Religião 150, O Evangelho e a Vida Produtiva - Manual do Aluno

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O EVANGELHOEA

VIDA PRODUTIVAMANUAL DO ALUNOReligio 150

O EVANGELHO E A VIDA PRODUTIVA MANUAL DO ALUNOReligio 150

Preparado pelo Sistema Educacional da Igreja Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias Salt Lake City, Utah

Enviar comentrio e correes, inclusive erros tipogrficos, para CES Curriculum, 50 E. North Temple Street, Floor 8, Salt Lake City, UT 84150-2722 USA. E-mail: [email protected] 2005 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil Aprovao do ingls: 8/03 Aprovao da traduo: 8/03. Translation of The Gospel and the Productive Life Student Manual Portuguese

SUMRIOIntroduo do Manual do Aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv Captulo 1 Captulo 2 Captulo 3 Captulo 4 Captulo 5 O Plano de Salvao para os Filhos do Pai Celestial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 A Orientao do Esprito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Estabelecer Metas e Administrar o Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Administrar os Recursos Financeiros com Sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 A F em Jesus Cristo D-nos a Capacidade de Prover o Nosso Sustento e o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Prover o Sustento Individual, o da Famlia e o de Outras Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Reconhecer e Desenvolver Talentos e Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Cada um de Ns Pode Ajudar a Edificar o Reino de Deus na Terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Tornar-se Auto-Suficiente Maneira do Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Captulo 6 Captulo 7 Captulo 8 Captulo 9

Captulo 10 Buscar Conhecimento pelo Estudo e pela F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Captulo 11 Escolher e Tornar-se uma Companheira ou Companheiro Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 Captulo 12 Observar as Leis de Sade Fsica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Captulo 13 Essas Coisas Te Serviro de Experincia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 Captulo 14 Honrar os Convnios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 Captulo 15 Servir Uns aos Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 A Famlia: Proclamao ao Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

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INTRODUO DO MANUAL DO ALUNOSe aplicarmos os princpios do evangelho em nossa vida, poderemos tornar-nos mais produtivos tanto espiritual quanto materialmente. O evangelho nos ensina a fazer o mximo que pudermos a fim de nos preparar para um futuro bem-sucedido, ao mesmo tempo em que desfrutamos o presente. Ele nos ensina a buscarmos a ajuda do Pai Celestial para desenvolvermos nosso potencial a fim de podermos beneficiar a vida de outras pessoas e ser um exemplo como fiis santos dos ltimos dias. Isso exige f em Deus e muito esforo de nossa parte. O Salvador ensinou que Ele o Bom Pastor e conhece Suas ovelhas. Ele testificou: Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundncia. (Joo 10:10) A plenitude da vida abundante a vida eterna, que significa viver para sempre como famlia na presena de Deus. (Ver D&C 132:1920, 24, 55) A vida eterna se tornou possvel por meio da Expiao. A Expiao do Salvador tambm pode tornar nossa vida mortal mais abundante. O lder Joseph B. Wirthlin, membro do Qurum dos Doze Apstolos, explicou: A Expiao de Jesus Cristo deu ao Salvador o poder de ajud-los a crescer at que se tornem [a pessoa] que Ele sabe que podem ser. (A Liahona, janeiro de 2000, pp. 4748) Nosso crescimento espiritual precisa ser complementado pelo nosso progresso material. importante que voc se instrua e adquira treinamento para melhor prover o sustento de sua famlia e servir no lar, na Igreja e na comunidade. O curso O Evangelho e a Vida Produtiva visa ajudlo a compreender a relao que existe entre a parte espiritual e a material. O evangelho restaurado

no lida apenas com verdades espirituais. Muitos princpios espirituais tm aplicao material, e nossa vida material freqentemente influencia nossa capacidade de crescer espiritualmente. O Presidente James E. Faust, da Primeira Presidncia, ensinou: Devemos tentar viver de maneira prudente em relao a nosso estilo de vida pessoal. Viver de maneira prudente significa viver dentro de nossos meios e estar preparados para as necessidades e acontecimentos futuros. () Devemos procurar administrar nossa vida de maneira a estarmos mais aptos a aceitar os chamados que possam surgir agora, bem como no futuro. (A Liahona, julho de 1997, p. 49) O propsito deste manual ajud-lo a compreender e aplicar os princpios ensinados no curso O Evangelho e a Vida Produtiva. Cada captulo comea com uma Introduo, seguida de uma seo intitulada Princpios a Serem Compreendidos, que relaciona todos os princpios ensinados no captulo. Depois disso, seguem-se Declaraes e Escrituras de Apoio para cada um dos princpios da lio. As declaraes so tiradas de ensinamentos dos profetas e apstolos modernos e outros lderes da Igreja. Ao ler e ponderar esses ensinamentos inspirados, voc aprender a aplicar melhor os princpios do evangelho em sua vida. A seo seguinte, intitulada Aplicao e Exemplos, apresenta situaes hipotticas e perguntas relacionadas a essas situaes. A seo Pontos a Ponderar inclui outras perguntas para ajud-lo a compreender e aplicar os princpios estudados. A seo Anotaes e Impresses, no final de cada captulo, onde voc deve registrar seus prprios pontos de vista e responder s perguntas deixadas como designao para a classe.

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CAPTULO 1

O PLANO DE SALVAO PARA OS FILHOS DO PAI CELESTIALINTRODUOO Pai Celestial tem a plenitude da alegria. Ele ama Seus filhos e quer que nos tornemos semelhantes a Ele. Ele preparou o plano de salvao, tambm conhecido como plano de felicidade, para que pudssemos ter essa mesma alegria. medida que aumentamos nosso entendimento do plano do Pai Celestial e cumprimos Seus mandamentos, tornamo-nos mais semelhantes a Ele.

O Pai Celestial explica o plano de salvao. () Deus conversou com os homens e reveloulhes o plano de redeno que havia sido preparado desde a fundao do mundo; e isso lhes revelou segundo sua f e arrependimento e suas obras santas. (Ver Alma 12:30.) Pois eis que esta minha obra e minha glria: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem. (Moiss 1:39) (Conhecimento de Escrituras) lder Richard G. Scott, do Qurum dos Doze Apstolos: Embora no nos lembremos, antes de virmos a esta Terra, vivamos na presena de Deus, nosso Pai Eterno, e de Seu Filho, Jesus Cristo. Exultamos de alegria quando recebemos o privilgio de vir a este mundo para ganhar um corpo e progredir no plano de Deus para nossa felicidade. Sabamos que seramos testados aqui. Estvamos decididos a viver obedientemente para podermos voltar a habitar na presena do Pai para sempre. Parte do teste consiste em encontrarmos tantas coisas aparentemente interessantes para fazer, que seremos capazes de esquecer os propsitos principais de nossa passagem pela Terra. Satans trabalha arduamente para que as coisas essenciais no aconteam. (A Liahona, julho de 1997, p. 66)

PRINCPIOS A SEREM COMPREENDIDOS O Pai Celestial preparou um plano de salvao. Ele nos ensina de onde viemos, por que estamos aqui e para onde iremos depois da mortalidade. A compreenso de nosso lugar no plano de salvao ajuda-nos a desenvolver f e a ter alegria num mundo cheio de desigualdades. Podemos usar nosso conhecimento do plano de salvao para ajudar-nos em nossos desafios terrenos.

DECLARAES E ESCRITURAS DE APOIOO Pai Celestial preparou um plano de salvao. Ele nos ensina de onde viemos, por que estamos aqui e para onde iremos depois da mortalidade.(...) tomaremos destes materiais e faremos uma terra onde estes possam habitar;

lder Joseph B. Wirthlin, do Qurum dos Doze Apstolos: No conselho pr-mortal, do qual partiE assim os provaremos para ver se cipamos, [Jesus Cristo] aceitou o granfaro todas as coisas que o Senhor seu de plano do Pai para a felicidade de A mortalidade Deus lhes ordenar; Seus filhos e foi escolhido por Ele breve, porm de para execut-lo. Liderou as foras E os que guardarem seu primeiro estauma importncia do bem contra as de Satans e seus do recebero um acrscimo; e os que imensurvel. seguidores, numa batalha pela alma no guardarem seu primeiro estado dos homens que teve incio antes da no tero glria no mesmo reino que criao deste mundo. Esse conflito aqueles que guardarem seu primeiro estado; e os prossegue nos dias atuais. Naquela ocasio, estvaque guardarem seu segundo estado tero um acrsmos do lado de Jesus. E continuamos do Seu lado. cimo de glria sobre sua cabea para todo o sem(A Liahona, janeiro de 1997, p. 75) pre. (Abrao 3:2426)

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A Primeira Presidncia e o Conselho dos Doze Apstolos: A famlia foi ordenada por Deus. O casamento entre o homem e a mulher essencial para Seu plano eterno. (A Famlia: Proclamao ao Mundo, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114) lder Joseph B. Wirthlin: Sabemos que iremos viver uma vida ps-mortal de durao infinita e que nossos pensamentos e aes durante a mortalidade iro determinar o tipo de vida que l teremos. A mortalidade breve, porm de uma importncia imensurvel. ()

qualquer das condies, continuamos a aprender e somos responsveis por nossas aes. (Ver D&C 138:1022.)

Depois de tudo ter sido resolvido com imparcialidade, um julgamento ser efetuado. (Ver Mosias 3:18; ver tambm Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 213.) Todos sero resCompreender suscitados em sua prpria ordem. (Ver o evangelho de I Corntios 15:2123.) A glria que Jesus Cristo e cada um receber, porm, depender segui-Lo como nosso de sua obedincia s leis e ordenanas Salvador e Redentor do plano de nosso Pai. (Ver I Corntios 15:4042.) influenciar cada

aspecto de nossa Aqueles que se tornaram puros por Sabemos que a morte uma transio vida, inclusive meio do arrependimento alcanaro necessria. Vir para cada um de ns, a vida eterna e voltaro presena nossas escolhas mais cedo ou mais tarde. Nosso corpo de Deus. Eles sero exaltados como individuais. mortal voltar para a Terra e nosso herdeiros de Deus, e co-herdeiros de esprito, para o mundo espiritual. Cristo. (Romanos 8:17; ver tambm Devido ao sacrifcio expiatrio do D&C 76:94-95; 84:35; 132:19-20; ver tambm Salvador, ressuscitaremos. Cada um de ns se apreEnsinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 366-367.) sentar no tribunal do grande Jeov e seremos, (The Play and the Plan, sero do SEI para jovens ento, recompensados de acordo com os nossos adultos, 7 de maio de 1995, p. 3) atos na mortalidade.Se tomarmos todas as decises aqui na Terra tendo em mente esse julgamento, teremos usado nosso perodo de provao mortal de maneira sbia e teremos paz neste mundo e vida eterna no mundo vindouro. (A Liahona, julho de 1998, p. 14, 16) lder L. Tom Perry, do Qurum dos Doze Apstolos: O Senhor proveu uma Expiao por intermdio de Jesus Cristo para vencer os efeitos da Queda. A Expiao o meio pelo qual o homem imperfeito se reconcilia com um Deus perfeito. A Expiao proporciona a ressurreio para todos os que viveram na mortalidade e os devolve presena de Deus para serem julgados. Alm disso, aqueles que aceitam e aplicam os princpios do evangelho e confiam nos mritos e na misericrdia de Cristo vencem permanentemente a morte espiritual e recebem a exaltao no reino celestial. (Give Heed unto the Word of the Lord, Ensign, junho de 2000, p. 25) Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino do Qurum dos Doze Apstolos: Quando morremos, somos enviados ao mundo espiritual. [Ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 302303.] Ele um lugar de felicidade, um paraso, para os justos. um lugar de sofrimento para os inquos. (Ver 2 Nfi 9:1016; Alma 40:714.) Em

A compreenso de nosso lugar no plano de salvao ajuda-nos a desenvolver f e a sentir alegria num mundo cheio de desigualdades.E Eva, sua mulher, ouviu todas essas coisas e alegrou-se, dizendo: Se no fosse por nossa transgresso, jamais teramos tido semente e jamais teramos conhecido o bem e o mal e a alegria de nossa redeno e a vida eterna que Deus concede a todos os obedientes. (Moiss 5:11) Ado caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria. (2 Nfi 2:25) (Conhecimento de Escritura)

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lder M. Russell Ballard, do Qurum dos Doze Apstolos: Compreender o evangelho de Jesus Cristo e segui-Lo como nosso Salvador e Redentor influenciar cada aspecto de nossa vida, inclusive nossas escolhas individuais. Os que vivem de acordo com o plano eterno do Pai Celestial no tero o desejo de absorver quaisquer informaes ilcitas ou imprprias, nem destruiro sua sensibilidade espiritual com atos imorais ou pelo consumo de substncias nocivas. Tampouco buscaro brechas doutrinrias a fim de encontrar motivos para desafiar a liderana ordenada da Igreja, como tambm no deturparo as simples verdades do evangelho. No tentaro justificar qualquer estilo de vida contrrio ao plano de felicidade. Caso faam qualquer uma dessas coisas, jamais encontraro a paz interior e a alegria de viver o evangelho. Todos os filhos de nosso Pai podem aprender a saber sinceramente quem so e podem encontrar a felicidade real, se obedecerem aos mandamentos de Deus e perseverarem at o fim. (A Liahona, julho de 1995, p. 25) Presidente Boyd K. Packer: Por algum motivo, achamos que a Expiao de Cristo s aplicada no final da vida mortal para a redeno da Queda e da morte espiritual. Ela muito mais que isso. um poder sempre presente, para ser invocado a cada dia da vida. Quando estamos atormentados pela culpa ou sobrecarregados pela dor, Ele pode curar-nos. Embora no compreendamos plenamente como foi realizada a Expiao de Cristo, podemos sentir a paz de Deus, que excede todo o entendimento. [Filipenses 4:7]. (A Liahona, julho de 2001, p. 26) lder Richard G. Scott: Prometo que, por meio de sua obedincia, sua f constante em Jesus Cristo e a compreenso de todo o plano de felicidade, ainda que partes importantes dele no se cumpram em sua vida, voc as ter na poca determinada pelo Senhor. Tambm prometo que voc pode obter crescimento e felicidade significativos agora mesmo, na sua situao atual. Como filha ou filho de Deus, cumpra as partes do plano que puder, da melhor

maneira possvel. (A Liahona, janeiro de 1997, pp. 7980)

Podemos usar nosso conhecimento do plano de salvao para ajudar-nos em nossos desafios terrenos.() E dou a fraqueza aos homens a fim de que sejam humildes; e minha graa basta a todos os que se humilham perante mim; porque caso se humilhem perante mim e tenham f em mim, ento farei com que as coisas fracas se tornem fortes para eles. (ter 12:27) (Conhecimento de Escritura) Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vs o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de corao; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo suave e o meu fardo leve. (Mateus 11:2830) lder Bruce R. McConkie, do Qurum dos Doze Apstolos: Confiando sempre no Senhor, precisamos tornarnos independentes do mundo. Precisamos ser autosuficientes. Usando o arbtrio que Deus nos deu, precisamos solucionar todos os nossos problemas financeiros e materiais. Estamos aqui na Terra para trabalhar trabalhar longas, rduas e extenuantes horas, trabalhar at que nos doam as costas e nossos msculos esgotados se distendam, trabalhar todos os nossos dias. Esta provao mortal nos destina a comer o po com o suor de nosso rosto, at que retornemos ao p de onde viemos. Trabalhar a lei da vida; o princpio governante de vida dos santos. No podemos, enquanto formos

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fisicamente capazes, transferir o fardo de nosso sustento para outras pessoas. As esmolas so um grande mal. A industriosidade, a economia e o auto-respeito so essenciais para a salvao. Precisamos cuidar de nossa sade, cultivar nossas prprias hortas, armazenar nosso prprio alimento, instruir-nos e educar-nos para sermos capazes de enfrentar o trabalho dirio. Ningum mais poder efetuar nossa salvao, seja no mbito material ou espiritual. Estamos aqui na Terra para cuidar das necessidades dos membros de nossa famlia. A esposa tem o direito de exigir do marido o seu sustento; os filhos, dos pais; os pais, dos filhos; os irmos, mutuamente; e os parentes, de outros familiares. (Conference Report, maroabril de 1979, p. 132; ou Ensign, maio de 1979, p. 93) lder Richard G. Scott: Desejo fortemente incentiv-lo a plantar no fundo de sua alma a compreenso de que sua vida atual apenas uma parte de um plano muito maior que o Senhor tem para voc. Voc viveu parte desse plano na pr-existncia. Foi valente l e veio para c porque quis crescer e desfrutar maior felicidade. O que decidir fazer aqui influenciar a maneira como voc cumprir esse plano divino e pessoal que Ele tem para voc. (A Liahona, janeiro de 2000, p. 105) lder Richard G. Scott: Seu Pai Celestial designou voc para nascer especificamente na linhagem da qual recebeu sua herana de raa, cultura e tradies. Essa linhagem pode proporcionar uma rica herana e ser grande motivo de jbilo. No entanto, voc tem a responsabilidade de determinar se existe alguma parte dessa herana que deva ser descartada por contrariar o plano de felicidade do Senhor. (A Liahona, julho de 1998, p. 96) Presidente Gordon B. Hinckley, dcimo quinto Presidente da Igreja: Vocs tm grandes desafios frente. Esto entrando num mundo extremamente competitivo. Devem procurar educar-se o mximo. O Senhor instruiu-nos a respeito da importncia dos estudos. Eles iro qualific-los para melhores empregos e prepar-los para o grande mundo de oportunidades que vocs tm pela frente. Se puderem e quiserem entrar em uma faculdade, faam-no. Se no tiverem o desejo de entrar em uma faculdade, ento procurem uma escola tcnica para aprimorar suas habilidades e aumentar sua capacidade. (A Liahona, julho de 1997, p. 57)

APLICAO E EXEMPLOSO Presidente Marion G. Romney, da Primeira Presidncia disse: H alguns meses, num avio, sentei-me ao lado de um homem do Extremo Oriente. Depois de trocarmos algumas amabilidades, ele, respondendo a uma indagao minha, falou-me de seus negcios. A seguir, quis saber dos meus. Isso, naturalmente, levou-nos a conversar sobre o evangelho. Ele no tinha religio, embora dissesse que sua me era crist. No fazia nenhum conceito de Deus, nenhuma idia se tivera uma existncia pr-terrena ou se continuaria a viver aps a morte. No tinha propsito algum na vida, exceto trabalhar arduamente para conseguir um razovel padro de vida. Depois de discutirmos umas poucas verdades fundamentais do evangelho, ele disse: Tais conceitos certamente nos dariam um objetivo pelo qual viver . (Conference Report, abril de 1976, p. 117; ou Ensign, maio de 1976, p. 79) Como o conhecimento do plano de salvao do Pai Celestial d propsito e perspectiva para os desafios da mortalidade?

A vida difcil para muitas pessoas da comunidade onde Carlos mora. Como recm-converso da Igreja, ele est entusiasmado com sua nova religio. Muitas dvidas que ele tinha sobre a vida tinham sido respondidas. Mas uma pequena coisa ainda o perturbava. Muitas pessoas do mundo e at de seu prprio pas tinham mais bens materiais do que as pessoas que ele conhecia. Ele perguntava-se por que as coisas eram assim. Por que Deus permitia que tantas pessoas boas passassem necessidades na vida, mesmo tendo escolhido o plano Dele antes de virem para a Terra? Como voc responderia pergunta de Carlos?

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Que conselho daria a Carlos?

PONTOS A PONDERAR De que modo a descrio de quem somos dada pelo plano de salvao difere da de outras religies ou filosofias? De que maneiras o conhecimento do plano de salvao nos ajuda a lidar com as provaes e injustias? O que mudaria no mundo se todos compreendessem que somos filhos e filhas do Pai Celestial?

ANOTAES E IMPRESSES:

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CAPTULO 2

A ORIENTAO DO ESPRITOINTRODUODurante toda a vida, tomamos decises importantes. Algumas decises se referem a assuntos do dia-a-dia nos quais talvez no precisemos da orientao do Senhor em cada detalhe. Mas o Senhor prometeu que podemos buscar a Sua ajuda e orientao. O Esprito Santo desempenha no plano de salvao a misso especial de abenoar e inspirar os filhos do Pai Celestial. Foi-nos prometido que pelo poder do Esprito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas. (Morni 10:5)

DECLARAES E ESCRITURAS DE APOIOO Esprito Santo pode proporcionar consolo, paz e orientao em nossa vida.Mas aquele Consolador, o Esprito Santo, (), esse vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Joo 14:26) () foste iluminado pelo Esprito da verdade (). No dei paz a tua mente ()? Que maior testemunho podes ter que o de Deus? (D&C 6:15, 23) Pois eis que vos digo novamente que, se entrardes pelo caminho e receberdes o Esprito Santo, ele vos mostrar todas as coisas que deveis fazer. (2 Nfi 32:5)

lder Robert D. Hales, do Qurum dos Doze O Presidente Ezra Taft Benson, o dcimo terceiro Apstolos: Precisamos do Esprito Santo como Presidente da Igreja, explicou: O Esprito Santo nosso companheiro constante para ajudar-nos a um dom do Pai Celestial. O Esprito Santo ajudafazer escolhas melhores nas decises nos a escolher o certo e protege-nos com que nos deparamos no dia-a-dia. do mal. Ele sussurra-nos com uma voz Precisamos do Nossos rapazes e moas so bombarmansa e suave para que faamos o que deados com as coisas vis do mundo. Esprito Santo como certo. Quando fazemos o que bom, A companhia do Esprito lhes dar fornosso companheiro sentimo-nos bem, e esse o Esprito as para resistir ao mal, quando necesconstante para Santo que nos fala. O Esprito Santo srio, para arrependerem-se e um companheiro maravilhoso. Ele ajudar-nos a fazer voltarem ao caminho estreito e apersempre estar pronto a ajudar-nos. as melhores escolhas tado. Nenhum de ns est imune s (Conference Report, abril de 1989, p. nas decises que tentaes do adversrio. Todos preci103; ou Ensign, maio de 1989, p. 82) temos de tomar samos do fortalecimento proporcionaA orientao espiritual est disponvel a cada dia. do pelo Esprito Santo. As mes e os em todos os aspectos de nossa vida, pais devem, em esprito de orao, inclusive nos estudos, no emprego e convidar o Esprito Santo a habitar no casamento. em seu lar dedicado. Com o auxlio do Esprito Santo, os membros da famlia podero fazer escoPRINCPIOS A SEREM COMPREENDIDOS lhas sbias, escolhas que os ajudaro a regressar juntos para a presena do Pai Celestial e Seu Filho O Esprito Santo pode proporcionar consolo, paz Jesus Cristo para viverem com Eles eternamente. e orientao em nossa vida. (A Liahona, janeiro de 2001, p. 8) A orientao do Esprito Santo est ao alcance de todos os membros dignos da Igreja. A orao um meio de recebermos a orientao do Esprito.O E VA N G E L H O E A V I D A P R O D U T I VA M A N U A L D O A L U N O

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Deus confere [o Esprito Santo] queles que o amam e se purificam perante ele. (D&C 76:116) lder Henry B. Eyring, do Qurum dos Doze Apstolos: Para ter o Esprito Santo como seu companheiro, voc precisa ser digno, purificado pela Expiao de Jesus Cristo. Portanto, sua obedincia aos mandamentos, sua disposio e suas perguntas determinaro com que clareza o Mestre poder gui-lo. (A Liahona, novembro de 2002, p. 76) lder Joseph B. Wirthlin, do Qurum dos Doze Apstolos: O Esprito Santo pode ajud-los em tudo o que fizerem, inclusive na escola e quando estiverem com seus amigos. No entanto, a principal misso do Esprito Santo prestar testemunho de nosso Pai Celestial e Seu Amado Filho Jesus Cristo. Se forem cuidadosos no cumprimento dos mandamentos, o Esprito Santo ir ajud-los a aprender mais a respeito do Pai Celestial e Jesus Cristo. Ele ir iluminar sua mente quando ponderarem e estudarem as escrituras a cada dia. Os sussurros do Esprito Santo podem chegar at vocs como aquela voz mansa e delicada. Vocs no podero crescer e tornar-se [a pessoa] que devem ser a menos que antes se elevem acima do mundo que clama por sua ateno. Por exemplo: Algumas das msicas do mundo so degradantes, vulgares e inadequadas e iro impossibilit-los de ouvir os sussurros do Esprito Santo. Introduzir em seu corpo substncias que foram proibidas pelo Senhor na Palavra de Sabedoria ir impedi-los de sentir e reconhecer os sussurros do Esprito Santo. Deixar de viver uma vida limpa e casta algo que abafa os sussurros do Esprito. Elevem seus pensamentos acima daquilo que vulgar e imoral. No assistam a programas de televiso e filmes questionveis, no entrem em sites da Internet pecaminosos e afastem-se de toda forma de entretenimento que mostre ou incentive a imoralidade e a violncia. Fujam da pornografia como se fosse uma doena mortal e contagiosa. Vocs no podem

lder James E. Faust, que na poca era do Qurum dos Doze Apstolos: O Esprito Santo a maior garantia de paz interior em nosso mundo instvel. Ele pode ampliar mais a nossa mente e dar-nos um melhor sentimento de bem-estar do que qualquer produto qumico ou qualquer outra substncia terrena. Ele acalma os nervos; instila paz em nossa alma. Esse Consolador pode estar conosco ao procurarmos melhorar. Pode agir como fonte de revelao para alertar-nos de um perigo iminente e tambm ajuda a impedir que cometamos erros. Ele pode ampliar nossos sentidos naturais para que vejamos mais claramente, ouamos melhor e lembremos o que devemos lembrar. Ele um meio de aumentar ao mximo a nossa felicidade. (Conference Report, abril de 1989, p. 41; ou Ensign, maio de 1989, pp. 3233) Presidente James E. Faust, da Primeira Presidncia: Se forem dignos, os que possuem esse dom espiritual podero usufruir de mais compreenso, luz e orientao em tudo o que fizerem na vida, tanto material como espiritualmente. O Esprito Santo presta testemunho da verdade e grava em nossa alma um testemunho da realidade de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo, de maneira to inequvoca que nenhum poder ou autoridade terrena pode tirar-nos tal conhecimento. Na verdade, no ter o Esprito Santo como ter um corpo sem um sistema imunolgico. (A Liahona, julho de 2001, p. 70)

A orientao do Esprito Santo est ao alcance de todos os membros dignos da Igreja.quele que for batizado em meu nome o Pai dar o Esprito Santo. (2 Nfi 31:12)

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permitir que se tornem escravos e cativos desse vcio. Isso ir afastar o Esprito Santo e Sua influncia de sua vida. (A Liahona, janeiro de 2000, p. 48) lder Dallin H. Oaks, do Qurum dos Doze Apstolos: Tornamo-nos receptivos inspirao e revelao pela obedincia aos mandamentos de Deus, pela orao e pela ateno que damos aos ensinamentos dos profetas vivos. (Scripture Reading and Revelation, Ensign, janeiro de 1995, p. 7)

decises e sentir as conseqncias delas para desenvolver auto-suficincia e f.

A orao um meio de recebermos a orientao do Esprito.Pedi ao Pai, em meu nome, com f, acreditando que recebereis, e tereis o Esprito Santo, que manifesta todas as coisas que so convenientes aos filhos dos homens. (D&C 18:18) Recebereis o Esprito por meio de orao. (D&C 63:64) Presidente James E. Faust: Para recebermos revelao e inspirao, preciso que obedeamos a certas regras e diretrizes: Elas incluem (1) Procurar honesta e sinceramente obedecer aos mandamentos de Deus; (2) estar espiritualmente sintonizado para receber a mensagem divina; (3) orar [a Deus] humilde e fervorosamente, e (4) buscar resposta com f inabalvel. (Comunho com o Santo Esprito, A Liahona, maro de 2002, p. 7) lder Henry B. Eyring: J recebi resposta a minhas oraes. Essas respostas eram muito claras quando minha vontade era subjugada pela insupervel necessidade de conhecer o desejo do Senhor. desse modo que a resposta do amoroso Pai Celestial pode ser falada mente, por meio da voz mansa e delicada, e escrita no corao. (A Liahona, janeiro de 2001, p. 100)

At nas decises que consideramos muito importantes, s vezes no recebemos resposta a nossas oraes. Isso no significa que nossas oraes no foram ouvidas. Significa apenas que oramos sobre uma deciso que, por um motivo ou outro, devemos tomar sem sermos guiados pela revelao. Talvez estejamos pedindo orientao para escolher uma dentre as alternativas que sejam igualmente aceitveis ou igualmente inaceitveis. No existe uma resposta certa e uma resposta errada para todas as perguntas. Para muitas questes, h apenas duas respostas erradas ou duas respostas certas. ()

No provvel que uma pessoa que procure orientao para escolher entre duas alternativas igualmente aceitveis ao Senhor receba lder Dallin H. Oaks: resposta a suas oraes. Portanto, h No podemos ocasies em que podemos servir de Nem sempre recebemos inspirao forar as coisas modo produtivo em dois campos difeou revelao quando a pedimos. s espirituais. rentes de trabalho. Qualquer uma das vezes, o recebimento da revelao respostas correta. De modo semeadiado, e s vezes se espera que tomelhante, no provvel que o Esprito do Senhor nos mos nossa prpria deciso com base no estudo e d revelaes sobre assuntos triviais. () Creio que raciocnio. No podemos forar as coisas espirio Senhor espera que tomemos a maior parte de tuais. preciso que seja assim. O propsito de nossas decises usando a inteligncia e a experincia nossa vida de obter experincia e desenvolver f, que Ele nos deu. Quando algum pediu ao Profeta esse propsito seria frustrado se nosso Pai Celestial Joseph Smith um conselho sobre determinado nos esclarecesse imediatamente todas as dvidas assunto, o Profeta declarou: Perguntar a Deus, ou ou nos guiasse em todos os atos. Precisamos tomar vir Sua presena algo muito srio; e tememos

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consult-Lo sobre assuntos de pouca ou nenhuma importncia. [Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 24] (The Lords Way, 1991, pp. 3638) lder Richard G. Scott, do Qurum dos Doze Apstolos: 1. Quando Deus responder a nossas oraes? Diante de mim, sentava-se uma senhora chorosa. Com olhos marejados, contou-me que no sabia mais em que acreditava. Disse que se havia debatido e orado por muitos dias para saber como tomar uma deciso vitalmente importante em sua vida, mas sem sucesso. Disse angustiada: No sei o que fazer. Se me disser o que devo fazer, eu o farei. Com as mos sobre as escrituras, continuou: Deus disse que nos ajudaria. Ele responde s oraes de todos. Por que no atende s minhas? Quando se est preso no turbilho da emoo, fica difcil libertar-se sozinho. Oro para poder ajudar aqueles que abrigam esse tipo de sentimentos.

algo que precisamos saber e no temos outros meios de descobrir. Estamos aqui na Terra para ganhar a experincia que no poderamos obter de outra maneira. Temos a oportunidade de crescer, desenvolver-nos e adquirir maturidade espiritual. Para isso, temos de aprender a aplicar a verdade. A maneira como enfrentamos os desafios e resolvemos problemas difceis decisivamente importante para nossa felicidade. 2. Como devemos orar? A fim de compreender melhor a orao, tenho escutado conselhos, ponderado as escrituras e estudado a vida de profetas e outras pessoas. O que me pareceu mais proveitoso, contudo, foi imaginar uma criana recorrendo confiante ao Pai amoroso, bondoso, sbio e compreensivo que deseja o nosso sucesso. No se preocupe por no saber expressar bem seus sentimentos. Simplesmente converse com o Pai. Ele ouve toda orao e responder Sua prpria maneira.

Quando oraes insistentes parecem no obter resposta, talvez seja porque no entendemos certas verdades acerca da orao, ou no reconhecemos as respostas quando as recebemos. Nosso Pai

Quando Lhe expomos um problema e uma possvel soluo, Ele s vezes responde sim, e s vezes, no. Muitas Celestial no Nosso Pai Celestial no nos colocou vezes, Ele retarda uma resposta, no nos colocou na na Terra para fracassarmos, mas para por falta de interesse, mas por amarque tenhamos um sucesso glorioso. Terra para nos perfeitamente. Ele quer que apliPode parecer paradoxal, mas por isso fracassarmos. quemos as verdades que nos que, s vezes, pode ser muito difcil concedeu. A fim de progredirmos, reconhecer as respostas orao. precisamos confiar em nossa capacidade de tomar Alguns procuram enfrentar a vida exclusivamente decises corretas. Precisamos fazer o que achamos com sua prpria experincia e capacidade de ajuser certo. No devido tempo, Ele responder. Ele dar-se. Outros procuram inspirao divina na orano nos abandona. o, para saberem o que fazer. Quando necessrio, essas pessoas se qualificam a receber um poder muito superior sua capacidade pessoal. A comunicao com nosso Pai nos Cus no um assunto trivial. um privilgio sagrado, fundamentado em princpios imutveis. Quando recebemos ajuda de nosso Pai Celestial, isso acontece em resposta f, obedincia e ao emprego adequado do arbtrio. um equvoco supor que toda orao que fizermos ser respondida imediatamente. Certas oraes exigem considervel esforo de nossa parte. verdade que, s vezes, temos impresses no decorrentes de um pedido especfico. Geralmente dizem respeito a Descrevi a absoluta realidade de nosso relacionamento com o Pai. No h nada que Ele desconhea. Ele est a par de cada uma de nossas necessidades e poderia dar-nos todas as respostas. No entanto, sendo Seu propsito a nossa felicidade eterna, Ele nos incentiva a tomar decises corretas. Como uma criana, s vezes nos comportamos mal, agimos insensatamente e sentimos que no podemos abordar nosso Pai com um problema. Quando a comunicao est tensa, como maravilhoso contarmos com um Mediador que resolve as coisas se obedecermos aos Seus conselhos e nos arrependermos. Esse o nosso Irmo mais velho, o Salvador.

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3. Como podemos reconhecer quando nossas oraes so respondidas? Talvez as experincias de Oliver Cowdery tenham sido registradas para aprendermos como orar e reconhecer as respostas orao. Foi dito a Oliver: () to certamente quanto vive o Senhor,() to certamente recebers conhecimento de todas as coisas que pedires com f, com um corao honesto, crendo que recebers () Eis que eu te falarei em tua mente e em teu corao, pelo Esprito Santo. (D&C 8:12; grifo do autor) Ao receber uma impresso em nosso corao, podemos usar nossa mente para refut-la, racionalizando, ou para aceit-la. Tenha cuidado com o que faz com uma impresso que receber do Senhor. 4. Que papel desempenha a f no recebimento de respostas a nossas oraes? Oliver aprendeu ainda: Lembra-te de que sem f nada podes fazer; portanto pede com f. No trates essas coisas levianamente; no peas o que no deves () E ser-te- feito segundo a tua f. (D&C 8:1011; grifo do autor) Pedir com f significa pedir com confiana em nosso santo Pai. Como acontece a muitos de ns, Oliver no reconhecia a evidncia das respostas j concedidas pelo Senhor s oraes. A fim de abrir os olhos dele e os nossos, foi dada esta revelao por intermdio de Joseph Smith: Bem-aventurado s pelo que fizeste; porque me procuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste, recebeste instrues de meu Esprito. Se assim no fora, no terias chegado ao lugar onde agora ests. Eis que tu sabes que me inquiriste e que te iluminei a mente; e agora te digo estas coisas para que saibas que foste iluminado pelo Esprito da verdade. (D&C 6:1415; grifo do autor) Se achar que Deus no respondeu s suas oraes, pondere essas escrituras; depois procure cuidadosamente em sua vida evidncias de respostas j recebidas Dele. 5. Como as respostas chegam ao corao e mente? Para ajudar-nos a reconhecer as respostas dadas, o Senhor disse:

Se desejas mais um testemunho, volve tua mente para a noite em que clamaste a mim em teu corao a fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas. No dei paz a tua mente quanto ao assunto? (D&C 6:2223; grifo do autor) O Senhor esclarece mais, aconselhando-nos a ponderar o problema em nossa mente e depois perguntar-Lhe se est certo: Se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirs que est certo. Mas se no estiver certo, no ters tais sentimentos; ters, porm, um estupor de pensamento. (D&C 9:89; grifo do autor) 6. E se a resposta que buscamos demorar para chegar? de importncia vital reconhecermos que o Senhor responde ainda de uma terceira maneira, retardando a resposta quando oramos. Por que Ele faria isso? Ele nosso Pai perfeito. Ama-nos mais do que conseguimos imaginar. Ele sabe o que melhor para ns. Quer que ajamos para adquirirmos a necessria experincia. Quando Ele nos responde sim, para dar-nos confiana. Quando responde no, para impedir o erro. Quando retarda a resposta, para que cresamos por meio da f Nele, da obedincia aos Seus mandamentos e da disposio de agir de acordo com a verdade. Espera-se que assumamos a responsabilidade pela deciso tomada de acordo com Seus ensinamentos, sem prvia confirmao. No devemos ficar passivamente sentados ou reclamando porque o Senhor no Se manifestou. Devemos agir. Geralmente, o que decidimos fazer est certo. E Ele confirmar o acerto de nossa opo Sua prpria maneira. Essa confirmao geralmente acontece por meio de auxlios recebidos ao longo do caminho. Ns os descobriremos se formos espiritualmente sensveis. So como que bilhetes de um Pai amoroso manifestando Sua aprovao. Se, confiantes, comearmos algo no acertado, Ele nos impedir, avisando-nos antes de termos avanado demais. Perceberemos essa ajuda reconhecendo uma sensao perturbadora ou desassossego.

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7. Como podemos ser mais espiritualmente sensveis aos sussurros do Esprito? O empenho de Nfi em conseguir as placas de lato mostra como os princpios funcionam. Quando foi pedido aos irmos mais velhos que fossem, eles reclamaram e no receberam ajuda. Nfi recebeu esta certeza: Sers abenoado pelo Senhor, porque no murmuraste. (1 Nfi 3:6) As palavras de Nfi Eu irei e cumprirei revelam um compromisso positivo de agir e de ter sucesso usando uma lei espiritual. (1 Nfi 3:7) Nfi continuou confiante apesar de duas tentativas malogradas. Entrou sorrateiramente na cidade, dirigindo-se casa de Labo sem dispor de todas as respostas. Diz ele: Fui conduzido pelo Esprito, no sabendo de antemo o que deveria fazer. E acrescenta significativamente: No obstante, segui em frente. (1 Nfi 4:6-7; grifo do autor)

oposio vontade de Deus. Havendo um pecado de que no nos arrependemos, somos deixados nossa prpria sorte, tropeando e lutando sozinhos. Podemos, porm, ser resgatados pelo arrependimento pessoal. 9. Qual a maneira mais freqente de recebermos respostas? Ao buscar inspirao para ajudar-nos a decidir, o Senhor sussurra-nos suavemente. Esses sussurros exigem que reflitamos, exeramos f, trabalhemos, lutemos s vezes e ajamos. Raramente recebemos de imediato uma resposta completa para um assunto decisivamente importante ou problema complexo. Quase sempre ela vem aos poucos, sem que o fim esteja vista. 10. Que papel tem a gratido ao Senhor em nossas oraes?

Reservei o mais importante sobre a orao para Nfi estava disposto a tentar sempre de novo, com o final. a gratido! Nosso sincero empenho em o mximo empenho. Externou sua f sabendo agradecer ao nosso Pai amado gera maravilhosos que seria ajudado. Recusou-se a desanimar. E, por sentimentos de paz, auto-estima agir com confiana no Senhor, ser e amor. No importa quo difceis obediente e fazer o uso devido de seu Quando buscamos sejam nossas condies, o sincero arbtrio, recebeu orientao. Foi sendo inspirao para reconhecimento e apreo fazem nossa inspirado passo a passo at obter ajudar-nos a tomar mente transbordar de gratido. sucesso, e segundo as palavras de sua decises, o Senhor me, foi-lhe dado () o poder de Por que os mais pobres sabem melhor [executar] o que o Senhor [lhe] havia sussurra-nos como agradecer ao Senhor? Nas regies ordenado. (1 Nfi 5:8; grifo do autor) mansamente para serranas da Guatemala, os membros mal conseguem subsistir. Ir ao templo ajudar-nos. Nfi sabia que precisava confiar em exige grande sacrifcio. Uma visita Deus, exercer f e agir de forma a ser requer um ano de preparativos. ajudado passo a passo. Ele no respreciso trabalhar arduamente, sacrificar-se para mungou nem exigiu explicao plena. Observe economizar dinheiro e mantimentos, alm da bem, contudo, que ele no esperou passivamente necessidade de fiar, tingir e tecer pano para roupas por ajuda. Ele agiu! De acordo com a lei espiritual, novas. Segue-se a longa caminhada, descalos, ele foi inspirado e recebeu poder para agir. descendo as montanhas, a travessia do Lago Isabel 8. Como podemos impedir que nossos desejos e a viagem de nibus, dispondo de pouco alimento. pessoais interfiram na influncia do Cansados e exaustos, eles chegam ao templo. Esprito? Esfregam-se at brilhar de limpos, vestem a roupa s vezes no reconhecemos as respostas orao nova e entram na Casa do Senhor. por estarmos demasiadamente desejosos de receber Depois de vestirem roupas brancas, so ensinados a confirmao de nossos prprios desejos. Ento no pelo Esprito, recebem as ordenanas e fazem conpercebemos que o Senhor gostaria que fizssemos vnios. Certa irm montanhesa foi fortemente coisa diferente. Tenha o cuidado de buscar a vontatocada pelo esprito e significado da investidura. de Dele. Ao entrar na sala celestial, encontrou ali outros Confesso no saber como tomar uma deciso correta sentados com a cabea curvada em reverncia. exceto quando h retido e confiana no Pai Ajoelhou-se inocentemente na entrada da sala, Celestial. O princpio simplesmente no funciona esquecida dos outros. De cabea inclinada, soluquando usamos o arbtrio intencionalmente em ando, ficou vinte minutos derramando o que lhe ia

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no corao ao Pai Celestial. Finalmente, com o vestido molhado de lgrimas, ergueu a cabea. A compreensiva diretora do templo perguntou-lhe: Posso ajud-la? Ao que ela respondeu: Oh, faria isso? Este o meu problema: Tenho procurado agradecer ao Pai nos cus por todas minhas bnos, mas acho que no consigo comunicar-Lhe o que sinto. Quer ajudar-me a dizer-Lhe quo grata sou? O conselho sobre a orao verdadeiro. Tenho-o comprovado exaustivamente no laboratrio de minha prpria vida. Descobri que, s vezes, o que parece ser uma barreira impenetrvel comunicao um passo gigantesco a ser dado com confiana. Se buscar a ajuda do Senhor, certifique-se de que sua vida seja limpa, seus motivos, justos, e que est disposto a fazer o que Ele disser, pois Ele responder s suas oraes. Ele seu Pai e ama voc. Voc Seu filho amado. Ele ama voc com perfeito amor e quer ajud-lo. Em nome de Jesus Cristo. Amm. (Conference Report, setembrooutubro de 1989, pp. 3841; ou Ensign, novembro de 1989, pp. 3032)

De acordo com Doutrina e Convnios 6:15, 23, quais so as duas maneiras pelas quais podemos receber revelao sem nos dar conta disso?

Descreva como voc poderia desenvolver mais sensibilidade ao Esprito ao orar sobre sua escola ou trabalho.

APLICAO E EXEMPLOSOliver Cowdery era professor em Palmyra, Nova York, na poca em que o Profeta Joseph Smith estava traduzindo o Livro de Mrmon em Harmony, Pensilvnia. Oliver ficou sabendo do trabalho do Profeta e sentiu que devia ajudar. Ele viajou para a Pensilvnia e comeou a trabalhar como escrevente para Joseph Smith. Alguns dias depois, Oliver pediu a Joseph que perguntasse ao Senhor se Oliver estava fazendo a coisa certa. Em resposta, o Senhor disse: Bem-aventurado s pelo que fizeste; porque me procuraste e eis que, tantas vezes quantas inquiriste, recebeste instrues de meu Esprito. Se assim no fora, no terias chegado ao lugar onde agora ests. (D&C 6:14) O Senhor elogiou Oliver Cowdery por suas oraes pessoais e explicou que ele j havia recebido respostas a suas oraes por meio do Esprito. Por que s vezes no reconhecemos a orientao do Esprito Santo?

Faltava apenas um ms para que Emeka terminasse o curso mdio. Ele nunca tinha pensado muito no que faria depois de formatura. Sua ateno estivera voltada aos estudos, esportes e amigos. A famlia de Emeka tinha poucos recursos financeiros e no poderia sustent-lo se ele quisesse ir para a faculdade ou para uma escola tcnica. Ele sentiu que estava num momento difcil e que a deciso que tomasse teria conseqncias drsticas para o resto de sua vida. Ele sempre acreditara que se trabalhasse arduamente e tivesse uma atitude positiva teria sucesso em qualquer coisa que fizesse. Estava ento diante de vrias decises que mudariam sua vida e eram mais importantes do que tudo que ele tinha feito at aquele momento. Onde Emeka poderia buscar ajuda?

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O que ele pode fazer espiritualmente antes de tomar essas decises?

Depois que Emeka se esforar para fazer tudo que estiver ao seu alcance, como o Esprito Santo pode ajud-lo?

PONTOS A PONDERAR Que verdades o Esprito Santo testificou a voc? Como voc pode saber que est sendo influenciado pelo Esprito? O que voc pode fazer a cada dia para aumentar a influncia do Esprito Santo em sua vida?

ANOTAES E IMPRESSES:

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CAPTULO 3

ESTABELECER METAS E ADMINISTRAR O TEMPOINTRODUOAs metas podem ajudar-nos a estabelecer um curso adequado em nossa vida e concentrar-nos em causas dignas para que no sejamos levados em roda por todo o vento de doutrina. (Efsios 4:14) O lder Marvin J. Ashton, que foi membro do Qurum dos Doze Apstolos, disse: A direo em que estamos nos movendo mais importante do que a posio em que nos encontramos no momento. O estabelecimento de metas faz com que nos esforcemos ao mximo ao progredirmos em nosso caminho. (Conference Report, outubro de 1983, p. 87; ou Ensign, novembro de 1983, p. 61) Com nossas metas estabelecidas, importante que usemos nosso tempo com sabedoria. Conforme diz o hino: Veloz nos foge o tempo No h como o reter Eterno em seu avano, Quem o far volver? Se alertas no estamos Nossa vez se perder; A vida logo passa Um dia s ser! [Prolongue os Bons Momentos, Hinos, no 152]

DECLARAES E ESCRITURAS DE APOIOO estabelecimento de metas dignas d direo a nossa vida.() No desperdiars teu tempo nem enterrars teu talento, de modo que no seja conhecido. (D&C 60:13)

Pois qual de vs, querendo edificar uma torre, no se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? (Lucas 14:28)

Bispo John H. Vandenberg, que na poca era Bispo Presidente da Igreja: Sinto que o estabelecimento de metas algo absolutamente necessrio para uma vida feliz. Mas a meta apenas parte do procedimento desejado. Precisamos saber que caminho tomar para alcanar a meta. Em muitos casos, estabelecemos metas de longo prazo, mas Se planejarmos nossa vida e usarmos negligenciamos as de curto prazo. nosso tempo com sabedoria, o Senhor Estabelea metas Com esses planos de curto prazo, preir abenoar-nos e magnificar-nos cisamos disciplinar nossas aes equilibradas. para servirmos em Seu reino. estudar na hora de estudar, dormir na hora de dormir, ler na hora de ler, PRINCPIOS A etc. no permitindo um acmulo de tarefas SEREM COMPREENDIDOS indesejveis, mas recebendo a plena medida das recompensas e bnos do tempo que investimos O estabelecimento de metas dignas d direo em determinada atividade. (Conference Report, a nossa vida. abril de 1966, p. 94) Devemos estabelecer metas em diversas reas. lder M. Russell Ballard, do Qurum dos Doze A administrao de nosso tempo nos d controle Apstolos: de nossa vida para que possamos servir mais efiEm primeiro lugar, pensem em sua vida e estabelecazmente. am suas prioridades. Reservem regularmente um horrio tranqilo para pensar profundamente na direo que esto seguindo e do que precisam para chegar l. Jesus, nosso exemplo, freqentemente retirava-se para os desertos, e ali orava. (Lucas 5:16)

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Precisamos fazer o mesmo de vez em quando para renovar-nos espiritualmente, como fez o Salvador. Escrevam as tarefas que gostariam de cumprir a cada dia. Tenham principalmente em mente os sagrados convnios que fizeram com o Senhor, ao escreverem suas tarefas dirias. Em segundo lugar, estabeleam metas de curto prazo que possam alcanar. Estabeleam metas equilibradas nem demais nem de menos, nem muito elevadas nem muito fceis. Escrevam suas metas atingveis e trabalhem nelas de acordo com a importncia que elas tiverem. Orem para ter orientao divina no estabelecimento de suas metas. (Conference Report, abril de 1987, pp. 1516; ou Ensign, maio de 1987, p. 14)

homens. (Lucas 2:52) Isso abrange quatro reas principais para as metas: espiritual, mental, fsica e social. O Mestre perguntou: Portanto, que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou. (3 Nfi 27:27) Eis ento uma meta para toda a vida: Seguir Seus passos, aperfeioar-nos em todas as virtudes como Ele fez, buscar Sua face e trabalhar para tornar nosso chamado e eleio seguros. (Do Not Despair, Ensign, outubro de 1986, p. 5)

lder Joseph B. Wirthlin, do Qurum dos Doze Apstolos: Os corredores de maratona estabelecem metas especficas. Voc deve pensar no futuro agora e decidir o que deseja fazer na vida. Fixe com clareza na mente o que deseja se tornar daqui a um ano, cinco anos, dez anos e depois disso. Receba sua O lder Ben B. Banks, que na poca era da bno patriarcal e esforce-se para viver de modo Presidncia dos Setenta, falou de uma viagem de a ser digno das promessas nela contidas. A bno bicicleta que ele fez com a famlia: patriarcal um dos guias mais No terceiro dia de nossa jornada, importantes que os membros da aprendi que, embora tenhamos alguVoc deve pensar Igreja tm na vida. Escreva suas mas grandes dificuldades em nossa no futuro agora e metas e analise-as regularmente. vida, nossa atitude que determina decidir o que Mantenha suas metas sempre sua como iremos enfrent-las. Naquele deseja fazer na frente, registre seu progresso e alteredia, atravessamos as Montanhas vida. as, de acordo com as circunstncias. Rochosas trs vezes e passamos de Sua meta final deve ser a vida eterna uma altura de quase 1500 metros para o tipo de vida que Deus tem, a 2500 metros. Subir desfiladeiros maior de todas as ddivas de Deus. (Conference ngremes de bicicleta requer a atitude certa para Report, setembrooutubro de 1989, p. 92; ou alcanar a altitude certa. Assim acontece na vida. Ensign, novembro de 1989 p. 73) Estabelecendo metas dignas e mantendo os olhos fitos nelas, vocs aprendero autodisciplina e alcanaro muitas coisas. claro que houve momentos em que subir aquelas escarpas ngremes foi muito mais do que podia suportar, mas no desisti, porque eu tinha um propsito firme. (A Liahona, julho de 2002, p. 47) Presidente Ezra Taft Benson, dcimo terceiro Presidente da Igreja: Todo filho responsvel de Deus precisa estabelecer metas de curto prazo e de longo prazo. O homem que est se esforando para cumprir metas dignas pode rapidamente deixar o orgulho de lado, e assim que a meta for cumprida, outras podem ser estabelecidas. Algumas metas sero contnuas. Toda semana, quando tomamos o sacramento, comprometemo-nos a cumprir as metas de tomar sobre ns o nome de Cristo, sempre lembrar-nos Dele e guardar Seus mandamentos. A respeito da preparao de Jesus para Sua misso, as escrituras declaram: E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graa para com Deus e os lder Marvin J. Ashton: Que possamos estabelecer metas especficas e diretas baseadas no evangelho, sabendo que se usarmos os talentos que recebemos que se ajudarmos os outros, esforarmo-nos para manter a paz, no formos excessivamente sensveis ou crticos receberemos cada vez mais foras e nossas habilidades sero desenvolvidas gradativamente, e progrediremos rumo a um maior crescimento, felicidade e alegria eterna. (Conference Report, abril de 1983, p. 44; ou Ensign, maio de 1983, p. 32) Presidente Gordon B. Hinckley, dcimo quinto Presidente da Igreja: Comecem hoje a estabelecer metas que lhes traro felicidade, como: estudos na rea profissional ou ramo do saber que escolherem sejam quais forem; uma misso na qual renunciem a si mesmos, entregando-se inteiramente ao Senhor para fazer Seu trabalho; um futuro casamento na casa do Senhor com uma adorvel e maravilhosa

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companheira de quem sejam dignos, graas a seu modo de viver. (A Liahona, julho de 1997, p. 57)

pelos quais procurarei dirigir minha vida daqui por diante, e que o Senhor Todo-Poderoso, meu Criador, possa ajudar-me a consegui-lo. Ele escreveu 17 resolues. Aproximadamente oito meses mais tarde, numa tera-feira, 25 de agosto de 1891, copiou-as em um dirio de capa dura. A deveria registrar seus anos de luta como estudante proveniente do Territrio de Utah, na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, EUA. Iniciou seu dirio transcrevendo as 17 resolues que deveriam orientar sua vida. Resolvi que: 1. A religio, cincia das cincias, se tornar meu principal interesse durante a vida. 2. Orarei diariamente ao Senhor, em segredo. 3. Refletirei diariamente sobre Deus e Seus atributos, tentando tornar-me como Ele. 4. Receberei Luz, Sabedoria ou Conhecimento onde quer que eu esteja ou como quer que isso possa ser oferecido. 5. Nunca me envergonharei de admitir meus princpios, crenas e religio, quando me tornar plenamente convencido de sua correo.

Devemos estabelecer metas em diversas reas.() [Sede] instrudos mais perfeitamente () em todas () as coisas do cu como da Terra e de debaixo da Terra; coisas que foram, coisas que so, coisas que logo ho de suceder; coisas que esto em casa, coisas que esto no estrangeiro; as guerras e complexidades das naes e os julgamentos que esto sobre a terra; e tambm um conhecimento de pases e reinos. (D&C 88:7879)

lder Robert D. Hales, do Qurum dos Doze Apstolos: Atingir metas pessoais em cada uma das quatro categorias () : desenvolvimento espiritual; desenvolvimento fsico; desenvolvimento educacional, pessoal e profissional; desenvolvimento social e de cidadania. (A Liahona, janeiro de 2002, p. 44) lder G. Homer Durham, dos Setenta: No dia 2 de janeiro de 1891, um imigrante noruegus de 19 anos sentou-se em sua casa na cidade de Logan, Condado de Cache, Territrio de Utah, e escreveu as seguintes linhas, em papel pautado: Quando compreendi plenamente que sou to fraco quanto todos os outros mortais talvez at mais fraco do que muitos; e entendi que a felicidade na vida s se consegue por meio de um corao puro, uma conscincia limpa e de temer ao Senhor e cumprir Seus mandamentos; ao compreender tambm que a felicidade na velhice consiste em se recordar de uma vida livre de grandes pecados e a satisfao dos desejos nobres postos em prtica de maneira varonil, e verificando que minha vida at esta poca no tem sido como eu gostaria que tivesse sido; estabeleo os seguintes regulamentos

6. No perderei um minuto de meu tempo, mas o usarei sabiamente. 7. Manterei rigorosa temperana no comer e beber. 8. Nunca farei qualquer coisa que no faria se estivesse na ltima hora de minha vida. 9. Lerei diariamente a palavra de Deus, para que possa aprender Sua vontade e ser confortado, fortalecido e encorajado. 10. Em quaisquer narraes que fizer, nada direi alm da pura e simples verdade. 11. Sempre farei aquilo que achar ser meu dever e o que for melhor para meus semelhantes. 12. Viverei com todo meu poder para que no seja como morto, em vida. 13. Nunca, por meio de palavras ou atos, tentarei impingir minhas opinies aos outros, mas simplesmente lhes declararei e oferecerei meus argumentos em contraposio a outros! 14. Procurarei sobrepujar o hbito de exaltar-me muito rapidamente, de falar alto, de ter atitudes impacientes, e o que quer que possa ofender o meu semelhante e prejudicar-me.

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15. Nunca, nem por um momento, esquecerei meu dever para com minha me, aquela que me tornou o que sou e que me far o que me tornarei, aquela que despendeu a melhor parte da vida em meu favor e a quem devo toda a honra, respeito e afeio que possa dar; e tambm me lembrarei sempre dos deveres para com meu irmo e para com todos os amigos e conhecidos. 16. Completarei toda tarefa que iniciar; tambm considerarei cuidadosamente meu propsito e seus resultados antes de tomar sobre mim quaisquer responsabilidades. 17. Sempre me lembrarei de que os homens e mulheres que eu conhecer so meus irmos e irms e olharei a trave que se encontra em meu prprio olho antes de tentar remover o argueiro do olho de meu prximo. Seria bom se cada rapaz e moa de nossos dias avaliasse, de modo semelhante, sua posio na vida. () O jovem que escreveu essas linhas () era John Andreas Widtsoe. () Em maro de 1921, ele foi chamado para o apostolado, pelo Presidente Heber J. Grant e continuou nessa posio durante toda uma vida longa e cheia de acontecimentos. (F, o Conhecimento Maior, A Liahona, setembro de 1979, pp. 2124)

Presidente Thomas S. Monson, da Primeira Presidncia: Nossa casa deve ser uma casa de ordem. () Reservemos um tempo para a famlia, um tempo para o trabalho, um tempo para o estudo, um tempo para o servio ao prximo, um tempo para a recreao, um tempo para ns mesmos mas acima de tudo, um tempo para Cristo. Ento, nossa casa ser uma casa de ordem. (A Liahona, outubro de 1999, p. 6) Presidente Gordon B. Hinckley: Cada um de ns tem quatro responsabilidades. Primeiro, somos responsveis por nossa famlia. Segundo, temos uma responsabilidade para com o nosso emprego. Terceiro, temos a responsabilidade de fazer o trabalho do Senhor. Quarto, temos uma responsabilidade em relao a ns mesmos. Primeiro, fundamental que no negligenciem sua famlia. Nada que vocs possuem mais precioso. Sua esposa e filhos merecem a ateno de seu marido e pai. No final de tudo, o relacionamento familiar que levaremos para alm desta vida. Parafraseando as escrituras: Pois que aproveitaria ao homem servir fielmente na Igreja e perder sua prpria famlia? (Ver Marcos 8:36.) Determinem junto com eles quanto tempo vocs passaro com eles e quando. E depois cumpram o combinado. No deixem que nada interfira nisso. Considerem-no algo sagrado. Considerem-no um compromisso a ser cumprido. Considerem-no um merecido momento a ser desfrutado.

A administrao de nosso tempo nos d controle de nossa vida para que possamos servir mais eficazmente.

E vede que todas estas coisas sejam feitas com Considerem a noite de segunda-feira sagrada para a sabedoria e ordem; porque no se exige que o reunio familiar. Reservem uma noite para estarem homem corra mais rapidamente do que suas foras sozinhos com sua esposa. Programem umas frias o permitam. E, novamente, necessrio que ele com toda a famlia. seja diligente, para que assim possa Em segundo lugar, seu emprego ganhar o galardo; portanto todas as ou seu patro. Vocs tm uma obriDeve haver coisas devem ser feitas em ordem. gao. Sejam honestos com seu tempo para o (Mosias 4:27) empregador. No faam o trabalho desenvolvimento Cessai de ser ociosos; cessai de ser da Igreja no horrio de servio. mental e espiritual, impuros; cessai de achar faltas uns nos Sejam leais a ele. Ele os remunera e bem como para outros; cessai de dormir mais do que o espera resultados de vocs. Vocs o relaxamento. necessrio; recolhei-vos cedo, para que precisam de seu emprego para cuino vos canseis; levantai-vos cedo, para darem de sua famlia. Sem ele, no que vosso corpo e vossa mente sejam podero trabalhar eficazmente na Igreja. fortalecidos. [D&C 88:124 (Conhecimento de Terceiro, o Senhor e Sua obra. Programem seu Escritura, D&C 88:123124)] horrio para poderem cuidar de suas responsabilidades na Igreja. Reconheam em primeiro lugar

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que todo lder tem muitos ajudantes, como lhes foi lembrado hoje. O presidente da estaca tem dois conselheiros muito capazes. A presidncia tem um sumo conselho e homens dedicados e capazes. Eles contam com secretrios sempre que for necessrio. Todo bispo tem conselheiros. Eles esto ali para aliviar o fardo de seu cargo. Ele tem um conselho de ala, alm de outras pessoas a quem ele pode e deve delegar responsabilidades. Ele tem os membros de sua ala, e quanto mais delegar a eles, mais leve ficar seu fardo e mais forte ficar a f dos membros. Todo presidente de qurum do sacerdcio tem conselheiros e os membros de seu qurum. O mesmo acontece na Sociedade de Socorro. Nenhum bispo pode tomar o lugar da presidente da Sociedade de Socorro ao atender as necessidades dos membros de sua ala. Quarto, todo lder da Igreja tem uma obrigao para consigo mesmo. Ele precisa de repouso e exerccios. Precisa de um pouco de recreao. Precisa ter tempo para estudar. Todo lder da Igreja precisa ler as escrituras. Precisa de tempo para ponderar, meditar e pensar sozinho. Sempre que possvel, ele precisa ir com sua esposa ao templo, sempre que houver oportunidade. (Regozijar-nos pelo Privilgio de Servir, Reunio Mundial de Treinamento de Liderana, junho de 2003, pp. 2223) lder Neal A. Maxwell, que na poca era Assistente dos Doze: Agradeo a Jesus por no ter Se importado em ser popular e por ter suportado no apenas a falta de gratido mas tambm por falar a verdade, sabendo de antemo que seria incompreendido e mal-interpretado. Agradeo por Sua maravilhosa administrao do tempo, por jamais fazer mau uso de um momento, inclusive Seus momentos de meditao. At Seus segundos mostravam Sua mordomia. (Conference Report, abril de 1976, p. 41; ou Ensign, maio de 1976, p. 27) lder John Longden, Assistente dos Doze: O simples fato de estarmos atarefados no significa que fazemos uso sbio do tempo. Deve haver tempo para o desenvolvimento mental e espiritual, bem como para o relaxamento: Tempo para adorar e tempo para expressar gratido por nossa capacidade de trabalhar, e para pensar, orar, ler, ajudar, sonhar, rir, planejar e aprender. (Conference Report, abril de 1966, p. 38) Presidente Spencer W. Kimball, dcimo segundo Presidente da Igreja: Jesus () ensinou como

importante usarmos nosso tempo com sabedoria. Isso no significa que jamais devemos nos divertir, porque preciso haver tempo para contemplao e para renovao, mas no deve haver desperdcio de tempo. () A administrao sbia do tempo a administrao sbia de ns mesmos. (The Teachings of Spencer W. Kimball, org. Edward L. Kimball, 1982, p. 482)

APLICAO E EXEMPLOSSugestes para planejamento do dia: 1. Reserve um horrio tranqilo todas as manhs para planejar em esprito de orao. 2. Concentre-se no que precisa fazer no dia. 3. Escreva o que precisa fazer numa lista de tarefas. 4. Coloque prioridades em sua lista. 5. Use seu tempo com sabedoria para realizar as coisas mais importantes.

PONTOS A PONDERAR Quais so as 10 maiores prioridades de sua vida? De que maneiras as metas dignas so importantes para alcanarmos a vida eterna? De que maneiras voc pode administrar melhor o seu tempo? Quais so algumas atividades menos importantes que consomem tempo excessivo em sua vida? Por que o uso sbio do tempo uma preocupao de natureza eterna?

ANOTAES E IMPRESSES:

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CAPTULO 4

ADMINISTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS COM SABEDORIAINTRODUOO Senhor deu-nos muitos recursos e abenoa-nos quando os usamos com sabedoria. Devemos ter sensatez ao administrarmos e renovarmos os recursos com os quais o Senhor nos abenoou. (Ver D&C 104:1318.) O pagamento de um dzimo honesto e a honestidade nas transaes financeiras so coisas que nos proporcionaro constantemente as bnos do Senhor.

dos Exrcitos. [Malaquias 3:1012 (Conhecimento de Escritura, Malaquias 3:810)] Eis que o tempo presente se chama hoje at a vinda do Filho do Homem e, em verdade, um dia de sacrifcio e um dia para o dzimo de meu povo; pois aquele que paga o dzimo no ser queimado na sua vinda. [D&C 64:23 (Conhecimento de Escritura)]

PRINCPIOS A SEREM COMPREENDIDOS O pagamento do dzimo e das ofertas proporciona-nos bnos. Evitar dvidas desnecessrias e economizar para o futuro so coisas que nos libertaro da escravido financeira. A honestidade em nossos negcios financeiros demonstra nossa integridade pessoal. Um conselho de famlia ajuda-nos a decidir como os recursos devem ser usados. Acerto do Dzimo Presidente Gordon B. Hinckley, quando era Segundo Conselheiro na Primeira Presidncia: O fato que o dzimo a lei financeira do Senhor. Foi-nos dado por revelao de Deus. uma lei divina com uma grande e bela promessa. Ela se aplica a todo membro da Igreja que tem rendas. Ela se aplica viva em sua pobreza, bem como ao homem rico em sua riqueza. (The Widows Mite, Brigham Young University 19851986 Devotional and Fireside Speeches, 1986, p. 9) lder Robert D. Hales, do Qurum dos Doze Apstolos:

DECLARAES E ESCRITURAS DE APOIOO pagamento do dzimo e das ofertas proporciona-nos bnos.

Para aqueles que vivem a lei do dzimo fiel e honestamente, o Senhor promete bnos em abundncia. Algumas dessas bnos so materiais, Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para assim como o dzimo material. Mas do mesmo que haja mantimento na minha casa, e depois fazei modo que as ordenanas do batismo prova de mim nisto, diz o Senhor dos e do sacramento tm aparncia fsica, Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas Precisamos ser o mandamento de pagar o dzimo do cu, e no derramar sobre vs uma honestos com exige sacrifcio material, o que acaba bno tal at que no haja lugar sufio Senhor ao por produzir grandes bnos espiriciente para a recolherdes. tuais. () pagarmos nosso E por causa de vs repreenderei o dzimo. As bnos materiais e espirituais do devorador, e ele no destruir os frutos dzimo so especificamente adaptadas da vossa terra; e a vossa vide no campo a ns e a nossa famlia, de acordo com no ser estril, diz o Senhor dos Exrcitos. a vontade do Senhor. Mas para receb-las, precisamos E todas as naes vos chamaro bem-aventurados; obedecer `a lei na qual elas se baseiam. [ver D&C porque vs sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor 130:2021]. (A Liahona, novembro de 2002, p. 27)

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lder Ronald E. Poelman, dos Setenta: Deveramos considerar o dzimo como um sacrifcio? Sim, especialmente se compreendemos o significado das duas palavras do latim que originaram a palavra sacrifcio: sacer e facere. Essas duas palavras, sacer e facer, juntas significam tornar sagrado. Realmente aquilo que devolvemos ao Senhor quando pagamos o dzimo se torna sagrado e edifica ao que obedeceu lei. (A Liahona, julho de 1998, p. 88) Presidente Gordon B. Hinckley, que na poca era Primeiro Conselheiro na Primeira Presidncia: No estou dizendo que se voc pagar o dzimo concretizar seus sonhos de uma manso bonita, um carro de luxo e uma casa de veraneio no Hava. O Senhor abrir as janelas do cu de acordo com nossas necessidades, no de acordo com nossa cobia. Se pagamos o dzimo para ficar ricos, estamos agindo pelo motivo errado. O propsito fundamental do dzimo proporcionar Igreja os meios necessrios para levar avante a obra do Senhor. A bno ao pagador uma conseqncia secundria e nem sempre, necessariamente, em forma de benefcio financeiro ou material. (The Sacred Law of Tithing, Ensign, dezembro de 1989, p. 4) lder Joseph B. Wirthlin, do Qurum dos Doze Apstolos: Precisamos ser honestos com o Senhor ao pagarmos nosso dzimo. Os santos fiis aprenderam que Ele ir abrir as janelas do cu, e () derramar () uma bno tal at que no haja lugar suficiente para a [recolher]. (Malaquias 3:10) O pagamento do dzimo tem menos a ver com dinheiro e mais a ver com f. Devolvamos um dcimo de nossas rendas ao Senhor (ver D&C 119:4) e nunca nos sentiremos culpados de roub-Lo por no termos pago o dzimo. Depois disso, lembremo-nos daqueles que esto necessitados e contribuamos generosamente com as ofertas de jejum, para ajud-los. (Conference Report, maroabril de 1990, p. 41; ou Ensign, maio de 1990, p. 32) Presidente James E. Faust, da Primeira Presidncia: A lei do dzimo simples: pagamos a dcima parte de nossa renda anual. [Ver D&C 119:4.] A Primeira Presidncia interpreta isso como nossos rendimentos. Decidir o que vem a ser esses dez por cento de nossa renda individual uma questo entre cada um de ns e o Criador. No h regras minuciosas. Um converso da Coria certa vez afirmou: Em relao ao dzimo, no faz diferena se somos ricos ou pobres. Pagamos 10 por cento e no precisamos ficar envergonhados se nosso salrio no for to

alto. Se ganhamos bem, pagamos 10 por cento. Se ganhamos pouco, ainda assim pagamos 10 por cento. O Pai Celestial nos amar por isso, e poderemos andar de cabea erguida. (A Liahona, janeiro de 1999, p. 67)

Evitar dvidas desnecessrias e economizar para o futuro so coisas que nos libertaro da escravido financeira.Paga a dvida contrada com o impressor. Livra-te da servido. (D&C 19:35) E tambm, em verdade vos digo com respeito a vossas dvidas: Eis que minha vontade que pagueis todas as vossas dvidas. (D&C 104:78) Presidente J. Reuben Clark, da Primeira Presidncia: Quando voc faz uma dvida, o juro seu companheiro a cada minuto do dia e da noite; voc no pode fugir nem escapar dele; no pode mand-lo embora; ele no cede a splicas, exigncias ou ordens; e sempre que voc ficar em seu caminho, ou cruzar a frente dele ou deixar de cumprir suas exigncias, ele o esmaga. (Conference Report, abril de 1938, p. 103)

Presidente Gordon B. Hinckley, dcimo quinto Presidente da Igreja: Estamos proclamando a mensagem de auto-suficincia por toda a Igreja. A auto-suficincia no pode ser alcanada se grandes dvidas pesarem sobre a famlia. Nunca teremos independncia nem liberdade se estivermos devendo alguma coisa a algum. () O Presidente Faust provavelmente no lhes contaria o que vou relatar, pode ser que fique bravo comigo depois. Ele tinha uma dvida do financiamento de sua casa que lhe cobrava 4 por cento de juros.

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As pessoas diziam-lhe que seria tolo saldar a dvida, j que os juros eram to baixos. Mas na primeira oportunidade que teve de conseguir algum dinheiro, ele e a esposa decidiram quit-la. Desde aquela poca, ficou livre de dvidas. por isso que ele sempre tem um sorriso no rosto e assobia enquanto trabalha.

(Living with Enthusiasm, 1996, p. 24; ver Se Estiverdes Preparados No Temereis, A Liahona, janeiro de 1996, p. 39) lder Marvin J. Ashton, do Qurum dos Doze Apstolos:

Um calendrio de eliminao de dvidas poder ajud-lo a reduzir ou eliminar dvidas desnecessrias. Rogo-lhes () que analisem sua situaTrace vrias colunas em uma folha de o financeira. Rogo-lhes que sejam papel. Na coluna mais esquerda, Precisamos ter comedidos em suas despesas, controescreva os meses do ano, comeando lem-se no que se refere a compras, a autodisciplina pelo ms seguinte. No topo da coluna que evitem ao mximo as dvidas, de manter nossos seguinte, anote o credor que voc que as paguem assim que possvel e se gastos dentro de quer pagar antes. Pode ser o que livrem da servido. () cobra os maiores juros, ou o que nossa capacidade voc vai quitar antes. Relacione os Se j pagaram suas dvidas, se tm de pagar. pagamentos a este credor at que o uma reserva, mesmo que seja pequeemprstimo esteja pago, como mostra na, mesmo que chegue a tempestade, a ilustrao. No topo da coluna seguinte, coloque tero abrigo para sua esposa e filhos e paz no corao nome do segundo credor que voc deseja pagar, o. No tenho mais nada a dizer quanto a esse juntamente com os pagamentos mensais. Aps pagar assunto, mas saliento ao mximo o que disse. integralmente o primeiro credor, adicione o valor (A Liahona, janeiro de 1999, p. 66) desse pagamento ao pagamento do segundo. lder James E. Faust, que na poca era do Qurum Prossiga dessa forma at que todas as dvidas estejam dos Doze Apstolos: Fazer compras em prestaes pagas. (Guia de Finanas da Famlia, A Liahona, facilitadas uma armadilha que j deixou muitas abril de 2000, p. 45) pessoas bem-intencionadas numa situao que elas no previam nem desejavam. Os cartes de crdito, cartes de dbito e os sistemas de crdito ao consumidor precisam ser usados com muita moderao e sabedoria. O pagamento vista em dinheiro ainda o procedimento mais sensato, em tempo de fartura ou escassez, porque as prestaes so acompanhadas de altas taxas de juros. (Doing the Best Things in the Worst Times, Ensign, agosto de 1984, p. 43) lder L. Tom Perry, do Qurum dos Doze Apstolos: Evite dvidas excessivas. Contrair dvidas necessrias, s mesmo depois de cuidadosa e sria orao, e aps receber a melhor orientao possvel. Precisamos ter autodisciplina para permanecer dentro de nossas possibilidades. Sabiamente fomos aconselhados a evitar as dvidas como evitaramos uma praga. O Presidente J. Reuben Clark aconselhou destemida e repetidamente os membros da Igreja a agirem de acordo: Vivam dentro de suas possibilidades. Libertem-se das dvidas. Evitem-nas. Economizem para os dias difceis que sempre existiram e que voltaro. Pratiquem e desenvolvam o hbito de economizar, de trabalhar, de ser frugais. [Conference Report, outubro de 1937, p. 107]CALENDRIO DE ELIMINAO DE DVIDAS Dvida Dvida Dvida Dvida Total de 1 2 3 4 Pagamentos Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Maro Abril 10 10 10 10 20 20 20 20 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 60 60 60 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

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A honestidade em nossos negcios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.A ningum torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. (Romanos 12:17) () E tambm se distinguiram por seu zelo para com Deus, assim como para com os homens, porque eram perfeitamente honestos e justos em todas as coisas; e conservaram-se firmes na sua f em Cristo at o fim. (Alma 27:27) lder Thomas S. Monson, que na poca era do Qurum dos Doze Apstolos: Numa edio da revista Nations Business, foi publicado um artigo bem extenso intitulado O Que Preciso para Ter Sucesso. O artigo foi escrito pelos redatores da revista depois de amplas pesquisas para determinar quais os traos de carter adquiridos e colocados em prtica que assegurariam o sucesso de um lder. Lderes nas reas de comrcio, educao e consultoria avaliaram quais seriam as qualidades de que um lder mais necessitaria. E a concluso final revelou que praticamente todos os entrevistados colocaram a integridade e suas variaes, como honestidade ou retido moral, em primeiro lugar. O lder que possui integridade, que lidera pelo exemplo, jamais ser alvo da zombaria de um jovem desapontado que diga: As pessoas sempre nos dizem para fazer o que elas prprias no esto fazendo. (Be Your Best Self , 1979, p. 116) lder Joseph B. Wirthlin:

Um conselho de famlia ajuda-nos a decidir como os recursos devem ser usados.E tambm, em verdade vos digo que todo homem que for obrigado a manter sua prpria famlia, que a mantenha; e de modo algum perder sua coroa; e que trabalhe na igreja. (D&C 75:28) lder James E. Faust: Fazer o oramento juntos algo que criar uma unio muito especial, assim como os conselhos de famlia. Devemos trabalhar juntos no intuito de armazenar um suprimento de alimento, roupas e outras necessidades para um ano. Nos momentos de pouco dinheiro, alguns atos de bondade a mais so particularmente necessrios e apreciados. Se houver pouco dinheiro disponvel, ser mais fcil ensinar as crianas a us-lo sabiamente, inclusive a necessidade de economizar para o futuro. A famlia pode ser ensinada a manter uma perspectiva eterna, em vez de concentrar-se nas posses materiais e na riqueza deste mundo. A organizao da famlia muito til para prestar auxlio individual quando necessrio. Tambm importante aprendermos a aceitar de boa vontade a ajuda da famlia. (Conference Report, outubro de 1982, p. 130; ou Ensign, novembro de 1982, p. 90)

lder Gene R. Cook, dos Setenta: Nos conselhos de famlia costumamos analisar parte do oramento Meu pai () era totalmente honesto. Ele foi um da famlia sobre o qual os filhos tm algum controle, grande exemplo para toda a famlia. como as contas de servios pblicos, a alimentao, as aulas de msica, as despesas de escola, etc. Isso Certa vez, quando eu tinha por volta de sete tem ajudado nossos filhos a perceber que eles no anos de idade, meu pai mandou que eu fosse at podem simplesmente ter tudo que desejam na a loja de ferragens. Deu-me cinco dlares, que vida, mas precisam viver dentro de um oramento. naquela poca era muito dinheiro. Quando voltei Ao verem a famlia fazer isso todos os meses, eles para casa e mostrei o que tinha comprado, ele connaturalmente sentem o desejo fazer o mesmo. tou o troco e descobriu que o funcionrio tinha Desse modo, ser muito mais fcil que o faam cometido um erro e me dado um dlar a mais. A quando tiverem sua prpria vida ou loja ficava a mais de um quilmetro forem casados. (Raising Up a Family de nossa casa, mas ele insistiu que eu Toda famlia to the Lord, 1993, p. 252) caminhasse toda aquela distncia de deve fazer um volta e devolvesse o dinheiro. Presidente Spencer W. Kimball, Foi uma boa lio (). Essa era tipicamente uma das lies de honestidade que ele costumava ensinar para ns, seus filhos, durante nossa infncia e adolescncia. (Finding Peace in Our Lives, 1995, pp. 141142)

oramento.

dcimo segundo Presidente da Igreja: Para o casal fazer com que seu casamento funcione, eles precisam trabalhar juntos, como marido e mulher, na elaborao de um oramento e depois segui-lo cuidadosamente. Muitos

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casamentos fracassam no mercado quando so feitas compras no programadas. Lembrem-se de que o casamento uma sociedade e provavelmente no ter sucesso de outra forma. O casal deve planejar junto e disciplinar junto a famlia. (Conference Report, outubro de 1975, p. 6; ou Ensign, novembro de 1975, p. 6) Presidente Spencer W. Kimball: Toda famlia deve ter um oramento. No poderamos passar um dia sequer sem um oramento nesta Igreja ou em nossos negcios. Temos que saber aproximadamente o que vamos receber e sem dvida precisamos saber o que iremos gastar. E uma das maneiras de esta Igreja ter sucesso fazer com que as Autoridades Gerais supervisionem essas coisas muito cuidadosamente, e nunca gastarmos mais do que temos. (Conference Report, abril de 1975, p. 167) lder L. Tom Perry: Quando pagarem regularmente seu dzimo, separem a quantia necessria para as necessidades futuras da famlia. (Conference Report, setembrooutubro de 1995, p. 46; ou Ensign, novembro de 1995, p. 36) lder Henry B. Eyring, do Qurum dos Doze Apstolos: O custo para a compra de uma casa, comparado media dos salrios, parece estar subindo, e est ficando cada vez mais difcil manter o emprego. Mas h outras maneiras pelas quais o rapaz e a moa podem pensar () na preparao necessria para sustentar sua futura famlia. A renda somente parte da questo. J notaram que existem casais que se sentem apertados pela falta de dinheiro, ento procuram maneiras de fazer com que a renda da famlia aumente, e depois descobrem que o aperto continua, seja qual for a renda que possuam? H uma antiga frmula bem conhecida, que vocs j devem ter ouvido: uma renda de cinco dlares com seis dlares de despesas: misria. Uma renda de quatro dlares com trs dlares de despesas: felicidade. A capacidade de um jovem prover o sustento e ainda estar em casa e a capacidade de uma jovem permanecer no lar para criar os filhos depende tanto do fato de terem aprendido a gastar quanto de terem aprendido a ganhar dinheiro. () Pensem cuidadosamente em quais so realmente suas necessidades em termos de carros, roupas, recreao, casa e frias, ou qualquer outra coisa que venham a procurar oferecer a seus filhos. ()

A diferena entre os gastos que o mundo diz serem necessrios e as coisas de que seus filhos realmente necessitam poderia permitir que vocs tivessem a margem de tempo que um pai e uma me precisariam passar com os filhos para lev-los de volta ao seu Pai Celestial. At os hbitos de despesa mais frugais e o mais cuidadoso planejamento de emprego podem no ser o suficiente para garantir o sucesso, mas podem ser o suficiente para permitir que tenham a paz que advm de terem feito o melhor possvel para prover o sustento da famlia e criar os filhos. (The Family, sero do SEI para jovens adultos universitrios, 5 de novembro de 1995, pp. 45) lder Marvin J. Ashton: Toda famlia precisa ter a compreenso prvia de quanto dinheiro ter disponvel a cada ms e o valor a ser gasto em cada categoria do oramento da famlia. Os tales de cheque facilitam o gerenciamento do dinheiro e a manuteno de registros. Registre cuidadosamente cada cheque emitido e compare o talo de cheque com o extrato recebido do banco a cada ms. Com a exceo da compra da casa, as despesas para educao ou outros investimentos essenciais, evitem dvidas e as obrigaes financeiras resultantes. Faam suas compras e paguem suas frias vista. Evitem fazer despesas a crdito que sero pagas em prestaes e tenham cuidado ao usarem o carto de crdito. Os cartes de crdito so principalmente para comodidade e identificao e no devem ser usados de modo descuidado ou negligente. A utilizao de vrios cartes de crdito aumenta significativamente o risco de fazer dvidas excessivas. Comprem artigos usados at terem economizado o suficiente para comprar artigos novos de boa qualidade. A compra de mercadorias de m qualidade quase sempre acaba saindo muito caro. Economizem () uma porcentagem especfica de suas rendas. (One for the Money: Guide to Family Finance, folheto, 1992, p. 6)

APLICAO E EXEMPLOSO lder Marvin J. Ashton disse: Tive recentemente a oportunidade de entrevistar um jovem casal muito especial. Eles iriam casarse naquela semana. Seus olhos brilhavam na expectativa daquele importante evento, demons-

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trando o amor que sentiam um pelo outro. Os dois tiveram o privilgio de terem cursado a faculdade, nascido em um bom lar e adquirido experincias culturais. Fiquei encantado em conhecer a personalidade deles, seus planos e potencial. Seu namoro j parecia estar devidamente fundamentado numa base eterna. Durante nossa entrevista, apenas a resposta que deram a uma pergunta me deixou preocupado. Espero que minha preocupao e minhas sugestes tenham feito com que reavaliassem seu futuro casamento. Quando perguntei: Quem vai administrar o dinheiro em seu casamento? Ela respondeu: ele, eu acho. Ele respondeu: Ainda no conversamos a esse respeito. Esses comentrios me surpreenderam e chocaram. Qual a importncia da administrao do dinheiro e das finanas no casamento e nos assuntos de famlia? Deixem-me responder: imensamente grande. (One for the Money, p. 1; ou Ensign, julho de 1975, p. 72) Por que voc acha que o lder Ashton ficou muito preocupado ao ver que o casal no havia conversado sobre a administrao do dinheiro?

Por que a administrao do dinheiro to importante no casamento e nos assuntos de famlia?

lder Joe J. Christensen, que na poca era da Presidncia dos Setenta, disse: Durante muitos anos, meu pai teve o costume de trocar de carro anualmente. Ento, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, quando o preo dos cereais subiu, ficamos surpresos, um dia, quando meu pai voltou para casa com um carro mais caro. Numa certa manh, minha me perguntou: Quanto o carro novo custou a mais do que o outro? Quando meu pai lhe contou quanto tinha sido, minha me disse: Bem, o outro carro sempre me levou para onde eu precisava ir. Acho que devamos dar essa diferena para algum que precise dela mais do que ns. E foi o que aconteceu. No ano seguinte, meu pai voltou a comprar um modelo de carro mais barato, e eles continuaram a ser generosos da por diante. Se no tomarmos cuidado, fcil fazer com que nossos desejos se tornem necessidades. (A Liahona, julho de 1999, p. 10) Que lies financeiras o lder Christensen aprendeu com os pais por meio dessa experincia?

Anteriormente, neste captulo, o Presidente Spencer W. Kimball explicou que a Igreja no passa um dia sequer sem oramento. De que modo a administrao das finanas pessoais e da famlia to importante quanto a administrao dos assuntos financeiros da Igreja? Que diferena existe entre desejos e necessidades?

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O que pode ajudar-nos a descobrir a diferena?

Como a administrao do dinheiro em famlia aumenta a unio?

ANOTAES E IMPRESSES:

Srgio e Ndia esperaram muito tempo para se casarem. Terminaram seus estudos e os dois conseguiram um emprego de nvel salarial mdio. Estavam acostumados a viver com um oramento apertado. Agora que eles tm mais dinheiro, cada um deles compra o que acha necessrio e que sempre desejou. Eles perceberam que suas compras freqentemente so mais caras do que imaginavam. Freqentemente, quando um deles compra algo, o outro se sente na obrigao de comprar outra coisa. Gradualmente, eles comearam a acumular dvidas. Na semana passada, Ndia ficou sabendo que estava grvida. Ela sempre tinha planejado dedicar-se integralmente ao papel de me. Que conselho voc daria a esse casal?

O que eles precisam fazer para enfrentar os desafios que viro?

PONTOS A PONDERAR De que maneira o pagamento do dzimo e ofertas nos abenoa espiritualmente? E materialmente? Como o fato de evitarmos dvidas desnecessrias nos proporciona paz e tranqilidade? Por que importante sermos honestos em nossos negcios financeiros?

O E VA N G E L H O E A V I D A P R O D U T I VA M A N U A L D O A L U N O

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ADMINISTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS COM SABEDORIA

O E VA N G E L H O E A V I D A P R O D U T I VA M A N U A L D O A L U N O

ADMINISTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS COM SABEDORIA

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ORAMENTO PARA RENDASalrio (descontados impostos) Outras rendas Renda total

20 Planejada Real

DESPESASDoaes para a Igreja Poupana Alimentao Aluguel ou prestao da casa prpria gua, Luz, Gs e Telefone Transporte Pagamento de dvidas Seguro Seguro de sade Roupas Outros

Planejada

Real

Total de despesas Renda menos despesas

O oramento ajuda voc a planejar e avaliar suas despesas. Faa um oramento para um perodo especfico (semanal, quinzenal, mensal), de acordo com seu cronograma de rendimentos. Compare sua renda com s