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RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (em cumprimento do disposto no artº 66º do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho)

Reorganiza o de Bolonha - Universidade Católica Portuguesa · A - FACULDADE DE TEOLOGIA (DIZ RESPEITO À SEDE E AOS NÚCLEOS DE BRAGA E DO PORTO) ... A reorganização dos cursos

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RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

(em cumprimento do disposto no artº 66º do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho)

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Índice - A Reorganização de Bolonha O PROCESSO ............................................................................................................................................................................5

APROVAÇÃO DE CURSOS ....................................................................................................................................................5

REGISTO ...................................................................................................................................................................................6

AS MUDANÇAS ........................................................................................................................................................................6

A) AS MUDANÇAS NO PLANO PEDAGÓGICO .............................................................................................................................6 B) AS MUDANÇAS NOS PLANOS ADMINISTRATIVO E TÉCNICO ................................................................................................7

DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS DA UNIVERSIDADE POR CICLOS E CENTROS EM 31.12.2008............................7

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DA UCP.............................................................................................................8

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE .........................................................................................................8

I - LISBOA (SEDE DA UCP)..................................................................................................................................................10

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................10

A - FACULDADE DE TEOLOGIA (DIZ RESPEITO À SEDE E AOS NÚCLEOS DE BRAGA E DO PORTO) ......................................11 1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do

trabalho esperado...................................................................................................................11 2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado ....13 3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos........................................................14 4. Medidas de cooperação intra e inter universitárias .................................................................14 5. Medidas para a internacionalização........................................................................................14 6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação ...........14 7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................15 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa ...................................15

B - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS..............................................................................................................................15 1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do

trabalho esperado...................................................................................................................15 2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado. ...17 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. ....................................................17 4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias

(programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.) .............................................18

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês. ....19

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP. ...............................................20

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................20 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-

shops, ou equivalente.............................................................................................................21 C – FACULDADE DE DIREITO – ESCOLA DE LISBOA (INFORMAÇÃO AINDA NÃO DISPONÍVEL)...........................................21 D – FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS ..........................................................................................21

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................21

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado. ...23 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. ....................................................23 4. Medidas de cooperação interdepartamentais: .........................................................................23 5 Medidas para a internacionalização:.......................................................................................24 6. Gabinete de Desenvolvimento de Carreiras:...........................................................................24

E – FACULDADE DE ENGENHARIA.........................................................................................................................................25 1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do

trabalho esperado:..................................................................................................................25 2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado. ...26 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. ....................................................26

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4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.) .............................................26

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês. ....27

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP. ...............................................27

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................27 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-

shops, ou equivalente.............................................................................................................27 E – INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS ...............................................................................................................................28

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................28

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos:........................................................................29 3. Medidas para acolhimento e integração dos novos alunos: .....................................................29 4. Medidas de cooperação interdepartamentais e medidas de cooperação com universidades

estrangeiras:...........................................................................................................................29 5. Medidas para a internacionalização:.......................................................................................29 6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação:............29 7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas: ..........................................30 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras: .........................................................................30

F – INSTITUTO DE ESTUDOS EUROPEUS (INFORMAÇÃO AINDA NÃO DISPONÍVEL) ..............................................................30 G - INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ................................................................................................................................30 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................................30

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................31

2. Dispositivos de Acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado ...34 3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos........................................................34 4. Medidas de cooperação interdepartamentais e interuniversitárias ...........................................34 5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de

programas de mobilidade.......................................................................................................35 6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação.

Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede Wireless da UCP ...............................................36

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pelo ICS.............................36 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa ...................................36

H - NÚCLEO DE LISBOA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA E EXTENSÃO DA ESCOLA DAS ARTES: VER CENTRO REGIONAL DO PORTO.............................................................................................................................................37

II - CENTRO REGIONAL DO PORTO................................................................................................................................37

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................37

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................37

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado ....43 3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos........................................................44 4. Medidas de cooperação intra e inter universitárias .................................................................45 5. Medidas para a internacionalização........................................................................................47 6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação ...........51 7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................53 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa ...................................54

III - CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS ........................................................................................................................60 1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do

trabalho esperado...................................................................................................................60 2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado. ...62 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. ....................................................63

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4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.) .............................................65

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês. ....66

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP. ...............................................67

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................69 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-

shops, ou equivalente.............................................................................................................69

IV - CENTRO REGIONAL DE BRAGA ..............................................................................................................................71

A – FACULDADE DE TEOLOGIA (VER LISBOA) .....................................................................................................................71 B - FACULDADE DE FILOSOFIA..............................................................................................................................................71

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................71

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado. ...73 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. ....................................................73 4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias

(programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.) .............................................73

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês. ....73

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP. ...............................................74

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................75 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-

shops, ou equivalente.............................................................................................................75 C -FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS..................................................................................................................................78 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................................78

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado...................................................................................................................78

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado ....80 3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos.....................................................80 4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias

(programas conjuntos de mestrado e de doutoramento) Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.) .............................................80

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês.....81

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP ................................................81

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP............................82 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-

shops, ou equivalente.............................................................................................................84

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A Reorganização de Bolonha

O Processo A reorganização dos cursos da Universidade Católica Portuguesa de acordo com o modelo de Bolonha começou a ser preparada em 2005. No princípio desse ano foi criado um grupo de trabalho, sob a égide da Reitoria, que reuniu especialistas das várias áreas científicas cultivadas na UCP, com o fito de estudar as implicações, para os cursos leccionados, do novo modelo. Esse grupo de trabalho desdobrou-se, depois, nas várias unidades de ensino, a fim de se proceder à adaptação dos cursos. Em Março de 2006, quando a publicação da legislação que reorganizou o ensino superior (Decreto-Lei nº 74/2006) obrigou as universidades a, no espaço de uma semana, enviarem à Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) as novas estruturas curriculares, a UCP tinha concluído todo o processo relacionado com os cursos de licenciatura. Em Novembro do mesmo ano tinha concluído o processo de remodelação de todos os cursos de mestrado, enviados igualmente, dentro do prazo oficial, à DGES. No total, foram adaptados ao modelo de Bolonha, ou criados de novo nesse modelo, 179 cursos, tanto de licenciatura como de mestrado e doutoramento (Anexo I). Os cursos de licenciatura e de mestrado integrado no novo modelo arrancaram no ano lectivo de 2006-2007, e os de mestrado no ano lectivo de 2007-2008. Em alguns casos particulares, as características do processo de transição levaram a que alguns mestrados no novo modelo estivessem em curso logo em 2006-2007. Todo o processo foi centralizado pela Reitoria.

Aprovação de cursos Os novos cursos conducentes a grau da UCP são sujeitos a um processo de aprovação que passa pela apresentação prévia da estrutura curricular e das condições de funcionamento, designadamente a indicação do corpo docente respectivo, e da estrutura orçamental, à Reitoria. O orçamento é submetido a parecer do Conselho de Gestão Financeira, e é sujeito depois à aprovação final do Conselho Superior. Atendendo ao aumento do número de novos projectos decorrente do processo de Bolonha, e às restrições de tempo das reuniões do Conselho Superior, o processo de aprovação de novos cursos passou a ficar sedeado na Reitoria alargada aos Presidentes dos Centros Regionais.

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

(em cumprimento do disposto no artº 66º do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho)

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Registo O processo de registo das estruturas curriculares da UCP tem enfrentado dificuldades inesperadas. O estatuto concordatário que rege a Universidade permite-lhe criar cursos sem requerer autorização prévia ao MCTES, bastando-lhe comunicar ao Ministro estas iniciativas. A Universidade Católica decidiu, no entanto, sujeitar todos os seus cursos a registo da DGES, a fim de obter o reconhecimento oficial da respectiva adequação, como sucede com as restantes universidades. A Direcção-Geral registou os cursos que já existiam, mas não completou ainda o processo de registo dos novos cursos. A UCP aguarda a publicação, em Diário da República, da lista completa dos seus cursos conducentes a grau, organizados de acordo com o modelo de Bolonha.

As Mudanças O modelo de Bolonha implica mudanças estruturais não apenas na organização curricular, mas também nas metodologias de ensino e nos processos de estudo dos alunos. A UCP passou a adoptar a unidade de crédito, medida em ECTS, como a unidade básica do estudo, definindo os ciclos de estudo através, já não do cumprimento de um conjunto de anos lectivos, mas do cumprimento de conjuntos de ECTS. Esta reconfiguração não foi uma mudança cosmética, mas teve implicações tanto no plano do desenvolvimento curricular, como no plano da criação de um conjunto de instrumentos administrativos adaptados a uma realidade nova.

a) As mudanças no plano pedagógico Como se poderá ver nos relatórios específicos das diferentes Faculdades, Escolas, Departamentos e Institutos da Universidade Católica, bem como nos quadros comparativos que os acompanham, as estruturas curriculares sofreram significativas alterações, acompanhadas de medidas de incentivo e acompanhamento ao estudo. A aplicação do modelo de Bolonha traduziu-se sobretudo numa reconfiguração das “horas de trabalho” atribuídas a cada unidade de ensino, procurando-se uma articulação produtiva entre as aulas presenciais e o estudo acompanhado. O corpo docente respondeu com entusiasmo aos novos desafios que lhe foram apresentados, tendo todos os Conselhos Científicos e Pedagógicos preparado cuidadosamente as adaptações necessárias ao bom funcionamento do novo modelo. As tutorias, já praticadas em vários cursos da Universidade, foram estendidas a todos os cursos e respectivas unidades curriculares, o que envolveu o desenvolvimento de apetrechamentos técnicos, para acompanhamento on-line dos estudantes. Em alguns cursos foi introduzido o “mentorado”, que consiste no acompanhamento dos actuais alunos por antigos alunos da mesma área científica, com carreiras profissionais de sucesso, que deste modo estreitam as relações entre a actividade de formação e os futuros desempenhos profissionais. O ano de 2006-2007 foi um ano de transição. A disposição legal que obrigou a que, uma vez iniciado o processo de adaptação a Bolonha, ele tivesse que estar concluído no ano imediato, inviabilizou o projecto inicial da UCP de introduzir o novo modelo apenas para os novos alunos do primeiro ano, e levou à necessidade de prever planos de estudo de transição para os alunos do segundo e do terceiro ano de cada curso (de um modo geral os cursos tinham a duração de quatro anos lectivos). Assim, os alunos matriculados pela primeira vez em 2006-2007 começaram os seus cursos no novo modelo e os alunos finalistas nesse ano concluiriam as suas formações no modelo “antigo”, mas os restantes alunos foram abrangidos por planos de estudo de transição. Também estes tiveram que ser cuidadosamente elaborados, frequentemente com desenhos individualizados, sobretudo nos casos em que os estudantes puderam escolher concluir a sua licenciatura no modelo de Bolonha ou no modelo anterior.

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Assim, no ano de 2006-2007 coexistiram três “modelos” de formação, no que se refere às estruturas curriculares: “pré-Bolonha”, “Bolonha” e “Transição”. A leccionação, no entanto, reflectiu desde logo as exigências do novo modelo, e já se procedeu à creditação em ECTS de todas as unidades curriculares, dentro dos moldes de “Bolonha”.

b) As mudanças nos planos administrativo e técnico Entre as medidas administrativas e técnicas destinadas a garantir a coerência do novo modelo deve salientar-se desde logo a alteração de fundo que foi feita na estrutura de pagamento de propinas, que passaram a ser cobradas com base no número de ECTS em que os alunos se inscrevem, e não através de um valor mensal uniforme. Todas estas alterações implicam um acompanhamento cada vez mais individualizado dos estudantes, que se reflecte tanto na actividade académica, como no funcionamento dos serviços. Estes têm vindo a ser sobrecarregados com tarefas difíceis e complexas, que requerem uma agilização dos sistemas de informação que têm que ser permanentemente actualizados. As novas metodologias de ensino têm, também, conduzido à necessidade de proceder a importantes investimentos no apetrechamento de salas de aula, que têm vindo a ser renovadas e equipadas com data-show ou outros instrumentos de leccionação inovadores, como “quadros inteligentes”. Os sistemas informáticos têm desenvolvido as infra-estruturas necessárias à gestão dos alunos, como já se referiu, mas também ao desenvolvimento do ensino, dotando os docentes com “páginas de disciplina” que permitem a distribuição de toda a informação necessária pela internet, não se dispensando, porém, a componente presencial dos alunos nas aulas.

Distribuição dos cursos da Universidade por ciclos e centros em 31.12.2008

UNIDADE CICLO Nº

Lisboa 1º 17 2º 35 3º 13

Centro Regional do Porto

1º 14

2º 46 3º 7

Centro Regional das Beiras

1º 6

2º 5 3º 1

Centro Regional de Braga

1º 9

2º 21 3º 5

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Evolução do número de alunos da UCP

A internacionalização da Universidade A introdução do modelo de Bolonha veio reforçar as medidas para a internacionalização já desenvolvidas na Universidade. A criação de instrumentos facilitadores da mobilidade dos estudantes e professores, e do reconhecimento internacional das formações teve, desde logo, expressão na criação de um maior número de disciplinas leccionadas em inglês em diversos cursos, na atenção dedicada às competências linguísticas, em português para os estrangeiros e em inglês para os portugueses, com o desenvolvimento ou a criação de novos cursos de línguas. Tem havido, igualmente, um aumento constante de acordos e protocolos com universidades estrangeiras, dentro e fora do programa Erasmus, havendo participação cada vez mais frequente de docentes estrangeiros nos cursos conducentes a grau e na constituição de júris de provas académicas. A realização de summer schools em associação com universidades estrangeiras, ou a criação de programas de formação com dimensão internacional são outras iniciativas que têm reforçado a internacionalização da UCP. Estas realizações encontram-se descritas nos relatórios específicos das Unidades de Ensino. Várias Unidades da Universidade têm vindo a desenvolver programas conjuntos com universidades estrangeiras, e começam a multiplicar-se as duplas ou triplas titulações, em parceria com universidades portuguesas e estrangeiras. Embora este relatório se destine, fundamentalmente, a descrever as medidas tomadas com vista à introdução do modelo de Bolonha, ou seja, deva incidir principalmente sobre as alterações curriculares e metodologias, importa sublinhar que a investigação científica não deve ser isolada deste processo, visto que a Universidade Católica é, também, uma instituição de investigação. Neste domínio registam-se igualmente inúmeras iniciativas conducentes à internacionalização, designadamente a integração de projectos de investigação em redes internacionais.

Evolução do número de alunos da UCP por Ciclo

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000

10000

31.12.2005 31.12.2006 31.12.2007

Nº de alunos

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

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O movimento de alunos ao abrigo do programa Erasmus ilustra um dos passos com vista à concretização da mobilidade, previstos no modelo de Bolonha.

Fluxos de Alunos Erasmus na UCP em 2006/2007

0 10 20 30 40 50 60

Turquia

Suécia

República Checa

Reino Unido

Polónia

Países Baixos

Noruega

Lituânia

Itália

Irlanda

Islândia

Hungria

Grécia

França

Finlândia

Espanha

Eslovénia

Dinamarca

Bulgária

Bélgica

Áustria

Alemanha

Paí

ses

Nº de alunos

Recebidos

Enviados

Países destino dos alunos Erasmus

0 10 20 30 40 50 60 70

Suécia

Reino Unido

Países Baixos

Lituânia

Irlanda

Hungria

França

Espanha

Dinamarca

Bélgica

Alemanha

Nº de alunos

2005/2006

2006/2007

2007/2008

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Alunos da UCP em Erasmus 2007/2008

1 3

48

133

CRBraga

CRBeiras

CRPorto

Lisboa/Sintra

I - LISBOA (sede da UCP)

Introdução Na sede da UCP, em Lisboa, o processo de Bolonha foi debatido em dois momentos. No primeiro, logo no princípio de 2005, procedeu-se à análise da documentação relevante, a fim de se estudarem as implicações do processo, tanto no plano pedagógico e científico, como no plano da organização administrativa. Os novos dispositivos, como o suplemento ao diploma, foram estudados, e começou-se, desde logo, a preparar a tradução para inglês das designações referentes às unidades de ensino, áreas científicas, estruturas académicas, etc. Num segundo momento, a partir de Setembro de 2005, começou a actividade de preparação das novas estruturas curriculares, respectivos conteúdos e metodologias. Os ritmos que foram imprimidos a estas actividades foram diferentes, dado que em algumas faculdades o processo de adaptação ao modelo de Bolonha já tinha começado anteriormente, como nos casos das Faculdades de Engenharia e de Direito. A indefinição de modelos de formação reconhecíveis pelas estruturas académicas e profissionais nacionais, nos casos das profissões regulamentadas, gerou alguns problemas na adaptação dos cursos a modelos de “3+2”, “4+1” ou mestrado integrado, mas as dificuldades foram sendo superadas através da reflexão interna e da comunicação entre redes de contactos com outras instituições. Ao longo do segundo semestre de 2005-2006 foram preparadas as medidas de informação e divulgação necessárias para dar a conhecer os novos modelos de formação, passando por sessões de esclarecimento e debate com os alunos, e por medidas de divulgação abertas ao exterior. O acolhimento dos novos alunos, no ano de 2006-2007 foi cuidadosamente preparado, tendo cada Faculdade desenvolvido as medidas que entendeu mais adequadas e que serão referidas nos respectivos relatórios.

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No ano lectivo de 2006-2007 todos os cursos de licenciatura arrancaram já no modelo de Bolonha, que se estendeu também, em regime de transição, aos anos mais adiantados dos cursos. Como se disse na Introdução a este documento, o regime de transição trouxe dificuldades acrescentadas à organização e gestão de um novo modelo de funcionamento, mas as dificuldades foram superadas graças a uma forte cultura institucional e à dedicação de todos os elementos envolvidos no processo, desde os professores aos secretariados de curso, passado pelas estruturas centrais da Universidade.

No ano de 2007-2008 tiveram início todos os cursos de mestrado no novo modelo, assim como alguns cursos de doutoramento. De novo, houve necessidade de proceder a um importante conjunto de adaptações administrativas, já que foi necessário criar novos regulamentos para todos os cursos de mestrado, bem como ajustar o regulamento geral de doutoramentos da UCP aos novos requisitos dos doutoramentos escolarizados. Também neste ano, e em âmbito de segundo ciclo, o período foi de transição, enquanto coincidiam mestrados “antigos”, então ainda em curso, com novos mestrados, já adaptados a Bolonha. A criação dos novos mestrados foi precedida de amplos debates entre especialistas, tendo as várias áreas científicas optado por modelos diferentes, dentro do leque de oportunidades que a nova legislação oferece. Assim, na sede da UCP, podem encontrar-se formações de segundo ciclo de natureza científica ou profissional, com creditação entre 60 e 120 ECTS.

Além das alterações óbvias introduzidas nos planos de estudo, importa salientar que as reformas empreendidas privilegiaram:

1. medidas para o acompanhamento individualizado dos alunos, com o desenvolvimento de actividades de tutoria.

2. medidas para a melhor integração dos novos alunos. 3. desenvolvimento de instrumentos para a facilitação da mobilidade, com o aumento do

número de disciplinas leccionadas em inglês, e com a disponibilização de instrumentos para a aprendizagem desta língua.

4. medidas para o alargamento da internacionalização, com o aumento constante de protocolos com instituições de referência estrangeiras.

5. investimentos em novas tecnologias para apoio à docência, estudo e investigação. 6. medidas para a transparência do processo, tanto ao nível da comunicação interna, como

no plano da divulgação para o exterior. 7. aumento das oportunidades de acesso a formações de universidades estrangeiras,

mediante a realização de seminários e summer schools em parceria com essas universidades.

8. aumento de participação em redes nacionais e internacionais de ensino e investigação. 9. desenvolvimento das medidas já tradicionais na UCP, para apoio à inserção na vida

activa, como os gabinetes de desenvolvimento de carreiras, feiras de emprego, mentorados, etc.

A - Faculdade de Teologia (diz respeito à sede e aos núcleos de Braga e do Porto)

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

A Faculdade de Teologia adequou todos os seus cursos às novas exigências legais no ano de 2006 (ver quadro a seguir).

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FT Licenciatura em Teologia L 5 anos 3 51 - 18 48 6 - Mestrado Integrado em Teologia - M 5 anos 7 57 - 300 300 - - DM

FT Mestrado em Teologia SistemáticaTeologia Bíblica / Sistemática M 2 anos - 14 - 9 Todas - - Curso de Doutoramento em Teologia

Teologia Bíblica / Fundamental / Dogmática / Moral / Histórica / Litúrgica / Prática / da Espiritualidade - 2 anos 1 15 - 120 108 12 - Dissert.

FT Doutoramento em Teologia

Teologia Bíblica / Fundamental / Dogmática / Moral / Histórica / Litúrgica / Prática / da Espiritualidade D 2 anos - - - - - - - Doutoramento em Teologia

Teologia Bíblica / Fundamental / Dogmática / Moral / Histórica / Litúrgica / Prática / da Espiritualidade D 2 anos - - - 120 120 - - TD

FT Licenciatura em Ciências Religiosas Variante Ensino de EMRC L 5 anos 1 46 - 19 Todas - EL Licenciatura em Ciências Religiosas L 3 anos - 44 - 180 180 - - -

FT Licenciatura em Ciências Religiosas Variante Teologia Pastoral L 5 anos 1 46 - 19 Todas - EL - - - - - - - - - - - -

FT Mestrado em Ciências Religiosas EMRC M 2 anos 1 - 120 120 - Anual RM

FT Mestrado em Ciências Religiosas Animação Socio-Religiosa M 2 anos 1 - 120 104 16 - RM / TP / DM

FT Mestrado em Ciências ReligiosasHistória e Teologia das Religiões M 2 anos 1 - 120 56.5 63.5 - RM / TP / DM

FT Mestrado em Ciências ReligiosasEstudos de História do Cristianismo M 2 anos 1 - 120 56.5 63.5 - RM / TP / DM

FT Mestrado em Ciências Religiosas Ética Teológica M 2 anos 1 - 120 56.5 63.5 - RM / TP / DM

FT Mestrado em Ciências Religiosas Estudos Bíblicos M 2 anos 1 - 120 56.5 63.5 - RM / TP / DM

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

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A alteração mais importante do processo de Bolonha tem a ver com o modo como está a revolucionar a leccionação. O novo sistema de créditos permitiu visualizar, primeiro no papel e depois na prática, a carga de trabalho exigida aos alunos. À medida que essa percepção passa dos níveis da reflexão da Direcção e do Conselho Científico para a sala de aula, notamos que os docentes vão transformando um ensino essencialmente magistral em ensino mais participado pelos alunos. São agora pedidos mais trabalhos de leitura e de investigação, que contam para a avaliação global, e os alunos são convidados a ter alguma intervenção nas aulas. De início, a mudança representou um aumento exagerado da carga de trabalho para os alunos. Procura-se ainda um ponto de equilíbrio, e tornou-se patente que ele não seria alcançado sem alguma atenção dos docentes para o conjunto das matérias que o aluno se encontra a frequentar. A extensão das aulas foi ajustada. A mudança de aulas de 50 minutos para blocos de 90 minutos que incluem o intervalo, significou de facto uma pequena redução do tempo lectivo que deve, em princípio reverter em favor do tempo semanal libertado para o trabalho pessoal dos alunos. Os docentes, por seu lado, são convidados a rever a sua prestação em sala de aula.

2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado

Foi introduzido, no plano curricular, um espaço de tutoria regular para todos, excepto os finalistas. Trata-se de um tempo quinzenal de encontro com o docente tutor. Cada tutor orienta, ao longo do ano lectivo, um grupo de cerca de 15 alunos, utilizando as modalidades de encontro colectivo ou individual. Esse espaço tem permitido identificar, atempadamente, problemas na integração de alunos, na leccionação e na adaptação do plano de estudos às exigências do processo de Bolonha. Os primeiros dois anos de experiência desta nova modalidade foram, em geral, positvos. Percebeu-se que nem todos os docentes têm as necessárias qualidades pedagógicas para este género de acompanhamento, sem programa formal. Uma vez identificados os docentes que melhor se adaptam, a tutoria tornou-se uma dimensão normal da vida académica. Para os finalistas dos mestrados em Teologia e em Ciências Religiosas foi criada uma unidade curricular intitulada Seminário de Acompanhamento da Dissertação / Projecto / Estágio. Integrado por pequenos grupos de não mais de cinco alunos por docente, estes seminários visam acompanhar de perto a investigação ou estágio dos alunos, bem como a redacção do trabalho final. O docente revê, com os alunos, questões de metodologia científica e marca prazos de apresentação em sessão de seminário do trabalho realizado. O objectivo é conseguir que os alunos tenham as dissertações terminadas no final do ano lectivo. Na prática, a adequação dos cursos a Bolonha obrigou os finalistas do Mestrado Integrado em Teologia, dos últimos dois anos, a um ritmo de trabalho que tornou praticamente impossível concluir dentro dos limites temporais estabelecidos. Regularizado o processo, os finalistas do MIT encontram muito aliviado de leccionação o seu último ano, o que deverá facilitar a conclusão atempada das dissertações. Para melhorar o desempenho final dos alunos, foi aumentado o número de seminários temáticos a frequentar ao longo do curso e alterado o regulamento no que se refere às possibilidades de avaliação. Em princípio, o aluno deverá chegar à fase da dissertação /

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projecto / relatório e ao final do respectivo curso com uma ampla experiência de investigação e redacção de trabalhos com rigor académico.

3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos O sistema de tutoria tem constituído a medida mais eficaz para o acolhimento e integração de novos alunos. Permite, logo nos primeiros meses do 1º ano, um acompanhamento muito personalizado.

4. Medidas de cooperação intra e inter universitárias1 A colaboração entre os departamentos da Faculdade de Teologia tem sido prática habitual. O processo de Bolonha tem aberto portas para novas formas de cooperação. O Centro de Estudos de História Religiosa participou, pela UCP, no diálogo institucional (com a UL/ICS, ISCTE, Univ.Évora) que permitiu o lançamento de um programa de doutoramento em História. Estão na fase de contactos exploratórios projectos de mestrado e doutoramento assentes numa cooperação entre faculdades e entre universidades. A nível internacional, foi estabelecido um protocolo com uma universidade brasileira, que tem permitido o intercâmbio de docentes para seminários de investigação e módulos de leccionação intensiva. A Faculdade intervém, igualmente, num projecto da Federação Internacional das Universidades Católicas centrado na multiculturalidade e no encontro de religiões na bacia do Mediterrâneo. A rede de faculdades de Teologia da Península Ibérica também procura formas de maior colaboração institucional.

5. Medidas para a internacionalização A internacionalização dos estudantes ocorre, sobretudo em Lisboa, ao nível do recrutamento. São mais de duas dezenas as nacionalidades dos alunos que frequentam Teologia. Os melhores alunos portugueses concentram a mobilidade nos estudos para o segundo e terceiro grau canónico em Teologia. Os alunos têm organizado entre si, com o acompanhamento da Direcção da Faculdade, alguma aprendizagem da língua portuguesa. Não tem havido leccionação em inglês.

6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação

As melhorias da infra-estrutura informática da sede da UCP, em Lisboa, foram empreendidas pela Reitoria. Também o acesso à B-on se deve à iniciativa da Reitoria e tem beneficiado a Faculdade de Teologia. A Faculdade de Teologia tem investido na aprendizagem e aplicação de novas formas de apoio informático ao estudo bem como no e-learning e b-learning. As carências da Igreja Católica, em Portugal, no domínio da formação graduada e contínua, têm levado a

1 GIQE - Recolha Dados - Q28

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Faculdade a propor dois cursos de extensão universitária em e-learning (Introdução ao Cristianismo, e Introdução à Doutrina Social da Igreja) e a planear uma proposta de licenciatura em Ciências Religiosas em regime de b-learning.

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP A informação sobre os cursos de grau da Faculdade tem sido deficitária. Absorvidas as energias da Faculdade nas transformações internas em curso, a informação tem dependido da pastoral vocacional das dioceses e das congregações religiosas, bem com dos incentivos dos Secretariados Diocesanos do Ensino Religioso. O dinamismo dos nossos cursos de e-learning e os seus resultados evidentes deverá ser motivo de reflexão para a Faculdade em geral sobre a necessidade de dar a conhecer as suas propostas para um público mais vasto.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa Situando-se a empregabilidade dos nossos alunos na ordem dos 90%, não tem sido tida em conta a necessidade de uma ajuda específica à inserção na vida activa para aqueles que não se preparam para presbíteros ou para docentes de Educação Moral e Religiosa Católica. B - Faculdade de Ciências Humanas

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

(ver quadro a seguir)

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A S T Obrigatória Optativa A S TTotal ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FCHLicenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas

L 8 17 1020-24H

27 0 ELLicenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas

Especializações em Relações Empresariais e Tradução

L 6 39 180157,5 Rel.

Emp. e 161 Trad.

22,5 Rel. Emp. e 19

Trad.

EL (Extra-curricular)

TP na Especialização em Tradução

FCH Licenciatura em Tradução L 8 15 1220-24H

27 0 EL

FCH Mestrado em Estudos de Cultura M 4 6 9 6 Mestrado em Estudos de Cultura

Especializações em Estudos de Cultura, Estudos Americanos, Estudos Inter-Artes e Culturas Europeias

M 4 12 72 60 12RM ou DM (48 ECTS)

FCHMestrado em Línguas Estrangeiras Aplicadas (TEFL)

M 4 6 9 6Mestrado em Línguas Estrangeiras Aplicadas (TEFL)

M 4 11 72 60 12RM ou DM (48 ECTS)

FCHMestrado em Tradução e Culturas Comparadas

M 4 8 9 9Mestrado em Tradução e Culturas Comparadas

M 4 12 72 60 12RM ou DM (48 ECTS)

FCHMestrado em Estudos de Cultura Alemã Contemporeânea

M 4 8 60 48 12RM ou DM (60 ECTS)

FCHDoutoramento em Estudos de Cultura

D 6 Semestres 9 9 9Doutoramento em Estudos de Cultura

D 6 12 72 48 24 TD (108 Ects)

FCHDoutoramento Inter-Universitário em História

D 6 12 84 78 6 TD (96 Ects)

FCH Licenciatura em Serviço Social Não se aplica L 8 semestres 4423 a 32*

44 2 anos Licenciatura em Serviço social Não se aplica L 7 36 151 151 0 EL (59 ECTS)

FCH Mestrado em Serviço Social Não se aplica M 4 semestres 7 8 7 0 Mestrado em Serviço Social Não se aplica M 3 9 60 40 20 optional DM (30 ECTS)

FCH Doutoramento em SS Não se aplica D 6 Semestres 4 6 4 Doutoramento em Serviço Social Não se aplica D 6 80 80 0 TD (100 ECTS)

FCHLicenciatura emComunicação Social e Cultural

Comunicação Social, Comunicação Cultural, Comunicação Digital

L 9 Semestres 50 18 46 4 SimLicenciatura em Comunicação Social e Cultural

Especializações em: Comunicação Social (CS),

Comunicação Cultural (CC), Comunicação Digital (CD), Comunicação Visual (CV) e

Comunicação Organizacional (CO)

L 6 36 180

CS - 159.5; CC - 162.5; CD -

155; CV - 159.5; CO -

158

CS - 20.5; CC - 17.5;

CD - 25; CV - 20.5; CO -

22

EL (Extra-curricular)

FCHMestrado em Ciências da Comunicação

Gestão Cultural, Novas Tecnologias

M 6 Semestres 13 6 11 2Mestrado em Ciências da Comunicação

Comunicação, Organização e Novas Tecnologias;

Comunicação e Gestão Cultural; Media e Jornalismo;

Cultura e Comunicação Visual e Comunicação e

Liderança

M 4 13 72 60 12 SimTP, RM, DM (48ECTS)

FCHDoutoramento em Ciências da Comunicação

- D 6 Semestres 8 6 6 2Doutoramento em Ciência da Comunicação

D 6 12 60 24 36 TD (120 ECTS)

FCH Licenciatura em Filosofia Não se aplica L 8 semestres 0 40 0 14-15 40 0 2 anos Licenciatura em Filosofia

Questões aprofundadas de filosofia; Questões de filosofia e teologia; Ciências da comunicação; Ciência política; Línguas e tradução

L 6 0 39 180 169 11Não se aplica

Dissertação de Licenciatura

FCH Mestrado em Filosofia

a) Filosofia ibérica contemporânea; b)

Filosofia e fenomenologia da

religião

M 4 semestres 0a) = 8; b) = 12

0de 6 a

9a) = 8; b) =

120

não se aplica

Mestrado em Filosofia

a) Filosofia da linguagem e ciências cognitivas; b) Filosofia e fenomenologia da religião

M 4 0 12 72 72 0Não se aplica

DM (48 ECTS)

FCH Mestrado em Ciências da FamíliaPolíticas de Família;

Orientação e Mediação Familiar

M 4 10 72 72 TP e DM (48 ECTS)

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Trabalhos Finais (4)

Duração normal

em semestre

s

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

Estágio

Bolonha

Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3) Nº horas/seman

a

Tipo de disciplina

EstágioNova Designação do Curso (se

mudada) ou Designação do novo curso

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Grau (2)

Unidade (1)

Designação do CursoRamos/Opções/Variante

s/Especializações

Antes de Bolonha

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado.

Na sequência da aplicação do processo de Bolonha foram reformulados os modelos de tutoria em vigor na FCH, tendo-se implementado experiências piloto, a decorrer em particular com cursos de dimensões mais reduzidas ou nos estudos de pós-graduação. Assim, o Curso de Licenciatura em Serviço Social integrou um processo de tutoria unidisciplinar, nas disciplinas de carácter prático de Serviço Social I/II/III/IV/V/VI. No ensino de Línguas Estrangeira, onde a exigência de prática se fazem sentir com acuidade, foram também desenvolvidas tutorias. Em 2006-07 as tutorias de Alemão foram orientadas por um professor da especialidade com a ajuda de dois alunos estagiários do Goethe Institut. Tratava-se de dois licenciados em DAF (Ensino do Alemão como Língua Estrangeira) que faziam o estágio pedagógico em Portugal. A orientação tutorial ocorreu por protocolo com o Goethe Institut em Lisboa. No curso de Filosofia, devido, ao reduzido número de alunos, foram generalizadas as tutorias em 2006-07 e 2007-2008. Cada professor trabalhou com um grupo de 3 alunos, num universo de 10/ano. O elevado número de alunos do Curso de Licenciatura em Comunicação Social e a solicitação dos docentes para funções noutras áreas tem dificultado a aplicação de tutorias a este nível. Por outro lado, o reduzido número de docentes em exclusividade, limitado nos últimos dois anos por situações de doença grave, tem impedido que a medida seja aplicada sem um acréscimo desmesurado de custos. A Direcção da FCH está atenta a esta situação e estuda formas de implementação sustentáveis para 2009/10. Nos Cursos de Mestrado e Doutoramento foram introduzidos seminários de orientação e acompanhamento, que têm como objectivo monitorizar o avanço da elaboração das dissertações e acompanhar os mestrandos e doutorandos neste processo. Os seminários foram organizados por especialidade (Estudos de Culture e Gestão Cultural; Comunicação Visual; Media E Jornalismo; Liderança e Organização; Serviço Social). Do mesmo modo, e em geral para todos os níveis de ensino, foi agilizada a plataforma do site da disciplina, que permite um contacto directo entre aluno e docente, sob mediação virtual. A generalização do uso da plataforma como meiod e comunicação central entre alunos e professores está em vigor desde 2006/07.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. As diversas áreas científicas da FCH, juntamente com o Gabinete de Avaliação e Desenvolvimento de Carreiras (GADEP), desenvolveram várias iniciativas, diferenciadas por grau de ensino, com vista ao acolhimento dos novos alunos e que se elencam de seguida: Licenciaturas: 1 - Semana de acolhimento.

a) Orientação individual de todos os alunos inscritos no 1º ano das licenciaturas por

docentes da FCH;

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b) Inscrição orientada nas disciplinas; c) Frequência dos seguintes seminários transversais: Deontologia e Métodos de Trabalho

Académico (a frequentar na semana de acolhimento); Técnicas de Comunicação em Público (a frequentar na semana de acolhimento); Técnicas de Elaboração de Curriculum Vitae (a frequentar após a conclusão de 120 créditos); Preparação de Entrevista de Emprego (a frequentar após a conclusão de 120 créditos); Gestão do Stress (a frequentar na semana de acolhimento após conclusão de 120 ECTS);

d) Actividade lúdica de acolhimento com intenção de team building (integra Direcção da FCH, docentes, novos alunos e Associação de Estudantes);

e) Entrevista com GADEP acerca da motivação para integrar a FCH/UCP.

2 – Tutorias sectoriais (Serviço Social e Filosofia)

Mestrados: A orientação dos alunos de Mestrado foi feita através de sessões gerais de esclarecimento em cada um dos mestrados em funcionamento, e orientação individual de inscrições, pelos coordenadores dos mestrados. Foram iniciados, em Setembro de 2008, os seminários de orientação sectoriais, que funcionam no 3º e 4º semestres (CC, E. Cultura, TEFL e Filosofia) ou no 3º semestre (Serviço Social). Estes seminários de investigação têm como objectivo preparar a apresentação dos projectos, revisão de bibliografia e afinar os modelos de investigação científica, acompanhando igualmente, de forma diferenciada a elaboração da dissertação, relatório de estágio ou projecto. Doutoramentos: Foram adequados dois Cursos de Doutoramento ao modelo de Bolonha (Doutoramento Em Serviço Social e Doutoramento em Estudos de Cultura) e criado um novo Curso de Doutoramento em Ciências da Comunicação. Todos os candidatos a Doutoramento são entrevistados e orientados individualmente pelos coordenadores dos cursos. Depois de aprovados na parte curricular e de apresentação e discussão pública do projecto de Doutoramento, frequentam os Seminários de Orientação, que funcionam como espaços de desenvolvimento estratégico do trabalho, afinação metodológica e igualmente como local de incentivo e desenvolvimento da investigação. Nesta fase, os doutorandos são em geral membros dos Centros de Investigação sectoriais da FCH e articulam a elaboração da tese com o trabalho de investigação no Centro.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.)

A FCH tem uma longa tradição de incentivo à mobilidade internacional no âmbito das Licenciaturas (Programa Erasmus e protocolos com as universidades de Georgetown, PUC - Rio Grande do Sul; PUC – São Paulo, PUC – Paraná; PUC-Santso). Conta neste momento com mais de 50 programas de intercâmbio Erasmus ao nível de Licenciatura, 16 de Mestrado e 3 de Doutoramento. Para alem deste intercâmbio europeu, firmou acordos de intercâmbio de docentes e de co-orientação de Doutoramento com a Annenberg School of Communication, University of Pennsilvanya. Para 2009, a FCH firmou um acordo com

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a ISA (International Study Abroad Program) para a captação de estudantes de intercâmbio americanos ao nível de licenciatura. Ao nível nacional, a FCH participa em dois programas interinstitucionais: O Mestrado Interinstitucional em Estudos Alemães Contemporâneos (em colaboração com a Universidade de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa) e o Programa de Doutoramento em História (em conjunto com Universidade de Lisboa, ISCTE e Universidade de Évora). Em termos internacionais, a FCH participa em várias redes de investigação e ensino. Ao nível de Doutoramento, colabora com a Annenberg School of Communication (U.Penn) para orientação de teses, organização de Escolas de Verão e leccionação. Desde 2007, e regularmente todos os anos, um professor de Annenberg colabora com o Curso de Mestrado e Doutoramento em CC da FCH. Por sua vez, o Doutoramento em Estudos de Cultura integra a rede Ph.D Net in Literary and Cultural Studies, subsidiada pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Académico (DAAD) e que colige a UCP e as Universidades de Helsínquia, Justus-Liebig Universität, Universidade de Estocolmo e Universidade de Bergamo (http://phd.net.uni-giessen.de). No âmbito deste programa internacional de excelência, os doutorandos têm a possibilidade de fazer um Doutoramento em co-tutela com grau atribuído por duas das universidades parceiras. No seguimento desta parceria, o Programa Doutoral em Estudos de Cultural vai integrar, a partir de 2009 a rede European Summer School in Cultural Studies, subsidiada pelas Acções Marie Curie da European Science Foundation.

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês.

Os alunos de licenciatura, mestrado e Doutoramento têm sido incentivados a participar em programas de mobilidade internacionais. O número de estudantes estrangeiros a estudar na FCH aumentou de 53 em 2005 para 87 em 2008. O número de estudantes da FCH em mobilidade era de 51 em 2005, 40 em 2006, 41 em 2007 e 61 em 2008. A FCH oferece Cursos de Português Estrangeiros nas seguintes modalidades: Curso Anual de Iniciação (2 semestres 3h/semana); Curso Intensivo de Iniciação (realiza-se em Setembro e em Janeiro. Total 80 horas); Curso Semestral Avançado (2º Semestre 3h/semana). Por acordo com a Faculdade de Direito da UCP, a FCH organiza ainda um Curso de Português para alunos da REM (Macau), bem como um Curso semestral de Cultura Portuguesa. De modo a incentivar a mobilidade do corpo docente, a FCH ofereceu aos seus docentes a possibilidade de frequentar um curso de Inglês tutorial, que decorreu ao longo do ano lectivo 2007/08. Têm igualmente sido introduzidos cursos leccionados em inglês, ao nível da licenciatura e Mestrado, a saber: - American Culture – Licenciatura (desde 2006 em inglês) - Portuguese Film – Licenciatura (desde 2008 em inglês) - Issues in Cultural Theory – Mestrado (em inglês 2007/08)

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- The Sociology of News – Mestrado (em inglês desde 2006/07) - Culture and Globalization – Mestrado (em inglês dese 2008/09) - Translation Studies and Globalization – Mestrado (em inglês 2008/09) - Issues in Social Work (Research Seminars I/II/III/IV) – Mestrado/Doutoramento (em inglês desde 2006/07) Todas as disciplinas do Curso de Mestrado em Ciências da Comunicação, do Mestrado e Doutoramento em Estudos de Cultura e a Pós-Graduação em Relações Culturais Internacionais estão preparadas para leccionação total em inglês, desde que o grupo discente integre não falantes de português. As disciplinas de Mestrado atrás elencadas são leccionadas por professores estrangeiros.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP.

A FCH generalizou a utilização da plataforma ‘sítio da disciplina’ como modo privilegiado de comunicação entre docentes e discentes e institucionalizou a comunicação virtual, por email, como modo de comunicação interna. Em termos de recursos virtuais, utiliza parcialmente as publicações virtuais da rede B-On e subscreve uma base de dados virtual de Serviço Social. Torna-se fundamental a subscrição da base de dados J-Stor (colecção de Humanidades) em futuro próximo. Em termos de actualização informática, foi feito um investimento em equipamento de pós-produção vídeo para a área de Ciências da Comunicação (2007), foi feito o upgrade de software para a área de Comunicação Digital, bem como de programas de investigação em Ciências Sociais (2007). Reequiparam-se e reestruturaram-se os gabinetes de investigação para docentes (2008), com um investimento de 110.000 Euros e fez-se um upgrade informático.

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP. O Gabinete de Informação Académico (GIA) foi criado em 2005 como forma de articular a relação entre as escolas secundárias e a FCH, bem como a produção de folhetos informativos. Com a criação do Gabinete de Marketing (em 2006) e a contratação de uma empresa de comunicação (Cunha Vaz e Associados), em 2008, o organigrama da FCH nesta área foi reestruturado. Assim, o GADEP (Gabinete de Avaliação e Desenvolvimento de Carreiras) passou a integrar nas suas competências a divulgação das formações da FCH, e o Gabinete de Marketing ficou encarregue da produção de materiais. A FCH tem participado nas Feiras de Carreiras, tais como a Futurália, a Feira de MBA’s de Lisboa (2008) e as iniciativas de divulgação no seio das escolas secundárias da área metropolitana de Lisboa. A FCH publica ainda uma newsletter virtual disponível no site da Faculdade.

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8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-shops, ou equivalente.

Todos os anos, a FCH, através do GADEP, organiza a EXPOCARREIRAS, destinada à divulgação dos cursos junto das escolas secundárias, mas igualmente à divulgação dos perfis profissionais dos nossos licenciados junto do mercado de trabalho. Esta é uma ocasião de apresentação das empresas e de divulgação simultânea da Faculdade. O GADEP é o gabinete de carreiras da FCH, que articula os estágios curriculares da Faculdade com a mediação de emprego e inserção na vida activa. Para tal o GADEP tem vindo a desenvolver uma base de dados de licenciados para articular com a oferta do mercado e, a partir de 2009, em vias de se profissionalizar através do aluguer da plataforma Simplicity. O GADEP tem ainda a função de organizar a auto-avaliação da Faculdade, que tem por sua vez impacto nas politicas pedagógicas internas, mas tem igualmente o papel de aferir a adequabilidade dos perfis e das competências desenvolvidas para o mercado. C – Faculdade de Direito – Escola de Lisboa (Informação ainda não disponível) D – Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

(ver quadro a seguir)

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FCEE Licenciatura em Economia - L 8 semestres240 U.C. ±30 185 U.C. 55 U.C. - - L 6 x 180 151 29 - -

FCEELicenciatura em Administração e Gestão de Empresas - L 8 semestres

240 U.C. ±30 195 U.C. 45 U.C. - - L 6 x 180 151 29 - -

FCEEMaster of Science in Business Administration

Finance, Marketing, Strategy and Entrepreneurship, General Management, Accounting and Control. M 3 a) 99 n.a. n.a. optativo DM

FCEE

International Master of Science in Business Administration

Finance, Marketing, Strategy and Entrepreneurship, General Management, Accounting and Control. M 4 a) 120 n.a. n.a. optativo DM

FCEEMaster of Science in Economics

Economics, Finance M 3 b) 120 72 48 sim DM

FCEE

Joint Masters Degree in Economics with the Université catholique de Louvain

Economic Theory, Economics of Firms Strategies and Innovation M 4 b) 120 n.a. n.a. sim DM

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

n.a. Dada a flexibilidade dos programas de Mestrado da FCEE, o número de disciplinas obrigatórias varia de acordo com a especialização e com o perfil do aluno

a) A maioria das disciplinas dos Mestrados em Gestão são bimestrais, havendo algumas semestraisb) A maioria das disciplinas dos Mestrados em Economia são semestrais, havendo algumas bimestrais

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação

do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/

Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais (4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/

Especializações

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado.

• O Programa de Mentoring da FCEE-Católica é um projecto único e inovador de

desenvolvimento pessoal dos alunos através do contacto, desde o momento da sua entrada na Faculdade, com um antigo aluno da FCEE-Católica. Todos os alunos integrados neste Programa têm um Mentor – ex-aluno da FCEE-Católica - com quem têm oportunidade de discutir o seu progresso académico e perspectivas de carreira, beneficiando assim da sua reconhecida experiência profissional. O Programa de Mentoring é dirigido, prioritariamente, aos alunos admitidos no Programa FCEE-Católica Top+.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos.

• A FCEE-Católica promove todos os anos o “Fim-de-Semana do Caloiro da FCEE-

Católica” em Setembro dirigido aos novos alunos do 1º ano das Licenciaturas. Este fim-de-semana é uma excelente oportunidade para os novos alunos se conhecerem, bem como a outros colegas, docentes e dirigentes da Faculdade e criarem o espírito de grupo, essencial para a nova etapa que iniciam. O programa incluiu um conjunto diversificado de actividades, como slide, canoagem, tiro com arco, jogos tradicionais, caminhadas e uma festa organizada pela Associação de Estudantes.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais:

• A FCEE-Católica lançou, conjuntamente com a Faculdade de Direito da UCP, o Mestrado em Direito e Gestão para formar novos especialistas em direito da empresa, que aliam aos sólidos conhecimentos em Direito a compreensão da empresa e da sua gestão. Este Mestrado é marcado por uma abordagem multifacetada e pluridisciplinar, designadamente através da aposta em disciplinas mistas, tanto no programa, como na leccionação. Pretende-se que os candidatos adquiram competências indispensáveis a uma avaliação global das situações, preparando-os para dar respostas jurídicas adequadas à realidade da gestão da empresa e para uma interacção eficaz com os gestores.

Medidas de cooperação interuniversitárias e com Universidades estrangeiras: • A FCEE-Católica oferece, conjuntamente com o ESCP-EAP, um programa “double-

degree” de Mestrado em Gestão no qual os alunos obtêm o diploma do International Master of Science in Business Administration da FCEE-Católica e o Diplôme Master Grande École da ESCP-EAP European School of Management, Mestrado classificado em 2º lugar no ranking do Financial Times em 2008.

• A FCEE-Católica oferece um programa “joint-degree” de Mestrado em Economia com a Université catholique de Louvain. Este Mestrado conjunto tem duas variantes: uma de investigação e outra aplicada à economia da estratégia empresarial e inovação, estando-se presentemente a ultimar a oferta de mais especializações no âmbito deste acordo.

• A FCEE-Católica lançou, conjuntamente com o a Faculdade de Economia da Universidade de Lisboa, o MBA Católica|Nova. As duas escolas, que foram pioneiras na oferta de programas de MBA em Portugal, lançaram este novo programa combinando a experiência adquirida por ambas ao longo dos anos. O programa visa ser uma resposta flexível e inovadora para audiências com uma grande variedade de

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necessidades profissionais. Para além da formação geral em gestão, os participantes podem-se especializar nas suas áreas de preferência, com base numa escolha apropriada de disciplinas optativas.

• O “The Lisbon MBA” é um programa de MBA oferecido conjuntamente pela FCEE-Católica e pela Faculdade de Economia da UNL, numa parceria com a prestigiada Sloan School of Management do MIT. Este programa de MBA é um programa intensivo (full-time) e inclui um período de imersão no campus do MIT. O “The Lisbon MBA” inclui ainda um estágio internacional obrigatório. A perspectiva internacional encontra-se presente em todos os aspectos do seu currículo, uma vez que tem como objectivo treinar os lideres empresariais para actuarem num mundo crescentemente global e intercultural.

• A FCEE-Católica lançou, conjuntamente com o Instituto Superior Técnico e a Carnegie Mellon University, um programa doutoral na área de “Mudança Tecnológica e Empreendedorismo”. Este programa único visa preparar os estudantes para a investigação e docência em empreendorismo e gestão da tecnologia. Os estudantes são igualmente treinados para posições de liderança em empresas de tecnologia e de consultoria. O programa centra-se em políticas públicas, estratégia empresarial e dinâmicas de mercado e empresarial associadas com o desenvolvimento, comercialização, implementação e difusão de novas tecnologias e seu impacto na restruturação industrial e no crescimento económico.

Medidas de intercâmbio interuniversitárias com Universidades estrangeiras: • A FCEE-Católica, na sequência da implementação do processo de Bolonha, alargou o

número de acordos com Universidades estrangeiras visando a mobilidade dos alunos das suas Licenciaturas e Mestrados. O aumento no número de vagas foi conseguido com uma melhoria na qualidade média das universidades parceiras.

5 Medidas para a internacionalização:

• A FCEE-Católica é a primeira e única escola portuguesa no ranking europeu das Escolas de Gestão do Financial Times e a única acreditada pelas três instituições de referência mundial na avaliação das Business Schools (AACSB, EFMD e AMBA).

• A FCEE-Católica tem recrutado o seu corpo docente no mercado internacional e a percentagem de docentes estrangeiros no corpo docente permanente aumentou significativamente nos últimos anos.

• Os Mestrados da FCEE-Católica são integralmente leccionados em Inglês, tal como a maioria das disciplinas optativas das Licenciaturas.

• Para facilitar a integração de alunos estrangeiros em Portugal e na vida académica, a FCEE-Católica oferece cursos de Português para estrangeiros em exclusivo para os seus estudantes. Estes cursos são leccionados por um docente da FCH.

6. Gabinete de Desenvolvimento de Carreiras:

O Gabinete de Desenvolvimento de Carreiras ajuda os estudantes a conhecer melhor as carreiras a que podem aceder com as Licenciaturas e Mestrados da FCEE-Católica. A adopção do processo de Bolonha exigiu um alargar da oferta de serviços aos estudantes dos dois ciclos, incluindo workshops de desenvolvimento de competências ligadas à gestão de carreira, a oferta de um Programa de Projectos e Estágios de Verão e de um Programa de Projectos e Estágios Curriculares de Mestrado, a gestão de uma base de dados de recrutamento disponível on-line, com os estudantes das Licenciaturas e Mestrados, a realização do Fórum Carreiras Católica e dos Career Days, etc.

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E – Faculdade de Engenharia

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado:

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FELicenciatura em Engenharia do Ambiente e Urbanismo L 5 Anos 64 25 64 Sim ------------

FE Licenciatura em Engenharia da Saúde L 5 Anos 64 25 64 Sim Licenciatura em Engenharia Biomédica L 6 Sem 33 180 180 0 Não

FE Licenciatura em Engenharia Civil L 5 Anos 64 25 64 Sim Licenciatura em Engenharia Civil L 6 Sem 33 180 180 0 Não

FELicenciatura em Engenharia da Informação L 5 Anos 64 25 64 Sim

Licenciatura em Engenharia Informática L 6 Sem 33 180 180 0 Não

FE Licenciatura em Engenharia Industrial L 6 Sem 33 180 180 0 Não

FE Mestrado em Engenharia da Saúde M 2 Anos 15 10 15 Não Mestrado em Engenharia da Saúde M 2 Anos 15 90 90 0 Não DM

FE Mestrado em Qualificação da Cidade M 2 Anos 15 10 15 Não Mestrado em Qualificação da Cidade M 2 Anos 15 90 90 0 Não DM

FEMestrado em Engenharia do Ambiente e Urbanismo M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FE Mestrado em Engenharia Biomédica M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FE Mestrado em Engenharia Clínica M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FE Mestrado em Engenharia Civil M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FE Mestrado em Engenharia Industrial M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FE Mestrado em Engenharia Informática M 4 Sem 18 120 120 0 Não DM

FEDoutoramento em Engenharia Biomédica D 3 a 4 Anos 16 240 180 60 Não TD

FE Doutoramento em Engenharia Clínica D 3 a 4 Anos 13 240 180 60 Não TD

FE Doutoramento em Engenharia CivilEstruturas e Gestão da Construção D 3 a 4 Anos 20 240 180 60 Não TD

FEDoutoramento em Engenharia Informática D 3 a 4 Anos 19 240 180 60 Não TD

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado.

Os docentes de carreira estão permanentemente disponíveis para atender os alunos e acompanham o seu progresso nas respectivas disciplinas. Os docentes convidados dispõem de algum tempo semanal para atender os alunos na Faculdade. O relacionamento entre os corpos docente e discente efectua-se de modo fácil e cordato. A Faculdade de Engenharia favorece o clima de proximidade entre docentes e discentes, o que tem merecido referências muito elogiosas por parte dos estudantes. O Conselho Científico da Faculdade examina periodicamente a evolução pedagógica dos alunos nas diversas disciplinas.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. No início de cada ano lectivo é realizada uma sessão de acolhimento dos novos alunos das Licenciaturas, com a colaboração da Associação Académica da Faculdade de Engenharia, onde são apresentados os planos curriculares dos respectivos cursos, as regras de funcionamento da Faculdade e os Serviços e equipamentos à disposição dos alunos. Nesta sessão os alunos tomam conhecimento directo com os seus professores e funcionários pertencentes aos diversos Serviços, bem como com os dirigentes da Associação de Estudantes e outros alunos da Faculdade. No 1º Semestre de todos os cursos de Licenciatura existe uma disciplina de Introdução à Engenharia em que é apresentada uma visão global das diversas áreas de Engenharia leccionadas na Faculdade e promovido um melhor conhecimento das actividades de Engenharia, do papel do Engenheiro e da sua relação com a sociedade.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.)

A Faculdade de Engenharia tem desenvolvido um conjunto de Acordos Bilaterais com Universidades e Laboratórios europeus no âmbito do Programa ERASMUS, nomeadamente:

– University of Cambridge – Cardiff University – Universitá degli Studi di Roma “Tor Vergata” – Universitá Campus Bio-Medico di Roma – Università della Calabria (Rende) – Université Pierre Mendès France (Grenoble) – École Nationale Supérieure d'Arts et Métiers (Cluny) – Ecole Nationale d'Ingénieurs de Saint-Etienne (ENISE) – Universidad Politecnica de Madrid – Danmarks Tekniske Universitet – University Erlangen-Nürnberg

No âmbito deste programa, tem havido intercâmbio de alunos e docentes entre diversas Universidades europeias e a FE. Ao abrigo dos Protocolos assinados com Universidades

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Brasileiras, a FE também recebeu 2 alunos provenientes do Brasil (Universidade Federal do Rio Grande do Sul e PUC-Paraná).

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês.

A Faculdade tem incentivado a que a mobilidade Erasmus ocorra sobretudo no âmbito da preparação das Dissertações de Mestrado. No sentido de promover a mobilidade de estudantes provenientes de Universidades europeias para a FE, algumas disciplinas de mestrado estão a ser leccionadas em inglês, sempre que sejam frequentadas por alunos estrangeiros.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP.

A FE dispõe de salas de informática para leccionação e estudo, de uma rede informática por cabo e de uma rede wireless integrada no sistema e-U de Campus Virtuais. Muitas disciplinas, em particular nos cursos de Engenharia Informática, são leccionadas usando intensivamente esses recursos informáticos. Na FE, é utilizada a B-On por docentes, na preparação da sua actividade lectiva e de investigação científica, e por discentes. Tem-se mostrado essencial para os alunos prepararem trabalhos de índole científica nalgumas disciplinas e, sobretudo, na preparação das Dissertações de Mestrado e de Doutoramento.

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP. A página Internet da FE tem vindo a ser reconfigurada de forma a incluir toda a informação relativa ao ensino e investigação desenvolvidos nesta Unidade e a melhorar a sua qualidade.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-shops, ou equivalente.

O estágio em empresas, na fase anterior ao processo de Bolonha, e a realização de teses de mestrado sobre temas de interesse para as empresas e, simultaneamente, com relevância académica, têm sido a melhor via para uma mais fácil inserção dos alunos da Faculdade de Engenharia na vida activa. Verifica-se que muitos destes alunos permanecem nas empresas com as quais colaboraram na preparação das suas dissertações.

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E – Instituto de Estudos Políticos

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

IEP Ciência Política L 6 sem 44 18 36 8 Obr Ciência Política L 8 sem 60 30 180 147 33 Opt

IEP Relações Internacionais L 6 sem 44 18 36 8 Obr Relações Internacionais L 8 sem 60 30 180 147 33 Opt

IEPCiência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Ciência Política M 4 sem 15 9 6 9

Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Ciência Política M 4 sem 60 30 120 36 54 Opt

IEPCiência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Relações Internacionais: Segurança e Defesa M 4 sem 15 9 6 9

Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Relações Internacionais: Segurança e Defesa M 4 sem 60 30 120 36 54 Opt

IEPCiência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Ciência Política D 8 sem 15 9 6 9

Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Ciência Política D 8 sem 60 30 240 36 54 Opt

IEPCiência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Relações Internacionais: Segurança e Defesa D 8 sem 15 9 6 9

Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Relações Internacionais: Segurança e Defesa D 8 sem 60 30 240 36 54 Opt

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: Manteve-se em pleno funcionamento o regime de tutoria nos três ciclos e foram nomeados três coordenadores para cada um dos ciclos, responsáveis pelo acompanhamento dos alunos. 3. Medidas para acolhimento e integração dos novos alunos: A existência de uma sala de leitura, a organização de uma sessão de abertura do ano lectivo, a organização de palestras e almoços mensais fortalecem a comunidade académica do Instituto.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais e medidas de cooperação com universidades estrangeiras:

Abertura do programa curricular a disciplinas de outras faculdades da UCP; organização de conferências e seminários interdisciplinares com professores convidados de universidades portuguesas e estrangeiras. Colaboração com o consórcio de universidades europeias EUROPAEUM que inclui um acordo de frequência do Europaeum Master in European History and Civilisation, e a participação dos alunos do EUROPAEUM nos Encontros Internacionais de Estudos Políticos e nos seminários “Policy Making at the EU Level” realizados em Bruxelas pelo IEP. Participação ainda nos Encontros Internacionais de Estudos Políticos de alunos das seguintes universidades estrangeiras: Wysza Szkola Biznesu, da Polónia, Boston College, Universidades de Harvard, Georgetown dos EUA, e da Universidade de SanPablo CEU, de Espanha. Alunos IEP visitantes nas Universidades de Oxford, em Inglaterra, Georgetown, Michigan State e Boston College nos EUA.

5. Medidas para a internacionalização: Organização de conferências e seminários interdisciplinares, em inglês, com professores convidados de universidades estrangeiras. Colaboração com o consórcio de universidades europeias EUROPAEUM que inclui um acordo de frequência do Europaeum Master in European History and Civilisation, e a participação dos alunos do EUROPAEUM nos Encontros Internacionais de Estudos Políticos e nos seminários “Policy Making at the EU Level” realizados em Bruxelas pelo IEP. Participação ainda nos Encontros Internacionais de Estudos Políticos de alunos das seguintes universidades estrangeiras: Wysza Szkola Biznesu, da Polónia, Boston College, Universidades de Harvard, Georgetown dos EUA, e da Universidade de SanPablo CEU, de Espanha. Alunos IEP visitantes nas Universidades de Oxford, em Inglaterra, Georgetown, Michigan State e Boston College nos EUA.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação:

Divulgação entre os docentes do site da disciplina e restruturação do site do IEP-UCP para disponibilização dos programas das disciplinas online

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7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas: Actualização regular do site, divulgação electrónica mensal das actividades do IEP, publicidade paga na imprensa semanal e produção de brochura de apresentação do IEP-UCP.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras: Organização de um gabinete de estágios para os 3 ciclos para apoio à inserção profissional. F – Instituto de Estudos Europeus (informação ainda não disponível) G - Instituto de Ciências da Saúde

Introdução O Processo de Bolonha concretizou-se no ICS de forma diferente em função dos centros regionais em que actua e das áreas de ensino que lecciona.

Alguns cursos não foram adequados e não voltarão a funcionar (Mestrado em Língua Gestual Portuguesa e Educação de Surdos), outros serão convertidos em novos cursos como por exemplo o Mestrado em Educação Médica que poderá vir a contemplar outros profissionais de Saúde e assim ser convertido em Mestrado em Educação em Saúde.

A área de Enfermagem, já em funcionamento na UCP (na ESB, licenciatura e mestrado e no ICS, doutoramento) desde o ano lectivo 2004/2005, exigiu um esforço de reflexão conjunta com as escolas de enfermagem já em fase de negociação da sua integração (em Lisboa e Porto) desde essa data. Presentemente, a formação em enfermagem desenvolve-se pelos 3 ciclos.

A informação utilizada no presente relatório, para a área de enfermagem, resulta do contributo dos coordenadores das Unidades de Ensino de Lisboa e Porto.

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1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

ICS Enfermagem L 4 Anos 12 38 0 30 Sim 0 Sim L 8 0 39 0 240 220 20 SIM EL

ICS EnfermagemEspecialização. em Enfer. Saude Infantil e Pediatrica PL 2 Semest. 2 8 16h SIM 0 Sim Enfermagem

Especialização Enfermag. Saude Infantil e Pediatrica M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS EnfermagemEspecialização Enfermagem Médico Cirúrgica M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS EnfermagemEspecialização em Enfermagem Comunitária M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS EnfermagemEspecialização em Enferm. Saúde Mental e Psiquiatria M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS Enfermagem Enfermagem Avançada M 4 Semestr. 0 12 0 120 111 9 NÃO DM

ICS EnfermagemGestão de Serviços de Enfermagem M 4 Semestr. 0 12 0 120 111 9 NÃO DM

ICS Enfermagem D 2+6Semest 2 3 0 5 2 4 Enfermagem Enfermagem Avançada D 2+6Semest 2 3 0 60 36 24 NÃO TD

EnfermagemHistória e Filosofia da Enfermagem D

EnfermagemEducação em Enfermagem

D

EnfermagemGestão de Serviços de Enfermagem D

ICS Mestrado em Educação Médica M 2 Anos 0 5 0 5 Sim 0 Não

ICS Mestrado em Ciências da Fala M 2 Anos 2 7 0 10 Sim 0 Não

ICS Mestrado em Terapia da Fala Área de Patologia da Linguagem M 2 Anos 2 7 0 10 Sim 0 Não

ICSMestrado em Língua Gestual Portuguesa e Educação de Surdos M 2 Anos 0 5+6 0 5+7 Sim 0 Não

ICS Mestrado em Reabilitação NeurológicaEspecialidade para fisioterapeutas M 2 Anos 11 0 0 5 Sim 0 Não

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Observações:Mestrado em Educação Médica - não foi ainda adequado.Sê-lo há eventualmente como Mestrado em Educação em SaúdeOs Mestrados em Ciências da Fala e em Terapia da Fala serão eventualmente fundidos em apenas um: Mestrado em Terapia da Fala , com duas especialidades: Linguagem e Fala Mestrado em Lingua Gestual Portuguesa e Educação de Surdos - não será para adequar dado que a existência da Licenciatura em Lingua Gestual Portuguesa vai ditar um novo modelo de formaçãoMestrado em Reabilitação Neurológica - especialidade para fisioterapeutas - Será submetido para adequação em Novembro de 2009.

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

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Considerando o reduzido tempo de funcionamento da Licenciatura de Enfermagem na UCP, foi sobretudo a experiência acumulada pelas ESEnfIC e ESESVP, respectivamente com 70 e 67 anos de experiência na formação em enfermagem que contou na adequação do curso de licenciatura ao Processo de Bolonha.

Na ESEnfIC e na ESESVP a reflexão para adequação do curso de Licenciatura e criação de mestrados, iniciou-se em 2002. Alguns docentes participaram sistematicamente em acções de esclarecimento e formação para adequação ao processo, nomeadamente as promovidas pela APESP e pelo CNAVES. Também as Presidentes dos Conselhos Científicos foram acompanhando a reflexão feita na área de enfermagem2, e participado na reflexão e desenvolvimento do processo a par das escolas públicas congéneres3.

Nas escolas foram feitos questionários aos alunos da licenciatura (incluindo já os que terminaram em Julho 2003) e dos cursos de pós-licenciatura de especialização e outras pós-graduações, colhendo a sua opinião sobre a carga de trabalho das diferentes unidades curriculares. Também os professores foram ouvidos sobre as disciplinas que habitualmente leccionam e, em geral, sobre o plano de estudos. É de realçar o contributo que os processos de avaliação contínua do curso de licenciatura e o processo de auto-avaliação trouxeram a esta matéria4.

A ESEnfIC e a ESESVP tinham uma prática de avaliação continuada, reforçada pelas inspecções a que eram sujeitas e pelos processos de auto-avaliação e avaliação externa a que voluntariamente se têm submetido. Neste contexto, o Plano de Estudos do Curso de Licenciatura tinham vindo a sofrer alterações, com vista à sua melhoria contínua e futura adequação ao processo de Bolonha5.

A conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do curso de licenciatura em enfermagem, decorreu assim da reflexão conjunta dos professores das três escolas, do levantamento das percepções e expectativas dos profissionais dos locais de ensino clínico e dos empregadores, de inquéritos aos alunos. Foram realizadas várias reuniões com representantes dos conselhos científicos e de professores especificamente convocados para o efeito até à aprovação do plano de estudos pelo Conselho Científico da ESPS entretanto criada.

Presentemente, a estrutura curricular e o plano de estudos radica no regime ECTS, segundo modelos de formação por semestre e unidades lectivas de contacto (nomeadamente do tipo teórica, teórico-prática, prática laboratorial, seminário, ensino clínico e orientação tutorial) e de trabalho centrado no aluno.

De acordo com as recomendações existentes e a prática consolidada, mantém-se 50% (120 créditos) do curso de ensino clínico da licenciatura em enfermagem. Da componente teórica do curso de licenciatura, são atribuídos 57,5 créditos à área científica de base

2 Nomeadamente a promovida pela Ordem dos Enfermeiros e pelo Grupo de Reflexão nomeado pelo MCTES. 3 Desde a integração das escolas de enfermagem no ensino superior (1990) que os respectivos Presidentes dos Conselhos Científicos criaram um fórum de discussão informal, habitualmente designado por “reunião de Presidentes dos Conselhos Científicos das ESEnfs”, que reúne periodicamente para discussão de assuntos de interesse comum. O Processo de Bolonha esteve na Ordem do Dia destas reuniões a partir de 2003. 4 Os relatórios de Auto-avaliação e de Avaliação Externa são públicos. 5 Os planos de estudo alvo de adequação foram introduzidos em 2004/2005 na ESEnfIC e na ESESVP e na ESB.

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(enfermagem) 27,5 créditos à área de Ciências Sociais e Humanidade e 35 créditos à área de Ciências da Vida e da Saúde. Todas as áreas incluem disciplinas de opção. No total, a área de Enfermagem comporta 177,5 créditos. • Cada crédito corresponde em média a 28 horas de trabalho do aluno. • Cada unidade curricular terá por cada 2,5 créditos 1 aula semanal teórica ou 2 aulas

semanais teórico-práticas ou práticas em laboratório. • As sessões teóricas, teórico-práticas ou práticas têm a duração de 90 minutos. • São contabilizadas mais horas de trabalho individual nas unidades com aulas teóricas

do que nas teórico-práticas e práticas. • As sessões de contacto com os professores (aulas) desenvolvem-se por 15 semanas de

trabalho, sendo as 5 semanas seguintes destinadas a estudo individual, elaboração de relatórios e avaliação.

• O ensino clínico deve desenvolver-se ao longo do semestre, até 18 semanas. • O ensino clínico tem a duração de 7 horas de trabalho por dia e é sempre acompanhado

de orientação tutorial individual ou em grupo. • O número de horas de orientação tutorial depende dos objectivos de cada ensino

clínico. • Para cada dia de ensino clínico/estágio (7 horas) são contabilizadas 2 duas horas de

trabalho individual do aluno. • No ensino clínico o rácio professor/aluno deve ser, em média, 1/8 alunos e não deve

ultrapassar 1/10 alunos. O Curso de Mestrado em Enfermagem iniciou-se no ano lectivo 2004-2005 (ICS/ESB em parceria com a ESEnfIC) com quatro opções: Cuidados Paliativos, Cuidados Intensivos, Enfermagem Pediátrica e Saúde da Família, funcionando em simultâneo no pólo do Porto (Asprela) e de Lisboa (Sintra).

Em Maio de 2005 iniciou-se o primeiro Curso de Doutoramento em Enfermagem (ICS em parceria com a ESEnfIC).

Quer o Curso de Mestrado quer o Curso de Doutoramento referidos foram já concebidos no paradigma de Bolonha e foram sujeitos a um processo de avaliação contínua, que incluiu a reflexão dos professores sobre as unidades leccionadas e participação dos alunos na avaliação do curso, como referido anteriormente, tomando como referência cursos semelhantes em universidades europeias e americanas. Neste contexto, o processo de adequação apenas se limitou a alterar as áreas de especialização e redefinir as unidades curriculares.

Na ESPS foi criado um curso de mestrado, de natureza profissional, que integrou na componente curricular os cursos de pós-licenciatura de especialização em enfermagem, tendo em conta as avaliações feitas e a experiência das escolas integradas e cumprindo a legislação em vigor para o ciclo de estudos e a formação especializada em enfermagem.

Considerando os objectivos e o desenvolvimento dos alunos, nestes ciclos, cada crédito corresponde a 25 horas de trabalho do aluno, contando quatro a 8 horas de contacto por ECTS.

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2. Dispositivos de Acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado

• Atendimento aos Estudantes ao longo do desenvolvimento de cada Unidade Curricular

• Orientação Tutorial durante o período dos Ensinos Clínicos

• Avaliação Pedagógica de cada Unidade Curricular, através de questionários individuais e anónimos

• Avaliação qualitativa, em sala de aula

• Nos Ensinos Clínicos, é feita avaliação formativa e contínua de acordo com os objectivos predefinidos e acompanhamento por portfolio individual de desenvolvimento de competências. Na classificação final são considerados: a caracterização da Instituição, estudos de caso, registo de incidentes críticos, auto e hetero avaliação relativa ao desempenho semanal com base nos indicadores de avaliação previamente definidos e portfólio.

O ICS favorece particularmente o clima de proximidade de docentes e discentes nas diversas áreas do pós-graduado, o que tem merecido referências muito elogiosas por parte dos estudantes, privilegiando sempre que possível as aulas em salas com espaços de acolhimento comuns para permitir a convivência e troca de experiências entre os diversos grupos de profissionais de saúde.

Há também, sempre que considerado adequado, conferências de âmbito abrangente a várias temáticas e que permitem não só na participação de alunos de vários cursos, como também a comunhão dos vários centros regionais onde os cursos decorrem, abrangendo grupos profissionais multidisciplinares na área da Saúde. 3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos • No 1º dia de Curso – recepção aos novos alunos com envolvimento do Corpo Docente,

do Grupo Dinamizador da Escola, da Associação de Estudantes e da Tuna (estes três últimos aspectos na Licenciatura em Enfermagem) bem como todos os outros estudantes.

• Apresentação do ICS, da Unidade de Ensino de Enfermagem da UCP e dos vários Cursos. É habitual, aquando do período de candidaturas haver sessões de esclarecimento sobre os Cursos e suas características.

• Informações sobre os Regulamentos dos Cursos e Normas da UCP • Esclarecimento de dúvidas • Visita às instalações

4. Medidas de cooperação interdepartamentais e interuniversitárias • Existe uma dinâmica de cooperação e de articulação, não só das Unidade de Ensino de

Enfermagem de Lisboa com a do Porto, da UCP, bem como com outras áreas de ensino do ICS que se ocupam dos vários cursos ministrados nos diferentes centros regionais: Porto e Beiras.

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• É solicitada a colaboração de professores da UCP e de outras Instituições, no Ensino Teórico na Licenciatura em Enfermagem.

• O ICS privilegia o contacto e colaboração com docentes de outras Universidades Nacionais e estrangeiras, considerados peritos nas diferente áreas da sua actuação, como docentes nos vários Cursos, sobretudo nos 2º e 3º ciclo.

• Colaboração de professores no Ensino, em outras Instituições, nomeadamente com a Faculdade de Medicina de Lisboa e outras Escolas ou Instituições protocoladas

• Existem protocolos de Cooperação com outras Instituições de Ensino, de Saúde, com ONG e com Instituições de Solidariedade Social

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade

• Programa de Bolsas Luso Brasileiras Santander Universidades

No âmbito do Programa de Bolsas Luso Brasileiras Santander dois alunos da Licenciatura em Enfermagem fizeram Ensino Clínico VI na Universidade Federal da Paraíba e recebemos uma aluna dessa mesma Universidade. tal como podemos verificar no quadro que se segue:

• Ao abrigo do Protocolo existente entre a ESPS e as ONG’s (AMI e Médicos do Mundo) oito alunos da LE do 4º Ano, 2º Semestre realizaram o seu Estágio Final/ Ensino Clínico VI, acompanhados de uma docente (excepto os que estiveram na Ilha de Bolama). Âmbito das ONG:

ONG PAÍS Nº

ALUNOS AMI Cabo Verde – Ilha do Fogo 2 AMI São Tomé 2 AMI Guiné Bissau - Ilha de

Bolama 2

MDM Guiné Bissau 2 • Recebemos da Catholic University of Applied Science of Freiburg uma Enfermeira a

realizar o seu curso de Educação em Enfermagem no âmbito do seu estágio, no período de 14 de Abril a 9 de Maio de 2008. No curso de doutoramento foi recebido o primeiro aluno estrangeiro no ano lectivo 2007/2008.

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6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede Wireless da UCP

Com a recente mudança de instalações para o Campus de Sintra, têm vindo a ser implementadas a nivel da Licenciatura em Enfermagem, melhorias significativas em todas as unidades de intervenção e de serviços, nomeadamente a nível de: • Aquisição e renovação de equipamentos, implementação de meios informáticos de

apoio nas salas de aula e nos Laboratórios; • Criação de uma sala de estudo e pesquisa; • Reestruturação do Centro de Documentação com o aumento de equipamento

informático; • Criação de um Centro de Publicações; • Reorganização do Serviço de Apoio, reestruturação dos Serviços Académico e

Tesouraria, implementação de sistema de digitalização de documentos nos serviços escolares e no Centro de Publicações;

• Foi também implementado um posto de trabalho, informatizado para cada docente; Os outros Cursos ministrados pelo ICs são-no no Campus da Palma de Cima, onde os alunos dispõem de todas as facilidades e funcionalidades existentes na UCP

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pelo ICS • Actividades de divulgação dos Cursos ministrados em que professores e estudantes

visitam Estabelecimentos de Ensino Secundário (LE) Feiras de Orientação Vocacional, Autarquias, Exposições, FUTURÁLIA.

• A divulgação dos Cursos do ICS também é feita através do envio de Folhetos a diferentes instituições às quais estão mais dirigidas pela sua especificidade. São dadas informações através de e-mail e/ou por telefone, sempre que solicitadas.

• Internet – divulgação da oferta formativa no Website e candidaturas online.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa Por Despacho da Sra. Administradora da UCP, em 2007.05.11 foi alargado à ESPS – Unidade de Ensino de Enfermagem de Lisboa a acção do Gabinete de Apoio ao Aluno (GApA), da UCP, Serviço que promove o desenvolvimento e o acompanhamento do estudante desde a sua entrada na Universidade até à inserção na vida profissional. As suas áreas de intervenção são as seguintes: Apoio Social, Apoio ao nível de Inserção Profissional, Apoio Psico – Educacional e Apoio a iniciativas de Alunos. Ao nível do Apoio Social, existem várias bolsas que não são cumulativas entre si: • Apoio à candidatura às Bolsas de Estudo do Ministério da Ciência, e Inovação do

Ensino Superior; • Apoio Económico da UCP No Ano Lectivo de 2006/2007 uma vez que a integração da Escola se deu no meio do Ano Lectivo não houve candidaturas ao Apoio da UCP • Redução de Propinas.

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H - Núcleo de Lisboa da Faculdade de Educação e Psicologia e Extensão da Escola das Artes: ver Centro Regional do Porto

II - CENTRO REGIONAL DO PORTO

Introdução O Processo de Bolonha, enquanto reforma geral do Ensino Superior é, no Centro Regional do Porto (CRP) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), uma realidade que se concretizou já em todas as Unidades Académicas (UA) - duas sedeadas no Campus da Asprela – Escola Superior de Biotecnologia (ESB) e Instituto de Ciências da Saúde (ICS); seis sedeadas no Campus da Foz – Escola das Artes (EA), Escola de Direito (ED), Faculdade de Economia e Gestão (FEG), Faculdade de Educação e Psicologia (FEP), Faculdade de Teologia (FT) e Instituto de Bioética (IB).

Assumir e concretizar o desafio colocado pela Declaração de Bolonha exigiu um esforço ímpar e uma reflexão conjunta de toda a comunidade, nomeadamente, ao nível da reestruturação global das estruturas curriculares (licenciatura, mestrado e doutoramento), da reformulação dos métodos pedagógicos e da intensificação e internacionalização da investigação. Um trabalho expresso de forma pormenorizada no Programa Garantia Interna de Qualidade e Estratégia (GIQE) - “um programa de todos e para todos os colaboradores do Centro Regional do Porto, professores e funcionários, e de forte envolvimento de todos os nossos parceiros externos” [On-line] http://www.porto.ucp.pt/giqe/apresentacao.htm, 13/12/2008.

Quanto à base de informação utilizada no presente relatório, ela resulta da colecção/leitura dos textos produzidos por cada Unidade Académica do CRP e, naturalmente, do contributo dos seus responsáveis e/ou interlocutores.

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

A conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS decorreu da reflexão conjunta dos professores das diferentes unidades, em reuniões especificamente realizadas para o efeito e da reflexão individual realizada por cada docente - ao longo do ano de 2005/2006 foram realizados sessões de formação e Workshops (e.g. Metodologias de ensino no âmbito do Processo de Bolonha: o ensino auto-regulado; O tutor e o seu papel como factor de sucesso escolar: a experiencia do I.S.T.)6, do levantamento das percepções e expectativas de profissionais e empregadores face aos diplomados em Gestão7 e inquéritos aos alunos (Anexo 1 – Questionário aos alunos). Por unidade, foi realizado um trabalho de análise das possibilidades da utilização de ECTS e do tempo de contacto necessário para o aluno atingir os objectivos definidos em termos de aprendizagem e desenvolvimento de competências. Da convergência destas práticas resulta a proposta de planos de estudo enquadrados no modelo pedagógico apontado pela Declaração de Bolonha.

6 FEG/Relatório 2008; ICS/Relatório, 2008; GIQE - FEG - Relatório Auto-Avaliação, 2008 7 Oliveira & Sottomayor, 2005. Cf. Relatório FEG, Novembro 2008

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Presentemente, a estrutura curricular e os planos de estudos (das várias unidades) está organizada de acordo com o sistema ECTS, segundo modelos de formação por semestre e unidades lectivas de contacto (nomeadamente do tipo teórica, teórico-prática, prática laboratorial, orientação tutorial, trabalho de campo e seminário) e de trabalho centrado no aluno. O ensino está também estruturado em três ciclos (ver quadros a seguir).

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

EA Licenciatura em Som e Imagem L 5 Anos 0 72 0 23 60 12 Sim Licenciatura em Som e Imagem

Produção de Audio, Produção de Video, Produção Multimédia

L 6 180 180 120 60 Não TP

EA Mestrado em Som e Imagem

Argumento, Artes Digitais-Multimédia, Artes Dgitais - Animação M 2 Anos 12 15 12 0 Não Mestrado em Som e Imagem

Argumentoe TV, Artes Digitais, Design de Som,Animaçãopor Computador M 4 18 120 114 6 Sim TP, DM

EADoutormaneto em Ciência e Tecnologia das Artes Informática Musical D 6 4 9 180 180 0 Não TD

EALicenciatura em Arte - Especialização em Conservação e Restauro

Especialização em Conservação e Restauro de Pintura / Escultura L 4 Anos 16 26 0 46 42 0 Não

Licenciatura em Arte - Conservação e Restauro L 6 180 90 180 162 18 Não

EA Doutoramento em Conservação de Pintura D 3 Anos 13 9 13 0 Não Conservação de Bens CulturaisEspecialização em Conservação Preventiva M 4 18 120 120 0 Sim DM

EAMestrado em Técnicas e Conservação de Pintura M 2 Anos 15 9 15 0 Não Conservação de Bens Culturais

Especialização em Conservação de Pintura M 4 14 120 120 0 Sim DM

EA Mestrado em Artes Decorativas M 2 Anos 11 9 11 0 Não Mestrado em Arte Contemporânea M 4 15 120 120 0 Não DM

EAMestrado em Gestão do Património Cultural M 2 Anos 13 9 13 0 Não

Mestrado em Gestão do Património Cultural M 4 15 120 120 0 Sim DM

EA Mestrado em Design de Ourivesaria M 4 20 120 120 0 Não TP

EA Doutoramento em Arte Sacra D 6 17 180 180 0 Não TD

EA Licenciatura em Música

Música Sacra (i) Pedagogia Musical: Instrumento/Canto (ii) L 5 Anos

54(i) 37 (ii)

20 (i) 37 (ii)

18(i) 17 (ii) 74(i) 74(ii) 0

Não (i) Sim (ii) Licenciatura em Música

Instrumento / Canto (*) Música Sacra (**) Musicologia (***) Direcção de Orquestra (****) L 6

58(*) 74(**) 62 (***) 64 (****) 180

172(*) 180(**) 172 (***) 172 (****)

8 (*) 8 (***) 8 (****) Não

EA Mestrado em Música Sacra M 4 120 120 115 5 DM

EA Mestrado em MusicologiaPatrimónio de Música Portuguesa M 4 120 120 115 5 DM

EA Mestrado em Performance Musical Canto | Piano | Violino M 4 120 120 120 0 DM

EA Mestrado em Ensino da Música M 4 120 120 115 5 Sim RM e DMSIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FD L Direito1ª Ciclo

L 8 240 71 32 39

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

ESB Engª Alimentar

Ramo Gestão, Qualidade e Segurança Ramo Enologia L 5 46 255 45 1 1 Bioengenharia Engª Alimentar L 6 30 180 180 TP

ESB Engª Ambiente

Ramo de Gestão e Diagnóstico Ramo Política e Ordenamento L 5 46 257 45 1 1 Bioengenharia Engª Ambiente L 6 30 180 180 TP

ESB Bioengenharia Engª Biomédica L 6 30 180 180 TP

ESB MicrobiologiaRamo Saúde Ramo Biotecnologia L 4 37 206 35 2 Biociências Microbiologia L 6 30 180 180 PI

ESB Biociências Bioquímica L 6 30 180 170 10 PI

ESB Bioinformática 4 36 199 35 1 Biociências Bioinformática L 6 30 180 175 5 PI

ESB Biociências Ciências da Nutrição L 6 30 180 180 PI

ESB Biociências Ciência Alimentar L 6 30 180 180 PI

ESB Biociências Ciências do Ambiente L 6 30 180 180 PI

ESB Engª Alimentar M 4 30 120 70 50 DM TP

ESB Engª Ambiente M 4 30 120 80 40 DM TP

ESB Engª Biomédica M 4 30 120 75 45 DM TP

ESB Microbiologia M 4 30 120 90 30 DM

ESB Bioquímica M 4 30 120 85 35 DM

ESB Bioinformática M 4 30 120 105 15 DM

ESB Ciências da Nutrição M 4 30 120 80 40 1 DM

ESB Ciência Alimentar M 4 30 120 65 55 DM

ESB Ciências do Ambiente M 4 30 120 70 45 DM

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de DoutoramentoPI - Projecto de Investigação

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FEG Licenciatura em Gestão-

L 8 S 46

entre 18h e 26.5h, dependen 41 5 N Licenciatura em Gestão

-L 6 S 180 180 168 12

(1) - -

FEG Licenciatura em Economia-

L 8 S 46

entre 18h e 24 h, dependen 43 3 N Licenciatura em Economia

-L 6 S 180 180 168 12

(1) - -

FEG Mestrado em Economia-

M

3 T (full-time) ou 6 T (part-time) 8

12h (em média) 8 0 N Mestrado em Economia

-M

3 S (full-time) ou 4 S (part-time) 96 96 60 36

-TP, RM ou DM

FEG Mestrado em Finanças-

M

3 T (full-time) ou 6 T (part-time) 9

12h (em média) 9 0 N Mestrado em Finanças

-M

3 S (full-time) ou 4 S (part-time) 96 96 84 12

-TP, RM ou DM

FEG Mestrado em Marketing-

M

3 T (full-time) ou 6 T (part-time) 15

12h (em média) 15 0 N Mestrado em Marketing

-M

3 S (full-time) ou 4 S (part-time) 96 96 90 6

-TP, RM ou DM

FEGMestrado em Administração e Gestão de Empresas

Com possibilidade de Especialização em Marketing M

5 T (3 Trimestres relativos à 20

15h (em média) 15 5 N Mestrado em Gestão

Gestão de ServiçosM

3 S (full-time) ou 4 S (part-time) 96 96 84 12

-TP, RM ou DM

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Observações:(1) O Regulamento sobre a Progressão nas Licenciaturas de Economia e Gestão da FEG, em vigor desde Setembro de 2008, contempla ainda a possibilidade de substituição de determinadas disciplinas específicas da respectiva licenciatura por outras disciplinas específicas de Economia ou Gestão, num total não superior a 18 ECTS.

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FEP Psicologia L 8 3722 (média) 37 sim Psicologia L 6 30 180 180 não

FEP Ciências da Educação

Organização e Administração Escolar/ Aprendizagem e Desenvolvimento/ Pedagogia M 4 12 9 12 não Ciências da Educação

Organização e Administração Escolar/ Aprendizagem e M 4 30 120 120 não

Dissertação de Mestrado

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FT Teologia L 10 s 3 68 71 25 67 4 N Mestrado Integrado em Teologia M 10 s 6 61 67 300 300 N Dissertação

FT Ciências Religiosas EMRC / Pastoral L 10 s 1 49 50 20 S Ciências Religiosas L 6 s 2 40 42 180 180 N

FT Ciências Religiosas L 8 s 0 40 40 20 N Ciências Religiosas L 6 s 2 40 42 180 180 N

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

IB Curso de Doutoramento em Bioética

Antropologia e Ética/Vulnerabiliddae no

início da D 6 S 87 TD 93

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

ICS ENFERMAGEM L 8 Semest. 9 30 0 30 SIM 0 Sim Enfermagem L 8 Semestr. 0 39 0 240 220 20 SIM EL

ICS ENFERMAGEMEspecialização. em Enfer. Saude Infantil e Pediatrica PL 2 Semest. 2 8 16h SIM 0 Sim Enfermagem

Especialização Enfermag. Saude Infantil e Pediatrica M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS ENFERMAGEMEspecialização. em Enfer. Saude Comunitária PL 3 Semest. 2 9 16h SIM 0 Sim Enfermagem

Especialização Enfermagem Medico Cirúrgica M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS EnfermagemEspecialização em Enfermagem Comunitária M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS EnfermagemEspecialização em Enferm. Saúde Mental e Psiquiatria M 4 Semestr. 0 13 0 90 90 0 SIM RM

ICS Enfermagem Enfermagem Avançada M 4 Semestr. 0 12 0 120 111 9 Não DM

ICS EnfermagemGestão de Serviços de Enfermagem M 4 Semestr. 0 12 0 120 111 9 Não DM

ICS Enfermagem D 2+6Semest 2 3 0 60 36 24 Não TD

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de DoutoramentoPL Pós Licenciatura

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

ICS Tecnologias das SaúdeAnálises Clínicas

L 8 Semestr. 1 35 0 240 240 0 SIM EL

ICS Tecnologias das Saúde Dietética L 8 Semestr. 1 35 0 240 240 0 SIM EL

ICS Tecnologias das Saúde Farmácia L 8 Semestr. 1 35 0 240 240 0 SIM EL

ICS Tecnologias das Saúde Saude e Ambiente L 8 Semestr. 1 35 0 240 240 0 SIM EL

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado

Nesta área, o CRP, através das suas Unidades Académicas e serviços especializados, disponibiliza aos estudantes programas de acompanhamento que, conforme a sua natureza, assumem carácter transversal (e.g. Programa Professor-Tutor, Consulta Psicológica) e/ou específico (e.g. Portefólio Individual de Competências (PIC), Employability & Entrepreneurship: Tuning Universities and Entreprises, entre outros)

Exemplos de Dispositivos de Acompanhamento dos Estudantes

Dispositivos 06/07

07/08

Objectivos

Programa Professor-Tutor x x

Promover o desenvolvimento das competências académicas dos estudantes orientados para o sucesso académico e profissional

Ateliers Estudo Acompanhado Matemática e Fisica8

x Acompanhar o aluno e promover o sucesso escolar

Fez-se Clik! Navega na tua carreira9

x

Promover Desenvolvimento Pessoal e da competência vocacional dos alunos preparando-os para o futuro desenvolvimento profissional, utilizando a plataforma de trabalho colaborativo on-line Moodle (http://moodle.esb.ucp.pt/cource/category.php?id=40)

Ciência Aprender10

x

Promover o desenvolvimento de competências de estudo, utilizando a plataforma de trabalho colaborativo on-line Moode (http://moodle.esb.ucp.pt/cource/category.php?id=40)

Promoção do Sucesso Escolar11

x x Acompanhar e intervir no desempenho académico dos alunos

Consulta Psicológica

x x

Promover o bem-estar geral dos alunos e o seu desenvolvimento pessoal e social; Promover o desenvolvimento de estratégias alternativas perante situações pessoais e familiares ou académicas

Portefólio Individual de Competências12

X

Aumentar a qualidade e a eficácia do ensino, conducentes a um desejável patamar de excelência, marcado por perfis competitivos de referência nacional e internacional a fim de: 1) desenvolver estratégias de modernização dos curricula; 2) ajustar os curricula às necessidades do mercado de trabalho e da sociedade em geral e 3) promover a empregabilidade dos estudantes

8 Projecto da ESB (2007/2008) Financiado POCI 9 Projecto da ESB (2007/2008) Financiado POCI 10 Projecto da ESB (2007/2008) Financiado POCI, só para alunos do 1º Ciclo 11 Projecto da EBS iniciado em 2006/2007; Projecto (2007/2008) Financiado POCI 12 Projecto da FEG (2006/2007) Financiado POCI

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Employability & Entrepreneurship: Tuning Universities and Entreprises13

x

Aumentar a qualidade e a eficácia do ensino das IES Europeias, conducentes a um desejável patamar de excelência, marcado por perfis competitivos de referência nacional e internacional, envolvendo os representantes empresariais na definição, promoção e validação das “competências-chave” dos diplomados de economia e gestão.

Estas medidas, destinadas a estudantes dos vários ciclos, visam promover de forma integrada o desenvolvimento de competências técnicas, pessoais e interpessoais, contribuindo não só para fomentar o sucesso escolar e futuros níveis de empregabilidade, mas também para uma melhor qualidade de vida no meio académico.

3. Medidas para acolhimento e integração de novos alunos

O planeamento das acções de acolhimento e integração dos novos estudantes é uma medida da responsabilidade de cada unidade, com envolvimento do corpo docente, Associação de Estudantes e com o apoio dos Serviços do CRP - UCP.

As actividades de acolhimento iniciam-se com os candidatos, potenciais novos estudantes, através da Loja do Candidato14 e, sempre que requerido, através de atendimentos individuais pelos serviços competentes nas respectivas unidades.

Aos novos estudantes é proporcionado um conjunto de actividades de acolhimento organizadas na “Semana de Acolhimento”, que envolvem: uma sessão de acolhimento, com apresentação da Direcção e regras gerais de funcionamento do curso; apresentação dos docentes e das disciplinas do 1º ano e a recepção aos novos Estudantes e Família, com a presença do Presidente do CRP, Director da Unidade, do Presidente da Associação de Estudantes e do Serviço Aluno e Carreiras, com o intuito de dar a conhecer aos novos estudantes e seus familiares a Universidade, a Faculdade/Escola, as licenciaturas e principais serviços e organizações estudantis - Secretaria, Serviço Aluno e Carreiras, Biblioteca, Serviços de Informática, Associação de Estudantes, Pastoral Universitária, DRP (incluindo a Área Funcional de Relações Internacionais), Núcleos Estudos, Comissão de Praxe, Católica Solidária (CASO), Capelania, entre outras.

Neste âmbito, são ainda desenvolvidos e produzidos materiais de divulgação e/ou apoio à integração e adaptação (e.g. Guia do Estudante15, Guia de Boas-Vindas; CD-Rom “Prepara o teu futuro”, Boletim O Teólogo, Studying at the Porto Regional Centre of the Catholic University of Portugal).

No âmbito da “Semana de Acolhimento”16, as Comissões de Praxe desenvolvem actividades próprias de acolhimento e integração dos novos estudantes (e.g. visitas campus,

13 Projecto da FEG (2007/2009) Financiado Life Long Learning 14 A Loja do Candidato funcionou apenas nos anos lectivos de 2005/2006 e 2006/2007. 15 Licenciatura, Mestrado, Doutoramento. 16 Exemplo de Programa em 2008, na ED: www.porto.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=1218&lang=1&artigoID=2270

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visitas à cidade). No que respeita aos estudantes Erasmus, a responsabilidade de acolhimento cabe aos SAC e/ou SEREI no caso das ESB e ICS.

Esta forma de acolhimento visa a rápida integração do aluno, procurando fomentar no meio académico o verdadeiro sentido de comunidade. Neste propósito e para além das actividades enunciadas, as diferentes unidades do CRP, promovem e desenvolvem outras formas de acolhimento e integração, por vezes específicas das suas próprias actividades (regime de tutorias, recurso a abordagens pedagógicas que envolvem participação do aluno, em várias disciplinas (e.g. Boas Práticas Laboratoriais17, Técnicas de Comunicação e Informação18, Tópicos de Biotecnologia19), Projecto PIC/Projecto Employability & Entrepreneurship.

4. Medidas de cooperação intra e inter universitárias20 4.1. Medidas de Cooperação Intrauniversitárias A dinâmica de cooperação entre unidades do CRP é positiva e o clima de articulação é fluente e consubstancia-se em diferentes domínios: ensino, investigação e serviços à comunidade. Medidas de Cooperação entre Unidades do CRP

Áreas Domínios Exemplos

Integração de unidades curriculares da área

disciplinar no currículo de oferta de outras unidades

Ensino de Bioética aos cursos de enfermagem e de tecnologias da saúde; Ensino de Psicologia aos cursos de enfermagem e de tecnologias da saúde; Docente da FEP colabora no Projecto PIC; Projecto Editorial: Revista de Direito e Justiça; Leccionação da Unidade Curricular "Marketing do Audiovisual"

Ensino

Oferta conjunta21 Mestrado Gestão de Eventos (EA/FEG)

17 Módulo intensivo de 3 semanas, em que os alunos se envolvem activamente em pequenos trabalhos laboratoriais em grupo (Biotecnologia). 18 Os alunos, em grupo, estudam um tema, afim à sua licenciatura e elaboram uma página de internet /Biotecnologia). 19 Contacto com diferentes vertentes da Biotecnologia, através de seminários, visitas de estudo ou outras actividades. 20 GIQE - Recolha Dados - Q28 21 Entre 2 ou + unidades

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Organização Interna

Centro de Estudos de Desenvolvimento Humano (CEDH); Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF); Centro de Investigação da Escola Artes (CITAR)

Projectos de Investigação

Casa dos Afectos (EA); Antiviral (ESB); Avaliação de escolas secundárias Portuguesas (FEG)

Investigação

Projectos Comuns Science Communication - IB/EA

Serviços à Comunidade22

Projectos de interacção com a Comunidade

Trofa Comunidade Aprendentes23 (FEP); CASO – Católica Solidária; Protocolo Santa Casa Misericórdia (EA/ICS); Incubação de Empresas (ESB)24

No âmbito das suas múltiplas actividades de ensino, investigação e serviços o CRP estabelece um vasto leque de cooperações e parcerias com entidades várias (e.g. universidades, câmaras municipais, hospitais, associações, fundações, empresas públicas e privadas), organizações que desempenham um papel preponderante e activo em prol de projectos de intervenção pedagógica e/ou comunitária (GIQE - Recolha de Dados - Q28 - Caracterização Parcerias Académicas Internas). 4.2. Medidas de cooperação interuniversitárias O CRP participa, através das suas unidades, num conjunto de parcerias com entidades externas, nacionais e internacionais. As acções resultam de projectos de índole diversa como sejam investigação científica e pedagógica e de mobilidade. Neste Âmbito, tem lugar o intercâmbio de alunos e professores e de um conjunto alargado de projectos de desenvolvimento na área de ensino (e.g. desenvolvimento de curricula, mestrados, redes temáticas) e/ou investigação nas diferentes áreas de especialidade de cada unidade.

O Instituto de Bioética (IBUCP), por exemplo, oferece formação pós-graduada, em regime de extensão universitária, ao nível do Mestrado Ética da Vida, em colaboração com a Universidade dos Açores. No âmbito do primeiro Programa de Doutoramento em Bioética, estão em curso protocolos com Centros de Bioética de Universidade e Instituições internacionais, estando já de há muito assegurada a colaboração com Kennedy Institute of Bioethics (EUA) e Instituto Borga de Bioética (Barcelona). Também no âmbito da aposta pioneira do IBUCP, na assumpção da Cátedra em Bioética, reconhecida pela UNESCO, serão estabelecidos protocolos e acordos com a Universidade de Brasília e outras instituições Internacionais (cf. IB/Relatório, Novembro 2008).

22 Consultoria e/ou Projectos locais de desenvolvimento. 23 FEP/Câmara Municipal da Trofa 24 Cerca de 20 empresas

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Um outro caso, desta vez, relativo à FEG, a dinâmica internacional, concretiza-se por via de “um conjunto de 50 entidades parceiras dentro e fora da EU ao nível do ensino, da investigação e das relações com a comunidade” (cf. FEG/Relatório, Novembro 2008). Individualmente, os docentes/investigadores estabelecem redes de cooperação com docentes de outras universidades nacionais para efeitos de investigação.

5. Medidas para a internacionalização A cooperação com universidades estrangeiras alicerça-se numa rede de Protocolos e Acordos de colaboração académicas e/ou de investigação científica tem sido marcada por uma crescente actividade. Nesta área, há já um quadro diversificado de entidades parceiras25.

Parceiros Externos

Unidades Ensino Investigação Relações Comunidade Total EA 6 4 6 16 ED 15 37 40 92 ESB 26 19 2 47 FEG 24 12 25 61 FEP 41 4 40 85 FT IB 13 14 0 27 ICS 8 2 2 12 Total 133 92 115 340 Fonte: GIQE, 2008

Assim, enquanto medida de Internacionalização, o CRP aposta, fundamentalmente, numa estratégia de desenvolvimento do currículo académico, científico e/ou profissional dos seus docentes, investigadores e alunos, estimulando e incentivando uma efectiva “cultura de mobilidade”. Efectivamente, a experiência internacional é uma mais-valia, quer do ponto de vista de desenvolvimento pessoal, quer do ponto de vista das perspectivas de carreira e elegibilidade a melhores condições de trabalho. Nesta área, há ainda a salientar a participação assídua de peritos internacionais em seminários, congressos, publicações científicas em revistas com peer-review 26 e a participação em diferentes redes internacionais27.

5.1. Incentivos à mobilidade dos estudantes No âmbito do Programa Erasmus, têm sido assinados protocolos de cooperação com várias Universidades.

25 Consultar Listagem Anexo 3 26 GIQE - FT- Recolha de Dados - Q54 - Produção Científica.

27 GIQE - Recolha de dados - Q52 - Lista de Parceiros na Investigação.

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Programa ERASMUS: protocolos de Cooperação

PROGRAMA ERASMUS UNIVERSIDADES

EA

Hogeschool Sint-Lukas - Bruxelas - Belgium Odense Technical College - Odense -Dinamarca Brno University of Technology - CZ BRNO01 Universitat Politécnica de Catalunya - Escola Multimèdia - Barcelona - Espanha Universitat Pompeu Fabra - Barcelona - Espanha Volda University College - Volda - Noruega Cumbria Institute of the Arts - Carlisle - Inglaterra University College for the Creative Arts - Maidstone - Inglaterra University of Plymouth - Plymouth - Inglaterra

ESB

Universitat fur Bodenkultur Wien, Austria Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica Ghent University, Bélgica Universiteit Antwerpen, Bélgica Katholieke Hogeschool Sint-Lieven, Bélgica Higher Institutes of Food and Flavour Industries(HIFFI), Bulgária Vysoká Skola Chemicko-Technologická V Praze, Rep. Checa Technische Universitat Munchen, Alemanha Universität Bielefeld, Alemanha Danmarks Tekniske Universitet, Dinamarca Universidad Miguel Hernandez de Elche, Espanha Universidad de Granada, Espanha Universidad Publica de Navarra, Espanha Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha Universidad Francisco de Vitoria, Espanha Universidad Politecnica de Valencia, Espanha Universitat de les Illes Balears, Espanha Universidad Europea Miguel de Cervantes, Espanha Turun Yliopisto, Finlândia Université Victor Ségalen Bordeaux 2, França École Nationale Supérieure de Chimie de Montpellier, França Université de Bourgogne, França École Nat. d’Ingénieurs des Techniques des Industries Agricoles et Alimentaires (ENITIAA/ENV), França École Nat. Sup. D’Agronomie et des Industries Alimentaires (ENSAIA), França École Nat.Sup. des Industries Agricoles & Alimentaires (ENSIA), França Université Catholique de l´Ouest, França Aristotelio Panepistimio Thessalonikis, Grécia Vrije Universiteit Amsterdam, Holanda

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Radboud Universiteit Nijmegen, Holanda University College Cork, Irlanda Università degli Studi di Milano, Itália Università Cattolica del Sacro Cuore, Itália Università Di Bologna, Itália Università degli Studi di Salerno, Itália Università Ca’ Foscari di Venezia, Itália Lithuanian University of Agriculture, Lituânia Kauno Tecnologijos Universitetas, Lituânia Szkola Glówna Gospodarstwa Wiejskiego, Polónia Warnia and Masuria University in Olsztyn, Polónia Jagiellonian University, Polónia Univerza v Ljubljani, Eslovénia Ege University, Turquia Gaziantep Universitesi, Turquia Mustafa Kemal Universitesi, Turquia Gaziosmanpaşa Universitesi, Turquia Universitetet I Bergen, Noruega

FEG

Aarhus Business School Central Ostrobothnia Polytechnic Groupe ESC Nantes Groupe ESC Rouen Hacettepe University HEC - École de Gestion de l'Université de Liège Loughbourough University** Lithuanian University of Agriculture Marmara University Syddansk Universiteit Università Cattolica del Sacro Cuore Università Commerciale Luigi Bocconi Università degli Studi della Tuscia Universitat Abat Oliba CEU Universitat Hohenheim Universitat Pompeu Fabra Universitat Trier Université Catholique de Lille Université de Paris I - Sorbonne Université Catolique de Louvain University of Antwerp University of Vaasa Warsaw Agricultural University Warsaw School of Economics

FEP Universidad de San Pablo – CEU – Madrid; Università Cattolica del Sacro Cuore – Milano

ICS

Escuela Universitaria de Ciencias de la Salud -Universidade de Granada; Escuela Universitaria de Enfermeria Cruz Roja de Ceuta;

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Escuela de Enfermeria, Fisioterapia y Podologia - Universidade Complutense de Madrid Universidade Autónoma de Barcelona. Haute Ecole de Namur Bélgica University of Applied Sciences of Western Switzerland HES -SO Valais/Wallis; Suíça University of Pécs - Faculty of Health Sciences Húngria Universita degli studi del’Aquila- Itália

Ao longo dos anos, o processo de mobilidade reúne um número crescente de protocolos estabelecidos com universidades europeias no âmbito do Programa Erasmus. Entre os anos lectivos 2006/2007 e 2007/2008, O CRP, a propósito do processo de incoming e outgoing, concretizou várias candidaturas e/ou protocolos, com o objectivo de facilitar a mobilidade e/ou a internacionalização dos alunos 28 .

Relativamente aos incoming students, o processo resulta de candidaturas a Bolsas para mobilidade de alunos (e.g. Erasmus e Bolsas Santander Totta). Para os alunos que nos visitam o programa materializa-se por via da realização de uma parte do seu plano curricular (e.g. um semestre, um ano lectivo) no CRP, ou por via de acompanhamento, monitorização e gestão do processo de mobilidade dos alunos a realizar estágios curriculares e/ou projectos em universidades, centros de investigação e empresas europeias (e.g. Leonardo da Vinci 2 - Mobility - Action: Placement of students Project “TRANSMOB - Transnational Mobility of Engineering Studies”; Leonardo da Vinci 2 - Mobility - Action: Placement of students Project “TRIANGLE - Transnational Placement Programme under Leonardo da Vinci”).

Relativamente aos Cursos de Português para Estrangeiros, o CRP, organiza e oferece gratuitamente a todos os alunos estrangeiros um programa de 30 horas (Curso Inicial)29. Adicionalmente, os estudantes estrangeiros têm a possibilidade de se inscrever no Curso Intermédio de Português para estrangeiros, com a duração de 30 horas, mediante o pagamento de uma taxa.

No que respeita à leccionação em Inglês, a oferta varia consoante a unidade. No caso da Faculdade de Economia e Gestão, são oferecidas disciplinas em Inglês, num total de 89 ECTS por ano lectivo (47 ECTS no 1º semestre e 42 ECTS no 2º semestre). Na ESB, no período em análise, 24 alunos, de um total de 38 estrangeiros, frequentaram 38 disciplinas de 1º ciclo leccionadas e/ou tutoradas em língua inglesa.

Paralelamente, são disponibilizados materiais didácticos e de apoio, manuais de informação e/ou divulgação (e.g. Regulamento Programa Erasmus 2007-2008, Studying at the Porto Regional Centre of the Catholic University of Portugal).

28 A Fulbright, por exemplo, tem um centro de informação no CRP/Pólo da Foz onde os estudantes, em particular da FEG, frequentam cursos de Verão oferecidos pela Universidade da Califórnia, em Berkley. 29 1º e 2º Semestre

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6. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação

6.1. Introdução ou melhoria dos sistemas informáticos Com a implementação do Campus On line, (http://campus.porto.ucp.pt/Paginas/ default.aspx), a UCP promove uma melhor interacção entre docentes e alunos. Através da gestão da disciplina os docentes disponibilizam aos alunos, sob formato de portal, um ponto onde podem encontrar materiais de estudo, entregar trabalhos, participar em fóruns, realizar testes formativos ou de avaliação, entre outras possibilidades.

Relativamente às salas de estudo assistidas por computador, o CRP, em 2007, procedeu à remodelação de um laboratório informático equipado com 21 computadores.

No ano de 2004, a Rede Wireless foi implementada, no âmbito do projecto e-U/Campus virtual e, a partir daí, cobre todo o campus, permite o acesso à Internet gratuita a todos os alunos e, ainda, a mobilidade dos alunos das instituições aderentes ao projecto (http://www.e-u.pt/).

No Campus da Asprela, foram implementadas melhorias, que não tendo sido programadas com o exclusivo objectivo de promover as novas metodologias de ensino, constituíram, neste aspecto, uma vantagem importante. Designadamente, implementou-se: 1) Aumento da largura de banda da ligação à internet do campus de 4 para 10 Mbps; 2) Generalização da plataforma SitDis para suporte ao processo de ensino e aprendizagem em cada unidade curricular; 3) Adopção de um repositório de conteúdos (LCMS) para facilitar e potenciar a exploração de recursos educativos digitais pelo corpo docente; 4) Disponibilização acrescida de serviços on-line aos alunos, integrados no sistema de gestão académico; 5) Aumento em cerca de 40% do número de Postos de Trabalho (PCs) à disposição dos alunos e 6) Cobertura WIFI de duas salas para trabalho autónomo. 6.2 Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas bibliotecas, nas novas

editoras em suporte digital Convergindo com as orientações e exigências do Processo de Bolonha, a Biblioteca do Paraíso, no quadro da gestão e desenvolvimento de colecções modernas e, na expectativa de um espaço europeu de ensino superior coeso, competitivo e atractivo, adaptou os seus serviços, aquisições e recursos humanos a um novo paradigma de Ciência da Informação e da Documentação, entre os quais a disponibilização do acesso à B-on.

Para as áreas científicas da Educação e Psicologia, a Biblioteca subscreve desde 2006 a PsycBooks, um recurso electrónico que disponibiliza dentro do campus da Foz cerce de 1500 livros em suporte electrónico (e-books) publicados pela American Psychological Association (APA), entre outras. Desses 1500 livros, 800 constituem-se os de maior impacto histórico-científico nas áreas da Psicologia e Educação, à escala mundial.

Por outro lado, a PsycArticles, também da APA, disponibiliza cerca de 137 00 artigos de 66 títulos periódicos. Neste recurso, e segundo o representante em Portugal, a Universidade Católica Portuguesa (pela FEP) é das Universidades portugueses com o maior número de acessos e downloads.

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Nas áreas científicas da Economia e Gestão, a grande aposta da Biblioteca é também a subscrição de recursos electrónicos que permitam o acesso à informação científica e académica de forma rápida e simples. Neste capítulo, destacam-se a ABI/INFORM e a Jstor que qualquer prestigiada Business School europeia ou norte-americana subscreve. No segmento das bases de dados estatísticos e relatórios de contas, a Universidade Católica Portuguesa era, no ano passado, a única Universidade Portuguesa subscritora dos recursos electrónicos AMADEUS e SABI on-line (em Portugal, além da UCP também subscrevem estes recursos o Banco de Portugal e a Direcção-geral de Finanças), o que evidencia um investimento forte na investigação económico-financeira.

Na área científica do Direito, docentes e alunos - conservadores por tradição no que diz respeito ao acesso à informação legislativa, jurisprudencial e doutrinal – também alteraram o seu modo de investigação com as subscrições da LexisNexis , WestLaw, Legix.pt e Diário da República Electrónico. Estes recursos disponibilizam milhares de títulos periódicos em Ciências Jurídicas, Legislação e Jurisprudência. Hoje, qualquer investigação académica da Escola de Direito encontra nestes recursos electrónicos valiosíssimas fontes de informação.

Para as áreas científicas das Artes e Teologia, foram este ano subscritos dois recursos electrónicos: as colecções Arts & Sciences III da Jstor que disponibiliza dezenas de títulos periódicos nestas matérias e o Oxford Music On-line. A adesão a estes recursos tem sido massiva, sobretudo na Escola das Artes, o que veio, à semelhança do que aconteceu em Direito, alterar o padrão da investigação.

Transversal a todas estas aéreas científicas surge a Infopédia, o maior dicionário enciclopédico on-line em língua portuguesa. Incorpora o dicionário de língua portuguesa, enciclopédia, Atlas, Base de Imagens e vários dicionários linguísticos (Português/Inglês, Inglês/Português; Português/Alemão, Alemão Português, etc.), o que permite que alunos e docentes não tenham que se deslocar à estante da Biblioteca para aceder a um dicionário.

Há ainda que salientar o Refworks, uma ferramenta electrónica on-line de Gestão bibliográfica, do segmento do EndNote que permite guardar e organizar a bibliografia pessoal de forma fácil e eficiente. Actualmente já são vários os mestrandos, doutorandos e docentes da Universidade que utilizam este valioso recurso, com tendência para uma acentuada adesão.

Relativamente aos serviços de documentação e Biblioteca do Campus da Asprela, realizaram-se também diversos desenvolvimentos tendo em vista não só o normal ritmo de actualizações, mas também com a preocupação de se ajustar às necessidades dos alunos dos 1ºs e 2ºs ciclos. Neste esforço, salienta-se o facto de a Biblioteca ter sido envolvida de forma consertada nas licenciaturas da Asprela, na forma de sessões de apresentação e divulgação de recursos e fontes de informação, para a promoção de competências transversais, que visem a autonomia na pesquisa e recuperação de informação de carácter científico, ao longo do percurso académico e de acordo com os novos desafios do figurino de Bolonha o que se traduziu numa forte aposta na disponibilização de recursos em formato electrónico [acesso em todo o Campus], nomeadamente a integração de e-books na colecção SEDOB.

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Todavia, a aquisição de múltiplos recursos electrónicos nas mais variadas áreas científicas de pouco valeria se não fosse acompanhada com um conjunto de sessões de promoção e formação levadas a cabo pela Biblioteca, como actividade extracurricular ou mesmo a convite dos docentes nas suas disciplinas, como é cada vez mais frequente.

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP O Departamento de Relações Públicas desenvolve neste momento um conjunto abrangente de actividades, nomeadamente, Apoio à Organização de Eventos, Comunicação Interna, Comunicação Externa, Design de Comunicação, Relações Internacionais e Web Design.

No que respeita às actividades de Comunicação Externa, para além das que são direccionadas para o público em geral, destacamos a Comunicação com os Estabelecimentos de Ensino Secundário pela relevância que assumem enquanto público-alvo privilegiado e diferenciado. Neste âmbito, o Departamento de Relações Públicas (DRP) recepciona, analisa e dá resposta aos pedidos de estabelecimentos de ensino secundário com vista à presença da Universidade nas feiras vocacionais; Assegura a presença do CRP em feiras vocacionais organizadas pelos estabelecimentos de ensino secundário; e elabora os conteúdos (actualizados anualmente) para as brochuras de divulgação das licenciaturas.

Para além destas actividades, o DRP assume um papel activo na divulgação de outras ofertas formativas do CRP.

7.1. Formação Superior - 1º Ciclo

i) Internet – Site específico para candidaturas ao 1º ciclo ii) Divulgação explícita dos cursos, através de Participação em Feiras de

Orientação Vocacional promovidas por estabelecimentos de Ensino Secundário ou outras instituições e distribuição de brochuras informativas.

iii) Roadshow a determinados empregadores. iv) Divulgação implícita através da organização de eventos na Universidade,

nomeadamente: semana Aberta: “Artes é na Católica” para os cursos da Escola das Artes, Festival Artístico e Cientifico (que trouxe alunos de todas as áreas de 12º ano à Universidade); dia Aberto de Direito e “Biotecnologia é na Católica” – na Escola Superior de Biotecnologia.

v) Divulgação explícita através de Publicidade paga na imprensa. vi) Divulgação implícita através da divulgação de notícias relativas a projectos em

curso ou eventos promovidos pelo CRP com recurso ao serviço externos de assessoria de imprensa.

vii) Divulgação implícita através da colaboração em artigos de jornal e revista. viii) Apresentação de projectos promovidos pelas Unidades em conferências,

seminários e workshops. 7.2. Formação Superior - 2º Ciclo

i) Internet – Site específico para candidaturas ao 2º ciclo ii) Divulgação explícita através de Publicidade paga na imprensa.

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iii) Divulgação implícita através da divulgação de notícias relativas a projectos em curso ou eventos promovidos pelo CRP com recurso ao serviço externos de assessoria de imprensa.

iv) Envio de Mailings para Associação de Antigos Alunos, Departamentos de RH de empresas e outras Bases de Dados da Universidade.

7.3 Outras ofertas formativas

i) Internet – Divulgação no website do CRP ii) Divulgação explícita através de Publicidade paga na imprensa. iii) Divulgação implícita através da divulgação de notícias relativas a projectos em

curso ou eventos promovidos pelo CRP com recurso ao serviço externos de assessoria de imprensa.

iv) Envio de Mailings para Departamento de RH de empresas e Bases de Dados específicas, de acordo com a natureza da formação.

v) Afixação de cartazes e envio de brochuras de divulgação nos locais considerados adequados dada a natureza da formação

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa

O Serviço Aluno e Carreiras e o Serviço de Carreiras e Apoio ao Aluno têm como intuito promover o desenvolvimento global do aluno, independentemente da sua condição social ou económica e, nesse propósito, desenvolver acções inovadoras para aumentar o sucesso dos alunos e a sua integração no mercado de trabalho.

O que se deseja é proporcionar as mesmas oportunidades a cada indivíduo e, naturalmente, um ensino de qualidade e de credibilidade, assente numa matriz de raiz humanista, em cujos eixos se fundam os princípios de apoio e cooperação existentes.

8.1. Apoio Social

O Apoio Social tem como finalidade facilitar e promover a integração e o sucesso escolar dos alunos. Para o efeito, existem várias Bolsas que não são cumulativas entre si.

Bolsas Sociais

Candidatos Bolsas Sociais

Bolseiros DGES Bolsas Sociais

UCP Outras Bolsas

Sociais Total Bolsas Sociais Unidades

06/07 07/08 06/07 07/08 06/07 07/08 07/08 06/07 06/07 07/08

EA 85 94 50 43 14 13 1 1 65 56

ED 143 149 85 67 18 14 5 1 108 81

ESB 101 111 65 53 1 4 70 53

FEG 53 56 85 24 8 4 1 94 28

FEP 42 60 27 34 4 2 31 36

FT 63 60 46 39 3 0 49 39

ICS 116 227 82 140 2 10 84 150

Total 603 757 440 400 50 43 11 2 501 443

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8.2. Consulta Psicológica e Metodologias de Estudo O apoio em metodologias de estudo é uma dinâmica que tem como propósito orientar cada pessoa para uma metodologia adequada e tendente à sua integração na UCP/CRP (e.g. Metodologias de Estudo e ou de Acompanhamento - individuais30 ou grupo31; Apoio à Inserção de Estudantes com Necessidades Especiais32). A Consulta Psicológica, desenvolvida por profissionais devidamente habilitados tem como objectivo promover o bem-estar geral dos alunos e o seu desenvolvimento pessoal e social, no sentido da construção de uma identidade pessoal autónoma e diferenciada, bem como promover o desenvolvimento de estratégias alternativas perante situações pessoais, familiares ou académicas. Preferencialmente, esta actividade, elege, dois domínios: a psicoterapia e a orientação vocacional. Consulta Psicológica

Processos Consulta Psicológica

Número Consultas Psicológicas Unidades

06/0733 07/08 06/07 07/08

EA 8 6

ED 15 13

FEG 9 15

FEP 4 5

FT 1 1

161 260

ESB 16 15 96 69

ICS 1 4 3 26

Total 54 59 260 355

8.3. Actividades extra-curriculares Entre as actividades extra-curriculares desenvolvidas no CRP, evidenciamos:

i) Fonte de desenvolvimento de actividades extra-curriculares de voluntariado social, algumas delas no âmbito da Católica Solidária34 (CASO);

30 Um processo (6 a 8 sessões) que contempla alunos em situação de risco de insucesso/prescrição (sinalizados pelos docentes ou da iniciativa do aluno). 31 Sessões desenvolvidas para estudantes em situações especiais (de vida e/ou de acesso ao ensino superior). 32 Uma resposta articulada com as diferentes unidades do CRP e que visa apoiar a integração estudantes com necessidades especiais 33 Período entre 1/1/07 e 31/7/07 34 2006/2007: 113 voluntários: 72 estudantes; 32 antigos alunos, 9 docentes e funcionários. Instituições abrangidas: 5

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ii) Trabalho de campo de sondagens35, levado a cabo por estudantes das diferentes UA do CRP;

iii) Participação de estudantes em actividades do Campus

Destas actividades decorre, potencialmente, o desenvolvimento de competências transversais (de trabalho/coordenação de equipa, de organização de trabalho).

Emprego /Empregabilidade

As actividades de promoção da inserção na vida activa, consistem em contactos com as empresas e mediação de ofertas de emprego. Para o efeito, têm sido definidas e implementadas diferentes acções: 1) Workshops/Oficinas de Empregabilidade36, com vista à preparação da transição; 2) Contactos regulares com empresas, tendo em vista a aproximação entre empresas e Unidades Académicas/Estudantes37, colaboração com dinâmicas de estágio de Unidades Académicas e 3) Recrutamento.

Actividades de Apoio à empregabilidade

Estudantes envolvidos em Workshops /Oficinas

Empregabilidade

Estudantes e Antigos Alunos participantes em

Jobshops

Atendimento de apoio à empregabilidade a estudantes e

Antigos Alunos

Acordos com Empresas para a promoção da

Empregabilidade Unidades

06/07 07/08 06/07 07/08 06/07 07/08 06/07 07/08

EA 5 2838 5739

ED 48 71 549 548 108 105 2 1

FEG 150 44 749 510 22 3540

FEP41

FT42

ESB 118 27 8943 40844 8 4

ICS45 ND 27 ND 171

4 62 ND ND

Total 316 174 1298 1229 201 575 60 97

2007/2008: 248 voluntários: 204 estudantes; 34 antigos alunos; 10 docentes e funcionários. Instituições abrangidas: 11 35 Desde 2004 36 Programas de intervenção psicológica para a inserção vida activa, sob a forma de Grupo Activo (simulações, discussão e autoscopia) para o qual se convocam todos os estudantes finalistas; sessões de grupo de apoio à preparação de CV. 37 Nomeadamente através de apresentação de empresas, promoção de jogos e concursos, apoio a iniciativas das Unidades Académicas. 38 Estágios Curriculares de Som e Imagem. Responsabilidade partilhada com a Unidade Académica - Escola das Artes. 39 Estágios Curriculares de Som e Imagem. Responsabilidade partilhada com a Unidade Académica - Escola das Artes. 40 Inclui 15 estágios de verão com avaliação posterior na Unidade Académica. Responsabilidade partilhada com a Unidade Académica. 41 Relativamente à FEP (ainda sem graduados) não houve processos. 42 Relativamente à FT(pela sua área específica) não houve processos. 43 Foi desenvolvida campanha de divulgação do Serviço (SeCAA) junto de 821 entidades empregadoras. 44 Foi desenvolvida campanha de divulgação do Serviço (SeCAA) junto 281 entidades empregadoras. 45 No ano lectivo em curso, estão a ser desenvolvidos esforços no sentido da definição de protocolos com Instituições na área da Saúde.

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Neste propósito, cabe ao Serviço Aluno e Carreiras e ao Serviço de Carreiras e Apoio ao Aluno assumir o contacto com as empresas e, desta forma, encontrar novas sinergias e/ou estágios, oficinas de empregabilidade e activar toda a dinâmica de Recrutamento. Para o efeito, dispõem de uma rede de contactos de entidades empregadoras.

Relativamente à dinâmica de Processos de Recrutamento, esta assenta numa estratégia que envolve estudantes finalistas e/ou antigos alunos46 e visa gerar oportunidades de inserção na vida activa .

Processos de Recrutamento47

Processos de Recrutamento

Candidaturas

Enviadas Unidades

06/07 07/08 06/07 07/0848

EA 32 18 173 0

ED 69 381 1335 426

ESB 96 206 728 1559

FEG 288 142 3936 2022

FEP49 0 0 0 0

FT50 0 0 0 0

ICS 0 14 0 70

Total 485 761 6172 4077

Do ponto de vista das colocações, no que toca à ESB, por exemplo, há registar, no 1º semestre de 2007/2008, 54 colocações. No ICS, foram registadas 2 colocações51. Quanto à promoção do desenvolvimento profissional e da empregabilidade dos Licenciados, é possível aferir a evolução desenvolvida no âmbito deste apoio.

Os serviços dedicados a estas actividades desenvolvem desde sempre relacionamento permanente e directo com as empresas, de que é exemplo mais recente a promoção dos próprios serviços (ver notas 40 e 41) e a promoção da interacção entre as empresas e as Unidades Académicas e respectivos alunos. Este interface conduz à identificação das práticas de recrutamento e selecção correntes nas empresas em cada momento o que

46 A ligação a antigos alunos é feita regularmente e tem como finalidade a inscrição voluntária. No SAC, por exemplo, em 2007/2008, existiam mais de setecentas inscrições activas. 47 Cálculo aproximado. 48 Dados relativos so 1º Semestre 49 Ver nota 38 50 Ver nota 41 51 Convém salientar que à data do contacto efectuado pelo SeCAA existiam ainda 9 processos que não se encontravam concluídos e 18 processos dos quais não foi possível recolher informações.

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permite aconselhamento aos estudantes e antigos alunos relativamente às boas práticas vigentes.

Finalmente e no que respeita aos dados quantitativos: 1) número de candidatos ao primeiro ciclo, e número de matrículas; 2) número de candidatos ao segundo ciclo, e número de matrículas; 3) número de candidatos a terceiro ciclo, e número de matrículas; Percentagem de aprovações no primeiro e no terceiro ano das licenciaturas; 4) número de mestrados concluídos em 2006-2007 e em 2007-2008; 5) Número de doutoramentos concluídos em 2006-2007 e em 2007-2008; 6) número de candidaturas ao grau de mestre e taxa de admissões e 7) número de candidaturas ao grau de doutor e taxa de admissões, optamos por um mapa global, onde cada unidade inscreveu os valores presentes nos anos lectivos de 2006/2007 e 2007/2008 (ver mapa a seguir)

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1º 3º 1º 3º

% A

pro

vaçõ

es

% A

pro

vaçõ

es

% A

pro

vaçõ

es

% A

pro

vaçõ

es

EA Arte - Conservação e Restauro 26 22 47 41 40 40 11 11 11 14 15 33 82 69 48Arte Contemporânea 13 12 12 10 23 23 23Design Ourivesaria 19 16 16Gestão Património 15 9 9Artes Decorativas 28 28 28Conservação Pintura 11 11 11Tecnicas Conservação Pintira 13 12 12 13 12Conservação Preventiva 12 9Música 4 4 11 1 1 7 12 10 9Som e Imagem 79 73 192 84 80 121 5 4 47Direito (Diurno) 240 175 175 183 160 160Direito (Pós-Laboral) 91 82 82 50 45 45Mestrado Direito 12 245 190 190 233 11Direito e Processo de Trabalho 47 47 42 42

Bioengenharia Engª Alimentar, Engª Ambiente, Engª Biomédica 39 38 37 67.0% 71 48 47 59.0%Microbiologia, Bioquímica, Bioinformática 59 48 75.0% 66 54 66.0%Ciências da Nutrição 24 24 92.0% 40 40 82.0%

Microbiologia 45 23 22 22Engª Alimenter 12 12 11 11Engª do Ambiente 24 17 12 12Inovação Alimentar 8 8 8 8Ciência e Tecn. Alimentar* 12 12 12 2 5Saúde Alimentar* 1Segurança Alimemter 21 21 21 24 24 24Inovação Alimentar e Saúde 9 9 9 6 0 0Enologia 49 36 36Biotecnologia 11 11 11 5 5 5Economia Economia 88 40 233 77.0% 48.0% 56 45 183 40.0% 56.0% 25 19

Gestão 149 85 428 81.7% 71.4% 208 172 329 34.3% 47.0%Finanças 8 6 6 62 46 21Marketing 68 53 24Gestão para Juristas 31 31 24 26 26 20Psicologia 94 87 214 93.1% 73.5% 82 74 203 89.5% 90.7%Psicologia da Educação e Orientação 17 17 17Psicologia da Justiça 17 17 17Psicologia Clínica e da Saúde 22 22 22Psicologia do Trabalho e das OrganizaçõesAdministração e Organização Curricular 20 19 26 26Pedagogia Social 27 27Aprendizagem e Desenvolvimento Psicológico 12 12Ciencias Educação 30 15Ciências Religiosas 10 10 20 20 20 19 88.8% 100.0%TeologiaMestrado Integrado Teologia 35 34 105 15 42 42 115 24 10Doutrina Social da IgrejaÉtica Espiritualidade e Saúde 19 19 19 19EMRC Básico/Secundário 34 34 34 34Antropologia e Ética Sexualidade

IB Bioética Formação Avançada em Bioética 62 62 12 9 74 74Enfermagem 187 82 80 99.0% 71 66 66 1 323 124 124 95.0% 166 137 134 128 4Tecnologias da Saúde 23 28 14 64.0% 60 71 71 43.0%Cuidados Paliativos 35 33 33Infecção VHV/SIDA 21 21 21 5Feridas e Viabilidade Tecidular

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos CRP

Ciências Religiosas

(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(4) - TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento* - Mestrado Pré-Bolonha

RELATÓRIO DO PROCESSO DE BOLONHAMAPA 1

FT

44.0% 63.9%

Gestão

2006/2007

64Psicologia

Unidade (1)

Ramos/Opções/Variantes/ Especializações

Insc

ritos

Cand

idat

os

Cand

idat

uras

Gra

u M

estr

e

Adm

issõ

es

Designação do Curso

1º Ciclo Pós-Graduação

Cand

idat

os

Mat

rícu

las

Insc

ritos

2007/2008

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Cand

idat

os

3º Ciclo

Cand

idat

os

Con

cluí

dos

Mat

rícu

las

Mat

rícu

las

Cand

idat

uras

Gra

u D

out

or

2º Ciclo

Mat

rícu

las

Con

cluí

dos

Cand

idat

os

Mat

rícu

las

Cand

idat

uras

Gra

u M

estr

e

Adm

issõ

es

Mat

rícu

las

Cand

idat

uras

Gra

u D

out

or

Adm

issõ

es

ANO LECTIVO

Insc

ritos

Insc

ritos

Insc

ritos

Insc

ritos

Cand

idat

os

Mat

rícu

las

Pós-Graduação

Insc

ritos

Con

cluí

dos

Insc

ritos

Adm

issõ

es

Cand

idat

os

Con

cluí

dos

Biociências 96

ED Direito

Cand

idat

os

Mat

rícu

las

Arte

108

FEG

EBS

ICS

FEP

Ciencias Educação

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III - CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

Cursos ministrados no Centro Regional das Beiras, entre 2006-2008:

Departamento de Letras 2º e 3º Ciclos - Mestrado em Linguística e Ensino das Línguas

Coordenadora Prof.ª Doutora Filomena Capucho ([email protected]) - Mestrado em Literatura Comparada

Coordenadora Prof.ª Doutora Adriana Martins ([email protected]) - Mestrado em Comunicação e Expressão

Coordenadora Prof.ª Doutora Filomena Capucho ([email protected]) - Mestrado em Turismo e Património

Coordenadores Prof. Doutor João Inês Vaz ([email protected]) e Dr. Luís Fernandes ([email protected]) - Doutoramento em Linguística e Ensino das Línguas

Coordenadora Prof.ª Doutora Filomena Capucho ([email protected]) Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais 1º e 2º Ciclos - Licenciatura em Gestão

Coordenador Prof. Doutor Paulo Pereira ([email protected]) - Licenciatura em Serviço Social

Coordenadora Dr.ª Joana Guerra ([email protected]) - Mestrado em Ciências da Educação (Administração e Organização Escolar) (52)

Coordenador Prof. Doutor José Afonso Baptista ([email protected]) - Mestrado em Gestão

Coordenador Prof. Doutor Paulo Pereira ([email protected]) - Mestrado em Serviço Social

Coordenadores Prof. Doutor António Rafael Amaro e Dr.ª Joana Guerra ([email protected] e [email protected]) Departamento de Arquitectura, Ciências e Tecnologia 1º e 2º Ciclos - Mestrado Integrado em Arquitectura

Coordenador Prof. Arq.º António Reis Cabrita ([email protected])

Departamento de Ciências da Saúde 1º e 2º Ciclos - Mestrado Integrado em Medicina Dentária

Coordenador Prof. Doutor Jorge Leitão ([email protected]) - Mestrado em Enfermagem Médico-cirúrgica (53)

Coordenadora Prof. Doutora Margarida Vieira ([email protected])

(52) Criado pela Faculdade de Educação e Psicologia (53) Criado pelo Instituto de Ciências da Saúde

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado.

Departamento de Letras

O novo conceito de organização dos curricula dos cursos, está baseado no sistema de créditos do tipo European Credits Transfer System (ECTS) e em metodologias activas de aprendizagem do tipo Problem Based Learning, está orientado para o desenvolvimento das competências dos estudantes que permitam o seu pleno desenvolvimento pessoal e social, numa perspectiva de aprendizagem e de investigação a realizar ao longo da vida.

Para potenciar o efeito das metodologias activas de aprendizagem postas em prática nas horas de contacto pedagógico inerentes a cada módulo/seminário, todos os docentes se disponibilizam para proceder à orientação pedagógica e tutorial dos discentes, particularmente indispensável no nível de cursos oferecidos pelo Departamento de Letras (2º e 3º ciclos).

Nos processos pedagógicos são privilegiadas componentes de trabalho prático ou de projecto em cada módulo/seminário, bem como a aquisição de competências transversais entre os vários módulos do curso.

Cada área científica tem um coordenador científico, cujo papel consiste em organizar os conteúdos programáticos da área científica ministrados nos vários módulos curriculares, para garantir a continuidade dos conteúdos programáticos e a inexistência de duplicação dos mesmos conteúdos em diferentes módulos curriculares. Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais

O novo conceito de organização dos curricula das licenciaturas, nomeadamente introduzindo um novo paradigma de organização do ensino, está baseado no sistema de créditos do tipo European Credits Transfer System (ECTS) e em metodologias activas de aprendizagem do tipo Problem Based Learning, cuja formação está orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes.

Para potenciar o efeito das metodologias activas de aprendizagem, além da sua introdução nas horas de contacto pedagógico inerentes a cada Unidade Curricular, todos os docentes disponibilizam, no seu horário, uma hora semanal por disciplina, para proceder à orientação pedagógica e tutorial dos discentes.

Nos processos pedagógicos são privilegiadas componentes de trabalho experimental ou de projecto em cada Unidade Curricular, bem como a aquisição de competências transversais entre as várias Unidades Curriculares

Cada área científica tem um orientador científico, cujo papel consiste em organizar os conteúdos programáticos da área científica ministrados nas várias Unidades Curriculares, para garantir a continuidade dos conteúdos programáticos e a inexistência de duplicação dos mesmos conteúdos em diferentes Unidades Curriculares.

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Departamento de Arquitectura, Ciências e Tecnologia

Os curricula dos dois ciclos da Licenciatura de Arquitectura com Mestrado Integrado (LAMI) têm as suas Unidades Curriculares qualificadas segundo o sistema de créditos do tipo European Credits Transfer System (ECTS) e promove metodologias activas de aprendizagem do tipo Problem Based Learning com uma pedagogia de resolução acompanhada de trabalhos não só nas disciplinas práticas e teórico-práticas como também nas disciplinas teóricas promovendo, deste modo, o desenvolvimento das competências dos estudantes.

Como as unidades lectivas têm a duração de 4 ou 8 horas estas unidades incluem, em cada unidade, um pequeno período para contacto, para proceder à orientação pedagógica e tutorial dos discentes a fim de potenciar o efeito das metodologias activas na aprendizagem

Nestes processos pedagógicos são privilegiadas componentes de trabalho prático que são mais intensas nas várias Unidades Curriculares teórico-práticas e práticas, nomeadamente nas de projecto constituindo estas mais de 30% da ECTS. Departamento de Ciências da Saúde

Como aplicação mais óbvia do espírito do tratado de Bolonha no que se refere ao apoio tutorial e aquisição activa de competências por parte dos alunos no Departamento de Ciências da Saúde citamos 4 aspectos:

- TRANSFORMAÇÃO DE MUITAS AULAS TEÓRICAS EM AULAS TEÓRICO PRATICAS ENVOLVENDO ACTIVIDADES LABORATORIAIS E EM AMBIENTE PROBLEM BASED LEARNING E PROBLEM ORIENTED LEARNING.

- EXISTÊNCIA DE UNIDADES CURRICULARES DIRECCIONADAS PARA A CONSTRUÇÃO DE PROJECTOS DESENVOLVIDOS PELO ALUNO DE FORMA INDIVIDUAL E COM AVALIAÇÃO CONTINUADA (UIT I E II E UNIDADE OPCIONAL I).

- O APOIO TUTORIAL AO DESENVOLVIMENTO DE UMA TESE DE MESTRADO NO FINAL DO CICLO.

- A EXISTÊNCIA DE COORDENADORES DE CADA ANO CURRICULAR QUE TÊM COMO FUNÇÃO NÃO SÓ ARTICULAR A LOGÍSTICA DO FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES LECTIVAS DE CADA ANO MAS TAMBÉM FAZER O APOIO TUTORIAL E DE MENTORADO DOS ALUNOS COM REUNIÕES SEMANAIS COM OS REPRESENTANTES DOS ALUNOS, ALÉM DA DISPONIBILIDADE TELEFÓNICA E ELECTRÓNICA CONSTANTE NA RESOLUÇÃO DE EVENTUAIS DIFICULDADES MAIS PREMENTES.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. Departamento de Letras

No início do ano lectivo, antes do começo de qualquer actividade relacionada com a componente pedagógica de contacto associada a cada módulo dos cursos de 2º ou 3º ciclos

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oferecidos pelo Departamento de Letras, promove-se uma sessão de acolhimento e integração dos novos alunos, dirigida pelo Coordenador de cada curso, em que são prestadas todas as informações relevantes para os novos alunos, nomeadamente a organização curricular do curso e do seu funcionamento; a apresentação dos docentes; a acessibilidade aos serviços escolares; a marcação de visita guiada e apresentação dos conteúdos pertinentes para o curso, disponíveis na Biblioteca; a explicação da forma de funcionamento da plataforma informática de disponibilização de conteúdos pedagógicos aos alunos; e procede-se ainda à distribuição do Regulamento do curso, que suporta muitas das informações transmitidas.

Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais

No início do ano lectivo, antes do início de qualquer actividade relacionada com a componente pedagógica de contacto associada a cada Unidade Curricular, promove-se uma sessão de acolhimento e integração dos novos alunos, presidida pelo Director do Departamento e com a presença do Coordenador de cada curso, em que são prestadas todas as informações relevantes para os novos alunos, nomeadamente a organização curricular do curso, com uma breve apresentação dos docentes; a acessibilidade aos serviços escolares; a marcação de visita guiada e apresentação dos conteúdos pertinentes para o curso, disponíveis na Biblioteca; a explicação da forma de funcionamento da plataforma informática de disponibilização de conteúdos pedagógicos de cada Unidade Curricular aos alunos, além disso, procede-se à distribuição do Regulamento do curso, que suporta muitas das informações transmitidas.

Departamento de Arquitectura, Ciências e Tecnologia

No dia em que se inicia o ano lectivo, antes do início das actividades pedagógicas de contacto, promove-se uma sessão de acolhimento e integração dos novos alunos, na qual o Director do Departamento e o Coordenador Adjunto do LAMI, prestam todas as informações relevantes para os novos alunos, nomeadamente a organização curricular do curso, com uma breve apresentação dos docentes; a acessibilidade aos serviços escolares; a marcação de visita guiada e apresentação dos conteúdos pertinentes para o curso, disponíveis na Biblioteca; a explicação do sítio da LAMI na Web onde são disponibilizados aos alunos não só os conteúdos pedagógicos de cada Unidade Curricular como toda a informação sobre as actividades escolares e circum-escolares. Além disso, procede-se também nesta altura à explicação do Regulamento da LAMI.

Departamento de Ciências da Saúde

O início das actividades lectivas corresponde a uma sessão de abertura, em que estão presentes o Director do Departamento e os Coordenadores de ano, e onde são prestadas as informações gerais em termos de instituição. Cada um dos anos reúne depois com os coordenadores de ano para lhes ser apresentado em detalhe o plano curricular do ano e o corpo docente.

Aos alunos do primeiro ano são ainda apresentados o Regulamento do Curso, a organização curricular, a acessibilidade aos serviços escolares; a visita ao edifício com a passagem pelas salas de aula, laboratórios, clínica, biblioteca, refeitório e serviços administrativos e uma sessão de esclarecimento (em grupos de 20 alunos) e acesso à plataforma informática de disponibilização de conteúdos pedagógicos das Unidades Curriculares.

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4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.)

Colaboração docente entre os vários Departamentos do CRBeiras e outras Unidades de Ensino da UCP: Departamento de Letras

Dois docentes leccionam no curso de Mestrado Integrado em Medicina Dentária do Departamento de Ciências da Saúde, bem como um docente colabora com a Faculdade de Ciências Humanas da UCP.

Nos Mestrados e Doutoramentos deste departamento colaboram alguns docentes de outras Universidades Portuguesas e Estrangeiras.

Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais

Vários docentes que colaboram no curso de Mestrado Integrado em Medicina Dentária do Departamento de Ciências da Saúde.

Nos cursos de Mestrado de Gestão e Ciências da Educação, ministrados neste departamento, colaboram vários docentes de outras Universidades. Departamento de Arquitectura Ciências e Tecnologia

Existe colaboração interdepartamental na medida em que os alunos do segundo Ciclo realizam Unidades Curriculares de opção que são realizadas em outros departamentos do CRBeiras.

Como colaboração inter-universitária está acordada uma colaboração com o Departamento de Engenharia – Curso de Engenharia Civil do Instituto Politécnico de Viseu que se prevê protocolar brevemente. Departamento de Ciências da Saúde

Este departamento contou com a colaboração de vários investigadores que foram convidados a participar em seminários no âmbito das Unidades Opcionais. Estes investigadores pertencem ao Departamento de Cerâmica e Vidro, Departamento de Química e Departamento de Biologia (nas áreas da Toxicologia e Microbiologia) da Universidade de Aveiro.

Colaboram no Mestrado de Enfermagem vários docentes de outros departamentos da UCP.

Alguns docentes, do Departamento, colaboram na leccionação e coordenação do curso de formação profissional Nível III (Assistência à Clínica Dentária), promovido pelo Centro de Formação Profissional de Viseu (IEFP).

A nível de investigação o projecto POCTI/QUI/6079/2004 (financiado pela FCT) em que o CRB foi a entidade proponente e com conclusão em Março de 2009, envolveu a colaboração com o Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra, o Departamento de Química da Universidade de Aveiro (Grupo de Espectrometria de Massa), O Departamento de Sequenciação e Síntese da Universidade de Sheffield, o Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Salamanca, o Departamento de Biociências o Instituto Departamento Biomédico e Ciências da Vida da Universidade de

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Glasgow. A realização deste projecto e permitiu o apoio à componente experimental de um projecto de Mestrado, quatro projectos de Doutoramento, e um de Pós Doutoramento. Houve ainda outras colaborações com o Departamento de Veterinária da Universidade de Évora.

Refira-se ainda o facto de alguns docentes, dos vários Departamentos, leccionarem também em cursos de formação, contínua e especializada, promovidos pelo Gabinete de Formação e Projectos do CRBeiras. Colaboração docente com outras Universidades:

Principalmente nos cursos de 2.º e 3.º ciclo, mas também nos cursos de 1.º ciclo, existem colaborações de docentes de diversas Universidades, assinalando-se a título de exemplo, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Coimbra, o ISCTE, a Universidade Atlântica.

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês.

Programa ERASMUS (docentes e alunos): Existem protocolos com as Universidades:

Universidades Cursos University Utrecht (Holanda) Letras Università degli Studi di Milano-Bicocca (Itália) Letras (Turismo e

Património) Université Charles De Gaulle - Lille 3 (França) Letras Universität Augsburg (Alemanha) Letras Universität Bamberg (Alemanha) Letras National and Kapodistrian University of Athens (Grécia) Letras Université de Picardie Jules Verne (França) Letras Università degli Studi di Napoli L'orientale (Itália) Letras University of Antwerp (Bélgica) Letras Universidade Marie Curie Sklodowska (Polónia) Letras Canakkale Onsekiz Mart University (Turquia) Letras Universität Hamburg (Alemanha) Letras St. Kliment Ohridski University of Sofia (Bulgária) Letras Haute École Libre Bruxelles (Bélgica) Turismo Universität Viadrina Frankfurt (Alemanha) Letras Université Rennes 2 - Haute Bretagne (França) Letras University Utrecht (Holanda) Letras Radboud Universiteit Nijmengen (Holanda) Letras e Medicina Dentária Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) Gestão

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Universidad Politécnica de Valencia (Espanha) Gestão Université Paris XII - Val de Marne (França) Gestão Universidad Jaume I (Espanha) Gestão e Informática Universidad de Cordoba (Espanha) Gestão e Informática University of Huelva (Espanha) Serviço Social Université Catholique de Louvain (Bélgica) Medicina Dentária Vrije Universiteit Amsterdam (Holanda) Medicina Dentária Université Lille 2 (França) Medicina Dentária Università di Bologna (Itália) Medicina Dentária University of Oulu (Finlândia) Medicina Dentária Alma Mater Studiorum - Università di Bologna (Itália) Arquitectura Univerza V Ljubljani (Eslovénia) Arquitectura

No período em análise, foram realizados intercâmbios, ao abrigo do Programa Erasmus e do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander:

Programa ERASMUS (docentes e alunos): Foram recebidos alunos da Universidade de Bolonha, em Itália, da Radboud

Universiteit Nijmegen, na Holanda, da Universidade de Santiago de Compostela, em Espanha, da Universidade Marie Curie Sklodowska, na Polónia, e da Universidade Canakkale Onsekiz Mart University, na Turquia.

Foram enviados alunos para a Universidade de Bolonha, em Itália, e a Universidade Lille II – Droit et Santé, em França.

Foram enviados docentes para a Universidade Radboud Universiteit Nijmegen, na

Holanda, a Universidade de Antwerp, na Bélgica, e a Università degli studi di Milano-Bicocca, na Itália.

Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander: Foram recebidos alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no

Brasil. Foram enviados alunos para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no

Brasil.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP.

Prosseguindo uma estratégia de modernização e acompanhamento das

necessidades de leccionação em ambientes tendencialmente mais exigentes, também do ponto de vista da utilização das tecnologias de informação e comunicação, que permitam

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uma maior fluidez de comunicação entre docentes, discentes, serviços académicos e administrativos, o CRB tem mantido e desenvolvido um conjunto relevante de funcionalidades, assentes na sua infra-estrutura tecnológica. Apresentamos, de seguida, os elementos chave do parque tecnológico do campus, ligados à leccionação, bem como as principais funcionalidades por ele suportadas:

- Existência de 9 laboratórios na área das ciências da saúde, dimensionados para turmas teórico-práticas de 15 alunos. Cada um destes laboratórios encontra-se equipado com 16 computadores pessoais e um sistema de monitorização e interacção entre professor e alunos suportado por um circuito de vídeo controlado pelo computador do professor. Estes computadores encontram-se ligados em rede com acesso aos recursos de apoio à leccionação do CRB e acesso à internet;

- Um laboratório de informática equipado com 21 computadores pessoais onde, para além das funcionalidades básicas (leccionação dos conteúdos ligados às áreas de TICs, e outras que utilizam software de apoio como sejam a estatística, a modelação de negócios e da produção, etc) se encontra disponível uma ferramenta informática para a elaboração de quizzes e outras formas de interacção e avaliação formativa;

- Duas salas de estudo equipadas, uma com 15 e outra com 4 PCs, com acesso à rede e à internet. A segunda sala de estudo dispõe de secretárias com possibilidade de ligação física de portáteis à rede ethernet do CRB e através desta ao exterior;

- Dois anfiteatros com capacidade para 120 alunos equipados com sistema de projecção multimédia e computador com ligação à rede interna e internet;

- No apoio à actividade clínica da Medicina Dentária, a Clínica Dentária Universitária do CRB dispõe de mais de 40 computadores com acesso a um sistema de ficheiro electrónico através do qual se cataloga a imagiologia digital de cada paciente;

- Para o apoio ao pré-clinico foi desenvolvido um sistema de imagiologia digital autónomo que responde às necessidades de todos os alunos, nesta fase da sua formação;

- Existência de 2 gabinetes de apoio à preparação e disponibilização de conteúdos lectivos na rede interna do CRB;

Para possibilitar este conjunto de funcionalidades os laboratórios e uma parte

significativa das salas de leccionação do CRB encontram-se servidas por uma rede estruturada ethernet Cat 5, de alta disponibilidade em termos de switching e routeamento entre as suas diferentes redes lógicas virtuais (VLAN). Acresce a esta infra-estrutura física a cobertura total do campus pela rede wireless (suportada por 40 AP espalhados pelo campus, de acordo com necessidades evidenciadas por site survey) implementada e desenvolvida com o apoio do POSI no âmbito da iniciativa e-U.

Dos serviços disponibilizados através desta infra-estrutura destacamos: - Acesso generalizado dos alunos e docentes aos recursos internos da rede e à

internet tanto através dos computadores dos laboratórios e das demais salas como dos seus computadores portáteis;

- Disponibilização à comunidade académica de um conjunto de credenciais susceptíveis de serem utilizadas em qualquer campus universitário pertencente à iniciativa e-U (a nacional e europeu);

- Possibilidade de consulta de revistas científicas em formato digital de texto integral nas áreas das ciências biomédicas, gestão, serviço social, humanidades e arquitectura;

- Disponibilização de conteúdos lectivos através da plataforma: http://molar.crb.ucp.pt;

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- Possibilidade de acesso à plataforma de disponibilização de conteúdos e fóruns entre equipas de docentes e docentes / alunos através da plataforma:

Mweb em http://158.162.120.102 - Acesso ao portal do cidadão académico para docentes e alunos através de:

http://www.crb.ucp.pt

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP. Mailing:

Cartazes e folhetos enviados para várias instituições e empresas. Os cursos do 1º ciclo foram direccionados às escolas secundárias e profissionais, e

ainda empresas e instituições de apoio social, especificamente para os cursos de Gestão e Serviço Social.

A divulgação dos cursos do 2º e 3º ciclos foi direccionada para um público mais específico, conforme a área em que estão inseridos.

Esta divulgação estendeu-se pela região de Viseu, Guarda, Coimbra, Covilhã, Vila Real e Aveiro. Rádio:

Dois spots colocados em horário nobre em 3 rádios locais (Viseu, Mangualde e Douro Sul). Jornais:

Publicações de todos os cursos em jornais locais – Jornal da Beira, Jornal do Centro e Diário de Viseu. (opção que foi abandonada no ano lectivo 2007/2008) Cinema:

Participação com diapositivo sobre os cursos em 2 salas de cinema do Fórum de Viseu (opção que foi abandonada no ano lectivo 2007/2008) Participação em feiras de divulgação.

A título de exemplo, refere-se a participação do Departamento de Ciências da Saúde nas Feiras de Oportunidades nas edições de 2007 e 2008 com a realização de observações intra-orais, demonstrações experimentais de actividades laboratoriais e exposição de posters referentes a actividades de investigação desenvolvidas no Departamento. Internet:

Toda a informação relativa aos cursos (apresentação, objectivos do curso, currículo, condições de candidatura, saídas profissionais, etc.) está disponível na página da internet. 8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa.

Organização de job-shops, ou equivalente.

Estágios Curriculares Os estágios curriculares das licenciaturas em Gestão e Informática de Gestão (anos

lectivos 2006/2007 e 2007/2008) e Serviço Social (ano lectivo 2007/20008), ministradas no Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais – DEGCS, têm a duração de um

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semestre, correspondendo a quatro meses efectivos na organização, são supervisionados por um docente da Universidade, que realiza reuniões semanais ou quinzenais com os estagiários, e são orientados por um Profissional da Organização/Instituição.

A colocação dos estagiários em empresas ou instituições, na sua grande maioria do distrito de Viseu, é feita pelo Gabinete de Coordenação de Estágios Curriculares do DEGCS, com base num Regulamento de Estágios Curriculares.

Apoio à Inserção no Mercado de Trabalho realizado pelo Gabinete de Coordenação de Estágios Curriculares do DEGCS

Durante estes dois anos lectivos e tal como se tem verificado em anos anteriores, diversas organizações/instituições continuaram a dirigirem-se à Universidade no sentido de procurar, entre finalistas e/ou recém-licenciados, candidatos para estágios profissionais ou para processos de Recrutamento/Selecção a vagas de emprego. Por outro lado, os recém-licenciados do DEGCS continuaram a dirigirem-se ao Gabinete de Coordenação de Estágios para entregar os seus Currículos Vitae e obter informações sobre ofertas de trabalho. Esta prática tem levado a que, na maior parte dos casos, tenhamos conseguido promover, com sucesso, uma maior aproximação entre empregadores e potenciais candidatos a empregos/estágios profissionais, continuando assim a preconizar o aumento da eficácia global do sistema de colocação no mercado de trabalho de quadros superiores a dois níveis: por um lado, respondendo directamente e em tempo útil à procura de mão-de-obra qualificada e, por outro, fortalecendo parcerias entre entidades oficiais, com responsabilidades nestes sectores, e as organizações/instituições carenciadas.

Introdução dos alunos à Investigação Nos processos de investigação inerentes aos cursos do 2.º e 3.º ciclos, quer os

discentes, quer os respectivos docentes orientadores são incentivados a publicar os resultados dos trabalhos ou excertos deles, em Revistas de Investigação, quer da própria Universidade, quer noutras Revistas Nacionais ou Internacionais.

Além dos processos de investigação inerentes aos cursos do 2.º e 3.º ciclos, tenta-se também promover a investigação dos alunos de cursos do 1.º ciclo. São disso exemplo a elaboração de relatórios de Estágio, nos cursos de Serviço Social e de Gestão, com uma forte componente de investigação aplicada, a existência de uma disciplina de investigação, no curso de Serviço Social, em que os alunos também elaboram trabalhos de investigação. Existe um forte incentivo aos orientadores destes trabalhos para promoverem a publicação dos resultados dos trabalhos de melhor qualidade, em conjunto com os alunos, quer em Conferências e/ou Sessões de Posters, organizadas na Universidade e abertas à comunidade científica em geral, quer em Revistas de Investigação, com sistema de refereeing, nas áreas referidas.

Nos cursos de Mestrado Integrado, como Medicina Dentária e Arquitectura, também existe o incentivo à divulgação dos resultados dos trabalhos de investigação, em sessões em Dias Abertos à comunidade científica, em Conferências e/ou Sessões de Posters, organizadas pela Universidade e outras; bem como em Revistas de Investigação, das áreas referidas.

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IV - CENTRO REGIONAL DE BRAGA A – Faculdade de Teologia (ver Lisboa) B - Faculdade de Filosofia

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado

(Ver quadro a seguir)

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FF Filosofia Científico / Ensino L

8 Semestres / 10 Semestres 48 20 42 6 Sim Filosofia L 6 36 180 135 45 Não Não

FF Humanidades Científico / Ensino L

8 Semestres / 10 Semestres 47 20 41 6 Sim Estudos Portugueses e Lusófonos L 6 36 180 145 35 Não Não

FF Estudos Artísticos e Culturais Filosófica / Humanística L 8 Semestres 44 18 38 6 Não Estudos Artísticos e Culturais L 6 36 180 160 20 Não

FF Psicologia L 8 Semestres 43 20 43 Sim Psicologia L 6 35 180 165 15 Não

FF Ciências da Comunicação L 8 Semestres 39 17 37 2 Sim Ciências da Comunicação L 6 35 180 145 35 Sim EL

FFCiências da Informação e da Documentação L 6 36 180 160 20 Sim EL

FF Filosofia Bioética M 4 Semestres 9 9 9 Filosofia - Bioética M 4 8 120 120 DM

FF Filosofia da Religião M 4 Semestres 4 6 4 Filosofia Filosofia da Religião M 4 8 120 120 DM

FF Filosofia Ciências Cognitivas M 4 Semestres 14 9 12 2 Filosofia Ciências Cognitivas M 4 8 120 120 DM

FF Filosofia Filosofia Política M 4 Semestres 10 9 10 Filosofia Ética e Filosofia Política M 4 8 120 120 DM

FF História e Filosofia da Ciência M 4 Semestres 7 9 7 FilosofiaHistória e Filosofia da Ciência M 4 8 120 120 DM

FF Língua, Cultura e Literatura Clássicas M 4 Semestres 6 9 6 Estudos Clássicos Literatura Clássica M 4 8 120 120 DM

FF Língua, Cultura e Literatura Clássicas M 4 Semestres 6 9 6 Estudos Clássicos Cultura Clássica M 4 8 120 120 DM

FFLiteratura Portuguesa - Época Contemporânea M 4 Semestres 6 9 6 Literatura Portuguesa M 4 10 120 120 DM

FF Linguística Portuguesa M 4 Semestres 6 9 6 Linguística Portuguesa Linguística Cognitiva M 4 9 120 120 DM

FF PsicologiaPsicologia do Trabalho e das Organizações M 4 14 120 120 DM / RM / TP

FF Psicologia Psicologia da Educação M 4 12 120 120 DM / RM / TP

FF PsicologiaPsicologia Clínica e da Saúde M 4 13 120 120 DM / RM / TP

FF Psicologia Psicologia da Família M 4 12 120 120 DM / RM / TP

FFCiências da Informação e da Documentação M 4 Semestres 11 9 11

Ciências da Informação e da Documentação M 4 10 120 120 DM

FF Comunicação Social Media e Jornalismo M 4 12 120 120 DM

FF Comunicação Social Comunicação Empresarial M 4 12 120 120 DM

FF Ensino da Filosofia no Secundário M 4 13 120 120 RM

FF

Ensino de Português e de Línguas Clássicas no 3º Ciclodo Básico e no Secundário M 4 13 120 120 RM

FF Filosofia D10 Semestres Filosofia

História e Filosofia da Ciência D 6 10 180 180 TD

FF Filosofia D10 Semestres Filosofia Ética e Filosofia Política D 6 10 180 180 TD

FF Filosofia da Religião D10 Semestres 4 6 4 Filosofia Filosofia da Religião D 6 10 180 180 TD

FF Literatura Portuguesa D10 Semestres 4 6 4 Literatura Portuguesa D 6 12 180 180 TD

FF Linguística Portuguesa D10 Semestres 4 6 4 Linguística D 6 11 180 180 TD

FF Língua, Cultura e Literatura Clássicas D10 Semestres 4 6 4 Estudos Clássicos D 6 10 180 180 TD

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres

ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/Es

pecializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado.

Na continuidade de tradição existente, estão devidamente implementadas tutorias aos alunos, com particular ênfase ao nível dos 1ºs anos. Existe, igualmente, um Gabinete de Orientação Pedagógica bem assim como um Gabinete de Apoio Psicológico. Ainda ao nível pedagógico, os alunos participam e estão representados no órgão consultivo próprio: as comissões pedagógicas dos diversos anos e cursos, em que os alunos estão em paridade com os docentes.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos. Sem prejuízo das medidas preconizadas pelos próprios alunos, nomeadamente através da “recepção ao caloiro”, e das iniciativas que os vários grupos organizados de estudantes promovem (Associação de Estudantes, Tunas Académicas, Grupo de Teatro, Centro Cristão de Cultura e Centro Académico de Braga), a abertura da Residência Universitária constitui, certamente, um esforço não negligenciável no sentido de facilitar a integração dos estudantes, sobretudo dos oriundos dos PALOPs.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento). Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.)

A Faculdade de Filosofia tem vindo implementar, ao nível da colaboração docente, activa cooperação com as mais diversas universidades públicas e privadas. Neste particular, releve-se a cooperação internacional, entre outras, com a Universidade de Santiago de Compostela, Universidad Complutense de Madrid, Università Cattolica de Milano, Universidad de Deusto, Universidad Católica Boliviana e Universidade Maior de Santo André Bolívia. Por outro lado, ao nível do Programa Erasmus, tem contratos de intercâmbio assinalados com as seguintes universidades: Aarhus Universitet, Universidad de Extremadura, Universidad de Alicante, Universidad Pontificia Comillas, Universidad Complutense de Madrid, Université de Paris-Sorbonne (Paris IV), Università deli studi di Padova, Universidad de Castilla-La Mancha, Università Cattolica de Milano, Katholieke Universiteit Leuven, University of Stockholm, Universidade de Varsóvia, Universidad de Deusto, Università Degli Studi de Salerno e Università di Roma

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês.

Paralelamente à mobilidade de docentes, a mobilidade de estudantes, sobretudo através do Programa Erasmus é hoje uma realidade irreversível, sendo estes, neste momento, os principais beneficiados deste programa. Indo de encontro a esta realidade, o ensino do Inglês consta dos planos curriculares da maioria dos cursos. Recentemente, e ainda que

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visando sobretudo os estudantes dos PALOPS, foram introduzidos cursos de Português igualmente abertos a todos os estudantes estrangeiros.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP.

Desde a sua criação, a Faculdade de Filosofia de Braga da UCP é uma instituição de referência nas áreas que constituem os principais pilares da sua vocação: Filosofia e Humanidades. É, pois, natural que esta Faculdade tivesse apostado não só na construção de raiz de óptimas instalações que as diversas Comissões de Avaliação Externa têm colocado, invariavelmente, no patamar do “excelente”, como investiu nos demais recursos materiais de forma a, com tais condições, poder garantir idêntica qualidade em termos de exigência e rigor científico/pedagógico para os cursos que, mais recentemente, tem vindo a ministrar: Psicologia, Estudos Artísticos e Culturais, Ciências da Comunicação e Ciências da Informação e da Documentação.

Estes cursos beneficiam, pois, não só das condições materiais já existentes como, respondendo às exigências de uma sociedade cada vez mais dependente das tecnologias da informação e comunicação, tem vindo a adoptar, de forma progressiva, mas nem por isso menos segura e assertiva, a necessária adaptação e actualização desses recursos.

Bibliotecas: A Faculdade de Filosofia da Braga dispõe de uma Biblioteca unanimemente reconhecida, nacional e internacionalmente, como a sua “jóia da coroa” bem como de Salas de Leitura com um rico e variado acervo bibliográfico (constituído por monografias, dissertações, publicações periódicas, etc.), rico em temáticas relevantes para a formação científica nas diferentes áreas do saber. A Faculdade conta ainda com um eficiente serviço de empréstimo interbibliotecário.

Equipamento informático: Para além do equipamento existente em três Salas de Informática e em diversas Salas de aula (num total de cerca 60 computadores o que possibilita uma ratio muito superior à média), todas as salas de leitura, gabinetes dos docentes e Biblioteca da Faculdade dispõem deste recurso indispensável às exigências do ensino, bem como do acesso livre e directo à Internet sem fios.

Acesso a bases de dados: Todos os computadores da Faculdade de Filosofia, ligados à rede da UCP, permitem aceder à B-on (Biblioteca do Conhecimento Online) e à plataforma Web Of Knowledge, que inclui, entre outras, a base de dados Web of Science. Estes recursos constituem uma inegável mais-valia para a constante actualização bibliográfica de docentes e discentes.

Ensino à distância: Encontra-se a funcionar na Faculdade uma plataforma de e-learning, responsável pela introdução da componente de b-learning de alguns 2ºs e 3ªs ciclos desde 2006-2007. Estes recursos contribuem para a autonomia dos estudantes e permitem rentabilizar o apoio dos docentes ao trabalho a ser desenvolvido no âmbito das diferentes unidades curriculares, bem como à orientação tutorial, ao trabalho de projecto, etc.

Material audiovisual: Todas as salas de aula afectas à Faculdade de Filosofia de Braga estão equipadas com aparelhos de televisão, dispondo esses espaços ainda de leitores de DVD e videoprojectores, equipamento que está igualmente disponível, para requisição, na Sala de Informática.

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7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP.

Visando dar mais visibilidade à informação sobre as acções oferecidas pela Faculdade de Filosofia, para além da divulgação institucional, e dos fóruns em que regularmente a Faculdade se faz representar – feiras, amostras, semanas abertas, etc. – foi criado, com o intuito de coordenar todas estas acções, o Gabinete de Comunicação e Imagem. Paralelamente, a Faculdade de Filosofia é hoje uma presença constante nas mais diversas redes quer, directamente, pelos Congressos e Colóquios que divulga através de redes internacionais, quer, indirectamente, através da participação dos seus docentes nesses eventos. Concomitantemente, também as suas publicações “maiores”, em particular a RPF e a RPH contribuem para essa informação. Idêntico contributo tem vindo a ser dado pelas Associações de Antigos Alunos.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-shops, ou equivalente

O primeiro passo visando a inserção na vida activa começa como o próprio desenho curricular, ao nível do 1º ciclo, em que praticamente todos os cursos têm, a partir do 1º ano, aquilo que designamos por “Práticas” – mini estágios supervisionados – que no último ano são complementadas por estágios curriculares. Para possibilitar esta prática, a Faculdade tem vindo assinar protocolos de cooperação e/ou parcerias com as mais diversas entidades públicas e privadas, nos mais variados sectores de actividade, recobrindo as principais aéreas de formação da Faculdade: Ciências da Comunicação, Psicologia, Estudos Artísticos e culturais, Ciências da Informação e da Documentação e mais recentemente Filosofia. Constitui-se, assim, uma rede de instituições cooperantes que engloba autarquias, associações empresariais, escolas, hospitais, bibliotecas, arquivos, centros de documentação, rádios, jornais, televisões, etc. Estes estágios de aproximação à vida activa, não dispensam, porém, o aprofundamento de programas institucionais como o PEJENE, o UNIVIANA.

Distribuição dos alunos da Faculdade por curso

Ciências Info. e Doc.7,7%

Filosofia18,4%

Filosofia e Humanidades

1,0%

Humanidades2,0%

Fil. e Desenv. da Empresa19,9%

Ciências da Comunicação

11,7%

Psicologia39,3%

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Distribuição dos alunos da Faculdade por regime

Geral/Diurno65,1%

Especial/ Pós Laboral

34,9%

Distribuição dos alunos da Faculdade por ano curricular em que estão inscritos

2º Ano29,4%

3º Ano4,1%

4º Ano18,6%

5º Ano1,5%

1º Ano46,4%

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Distribuição dos alunos da Faculdade por curso e por regime

REGIME

CURSO Geral/Diurno Especial/Pós Laboral TOTAL

Filosofia 33 1 34 Humanidades 4 0 4 Filosofia e Humanidades 2 0 2 Fil. e Desenv. da Empresa 1 37 38 Psicologia 62 13 75 Ciências da Comunicação 21 0 21 Ciências Info. e Doc. 0 15 15 Outros Cursos 0 0 0 TOTAL FACULDADE 123 66 189 Distribuição dos alunos da Faculdade por curso e por ano curricular

ANO DE INSCRIÇÃO CURSO 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano TOTAL Filosofia 10 7 5 10 3 35 Humanidades 1 0 0 3 0 4 Filosofia e Humanidades 0 0 2 0 0 2 Fil. e Desenv. da Empresa 0 15 1 23 0 39 Psicologia 48 28 0 0 0 76 Ciências da Comunicação 16 7 0 0 0 23 Ciências Info. e Doc. 15 0 0 0 0 15 Outros Cursos 0 0 0 0 0 0 TOTAL DA FACULDADE 90 57 8 36 3 194

Distribuição dos alunos da Faculdade por sexo

Feminino63,7%

Masculino36,3%

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C -Faculdade de Ciências Sociais

Introdução No plano estratégico da Faculdade de Ciências Sociais está delineado o seu projecto educativo nas componentes científicas, educativas e culturais, dando-se especial importância à implicação da comunidade académica e da sociedade civil. A partilha de conhecimento e competências pretende fazer cumprir, com excelência, a sua missão: criar, disseminar e aplicar conhecimento aprofundado das dimensões social e humana da comunidade em que se integra, bem como da relação dessas dimensões à escala global, tendo presente as necessidades do mercado de trabalho e das exigências da formação contínua e da aprendizagem ao longo da vida. Como comunidade académica, expandimos as fronteiras do conhecimento através de ensino, investigação e outras formas de instrução. Neste contexto, o modelo de Bolonha obrigou a uma total reestruturação dos curricula e à aplicação de planos de transição. As mudanças realizadas contemplaram a leccionação de novas disciplinas, a adopção de novas metodologias e estratégias, novos procedimentos de avaliação, segundo as exigências de Bolonha.

1. Descrição do processo de conversão das estruturas curriculares e expressão em ECTS do trabalho esperado (Ver quadro a seguir)

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A S TObrigatória Optativa

A S T Total ECTS

ECTS UC

Obrigatórias

ECTS UC

Optativas

FacisEnsino das Tec nologias de Informaç ão e da Comunicaç ão 0 L 8 semestres 0 35 0 15h 34 1 Sim

Tec nologias de Informaç ão e da Comunic ação

0L 6 semestres 0 31 0 180 180 0 Não TP

Facis Serviço Soc ia l 0 L 8 semestres 2 37 0 20h 38 1 Sim Serviç o Soc ia l 0 L 7 semestres 0 37 0 210 208 2 Sim EL

FacisCiênc ias da Educ ação - Administraç ão e Organização Esc ola r 0 M 4 semestres 2 6 0 9h 8 0 Não

Ciênc ias da Educaç ão - Administração e Organização Esc ola r 0 M 4 semestres 2 10 0 120 120 0 Não DM

FacisCiências da Educação: Formação Multimédia 0 M 4 semestres 0 8 0 8h 8 0 Não Formação e Comunic aç ão Multiméd ia Formação Multimédia M 4 semestres 2 12 0 120 120 0 Não DM

Práticas de e-Learning M 4 semestres 2 12 0 120 120 0 Não DM

Facis Ciênc ias da Educ ação-Educ ação Espec ia l 0 M 4 semestres 3 5 0 10h 8 0 NãoCiênc ias da Educaç ão-Educ aç ão Espec ia l 0 M 4 semestres 2 12 0 120 120 0 Não DM

FacisCiênc ias da Educ ação-Orientaç ão Educ a tiva :Educ ação sexua l 0 M 4 semestres 2 6 0 9h 8 0 Não

Ciênc ias da Educaç ão-Orientaç ão Educa tiva :Educaç ão sexua l 0 M 4 semestres 2 12 0 120 120 0 Não DM

Facis Geronto log ia Soc ia l 0 M 4 semestres 1 5 0 10h 6 0 Não Gerontologia Social Aplicada 0 M 4 semestres 2 13 0 120 120 0 Não DM

Facis Serviço Soc ia l 0 M 4 semestres 1 7 0 10h 8 0 Não Serviç o Soc ia l 0 M 3 semestres 0 9 0 90 120 0 Não DM

Facis As Cidades e o Desenvolvimento Regiona l 0 M 4 semestres 1 6 0 9h 7 0 Não

Planeamento e organizaç ão do espaç o territoria l Espaç os e questões urbanas M 4 semestres 2 11 0 120 120 0 Não DM

Facis Turismo e Desenvolvimento Regiona l 0 M 4 semestres 1 6 0 9h 7 0 Não Planeamento turístico M 4 semestres 2 11 0 120 120 0 Não DM

Facis Desenvolvimento Local e Regional 0 M 4 semestres 1 6 0 9h 7 0 Não Desenvolvimento loc a l e reg iona l M 4 semestres 2 11 0 120 120 0 Não DM

Facis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ciênc ias da Educaç ão - Desenvolvimento c ognitivo e perturbaç ões da linguagem 0 M 4 semestres 2 12 0 120 120 0 Não DM

SIGLAS(1) - Nome abreviado das Faculdades, Escolas e Institutos da UCP(2) - Licenciatura = L / Mestrado = M / Doutoramento = D(3) - A=anual / S=semestral / T=trimestral(4) - EL - Estágio de Licenciatura; TP - Trabalho de Projecto; RM - Relatório de Estágio de Mestrado Profissional; DM . Dissertação de Mestrado; TD - Tese de Doutoramento

Antes de Bolonha

Unidade (1)

Designação do Curso Grau (2)

Duração normal em Semestres ou Anos

Nº Disciplinas (3)

EstágioNº

horas/semana

Tipo de disciplinaRamos/Opções/Variantes/E

specializações Grau (2)

Duração normal em semestres

Nova Designação do Curso (se mudada) ou Designação do novo

curso

Bolonha

Ramos/Opções/Variantes/Especializações

Nº UC (3) Unidades Currículares-UC

EstágioTrabalhos Finais

(4)

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2. Dispositivos de acompanhamento dos alunos: orientação pedagógica, tutorias, mentorado

Colaboração de Especialistas A Faculdade tem aberto a academia à comunidade, contando com a colaboração de especialistas reconhecidos em áreas diversas que contribuem com a sua experiência técnica e que são uma mais valia para a formação científica dos alunos dos diversos cursos, entre outros destaque-se: APPACDM – Braga SIG2000 Instituto Português do Turismo Segurança Social Instituto Português da Juventude Comissão Protecção Crianças e Jovens Comissão Coordenação Desenvolvimento Região Norte Ministério da Educação – DGRHE Associação Comercial Industrial de Barcelos Hewlett Packard Regulamentos No seguimento das exigências de Bolonha e das reestruturações científico-pedagógica e administrativas projectadas por esta Direcção, foi dado relevo à elaboração e devida aprovação dos instrumentos reguladores inerentes ao funcionamento dos cursos de I e II ciclos. Tutoria A Faculdade está a implementar gradualmente o regime de tutoria, procedendo a avaliações internas no sentido de aperfeiçoar, actualizar e renovar práticas.

3. Medidas para o acolhimento e integração de novos alunos O acolhimento feito aos novos alunos envolve a Associação de Estudantes, os docentes e a Direcção da Faculdade com actividades que passam por sessões de acolhimento/esclarecimento, visita guiada às instalações e aos serviços instalados neste campus. É distribuído um dossier com toda a documentação essencial sobre a instituição e o funcionamento do curso.

4. Medidas de cooperação interdepartamentais. Medidas de cooperação interuniversitárias (programas conjuntos de mestrado e de doutoramento) Medidas de cooperação com universidades estrangeiras (protocolos, acordos, Erasmus, etc.)

Diferentes experiências científicas e pedagógicas são um contributo precioso para uma aprendizagem que se quer de partilha e enriquecimento científico contínuo. Assim, ao abrigo de protocolos e colaborações científicas, a Faculdade tem apostado na intervenção de especialistas de Universidades de renome nacional (Universidade do Minho; Universidade de Aveiro; Universidade do Porto; Instituto Politécnico do Porto e de Viana

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do Castelo e outras Unidades da UCP) e Internacional (Brasil, Espanha, Holanda, EUA, Roménia).

5. Medidas para a internacionalização. Incentivos à mobilidade dos estudantes através de programas de mobilidade. Cursos de Português para estrangeiros. Leccionação em Inglês

Mobilidade Têm sido feitas diligências no sentido de criar condições efectivas, para a mobilidade de alunos e docentes através de acções de divulgação interna do Programa e organização de todo o processo de candidatura. Temos perspectivado, para o ano lectivo 2008/09, a mobilidade de uma aluna para o Reino Unido. No 2º semestre do presente ano lectivo 2 alunas do curso de Licenciatura em Serviço Social irão em intercâmbio para o Brasil (Bolsa Luso-Brasileira Santander).

Cursos de Português para estrangeiros

Tendo em conta que a comunidade lusófona é uma realidade crescente na Faculdade de Ciências Sociais, têm sido ministrados cursos livres de Português.

6. Introdução ou melhoria de sistemas informáticos de apoio ao estudo e à leccionação. Investimentos operados nas bibliotecas, nas novas editoras em suporte digital, nas salas de estudo assistidas por computadores, na rede wireless da UCP

A Faculdade de Ciências Sociais conta com equipamentos e serviços adequados às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino que ministra. Recursos Bibliográficos A Biblioteca conta com cerca de 200.000 títulos de diversas áreas científicas. Publicações � “A Festa da Aldeia: Património Festivo Europeu”, coordenado pelo Prof. Doutor José da Silva Lima (vol. II da Colecção Societas); � “O Horizonte da Justiça em Alasdair McIntyre”, do Dr. João Pedro Gonçalves (vol. III da Colecção Societas); � “Cenários para a Acção Social e Caritativa da Igreja de Braga”, resultado do trabalho de parceria realizado com a Arquidiocese de Braga.

Infraestruturas Os alunos e docentes da Faculdade de Ciências Sociais têm à sua disposição laboratórios multimédia, salas de aula todas equipadas com computadores (portáteis e/ou fixos), projector multimédia e acesso à Internet. A Faculdade dispõe de espaços para conferências e actos públicos e ainda serviços de reprografia, cafetaria e parque de estacionamento.

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Serviços A Faculdade de Ciências Sociais dispõe de Serviços administrativos, Gabinete de Relações Internacionais, Serviços de Acção Social, Serviços de Informação e Comunicação. Campus Virtual O campus virtual possibilita aos alunos o acesso à secretaria virtual que permite a gestão dos seus dados biográficos e a consulta do percurso académico e do currículo do curso. A plataforma SOPHIA está operacional para a comunidade académica como repositorium e apoio aos materiais de apoio à leccionação.

7. Medidas destinadas à informação sobre as formações oferecidas pela UCP As formações que a Faculdade oferece são divulgadas de forma directa e indirecta. Assim, para além da publicidade nos meios de comunicação habituais, folhetos e anuários, tem-se vindo a promover as seguintes medidas: “Universidade Itinerante” De Janeiro a Julho, a Faculdade investe em acções de divulgação e promoção das ofertas formativas de I e II ciclo em Escolas e Feiras de Ensino e Formação. Nestas actividades tem sido imprescindível a preciosa e solícita colaboração dos docentes, alunos e funcionários da Faculdade. Cursos de Preparação Todos os anos a Faculdade oferece um curso de preparação para os candidatos Maiores de 23 anos que pretendam ingressar nas nossas licenciaturas. Intervenção cívica e humanitária Por convite, a Faculdade de Ciências Sociais tem trabalhado em conjunto com a Arquidiocese de Braga, a Pastoral Universitária e a Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz e associado a campanhas de cariz cívico e humanitário, nomeadamente na luta contra a pobreza e pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Dinamização científica Aulas abertas e conferências no âmbito do Serviço Social, Tecnologias de Informação e Comunicação, Multimédia, Educação Especial, Administração Escolar, Turismo e Desenvolvimento Local e Regional com a colaboração de especialistas e profissionais de renome nacional e internacional; Realizaram-se as Jornadas de Gerontologia Social e de Educação Especial, organizadas pelas coordenações e alunos dos respectivos cursos de Mestrado.

Projectos e parcerias Diagnóstico da rede social A Faculdade de Ciências Sociais tem desenvolvido um trabalho de parceria com a Arquidiocese de Braga desde 2004, no sentido de fazer levantamento e diagnóstico da rede social de equipamentos e serviços existentes na arquidiocese de Braga.

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ComoConhecer A Faculdade está envolvida numa parceria internacional: o projecto ComoConhecer. Este projecto, liderado pelo Departamento de Educação da Generalitat da Catalunya, conta com a cooperação internacional da Universidade Laval de Quebéc, Universidade de Toronto, Universidade de Hong Kong, Universidade de Barcelona, Universidade Autónoma de Barcelona, entre outras instituições universitárias dos vários continentes. A instituição observadora e avaliadora externa é o International Institute for Education Planning da UNESCO, sediado em Buenos Aires. No projecto estão envolvidas redes de universidades (entidades de investigação), redes de escolas dos vários níveis de ensino e redes de professores. A Faculdade de Ciências Sociais iniciou a sua actividade no projecto com três escolas: Escola Secundária Caldas de Vizela, a Escola Secundária Alberto Sampaio e o Externato Infante D. Henrique – Alfacoop, envolvendo umas dezenas de professores e cerca de 100 alunos. Inovar com Igualidade

A Faculdade é parceira no Projecto Inovar com Igualidade promovido pela Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB).

Acções Luso-Espanholas

A Faculdade de Ciências Sociais, em parceria com a Universidade de Santiago de Compostela, apresentou candidatura às Acções Integradas Luso-espanholas com um projecto acerca do Ordenamento Territorial do Sistema Educacional na Euro-região Galiza – Norte de Portugal.

Medida 1.5 do Programa ON No âmbito desta Medida e em parceria com as associações AMAVE, Sol-do-Ave, ADRAVE e ATA, 71 alunos concluíram, na Faculdade de Ciências Sociais, os seus cursos de pós-graduação em: Desenvolvimento Local e Regional; Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos em Parceria; Prospectiva e Planeamento do Desenvolvimento Local e Regional. Colaboração com o Ministério da Educação e a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular A Faculdade de Ciências Sociais leccionou dois Cursos de Formação em Educação Especial por convite do Ministério. Nestes cursos deu-se formação a 240 professores do 1º, 2º e 3º ciclos. Newsletter A Faculdade tem uma publicação electrónica periódica de divulgação e informação. Press Releases A Faculdade tem uma publicação electrónica sobre eventos e acontecimentos que é enviada para divulgação à imprensa local e regional.

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Sítio web O sítio web da Faculdade tem vindo a ser reestruturado. Foram inseridas as notas curriculares dos docentes da Faculdade e equaciona-se a disponibilização, publicação e gestão da produção científica realizada pelos docentes.

8. Desenvolvimento dos gabinetes de carreiras e inserção na vida activa. Organização de job-shops, ou equivalente

Comissão de Estágios Sendo composta por especialistas das duas áreas de Licenciatura: Serviço Social e Tecnologias de Informação e Comunicação, esta Comissão, em traços gerais, é responsável pela criação e manutenção de uma Bolsa de Estágios; contacto com as instituições de acolhimento; análise de propostas de estágio; realização de protocolos com as instituições; elaboração de um plano de actividades a desenvolver ao longo de cada ano lectivo.