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Relatório Técnico Preliminar – Prospecção de Campo e Ensaios em Laboratório Condomínio Verde - Região Adm. do Jardim Botânico - DF Julho/2020

Relatório Técnico Preliminar Prospecção de Campo e Ensaios

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Relatório Técnico Preliminar – Prospecção de Campo e Ensaios em

Laboratório

Condomínio Verde - Região Adm. do Jardim Botânico - DF

Julho/2020

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01 Emissão inicial 07/2020

Nº MODIFICAÇÃO DATA FEITO VISTO APROVO

R E V I S Õ E S

PROJETO

Levantamento Geotécnico

LOCALIZAÇÃO VISTO

DATA Condomínio Verde

APROVO

DATA ESPECIALIDADE/SUBESPECIALIDADE

Pavimentação

AUTOR DO DOCUMENTO / CREA/CAU

Lucio Mario Lopes Rodrigues / CREA: 8378/D-DF

RESPONSÁVEL TÉCNICO / CREA/CAU

Lucio Mario Lopes Rodrigues / CREA: 8378/D-DF

ETAPA DE PROJETO

Estudos

Preliminares

TIPO/ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

Relatório Técnico Preliminar - Anteprojeto

DATA

Jul/2020

CODIFICAÇÃO

REVISÃO

R00

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SUMÁRIO

1 EQUIPE TÉCNICA .............................................................................................................. 1

2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2

3 investigacões geotécnicas ................................................................................................ 4

3.1 Ensaios de identificação dos solos ............................................................................. 5

3.1.1 Análise granulométrica ...................................................................................... 5

3.1.2 Índices de consistência ....................................................................................... 7

3.1.3 Compactação e Índices de Suporte Califórnia (ISC) .......................................... 12

3.2 Prospecção do Subsolo ............................................................................................ 14

3.2.1 Sondagem a Trado ........................................................................................... 14

3.2.2 Sondagem à Percussão ..................................................................................... 15

4 levantamento Geotécnicos ............................................................................................ 18

4.1 Programação das Investigações Geotécnicas em Campo e Ensaios em Laboratório 18

5 ANEXO I – PLANTA DE LOCAÇÃO DE SONDAGENS .............................................................. 24

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..................................... 25

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização do Condomínio Verde ............................................................................ 3 Figura 2 : Curva de distribuição granulométrica, exemplo ....................................................... 6 Figura 3 : Ensaio de Sedimentação .......................................................................................... 7 Figura 4 : Limites de consistência ............................................................................................ 8 Figura 5: Aparelho de Casagrande. ........................................................................................ 10 Figura 6: Amostra antes e depois do ensaio. ......................................................................... 10 Figura 7: Gráfico para LL. ....................................................................................................... 11 Figura 8: Ensaio LP. ................................................................................................................ 12 Figura 9: Curva de Pressão – Penetração, ensaio ISC. ............................................................ 14 Figura 10 : Trado para execução dos furos. ........................................................................... 15 Figura 11: Amostrador padrão. .............................................................................................. 16 Figura 12: Esquema de perfuração por percussão e amostragem. ........................................ 16 Figura 13: Resultado apresentado nas sondagens SPT. ......................................................... 17 Figura 14: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 34 e 36. 18 Figura 15: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 30 e 39. 19 Figura 16: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 51 e 60. 19 Figura 17: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 49 e 54. 20 Figura 18: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 68 e 71. 20 Figura 19: Vista de procedimentos para os ensaios de limites de liquidez e de plasticidade. 21 Figura 20: Vista de procedimentos para os ensaios de limites de liquidez e de plasticidade. 21 Figura 21 : Vista de procedimentos para os ensaios de compactação, expansão e CBR. ....... 22

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1 EQUIPE TÉCNICA

Identificação da Empresa

• Nome e razão social do interessado: ARIA Soluções em Empreendimentos Imobiliários

Ltda.

• Representante Legal: Lúcio Mário Lopes Rodrigues

• CNPJ: 14.435.302/0001-05

• Endereço do interessado para correspondência e contato: SHIS CL QI 09/11 Bloco D Salas 203 a 206 | Lago Sul | Brasília-DF

• CEP: 71625-045

• Telefone: 61 3045-4749

• Site: https://aria.eng.br/

• Contato: Lúcio Mário Lopes Rodrigues

Dados da Equipe Técnica Multidisciplinar ELABORAÇÃO

ARIA Soluções em Empreendimentos Imobiliários Ltda

COORDENAÇÃO

Arlindo Verzegnassi Filho, Engenheiro Agrimensor e Civil

EQUIPE TÉCNICA

Lúcio Lopes Rodrigues – Engº Agrimensor e Civil

Arlindo Verzegnassi Filho - Engº Civil e Agrimensor

José Jadson Cândido de Queiroz - Arquiteto e Urbanista

Nadiege Kiczel Reginatto – Engº Civil

Marcos Kern – Engº Florestal

Clayton Alves – Engº Ambiental

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2 INTRODUÇÃO

O presente relatório aborda os procedimentos a serem executados para os

levantamentos geotécnicos em cumprimento as condicionantes ambientais que serão

necessárias serem feitas no Condomínio Verde, para isso todo os procedimentos serão

elaborados dentro das melhores técnicas e completamente normatizados.

Este relatório geotécnico foi desenvolvido tendo em vista as seguintes normas:

• IP-01 PMSP – Instrução Geotécnica;

• Termo de Referência para Elaboração de Projeto Básico e Executivo de

Pavimentação de Vias e Ciclovias - (NOVACAP/DF, 2019);

• Termo de Referência e Especificações para elaboração de projeto de sistema

de drenagem pluvial no Distrito Federal (NOVACAP, 2019), tendo assim por finalidade

disciplinar a execução dos projetos executivos de sistemas de drenagem pluviais, bem como

a reavaliação de sistemas de drenagem pluviais já projetados e/ou implantados, no Distrito

Federal, englobando todas as suas partes integrantes;

• Termo de Referência e Especificações para Elaboração de Projetos de Sistema

de Drenagem Pluvial em PEAD no Distrito Federal.

O empreendimento em questão é um parcelamento de solo urbano, denominado de

Condomínio Verde, localizado na Região Administrativa Jardim Botânico (RA XXVII).

Seu acesso se dá pela Estrada do Sol percorrendo por essa aproximadamente 7

quilômetros. A Estrada do Sol está situada na margem direita da rodovia DF-001, sentido São

Sebastião-Brasília no Km 29, a 1.8 km do balão da ESAF. A propriedade do condomínio é uma

gleba desmembrada da antiga fazenda Taboquinha, bacia do rio São Bartolomeu, sub-bacia

Taboca. Pertencente à Cooperativa Habitacional dos Profissionais de Comunicação do Distrito

Federal – COOHAJ – DF, este condomínio, com área de aproximadamente 124,0 hectares,

situa-se na parte final da Estrada do Sol. Ao Norte faz divisa com o Condomínio Belvedere

Green, definido por um curso de água intermitente, a oeste com o Condomínio Ouro

Vermelho, cujo limite se dá também por um curso d’água intermitente denominado córrego

da Cerca, a sul com a fazenda Taboquinha cuja divisa é um muro, e a Leste com a fazenda

Taboquinha cujos limites representam um curso d’água intermitente e o perene denominado

córrego da Cerca.

O trânsito no local é tipicamente dos próprios moradores ou de pessoas diretamente

ligadas à esses.

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O empreendimento, em praticamente sua totalidade, é composto por residências

unifamiliares, com baixíssima verticalização. As residências edificadas no empreendimento

possuem, em sua maioria, taxas de construção (impermeabilização do solo) de

aproximadamente 60%, sendo os outros 40% mantidos como áreas permeáveis recobertas

por gramíneas de baixo porte.

Com a característica anteriormente aventada, a estrutura viária do local é de

características tipicamente local, com vias de baixo fluxo. Muitas vias existentes do

empreendimento possuem pavimentos intertravados e flexíveis, o sistema de drenagem é

quase que totalmente ausente.

Na elaboração dos projetos básicos de pavimentação e drenagem, foram observadas

todas as características das obras já implantadas, foram feitas inúmeras visitas técnicas ao

condomínio para que de posse dos dados levantados em campo fossem propostas as

melhores soluções técnicas e econômicas. Os projetos básicos elaborados foram feitos

levando em consideração toda exigência legal e técnica, o que culminou em sua aprovação

junto a NOVACAP. Mesmo os projetos básicos estando dentro das exigências definidas pelos

órgãos governamentais, será feito uma reavaliação completa destes projetos com o objetivo

de melhorá-lo técnica e economicamente. Os itens 3.1.2 Projeto executivo de drenagem de

águas pluviais e 3.1.3 Projeto executivo de pavimentação, descreve com maiores detalhes

estes projetos.

Figura 1: Localização do Condomínio Verde

Fonte: ARIA

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3 INVESTIGACÕES GEOTÉCNICAS

Todas as obras de engenharia estão assentes sobre o terreno; assim, faz-se

necessário o estudo do solo no qual tais obras se assentarão. A engenharia geotécnica permite

o conhecimento das propriedades físicas do solo usado como suporte de fundações ou como

material de construção, para a execução de aterros, de pavimentação e de drenagem pluvial,

por exemplo.

Por definição, solo é um material granular, formado por partículas minerais

resultantes do intemperismo químico e físico de rochas ígneas, sedimentares ou

metamórficas. Além disso, contém matéria orgânica decomposta e líquido e/ou gás

preenchendo os vazios existentes entre as partículas sólidas. Inúmeras características dos

solos são relevantes para a engenharia, entre as quais se podem citar: origem (rocha),

granulometria (distribuição do tamanho dos grãos), permeabilidade, compressibilidade,

resistência ao cisalhamento e capacidade de carga.

Quanto à origem, como citado anteriormente, os solos se distinguem entre si pelo

tipo de rocha decomposta na formação do mesmo (ígneas, sedimentares ou metamórficas).

Rochas ígneas são formadas pela solidificação, após resfriamento, do magma expelido na

superfície terrestre. As rochas sedimentares, por sua vez, são compostas por depósitos de

pedregulhos, areia, silte e argila que, após processos químicos e físicos (fusão), cimentam,

originando-as. As rochas metamórficas são originárias de processos de alterações internas

livres de fusão nas rochas (composição e textura).

A decomposição das rochas é o resultado de diversos agentes físicos e químicos,

cuja ação é denominada como intemperismo. O intemperismo físico resulta na fragmentação

da rocha sã, em decorrência de variações térmicas, movimentação das águas, ventos, etc. No

intemperismo químico, as transformações nas rochas ocorrem por meio de agentes químicos

que, em contato com os minerais de origem, formam compostos resultantes em mineiras

variados, através de reações químicas.

A fragmentação da rocha sã em vários níveis produz uma variada gama de

tamanho de partículas. A distribuição do tamanho dos grãos, conhecida como granulometria,

divide as partículas em faixas granulométricas, de acordo com os limites máximos

estabelecidos para as dimensões dos mesmos. Em ordem decrescente, as faixas são

conhecidas como pedregulhos, areias, siltes e argilas.

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Em relação à permeabilidade, os solos são permeáveis devido aos espaços

existentes entre as partículas sólidas (grãos) que, interconectados, formam canais,

favorecendo a percolação de fluidos. Na presença de água, esta flui de pontos de alta para

baixa pressão, formando um fluxo d’água, que compromete a estabilidade dos maciços

terrosos.

Pelo breve relato acima, observa-se a importância do conhecimento das

características do solo nas regiões de implantação de obras de engenharia. A seguir,

apresentam-se os principais ensaios relacionados à investigação do solo, a fim de oferecer

subsídios para a elaboração de projetos de infraestrutura.

3.1 Ensaios de identificação dos solos

Para identificação dos solos a partir das partículas que o constituem, são usados

dois tipos de ensaios: a análise granulométrica e os índices de consistência. Além destes,

outros ensaios de extrema importância são a compactação e o Índice de Suporte Califórnia.

Serão apresentados a seguir a metodologia destes ensaios.

3.1.1 Análise granulométrica

A análise granulométrica é um método utilizado para determinação do tamanho

das partículas constituintes do solo. O tamanho das partículas é expresso em porcentagem

em relação ao peso seco do material total. São utilizados 2 métodos para identificação do

tamanho dos grãos: ensaio de peneiramento e ensaio de sedimentação. O primeiro identifica

grãos maiores que 0,0075mm e, o segundo, identifica grãos com diâmetros menores que

0,0075 mm. Neste estudo será utilizada a norma NBR 7181/84 da ABNT.

Após a preparação da amostra, destorroamento, lavagem e secagem da amostra,

o ensaio de peneiramento é realizado agitando parte da amostra de solo dentro de um

conjunto de peneiras, cujo material retido é pesado. As peneiras têm malha de abertura

distintas, em tamanho decrescente. Posteriormente, os valores retidos são repassados para

um gráfico, no qual a abscissa é o tamanho da partícula e a ordenada é a porcentagem

acumulada em cada peneira. Este gráfico é a chamada curva de distribuição granulométrica

(figura 2).

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Figura 2 : Curva de distribuição granulométrica, exemplo

Já o ensaio de sedimentação consiste na sedimentação dos grãos de solo na

presença da água. É utilizado quando se pretende analisar a granulometria da porção mais

fina da massa de solo.

De acordo com Pinto (2006, p. 22), “o método se baseia na Lei de Stokes, na qual

a velocidade (v) de queda de partículas esféricas num fluido, atinge um valor limite que

depende do peso espefícico do material da esfera (γs), do peso específico do fluido (γW), da

viscosidade do fluido (μ) e do diâmetro da esfera (D), conforme a expressão:”

𝑣 =γs − γw

18 μ . 𝐷²

O que se observa em relação à equação apresentada acima é que a velocidade de

queda é diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro da partícula.

No laboratório, o ensaio é realizado dentro de uma proveta cilíndirca de

sedimentação contendo água destilada, no qual se colocam cerca de 70 g de amostra seca em

estufa (figura 3). Usa-se um agente defloculante para facilitar a sedimentação dos grãos. Um

densímetro é colocado na suspensão de solo por um tempo t, medido a partir do início da

sedimentação e este mede o peso específico do material depositado ao redor do bulbo a uma

profundidade L.

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Figura 3 : Ensaio de Sedimentação

Enquanto as partículas estão em repouso, a densidade é igual ao longo de toda a

profundidade do recipiente. No entanto, à medida que o tempo avança, as partículas maiores

caem e se pode determinar os diâmetros dessas partículas pela Lei de Stokes. Então, a

densidade na parte superior do recipiente diminui. Numa profundidade qualquer, a relação

entre a densidade existente e a densidade inicial indica a porcentagem de grãos com diâmetro

inferior àqueles determinados anteriormente pela Lei de Stokes.

As densidades de suspensão são determinadas com um densímetro, que tb indica

a profundidade correspondente. Diversas leituras do densímetro, em intervalos de tempo

distintos, determinarão os pontos da curva granulométrica.

3.1.2 Índices de consistência

Define-se plasticidade como sendo a propriedade dos solos finos que consiste na

maior ou menor capacidade de serem moldados sob certas condições de umidade. Segundo

a ABNT/NBR 7250/82, a plasticidade é a propriedade de solos finos, entre largos limites de

umidade, de se submeterem a grandes deformações permanentes, sem sofrer ruptura,

fissuramento ou variação de volume apreciável.

A influência do teor de umidade nos solos finos pode ser facilmente avaliada pela análise da

estrutura destes tipos de solos. As ligações entre as partículas ou grupo de partículas são

fortemente dependentes da distância. Portanto, as propriedades de resistência e

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compressibilidade são influenciadas por variações no arranjo geométrico das partículas.

Quanto maior o teor de umidade implica em menor resistência.

A fim de avaliar as propriedades plásticas de solos granulares finos, com presença

de minerais argilosos, frente a diferentes terores de umidade, empregam-se os ensaios e

índices propostos por Atterberg e aprimorados por Casagrande. Segundo as teorias iniciais,

há teores de umidade limite que foram definidos como limites de consistência ou limites de

Atterberg.

O termo consistência se refere ao grau de resistência e plasticidade do solo, que

dependem das ligações internas entre as partículas do mesmo. Os solos ditos coesivos

possuem uma consistência plástica entre certos teores limites de umidade. Abaixo destes

teores, eles apresentam uma consistência sólida e acima uma consistência líquida. Pode-se,

ainda, distinguir entre os estados de consistência plástica e sólida, uma consistência semi-

sólida.

Os teores de umidade correspondentes aos limites de consistência entre sólido e

semi-sólido; semi-sólido e plástico; e plástico e líquido são definidos como limite de contração,

limite de plasticidade e limite de liquidez (figura 4).

Figura 4 : Limites de consistência

O índice de plasticidade IP, representa, a grosso modo, qual a quantidade de água

necessária a acrescentar em um solo para ele passe do estado plástico para o líquido e pode

ser definido a partir da expressão abaixo:

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𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃

Quanto à consistência os solos finos podem ser subdivididos em muito moles

(vazas), moles, médias, rijas e duras. O índice de consistência IC é medido pela expressão:

𝐼𝐶 = (𝐿𝐿 − 𝑊)/𝐼𝑃

O índice de liquidez IL é unitário para solos com teor de umidade natural igual ao

limite de liquidez, e zero para solos que tem umidade natural igual ao limite de plasticidade.

É definido por:

𝐼𝐿 = (𝑊 − 𝐿𝑃)/(𝐿𝐿 − 𝐿𝑃)

Nas quais, W é teor de umidade natural, LP é o limite de plasticidade, LL é o limite

de liquidez. Os ensaios para determinação desses limites são bastante simples e se

apresentam conforme segue.

4.1.2.1 Limite de Liquidez (LL)

No ensaio de limite de liquidez mede-se, indiretamente, a resistência ao

cisalhamento do solo para um dado teor de umidade, através do número de golpes

necessários ao deslizamento dos taludes da amostra. O limite de liquidez de um solo, como se

comentou anteriormente, é o teor de umidade que separa o estado de consistência líquido

do plástico e para o qual o solo apresenta uma pequena resistência ao cisalhamento.

O ensaio utiliza o aparelho de Casagrande, onde tanto o equipamento quanto o

procedimento são normalizados (ABNT/NBR 6459/82). O aparelho de Casagrande, mostrado

na (figura 5) é formado por uma base dura (ebonite), uma concha de latão, um sistema de

fixação da concha à base e um parafuso excêntrico ligado a uma manivela que movimentada

a uma velocidade constante, de duas rotações por segundo, elevará a concha a uma altura

padronizada para, na sequência, deixá-la cair sobre a base. Um cinzel (gabarito), com as

dimensões mostradas na mesma figura completa o aparelho.

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Figura 5: Aparelho de Casagrande.

O solo utilizado no ensaio é a fração que passa na peneira de 0,42mm (# 40) de

abertura e uma pasta homogênea deverá ser preparada e colocada na concha; utilizando o

cinzel, deverá ser aberta uma ranhura, conforme mostrado na figura 6. Conforme a concha

vai batendo na base, os taludes tendem a escorregar e a abertura na base da ranhura começa

a se fechar. O ensaio continua até que os dois lados se juntem, longitudinalmente, por um

comprimento igual a 10,0 mm, interrompendo-se o ensaio nesse instante e anotando-se o

número de golpes necessários para o fechamento da ranhura, como se observa na figura 6.

Figura 6: Amostra antes e depois do ensaio.

Retirando-se uma amostra do local onde o solo se uniu determina-se o teor de

umidade, obtendo-se assim um par de valores, “teor de umidade x número de golpes”, que

definirá um ponto no gráfico de fluência. A repetição deste procedimento para teores de

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umidade diversos permite construir o gráfico abaixo (figura 7). Convencionou-se, que no

ensaio de Casagrande, o teor de umidade correspondente a 25 golpes, necessários para fechar

a ranhura, é o limite de liquidez.

Figura 7: Gráfico para LL.

4.1.2.1 Limite de Plasticidade (LP)

O limite de plasticidade corresponde a um teor de umidade do solo que, para

valores menores do que ele, as propriedades físicas da água não mais se igualam às da água

livre. Em outras palavras, é o teor de umidade mínimo, no qual a coesão é pequena para

permitir deformação, porém, suficientemente alta para garantir a manutenção da forma

adquirida.

O equipamento necessário à realização do ensaio é muito simples; tendo-se,

apenas, uma placa de vidro com uma face esmerilhada e um cilindro padrão com 3mm de

diâmetro, conforme (figura 8). O ensaio consiste em rolar sobre a face esmerilhada da placa

uma amostra de solo com um teor de umidade inicial próximo do limite de liquidez, até que,

duas condições sejam, simultaneamente, alcançadas: o rolinho tenha um diâmetro igual ao

do cilindro padrão e o aparecimento de fissuras (início da fragmentação). O teor de umidade

do rolinho, nesta condição, representa o limite de plasticidade do solo. O ensaio é normalizado

pela NBR 7180/82.

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Figura 8: Ensaio LP.

3.1.3 Compactação e Índices de Suporte Califórnia (ISC)

A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do

método do índice de suporte, o “Índice de Suporte Califórnia - ISC” (do inglês California

Bearing Ratio - CBR), idealizado pelo engenheiro O. J. Porter, em 1939, no estado da Califórnia

- USA.

O ensaio consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para

produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária

para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada

granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem. O ensaio pode ser realizado

moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade

crescentes), com posterior ensaio de penetração desses mesmos corpos de prova, obtendo-

se simultaneamente os parâmetros de compactação e os valores do ISC.

Usa-se um cilindro grande de diâmetro igual a 152 mm; altura total de 177,8 mm;

disco espaçador com altura = 50,8 mm; altura efetiva de 127 mm.

Procedimento para o ensaio de moldagem de um corpo de prova (CP):

• Moldagem do corpo de prova será realizada por meio de compactação em 5

camadas, sendo moldado 5 corpos de prova para obtenção da curva de peso

específico seco x umidade. Após a homogeneização de cada amostra deve ser

retirada amostras do solo, para determinação do teor de umidade em que foi

realizada a compactação; terminada a compactação, retirar o colar, rasar a amostra

pela borda superior do cilindro de compactação, retirar a base circular e o disco

espaçador e pesar o conjunto cilindro mais amostra compactada.

• Determinação da expansão: o cilindro contendo a amostra compactada deve ser

fixado à base circular, deixando-se o espaço deixado pelo disco espaçador na parte

superior; colocar sobrecarga; adaptar tripé com extensômetro; imergir o conjunto

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em água, por quatro dias; nível da água deve ficar 1 cm acima do bordo superior do

cilindro; o extensômetro e a haste do disco perfurado devem ser ajustados de tal

maneira que a leitura inicial seja de 1,00 mm, para que possa ser acusada retração,

caso ocorra; após 4 dias, realizar a leitura final da expansão.

Procedimento para o ensaio de penetração:

• Recolocar os anéis de sobrecarga no cilindro contendo o corpo de prova;

• Levar o conjunto para o prato da prensa e centralizar, de modo que o eixo da prensa

caia perfeitamente no centro dos orifícios dos anéis de sobrecarga;

• Deslocar o pistão e o prato da prensa, de modo que a ponta do pistão toque a

superfície do corpo de prova e faça sobre este uma pressão equivalente à carga total

de 5 Kgf;

• Ajustar o extensômetro para medida do deslocamento, com leitura inicial igual a zero

e mantendo-se a haste do extensômetro na vertical;

• Realizar a penetração com velocidade de 1,25 mm/min;

• Efetuar leituras de deformação do anel, que forneçam as cargas correspondentes às

penetrações de 0,63; 1,25; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 mm;

Curva de penetração: com os valores de carga e penetração, pode-se traçar uma curva,

colocando-se no eixo das ordenadas os valores de carga (Kgf) e no eixo das abscissas, os

valores de penetração (mm), (figura 9).

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Figura 9: Curva de Pressão – Penetração, ensaio ISC.

O ISC é calculado, em porcentagem, para cada corpo de prova, da seguinte forma:

𝐼𝑆𝐶 =𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎

𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜

Adota-se para o índice ISC o maior dos valores obtidos para as penetrações de 0,1” (2,5 mm)

e 0,2” (5,0 mm):

𝐼𝑆𝐶 (%) =𝐹1 𝑥 100

(𝜋𝐷2

4) 𝑥70

= 𝐹1 𝑥 100

1350 𝐾𝑔𝑓

𝐼𝑆𝐶 (%) =𝐹1 𝑥 100

(𝜋𝐷2

4) 𝑥105

= 𝐹1 𝑥 100

2050 𝐾𝑔𝑓

3.2 Prospecção do Subsolo

Para os projetos de engenharia, deve ser feito um reconhecimento dos solos

envolvidos, para sua identificação, avaliação de seu estado e, grande parte das vezes, para

amostragem, a fim de permitir a realização de ensaios como os descritos no item 3.1. Os

métodos mais comuns de reconhecimento do subsolo é a Sondagem a Trado-ST e a Sondagem

de Simples Reconhecimento, que consiste em duas operações – perfuração/poço de inspeção

- SPT e amostragem.

3.2.1 Sondagem a Trado

São perfurações acima do nível d´água, em geral, a pequenas profundidades e para

isso são utilizados trados, conforme (figura 10). A perfuração do terreno é iniciada com trado

tipo cavadeira, com 15 cm de diâmetro. Repetidas operações aprofundam o furo; o material

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recolhido é classificado quanto à composição e encaminhado ao laboratório para a realização

dos ensaios de caracterização, compactação, expansão e CBR.

A perfuração progride até que se atinja 1,50 m abaixo do greide do pavimento ou

1,0 m abaixo da cota de fundo da rede de drenagem pluvial ou canal e também em relação ao

nível d’água. Quando isso ocorre, registra-se a cota do lençol freático, interrompe-se a

operação e se aguarda para determinar se o nível se mantém na cota atingida ou se ele se

eleva. Se isso ocorrer, é indicação de que a água estava sob pressão. Então, aguarda-se até a

cota de água se estabilizar e se anota a nova cota.

Figura 10 : Trado para execução dos furos.

3.2.2 Sondagem à Percussão

Atingido o nível d’água, a perfuração pode prosseguir com a técnica de circulação

de água, conhecida como percussão e lavagem. Uma bomba d’água injeta água na

extremidade inferior do furo, através de uma haste de menor diâmetro, por dentro do tubo

de revestimento. Na extremidade deste, existe um trépano com ponta afiada e com dois

orifícios pelos quais a água sai com pressão.

A haste interna é repetidamente levantada e deixada cair de cerca de 30 cm. A sua

queda é acompanhada de um movimento de rotação imprimido gradualmente pelo

“sondador”. De metro em metro, ou sempre que se detectar alteração do solo, a operação é

suspensa e se realiza uma amostragem.

A perfuração por lavagem é mais rápida do que pelo trado. Ela só pode ser

empregada abaixo do nível d’água porque acima dele alteraria a umidade do solo e as

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condições de amostragem. Para amostragem, utiliza-se um amostrador padrão, conforme

(figura 11).

Figura 11: Amostrador padrão.

O amostrador é conectado a uma haste e apoiado no fundo da perfuração. É

cravado no solo pela ação da queda livra de uma massa de 65 kg. Para a cavação, o martelo é

elevado a uma altura de 75 cm. A cravação é obtida por quedas sucessivas até uma penetração

de 45 cm, sendo registrado o número de golpes a cada penetração de 15 cm. A amostra é

recolhida e submetida a avaliação visual-tátil e são guardadas em recipientes impermeáveis

para análises posteriores. O esquema de montagem da aparelhagem para a execução da

sondagem à percussão é mostrado na (figura 12).

Figura 12: Esquema de perfuração por percussão e amostragem.

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Durante a amostragem são anotados os números de golpes do martelo

necessários para cravar cada trecho de 15 cm do amostrador. Desprezam-se os dados

referentes ao primeiro trecho de 15 cm e se define a resistência à penetração como o número

de golpes necessários para cravar 30 cm do amostrador. A resistência à penetração é também

conhecida como o número N do SPT, iniciais de Standard Penetration Test. Quando maior o

N, maior a resistência à penetração do solo e, maior o grau de compacidade do mesmo. Na

(figura 13) é apresentada uma planilha com os dados de uma sondagem à percussão.

Figura 13: Resultado apresentado nas sondagens SPT.

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4 LEVANTAMENTO GEOTÉCNICOS

Os Estudos Geotécnicos foram definidos e implantados visando obter parâmetros

para subsidiar os projetos de pavimentação e de drenagem pluvial.

4.1 Programação das Investigações Geotécnicas em Campo e Ensaios em Laboratório

Face às observações de campo, foi desenvolvido uma programação de sondagens

a trado com coleta de amostras deformadas para a realização dos ensaios de granulometria

por peneiramento, limites de liquidez e de plasticidade, de compactação, de expansão e de

CBR. Tal estudo tem a finalidade de conhecer e caracterizar com base na classificação táctil

visual os materiais constituintes do perfil geológico, assim como obter parâmetros para

possibilitar a elaboração do projeto de pavimentação. Em Anexo é apresentada planta com a

locação dos pontos de sondagem a trado.

Informamos que para cada sondagem a trado foi colhida uma amostra deformada

e identificada como ST 01, por exemplo. A seguir, a título de ilustração são apresentados vistas

de alguns dos locais onde foram executadas as sondagens a trado e colhida as amostras

deformadas.

Figura 14: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 34 e 36.

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Figura 15: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 30 e 39.

Figura 16: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 51 e 60.

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Figura 17: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 49 e 54.

Figura 18: Vistas das sondagens a trado e da coleta de amostras deformadas – STs 68 e 71.

Para as amostras deformadas, coletadas dos locais das sondagens a trado, estão

sendo realizados em laboratório os ensaios de caracterização e de compactação, expansão e

CBR. Assim, as granulometrias por peneiramento permitem o conhecimento da textura e da

dimensão dos grãos e os limites de liquidez e de plasticidade propicia o conhecimento do

comportamento da parte dos solos finos da amostra com a variação de umidade, sendo

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possível observar o grau de resistência e a plasticidade dos solos finos que compõem a

amostra, conforme pode ser visto na (figuras 19 e 20).

Figura 19: Vista de procedimentos para os ensaios de limites de liquidez e de plasticidade.

Figura 20: Vista de procedimentos para os ensaios de limites de liquidez e de plasticidade.

Também, para as amostras deformadas foram iniciados os ensaios de

compactação, de expansão e de CBR para conhecermos os parâmetros de compactação ótima

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deste solo e medir a densidade máxima compactada seca. Assim como determinar sua

resistência à penetração-CBR

A seguir na (figura 21) podemos visualizar, como exemplificação, as amostras já

compactadas e imersas para determinação da expansão. E na sequência, após 4 dias de

imersão, serão submetidas ao ensaio de CBR.

Figura 21 : Vista de procedimentos para os ensaios de compactação, expansão e CBR.

A medida que são conhecidos os resultados dos ensaios de campo e de

laboratório, serão elaboradas alternativas para o dimensionamento dos pavimentos das vias

internas do Condomínio Verde.

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Dependendo do tipo de solução adotada, poderá ocorrer a necessidade de

estudos complementares para o conhecimento global do problema e melhor definir as

soluções de projeto para o objeto em estudo.

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5 ANEXO I – PLANTA DE LOCAÇÃO DE SONDAGENS

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABNT. (25 de 05 de 2001). Pavimento intertravado com peças de concreto - Execução. Pavimento intertravado com peças de concreto - Execução. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ: ABNT.

Balbo, J. T. (2007). Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo: Oficina de Textos.

Balbo, J. T. (s.d.). Gestão da manutenção de pavimentos e seus benefícios para a cidade de São Paulo. Palestra, Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, São Paulo.

Departamento de Estradas de Rodagem - DER-SP. (2006). Avaliação de pavimentos flexíveis e semi-rígidos por meio de levantamento visual contínuo de defeitos da superfície. Norma, DER-SP, São Paulo.

DER-SP. (2012). Manual Básico de Estradas e Rodovias Vicinais. São Paulo: DER-São Paulo. NOVACAP. (20 de 9 de 2012). Especificação Técnica para Regularização e Compactação do

Subleito - ESP 14. Especificação Técnica para Regularização e Compactação do Subleito - ESP 14. Brasília, DF, Brasil: NOVACAP.

NOVACAP. (20 de 09 de 2012). Especificações Técnicas para Execução de Camadas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) - ESP 07. Especificações Técnicas para Execução de Camadas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) - ESP 07. Brasília, DF, Brasil: NOVACAP.

NOVACAP. (20 de 09 de 2012). Especificações Técnicas para Execução de Sub-base e Base de Brita Graduada (BGS) - ESP 05. Especificações Técnicas para Execução de Sub-base e Base de Brita Graduada (BGS) - ESP 05. Brasília, DF, Brasil: NOVACAP.

NOVACAP. (20 de 09 de 2012). Especificações Técnicas para Imprimações Betuminosas - ESP 06. Especificações Técnicas para Imprimações Betuminosas - ESP 06. Brasília, DF, Brasil: NOVACAP.

PMSP. (2004). IP-02 Classificação de Vias. São Paulo: Prefeitura Municipal de São Paulo. PMSP. (2004). Projeto Geométrico. São Paulo, São Paulo, Brasil: Prefeitura Municipal de São

Paulo. PMSP. (s.d.). IP-04 – Instruções de projeto da Prefeitura Municipal de São Paulo. São Paulo. Prestes, M. P. (2001). Métodos de avaliação visual de pavimentos flexíveis - Um estudo

comparativo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Engenharia, Porto Alegre.

Senço, W. d. (1997). Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini.