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RENOVAÇÃO Prestação de contas do mandato 2015 Em abril de 2015 os trabalhadores da Ce- lesc me deram uma grande responsabilida- de: representá-los no mais alto colegiado de decisões da empresa. O caminho que me levou até ser eleito como Representante dos Empregados no Conselho de Administração foi o da luta sin- dical. Ao lado dos companheiros da Intercel, lutei pelos direitos dos trabalhadores e pela manutenção da Celesc Pública. Agora, com apoio e aval dos celesquianos tenho um novo desafio. Tivemos um primeiro ano de grandes realizações e vitórias. Unidos, continuaremos levando ao CA a voz dos trabalhadores. LEANDRO NUNES DA SILVA Representante dos Empregados no Conse- lho de Admnistração da Celesc Prestação de contas do mandato 2015 COM RESPONSABILIDADE RENOVAÇÃO com responsabilidade Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc 2015

Renovação com Responsabilidade - Prestação de contas do mandato 2015

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Page 1: Renovação com Responsabilidade - Prestação de contas do mandato 2015

RENOVAÇÃO Prestação de contas do mandato 2015

Em abril de 2015 os trabalhadores da Ce-lesc me deram uma grande responsabilida-de: representá-los no mais alto colegiado de decisões da empresa.

O caminho que me levou até ser eleito como Representante dos Empregados no Conselho de Administração foi o da luta sin-dical. Ao lado dos companheiros da Intercel, lutei pelos direitos dos trabalhadores e pela manutenção da Celesc Pública.

Agora, com apoio e aval dos celesquianos tenho um novo desafio. Tivemos um primeiro ano de grandes realizações e vitórias.

Unidos, continuaremos levando ao CA a voz dos trabalhadores.

LEANDRO NUNES DA SILVARepresentante dos Empregados no Conse-

lho de Admnistração da Celesc

Prestação de contas do mandato 2015

COM RESPONSABILIDADE

RENOVAÇÃO

com responsabilidade

Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc

2015

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RENOVAÇÃOPrestação de contas do mandato

COM RESPONSABILIDADE

2015Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc

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Esta cartilha é uma iniciativa do Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc em conjunto com os sindicatos que compõem a Intercel

REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CELESC: Leandro Nunes da Silva

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Paulo Guilherme Horn (SRTE /SC 3489)

PROJETO GRÁFICO: Paulo Guilherme Horn

FOTOS: Arquivo Intercel / Paulo Guilherme Horn

TEXTOS: Leandro Nunes da Silva, Paulo Guilherme Horn

REVISÃO: Leandro Nunes da Silva, Paulo Guilherme Horn, Jair Maurino Fonseca, Daniel Passos, Karina Zarocinski Horn, Sabrina Payão

Expediente

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Apresentação.................................................................................. 04Eleição................................................................................................. 06ACT 2015/16.................................................................................... 07PLS 555.............................................................................................. 09Reforma do Estatuto................................................................... 11Leilão das Usinas........................................................................... 12Prorrogação da Concessão...................................................... 13Lei 13.570........................................................................................... 15Orçamento e Contrato de Gestão 2016............................. 17Boletim do Conselheiro.............................................................. 19Conclusão.......................................................................................... 20

Índice

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Em 2015 assumi o maior de-safio profissional que já tive. Com apoio dos trabalhadores, fui eleito Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc.

Para chegar a esse momen-to, batalhei por 10 anos defen-dendo os direitos da categoria e a empresa pública como di-rigente sindical. Ao lado dos companheiros da Intercel, par-ticipei de ações que formaram minha consciência, pavimen-tando a estrada de minhas ações, agora no Conselho.

Nestes 10 anos, foram vários os embates com o Conselho. Seja na luta para barrar a in-terferência nos Acordos Cole-tivos ou contra a privatização, participei e aprendi muito com os ex-conselheiros Arno

Cugnier e Jair Fonseca. Mas o aprendizado nunca termina e este foi um ano de aperfeiçoa-mento. Ao longo de 2015 foram 22 Boletins do Conselheiro, 99 pontos de pauta discutidos e 42 deliberações tomadas. Conquistamos a tão almejada prorrogação da concessão e garantimos nossas usinas pú-blicas. Conseguimos renovar o Acordo de Acionistas anexo à Lei 13.570 e enfrentamos um Projeto de Lei do Senado que tinha como premissa a privati-zação da Celesc. Esta cartilha é, além de um compromisso com a transparência em meu mandato, um relato da conti-nuidade do trabalho coletivo realizado com os sindicatos da Intercel em defesa dos celes-quianos e da Celesc Pública.

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Apresentação

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Relação de Deliberações em 2015:

PRIMEIRA REUNIÃO1- Fixação da remuneração da Diretoria2- Autorização para construção de Linha de Transmissão de 138 kV Tijucas – Biguaçu3- Autorização para continuidade da operação da Usina Garcia4- Autorização para prorrogação do prazo de concessão e ampliação da PCH Celso Ramos5- Aprovação da nova Política de Responsabilida de Socioambiental6- Aprovação da Política de Mudanças Climáticas7- Orientação de voto – UHE Cubatão8- Apresentação dos resultados – 1T2015

SEGUNDA REUNIÃO1- Autorização para compra de energia - Leilão A- 32- Revisão do Código de Conduta Ética.3- Autorização para contratação na modalidade de inexigibilidade de licitação – licenças de ERP4- Autorização dispensa de licitação - LIES5- Autorização para contratação de pessoal6- Autorização para permuta de empregados7- Orientação de voto para AGE da Celesc D

TERCEIRA REUNIÃO1- Autorização para que a Celesc S.A. ofereça garantia sob a forma de fiança na operação de 2ª emissão de debêntures na Celesc D.

QUARTA REUNIÃO1- Alteração de iniciativa do Plano de Eficiência Operacional – centralização dos COD´s2- Autorização para que a Celesc D. celebre operação de crédito com o Credit Suisse3- Ampliado o prazo para reposição automática para demissões de novos empregados de 18 para 48 meses4- Alterada a política de reposição para demissões de empregados com mais de 48 meses5- Autorizada a admissão imediata de 08 contadores para o novo Departamento Tributário da empresa.

QUINTA REUNIÃO1- Autorização para prorrogação do contrato emergencial de serviço de LIES2- Autorização para que a Celesc D celebre contrato de compartilhamento de infraestrutura com a OI3- Aprovação do Plano de Equacionamento de Deficit da Fundação Celos

SEXTA REUNIÃO1- Estratégia de venda de energia – Xavantina2- Permuta de empregados

SÉTIMA REUNIÃO (EXTRAORDINÁRIA)1- Participação da Celesc no leilão 12/2015.

OITAVA REUNIÃO1- Autorização para licitação de novo Data Center2- Aprovação da Proposta da Administração que autoriza a assinatura do Contrato de Concessão da Celesc D.3- Autorização para Declaração no Leilão A-54- Aprovação do Calendário de Eventos Corporativos para 20165- Autorização para Declaração no Leilão A-56- Apresentação dos Resultados da Celesc D e Celesc G – 3º Trimestre 2015

NONA REUNIÃO (EXTRAORDINÁRIA)1- Aprovação da estratégia de participação da Celesc no leilão 12/2015

DÉCIMA REUNIÃO1- Nova proposta de equacionamento do déficit previdenciário da Fundação Celos – apuração 20142- Aprovação do Orçamento 2016 da Celesc S.A.3- Suplementação orçamentária da Celesc D.4- Estratégia de venda de energia – PCH Xavantina5- Comercialização Energia - Celesc Geração S.A6- Aprovação da revisão do Plano Diretor, Planejamento Estratégico e Contrato de Gestão e Resultados.7- Orientação de voto para AGE da SCGAS8- Orientação de voto par AGE da Empresa de Trans missão Serrana - ETSE

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Apresentação

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A eleição para Represen-tante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc de 2015 trouxe uma grande expectativa para os trabalhadores. Após 12 anos com a representação dos ex--conselheiros Jair Fonseca e Arno Cugnier, era hora de eleger um novo representan-te. Era hora de renovar nossa representação. Mas também era preciso manter a premissa do trabalho coletivo, a luta em defesa dos direitos dos traba-lhadores e da manutenção da Celesc Pública.

A experiência coletiva no Conselho de Administração mostrou o caminho aos traba-lhadores. O caminho da con-tinuidade. E foi nesta lógica que, apoiado pelos sindicatos

que compõem a Intercel e pela Apecelesc, fui candidato a re-presentar os celesquianos.

Durante a campanha per-corri a Administração Central, todas as Agências Regionais e grande parte dos escritórios da Celesc em todo o Estado, apresentando o compromisso com a renovação com res-ponsabilidade no Conselho. A receptividade dos trabalha-dores à nossa proposta me deu forças para enfrentar as dificuldades das campanhas eleitorais na empresa. Assim, com uma vitória expressiva e a imensa maioria dos votos, fui eleito para dar continuidade a um trabalho que consolidou o Conselho de Administração como mais uma instância de defesa da Celesc Pública.

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Eleição

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ACT 2015/16Levar a discussão do

Acordo Coletivo de Traba-lho (ACT) dos celesquianos para dentro do Conselho de Administração sempre foi um desejo dos acionistas. Assim, poderiam avaliá-lo sob a ótica do capital e re-duzir benefícios e direitos dos trabalhadores, sem o contraponto de uma nego-ciação coletiva.

Considerando as difi-culdades apontadas para o cumprimento das metas dos indicadores de qualida-de e econômico-financeiro, a pressão exercida por con-selheiros sobre a Diretoria buscava uma redução de despesas para que a Celesc caminhasse a passos lar-gos para se enquadrar aos

limites regulatórios para o custo de Pessoal. Essa ca-minhada é necessária para mantermos a nossa con-cessão, mas não pode ser feito de maneira apressada, às custas de quem produz a riqueza da empresa, sem diálogo e sem compromisso com quem veste a camisa da Celesc.

Foram inúmeras as vezes onde o impasse na negocia-ção quase pôs a categoria em greve. Neste período, acompanhei a negociação, buscando colaborar com o fechamento de um ACT que respeitasse a pauta de rei-vindicações dos trabalha-dores. Foi complicado não estar, pela primeira vez em oito anos, representando os

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trabalhadores com os demais sindicatos da Intercel na mesa de negociação.

Negociar um Acordo Coletivo é sem-pre difícil. A mesa de negociação não se encerra na capacidade de debater as dezenas de cláusulas presentes na pauta de reivindicações. A expectati-va dos empregados e as dificuldades impostas pela empresa tornam o pro-cesso tenso, com pressões de todos os lados. Porém, pela primeira vez pude ver estas pressões sendo exercidas por dentro do Conselho de Adminis-tração, em um espaço onde o deba-te não é paritário e as posições não levam em consideração a história de uma cláusula, a trajetória do nosso contrato coletivo de trabalho.

O corte da garantia de emprego, congelamento, segregação de direitos e reajuste zero, propostos pela Dire-toria acompanhavam a constante in-fluência de acionistas, tentando ditar os rumos do ACT.

Durante a data-base, com as negociações esgotadas e ameaçadas, os sindicatos da Intercel mobilizaram os trabalhadores a para-lisarem as atividades em um dia de reunião do Conselho de Administra-ção, para cobrar respeito à categoria e chamar o Governo do Estado para o controle da Diretoria nas negociações do ACT.

Pairava ainda no ar uma suspeita de que o Conselho tentaria discutir na-quela reunião o Acordo Coletivo de Trabalho. Antes de entrar na reunião do Conselho falei aos trabalhado-res, reiterando de que a prerrogativa de negociar o ACT com os sindicatos é da Diretoria e que o Conselho não pode e não deve interferir diretamen-te neste processo. A manifestação foi um sucesso e abriu caminho para uma negociação efetiva, que culminou em um Acordo Coletivo que manteve os

direitos dos celesquianos, com alguns avanços.

“A expectativa dos empregados e as dificuldades impostas pela empresa torna o processo tenso, com pressões de todos os lados. Porém, pela primeira vez pude ver estas pressões sendo exercidas por dentro do Conselho de

Administração, em um espaço onde o debate não é paritário e as posições não levam em consideração a história de

uma cláusula, a trajetória do nosso contrato coletivo de

trabalho”

ACT 2015/16

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PLS 555Durante 2015 três projetos

de lei corriam no Senado Fe-deral e ameaçavam a Celesc Pública. Propostos pelos Se-nadores Aécio Neves (PSDB), Tasso Jereissati (PSDB) e Renan Calheiros (PMDB), em conjunto com o Deputado Fe-deral Eduardo Cunha (PMDB), os projetos buscavam regula-mentar a estrutura de gover-nança das estatais, com foco na composição e no funciona-mento dos Conselhos de Ad-ministração, facilitando a pri-vatização de várias empresas públicas. Sob o falso e velho argumento de que as regras propostas tornariam as em-presas mais eficientes, segu-ras e a corrupção mais difícil de ocorrer, os senadores cria-ram projetos de lei com meca-

nismos jurídicos para entregar empresas públicas ao capital e afastarem os trabalhadores da gestão das empresas. Esses projetos de lei se aglutinaram em um único projeto, o Projeto de Lei do Senado – PLS 555 de 2015. Dois pontos deste projeto eram extremamente prejudiciais à Celesc e aos ce-lesquianos: a obrigatoriedade de conversão de ações ordiná-rias em ações preferenciais e a proibição de que o candidato a representar os trabalhadores no Conselho de Administração das empresas públicas seja fi-liado ou integrante de direto-ria de sindicato.

Junto com os sindicatos da Intercel, iniciamos uma cruzada contra esse projeto, buscando apoio político den-

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tro e fora de Santa Catarina, além de fortalecer a articulação com os conselheiros de outras empresas prejudicadas com o PLS 555, como a Caixa Econômica Fede-ral e a Petrobrás, por exemplo. Percorre-mos a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) para conseguir apoio dos políticos catarinense na defe-sa da Celesc Pública. Articulamos com o Deputado Estadual Dirceu Dresch (PT) a construção de uma moção contra o PLS e utilizei a palavra na Comissão de Tra-balho, Administração e Serviço Público da Alesc, onde expliquei aos deputados que a aprovação do PLS 555 significaria a privatização da Celesc. Percorremos ainda os gabinetes conversando com o Presidente da Assembleia, Gelson Merísio (PSD) e com diversos deputados de todos os partidos, que asseguraram apoio à nos-sa luta. A moção proposta pelo Deputado Dirceu Dresch acabou sendo aprovada por unanimidade e encaminhada ao Senado Federal, deixando claro que Santa Catarina confia na Celesc e não quer perder uma

empresa compromissada com o bom atendimento à sociedade. Nos últimos dias de 2015, no entanto, quase que um golpe

é posto em prática. O Senado pôs na pauta o PLS 555, buscando aprová-lo, acabando com nossas empresas. Entrei em contato com Diretores da Celesc, o Governador e com o Vice-Governador do Estado, para que mobilizassem suas bases na defesa da Celesc. Também estive em contato com representantes dos empregados no Conselho de Admi-nistração de outras empresas, em um esforço conjunto para tentar barrar a votação do projeto.

Conseguimos um avanço substancial, com uma mudança no projeto que aca-ba com a privatização da Celesc com o fim das ações preferenciais, mas o processo ainda está em discussão pode novamente ser alterado. A votação foi retirada de pauta e retornará no início

de 2016. Esse tema continuará na nossa pauta e devemos ficar preparados para esta luta ao longo do próximo ano.

“Articulamos com o Deputado Dirceu Dresch (PT) a construção de uma

moção contra o PLS e utilizei a palavra na Comissão de Trabalho, Administração

e Serviço Público da Alesc, onde expliquei que a aprovação do PLS 555

significaria a privatização da Celesc. A moção foi aprovada

e encaminhada ao Senado Federal”

PLS 555

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Nos últimos anos, a reforma do estatuto social da Celesc trouxe uma série de ameaças aos direitos dos trabalhadores e à manutenção da Celesc pública. Em 2009 e 2010 enfrentamos o ex-conselheiro Lírio Parisotto, que queria a todo custo tomar o controle da Celesc do Estado de Santa Catarina através de uma malfadada reforma estatutária. A ação do conselheiro dos empregados na época, Jair Fonseca, e dos sindicatos da Intercel barrou o processo e impediu a privatização da Celesc. Dois anos depois, já com o Secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, na presidência da Celesc, uma nova reforma estatutária mobilizou os trabalhadores, uma vez que os conselheiros da PREVI esta-vam utilizando a oportunidade para incluir pontos prejudiciais aos celesquianos e ao futuro da empresa pública. Foi o trabalho conjunto da categoria com o representante dos empregados no CA que garantiu uma revisão sem armadilhas.

Novamente uma revisão estatutária é necessária. Precisamos atualizar o Estatuto Social da Celesc Holding e suas subsidi-árias integrais (Celesc Distribuição e Celesc Geração) ao pro-cesso de prorrogação das concessões. Para isso, o Conselho de Administração criou um grupo com a participação do conse-lheiro eleito pelos trabalhadores, além dos representantes dos acionistas majoritário e minoritário. Logo no início dos traba-lhos encaminhei e-mail para todos os empregados solicitando

contribuições nesse debate. Entre os pontos de discussão, dois devem ter maior atenção dos trabalhadores: a realização de reuniões virtuais do Conselho e a aprovação da indicação de diretores e conselheiros da Celos por voto qualificado no Con-selho de Administração.

A prática de reuniões virtuais não é novidade em outras em-presas e é um desejo antigo dos acionistas minoritários. Eu acredito que a permissão para que reuniões do Conselho de Ad-ministração sejam realizadas de forma virtual tende a esvaziar o Conselho em momentos de litígios e possibilita a tomada de decisão a distância, sem o devido debate e a oportunidade do contraditório às manifestações sobre temas polêmicos. Tanto o Governo quanto os minoritários devem indicar conselheiros que tenham responsabilidade com a Companhia. Para isso é ne-cessário que estes participem efetivamente das reuniões e dos comitês de assessoramento, cumprindo as atribuições estatu-tárias do cargo que ocupam. Sobre a aprovação das indicações da Celos, entendo que o Governo do Estado de Santa Catarina não pode abrir mão de uma decisão que é sua, fortalecendo a posição dos minoritários e levando a casos constrangedores, como o caso da não aprovação dos Diretores da Celesc no início de 2015. Este debate retornará em 2016, mas devemos ficar atentos e preparados para a necessidade de um novo embate.

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Reforma do Estatuto

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Em 2012 o Conselho de Ad-ministração não aceitou an-tecipar a renovação da Con-cessão de algumas usinas da Celesc Geração, considerando que as regras editadas pela Medida Provisória 579 eram desfavoráveis à empresa.

Neste ano o Governo Fe-deral organizou um grande leilão onde 5 das Usinas da Celesc estavam listadas para disputa. Coube ao Conselho de Administração decidir se a empresa participaria do leilão. Embora todos os Conselhei-ros tenham aprovado a parti-cipação no leilão, a estratégia da empresa e o percentual de deságio geraram um embate com os minoritários. Depois de muito tempo, a decisão foi tomada sem consenso,

onde apenas os conselheiros do Fundo Angra foram con-trários à decisão. Ratifiquei minha convicção de que a Celesc deveria confiar no tra-balho de sua equipe técnica, votando a favor da proposta construída pelos trabalhado-res da Celesc Geração. E essa convicção se mostrou acerta-da. A Celesc venceu o Lote C do leilão, mantendo todas as suas Usinas sob controle da Celesc Holding e, por sua vez, do Estado de Santa Catarina. Com a vitória no leilão, a Ce-lesc foi convocada a assinar o Contrato de Concessão no dia 5 de janeiro de 2016. No-vamente participei deste im-portante momento, onde ga-rantimos mais 30 anos para a geração de energia da Celesc.

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Leilão das Usinas

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Prorrogação da ConcessãoA luta pela prorrogação da

concessão da Celesc Distri-buição foi longa. Desde 2011, quando capitaneados pela Fiesp, representantes do mer-cado de capitais iniciaram uma campanha pelo leilão das concessões, trabalhadores, sin-dicatos e movimentos sociais batalharam pela prorrogação das concessões.

Em Santa Catarina, em con-junto com a Federação Na-cional dos Urbanitários (FNU) os sindicatos da Intercel e da Intersul (Eletrosul e Tractebel) trouxeram a campanha “Todos pela Energia”, realizando um grande ato em Florianópolis que contou com a presença de representantes do Governo do Estado, da Celesc, CEEE e Eletrosul, além de trabalhado-

res e militantes de movimentos sociais que defendem a energia elétrica como um bem essen-cial à vida e não como uma mera mercadoria.

O Governo Federal anun-ciava a intenção de prorro-gar as concessões, mas até a confirmação, muita incerteza rondou as distribuidoras. A Celesc foi a primeira distri-buidora de energia do país a encaminhar ofício ao Mi-nistério de Minas e Energia (MME) solicitando a prorro-gação da concessão da sua Distribuidora. Depois de mui-to tempo, e com um imenso e injustificável atraso, a Agên-cia Nacional de Energia Elé-trica (Aneel) divulgou regras que foram contestadas pelo próprio Tribunal de Contas

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da União (TCU). No meio deste imbróglio, a concessão da Celesc vencia em julho de 2015.

O decorrer do ano, no entanto, trouxe uma grande vitória para os celesquianos. Após manifestação favo-rável do TCU e a divulgação definitiva das regras impostas pela Aneel, a prorrogação da concessão da Celesc estava pronta para ser assinada.

Desta forma, estivemos no dia 08 de dezembro na sede do Ministério de Minas e Energia para participar deste momento histórico. A comitiva da Celesc foi com-posta por mim, pelo também conselheiro e Presidente da Celos, Ademir Zanella, o Presidente da Celesc, Cleverson Siewert, os diretores da empresa, James Giacomazzi e Antônio Linhares; o advogado da Holding, Fábio Valentim, além do jornalista da In-tercel Paulo Horn. Ao assinar como teste-munha deste processo, relembrei todas as manifestações e lutas conjuntas que culmi-naram nesta vitória. Lembrei de todos os companheiros que de-bateram, cobraram, enfim, participaram deste processo. De todos

que, exercendo suas funções dentro da empresa com responsabi-lidade, pavimentaram o caminho até a prorrogação da concessão.

A assinatura do 5º Termo de Prorrogação da Concessão encerra uma etapa. A etapa da luta contra o leilão das empresas de energia. Mas também abre outra, muito importante: a luta pela manu-tenção da concessão da Celesc Pública.

Pelos próximos anos teremos uma série de regras agressivas (e com a qual não con-cordamos) para serem cumpridas. Enquan-to o Governo do Estado e os sindicatos da Intercel buscarão alternativas políticas para que estas regras não se configurem numa armadilha à manutenção da Celesc Pública, é responsabilidade de todos nós, celesquianos, trabalharmos com afinco.

O momento histórico deve ser come-morado. Temos pela frente a necessida-de de permanecermos unidos melhoran-do a cada dia o atendimento à sociedade catarinense. É buscando cada vez mais

a excelência que, além de honrar os 60 anos de história da Celesc, garantiremos ainda mais anos para nossa empresa.

“Ao assinar como testemunha deste processo,

relembrei de todas as manifestações e lutas

conjuntas que culminaram nesta vitória. Lembrei de todos os companheiros

que, exercendo suas funções dentro da empresa

com responsabilidade pavimentaram o caminho até a prorrogação da concessão”

Prorrogação da Concessão

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Lei 13.570Com o prazo da conces-

são da Celesc vencendo em julho de 2015, um outro documento teve a atenção dos sindicatos e dos traba-lhadores da Celesc: a Lei 13.570.

Promulgada em 2005, por conta do processo de des-verticalização imposto às empresas do setor energé-tico pelo Ministério de Mi-nas e Energia (MME), a Lei Estadual 13.570 organiza administrativa, técnica e societáriamnte a Celesc. E, fundamentalmente, impede que o Estado de Santa Ca-tarina aliene o controle da Celesc Distribuição. Anexa à ela há um Acordo de Acio-nistas, fundamental para os trabalhadores.

Assinado por Governo do Estado e Celos, o Acordo de Acionistas garante uma série de direitos históricos dos celesquianos, como a Garantia de Emprego e a eleição para Diretor Comer-cial.

Entretanto, como a con-cessão para distribuição de energia elétrica tinha como término, na época, a data de julho de 2015, o acordo de acionistas também ne-cessitaria ser refeito após o processo de renovação da concessão.

Para conscientizar a po-pulação da importância do Acordo, junto aos sindica-tos da Intercel participei de sessões das Câmaras de Vereadores de diversos

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municípios, entre eles São Miguel do Oeste e Joinville, debatendo com vereadores a importância da Lei 13.570 e a necessidade de renová-la. Ainda buscando manter os direitos dos tra-balhadores e a Celesc Pública, ao lado dos sindicatos da Intercel iniciei um processo de debates políticos com re-presentantes do Governo.

Já no início do ano conversamos com o Vice-Governador e ex-presiden-te da Celesc, Eduardo Pinho Moreira. Pinho Moreira garantiu que a inten-ção do Governo era manter a Celesc Pública e se comprometeu em buscar o apoio dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catari-na (Alesc) para isso.

Também fomos recebidos pelo Go-vernador do Estado e ex-presidente da Celesc, Raimundo Colombo. À época, relatamos a importância de o Acordo de Acionistas ser reeditado, mantendo como controlador da empresa no bloco do Governo a nossa Fundação Celos.

Ainda buscando um consenso, conversamos com o Se-cretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, que, a

pedido do Governador, analisou a pro-posta de Acordo redigida pela Celesc e pela Celos. O documento também foi encaminhado ao Procuradoria Geral do Estado (PGE) para uma avaliação da legalidade, sendo aprovada sua as-sinatura.

No dia em que a Celesc completou 60 anos conseguimos alcançar mais esse objetivo. Na sede da Celesc, o Governador Raimundo Colombo e os Diretores da Celos Ademir Zanella e Henri Machado Claudino assinaram o Acordo de Acionistas. Além do Presi-dente da Celesc, Cleverson Siewert, e do Presidente do Conselho de Admi-nistração, Pedro Bittencourt, também assinei o Acordo, como testemunha, dando ciência de que os trabalhado-

res da empresa, que tanto lutaram por este momento, são parte importante da gestão da Celesc.

“No dia em que a Celesc completou 60 anos

conseguimos alcançar mais um objetivo. Na sede da Celesc, o Governando Raimundo Colombo e os

diretores da Celos, Ademir Zanella e Henri Claudino assinaram o Acordo de Acionistas. Além dos

presidentes da Celesc e do CA, também assinei como

testemunha”

Lei 13.570

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A grande preocupação que tínhamos na construção do orçamento da Celesc Distribuição para o ano de 2016 era a necessidade de ajustar os valores disponibilizados para investimento e operação com o atingimento das metas de qualidade (DEC e FEC) impostas pela ANEEL. Mais do que isso, era fundamental que a proposta orçamentária consi-derasse uma projeção de continui-dade dos investimentos ao longo dos próximos 05 anos, transformando o orçamento anual em um plano plu-rianual, que vislumbrasse o período 2016-2020. Na aprovação do orça-mento, destaque para a preocupação com a melhoria nos índices de DEC e FEC, com um investimento no siste-ma elétrico de Distribuição no valor de 291 milhões de reais (118 milhões acima do valor regulatório de refe-rência disponibilizado para deprecia-ção, de 173 milhões). Além disso, a despesa operacional para Poda e Roçada, recurso que traz benefícios imedia-

tos para os indicadores de continuidade a curto prazo, será de 20 milhões de reais, o maior dos últimos anos (a média dos últimos quatro anos é de aproximadamente

12 milhões). Para a Celesc Geração, destaque para a aprovação de um in-vestimento de 104 milhões de reais, sendo aproximadamente 80 milhões para o pagamento da segunda parte da outorga do leilão das usinas anti-gas e 20 milhões para a ampliação da usina Celso Ramos.

Ainda sobre o orçamento de 2016, o orçamento indica a manutenção do MSO (Materiais, Serviços de Terceiros e Outros) nos patamares regulatórios e a diferença do custo de P (Pesso-al) para o regulatório em 80 milhões de reais por ano. Sobre esse tema, o Conselho deverá debater a implan-tação de um novo plano de demis-são visando adequar a Despesa de

Pessoal a patamares regulatórios no início de 2016. A grande questão a ser observada nesse item é a posi-

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Orçamento e Contrato de Gestão 2016

“A grande preocupação que tínhamos na

construção do orçamento da Celesc Distribuição

para o ano de 2016 era a necessidade de ajustar os valores disponibilizados

para investimento e operação com o

atingimento das metas de qualidade (DEC e FEC)

impostas pela Aneel”

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ção do Conselho em condicionar a aprovação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a admissão de novos empregados à aprovação de uma nova política salarial (revisão de benefícios trabalhistas e previdenciários para os novos empre-gados via Acordo Coletivo de Traba-lho e do Plano de Cargos e Salários para todos os trabalhadores). Esse certamente será um assunto bastante discutido na empresa e que irá gerar uma grande expectativa entre os tra-balhadores, tanto os que desejam sair em um PDV, quanto os que ficarão em número reduzido e preocupados com a manutenção do trabalho realizado pelos que irão sair.

Com relação ao Contrato de Gestão e Resultados, os indicadores e metas por diretoria foram simplificados e contaram com a participação de cada um dos diretores na reunião do Comi-tê Estratégico, que puderam dialogar com os Conselhei-ros afim de identificar limites desafiadores, mas possí-

veis de serem alcançados.O processo foi feito com a participação de todos e de

forma transparente, buscando fixar nos limites regulató-rios as metas de excelência da Dire-toria. Outro ponto interessante está relacionado ao gatilho da remunera-ção variável da Diretoria: os indica-dores só serão apurados se a Celesc Distribuição bater as metas da ANE-EL para a manutenção da concessão, sejam elas financeiras (EBITDA) ou de qualidade (DEC e FEC).

Porém, apesar do bom trabalho rea-lizado na construção desse importante instrumento de gestão, votei contrário ao contrato por conta do aumento do limite da PLR dos diretores de 05 para 06 salários. Em um ano que precisare-mos apertar ainda mais o cinto para o atingimento das metas à manutenção da concessão, essa mudança vai na

contramão do discurso da Diretoria, trazendo desconfian-ça e desconforto aos trabalhadores da empresa.

Orçamento e Contrato de Gestão 2016

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“Votei contrário ao contrato por conta do

aumento do limite da PLR dos diretores de 05 para 06 salários. Em um ano

que precisaremos apertar ainda mais o cinto para o atingimento das metas à

manutenção da concessão, essa mudança vai na

contramão do discurso da diretoria”

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O Boletim do Conselheiro é um canal de comunicação que procura manter os empregados informados dos as-suntos que estão na ordem do dia para serem discutidos na nossa empresa ou sobre temas que impactem no fu-turo da Celesc, além de registrar os debates realizados nas reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho de Administração.

Pode até parecer fácil, mas não é simples fazer bo-letins informativos para os empregados. É importante que ele seja ágil e que tenha uma linguagem capaz de transmitir a mensagem para todos os trabalhadores, in-dependente do grau de instrução ou cargo na Celesc.

Eu tenho por hábito escrever todos os boletins, para manter uma uniformidade no relato das ações do conse-lheiro, tentando colocar ao máximo o que penso e o que sinto nas tomadas de decisões ou quando me deparo com os obstáculos que temos a beira do caminho. Mas sozinho eu não conseguiria fazer um trabalho de quali-dade em tão pouco tempo.

Por isso, gostaria de jogar uma luz sobre os amigos que não aparecem, mas que trabalham bastante para que as informações e os boletins cheguem à categoria da melhor forma possível.

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Boletim do Conselheiro

Paulo Horn – Jornalista da Intercel e dire-tor de Divulgação do Sindinorte, é formado em Comunicação Social. É responsável pela dia-gramação de todos os boletins do conselheiro, das cartilhas e materiais extraordinários que publicamos, além de auxiliar nos textos.

Jair Fonseca – Diretor do Sindinorte, ex--representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc. Auxilia na revisão polí-tica do boletim, colocando pontos importantes a serem observados por conta da sua experiência de nove anos no Conselho de Administração.

Patrícia Mendes – Diretoria do Sintresc, é formada em Psicologia e é responsável pela correção ortográfica dos boletins do conselheiro. Faz toda a análise de semân-tica e propõe modificações que auxiliam na compreensão dos empregados.

Sandro Vieira – Assessor Jurídico do Sin-dinorte e do Sintevi, é advogado e contribui com a análise jurídica dos temas retratados no boletim, considerando a razoabilidade das informações e as limitações legais por conta da política de confidencialidade da CVM.

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Este primeiro ano de mandato deixou muito claro que a respon-sabilidade no Conselho de Administração é muito grande. Além de lutar para manter os direitos dos trabalhadores é preciso olhar com atenção para a empresa e tomar de-cisões que a mantenham pública por, pelo menos, mais 30 anos.

Tivemos um ano de muito trabalho, mas no geral conseguimos importantes vitórias. Vitórias há muito tempo almejadas. Garan-timos que nossas usinas permanecessem públicas e garantimos o direito dos traba-lhadores com a assinatura do acordo de acionistas anexo à Lei 13.570. Afastamos as ameaças dos acionistas sobre o ACT dos celesquianos e lutamos, com apoio dos po-líticos catarinenses, contra a privatização das empresas públicas brasileiras encami-nhada no Senado Federal.

Apesar de tantos temas importantes, a prorrogação da Concessão da Celesc é sem dúvidas o grande marco do início desse mandato e o melhor exemplo de como um trabalho coletivo pode impactar positivamente na vida de milhares de pessoas. Assina-

mos a prorrogação este ano, mas ela é fruto de uma luta muito antiga. É fruto do trabalho dos companheiros da Intercel e de meus antecessores no Conselho de Administração. É, principal-

mente, o resultado da nossa união em defe-sa da empresa pública e de nossos direitos.

Me esforcei ao máximo para cumprir aquilo que afirmei em campanha: continuar o trabalho coletivo, renovando a represen-tação dos trabalhadores com responsabili-dade.

2016 nos aguarda com uma série de no-vos desafios. Teremos que nos adequar às regras impostas pela Aneel para consolidar a prorrogação da concessão. No campo político, ainda teremos uma grande ba-talha contra o PLS 555, que deve ser um dos primeiros a ser debatido no retorno do Senado. Além das dificuldades conhecidas, outras tantas que ainda não conhecemos ou que apenas suspeitamos tomarão for-ma. Certamente uma série de novas lutas,

desafios e conquistas nos aguardarão. E juntos, continuaremos avançando. Vamos à luta!

“Este primeiro ano de mandato deixou muito claro que a responsabilidade no Conselho de Administração

é muito grande. Além de lutar para manter os

direitos dos trabalhadores é preciso olhar com atenção

para a empresa e tomar decisões que a mantenham

pública por, pelo menos, mais 30 anos”

Conclusão

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Aos sindicatos que compõem a Intercel, que me apoiaram a encarar o desafio de representar os trabalhadores da Celesc

SAESCSINDINORTESINERGIASINTEVISINTRESCSTIEEL

Aos Celesquianos, que durante este primeiro ano de mandato no Conselho de Administração contribuíram para a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e para a manutenção da Celesc Pública.

Agradecimentos

Bom para todo mundo!CELESC PÚBLICA

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