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40
Ano Dias por semana em que a unidade
opera (dias/semana)
2018 1
2019 2
2020 3
2021 4
2022 5
2023 5
2024 5
2025 5
2026 5
2027 5
2028 5
2029 5
2030 5
2031 5
2032 5
2033 5
2034 5
2035 5
2036 5
2037 5
Quadro 10 – Evolução número de dias por semana em que a unidade de tratamento de RCC opera
4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO
4.4.1 Macroeconômicas
A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão
apresentadas de seguida no Quadro 11.
41
Descrição Valor (%)
Taxa de inflação (IPCA) 4,514
Taxa de juro (TJLP) 7,015
Taxa de administração 2,0
Taxa de risco de crédito 0,7
Aplicações financeiras 6,5
Quadro 11 – Premissas macroeconômicas
Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior
resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada que
a média brasileira que registrou no período -3,6%. Os setores da construção civil e comércio
foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais de
desaceleração.
4.4.2 Tributários e Fiscais
Atendendo à organização administrativa do Brasil, existem diferentes categorias de impostos,
nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de
aplicação (isto é a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.).
Em relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas neste estudo as indicadas no
Quadro 12.
14 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil (2017). 15 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN) e divulgada segundo resolução do Banco Central.
42
Descrição Alíquota (%)
Federais
Programa de integração social (PIS) 1,65
Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6
Imposto de renda (IR) – Base 15,0
Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0
Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0
Estaduais
Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) 17,0 / 7,0**
Municipais
Imposto sobre serviços (ISS) 5,0
Reserva legal
Percentual máximo do capital social 20,0
Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0
* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.
** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados (Selo Verde).16
Quadro 12 – Premissas fiscais
4.4.3 Capital de Giro
As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de
prazos médios evidenciados no Quadro 13.
Descrição Dias (-)
Prazo médio de recebimentos
Clientes 30
Prazo médio de pagamentos
Fornecedores 60
Fornecedores de investimento 90
Quadro 13 – Premissas sobre capital de giro
16 De qualquer forma, a unidade de tratamento de RCC, equiparada a Pedreira, e de acordo com a legislação em
vigor, já é praticado o ICMS reduzido de 7%.
43
4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS
Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RCC da
CTR do CGIRS-RMS realizada no capítulo 3, nesta secção desenvolve-se a descrição dos
principais investimentos necessários para o bom funcionamento da unidade de tratamento de
RCC.
Note-se que estes investimentos iniciais serão, na quase totalidade, assumidos pelo Governo do
Estado do Ceará, cabendo ao CGRIS-RMS / empresa que opera a CTR a sua manutenção e
renovação de construção civil, equipamentos e afins.
Os investimentos descriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de
equipamentos e outros investimentos relevantes.
Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que
sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo município
do Sobral.
Obras civis
A área interna da unidade de tratamento de RCC é composta pela área de recepção de resíduos,
pela casa da bomba para umificação do material, área de beneficiamento destinada à trituração
dos materiais, pela área de acondicionamento de resíduos de classes B, C e D, pela área
destinada às pilhas de agregados, pela casa de controle e pelo estacionamento.
A área de recepção de RCC não possui custos relativos às obras civis, dado que se trata de uma
zona ao ar livre sem necessidade de estrutura física.
A casa de bomba para umidificação do material, possui uma área total construída de 10,50 m².
Este espaço será constituído por um piso cimentado fitado, paredes (internas e externas) e tetos
chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico, de cor branca. A porta será de
madeira tipo ficha e o combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. As dimensões e
quantidades são expressas no quadro de esquadrias, em peças gráficas. A esquadria de madeira
deverá ser pintada com esmalte sintético branco.
44
A área de beneficiamento destinada à trituração do material de classe A, é composta pelo
britador de mandíbulas e não possui custo de obras civis, visto que se trata de uma zona ao ar
livre sem necessidade de estrutura física.
A área de acondicionamento dos resíduos de classes B, C e D, é constituída por baias de 12 m²
de área cada, 3 m de largura e 4 m de comprimento. As paredes da baia, com altura de 1,20 m,
serão de alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19cm) com argamassa mista de cal hidratada
e o piso será de concreto, com um espessura de 0,15 m e com adição de impermeabilizante.
Á área destinada às pilhas de agregados possuirá uma área total de 2.613 m² e, tal como as
outras áreas referidas anteriormente, não possui custo de obras civis, dado que se trata de uma
zona ao ar livre sem necessidade de estrutura física.
Por fim, a casa de controle possuirá uma área construída total de 37,09 m² e será composta por
uma varanda, um escritório, um almoxarifado, um banheiro e serviço, com 6,10 m², 10,50 m²,
5,40 m², 6,30 m² e 4,20 m² de áreas úteis, respectivamente. A varanda, o escritório, o
almoxarifado e o serviço será constituída por um piso cerâmico 40x40 cm, de cor bege, paredes
e tetos chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico de cor branca. O banheiro
compreende um piso cerâmico 30x30 cm de cor branca; teto e paredes chapiscadas, emboçadas
e revestidas com cerâmica 30x30 cm de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com
tinta látex acrílico, na cor branca. As fachadas serão chapiscadas, rebocadas e pintadas com
tinta látex acrílico de cor branca. As portas serão de madeira tipo paraná e as janelas de alumínio
e vidro de correr ou maxim-ar.
Em relação ao estacionamento, os veículos dos funcionários e visitantes da unidade de
tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS poderão estacionar os seus veículos em área
reservada para o efeito. Esse espaço deverá possuir o mesmo tipo de pavimento utilizado nas
vias dos citados empreendimentos, e as vagas deverão ser demarcadas com pintura na cor
amarela.
Os custos de construção civil associados à implantação da usina de britagem dos resíduos
provenientes da construção civil, encontram-se detalhados no Anexo I, e perfazem um custo
total de 189.303,21 R$, que é suportado pelo Governo Estadual.
45
Equipamentos
Os equipamentos essenciais da unidade de tratamento de RCC para a operação da usina de
britagem incluem: um alimentador vibratório, uma grelha para o recolhimento do material fino,
dois transportadores de correia, uma peneira vibratória, um separador eletromagnético, uma
máquina lavadoura de alta pressão, um triturador de entulho (britador de mandíbulas), uma
carregadeira de rodas e uma caçamba.
As britagens, independentemente do tamanho, são compostas por britadores e esteiras que
executam a quebra e o transporte dos resíduos tanto para o armazenamento, como para uma
etapa seguinte de quebra, deixando o material com granulometria inferior. O britador de
mandíbulas funciona através do princípio de compressão, em que o material é esmagado até
quebrar na dimensão pretendida.
A Figura 17 apresenta uma usina de reciclagem de RCC em que a carregadeira de rodas carrega
o material e descarrega-o na câmara de britagem.
Figura 17 – Usina de reciclagem de RCC do município de Guarulhos
Além dos equipamentos diretamente relacionados com a operação da unidade de tratamento de
RCC prevê-se também o investimento em equipamento de escritório para a operação da casa
de controle.
Os Quadros 14 e 15 apresentam os equipamentos necessários para a britagem dos RCC e os
equipamentos que constituem a casa de controle, respectivamente.
46
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Alimentador vibratório 1 18.000,00 18.000,00
Grelha p/recolhimento material fino 1 9.000,00 9.000,00
Transportador de correia 2 9.500,00 19.000,00
Peneira vibratória 1 21.000,00 21.000,00
Separador eletromagnético 1 14.000,00 14.000,00
Máquina lavadoura de alta pressão LUS – 35013
m com mangueiras 1 2.366,50 2.366,50
Triturador de entulho modelo LEM 4825 1 227.700,00 227.700,00
Carregadeira de rodas modelo 924Hz e caçamba
de 1,8 m³ 1 347.500,00 347.500,00
Caçamba estacionária de 5 m³ 1 2.500,00 2.500,00
Pickup cabine simples 1 41.110,58 41.110,58
Total 702.177,08
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 820.142,83
Quadro 14 – Equipamentos necessários para o processamento dos RCC
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Computador – Laptop e Impressora 2 3.000 6.000
Telefone com fio premium com chave 1 48,28 48,28
Mesa de escritório (1,20m x 0,60m) com 3 gavetas 1 286,98 286,98
Mesa em L - dimensão 43 x 75 x 135 (conexão) 1 379,45 379,45
Cadeira de escritório assentex com base giratória 2 248,00 496,00
Armário de aço – dimensão 900 x 1950 x 450 3 540,00 1.620,00
Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1 872,15 1.872,15
Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80
Banco naturalle - dimensão 71 x 41 x 41 2 53,99 107,98
Lixeira colorida quadrada com tampa basculante 1 180,00 180,00
Total 11.070,64
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 12.930,51
Quadro 15 – Equipamentos que compõem a casa de controle
47
Desta forma, conclui-se que o investimento necessário na unidade de tratamento da CTR do
CGIRS-RMS, ao nível dos equipamentos, totaliza 826.065,34 R$, que será suportado pelo
Governo Estadual, excepto o investimento com a pickup), a ser realizado, integralmente, antes
do início da operação por parte da empresa privada.
É de salientar que apesar da necessidade de uma balança para efetuar a pesagem dos RCC que
ingressam na CTR, esse investimento não será contabilizado nesta seção. Esta opção deve-se
ao fato da balança ser um equipamento partilhado por todas as unidades de tratamento da CTR.
Assim, esse investimento será contabilizado como investimentos da unidade de tratamento que
recebe maior quantidade de resíduos ou seja, a unidade de tratamento de resíduos sólidos
urbanos relativo ao aterro sanitário.
Outros investimentos
Outros investimentos necessários à operação e que não foram contabilizados no orçamento
inicial prendem-se, por exemplo, com o equipamento de proteção individual (EPI) da equipe
operacional da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.
O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, respiradores, óculos de
segurança, protetor auditivo e calçado de segurança (vide Figura 18).
Figura 18 – EPI (Fonte: https://aemparcc.wordpress.com)
48
O Quadro 16 apresenta o investimento total em EPI na unidade de tratamento de RCC da CTR
do CGIRS-RMS.
Descrição Quantidade Preço unitário (R$)17 Preço total
(R$)
Uniforme 9 200 1.800
Luvas de segurança 9 45 405
Máscara respiratória 8 120 960
Óculos de segurança 8 70 560
Protetor auditivo 8 2 16
Calçado de segurança 9 100 900
Total 4.641
Quadro 16 – Custo do EPI
Tendo em conta a baixa durabilidade dos equipamentos, neste EVEF previu-se que anualmente
é necessário fazer um investimento em renovação do EPI no valor de 1.500 R$ anuais.
O Quadro 17 apresenta o resumo dos principais investimentos em relação à unidade de
tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.
Investimento inicial Total (R$)
Construção civil 189.303
Equipamentos* 833.073
Outros investimentos** 4.641
TOTAL 1.027.017
* A cargo do Governo Estadual, excepto o investimento na Pickup (a cargo da empresa privada); ** A cargo da empresa privada.
Quadro 17 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RCC da CTR
17 http://www.leroymerlin.com.br.
49
Além do referido, prevê-se também algum investimento (de manutenção) ao nível da
construção civil em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do
investimento inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção
civil).
Já em relação aos equipamentos para operação da unidade de tratamento de RCC, admite-se
que estes serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao fim da vida útil do
equipamento adquirido pelo Governo Estadual.
4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO
4.6.1 Pessoal
Em relação ao pessoal, prevê-se que sejam 9 funcionários, nomeadamente 1 gerente, 1 operador
de equipamentos, 4 operários de serviços gerais, 1 operador de máquinas pesadas, 1 agente
administrativo e 1 funcionário para o serviço de portaria. Refira-se, no entanto, que nem todos
os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao gerenciamento de RCC, podendo estar assim
partilhados com outros serviços prestados ou não no escopo da CTR, tal como se evidencia no
Quadro 18.
Profissionais Quantidade
(unidades)
Gerente 0,1
Operador de equipamentos 1
Operário de serviços gerais 4
Operador de máquinas pesadas 1
Agente administrativo 1
Porteiro 0,1
Quadro 18 – Quantidade de pessoal alocado à unidade de tratamento de RCC da CTR
50
O pessoal necessário para a operação da unidade de tratamento dos RCC e a sua remuneração
mensal são apresentados no Quadro 19.
Profissionais Quantidade
(unidades)
Remuneração
base
(R$/mês)
13º
Salário
(R$/mês)
Férias
(R$/mês)
DSR
(R$/mês)
Encargos
Sociais
(R$/mês)
Custo
Total
(R$/mês)
Gerente 0,10 6.000 585 780 1.019 2.448 1.083
Operador de
equipamentos 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416
Operário de
serviços gerais 4,00 1.300 127 169 221 530 9.388
Operador de
máquinas
pesadas
1,00 3.500 341 455 595 1.428 6.319
Agente
administrativ
o
1,00 2.500 244 325 425 1.020 4.514
Serviço de
Portaria 0,10 1.300 127 169 221 530 235
Total 26.955
Quadro 19 – Custo da mão-de-obra necessária para a operação da usina de britagem da unidade de tratamento de RCC
Os valores correspondentes à remuneração mensal base dos funcionários são acrescidos de
encargos sociais e trabalhistas, que se encontram descriminados nos Quadros 20 e 21,
respectivamente.
Encargos Sociais %
INSS 20
SAT/RAT 3
Salário Educação 2,5
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3
FGTS 8
FGTS/Provisão de multa para rescisão 4
Quadro 20 – Encargos sociais
51
Encargos Trabalhistas %
13º Salário 9,75
Férias 13
Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99
Quadro 21 – Encargos trabalhistas
4.6.2 Conservação e Manutenção
Relativamente aos custos de conservação e manutenção da unidade de tratamento de RCC da
CTR do CGIRS-RMS, estabeleceram-se custos unitários relativamente à manutenção corretiva
e preventiva.
O Quadro 22 apresenta o custo por tonelada de agregado produzido gasto em manutenção
corretiva (troca de peças de desgaste) dos equipamentos, tendo em conta o levantamento
efetivado junto aos fabricantes de equipamentos.18
Equipamento R$/ton
Alimentador vibratório 0,008
Britador de mandíbulas 0,083
Peneiras 0,050
Transportador de correia 0,007
Total 0,148
Quadro 22 – Custos unitários associados à manutenção corretiva
18 Estudo dos Custos de Implantação, Operação e Manutenção de Usinas de Reciclagem de RCD (JADOVSKI,
MASUERO, 2006).
52
No que diz respeito à troca de peças da carregadeira de rodas, definiu-se um custo horário com
base em informação divulgada pela SOBRATEMA (Associação Brasileira de Tecnologia para
Construção e Mineração), tal como é ilustrado no Quadro 23.
Custo horário (R$/h) 6,80
Nº de horas mensais 176
Custo total (R$/mês) 1.196
Quadro 23 – Custo de troca de peças de desgaste da carregadeira de rodas
O Quadro 24 apresenta os custos operacionais relativos à manutenção preventiva, calculados
com base no pessoal mensal necessário para a troca de peças de desgaste, lubrificação e
manutenção geral dos equipamentos na unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-
RMS.
Assim, tal como os custos de manutenção corretiva, estes foram definidos conforme
levantamento efetuado junto dos fabricantes de equipamentos. Estimou-se ainda que o custo
médio da hora de manutenção é de 50 R$/hora.
Desta forma, tendo em conta o referido, o quadro 24 apresenta o custo mensal total com a
conservação e manutenção dos equipamentos associados à unidade de tratamento de RCC da
CTR.
Equipamento Manutenção mensal
necessária (horas)
Quantidade
(n.º)
Custo
mensal (R$)
Alimentador vibratório 4,75 1 237,5
Britador de mandíbulas 10,0 1 500,0
Peneiras 4,25 2 425,0
Transportador de correia 5,0 1 250,0
Separador eletromagnético 10,0 1 500,0
Total 1.912,5
Quadro 24 – Encargo mensal com a manutenção preventiva
53
Além disso, a unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma pickup
e, de forma partilhada com os restantes serviços da CTR (sendo o montante de investimento
imputado ao aterro sanitário) de um caminhão atego para transporte de alguns RCC para o aterro
sanitário. Assim, estima-se um custo de manutenção adicional de cerca de 6,5 mil reais por ano.
4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustível)
Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada
equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo
unitário e atual da energia elétrica.
O Quadro 25 apresenta a forma de determinação dos encargos anuais com a energia elétrica da
unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS. Relativamente à tarifa de energia, esta
tem por base o disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223, de 18 de abril de 2017.
Equipamento Potênci
a (kW)
Quantidad
e
(n.º)
Horas
por dia
(h)
Custo de
energia
elétrica
(R$/ kWh)
Custo
final
(R$/ano
)
Britador de mandíbulas 19,61 1 8 0,365 15.112
Alimentador vibratório 2,94 1 8 0,365 2.266
Peneira vibratória 0,5 1 8 0,365 385
Transportador de correia 7,5 2 8 0,365 11.559
Separador
eletromagnético19 8,4 1 8 0,365 6.473
Maquina lavadoura 1,47 1 4 0,365 566
Total 36.362
Quadro 25 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica
Além do referido, estimam-se cerca de 1,5 mil reais por ano de encargos gerais de energia
elétrica. Assim, os encargos anuais com energia elétrica da unidade de tratamento de RCC, sem
19 http://www.hjcrusher.com.pt/electromagnetic-separator.html.
54
contabilizar a captação de água, são de cerca de 38 mil reais. Este valor tende a aumentar com
a evolução dos RCC recepcionados na unidade.
Já em relação ao consumo de água, refira-se que este foi estimado em função da capacidade de
produção da usina conforme a equação seguinte. A adoção do coeficiente 0,08 baseou-se no
consumo de água apresentado por outras usinas de reciclagem.20
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (𝑚3) = 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝐶𝐶 × 0,08
Tendo em conta que a área onde se encontra localizada a CTR não é atendida pelo sistema de
abastecimento de água pelo serviço municipal de Sobral (o Sistema de Autônomo de Água e
Esgoto – SAAE de Sobral), prevê-se a perfuração de 1 poço para captação de água subterrânea,
de forma a atender às necessidades do complexo administrativo, incluindo da unidade de
tratamento de RCC. Neste âmbito, estima-se um encargo com a energia elétrica de cerca de 1,5
mil reais por ano e um custo com reagentes de aproximadamente 1,6 mil reais por ano.
Neste escopo, ressalva-se que não são considerados custos com os serviços públicos de esgoto
associados ao gerenciamento de RCC, dado que a maioria da água consumida é absorvida no
solo da CTR e também por estar previsto uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para o
tratamento dos lixiviados provenientes do aterro sanitário, cujos custos ficarão alocados à
gestão de resíduos sólidos urbanos.
Relativamente aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena,21 a estimativa do
consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência nominal
do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível. Assim, considerando uma intensidade
de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa do consumo
horário de combustível na unidade de RCC é fornecida pela seguinte fórmula:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15
Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55
diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)
20 Usina de reciclagem de entulho: uma alternativa para os resíduos de construção e demolição (SILVA, 2014). 21 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13.
55
e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do
equipamento em relação à sua potência.
O Quadro 26 apresenta a definição do custo anual com combustível. O consumo de combustível
foi estabelecido com base no consumo médio dos equipamentos existentes no mercado e o preço
do combustível é o correspondente à média do preço do diesel no município do Sobral em
2017.22
Equipamento
Consumo
combustível
(L/hora)
Preço
combustível
(R$/L)
Horas
diárias
(h)
Custo total
(R$/ano)
Carregadeira de rodas 10,0 3,1 6 49.104
Caminhão atego 15,05 3,1 1 12.317
Pickup 17,7 3,1 2 28.971
Total 90.391
Quadro 26 – Encargo anual com o consumo de combustível
4.6.4 Disposição Final em Aterro
Aos RCC que não tiverem possibilidade de ser valorizados, em particular, através da reciclagem
ou do encaminhamento para reciclagem, é assumido que os mesmos são dispostos no aterro
sanitário da CTR do CGIRS-RMS. Para este fim, é admitido um custo unitário de 33,8 R$/ton.
O quadro seguinte apresenta a estimativa de custos da CTR com a disposição final de RCC, a
preços constantes.
Custo (103 R$) 2018 2028 2037
Disposição em aterro 7,6 60,7 60,7
Quadro 27 – Disposição final de RCC
22 http://www.precodoscombustiveis.com.br.
56
4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais
Para a modelagem previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais,
considerou-se o valor anual global de 50 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam
encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o
marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros.
4.6.6 Depreciação e Amortização
As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas de acordo com
a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,23
apresentadas no quadro seguinte.
Ativo Anos
Construções 25
Equipamentos 10
Viaturas 5
Outros 5
Quadro 28 – Prazo de vida útil
Os custos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste caso
apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do Ceará),
de acordo com o método linear, também conhecido como das cotas constantes, são apresentados
no quadro seguinte.
23 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.
57
Descrição (103 R$) 2018 2028 2037
Construção 0 1,1 1,5
Equipamentos 0,6 77,9 77,9
Viaturas e outros 10,5 11,1 1,5
TOTAL 11,1 90,1 80,9
Quadro 29 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação
4.6.7 Encargos Financeiros
Para fazer face às necessidades de financiamento para satisfazer os investimentos previstos
anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação, estima-se a contratualização de um
empréstimo máximo de 400 mil reais. Este empréstimo a efetuar pela empresa privada
(operador) ocorrerá junto aos períodos de realização daquele investimento.
4.7 RECEITAS
No que concerne à definição das receitas com o gerenciamento de RCC foram consideradas
dois tipos de receitas, designadamente as receitas com a venda do agregado reciclado e as
receitas com o recebimento dos RCC para gerenciamento adequado, cujo racional se apresenta
de seguida.
Tendo em consideração a necessidade de garantir a sustentabilidade financeira e garantir o
cumprimento dos indicadores econômico e financeiros dos TdR, nomeadamente o do VPL, do
B/C e da TIR (ou seja, TIR > 12%, B/C > 1 e VPL > 1), começa-se por estipular o preço de
venda do material reciclado e, posteriormente, o valor do preço cobrado pelo recebimento dos
RCC pela indústria.
58
Receitas de venda do agregado reciclado
Na unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS, o material ao sair do equipamento
de britagem é separado em material fino (areia, solos, etc.) e bica corrida (material de
granulometria diversa), sendo este último considerado como o agregado reciclado produzido
pela britadeira.
Tendo em conta as premissas apresentadas anteriormente, designadamente a caracterização dos
RCC, e também o preço de venda do agregado original no mercado, conforme se apresenta no
Quadro 30 os preços de agregado original.24
Material Peso específico (kg/m3) Preço (R$/m3) Preço (R$/ton)
Areia média 1.600 52,9 33,1
Brita / Bica Corrida 1.700 64,4 37,9
Rachão 1.500 59,0 39,3
Quadro 30 – Preços de agregado original com base na SEINFRA
Neste seguimento, foi estipulado um preço do agregado reciclado em cerca de 75% mais barato
do que o produto original, com o objetivo de o tornar atrativo no mercado.
O Quadro 31 apresenta uma distribuição de agregado reciclado produzido, face aos RCC
recebidos na CTR do CGIRS-RMS, e o preço de venda.
Produto Distribuição da
produção (%)
Preço
(R$/m3)
Preço
(R$/ton)
Areia 10% 12,5 7,8
Bica corrida 75% 16,0 9,4
Rachão 5% 15,0 10,0
Quadro 31 – Percentagem de bica corrida produzida e valor de venda
24 SEINFRA – Tabela de Custos e Insumos 2017.
59
Atendendo à realidade nacional, ilustrada na Figura 19,25 nota-se que o preço definido encontra-
se no intervalo de valores (R$/m3) referente ao Estado do Ceará, de acordo com os dados da
ABRECON.
Figura 19 – Preço de venda dos agregados reciclados por Estado brasileiro
Seguidamente, apresentam-se ainda, no quadro 32, os preços praticados pela Usifort
AMBIENTAL, sediada no Município de Fortaleza, relativamente aos diferentes agregados
reciclados.
Produto Preços (por m3)
Local Entrega
Brita R$36,00 R$46,00
Pó de pedra R$19,00 R$29,00
Rachão R$25,00 R$35,00
Quadro 32 – Produtos sustentáveis rentabilizados por preço pela empresa Usifort AMBIENTAL
25 Panorama Atual do Setor de Reciclagem de RCC no Brasil (UFPR, ABRECON, 2016).
60
Receitas de recepção de RCC
Além da venda do agregado reciclado, a outra principal fonte de receitas prende-se com a
recepção dos RCC. Esta receita paga pelos geradores, que de acordo com a legislação brasileira
têm a responsabilidade de promover a destinação adequada dos RCC, é estabelecida para
garantir a sustentabilidade e viabilidade econômico-financeira da unidade de tratamento de
RCC do CGIRS-RMS.
Tendo em consideração as premissas apresentadas anteriormente, bem como os indicadores
econômicos (ou seja, VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1), foi determinado um valor unitário de
10,3 R$/ton.
As figuras seguintes apresentam a evolução dos indicadores econômicos e financeiros (VPL,
TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.
Figura 20 – Evolução do VPL
Através da figura 20 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 12 mil reais,
respeitando assim a condição dos TdR de VPL > 1.
61
Figura 21 – Evolução da TIR
Conforme evidenciado pela figura 21, e tendo em conta as condições apresentadas, para o
período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12,6%.
Figura 22 – Evolução do índice B/C
No que concerne ao índice B/C, no final do projeto é verificado que este é maior do que 1
(respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,03.
A figura 23 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto
o valor de 12,1%.
62
Figura 23 – Evolução da TIRM
Além disso, a Figura 24 apresenta a dispersão dos valores praticados (R$/ton) a nível nacional
para recebimento de RCC na unidade de tratamento.26
Figura 24 – Valores mínimos, médios e máximos cobrados para recebimento de RCC nas usinas, por Estado
Em suma, conclui-se que os valores definidos para recebimento de RCC na CTR do CGIRS-
RMS estão em linha com os valores praticados não só no Estado do Ceará como também a nível
nacional.
26 Panorama Atual do Setor de Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição no Brasil (UFPR, ABRECON,
2016).
63
4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Tendo em consideração a relevância da venda do agregado reciclado para a sustentabilidade da
atividade de gerenciamento de RCC importa, nesta fase, analisar o impacto que variação desta
receita representa no cômputo geral da atividade.
Neste sentido, é desenvolvida uma análise de sensibilidade ao valor de venda do agregado,
variando entre os 25% e os 75% de redução face aos valores do agregado natural, e com isto
apurar a necessidade de ajustar a tarifa para recebimento dos RCC para gerenciamento
adequado.
O quadro seguinte sumaria as variações ocorridas com a realização da presente análise de
sensibilidade.
Redução do valor de venda do agregado
reciclado face ao original
Tarifa pelo recebimento de RCC
(R$ / ton)
25% 0,0
50% 4,3
75% 10,3
Quadro 33 – Análise de sensibilidade em relação aos preços dos agregados reciclados
Assim, como expectável, conclui-se que o preço e capacidade de venda do material reciclado
terá grande influência na definição do preço cobrado à indústria pelo recebimento de RCC para
tratamento / reciclagem.
Refira-se também que um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor
da tarifa a cobrar pela recepção de RCC diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse
sentido, importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa da unidade de
tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS, variando a TIR de projeto.
A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar na unidade de tratamento de RCC,
variando a TIR de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.
64
Figura 25 – Análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento de RCC
Além das receitas possivelmente geradas com a recepção de RCC, identifica-se também grande
influência dos custos operacionais em relação à viabilidade econômica e financeira da unidade
de tratamento de RCC. Assim, foi ainda desenvolvida uma análise de sensibilidade aos custos
totais de operação e manutenção da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.
Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e
uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos referidos no projeto, de forma a identificar o
seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice B/C.
Seguidamente, o Quadro 34 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do
aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção da unidade de tratamento de RCC
da CTR do CGIRS-RMS.
Variação dos custos VPL (103 R$) TIR (%) B/C (-)
-50% 1.848 172,4 6,44
-20% 759 55,3 3,24
-10% 392 33,4 2,15
+10% -280 -4,2 0,16
+20% -631 - -0,89
+50% -1.896 - -4,59
Quadro 34 – Análise de sensibilidade aos custos de operação e manutenção
65
Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),
mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >
1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e tratamento
de RCC.
O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção da
unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS no estabelecimento da tarifa.
Variação dos custos Tarifa (R$/ton)
-50% 2,8
-20% 7,3
-10% 8,8
+10% 11,7
+20% 13,2
+50% 16,2
Quadro 35 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção
66
67
5 NOTAS FINAIS
5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA
O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-
financeira da unidade de tratamento de RCC do CGIRS-RMS. A análise efetuada faz parte da
Fase 4 deste projeto de consultadoria, que corresponde à Elaboração de Modelos a serem
Adotados para a Prestação dos Serviços de Operação da Central de Tratamento de Resíduos
Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria das Cidades,
do Governo do Estado do Ceará.
Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à
atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo
como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as
disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos
do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os
Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).
A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira da unidade de
tratamento de RCC, localizada na CTR do município do Sobral, e, correspondente, ao
documento que aqui se apresenta (Produto 4-A), teve início no capítulo 2 com um sumário do
enquadramento legal.
O referido capítulo iniciou-se coma a apresentação da Resolução n.º 307 do CONAMA, um
marco regulatório para a gestão dos resíduos gerados pelo setor da construção civil assim como
as suas posteriores alterações. Ainda no capítulo 2 introduziu-se a principal legislação federal e
estadual aplicada aos RCC, além das normas técnicas emitidas pela ABNT que dispõem acerca
das diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de RCC,
diretrizes para projetos, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos de construção
civil Classe A e de resíduos inertes, diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de
reciclagem de RCC e normas técnicas que orientam e disciplinam a utilização dos agregados
reciclados.
68
Posteriormente, no capítulo 3 apresentou-se o caso de estudo da unidade de tratamento de RCC
do CGIRS-RMS. Nesta fase introduziu-se o modo de funcionamento da unidade, destacando-
se as principais atividades desenvolvidas. Neste capítulo apresentou-se também os
equipamentos necessários à operação da respectiva unidade, á medida que se foi realizando a
descrição das operações previstas para a gestão e gerenciamento dos RCC.
De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o estudo de viabilidade econômico-financeira da
unidade de tratamento de RCC. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente a
evolução populacional, a projeção da geração de RCC e de outros materiais recicláveis, assim
como as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso o capítulo apresentou os
principais investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de
tratamento de RCC.
Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou os custos associados
ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais necessários (tais
como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e encargos financeiros,
entre outros.
O capítulo 4 apresentou ainda uma previsão da quantidade de agregado reciclado produzido
tendo em consideração a evolução da quantidade de RCC que a unidade da CTR do CGIRS-
RMS irá processar ao longo do seu horizonte de projeto, sobre o qual incide a determinação das
receitas necessárias à garantira da viabilidade econômica e financeira da unidade de tratamento
de RCC. Esta viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento
dos critérios econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e
a TIR > 12%. A TIRM foi também determinada.
Por fim, dada a relevância da venda do material reciclado na viabilidade desta atividade na CTR
desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao valor de venda do agregado reciclado a fim de
apurar o seu impacto na definição do valor definido para o recebimento dos RCC por parte dos
seus produtores, bem como em relação aos custos de operação e manutenção da unidade de
tratamento de RCC.
69
5.2 PRÓXIMOS PASSOS
Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de estudo de viabilidade econômico-financeira
das restantes unidades da CTR, designadamente da unidade de tratamento de RCC, da unidade
de compostagem e do aterro sanitário.
Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de acordo com
o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao desenvolvimento do EVEF
para a opção base adotada, referente à construção da CTR (denominada, por simplificação,
Cenário base).
A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação
da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento
energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para
a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta
entidade, de uma unidade de CDR para o efeito).
O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a
eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e os
processos de cobrança assim como as receitas acessórias, e a sua viabilidade econômica e
financeira.
O objetivo da fase 4 será assim averiguar qual das alternativas referidas anteriormente será a
mais vantajosa para o Poder Público.
70
I
Anexos
II
III
ANEXO I – Investimentos de Construção Civil da
Unidade de Tratamento dos RCC
IV
V
Discriminação Unidade Quantidade Preço Unitário
(R$)
Total
(R$)
Resíduos de construção civil (RCC) –
serviço 186 312,82
Locação 501,36
Locação da obra – Execução de
gabarito m2 96,23 5,21 501,36
Movimento de terra 560,73
Escavação manual campo aberto em
terra até 2 m m3 1,59 33,81 53,76
Escavação mecânica campo aberto em
terra exceto rocha até 2 m m3 14,28 2,91 41,55
Carga manual de terra em caminhão
basculante m3 1,59 13,30 21,15
Carga mecanizada de terra em
caminhão basculante m3 14,28 3,35 47,84
Transporte de material, exceto rocha
em caminhão até 5 km m3 15,87 24,98 396,43
Estrutura 7 460,38
Concreto p/vibr, FCK 30 MPa com
agregado adquirido m3 2,08 452,86 941,95
Armadura CA-50A média D= 6,3 A
10,0mm kg 166,72 8,43 1 405,45
Forma plana chapa compensada
resinada, esp.= 12mm útil. 3 X m2 41,68 113,72 4 739,85
Adição de impermeabilizante para
concreto estrutural m3 2,08 76,10 158,29
Lançamento e aplicação de concreto
sem elevação m3 2,08 103,29 214,84
Alvenaria 16 774,81
Alvenaria de embasamento de pedra
argamassada m3 17,45 359,54 6 273,97
Alvenaria de embasamento de tijolo
comum, com argamassa mista com cal
hidratada
m3 2,34 581,52 1 360,76
Alvenaria de tijolo cerâmico furado
(9x19x19) cm com argamassa mista de
cal hidratada esp.=10cm (1:2:8)
m2 169,07 47,52 8 034,21
Impermeabilização de alvenaria de
embasamento no respaldo com
argamassa cimento e areia sem
peneiramento, traço 1:3, esp.=2cm com
aditivo impermeabilizante
m2 31,98 34,58 1 105,87
Esquadrias 7 807,35
Porta tipo Paraná (0,60 x 2,10 m),
completa un 3,00 633,73 1 901,19
Porta tipo Paraná (0,80 x 2,10 m),
completa un 2,00 657,12 1 314,24
Janela em alumínio anodizado
natural/fosco, de correr, com
bandeirola e/ou peitoril, sem vidro –
fornecimento e montagem
m2 3,30 363,01 1 197,93
Vidro comum fumê em caixilhos com
massa e= 4mm, colocado m2 3,72 180,81 672,61
VI
Janela de alumínio maxim-ar, fixação
com argamassa, com vidros,
padronizada AF_07/2016
m2 0,42 585,33 245,84
Porta interna de cedro lisa completa
duas folhas (1.20X 2.10) m un 1,00 894,74 894,74
Verga reta de concreto armado m3 0,15 1 265,66 189,85
Divisória de granilite com argamassa de
cimento e areia m2 6,04 230,29 1 390,95
Revestimento 15 129,06
Chapisco com argamassa de cimento e
areia sem peneirar traço 1:3 esp.= 5mm
para parede
m2 300,24 5,32 1 597,28
Reboco com argamassa de cimento e
areia peneirada, traço 1:3 m2 267,01 35,95 9 599,01
Emboço com argamassa de cimento e
areia peneirada, traço 1:3 m2 33,23 32,19 1 069,67
Cerâmico esmaltada com argamassa
pré-fabricada acima de 30x30cm
(900cm²) - PEI-5/PEI-4 – para parede
m2 33,23 86,16 2 863,10
Pintura 10 283,51
Emassamento de paredes externas 2
demãos com massa acrílica m2 267,01 15,67 4 184,05
Latex três demãos em paredes internas
sem massa m2 267,01 19,32 5 158,63
Emassamento de esquadrias de madeira
para tinta óleo ou esmalte 2 demãos m2 28,51 15,67 446,75
Esmalte duas demãos em esquadrias de
madeira m2 28,51 17,33 494,08
Piso 9 256,47
Piso morto concreto FCK=13,5MPa
com preparo e lançamento m3 8,69 487,92 4 240,02
Piso cimentado com argamassa de
cimento e areia sem peneirar, traço 1:4,
esp.= 1.5cm
m2 51,15 34,82 1 781,04
Cerâmica esmaltada com argamassa
cimento e areia até 30x30cm (900 cm²) -
PEI-5/PEI-4 para piso
m2 6,93 83,31 577,34
Cerâmica esmaltada com argamassa
cimento e areia acima de 30x30cm (900
cm²) - PEI-5/PEI-4 para piso
m2 28,82 92,23 2 658,07
Laje / Coberta 13 264,01
Laje pré-fabricada treliçada para fôrro
– vão até 2,80 m m2 4,62 110,13 508,80
Laje pré-fabricada treliçada para fôrro
– vão de 2,81 A 3,80 m m2 19,58 112,66 2 205,88
Laje pré-fabricada treliçada para fôrro
– vão de 3,81 A 4,80 m m2 23,10 117,63 2 717,25
Cobertura telha cerâmica (ripa, caibro,
linha) m2 55,85 137,64 7 687,19
Beira e bica em telha colonial m 15,30 9,47 144,89
Montagem 173,96
Composição 13 – montagem de anel
pré-moldado D=2,00m h=0,50m un 4,00 43,49 173,96
Instalações elétricas e telefônicas -
serviços 94 192,75
Cabo em PVC 1000V 2,5 mm² m 334,16 5,32 1 777,73
VII
Cabo isolado PVC 750V 10 mm² m 220,00 9,82 2 160,40
Cabo isolado PVC 750V 2,5 mm² m 759,27 4,89 3 712,83
Cabo isolado PVC 750V 4 mm² m 40,00 5,85 234,00
Cabo telefônico CCE - 2 m 11,72 6,30 73,84
Caixa alvenaria/reboco com tampa
concreto fundo brita 60x60x60cm un 17,00 215,18 3 658,06
Caixa de passagem com tampa
parafusada 200X200X100mm un 1,00 61,97 61,97
Caixa de embutir PVC - 3X3 octogonal un 2,00 3,62 7,24
Caixa de ligação PVC 4" X 2" un 20,00 6,82 136,40
Caixa de ligação PVC 4" X 4" un 19,00 8,16 155,04
Caixa em alvenaria (60X60X60cm) de
1/2 tijolo comum, lastro de concreto e
tampa de concreto
un 1,00 319,94 319,94
Disjuntor monopolar em quadro de
distribuição 10A un 22,00 19,57 430,54
Disjuntor monopolar em quadro de
distribuição 16A un 3,00 19,57 58,71
Disjuntor tripolar em quadro de
distribuição 25A un 1,00 84,89 84,89
Disjuntor tripolar em quadro de
distribuição 32A un 1,00 84,89 84,89
Eletroduto PVC rosc.incl.conexões D=
20mm (1/2") m 130,82 12,14 1 588,15
ELETRODUTO PVC
ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm
(3/4")
m 213,67 13,53 2 890,96
Eletroduto PVC rosc.incl.conexões D=
32mm (1") m 290,00 19,53 5 663,70
Haste de terra 5/8"x3,00m GCW 19L30 un 3,00 103,88 311,64
Interruptor três teclas simples 10A
250V un 1,00 32,39 32,39
Interruptor uma tecla simples 10A
250V un 16,00 13,95 223,20
Luminária fluorescente completa com 1
lâmpada de 20W un 2,00 69,79 139,58
Luminária fluorescente completa com 2
lâmpadas de 20W un 11,00 91,45 1 005,95
Luminária fluorescente completa com 2
lâmpadas de 40W un 3,00 106,34 319,02
Composição 01 – poste de concreto com
seção circular vazada H=12M, para
distribuição
un 2,00 1 628,16 3 256,32
Composição 02 - poste de concreto com
seção circular vazada H=12M, fixa ao
poste por meio de braço de 2,00 m com
(01) uma pétala, com luminária tipo
LED de 310W com reator e ignitor
un 2,00 8 126,79 16 253,58
Composição 03 - poste de concreto com
seção circular vazada H=12M, fixa ao
poste por meio de braço de 2,00 m com
(02) duas pétalas, cada uma com
luminária tipo LED de 310W com
reator e ignitor
un 3,00 14 669,88 44 009,64
Quadro de distribuição de luz embutir
até 12 divisões 207X332X95mm, com
barramento
un 1,00 325,43 325,43
VIII
Quadro de distribuição de luz embutir
até 6 divisões, com barramento un 1,00 174,74 174,74
Quadro de distribuição de luz sobrepor
até 12 divisões 255X315X135mm, com
barramento
un 1,00 359,68 359,68
Quadro de distribuição de luz sobrepor
até 6 divisões, com barramento un 2,00 174,74 349,48
Quadro para medição em poste de
concreto un 1,00 1 425,75 1 425,75
Tomada 2 polos mais terra 20A 250V un 19,00 24,20 459,80
Tomada para computador, sistema "X" un 1,00 24,76 24,76
Tomada para telefone 4 polos padrão
TELEBRAS un 1,00 25,49 25,49
Tubo aço galv. Com ou sem
cost.incl.conexões D= 40mm(1 1/2") m 29,03 82,57 2 397,01
Instalações Hidrosanitárias - serviços 10 908,43
Adaptador PVC sold. flanges livres
para caixa d’água 25mm (3/4") un 1,00 17,18 17,18
Adaptador PVC sold. flanges livres
para caixa d’água 32mm (1") un 3,00 22,15 66,45
Bacia de louça branca com caixa
acoplada un 1,00 610,44 610,44
Caixa d’água em fyberglass - cap.
1000L un 1,00 499,30 499,30
Caixa sifonada 150X150X50cm com
grelha – padrão popular un 1,00 42,99 42,99
Chuveiro plástico (instalado) un 1,00 12,64 12,64
Cotovelo aço galv. D= 32mm (1 1/4") un 2,00 36,53 73,06
Cotovelo PVC sold. marrom D=32mm
(1") un 15,00 7,97 119,55
Cotovelo PVC sold. marrom D=40mm
(1 1/4") un 4,00 13,14 52,56
Fossa séptica e sumidouro em anéis
D=1,20M un 1,00 2 404,37 2 404,37
Joelho 45 PVC branco para esgoto
D=40mm (1 1/4") un 2,00 13,69 27,38
Joelho 90 PVC Sold./rosca. D=
25mmX3/4" un 3,00 8,77 26,31
Joelho PVC branco para esgoto
D=100mm (4") un 1,00 26,14 26,14
Joelho PVC branco para esgoto
D=40mm (1 1/2") un 2,00 11,24 22,48
Joelho PVC branco para esgoto
D=50mm (2") un 3,00 12,37 37,11
Lavatório de louça branca com coluna,
com torneira e acessórios un 1,00 508,73 508,73
Luva PVC sold. marrom D= 32mm (1") un 2,00 4,96 9,92
Ralo seco PVC rígido un 1,00 38,26 38,26
Registro de gaveta bruto D= 25mm (1") un 1,00 63,16 63,16
Registro de gaveta bruto D= 32mm (1
1/4") un 3,00 89,47 268,41
Registro de gaveta bruto D= 40mm (1
1/2") un 2,00 105,27 210,54
Registro de pressão com canopla
cromada D= 20mm (3/4") un 1,00 86,32 86,32
IX
Tanque de lavar de cimento
(1.00x0.50)m completa com torneira de
metal – padrão popular
un 1,00 146,47 146,47
Tê aço galv. D= 32mm (1 1/4") un 1,00 43,13 43,13
Tê PVC sold. marrom D= 25mm (3/4") un 1,00 7,57 7,57
Tê PVC sold. marrom D= 40mm (1
1/4") un 1,00 17,60 17,60
Tê PVC sold./rosca
D=25mmX25mmX3/4" un 3,00 10,34 31,02
Tê redução PVC sold. marrom
D=40X32mm (1 1/4"X1") un 2,00 18,69 37,38
Tê redução PVC sold. marrom
D=32X25mm (1"X3/4') un 2,00 13,59 27,18
Torneira de bóia D= 25mm (1") un 1,00 91,38 91,38
Tubo aço galv. com ou sem costura
D=32mm (1 1/4") m 3,88 43,33 168,12
Tubo PVC branco para esgoto
D=40mm (1 1/2") m 5,60 12,37 69,27
Tubo PVC branco para esgoto
D=50mm (2") m 4,00 16,84 67,36
Tubo PVC branco para esgoto
D=75mm (3") m 1,00 26,25 26,25
Tubo PVC branco rígido esgoto
D=150mm (6") m 14,30 46,62 666,67
Tubo PVC sold. marrom D= 25mm
(3/4") m 17,00 6,79 115,43
Tubo PVC sold. marrom D= 32mm (1") m 340,00 11,65 3 961,00
Tubo PVC sold. marrom D= 40mm (1
1/4") m 13,00 16,10 209,30
Resíduos de construção civil (RCC) -
material 2 990,39
Fornecimento de material – unidades RCC 1 583,80
Anel pré-moldado de concreto, D =
2,00m, H = 0,50m un 4,00 395,95 1 583,80
Instalações elétricas e telefônicas -
material 1 401,21
Cabo de cobre nú para aterramento,
têmpera mole, formação em fios
encordoados, conforme especificações
da NBR-5111 - 10 mm2
m 50,00 4,11 205,50
Caixa de embutir PVC - 3X3 octogonal un 11,00 3,62 39,82
Caixa de embutir PVC - 4X2 retangular un 20,00 2,10 42,00
Quadro metálico para QGBT (1,90 X
0,90 X 0,60)m un 1,00 1 113,89 1 113,89
Instalações Hidrosanitárias - material 5,38
Luva redução PVC soldável de
40X32mm un 2,00 2,69 5,38
Total 189 303,21
X
XI
ANEXO II – Demonstrações Financeiras
XII
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 133 256 502 748 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -27 -51 -99 -147 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196
Receita líquida 106 205 403 600 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798
Custos, Depreciação e Amortização -155 -264 -384 -504 -626 -616 -616 -616 -616 -616 -703 -703 -703 -703 -703 -694 -694 -694 -694 -694 Pessoal -65 -129 -194 -259 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323
Energia elétrica -8 -16 -24 -31 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39
Combustível -18 -36 -54 -72 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90
Reagentes -2 -3 -6 -10 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13
Conservação e manutenção -9 -18 -29 -40 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52
Serviços de terceiros -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25
Disposição final em aterro -8 -15 -30 -46 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61
Outros custos operacionais -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10
Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -2 -2 -2 -2 -2 -90 -90 -90 -90 -90 -81 -81 -81 -81 -81
Resultados brutos -49 -59 19 96 173 182 182 182 182 182 95 95 95 95 95 104 104 104 104 104
Despesas / receitas operacionais -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 Despesas operacionais -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais -89 -99 -21 56 133 142 142 142 142 142 55 55 55 55 55 64 64 64 64 64
EBITDA -78 -88 -10 68 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145
Receitas financeiras 0 3 2 3 4 6 8 7 6 13 20 7 7 10 11 10 9 17 26 35Despesas financeiras 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Resultados antes de impostos -89 -111 -44 30 108 124 131 140 149 155 74 32 23 31 41 62 73 81 90 99
Imposto de renda e CSLL 0 0 0 -10 -37 -42 -44 -47 -51 -53 -25 -11 -8 -11 -14 -21 -25 -28 -31 -34 Resultado líquido do período -89 -111 -44 19 71 82 86 92 98 102 49 21 15 20 27 41 48 54 59 65
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 59 60 62 63 65 76 77 79 80 82 929 931 932 934 935 946 948 949 951 952Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -59 -61 -64 -66 -69 -71 -161 -251 -341 -432 -522 -603 -684 -764 -845 -926 Ativo não circulante líquidos 47 38 27 17 6 14 14 13 12 11 768 679 591 502 413 343 264 185 105 26Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 47 38 27 17 6 14 14 13 12 11 768 679 591 502 413 343 264 185 105 26
Estoques 3 5 10 15 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20Clientes 11 21 41 61 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82Entes públicos 7 13 25 37 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 41 26 39 65 94 120 104 98 197 300 100 102 155 164 155 143 269 402 541 686Ativos circulantes 61 65 115 179 245 271 256 249 348 451 252 253 306 315 306 294 420 553 692 837
Ativo total 109 103 143 196 251 285 269 261 359 462 1.020 932 897 817 720 638 684 738 797 863
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -89 -200 -244 -224 -153 -71 15 107 206 308 357 378 393 414 441 482 530 584 643Resultado do exercício -89 -111 -44 19 71 82 86 92 98 102 49 21 15 20 27 41 48 54 59 65
Patrimônio líquido -89 -200 -244 -224 -153 -71 15 107 206 308 357 378 393 414 441 482 530 584 643 709
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0
Fornecedores 20 27 36 45 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54Fornecedores de imobilizado 14 0 0 0 0 3 0 0 0 0 209 0 0 0 0 3 0 0 0 0Entes públicos 13 26 50 75 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 47 53 86 120 154 156 154 154 154 154 363 154 154 154 154 156 154 154 154 154
Patrimônio e passivo total 109 103 143 196 251 285 269 261 359 462 1.020 932 897 817 720 638 684 738 797 863
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 122 246 482 728 973 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -100 -156 -209 -264 -320 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 Pagamentos ao pessoal -65 -129 -194 -259 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 7 6 12 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação de outros ativos e passivos circulantes -3 -2 -5 -5 -5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -27 -51 -99 -157 -232 -238 -240 -243 -246 -248 -221 -207 -203 -206 -210 -217 -220 -223 -226 -229 Fluxo de caixa operacional -65 -87 -13 54 105 103 100 97 94 92 120 134 137 134 131 124 120 117 114 111
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -44 -16 -2 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 -639 -210 -1 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -44 -16 -2 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 -639 -210 -1 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2
Rendimentos de aplicações financeiras 0 3 2 3 4 6 8 7 6 13 20 7 7 10 11 10 9 17 26 35Custos e despesas de financiamento 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 150 100 50 0 -50 -50 -100 -100 0 0 300 100 -50 -100 -125 -125 0 0 0 0Fluxo de caixa financeiro 150 88 27 -27 -75 -68 -112 -103 6 13 320 77 -82 -124 -139 -127 9 17 26 35
Variação de caixa e seus equivalentes 41 -14 13 26 28 26 -15 -7 99 103 -200 1 54 9 -9 -12 125 133 139 145
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 133 267 548 853 1.185 1.238 1.294 1.352 1.413 1.477 1.543 1.613 1.685 1.761 1.840 1.923 2.010 2.100 2.194 2.293Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -27 -53 -108 -168 -233 -244 -255 -266 -278 -291 -304 -317 -332 -347 -362 -378 -396 -413 -432 -451
Receita líquida 106 214 440 685 952 995 1.039 1.086 1.135 1.186 1.239 1.295 1.353 1.414 1.478 1.545 1.614 1.687 1.763 1.842
Custos, Depreciação e Amortização -155 -275 -414 -566 -729 -748 -778 -810 -843 -877 -1.049 -1.087 -1.126 -1.167 -1.210 -1.241 -1.287 -1.336 -1.387 -1.441 Pessoal -65 -134 -208 -288 -373 -387 -402 -417 -433 -449 -466 -484 -503 -523 -544 -565 -588 -611 -636 -661
Energia elétrica -8 -16 -26 -36 -47 -49 -51 -54 -56 -58 -61 -64 -67 -70 -73 -76 -80 -83 -87 -91
Combustível -18 -38 -59 -83 -108 -113 -118 -123 -129 -134 -140 -147 -153 -160 -167 -175 -183 -191 -200 -209
Reagentes -2 -3 -7 -10 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13
Conservação e manutenção -9 -19 -31 -45 -62 -64 -67 -70 -73 -77 -80 -84 -88 -91 -96 -100 -104 -109 -114 -119
Serviços de terceiros -25 -26 -27 -29 -30 -31 -33 -34 -36 -37 -39 -41 -42 -44 -46 -48 -51 -53 -55 -58
Disposição final em aterro -8 -16 -33 -52 -72 -76 -79 -83 -86 -90 -94 -98 -103 -108 -112 -117 -123 -128 -134 -140
Outros custos operacionais -10 -10 -11 -11 -12 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -16 -17 -18 -19 -19 -20 -21 -22 -23
Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -3 -3 -3 -3 -3 -140 -140 -140 -140 -140 -126 -126 -126 -126 -126
Resultados brutos -49 -60 25 120 222 246 261 276 292 309 190 208 227 247 268 304 327 351 375 401
Despesas / receitas operacionais -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 -85 -88 -92 Despesas operacionais -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 -85 -88 -92
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais -89 -102 -18 74 175 196 209 222 235 249 128 143 159 176 194 227 246 266 287 309
EBITDA -78 -91 -6 86 187 199 212 225 238 253 267 283 299 316 334 352 372 392 413 435
Receitas financeiras 0 3 2 3 5 9 13 15 18 29 41 12 12 23 33 43 53 73 96 120Despesas financeiras 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Resultados antes de impostos -89 -114 -41 47 151 181 202 227 253 278 169 126 133 166 203 257 298 339 383 429
Imposto de renda e CSLL 0 0 0 -16 -51 -61 -69 -77 -86 -95 -57 -43 -45 -56 -69 -87 -101 -115 -130 -146 Resultado líquido do período -89 -114 -41 31 99 119 133 150 167 184 111 83 88 109 134 170 197 224 253 283
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 59 60 62 63 65 79 80 82 84 87 1.403 1.405 1.407 1.410 1.413 1.434 1.437 1.440 1.443 1.446Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -59 -61 -64 -67 -70 -73 -213 -352 -492 -632 -772 -898 -1.024 -1.150 -1.276 -1.403 Ativo não circulante líquidos 47 38 27 17 6 17 16 15 14 14 1.190 1.053 915 778 641 536 413 290 166 43Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 47 38 27 17 6 17 16 15 14 14 1.190 1.053 915 778 641 536 413 290 166 43
Estoques 3 5 11 17 24 25 26 27 28 30 31 32 34 35 37 38 40 42 44 46Clientes 11 22 45 70 97 102 106 111 116 121 127 133 139 145 151 158 165 173 180 188Entes públicos 7 13 27 43 59 62 65 68 71 74 77 81 84 88 92 96 100 105 110 115Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 41 24 40 78 134 195 227 277 445 630 189 186 361 508 654 808 1.124 1.470 1.846 2.252Ativos circulantes 61 65 123 208 314 384 424 483 660 855 424 431 617 776 934 1.101 1.429 1.790 2.180 2.601
Ativo total 109 102 151 225 320 401 440 498 675 868 1.614 1.484 1.533 1.554 1.575 1.636 1.842 2.080 2.347 2.645
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -89 -203 -244 -212 -113 6 140 290 457 641 752 835 923 1.032 1.166 1.336 1.533 1.757 2.009Resultado do exercício -89 -114 -41 31 99 119 133 150 167 184 111 83 88 109 134 170 197 224 253 283
Patrimônio líquido -89 -203 -244 -212 -113 6 140 290 457 641 752 835 923 1.032 1.166 1.336 1.533 1.757 2.009 2.292
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0
Fornecedores 20 28 39 51 64 67 70 73 76 80 83 87 91 95 99 103 108 112 117 122Fornecedores de imobilizado 14 0 0 0 0 3 0 0 1 1 325 1 1 1 1 5 1 1 1 1Entes públicos 13 27 55 85 118 124 129 135 141 148 154 161 169 176 184 192 201 210 219 229Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 47 55 94 137 183 194 200 209 218 228 562 249 260 271 283 301 309 323 338 353
Patrimônio e passivo total 109 102 151 225 320 401 440 498 675 868 1.614 1.484 1.533 1.554 1.575 1.636 1.842 2.080 2.347 2.645
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 122 256 525 828 1.158 1.234 1.289 1.347 1.408 1.471 1.538 1.607 1.679 1.755 1.834 1.916 2.002 2.093 2.187 2.285Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -100 -162 -227 -299 -378 -406 -423 -442 -461 -481 -502 -524 -547 -571 -596 -622 -650 -679 -709 -740 Pagamentos ao pessoal -65 -134 -208 -288 -373 -387 -402 -417 -433 -449 -466 -484 -503 -523 -544 -565 -588 -611 -636 -661 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 7 7 14 15 17 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5Variação de outros ativos e passivos circulantes -3 -3 -6 -6 -7 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -27 -53 -108 -184 -284 -305 -323 -343 -364 -385 -361 -360 -377 -403 -431 -466 -497 -529 -562 -597 Fluxo de caixa operacional -65 -89 -10 66 132 138 143 148 152 158 210 240 254 260 265 265 270 277 283 290
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -44 -16 -2 -2 -2 -11 -5 -2 -2 -2 -992 -326 -2 -3 -3 -17 -7 -3 -3 -3 Fluxo de caixa de investimento -44 -16 -2 -2 -2 -11 -5 -2 -2 -2 -992 -326 -2 -3 -3 -17 -7 -3 -3 -3
Rendimentos de aplicações financeiras 0 3 2 3 5 9 13 15 18 29 41 12 12 23 33 43 53 73 96 120Custos e despesas de financiamento 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 150 100 50 0 -50 -50 -100 -100 0 0 300 100 -50 -100 -125 -125 0 0 0 0Fluxo de caixa financeiro 150 88 27 -27 -74 -66 -107 -95 18 29 341 83 -77 -110 -116 -95 53 73 96 120
Variação de caixa e seus equivalentes 41 -17 16 38 56 61 31 51 168 185 -441 -3 175 147 146 154 316 347 376 406
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS
VALE DO JAGUARIBE/VALE DO ACARAÚ (BR-L1176)
Contrato de Empréstimo N.º 2826/OC-BR
ELABORAÇÃO DE MODELOS A SEREM ADOTADOS
PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
OPERAÇÃO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS E SUAS UNIDADES
CORRELATAS, NO ATERRO REGIONAL DE SOBRAL
CONTRATO 043/CIDADES/2016
Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RSS
Versão Final
RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda.
FORTALEZA, JULHO DE 2017
ii
iii
Relatórios que compõem este Produto:
Produto 04. Sumário Executivo
Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RCC
Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RSS
Produto 04-C. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Compostagem
Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte
para a CTR
Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
Produto 04-F-AI. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
I – Alargamento a Outros Municípios
Produto 04-F-AII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
II – Aproveitamento Energético do Biogás
Produto 04-F-AIII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
III - Implantação da Unidade de Combustível Derivado de Resíduos
iv
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Elaborado pela equipe-técnica:
• Coordenador do Projeto: Rui Cunha Marques;
• Economista Sênior: João Simão Pires;
• Advogado Sênior: Wladimir Antônio Ribeiro;
• Engenheiro Sênior: Luiz Nascimento;
• Engenheiro Sênior: Pedro Simões;
• Administradora: Marina Ladeiras.
________________________________________________
Rui Cunha Marques
(Coordenador do Projeto)
vi
vii
Apoio Técnico e Financeiro:
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
GOVERNADOR
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
SECRETARIA DAS CIDADES
Secretário das Cidades
Jesualdo Pereira Farias
Secretário Adjunto das Cidades
Germano Rocha Fonteles
Secretário Executivo das Cidades
Ronaldo Lima Moreira Borges
Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe/Vale do Acaraú
Carolina Gondim Rocha
Supervisora do Componente II - Apoio às Estratégias de Desenvolvimento Regional e Melhoria do Sistema de Registro e
Formalização de Empresas
Débora Varela Magalhães
Especialista Ambiental do Componente I - Melhoria da Infraestrutura Urbana
Maria Edvânia Rocha
Coordenador de Saneamento
Alceu de Castro Galvão Júnior
Analista de Desenvolvimento Urbano
Vanessa Luana Oliveira Lima
Engenheiro Sanitarista e Ambiental do Componente I – Melhoria da Infraestrutura Urbana
André Sarmanho de Lima
Consultoria:
viii
ix
Este trabalho, desenvolvido pela RPG, tem por base a informação disponibilizada pela
Secretaria das Cidades, em particular, os projetos executivos da CTR. Desta forma, não
deve ser imputado à Consultoria quaisquer responsabilidades pela qualidade,
veracidade e exatidão e insuficiência da informação contida no presente documento.
x
xi
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
2 CONTEXTO NACIONAL ................................................................................... 5
2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL ......................................................................................................... 5
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SETOR DOS RSS ........................................................................ 10
2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES ................................................................................................ 14
3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS ...................................... 17
4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIDADE DE RSS ............... 27
4.1 NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................. 27
4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA .......................................................... 28
4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL) ................................................................................... 28
4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C) .................................................................................... 29
4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) ................................................................................ 30
4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) ......................................................... 31
4.3 PREMISSAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 32
4.3.1 Evolução Populacional .............................................................................................. 32
4.3.2 Projeção da Geração de RSS .................................................................................... 33
4.3.3 Calendário de Trabalho .............................................................................................35
4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO ....................35
4.4.1 Macroeconômicas .......................................................................................................35
4.4.2 Tributários e Fiscais .................................................................................................. 36
4.4.3 Capital de Giro ............................................................................................................ 37
4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................... 38
4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 45
4.6.1 Pessoal ........................................................................................................................ 45
4.6.2 Conservação e Manutenção ....................................................................................... 47
4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustíveis) ........................... 49
4.6.4 Disposição Final em Aterro ...................................................................................... 52
4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais .................................................................... 52
4.6.6 Depreciação e Amortização ...................................................................................... 52
4.6.7 Encargos Financeiros ................................................................................................53
4.7 RECEITAS ...............................................................................................................................53
4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE .................................................................................................. 56
xii
5 NOTAS FINAIS ............................................................................................... 59
5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA ............................................................................................................ 59
5.2 PRÓXIMOS PASSOS ................................................................................................................ 60
Anexos
Anexo I – Investimento de construção civil da unidade de tratamento dos RSS
Anexo II – Demonstrações financeiras
xiii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto ....................................................................................................................... 3
Figura 2 – Tipo de destinaça o final dos RSS coletados pelos municí pios brasileiros .............................................. 15
Figura 3 – Planta da CTR ..................................................................................................................................................................... 17
Figura 4 – Representaça o de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br) .............................................. 18
Figura 5 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do
CGIRS-RMS ........................................................................................................................................................................ 22
Figura 6 – Organograma da unidade de tratamento de RSS ............................................................................................... 23
Figura 7 – Autoclave utilizada no tratamento dos RSS no Aterro Sanita rio de Jacareí ........................................... 41
Figura 8 – Carrinhos para o transporte dos RSS (Fonte: www.sercal.com.br) ........................................................... 41
Figura 9 – Ilustraça o de EPI (Fonte: http://www.locavia.net) .......................................................................................... 44
Figura 10 – Evoluça o do VPL ............................................................................................................................................................ 54
Figura 11 – Evoluça o da TIR.............................................................................................................................................................. 54
Figura 12 – Evoluça o do í ndice B/C ............................................................................................................................................... 55
Figura 13 – Evoluça o da TIRM.......................................................................................................................................................... 55
Figura 14 – Ana lise de sensibilidade a tarifa da unidade de tratamento de RSS ....................................................... 56
xiv
xv
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Resumo quadro legal aplica vel aos RSS .................................................................................................................. 9
Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resí duos So lidos para os RSS ............................................................................ 9
Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resí duos So lidos aplica vel aos RSS .............................................................. 10
Quadro 4 – RSS do Grupo A ............................................................................................................................................................... 12
Quadro 5 – RSS do Grupo B ............................................................................................................................................................... 12
Quadro 6 – RSS do Grupo C ................................................................................................................................................................ 13
Quadro 7 – RSS do Grupo D ............................................................................................................................................................... 13
Quadro 8 – RSS do Grupo E ................................................................................................................................................................ 14
Quadro 9 – Distribuiça o da quantidade de RSS gerados por grupo ................................................................................ 14
Quadro 10 – Tipos de tratamento aplicados aos RSS, de acordo com a tipologia e com o diploma legal em
causa .................................................................................................................................................................................... 16
Quadro 11 – Estimativa da populaça o integrante do CGIRS-RMS .................................................................................... 33
Quadro 12 – Projeça o da geraça o de RSS na a rea do CGRIS-RMS .................................................................................... 34
Quadro 13 – Premissas macroecono micas ................................................................................................................................. 36
Quadro 14 – Premissas fiscais .......................................................................................................................................................... 37
Quadro 15 – Premissas sobre capital de giro ............................................................................................................................ 38
Quadro 16 – Equipamentos para a operaça o da unidade de tratamento de RSS ...................................................... 42
Quadro 17 – Equipamentos administrativos para operaça o da unidade de tratamento de RSS ........................ 43
Quadro 18 – Custo do EPI ................................................................................................................................................................... 44
Quadro 19 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RSS da CTR ......................... 45
Quadro 20 – Quantidade de pessoal alocado a unidade de tratamento de RSS da CTR ......................................... 46
Quadro 21 – Custo do pessoal necessa rio para a operaça o unidade de tratamento de RSS da CTR ................. 46
Quadro 22 – Encargos sociais ........................................................................................................................................................... 47
Quadro 23 – Encargos trabalhistas ................................................................................................................................................ 47
Quadro 24 – Encargo anual com a manutença o da autoclave e do triturador ............................................................ 48
Quadro 25 – Encargo anual com a manutença o do transportador tipo calha ............................................................ 48
Quadro 26 – Encargo anual com a energia ele trica dos equipamentos da unidade de tratamento de RSS ... 50
Quadro 27 – Encargo anual com GLP da unidade de tratamento de RSS ...................................................................... 50
Quadro 28 – Encargo com o consumo de combustí vel .......................................................................................................... 51
Quadro 29 – Disposiça o final de RSS ............................................................................................................................................. 52
Quadro 30 – Prazo de vida u til ......................................................................................................................................................... 53
Quadro 31 – Depreciaça o e amortizaça o para o investimento de renovaça o ............................................................. 53
Quadro 32 – Ana lise de sensibilidade aos custos de operaça o e manutença o da unidade de RSS .................... 57
Quadro 33 – Ana lise de sensibilidade a tarifa em funça o dos custos de operaça o e manutença o..................... 57
xvi
xvii
ÍNDICE DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
CDR – Combustível Derivado de Resíduos
CGIRS – Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
CMN – Conselho Monetário Nacional
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
COMDERES – Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Liquido
CTF – Cadastro Técnico Federal
CTR – Central de Tratamento de Resíduos
DSR – Descanso Semanal Remunerado
EPI – Equipamento de Proteção Individual
ES – Estabelecimentos de saúde
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
EVEF – Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
xviii
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
PERS – Política Estadual de Resíduos Sólidos
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PIS – Programa de Integração Social
PNI – Plano Nacional de Imunização
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNSB – Pesquisa Nacional do Saneamento Básico
RAT – Risco Ambiental no Trabalho
RMS – Região Metropolitana de Sobral
RPG – Regulation, Performance and Governance
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
SAT – Seguro Acidente no Trabalho
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
SEST – Serviço Social do Transporte
SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração
SUASA – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
TdR – Termos de Referência
TIR – Taxa Interna de Retorno
xix
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
TJLP – Taxa de Juro de Longo Prazo
VAC – Valor Atual dos Custos
VPL – Valor Presente Líquido
VT – Valor Terminal
xx
1
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, e na sociedade contemporânea, é reconhecido que a geração de resíduos sólidos se
tornou um problema sério e preocupante, acrescido pela política de bens de consumo
descartáveis e pelo crescimento urbano desordenado. Além disso, a necessidade de limpeza e
salvaguarda da saúde pública, tal como a preservação do meio ambiente, resultam num sistema
de gerenciamento de resíduos sólidos que carece de espaços adequados, infraestruturas e
equipamentos específicos e que envolva pessoas em diversas atividades (com know-how
específico).
Neste sentido, o poder público, designadamente o Governo do Estado do Ceará, em parceria
com os municípios, tem demonstrado grande preocupação com o desenvolvimento do setor dos
resíduos e melhoria da qualidade do serviço de gestão de resíduos sólidos, de forma a garantir
um maior bem-estar à população. O Estado do Ceará, entre outras medidas, estimulou (entre
2010 e 2012) a constituição de consórcios públicos para gestão de aterros sanitários.
Posteriormente, esse objetivo passou ainda por promover o desenvolvimento regional
sustentável e a adoção de práticas que permitam a gestão e o gerenciamento integrado dos
resíduos sólidos.
Assim, o Governo do Estado do Ceará (por exemplo) celebrou um contrato de empréstimo
(2628/OC-BR), que foi assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos
Regionais – Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal
e institucional dos governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para
que possam ampliar sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano,
bem como contribuir para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos
encontra-se o apoio em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do
Acaraú, que contempla o consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe,
liderado por Limoeiro do Norte, que inclui a implantação de um sistema de gestão integrada de
resíduos.
2
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL 04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à “Elaboração
de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da Central de
Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral”,
coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do certame foi a
empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and Governance, Ltda.
Desta forma, através do processo de contratação de serviços de consultoria procura-se:
Construir um modelo de prestação dos serviços técnica, econômica e ambientalmente
sustentável;
Avaliar alternativas ao cenário base da CTR, incluindo o encaminhamento dos resíduos
para outros fins, e em particular para a sua utilização eventual numa Unidade de
Processamento de Combustível Derivado de Resíduos (CDR), aqui denominada “Usina
CDR”, como possível medida de melhor viabilização econômica do CGIRS e de
solução de valorização para os resíduos sólidos produzidos;
Revisar e elaborar os instrumentos legais do Consórcio em harmonia com as diretrizes
das Leis federais n.º 12.305/2010 − Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e n.º
11.445/2007 – Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico, e da Lei estadual n.º
16.032/2016 – Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), entre outras de
relevância.
Para o desenvolvimento do presente projeto foram definidas 5 fases, que se apresentam de
forma sistematizada na Figura 1.
Após decorrida a fase inicial (fase 1), onde foi elaborado o plano de trabalho (ajustado,
detalhado e revisto), incluindo a metodologia de trabalho e a definição dos prazos de entrega
dos produtos, das missões e das atividades a executar nas fases seguintes, iniciou-se a segunda
fase do projeto.
A fase 2, correspondente à caracterização e análise do estudo organizacional do CGIRS-RMS,
definiu as formas de atuação de cada nível de decisão do consórcio, como, por exemplo, o nível
decisório-participativo (Assembleia de Prefeitos do Consórcio) e executivo-profissional
(secretaria executiva e estrutura técnico-administrativa). Além disso, foram definidas linhas de
3
orientação para uma relação adequada entre os envolvidos, especificamente o regulador, através
do estabelecimento de ações, procedimentos, instrumentos e atores responsáveis para a gestão
do consórcio público e de suas atividades, entre outros aspectos de relevância
FASE ETAPA PRODUTO
Fase 1 – Plano de Trabalho Preparação Plano de trabalho ajustado
(Produto 1).
Fase 2 – Estudo
Organizacional do Consórcio
Caracterização, reordenamento e
análise da estrutura do
Consórcio
Relatório da Fase 2 (Produto 2);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 2 e
discussão.
Fase 3 – Atualização de
Instrumentos do Consórcio Instrumentação
Relatório da Fase 3 (Produto 3);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 3 e
discussão.
Fase 4 – Desenvolvimento de
EVEF e Estudo das
Alternativas
Caracterização e análise do
Cenário Base Relatório da Fase 4 (Produto 4);
Materiais de apresentação e
registro da reunião de
apresentação 4 e discussão. Caracterização e análise das
Alternativas
Fase 5 – Minutas de Contrato e
de Edital para delegação de
serviços
Contratação (em função da
opção adotada)
Relatório da Fase 5 (Produto 5);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 5.
Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto
A terceira fase correspondeu à atualização dos instrumentos legais do consórcio (antigo
COMDERES - Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos), tendo em
consideração que este foi “firmado em período anterior à publicação da PNRS”.
Na presente fase (fase 4), desenvolve-se o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira
(EVEF) da CTR do CGRIS-RMS e das alternativas ao cenário base e, em particular, neste
documento, a análise relativa à unidade de tratamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).
Este relatório corresponde à análise da viabilidade econômica e financeira da unidade de
tratamento de RSS, implantada no interior da CTR, para o gerenciamento desse tipo de resíduos.
No segundo capítulo deste documento, far-se-á um breve enquadramento legal, onde se incluem
4
as principais resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e resoluções da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA). Este capítulo, também introduzirá as principais leis federais e
estaduais, assim como normas técnicas aplicadas ao setor dos RSS. Para cada resolução, lei e
norma, o capítulo apresenta uma síntese do seu conteúdo principal.
No terceiro capítulo apresenta-se o modo de funcionamento da unidade de tratamento de RSS
da CTR implantada no município do Sobral. Para tal, o capítulo introduzirá, uma breve
descrição das principais etapas desenvolvidas na unidade de tratamento de RSS para o caso em
estudo. Neste capítulo, à medida que se descrevem as operações, introduz-se também o
equipamento necessário para a execução das diversas atividades previstas para a gestão e
gerenciamento dos RSS.
O quarto capítulo corresponde ao EVEF da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.
Esta seção será composta, numa primeira etapa, pela descrição e definição das premissas
técnicas, que incluem a evolução populacional e a projeção da geração de RSS, e ainda também
as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo apresentará os
investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de tratamento
de RSS e de renovação e substituição.
Para além do referido anteriormente, o capítulo apresentará os custos operacionais associados
ao pessoal alocado à unidade e insumos materiais necessários (tais como água, energia elétrica,
combustível), entre outros. Este capítulo apresentará ainda uma previsão da produção e
composição média dos RSS, que servem de base à determinação dos custos/despesas com o
objetivo de apurar a viabilidade econômica e financeira para implantação da unidade de
tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
A análise de viabilidade econômica e financeira é, posteriormente, completada com a estimativa
das receitas necessárias para fazer face aos custos de operação da referida unidade, e cumprindo
os critérios econômicos estipulados nos TdR da presente consultoria.
O quinto, e último capítulo do presente documento, apresenta-se as notas finais relativas ao
trabalho realizado na presente fase, resumindo os principais aspectos do Produto apresentado.
Por fim, o capítulo encerra com a apresentação dos passos seguintes a desenvolver, tendo em
vista a concretização do planejamento (ajustado) da mesma.
5
2 CONTEXTO NACIONAL
2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL
Dentre as várias questões que inquietam a sociedade moderna, destaca-se a preocupação
ambiental com a destinação dos RSS. Embora correspondam a cerca de 1% a 2% dos resíduos
sólidos gerados,1 os RSS representam um elevado risco para a saúde pública pela possível
presença de agentes biológicos, químicos e radioativos na sua composição, além de resíduos
perfurocortantes.
De acordo com o Ministério da Saúde (2006), os RSS ganharam destaque no quadro normativo
no início da década de 90, quando foi aprovada a Resolução CONAMA n.º 6, de 19 de setembro
de 1991. Essa resolução isentou a obrigação de incineração ou qualquer outro tratamento de
queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde e de terminais de
transporte, dando, portanto, competência aos órgãos estaduais de meio ambiente para
estabelecerem normas e procedimentos de licenciamento ambiental do sistema de coleta,
transporte, acondicionamento e disposição final dos resíduos, nos Estados e Municípios que
optaram por não incinerar os RSS.
Anos mais tarde, surge a Lei Federal n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a PNRS.
A referida lei estabelece que os geradores de resíduos provenientes dos serviços de saúde, estão
sujeitos á elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, o qual deverá contemplar
como conteúdo mínimo, “a descrição do empreendimento ou atividade”, “diagnóstico dos
resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos
resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados”, “identificação das soluções
consorciadas ou compartilhadas com outros geradores”, “ações preventivas e corretivas a serem
executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes” e “medidas saneadoras dos
passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos”, entre outros.
A lei refere também que os RSS gerados são “responsáveis pela implementação e
operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos”, e que o fato de
1 RSS em Serviço de Atendimento Pré-hospitalar Móvel (MENDES et al., 2015).
6
contratarem “serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou
destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos”, não os isenta da
responsabilidade dos danos provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos
resíduos.
Mais recentemente, a Lei Estadual n.º 16.032, de 20 de junho de 2016, institui a PERS. Esta
legislação visa criar condições para a sustentabilidade social, econômica e ambiental da gestão
dos resíduos sólidos em cada município do Estado. A referida lei reforça a obrigatoriedade dos
geradores de RSS elaborarem o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, observando as
normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, SNVS e do SUASA. O plano deverá conter
a “descrição do empreendimento ou atividade”, a “definição dos procedimentos operacionais
relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador” e as
“medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos”, entre outros
conteúdos. A lei estadual refere ainda que os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de medicamentos e outros insumos para saúde, “são obrigados a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo
consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos”.
Ainda em relação aos medicamentos, a Lei Estadual n.º 15.192, de 19 de julho de 2012, define
normas para o descarte de medicamentos vencidos e/ou fora de uso.
Ao longo dos anos, o CONAMA tem publicado resoluções com vista à proteção da qualidade
do meio ambiente. É o caso da Resolução CONAMA n.º 5, de 5 de agosto de 1993, que
fundamentada nas diretrizes da Resolução n.º 6 citada anteriormente, veio definir as normas
mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde e terminais de
transporte, com vista a definir procedimentos mínimos para o gerenciamento desses resíduos,
considerando que ações preventivas são menos onerosas e minimizam os danos à saúde pública.
Esta resolução passou por um processo de aprimoramento, atualização e complementação dos
procedimentos, resultando na Resolução n.º 283, de 12 de julho de 2001, que dispõe
especificamente sobre o tratamento e a destinação final dos RSS. A referida resolução apresenta
a classificação dos RSS segundo as suas características físicas, químicas e biológicas,
considerando também o risco de transmitir doenças, provocar acidentes ou promover danos ao
meio ambiente, bem como a forma de tratamento adequada a cada categoria de RSS.
7
Posteriormente, foi publicada a Resolução n.º 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe acerca
do tratamento e a disposição final dos RSS, com vista a preservar a saúde pública e a qualidade
do meio ambiente. De acordo com esta Resolução, os RSS devem ser acondicionados atendendo
às exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza urbana, e às normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Ao longo dos anos, a ABNT, tem desenvolvido diversas normas técnicas que estabelecem
procedimentos adequados para o correto gerenciamento dos RSS. Por exemplo, a NBR 12.235,
de 1992, estabelece as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos
Classe I, conforme definido na NBR 10.004, de forma a proteger a saúde pública e o meio
ambiente. A referida norma apresenta as condições gerais de armazenamento de contêineres
e/ou tambores, tanques ou a granel. Também refere os critérios de localização do local a ser
utilizado para o armazenamento de resíduos, assim como o seu isolamento, sinalização,
iluminação e acessos, entre outros. A NBR 12.807, de 1993, define os termos empregados em
relação aos RSS apresentando a definição de termos, tais como o abrigo de resíduo,
acondicionamento, área de higienização e armazenamento interno e externo, entre outros. A
NBR 12.808, de 1993, classifica os RSS quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado. A NBR 12.810, de 1993, estabelece
os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa dos RSS, dispondo acerca das
condições específicos dos equipamentos de coleta interna, nomeadamente o equipamento de
proteção individual (EPI), assim como os equipamentos de coleta externa tais como conteiner
e veículo coletor. Além disso, a NBR 12809, de 2013, estabelece os procedimentos necessários
para garantir condições de higiene e segurança no processamento interno de resíduos
infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde.
Também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cuja incumbência é
“regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde
pública”, tem publicado resoluções relacionadas com o gerenciamento dos RSS. A Resolução
da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 306, de 7 de dezembro de 2004, dispõe sobre o regulamento
técnico para o gerenciamento de RSS, como forma de aprimoramento, atualização e
complementação da RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003. De acordo com a RDC n.º 306,
todo o gerador de RSS, deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS), que corresponde ao “documento que aponta e descreve as ações relativas ao
manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos
8
estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como
as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente”. A RDC classifica os RSS em 5
grupos. Além disso, a resolução apresenta o modo como deverá ser realizado o manejo dos RSS
nas fases de acondicionamento, identificação, armazenamento temporário e destinação final,
consoante o tipo de RSS.
No quadro seguinte apresenta-se um resumo do quadro legal dos RSS no Brasil.
Diploma Descrição
Resolução
CONAMA n.º 6, de
19 de setembro de
1991
Confere competência aos órgãos estaduais de meio ambiente para
estabelecerem normas e procedimentos de licenciamento ambiental
do sistema de coleta, transporte, acondicionamento e disposição final
dos resíduos, nos Estados e Municípios que optaram por não incinerar
os RSS.
Resolução
CONAMA n.º 5, de
5 de agosto de 1993
Define as normas mínimas para tratamento de RSS e terminais de
transporte, com vista a definir procedimentos mínimos para o
gerenciamento desses resíduos, considerando que ações preventivas
são menos onerosas e minimizam os danos à saúde pública.
Resolução
CONAMA n.º 283,
de 12 de julho de
2001
Regulamenta especificamente sobre o tratamento e a destinação final
dos RSS. Apresenta, também, a classificação dos RSS segundo as
suas características físicas, químicas e biológicas, bem como a forma
de tratamento adequada a cada categoria de RSS.
Lei n.º 13.103, de
24 de janeiro de
2001
Dispõe acerca da PERS e dá providências correlatas.
Diretoria Colegiada
(RDC) n.º 306, de 7
de dezembro de
2004 da ANVISA
Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de RSS.
Refere que o PGRSS é da competência de todo o gerador de RSS e
classifica, ainda, os RSS em 5 classes.
Resolução
CONAMA n.º 358,
de 29 de abril de
2005
Estabelece que os RSS devem ser acondicionados atendendo às
exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza
urbana, e às normas da ABNT.
Lei n.º 12.305, de 2
de agosto de 2010 Institui a PNRS.
Lei n.º 15.192, de
19 de julho de 2012
Define normas para o descarte de medicamentos vencidos e/ou fora
de uso.
NBR 10004 da
ANBT Estabelece a classificação de resíduos sólidos.
9
Diploma Descrição
NBR 12235 da
ANBT
Estabelece as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos
sólidos perigosos Classe I. Também refere os critérios de localização
do local a ser utilizado para o armazenamento de resíduos, assim
como o seu isolamento e sinalização, iluminação e acessos, entre
outros.
NBR 12807 da
ANBT Define a terminologia dos RSS.
NBR 12808 da
ANBT
Classificação dos RSS quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente
e à saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado.
NBR 12810 da
ANBT
Estabelece os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa
dos RSS.
NBR 12809 da
ANBT
Estabelece os procedimentos necessários para garantir condições de
higiene e segurança no processamento interno de resíduos
infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde.
Quadro 1 – Resumo quadro legal aplicável aos RSS
Para além do enquadramento legal apresentado, a coleta e tratamento dos RSS possuem metas
definidas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (embora nunca tenha sido publicado em
Decreto e um novo Plano se encontre em elaboração), no âmbito Federal, e no Plano Estadual
de Resíduos Sólidos, para a esfera Estadual.
O Quadro 2 apresenta, de forma resumida, as metas definidas para a Região Nordeste, com base
no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para os RSS
METAS PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - Para a Região Nordeste
METAS QUANTO AOS RSS
Plano de Metas 2015 2019 2023 2027 2031
Meta 1
Tratamento implementado, para RSS, conforme
indicado pelas RDC ANVISA e CONAMA
pertinentes ou quando definido por norma Distrital,
Estadual e Municipal vigente.
100% 100% 100% 100% 100%
Meta 2 Disposição final ambientalmente adequada de RSS 100% 100% 100% 100% 100%
Meta 3
Lançamento dos efluentes provenientes de serviços
de saúde em atendimento aos padrões estabelecidos
nas Resoluções CONAMA pertinentes
100% 100% 100% 100% 100%
Meta 4
Inserção de informações sobre quantidade média
mensal de RSS gerada por grupos de RSS (massa ou
volume) e quantidade de RSS tratada no Cadastro
Técnico Federal (CTF)
100% 100% 100% 100% 100%
10
Já o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Ceará possui um total de 36 metas. Este
plano tem também o objetivo de promover a sustentabilidade e tratamento adequado dos RSS.
Neste instrumento de planejamento são ainda estipuladas metas para os Municípios do Estado
do Ceará, que se apresentam no Quadro 3.
METAS DO PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Curto
prazo
Médio
prazo
Longo
Prazo
Até 4 anos 5 a 12 13 a 20
METAS QUANTO AOS RSS
1
Estabelecimentos de saúde (ES) nos municípios com planos de
gerenciamento de resíduos elaborados e implementados (% de ES tendo
como fonte o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde)
100% 100% 100%
2 Tratamento e disposição final adequados dos RSS (% de municípios) 100% 100% 100%
Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos aplicável aos RSS
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SETOR DOS RSS
Segundo a RDC n.º 306 de 2004 da ANVISA, os RSS são definidos como os resíduos gerados
em qualquer serviço prestador de assistência médica, sanitária ou estabelecimentos congêneres,
provenientes de hospitais, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos e
odontológicos e farmácias, entre outros.
A geração de RSS tem vindo a aumentar devido a inúmeros fatores onde se destaca a falta de
treinamento acerca da segregação dos RSS por parte dos profissionais de saúde e o elevado
consumo de materiais descartáveis.2
Tendo em conta a grande variedade de características dos RSS, a Resolução n.º 358 do
CONAMA e a RDC n.º 306 da ANVISA, dividem os RSS em 5 grupos. No Grupo A incluem-se
os resíduos biológicos; no Grupo B, resíduos de origem química; no Grupo C, rejeitos
radioativos; no Grupo D, resíduos comuns; e no Grupo E, os materiais perfurocortantes. Os
resíduos pertencentes ao grupo A correspondem a resíduos com possível presença de agente
2 Geração de RSS em Hospitais do Município de Ribeirão Preto, Brasil (2016).
11
biológicos que, pelas suas características de maior virulência ou concentração, podem
apresentar risco de infeção, conforme se apresenta no Quadro 4.
A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza
de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação
ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta
incompleta;
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.
A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem
como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram
submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.
A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor
que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição
pelo paciente ou familiares.
A4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento
medicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,
ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
12
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons;
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
Peças anatômicas e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de
estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem
como suas forrações, bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza
de contaminação com príons.
Quadro 4 – RSS do Grupo A
Os resíduos pertencentes ao grupo B correspondem a resíduos que contêm substâncias químicas
e, por conseguinte, podem apresentar risco para a saúde pública ou para o meio ambiente,
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
O Quadro 5 apresenta os resíduos que compõem o grupo B.
B
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados
por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou
apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela
Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR-10.004 da
ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
Quadro 5 – RSS do Grupo B
13
Os resíduos pertencentes ao grupo C dizem respeito a materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista.
O Quadro 6 apresenta os resíduos que compõem o grupo C.
C
Quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde,
laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que
contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação.
Quadro 6 – RSS do Grupo C
Os resíduos pertencentes ao grupo D compreendem os resíduos que não apresentam risco
biológico, químico ou radiológico para a saúde ou para o meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares. O Quadro 7 apresenta os resíduos que compõem o grupo
D.
D
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,
resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises,
equipo de soro e outros similares não classificados como A1;
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
Quadro 7 – RSS do Grupo D
Os resíduos pertencentes ao grupo E correspondem a materiais perfurocortantes ou
escarificantes como, por exemplo, agulhas e âmpolas de vidro, entre outros. O Quadro 8
apresenta os resíduos que compõem o grupo E.
E
Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;
Tubos capilares;
Micropipetas;
14
Lâminas e lamínulas;
Espátulas;
Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea
e placas de Petri) e outros similares.
Quadro 8 – RSS do Grupo E
No que diz respeito ao gerenciamento dos RSS, refira-se que, em 2015, uma pesquisa no Brasil3
revelou que, de um total de 5.570 municípios, apenas 4.567 municípios prestaram os serviços
de coleta, tratamento e disposição final de RSS, totalizando 260 mil toneladas por ano, o
equivalente a 1,27 kg por habitante/ano. O dado atual representa uma redução de 1,8% em
relação ao total gerado em 2014 e de 2,6% no valor per capita.
De acordo com as informações apresentadas nos PGRSS de duas unidades hospitalares em Belo
Horizonte, a quantificação dos resíduos sólidos por grupo encontra-se representada no Quadro
9.
Grupo A (%) Grupo B (%) Grupo C (%) Grupo D (%) Grupo E (%)
71 2 17 9 < 1
Quadro 9 – Distribuição da quantidade de RSS gerados por grupo
2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES
De acordo com a ABRELPE, a distribuição do tipo de destinação final dos RSS coletados pelos
municípios brasileiros é apresentada na Figura 2.3 Conforme a figura evidencia, apesar da
legislação aplicável estabelecer que determinadas classes de resíduos necessitam de tratamento
prévio antes da sua disposição final em aterro sanitário, 29,9% dos municípios destinaram os
RSS sem efetuarem tratamento prévio aos mesmos.
Além disso, a Figura 2 também revela que em 2015, 21,9% dos RSS coletados pelos
municípios, foram encaminhados para o tratamento por autoclave.3 Este tipo de tratamento
3 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).
15
possui vantagens, tais como o baixo custo operacional, a manutenção simples e a não emissão
de efluentes gasosos.
“Outros” compreende a destinação sem tratamento prévio, em aterros, valas sépticas, lixões, etc.
Figura 2 – Tipo de destinação final dos RSS coletados pelos municípios brasileiros
No entanto, o tipo de tratamento e destino final dado aos RSS depende do tipo de resíduos em
causa. Tanto a Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005, como a Resolução RCD
n.º 306, de 7 de dezembro de 2004, publicada pela ANVISA, sugerem para cada tipologia de
RSS um tipo de tratamento e destino final.
O Quadro 10 apresenta o tipo de tratamento aplicado a cada grupo de resíduos de acordo com
as resoluções referidas anteriormente.
Tipologia
de RSS
Tipo de tratamento
Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de
abril de 2005
Resolução RCD n.º 306, de 7 de dezembro de
2004 (ANVISA)
Grupo
A1
"tratamento, utilizando-se processo físico ou
outros processos que vierem a ser validados
para a obtenção de redução ou eliminação da
carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação
Microbiana" - Autoclave, por exemplo.
"tratamento, utilizando-se processo físico ou
outros processos que vierem a ser validados para a
obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com
Nível III de Inativação Microbiana" - Autoclave,
por exemplo.
Grupo
A2
"tratamento, utilizando-se processo físico ou
outros processos que vierem a ser validados
para a obtenção de redução ou eliminação da
carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação
Microbiana" - Autoclave, por exemplo.
"tratamento, utilizando-se processo físico ou
outros processos que vierem a ser validados para a
obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com
Nível III de Inativação Microbiana" - Autoclave,
por exemplo.
Grupo
A3
Sepultamento em cemitério (havendo
autorização por parte do órgão competente do
Município, do Estado ou do Distrito Federal)
ou tratamento térmico (incineração ou
cremação).
Sepultamento em cemitério (havendo autorização
por parte do órgão competente do Município, do
Estado ou do Distrito Federal) ou tratamento
térmico (incineração ou cremação).
16
Grupo
A4
Não necessitam de tratamento prévio; podem
ser encaminhados para entidade licenciada
para receber RSS.
Não necessitam de tratamento prévio; podem ser
encaminhados para entidade licenciada para
receber RSS.
Grupo
A5
Tratamento específico orientado pela
ANVISA. Incineração.
Grupo B
a) Os resíduos do grupo B quando
apresentam periculosidade, e quando não
forem submetidos a processo de reutilização,
recuperação ou reciclagem, devem ser
submetidos a tratamento e disposição final
específicos (aterro sanitário, corpo recetor ou
rede pública de esgoto);
b) Os resíduos do grupo B mas que não
apresentem características de periculosidade,
não necessitam de tratamento prévio e devem
ser submetidos a tratamento e disposição
final específicos (aterro sanitário, corpo
recetor ou rede pública de esgoto);
a) Resíduos químicos em estado sólido: aterro de
resíduos perigosos - Classe I;
b) Resíduos sólidos contendo metais pesados:
aterro de resíduos perigosos - Classe I;
c) Excretas de pacientes tratados: esgoto (desde
que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na
região);
d) Outros: sistemas de disposição final licenciados
ou encaminhados para estabelecimento de saúde de
referência.
Grupo C
Devem obedecer às exigências especificadas
na norma CNEN-NE-6.02, descrita pela
ANVISA.
Armazenamento, em condições adequadas, para o
decaimento do elemento radioativo.
Grupo D Aterro sanitário de RSU devidamente
licenciado.
a) Resíduos líquidos: pré-tratamento antes de
serem lançados no esgoto (caso não exista Sistema
de Tratamento de Esgoto na região) ou, caso exista,
lançados diretamente no esgoto.
b) Resíduos orgânicos (nomeadamente resíduos de
jardinagem e sobras de alimentos de refeitório, por
exemplo): compostagem.
Grupo E
Tratamento específico de acordo com a sua
contaminação química, biológica ou
radiológica.
a) Resíduos perfurocortantes contaminados:
processo físico ou outros processos que vierem a
ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação
Microbiana – Autoclavagem, por exemplo;
b) Resíduos contaminados com radionuclidos
devem ser submetidos ao mesmo tempo de
decaimento do material que o contaminou;
c) Seringas ou agulhas e os demais resíduos
perfurocortantes: não necessitam de tratamento.
Quadro 10 – Tipos de tratamento aplicados aos RSS, de acordo com a tipologia e com o diploma legal em causa
No que diz respeito ao município do Sobral, a coleta dos RSS é realizada por empresa
terceirizada contratada pelo gerador e os resíduos são encaminhados para o aterro sanitário
municipal.4
4 Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Sobral (2014).
17
3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS
Conforme referido anteriormente, um dos objetivos da CTR é efetuar o tratamento dos RSS,
garantindo o gerenciamento e a deposição ambientalmente adequada deste tipo de resíduos
sólidos gerado nos municípios integrantes do CGIRS-RMS. De forma a executar o
gerenciamento dos RSS, a CTR possuirá uma unidade de tratamento de RSS que fará o
gerenciamento adequado dos resíduos provenientes de centros de saúde, unidades hospitalares
e outras instalações geradoras de RSS. A unidade de tratamento de RSS compreende uma área
de 1,18 ha e a sua localização será no interior da CTR no município do Sobral, conforme se
ilustra na Figura 3.
Figura 3 – Planta da CTR
18
Note-se que é admitido que a CTR apenas receberá RSS para tratamento em autoclave, ou seja,
resíduos dos Grupos A1, A2, B e E, de acordo com especificações referidas no quadro 9. Neste
sentido, assume-se (e também de acordo com as orientações do projeto e das boas práticas
aplicáveis) que a segregação dos RSS é realizada na fonte, ou seja, nas unidades prestadoras de
cuidados de saúde.
Entre os métodos disponíveis para a descontaminação de resíduos hospitalares, o calor húmido
na forma de vapor saturado sob pressão tem sido bastante utilizado (não só no Brasil, como
também em termos internacionais). Este tipo de descontaminação não aumenta a toxicidade em
termos ambientais, é pouco dispendiosa, e é um processo pouco moroso, tanto na eliminação
das cargas microbianas como dos esporos.
Neste sentido, com vista ao tratamento de RSS, a CTR compreende uma unidade de autoclave
cujo tratamento consiste em manter o material contaminado em conjunto com o vapor de água,
a elevadas temperaturas, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais
agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constituam risco para a saúde pública.
Assim, os quatro parâmetros fundamentais para este processo são: o vapor, a pressão, a
temperatura e o tempo. A Figura 4 apresenta o modo de funcionamento de uma autoclave.
Figura 4 – Representação de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br)
19
Após o fechamento da autoclave, deve-se esperar que saia pela válvula de ar vapor. Quando
isso acontecer, deve-se fechar a válvula de ar e esperar que o registro marque a temperatura
desejada. Neste processo, o calor é utilizado para inativação de microrganismos, pois provoca
a destruição através da coagulação e da desnaturação irreversível das suas enzimas e proteínas
estruturais.
Refira-se que a temperatura varia para cada tipo de material, por exemplo, para autoclavagem
de meios de cultura, alguns fabricantes aconselham autoclavar por 15 minutos a 120°C. Após
verificar que a temperatura desejada foi alcançada, deve-se diminuir o nível da potência,
identificada na Figura 4, para o nível médio, e começar a contagem do tempo para
autoclavagem. Mesmo assim ainda é necessário verificar se a temperatura continua subindo, e
se isso acontecer, deve-se dispor a chave no mínimo.
Nos casos em que mesmo no mínimo a temperatura continuar subindo, é aconselhado desligar
o equipamento, abrir a válvula de ar e chamar a assistência técnica.
A autoclavagem possui um alto grau de eficiência da descontaminação e é considerado como
um tipo de tecnologia limpa, dado a não geração de uma quantidade significativa de efluentes.
Os equipamentos associados a este tratamento são, na sua maioria, simples e de fácil manuseio
e apresentam similaridade com os demais já utilizados em estabelecimentos de saúde.
A sua aplicação é apropriada para a descontaminação de resíduos de laboratórios de
microbiologia, resíduos de sangue, líquidos orgânicos humanos e objetos perfurocortantes,
entre outros, que não podem ser triturados.
Embora o processo já esteja bastante estabilizado existem vários testes que devem ser utilizados
em relação aos principais factores do processo de autoclavagem. Por exemplo, o teste Bowie-
Dick é utilizado para detetar fugas de ar e remoção inadequada de ar no processo de
autoclavagem. Este teste deve ser utilizado diariamente no início de cada dia de trabalho,
destinando-se a comprovar se a eliminação de ar dentro da autoclave atinge o nível adequado,
se a qualidade do vapor é a adequada e se está isenta de gases (não condensáveis) e, se a
penetração do vapor na carga é corretamente assegurada.
Além disso, são, ainda, fatores a considerar neste processo: a) temperatura e pressão; b)
quantidade/volume da carga; c) penetração do vapor na carga; e d) disposição da carga no
interior da autoclave.
20
Para o controlo da carga microbiológica após autoclavagem dos resíduos utilizam-se, assim,
testes químicos e testes biológicos:
a) Testes químicos: fornecem informação sobre o funcionamento do equipamento (ex:
falhas em relação à penetração do vapor na carga);
b) Testes biológicos: comprovam a eficácia da autoclavagem em relação aos agentes
patogénicos.
Salienta-se que cada ciclo de tratamento por autoclavagem deve ser monitorado pelo
equipamento de controlo da autoclave, devendo os dados relativos a pressão, temperatura e
duração do ciclo de tratamento serem registados, em tempo real e em contínuo.
Além disso, o próprio equipamento deve efetuar o controlo dos parâmetros por
microprocessador com impressão dos dados, de forma contínua, sobre os diferentes estágios do
ciclo de tratamento. Estes registos devem ser mantidos pelo prestador da unidade de tratamento
de RSS para (eventual) verificação pelas autoridades competentes, nomeadamente de regulação
e de fiscalização.
Um aspecto importante neste processo prende-se também com o controlo da eficácia do
processo de tratamento, sendo que este deve ser realizado com uma periodicidade mínima
quinzenal, por utilização do indicador microbiológico Bacillus stearothermophilus, da seguinte
forma:5
1) “Num ciclo de autoclavagem devem ser colocadas uma ou várias ampolas com Bacillus
stearothermophilus em pontos específicos do carro (vagonete) de autoclavagem, de
modo a abranger toda a carga a tratar;
2) No fim do ciclo de autoclavagem as ampolas são retiradas, incubadas, efetuadas as
leituras às 24 e às 48 horas e feita a avaliação se houve ou não crescimento microbiano;
3) A ausência de crescimento microbiano comprova a eficácia da inativação do bacilo
termorresistente e dos restantes microrganismos presentes nos resíduos.”
5 Indicadores de Eficácia dos Processos de Tratamento Alternativos à Incineração de RSS do Grupo III (DGS,
2015).
21
Há ainda que referir que estes testes consistem em preparações padronizadas de esporos
bacterianos em suspensão (106 esporos):5
1) Calor úmido: Bacillus stearothermophilus;
2) Calor seco: Bacillus subtilis var. niger.
Após esta breve introdução ao processo de autoclavagem, seguidamente, irá realizar-se uma
breve descrição das principais operações da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.
Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os veículos que transportam os RSS previamente
segregados são recepcionados pelo funcionário da guarita, que regista a proveniência do veículo
e encaminha o mesmo para a balança rodoviária. Nesta fase, o veículo é pesado e encaminhado
até á unidade de tratamento de RSS. É também nesta fase que se dá uma primeira inspeção
visual e validação dos resíduos, que são recepcionados na unidade de tratamento de RSS para
identificação de contaminantes ou resíduos inadequados. Por conseguinte, logo neste estágio,
caso seja verificado algum tipo de desconformidade com os RSS (por exemplo, tendo em conta
a sua periculosidade), o porteiro não permitirá a sua recepção.
Posteriormente, os RSS são colocados em cestos e enviados para a autoclave que funciona
através de uma caldeira externa. A autoclave terá 4 unidades de carros/cestos a serem utilizados
para a movimentação dos RSS. Esta fase, de colocar os RSS na unidade de carro / cesto, também
pode ser utilizada para nova validação da conformidade dos resíduos, que são recepcionados na
unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS, através de inspeção visual. Caso seja
identificada alguma irregularidade, estes RSS devem ser desviados do processo de
autoclavagem. Depois de identificar o gerador desse RSS, este deve ser alertado e
conscientizado do adequado tratamento dos RSS que é gerado (tendo em conta a sua
classificação).
A operação do equipamento é simples dado que o seu modo de funcionamento é totalmente
automático, cabendo ao operador somente colocar o material (carros/cestos com RSS) na
câmara, fechá-la e efetuar a programação do ciclo.
Conforme já salientado, este é um processo que consome bastante água e, por conseguinte, gera
um grande volume de esgoto. Tendo em conta que a CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma
22
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), estes serão devidamente encaminhados para
tratamento adequado.
Depois de descontaminados, os RSS que foram sujeitos a autoclavagem, são descaracterizados
por trituração, armazenados em uma caçamba estacionária de 5 m3 e, posteriormente, dispostos
na trincheira do aterro sanitário da CTR. Refira-se que ainda que está previsto que os operadores
de serviços gerais procedam à lavagem dos equipamentos associados à unidade de tratamento
de RSS.
A Figura 5 apresenta um esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento
de RSS do CGIRS-RMS.
Figura 5 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS
De seguida, apresenta-se brevemente a descrição das atividades desenvolvidas pelos
funcionários e também o organograma da unidade de tratamento de RSS (Figura 6).
23
Figura 6 – Organograma da unidade de tratamento de RSS
Assim, ao chegarem à CTR do CGRIS-RMS, os veículos que transportam os RSS são
recepcionados pelo funcionário do serviço de portaria que regista informações, tais como, por
exemplo, as horas de entrada e saída dos veículos e a proveniência dos RSS.
Posteriormente, os veículos são encaminhados para pesagem onde um operador de serviços
gerais fará o seu registro. Nesta fase, este também procederá a uma primeira inspeção visual
dos RSS, que são recebidos na unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
De seguida, os veículos são direcionados para a unidade de tratamento de RSS, onde o operador
da autoclave fará a descarga do veículo e o transporte dos RSS até ao refrigerador onde os
mesmos serão armazenados até ao momento da sua esterilização.
Em cada ciclo de esterilização, o operador retirará do refrigerador uma porção de RSS
correspondente à capacidade do equipamento de inativação bacteriológica e, colocará os
resíduos no cesto de transporte. Após introdução dos RSS na autoclave, inicia-se o ciclo de
esterilização.
Após o término deste processo, o operador de autoclave retira os cestos do equipamento e
conduz os RSS até ao transportador tipo calha que fará o encaminhamento dos mesmos até ao
triturador.
O operador de autoclave será ainda responsável pela realização de todos os procedimentos
necessários para a manutenção do equipamento. Para tal, é recomendável que anualmente ou
quando ocorra um evento de treinamento, o operador faça uma atualização do seu conhecimento
de forma a incorporar novas metodologias de segurança, operação e manutenção no seu dia-a-
dia. Além disso, sempre que ocorram modificações significativas no modo de operação dos
24
equipamentos, troca de métodos, processos e organização do trabalho, deverá proceder-se á
capacitação deste operador.
Enquanto o processo de esterilização decorre, outro operador controla o funcionamento da
caldeira regulando o mecanismo de alimentação que possibilita o aquecimento e vaporização
da água. Este funcionário será responsável pela verificação constante de válvulas, instrumentos
de pressão e outros instrumentos de controle, realizando os ajustes necessários para assegurar
o correto funcionamento da caldeira.
De forma a garantir a eficácia da operação, é necessário a elaboração de um programa de
monitoramento para o controle da qualidade da esterilização que possibilite a avaliação do
processo e a deteção de falhas. O monitoramento da eficiência da autoclave poderá efetuar-se
através de indicadores físicos, químicos e biológicos descritos seguidamente:
O monitoramento físico é realizado através da observação do painel do equipamento de
modo a verificar se a autoclave atinge os parâmetros físicos estabelecidos (temperatura,
pressão, etc.);
Os indicadores químicos consistem em fitas de papel impregnadas com uma solução
química que altera a sua cor com a temperatura;
O monitoramento através de indicadores biológicos é o mais confiável dentre todos e
consiste num preparado padronizado contendo microrganismos vivos e viáveis capazes
de demonstrar se as condições da autoclave estão adequadas para produzir a
esterilização.
É de salientar ainda que para garantir a segurança ocupacional de todo o pessoal envolvido no
processo de gerenciamento dos RSS, devem realizar-se exames médicos periodicamente a todos
os funcionários além da imunização conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI).
Após esta breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RSS, no
próximo capítulo desenvolve-se a análise da viabilidade econômico-financeira (EVEF) da
implantação da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS.
25
26
27
4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIDADE DE RSS
4.1 NOTA INTRODUTÓRIA
Este capítulo corresponde à análise e estudo de viabilidade econômico-financeira (EVEF), em
que o seu objetivo é identificar a viabilidade de implementação da unidade de tratamento de
RSS, tendo em conta os investimentos e custos associados, bem como o fato de não serem
esperados quaisquer benefícios nos materiais após o seu tratamento.
Assim, inicialmente é imprescindível realizar o levantamento da composição e quantidade dos
RSS, gerados no território do CGIRS-RMS, determinar os investimentos necessários para a
realização do projeto e implantação da unidade, quantificar os custos e despesas inerentes ao
empreendimento e identificar as principais fontes de receitas.
O estudo será realizado para o horizonte temporal de 20 anos, tendo em conta o disposto nos
TdR da presente consultoria, nomeadamente “o horizonte temporal de planejamento de 20
(vinte) anos, podendo este ser alterado de acordo com a alternativa escolhida”.
Além disso, há que referir que a modelagem tem como premissas, de acordo com os TdR, o
cumprimento de alguns indicadores econômicos, nomeadamente: a Taxa Interna de
Rentabilidade (TIR) > 12%, a relação entre benefícios e custos (B/C) > 1 e Valor Presente
Líquido (VPL) > 1. Note-se que foi também determinada a TIR modificada (TIRM), tendo em
consideração as suas potencialidades e o seu significado face à obtenção da TIR da forma
convencional.
Na parte final do presente capítulo efetuou-se uma análise de sensibilidade dos aspectos mais
relevantes que podem condicionar a viabilidade econômica e financeira da unidade de
tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS.
Os mapas financeiros relativos ao EVEF da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-
RMS, designadamente a Demonstração de Resultados, o Balanço Patrimonial e os Fluxos de
Caixa, são apresentados, a preços constantes e a preços correntes, no Anexo II do presente
documento.
28
4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA
4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL)
Um dos métodos / indicadores mais utilizados para análise econômica de um projeto prende-
-se com a determinação do VPL. Este constitui uma técnica na qual se consideram todos os
valores esperados de um fluxo de caixa na data inicial, utilizando como taxa de desconto (ou
de atualização) a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do empreendimento, que representa, em
traço gerais, a rentabilidade mínima exigida dos investimentos aplicados no empreendimento,
atribuída, neste caso, pelo analista financeiro.
Nesta abordagem, todos os benefícios e custos do projeto, ao longo do tempo, são
transformados em valores presente ou instante inicial. De acordo com os TdR, a solução /
empreendimento apenas se torna atrativa com o VPL superior a 0.6
A expressão simplificada para determinação do VPL, a preços constantes, para um determinado
período de tempo é apresentada sob a seguinte fórmula:
𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗
(1 + 𝑖)𝑛)
𝑛
1
Onde,
VPL: Valor presente líquido;
CFj: Fluxo de caixa;
Cfo: Investimento inicial;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
6 Resumidamente, o VPL deve ser positivo.
29
A TMA para a análise de investimentos é estimada com base nas principais taxas de desconto
ou atualização praticadas pelo mercado. Algumas das mais comuns e que atualmente mais
impactam na TMA são:
TMF - Taxa Básica Financeira;
TR - Taxa Referencial;
TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo;
SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Neste caso, em função dos TdR, assume-se a taxa de desconto equivalente a 12%, e que também
se equivale à TMA. As outras taxas serão testadas na análise de sensibilidade ao modelo base
aqui desenvolvido.
4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C)
O método do índice benefício/custo trata-se de um método extremamente utilizado (tanto no
meio acadêmico como no meio profissional), tendo em conta a sua simplicidade, facilidade de
interpretação e eficácia dos resultados.
Este deverá levar em consideração todos os benefícios e custos envolvidos em um determinado
projeto, contabilizados em uma mesma referência de tempo. A avaliação da relação entre
Benefícios (B) e Custos (C) é exclusivamente financeira, sendo considerado atrativo o
empreendimento com valor maior que um, tal como estipulado nos TdR.
A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo do índice de relação entre benefícios e
custos.
30
𝐼𝐵𝐶 =
∑𝐶𝐹𝑗
(1 − 𝑖)𝑗
𝐶𝐹0
Onde,
IBC: Índice benefício/custo;
CFj: Custos e receitas ao longo do projeto;
Cfo: Investimento inicial;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)
A TIR é definida como a taxa de desconto ou atualização que equivale a zero o VPL do
empreendimento. Na perspectiva global do projeto, é a taxa de desconto que iguala o valor
presente das receitas (benefícios) aos valores presentes dos custos associados aos investimentos
e à operação do projeto.
A mesma pode também ser determinada exclusivamente para a vertente do acionista. No
entanto, tendo em consideração que o investimento é inteiramente suportado pelo Governo
Estadual, este cálculo faz menos sentido na presente situação e, por isso, se incide sobre a TIR
de projeto e não sobre a TIR acionista.
Este é um método amplamente recomendável para analisar a viabilidade econômica de um
projeto, de forma isolada, sem comparação com outras alternativas, embora existam reservas a
tomadas de decisão simplesmente com base na TIR.
É uma avaliação exclusivamente financeira, tornando o projeto atrativo quando a TIR ≥ Taxa
Mínima de Atratividade (TMA) e não atrativo quando a TIR < TMA. A TMA pode ser definida
como uma expectativa mínima de lucratividade esperada de um empreendimento, que, de
acordo com os TdR, neste caso, é de 12%.
31
A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo da TIR, que é a mesma fórmula do VPL,
mas igualada a zero.
𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗
(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑛) = 0
𝑛
1
Onde,
VPL: Valor presente líquido;
CFj: Fluxo de caixa;
Cfo: Investimento inicial;
TIR: Taxa interna de retorno;
n: Índice do período (meses ou anos).
4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)
A TIRM representa uma adaptaçao da TIR, determinada de forma convencional, que procura
corrigir alguns dos seus problemas estruturais relacionados com as questões das raízes múltiplas
ou inexistentes e das taxas reais de financiamento dos investimentos e de aplicações de caixas
excedentes.
O objetivo principal da TIRM é transformar um fluxo de caixa (convencional ou não
convencional) em um fluxo convencional com apenas dois valores, a saber um fluxo negativo
no período “0” e outro fluxo positivo (ao menos espera-se que sempre seja positivo) no último
período da duração do projeto.
Para esse fim, a TIRM traz todos os fluxos negativos do projeto a valor presente ou Valor Atual
dos Custos (VAC), e leva todos os fluxos positivos para valor futuro ou Valor Terminal (VT),
conforme se apresenta na seguinte fórmula.
32
𝑇𝐼𝑅𝑀 =∑(𝐶𝐹+ × (1 + 𝑖)𝑛)
∑(𝐶𝐹− × (1 + 𝑖)𝑛)− 1
Onde,
TIRM: Taxa interna de retorno modificada;
CF+: Fluxos de caixa positivos;
CF-: Fluxos de caixa negativos;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
4.3 PREMISSAS TÉCNICAS
Neste subcapítulo, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o
dimensionamento adequado da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS
incluindo, a população, geração de RSS recepcionados na CTR, e o calendário de trabalho
alocado à unidade de tratamento de RSS.
4.3.1 Evolução Populacional
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS têm por base as projeções populacionais fornecidas pelo Projetivo Executivo da
unidade de tratamento de RSS, sem contabilizar com o Município de Mucambo.
O Quadro 11 apresenta a estimativa da evolução da população residente para os anos de 2018
a 2037 no território do CGIRS-RMS.
33
Ano População
(hab)
2018 460.211
2019 468.676
2020 477.325
2021 486.160
2022 495.181
2023 504.389
2024 513.784
2025 523.367
2026 533.139
2027 543.101
2028 553.253
2029 563.597
2030 574.134
2031 584.863
2032 595.787
2033 606.906
2034 618.221
2035 629.732
2036 641.444
2037 653.354
Quadro 11 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
4.3.2 Projeção da Geração de RSS
34
Além da projeção da população, o Projeto Executivo da unidade de tratamento de RSS da CTR
do CGRIS-RMS, apresenta também uma estimativa da geração de RSS para os municípios do
CGIRS-RMS, tendo por base a geração de 1,124 ton por dia para 2018, ou seja, o equivalente
a 2,44 g por habitante e por dia. Estes valores estão em linha com os disponíveis na literatura.
O Quadro 12 apresenta a estimativa da geração dos RSS para o horizonte temporal de 20 anos
na região do CGIRS-RMS.
Ano Geração anual de
RSS (ton/ano)
Geração diária de
RSS (ton/dia)
2018 410,3 1,124
2019 418,6 1,147
2020 426,9 1,170
2021 435,3 1,193
2022 444,1 1,216
2023 452,7 1,240
2024 461,8 1,265
2025 470,9 1,290
2026 489,5 1,341
2027 499,3 1,368
2028 509,1 1,395
2029 519,2 1,423
2030 529,4 1,450
2031 539,9 1,479
2032 550,5 1,508
2033 561,0 1,537
2034 571,9 1,567
2035 583,2 1,598
2036 594,4 1,629
2037 605,7 1,660
Quadro 12 – Projeção da geração de RSS na área do CGRIS-RMS
35
4.3.3 Calendário de Trabalho
A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS está
diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de autoclavagem e com a
quantidade de RSS que ingressam diariamente na unidade.
De acordo com a estimativa apresentada e definida nos TdR da presente consultoria, a geração
inicial de projeto (em 2018) é de 1.124 kg/dia (na área de intervenção do CGIRS-RMS). Tendo
em conta que a autoclave poderá esterilizar em cada ciclo a uma quantidade de RSS equivalente
a 165 kg (por ciclo), o número de ciclos (bateladas) a serem realizados na fase de arranque do
projeto da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS será de 9 ciclos por dia (já
considerando a produção de RSS em dias não úteis para a unidade).
Para o ano horizonte, o número de ciclos da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-
RMS terá de aumentar os 9 ciclos diários para 14 ciclos, tendo em conta que é previsto que
geração de RSS aumente até atingir 1.660 kg/dia.
Cada ciclo de esterilização terá a duração aproximada de 40 minutos. Pressupõe-se também que
a unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS funcione 5 dias por semana, de modo
a garantir o adequado tratamento dos RSS gerados nos municípios.
4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO
4.4.1 Macroeconômicas
A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão
apresentadas de seguida no Quadro 13.
36
Descrição Valor (%)
Taxa de inflação (IPCA) 4,57
Taxa de juro (TJLP) 7,08
Taxa de administração 2,0
Taxa de risco de crédito 0,7
Aplicações financeiras 6,5
Quadro 13 – Premissas macroeconómicas
No que concerne ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o
pior resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada
que a média brasileira que registrou no período referido -3,6%. Os setores da construção civil
e comércio foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais
de desaceleração.
4.4.2 Tributários e Fiscais
Atendendo à organização administrativa do Brasil existem diferentes categorias de impostos,
nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de
aplicação (isto é, a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.). Em
relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas as representadas de seguida no Quadro
14.
7 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil. 8 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
e divulgada segundo resolução do Banco Central.
37
Descrição Alíquota (%)
Federais
Programa de integração social (PIS) 1,65
Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6
Imposto de renda (IR) – Base 15,0
Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0
Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0
Estaduais
Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) 17,0 / 7,0**
Municipais
Imposto sobre serviços (ISS) 5,0
Reserva legal
Percentual máximo do capital social 20,0
Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0
* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.
** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados.
Quadro 14 – Premissas fiscais
4.4.3 Capital de Giro
As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de
prazos médios evidenciados no Quadro 15.
Descrição Dias (-)
Prazo médio de recebimentos
Clientes 30
Prazo médio de pagamentos
38
Fornecedores 60
Fornecedores de investimento 90
Quadro 15 – Premissas sobre capital de giro
4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS
Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RSS da CTR
do CGRIS-RMS, realizada no capítulo 3, neste subcapítulo detalham-se os principais
investimentos necessários para o seu bom funcionamento.
Note-se que estes investimentos iniciais serão integralmente assumidos pelo Governo do Estado
do Ceará, cabendo ao CGIRS-RMS / empresa privada para gestão da CTR a sua manutenção e
renovação de construção civil, equipamentos e afins, de modo a garantir a operacionalidade e
qualidade dos mesmos.
Os investimentos discriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de
equipamentos e outros investimentos relevantes.
Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que,
sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo município
do Sobral.
Obras civis
A unidade de tratamento de RSS é composta pelo prédio da unidade que inclui no seu interior
a área de recepção, a sala de controle, o banheiro e a copa. Além disso, a unidade é composta
pela casa de caldeira, a casa de armazenamento de gás e uma área para estacionamento de
viaturas.
O prédio da unidade de tratamento de RSS, possui uma área total construída de 363,50 m². Este
espaço será constituído por um piso industrial natural com polimento e paredes de alvenaria de
tijolo cerâmico furado (9 cm x 19 cm x 19 cm) internas e externas chapiscadas, rebocadas e
pintadas com tinta látex acrílica, na cor branca. Os portões serão de alumínio anodizado natural,
o combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. A cobertura e parte do fechamento
39
lateral serão cobertas com telha de alumínio trapezoidal com uma espessura de 7 mm. Quanto
à sustentação da cobertura, será feita através de uma estrutura com vigas metálicas e pilares de
concreto (0,50 m x 0,50 m).
No interior do prédio haverá de uma área de recepção com área de 19 m² (5,0 m x 3,8 m)
destinada ao recebimento de RSS e, posterior, abastecimento dos carros/cestos da autoclave.
Esta área é delimitada com fita demarcadora, de forma a proporcionar uma maior facilidade na
organização e sinalização dessa atividade específica.
Além disso, o prédio da unidade de tratamento de RSS dispõe de uma copa e de um banheiro,
ambos para usufruo dos trabalhadores. A copa possuirá uma área 14,11 m², sendo constituído
por um piso cerâmico (40 cm x 40 cm), de cor bege, paredes de alvenaria de tijolo cerâmico
furado (9 cm x 19 cm x 19 cm) e teto chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico,
de cor branca. A porta será de madeira tipo Paraná completa e a janela em alumínio anodizado
fosco de correr com um vidro de espessura de 4,0 mm. A esquadria de madeira será pintada
com esmalte sintético branco.
O banheiro possuirá uma área de 4,77 m², sendo constituído por um piso cerâmico 30 cm x 30
cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas (inclusive o teto) com cerâmica
30 cm x 30 cm, com Pi = 4 na cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta Látex
acrílico, na cor branca. As paredes internas e externas serão de alvenaria de tijolo cerâmico
furado (9cm x 19cm x 19cm) chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílica, na cor
branca. A porta será de madeira tipo Paraná completa e a janela do tipo maximar em alumínio
anodizado fosco. A esquadria de madeira será pintada com esmalte sintético branco.
A unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS possuirá também uma casa de
caldeira com a finalidade de abrigar a caldeira responsável pela alimentação da autoclave. A
sua área total construída será de 20,0 m² e será constituída por um piso industrial natural com
polimento, paredes internas e externas de alvenaria de tijolo cerâmico furado (9 cm x 19 cm x
19 cm) chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílica, na cor branca. A casa de
caldeira será composta também por uma calçada de proteção em cimentado com base de
concreto e cobertura em telha cerâmica (ripa, caibro, linha). Esta possuirá também uma porta
de madeira tipo Paraná completa, outra tipo veneziana, incluindo batentes e ferragens, e o
combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. A esquadria de madeira será pintada
com esmalte sintético branco.
40
Relativamente à casa de armazenamento de GLP, esta irá abrigar os botijões de GLP, e terá uma
área construída de 5,22 m². Será composta por piso de concreto, paredes de alvenaria de tijolo
cerâmico furado (9 cm x 19 cm x 19 cm), chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex
acrílico de cor branca. A casa de armazenamento será composta também por uma calçada de
proteção em cimentado com base de concreto, cobertura em telha cerâmica (ripa, caibro, linha)
e um portão de ferro em barra chata tipo tijolinho com 9,11 m². Em todos os casos, as fachadas
serão chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico de cor branca.
Finalmente, para estacionar os veículos dos funcionários e visitantes da unidade de tratamento
de RSS, serão criados 7 lugares de estacionamento, demarcados com pintura de cor amarela, 1
reservada para idosos e 1 para deficientes físicos. O estacionamento possuirá o mesmo tipo de
pavimento utilizado nas vias dos citados empreendimentos.
O total do investimento em obras de construção civil na unidade de tratamento da da CTR do
CGRIS-RMS é R$ 694.816,06, que, antes da fase de arranque do projeto, será integralmente
suportado pelo Governo Estadual.
Equipamentos
Os equipamentos essenciais para a operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do
CGRIS-RMS incluem: uma autoclave, uma caldeira, um triturador de RSS, dois transportadores
tipo calha para alimentação do triturador, um jogo extra de carros e cestos, um ar-condicionado,
uma geladeira ou refrigerador e uma caçamba estacionária.
As Figuras 7 e 8 apresentam alguns dos equipamentos necessários para a operação da unidade
de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
41
Figura 7 – Autoclave utilizada no tratamento dos RSS no Aterro Sanitário de Jacareí
Figura 8 – Carrinhos para o transporte dos RSS (Fonte: www.sercal.com.br)
A autoclave é um equipamento cuja tecnologia garante a total inativação dos microrganismos
presentes nos RSS, através da rápida e homogénea elevação da temperatura na câmara. A
câmara possuirá um diâmetro interno 0,950 m x comprimento 3,0 m, automatizada com gerador
de vapor à GLP através de caldeira externa, capacidade de geração de vapor de 300 kgv/h e
consumo médio de 18 kg/h de GLP. A autoclave deverá ter 2 unidades de carros/cestos a serem
utilizados para a movimentação dos RSS dentro da unidade.
A autoclave terá capacidade para esterilizar, a cada ciclo, uma quantidade de RSS equivalente
a 1,5 m3. Tendo em conta que o peso específico dos RSS poderá apresentar variações,
dependendo de fatores externos não controláveis, considera-se um valor médio usualmente
utilizado em dimensionamento de 110 kg/m3. Assim sendo, a autoclave, tendo em consideração
42
a capacidade do mesmo, terá capacidade (máxima) de esterilizar cerca de 165 kg de RSS a cada
ciclo.
O Quadro 16 apresenta os equipamentos necessários, e os consequentes investimentos, para a
operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
Equipamento Quantidade
Custo
Unitário
(R$)
Custo Total
(R$)
Autoclave para RSS, com diâmetro
interno 950 mm x comprimento 3000
mm, automatizada com gerador a GLP e
carro/cesto para abastecimento interno.
Gerador tipo flamotubular (caldeira), com
controles individuais de pressão e
temperatura, com capacidade de geração
de vapor de 300 kgv/h
1 321.689,25 321.689,25
Triturador para RSS com capacidade de
600 kg/h e equipado com dupla
motorização de 15 CV
1 164.210,50 164.210,50
Transportador tipo calha 16" X 6.000 mm
para alimentação do triturador de RSS 2 30.650,00 61.300,00
Jogo extra de carros + cestos (2 unidades) 1 19.005,82 19.005,82
Ar condicionado 1 1.199,90 1.199,90
Geladeira / refrigerador frostfree duplex –
437 L 1 1.216,53 1.216,53
Caçamba estacionária de 5 m³ 1 2.500,00 2.500,00
Pickup cabine simples 1 41.110,58 41.110,58
Total 612.232,58
Total (c/ BDI – 16,8%) 715.087,65
Quadro 16 – Equipamentos para a operação da unidade de tratamento de RSS
Assim, o total de investimentos necessários ao nível dos equipamentos para operação da
unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS é de cerca de 715 mil reais, que serão
integralmente suportados pelo Governo Estadual antes da fase de arranque do projeto (excepto
o investimento relacionado com a pickup, que será adquirido pela empresa).
43
Além disso, prevê-se, a cargo da empresa privada, algum investimento em equipamentos de
natureza administrativa e logística, que se apresentam no quadro seguinte.
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário
(R$)
Custo
Total (R$)
Computador – Laptop e Impressora 2 3.000 6.000
Telefone com fio premium com chave 1 48,28 48,28
Mesa de escritório (1,20m x 0,60m) com 3
gavetas 1 286,98 286,98
Mesa em L - dimensão 43 x 75 x 135 (conexão)
X 89 Politorno 1 379,45 379,45
Cadeira de escritório assentex com base giratória
INJ 30 mm 2 248,00 496,00
Armário de aço – dimensão 900 x 1950 x 450 3 540,00 1.620,00
Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1 872,15 1.872,15
Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80
Banco naturalle - dimensão 71 x 41 x 41 2 53,99 107,98
Lixeira colorida quadrada com tampa basculante
50L 1 180,00 180,00
Total 11.070,64
Total (c/ BDI – 16,8%) 12.930,51
Quadro 17 – Equipamentos administrativos para operação da unidade de tratamento de RSS
Outros investimentos
Esta categoria inclui outros investimentos necessários ao funcionamento da unidade de
tratamento de RSS que não foram integrados anteriormente. Entre estes investimentos,
identifica-se o EPI da equipe operacional da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-
RMS.
O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, respiradores, óculos de
segurança, protetor auditivo e calçado de segurança (Figura 9).
44
Figura 9 – Ilustração de EPI (Fonte: http://www.locavia.net)
O Quadro 18 apresenta o investimento total em EPI na unidade de tratamento de RSS da CTR
do CGRIS-RMS.
Descrição Quantidade Preço unitário (R$)9 Preço total (R$)
Uniforme 3 160,30 480,90
Luvas de segurança 3 10,78 32,34
Respirador descartável
sem válvula 792 1,34 1.061,28
Calçado de segurança 3 57,50 172,50
Total 1.747,02
Quadro 18 – Custo do EPI
Tendo em conta a baixa durabilidade dos equipamentos, neste EVEF, previu-se que anualmente
é necessário fazer um investimento em renovação do equipamento de proteção individual no
valor de 1.000 R$ anuais.
O Quadro 19 apresenta o resumo dos principais investimentos identificados para o arranque da
unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
9 SINAPI.
45
Investimento Custo Total (R$)
Construção Civil 694.816,06
Equipamentos 667.070,50
Outros equipamentos* 60.947,66
Outros investimentos* 1.747,02
TOTAL 1.424.581,24
* A cargo da empresa privada
Quadro 19 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RSS da CTR
Além do referido, prevê-se também algum investimento (de manutenção) ao nível da
construção civil em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do
investimento inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção
civil).
Já em relação aos equipamentos para operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do
CGRIS-RMS, admite-se que estes serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao
fim da vida útil do equipamento adquirido pelo Governo Estadual.
4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO
4.6.1 Pessoal
Em relação ao pessoal, prevê-se que a unidade de tratamento de RSS necessite de 5
funcionários, nomeadamente 1 gerente, 1 auxiliar administrativo, um operador de autoclave, 1
operador de caldeira e 1 porteiro.
46
Refira-se, no entanto, que nem todos os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao
gerenciamento de RSS, podendo estar assim partilhados com outros serviços prestados ou não
no escopo da CTR, tal como se evidencia no Quadro 20.
Profissionais Quantidade
(unidades)
Gerente 0,1
Operador de autoclave 1
Operador de caldeira 1
Agente administrativo 1
Porteiro 0,1
Quadro 20 – Quantidade de pessoal alocado à unidade de tratamento de RSS da CTR
O Quadro 21 apresenta o custo do pessoal necessário para operação da unidade de tratamento
de RSS da CTR do CGRIS-RMS, considerando os encargos sociais e trabalhistas descritos nos
Quadros 22 e 23, respectivamente.
Profissionais Quantidade
(unidades)
Remuneração
base
(R$/mês)
13º
Salário
(R$/mês)
Férias
(R$/mês)
DSR
(R$/mês)
Encargos
Sociais
(R$/mês)
Custo
Total
(R$/mês)
Gerente 0,20 6.000 585 780 1.019 2.448 2.166
Operador de
Caldeira 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416
Operador de
Autoclave 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416
Agente
Administrativo 1,00 2.500 244 325 425 1.020 4.514
Porteiro 0,20 1.300 127 169 221 530 469
Total 17.982
Quadro 21 – Custo do pessoal necessário para a operação unidade de tratamento de RSS da CTR
47
Encargos Sociais %
INSS 20
SAT/RAT 3
Salário Educação 2,5
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3
FGTS 8
FGTS/Provisão de multa para rescisão 4
Quadro 22 – Encargos sociais
Encargos Trabalhistas %
13º Salário 9,75
Férias 13
Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99
Quadro 23 – Encargos trabalhistas
4.6.2 Conservação e Manutenção
Uma autoclave opera através da exposição dos materiais ao vapor a temperatura e pressão
elevadas com o objetivo de atingir a condição de esterilização. Todas estas condições são
extremamente críticas e potencialmente perigosas. Assim, a manutenção preventiva, de acordo
com as orientações do fabricante, é de suma importância para que o equipamento opere em
perfeitas condições. Como tal, é provável que, ao longo do tempo, seja necessário efetuar a
substituição de peças que sofram desgaste natural.
O quadro seguinte apresenta o custo anual total com a conservação e manutenção (preventiva e
corretiva) dos equipamentos associados à unidade de tratamento de RSS. Admitiu-se que o
48
custo total anual com a manutenção dos equipamentos corresponde a 75% do custo total do
equipamento ao longo da sua vida útil (10 anos).
Equipamento Quantidade Custo anual de manutenção (R$/ano)
Autoclave + caldeira 1 24.127
Triturador de RSS 1 12.316
Quadro 24 – Encargo anual com a manutenção da autoclave e do triturador
No que diz respeito à manutenção dos transportadores tipo calha, que encaminham os RSS após
o processo de esterilização até ao triturador de RSS, estabeleceu-se a média de horas mensais
gastas em manutenção, com base no levantamento efetivado junto dos fabricantes de
equipamentos. Estimou-se ainda que o custo médio da hora de manutenção seria de 50 R$/hora.
O Quadro 25 apresenta o custo total anual para a manutenção dos transportadores tipo calha da
unidade de tratamento de RSS.
Equipamento
Horas mensais de
manutenção necessárias
(h)
Quantidade Custo anual (R$/ano)
Transportador tipo
calha 5 2 6.000
Quadro 25 – Encargo anual com a manutenção do transportador tipo calha
Além disso, a unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma pickup
e, de forma partilhada com os restantes serviços da CTR (sendo o montante de investimento
imputado ao aterro sanitário) de um caminhão atego para transporte dos RSS para o aterro
sanitário. Assim, estima-se um custo de manutenção adicional de cerca de 6,5 mil reais por ano.
49
4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustíveis)
Relativamente ao consumo de água, admitiu-se que cada ciclo da autoclave consome em média
600 litros de água, conforme levantamento efetivado junto de fabricantes.10 Além disso,
considerou-se que serão consumidos 400 litros por dia para limpeza da infraestrutura e dos
equipamentos e que cada funcionário da unidade de tratamento de RSS consumirá diariamente
100 litros de água.
Tendo em conta que a água consumida neste processo produtivo é proveniente de poços de
captação, não serão considerados custos diretos com a compra de água. Apenas serão
considerados os custos com os reagentes e energia elétrica para bombeamento da água dos
poços.
Assim, os custos com reagentes, em 2018, totalizam cerca de 4,8 mil reais e para a energia
elétrica estimou-se um encargo de 1,5 mil reais. Neste escopo, ressalva-se que não são
considerados custos com os serviços públicos de esgoto associados ao gerenciamento de RSS
por estar previsto uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para o tratamento do lixiviado
proveniente do aterro sanitário, cujos custos ficarão alocados à gestão de resíduos sólidos
urbanos.
Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada
equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo
unitário e atual da energia elétrica.
O Quadro 26 apresenta a forma de determinação do encargo anual com energia elétrica. Em
relação à tarifa de energia, esta tem por base o disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223,
de 18 de abril de 2017.
10 http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/REL/REL[3830-4-2].PDF.
50
Equipamento Quantidade Potência
(kw)
Horas em
funcionamento
por dia (h)
Custo
energia
elétrica
(R$/kwh)
Custo total
(R$/ano)
Triturador para
RSS 1 11,03 2 0,365 2.126
Ar
condicionado 1 2,64 8 0,365 2.035
Geladeira /
refrigerador 1 0,5 5 0,365 241
TOTAL 4.402
Quadro 26 – Encargo anual com a energia elétrica dos equipamentos da unidade de tratamento de RSS
Além do referido, estimam-se cerca de 1,5 mil reais por ano de encargos gerais de energia
elétrica. Assim, os encargos anuais com energia elétrica da unidade de tratamento de RSS da
CTR do CGRIS-RMS são de cerca de 7,5 mil reais. Este valor tende a aumentar com a evolução
dos RSS recepcionados na unidade.
Relativamente à caldeira de alimentação da autoclave, este equipamento funciona a GLP. Assim
sendo, com base no consumo médio de GLP por hora da caldeira, o número de horas de
funcionamento do equipamento e o preço médio do GLP, efetuou-se o cálculo do custo total
com o combustível.
O Quadro 27 apresenta a estimativa do encargo total anual associado ao consumo de GLP.
Refira-se que este valor também tenderá a aumentar com a evolução dos RSS recepcionados na
unidade.
Equipamento
Consumo de
GLP
(kg/h)
Quantidade
(nº)
Horas em
funcionamento
por dia (h)
Custo
GLP
(R$/kg)
Custo
total
(R$/ano)
Caldeira 18 1 8 5 190.080
Total 190.080
Quadro 27 – Encargo anual com GLP da unidade de tratamento de RSS
51
No que concerne aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena,11 a estimativa
do consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência
nominal do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível. Assim, considerando uma
intensidade de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa
do consumo horário de combustível na unidade de tratamento de RSS é fornecida pela seguinte
fórmula:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15
Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55
diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)
e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do
equipamento em relação à sua potência.
O Quadro 28 apresenta a definição do custo diário. O consumo de combustível foi estabelecido
com base no consumo médio dos equipamentos existentes no mercado e o preço do combustível
é o correspondente à média do preço do diesel no município do Sobral em 2017.12
Equipamento
Consumo
combustível
(L/hora)
Preço
combustível
(R$/L)
Horas
diárias (h)
Custo diário
(R$/dia)
Caminhão atego 15,05 3,1 1 46,7
Pickup 17,7 3,1 2 109,7
Quadro 28 – Encargo com o consumo de combustível
11 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13. 12 http://www.precodoscombustiveis.com.br.
52
4.6.4 Disposição Final em Aterro
É assumido que os RSS tratados na unidade de tratamento são dispostos no aterro sanitário da
CTR do CGRIS-RMS. Para este fim, é admitido um custo unitário de 33,8 R$/ton, que
corresponde ao valor cobrado pela disposição no aterro sanitário da CTR do CGRIS-RMS.
O quadro seguinte apresenta a estimativa de custos da CTR com a disposição final de RSS, a
preços constantes.
Custo (103 R$) 2018 2028 2037
Disposição em aterro 13,9 17,2 20,5
Quadro 29 – Disposição final de RSS
4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais
Para a modelação previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais,
considerou-se o valor anual global de 65 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam os
encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o
marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros
custos.
4.6.6 Depreciação e Amortização
As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas de acordo com
a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,13
apresentadas no quadro seguinte.
13 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.
53
Ativo Anos
Construções 25
Equipamentos 10
Viaturas 5
Outros 5
Quadro 30 – Prazo de vida útil
Os custos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste caso
apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do Ceará),
de acordo com o método linear, também conhecido como das cotas constantes, são apresentados
no quadro seguinte.
Descrição (valores em 103 R$) 2018 2028 2037
Construção 0 4,2 5,6
Equipamentos 1,3 66,7 68,0
Viaturas e outros 10,0 1,0 1,0
TOTAL 11,4 71,9 74,6
Quadro 31 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação
4.6.7 Encargos Financeiros
Para fazer face às necessidades de financiamento para a realização dos investimentos previstos
anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação, estima-se a contratualização de um
empréstimo máximo de 550 mil reais. Este empréstimo será contraído pelo operador privado
aquando da execução desses investimentos.
4.7 RECEITAS
Tendo em conta que a única fonte de receitas da unidade de tratamento de RSS da CTR do
CGRIS-RMS é a tarifa de recebimento dos RSS gerados nas unidades de saúde, nesta fase
54
realizou-se uma estimativa do valor que deverá ser cobrado aos geradores de RSS, de forma a
cobrir os custos operacionais associados ao gerenciamento dos resíduos.
Este preço tem em consideração a necessidade de garantir a sustentabilidade financeira e de
garantir o cumprimento dos indicadores econômico-financeiros dos TdR, nomeadamente o do
VPL, do B/C e da TIR (ou seja, VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1), foi determinado um valor
unitário de 1.673 R$/ton pago pelas unidade de saúde da área de influência do CGIRS-RMS
pelo tratamento adequado dos seus RSS.
As figuras seguintes apresentam a evolução dos indicadores econômicos e financeiros (VPL,
TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.
Figura 10 – Evolução do VPL
Através da Figura 10 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 0,1 mil reais,
respeitando assim a condição dos TdR de VPL > 1.
Figura 11 – Evolução da TIR
55
Conforme evidenciado pela Figura 11, e tendo em conta as condições apresentadas, para o
período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12,1%.
Figura 12 – Evolução do índice B/C
No que concerne ao índice B/C (Figura 12), no final da execução do projeto é verificado que
este é maior do que 1 (respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,00.
A Figura 13 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto
o valor de 12,0%.
Figura 13 – Evolução da TIRM
56
4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor da tarifa a cobrar pela
recepção e tratamento de RSS diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse sentido,
importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento
de RSS, variando a TIR de projeto.
A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar na unidade de tratamento de RSS,
variando a TIR de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.
Figura 14 – Análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento de RSS
Além das receitas possivelmente geradas com a recepção de RSS, identifica-se também grande
influência dos custos operacionais em relação à viabilidade econômica e financeira do aterro
sanitário. Assim, foi ainda desenvolvida uma análise de sensibilidade aos custos totais de
operação e manutenção da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.
Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e
uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos referidos no projeto, de forma a identificar o
seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice B/C.
57
Seguidamente, o Quadro 32 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do
aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção da unidade de tratamento da CTR
do CGRIS-RMS.
Variação dos custos VPL (103 R$) TIR (%) B/C (-)
-50% 2.126 - 7,23
-20% 856 - 3,51
-10% 432 - 2,27
+10% -471 - -0,38
+20% -958 - -1,81
+50% -2.423 - -6,10
Quadro 32 – Análise de sensibilidade aos custos de operação e manutenção da unidade de RSS
Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),
mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >
1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e tratamento
de RSS.
O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção da
unidade de tratamento de RSS da CRTR do CGIRS-RMS na definição da tarifa.
Variação dos custos Tarifa (R$/ton)
-50% 936
-20% 1.377
-10% 1.532
+10% 1.817
+20% 1.966
+50% 2.415
Quadro 33 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção
58
59
5 NOTAS FINAIS
5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA
O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-
financeira da unidade de tratamento de RSS. A análise efetuada faz parte da Fase 4 deste projeto
de consultadoria, que corresponde à Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação
dos Serviços de Operação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades
Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria das Cidades, do Governo do Estado
do Ceará.
Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à
atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo
como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as
disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos
do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os
Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).
A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira da unidade de
tratamento de RSS, localizada na CTR do CGIRS-RMS, e, correspondente, ao documento que
aqui se apresenta (Produto 04-B), teve início no capítulo 2 com um sumário do enquadramento
legal.
No capítulo 2 introduziu-se a principal legislação federal e estadual aplicada aos RSS, além das
normas técnicas emitidas pela ABNT que dispõem acerca das diretrizes para projeto,
implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de RSS, diretrizes para projetos, e
normas técnicas que orientam e disciplinam a gestão dos RSS resultantes do tratamento em
autoclave.
Posteriormente, no capítulo 3 abordou-se a implantação da unidade de tratamento de RSS.
Nesta fase, introduziu-se o modo de funcionamento da unidade, destacando-se as principais
atividades desenvolvidas. Neste capítulo, apresentou-se também os equipamentos necessários
60
à operação da respectiva unidade, à medida que se foi realizando a descrição das operações
previstas para a gestão e gerenciamento dos RSS.
De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o estudo de viabilidade econômico-financeira da
unidade de tratamento de RSS. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente a
evolução populacional e a projeção da geração de RSS, assim como as premissas
macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo apresentou os principais
investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de tratamento
de RSS.
Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou também os custos
associados ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais
necessários (tais como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e
encargos financeiros, entre outros.
O capítulo 4 apresentou ainda a estimativa das receitas necessárias à garantira da viabilidade
econômica e financeira da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS. Esta
viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento dos critérios
econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e a TIR > 12%.
Calculou-se também a TIRM.
Por fim, desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao nível da rentabilidade do projeto e aos
principais custos de operação e manutenção da unidade de tratamento de RSS da CTR do
CGRIS-RMS, a fim de apurar o seu impacto na definição do valor definido para o recebimento
dos RSS por parte dos seus geradores.
5.2 PRÓXIMOS PASSOS
Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de estudo de viabilidade econômico-financeira
das restantes unidades da CTR, designadamente da unidade de compostagem e do aterro
sanitário (e respectivas ETR).
Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de acordo com
o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao desenvolvimento do EVEF
61
para a opção base adotada, referente à construção da CTR (denominada, por simplificação,
Cenário Base).
A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação
da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento
energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para
a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta
entidade ou de terceiros, de uma unidade de CDR para o efeito).
O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a
eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e
processos de cobrança assim como as eventuais receitas acessórias, e a viabilidade econômica
e financeira do projeto.
O objetivo da fase 4 será, assim, averiguar a viabilidade econômico-financeira do Cenário Base
e das alternativas referidas anteriormente, a fim de verificar se alguma é mais vantajosa para o
Poder Público.
62
I
Anexos
II
III
ANEXO I - Investimentos de Construção Civil da
Unidade de Tratamento dos RSS
IV
V
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
(RSS) - SERVIÇO
686.644,61
LOCAÇÃO
918,07
LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE
GABARITO m2 143,21 5,21 746,12
LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO
TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000 M2) m2 464,74 0,37 171,95
MOVIMENTO DE TERRA
2.683,02
ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO
ABERTO EM TERRA ATÉ 2M m3 10,02 33,81 338,78
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO
ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA
ATÉ 2M
m3 90,19 2,91 262,45
REATERRO C/COMPACTAÇÃO
MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL
DA VALA
m3 7,67 19,61 150,41
REATERRO C/COMPACTAÇÃO
MECÂNICA, E CONTROLE, MATERIAL
DA VALA
m3 68,99 17,98 1.240,44
CARGA MANUAL DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE m3 2,36 13,30 31,39
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE m3 21,20 3,35 71,02
TRANSPORTE DE MATERIAL,
EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ
5 KM
m3 23,56 24,98 588,53
ESTRUTURA
146.416,16
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL
PREPARO MANUAL m3 1,44 368,10 530,06
CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM
AGREGADO ADQUIRIDO m3 92,70 452,86 41.980,12
ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A
6,40mm kg 49,79 8,40 418,24
ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A
10,0mm kg 5 718,44 8,43 48.206,45
ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A
25,0mm kg 1 130,33 9,17 10.365,13
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA
RESINADA, ESP.= 12mm UTIL. 3 X m2 248,74 113,72 28.286,71
ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE
PARA CONCRETO ESTRUTURAL m3 92,70 76,10 7.054,47
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE
CONCRETO S/ ELEVAÇÃO m3 92,70 103,29 9.574,98
IMPERMEABILIZAÇÃO
1.361,34
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO
ASFÁLTICA CONSUMO 2kg/m² m2 50,28 22,16 1.114,20
VI
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
IMPERMEABILIZAÇÃO C/
ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
1:3 ADITIVADA, ESP.= 2.50cm
m2 7,48 33,04 247,14
ALVENARIA
84.630,84
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE
PEDRA ARGAMASSADA m3 44,28 359,54 15.920,43
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE
TIJOLO COMUM, C/ARGAMASSA
MISTA C/ CAL HIDRATADA
m3 5,95 581,52 3.460,04
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO
FURADO (9x19x19)cm C/ARGAMASSA
MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm
(1:2:8)
m2 1 220,05 47,52 57.976,78
ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO
DE CONCRETO (50X50X6cm) C/ARG.
CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-
CHUVA
m2 86,79 51,45 4.465,35
IMPERMEABILIZAÇÃO DE
ALVENARIA DE EMBASAMENTO NO
RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO
E AREIA S/ PENEIRAMENTO, TRAÇO
1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO
IMPERMABILIZANTE
m2 81,21 34,58 2.808,24
ESQUADRIAS
23.119,71
PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m),
COMPLETA un 3,00 633,73 1.901,19
PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m),
COMPLETA un 2,00 657,12 1.314,24
JANELA EM ALUMÍNIO ANODIZADO
NATURAL/FOSCO, DE CORRER, COM
BANDEIROLA E/OU PEITORIL, SEM
VIDRO - FORNECIMENTO E
MONTAGEM
m2 4,32 363,01 1.568,20
VIDRO COMUM FUMÊ EM
CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm,
COLOCADO
m2 4,74 180,81 857,04
JANELA DE ALUMÍNIO MAXIM-AR,
FIXAÇÃO COM ARGAMASSA, COM
VIDROS, PADRON IZADA. AF_07/2016
m2 0,42 585,33 245,84
PORTÃO DE ALUMÍNIO ANODIZADO
NATURAL, FECHAMENTO TOTAL C/
LAMBRI BOLA E CORREDIÇO
(FORNECIMENTO E MONTAGEM)
m2 34,20 360,35 12.323,97
PORTA SASAZAKI-VENEZIANA,
INCLUSIVE BATENTES E FERRAGENS m2 4,20 326,75 1.372,35
PORTÃO DE FERRO EM BARRA
CHATA TIPO TIJOLINHO m2 9,11 215,47 1 962,93
VERGA RETA DE CONCRETO
ARMADO m3 0,09 1.265,66 113,91
DIVISÓRIA DE GRANILITE
C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA m2 6,34 230,29 1.460,04
VII
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
REVESTIMENTO
35.632,08
CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE
CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR
TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE
m2 845,30 5,32 4.497,00
REBOCO C/ ARGAMASSA DE
CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
m2 836,24 35,95 30.062,83
EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE
CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
m2 9,06 32,19 291,64
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-
FABRICADA ACIMA DE 30x30cm
(900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE
m2 9,06 86,16 780,61
PINTURA
19.688,67
EMASSAMENTO DE PAREDES
EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA
ACRÍLICA
m2 240,26 15,67 3.764,87
TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM
PAREDES EXTERNAS m2 765,74 13,11 10.038,85
LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES
INTERNAS S/MASSA m2 240,26 19,32 4.641,82
EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE
MADEIRA P/TINTA ÓLEO OU
ESMALTE 2 DEMÃOS
m2 20,98 15,67 328,76
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE FERRO m2 18,22 30,23 550,79
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM
ESQUADRIAS DE MADEIRA m2 20,98 17,33 363,58
PISO
54.901,09
PISO MORTO CONCRETO
FCK=13,5MPa C/PREPARO E
LANÇAMENTO
m3 9,02 487,92 4.401,04
PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE
CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR,
TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm
m2 69,35 34,82 2.414,77
PISO INDUSTRIAL NATURAL ESP.=
12mm, INCLUS. POLIMENTO
(INTERNO)
m2 406,28 113,64 46.169,66
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG.
CIMENTO E AREIA ACIMA DE 30x30cm
(900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO
m2 20,77 92,23 1.915,62
LAJE / COBERTA
261.636,59
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/
FÔRRO - VÃO ATÉ 2,80 m m2 5,25 110,13 578,18
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/
FÔRRO - VÃO DE 3,81 A 4,80 m m2 15,52 117,63 1.825,62
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/
FÔRRO - VÃO ACIMA DE 4,81 m m2 25,07 132,45 3.320,52
VIII
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
COBERTURA TELHA CERÂMICA
(RIPA, CAIBRO, LINHA) m2 64,85 137,64 8.925,95
CUMEEIRA TELHA CERÂMICA,
EMBOÇADA m 6,90 19,71 136,00
BEIRA E BICA EM TELHA COLONIAL m 6,50 9,47 61,56
COTAÇÃO 11 - ESTRUTURA
METÁLICA ( VIGA METÁLICA DE
SUSTENTAÇÃO DA COBERTA)
m2 423,15 487,96 206.480,27
TELHA DE ALUMÍNIO, TRAPEZOIDAL
e = 0,7mm m2 601,35 67,03 40.308,49
REDES ÁGUA, ESGOTO, LINHAS DE
RECALQUE, INTERLIGAÇÕES EM
GERAL
18,75
CARGA MANUAL DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE m3 0,43 13,30 5,72
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM
CAMINHÃO BASCULANTE m3 3,89 3,35 13,03
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
TELEFÔNICAS - SERVICOS
28.793,19
ABRAÇADEIRAS EM FERRO BARRA
CHATA 1/4" PINTURA EPOXI
C/PARAFUSOS
un 16,00 46,02 736,32
CABO ISOLADO PVC 750V 10MM2 m 60,00 9,82 589,20
CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 m 1 319,90 4,89 6.454,31
CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 m 345,00 5,85 2.018,25
CABO ISOLADO PVC 750V 6MM2 m 60,00 7,18 430,80
CABO TELEFÔNICO CCE - 2 m 9,00 6,30 56,70
CAIXA DE PASSAGEM COM TAMPA
PARAFUSADA 200X200X100mm un 3,00 61,97 185,91
CAIXA EM ALVENARIA (60X60X60cm)
DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE
CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO
un 1,00 319,94 319,94
CANALETA PLÁSTICA (50 X 20)MM,
SISTEMA "X" m 8,90 38,78 345,14
CONDULETE DE PVC DE 1", TIPO C - E
- LL - LR un 5,00 14,47 72,35
DISJUNTOR MONOPOLAR EM
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A un 23,00 19,57 450,11
DISJUNTOR MONOPOLAR EM
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A un 3,00 19,57 58,71
DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO
DE DISTRIBUIÇÃO 16A un 2,00 84,89 169,78
DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO
DE DISTRIBUIÇÃO 25A un 1,00 84,89 84,89
DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO
DE DISTRIBUIÇÃO 32A un 1,00 84,89 84,89
IX
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO
DE DISTRIBUIÇÃO 70A un 1,00 125,77 125,77
DUTO PERFURADO - ELETROCALHA
CHAPA DE AÇO (25X20)mm m 77,76 48,86 3.799,35
ELETRODUTO PVC
ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") m 127,35 12,14 1.546,03
ELETRODUTO PVC
ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") m 309,00 13,53 4.180,77
ELETRODUTO PVC
ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") m 72,30 19,53 1.412,02
GRELHA DE FERRO P/CANALETAS m2 2,80 212,74 595,67
INTERRUPTOR TRES TECLAS
SIMPLES 10A 250V un 2,00 32,39 64,78
INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES
10A 250V un 17,00 13,95 237,15
LUMINÁRIA FLUORESCENTE
COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE 20W un 3,00 91,45 274,35
LUMINÁRIA FLUORESCENTE
COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE 40W un 27,00 106,34 2.871,18
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ
EMBUTIR ATE 6 DIVISÕES,
C/BARRAMENTO
un 2,00 174,74 349,48
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ
SOBREPOR ATE 6 DIVISÕES,
C/BARRAMENTO
un 1,00 174,74 174,74
CHAPA GALV PLANA 19GSG 1,158MM
9,307KG/M2 kg 16,16 6,68 107,95
TÊ AÇO GALV. D= 40mm (1 1/2") un 1,00 45,86 45,86
TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A
250V un 28,00 24,20 677,60
TOMADA C/TRAVA MECÂNICA E
PLUG, DE SOBREPOR 30A/250V un 3,00 74,07 222,21
TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS
PADRÃO TELEBRAS un 2,00 25,49 50,98
INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS -
SERVICOS
26.845,10
BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA
ACOPLADA un 1,00 610,44 610,44
BUCHA DE REDUÇÃO DE AÇO
GALVANIZADO 1 1/2"x 1" un 2,00 22,00 44,00
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1
1/2"X1 1/4" (50X40mm) un 1,00 9,36 9,36
CAIXA DE GORDURA/SABÃO EM
ALVENARIA un 1,00 229,37 229,37
CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm)
DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE
CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO
un 2,00 448,34 896,68
CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM
GRELHA - PADRÃO POPULAR un 1,00 42,99 42,99
X
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
CHUVEIRO PLÁSTICO (INSTALADO) un 1,00 12,64 12,64
COTOVELO PVC SOLD. MARROM
D=25mm (3/4") un 5,00 6,83 34,15
COTOVELO PVC SOLD. MARROM
D=50mm (1 1/2") un 4,00 15,68 62,72
FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM
ANÉIS D=1,20M un 1,00 2.404,37 2.404,37
JOELHO 45 PVC BRANCO PARA
ESGOTO D=40mm (1 1/4") un 2,00 13,69 27,38
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=100mm (4") un 2,00 26,14 52,28
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=40mm (1 1/2") un 1,00 11,24 11,24
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=50mm (2") un 2,00 12,37 24,74
JOELHO REDUÇÃO PVC
SOLD.MARROM D=25X20mm
(3/4"X1/2")
un 3,00 8,23 24,69
LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA
C/COLUNA, C/ TORNEIRA E
ACESSÓRIOS
un 1,00 508,73 508,73
LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL
MARROM D= 32X25mm (1"X3/4") un 1,00 6,12 6,12
LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL
MARROM D= 40X32mm (1 1/4"X1") un 1,00 11,68 11,68
PIA DE AÇO INOX (2.00X0.58)m C/ 2
CUBAS E ACESSÓRIOS un 1,00 1.132,81 1.132,81
POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE
CONCRETO, PROF. ATÉ 1.00m, D=
600mm
un 1,00 430,00 430,00
RALO SECO PVC RÍGIDO un 1,00 38,26 38,26
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D=
32mm (1 1/4") un 2,00 89,47 178,94
REGISTRO DE PRESSAO C/CANOPLA
CROMADA D=25MM (1") un 1,00 92,00 92,00
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm
(3/4") un 5,00 7,57 37,85
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 50mm (1
1/2") un 3,00 18,37 55,11
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM
D=25X20mm (3/4"X1/2") un 1,00 10,37 10,37
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM
D=32X25mm (1"X3/4') un 1,00 13,59 13,59
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM
D=50X25mm (1 1/2"X3/4') un 2,00 19,55 39,10
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA
D=80mm (3") m 2,12 91,25 193,45
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA
D=25mm (1") m 9,20 30,19 277,75
XI
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA D=
40mm (1 1/2") m 21,18 47,82 1.012,83
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA
D=32mm (1 1/4") m 6,97 43,33 302,01
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA
D=20mm (3/4") m 11,94 22,71 271,16
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=100MM (4') m 81,80 30,24 2.473,63
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=40mm (1 1/2") m 2,52 12,37 31,17
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=50mm (2") m 3,81 16,84 64,16
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO
D=75mm (3") m 2,60 26,25 68,25
TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO
D=150mm (6") m 6,00 46,62 279,72
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm
(3/4") m 11,68 6,79 79,31
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm
(1") m 407,10 11,65 4.742,72
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm
(1 1/4") m 2,68 16,10 43,15
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 50mm
(1 1/2") m 489,40 20,36 9.964,18
RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
(RSS) - MATERIAL 8.171,45
FORNECIMENTO DE MATERIAL -
UNIDADES RSS
3.187,72
TAMPA DE CONCRETO P/ POÇO
D=0,60m un 1,00 60,74 60,74
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO,
D = 2,50M, H = 0,50M un 6,00 515,09 3.090,54
TAMPÃO AÇO GALVANIZADO (32MM)
1 1/4' un 4,00 9,11 36,44
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
TELEFÔNICAS - MATERIAL
1.778,96
CABO DE COBRE NÚ PARA
ATERRAMENTO, TÊMPERA MOLE,
FORMAÇÃO EM FIOS
ENCORDOADOS, CONFORME
ESPECIFICAÇÕES DA NBR-5111 - 10
mm2
m 50,00 4,11 205,50
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3
OCTOGONAL un 13,00 3,62 47,06
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2
RETANGULAR un 24,00 2,10 50,40
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X4
QUADRADA un 2,00 3,34 6,68
JOELHO REDUÇÃO PVC
SOLD./ROSCA. D=25mmX1/2" un 2,00 8,61 17,22
XII
Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário
(R$) Total (R$)
LUMINÁRIA DE EMBUTIR EM TETO,
CIRCULAR, CORPO EM ALUM. ANOD.
C/ LÂMPADA HQI DE 70W
un 9,00 36,69 330,21
QUADRO METÁLICO P/QGBT (1,90 X
0,90 X 0,60)M un 1,00 1.113,89 1.113,89
TOMADA COMPLETA P/ RADIO E TV un 1,00 8,00 8,00
INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS -
MATERIAL
3.204,77
ADAPTADOR PBA / BOLSA DEFoFo JE
DN 50 un 1,00 17,05 17,05
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO,
D = 2,50M, H = 0,50M un 6,00 515,09 3.090,54
TAMPA DE CONCRETO P/ POÇO
D=0,60m un 1,00 60,74 60,74
TAMPÃO AÇO GALVANIZADO (32MM)
1 1/4' un 4,00 9,11 36,44
Total 694.816,06
XIII
ANEXO II – Demonstrações Financeiras
XIV
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 686 700 714 728 743 757 773 788 819 835 852 869 886 903 921 939 957 976 994 1.013Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -98 -100 -102 -104 -106 -108 -110 -112 -117 -119 -121 -124 -126 -129 -131 -134 -136 -139 -142 -144
Receita líquida 589 600 612 624 637 650 662 676 702 716 730 745 759 775 790 805 820 837 853 869
Custos, Depreciação e Amortização -557 -563 -569 -575 -581 -578 -584 -590 -602 -608 -683 -701 -707 -714 -721 -730 -727 -734 -742 -749 Pessoal -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200
Energia elétrica -7 -8 -8 -8 -8 -8 -8 -9 -9 -9 -9 -9 -10 -10 -10 -10 -10 -11 -11 -11
Combustível / GLP -231 -235 -239 -243 -247 -251 -255 -259 -268 -273 -277 -282 -287 -291 -296 -301 -306 -311 -317 -322
Reagentes -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -7 -7 -7 -7 -7
Conservação e manutenção -54 -55 -56 -57 -58 -59 -60 -62 -64 -65 -67 -68 -69 -71 -72 -73 -75 -76 -78 -79
Serviços de terceiros -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25
Disposição final em aterro -14 -14 -14 -15 -15 -15 -16 -16 -17 -17 -17 -18 -18 -18 -19 -19 -19 -20 -20 -20
Outros custos operacionais -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10
Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -4 -4 -4 -4 -4 -72 -83 -83 -83 -83 -84 -75 -75 -75 -75
Resultados brutos 31 37 44 50 56 72 79 86 100 108 47 44 52 60 69 75 93 102 111 119
Despesas / receitas operacionais -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 Despesas operacionais -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais -4 2 9 15 21 37 44 51 65 73 12 9 17 25 34 40 58 67 76 84
EBITDA 7 14 20 27 33 40 47 55 69 77 84 92 100 108 116 124 133 142 151 159
Receitas financeiras 0 2 2 3 4 6 6 7 10 13 17 6 8 7 8 10 11 14 14 13Despesas financeiras 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Resultados antes de impostos -4 -0 6 13 21 38 45 54 70 81 24 -19 -28 -16 -1 12 36 52 71 92
Imposto de renda e CSLL 0 0 -2 -4 -7 -13 -15 -18 -24 -28 -8 0 0 0 0 -4 -12 -18 -24 -31 Resultado líquido do período -4 -0 4 8 14 25 30 35 46 54 16 -19 -28 -16 -1 8 24 34 47 61
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 63 64 65 66 67 102 103 104 105 106 844 906 907 908 909 945 946 947 948 949Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -58 -62 -66 -69 -73 -77 -149 -231 -314 -397 -480 -564 -638 -713 -787 -862 Ativo não circulante líquidos 51 41 30 20 8 41 38 35 32 30 695 675 593 511 429 381 307 234 160 87Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 51 41 30 20 8 41 38 35 32 30 695 675 593 511 429 381 307 234 160 87
Estoques 14 14 14 15 15 15 15 16 16 17 17 17 18 18 18 19 19 20 20 20Clientes 56 58 59 60 61 62 64 65 67 69 70 71 73 74 76 77 79 80 82 83Entes públicos 34 35 36 36 37 38 39 39 41 42 43 43 44 45 46 47 48 49 50 51Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 35 30 45 64 89 90 114 152 202 258 90 125 114 130 161 176 215 223 193 278Ativos circulantes 139 136 153 175 202 206 232 272 326 385 220 258 249 268 301 319 360 371 345 432
Ativo total 191 177 184 194 210 246 270 307 359 415 915 932 842 779 730 700 668 605 505 519
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -4 -4 -0 8 22 47 76 112 158 212 228 209 180 165 163 171 195 229 276Resultado do exercício -4 -0 4 8 14 25 30 35 46 54 16 -19 -28 -16 -1 8 24 34 47 61
Patrimônio líquido -4 -4 -0 8 22 47 76 112 158 212 228 209 180 165 163 171 195 229 276 337
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0
Fornecedores 60 61 62 63 64 65 66 67 69 70 70 72 73 74 75 76 77 78 79 80Fornecedores de imobilizado 15 0 0 0 0 9 0 0 0 0 182 15 0 0 0 9 0 0 0 0Entes públicos 69 70 71 73 74 76 77 79 82 84 85 87 89 90 92 94 96 98 99 101Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 144 132 134 136 138 149 143 146 151 153 338 174 161 164 167 179 173 176 179 182
Patrimônio e passivo total 191 177 184 194 210 246 270 307 359 415 915 932 842 779 730 700 668 605 505 519
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 630 699 713 727 742 756 771 787 816 834 850 867 884 902 920 937 955 974 993 1.012Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -321 -386 -391 -397 -403 -408 -414 -420 -431 -439 -445 -452 -459 -465 -472 -479 -487 -494 -501 -509 Pagamentos ao pessoal -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 34 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Variação de outros ativos e passivos circulantes -14 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -1 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -98 -100 -104 -108 -113 -121 -125 -130 -141 -147 -130 -124 -126 -129 -131 -138 -149 -157 -166 -176 Fluxo de caixa operacional 32 14 19 22 27 28 32 37 45 49 76 92 100 108 117 120 121 124 127 128
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -47 -16 -1 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 -556 -229 -16 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 Fluxo de caixa de investimento -47 -16 -1 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 -556 -229 -16 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1
Rendimentos de aplicações financeiras 0 2 2 3 4 6 6 7 10 13 17 6 8 7 8 10 11 14 14 13Custos e despesas de financiamento 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 200 -50 -50 -50 -50 -50 -100 -150 -50 Fluxo de caixa financeiro 50 -3 -3 -2 -1 1 1 3 5 8 312 172 -95 -91 -85 -78 -73 -115 -155 -42
Variação de caixa e seus equivalentes 35 -5 15 19 25 1 24 38 49 56 -168 35 -11 16 30 15 39 8 -29 85
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Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 686 732 780 831 886 944 1.006 1.072 1.165 1.241 1.323 1.410 1.502 1.601 1.706 1.816 1.935 2.062 2.196 2.339Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -98 -104 -111 -118 -126 -135 -143 -153 -166 -177 -188 -201 -214 -228 -243 -259 -276 -294 -313 -333
Receita líquida 589 628 669 713 760 809 863 919 999 1.064 1.134 1.209 1.288 1.373 1.463 1.558 1.659 1.768 1.883 2.005
Custos, Depreciação e Amortização -558 -588 -620 -654 -689 -719 -758 -800 -853 -900 -1.057 -1.128 -1.184 -1.243 -1.306 -1.375 -1.429 -1.504 -1.582 -1.665 Pessoal -200 -209 -218 -228 -238 -249 -260 -272 -284 -297 -311 -325 -339 -354 -370 -387 -404 -423 -442 -461
Energia elétrica -7 -8 -9 -9 -10 -10 -11 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -17 -19 -20 -21 -23 -24 -26
Combustível / GLP -231 -246 -261 -277 -295 -313 -332 -353 -381 -405 -430 -457 -486 -517 -549 -583 -619 -658 -699 -743
Reagentes -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -8
Conservação e manutenção -54 -57 -61 -65 -69 -74 -79 -84 -91 -97 -103 -110 -118 -125 -133 -142 -151 -161 -172 -183
Serviços de terceiros -25 -26 -27 -29 -30 -31 -33 -34 -36 -37 -39 -41 -42 -44 -46 -48 -51 -53 -55 -58
Disposição final em aterro -14 -15 -16 -17 -18 -19 -20 -22 -24 -25 -27 -28 -30 -32 -34 -37 -39 -42 -44 -47
Outros custos operacionais -10 -10 -11 -11 -12 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -16 -17 -18 -19 -19 -20 -21 -22 -23
Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -4 -4 -4 -4 -4 -111 -129 -129 -129 -129 -132 -116 -116 -116 -116
Resultados brutos 31 40 49 59 70 91 105 119 146 164 77 81 104 129 157 183 230 264 301 340
Despesas / receitas operacionais -35 -37 -38 -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 Despesas operacionais -35 -37 -38 -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais -4 3 11 19 29 47 59 72 96 112 23 24 45 67 92 115 159 191 224 260
EBITDA 7 15 23 31 41 51 63 76 100 116 134 153 173 196 221 246 275 307 340 376
Receitas financeiras 0 2 2 3 5 7 7 9 13 18 23 0 0 0 2 10 15 25 34 42Despesas financeiras 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Resultados antes de impostos -4 0 8 17 28 49 61 76 104 125 41 -10 -9 19 50 85 140 186 238 297
Imposto de renda e CSLL 0 -0 -3 -6 -10 -17 -21 -26 -35 -42 -14 0 0 -6 -17 -29 -48 -63 -81 -101 Resultado líquido do período -4 0 5 11 19 32 40 50 68 82 27 -10 -9 12 33 56 93 123 157 196
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Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 63 64 65 66 67 111 113 114 115 117 1.262 1.363 1.364 1.366 1.368 1.437 1.439 1.441 1.443 1.445Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -58 -62 -67 -71 -75 -79 -190 -319 -448 -577 -706 -838 -954 -1.070 -1.186 -1.303 Ativo não circulante líquidos 51 41 30 20 9 49 46 43 40 37 1.072 1.043 916 789 662 599 485 371 256 142Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 51 41 30 20 9 49 46 43 40 37 1.072 1.043 916 789 662 599 485 371 256 142
Estoques 14 15 16 17 18 19 20 21 23 25 26 28 30 32 34 36 39 41 44 47Clientes 56 60 64 68 73 78 83 88 96 102 109 116 123 132 140 149 159 169 181 192Entes públicos 34 37 39 42 44 47 50 54 58 62 66 70 75 80 85 91 97 103 110 117Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 34 31 48 72 103 107 141 196 270 357 -67 -104 -58 34 147 235 378 517 642 905Ativos circulantes 139 143 167 199 238 251 295 359 447 545 135 110 171 277 406 511 672 831 976 1.261
Ativo total 190 184 198 218 247 300 341 403 487 583 1.206 1.154 1.087 1.066 1.068 1.110 1.157 1.202 1.232 1.403
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -4 -4 2 13 32 64 104 155 223 305 333 323 314 326 359 416 508 631 788Resultado do exercício -4 0 5 11 19 32 40 50 68 82 27 -10 -9 12 33 56 93 123 157 196
Patrimônio líquido -4 -4 2 13 32 64 104 155 223 305 333 323 314 326 359 416 508 631 788 984
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0
Fornecedores 60 64 68 72 76 81 85 90 97 103 109 116 122 130 138 146 155 164 174 184Fornecedores de imobilizado 15 0 0 0 0 11 0 0 0 0 282 25 0 0 0 17 0 0 1 1Entes públicos 69 73 78 83 89 94 101 107 116 124 132 141 150 160 171 182 194 206 220 234Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 145 137 146 155 165 186 186 198 214 227 524 281 273 290 309 345 349 371 394 419
Patrimônio e passivo total 190 184 198 218 247 300 341 403 487 583 1.206 1.154 1.087 1.066 1.068 1.110 1.157 1.202 1.232 1.403
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Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 630 728 776 827 881 939 1.001 1.067 1.157 1.235 1.316 1.403 1.494 1.593 1.697 1.807 1.925 2.052 2.185 2.327Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -321 -400 -424 -450 -476 -504 -534 -566 -607 -645 -684 -725 -769 -815 -864 -916 -971 -1.029 -1.091 -1.157 Pagamentos ao pessoal -200 -209 -218 -228 -238 -249 -260 -272 -284 -297 -311 -325 -339 -354 -370 -387 -404 -423 -442 -461 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 34 2 2 3 3 3 3 3 5 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7Variação de outros ativos e passivos circulantes -14 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -3 -3 -3 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -98 -104 -114 -124 -136 -151 -164 -179 -201 -219 -202 -201 -214 -235 -260 -288 -323 -357 -394 -434 Fluxo de caixa operacional 32 16 21 26 32 36 44 52 67 76 122 155 175 192 206 220 230 246 262 278
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -47 -16 -1 -1 -1 -34 -12 -1 -1 -1 -863 -358 -26 -2 -2 -52 -18 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -47 -16 -1 -1 -1 -34 -12 -1 -1 -1 -863 -358 -26 -2 -2 -52 -18 -2 -2 -2
Rendimentos de aplicações financeiras 0 2 2 3 5 7 7 9 13 18 23 0 0 0 2 10 15 25 34 42Custos e despesas de financiamento 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 200 -50 -50 -50 -50 -50 -100 -150 -50 Fluxo de caixa financeiro 50 -3 -3 -2 -0 2 2 4 8 13 318 166 -103 -99 -91 -79 -69 -105 -136 -13
Variação de caixa e seus equivalentes 34 -3 17 24 31 4 34 55 73 87 -423 -37 46 92 113 88 143 140 124 263
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS
VALE DO JAGUARIBE/VALE DO ACARAÚ (BR-L1176)
Contrato de Empréstimo Nº 2826/OC-BR
ELABORAÇÃO DE MODELOS A SEREM ADOTADOS
PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
OPERAÇÃO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS E SUAS UNIDADES
CORRELATAS, NO ATERRO REGIONAL DE SOBRAL
CONTRATO 043/CIDADES/2016
Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
Versão Final
RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda.
FORTALEZA, JULHO DE 2017
ii
iii
Relatórios que compõem este Produto:
Produto 04. Sumário Executivo
Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RCC
Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RSS
Produto 04-C. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Compostagem
Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte
para a CTR
Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
Produto 04-F-AI. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
I – Alargamento a Outros Municípios
Produto 04-F-AII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
II – Aproveitamento Energético do Biogás
Produto 04-F-AIII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa
III - Implantação da Unidade de Combustível Derivado de Resíduos
iv
v
Elaborado pela equipe-técnica:
• Coordenador do Projeto: Rui Cunha Marques;
• Economista Sênior: João Simão Pires;
• Advogado Sênior: Wladimir Antônio Ribeiro;
• Engenheiro Sênior: Luiz Nascimento;
• Engenheiro Sênior: Pedro Simões;
• Administradora: Marina Ladeiras.
________________________________________________
Rui Cunha Marques
(Coordenador do Projeto)
vi
vii
Apoio Técnico e Financeiro:
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
GOVERNADOR
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
SECRETARIA DAS CIDADES
Secretário das Cidades
Jesualdo Pereira Farias
Secretário Adjunto das Cidades
Germano Rocha Fonteles
Secretário Executivo das Cidades
Ronaldo Lima Moreira Borges
Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe/Vale do Acaraú
Carolina Gondim Rocha
Supervisora do Componente II - Apoio às Estratégias de Desenvolvimento Regional e Melhoria do Sistema de Registro e
Formalização de Empresas
Débora Varela Magalhães
Especialista Ambiental do Componente I - Melhoria da Infraestrutura Urbana
Maria Edvânia Rocha
Coordenador de Saneamento
Alceu de Castro Galvão Júnior
Analista de Desenvolvimento Urbano
Vanessa Luana Oliveira Lima
Engenheiro Sanitarista e Ambiental do Componente I – Melhoria da Infraestrutura Urbana
André Sarmanho de Lima
Consultoria:
viii
ix
Este trabalho, desenvolvido pela RPG, tem por base a informação disponibilizada pela
Secretaria das Cidades, em particular os projetos executivos da CTR. Desta forma, não
deve ser imputado à Consultoria quaisquer responsabilidades pela qualidade,
veracidade e exatidão e insuficiência da informação contida no presente documento.
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xi
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
2 CONTEXTO NACIONAL ................................................................................... 5
2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL ......................................................................................................... 5
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS RSU ........................................................................................ 12
2.2.1 Nacional ...................................................................................................................... 12
2.2.2 Estado do Ceará ......................................................................................................... 14
2.2.3 Região Metropolitana do Sobral ............................................................................... 14
2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES ................................................................................................. 18
2.3.1 Não Geração, Redução e Reutilização ...................................................................... 18
2.3.2 Reciclagem .................................................................................................................. 19
2.3.3 Compostagem ............................................................................................................ 20
2.3.4 Tratamento Térmico (Incineração) .......................................................................... 21
3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO ......... 23
4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO ATERRO SANITÁRIO .......... 33
4.1 NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 33
4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA .......................................................... 34
4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL) ................................................................................... 34
4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C) .....................................................................................35
4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) ................................................................................ 36
4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) ......................................................... 37
4.3 PREMISSAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 38
4.3.1 Evolução Populacional .............................................................................................. 38
4.3.2 Projeção da Geração de RSU .................................................................................... 39
4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO .................... 41
4.4.1. Macroeconômicas ....................................................................................................... 41
4.4.2. Tributários e Fiscais .................................................................................................. 42
4.4.3. Capital de Giro ........................................................................................................... 43
4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................... 43
4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 59
4.6.1 Pessoal ........................................................................................................................ 59
4.6.2 Conservação e Manutenção ...................................................................................... 62
4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica, Combustível e Reagentes) ......... 64
xii
4.6.4 Monitoramento .......................................................................................................... 69
4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais .................................................................... 70
4.6.6 Depreciação e Amortização ...................................................................................... 70
4.6.7 Encargos Financeiros ................................................................................................ 71
4.7 COMPOSTAGEM ...................................................................................................................... 72
4.8 CRÉDITOS DE CARBONO .......................................................................................................... 72
4.9 RECEITAS ............................................................................................................................... 72
4.10 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ................................................................................................... 75
4.11 PAGAMENTOS A EFETUAR PELOS MUNICÍPIOS ......................................................................... 78
5 NOTAS FINAIS ............................................................................................... 79
5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA ............................................................................................................. 79
5.2 PRÓXIMOS PASSOS ................................................................................................................ 80
Anexos
Anexo I – Investimento em construção civil do aterro sanitário
Anexo II – Demonstrações financeiras
xiii
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto ....................................................................................................................... 3
Figura 2 – Disposiça o final dos RSU coletados no Brasil ...................................................................................................... 13
Figura 3 – Municí pios da RMS .......................................................................................................................................................... 17
Figura 4 – Unidade de reciclagem (Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br) ................................................ 20
Figura 5 – Exemplo de um centro de compostagem ............................................................................................................... 21
Figura 6 – Incinerador de resí duos (Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br) ............................................. 22
Figura 7 – Planta da CTR ..................................................................................................................................................................... 23
Figura 8 – Caminha o descarregando os RSU (Fonte: http://www.ecycle.com.br) ................................................... 26
Figura 9 – Trator de esteira realizando a compactaça o da camda de RSU .................................................................. 26
Figura 10 – Esquema representativo das principais etapas da deposiça o dos RSU no aterro sanita rio ......... 27
Figura 11 – Organograma de operaça o do aterro sanita rio ................................................................................................ 29
Figura 12 – Evoluça o do endividamento do aterro sanita rio ............................................................................................. 71
Figura 13 – Evoluça o do VPL ............................................................................................................................................................ 74
Figura 14 – Evoluça o da TIR.............................................................................................................................................................. 74
Figura 15 – Evoluça o do í ndice B/C ............................................................................................................................................... 75
Figura 16 – Evoluça o da TIRM.......................................................................................................................................................... 75
Figura 17 – Ana lise de sensibilidade a tarifa do aterro ......................................................................................................... 76
xiv
xv
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Metas do PLANSAB........................................................................................................................................................... 9
Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resí duos So lidos para os RSU ........................................................................... 9
Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resí duos So lidos aplica vel aos RSU ............................................................. 10
Quadro 4 – Geraça o e coleta de RSU no Estado do Ceara (2014 e 2015) ...................................................................... 14
Quadro 5 – Disposiça o final de RSU no Estado do Ceara (ton/dia) ................................................................................. 14
Quadro 6 – Distribuiça o de a reas da CTR .................................................................................................................................... 24
Quadro 7 – Distribuiça o de a reas das estruturas administrativas ................................................................................... 25
Quadro 8 – Estimativa da populaça o integrante do CGIRS-RMS ....................................................................................... 39
Quadro 9 – Estimativa da geraça o de RSU nos Municí pios do CGIRS-RMS .................................................................. 40
Quadro 10 – Premissas macroecono micas ................................................................................................................................. 41
Quadro 11 – Premissas fiscais .......................................................................................................................................................... 42
Quadro 12 – Premissas sobre capital de giro ............................................................................................................................ 43
Quadro 13 – Investimento de construça o civil de implantaça o da CTR do CGIRS-RMS ......................................... 49
Quadro 14 – Investimento de construça o civil de implantaça o das trincheiras 2 e 3 do aterro sanita rio no
ano 10 .............................................................................................................................................................................. 49
Quadro 15 – Equipamentos necessa rios para a operaça o geral da CTR do CGIRS-RMS ........................................ 51
Quadro 16 – Equipamentos acesso rios necessa rios para a operaça o geral da CTR ................................................. 51
Quadro 17 – Equipamentos necessa rios para a oficina meca nica da CTR.................................................................... 52
Quadro 18 – Equipamento necessa rio para o posto de lavagem da CTR ...................................................................... 52
Quadro 19 – Equipamento necessa rio para o desenvolvimento das atividades no pre dio de administraça o
da CTR ............................................................................................................................................................................. 53
Quadro 20 – Equipamentos necessa rios para a casa de apoio da CTR .......................................................................... 54
Quadro 21 – Equipamento necessa rio para a casa de operaça o da CTR ....................................................................... 54
Quadro 22 –Equipamento necessa rio para a guarita da CTR ............................................................................................. 55
Quadro 23 – Equipamento necessa rio para a casa de controle da CTR ......................................................................... 55
Quadro 24 – Equipamentos necessa rios para a operaça o do sistema de queima do bioga s ................................ 57
Quadro 25 – Investimento em EPI .................................................................................................................................................. 58
Quadro 26 – Resumo dos principais investimentos no aterro sanita rio da CTR do CGIRS-RMS ........................ 58
Quadro 27 – Quantidade de pessoal alocado ao gerenciamento dos RSU .................................................................... 60
Quadro 28 – Custo do pessoal necessa rio para o gerenciamento dos RSU .................................................................. 61
Quadro 29 – Encargos sociais ........................................................................................................................................................... 61
Quadro 30 – Encargos trabalhistas ................................................................................................................................................ 62
Quadro 31 – Custo de manutença o da carregadeira, retro escavadeira, trator de esteira e caminha o atego62
xvi
Quadro 32 – Custo anual de manutença o dos veí culos ......................................................................................................... 63
Quadro 33 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos da oficina meca nica
da CTR ............................................................................................................................................................................. 64
Quadro 34 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos do posto de lavagem
da CTR ............................................................................................................................................................................. 64
Quadro 35 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos do pre dio da
administraça o da CTR .............................................................................................................................................. 65
Quadro 36 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de apoio da
CTR ................................................................................................................................................................................... 65
Quadro 37 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de operaça o
da CTR ............................................................................................................................................................................. 65
Quadro 38 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da guarita da CTR ......... 65
Quadro 39 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de controle
da CTR ............................................................................................................................................................................. 66
Quadro 40 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica da ETE de lixiviados da CTR ............................ 66
Quadro 41 – Estimativa do custo mensal associado ao consumo de reagentes quí micos da ETE da CTR ..... 68
Quadro 42 – Encargo mensal com o consumo de combustí vel .......................................................................................... 69
Quadro 43 – Prazo de vida u til ......................................................................................................................................................... 70
Quadro 44 – Depreciaça o e amortizaça o para o investimento de renovaça o ............................................................. 71
Quadro 45 – Receitas obtidas com a venda dos cre ditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS .............................. 73
Quadro 46 – Ana lise de sensibilidade a s receitas de venda de carbono ....................................................................... 76
Quadro 47 – Ana lise de sensibilidade aos custos operacionais ........................................................................................ 77
Quadro 48 – Ana lise de sensibilidade a tarifa em funça o dos custos de operaça o e manutença o do aterro
sanita rio ......................................................................................................................................................................... 78
Quadro 49 – Encargos dos Municí pios com a disposiça o final em aterro sanita rio ................................................. 78
xvii
ÍNDICE DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
CDR – Combustível Derivado de Resíduos
CGIRS – Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
CMN – Conselho Monetário Nacional
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
COMDERES – Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Liquido
CTR – Central de Tratamento de Resíduos
DSR – Descanso Semanal Remunerado
EE – Estação Elevatória
EPI – Equipamento de Proteção Individual
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
EVEF – Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IN – Instrução Normativa
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
xviii
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
MMA – Ministério do Meio Ambiente
PERS – Política Estadual de Resíduos Sólidos
PIS – Programa de Integração Social
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNSB – Pesquisa Nacional do Saneamento Básico
RCC – Resíduos de Construção Civil
RMS – Região Metropolitana de Sobral
RPG – Regulation, Performance and Governance
RSS – Resíduos de Serviço de Saúde
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
SDA – Secretaria de Defesa Agropecuária
SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto
SAT – Seguro Acidente no Trabalho
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEMA – Secretaria do Meio Ambiente
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
SEST – Serviço Social do Transporte
SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração
SUASA – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
xix
TdR – Termos de Referência
TIR – Taxa Interna de Retorno
TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada
TJLP – Taxa de Juro de Longo Prazo
VAC – Valor Atual dos Custos
VPL – Valor Presente Líquido
VT – Valor Terminal
xx
1
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, e na sociedade contemporânea, é reconhecido que a geração de resíduos sólidos se
tornou um problema sério e preocupante, acrescido pela política de bens de consumo
descartáveis e pelo crescimento urbano desordenado. Além disso, a necessidade de limpeza e
salvaguarda da saúde pública, tal como a preservação do meio ambiente, resultam num sistema
de gerenciamento de resíduos sólidos que carece de espaços adequados, infraestruturas e
equipamentos específicos e que envolva pessoas em diversas atividades (com know-how
específico).
Neste sentido, o poder público, designadamente o Governo do Estado do Ceará, em parceria
com os municípios, tem demonstrado grande preocupação com o desenvolvimento do setor dos
resíduos e melhoria da qualidade do serviço de gestão de resíduos sólidos, de forma a garantir
um maior bem-estar à população. O Estado do Ceará, entre outras medidas, estimulou (entre
2010 e 2012) a constituição de consórcios públicos para gestão de aterros sanitários.
Posteriormente, esse objetivo passou ainda por promover o desenvolvimento regional
sustentável e a adoção de práticas que permitam a gestão e o gerenciamento integrado dos
resíduos sólidos.
Assim, o Governo do Estado do Ceará (por exemplo) celebrou um contrato de empréstimo
(2628/OC-BR), que foi assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos
Regionais – Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal
e institucional dos governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para
que possam ampliar sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano,
bem como contribuir para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos
encontra-se o apoio em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do
Acaraú, que contempla o consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe,
liderado por Limoeiro do Norte, que inclui a implantação de um sistema de gestão integrada de
resíduos.
2
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à “Elaboração
de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da Central de
Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral”,
coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do certame foi a
empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and Governance, Ltda.
Desta forma, através do processo de contratação de serviços de consultoria procura-se:
Construir um modelo de prestação dos serviços técnica, econômica e ambientalmente
sustentável;
Avaliar alternativas ao cenário base da CTR, incluindo o encaminhamento dos resíduos
para outros fins, e em particular para a sua utilização eventual numa Unidade de
Processamento de Combustível Derivado de Resíduos (CDR), aqui denominada “Usina
CDR”, como possível medida de melhor viabilização econômica do CGIRS e de
solução de valorização para os resíduos sólidos produzidos;
Revisar e elaborar os instrumentos legais do Consórcio em harmonia com as diretrizes
das Leis federais n.º 12.305/2010 − Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e n.º
11.445/2007 – Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico, e da Lei estadual n.º
16.032/2016 – Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), entre outras de
relevância.
Para o desenvolvimento do presente projeto foram definidas 5 fases, que se apresentam de
forma sistematizada na Figura 1.
Após decorrida a fase inicial (fase 1), onde foi elaborado o plano de trabalho (ajustado,
detalhado e revisto), incluindo a metodologia de trabalho e a definição dos prazos de entrega
dos produtos, das missões e das atividades a executar nas fases seguintes, iniciou-se a segunda
fase do projeto.
A fase 2, correspondente à caracterização e análise do estudo organizacional do CGIRS-RMS,
definiu as formas de atuação de cada nível de decisão do consórcio, como, por exemplo, o nível
decisório-participativo (Assembleia de Prefeitos do Consórcio) e executivo-profissional
3
(secretaria executiva e estrutura técnico-administrativa). Além disso, foram definidas linhas de
orientação para uma relação adequada entre os envolvidos, especificamente o regulador, através
do estabelecimento de ações, procedimentos, instrumentos e atores responsáveis para a gestão
do consórcio público e de suas atividades, entre outros aspectos de relevância.
FASE ETAPA PRODUTO
Fase 1 – Plano de Trabalho Preparação Plano de trabalho ajustado
(Produto 1).
Fase 2 – Estudo
Organizacional do Consórcio
Caracterização, reordenamento e
análise da estrutura do
Consórcio
Relatório da Fase 2 (Produto 2);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 2 e
discussão.
Fase 3 – Atualização de
Instrumentos do Consórcio Instrumentação
Relatório da Fase 3 (Produto 3);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 3 e
discussão.
Fase 4 – Desenvolvimento de
EVEF e Estudo das
Alternativas
Caracterização e análise do
Cenário Base Relatório da Fase 4 (Produto 4);
Materiais de apresentação e
registro da reunião de
apresentação 4 e discussão. Caracterização e análise das
Alternativas
Fase 5 – Minutas de Contrato e
de Edital para delegação de
serviços
Contratação (em função da
opção adotada)
Relatório da Fase 5 (Produto 5);
Materiais de apresentação e registro
da reunião de apresentação 5.
Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto
A terceira fase correspondeu à atualização dos instrumentos legais do consórcio (antigo
COMDERES - Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos), tendo em
consideração que este foi “firmado em período anterior à publicação da PNRS.”
Na presente fase (fase 4), realizar-se-á o desenvolvimento de Estudo de Viabilidade Econômico-
Financeira (EVEF) do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS e das alternativas ao cenário
base e, em particular, neste documento, a análise relativa à operação do aterro sanitário da CTR
do CGIRS-RMS.
4
No segundo capítulo do presente documento, desenvolver-se-á um breve enquadramento legal,
dispondo acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e da PERS. Este capítulo
apresenta também as principais normas técnicas publicadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Além da legislação em vigor, existem um planejamento para a União e para o Estado do Ceará
que tem de ser tido em consideração pelo CGIRS-RMS, nomeadamente o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos e o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, cujas principais metas são também
apresentadas neste capítulo.
No terceiro capítulo apresenta-se o modo de funcionamento do aterro sanitário da CTR através
de uma breve descrição das principais etapas envolvidas no gerenciamento dos RSU até ao seu
destino que é o aterro sanitário. Neste capítulo, à medida que se descrevem as operações,
explanam-se também os equipamentos necessários para a execução das diversas atividades
previstas para a gestão e gerenciamento dos resíduos.
O quarto capítulo corresponde ao EVEF relativo à implantação e gestão do aterro sanitário. Esta
seção será composta, numa primeira etapa, pela descrição e definição das premissas técnicas,
que incluem a evolução populacional e a projeção da quantidade de RSU gerados nos
municípios integrantes do CGIRS-RMS. Além das premissas técnicas, este capítulo também
apresentará as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais.
O quarto capítulo apresentará também os investimentos necessários para a construção,
implantação e operação do aterro sanitário da CTR para o gerenciamento dos RSU. Neste
sentido, o capítulo apresentará os custos operacionais associados ao pessoal alocado à operação
do aterro sanitário, os custos de conservação e manutenção e os custos com insumos materiais
necessários (e.g. água, energia elétrica e combustível), entre outros de relevância.
Note-se ainda que, tendo em conta a necessidade de garantir a viabilidade econômica e
financeira do referido serviço, o capítulo quatro apresentará ainda uma estimativa do preço a
ser cobrado aos seus usuários pelo serviço de disposição final em aterro sanitário e as receitas
do crédito de carbono.
O quinto, e último capítulo do presente documento, irá apresentar as notas finais relativas ao
trabalho realizado na presente fase, resumindo os principais aspectos do Produto apresentado.
Por fim, o capítulo encerra com a apresentação dos passos seguintes a desenvolver desta
consultoria, tendo em vista a concretização do planejamento (ajustado) da mesma.
5
2 CONTEXTO NACIONAL
2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL
Tendo em conta a crescente preocupação ambiental com a preservação dos recursos naturais e
com a saúde pública, o Brasil tem sancionado diversas políticas públicas no âmbito federal,
estadual e municipal com o objetivo de solucionar os graves problemas associados à incorreta
gestão e gerenciamento dos RSU.
Em termos Federais, a Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981, constituiu um dos primeiros
diplomas editados sobre esta matéria, estabelecendo a Política Nacional do Meio Ambiente, que
criou também o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituiu o Cadastro de
Defesa Ambiental. Desde esse momento, têm sido editados ao nível Federal um vasto conjunto
de diplomas normativos, passando pela regulamentação das questões ambientais, imposição do
planejamento e regulação e fiscalização do setor dos resíduos sólidos, incluindo também a
disciplina dos modelos jurídico-institucionais de prestação do serviço e as formas de
financiamento do setor, entre outros aspectos de relevância.
Anos depois, a Lei n.º 7.802, de 11 de junho de 1989, alterada pela Lei n.º 9.974, de 6 de junho
de 2000, que veio dispor sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e
rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a
utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins.
Ainda no escopo da legislação federal, a Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, alterada pela
Lei n.º 13.052, de 8 de dezembro de 2014, dispõe acerca das sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e estabelece outras providências.
A lei refere que o crime por “lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,
óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou
regulamentos”, está sujeito a pena de reclusão.
Entre os diplomas referidos, e após largos anos de discussão, importa salientar a Lei n.º 11.445,
de 5 de janeiro de 2007, também denominada de Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento
6
Básico (LNSB), que estabeleceu diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política
federal de saneamento básico. De acordo com a referida lei, o saneamento básico inclui o
abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário assim como o “conjunto de atividades,
infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino
final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias
públicas”.
A LNSB inclui os princípios fundamentais em que os serviços públicos de saneamento se
deverão basear, o conteúdo mínimo do contrato a ser celebrado entre os prestadores de serviços
e o usuário, assim como o conteúdo que o plano de saneamento básico dos serviços públicos de
saneamento deverá incluir. No que diz respeito à regulação, a lei define os princípios que o
exercício da função de regulação atenderá, os objetivos, e, os aspectos que as normas relativas
às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, editadas pela entidade
reguladora, deverão incluir.
Em termos financeiros, a referida Lei dispõe ainda no art. 35 que “as taxas ou tarifas decorrentes
da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos
devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão considerar: I - o
nível de renda da população da área atendida; II - as características dos lotes urbanos e as áreas
que podem ser neles edificadas; III - o peso ou o volume médio coletado por habitante ou por
domicílio”.
De acordo com a LNSB, a União, sob a coordenação do Ministério das Cidades, teria que
elaborar o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB, que foi publicado em 2013),
abrangendo também o manejo de resíduos sólidos. O PLANSAB teria de incluir no seu
conteúdo “os objetivos e metas nacionais e regionalizadas de curto, médio e longo prazo para a
universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de
saneamento básico no território nacional”, “as diretrizes e orientações para o equacionamento
dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico- financeira,
administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos
estabelecidos” e “os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das
ações executadas”, entre outros.
Anos mais tarde, foi instituída a PNRS com o objetivo de estabelecer uma política única para o
setor dos resíduos sólidos e ‘reunir’ vários dispositivos legais que se encontravam dispersos em
7
outros instrumentos normativos, tais como resoluções e portarias. A referida política,
estabelecida pela Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto n.º
7.404, de 23 de dezembro de 2010, definiu princípios, objetivos e diretrizes para o
gerenciamento dos resíduos sólidos, nos quais se inclui os RSU. Além disso, o campo de
abrangência da referida lei não envolve apenas as responsabilidades do setor público, mas
dispõe também acerca das responsabilidades de todos os intervenientes na cadeia produtiva,
compreendendo fabricantes, importadores, geradores, transportadores, comerciantes e
consumidores.
Este diploma principia por tratar das suas disposições gerais, baseado na legislação e na
cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios ou, ainda, com particulares. Este
diploma inclui ainda os princípios e objetivos desta política pública, tais como a prevenção, o
poluidor-pagador e o protetor-recebedor, o desenvolvimento sustentável, o respeito pelas
diversidades locais e regionais, a redução de volume e da periculosidade dos resíduos perigosos,
dos produtos recicláveis e reciclados, e do estímulo à implementação da avaliação do ciclo de
vida do produto, entre outros.
A Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, aborda também a questão dos instrumentos legais e
técnicos, tais como os planos de resíduos sólidos, a coleta seletiva, os sistemas de logística
reversa e outras ferramentas associadas à implementação da responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos, a educação e conscientização ambiental, os incentivos fiscais,
financeiros e creditícios, o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária,
entre os demais.
Relativamente ao planejamento, o diploma disciplina os planos nacionais, estaduais,
microrregionais, intermunicipais e municipais, assim como os planos de gerenciamento de
resíduos sólidos. Além disso, o diploma assegura a publicidade e o controle social da sua
formulação, implementação e operacionalização. A Lei define ainda, para cada plano, as suas
regras e orientações, assim como a quem o mesmo se deverá submeter hierarquicamente.
A lei federal estabelece ainda ações necessárias para a minimização dos impactos ambientais,
propõe a prática de hábitos de consumo sustentável e contêm instrumentos para o incentivo à
reciclagem, reutilização e disposição ambientalmente adequada.
No que diz respeito à legislação estadual, destaca-se a Lei n.º 16.032, de 20 de junho de 2016
(substituindo a Lei n.º 13.103, de 24 de janeiro de 2001), que institui a PERS. Esta legislação
8
visa dispor sobre os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada
e ao gerenciamento de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do Poder Público
e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
De acordo com a referida lei, os RSU são classificados de acordo com a sua origem, a saber:
“a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; e b)
resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas
e outros serviços de limpeza urbana”.
Para o cumprimento dos objetivos da PERS, a lei prevê a elaboração de planos de resíduos
sólidos onde se inclui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (que foi publicado em 2016). A
elaboração desse plano estava ao cuidado do Estado do Ceará, sob a coordenação da Secretaria
do Meio Ambiente, e, o seu conteúdo deveria contemplar o “diagnóstico, incluída a
identificação dos principais fluxos de resíduos no Estado e seus impactos socioeconômicos e
ambientais”, a “proposição de cenários”, as “metas de redução, reutilização, reciclagem, entre
outras, com vista a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição
final ambientalmente adequada”, as “metas para o aproveitamento energético dos gases gerados
nas unidades de disposição final de resíduos sólidos” e as “metas para a eliminação e
recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis”, entre outras disposições.
No sentido de impulsionar a reciclagem de resíduos, o Estado do Ceará implantou a Lei estadual
n.º 15.086, de 28 de dezembro de 2011, alterada pela Lei n.º 15.813, de 20 de julho de 2015,
que criou o selo verde para certificar produtos compostos por matéria-prima reciclada advinda
de resíduos urbanos para gozo de benefícios. Este selo verde permite beneficiar de incentivos
fiscais (nomeadamente, a redução do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de
serviços – ICMS).
Para além do enquadramento legal apresentado, a coleta e tratamento dos RSU possuem metas
definidas no PLANSAB e no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (embora nunca tenha sido
publicado em Decreto e que se encontra em fase de elaboração de um novo Plano), no âmbito
Federal, e no Plano Estadual de Resíduos Sólidos, para a esfera Estadual.
O Quadro 1 apresenta as metas do PLANSAB para a macrorregião do Nordeste.
9
Quadro 1 – Metas do PLANSAB
O Quadro 2 apresenta, de forma resumida, as metas definidas para a Região Nordeste, com base
no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Já o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Ceará, no total de 36 metas, tem também
o objetivo de promover a sustentabilidade dos municípios e a redução dos impactos ambientais
negativos associados ao gerenciamento inadequado dos RSU. Neste plano são ainda estipuladas
metas para os Municípios do Estado do Ceará, que se apresentam no Quadro 3.
METAS PARA O SANEAMENTO BÁSICO NAS MACRORREGIÕES - Nordeste
Plano de Metas 2010 2018 2023 2033
Meta 1 % de domicilios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos
sólidos
80% 88% 93% 100%
Meta 2 % de domicilios rurais atendidos por coleta direta e indireta de
resíduos sólidos
19% 33% 42% 60%
Meta 3 % de municipios com presença de lixão/vazadouro de resíduos
sólidos
89% 0% 0% 0%
Meta 4 % de municipios com coleta seletiva de RSD 5% 14% 18% 28%
Meta 5 % de municipios que cobram taxa de resíduos sólidos 5% 26% 36% 56%
METAS PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - Para a Região Nordeste
METAS QUANTO AOS RSU
Plano de Metas 2015 2019 2023 2027 2031
Meta 1 Eliminação total de lixões até 2014 100% 100% 100% 100% 100%
Meta 2
Áreas de lixões reabilitadas (queima pontual, captação
de gases para geração de energia mediante estudo de
viabilidade técnica e econômica, coleta do chorume,
drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura
com solo e cobertura vegetal)
5% 20% 45% 65% 90%
Meta 3
Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em
aterro, com base na caracterização nacional realizada
em 2013
12% 16% 19% 22% 25%
Meta 4
Redução do porcentual de resíduos úmidos disposto em
aterros, com base na caracterização nacional realizada
em 2013
15% 20% 30% 40% 50%
Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para os RSU
10
METAS DO PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Curto
prazo
Médio
prazo
Longo
Prazo
Até 4 anos 5 a 12 13 a 20
METAS QUANTO AOS RSU
1 Municípios com cobrança por serviços de resíduos sólidos domiciliares
sem vinculação com o IPTU (% de municípios)
20% 60% 100%
2 Municípios com abrangência da coleta universalizada de resíduos
sólidos urbanos (RSU) (% de municípios)
100% 100% 100%
3 Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos (% de
municípios)
20% 40% -
4 Áreas de lixões encerrados ambientalmente recuperadas (% de
municípios)
- 20% 100%
5 "Lixões" encerrados (% municípios) 20% 40% 100%
6 Emancipação socioeconômica dos catadores que, eventualmente
estejam nos lixões (% municípios)
50% 100% 100%
7 Coleta seletiva pública com inclusão de catadores implantada e em
operação (% de municípios)
15% 75% 100%
8 Coleta seletiva nos órgãos públicos do estado com doação dos
materiais recicláveis aos catadores (% de órgãos públicos estaduais)
20% 40% 100%
9 Ecopontos implantados nos municípios do Estado (% de municípios) 20% 40% 100%
10 Centrais de triagem de materiais recicláveis implantados nos
municípios do Estado (% de municípios)
20% 40% 100%
11 Municípios com tratamento da fração orgânica dos resíduos sólidos
urbanos implantados e em operação (% de municípios)
15% 40% 100%
Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos aplicável aos RSU
No escopo do quadro legal para o setor dos resíduos sólidos, é importante referir que o
Ministério do Meio Ambiente (MMA), por via do SISNAMA e do CONAMA, e o Ministério
da Saúde, por intermédio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), têm, ao
longo dos anos, contribuído para o progresso e qualidade no gerenciamento dos resíduos
sólidos. Este contributo tem sido realizado através da criação de resoluções que complementam
as leis vigentes e clarificam algumas situações menos evidentes, ajudando, assim, os agentes
do setor a serem mais ecoeficientes e a prestarem um serviço de melhor qualidade.
No que diz respeito ao setor dos resíduos sólidos, como últimas resoluções, destacam-se a
Resolução CONAMA n.º 465/2014, que dispôs sobre os requisitos e critérios técnicos mínimos
necessários para o licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados a receber
11
embalagens de agrotóxicos e afins, e a Resolução CONAMA n.º 452/2012, que incidiu sobre
os procedimentos de controle da importação de resíduos.
Em 2008, foram desenvolvidas as Resoluções CONAMA n.º 396 e n.º 401, que fazem referência
às orientações ambientais respeitantes aos resíduos sólidos e às águas subterrâneas, e ao
adequado gerenciamento ambiental de pilhas e baterias, respectivamente.
Ao nível nacional, além das resoluções, existem outros documentos normativos que funcionam
como instrumentos regulamentares do setor dos resíduos sólidos, e que passam pela criação de
normas técnicas. É o caso das normas emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), entidade responsável pela elaboração das mesmas para os mais diversos setores, sendo
o setor dos resíduos sólidos bastante visado pelo comitê técnico da ABNT, com o
desenvolvimento de inúmeros atos de normalização. Os primeiros documentos de normalização
surgiram nos anos 80 e todos eles referentes aos aterros. As duas primeiras instruções
dispunham sobre a estipulação de requisitos mínimos para projetos de aterros sanitários de
resíduos perigosos (ABNT NBR 8.418/1984) e de aterros controlados de resíduos sólidos
urbanos (ABNT NBR 8.849/1985).
A 15 de junho de 2015, ambas as normas anteriormente citadas foram revogadas, sendo que
hoje em dia, os aterros sanitários de RSU, estão sujeitos à norma NBR 8.419/1992 (corrigida
em 1996), que estabelece as condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de
aterros sanitários de RSU.
A norma ABNT NBR 13.463/1995 abordou a classificação dos diferentes tipos de coleta,
compreendendo também os equipamentos, tipos de sistema de trabalho, acondicionamento dos
resíduos e estações de transbordo.
Relativamente ao transporte de resíduos, em 2003, a ABNT desenvolveu a NBR 13.221/2003,
que especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao
meio ambiente e a proteger a saúde pública.
Ainda em 2003, foram aprovadas normas técnicas de segurança para os coletores-
compactadores móveis de carregamento traseiro e lateral (ABNT NBR 14.599/2003), tal como
normas para a destinação final adequada de embalagens (não lavadas) de produtos agrotóxicos
(ABNT NBR 14.935/2003).
12
Em 2004, foram classificados os resíduos sólidos em função dos potenciais danos ao meio
ambiente, por intermédio, da norma ABNT NBR 10.004/2004.
Em 2008, passaram a estar previstas normas para os sacos de plásticos destinados em exclusivo
ao acondicionamento de resíduos (ABNT NBR 9.191/2008), bem como a criação da norma que
estabeleceu os símbolos para a identificação das resinas termoplásticas, de forma a facilitar a
separação e posterior reciclagem (ABNT NBR 13.230/2008).
Mais tarde, em 2010, 2011 e 2013 foram produzidos diversos diplomas normativos referentes
aos veículos responsáveis pela coleta dos resíduos. A norma ABNT NBR 13.221/2010
especificou os requisitos para o transporte de resíduos, enquanto que a ABNT NBR
13.332/2010 introduziu os conceitos associados ao coletor-compactador de resíduos sólidos e
aos seus principais componentes. A ABNT NBR 14.879/2011 determinou os volumes das caixas
de carga e dos compartimentos de carga dos coletores-compactadores de carregamento traseiro
e, por fim, a ABNT NBR 14.652/2013 dispôs sobre os requisitos mínimos para construção e
inspeção dos coletores destinados aos resíduos de serviço de saúde.
Além disso, outros diplomas foram aprovados, normalizando a manufatura reversa, associada
a resíduos de equipamentos eletrônicos (ABNT NBR 16.156/2013) e as normas relativas ao
processo de reciclagem, através do estabelecimento de simbologia para descarte seletivo de
embalagens (ABNT NBR 16.182/2013).
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS RSU
2.2.1 Nacional
O progresso e desenvolvimento tecnológico, o crescimento populacional e o aumento e
alteração do padrão de consumo da sociedade brasileira têm tido como resultado (lógico) uma
crescente geração de resíduos sólidos, e que, atendendo à realidade do Brasil, o seu tratamento
adequado não tem tido o devido acompanhamento.
13
De acordo com o disposto na PNRS, os RSU englobam aos resíduos originários de atividades
domiciliares, originários de atividades domésticas em residências urbanas e os resíduos de
limpeza urbana originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e de outros
serviços de limpeza urbana.
Em 2015, a quantidade de RSU gerados no Brasil era de 79,9 milhões de toneladas, sendo que
o montante coletado foi de cerca de 72,5 milhões de toneladas, resultando, deste modo, num
índice de cobertura da coleta de 90,8% para todo o país.1 Assim, em 2015, cerca de 7,3 milhões
de toneladas de RSU não foram coletados e, por conseguinte, não foi garantida a sua correta
destinação.
Apesar do elevado índice de cobertura da coleta de RSU, o Brasil apresentou em 2015 uma
grande porcentagem de RSU com disposição final inadequada, conforme se verifica na figura
2 abaixo. 1
Figura 2 – Disposição final dos RSU coletados no Brasil
No Brasil, em 2015, mais de 40% dos RSU gerados ainda não têm destinação ambientalmente
adequada.
1 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).
14
2.2.2 Estado do Ceará
Particularmente para o caso do Estado do Ceará, o Quadro 4 apresenta os valores referentes à
geração e coleta de RSU para os anos de 2014 e 2015, onde se pode verificar um ligeiro aumento
e melhoria dos dois indicadores. 2
População total
(n.º habitantes)
RSU gerado
(ton/dia)
RSU coletado
(Kg/hab/dia) (ton/dia)
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
8.842.791 8.904.459 9.711 9.809 0,858 0,862 7.588 7.678
Quadro 4 – Geração e coleta de RSU no Estado do Ceará (2014 e 2015)
Relativamente à disposição final dos resíduos coletados no Estado do Ceará, o Quadro 5
apresenta a quantidade diária de RSU dispostos em aterros sanitários, aterros controlados e
lixões.2
Tipo de disposição Aterro sanitário Aterro controlado Lixão
Ano 2014 2015 2014 2015 2014 2015
RSU (ton/dia) 3407 3455 2285 2298 1896 1925
Porcentagem do
total de RSU
coletados (%)
44,9% 45% 30,1% 29,9% 25% 25,1%
Quadro 5 – Disposição final de RSU no Estado do Ceará (ton/dia)
2.2.3 Região Metropolitana do Sobral
De acordo com as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os
Municípios integrantes do CGIRS-RMS, totalizam mais de 427 mil habitantes, correspondendo
2 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).
15
a 4,76% da população estadual e geram, por dia, aproximadamente, 320 toneladas de resíduos,
ou seja, mais de 115 mil toneladas por ano. Neste escopo, o consórcio público procura integrar
soluções diversas, a fim de solucionar situações em torno da coleta, transporte e destinação final
adequada.
Tendo em consideração os Municípios que integram o CGIRS-RMS, destaca-se a seguinte
informação:
Alcântaras está localizado 30 km ao norte de Sobral, o seu território possui área de 138,6
km², e população de 11.321 habitantes (IBGE - estimativa de 2015) e PIB a preços
correntes (2013) da ordem de R$ 47,6 milhões de reais ou R$ 4.259,8 per capita ao ano.
A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 8.489 kg/dia para o ano
de 2015.
Cariré está localizado 42 km ao sul de Sobral, o seu território evidencia área de 756,9
km², e população com 18.645 habitantes (IBGE - estimativa de 2015) e PIB a preços
correntes (2013) da ordem de R$ 85,7 milhões de reais ou R$ 4.603,2 per capita ao ano.
A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 19.602 kg/dia para o ano
de 2015.
Coreaú está localizado 69 km a oeste de Sobral, ao seu território corresponde área de
775,8 km², possuindo 22.889 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB a
preços correntes (2013) da ordem de R$ 102,9 milhões de reais ou R$ 4.540,5 per
capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 14.204 kg/dia para
o ano de 2015.
Forquilha está localizado 17,5 km ao sul de Sobral, o seu território possui área de 516,9
km², evidenciando cerca de 23.544 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e
PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 112,8 milhões de reais ou R$ 4.905 per
capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 21.979 kg/dia para
o ano de 2015.
Frecheirinha está localizado 59 km a oeste de Sobral, o seu território evidencia área de
181,2 km², população de 13.541 habitantes (IBGE – valor estimado da população em
2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 103,8 milhões de reais ou
R$ 7.746,7 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de
12.370 kg/dia para o ano de 2015.
16
Graça está localizado 77,8 km a sudoeste de Sobral, a área do seu território é de 281,8
km², e a sua população é de 15.294 habitantes (IBGE – estimativa da população para o
ano de 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 64,78 milhões de reais ou
R$ 4.239 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de
12.621 kg/dia para o ano de 2015.
Groaíras está localizado a 28,4 km ao sul de Sobral, estima-se que o seu território 155,9
km², com 10.847 habitantes (IBGE - população estimada para 2015) e PIB a preços
correntes (2013) da ordem de R$ 52,9 milhões de reais ou R$ 4.956,22 per capita. A
geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 7.991 kg/dia para o ano de
2015.
Massapê localiza-se a 18,8 km ao norte de Sobral, o seu território possui 566,6 km²,
com população de 37.560 habitantes (IBGE – estimativa de 2015) e PIB a preços
correntes (2013) da ordem de R$ 165,4 milhões de reais ou R$ 4.488,66 per capita. A
geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 29.263 kg/dia para o ano de
2015.
Meruoca está localizado 25,4 km ao norte de Sobral, o seu território possui área de cerca
de 149,8 km², com 14.674 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB a
preços correntes (2013) da ordem de R$ 66,7 milhões de reais ou R$ 4.639,77 per
capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 10.808 kg/dia para
o ano de 2015.
Moraújo está localizado 66,5 km a noroeste de Sobral, o seu território apresenta área de
cerca 415,6 km², com 8.520 habitantes (IBGE – estimativa para o ano de 2015) e PIB a
preços correntes (2013) da ordem de R$ 40 milhões de reais ou R$ 4.765,4 per capita.
A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 4.682 kg/dia para o ano
de 2015.
Pacujá está localizado 66,2 km a sudoeste de Sobral, a área do seu território é de
aproximadamente 76,1 km², com 6.158 habitantes (IBGE - população estimada para o
ano de 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 32,8 milhões de reais ou
R$ 5.357,2 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de
4.986 kg/dia para o ano de 2015.
Santana do Acaraú está localizado a 39,5 km a nordeste de Sobral, o seu território tem
área de 969,3 km², com 31.596 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB
a preços correntes (2013) da ordem de R$ 149,3 milhões de reais ou R$ 5.371,5 per
17
capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 22.499 kg/dia para
o ano de 2015.
Senador Sá está localizado 49,6 km ao norte de Sobral, estima-se que o seu território
possua área de 423,9 km², com 7.367 habitantes (IBGE - estimativa em 2015) e PIB a
preços correntes (2013) da ordem de R$ 33,3 milhões de reais ou R$ 4.623,6 per capita.
A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 5.510 kg/dia para o ano
de 2015.
Sobral, Município sede do Condomínio Verde, possui território com área de
aproximadamente 2.122,9 km², com 201.756 habitantes (IBGE - população estimada
em 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 3.387,6 milhões de reais ou
R$ 17.138,3 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de
147.835 kg/dia para o ano de 2015.
A figura seguinte apresenta a configuração da RMS, incluindo a localização dos seus
Municípios, incluindo os Municípios de Mucambo, de Reriutaba, de Pires Ferreira e de Varjota,
que atualmente ainda não pertencem ao CGIRS-RMS.
Figura 3 – Municípios da RMS
18
2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES
De acordo com a PNRS, a destinação final ambientalmente adequada é definida como a
“destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação
e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do
SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos.”
No entanto, conforme já apresentado, no Estado do Ceará, 55% dos RSU ainda não tem
‘destinação final ambientalmente adequada’. Nesse sentido, a disposição final ambientalmente
adequada dos RSU constitui um dos principais desafios da sociedade moderna brasileira, tendo
em conta o acentuado crescimento da população e as repercussões inerentes a uma gestão
incorreta dos RSU, tanto na saúde humana como na qualidade do meio ambiente.
Nesse sentido, além da disposição final em aterro sanitário, existem outras alternativas para os
RSU que devem ser exploradas previamente, nomeadamente a reciclagem e logística reversa, e
valorização através de tratamento mecânico e biológico (por exemplo, a compostagem) e de
tratamento térmico (que engloba a incineração).
Note-se também que, além do tratamento adequado dos RSU gerados, deve ser dado enfoque à
redução e reutilização, em conformidade com o disposto na PNRS, em que “na gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não
geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.”
2.3.1 Não Geração, Redução e Reutilização
De acordo com a PNRS, a não geração de resíduos sólidos tem prioridade absoluta no Brasil
para a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. Esta, através do princípio da
Responsabilidade Compartilhada, impõe a todos os geradores de resíduos sólidos gerenciar seus
resíduos de forma adequada, recompensando aqueles que se dispõem a combater a geração de
resíduos.
19
Existem várias formas de evitar a geração de resíduos sólidos, por exemplo, a introdução de
fatura eletrónica (via email), a fim de reduzir o consumo de papel ou a reutilização de garrafas
de leite ou de cerveja.
Esgotados os métodos de não geração de resíduos sólidos, o próximo passo é tentar reduzir ao
máximo a sua geração. Assim como na não geração, a redução está diretamente ligada a
processos de inovação tecnológica em busca de uma melhor eficiência na produção ou serviços.
Em relação à reutilização, o inciso XVIII do Art. 3° da Lei 12.305/2010, a PNRS define a
reutilização de resíduos como o “processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua
transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões
estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.”
2.3.2 Reciclagem
A reciclagem consiste no processo de transformação de resíduos sólidos envolvendo a alteração
de propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vista à transformação dos materiais
usados em novos produtos para reutilização. É possível reciclar diversos materiais, tais como
vidro, plástico, metal ou papel.
As principais vantagens da reciclagem consistem na utilização racional de recursos naturais,
reduzindo, desta forma o impacto das atividades humanas no meio ambiente.
Tendo em conta as vantagens associadas a este tipo de destinação final ambientalmente
adequada, um dos instrumentos da PNRS, é precisamente o “incentivo à criação e ao
desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis”.
Apesar dos inúmeros incentivos à reciclagem, apenas 27% dos resíduos recicláveis que seriam
encaminhados para lixões e aterros, foram recuperados e retornaram para a cadeira produtiva
em forma de matéria-prima.3
A Figura 4 apresenta um exemplo de uma unidade de reciclagem.
3 CEMPRE (2013).
20
Figura 4 – Unidade de reciclagem (Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br)
2.3.3 Compostagem
Os resíduos orgânicos constituem uma parte significativa dos RSU gerados no Brasil. De acordo
com uma pesquisa realizada, cerca de 51,4 % dos RSU coletados no Brasil correspondem a
matéria orgânica.4
A deposição da matéria orgânica em aterros sanitários aumenta a produção de metano e
chorume nessas infraestruturas e reduz a vida útil do aterro. Como tal, a compostagem constitui
uma solução sustentável para a gestão e gerenciamento desses resíduos, valorizando--os.
A compostagem consiste num processo biológico em que os microrganismos transformam a
matéria orgânica num material semelhante ao solo denominado de composto orgânico. Este
composto altamente nutritivo, pode ser utilizado como adubo, melhorando as propriedades
físicas, químicas e biológicas do solo, tonando-o mais fértil. Deste modo, a compostagem
possui a vantagem adicional de evitar a utilização de fertilizantes químicos e inorgânicos nos
solos, diminuindo o impacto ambiental associado a tal prática.5
4 Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos – Relatório de Pesquisa (IPEA, 2012). 5 Composteiras como Alternativa de Destinação do Lixo Úmido e Diminuição de Resíduos em Lixões e Aterros
(Schulz e Trindade, 2010).
21
A compostagem mostra-se, assim, como uma ótima alternativa à deposição de RSU em aterro
sanitário, na medida em que valoriza os RSU e diminui os impactos ambientais inerentes ao
mesmo.
A Figura 5 apresenta o exemplo de uma unidade de compostagem.
Figura 5 – Exemplo de um centro de compostagem
2.3.4 Tratamento Térmico (Incineração)
A incineração de resíduos sólidos constitui um processo de decomposição térmica a altas
temperaturas, cujo objetivo consiste em ‘eliminar’ os resíduos, reduzindo a sua massa, volume
e periculosidade dos resíduos. Esta solução para o gerenciamento dos resíduos visa converter
os rejeitos urbanos em insumo industrial para a produção de energia elétrica. A tecnologia de
incineração aproveita o poder calorífico dos resíduos de natureza combustível, e propicia o
aproveitamento da energia térmica decorrente do processo de combustão (valorizando os
resíduos energeticamente).
A incineração dos RSU possui inúmeras vantagens, entre as quais se destaca a redução do
volume de resíduos encaminhados para disposição final em aterro (e aumento da sua vida útil)
e a geração de energia durante o processo de combustão. Algumas das principais desvantagens
associadas a esta solução atualmente foram ultrapassadas, por intermédio do desenvolvimento
de sistemas de tratamento e depuração de gases, capazes de controlar a emissão de poluentes
atmosféricos, satisfazendo, deste modo, os padrões ambientais de emissão de gases.
22
A Figura 6 apresenta uma indústria (usina) incineradora de resíduos.
Figura 6 – Incinerador de resíduos (Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br)
23
3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO
O principal do objetivo do CGIRS-RMS é efetuar o gerenciamento dos RSU, garantindo,
efetivamente, uma destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados nos
seus municípios integrantes. De forma a executar o gerenciamento dos RSU, a CTR possuirá
um conjunto de instalações, tais como trincheiras para o aterramento dos RSU, estruturas
administrativas e uma estação de tratamento de lixiviados, entre outros, conforme observado na
Figura 7. No total, a CTR cobrirá uma área de 100 ha, sendo que 28,8 ha diz respeito às
trincheiras do aterro sanitário.
Figura 7 – Planta da CTR
24
Os Quadros 6 e 7 apresentam a distribuição de áreas prevista para as unidades que compõem a
CTR, assim como a discriminação das áreas que correspondem às estruturas administrativas,
respectivamente.
Descrição Área (ha)
Áreas Verdes 30,48
Cinturão Verde 3,71
Reserva Legal 21,38
Área de Preservação Permanete 5,39
Área Livre 29,08
Trincheira 1 12,14
Trincheira 2 8,41
Trincheira 3 8,24
Sistema Viário 3,25
Estação de Tratamento Lixiviado 1,51
ETE Doméstico 0,04
Unidade de Tratamento de RSS 1,18
Unidade de Tratamento de RCC 1,92
Unidade de Compostagem 3,57
Demais Estruturas Administrativas 0,21
Total 100,00
Quadro 6 – Distribuição de áreas da CTR
Após esta breve introdução às infraestruturas que compõem a CTR, desenvolve-se,
seguidamente, um breve resumo das operações envolvidas na recepção e disposição final em
aterro sanitário dos RSU.
Os RSU são encaminhados pelos serviços de coleta regular municipal para as ETRs cujo
principal objetivo consiste na recepção e armazenamento temporário dos RSU. Ao chegarem à
ETR, os resíduos provenientes da coleta regular municipal são inspecionados de forma a
assegurar que a ETR receciona apenas rejeitos cuja destinação final passa pela deposição em
aterro. Não havendo irregularidades, os caminhões provenientes da coleta dos RSU ingressam
25
na ETR, são pesados e descarregam os RSU provenientes da coleta para o interior de um
contêiner. Os RSU permanecem ali até à chegada dos caminhões atego que irão efetuar o
transporte dos resíduos da ETR até á CTR, conforme os circuitos definidos previamente.
Estruturas Administrativas Área (ha) Área (m2)
Controle 0,00 9,66
Balança 0,01 66,00
Administração 0,01 114,66
Estacionamento 0,10 1.025,17
Oficina 0,03 290,48
Posto de Lavagem 0,01 68,54
Reservatório 0,02 224,87
Casa de Apoio 0,02 244,56
Guarita 0,00 13,37
Total 0,21 2.057,31
Quadro 7 – Distribuição de áreas das estruturas administrativas
Ressalva-se que alguns distritos pertencentes ao município do Sobral encaminharão
diretamente os RSU gerados para a CTR.
Os caminhões previamente cadastrados, que transportam os RSU são controlados à entrada da
CTR pelo funcionário da guarita que registra as horas de entrada e saída dos veículos e a sua
procedência. Posteriormente, os caminhões são encaminhados para a casa de controle
localizada perto da balança rodoviária. Nesta fase, é realizada uma inspeção visual aos
caminhões verificando se transportam resíduos proibidos ou contaminados. Caso não existam
irregularidades, é efetuada a pesagem dos caminhões.
Mais tarde, os caminhões descarregam os RSU junto às trincheiras previamente
impermeabilizadas conforme ilustrado na Figura 8.
26
Figura 8 – Caminhão descarregando os RSU (Fonte: http://www.ecycle.com.br)
Após este processo, os tratores de esteiras realizam o espalhamento dos RSU. Esta operação
permite que a camada de RSU formada seja uniforme e que ocorra a homogeneização dos
resíduos. Seguidamente, os tratores de esteiras executam a compactação dos RSU, realizando
entre 3 a 5 passadas sobre a camada de resíduos, conforme é evidenciado na Figura 9. É
admitido que após o processo de compactação dos RSU, a sua densidade final será de 0,66
ton/m3.
Figura 9 – Trator de esteira realizando a compactação da camda de RSU 6
À medida que as camadas são formadas, procede-se ao cobrimento sequencial contínuo do topo
da trincheira. O material inerte utilizado para a execução da camada de cobertura corresponde
6 Projeto, Operação e Monitoramento de Aterros Sanitários (ReCESA)
27
aos solos resultantes dos movimentos de terras efetuados nas operações de terraplanagem para
a construção e implantação da CTR. Poderá utilizar-se também o material inerte resultante da
britagem dos RCC. Esta medida permite diminuir a quantidade de chorume produzido, uma vez
que diminui a infiltração das águas pluviais.
Ao fim do dia, após execução das rotinas de transbordo dos RSU, os caminhões atego regressam
à CTR onde são lavados e abrigados no período da noite na oficina mecânica.
A Figura 9 apresenta uma representação esquemática das principais etapas envolvidas na
deposição dos RSU em aterro sanitário.
Figura 10 – Esquema representativo das principais etapas da deposição dos RSU no aterro sanitário
É de salientar ainda que o projeto da CTR será implantado em duas etapas estruturantes
descritas seguidamente. A primeira etapa corresponde ao período entre os anos 1 e 10 em que
irão ser construídas todas as instalações necessárias para a operação da CTR durante os
primeiros 10 anos. Essas instalações incluem a trincheira 1 para aterramento de rejeitos (com
capacidade para 2,4 milhões de m3), a unidade de compostagem, a unidade de tratamento de
28
resíduos de serviço de saúde (RSS), a unidade de tratamento de resíduos de construção civil
(RCC), assim como todas as infraestruturas referentes às estruturas de apoio, ao projeto
urbanístico, sistemas hidrossanitários e tratamento de efluentes.
No que diz respeito ao sistema de coleta, transporte, tratamento e destinação final do efluente
do tratamento de lixiviado, será implantado o sistema de coleta da trincheira 1, rede coletora 2,
a ETE e a EE2 (Estação Elevatória de Esgoto 2) e seu emissário.
A segunda etapa corresponde ao período entre os anos 11 e ano 20 em que irão ser construídas
as instalações necessárias para a operação da CTR nos últimos 10 anos de vida útil. Para tal,
serão construídas as trincheiras 2 e 3 e a rede coletora 1.
De forma a atender às necessidades de saneamento básico da área em questão, que não é
atendida por sistema de rede coletora e tratamento de esgoto doméstico, a CTR irá dispor de
um sistema individual para tratamento e destinação final dos esgotos domésticos. O sistema
adotado será constituido por um decanto-digestor do tipo Imhoff associado a filtro anaeróbio
de fluxo ascendente e valas de infiltração. Este sistema de tratamento permite que o afluente
seja lançado posteriormente no solo.
Além disso, a CTR irá dispor de um sistema de tratamento de lixiviados gerados nas trincheiras
do aterro sanitário e durante o processo de degradação biológica da massa orgânica. O sistema
de tratamento proposto, baseou-se numa pesquisa desenvolvida em laborátorio, utilizando
lixiviado proveniente do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC). O
tratamento proposto será constituido por um tratamento preliminar, um tratamento físico e
biológico, um tratamento fisico-quimico, um tratamento biológico e por um polimento. Após o
referido processo, o lixiviado tratado poderá ser utilizado para fertirrigação das áreas verdes ou
lançado no solo.
O tratamento preliminar consiste num conjunto de processos de separação dos sólidos de
maiores dimensões, sendo composto por uma peneira estática e uma caixa de areia. De seguida
o lixiviado é sujeito a um sistema de tratamento anaeróbio num tanque de equalização (lagoa
anaeróbia), onde ocorre a estabilização da matéria orgânica. Segue-se um tratamento físico-
quimico constituido por um tanque de mistura rápida, tanque de mistura lenta, decantador
secundário e leito de secagem.
29
Posteriormente, o lixiviado é sujeito a um processo de tratamento biológico composto por um
tanque de aeração, um decantador secundário, um leito de secagem e um tanque de contato.
Finalmente, o efluente é encaminhado para a estação de polimento, atravessa o filtro de fluxo
ascendente e descendente e é armazenado no tanque de armazenamento do efluente tratado.
Salienta-se ainda no escopo do tratamento de lixiviado, que o dimensionamento das estruturas
afetas à ETE, de acordo com a informação disponibilizada, foi realizado com base no método
suíço para o cálculo da vazão do percolado. Este método baseia-se na precipitação média
mensal, na área de contribuição do aterro e num coeficiente que depende do grau de
compactação dos resíduos. Assim sendo, o dimensionamento do sistema de tratamento de
lixiviado para o aterro sanitário do CGIRS-RMS foi realizado considerando-se uma vazão de
percolado de 4,0 litros por segundo.
De seguida, apresenta-se brevemente a descrição das atividades desenvolvidas por cada um dos
funcionários e também o organograma da operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS
(Figura 11).
Figura 11 – Organograma de operação do aterro sanitário
Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os caminhões contendo os RSU são rececionados na
guarita pelo funcionário do serviço de portaria que registra informações, tais como, por
exemplo, as horas de entrada e saída do caminhão, a proveniência dos resíduos e a identificação
do motorista.
30
De seguida, os operários de serviços gerais realizam a inspeção visual dos resíduos
transportados pelo caminhão, verificando se estão contaminados ou se o caminhão contém
resíduos proibidos de depositar em aterro evitando, desta forma, a deposição de resíduos
incompatíveis com as características do empreendimento ou provenientes de fontes não
autorizadas. Salienta-se que estes funcionários devem ser treinados e instruídos para o
desempenho adequado dessa atividade. Não se verificando nenhuma irregularidade, os RSU
são pesados. Nesta fase o balanceiro registra os dados da pesagem retirando o peso da tara do
caminhão previamente conhecido, e encaminha o caminhão até à área de disposição final. Nesta
fase dois, os operadores de serviços gerais auxiliarão o motorista para que efetue a descarga na
frente de avanço prevista para operação ao longo do dia. A demarcação da fonte de operação
diária torna o processo de descarga mais prático e eficiente.
Os operadores de esteiras serão responsáveis pelo espalhamento e compactação dos RSU
descarregados nas trincheiras. Esta operação é realizada com movimentos repetidos do
equipamento até que as camadas se encontrem adequadamente compactadas ou até que se
verifique por controle visual, que o incremento do número de passagens com o equipamento
não reduz significativamente o volume aparente.
No final de cada jornada de trabalho deverá efetuar-se o recobrimento da trincheira. Como tal,
o operador da retro escavadeira efetuará o transporte do material inerte utilizado para
recobrimento do lixo. Esse material será proveniente das operações de terraplanagem que
ocorreram na fase de construção e implantação da CTR ou material resultante do processo de
britagem dos RCC.
Posteriormente, os operadores de máquinas pesadas realizam o espalhamento desse material na
camada superior do aterro com o auxílio da minicarregadeira.
Além das atividades anteriormente descritas e previstas para os operadores de serviços gerais,
estes funcionários serão responsáveis também pela lavagem dos equipamentos que transportam
os RSU e que operam na CTR, assim como efetuam a limpeza geral das instalações.
O gerente será responsável pelo planejamento e controle da execução dos trabalhos, incluindo
pela gestão de equipes. É a este profissional a quem devem ser comunicadas todas as
irregularidades que possam surgir na operação de destinação final em aterro sanitário.
31
O agente administrativo será responsável pela coleta de toda a informação necessária para a
caracterização do funcionamento da CTR e que, posteriormente, será processada pelo gerente.
O agente administrativo será responsável pela elaboração de relatórios mensais de consolidação
de dados, permitindo a avaliação periódica da eficiência de operação da CTR. Além disso, será
também responsável por realizar a requisição de material e equipamento, tal como por toda a
parte administrativa e financeira.
O técnico de controle ambiental será responsável pela coleta de amostras e análise dos
parâmetros de controle ambiental. Será o responsável pelo monitoramento da qualidade das
águas subterrâneas, superficiais, do ar, controle de ruídos, líquidos percolados e gases gerados
no aterro sanitário. Este profissional fará também o controle da compactação das camadas de
RSU dispostos no aterro, através do teste de densidade.
Após esta breve introdução às atividades associadas ao gerenciamento dos RSU, no próximo
capítulo desenvolve-se a análise da viabilidade econômico-financeira para a implantação do
aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.
32
33
4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO ATERRO SANITÁRIO
4.1 NOTA INTRODUTÓRIA
Este capítulo corresponde à análise e estudo de viabilidade econômico-financeira da
implantação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, e o seu objetivo é identificar a
viabilidade de implementação do aterro sanitário como disposição final dos RSU, tendo em
conta os benefícios esperados e os investimentos e custos associados ao mesmo.
Assim, inicialmente é imprescindível realizar a estimativa da evolução populacional, efetuar o
levantamento da quantidade de RSU gerados nos municípios do CGIRS-RMS, e que têm como
destino final o aterro sanitário, determinar os investimentos necessários para a realização do
projeto, estimar os custos e despesas operacionais incorridas com a realização e operação do
empreendimento e identificar as principais fontes de receitas (que, neste aspecto particular, se
prendem com o pagamento dos Municípios pela disposição final de resíduos em aterro sanitário
da CTR do CGIRS-RMS).
O estudo será realizado para o horizontal temporal de 20 anos tendo em conta o disposto nos
TdR, nomeadamente “o horizonte temporal de planejamento de 20 (vinte) anos, podendo este
ser alterado de acordo com a alternativa escolhida”.
Além disso, há que referir que a modelagem tem como premissas, de acordo com os TdR e
apesar de existirem outros critérios ou indicadores, o cumprimento de alguns indicadores
econômicos, incluindo: o valor presente líquido (VPL) > 1, a relação entre benefícios e custos
(B/C) > 1 e a taxa interna de retorno (TIR) do projeto > 12%. Note-se que foi também
determinada a TIR modificada (TIRM), tendo em consideração as suas potencialidades e o seu
significado face à determinação da TIR da forma convencional.
Na parte final do presente capítulo efetuou-se uma análise de sensibilidade dos aspectos mais
relevantes que podem condicionar a viabilidade econômica e financeira da implantação do
aterro sanitário.
34
Os mapas financeiros relativos ao EVEF das ETR, nomeadamente a Demonstração de
Resultados, o Balanço Patrimonial e os Fluxos de Caixa, são apresentados, a preços constantes
e a preços correntes, no Anexo II do presente documento.
4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA
4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL)
Um dos métodos / indicadores mais utilizados para análise econômica de um projeto prende-
-se com a determinação do VPL. Este constitui uma técnica na qual se consideram todos os
valores esperados de um fluxo de caixa na data inicial, utilizando como taxa de desconto (ou
de atualização) a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do empreendimento, que representa, em
traço gerais, a rentabilidade mínima exigida dos investimentos aplicados no empreendimento,
atribuída, neste caso, pelo analista financeiro.
Nesta abordagem, todos os benefícios e custos do projeto, ao longo do tempo, são
transformados em valores presente ou instante inicial. De acordo com os TdR, a solução /
empreendimento apenas se torna atrativa com o VPL superior a 0.7
A expressão simplificada para determinação do VPL, a preços constantes, para um determinado
período de tempo é apresentada sob a seguinte fórmula:
𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗
(1 + 𝑖)𝑛)
𝑛
1
Onde,
VPL: Valor presente líquido;
CFj: Fluxo de caixa;
7 Resumidamente, o VPL deve ser positivo.
35
Cfo: Investimento inicial;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
A TMA para a análise de investimentos é estimada com base nas principais taxas de desconto
ou atualização praticadas pelo mercado. Algumas das mais comuns e que atualmente mais
impactam na TMA são:
TMF - Taxa Básica Financeira;
TR - Taxa Referencial;
TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo;
SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Neste caso, em função dos TdR, assume-se a taxa de desconto equivalente a 12%, e que também
se equivale à TMA. As outras taxas serão testadas na análise de sensibilidade ao modelo base
aqui desenvolvido.
4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C)
O método do índice benefício/custo trata-se de um método extremamente utilizado (tanto no
meio acadêmico como no meio profissional), tendo em conta a sua simplicidade, facilidade de
interpretação e eficácia dos resultados.
Este deverá levar em consideração todos os benefícios e custos envolvidos em um determinado
projeto, contabilizados em uma mesma referência de tempo. A avaliação da relação entre
Benefícios (B) e Custos (C) é exclusivamente financeira, sendo considerado atrativo o
empreendimento com valor maior que um, tal como estipulado nos TdR.
36
A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo do índice de relação entre benefícios e
custos.
𝐼𝐵𝐶 =
∑𝐶𝐹𝑗
(1 − 𝑖)𝑗
𝐶𝐹0
Onde,
IBC: Índice benefício/custo;
CFj: Custos e receitas ao longo do projeto;
Cfo: Investimento inicial;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)
A TIR é definida como a taxa de desconto ou atualização que equivale a zero o VPL do
empreendimento. Na perspectiva global do projeto, é a taxa de desconto que iguala o valor
presente das receitas (benefícios) aos valores presentes dos custos associados aos investimentos
e à operação do projeto.
A mesma pode também ser determinada exclusivamente para a vertente do acionista. No
entanto, tendo em consideração que o investimento é inteiramente suportado pelo Governo
Estadual, este cálculo faz menos sentido na presente situação e, por isso, se incide sobre a TIR
de projeto e não sobre a TIR acionista.
Este é um método amplamente recomendável para analisar a viabilidade econômica de um
projeto, de forma isolada, sem comparação com outras alternativas, embora existam reservas a
tomadas de decisão simplesmente com base na TIR.
É uma avaliação exclusivamente financeira, tornando o projeto atrativo quando a TIR ≥ Taxa
Mínima de Atratividade (TMA) e não atrativo quando a TIR < TMA. A TMA pode ser definida
37
como uma expectativa mínima de lucratividade esperada de um empreendimento, que, de
acordo com os TdR, neste caso, é de 12%.
A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo da TIR, que é a mesma fórmula do VPL,
mas igualada a zero.
𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗
(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑛) = 0
𝑛
1
Onde,
VPL: Valor presente líquido;
CFj: Fluxo de caixa;
Cfo: Investimento inicial;
TIR: Taxa interna de retorno;
n: Índice do período (meses ou anos).
4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)
A TIRM representa uma adaptação da TIR, determinada de forma convencional, que procura
corrigir alguns dos seus problemas estruturais relacionados com as questões das raízes múltiplas
ou inexistentes e das taxas reais de financiamento dos investimentos e de aplicações de caixas
excedentes.
O objetivo principal da TIRM é transformar um fluxo de caixa (convencional ou não
convencional) em um fluxo convencional com apenas dois valores, a saber um fluxo negativo
no período “0” e outro fluxo positivo (ao menos espera-se que sempre seja positivo) no último
período da duração do projeto.
38
Para esse fim, a TIRM traz todos os fluxos negativos do projeto a valor presente ou Valor Atual
dos Custos (VAC), e leva todos os fluxos positivos para valor futuro ou Valor Terminal (VT),
conforme se apresenta na seguinte fórmula.
𝑇𝐼𝑅𝑀 =∑(𝐶𝐹+ × (1 + 𝑖)𝑛)
∑(𝐶𝐹− × (1 + 𝑖)𝑛)− 1
Onde,
TIRM: Taxa interna de retorno modificada;
CF+: Fluxos de caixa positivos;
CF-: Fluxos de caixa negativos;
i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);
n: Índice do período (meses ou anos).
4.3 PREMISSAS TÉCNICAS
Nesta secção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento
adequado da CTR do CGIRS-RMS, nomeadamente a estimativa da população e a estimativa da
geração de RSU dos Municípios integrantes do CGIRS-RMS.
4.3.1 Evolução Populacional
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e
urbanístico da CTR, sem contabilizar com o Município de Mucambo.
39
O Quadro 8 apresenta a evolução da população residente para os anos de 2018 a 2037 do
CGIRS-RMS.
Ano População
(hab)
2018 460.211
2019 468.676
2020 477.325
2021 486.160
2022 495.181
2023 504.389
2024 513.784
2025 523.367
2026 533.139
2027 543.101
2028 553.253
2029 563.597
2030 574.134
2031 584.863
2032 595.787
2033 606.906
2034 618.221
2035 629.732
2036 641.444
2037 653.354
Quadro 8 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
4.3.2 Projeção da Geração de RSU
O Quadro 9 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-
RMS para o horizonte temporal de 20 anos, sem incluir o Município de Mucambo.
40
Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)
2018 129.720 355,4
2019 133.476 365,7
2020 137.347 376,3
2021 141.338 387,2
2022 145.449 398,5
2023 149.686 410,1
2024 154.050 422,1
2025 158.545 434,4
2026 163.173 447,0
2027 167.938 460,1
2028 172.843 473,5
2029 177.893 487,4
2030 183.089 501,6
2031 188.434 516,3
2032 193.935 531,3
2033 199.593 546,8
2034 205.413 562,8
2035 211.398 579,2
2036 217.553 596,0
2037 223.882 613,4
Quadro 9 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS
A estimativa apresentada anteriormente, corresponde á quantidade de RSU que serão dispostos
no aterro sanitário, sem contabilizar o Município de Mucambo.
41
4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO
4.4.1. Macroeconômicas
A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão
apresentadas de seguida no Quadro 10.
Descrição Valor (%)
Taxa de inflação (IPCA) 4,58
Taxa de juro (TJLP) 7,09
Taxa de administração 2,0
Taxa de risco de crédito 0,7
Aplicações financeiras 6,5
Quadro 10 – Premissas macroeconómicas
Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior
resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada que
a média brasileira que registrou no período -3,6%. Os setores da construção civil e comércio
foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais de
desaceleração.
8 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil. 9 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
e divulgada segundo resolução do Banco Central.
42
4.4.2. Tributários e Fiscais
Atendendo à organização administrativa do Brasil, existem diferentes categorias de impostos,
nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de
aplicação (isto é, a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.).
Em relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas as representadas, de seguida, no
Quadro 11.
Descrição Alíquota (%)
Federais
Programa de integração social (PIS) 1,65
Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6
Imposto de renda (IR) – Base 15,0
Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0
Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0
Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0
Estaduais
Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços
(ICMS) 17,0 / 7,0**
Municipais
Imposto sobre serviços (ISS) 5,0
Reserva legal
Percentual máximo do capital social 20,0
Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0
* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.
** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados.
Quadro 11 – Premissas fiscais
43
4.4.3. Capital de Giro
As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de
prazos médios evidenciados no Quadro 12.
Descrição Dias (-)
Prazo médio de recebimentos
Clientes 30
Prazo médio de pagamentos
Fornecedores 60
Fornecedores de investimento 90
Quadro 12 – Premissas sobre capital de giro
4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS
Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na CTR para o gerenciamento dos RSU
realizada no capítulo 3, nesta seção desenvolve-se a descrição dos principais investimentos
necessários para o bom funcionamento do processo de disposição final dos RSU em aterro
sanitário.
Note-se que estes investimentos iniciais serão principalmente assumidos pelo Governo do
Estado do Ceará, cabendo ao CGIRS-RMS / empresa privada para gestão da CTR a sua
manutenção e renovação de construção civil, equipamentos e afins.
Os investimentos descriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de
equipamentos e outros investimentos relevantes.
Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que
sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo Município
do Sobral.
44
Obras civis
Além das unidades de compostagem, tratamento de RSS e de RCC, a CTR, como atividade
principal, desenvolverá a gestão e o gerenciamento do tratamento ambientalmente adequado
dos RSU gerados nos Municípios do CGIRS-RMS. A sua componente principal será, como tal,
o aterro sanitário.
Para tal é projetado que o aterro sanitário disponha de 3 trincheiras (implementadas ao longo
do projeto), estruturas de apoio, tais como a guarita, a casa de controle, o prédio de
administração, a oficina, o posto de lavagem, o estacionamento e a casa de apoio. Além disso,
a CTR do CGIRS-RMS possuirá também um sistema hidrossanitário de coleta e distribuição
de água, coleta e transporte de esgoto das estruturas administrativas, estação de tratamento de
lixiviados e uma estação de tratamento de esgoto doméstico, localizada perto da casa de
controle.
Conforme referido, a CTR será constituída por três trincheiras. A primeira para aterramento dos
RSU rececionados pela CTR nos primeiros 10 anos e as restantes para recebimento dos RSU
dos últimos 10 anos de vida útil do empreendimento.
No que diz respeito às estruturas de apoio, estas correspondem às instalações destinadas às
atividades administrativas necessárias para o pleno funcionamento da CTR. A guarita localiza-
-se à entrada do empreendimento e a sua função será controlar o acesso de veículos e pessoas à
CTR. A sua área total construída totalizará 13,37 m2 e será composta por uma cabine e um
banheiro.
A cabine irá dispor de um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, paredes e teto chapiscados,
rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. O banheiro será composto por um
piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas com
cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex
acrílico, de cor branca. Nas fachadas serão aplicadas textura acrílica de cor verde, o padrão do
Governo do Estado do Ceará, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão chapiscadas,
rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, de cor branca no restante. As portas serão de
madeira tipo Paraná, as janelas de alumínio e vidro de correr ou maximar e as esquadrias de
madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.
45
Além disso, a guarita terá calçada em cimentado rústico, com uma largura de 1,22 m, em frente
à fachada A e de 0,60 m no restante do seu perímetro (externo).
A casa de controle, localizada perto da balança rodoviária, será responsável pela monitorização
da quantidade de resíduos que ingressam na CTR. Possuirá uma área total construída de 9,66
m2 e será composta por controle de pesagem e banheiro. A área de controle de pesagem será
constituída por um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, e paredes e teto chapiscados,
rebocados e pintados com tinta látex acrílico, de cor branca. O banheiro compreenderá um piso
cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas com
cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex
acrílico, na cor branca. Será aplicada nas fachadas de ambas as estruturas, textura acrílica na
cor verde, padrão do governo do estado, com uma altura total, a partir do piso, de 1,10 m e serão
chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, na cor branca no restante. As portas
serão de madeira tipo Paraná, as janelas de alumínio e vidro de correr ou maximar, e as
esquadrias de madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.
O prédio da administração constituirá o centro de todas as atividades administrativas inerentes
à operação da CTR. Este possuirá uma área total construída de 114,66 m2 e incluirá uma
varanda, escritório, sala de reuniões, banheiros masculino e feminino, áreas de circulação, sala
da gerência, vestiário masculino e área de armazenamento dos produtos e serviço.
Relativamente à varanda, o escritório, a sala de reunião, a circulação, a gerência, o almoxarifado
e o serviço, serão constituídos por um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, e paredes e
tetos chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. Os banheiros e
vestiário serão compostos por um piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes
chapiscadas, emboçadas e revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto
chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex acrílico, na cor branca. Relativamente à cozinha,
esta área terá piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, paredes chapiscadas, emboçadas e
revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado
com tinta látex acrílico, na cor branca. Em todas as fachadas serão aplicadas textura acrílica de
cor verde, padrão do governo do estado, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão
chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, na cor branca no restante. Na
circunvizinhança do prédio administrativo haverá calçada em cimentado rústico, com uma
largura de 0,70 m. As portas serão de madeira tipo Ficha ou Paraná, as janelas de alumínio e
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vidro de correr ou maximar e os combogós pré-moldados de concreto tipo antichuva. As
esquadrias de madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.
O estacionamento possuirá uma área total de 1.025,17 m2 e constituirá o local onde os
funcionários e visitantes da CTR poderão estacionar os seus veículos. O estacionamento irá
dispor de 35 vagas demarcadas com pintura na cor amarela, sendo que 2 serão espaços
reservados a idosos e 3 a deficientes físicos. O pavimento da infraestrutura será do mesmo tipo
que as vias dos empreendimentos citadas anteriormente.
A oficina mecânica será o local onde se realizará a manutenção dos equipamentos (máquinas e
veículos) afetos à operação da CTR do CGIRS-RMS. Esta instalação possuirá uma área total
construída de 290,48 m2 e será composta por banheiro, oficina, local de manutenção de rodas e
pneus, depósito e abrigo para veículos e outros equipamentos decorrentes dos resíduos
transportados.
O banheiro será constituído por um piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes
chapiscadas, emboçadas e revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, com Pi = 4 de cor branca,
e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex acrílico, na cor branca. A oficina,
borracharia e depósito apresentarão um piso cimentado fitado, e, paredes e tetos chapiscados,
rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. O abrigo para veículos e
equipamentos será composto por um piso industrial fitado e paredes chapiscadas, rebocadas e
pintadas com tinta látex acrílico. Em todas as fachadas serão aplicadas textura acrílica na cor
verde, padrão do Governo do Estado, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão
chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, de cor branca no restante.
No contorno da edificação haverá uma calçada em cimentado rústico, com uma largura de 0,60
m. As portas serão de madeira tipo Ficha ou Paraná, a janela de alumínio e vidro tipo maximar
e os combogós serão pré-moldados de concreto tipo antichuva. As esquadrias de madeira serão
pintadas com esmalte sintético branco.
O posto de lavagem será o local destinado à lavagem dos equipamentos envolvidos no
transporte e operação da CTR, de forma a manter os padrões sanitários e evitar a contaminação.
Esta estrutura será composta pela casa da bomba lavadora e uma plataforma de lavagem
perfazendo uma área total construída de 68,54 m2.
47
A casa de apoio será constituída por uma sala/auditório para recebimento de visitantes e com
capacidade para 30 pessoas, uma sala de pronto atendimento e vestiários. Possuirá uma área
total construída de 244,56 m2.
Relativamente ao serviço de saneamento, é previsto que a CTR não seja abrangida pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do Sobral, pelo que se prevê a necessidade de perfuração
de dois poços para a captação de água subterrânea. Um dos poços atenderá à demanda de água
necessária para o desenvolvimento das atividades do complexo administrativo e, o outro poço
atendará à ETE de lixiviados. A reservação da água será efetuada através de um reservatório
com capacidade volumétrica para atender dois dias de consumo das referidas estruturas. Na
distribuição da água irá instalar-se uma estação elevatória hidropressora constituída por um
conjunto motor-bomba submerso instalado no interior do poço.
Tendo em conta que a CTR não será atendida por sistema de rede coletora do SAAE e de forma
a providenciar uma solução para o tratamento e destinação final do esgoto doméstico, prevê-se
a instalação de uma rede coletora que fará o encaminhamento do esgoto para a ETE. Na ETE,
o tratamento do esgoto será composto por um sistema decanto-digestor, um filtro anaeróbio e
posterior lançamento do efluente nas valas de infiltração. De forma a aumentar a vida útil do
sistema de tratamento de esgoto, prevê-se a instalação de um separador de água, areia e óleo na
oficina e no posto de lavagem. No interior da ETE estará localizada a casa de operação.
Quanto ao sistema de drenagem e remoção do lixiviado das trincheiras, a CTR do CGIRS-RMS
irá dispor de uma rede coletora que se inicia no fundo das trincheiras e que encaminha o
lixiviado até às estações elevatórias (EE) de esgoto, que conduzirão o efluente até ao sistema
de tratamento de lixiviado. O sistema de tratamento de lixiviado incluirá um tratamento
preliminar, um tratamento físico e biológico, um tratamento físico-químico, um tratamento
biológico e um polimento. Após tratamento, o lixiviado poderá ser utilizado na fertirrigação das
áreas verdes, na lavagem dos filtros ou poderá ser lançado no corpo receptor (riacho no interior
da CTR).
Relativamente à monitorização ambiental da qualidade das águas subterrâneas, a CTR
implantará sete poços distribuídos pelo terreno e próximos dos elementos com maior risco
potencial de contaminação dos lençóis freáticos.
Além disso, na CTR do CGIRS-RMS será realizada a queima do biogás produzido nas
trincheiras decorrente da decomposição da matéria orgânica presente nos RSU, a ser implantada
48
durante o ano 3. Esta medida permitirá não só manter a segurança no aterro, mas,
principalmente, evitar a contaminação da atmosfera através da emissão de gases causadores do
efeito de estufa e obter uma receita acessória através da venda dos créditos de carbono.
O sistema de drenagem do biogás no interior do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS será
constituído por um conjunto de drenos que atravessam verticalmente a massa de RSU
compactados, desde a base do aterro até ao topo da camada de cobertura final. O sistema não
terá extração forçada do biogás pelo que os gases serão drenados livremente à pressão
atmosférica.
As estruturas de drenagem do biogás, serão compostas por tubos de polietileno de alta
densidade (PEAD) perfurados com um diâmetro de 40 cm, protegidos com uma camada de 10
cm de brita nº 4 ao redor dos tubos, fixada por uma tela de aço galvanizado. O afastamento
entre drenos será de 50,0 m. À medida que a altura do aterro sanitário aumente é necessário
erguer continuamente o sistema de drenagem.
A rede coleta do biogás será constituída por tubos PEAD cujo diâmetro irá variar entre 50 mm,
100 mm e 250 mm. Por sua vez, estes tubos coletores serão interligados a um dos dois ramais
da rede coletora em tubo de PEAD de 100 mm, que se conectará ao barrilete em tubo PEAD de
250 mm, de onde seguirá para a estação de queima do biogás ou até ao gasômetro (reservatório
de gás).
A queima do biogás será executada no interior de 2 flares enclausurados a uma temperatura de
900 ͦC, tamanho nominal de Ø8’’, vazão de biogás até 1.041 Nm³/h, pressão de calibragem da
válvula reguladora de pressão 30 m.c.a. e altura total de 5 m. O flare será constituído por
câmaras de queima, colunas de queima, válvulas reguladoras de pressão com diafragma, painel
de comando, sistema de drenagem de líquidos e sedimentos, sistema de GLP para alimentação
da chama piloto e medidor de vazão do tipo mássico termal. Os flares serão construídos em aço
carbono e isolados internamente com fibra cerâmica.
O Quadro 13 apresenta o investimento de construção civil associado à implantação da CTR do
CGIRS-RMS.
49
Descrição Custo Total (R$)
Administração local de obra 1.358.099,52
Serviços preliminares 140.325,52
CTR - Unidade do Sobral 34.771.645,31
Implantação do sistema de coleta e queima do biogás 674.778,31
Total 36.944.848,66
Quadro 13 – Investimento de construção civil de implantação da CTR do CGIRS-RMS
Assim, o investimento total na fase inicial associado à construção das infraestruturas
mencionadas anteriormente é de R$ 36.944.848,66, suportado quase integralmente pelo
Governo Estadual (excepto os investimentos associados à implantação do sistema de coleta e
queima do biogás).
Tendo em conta o aumento da geração de RSU, e de acordo com as capacidades previstas para
as trincheiras do aterro sanitário, prevê-se no ano 10 a implantação da trincheira 2 e da trincheira
3, cujos valores de investimentos de construção civil, a serem suportados pela empresa privada,
se encontram descrito no quadro seguinte.
Descrição Custo Total (R$)
Trincheira 2 6.561.955,64
Trincheira 3 5.593.284,81
Total 12.155.240,45
Quadro 14 – Investimento de construção civil de implantação das trincheiras 2 e 3 do aterro sanitário no ano 10
Além disso, estima-se um investimento de mais de 820 mil reais com o investimento associado
à queima do biogás, igualmente suportados pela empresa privada.
50
Equipamentos
Em termos de equipamentos para a operação corrente da CTR do CGIRS-RMS, prevê-se a
aquisição de 2 balanças rodoviárias digitais, 2 tratores de esteiras, 1 carregadeira de rodas, 1
retro escavadeira e 1 caminhão atego (para serviços gerais da CTR e partilhado com os serviços
de gestão de resíduos RSS e de RCC).
Projeta-se também a aquisição de alguns acessórios e viaturas, tais como 4 pás-quadradas, 2
birutas, 1 medidor de gases, 1 componente auxiliar da balança rodoviária, 1 viatura hatch 1.0,
1 pickup cabina simples e 4 enxadas largas.
Relativamente à oficina mecânica, prevê-se a aquisição de 2 conjuntos de chaves de fenda, 1
conjunto de chaves de biela, 2 conjuntos de chaves fixa, 1 conjunto de chave Allen, 2 chaves
de grif, 1 vulcanizadora, 1 bancada de serviços fechada, 2 bancos de madeira sem encosto e 2
painéis para ferramentas.
O posto de lavagem possuirá uma máquina lavadoura de alta pressão.
O prédio da administração necessitará do seguinte material para a sua operação: 2 armários
fechados, 1 armário eclipe, 4,8 m2 de armários altos, 1 fogão, 1 geladeira, 2 mesas em L, 11
cadeiras de escritório, 3 telefones, 1 computador, 1 impressora, 2 equipamentos de ar-
condicionado, 1 mesa de reunião, 1 ventilador, 2 bancos de madeira e 4 bancos naturalle.
A casa de apoio será composta por 2 geladeiras, 1 fogão, 1 bebedouro, 5 cadeiras de escritórios,
1 ar condicionado, 36 cadeiras universitárias, 17,92 m2 de armários baixos, 1 armário fechado,
4 bancos de madeira com estrutura de ferro, 1 mesa de madeira, 4 bancos de madeira sem
encosto, 3 mesas de escritório e 2 camas de hospital.
A casa de operação necessitará de 1 computador, 4 mesas em ‘L’, 10 bancos naturalle, 4
cadeiras de escritório e 7 cestos para lixo.
A guarita será composta por 1 mesa de escritório, 1 cadeira de escritório, 1 telefone, 2 cestos
para o lixo e 1 ventilador.
Por último, encontra-se previsto que a casa de controle possua 2 mesas em ‘L’, 2 cestos para o
lixo, 2 cadeiras de escritório, 1 computador e 1 ventilador.
51
Os quadros seguintes apresentam os investimentos necessários para a operação geral da CTR,
da oficina mecânica, do posto de lavagem, do prédio de administração, da casa de apoio, da
casa de operação, da guarita e da casa de controle.
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Balança rodoviária digital, com plataforma de 18,00 x
3,00 m e capacidade de 60 T 900L 2 56.600,00 113.200,00
Trator de esteira modelo D6N XL, potência de 150 HP 2 657.500,00 1.315.000,00
Carregadeira de rodas modelo 924Hz e caçamba de
1,8 m³ 1 347.500,00 347.500,00
Retro escavadeira de modelo 416E 1 225.000,00 225.000,00
Caminhão atego 1719 - Mercedes Benz Linha
2015/2015 1 195.000,00 195.000,00
Equipamento poliguindaste multi-caçambas
(poliguindaste duplo) modelo. KPG-90/230-SHA-
BART-2KCE-85 – braços e sapatas hidráulicas
articulados com protetor lateral duplo em chapa de aço
estrutural opera até duas caçambas de até 8,5 m³
1 49.900,00 49.900,00
Total 2.245.600,00
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 2.622.860,80
Quadro 15 – Equipamentos necessários para a operação geral da CTR do CGIRS-RMS
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Pá quadrada N° 6 4 32,00 128,00
Biruta- BT 03 (2500 mm de comprimento, 500 mm de
diâmetro de entrada, 250 mm de diâmetro de saída)
com iluminação - NBR 12.647
2 2.587,88 5.175,76
Medidor de gases PAC 3500 CO, 0 a 500 ppm 1 4.401,00 4.401,00
Componentes auxiliares da balança rodoviária (1
softwareGP/CD, 2 cancela direita, 2 cancela esquerda,
4 sensores cabeceiras, 2 câmeras)
1 50.056,00 50.056,00
Hatch 1.0 com 4 portas básico na cor metálica 1 32.973,15 32.973,15
Pickup cabine simples básica na cor metalizada 1 41.110,58 41.110,56
Enxada larga 2,5 libras BELLOTO 4 45,20 180,80
Total 134.025,29
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 156.541,54
Quadro 16 – Equipamentos acessórios necessários para a operação geral da CTR
52
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo
Total (R$)
Conjunto de chave de fenda jogo 150/160S1 PH
GEDORE 2 36,20 72,4
Conjunto de chaves biela jogo com 12 peças 8,0 a
19,0 mm 25B/M12 GEDORE 1 303,05 303,05
Conjunto de chave fixa conjunto com 8 peças
06/22mm 06E/M08 GEDORE 004603 2 119,00 238
Conjunto de chave ALLEN 1,5 a 24 mm 19 peças
42/19mm GEDORE 1 115,57 115,57
Chaves de grifo 24' AMER IRWIN 2 98,15 196,3
Vulcanizadora V-300 câmara de ar 1 444,82 444,82
Compressor de ar AL CSL - 20,0 / BRAVO - 00 TRIF
SCHULZ 2 3.101,25 6.202,50
Bomba manual de graxa 14 kg - 820 BOZZA 1 184,56 184,56
Bancada de serviço fechada 1,5 m com tampo 40 mm
0,2 prateleiras FERCAR 150 CDF 1 508,00 508,00
Banco de madeira sem encosto- dimensão 1,20 x 0,40 2 319,50 639,00
Painéis para ferramentas em chapa perfurada CMB
PAN PF - dimensão 630 X 30 X 400 mm 2 423,69 847,38
Total 9.751,58
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 11.389,85
Quadro 17 – Equipamentos necessários para a oficina mecânica da CTR
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Máquina lavadoura de alta pressão LUS – 35013M
com mangueiras – SOMAR/ Potência=2CV. 1 2.366,50 2.366,50
Total 2.366,50
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 2.764,07
Quadro 18 – Equipamento necessário para o posto de lavagem da CTR
53
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Armário fechado de 2 portas - ARTANY - dimensão
164 X 84 X 41 2 708,50 1.417,00
Armário eclipse PLUS triplo em aço / COLOMAQ
/ dimensão (L x A x P) 150 x 52 x 28 cm 1 269,90 269,90
Armário alto em divisória (aberto) m² 4,8 367,13 1.762,22
Fogão de 4 bocas - Continental Avanzato 1 319,00 319,00
Geladeira / refrigerador FROSTFREE DUPLEX -
437L 1 1.216,53 1.216,53
Mesa em L - dimensão 43 X 75 X 135 (conexão) X
89 POLITORNO 2 379,45 758,90
Cadeira de escritório ASSENTEX com base
giratória INJ 30 mm 11 248,00 2.728,00
Telefone com fio premiium com chave 3 48,28 144,84
Computador N3 GD 17 Core I5 3330 - TEC PS2
PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR
1W RMS ML- MON 18.5 LED PR E950SW AOC-
MOD ISO EST G3 300 BI/115 NN
1 2.024,60 2.024,60
Impressora Expression XP - 401 multifuncional 1 269,10 269,10
Ar condicionado SPLIT 9.000 BTUS 2 1.199,90 2.399,80
Mesa de reunião cristal 2000 é prata - dimensão
2,00 x 1,05 x 0,75 - com BINCRIS/PTA, 1 524,45 524,45
Ventilador Arno Lavel ME40 - 40 cm 1 141,55 141,55
Banco de madeira sem encosto - dimensão 1,20 x
0,40 2 319,50 639,00
Banco naturalle - dimensão 71 X 41 X 41 4 53,99 215,96
Total 14.830,85
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 17.322,44
Quadro 19 – Equipamento necessário para o desenvolvimento das atividades no prédio de administração da CTR
54
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Geladeira / refrigerador FROSTFREE DUPLEX –
437L 2 1.216,53 2.433,06
Fogão de 6 bocas 1 620,00 620,00
Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1.872,15 1.872,15
Cadeira de escritório ASSENTEX com base
giratória INJ 30 mm 5 248,00 1.240,00
Ar condicionado SPLIT 24.000 BTUS 1 2.597,00 2.597,00
Cadeira universitária anatômica com porta livros
injetada 36 87,80 3.160,80
Armário baixo em divisória (fechado) m2 17,92 528,66 9.473,59
Armário fechado de 2 portas - ARTANY - dimensão
164 X 84 X 41 1 708,50 708,50
Banco de mandeira c/estrutura de ferro - L= 3.00m 4 825,28 3.301,12
Mesa de madeira maçica de 3m 1 890,00 890,00
Banco de madeira sem encosto - dimensão 1,20 x
0,40 4 319,50 1.278,00
Mesa de escritório (1,20m X 0,60m) com 3 gavetas 3 286,98 860,94
Cama hospitalar FAWLER 2 movimentos (estrado
em tela) (1,95 x 0,90 x 0,60) 2 1.150,00 2.300,00
Total 30.735,16
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 35.898,66
Quadro 20 – Equipamentos necessários para a casa de apoio da CTR
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Computador N3 GD 17 CORE I5 3330 - TEC PS2
PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR
1W RMS ML- MON 18.5 LED
1 2.024,60 2.024,60
Mesa em L - dimensão 43X75X 135 (conexão) X 89 4 379,45 1.517,80
Banco naturalle - dimensão 71 X 41 X 41 10 53,99 539,90
Cadeira de escritório ASSENTEX com base giratória
INJ 30 mm 4 248,00 992,00
Cesto telado para lixo 7 L 7 39,90 279,30
Total 5.353,60
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 6.253,01
Quadro 21 – Equipamento necessário para a casa de operação da CTR
55
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Mesa de escritório (1,20m X 0,60m) com 3 gavetas 1 286,98 286,98
Cadeira de escritório ASSENTEX com base
giratória INJ 30 mm 1 248,00 248,00
Telefone com fio premiium com chave 1 48,28 48,28
Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80
Ventilador LAVEL ME 40 - 40 CM 1 141,55 141,55
Total 804,61
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 939,78
Quadro 22 –Equipamento necessário para a guarita da CTR
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Mesa em L - dimensão 43 X 75 X 135 (conexão) X
89 POLITORNO 2 379,45 758,90
Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80
Cadeira de escritório ASSENTEX com base
giratória INJ 30 mm 2 248,00 496,00
Computador N3 GD 17 CORE I5 3330 - TEC PS2
PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR
1W RMS ML- MON 18.5 LED PR E950SW AOC-
MOD ISO EST G3 300 BI/115 NN
1 2.024,60 2.024,60
Ventilador LAVEL ME 40 - 40 CM 1 141,55 141,55
Total 3.500,85
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 4.088,99
Quadro 23 – Equipamento necessário para a casa de controle da CTR
Em termos de equipamentos para a operação do sistema de coleta e queima do biogás, a serem
implantados durante o ano 3, prevê-se a aquisição de um queimador duplo de biogás tipo flare
com as seguintes características;
Tamanho nominal de Ø8”;
Vazão de biogás até 1041 Nm3/h;
56
Pressão de calibragem da válvula reguladora de pressão 30 m.c.a.;
Altura total de 5 m.
O queimador duplo de biogás será constituído por diversas estruturas, nomeadamente câmaras
de queima, construção soldada em AISI 304; colunas de queima, construção soldada em aço
carbono; válvulas reguladoras de pressão com diafragma, corpo em alumínio fundido, equipada
com corta-chamas, montagem horizontal, parafusos e porcas em AISI 304 e painel de comando
(220 V – monofásico, equipado com GLP) instalado solidário a coluna de queima, proteção em
AISI 304, adequado para operação ao tempo.
Deverá ter as seguintes funções: a) Deteção da presença de chama; b) Dispositivo para o
reacendimento automático da chama piloto; c) Economizador de GLP (desliga a alimentação
de GLP, enquanto a chama principal estiver acesa); d) Dispositivo para monitoramento da
chama principal; e) Dispositivo que sinaliza a falta de GLP; e f) Alarme local de falta da chama
piloto (com contato de saída).
Este equipamento compreenderá ainda um sistema de drenagem de líquidos e sedimentos,
incluindo by-pass (equipado com válvulas borboletas do tipo Wafer‖ de acionamento manual
por intermédio de alavanca, corpo em ferro fundido nodular, internos em AISI 304, vedação em
buna N) e um corta-chamas (montagem horizontal, corpo em alumínio fundido, internos –
colmeia – parafusos e porcas em AISI 304), tamanho nominal Ø 8”; sistema de GLP para a
alimentação da chama piloto, constituído por: casa de GLP; dois cilindros de GLP com
capacidade 45 kg (P45); regulador de pressão; conjunto de mangueiras, tubos e conexões em
cobre 15 mm classe A; válvulas e o manômetro; e medidor de vazão do tipo mássico thermal
(instrumento de inserção com indicação da vazão instantânea e totalização local com sinal de
saída de 4 a 20 mA para informação remota). Deverá ser instalado em um trecho reto horizontal
da tubulação de biogás, antes dos queimadores, equipado com retificador de fluxo e montado
de tal maneira a permitir a sua fácil retirada de operação para manutenção e eventual limpeza.
O quadro seguinte apresenta o resumo do investimento necessário para a implantação do
sistema de queima do biogás do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.
57
Equipamento Quantidade
(unidades)
Custo
Unitário (R$)
Custo Total
(R$)
Queimador duplo de biogás tipo flare, ø=4",
q=270 nm³/h, pressão de calibragem da válvula
reguladora de pressão 30 mm ca, h=5 m,
composto por: câmaras de queima, colunas de
queima, válvulas reguladoras de pressão c/
diafragma, corpo em alumínio fundido,
equipamentos de cortachama, painel de comando,
sistema de drenagem de líquidos e sedimentos,
sistema de GLP para alimentação da chama piloto
e medidor de vazão tipo mássico termal
1 505.000,00 505.000,00
Total 505.000,00
Total Geral c/ BDI (16,80 %) 589.840,00
Quadro 24 – Equipamentos necessários para a operação do sistema de queima do biogás
Assim, o investimento total em equipamentos, na fase inicial, para a operação da CTR do
CGIRS-RMS é de R$ 3.447.899,14, suportados integralmente pelo Governo Estadual (excepto
os investimentos associados ao queimador).
Outros investimentos
Outros investimentos necessários, e que não foram contabilizados anteriormente, dizem
respeito ao equipamento de proteção individual (EPI) da equipe operacional do aterro sanitário.
O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, óculos de proteção e
calçado de segurança.
O Quadro 25 apresenta o investimento total em EPI relativamente à operação do aterro sanitário
na CTR do CGIRS-RMS.
58
Descrição Quantidade Preço unitário
(R$)10 Total (R$)
Uniforme comum 36 160,30 5.770,80
Luvas de PVC cano curto forradas 23 9,89 227,47
Óculos contra impacto 11 4,67 51,37
Abafador de ruídos 6 24,55 147,30
Botas de couro cano curto 36 57,5 2.070,00
Total 8.266,94
Quadro 25 – Investimento em EPI
Tendo em conta a baixa durabilidade do EPI, neste modelo de negócio previu-se que anualmente
será necessário fazer um investimento em renovação do equipamento de proteção individual no
valor de 2.500 R$ anuais.
O Quadro 26 apresenta o resumo dos principais investimentos para o arranque do projeto
relativo à operação do aterro sanitário do CGIRS-RMS.
Investimento Total (R$)
Construção civil* 36.944.848,66
Equipamentos* 3.447.899,14
Outros investimentos** 8.266,94
Total 40.401.014,74
*A cargo do Governo Estadual (excepto investimentos associados à queima do biogás), ** A cargo da empresa privada
Quadro 26 – Resumo dos principais investimentos no aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS
Note-se também que se prevê algum investimento (de manutenção) ao nível da construção civil
em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do investimento
inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção civil).
10 SINAPI.
59
Já em relação aos equipamentos para operação do aterro sanitário da CTR, admite-se que estes
serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao fim da vida útil do equipamento
adquirido pelo Governo Estadual.
Conforme referido anteriormente, atendendo à geração de RSU ao longo do horizonte temporal
do aterro sanitário prevê-se a implantação das trincheiras 2 e 3, que, de acordo os valores
previstos para a trincheira 1, estima-se um investimento próximo de 12 milhões de reais, que
será suportado pela empresa privada. Este deverá compreender também a implantação /
expansão do sistema de coleta do biogás para as respectivas trincheiras, cujo investimento de
construção civil totaliza R$ 820.793,40, igualmente suportados pela empresa privada.
Neste escopo, prevê-se ainda os investimentos relacionados com a certificação de créditos de
carbono (a realizar no ano 4 do projeto), que se resumem aos custos de elaboração, trâmite e
aprovação de projeto junto à ONU no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O investimento considerado necessário para todo o processo incluindo a elaboração do
Documento de Concepção de Projeto (DCP) para projetos com as características tratadas é
estimado no montante de 600 mil reais.11
4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO
4.6.1 Pessoal
Em relação ao pessoal, prevê-se que o aterro sanitário da CTR opere com 36 funcionários,
nomeadamente, 1 gerente, 1 engenheiro civil ou sanitarista, 2 técnicos de controle ambiental, 2
mecânicos, 2 profissionais de recursos humanos, 1 motorista, 6 operadores de máquinas
pesadas, 2 auxiliares administrativos, 3 auxiliares de mecânico, 2 supervisores de campo, 2
balanceiros, 2 porteiros, 6 vigias e 4 operadores de serviços gerais.
11 Estudo sobre o Potencial de Geração de Energia a partir de Resíduos de Saneamento (Lixo, Esgoto), visando
Incrementar o Uso de Biogás como Fonte Alternativa de Energia Renovável (MMA, 2010).
60
Refira-se, no entanto, que nem todos os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao
gerenciamento de RSU, podendo estar assim partilhados com outros serviços prestados ou não
no escopo da CTR, tal como se evidencia no quadro seguinte.
Profissionais Quantidade
(unidades)
Gerente 0,5
Engenheiro civil ou sanitarista 1
Técnico de controle ambiental 2
Mecânico 2
Recursos humanos 2
Motorista 1
Operador de máquinas pesadas 6
Agente administrativo 2
Auxiliar de mecânico 3
Supervisor de campo 2
Balanceiro 2
Porteiro* 0,5
Vigia 6
Serviços gerais 4
*2 Porteiros, alocados cada um 50% ao gerenciamento dos RSU
Quadro 27 – Quantidade de pessoal alocado ao gerenciamento dos RSU
O pessoal necessário para a operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS e a sua
remuneração mensal são apresentados no Quadro 28.
Os valores correspondentes à remuneração mensal base são acrescidos de encargos sociais e
trabalhistas, que se encontram descriminados nos Quadros 29 e 30, respectivamente.
61
Profissionais Quant.
(un)
Alocação ao
gerenciamento
dos RSU (%)
Remuneração
base
(R$/mês)
13º
Salário
(R$/mês)
Férias
(R$/mês)
DSR
(R$/mês)
Encargos
Sociais
(R$/mês)
Custo
Total
(R$/mês)
Gerente 1 50 6.000 585 780 1.019 2.448 5.416
Engenheiro 1 100 5.500 536 715 934 2.244 9.930
Técnico
ambiental 2 100 4.000 390 520 680 1.632 14.443
Mecânico 2 100 3.000 293 390 510 1.224 10.832
Profissionais
de recursos
humanos
2 100 2.500 244 325 425 1.020 27.081
Motorista 1 100 2.500 244 325 425 1.020 9.027
Operador de
máquinas
pesadas
6 100 2.500 244 325 425 1.020 9.027
Agente
administrativo 2 100 2.000 195 260 340 816 10.832
Auxiliar
Mecânico 3 100 2.000 195 260 340 816 7.222
Supervisor de
campo 2 100 2.000 195 260 340 816 3.611
Balanceiro 2 100 2.000 195 260 340 816 7.222
Serviço de
Portaria 2 50 1.300 127 169 221 530 9.388
Vigia 6 100 1.300 127 169 221 530 14.082
Operador de
serviços gerais 4 100 1.300 127 169 221 530 2.347
Total 140.460
Quadro 28 – Custo do pessoal necessário para o gerenciamento dos RSU
Encargos Sociais %
INSS 20
SAT/RAT 3
Salário Educação 2,5
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3
FGTS 8
FGTS/Provisão de multa para rescisão 4
Quadro 29 – Encargos sociais
62
Encargos Trabalhistas %
13º Salário 9,75
Férias 13
Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99
Quadro 30 – Encargos trabalhistas
Desta forma, estima-se um custo total mensal com o pessoal alocado ao gerenciamento dos
RSU na CTR, de cerca de 140 mil reais por mês.
4.6.2 Conservação e Manutenção
Relativamente aos custos de conservação e manutenção dos equipamentos, estabeleceu-se para
a carregadeira de rodas, a retro escavadeira e os tratores de esteira, um custo horário com base
em informação divulgada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e
Mineração (SOBRATEMA), tal como evidenciado no Quadro 31.12
Equipamento
Custo horário
de manutenção
(R$/h)
Horas mensais
trabalhadas
(h)
Custo anual de
manutenção
(R$/ano)
Carregadeira 6,80 192 15.667
Retro escavadeira 6,80 192 15.667
Trator de esteira 6,80 384* 31.334
Caminhão atego 6,80 52 4.243
Total 66.991
* Número de horas totais para os 2 tratores de esteiras
Quadro 31 – Custo de manutenção da carregadeira, retro escavadeira, trator de esteira e caminhão atego
12 Tabela de custo horário de equipamento. SOBRATEMA.
63
No que diz respeito aos veículos, estima-se que possuam um custo de manutenção equivalente
a 50% do seu valor de compra ao longo da sua vida útil (considerando 5 anos de vida útil).13
O Quadro 32 apresenta o custo anual de manutenção dos veículos associado ao aterro sanitário
da CTR do CGIRS-RMS.
Equipamento Custo anual de
manutenção (R$/ano)
Veículo Hatch 1.0 3.297
Veículo Pickup cabine simples básica 4.111
Total 7.408
Quadro 32 – Custo anual de manutenção dos veículos
Em relação à ETE (lixiviados) da CTR do CGIRS-RMS, estima-se um custo de conservação e
manutenção de 5% do custo de investimento,14 o que perfaz um encargo anual de cerca de 180
mil reais.
Relativamente aos custos de conservação e manutenção do sistema de coleta e queima do biogás
da CTR do CGIRS-RMS, assumiu-se que estes totalizam 2% do investimento inicial para
implantação do referido sistema de queima.15 Desta forma, os custos relativos à conservação e
manutenção do sistema de coleta e tratamento do biogás da CTR totalizam mais de 25 mil reais
por ano.
Assim, os custos associados à manutenção dos serviços associados ao gerenciamento dos RSU
na CTR, para o ano 0, totaliza cerca de 280 mil reais. Note-se que este custo tenderá a crescer
em função dos resíduos que são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de
projeto, ou seja de 20 anos.
13 Modelagem Econômica e Financeira para o Manejo de Resíduos Sólidos urbanos e Limpeza Urbana do
Município de Cabreúva. 14 Análise de Custos no Ciclo de Vida de Medidas Sustentáveis (Mendes, 2011). 15 Manual para Aproveitamento do Biogás: Volume 1, Aterros Sanitários, Escritório de Projetos no Brasil (São
Paulo, 2009).
64
4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica, Combustível e Reagentes)
Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada
equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo
unitário e atual da energia elétrica. Relativamente à tarifa de energia, esta tem por base o
disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223, de 18 de abril de 2017.
Os quadros seguintes apresentam a forma de determinação dos encargos anuais com energia
elétrica para os equipamentos que constituem a oficina mecânica, posto de lavagem, prédio de
administração, casa de apoio, casa de operação, guarita e casa de controle da CTR, para o ano
0.
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Vulcanizadora 1 3,50 26 0,365 398
Compressor de ar 2 3,70 26 0,365 842
Iluminação interna 1 1,24 208 0,365 1.129
Quadro 33 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos da oficina mecânica da CTR
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Máquina lavadoura
de alta pressão 1 1,5 52 0,365 342
Iluminação interna 1 0,04 208 0,365 36
Quadro 34 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos do posto de lavagem da CTR
65
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Fogão 1 2,35 52 0,365 535
Geladeira /
Refrigerador 1 0,20 150 0,365 131
Computador 1 0,30 208 0,365 273
Ar condicionado 2 2,64 208 0,365 4.809
Ventilador 1 0,15 208 0,365 137
Iluminação interna 1 1,20 208 0,365 1.093
Quadro 35 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos do prédio da administração da CTR
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Fogão 1 2,35 52 0,365 535
Geladeira /
Refrigerador 2 0,20 150 0,365 131
Ar condicionado 1 2,64 208 0,365 2.404
Iluminação interna 1 1,17 208 0,365 1.066
Quadro 36 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de apoio da CTR
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Computador 1 0,3 208 0,365 273
Iluminação interna e
externa 1 1,3 208 0,365 1.184
Quadro 37 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de operação da CTR
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Ventilador 1 0,15 416 0,365 273
Iluminação
interna e externa 1 0,12 624 0,365 328
Quadro 38 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da guarita da CTR
66
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Computador 1 0,30 208 0,365 273
Ventilador 1 0,15 208 0,365 137
Iluminação interna 1 0,10 208 0,365 91
Quadro 39 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de controle da CTR
No que diz respeito ao consumo de energia elétrica pelos conjuntos motor-bomba inseridos nas
EE de esgoto e outros equipamentos auxiliares para o tratamento do lixiviado na CTR, o Quadro
40 apresenta uma estimativa do encargo total associado ao consumo de energia elétrica.
Equipamento Quantidade Potência
(kW)
Horas
mensais
(h)
Custo energia
elétrica
(R$/kWh)
Custo
anual
(R$/ano)
Motor-bomba
EE1 2* 2,20 120 0,365 -**
Motor-bomba
EE2 2* 3,68 120 0,365 1.934
Motor-bomba
EE3 2* 1,47 120 0,365 772
Motor-bomba
EE4 2* 2,21 120 0,365 1.162
Motor-bomba
EE5 2* 3,68 120 0,365 1.934
Motor-bomba
EE6 2* 9,19 30 0,365 1.207
Misturador 1 0,37 180 0,365 292
Aerador
superficial 4 47,81 540 0,365 113.043
* Um motor-bomba de reserva; ** Entra em ativo com a implantação das trincheiras 2 e 3 (no ano 10)
Quadro 40 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica da ETE de lixiviados da CTR
67
Admitiu-se ainda um encargo extra de energia elétrica anual de 5.000 R$, onde se inclui o
consumo de energia elétrica do sistema de pesagem, da cancela e das bombas dos poços de
captação.
Face ao exposto, estima-se que anualmente os encargos com o consumo de energia elétrica
superem os 141 mil reais na CTR do CGIRS-RMS. Note-se que este custo tenderá a crescer em
função dos resíduos que são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de projeto,
ou seja de 20 anos.
Em relação ao consumo de água, o volume foi calculado assumindo que diariamente cada
funcionário da CTR necessita de 100 litros para o suprimento das suas necessidades básicas
(incluindo limpeza e higiene pessoal) e que serão necessários 2000 litros diários para limpeza
das infraestruturas e dos equipamentos afetos ao aterro (retro escavadeira, carregadeira e
tratores de esteiras). Já em relação à ETE da CTR, estima-se um consumo médio diário de 3000
litros, para fazer face à limpeza da infraestrutura, dos equipamentos e dos filtros. Assim,
mensalmente serão consumidos mais de 223 mil litros de água.
Tendo em conta que a água consumida neste processo produtivo é proveniente de poços de
captação, não serão considerados custos diretos com a compra de água. Apenas serão
considerados os custos com os reagentes e energia elétrica para bombeamento da água dos
poços.
Ressalva-se também que não são considerados custos com os serviços públicos de esgoto
associados ao gerenciamento dos RSU da CTR, dado que está previsto uma ETE para o
tratamento do lixiviado proveniente do aterro sanitário e uma ETE para o tratamento do esgoto
doméstico.
No que diz respeito ao consumo de reagentes químicos (leite de cal, policloreto de alumínio,
polímero catiônico para coagulação) para o tratamento de lixiviados na ETE da CTR, o Quadro
41 apresenta o custo associado ao consumo de reagentes.
68
Reagente Consumo
(L/h)
Custo unitário
(R$/L)
Custo mensal
(R$)
Leite de cal 64,80 0,19 8.865
Policloreto de Aluminio 29,00 0,24 5.011
Polímero p/ coagulação 14,00 0,20 2.016
Total 15.892
Quadro 41 – Estimativa do custo mensal associado ao consumo de reagentes químicos da ETE da CTR
Considerando um consumo extra anual de reagentes no valor de R$ 10.000, o custo total anual
com o consumo de reagentes químicos é de cerca de 200 mil reais.
Relativamente aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena, a estimativa do
consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência nominal
do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível.16 Assim, considerando uma intensidade
de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa do consumo
horário de combustível é fornecida pela seguinte fórmula:
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15
Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55
diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)
e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do
equipamento em relação à sua potência.
O quadro seguinte apresenta o custo total mensal associado ao consumo de combustível do
aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.
16 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13.
69
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Preço
combustível
(R$/L)
Horas
mensais
(h)
Custo
mensal
(R$/mês)
Veículos ligeiros 11,88 3,1 11* 405,1
Retro escavadeira 7,74 3,1 22 527,9
Carregadeira 6,08 3,1 176 3.317,2
Trator de esteira 12,38 3,1 352** 13.509,1
Caminhão atego 15,05 3,1 30 1.399,7
Total 19.158,9
* número de horas mensais totais para os 2 veículos sedan ** número de horas mensais totais para os 2 tratores de esteiras
Quadro 42 – Encargo mensal com o consumo de combustível
Desta forma, o custo anual com combustível relativo à operação do aterro sanitário da CTR será
próximo de 230 mil reais. Note-se que este custo tenderá a crescer em função dos resíduos que
são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de projeto, ou seja de 20 anos.
4.6.4 Monitoramento
A fim de assegurar a correta operação do aterro sanitário torna-se necessário garantir o
cumprimento de vários requisitos, em especial, no que diz respeito às águas subterrâneas, ao
chorume, à topografia do aterro e ao biogás.
Em relação às águas subterrâneas, prevê-se analisar na CTR a composição e níveis freáticos,
para o chorume a sua composição e volume, para a topografia do aterro a sua estrutura
composição e assentamento e também para o biogás a sua composição. Neste escopo, prevê-se
um encargo anual de cerca de 50 mil reais com o monitoramento da operação do aterro sanitário
da CTR do CGIRS-RMS.
70
4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais
Para a modelação previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais da CTR,
considerou-se o valor anual global de 150 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam
encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o
marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros.
4.6.6 Depreciação e Amortização
As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas, de acordo com
a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,17
apresentadas no Quadro 43.
Ativo Anos
Construções 25
Equipamentos 10
Viaturas 5
Outros 5
Quadro 43 – Prazo de vida útil
Os encargos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste
caso apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do
Ceará) são apresentados no Quadro 44.
17 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.
71
Descrição (valores em 103 R$) 2018 2028 2037
Construção 0,0 754,8 827,4
Equipamentos 0,0 101,6 42,6
Viaturas e outros investimentos 1,7 489,0 2,5
TOTAL 1,7 1.345,3 872,4
Quadro 44 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação
4.6.7 Encargos Financeiros
Para fazer face às necessidades de financiamento para executar os investimentos previstos
anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação a ocorrer no ano 10, prevê-se a
contratualização de um empréstimo máximo de 10 milhões de reais por parte da empresa
privada.
A figura seguinte apresenta a evolução do endividamente previsto para a entidade responsável
pela operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.
Figura 12 – Evolução do endividamento do aterro sanitário
72
4.7 COMPOSTAGEM
De acordo com o projeto executivo da CTR do CGIRS-RMS encontra-se previsto a implantação
de uma unidade de compostagem (detalhada no Produto 4-C). No entanto, conforme
devidamente evidenciado no respetivo relatório (Produto IV-C), esta unidade apenas é viável
mediante o recebimento de um subsídio médio anual do prestador do aterro sanitário, que a
priori será a mesma entidade, mais de 1,1 milhões de reais.
4.8 CRÉDITOS DE CARBONO
Em relação à gestão dos créditos de carbono, estima-se o custo atrelado aos créditos de carbono
com a etapa de verificação junto à entidade operacional designada e a contratação de consultoria
responsável pela elaboração dos relatórios de monitoramento e seus respectivos
acompanhamentos junto ao Comitê Executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança Climática (UNFCCC). Estes custos são estimados em cerca de 150 mil reais anuais.18
4.9 RECEITAS
A principal fonte de receitas da CTR e, por conseguinte, do aterro sanitário prende-se com a
receção dos RSU para tratamento e destinação ambientalmente adequada. Esta receita é
determinada para garantir a sustentabilidade e viabilidade econômico-financeira da operação
do aterro sanitário da CTR.
No entanto, além da tarifa de recepção de resíduos, e tendo em conta o investimento na queima
do biogás gerado no aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, prevê-se a venda de créditos de
carbono com base no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo
de Quioto, cujo detalhe da sua determinação se apresenta no Produto 4 – F – AII.
18 Estudo sobre o Potencial de Geração de Energia a partir de Resíduos de Saneamento (lixo, esgoto), visando
incrementar o uso de biogás como fonte alternativa de energia renovável (MMA, 2010).
73
O Quadro 45 apresenta a quantidade de CO2 equivalente para geração de crédtios e a
correspondente receita proveniente dos créditos de carbono.
Ano CO2 equivalente para geração
de créditos (ton/ano)
Receita
(US$/ano)
Receita
(R$/ano)
2018 - - -
2019 - - -
2020 - - -
2021 - - -
2022 84.910 509.460 1.671.282
2023 87.383 524.300 1.719.965
2024 89.930 539.583 1.770.101
2025 92.555 555.329 1.821.758
2026 95.256 571.539 1.874.933
2027 98.038 588.230 1.929.687
2028 100.902 605.411 1.986.050
2029 103.850 623.098 2.044.071
2030 106.883 641.297 2.103.774
2031 110.003 660.021 2.165.198
2032 113.215 679.289 2.228.406
2033 116.518 699.107 2.293.421
2034 119.915 719.492 2.360.294
2035 123.409 740.454 2.429.061
2036 127.002 762.013 2.499.785
2037 130.697 784.181 2.572.505
Quadro 45 – Receitas obtidas com a venda dos créditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS
Tendo em consideração as premissas apresentadas anteriormente, bem como os indicadores
econômicos (ou seja, TIR > 12%, B/C > 1 e VPL > 1), foi determinado um valor unitário de
33,8 R$/ton, a ser pago equitativamente por todos os Municípios que integram o CGIRS-RMS.
74
As figuras seguintes apresentam a evolução (de valores acumulados) dos indicadores
econômicos e financeiros (VPL, TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.
Figura 13 – Evolução do VPL
Através da Figura 13 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 3 mil reais,
respeitando, assim, a condição dos TdR de VPL > 1.
Figura 14 – Evolução da TIR
Conforme evidenciado pela figura 14, e tendo em conta as condições apresentadas, para o
período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12%.
75
Figura 15 – Evolução do índice B/C
No que concerne ao índice B/C, no final do projeto relativo ao aterro sanitário da CTR é
verificado que este é maior do que 1 (respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,00,
conforme ilustrado na Figura 15.
A Figura 16 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto
o valor de 12,0%.
Figura 16 – Evolução da TIRM
4.10 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor da tarifa a cobrar pela
operação do aterro sanitário diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse sentido,
76
importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa do aterro sanitário,
variando a TIR de projeto.
A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar no aterro sanitário, variando a TIR
de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.
Figura 17 – Análise de sensibilidade à tarifa do aterro
Conforme já salientado, outra questão relevante neste estudo prende-se com a venda dos
créditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS. Neste sentido, analisou-se o impacto desta receita
‘adicional’ de duas formas, uma ao admitir que esta não ocorrerá e outra prevendo a sua
duplicação, tendo em atenção que o seu valor unitário no passado já foi muito superior ao seu
valor atual.
O quadro seguinte sumaria os resultados da análise de sensibilidade às receitas com a venda de
carbono na tarifa de recepção de RSU no aterro sanitário, salvaguardando os critério
econômicos previstos nos TdR (VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1).
Variação Tarifa (R$/ton)
Sem receitas de venda de créditos de carbono 40,9
Duplicando as receitas de venda de créditos de carbono 27,2
Quadro 46 – Análise de sensibilidade às receitas de venda de carbono
77
Além das receitas possivelmente geradas com a recepção e disposição final de RSU em aterro
sanitário, identifica-se também grande influência dos custos operacionais em relação à
viabilidade econômica e financeira do aterro sanitário. Assim, foi ainda desenvolvida uma
análise de sensibilidade aos custos totais de operação e manutenção do aterro sanitário da CTR
do CGIRS-RMS.
Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e
uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos apresentados, de forma individual e identificar
o seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice
B/C.
Seguidamente, o Quadro 47 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do
aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção.
Variação dos custos VPL (103 R$) TIR B/C
-50% 13.669 - 2,59
-20% 5.469 - 1,64
-10% 2.736 - 1,32
+10% -2.732 - 0,68
+20% -5.417 - 0,37
+50% -13.517 - -0,57
Quadro 47 – Análise de sensibilidade aos custos operacionais
Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),
mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >
1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e disposição
final de RSU.
O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção do
aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS no estabelecimento da tarifa.
78
Variação dos custos Tarifa (R$/ton)
-50% 19,4
-20% 28,0
-10% 30,9
+10% 36,6
+20% 39,5
+50% 48,1
Quadro 48 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção do aterro sanitário
4.11 PAGAMENTOS A EFETUAR PELOS MUNICÍPIOS
Apresenta-se no quadro seguinte os encargos dos Municípios com a disposição final em aterro
sanitário da CTR do CGIRS para o ano de arranque do projeto.
Encargo (R$)
Alcântaras 114.970
Cariré 239.440
Coreaú 189.297
Forquilha 292.184
Frecherinha 150.941
Graça 149.684
Groairas 101.991
Massapé 410.130
Meruoca 146.872
Moraújo 65.708
Pacujá 58.451
Santana do Acaraú 301.752
Senador Sá 70.762
Sobral 2.089.360
Quadro 49 – Encargos dos Municípios com a disposição final em aterro sanitário
79
5 NOTAS FINAIS
5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA
O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-
financeira da implantação e operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS. A análise
efetuada faz parte da Fase 4 deste projeto de consultadoria, que corresponde à Elaboração de
Modelos a serem Adotados para a Prestação dos Serviços de Operação da Central de Tratamento
de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria
das Cidades, do Governo do Estado do Ceará.
Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à
atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo
como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as
disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos
do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os
Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).
A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira do aterro sanitário da
CTR do CGIRS-RMS, e, correspondente, ao documento que aqui se apresenta (Produto 04-E),
teve início no capítulo 2 com um sumário do enquadramento legal.
O referido capítulo iniciou-se com a apresentação da legislação nacional principal relativa ao
gerenciamento de RSU, em particular, no que concerne à sua disposição final ambientalmente
adequada. Ainda no capítulo 2 introduziu-se a principal legislação estadual aplicada aos
resíduos sólidos, bem como as principais normas da ABNT, resoluções do CONAMA e
instruções normativas da SDA referentes à matéria em causa.
Posteriormente, no capítulo 3 aborda-se a implantação e operação do aterro sanitário da CTR
do CGIRS-RMS. Nesta fase, introduziu-se o seu modo de funcionamento, destacando-se as
principais atividades desenvolvidas. Neste capítulo, apresentaram-se também os equipamentos
necessários à operação do aterro sanitário, à medida que se foi realizando a descrição das
operações previstas para a gestão e gerenciamento dos resíduos.
80
De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o EVEF de implantação e operação do aterro
sanitário da CTR do CGIRS-RMS. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente
a evolução populacional, a projeção da geração de RSU e que são dispostos em aterro sanitário,
assim como as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo
apresentou os principais investimentos necessários para a construção, implantação e operação
do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.
Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou também os custos
associados ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais
necessários (tais como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e
encargos financeiros, entre outros.
O capítulo 4 apresentou ainda uma previsão da quantidade de RSU gerados nos Municípios do
CGIRS-RMS e a evolução da quantidade de resíduos que serão dispostos em aterro sanitário ao
longo do seu horizonte de projeto, sobre o qual incide a determinação das receitas necessárias
à garantia da viabilidade econômica e financeira da operação do aterro sanitário da CTR. Foi
ainda estimada a receita acessória da CTR da CGIRS-RMS relativa aos créditos de carbono.
Esta viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento dos
critérios econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e a
TIR > 12%. Calculou-se também a TIRM.
Por fim, desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao nível da rentabilidade do projeto, À
receita proveniente dos créditos de carbono e aos principais custos de operação e manutenção
do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, a fim de apurar o seu impacto na rentabilidade /
viabilidade econômico-financeira de implantação das ETR.
5.2 PRÓXIMOS PASSOS
Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de EVEF em relação às alternativas à operação
da CTR. Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de
acordo com o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao
81
desenvolvimento do EVEF para a opção base adotada, referente à construção da CTR
(denominada, por simplificação, Cenário Base).
A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação
da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento
energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para
a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta
entidade ou de terceiros, de uma unidade de CDR para o efeito).
O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a
eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e
processos de cobrança assim como as eventuais receitas acessórias, e a viabilidade econômica
e financeira do projeto.
O objetivo da fase 4 será, assim, averiguar a viabilidade econômico-financeira do Cenário Base
e das alternativas referidas anteriormente, a fim de verificar se alguma é mais vantajosa para o
Poder Público.
82
I
Anexos
II
III
ANEXO I – Investimento em Construção Civil
Referente ao Aterro Sanitário
IV
V
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DE OBRA (CTR E ETR'S)
1.358.099,52
GERÊNCIA DA OBRA
503.360,88
ENGENHEIRO PLENO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 18.319,92 219.839,04
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 6.124,30 73.491,60
AUXILIAR ADMINISTRATIVO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.331,63 27.979,56
VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80
TELEFONE MÓVEL UNxMÊS 24,00 268,64 6.447,36
COMPUTADOR UNxMÊS 24,00 198,56 4.765,44
IMPRESSORA UNxMÊS 12,00 17,52 210,24
INTERNET UNxMÊS 12,00 151,84 1.822,08
TELEFONE FIXO UNxMÊS 12,00 297,84 3.574,08
VIGIA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 36,00 2.331,63 83.938,68
PRODUÇÃO
313.675,20
ENCARREGADO GERAL/MESTRE DE OBRA (COM ENCARGOS
INCLUSOS)
HxMÊS 24,00 6.295,40 151.089,60
VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 24,00 6.774,40 162.585,60
EQUIPE DE TOPOGRAFIA
218.116,20
TOPÓGRAFO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 5.162,89 61.954,68
AUXILIAR DE TOPOGRAFIA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.968,66 35.623,92
EQUIPAMENTOS DE TOPOGRAFIA UNxMÊS 12,00 3.270,40 39.244,80
VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80
EQUIPE DE GEOTECNIA
203.528,04
LABORATORISTA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 3.888,81 46.665,72
AUXILIAR DE LABORATÓRIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.968,66 35.623,92
EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO UNxMÊS 12,00 3.328,80 39.945,60
VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80
SEGURANÇA DO TRABALHO
45.927,60
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (COM ENCARGOS
INCLUSOS)
HxMÊS 12,00 3.827,30 45.927,60
EQUIPE DE MEIO AMBIENTE
73.491,60
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 6.124,30 73.491,60
SERVIÇOS PRELIMINARES (CTR E ETR´S)
140.325,52
SERVIÇOS PRELIMINARES – CANTEIRO
112,00
DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE ÁRVORE E LIMPEZA M2 400,00 0,28 112,00
CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
140.213,52
BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A5 UN 1,00 23.311,79 23.311,79
BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A1 UN 6,00 4.762,01 28.572,06
BARRACÃO ABERTO M2 160,00 118,16 18.905,60
SANITÁRIOS E CHUVEIROS M2 20,00 188,76 3.775,20
REFEITÓRIOS M2 40,00 249,90 9.996,00
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E
LÓGICA
UN 7,00 1.910,38 13.372,66
LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E SANITÁRIO UN 7,00 2.248,38 15.738,66
VI
FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO UN 7,00 1.844,77 12.913,39
PLACAS PADRÃO DE OBRA M2 84,00 162,24 13.628,16
CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS (CTR- UNIDADE DE
SOBRAL)
34.771.645,31
MOVIMENTO DE TERRA
19.250.756,62
ESCAVAÇÕES EM CAMPO ABERTO
4.919.796,51
ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT 401 A 600M M3 340.802,66 10,51 3.581.835,96
ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT 401 A 600M M3 23.236,55 13,57 315.319,98
ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT 401 A 600M M3 23.236,55 44,01 1.022.640,57
CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL (Bota-fora)
943.800,48
CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 50.727,85 3,55 180.083,87
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=10km
T 95.723,46 7,98 763.716,61
ATERRO,REATERRO E COMPACTAÇÃO
3.511.753,85
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 33.963,64 13,54 459.926,24
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 129.505,01 17,98 2.328.500,08
ESPALHAMENTO MECÂNICO DE SOLO EM BOTA FORA M3 38.727,58 1,82 70.484,20
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 134.586,07 3,64 489.893,29
ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 17.502,69 9,31 162.950,04
SERVIÇOS AUXILIARES EM JAZIDAS
207.831,57
INDENIZAÇÃO DE JAZIDA M3 32.397,75 1,42 46.004,81
DESMATAMENTO DE JAZIDA M2 16.198,88 0,42 6.803,53
ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA M3 32.397,75 4,68 151.621,47
RECONFORMAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO, EMPRÉSTIMOS,
JAZIDAS E TALUDES
M2 16.198,88 0,21 3.401,76
TRINCHEIRA 1 - SERVIÇO
9.654.954,77
REGULARIZAÇÃO DE TALUDES M2 7.428,89 0,27 2.005,80
IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM
GEOMEMBRANA (MANTA TERMOPLASTICA L ISA) TIPO PEAD,
E=2MM.
M2 156.774,21 48,59 7.617.658,86
COTAÇÃO 09 - GEOTÊXTIL TECIDO EM POLIPROPILENO COM
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE
25 KN/M E PERMEABILIDADE DE 0,007 CM/S CONFORME
NORMA ABNT NBR 15224:2005
M2 9.285,60 6,26 58.127,86
COTAÇÃO 08 - GEOTÊXTIL NÃO TECIDO 100% POLIÉSTER
COM RESISTÊNCIA A TRAÇÃO TRANSVERSAL DE 16 KN/M E
LONGITUDINAL DE 14 KN/M (COM ESPESSURA DE 300 GR/M²) -
INCLUINDO MÃO DE OBRA
M2 156.774,21 6,74 1.056.658,18
COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 48.378,62 3,64 176.098,18
ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 48.378,62 9,31 450.404,95
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 2M
M3 348,21 2,91 1.013,29
APILOAMENTO DE PISO OU FUNDO DE VALAS C/MAÇO DE 30
A 60 KG
M2 1.160,70 19,61 22.761,33
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 348,21 3,35 1.166,50
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 10KM
M3 348,21 29,97 10.435,85
VII
LASTRO DE BRITA M3 516,87 104,50 54.012,92
TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS
SUPERFICIAIS (Y = 0,64X + 3,22) - DMT=10km
T 775,31 12,16 9.430,50
MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO D=1,00m h=0,50m UN 51,00 18,80 958,80
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 5,87 368,10 2.160,75
CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 27,71 452,86 12.548,75
ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO
ESTRUTURAL
M3 27,71 76,10 2.108,73
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 27,71 103,29 2.862,17
FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=
12mm
M2 79,86 194,05 15.496,83
ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 2.216,80 8,43 18.687,62
TELA METÁLICA AÇO GALVANIZADO, MALHA (13 X 13)MM2 M2 1.406,10 99,82 140.356,90
FORNECIMENTO DE MATERIAL - TRINCHEIRA
12.619,44
TUBO CORRUGADO PEAD, PAREDE DUPLA, INTERNA LISA,
JEI, DN/DI 250 MM, PARA SANEAMENTO
M 51,00 64,06 3.267,06
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 1,00M, H = 0,50M UN 102,00 91,69 9.352,38
SISTEMA VIÁRIO
2.689.692,34
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
519.898,82
REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO M2 35.997,50 2,06 74.154,85
CAMADA DE SUB-BASE
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS S/ MISTURA
DE MATERIAIS (S/TRANSP)
M3 8.999,38 21,77 195.916,50
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 18.448,72 13,54 249.827,47
CAMADA DE BASE DE SOLO-BRITA COM 30% DE BRITA
505.690,81
BASE SOLO BRITA COM 30% DE BRITA (S/TRANSP) M3 5.399,63 61,02 329.485,42
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 7.937,45 13,54 107.486,76
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 3.401,76 13,54 46.065,70
TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,77X + 0,81) -
DMT = 1km
T 11.339,21 2,00 22.652,93
IMPRIMAÇÃO DA CAMADA DE BASE
99.249,38
IMPRIMAÇÃO - EXECUÇÃO (S/TRANSP) M2 20.764,00 0,34 7.059,76
ASFALTO DILUÍDO - CM 30 T 26,99 3.294,98 88.931,51
TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À
FRIO (Y = 0,35X + 34,57) - DMT=201,15km
T 26,99 120,72 3.258,11
REVESTIMENTO EM CBUQ
772.791,92
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE - CBUQ
(S/TRANSP)
M3 1.245,84 184,79 230.218,77
CIMENTO ASFALTICO CAP 50/70 T 164,45 2.113,24 347.522,32
DOPE KG 164,45 35,10 5.772,20
TRANSPORTE LOCAL DE MISTURA BETUMINOSA À QUENTE
(Y = 0,64X + 2,42) - DMT=10,00m
T 0,82 10,14 8,32
TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À
QUENTE (Y = 0,38X + 38,41) - DMT=201,15km
T 0,82 132,08 108,30
TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y =
0,29X) - DMT=201,15km
T 54,82 73,76 4.043,35
VIII
TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y =
0,29X) - DMT=201,15km
T 1.151,16 73,76 84.905,97
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 1.370,42 13,54 18.557,85
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=18km
T 6.029,87 13,54 81.654,84
REVESTIMENTO EM PEDRA
281.128,06
PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA C/ REJUNTAMENTO
(AGREGADO ADQUIRIDO)
M2 5.632,70 49,91 281.128,06
PASSEIO
499.860,21
CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 955,08 391,65 374.057,08
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 955,08 103,29 98.650,21
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm
UTIL. 3 X
M2 238,77 113,72 27.152,92
SINALIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
11.073,14
FAIXA.HORIZONTAL/TINTA REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA M2 311,46 21,87 6.811,63
SÍMBOLOS NO PAVIMENTO/RESINA ACRÍLICA M2 164,41 25,92 4.261,51
SETOR ADMINISTRATIVO
1.398.558,50
SETOR ADMINISTRATIVO - SERVIÇOS
1.229.768,36
SERVIÇOS PRELIMINARES - OBRA GERAL
53.026,51
DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE ÁRVORE E LIMPEZA M2 132.919,42 0,28 37.217,44
LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 1.245,96 5,21 6.491,45
LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA
>5000 M2)
HA 13,29 701,10 9.317,62
MOVIMENTO DE TERRA - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
15.242,98
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 37,80 30,57 1.155,55
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 340,27 7,31 2.487,37
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 170,13 17,98 3.058,94
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 18,90 19,61 370,63
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 207,94 3,35 696,60
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 5 KM
M3 228,74 24,98 5.713,93
ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 189,04 9,31 1.759,96
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
97.176,52
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO COMUM,
C/ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA
M3 18,90 581,52 10.990,73
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 1,49 368,10 548,47
CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 86,73 452,86 39.276,55
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 79,43 103,29 8.204,32
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO C/ ELEVAÇÃO M3 8,79 177,43 1.559,61
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm
UTIL. 3 X
M2 158,42 113,72 18.015,52
ANEL DE IMPERMEABILIZAÇÃO C/ARMAÇÃO EM FERRO M3 18,90 593,21 11.211,67
ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 220,00 8,40 1.848,00
ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 655,00 8,43 5.521,65
IX
PAREDES E PAINÉIS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
143.665,20
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE PEDRA ARGAMASSADA M3 170,13 359,54 61.168,54
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
M2 1.066,21 47,52 50.666,30
ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO APARENTE (23x11x5)cm
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP=22 cm
M2 84,04 260,43 21.886,54
ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO
(50X50X6cm) C/ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-
CHUVA
M2 26,29 51,45 1.352,62
DIVISÓRIA PRÉ-MOLDADA EM CONCRETO ESP.=5cm M2 69,48 123,65 8.591,20
REVESTIMENTOS PARADES E FORRO - OBRAS CIVIS DO
SETOR ADM
124.968,15
CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR
TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE
M2 1.932,71 5,32 10.282,02
REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR,
TRAÇO 1:3
M2 1.126,70 29,47 33.203,85
EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
M2 643,52 32,19 20.714,91
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-FABRICADA ATÉ 30x30cm
(900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE
M2 643,52 72,18 46.449,27
CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/
PENEIRAR TRAÇO 1:3 ESP=5 mm P/ TETO
M2 362,30 10,10 3.659,23
REBOCO C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO, CAL
HIDRATADA E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:2:8, ESP=20 mm P/
TETO
M2 362,30 29,42 10.658,87
PISO INTERNO E EXTERNO - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
88.753,55
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ATÉ
30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO
M2 122,39 83,31 10.196,31
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ACIMA DE
30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO
M2 281,09 92,23 25.924,93
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 54,41 368,10 20.028,32
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 54,41 103,29 5.620,01
PISO CIMENTADO ESP.=1,50cm C/ JUNTA PLÁSTICA ( 27x3 )mm
EM MÓDULOS ( 1,00x1,00 )m
M2 356,25 40,09 14.282,06
PISO PODOTÁTIL EXTERNO EM PMC ESP. 3CM, ASSENTADO
COM ARGAMASSA (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)
M2 97,20 82,25 7.994,70
SOLEIRA DE MARMORITE M2 39,71 118,54 4.707,22
IMPERMEABILIZAÇÃO - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
3.808,20
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO
2kg/m²
M2 171,85 22,16 3.808,20
COBERTA
532.639,85
COBERTURA C/TELHA ONDULADA DE FIBRO-CIMENTO E=
6mm ( C/MADEIRAMENTO )
M2 546,51 132,04 72.161,18
COTAÇÃO 10 - ESTRUTURA METÁLICA (PILAR METÁLICO DE
SUSTENTAÇÃO DA COBERTA (0,20X030M) + VIGA METÁLICA
DE SUSTENTAÇÃO DA COBERTA (0,20X030M)
M 404,67 759,30 307.265,93
TELHA DE ALUMÍNIO, TRAPEZOIDAL e = 0,7mm M2 285,36 67,03 19.127,68
CUMEEIRA NORMAL DE FIBROCIMENTO P/TELHA CANALETE
49
M 29,86 128,02 3.822,68
CALHA DE ALUMÍNIO DESENVOLVIMENTO DE 25cm M 168,96 52,76 8.914,33
CUMEEIRA TELHA CERÂMICA, EMBOÇADA M 28,72 19,71 566,07
X
COBERTURA TELHA CERÂMICA (RIPA, CAIBRO, LINHA) M2 539,45 137,64 74.249,90
LAJE PRÉ-FABRICADA P/ FÔRRO - VÃO DE 3,01 A 4 m M2 459,44 101,28 46.532,08
ESQUADRIAS E FERRAGENS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM
61.520,49
PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA UN 7,00 633,73 4.436,11
PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA UN 3,00 657,12 1.971,36
PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA un 10,00 657,12 6.571,20
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA UMA FOLHA
(1.00X 2.10)m
un 1,00 659,89 659,89
PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA un 22,00 633,73 13.942,06
PORTA TIPO PARANÁ (0,70 x 2,10 m), COMPLETA un 3,00 640,81 1.922,43
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS
(1.20X 2.10)m
UN 1,00 894,74 894,74
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS
(1.20X 2.10)m
UN 1,00 894,74 894,74
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS
(1.40X 2.10)m
un 1,00 945,32 945,32
PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA un 1,00 657,12 657,12
PORTÃO DE TUBO DE AÇO GALVANIZADO DE 2" (4X2)m, INCL..
PILARES DE SUSTENTAÇÃO
UN 2,00 2.948,20 5.896,40
JANELA DE ALUMÍNIO MAXIM-AR, FIXAÇÃO COM
ARGAMASSA, COM VIDROS, PADRON IZADA. AF_07/2016
M2 15,24 540,70 8.240,27
JANELA EM ALUMÍNIO ANODIZADO NATURAL/FOSCO, DE
CORRER, COM BANDEIROLA E/OU PEITORIL, SEM VIDRO -
FORNECIMENTO E MONTAGEM
M2 22,50 363,01 8.167,73
VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm,
COLOCADO
M2 34,96 180,81 6.321,12
PINTURA PAREDES, FORRO E ESQUADRIAS - OBRAS CIVIS DO
SETOR ADM
78.392,48
LATEX ACRÍLICO TRÊS DEMÃOS EM PAREDES INTERNAS S/
MASSA
M2 1.698,25 19,59 33.268,72
EMASSAMENTO DE PAREDES INTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA
DE PVA
M2 1.712,68 12,69 21.733,91
EMASSAMENTO DE PAREDES EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA
ACRÍLICA
M2 478,65 15,67 7.500,45
TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM PAREDES EXTERNAS M2 183,73 13,11 2.408,70
PINTURA LOGOTIPO CAGECE - PROJETO PADRÃO UN 6,00 216,29 1.297,74
EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA P/TINTA ÓLEO
OU ESMALTE 2 DEMÃOS
M2 181,58 15,67 2.845,36
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE MADEIRA M2 199,74 17,33 3.461,49
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 194,38 30,23 5.876,11
ELEMENTOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO - OBRAS CIVIS
DO SETOR ADM
30.574,43
PEITORIL DE MARMORITE M2 66,55 127,07 8.456,51
VERGA RETA DE CONCRETO ARMADO M3 5,30 1.265,66 6.708,00
PÉRGOLAS PRÉ-MOLDADAS (PM) DE CONCRETO, ESP.= 5cm M2 48,31 318,98 15.409,92
SETOR ADMINISTRATIVO - MATERIAIS
168.790,14
TUBOS E CONEXÕES DE AÇO
4.308,01
TUBO AÇO GALVANIZADO DE 65MM (2 1/2') M 10,88 52,21 568,04
XI
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COST.INCL.CONEXÕES D= 40mm(1
1/2")
M 40,10 82,57 3.311,06
TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA D=32mm (1 1/4") M 3,88 43,33 168,12
JOELHO FERRO FUNDIDO DE 75MM UN 1,00 144,60 144,60
TÊ AÇO GALV. D= 32mm (1 1/4") UN 1,00 43,13 43,13
COTOVELO AÇO GALV. D= 32mm (1 1/4") UN 2,00 36,53 73,06
TUBOS E CONEXÕES DE PVC
16.511,77
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 2,00 18,69 37,38
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") UN 19,00 7,57 143,83
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 17,00 13,59 231,03
TÊ PVC SOLD./ROSCA AZUL D=25mmX25mmX3/4' UN 1,00 14,55 14,55
TÊ PVC BRANCO P/ESGOTO D=50MM (2')-JUNTAS SOLD. UN 25,00 18,59 464,75
TÊ PVC BRANCO C/REDUÇÃO P/ESGOTO D=100X50mm (4"X2") UN 9,00 30,72 276,48
TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=25X20mm (3/4"X1/2") UN 12,00 10,37 124,44
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 1/4") UN 1,00 17,60 17,60
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") UN 2,00 9,39 18,78
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 6,00 20,79 124,74
TÊ PVC BRANCO P/ ESGOTO D=150mm (6") - JUNTAS SOLD. UN 1,00 88,53 88,53
COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=25mm (3/4") UN 33,00 6,83 225,39
COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=32mm (1") UN 15,00 7,97 119,55
COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=40mm (1 1/4") UN 3,00 13,14 39,42
JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD.MARROM D=25X20mm
(3/4"X1/2")
UN 37,00 8,23 304,51
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") UN 22,00 11,24 247,28
JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=40mm (1 1/4") UN 34,00 13,69 465,46
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") UN 24,00 12,37 296,88
JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=50mm (2") UN 10,00 14,45 144,50
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm (4") UN 14,00 26,14 365,96
JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=100mm (4") UN 1,00 23,75 23,75
JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD.MARROM D=32X25mm (1"X3/4") UN 4,00 8,85 35,40
JOELHO PVC CINZA. P/ESGOTO D=150mm (6") - JUNTA SOLD UN 1,00 111,70 111,70
JOELHO PVC, SOLDAVEL, COM BUCHA DE LATAO, 90 GRAUS,
32 MM X 3/4", PARA AGUA FRIA PREDIAL
UN 6,00 9,62 57,72
JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 9,00 20,25 182,25
LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 32X25mm
(1"X3/4")
UN 6,00 6,12 36,72
LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 40X32mm (1
1/4"X1")
UN 6,00 11,68 70,08
LUVA SIMPLES PVC PBA DN 50 UN 4,00 16,35 65,40
LUVA SIMPLES PVC PBA DN 75 UN 1,00 24,53 24,53
LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 25X20mm
(3/4"X1/2")
UN 3,00 4,30 12,90
LUVA PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") UN 2,00 4,96 9,92
CHUVEIRO PLÁSTICO (INSTALADO) UN 11,00 12,64 139,04
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") M 79,49 6,79 539,74
XII
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") M 94,75 11,65 1.103,84
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 1/4") M 12,50 16,10 201,25
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") M 59,90 12,37 740,96
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 99,53 16,84 1.676,09
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 9,60 16,84 161,66
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100MM (4') M 87,79 30,24 2.654,77
TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO D=150mm (6") M 27,00 46,62 1.258,74
TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 21,48 12,19 261,84
TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 34,54 8,16 281,85
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm (3") M 9,60 26,25 252,00
TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO D=150mm (6") M 27,00 46,62 1.258,74
RALO SECO PVC RÍGIDO UN 15,00 38,26 573,90
CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM GRELHA - PADRÃO
POPULAR
UN 15,00 42,99 644,85
ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA
50MM
UN 4,00 28,60 114,40
ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA
75MM
UN 1,00 155,23 155,23
REGISTROS E VÁLVULAS
3.982,47
REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 6,00 101,98 611,88
VALVULA RETENÇÃO PORT. DUPLA FLANGE DN 75 PN25 UN 1,00 881,05 881,05
REGISTRO DE GAVETA BRUTO 80MM (3') UN 1,00 396,06 396,06
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 25mm (1") UN 10,00 63,16 631,60
REGISTRO DE PRESSAO C/CANOPLA CROMADA D=25MM (1") UN 12,00 92,00 1.104,00
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 32mm (1 1/4") UN 4,00 89,47 357,88
POÇOS E CAIXAS
7.346,51
CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM,
LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO
UN 10,00 448,34 4.483,40
CAIXA DE GORDURA/SABÃO EM ALVENARIA UN 2,00 229,37 458,74
FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM ANÉIS D=1,20M UN 1,00 2.404,37 2.404,37
ELETRODUTOS DE PVC E CONEXÕES
7.816,22
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 111,32 13,53 1.506,16
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") M 13,10 19,53 255,84
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 498,70 12,14 6.054,22
QUADROS / CAIXAS / EQUIPAMENTOS
69.994,43
CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO
BRITA 60x60x60cm
UN 1,00 215,18 215,18
CAIXA DE PASSAGEM COM TAMPA PARAFUSADA
200X200X100mm
UN 7,00 61,97 433,79
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 72,00 3,62 260,64
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 73,00 2,10 153,30
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X4 QUADRADA UN 14,00 3,34 46,76
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO,
C/ACESSÓRIOS - 1UN DE MEDIÇÃO
UN 1,00 2.358,86 2.358,86
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ EMBUTIR ATÉ 24
DIVISÕES 332X332X95mm, C/BARRAMENTO
UN 2,00 380,76 761,52
XIII
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO, PADRÃO TELEBRÁS
400X400X120mm
UN 1,00 130,79 130,79
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6
DIVISÕES, C/BARRAMENTO
UN 1,00 174,74 174,74
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ EMBUTIR ATE 6
DIVISÕES, C/BARRAMENTO
UN 3,00 174,74 524,22
GRUPO GERADOR 121/140 KVA, COM QUADRO AUTOMÁTICO UN 1,00 64.934,63 64.934,63
FIOS, CABOS E ACESSÓRIOS
9.589,05
CABO TELEFÔNICO CCE - 2 M 11,20 6,30 70,56
CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 1.495,18 4,89 7.311,43
CABO TELEFÔNICO CCI - 4 M 19,00 5,77 109,63
CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 M 40,00 5,85 234,00
CABO COBRE NU 35MM2 M 24,50 24,09 590,21
CABO ISOLADO PVC 750V 6MM2 M 157,56 7,18 1.131,28
CABO TELEFÔNICO CCI - 2 M 19,42 5,59 108,56
CABO COBRE NU 6MM2 M 3,90 8,56 33,38
BASES, CHAVES E DISJUNTORES
880,65
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A UN 30,00 19,57 587,10
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 20A UN 5,00 19,57 97,85
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 25A UN 2,00 19,57 39,14
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A UN 8,00 19,57 156,56
TOMADAS / INTERRUPTORES / ESPELHOS
2.142,90
TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A 250V UN 49,00 24,20 1.185,80
TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS PADRÃO TELEBRAS UN 9,00 25,49 229,41
TOMADA COMPLETA P/ COMPUTADOR UN 7,00 32,56 227,92
TOMADA COMPLETA P/ RADIO E TV UN 2,00 8,00 16,00
TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82
INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 20,00 13,95 279,00
INTERRUPTOR DUAS TECLAS SIMPLES 10A 250V UN 1,00 21,23 21,23
INTERRUPTOR 3 TECLAS PARALELOS UN 2,00 20,08 40,16
INTERRUPTOR TRES TECLAS SIMPLES 10A 250V UN 4,00 32,39 129,56
LUMINÁRIAS INTERNAS / EXTERNAS / ACESSÓRIOS
10.643,62
ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM
ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO
ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO
UN 1,00 210,40 210,40
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE
20W
UN 12,00 91,45 1.097,40
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE
40W
UN 10,00 106,34 1.063,40
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA (1 X 16)W UN 2,00 82,54 165,08
LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM ANEL DE ARREMATE EM
ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO
ELETROSTÁTICO COM REFLETOR EM ALUMÍNIO
ANODIZADO ALTO BRILHO COM CONTROLE
ANTIOFUSCAMENTO PARA LÂMPADA FLUORESCENTE
COMPACTA DE 26W
UN 46,00 175,36 8.066,56
LUMINÁRIA TIPO SPOT SIMPLES C/ LÂMPADA
INCANDESCENTE
UN 1,00 40,78 40,78
SPDA
3.074,30
XIV
ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X
2.40M
UN 4,00 225,80 903,20
PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR
(FORNECIMENTO E MONTAGEM)
UN 1,00 2.171,10 2.171,10
LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
31.082,38
LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, C/ TORNEIRA E
ACESSÓRIOS
UN 15,00 508,73 7.630,95
BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA UN 11,00 610,44 6.714,84
PIA DE AÇO INOX (2.00X0.58)m C/ 2 CUBAS E ACESSÓRIOS UN 11,00 1.132,81 12.460,91
CHUVEIRO CROMADO C/ ARTICULAÇÃO UN 7,00 110,90 776,30
MICTORIO DE LOUÇA BRANCA UN 2,00 396,78 793,56
TANQUE LAVANDERIA EM AÇO INOX C/CUBA E ESFREGADOR
DIMENSÃO 1200X600X200MM
UN 2,00 1.352,91 2.705,82
INSTALAÇÕES, LOUÇAS E ACESSÓRIOS - DEFICIENTES
1.417,83
BACIA SANITÁRIA PARA CADEIRANTES C/ ASSENTO
(ABERTURA FRONTAL)
UN 1,00 921,85 921,85
PEÇAS DE APOIO DEFICIENTES C/TUBO INOX P/WC'S M 2,00 247,99 495,98
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
1.485.939,59
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - SERVIÇO
1.433.719,74
LOCAÇÃO DE OBRA - VALETA
11.790,23
LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 2.263,00 5,21 11.790,23
MOVIMENTO DE TERRA
159.340,67
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 344,01 30,57 10.516,39
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 3.096,13 7,31 22.632,71
APILOAMENTO DE PISO OU FUNDO DE VALAS C/MAÇO DE 30
A 60 KG
M2 179,15 19,61 3.513,13
ESPALHAMENTO MECÂNICO DE SOLO EM BOTA FORA M3 3.189,24 1,82 5.804,42
ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 122,43 9,31 1.139,82
REATERRO E COMPACTAÇÃO DE BUEIRO M3 250,90 36,52 9.162,87
CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 3.189,24 3,55 11.321,80
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 5 KM
M3 3.189,24 24,98 79.667,22
ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h,
H=6m.c.a
H 549,34 6,70 3.680,58
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 2.00M
M2 461,41 25,05 11.558,32
ENROCAMENTO DE PEDRA DE MÃO JOGADA (ADQUIRIDA) M3 3,52 97,56 343,41
ESTRUTURAS DE CONCRETO
896.935,51
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 42,05 368,10 15.478,61
CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 496,40 391,65 194.415,06
ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO
ESTRUTURAL
M3 496,40 76,10 37.776,04
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 496,40 103,29 51.273,16
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=
12mm UTIL. 5X
M2 4.380,00 93,98 411.632,40
GRELHA DE FERRO P/CANALETAS M2 876,00 212,74 186.360,24
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO/BUEIRO
35.172,21
XV
ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D=600mm M 20,00 79,03 1.580,60
ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 800mm M 39,40 117,30 4.621,62
ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 1000mm M 117,90 189,84 22.382,14
BOCA DE BUEIRO TRIPLO TUBULAR D=100cm UN 1,00 3.588,94 3.588,94
BOCA DE BUEIRO DUPLO TUBULAR D= 80cm UN 1,00 2.093,42 2.093,42
BOCA PARA BUEIRO SIMPLES TUBULAR, DIAMETRO =0,60M,
EM CONCRETO CICLOPI CO, INCLUINDO FORMAS,
ESCAVACAO, REATERRO E MATERIAIS, EXCLUINDO MATER
IAL REATERRO JAZIDA E TRANSPORTE.
UN 1,00 905,49 905,49
DRENAGEM SUPERFICIAL
330.481,12
DESCIDA D'AGUA EM CALHA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO
D= 0,40m
M 493,00 65,50 32.291,50
BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO P/ VIAS URBANAS
(1,00x0,35x0,15m)
M 6.822,00 43,71 298.189,62
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - MATERIAL
52.219,85
FORNECIMENTO DE TUBULAÇÃO
52.219,85
TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 60cm M 23,00 132,75 3.053,25
TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 80cm M 46,00 211,30 9.719,80
TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 100cm M 136,00 290,05 39.446,80
CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE
ESGOTO E COLETA DE ESGOTO
319.231,16
CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE
ESGOTO E COLETA DE ESGOTO - SERVIÇO
232.600,23
SERVIÇOS PRELIMINARES
1.672,83
LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 41,81 5,21 217,83
LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE DE
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM
M 500,00 2,91 1.455,00
MOVIMENTO DE TERRA
42.735,34
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 61,26 30,57 1.872,72
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 686,40 7,31 5.017,58
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 4M
M3 27,20 3,34 90,85
ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M M3 64,80 33,81 2.190,89
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 15,00 40,38 605,70
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 2M
M3 558,90 2,91 1.626,40
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 360,80 3,35 1.208,68
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 10KM
M3 360,80 29,97 10.813,18
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 71,21 19,61 1.396,43
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 632,08 17,98 11.364,80
ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 362,19 9,31 3.371,99
LASTRO DE BRITA M3 17,36 104,50 1.814,12
NIVELAMENTO DE FUNDO DE VALAS M2 300,00 4,54 1.362,00
ESGOTAMENTO
683,40
ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h,
H=6m.c.a
H 102,00 6,70 683,40
XVI
SUSTENTAÇÃO
8.957,28
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 2.00M
M2 40,00 25,05 1.002,00
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 3.00M
M2 59,88 36,49 2.185,02
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 4.00M
M2 27,60 45,56 1.257,46
CIMBRAMENTO DE MADEIRA M3 115,24 39,16 4.512,80
ALVENARIAS
114,05
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
M2 2,40 47,52 114,05
ESTRUTURAS
87.691,32
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 6,21 368,10 2.285,90
CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 35,99 452,86 16.298,43
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 41,03 103,29 4.237,99
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO C/ ELEVAÇÃO M3 0,78 177,43 138,40
FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=
12mm
M2 30,32 194,05 5.883,60
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm
UTIL. 3 X
M2 293,10 113,72 33.331,33
ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 3.026,77 8,43 25.515,67
IMPERMEABILIZAÇÃO
4.440,14
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ CIMENTO CRISTALIZANTE, BASE
ACRÍLICA
M2 32,09 59,98 1.924,76
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO
2kg/m²
M2 113,51 22,16 2.515,38
ESQUADRIA
460,44
PORTA DE FERRO COMPACTA EM CHAPA, INCLUS. BATENTES
E FERRAGENS
M2 1,52 302,92 460,44
REVESTIMENTO
12.881,19
CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR
TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE
M2 312,12 5,32 1.660,48
REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
M2 312,12 35,95 11.220,71
PINTURA
1.308,05
CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM PAREDES M2 153,66 5,72 878,94
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 7,04 30,23 212,82
PINTURA LOGOTIPO CAGECE - PROJETO PADRÃO UN 1,00 216,29 216,29
PISO
285,87
PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/
PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm
M2 8,21 34,82 285,87
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO E ACESSO
9.252,66
ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO C/PROTEÇÃO M 14,00 540,19 7.562,66
GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO EM TUBO DE AÇO
GALVANIZADO 3/4"
M 20,65 81,84 1.690,00
MONTAGEM
6.179,02
COMPOSIÇÃO 13 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO
D=2,00m h=0,50m
UN 33,00 43,49 1.435,17
XVII
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, RESERVATÓRIO
ELEVADO CAP. ATÉ 50 M3
UN 1,00 1.682,42 1.682,42
COMPOSIÇÃO 11 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO
D=3,00m h=0,50m
UN 24,00 65,22 1.565,28
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP
ATÉ 5 l/s
UN 1,00 1.496,15 1.496,15
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA
455,89
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-
BOMBA ATÉ 4 CV
UN 1,00 455,89 455,89
URBANIZAÇÃO
3.605,10
CERCA C/ ESTACAS DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,10 X
0,10M) E MOURÃO DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,15 X 0,15M)
- 8 FIOS DE ARAME FARPADO
M 58,70 46,34 2.720,16
PORTÃO DE TUBO DE AÇO GALVANIZADO DE 2" (1X2)m, INCL.
PILARES DE SUSTENTAÇÃO
UN 1,00 884,94 884,94
EXTRAVASOR E LIMPEZA
569,09
TUBO AÇO GALVANIZADO DE 65MM (2 1/2') M 10,90 52,21 569,09
CONSTRUÇÃO DO POÇO
33.506,60
POÇO TUBULAR C/ TUBO GEOMECÂNICO DE 6``,
PROFUNDIDADE 100M, COMPLETAMENTE EXECUTADO,
INCLUSIVE MARCAÇÃO (FORNECIMENTO E EXECUÇÃO)
UN 1,00 33.506,60 33.506,60
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE HIDRANTE
804,61
HIDRANTE C/REGISTRO GLOBO ANGULAR D= 65mm (2 1/2") UN 1,00 804,61 804,61
ASSENTAMENTOS
3.326,82
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA
DN 50mm
M 122,29 1,11 135,74
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA
DN 40mm
M 564,51 1,11 626,61
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA
DN 32mm
M 216,96 0,86 186,59
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN
150mm
M 500,00 3,62 1.810,00
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN
100mm
M 227,15 2,50 567,88
CADASTRO DE REDE
2.260,05
CADASTRO DE REDE DE ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM
(MEIO MAGNÉTICO)
M 1.403,76 1,61 2.260,05
ASSENTAMENTOS DE POÇOS DE VISITA E CAIXAS
9.561,96
CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO
60X60X60CM, REVESTIDA INTERNAMENTO COM BARRA LISA
(CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:4) E=2,0CM, COM TAMPA PRÉ-
MOLDADA DE CONCRETO E FUNDO DE CONCRETO 15MPA
TIPO C - ESCAV AÇÃO E CONFECÇÃO
UN 17,00 146,10 2.483,70
POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.00m, D=
600mm
UN 9,00 430,00 3.870,00
POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.50m,
D=1000mm
UN 1,00 1.169,48 1.169,48
CHUMBAMENTO TUBULAÇÃO NO POÇO VISITA (BLOCO DE
CONCRETO)
UN 20,00 57,43 1.148,60
ASSENTAMENTO DE TAMPÃO FoFo P/ POÇO DE VISITA UN 10,00 38,43 384,30
EXECUÇÃO COMPLETA DE TIL (LAJE DE FUNDO EM
CONCRETO ARMADO)
UN 2,00 252,94 505,88
OUTROS SERVIÇOS
1.848,52
XVIII
COTAÇÃO 09 - GEOTÊXTIL TECIDO EM POLIPROPILENO COM
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE
25 KN/M E PERMEABILIDADE DE 0,007 CM/S CONFORME
NORMA ABNT NBR 15224:2005
UN 295,29 6,26 1.848,52
CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE
ESGOTO E COLETA DE ESGOTO - MATERIAIS
86.630,93
FORNECIMENTO DE MATERIAIS
86.630,93
ABRACADEIRA DE NYLON PARA AMARRACAO DE CABOS,
COMPRIMENTO DE 390 X *4,6* MM
UN 84,00 1,13 94,92
ADAPTADOR PVC SOLDAVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA, 40
MM X 1 1/4", PARA AGUA FRIA
UN 1,00 3,33 3,33
ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA
50MM
UN 5,00 28,60 143,00
ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA
75MM
UN 1,00 155,23 155,23
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 2,00M, H = 0,50M UN 32,00 395,95 12.670,40
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 2,00M, H = 0,50M UN 8,00 395,95 3.167,60
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 3,00M, H = 0,50M UN 7,00 570,97 3.996,79
ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM
ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO
ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO
UN 1,00 210,40 210,40
ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X
2.40M
UN 3,00 225,80 677,40
BOMBA INJETORA DE 1 CV, TRIFÁSICA INCL. MAT. SUCÇÃO UN 2,00 1.705,56 3.411,12
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/4"X3/4" (40X25mm) UN 1,00 9,91 9,91
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1 1/4" (50X40mm) UN 1,00 9,36 9,36
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1" (50X32mm) UN 1,00 9,66 9,66
CABO COBRE NU 35MM2 M 24,50 24,09 590,21
CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 87,00 4,89 425,43
CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO
BRITA 60x60x60cm
UN 1,00 215,18 215,18
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 1,00 3,62 3,62
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 2,00 2,10 4,20
COLAR TOMADA PVC, COM TRAVAS, SAIDA COM ROSCA, DE
40 MM X 3/4", PARA LIGACAO PREDIAL DE AGUA
UN 1,00 11,66 11,66
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 25MM UN 3,00 0,93 2,79
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 32MM UN 3,00 1,87 5,61
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 40MM UN 6,00 3,74 22,44
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 50MM UN 1,00 5,84 5,84
CURVA 90 LONGA F. GALV. COM ROSCA INT./ROSCA EXT. DN 2" UN 3,00 55,68 167,04
CURVA 90 OCRE PB - JEI DN 100 UN 1,00 30,12 30,12
CURVA 90° OCRE PB - JEI DN 150 UN 1,00 84,62 84,62
JOELHO PVC CINZA P/ESGOTO D=150mm (6") - JUNTA C/ANÉIS UN 3,00 117,87 353,61
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 9,12 12,14 110,72
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 10,93 13,53 147,88
INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 1,00 13,95 13,95
JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=40mm UN 6,00 2,85 17,10
JOELHO FERRO FUNDIDO DE 75MM UN 1,00 144,60 144,60
JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 8,00 20,25 162,00
XIX
LUVA DE COBRE, SEM ANEL DE SOLDA, DN 42 MM, INSTALADO
EM PRUMADA - FOR NECIMENTO E INSTALAÇÃO.
AF_12/2015_P
UN 7,00 25,33 177,31
LUVA DE UNIÃO FG DN 2" UN 1,00 49,06 49,06
LUVA DE REDUÇÃO AÇO GALV. D= 32X15mm À 50X40mm UN 1,00 20,75 20,75
LUVA PVC ROSCAVEL DE 3/4'' UN 2,00 1,28 2,56
LUVA SIMPLES PVC PBA DN 50 UN 3,00 16,35 49,05
LUVA SIMPLES PVC PBA DN 75 UN 1,00 24,53 24,53
NIPLE DUPLO AÇO GALV. D=65mm (2 1/2") UN 1,00 44,47 44,47
NIPLE DUPLO DE REDUÇÃO AÇO GALV. D=20X15mm (3/4"X1/2")
À 25X20mm (1"X3/4")
UN 1,00 10,99 10,99
PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR
(FORNECIMENTO E MONTAGEM)
UN 1,00 2.171,10 2.171,10
PERFURAÇÃO DE POÇO PROFUNDO D=6" COMPLETAMENTE
EXECUTADO
M 60,00 309,52 18.571,20
PLUG PVC COM ROSCA DE 3/4" UN 1,00 0,58 0,58
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6
DIVISÕES, C/BARRAMENTO
UN 1,00 174,74 174,74
REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 5,00 101,98 509,90
REGISTRO DE GAVETA BRUTO 80MM (3') UN 1,00 396,06 396,06
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 40mm (1 1/2") UN 1,00 105,27 105,27
REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 50 MM,
INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE
POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016
UN 2,00 47,68 95,36
TAMPÃO DE FoFo DÚCTIL ARTICULADA DN 600mm CL-400
PADRÃO CAGECE
UN 9,00 359,70 3.237,30
TE PVC PARA ESGOTO 6' UN 2,00 51,98 103,96
TE PVC RIGIDO. PARA ESGOTO - 100MM (4') UN 1,00 12,21 12,21
TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44
TE PVC SOLDAVEL 32MM UN 1,00 2,69 2,69
TE PVC SOLDAVEL 40MM UN 2,00 7,01 14,02
TE PVC SOLDAVEL 50MM UN 3,00 7,36 22,08
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 1,00 18,69 18,69
TE REDUCAO PVC SOLDAVEL DE 50X25MM UN 1,00 8,06 8,06
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 1,00 20,79 20,79
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 1,00 13,59 13,59
TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82
TUBO EDUTOR PVC DN 40 M 7,00 26,14 182,98
TUBO PVC CORRUGADO PERFURADO D=10cm M 227,15 22,43 5.094,97
TUBO PVC ESGOTO PRIMARIO DN 150 (NBR 5688) M 1,26 37,62 47,40
TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 23,03 8,16 187,92
TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 21,48 12,19 261,84
TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 100 (NBR-7362) M 0,51 16,88 8,61
TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 150 (NBR-7362) M 513,00 33,43 17.149,59
TUBO PVC ESGOTO DE 150MM (6') M 18,00 26,02 468,36
TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 1,00 6,19 6,19
TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 3,00 6,19 18,57
XX
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 32MM (1') M 222,00 7,01 1.556,22
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 40MM (1 1/4') M 579,00 9,15 5.297,85
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 50MM (1 1/2') M 125,00 11,90 1.487,50
VALVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL EM BRONZE 2" UN 1,00 118,08 118,08
VALVULA RETENÇÃO PORT. DUPLA FLANGE DN 75 PN25 UN 1,00 881,05 881,05
VENTOSA SIMPLES C/ ROSCA DN 3/4 UN 1,00 804,48 804,48
ETE LIXIVIADO
#N/D
3.604.341,41
ETE LIXIVIADO - SERVIÇO
2.599.780,72
LOCAÇÃO
6.092,25
LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 881,48 5,21 4.592,51
LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ
5000 M2)
M2 4.053,36 0,37 1.499,74
MOVIMENTO DE TERRA
59.354,54
ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M M3 136,92 33,81 4.629,27
ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 2,01 A
4,00M
M3 40,86 40,27 1.645,43
ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 4,00 A
6,00M
M3 13,08 46,73 611,23
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 2M
M3 1.232,30 2,91 3.585,99
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 4M
M3 367,75 3,34 1.228,29
ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO
ROCHA ATÉ 6M
M3 117,75 4,10 482,78
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 113,95 19,61 2.234,56
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 1.025,47 17,98 18.437,95
CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE M3 77,22 13,30 1.027,03
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 695,01 3,35 2.328,28
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 10KM
M3 772,23 29,97 23.143,73
ESCORAMENTO
32.599,52
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 2.00M
M2 97,58 25,05 2.444,38
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 3.00M
M2 251,81 36,49 9.188,55
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 6.00M
M2 309,47 67,75 20.966,59
REBAIXAMENTO
81.574,01
REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO EM ÁREAS PTxDIA 4.627,00 17,63 81.574,01
ESTRUTURA
802.508,60
CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 54,67 368,10 20.124,03
CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO
ADQUIRIDO
M3 336,90 452,86 152.568,53
ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 238,00 8,40 1.999,20
ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 16.345,31 8,43 137.790,96
ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A 25,0mm KG 13.470,60 9,17 123.525,40
FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm
UTIL. 3 X
M2 2.451,10 113,72 278.739,09
XXI
FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm M2 156,50 174,60 27.324,90
ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO
ESTRUTURAL
M3 336,90 76,10 25.638,09
LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 336,90 103,29 34.798,40
IMPERMEABILIZAÇÃO
60.873,99
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO
2kg/m²
M2 1.096,05 22,16 24.288,47
IMPERMEABILIZAÇÃO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
1:3 ADITIVADA, ESP.= 2.50cm
M2 1.107,31 33,04 36.585,52
ALVENARIA
37.117,98
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE PEDRA ARGAMASSADA M3 37,88 359,54 13.619,38
ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO COMUM,
C/ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA
M3 5,09 581,52 2.959,94
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
M2 318,16 47,52 15.118,96
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP=20 cm
M2 30,43 83,83 2.550,95
ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO
(50X50X6cm) C/ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-
CHUVA
M2 9,08 51,45 467,17
IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIA DE EMBASAMENTO
NO RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/
PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO
IMPERMABILIZANTE
M2 69,45 34,58 2.401,58
ESQUADRIAS
9.349,43
PORTA DE FERRO COMPACTA EM CHAPA, INCLUS. BATENTES
E FERRAGENS
M2 10,50 302,92 3.180,66
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS
(1.60X 2.10)m
UN 1,00 995,89 995,89
PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA UMA FOLHA
(1.00X 2.10)m
UN 3,00 659,89 1.979,67
PORTA TIPO PARANÁ (0,70 x 2,10 m), COMPLETA UN 1,00 640,81 640,81
PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA UN 2,00 633,73 1.267,46
JANELA ALUMINIO MAXIM AR, SERIE 25, 90 X 110CM (INCLUSO
GUARNICAO E VIDRO FANTASIA).
M2 2,25 481,08 1.082,43
VERGA RETA DE CONCRETO ARMADO M3 0,16 1.265,66 202,51
REVESTIMENTO
49.786,33
CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR
TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE
M2 757,63 5,32 4.030,59
REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
M2 532,90 35,95 19.157,76
EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,
TRAÇO 1:3
M2 224,74 32,19 7.234,38
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-FABRICADA ACIMA DE
30x30cm (900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE
M2 224,74 86,16 19.363,60
PINTURA
15.937,06
CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM PAREDES M2 840,07 5,72 4.805,20
EMASSAMENTO DE PAREDES EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA
ACRÍLICA
M2 184,26 15,67 2.887,35
TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM PAREDES EXTERNAS M2 177,15 13,11 2.322,44
XXII
LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES INTERNAS S/MASSA M2 184,26 19,32 3.559,90
EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA P/TINTA ÓLEO
OU ESMALTE 2 DEMÃOS
M2 50,42 15,67 790,08
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 23,10 30,23 698,31
ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE MADEIRA M2 50,42 17,33 873,78
PISO
31.831,64
PISO MORTO CONCRETO FCK=13,5MPa C/PREPARO E
LANÇAMENTO
M3 32,30 487,92 15.759,82
PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/
PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm
M2 238,94 34,82 8.319,89
CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ACIMA DE
30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO
M2 84,05 92,23 7.751,93
LAJE / COBERTA
79.644,23
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO ATÉ 2,80 m M2 9,73 110,13 1.071,56
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO DE 2,81 A
3,80 m
M2 11,06 112,66 1.246,02
LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO ACIMA DE
4,81 m
M2 105,90 132,45 14.026,46
IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS C/MANTA À
BASE DE ASFALTO MODIFICADO
M2 38,81 45,43 1.763,14
COBERTURA TELHA CERÂMICA (RIPA, CAIBRO, LINHA) M2 177,34 137,64 24.409,08
CUMEEIRA TELHA CERÂMICA, EMBOÇADA M 14,25 19,71 280,87
TELHA TRANSPARENTE ONDULADA M2 234,68 62,21 14.599,44
ESTRUTURA DE MADEIRA P/ TELHA ONDULADA DE
FIBROCIMENTO, ALUMÍNIO OU PLÁSTICAS, VÃO 10m
M2 234,68 94,80 22.247,66
GEOMEMBRANA
84.921,71
IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM
GEOMEMBRANA (MANTA TERMOPLASTICA L ISA) TIPO PEAD,
E=2MM.
M2 1.747,72 48,59 84.921,71
MEIO FIO
11.000,12
MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO M 470,70 21,96 10.336,57
CAIAÇÃO EM DUAS DEMÃOS COM SUPERCAL M2 174,16 3,81 663,55
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO E ACESSO
86.930,83
ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO C/PROTEÇÃO M 21,50 540,19 11.614,09
ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO S/PROTEÇÃO M 5,06 231,39 1.170,83
GUARDA CORPO EM FIBRA DE VIDRO C/ PERFIS
PULTRUDADOS PINTADOS EM ESMALTE PU ACRÍLICO E
SISTEMA DE ANCORAGEM EM AÇO INOXIDÁVEL AISI304 -
H=1,10M
M 120,41 582,94 70.191,81
BRAÇADEIRA TIPO "D", METÁLICA ATE 4" UN 2,00 7,89 15,78
TAMPA EM FIBRA DE VIDRO, PERFIS PULTRUDADOS ("I" DE
38,1MM X 38,1MM X 150MM) E COBERTURA SUPERFICIAL DE
CHAPA PLANA ESP. 3MM, C/ ANTI-DERRAPANTE
M2 4,74 830,87 3.938,32
COLOCAÇÃO MATERIAL DO LEITO DE SECAGEM
7.880,87
COLOCAÇÃO DE MATERIAL PARA O LEITO FILTRANTE M3 100,10 71,41 7.148,14
TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS
SUPERFICIAIS (Y = 0,64X + 3,22) - DMT=1 km
T 150,15 4,88 732,73
DIVERSOS
16.086,50
XXIII
INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE
MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA MANUAL 1,0 T
UN 2,00 6.436,67 12.873,34
COMPORTA EM FIBRA, CALHA EM ALUMÍNIO M2 1,40 517,97 725,16
CALHA PARSHALL EM FIBRA DE VIDRO PARA ÁGUA W:3"
(FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO)
UN 1,00 2.488,00 2.488,00
MONTAGEM
283.714,52
COMPOSIÇÃO 11 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO
D=3,00m h=0,50m
UN 23,00 65,22 1.500,06
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP
ATÉ 5 l/s
UN 1,00 1.496,15 1.496,15
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP
ATÉ 5 l/s
UN 1,00 1.496,15 1.496,15
MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA C/
VAZÃO DE 5,01 À 10 l/s
UN 3,00 2.362,46 7.087,38
COMPOSIÇÃO 05 - MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, TUBOS,
CONEXÕES E PÇS LAGOA/TANQUE
UN 1,00 2.784,50 2.784,50
COMPOSIÇÃO 06 - MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, TUBOS,
CONEXÕES E PÇS TANQUE/DECANTADOR
UN 1,00 8.268,37 8.268,37
COMPOSIÇÃO 10 - FORNECIMENTO E MONTAGEM
BARRILETE FILTRO FIBRA, KIT'S, PÇS VAZÃO ATÉ 50 m3/h
UN 2,00 125.792,93 251.585,86
MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA
VAZÃO 40,01 a 60 l/s
UN 1,00 9.496,05 9.496,05
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA
12.791,86
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-
BOMBA ATÉ 4 CV
UN 4,00 455,89 1.823,56
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-
BOMBA DE 4 À 7,5 CV
UN 4,00 1.368,74 5.474,96
INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-
BOMBA DE 7,5 À 15 CV
UN 2,00 2.746,67 5.493,34
CONSTRUÇÃO DO POÇO PARA ALIMENTAÇÃO DO REL / POÇO
DE MONITORAMENTO (7x)
33.506,60
POÇO TUBULAR C/ TUBO GEOMECÂNICO DE 6``,
PROFUNDIDADE 100M, COMPLETAMENTE EXECUTADO,
INCLUSIVE MARCAÇÃO (FORNECIMENTO E EXECUÇÃO)
UN 1,00 33.506,60 33.506,60
REDES ÁGUA, ESGOTO, LINHAS DE RECALQUE,
INTERLIGAÇÕES EM GERAL
166.926,28
LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE DE
ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM
M 1.243,54 2,91 3.618,70
LOCAÇÃO DE REDE DE ÁGUA M 40,00 0,21 8,40
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 55,46 30,57 1.695,41
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 7,00 40,38 282,66
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 3.01 a 4.50m M3 2,66 47,31 125,84
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 533,17 40,38 21.529,40
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 47,12 61,05 2.876,68
ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 3.01 a 4.50m M3 5,81 81,69 474,62
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 18,49 7,31 135,16
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m M3 2,33 9,74 22,69
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m M3 0,89 15,21 13,54
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A.CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 177,72 17,73 3.150,98
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m M3 15,71 26,05 409,25
ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m M3 1,94 37,14 72,05
XXIV
ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 3A. CAT A FOGO M3 217,08 121,42 26.357,85
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 73,39 17,98 1.319,55
REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,
MATERIAL DA VALA
M3 660,54 19,61 12.953,19
ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT.
C/AQUISIÇÃO
M3 19,20 83,59 1.604,93
ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA E CONTROLE, MAT.
DE AQUISIÇÃO
M3 172,79 81,96 14.161,87
CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE M3 19,20 13,30 255,36
CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 172,79 3,35 578,85
CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM CAMINHÃO
BASCULANTE
M3 217,08 3,79 822,73
TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO
ATÉ 10KM
M3 191,99 29,97 5.753,94
TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y
= 0,55X + 0,81) - DMT=10km
T 434,16 7,98 3.463,89
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 2.00M
M2 204,00 25,05 5.110,20
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 3.00M
M2 432,00 36,49 15.763,68
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 4.00M
M2 115,00 45,56 5.239,40
ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS
METÁLICAS DE 6.00M
M2 211,00 67,75 14.295,25
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN
150mm
M 801,46 3,62 2.901,29
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN
100mm
M 442,08 2,50 1.105,20
ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA
DN 50mm
M 50,00 1,11 55,50
BLOCO DE ANCORAGEM EM CONCRETO SIMPLES
FCK=10MPa
M3 2,00 589,36 1.178,72
POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.50m,
D=1000mm
UN 15,00 1.169,48 17.542,20
CADASTRO DE REDE DE ÁGUA (MEIO MAGNÉTICO) M 40,00 1,13 45,20
CADASTRO DE REDE DE ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM
(MEIO MAGNÉTICO)
M 1.243,54 1,61 2.002,10
INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA
8.036,37
ADAPTADOR PVC P/ REGISTRO 25mm (3/4") UN 2,00 4,25 8,50
BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA UN 2,00 610,44 1.220,88
CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM,
LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO
UN 5,00 448,34 2.241,70
CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM GRELHA - PADRÃO
POPULAR
UN 2,00 42,99 85,98
CRUZETA PVC SOLD. MARROM D=40mm (1 1/4") UN 1,00 23,43 23,43
DUCHA P/ WC CROMADO (INSTALADO) UN 4,00 73,69 294,76
JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=40mm (1 1/4") UN 7,00 13,69 95,83
JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=32mm (1") UN 1,00 7,74 7,74
JOELHO 90 PVC SOLD./ROSCA. D= 25mmX3/4" UN 22,00 8,77 192,94
JOELHO 90 PVC SOLD./ROSCA. D= 32mmX1" UN 2,00 14,62 29,24
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm (4") UN 23,00 26,14 601,22
XXV
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") UN 3,00 11,24 33,72
JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") UN 4,00 12,37 49,48
JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD./ROSCA. D=32mmX3/4" UN 1,00 17,18 17,18
LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, C/ TORNEIRA E
ACESSÓRIOS
UN 2,00 508,73 1.017,46
PIA DE COZINHA EM MARMORITE 1,00x0,50m COMP. - PADRÃO
POPULAR
UN 1,00 290,62 290,62
RALO SECO PVC RÍGIDO UN 5,00 38,26 191,30
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 25mm (1") UN 3,00 63,16 189,48
REGISTRO DE PRESSÃO C/CANOPLA CROMADA D= 20mm (3/4") UN 2,00 86,32 172,64
TÊ PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2")-JUNTAS SOLD. UN 3,00 14,68 44,04
TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") UN 7,00 7,57 52,99
TE PVC SOLD./ROSCA D=32mmX32mmX1" UN 5,00 10,60 53,00
TORNEIRA DE BÓIA D= 25mm (1") UN 3,00 91,38 274,14
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") M 17,90 12,37 221,42
TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 13,15 16,84 221,45
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") M 17,30 6,79 117,47
TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") M 24,70 11,65 287,76
INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA / ELÉTRICO
INFRAESTRUTUTRA
621.315,48
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6
DIVISÕES, C/BARRAMENTO
UN 3,00 174,74 524,22
ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM
ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO
ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO
UN 1,00 210,40 210,40
ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X
2.40M
UN 26,00 225,80 5.870,80
CABO DE ALUMÍNIO ISOLADO XLPE 06/1KV 25MM2 M 2.895,00 3,44 9.958,80
CABO COBRE NU 16MM2 M 59,00 11,89 701,51
CABO COBRE NU 35MM2 M 23,00 24,09 554,07
CABO EM PVC 1000V 95MM2 M 67,00 66,23 4.437,41
CABO EM PVC 1000V 4MM2 M 12,00 7,21 86,52
CABO EM PVC 1000V 10MM2 M 2.135,00 11,08 23.655,80
CABO EM PVC 1000V 150MM2 M 95,00 98,45 9.352,75
CABO EM PVC 1000V 16MM2 M 3.523,00 15,11 53.232,53
CABO EM PVC 1000V 2,5 mm² M 213,50 5,32 1.135,82
CABO EM PVC 1000V 25MM2 M 87,00 20,98 1.825,26
CABO EM PVC 1000V 35MM2 M 261,00 27,21 7.101,81
CABO EM PVC 1000V 4MM2 M 4.374,50 7,21 31.540,15
CABO EM PVC 1000V 95MM2 M 32,00 66,23 2.119,36
CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 1.399,22 4,89 6.842,19
CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 M 286,50 5,85 1.676,03
CABO TELEFÔNICO CCI - 2 M 6,70 5,59 37,45
CAIXA ALVENARIA / REBOCO / C/ TAMPA CONCRETO S/ FUNDO
DI=30x30x50 cm
UN 13,00 119,16 1.549,08
CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO
BRITA 80x80x80cm
UN 50,00 327,06 16.353,00
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A UN 18,00 19,57 352,26
XXVI
DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A UN 2,00 19,57 39,14
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 105,06 12,14 1.275,43
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 1.684,90 13,53 22.796,70
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") M 1.103,50 19,53 21.551,36
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 50mm (1 1/2") M 83,00 29,11 2.416,13
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXOES D= 60mm (2") M 4,00 35,28 141,12
ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 75mm (2 1/2") M 30,00 55,42 1.662,60
GRUPO GERADOR 291/360 KVA, COM QUADRO AUTOMÁTICO UN 1,00 120.472,16 120.472,16
INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 9,00 13,95 125,55
LUMINÁRIA C/LÂMPADA INCANDESCENTE, A PROVA DE
TEMPO, VAPOR, ETC.
UN 2,00 81,06 162,12
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/1 LÂMPADA DE
20W
UN 3,00 69,79 209,37
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE
20W
UN 1,00 91,45 91,45
LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE
40W
UN 8,00 106,34 850,72
PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR
(FORNECIMENTO E MONTAGEM)
UN 1,00 2.171,10 2.171,10
COMPOSIÇÃO 01 - POSTE DE CONCRETO COM SEÇÃO
CIRCULAR VAZADA H=12M, PARA DISTRIBUIÇÃO
UN 19,00 1.628,16 30.935,04
COMPOSIÇÃO 02 - POSTE DE CONCRETO COM SEÇÃO
CIRCULAR VAZADA H=12M, FIXA AO POSTE POR MEIO DE
BRAÇO DE 2,00 M COM (01) UMA PÉTALA, COM LUMINÁRIA
TIPO LED DE 310W COM REATOR E IGNITOR
UN 9,00 8.126,79 73.141,11
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO,
C/ACESSÓRIOS - 1UN DE MEDIÇÃO
UN 1,00 2.358,86 2.358,86
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO, PADRÃO TELEBRÁS
400X400X120mm
UN 1,00 130,79 130,79
COTAÇÃO 06 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO
(0.90X1.90X0.60)M (PARA 0,5 a 5 CV)
UN 5,00 9.694,15 48.470,75
COTAÇÃO 07 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO
(0.90X1.90X0.60)M (PARA 12,5 CV)
UN 1,00 24.259,31 24.259,31
COTAÇÃO 05 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO
(0.90X1.90X0.60)M (PARA 65 CV)
UN 1,00 67.152,68 67.152,68
SUBESTAÇÃO AÉREA DE 150 KVA / 13.800-380/220V COM
QUADRO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL
UN 1,00 21.356,97 21.356,97
TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A 250V UN 15,00 24,20 363,00
TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS PADRÃO TELEBRAS UN 2,00 25,49 50,98
TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82
ETE LIXIVIADO - MATERIAIS
1.004.560,69
FORNECIMENTO DE TUBOS,CONEXÕES E PEÇAS ESPECIAS
422.350,33
ABRACADEIRA DE NYLON PARA AMARRACAO DE CABOS,
COMPRIMENTO DE 390 X *4,6* MM
UN 84,00 1,04 87,36
ADAPTADOR PVC SOLDAVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA, 40
MM X 1 1/4", PARA AGUA FRIA
UN 1,00 3,33 3,33
ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA
50MM
UN 4,00 28,60 114,40
BÓIA DE NÍVEL PÊRA C/ CONTRAPESO - 10 METROS DE CABO UN 3,00 269,01 807,03
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/4"X3/4" (40X25mm) UN 1,00 9,91 9,91
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1 1/4" (50X40mm) UN 1,00 9,36 9,36
XXVII
BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1" (50X32mm) UN 1,00 9,66 9,66
COLAR DE TOMADA FoFo P/TUBOS PVC / DEFoFo DN 150 x 1" UN 2,00 56,40 112,80
COLAR TOMADA PVC, COM TRAVAS, SAIDA COM ROSCA, DE
40 MM X 3/4", PARA LIGACAO PREDIAL DE AGUA
UN 1,00 11,66 11,66
COLAR DE TOMADA PVC C/TRAVAS SAIDA ROSC. DN 100 x 3/4" UN 2,00 9,17 18,34
COMPORTA QUADRADA C/DUPLO SENT. DE FLUXO DN 200 UN 2,00 23.418,75 46.837,50
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 25MM UN 17,00 0,93 15,81
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 32MM UN 3,00 1,87 5,61
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 40MM UN 9,00 3,74 33,66
COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 50MM UN 1,00 5,84 5,84
CURVA 22 30' FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 2,00 176,38 352,76
CURVA 22 30' FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 1,00 373,63 373,63
CURVA 45 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 3,00 341,99 1.025,97
CURVA 45 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 1,00 476,17 476,17
CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 20,00 249,34 4.986,80
CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 5,00 388,73 1.943,65
CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 7,00 590,34 4.132,38
CURVA 90 LONGA F. GALV. COM ROSCA INT./ROSCA EXT. DN 2" UN 3,00 55,68 167,04
COTAÇÃO 14 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 3,00 757,44 2.272,32
COTAÇÃO 15 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 8,00 937,93 7.503,44
COTAÇÃO 16 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 1,00 1.099,46 1.099,46
CURVA FoFo 90 FF DN 100 PN10 UN 24,00 183,07 4.393,68
CURVA FoFo 90 FF DN 150 PN10 UN 1,00 391,43 391,43
CURVA FoFo 90 FF DN 200 PN10 UN 8,00 556,79 4.454,32
CURVA 90° PRFV PB JE DN 150 UN 3,00 343,18 1.029,54
CURVA 90° PRFV PB JE DN 200 UN 7,00 591,31 4.139,17
CURVA 90° PRFV PB JE DN 250 UN 2,00 780,47 1.560,94
EXTREMIDADE PF C/ ABA DE VEDAÇÃO DN 150 PN10 UN 1,00 580,18 580,18
FLANGE CEGO FoFo C/ FUROS DN 100 PN10 UN 1,00 93,07 93,07
HASTE PROLONG.C/ROSCA BOCA CHAVE DN 1.1/8 L=1,00m UN 2,00 1.872,15 3.744,30
JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=25mm UN 6,00 0,93 5,58
JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 9,00 20,25 182,25
JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE PN10
DN200
UN 4,00 4.122,23 16.488,92
JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE PN16
DN100
UN 6,00 1.864,76 11.188,56
PERFIL METÁLICO "I" OU "H" KG 540,50 6,48 3.502,44
LUVA DE COBRE, SEM ANEL DE SOLDA, DN 42 MM, INSTALADO
EM PRUMADA - FOR NECIMENTO E INSTALAÇÃO.
AF_12/2015_P
UN 7,00 25,33 177,31
LUVA DE UNIÃO FG DN 2" UN 1,00 49,06 49,06
LUVA DE REDUÇÃO AÇO GALV. D= 32X15mm À 50X40mm UN 1,00 20,75 20,75
LUVA PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 4,00 11,00 44,00
LUVA PVC ROSCAVEL DE 3/4'' UN 2,00 1,28 2,56
NIPLE DUPLO AÇO GALV. D=65mm (2 1/2") UN 1,00 44,47 44,47
XXVIII
NIPLE DUPLO DE REDUÇÃO AÇO GALV. D=20X15mm (3/4"X1/2")
À 25X20mm (1"X3/4")
UN 1,00 10,99 10,99
PEDESTAL MANOBRA SIMPLES DN 1 UN 2,00 6.071,56 12.143,12
PLUG PVC COM ROSCA DE 3/4" UN 1,00 0,58 0,58
REDUÇÃO FoFo FF DN 100 x 80 PN10 UN 2,00 308,04 616,08
REDUÇÃO FoFo FF DN 150 x 100 PN10 UN 1,00 429,58 429,58
REDUÇÃO FoFo FF DN 200 x 150 PN10 UN 2,00 1.013,44 2.026,88
COTAÇÃO 12 - REDUÇÃO PRFV FF DN 150 x 100 PN10 UN 1,00 1.104,38 1.104,38
COTAÇÃO 13 - REDUÇÃO PRFV FF DN 200 x 150 PN10 UN 1,00 1.429,96 1.429,96
REGISTRO C/ VOLANTE E FLANGE DN 200 PN10 UN 7,00 3.169,36 22.185,52
REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 50 MM,
INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE
POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016
UN 2,00 47,68 95,36
REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 6,00 101,98 611,88
REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 40mm (1 1/2") UN 1,00 105,27 105,27
REGISTRO VOLANTE E FLANGE DN 100 PN16 UN 10,00 1.171,10 11.711,00
REGISTRO VOLANTE E FLANGE DN 150 PN16 UN 1,00 2.119,97 2.119,97
TAMPA EM FIBRA DE VIDRO, PERFIS PULTRUDADOS ("I" DE
38,1MM X 38,1MM X 150MM) E COBERTURA SUPERFICIAL DE
CHAPA PLANA ESP. 3MM, C/ ANTI-DERRAPANTE
M2 3,74 830,87 3.107,45
TE FoFo BBB JUNTA ELÁSTICA DN 100 x 100 UN 1,00 388,07 388,07
TE FoFo BBB JUNTA ELÁSTICA DN 200 x 200 UN 1,00 894,27 894,27
TE FoFo FF DN 100 x 100 PN10 UN 9,00 540,19 4.861,71
TE FoFo FF DN 200 x 200 PN10 UN 2,00 1.249,15 2.498,30
TE PRFV PB JE DN 250 x 100 UN 1,00 624,13 624,13
TE PRFV PB JE DN 300 x 100 UN 2,00 2.156,53 4.313,06
COTAÇÃO 47 - TE PRFV FF DN 150 x 150 PN10 UN 3,00 1.019,72 3.059,16
COTAÇÃO 48 - TE PRFV FF DN 200 x 150 PN10 UN 2,00 1.648,56 3.297,12
COTAÇÃO 49 - TE PRFV FF DN 200 x 200 PN10 UN 2,00 2.144,81 4.289,62
TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44
TE PVC SOLDAVEL 50MM UN 2,00 7,36 14,72
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 1,00 18,69 18,69
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 1,00 13,59 13,59
TE REDUCAO PVC SOLDAVEL DE 50X25MM UN 3,00 8,06 24,18
TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 1,00 19,20 19,20
TUBO EDUTOR PVC DN 40 M 7,00 26,14 182,98
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=1000 UN 19,00 936,88 17.800,72
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=3500 UN 4,00 1.628,62 6.514,48
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=5500 UN 1,00 2.204,67 2.204,67
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=1000 UN 3,00 936,88 2.810,64
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=500 UN 1,00 831,77 831,77
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1000 UN 5,00 1.237,02 6.185,10
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=500 UN 1,00 803,47 803,47
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1000 UN 2,00 1.519,60 3.039,20
TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1000 UN 8,00 1.519,60 12.156,80
XXIX
TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 - L=1000 UN 9,00 1.007,49 9.067,41
TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1000 UN 14,00 602,54 8.435,56
TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1500 UN 2,00 745,86 1.491,72
TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1000 UN 4,00 602,54 2.410,16
TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 - L=1000 UN 1,00 1.007,49 1.007,49
TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 100 M 74,39 241,71 17.980,81
TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 150 M 39,54 272,07 10.757,65
TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 200 M 15,14 344,97 5.222,85
TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 80 M 15,10 218,82 3.304,18
COTAÇÃO 17 - TUBO PRFV C/ FLANGE E PONTA DN 150 PN10 -
L=190
UN 1,00 702,96 702,96
COTAÇÃO 18 - TUBO PRFV C/ FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -
L=230
UN 1,00 826,08 826,08
COTAÇÃO 19 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=180 UN 1,00 674,26 674,26
COTAÇÃO 20 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=230 UN 1,00 678,79 678,79
COTAÇÃO 21 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=320 UN 1,00 686,95 686,95
COTAÇÃO 22 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=530 UN 1,00 705,99 705,99
COTAÇÃO 23 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=640 UN 1,00 715,95 715,95
COTAÇÃO 24 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1240 UN 1,00 972,50 972,50
COTAÇÃO 25 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1450 UN 1,00 1.001,33 1.001,33
COTAÇÃO 26 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=200 UN 1,00 829,70 829,70
COTAÇÃO 27 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=210 UN 1,00 831,08 831,08
COTAÇÃO 28 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=310 UN 1,00 844,80 844,80
COTAÇÃO 29 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=340 UN 1,00 848,93 848,93
COTAÇÃO 30 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=350 UN 1,00 850,30 850,30
COTAÇÃO 31 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=360 UN 1,00 851,67 851,67
COTAÇÃO 32 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=700 UN 1,00 898,36 898,36
COTAÇÃO 33 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=90 UN 1,00 814,60 814,60
COTAÇÃO 34 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=350 UN 1,00 1.067,69 1.067,69
COTAÇÃO 35 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1280 UN 1,00 1.240,58 1.240,58
COTAÇÃO 36 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=140 UN 1,00 1.028,65 1.028,65
COTAÇÃO 37 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=460 UN 1,00 1.088,14 1.088,14
COTAÇÃO 38 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -
L=1230
UN 1,00 681,66 681,66
COTAÇÃO 39 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -
L=2400
UN 2,00 787,70 1.575,40
COTAÇÃO 40 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -
L=540
UN 2,00 619,11 1.238,22
COTAÇÃO 41 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -
L=630
UN 1,00 627,27 627,27
COTAÇÃO 42 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -
L=660
UN 2,00 629,98 1.259,96
COTAÇÃO 43 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 150 PN10 -
L=930
UN 1,00 804,57 804,57
COTAÇÃO 44 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -
L=1050
UN 1,00 978,52 978,52
COTAÇÃO 45 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -
L=4320
UN 1,00 1.586,42 1.586,42
XXX
COTAÇÃO 46 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -
L=630
UN 1,00 900,43 900,43
TUBO PRFV CL 10 JE PB CLASSE DE RIGIDEZ 5.000 N/m² DN 150 M 51,26 176,91 9.068,41
TUBO PVC CORRUGADO E PERFURADO DN 150 M 57,00 55,52 3.164,64
TUBO PVC DEFoFo DÚCTIL JEI 1MPa DN 100 (NBR-7665-07/03/07) M 456,00 33,21 15.143,76
TUBO PVC DEFoFo DÚCTIL JEI 1MPa DN 200 (NBR-7665-07/03/07) M 6,00 77,49 464,94
TUBO PVC ESGOTO DE 50MM (2') M 0,20 6,42 1,28
TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 22,55 8,16 184,01
TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 16,24 12,19 197,97
TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 200 (NBR-7362) M 1,00 54,78 54,78
TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 1,00 6,19 6,19
TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 3,00 6,19 18,57
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 25MM (3/4') M 562,00 2,86 1.607,32
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 32MM (1') M 222,00 7,01 1.556,22
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 40MM (1 1/4') M 642,00 9,15 5.874,30
TUBO PVC SOLDÁVEL DE 50MM (1 1/2') M 144,00 11,90 1.713,60
VALV.RET.PORT. UNICA SIMPLES EXTREM.FF DN 100 PN16 UN 8,00 1.133,79 9.070,32
VALV.RET.PORT. UNICA SIMPLES EXTREM.FF DN 200 PN10 UN 2,00 3.214,41 6.428,82
COTAÇÃO 51 - VÁLVULA BORBOLETA FLANGEADA C/
VOLANTE DN 100
UN 4,00 744,60 2.978,40
COTAÇÃO 52 - VÁLVULA BORBOLETA FLANGEADA DN 150 UN 10,00 1.056,46 10.564,60
VALVULA BORBOLETA FLANGEADA DN 200 UN 2,00 3.338,26 6.676,52
VALVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL EM BRONZE 2" UN 1,00 118,08 118,08
VENTOSA SIMPLES C/ ROSCA DN 3/4 UN 1,00 804,48 804,48
FORNECIMENTO DE ACESSÓRIOS
123.765,34
ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 100 P/ ESGOTO UN 47,00 28,67 1.347,49
ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 150 P/ ESGOTO UN 18,00 54,78 986,04
ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 200 P/ ESGOTO UN 19,00 107,57 2.043,83
ANEL DE BORRACHA OCRE DN 100 UN 9,00 1,64 14,76
ANEL DE BORRACHA OCRE DN 150 UN 22,00 4,37 96,14
ANEL DE BORRACHA OCRE DN 250 UN 2,00 12,44 24,88
ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 100 PN10 P/ ESGOTO UN 152,00 54,50 8.284,00
ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 150 PN10 P/ ESGOTO UN 43,00 109,82 4.722,26
ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 200 PN10 P/ ESGOTO UN 48,00 131,86 6.329,28
ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 250 PN10 P/ ESGOTO UN 2,00 152,65 305,30
ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 80 PN10 P/ ESGOTO UN 2,00 28,80 57,60
PARAFUSO C/ PORCAS PARA FLANGES DN 16 x 80 UN 984,00 37,24 36.644,16
PARAFUSO C/ PORCAS PARA FLANGES DN 20 x 90 UN 1.052,00 59,80 62.909,60
FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO - E.T.E
394.135,83
BOMBA INJETORA DE 1 CV, TRIFÁSICA INCL. MAT. SUCÇÃO UN 2,00 1.705,56 3.411,12
COMPOSIÇÃO 16 - BOMBA SUBMERSA Q=8,40l/s; Hman=7,60mca;
P=5,0CV
UN 2,00 12.880,55 25.761,10
COMPOSIÇÃO 15 - FORNECIMENTO E MONTAGEM DE BOMBA
SUBMERSÍVEL Q=4,10l/s; Hman=15,60mca; P=5,0cv
UN 2,00 12.880,55 25.761,10
XXXI
COMPOSIÇÃO 17 - BOMBA SUBMERSÍVEL Q=5,50L/s;
Hman=4,10mca; P=2CV, Rot. 1850rpm; Rendimento=33,98%;
Frequência 60Hz
UN 2,00 8.628,37 17.256,74
CLORADOR DE PASTILHA PARA CLORO ORGÂNICO -
CAPACIDADE E AUTONOMIA MÍNIMA PARA TRATAR 2.500M3
DE ÁGUA POR CARGA DE CLORO
UN 1,00 3.093,20 3.093,20
COMPOSIÇÃO 19 - CONJ. MOTO BOMBA CENTR. EIXO
HORIZONTAL Q=52,30l/s; Hman.=7,57mca; P=12,5cv
UN 1,00 23.301,73 23.301,73
COMPOSIÇÃO 18 - CONJ. MOTO BOMBA Q=7,30l/s
Hman=3,80mca; P=3,0cv
UN 1,00 16.385,46 16.385,46
COMPOSIÇÃO 08 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE
AERADORES E FLOCULADOR
UN 1,00 177.145,26 177.145,26
KIT DE DOSAGEM DE CLORO COM TANQUE DE 150L, BOMBA
DOSADORA E AGITADOR, COMPLETO
UN 4,00 12.715,32 50.861,28
COMPOSIÇÃO 07- FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE
PENEIRA ESTÁTICA
UN 1,00 51.158,84 51.158,84
PERFURAÇÃO DE POÇO
40.237,60
PERFURAÇÃO DE POÇO PROFUNDO D=6" COMPLETAMENTE
EXECUTADO
M 130,00 309,52 40.237,60
FORNECIMENTO DE ANEL PRÉ-MOLDADO -REL
13.132,31
ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 3,00M, H = 0,50M UN 23,00 570,97 13.132,31
MATERIAL DO LEITO DE SECAGEM
10.931,46
BRITA PRODUZIDA PARA USOS DIVERSOS M3 69,30 79,45 5.505,89
PEDRISCO M3 7,70 73,82 568,41
AREIA GROSSA M3 23,10 58,40 1.349,04
LAJOTA PRE-MOLDADA DE CONCRETO E = 5cm M2 154,00 22,78 3.508,12
INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA
7,82
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 1,00 3,62 3,62
CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 2,00 2,10 4,20
SERVIÇOS DIVERSOS – CTR
1.068.065,97
MONITORAMENTO AMBIENTAL
102.367,80
COTAÇÃO 54 - MONITORAMENTO AMBIENTAL (ÁGUAS
SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA, AR, SOLO E RUÍDO)
MÊS 12,00 8.530,65 102.367,80
URBANIZAÇÃO
15.716,64
BANCO EM "U" S/ ENCOSTO E C/ TIJOLO APARENTE M 24,00 274,51 6.588,24
BANCO EM ALVENARIA, TAMPO EM CONCRETO, C/ENCOSTO
H=80cm (PINTADO)
M 10,00 142,84 1.428,40
COMPOSIÇÃO 09 - CONJUNTO DE COLETA DE LIXO (4 CESTAS)
PARA ÁREA EXTERNA EM FIBERGLASS CAP. 50 LTS DIM.
35X35X63 CM FIXADO EM ESTRUTURA EM AÇO COM PINTURA
ELETROSTÁTICA PRETA
UN 5,00 1.540,00 7.700,00
PAISAGISMO
226.431,38
ÁRVORE C/ TUTOR E ADUBO UN 203,00 41,06 8.335,18
GRAMA EM ÁREAS EXTERNAS, INCLUSIVE MATERIAL M2 18.570,80 10,01 185.893,71
MANUTENÇÃO MENSAL DE ÁREAS VERDES - LIMPEZA GERAL
E DIÁRIA
HA 21,37 1.402,62 29.973,99
DESPRAGUEJAMENTO DE ÁREAS GRAMADAS M2 37.141,60 0,06 2.228,50
CERCAS
274.225,29
XXXII
CERCA C/ ESTACAS DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,10 X
0,10M) E MOURÃO DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,15 X 0,15M)
- 8 FIOS DE ARAME FARPADO
M 5.917,68 46,34 274.225,29
CERCAS VIVA
102.239,40
ÁRVORE C/ TUTOR E ADUBO UN 2.490,00 41,06 102.239,40
MOBILIÁRIO E QUIPAMENTOS
325.123,21
SPLIT SYSTEM COMPLETO C/ CONTROLE REMOTO - CAP. 2,00
TR (FORNECIMENTO E MONTAGEM)
UN 1,00 4.599,51 4.599,51
SPLIT SYSTEM COMPLETO C/ CONTROLE REMOTO - CAP. 1,00
TR (FORNECIMENTO E MONTAGEM)
UN 4,00 3.146,66 12.586,64
COTAÇÃO 01 - BALANÇA RODOVIARIA DIGITAL, COM
PLATAFORMA DE 18,00 x 3,00 m E CAPACIDADE DE 60 T 900L
UN 2,00 85.994,00 171.988,00
COTAÇÃO 50 - BIRUTA- BT 03 ( 2500 mm DE COMPRIMENTO, 500
mm DE DIAMÊTRO DE ENTRADA, 250 mm DE DIAMÊTRO DE
SAÍDA) COM ILUMINAÇÃO - NBR 12.647, COM ILUMINAÇÃO
UN 2,00 3.655,51 7.311,02
COTAÇÃO 03 - COMPONENTES AUXILIARES DA BALANÇA
RODOVIÁRIA ( 1 SOFTWARE GP/CD, 2 CANCELAS DIREITA, 2
CANCELAS ESQUERDA, 4 SENSORES CABECEIRAS, 2
CÂMERAS)
UN 1,00 119.256,14 119.256,14
EXTINTOR DE ÁGUA, PRESSURIZADA CAPACIDADE 10L UN 2,00 263,85 527,70
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO OU PÓ QUÍMICO DE 4 OU 6KG UN 10,00 885,42 8.854,20
ELABORAÇÃO DE AS BUILT
21.962,25
XXXIII
Anexo II – Demonstrações Financeiras
XXXIV
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 4.381 4.507 4.638 4.773 6.583 6.775 6.972 7.176 7.385 7.601 7.823 8.052 8.287 8.529 8.778 9.034 9.297 9.568 9.847 10.133Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -624 -642 -661 -680 -938 -965 -994 -1.023 -1.052 -1.083 -1.115 -1.147 -1.181 -1.215 -1.251 -1.287 -1.325 -1.363 -1.403 -1.444
Receita líquida 3.756 3.865 3.977 4.093 5.645 5.809 5.979 6.153 6.333 6.518 6.708 6.904 7.106 7.313 7.527 7.746 7.972 8.205 8.443 8.689
Custos, Depreciação e Amortização -3.505 -3.524 -3.629 -3.673 -3.694 -3.785 -3.807 -3.829 -3.851 -3.874 -5.660 -5.684 -5.651 -5.677 -5.703 -5.317 -5.345 -5.374 -5.404 -5.435 Pessoal -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503
Energia elétrica -142 -145 -149 -153 -156 -160 -164 -169 -173 -177 -183 -188 -193 -198 -203 -208 -214 -219 -225 -231
Combustível -230 -237 -243 -250 -258 -265 -273 -281 -289 -298 -306 -315 -324 -334 -344 -354 -364 -375 -386 -397
Reagentes -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0
Conservação e manutenção -280 -288 -296 -305 -314 -323 -332 -342 -352 -362 -373 -383 -395 -406 -418 -430 -443 -456 -469 -483
Serviços de terceiros -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100
Créditos de carbono -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150
Outros custos operacionais -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497
Depreciação/amortização -2 -2 -89 -113 -114 -185 -185 -185 -185 -185 -1.345 -1.345 -1.286 -1.286 -1.286 -872 -872 -872 -872 -872
Resultados brutos 251 341 348 420 1.951 2.024 2.172 2.325 2.482 2.644 1.048 1.220 1.455 1.637 1.823 2.429 2.627 2.830 3.039 3.254
Despesas / receitas operacionais -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 Despesas operacionais -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais 151 241 248 320 1.851 1.924 2.072 2.225 2.382 2.544 948 1.120 1.355 1.537 1.723 2.329 2.527 2.730 2.939 3.154
EBITDA 153 243 337 433 1.965 2.109 2.257 2.410 2.567 2.729 2.294 2.465 2.642 2.823 3.010 3.202 3.399 3.603 3.811 4.026
Receitas financeiras 0 12 23 26 12 79 84 89 200 322 456 152 160 202 224 230 219 247 321 413Despesas financeiras 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Resultados antes de impostos 151 253 271 273 1.766 1.906 2.059 2.314 2.582 2.866 1.405 593 546 865 1.220 2.025 2.309 2.686 3.114 3.567
Imposto de renda e CSLL -51 -86 -92 -93 -601 -648 -700 -787 -878 -974 -478 -202 -186 -294 -415 -689 -785 -913 -1.059 -1.213 Resultado líquido do período 100 167 179 181 1.166 1.258 1.359 1.527 1.704 1.891 927 391 360 571 805 1.337 1.524 1.773 2.055 2.354
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 8 11 1.278 1.880 1.883 3.699 3.701 3.704 3.706 3.709 22.352 22.354 22.357 22.359 22.362 24.178 24.180 24.183 24.185 24.188Depreciações/amortizações acumuladas -2 -4 -92 -206 -319 -504 -689 -874 -1.059 -1.244 -2.590 -3.935 -5.221 -6.508 -7.794 -8.666 -9.539 -10.411 -11.284 -12.156 Ativo não circulante líquidos 7 7 1.185 1.675 1.564 3.195 3.012 2.830 2.647 2.465 19.762 18.419 17.135 15.851 14.568 15.511 14.641 13.771 12.901 12.031Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 7 7 1.185 1.675 1.564 3.195 3.012 2.830 2.647 2.465 19.762 18.419 17.135 15.851 14.568 15.511 14.641 13.771 12.901 12.031
Estoques 88 90 93 95 132 135 139 144 148 152 156 161 166 171 176 181 186 191 197 203Clientes 360 370 381 392 541 557 573 590 607 625 643 662 681 701 721 742 764 786 809 833Entes públicos 219 225 232 239 329 339 349 359 369 380 391 403 414 426 439 452 465 478 492 507Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 187 349 407 181 1.218 1.286 1.373 3.076 4.955 7.022 2.339 2.469 3.105 3.452 3.532 3.364 3.802 4.935 6.351 9.565Ativos circulantes 854 1.035 1.113 907 2.220 2.317 2.435 4.168 6.079 8.179 3.530 3.694 4.366 4.750 4.868 4.739 5.217 6.391 7.849 11.107
Ativo total 861 1.042 2.299 2.582 3.784 5.512 5.447 6.998 8.727 10.643 23.292 22.114 21.502 20.601 19.436 20.250 19.858 20.163 20.751 23.139
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 100 267 446 626 1.792 3.050 4.409 5.936 7.640 9.532 10.459 10.850 11.210 11.781 12.587 13.924 15.448 17.220 19.276Resultado do exercício 100 167 179 181 1.166 1.258 1.359 1.527 1.704 1.891 927 391 360 571 805 1.337 1.524 1.773 2.055 2.354
Patrimônio líquido 100 267 446 626 1.792 3.050 4.409 5.936 7.640 9.532 10.459 10.850 11.210 11.781 12.587 13.924 15.448 17.220 19.276 21.630
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0
Fornecedores 321 324 327 330 333 337 340 344 347 351 454 458 462 466 471 475 480 485 490 495Fornecedores de imobilizado 2 1 312 149 1 448 1 1 1 1 4.597 1 1 1 1 448 1 1 1 1Entes públicos 438 451 464 477 658 677 697 718 739 760 782 805 829 853 878 903 930 957 985 1.013Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 761 775 1.103 956 992 1.462 1.038 1.062 1.086 1.112 5.833 1.264 1.291 1.320 1.349 1.826 1.410 1.442 1.475 1.509
Patrimônio e passivo total 861 1.042 2.299 2.582 3.784 5.512 5.447 6.998 8.727 10.643 23.292 22.114 21.502 20.601 19.436 20.250 19.858 20.163 20.751 23.139
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 4.021 4.497 4.627 4.762 6.434 6.759 6.956 7.159 7.368 7.583 7.805 8.033 8.267 8.509 8.757 9.013 9.275 9.546 9.824 10.109Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -1.780 -2.116 -2.134 -2.154 -2.173 -2.194 -2.215 -2.237 -2.259 -2.282 -2.808 -2.932 -2.957 -2.983 -3.009 -3.037 -3.065 -3.094 -3.124 -3.154 Pagamentos ao pessoal -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 219 6 7 7 91 10 10 10 10 11 11 11 12 12 12 13 13 14 14 14Variação de outros ativos e passivos circulantes -88 -3 -3 -3 -36 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -6 -6 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -676 -728 -753 -773 -1.539 -1.614 -1.694 -1.809 -1.930 -2.058 -1.592 -1.349 -1.366 -1.510 -1.666 -1.976 -2.110 -2.277 -2.462 -2.657 Fluxo de caixa operacional 193 154 241 336 1.273 1.454 1.550 1.616 1.682 1.747 1.907 2.256 2.448 2.520 2.586 2.504 2.605 2.680 2.743 2.804
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -6 -4 -955 -766 -150 -1.369 -450 -3 -3 -3 -14.047 -4.599 -2 -3 -2 -1.369 -450 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -6 -4 -955 -766 -150 -1.369 -450 -3 -3 -3 -14.047 -4.599 -2 -3 -2 -1.369 -450 -2 -2 -2
Rendimentos de aplicações financeiras 0 12 23 26 12 79 84 89 200 322 456 152 160 202 224 230 219 247 321 413Custos e despesas de financiamento 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 0 0 750 250 0 0 -1.000 0 0 0 7.000 3.000 -1.000 -1.500 -2.000 -1.000 -1.500 -1.500 -1.500 0Fluxo de caixa financeiro 0 12 773 204 -85 -18 -1.013 89 200 322 7.456 2.473 -1.810 -2.171 -2.503 -1.304 -1.718 -1.544 -1.325 413
Variação de caixa e seus equivalentes 187 162 58 -227 1.038 68 87 1.703 1.879 2.066 -4.683 130 636 347 81 -168 438 1.133 1.416 3.214
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Demonstração de Resultados 000 R$
Receitas brutas 4.381 4.710 5.065 5.447 7.850 8.443 9.080 9.765 10.503 11.296 12.149 13.066 14.053 15.114 16.256 17.483 18.802 20.221 21.746 23.386Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -624 -671 -722 -776 -1.119 -1.203 -1.294 -1.392 -1.497 -1.610 -1.731 -1.862 -2.003 -2.154 -2.316 -2.491 -2.679 -2.881 -3.099 -3.332
Receita líquida 3.756 4.039 4.343 4.671 6.732 7.240 7.786 8.374 9.006 9.686 10.418 11.204 12.051 12.961 13.939 14.991 16.123 17.339 18.647 20.053
Custos, Depreciação e Amortização -3.505 -3.634 -3.856 -4.024 -4.177 -4.426 -4.596 -4.775 -4.965 -5.165 -7.513 -7.737 -7.916 -8.168 -8.435 -8.102 -8.401 -8.717 -9.053 -9.408 Pessoal -1.503 -1.563 -1.626 -1.691 -1.759 -1.831 -1.905 -1.983 -2.065 -2.150 -2.239 -2.332 -2.429 -2.530 -2.636 -2.747 -2.863 -2.984 -3.110 -3.242
Energia elétrica -142 -152 -163 -174 -186 -200 -214 -229 -246 -263 -285 -305 -327 -351 -376 -403 -432 -464 -497 -533
Combustível -230 -247 -266 -286 -307 -331 -356 -382 -411 -442 -476 -512 -550 -592 -637 -685 -736 -792 -852 -916
Reagentes -202,1 -211,1 -220,6 -230,4 -240,7 -251,5 -262,8 -274,5 -286,8 -299,7 -313,1 -327,1 -341,8 -357,1 -373,1 -389,8 -407,3 -425,6 -444,7 -464,6
Conservação e manutenção -280 -301 -323 -348 -374 -402 -432 -465 -500 -538 -579 -622 -669 -720 -774 -833 -895 -963 -1.036 -1.114
Serviços de terceiros -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231
Créditos de carbono -150 -157 -164 -171 -179 -187 -195 -204 -213 -223 -233 -243 -254 -266 -278 -290 -303 -317 -331 -346
Outros custos operacionais -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497
Depreciação/amortização -2 -2 -89 -113 -114 -203 -203 -203 -203 -204 -1.737 -1.737 -1.678 -1.678 -1.679 -1.064 -1.064 -1.064 -1.064 -1.064
Resultados brutos 251 405 487 646 2.555 2.813 3.190 3.599 4.041 4.521 2.905 3.467 4.134 4.793 5.505 6.890 7.722 8.622 9.594 10.645
Despesas / receitas operacionais -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231 Despesas operacionais -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultados operacionais 151 300 378 532 2.436 2.689 3.060 3.463 3.899 4.372 2.750 3.305 3.965 4.615 5.319 6.696 7.520 8.411 9.373 10.414
EBITDA 153 303 466 645 2.550 2.892 3.263 3.666 4.103 4.576 4.486 5.042 5.643 6.294 6.998 7.760 8.584 9.475 10.438 11.478
Receitas financeiras 0 12 25 34 29 121 138 182 350 544 766 401 481 672 870 1.081 1.222 1.490 1.871 2.316Despesas financeiras 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Resultados antes de impostos 151 313 403 494 2.368 2.712 3.101 3.645 4.249 4.916 3.516 3.027 3.475 4.414 5.462 7.244 8.305 9.610 11.099 12.730
Imposto de renda e CSLL -51 -106 -137 -168 -805 -922 -1.054 -1.239 -1.445 -1.672 -1.195 -1.029 -1.182 -1.501 -1.857 -2.463 -2.824 -3.267 -3.774 -4.328 Resultado líquido do período 100 206 266 326 1.563 1.790 2.047 2.405 2.804 3.245 2.320 1.998 2.294 2.913 3.605 4.781 5.481 6.343 7.326 8.402
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Balanço Patrimonial 000 R$
Ativo não circulante bruto 8 11 1.278 1.881 1.884 4.147 4.150 4.153 4.156 4.160 26.390 26.394 26.398 26.402 26.407 29.921 29.926 29.931 29.936 29.941Depreciações/amortizações acumuladas -2 -4 -92 -206 -319 -523 -726 -929 -1.133 -1.336 -3.073 -4.810 -6.488 -8.167 -9.845 -10.909 -11.973 -13.037 -14.101 -15.166 Ativo não circulante líquidos 7 7 1.186 1.675 1.564 3.624 3.424 3.224 3.024 2.824 23.317 21.584 19.909 18.235 16.561 19.012 17.953 16.894 15.835 14.776Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 7 7 1.186 1.675 1.564 3.624 3.424 3.224 3.024 2.824 23.317 21.584 19.909 18.235 16.561 19.012 17.953 16.894 15.835 14.776
Estoques 88 94 101 109 157 169 182 195 210 226 243 261 281 302 325 350 376 404 435 468Clientes 360 387 416 448 645 694 746 803 863 928 999 1.074 1.155 1.242 1.336 1.437 1.545 1.662 1.787 1.922Entes públicos 219 236 253 272 393 422 454 488 525 565 607 653 703 756 813 874 940 1.011 1.087 1.169Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 187 385 528 442 1.856 2.127 2.798 5.384 8.368 11.790 6.172 7.395 10.334 13.390 16.636 18.795 22.931 28.790 35.628 45.039Ativos circulantes 854 1.102 1.298 1.271 3.051 3.412 4.180 6.871 9.966 13.509 8.021 9.384 12.473 15.691 19.110 21.456 25.792 31.867 38.938 48.598
Ativo total 860 1.109 2.484 2.946 4.615 7.036 7.604 10.094 12.990 16.332 31.337 30.967 32.382 33.926 35.671 40.468 43.745 48.761 54.772 63.374
Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados -0 100 306 572 898 2.460 4.250 6.297 8.703 11.507 14.752 17.072 19.070 21.364 24.277 27.882 32.663 38.145 44.487 51.813Resultado do exercício 100 206 266 326 1.563 1.790 2.047 2.405 2.804 3.245 2.320 1.998 2.294 2.913 3.605 4.781 5.481 6.343 7.326 8.402
Patrimônio líquido 100 306 572 898 2.460 4.250 6.297 8.703 11.507 14.752 17.072 19.070 21.364 24.277 27.882 32.663 38.145 44.487 51.813 60.214
Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0
Fornecedores 321 332 343 356 369 383 398 414 432 450 569 590 612 636 662 689 719 750 784 820Fornecedores de imobilizado 2 1 312 149 1 558 1 1 1 1 5.481 1 1 1 1 867 1 1 1 1Entes públicos 438 471 507 545 785 844 908 977 1.050 1.130 1.215 1.307 1.405 1.511 1.626 1.748 1.880 2.022 2.175 2.339Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 761 803 1.162 1.049 1.155 1.785 1.307 1.392 1.483 1.580 7.265 1.897 2.019 2.149 2.289 3.304 2.600 2.774 2.960 3.160
Patrimônio e passivo total 860 1.109 2.484 2.946 4.615 7.036 7.604 10.094 12.990 16.332 31.337 30.967 32.382 33.926 35.671 40.468 43.745 48.761 54.772 63.374
Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro
Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções
Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037
Fluxos de caixa 000 R$
Recebimentos de clientes 4.021 4.683 5.036 5.415 7.653 8.394 9.027 9.709 10.442 11.231 12.079 12.991 13.972 15.027 16.162 17.382 18.694 20.104 21.621 23.251Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -1.780 -2.163 -2.240 -2.322 -2.410 -2.503 -2.602 -2.708 -2.821 -2.942 -3.574 -3.810 -3.957 -4.113 -4.279 -4.457 -4.647 -4.849 -5.066 -5.296 Pagamentos ao pessoal -1.503 -1.563 -1.626 -1.691 -1.759 -1.831 -1.905 -1.983 -2.065 -2.150 -2.239 -2.332 -2.429 -2.530 -2.636 -2.747 -2.863 -2.984 -3.110 -3.242 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 219 16 18 19 120 30 32 34 37 40 43 46 49 53 57 61 66 71 76 82Variação de outros ativos e passivos circulantes -88 -7 -7 -8 -48 -12 -13 -14 -15 -16 -17 -18 -20 -21 -23 -25 -26 -28 -31 -33 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -676 -777 -859 -944 -1.924 -2.125 -2.348 -2.631 -2.941 -3.281 -2.927 -2.891 -3.184 -3.655 -4.174 -4.954 -5.503 -6.149 -6.873 -7.661 Fluxo de caixa operacional 193 190 322 470 1.632 1.953 2.191 2.407 2.637 2.882 3.365 3.986 4.432 4.762 5.107 5.260 5.721 6.165 6.618 7.101
Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -6 -4 -955 -767 -151 -1.706 -560 -3 -3 -4 -16.750 -5.484 -4 -4 -4 -2.649 -870 -5 -5 -5 Fluxo de caixa de investimento -6 -4 -955 -767 -151 -1.706 -560 -3 -3 -4 -16.750 -5.484 -4 -4 -4 -2.649 -870 -5 -5 -5
Rendimentos de aplicações financeiras 0 12 25 34 29 121 138 182 350 544 766 401 481 672 870 1.081 1.222 1.490 1.871 2.316Custos e despesas de financiamento 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 0 0 750 250 0 0 -1.000 0 0 0 7.000 3.000 -1.000 -1.500 -2.000 -1.000 -1.500 -1.500 -1.500 0Fluxo de caixa financeiro 0 12 775 212 -68 24 -959 182 350 544 7.766 2.722 -1.489 -1.701 -1.857 -452 -715 -301 226 2.316
Variação de caixa e seus equivalentes 187 198 142 -85 1.413 271 672 2.586 2.983 3.422 -5.618 1.224 2.939 3.056 3.245 2.159 4.136 5.859 6.838 9.411