293
40 Ano Dias por semana em que a unidade opera (dias/semana) 2018 1 2019 2 2020 3 2021 4 2022 5 2023 5 2024 5 2025 5 2026 5 2027 5 2028 5 2029 5 2030 5 2031 5 2032 5 2033 5 2034 5 2035 5 2036 5 2037 5 Quadro 10 – Evolução número de dias por semana em que a unidade de tratamento de RCC opera 4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO 4.4.1 Macroeconômicas A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão apresentadas de seguida no Quadro 11.

REMISSAS ACROECONÔMICAS RIBUTÁRIAS ISCAIS E DE … E... · Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior resultado desde o início

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40

Ano Dias por semana em que a unidade

opera (dias/semana)

2018 1

2019 2

2020 3

2021 4

2022 5

2023 5

2024 5

2025 5

2026 5

2027 5

2028 5

2029 5

2030 5

2031 5

2032 5

2033 5

2034 5

2035 5

2036 5

2037 5

Quadro 10 – Evolução número de dias por semana em que a unidade de tratamento de RCC opera

4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO

4.4.1 Macroeconômicas

A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão

apresentadas de seguida no Quadro 11.

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Descrição Valor (%)

Taxa de inflação (IPCA) 4,514

Taxa de juro (TJLP) 7,015

Taxa de administração 2,0

Taxa de risco de crédito 0,7

Aplicações financeiras 6,5

Quadro 11 – Premissas macroeconômicas

Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior

resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada que

a média brasileira que registrou no período -3,6%. Os setores da construção civil e comércio

foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e

Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais de

desaceleração.

4.4.2 Tributários e Fiscais

Atendendo à organização administrativa do Brasil, existem diferentes categorias de impostos,

nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de

aplicação (isto é a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.).

Em relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas neste estudo as indicadas no

Quadro 12.

14 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil (2017). 15 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional

(CMN) e divulgada segundo resolução do Banco Central.

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Descrição Alíquota (%)

Federais

Programa de integração social (PIS) 1,65

Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6

Imposto de renda (IR) – Base 15,0

Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0

Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0

Estaduais

Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) 17,0 / 7,0**

Municipais

Imposto sobre serviços (ISS) 5,0

Reserva legal

Percentual máximo do capital social 20,0

Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0

* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.

** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados (Selo Verde).16

Quadro 12 – Premissas fiscais

4.4.3 Capital de Giro

As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de

prazos médios evidenciados no Quadro 13.

Descrição Dias (-)

Prazo médio de recebimentos

Clientes 30

Prazo médio de pagamentos

Fornecedores 60

Fornecedores de investimento 90

Quadro 13 – Premissas sobre capital de giro

16 De qualquer forma, a unidade de tratamento de RCC, equiparada a Pedreira, e de acordo com a legislação em

vigor, já é praticado o ICMS reduzido de 7%.

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4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS

Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RCC da

CTR do CGIRS-RMS realizada no capítulo 3, nesta secção desenvolve-se a descrição dos

principais investimentos necessários para o bom funcionamento da unidade de tratamento de

RCC.

Note-se que estes investimentos iniciais serão, na quase totalidade, assumidos pelo Governo do

Estado do Ceará, cabendo ao CGRIS-RMS / empresa que opera a CTR a sua manutenção e

renovação de construção civil, equipamentos e afins.

Os investimentos descriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de

equipamentos e outros investimentos relevantes.

Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que

sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo município

do Sobral.

Obras civis

A área interna da unidade de tratamento de RCC é composta pela área de recepção de resíduos,

pela casa da bomba para umificação do material, área de beneficiamento destinada à trituração

dos materiais, pela área de acondicionamento de resíduos de classes B, C e D, pela área

destinada às pilhas de agregados, pela casa de controle e pelo estacionamento.

A área de recepção de RCC não possui custos relativos às obras civis, dado que se trata de uma

zona ao ar livre sem necessidade de estrutura física.

A casa de bomba para umidificação do material, possui uma área total construída de 10,50 m².

Este espaço será constituído por um piso cimentado fitado, paredes (internas e externas) e tetos

chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico, de cor branca. A porta será de

madeira tipo ficha e o combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. As dimensões e

quantidades são expressas no quadro de esquadrias, em peças gráficas. A esquadria de madeira

deverá ser pintada com esmalte sintético branco.

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A área de beneficiamento destinada à trituração do material de classe A, é composta pelo

britador de mandíbulas e não possui custo de obras civis, visto que se trata de uma zona ao ar

livre sem necessidade de estrutura física.

A área de acondicionamento dos resíduos de classes B, C e D, é constituída por baias de 12 m²

de área cada, 3 m de largura e 4 m de comprimento. As paredes da baia, com altura de 1,20 m,

serão de alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19cm) com argamassa mista de cal hidratada

e o piso será de concreto, com um espessura de 0,15 m e com adição de impermeabilizante.

Á área destinada às pilhas de agregados possuirá uma área total de 2.613 m² e, tal como as

outras áreas referidas anteriormente, não possui custo de obras civis, dado que se trata de uma

zona ao ar livre sem necessidade de estrutura física.

Por fim, a casa de controle possuirá uma área construída total de 37,09 m² e será composta por

uma varanda, um escritório, um almoxarifado, um banheiro e serviço, com 6,10 m², 10,50 m²,

5,40 m², 6,30 m² e 4,20 m² de áreas úteis, respectivamente. A varanda, o escritório, o

almoxarifado e o serviço será constituída por um piso cerâmico 40x40 cm, de cor bege, paredes

e tetos chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico de cor branca. O banheiro

compreende um piso cerâmico 30x30 cm de cor branca; teto e paredes chapiscadas, emboçadas

e revestidas com cerâmica 30x30 cm de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com

tinta látex acrílico, na cor branca. As fachadas serão chapiscadas, rebocadas e pintadas com

tinta látex acrílico de cor branca. As portas serão de madeira tipo paraná e as janelas de alumínio

e vidro de correr ou maxim-ar.

Em relação ao estacionamento, os veículos dos funcionários e visitantes da unidade de

tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS poderão estacionar os seus veículos em área

reservada para o efeito. Esse espaço deverá possuir o mesmo tipo de pavimento utilizado nas

vias dos citados empreendimentos, e as vagas deverão ser demarcadas com pintura na cor

amarela.

Os custos de construção civil associados à implantação da usina de britagem dos resíduos

provenientes da construção civil, encontram-se detalhados no Anexo I, e perfazem um custo

total de 189.303,21 R$, que é suportado pelo Governo Estadual.

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Equipamentos

Os equipamentos essenciais da unidade de tratamento de RCC para a operação da usina de

britagem incluem: um alimentador vibratório, uma grelha para o recolhimento do material fino,

dois transportadores de correia, uma peneira vibratória, um separador eletromagnético, uma

máquina lavadoura de alta pressão, um triturador de entulho (britador de mandíbulas), uma

carregadeira de rodas e uma caçamba.

As britagens, independentemente do tamanho, são compostas por britadores e esteiras que

executam a quebra e o transporte dos resíduos tanto para o armazenamento, como para uma

etapa seguinte de quebra, deixando o material com granulometria inferior. O britador de

mandíbulas funciona através do princípio de compressão, em que o material é esmagado até

quebrar na dimensão pretendida.

A Figura 17 apresenta uma usina de reciclagem de RCC em que a carregadeira de rodas carrega

o material e descarrega-o na câmara de britagem.

Figura 17 – Usina de reciclagem de RCC do município de Guarulhos

Além dos equipamentos diretamente relacionados com a operação da unidade de tratamento de

RCC prevê-se também o investimento em equipamento de escritório para a operação da casa

de controle.

Os Quadros 14 e 15 apresentam os equipamentos necessários para a britagem dos RCC e os

equipamentos que constituem a casa de controle, respectivamente.

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Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Alimentador vibratório 1 18.000,00 18.000,00

Grelha p/recolhimento material fino 1 9.000,00 9.000,00

Transportador de correia 2 9.500,00 19.000,00

Peneira vibratória 1 21.000,00 21.000,00

Separador eletromagnético 1 14.000,00 14.000,00

Máquina lavadoura de alta pressão LUS – 35013

m com mangueiras 1 2.366,50 2.366,50

Triturador de entulho modelo LEM 4825 1 227.700,00 227.700,00

Carregadeira de rodas modelo 924Hz e caçamba

de 1,8 m³ 1 347.500,00 347.500,00

Caçamba estacionária de 5 m³ 1 2.500,00 2.500,00

Pickup cabine simples 1 41.110,58 41.110,58

Total 702.177,08

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 820.142,83

Quadro 14 – Equipamentos necessários para o processamento dos RCC

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Computador – Laptop e Impressora 2 3.000 6.000

Telefone com fio premium com chave 1 48,28 48,28

Mesa de escritório (1,20m x 0,60m) com 3 gavetas 1 286,98 286,98

Mesa em L - dimensão 43 x 75 x 135 (conexão) 1 379,45 379,45

Cadeira de escritório assentex com base giratória 2 248,00 496,00

Armário de aço – dimensão 900 x 1950 x 450 3 540,00 1.620,00

Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1 872,15 1.872,15

Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80

Banco naturalle - dimensão 71 x 41 x 41 2 53,99 107,98

Lixeira colorida quadrada com tampa basculante 1 180,00 180,00

Total 11.070,64

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 12.930,51

Quadro 15 – Equipamentos que compõem a casa de controle

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Desta forma, conclui-se que o investimento necessário na unidade de tratamento da CTR do

CGIRS-RMS, ao nível dos equipamentos, totaliza 826.065,34 R$, que será suportado pelo

Governo Estadual, excepto o investimento com a pickup), a ser realizado, integralmente, antes

do início da operação por parte da empresa privada.

É de salientar que apesar da necessidade de uma balança para efetuar a pesagem dos RCC que

ingressam na CTR, esse investimento não será contabilizado nesta seção. Esta opção deve-se

ao fato da balança ser um equipamento partilhado por todas as unidades de tratamento da CTR.

Assim, esse investimento será contabilizado como investimentos da unidade de tratamento que

recebe maior quantidade de resíduos ou seja, a unidade de tratamento de resíduos sólidos

urbanos relativo ao aterro sanitário.

Outros investimentos

Outros investimentos necessários à operação e que não foram contabilizados no orçamento

inicial prendem-se, por exemplo, com o equipamento de proteção individual (EPI) da equipe

operacional da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.

O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, respiradores, óculos de

segurança, protetor auditivo e calçado de segurança (vide Figura 18).

Figura 18 – EPI (Fonte: https://aemparcc.wordpress.com)

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O Quadro 16 apresenta o investimento total em EPI na unidade de tratamento de RCC da CTR

do CGIRS-RMS.

Descrição Quantidade Preço unitário (R$)17 Preço total

(R$)

Uniforme 9 200 1.800

Luvas de segurança 9 45 405

Máscara respiratória 8 120 960

Óculos de segurança 8 70 560

Protetor auditivo 8 2 16

Calçado de segurança 9 100 900

Total 4.641

Quadro 16 – Custo do EPI

Tendo em conta a baixa durabilidade dos equipamentos, neste EVEF previu-se que anualmente

é necessário fazer um investimento em renovação do EPI no valor de 1.500 R$ anuais.

O Quadro 17 apresenta o resumo dos principais investimentos em relação à unidade de

tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.

Investimento inicial Total (R$)

Construção civil 189.303

Equipamentos* 833.073

Outros investimentos** 4.641

TOTAL 1.027.017

* A cargo do Governo Estadual, excepto o investimento na Pickup (a cargo da empresa privada); ** A cargo da empresa privada.

Quadro 17 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RCC da CTR

17 http://www.leroymerlin.com.br.

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Além do referido, prevê-se também algum investimento (de manutenção) ao nível da

construção civil em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do

investimento inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção

civil).

Já em relação aos equipamentos para operação da unidade de tratamento de RCC, admite-se

que estes serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao fim da vida útil do

equipamento adquirido pelo Governo Estadual.

4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO

4.6.1 Pessoal

Em relação ao pessoal, prevê-se que sejam 9 funcionários, nomeadamente 1 gerente, 1 operador

de equipamentos, 4 operários de serviços gerais, 1 operador de máquinas pesadas, 1 agente

administrativo e 1 funcionário para o serviço de portaria. Refira-se, no entanto, que nem todos

os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao gerenciamento de RCC, podendo estar assim

partilhados com outros serviços prestados ou não no escopo da CTR, tal como se evidencia no

Quadro 18.

Profissionais Quantidade

(unidades)

Gerente 0,1

Operador de equipamentos 1

Operário de serviços gerais 4

Operador de máquinas pesadas 1

Agente administrativo 1

Porteiro 0,1

Quadro 18 – Quantidade de pessoal alocado à unidade de tratamento de RCC da CTR

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O pessoal necessário para a operação da unidade de tratamento dos RCC e a sua remuneração

mensal são apresentados no Quadro 19.

Profissionais Quantidade

(unidades)

Remuneração

base

(R$/mês)

13º

Salário

(R$/mês)

Férias

(R$/mês)

DSR

(R$/mês)

Encargos

Sociais

(R$/mês)

Custo

Total

(R$/mês)

Gerente 0,10 6.000 585 780 1.019 2.448 1.083

Operador de

equipamentos 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416

Operário de

serviços gerais 4,00 1.300 127 169 221 530 9.388

Operador de

máquinas

pesadas

1,00 3.500 341 455 595 1.428 6.319

Agente

administrativ

o

1,00 2.500 244 325 425 1.020 4.514

Serviço de

Portaria 0,10 1.300 127 169 221 530 235

Total 26.955

Quadro 19 – Custo da mão-de-obra necessária para a operação da usina de britagem da unidade de tratamento de RCC

Os valores correspondentes à remuneração mensal base dos funcionários são acrescidos de

encargos sociais e trabalhistas, que se encontram descriminados nos Quadros 20 e 21,

respectivamente.

Encargos Sociais %

INSS 20

SAT/RAT 3

Salário Educação 2,5

INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3

FGTS 8

FGTS/Provisão de multa para rescisão 4

Quadro 20 – Encargos sociais

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Encargos Trabalhistas %

13º Salário 9,75

Férias 13

Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99

Quadro 21 – Encargos trabalhistas

4.6.2 Conservação e Manutenção

Relativamente aos custos de conservação e manutenção da unidade de tratamento de RCC da

CTR do CGIRS-RMS, estabeleceram-se custos unitários relativamente à manutenção corretiva

e preventiva.

O Quadro 22 apresenta o custo por tonelada de agregado produzido gasto em manutenção

corretiva (troca de peças de desgaste) dos equipamentos, tendo em conta o levantamento

efetivado junto aos fabricantes de equipamentos.18

Equipamento R$/ton

Alimentador vibratório 0,008

Britador de mandíbulas 0,083

Peneiras 0,050

Transportador de correia 0,007

Total 0,148

Quadro 22 – Custos unitários associados à manutenção corretiva

18 Estudo dos Custos de Implantação, Operação e Manutenção de Usinas de Reciclagem de RCD (JADOVSKI,

MASUERO, 2006).

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No que diz respeito à troca de peças da carregadeira de rodas, definiu-se um custo horário com

base em informação divulgada pela SOBRATEMA (Associação Brasileira de Tecnologia para

Construção e Mineração), tal como é ilustrado no Quadro 23.

Custo horário (R$/h) 6,80

Nº de horas mensais 176

Custo total (R$/mês) 1.196

Quadro 23 – Custo de troca de peças de desgaste da carregadeira de rodas

O Quadro 24 apresenta os custos operacionais relativos à manutenção preventiva, calculados

com base no pessoal mensal necessário para a troca de peças de desgaste, lubrificação e

manutenção geral dos equipamentos na unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-

RMS.

Assim, tal como os custos de manutenção corretiva, estes foram definidos conforme

levantamento efetuado junto dos fabricantes de equipamentos. Estimou-se ainda que o custo

médio da hora de manutenção é de 50 R$/hora.

Desta forma, tendo em conta o referido, o quadro 24 apresenta o custo mensal total com a

conservação e manutenção dos equipamentos associados à unidade de tratamento de RCC da

CTR.

Equipamento Manutenção mensal

necessária (horas)

Quantidade

(n.º)

Custo

mensal (R$)

Alimentador vibratório 4,75 1 237,5

Britador de mandíbulas 10,0 1 500,0

Peneiras 4,25 2 425,0

Transportador de correia 5,0 1 250,0

Separador eletromagnético 10,0 1 500,0

Total 1.912,5

Quadro 24 – Encargo mensal com a manutenção preventiva

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Além disso, a unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma pickup

e, de forma partilhada com os restantes serviços da CTR (sendo o montante de investimento

imputado ao aterro sanitário) de um caminhão atego para transporte de alguns RCC para o aterro

sanitário. Assim, estima-se um custo de manutenção adicional de cerca de 6,5 mil reais por ano.

4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustível)

Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada

equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo

unitário e atual da energia elétrica.

O Quadro 25 apresenta a forma de determinação dos encargos anuais com a energia elétrica da

unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS. Relativamente à tarifa de energia, esta

tem por base o disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223, de 18 de abril de 2017.

Equipamento Potênci

a (kW)

Quantidad

e

(n.º)

Horas

por dia

(h)

Custo de

energia

elétrica

(R$/ kWh)

Custo

final

(R$/ano

)

Britador de mandíbulas 19,61 1 8 0,365 15.112

Alimentador vibratório 2,94 1 8 0,365 2.266

Peneira vibratória 0,5 1 8 0,365 385

Transportador de correia 7,5 2 8 0,365 11.559

Separador

eletromagnético19 8,4 1 8 0,365 6.473

Maquina lavadoura 1,47 1 4 0,365 566

Total 36.362

Quadro 25 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica

Além do referido, estimam-se cerca de 1,5 mil reais por ano de encargos gerais de energia

elétrica. Assim, os encargos anuais com energia elétrica da unidade de tratamento de RCC, sem

19 http://www.hjcrusher.com.pt/electromagnetic-separator.html.

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54

contabilizar a captação de água, são de cerca de 38 mil reais. Este valor tende a aumentar com

a evolução dos RCC recepcionados na unidade.

Já em relação ao consumo de água, refira-se que este foi estimado em função da capacidade de

produção da usina conforme a equação seguinte. A adoção do coeficiente 0,08 baseou-se no

consumo de água apresentado por outras usinas de reciclagem.20

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (𝑚3) = 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝐶𝐶 × 0,08

Tendo em conta que a área onde se encontra localizada a CTR não é atendida pelo sistema de

abastecimento de água pelo serviço municipal de Sobral (o Sistema de Autônomo de Água e

Esgoto – SAAE de Sobral), prevê-se a perfuração de 1 poço para captação de água subterrânea,

de forma a atender às necessidades do complexo administrativo, incluindo da unidade de

tratamento de RCC. Neste âmbito, estima-se um encargo com a energia elétrica de cerca de 1,5

mil reais por ano e um custo com reagentes de aproximadamente 1,6 mil reais por ano.

Neste escopo, ressalva-se que não são considerados custos com os serviços públicos de esgoto

associados ao gerenciamento de RCC, dado que a maioria da água consumida é absorvida no

solo da CTR e também por estar previsto uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para o

tratamento dos lixiviados provenientes do aterro sanitário, cujos custos ficarão alocados à

gestão de resíduos sólidos urbanos.

Relativamente aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena,21 a estimativa do

consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência nominal

do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível. Assim, considerando uma intensidade

de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa do consumo

horário de combustível na unidade de RCC é fornecida pela seguinte fórmula:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15

Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55

diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)

20 Usina de reciclagem de entulho: uma alternativa para os resíduos de construção e demolição (SILVA, 2014). 21 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13.

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55

e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do

equipamento em relação à sua potência.

O Quadro 26 apresenta a definição do custo anual com combustível. O consumo de combustível

foi estabelecido com base no consumo médio dos equipamentos existentes no mercado e o preço

do combustível é o correspondente à média do preço do diesel no município do Sobral em

2017.22

Equipamento

Consumo

combustível

(L/hora)

Preço

combustível

(R$/L)

Horas

diárias

(h)

Custo total

(R$/ano)

Carregadeira de rodas 10,0 3,1 6 49.104

Caminhão atego 15,05 3,1 1 12.317

Pickup 17,7 3,1 2 28.971

Total 90.391

Quadro 26 – Encargo anual com o consumo de combustível

4.6.4 Disposição Final em Aterro

Aos RCC que não tiverem possibilidade de ser valorizados, em particular, através da reciclagem

ou do encaminhamento para reciclagem, é assumido que os mesmos são dispostos no aterro

sanitário da CTR do CGIRS-RMS. Para este fim, é admitido um custo unitário de 33,8 R$/ton.

O quadro seguinte apresenta a estimativa de custos da CTR com a disposição final de RCC, a

preços constantes.

Custo (103 R$) 2018 2028 2037

Disposição em aterro 7,6 60,7 60,7

Quadro 27 – Disposição final de RCC

22 http://www.precodoscombustiveis.com.br.

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56

4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais

Para a modelagem previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais,

considerou-se o valor anual global de 50 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam

encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o

marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros.

4.6.6 Depreciação e Amortização

As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas de acordo com

a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,23

apresentadas no quadro seguinte.

Ativo Anos

Construções 25

Equipamentos 10

Viaturas 5

Outros 5

Quadro 28 – Prazo de vida útil

Os custos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste caso

apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do Ceará),

de acordo com o método linear, também conhecido como das cotas constantes, são apresentados

no quadro seguinte.

23 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.

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Descrição (103 R$) 2018 2028 2037

Construção 0 1,1 1,5

Equipamentos 0,6 77,9 77,9

Viaturas e outros 10,5 11,1 1,5

TOTAL 11,1 90,1 80,9

Quadro 29 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação

4.6.7 Encargos Financeiros

Para fazer face às necessidades de financiamento para satisfazer os investimentos previstos

anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação, estima-se a contratualização de um

empréstimo máximo de 400 mil reais. Este empréstimo a efetuar pela empresa privada

(operador) ocorrerá junto aos períodos de realização daquele investimento.

4.7 RECEITAS

No que concerne à definição das receitas com o gerenciamento de RCC foram consideradas

dois tipos de receitas, designadamente as receitas com a venda do agregado reciclado e as

receitas com o recebimento dos RCC para gerenciamento adequado, cujo racional se apresenta

de seguida.

Tendo em consideração a necessidade de garantir a sustentabilidade financeira e garantir o

cumprimento dos indicadores econômico e financeiros dos TdR, nomeadamente o do VPL, do

B/C e da TIR (ou seja, TIR > 12%, B/C > 1 e VPL > 1), começa-se por estipular o preço de

venda do material reciclado e, posteriormente, o valor do preço cobrado pelo recebimento dos

RCC pela indústria.

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Receitas de venda do agregado reciclado

Na unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS, o material ao sair do equipamento

de britagem é separado em material fino (areia, solos, etc.) e bica corrida (material de

granulometria diversa), sendo este último considerado como o agregado reciclado produzido

pela britadeira.

Tendo em conta as premissas apresentadas anteriormente, designadamente a caracterização dos

RCC, e também o preço de venda do agregado original no mercado, conforme se apresenta no

Quadro 30 os preços de agregado original.24

Material Peso específico (kg/m3) Preço (R$/m3) Preço (R$/ton)

Areia média 1.600 52,9 33,1

Brita / Bica Corrida 1.700 64,4 37,9

Rachão 1.500 59,0 39,3

Quadro 30 – Preços de agregado original com base na SEINFRA

Neste seguimento, foi estipulado um preço do agregado reciclado em cerca de 75% mais barato

do que o produto original, com o objetivo de o tornar atrativo no mercado.

O Quadro 31 apresenta uma distribuição de agregado reciclado produzido, face aos RCC

recebidos na CTR do CGIRS-RMS, e o preço de venda.

Produto Distribuição da

produção (%)

Preço

(R$/m3)

Preço

(R$/ton)

Areia 10% 12,5 7,8

Bica corrida 75% 16,0 9,4

Rachão 5% 15,0 10,0

Quadro 31 – Percentagem de bica corrida produzida e valor de venda

24 SEINFRA – Tabela de Custos e Insumos 2017.

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Atendendo à realidade nacional, ilustrada na Figura 19,25 nota-se que o preço definido encontra-

se no intervalo de valores (R$/m3) referente ao Estado do Ceará, de acordo com os dados da

ABRECON.

Figura 19 – Preço de venda dos agregados reciclados por Estado brasileiro

Seguidamente, apresentam-se ainda, no quadro 32, os preços praticados pela Usifort

AMBIENTAL, sediada no Município de Fortaleza, relativamente aos diferentes agregados

reciclados.

Produto Preços (por m3)

Local Entrega

Brita R$36,00 R$46,00

Pó de pedra R$19,00 R$29,00

Rachão R$25,00 R$35,00

Quadro 32 – Produtos sustentáveis rentabilizados por preço pela empresa Usifort AMBIENTAL

25 Panorama Atual do Setor de Reciclagem de RCC no Brasil (UFPR, ABRECON, 2016).

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60

Receitas de recepção de RCC

Além da venda do agregado reciclado, a outra principal fonte de receitas prende-se com a

recepção dos RCC. Esta receita paga pelos geradores, que de acordo com a legislação brasileira

têm a responsabilidade de promover a destinação adequada dos RCC, é estabelecida para

garantir a sustentabilidade e viabilidade econômico-financeira da unidade de tratamento de

RCC do CGIRS-RMS.

Tendo em consideração as premissas apresentadas anteriormente, bem como os indicadores

econômicos (ou seja, VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1), foi determinado um valor unitário de

10,3 R$/ton.

As figuras seguintes apresentam a evolução dos indicadores econômicos e financeiros (VPL,

TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.

Figura 20 – Evolução do VPL

Através da figura 20 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 12 mil reais,

respeitando assim a condição dos TdR de VPL > 1.

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61

Figura 21 – Evolução da TIR

Conforme evidenciado pela figura 21, e tendo em conta as condições apresentadas, para o

período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12,6%.

Figura 22 – Evolução do índice B/C

No que concerne ao índice B/C, no final do projeto é verificado que este é maior do que 1

(respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,03.

A figura 23 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto

o valor de 12,1%.

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Figura 23 – Evolução da TIRM

Além disso, a Figura 24 apresenta a dispersão dos valores praticados (R$/ton) a nível nacional

para recebimento de RCC na unidade de tratamento.26

Figura 24 – Valores mínimos, médios e máximos cobrados para recebimento de RCC nas usinas, por Estado

Em suma, conclui-se que os valores definidos para recebimento de RCC na CTR do CGIRS-

RMS estão em linha com os valores praticados não só no Estado do Ceará como também a nível

nacional.

26 Panorama Atual do Setor de Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição no Brasil (UFPR, ABRECON,

2016).

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4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Tendo em consideração a relevância da venda do agregado reciclado para a sustentabilidade da

atividade de gerenciamento de RCC importa, nesta fase, analisar o impacto que variação desta

receita representa no cômputo geral da atividade.

Neste sentido, é desenvolvida uma análise de sensibilidade ao valor de venda do agregado,

variando entre os 25% e os 75% de redução face aos valores do agregado natural, e com isto

apurar a necessidade de ajustar a tarifa para recebimento dos RCC para gerenciamento

adequado.

O quadro seguinte sumaria as variações ocorridas com a realização da presente análise de

sensibilidade.

Redução do valor de venda do agregado

reciclado face ao original

Tarifa pelo recebimento de RCC

(R$ / ton)

25% 0,0

50% 4,3

75% 10,3

Quadro 33 – Análise de sensibilidade em relação aos preços dos agregados reciclados

Assim, como expectável, conclui-se que o preço e capacidade de venda do material reciclado

terá grande influência na definição do preço cobrado à indústria pelo recebimento de RCC para

tratamento / reciclagem.

Refira-se também que um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor

da tarifa a cobrar pela recepção de RCC diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse

sentido, importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa da unidade de

tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS, variando a TIR de projeto.

A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar na unidade de tratamento de RCC,

variando a TIR de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.

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Figura 25 – Análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento de RCC

Além das receitas possivelmente geradas com a recepção de RCC, identifica-se também grande

influência dos custos operacionais em relação à viabilidade econômica e financeira da unidade

de tratamento de RCC. Assim, foi ainda desenvolvida uma análise de sensibilidade aos custos

totais de operação e manutenção da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS.

Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e

uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos referidos no projeto, de forma a identificar o

seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice B/C.

Seguidamente, o Quadro 34 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do

aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção da unidade de tratamento de RCC

da CTR do CGIRS-RMS.

Variação dos custos VPL (103 R$) TIR (%) B/C (-)

-50% 1.848 172,4 6,44

-20% 759 55,3 3,24

-10% 392 33,4 2,15

+10% -280 -4,2 0,16

+20% -631 - -0,89

+50% -1.896 - -4,59

Quadro 34 – Análise de sensibilidade aos custos de operação e manutenção

Page 26: REMISSAS ACROECONÔMICAS RIBUTÁRIAS ISCAIS E DE … E... · Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior resultado desde o início

65

Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),

mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >

1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e tratamento

de RCC.

O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção da

unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS no estabelecimento da tarifa.

Variação dos custos Tarifa (R$/ton)

-50% 2,8

-20% 7,3

-10% 8,8

+10% 11,7

+20% 13,2

+50% 16,2

Quadro 35 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção

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67

5 NOTAS FINAIS

5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA

O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-

financeira da unidade de tratamento de RCC do CGIRS-RMS. A análise efetuada faz parte da

Fase 4 deste projeto de consultadoria, que corresponde à Elaboração de Modelos a serem

Adotados para a Prestação dos Serviços de Operação da Central de Tratamento de Resíduos

Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria das Cidades,

do Governo do Estado do Ceará.

Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à

atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo

como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as

disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos

do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os

Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).

A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira da unidade de

tratamento de RCC, localizada na CTR do município do Sobral, e, correspondente, ao

documento que aqui se apresenta (Produto 4-A), teve início no capítulo 2 com um sumário do

enquadramento legal.

O referido capítulo iniciou-se coma a apresentação da Resolução n.º 307 do CONAMA, um

marco regulatório para a gestão dos resíduos gerados pelo setor da construção civil assim como

as suas posteriores alterações. Ainda no capítulo 2 introduziu-se a principal legislação federal e

estadual aplicada aos RCC, além das normas técnicas emitidas pela ABNT que dispõem acerca

das diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de RCC,

diretrizes para projetos, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos de construção

civil Classe A e de resíduos inertes, diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de

reciclagem de RCC e normas técnicas que orientam e disciplinam a utilização dos agregados

reciclados.

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68

Posteriormente, no capítulo 3 apresentou-se o caso de estudo da unidade de tratamento de RCC

do CGIRS-RMS. Nesta fase introduziu-se o modo de funcionamento da unidade, destacando-

se as principais atividades desenvolvidas. Neste capítulo apresentou-se também os

equipamentos necessários à operação da respectiva unidade, á medida que se foi realizando a

descrição das operações previstas para a gestão e gerenciamento dos RCC.

De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o estudo de viabilidade econômico-financeira da

unidade de tratamento de RCC. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente a

evolução populacional, a projeção da geração de RCC e de outros materiais recicláveis, assim

como as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso o capítulo apresentou os

principais investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de

tratamento de RCC.

Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou os custos associados

ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais necessários (tais

como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e encargos financeiros,

entre outros.

O capítulo 4 apresentou ainda uma previsão da quantidade de agregado reciclado produzido

tendo em consideração a evolução da quantidade de RCC que a unidade da CTR do CGIRS-

RMS irá processar ao longo do seu horizonte de projeto, sobre o qual incide a determinação das

receitas necessárias à garantira da viabilidade econômica e financeira da unidade de tratamento

de RCC. Esta viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento

dos critérios econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e

a TIR > 12%. A TIRM foi também determinada.

Por fim, dada a relevância da venda do material reciclado na viabilidade desta atividade na CTR

desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao valor de venda do agregado reciclado a fim de

apurar o seu impacto na definição do valor definido para o recebimento dos RCC por parte dos

seus produtores, bem como em relação aos custos de operação e manutenção da unidade de

tratamento de RCC.

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5.2 PRÓXIMOS PASSOS

Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de estudo de viabilidade econômico-financeira

das restantes unidades da CTR, designadamente da unidade de tratamento de RCC, da unidade

de compostagem e do aterro sanitário.

Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de acordo com

o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao desenvolvimento do EVEF

para a opção base adotada, referente à construção da CTR (denominada, por simplificação,

Cenário base).

A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação

da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento

energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para

a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta

entidade, de uma unidade de CDR para o efeito).

O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a

eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e os

processos de cobrança assim como as receitas acessórias, e a sua viabilidade econômica e

financeira.

O objetivo da fase 4 será assim averiguar qual das alternativas referidas anteriormente será a

mais vantajosa para o Poder Público.

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I

Anexos

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II

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III

ANEXO I – Investimentos de Construção Civil da

Unidade de Tratamento dos RCC

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IV

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V

Discriminação Unidade Quantidade Preço Unitário

(R$)

Total

(R$)

Resíduos de construção civil (RCC) –

serviço 186 312,82

Locação 501,36

Locação da obra – Execução de

gabarito m2 96,23 5,21 501,36

Movimento de terra 560,73

Escavação manual campo aberto em

terra até 2 m m3 1,59 33,81 53,76

Escavação mecânica campo aberto em

terra exceto rocha até 2 m m3 14,28 2,91 41,55

Carga manual de terra em caminhão

basculante m3 1,59 13,30 21,15

Carga mecanizada de terra em

caminhão basculante m3 14,28 3,35 47,84

Transporte de material, exceto rocha

em caminhão até 5 km m3 15,87 24,98 396,43

Estrutura 7 460,38

Concreto p/vibr, FCK 30 MPa com

agregado adquirido m3 2,08 452,86 941,95

Armadura CA-50A média D= 6,3 A

10,0mm kg 166,72 8,43 1 405,45

Forma plana chapa compensada

resinada, esp.= 12mm útil. 3 X m2 41,68 113,72 4 739,85

Adição de impermeabilizante para

concreto estrutural m3 2,08 76,10 158,29

Lançamento e aplicação de concreto

sem elevação m3 2,08 103,29 214,84

Alvenaria 16 774,81

Alvenaria de embasamento de pedra

argamassada m3 17,45 359,54 6 273,97

Alvenaria de embasamento de tijolo

comum, com argamassa mista com cal

hidratada

m3 2,34 581,52 1 360,76

Alvenaria de tijolo cerâmico furado

(9x19x19) cm com argamassa mista de

cal hidratada esp.=10cm (1:2:8)

m2 169,07 47,52 8 034,21

Impermeabilização de alvenaria de

embasamento no respaldo com

argamassa cimento e areia sem

peneiramento, traço 1:3, esp.=2cm com

aditivo impermeabilizante

m2 31,98 34,58 1 105,87

Esquadrias 7 807,35

Porta tipo Paraná (0,60 x 2,10 m),

completa un 3,00 633,73 1 901,19

Porta tipo Paraná (0,80 x 2,10 m),

completa un 2,00 657,12 1 314,24

Janela em alumínio anodizado

natural/fosco, de correr, com

bandeirola e/ou peitoril, sem vidro –

fornecimento e montagem

m2 3,30 363,01 1 197,93

Vidro comum fumê em caixilhos com

massa e= 4mm, colocado m2 3,72 180,81 672,61

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VI

Janela de alumínio maxim-ar, fixação

com argamassa, com vidros,

padronizada AF_07/2016

m2 0,42 585,33 245,84

Porta interna de cedro lisa completa

duas folhas (1.20X 2.10) m un 1,00 894,74 894,74

Verga reta de concreto armado m3 0,15 1 265,66 189,85

Divisória de granilite com argamassa de

cimento e areia m2 6,04 230,29 1 390,95

Revestimento 15 129,06

Chapisco com argamassa de cimento e

areia sem peneirar traço 1:3 esp.= 5mm

para parede

m2 300,24 5,32 1 597,28

Reboco com argamassa de cimento e

areia peneirada, traço 1:3 m2 267,01 35,95 9 599,01

Emboço com argamassa de cimento e

areia peneirada, traço 1:3 m2 33,23 32,19 1 069,67

Cerâmico esmaltada com argamassa

pré-fabricada acima de 30x30cm

(900cm²) - PEI-5/PEI-4 – para parede

m2 33,23 86,16 2 863,10

Pintura 10 283,51

Emassamento de paredes externas 2

demãos com massa acrílica m2 267,01 15,67 4 184,05

Latex três demãos em paredes internas

sem massa m2 267,01 19,32 5 158,63

Emassamento de esquadrias de madeira

para tinta óleo ou esmalte 2 demãos m2 28,51 15,67 446,75

Esmalte duas demãos em esquadrias de

madeira m2 28,51 17,33 494,08

Piso 9 256,47

Piso morto concreto FCK=13,5MPa

com preparo e lançamento m3 8,69 487,92 4 240,02

Piso cimentado com argamassa de

cimento e areia sem peneirar, traço 1:4,

esp.= 1.5cm

m2 51,15 34,82 1 781,04

Cerâmica esmaltada com argamassa

cimento e areia até 30x30cm (900 cm²) -

PEI-5/PEI-4 para piso

m2 6,93 83,31 577,34

Cerâmica esmaltada com argamassa

cimento e areia acima de 30x30cm (900

cm²) - PEI-5/PEI-4 para piso

m2 28,82 92,23 2 658,07

Laje / Coberta 13 264,01

Laje pré-fabricada treliçada para fôrro

– vão até 2,80 m m2 4,62 110,13 508,80

Laje pré-fabricada treliçada para fôrro

– vão de 2,81 A 3,80 m m2 19,58 112,66 2 205,88

Laje pré-fabricada treliçada para fôrro

– vão de 3,81 A 4,80 m m2 23,10 117,63 2 717,25

Cobertura telha cerâmica (ripa, caibro,

linha) m2 55,85 137,64 7 687,19

Beira e bica em telha colonial m 15,30 9,47 144,89

Montagem 173,96

Composição 13 – montagem de anel

pré-moldado D=2,00m h=0,50m un 4,00 43,49 173,96

Instalações elétricas e telefônicas -

serviços 94 192,75

Cabo em PVC 1000V 2,5 mm² m 334,16 5,32 1 777,73

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VII

Cabo isolado PVC 750V 10 mm² m 220,00 9,82 2 160,40

Cabo isolado PVC 750V 2,5 mm² m 759,27 4,89 3 712,83

Cabo isolado PVC 750V 4 mm² m 40,00 5,85 234,00

Cabo telefônico CCE - 2 m 11,72 6,30 73,84

Caixa alvenaria/reboco com tampa

concreto fundo brita 60x60x60cm un 17,00 215,18 3 658,06

Caixa de passagem com tampa

parafusada 200X200X100mm un 1,00 61,97 61,97

Caixa de embutir PVC - 3X3 octogonal un 2,00 3,62 7,24

Caixa de ligação PVC 4" X 2" un 20,00 6,82 136,40

Caixa de ligação PVC 4" X 4" un 19,00 8,16 155,04

Caixa em alvenaria (60X60X60cm) de

1/2 tijolo comum, lastro de concreto e

tampa de concreto

un 1,00 319,94 319,94

Disjuntor monopolar em quadro de

distribuição 10A un 22,00 19,57 430,54

Disjuntor monopolar em quadro de

distribuição 16A un 3,00 19,57 58,71

Disjuntor tripolar em quadro de

distribuição 25A un 1,00 84,89 84,89

Disjuntor tripolar em quadro de

distribuição 32A un 1,00 84,89 84,89

Eletroduto PVC rosc.incl.conexões D=

20mm (1/2") m 130,82 12,14 1 588,15

ELETRODUTO PVC

ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm

(3/4")

m 213,67 13,53 2 890,96

Eletroduto PVC rosc.incl.conexões D=

32mm (1") m 290,00 19,53 5 663,70

Haste de terra 5/8"x3,00m GCW 19L30 un 3,00 103,88 311,64

Interruptor três teclas simples 10A

250V un 1,00 32,39 32,39

Interruptor uma tecla simples 10A

250V un 16,00 13,95 223,20

Luminária fluorescente completa com 1

lâmpada de 20W un 2,00 69,79 139,58

Luminária fluorescente completa com 2

lâmpadas de 20W un 11,00 91,45 1 005,95

Luminária fluorescente completa com 2

lâmpadas de 40W un 3,00 106,34 319,02

Composição 01 – poste de concreto com

seção circular vazada H=12M, para

distribuição

un 2,00 1 628,16 3 256,32

Composição 02 - poste de concreto com

seção circular vazada H=12M, fixa ao

poste por meio de braço de 2,00 m com

(01) uma pétala, com luminária tipo

LED de 310W com reator e ignitor

un 2,00 8 126,79 16 253,58

Composição 03 - poste de concreto com

seção circular vazada H=12M, fixa ao

poste por meio de braço de 2,00 m com

(02) duas pétalas, cada uma com

luminária tipo LED de 310W com

reator e ignitor

un 3,00 14 669,88 44 009,64

Quadro de distribuição de luz embutir

até 12 divisões 207X332X95mm, com

barramento

un 1,00 325,43 325,43

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VIII

Quadro de distribuição de luz embutir

até 6 divisões, com barramento un 1,00 174,74 174,74

Quadro de distribuição de luz sobrepor

até 12 divisões 255X315X135mm, com

barramento

un 1,00 359,68 359,68

Quadro de distribuição de luz sobrepor

até 6 divisões, com barramento un 2,00 174,74 349,48

Quadro para medição em poste de

concreto un 1,00 1 425,75 1 425,75

Tomada 2 polos mais terra 20A 250V un 19,00 24,20 459,80

Tomada para computador, sistema "X" un 1,00 24,76 24,76

Tomada para telefone 4 polos padrão

TELEBRAS un 1,00 25,49 25,49

Tubo aço galv. Com ou sem

cost.incl.conexões D= 40mm(1 1/2") m 29,03 82,57 2 397,01

Instalações Hidrosanitárias - serviços 10 908,43

Adaptador PVC sold. flanges livres

para caixa d’água 25mm (3/4") un 1,00 17,18 17,18

Adaptador PVC sold. flanges livres

para caixa d’água 32mm (1") un 3,00 22,15 66,45

Bacia de louça branca com caixa

acoplada un 1,00 610,44 610,44

Caixa d’água em fyberglass - cap.

1000L un 1,00 499,30 499,30

Caixa sifonada 150X150X50cm com

grelha – padrão popular un 1,00 42,99 42,99

Chuveiro plástico (instalado) un 1,00 12,64 12,64

Cotovelo aço galv. D= 32mm (1 1/4") un 2,00 36,53 73,06

Cotovelo PVC sold. marrom D=32mm

(1") un 15,00 7,97 119,55

Cotovelo PVC sold. marrom D=40mm

(1 1/4") un 4,00 13,14 52,56

Fossa séptica e sumidouro em anéis

D=1,20M un 1,00 2 404,37 2 404,37

Joelho 45 PVC branco para esgoto

D=40mm (1 1/4") un 2,00 13,69 27,38

Joelho 90 PVC Sold./rosca. D=

25mmX3/4" un 3,00 8,77 26,31

Joelho PVC branco para esgoto

D=100mm (4") un 1,00 26,14 26,14

Joelho PVC branco para esgoto

D=40mm (1 1/2") un 2,00 11,24 22,48

Joelho PVC branco para esgoto

D=50mm (2") un 3,00 12,37 37,11

Lavatório de louça branca com coluna,

com torneira e acessórios un 1,00 508,73 508,73

Luva PVC sold. marrom D= 32mm (1") un 2,00 4,96 9,92

Ralo seco PVC rígido un 1,00 38,26 38,26

Registro de gaveta bruto D= 25mm (1") un 1,00 63,16 63,16

Registro de gaveta bruto D= 32mm (1

1/4") un 3,00 89,47 268,41

Registro de gaveta bruto D= 40mm (1

1/2") un 2,00 105,27 210,54

Registro de pressão com canopla

cromada D= 20mm (3/4") un 1,00 86,32 86,32

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IX

Tanque de lavar de cimento

(1.00x0.50)m completa com torneira de

metal – padrão popular

un 1,00 146,47 146,47

Tê aço galv. D= 32mm (1 1/4") un 1,00 43,13 43,13

Tê PVC sold. marrom D= 25mm (3/4") un 1,00 7,57 7,57

Tê PVC sold. marrom D= 40mm (1

1/4") un 1,00 17,60 17,60

Tê PVC sold./rosca

D=25mmX25mmX3/4" un 3,00 10,34 31,02

Tê redução PVC sold. marrom

D=40X32mm (1 1/4"X1") un 2,00 18,69 37,38

Tê redução PVC sold. marrom

D=32X25mm (1"X3/4') un 2,00 13,59 27,18

Torneira de bóia D= 25mm (1") un 1,00 91,38 91,38

Tubo aço galv. com ou sem costura

D=32mm (1 1/4") m 3,88 43,33 168,12

Tubo PVC branco para esgoto

D=40mm (1 1/2") m 5,60 12,37 69,27

Tubo PVC branco para esgoto

D=50mm (2") m 4,00 16,84 67,36

Tubo PVC branco para esgoto

D=75mm (3") m 1,00 26,25 26,25

Tubo PVC branco rígido esgoto

D=150mm (6") m 14,30 46,62 666,67

Tubo PVC sold. marrom D= 25mm

(3/4") m 17,00 6,79 115,43

Tubo PVC sold. marrom D= 32mm (1") m 340,00 11,65 3 961,00

Tubo PVC sold. marrom D= 40mm (1

1/4") m 13,00 16,10 209,30

Resíduos de construção civil (RCC) -

material 2 990,39

Fornecimento de material – unidades RCC 1 583,80

Anel pré-moldado de concreto, D =

2,00m, H = 0,50m un 4,00 395,95 1 583,80

Instalações elétricas e telefônicas -

material 1 401,21

Cabo de cobre nú para aterramento,

têmpera mole, formação em fios

encordoados, conforme especificações

da NBR-5111 - 10 mm2

m 50,00 4,11 205,50

Caixa de embutir PVC - 3X3 octogonal un 11,00 3,62 39,82

Caixa de embutir PVC - 4X2 retangular un 20,00 2,10 42,00

Quadro metálico para QGBT (1,90 X

0,90 X 0,60)m un 1,00 1 113,89 1 113,89

Instalações Hidrosanitárias - material 5,38

Luva redução PVC soldável de

40X32mm un 2,00 2,69 5,38

Total 189 303,21

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X

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XI

ANEXO II – Demonstrações Financeiras

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XII

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 133 256 502 748 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -27 -51 -99 -147 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196 -196

Receita líquida 106 205 403 600 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798 798

Custos, Depreciação e Amortização -155 -264 -384 -504 -626 -616 -616 -616 -616 -616 -703 -703 -703 -703 -703 -694 -694 -694 -694 -694 Pessoal -65 -129 -194 -259 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323

Energia elétrica -8 -16 -24 -31 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39 -39

Combustível -18 -36 -54 -72 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90

Reagentes -2 -3 -6 -10 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13

Conservação e manutenção -9 -18 -29 -40 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52 -52

Serviços de terceiros -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25

Disposição final em aterro -8 -15 -30 -46 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61 -61

Outros custos operacionais -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10

Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -2 -2 -2 -2 -2 -90 -90 -90 -90 -90 -81 -81 -81 -81 -81

Resultados brutos -49 -59 19 96 173 182 182 182 182 182 95 95 95 95 95 104 104 104 104 104

Despesas / receitas operacionais -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 Despesas operacionais -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40 -40

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais -89 -99 -21 56 133 142 142 142 142 142 55 55 55 55 55 64 64 64 64 64

EBITDA -78 -88 -10 68 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145

Receitas financeiras 0 3 2 3 4 6 8 7 6 13 20 7 7 10 11 10 9 17 26 35Despesas financeiras 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Resultados antes de impostos -89 -111 -44 30 108 124 131 140 149 155 74 32 23 31 41 62 73 81 90 99

Imposto de renda e CSLL 0 0 0 -10 -37 -42 -44 -47 -51 -53 -25 -11 -8 -11 -14 -21 -25 -28 -31 -34 Resultado líquido do período -89 -111 -44 19 71 82 86 92 98 102 49 21 15 20 27 41 48 54 59 65

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 59 60 62 63 65 76 77 79 80 82 929 931 932 934 935 946 948 949 951 952Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -59 -61 -64 -66 -69 -71 -161 -251 -341 -432 -522 -603 -684 -764 -845 -926 Ativo não circulante líquidos 47 38 27 17 6 14 14 13 12 11 768 679 591 502 413 343 264 185 105 26Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 47 38 27 17 6 14 14 13 12 11 768 679 591 502 413 343 264 185 105 26

Estoques 3 5 10 15 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20Clientes 11 21 41 61 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82Entes públicos 7 13 25 37 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 41 26 39 65 94 120 104 98 197 300 100 102 155 164 155 143 269 402 541 686Ativos circulantes 61 65 115 179 245 271 256 249 348 451 252 253 306 315 306 294 420 553 692 837

Ativo total 109 103 143 196 251 285 269 261 359 462 1.020 932 897 817 720 638 684 738 797 863

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -89 -200 -244 -224 -153 -71 15 107 206 308 357 378 393 414 441 482 530 584 643Resultado do exercício -89 -111 -44 19 71 82 86 92 98 102 49 21 15 20 27 41 48 54 59 65

Patrimônio líquido -89 -200 -244 -224 -153 -71 15 107 206 308 357 378 393 414 441 482 530 584 643 709

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0

Fornecedores 20 27 36 45 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54 54Fornecedores de imobilizado 14 0 0 0 0 3 0 0 0 0 209 0 0 0 0 3 0 0 0 0Entes públicos 13 26 50 75 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 47 53 86 120 154 156 154 154 154 154 363 154 154 154 154 156 154 154 154 154

Patrimônio e passivo total 109 103 143 196 251 285 269 261 359 462 1.020 932 897 817 720 638 684 738 797 863

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 122 246 482 728 973 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994 994Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -100 -156 -209 -264 -320 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 -330 Pagamentos ao pessoal -65 -129 -194 -259 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 -323 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 7 6 12 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação de outros ativos e passivos circulantes -3 -2 -5 -5 -5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -27 -51 -99 -157 -232 -238 -240 -243 -246 -248 -221 -207 -203 -206 -210 -217 -220 -223 -226 -229 Fluxo de caixa operacional -65 -87 -13 54 105 103 100 97 94 92 120 134 137 134 131 124 120 117 114 111

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -44 -16 -2 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 -639 -210 -1 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -44 -16 -2 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2 -639 -210 -1 -2 -2 -9 -4 -2 -2 -2

Rendimentos de aplicações financeiras 0 3 2 3 4 6 8 7 6 13 20 7 7 10 11 10 9 17 26 35Custos e despesas de financiamento 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 150 100 50 0 -50 -50 -100 -100 0 0 300 100 -50 -100 -125 -125 0 0 0 0Fluxo de caixa financeiro 150 88 27 -27 -75 -68 -112 -103 6 13 320 77 -82 -124 -139 -127 9 17 26 35

Variação de caixa e seus equivalentes 41 -14 13 26 28 26 -15 -7 99 103 -200 1 54 9 -9 -12 125 133 139 145

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 133 267 548 853 1.185 1.238 1.294 1.352 1.413 1.477 1.543 1.613 1.685 1.761 1.840 1.923 2.010 2.100 2.194 2.293Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -27 -53 -108 -168 -233 -244 -255 -266 -278 -291 -304 -317 -332 -347 -362 -378 -396 -413 -432 -451

Receita líquida 106 214 440 685 952 995 1.039 1.086 1.135 1.186 1.239 1.295 1.353 1.414 1.478 1.545 1.614 1.687 1.763 1.842

Custos, Depreciação e Amortização -155 -275 -414 -566 -729 -748 -778 -810 -843 -877 -1.049 -1.087 -1.126 -1.167 -1.210 -1.241 -1.287 -1.336 -1.387 -1.441 Pessoal -65 -134 -208 -288 -373 -387 -402 -417 -433 -449 -466 -484 -503 -523 -544 -565 -588 -611 -636 -661

Energia elétrica -8 -16 -26 -36 -47 -49 -51 -54 -56 -58 -61 -64 -67 -70 -73 -76 -80 -83 -87 -91

Combustível -18 -38 -59 -83 -108 -113 -118 -123 -129 -134 -140 -147 -153 -160 -167 -175 -183 -191 -200 -209

Reagentes -2 -3 -7 -10 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -13

Conservação e manutenção -9 -19 -31 -45 -62 -64 -67 -70 -73 -77 -80 -84 -88 -91 -96 -100 -104 -109 -114 -119

Serviços de terceiros -25 -26 -27 -29 -30 -31 -33 -34 -36 -37 -39 -41 -42 -44 -46 -48 -51 -53 -55 -58

Disposição final em aterro -8 -16 -33 -52 -72 -76 -79 -83 -86 -90 -94 -98 -103 -108 -112 -117 -123 -128 -134 -140

Outros custos operacionais -10 -10 -11 -11 -12 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -16 -17 -18 -19 -19 -20 -21 -22 -23

Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -3 -3 -3 -3 -3 -140 -140 -140 -140 -140 -126 -126 -126 -126 -126

Resultados brutos -49 -60 25 120 222 246 261 276 292 309 190 208 227 247 268 304 327 351 375 401

Despesas / receitas operacionais -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 -85 -88 -92 Despesas operacionais -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 -85 -88 -92

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais -89 -102 -18 74 175 196 209 222 235 249 128 143 159 176 194 227 246 266 287 309

EBITDA -78 -91 -6 86 187 199 212 225 238 253 267 283 299 316 334 352 372 392 413 435

Receitas financeiras 0 3 2 3 5 9 13 15 18 29 41 12 12 23 33 43 53 73 96 120Despesas financeiras 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Resultados antes de impostos -89 -114 -41 47 151 181 202 227 253 278 169 126 133 166 203 257 298 339 383 429

Imposto de renda e CSLL 0 0 0 -16 -51 -61 -69 -77 -86 -95 -57 -43 -45 -56 -69 -87 -101 -115 -130 -146 Resultado líquido do período -89 -114 -41 31 99 119 133 150 167 184 111 83 88 109 134 170 197 224 253 283

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 59 60 62 63 65 79 80 82 84 87 1.403 1.405 1.407 1.410 1.413 1.434 1.437 1.440 1.443 1.446Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -59 -61 -64 -67 -70 -73 -213 -352 -492 -632 -772 -898 -1.024 -1.150 -1.276 -1.403 Ativo não circulante líquidos 47 38 27 17 6 17 16 15 14 14 1.190 1.053 915 778 641 536 413 290 166 43Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 47 38 27 17 6 17 16 15 14 14 1.190 1.053 915 778 641 536 413 290 166 43

Estoques 3 5 11 17 24 25 26 27 28 30 31 32 34 35 37 38 40 42 44 46Clientes 11 22 45 70 97 102 106 111 116 121 127 133 139 145 151 158 165 173 180 188Entes públicos 7 13 27 43 59 62 65 68 71 74 77 81 84 88 92 96 100 105 110 115Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 41 24 40 78 134 195 227 277 445 630 189 186 361 508 654 808 1.124 1.470 1.846 2.252Ativos circulantes 61 65 123 208 314 384 424 483 660 855 424 431 617 776 934 1.101 1.429 1.790 2.180 2.601

Ativo total 109 102 151 225 320 401 440 498 675 868 1.614 1.484 1.533 1.554 1.575 1.636 1.842 2.080 2.347 2.645

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -89 -203 -244 -212 -113 6 140 290 457 641 752 835 923 1.032 1.166 1.336 1.533 1.757 2.009Resultado do exercício -89 -114 -41 31 99 119 133 150 167 184 111 83 88 109 134 170 197 224 253 283

Patrimônio líquido -89 -203 -244 -212 -113 6 140 290 457 641 752 835 923 1.032 1.166 1.336 1.533 1.757 2.009 2.292

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 150 250 300 300 250 200 100 0 0 0 300 400 350 250 125 0 0 0 0 0

Fornecedores 20 28 39 51 64 67 70 73 76 80 83 87 91 95 99 103 108 112 117 122Fornecedores de imobilizado 14 0 0 0 0 3 0 0 1 1 325 1 1 1 1 5 1 1 1 1Entes públicos 13 27 55 85 118 124 129 135 141 148 154 161 169 176 184 192 201 210 219 229Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 47 55 94 137 183 194 200 209 218 228 562 249 260 271 283 301 309 323 338 353

Patrimônio e passivo total 109 102 151 225 320 401 440 498 675 868 1.614 1.484 1.533 1.554 1.575 1.636 1.842 2.080 2.347 2.645

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RCC

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 122 256 525 828 1.158 1.234 1.289 1.347 1.408 1.471 1.538 1.607 1.679 1.755 1.834 1.916 2.002 2.093 2.187 2.285Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -100 -162 -227 -299 -378 -406 -423 -442 -461 -481 -502 -524 -547 -571 -596 -622 -650 -679 -709 -740 Pagamentos ao pessoal -65 -134 -208 -288 -373 -387 -402 -417 -433 -449 -466 -484 -503 -523 -544 -565 -588 -611 -636 -661 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 7 7 14 15 17 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5Variação de outros ativos e passivos circulantes -3 -3 -6 -6 -7 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -27 -53 -108 -184 -284 -305 -323 -343 -364 -385 -361 -360 -377 -403 -431 -466 -497 -529 -562 -597 Fluxo de caixa operacional -65 -89 -10 66 132 138 143 148 152 158 210 240 254 260 265 265 270 277 283 290

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -44 -16 -2 -2 -2 -11 -5 -2 -2 -2 -992 -326 -2 -3 -3 -17 -7 -3 -3 -3 Fluxo de caixa de investimento -44 -16 -2 -2 -2 -11 -5 -2 -2 -2 -992 -326 -2 -3 -3 -17 -7 -3 -3 -3

Rendimentos de aplicações financeiras 0 3 2 3 5 9 13 15 18 29 41 12 12 23 33 43 53 73 96 120Custos e despesas de financiamento 0 -15 -24 -29 -29 -24 -19 -10 0 0 0 -29 -39 -34 -24 -12 0 0 0 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 150 100 50 0 -50 -50 -100 -100 0 0 300 100 -50 -100 -125 -125 0 0 0 0Fluxo de caixa financeiro 150 88 27 -27 -74 -66 -107 -95 18 29 341 83 -77 -110 -116 -95 53 73 96 120

Variação de caixa e seus equivalentes 41 -17 16 38 56 61 31 51 168 185 -441 -3 175 147 146 154 316 347 376 406

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS

VALE DO JAGUARIBE/VALE DO ACARAÚ (BR-L1176)

Contrato de Empréstimo N.º 2826/OC-BR

ELABORAÇÃO DE MODELOS A SEREM ADOTADOS

PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

OPERAÇÃO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS E SUAS UNIDADES

CORRELATAS, NO ATERRO REGIONAL DE SOBRAL

CONTRATO 043/CIDADES/2016

Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RSS

Versão Final

RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda.

FORTALEZA, JULHO DE 2017

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iii

Relatórios que compõem este Produto:

Produto 04. Sumário Executivo

Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RCC

Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RSS

Produto 04-C. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Compostagem

Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte

para a CTR

Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

Produto 04-F-AI. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

I – Alargamento a Outros Municípios

Produto 04-F-AII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

II – Aproveitamento Energético do Biogás

Produto 04-F-AIII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

III - Implantação da Unidade de Combustível Derivado de Resíduos

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v

Elaborado pela equipe-técnica:

• Coordenador do Projeto: Rui Cunha Marques;

• Economista Sênior: João Simão Pires;

• Advogado Sênior: Wladimir Antônio Ribeiro;

• Engenheiro Sênior: Luiz Nascimento;

• Engenheiro Sênior: Pedro Simões;

• Administradora: Marina Ladeiras.

________________________________________________

Rui Cunha Marques

(Coordenador do Projeto)

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vii

Apoio Técnico e Financeiro:

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

GOVERNADOR

Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

SECRETARIA DAS CIDADES

Secretário das Cidades

Jesualdo Pereira Farias

Secretário Adjunto das Cidades

Germano Rocha Fonteles

Secretário Executivo das Cidades

Ronaldo Lima Moreira Borges

Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe/Vale do Acaraú

Carolina Gondim Rocha

Supervisora do Componente II - Apoio às Estratégias de Desenvolvimento Regional e Melhoria do Sistema de Registro e

Formalização de Empresas

Débora Varela Magalhães

Especialista Ambiental do Componente I - Melhoria da Infraestrutura Urbana

Maria Edvânia Rocha

Coordenador de Saneamento

Alceu de Castro Galvão Júnior

Analista de Desenvolvimento Urbano

Vanessa Luana Oliveira Lima

Engenheiro Sanitarista e Ambiental do Componente I – Melhoria da Infraestrutura Urbana

André Sarmanho de Lima

Consultoria:

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ix

Este trabalho, desenvolvido pela RPG, tem por base a informação disponibilizada pela

Secretaria das Cidades, em particular, os projetos executivos da CTR. Desta forma, não

deve ser imputado à Consultoria quaisquer responsabilidades pela qualidade,

veracidade e exatidão e insuficiência da informação contida no presente documento.

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xi

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1

2 CONTEXTO NACIONAL ................................................................................... 5

2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL ......................................................................................................... 5

2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SETOR DOS RSS ........................................................................ 10

2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES ................................................................................................ 14

3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS ...................................... 17

4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIDADE DE RSS ............... 27

4.1 NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................. 27

4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA .......................................................... 28

4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL) ................................................................................... 28

4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C) .................................................................................... 29

4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) ................................................................................ 30

4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) ......................................................... 31

4.3 PREMISSAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 32

4.3.1 Evolução Populacional .............................................................................................. 32

4.3.2 Projeção da Geração de RSS .................................................................................... 33

4.3.3 Calendário de Trabalho .............................................................................................35

4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO ....................35

4.4.1 Macroeconômicas .......................................................................................................35

4.4.2 Tributários e Fiscais .................................................................................................. 36

4.4.3 Capital de Giro ............................................................................................................ 37

4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................... 38

4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 45

4.6.1 Pessoal ........................................................................................................................ 45

4.6.2 Conservação e Manutenção ....................................................................................... 47

4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustíveis) ........................... 49

4.6.4 Disposição Final em Aterro ...................................................................................... 52

4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais .................................................................... 52

4.6.6 Depreciação e Amortização ...................................................................................... 52

4.6.7 Encargos Financeiros ................................................................................................53

4.7 RECEITAS ...............................................................................................................................53

4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE .................................................................................................. 56

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5 NOTAS FINAIS ............................................................................................... 59

5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA ............................................................................................................ 59

5.2 PRÓXIMOS PASSOS ................................................................................................................ 60

Anexos

Anexo I – Investimento de construção civil da unidade de tratamento dos RSS

Anexo II – Demonstrações financeiras

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto ....................................................................................................................... 3

Figura 2 – Tipo de destinaça o final dos RSS coletados pelos municí pios brasileiros .............................................. 15

Figura 3 – Planta da CTR ..................................................................................................................................................................... 17

Figura 4 – Representaça o de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br) .............................................. 18

Figura 5 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do

CGIRS-RMS ........................................................................................................................................................................ 22

Figura 6 – Organograma da unidade de tratamento de RSS ............................................................................................... 23

Figura 7 – Autoclave utilizada no tratamento dos RSS no Aterro Sanita rio de Jacareí ........................................... 41

Figura 8 – Carrinhos para o transporte dos RSS (Fonte: www.sercal.com.br) ........................................................... 41

Figura 9 – Ilustraça o de EPI (Fonte: http://www.locavia.net) .......................................................................................... 44

Figura 10 – Evoluça o do VPL ............................................................................................................................................................ 54

Figura 11 – Evoluça o da TIR.............................................................................................................................................................. 54

Figura 12 – Evoluça o do í ndice B/C ............................................................................................................................................... 55

Figura 13 – Evoluça o da TIRM.......................................................................................................................................................... 55

Figura 14 – Ana lise de sensibilidade a tarifa da unidade de tratamento de RSS ....................................................... 56

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xv

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Resumo quadro legal aplica vel aos RSS .................................................................................................................. 9

Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resí duos So lidos para os RSS ............................................................................ 9

Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resí duos So lidos aplica vel aos RSS .............................................................. 10

Quadro 4 – RSS do Grupo A ............................................................................................................................................................... 12

Quadro 5 – RSS do Grupo B ............................................................................................................................................................... 12

Quadro 6 – RSS do Grupo C ................................................................................................................................................................ 13

Quadro 7 – RSS do Grupo D ............................................................................................................................................................... 13

Quadro 8 – RSS do Grupo E ................................................................................................................................................................ 14

Quadro 9 – Distribuiça o da quantidade de RSS gerados por grupo ................................................................................ 14

Quadro 10 – Tipos de tratamento aplicados aos RSS, de acordo com a tipologia e com o diploma legal em

causa .................................................................................................................................................................................... 16

Quadro 11 – Estimativa da populaça o integrante do CGIRS-RMS .................................................................................... 33

Quadro 12 – Projeça o da geraça o de RSS na a rea do CGRIS-RMS .................................................................................... 34

Quadro 13 – Premissas macroecono micas ................................................................................................................................. 36

Quadro 14 – Premissas fiscais .......................................................................................................................................................... 37

Quadro 15 – Premissas sobre capital de giro ............................................................................................................................ 38

Quadro 16 – Equipamentos para a operaça o da unidade de tratamento de RSS ...................................................... 42

Quadro 17 – Equipamentos administrativos para operaça o da unidade de tratamento de RSS ........................ 43

Quadro 18 – Custo do EPI ................................................................................................................................................................... 44

Quadro 19 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RSS da CTR ......................... 45

Quadro 20 – Quantidade de pessoal alocado a unidade de tratamento de RSS da CTR ......................................... 46

Quadro 21 – Custo do pessoal necessa rio para a operaça o unidade de tratamento de RSS da CTR ................. 46

Quadro 22 – Encargos sociais ........................................................................................................................................................... 47

Quadro 23 – Encargos trabalhistas ................................................................................................................................................ 47

Quadro 24 – Encargo anual com a manutença o da autoclave e do triturador ............................................................ 48

Quadro 25 – Encargo anual com a manutença o do transportador tipo calha ............................................................ 48

Quadro 26 – Encargo anual com a energia ele trica dos equipamentos da unidade de tratamento de RSS ... 50

Quadro 27 – Encargo anual com GLP da unidade de tratamento de RSS ...................................................................... 50

Quadro 28 – Encargo com o consumo de combustí vel .......................................................................................................... 51

Quadro 29 – Disposiça o final de RSS ............................................................................................................................................. 52

Quadro 30 – Prazo de vida u til ......................................................................................................................................................... 53

Quadro 31 – Depreciaça o e amortizaça o para o investimento de renovaça o ............................................................. 53

Quadro 32 – Ana lise de sensibilidade aos custos de operaça o e manutença o da unidade de RSS .................... 57

Quadro 33 – Ana lise de sensibilidade a tarifa em funça o dos custos de operaça o e manutença o..................... 57

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ÍNDICE DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

CDR – Combustível Derivado de Resíduos

CGIRS – Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

CMN – Conselho Monetário Nacional

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COMDERES – Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Liquido

CTF – Cadastro Técnico Federal

CTR – Central de Tratamento de Resíduos

DSR – Descanso Semanal Remunerado

EPI – Equipamento de Proteção Individual

ES – Estabelecimentos de saúde

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

EVEF – Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

GLP – Gás Liquefeito de Petróleo

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

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INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

IR – Imposto de Renda

ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

PERS – Política Estadual de Resíduos Sólidos

PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

PIS – Programa de Integração Social

PNI – Plano Nacional de Imunização

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos

PNSB – Pesquisa Nacional do Saneamento Básico

RAT – Risco Ambiental no Trabalho

RMS – Região Metropolitana de Sobral

RPG – Regulation, Performance and Governance

RSS – Resíduos de Serviços de Saúde

SAT – Seguro Acidente no Trabalho

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

SEST – Serviço Social do Transporte

SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente

SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração

SUASA – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária

TdR – Termos de Referência

TIR – Taxa Interna de Retorno

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TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada

TJLP – Taxa de Juro de Longo Prazo

VAC – Valor Atual dos Custos

VPL – Valor Presente Líquido

VT – Valor Terminal

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1

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, e na sociedade contemporânea, é reconhecido que a geração de resíduos sólidos se

tornou um problema sério e preocupante, acrescido pela política de bens de consumo

descartáveis e pelo crescimento urbano desordenado. Além disso, a necessidade de limpeza e

salvaguarda da saúde pública, tal como a preservação do meio ambiente, resultam num sistema

de gerenciamento de resíduos sólidos que carece de espaços adequados, infraestruturas e

equipamentos específicos e que envolva pessoas em diversas atividades (com know-how

específico).

Neste sentido, o poder público, designadamente o Governo do Estado do Ceará, em parceria

com os municípios, tem demonstrado grande preocupação com o desenvolvimento do setor dos

resíduos e melhoria da qualidade do serviço de gestão de resíduos sólidos, de forma a garantir

um maior bem-estar à população. O Estado do Ceará, entre outras medidas, estimulou (entre

2010 e 2012) a constituição de consórcios públicos para gestão de aterros sanitários.

Posteriormente, esse objetivo passou ainda por promover o desenvolvimento regional

sustentável e a adoção de práticas que permitam a gestão e o gerenciamento integrado dos

resíduos sólidos.

Assim, o Governo do Estado do Ceará (por exemplo) celebrou um contrato de empréstimo

(2628/OC-BR), que foi assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano

de Desenvolvimento (BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos

Regionais – Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal

e institucional dos governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para

que possam ampliar sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano,

bem como contribuir para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos

encontra-se o apoio em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do

Acaraú, que contempla o consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe,

liderado por Limoeiro do Norte, que inclui a implantação de um sistema de gestão integrada de

resíduos.

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2

Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL 04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à “Elaboração

de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da Central de

Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral”,

coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do certame foi a

empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and Governance, Ltda.

Desta forma, através do processo de contratação de serviços de consultoria procura-se:

Construir um modelo de prestação dos serviços técnica, econômica e ambientalmente

sustentável;

Avaliar alternativas ao cenário base da CTR, incluindo o encaminhamento dos resíduos

para outros fins, e em particular para a sua utilização eventual numa Unidade de

Processamento de Combustível Derivado de Resíduos (CDR), aqui denominada “Usina

CDR”, como possível medida de melhor viabilização econômica do CGIRS e de

solução de valorização para os resíduos sólidos produzidos;

Revisar e elaborar os instrumentos legais do Consórcio em harmonia com as diretrizes

das Leis federais n.º 12.305/2010 − Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e n.º

11.445/2007 – Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico, e da Lei estadual n.º

16.032/2016 – Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), entre outras de

relevância.

Para o desenvolvimento do presente projeto foram definidas 5 fases, que se apresentam de

forma sistematizada na Figura 1.

Após decorrida a fase inicial (fase 1), onde foi elaborado o plano de trabalho (ajustado,

detalhado e revisto), incluindo a metodologia de trabalho e a definição dos prazos de entrega

dos produtos, das missões e das atividades a executar nas fases seguintes, iniciou-se a segunda

fase do projeto.

A fase 2, correspondente à caracterização e análise do estudo organizacional do CGIRS-RMS,

definiu as formas de atuação de cada nível de decisão do consórcio, como, por exemplo, o nível

decisório-participativo (Assembleia de Prefeitos do Consórcio) e executivo-profissional

(secretaria executiva e estrutura técnico-administrativa). Além disso, foram definidas linhas de

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3

orientação para uma relação adequada entre os envolvidos, especificamente o regulador, através

do estabelecimento de ações, procedimentos, instrumentos e atores responsáveis para a gestão

do consórcio público e de suas atividades, entre outros aspectos de relevância

FASE ETAPA PRODUTO

Fase 1 – Plano de Trabalho Preparação Plano de trabalho ajustado

(Produto 1).

Fase 2 – Estudo

Organizacional do Consórcio

Caracterização, reordenamento e

análise da estrutura do

Consórcio

Relatório da Fase 2 (Produto 2);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 2 e

discussão.

Fase 3 – Atualização de

Instrumentos do Consórcio Instrumentação

Relatório da Fase 3 (Produto 3);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 3 e

discussão.

Fase 4 – Desenvolvimento de

EVEF e Estudo das

Alternativas

Caracterização e análise do

Cenário Base Relatório da Fase 4 (Produto 4);

Materiais de apresentação e

registro da reunião de

apresentação 4 e discussão. Caracterização e análise das

Alternativas

Fase 5 – Minutas de Contrato e

de Edital para delegação de

serviços

Contratação (em função da

opção adotada)

Relatório da Fase 5 (Produto 5);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 5.

Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto

A terceira fase correspondeu à atualização dos instrumentos legais do consórcio (antigo

COMDERES - Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos), tendo em

consideração que este foi “firmado em período anterior à publicação da PNRS”.

Na presente fase (fase 4), desenvolve-se o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira

(EVEF) da CTR do CGRIS-RMS e das alternativas ao cenário base e, em particular, neste

documento, a análise relativa à unidade de tratamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).

Este relatório corresponde à análise da viabilidade econômica e financeira da unidade de

tratamento de RSS, implantada no interior da CTR, para o gerenciamento desse tipo de resíduos.

No segundo capítulo deste documento, far-se-á um breve enquadramento legal, onde se incluem

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as principais resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e resoluções da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA). Este capítulo, também introduzirá as principais leis federais e

estaduais, assim como normas técnicas aplicadas ao setor dos RSS. Para cada resolução, lei e

norma, o capítulo apresenta uma síntese do seu conteúdo principal.

No terceiro capítulo apresenta-se o modo de funcionamento da unidade de tratamento de RSS

da CTR implantada no município do Sobral. Para tal, o capítulo introduzirá, uma breve

descrição das principais etapas desenvolvidas na unidade de tratamento de RSS para o caso em

estudo. Neste capítulo, à medida que se descrevem as operações, introduz-se também o

equipamento necessário para a execução das diversas atividades previstas para a gestão e

gerenciamento dos RSS.

O quarto capítulo corresponde ao EVEF da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.

Esta seção será composta, numa primeira etapa, pela descrição e definição das premissas

técnicas, que incluem a evolução populacional e a projeção da geração de RSS, e ainda também

as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo apresentará os

investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de tratamento

de RSS e de renovação e substituição.

Para além do referido anteriormente, o capítulo apresentará os custos operacionais associados

ao pessoal alocado à unidade e insumos materiais necessários (tais como água, energia elétrica,

combustível), entre outros. Este capítulo apresentará ainda uma previsão da produção e

composição média dos RSS, que servem de base à determinação dos custos/despesas com o

objetivo de apurar a viabilidade econômica e financeira para implantação da unidade de

tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

A análise de viabilidade econômica e financeira é, posteriormente, completada com a estimativa

das receitas necessárias para fazer face aos custos de operação da referida unidade, e cumprindo

os critérios econômicos estipulados nos TdR da presente consultoria.

O quinto, e último capítulo do presente documento, apresenta-se as notas finais relativas ao

trabalho realizado na presente fase, resumindo os principais aspectos do Produto apresentado.

Por fim, o capítulo encerra com a apresentação dos passos seguintes a desenvolver, tendo em

vista a concretização do planejamento (ajustado) da mesma.

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2 CONTEXTO NACIONAL

2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL

Dentre as várias questões que inquietam a sociedade moderna, destaca-se a preocupação

ambiental com a destinação dos RSS. Embora correspondam a cerca de 1% a 2% dos resíduos

sólidos gerados,1 os RSS representam um elevado risco para a saúde pública pela possível

presença de agentes biológicos, químicos e radioativos na sua composição, além de resíduos

perfurocortantes.

De acordo com o Ministério da Saúde (2006), os RSS ganharam destaque no quadro normativo

no início da década de 90, quando foi aprovada a Resolução CONAMA n.º 6, de 19 de setembro

de 1991. Essa resolução isentou a obrigação de incineração ou qualquer outro tratamento de

queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde e de terminais de

transporte, dando, portanto, competência aos órgãos estaduais de meio ambiente para

estabelecerem normas e procedimentos de licenciamento ambiental do sistema de coleta,

transporte, acondicionamento e disposição final dos resíduos, nos Estados e Municípios que

optaram por não incinerar os RSS.

Anos mais tarde, surge a Lei Federal n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a PNRS.

A referida lei estabelece que os geradores de resíduos provenientes dos serviços de saúde, estão

sujeitos á elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, o qual deverá contemplar

como conteúdo mínimo, “a descrição do empreendimento ou atividade”, “diagnóstico dos

resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos

resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados”, “identificação das soluções

consorciadas ou compartilhadas com outros geradores”, “ações preventivas e corretivas a serem

executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes” e “medidas saneadoras dos

passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos”, entre outros.

A lei refere também que os RSS gerados são “responsáveis pela implementação e

operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos”, e que o fato de

1 RSS em Serviço de Atendimento Pré-hospitalar Móvel (MENDES et al., 2015).

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contratarem “serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou

destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos”, não os isenta da

responsabilidade dos danos provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos

resíduos.

Mais recentemente, a Lei Estadual n.º 16.032, de 20 de junho de 2016, institui a PERS. Esta

legislação visa criar condições para a sustentabilidade social, econômica e ambiental da gestão

dos resíduos sólidos em cada município do Estado. A referida lei reforça a obrigatoriedade dos

geradores de RSS elaborarem o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, observando as

normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, SNVS e do SUASA. O plano deverá conter

a “descrição do empreendimento ou atividade”, a “definição dos procedimentos operacionais

relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador” e as

“medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos”, entre outros

conteúdos. A lei estadual refere ainda que os fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes de medicamentos e outros insumos para saúde, “são obrigados a estruturar e

implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo

consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos”.

Ainda em relação aos medicamentos, a Lei Estadual n.º 15.192, de 19 de julho de 2012, define

normas para o descarte de medicamentos vencidos e/ou fora de uso.

Ao longo dos anos, o CONAMA tem publicado resoluções com vista à proteção da qualidade

do meio ambiente. É o caso da Resolução CONAMA n.º 5, de 5 de agosto de 1993, que

fundamentada nas diretrizes da Resolução n.º 6 citada anteriormente, veio definir as normas

mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde e terminais de

transporte, com vista a definir procedimentos mínimos para o gerenciamento desses resíduos,

considerando que ações preventivas são menos onerosas e minimizam os danos à saúde pública.

Esta resolução passou por um processo de aprimoramento, atualização e complementação dos

procedimentos, resultando na Resolução n.º 283, de 12 de julho de 2001, que dispõe

especificamente sobre o tratamento e a destinação final dos RSS. A referida resolução apresenta

a classificação dos RSS segundo as suas características físicas, químicas e biológicas,

considerando também o risco de transmitir doenças, provocar acidentes ou promover danos ao

meio ambiente, bem como a forma de tratamento adequada a cada categoria de RSS.

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7

Posteriormente, foi publicada a Resolução n.º 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe acerca

do tratamento e a disposição final dos RSS, com vista a preservar a saúde pública e a qualidade

do meio ambiente. De acordo com esta Resolução, os RSS devem ser acondicionados atendendo

às exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza urbana, e às normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Ao longo dos anos, a ABNT, tem desenvolvido diversas normas técnicas que estabelecem

procedimentos adequados para o correto gerenciamento dos RSS. Por exemplo, a NBR 12.235,

de 1992, estabelece as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos

Classe I, conforme definido na NBR 10.004, de forma a proteger a saúde pública e o meio

ambiente. A referida norma apresenta as condições gerais de armazenamento de contêineres

e/ou tambores, tanques ou a granel. Também refere os critérios de localização do local a ser

utilizado para o armazenamento de resíduos, assim como o seu isolamento, sinalização,

iluminação e acessos, entre outros. A NBR 12.807, de 1993, define os termos empregados em

relação aos RSS apresentando a definição de termos, tais como o abrigo de resíduo,

acondicionamento, área de higienização e armazenamento interno e externo, entre outros. A

NBR 12.808, de 1993, classifica os RSS quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à

saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado. A NBR 12.810, de 1993, estabelece

os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa dos RSS, dispondo acerca das

condições específicos dos equipamentos de coleta interna, nomeadamente o equipamento de

proteção individual (EPI), assim como os equipamentos de coleta externa tais como conteiner

e veículo coletor. Além disso, a NBR 12809, de 2013, estabelece os procedimentos necessários

para garantir condições de higiene e segurança no processamento interno de resíduos

infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde.

Também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cuja incumbência é

“regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde

pública”, tem publicado resoluções relacionadas com o gerenciamento dos RSS. A Resolução

da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 306, de 7 de dezembro de 2004, dispõe sobre o regulamento

técnico para o gerenciamento de RSS, como forma de aprimoramento, atualização e

complementação da RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003. De acordo com a RDC n.º 306,

todo o gerador de RSS, deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde (PGRSS), que corresponde ao “documento que aponta e descreve as ações relativas ao

manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos

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estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,

acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como

as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente”. A RDC classifica os RSS em 5

grupos. Além disso, a resolução apresenta o modo como deverá ser realizado o manejo dos RSS

nas fases de acondicionamento, identificação, armazenamento temporário e destinação final,

consoante o tipo de RSS.

No quadro seguinte apresenta-se um resumo do quadro legal dos RSS no Brasil.

Diploma Descrição

Resolução

CONAMA n.º 6, de

19 de setembro de

1991

Confere competência aos órgãos estaduais de meio ambiente para

estabelecerem normas e procedimentos de licenciamento ambiental

do sistema de coleta, transporte, acondicionamento e disposição final

dos resíduos, nos Estados e Municípios que optaram por não incinerar

os RSS.

Resolução

CONAMA n.º 5, de

5 de agosto de 1993

Define as normas mínimas para tratamento de RSS e terminais de

transporte, com vista a definir procedimentos mínimos para o

gerenciamento desses resíduos, considerando que ações preventivas

são menos onerosas e minimizam os danos à saúde pública.

Resolução

CONAMA n.º 283,

de 12 de julho de

2001

Regulamenta especificamente sobre o tratamento e a destinação final

dos RSS. Apresenta, também, a classificação dos RSS segundo as

suas características físicas, químicas e biológicas, bem como a forma

de tratamento adequada a cada categoria de RSS.

Lei n.º 13.103, de

24 de janeiro de

2001

Dispõe acerca da PERS e dá providências correlatas.

Diretoria Colegiada

(RDC) n.º 306, de 7

de dezembro de

2004 da ANVISA

Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de RSS.

Refere que o PGRSS é da competência de todo o gerador de RSS e

classifica, ainda, os RSS em 5 classes.

Resolução

CONAMA n.º 358,

de 29 de abril de

2005

Estabelece que os RSS devem ser acondicionados atendendo às

exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza

urbana, e às normas da ABNT.

Lei n.º 12.305, de 2

de agosto de 2010 Institui a PNRS.

Lei n.º 15.192, de

19 de julho de 2012

Define normas para o descarte de medicamentos vencidos e/ou fora

de uso.

NBR 10004 da

ANBT Estabelece a classificação de resíduos sólidos.

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Diploma Descrição

NBR 12235 da

ANBT

Estabelece as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos

sólidos perigosos Classe I. Também refere os critérios de localização

do local a ser utilizado para o armazenamento de resíduos, assim

como o seu isolamento e sinalização, iluminação e acessos, entre

outros.

NBR 12807 da

ANBT Define a terminologia dos RSS.

NBR 12808 da

ANBT

Classificação dos RSS quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente

e à saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado.

NBR 12810 da

ANBT

Estabelece os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa

dos RSS.

NBR 12809 da

ANBT

Estabelece os procedimentos necessários para garantir condições de

higiene e segurança no processamento interno de resíduos

infectantes, especiais e comuns, nos serviços de saúde.

Quadro 1 – Resumo quadro legal aplicável aos RSS

Para além do enquadramento legal apresentado, a coleta e tratamento dos RSS possuem metas

definidas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (embora nunca tenha sido publicado em

Decreto e um novo Plano se encontre em elaboração), no âmbito Federal, e no Plano Estadual

de Resíduos Sólidos, para a esfera Estadual.

O Quadro 2 apresenta, de forma resumida, as metas definidas para a Região Nordeste, com base

no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para os RSS

METAS PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - Para a Região Nordeste

METAS QUANTO AOS RSS

Plano de Metas 2015 2019 2023 2027 2031

Meta 1

Tratamento implementado, para RSS, conforme

indicado pelas RDC ANVISA e CONAMA

pertinentes ou quando definido por norma Distrital,

Estadual e Municipal vigente.

100% 100% 100% 100% 100%

Meta 2 Disposição final ambientalmente adequada de RSS 100% 100% 100% 100% 100%

Meta 3

Lançamento dos efluentes provenientes de serviços

de saúde em atendimento aos padrões estabelecidos

nas Resoluções CONAMA pertinentes

100% 100% 100% 100% 100%

Meta 4

Inserção de informações sobre quantidade média

mensal de RSS gerada por grupos de RSS (massa ou

volume) e quantidade de RSS tratada no Cadastro

Técnico Federal (CTF)

100% 100% 100% 100% 100%

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Já o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Ceará possui um total de 36 metas. Este

plano tem também o objetivo de promover a sustentabilidade e tratamento adequado dos RSS.

Neste instrumento de planejamento são ainda estipuladas metas para os Municípios do Estado

do Ceará, que se apresentam no Quadro 3.

METAS DO PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Curto

prazo

Médio

prazo

Longo

Prazo

Até 4 anos 5 a 12 13 a 20

METAS QUANTO AOS RSS

1

Estabelecimentos de saúde (ES) nos municípios com planos de

gerenciamento de resíduos elaborados e implementados (% de ES tendo

como fonte o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde)

100% 100% 100%

2 Tratamento e disposição final adequados dos RSS (% de municípios) 100% 100% 100%

Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos aplicável aos RSS

2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SETOR DOS RSS

Segundo a RDC n.º 306 de 2004 da ANVISA, os RSS são definidos como os resíduos gerados

em qualquer serviço prestador de assistência médica, sanitária ou estabelecimentos congêneres,

provenientes de hospitais, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos e

odontológicos e farmácias, entre outros.

A geração de RSS tem vindo a aumentar devido a inúmeros fatores onde se destaca a falta de

treinamento acerca da segregação dos RSS por parte dos profissionais de saúde e o elevado

consumo de materiais descartáveis.2

Tendo em conta a grande variedade de características dos RSS, a Resolução n.º 358 do

CONAMA e a RDC n.º 306 da ANVISA, dividem os RSS em 5 grupos. No Grupo A incluem-se

os resíduos biológicos; no Grupo B, resíduos de origem química; no Grupo C, rejeitos

radioativos; no Grupo D, resíduos comuns; e no Grupo E, os materiais perfurocortantes. Os

resíduos pertencentes ao grupo A correspondem a resíduos com possível presença de agente

2 Geração de RSS em Hospitais do Município de Ribeirão Preto, Brasil (2016).

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biológicos que, pelas suas características de maior virulência ou concentração, podem

apresentar risco de infeção, conforme se apresenta no Quadro 4.

A1

Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,

exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;

meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de

culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;

Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza

de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância

epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne

epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;

Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação

ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta

incompleta;

Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e

materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos

corpóreos na forma livre.

A2

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais

submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem

como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de

microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram

submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

A3

Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,

com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor

que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição

pelo paciente ou familiares.

A4

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;

Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento

medicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares;

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,

provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes

Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,

ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente

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importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de

contaminação com príons;

Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro

procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;

Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha

sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

Peças anatômicas e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de

estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não

submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem

como suas forrações, bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais

materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza

de contaminação com príons.

Quadro 4 – RSS do Grupo A

Os resíduos pertencentes ao grupo B correspondem a resíduos que contêm substâncias químicas

e, por conseguinte, podem apresentar risco para a saúde pública ou para o meio ambiente,

dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

O Quadro 5 apresenta os resíduos que compõem o grupo B.

B

Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;

imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados

por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou

apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela

Portaria MS 344/98 e suas atualizações;

Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para

laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;

Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);

Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;

Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR-10.004 da

ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

Quadro 5 – RSS do Grupo B

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Os resíduos pertencentes ao grupo C dizem respeito a materiais resultantes de atividades

humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação

especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a

reutilização é imprópria ou não prevista.

O Quadro 6 apresenta os resíduos que compõem o grupo C.

C

Quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde,

laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que

contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação.

Quadro 6 – RSS do Grupo C

Os resíduos pertencentes ao grupo D compreendem os resíduos que não apresentam risco

biológico, químico ou radiológico para a saúde ou para o meio ambiente, podendo ser

equiparados aos resíduos domiciliares. O Quadro 7 apresenta os resíduos que compõem o grupo

D.

D

Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,

resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises,

equipo de soro e outros similares não classificados como A1;

Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;

Resto alimentar de refeitório;

Resíduos provenientes das áreas administrativas;

Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;

Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

Quadro 7 – RSS do Grupo D

Os resíduos pertencentes ao grupo E correspondem a materiais perfurocortantes ou

escarificantes como, por exemplo, agulhas e âmpolas de vidro, entre outros. O Quadro 8

apresenta os resíduos que compõem o grupo E.

E

Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,

pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;

Tubos capilares;

Micropipetas;

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Lâminas e lamínulas;

Espátulas;

Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea

e placas de Petri) e outros similares.

Quadro 8 – RSS do Grupo E

No que diz respeito ao gerenciamento dos RSS, refira-se que, em 2015, uma pesquisa no Brasil3

revelou que, de um total de 5.570 municípios, apenas 4.567 municípios prestaram os serviços

de coleta, tratamento e disposição final de RSS, totalizando 260 mil toneladas por ano, o

equivalente a 1,27 kg por habitante/ano. O dado atual representa uma redução de 1,8% em

relação ao total gerado em 2014 e de 2,6% no valor per capita.

De acordo com as informações apresentadas nos PGRSS de duas unidades hospitalares em Belo

Horizonte, a quantificação dos resíduos sólidos por grupo encontra-se representada no Quadro

9.

Grupo A (%) Grupo B (%) Grupo C (%) Grupo D (%) Grupo E (%)

71 2 17 9 < 1

Quadro 9 – Distribuição da quantidade de RSS gerados por grupo

2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES

De acordo com a ABRELPE, a distribuição do tipo de destinação final dos RSS coletados pelos

municípios brasileiros é apresentada na Figura 2.3 Conforme a figura evidencia, apesar da

legislação aplicável estabelecer que determinadas classes de resíduos necessitam de tratamento

prévio antes da sua disposição final em aterro sanitário, 29,9% dos municípios destinaram os

RSS sem efetuarem tratamento prévio aos mesmos.

Além disso, a Figura 2 também revela que em 2015, 21,9% dos RSS coletados pelos

municípios, foram encaminhados para o tratamento por autoclave.3 Este tipo de tratamento

3 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).

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possui vantagens, tais como o baixo custo operacional, a manutenção simples e a não emissão

de efluentes gasosos.

“Outros” compreende a destinação sem tratamento prévio, em aterros, valas sépticas, lixões, etc.

Figura 2 – Tipo de destinação final dos RSS coletados pelos municípios brasileiros

No entanto, o tipo de tratamento e destino final dado aos RSS depende do tipo de resíduos em

causa. Tanto a Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005, como a Resolução RCD

n.º 306, de 7 de dezembro de 2004, publicada pela ANVISA, sugerem para cada tipologia de

RSS um tipo de tratamento e destino final.

O Quadro 10 apresenta o tipo de tratamento aplicado a cada grupo de resíduos de acordo com

as resoluções referidas anteriormente.

Tipologia

de RSS

Tipo de tratamento

Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de

abril de 2005

Resolução RCD n.º 306, de 7 de dezembro de

2004 (ANVISA)

Grupo

A1

"tratamento, utilizando-se processo físico ou

outros processos que vierem a ser validados

para a obtenção de redução ou eliminação da

carga microbiana, em equipamento

compatível com Nível III de Inativação

Microbiana" - Autoclave, por exemplo.

"tratamento, utilizando-se processo físico ou

outros processos que vierem a ser validados para a

obtenção de redução ou eliminação da carga

microbiana, em equipamento compatível com

Nível III de Inativação Microbiana" - Autoclave,

por exemplo.

Grupo

A2

"tratamento, utilizando-se processo físico ou

outros processos que vierem a ser validados

para a obtenção de redução ou eliminação da

carga microbiana, em equipamento

compatível com Nível III de Inativação

Microbiana" - Autoclave, por exemplo.

"tratamento, utilizando-se processo físico ou

outros processos que vierem a ser validados para a

obtenção de redução ou eliminação da carga

microbiana, em equipamento compatível com

Nível III de Inativação Microbiana" - Autoclave,

por exemplo.

Grupo

A3

Sepultamento em cemitério (havendo

autorização por parte do órgão competente do

Município, do Estado ou do Distrito Federal)

ou tratamento térmico (incineração ou

cremação).

Sepultamento em cemitério (havendo autorização

por parte do órgão competente do Município, do

Estado ou do Distrito Federal) ou tratamento

térmico (incineração ou cremação).

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16

Grupo

A4

Não necessitam de tratamento prévio; podem

ser encaminhados para entidade licenciada

para receber RSS.

Não necessitam de tratamento prévio; podem ser

encaminhados para entidade licenciada para

receber RSS.

Grupo

A5

Tratamento específico orientado pela

ANVISA. Incineração.

Grupo B

a) Os resíduos do grupo B quando

apresentam periculosidade, e quando não

forem submetidos a processo de reutilização,

recuperação ou reciclagem, devem ser

submetidos a tratamento e disposição final

específicos (aterro sanitário, corpo recetor ou

rede pública de esgoto);

b) Os resíduos do grupo B mas que não

apresentem características de periculosidade,

não necessitam de tratamento prévio e devem

ser submetidos a tratamento e disposição

final específicos (aterro sanitário, corpo

recetor ou rede pública de esgoto);

a) Resíduos químicos em estado sólido: aterro de

resíduos perigosos - Classe I;

b) Resíduos sólidos contendo metais pesados:

aterro de resíduos perigosos - Classe I;

c) Excretas de pacientes tratados: esgoto (desde

que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na

região);

d) Outros: sistemas de disposição final licenciados

ou encaminhados para estabelecimento de saúde de

referência.

Grupo C

Devem obedecer às exigências especificadas

na norma CNEN-NE-6.02, descrita pela

ANVISA.

Armazenamento, em condições adequadas, para o

decaimento do elemento radioativo.

Grupo D Aterro sanitário de RSU devidamente

licenciado.

a) Resíduos líquidos: pré-tratamento antes de

serem lançados no esgoto (caso não exista Sistema

de Tratamento de Esgoto na região) ou, caso exista,

lançados diretamente no esgoto.

b) Resíduos orgânicos (nomeadamente resíduos de

jardinagem e sobras de alimentos de refeitório, por

exemplo): compostagem.

Grupo E

Tratamento específico de acordo com a sua

contaminação química, biológica ou

radiológica.

a) Resíduos perfurocortantes contaminados:

processo físico ou outros processos que vierem a

ser validados para a obtenção de redução ou

eliminação da carga microbiana, em equipamento

compatível com Nível III de Inativação

Microbiana – Autoclavagem, por exemplo;

b) Resíduos contaminados com radionuclidos

devem ser submetidos ao mesmo tempo de

decaimento do material que o contaminou;

c) Seringas ou agulhas e os demais resíduos

perfurocortantes: não necessitam de tratamento.

Quadro 10 – Tipos de tratamento aplicados aos RSS, de acordo com a tipologia e com o diploma legal em causa

No que diz respeito ao município do Sobral, a coleta dos RSS é realizada por empresa

terceirizada contratada pelo gerador e os resíduos são encaminhados para o aterro sanitário

municipal.4

4 Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Sobral (2014).

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17

3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS

Conforme referido anteriormente, um dos objetivos da CTR é efetuar o tratamento dos RSS,

garantindo o gerenciamento e a deposição ambientalmente adequada deste tipo de resíduos

sólidos gerado nos municípios integrantes do CGIRS-RMS. De forma a executar o

gerenciamento dos RSS, a CTR possuirá uma unidade de tratamento de RSS que fará o

gerenciamento adequado dos resíduos provenientes de centros de saúde, unidades hospitalares

e outras instalações geradoras de RSS. A unidade de tratamento de RSS compreende uma área

de 1,18 ha e a sua localização será no interior da CTR no município do Sobral, conforme se

ilustra na Figura 3.

Figura 3 – Planta da CTR

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18

Note-se que é admitido que a CTR apenas receberá RSS para tratamento em autoclave, ou seja,

resíduos dos Grupos A1, A2, B e E, de acordo com especificações referidas no quadro 9. Neste

sentido, assume-se (e também de acordo com as orientações do projeto e das boas práticas

aplicáveis) que a segregação dos RSS é realizada na fonte, ou seja, nas unidades prestadoras de

cuidados de saúde.

Entre os métodos disponíveis para a descontaminação de resíduos hospitalares, o calor húmido

na forma de vapor saturado sob pressão tem sido bastante utilizado (não só no Brasil, como

também em termos internacionais). Este tipo de descontaminação não aumenta a toxicidade em

termos ambientais, é pouco dispendiosa, e é um processo pouco moroso, tanto na eliminação

das cargas microbianas como dos esporos.

Neste sentido, com vista ao tratamento de RSS, a CTR compreende uma unidade de autoclave

cujo tratamento consiste em manter o material contaminado em conjunto com o vapor de água,

a elevadas temperaturas, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais

agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constituam risco para a saúde pública.

Assim, os quatro parâmetros fundamentais para este processo são: o vapor, a pressão, a

temperatura e o tempo. A Figura 4 apresenta o modo de funcionamento de uma autoclave.

Figura 4 – Representação de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br)

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19

Após o fechamento da autoclave, deve-se esperar que saia pela válvula de ar vapor. Quando

isso acontecer, deve-se fechar a válvula de ar e esperar que o registro marque a temperatura

desejada. Neste processo, o calor é utilizado para inativação de microrganismos, pois provoca

a destruição através da coagulação e da desnaturação irreversível das suas enzimas e proteínas

estruturais.

Refira-se que a temperatura varia para cada tipo de material, por exemplo, para autoclavagem

de meios de cultura, alguns fabricantes aconselham autoclavar por 15 minutos a 120°C. Após

verificar que a temperatura desejada foi alcançada, deve-se diminuir o nível da potência,

identificada na Figura 4, para o nível médio, e começar a contagem do tempo para

autoclavagem. Mesmo assim ainda é necessário verificar se a temperatura continua subindo, e

se isso acontecer, deve-se dispor a chave no mínimo.

Nos casos em que mesmo no mínimo a temperatura continuar subindo, é aconselhado desligar

o equipamento, abrir a válvula de ar e chamar a assistência técnica.

A autoclavagem possui um alto grau de eficiência da descontaminação e é considerado como

um tipo de tecnologia limpa, dado a não geração de uma quantidade significativa de efluentes.

Os equipamentos associados a este tratamento são, na sua maioria, simples e de fácil manuseio

e apresentam similaridade com os demais já utilizados em estabelecimentos de saúde.

A sua aplicação é apropriada para a descontaminação de resíduos de laboratórios de

microbiologia, resíduos de sangue, líquidos orgânicos humanos e objetos perfurocortantes,

entre outros, que não podem ser triturados.

Embora o processo já esteja bastante estabilizado existem vários testes que devem ser utilizados

em relação aos principais factores do processo de autoclavagem. Por exemplo, o teste Bowie-

Dick é utilizado para detetar fugas de ar e remoção inadequada de ar no processo de

autoclavagem. Este teste deve ser utilizado diariamente no início de cada dia de trabalho,

destinando-se a comprovar se a eliminação de ar dentro da autoclave atinge o nível adequado,

se a qualidade do vapor é a adequada e se está isenta de gases (não condensáveis) e, se a

penetração do vapor na carga é corretamente assegurada.

Além disso, são, ainda, fatores a considerar neste processo: a) temperatura e pressão; b)

quantidade/volume da carga; c) penetração do vapor na carga; e d) disposição da carga no

interior da autoclave.

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20

Para o controlo da carga microbiológica após autoclavagem dos resíduos utilizam-se, assim,

testes químicos e testes biológicos:

a) Testes químicos: fornecem informação sobre o funcionamento do equipamento (ex:

falhas em relação à penetração do vapor na carga);

b) Testes biológicos: comprovam a eficácia da autoclavagem em relação aos agentes

patogénicos.

Salienta-se que cada ciclo de tratamento por autoclavagem deve ser monitorado pelo

equipamento de controlo da autoclave, devendo os dados relativos a pressão, temperatura e

duração do ciclo de tratamento serem registados, em tempo real e em contínuo.

Além disso, o próprio equipamento deve efetuar o controlo dos parâmetros por

microprocessador com impressão dos dados, de forma contínua, sobre os diferentes estágios do

ciclo de tratamento. Estes registos devem ser mantidos pelo prestador da unidade de tratamento

de RSS para (eventual) verificação pelas autoridades competentes, nomeadamente de regulação

e de fiscalização.

Um aspecto importante neste processo prende-se também com o controlo da eficácia do

processo de tratamento, sendo que este deve ser realizado com uma periodicidade mínima

quinzenal, por utilização do indicador microbiológico Bacillus stearothermophilus, da seguinte

forma:5

1) “Num ciclo de autoclavagem devem ser colocadas uma ou várias ampolas com Bacillus

stearothermophilus em pontos específicos do carro (vagonete) de autoclavagem, de

modo a abranger toda a carga a tratar;

2) No fim do ciclo de autoclavagem as ampolas são retiradas, incubadas, efetuadas as

leituras às 24 e às 48 horas e feita a avaliação se houve ou não crescimento microbiano;

3) A ausência de crescimento microbiano comprova a eficácia da inativação do bacilo

termorresistente e dos restantes microrganismos presentes nos resíduos.”

5 Indicadores de Eficácia dos Processos de Tratamento Alternativos à Incineração de RSS do Grupo III (DGS,

2015).

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21

Há ainda que referir que estes testes consistem em preparações padronizadas de esporos

bacterianos em suspensão (106 esporos):5

1) Calor úmido: Bacillus stearothermophilus;

2) Calor seco: Bacillus subtilis var. niger.

Após esta breve introdução ao processo de autoclavagem, seguidamente, irá realizar-se uma

breve descrição das principais operações da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.

Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os veículos que transportam os RSS previamente

segregados são recepcionados pelo funcionário da guarita, que regista a proveniência do veículo

e encaminha o mesmo para a balança rodoviária. Nesta fase, o veículo é pesado e encaminhado

até á unidade de tratamento de RSS. É também nesta fase que se dá uma primeira inspeção

visual e validação dos resíduos, que são recepcionados na unidade de tratamento de RSS para

identificação de contaminantes ou resíduos inadequados. Por conseguinte, logo neste estágio,

caso seja verificado algum tipo de desconformidade com os RSS (por exemplo, tendo em conta

a sua periculosidade), o porteiro não permitirá a sua recepção.

Posteriormente, os RSS são colocados em cestos e enviados para a autoclave que funciona

através de uma caldeira externa. A autoclave terá 4 unidades de carros/cestos a serem utilizados

para a movimentação dos RSS. Esta fase, de colocar os RSS na unidade de carro / cesto, também

pode ser utilizada para nova validação da conformidade dos resíduos, que são recepcionados na

unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS, através de inspeção visual. Caso seja

identificada alguma irregularidade, estes RSS devem ser desviados do processo de

autoclavagem. Depois de identificar o gerador desse RSS, este deve ser alertado e

conscientizado do adequado tratamento dos RSS que é gerado (tendo em conta a sua

classificação).

A operação do equipamento é simples dado que o seu modo de funcionamento é totalmente

automático, cabendo ao operador somente colocar o material (carros/cestos com RSS) na

câmara, fechá-la e efetuar a programação do ciclo.

Conforme já salientado, este é um processo que consome bastante água e, por conseguinte, gera

um grande volume de esgoto. Tendo em conta que a CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma

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22

Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), estes serão devidamente encaminhados para

tratamento adequado.

Depois de descontaminados, os RSS que foram sujeitos a autoclavagem, são descaracterizados

por trituração, armazenados em uma caçamba estacionária de 5 m3 e, posteriormente, dispostos

na trincheira do aterro sanitário da CTR. Refira-se que ainda que está previsto que os operadores

de serviços gerais procedam à lavagem dos equipamentos associados à unidade de tratamento

de RSS.

A Figura 5 apresenta um esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento

de RSS do CGIRS-RMS.

Figura 5 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS

De seguida, apresenta-se brevemente a descrição das atividades desenvolvidas pelos

funcionários e também o organograma da unidade de tratamento de RSS (Figura 6).

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Figura 6 – Organograma da unidade de tratamento de RSS

Assim, ao chegarem à CTR do CGRIS-RMS, os veículos que transportam os RSS são

recepcionados pelo funcionário do serviço de portaria que regista informações, tais como, por

exemplo, as horas de entrada e saída dos veículos e a proveniência dos RSS.

Posteriormente, os veículos são encaminhados para pesagem onde um operador de serviços

gerais fará o seu registro. Nesta fase, este também procederá a uma primeira inspeção visual

dos RSS, que são recebidos na unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

De seguida, os veículos são direcionados para a unidade de tratamento de RSS, onde o operador

da autoclave fará a descarga do veículo e o transporte dos RSS até ao refrigerador onde os

mesmos serão armazenados até ao momento da sua esterilização.

Em cada ciclo de esterilização, o operador retirará do refrigerador uma porção de RSS

correspondente à capacidade do equipamento de inativação bacteriológica e, colocará os

resíduos no cesto de transporte. Após introdução dos RSS na autoclave, inicia-se o ciclo de

esterilização.

Após o término deste processo, o operador de autoclave retira os cestos do equipamento e

conduz os RSS até ao transportador tipo calha que fará o encaminhamento dos mesmos até ao

triturador.

O operador de autoclave será ainda responsável pela realização de todos os procedimentos

necessários para a manutenção do equipamento. Para tal, é recomendável que anualmente ou

quando ocorra um evento de treinamento, o operador faça uma atualização do seu conhecimento

de forma a incorporar novas metodologias de segurança, operação e manutenção no seu dia-a-

dia. Além disso, sempre que ocorram modificações significativas no modo de operação dos

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equipamentos, troca de métodos, processos e organização do trabalho, deverá proceder-se á

capacitação deste operador.

Enquanto o processo de esterilização decorre, outro operador controla o funcionamento da

caldeira regulando o mecanismo de alimentação que possibilita o aquecimento e vaporização

da água. Este funcionário será responsável pela verificação constante de válvulas, instrumentos

de pressão e outros instrumentos de controle, realizando os ajustes necessários para assegurar

o correto funcionamento da caldeira.

De forma a garantir a eficácia da operação, é necessário a elaboração de um programa de

monitoramento para o controle da qualidade da esterilização que possibilite a avaliação do

processo e a deteção de falhas. O monitoramento da eficiência da autoclave poderá efetuar-se

através de indicadores físicos, químicos e biológicos descritos seguidamente:

O monitoramento físico é realizado através da observação do painel do equipamento de

modo a verificar se a autoclave atinge os parâmetros físicos estabelecidos (temperatura,

pressão, etc.);

Os indicadores químicos consistem em fitas de papel impregnadas com uma solução

química que altera a sua cor com a temperatura;

O monitoramento através de indicadores biológicos é o mais confiável dentre todos e

consiste num preparado padronizado contendo microrganismos vivos e viáveis capazes

de demonstrar se as condições da autoclave estão adequadas para produzir a

esterilização.

É de salientar ainda que para garantir a segurança ocupacional de todo o pessoal envolvido no

processo de gerenciamento dos RSS, devem realizar-se exames médicos periodicamente a todos

os funcionários além da imunização conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI).

Após esta breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RSS, no

próximo capítulo desenvolve-se a análise da viabilidade econômico-financeira (EVEF) da

implantação da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS.

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27

4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA UNIDADE DE RSS

4.1 NOTA INTRODUTÓRIA

Este capítulo corresponde à análise e estudo de viabilidade econômico-financeira (EVEF), em

que o seu objetivo é identificar a viabilidade de implementação da unidade de tratamento de

RSS, tendo em conta os investimentos e custos associados, bem como o fato de não serem

esperados quaisquer benefícios nos materiais após o seu tratamento.

Assim, inicialmente é imprescindível realizar o levantamento da composição e quantidade dos

RSS, gerados no território do CGIRS-RMS, determinar os investimentos necessários para a

realização do projeto e implantação da unidade, quantificar os custos e despesas inerentes ao

empreendimento e identificar as principais fontes de receitas.

O estudo será realizado para o horizonte temporal de 20 anos, tendo em conta o disposto nos

TdR da presente consultoria, nomeadamente “o horizonte temporal de planejamento de 20

(vinte) anos, podendo este ser alterado de acordo com a alternativa escolhida”.

Além disso, há que referir que a modelagem tem como premissas, de acordo com os TdR, o

cumprimento de alguns indicadores econômicos, nomeadamente: a Taxa Interna de

Rentabilidade (TIR) > 12%, a relação entre benefícios e custos (B/C) > 1 e Valor Presente

Líquido (VPL) > 1. Note-se que foi também determinada a TIR modificada (TIRM), tendo em

consideração as suas potencialidades e o seu significado face à obtenção da TIR da forma

convencional.

Na parte final do presente capítulo efetuou-se uma análise de sensibilidade dos aspectos mais

relevantes que podem condicionar a viabilidade econômica e financeira da unidade de

tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS.

Os mapas financeiros relativos ao EVEF da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-

RMS, designadamente a Demonstração de Resultados, o Balanço Patrimonial e os Fluxos de

Caixa, são apresentados, a preços constantes e a preços correntes, no Anexo II do presente

documento.

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4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA

4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL)

Um dos métodos / indicadores mais utilizados para análise econômica de um projeto prende-

-se com a determinação do VPL. Este constitui uma técnica na qual se consideram todos os

valores esperados de um fluxo de caixa na data inicial, utilizando como taxa de desconto (ou

de atualização) a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do empreendimento, que representa, em

traço gerais, a rentabilidade mínima exigida dos investimentos aplicados no empreendimento,

atribuída, neste caso, pelo analista financeiro.

Nesta abordagem, todos os benefícios e custos do projeto, ao longo do tempo, são

transformados em valores presente ou instante inicial. De acordo com os TdR, a solução /

empreendimento apenas se torna atrativa com o VPL superior a 0.6

A expressão simplificada para determinação do VPL, a preços constantes, para um determinado

período de tempo é apresentada sob a seguinte fórmula:

𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗

(1 + 𝑖)𝑛)

𝑛

1

Onde,

VPL: Valor presente líquido;

CFj: Fluxo de caixa;

Cfo: Investimento inicial;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

6 Resumidamente, o VPL deve ser positivo.

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29

A TMA para a análise de investimentos é estimada com base nas principais taxas de desconto

ou atualização praticadas pelo mercado. Algumas das mais comuns e que atualmente mais

impactam na TMA são:

TMF - Taxa Básica Financeira;

TR - Taxa Referencial;

TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo;

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Neste caso, em função dos TdR, assume-se a taxa de desconto equivalente a 12%, e que também

se equivale à TMA. As outras taxas serão testadas na análise de sensibilidade ao modelo base

aqui desenvolvido.

4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C)

O método do índice benefício/custo trata-se de um método extremamente utilizado (tanto no

meio acadêmico como no meio profissional), tendo em conta a sua simplicidade, facilidade de

interpretação e eficácia dos resultados.

Este deverá levar em consideração todos os benefícios e custos envolvidos em um determinado

projeto, contabilizados em uma mesma referência de tempo. A avaliação da relação entre

Benefícios (B) e Custos (C) é exclusivamente financeira, sendo considerado atrativo o

empreendimento com valor maior que um, tal como estipulado nos TdR.

A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo do índice de relação entre benefícios e

custos.

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30

𝐼𝐵𝐶 =

∑𝐶𝐹𝑗

(1 − 𝑖)𝑗

𝐶𝐹0

Onde,

IBC: Índice benefício/custo;

CFj: Custos e receitas ao longo do projeto;

Cfo: Investimento inicial;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)

A TIR é definida como a taxa de desconto ou atualização que equivale a zero o VPL do

empreendimento. Na perspectiva global do projeto, é a taxa de desconto que iguala o valor

presente das receitas (benefícios) aos valores presentes dos custos associados aos investimentos

e à operação do projeto.

A mesma pode também ser determinada exclusivamente para a vertente do acionista. No

entanto, tendo em consideração que o investimento é inteiramente suportado pelo Governo

Estadual, este cálculo faz menos sentido na presente situação e, por isso, se incide sobre a TIR

de projeto e não sobre a TIR acionista.

Este é um método amplamente recomendável para analisar a viabilidade econômica de um

projeto, de forma isolada, sem comparação com outras alternativas, embora existam reservas a

tomadas de decisão simplesmente com base na TIR.

É uma avaliação exclusivamente financeira, tornando o projeto atrativo quando a TIR ≥ Taxa

Mínima de Atratividade (TMA) e não atrativo quando a TIR < TMA. A TMA pode ser definida

como uma expectativa mínima de lucratividade esperada de um empreendimento, que, de

acordo com os TdR, neste caso, é de 12%.

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31

A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo da TIR, que é a mesma fórmula do VPL,

mas igualada a zero.

𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗

(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑛) = 0

𝑛

1

Onde,

VPL: Valor presente líquido;

CFj: Fluxo de caixa;

Cfo: Investimento inicial;

TIR: Taxa interna de retorno;

n: Índice do período (meses ou anos).

4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)

A TIRM representa uma adaptaçao da TIR, determinada de forma convencional, que procura

corrigir alguns dos seus problemas estruturais relacionados com as questões das raízes múltiplas

ou inexistentes e das taxas reais de financiamento dos investimentos e de aplicações de caixas

excedentes.

O objetivo principal da TIRM é transformar um fluxo de caixa (convencional ou não

convencional) em um fluxo convencional com apenas dois valores, a saber um fluxo negativo

no período “0” e outro fluxo positivo (ao menos espera-se que sempre seja positivo) no último

período da duração do projeto.

Para esse fim, a TIRM traz todos os fluxos negativos do projeto a valor presente ou Valor Atual

dos Custos (VAC), e leva todos os fluxos positivos para valor futuro ou Valor Terminal (VT),

conforme se apresenta na seguinte fórmula.

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32

𝑇𝐼𝑅𝑀 =∑(𝐶𝐹+ × (1 + 𝑖)𝑛)

∑(𝐶𝐹− × (1 + 𝑖)𝑛)− 1

Onde,

TIRM: Taxa interna de retorno modificada;

CF+: Fluxos de caixa positivos;

CF-: Fluxos de caixa negativos;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

4.3 PREMISSAS TÉCNICAS

Neste subcapítulo, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o

dimensionamento adequado da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS

incluindo, a população, geração de RSS recepcionados na CTR, e o calendário de trabalho

alocado à unidade de tratamento de RSS.

4.3.1 Evolução Populacional

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS têm por base as projeções populacionais fornecidas pelo Projetivo Executivo da

unidade de tratamento de RSS, sem contabilizar com o Município de Mucambo.

O Quadro 11 apresenta a estimativa da evolução da população residente para os anos de 2018

a 2037 no território do CGIRS-RMS.

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33

Ano População

(hab)

2018 460.211

2019 468.676

2020 477.325

2021 486.160

2022 495.181

2023 504.389

2024 513.784

2025 523.367

2026 533.139

2027 543.101

2028 553.253

2029 563.597

2030 574.134

2031 584.863

2032 595.787

2033 606.906

2034 618.221

2035 629.732

2036 641.444

2037 653.354

Quadro 11 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

4.3.2 Projeção da Geração de RSS

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34

Além da projeção da população, o Projeto Executivo da unidade de tratamento de RSS da CTR

do CGRIS-RMS, apresenta também uma estimativa da geração de RSS para os municípios do

CGIRS-RMS, tendo por base a geração de 1,124 ton por dia para 2018, ou seja, o equivalente

a 2,44 g por habitante e por dia. Estes valores estão em linha com os disponíveis na literatura.

O Quadro 12 apresenta a estimativa da geração dos RSS para o horizonte temporal de 20 anos

na região do CGIRS-RMS.

Ano Geração anual de

RSS (ton/ano)

Geração diária de

RSS (ton/dia)

2018 410,3 1,124

2019 418,6 1,147

2020 426,9 1,170

2021 435,3 1,193

2022 444,1 1,216

2023 452,7 1,240

2024 461,8 1,265

2025 470,9 1,290

2026 489,5 1,341

2027 499,3 1,368

2028 509,1 1,395

2029 519,2 1,423

2030 529,4 1,450

2031 539,9 1,479

2032 550,5 1,508

2033 561,0 1,537

2034 571,9 1,567

2035 583,2 1,598

2036 594,4 1,629

2037 605,7 1,660

Quadro 12 – Projeção da geração de RSS na área do CGRIS-RMS

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35

4.3.3 Calendário de Trabalho

A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS está

diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de autoclavagem e com a

quantidade de RSS que ingressam diariamente na unidade.

De acordo com a estimativa apresentada e definida nos TdR da presente consultoria, a geração

inicial de projeto (em 2018) é de 1.124 kg/dia (na área de intervenção do CGIRS-RMS). Tendo

em conta que a autoclave poderá esterilizar em cada ciclo a uma quantidade de RSS equivalente

a 165 kg (por ciclo), o número de ciclos (bateladas) a serem realizados na fase de arranque do

projeto da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS será de 9 ciclos por dia (já

considerando a produção de RSS em dias não úteis para a unidade).

Para o ano horizonte, o número de ciclos da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-

RMS terá de aumentar os 9 ciclos diários para 14 ciclos, tendo em conta que é previsto que

geração de RSS aumente até atingir 1.660 kg/dia.

Cada ciclo de esterilização terá a duração aproximada de 40 minutos. Pressupõe-se também que

a unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS funcione 5 dias por semana, de modo

a garantir o adequado tratamento dos RSS gerados nos municípios.

4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO

4.4.1 Macroeconômicas

A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão

apresentadas de seguida no Quadro 13.

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Descrição Valor (%)

Taxa de inflação (IPCA) 4,57

Taxa de juro (TJLP) 7,08

Taxa de administração 2,0

Taxa de risco de crédito 0,7

Aplicações financeiras 6,5

Quadro 13 – Premissas macroeconómicas

No que concerne ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o

pior resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada

que a média brasileira que registrou no período referido -3,6%. Os setores da construção civil

e comércio foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de

Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais

de desaceleração.

4.4.2 Tributários e Fiscais

Atendendo à organização administrativa do Brasil existem diferentes categorias de impostos,

nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de

aplicação (isto é, a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.). Em

relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas as representadas de seguida no Quadro

14.

7 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil. 8 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)

e divulgada segundo resolução do Banco Central.

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Descrição Alíquota (%)

Federais

Programa de integração social (PIS) 1,65

Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6

Imposto de renda (IR) – Base 15,0

Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0

Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0

Estaduais

Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS) 17,0 / 7,0**

Municipais

Imposto sobre serviços (ISS) 5,0

Reserva legal

Percentual máximo do capital social 20,0

Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0

* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.

** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados.

Quadro 14 – Premissas fiscais

4.4.3 Capital de Giro

As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de

prazos médios evidenciados no Quadro 15.

Descrição Dias (-)

Prazo médio de recebimentos

Clientes 30

Prazo médio de pagamentos

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Fornecedores 60

Fornecedores de investimento 90

Quadro 15 – Premissas sobre capital de giro

4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS

Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na unidade de tratamento dos RSS da CTR

do CGRIS-RMS, realizada no capítulo 3, neste subcapítulo detalham-se os principais

investimentos necessários para o seu bom funcionamento.

Note-se que estes investimentos iniciais serão integralmente assumidos pelo Governo do Estado

do Ceará, cabendo ao CGIRS-RMS / empresa privada para gestão da CTR a sua manutenção e

renovação de construção civil, equipamentos e afins, de modo a garantir a operacionalidade e

qualidade dos mesmos.

Os investimentos discriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de

equipamentos e outros investimentos relevantes.

Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que,

sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo município

do Sobral.

Obras civis

A unidade de tratamento de RSS é composta pelo prédio da unidade que inclui no seu interior

a área de recepção, a sala de controle, o banheiro e a copa. Além disso, a unidade é composta

pela casa de caldeira, a casa de armazenamento de gás e uma área para estacionamento de

viaturas.

O prédio da unidade de tratamento de RSS, possui uma área total construída de 363,50 m². Este

espaço será constituído por um piso industrial natural com polimento e paredes de alvenaria de

tijolo cerâmico furado (9 cm x 19 cm x 19 cm) internas e externas chapiscadas, rebocadas e

pintadas com tinta látex acrílica, na cor branca. Os portões serão de alumínio anodizado natural,

o combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. A cobertura e parte do fechamento

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39

lateral serão cobertas com telha de alumínio trapezoidal com uma espessura de 7 mm. Quanto

à sustentação da cobertura, será feita através de uma estrutura com vigas metálicas e pilares de

concreto (0,50 m x 0,50 m).

No interior do prédio haverá de uma área de recepção com área de 19 m² (5,0 m x 3,8 m)

destinada ao recebimento de RSS e, posterior, abastecimento dos carros/cestos da autoclave.

Esta área é delimitada com fita demarcadora, de forma a proporcionar uma maior facilidade na

organização e sinalização dessa atividade específica.

Além disso, o prédio da unidade de tratamento de RSS dispõe de uma copa e de um banheiro,

ambos para usufruo dos trabalhadores. A copa possuirá uma área 14,11 m², sendo constituído

por um piso cerâmico (40 cm x 40 cm), de cor bege, paredes de alvenaria de tijolo cerâmico

furado (9 cm x 19 cm x 19 cm) e teto chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico,

de cor branca. A porta será de madeira tipo Paraná completa e a janela em alumínio anodizado

fosco de correr com um vidro de espessura de 4,0 mm. A esquadria de madeira será pintada

com esmalte sintético branco.

O banheiro possuirá uma área de 4,77 m², sendo constituído por um piso cerâmico 30 cm x 30

cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas (inclusive o teto) com cerâmica

30 cm x 30 cm, com Pi = 4 na cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta Látex

acrílico, na cor branca. As paredes internas e externas serão de alvenaria de tijolo cerâmico

furado (9cm x 19cm x 19cm) chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílica, na cor

branca. A porta será de madeira tipo Paraná completa e a janela do tipo maximar em alumínio

anodizado fosco. A esquadria de madeira será pintada com esmalte sintético branco.

A unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS possuirá também uma casa de

caldeira com a finalidade de abrigar a caldeira responsável pela alimentação da autoclave. A

sua área total construída será de 20,0 m² e será constituída por um piso industrial natural com

polimento, paredes internas e externas de alvenaria de tijolo cerâmico furado (9 cm x 19 cm x

19 cm) chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílica, na cor branca. A casa de

caldeira será composta também por uma calçada de proteção em cimentado com base de

concreto e cobertura em telha cerâmica (ripa, caibro, linha). Esta possuirá também uma porta

de madeira tipo Paraná completa, outra tipo veneziana, incluindo batentes e ferragens, e o

combogó será pré-moldado de concreto tipo antichuva. A esquadria de madeira será pintada

com esmalte sintético branco.

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Relativamente à casa de armazenamento de GLP, esta irá abrigar os botijões de GLP, e terá uma

área construída de 5,22 m². Será composta por piso de concreto, paredes de alvenaria de tijolo

cerâmico furado (9 cm x 19 cm x 19 cm), chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex

acrílico de cor branca. A casa de armazenamento será composta também por uma calçada de

proteção em cimentado com base de concreto, cobertura em telha cerâmica (ripa, caibro, linha)

e um portão de ferro em barra chata tipo tijolinho com 9,11 m². Em todos os casos, as fachadas

serão chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico de cor branca.

Finalmente, para estacionar os veículos dos funcionários e visitantes da unidade de tratamento

de RSS, serão criados 7 lugares de estacionamento, demarcados com pintura de cor amarela, 1

reservada para idosos e 1 para deficientes físicos. O estacionamento possuirá o mesmo tipo de

pavimento utilizado nas vias dos citados empreendimentos.

O total do investimento em obras de construção civil na unidade de tratamento da da CTR do

CGRIS-RMS é R$ 694.816,06, que, antes da fase de arranque do projeto, será integralmente

suportado pelo Governo Estadual.

Equipamentos

Os equipamentos essenciais para a operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do

CGRIS-RMS incluem: uma autoclave, uma caldeira, um triturador de RSS, dois transportadores

tipo calha para alimentação do triturador, um jogo extra de carros e cestos, um ar-condicionado,

uma geladeira ou refrigerador e uma caçamba estacionária.

As Figuras 7 e 8 apresentam alguns dos equipamentos necessários para a operação da unidade

de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

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Figura 7 – Autoclave utilizada no tratamento dos RSS no Aterro Sanitário de Jacareí

Figura 8 – Carrinhos para o transporte dos RSS (Fonte: www.sercal.com.br)

A autoclave é um equipamento cuja tecnologia garante a total inativação dos microrganismos

presentes nos RSS, através da rápida e homogénea elevação da temperatura na câmara. A

câmara possuirá um diâmetro interno 0,950 m x comprimento 3,0 m, automatizada com gerador

de vapor à GLP através de caldeira externa, capacidade de geração de vapor de 300 kgv/h e

consumo médio de 18 kg/h de GLP. A autoclave deverá ter 2 unidades de carros/cestos a serem

utilizados para a movimentação dos RSS dentro da unidade.

A autoclave terá capacidade para esterilizar, a cada ciclo, uma quantidade de RSS equivalente

a 1,5 m3. Tendo em conta que o peso específico dos RSS poderá apresentar variações,

dependendo de fatores externos não controláveis, considera-se um valor médio usualmente

utilizado em dimensionamento de 110 kg/m3. Assim sendo, a autoclave, tendo em consideração

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a capacidade do mesmo, terá capacidade (máxima) de esterilizar cerca de 165 kg de RSS a cada

ciclo.

O Quadro 16 apresenta os equipamentos necessários, e os consequentes investimentos, para a

operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

Equipamento Quantidade

Custo

Unitário

(R$)

Custo Total

(R$)

Autoclave para RSS, com diâmetro

interno 950 mm x comprimento 3000

mm, automatizada com gerador a GLP e

carro/cesto para abastecimento interno.

Gerador tipo flamotubular (caldeira), com

controles individuais de pressão e

temperatura, com capacidade de geração

de vapor de 300 kgv/h

1 321.689,25 321.689,25

Triturador para RSS com capacidade de

600 kg/h e equipado com dupla

motorização de 15 CV

1 164.210,50 164.210,50

Transportador tipo calha 16" X 6.000 mm

para alimentação do triturador de RSS 2 30.650,00 61.300,00

Jogo extra de carros + cestos (2 unidades) 1 19.005,82 19.005,82

Ar condicionado 1 1.199,90 1.199,90

Geladeira / refrigerador frostfree duplex –

437 L 1 1.216,53 1.216,53

Caçamba estacionária de 5 m³ 1 2.500,00 2.500,00

Pickup cabine simples 1 41.110,58 41.110,58

Total 612.232,58

Total (c/ BDI – 16,8%) 715.087,65

Quadro 16 – Equipamentos para a operação da unidade de tratamento de RSS

Assim, o total de investimentos necessários ao nível dos equipamentos para operação da

unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS é de cerca de 715 mil reais, que serão

integralmente suportados pelo Governo Estadual antes da fase de arranque do projeto (excepto

o investimento relacionado com a pickup, que será adquirido pela empresa).

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43

Além disso, prevê-se, a cargo da empresa privada, algum investimento em equipamentos de

natureza administrativa e logística, que se apresentam no quadro seguinte.

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário

(R$)

Custo

Total (R$)

Computador – Laptop e Impressora 2 3.000 6.000

Telefone com fio premium com chave 1 48,28 48,28

Mesa de escritório (1,20m x 0,60m) com 3

gavetas 1 286,98 286,98

Mesa em L - dimensão 43 x 75 x 135 (conexão)

X 89 Politorno 1 379,45 379,45

Cadeira de escritório assentex com base giratória

INJ 30 mm 2 248,00 496,00

Armário de aço – dimensão 900 x 1950 x 450 3 540,00 1.620,00

Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1 872,15 1.872,15

Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80

Banco naturalle - dimensão 71 x 41 x 41 2 53,99 107,98

Lixeira colorida quadrada com tampa basculante

50L 1 180,00 180,00

Total 11.070,64

Total (c/ BDI – 16,8%) 12.930,51

Quadro 17 – Equipamentos administrativos para operação da unidade de tratamento de RSS

Outros investimentos

Esta categoria inclui outros investimentos necessários ao funcionamento da unidade de

tratamento de RSS que não foram integrados anteriormente. Entre estes investimentos,

identifica-se o EPI da equipe operacional da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-

RMS.

O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, respiradores, óculos de

segurança, protetor auditivo e calçado de segurança (Figura 9).

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Figura 9 – Ilustração de EPI (Fonte: http://www.locavia.net)

O Quadro 18 apresenta o investimento total em EPI na unidade de tratamento de RSS da CTR

do CGRIS-RMS.

Descrição Quantidade Preço unitário (R$)9 Preço total (R$)

Uniforme 3 160,30 480,90

Luvas de segurança 3 10,78 32,34

Respirador descartável

sem válvula 792 1,34 1.061,28

Calçado de segurança 3 57,50 172,50

Total 1.747,02

Quadro 18 – Custo do EPI

Tendo em conta a baixa durabilidade dos equipamentos, neste EVEF, previu-se que anualmente

é necessário fazer um investimento em renovação do equipamento de proteção individual no

valor de 1.000 R$ anuais.

O Quadro 19 apresenta o resumo dos principais investimentos identificados para o arranque da

unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

9 SINAPI.

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Investimento Custo Total (R$)

Construção Civil 694.816,06

Equipamentos 667.070,50

Outros equipamentos* 60.947,66

Outros investimentos* 1.747,02

TOTAL 1.424.581,24

* A cargo da empresa privada

Quadro 19 – Resumo dos principais investimentos na unidade de tratamento de RSS da CTR

Além do referido, prevê-se também algum investimento (de manutenção) ao nível da

construção civil em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do

investimento inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção

civil).

Já em relação aos equipamentos para operação da unidade de tratamento de RSS da CTR do

CGRIS-RMS, admite-se que estes serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao

fim da vida útil do equipamento adquirido pelo Governo Estadual.

4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO

4.6.1 Pessoal

Em relação ao pessoal, prevê-se que a unidade de tratamento de RSS necessite de 5

funcionários, nomeadamente 1 gerente, 1 auxiliar administrativo, um operador de autoclave, 1

operador de caldeira e 1 porteiro.

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Refira-se, no entanto, que nem todos os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao

gerenciamento de RSS, podendo estar assim partilhados com outros serviços prestados ou não

no escopo da CTR, tal como se evidencia no Quadro 20.

Profissionais Quantidade

(unidades)

Gerente 0,1

Operador de autoclave 1

Operador de caldeira 1

Agente administrativo 1

Porteiro 0,1

Quadro 20 – Quantidade de pessoal alocado à unidade de tratamento de RSS da CTR

O Quadro 21 apresenta o custo do pessoal necessário para operação da unidade de tratamento

de RSS da CTR do CGRIS-RMS, considerando os encargos sociais e trabalhistas descritos nos

Quadros 22 e 23, respectivamente.

Profissionais Quantidade

(unidades)

Remuneração

base

(R$/mês)

13º

Salário

(R$/mês)

Férias

(R$/mês)

DSR

(R$/mês)

Encargos

Sociais

(R$/mês)

Custo

Total

(R$/mês)

Gerente 0,20 6.000 585 780 1.019 2.448 2.166

Operador de

Caldeira 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416

Operador de

Autoclave 1,00 3.000 293 390 510 1.224 5.416

Agente

Administrativo 1,00 2.500 244 325 425 1.020 4.514

Porteiro 0,20 1.300 127 169 221 530 469

Total 17.982

Quadro 21 – Custo do pessoal necessário para a operação unidade de tratamento de RSS da CTR

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Encargos Sociais %

INSS 20

SAT/RAT 3

Salário Educação 2,5

INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3

FGTS 8

FGTS/Provisão de multa para rescisão 4

Quadro 22 – Encargos sociais

Encargos Trabalhistas %

13º Salário 9,75

Férias 13

Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99

Quadro 23 – Encargos trabalhistas

4.6.2 Conservação e Manutenção

Uma autoclave opera através da exposição dos materiais ao vapor a temperatura e pressão

elevadas com o objetivo de atingir a condição de esterilização. Todas estas condições são

extremamente críticas e potencialmente perigosas. Assim, a manutenção preventiva, de acordo

com as orientações do fabricante, é de suma importância para que o equipamento opere em

perfeitas condições. Como tal, é provável que, ao longo do tempo, seja necessário efetuar a

substituição de peças que sofram desgaste natural.

O quadro seguinte apresenta o custo anual total com a conservação e manutenção (preventiva e

corretiva) dos equipamentos associados à unidade de tratamento de RSS. Admitiu-se que o

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custo total anual com a manutenção dos equipamentos corresponde a 75% do custo total do

equipamento ao longo da sua vida útil (10 anos).

Equipamento Quantidade Custo anual de manutenção (R$/ano)

Autoclave + caldeira 1 24.127

Triturador de RSS 1 12.316

Quadro 24 – Encargo anual com a manutenção da autoclave e do triturador

No que diz respeito à manutenção dos transportadores tipo calha, que encaminham os RSS após

o processo de esterilização até ao triturador de RSS, estabeleceu-se a média de horas mensais

gastas em manutenção, com base no levantamento efetivado junto dos fabricantes de

equipamentos. Estimou-se ainda que o custo médio da hora de manutenção seria de 50 R$/hora.

O Quadro 25 apresenta o custo total anual para a manutenção dos transportadores tipo calha da

unidade de tratamento de RSS.

Equipamento

Horas mensais de

manutenção necessárias

(h)

Quantidade Custo anual (R$/ano)

Transportador tipo

calha 5 2 6.000

Quadro 25 – Encargo anual com a manutenção do transportador tipo calha

Além disso, a unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS irá dispor de uma pickup

e, de forma partilhada com os restantes serviços da CTR (sendo o montante de investimento

imputado ao aterro sanitário) de um caminhão atego para transporte dos RSS para o aterro

sanitário. Assim, estima-se um custo de manutenção adicional de cerca de 6,5 mil reais por ano.

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49

4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica e Combustíveis)

Relativamente ao consumo de água, admitiu-se que cada ciclo da autoclave consome em média

600 litros de água, conforme levantamento efetivado junto de fabricantes.10 Além disso,

considerou-se que serão consumidos 400 litros por dia para limpeza da infraestrutura e dos

equipamentos e que cada funcionário da unidade de tratamento de RSS consumirá diariamente

100 litros de água.

Tendo em conta que a água consumida neste processo produtivo é proveniente de poços de

captação, não serão considerados custos diretos com a compra de água. Apenas serão

considerados os custos com os reagentes e energia elétrica para bombeamento da água dos

poços.

Assim, os custos com reagentes, em 2018, totalizam cerca de 4,8 mil reais e para a energia

elétrica estimou-se um encargo de 1,5 mil reais. Neste escopo, ressalva-se que não são

considerados custos com os serviços públicos de esgoto associados ao gerenciamento de RSS

por estar previsto uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para o tratamento do lixiviado

proveniente do aterro sanitário, cujos custos ficarão alocados à gestão de resíduos sólidos

urbanos.

Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada

equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo

unitário e atual da energia elétrica.

O Quadro 26 apresenta a forma de determinação do encargo anual com energia elétrica. Em

relação à tarifa de energia, esta tem por base o disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223,

de 18 de abril de 2017.

10 http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/REL/REL[3830-4-2].PDF.

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50

Equipamento Quantidade Potência

(kw)

Horas em

funcionamento

por dia (h)

Custo

energia

elétrica

(R$/kwh)

Custo total

(R$/ano)

Triturador para

RSS 1 11,03 2 0,365 2.126

Ar

condicionado 1 2,64 8 0,365 2.035

Geladeira /

refrigerador 1 0,5 5 0,365 241

TOTAL 4.402

Quadro 26 – Encargo anual com a energia elétrica dos equipamentos da unidade de tratamento de RSS

Além do referido, estimam-se cerca de 1,5 mil reais por ano de encargos gerais de energia

elétrica. Assim, os encargos anuais com energia elétrica da unidade de tratamento de RSS da

CTR do CGRIS-RMS são de cerca de 7,5 mil reais. Este valor tende a aumentar com a evolução

dos RSS recepcionados na unidade.

Relativamente à caldeira de alimentação da autoclave, este equipamento funciona a GLP. Assim

sendo, com base no consumo médio de GLP por hora da caldeira, o número de horas de

funcionamento do equipamento e o preço médio do GLP, efetuou-se o cálculo do custo total

com o combustível.

O Quadro 27 apresenta a estimativa do encargo total anual associado ao consumo de GLP.

Refira-se que este valor também tenderá a aumentar com a evolução dos RSS recepcionados na

unidade.

Equipamento

Consumo de

GLP

(kg/h)

Quantidade

(nº)

Horas em

funcionamento

por dia (h)

Custo

GLP

(R$/kg)

Custo

total

(R$/ano)

Caldeira 18 1 8 5 190.080

Total 190.080

Quadro 27 – Encargo anual com GLP da unidade de tratamento de RSS

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51

No que concerne aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena,11 a estimativa

do consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência

nominal do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível. Assim, considerando uma

intensidade de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa

do consumo horário de combustível na unidade de tratamento de RSS é fornecida pela seguinte

fórmula:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15

Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55

diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)

e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do

equipamento em relação à sua potência.

O Quadro 28 apresenta a definição do custo diário. O consumo de combustível foi estabelecido

com base no consumo médio dos equipamentos existentes no mercado e o preço do combustível

é o correspondente à média do preço do diesel no município do Sobral em 2017.12

Equipamento

Consumo

combustível

(L/hora)

Preço

combustível

(R$/L)

Horas

diárias (h)

Custo diário

(R$/dia)

Caminhão atego 15,05 3,1 1 46,7

Pickup 17,7 3,1 2 109,7

Quadro 28 – Encargo com o consumo de combustível

11 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13. 12 http://www.precodoscombustiveis.com.br.

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52

4.6.4 Disposição Final em Aterro

É assumido que os RSS tratados na unidade de tratamento são dispostos no aterro sanitário da

CTR do CGRIS-RMS. Para este fim, é admitido um custo unitário de 33,8 R$/ton, que

corresponde ao valor cobrado pela disposição no aterro sanitário da CTR do CGRIS-RMS.

O quadro seguinte apresenta a estimativa de custos da CTR com a disposição final de RSS, a

preços constantes.

Custo (103 R$) 2018 2028 2037

Disposição em aterro 13,9 17,2 20,5

Quadro 29 – Disposição final de RSS

4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais

Para a modelação previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais,

considerou-se o valor anual global de 65 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam os

encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o

marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros

custos.

4.6.6 Depreciação e Amortização

As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas de acordo com

a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,13

apresentadas no quadro seguinte.

13 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.

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53

Ativo Anos

Construções 25

Equipamentos 10

Viaturas 5

Outros 5

Quadro 30 – Prazo de vida útil

Os custos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste caso

apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do Ceará),

de acordo com o método linear, também conhecido como das cotas constantes, são apresentados

no quadro seguinte.

Descrição (valores em 103 R$) 2018 2028 2037

Construção 0 4,2 5,6

Equipamentos 1,3 66,7 68,0

Viaturas e outros 10,0 1,0 1,0

TOTAL 11,4 71,9 74,6

Quadro 31 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação

4.6.7 Encargos Financeiros

Para fazer face às necessidades de financiamento para a realização dos investimentos previstos

anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação, estima-se a contratualização de um

empréstimo máximo de 550 mil reais. Este empréstimo será contraído pelo operador privado

aquando da execução desses investimentos.

4.7 RECEITAS

Tendo em conta que a única fonte de receitas da unidade de tratamento de RSS da CTR do

CGRIS-RMS é a tarifa de recebimento dos RSS gerados nas unidades de saúde, nesta fase

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realizou-se uma estimativa do valor que deverá ser cobrado aos geradores de RSS, de forma a

cobrir os custos operacionais associados ao gerenciamento dos resíduos.

Este preço tem em consideração a necessidade de garantir a sustentabilidade financeira e de

garantir o cumprimento dos indicadores econômico-financeiros dos TdR, nomeadamente o do

VPL, do B/C e da TIR (ou seja, VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1), foi determinado um valor

unitário de 1.673 R$/ton pago pelas unidade de saúde da área de influência do CGIRS-RMS

pelo tratamento adequado dos seus RSS.

As figuras seguintes apresentam a evolução dos indicadores econômicos e financeiros (VPL,

TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.

Figura 10 – Evolução do VPL

Através da Figura 10 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 0,1 mil reais,

respeitando assim a condição dos TdR de VPL > 1.

Figura 11 – Evolução da TIR

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55

Conforme evidenciado pela Figura 11, e tendo em conta as condições apresentadas, para o

período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12,1%.

Figura 12 – Evolução do índice B/C

No que concerne ao índice B/C (Figura 12), no final da execução do projeto é verificado que

este é maior do que 1 (respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,00.

A Figura 13 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto

o valor de 12,0%.

Figura 13 – Evolução da TIRM

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56

4.8 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor da tarifa a cobrar pela

recepção e tratamento de RSS diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse sentido,

importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento

de RSS, variando a TIR de projeto.

A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar na unidade de tratamento de RSS,

variando a TIR de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.

Figura 14 – Análise de sensibilidade à tarifa da unidade de tratamento de RSS

Além das receitas possivelmente geradas com a recepção de RSS, identifica-se também grande

influência dos custos operacionais em relação à viabilidade econômica e financeira do aterro

sanitário. Assim, foi ainda desenvolvida uma análise de sensibilidade aos custos totais de

operação e manutenção da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS.

Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e

uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos referidos no projeto, de forma a identificar o

seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice B/C.

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57

Seguidamente, o Quadro 32 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do

aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção da unidade de tratamento da CTR

do CGRIS-RMS.

Variação dos custos VPL (103 R$) TIR (%) B/C (-)

-50% 2.126 - 7,23

-20% 856 - 3,51

-10% 432 - 2,27

+10% -471 - -0,38

+20% -958 - -1,81

+50% -2.423 - -6,10

Quadro 32 – Análise de sensibilidade aos custos de operação e manutenção da unidade de RSS

Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),

mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >

1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e tratamento

de RSS.

O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção da

unidade de tratamento de RSS da CRTR do CGIRS-RMS na definição da tarifa.

Variação dos custos Tarifa (R$/ton)

-50% 936

-20% 1.377

-10% 1.532

+10% 1.817

+20% 1.966

+50% 2.415

Quadro 33 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção

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59

5 NOTAS FINAIS

5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA

O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-

financeira da unidade de tratamento de RSS. A análise efetuada faz parte da Fase 4 deste projeto

de consultadoria, que corresponde à Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação

dos Serviços de Operação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades

Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria das Cidades, do Governo do Estado

do Ceará.

Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à

atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo

como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as

disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos

do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os

Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).

A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira da unidade de

tratamento de RSS, localizada na CTR do CGIRS-RMS, e, correspondente, ao documento que

aqui se apresenta (Produto 04-B), teve início no capítulo 2 com um sumário do enquadramento

legal.

No capítulo 2 introduziu-se a principal legislação federal e estadual aplicada aos RSS, além das

normas técnicas emitidas pela ABNT que dispõem acerca das diretrizes para projeto,

implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de RSS, diretrizes para projetos, e

normas técnicas que orientam e disciplinam a gestão dos RSS resultantes do tratamento em

autoclave.

Posteriormente, no capítulo 3 abordou-se a implantação da unidade de tratamento de RSS.

Nesta fase, introduziu-se o modo de funcionamento da unidade, destacando-se as principais

atividades desenvolvidas. Neste capítulo, apresentou-se também os equipamentos necessários

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60

à operação da respectiva unidade, à medida que se foi realizando a descrição das operações

previstas para a gestão e gerenciamento dos RSS.

De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o estudo de viabilidade econômico-financeira da

unidade de tratamento de RSS. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente a

evolução populacional e a projeção da geração de RSS, assim como as premissas

macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo apresentou os principais

investimentos necessários para a construção, implantação e operação da unidade de tratamento

de RSS.

Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou também os custos

associados ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais

necessários (tais como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e

encargos financeiros, entre outros.

O capítulo 4 apresentou ainda a estimativa das receitas necessárias à garantira da viabilidade

econômica e financeira da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS. Esta

viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento dos critérios

econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e a TIR > 12%.

Calculou-se também a TIRM.

Por fim, desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao nível da rentabilidade do projeto e aos

principais custos de operação e manutenção da unidade de tratamento de RSS da CTR do

CGRIS-RMS, a fim de apurar o seu impacto na definição do valor definido para o recebimento

dos RSS por parte dos seus geradores.

5.2 PRÓXIMOS PASSOS

Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de estudo de viabilidade econômico-financeira

das restantes unidades da CTR, designadamente da unidade de compostagem e do aterro

sanitário (e respectivas ETR).

Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de acordo com

o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao desenvolvimento do EVEF

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61

para a opção base adotada, referente à construção da CTR (denominada, por simplificação,

Cenário Base).

A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação

da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento

energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para

a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta

entidade ou de terceiros, de uma unidade de CDR para o efeito).

O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a

eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e

processos de cobrança assim como as eventuais receitas acessórias, e a viabilidade econômica

e financeira do projeto.

O objetivo da fase 4 será, assim, averiguar a viabilidade econômico-financeira do Cenário Base

e das alternativas referidas anteriormente, a fim de verificar se alguma é mais vantajosa para o

Poder Público.

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I

Anexos

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II

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III

ANEXO I - Investimentos de Construção Civil da

Unidade de Tratamento dos RSS

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IV

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V

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

(RSS) - SERVIÇO

686.644,61

LOCAÇÃO

918,07

LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE

GABARITO m2 143,21 5,21 746,12

LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO

TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ 5000 M2) m2 464,74 0,37 171,95

MOVIMENTO DE TERRA

2.683,02

ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO

ABERTO EM TERRA ATÉ 2M m3 10,02 33,81 338,78

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO

ABERTO EM TERRA EXCETO ROCHA

ATÉ 2M

m3 90,19 2,91 262,45

REATERRO C/COMPACTAÇÃO

MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL

DA VALA

m3 7,67 19,61 150,41

REATERRO C/COMPACTAÇÃO

MECÂNICA, E CONTROLE, MATERIAL

DA VALA

m3 68,99 17,98 1.240,44

CARGA MANUAL DE TERRA EM

CAMINHÃO BASCULANTE m3 2,36 13,30 31,39

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM

CAMINHÃO BASCULANTE m3 21,20 3,35 71,02

TRANSPORTE DE MATERIAL,

EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO ATÉ

5 KM

m3 23,56 24,98 588,53

ESTRUTURA

146.416,16

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL

PREPARO MANUAL m3 1,44 368,10 530,06

CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM

AGREGADO ADQUIRIDO m3 92,70 452,86 41.980,12

ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A

6,40mm kg 49,79 8,40 418,24

ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A

10,0mm kg 5 718,44 8,43 48.206,45

ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A

25,0mm kg 1 130,33 9,17 10.365,13

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA

RESINADA, ESP.= 12mm UTIL. 3 X m2 248,74 113,72 28.286,71

ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE

PARA CONCRETO ESTRUTURAL m3 92,70 76,10 7.054,47

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE

CONCRETO S/ ELEVAÇÃO m3 92,70 103,29 9.574,98

IMPERMEABILIZAÇÃO

1.361,34

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO

ASFÁLTICA CONSUMO 2kg/m² m2 50,28 22,16 1.114,20

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VI

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

IMPERMEABILIZAÇÃO C/

ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA

1:3 ADITIVADA, ESP.= 2.50cm

m2 7,48 33,04 247,14

ALVENARIA

84.630,84

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE

PEDRA ARGAMASSADA m3 44,28 359,54 15.920,43

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE

TIJOLO COMUM, C/ARGAMASSA

MISTA C/ CAL HIDRATADA

m3 5,95 581,52 3.460,04

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO

FURADO (9x19x19)cm C/ARGAMASSA

MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm

(1:2:8)

m2 1 220,05 47,52 57.976,78

ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO

DE CONCRETO (50X50X6cm) C/ARG.

CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-

CHUVA

m2 86,79 51,45 4.465,35

IMPERMEABILIZAÇÃO DE

ALVENARIA DE EMBASAMENTO NO

RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO

E AREIA S/ PENEIRAMENTO, TRAÇO

1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO

IMPERMABILIZANTE

m2 81,21 34,58 2.808,24

ESQUADRIAS

23.119,71

PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m),

COMPLETA un 3,00 633,73 1.901,19

PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m),

COMPLETA un 2,00 657,12 1.314,24

JANELA EM ALUMÍNIO ANODIZADO

NATURAL/FOSCO, DE CORRER, COM

BANDEIROLA E/OU PEITORIL, SEM

VIDRO - FORNECIMENTO E

MONTAGEM

m2 4,32 363,01 1.568,20

VIDRO COMUM FUMÊ EM

CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm,

COLOCADO

m2 4,74 180,81 857,04

JANELA DE ALUMÍNIO MAXIM-AR,

FIXAÇÃO COM ARGAMASSA, COM

VIDROS, PADRON IZADA. AF_07/2016

m2 0,42 585,33 245,84

PORTÃO DE ALUMÍNIO ANODIZADO

NATURAL, FECHAMENTO TOTAL C/

LAMBRI BOLA E CORREDIÇO

(FORNECIMENTO E MONTAGEM)

m2 34,20 360,35 12.323,97

PORTA SASAZAKI-VENEZIANA,

INCLUSIVE BATENTES E FERRAGENS m2 4,20 326,75 1.372,35

PORTÃO DE FERRO EM BARRA

CHATA TIPO TIJOLINHO m2 9,11 215,47 1 962,93

VERGA RETA DE CONCRETO

ARMADO m3 0,09 1.265,66 113,91

DIVISÓRIA DE GRANILITE

C/ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA m2 6,34 230,29 1.460,04

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VII

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

REVESTIMENTO

35.632,08

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE

CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR

TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

m2 845,30 5,32 4.497,00

REBOCO C/ ARGAMASSA DE

CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

m2 836,24 35,95 30.062,83

EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE

CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

m2 9,06 32,19 291,64

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-

FABRICADA ACIMA DE 30x30cm

(900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE

m2 9,06 86,16 780,61

PINTURA

19.688,67

EMASSAMENTO DE PAREDES

EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA

ACRÍLICA

m2 240,26 15,67 3.764,87

TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM

PAREDES EXTERNAS m2 765,74 13,11 10.038,85

LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES

INTERNAS S/MASSA m2 240,26 19,32 4.641,82

EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE

MADEIRA P/TINTA ÓLEO OU

ESMALTE 2 DEMÃOS

m2 20,98 15,67 328,76

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM

ESQUADRIAS DE FERRO m2 18,22 30,23 550,79

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM

ESQUADRIAS DE MADEIRA m2 20,98 17,33 363,58

PISO

54.901,09

PISO MORTO CONCRETO

FCK=13,5MPa C/PREPARO E

LANÇAMENTO

m3 9,02 487,92 4.401,04

PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE

CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR,

TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm

m2 69,35 34,82 2.414,77

PISO INDUSTRIAL NATURAL ESP.=

12mm, INCLUS. POLIMENTO

(INTERNO)

m2 406,28 113,64 46.169,66

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG.

CIMENTO E AREIA ACIMA DE 30x30cm

(900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO

m2 20,77 92,23 1.915,62

LAJE / COBERTA

261.636,59

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/

FÔRRO - VÃO ATÉ 2,80 m m2 5,25 110,13 578,18

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/

FÔRRO - VÃO DE 3,81 A 4,80 m m2 15,52 117,63 1.825,62

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/

FÔRRO - VÃO ACIMA DE 4,81 m m2 25,07 132,45 3.320,52

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VIII

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

COBERTURA TELHA CERÂMICA

(RIPA, CAIBRO, LINHA) m2 64,85 137,64 8.925,95

CUMEEIRA TELHA CERÂMICA,

EMBOÇADA m 6,90 19,71 136,00

BEIRA E BICA EM TELHA COLONIAL m 6,50 9,47 61,56

COTAÇÃO 11 - ESTRUTURA

METÁLICA ( VIGA METÁLICA DE

SUSTENTAÇÃO DA COBERTA)

m2 423,15 487,96 206.480,27

TELHA DE ALUMÍNIO, TRAPEZOIDAL

e = 0,7mm m2 601,35 67,03 40.308,49

REDES ÁGUA, ESGOTO, LINHAS DE

RECALQUE, INTERLIGAÇÕES EM

GERAL

18,75

CARGA MANUAL DE TERRA EM

CAMINHÃO BASCULANTE m3 0,43 13,30 5,72

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM

CAMINHÃO BASCULANTE m3 3,89 3,35 13,03

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E

TELEFÔNICAS - SERVICOS

28.793,19

ABRAÇADEIRAS EM FERRO BARRA

CHATA 1/4" PINTURA EPOXI

C/PARAFUSOS

un 16,00 46,02 736,32

CABO ISOLADO PVC 750V 10MM2 m 60,00 9,82 589,20

CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 m 1 319,90 4,89 6.454,31

CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 m 345,00 5,85 2.018,25

CABO ISOLADO PVC 750V 6MM2 m 60,00 7,18 430,80

CABO TELEFÔNICO CCE - 2 m 9,00 6,30 56,70

CAIXA DE PASSAGEM COM TAMPA

PARAFUSADA 200X200X100mm un 3,00 61,97 185,91

CAIXA EM ALVENARIA (60X60X60cm)

DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE

CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

un 1,00 319,94 319,94

CANALETA PLÁSTICA (50 X 20)MM,

SISTEMA "X" m 8,90 38,78 345,14

CONDULETE DE PVC DE 1", TIPO C - E

- LL - LR un 5,00 14,47 72,35

DISJUNTOR MONOPOLAR EM

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A un 23,00 19,57 450,11

DISJUNTOR MONOPOLAR EM

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A un 3,00 19,57 58,71

DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO

DE DISTRIBUIÇÃO 16A un 2,00 84,89 169,78

DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO

DE DISTRIBUIÇÃO 25A un 1,00 84,89 84,89

DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO

DE DISTRIBUIÇÃO 32A un 1,00 84,89 84,89

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IX

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

DISJUNTOR TRIPOLAR EM QUADRO

DE DISTRIBUIÇÃO 70A un 1,00 125,77 125,77

DUTO PERFURADO - ELETROCALHA

CHAPA DE AÇO (25X20)mm m 77,76 48,86 3.799,35

ELETRODUTO PVC

ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") m 127,35 12,14 1.546,03

ELETRODUTO PVC

ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") m 309,00 13,53 4.180,77

ELETRODUTO PVC

ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") m 72,30 19,53 1.412,02

GRELHA DE FERRO P/CANALETAS m2 2,80 212,74 595,67

INTERRUPTOR TRES TECLAS

SIMPLES 10A 250V un 2,00 32,39 64,78

INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES

10A 250V un 17,00 13,95 237,15

LUMINÁRIA FLUORESCENTE

COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE 20W un 3,00 91,45 274,35

LUMINÁRIA FLUORESCENTE

COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE 40W un 27,00 106,34 2.871,18

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

EMBUTIR ATE 6 DIVISÕES,

C/BARRAMENTO

un 2,00 174,74 349,48

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

SOBREPOR ATE 6 DIVISÕES,

C/BARRAMENTO

un 1,00 174,74 174,74

CHAPA GALV PLANA 19GSG 1,158MM

9,307KG/M2 kg 16,16 6,68 107,95

TÊ AÇO GALV. D= 40mm (1 1/2") un 1,00 45,86 45,86

TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A

250V un 28,00 24,20 677,60

TOMADA C/TRAVA MECÂNICA E

PLUG, DE SOBREPOR 30A/250V un 3,00 74,07 222,21

TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS

PADRÃO TELEBRAS un 2,00 25,49 50,98

INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS -

SERVICOS

26.845,10

BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA

ACOPLADA un 1,00 610,44 610,44

BUCHA DE REDUÇÃO DE AÇO

GALVANIZADO 1 1/2"x 1" un 2,00 22,00 44,00

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1

1/2"X1 1/4" (50X40mm) un 1,00 9,36 9,36

CAIXA DE GORDURA/SABÃO EM

ALVENARIA un 1,00 229,37 229,37

CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm)

DE 1/2 TIJOLO COMUM, LASTRO DE

CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

un 2,00 448,34 896,68

CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM

GRELHA - PADRÃO POPULAR un 1,00 42,99 42,99

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X

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

CHUVEIRO PLÁSTICO (INSTALADO) un 1,00 12,64 12,64

COTOVELO PVC SOLD. MARROM

D=25mm (3/4") un 5,00 6,83 34,15

COTOVELO PVC SOLD. MARROM

D=50mm (1 1/2") un 4,00 15,68 62,72

FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM

ANÉIS D=1,20M un 1,00 2.404,37 2.404,37

JOELHO 45 PVC BRANCO PARA

ESGOTO D=40mm (1 1/4") un 2,00 13,69 27,38

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=100mm (4") un 2,00 26,14 52,28

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=40mm (1 1/2") un 1,00 11,24 11,24

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=50mm (2") un 2,00 12,37 24,74

JOELHO REDUÇÃO PVC

SOLD.MARROM D=25X20mm

(3/4"X1/2")

un 3,00 8,23 24,69

LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA

C/COLUNA, C/ TORNEIRA E

ACESSÓRIOS

un 1,00 508,73 508,73

LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL

MARROM D= 32X25mm (1"X3/4") un 1,00 6,12 6,12

LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL

MARROM D= 40X32mm (1 1/4"X1") un 1,00 11,68 11,68

PIA DE AÇO INOX (2.00X0.58)m C/ 2

CUBAS E ACESSÓRIOS un 1,00 1.132,81 1.132,81

POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE

CONCRETO, PROF. ATÉ 1.00m, D=

600mm

un 1,00 430,00 430,00

RALO SECO PVC RÍGIDO un 1,00 38,26 38,26

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D=

32mm (1 1/4") un 2,00 89,47 178,94

REGISTRO DE PRESSAO C/CANOPLA

CROMADA D=25MM (1") un 1,00 92,00 92,00

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm

(3/4") un 5,00 7,57 37,85

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 50mm (1

1/2") un 3,00 18,37 55,11

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM

D=25X20mm (3/4"X1/2") un 1,00 10,37 10,37

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM

D=32X25mm (1"X3/4') un 1,00 13,59 13,59

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM

D=50X25mm (1 1/2"X3/4') un 2,00 19,55 39,10

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA

D=80mm (3") m 2,12 91,25 193,45

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA

D=25mm (1") m 9,20 30,19 277,75

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XI

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA D=

40mm (1 1/2") m 21,18 47,82 1.012,83

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA

D=32mm (1 1/4") m 6,97 43,33 302,01

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA

D=20mm (3/4") m 11,94 22,71 271,16

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=100MM (4') m 81,80 30,24 2.473,63

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=40mm (1 1/2") m 2,52 12,37 31,17

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=50mm (2") m 3,81 16,84 64,16

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO

D=75mm (3") m 2,60 26,25 68,25

TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO

D=150mm (6") m 6,00 46,62 279,72

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm

(3/4") m 11,68 6,79 79,31

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm

(1") m 407,10 11,65 4.742,72

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm

(1 1/4") m 2,68 16,10 43,15

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 50mm

(1 1/2") m 489,40 20,36 9.964,18

RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

(RSS) - MATERIAL 8.171,45

FORNECIMENTO DE MATERIAL -

UNIDADES RSS

3.187,72

TAMPA DE CONCRETO P/ POÇO

D=0,60m un 1,00 60,74 60,74

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO,

D = 2,50M, H = 0,50M un 6,00 515,09 3.090,54

TAMPÃO AÇO GALVANIZADO (32MM)

1 1/4' un 4,00 9,11 36,44

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E

TELEFÔNICAS - MATERIAL

1.778,96

CABO DE COBRE NÚ PARA

ATERRAMENTO, TÊMPERA MOLE,

FORMAÇÃO EM FIOS

ENCORDOADOS, CONFORME

ESPECIFICAÇÕES DA NBR-5111 - 10

mm2

m 50,00 4,11 205,50

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3

OCTOGONAL un 13,00 3,62 47,06

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2

RETANGULAR un 24,00 2,10 50,40

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X4

QUADRADA un 2,00 3,34 6,68

JOELHO REDUÇÃO PVC

SOLD./ROSCA. D=25mmX1/2" un 2,00 8,61 17,22

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XII

Descrição Unidades Quantidade Preço Unitário

(R$) Total (R$)

LUMINÁRIA DE EMBUTIR EM TETO,

CIRCULAR, CORPO EM ALUM. ANOD.

C/ LÂMPADA HQI DE 70W

un 9,00 36,69 330,21

QUADRO METÁLICO P/QGBT (1,90 X

0,90 X 0,60)M un 1,00 1.113,89 1.113,89

TOMADA COMPLETA P/ RADIO E TV un 1,00 8,00 8,00

INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS -

MATERIAL

3.204,77

ADAPTADOR PBA / BOLSA DEFoFo JE

DN 50 un 1,00 17,05 17,05

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO,

D = 2,50M, H = 0,50M un 6,00 515,09 3.090,54

TAMPA DE CONCRETO P/ POÇO

D=0,60m un 1,00 60,74 60,74

TAMPÃO AÇO GALVANIZADO (32MM)

1 1/4' un 4,00 9,11 36,44

Total 694.816,06

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XIII

ANEXO II – Demonstrações Financeiras

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XIV

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 686 700 714 728 743 757 773 788 819 835 852 869 886 903 921 939 957 976 994 1.013Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -98 -100 -102 -104 -106 -108 -110 -112 -117 -119 -121 -124 -126 -129 -131 -134 -136 -139 -142 -144

Receita líquida 589 600 612 624 637 650 662 676 702 716 730 745 759 775 790 805 820 837 853 869

Custos, Depreciação e Amortização -557 -563 -569 -575 -581 -578 -584 -590 -602 -608 -683 -701 -707 -714 -721 -730 -727 -734 -742 -749 Pessoal -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200

Energia elétrica -7 -8 -8 -8 -8 -8 -8 -9 -9 -9 -9 -9 -10 -10 -10 -10 -10 -11 -11 -11

Combustível / GLP -231 -235 -239 -243 -247 -251 -255 -259 -268 -273 -277 -282 -287 -291 -296 -301 -306 -311 -317 -322

Reagentes -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -7 -7 -7 -7 -7

Conservação e manutenção -54 -55 -56 -57 -58 -59 -60 -62 -64 -65 -67 -68 -69 -71 -72 -73 -75 -76 -78 -79

Serviços de terceiros -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25 -25

Disposição final em aterro -14 -14 -14 -15 -15 -15 -16 -16 -17 -17 -17 -18 -18 -18 -19 -19 -19 -20 -20 -20

Outros custos operacionais -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10 -10

Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -4 -4 -4 -4 -4 -72 -83 -83 -83 -83 -84 -75 -75 -75 -75

Resultados brutos 31 37 44 50 56 72 79 86 100 108 47 44 52 60 69 75 93 102 111 119

Despesas / receitas operacionais -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 Despesas operacionais -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35 -35

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais -4 2 9 15 21 37 44 51 65 73 12 9 17 25 34 40 58 67 76 84

EBITDA 7 14 20 27 33 40 47 55 69 77 84 92 100 108 116 124 133 142 151 159

Receitas financeiras 0 2 2 3 4 6 6 7 10 13 17 6 8 7 8 10 11 14 14 13Despesas financeiras 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Resultados antes de impostos -4 -0 6 13 21 38 45 54 70 81 24 -19 -28 -16 -1 12 36 52 71 92

Imposto de renda e CSLL 0 0 -2 -4 -7 -13 -15 -18 -24 -28 -8 0 0 0 0 -4 -12 -18 -24 -31 Resultado líquido do período -4 -0 4 8 14 25 30 35 46 54 16 -19 -28 -16 -1 8 24 34 47 61

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 63 64 65 66 67 102 103 104 105 106 844 906 907 908 909 945 946 947 948 949Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -58 -62 -66 -69 -73 -77 -149 -231 -314 -397 -480 -564 -638 -713 -787 -862 Ativo não circulante líquidos 51 41 30 20 8 41 38 35 32 30 695 675 593 511 429 381 307 234 160 87Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 51 41 30 20 8 41 38 35 32 30 695 675 593 511 429 381 307 234 160 87

Estoques 14 14 14 15 15 15 15 16 16 17 17 17 18 18 18 19 19 20 20 20Clientes 56 58 59 60 61 62 64 65 67 69 70 71 73 74 76 77 79 80 82 83Entes públicos 34 35 36 36 37 38 39 39 41 42 43 43 44 45 46 47 48 49 50 51Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 35 30 45 64 89 90 114 152 202 258 90 125 114 130 161 176 215 223 193 278Ativos circulantes 139 136 153 175 202 206 232 272 326 385 220 258 249 268 301 319 360 371 345 432

Ativo total 191 177 184 194 210 246 270 307 359 415 915 932 842 779 730 700 668 605 505 519

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -4 -4 -0 8 22 47 76 112 158 212 228 209 180 165 163 171 195 229 276Resultado do exercício -4 -0 4 8 14 25 30 35 46 54 16 -19 -28 -16 -1 8 24 34 47 61

Patrimônio líquido -4 -4 -0 8 22 47 76 112 158 212 228 209 180 165 163 171 195 229 276 337

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0

Fornecedores 60 61 62 63 64 65 66 67 69 70 70 72 73 74 75 76 77 78 79 80Fornecedores de imobilizado 15 0 0 0 0 9 0 0 0 0 182 15 0 0 0 9 0 0 0 0Entes públicos 69 70 71 73 74 76 77 79 82 84 85 87 89 90 92 94 96 98 99 101Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 144 132 134 136 138 149 143 146 151 153 338 174 161 164 167 179 173 176 179 182

Patrimônio e passivo total 191 177 184 194 210 246 270 307 359 415 915 932 842 779 730 700 668 605 505 519

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Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 630 699 713 727 742 756 771 787 816 834 850 867 884 902 920 937 955 974 993 1.012Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -321 -386 -391 -397 -403 -408 -414 -420 -431 -439 -445 -452 -459 -465 -472 -479 -487 -494 -501 -509 Pagamentos ao pessoal -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 -200 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 34 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Variação de outros ativos e passivos circulantes -14 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -1 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -98 -100 -104 -108 -113 -121 -125 -130 -141 -147 -130 -124 -126 -129 -131 -138 -149 -157 -166 -176 Fluxo de caixa operacional 32 14 19 22 27 28 32 37 45 49 76 92 100 108 117 120 121 124 127 128

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -47 -16 -1 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 -556 -229 -16 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 Fluxo de caixa de investimento -47 -16 -1 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1 -556 -229 -16 -1 -1 -27 -10 -1 -1 -1

Rendimentos de aplicações financeiras 0 2 2 3 4 6 6 7 10 13 17 6 8 7 8 10 11 14 14 13Custos e despesas de financiamento 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 200 -50 -50 -50 -50 -50 -100 -150 -50 Fluxo de caixa financeiro 50 -3 -3 -2 -1 1 1 3 5 8 312 172 -95 -91 -85 -78 -73 -115 -155 -42

Variação de caixa e seus equivalentes 35 -5 15 19 25 1 24 38 49 56 -168 35 -11 16 30 15 39 8 -29 85

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Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 686 732 780 831 886 944 1.006 1.072 1.165 1.241 1.323 1.410 1.502 1.601 1.706 1.816 1.935 2.062 2.196 2.339Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -98 -104 -111 -118 -126 -135 -143 -153 -166 -177 -188 -201 -214 -228 -243 -259 -276 -294 -313 -333

Receita líquida 589 628 669 713 760 809 863 919 999 1.064 1.134 1.209 1.288 1.373 1.463 1.558 1.659 1.768 1.883 2.005

Custos, Depreciação e Amortização -558 -588 -620 -654 -689 -719 -758 -800 -853 -900 -1.057 -1.128 -1.184 -1.243 -1.306 -1.375 -1.429 -1.504 -1.582 -1.665 Pessoal -200 -209 -218 -228 -238 -249 -260 -272 -284 -297 -311 -325 -339 -354 -370 -387 -404 -423 -442 -461

Energia elétrica -7 -8 -9 -9 -10 -10 -11 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -17 -19 -20 -21 -23 -24 -26

Combustível / GLP -231 -246 -261 -277 -295 -313 -332 -353 -381 -405 -430 -457 -486 -517 -549 -583 -619 -658 -699 -743

Reagentes -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -6 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -7 -8

Conservação e manutenção -54 -57 -61 -65 -69 -74 -79 -84 -91 -97 -103 -110 -118 -125 -133 -142 -151 -161 -172 -183

Serviços de terceiros -25 -26 -27 -29 -30 -31 -33 -34 -36 -37 -39 -41 -42 -44 -46 -48 -51 -53 -55 -58

Disposição final em aterro -14 -15 -16 -17 -18 -19 -20 -22 -24 -25 -27 -28 -30 -32 -34 -37 -39 -42 -44 -47

Outros custos operacionais -10 -10 -11 -11 -12 -12 -13 -14 -14 -15 -16 -16 -17 -18 -19 -19 -20 -21 -22 -23

Depreciação/amortização -11 -11 -12 -12 -12 -4 -4 -4 -4 -4 -111 -129 -129 -129 -129 -132 -116 -116 -116 -116

Resultados brutos 31 40 49 59 70 91 105 119 146 164 77 81 104 129 157 183 230 264 301 340

Despesas / receitas operacionais -35 -37 -38 -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81 Despesas operacionais -35 -37 -38 -40 -42 -44 -46 -48 -50 -52 -54 -57 -59 -62 -65 -68 -71 -74 -77 -81

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais -4 3 11 19 29 47 59 72 96 112 23 24 45 67 92 115 159 191 224 260

EBITDA 7 15 23 31 41 51 63 76 100 116 134 153 173 196 221 246 275 307 340 376

Receitas financeiras 0 2 2 3 5 7 7 9 13 18 23 0 0 0 2 10 15 25 34 42Despesas financeiras 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Resultados antes de impostos -4 0 8 17 28 49 61 76 104 125 41 -10 -9 19 50 85 140 186 238 297

Imposto de renda e CSLL 0 -0 -3 -6 -10 -17 -21 -26 -35 -42 -14 0 0 -6 -17 -29 -48 -63 -81 -101 Resultado líquido do período -4 0 5 11 19 32 40 50 68 82 27 -10 -9 12 33 56 93 123 157 196

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Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 63 64 65 66 67 111 113 114 115 117 1.262 1.363 1.364 1.366 1.368 1.437 1.439 1.441 1.443 1.445Depreciações/amortizações acumuladas -11 -23 -34 -46 -58 -62 -67 -71 -75 -79 -190 -319 -448 -577 -706 -838 -954 -1.070 -1.186 -1.303 Ativo não circulante líquidos 51 41 30 20 9 49 46 43 40 37 1.072 1.043 916 789 662 599 485 371 256 142Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 51 41 30 20 9 49 46 43 40 37 1.072 1.043 916 789 662 599 485 371 256 142

Estoques 14 15 16 17 18 19 20 21 23 25 26 28 30 32 34 36 39 41 44 47Clientes 56 60 64 68 73 78 83 88 96 102 109 116 123 132 140 149 159 169 181 192Entes públicos 34 37 39 42 44 47 50 54 58 62 66 70 75 80 85 91 97 103 110 117Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 34 31 48 72 103 107 141 196 270 357 -67 -104 -58 34 147 235 378 517 642 905Ativos circulantes 139 143 167 199 238 251 295 359 447 545 135 110 171 277 406 511 672 831 976 1.261

Ativo total 190 184 198 218 247 300 341 403 487 583 1.206 1.154 1.087 1.066 1.068 1.110 1.157 1.202 1.232 1.403

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 -4 -4 2 13 32 64 104 155 223 305 333 323 314 326 359 416 508 631 788Resultado do exercício -4 0 5 11 19 32 40 50 68 82 27 -10 -9 12 33 56 93 123 157 196

Patrimônio líquido -4 -4 2 13 32 64 104 155 223 305 333 323 314 326 359 416 508 631 788 984

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 350 550 500 450 400 350 300 200 50 0

Fornecedores 60 64 68 72 76 81 85 90 97 103 109 116 122 130 138 146 155 164 174 184Fornecedores de imobilizado 15 0 0 0 0 11 0 0 0 0 282 25 0 0 0 17 0 0 1 1Entes públicos 69 73 78 83 89 94 101 107 116 124 132 141 150 160 171 182 194 206 220 234Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 145 137 146 155 165 186 186 198 214 227 524 281 273 290 309 345 349 371 394 419

Patrimônio e passivo total 190 184 198 218 247 300 341 403 487 583 1.206 1.154 1.087 1.066 1.068 1.110 1.157 1.202 1.232 1.403

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - RSS

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 630 728 776 827 881 939 1.001 1.067 1.157 1.235 1.316 1.403 1.494 1.593 1.697 1.807 1.925 2.052 2.185 2.327Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -321 -400 -424 -450 -476 -504 -534 -566 -607 -645 -684 -725 -769 -815 -864 -916 -971 -1.029 -1.091 -1.157 Pagamentos ao pessoal -200 -209 -218 -228 -238 -249 -260 -272 -284 -297 -311 -325 -339 -354 -370 -387 -404 -423 -442 -461 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 34 2 2 3 3 3 3 3 5 4 4 4 5 5 5 6 6 6 7 7Variação de outros ativos e passivos circulantes -14 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -2 -3 -3 -3 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -98 -104 -114 -124 -136 -151 -164 -179 -201 -219 -202 -201 -214 -235 -260 -288 -323 -357 -394 -434 Fluxo de caixa operacional 32 16 21 26 32 36 44 52 67 76 122 155 175 192 206 220 230 246 262 278

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -47 -16 -1 -1 -1 -34 -12 -1 -1 -1 -863 -358 -26 -2 -2 -52 -18 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -47 -16 -1 -1 -1 -34 -12 -1 -1 -1 -863 -358 -26 -2 -2 -52 -18 -2 -2 -2

Rendimentos de aplicações financeiras 0 2 2 3 5 7 7 9 13 18 23 0 0 0 2 10 15 25 34 42Custos e despesas de financiamento 0 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -34 -53 -49 -44 -39 -34 -29 -19 -5 Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 200 -50 -50 -50 -50 -50 -100 -150 -50 Fluxo de caixa financeiro 50 -3 -3 -2 -0 2 2 4 8 13 318 166 -103 -99 -91 -79 -69 -105 -136 -13

Variação de caixa e seus equivalentes 34 -3 17 24 31 4 34 55 73 87 -423 -37 46 92 113 88 143 140 124 263

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS

VALE DO JAGUARIBE/VALE DO ACARAÚ (BR-L1176)

Contrato de Empréstimo Nº 2826/OC-BR

ELABORAÇÃO DE MODELOS A SEREM ADOTADOS

PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

OPERAÇÃO DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS E SUAS UNIDADES

CORRELATAS, NO ATERRO REGIONAL DE SOBRAL

CONTRATO 043/CIDADES/2016

Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

Versão Final

RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda.

FORTALEZA, JULHO DE 2017

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iii

Relatórios que compõem este Produto:

Produto 04. Sumário Executivo

Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RCC

Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RSS

Produto 04-C. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Compostagem

Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte

para a CTR

Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

Produto 04-F-AI. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

I – Alargamento a Outros Municípios

Produto 04-F-AII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

II – Aproveitamento Energético do Biogás

Produto 04-F-AIII. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da CTR – Alternativa

III - Implantação da Unidade de Combustível Derivado de Resíduos

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v

Elaborado pela equipe-técnica:

• Coordenador do Projeto: Rui Cunha Marques;

• Economista Sênior: João Simão Pires;

• Advogado Sênior: Wladimir Antônio Ribeiro;

• Engenheiro Sênior: Luiz Nascimento;

• Engenheiro Sênior: Pedro Simões;

• Administradora: Marina Ladeiras.

________________________________________________

Rui Cunha Marques

(Coordenador do Projeto)

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Apoio Técnico e Financeiro:

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

GOVERNADOR

Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

SECRETARIA DAS CIDADES

Secretário das Cidades

Jesualdo Pereira Farias

Secretário Adjunto das Cidades

Germano Rocha Fonteles

Secretário Executivo das Cidades

Ronaldo Lima Moreira Borges

Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe/Vale do Acaraú

Carolina Gondim Rocha

Supervisora do Componente II - Apoio às Estratégias de Desenvolvimento Regional e Melhoria do Sistema de Registro e

Formalização de Empresas

Débora Varela Magalhães

Especialista Ambiental do Componente I - Melhoria da Infraestrutura Urbana

Maria Edvânia Rocha

Coordenador de Saneamento

Alceu de Castro Galvão Júnior

Analista de Desenvolvimento Urbano

Vanessa Luana Oliveira Lima

Engenheiro Sanitarista e Ambiental do Componente I – Melhoria da Infraestrutura Urbana

André Sarmanho de Lima

Consultoria:

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Este trabalho, desenvolvido pela RPG, tem por base a informação disponibilizada pela

Secretaria das Cidades, em particular os projetos executivos da CTR. Desta forma, não

deve ser imputado à Consultoria quaisquer responsabilidades pela qualidade,

veracidade e exatidão e insuficiência da informação contida no presente documento.

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1

2 CONTEXTO NACIONAL ................................................................................... 5

2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL ......................................................................................................... 5

2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS RSU ........................................................................................ 12

2.2.1 Nacional ...................................................................................................................... 12

2.2.2 Estado do Ceará ......................................................................................................... 14

2.2.3 Região Metropolitana do Sobral ............................................................................... 14

2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES ................................................................................................. 18

2.3.1 Não Geração, Redução e Reutilização ...................................................................... 18

2.3.2 Reciclagem .................................................................................................................. 19

2.3.3 Compostagem ............................................................................................................ 20

2.3.4 Tratamento Térmico (Incineração) .......................................................................... 21

3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO ......... 23

4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO ATERRO SANITÁRIO .......... 33

4.1 NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 33

4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA .......................................................... 34

4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL) ................................................................................... 34

4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C) .....................................................................................35

4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) ................................................................................ 36

4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM) ......................................................... 37

4.3 PREMISSAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 38

4.3.1 Evolução Populacional .............................................................................................. 38

4.3.2 Projeção da Geração de RSU .................................................................................... 39

4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO .................... 41

4.4.1. Macroeconômicas ....................................................................................................... 41

4.4.2. Tributários e Fiscais .................................................................................................. 42

4.4.3. Capital de Giro ........................................................................................................... 43

4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................... 43

4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 59

4.6.1 Pessoal ........................................................................................................................ 59

4.6.2 Conservação e Manutenção ...................................................................................... 62

4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica, Combustível e Reagentes) ......... 64

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4.6.4 Monitoramento .......................................................................................................... 69

4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais .................................................................... 70

4.6.6 Depreciação e Amortização ...................................................................................... 70

4.6.7 Encargos Financeiros ................................................................................................ 71

4.7 COMPOSTAGEM ...................................................................................................................... 72

4.8 CRÉDITOS DE CARBONO .......................................................................................................... 72

4.9 RECEITAS ............................................................................................................................... 72

4.10 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ................................................................................................... 75

4.11 PAGAMENTOS A EFETUAR PELOS MUNICÍPIOS ......................................................................... 78

5 NOTAS FINAIS ............................................................................................... 79

5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA ............................................................................................................. 79

5.2 PRÓXIMOS PASSOS ................................................................................................................ 80

Anexos

Anexo I – Investimento em construção civil do aterro sanitário

Anexo II – Demonstrações financeiras

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto ....................................................................................................................... 3

Figura 2 – Disposiça o final dos RSU coletados no Brasil ...................................................................................................... 13

Figura 3 – Municí pios da RMS .......................................................................................................................................................... 17

Figura 4 – Unidade de reciclagem (Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br) ................................................ 20

Figura 5 – Exemplo de um centro de compostagem ............................................................................................................... 21

Figura 6 – Incinerador de resí duos (Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br) ............................................. 22

Figura 7 – Planta da CTR ..................................................................................................................................................................... 23

Figura 8 – Caminha o descarregando os RSU (Fonte: http://www.ecycle.com.br) ................................................... 26

Figura 9 – Trator de esteira realizando a compactaça o da camda de RSU .................................................................. 26

Figura 10 – Esquema representativo das principais etapas da deposiça o dos RSU no aterro sanita rio ......... 27

Figura 11 – Organograma de operaça o do aterro sanita rio ................................................................................................ 29

Figura 12 – Evoluça o do endividamento do aterro sanita rio ............................................................................................. 71

Figura 13 – Evoluça o do VPL ............................................................................................................................................................ 74

Figura 14 – Evoluça o da TIR.............................................................................................................................................................. 74

Figura 15 – Evoluça o do í ndice B/C ............................................................................................................................................... 75

Figura 16 – Evoluça o da TIRM.......................................................................................................................................................... 75

Figura 17 – Ana lise de sensibilidade a tarifa do aterro ......................................................................................................... 76

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Metas do PLANSAB........................................................................................................................................................... 9

Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resí duos So lidos para os RSU ........................................................................... 9

Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resí duos So lidos aplica vel aos RSU ............................................................. 10

Quadro 4 – Geraça o e coleta de RSU no Estado do Ceara (2014 e 2015) ...................................................................... 14

Quadro 5 – Disposiça o final de RSU no Estado do Ceara (ton/dia) ................................................................................. 14

Quadro 6 – Distribuiça o de a reas da CTR .................................................................................................................................... 24

Quadro 7 – Distribuiça o de a reas das estruturas administrativas ................................................................................... 25

Quadro 8 – Estimativa da populaça o integrante do CGIRS-RMS ....................................................................................... 39

Quadro 9 – Estimativa da geraça o de RSU nos Municí pios do CGIRS-RMS .................................................................. 40

Quadro 10 – Premissas macroecono micas ................................................................................................................................. 41

Quadro 11 – Premissas fiscais .......................................................................................................................................................... 42

Quadro 12 – Premissas sobre capital de giro ............................................................................................................................ 43

Quadro 13 – Investimento de construça o civil de implantaça o da CTR do CGIRS-RMS ......................................... 49

Quadro 14 – Investimento de construça o civil de implantaça o das trincheiras 2 e 3 do aterro sanita rio no

ano 10 .............................................................................................................................................................................. 49

Quadro 15 – Equipamentos necessa rios para a operaça o geral da CTR do CGIRS-RMS ........................................ 51

Quadro 16 – Equipamentos acesso rios necessa rios para a operaça o geral da CTR ................................................. 51

Quadro 17 – Equipamentos necessa rios para a oficina meca nica da CTR.................................................................... 52

Quadro 18 – Equipamento necessa rio para o posto de lavagem da CTR ...................................................................... 52

Quadro 19 – Equipamento necessa rio para o desenvolvimento das atividades no pre dio de administraça o

da CTR ............................................................................................................................................................................. 53

Quadro 20 – Equipamentos necessa rios para a casa de apoio da CTR .......................................................................... 54

Quadro 21 – Equipamento necessa rio para a casa de operaça o da CTR ....................................................................... 54

Quadro 22 –Equipamento necessa rio para a guarita da CTR ............................................................................................. 55

Quadro 23 – Equipamento necessa rio para a casa de controle da CTR ......................................................................... 55

Quadro 24 – Equipamentos necessa rios para a operaça o do sistema de queima do bioga s ................................ 57

Quadro 25 – Investimento em EPI .................................................................................................................................................. 58

Quadro 26 – Resumo dos principais investimentos no aterro sanita rio da CTR do CGIRS-RMS ........................ 58

Quadro 27 – Quantidade de pessoal alocado ao gerenciamento dos RSU .................................................................... 60

Quadro 28 – Custo do pessoal necessa rio para o gerenciamento dos RSU .................................................................. 61

Quadro 29 – Encargos sociais ........................................................................................................................................................... 61

Quadro 30 – Encargos trabalhistas ................................................................................................................................................ 62

Quadro 31 – Custo de manutença o da carregadeira, retro escavadeira, trator de esteira e caminha o atego62

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Quadro 32 – Custo anual de manutença o dos veí culos ......................................................................................................... 63

Quadro 33 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos da oficina meca nica

da CTR ............................................................................................................................................................................. 64

Quadro 34 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos do posto de lavagem

da CTR ............................................................................................................................................................................. 64

Quadro 35 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos esquipamentos do pre dio da

administraça o da CTR .............................................................................................................................................. 65

Quadro 36 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de apoio da

CTR ................................................................................................................................................................................... 65

Quadro 37 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de operaça o

da CTR ............................................................................................................................................................................. 65

Quadro 38 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da guarita da CTR ......... 65

Quadro 39 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica dos equipamentos da casa de controle

da CTR ............................................................................................................................................................................. 66

Quadro 40 – Estimativa do encargo anual com energia ele trica da ETE de lixiviados da CTR ............................ 66

Quadro 41 – Estimativa do custo mensal associado ao consumo de reagentes quí micos da ETE da CTR ..... 68

Quadro 42 – Encargo mensal com o consumo de combustí vel .......................................................................................... 69

Quadro 43 – Prazo de vida u til ......................................................................................................................................................... 70

Quadro 44 – Depreciaça o e amortizaça o para o investimento de renovaça o ............................................................. 71

Quadro 45 – Receitas obtidas com a venda dos cre ditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS .............................. 73

Quadro 46 – Ana lise de sensibilidade a s receitas de venda de carbono ....................................................................... 76

Quadro 47 – Ana lise de sensibilidade aos custos operacionais ........................................................................................ 77

Quadro 48 – Ana lise de sensibilidade a tarifa em funça o dos custos de operaça o e manutença o do aterro

sanita rio ......................................................................................................................................................................... 78

Quadro 49 – Encargos dos Municí pios com a disposiça o final em aterro sanita rio ................................................. 78

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ÍNDICE DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

CDR – Combustível Derivado de Resíduos

CGIRS – Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

CMN – Conselho Monetário Nacional

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COMDERES – Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Liquido

CTR – Central de Tratamento de Resíduos

DSR – Descanso Semanal Remunerado

EE – Estação Elevatória

EPI – Equipamento de Proteção Individual

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

EVEF – Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

IN – Instrução Normativa

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

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IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

IR – Imposto de Renda

ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

MMA – Ministério do Meio Ambiente

PERS – Política Estadual de Resíduos Sólidos

PIS – Programa de Integração Social

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos

PNSB – Pesquisa Nacional do Saneamento Básico

RCC – Resíduos de Construção Civil

RMS – Região Metropolitana de Sobral

RPG – Regulation, Performance and Governance

RSS – Resíduos de Serviço de Saúde

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos

SDA – Secretaria de Defesa Agropecuária

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto

SAT – Seguro Acidente no Trabalho

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SEMA – Secretaria do Meio Ambiente

SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

SEST – Serviço Social do Transporte

SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente

SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração

SUASA – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária

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TdR – Termos de Referência

TIR – Taxa Interna de Retorno

TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada

TJLP – Taxa de Juro de Longo Prazo

VAC – Valor Atual dos Custos

VPL – Valor Presente Líquido

VT – Valor Terminal

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1

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, e na sociedade contemporânea, é reconhecido que a geração de resíduos sólidos se

tornou um problema sério e preocupante, acrescido pela política de bens de consumo

descartáveis e pelo crescimento urbano desordenado. Além disso, a necessidade de limpeza e

salvaguarda da saúde pública, tal como a preservação do meio ambiente, resultam num sistema

de gerenciamento de resíduos sólidos que carece de espaços adequados, infraestruturas e

equipamentos específicos e que envolva pessoas em diversas atividades (com know-how

específico).

Neste sentido, o poder público, designadamente o Governo do Estado do Ceará, em parceria

com os municípios, tem demonstrado grande preocupação com o desenvolvimento do setor dos

resíduos e melhoria da qualidade do serviço de gestão de resíduos sólidos, de forma a garantir

um maior bem-estar à população. O Estado do Ceará, entre outras medidas, estimulou (entre

2010 e 2012) a constituição de consórcios públicos para gestão de aterros sanitários.

Posteriormente, esse objetivo passou ainda por promover o desenvolvimento regional

sustentável e a adoção de práticas que permitam a gestão e o gerenciamento integrado dos

resíduos sólidos.

Assim, o Governo do Estado do Ceará (por exemplo) celebrou um contrato de empréstimo

(2628/OC-BR), que foi assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano

de Desenvolvimento (BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos

Regionais – Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal

e institucional dos governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para

que possam ampliar sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano,

bem como contribuir para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos

encontra-se o apoio em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do

Acaraú, que contempla o consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe,

liderado por Limoeiro do Norte, que inclui a implantação de um sistema de gestão integrada de

resíduos.

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Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à “Elaboração

de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da Central de

Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral”,

coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do certame foi a

empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and Governance, Ltda.

Desta forma, através do processo de contratação de serviços de consultoria procura-se:

Construir um modelo de prestação dos serviços técnica, econômica e ambientalmente

sustentável;

Avaliar alternativas ao cenário base da CTR, incluindo o encaminhamento dos resíduos

para outros fins, e em particular para a sua utilização eventual numa Unidade de

Processamento de Combustível Derivado de Resíduos (CDR), aqui denominada “Usina

CDR”, como possível medida de melhor viabilização econômica do CGIRS e de

solução de valorização para os resíduos sólidos produzidos;

Revisar e elaborar os instrumentos legais do Consórcio em harmonia com as diretrizes

das Leis federais n.º 12.305/2010 − Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e n.º

11.445/2007 – Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento Básico, e da Lei estadual n.º

16.032/2016 – Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), entre outras de

relevância.

Para o desenvolvimento do presente projeto foram definidas 5 fases, que se apresentam de

forma sistematizada na Figura 1.

Após decorrida a fase inicial (fase 1), onde foi elaborado o plano de trabalho (ajustado,

detalhado e revisto), incluindo a metodologia de trabalho e a definição dos prazos de entrega

dos produtos, das missões e das atividades a executar nas fases seguintes, iniciou-se a segunda

fase do projeto.

A fase 2, correspondente à caracterização e análise do estudo organizacional do CGIRS-RMS,

definiu as formas de atuação de cada nível de decisão do consórcio, como, por exemplo, o nível

decisório-participativo (Assembleia de Prefeitos do Consórcio) e executivo-profissional

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(secretaria executiva e estrutura técnico-administrativa). Além disso, foram definidas linhas de

orientação para uma relação adequada entre os envolvidos, especificamente o regulador, através

do estabelecimento de ações, procedimentos, instrumentos e atores responsáveis para a gestão

do consórcio público e de suas atividades, entre outros aspectos de relevância.

FASE ETAPA PRODUTO

Fase 1 – Plano de Trabalho Preparação Plano de trabalho ajustado

(Produto 1).

Fase 2 – Estudo

Organizacional do Consórcio

Caracterização, reordenamento e

análise da estrutura do

Consórcio

Relatório da Fase 2 (Produto 2);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 2 e

discussão.

Fase 3 – Atualização de

Instrumentos do Consórcio Instrumentação

Relatório da Fase 3 (Produto 3);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 3 e

discussão.

Fase 4 – Desenvolvimento de

EVEF e Estudo das

Alternativas

Caracterização e análise do

Cenário Base Relatório da Fase 4 (Produto 4);

Materiais de apresentação e

registro da reunião de

apresentação 4 e discussão. Caracterização e análise das

Alternativas

Fase 5 – Minutas de Contrato e

de Edital para delegação de

serviços

Contratação (em função da

opção adotada)

Relatório da Fase 5 (Produto 5);

Materiais de apresentação e registro

da reunião de apresentação 5.

Figura 1 – Resumo das fases e etapas do projeto

A terceira fase correspondeu à atualização dos instrumentos legais do consórcio (antigo

COMDERES - Consórcio Municipal para a Destinação Final de Resíduos Sólidos), tendo em

consideração que este foi “firmado em período anterior à publicação da PNRS.”

Na presente fase (fase 4), realizar-se-á o desenvolvimento de Estudo de Viabilidade Econômico-

Financeira (EVEF) do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS e das alternativas ao cenário

base e, em particular, neste documento, a análise relativa à operação do aterro sanitário da CTR

do CGIRS-RMS.

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No segundo capítulo do presente documento, desenvolver-se-á um breve enquadramento legal,

dispondo acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e da PERS. Este capítulo

apresenta também as principais normas técnicas publicadas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Além da legislação em vigor, existem um planejamento para a União e para o Estado do Ceará

que tem de ser tido em consideração pelo CGIRS-RMS, nomeadamente o Plano Nacional de

Resíduos Sólidos e o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, cujas principais metas são também

apresentadas neste capítulo.

No terceiro capítulo apresenta-se o modo de funcionamento do aterro sanitário da CTR através

de uma breve descrição das principais etapas envolvidas no gerenciamento dos RSU até ao seu

destino que é o aterro sanitário. Neste capítulo, à medida que se descrevem as operações,

explanam-se também os equipamentos necessários para a execução das diversas atividades

previstas para a gestão e gerenciamento dos resíduos.

O quarto capítulo corresponde ao EVEF relativo à implantação e gestão do aterro sanitário. Esta

seção será composta, numa primeira etapa, pela descrição e definição das premissas técnicas,

que incluem a evolução populacional e a projeção da quantidade de RSU gerados nos

municípios integrantes do CGIRS-RMS. Além das premissas técnicas, este capítulo também

apresentará as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais.

O quarto capítulo apresentará também os investimentos necessários para a construção,

implantação e operação do aterro sanitário da CTR para o gerenciamento dos RSU. Neste

sentido, o capítulo apresentará os custos operacionais associados ao pessoal alocado à operação

do aterro sanitário, os custos de conservação e manutenção e os custos com insumos materiais

necessários (e.g. água, energia elétrica e combustível), entre outros de relevância.

Note-se ainda que, tendo em conta a necessidade de garantir a viabilidade econômica e

financeira do referido serviço, o capítulo quatro apresentará ainda uma estimativa do preço a

ser cobrado aos seus usuários pelo serviço de disposição final em aterro sanitário e as receitas

do crédito de carbono.

O quinto, e último capítulo do presente documento, irá apresentar as notas finais relativas ao

trabalho realizado na presente fase, resumindo os principais aspectos do Produto apresentado.

Por fim, o capítulo encerra com a apresentação dos passos seguintes a desenvolver desta

consultoria, tendo em vista a concretização do planejamento (ajustado) da mesma.

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2 CONTEXTO NACIONAL

2.1 ENQUADRAMENTO LEGAL

Tendo em conta a crescente preocupação ambiental com a preservação dos recursos naturais e

com a saúde pública, o Brasil tem sancionado diversas políticas públicas no âmbito federal,

estadual e municipal com o objetivo de solucionar os graves problemas associados à incorreta

gestão e gerenciamento dos RSU.

Em termos Federais, a Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981, constituiu um dos primeiros

diplomas editados sobre esta matéria, estabelecendo a Política Nacional do Meio Ambiente, que

criou também o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituiu o Cadastro de

Defesa Ambiental. Desde esse momento, têm sido editados ao nível Federal um vasto conjunto

de diplomas normativos, passando pela regulamentação das questões ambientais, imposição do

planejamento e regulação e fiscalização do setor dos resíduos sólidos, incluindo também a

disciplina dos modelos jurídico-institucionais de prestação do serviço e as formas de

financiamento do setor, entre outros aspectos de relevância.

Anos depois, a Lei n.º 7.802, de 11 de junho de 1989, alterada pela Lei n.º 9.974, de 6 de junho

de 2000, que veio dispor sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e

rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a

utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a

classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins.

Ainda no escopo da legislação federal, a Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, alterada pela

Lei n.º 13.052, de 8 de dezembro de 2014, dispõe acerca das sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e estabelece outras providências.

A lei refere que o crime por “lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,

óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou

regulamentos”, está sujeito a pena de reclusão.

Entre os diplomas referidos, e após largos anos de discussão, importa salientar a Lei n.º 11.445,

de 5 de janeiro de 2007, também denominada de Lei de Diretrizes Nacionais do Saneamento

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Básico (LNSB), que estabeleceu diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política

federal de saneamento básico. De acordo com a referida lei, o saneamento básico inclui o

abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário assim como o “conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino

final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias

públicas”.

A LNSB inclui os princípios fundamentais em que os serviços públicos de saneamento se

deverão basear, o conteúdo mínimo do contrato a ser celebrado entre os prestadores de serviços

e o usuário, assim como o conteúdo que o plano de saneamento básico dos serviços públicos de

saneamento deverá incluir. No que diz respeito à regulação, a lei define os princípios que o

exercício da função de regulação atenderá, os objetivos, e, os aspectos que as normas relativas

às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, editadas pela entidade

reguladora, deverão incluir.

Em termos financeiros, a referida Lei dispõe ainda no art. 35 que “as taxas ou tarifas decorrentes

da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos

devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão considerar: I - o

nível de renda da população da área atendida; II - as características dos lotes urbanos e as áreas

que podem ser neles edificadas; III - o peso ou o volume médio coletado por habitante ou por

domicílio”.

De acordo com a LNSB, a União, sob a coordenação do Ministério das Cidades, teria que

elaborar o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB, que foi publicado em 2013),

abrangendo também o manejo de resíduos sólidos. O PLANSAB teria de incluir no seu

conteúdo “os objetivos e metas nacionais e regionalizadas de curto, médio e longo prazo para a

universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de

saneamento básico no território nacional”, “as diretrizes e orientações para o equacionamento

dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico- financeira,

administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos

estabelecidos” e “os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das

ações executadas”, entre outros.

Anos mais tarde, foi instituída a PNRS com o objetivo de estabelecer uma política única para o

setor dos resíduos sólidos e ‘reunir’ vários dispositivos legais que se encontravam dispersos em

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outros instrumentos normativos, tais como resoluções e portarias. A referida política,

estabelecida pela Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto n.º

7.404, de 23 de dezembro de 2010, definiu princípios, objetivos e diretrizes para o

gerenciamento dos resíduos sólidos, nos quais se inclui os RSU. Além disso, o campo de

abrangência da referida lei não envolve apenas as responsabilidades do setor público, mas

dispõe também acerca das responsabilidades de todos os intervenientes na cadeia produtiva,

compreendendo fabricantes, importadores, geradores, transportadores, comerciantes e

consumidores.

Este diploma principia por tratar das suas disposições gerais, baseado na legislação e na

cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios ou, ainda, com particulares. Este

diploma inclui ainda os princípios e objetivos desta política pública, tais como a prevenção, o

poluidor-pagador e o protetor-recebedor, o desenvolvimento sustentável, o respeito pelas

diversidades locais e regionais, a redução de volume e da periculosidade dos resíduos perigosos,

dos produtos recicláveis e reciclados, e do estímulo à implementação da avaliação do ciclo de

vida do produto, entre outros.

A Lei n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, aborda também a questão dos instrumentos legais e

técnicos, tais como os planos de resíduos sólidos, a coleta seletiva, os sistemas de logística

reversa e outras ferramentas associadas à implementação da responsabilidade compartilhada

pelo ciclo de vida dos produtos, a educação e conscientização ambiental, os incentivos fiscais,

financeiros e creditícios, o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária,

entre os demais.

Relativamente ao planejamento, o diploma disciplina os planos nacionais, estaduais,

microrregionais, intermunicipais e municipais, assim como os planos de gerenciamento de

resíduos sólidos. Além disso, o diploma assegura a publicidade e o controle social da sua

formulação, implementação e operacionalização. A Lei define ainda, para cada plano, as suas

regras e orientações, assim como a quem o mesmo se deverá submeter hierarquicamente.

A lei federal estabelece ainda ações necessárias para a minimização dos impactos ambientais,

propõe a prática de hábitos de consumo sustentável e contêm instrumentos para o incentivo à

reciclagem, reutilização e disposição ambientalmente adequada.

No que diz respeito à legislação estadual, destaca-se a Lei n.º 16.032, de 20 de junho de 2016

(substituindo a Lei n.º 13.103, de 24 de janeiro de 2001), que institui a PERS. Esta legislação

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visa dispor sobre os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada

e ao gerenciamento de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do Poder Público

e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

De acordo com a referida lei, os RSU são classificados de acordo com a sua origem, a saber:

“a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; e b)

resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas

e outros serviços de limpeza urbana”.

Para o cumprimento dos objetivos da PERS, a lei prevê a elaboração de planos de resíduos

sólidos onde se inclui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (que foi publicado em 2016). A

elaboração desse plano estava ao cuidado do Estado do Ceará, sob a coordenação da Secretaria

do Meio Ambiente, e, o seu conteúdo deveria contemplar o “diagnóstico, incluída a

identificação dos principais fluxos de resíduos no Estado e seus impactos socioeconômicos e

ambientais”, a “proposição de cenários”, as “metas de redução, reutilização, reciclagem, entre

outras, com vista a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição

final ambientalmente adequada”, as “metas para o aproveitamento energético dos gases gerados

nas unidades de disposição final de resíduos sólidos” e as “metas para a eliminação e

recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de

materiais reutilizáveis e recicláveis”, entre outras disposições.

No sentido de impulsionar a reciclagem de resíduos, o Estado do Ceará implantou a Lei estadual

n.º 15.086, de 28 de dezembro de 2011, alterada pela Lei n.º 15.813, de 20 de julho de 2015,

que criou o selo verde para certificar produtos compostos por matéria-prima reciclada advinda

de resíduos urbanos para gozo de benefícios. Este selo verde permite beneficiar de incentivos

fiscais (nomeadamente, a redução do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de

serviços – ICMS).

Para além do enquadramento legal apresentado, a coleta e tratamento dos RSU possuem metas

definidas no PLANSAB e no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (embora nunca tenha sido

publicado em Decreto e que se encontra em fase de elaboração de um novo Plano), no âmbito

Federal, e no Plano Estadual de Resíduos Sólidos, para a esfera Estadual.

O Quadro 1 apresenta as metas do PLANSAB para a macrorregião do Nordeste.

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Quadro 1 – Metas do PLANSAB

O Quadro 2 apresenta, de forma resumida, as metas definidas para a Região Nordeste, com base

no Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Já o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Ceará, no total de 36 metas, tem também

o objetivo de promover a sustentabilidade dos municípios e a redução dos impactos ambientais

negativos associados ao gerenciamento inadequado dos RSU. Neste plano são ainda estipuladas

metas para os Municípios do Estado do Ceará, que se apresentam no Quadro 3.

METAS PARA O SANEAMENTO BÁSICO NAS MACRORREGIÕES - Nordeste

Plano de Metas 2010 2018 2023 2033

Meta 1 % de domicilios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos

sólidos

80% 88% 93% 100%

Meta 2 % de domicilios rurais atendidos por coleta direta e indireta de

resíduos sólidos

19% 33% 42% 60%

Meta 3 % de municipios com presença de lixão/vazadouro de resíduos

sólidos

89% 0% 0% 0%

Meta 4 % de municipios com coleta seletiva de RSD 5% 14% 18% 28%

Meta 5 % de municipios que cobram taxa de resíduos sólidos 5% 26% 36% 56%

METAS PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - Para a Região Nordeste

METAS QUANTO AOS RSU

Plano de Metas 2015 2019 2023 2027 2031

Meta 1 Eliminação total de lixões até 2014 100% 100% 100% 100% 100%

Meta 2

Áreas de lixões reabilitadas (queima pontual, captação

de gases para geração de energia mediante estudo de

viabilidade técnica e econômica, coleta do chorume,

drenagem pluvial, compactação da massa, cobertura

com solo e cobertura vegetal)

5% 20% 45% 65% 90%

Meta 3

Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em

aterro, com base na caracterização nacional realizada

em 2013

12% 16% 19% 22% 25%

Meta 4

Redução do porcentual de resíduos úmidos disposto em

aterros, com base na caracterização nacional realizada

em 2013

15% 20% 30% 40% 50%

Quadro 2 – Metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para os RSU

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METAS DO PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Curto

prazo

Médio

prazo

Longo

Prazo

Até 4 anos 5 a 12 13 a 20

METAS QUANTO AOS RSU

1 Municípios com cobrança por serviços de resíduos sólidos domiciliares

sem vinculação com o IPTU (% de municípios)

20% 60% 100%

2 Municípios com abrangência da coleta universalizada de resíduos

sólidos urbanos (RSU) (% de municípios)

100% 100% 100%

3 Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos (% de

municípios)

20% 40% -

4 Áreas de lixões encerrados ambientalmente recuperadas (% de

municípios)

- 20% 100%

5 "Lixões" encerrados (% municípios) 20% 40% 100%

6 Emancipação socioeconômica dos catadores que, eventualmente

estejam nos lixões (% municípios)

50% 100% 100%

7 Coleta seletiva pública com inclusão de catadores implantada e em

operação (% de municípios)

15% 75% 100%

8 Coleta seletiva nos órgãos públicos do estado com doação dos

materiais recicláveis aos catadores (% de órgãos públicos estaduais)

20% 40% 100%

9 Ecopontos implantados nos municípios do Estado (% de municípios) 20% 40% 100%

10 Centrais de triagem de materiais recicláveis implantados nos

municípios do Estado (% de municípios)

20% 40% 100%

11 Municípios com tratamento da fração orgânica dos resíduos sólidos

urbanos implantados e em operação (% de municípios)

15% 40% 100%

Quadro 3 – Metas do Plano Estadual de Resíduos Sólidos aplicável aos RSU

No escopo do quadro legal para o setor dos resíduos sólidos, é importante referir que o

Ministério do Meio Ambiente (MMA), por via do SISNAMA e do CONAMA, e o Ministério

da Saúde, por intermédio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), têm, ao

longo dos anos, contribuído para o progresso e qualidade no gerenciamento dos resíduos

sólidos. Este contributo tem sido realizado através da criação de resoluções que complementam

as leis vigentes e clarificam algumas situações menos evidentes, ajudando, assim, os agentes

do setor a serem mais ecoeficientes e a prestarem um serviço de melhor qualidade.

No que diz respeito ao setor dos resíduos sólidos, como últimas resoluções, destacam-se a

Resolução CONAMA n.º 465/2014, que dispôs sobre os requisitos e critérios técnicos mínimos

necessários para o licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados a receber

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embalagens de agrotóxicos e afins, e a Resolução CONAMA n.º 452/2012, que incidiu sobre

os procedimentos de controle da importação de resíduos.

Em 2008, foram desenvolvidas as Resoluções CONAMA n.º 396 e n.º 401, que fazem referência

às orientações ambientais respeitantes aos resíduos sólidos e às águas subterrâneas, e ao

adequado gerenciamento ambiental de pilhas e baterias, respectivamente.

Ao nível nacional, além das resoluções, existem outros documentos normativos que funcionam

como instrumentos regulamentares do setor dos resíduos sólidos, e que passam pela criação de

normas técnicas. É o caso das normas emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), entidade responsável pela elaboração das mesmas para os mais diversos setores, sendo

o setor dos resíduos sólidos bastante visado pelo comitê técnico da ABNT, com o

desenvolvimento de inúmeros atos de normalização. Os primeiros documentos de normalização

surgiram nos anos 80 e todos eles referentes aos aterros. As duas primeiras instruções

dispunham sobre a estipulação de requisitos mínimos para projetos de aterros sanitários de

resíduos perigosos (ABNT NBR 8.418/1984) e de aterros controlados de resíduos sólidos

urbanos (ABNT NBR 8.849/1985).

A 15 de junho de 2015, ambas as normas anteriormente citadas foram revogadas, sendo que

hoje em dia, os aterros sanitários de RSU, estão sujeitos à norma NBR 8.419/1992 (corrigida

em 1996), que estabelece as condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de

aterros sanitários de RSU.

A norma ABNT NBR 13.463/1995 abordou a classificação dos diferentes tipos de coleta,

compreendendo também os equipamentos, tipos de sistema de trabalho, acondicionamento dos

resíduos e estações de transbordo.

Relativamente ao transporte de resíduos, em 2003, a ABNT desenvolveu a NBR 13.221/2003,

que especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao

meio ambiente e a proteger a saúde pública.

Ainda em 2003, foram aprovadas normas técnicas de segurança para os coletores-

compactadores móveis de carregamento traseiro e lateral (ABNT NBR 14.599/2003), tal como

normas para a destinação final adequada de embalagens (não lavadas) de produtos agrotóxicos

(ABNT NBR 14.935/2003).

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Em 2004, foram classificados os resíduos sólidos em função dos potenciais danos ao meio

ambiente, por intermédio, da norma ABNT NBR 10.004/2004.

Em 2008, passaram a estar previstas normas para os sacos de plásticos destinados em exclusivo

ao acondicionamento de resíduos (ABNT NBR 9.191/2008), bem como a criação da norma que

estabeleceu os símbolos para a identificação das resinas termoplásticas, de forma a facilitar a

separação e posterior reciclagem (ABNT NBR 13.230/2008).

Mais tarde, em 2010, 2011 e 2013 foram produzidos diversos diplomas normativos referentes

aos veículos responsáveis pela coleta dos resíduos. A norma ABNT NBR 13.221/2010

especificou os requisitos para o transporte de resíduos, enquanto que a ABNT NBR

13.332/2010 introduziu os conceitos associados ao coletor-compactador de resíduos sólidos e

aos seus principais componentes. A ABNT NBR 14.879/2011 determinou os volumes das caixas

de carga e dos compartimentos de carga dos coletores-compactadores de carregamento traseiro

e, por fim, a ABNT NBR 14.652/2013 dispôs sobre os requisitos mínimos para construção e

inspeção dos coletores destinados aos resíduos de serviço de saúde.

Além disso, outros diplomas foram aprovados, normalizando a manufatura reversa, associada

a resíduos de equipamentos eletrônicos (ABNT NBR 16.156/2013) e as normas relativas ao

processo de reciclagem, através do estabelecimento de simbologia para descarte seletivo de

embalagens (ABNT NBR 16.182/2013).

2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS RSU

2.2.1 Nacional

O progresso e desenvolvimento tecnológico, o crescimento populacional e o aumento e

alteração do padrão de consumo da sociedade brasileira têm tido como resultado (lógico) uma

crescente geração de resíduos sólidos, e que, atendendo à realidade do Brasil, o seu tratamento

adequado não tem tido o devido acompanhamento.

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De acordo com o disposto na PNRS, os RSU englobam aos resíduos originários de atividades

domiciliares, originários de atividades domésticas em residências urbanas e os resíduos de

limpeza urbana originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e de outros

serviços de limpeza urbana.

Em 2015, a quantidade de RSU gerados no Brasil era de 79,9 milhões de toneladas, sendo que

o montante coletado foi de cerca de 72,5 milhões de toneladas, resultando, deste modo, num

índice de cobertura da coleta de 90,8% para todo o país.1 Assim, em 2015, cerca de 7,3 milhões

de toneladas de RSU não foram coletados e, por conseguinte, não foi garantida a sua correta

destinação.

Apesar do elevado índice de cobertura da coleta de RSU, o Brasil apresentou em 2015 uma

grande porcentagem de RSU com disposição final inadequada, conforme se verifica na figura

2 abaixo. 1

Figura 2 – Disposição final dos RSU coletados no Brasil

No Brasil, em 2015, mais de 40% dos RSU gerados ainda não têm destinação ambientalmente

adequada.

1 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).

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2.2.2 Estado do Ceará

Particularmente para o caso do Estado do Ceará, o Quadro 4 apresenta os valores referentes à

geração e coleta de RSU para os anos de 2014 e 2015, onde se pode verificar um ligeiro aumento

e melhoria dos dois indicadores. 2

População total

(n.º habitantes)

RSU gerado

(ton/dia)

RSU coletado

(Kg/hab/dia) (ton/dia)

2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015

8.842.791 8.904.459 9.711 9.809 0,858 0,862 7.588 7.678

Quadro 4 – Geração e coleta de RSU no Estado do Ceará (2014 e 2015)

Relativamente à disposição final dos resíduos coletados no Estado do Ceará, o Quadro 5

apresenta a quantidade diária de RSU dispostos em aterros sanitários, aterros controlados e

lixões.2

Tipo de disposição Aterro sanitário Aterro controlado Lixão

Ano 2014 2015 2014 2015 2014 2015

RSU (ton/dia) 3407 3455 2285 2298 1896 1925

Porcentagem do

total de RSU

coletados (%)

44,9% 45% 30,1% 29,9% 25% 25,1%

Quadro 5 – Disposição final de RSU no Estado do Ceará (ton/dia)

2.2.3 Região Metropolitana do Sobral

De acordo com as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os

Municípios integrantes do CGIRS-RMS, totalizam mais de 427 mil habitantes, correspondendo

2 Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015 (ABRELPE).

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a 4,76% da população estadual e geram, por dia, aproximadamente, 320 toneladas de resíduos,

ou seja, mais de 115 mil toneladas por ano. Neste escopo, o consórcio público procura integrar

soluções diversas, a fim de solucionar situações em torno da coleta, transporte e destinação final

adequada.

Tendo em consideração os Municípios que integram o CGIRS-RMS, destaca-se a seguinte

informação:

Alcântaras está localizado 30 km ao norte de Sobral, o seu território possui área de 138,6

km², e população de 11.321 habitantes (IBGE - estimativa de 2015) e PIB a preços

correntes (2013) da ordem de R$ 47,6 milhões de reais ou R$ 4.259,8 per capita ao ano.

A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 8.489 kg/dia para o ano

de 2015.

Cariré está localizado 42 km ao sul de Sobral, o seu território evidencia área de 756,9

km², e população com 18.645 habitantes (IBGE - estimativa de 2015) e PIB a preços

correntes (2013) da ordem de R$ 85,7 milhões de reais ou R$ 4.603,2 per capita ao ano.

A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 19.602 kg/dia para o ano

de 2015.

Coreaú está localizado 69 km a oeste de Sobral, ao seu território corresponde área de

775,8 km², possuindo 22.889 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB a

preços correntes (2013) da ordem de R$ 102,9 milhões de reais ou R$ 4.540,5 per

capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 14.204 kg/dia para

o ano de 2015.

Forquilha está localizado 17,5 km ao sul de Sobral, o seu território possui área de 516,9

km², evidenciando cerca de 23.544 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e

PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 112,8 milhões de reais ou R$ 4.905 per

capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 21.979 kg/dia para

o ano de 2015.

Frecheirinha está localizado 59 km a oeste de Sobral, o seu território evidencia área de

181,2 km², população de 13.541 habitantes (IBGE – valor estimado da população em

2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 103,8 milhões de reais ou

R$ 7.746,7 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de

12.370 kg/dia para o ano de 2015.

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Graça está localizado 77,8 km a sudoeste de Sobral, a área do seu território é de 281,8

km², e a sua população é de 15.294 habitantes (IBGE – estimativa da população para o

ano de 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 64,78 milhões de reais ou

R$ 4.239 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de

12.621 kg/dia para o ano de 2015.

Groaíras está localizado a 28,4 km ao sul de Sobral, estima-se que o seu território 155,9

km², com 10.847 habitantes (IBGE - população estimada para 2015) e PIB a preços

correntes (2013) da ordem de R$ 52,9 milhões de reais ou R$ 4.956,22 per capita. A

geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 7.991 kg/dia para o ano de

2015.

Massapê localiza-se a 18,8 km ao norte de Sobral, o seu território possui 566,6 km²,

com população de 37.560 habitantes (IBGE – estimativa de 2015) e PIB a preços

correntes (2013) da ordem de R$ 165,4 milhões de reais ou R$ 4.488,66 per capita. A

geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 29.263 kg/dia para o ano de

2015.

Meruoca está localizado 25,4 km ao norte de Sobral, o seu território possui área de cerca

de 149,8 km², com 14.674 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB a

preços correntes (2013) da ordem de R$ 66,7 milhões de reais ou R$ 4.639,77 per

capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 10.808 kg/dia para

o ano de 2015.

Moraújo está localizado 66,5 km a noroeste de Sobral, o seu território apresenta área de

cerca 415,6 km², com 8.520 habitantes (IBGE – estimativa para o ano de 2015) e PIB a

preços correntes (2013) da ordem de R$ 40 milhões de reais ou R$ 4.765,4 per capita.

A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 4.682 kg/dia para o ano

de 2015.

Pacujá está localizado 66,2 km a sudoeste de Sobral, a área do seu território é de

aproximadamente 76,1 km², com 6.158 habitantes (IBGE - população estimada para o

ano de 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 32,8 milhões de reais ou

R$ 5.357,2 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de

4.986 kg/dia para o ano de 2015.

Santana do Acaraú está localizado a 39,5 km a nordeste de Sobral, o seu território tem

área de 969,3 km², com 31.596 habitantes (IBGE - população estimada em 2015) e PIB

a preços correntes (2013) da ordem de R$ 149,3 milhões de reais ou R$ 5.371,5 per

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capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 22.499 kg/dia para

o ano de 2015.

Senador Sá está localizado 49,6 km ao norte de Sobral, estima-se que o seu território

possua área de 423,9 km², com 7.367 habitantes (IBGE - estimativa em 2015) e PIB a

preços correntes (2013) da ordem de R$ 33,3 milhões de reais ou R$ 4.623,6 per capita.

A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de 5.510 kg/dia para o ano

de 2015.

Sobral, Município sede do Condomínio Verde, possui território com área de

aproximadamente 2.122,9 km², com 201.756 habitantes (IBGE - população estimada

em 2015) e PIB a preços correntes (2013) da ordem de R$ 3.387,6 milhões de reais ou

R$ 17.138,3 per capita. A geração de resíduos sólidos estimada para o Município é de

147.835 kg/dia para o ano de 2015.

A figura seguinte apresenta a configuração da RMS, incluindo a localização dos seus

Municípios, incluindo os Municípios de Mucambo, de Reriutaba, de Pires Ferreira e de Varjota,

que atualmente ainda não pertencem ao CGIRS-RMS.

Figura 3 – Municípios da RMS

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2.3 ALTERNATIVAS E APLICAÇÕES

De acordo com a PNRS, a destinação final ambientalmente adequada é definida como a

“destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação

e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do

SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a

minimizar os impactos ambientais adversos.”

No entanto, conforme já apresentado, no Estado do Ceará, 55% dos RSU ainda não tem

‘destinação final ambientalmente adequada’. Nesse sentido, a disposição final ambientalmente

adequada dos RSU constitui um dos principais desafios da sociedade moderna brasileira, tendo

em conta o acentuado crescimento da população e as repercussões inerentes a uma gestão

incorreta dos RSU, tanto na saúde humana como na qualidade do meio ambiente.

Nesse sentido, além da disposição final em aterro sanitário, existem outras alternativas para os

RSU que devem ser exploradas previamente, nomeadamente a reciclagem e logística reversa, e

valorização através de tratamento mecânico e biológico (por exemplo, a compostagem) e de

tratamento térmico (que engloba a incineração).

Note-se também que, além do tratamento adequado dos RSU gerados, deve ser dado enfoque à

redução e reutilização, em conformidade com o disposto na PNRS, em que “na gestão e

gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não

geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos.”

2.3.1 Não Geração, Redução e Reutilização

De acordo com a PNRS, a não geração de resíduos sólidos tem prioridade absoluta no Brasil

para a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. Esta, através do princípio da

Responsabilidade Compartilhada, impõe a todos os geradores de resíduos sólidos gerenciar seus

resíduos de forma adequada, recompensando aqueles que se dispõem a combater a geração de

resíduos.

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Existem várias formas de evitar a geração de resíduos sólidos, por exemplo, a introdução de

fatura eletrónica (via email), a fim de reduzir o consumo de papel ou a reutilização de garrafas

de leite ou de cerveja.

Esgotados os métodos de não geração de resíduos sólidos, o próximo passo é tentar reduzir ao

máximo a sua geração. Assim como na não geração, a redução está diretamente ligada a

processos de inovação tecnológica em busca de uma melhor eficiência na produção ou serviços.

Em relação à reutilização, o inciso XVIII do Art. 3° da Lei 12.305/2010, a PNRS define a

reutilização de resíduos como o “processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua

transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões

estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.”

2.3.2 Reciclagem

A reciclagem consiste no processo de transformação de resíduos sólidos envolvendo a alteração

de propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vista à transformação dos materiais

usados em novos produtos para reutilização. É possível reciclar diversos materiais, tais como

vidro, plástico, metal ou papel.

As principais vantagens da reciclagem consistem na utilização racional de recursos naturais,

reduzindo, desta forma o impacto das atividades humanas no meio ambiente.

Tendo em conta as vantagens associadas a este tipo de destinação final ambientalmente

adequada, um dos instrumentos da PNRS, é precisamente o “incentivo à criação e ao

desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis”.

Apesar dos inúmeros incentivos à reciclagem, apenas 27% dos resíduos recicláveis que seriam

encaminhados para lixões e aterros, foram recuperados e retornaram para a cadeira produtiva

em forma de matéria-prima.3

A Figura 4 apresenta um exemplo de uma unidade de reciclagem.

3 CEMPRE (2013).

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Figura 4 – Unidade de reciclagem (Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br)

2.3.3 Compostagem

Os resíduos orgânicos constituem uma parte significativa dos RSU gerados no Brasil. De acordo

com uma pesquisa realizada, cerca de 51,4 % dos RSU coletados no Brasil correspondem a

matéria orgânica.4

A deposição da matéria orgânica em aterros sanitários aumenta a produção de metano e

chorume nessas infraestruturas e reduz a vida útil do aterro. Como tal, a compostagem constitui

uma solução sustentável para a gestão e gerenciamento desses resíduos, valorizando--os.

A compostagem consiste num processo biológico em que os microrganismos transformam a

matéria orgânica num material semelhante ao solo denominado de composto orgânico. Este

composto altamente nutritivo, pode ser utilizado como adubo, melhorando as propriedades

físicas, químicas e biológicas do solo, tonando-o mais fértil. Deste modo, a compostagem

possui a vantagem adicional de evitar a utilização de fertilizantes químicos e inorgânicos nos

solos, diminuindo o impacto ambiental associado a tal prática.5

4 Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos – Relatório de Pesquisa (IPEA, 2012). 5 Composteiras como Alternativa de Destinação do Lixo Úmido e Diminuição de Resíduos em Lixões e Aterros

(Schulz e Trindade, 2010).

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A compostagem mostra-se, assim, como uma ótima alternativa à deposição de RSU em aterro

sanitário, na medida em que valoriza os RSU e diminui os impactos ambientais inerentes ao

mesmo.

A Figura 5 apresenta o exemplo de uma unidade de compostagem.

Figura 5 – Exemplo de um centro de compostagem

2.3.4 Tratamento Térmico (Incineração)

A incineração de resíduos sólidos constitui um processo de decomposição térmica a altas

temperaturas, cujo objetivo consiste em ‘eliminar’ os resíduos, reduzindo a sua massa, volume

e periculosidade dos resíduos. Esta solução para o gerenciamento dos resíduos visa converter

os rejeitos urbanos em insumo industrial para a produção de energia elétrica. A tecnologia de

incineração aproveita o poder calorífico dos resíduos de natureza combustível, e propicia o

aproveitamento da energia térmica decorrente do processo de combustão (valorizando os

resíduos energeticamente).

A incineração dos RSU possui inúmeras vantagens, entre as quais se destaca a redução do

volume de resíduos encaminhados para disposição final em aterro (e aumento da sua vida útil)

e a geração de energia durante o processo de combustão. Algumas das principais desvantagens

associadas a esta solução atualmente foram ultrapassadas, por intermédio do desenvolvimento

de sistemas de tratamento e depuração de gases, capazes de controlar a emissão de poluentes

atmosféricos, satisfazendo, deste modo, os padrões ambientais de emissão de gases.

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A Figura 6 apresenta uma indústria (usina) incineradora de resíduos.

Figura 6 – Incinerador de resíduos (Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br)

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3 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO

O principal do objetivo do CGIRS-RMS é efetuar o gerenciamento dos RSU, garantindo,

efetivamente, uma destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados nos

seus municípios integrantes. De forma a executar o gerenciamento dos RSU, a CTR possuirá

um conjunto de instalações, tais como trincheiras para o aterramento dos RSU, estruturas

administrativas e uma estação de tratamento de lixiviados, entre outros, conforme observado na

Figura 7. No total, a CTR cobrirá uma área de 100 ha, sendo que 28,8 ha diz respeito às

trincheiras do aterro sanitário.

Figura 7 – Planta da CTR

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Os Quadros 6 e 7 apresentam a distribuição de áreas prevista para as unidades que compõem a

CTR, assim como a discriminação das áreas que correspondem às estruturas administrativas,

respectivamente.

Descrição Área (ha)

Áreas Verdes 30,48

Cinturão Verde 3,71

Reserva Legal 21,38

Área de Preservação Permanete 5,39

Área Livre 29,08

Trincheira 1 12,14

Trincheira 2 8,41

Trincheira 3 8,24

Sistema Viário 3,25

Estação de Tratamento Lixiviado 1,51

ETE Doméstico 0,04

Unidade de Tratamento de RSS 1,18

Unidade de Tratamento de RCC 1,92

Unidade de Compostagem 3,57

Demais Estruturas Administrativas 0,21

Total 100,00

Quadro 6 – Distribuição de áreas da CTR

Após esta breve introdução às infraestruturas que compõem a CTR, desenvolve-se,

seguidamente, um breve resumo das operações envolvidas na recepção e disposição final em

aterro sanitário dos RSU.

Os RSU são encaminhados pelos serviços de coleta regular municipal para as ETRs cujo

principal objetivo consiste na recepção e armazenamento temporário dos RSU. Ao chegarem à

ETR, os resíduos provenientes da coleta regular municipal são inspecionados de forma a

assegurar que a ETR receciona apenas rejeitos cuja destinação final passa pela deposição em

aterro. Não havendo irregularidades, os caminhões provenientes da coleta dos RSU ingressam

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na ETR, são pesados e descarregam os RSU provenientes da coleta para o interior de um

contêiner. Os RSU permanecem ali até à chegada dos caminhões atego que irão efetuar o

transporte dos resíduos da ETR até á CTR, conforme os circuitos definidos previamente.

Estruturas Administrativas Área (ha) Área (m2)

Controle 0,00 9,66

Balança 0,01 66,00

Administração 0,01 114,66

Estacionamento 0,10 1.025,17

Oficina 0,03 290,48

Posto de Lavagem 0,01 68,54

Reservatório 0,02 224,87

Casa de Apoio 0,02 244,56

Guarita 0,00 13,37

Total 0,21 2.057,31

Quadro 7 – Distribuição de áreas das estruturas administrativas

Ressalva-se que alguns distritos pertencentes ao município do Sobral encaminharão

diretamente os RSU gerados para a CTR.

Os caminhões previamente cadastrados, que transportam os RSU são controlados à entrada da

CTR pelo funcionário da guarita que registra as horas de entrada e saída dos veículos e a sua

procedência. Posteriormente, os caminhões são encaminhados para a casa de controle

localizada perto da balança rodoviária. Nesta fase, é realizada uma inspeção visual aos

caminhões verificando se transportam resíduos proibidos ou contaminados. Caso não existam

irregularidades, é efetuada a pesagem dos caminhões.

Mais tarde, os caminhões descarregam os RSU junto às trincheiras previamente

impermeabilizadas conforme ilustrado na Figura 8.

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Figura 8 – Caminhão descarregando os RSU (Fonte: http://www.ecycle.com.br)

Após este processo, os tratores de esteiras realizam o espalhamento dos RSU. Esta operação

permite que a camada de RSU formada seja uniforme e que ocorra a homogeneização dos

resíduos. Seguidamente, os tratores de esteiras executam a compactação dos RSU, realizando

entre 3 a 5 passadas sobre a camada de resíduos, conforme é evidenciado na Figura 9. É

admitido que após o processo de compactação dos RSU, a sua densidade final será de 0,66

ton/m3.

Figura 9 – Trator de esteira realizando a compactação da camda de RSU 6

À medida que as camadas são formadas, procede-se ao cobrimento sequencial contínuo do topo

da trincheira. O material inerte utilizado para a execução da camada de cobertura corresponde

6 Projeto, Operação e Monitoramento de Aterros Sanitários (ReCESA)

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aos solos resultantes dos movimentos de terras efetuados nas operações de terraplanagem para

a construção e implantação da CTR. Poderá utilizar-se também o material inerte resultante da

britagem dos RCC. Esta medida permite diminuir a quantidade de chorume produzido, uma vez

que diminui a infiltração das águas pluviais.

Ao fim do dia, após execução das rotinas de transbordo dos RSU, os caminhões atego regressam

à CTR onde são lavados e abrigados no período da noite na oficina mecânica.

A Figura 9 apresenta uma representação esquemática das principais etapas envolvidas na

deposição dos RSU em aterro sanitário.

Figura 10 – Esquema representativo das principais etapas da deposição dos RSU no aterro sanitário

É de salientar ainda que o projeto da CTR será implantado em duas etapas estruturantes

descritas seguidamente. A primeira etapa corresponde ao período entre os anos 1 e 10 em que

irão ser construídas todas as instalações necessárias para a operação da CTR durante os

primeiros 10 anos. Essas instalações incluem a trincheira 1 para aterramento de rejeitos (com

capacidade para 2,4 milhões de m3), a unidade de compostagem, a unidade de tratamento de

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resíduos de serviço de saúde (RSS), a unidade de tratamento de resíduos de construção civil

(RCC), assim como todas as infraestruturas referentes às estruturas de apoio, ao projeto

urbanístico, sistemas hidrossanitários e tratamento de efluentes.

No que diz respeito ao sistema de coleta, transporte, tratamento e destinação final do efluente

do tratamento de lixiviado, será implantado o sistema de coleta da trincheira 1, rede coletora 2,

a ETE e a EE2 (Estação Elevatória de Esgoto 2) e seu emissário.

A segunda etapa corresponde ao período entre os anos 11 e ano 20 em que irão ser construídas

as instalações necessárias para a operação da CTR nos últimos 10 anos de vida útil. Para tal,

serão construídas as trincheiras 2 e 3 e a rede coletora 1.

De forma a atender às necessidades de saneamento básico da área em questão, que não é

atendida por sistema de rede coletora e tratamento de esgoto doméstico, a CTR irá dispor de

um sistema individual para tratamento e destinação final dos esgotos domésticos. O sistema

adotado será constituido por um decanto-digestor do tipo Imhoff associado a filtro anaeróbio

de fluxo ascendente e valas de infiltração. Este sistema de tratamento permite que o afluente

seja lançado posteriormente no solo.

Além disso, a CTR irá dispor de um sistema de tratamento de lixiviados gerados nas trincheiras

do aterro sanitário e durante o processo de degradação biológica da massa orgânica. O sistema

de tratamento proposto, baseou-se numa pesquisa desenvolvida em laborátorio, utilizando

lixiviado proveniente do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC). O

tratamento proposto será constituido por um tratamento preliminar, um tratamento físico e

biológico, um tratamento fisico-quimico, um tratamento biológico e por um polimento. Após o

referido processo, o lixiviado tratado poderá ser utilizado para fertirrigação das áreas verdes ou

lançado no solo.

O tratamento preliminar consiste num conjunto de processos de separação dos sólidos de

maiores dimensões, sendo composto por uma peneira estática e uma caixa de areia. De seguida

o lixiviado é sujeito a um sistema de tratamento anaeróbio num tanque de equalização (lagoa

anaeróbia), onde ocorre a estabilização da matéria orgânica. Segue-se um tratamento físico-

quimico constituido por um tanque de mistura rápida, tanque de mistura lenta, decantador

secundário e leito de secagem.

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Posteriormente, o lixiviado é sujeito a um processo de tratamento biológico composto por um

tanque de aeração, um decantador secundário, um leito de secagem e um tanque de contato.

Finalmente, o efluente é encaminhado para a estação de polimento, atravessa o filtro de fluxo

ascendente e descendente e é armazenado no tanque de armazenamento do efluente tratado.

Salienta-se ainda no escopo do tratamento de lixiviado, que o dimensionamento das estruturas

afetas à ETE, de acordo com a informação disponibilizada, foi realizado com base no método

suíço para o cálculo da vazão do percolado. Este método baseia-se na precipitação média

mensal, na área de contribuição do aterro e num coeficiente que depende do grau de

compactação dos resíduos. Assim sendo, o dimensionamento do sistema de tratamento de

lixiviado para o aterro sanitário do CGIRS-RMS foi realizado considerando-se uma vazão de

percolado de 4,0 litros por segundo.

De seguida, apresenta-se brevemente a descrição das atividades desenvolvidas por cada um dos

funcionários e também o organograma da operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS

(Figura 11).

Figura 11 – Organograma de operação do aterro sanitário

Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os caminhões contendo os RSU são rececionados na

guarita pelo funcionário do serviço de portaria que registra informações, tais como, por

exemplo, as horas de entrada e saída do caminhão, a proveniência dos resíduos e a identificação

do motorista.

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De seguida, os operários de serviços gerais realizam a inspeção visual dos resíduos

transportados pelo caminhão, verificando se estão contaminados ou se o caminhão contém

resíduos proibidos de depositar em aterro evitando, desta forma, a deposição de resíduos

incompatíveis com as características do empreendimento ou provenientes de fontes não

autorizadas. Salienta-se que estes funcionários devem ser treinados e instruídos para o

desempenho adequado dessa atividade. Não se verificando nenhuma irregularidade, os RSU

são pesados. Nesta fase o balanceiro registra os dados da pesagem retirando o peso da tara do

caminhão previamente conhecido, e encaminha o caminhão até à área de disposição final. Nesta

fase dois, os operadores de serviços gerais auxiliarão o motorista para que efetue a descarga na

frente de avanço prevista para operação ao longo do dia. A demarcação da fonte de operação

diária torna o processo de descarga mais prático e eficiente.

Os operadores de esteiras serão responsáveis pelo espalhamento e compactação dos RSU

descarregados nas trincheiras. Esta operação é realizada com movimentos repetidos do

equipamento até que as camadas se encontrem adequadamente compactadas ou até que se

verifique por controle visual, que o incremento do número de passagens com o equipamento

não reduz significativamente o volume aparente.

No final de cada jornada de trabalho deverá efetuar-se o recobrimento da trincheira. Como tal,

o operador da retro escavadeira efetuará o transporte do material inerte utilizado para

recobrimento do lixo. Esse material será proveniente das operações de terraplanagem que

ocorreram na fase de construção e implantação da CTR ou material resultante do processo de

britagem dos RCC.

Posteriormente, os operadores de máquinas pesadas realizam o espalhamento desse material na

camada superior do aterro com o auxílio da minicarregadeira.

Além das atividades anteriormente descritas e previstas para os operadores de serviços gerais,

estes funcionários serão responsáveis também pela lavagem dos equipamentos que transportam

os RSU e que operam na CTR, assim como efetuam a limpeza geral das instalações.

O gerente será responsável pelo planejamento e controle da execução dos trabalhos, incluindo

pela gestão de equipes. É a este profissional a quem devem ser comunicadas todas as

irregularidades que possam surgir na operação de destinação final em aterro sanitário.

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O agente administrativo será responsável pela coleta de toda a informação necessária para a

caracterização do funcionamento da CTR e que, posteriormente, será processada pelo gerente.

O agente administrativo será responsável pela elaboração de relatórios mensais de consolidação

de dados, permitindo a avaliação periódica da eficiência de operação da CTR. Além disso, será

também responsável por realizar a requisição de material e equipamento, tal como por toda a

parte administrativa e financeira.

O técnico de controle ambiental será responsável pela coleta de amostras e análise dos

parâmetros de controle ambiental. Será o responsável pelo monitoramento da qualidade das

águas subterrâneas, superficiais, do ar, controle de ruídos, líquidos percolados e gases gerados

no aterro sanitário. Este profissional fará também o controle da compactação das camadas de

RSU dispostos no aterro, através do teste de densidade.

Após esta breve introdução às atividades associadas ao gerenciamento dos RSU, no próximo

capítulo desenvolve-se a análise da viabilidade econômico-financeira para a implantação do

aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.

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33

4 VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO ATERRO SANITÁRIO

4.1 NOTA INTRODUTÓRIA

Este capítulo corresponde à análise e estudo de viabilidade econômico-financeira da

implantação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, e o seu objetivo é identificar a

viabilidade de implementação do aterro sanitário como disposição final dos RSU, tendo em

conta os benefícios esperados e os investimentos e custos associados ao mesmo.

Assim, inicialmente é imprescindível realizar a estimativa da evolução populacional, efetuar o

levantamento da quantidade de RSU gerados nos municípios do CGIRS-RMS, e que têm como

destino final o aterro sanitário, determinar os investimentos necessários para a realização do

projeto, estimar os custos e despesas operacionais incorridas com a realização e operação do

empreendimento e identificar as principais fontes de receitas (que, neste aspecto particular, se

prendem com o pagamento dos Municípios pela disposição final de resíduos em aterro sanitário

da CTR do CGIRS-RMS).

O estudo será realizado para o horizontal temporal de 20 anos tendo em conta o disposto nos

TdR, nomeadamente “o horizonte temporal de planejamento de 20 (vinte) anos, podendo este

ser alterado de acordo com a alternativa escolhida”.

Além disso, há que referir que a modelagem tem como premissas, de acordo com os TdR e

apesar de existirem outros critérios ou indicadores, o cumprimento de alguns indicadores

econômicos, incluindo: o valor presente líquido (VPL) > 1, a relação entre benefícios e custos

(B/C) > 1 e a taxa interna de retorno (TIR) do projeto > 12%. Note-se que foi também

determinada a TIR modificada (TIRM), tendo em consideração as suas potencialidades e o seu

significado face à determinação da TIR da forma convencional.

Na parte final do presente capítulo efetuou-se uma análise de sensibilidade dos aspectos mais

relevantes que podem condicionar a viabilidade econômica e financeira da implantação do

aterro sanitário.

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Os mapas financeiros relativos ao EVEF das ETR, nomeadamente a Demonstração de

Resultados, o Balanço Patrimonial e os Fluxos de Caixa, são apresentados, a preços constantes

e a preços correntes, no Anexo II do presente documento.

4.2 INDICADORES DE ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA

4.2.1 Valor Presente Líquido (VPL)

Um dos métodos / indicadores mais utilizados para análise econômica de um projeto prende-

-se com a determinação do VPL. Este constitui uma técnica na qual se consideram todos os

valores esperados de um fluxo de caixa na data inicial, utilizando como taxa de desconto (ou

de atualização) a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do empreendimento, que representa, em

traço gerais, a rentabilidade mínima exigida dos investimentos aplicados no empreendimento,

atribuída, neste caso, pelo analista financeiro.

Nesta abordagem, todos os benefícios e custos do projeto, ao longo do tempo, são

transformados em valores presente ou instante inicial. De acordo com os TdR, a solução /

empreendimento apenas se torna atrativa com o VPL superior a 0.7

A expressão simplificada para determinação do VPL, a preços constantes, para um determinado

período de tempo é apresentada sob a seguinte fórmula:

𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗

(1 + 𝑖)𝑛)

𝑛

1

Onde,

VPL: Valor presente líquido;

CFj: Fluxo de caixa;

7 Resumidamente, o VPL deve ser positivo.

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Cfo: Investimento inicial;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

A TMA para a análise de investimentos é estimada com base nas principais taxas de desconto

ou atualização praticadas pelo mercado. Algumas das mais comuns e que atualmente mais

impactam na TMA são:

TMF - Taxa Básica Financeira;

TR - Taxa Referencial;

TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo;

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

Neste caso, em função dos TdR, assume-se a taxa de desconto equivalente a 12%, e que também

se equivale à TMA. As outras taxas serão testadas na análise de sensibilidade ao modelo base

aqui desenvolvido.

4.2.2 Índice Benefício/Custo (B/C)

O método do índice benefício/custo trata-se de um método extremamente utilizado (tanto no

meio acadêmico como no meio profissional), tendo em conta a sua simplicidade, facilidade de

interpretação e eficácia dos resultados.

Este deverá levar em consideração todos os benefícios e custos envolvidos em um determinado

projeto, contabilizados em uma mesma referência de tempo. A avaliação da relação entre

Benefícios (B) e Custos (C) é exclusivamente financeira, sendo considerado atrativo o

empreendimento com valor maior que um, tal como estipulado nos TdR.

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A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo do índice de relação entre benefícios e

custos.

𝐼𝐵𝐶 =

∑𝐶𝐹𝑗

(1 − 𝑖)𝑗

𝐶𝐹0

Onde,

IBC: Índice benefício/custo;

CFj: Custos e receitas ao longo do projeto;

Cfo: Investimento inicial;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

4.2.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)

A TIR é definida como a taxa de desconto ou atualização que equivale a zero o VPL do

empreendimento. Na perspectiva global do projeto, é a taxa de desconto que iguala o valor

presente das receitas (benefícios) aos valores presentes dos custos associados aos investimentos

e à operação do projeto.

A mesma pode também ser determinada exclusivamente para a vertente do acionista. No

entanto, tendo em consideração que o investimento é inteiramente suportado pelo Governo

Estadual, este cálculo faz menos sentido na presente situação e, por isso, se incide sobre a TIR

de projeto e não sobre a TIR acionista.

Este é um método amplamente recomendável para analisar a viabilidade econômica de um

projeto, de forma isolada, sem comparação com outras alternativas, embora existam reservas a

tomadas de decisão simplesmente com base na TIR.

É uma avaliação exclusivamente financeira, tornando o projeto atrativo quando a TIR ≥ Taxa

Mínima de Atratividade (TMA) e não atrativo quando a TIR < TMA. A TMA pode ser definida

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como uma expectativa mínima de lucratividade esperada de um empreendimento, que, de

acordo com os TdR, neste caso, é de 12%.

A equação seguinte apresenta a fórmula de cálculo da TIR, que é a mesma fórmula do VPL,

mas igualada a zero.

𝑉𝑃𝐿 = −𝐶𝑓0 + ∑ (𝐶𝐹𝑗

(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑛) = 0

𝑛

1

Onde,

VPL: Valor presente líquido;

CFj: Fluxo de caixa;

Cfo: Investimento inicial;

TIR: Taxa interna de retorno;

n: Índice do período (meses ou anos).

4.2.4 Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)

A TIRM representa uma adaptação da TIR, determinada de forma convencional, que procura

corrigir alguns dos seus problemas estruturais relacionados com as questões das raízes múltiplas

ou inexistentes e das taxas reais de financiamento dos investimentos e de aplicações de caixas

excedentes.

O objetivo principal da TIRM é transformar um fluxo de caixa (convencional ou não

convencional) em um fluxo convencional com apenas dois valores, a saber um fluxo negativo

no período “0” e outro fluxo positivo (ao menos espera-se que sempre seja positivo) no último

período da duração do projeto.

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Para esse fim, a TIRM traz todos os fluxos negativos do projeto a valor presente ou Valor Atual

dos Custos (VAC), e leva todos os fluxos positivos para valor futuro ou Valor Terminal (VT),

conforme se apresenta na seguinte fórmula.

𝑇𝐼𝑅𝑀 =∑(𝐶𝐹+ × (1 + 𝑖)𝑛)

∑(𝐶𝐹− × (1 + 𝑖)𝑛)− 1

Onde,

TIRM: Taxa interna de retorno modificada;

CF+: Fluxos de caixa positivos;

CF-: Fluxos de caixa negativos;

i: Taxa de desconto (equivalente à TMA);

n: Índice do período (meses ou anos).

4.3 PREMISSAS TÉCNICAS

Nesta secção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento

adequado da CTR do CGIRS-RMS, nomeadamente a estimativa da população e a estimativa da

geração de RSU dos Municípios integrantes do CGIRS-RMS.

4.3.1 Evolução Populacional

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e

urbanístico da CTR, sem contabilizar com o Município de Mucambo.

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O Quadro 8 apresenta a evolução da população residente para os anos de 2018 a 2037 do

CGIRS-RMS.

Ano População

(hab)

2018 460.211

2019 468.676

2020 477.325

2021 486.160

2022 495.181

2023 504.389

2024 513.784

2025 523.367

2026 533.139

2027 543.101

2028 553.253

2029 563.597

2030 574.134

2031 584.863

2032 595.787

2033 606.906

2034 618.221

2035 629.732

2036 641.444

2037 653.354

Quadro 8 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

4.3.2 Projeção da Geração de RSU

O Quadro 9 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-

RMS para o horizonte temporal de 20 anos, sem incluir o Município de Mucambo.

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Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)

2018 129.720 355,4

2019 133.476 365,7

2020 137.347 376,3

2021 141.338 387,2

2022 145.449 398,5

2023 149.686 410,1

2024 154.050 422,1

2025 158.545 434,4

2026 163.173 447,0

2027 167.938 460,1

2028 172.843 473,5

2029 177.893 487,4

2030 183.089 501,6

2031 188.434 516,3

2032 193.935 531,3

2033 199.593 546,8

2034 205.413 562,8

2035 211.398 579,2

2036 217.553 596,0

2037 223.882 613,4

Quadro 9 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS

A estimativa apresentada anteriormente, corresponde á quantidade de RSU que serão dispostos

no aterro sanitário, sem contabilizar o Município de Mucambo.

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4.4 PREMISSAS MACROECONÔMICAS, TRIBUTÁRIAS, FISCAIS E DE CAPITAL DE GIRO

4.4.1. Macroeconômicas

A elaboração deste EVEF requer a assunção de diversas premissas macroeconômicas que serão

apresentadas de seguida no Quadro 10.

Descrição Valor (%)

Taxa de inflação (IPCA) 4,58

Taxa de juro (TJLP) 7,09

Taxa de administração 2,0

Taxa de risco de crédito 0,7

Aplicações financeiras 6,5

Quadro 10 – Premissas macroeconómicas

Relativamente ao PIB, o Estado do Ceará fechou o ano de 2016 com um recuo de 5,33%, o pior

resultado desde o início da série histórica, em 2002. É também uma queda mais acentuada que

a média brasileira que registrou no período -3,6%. Os setores da construção civil e comércio

foram os que tiveram maior queda. Os últimos dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e

Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) mostram, no entanto, que a crise já dá sinais de

desaceleração.

8 Resolução n.º 4.499 – Banco Central do Brasil. 9 Foi considerada a Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)

e divulgada segundo resolução do Banco Central.

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4.4.2. Tributários e Fiscais

Atendendo à organização administrativa do Brasil, existem diferentes categorias de impostos,

nomeadamente os Federais, os Estaduais e os Municipais, e que variam também na forma de

aplicação (isto é, a incidência sobre a receita bruta, receita líquida, produtos gerados, etc.).

Em relação às premissas tributárias e fiscais foram adotadas as representadas, de seguida, no

Quadro 11.

Descrição Alíquota (%)

Federais

Programa de integração social (PIS) 1,65

Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) 7,6

Imposto de renda (IR) – Base 15,0

Imposto de renda (IR) – Adicional* 10,0

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 9,0

Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 5,0

Estaduais

Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços

(ICMS) 17,0 / 7,0**

Municipais

Imposto sobre serviços (ISS) 5,0

Reserva legal

Percentual máximo do capital social 20,0

Percentual mínimo do lucro líquido do período (ano) 5,0

* O IR - Adicional incide sobre lucros líquidos superiores a 20 mil reais por mês.

** No Estado do Ceará o ICMS foi reduzido para produtos reciclados.

Quadro 11 – Premissas fiscais

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4.4.3. Capital de Giro

As estimativas relativas às necessidades de fundos circulantes assentaram nas premissas de

prazos médios evidenciados no Quadro 12.

Descrição Dias (-)

Prazo médio de recebimentos

Clientes 30

Prazo médio de pagamentos

Fornecedores 60

Fornecedores de investimento 90

Quadro 12 – Premissas sobre capital de giro

4.5 PLANO DE INVESTIMENTOS

Após a breve introdução às atividades desenvolvidas na CTR para o gerenciamento dos RSU

realizada no capítulo 3, nesta seção desenvolve-se a descrição dos principais investimentos

necessários para o bom funcionamento do processo de disposição final dos RSU em aterro

sanitário.

Note-se que estes investimentos iniciais serão principalmente assumidos pelo Governo do

Estado do Ceará, cabendo ao CGIRS-RMS / empresa privada para gestão da CTR a sua

manutenção e renovação de construção civil, equipamentos e afins.

Os investimentos descriminados seguidamente correspondem a obras civis, aquisição de

equipamentos e outros investimentos relevantes.

Salienta-se, desde já, que não foram contabilizados custos de aquisição do terreno, dado que

sendo a construção da CTR um investimento de interesse público, será cedido pelo Município

do Sobral.

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Obras civis

Além das unidades de compostagem, tratamento de RSS e de RCC, a CTR, como atividade

principal, desenvolverá a gestão e o gerenciamento do tratamento ambientalmente adequado

dos RSU gerados nos Municípios do CGIRS-RMS. A sua componente principal será, como tal,

o aterro sanitário.

Para tal é projetado que o aterro sanitário disponha de 3 trincheiras (implementadas ao longo

do projeto), estruturas de apoio, tais como a guarita, a casa de controle, o prédio de

administração, a oficina, o posto de lavagem, o estacionamento e a casa de apoio. Além disso,

a CTR do CGIRS-RMS possuirá também um sistema hidrossanitário de coleta e distribuição

de água, coleta e transporte de esgoto das estruturas administrativas, estação de tratamento de

lixiviados e uma estação de tratamento de esgoto doméstico, localizada perto da casa de

controle.

Conforme referido, a CTR será constituída por três trincheiras. A primeira para aterramento dos

RSU rececionados pela CTR nos primeiros 10 anos e as restantes para recebimento dos RSU

dos últimos 10 anos de vida útil do empreendimento.

No que diz respeito às estruturas de apoio, estas correspondem às instalações destinadas às

atividades administrativas necessárias para o pleno funcionamento da CTR. A guarita localiza-

-se à entrada do empreendimento e a sua função será controlar o acesso de veículos e pessoas à

CTR. A sua área total construída totalizará 13,37 m2 e será composta por uma cabine e um

banheiro.

A cabine irá dispor de um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, paredes e teto chapiscados,

rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. O banheiro será composto por um

piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas com

cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex

acrílico, de cor branca. Nas fachadas serão aplicadas textura acrílica de cor verde, o padrão do

Governo do Estado do Ceará, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão chapiscadas,

rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, de cor branca no restante. As portas serão de

madeira tipo Paraná, as janelas de alumínio e vidro de correr ou maximar e as esquadrias de

madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.

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Além disso, a guarita terá calçada em cimentado rústico, com uma largura de 1,22 m, em frente

à fachada A e de 0,60 m no restante do seu perímetro (externo).

A casa de controle, localizada perto da balança rodoviária, será responsável pela monitorização

da quantidade de resíduos que ingressam na CTR. Possuirá uma área total construída de 9,66

m2 e será composta por controle de pesagem e banheiro. A área de controle de pesagem será

constituída por um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, e paredes e teto chapiscados,

rebocados e pintados com tinta látex acrílico, de cor branca. O banheiro compreenderá um piso

cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes chapiscadas, emboçadas e revestidas com

cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex

acrílico, na cor branca. Será aplicada nas fachadas de ambas as estruturas, textura acrílica na

cor verde, padrão do governo do estado, com uma altura total, a partir do piso, de 1,10 m e serão

chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, na cor branca no restante. As portas

serão de madeira tipo Paraná, as janelas de alumínio e vidro de correr ou maximar, e as

esquadrias de madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.

O prédio da administração constituirá o centro de todas as atividades administrativas inerentes

à operação da CTR. Este possuirá uma área total construída de 114,66 m2 e incluirá uma

varanda, escritório, sala de reuniões, banheiros masculino e feminino, áreas de circulação, sala

da gerência, vestiário masculino e área de armazenamento dos produtos e serviço.

Relativamente à varanda, o escritório, a sala de reunião, a circulação, a gerência, o almoxarifado

e o serviço, serão constituídos por um piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, e paredes e

tetos chapiscados, rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. Os banheiros e

vestiário serão compostos por um piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes

chapiscadas, emboçadas e revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto

chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex acrílico, na cor branca. Relativamente à cozinha,

esta área terá piso cerâmico 40 cm x 40 cm, de cor bege, paredes chapiscadas, emboçadas e

revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, de cor branca, e teto chapiscado, rebocado e pintado

com tinta látex acrílico, na cor branca. Em todas as fachadas serão aplicadas textura acrílica de

cor verde, padrão do governo do estado, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão

chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, na cor branca no restante. Na

circunvizinhança do prédio administrativo haverá calçada em cimentado rústico, com uma

largura de 0,70 m. As portas serão de madeira tipo Ficha ou Paraná, as janelas de alumínio e

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vidro de correr ou maximar e os combogós pré-moldados de concreto tipo antichuva. As

esquadrias de madeira deverão ser pintadas com esmalte sintético branco.

O estacionamento possuirá uma área total de 1.025,17 m2 e constituirá o local onde os

funcionários e visitantes da CTR poderão estacionar os seus veículos. O estacionamento irá

dispor de 35 vagas demarcadas com pintura na cor amarela, sendo que 2 serão espaços

reservados a idosos e 3 a deficientes físicos. O pavimento da infraestrutura será do mesmo tipo

que as vias dos empreendimentos citadas anteriormente.

A oficina mecânica será o local onde se realizará a manutenção dos equipamentos (máquinas e

veículos) afetos à operação da CTR do CGIRS-RMS. Esta instalação possuirá uma área total

construída de 290,48 m2 e será composta por banheiro, oficina, local de manutenção de rodas e

pneus, depósito e abrigo para veículos e outros equipamentos decorrentes dos resíduos

transportados.

O banheiro será constituído por um piso cerâmico 30 cm x 30 cm, de cor branca, paredes

chapiscadas, emboçadas e revestidas com cerâmica 30 cm x 30 cm, com Pi = 4 de cor branca,

e teto chapiscado, rebocado e pintado com tinta látex acrílico, na cor branca. A oficina,

borracharia e depósito apresentarão um piso cimentado fitado, e, paredes e tetos chapiscados,

rebocados e pintados com tinta látex acrílico, na cor branca. O abrigo para veículos e

equipamentos será composto por um piso industrial fitado e paredes chapiscadas, rebocadas e

pintadas com tinta látex acrílico. Em todas as fachadas serão aplicadas textura acrílica na cor

verde, padrão do Governo do Estado, com uma altura, a partir do piso, de 1,10 m e serão

chapiscadas, rebocadas e pintadas com tinta látex acrílico, de cor branca no restante.

No contorno da edificação haverá uma calçada em cimentado rústico, com uma largura de 0,60

m. As portas serão de madeira tipo Ficha ou Paraná, a janela de alumínio e vidro tipo maximar

e os combogós serão pré-moldados de concreto tipo antichuva. As esquadrias de madeira serão

pintadas com esmalte sintético branco.

O posto de lavagem será o local destinado à lavagem dos equipamentos envolvidos no

transporte e operação da CTR, de forma a manter os padrões sanitários e evitar a contaminação.

Esta estrutura será composta pela casa da bomba lavadora e uma plataforma de lavagem

perfazendo uma área total construída de 68,54 m2.

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A casa de apoio será constituída por uma sala/auditório para recebimento de visitantes e com

capacidade para 30 pessoas, uma sala de pronto atendimento e vestiários. Possuirá uma área

total construída de 244,56 m2.

Relativamente ao serviço de saneamento, é previsto que a CTR não seja abrangida pelo Serviço

Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do Sobral, pelo que se prevê a necessidade de perfuração

de dois poços para a captação de água subterrânea. Um dos poços atenderá à demanda de água

necessária para o desenvolvimento das atividades do complexo administrativo e, o outro poço

atendará à ETE de lixiviados. A reservação da água será efetuada através de um reservatório

com capacidade volumétrica para atender dois dias de consumo das referidas estruturas. Na

distribuição da água irá instalar-se uma estação elevatória hidropressora constituída por um

conjunto motor-bomba submerso instalado no interior do poço.

Tendo em conta que a CTR não será atendida por sistema de rede coletora do SAAE e de forma

a providenciar uma solução para o tratamento e destinação final do esgoto doméstico, prevê-se

a instalação de uma rede coletora que fará o encaminhamento do esgoto para a ETE. Na ETE,

o tratamento do esgoto será composto por um sistema decanto-digestor, um filtro anaeróbio e

posterior lançamento do efluente nas valas de infiltração. De forma a aumentar a vida útil do

sistema de tratamento de esgoto, prevê-se a instalação de um separador de água, areia e óleo na

oficina e no posto de lavagem. No interior da ETE estará localizada a casa de operação.

Quanto ao sistema de drenagem e remoção do lixiviado das trincheiras, a CTR do CGIRS-RMS

irá dispor de uma rede coletora que se inicia no fundo das trincheiras e que encaminha o

lixiviado até às estações elevatórias (EE) de esgoto, que conduzirão o efluente até ao sistema

de tratamento de lixiviado. O sistema de tratamento de lixiviado incluirá um tratamento

preliminar, um tratamento físico e biológico, um tratamento físico-químico, um tratamento

biológico e um polimento. Após tratamento, o lixiviado poderá ser utilizado na fertirrigação das

áreas verdes, na lavagem dos filtros ou poderá ser lançado no corpo receptor (riacho no interior

da CTR).

Relativamente à monitorização ambiental da qualidade das águas subterrâneas, a CTR

implantará sete poços distribuídos pelo terreno e próximos dos elementos com maior risco

potencial de contaminação dos lençóis freáticos.

Além disso, na CTR do CGIRS-RMS será realizada a queima do biogás produzido nas

trincheiras decorrente da decomposição da matéria orgânica presente nos RSU, a ser implantada

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durante o ano 3. Esta medida permitirá não só manter a segurança no aterro, mas,

principalmente, evitar a contaminação da atmosfera através da emissão de gases causadores do

efeito de estufa e obter uma receita acessória através da venda dos créditos de carbono.

O sistema de drenagem do biogás no interior do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS será

constituído por um conjunto de drenos que atravessam verticalmente a massa de RSU

compactados, desde a base do aterro até ao topo da camada de cobertura final. O sistema não

terá extração forçada do biogás pelo que os gases serão drenados livremente à pressão

atmosférica.

As estruturas de drenagem do biogás, serão compostas por tubos de polietileno de alta

densidade (PEAD) perfurados com um diâmetro de 40 cm, protegidos com uma camada de 10

cm de brita nº 4 ao redor dos tubos, fixada por uma tela de aço galvanizado. O afastamento

entre drenos será de 50,0 m. À medida que a altura do aterro sanitário aumente é necessário

erguer continuamente o sistema de drenagem.

A rede coleta do biogás será constituída por tubos PEAD cujo diâmetro irá variar entre 50 mm,

100 mm e 250 mm. Por sua vez, estes tubos coletores serão interligados a um dos dois ramais

da rede coletora em tubo de PEAD de 100 mm, que se conectará ao barrilete em tubo PEAD de

250 mm, de onde seguirá para a estação de queima do biogás ou até ao gasômetro (reservatório

de gás).

A queima do biogás será executada no interior de 2 flares enclausurados a uma temperatura de

900 ͦC, tamanho nominal de Ø8’’, vazão de biogás até 1.041 Nm³/h, pressão de calibragem da

válvula reguladora de pressão 30 m.c.a. e altura total de 5 m. O flare será constituído por

câmaras de queima, colunas de queima, válvulas reguladoras de pressão com diafragma, painel

de comando, sistema de drenagem de líquidos e sedimentos, sistema de GLP para alimentação

da chama piloto e medidor de vazão do tipo mássico termal. Os flares serão construídos em aço

carbono e isolados internamente com fibra cerâmica.

O Quadro 13 apresenta o investimento de construção civil associado à implantação da CTR do

CGIRS-RMS.

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Descrição Custo Total (R$)

Administração local de obra 1.358.099,52

Serviços preliminares 140.325,52

CTR - Unidade do Sobral 34.771.645,31

Implantação do sistema de coleta e queima do biogás 674.778,31

Total 36.944.848,66

Quadro 13 – Investimento de construção civil de implantação da CTR do CGIRS-RMS

Assim, o investimento total na fase inicial associado à construção das infraestruturas

mencionadas anteriormente é de R$ 36.944.848,66, suportado quase integralmente pelo

Governo Estadual (excepto os investimentos associados à implantação do sistema de coleta e

queima do biogás).

Tendo em conta o aumento da geração de RSU, e de acordo com as capacidades previstas para

as trincheiras do aterro sanitário, prevê-se no ano 10 a implantação da trincheira 2 e da trincheira

3, cujos valores de investimentos de construção civil, a serem suportados pela empresa privada,

se encontram descrito no quadro seguinte.

Descrição Custo Total (R$)

Trincheira 2 6.561.955,64

Trincheira 3 5.593.284,81

Total 12.155.240,45

Quadro 14 – Investimento de construção civil de implantação das trincheiras 2 e 3 do aterro sanitário no ano 10

Além disso, estima-se um investimento de mais de 820 mil reais com o investimento associado

à queima do biogás, igualmente suportados pela empresa privada.

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Equipamentos

Em termos de equipamentos para a operação corrente da CTR do CGIRS-RMS, prevê-se a

aquisição de 2 balanças rodoviárias digitais, 2 tratores de esteiras, 1 carregadeira de rodas, 1

retro escavadeira e 1 caminhão atego (para serviços gerais da CTR e partilhado com os serviços

de gestão de resíduos RSS e de RCC).

Projeta-se também a aquisição de alguns acessórios e viaturas, tais como 4 pás-quadradas, 2

birutas, 1 medidor de gases, 1 componente auxiliar da balança rodoviária, 1 viatura hatch 1.0,

1 pickup cabina simples e 4 enxadas largas.

Relativamente à oficina mecânica, prevê-se a aquisição de 2 conjuntos de chaves de fenda, 1

conjunto de chaves de biela, 2 conjuntos de chaves fixa, 1 conjunto de chave Allen, 2 chaves

de grif, 1 vulcanizadora, 1 bancada de serviços fechada, 2 bancos de madeira sem encosto e 2

painéis para ferramentas.

O posto de lavagem possuirá uma máquina lavadoura de alta pressão.

O prédio da administração necessitará do seguinte material para a sua operação: 2 armários

fechados, 1 armário eclipe, 4,8 m2 de armários altos, 1 fogão, 1 geladeira, 2 mesas em L, 11

cadeiras de escritório, 3 telefones, 1 computador, 1 impressora, 2 equipamentos de ar-

condicionado, 1 mesa de reunião, 1 ventilador, 2 bancos de madeira e 4 bancos naturalle.

A casa de apoio será composta por 2 geladeiras, 1 fogão, 1 bebedouro, 5 cadeiras de escritórios,

1 ar condicionado, 36 cadeiras universitárias, 17,92 m2 de armários baixos, 1 armário fechado,

4 bancos de madeira com estrutura de ferro, 1 mesa de madeira, 4 bancos de madeira sem

encosto, 3 mesas de escritório e 2 camas de hospital.

A casa de operação necessitará de 1 computador, 4 mesas em ‘L’, 10 bancos naturalle, 4

cadeiras de escritório e 7 cestos para lixo.

A guarita será composta por 1 mesa de escritório, 1 cadeira de escritório, 1 telefone, 2 cestos

para o lixo e 1 ventilador.

Por último, encontra-se previsto que a casa de controle possua 2 mesas em ‘L’, 2 cestos para o

lixo, 2 cadeiras de escritório, 1 computador e 1 ventilador.

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Os quadros seguintes apresentam os investimentos necessários para a operação geral da CTR,

da oficina mecânica, do posto de lavagem, do prédio de administração, da casa de apoio, da

casa de operação, da guarita e da casa de controle.

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Balança rodoviária digital, com plataforma de 18,00 x

3,00 m e capacidade de 60 T 900L 2 56.600,00 113.200,00

Trator de esteira modelo D6N XL, potência de 150 HP 2 657.500,00 1.315.000,00

Carregadeira de rodas modelo 924Hz e caçamba de

1,8 m³ 1 347.500,00 347.500,00

Retro escavadeira de modelo 416E 1 225.000,00 225.000,00

Caminhão atego 1719 - Mercedes Benz Linha

2015/2015 1 195.000,00 195.000,00

Equipamento poliguindaste multi-caçambas

(poliguindaste duplo) modelo. KPG-90/230-SHA-

BART-2KCE-85 – braços e sapatas hidráulicas

articulados com protetor lateral duplo em chapa de aço

estrutural opera até duas caçambas de até 8,5 m³

1 49.900,00 49.900,00

Total 2.245.600,00

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 2.622.860,80

Quadro 15 – Equipamentos necessários para a operação geral da CTR do CGIRS-RMS

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Pá quadrada N° 6 4 32,00 128,00

Biruta- BT 03 (2500 mm de comprimento, 500 mm de

diâmetro de entrada, 250 mm de diâmetro de saída)

com iluminação - NBR 12.647

2 2.587,88 5.175,76

Medidor de gases PAC 3500 CO, 0 a 500 ppm 1 4.401,00 4.401,00

Componentes auxiliares da balança rodoviária (1

softwareGP/CD, 2 cancela direita, 2 cancela esquerda,

4 sensores cabeceiras, 2 câmeras)

1 50.056,00 50.056,00

Hatch 1.0 com 4 portas básico na cor metálica 1 32.973,15 32.973,15

Pickup cabine simples básica na cor metalizada 1 41.110,58 41.110,56

Enxada larga 2,5 libras BELLOTO 4 45,20 180,80

Total 134.025,29

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 156.541,54

Quadro 16 – Equipamentos acessórios necessários para a operação geral da CTR

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Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo

Total (R$)

Conjunto de chave de fenda jogo 150/160S1 PH

GEDORE 2 36,20 72,4

Conjunto de chaves biela jogo com 12 peças 8,0 a

19,0 mm 25B/M12 GEDORE 1 303,05 303,05

Conjunto de chave fixa conjunto com 8 peças

06/22mm 06E/M08 GEDORE 004603 2 119,00 238

Conjunto de chave ALLEN 1,5 a 24 mm 19 peças

42/19mm GEDORE 1 115,57 115,57

Chaves de grifo 24' AMER IRWIN 2 98,15 196,3

Vulcanizadora V-300 câmara de ar 1 444,82 444,82

Compressor de ar AL CSL - 20,0 / BRAVO - 00 TRIF

SCHULZ 2 3.101,25 6.202,50

Bomba manual de graxa 14 kg - 820 BOZZA 1 184,56 184,56

Bancada de serviço fechada 1,5 m com tampo 40 mm

0,2 prateleiras FERCAR 150 CDF 1 508,00 508,00

Banco de madeira sem encosto- dimensão 1,20 x 0,40 2 319,50 639,00

Painéis para ferramentas em chapa perfurada CMB

PAN PF - dimensão 630 X 30 X 400 mm 2 423,69 847,38

Total 9.751,58

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 11.389,85

Quadro 17 – Equipamentos necessários para a oficina mecânica da CTR

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Máquina lavadoura de alta pressão LUS – 35013M

com mangueiras – SOMAR/ Potência=2CV. 1 2.366,50 2.366,50

Total 2.366,50

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 2.764,07

Quadro 18 – Equipamento necessário para o posto de lavagem da CTR

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Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Armário fechado de 2 portas - ARTANY - dimensão

164 X 84 X 41 2 708,50 1.417,00

Armário eclipse PLUS triplo em aço / COLOMAQ

/ dimensão (L x A x P) 150 x 52 x 28 cm 1 269,90 269,90

Armário alto em divisória (aberto) m² 4,8 367,13 1.762,22

Fogão de 4 bocas - Continental Avanzato 1 319,00 319,00

Geladeira / refrigerador FROSTFREE DUPLEX -

437L 1 1.216,53 1.216,53

Mesa em L - dimensão 43 X 75 X 135 (conexão) X

89 POLITORNO 2 379,45 758,90

Cadeira de escritório ASSENTEX com base

giratória INJ 30 mm 11 248,00 2.728,00

Telefone com fio premiium com chave 3 48,28 144,84

Computador N3 GD 17 Core I5 3330 - TEC PS2

PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR

1W RMS ML- MON 18.5 LED PR E950SW AOC-

MOD ISO EST G3 300 BI/115 NN

1 2.024,60 2.024,60

Impressora Expression XP - 401 multifuncional 1 269,10 269,10

Ar condicionado SPLIT 9.000 BTUS 2 1.199,90 2.399,80

Mesa de reunião cristal 2000 é prata - dimensão

2,00 x 1,05 x 0,75 - com BINCRIS/PTA, 1 524,45 524,45

Ventilador Arno Lavel ME40 - 40 cm 1 141,55 141,55

Banco de madeira sem encosto - dimensão 1,20 x

0,40 2 319,50 639,00

Banco naturalle - dimensão 71 X 41 X 41 4 53,99 215,96

Total 14.830,85

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 17.322,44

Quadro 19 – Equipamento necessário para o desenvolvimento das atividades no prédio de administração da CTR

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Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Geladeira / refrigerador FROSTFREE DUPLEX –

437L 2 1.216,53 2.433,06

Fogão de 6 bocas 1 620,00 620,00

Bebedouro em aço inox com 1,60m 1 1.872,15 1.872,15

Cadeira de escritório ASSENTEX com base

giratória INJ 30 mm 5 248,00 1.240,00

Ar condicionado SPLIT 24.000 BTUS 1 2.597,00 2.597,00

Cadeira universitária anatômica com porta livros

injetada 36 87,80 3.160,80

Armário baixo em divisória (fechado) m2 17,92 528,66 9.473,59

Armário fechado de 2 portas - ARTANY - dimensão

164 X 84 X 41 1 708,50 708,50

Banco de mandeira c/estrutura de ferro - L= 3.00m 4 825,28 3.301,12

Mesa de madeira maçica de 3m 1 890,00 890,00

Banco de madeira sem encosto - dimensão 1,20 x

0,40 4 319,50 1.278,00

Mesa de escritório (1,20m X 0,60m) com 3 gavetas 3 286,98 860,94

Cama hospitalar FAWLER 2 movimentos (estrado

em tela) (1,95 x 0,90 x 0,60) 2 1.150,00 2.300,00

Total 30.735,16

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 35.898,66

Quadro 20 – Equipamentos necessários para a casa de apoio da CTR

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Computador N3 GD 17 CORE I5 3330 - TEC PS2

PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR

1W RMS ML- MON 18.5 LED

1 2.024,60 2.024,60

Mesa em L - dimensão 43X75X 135 (conexão) X 89 4 379,45 1.517,80

Banco naturalle - dimensão 71 X 41 X 41 10 53,99 539,90

Cadeira de escritório ASSENTEX com base giratória

INJ 30 mm 4 248,00 992,00

Cesto telado para lixo 7 L 7 39,90 279,30

Total 5.353,60

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 6.253,01

Quadro 21 – Equipamento necessário para a casa de operação da CTR

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Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Mesa de escritório (1,20m X 0,60m) com 3 gavetas 1 286,98 286,98

Cadeira de escritório ASSENTEX com base

giratória INJ 30 mm 1 248,00 248,00

Telefone com fio premiium com chave 1 48,28 48,28

Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80

Ventilador LAVEL ME 40 - 40 CM 1 141,55 141,55

Total 804,61

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 939,78

Quadro 22 –Equipamento necessário para a guarita da CTR

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Mesa em L - dimensão 43 X 75 X 135 (conexão) X

89 POLITORNO 2 379,45 758,90

Cesto telado para lixo 7 L 2 39,90 79,80

Cadeira de escritório ASSENTEX com base

giratória INJ 30 mm 2 248,00 496,00

Computador N3 GD 17 CORE I5 3330 - TEC PS2

PR MX- MOU OTI PS2 GR/PR MX- CX SOM PR

1W RMS ML- MON 18.5 LED PR E950SW AOC-

MOD ISO EST G3 300 BI/115 NN

1 2.024,60 2.024,60

Ventilador LAVEL ME 40 - 40 CM 1 141,55 141,55

Total 3.500,85

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 4.088,99

Quadro 23 – Equipamento necessário para a casa de controle da CTR

Em termos de equipamentos para a operação do sistema de coleta e queima do biogás, a serem

implantados durante o ano 3, prevê-se a aquisição de um queimador duplo de biogás tipo flare

com as seguintes características;

Tamanho nominal de Ø8”;

Vazão de biogás até 1041 Nm3/h;

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Pressão de calibragem da válvula reguladora de pressão 30 m.c.a.;

Altura total de 5 m.

O queimador duplo de biogás será constituído por diversas estruturas, nomeadamente câmaras

de queima, construção soldada em AISI 304; colunas de queima, construção soldada em aço

carbono; válvulas reguladoras de pressão com diafragma, corpo em alumínio fundido, equipada

com corta-chamas, montagem horizontal, parafusos e porcas em AISI 304 e painel de comando

(220 V – monofásico, equipado com GLP) instalado solidário a coluna de queima, proteção em

AISI 304, adequado para operação ao tempo.

Deverá ter as seguintes funções: a) Deteção da presença de chama; b) Dispositivo para o

reacendimento automático da chama piloto; c) Economizador de GLP (desliga a alimentação

de GLP, enquanto a chama principal estiver acesa); d) Dispositivo para monitoramento da

chama principal; e) Dispositivo que sinaliza a falta de GLP; e f) Alarme local de falta da chama

piloto (com contato de saída).

Este equipamento compreenderá ainda um sistema de drenagem de líquidos e sedimentos,

incluindo by-pass (equipado com válvulas borboletas do tipo Wafer‖ de acionamento manual

por intermédio de alavanca, corpo em ferro fundido nodular, internos em AISI 304, vedação em

buna N) e um corta-chamas (montagem horizontal, corpo em alumínio fundido, internos –

colmeia – parafusos e porcas em AISI 304), tamanho nominal Ø 8”; sistema de GLP para a

alimentação da chama piloto, constituído por: casa de GLP; dois cilindros de GLP com

capacidade 45 kg (P45); regulador de pressão; conjunto de mangueiras, tubos e conexões em

cobre 15 mm classe A; válvulas e o manômetro; e medidor de vazão do tipo mássico thermal

(instrumento de inserção com indicação da vazão instantânea e totalização local com sinal de

saída de 4 a 20 mA para informação remota). Deverá ser instalado em um trecho reto horizontal

da tubulação de biogás, antes dos queimadores, equipado com retificador de fluxo e montado

de tal maneira a permitir a sua fácil retirada de operação para manutenção e eventual limpeza.

O quadro seguinte apresenta o resumo do investimento necessário para a implantação do

sistema de queima do biogás do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.

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57

Equipamento Quantidade

(unidades)

Custo

Unitário (R$)

Custo Total

(R$)

Queimador duplo de biogás tipo flare, ø=4",

q=270 nm³/h, pressão de calibragem da válvula

reguladora de pressão 30 mm ca, h=5 m,

composto por: câmaras de queima, colunas de

queima, válvulas reguladoras de pressão c/

diafragma, corpo em alumínio fundido,

equipamentos de cortachama, painel de comando,

sistema de drenagem de líquidos e sedimentos,

sistema de GLP para alimentação da chama piloto

e medidor de vazão tipo mássico termal

1 505.000,00 505.000,00

Total 505.000,00

Total Geral c/ BDI (16,80 %) 589.840,00

Quadro 24 – Equipamentos necessários para a operação do sistema de queima do biogás

Assim, o investimento total em equipamentos, na fase inicial, para a operação da CTR do

CGIRS-RMS é de R$ 3.447.899,14, suportados integralmente pelo Governo Estadual (excepto

os investimentos associados ao queimador).

Outros investimentos

Outros investimentos necessários, e que não foram contabilizados anteriormente, dizem

respeito ao equipamento de proteção individual (EPI) da equipe operacional do aterro sanitário.

O EPI inclui, uniforme (camisa, calças e colete), luvas de segurança, óculos de proteção e

calçado de segurança.

O Quadro 25 apresenta o investimento total em EPI relativamente à operação do aterro sanitário

na CTR do CGIRS-RMS.

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Descrição Quantidade Preço unitário

(R$)10 Total (R$)

Uniforme comum 36 160,30 5.770,80

Luvas de PVC cano curto forradas 23 9,89 227,47

Óculos contra impacto 11 4,67 51,37

Abafador de ruídos 6 24,55 147,30

Botas de couro cano curto 36 57,5 2.070,00

Total 8.266,94

Quadro 25 – Investimento em EPI

Tendo em conta a baixa durabilidade do EPI, neste modelo de negócio previu-se que anualmente

será necessário fazer um investimento em renovação do equipamento de proteção individual no

valor de 2.500 R$ anuais.

O Quadro 26 apresenta o resumo dos principais investimentos para o arranque do projeto

relativo à operação do aterro sanitário do CGIRS-RMS.

Investimento Total (R$)

Construção civil* 36.944.848,66

Equipamentos* 3.447.899,14

Outros investimentos** 8.266,94

Total 40.401.014,74

*A cargo do Governo Estadual (excepto investimentos associados à queima do biogás), ** A cargo da empresa privada

Quadro 26 – Resumo dos principais investimentos no aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS

Note-se também que se prevê algum investimento (de manutenção) ao nível da construção civil

em 2023 (5% do investimento inicial de construção civil), em 2028 (10% do investimento

inicial de construção civil) e 2033 (5% do investimento inicial de construção civil).

10 SINAPI.

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59

Já em relação aos equipamentos para operação do aterro sanitário da CTR, admite-se que estes

serão integralmente renovados no ano 10, correspondente ao fim da vida útil do equipamento

adquirido pelo Governo Estadual.

Conforme referido anteriormente, atendendo à geração de RSU ao longo do horizonte temporal

do aterro sanitário prevê-se a implantação das trincheiras 2 e 3, que, de acordo os valores

previstos para a trincheira 1, estima-se um investimento próximo de 12 milhões de reais, que

será suportado pela empresa privada. Este deverá compreender também a implantação /

expansão do sistema de coleta do biogás para as respectivas trincheiras, cujo investimento de

construção civil totaliza R$ 820.793,40, igualmente suportados pela empresa privada.

Neste escopo, prevê-se ainda os investimentos relacionados com a certificação de créditos de

carbono (a realizar no ano 4 do projeto), que se resumem aos custos de elaboração, trâmite e

aprovação de projeto junto à ONU no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL). O investimento considerado necessário para todo o processo incluindo a elaboração do

Documento de Concepção de Projeto (DCP) para projetos com as características tratadas é

estimado no montante de 600 mil reais.11

4.6 CUSTOS E DESPESAS DE OPERAÇÃO

4.6.1 Pessoal

Em relação ao pessoal, prevê-se que o aterro sanitário da CTR opere com 36 funcionários,

nomeadamente, 1 gerente, 1 engenheiro civil ou sanitarista, 2 técnicos de controle ambiental, 2

mecânicos, 2 profissionais de recursos humanos, 1 motorista, 6 operadores de máquinas

pesadas, 2 auxiliares administrativos, 3 auxiliares de mecânico, 2 supervisores de campo, 2

balanceiros, 2 porteiros, 6 vigias e 4 operadores de serviços gerais.

11 Estudo sobre o Potencial de Geração de Energia a partir de Resíduos de Saneamento (Lixo, Esgoto), visando

Incrementar o Uso de Biogás como Fonte Alternativa de Energia Renovável (MMA, 2010).

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60

Refira-se, no entanto, que nem todos os funcionários estão alocados a tempo inteiro ao

gerenciamento de RSU, podendo estar assim partilhados com outros serviços prestados ou não

no escopo da CTR, tal como se evidencia no quadro seguinte.

Profissionais Quantidade

(unidades)

Gerente 0,5

Engenheiro civil ou sanitarista 1

Técnico de controle ambiental 2

Mecânico 2

Recursos humanos 2

Motorista 1

Operador de máquinas pesadas 6

Agente administrativo 2

Auxiliar de mecânico 3

Supervisor de campo 2

Balanceiro 2

Porteiro* 0,5

Vigia 6

Serviços gerais 4

*2 Porteiros, alocados cada um 50% ao gerenciamento dos RSU

Quadro 27 – Quantidade de pessoal alocado ao gerenciamento dos RSU

O pessoal necessário para a operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS e a sua

remuneração mensal são apresentados no Quadro 28.

Os valores correspondentes à remuneração mensal base são acrescidos de encargos sociais e

trabalhistas, que se encontram descriminados nos Quadros 29 e 30, respectivamente.

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Profissionais Quant.

(un)

Alocação ao

gerenciamento

dos RSU (%)

Remuneração

base

(R$/mês)

13º

Salário

(R$/mês)

Férias

(R$/mês)

DSR

(R$/mês)

Encargos

Sociais

(R$/mês)

Custo

Total

(R$/mês)

Gerente 1 50 6.000 585 780 1.019 2.448 5.416

Engenheiro 1 100 5.500 536 715 934 2.244 9.930

Técnico

ambiental 2 100 4.000 390 520 680 1.632 14.443

Mecânico 2 100 3.000 293 390 510 1.224 10.832

Profissionais

de recursos

humanos

2 100 2.500 244 325 425 1.020 27.081

Motorista 1 100 2.500 244 325 425 1.020 9.027

Operador de

máquinas

pesadas

6 100 2.500 244 325 425 1.020 9.027

Agente

administrativo 2 100 2.000 195 260 340 816 10.832

Auxiliar

Mecânico 3 100 2.000 195 260 340 816 7.222

Supervisor de

campo 2 100 2.000 195 260 340 816 3.611

Balanceiro 2 100 2.000 195 260 340 816 7.222

Serviço de

Portaria 2 50 1.300 127 169 221 530 9.388

Vigia 6 100 1.300 127 169 221 530 14.082

Operador de

serviços gerais 4 100 1.300 127 169 221 530 2.347

Total 140.460

Quadro 28 – Custo do pessoal necessário para o gerenciamento dos RSU

Encargos Sociais %

INSS 20

SAT/RAT 3

Salário Educação 2,5

INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,3

FGTS 8

FGTS/Provisão de multa para rescisão 4

Quadro 29 – Encargos sociais

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Encargos Trabalhistas %

13º Salário 9,75

Férias 13

Descanso Semanal Remunerado (DSR) 16,99

Quadro 30 – Encargos trabalhistas

Desta forma, estima-se um custo total mensal com o pessoal alocado ao gerenciamento dos

RSU na CTR, de cerca de 140 mil reais por mês.

4.6.2 Conservação e Manutenção

Relativamente aos custos de conservação e manutenção dos equipamentos, estabeleceu-se para

a carregadeira de rodas, a retro escavadeira e os tratores de esteira, um custo horário com base

em informação divulgada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e

Mineração (SOBRATEMA), tal como evidenciado no Quadro 31.12

Equipamento

Custo horário

de manutenção

(R$/h)

Horas mensais

trabalhadas

(h)

Custo anual de

manutenção

(R$/ano)

Carregadeira 6,80 192 15.667

Retro escavadeira 6,80 192 15.667

Trator de esteira 6,80 384* 31.334

Caminhão atego 6,80 52 4.243

Total 66.991

* Número de horas totais para os 2 tratores de esteiras

Quadro 31 – Custo de manutenção da carregadeira, retro escavadeira, trator de esteira e caminhão atego

12 Tabela de custo horário de equipamento. SOBRATEMA.

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63

No que diz respeito aos veículos, estima-se que possuam um custo de manutenção equivalente

a 50% do seu valor de compra ao longo da sua vida útil (considerando 5 anos de vida útil).13

O Quadro 32 apresenta o custo anual de manutenção dos veículos associado ao aterro sanitário

da CTR do CGIRS-RMS.

Equipamento Custo anual de

manutenção (R$/ano)

Veículo Hatch 1.0 3.297

Veículo Pickup cabine simples básica 4.111

Total 7.408

Quadro 32 – Custo anual de manutenção dos veículos

Em relação à ETE (lixiviados) da CTR do CGIRS-RMS, estima-se um custo de conservação e

manutenção de 5% do custo de investimento,14 o que perfaz um encargo anual de cerca de 180

mil reais.

Relativamente aos custos de conservação e manutenção do sistema de coleta e queima do biogás

da CTR do CGIRS-RMS, assumiu-se que estes totalizam 2% do investimento inicial para

implantação do referido sistema de queima.15 Desta forma, os custos relativos à conservação e

manutenção do sistema de coleta e tratamento do biogás da CTR totalizam mais de 25 mil reais

por ano.

Assim, os custos associados à manutenção dos serviços associados ao gerenciamento dos RSU

na CTR, para o ano 0, totaliza cerca de 280 mil reais. Note-se que este custo tenderá a crescer

em função dos resíduos que são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de

projeto, ou seja de 20 anos.

13 Modelagem Econômica e Financeira para o Manejo de Resíduos Sólidos urbanos e Limpeza Urbana do

Município de Cabreúva. 14 Análise de Custos no Ciclo de Vida de Medidas Sustentáveis (Mendes, 2011). 15 Manual para Aproveitamento do Biogás: Volume 1, Aterros Sanitários, Escritório de Projetos no Brasil (São

Paulo, 2009).

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64

4.6.3 Insumos de Produção (Água, Energia Elétrica, Combustível e Reagentes)

Os encargos relativos à energia elétrica foram definidos através do produto da potência de cada

equipamento, pelo número de horas de funcionamento diário desse equipamento e o custo

unitário e atual da energia elétrica. Relativamente à tarifa de energia, esta tem por base o

disposto na Resolução Homologatória N.º 2.223, de 18 de abril de 2017.

Os quadros seguintes apresentam a forma de determinação dos encargos anuais com energia

elétrica para os equipamentos que constituem a oficina mecânica, posto de lavagem, prédio de

administração, casa de apoio, casa de operação, guarita e casa de controle da CTR, para o ano

0.

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Vulcanizadora 1 3,50 26 0,365 398

Compressor de ar 2 3,70 26 0,365 842

Iluminação interna 1 1,24 208 0,365 1.129

Quadro 33 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos da oficina mecânica da CTR

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Máquina lavadoura

de alta pressão 1 1,5 52 0,365 342

Iluminação interna 1 0,04 208 0,365 36

Quadro 34 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos do posto de lavagem da CTR

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65

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Fogão 1 2,35 52 0,365 535

Geladeira /

Refrigerador 1 0,20 150 0,365 131

Computador 1 0,30 208 0,365 273

Ar condicionado 2 2,64 208 0,365 4.809

Ventilador 1 0,15 208 0,365 137

Iluminação interna 1 1,20 208 0,365 1.093

Quadro 35 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos esquipamentos do prédio da administração da CTR

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Fogão 1 2,35 52 0,365 535

Geladeira /

Refrigerador 2 0,20 150 0,365 131

Ar condicionado 1 2,64 208 0,365 2.404

Iluminação interna 1 1,17 208 0,365 1.066

Quadro 36 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de apoio da CTR

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Computador 1 0,3 208 0,365 273

Iluminação interna e

externa 1 1,3 208 0,365 1.184

Quadro 37 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de operação da CTR

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Ventilador 1 0,15 416 0,365 273

Iluminação

interna e externa 1 0,12 624 0,365 328

Quadro 38 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da guarita da CTR

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66

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Computador 1 0,30 208 0,365 273

Ventilador 1 0,15 208 0,365 137

Iluminação interna 1 0,10 208 0,365 91

Quadro 39 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica dos equipamentos da casa de controle da CTR

No que diz respeito ao consumo de energia elétrica pelos conjuntos motor-bomba inseridos nas

EE de esgoto e outros equipamentos auxiliares para o tratamento do lixiviado na CTR, o Quadro

40 apresenta uma estimativa do encargo total associado ao consumo de energia elétrica.

Equipamento Quantidade Potência

(kW)

Horas

mensais

(h)

Custo energia

elétrica

(R$/kWh)

Custo

anual

(R$/ano)

Motor-bomba

EE1 2* 2,20 120 0,365 -**

Motor-bomba

EE2 2* 3,68 120 0,365 1.934

Motor-bomba

EE3 2* 1,47 120 0,365 772

Motor-bomba

EE4 2* 2,21 120 0,365 1.162

Motor-bomba

EE5 2* 3,68 120 0,365 1.934

Motor-bomba

EE6 2* 9,19 30 0,365 1.207

Misturador 1 0,37 180 0,365 292

Aerador

superficial 4 47,81 540 0,365 113.043

* Um motor-bomba de reserva; ** Entra em ativo com a implantação das trincheiras 2 e 3 (no ano 10)

Quadro 40 – Estimativa do encargo anual com energia elétrica da ETE de lixiviados da CTR

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67

Admitiu-se ainda um encargo extra de energia elétrica anual de 5.000 R$, onde se inclui o

consumo de energia elétrica do sistema de pesagem, da cancela e das bombas dos poços de

captação.

Face ao exposto, estima-se que anualmente os encargos com o consumo de energia elétrica

superem os 141 mil reais na CTR do CGIRS-RMS. Note-se que este custo tenderá a crescer em

função dos resíduos que são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de projeto,

ou seja de 20 anos.

Em relação ao consumo de água, o volume foi calculado assumindo que diariamente cada

funcionário da CTR necessita de 100 litros para o suprimento das suas necessidades básicas

(incluindo limpeza e higiene pessoal) e que serão necessários 2000 litros diários para limpeza

das infraestruturas e dos equipamentos afetos ao aterro (retro escavadeira, carregadeira e

tratores de esteiras). Já em relação à ETE da CTR, estima-se um consumo médio diário de 3000

litros, para fazer face à limpeza da infraestrutura, dos equipamentos e dos filtros. Assim,

mensalmente serão consumidos mais de 223 mil litros de água.

Tendo em conta que a água consumida neste processo produtivo é proveniente de poços de

captação, não serão considerados custos diretos com a compra de água. Apenas serão

considerados os custos com os reagentes e energia elétrica para bombeamento da água dos

poços.

Ressalva-se também que não são considerados custos com os serviços públicos de esgoto

associados ao gerenciamento dos RSU da CTR, dado que está previsto uma ETE para o

tratamento do lixiviado proveniente do aterro sanitário e uma ETE para o tratamento do esgoto

doméstico.

No que diz respeito ao consumo de reagentes químicos (leite de cal, policloreto de alumínio,

polímero catiônico para coagulação) para o tratamento de lixiviados na ETE da CTR, o Quadro

41 apresenta o custo associado ao consumo de reagentes.

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68

Reagente Consumo

(L/h)

Custo unitário

(R$/L)

Custo mensal

(R$)

Leite de cal 64,80 0,19 8.865

Policloreto de Aluminio 29,00 0,24 5.011

Polímero p/ coagulação 14,00 0,20 2.016

Total 15.892

Quadro 41 – Estimativa do custo mensal associado ao consumo de reagentes químicos da ETE da CTR

Considerando um consumo extra anual de reagentes no valor de R$ 10.000, o custo total anual

com o consumo de reagentes químicos é de cerca de 200 mil reais.

Relativamente aos custos com o combustível, de acordo com a Construplena, a estimativa do

consumo horário de combustível de grandes equipamentos varia consoante a potência nominal

do motor, a intensidade de uso e o tipo de combustível.16 Assim, considerando uma intensidade

de uso média (na ordem de 55%) de um equipamento movido a diesel, a estimativa do consumo

horário de combustível é fornecida pela seguinte fórmula:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝐿/ℎ) = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑘𝑊) × 1,341 × 0,55 × 0,15

Em que o índice de 1,341 representa a conversão de kw para “horse power”, o índice de 0,55

diz respeito à intensidade do uso (dado que as máquinas não funcionam em potência máxima)

e o índice de 0,15, de acordo com as estatísticas, corresponde ao consumo médio do

equipamento em relação à sua potência.

O quadro seguinte apresenta o custo total mensal associado ao consumo de combustível do

aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.

16 http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=13.

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69

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Preço

combustível

(R$/L)

Horas

mensais

(h)

Custo

mensal

(R$/mês)

Veículos ligeiros 11,88 3,1 11* 405,1

Retro escavadeira 7,74 3,1 22 527,9

Carregadeira 6,08 3,1 176 3.317,2

Trator de esteira 12,38 3,1 352** 13.509,1

Caminhão atego 15,05 3,1 30 1.399,7

Total 19.158,9

* número de horas mensais totais para os 2 veículos sedan ** número de horas mensais totais para os 2 tratores de esteiras

Quadro 42 – Encargo mensal com o consumo de combustível

Desta forma, o custo anual com combustível relativo à operação do aterro sanitário da CTR será

próximo de 230 mil reais. Note-se que este custo tenderá a crescer em função dos resíduos que

são recepcionados no aterro sanitário ao longo do horizonte de projeto, ou seja de 20 anos.

4.6.4 Monitoramento

A fim de assegurar a correta operação do aterro sanitário torna-se necessário garantir o

cumprimento de vários requisitos, em especial, no que diz respeito às águas subterrâneas, ao

chorume, à topografia do aterro e ao biogás.

Em relação às águas subterrâneas, prevê-se analisar na CTR a composição e níveis freáticos,

para o chorume a sua composição e volume, para a topografia do aterro a sua estrutura

composição e assentamento e também para o biogás a sua composição. Neste escopo, prevê-se

um encargo anual de cerca de 50 mil reais com o monitoramento da operação do aterro sanitário

da CTR do CGIRS-RMS.

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70

4.6.5 Outros Custos/Despesas Operacionais

Para a modelação previsional, no que concerne a outros custos e despesas operacionais da CTR,

considerou-se o valor anual global de 150 mil reais, a preços constantes, onde se incorporam

encargos com o material de escritório, a capacitação e treinamento, a imagem da empresa, o

marketing, a comunicação (telefones e telemóveis, informática, etc.) e os seguros, entre outros.

4.6.6 Depreciação e Amortização

As depreciações e amortizações contabilísticas do imobilizado foram calculadas, de acordo com

a vida útil estimada dos bens, as quais compreendem as taxas previstas pela Receita Federal,17

apresentadas no Quadro 43.

Ativo Anos

Construções 25

Equipamentos 10

Viaturas 5

Outros 5

Quadro 43 – Prazo de vida útil

Os encargos previstos com depreciação e amortização para os investimentos a realizar (neste

caso apenas de renovação, dado que os iniciais serão suportados pelo Governo do Estado do

Ceará) são apresentados no Quadro 44.

17 http://www.mmcontabilidade.com.br/flash/taxasdepreciacao.htm.

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71

Descrição (valores em 103 R$) 2018 2028 2037

Construção 0,0 754,8 827,4

Equipamentos 0,0 101,6 42,6

Viaturas e outros investimentos 1,7 489,0 2,5

TOTAL 1,7 1.345,3 872,4

Quadro 44 – Depreciação e amortização para o investimento de renovação

4.6.7 Encargos Financeiros

Para fazer face às necessidades de financiamento para executar os investimentos previstos

anteriormente, sobretudo os de substituição e renovação a ocorrer no ano 10, prevê-se a

contratualização de um empréstimo máximo de 10 milhões de reais por parte da empresa

privada.

A figura seguinte apresenta a evolução do endividamente previsto para a entidade responsável

pela operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.

Figura 12 – Evolução do endividamento do aterro sanitário

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72

4.7 COMPOSTAGEM

De acordo com o projeto executivo da CTR do CGIRS-RMS encontra-se previsto a implantação

de uma unidade de compostagem (detalhada no Produto 4-C). No entanto, conforme

devidamente evidenciado no respetivo relatório (Produto IV-C), esta unidade apenas é viável

mediante o recebimento de um subsídio médio anual do prestador do aterro sanitário, que a

priori será a mesma entidade, mais de 1,1 milhões de reais.

4.8 CRÉDITOS DE CARBONO

Em relação à gestão dos créditos de carbono, estima-se o custo atrelado aos créditos de carbono

com a etapa de verificação junto à entidade operacional designada e a contratação de consultoria

responsável pela elaboração dos relatórios de monitoramento e seus respectivos

acompanhamentos junto ao Comitê Executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre

Mudança Climática (UNFCCC). Estes custos são estimados em cerca de 150 mil reais anuais.18

4.9 RECEITAS

A principal fonte de receitas da CTR e, por conseguinte, do aterro sanitário prende-se com a

receção dos RSU para tratamento e destinação ambientalmente adequada. Esta receita é

determinada para garantir a sustentabilidade e viabilidade econômico-financeira da operação

do aterro sanitário da CTR.

No entanto, além da tarifa de recepção de resíduos, e tendo em conta o investimento na queima

do biogás gerado no aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, prevê-se a venda de créditos de

carbono com base no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo

de Quioto, cujo detalhe da sua determinação se apresenta no Produto 4 – F – AII.

18 Estudo sobre o Potencial de Geração de Energia a partir de Resíduos de Saneamento (lixo, esgoto), visando

incrementar o uso de biogás como fonte alternativa de energia renovável (MMA, 2010).

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73

O Quadro 45 apresenta a quantidade de CO2 equivalente para geração de crédtios e a

correspondente receita proveniente dos créditos de carbono.

Ano CO2 equivalente para geração

de créditos (ton/ano)

Receita

(US$/ano)

Receita

(R$/ano)

2018 - - -

2019 - - -

2020 - - -

2021 - - -

2022 84.910 509.460 1.671.282

2023 87.383 524.300 1.719.965

2024 89.930 539.583 1.770.101

2025 92.555 555.329 1.821.758

2026 95.256 571.539 1.874.933

2027 98.038 588.230 1.929.687

2028 100.902 605.411 1.986.050

2029 103.850 623.098 2.044.071

2030 106.883 641.297 2.103.774

2031 110.003 660.021 2.165.198

2032 113.215 679.289 2.228.406

2033 116.518 699.107 2.293.421

2034 119.915 719.492 2.360.294

2035 123.409 740.454 2.429.061

2036 127.002 762.013 2.499.785

2037 130.697 784.181 2.572.505

Quadro 45 – Receitas obtidas com a venda dos créditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS

Tendo em consideração as premissas apresentadas anteriormente, bem como os indicadores

econômicos (ou seja, TIR > 12%, B/C > 1 e VPL > 1), foi determinado um valor unitário de

33,8 R$/ton, a ser pago equitativamente por todos os Municípios que integram o CGIRS-RMS.

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74

As figuras seguintes apresentam a evolução (de valores acumulados) dos indicadores

econômicos e financeiros (VPL, TIR, B/C e TIRM) ao longo do projeto.

Figura 13 – Evolução do VPL

Através da Figura 13 constata-se que o projeto alcança um VPL de cerca de 3 mil reais,

respeitando, assim, a condição dos TdR de VPL > 1.

Figura 14 – Evolução da TIR

Conforme evidenciado pela figura 14, e tendo em conta as condições apresentadas, para o

período de análise do projeto, é alcançado uma TIR de 12%.

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75

Figura 15 – Evolução do índice B/C

No que concerne ao índice B/C, no final do projeto relativo ao aterro sanitário da CTR é

verificado que este é maior do que 1 (respeitando a condição do TdR) e alcança o valor de 1,00,

conforme ilustrado na Figura 15.

A Figura 16 apresenta a evolução da TIRM do empreendimento, que atinge no final do projeto

o valor de 12,0%.

Figura 16 – Evolução da TIRM

4.10 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Um dos aspectos que condiciona significativamente a definição do valor da tarifa a cobrar pela

operação do aterro sanitário diz respeito ao nível de rentabilidade do projeto. Nesse sentido,

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76

importa, nesta fase, desenvolver uma análise de sensibilidade à tarifa do aterro sanitário,

variando a TIR de projeto.

A figura seguinte apresenta os valores das tarifas a praticar no aterro sanitário, variando a TIR

de projeto de 12% (previsto nos TdR) até 4%.

Figura 17 – Análise de sensibilidade à tarifa do aterro

Conforme já salientado, outra questão relevante neste estudo prende-se com a venda dos

créditos de carbono na CTR do CGIRS-RMS. Neste sentido, analisou-se o impacto desta receita

‘adicional’ de duas formas, uma ao admitir que esta não ocorrerá e outra prevendo a sua

duplicação, tendo em atenção que o seu valor unitário no passado já foi muito superior ao seu

valor atual.

O quadro seguinte sumaria os resultados da análise de sensibilidade às receitas com a venda de

carbono na tarifa de recepção de RSU no aterro sanitário, salvaguardando os critério

econômicos previstos nos TdR (VPL > 1, TIR > 12% e B/C > 1).

Variação Tarifa (R$/ton)

Sem receitas de venda de créditos de carbono 40,9

Duplicando as receitas de venda de créditos de carbono 27,2

Quadro 46 – Análise de sensibilidade às receitas de venda de carbono

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77

Além das receitas possivelmente geradas com a recepção e disposição final de RSU em aterro

sanitário, identifica-se também grande influência dos custos operacionais em relação à

viabilidade econômica e financeira do aterro sanitário. Assim, foi ainda desenvolvida uma

análise de sensibilidade aos custos totais de operação e manutenção do aterro sanitário da CTR

do CGIRS-RMS.

Esta análise de sensibilidade consiste em considerar um aumento de 10%, de 20%, de 50% e

uma redução de 10%, de 20%, de 50% dos custos apresentados, de forma individual e identificar

o seu impacto nos critérios econômicos definidos nos TdR, a saber o VPL, a TIR e o índice

B/C.

Seguidamente, o Quadro 47 apresenta a influência em termos de VPL, TIR e índice B/C do

aumento e diminuição dos custos de operação e manutenção.

Variação dos custos VPL (103 R$) TIR B/C

-50% 13.669 - 2,59

-20% 5.469 - 1,64

-10% 2.736 - 1,32

+10% -2.732 - 0,68

+20% -5.417 - 0,37

+50% -13.517 - -0,57

Quadro 47 – Análise de sensibilidade aos custos operacionais

Além disso, importa analisar estas alterações (variação dos custos de operação e manutenção),

mantendo as condições de viabilidade econômico-financeira previstas nos TdR (ou seja, VPL >

1, TIR > 12% e B/C > 1), determinando, por conseguinte, a tarifa de recebimento e disposição

final de RSU.

O quadro seguinte apresenta a influência da variação dos custos de operação e manutenção do

aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS no estabelecimento da tarifa.

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78

Variação dos custos Tarifa (R$/ton)

-50% 19,4

-20% 28,0

-10% 30,9

+10% 36,6

+20% 39,5

+50% 48,1

Quadro 48 – Análise de sensibilidade à tarifa em função dos custos de operação e manutenção do aterro sanitário

4.11 PAGAMENTOS A EFETUAR PELOS MUNICÍPIOS

Apresenta-se no quadro seguinte os encargos dos Municípios com a disposição final em aterro

sanitário da CTR do CGIRS para o ano de arranque do projeto.

Encargo (R$)

Alcântaras 114.970

Cariré 239.440

Coreaú 189.297

Forquilha 292.184

Frecherinha 150.941

Graça 149.684

Groairas 101.991

Massapé 410.130

Meruoca 146.872

Moraújo 65.708

Pacujá 58.451

Santana do Acaraú 301.752

Senador Sá 70.762

Sobral 2.089.360

Quadro 49 – Encargos dos Municípios com a disposição final em aterro sanitário

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79

5 NOTAS FINAIS

5.1 SÍNTESE CONCLUSIVA

O relatório apresentado no presente documento constitui a análise de viabilidade econômico-

financeira da implantação e operação do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS. A análise

efetuada faz parte da Fase 4 deste projeto de consultadoria, que corresponde à Elaboração de

Modelos a serem Adotados para a Prestação dos Serviços de Operação da Central de Tratamento

de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de Sobral para a Secretaria

das Cidades, do Governo do Estado do Ceará.

Esta Fase 4 seguiu-se ao trabalho iniciado na Fase 3 do projeto, e que correspondeu à

atualização dos instrumentos jurídico-legais do CGIRS-RMS (Produto 3). Nesta fase, tendo

como base o estudo organizacional e funcional apresentado no Produto 2, bem como as

disposições constantes da PNRS, efetuou-se a revisão e atualização dos instrumentos jurídicos

do CGIRS-RMS (designadamente, o Contrato de Consórcio, o Contrato de Programa, os

Estatutos, o Contrato de Rateio e as Leis de Ratificação).

A presente fase, referente à análise de viabilidade econômico-financeira do aterro sanitário da

CTR do CGIRS-RMS, e, correspondente, ao documento que aqui se apresenta (Produto 04-E),

teve início no capítulo 2 com um sumário do enquadramento legal.

O referido capítulo iniciou-se com a apresentação da legislação nacional principal relativa ao

gerenciamento de RSU, em particular, no que concerne à sua disposição final ambientalmente

adequada. Ainda no capítulo 2 introduziu-se a principal legislação estadual aplicada aos

resíduos sólidos, bem como as principais normas da ABNT, resoluções do CONAMA e

instruções normativas da SDA referentes à matéria em causa.

Posteriormente, no capítulo 3 aborda-se a implantação e operação do aterro sanitário da CTR

do CGIRS-RMS. Nesta fase, introduziu-se o seu modo de funcionamento, destacando-se as

principais atividades desenvolvidas. Neste capítulo, apresentaram-se também os equipamentos

necessários à operação do aterro sanitário, à medida que se foi realizando a descrição das

operações previstas para a gestão e gerenciamento dos resíduos.

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80

De seguida, no quarto capítulo, apresentou-se o EVEF de implantação e operação do aterro

sanitário da CTR do CGIRS-RMS. Esta seção destacou as premissas técnicas, nomeadamente

a evolução populacional, a projeção da geração de RSU e que são dispostos em aterro sanitário,

assim como as premissas macroeconômicas, tributárias e fiscais. Além disso, o capítulo

apresentou os principais investimentos necessários para a construção, implantação e operação

do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS.

Para a definição dos custos e despesas de operação, o capítulo apresentou também os custos

associados ao pessoal, conservação e manutenção de equipamentos, insumos materiais

necessários (tais como água, energia elétrica, combustível), depreciação e amortização e

encargos financeiros, entre outros.

O capítulo 4 apresentou ainda uma previsão da quantidade de RSU gerados nos Municípios do

CGIRS-RMS e a evolução da quantidade de resíduos que serão dispostos em aterro sanitário ao

longo do seu horizonte de projeto, sobre o qual incide a determinação das receitas necessárias

à garantia da viabilidade econômica e financeira da operação do aterro sanitário da CTR. Foi

ainda estimada a receita acessória da CTR da CGIRS-RMS relativa aos créditos de carbono.

Esta viabilidade econômica e financeira é garantida pela determinação e cumprimento dos

critérios econômicos estipulados nos TdR, designadamente o VPL > 1, o índice B/C > 1 e a

TIR > 12%. Calculou-se também a TIRM.

Por fim, desenvolveu-se uma análise de sensibilidade ao nível da rentabilidade do projeto, À

receita proveniente dos créditos de carbono e aos principais custos de operação e manutenção

do aterro sanitário da CTR do CGIRS-RMS, a fim de apurar o seu impacto na rentabilidade /

viabilidade econômico-financeira de implantação das ETR.

5.2 PRÓXIMOS PASSOS

Seguidamente, realizar-se-á o desenvolvimento de EVEF em relação às alternativas à operação

da CTR. Os EVEF a desenvolver permitirão a realização do estudo de alternativas, que, de

acordo com o previsto, compreenderá duas etapas, a primeira correspondente ao

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81

desenvolvimento do EVEF para a opção base adotada, referente à construção da CTR

(denominada, por simplificação, Cenário Base).

A segunda etapa trata da análise de diferentes alternativas, tais como o alargamento da operação

da CTR aos restantes Municípios da RMS, a implantação de equipamento de aproveitamento

energético de biogás do aterro sanitário e o estudo da possibilidade de venda dos resíduos para

a produção de CDR (através da indústria cimenteira instalada e da construção, por parte desta

entidade ou de terceiros, de uma unidade de CDR para o efeito).

O estudo irá contemplar a análise de viabilidade técnica, a estratégia de gestão e operação, a

eficiência e a sustentabilidade do sistema, os tarifários referentes ao serviço prestado e

processos de cobrança assim como as eventuais receitas acessórias, e a viabilidade econômica

e financeira do projeto.

O objetivo da fase 4 será, assim, averiguar a viabilidade econômico-financeira do Cenário Base

e das alternativas referidas anteriormente, a fim de verificar se alguma é mais vantajosa para o

Poder Público.

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82

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I

Anexos

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II

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III

ANEXO I – Investimento em Construção Civil

Referente ao Aterro Sanitário

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IV

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V

ADMINISTRAÇÃO LOCAL DE OBRA (CTR E ETR'S)

1.358.099,52

GERÊNCIA DA OBRA

503.360,88

ENGENHEIRO PLENO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 18.319,92 219.839,04

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 6.124,30 73.491,60

AUXILIAR ADMINISTRATIVO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.331,63 27.979,56

VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80

TELEFONE MÓVEL UNxMÊS 24,00 268,64 6.447,36

COMPUTADOR UNxMÊS 24,00 198,56 4.765,44

IMPRESSORA UNxMÊS 12,00 17,52 210,24

INTERNET UNxMÊS 12,00 151,84 1.822,08

TELEFONE FIXO UNxMÊS 12,00 297,84 3.574,08

VIGIA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 36,00 2.331,63 83.938,68

PRODUÇÃO

313.675,20

ENCARREGADO GERAL/MESTRE DE OBRA (COM ENCARGOS

INCLUSOS)

HxMÊS 24,00 6.295,40 151.089,60

VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 24,00 6.774,40 162.585,60

EQUIPE DE TOPOGRAFIA

218.116,20

TOPÓGRAFO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 5.162,89 61.954,68

AUXILIAR DE TOPOGRAFIA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.968,66 35.623,92

EQUIPAMENTOS DE TOPOGRAFIA UNxMÊS 12,00 3.270,40 39.244,80

VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80

EQUIPE DE GEOTECNIA

203.528,04

LABORATORISTA (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 3.888,81 46.665,72

AUXILIAR DE LABORATÓRIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 2.968,66 35.623,92

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO UNxMÊS 12,00 3.328,80 39.945,60

VEÍCULO LEVE C/ COMBUSTÍVEL E MOTORISTA UNxMÊS 12,00 6.774,40 81.292,80

SEGURANÇA DO TRABALHO

45.927,60

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (COM ENCARGOS

INCLUSOS)

HxMÊS 12,00 3.827,30 45.927,60

EQUIPE DE MEIO AMBIENTE

73.491,60

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (COM ENCARGOS INCLUSOS) HxMÊS 12,00 6.124,30 73.491,60

SERVIÇOS PRELIMINARES (CTR E ETR´S)

140.325,52

SERVIÇOS PRELIMINARES – CANTEIRO

112,00

DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE ÁRVORE E LIMPEZA M2 400,00 0,28 112,00

CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

140.213,52

BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A5 UN 1,00 23.311,79 23.311,79

BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A1 UN 6,00 4.762,01 28.572,06

BARRACÃO ABERTO M2 160,00 118,16 18.905,60

SANITÁRIOS E CHUVEIROS M2 20,00 188,76 3.775,20

REFEITÓRIOS M2 40,00 249,90 9.996,00

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E

LÓGICA

UN 7,00 1.910,38 13.372,66

LIGAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E SANITÁRIO UN 7,00 2.248,38 15.738,66

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VI

FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO UN 7,00 1.844,77 12.913,39

PLACAS PADRÃO DE OBRA M2 84,00 162,24 13.628,16

CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS (CTR- UNIDADE DE

SOBRAL)

34.771.645,31

MOVIMENTO DE TERRA

19.250.756,62

ESCAVAÇÕES EM CAMPO ABERTO

4.919.796,51

ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 1-CAT 401 A 600M M3 340.802,66 10,51 3.581.835,96

ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 2-CAT 401 A 600M M3 23.236,55 13,57 315.319,98

ESCAVAÇÃO CARGA TRANSP. 3-CAT 401 A 600M M3 23.236,55 44,01 1.022.640,57

CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAL (Bota-fora)

943.800,48

CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 50.727,85 3,55 180.083,87

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=10km

T 95.723,46 7,98 763.716,61

ATERRO,REATERRO E COMPACTAÇÃO

3.511.753,85

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 33.963,64 13,54 459.926,24

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 129.505,01 17,98 2.328.500,08

ESPALHAMENTO MECÂNICO DE SOLO EM BOTA FORA M3 38.727,58 1,82 70.484,20

COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 134.586,07 3,64 489.893,29

ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 17.502,69 9,31 162.950,04

SERVIÇOS AUXILIARES EM JAZIDAS

207.831,57

INDENIZAÇÃO DE JAZIDA M3 32.397,75 1,42 46.004,81

DESMATAMENTO DE JAZIDA M2 16.198,88 0,42 6.803,53

ESCAVAÇÃO E CARGA DE MATERIAL DE JAZIDA M3 32.397,75 4,68 151.621,47

RECONFORMAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO, EMPRÉSTIMOS,

JAZIDAS E TALUDES

M2 16.198,88 0,21 3.401,76

TRINCHEIRA 1 - SERVIÇO

9.654.954,77

REGULARIZAÇÃO DE TALUDES M2 7.428,89 0,27 2.005,80

IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM

GEOMEMBRANA (MANTA TERMOPLASTICA L ISA) TIPO PEAD,

E=2MM.

M2 156.774,21 48,59 7.617.658,86

COTAÇÃO 09 - GEOTÊXTIL TECIDO EM POLIPROPILENO COM

RESISTÊNCIA A TRAÇÃO LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE

25 KN/M E PERMEABILIDADE DE 0,007 CM/S CONFORME

NORMA ABNT NBR 15224:2005

M2 9.285,60 6,26 58.127,86

COTAÇÃO 08 - GEOTÊXTIL NÃO TECIDO 100% POLIÉSTER

COM RESISTÊNCIA A TRAÇÃO TRANSVERSAL DE 16 KN/M E

LONGITUDINAL DE 14 KN/M (COM ESPESSURA DE 300 GR/M²) -

INCLUINDO MÃO DE OBRA

M2 156.774,21 6,74 1.056.658,18

COMPACTAÇÃO DE ATERROS 100% P.N M3 48.378,62 3,64 176.098,18

ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 48.378,62 9,31 450.404,95

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 2M

M3 348,21 2,91 1.013,29

APILOAMENTO DE PISO OU FUNDO DE VALAS C/MAÇO DE 30

A 60 KG

M2 1.160,70 19,61 22.761,33

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 348,21 3,35 1.166,50

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 10KM

M3 348,21 29,97 10.435,85

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VII

LASTRO DE BRITA M3 516,87 104,50 54.012,92

TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS

SUPERFICIAIS (Y = 0,64X + 3,22) - DMT=10km

T 775,31 12,16 9.430,50

MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO D=1,00m h=0,50m UN 51,00 18,80 958,80

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 5,87 368,10 2.160,75

CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 27,71 452,86 12.548,75

ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO

ESTRUTURAL

M3 27,71 76,10 2.108,73

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 27,71 103,29 2.862,17

FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=

12mm

M2 79,86 194,05 15.496,83

ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 2.216,80 8,43 18.687,62

TELA METÁLICA AÇO GALVANIZADO, MALHA (13 X 13)MM2 M2 1.406,10 99,82 140.356,90

FORNECIMENTO DE MATERIAL - TRINCHEIRA

12.619,44

TUBO CORRUGADO PEAD, PAREDE DUPLA, INTERNA LISA,

JEI, DN/DI 250 MM, PARA SANEAMENTO

M 51,00 64,06 3.267,06

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 1,00M, H = 0,50M UN 102,00 91,69 9.352,38

SISTEMA VIÁRIO

2.689.692,34

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

519.898,82

REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO M2 35.997,50 2,06 74.154,85

CAMADA DE SUB-BASE

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE SOLOS S/ MISTURA

DE MATERIAIS (S/TRANSP)

M3 8.999,38 21,77 195.916,50

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 18.448,72 13,54 249.827,47

CAMADA DE BASE DE SOLO-BRITA COM 30% DE BRITA

505.690,81

BASE SOLO BRITA COM 30% DE BRITA (S/TRANSP) M3 5.399,63 61,02 329.485,42

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 7.937,45 13,54 107.486,76

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 3.401,76 13,54 46.065,70

TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,77X + 0,81) -

DMT = 1km

T 11.339,21 2,00 22.652,93

IMPRIMAÇÃO DA CAMADA DE BASE

99.249,38

IMPRIMAÇÃO - EXECUÇÃO (S/TRANSP) M2 20.764,00 0,34 7.059,76

ASFALTO DILUÍDO - CM 30 T 26,99 3.294,98 88.931,51

TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À

FRIO (Y = 0,35X + 34,57) - DMT=201,15km

T 26,99 120,72 3.258,11

REVESTIMENTO EM CBUQ

772.791,92

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE - CBUQ

(S/TRANSP)

M3 1.245,84 184,79 230.218,77

CIMENTO ASFALTICO CAP 50/70 T 164,45 2.113,24 347.522,32

DOPE KG 164,45 35,10 5.772,20

TRANSPORTE LOCAL DE MISTURA BETUMINOSA À QUENTE

(Y = 0,64X + 2,42) - DMT=10,00m

T 0,82 10,14 8,32

TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO À

QUENTE (Y = 0,38X + 38,41) - DMT=201,15km

T 0,82 132,08 108,30

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y =

0,29X) - DMT=201,15km

T 54,82 73,76 4.043,35

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VIII

TRANSPORTE COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA (Y =

0,29X) - DMT=201,15km

T 1.151,16 73,76 84.905,97

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 1.370,42 13,54 18.557,85

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=18km

T 6.029,87 13,54 81.654,84

REVESTIMENTO EM PEDRA

281.128,06

PAVIMENTAÇÃO EM PEDRA TOSCA C/ REJUNTAMENTO

(AGREGADO ADQUIRIDO)

M2 5.632,70 49,91 281.128,06

PASSEIO

499.860,21

CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 955,08 391,65 374.057,08

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 955,08 103,29 98.650,21

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm

UTIL. 3 X

M2 238,77 113,72 27.152,92

SINALIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO

11.073,14

FAIXA.HORIZONTAL/TINTA REFLETIVA/RESINA ACRÍLICA M2 311,46 21,87 6.811,63

SÍMBOLOS NO PAVIMENTO/RESINA ACRÍLICA M2 164,41 25,92 4.261,51

SETOR ADMINISTRATIVO

1.398.558,50

SETOR ADMINISTRATIVO - SERVIÇOS

1.229.768,36

SERVIÇOS PRELIMINARES - OBRA GERAL

53.026,51

DESMATAMENTO DESTOCAMENTO DE ÁRVORE E LIMPEZA M2 132.919,42 0,28 37.217,44

LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 1.245,96 5,21 6.491,45

LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA

>5000 M2)

HA 13,29 701,10 9.317,62

MOVIMENTO DE TERRA - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

15.242,98

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 37,80 30,57 1.155,55

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 340,27 7,31 2.487,37

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 170,13 17,98 3.058,94

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 18,90 19,61 370,63

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 207,94 3,35 696,60

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 5 KM

M3 228,74 24,98 5.713,93

ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 189,04 9,31 1.759,96

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

97.176,52

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO COMUM,

C/ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA

M3 18,90 581,52 10.990,73

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 1,49 368,10 548,47

CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 86,73 452,86 39.276,55

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 79,43 103,29 8.204,32

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO C/ ELEVAÇÃO M3 8,79 177,43 1.559,61

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm

UTIL. 3 X

M2 158,42 113,72 18.015,52

ANEL DE IMPERMEABILIZAÇÃO C/ARMAÇÃO EM FERRO M3 18,90 593,21 11.211,67

ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 220,00 8,40 1.848,00

ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 655,00 8,43 5.521,65

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IX

PAREDES E PAINÉIS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

143.665,20

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE PEDRA ARGAMASSADA M3 170,13 359,54 61.168,54

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm

C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)

M2 1.066,21 47,52 50.666,30

ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO APARENTE (23x11x5)cm

C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP=22 cm

M2 84,04 260,43 21.886,54

ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO

(50X50X6cm) C/ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-

CHUVA

M2 26,29 51,45 1.352,62

DIVISÓRIA PRÉ-MOLDADA EM CONCRETO ESP.=5cm M2 69,48 123,65 8.591,20

REVESTIMENTOS PARADES E FORRO - OBRAS CIVIS DO

SETOR ADM

124.968,15

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR

TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

M2 1.932,71 5,32 10.282,02

REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR,

TRAÇO 1:3

M2 1.126,70 29,47 33.203,85

EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

M2 643,52 32,19 20.714,91

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-FABRICADA ATÉ 30x30cm

(900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE

M2 643,52 72,18 46.449,27

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/

PENEIRAR TRAÇO 1:3 ESP=5 mm P/ TETO

M2 362,30 10,10 3.659,23

REBOCO C/ ARGAMASSA MISTA DE CIMENTO, CAL

HIDRATADA E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:2:8, ESP=20 mm P/

TETO

M2 362,30 29,42 10.658,87

PISO INTERNO E EXTERNO - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

88.753,55

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ATÉ

30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO

M2 122,39 83,31 10.196,31

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ACIMA DE

30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO

M2 281,09 92,23 25.924,93

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 54,41 368,10 20.028,32

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 54,41 103,29 5.620,01

PISO CIMENTADO ESP.=1,50cm C/ JUNTA PLÁSTICA ( 27x3 )mm

EM MÓDULOS ( 1,00x1,00 )m

M2 356,25 40,09 14.282,06

PISO PODOTÁTIL EXTERNO EM PMC ESP. 3CM, ASSENTADO

COM ARGAMASSA (FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO)

M2 97,20 82,25 7.994,70

SOLEIRA DE MARMORITE M2 39,71 118,54 4.707,22

IMPERMEABILIZAÇÃO - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

3.808,20

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO

2kg/m²

M2 171,85 22,16 3.808,20

COBERTA

532.639,85

COBERTURA C/TELHA ONDULADA DE FIBRO-CIMENTO E=

6mm ( C/MADEIRAMENTO )

M2 546,51 132,04 72.161,18

COTAÇÃO 10 - ESTRUTURA METÁLICA (PILAR METÁLICO DE

SUSTENTAÇÃO DA COBERTA (0,20X030M) + VIGA METÁLICA

DE SUSTENTAÇÃO DA COBERTA (0,20X030M)

M 404,67 759,30 307.265,93

TELHA DE ALUMÍNIO, TRAPEZOIDAL e = 0,7mm M2 285,36 67,03 19.127,68

CUMEEIRA NORMAL DE FIBROCIMENTO P/TELHA CANALETE

49

M 29,86 128,02 3.822,68

CALHA DE ALUMÍNIO DESENVOLVIMENTO DE 25cm M 168,96 52,76 8.914,33

CUMEEIRA TELHA CERÂMICA, EMBOÇADA M 28,72 19,71 566,07

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X

COBERTURA TELHA CERÂMICA (RIPA, CAIBRO, LINHA) M2 539,45 137,64 74.249,90

LAJE PRÉ-FABRICADA P/ FÔRRO - VÃO DE 3,01 A 4 m M2 459,44 101,28 46.532,08

ESQUADRIAS E FERRAGENS - OBRAS CIVIS DO SETOR ADM

61.520,49

PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA UN 7,00 633,73 4.436,11

PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA UN 3,00 657,12 1.971,36

PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA un 10,00 657,12 6.571,20

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA UMA FOLHA

(1.00X 2.10)m

un 1,00 659,89 659,89

PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA un 22,00 633,73 13.942,06

PORTA TIPO PARANÁ (0,70 x 2,10 m), COMPLETA un 3,00 640,81 1.922,43

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS

(1.20X 2.10)m

UN 1,00 894,74 894,74

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS

(1.20X 2.10)m

UN 1,00 894,74 894,74

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS

(1.40X 2.10)m

un 1,00 945,32 945,32

PORTA TIPO PARANÁ (0,80 x 2,10 m), COMPLETA un 1,00 657,12 657,12

PORTÃO DE TUBO DE AÇO GALVANIZADO DE 2" (4X2)m, INCL..

PILARES DE SUSTENTAÇÃO

UN 2,00 2.948,20 5.896,40

JANELA DE ALUMÍNIO MAXIM-AR, FIXAÇÃO COM

ARGAMASSA, COM VIDROS, PADRON IZADA. AF_07/2016

M2 15,24 540,70 8.240,27

JANELA EM ALUMÍNIO ANODIZADO NATURAL/FOSCO, DE

CORRER, COM BANDEIROLA E/OU PEITORIL, SEM VIDRO -

FORNECIMENTO E MONTAGEM

M2 22,50 363,01 8.167,73

VIDRO COMUM FUMÊ EM CAIXILHOS C/MASSA E= 4mm,

COLOCADO

M2 34,96 180,81 6.321,12

PINTURA PAREDES, FORRO E ESQUADRIAS - OBRAS CIVIS DO

SETOR ADM

78.392,48

LATEX ACRÍLICO TRÊS DEMÃOS EM PAREDES INTERNAS S/

MASSA

M2 1.698,25 19,59 33.268,72

EMASSAMENTO DE PAREDES INTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA

DE PVA

M2 1.712,68 12,69 21.733,91

EMASSAMENTO DE PAREDES EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA

ACRÍLICA

M2 478,65 15,67 7.500,45

TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM PAREDES EXTERNAS M2 183,73 13,11 2.408,70

PINTURA LOGOTIPO CAGECE - PROJETO PADRÃO UN 6,00 216,29 1.297,74

EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA P/TINTA ÓLEO

OU ESMALTE 2 DEMÃOS

M2 181,58 15,67 2.845,36

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE MADEIRA M2 199,74 17,33 3.461,49

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 194,38 30,23 5.876,11

ELEMENTOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO - OBRAS CIVIS

DO SETOR ADM

30.574,43

PEITORIL DE MARMORITE M2 66,55 127,07 8.456,51

VERGA RETA DE CONCRETO ARMADO M3 5,30 1.265,66 6.708,00

PÉRGOLAS PRÉ-MOLDADAS (PM) DE CONCRETO, ESP.= 5cm M2 48,31 318,98 15.409,92

SETOR ADMINISTRATIVO - MATERIAIS

168.790,14

TUBOS E CONEXÕES DE AÇO

4.308,01

TUBO AÇO GALVANIZADO DE 65MM (2 1/2') M 10,88 52,21 568,04

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XI

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COST.INCL.CONEXÕES D= 40mm(1

1/2")

M 40,10 82,57 3.311,06

TUBO AÇO GALV. C/OU S/COSTURA D=32mm (1 1/4") M 3,88 43,33 168,12

JOELHO FERRO FUNDIDO DE 75MM UN 1,00 144,60 144,60

TÊ AÇO GALV. D= 32mm (1 1/4") UN 1,00 43,13 43,13

COTOVELO AÇO GALV. D= 32mm (1 1/4") UN 2,00 36,53 73,06

TUBOS E CONEXÕES DE PVC

16.511,77

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 2,00 18,69 37,38

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") UN 19,00 7,57 143,83

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 17,00 13,59 231,03

TÊ PVC SOLD./ROSCA AZUL D=25mmX25mmX3/4' UN 1,00 14,55 14,55

TÊ PVC BRANCO P/ESGOTO D=50MM (2')-JUNTAS SOLD. UN 25,00 18,59 464,75

TÊ PVC BRANCO C/REDUÇÃO P/ESGOTO D=100X50mm (4"X2") UN 9,00 30,72 276,48

TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=25X20mm (3/4"X1/2") UN 12,00 10,37 124,44

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 1/4") UN 1,00 17,60 17,60

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") UN 2,00 9,39 18,78

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 6,00 20,79 124,74

TÊ PVC BRANCO P/ ESGOTO D=150mm (6") - JUNTAS SOLD. UN 1,00 88,53 88,53

COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=25mm (3/4") UN 33,00 6,83 225,39

COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=32mm (1") UN 15,00 7,97 119,55

COTOVELO PVC SOLD. MARROM D=40mm (1 1/4") UN 3,00 13,14 39,42

JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD.MARROM D=25X20mm

(3/4"X1/2")

UN 37,00 8,23 304,51

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") UN 22,00 11,24 247,28

JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=40mm (1 1/4") UN 34,00 13,69 465,46

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") UN 24,00 12,37 296,88

JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=50mm (2") UN 10,00 14,45 144,50

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm (4") UN 14,00 26,14 365,96

JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=100mm (4") UN 1,00 23,75 23,75

JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD.MARROM D=32X25mm (1"X3/4") UN 4,00 8,85 35,40

JOELHO PVC CINZA. P/ESGOTO D=150mm (6") - JUNTA SOLD UN 1,00 111,70 111,70

JOELHO PVC, SOLDAVEL, COM BUCHA DE LATAO, 90 GRAUS,

32 MM X 3/4", PARA AGUA FRIA PREDIAL

UN 6,00 9,62 57,72

JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 9,00 20,25 182,25

LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 32X25mm

(1"X3/4")

UN 6,00 6,12 36,72

LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 40X32mm (1

1/4"X1")

UN 6,00 11,68 70,08

LUVA SIMPLES PVC PBA DN 50 UN 4,00 16,35 65,40

LUVA SIMPLES PVC PBA DN 75 UN 1,00 24,53 24,53

LUVA REDUÇÃO PVC SOLDÁVEL MARROM D= 25X20mm

(3/4"X1/2")

UN 3,00 4,30 12,90

LUVA PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") UN 2,00 4,96 9,92

CHUVEIRO PLÁSTICO (INSTALADO) UN 11,00 12,64 139,04

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") M 79,49 6,79 539,74

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XII

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") M 94,75 11,65 1.103,84

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 40mm (1 1/4") M 12,50 16,10 201,25

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") M 59,90 12,37 740,96

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 99,53 16,84 1.676,09

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 9,60 16,84 161,66

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100MM (4') M 87,79 30,24 2.654,77

TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO D=150mm (6") M 27,00 46,62 1.258,74

TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 21,48 12,19 261,84

TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 34,54 8,16 281,85

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=75mm (3") M 9,60 26,25 252,00

TUBO PVC BRANCO RÍGIDO ESGOTO D=150mm (6") M 27,00 46,62 1.258,74

RALO SECO PVC RÍGIDO UN 15,00 38,26 573,90

CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM GRELHA - PADRÃO

POPULAR

UN 15,00 42,99 644,85

ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA

50MM

UN 4,00 28,60 114,40

ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA

75MM

UN 1,00 155,23 155,23

REGISTROS E VÁLVULAS

3.982,47

REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 6,00 101,98 611,88

VALVULA RETENÇÃO PORT. DUPLA FLANGE DN 75 PN25 UN 1,00 881,05 881,05

REGISTRO DE GAVETA BRUTO 80MM (3') UN 1,00 396,06 396,06

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 25mm (1") UN 10,00 63,16 631,60

REGISTRO DE PRESSAO C/CANOPLA CROMADA D=25MM (1") UN 12,00 92,00 1.104,00

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 32mm (1 1/4") UN 4,00 89,47 357,88

POÇOS E CAIXAS

7.346,51

CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM,

LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

UN 10,00 448,34 4.483,40

CAIXA DE GORDURA/SABÃO EM ALVENARIA UN 2,00 229,37 458,74

FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM ANÉIS D=1,20M UN 1,00 2.404,37 2.404,37

ELETRODUTOS DE PVC E CONEXÕES

7.816,22

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 111,32 13,53 1.506,16

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") M 13,10 19,53 255,84

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 498,70 12,14 6.054,22

QUADROS / CAIXAS / EQUIPAMENTOS

69.994,43

CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO

BRITA 60x60x60cm

UN 1,00 215,18 215,18

CAIXA DE PASSAGEM COM TAMPA PARAFUSADA

200X200X100mm

UN 7,00 61,97 433,79

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 72,00 3,62 260,64

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 73,00 2,10 153,30

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X4 QUADRADA UN 14,00 3,34 46,76

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO,

C/ACESSÓRIOS - 1UN DE MEDIÇÃO

UN 1,00 2.358,86 2.358,86

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ EMBUTIR ATÉ 24

DIVISÕES 332X332X95mm, C/BARRAMENTO

UN 2,00 380,76 761,52

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XIII

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO, PADRÃO TELEBRÁS

400X400X120mm

UN 1,00 130,79 130,79

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6

DIVISÕES, C/BARRAMENTO

UN 1,00 174,74 174,74

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ EMBUTIR ATE 6

DIVISÕES, C/BARRAMENTO

UN 3,00 174,74 524,22

GRUPO GERADOR 121/140 KVA, COM QUADRO AUTOMÁTICO UN 1,00 64.934,63 64.934,63

FIOS, CABOS E ACESSÓRIOS

9.589,05

CABO TELEFÔNICO CCE - 2 M 11,20 6,30 70,56

CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 1.495,18 4,89 7.311,43

CABO TELEFÔNICO CCI - 4 M 19,00 5,77 109,63

CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 M 40,00 5,85 234,00

CABO COBRE NU 35MM2 M 24,50 24,09 590,21

CABO ISOLADO PVC 750V 6MM2 M 157,56 7,18 1.131,28

CABO TELEFÔNICO CCI - 2 M 19,42 5,59 108,56

CABO COBRE NU 6MM2 M 3,90 8,56 33,38

BASES, CHAVES E DISJUNTORES

880,65

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A UN 30,00 19,57 587,10

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 20A UN 5,00 19,57 97,85

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 25A UN 2,00 19,57 39,14

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A UN 8,00 19,57 156,56

TOMADAS / INTERRUPTORES / ESPELHOS

2.142,90

TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A 250V UN 49,00 24,20 1.185,80

TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS PADRÃO TELEBRAS UN 9,00 25,49 229,41

TOMADA COMPLETA P/ COMPUTADOR UN 7,00 32,56 227,92

TOMADA COMPLETA P/ RADIO E TV UN 2,00 8,00 16,00

TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82

INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 20,00 13,95 279,00

INTERRUPTOR DUAS TECLAS SIMPLES 10A 250V UN 1,00 21,23 21,23

INTERRUPTOR 3 TECLAS PARALELOS UN 2,00 20,08 40,16

INTERRUPTOR TRES TECLAS SIMPLES 10A 250V UN 4,00 32,39 129,56

LUMINÁRIAS INTERNAS / EXTERNAS / ACESSÓRIOS

10.643,62

ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM

ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO

ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO

UN 1,00 210,40 210,40

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE

20W

UN 12,00 91,45 1.097,40

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE

40W

UN 10,00 106,34 1.063,40

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA (1 X 16)W UN 2,00 82,54 165,08

LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM ANEL DE ARREMATE EM

ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO

ELETROSTÁTICO COM REFLETOR EM ALUMÍNIO

ANODIZADO ALTO BRILHO COM CONTROLE

ANTIOFUSCAMENTO PARA LÂMPADA FLUORESCENTE

COMPACTA DE 26W

UN 46,00 175,36 8.066,56

LUMINÁRIA TIPO SPOT SIMPLES C/ LÂMPADA

INCANDESCENTE

UN 1,00 40,78 40,78

SPDA

3.074,30

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XIV

ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X

2.40M

UN 4,00 225,80 903,20

PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR

(FORNECIMENTO E MONTAGEM)

UN 1,00 2.171,10 2.171,10

LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS

31.082,38

LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, C/ TORNEIRA E

ACESSÓRIOS

UN 15,00 508,73 7.630,95

BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA UN 11,00 610,44 6.714,84

PIA DE AÇO INOX (2.00X0.58)m C/ 2 CUBAS E ACESSÓRIOS UN 11,00 1.132,81 12.460,91

CHUVEIRO CROMADO C/ ARTICULAÇÃO UN 7,00 110,90 776,30

MICTORIO DE LOUÇA BRANCA UN 2,00 396,78 793,56

TANQUE LAVANDERIA EM AÇO INOX C/CUBA E ESFREGADOR

DIMENSÃO 1200X600X200MM

UN 2,00 1.352,91 2.705,82

INSTALAÇÕES, LOUÇAS E ACESSÓRIOS - DEFICIENTES

1.417,83

BACIA SANITÁRIA PARA CADEIRANTES C/ ASSENTO

(ABERTURA FRONTAL)

UN 1,00 921,85 921,85

PEÇAS DE APOIO DEFICIENTES C/TUBO INOX P/WC'S M 2,00 247,99 495,98

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

1.485.939,59

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - SERVIÇO

1.433.719,74

LOCAÇÃO DE OBRA - VALETA

11.790,23

LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 2.263,00 5,21 11.790,23

MOVIMENTO DE TERRA

159.340,67

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 344,01 30,57 10.516,39

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 3.096,13 7,31 22.632,71

APILOAMENTO DE PISO OU FUNDO DE VALAS C/MAÇO DE 30

A 60 KG

M2 179,15 19,61 3.513,13

ESPALHAMENTO MECÂNICO DE SOLO EM BOTA FORA M3 3.189,24 1,82 5.804,42

ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 122,43 9,31 1.139,82

REATERRO E COMPACTAÇÃO DE BUEIRO M3 250,90 36,52 9.162,87

CARGA MECANIZADA DE ENTULHO EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 3.189,24 3,55 11.321,80

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 5 KM

M3 3.189,24 24,98 79.667,22

ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h,

H=6m.c.a

H 549,34 6,70 3.680,58

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 2.00M

M2 461,41 25,05 11.558,32

ENROCAMENTO DE PEDRA DE MÃO JOGADA (ADQUIRIDA) M3 3,52 97,56 343,41

ESTRUTURAS DE CONCRETO

896.935,51

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 42,05 368,10 15.478,61

CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 496,40 391,65 194.415,06

ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO

ESTRUTURAL

M3 496,40 76,10 37.776,04

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 496,40 103,29 51.273,16

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=

12mm UTIL. 5X

M2 4.380,00 93,98 411.632,40

GRELHA DE FERRO P/CANALETAS M2 876,00 212,74 186.360,24

ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO/BUEIRO

35.172,21

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XV

ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D=600mm M 20,00 79,03 1.580,60

ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 800mm M 39,40 117,30 4.621,62

ASSENTAMENTO DE TUBOS EM CONCRETO, JE D= 1000mm M 117,90 189,84 22.382,14

BOCA DE BUEIRO TRIPLO TUBULAR D=100cm UN 1,00 3.588,94 3.588,94

BOCA DE BUEIRO DUPLO TUBULAR D= 80cm UN 1,00 2.093,42 2.093,42

BOCA PARA BUEIRO SIMPLES TUBULAR, DIAMETRO =0,60M,

EM CONCRETO CICLOPI CO, INCLUINDO FORMAS,

ESCAVACAO, REATERRO E MATERIAIS, EXCLUINDO MATER

IAL REATERRO JAZIDA E TRANSPORTE.

UN 1,00 905,49 905,49

DRENAGEM SUPERFICIAL

330.481,12

DESCIDA D'AGUA EM CALHA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO

D= 0,40m

M 493,00 65,50 32.291,50

BANQUETA/ MEIO FIO DE CONCRETO P/ VIAS URBANAS

(1,00x0,35x0,15m)

M 6.822,00 43,71 298.189,62

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - MATERIAL

52.219,85

FORNECIMENTO DE TUBULAÇÃO

52.219,85

TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 60cm M 23,00 132,75 3.053,25

TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 80cm M 46,00 211,30 9.719,80

TUBO CONCRETO ARMADO DIAM. 100cm M 136,00 290,05 39.446,80

CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE

ESGOTO E COLETA DE ESGOTO

319.231,16

CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE

ESGOTO E COLETA DE ESGOTO - SERVIÇO

232.600,23

SERVIÇOS PRELIMINARES

1.672,83

LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 41,81 5,21 217,83

LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE DE

ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM

M 500,00 2,91 1.455,00

MOVIMENTO DE TERRA

42.735,34

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 61,26 30,57 1.872,72

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 686,40 7,31 5.017,58

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 4M

M3 27,20 3,34 90,85

ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M M3 64,80 33,81 2.190,89

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 15,00 40,38 605,70

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 2M

M3 558,90 2,91 1.626,40

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 360,80 3,35 1.208,68

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 10KM

M3 360,80 29,97 10.813,18

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 71,21 19,61 1.396,43

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 632,08 17,98 11.364,80

ESPALHAMENTO E ADENSAMENTO DE AREIA M3 362,19 9,31 3.371,99

LASTRO DE BRITA M3 17,36 104,50 1.814,12

NIVELAMENTO DE FUNDO DE VALAS M2 300,00 4,54 1.362,00

ESGOTAMENTO

683,40

ESGOTAMENTO COM CONJUNTO MOTO-BOMBA DE 20m3/h,

H=6m.c.a

H 102,00 6,70 683,40

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XVI

SUSTENTAÇÃO

8.957,28

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 2.00M

M2 40,00 25,05 1.002,00

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 3.00M

M2 59,88 36,49 2.185,02

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 4.00M

M2 27,60 45,56 1.257,46

CIMBRAMENTO DE MADEIRA M3 115,24 39,16 4.512,80

ALVENARIAS

114,05

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm

C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)

M2 2,40 47,52 114,05

ESTRUTURAS

87.691,32

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 6,21 368,10 2.285,90

CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 35,99 452,86 16.298,43

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 41,03 103,29 4.237,99

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO C/ ELEVAÇÃO M3 0,78 177,43 138,40

FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA, ESP.=

12mm

M2 30,32 194,05 5.883,60

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm

UTIL. 3 X

M2 293,10 113,72 33.331,33

ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 3.026,77 8,43 25.515,67

IMPERMEABILIZAÇÃO

4.440,14

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ CIMENTO CRISTALIZANTE, BASE

ACRÍLICA

M2 32,09 59,98 1.924,76

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO

2kg/m²

M2 113,51 22,16 2.515,38

ESQUADRIA

460,44

PORTA DE FERRO COMPACTA EM CHAPA, INCLUS. BATENTES

E FERRAGENS

M2 1,52 302,92 460,44

REVESTIMENTO

12.881,19

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR

TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

M2 312,12 5,32 1.660,48

REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

M2 312,12 35,95 11.220,71

PINTURA

1.308,05

CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM PAREDES M2 153,66 5,72 878,94

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 7,04 30,23 212,82

PINTURA LOGOTIPO CAGECE - PROJETO PADRÃO UN 1,00 216,29 216,29

PISO

285,87

PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/

PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm

M2 8,21 34,82 285,87

DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO E ACESSO

9.252,66

ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO C/PROTEÇÃO M 14,00 540,19 7.562,66

GUARDA CORPO C/ CORRIMÃO EM TUBO DE AÇO

GALVANIZADO 3/4"

M 20,65 81,84 1.690,00

MONTAGEM

6.179,02

COMPOSIÇÃO 13 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO

D=2,00m h=0,50m

UN 33,00 43,49 1.435,17

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XVII

MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, RESERVATÓRIO

ELEVADO CAP. ATÉ 50 M3

UN 1,00 1.682,42 1.682,42

COMPOSIÇÃO 11 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO

D=3,00m h=0,50m

UN 24,00 65,22 1.565,28

MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP

ATÉ 5 l/s

UN 1,00 1.496,15 1.496,15

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA

455,89

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-

BOMBA ATÉ 4 CV

UN 1,00 455,89 455,89

URBANIZAÇÃO

3.605,10

CERCA C/ ESTACAS DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,10 X

0,10M) E MOURÃO DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,15 X 0,15M)

- 8 FIOS DE ARAME FARPADO

M 58,70 46,34 2.720,16

PORTÃO DE TUBO DE AÇO GALVANIZADO DE 2" (1X2)m, INCL.

PILARES DE SUSTENTAÇÃO

UN 1,00 884,94 884,94

EXTRAVASOR E LIMPEZA

569,09

TUBO AÇO GALVANIZADO DE 65MM (2 1/2') M 10,90 52,21 569,09

CONSTRUÇÃO DO POÇO

33.506,60

POÇO TUBULAR C/ TUBO GEOMECÂNICO DE 6``,

PROFUNDIDADE 100M, COMPLETAMENTE EXECUTADO,

INCLUSIVE MARCAÇÃO (FORNECIMENTO E EXECUÇÃO)

UN 1,00 33.506,60 33.506,60

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE HIDRANTE

804,61

HIDRANTE C/REGISTRO GLOBO ANGULAR D= 65mm (2 1/2") UN 1,00 804,61 804,61

ASSENTAMENTOS

3.326,82

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA

DN 50mm

M 122,29 1,11 135,74

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA

DN 40mm

M 564,51 1,11 626,61

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA

DN 32mm

M 216,96 0,86 186,59

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN

150mm

M 500,00 3,62 1.810,00

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN

100mm

M 227,15 2,50 567,88

CADASTRO DE REDE

2.260,05

CADASTRO DE REDE DE ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM

(MEIO MAGNÉTICO)

M 1.403,76 1,61 2.260,05

ASSENTAMENTOS DE POÇOS DE VISITA E CAIXAS

9.561,96

CAIXA DE INSPEÇÃO EM ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO

60X60X60CM, REVESTIDA INTERNAMENTO COM BARRA LISA

(CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:4) E=2,0CM, COM TAMPA PRÉ-

MOLDADA DE CONCRETO E FUNDO DE CONCRETO 15MPA

TIPO C - ESCAV AÇÃO E CONFECÇÃO

UN 17,00 146,10 2.483,70

POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.00m, D=

600mm

UN 9,00 430,00 3.870,00

POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.50m,

D=1000mm

UN 1,00 1.169,48 1.169,48

CHUMBAMENTO TUBULAÇÃO NO POÇO VISITA (BLOCO DE

CONCRETO)

UN 20,00 57,43 1.148,60

ASSENTAMENTO DE TAMPÃO FoFo P/ POÇO DE VISITA UN 10,00 38,43 384,30

EXECUÇÃO COMPLETA DE TIL (LAJE DE FUNDO EM

CONCRETO ARMADO)

UN 2,00 252,94 505,88

OUTROS SERVIÇOS

1.848,52

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XVIII

COTAÇÃO 09 - GEOTÊXTIL TECIDO EM POLIPROPILENO COM

RESISTÊNCIA A TRAÇÃO LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE

25 KN/M E PERMEABILIDADE DE 0,007 CM/S CONFORME

NORMA ABNT NBR 15224:2005

UN 295,29 6,26 1.848,52

CAPTAÇÃO DE ÁGUA, RESERVAÇÃO , TRATAMENTO DE

ESGOTO E COLETA DE ESGOTO - MATERIAIS

86.630,93

FORNECIMENTO DE MATERIAIS

86.630,93

ABRACADEIRA DE NYLON PARA AMARRACAO DE CABOS,

COMPRIMENTO DE 390 X *4,6* MM

UN 84,00 1,13 94,92

ADAPTADOR PVC SOLDAVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA, 40

MM X 1 1/4", PARA AGUA FRIA

UN 1,00 3,33 3,33

ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA

50MM

UN 5,00 28,60 143,00

ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA

75MM

UN 1,00 155,23 155,23

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 2,00M, H = 0,50M UN 32,00 395,95 12.670,40

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 2,00M, H = 0,50M UN 8,00 395,95 3.167,60

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 3,00M, H = 0,50M UN 7,00 570,97 3.996,79

ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM

ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO

ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO

UN 1,00 210,40 210,40

ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X

2.40M

UN 3,00 225,80 677,40

BOMBA INJETORA DE 1 CV, TRIFÁSICA INCL. MAT. SUCÇÃO UN 2,00 1.705,56 3.411,12

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/4"X3/4" (40X25mm) UN 1,00 9,91 9,91

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1 1/4" (50X40mm) UN 1,00 9,36 9,36

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1" (50X32mm) UN 1,00 9,66 9,66

CABO COBRE NU 35MM2 M 24,50 24,09 590,21

CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 87,00 4,89 425,43

CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO

BRITA 60x60x60cm

UN 1,00 215,18 215,18

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 1,00 3,62 3,62

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 2,00 2,10 4,20

COLAR TOMADA PVC, COM TRAVAS, SAIDA COM ROSCA, DE

40 MM X 3/4", PARA LIGACAO PREDIAL DE AGUA

UN 1,00 11,66 11,66

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 25MM UN 3,00 0,93 2,79

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 32MM UN 3,00 1,87 5,61

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 40MM UN 6,00 3,74 22,44

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 50MM UN 1,00 5,84 5,84

CURVA 90 LONGA F. GALV. COM ROSCA INT./ROSCA EXT. DN 2" UN 3,00 55,68 167,04

CURVA 90 OCRE PB - JEI DN 100 UN 1,00 30,12 30,12

CURVA 90° OCRE PB - JEI DN 150 UN 1,00 84,62 84,62

JOELHO PVC CINZA P/ESGOTO D=150mm (6") - JUNTA C/ANÉIS UN 3,00 117,87 353,61

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 9,12 12,14 110,72

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 10,93 13,53 147,88

INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 1,00 13,95 13,95

JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=40mm UN 6,00 2,85 17,10

JOELHO FERRO FUNDIDO DE 75MM UN 1,00 144,60 144,60

JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 8,00 20,25 162,00

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XIX

LUVA DE COBRE, SEM ANEL DE SOLDA, DN 42 MM, INSTALADO

EM PRUMADA - FOR NECIMENTO E INSTALAÇÃO.

AF_12/2015_P

UN 7,00 25,33 177,31

LUVA DE UNIÃO FG DN 2" UN 1,00 49,06 49,06

LUVA DE REDUÇÃO AÇO GALV. D= 32X15mm À 50X40mm UN 1,00 20,75 20,75

LUVA PVC ROSCAVEL DE 3/4'' UN 2,00 1,28 2,56

LUVA SIMPLES PVC PBA DN 50 UN 3,00 16,35 49,05

LUVA SIMPLES PVC PBA DN 75 UN 1,00 24,53 24,53

NIPLE DUPLO AÇO GALV. D=65mm (2 1/2") UN 1,00 44,47 44,47

NIPLE DUPLO DE REDUÇÃO AÇO GALV. D=20X15mm (3/4"X1/2")

À 25X20mm (1"X3/4")

UN 1,00 10,99 10,99

PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR

(FORNECIMENTO E MONTAGEM)

UN 1,00 2.171,10 2.171,10

PERFURAÇÃO DE POÇO PROFUNDO D=6" COMPLETAMENTE

EXECUTADO

M 60,00 309,52 18.571,20

PLUG PVC COM ROSCA DE 3/4" UN 1,00 0,58 0,58

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6

DIVISÕES, C/BARRAMENTO

UN 1,00 174,74 174,74

REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 5,00 101,98 509,90

REGISTRO DE GAVETA BRUTO 80MM (3') UN 1,00 396,06 396,06

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 40mm (1 1/2") UN 1,00 105,27 105,27

REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 50 MM,

INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE

POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016

UN 2,00 47,68 95,36

TAMPÃO DE FoFo DÚCTIL ARTICULADA DN 600mm CL-400

PADRÃO CAGECE

UN 9,00 359,70 3.237,30

TE PVC PARA ESGOTO 6' UN 2,00 51,98 103,96

TE PVC RIGIDO. PARA ESGOTO - 100MM (4') UN 1,00 12,21 12,21

TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44

TE PVC SOLDAVEL 32MM UN 1,00 2,69 2,69

TE PVC SOLDAVEL 40MM UN 2,00 7,01 14,02

TE PVC SOLDAVEL 50MM UN 3,00 7,36 22,08

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 1,00 18,69 18,69

TE REDUCAO PVC SOLDAVEL DE 50X25MM UN 1,00 8,06 8,06

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 1,00 20,79 20,79

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 1,00 13,59 13,59

TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82

TUBO EDUTOR PVC DN 40 M 7,00 26,14 182,98

TUBO PVC CORRUGADO PERFURADO D=10cm M 227,15 22,43 5.094,97

TUBO PVC ESGOTO PRIMARIO DN 150 (NBR 5688) M 1,26 37,62 47,40

TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 23,03 8,16 187,92

TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 21,48 12,19 261,84

TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 100 (NBR-7362) M 0,51 16,88 8,61

TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 150 (NBR-7362) M 513,00 33,43 17.149,59

TUBO PVC ESGOTO DE 150MM (6') M 18,00 26,02 468,36

TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 1,00 6,19 6,19

TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 3,00 6,19 18,57

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XX

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 32MM (1') M 222,00 7,01 1.556,22

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 40MM (1 1/4') M 579,00 9,15 5.297,85

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 50MM (1 1/2') M 125,00 11,90 1.487,50

VALVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL EM BRONZE 2" UN 1,00 118,08 118,08

VALVULA RETENÇÃO PORT. DUPLA FLANGE DN 75 PN25 UN 1,00 881,05 881,05

VENTOSA SIMPLES C/ ROSCA DN 3/4 UN 1,00 804,48 804,48

ETE LIXIVIADO

#N/D

3.604.341,41

ETE LIXIVIADO - SERVIÇO

2.599.780,72

LOCAÇÃO

6.092,25

LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO M2 881,48 5,21 4.592,51

LOCAÇÃO DA OBRA COM AUXÍLIO TOPOGRÁFICO (ÁREA ATÉ

5000 M2)

M2 4.053,36 0,37 1.499,74

MOVIMENTO DE TERRA

59.354,54

ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M M3 136,92 33,81 4.629,27

ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 2,01 A

4,00M

M3 40,86 40,27 1.645,43

ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA, DE 4,00 A

6,00M

M3 13,08 46,73 611,23

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 2M

M3 1.232,30 2,91 3.585,99

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 4M

M3 367,75 3,34 1.228,29

ESCAVAÇÃO MECAN. CAMPO ABERTO EM TERRA EXCETO

ROCHA ATÉ 6M

M3 117,75 4,10 482,78

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 113,95 19,61 2.234,56

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 1.025,47 17,98 18.437,95

CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE M3 77,22 13,30 1.027,03

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 695,01 3,35 2.328,28

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 10KM

M3 772,23 29,97 23.143,73

ESCORAMENTO

32.599,52

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 2.00M

M2 97,58 25,05 2.444,38

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 3.00M

M2 251,81 36,49 9.188,55

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 6.00M

M2 309,47 67,75 20.966,59

REBAIXAMENTO

81.574,01

REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO EM ÁREAS PTxDIA 4.627,00 17,63 81.574,01

ESTRUTURA

802.508,60

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL M3 54,67 368,10 20.124,03

CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO

ADQUIRIDO

M3 336,90 452,86 152.568,53

ARMADURA CA-60 FINA D=3,40 A 6,40mm KG 238,00 8,40 1.999,20

ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 16.345,31 8,43 137.790,96

ARMADURA CA-50A GROSSA D= 12,5 A 25,0mm KG 13.470,60 9,17 123.525,40

FORMA PLANA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm

UTIL. 3 X

M2 2.451,10 113,72 278.739,09

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XXI

FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm M2 156,50 174,60 27.324,90

ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO

ESTRUTURAL

M3 336,90 76,10 25.638,09

LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO S/ ELEVAÇÃO M3 336,90 103,29 34.798,40

IMPERMEABILIZAÇÃO

60.873,99

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO

2kg/m²

M2 1.096,05 22,16 24.288,47

IMPERMEABILIZAÇÃO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA

1:3 ADITIVADA, ESP.= 2.50cm

M2 1.107,31 33,04 36.585,52

ALVENARIA

37.117,98

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE PEDRA ARGAMASSADA M3 37,88 359,54 13.619,38

ALVENARIA DE EMBASAMENTO DE TIJOLO COMUM,

C/ARGAMASSA MISTA C/ CAL HIDRATADA

M3 5,09 581,52 2.959,94

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm

C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)

M2 318,16 47,52 15.118,96

ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm

C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP=20 cm

M2 30,43 83,83 2.550,95

ALVENARIA DE ELEMENTO VAZADO DE CONCRETO

(50X50X6cm) C/ARG. CIMENTO E AREIA TRAÇO 1:3 ANTI-

CHUVA

M2 9,08 51,45 467,17

IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIA DE EMBASAMENTO

NO RESPALDO C/ARGAMASSA CIMENTO E AREIA S/

PENEIRAMENTO, TRAÇO 1:3, ESP.=2cm C/ ADITIVO

IMPERMABILIZANTE

M2 69,45 34,58 2.401,58

ESQUADRIAS

9.349,43

PORTA DE FERRO COMPACTA EM CHAPA, INCLUS. BATENTES

E FERRAGENS

M2 10,50 302,92 3.180,66

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA DUAS FOLHAS

(1.60X 2.10)m

UN 1,00 995,89 995,89

PORTA INTERNA DE CEDRO LISA COMPLETA UMA FOLHA

(1.00X 2.10)m

UN 3,00 659,89 1.979,67

PORTA TIPO PARANÁ (0,70 x 2,10 m), COMPLETA UN 1,00 640,81 640,81

PORTA TIPO PARANÁ (0,60 x 2,10 m), COMPLETA UN 2,00 633,73 1.267,46

JANELA ALUMINIO MAXIM AR, SERIE 25, 90 X 110CM (INCLUSO

GUARNICAO E VIDRO FANTASIA).

M2 2,25 481,08 1.082,43

VERGA RETA DE CONCRETO ARMADO M3 0,16 1.265,66 202,51

REVESTIMENTO

49.786,33

CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR

TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

M2 757,63 5,32 4.030,59

REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

M2 532,90 35,95 19.157,76

EMBOÇO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PENEIRADA,

TRAÇO 1:3

M2 224,74 32,19 7.234,38

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. PRÉ-FABRICADA ACIMA DE

30x30cm (900cm²) - PEI-5/PEI-4 - P/ PAREDE

M2 224,74 86,16 19.363,60

PINTURA

15.937,06

CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM PAREDES M2 840,07 5,72 4.805,20

EMASSAMENTO DE PAREDES EXTERNAS 2 DEMÃOS C/MASSA

ACRÍLICA

M2 184,26 15,67 2.887,35

TEXTURA ACRÍLICA 1 DEMÃO EM PAREDES EXTERNAS M2 177,15 13,11 2.322,44

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XXII

LATEX TRÊS DEMÃOS EM PAREDES INTERNAS S/MASSA M2 184,26 19,32 3.559,90

EMASSAMENTO DE ESQUADRIAS DE MADEIRA P/TINTA ÓLEO

OU ESMALTE 2 DEMÃOS

M2 50,42 15,67 790,08

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE FERRO M2 23,10 30,23 698,31

ESMALTE DUAS DEMÃOS EM ESQUADRIAS DE MADEIRA M2 50,42 17,33 873,78

PISO

31.831,64

PISO MORTO CONCRETO FCK=13,5MPa C/PREPARO E

LANÇAMENTO

M3 32,30 487,92 15.759,82

PISO CIMENTADO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/

PENEIRAR, TRAÇO 1:4, ESP.= 1.5cm

M2 238,94 34,82 8.319,89

CERÂMICA ESMALTADA C/ ARG. CIMENTO E AREIA ACIMA DE

30x30cm (900 cm²) - PEI-5/PEI-4 P/ PISO

M2 84,05 92,23 7.751,93

LAJE / COBERTA

79.644,23

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO ATÉ 2,80 m M2 9,73 110,13 1.071,56

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO DE 2,81 A

3,80 m

M2 11,06 112,66 1.246,02

LAJE PRÉ-FABRICADA TRELIÇADA P/ FÔRRO - VÃO ACIMA DE

4,81 m

M2 105,90 132,45 14.026,46

IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS C/MANTA À

BASE DE ASFALTO MODIFICADO

M2 38,81 45,43 1.763,14

COBERTURA TELHA CERÂMICA (RIPA, CAIBRO, LINHA) M2 177,34 137,64 24.409,08

CUMEEIRA TELHA CERÂMICA, EMBOÇADA M 14,25 19,71 280,87

TELHA TRANSPARENTE ONDULADA M2 234,68 62,21 14.599,44

ESTRUTURA DE MADEIRA P/ TELHA ONDULADA DE

FIBROCIMENTO, ALUMÍNIO OU PLÁSTICAS, VÃO 10m

M2 234,68 94,80 22.247,66

GEOMEMBRANA

84.921,71

IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM

GEOMEMBRANA (MANTA TERMOPLASTICA L ISA) TIPO PEAD,

E=2MM.

M2 1.747,72 48,59 84.921,71

MEIO FIO

11.000,12

MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO M 470,70 21,96 10.336,57

CAIAÇÃO EM DUAS DEMÃOS COM SUPERCAL M2 174,16 3,81 663,55

DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO E ACESSO

86.930,83

ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO C/PROTEÇÃO M 21,50 540,19 11.614,09

ESCADA DE MARINHEIRO EM FERRO CHATO S/PROTEÇÃO M 5,06 231,39 1.170,83

GUARDA CORPO EM FIBRA DE VIDRO C/ PERFIS

PULTRUDADOS PINTADOS EM ESMALTE PU ACRÍLICO E

SISTEMA DE ANCORAGEM EM AÇO INOXIDÁVEL AISI304 -

H=1,10M

M 120,41 582,94 70.191,81

BRAÇADEIRA TIPO "D", METÁLICA ATE 4" UN 2,00 7,89 15,78

TAMPA EM FIBRA DE VIDRO, PERFIS PULTRUDADOS ("I" DE

38,1MM X 38,1MM X 150MM) E COBERTURA SUPERFICIAL DE

CHAPA PLANA ESP. 3MM, C/ ANTI-DERRAPANTE

M2 4,74 830,87 3.938,32

COLOCAÇÃO MATERIAL DO LEITO DE SECAGEM

7.880,87

COLOCAÇÃO DE MATERIAL PARA O LEITO FILTRANTE M3 100,10 71,41 7.148,14

TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS

SUPERFICIAIS (Y = 0,64X + 3,22) - DMT=1 km

T 150,15 4,88 732,73

DIVERSOS

16.086,50

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XXIII

INSTALAÇÃO E FORNECIMENTO DE

MONOVIA:TRILHO,TROLLEY / TALHA MANUAL 1,0 T

UN 2,00 6.436,67 12.873,34

COMPORTA EM FIBRA, CALHA EM ALUMÍNIO M2 1,40 517,97 725,16

CALHA PARSHALL EM FIBRA DE VIDRO PARA ÁGUA W:3"

(FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO)

UN 1,00 2.488,00 2.488,00

MONTAGEM

283.714,52

COMPOSIÇÃO 11 - MONTAGEM DE ANEL PRÉ-MOLDADO

D=3,00m h=0,50m

UN 23,00 65,22 1.500,06

MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP

ATÉ 5 l/s

UN 1,00 1.496,15 1.496,15

MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA CAP

ATÉ 5 l/s

UN 1,00 1.496,15 1.496,15

MONTAGEM DE TUBOS, CONEXÕES E PÇS, ELEVATÓRIA C/

VAZÃO DE 5,01 À 10 l/s

UN 3,00 2.362,46 7.087,38

COMPOSIÇÃO 05 - MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, TUBOS,

CONEXÕES E PÇS LAGOA/TANQUE

UN 1,00 2.784,50 2.784,50

COMPOSIÇÃO 06 - MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS, TUBOS,

CONEXÕES E PÇS TANQUE/DECANTADOR

UN 1,00 8.268,37 8.268,37

COMPOSIÇÃO 10 - FORNECIMENTO E MONTAGEM

BARRILETE FILTRO FIBRA, KIT'S, PÇS VAZÃO ATÉ 50 m3/h

UN 2,00 125.792,93 251.585,86

MONTAGEM DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, ELEVATÓRIA

VAZÃO 40,01 a 60 l/s

UN 1,00 9.496,05 9.496,05

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA

12.791,86

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-

BOMBA ATÉ 4 CV

UN 4,00 455,89 1.823,56

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-

BOMBA DE 4 À 7,5 CV

UN 4,00 1.368,74 5.474,96

INSTALAÇÃO ELETROMECÂNICA DE CONJUNTO MOTO-

BOMBA DE 7,5 À 15 CV

UN 2,00 2.746,67 5.493,34

CONSTRUÇÃO DO POÇO PARA ALIMENTAÇÃO DO REL / POÇO

DE MONITORAMENTO (7x)

33.506,60

POÇO TUBULAR C/ TUBO GEOMECÂNICO DE 6``,

PROFUNDIDADE 100M, COMPLETAMENTE EXECUTADO,

INCLUSIVE MARCAÇÃO (FORNECIMENTO E EXECUÇÃO)

UN 1,00 33.506,60 33.506,60

REDES ÁGUA, ESGOTO, LINHAS DE RECALQUE,

INTERLIGAÇÕES EM GERAL

166.926,28

LOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE REDE DE

ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM

M 1.243,54 2,91 3.618,70

LOCAÇÃO DE REDE DE ÁGUA M 40,00 0,21 8,40

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 55,46 30,57 1.695,41

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 7,00 40,38 282,66

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 3.01 a 4.50m M3 2,66 47,31 125,84

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. ATÉ 1.50m M3 533,17 40,38 21.529,40

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 1.51 a 3.00m M3 47,12 61,05 2.876,68

ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 3.01 a 4.50m M3 5,81 81,69 474,62

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 18,49 7,31 135,16

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m M3 2,33 9,74 22,69

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 1A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m M3 0,89 15,21 13,54

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A.CAT. PROF. ATÉ 2.00m M3 177,72 17,73 3.150,98

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 2.01 a 4.00m M3 15,71 26,05 409,25

ESCAVAÇÃO MECÂNICA SOLO DE 2A CAT. PROF. DE 4.01 a 6.00m M3 1,94 37,14 72,05

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XXIV

ESCAVAÇÃO DE MATERIAL DE 3A. CAT A FOGO M3 217,08 121,42 26.357,85

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA, E CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 73,39 17,98 1.319,55

REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE,

MATERIAL DA VALA

M3 660,54 19,61 12.953,19

ATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MAT.

C/AQUISIÇÃO

M3 19,20 83,59 1.604,93

ATERRO C/COMPACTAÇÃO MECÂNICA E CONTROLE, MAT.

DE AQUISIÇÃO

M3 172,79 81,96 14.161,87

CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE M3 19,20 13,30 255,36

CARGA MECANIZADA DE TERRA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 172,79 3,35 578,85

CARGA MECANIZADA DE ROCHA EM CAMINHÃO

BASCULANTE

M3 217,08 3,79 822,73

TRANSPORTE DE MATERIAL, EXCETO ROCHA EM CAMINHÃO

ATÉ 10KM

M3 191,99 29,97 5.753,94

TRANSPORTE LOCAL COM DMT ENTRE 4,01 Km E 30,00 Km (Y

= 0,55X + 0,81) - DMT=10km

T 434,16 7,98 3.463,89

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 2.00M

M2 204,00 25,05 5.110,20

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 3.00M

M2 432,00 36,49 15.763,68

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 4.00M

M2 115,00 45,56 5.239,40

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALAS C/PRANCHAS

METÁLICAS DE 6.00M

M2 211,00 67,75 14.295,25

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN

150mm

M 801,46 3,62 2.901,29

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, JE DN

100mm

M 442,08 2,50 1.105,20

ASSENTAMENTO DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC, J.SOLDADA

DN 50mm

M 50,00 1,11 55,50

BLOCO DE ANCORAGEM EM CONCRETO SIMPLES

FCK=10MPa

M3 2,00 589,36 1.178,72

POÇO DE VISITA, C/ANÉIS DE CONCRETO, PROF. ATÉ 1.50m,

D=1000mm

UN 15,00 1.169,48 17.542,20

CADASTRO DE REDE DE ÁGUA (MEIO MAGNÉTICO) M 40,00 1,13 45,20

CADASTRO DE REDE DE ESGOTO/EMISSÁRIO/DRENAGEM

(MEIO MAGNÉTICO)

M 1.243,54 1,61 2.002,10

INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA

8.036,37

ADAPTADOR PVC P/ REGISTRO 25mm (3/4") UN 2,00 4,25 8,50

BACIA DE LOUÇA BRANCA C/CAIXA ACOPLADA UN 2,00 610,44 1.220,88

CAIXA EM ALVENARIA (80X80X60cm) DE 1/2 TIJOLO COMUM,

LASTRO DE CONCRETO E TAMPA DE CONCRETO

UN 5,00 448,34 2.241,70

CAIXA SIFONADA 150X150X50cm COM GRELHA - PADRÃO

POPULAR

UN 2,00 42,99 85,98

CRUZETA PVC SOLD. MARROM D=40mm (1 1/4") UN 1,00 23,43 23,43

DUCHA P/ WC CROMADO (INSTALADO) UN 4,00 73,69 294,76

JOELHO 45 PVC BRANCO PARA ESGOTO D=40mm (1 1/4") UN 7,00 13,69 95,83

JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=32mm (1") UN 1,00 7,74 7,74

JOELHO 90 PVC SOLD./ROSCA. D= 25mmX3/4" UN 22,00 8,77 192,94

JOELHO 90 PVC SOLD./ROSCA. D= 32mmX1" UN 2,00 14,62 29,24

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=100mm (4") UN 23,00 26,14 601,22

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XXV

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") UN 3,00 11,24 33,72

JOELHO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") UN 4,00 12,37 49,48

JOELHO REDUÇÃO PVC SOLD./ROSCA. D=32mmX3/4" UN 1,00 17,18 17,18

LAVATÓRIO DE LOUÇA BRANCA C/COLUNA, C/ TORNEIRA E

ACESSÓRIOS

UN 2,00 508,73 1.017,46

PIA DE COZINHA EM MARMORITE 1,00x0,50m COMP. - PADRÃO

POPULAR

UN 1,00 290,62 290,62

RALO SECO PVC RÍGIDO UN 5,00 38,26 191,30

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 25mm (1") UN 3,00 63,16 189,48

REGISTRO DE PRESSÃO C/CANOPLA CROMADA D= 20mm (3/4") UN 2,00 86,32 172,64

TÊ PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2")-JUNTAS SOLD. UN 3,00 14,68 44,04

TÊ PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") UN 7,00 7,57 52,99

TE PVC SOLD./ROSCA D=32mmX32mmX1" UN 5,00 10,60 53,00

TORNEIRA DE BÓIA D= 25mm (1") UN 3,00 91,38 274,14

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=40mm (1 1/2") M 17,90 12,37 221,42

TUBO PVC BRANCO P/ESGOTO D=50mm (2") M 13,15 16,84 221,45

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 25mm (3/4") M 17,30 6,79 117,47

TUBO PVC SOLD. MARROM D= 32mm (1") M 24,70 11,65 287,76

INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA / ELÉTRICO

INFRAESTRUTUTRA

621.315,48

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ SOBREPOR ATE 6

DIVISÕES, C/BARRAMENTO

UN 3,00 174,74 524,22

ARANDELA PARA FLUORESCENTE COMPACTA 18W EM

ALUMÍNIO ANODIZADO E PINTADO POR PROCESSO

ELETROSTÁTICO COM UM VISOR EM VIDRO FOSCO

UN 1,00 210,40 210,40

ATERRAMENTO COMPLETO C/ HASTE COPPERWELD 3/4"X

2.40M

UN 26,00 225,80 5.870,80

CABO DE ALUMÍNIO ISOLADO XLPE 06/1KV 25MM2 M 2.895,00 3,44 9.958,80

CABO COBRE NU 16MM2 M 59,00 11,89 701,51

CABO COBRE NU 35MM2 M 23,00 24,09 554,07

CABO EM PVC 1000V 95MM2 M 67,00 66,23 4.437,41

CABO EM PVC 1000V 4MM2 M 12,00 7,21 86,52

CABO EM PVC 1000V 10MM2 M 2.135,00 11,08 23.655,80

CABO EM PVC 1000V 150MM2 M 95,00 98,45 9.352,75

CABO EM PVC 1000V 16MM2 M 3.523,00 15,11 53.232,53

CABO EM PVC 1000V 2,5 mm² M 213,50 5,32 1.135,82

CABO EM PVC 1000V 25MM2 M 87,00 20,98 1.825,26

CABO EM PVC 1000V 35MM2 M 261,00 27,21 7.101,81

CABO EM PVC 1000V 4MM2 M 4.374,50 7,21 31.540,15

CABO EM PVC 1000V 95MM2 M 32,00 66,23 2.119,36

CABO ISOLADO PVC 750V 2,5MM2 M 1.399,22 4,89 6.842,19

CABO ISOLADO PVC 750V 4MM2 M 286,50 5,85 1.676,03

CABO TELEFÔNICO CCI - 2 M 6,70 5,59 37,45

CAIXA ALVENARIA / REBOCO / C/ TAMPA CONCRETO S/ FUNDO

DI=30x30x50 cm

UN 13,00 119,16 1.549,08

CAIXA ALVENARIA/REBOCO C/TAMPA CONCRETO FUNDO

BRITA 80x80x80cm

UN 50,00 327,06 16.353,00

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 10A UN 18,00 19,57 352,26

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XXVI

DISJUNTOR MONOPOLAR EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16A UN 2,00 19,57 39,14

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 20mm (1/2") M 105,06 12,14 1.275,43

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 25mm (3/4") M 1.684,90 13,53 22.796,70

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 32mm (1") M 1.103,50 19,53 21.551,36

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 50mm (1 1/2") M 83,00 29,11 2.416,13

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXOES D= 60mm (2") M 4,00 35,28 141,12

ELETRODUTO PVC ROSC.INCL.CONEXÕES D= 75mm (2 1/2") M 30,00 55,42 1.662,60

GRUPO GERADOR 291/360 KVA, COM QUADRO AUTOMÁTICO UN 1,00 120.472,16 120.472,16

INTERRUPTOR UMA TECLA SIMPLES 10A 250V UN 9,00 13,95 125,55

LUMINÁRIA C/LÂMPADA INCANDESCENTE, A PROVA DE

TEMPO, VAPOR, ETC.

UN 2,00 81,06 162,12

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/1 LÂMPADA DE

20W

UN 3,00 69,79 209,37

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE

20W

UN 1,00 91,45 91,45

LUMINÁRIA FLUORESCENTE COMPLETA C/2 LÂMPADAS DE

40W

UN 8,00 106,34 850,72

PÁRA-RAIO TIPO FRANKLIN C/ SINALIZADOR

(FORNECIMENTO E MONTAGEM)

UN 1,00 2.171,10 2.171,10

COMPOSIÇÃO 01 - POSTE DE CONCRETO COM SEÇÃO

CIRCULAR VAZADA H=12M, PARA DISTRIBUIÇÃO

UN 19,00 1.628,16 30.935,04

COMPOSIÇÃO 02 - POSTE DE CONCRETO COM SEÇÃO

CIRCULAR VAZADA H=12M, FIXA AO POSTE POR MEIO DE

BRAÇO DE 2,00 M COM (01) UMA PÉTALA, COM LUMINÁRIA

TIPO LED DE 310W COM REATOR E IGNITOR

UN 9,00 8.126,79 73.141,11

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL BAIXA TENSÃO,

C/ACESSÓRIOS - 1UN DE MEDIÇÃO

UN 1,00 2.358,86 2.358,86

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO, PADRÃO TELEBRÁS

400X400X120mm

UN 1,00 130,79 130,79

COTAÇÃO 06 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO

(0.90X1.90X0.60)M (PARA 0,5 a 5 CV)

UN 5,00 9.694,15 48.470,75

COTAÇÃO 07 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO

(0.90X1.90X0.60)M (PARA 12,5 CV)

UN 1,00 24.259,31 24.259,31

COTAÇÃO 05 - QUADRO DE FORÇA, C/ BARRAMENTO

(0.90X1.90X0.60)M (PARA 65 CV)

UN 1,00 67.152,68 67.152,68

SUBESTAÇÃO AÉREA DE 150 KVA / 13.800-380/220V COM

QUADRO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL

UN 1,00 21.356,97 21.356,97

TOMADA 2 POLOS MAIS TERRA 20A 250V UN 15,00 24,20 363,00

TOMADA P/TELEFONE 4 POLOS PADRÃO TELEBRAS UN 2,00 25,49 50,98

TOMADA UNIVERSAL 10A 250V UN 1,00 13,82 13,82

ETE LIXIVIADO - MATERIAIS

1.004.560,69

FORNECIMENTO DE TUBOS,CONEXÕES E PEÇAS ESPECIAS

422.350,33

ABRACADEIRA DE NYLON PARA AMARRACAO DE CABOS,

COMPRIMENTO DE 390 X *4,6* MM

UN 84,00 1,04 87,36

ADAPTADOR PVC SOLDAVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA, 40

MM X 1 1/4", PARA AGUA FRIA

UN 1,00 3,33 3,33

ADAPTADOR PVC SOLD. FLANGES LIVRES P/CX. D'ÁGUA

50MM

UN 4,00 28,60 114,40

BÓIA DE NÍVEL PÊRA C/ CONTRAPESO - 10 METROS DE CABO UN 3,00 269,01 807,03

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/4"X3/4" (40X25mm) UN 1,00 9,91 9,91

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1 1/4" (50X40mm) UN 1,00 9,36 9,36

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XXVII

BUCHA REDUÇÃO PVC ROSC. D=1 1/2"X1" (50X32mm) UN 1,00 9,66 9,66

COLAR DE TOMADA FoFo P/TUBOS PVC / DEFoFo DN 150 x 1" UN 2,00 56,40 112,80

COLAR TOMADA PVC, COM TRAVAS, SAIDA COM ROSCA, DE

40 MM X 3/4", PARA LIGACAO PREDIAL DE AGUA

UN 1,00 11,66 11,66

COLAR DE TOMADA PVC C/TRAVAS SAIDA ROSC. DN 100 x 3/4" UN 2,00 9,17 18,34

COMPORTA QUADRADA C/DUPLO SENT. DE FLUXO DN 200 UN 2,00 23.418,75 46.837,50

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 25MM UN 17,00 0,93 15,81

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 32MM UN 3,00 1,87 5,61

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 40MM UN 9,00 3,74 33,66

COTOVELO PVC SOLDAVEL DE 50MM UN 1,00 5,84 5,84

CURVA 22 30' FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 2,00 176,38 352,76

CURVA 22 30' FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 1,00 373,63 373,63

CURVA 45 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 3,00 341,99 1.025,97

CURVA 45 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 1,00 476,17 476,17

CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 20,00 249,34 4.986,80

CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 5,00 388,73 1.943,65

CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 7,00 590,34 4.132,38

CURVA 90 LONGA F. GALV. COM ROSCA INT./ROSCA EXT. DN 2" UN 3,00 55,68 167,04

COTAÇÃO 14 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 100 UN 3,00 757,44 2.272,32

COTAÇÃO 15 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 UN 8,00 937,93 7.503,44

COTAÇÃO 16 - CURVA 90 PRFV BB JUNTA ELÁSTICA DN 200 UN 1,00 1.099,46 1.099,46

CURVA FoFo 90 FF DN 100 PN10 UN 24,00 183,07 4.393,68

CURVA FoFo 90 FF DN 150 PN10 UN 1,00 391,43 391,43

CURVA FoFo 90 FF DN 200 PN10 UN 8,00 556,79 4.454,32

CURVA 90° PRFV PB JE DN 150 UN 3,00 343,18 1.029,54

CURVA 90° PRFV PB JE DN 200 UN 7,00 591,31 4.139,17

CURVA 90° PRFV PB JE DN 250 UN 2,00 780,47 1.560,94

EXTREMIDADE PF C/ ABA DE VEDAÇÃO DN 150 PN10 UN 1,00 580,18 580,18

FLANGE CEGO FoFo C/ FUROS DN 100 PN10 UN 1,00 93,07 93,07

HASTE PROLONG.C/ROSCA BOCA CHAVE DN 1.1/8 L=1,00m UN 2,00 1.872,15 3.744,30

JOELHO 45 PVC SOLDÁVEL D=25mm UN 6,00 0,93 5,58

JOELHO PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 9,00 20,25 182,25

JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE PN10

DN200

UN 4,00 4.122,23 16.488,92

JUNTA DE DESMONTAGEM TRAVADA AXIALMENTE PN16

DN100

UN 6,00 1.864,76 11.188,56

PERFIL METÁLICO "I" OU "H" KG 540,50 6,48 3.502,44

LUVA DE COBRE, SEM ANEL DE SOLDA, DN 42 MM, INSTALADO

EM PRUMADA - FOR NECIMENTO E INSTALAÇÃO.

AF_12/2015_P

UN 7,00 25,33 177,31

LUVA DE UNIÃO FG DN 2" UN 1,00 49,06 49,06

LUVA DE REDUÇÃO AÇO GALV. D= 32X15mm À 50X40mm UN 1,00 20,75 20,75

LUVA PVC ROSCAVEL DE 2'' UN 4,00 11,00 44,00

LUVA PVC ROSCAVEL DE 3/4'' UN 2,00 1,28 2,56

NIPLE DUPLO AÇO GALV. D=65mm (2 1/2") UN 1,00 44,47 44,47

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XXVIII

NIPLE DUPLO DE REDUÇÃO AÇO GALV. D=20X15mm (3/4"X1/2")

À 25X20mm (1"X3/4")

UN 1,00 10,99 10,99

PEDESTAL MANOBRA SIMPLES DN 1 UN 2,00 6.071,56 12.143,12

PLUG PVC COM ROSCA DE 3/4" UN 1,00 0,58 0,58

REDUÇÃO FoFo FF DN 100 x 80 PN10 UN 2,00 308,04 616,08

REDUÇÃO FoFo FF DN 150 x 100 PN10 UN 1,00 429,58 429,58

REDUÇÃO FoFo FF DN 200 x 150 PN10 UN 2,00 1.013,44 2.026,88

COTAÇÃO 12 - REDUÇÃO PRFV FF DN 150 x 100 PN10 UN 1,00 1.104,38 1.104,38

COTAÇÃO 13 - REDUÇÃO PRFV FF DN 200 x 150 PN10 UN 1,00 1.429,96 1.429,96

REGISTRO C/ VOLANTE E FLANGE DN 200 PN10 UN 7,00 3.169,36 22.185,52

REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 50 MM,

INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE

POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016

UN 2,00 47,68 95,36

REGISTRO DE GAVETA BRUTO 50MM (2') UN 6,00 101,98 611,88

REGISTRO DE GAVETA BRUTO D= 40mm (1 1/2") UN 1,00 105,27 105,27

REGISTRO VOLANTE E FLANGE DN 100 PN16 UN 10,00 1.171,10 11.711,00

REGISTRO VOLANTE E FLANGE DN 150 PN16 UN 1,00 2.119,97 2.119,97

TAMPA EM FIBRA DE VIDRO, PERFIS PULTRUDADOS ("I" DE

38,1MM X 38,1MM X 150MM) E COBERTURA SUPERFICIAL DE

CHAPA PLANA ESP. 3MM, C/ ANTI-DERRAPANTE

M2 3,74 830,87 3.107,45

TE FoFo BBB JUNTA ELÁSTICA DN 100 x 100 UN 1,00 388,07 388,07

TE FoFo BBB JUNTA ELÁSTICA DN 200 x 200 UN 1,00 894,27 894,27

TE FoFo FF DN 100 x 100 PN10 UN 9,00 540,19 4.861,71

TE FoFo FF DN 200 x 200 PN10 UN 2,00 1.249,15 2.498,30

TE PRFV PB JE DN 250 x 100 UN 1,00 624,13 624,13

TE PRFV PB JE DN 300 x 100 UN 2,00 2.156,53 4.313,06

COTAÇÃO 47 - TE PRFV FF DN 150 x 150 PN10 UN 3,00 1.019,72 3.059,16

COTAÇÃO 48 - TE PRFV FF DN 200 x 150 PN10 UN 2,00 1.648,56 3.297,12

COTAÇÃO 49 - TE PRFV FF DN 200 x 200 PN10 UN 2,00 2.144,81 4.289,62

TE PVC ROSCAVEL 2' UN 4,00 27,86 111,44

TE PVC SOLDAVEL 50MM UN 2,00 7,36 14,72

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=40X32mm (1 1/4"X1") UN 1,00 18,69 18,69

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=32X25mm (1"X3/4') UN 1,00 13,59 13,59

TE REDUCAO PVC SOLDAVEL DE 50X25MM UN 3,00 8,06 24,18

TÊ REDUÇÃO PVC SOLD. MARROM D=50X40mm (1 1/2"X1 1/4") UN 1,00 19,20 19,20

TUBO EDUTOR PVC DN 40 M 7,00 26,14 182,98

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=1000 UN 19,00 936,88 17.800,72

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=3500 UN 4,00 1.628,62 6.514,48

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=5500 UN 1,00 2.204,67 2.204,67

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=1000 UN 3,00 936,88 2.810,64

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=500 UN 1,00 831,77 831,77

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1000 UN 5,00 1.237,02 6.185,10

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=500 UN 1,00 803,47 803,47

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1000 UN 2,00 1.519,60 3.039,20

TUBO FoFo C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1000 UN 8,00 1.519,60 12.156,80

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XXIX

TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 - L=1000 UN 9,00 1.007,49 9.067,41

TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1000 UN 14,00 602,54 8.435,56

TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1500 UN 2,00 745,86 1.491,72

TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 - L=1000 UN 4,00 602,54 2.410,16

TUBO FoFo C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 - L=1000 UN 1,00 1.007,49 1.007,49

TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 100 M 74,39 241,71 17.980,81

TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 150 M 39,54 272,07 10.757,65

TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 200 M 15,14 344,97 5.222,85

TUBO FoFo DÚCTIL JGS JE INTEGRAL K-7 P/ ESGOTO DN 80 M 15,10 218,82 3.304,18

COTAÇÃO 17 - TUBO PRFV C/ FLANGE E PONTA DN 150 PN10 -

L=190

UN 1,00 702,96 702,96

COTAÇÃO 18 - TUBO PRFV C/ FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -

L=230

UN 1,00 826,08 826,08

COTAÇÃO 19 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=180 UN 1,00 674,26 674,26

COTAÇÃO 20 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=230 UN 1,00 678,79 678,79

COTAÇÃO 21 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=320 UN 1,00 686,95 686,95

COTAÇÃO 22 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=530 UN 1,00 705,99 705,99

COTAÇÃO 23 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 100 PN10 - L=640 UN 1,00 715,95 715,95

COTAÇÃO 24 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1240 UN 1,00 972,50 972,50

COTAÇÃO 25 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=1450 UN 1,00 1.001,33 1.001,33

COTAÇÃO 26 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=200 UN 1,00 829,70 829,70

COTAÇÃO 27 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=210 UN 1,00 831,08 831,08

COTAÇÃO 28 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=310 UN 1,00 844,80 844,80

COTAÇÃO 29 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=340 UN 1,00 848,93 848,93

COTAÇÃO 30 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=350 UN 1,00 850,30 850,30

COTAÇÃO 31 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=360 UN 1,00 851,67 851,67

COTAÇÃO 32 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=700 UN 1,00 898,36 898,36

COTAÇÃO 33 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 150 PN10 - L=90 UN 1,00 814,60 814,60

COTAÇÃO 34 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=350 UN 1,00 1.067,69 1.067,69

COTAÇÃO 35 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=1280 UN 1,00 1.240,58 1.240,58

COTAÇÃO 36 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=140 UN 1,00 1.028,65 1.028,65

COTAÇÃO 37 - TUBO PRFV C/ FLANGES DN 200 PN10 - L=460 UN 1,00 1.088,14 1.088,14

COTAÇÃO 38 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -

L=1230

UN 1,00 681,66 681,66

COTAÇÃO 39 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -

L=2400

UN 2,00 787,70 1.575,40

COTAÇÃO 40 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -

L=540

UN 2,00 619,11 1.238,22

COTAÇÃO 41 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -

L=630

UN 1,00 627,27 627,27

COTAÇÃO 42 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 100 PN10 -

L=660

UN 2,00 629,98 1.259,96

COTAÇÃO 43 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 150 PN10 -

L=930

UN 1,00 804,57 804,57

COTAÇÃO 44 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -

L=1050

UN 1,00 978,52 978,52

COTAÇÃO 45 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -

L=4320

UN 1,00 1.586,42 1.586,42

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XXX

COTAÇÃO 46 - TUBO PRFV C/FLANGE E PONTA DN 200 PN10 -

L=630

UN 1,00 900,43 900,43

TUBO PRFV CL 10 JE PB CLASSE DE RIGIDEZ 5.000 N/m² DN 150 M 51,26 176,91 9.068,41

TUBO PVC CORRUGADO E PERFURADO DN 150 M 57,00 55,52 3.164,64

TUBO PVC DEFoFo DÚCTIL JEI 1MPa DN 100 (NBR-7665-07/03/07) M 456,00 33,21 15.143,76

TUBO PVC DEFoFo DÚCTIL JEI 1MPa DN 200 (NBR-7665-07/03/07) M 6,00 77,49 464,94

TUBO PVC ESGOTO DE 50MM (2') M 0,20 6,42 1,28

TUBO PVC PBA JE CL-12 DN 50 (NBR-5647) M 22,55 8,16 184,01

TUBO PVC PBA JEI CL-15 DN 50 (NBR-5647) M 16,24 12,19 197,97

TUBO PVC RÍGIDO OCRE JEI DN 200 (NBR-7362) M 1,00 54,78 54,78

TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 1,00 6,19 6,19

TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4' M 3,00 6,19 18,57

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 25MM (3/4') M 562,00 2,86 1.607,32

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 32MM (1') M 222,00 7,01 1.556,22

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 40MM (1 1/4') M 642,00 9,15 5.874,30

TUBO PVC SOLDÁVEL DE 50MM (1 1/2') M 144,00 11,90 1.713,60

VALV.RET.PORT. UNICA SIMPLES EXTREM.FF DN 100 PN16 UN 8,00 1.133,79 9.070,32

VALV.RET.PORT. UNICA SIMPLES EXTREM.FF DN 200 PN10 UN 2,00 3.214,41 6.428,82

COTAÇÃO 51 - VÁLVULA BORBOLETA FLANGEADA C/

VOLANTE DN 100

UN 4,00 744,60 2.978,40

COTAÇÃO 52 - VÁLVULA BORBOLETA FLANGEADA DN 150 UN 10,00 1.056,46 10.564,60

VALVULA BORBOLETA FLANGEADA DN 200 UN 2,00 3.338,26 6.676,52

VALVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL EM BRONZE 2" UN 1,00 118,08 118,08

VENTOSA SIMPLES C/ ROSCA DN 3/4 UN 1,00 804,48 804,48

FORNECIMENTO DE ACESSÓRIOS

123.765,34

ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 100 P/ ESGOTO UN 47,00 28,67 1.347,49

ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 150 P/ ESGOTO UN 18,00 54,78 986,04

ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 200 P/ ESGOTO UN 19,00 107,57 2.043,83

ANEL DE BORRACHA OCRE DN 100 UN 9,00 1,64 14,76

ANEL DE BORRACHA OCRE DN 150 UN 22,00 4,37 96,14

ANEL DE BORRACHA OCRE DN 250 UN 2,00 12,44 24,88

ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 100 PN10 P/ ESGOTO UN 152,00 54,50 8.284,00

ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 150 PN10 P/ ESGOTO UN 43,00 109,82 4.722,26

ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 200 PN10 P/ ESGOTO UN 48,00 131,86 6.329,28

ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 250 PN10 P/ ESGOTO UN 2,00 152,65 305,30

ARRUELA BORRACHA P/ FLANGES DN 80 PN10 P/ ESGOTO UN 2,00 28,80 57,60

PARAFUSO C/ PORCAS PARA FLANGES DN 16 x 80 UN 984,00 37,24 36.644,16

PARAFUSO C/ PORCAS PARA FLANGES DN 20 x 90 UN 1.052,00 59,80 62.909,60

FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO - E.T.E

394.135,83

BOMBA INJETORA DE 1 CV, TRIFÁSICA INCL. MAT. SUCÇÃO UN 2,00 1.705,56 3.411,12

COMPOSIÇÃO 16 - BOMBA SUBMERSA Q=8,40l/s; Hman=7,60mca;

P=5,0CV

UN 2,00 12.880,55 25.761,10

COMPOSIÇÃO 15 - FORNECIMENTO E MONTAGEM DE BOMBA

SUBMERSÍVEL Q=4,10l/s; Hman=15,60mca; P=5,0cv

UN 2,00 12.880,55 25.761,10

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XXXI

COMPOSIÇÃO 17 - BOMBA SUBMERSÍVEL Q=5,50L/s;

Hman=4,10mca; P=2CV, Rot. 1850rpm; Rendimento=33,98%;

Frequência 60Hz

UN 2,00 8.628,37 17.256,74

CLORADOR DE PASTILHA PARA CLORO ORGÂNICO -

CAPACIDADE E AUTONOMIA MÍNIMA PARA TRATAR 2.500M3

DE ÁGUA POR CARGA DE CLORO

UN 1,00 3.093,20 3.093,20

COMPOSIÇÃO 19 - CONJ. MOTO BOMBA CENTR. EIXO

HORIZONTAL Q=52,30l/s; Hman.=7,57mca; P=12,5cv

UN 1,00 23.301,73 23.301,73

COMPOSIÇÃO 18 - CONJ. MOTO BOMBA Q=7,30l/s

Hman=3,80mca; P=3,0cv

UN 1,00 16.385,46 16.385,46

COMPOSIÇÃO 08 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE

AERADORES E FLOCULADOR

UN 1,00 177.145,26 177.145,26

KIT DE DOSAGEM DE CLORO COM TANQUE DE 150L, BOMBA

DOSADORA E AGITADOR, COMPLETO

UN 4,00 12.715,32 50.861,28

COMPOSIÇÃO 07- FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE

PENEIRA ESTÁTICA

UN 1,00 51.158,84 51.158,84

PERFURAÇÃO DE POÇO

40.237,60

PERFURAÇÃO DE POÇO PROFUNDO D=6" COMPLETAMENTE

EXECUTADO

M 130,00 309,52 40.237,60

FORNECIMENTO DE ANEL PRÉ-MOLDADO -REL

13.132,31

ANEL PRE-MOLDADO DE CONCRETO, D = 3,00M, H = 0,50M UN 23,00 570,97 13.132,31

MATERIAL DO LEITO DE SECAGEM

10.931,46

BRITA PRODUZIDA PARA USOS DIVERSOS M3 69,30 79,45 5.505,89

PEDRISCO M3 7,70 73,82 568,41

AREIA GROSSA M3 23,10 58,40 1.349,04

LAJOTA PRE-MOLDADA DE CONCRETO E = 5cm M2 154,00 22,78 3.508,12

INSTALAÇÃO ELÉTRICA E TELEFÔNICA

7,82

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 3X3 OCTOGONAL UN 1,00 3,62 3,62

CAIXA DE EMBUTIR PVC - 4X2 RETANGULAR UN 2,00 2,10 4,20

SERVIÇOS DIVERSOS – CTR

1.068.065,97

MONITORAMENTO AMBIENTAL

102.367,80

COTAÇÃO 54 - MONITORAMENTO AMBIENTAL (ÁGUAS

SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA, AR, SOLO E RUÍDO)

MÊS 12,00 8.530,65 102.367,80

URBANIZAÇÃO

15.716,64

BANCO EM "U" S/ ENCOSTO E C/ TIJOLO APARENTE M 24,00 274,51 6.588,24

BANCO EM ALVENARIA, TAMPO EM CONCRETO, C/ENCOSTO

H=80cm (PINTADO)

M 10,00 142,84 1.428,40

COMPOSIÇÃO 09 - CONJUNTO DE COLETA DE LIXO (4 CESTAS)

PARA ÁREA EXTERNA EM FIBERGLASS CAP. 50 LTS DIM.

35X35X63 CM FIXADO EM ESTRUTURA EM AÇO COM PINTURA

ELETROSTÁTICA PRETA

UN 5,00 1.540,00 7.700,00

PAISAGISMO

226.431,38

ÁRVORE C/ TUTOR E ADUBO UN 203,00 41,06 8.335,18

GRAMA EM ÁREAS EXTERNAS, INCLUSIVE MATERIAL M2 18.570,80 10,01 185.893,71

MANUTENÇÃO MENSAL DE ÁREAS VERDES - LIMPEZA GERAL

E DIÁRIA

HA 21,37 1.402,62 29.973,99

DESPRAGUEJAMENTO DE ÁREAS GRAMADAS M2 37.141,60 0,06 2.228,50

CERCAS

274.225,29

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XXXII

CERCA C/ ESTACAS DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,10 X

0,10M) E MOURÃO DE CONCRETO ARMADO (2,20 X 0,15 X 0,15M)

- 8 FIOS DE ARAME FARPADO

M 5.917,68 46,34 274.225,29

CERCAS VIVA

102.239,40

ÁRVORE C/ TUTOR E ADUBO UN 2.490,00 41,06 102.239,40

MOBILIÁRIO E QUIPAMENTOS

325.123,21

SPLIT SYSTEM COMPLETO C/ CONTROLE REMOTO - CAP. 2,00

TR (FORNECIMENTO E MONTAGEM)

UN 1,00 4.599,51 4.599,51

SPLIT SYSTEM COMPLETO C/ CONTROLE REMOTO - CAP. 1,00

TR (FORNECIMENTO E MONTAGEM)

UN 4,00 3.146,66 12.586,64

COTAÇÃO 01 - BALANÇA RODOVIARIA DIGITAL, COM

PLATAFORMA DE 18,00 x 3,00 m E CAPACIDADE DE 60 T 900L

UN 2,00 85.994,00 171.988,00

COTAÇÃO 50 - BIRUTA- BT 03 ( 2500 mm DE COMPRIMENTO, 500

mm DE DIAMÊTRO DE ENTRADA, 250 mm DE DIAMÊTRO DE

SAÍDA) COM ILUMINAÇÃO - NBR 12.647, COM ILUMINAÇÃO

UN 2,00 3.655,51 7.311,02

COTAÇÃO 03 - COMPONENTES AUXILIARES DA BALANÇA

RODOVIÁRIA ( 1 SOFTWARE GP/CD, 2 CANCELAS DIREITA, 2

CANCELAS ESQUERDA, 4 SENSORES CABECEIRAS, 2

CÂMERAS)

UN 1,00 119.256,14 119.256,14

EXTINTOR DE ÁGUA, PRESSURIZADA CAPACIDADE 10L UN 2,00 263,85 527,70

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO OU PÓ QUÍMICO DE 4 OU 6KG UN 10,00 885,42 8.854,20

ELABORAÇÃO DE AS BUILT

21.962,25

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XXXIII

Anexo II – Demonstrações Financeiras

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XXXIV

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 4.381 4.507 4.638 4.773 6.583 6.775 6.972 7.176 7.385 7.601 7.823 8.052 8.287 8.529 8.778 9.034 9.297 9.568 9.847 10.133Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -624 -642 -661 -680 -938 -965 -994 -1.023 -1.052 -1.083 -1.115 -1.147 -1.181 -1.215 -1.251 -1.287 -1.325 -1.363 -1.403 -1.444

Receita líquida 3.756 3.865 3.977 4.093 5.645 5.809 5.979 6.153 6.333 6.518 6.708 6.904 7.106 7.313 7.527 7.746 7.972 8.205 8.443 8.689

Custos, Depreciação e Amortização -3.505 -3.524 -3.629 -3.673 -3.694 -3.785 -3.807 -3.829 -3.851 -3.874 -5.660 -5.684 -5.651 -5.677 -5.703 -5.317 -5.345 -5.374 -5.404 -5.435 Pessoal -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503

Energia elétrica -142 -145 -149 -153 -156 -160 -164 -169 -173 -177 -183 -188 -193 -198 -203 -208 -214 -219 -225 -231

Combustível -230 -237 -243 -250 -258 -265 -273 -281 -289 -298 -306 -315 -324 -334 -344 -354 -364 -375 -386 -397

Reagentes -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0 -202,0

Conservação e manutenção -280 -288 -296 -305 -314 -323 -332 -342 -352 -362 -373 -383 -395 -406 -418 -430 -443 -456 -469 -483

Serviços de terceiros -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100

Créditos de carbono -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150 -150

Outros custos operacionais -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497

Depreciação/amortização -2 -2 -89 -113 -114 -185 -185 -185 -185 -185 -1.345 -1.345 -1.286 -1.286 -1.286 -872 -872 -872 -872 -872

Resultados brutos 251 341 348 420 1.951 2.024 2.172 2.325 2.482 2.644 1.048 1.220 1.455 1.637 1.823 2.429 2.627 2.830 3.039 3.254

Despesas / receitas operacionais -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 Despesas operacionais -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100 -100

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais 151 241 248 320 1.851 1.924 2.072 2.225 2.382 2.544 948 1.120 1.355 1.537 1.723 2.329 2.527 2.730 2.939 3.154

EBITDA 153 243 337 433 1.965 2.109 2.257 2.410 2.567 2.729 2.294 2.465 2.642 2.823 3.010 3.202 3.399 3.603 3.811 4.026

Receitas financeiras 0 12 23 26 12 79 84 89 200 322 456 152 160 202 224 230 219 247 321 413Despesas financeiras 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Resultados antes de impostos 151 253 271 273 1.766 1.906 2.059 2.314 2.582 2.866 1.405 593 546 865 1.220 2.025 2.309 2.686 3.114 3.567

Imposto de renda e CSLL -51 -86 -92 -93 -601 -648 -700 -787 -878 -974 -478 -202 -186 -294 -415 -689 -785 -913 -1.059 -1.213 Resultado líquido do período 100 167 179 181 1.166 1.258 1.359 1.527 1.704 1.891 927 391 360 571 805 1.337 1.524 1.773 2.055 2.354

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 8 11 1.278 1.880 1.883 3.699 3.701 3.704 3.706 3.709 22.352 22.354 22.357 22.359 22.362 24.178 24.180 24.183 24.185 24.188Depreciações/amortizações acumuladas -2 -4 -92 -206 -319 -504 -689 -874 -1.059 -1.244 -2.590 -3.935 -5.221 -6.508 -7.794 -8.666 -9.539 -10.411 -11.284 -12.156 Ativo não circulante líquidos 7 7 1.185 1.675 1.564 3.195 3.012 2.830 2.647 2.465 19.762 18.419 17.135 15.851 14.568 15.511 14.641 13.771 12.901 12.031Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 7 7 1.185 1.675 1.564 3.195 3.012 2.830 2.647 2.465 19.762 18.419 17.135 15.851 14.568 15.511 14.641 13.771 12.901 12.031

Estoques 88 90 93 95 132 135 139 144 148 152 156 161 166 171 176 181 186 191 197 203Clientes 360 370 381 392 541 557 573 590 607 625 643 662 681 701 721 742 764 786 809 833Entes públicos 219 225 232 239 329 339 349 359 369 380 391 403 414 426 439 452 465 478 492 507Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 187 349 407 181 1.218 1.286 1.373 3.076 4.955 7.022 2.339 2.469 3.105 3.452 3.532 3.364 3.802 4.935 6.351 9.565Ativos circulantes 854 1.035 1.113 907 2.220 2.317 2.435 4.168 6.079 8.179 3.530 3.694 4.366 4.750 4.868 4.739 5.217 6.391 7.849 11.107

Ativo total 861 1.042 2.299 2.582 3.784 5.512 5.447 6.998 8.727 10.643 23.292 22.114 21.502 20.601 19.436 20.250 19.858 20.163 20.751 23.139

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados 0 100 267 446 626 1.792 3.050 4.409 5.936 7.640 9.532 10.459 10.850 11.210 11.781 12.587 13.924 15.448 17.220 19.276Resultado do exercício 100 167 179 181 1.166 1.258 1.359 1.527 1.704 1.891 927 391 360 571 805 1.337 1.524 1.773 2.055 2.354

Patrimônio líquido 100 267 446 626 1.792 3.050 4.409 5.936 7.640 9.532 10.459 10.850 11.210 11.781 12.587 13.924 15.448 17.220 19.276 21.630

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0

Fornecedores 321 324 327 330 333 337 340 344 347 351 454 458 462 466 471 475 480 485 490 495Fornecedores de imobilizado 2 1 312 149 1 448 1 1 1 1 4.597 1 1 1 1 448 1 1 1 1Entes públicos 438 451 464 477 658 677 697 718 739 760 782 805 829 853 878 903 930 957 985 1.013Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 761 775 1.103 956 992 1.462 1.038 1.062 1.086 1.112 5.833 1.264 1.291 1.320 1.349 1.826 1.410 1.442 1.475 1.509

Patrimônio e passivo total 861 1.042 2.299 2.582 3.784 5.512 5.447 6.998 8.727 10.643 23.292 22.114 21.502 20.601 19.436 20.250 19.858 20.163 20.751 23.139

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços constantes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 4.021 4.497 4.627 4.762 6.434 6.759 6.956 7.159 7.368 7.583 7.805 8.033 8.267 8.509 8.757 9.013 9.275 9.546 9.824 10.109Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -1.780 -2.116 -2.134 -2.154 -2.173 -2.194 -2.215 -2.237 -2.259 -2.282 -2.808 -2.932 -2.957 -2.983 -3.009 -3.037 -3.065 -3.094 -3.124 -3.154 Pagamentos ao pessoal -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 -1.503 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 219 6 7 7 91 10 10 10 10 11 11 11 12 12 12 13 13 14 14 14Variação de outros ativos e passivos circulantes -88 -3 -3 -3 -36 -4 -4 -4 -4 -4 -4 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -5 -6 -6 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -676 -728 -753 -773 -1.539 -1.614 -1.694 -1.809 -1.930 -2.058 -1.592 -1.349 -1.366 -1.510 -1.666 -1.976 -2.110 -2.277 -2.462 -2.657 Fluxo de caixa operacional 193 154 241 336 1.273 1.454 1.550 1.616 1.682 1.747 1.907 2.256 2.448 2.520 2.586 2.504 2.605 2.680 2.743 2.804

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -6 -4 -955 -766 -150 -1.369 -450 -3 -3 -3 -14.047 -4.599 -2 -3 -2 -1.369 -450 -2 -2 -2 Fluxo de caixa de investimento -6 -4 -955 -766 -150 -1.369 -450 -3 -3 -3 -14.047 -4.599 -2 -3 -2 -1.369 -450 -2 -2 -2

Rendimentos de aplicações financeiras 0 12 23 26 12 79 84 89 200 322 456 152 160 202 224 230 219 247 321 413Custos e despesas de financiamento 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 0 0 750 250 0 0 -1.000 0 0 0 7.000 3.000 -1.000 -1.500 -2.000 -1.000 -1.500 -1.500 -1.500 0Fluxo de caixa financeiro 0 12 773 204 -85 -18 -1.013 89 200 322 7.456 2.473 -1.810 -2.171 -2.503 -1.304 -1.718 -1.544 -1.325 413

Variação de caixa e seus equivalentes 187 162 58 -227 1.038 68 87 1.703 1.879 2.066 -4.683 130 636 347 81 -168 438 1.133 1.416 3.214

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Demonstração de Resultados 000 R$

Receitas brutas 4.381 4.710 5.065 5.447 7.850 8.443 9.080 9.765 10.503 11.296 12.149 13.066 14.053 15.114 16.256 17.483 18.802 20.221 21.746 23.386Deduções da receita (ISS, PIS, COFINS, ICMS, IPI) -624 -671 -722 -776 -1.119 -1.203 -1.294 -1.392 -1.497 -1.610 -1.731 -1.862 -2.003 -2.154 -2.316 -2.491 -2.679 -2.881 -3.099 -3.332

Receita líquida 3.756 4.039 4.343 4.671 6.732 7.240 7.786 8.374 9.006 9.686 10.418 11.204 12.051 12.961 13.939 14.991 16.123 17.339 18.647 20.053

Custos, Depreciação e Amortização -3.505 -3.634 -3.856 -4.024 -4.177 -4.426 -4.596 -4.775 -4.965 -5.165 -7.513 -7.737 -7.916 -8.168 -8.435 -8.102 -8.401 -8.717 -9.053 -9.408 Pessoal -1.503 -1.563 -1.626 -1.691 -1.759 -1.831 -1.905 -1.983 -2.065 -2.150 -2.239 -2.332 -2.429 -2.530 -2.636 -2.747 -2.863 -2.984 -3.110 -3.242

Energia elétrica -142 -152 -163 -174 -186 -200 -214 -229 -246 -263 -285 -305 -327 -351 -376 -403 -432 -464 -497 -533

Combustível -230 -247 -266 -286 -307 -331 -356 -382 -411 -442 -476 -512 -550 -592 -637 -685 -736 -792 -852 -916

Reagentes -202,1 -211,1 -220,6 -230,4 -240,7 -251,5 -262,8 -274,5 -286,8 -299,7 -313,1 -327,1 -341,8 -357,1 -373,1 -389,8 -407,3 -425,6 -444,7 -464,6

Conservação e manutenção -280 -301 -323 -348 -374 -402 -432 -465 -500 -538 -579 -622 -669 -720 -774 -833 -895 -963 -1.036 -1.114

Serviços de terceiros -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231

Créditos de carbono -150 -157 -164 -171 -179 -187 -195 -204 -213 -223 -233 -243 -254 -266 -278 -290 -303 -317 -331 -346

Outros custos operacionais -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -897 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497 -1.497

Depreciação/amortização -2 -2 -89 -113 -114 -203 -203 -203 -203 -204 -1.737 -1.737 -1.678 -1.678 -1.679 -1.064 -1.064 -1.064 -1.064 -1.064

Resultados brutos 251 405 487 646 2.555 2.813 3.190 3.599 4.041 4.521 2.905 3.467 4.134 4.793 5.505 6.890 7.722 8.622 9.594 10.645

Despesas / receitas operacionais -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231 Despesas operacionais -100 -105 -109 -114 -119 -125 -130 -136 -142 -149 -155 -162 -170 -177 -185 -194 -202 -211 -221 -231

Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas operacionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras receitas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Perdas por imparidade e reversões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Outras despesas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Resultados operacionais 151 300 378 532 2.436 2.689 3.060 3.463 3.899 4.372 2.750 3.305 3.965 4.615 5.319 6.696 7.520 8.411 9.373 10.414

EBITDA 153 303 466 645 2.550 2.892 3.263 3.666 4.103 4.576 4.486 5.042 5.643 6.294 6.998 7.760 8.584 9.475 10.438 11.478

Receitas financeiras 0 12 25 34 29 121 138 182 350 544 766 401 481 672 870 1.081 1.222 1.490 1.871 2.316Despesas financeiras 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Resultados antes de impostos 151 313 403 494 2.368 2.712 3.101 3.645 4.249 4.916 3.516 3.027 3.475 4.414 5.462 7.244 8.305 9.610 11.099 12.730

Imposto de renda e CSLL -51 -106 -137 -168 -805 -922 -1.054 -1.239 -1.445 -1.672 -1.195 -1.029 -1.182 -1.501 -1.857 -2.463 -2.824 -3.267 -3.774 -4.328 Resultado líquido do período 100 206 266 326 1.563 1.790 2.047 2.405 2.804 3.245 2.320 1.998 2.294 2.913 3.605 4.781 5.481 6.343 7.326 8.402

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Balanço Patrimonial 000 R$

Ativo não circulante bruto 8 11 1.278 1.881 1.884 4.147 4.150 4.153 4.156 4.160 26.390 26.394 26.398 26.402 26.407 29.921 29.926 29.931 29.936 29.941Depreciações/amortizações acumuladas -2 -4 -92 -206 -319 -523 -726 -929 -1.133 -1.336 -3.073 -4.810 -6.488 -8.167 -9.845 -10.909 -11.973 -13.037 -14.101 -15.166 Ativo não circulante líquidos 7 7 1.186 1.675 1.564 3.624 3.424 3.224 3.024 2.824 23.317 21.584 19.909 18.235 16.561 19.012 17.953 16.894 15.835 14.776Ativos por impostos diferidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Total ativo não circulante 7 7 1.186 1.675 1.564 3.624 3.424 3.224 3.024 2.824 23.317 21.584 19.909 18.235 16.561 19.012 17.953 16.894 15.835 14.776

Estoques 88 94 101 109 157 169 182 195 210 226 243 261 281 302 325 350 376 404 435 468Clientes 360 387 416 448 645 694 746 803 863 928 999 1.074 1.155 1.242 1.336 1.437 1.545 1.662 1.787 1.922Entes públicos 219 236 253 272 393 422 454 488 525 565 607 653 703 756 813 874 940 1.011 1.087 1.169Outros ativos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Disponibilidades 187 385 528 442 1.856 2.127 2.798 5.384 8.368 11.790 6.172 7.395 10.334 13.390 16.636 18.795 22.931 28.790 35.628 45.039Ativos circulantes 854 1.102 1.298 1.271 3.051 3.412 4.180 6.871 9.966 13.509 8.021 9.384 12.473 15.691 19.110 21.456 25.792 31.867 38.938 48.598

Ativo total 860 1.109 2.484 2.946 4.615 7.036 7.604 10.094 12.990 16.332 31.337 30.967 32.382 33.926 35.671 40.468 43.745 48.761 54.772 63.374

Capital social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Reserva legal 5% 20% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Outras reservas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Resultados acumulados -0 100 306 572 898 2.460 4.250 6.297 8.703 11.507 14.752 17.072 19.070 21.364 24.277 27.882 32.663 38.145 44.487 51.813Resultado do exercício 100 206 266 326 1.563 1.790 2.047 2.405 2.804 3.245 2.320 1.998 2.294 2.913 3.605 4.781 5.481 6.343 7.326 8.402

Patrimônio líquido 100 306 572 898 2.460 4.250 6.297 8.703 11.507 14.752 17.072 19.070 21.364 24.277 27.882 32.663 38.145 44.487 51.813 60.214

Outras contas a pagar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Empréstimos e financiamentos 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0Outros passivos não circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo não circulante 0 0 750 1.000 1.000 1.000 0 0 0 0 7.000 10.000 9.000 7.500 5.500 4.500 3.000 1.500 0 0

Fornecedores 321 332 343 356 369 383 398 414 432 450 569 590 612 636 662 689 719 750 784 820Fornecedores de imobilizado 2 1 312 149 1 558 1 1 1 1 5.481 1 1 1 1 867 1 1 1 1Entes públicos 438 471 507 545 785 844 908 977 1.050 1.130 1.215 1.307 1.405 1.511 1.626 1.748 1.880 2.022 2.175 2.339Outros passivos circulantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Passivo circulante 761 803 1.162 1.049 1.155 1.785 1.307 1.392 1.483 1.580 7.265 1.897 2.019 2.149 2.289 3.304 2.600 2.774 2.960 3.160

Patrimônio e passivo total 860 1.109 2.484 2.946 4.615 7.036 7.604 10.094 12.990 16.332 31.337 30.967 32.382 33.926 35.671 40.468 43.745 48.761 54.772 63.374

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Demonstrações financeiras Central de Tratamento de Resíduos Sólidos - Aterro

Valores a preços correntes Ano de início projeções Ano término das projeções

Exercício econômico Unidades 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037

Fluxos de caixa 000 R$

Recebimentos de clientes 4.021 4.683 5.036 5.415 7.653 8.394 9.027 9.709 10.442 11.231 12.079 12.991 13.972 15.027 16.162 17.382 18.694 20.104 21.621 23.251Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores circulantes -1.780 -2.163 -2.240 -2.322 -2.410 -2.503 -2.602 -2.708 -2.821 -2.942 -3.574 -3.810 -3.957 -4.113 -4.279 -4.457 -4.647 -4.849 -5.066 -5.296 Pagamentos ao pessoal -1.503 -1.563 -1.626 -1.691 -1.759 -1.831 -1.905 -1.983 -2.065 -2.150 -2.239 -2.332 -2.429 -2.530 -2.636 -2.747 -2.863 -2.984 -3.110 -3.242 Outros ingressos, custos e perdas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação em entes públicos 219 16 18 19 120 30 32 34 37 40 43 46 49 53 57 61 66 71 76 82Variação de outros ativos e passivos circulantes -88 -7 -7 -8 -48 -12 -13 -14 -15 -16 -17 -18 -20 -21 -23 -25 -26 -28 -31 -33 Pagamento de impostos diretos (IR/CSLL) e indiretos (ISS, PIS, COFINS, ICMS) -676 -777 -859 -944 -1.924 -2.125 -2.348 -2.631 -2.941 -3.281 -2.927 -2.891 -3.184 -3.655 -4.174 -4.954 -5.503 -6.149 -6.873 -7.661 Fluxo de caixa operacional 193 190 322 470 1.632 1.953 2.191 2.407 2.637 2.882 3.365 3.986 4.432 4.762 5.107 5.260 5.721 6.165 6.618 7.101

Recebimentos de subsídios ao investimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pagamentos a fornecedores de imobilizado -6 -4 -955 -767 -151 -1.706 -560 -3 -3 -4 -16.750 -5.484 -4 -4 -4 -2.649 -870 -5 -5 -5 Fluxo de caixa de investimento -6 -4 -955 -767 -151 -1.706 -560 -3 -3 -4 -16.750 -5.484 -4 -4 -4 -2.649 -870 -5 -5 -5

Rendimentos de aplicações financeiras 0 12 25 34 29 121 138 182 350 544 766 401 481 672 870 1.081 1.222 1.490 1.871 2.316Custos e despesas de financiamento 0 0 0 -73 -97 -97 -97 0 0 0 0 -679 -970 -873 -728 -534 -437 -291 -146 0Realizações de capital acionista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Dividendos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Variação dívidas por patrimônio integrado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Aumentos líquidos de endividamento externo onerado 0 0 750 250 0 0 -1.000 0 0 0 7.000 3.000 -1.000 -1.500 -2.000 -1.000 -1.500 -1.500 -1.500 0Fluxo de caixa financeiro 0 12 775 212 -68 24 -959 182 350 544 7.766 2.722 -1.489 -1.701 -1.857 -452 -715 -301 226 2.316

Variação de caixa e seus equivalentes 187 198 142 -85 1.413 271 672 2.586 2.983 3.422 -5.618 1.224 2.939 3.056 3.245 2.159 4.136 5.859 6.838 9.411