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Nº 49 • Série III • Ano 12 • 3º Trimestre • Jul/Ago/Set 2006 Com esta edição PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADE Entrevistas com premiados no interior da revista Renovação da Rede em marcha Clientes avaliam CARRIS de forma positiva

Renovação da Rede em marcha

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Page 1: Renovação da Rede em marcha

Nº 49 • Série III • Ano 12 • 3º Trimestre • Jul/Ago/Set 2006

Com esta edição

PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADEEntrevistas com premiados no interior da revista

Renovaçãoda Redeem marcha

Clientes avaliam CARRIS de forma positiva

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Editorial

PROPRIEDADE

DIRECTOR

José Maia

SUB-DIRECTOR

Luís Vale

CONSELHO REDACTORIAL

Alberto Lage, Ana Catalim, António Araújo, Felício Gabriel, Graça Romão, José La Grange,Norberto Silva, Teixeira da Silva

APOIO FOTOGRÁFICO

DCM•

EDITOR

Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique,

nº 333 H, 4º Piso Escritório 49

1800-282 LisboaTelef. 21 850 81 10 Fax 21 853 04 26

Email: [email protected]

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•Impressão:

RPO Produção Gráfi ca, Lda.

•Periodicidade: trimestral

Tiragem: 10.000 exemplares

•Distribuição gratuita aos colaboradores

e reformados da Companhia Carris de Ferro de LisboaAssinatura anual: 8 euros

•ISSN: 870-676XDepósito Legal nº 12.183/86

Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º

da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro

•Companhia Carris de Ferro de Lisboa

Alameda António Sérgio, Estação de Mirafl ores 2795-022 Linda-Velha

Membro fundador da Associação Portuguesa

de Comunicação de Empresa

www.carris.pt

José Maia

A presente edição da Lisboa Carris coincide com vários acontecimentos relevantes na vida da CARRIS a que procuramos dar destaque.Por um lado, mais um aniversário da fundação da CARRIS – o 134º – que, correspondendo a uma provecta idade, não signifi ca imobilismo ou acomodação, mas, ao invés, se traduz em inconformismo, rejuvenescimento e modernização.Como é usual, o aniversário da empresa é oportunidade para uma justa homenagem aos colaboradores mais antigos e aos Motoristas e Guarda-Freios que atingiram elevado número de horas de condução sem qualquer acidente.No fi nal do passado mês de Julho, concluiu-se o processo de renovação da frota de autocarros iniciado em 2003 com o lançamento dos necessários concursos e começado a concretizar em 2004. Os refl exos positivos na qualidade do serviço prestado aos nossos clientes e ao ambiente na cidade são bem patentes.Iniciou-se o processo de Renovação da Rede da CARRIS, com a concretização da sua 1ª fase, no passado dia 9 de Setembro, estando previstas outras fases de implementação desta designada “Rede 7” nos próximos anos, acompanhando, nomeadamente, a evolução da rede de metropolitano.Este é um processo marcante na vida da empresa que permitirá melhorar a mobilidade em Lisboa, em melhor articulação com outros modos de transporte.Não se trata, porém, de um processo isento de riscos e incompreensões. Para alguns seria preferível manter “tudo como está”, ou aprofundar, ainda mais, os estudos procurando a perfeição ou esperar a concretização de medidas, sem dúvida necessárias, adiando a tomada de decisões. Não é essa a postura da CARRIS!Este aniversário é também oportunidade para apresentar o Código de Ética para a CARRIS, a divulgar em breve por todos os colaboradores, o qual passará a constituir uma referência social, institucional e ambiental para a empresa, seus colaboradores e fornecedores de bens e serviços.Conforme fi ca demonstrado, com 134 anos a CARRIS é uma empresa que se pretende moderna, inconformada e virada para o futuro.

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O processo continuará com a implementação futura de novas fases acompanhando, nomeadamente, a evolução da rede do metropolitano, no sentido de garantir com esta a necessária articulação, conforme os objectivos atrás referidos.Nesta primeira fase, a Rede 7 é constituída por 28 carreiras, uma das quais é nova, sendo alteradas mais seis carreiras e criada uma outra. Deixam, ainda, de funcionar outras oito carreiras, cujo serviço é substituído pelo serviço de outras (ver tabela na página seguinte).

Uma rede única com funcionamento integrado

Convém ressalvar que a rede de transportes da CARRIS continua a ser única e que em todo o faseamento da sua renovação será salvaguardado o seu funcionamento integrado.A renovação da rede da CARRIS, aliada à recentemente concluída renovação da frota de autocarros e à aposta no rejuvenescimento e formação do pessoal tripulante, constitui uma contribuição

Os objectivos deste projecto de renovação da rede foram já claramente enunciados e passam fundamentalmente pela melhor adaptação às actuais necessidades de mobilidade na cidade de Lisboa e melhor articulação com o restante sistema de transportes. Foi dada especial relevância ao metropolitano, com cuja rede se pretende reduzir a sobreposição, mantendo, contudo, as necessárias alternativas de superfície. Por outro lado, procurou reforçar-se a importância das ligações circulares e transversais, retirando à rede o ainda signifi cativo pendor radial, manter os actuais níveis de acessibilidade à rede e oferecer, quanto possível, novas ligações em áreas defi citárias, aumentando a frequência das carreiras, de modo a aumentar a capacidade de transporte e reduzir o tempo de espera. Tudo isto, tendo em conta uma perspectiva de utilização mais efi caz dos meios disponíveis.Nesta primeira fase, é garantido idêntico nível de cobertura da rede e a articulação com a actual rede de metropolitano.

signifi cativa para a melhoria do sistema de transporte público na cidade e região de Lisboa, tornando-o mais atractivo para que, conjuntamente com medidas de gestão e fi scalização da circulação e estacionamento automóvel e de protecção à circulação do transporte público, possa reduzir-se a utilização do automóvel nas deslocações urbanas e, deste modo, melhorar a mobilidade e o ambiente na cidade de Lisboa.Aliás, a Secretária de Estado dos Transportes, no depoimento que prestou para a revista “Rede 7”, dá especial ênfase a esta questão referindo que “no contexto duma política ambiental e energética, é necessário diminuir a utilização abusiva do automóvel e procurar soluções de transporte que promovam a mobilidade com elevados níveis de qualidade”, para mais adiante concluir que “as alterações na rede da CARRIS são um passo importante em relação às obrigações de serviço público, à forma como serve as populações e ao cumprimento dos compromissos de qualidade que assumiu com os seus clientes”.

No passado dia 9 de Setembro foi implementada a primeira fase da rede renovada da CARRIS, a qual foi designada por Rede 7, numa clara alusão às sete colinas da cidade de Lisboa, que servimos, e aos sete dias da semana em que desenvolvemos a nossa operação.

Renovação da Rede da CARRIS já em marchaCARRIS já em marcha

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Carreiras da Rede 7 O que muda?

701 Charneca - Campo Ourique (Cemit. Prazeres) Aumento de frequência. Prolongada a Campo de Ourique. Passa a servir a Qta. dos Barros.

708 Martim Moniz - Parque Nações Norte Aumento de frequência. Alteração de percurso nos Olivais. Passa a servir o P. das Nações e Est. do Oriente.

711 Pç. Comércio - Alto Damaia Prolongada passando a servir o Alto da Damaia.

713 Pç. Comércio - Estação CampolidePassa a utilizar autocarros “standard”. Encurtada à Est. de Campolide. Alteração de percurso entre Alcântara e Lapa.

714 Pç. Figueira - Outurela Aumento de frequência. Alteração de percurso entre Caselas e Belém. Passa a servir o Restelo e Caselas.

718 ISEL - Amoreiras Alteração de percurso entre o ISEL e o Poço Bispo. Alteração de terminal para as Amoreiras.

720 Picheleira - Calvário Encurtada ao Calvário.

723 Desterro - Algés Alteração de percurso no Restelo.

726 Sapadores - Pontinha Centro Aumento de frequência.

727 Estação Roma-Areeiro - Restelo Aumento de frequência. Alteração de percurso entre Santos e o Rato, passando a servir S. Bento.

729 Bº Padre Cruz - Algés Alteração de percurso em Benfica passando a servir o Colégio Militar. Passa a servir toda a Calçada da Ajuda.

732 Hosp. Sta. Maria - Caselas Aumento de frequência.

738 Qta. Barros - Alto Sto. Amaro Aumento de frequência. Prolongada ao Alto de Santo Amaro.

742 B.º Madre Deus - Casalinho Ajuda Aumento de frequência. Passa a servir o Pólo Universitário da Ajuda.

746 Estação Sta. Apolónia - Estação Damaia Aumento de frequência.

750 Estação Oriente - Algés Aumento de frequência.

751 Estação Campolide - Linda-a-Velha Aumento de frequência.

755 Poço Bispo - Sete RiosAumento de frequência. Passa a servir Al. da Universidade, o Bo Flamenga e o Bo Lóios. É prolongada ao P. Bispo.

759 Restauradores - Olivais Norte Alteração de percurso passando a servir Olivais Norte e Encarnação.

765 Colégio Militar-Metro - Cemitério BenficaAumento de frequência. Passa a funcionar durante todo o dia útil, deixa de funcionar no Nocturno e Fim-de-semana.

767 Campo Mártires Pátria - Estação DamaiaAumento de frequência. Passa a servir o Bo Pedralvas e toda a Av. de Roma. É prolongada ao Campo Mártires da Pátria.

768 Cidade Universitária - Qta. Olival Encurtada à Cidade Universitária.

773 Rato - Alcântara Nova carreira com autocarros “mini”.

777 Ameixoeira (metro) - Campo Grande (metro) Aumento de frequência. Prolongada Ameixoeira-Metro.

790 Gomes Freire - Principe Real Passa a utilizar autocarros “standard”. É encurtada ao Príncipe Real.

793 Marvila - Estação Roma-Areeiro Aumento de frequência.

794 Estação Oriente - Santos Aumento de frequência. Prolongada à Est. Oriente.

799 Colégio Militar-Metro - Alfragide Norte Aumento de frequência. Alteração de percurso, passando a circular pela Av. Uruguai.

Outras Carreiras com alteração O que muda?

2 Pç. Comércio - Serafina Aumento de frequência.

10 ISEL - Pç. ChileEncurtada ao ISEL. Deixa funcionar no Serviço Nocturno e no Fim-de-semana (alternativa pelas carreiras 701, 708, 759, 794).

21 Saldanha - Moscavide Centro Aumento de frequência. Alteração de percurso passando a servir Olivais Norte e Moscavide Centro.

31 Av. José Malhoa - Moscavide Centro Aumento de frequência. Relocalização do terminal a Av. José Malhoa.

39 Marvila - Marvila / circ. Xabregas Deixa de funcionar no Serviço Nocturno e no Fim-de-semana (alternativa pela carreira 793).

49 ISEL - Saldanha Encurtada ao Saldanha.

71 Estação de Campolide - Serafina Nova carreira com autocarros “mini”.

Carreiras substituídas Quais as carreiras que garantem a ligação?

33 Campo Mártires da Pátria – Cemit. de BenficaA maioria do percurso é efectuado pela carreira 767. Na Av. General Norton de Matos a carreira 750 assegura o serviço.

43 Cais do Sodré - BuracaEixo marginal é assegurado pelas carreiras 15E, 18E, 28,714 e 732. A ligação a Caselas é efectuada pela carreira 714. A ligação da Buraca ao centro da cidade é garantida pela carreira 711 e o restante percurso fica assegurado pela carreira 750.

63 Cidade Universitária – Alto da DamaiaA ligação da Cidade Universitária a Sete Rios é garantida pelas carreiras 701, 755 e 768. De Sete Rios às Portas de Benfica o serviço está assegurado pelas carreiras 58 e 746. A ligação ao Alto da Damaia é efectuada pela carreira 711.

85 Poço do Bispo – Estação de Benfica Ligação assegurada pelas carreiras 750 e 81.

105 Martim Moniz – Quinta do MorgadoAo longo do eixo marginal serviço assegurado pelas carreiras 81, 759 e 794, entre Xabregas e ISEL pela carreira 718 e entre Olivais e Encarnação pela carreira 81.

113 Marquês Pombal – Estação de Campolide Ligações asseguradas pelas carreiras 2 e 70.

114 P. das Nações Sul – P. das Nações NorteServiço assegurado pelas carreiras 28 e 708, respectivamente do Parque das Nações Sul e do Parque das Nações Norte à Est. Oriente.

115 Amoreiras – Bairro Padre CruzServiço assegurado de Campolide à Estrada da Luz pela carreira 701, entre Sete Rios e Pontinha pela carreira 726 e entre Colégio Militar e Bairro Padre Cruz pela carreira 729.

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Aproveitando a necessidade de substituir grande parte da informação disponibilizada aos clientes sobre a rede, a CARRIS apostou também na renovação dessa informação, de forma a permitir melhor legibilidade, compreensão da rede e identifi cação do serviço das diversas carreiras.Com este objectivo, foram atribuídas cores a todas as carreiras de acordo com a área da cidade que predominantemente servem. Para o efeito, a cidade foi dividida em áreas em conformidade com as

A implementação deste conjunto de alterações na rede da CARRIS implicou a alteração de toda a informação colocada ao longo da rede, o que foi aproveitado, como referido noutro local, para renovar a informação afi xada nas paragens e as placas sinalizadoras.Durante a semana que antecedeu o dia 9 de Setembro, foi substituída toda a informação sobre a rede da CARRIS, incluindo plantas da rede, “espinhas” das carreiras e outra informação relevante nas mais de

Renovação da informação aos Clientes

Muito trabalho em pouco tempo2200 paragens da rede. Durante o fi m de semana – dias 9 e 10 de Setembro – foram totalmente substituídas as placas de paragem, tendo somente durante a madrugada de sábado sido substituídas cerca de 1500 placas correspondentes às paragens cujas carreiras sofreram alterações no dia 9.Tratou-se, pois, de operações de grande volume realizadas em curto espaço de tempo que implicaram planeamento e preparação de trabalhos muito cuidados.

Com a Rede 7 também melhora a informação aos clientes

suas características e a cada área foi atribuída uma cor tomando em consideração a identifi cação cromática já utilizada na rede de metropolitano. As carreiras circulares ou transversais, por servirem várias áreas, são identifi cadas pela cor cinzenta.Estas cores estão presentes em todos os elementos identifi cativos das carreiras: paragens, plantas, “espinhas”, bem como no vidro da frente dos veículos.Ainda no contexto da renovação

da informação, as placas de paragem foram objecto de completa alteração da sua imagem, tendo sido integralmente substituídas. Para além da indicação do número das carreiras com a respectiva cor associada, as placas de paragem dão maior realce ao serviço SMS CARRIS no que respeita ao código da paragem e ao número para envio do SMS (3599).Também as plantas da rede e as “espinhas” afi xadas nos abrigos e paragens foram renovados e integralmente substituídos.

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Vertente externa / clientesUma das principais preocupações com a entrada em funcionamento da Rede 7 foi a de informar correcta e atempadamente todos os clientes da CARRIS, tendo também por objectivo a captação de novos clientes. Para o efeito foram produzidos vários suportes com informação sobre as alterações da rede: “Revista Rede 7”, que reúne toda a informação, por Freguesias, sobre as novas carreiras e sobre as carreiras onde se registaram alterações, folhetos especifi cos para cada uma das carreiras, com informação detalhada do percurso e das várias alternativas disponíveis e, o novo Mapa da Rede. A comunicação com os clientes foi reforçada com o “Street Show”. Durante duas semanas um autocarro de dois pisos, com a banda da CARRIS a actuar no segundo piso, esteve em vários pontos da cidade a distribuir materiais informativos e com pessoal formado para esclarecer as dúvidas dos clientes.A CARRIS criou ainda uma linha telefónica especial (808 201 777), que funciona entre as 10H00 e as 18H00, onde os clientes podem

Apresentação e divulgação da Rede 7

obter todo o tipo de informação de que necessitam. No dia 29 de Agosto teve lugar, no Oceanário de Lisboa, uma apresentação aos meios de comunicação social, que contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da CARRIS, José Manuel Silva Rodrigues.

Vertente internaTambém à comunicação no seio da Empresa foi dada especial atenção.No dia 21 de Agosto, em sessão realizada no Auditório de Mirafl ores, que contou com a presença do Presidente da CARRIS, o projecto de Renovação da Rede foi apresentado à Empresa, nas suas linhas orientadoras e nos detalhes das alterações relativas à primeira fase da sua implementação.Ainda neste dia e com idêntico objectivo, foi realizada uma reunião entre o Conselho de Administração e a Comissão de Trabalhadores.Várias outras sessões de trabalho, com a participação das chefi as intermédias do Tráfego – Estações e Central de Comando – e de

contacto com os Clientes, foram sendo promovidas para análise e esclarecimento acerca das alterações na rede.

Sessões de esclarecimentoàs Juntas de Freguesia

A CARRIS apresentou o projecto de Renovação da Rede às Juntas de Freguesia de Lisboa, que, a convite da empresa, participaram em sessões específi cas, nas quais foram apresentados os objectivos da renovação e as alterações na rede em cada uma dessas freguesias.

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Os clientes passaram a ter acesso ao atendimento automático de chamadas telefónicas através do 21 361 3000. As chamadas são recepcionadas através de opção seleccionada pelo cliente - informações de serviço, passes perdidos, reclamações, relações públicas e museu, idioma (inglês) ou operador.Fora das horas de serviço o atendimento será efectuado por mensagem, existindo uma opção de emergência através de uma nova chamada de valor acrescentado.Em relação às reclamações, verifi cou-se no 1º semestre de 2006, uma ligeira diminuição, em relação ao período homólogo do ano anterior, resultado das melhorias de serviço que têm sido implementadas. Esperemos que esta tendência se mantenha.

A efi ciência das averiguações permitiu uma evolução favorável no tempo de resposta aos clientes, situação que tem merecido elogios.

Os clientes também contactam o Provedor do Cliente para efectuarem pedidos e sugestões – 1040 casos em 2005 e 384 no 1º semestre de 2006. Apresentam maior expressão os pedidos de anulação de multas, os esclarecimentos sobre actividades da CARRIS e as sugestões para melhorar o serviço prestado.

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Reclamações de serviço e Queixas de pessoal500450400350300250200150100500

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2005 2005 2005

2006 2006

2004 2004

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

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Tempo médio de resposta (dias úteis)302520151050

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Pedidos e sugestões

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Set05

Out05

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Dez05

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Fev06

Mar06

Abr06

Mai06

Jun06

Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai JunJul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai JunJul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Anulação de multa

Esclarecimento

Sugestão de serviço

Alteração de percurso

Por lapso, os gráfi cos da Coluna do Provedor da anterior edição continham alguns erros. A informação do texto estava, no entanto, correcta. Pelo facto, pedimos desculpa.

L i s boa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s • L i sboa Ca r r i s

Aos nossos Tripulantes – Motoristas e Guarda-Freios – a quem cabe um papel fundamental na concretização do projecto, foi facultada a formação e informação necessárias não só ao conhecimento dos percursos das carreiras, mas também à prestação de esclarecimentos aos Clientes.Foi também efectuada uma apresentação a representantes dos restantes operadores de transporte, os quais sublinharam a importância da concretização deste projecto para a melhoria da mobilidade das populações que servem.

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ADMITIDOS A 17 MARÇOHirondina Maria Duarte Cheira, Angelo

Miguel Canilhas Borges, Daniel Augusto

Trindade Silva, Fábio Miguel Almeida da

Silva Santos, Filipe André Trancoso e

Silva, Gabriel Alexandre Neves Tomaz,

Hugo Miguel Lourenço Fernandes,

João Pedro Ferreira de Brito, Jorge

Alexandre Grácio Cardoso, Luís Filipe

Fernandes dos Santos, Luís Filipe Manteigas Andrade, Manuel José

Nunes Ribeiro, Nélson Gonçalo Daniel dos Santos, Nélson Henrique

de Sousa Almeida, Pedro Miguel Cabral Ribeiro, Pedro Miguel Gaspar

Francisco, Pedro Miguel Lopes Ribeiro, Ricardo Luís Tigol de Matos,

Susana Andreia Pereira Melo, Vítor Manuel Diogo Martins

ADMITITIDOS A 8 DE MAIOBruno Miguel de Oliveira Simões, David Simões de Freitas, Edmundo

do Carmo Lopes Nico, Fábio Miguel do Carmo, Hugo Alexandre

Rodrigues, João Miguel Pereira de

Sousa, Marcel Francis Mazoni, Marco

Paulo de Sousa Almeida, Nuno Filipe

Barradas Candeias Diogo, Nuno

Miguel Moreira Feijão, Odair Cunha

da Silva Capela, Paulo Jorge Augusto

Pires, Paulo Sérgio Antunes Ferreira

Rodrigues, Pedro Miguel Mourão

Alegre, Rogério Carlos Linhares Pereira,

Sandra Filipa Almeida Silva Santos,

Susana Isabel Ramos Correia, Tiago Miguel Ribeiro de Sousa, Tiago

Miguel dos Santos Escaleira

ADMITITIDOS A 25 DE MAIOBruno Miguel Costa da Silva, Bruno Miguel Lopes Henriques, Bruno

Miguel Vieira Gonçalves, Carlos Alexandre Almeida Faria, Fernando

Duarte Pinto, Francisco José Oliveira Borges, Junior Eduardo dos

Santos, Luís Miguel Gomes Lopes,

Marco António Pina Mestre, Paulo

Alexandre Estevam Costa, Paulo José

Dias Pires, Pedro Manuel Borges dos

Santos, Pedro Miguel Correia Silva,

Pedro Miguel Nunes Cardoso, Ricardo

João do Couto e Silva, Rogério Paulo da

Conceição Custódio, Rui Manuel Fialho

Torpes, Rui Miguel Miranda dos Santos

Francisco, Sérgio Miguel Gomes Crescêncio, Simão Filipe Alves Fontes

A partir de 1 de Agosto a empresa Strong começou a colaborar com a CARRIS, na área da Fiscalização Comercial, tendo sido estabelecido para o efeito um contrato de prestação de serviços de fiscalização e controlo de títulos de transporte. Esta iniciativa vai permitir um reforço das acções de fiscalização, propiciando-se, em paralelo, uma melhor informação e apoio aos clientes da CARRIS.Para poderem desenvolver a sua actividade, após processo de selecção rigoroso e depois de terem sido submetidos às várias acções de formação previstas, os primeiros elementos da Strong foram ajuramentados, em cerimónia especial que decorreu no Governo Civil de Lisboa, no passado dia 31 de Julho.Antecedendo a entrada ao serviço da Strong, decorreu uma campanha de esclarecimento, destinada quer aos clientes em geral quer aos colaboradores da CARRIS, nomeadamente aos tripulantes. Sobre o tema surgiram vários artigos em diversos órgãos de comunicação social e, a bordo dos veículos da empresa, foram afixados cartazes com a foto dos novos agentes de fiscalização, devidamente fardados (tal como se observa no modelo anexo; como previsto, no período estival permite-se que não seja usado o casaco).A actuação dos agentes da Strong é feita em moldes semelhantes à que é desenvolvida pelos agentes de fiscalização da CARRIS, que se mantêm em actividade, tendo sido pedida a colaboração da PSP, à semelhança do que ocorre com os colaboradores da CARRIS. No exercício das suas funções, aqueles agentes de fiscalização são identificados com um cartão de “Agente de Fiscalização ao serviço da CARRIS” (conforme previsto em publicação no Diário da República, processo avalizado pelo Ministério da Administração Interna).

Curso de Formação de Motoristas

A CARRIS levou a cabo mais três cursos de formação para Motoristas de Pesados de Passageiros. Aos novos tripulantes a Lisboa Carris deseja o maior sucesso no desempenho das suas funções.

Mais fiscalização com novas equipas

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Com a entrega à Estação da Pontinha do autocarro nº 2453 ficou concluído, no final do passado mês de Julho, o projecto de renovação da frota de autocarros. Este projecto foi formalmente iniciado com a publicação, em 30 de Julho de 2003, dos primeiros concursos públicos internacionais para a aquisição de 40 mini-autocarros e 148 autocarros “standard”.O investimento total realizado, da ordem dos 60 milhões de euros e com uma incorporação da indústria nacional próxima dos 50%, permitiu nestes 3 anos baixar a idade média da nossa frota de autocarros de 16,4 para 5,4 anos.

EFECTIVO DA FROTA 2002 2003 2004 2005 2006 DE AUTOCARROS

No de Veículos Adquiridos - - 105 170 133 No de Veículos Abatidos - 12 136 182 176 No de Veículos 840 828 797 785 742

No Final Existentes do Ano Idade Média 15,5 16,4 14,2 9,4 5,4 da Frota (anos)

A CARRIS dispõe agora de um conjunto de 408 novos autocarros cujas características vieram beneficiar sensivelmente as condições de segurança e conforto

do transporte oferecido. A nova frota permitiu, igualmente, melhorias de eficiência operacional, económica e ambiental (ver quadro abaixo).

Concluída a renovação da frota de autocarros

CARACTERÍSTICAS DA NOVA FROTA DE AUTOCARROS

Marca / Modelo Carroçador Qtd.

MAN 18.310 Salvador Caetano 110 86 • • • 110 Marco Polo 38 86 • • • 38 MAN 18.280 Salvador Caetano 50 88 • • • • • Marco Polo 50 87 • • • • • MB Sprinter (Mini-autocarro) Irmãos Mota 40 28 • 40 MB OC 500 Irmãos Mota 67 89 • • • • • 25 VOLVO B 10 L (Gás Natural) CAMO 20 86 • • • • • • 20 VOLVO B 7 R Marco Polo 33 86 • • • • • 27 TOTAL 408

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CARRIS premeia Boa Condução e Antiguidade

A CARRIS comemora este ano o seu 134º aniversário de existência e, mais uma vez, este é o momento de prestar o reconhecimento público de todos aqueles que na CARRIS se distinguiram pela sua demonstração de trabalho, dedicação e empenhamento.

Tratando-se de uma empresa prestadora de um serviço público, com responsabilidades acrescidas perante a sociedade, este reconhecimento público reveste-se ainda de maior importância pois acaba por constituir um estímulo para a continuação do esforço que a CARRIS tem demonstrado no sentido de adoptar uma gestão rigorosa e exigente. Nesse sentido, a atribuição deste tipo de prémio de mérito deve ser encarada, não

Ana EscobarPaixão pelos eléctricos

eléctricos têm melhores condições a nível de segurança, incomparáveis, mesmo para quem os usufrui enquanto cliente”. Considera que, mesmo com as melhorias introduzidas, a segurança ainda depende muito de quem manobra estes articulados e “cada vez mais pratico a condução defensiva, pois um momento de distracção pode ser fatal!”. Cada prémio para a Ana Escobar é uma etapa que a faz desejar ganhar o próximo e cada um deles é um acto de sobrevivência. Ana considera que “em Lisboa conduz-se cada vez pior, pelo perigo, pela falta de civismo, porque as pessoas desconhecem que os transportes públicos têm prioridade consagrada no Código da Estrada, é muito o cada um por si”.Nunca se considerou discriminada pelos clientes e condutores enquanto mulher, antes pelo contrário, “os casais de mais idade retribuem com carinho, apontam-na como exemplo, tiram-me muitas fotografias, chamam-me de menina”. Deixa um conselho aos colegas mais jovens, “optem sempre pela condução defensiva, pensem sempre na óptica do peão, pois um eléctrico envolve a responsabilidade de ser um veículo com características diferentes de um automóvel”.

só como um momento solene, mas também como um claro incentivo para que todos os colaboradores da CARRIS, os que foram premiados ou os que o poderão vir a ser, procurem atingir um nível de excelência cada vez maior. Desta forma, para além do benefício para a empresa, estaremos a prestar um melhor serviço ao cliente. Os Prémios de Boa Condução, atribuídos anualmente, visam distinguir os motoristas e os guarda-

Ana Escobar, 45 anos, já teve outras profissões, mas a paixão pelos eléctricos mantém-na há 11 anos como guarda-freio ao serviço dos clientes da CARRIS. Distinguida por ter 15.000 horas sem acidentes registados, sente que este prémio é gratificante pelo trabalho que desenvolveu, mas é também uma maior responsabilidade face ao futuro, sendo seu objectivo continuar a exercer as suas funções com muitas mais horas sem os azares de quem anda na estrada. “Quanto mais horas passarem, melhor nos sentimos, o incentivo é maior”, afirmou, “estes

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freios pela sua condução segura e sem acidentes ao longo de um largo período. Estes prémios estão divididos em grau Ouro, Prata e Cobre. Na categoria Ouro são premiados os períodos de 36 mil, 33 mil, 30 mil, 27 mil, 24 mil, 21 mil, 18 mil, 15 mil, 12 mil e 19 mil horas de condução sem acidentes. Na categoria Prata são distinguidos os condutores com 6 mil horas e, por fi m, na categoria Cobre, são premiados aqueles que atingiram 3 mil horas.Os Prémios de Antiguidade visam destacar os exemplos de dedicação à empresa.Na CARRIS são premiados com grau Ouro os colaboradores com 35 anos de casa, enquanto que no grau Prata são distinguidos os colaboradores com 25 anos de trabalho. Com o grau Cobre são premiados aqueles que dedicaram 10 e 20 anos à CARRIS.

António Nunes Joaquim, 49 anos, é condutor da CARRIS desde Outubro de 1985. Uma carreira de 21 anos que agora atinge as 35.000 horas sem registo de qualquer acidente. Sente-se honrado com mais esta distinção e revela um certo pudor ao lidar com o reconhecimento dos seus colegas. Considera importante a renovação da frota de autocarros pois torna a condução mais cómoda quer para os profi ssionais da CARRIS, quer para os seus clientes. O conforto e a segurança não substituem a atenção com que conduz autocarros desde o primeiro dia. Sente o peso da responsabilidade ao ver mais horas reconhecidas sem acidentes, e, como conselho aos colegas mais jovens, sublinha a necessidade da cortesia na estrada. O civismo começa enquanto condutor, afi rma, relembrando que conduzir em Lisboa não melhorou nestas duas últimas décadas, “talvez 10% dos automobilistas tenham mais respeito pelos autocarros, o que também signifi ca ter mais respeito por quem usa os transportes públicos na cidade”. António Joaquim desmistifi ca este prémio, admitindo que está ao alcance de todos! A receita? - Prudência, civismo e, fundamentalmente, cortesia na estrada.

António Nunes Joaquim

O conforto e a segurança não substituem a atenção

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O ano de 1947 viu dois novos modelos de carros eléctricos surgirem na frota da CARRIS. Integravam as séries 736 a 745 e 901 a 910. Diferenciavam-se das anteriores pelas suas linhas simples, direitas, fazendo lembrar, de algum modo, um paralelepípedo sobre rodas, aspecto que, certamente, terá estado na origem do nome com que, conjuntamente com outros de formato semelhante e entrados posteriormente ao serviço, ficaram conhecidos: os “caixotes”.Pese embora serem muito semelhantes na forma, diferenciavam-se pelo comprimento; os da série inicialmente referida com 8, 467 metros de comprimento, os da outra com 11,694 metros.Novidade também eram as portas de correr, em madeira, substituindo as tradicionais cancelas em ferro e a existência, em cada uma das plataformas, de dois faróis, em vez de apenas um, como, até então, era habitual.Apresentavam ainda estes carros, na origem, um sistema

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A CARRIS assumiu os desafios e as responsabilidades de publicar o seu Código de Ética, o qual passa a ser tido como uma referência fundamental para o seu desempenho empresarial, para a prática profissional dos seus colaboradores e para o seu relacionamento social, institucional e ambiental.O modo como uma empresa é vista no mercado resulta não apenas dos seus resultados mas também do modo como se relaciona com os seus stakeholders e do modo como os seus colaboradores se relacionam entre si e com o exterior. Numa empresa com a visibilidade e a função social da CARRIS, este aspecto torna-se ainda mais relevante.É cada vez mais pertinente que as empresas se comprometam fortemente com um comportamento eticamente correcto como factor de desenvolvimento delas próprias e do tecido social em que se inserem. Esta consciência resulta na crescente adesão a esta prática

de iluminação interior diferente do usual, em que os candeeiros instalados nos tectos cediam o lugar a duas estruturas em madeira e vidro opalino, colocadas lateralmente, junto às sancas, conferindo-lhe um aspecto muito semelhante ao que hoje podemos observar nos eléctricos históricos que integram a frota de serviço público.Testemunho e memória destas séries, existem, em exposição no Museu, os eléctricos nºs.741 e 904. O primeiro foi recuperado de acordo com as características de origem salientando-se, para além do sistema de iluminação já referido, os bancos em contraplacado, solução temporária encontrada para ultrapassar a falta de “palhinha” com que eram tradicionalmente estofados, em consequência das dificuldades sentidas no período imediatamente subsequente à guerra de 1939 – 1945. O segundo carro, o nº. 904, foi conservado conforme se encontrava à data de saída de serviço.

por parte das organizações modernas com preocupações de sustentabilidade e de qualidade ao que a CARRIS está vinculada.Naturalmente que o comportamento eticamente correcto das organizações é resultante dos comportamentos individuais, específicos de todos os elementos que as compõem e que com elas se relacionam, daí que faça todo o sentido a elaboração dum documento de conduta ética que enforme a acção empresarial e que promova o “fazer bem”, o “cumprir” e o “respeitar”.Após os trabalhos de elaboração que envolveram a mobilizaram toda a estrutura da CARRIS com apoio externo credenciado, chegou-se ao Código de Ética e Conduta para a CARRIS que, neste 134º aniversário, é apresentado e será posteriormente divulgado.Este é mais um importante instrumento para o desenvolvimento da empresa e um impulso para a sua melhoria.

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Os carros do Museu(V)

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Código de ÉticaUma referência para a prática empresarial

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O estudo, que contou com uma amostra representativa da totalidade dos clientes e outra de “não clientes”, de modo a determinar a percepção dos não utilizadores do serviço da CARRIS, demonstra uma tendência ascendente da empresa em todos os indicadores constantes das anteriores sondagens, realizadas em 2002 e 2005. Partindo para uma análise mais aprofundada, verifica-se que 82 por cento dos inquiridos destacam, enquanto elemento principal e mais positivo da imagem da CARRIS, a contribuição positiva para a sociedade. Por seu turno, 69 por cento dos clientes classificam a CARRIS “uma empresa de confiança” e 90 por cento considera ser “provável” ou “muito provável” continuar a utilizar os serviços da CARRIS.Em termos de satisfação global, 75 por cento dos inquiridos afirma ter uma percepção “positiva” ou muito positiva” e mais de 60 por cento salientaram que a qualidade do serviço prestado vai ao encontro das suas expectativas. Nota para o facto da satisfação global com o serviço oferecido ser maior entre os homens do que entre as mulheres, assim como entre os clientes mais novos (até aos 20 anos) e mais velhos (mais de 50 anos), do que entre os que têm entre 21 e 50 anos.A segurança da condução, um importante índice avaliativo normalmente destacado pelos clientes, é avaliado positivamente por

Clientes avaliam CARRIS de formapositiva

O Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) realizou, durante os meses de Abril e Maio, um Inquérito de Satisfação de Clientes que concluiu que a generalidade dos clientes da CARRIS está satisfeita com o serviço prestado.

79 por cento dos inquiridos. Por sua vez, o conforto e a adequação dos veículos é a dimensão da qualidade de serviço que mais tem subido na avaliação dos clientes, verificando-se que, pela primeira vez, superou os 50 por cento de avaliações positivas (55 por cento), comparativamente ao registado no ano de 2005. Outros aspectos avaliados positivamente a realçar são nomeadamente a duração das viagens, a limpeza e higiene dos veículos, a localização dos pontos de venda, a qualidade e utilidade da informação fornecida aos clientes.Relativamente às melhorias a implementar no serviço prestado, merece destaque que, tanto clientes como “não clientes”, parecem essencialmente preocupados com a rapidez da deslocação, o que implica um menor tempo de

espera nas paragens, assim como a redução do tempo efectivo de viagem. Quando questionados sobre o que teria de mudar no serviço da CARRIS para que utilizassem com maior frequência os autocarros ou eléctricos, os “não clientes” apontaram, nomeadamente, para um menor tempo de espera nas paragens e para uma maior rapidez.O Inquérito de Satisfação de Clientes visou uma amostra representativa de clientes da CARRIS com mais de 14 anos (1040 pessoas), residentes na área metropolitana de Lisboa (13 concelhos) e, em complemento, o inquérito foi também aplicado a uma amostra menor de “não clientes” da empresa, com base e, 753 inquéritos válidos. O estudo teve por base um inquérito concebido pelo CESOP, em colaboração com a Q-Consultores e a CARRIS.

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O maestro do grupo coral

Juventude, trabalho e competênciaA música à hora do almoçoA “Classe de Conjunto” da Escola de Música da Banda da CARRIS realizou dois concertos nos refeitórios de Mirafl ores e da Musgueira, no âmbito de uma iniciativa que pretende ir ao encontro de todos os trabalhadores. Estão previstos concertos similares nos refeitórios da Pontinha e de Santo Amaro até ao fi nal de 2006.

Continua a ... “música em movimento”O ciclo “Música em Movimento” continua com mais três concertos, a 3 de Outubro (Alto dos Moinhos – Átrio do Museu da Música), 23 de Novembro (Estação do Cais do Sodré) e 19 de Dezembro (Estação Baixa- Chiado). Trata-se de um projecto em parceria com o Metropolitano de Lisboa.

Exposição no museu da músicaDe 3 de Outubro até ao fi nal do mês de Novembro é possível visitar uma exposição instrumental, documental e fotográfi ca no Átrio do Museu da Música, situado nas instalações do Metropolitano de Lisboa, na Estação do Alto dos Moinhos.

Congresso do ensino fi larmónicoA Escola de Música abrilhantou o “1º Congresso do Ensino Filarmónico da Música da Cidade de Alverca”, que teve lugar no auditório sa Sociedade Recreativa Recreio Alverquense, no passado dia 27 de Maio.

Campeonato da Europa de BasquetebolA Banda de Música da CARRIS participou na cerimónia de abertura do Campeonato da Europa Sub-20, Masculinos – Divisão B, um evento que decorreu no Estádio da Luze contou com a participação de mais de 300 atletas.

O Verão, o turista e a músicaNo âmbito de uma campanha promocional da agência de viagens “Abreu”, a nossa “Classe de Conjunto” exibiu os seus dotes musicais, pelo terceiro ano consecutivo, através da cidade de Lisboa a bordo de um dos denominados “Carecas”, os autocarros da CARRISTUR.

NOTÍCIAS DA BANDA

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Jovem maestro, muito profi ssional na sua postura, Marco Santos não receia misturar trabalho com brincadeira, sem, todavia, nunca confundir as duas coisas – “sendo bem feito, uma ajuda a outra”, como costuma dizer. Organizado e paciente por natureza, aborda os assuntos sempre em busca do método mais efi ciente para os resolver, fazendo da persistência e do trabalho a arma secreta para alcançar os seus objectivos.Marco Bruno Patrício dos Santos, de 32 anos de idade, nasceu em Vila Franca de Xira e vive no Carregado. É pai de um rapaz de 9 anos, com quem gosta de brincar e andar de bicicleta (um dos seus muitos “hobbies”).Com 24 anos, terminou o curso complementar de Canto Gregoriano, para, quatro anos depois, concluir uma licenciatura em Direcção Coral e, em 2004, outra em Formação Musical.Já este ano, frequentou um curso de Direcção de Orquestra. Professor de Formação Musical e Maestro de Coro, é autor de vários arranjos musicais. É maestro do Grupo Coral da CARRIS desde Fevereiro do corrente ano.

Qual o balanço de meio ano de actividade?A minha expectativa inicial foi muito baixa, por razões de prudência, Nestes seis meses a evolução tem sido extremamente positiva, sendo, quanto a mim, evidente uma franca melhoria vocal, quer no timbre, quer na afi nação de conjunto já conseguida.Com base no trabalho muito

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AS CARAS DA BANDAO maestro do grupo coral

Juventude, trabalho e competência

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positivo já realizado pelo anterior Maestro, foi todavia necessário corrigir alguns vícios individuais. Naturalmente, o ambiente inicial sofria de alguma tensão (a mudança de maestro tem sempre destas coisas), vivendo já hoje um ambiente muito mais descontraído, o que permite maior eficiência.

Apesar da sua juventude, acumula já uma experiência assinalável.Como surgiu a sua vocação para a música?Tanto quanto me consigo lembrar, tudo terá começado quando o meu padrinho me ofereceu uma melódica como prenda de Natal tinha seis

anos. No Natal seguinte ofereceu-me uma um pouco melhor, o que me permitiu manter e desenvolver a motivação para a música. Em qualquer caso, tenho na minha família alguns elementos ligados à música, tendo tido, desde a minha infância, um ambiente familiar propício. Com cerca de 12 anos comecei a aprender música numa escola particular, iniciando a aprendizagem a sério no piano com 17 anos.Na minha actividade profissional fui adquirindo experiência como professor de coro e de formação musical. Considero, ainda, relevante a experiência de direcção pedagógica.Tenho, ainda, desenvolvido outras actividades como seja a composição e gravação da banda sonora original de uma curta metragem “Quinta dos Anjos”, exibida no festival de cinema “Fantasporto”. No âmbito de um projecto pedagógico com escolas, dirigi, num trabalho de equipa com alunos e professores, o musical “Jesus Christ Superstar”. Aliás, elaboro com frequência

composições e arranjos musicais para grupos, de destacar algumas peças para o “Guitarmania”, tendo como solista Pedro Caldeira Cabral na guitarra portuguesa.

Com um grupo jovem e amador, como ultrapassa estas dificuldades no seu trabalho?Ser amador é o mais comum. O que é preciso é encontrar a estratégia mais adequada ao perfil de cada grupo coral. No caso da CARRIS, tenho vindo a aproveitar a facilidade que os seus elementos revelam para fixar melodias. Estou ainda a avaliar qual o repertório mais adequado ao seu perfil, sendo certo que a vontade de aprender e o empenhamento de todos os elementos tem sido de grande ajuda. A maior dificuldade tem sido o escasso número de elementos que o compõem. Trata-se de um problema que, espero, o tempo ajude a ultrapassar.

MENSAGEM FINAL

Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio e confiança depositados em mim por parte da Direcção da Banda, bem como para enviar uma mensagem a todos os Colaboradores da CARRIS que possivelmente vêem o Grupo Coral da CARRIS como um grande aborrecimento. Venham experimentar assistir aos ensaios e vejam, pelos vossos próprios olhos e ouvidos, como estamos a trabalhar e, talvez assim, venham a gostar! É tudo uma questão de encontrar o repertório mais adequado. As portas estão abertas. Estou convencido que, vindo visitar-nos, muitos ficarão conquistados.

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O Grupo Desportivo da CARRIS conquistou, no passado mês de Julho, o título de Campeão Nacional de Xadrez por equipas, na III Divisão Nacional, relativo à época de 2006. O Grupo Desportivo garantiu, assim, a subida de Divisão, indo disputar na próxima época o Campeonato Nacional na II Divisão.A nossa equipa venceu, sucessivamente, a série F de apuramento, entre 8 equipas, apenas cedendo um empate, as meias fi nais e fi nal, com mais 4 vitórias.Para esta conquista, muito contribuiu o nosso jogador Joaquim Durão, na foto, Mestre Internacional, jogador já veterano, por 13 vezes Campeão Nacional Individual. Hoje, com 75 anos de idade, ainda apresenta uma força de jogo considerável, que fez com que durante largos anos tivesse sido considerado o melhor jogador de Portugal, tendo participado em diversos torneios

Joaquim Durão

Paulo Afonso

De pé e da esquerda para a direita: Carlos Lobo, Luís Moleiro, Alexandre Marques, Carlos Grenha, Alberto Lage e Frelino MatosEm baixo e na mesma ordem: Ricardo Luís, Frederico Santos, João Rocha (jogador – treinador), João Matias e Bruno Martins

Joaquim Durão, no primeiro tabuleiro, Luis Sousa Reis, Pedro Dinis Sousa e Paulo Afonso

O regresso do Hóquei em Campo

Para além do Xadrez, o nosso clube vai relançar, a partir de Setembro, a modalidade de Hóquei em Campo, recuperando diversos jogadores, principalmente, fi lhos de funcionários, formados nas nossas escolas.

Equipa de Basquetebol vence Campeonato Distrital

O Grupo Desportivo da CARRIS, sagrou-se Campeão Distrital de Basquetebol - 2.ª Categoria - Inatel, após vencer todos os jogos da fase fi nal, indo disputar, na próxima época, o Campeonato Distrital de Basquetebol da 1.ª Categoria do Inatel.

XADREZ

Grupo Desportivo sobe de divisão

internacionais, quer individualmente, quer colectivamente. Chegou a defrontar alguns dos maiores nomes da história da modalidade, como foram, entre outros, Robert “Bobby” Ficher e Viktor Korchnoi. Recentemente, foi agraciado com uma condecoração, atribuída pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, de “Comendador da Ordem de Mérito”. Foi responsável pela introdução da língua portuguesa como “Língua Ofi cial” da Federação Internacional de Xadrez, FIDE, assim como foi fundador da “Comunidade Xadrezística de Língua Portuguesa”. Actualmente, é presidente da Federação Portuguesa de Xadrez, cargo que já havia desempenhado no passado.Para além de Joaquim Durão, também Paulo Afonso, Carlos Presado e Fernando Augusto, entre outros jogadores, participaram neste Campeonato.

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Eléctricos em filme japonês

“Natal na Av. 24de Julho” é o nome de um romance premiado do escritor japonês Shuuichi Yoshida, cuja adaptação ao cinema, na parte relativa a Portugal, teve lugar entre os dias 3 e 7 de Agosto.Assumidamente passado em Lisboa, o filme, que conta com o apoio do Turismo de Lisboa, contempla alguns aspectos emblemáticos da cidade, nomeadamente os carros eléctricos.A empresa participou nesta acção através do aluguer de alguns carros eléctricos e da cedência de espaços para apoio logístico no edifício da Bica e no Museu da CARRIS.

CARRIS apoia exposição temporária no Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) exibiu a exposição temporária “Grandes Mestres da Pintura Europeia: de Fra Angélico a Bonnard”, na qual é apresentada a Colecção Rau. Trata-se de uma exposição de qualidade excepcional, reunindo um conjunto de 95 pinturas de mestres fundamentais na história da pintura europeia, desde o início do Renascimento italiano até à década de 1940-50.A CARRIS associou-se à iniciativa através da divulgação da exposição nas suas carreiras de autocarros e eléctricos, tendo, em contrapartida, recebido convites que distribuiu aos seus colaboradores que, assim, puderam visitar a mostra e a tomar contacto com alguns dos marcos da história da pintura europeia.

Panteão Nacional homenageia Amália

O Panteão Nacional levou a cabo uma homenagem a Amália Rodrigues, no passado dia 23 de Julho, celebrando mais um aniversário do seu nascimento.O evento, que contou com o patrocínio da CARRIS e o apoio do IPPAR e do Ministério da Cultura, apresentou um repertório constituído exclusivamente por 14 poemas da autoria da fadista, declamados por personalidades ligadas ao teatro como Cármen Dolores e João D’ Ávila, e cantados por intérpretes tão distintos como Isabel Silvestre, António Simoa, Juan de Santamaria, Joaquim Carneiro e Giovanni D’Amore, acompanhados por um grupo de guitarristas que intervinha habitualmente nos espectáculos de Amália. O espectáculo contou ainda com a participação instrumental de Rão Kyao.A CARRIS não quis deixar de associar-se à iniciativa de homenagem a um dos maiores ícones de Portugal, reforçando o bom relacionamento estabelecido com o Panteão Nacional e que se tem materializado em algumas parcerias como a exposição “A CARRIS na História de Lisboa” e o percurso temático “À descoberta de Lisboa no 28”.

50º Aniversário da “Tall Ships’ Races 2006”

A CARRIS associou-se à organização do evento náutico “50th Anniversary Tall Ships’ Races 2006”, iniciativa que comemora a Primeira Regata de Grandes Veleiros, realizado em 1956, entre Torbay, no sul da Inglaterra, e Lisboa.Durante o evento, que a cidade de Lisboa acolheu entre os dias 15 e 23 de Julho, a CARRIS disponibilizou o transporte nos autocarros, eléctricos e ascensores a todos os participantes devidamente identificados.

Festa de Natal

Durante o mês de Outubro estarão abertas as inscrições para a festa de Natal de 2006, que se realizará no Coliseu dos Recreios no dia 9 de Dezembro às 14h030m.Trabalhadores com filhos até aos 12 anos de idade, devem dirigir-se às respectivas secretarias das Estações ou Direcção de Logística para procederam às inscrições. Oportunamente será divulgado Aviso interno. Esteja atento.

Notícias

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PRIMEIRO A SAÚDE

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A

água é vital

ALGUNS CONSELHOS PARA AUMENTAR A INGESTÃO DE ÁGUA

• “Obrigue-se” a beber água ao longo do dia.• Comece o dia com um bom copo de água.• Tenha sempre uma garrafinha de água à mão.• Acompanhe todas as refeições com um pouco de água, mas prefira o

seu consumo fora das refeições.• Se não aprecia beber água, pode ingerir em substituição chás de

ervas, limonadas, cevada, desde que pouco concentrados e sem açúcar, sopas, frutas e hortaliças aquosas.

A água é indispensável à vida. Para se ter uma ideia da sua importância, basta pensar que constitui cerca de 70% do nosso corpo, o que se traduz para um indivíduo com 70 quilos, em cerca de 45 litros de água. Até os nossos ossos têm água, sendo o componente mais abundante do nosso corpo.Mas quais são, para o ser humano, as funções deste líquido tão precioso? Fundamentalmente tem uma função plástica e reguladora, pois entra na composição do organismo e regula o seu funcionamento.Fornece material às células e protege os tecidos corporais; Através da transpiração mantém a temperatura do corpo constante; Dissolve os vários nutrientes e permite o seu transporte, bem como do oxigénio e hormonas, através da circulação sanguínea e linfática; Elimina, através da urina e fezes, vários produtos indesejáveis; A água dá um contributo precioso na protecção do embrião antes do nascimento, sendo o corpo de um recém-nascido formado por 90% de água.A água é totalmente imprescindível ao nosso corpo, podendo ser absorvida por ingestão directa ou através dos alimentos. Tudo o que comemos, dos animais aos vegetais, nos fornece uma boa parte das nossas necessidades hídricas. Verduras e legumes são especialmente ricos em

água e sais minerais, frutas, como o melão e a melancia, têm quase 90% de água.Em termos médio, eliminamos cerca de 2 litros de água por dia, distribuídos do seguinte modo:

Urina 1200 mlFezes 100 mlSuor 400 mlPulmões 300mlTotal 2000 ml

Temos assim, rigorosa necessidade de repor as perdas. A melhor maneira de aferir se estamos a ingerir quantidades suficientes de líquidos, é a de observar sempre a cor da urina, quanto mais escura e concentrada, maior a necessidade de bebermos água.A falta de água, em casos extremos pode matar por desidratação ou

envenenamento, provocado pela acumulação de resíduos que deveriam ser expulsos através da urina.Nenhuma espécie vegetal ou animal, incluindo o homem, poderia sobreviver sem a água.Uma última informação, dois terços da superfície da Terra estão cobertos de água, cerca de 1,42 bilhões de km3, mas não nos podemos esquecer que 99,9% destas águas são salgadas ou permanentemente congeladas, pelo que nos sobram apenas 2 milhões de km3.Infelizmente, estamos a maltratar este líquido insubstituível, utilizando os rios, lagos e mares como lixeiras. Por outro lado, utilizamos este bem escasso, como se fosse inesgotável. Vamos mudar de hábitos, a nossa colaboração é preciosa para que a água nunca nos falte.

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