Reordenamento Institucional Desafios da Proteção Integral ... · 3ª Vara de Infância e Juventude de Carapicuíba . ... toda a rede de atendimento do país. Reordenar o ... ação

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Reordenamento Institucional

Desafios da Proteção Integral para Crianças e Adolescentes.

Fórum “Construindo vidas despatologizadas”

Centro de Convenções, Unicamp

17/10/2014

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Arquivo AST: 1927

3

Extrato do Estatuto Social Diário Official 23/8/1923

Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra

Diário Official 26/06/1927

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SOUZA-ARAÚJO, Dr. Heráclides-Cesar de. História da Lepra no Brasil. Volume II – Período Republicano (1889 – 1946).

Álbum das Organizações Antileprosas. 1948. Imprensa Nacional. Rio de Janeiro. Brasil. p. 55.

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SOUZA-ARAÚJO, Dr. Heráclides-Cesar de. História da Lepra no Brasil. Volume II – Período Republicano (1889 –

1946). Álbum das Organizações Antileprosas. 1948. Imprensa Nacional. Rio de Janeiro. Brasil. p. 294 e 295.

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Jornal A Noite 10/09/1956

O Estado de São Paulo 29/04/1971

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Arquivo Pessoal: 1950 Arquivo Pessoal: 1951

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Arquivo Pessoal: 1950 Arquivo Pessoal: 2008

9 Arquivo: Hípica Santa Terezinha

Diminuição do número de usuários;

Reaproximação familiar com vistas a reinserção;

Desenvolvimento de ação de integração dos usuários com a comunidade e vice-versa;

Possível recâmbio de usuários oriundos de outras comarcas para suas regiões de origem;

Verificação de usuários aptos à propositura de Destituição do Pode Familiar para adoção.

Ordem de Serviço de 15/04/2004 3ª Vara de Infância e Juventude de Carapicuíba

Em Setembro de 2004 de 259 usuários acolhidos, aproximadamente 62% dos processos eram oriundos de diversas comarcas do Estado de São Paulo, apenas 38% tinha processo em Carapicuíba-SP.

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2004

2005

2006

2007

Tempo médio de permanência no serviço era de 5 à 7 anos, sendo que 53% dos usuários encontravam - se em média há 5 anos sem contato familiar.

PERÍODO DE ABRIGAMENTO

Setembro/2004

2

0 01

3

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3

5

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16 anos

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13 anos

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11 anos

10 anos

9 anos

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7 anos

6 anos

5 anos

4 anos

3 anos

2 anos

1 ano

0 ano

Analise e estudo dos casos e dos processos;

Visitas domiciliares constantes e aproximação das famílias com as equipes técnica;

Aproximação das famílias;

Conscientização das famílias quanto seu papel;

Atualização dos processos judiciais;

Contato permanente com as equipes técnicas judiciais, MP, Juízos, Cartórios e Conselho Tutelar;

Sensibilização do Poder Judiciário;

Aproximação das famílias com o Poder Judiciário;

Preparação das crianças para o retorno às famílias e sua realidade;

Conscientização da comunidade sobre a medida de proteção do acolhimento institucional.

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Através do processo de formação dos vínculos familiares e das relações parentais, do acompanhamento e da movimentação sistemática dos processos foi possível desencadear o elevado número de reinserções.

Recolocação Familiar

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17

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Com

genitores

Com familia Adoção Guarda Após

Recâmbio

set/04

2005

2006

set/07

No diagnóstico institucional foram detectadas diversas crianças e adolescentes que não tinham nenhum contato familiar há anos. Com o estudo dos casos foi identificado que as famílias tinham sido apartadas ou separadas indiscriminadamente, não sabiam do paradeiro dos seus ou pensavam que haviam sido adotadas e com isso não conviviam. Foram localizadas famílias em diversas regiões do Estado e do Brasil

Familias encontradas

39

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3

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Familias

localizadas

Desabrigados Permanecem

abrigados

Não mantém

contato

Familias

crianças

Entre setembro de 2004 e setembro de 2007 registraram-se 150 casos de abrigamentos (via judicial ou C.T) e 257 desabrigamentos. Sendo que nenhum desabrigamento ou recâmbio ocorreu sem a devida analise técnica e determinação judicial.

Entradas e Saídas

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set/04 2005 2006 set/07

Abrigamentos

Desabrigamentos/Recâm

bio

CIASQUI, Khatrym Curuçá. LIMA, Cinthia Lopes de. SANTOS, Lais da. ALDA, Viviane Genú. Tema: Abrigos de crianças e adolescentes. Disciplina de Oficina Profissional da Faculdade de Ciências Sociais da PUC/SP, Estágio,2010

CIASQUI, Khatrym Curuçá. LIMA,

Cinthia Lopes de. SANTOS, Lais da.

ALDA, Viviane Genú. Tema: Abrigos

de crianças e adolescentes. Disciplina

de Oficina Profissional da Faculdade

de Ciências Sociais da PUC/SP,

Estágio,2010






CIASQUI, Khatrym Curuçá. LIMA, Cinthia Lopes de. SANTOS, Lais da. ALDA, Viviane Genú. Tema: Abrigos

de crianças e adolescentes. Disciplina de Oficina Profissional da Faculdade de Ciências Sociais da PUC/SP,

Estágio, 2010

Acolhimento Institucional 43 37,72%

Reintegração Familiar 31 27,19%

Guarda e Adoção 30 26,31%

Recâmbio 10 8,78%

TOTAL 114 100%

Perspectiva Técnica

DATA PROCESSOS FAMÍLIAS CRIADS REINTEGRAÇÃO FAMILIAR

27/08/2010 16 29,10% 16 29,09% 28 26,92% 5 9,09% 4,80%

27/09/2010 20 36,36% 9 16,36% 31 29,81% 0 0% 0%

14/10/2010 19 34,54% 11 20% 45 43,27% 6 10,90% 5,76%

TOTAL 55 100,00% 36 65,45% 104 100,00% 11 19,99% 10,56%

19 34,55% CASO CRIADS

100,00%

Audiência Concentrada

Ação de alimentos 1

Autos conclusos (adoção) 2

Benefício LOAS 1

Bolsa aluguel 1

Bolsa aprendiz 6

Bolsa família 2

CEJAI 3

Cesta básica 2

Contestação/audiência 2

CT - acompanhamento 6

Escola integral 1

Fonoaudiólogo 1

Geladeira 1

Internação genitora - álcool 1

Investifação criminal - genitor 1

Investigação paternidade 3

Medicamento auto custo 1

MP-ajuizamento DPF 5

Planejamento familiar 2

Providência com escola 1

PSC 1

Reavaliação (30, 60, 90 dias) 5

Tratamento (psic, alcool e droga) 15

Vaga em creche 2

Visitas à criança 2

TOTAL 68

Sentenças Judiciais

Desafio 1: desinstitucionalização

O Estado de São Paulo. 23/12/1956. Natal em Carapicuíba. Arquivo “recortes de jornais e revistas” da Associação Santa Terezinha,

Carapicuíba, SP

O ESTADO DE SÃO PAULO. 9/07/1957. Festa no Sanatório de Gopouva.

Arquivo “recortes de jornais e revistas da Associação Santa Terezinha, Carapicuíba, SP

O reordenamento institucional se constitui em um novo

paradigma na política social que deve ser incorporado por toda a rede de atendimento do país. Reordenar o atendimento significa reorientar as redes pública e privada, que historicamente praticaram o regime de abrigamento, para se alinharem à mudança de paradigma proposto. Este novo paradigma elege a família como a unidade básica da ação social e não mais concebe a criança e o adolescente isolados de seu contexto familiar e comunitário.

Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à

Convivência Familiar e Comunitária. p. 72, 2006, Brasília, DF.

DESIDEOLOGIZAÇÃO

Desafio 2: Reordenamento Institucional

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OBRIGADO.

mailto:[email protected]

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