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, DIARIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIX -108 QUINTA·FEIRA,ll DE AGOSTO DE 1994 BRASÍLIA - DF Projeto de Lei n° 4.674, de 1994 (Do Sr. Francisco Dor- nelles) - Isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados os bens de uso agrícola que especifica, e outras providências. Projeto de Lei 4.675, de 1994 (Do Poder Executivo) - Mensagem 472/94 - Dispõe sobre o prqcesso seletivo para o ingresso nas categorias funcionais da Carreira Poli- cial Civil do Distrito Federal e outras providências. Projeto de Lei 4.678, de 1994 (Do Sr. José Abrão)- Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Ecólogo. Projeto de Lei n° 4.679, de 1994 (Do Sr. José Abrão) - Dis- põe sobre a criação do Serviço Social da Agricultura - SESA e outras providências. Projeto de Lei n° 4.680, de 1994 (Do Sr. Munhoz da Ro- cha) - Dispõe sobre a complementação de aposentadoria aos em- pregados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, e outras providências. Projeto de Lei n° 4.681, de 1994 (Do Sr. Sérgio Arouca)- Dispõe sobre as condições e funcionamento de serviços de saúde para as populações indígenas. Projeto de Lein° 4.682, de 1994 (Do Sr. Ary Kara) - Tema inelegí- veis os detentores de mandatos pop.I1ares até dois anos após a diplanação. Projeto de Lei n° 4.665, de 1994 (Do Sr. Max Rosenmann) - Estende os efeitos da Lei nO 8.199, de 28 de junho de 1991, para profissionais e cooperativas credenciados até a data que menciona. Projeto de Lei nO 4.684, de 1994 (Do Sr. Ary Kara) - Revigora a Lei nO 8.199, de 28 de junho de 1991, que concede isenção do Im- posto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automó- veis utilizados no transporte autônomo de passageiros e por pessoas portadoras de deficimcia fisica e os destinados ao transporte escolar. Projeto de Lei nO 4.685, de 1994 (Do Sr. Telmo Kirst) - Coocede redução do Imposto sobre produtos Industrializados - IPI, para estabelecimentos industriais, por sua localização de empregos. Projeto de Lei 4.686, de 1994 (Do Sr. Paulo Ramos) - Altera o inciso III do artigo 19 e acrescenta inciso XVI ao artigo 24 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Projeto de Lei nO 4.687, de 1994 (Do Sr. Amiando VlOla)-Altera o pntigrafo 3" do artigo Z' da Lei n° 8.031, de 12 de abril de 1990, que "cria o Programa Nacirnal de Desestatização e ootras providências". Projeto de Lei nO 4.688, de 1994 (Do Sr. Paulo Delgado)- Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visando a integração social dos cidadãos, confonne especifica. Projeto de Lei nO 4.689, de 1994 (Do Sr. Jair Bolsona- ro) - Dispõe sobre a instituição de Gratificação de Atividade Militar para as praças prestadoras de serviço militar inicial. IV - Pequeno Expediente MOACIR MICHELETIO - Inconveniência de cobrança da TR nos [mandamentos agrícolas. CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO------------- 1- ATA DA 85- SESSÃO DA 4- SESSÃO LEGISLATI· VA DA 49" LEGISLATURA EM 10 DE AGOSTO DE 1994 1- Albertura da Sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior m- Leitura do Expediente PROJETOS APRESENTADOS Projeto de Lei nO 4.661, de 1994 (]À Ccmissão Parlammtar de In- quérito destinada a investigar irregularidades na cmcessão de beneficios p:evidenciários) -Altera dispositivos da Lei nO 1579, de 18 de março de 1952, que "dispõe sobre as Canissões Parlamentares de Inquérito". Projeto de Lei n° 4.662, de 1994 (Do Sr. Romel Anísio Jorge) - Dispõe sobre a ciiação de Zcna de Processamento de Exportações - ZPE no Município de São Simão, Estado de Goiás, e o Distrito de O1avesUlndia, Município de Santa Vitória, Estado de Minas Gerais. Projeto de Lei n° 4.663, de 1994 (Do Sr. Romel Anísio Jorge) - Dispõe sobre a criação de Zcna de Processamento de Exportações - ZPE no Município de lturama, Limeira do Oeste e Carneirinho (selVi- dos pelo Porto de Iturama), Estado de Minas GeraiS. Projeto de Lei n° 4.664, de 1994 (Do Sr. Rcherto Freire) - Esta- belece o vencimento das mensalidades escolares para o último dia do mês em que ocarer a iX"estação dos respectivos serviços educacionais. Projeto de Lei n° 4.665, de 1994 (Do Sr. Max Rosenmann) - Estende os efeitos da Lei n° 8.199, de 28 de junho de 1991, para profissionais e cooperativas credenciados até a data que menciona. Projeto de Lei n° 4.666, de 1994 (Do Dr. Max Rosenmann) - Prorroga a vigência da Lei n° 8.199, de 28 de junho de 1991. Projeto de Lei 4.667, de 1994 (Do Sr. Welinton Fagun- des) - Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializa- dos - IPI e do Imposto de Exportação aos produtos resultantes da industrialização de madeiras de serraria e laminação provenientes de florestas plantadas. Projeto de Lei nO 4.668, de 1994 (Do Sr. Marcelino ROOlllllo Ma- chado)- Dispõe sobre as pesquisas eleitrnús e outras providências. Projeto de Lei n° 4.669, de 1994 (Do Sr. Haroldo Sabóia) - Dispõe sobre a política de reajustes do salário mínimo e ootras providências. PrQjetodeLein° 4.67'0, de 1994(D>Sr. AmakJoFariade Sá)-DispJe sOOreopxtedeannl}:xrIXJliciai;civisemilitares no território nacional. Projeto de Lei n° 4.671, de 1994 (Do PoderExecutivo)- MSC nO 465194-Alteraosarts. 63 a67 daLein08212, de24dejulhode 1991. Projeto de Lei 4.672, de 1994 (Do Poder Executi- vo) - MSC nO 469/94 - Dispõe sobre a instituição do Sis- tema Nacional de Educação Tecnológica e outras providências. Projeto de Lei n° 4.673, de 1994 (Do Sr. Francisco Dornel- les) - Permite a dedução, a título de encargo de família, de quota referente ao nascituro.

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,DIARIO

República Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLIX -108 QUINTA·FEIRA,ll DE AGOSTO DE 1994 BRASÍLIA - DF

Projeto de Lei n° 4.674, de 1994 (Do Sr. Francisco Dor­nelles) - Isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados osbens de uso agrícola que especifica, e dá outras providências.

Projeto de Lei n° 4.675, de 1994 (Do Poder Executivo)- Mensagem n° 472/94 - Dispõe sobre o prqcesso seletivopara o ingresso nas categorias funcionais da Carreira Poli­cial Civil do Distrito Federal e dá outras providências.

Projeto de Lei n° 4.678, de 1994 (Do Sr. José Abrão)­Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Ecólogo.

Projeto de Lei n° 4.679, de 1994 (Do Sr. José Abrão) - Dis­põe sobre a criação do Serviço Social da Agricultura - SESA e dáoutras providências.

Projeto de Lei n° 4.680, de 1994 (Do Sr. Munhoz da Ro­cha) - Dispõe sobre a complementação de aposentadoria aos em­pregados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ­EMBRAPA, e dá outras providências.

Projeto de Lei n° 4.681, de 1994 (Do Sr. Sérgio Arouca)­Dispõe sobre as condições e funcionamento de serviços de saúdepara as populações indígenas.

Projeto de Lein° 4.682, de 1994 (Do Sr. Ary Kara) - Tema inelegí­veis os detentores de mandatos pop.I1ares até dois anos após a diplanação.

Projeto de Lei n° 4.665, de 1994 (Do Sr. Max Rosenmann)- Estende os efeitos da Lei nO 8.199, de 28 de junho de 1991, paraprofissionais e cooperativas credenciados até a data que menciona.

Projeto de Lei nO 4.684, de 1994 (Do Sr. Ary Kara) - Revigoraa Lei nO 8.199, de 28 de junho de 1991, que concede isenção do Im­posto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automó­veis utilizados no transporte autônomo de passageiros e por pessoasportadoras de deficimcia fisica e os destinados ao transporte escolar.

Projeto de Lei nO 4.685, de 1994 (Do Sr. Telmo Kirst) ­Coocede redução do Imposto sobre produtos Industrializados - IPI,para estabelecimentos industriais, por sua localização de empregos.

Projeto de Lei n° 4.686, de 1994 (Do Sr. Paulo Ramos)- Altera o inciso III do artigo 19 e acrescenta inciso XVI aoartigo 24 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.

Projeto de Lei nO 4.687, de 1994 (Do Sr. Amiando VlOla)-Alterao pntigrafo 3" do artigo Z' da Lei n° 8.031, de 12 de abril de 1990, que"criaoPrograma Nacirnal deDesestatização e dá ootras providências".

Projeto de Lei nO 4.688, de 1994 (Do Sr. Paulo Delgado)­Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais,visando a integração social dos cidadãos, confonne especifica.

Projeto de Lei nO 4.689, de 1994 (Do Sr. Jair Bolsona­ro) - Dispõe sobre a instituição de Gratificação de AtividadeMilitar para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

IV - Pequeno ExpedienteMOACIR MICHELETIO - Inconveniência de cobrança da

TR nos [mandamentos agrícolas.

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO-------------

1-ATA DA 85- SESSÃO DA 4- SESSÃO LEGISLATI·VA DA 49" LEGISLATURA EM 10 DE AGOSTO DE 1994

1- Albertura da Sessão11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorm - Leitura do Expediente

PROJETOS APRESENTADOSProjeto de LeinO 4.661, de 1994 (]À Ccmissão Parlammtar de In­

quérito destinada a investigar irregularidades na cmcessão de beneficiosp:evidenciários) -Altera dispositivos da Lei nO 1579, de 18 de março de1952, que "dispõe sobre as Canissões Parlamentares de Inquérito".

Projeto de Lei n° 4.662, de 1994 (Do Sr. Romel Anísio Jorge)- Dispõe sobre a ciiação de Zcna de Processamento de Exportações ­ZPE no Município de São Simão, Estado de Goiás, e o Distrito deO1avesUlndia, Município de Santa Vitória, Estado de Minas Gerais.

Projeto de Lei n° 4.663, de 1994 (Do Sr. Romel Anísio Jorge)- Dispõe sobre a criação de Zcna de Processamento de Exportações ­ZPE no Município de lturama, Limeira do Oeste e Carneirinho (selVi­dos pelo Porto de Iturama), Estado de Minas GeraiS.

Projeto de Lei n° 4.664, de 1994 (Do Sr. Rcherto Freire) - Esta­belece o vencimento das mensalidades escolares para o último dia domês em que ocarer a iX"estação dos respectivos serviços educacionais.

Projeto de Lei n° 4.665, de 1994 (Do Sr. Max Rosenmann)- Estende os efeitos da Lei n° 8.199, de 28 de junho de 1991, paraprofissionais e cooperativas credenciados até a data que menciona.

Projeto de Lei n° 4.666, de 1994 (Do Dr. Max Rosenmann)- Prorroga a vigência da Lei n° 8.199, de 28 de junho de 1991.

Projeto de Lei n° 4.667, de 1994 (Do Sr. Welinton Fagun­des) - Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializa­dos - IPI e do Imposto de Exportação aos produtos resultantes daindustrialização de madeiras de serraria e laminação provenientesde florestas plantadas.

Projeto de Lei nO 4.668, de 1994 (Do Sr. Marcelino ROOlllllo Ma­chado) - Dispõe sobre as pesquisas eleitrnús e dá outras providências.

Projeto de Lei n° 4.669, de 1994 (Do Sr. Haroldo Sabóia) - Dispõesobre apolíticadereajustes do saláriomínimo e dá ootras providências.

PrQjetodeLein°4.67'0, de 1994(D>Sr. AmakJoFariadeSá)-DispJesOOreopxtedeannl}:xrIXJliciai;civisemilitares no território nacional.

Projeto de Lei n° 4.671, de 1994 (Do Poder Executivo)- MSC nO465194-Alteraosarts. 63 a67 daLein08212, de 24dejulho de 1991.

Projeto de Lei n° 4.672, de 1994 (Do Poder Executi­vo) - MSC nO 469/94 - Dispõe sobre a instituição do Sis­tema Nacional de Educação Tecnológica e dá outrasprovidências.

Projeto de Lei n° 4.673, de 1994 (Do Sr. Francisco Dornel­les) - Permite a dedução, a título de encargo de família, de quotareferente ao nascituro.

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Rio Grande do SulHilário Braun - PMDB; Panlo Paim - PT.

'. I...;. ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Elias Murad) - A lista de

presença registra o comparecimento de 50 Senhores Depu­tados.

Está aberta a sessão.Sob aproteção de Deus, e em nome do povo brasileiro, ini­

ciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

ll-LElTURA DA ATAO SR. MOACIR MICHELETTO, servindo como 20 se­

cretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é,sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Elias Murad) - Passa-se à leiturado expediente.

O SR. MOACIR MICHELETTO, servindo como 20 se­cretário pr9Cede à leitura do seguinte.

III - EXPEDIENTENão há expediente a ser lido

11668 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

HUGO BlEHL - Inconveniência de cobrança da TR nos Problemática da cultura cacaueira no Estado da Bahia.fmanciamentos agrícolas. ELIAS MURAD - Realização, pela Secretaria Nacional de

SANDRA STARLlNG - Concessão de regime de urgência Entorpecentes de leilão de bens apreendidos em poder de trafican­urgenUssima para a tramitação de projeto de lei modificativo da le- tes de drogas. Sanção do projeto de lei sobre obrigatoriedade dagislação sobre aposentadoria de Parlamentares pelo Instituto de indicação nas bulas de medicamentos de recomendações acerca doPensão dos Congressistas - !PC. uso correto dos produtos por pessoas maiores de 65 anos de idade.

PAULO PAIM - Reajuste salarial dos servidores civis CHICO VIGILAN1E - Ccntrariedade a afirmações do Se:na-e militares do Poder Executivo. Conveniência de realização, dor Fernando Henrique Cardoso no Horário Gratuito Eleitoral, Rea-pelo Congresso Nacional e pela Câmara dos Deputados, de juste salarial dos servidores civis e militares do Poder Executivo.sessões deliberativas a partir do dia 22 do mês em curso. MARIALAURA - Reajuste salarial dos servidores civis e mi-

PAULO DUARlE - AJXeSl2ltação de Jrojeto de lei sobre perda litares do Poder Executivo. Insuficiência da majoração do salário roí­da qualidade de segurado do !PC do Parlamentar inadimplente com nimo coocedido pelo Governo. Aumento do valor da cesta básica.o órgão durante seis meses cu cujo mandato for cassado. Suspen- Manip.J1ação do povo brasileiro pelos meios de comunicação acercasão, pelo Conselho Naciooal de SlUÍde, da criação de novos cursos do PlanoReal. .de Odontologia nas Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. V - Ordem do Dia

EXPEDITO RAFAEL - Importância para o Estado de Ron- Apre~ntaram proposições. os Srs. Deputados PAULOdônia da eleição de Govemador compromissado com o setor agrí- DUARTE, ANGELA AMIN.cola. Veiculação de propaganda denegridora da profissão de VI - Grande EXpedienteengenheiro agrôno.qll? na televisão. (Não houve oradores inscritos.) . . .

ERNESTO GRADEILA- OcorImcia de irregularidades no p:o- AUGUSTO CARVALHO (Como Líder) - ReeslrtJturaçãocesso de privatizWio da Empresa Brasileita de AeIOOáutica - Embraer. dos órgãos de controle interno do Poder EXel<utívo.

REDITARIO CASSOL - Descaso governamental para Vll- Cornunicações Parlamentarescom a agricultura. DIOGO NOMURA - Renúnciá do Depútado Flávio Rocha

Responsabilidade do. Governo Federal pelo atraso na apro- à candidatura à Presidência da República.vação do Orçamento Geral da União. . vm- Encerramento . .

DIOGONOMURA-Situaçãodosdmtislas~ernfu1ugal. 2-MESA. .. JABES RmEIRO - .Escassez de repursos na área de Saú- 3 - LÍDERES E VICE-LÍDERESde..Utilização donecursos do Sistema Unico de Saúde (SUS) 4 -COMISSÕESn'a campanha eleitoral.

Ata da 85a Sessão, em 10 de agosto de 1994Presidincia dos Srs.: Elias Murad, Diogo Nomura, Chico Vigilante,

" § 2° do artigo 18 do Regfnielitô-Interno .'o SR. PRESIDENTE (Eliàs Murad) - Não havendo quo- , .São'Paulo ' ..

rum regimental para a abertura da sessão, nos termos do § 30 do Diogo Nomura - 'PL; Ernéstó Gradella - PSTU; Gastoneart. 79 do Regimento Interno, .aguardaremos até meia hora para Righi,- P1;B; Nel8ql Marquezelli - PTB; Valdemar Costa Neto - PL.qlie éle,sé cómplété: ' , ' I • Distrito Federal .

AS 14 HORAS E 26 MI1{CjTOS COMPARECEM OS SE- Augusto Carvalho - PPS; Chico Vigilante - PT; Jofran Fre-NHORES: jat - PP; Maria Laura - PT; Osório Adriano - Bloco.

. . ,Amazonas , ".GoiásÉzio Ferreira - Bloco. Roberto Balestra- PPR.

RondÔnia Paraná., Expedito Rafael- PMN; Pascoal Novaes..,. PSD; Reditário MlacirMicheletto-PMDB;OttoOmba-fPR;PedroTrneIli-PT.Cassol- PP. Santa Catarina

Maranhão Luiz Henrique - PMDB; Pro116 Duarte - PPR; Valdir Colat-Jayme Santana - PSDB; Jpâo Rodolfo - PPR. to - PMDB.

'CearáLuiz Girão - PDT; Ubiratan Aguiar - PSDB.

PiàuíMutilo Rezende - PMDB; Paes Landim - Bloco.

.ParaíbaVital do Rego - PDT. '

PernambucoJosé Carlos Vasconcellos ,-'PRN; Maurílio Ferreira Lima­

PSDB; Maviael Cavalcanti':" Bloco.Bahia

Benità Gama - Bloco; Carlos Sant'Anna - PP; GeddelVieira Lima - PMDB; Haroldo Lima - PCdoB; Jabes Ribei­ro - PSDB; Leur Lomanto - Bloco; Manoel Castro - Bloco.

Minas GeraisAracely de Paula - Bloco; Elias Mmad - PSDB; Mário Assad­

Bloco; NeífJabur- PMDB; SaJ:Í.dra Starling - PT; Wilscn Omha- PTB.Espírito'Santo

HelvéCio Castello - PT.Rio de Janeiro ."L

Álvaro Valle - PL; Francisco Silva - PP; P-aiIlo Portugal- PP.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11669

PROJETO DE LEI N° 4.661, DE 1994(Da Comiss40 Parlamentar dI: Inquérito dr:stinada a investigar irregularidades na

Concessão de Beneficios Previdenciário,)

Altera dispositivos ·da Lei n9 1.579, de 18 de março de

1952, que "dispõe sobre ·as Comissões Parlamentares de

Inquérito".

11 COMISSXO DE CONSTITUIÇXO E JUSTIÇA E DE REDAÇJloI

o Congresso Nacional decreta.

Art. 1" O artigo 6" da Lei n. 1579, de 18

de _rço de 1952 passa a vigorar co. a seguinte .redaçio •.

"Art. 6" Atendidos o principio daceleridade e as necessidade. decorrentes dopra.o de funciona_nto da. Comi.sões, o,prC!Cesso e a instruçio dos inqu6ritos

. obedecerio ao dispo.to nesta lei e, no quelhes for' aplicivel se. elesqualificar '0carUe;'.· politico da investigaçio; As nOJ:lll4.do .proc~sso penal".

Art. 25 . A Lei n" 1579, de 18 de março de

1952, passa a viqorar acrescida do' seguinte artigo 7",

renuaerando-se o rest.nte. ,

"Art. 75 1fO, ,exerc!cio' de suasatribuiç6e., as Coais.6e. Parla..nt.re. deInqu6rito poderio deterain.r, dentre outr.s,.••• aedid•• prevista. no. ·artigo. '218, '226,229, '234, 240.e· 311 do Código de Proces.oPenar.',",'" .,.

P.rigr.fo 6nico. No c••o do .rtigo 311·do Código de Proceuo Pen.l,· e execuçio' daIMdida, re.trit. ao prazo IlIiximo de cincodias, seri, imedi.tamente comunic.d. .0S'1pr~mo Tribunal Feder.l.",

Art. 3. Est. lei entra e.·vigor· na d.ta·de

Art. •• R~VOqa.-~e as di.po.içl5es e.

contririo.

~.t. projeto. de Lei nada mais f •• queexplicitar pod~re. das Comis.l5e. P.rlamentare. de Inqu6ritos,que, ji ae. ,encontr.v.m implicitos. no. ,Manda..ntos

~Qn.titucionais e,ieg.i••I '

"lEGISlACAO CITADA ANEXADA P!lACOORDENACAo DE ESTUDOS LEGISlÃTIVOS-c.l)j"

C· ~) ,

.""" -'-' _·t~ --.. ~..)~..L~·\). G.c

P1·'OtC'e53{}DECRETO-LEI N!' 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 (*)

Códiro de Procmo Pr"al.

o Presidente da República. usando da atribuiçio que lhe confer~ o art. ISO daConstituiçlo. deo:reta a squillle Lei:

UVROI

Do PRocrsso EM GERAL...............................................................................................................

TITULO vrrDA PROVA

. , , .CAPITULO VI

DAS TESTEMUNHAS.: : \. 6 .

, .Art; 218. Se. reauJannente intimada, a testemunha dàllar de comparecer mil mo­. Iivo jwlirJcado. o juiz poderi requisitar. &lIUl!id:de poIjciaJ a rua aprerelllaÇio'ou de­

tcnninar seja con4uzida por ofICial de jwtiça. que poderi solicitar o auxílio da forçapública•

CAP1TtJLO VIIDO RECONHEC1MI;NT.O DE PESSOAS E COISAS

. Art. 226. Quando houver n_idade de fazer-se o reconhecimento de pes~oa.

prOceder-lC-. pda squinlf: forma:I _ a~ qlM tiver de fazer o reconhecimento será convidada a desc:rever a pes­

,soa que deva ser reconhecida;

. 11 - a pessoa. cujo reconhecimento se 'pretender. sera colocada•. se possivel~ ao la-do de outw que com ela tiverem qualquer semelhança. convidando-se quem tiver de ra·zer o reconhecimento a apontt-la; " ' .

11\ - se houver razlo pua recear que a pessoa chamada para o reconhecimento.por efeito de intimidaçio ou outra innuancia. nlo dip a verdade em face da pessoa quedeve ser reconhecida. a autoridade providenciará para que esta nlo veja aquela;

IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado. subscrito pelaautoridade. pela pessoa chamada para proceder. ao ,ecúnhecimento e por duas testemu-nhu presenciais. ,. ,

P~afo único. O disposto no n~ 11\ dime artilo nlo lerá aplicaçlo na fase elaimtruçio criminal ou em plmátio de julpmento.... ~ o-o 0_ ..

CA!,I;rt!Lo~m

DA~C~~ÇÃO

Art. 229. A acareaçlo seri admitida entre acusados. entre acusado e testemunha.entre testemunho. entre acurado ou testemunha e a pessoa ofendida. e entre as pessoasofendidas. sempre que diverlirem. em suas declaraçOes. sobre fator ou circunstinciurelevantes.

P~afo único. Os acareados serio reJ'érluntados. para que expliquem os pon­tOI de diverlbciu. reduzindo-se a termo o ato de acareaçio•

................. •••••••• ••• •••• ~. ~ , , 0 .

, , A prAtica desta C;P. I, contudo, 'demonstrou.nece••idade de tornar tais poderes expres.os, • fim'de evit.rproblemas relatiVos I interpretaçio' da 18i, e unobru de

de~ntea que tentam .tr.s.r os trab.lhos elaa Comia.õea.

SAl. das Seul5e., em '~de 11) " de 1994.

CAPITuLO IXDOS DOCUMENTOS

Art. 234. Se o juiz tiver noticia da ellisttncia de c1ClCt11M1ltO relativo a ponto rele­vante da acusaçio ou.da defesa. providenciart, independentemente de requerimento dequalqUCl' tIu partes, .J;lII'& sua juntada aos atIlOS. se pouivel.

.. ~ 0.0 0 .

ti;'"~u~t<'.-<:d:"O~.·. ·IWLO'---.

/.. Preaidente

UI • ,'di.tara -'

CAPlTtJLO XIDA BUSCA E DA APREENSÃO

Art. 240. A busca será domiciliar ou peaoaI.f I~ Proceder·" • buIc:a domiciliat. quando tundadu razaa a autorizarem,

para:a) prender crimiIIoIoI;b) Iprftllder cttisaS lIChadU ou obtitlu por mdos criminosos;

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11670 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) ... J\~osto de 1994

c) apreender illltrumentOl de falsi/lcaçio ou de contrafaçlo e objetOl falsifICadosou conuafeilOl:

ti) apreender armu e IllUlliçlles, instrumentOl utilizadol na prática de crime oudestinados a fim delituoso;

t) descobrir objetos necessirios à prova de infraçlo ou • defesa do réu;

J) apreender canas, abertas ou nlo, destinadas ao acusado ou em seu poder, quan­do haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útü • e1ucidaçlo dofato;

g) apreender pessoas vítimas de crimes;h) colher qualquer elemento de convicçlo.

, § 2? Proceder-se-' • busca pessoal quando houver fundada suspeita de que ai­luém oculte consi&o arma proibida ou objetos mencionados nas letras b aIe letra h doparq,afo aillerior.

TITULO IXDA PRISÃO E DA LIBERDADE PROVISÓRIA

•....,o,o.! ••• ; ".••••• ~ _ 0.0 o·· ..

CAPiTULO IIIDA PRISÃO PREVENTIVA

• Vide m. 2.. d4 LIi dllntrodw;lo.• Vide Lti ,,!' 7.960. d~ li d~dnBflbrod~/~. $obrr pnslo lImpo""".

Art. 311. Em,qualquer fase do inquérito policial ou da instruçlo criminal. caberáa prislo preventiva decretada pelo juiz. de oficio, a requerimento do MinÍJtério Públi·co, ou do querelante, ou mediante representaçlo da autoridade policial.

LE: N,o 1.579 - DE 18 DE MAiRÇO 'DE 1002

Dispõe sôbre as Comissões Parlamen­.t(J~es 'de: 1nqué~to .'

.O Presidente da' Repúblic~:,Faço 'saber aue '0 Congresso Nacio-'

m:.l decreta'e eU" ''Sanciono a. seguin­te Lei:

Art. 1.0 - As Comissões Parla.­mentares .de InqUérito, criadas na.forma do Artigo 53 da. COnstituiçãoFederal, terão ampla f11Ção nas pes­quisas destinadas a apurar os fatosdeterminados· que'deram origem à sua.formação.

Parágra'fo único, - A criação deComissão Parlamentar de Inquéritodependerá,,de deliberação plenária, senão' for determiilada' pelo têrço da.totalidade dos membros da Câmarados Deputados ou,' edo Senado.

Art.. 2. o ~ No exercicio de suasatrituições, poderão'as Comissões Par­lamentares de Inq\Iérito determinaras diligências que repl.Jtarem '~essá­rias ~ requerer a, convocaçãoO:ôe Mi­nistros de' EstadQ. tomar o deROimen­to de quaisquer autoridades federais,estaduatis ou municipais, ouvit~os in-·dicia..los, inquirir. testemunhas sobcompromisso, requisitar de.:"~eparti­ções públicas e autf..rquicas informa-

ç6es e documentos, e transportar-seaos lugares Qnde se fizer mister asua presença.

Art. 3. 0 _ Indiciados e testemu­nhas serão int1m8Jdos de acôrdo comas prescrições estabelecidas na legis-lação penal. ;

PaI'ágrafo úniêo - Em caso de nãocomparecimento da testemunha semmotIvo justificado, a sua intimação

será solíc.itadaaQ jUiz criminal dalocalidade em que resida ou se en­contre, na. forma do artigo 218 doCótiigo do Processo Penal.

Art. 4. o _ Constituicri-me:I - Impedir. ou tentar impedir, me­

diante violência. ameaça ou assuadas.o regular funcionamento de ComissãoParlamentar de" Inquérito, ·ou o livreexercicio das atribuiçÕes. de qualquerdos seus membros. ' '..

Pena - A do Artigo 329 do C6d:igoPenal. . . .

.n :-' Fazer afirmàção. falSa, ou, ne­,gar ou calar a verdade como teste­munh~, peritç, ~ra9:utor.Q11. intérpre'­te, perante. a Comissão., parlamentarde Ihquérito.

Pena - A do Art. 342 do CódigoPenal.

Art. 5. o - As Comissões ParIa­mentarescde .Inquérito apresentarãorelatÓ'rio' de' seus' trabalhos à respee-.tiva Câtll'ara,concIuindo, ,por' proje1;o .

. de xe~Qlução. . ., . . ..§ LO....... ,Se forem diversos os fatosobjeto de inquérito, a comissão dirá;em separa-do. sôore .cada um, podenâb'fazê-lo antes mesmo' de finda a 'Ui-:vestigação dos demais.

~. 2',0._ A incumbência' da Comis­são Parlamentar de Inquérito termi;.

. na. com a ,sessão· legislativa em quetiver sido outorgada. salvo delibera:­ção da respectiva Câmara~' prorroga.Jr-'do-a dentro da Legislatura em curso.

Art. 6.° - O processo e a instruçãodos inquéritos obedecerão ao que pres­creve esta Lei. no aue lhes· foi apü­cãvel, às normas do -processo penalí '

. ,Art. 7. o - Esta Lei entrará em vi­

gôr na data de sua publicação. re­vogadas as disposições em contrário.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11671

.u ZPJ:'., e. p&rticular, destinaa-se A

instalação de empreses voltadas para produc;lo de ban. aa.r.., exclusivamente, exportado•• oesta forma, ela. oferee..l1lIl& s6rie de incentivos para o desenvolvillOllnto' de ua 1'010

industrial e.. seu interior, contribuindo para fortalecer o

balanço de pagllll8nto. do, Pais, reduzir deseguillbriosregionais, proaover a difusão tecnolOgica ~ viabilizar o

de..envolvimento econOmico e ..ocial do Brasil.

Parece-no.. altUlllnte oportuna a implantaçãode UIllI Zona de Proce.......nto de Exportaçi5es que abarque Os

Hunicipio. de São S1IIlIo e Santa VitOria, e. ..eu Distrito deChavesllndia. De fato, a regUo fOrllllda pelo extr8SlO oeste

mineiro e pelo sudeste goiano ..itua-se no centro politico e

econOa1co do Pais. Alb de prOxiaos A capital federal e As

principais cidades brasileiras, aquele. dois municipiosloceliz..-se nas duas margens da represa da Usina

Hidrel6trica de Slo Sialo, ~endo servida. por ua dos

terainais hidroviArios do coaple.o Paraguai-Uruguai-ParanA­Tiet••

.usia, rel1n_-.e a um .0 tempo doi. fatoresfavarAveis I criac;lo da lona de Proce.ssaento de Exportac;i5esde que trata nosso projeto. De, um lado, a posslbiU.dade deace..o desiapedido ao Sul e ao Sudeste do Pals do fluxo decom6rcio proveniente de regilo de Slo Sfalo e Santa VitOria.

De outro, a netural vocaçlo ,agroindustrial daquela regiio,responsAvel por expre.siva produC;Jo de grlo., por nUA8roso

rebanho e por variada atividade cindustrial. De.ta for.., e

implantaçlo de WIlS plataforJl.ll de exportaçoe. nos IlIOldes de

UIllI ZPE facilitarA, s... dllvida, a conquista de IlSrcados

exte~os para Os bans lA produs~dos, elevando sobremaneira o.niveis de vida daquela valorQsaopopulaC;io.

RiO de Janeiro. 18 de março de1952= 131.0 da Independência e 64.° daRepública.

GETULIO VARGAS

Francisco Ne..grão de LimaRenato de Almeida GuillobelNewton Estilae LealJoão Neves da FontouraHoráeio LajerAlVaro ~e Souza LimaJoão CleojasE. Simõe3 FilhoSegadas VianaNero Moura

'PROJETO DE'LEIN~4.662,'DE1994(DO Sr. Romel Attísio Jorge)'

'Dispõe sóbre a criação de zona de proce~samento de E!

portações - ZPE no Município de são Simão, Estado de

Goib, e no Distrito de Chaveslãndia, Município de San

ta Vitória, Estado de Minas Gerais.' ->' ~ , r,. '

'(~' COMIS'SOEiS 'DE E'CONOMIA, INDOSTRIA E COMeRCIO I DE

'EitiAliCAS 'ETRIBUTACAOl 'li .DECONS'1'ITUIçXO li, JUSTICA,E DE REDAçXO (ART. 54) ~ ART. 24,11)'

Hanau. 6 a ünica e. funciono!lJll8nto; es Areas

Com6rcio, vAria. da. quais jA criada.~ e a.Proce••aaento de Exportaçõe., mais conhecidas porZPE.

de Livre

Zonas de

sua sigla

o CONGRESSO NACIONAL decreta.

'Art. 1" ! criada l1lIl& Zona de ProcessUl8ntode, E"portaçi5es ,- ZPE, no Municipio de' Slo Sido, ,Estado de

Go~,As.,' 'e no Di~~rito de ChavesUndia, Hunici~io ~ SantaVitOria, Estado de Minas Gerais.

parAgrafo llnico. A Zona: de ProcessUl8nto de

E,.p.rtaçoes de tiose trata .ne a~tiqo tarA s~a' criaçlo,

caraC'te~1sticas, objetivos e funcionUl8nto' reguh.do~' pelo

~reto-le.L n" 2.452, de 29 de julho de 1911, coa as

1IIOd1ficaçi5es introdusldn pela Lei'n" 8. ~96, de 02 de, janeiro

d.l!92.

.' . A>:t. 2" Esta lsi entra ._ vigor na data de

Por eat•• motivos, contamos com Q apoio d.no..aos para.. para e aprovac;lo desta propoata.

( / '

Sela dee Saa.e~a,e, ,8'1' ~\2 d.;~ it,Od. 1994, ' 'I , .....

'UGISlACAO CITM~'" ;'NEXAOA PELACOQIUlENACAO oc tSTUOOS LEGISLATIVOS-C.OI

D~RET~LE1 Nl' 2.452, DE 29 DE JULHO DE 1988 (*)

Nos ültimos te~s, intensos tia sido osdebates travados sobre e implantaçio de enelave. d. livrecomércio no territOrio brasileiro, com o objetivo de acelera~

o dss.nvolvi"nto da. regi6es que os sediare.. Distingue.-setr6s' "lIIOdalidades destes enclaves, cada .... coac.r.e~.r1.tic.. pr6pria. t ali Zona. Franca. ~ da. quais • d.

sua '~Ucac;lo..i , ~

, • Art: '3" bvogu-se as

contf~rio, especial_nte o liJIite impósto

Le~ ~',8.015, de Q7 de abril de 1990.

JUSTlPICAÇlo

dUpos1C;i5e' _

,pelo ut/la da

f

, Dlr~ sobrl O nlim~ 'ribuldrio, .cQmbial"adminislrt1liWJ d(ZSZOmrs '*Procusamtllro d, ExporrtJÇÕIJ (ZFE), dd ourrasprovidincias.

o Presidente,~,República, no uso da atri)l~que lhe confere o art. 55, it,em li,da Constituiçlo, decreta:

Art. )~ É o Poder Executivo autorizado a criar, nu resWes menos desenvolvidas,Zonu de Processamento de EXpollaçoes - ZPE, sujeitu 10 reaime jurídico institui·do por est. Lei, com a finalidade de reduzir desequihbrioo reaionais, bem como forta­lecer o bll1anço de paaamentos e promover a difusio tecnolólÍca e o desenvolvimentoeconômico e sociatdo Pals. ,

• Aníro;' r«MçIo .,,,.,,.ítte*".UI 11.- I.J96, ,. 1 ,. jMwiro tIt 1"1.

Parip'afo único. As ZPE caracterizam-se 'como ireu de livre comircio com o ex­terior, destinadu • instalaçio de empresu voltadu para a produçio de bens a seremcomerc:ializados exclusivamente no exterior. serido consideradu zonu primáriu paraefeito de COlIuole,~u&Miro.

• ~~:ií.ice_ ....".,""'/_".UI." I.JN. ri< 2 ri< joM/Io. 1HZ.

Art. 2~ A~ de ZPE far·se-á por decreto, que delimitará sua área, • vistade proposta dos ~llidos ou Munidpios, em conjunto ou isoladamente.

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11672 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

I I! A proposta a que se refere este artÍIO devenlsalisfam oslel\lÍDteI requisitos:11) indiçaçlo ele locaIizaçio aclequada no que diz respeito a acesso a portos e aero­

portos internacionais;b) comprOlllÜlO dos proponentes de realizarem as desapropriações e obras de in­

fra-estrutura necessárias;c) comprovaçlo ele dUponibilidade rmançeir.. considerando inclusive a pouibilida.

de de aportes de recursos da iniciativa privada;d) comprovaç1o de disponibilidade m/cima de infra-estrutura e de serviços capa-

zes de absorver os ereitos de sua implantlÇioõe) indicaçio da forma de adminístraç10 da ZPE; ef) atendimentO de outras condições que forem estabelecidas em rqulamento.I 2! A administradora da ZPE dever' atender b iDStruções dos órlios competen·

tes do Ministério da Fazenda quanto ao fedtamento da ...... ao sistema de vililinciae aos dispositivos de squrança.

I 3! A administradora da ZPE provenl u instaIaçaes e OI equipamentOS necess*.rios ao controle, à viJillncia e à administraç10 aduaneira local.

I 4! Otesouro"Nacional nlo assumirà ônus de qualquer natureza pata a implan­lIÇio ele ZPE.

I 5! A coDCelSio de ZPE caducarà lO DO prazo ele 12 (doa)-. contados daautorizaçlo, a administradora da ZPE DIo tiver iniciado, eftlivameDle, as obras de ift­fra-atru!Ura ele acordo com o Cl'OlIClIf&lU pravisto no projelo ele inslaIaçIo.

" IJ!_""""It!··3H,*J*jMWe*-'I 6! Em .. tralaIIdo ele ZPE j' aprovada, o prazo de que trata o parqraro aate­

rior serà de 2A (vinte e quatro) meses, a partir da data de publicaçlo data Lei.o IV__""""It!I.3H, *l*jMWe*I",.

Art. 3! É criado o Conselho Nacional das Zonu de Processamento ele Exporta.ç10 - CZPE, composto por Ministros ele Estado, ao qual compelirá:

I - an~ u propostas ele criaÇIo ele ZPE;li - analisar e aprovar os projetos industriais;

11I - traçar a orientaçlo superior da política du ZPE:IV - aplicar as sanções de que tratam os itens I. lI, IV e V do art. 24.Parágraro único. Para os er.itos do item I. o CZPE I.var' em conta. dentr. ou-

lfOS, os seluintes aspectos~ ,

a) compatibilidad. com os int.resses da segurança nacional;b)observincia du normu r.lativas ao meio ámbient.; ec) at.ndim.nto b prioridades gov.rnam.ntais pata os div.rsos setores da indús·

tria nacional e da politica econômica global.Art. 4! O início do funcionamento de ZPE depender' do prmo a1fand.gam.nto

da r.spectiva ár.a.Art. 5~ É vedada a instalaçlo .m ZPE de .mpresas cujos projetos evidenci.m a

simples transferência de plantas industriais j' instaladas no Pais.• Artí,o COM rtdiIrIo dettrm;,," pn.Ui 11.- 1.191, dt 2 dt ~MirtJ,. J991.

Art. 6~ A solicitaçlo de instalaçlo de empresa em ZPE far·..·' mediante apresen­laçio. ao CZPE. d. proj.lo na rorma es\'lbelecida .m regulamento.

§ I~ Aprovado o proj.to. os int.ressados d.verio constituir empresa que t.nha:a) capital social, .m montante minimo r~ no ato da aprovlÇio do projeto.

formado com o produto da converslo ele moeda estrang.ira. com a internaçlo d.bens d. orilem ext.rna ou, ainda. nos casos a que se r.fere o patàgrafo único do art.18, com máquinu • equipam.ntos de fabricaç10 nacional; •

b) o objeto social limitado à industriaJizaç10 para .xponaçlo, sob o regime insti·tuído por este Decreto-lei.

I 2~ Aempresa constituída na forma do parágrafo anterior rU'IDarà compromisso de:a} manter, no Pais, junto a banco autorizado. operar em cAmbio, contas em mo­

eda nacional e estranacÍfa. a serem movimentldu nu respectivas moedu. na fotmaque vi.r a ser d.rmida pelo Banco Central do Bruil;

b) contratar .mpresa d. auditoria externa para. periodicamente ou sempre que s0­licitado pelo CZPE••Iaborar r.latórios de acompanhamento de suas atividades, nota­dam.nt. para fins d. controle do contido na alínea seguinte;

c) realizar gastos minimos no Pais, tanto na fase de instalaçlo COIDO na de opera·çlo. com a aquisiçlo ele màquinas • equipamentos. de insumos. ele serviços • de mio­de-obra nacionais. consideradÓs OS respectivos .ncargos sociais; •

ti) (Rnoogado pela ui li! 8.396. dI 2-1-1992.)§ 3~ Poderio ser compulados no compromisso previsto na alínea c do I 2! os lu·

cros • dividendos .fetivam.nt. pagos a sócios residentes. domiciliados no Pais.§ 4~ Som.nt. serio considerados. para .feito do cômputo dos pslos mínimos a

que se refere a alínea c do I 2~ deste artigo, os pagamentOl realizados:11) em moeda estrangeira. com r.laç1o a operações .fetuadas na forma do art. 21; eb) em moeda nacional obrida pela COI\versio, junto a~ alllOrizado a operar

em clmbio no Pais, ele recursos em moeda estraDIeira perteltCattel à empresa localiza·da em ZPE e diIponiveis no exterior ou em COIIta ele depóoilo DO Pais.

I 5~ NIa seria considerados. para efeito ele c6mputo dos pslOl mInimos, os valo­res ele pagamentOl feitos DO Pais, DOI seauiDUs cuoe:

a) aquisiç10 no mercado interno ele bens importados ou de bens nacionais comsignifJCa1iva participaç10 de ÍDJWIIOI imponados. conforme~ o resuJamt:nto;

b) em beneficio de outra empresa wnbmlloc:alizada em ZPE, ou de empresa es­trangeira; e

c) relativ...a. transporte intent&cional.I 6~ A ÍDOllICI'VIJICÍ dos pwos fillados para O cumprimtnto do diIpoeto DOI

11 I~ • 2~ acarretarà a revopçIo do ato ele aprovaçlo do projeto. .

I 7~ Atenelendo a circunstinciu r.levanles, o regulamento dispor' sobre a prorro-pç10 dos prazos a que se r.ferc o par'arafo anterior. .

Art. 7! O ato que autorizar a insla1aç1o ele empresas em ZPE assqurar' o traia­mento instituldo por esta Lei pekl' prazo ele até 20 (vinte) anos.

• AnilO COM mMrIo d~/""",,,,, ~ Lti".. 1.3",. ,. 2«~1tdt'o t!~ /H1.

Parágrafo-único. O tratamento assegurado podmI ser est.ndido, sucessivamente.por periodos iguais ao originalment. concedido, nOl casos em que a empresa tenha atin­

. lido OI objetivos, respeitados os requisitos e condições estabelecidas na autorizaçio,e a continuaçlo do empreendimento garanta a manutençlo d. ben.fícios íguais ou su­periores para a economia do Pais.

• hr41M,/o tÍllko IKf'f3CM/NO pM UI lI! '.396. dl1 tk i-1fIiro '* 1912.

Art. g~ A empresa instalada em ZPE Dio poder' consliiuír filial. firma .m no-m. individual <iu participar de outra localizada fora de ZPE, ainda que pata usufruirde incentivOl previstos na leJislaç10 lributària.

Art. 9~ A autorizaçio referida tio art. 7~ d.terminarà u condições para a implan·taçlo e operaç1o da .mpresa.

I l~ Para a fase de implantaç1o. a aUtorizaç1o determinar,. com base no proje·to apresentado. as quantidades de s.rviços • de bens nacionais. estrang.iros necessà·rios até a sua entradà em funcionamento.

I ·2~ Somente os bens • materiais r.Jacionados no projeto poderio ser imponadospela empresa pata a sua insta1aç1o.

f 3~ Para a fase ele operaç1o' a autorizaç1o somenlt abranaenl os insumos apro­vados no projeto. t.ndo como r.fer~ncia quadro, em fOJ1Dil de matm, no qual seriaespecificados. quantificados os produtos. os elementos necessúios à produç1o.

f 4~ O quadro servir' d. parimetro para o controle aduaneiro das entradas • saí­du de mercadorias nas ZPE.

I 5~ O ato ele aprovaçlo dos projetos dispor' sobre a tolerlncia ele variações dasquantidades. tipos e proced&lcias CODStantes do quadro, que ser' admitida mediantesimples comunicaç1o à rucalizaçlo aduaneira.

I 6~ Serio objeto ele autorizaç1o prma do CZPE· variações a1ém da tolerinciaprevista DO ato ele aprovaçlo, bem assim u alterações que impliquem na fabriçaçlode novos produtos OU na .....çlo da fabricaç10 de produtos aprovados no projeto.

I 7~ Entende-te como novo produto aquele que tenha. na Nomenclatura Brui\el­ra ele Mercadorias (N1lM). cluaificaç10 diIlinta dos anler; Jrmente aprovados no projeto.

I 8~ o.verlo ser previament. aprovados projetos ele .xpansão da p1mta iniciaI­ment. in5laIada. observado o disposto nos fi I ~ a 6~ deste artigo.

Art. 10. As importações e expon&ções ele empresa autorUada a operar em ZPEgozario ele iIenç10 do Imposto ele Importaç1o, independentemente do diIpoeto DO art.17 do Decreto-Iei n~ 37. de Ig ele novembro de 1966, do Impolro Iobre Produtooln­duslrializados, da Conlribuiç1o pata o Fundo ele Daenvolvimellto Social (FIN50­ClAL), do AdicioDal ao Frete para RenovaçIo da Marínha.Mm:ante, do Imposto s0­bre Operações ele Crá1iIo, cambio e Squro e sobre Operações reIativu a TllttIoI e·VaIores MobiIlúioI.

Art. 11. A empresa in5laIada em ZPE terà o scÍu!nte _to rribuWio emreIaç10 ao Imposto sobre a Renda: .

1 - com re1aç1o _ lucros auferidOl. oJxavar....' o diIpooto na lcIisIaç10 apIi.càvel b demais peuou juridicu domiciliadas no Pais. vilente na data em que for fIr·mado o COdI(XOIIliuo ele que trata o I 2! do art. 6! deste Deaeto-lei, ressalvado twa­mento.1epI mais favor've1 instilUldo posteriormente;

rr - iseDç10 do imPOllO incidente sobre as remessas e OI papmetIlOI~,

a'qualquertítuJo, a residentes. domiciliados no ext.rior.

-"Am,eÇOI'ft"""""'''' /IN Ui li!' I.JM, .2.~MfI'tJ. Im.

I I~ Para fins ele apuraç10 dt> lucro tribut.vel. a empresa nIo.poderà computar,COIDO cUsto ou encara0, a clepreciaçlo de bens adquiridos no mercado externo.

• 'I! C'M. rtdtItIo .,,,,,.,.,,..~.úi If! '.396. « 2 • jaWo. 1991.

I 2~· O tratamento rributàrio previsto nest. artigo poderà ser garantido, no casode prorropçlo do prazo ele autorizaç1o de funcionamento, desde que a empresa secomprometa a elevar os gastos minimOl no Pais (alínea c do I 2~ do art. 6!.. Confor­me dispuser o regulam.nto).

• f , .. COM~ .,,,,,.NáI,..Ui"! I,JII. .1.iMNO '* 1991.

Art. 12. As importações • exponações d••mpr...· autOrizada a _arm ZPEeslario suj.itu lá seguint. tratamento administrativo:' .

I - ser' dispensada a Obl.nçio de licença ou autoriuç1o ele órglos federais. com.xceçlo dos controles d. ordem sanilària, ele int.r.... da segurança nacional e cje .Pro-

toçio do meio ambi.nt•• vedadas quaisquer outras restrições à produçlo. operaçio,com.rcializaçio • imponaçlo d. bens e serviços que nio as impostas por esta Lei;

• /ftllt C'DWl1WHçlo MmtllutM pN Ui " .. I.JN. dt 2 dt iDMiro tk 1991.

11 - som.nte serio admitidas importações d. equipam.ntos. máquinu. apar.lhos.instrumentos, matérias-primas. componentes, peças e acessórios e outros. bens. novosou usados. necessários à insta1lçiO industrial ou que integrem o processo produtivo.

I I~ A dispensa d. licenças ou autorizações a que se refere o item I nio se aplica­r' a expon&ções de produtos:

a) destinados a paises com os quais o Brasil mantenha conv~nios d. pagamento,as quais se submeteria às disposições. controles estabelecidos na forma da I.gislaçãoem vi,or;

b) sujeitos a regime d. cotas aplicáv.is b exponaçõe.s do Pais. vig.ntes na.,dataele aprovaçio do projeto, ou que venha a ser instituído post.riorment•.

" A/18ft bCOlO _ dn_"''' p<Io Ui o." I.JH. *1 tki- tk 19f1.

c) sujeitos ao Imposto de Exportaçlo.I 2~ As mercadoriu importadas pod.rio ser. ainda. mantidas.m depósito. roex·

ponadas ou destruídu. na farma prescrita na l~gislaçlo aduaneira.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11673

Export!.

CBrnu!

Art. 13. Serlo permitidas CiNuj>/'IJ DO mercado intemo dÍI bens necesdrios às ati·vidades da empresa:

I - na hipótese. forma previsw no art. 21, dos bens mencionados no item 11do artiao anterior; e

11 - de outros bens. desde que acompanhados de documenlllÇio fiscal hábt1 e opaaamenlO seja realizado em moeda nacional. convenida na forma prevista na aIIn..b do 14~ do ano 6~.

Parqrafo único. As mercadorias adquiridas no mercado intcmo poderio Itr, ain·da, mantidas em depólilO. remetidas para o exterior ou datruIdas. na forma prescri·ta DI le,islaçio aduaneinl. '

Art. 14. As importlÇÕel e as aquisições no mercado inttrllO deveria ser feitasem quantidades compaúveís com o prGIrlll1& de produçio e as nectlsidades operacio­nais da empresa.

I 1~ Para OS efeitos deste utiao a autoridade aduaneira atabe1e=á limites quan·titativos (an. 9~, I 3~).

I 2~ Uhrapusadoo 0I1imitcs de que trata o parÍllafo anterior, os excedentes de·veria Itr remetidos para o exterior ou destruido<, na fonna da le,islaçio em vilOr,sem prejulzo das saDÇ6es previsw no art. 25.

An. 15. AI importações, compras DO mercado interno e exportações de empresaautorizada a operar em ZPE eslario sujeitas ao lCIuinte rcaime cambial:

I - independeria de visto ou de IUlorizaçio administrativa as transfer!ncias emmoeda emanleira do exterior e Jfara o exterior. recebidas ou eretuadas por empresaslocalizadas em ZPE, bem usim aquelas realiudas entre elas:

11 - as transrerências para o exterior rereridas no item anterior independerio decontrato de cimbio:

111 - os pasamentos para o mercado interno. eretuados por empresa localizadaem ZPE, seria realizados:

• a) em moeda estranleira, nOl casos de operações feilas na forma do art. 21; eb) em cruudos, nOl demais casos;IV - lOS pllamentOl realizados no Pai. em beneficio de empresa I~lizada em

ZPE, aplicar·..·á o tratamenlo diJpen..do a trlnsrerências, em leral. para o eXlerior.Art. 16. O Banco Central do Brasil nio aslCJUlará em· tempo a1lum. direta ou in·

diretamente, cobertura cambial para compromillOs de empresa inslalada em ZPE.Art. 17. O Banco Central do Brasil manterá relimos especiais dOi inveslimentos.

reinvestimentos e demais créditos de empresa instalada em ZPE, em ,istema distintodo previ5l0 na Lei n~ 4.l31. de 3 de ltIembro de 1962.

ParáJrafo único. Para os fms deste aniao, a empresa instalada em ZPE fornece­rá ao Banco Central do Brasil OI dados e elementos necessáriOI.

Art. 18. A CIÍIpresa instalada em ZPE nio poderá usufruir de quaiJquer incenti·vÍ), ou beneficios nio expressamente previ5l0l neste Decreto-lei, nem tomar recurJOSfinanceiros ou obler aaranlia de qualquer espécie juntO a residente ou domiciliado noPais, salvo quanto aOl investimentos destes na empr....

. Pará,rafo único. A pessoa fllica ou juridica. residente ou domiciliada no' Pai"que pretenda reallur investimentos em empr... instalada ou a .. instalar em ZPE', de­verá satisfazer u condiÇÕtl esllbelecidu para ÍIIvestimetllOl braJileiros no exterior.

Art. 19. (Rrvo,ado iJe!a Ui n! 8.J96. dI 2·/·/992.)

Art. 20. (RIVO,Q(/o PIla Ui n! 8.J96. Ih 1·/·/992.)

Art. 21. AI vendas de bem para empresa localizada em ZPE, reallzadas ao ampa·ro de luia de exportaçio ou documento de efeilO equivalenie. com cobertura cambial,,erá atribuído o mesmo tratamento fiJeal, cambial, credi!lcio e administrativo aplicá­vel às exporllÇÕel em leral para o exterior.

Art. 22. ,O MiniJImo da Fazenda estabelecerá normu para o despacho e contro­le aduaneirOl de mercadoria em ZPE.

Paráarafo único. Incumbirá à autoridade aduaneira o conlrole e a verificaçio deembarque e, quando for o caso, de dC5tinaçio de mercadoria exportada por empr...inllalada em ZPE.

Art. 23. Para efeilOJ fiscaiJ, cambiais e administrativo" aplicar·..·á aos ..rviçoso seauinte tratamento:

1- os pratados em ZPE, por empresas ali instaladas, serioconsideridos comoprestados no exterior;

11 - OI prestados em ZPE. por residente ou domiciliado no exterior, para empre·sas ali instaladas, serio considerados como prestados DO exterior; e

, III - OI prestado< por residente ou domiciliado 110 Pais. para empresas estabele­cidas em ZPE, seria considerados como txportaçio de serviços. exceto OI explorados'em virtude de c:onc:essio do Poder Público, OI decorrentes de contraIO de trabalho eoutros indicados em rOJlllamento.

'§ I ~ É vedada à empresa instalada em ZPE a prest&çio de serviços, fora dela, aresidente ou domiciliado no Pais.

f 2~ Os pqamentOl devido< por empresa ín5laIada em ZPE a residente ou domi·ciJiado no Pais, dec:orrentel da prataçio de quaiJquer serviços, seria feitos em cruza·dos, na forma da aIlnes b do I 4~ do ano 6~.

Art. 24. Sem prejuízo das sanções de nalureu fueal. cambial, admini'trativa epenal conSlantes da ..,i,laçlo em vi,or, o descumprimenlo das disposições previlluneste Oecreto-lei sujeilará a empt\:sa instalada em ZPE às "suinles penalidades, ten.

,do em vista a ,ravidade da infraçlo e observado o dispo.to em replamento:, I - advenência;

II - multa equivalente ao valor de duas mil a cem mil Obrilaçõcs do TesouroNacional (OTN);

III - perdimento de bens;IV - interdiçào do eslabelecimento industrial;V - c....ção da aUlorizaçlo para runcionar em ZPE.

Art. 25. Con'iderar·..·á dano ao Erário para efeito de aplicação da pena de per.dimento, na fonna de legislação específica:

11) a introdução no mercado interno de mercadoria procedeme de ZPE, que lenhasido importada, adquirida no mercado inlerno ou produzida em ZPE, rora dos caso,autoriudOl neste Decreto-lei;

b) a introduçio em ZPE de mercadoria estranseira nio permitida; ec) a introdução em ZPE de mercadoria nacional nio ,ubmetida aos procedimen·

tOl reauJares de exportação de que trata o ano 21, ou sem observincia das dispoliçõescontidas no ítem 11 do ano 13.

'Parásrafo único. A pena de perdimento de ben, será aplicada pelo órg:lo fazendá·rio competenle.

Art. 26. O descumprimento total ou parcial do compromi.,o de exponação oude retorno da mercadoria à ZPE, as,umido pela beneficiária do, re&im" aduaneirosespeciais de que tratam as aIIn... b e c do I 3~ do ano 19, sujeitará a inrratora às ...JQinItl penalidades, aplicáveis isolada ou cumulativamente:

a) multa de cem por cento do valor da metcadoria procedente da ZPE; eb) proibiçio de usufruir dos rereridos reaim...

Art. 27. O Poder Executivo reJlÚamenl&rá, no prazo de 5C5Jenta dias, o diJpos·to neste Dei:reto-lei.

Art. 28. Este Decreto·1ei enlra em visar na data de 'ua publicação.

Art. 29. Rõvolam·se as diJposições em contrário.

BruUia, 29 de julho de 1988; 167~ da Independência e lOO~ da República.

JOSE SAJ<NEY

LEI N? 8.015, DE 7 DE ABRIL DE 1990

Autorizl I criaç.o de Zonas de Proces..sMmtmto de ExpoiUçAo. e dá outrasprovidências.

Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotoua Medida Provisória n? 142(1), de 1990. que o Congresso Nacio­nal aprovou, e eu, NELSON CARNEIRO, Presidente do Senado

Federal. para os efejtos do disposto no parágrafo único do art.62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte lei:

Art. 1~ É elevado para catorze o limite estabelecido noart. I? da Lei n? 7.792. de 4 de julho de 1989, na redação dadapela Lei n~ 7.998, de 5 de janeiro de 1990.,

Art. 2~ É autorizada a criaçilo de uma Zona de Processa­mento de Exportaçlo no Municipio de Rio Grande. Estado doRio Grande do Sul, e de outra no Municipio de Corumbá. Esta­do do Mato Grosso do Sul, observados os requisitos do Decreto·Lei n? 2.452, de 29 de julho de 1988.

Art. 3? Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4? Revogam·se as disposições em contrário.Senado Federal. 7 de abril de 1990; 169? da Independência e

102~ da República. '

NELSON CARNEIRO

PROJETO DE LEI N° 4.663. DE 1994(Do Sr. RomeJ Anisio Jorge)

Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de E~

portações - ZPE no Munic!pio de Iturama, Limeira doOeste e ·Carneirinho (servidos pelo Porto de Iturama),

Estado de Minas Gerais.

(As COMISSÕES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E COMERCIO: DE

FINANÇAS E TRIBUTAÇAo; E DE CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA

E DE REOAçAO (ART. 54)'- ART. 24, 11)

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art .• 1Q E criada uaa lona de ProceD8s.nnto de

çb." - lPE no "unic!pio de Itura._. Li.aira do Oeste B

rinho , Estado da "in_s Gerais.

Parâgraro único. A lona de ProceBeaaento da Exportações

d. qU8 trata eate artigo tsra eU8 criaçlo, csracteríetica8, obj~l'i.>

tivo. e funciona••nto regulados pelo Oecreto-Iei nU 2.452, dD

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11674 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Agosto de 1994

29 do julho do 1988, co. oe .odificeçõoe introduzidoo pole Loi

nD 8.396, do 02 de joneiro do 1992.

Art. 2Q Eata lei Bntra •• vigor na data da au. publicaçlo.

Art. 3D Revog••-a8 .8 dispoaiç~.a •• contrBriD, eapec!.l••ht. o li.it. i.pooto pelo art. la d. Loi na 8.015, do 07 d.

.bril d. 199D.

JUSTIrICACAD

A ir.. d. lnrlulncia do co.plaxo hidrovlirio p~

ragu.i-Uruguoi-Par.ni-Tiot.-Gr.ndo-Par.n.ib. ultr.p.o.o 00 ci~

co .ilh~88 da qui18••troa quadrados. Neste contexto, 88 inclue.

oa .uniclpioa da Itur•••, Li••ira do Oeata 9 Carneirinho, E.t~

dO da "inaa GeraIs, que posau••••ia da aos da terras agricult!uaia e da pastagens; co. substancial desenvolvi.anto da cultura

da grAoa .• da rebanho•• E. decorrlncla da auaa peculiaridadeaprodutivas, ji .e inatal•• na ragilo novoa frigorificoa • agro­indústria••

Coa 0& anelavos da livra comércio tA. aido i~

plantados no Paíe visando acelerar o .d08onvolvi.onto das regiÕBsque o sodiare., justifica-sd plena.erite a instalação ds u.a

ZPE-Zona de ProcBssaMento dd Exportação, exclusiva par. atenderos municípios o. tola, qU9 são sorvido8 pelo Porto do Itura.a,

já eM francà atividade.A instalação do uaa ZPE incentivará a criaçio da

novas indústrIas co. a finalidade de produzire. bene exportáve­is. Por 8ua vez, facultará a implantação de u. polo industrial,

contribuindo para o fortalBci~ento do balanço de paga.ento do

PaIs e reduzindo os d9siquilíbrios sDcio-dconomicos r9gionais.Ade.ais, para MBntar o d98unvolviMBnto 8u8tBnt~

do da região. , necessário abrir-ss o Mercado internacional t

principal.ente o docantado "arccaul, B o' moia do transport9

adoquado é o hidroviário, capaz da Bscoar grande8 toneladas de

carga, coa frete e custo reduzido.Pelo exposto. contaMoa coa o apoio de nOS808 p~

roa para a aprovaçio desta proposta.

Sala dao 5080608, o. ~~da~~do 1994.

'UGISLACt-o CI1~t>A ANEXADA PELACOORDEHACAO Dl ES"TUDOS LEGISLATIVOS· CIDf

DECRETo-LEI N~ 2.452, DE 29 DE JULHO DE 1988 (*)

Dis~ sobn O rtgimp tributário, cambial t administrativo dasZOIll1.S <kPrtxes.sam~n/o d~Exponoçào fZPE) ~dá outrasprOVIdências.

o Presidente da Repúblita, no uso da atribuiçio que lhe confere o ano 55, item li,da Constituiçlo, deaeta:

Art. 1~ É o Poder Executivo autorizado a criar, nas reeiões menos desenvolvidas,Zonas de Processamento de Export.ções - ZPE, sujeitas ao regime juridico institui·do por esta Lei, com a finalidade de reduzir desequibbrios regionais. bem como fortaa

leccr o balanço de p.samentDS e promover. difusio tecnolósica e o desenvolvimentoeconômico e social do Pais.

• Aml" com rtd~do dtttrMlnlld. ~/iI L~i " .. '.396. di 1 tk jtJntiro d~ 1992.

Padgraro único. As ZPE car.cterizam·se como áreas de livre com~rcio com o ex·terior, destin.das à instai.çlo de empresas voltadas para a produçio de bens a seremcomercializados exclusivamente no extcrior. sendo consideradas zonas primárias paraefeito de controle .duaneiro.

• ".,..,,../0 ';,11(0 C'OJfII mJ.;io dtumrtlfllli. pn. Ld " .. 8.J96. tk 1 di ftflnro di 1991.

Art. 2~ A criaçio de ZPE far·se·á por decreto. que delimitará sua área, à vistade proposta dos Estados ou Municipios, em conjunto ou isoladamente.

§ I? A proposta a que se refere este anigo deverá satisfazer os seguintes requisitos:a) indicação de localização adequada no que diz respeito a acesso a portos e aero­

portos internacionais;b) compromisso dos proponentes de reali.t.arem as desapropriações e obras de in­

fra~trutura necessárias;c) comprovação de disponibilidade financeira, considerando inclUSive a possibilida­

de de aportes de recursos da iniciativa privada;d) comprDvação de disponibilidade mínima de infra-estrutura e de serviços capa-

les de absorver 05 efeitos de sua implantação;e) indicação da forma de administração da ZPE; efl atendimento de OUtras condições que forem estabelecidas em regulamento.§ 2? A administradora da ZPE deverá atender às instruçôes dos órgãos competen·

tes do Ministério da Fazenda quanto ao fechamento da area, ao sistema de vlgilãnciae aos dispositivos de segurança.

§ 3~ A administradora da ZPE proverá as instalações e os equipamentos necessá·rios ao controle, à ,;gilinci. e à .dminim.çio .duaneir. local.

§ 4? O Tesouro Nacional não assumirá ônus de qualquer natureza para a implan·taçio de ZPE.

§ 5? A concessio de ZPE caducará 50 no prazo de 12 (doze) meses, cootados ~.

autorizaçio. a adminimadora da ZPE nio tiver iniciado, efetivamente, as obras de m·fr....trutura de acordo com o cronop-ama previsto no projeto de instaJaçio.

•• 5.• «rnattfado pN lA; 1I~ a.3H. dt 2 • ';'Miro dt 1191.

i 6~ Em se tratando de ZPE já aprovad•• o prazo de que tr.t. o parágr~fo ante·rior será de 24 (vinte e quatro) meses, • partir da d.ta de publicaçi.o desta Let.

• f 6.. IICfUCrttIMlo JNM Ui If! '.396. M 2 ,. jlMirtJ « 1991.

Art. 3? É criado o Conselho Nacional das Zoou de Pr~entode Expona·çio _ CZPE. comJlD5to por MiniJIros de Estado. ao qual compeurá:

I - ~ as propcsw de criaçio de ZPE;11 - analliar e .provar os projetos industriai5;

111 - traçar a orientação superior da politica das ZPE;IV - aplicar as sançôes de que tralam os itens I, lI, IV e V do .rt. 24.

Parágra~o único. Para os e~eitos do item J, o CZPE levará em cont., dentre ou·tros, os seguintes aspectos:

a) compatibilidade com os interesses da segurança nacional;

b) observãncia das normas relativas ao meio ambiente; ec) atendimento às prioridades governamentais para os diversos setores da ind1Ís~

tria nacionai e da politica econômica &Iobal.

Art. 4? O início do funcionamento de ZPE dependerá do prévio a1fandegamentoda respectiva área.

Art. 5? É vedada a instalação em ZPE de emprest15 cujos projetos evidenciem.simples transferéncia de plantas industriais já instaladas no País.

• ArlilO et>m rrd4r1o dtltrminw ~Jaúi ,... I.J96. d~ 1 dI jantUo dI /992.

Art. 6? A solicitaçio de inslaJaçio de empresa em ZPE far·se-á mediante apresen·laç~o, ao CZPE, de projeto tia forma es~abelecidaem regulamento.

§ 1~ Aprovado o projeto. os interessados dc\crão constituir empresa que tenha:

a) capital social, em montante mínimo fIXado no ato da aprovaçio do projeto.formado com o produto da conversio de moeda estrangeira. com I. internação debens de origem externa ou, ainda, nos casos a que se refere o parágrafo unico do an.18, com máquinas e equipamentos de fabricação nacional; e

b) o objeto sociallimitóldo à industrialização para exponação, sob o regime instiwluido por este Decreto-lei.

§ 2~ A empresa constituída oa forma do parágrafo anterior firmará compromisso de:a) manter, no Pais. junto a banco autorizado a operar em câmbio, contas em mo­

eda nacional e estrangeira, a serem movimentadas nas respectÍ\as moedas, na fqrmaJlue "ier a ser definida pelo Banco Central do Brasil;

b) contratar empre;a de auditoria extem. para. periodicamente ou sempre que so·licitado pelo CZPE. elaborar relatórios de acompanhamento de su.. atividades. nota·damente para fUl5 de controle do contido n. a1inea seguinte;

c) realizar puas mínimos no País, tanto nl fase de instalação como na de opera­ção, com a aquisição de máquinas e equípamemos, de im,umos, de serviços e de mão·

dc.-obra nacionais, considerados os respectivos encargos sociais; ed) (R~vogadop"/a Lei n." 8.396, de 2·/·/992.)§ 3? Poderão ser computados no compromisso previsto na a1inea c do § 2? os lu­

cros e dividendos efetivamente pagos a sócios residentes e domiciliados no País.

§ 4~ Sonteme serão considerados, para efeito do cômputo dos gastos mínimos aque se refere a a1in.. c do § 2? deste aniao, os pagamentos reaJizados:

a) em moeda estranaeir., com relaçio a oper.ções efetuadu oa forma do art. 21: eb) em moeda nacional obtida pela converdo, junto • banco autorizado a operar

em cAmbio no Pais, de recursos em moeda estrlll1leir. pertencentes à empresa localiza.d. em ZPE e disponiveiJ 00 exterior ou em CODta de depósito no Pais.

i 5~ Nlo seria coruiderados. par. efeito de cômputo dos lUtos mlnimDS, os valo­res de p.gamentos feitos 00 Pais, nos seauintes casos:

a) aquiJiçio no mercado interno de bens importados ou de bens nacionais comsillÚficativa participaçlo de insumos importados, conforme displIJeT o reauIamento;

b) em beneficio de outra empresa também localizada em ZPE, ou de empresa os.tran.eira; c

c) relativo< a. transporte internacional.i 6~ A inobservlncia dos prazos flllados par. o cumprimento do disposto nos

fi I ~ e 2~ acarretará a revogaçio do ato de aprovaçio do projeto.i 7~ Atendendo a cirennstincias relevantes, o regulamento disporá sobre. profiõ·

a.çio dos prazos a que se refere O parágrafo anterior.

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Agosto de 1994 DIÁRI0 no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11675

An. 7! o ato que autorizar a instalaçAo d••mpr.... em ZPE asselurari o trata·m.nto instituldo por esta Lei peJ&' prazo de até 20 (vint.) anos.

• ArtllO com rw/IrIO tkt,rmilf«Jil pt1I Lli 1l!,8.J96. de J tkPM'ro de /992.

Parilrafo úniCO. O tratam.nto ....gurado poderá ser .st.ndido, sucessivam.nt.,por periodos iguais ao orilinalmente conoedido, nos casos .m que a .mpresa t.nha atin·lido os objetivos, respeitados os requisitos. condiÇÕCS estabelecid.. na autorizaçio,• a continuaçAo do .mpreendim.nto laranta a manut.nçIo de ben.ficios igUais ou suoperiores para a economia do Pais.

• Alrd,rl/o único IIcnJetnllldo~ ui"" 1.396, d,2 d, jDntlrO dt 1992.

An. 8! A .mpresa instalada .m ZPE nlo pod.rá constituir filial, firma .m no-m. individual ou panicipar d. outra localizada fora d. ZPE, 'ainda que para usufruirde incenti·/os previstos na 1'lislaçAo tributirla.

An. 9! A autorizaçlo r.f.rida no art. 7! d.t.rminari .. condições para a implan­taçAo • operaçlo da .mpr....

li! Para a fue de implantaçlo, a autorizaçAo d.t.rminari, com base no proj••to apresentado, as quantidades de serviÇOS e de bens nacionais. estrangeiros necessi·rios até a sua entrada em funcionamento.

I 2! Somente os bens • materiais r.lacionados no proj.to poderio ser importadospela .mpresa para a sua instaJaçlo.

I 3! Para a fue de operaçlo, a autorizaçlo somente abranlerá os insumos apro·vados no projeto, t.ndo como r.feréncia quadro, .m fortnl de matriz, no qual serloespecificados. quantificadol os produtos. os .lem.ntos necessirios á produçlo.

. § 4! O quadro serviri de parlmeuqpara o controle aduan.iro das entradas. sai·d.. d. m.rcadorias n.. ZPE.

I 5! O ato de aprovaçlo dos projetos disporá sobre a tol.rlncia de variaÇÕCS dasquantidadea, tipos e proccd!ncias constantes do quadro, que será admitida mediantesimples comunicaçlo á flSCa1izaçlo aduaneira.

I 6! Serlo objeto d. autorizaçlo prévia do CZPE variaÇÕCS além da tol.rlneiaprevista no ato de aprovaçlo, bem assim .. alterlÇÕCS que impliqu.m na fabricaçlode novos produtos ou na cesuçlo d4 fabricaçlo de produlos aprovados no projeto.

I 7! Entende·.. como novo produto aquele que tenha, na Nomenclatura Br..ilei·ra d. Mercadorias (NBM>, classificaçlo distinta dos anteriormente aprovados no projeto.

I a! Deverio ser previamenl. aprovados projelos d. eXpanslo da planta inicial·mente instalada, obKrvado o disposto nos 11 1~ a 6~ deste miJO.

An. 10. As importaÇÕCS • ex~aÇÕCS de empresa autorizada a operar .m ZPE10zarlo de isençlo do Im]lOlto de Importaçio, independentemente do dis]lOlto no art.17 do Decreto-Iei n! 37, de la de novembro de 1966, do Imposto sobre Produtos In·dustrializados, da Conuibuiçlo para o Fundo de Desenvolvimento Social (FlNSD­CIAL), do Adicional ao Frete pua ReDOV1IÇIo da Marinba Mercante, do Im]lOlto ao-bre OperlÇÕCS de Cr~to, CAmbio • Se&uto • sobre 0per1ÇÕCS relativ.. a Titulos eValores Mobilíàrios.

An. 11. A .mpresa instalada em ZPE terá o seguinte tratamento uibutirio emr.laçlo ao Imposto sobre a R.nda:

I - com r.laçlo aos lucros auferido., observar·se-á o dis]lOlto na leaislaçlo apli·cável ás demais pessoas juridicu domiciliad.. DO Pais, vi.ente na data em que for flT­mado o compromisso de que trata o f 2! do art. 6! deste Decreto-lei, ressalvado trata­menlo l.pJ mais favorável instituldo posleriormenl.;

11 - isençlo do imposto incidente sobre .. remessas e os pIIarneDtos r..uzados,a qualquer titulo. a residentes e domiciliados no exterior.

• ArtltD COtn rtd_rio d~ttnff"'.,u "n. Ui ".. 8.J96, d~ 1 th )tlfftlrtJ de /992.

I I! Para fins de apuraçlo do lucro tributável, a empresa nlo poderá computar,como custo ou encarlo, a deprecíaçio de bens adquiridos no mercado externo.

• t J! com rtdlfÇio dfltrmitttldo pfti/ Ui 't,- 6.396. de 1 de JrJ"tITO de 1992.

§ 2? O tratamento tributário previsto neste mia0 poderá ser garantido, no casode prorro&lçio do prazo de autorizaçio de funcionamento. desde que a empresa secomprom.ta a el.var os g..tos mínimos no Pais (alinea c do I 2! do art. 6!, confor­m' dispuser o regulam.nlo).

• t 2.- com rn/(lf40 dtltrmlfttldtt fNkllAl ti- '.396, de 2 de ~"t"O de 1992.

Art. 12. As importações e .xportações de empresa autorizada a operar em ZPEestario sujeitas ao sea:uintc Iratamento administrativo:

I - será dispensada a obtençAo de licença ou autorizaçlo de órgios federais, comexceçio dos conlroles de ordem sanitária, de interesse da seluTlnça nacional e de pro·teçio do m.io ambi.nt., vedadas quaisqu.r outras r.strições á produção, operaçio,comercializaçlo e importação de bens e serviços que nio .. impostas por esla L.i;

• lum fXHft rtdIIrIo .tuml,,«h ptt. ú; 11.' 1.396. IN 1 tk '.fl~11'O tk J992.

Il - somente s.rio admitid.. importaÇÕCS d. equipamentos. máquinas. aparelhos,insrrumemos. matériíl5~primas. componentes, peça e aces5Óriol e outros bens. novos

ou usados, necessàrios á instalaçlo industrial ou que int.ar.m o processo produtivo.li! A dilpensa d. licenç.. ou autorizações a que se r.fere o item I nio se aplica·

r' a exportações d. produtos:a). destinados a palses ~om os quais o Brasil mant.nha convénios d. pagamento,

as qUlls se submet.rio ás dISpoSIções e controles estabelecidos na fonna da legislaçloem vllor;

b) sujeitos a r.&im' de cot.. aplicàv.is ás .xportações do Pais, vilentes na datad. aprovaçlo do projeto, ou que venha a ser instituldo posterionnente.

• AJIJw b t"OIR~ ftlmrtiftfICM pdI Ltf 11,' '.JI16, .1 dt jmdto • 1911.

c) sujeitos ao Imposto d. Exportaçlo.I 2~ As m.r~dori.. ímportadas PD;derio ser, ainda, mantidas em depósito, reex­

portad.. ou destru,das, na fonna prescrtta na l.,islaçlo aduaneira.

An. 13. Serio permitidas compras no mercado interno de bens necessirios ás ati.vidades da .mpresa:

. I - na hipótese • fortnl previstu nl) art. 21, dos bens mencionados no item 11da ard.o anterior; e

11 - de outros bens, deIde que acompanhado( de documentaçlo ftseal hábil e opqamenlo seja realiwIo em moeda nacional, convertida na forma prevista na alín.ab do f 4! do art.. 6~.

Parápafo único.~~riasadquiridu no mercado interno poderio ser, ain·da, mantidaa etn depófÍto, rtmetidu pua o exterior ou datruldu, na fortnl prescri·ta na Je&Waçlo aduaneira.

An. 14. AI impomçllea e u aquisiç6es no mercado ínlemo devorA0 ser feíW~ quantidades compatlveis com o propama de produçlo e u necaaidades operado­IIIIS da etnpresa.

f 1~ Para os .feito( deste arti&o a autoridade aduaneira estabelecuá limites quan.titativO( (art. 9!, f 3!).

I 2~ U1tra]lUSlldos os limites de que trata o parà&rafo anterior, os excedentes cJe..verio ser remetidol pua o exterior ou destruido(, na forma da leJislaçio etn vilorsem prejlÚZO das aanÇÕCS previsw no art. 25. '

An. 15. As importações, compr.. no mercado interno. exportações d. empresaautorizada a operar em ZPE eswio .ujeiw ao se.uínte relime cambial:

1 - ind.penderio de visto ou de autorizaçlo administrativa .. transf.r~nci...m

moeda estrangeira do exterior • ~ara o .xterior, recebidas ou .fetuadas por .mpresaslocaIizad.. 'm ZPE, bem assim aquel.. realizad.. entre .el..;

11 - as transferências para o exterior referidas no item anterior independerão decontrato de câmbio;

111 - os pagamentos para o mercado imerno, ef'lUados por empresa localizadaem ZPE. s.rio r.alizado.:

a) em moeda estrangeira. nos casos d. operações f.itas na forma do art. 21; •b) em cruzados, nos demais casos:IV - a05 pagamentos realizados no Pais em beneficio de empresa localizada em

ZPE. aplicar~se·á o tratamemo dispensado a transferencias. em geral, para o exterior.Art. 16. O Banco Central do Brasil nlo ass.gurará .m I.mpo algum, direla ou in·

diretamente. cobertura cambial para compromissos de empresa instalada em lPE.Art. 17. O Banco Central do Brasil manterá registros especiais dos investimentos.

reinvestimentos e demaiJ créditos de empresa instalada em ZPE. em sistema distintodo pr.visto na Lei n! 4.131, de 3 d. s.tembro d. 1962.

Parágrafo único. Para os fins desle artilo, a .mpresa instalada em ZPE fornece·rá ao Banco Central do Brasil os dados e elementos necessários.

Art. 18. A empresa instalada em ZPE nlo poderá usufruir d. quaisquer incenti·vos ou benefícios nào expressamente previstos neste Decrcto-Jci, nem tomar recursosfinanc.iros ou obt.r larantia de qualquer espécie jUnto a residente ou domiciliado noPais, salvo quanto aos investimentos destes na empresa.

Faricrafo único. A pessoa flsica ou jurídica, residente ou domiciliada no Pais,que pret.enda rea1i1.ar investimentos em empresa instalada ou • se instalar em ZPE, de·veri Slusfazer as condições estabelecid.. para investimentos br..ileiros no exterior.

An. 19. (R~ogado pela Lei"! 8.J96, d~ 2·/·/992.)

An. 20. (R~orado pela Lei ,,! 8.J96, dI2-/·1991.)

An. 21. Ás vendas de bens para empr... localizada em ZPE, realizadas ao ampa·ro d. guia de .xportaçlo ou documento de efeito equlvaleni., com cobertura cambial,seri atribuído o mesmo tratamento fiscal, cambial, creditJcio e adminisuativo aplicà·v.1 às .xportaÇÕCS .m leral para o exterior.

An. 22. O Ministério da Fazenda estabeleceri norm.. para o despacho. contro·1. aduaneiros de mercadoria .m ZPE.

Parágrafo único. Incumbirá à autoridade aduaneira o control. e a verificaçAo d..mbarqu. e, quando for o caso, d. dLSlinaçlo de mercadoria exportada por empr.sainslalada .m ZPE.

An. 23. Para .feitos flSClÍs, cambiais e adminisuativos, aplicar·se·i aos serviçOso seguinte tratamento:

I - os prestados em ZPE. por empr.... ali insta1adas, serlo considerado. comoprestados no exterior;

11 - Os prestado. em ZPE, por residente ou domiciliado no exterior, para empre­sas ali instaladas, serlo considerado. como prestados no exterior; •

III - os prestados por residente ou domiciliado DO Pais, para empr.... estabele·cid...m ZPE, serlo considerados como exportaçlo d. serviços, exoeto os exploradosetn virtude d. concessio do Poder Público, os decorrentes de contrato de trabalho eoutros indicados em rCJUlamento.

. § I! É vedada á empresa in51alada em ZPE a prestaçlo de serviço" fora dela, aresidente ou domiciliado no Pais.

I 2! Os papmentos devidos por empresa instalada em ZPE a residente ou domi­ciliado no Pais, decorrentes da preslaçlo de quaisquer serviçoS, serlo feitos em cruza·dos, na forma da alínea b do I 4! do art. 6!.

An. 24. Sem prejuízo d.. sanções de natureza fiscal, cambial, adminísifativa •penal constantes da I.,islaçlo em vigor, o descumprimento das disposições previstasnest. Decmo-I.i suj.itari a .mpfl:sa instalada .m ZPE Ils s.guintes penalidades, ten·do .m vista a gravidade da infraçlo e observado o disposto em regulamento:

I - adv.rténcia;11 - multa equivalente ao valor de duas mil a c.m mil Obrigações' do Tesouro

Nacional (OTN);III - perdimento de ben.;IV - int.rdiçio do .stabelecimento industrial;V - cassaçio da autolizaçlo para funcionar .m ZPE.

Art. 25. Consid.rar-s..á dano ao Ermo para ef.ilO de aplicaçlo da pena de pér·dimento. na forma de legislaçlo .specifica: .

a) a introduçAo no mercado int.rno de mercadoria procedente de ZPE, que t.nha

sido importada. adquirida no m.rcado int.rno ou produzida em ZPE, fora dos casosautorizados neste Decreto-l.i;

b) a iDlroduçAo em ZPE de m.rcadoria eslrangeira nio permitida; e

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11676 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

c) a introdução em ZPE de mercadoria nacional não submetida aos procedimen­tos regulares de exponação de que trata o ano 21, ou sem observlncía das disposiçõesconudas no item 11 do art. 13.

Parágrafo único. A pena de perdimento de bens será aplicada pelo órgão fazendá­rio competente.

An. 26. O descumprimento total ou parcial do compromisso de exponaçio oude retorno da mercadoria á ZPE. assumido pela beneficiária dos regimes aduaneirosespeciaIS de que tratajo as a1ineas b e c do § 3? do art. 19, sujeitará a infratora às se­guintes penalidades, aplicáveis asoJada ou cumulativamente:

a) multa de cem por centO do valor da mercadoria procedente da ZPE; eb) proibição de usufruir dos referidos regimes.

Art. 27. O Poder Executivo regulamentará, no prazo de sessenta dias, o dispos.to neste Decreto-lei.

Art. 28. Este Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 29 de julho de 1988; 167? da Independência e lOO? da República.

JOSE SARNEY

LEI N? 8.015, DE 7 DE ABRIL DE 1990

A utoriza li crillç'o de Zonas de Proces·sarnento de Exportaç'o, e dá outra"providencias.

Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotoua Medida Provisória n? 142U1 , de 1990, que o Congresso Nacio­nal aprovou, e eu, NELSON CARNEIRO, Presidente do SenadoFederal, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art.62 da Constituição Federal. promulgo a seguinte lei:

Art. 1? É elevado para catorze o limite estabelecido noart. 1? da Lei n? 7.792, de 4 de julho de 1989. na redação dadapela Lei n? 7.993, de 5 de janeiro de 1990.

Art. 2? É autorizada a criação de uma Zona de Processa­mento de Exportação no Município de Rio Grande. Estado doRio Grande do Sul. e de outra no Município de Corumbá. Esta­do do Mato Grosso do Sul, observados os requisitos do Decreto­Lei n? 2.452, de 29 de julho de 1988.

Art. 3? Esta 1ei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4? Revogam-se as disposiçOes em contrário.Senado Federal, 7 de abril de 1990; 169? da Independência e

102? da República.

NELSON CARNEIRO

PROJETO DE LEI N' 4.664, DE 1994(Do Sr. Roberto Freire)

Estabelece o vencimento das mensalidades escolares

para o último dia do mês em que ocorrer a prestaçãodos respectivos serviços educacionais.

(AS COMISSOES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E

MINORIAS; DE EDUCAÇAo, CULTURA E DESPORTOS; E DE CON~

TITUIÇAo E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO (ART. 54) - ART.24,II)

o Congresso Nacional 09creta:

Art. 12 As mBnealiaaJds B,colarB8 ~gnca.r-'.-ao no

61timo dia do mia em que ocorrer a prestação do~·'rBSpBctivo8 ser­

viços educacionais, ocorrendo a partir da! 08 acr'scimos previa­

tos em contrato.

Art. 22 Esta lei entrará sm vigor na data d~ sua

publicaçlio.Art. 32 Revogam-a9 8S disposições em contrário.

JUSTIfICATIVA

polêmica que hoje 9B trava em torno das monsali­

dadas escolares tem um dos S9US pontos nevrálgicoe na qUBetlo doe

rlapectivol prlzol di vlndi~lnto. Inllatem oa propriet6rioa de e~

cola••~ cobrar oe r.r.ridos valor.1 no início do mAe .~ que alo

prestados oa slrviços educacionall, em rlagrant. contradlçlo com

oa princ!pioa de diappaitivoa do C6digo de oafoae do Conaumi~

dor (Lei 8078, de 11/09/90). aobretudo oa arta. 46; 47; 51. IV e54, § 48.

Mae a cobrança antacipada da. mlnsalidad.. "lo ra.

re apanas • 1e1: 81u .a contrapea, ta~b'~, ao mala comaainho bomaanao, • 16g10a ma!. al.~.nt.r. Ar!nal, oa encargos dos estabale.

ciMento. particular•• d. ensino slo pagos, geralmente, no mia au~

sequanta l preataçlo doa .erviço. - a.8i~ ocorra co~ oa aalirioadoe empregado., com .a taxa. di 'gu8 • en.rgia, com a. conta. tl­

l.reniea., com oa impaltoa a, a. ror o CIIO, co~ OI alugu'i•• Co­mo a. juatifica, .ntlo, a cobrança antecipada? s6 hi uma axp1ica­

çlo: a obtençlo do vantagona adicionaia decorrentaa da ap1icaçlor1n.neaira do. valora. recolhido.. Ou ••ja, 08 donos da. 8ac~laa

Buraram, al'~ doa seul lucróI operacionais, um volumoso ganho ,.x­tra r ••ultenta de aplicaç~Ba na "cirBnda"financ8ir., tudo ieao às

custaa do aacriflcio e da angúatia de milhares de femIlias.Por ie80, apeaar de n08S8 posição de que priorita -

riamente devemoa lutar por um ensino público da qualidade, porcondiçae8 dignas de trabalho para os professores B por of8rta da va­

gas condizente com a damanda, entendamos como necessária, pertinente

B oportuna 8 aprovaçlo deste projeto , prsenchendo, assim, uma lacu­

ne da 10gia10çlo antarior a do próprip toxto original de MP nQ 524.k:}-

~ 1.i{1()6/'i'-'~-tJ ":c..:.. .../....;-,~ .... v 1-.;.. ...-.)

>""-e'~T' __-.'

Deputado Roberto Freire

"'lEGISUCAO CJT,A()A ANEXADA PFlACOOIWENACAO DE ES1UIlOS LEGISUTIYOS-c.llI

LEI Nl' B.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 (*)

Disp6e sob" Dpro/trio do consumidor t dd outrasprovidências.

o Presidente da República:

Faço saber que o ConlfeslO Nacional d=eta e eu sanciono a seauinte Lei:

TfTIJLO I

DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

CAPiTULO VI

DA PROTEÇÃO CONTRATIJAL

StÇDo 1DisposiçOes Gerais

Art. 46. Os contratos que rqulam as relaçOes de consumo nlo obriaarlo os con­sumidore" se nlo lhes for dada a oponunidade de tomar conhecimento prévio deseuconteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem rediaidos de modo a dificultar acomprcen5lo de seu sentido e alcance.

Art. 47. AI clausulas contratuais seria interpretadas de maneira mais favorável aoconsumidor.

Art. 48. AI declaraçOes de vontade constantes de escritOS paniculares, reci"'" epré-contralOs relativos AI relaçOes de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclu­sive execuçlo especifica, nos 'ermos do ano M e paráirafos.

An. 49. O consumidor pode desistir do contraIo, no prazo de 7 dias a contar desua mio.tura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contraca·çlo de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial.especialmenre por telefone ou a domicilio.

Pariarafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previstoneste aniao, os valores eventualmente pacos, a qualquer tllulo. durante o prazo de re­nexlo, seria devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

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· Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quínta-feira 11 11677

.ua publicaq60,

expo.tu, contlDlCs co. ono congr•••o Nacional para a

Art. 50. A larantia contratual é complem.ntar i l.aaJ • seri conC.rida mediantelermo escrito.

ParicraCo único. O t.rmo d.laranlia ou equival.nt. d.v. ser padronizado. escla­recert de mineira adequada. em que consisr~ • mesma prantia, bem como a forma, oprazo • o luaar em que pode ser exercitada. os õnus a carla do consumidor, devendoser·lh. entrelUe, devidamenr. preenchido pelo Cornecedor, no ato do Cornecimento,acompanhado d. manual de inslruçlo, d. inSlalaçl!> • uso d. produto em Iin"lIem di­dilica, com i.luslraçOes.

&r4011Das ClàUlulas AbUlivas

Art. 51. SIo nulas d. pleno direito, enlre ouuas, as cliusulas conuatuais r.lativasao Cornecimento d. produtos. serviços que:

I - impossibililem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do Cornecedor porvicias d. qualqu.r nalureza dos produlos • serviços ou impliquem renúncia ou disposi·çlo d. dir.Í1os. Nas r.lações d. consumo .nlr. o Cornecedor • o consumidor·Pessoa ju·ridica, a ind.nizaçlo pod.ri ser limilada, .m siluações juslificlv.is;

11 - subtraiam ao consumidor a opçlo d. reembolso da quantiaji pala, nos casosprevistos neste CbdilO;

'" - Iransfiram r.sponsabilidad.s a t.rc.iros;IV - .slabeleçam obrigações consid.radas iniquas, abUlivas, que coloqu.m o

consumidor em desvantagem eX1acrada, ou sejam incompativeis com a boa-fê ou a.qüidade;

V - (Volado);VI - .stabeleçam inv.rslo do ônllS da prova .m pr.juízo do consumidor;

&rIJo 111Dos ContraIas de Adeslo

An. 54. Contrato de ad.<Jo é aquele cujas cliosu'as lenham sido aprovadas pelaaUloridad. compet.nl. ou .slabelecidas unilal.ralm.nl. pelo Cornec.dor de produlosou s.rviços. sem quo O consumidor possa disculir ou modificar substancialm.nl. seucont.údo.

§ I ~ A ins.rçlo de cllusula no formulário 010 desfilura a natureza de adedo docontrato.

§ 2! Nos conualos d. adesio admit.·.. clillSula resolutória, desde que alternativa,cabendo a .scolha ao consumidor, ressaIvando-.. o disposto no § 2! do mia0 anterior.

§ 3! Os conlratos d. ad.slo .scrilOS seria rediJidos em lermos claros. com carac·I.r.s oSI.nsivos • 1••lv.is. d. modo a Cacililar sua compreenslo pelo consumidor.

§ 4~ As cllllSulas que implicarem Iimitaçlo d. dir.Í1o do consumidor d.verla serredilidas com destaqu., permilindo sua imediata. CáQl compreenslo.

§ 5! (Velado.)..............................................................~ ~~~~..ITEDIDA PROVISORIA N9 524. DE 7 DE JUNHO DE 1994

ESlabele<:. regras para a conv.nIo du m.nsalidadesescoJams nos e.sr.abeJcciIDemO$ panicuJ.ares de ensino emUnid.de Real de Valor (URV)•• dt OUU'&5 proVidtnciu.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uSO d••mbuiçAo que lbe conf.re o In. 62 daConslituiçlo. &dolll 5eCUinlC Medidl Provisória. com forçl de lei:

Ar!. )' O valor du mensalidades cobrado pela pte5I&Ç1o de serviços .dllClCionais porinSliluições de .nsino panicuJar••m refime de curso. sino ou de cn!dito por disciplina. desde aquel.felcren--= ik) Utb ut manjo de 1994. seti convcnido'cm Unidade Real de Valor tURV),::,,; i 3

~~ ~~~~de 1994. pel. mMi. aríDn<!tica obtida dos valores cobrados .m cruzeiros reais nos m.... de novembrode 1993 • f.vereiro de 1994.

An. 2" N. hipót... de os valores das men~id.des .scolares cobrados nos m..., denov.mbro do 1993. f.v.retro de 1994 nlo lerem ,ido fixados com observlnci. do disposlo nos ans. I'02" d. Lei n' 8.170. de 17 de janeiro de 1991. 05 v.lore, .f.livain~me devidos serIo objeto denegociaçlo entre aJunos. pais ou responstveis e os estabelecimentos paniculares de ensino. ou aearbilrlrnento judici.l. que devcti ser .preci.do.m rilo sumaríssimo.

§ I- Ao receber I inicial. o juiz arbitrari. liminarmente. O valor da mensalídade dev1dl.mURV.

§ 2' 510 legitimado. para • negociaçlo •• propositura da IÇlo ptevisll neste an1goqualquer pai ou responsl.vel apoiado por. no minimo. dez por cenlo de outros pais ou responuvels:usociaçlo de pais d. instituiçlo de .nsino: U5OC1açlo esudual de pais. f.deraçlo nacional de P'IS ou•ntid~' de rep,....nlaÇlo .SlUdlntil. .

Ar!. 3' No CISO de jt ter sido .f.tuada a conv.nIo • verifIC.do .umento .m desacordocom a Iegislaçlo vizente. havendo mensalidade! cobradas. maior••m relaçlo 10 valor obtido pel.aplicaçlo do disposto no II1igo anterior. a dif.renç. deveti ser conv.roda.m URV n. dali do .i.tivopagam.nto • descon!ld••m.lt lIt.< P'=lu 5IlCe.UtVu.

Ar!. 4' Os valores convertidos na fono. do In. I' nlo soCrerlo reajuste. em URV. peloperíodo de doze m.....

Ar!. S' 510 proibidOS, suspeMiO de provas .scol....... retençlo de documenr05 detransr.renci.. o indeferimento de renovaçlo das mltrículu 40s alunos ou a aplicaçlo de qUl15Querpenalid.de! pedagóficu ou .dministrativu, por motivo de inadimplfnci. 40 aluno...m prejuízo dasdemlls sanções Iepis.

Art. 6- O Poder Executivo, no prv.o de 120 dias. encaminhan. ao Conpeuo Nacionalprojeto de lei dispondo >Ohm ertlC!ri05 pora r.xaçlo du men..lid.des .scol.res. ......moboervadoo apeloo perfodo ......beJccjdo no art. ·4'.

Art. r Eu. Medida ProviIlÓlÍ. enlra em viJor na c!:lta de 5ua publicaçlo.

Ar!. r FIcam revOladu a Lei rf' '.170, de 1991, c demais dioposiçOCScm contráio.

Bra..m.. 7 de junho ''''1994: 173'dalndcpendanciael06·daRepóbJica.

ITAMAR FRANCOAluaad.. d. Paula Dupeyrat JlanÚJaRuben. RieuperoJlurJlio d. AvalIar HJa..1

PROJETO DE LEI N° 4.665. DE 1994(Do Sr. Max RO'.ienmarul)

E.tenda o. efeito. da Lei n9 8.199, de 28 de junho de1991, para profi••ionai•• cooperativa. credenciado.

ati a data qua menciona.

(As COKISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E COMeRCIO I DEFINANÇAS E TRIBUTAÇAOr E DE CONSTITUIçXo E JUSTIÇAE DE REDAçXo (All'l'. 54) - ART, 24, II)

o Conqre••o Hacional decr.ta:Art. l' O diapoato na Lai n' 8.199, de 2a d.

jUllbo cSe un, r.vilJOrada pela Lai n' 8.843, da 10 dejaneiro da 1994, aplica-.e ao• .ctori.ta. proti••ionai. e l.

cooper.t:ivu cSe trabelbo qua .. encont:rea nu condiç6e. n.lae.~leci4u na data da pul:llicaç.io de.ta lei.

Art. a' o Poder Ilxacutivo r.qul_tarA ..atA '0 ( ta) di_ o diapoato n_ta lei.

Art, 3' hta 1.i entra e. viqor na data da

A Lai n' a.199, da 1991. ao conceder iaençio

do l:Pl: para • aquiaiçio de autoll6vaia. a ser.. utilbados notran.porta au~ cSe pu.ageiros, liaitou o gozo do

beneticio ti.cal ao. :aotorista. protis.ionai. qu., na data

da .ua publicaçio, co.provad...nt••x.rc••••• a atividade d.

condutor aut6noao da pa.sagairo••

O Decr.to n' 192. d. 1991. ao r.gula..ntar a..ncionada lai, ••tabel.c.u COa0 marco a data d. l' d. julhod. 1991 para a co.provaçlo de .x.rcicio da condiçiopr.vi.ta, nio s6 para o. motori.ta. proti••ionais como paraaa cooperativa. de trabalho.

Usi•• a Lai n' 8.843. d. 10 d. jan.iro d.1994. ao r.vigorar atA 31/12/94 a tei n' 8.199/91. acaJooupor prorroqar o benaticio 1:1.0 so..nte para aquala. qua j4 s..ncontrava. ao aaparo da lai quando da .ua publicaçio.axcluindo o. que vi...... a~ aquala data, a obt.r a.condiç6a••xigidu pelo t.xto l.gal.

O pr.nnte Proj.to d. Lai obj.tiva, d••taaaneira, ••tender a ia.nçio ao. aotori.ta. proti••ionai••

I. cooperativa. da trabalho qua, a partir d. 1'/07/91 ata adata 4e sua puI:Ilicaçio, tenhaa logrado atend.r a••xigincia.laqaia, saedida ••ta que •• caract.riza COa0 .an.adora d•

tlaqranta dillCiainaçio tributária, inco.patival co. o.obj.tivo. tundaMntaia de no••a R.p11l>1ica F.d.rativa,.xpr••aoa no t.xto conatitucional.

Pelaa raz15••endo.8O do. i!uat:ra. Para.·aprovaçAo dilata proj.to.

Sala da. s•••õa., 8Ja;t.1. d. :.. ~ IJ l~· d. 1994.

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11678 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIO~AL (Seção I) Agosto de 1994

"lEGISLACAO CIl /IDA APiE XADt. PF LA:oofIDENACAo DE E51 UD05 LEGISLATIVOS· c.,

LEI N~ 8.199, DE 28 DE JUNHO DE 1991

Conc~" i."nç'o do Impo.lo 10""" Pr0­duto. Indu'lriali.ado. /lPII na aqui.iç'od" aulomóv"i. para ulili••ç'o no lran.pon.aut6nomo d" pa...piro.. bem como porJX'IIO.' portadora. d" d.ficilncia fi.ic. •.0. d"'lin.dOl .0 lr.n.portlt ".col.r. • d.outr•• providlmei••.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte lei: .

Art. I! Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Indus­trializados UPII os automóveis de passageiros de fabricaçAo na­cional de até 127 HP de potência bruta ISAE) quando adquiri­dos por:

Brasília. 28 d~ junho de 1991; l70! da Independênci. e103! d.·fiepúblic•.

FERNANDO COLLORMarcilio M.rques Moreir.

LEI N~ 8.199, DE 28 DE JUNHO DE 1991 (0)

ConCltd. i."nç'o do Impo'lo .obre Pio­dulol Indu'lriali.ado. (lPII n. aqui.iç'od. automóvejs par. utilizaç'o no transporteaul6nomo dI p....piro.. bem como por~••oa. portadora. d" d"fici'nci. fl.ic. aao. dlOdn.do. ao lr81l.portlt ".colar. I d~

OUlr" provid'nci...

O PRESIDENTE DA REPút!LICA.Faço saber que o Congrellllo Nadon'al decreta e eu promul-

10. nOI termô. do parágrafo 5! do 1Lrt. 66 da Constituiçlo Fede­r.l. a seguinte parte vetada d. Lei n! 8.199. de 28 de junho de1991;

FERNANDO COLLOR

-IV - pessoas que, em razlo de serem portadoras dedeficiência físic.. nlo po58am. dirigir automóveis co­muna.•

Brasíli•• 14 de novembro de 1s:l1; 170! da Independência e103! d. República.

DECRETA:

Art. I! A aquisiçlo .de automóveis de passageiro. com.isençlo do Imposto .obre Produtos Industrializado. UPII. deque trata o art. I! d. Lei n! 8.199. de 28 de junho de 1991. obe­decerá ao di.posto neste decreto.

R~/am"nta • lAi n~ 8.lfi/ll; dI 23 ..junho d. 19IJ1. qUI concttdl i"nç,o do Im­po.lo .0""" Produlo. Indu'lri.li.adoa na.qui.iç'o d. aulom6v"i. para uliliz~ÇfonoIran.portlt individu.1 d. p...a..iroa (lhtiJ.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. no uso d. atribuiçloque lhe confere o art. 84. inciso IV. da Constituiçlo. e tendo emvista o di.posto no art. 7! da Lei n! 8.199. de 28 de junho de1991.

LEI N9 8.843. DE 10.D~ ~ANEIRO DE 1994

RcviJlXll' Lei~ tl99. de 1991.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICAFIÇO saber que o Conpaoo Nacional dacnla. eu JaIICioao • ,Y:CUillu:

An. 7!' EIla Lei elIIrIl ClIl vip". daIa de sua publicaçIo.

An. 3" Ievopm-. ai díIpoIiçlla ClII -nrio.

An. '1° É reviFnda aIl! 31 de deambnl do 1994. Lei .. '.199. do 21.de jllllbo de

BIIIlIia. ,. do~ do 1994, 173" da IndepaIdeada e 106" da ReÍJdblica.ITAMAR FRANCOF'nJudo HalJriqu. Cudoao

DECRETO N~ 192. DE 20 DE AGOSTO DE 1991

Art. 2! Slo isento. de IPI o. automóveis de Ei.ssageiroade f.bricaçlo nacional. de até 127 HP de potlncia bruta ISAE),claaaificlLdM na poaiçlo 8703 da Tabel. da Incid'ncia aprovadapelo decreto n! 97.410121. de 23 de dezembro de 1988 (Tlpi/88),quando adquiridoa para efetiva utiliz.çlo na .tividade de trans­porte individual de pu••piro. ltáxi) por;

I - motoriatas profiuionais que. em I! de julho de Í991,exerciam. comprov.damente. em veículo de .u. propried.de, •atividade de condutor .ut:6nomo de p••••pires. n. catelOri. dealuguel ltáxi),' na condil;lo de titular de autorizaçlo. permisa&oou conce••1O do poder concedente;

1991.

Lei:

Art. 5~ O imposto incidirá normalmente ,sobre quaisqueracessórios opcionais que não sejam equipamentos originais doveiculo adquirido.

Art. 6! A alienaçAo do veiculo. adquirido nos termos des­ta Lei ou dll Lei n~ 8.000111• de 13 de março de 1990. antes de trêsanos contados da dat.\ie sua aquisiçlo. a pessoas que nlo sa·tisfaçam ils condições e aos requisitos estabelecidos nos referi­dos diplomas legais acarretará o pagamento pelo alienante dotributo dispensadÓ. monetariamente corrigido.

Parágrafo único. A inobservAncia do disposto neste artigosujeita ainda o ali~nante ao pagamento de multá e juros morató'rios previstos n. legislaçlo em vigor para a h~pótese de fraudeou falta de pagaménto do imposto devido. ;

Art. 7~ O pJier Executivo regulamentar~,emtrinta dias odisposto nesta lei.1 'i;,

Art. 8~ Esta l~i entra em vigor n. d.ta de sua publicaçlo.vigorando até 31 de de.zembro de 1992.

Art. li! Revokam-se os Decretos-Leis n!.1.944121• de 15 dejunho de 1982. 2.026131• de I! de junho de 1983. bem como as Leisn!s 7.500<41, de 26 de junho de 1986 e 7.613151 • de 13 de julho de~~ .

Art. 3~ A isençAo será reconhecida pelo Departamento daReceita Federal do Ministério da Economia. Fazenda e Planeja·mento, mediante prévia verificaçAo de que o adquirente preen­che os requisitos previstos nesta lei.

Parágrafo único. (Vetado).Art: 4~ Fica assegurada a manutenção do crédito do Im·

posto sobre Produtos Industrializados (lPU relativo às maté­rias·primas. aQs produtos intermediários e ao material de emba­lagem efetivamente utilizados na industrialização dos produtosreferidos nesta lei.

I - motoristas profissionais que. na data da publicaçAodesta lei. exerçam comprovadamente em veiculo de sua proprie­dade a atividade de condutor autônomo de passageiros. na con'diçAo de titular de autorizaçAo. permissAo ou concesslo do po­der concedente e que destinem o automóvel à utilizaçlo na cate­goria de aluguelltáxil;.

II - motoristas profissionais autônomo. titulares de auto­rizaçlo, permissAo ou concesslo para exploraçlo do serviço detransporte individual de passageiros ltáxil. impedidos de conti­nuar exercendo essa atividade em virtude de destruiçlO comple­ta. furto ou roubo do veiculo. desde que destinem o veiculo ad­quirido à utilizaçlo nlL categoria de aluguel ltáxil;

lU - cooperativas de trabalho que sejam permissionáriasou conces.ionári.s de tran.porte público de pass.leiro•• n. ca­telori. de- aluguel ltáxil. desde que tais veiculo. se destinem àutilizaçlo nessa atividade;

IV - .IVetado).Parágrúo único. IVetado).Art. 2! O beneficio previsto no lLrtilO precedente somente

poderá ser utiliz.do uma única vez. .

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11679

FERNANDO COLLORMarcilio Marque. Moreira

11 - motoriatu profi..ionai. aut6nomOl qua, aml! de ju­lho de 19l11, eram titulam de autorizaçlo, permi••lo ou conCel­.10 para uploraçlo do "rviça de transporte individual de pu­....iroa IUziI, mu que .. encontravam impedidOl da exercere..a atividade em virtude de da.truiçlo compleU, furto ou rou­bo do valculo anteriormente utilizado nalla atividade;

IH - cooperativa. de trabalho que. em I! de julho de 1991~eram permissionária. ou concesaionárias de transporte públicode palllageiros. na categoria de aluguel (táxi}.

Art. 3! Fica assegurada a m.nutençAo do crédito do IPIrelativo às m.térial-primal. aOI produtol intermediários e aomateri.1 de embalagem eCetivamente utilizadol na industrializa­çAo dOI produtos reCeridos neste decreto.

Art. 4! O imposto incidirá normalmente sobre quaisqueracessóriol opcionais que nAo sejam equipamentos originais doveiculo adquirido.

Art. 5! O beneficio de que trata a Lei n! 8.199. de 28 de ju­nho de 1991. somente poderá ser utilizado uma única vez. para aaquisiçAo de um automóvel de pallllageiros.

Parágrafo único. No caso das cooperativas de trabalho. aisençlo aplica-se à aquisiçAo da um automóvel de passageirospara cada um de seus associados. desde que estes nlo utilizemo beneficio como condutor autônomo de pauageirol.

Art. 6! A alienaçlo do veiculo. adquirido nOI termos daLei n! 8.199, de 28 de junho de 1991: ou da Lei n! 8.000131 , de 13de março de 1990. antel de, tr6s anol contado. da data de suaaquiliçAo, a pellloal que nlo satilfaçam aI condiçOea e os re­quisitos estabelecidol no. referido. diploma. legai. e no presen­te decreto. acarretará o pagamento pelo alienante do tributo di.­penudo. monetariamente corrigido.

Parágrafo único. A alienaçAo a que la refere elte dilpositi­'vo 'Iujeita, ainda, oalienante ao pagamento de multa e de juro.moratóriol previltoa na legillaçAo em vigor para a hipótete de,frauda ou falta da pagamento do impoato devido.

Art. 7'! A ilençAo será reconhecida pelo Departamento daReceita Federal do Miniltério da Economia. Fazenda e Planeja­mento, mediante prévia verificaçlo de qua o adquirente preen·cha OI requilitol previltos nute decreto. '

Parágrafo I1nico. O Departamento da Receita Federal bai·xará normas'complamentare. necellárial à aplicaç.o do di.po.­to nelte decreto:

Art. 8! A i..nçAo vigorerá em relaçAo aOl fatol geradorelque ocorreram até 31 da dezelllbro da 1992.

Art. li! Elia decreto entra em vigor na data de lua publi·.~.

'Bruma, 20 da agoato da 1991; l70! da Independlncia elor.da Repl1blica.

PROJETO DE LEI N° 4.666, DE 1994(Do Sr. Max Rosenmann)

Prorroga a vigência da Lei n9 8.1'99, de 28 de junho

de 1991.

(~PENSF-SE ~O PROJETO DE LEI N9 4.558, DE 1994)

o Congresso Nacional decreta:

Art. I· Fiea prorrogada até 31 de dezembro de 1995 a vigência da

Loin·S,I99.de2Sdejunhode 1991.

Art. 2· Esta lei entra em vigor na data de sua publicIçio.

Art. 3· Revogam·.. u dispOsições .... comririo.

JUSTIFICAÇÃO

Entendemos que a I>rorroga,io da vigCncia da Lei n· S, J99. de 21

de junho de 1991, que concedeu isenc;io do imposto sobre prodútos indUSlrializados - IPI

oos taxistu, é altamente benéfica e oponuna, tendo em vista u cin:unstinciu atuaisrel:u:ionadas com o mercado de automóveis e a precariedade dos meios de trIDspone

urbano. notadamente nos grandes centros,

A eleva>io dos preços de automóveis registrada .-.. últimot

dois lIlOI tem sido considcravelmenle Il:entuada. ocorrendo inclusive reajustOl bem acima

dos ""fices intlactoniriOl do período.

Ora, este filo concorre de maneira decisiva 110 sentido de causarinúmeru dificuldades na aquisiçio de veiculas novos por pane dos wcistu, uma veZ que

l!IlI c1uIe .. depara com uma Iérie de obsIâcuIoI de natureza financeirl. etIl sua atividadeprofissional, tendo em vista os constantes aumentos nos preços dos combustiveis e adispendiosa manutençio do veiculo.

Desta fonna. pleitUlllO' com e.ue projeto a prorro~ devigência. durante o e.arcicio de 1995, da referida lei que concedeu ilelll'lo de IPI lOS

veiculos adquiridos pelos tWSlU, como meio salutar de favorece.los na aquisiçiD de seuinstrumento de trabalho.

Por outro lado. devemos salientar a imponinc:ia dos servi..,sexecutados pelos motoristu de prao;a no transpone de p....geiro. dentro do perímetro

urbano, quando ocorrem greves freqúentes nos quadro. do tllllsponl coletivo. come!peCial destaque pars o. grandes centros.

Com a p.....iSll'lo temporária dos ônibus e rnetrõa responsáveispelo transporte coletivo urbano, toma-se relevante a alUaçio profissional dos laxistu,

propiciando a grande pane da popu1a>io um meio eficiente e rápido de locomoçio pars,impedir a intenupçio du demais atividades laborativu. '

Por tais razões. contamos com o apoio dos ilustres Pares comvistu i aprovaçio da presente proposta.

Sala du Sessões, emt tde ~"" ... de 1994.

\

~

, 't.EGISLACAO ClTAOA ANEXADA I'flA:oQftDENAÇlO DE ÉSl UDOS LEGISlA~IVOS- C••

LEI N? 8.199, DE'28 DE JUNHO DE 1991

Concede io.nçAo do Imposto sobre Ph>dut"" Indu.tria1izad"" (1PII na aqui.içAode automóveis para uti/izaçAo no trllllpOltaautónomo de pI.....ira•• bem como.porpaaoou portIldoru de' defieilneia fiaiea •a"" deatinado. ao transporte a.co/ar. e dioutras providfnci••.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço sabérque o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte lei:Art. l?'F'icam isentos do Imposto sobre Produtos Indus­

trializados (IPI) os automóveis de passageiros de fabricaçlo na·cional de até U7 HP de potência bruta (SAE) quando adquiri­dos por:

I - motoristas profissionais que. na data da publicaçlodesta lei. ex~am comprovadamente em veiculo de sua proprie­dade a atividíade de condutor autônomo de passageiros. na con·diçãO de titular de autorizaçãO. permissão ou concessio do po-

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11680 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

der concedente e que destinem o automóvel à utilizaçlo na cate­eoria de aluguel (táxi!;

11 - motoristas profissionais autônomos titulares de auto­rizaçilo, permissilo ou concesslo para exploraçlo do serviço detransporte individual de passageiros (táxi!, impedidos de conti­nuar exercendo essa atividade em virtude de destruiçilo comple'ta, furto ou roubo do veiculo.' desde que destinem o veiculo ad­quirido à utilizaç40 na categoria de aluguel (táxi!;

III - cooperativas de trabalho que sejam permissionáriasou concessionárias de transporte público de passageiros, na ca­tegoria de aluguel (táxi'. desde que tais veiculos se destinem àutilizaçilo nessa atividade;

IV - (Vetado'.Parágrafo único. (Vetado'.Art. ~ O benefício previsto no artigo precedente somente

poderá ser utilizado uma única vez.Art. 3! A isençilo será reconhecida pelo Departamento da

Receita Federal do Ministério da Economia, Fazenda e Planeja­mento, mediante prévia verificaçilo de que o adquirente preen­che os requisitos previstos nesta lei.

Parágrafo único. (Vetado'.Art. 4~ Fica assegurada a manutençilo do crédito do Im­

posto sobre Produtos Industrializados {lPII relativo às maté­rias-primas. aos produtos intermediários e ao material de ~mba­

lagem efetivamente utilizados na industrializaçilo dos produtosreferidos nesta lei.

Art. 5~ O imposto incidirá normalmente sobre quaisqueracessórios opcionais que nlo sejam equipamentos originais doveiculo adquirido.

Art. 6~ A alienaçlo do veiculo. adquirido nos termos des·ta Lei ou da Lei n~ 8.000111 , de 13 de março de 1990, antes de trêsanos contados da data de sua aquisiçilo, a pesaoas que nilo sa­tisfaçam às condições e aos requisitos estabelecidos nos referi­dos diplomas legais acarretará o pagamento pelo alienante dotributo dispensado, monetariamente corrigido.

Parágrafo único. A inobservlncia do disposto neste artigosujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e juros morató­rios previstos na legislaçlo em vigor para a hipótese de fraudeou falta de pagamento do imposto devido.• . Art. 7! O Poder Executivo regulamentará em trinta dias odisposto nesta lei.

Art. 8~ Esta lei entra em vigor na data de sua publicaçlo,vigorando até 31 de dezembro de 1992.

Art. 9! Revogam-se os Decretos·Leis n~s 1.944121, de 15 dejunho de 1982,2.026(31, de 1~ de junho de 1983. bem como as Leisn!s 7.500141• de 25 de junho de 1986 e 7.613(51, de 13 de julho de1987.

Brasília. 28 de junho de 1991; 17~ da Independência e10ll! d.-fl1!pública.

FERNANDO COLLORMareüio Marques Moreira

LEI N~ 8.199, DE 28 DE JUNHO DE 1991 (0'

Concede isenç'o do ImPMto sobre Pr0­dutos IndulltriaJi.ada.' (IPIj na aquisiçlode automóveis para utiJi.açllo no transporteaut6nomo de pa••apíro., bem como porpessoas portadoras de delieilneia lisiea e• 0' dotinada. ao transporte e.coIu, e dáoutras providlncias.

O PRESIDENTE DA REPtn3LICA,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promul·

10. nos termos do parágrafo 5! do art. 66 da Con ' "'liçao Fede­ral, a seguinte parte vetada da Lei n~ 8.199, de 2<. ;unho de1991:

-IV - pessoas que. em razlo de serem portadoras dedeficiência física, nlo possam, dirigir automóveis co·muns.-

Brasília, 14 de novembro de 1991; 17re da Independtncia e103~ daRepública.'

FERNANDOCO~R

LEI N9 8.843, DE 10 DE JANEIRO DE 1994

Rm.... a Lei~ 1.199, de 1991.

O PRESIDENTE DA REPUBLICAFIÇO saber que o CooJll'UO Nacioaal decnla e eu sanciono " ""llUlDte

Art 1· É rmpada &Il! 31 de _bru de 1994 a Lei ri' ••199, de 21 de junho de1991.

Art. 2" Eata Lei entra em vi... na daIa de sua pubIicaçIo.

Art. 3"~... u d1IpooiçlIea emcontrilio.

BlUIIia.'O de jaIleiro de 1994. 173" da illdepend!ncia e 106" da República.

ITAMAR FRANCOFernando Henrique Cardoso

PROJETO DE LEI ND 4.667, DE 1994(Do Sr. Welinton Fagundes)

concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrial!zados - IPI e do Iaposto de Exportação aos produtosresultantes da industrialização de madeiras de serr~

ria e laminação provenientes de florestas plantadas.

(As COHISSOES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E

IUNORIA5; DE FINANÇAS E TRIBUTAÇAO, E DE CONSTITUIC1\O

E JUSTIÇA E DE kEDAçAO (ART. 54) - ART. 24, 111

O Cooareao Naciooa1~

Art.). FIC&JII ÍMnlOl do lmpoIto lObre ProdutOI Industrializado• IPI OI produtos muItanlea da iDdwuiaIízaçIo de madeitu de lCIT&ria e lamiDIçIoprovenieoles de fIoI-. pIanladu.

Art. 2" CClIIIidcnnl-M lIotaIu Íl/antadu. pca OI o&itos cIMalei, aquelu Fonnadu diretamente pelo bomom, COIIIIimindo-M de eIpÍCÍ&I ..m.ou da~~ .

Art. 3· O bmIIIc;io fiIcaI previMo .-. lei .. r.-bocido pelaSecretaria da llec:eiIa FecInI. do MiIúIáio da F&ZlIIIIa, medianle pRYia wri6caçIo.~&OI {qIos resporwáwiI pela praIIV&ÇIo ambiaJtaI, de que O ClllIlrilIui* atende &OI

requisitos e condiçlleI exiaidu·

Art. 4" Flca lIIelJUI1Ida a niaJaslençio da aédito do imposto ­estabeIecimencOl iDdwlriais reIalivo a malériu-primu, produtoI illtermediiriOl • matalaIde embaIapn. 1lIIJlnIIdoI,no proceIIll da induJtriaIiDçIo doi produtoI n&ridoI ....

lei.MS!' FIC&III~do~dlExponaçIodoi pnxIuloo

rwferidoo ao IIL I·dia ..

M 6" FICa ........ a pniertaáa li'! UIO di lIIId&nIproveIlÍIlllII di lIoIalaI p\IIUdaI • COIIIrII&ÇIo de obra púbIicM pela AdnmJIrlIç:Io

FeoIonI diNta. indina.

M'" O Poder P.xec:lIlivo bllixui 110~ cx..- •inIItUçlla necaeiriU il'flll'a-lIÇIo doi diapooiIivoI deIl& \li, «**o do prazo di 30

{UiIlIa) cIiu.

Art. r EIIa lei CIlIira em viJOl' na data di aJa JllIbIica9Io,produ2indo os efeilos fiJwlcf:iroI que lhe 110 próprios a partir do primeiro cIia do eurclcio

aubteq1lente.Art. 9" RevopnHe u disposições em comrírio.

JUSTIFICAÇÃO

ApnIr de o BruiI ... um doi poucOI pai.- que apr-.In um

~ llcnolal~ variado em IUU cIi-.s~ a explonçIo....

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11681

~ _ lido fIiIa de lDIlIIin ÍDIIÍICIimiIlId _ úhimu cWcadu, • poIIIO de

COftIIIl'lllIIIIIriamaIce •~ dos~ lIIÚÚIIIOS de equilíbrio ambilIIII1.

A cIcYuIaçIo de nollU lIorestu, baseada tio lOIIlOIlle noc:xtrIlivillllll puro e simpIee, ... pnocupaçIo :... .. procoder ao~, acabou

por dizimar -.péc:iee de madeiru nolJree como o pIU-bruil, o jacaraDdt-dHelU, opiIIIlo-do-penn o jequitibé, a perobe, u arooiru, JOIII COIIlIt que em breve cIoIaparecerIode noeao Pais o lIIOpO e a viroIi.

Doaa lllrmA. cabe ao Podor EmlaI adotar modidu oIic:ua paraimplantaçJcl ;k ülIII poIltica de ronovaçio~ dos rec:unos lIIIurIÍI, ootadamenIe

no MIor lIomlaI, a fim do que o Pais possa lIIIIIelIlar ... ""'ensIo terrilorial destinada •mamteoÇIo de ftQl'OIlU.

Ê relevam. que se resulte. outrossim. o cIevado indic:c de prcsslleI

que ocomm lIIo só intenw.-.. como no c:enirio intcmacional. em dec:orrõncia daacentIIMla demanda do mercado imponador dos paílCl altamente industrializados.

Com o propósito do oferecer uma contribuiçlo efativa na buJca desoIuçIo para o probIama, DOI propuserno& a elaborar o presente projeto concedendou-.tivos IItcais na ina do IPI e do Imposto do Exponaçlo para OI produlOl l'aIIltatI*

da induItriaIizaçi da madeiras do sernria e laminaçlo, quando ,.c'/enicIll. de lIoraw

planladas.

. Por outro lado, é imponant. resultar quc • medida ora propoIIa

lIIo implicará. a eutlO • midio prazo, perda de lIT*:IdaçIo. uma vez que o produto do11_ IIOII*U estará ali disponibilidade para a industrializaçlo cIcntro de 10 lJlOI,

no lIIÍIlÍlIIO, lflÓIa vilâlcia deRa Ití.

C_e ocorrerá pnbo de amc:acIaçIo, na lI*Iida CIII que ..

prol..... tributIr com maior intcasidade • utilizaçlo de madeira oriuIIM de lIor-.notivu. _ contIt a possibilidade de inJrasao de capital cstraIlpito destinado ao

roftomtllntntO. como um impon.... f'&tor na preocrvaçIo do ftorestu naIInis.

FIIII1ment.. podemos concluir que • ~e medida facilitará •obtlllÇlo de recul'lOl externos, a fiIIIdo perdido, para subsidiar CllSlOI de formayIo de

lIoraw plailtadu.

Por tais ru/les, comamos com o opoio dos ílustm Para, com

vistu à aprlMÇIo desta medida.

Sala das SeuOes, em):>de I (. do 1994.

§ I" - O CNCPE Em collB1ituído:

a) Por um ministro do Tribunal Superior Eleitoral, indicado por seu

PreEidente, e que o preEidirá:

b) Por um matlstico, com nível de doutoramento, indicado pelo

J'reEidente da República, e que será Eeu Secrelário·Geral;

c) Por um eientista EOCial ou político, com nível de doutoramento,

indicado pelo Pre~dente da Repúblical

d) Por DeputadCE Federais ou Senadores,em número igual ao dos

partidoE com representaçlo no COngreSEO, indicadoE pelas lideranças partidárias

da CAmara dOE Deputados ou do Senado Federal;

e) Por um repmentank dIE empresIE de peEquínE indicado poi'

leU 6JgIo de~.

i 2" • DE membroi do CNCPE teria rnandatol; de trêE anOE, Eendo

permitida • reconduçlo.

Ar\. 2" - O nIo cumprimento dag nOnnall téClÚcas referentês 1Is

peEquil:a ele.ítoais bIi.x.adaE pelo CNCPE é tipificado como Crime Eleitoral.

ficando seUl~eiE wjeitoE lIlo penas do lII'l 350 do Código EIltitoral (Lei

n" 4.737, de 15 de julho de 1965).

Ar\. 3" - DE recUfEOS orçamenlários, de pe~~oal e administrativos,

neceEEárioE 80 cumprimento desta lei corremo por conta do Tribunal Superior

Eleitoral, ficando IIltorízada, para me fim, a abertura de crédito especial.

Ar\. 4". &ta lei entra em 'vigor na daIa de rua publicação. sendo

revogadas ag disposiçiies em contrário.

) J II S T I F I (' A T.I \' A

PROJETODE LEI NO 4.668, DE 1994(Do Sr. MarceJino RomlUlo Machado)

Dispõe sobre as pesquisas eleitorais e dá outras pr~

vidincias.

(A COMISSAO ESPECIAL DE LEGISLACAO PARTIDARIA E ELE!

TORAL1

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Ar\. I" • Fica criado o Centro Nacional de Controle de Pesquisas

Eleito1'lli$ • CNCPE • 6rgio encarregado da impo~çoo de nol'Illai téClÚcas, de

natureza CEta1íEtica e pEicOEiocial a que devemo obedecer as pesquil:as eleitorais

realizada;; por quaiiquer entidades de caráter público ou privado.

Já ~~ do donúnfo público algumas posturas abusivas contidas nas

pesquisas eleitorais'e'que Ee estendem. de.de a ma elaboraçlío, até a crítica fase

da publicaçio de re~tado~. Tratando de ~eus fundamentos técnicos, não há

dú\ida de que Ee'devem impor nol'Illai ,cientlfiClll> de padronizaçlío e de

controle, dado qué ',seu mporte metodológico, é de caráter estatístico e

psiCOESocial, envolvendo o que Ee denomina teClÚeamente de erro de desvio e

nível de confiança, além de outros conhecimentOE impreECindíveiE. No primeiro

eco, .mede-.. o aflirtament.o tolerlldo p..a • ectimativ. cncontnld8r: n~

IOgUJIdo, afiançaole o gran de crença, de crier probabilIJtico, que .. eEperB

da5 mesmaE esIim8liv.. Ao 1IIIp1Iw... o valor do erro de desvio e 10

reduzir-.. o nivel de confiança comprime-.... obviamente, o tImIIIIho da amoma

e, com ela, pode....cheglll' • esIim8liv. abiolutamente inconfijveiE a Igir em

dmavor da inf~ de boa~ e, llOlll • qual, DIo .. alcança •

plenitude da liberdade de infonnaçlo e o inqueilionável direito do eleitor em

recebê·la, como gBtiílltl.limpidamente _g1l1'lIdas pela CIII'la Magna.

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11682 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

o descalabro neste dombúo tem chegado Btal ponto que Baparente

coincidência de resultados obtidos por diferentes empresas, num mesmo

período, tem sido usado com argumento fiador da confiabilidade desses

inquéritos, quando B natnreza estatistica dessas pesquisa0 nada garante sobre

isso. Igua!mente, a omissão de informações referentes à indecisão dos eleitores,

8 inconfiabilidade dos diversos cruzamentos de Calegorias de variáveis

s6cio-econôrnica~ e mlÚtos outros tópicos pertinentes estarrecem 8.conscíencia

estatistica nacional. Ressalte-se, a esse respeito, o caráter multivariado ou

multidimenssional na~ diven;a, proporç('es com que a pesquisa tenta alcançar o

seu público alvo - os eleitores e os politicos. É necessário, portanto, no que se

refere a tais resultado:;, que se garanta a sua confiabilidade conjunta ou

multidimensional. De igual m0dl', Me' se pode tolerar que a fixação de um erro

de dCS"io de .valor abusivo coloque no chamado grupo de empate técnico

candidatos que poderiam. efetivamente. estar mais distanciados na, preferências

populares. fosse menor o erro de des\'io arbitrado. A agir desse modo, qualquer

empresa poderia situar no empale técnico a maioria dos concorrente.:; desde que,

para cumprir tal objetivo manipulador da opinião pública, fixasse um erro de

desvio do valor absurdamente grnnde.

Taib formas de distorçllo das preferências eleitorais podem e devem

ser rechaçadaE, nlIo 56 em nome da ética c]ciloral, mas, sobretudo, pela grave

importSncia social de que se revestem as eleições.

~~~~8ra.11ia,22 da jun~o de 1994

"LEGISLACAQ CITADA ANEXADA PELACOORDENACAo DE ESTUDOS LEGISLATIVOS-CeDI

LEI N" 4.737, DE'15 DE JULHO DE 1965

(Texto consolidado)

Instllul o eódleo Eleitoral.

o Presidente da República:Faço saber que SanClOno. a. seguinte Lei. aprovada pelo Congrc!.so Nacional,

nos termos do art. 4'. capuI, do Ato Institucional de 9 de abril de 1964:

PARTE QUINTADISPOSIÇOES VÁRIA~

TÍTULO IVDi5posiçó~s P~nais

CAPITULOUDos Crim.s El.itorais

Art. 350. Omitir, em documento público ou particular, declaração que deledevia constar ou nele inserir ou lazer inserir declaração falsa ou diversa da que deVIaser escrita, para tins eleilorais:

Pena - recludo att cinco anos e pagamento de SaiS dias·multa, se o documentot público, e reclusão att tr~s anos e pagamento de 3 a 10 dias·multa. se o documento~ particular.

Parápafo 1Úl1co. Se o agente da talsidade documenlal ~ funcionário públicoe' comete o crime prevalecendo-se do careo 011 Sé "' falsificaçio ou a1teraçio ~ deuscntamen!os de registro civil, a pena ~ agra..da.

PROJETO DE LEI NO 4.669, DE 1994(Do Sr. Haroldo Sabóia)

Dispõe sobre a po11tica de reajustes do saláriominimo e dá outras providências.

(As COMISSOES DE TRABALIIO, DE ADMINISTRACXo E SERVICO

POBLICO, DE FINANCAS E TRIBUTAC~O (ART. 54), E DE

CONSTITUIcJ!,O E JUSTIÇA E DE REDAcJ!,o (ART. 54) - ART.

24, II

o CONGRESSO NACIONAL decretB:

Art. I". Salário minimo é a cOntnlpreSlação mínima devida e pagadiretamente pelo empregador a todo o tnIba1hador, por jornada nonnal de tnIbalho,capaz de satisfazer, em qualquer regiio do Pais, às suas necessidades vilais bàsicu eàs de sua família com moradiL alimentaçio, educação. saúde. lazer. vestuário.higiene, transporte e previdência social.

I I". O salário minimo diário corresponderá a um trinta avos'do saláriomínimo mensal. e o salário mínimo horírio a um duzentos e vinle avos do saláriomínimo.

I 2". Para 05 trabalhadores que tenham por disposição legal jornadamáxima diária de trabalho inferior a oito horas. o salário mínimo será ígual aodefinido no partgrafo anterior multiplicado por oito e dividido pelo máximo legal.

Art. 2". O valor do salário mínimo mensal é fixado em RS 65,00(sessenta ecínco reais) a partir de 1°. de julho de 1994.

§ I". A partir de 1°. de agosto de 1994. o salário minimo será reajustadomensaImente pela varíaçlo íntegral do tndice de Preços 80 Consumidor. série r ­IPC-r do mês imediatamente anterior, ressalvado o disposto no art. 4° desta Lei.

f r. A partir de setembro de 1994. inclusive, e a cada bimestre atésetembro ele 1996. o salário minimo será IICfCSCÍdo de 7,70% (sete inteiros e seIllDtacentésimos por cento), calculados ele forma Dio cumulativa. considerado o valorbase do salário mínimo ele RS 65,00, IICfCSCÍdo dos reajustes previstos no paáp'lfoanterior.

Art. :J'. Fica vedada a vinclIlIçIo do salirio mínimo para qualqDeI'finalidade, exceto os beneficios de prestBçIo COIItinuada pagos pela Previd!nciBSocial.

Art. 4". O Poder Executivo. no prazo de cento e oitenll dias a conlBrda dali da publicaçlo desta Lei. encaminhará ao Congresso Nactonal projeto de leidispondo sobre a instituiçio de índice especifico para o reajusIBlDCllto periódico dosalírie mínimo e dos beneficios ele pre5lBÇio continuada da previdência social. que

substituirá O IPC-r utilizado para esta finalidade. na fonna estabelecida nos arts. 2'.e 6° desta Lei.

Parágrafo único. O índice a que se refere este artigo será apuradomensalmente. divulgado ate o último dia útil de cada mês e observará. na suametodologia, a variação mensal do custo de vida de famílias de quatro pessoas.considerando as despesas essenciais com moradiL alimentaçio. educação. saúde,lazer. vestuário. higiene, transporte e previdênCIa social. confonne estabelecido noart. 7", inciso IV, da Constituição Federal.

Art. 5'. Os reajustes e acréscimos atribuídos ao salário mimmo nafonna do art. 2°. desta Lei serilo devidos aos trabalhadores até outubro de 1994.inclusive, na fonna de abono. sendo. a plll1lr de I'. de novembro de 1994.incorporados integralmente aos salários.

Art. 6", Os beneficios de prestação continuada da preV1dêncJa soc.alserilo reajustados. a partir de 1°. de novembro de 1994. pela variação Integral do IPC­r do mês imedialamente anterior. ressalvado o dísposto no art. 4°,

§ I", Excepcionalmente. no mês de novembro de 1994. além doreajuste estabelecido no "caput" deste III1Igo os beneficios de prestação connnuada daprevidência social serilo reajustados com base na variação integral do IPC-r de Julhoa setembro de 1994.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçáo I) Quinta-feira 11 11683

§ 2". Os beneficios previdenciários seria acrescidos. a partir denovembro de 1994. inclusive. e a cada bimestre até setembro de 1996. de 7.70"10(sete inteiros e .setenta centésimos por centoI. calculados de forma nio cumulativa.

§ 3". A base de cálculo para a concessão periódica dos acréscimosprevistos no parágrafo anterior será o valor do beneficio previdenciário vigente nomês de julho de 1994, acrescido dos reajustes previstos no COPIl/ deste artigo.

§ 4". Excepcionalmente, no mês de julho de 1994. 05 beneficiosprevidenciários de prestação continuada e 05 valores expressos em cruzeiros reais nasLeis n" 8.212 e 8.213, ambas de 24 de junho de 1991, convertidos em Unidade Realde Valor - URV, nos termos do §I". do art. 20 da Lei n". 8.880, de 27 de maio de1994, e posteriormente convertidos em Real seria multiplicados pelo fator1.003242, como forma de ajusti-Ios 10 novo valor fixado para o salário mínimo noart. 2". desta Lei.

§ 5". No mês de janeiro de 1995, além do acréscimo previsto noparágJ:Ifo 2". deste artigo, seria devidos 80S beneficios previdenciários aumentoadicional de 7,7W.. calculados de forma idêntica. a titulo de reposição referente aoacréscimo concedido 10 salário minimo, de acordo com O estabelecido no § 2". doart. 2". desta Lei, ressalvados os beneficios requeridos após 1°. de novembro de 1994.

§ 6". No periodo de janeiro a abril de 1995. será pago adicionalmente105 beneficiários da previdência social. quatro prestações de 7,70%, calculados combase no va10r do beneficio de julho de 1994, corrigido pelo [PC-r, a titulo dereposição, referente 10 acréscimo concedido ao salário mínimo, de acordo com oestabelecido no § 2". do art. 2". desta Lei.

§ 7". As prestações a que se refere o parágrafo anterior seria pagasproporcionalmente para 05 beneficios requeridos a partir de I". de setembro de 1994,considerado o mês da data do requerimento. na forma estabelecida em regulamento.

Art. 7". Ficam assegurados 05 re~ustesestabelecidos pela Lei n".8.880.de 27 de maio de 1994, permitida a compensaçio de correções concedidas com baseno IPC- r e no indice previsto no art. 4°. desta Lei.

Art. 8". 05 valores expressos em cruzeiros reais nas Leis n" 8.212 e8.213, ambas de 24 de junho de 1991. convertidos em URV nos termos do § I". doart. 20 da Lei n". 8.880, de 27 de maio de 1994, e, posteriormente convertidos emReal serão reajustados mensalmente pela variação integral do IPC-r do mêsimediatamente anterior. ressalvado o dispo3to no art. 4" desta Lei.

Art. 9". Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente ascontidas na Lei n". 8.880. de 27 de maio de 1994.

JUSTIFICAÇÃO

o Projeto de Lei ora apresentado busca preencher lacuna injustificávelnas normas legais que regem a politica ularial em nosso País.

o salário minimo enc_se no ultrajante patamar de menos de US 65,resultado de SUl converslo plllll a Unidade Real de Valor - URV. Ademais. a atuallegislaçlo somente lhe confere reajustes anuais, nOS meses de maio de cada ano (Lein" 8.880, de 27.05.94). Assim, na ocorrência de inflaçio em Real, o irrisório valor dopiso salarial de nosu economia será ainda meftOI'.

o Poder Executivo argumenta que nio há como sustentar umam~oraçio do valor real do salário mínimo. sem que isto teMa repercussõesextremamente negativas na situaçio financeira da Previdência Social e,conseqüentemente, no déficít público. E que, sendo o equilíbrio das finanças públicascondiçio SI"" qllo nolfl para o sucesso da politica de estabilizaçlo econômica, aelevaçlo do valor real do salário minimo, no curto prazo, representa medidaintempestiva e totalmente desaconselhável.

Não obstante essa argumentaçlo. a Lei n" 8.880, de 1994, incluiudispositivo (art. 29, §6"), fruto de acordo com o Governo. prevendo que, até o finalde junho do ano corrente, o Poder Executivo encaminharia .... 10 CongressoNacional projeto de lei dispondo sobre a elevaçio do valor real do ulário minimo, deforma sustentável pela economia, bem assim sobre as medidas necessárias 10

financiamento não inflacionário dos efeitos da referida elevaçio sobre as contaspúblicas. especialmente sobre a Previdéncia Social.·

Contudo. esta Casa nio vem verificando disposiçio do Poder Executivoem cumprir tal acordo. E, diante disso. não há como ficarmos inertes enquantomíl~ões de brasileiros sequer conseguem sobreviver com 05 parcos recursos auferidoscom base no aviltante valor de nosso salário minimo.

Nesse contexto, o projeto de lei aqui proposto visa atender 10 dispostono § 6" do art. 29 da Lei n" 8.880, de 27.05.94. Para tanto, submete ao exame dosilustres parlamentares a instituição de uma política de reajustes e incrementos reaisdo salário minimo, de longo prazo e factível de ser implementada sem comprometer oequilíbrio das contas do setor público.

Ao invés de conceder apenas reajustes anuais. tal qual af!'llmenteprevisto, sugere-se que o salário mínimo seja atualizado mensalmente pelo Indice dePreços 10 Consumidor, série r (IPC-r). Reajustes periódicos 510 indispensáveis. dadoque Dia teremos inflaçio zero em Real. Espera-se que a ascenção geral do nivel depreços da economia caia significativamente, mas nunca que deixe de existir. Algo emtomo de 5% ao mês nos primeiros meses de implantação do Real, é a hipótese maisplausível. E, sem 15 reformas estruturais essenciais. manurençio do ftígíl equilíbriofiscal de curto prazo, a taxa de ínfIaçio tende a ultrapassar esse patamar a partir dopróximo Il1O

Complementando essa sistemática de reajustes do salário mmlmo,propõe-se a concessão de incrementos reais a cada bimestre, até setembro de 1996,equivalentes a 7;7% do valor atualizado do salário mínimo vigente em julho de 1994,ou seja RS 65. Isso significa a adição de RS 5 por bimestre. Como resultado. o saláriomínimo pass.ariaa equivaler a RS 100 em setembro de 1995 e a RS 130 após dozemeses (a preços de julho de 1994). Como se observa, essa proposta não significaqualquer aumento desmesurado do salírio em questio, nem é algo paraimplementação tempestiva.

A proposta ora em análise permite. ainda que seja instituída fonteadicional de custeio da Previdl!ncia Social para fazer face à elevação progressiva dovalor real do salário mínimo.

A Constituição Federal. em seu art. 195, § 6", estabelece que ascontribuições sociais podem ser exigidas após decorridos noventa dias da data dapublicação da lei que as houver instituído ou modificado.

Assim, o projeto de lei em foco estabelece que 05 reajustes eacréscimos atribuídos ao salírio mínimo até outubro de 1994 constituiria abonos,somente incorporáveis aos salírios a partir de novembro. Com isso. ficam 05 valoresdos beneficios da Prevídl!ncia Social inalterados durante o primeiro trimestre devigência da nova política do salário mínimo. prazo suficiente para inicio da eventualcobrança de uma nova contribuição social. a ser criada simultaneamente á mudançada politica que rege as alterações no piso nacional de salários.

A instituição de tal contribuição social. por sua vez. pode ocorrer devanas formas. Diversas sugestões foram apresentadas por ocasíão da RevisioConstitucional, as quais estão relatadas no Parecer n" 78. de I994-RCF. sobreSeguridade Social, do nobre Deputado Nelson Jobím. Dentre estas sugestões. valerefletir sobre a possibilidade de elevação da contribuição social das empresas quetransacionam bens supérfluos e prejudiciais à saúde. como é o caso dos cigarros ebebidas alcoólicas. o que poderia ser feito. dentre outras possibilidades. porinttrmédio de uma Lei Complementar aumentando a aliquota de Contnbuição sobreFaturamento dessas empresll$.

Em cumprimento ás disposições legais e constitucionais que requeremque 05 beneficios previdenciários sejam revistos nas mesmas épocas em que o salíriomínimo seja alterado. o projeto de lei em foco confere a estes beneficios. a partir denovembro de 1994. a mesma sistemática de reajustes e incrementos reais estabelecidapara o ~alário minimo desde agosto do mesmo ano.

Ademais. para evitar demandas judiciais. fixa critérios de "a posterior"isonomia entre 05 valores do salário mínimo e dos beneficios entre agosto e outubrode 1994. Em primeiro lugar. determina que, em novembro de 1994. os beneficiossejam objeto de reajuste"adicional com base na variaçio integral do IPC-r entre julhoe setembro. Em segundo. concede aos beneficios, em janeiro. o mesmo aumento de7,7".4 conferido ao salário minimo em setembro do ano anterior. Por último. fixa opagamento de quatro parcelas equivalentes a 7,7"10 do valor attlll dos beneficiosviptes em julho de 1994, como forma de compensar 05 beneficiários por nio teremauferido este adicional entre setembro e dezembro de 1994, tal qual o fizeram 05

traba1badores ativos que percebem o salário mínimo.

Cabe ressaltar, adicionalmente, que os valores expressos em CTUZCÍrosreais nu Leis n" 8.212 e 8.213, ambas de 24 de junho de 1991, convertidos em URVe, posteriormente, em Real, também passam. de acordo com o projeto. a seremreajuslldos mensalmente.

Por fim, propomos que o Poder Executivo encaminl)e 10 CongressoNacional, em 180 dias, projeto de lei dispondo sobre a instituição de um índice depreços destinado a mensurar a elevação do custo de vida de famílias de quatropessoas cuja renda situe-se em um ulírio minimo. observando o disposto no incisoIV do art. 7" de nossa Carta Magna. Esse dispositivo é necessário já que o IPC-r temcomo população objeto famílias com renda até oito salários mínimos. não sen~,

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11684 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

pois. o mais adequado para mensurar a evolução do custo de vida daquelas famíliasque auferem apenas um salário mínimo por mês.

Feitas essas considerações. solicitamos o apoio de nossos ilustres pares• presente proposta. por entender que assim procedendo estaremos dando um passofundamental rumo à melhoria da qualidade de vida de nOS58 população.

Sala das sessões, ..2] ~. l .• '\.' J., ~ c,"".\ q 'i ~

'·f;'·'í,'c:u ..k'<..\ ... ~ L'_~"~'" ..

Deputado HAROLDO SABOIA

"LEGISLACAO CITADA ANI:XAUA t'tLA(;lJORDENACAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS· CeDI'

CONSTITUIÇÃOREPÚBLICA rEDERATlVA DO BlUlSIL

19B8······ .. ·.. ···· .. ···.. ·· .. ···· .. ····TíhJ~·Ü· ···· ······ ..

DOS DIREITOS E GARANTIAs FUNDAMENTAIS.. ········· ..·.. ············· .. ····c~pit~i~·Ii············· ..

DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6- São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho,ó lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à mater·nidade e à infância, a assistência aos desamparados, na formadesta Constituição.

Art. 7- São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alémde outros que visem à melhoria de sua condiçiio socilll:..............................- , .

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unifica­do, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e àsde sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com.~eajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendovedada sua vinculação para qualquer fim;................ , .

ntuloVlU

DA ORDEM SOCIAL

Capítulo UDA SEGURIDADE SOCIAL

Seção IDi6poMçõe6 Germ

....................................................................................Art. 195. Aseguridade social será financiada portoda a socie­dade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, medianterecursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri·buições sociais:....................................................................................

§ 6- As contribuições sociais de que trata este artigo sópoderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data dapublicação da lei que as houver instituldo ou modificado, nãose lhes aplicando o disposto no art. 150, m, b................................................................................................................................................................................

LEI NQ 8.212, DE 24 DEJULHO DE 1991 t

Dispõe sobre a organização da Segu·ridade Social, instItUi Plano de Custeio, etN outrasprovicMncias.

oPRESIDENTE DA REPÚBUCAFaço saber que o Congresso Nacional de­

creta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI ORGÂNICA DASEGURIDADE SOCIAL

Tftulo ICONCEITUAÇÃO E PRINCípIOSCONSTITUCIONAIS

Art. 11 A Seguridade SocIaJ compreendeum conjunto Integrado de ações de InlcIatlvadoa poderes públicos e dã lOCiedade. destina·do a assegurar o direito relativo à saúde. àprevidência e à assistência social.

Parágrafo único. A Seguridade SoclaJ obe­decerá aos seguIntes princípios e diretrizes:

a) universaJldadeda cobertura e do atendi­mento;

b) uniformidade e eqúivalência dos banefi·:los e serviços às populações urbanas e rurais;

c) seletividade e distributividade na presta·ção dos beneficios e serviços;

d) Irredutibilidade do valor dos ben'efícíos;

e) eqüidade na forma de participação nocusteio;

f) diversidade da base de financiamento;

g) caráter democrático e descentralizadoda gestão administrativa, com a participação dacomunidade. em especial de trabalhadores,empresários e aposentados.

Titulo 11DA SAÚDE'

Art. 2R A Saúde é direito de todos e deverdo Estado, garantido mediante políticas sociais~ econômicas que visem à redução do risco de

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11685

.........................................................

~.'\

-~\ . iA R A DE sADoputado

Parágraro dnico - O dispooto nosto artigo nlo s.

opllco aos policiais civis o militoroo inotivodoo por motivo discipIloar•• ou em razia di problema. p.1Quicoa ou mlntals.

Artigo 21 - Esto Lai ontro o~ vigor no doto do suo

PROJETO DE LEI NO 4.671, DE 1994(Do Poder Executivo)Mensagem ri' 465194

Sala da. 5•••15•• , am ~:: \

Par outro lado, Im muita. oc•• i~•• , o policial n.c.~

aita d.randa~-•• da açõ•• da vingança p~omovida. pa~ dalinqüentes

que tlva~ae sua. açOa. ob.tada. po~ as•• integranta do organismo p~

11cio1.Por tudo isso, •• ta Propoata d. L.i busca garantir

00 policiol civil o 00 policiol militor, indopondontomonto do •• tarna sau horário da serviço, a diraito da portar uma arma, proporci~

nando d•••• rarma malor sagurança à locl.dada COMO um toda.

Altara as artigos 63 a 67 da Lei n9 8.212, da 24 da julhoda 1991.

pub11coçio.

Segurança Pública vIm slndo um dOi assuntos mais

discutidos nos último. tampo., principalmlnte em razla doa analioa

~a ~o~:~~a~6 l~a _~~~a ~d oilninuição ~~s !noices 08 criminalidaoo.Pora tal, há nocossidado da pro.onço doo intogrontao

dos Orgias da 5.auran~a Pública em número cada VIZ maior.

Inúmera. VIZ'. tlma. tido noticia da atuaçio da poli~i.la civil' militar•• , ma amo em suas horas da rolga, Im dare.a da

cQ~unid.d. combatendo marginais •E••• otuaçio , inoronto o próprio rormaçio do pcll

eial, qUI 010 reluta .~ dar.ndar o próximo na. maia variadas .itu~

ça•• , aando inclusiva solicitada sua açio pila vizinhança, quando

do ocorrlncia do quolquor roto onormol quo oxijo o tntorvonçio poli

cio1.

JUS T I F t C A T I V A

LU N' 1.lao. lE 27 lE l\\Itl lE 1814

o •• S I I D S M T,S DA. S • (J • L I C Al'Ioço - qoo o c.....- - _ .... -- ....-

doençae de outros agravos e ao acesso univer­sal e igualitário às ações e serviços para suapromoçio. proteção e recuperação.

Parágrafo único. As atividades de saúdesão de relevância pública e sua organizaçãoobedecerá aos seguintes principios e diretrizes:

a) acesso universal e Igualitário;

b) provimento das ações eserviços atravésde.rei:le regionalizada e hierarquizada, integra­dos.1!"'1 sistema único;

c) descentralIZação, com direção única emcada esfera de governo;

d) atendimento integral, com prioridadepara as atividades preventivas;

AlI. 20. 00 lIoIIIfcIoo...- poIa PmIdIol:Ia SociIIIIo ""'\1IIlIdoI _ UIV_1· ...~ ... 1994,__0.......

1- 0 _-moi.....__ do \lIMIllbm e _ do1993 • lIMil'o de 19M. poIo _ etII ..-lroI .- do equI..... etII URV do_..~_roopoctl_ ... _COIIIo_l_Lel;.

D- U1III8dHI..... lliIMdcadol doiDcllo__•

t 1·00_..-_ Lelarf' 1.212 erfI.213.1III1IoI'" 24 deJoIIIe ... 1991. CID ....... ..--,110 "",WlIIldoI ... UIV•• penlr de •• de 1IIIlÇO'"1llH.__doIlIICiIoIl. ndo~-1I1IJO.

lAI:

AlI. 29. O -*lo .........~ _ peJo _ SocJoII"....__.,.......LeIa rf'1.212 e rf'1.213. _ de 1991. _...-... I...... 1996, iIcIlIIIft, __ do lPC·r Iecilf· •.....__... IIIIÍO _ ' ,

PROJETO DE LEI N(l4.670, DE 1994(Do Sr. i\maldo Faria de Sá)

Dispõe sobre o porte de' arma por policiais civise militares no território nacional.

(As COMISSOES DE DEFESA NACIONAL; E DE CONSTITUICXOE JUSTICA E DE REDACM (ART. 54) - ART. 24. II

o CONGRESSO NACIONAL docroto:

(As COIIISSOU DE SEGURIDADE SOCIAL E FAII%LIA, DI!: TllABJUJIOAOJdNISTRAçJlo E SERVIÇO POBLICO; E DI!: CONSTITUIçAo I!: JU!TIÇA E Dl!: UDAÇJIO (AR':. 54) - Art:. 24, XI).

o CONG1lBlIIlO NACIONAL decnllI:

Art. 1· 0I1fllp de lI1IaBo 63 a 67 da Lei ~ 8.212, de 24 de julbo de 1991.~ aYIaonr CIlIII aIllI\IIIIIIIlldIçIo:

, "Art. 63. PIca laIdIuIdo o CIdulro NKloaII de~ SocialI - CNlS, porlIIIIIfomuIçIo do ClIdIIlro Nàlaal do TrI1JaIMdcr. criado peIoI Dec:mlI 0"197.936, de10 de jDIlIo de 1919. e 99.m. de 11 de juIbo ca199O. deIIiIIIdo a rea\IlrIf iDfOl'lll8Çllel de~ do lrIIIIIIbUlr e da AdmlIIiIlnçIo PdbIlca PecIenI. e.~ doMlalIIlIdo da PIeYldIada SocIal - MPS. do MllIiII*Io do TnbaI1Io • M'tb e da Csllla~Pedlnl-CBP.

, PIrqrafO' dlIIco. O Poder BxecatiYo dImri lJIb.- DecreIll tepl--.Jo a~ o taal:lclll .Ib. e o çUIleIa do ClIdIIlro NscIonal de~ SaclaIa -

Artigo ,. - 00 policisis civis o militaros ta rio ca~

toira runcional quo valorá, o. todo o Torritório Hacionol, co~o cidulo do idontidodo o porto por~ononto do or~a, indopondontomonto doquolquor oto. ror~ol do liconço ou outori.oçlo.

Art. 64. fica lDIlitlddo o CaaIeIbo CJeIlor do CIdulro NICiooIl de IrlfonuçCleaSocialI· CClCNIS, de que lflIIII a Lei~ 8,490, de 19 de lIOYeIIIbIo de 1m. vinclIIadO lOMIDiMkI !Ia PmIdeacla SocIat; por lrIIIItormIçIo do CoueIbo Oesr« do cadulIlINadaaIl do TnbIIIIIdor- orr.

PBqrIfo dDIco. AI> COCNJS lDcambe dIriIir. supeniIIgaIr e ll.aliDr l»1rIllIIboI de ImpiIalIçIo e mllllJlellÇlo do ClIdIIlro NICioaaI de lDfcmIaçlIeI SocialI •

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11686 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

CNIS, bem COIIIlI qerIr u medIdu Iepil • ~:c.e:"I1lm CJrIIIIl- 1101mbIlo da adlllialll!~h f~ o caduIro completo doi • du~ lIlljulho de 1995.

ArL 65. O' COCNIS lIed. compoIlO por demito lIIIlIIlbroI lIlD11lea e tapllCIiw&supIeDteI. UIim detlDIdoI:

I - leiI repreaenlllllel doIlrIbIIbIdcII:I:

11 - IeiIl'epeIeDlII*I doi emprepdorel:

m- leiI~ do GoverDO Fedenl, aendo doiI do MlniIlllrto daPmideacII SOCIIl, doiI do MIIIiIll!rIo do TrabIJbo. um do MIIIiIll!rIo da FmudI e um daCIlu&:oaamicI Fedenl,

t I" OI U'IbIIhIdoreI e emprepdores memtxo. do ConIeIbo GeIlor aerIo lncIIcIdoIpor _ reI\IOClÍvu enlldldes repreaeIIlIllvu.

t 'J:' o.~1eI doi MlniIIbIoI aerIo indIcIdoI pc10I reI\IOClÍYOI M1aIIIroIde EIlIdo e odaCIlu l!l:onllnUcI Fedenl pelo _ 1'reIIdeIIte.

t 3" Compete 10 MlniIlro da PnMdenciI Soc:iIl a nomeaçIo doi IIIIIIItxo. cioCOCNIS. cujo 1IIIIIdIlo'de doiI_

t'" A PrelldenciI do COCNIS lIed. exercida por um 00. _ membnll, eleilll pilalIIIIIdIIo da Im llIO, obIemIdo o rodfzIo entte U ~ repraenlIÇllIL

t S' No pruo de .. _11 dIu IIÚ a~ do~ o CoaIeIbo ae.arlpIOYId _ Rqimeato lDlemo. .

t f1 Pe1IlIlvidade exercida 110 COCNIS. _ memtxo.lIIo lKIo IDII.....

ArL 66. OI clrJb ptIb1ico1 rcdenlil, da ldaIlIIiIlrIçIo dIRII. lIIdInIa ..fiIIdIl:loaIl eIIYOIYIdoI DI ImpIIlIIIÇIo do c:aes- NIl:ioaII de IIlCCIIIIIIÇlleI SociIII ­CNIS 10 obdaa. DII rapaçtivII "- .. _ uproYidenclM 11"e:.::oaJIIlpr'~ cJàI pn1ll&~..LeI, bem COIIIlI do CRIIllIPIIUI. _ pekaCoaIeIboae.ar.. .

ArL 67. AI inIlIllIiçlleI e clqIoI redenil e~ do DIIlrito Fedenl •mlllliclplll.~ de e:a- di: empreIlII • de COIIlIIbuiDIeI elII ..... de1IIIDc:oIocIr l dIIpoIIçIo do CNJS.~ I. lIIinIIarI. de c:onveIIioI, todoI OI dIdoI.-úiOIl_~ 1lIII1IzIçID."

ArL 'J:' BICa lei entra em vi... 111 dlIIa de IDI pobIIcaçIo.

ArL 3" ReYopm-Ie~ diIpoIIçlles em coalrlIrio.

LEG1SLAÇAO ~lTADA &~EXADA PELO AUTOR

LEI N~ 8.212. DE 24 DE JUI.1I0 DE 1991

I );!I,HJe !Col"r _ Orlfan;7.acJ1o dll &KlJri­dnd.. Sodnl. ;ntcfitu; I'I,mo dI' CUII''';O p d.ou'rnc prtwidt4,.,.;nc

...................................................................

Tf1'ULO VIII

Oas Disposições Finais e Transitórias

CAPITULO I'

Dn Modl'rnizaçtlo da Previdência Social

ArL. 63. Fica instiLuído o Conllelho Ges~or do Ca".a~r!»

NacinOll1 dn Trahalhador (CNTI, criado na forma dos J)ecrel.Ós

n!. 97.9361121• de lO de julho de 1989 e 99.37811:11 • di' 1i de julhode 1990. .

Paráer.fo único. O Consl'lho GesLor do Cado!lLro Nacionaldo Trabalh.dor é vincul.do ao Ministério do Trabalhn I! da Prl'­vid!ncia Social. qlle alllll'RUrará condiçiiell IllIra o !l,'1I hlJwinna·mento.

Art. 64. Ao Consl'lho GE'sLor do' Cadu!'tm Nacional dnTr.balhador incumbe supl'rvillionar e fiscalizllr os trahalhos deimplanL.ção do CadasLro Nacional do Trabalhador. bem comosueerir as medidas legais e adminisLrativas qlle permilam. noprazo máximo de 4 (quaLrol anos, a contar da daLn da pllblÍl'açtlodesta lei, • existência na Administração Pública F(:,II'ral dl' ca­dastro completo dos trabalhadores e dali emprl'sas.

Art. 65. O Conselho Gestor do CadullLro Nacional dn Tra­balhador Lerá J2 (dozel membros titlllares e iKllal mimem dI' su­plentell, nomeados pelo Ministro do Trabalho e da I'rpvidiondaSocial pora mandato de 4 (quatrol anos, sendo;

I - 6 (seisl representantes do GOVE'rno FNleral;'11 - 3 (tr!sl representanll's indicados pl'las cE'ntrllill llindi·

. cais ou confederações nacionais de trabalhadores;111 - 3 (trêsl represenLanLe!> das ('onfNIl'raçõell nncionaill

de empresários.I I! A presidênci•. do conselho gestor será l'xercida por

um de seus membros. eleiLo par. mandaLo de I (mnl ailit. vl'da­d•• reconduçlo.

I 2! O conselho gestor tomará po.e no pra7.O de 30 (Lrin­t.1 dias•• con"'r da data da publicaçilo desta Il'i.

t 3! No pr.zo de aLé 60 (sessenLal dia!! a"óll !lua 110SSE', ocon.selho cestor .prov.rá seu relimenLo inLf'rno e o cronogramade Impl.nt.çlo do Cadastro N.cional do Trabalhador ICNTt.obaerv.do o prazo limite eatipulado no .rt. 6-1.

Art. 66. Oa órclos públicos feder.is. dll administrnçilo di·r:e.... indireta ou fundacion.1 envolvidos na implanLaçilo do Ca·

. d.stro Nacional do Trabnlhador (CNTI se obrillBltl. nall rPIlIH'c'Uvas lirca!l, a tomar as Ilrovidénci.1I necessári.s p.ra o c~rnp.rl:

menlu dn!' prazoll prr.visLos nesL. Il'i. hl'm como do cronogr.m.n !IN nl'ruvlllln "l'ln l'fllJlllllho p:l'lllor.

Arl .67. ALI; 11111' !leja implanLado o CadallLro Nacional ~q

Trahnlhudnr ICNTI. nll inllLiLuições e órp:Aoll federais, p.IILodual••do Ilistriln F"dl!ral 1° municipais, dl'tentores dr. codastros deI'IllJlflosas l' dl' cnnlrihuinLl'5 em gernl. dE'verilo colocar à dillposi­çã(l do InslituLo Nacional do Sl.'guro Social (lNSSI, mediante arealizaçãn de I:onvi'>nios, Lodos os dados necellsórios iI p('rma­lIl'nl e alualização dos cadasLros da "rl'vidência Social.

...................................................

.......................................................................

LEI N~ 8.490, de 19 DE NOVEMBRO DE 1992

Di5pM .ob,.. • or••niz.ç'o d. Pu,i­dlnci. d. R,públic. , dos MinisUrio• • dIoutr•• providlnci.,.

O VJCE·PRESJDENTE DA REPÜBLJCA. no exercício docargo de PRESJDENTE DA REPÜBLICA

Faço s.ber que o Congresso Nacional decreta e eu sancionoa seguinte lei:

CAP1TULO I

Da Presidência da República

Seç.o 1

Da EstruLur.

Art. l~ A Presidência d. Repúblic. é con.tituida....an.cialmente. pela Casa Civil. pel. Secret.ria·Geral. pela Secreta­ri. de Planejamento, Orçamento e Coordenaçlo e pela Casa Mi­litar.

t l~ Também. integram:aI como órglo. de ...essor.mento imediato ao Presidente

da Repúblic.:1. o Conselho de Governo;2. • Consultori.-Geral da Repúblic.;3. o Alto Com.ndo d.s Forças Armad••;4. o Est.do-M.ior das Forç.s Armad.s;b} como órglos d. assis~nci. direta e imediata ao Pre.i-

dente da Repúblic.:1. a Secretaria de Alluntos Estr.télico.;2. • Secretaria da Admini.traçlo Federal;3. • A....sori. de Comunicaçlo Institucional.§ 2~ Junto à Presidência d. República funcionarlo como

órgloa de consulta do Presidente d. Repúblic.:1. o Conselho d. Repúblic.;2. o Conaelho d. Defes. N.cion.1.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I): Quinta-feira 11 11687

Parúltrafo únÍl'o. O Alto Comando das "'orças Armadasreunir·se-á quando convocado pelo Presidente da RepúbHca eserá secretariado pelo Minislro-Chefe da Casa Militar.

Art. li:' O Estado-MaÍlII' das Forças Armadas. mantida suaatual estrutura, tllm por finalidade assessorar o Presidente daHllpública mlS assuntos referidos no art. 50 do Uecret,;-Lei n:'200111 , de 25 de r.'vl'reiro de 1!167, e lef.(islaç'io eSlll'dal superve.nil·nl.....

. Art. lO. A Secretaria de Assuntos Estratégicos, com a fi­nalidade de coordenar o planejamento esr:ratégico nacional, pro.mover est!'1dos. elaborar; coordenar e controlar planos, progra.mas e projetos de natureza estratégica, assim caracterizados pe­lo Presidel\te da República, inclusive no tocante a inlormaçõl'se .ao macrozoneamento geopolítico e econômico, executar as ati.vldades perman..ntes necessárias ao exercicio da competênciado Conselho de lJefesa Nacional. e coordenar a formulação eacompanhar a execução da política nuclear, tem a seguinte es­trutura básica:

I Subsecretaria de Planejaml'nto ESLratêgico;" Suhsecretaria de Programas e ProjlltoS I~stratégicos;

111 Subsecretaria de Inteligência;IV Centro de fo;studos Estratégicos.Art. lI. A Secretaria da Administração Federal, com a fi­

nalid'atle de formular e executar as políticas de desenvolvimentoadministrativo e gerencial. no imbito do Poder Executivo, ecoordenar, controlar e supervisionar as atividades relerentes àsações dos sistemas de pessoal civil, de modernização e organi­zação administrativa. de recursos da informação e da informáti·ca. e de serviços gerais. na administração direta, autarquica efundacional. tem a seguinte estrutura básica:

I - Suhsecretaria de Planejamento, Coordllnação e De·senvlllvimef\l.O Gerencial e Organizacional;

11 Subsecretaria de ltecursos Humanus;111 Subsecretaria de Normas e Processus Administrati·

vos:IV Subsecretaria de Hemuneração e Carreiras.Art. 12. A Assessoria dll Cumunicaçuo Institucional tem

(lllr finalidade o cllntrllll'. a sUllervisao " cUUnh'llaçá(1 da publi·cidade dos úrgaus e entidadlls da Administraçau Publica Fed,,·ral direta e indireLa e de sociedades sob cuntrolll da União.

Art. 13. O Conselho da República e o Cunselho de Dl'fllsaNaciunal. com a composição e as atribuições previstas na Cons-

tituiçãu, têm a orf.(anização " o funcionamento reguladus em leiIlsJlllcial.

Parágrafu único. O Conselho de Uefesa Nacional terá co­mo Secretário-fo:xecutivo o Ministro-Chele da Secretaria de As­suntos Estratégicos; e o Cunselho da República, o Ministro­Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Seç.o II •

Das jo'inalidades e da Organizaçlo

Art. 2:' A Cusa Civil da I>rt!sidêncill da Itepúblicll. cllln alinalidllde de assistir direta e imediatllmente ao Presidente daRepública no desempenho de suas atribuições, especialmente nacoordenaç40 da açlo ll:overnamental e no relacionamento com oCo.nll:resso Nacional, tem a sell:uinte estrutura básica:

I - Subchefia para Assuntos Parlamentares;11 - Subchelia ~ra Acompanhamento da Aç40 G~verna'

mental;111 - Subchelia para Assuntos Juridicos;IV - Subchefia parll Divulgação e Relações Públicas.Art. 3~ A Secretaria-Geral da Presidência da República,

com a finalidadl.' de assistir direta e imedilltamente ao Presiden·te da República no desempenho de suas atribuições, especial·mente na coord..n..ção da aç40 administrativa da Presidência daRepública, mediante serviços de secretaria particular eajudinrill-de·ordens. tem a seguinte estrutura básica'

I Subsecretaria-Geral;11 Gabinete Pessoal:

111 Cerimonial:IV Assessoria;V Secretaria de Controle Interno.

Art. 4:' A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coor'denaçlo da Presidência da República. com a linalidade de assis·tir ao Presidente da República na coordenaç40 do sistema. deplanejamento e orçamento. lormulaçio de estudos e pesquisassócio-econõmicas. elaboraçlo e acompanhamento dos planos na·cionais e rellionais de desenvolvimento. do plano plurianual. dalei de diretrizes orçamentárias e das leis orçamentárias anuais.e na supervisão dos sistemas cartográfico e estatístico nacio­nais, tem a seKuinte estrutura básica:

I Cllmissao de "'inllnciamentoll lo:xternos;\I Comité de AVllliaçlo de Crédito ao J::xterior;

111 Secretaria de Orçamento jo'ederlll;IV Secretaria de Planejamentó e Avaliaçlo:V Secretaria de Assuntos Internacionais;

VI Junta de Conciliaçio Orçamentária e 1"inanceira,

Art. 5~ A Casa -M ilitar da Presidência da República. coma linalidade de assistir dirllLa e imediatamente ao Presidente daR",)ública no tI.'sempenho .... !luas atribuições. nos assunto. r."lllrllnt.,s i, adllliniH~raçií .. militar. de zelar .,ela fielliurança doChele de J::stado e pela segurança pessoal dos titulares dos ór­gloll ellsenciais da Presidência da Ropública. bem como doa .....pectivos palácios e residências presidenciais. tem a seguinte ••.trutura básica:

I Subchelia Executiva;11 Subchefia da Marinha:

111 Subchefia do EXI'rcito;IV Subchelia da Aeronáutica;V Subchefia de Selturllnça. .

Art. 6~ O Conselho dt. Governo, integradll. pelos Ministro.do Estado e pelo Consultor·Geral da República. com a finalida­de de assessorar o Presidl'nLe da República na formulação dedir"tri~es da ação f.(overn:uncntal. reunir·se·á Quando por elecnnvol"uun.

Parúgralo únÍl'o. O Conselho de Governo será presidido.em l·nd... reunião, ""10 Minhtro de 1':stado para este fim desill:'nado pelo Presidente da Rllllublica.

Art. 7:' A Consultorin·(ieral da República incumbe asses·sorar dirlltamente o Presidente da República em assuntos de na·turll~1l jurídica. uniformizar a jurisprudência administrativa fe­deral e coordennr. supllrvisionar c controlar as atividades do!lerviço jurídico da Administração Pública Federal, bem comodllsllmpenhar as demais atribuições previstas l!m legislaçio es­IIllci~1.

Art. Il:' O Alto Comanllo das ~'orças Armadas. integradopelos Ministros Militares, lIdo Ministro-Chele do Estado·Maiordas "'orças Armadas e pelo Chefe do Estado-Maior de cada umadas Forças Si·ngulares. tem por finalidade assessorar o Presi­dente da Repú'hlica lias dC"jsões relativas à política militar e à(."uun.lcl1uçuu de a~!iunLus IU'I t illl~nLt!M U~ "'urc;u~ Anlludus.

Art. 14.

I11

111IVV

VIVII

Agrária:VIII

IXX

XIXII

XIJIXIVXV

XVIXVII

CAPITULO 11

Dns Ministérios

São os seguintl!s os Ministérios:da Justiça;da Marinha:du gxército;das Relaçõlls Exteriores;da ~'azenda;

dos Transportes;da Agricultura. do Abastecimento e da Reforma

da Educação I' do Desporto:da Cultura;do Trabalho;da Previdência Social;da Aeronáutít'a;da Saúde;da Indústria, do Comércio e do Turismo;de Minas e J<;lIergia;dll Integraçãu Itegional;das Comunieações;

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11688 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

XVllI da Ciência e Tecnologia;XIX do Bem-Estar Social;XX do Meio Ambiente.

I'anigrufo únicu. São Ministros de Estudo os titulares dosMinistérios, da Casa Civil da Presidência da República, daSecretaria-Geral da Presidência da República, da Secretaria dePlanejamento, Orçamento e Coordenação da Presidência da Re­pública, da Casa Militar da Presidência da República, doEstado-Maior das Forças Armadas. da Secretaria de AssuntosEstratégicos e da Secretariu da Administração Federal.

Seçào 1

Dus Ministérios Militares

Art. 15. A ,,"slruturn to! os assuntus que cnnstitu"'m arell decmllpl!t,mcill dos Ministérios Militares sào os especificados noDecreto-Lei n:' 200. de 1967. e legislação especial superveniente.

SeçAo 11

Dos Ministérios Civis

Art. 16. Os assuntos que constituem área de competênciad", cada ministério civil são os seguintes:

I - Ministério da Justiça:aI ordem juridica. nacionalidade, cidadania. direitos políti­

cos. garantias constitucionais;uI segurança pública. Polícia Federal, Rodoviária e Ferro-

viária Federal e do Distrito Federal;cl administração penitenciária;dI estrangeiros;111 documentação. publicaçãO e arquivo dos atos oficiais;fl defesa da ordem econõmica e dos direitos do consumidor;gl índios:hl ouvidoria-geral.11 - Ministério das Relações Exteriores:aI política internacional:uI relaçóes diplomáticas. serviços consulares:cl participação nas neguciações comerciais. economlcas,

técnicas e culturais com governos e entidades estrangeiras;dI programas de cooperação internacional;cl apoio a delegações, comitivas e representações brasilei­

ras em allências e urllaniHmo!i internacionaiii"a, multilaleiilill.

111 - Ministério da lo'azenda:aI moeda. crédito. instituições financeiras, capitalizaçlo,

poupança popular. seguros privados e previdência privada aber­ta:

bl política e administraçãO tributária e aduaneira; fiscaliza­çãu e arrecadllção;

d administraçll" orçallll'ntliria e financeira. controle inter-no. uudituria e cuntubilidade Ilúblicas;

d) administrução das dívidas públicas interna e externa:el administração patrimunial;fl negociações econômicus e financeiras com iovernos e en·

tidades estrangeiras e internacionais;gl preços e tarifas públit-as e administradaa;hl fiscalização e controle do comércio exterior.

IV - Minislério dos Transportes:aI transportes ferroviáriu, rodoviário e aquaviário;111 marinha mercante, porlos e viaS navell:áveis;l'l parlicipaçãu na coordl'nação dos transportes aeroviárioa.

na forma da lei.

V - Ministério da Agricultura. do Abastecimento e da Re­forma Agrária:

aI ~olítica agrícola, abrangendo produçAo. comercializaçao,abasteclmenlo. armazenaiem e garantia de preços minimos:

hl produção e lomento agropecuários;

cl mercado, cumercialização e abastecimento agropecuários.inclusive estoques reguladort's e estratégicos;

dI informação agrícola;el defesa sanitária animul e vegetal;t) fisculização dos insulllus utilizados nas atividades airo­

pecuárias e Ilu prestllçãu de sl'rviços no setor;1:1 classificação e inspeC;t\o de produtos e derivados animais

e vegetais;

hl "roLi·ção. cunsl'rvac;à.. t' manejo do solo e állllu. voltado"uu Iln....CtiHU IlroduLivo agrícul'l u pecuúrio:

il pesquisa tecnológica e••• agricultura e pecuária;il reforma agrária;/J IlIett'orulogia e c1imatolollia;m. desellvulvimenlo rural. cooperativismo e a'sllociativismo;

01 enerllizac;áo rural. agroenergia, inclusive elptrificação ru-ral;

01 assistência técnicQ e extensão rural.

VI - Ministério da EduL'ação e do Desporto:aI politica nacional de educaçAo e política nacional do des­

porto;

.U, educação pré·escolar. educaçAo em geral. compreendendoensl.no fundamental, ensino médio. ensino superior e ensino au­pletlvo. educuçdo tecnológica e educaçAo especial:

L'I pesquisa educacional;dI pesquisa e exte'nsãu universitária;t'1 magistério;

t) coordenação de programas de atençio integral a criançase adolescentes;

SI. fomento e supervisão do desenvolvimento dos desportosno Pais.

VII - Ministério da Cultura:

aI planejamento, coordenação e supervisão das atividadesculturais;

bl formulação e execuc;do da política cultural;cl proteção do patrimõnio histórico e cultural brasileiro.

VIII - Ministério do Trabalho:aI trabalho e sua fiscalização;bl mercado de trabalho e politica de el1)pregos:cl politica salarial;dI política de imill:raçAo;el formaçAo e desenvolvimento profissional;fl relações do trabalho:gl segurança e saúde no trabalho.

IX - Ministério da Previdência Sucial:aI previdência social;uI previdência complementar.

X - Ministério da Saúde:

a) pulítica nacional de saude e coo.denação do SislL'ma Uni­co de Saúde:

I,) saúde ambiental e açliL's de promoção. proteção e recupe·ra~'ão du saúde individual e coletiva. inclusive a dos trubalha­dores e dos indios;

cl inlormaçlies de saúde;.d) insumos criticos para a saúde;el vigilãncia da saúde. eSIlecialmente drogas. medit-amentos

e alimentos;t) pesquisa cienlifi~ e tl'cnológica. e ordenação da forma­

ção de recursos hUlllanus, na ,i...,a de saúde.

XI - Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo:aI desenvolvimento da indústria. do comércio e Llos servi­

ços;bl propriedade industrial. marcas e patentes e transferência

de tecnologia:l') metroh1llia. normalizaç,\() e qualidade industrial;

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11689

dI comércio exterior;el turismo;t) apoio a micro. pequena I) média empresa;gl registro de comércio.

XII - Ministério de Minas e Energia:aI geologia, recursos mim'rais e energéticos;b) regime hidrol(lgico e fontes de energia hidráulica;rI mineração e metalurgia:dI petróleo. combustível I) energia elétrica. inclusive nu-

clear.Xlll - Ministério da Intl'gração Regional:aI programas I) projl)tos d" integração regional;III dcsl)nvolvimento urbano;cl relações com Estados e Municípios;dI irrigação;el defesa civil;t) macrossaneamento.

XIV - Ministério das Comunicações:aI telecomunicações. inclusive administração. outorga. con­

trole e fiscalização da utilização do espectro de radiofreqüên­cias;

bl serviços postais.XV - Ministério da Ciência e Tecnologia:aI formulaçAo e implementação da política de pesquisa

cientifica e tecnológica;bl planejamento. coordenação. supervisão e controle da.

atividades da ciência e tecnologia;cl formulação e execução da política de desenvolviménto de

informática e automação.

XVI - Ministério do Rem-Estar Social:aI assistência social. assistência à criança. ao adolescente e

ao idoso:

bl fnrmulao.':)" l' execução de politicas de hahitac;Ao e sanea­l1u"ntu;

r' radicação de populações. ocupação do território e migra­t;ues inte••las;

dI promoção humana;

e) habilitaçào l" reabilitaçào das pessoas portadoras de defi­ciência e a promoção de sua integração à vida co~unitária.

X \'11 - Ministério do Meio Ambiente:aI planejamento. coordl"nac;ão. supervisão e controle das

ações relativas ao meio ambiente;b) formulação e execução da politica nacional do meio am­

bil'ntl';

cl prl'servação. conservação e uso racional dos recursos na­lurais renovàveis:

dI implementação de acordos internacionais na IÍrea amohientul.

PllrlÍgrafo unicl'. O Poder Executivo encaminhará. no pra­zo de noventa dias, projeto de lei dispondo sobre a competênciarelativa à administração e ao fomento da atividade pesqueira.florestal e da borracha.

Suhsecão I ,

Dos Orl-tâos Comuns aos Ministérios Civis

Art. 17. Haverá. na estrutura básica de cada ministério ci­vil e na da Secretaria de Planejamento. Orçamento e Coordena­ção da Presidência da República:

I Secretaria Executiva;11 Gabinete; .

111 Secretaria de Contrll\e Interno;IV Consultoria Jurídica. exceto no Ministério da Fazen-

da;V Secretaria de Administração Geral.

§ 1~' A Procuradoria·Geral da Fazenda Nacional exercerá.tambem, as funções de Consultoria Jurídica do Ministerio. daJo'azenda.

§ 2~' A estrutura básica do Ministério das Relações Exte­riores é indicada no art. 18.

Subseção 11

Do Ministério das Relações Exteriores

Art. l!l. São órgãos da estrutura básica do Ministerio das.Relações Exteriores:

I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro deEstado:

aI Gabinete;bl Cerimonial;cl.lnspetoria Geral do Serviço Exterior.11 - órgãos setoriais:aI Consultoria Jurídica;111 Sl'l'retaria de Cuntrule Internu.

111 - órgãos específicos:aI Secretarla·Geral das Relações Exteriores. composta de:J. Subscretaria-Geral de Assuntos Políticos;2. Subsecretaria-Geral de Assuntos de Integração. Econô­

micos e de ComércÍ/) Exterior;

3. Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior;-I. Subsecretaria-Geral de Planejamento Politico e t>;conô-

nli..·o;

I" InstilUlu Iliu Urancll;cl missões diplomáticas permanentes;dI repartições consul.ares.IV - órgãos colegiados:aI Comissão de Coordenação;bl Comissão de Promoções.

Suhse~'zlo lU

Uos Orgãos Específicos

Art. 19. São órgãos específicos dos ministérios civis:I - no Ministério da Justiça:aI Conselho de IJefesa dos Direitos da Pessoa Humana;bl Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciáril.!:cl Conselho Nacional de Trãnsito;dI Conselho Federal de Entorpecentes;el Conselho Administrativo de IJefesa Econômica;/) Conselho Superior de IJefesa da Liberdade de Criação e

fo:xpressilo;111 Conselho Nacional dos IJireitos da Mulher;hI Conselho Nacional dos IJireitos da Criança e do Adoles-

cente:il Conselho Nacional de Segurança Pública;jl Duvidoria-Geral da República:/1 Secretaria dus Uireitos da Cidadania e Justiça:1111 Secretaria dl' Direito Econômico;nl Secretaria de Polícia Federal;oI Secretaria de Trânsito:pJ Secretaria d" Estudos Legislativos;'11 Ar'luivn Nut'innal;rI IlIIprensu Nucional.11 - no Ministerio da (o'a7.enda:aI Conselho Monetário Nacillnal;bl Conselho Nacional de Politica (o'a7.endária;"1 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacionai;dI Conselho Nacional de Seguros Privado..;el CAmara Superior de Recursos Fiscais;/) l~. 2! e 3~ Conselhos de Contribuintes;gl Comitê Brasileiro de Nomencllltura;hI Procuradoria·Geral da (o'azenda Nacional;il Secretaria da Receita Federal;il Secretaria do Tesouro Nacional;kl Secretaria de Política Econômica;1I Secretaria do Patrimônio da União;ml Secretaria Central de Controle Interno;nl Secretllria de Assuntos Internacionaia;

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11690 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

oI Escola de Administração Fazendária;vI .Iunla de Programação ~'inanceira.

III - no Ministério dos 'l'ransportes:aI Secretaria de Produção;bl Secretaria de Planejamento:1.'1 Secretaria de Desenvolvimento.

IV - no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e daReformo Agrária:

aI Conselho Nacional de Política Agrícola:bl·Comissão Especial de Recursos;.cl Secretaria de Política Agrícola;dI Secretaria de Defesa Agropecuária;e)' Secretaria de Desenvolvimento Rural;fi Comissão Executiva do Plano do Lavoura Cacaueira;gl Instituto Nacional de Meteorologia.

V - no Ministério da Educação e do Desporto:uI ('onselho ~'l'deral de I~ducaçto:

bl Conselho Superior de Desportos;1.'1 Secretaria de Educação ~'undamental:

dI Secretaria de Educação Média e 'l'ecnológica;el Secretaria de Educação Superior;fi Sccreturia de 1l"!lllnrtulI;gl Se"retaria de Projetos ~ducllciollais ~lIlleciais;

hl Secretaria de Educação Especilll;íl Instituto Nacional de Jo:studos e Pesquisas Educaci,~nais;

il Inslituto Benjamin Constant;li Instituto Nacional de )O;ducaçto de Surdos.

\'1 - no Ministério da Cultura:aI Conselho Nacional de Política Cultural;bl Comissto Nacional de Incentivo à Cultura;"1 Comissão d.. Cinema;di SecretarÍll de Informações, Estudos e Planejamento;el Secretaria de Interdmbio e Projetos Especiail:fi Secretaria de Apoio à Cultura;gl Secretaria para o Desenvolvimento noldiovisua!.VII - no Ministério do Trabalho:ai Conselho Nacional do Trabalho;bl Conselho Nacional de Imieraçto;cl C'lDselhu Curador do "'undo de Garantia do Tempo de

S..n·ic;u;cll Cons..lho Deliberativo do Jo'unllo de Amparo ao 1'raba-

Ihador;el S..cr..laria de "'urmaçãu e Desenvolvim..nto I'rofillslonal;fi Secrelaria de Políticas de Emprego e Salário:11'1 Secretarill de Relações do 1'rabalho;hI Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho:il Secretaria de Fiscalizaçto do Trabalho.VIII - no Ministério da PrevidEncia Social;ai Conselho Nacional de Seguridade Social:bl Conselho Nacional de Previdência Sociai; •1.'1 Conselho de Recursoa da Previdência Social;dI Conselho de Gestto da Previdência Coniplementar;el Conselho Gestor do Cadastro Nacional de Informaç6e1

Sociais: '

f) Secretária da Previdência Social;gl Secretaria da Previdência -Complementar:hI Inspetoria·Geral da Previdência Social.IX - nu Ministério da Saúde:a) Conselho Nacion~1 de Saúde:/1) Secretaria de V igilãncia Sanitária;('1 Secretaria de Assistência a Saúde;ril Central de Medicamentos (Cemel observado o disposto

nll art. 15 da Lei n:' 8.029121 , de 12 de abril de 1990.

X - no Ministério da Indústris, do Comércio e do Turis­mo:

a) Conselho Nacional de Metrologia. Normalização e Quali­dade Ind ustrial;

./1) Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Ex­portação;

1.'1 Secretaria de-Política Industrial:di Secretaria de Política Comercial;e) Secretaria de Comércio Exterior;f) Secretaria de Turismo e Serviços:g) Secretaria de Tecnologia Industrial.XI - no Ministério de Minas e Energia:uI SecrcJtaria de Minas e Mtltalurgia:01 Secretaria, de ";nergia.XII - no Ministério da Integraçto Regional:aI Conselho Uelibtlralivo do Jo'undo Constitucional da Fi­

nanciamento do Centro-Oeste;111 Secretaria de Uelaç('es com Estados, Distrito "'ederal e

Municipios;1.'1 Secretaria de Desenvolvimento Regional;dI Secretaria de Desenvolvimento Urbano:el Secretaria de Defesa Civil;fi Secretaria de Irrigação;g) Secretaria de Áreas Metropolitanal;hl Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste;il Secretarill de Desenvolvimento da Regilo Sul.XIII - no Ministério das Comunicações:aI ConseJiw Nacional de Comunicaçóes:bl Secretaria de ~'iscali?Bçtoe Outorga;cl Secretaria de Administraçto de Radiofreqüências;d) Secretaria de Serviços de Comunicaç6el.XIV - no Ministério da Ciência e Tecnologia:

aI Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia;I,) Conselho Naciollul tle Informática e Automaçúo:,t'I Sec(e~aria de Planejllmento e Avaliaçto;d) Secretaria de Coordenaçto de Programas;1.'1 Secrelaria de Tecnologia, .f) Secretaria de Política de Inform'ática e Automaçto;g) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais;

ht Institulo Nat'iollal de Pesquisas da Amuzõnia:il Instilulo Nacional de Tecnologia;

_ il Clmlrn tle Pesquisa e Desenvolvimento IllIra 11 Sl'gurançada~ C\n'llunit:~u,:fn~·s;

X\' nu ~Iini:ih'rin do Bt'lu·Jt:stnr ~nt'inl:

.. ) l'ull.elho N adollal d'; S..rviço So~ial;01 S..aelaria de ilahitação;<'l S""relaria de Saneamento;dI S(·cr"lariu.da Promoção lIumana:t'1 Coordl'na.loria Nacional para Integração da Pessoa Por-

tadora dl' 1>t'fil"iência.

X\' I - nll 1\1 inilllério do Ml.'io Amhiente:.., ('un.elhu NlIcillnal du I\Idu Amhi..nte:/>1 ('lImiL., dll Fundo Nacional do Meiu Amhiente.§ 1:' Fica u Pllder Executivo autorizado a criar, no Minis­

teriu da Justiça <inciso li, O Uepartamento de Polícia Ferroviá­ria Federal.

§ 2:' Lei e!lpeClrica .lisp"ni sobre a estruturação e compe­l€-n<'1a da Ouviduria Oeral da Uellública (inciso 11 e da Secreta­ria ('..ntral de Cuntrole Interno (inciso 111, bem como sobre asg:uranlias til" ~eus titulares.

~ :I:' O Cunselho Uestor do Cadastro NaciclDul do Traba­Ihau..r passa a d..nnminar·se Cunselho Oestor do Cadastro Na­d,mal dl' Informaçcies Suciais (inciso VIIII.

§ ~:. Ila S..crelaria de Política Comercial, du Ministério dalndustria. du Conu;rdo e do Turismu (inciso XI, fará parte oIlepartamento Nacinna: do Café.• § 5:' O Conselho U"liberaLivit' do Fundu Constitucional deFinanciamento do C,'ntru·O..ste (inciso XIII terá as atribuiçõesprevislas no art. 14 da Lei n:' 7.827131 , de 27 de setembro de 1989.

CAPITULO 111

Da Translorlllaçao. Cl'Íaçau e 'I'ransf"rÍ'nciade Urgúos e Cargos

Arl. 211, São transfurmados os Ministérios da Economia,F:l/.enda e I'lalll'janll'nln; da Agrkultura e U"forma Agrária: do

Trahalho e da Administração: da Ação Social: dos Transportese das Cllmunicaçõt!s; e da Educação; respectivamente, em Mi­nistérios da Fazenda: da Agricultura, ~o Abastecimento l!. da,

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11691

ITAMAR ~'RANCO

Mauricio CorrêaHenrique Eduardo l/erreiraHargreaves·

!leDIIIIl-.~do~NIICIlJiIII.

Na. _ do anI&D 61 da ConIthDIçIo PedlnI, .suIlmelo l e1eYIda deIlDençIo de

v_ 8m'Mad" l"DDP"'!wJo de BçoIIçIII de MoIivaa doi~MIalIlrOI de EIIado dePmIdIlIl:Ia SocIal. da P.-dae do TrIbIIIio. o _ do projeto dele! que "A1len 0I1l'llp 63 •

67 daLIi ..1.2l2, dI:U de juI1Io de 1991",

·2. o C8daa1:ro lIac10nal do Traba1lladoZ' foi foru~~. 1na­~1tu1do pelo Dacrato nB t7.!I31, eI. 10 da julho d. ll1t, coa o o1l-j.tivo principal da. À1:ravi. da conjuqaçlo eI. a.forço. qovarnuan­tat.. viabilizar Cclll _1or qr.u d••f1c1tnc1a. conU.bil1dac:1. •r.c1onal1zaolo o raq1.tro do. dado. • 1nforaaçoa. da idan~1t1c.-

i lO, vinculoa • ra.unaraolo do. trabalhador•• - n.ca••ar10. Adan~1f1c.çlo d. .ua .1~uaçio par.n~. o E.~ado • A obt.nçlo d. d1­

ra1~os • ben.fic10. trabalh1.~.. • prav1danc1lr10. - • da. infor­maçe.a rala~1va. ao~ ••~.bal.e1.anto...praq.doraa.

de lllQ&.1lnIlIIa,. 21' 'dlt junho

c:..? (I/..r-

n~ 8.359151, de 28 de dezembro de 1991. é prorroiado para 15 dedezembro de 1992.

Art. 32. O Poder Executivo encaminhará ao CongressoNaciooal, até o dia 1~ de março de 1993, projeto de lei de revi­são do Plano Plurianual estabelecido pela Lei n~ 8.1i3161• f;le 30de janeiro de 1991. alterado pela Lei n~ 8.....6171. de 21 de Julhode 1992..

Art. 33. gsta lei entra em vigor na data de sua publicaçAo.Art. 3... Revogam-se as disposições em contrário, especial-'

mente as da Lei n~ 8.0211ISI• de 12 de abril de 1990. o parágrafoúnico do art. 5~' e o art. 49 da Lei n~ 8.447191 , de 21 de julho de.19'J2.

Brasília, 19 de novembro de 1992; 171~ da lndependincia e104~ da República.

3. 11. r.orq.n1zaçlo d. ada1n1.~raçlo pdbl1ca promov1d. palaLa1 nl 8.490, d. 19 d. novaabro d. 1992. o .n~lo Con.alho G••tordo C.eIa.tro lI.c1onal do Trabalhador. confora. o art. 19, inci.oVIII. 1~.. A, p.....u a .a d.noa1nar con.alho G••~or do C.da.~roBac10nal d. Inforasçe•• Soc1.1., rafl.~1ndo a aapl1açlo d•••u ••­copo 1n.~u~uc1on.l • • aqraqaçlo da ou~r.. Ar.a. qov.rn...n~.1. n.illPlan~açlo do caela.tro. •

4. O pr••an~a Proja~o v...d.p~ar a laq1.l.çlo a. v1qor A.d.~ara1naçeaa d. Lei nl 8.490/92, 1n.~1~u1ndo o cada.tro lI.c1on.ld. Inforasçoa., bea Coa0 o Con••lho ra.pon.Aval por .u. q••~lo.~ornanc:lo, 1ncluaiv.. .ua caapo.1çlo ~r1part1~.. part1~Aria d.toras a atend.r ao ••pir1~o daaocrA~1co an.aj.do p.l. con.~1~u1çlo• palo. Acordo. In~.rnac1on.1. r.~1t1c.do. p.lo qov.rno br••1l.1-ro. .S. I~rtan~. r ••••ltar o .1gn1f1cado poli~1co-in.~1tuc1o-nal ela aapl1açlci· d. r.pr••an~.qlo da ~rab.lhador... Barll9'adora.na inatanc1a dac1.6r1a do C&elaatro lIac10nal da Inforaaçe.. So­c1aia, ji que a.~••• con.~1~u1 .. 1na1:rUMn~o trlUlllforJl&dor no1:ra_ ela. 1nforuq6aa .oc1aia pal0 qovarno fac:lar.l. prcaovan­do 1IUdanIpa. qual1ta~1va. na. ar... da Pr.v1dtnc1. soc1.1. Trabalho• ra.aneIa. "

6. S.j. para cof1;urar a orqanizar o CKla. ..j. para ax1qirdoa 6rqloa qovarnaMnta1. a naca.8Ú'1a aqil1dade no procuao d.1çlanu.çlo • a corrata obearvanc1a c:Ioa prinCipio. ela rac1onal1sa­çlo allll1il1.t.ra~1va.• a_o eI. qual1e1ael. noa .erv1ço. pr••tado••PoPul.qlo. o. trallaDiadoru • 8JIP1"II9'ador•••10 parca1ro. func:laaan­tai. na.ta 1lIportan~. obra da 1BOdarn1saçlo do E.tado bra.il.1ro.

EDCIIIl:110 1Z-1Ill'lWI QI/JR O~IW/ImI,. da 30' da~ da 199oC, Dal SIIIKIII!II

JailIlnms IZ lmDQ.or.~scr::w.1 Dl!.~ 1! DO ~_~,,'z;a:::_

_l_t1JI.ba 8el1cn: P:a.1dml~a da RapCbl1ca.

~ • alavada cona1=roo da v.... &xcallDe1a oProj_ da La1, __, qua al~ara a r o do. art1q08 63 a 67 daLa1 nB 1.212, da 24 d. julho da UI1. que 1:raua da 1na~1~u1çlo aorqan1.aqlo do _~ Conaalho Gea~ do cadaa1:ro lI.c1onal do Tr••­ba1lladoZ' - ~, 1:rlUlllforJl&do .. COIIII.lho Gali=r do Cadaauo lIa­c1o....1 da Inforuq6aa loc1at. - CGCII%a.

Iteforma Allrária; do Trabalho; do Bem-Estar Social; dos Tran.­portes; " da Bducação e do I)..sporto.

Art. 21. São transformada. as Secretarias de Governo daPresidência da República; de Desenvolvimento Regional; daCultura; da Ciência e Tecnologia; e do Meio Ambiente, respecti­vamente. em Casa Civil da J'residência da República; Ministé­rio da Inteeraç40' Regional; Ministério da Cultura; Ministérioda .ciência e 'recnologia; e Ministério do Meio Ambiente.

Parágrafo único. Fica incorporada ao Ministério da Edu­cação e do Desporto a Secretaria de Desp•• :to. da Presidinciada Itepública.

Art. 22. São criados o Ministério da Indústria. do Comér­cio e do Turismo; 'o Ministério das Comunicações 11 á Secretariade Planejamento, Orçamento e Coordenaç40,da Presidência daRepública.

Art. 23. São criados os cargos de Ministro de Estado daCultura, da Indústria. do Comércio e do Turismo. das Comuni·

cações, da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente. daSecretaria-Geral da Presidência da República. da Secretaria dePlanejamento, Orçamento e CoordenaçAo 'da Pre.idincia da R••pública, da Casa Militar da Presidência da República. doEstado·Maior das ~'orças Armadas. da Secretaria de As.untosEstratégicos e da Secretaria da AdministraçAo .'ederal.

Art. 24. São criados os cargos de Secretário-Executivo.Chefe de Gabinete, Consultor Juridico. Secretário de Admini••traçA0 Gl'ral e Secretário de Controle Interno, sendo um em ca­da ministério de' que tratam os incisos IX. XIV. XVI, XVII.XVIII e XX do art. 14. bem assim na Secretaria de Planejamen­to. Orçamento e CoordenaçAo da Presidência da República.

Art. 25. O llCl'rvo IlIltrilllonial e u quadro dl' pe!lsoal do.lírllUOS referidus nos arts. 20 l' 21 e da Secretaria da Administra·çAo ~'ederal serão transferidus para os ministérios e órg40s queLiverem absorvido as corresllondentes atribuições.

Parágrafo único. ~'ica o' Pod..r F:xecutivo autorizado amanter até 31 de dezembro de '199:1, na condiçAo em que se en­contram requisitados, os servidores que estejam em efetivoexercício nos órg40s transformados ou transferidos nos termaldesta lei.

Art. 26. E o Poder ~~xecutivo autorizado a remanejar.transferir ou utilizar os saldos orçamentários dos órgAo. extin­tos, transformados ou desmembrados por esta lei, observadolos mesmoI llubprojetos. subatividadel e irupo. de delpesa pre­vistos na Lei ,,~ 8."09. de 28 de fevereiro de 1992. e suas altera­ções.

Arl. 2i. Para os fins do disposto nellta lei, fica o PoderJ;xl'culivo autorizado, no prazo de cento e oitenta dias. I criar,por transformaçAo,/ou a transferir, no imbito da AdministraçAoPública ~'ederal. mediante alteraçio de denominação e especifi­cação, sem aumento de despesa. cargos de liatureza especial oucargoll e funç<il'll de confiança dOI Grupos 1>ireç40 e Assessora·mento Superiores (DASI e .'unçAo Gratificada IFGI.

Art. 211. SAo transferidas aos órgAos que receberem asatribuiçõell pertir."ntes e a seus titulares. as competênci.1 e in­cumbências ~Lribuidas em leis gerais ou especificas aos óriAostransformados ou extintos por esta lei. ou a seus titulares.

CAPITULO IVDas Disposições Finais

Art. Art. 29. As entidades integrantes da AdministraçAoPública Federal indireta serio vinculadas aos óri40s da Presi­dência da República e aOI ministérios. segundo as normas cons­tantes 1.16 parágrafo único do art. 4~ e § 2~ do art. I>~ do Decreto­Lei n~ 200, de 25 de fevereiro de 1967, e sujeitas à supervis40exercida por Mi"istro de Estado, mantidas as extinções e dislo­luções de entid'ades realizadas ou em fase final de realizaçio.com base na autorizaçAo concedida pela Lei n~ 11.029. de 12 deabril de 199<'

Art. 30. O Poder Executivo disporá sobre a organizaçAo. arellflcanizaçAo e o funcionamento dOIl minilll.4írills e órgios deque trata esta lei. mediante transformação das elltruturas regi·mentais.

Art. 31. O prazo a que se refere o § I>~ do art.. 49 da Lei n~8.211H1..-de 22 de julho de 1991. acrescentado pelo art. 2~ da Lei

1:11 ( t.wrAu ll..~ 1.t.'I:' Ura~illa .. JXlt~.:2Ij:!. !:il."l.r'uul. HIKH. I~' Culeç'o das l,~j•. Iirasilia. /113141:1515. jul./allD. 1991.

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11692 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

7. Sanhor Praaidenta, t-.oa a cartaza da que a praaentepropoata da Projato da Lai atenda la audançaa proaovidaa pala Lainl 8.490/92 a eatabelece uaa co-paaiçlo ..ia rapraaentetiva a la­g1tiaa para o Conaalho Gaator do Cadaatro Nacional de Intoraaçeaasoeiaia.

PROJETO DE LEI N° 4.672, DE 1994(Do Poder Executivo)Mensagem n° 469/94

Dispõe .obr. a instituição do Sietema ~acional de EducaçãoTecnológica e di outraa providinciaa.(As COMISSOES DE EDOCA~ E CULTORA E DESPORTO: E DE CON~

TITOICAo E JUSTIÇA E DE RED~ (ART. 541, ART. 24,111.

A!IEl[O I

4. CUstos:

Não há custos para a medida ora proposta.

, Art. 6" FB:am ttanIferidoI' IJIft Qda Centio Federal de BdlIClIÇIO Tec::nol6IIca. quefor impllntado. o acervo paIrimoniaI, o quadro ele~ docellte e r=úco-admiDiIttIIlvo e OIrec:urJOI orçamenlú\ol e finIDceiroI da respectiva BIcola T6:nica Federal objelo datralIIfonnaçlo.

Att 7" O DiretAlr-<lenl de cada EICOIaT&:nic& Federal ex=t u fuDçllee deDirelOl'-<len1 do relpCClivo Cenuo Federal de BdlIClIÇIO Tec:ooI6iica. implanlldo por decreto 110Iterm~ do f 1° do art. 3" deIla LeI, III! a aprovaçio do BIIalulo e do Rer;imento e o provimento doiCar&oa de DlIeçIo. .

Art. .. QuaDdo o JIIIIldaIlI de DiretAlr-<lenl da &cola Tknica Fedcnl exllDpiHe.sem qllll tenha sido expedido o decre!D de implWaçlo do respectivo Cenuo. o MllllIIm daEducaçlo e do DeIporto deqnart I>lretor pera a SacoJána forma da IeIiJlaçlo viJClllC.

Att '1" O Poder BxeculiYO adolm u proYideIlciaa necesárIaI 1 eucuçIo daprelCDlIe LeI medianIe Decreto de ilqIl'.......lIÇID a _ baiDdo 110 pnzo de 60 <-la) dIu.que estabeIeced, CIIlIll'0IIlrllI diIpOIitivOl, a compoeiçlo a funcio:lamenlD do Coaae1lIo NacIoaalde BdlIClIÇIO Tecno16&IC&-

o CONGIU1l!IIO NACIONAL decnlI:

Att. I" FIca iaIlIIa{do OSI*maNICiDlIal de l!4ul:IçIo Tec:xJI6IIca, hlJqrado peluIIIIli\8içllel FedenIa da BdlIClIÇIOT~ vlDcuIadu OU subcrdlDadaI ao Mll:iIlI!l:IO daBdlIClIÇIO e do DeIporto, pe10I SeniçoI NICioaaII de A!nDdlDIeIJ IDduIlriII. CoaIeIciIl, Rural.de 'I'raIIIponea e llIIá1lI que venIIaIIl a _ c:riadCII (SENAI. mõNAC, SIlNAR e SBNAT). eSlsIemu eoa,eaens dOI BadoI, MuaicfpIoI e DIIIrIID FedInl. iDcIuIlVII da Iede pcllcuJa' deBdlIClIÇIO TeciIcJklIIca,~ _1lldoI01-..da-m.

f li A IDIlituiçIo do SlIllIDa Naca.l de BdlIClIÇIO TICDll16&iC& lml COIIIOl1naIldade pem1Ilir meI1Ior lrlIcuJIçIo da BdlIClIÇIO TllCDIlI6IIca. em _ v*IoI n1VlIia, e DaldI_ iDIlIlIIIç(leI abrIDaidII peloS~~ ao~ do lIIIiDo. da pcaqulateeIIo16IIc& e da..iDlepIçIo COIIl o _ produIiYo.

f '1!' A COClIlIeaIçIo do~ NacIoaal de l!dIIcaçIo Tec:DOI6Jk:& c:abert aoMlniJll!rIo da l!4ul:IçIo e do DeIpcxIo, que CIlaboIecat OI IJIOI:edinien_. IJIft a .. implllltaÇlO,operacima"uçJo a~, JWIllIiIIdMli....-fIdWI daeducaçlo fonnal enio fonnale allltOClOmiadOIa-u de 1IIIim.,

Att. '1!' FIca iDItIIIIfdo o COIIIIUIo Nacloaal ele BdlIClIÇIO TICIID16Iica. (qIoCOIIIII1lIvo. no 1mbiIo do MlDialddo da~~~DeIPClrID.amalíDalidade de _ oMinIIIro da EducaçIo e do DaporIo DO~ dai poIfIIcII e diIelrimI da BdlIClIÇIOTecnold&lca. ClIOIlim!do ele..--d111DItl\Dlçilel que complleIII o SIIlema NadoDIl deEducaçlo Tecno16IIca e de _ ~ aIIDI.

Art. 3° As atuais Esco1a5 T6:nicu Fedel!is, criIdas pela Lei n° 3.552, de 16 defevemro de 1959. e pela Lei n° 8.670. de 30 de junho de 1993. ficam rnnsformadaS em CenlrDlFederais de Educaçio Tecnol6gica, nos termos d:l Lei n° 6.545. de 30 de junho de 1978, a1Ieradapela Lein" 8.711. de 28 de setembro de 1993. edo Decreton" 87.310. de 21 de junho de 1982.

§ 1° A implantAÇlo dos Centros FederIis de Educaçlo Tecnol6JÍC1, de que ttmeste artii\l, sert efetivada gradativamente. mediante decreto espedfico pua cada ~trO.obedecendo a cri~os a serem estabeleCidos pelo Ministúio da Educaçlo e do DeIpO:Ul, OUY1do oConselho Nacional de Educaçlo Tecno16r;ica.

. § '1!' A complemenllÇlD do quadro de CIl'IOI e t\mçI:lea, ql1llldo neceIária.decom:nlU da rnnsfo:maçlo de BIcola T6:nica Federal em Centro Federal de EducaçloTecno16Jica, SIri efetivada medianlllei especlfIc&.

. f 3" Os cri~OI PI1'I a ltIIIIfOC1lllÇlO a que se refere o caput levarto em CDIII& U~ ffsicU, OI 1aboral6rIOa e equlpamentoa adeqllldol, u COIIliiçõea ldcDico-pedq6JicU eadminislraIlvas, e os recu::IDI hllllllllOl e~ nec:eaúrIOI ao fwIclonamenlD de cada Ceotto.

Art. 4° Os CenlrDl Fedenia de EducaçIo TecD016p:a tedo CSln1lUra orpnizaciooaler~ lIlabc1ec:idu em BIIalulo • Rer;imento PtÓ1IriOI. aprovadol 001 lCmIOI da Ier;islaçloem Y1iO". flcando sua Sllpervis10 a eatJO· da Unidaile do MlniJll!rIo da Educaçlo e do DeIponoreapDllÁvel pela educaçlo teenol6&icL

Art. .s- O art. 3" da LeI 0° 6.54.5. de 30 de junho de 1978,~ a vipnr com ase&ulnte redaçIo: ' '

"Art. 3" A admiDisIraçIo superior de cada CentrO tert como (qIo execulivo aDlre1Xlria-Gera1, e como 6qIo deliberalivo e COIIIU1tivo o COIIICIho Diretor. lCIIdo _

,compollD de oito memIxoI e teapeeti_ suplenlel, llldoI nomcadOI pelo MlniIlro daBdlIClIÇIO e do DeIporto, lCIIdo WI1 repreeen!IIICe do MiJIlIlmIo da EducaçIo e doDaporto. um~ de cada uma du 1'edenIçllea da InddaIria, do CoII*cio e daApicultun, do reçec:tlvo BIIIdo, e quaII'D re..- da IIIIliIUiçlo, indIcadoI naforma IllJimlntal, vedada a flOIIlIIIÇIo de serviclcna da IIIIliIDiçlo como repraeIIWItea du1'edenIçlleIe do MlniIIl!rIo da BdlIClIÇIO e do DeIporlo".

de 1994.BrulIIa. 21 de junho

HENRIQUEBD~Fl!RRElRA HARORIlAVESMiDlIlro de Cbe(e dae-Civil

da ' da RepdbIIca

Adequação do Conselho Nacional de Informaçõa. Sociai. ã LainO 8.490, de 19 de novembro de 1992.

Proposta de ampliação da repre.entação do. 'trabalhadora. eempregadoree, para torná-la tripartita e paritária de formaa atender ao e.pirito damocrático en.ejadQ pala Constituiçáoe pelos Acordos Internacionaieratificadoa pelo govarno brae!leiro.

• ' , iRessaltamos a inexistencia de ou't:ras altern~t1.V&. ~I!' :·ft••Ql!!·~

cão ao problema.

AvIIo nO 1. 274 - SUPARIC. Civil.

2. Soluçã.. 8 providências contida. no ato no~tivo cu na medi­da propo"ta.

3. Altarnati'lae oJXi.tenu. i.. medidas ou ato. propoetos.

ANEXO A EXPOSIÇAO DE MOTIVOS DOS MINISTtRIOS DA PREVID!NCIA SOCIAL,DA FAZENDA, DO TRABALHO/NO 029 ,DE 30 DE MAIO DE 1994.

1. SInt... do problema ou da situação qua raclaaa praridiDci...

EncamllIbo a _ Sec:eIaria a Me:Iaqem do BICllIenI1lli:no Senhor PraidealIl da

Repdbllca, ICQlllpanbldl de Exposiçlo de MOli_ doi Senhcna Mlnislrc» de BiIMlo da

1'm'Idencia Social, da Fazenda e do TrabIIbo. :e1aliva aprojelo de lei que "AI.. OI anip63 a

67 da LeI n" 8.212, de 24 de julho de 1991".

Art. 10. As despeaI com a exacuçIo da;xesente LeI correrlo 1 CO!It& de dot&çlleaorçamenWíal do Ministúio da Educaçlo e do DeIporto:

Art. 11. Esta Lei entra em viJOl' na data de sua publlcaçlo.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11693

• LJ:I N' 1.92 - .. 1:; .. nnuDlO .. 119

DlIp6I IMIre ''')l:a orllIlKjaaç4G ..colar e IIIfml7llltrali!lll dOi atlllNledmn­to. d. C'l.Ijllo ifldllst, iul !!o Nilli.lérIo d4 .dllCGÇ/lo e Cullllra. • cI4O:ltlO' poz:lclo1l1Clu.

O· Presldenle da Rçúb1k&:

Faço 1lIbc:r que o ConrJ'8llll NacJoaaJ decreta e eu I&IIClono a RlulnleLei:

Do obiellDO dOI "tabelecllMlltGt de eIlItlIO Illdllltrlllldo Ml7llItet1o ....lI~ • C'1IItIUW

Art. I." li' obJeU.,o du IICOIu de enllno IndUltrlal manlldu pelo W­D~t'rlo da J:ducaçAo e Cultura:

. a) proporcloDar bue da cultura pn) e InIclaçlo UCIIlca qui. penul­tllm ao edUCllllclo IDtesrar-!le na comUDIdade e' partlclpu do trabaIbo prc­duU'IO 011 prouepIr IIUI utua;. I)) preparar o Joyem pua o nerctcIo di .U.,ld.d. eapecl.Uzada. de

DI.,.I uMdto.ParilfllfO dDIco. O IIIIIIDO mlnbtrado _:. ea&abeJeclmeDtoI li PIO­

_, da forma a ateDder .. dlflrlD9U Indl'lldualll a am-. bWlcaDdo.crleJ.l&6-IOI" ao IIIllIhor mO'J1) poOIIfvel, dentro de HIII Intert- • IIPf;Id6II.

JJc 01"'~0 -'-"

Art. 2' AI MCOIu do eusIDo lDcIustrIal federUa poderio lD&DterC_ Ib apz'llllllupm, cuno búlco •~~.

Par61rafo Ila!co. li' facultcdo .. IlIcOlu m.nter cur_ extraordln6rloapara menara ou maloru. com dur.CIo I conatltulClo .proprlada,.

Art. I.' OI~ de .pnndlupm d"tlnllm-H a jo'IlIllI d. 14 .DO'plJo mena.. com buc d% conheclmcntol .Iementar,. • qUI d"'Jlm prl­pu_.. para otlcloa quaUflClldOl.

I l' OI CUrlOl de Ip' tnc:lzarem t.rlo carilter Illtens1.,o e duraçloVIril'.), DunC. m.nor di vlnt. nle.e•.

I 2.' o. .lunOl q..' tenhnm concluldo cura0 di .prlndlznr.m poderioInrreasar em uma da. "ri.. do cura0 b<\slco. mediante Ylrlllellçlo pr'vl.l1e IIU' conbeclm.ntol.

Art. ..' O cur.o bUlco. de quatro "ri11, de educ~çlo II'r••, dcsll­na-se aOl alunCII qllo% hajam conc!uldo o CllrlO prlmirlo I ten: como ob­Jetivo .mpllar os fundamentr.s de cultur. explorar .. aptld6ea do edu·cando e ~llP.nvol.... IUU .capacldadfll. orlentando-OI. com • collbOraçloda fI[ .•~ n. ucolha de oportunldadea de tr.alho OU de eatudOl ul-~rlor.. .

Art. 5.· OI cur_ t6cn:-. d.· Í1uafró OU m.l. "rlll. Um por ob­Jetlw. _erurar • formllçlo d. t6eDlCOl p.ra o deaempenho d. funç6el deimediata ..w6ncla a lIIIeDbelroa oU a alllDlDIItz'adoru, ou para o exercl­cio dI protll!611 em qUI AI aplleaç6ta tecDol6llc.. exlJ.m um profisll<:>-nal deua rraduaçio tclcnlca. ,

Plirilflto' WtIco. auea CIJl3')S detém .daptar-. .. Doceuld.d.. da.,Ida econ4lnlca. du dlver... profl.a6.. e· do prolftlllO d. técnlc., .rtl­culandC)'R com • Indl1atrl. e atendendo." exli!ncl~. do merc.do de tr.-balho d. rec110 a que serve • caiol;l ...· .

Art. lO~ que QI' cur!:a.· at1DJaIn Rua ollJeU.,OI, la autorld.des rlS­pomlvell dlllieDelarlo no sentido d.· OI m:!&m~ contarem com a COD­trlbUlç/Lo d. explt!!nclo. de oritllnlaaç6Q prof""~Dala o econOn:lcu d..rerllO••

Art. 7.· AI e:collll de eD.lno. IlId~~II. I que li refere • prea1Dt. lei.poderio maut'er; exclusl.. ou d~I!Jtl~eDte•.ClJlI9I. di .preDdlz'r.m. bl-alcOl ou têODlCCl8: .

.Art. I.·· oà curaoa compreenderlo o emlno de m.Ur!u e. trabalhOlde oflellla.

PartlfÚO'. 11D1CO. Naa duu 00' btI pl!l1D.:lr.. "ri.. do Cura0 t'cnlCOaerla mlruatnl!oa CODhecImlDkl& rerala 1IId1~peruãvola aGI estudoa t~no­lóIlcq do cura0.

Art. 11.' A udtrlcula:.p _3 -.rIe ·"m qualqultr do. c~ de ID­'Il1o..lJJduatrtaJ·. '~m di '!JUtraa: condIç5el.· a: lerem fln4u .m telulamen­to. dcpeDderl:.

li) DO cUra0 búlco, da apnw.çIo do dltlmo ano do cura0 primtrlo OUDO exame d.· Ylclflcaçl00 de C(lnbeclmentos • que .. refere o I 1.' d!ateutlro;

b) IlOl Illnc,~ da concl1lllo lftI' CUra0 bl!lco oU do primllroclcJo de qualllllll' da. rlúlOl dI' enaiDo m'dlo.

I t.· Aoa' caDdldatoa~ CUfIO~q~ nlo Uocrem lacolarldllde re­luJar. Rrl proporclODlclb eXln~! de coDheclmeDtoa equlVIIlentoa aoo ISO

IUtt;o :::::=.:~ que o nl1mll'O dI caudldatoa fOr aupe­rIor lO D1linero de "'S,,\.•at.ntes D:I esbbe1lclmenlo.

An. 10. AItm da PtlIIoaJ doclDte IdCDeo. oa eatebeleclmenkl& dl'Ylm_pn oontar com b1~-', la1Il!"tórlOl, oflclDla· r.bln.toa I .aI..­ambleDte. .parelh.da. pl(fa UDI IDIlno eficiente • prltlco.

Art. 11. Em cada ~acJm.cto de lDIlDo, o currlcuJo cacoJer el.bo­rado peJo CODlelbo de Profess6rel .." propoato peJo reapectlvo DIretor

, Dlretorlll do Ensino JnduHn~l. nlo podendo o nilmero de mll"rlu com­pu!llÓrllUl. em codl\ lérle. d<ls curaoa IY.'SII·"S , lCOnle- •. ser m:"1 ior " aIlrhl e o dna Oj.latlv:lI. Inrcrl·.JT e 2 Idó'I.'.

I 1." AI opçõ.. !er!lo f.ltll' pelo .Iunn, ..,b conselho dos pl"Ofe'lllOrllou orl.ntndllrcs, no inicio do .no letivo. dcntre m~ltrl=s coMtllnl" d.lista adotllda pelll e~cola .

I 2.· Em lodna as ..~rle. d:ll cur:cs. haverl lnalno pr~tlco em oficinas.Art. 12.' Entende·s: como CU;"'lcUlo o cOlljuntu d~s ntlv!dndC!: do edu·

cnndo nll lICoJ~ 011 fora dell\••ob • sua dlraçAo.Art. 13. A dlslrlbulclo d.. mnt'rlll e oficina. ntenderl, no curlO

bislc. ao cart.ter domlnontemenle RIr.1 dht~ curoo. e. nCII curaOl t6c­nlOOl , nnlurcz:>. espccl:>.1!zlIdll. dcs meamoa.

Art. 14. O cnsllll) das maUrllUl lICl-A con:luzl~o l1e modo a que O.Iuno obr."r~e e cxp~'lmcn., .u~s apllc,,;Oc. .. ,",da contemporlne. ecom;lreend. nS exl3énclu d",,", quaDto .. teenolorl. de bu. clentlflc••

Art. 15. O tempo de ocupaçlo do elUDO na escol. ser' de 33 a .1horu .cmam.ls. deVI11do a orpnlzaçlo doa horirlOl cont~mplar adeqlllo­dameute tódu la .th'!dlldea eacoJa,. IIlclualft 111 cultUfll' e u que te­nham por obJetlvo a Intelllaçlo do .IUDO llCI melo proflUlOZl.1 e eoclaJ.

DII IIrf7lllUr.lçdo lIIflllfllllt~N

Art. lI. Os atua" e.tabeleelmaD\oe de enaIIlo IIldUltrlal, mantldoa peloKtnlst'rlo da Educaçlo e Cultura,. tarlo J)InODIIldada Jurldlce próprta •autonoml. dld't1cl. edmlnlatraU.,.. WCIIlca • fIIlaDcelra, recendo-R DOI"rmOl da pruente lei.

An. 1'J. O. eat.beleclmeDtoa da lDIIDo Industrial ..?rlo .dll1lm.trad<.por um Ccmelho de representantea. I terlo um Conaelbo de ProfISlOr.:••obedecld.. 111 .trlbulçrr.. flxad.. Dc.ta 111.

I l' O COnaeJho I-Ili C=lIOItG di aela represeutantoa. da comUDIdade.escolhldoa pelo Prelldenle da RepllbllCa, ~d!ante pNpcata em· lista trt­pllce elabOr.de peJo Mlnlat'rlo da BdIlClCiO • Cultura, dlpole di ouvIda• Diretoria do EnaIIlo IndUlotrlel. rtDOY.ndo·... calfll doia anoa. por umterço de ICIII membrOl.

I 2.' O DlretGr da DCOla. ao qual. competem ãa func5el. _uU'IUtaerI nomeado pelo Prealdente da Cona:Ibo, pela pruo de trla .IlOl. findao qU.I poderl IIr recondualdo, recaIIlde .ua _Ih. em pUIOa estranha lOmlllDlo Conselbo • com habl1MllçA& para o' turclclo do carro. sOl\llldo crI­t'rtoa flud<JI peJo IIInIaWrlo da J:dUCllÇIo e Cultura-.

Art. 11. O COIIHUIo de I'ZOfw6ftll. órI" da- c1lreçIo pldal6llco-di­dltlca da Eleola, aob • pru1lUncta do Diretor• ..,,,. CODItltuldo n. formado respectivo R:lllmlDto.

Art. 111. Compete 10 CONeJhu da I'I)IfIUDtaAtta:.) elec.'iu pmldaDte;11) .pro.,.r o orçam.Dto da dlÇlla .DIIIl ". .cela, o qual Dlo po­

d.rI dlllt1Dar m.l. de 10." p:lr&' (I~ admlnlstraUvo. Dem m.... di1lO~~ para o pesao.1 docente I Wculco. rea,"and_ O ..tanta para m...teria), Conset'llçlO dO prjQJo e ~:

C) fiscalizar e execuçlo do orçamento llcolar e aul or:nr transr~:!n­

cla. de nrbu. respelbdhl u porcentlloiena da aJlDee b;cl) realizar • tomada de conlU d~ Dlr·.tor:e) controlu o balaDço fllIco anual e o dos valorca patrim'Jnlala da

eaco1a;fi .utorlzar tOd. dupesa que ultrapasae • Cr$ 100.00000 Ccem mU

cruzelr'Oll ;'I AP""'u • orllDlzaçio da. c~:lU .pzoyllf OI mtemu de exames • promoç6:. a .erem .dotadoa nll.

IlOO1•• rllpeltadu u dllpoalç6ea ,Irmt..;II aproYlr OI Quadroa do~ • que R refere o art. 2'1;f) .lWDIIlu o relatório anu.1 do DIretor d. 1AC01. e o 'Dcamlllhar.

com oblerraç6le, ao MInIIWrJo da J:ducaçlo I CUltur••Par6lrafo IlDIco. O Presidente do Conaelho ler' o reprellntante leial

da Dcola.An. 20. Em _ IXcepcloD.... em..... poderl o Mlnla"rlo d. Edu­

caçlo • Cultura Inter'llr D. aclmlnlatraçlo de cada 1AC01.. par. IIlv.­JIIIoI'dar a rlltlo flnallCe1r.. e oa lltoa obJeU.,oa 'do estabeJeclmeDto, 111­clllllYl DO' tocanw 10 dIIpoato no I 2.' do .rt. 17. podeDdo. u:esmo. per.tanto, propor • cIMtltulçio de "UI edmlDlatrador.. 10 Prllld..nte da Re­pllbUca.

Par6lrafo dDIco. Em tala CIMa '1rI deailDado um d.lecado do MI­DlatIno que IIcarI JWP(IDIi.,at peJa admInIItraçio do lltabeJeclmento .U• nomUClo de 110"0 00DIII1IIt ..... feUa dentro em _Inta dlu. con­tadoa da dllUtul. dIl IUlltez:1oIoo:

Art. 21. COmpete ~ Dlntorla do EnsIno IndUllrl.l:.) pzocedIr a Muda. nt.reutoa ~ dlatrlbulolo do. rlcursoa ilobais

para ceda .-Ia:11) eJaborar dlretrlas praia doa. currlcul~ IlItem•• de not.., e de

aunea e promOÇ6M;c) proeeda' a eatudol lObrt ~lzaolo dOa cur_ m.l. convementes

.. cIIf.rentee 1I1l1ln .-.couOmlc.. do Pa!I; ..li) eJabonr lDIlIIlIaI. diditlco • pIanae de~ • da pro.,u de reD­

dlmento acoIar;e) reaJJaar eetudoa para .ondapm ••,.aJIaçIo do rendimento escolar.

ef1clIDda • adequacIo ~~ mlnJatr.doe D" eacolu:/) reunir. publicar cIadoa.o lltatlstlcoe;..') pr_ mmJ6Ia • -mirIoe JooaIa oU rel!oaiala. para flJ:açlo

da D01Wca de cur-, dtt matrloule.:. de coloeaelo doi lIunoa:la) .cqaDlaar c~ aemIDlrIoa • MtiItoa I conceder b6Jsu pua

aperf~do )IIIÍllt1 da" dIrecIa. docenta I admInIItr.U'IO;t) 0CIIJClIde bOIeU·. 11_ do ena1DO 1DduatrIa1:I) _ a fI_uHolo coutibU doi eatabeJecJmenlo!.

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11694 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

Psdpúo 11nico. Os cargos e FW1ÇOeI de Confsança du Unidades de EnsinoDeIcentralizIdu reIaciolladu ne. Anexos I e n. seria providos somenlO &pc» a expediçIo darespectiva porwia de aulOrizlçlo de funciOllllllClllO. por psne do Minisl6rio da EduclIÇIo e doDesporto.

Ar!. 6° O Poder Executivo adotart u providenciu necadriu 1 execuçlo dapresenlO Lei, cozrendo U despesu 1 conta dos~ orçamenWlos deslin&doa ao Minist6rio daEduceçIo e do Desporto, li Escolu T6cnicu Federais e aos centros Federais de EduclIÇIoTecnolóp:a.

, Ar!. 7" Esta Lei enl"1 em vigor na data de SUl publicaçlD.

Ar!. go Revopm·se u disposlçllea em contlúio.

Art. 35. M H001U mantidas por- InItltulçllea particulares e que, nalorma da Iqfllaçlo vigente, H Incluem .ntre OI estabe1eclmenloa de ellll­no Indll5trlal do IIInlstérto ds F..clucaçAo • Cultura passam a consutUlr uni­<lades 1SOO1-:a das respectivas entidades mantenedoras.

Art. 2. Dta lei entrarl em ?I~r na data de aoa publlcaçlo, re'lllla­dkl a d1Iposl~ em OOIItrlrIo.

RIo :le JaneJro, 18 de fevereiro de 1151; 131." ela Independlnc1a • 71." diRepl1bUca. '

.rusca.tIfO~

ClowiI SalgUo

Ar!. I" Fica criada • Escola To!cnica Fedenl de RonimI. enticllde de _auWquica. v1Dculada 10 MiaiIl6rio da Educaçlo e do Desporto, sediada na cidade de Boa VISII,Eswlo de Roraima. JlO& tamlOI da Lei a" 3.552, de 16 de fevereiro de 1959. alll:rada pelo Decmo­lei nO 796. de 27 de qoIID de 1969.

~o 1lnico. A Escola T6:nica Feden1 de illnimJ tert SUl finalidade,orpniDçIo~~ didfIica e pstrImoaiaI defiDIclu em _ pnlprio, aprlMdo DOIleIIIlcs da Jelislaçlo em VI....

Ar!. 2" FICUl crIadu u ~~a~t6:Dicu Federais de Cem - <loiú. Cod6 _MannhIo. Colorado do Oesle • RoodOuia. Santa JneI e Sonboc do Boofim • BabiI, RIodo Sul e Sombrio - saata Catarina. e SIo Ga1ldeI da CIcboeiIa - Amuoau, subonIinIdu 10MlniE.rmo da Educaçlo edo Despono. como órIIoI da llIminisUlIçJo direla.

Parqralo.1lnico. As .~1a:IA~ Fedenis de que lrW. eslO artIJO lerIoslll;lf~ e orpnizaçIo lllministtaliva eslIbeJecidu peJos seUl tePmenlOl, ne. tamlOI daJe&illaçlo em VlIOI'.

Ar!. 3° Ficam. ainda, c:riadu U seplel eacoIu:

I. EscoIu T6cnicu lndusuiais: SobTll • CB: Coelbo Neto - MA; Pamalba • PI;Ponta Pod- MS:

2. Escolu T6cnicu Federais: Porto Velho • RO; saaWán - PA; Palmu - TO;RoIim de Moura • RO;

3. Escola Apor=nca: DoundoI- MS.

Ar!. 4° FlC&Il1 criaIklI. na fODll& doi Anexos I. n. llLlV, V. VI, VII, vm e IX. ummIJ e quareIltI e um CUJOS de Profeuor de Ensino de primeiro e seJ1llldo llIIlI e qualtO mIJ.centoe serenta e~ CUJOS ~ldministtativos. bem como =to e noventa e selO CUJOS de DiRçIoe um mIJ ttezeDtoI eq_ta FW1ÇOeI GraIificadU no Minislbio da Educaçlo e do Desporto. JlO&centrol FedeniI de Educaçlo TecnoIópca • CEFETs e nu EscoIu Th:Dicu FedeniI - ETF..pari tteIIder ls novu Escolu de Ensino TI!caico eA~ exialealel e ls Unidades de EnsinoDescenn1izadu - UNEDs. te1lCioOldu nos teferidos·Anexos. wim clistribufdol:

a) duzentos e vinlO e oito CIlJOI de Profeaoc de Ensino de primeiro e seJ1llldograus. dois mIJ novecentos e noVenta e seis cargos ~ico-adminimalivos' olr.enta e oito CUJOS deDireçilO e trezentos e trinta Funçlle& GratiflClllu. no Quadro Pernw1eme do Minist6rio daEducaçio e do Desporto. para atender li EacoluApo~Federais;

b) oitocentos e treze c&lJOS de Professor de Ensino de primeiro e seJUDdo paus. ummIJ cento e ser.enta e selO CIlJOIl6:aico-admilllmlhvoa. cento e nove CIlJOI de DiIeçIo e um mIJe dez FW1ÇOeI Gratificadas. nos Quadroa PmnanenleS doi Centros Federais de EducaçIoTecnolózjca e du Escolu Tknicu Federais.

Ar!. 5" As Unidades de Eniino Descentralizadas· UNEDs du Escolu T6cnicufederais e centros Federais de EdUCllÇlo TecnalóJica. relacionadu no Anexo U. e u novuUnidades de Ensino Tl!coico e Apot6cnico. como previsto nos ans. 1° e 2". seria implanradasgradativamente, bem como seus respectivos cargos e funçlles de confiança, depelldendo daexist!ncia de insta1açllel adequadal e de recursos fuwx:eiros necesárioa ao respectivofuncionameato.

DE 1993.

D1splle sobre a crillÇlo de EscoIu T6cnicu eApot«nlcu Fedenis e di ouaupmvidenciu.

junho de 1993. 172" da lndepend!ncia e 105" da

9~

LEIN- 8.&7ll ,DE 3ll DE o1tlNllO

o PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o ConIfCllO Nacional decreta e eu sanciono I seJUinle

BruIl1a. 30 de

Lei:

Rep1lblica.

Do eMu~ ,1fCdtUII; matllcfJllll , putlctd4r

Art. D. Aa lSCOJu. cs. lDII!Io IDcIUItrIaI, a CUJo. _ lOftrDOI esta­duall e mllDJclpab,~~ rupecuva lqIaIaçlln, obedllcldu adlretrila. ..... da lellllAolo. féd.raJ, podInclo c. Estada e Munlc1p101,que o q11llKem, adotar a orpDlaçlo pre'lllta. Da prlMDte 111.

Art. 21. _U ueolu de erulDo IndUltrill partIcuIllreI terlo liberdadede orpnlzaçlo. obedlClda a lel1llaçll<!a estadual e municipal e a dIre­trlua e bue. da lel1lJ&Çlo federal.

Art. 24. SerA mantido pela Diretoria do EnsIno Indll5trlal um ser­viço d. classIflcaçlo du escOla de ensino Indll5tr1a1 tederall. estaduall.municipais • particulares. aom o fim de truer o pQbl1co Informado I6brla orpnlzaçlo e a eflcAcJa que venham attnllndo no desenvolvimento doaseu. objetivos.

parilflfo Gnlco. Estn clUllflcaçlo serA feltn mediante InSJl8Çlles pe­rlódlca por tlenlCI» I profeu6res, com a cooperaçlo da prOprla escola, evisarA a distribuir OI estabeleclmentos em catelOriu. conforme o cr:w emque os objetlvoa de educeç&o, ensino e formlçAo técnicas estejun sendopor 'le. rea1lz&dol.

Dlsposlç6C. geral. , traftlltOl14ll

Art. 25. Apllc.m-se IGI al1,lnOl dOI! cursos, a qUI" referi a pr_nLelei. a dlJposlçOes d. Lei n.· 1.821, de 12 de marÇo di 1153, I rcspeotlvareeulllDlentaçlo.

.Art. 26. O poder Executivo b.lxttrl, no prazo de cento e vinte dias, acontar da datá em que entrar em vlgar esta lei, OI atos IndlspellSlvels Aoad.ptaçlo gradual dos estabe~clmentos dI Inslno Industrial do Wnlst6­rio da Ed~c&Ç1o e CUltura li norma nelll estatuldu.

Art. 27. A adrnlnl.traçlo da uoola, organlxarA. os qu.dros do peSIO&1docente e admlnlstrotlvo nece.l6rioll '0 &unclonamento dos cunos, aten­dldns .. porcent.gen. lixada. na Ittra b do art. li, ntl.. Incluldo o pel­10.1 estAvel, aproveitado nOl /Armo3 do art. 28.

Parigralo IlIIJao. O pllSllO&i docente , adlnlnlstr.tlvo _rA COZItratadopor pruo nlo superior a trta anos, admitindo-se a reno.,açIo por leull1pruo, a critério excluslYo do Conselho de Representantes.

Art. 28. Os Atuais c:ugoa e funçllft das escol.. de ensino Industrialdo Mlnlst.rlo da Educaçlo • CuILum. serl\o ~tlnt.n. 11 me4tda qUI ....3estabelecimentos IOrem lelldo adap~ .. preante lei, manUdoI, por6m,OI OCUPlU1tfll est!vels. OI quala poderllo ficar Ao dlspOS1çAo dAquelu em queesUverem ""lnelo, l'essalvadOl aeus direItos I vantapns.

Parillralo QnIco. Na. Adaptaçlo do estsbeleclmlllto Ao prelll!ll:e lei,poderA Itr apronltaelo. a c::Itério do Conlllbo, o ~!IlMI1 docente l81li 'It&­billdade. habilltaelo l1li concuno ou pl'Ol'a equlYalente.

,i\.rt. 21. A Lei que fixllr anualmente a dfllPl'll ela t1nIlO, cOllllgnarl,na parte referente ao Mbmtérlo da DlucaçIo e CUltura uma dotaçIo g1o­bal destinada a CDda um dOI estllbeleclmcntos a qUe .. ref.re a p~telei. sob a forma de ausfIJo.

I L9 O vaIar anulll da.. awdlfo lirA cormpondente .. lIOIDIl daquanU.. necesslr!M 110 p'ramento de todo o pesql di tICOIa. , aqufl1­çlo do materfat Indlspen51Ye1, Ao aecuçlo de obras • ao aténclímento dMmal. encarros de IUII manutençlo • delenYOlvlmento.

I 2.° A dIIcrImlJlaçIo da deapaaa da propoata. ~t6r1a da _lanIo farl Pllrte Interran~ do Q!'çamento Geral da UnIIo, IlllYlndo me­ramente de elemento 1IIformat.1YO para a 111& e!allonlçlO.

I 3.9 Publicado o 01'ÇtUlllnto geral di despesa da Unflo ou atai queconcederem cr.dltos relaUvos à escola, serao as dotaçGes corresponiien~autom'tlc.mente registradas pelo TrIbunal de Contas I dlstrlbuld.. b re­partlçlles pIllladoras, competente.. p:lJ'a entrqa Ao escola.

Art. 30. Os benl pAtnmonl.1a das escolas. qu. constituem lUas Inl­tal.çlles. contlnulUll sob o DOIIIlnlo da Unllo ll!llm como OI que vierem• su lldqulrldo••

Art. 31. Os estabelecimentos de ensino Industrl.1 poderio receber..16m dos rtCUTlIOS orç.mentlrlos previstos no art. 29. auxillOl • subnn­ç6Ia de. pedera pl1b11l.01 e donatiYOa, doaç6es • qua1lquer outraa contrl­bulçGes psrtfrul.res, constituIndo taIs rendllS fundo especlal do estabeleet­mento por el. próprio admlnlstrado.

I 1.9 A apllcaçlo de!IH recurllOl em construÇÕ('s ou reform.. de pri­dlos dependerA de pr6vla autorlxaçlo dos projetos pelo Mln1Iterlo da Edu­ca.çlo I CUltura.

I 2.9 Anulllmente. os estaMleclmentos de en$\1IO industrial farlo aoMlnlstérfo dll EduCAçIo e CUltura uma demonstrsçAo da apllcaçlo dos re­cunos a l;UI se refere o presente Ilrtlio' e d4 rerpcctlva poslçlo do fundoqUI eles constituem.

Art. 32. ~ escolaa de ensino Industrfal, sem prejulzo do ellllllO ais­temitlao, poderio IlCIltu encomendu di terceiros, mediante remuneraçlo.

Par'rralo I1nlro. A exeruçlo dc!sl\s encomendlls. sem prcJulzo daIlprendlzllllm sl.t~máUca. serA fella pclos IlJunos. que parUclparilO da remu­"cr~çllo prestadl.

.i\.rt. 33. A prestaçlo anual ele aontas lerA feita aU 21 de fc.,erelro•• oonlJerA. além de outros. os segulntee elementos:

01 b.lllnçe PlltrlmonlAl;1>1 blllançe econOmlco;II balanço fln.ncelro;d) quedro compar.tlvo entre a rerelta prrvl"tn e A arrtendad.:" quadro oompareUvo entre A despcSl\ autorlZad& e R reallz.da.Art. Sf. O ensino de aprendtlRCml. mantido pejo SeT\'I~o Nacional

di Aprendll:.',eJll IndustriaL serA de :e!llPD parcial ou Integral t' se destl·flar& a menorcs jA emprtillldos ou a ce'ldlda~os a empregos n:l IndU~Lri••

Parirralo Ilnlcn. Aplles-",,' RO! alun~ ~ CU'50S .,. kllnlnd!zl:;em~bor~~a~:::.. S:~çO NnclonAl dt' Aprendll:'~em IndustrIal, o <1lspo:;IO

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11695

1u.~::~ )l LEI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993.

AIIKZO I

QlWlltO DI: PUsou. PAU. Ao UCOU 'rECIIICA rlUll:UL DI: lIOIlAIJlA

QVADItO I

I nan:C:O-NMDIZnutnM.--- ....... \..mr.---f__o

CI AlOJe_n_I.

I... ... OI'

'-r. lO

I., .. .,

;!ClUi.:·~.""""''''''''IU''~",.Y .'11:.

F1lJIÇ6u DI: c:a.rUJIÇA Ao SI:UIl CKUIIU U. er. D.~ I: u.a 33UlIIIWIU D. DUm DUCDDaL%UIlU -. UIDD DO AlIa0 II

~·II

-. ...__........... _.:....;.-

ANEXO A LEI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993.

ANEXO III

QUADRO DE PESSOAL PARA AS ESCOLAS AGlIOTÉCNICAS FEDERAIS

(ART. 2')

QUADRO IV

.- -- DOCIlftU

"""'- ".- ".- I

101. c:ua./eo ._- U'

I

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JOI . .-a../8C .- '" o.' ." .,.'l'O'fAL .,. .. 3,. 35'l~.: -e&qIM _1_·............... ,.ala &.-. ,.- '.U:!. de l"tI...

I1JNÇÕES DE CCNJ'IAHÇA A SI:III:M C1UADAS NAII O~ EAF DO QUADRO lU E

NAII EAF DE AJIAGOATINS/TO E n~PI:

QUADRO V

U•• D

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'fOftI. Da CD: 10.

~ De CD: OS x n • li ,-.nrar. Da N: " • IJ • li'

.TCIDZo Da N: .1a~.. .

ANEXO A LEI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993

ANEXO IV

~_CII%%WlS I~ 1llIIC%0DI0

_3_1 _2

--- -- -- 1

lI1ulUo&a da au_ 1 1 2

A8lU_"~ -- - 2

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-- -- 1,-- - I -- 3

iOdaa~ -- I -- 2 I.--/__., _oaa1. -- I --

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2

I.--/_...,~ -- -- 2I

!\••taill.... -- -- 1

~ _ ~... .-...coaua _. -- ,

QUAoRO DE PESSOAL TtCNICO-ADHINISTRATIVO PARA AS UNIDADES DE

ENSINO D~~CENTRALIZADAS - UNtO

UNIDADES DE ENSINO DESCENTRALIZADAS DE.GRUPO 1 - Cubatão/SP, Imp.ratriz/MA, Jatai/GO, Leopoldina/HG.HanÀu./AK, Median.ira/PR, P.trolina/PE. São Jo.6/SC (carqo.compl.mentare. ao. criado. pela L.i n" 7.816, d. 12/09/89).

GIlUPO 2 - Altamira/PAo, Cajaz.iras/PB, Cllliro/CE, Colatina/ES,Corn61io Procópio/PR, Floriano/PI, Haca6/RJ, Haral:li/PA. MarechalDeocioro/Al. Mo••or6/IIH, Nilópoli./IlJ. Nova Iquaçu/RJ, Palmeirado. índios/AL, Pato Brancoí'PIl, Pe.qu.ira/PE •. Sapucaia do Sul/RS,S.rra/E., (UNtD nova•• carqo. compl....ntar•• ao. criacio. p.laLei n" 8.433, d. 16/06/92).

GRUPO 3 - Araxi/HG, Barr.ira./SA, Euntlpoliz/BA, Juazeiro doNon./CI:, Laqart:o/SE, Ponta 'Gro••a/PR, Valllnça/BA e Vitória daConqui.ta/BA (UNtO novas, com exceçolo da UNtp d. Araxi. ji emfuncion...nto~ •

ANEXO 1 LEI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993-

ANUO 11

QUADRO DI PISSOAL PAU. AS UNIDADI:S DI ENSINO DESCENTRALIZADAS

QUADRO III

IDClftCQ-AElCDttftM:rZ'f"a- l-- I - -.

".- ".- I ".-I CI »010 ,

I_ca KlBIO' i.

IOl-AL!IIIIIM C::;!:i I I'·· 01" o.·· 01·· IiOlooNlMCa.

I.. .. 50 OI

IOJ...-DU -- .. .. •• OIt04-ea.J&aJ:M8

_.. .... Dl·· a••• 01··,.s--. -- ,... 01·· o.·· 01··IOfi~

_..10·· 01·· .... 01··

I07~___ ........ ! 01·· o.·· 01··ioe~ --... •z· ... o.'lot----.za -- I .. .. .0 OIIU-n.aauMIi _OI I .... 01·· o.·· 01··111-I--.a - ,.. ",. O.' O.'IlZ-01MU - I: ... ... o.' 01'IU-oJaU::a:Z:MDe_ - .. .. 50 OI11t..~ -- OI .. 50 ••11............. - B' •• ... ...111- - OS·· o.·· 01··..- ...- .- D' O.' O.·..- - .... .... .... 01··._- -- .- .... .... Ot··........,.,. - ... ... ..'n_ - ,... .... .... 01-·.._- - .- .... _.

OI··..- -- .... .... o.·· 01··z....-.za .. taz:oI. -,- lO.' 111·· .... 01··11-........ ...... .... O,·· 0\··I"......... ..... .; 'I·· .... 01··IlT-NaaIoDa

_.. - ... ... O.'11'-WClIID.-'~ -. .. 50 "12...U'O .... --- ... ••• ... ..'I:IG"~_"". --- 10·· 01-· o.·· 0\··121-.-.. - .... OS·· o,·· 01··'02_ - .. .. 50 "13J~ Da. cr::IIIRIa -- .. .. 50 "I!- ... ... ... :51,

Oba •• * -Carpa cCIIP1_~.r.. aOI .provaGo. pela IA1 n· 7.116. <i. l2/!I/U••..c.rqo. cc:.pl~z:.~ aol .pravacto. pela Le1 r.- 8.433, <i. lá/6/!12

l­I_

\_ ..­1'fllBL!'fllBL _

NíVEL SUPI:IlIOIl

1

•217

1

17

17

2'

•112

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11696 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seç~o I) Agosto de 1994

33

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1.277

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...un... í • I 2 I 13

b'OfIS' d·· I 2 I 2 I 74~_ .....:laJ ir' i • I • I 711

':Mm... _ caa".,' i deft 1 2 I 1 I 3.'b1~oal.&" - I 2 I 2 ! li

~-[ 12 I - I 1711

1_- .0 : zz i li........DllDI' 5 ! 4 I ,

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I~JtlJIC%~ 1 1'OIl llIImaIllI I PUAO_

I _1 I _2 I _3

~e I 1 I - I 11AiI•.u~_-~U&f&e I 12 I 1 I 2.,uau,__.... u ... I 3 I - I 12

~ da· aütJJ._.- ,. 2 I - I li

~"'Em:_-' I 2 .1 1 I 73

Da~O : 7 I • I 110

Z1.Ui.c:i.......

I 1 I - I - ,

1-

ANEXO A LEI N9 8~670, DE 30 DE JUNHO DE 1993

AJIDO VIU

Q1l1Jl1lO DE PZSlIPIL nCllICO-ADII1XIS':JlA!fIVO

PllB AS ncoua' lICJlO'rÉCIlIcas FEllDUS

ESCOUS lICJlO'rÉCIlICU' FEllIJIUS (EU') DI.

GGPO 1 Cod6/M1., Colorado d.. oe.te/llO, Gu.....l/u, S..t.·I06./U·, Sel1l:Qr do IIoÍlfW.. (••cola. o....a.l.

GGPO 2 C....../GO. Uo do Sul/SC, 510 ~1e1 da Cachoe1..../»I.Sc.br1o/.C (e.col.. o...... C.l.'9o. co.pl....t ...... ao. cr1ado~ pel.

Ul 01 S.U!. ele 1I/'/1Z) ••

GGPO 3 (37 EU' exl.te.te•• cal.'90. co.pl....ta.....I.

xtvn. mIO

- 21 .,·1......./~aez 1+==,-..1 I 1 - (

I......./~- ............ I 1 i - i ZZ

I··;,~ I ·1. i ·1 ,. 31

I--~~,,;,- I 1 I - I U

IV-"-' L 1 I 1 I uIsunaBI. I 13 , I i 3..

I~DlIIIÜ I 5 • 1 -l- I •• U I uiI__

I U1..

ANEXO A LÉI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993

ANUO VII

QUADIlll DII: PII:SIIOaL UCII%CO-ADlCI_UTU!fIVO PllB AS Uc:ar.aaJlGIlInI:CIlIcas FDIJIUS

ESc:ar.aa AGIlllftCllIcas FEllIJIUS (lU') DII.

GGPO 1 - C0l!6/M1., Colo....lio 40 oe.ee/llll, GIlaaaUl/U, Saah%..../U, .eUo", do _~WU (e.ool•• O_UI.

GIlVPO 2 - ce...../GO, Uo 40 Sul/.C, SI.. ~1e1 d. C&cAoe1za/»I.S....1:10/.C (••cola. 0_•• ' c&l.'90. c ...l_t:...... ao. c ...1a40. pelaLei ~" '.i33, de 11/01/'2)

GIlVPO 3 - (37 UP eai.t:••toe•• caqo......1__.1

.tvIIL SUPD%Da

QlIIII'nD2%YO I~J'I3C%~

I

i -~! _0_'

_1 1_21 _3

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baJJ.a" .. au_ 1 I 1 31

Aaau"_~ 1 ! 1 I uaüaUe-' 1 I - u..........~ 1 I 1 I 2._.

I 1 I 1 , 2.·I..us............ I .l- I - I u

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~ ... tIMfU,a&~ z1- •lha'" 1

'-'-l..".... ..~ :.I=- 1 ..I...... D&QI&. :? I,

u.l- I :?1-- -. ..,

GRUPO 1 - Cubaelo/SP, Imperaeriz/HA, Jaeaí./GO, Leopoldina/l!G.Manaus/AM, Medianeira/PR, peerolinà/PE, 510 Jos6lsc (carqo.complemeneare. ao. criado. pela Lai nO 1.816, de 12/9/89).

GRUPO 2 - AltaJU.:a/PA, Cajazeira./PB, Cedro/CE, Colatina/E5,Corn61io Proc6pio/PR, Floriano/PI, Maca6/RJ, Marabl/PA, MarechalDeodorolAL. Houor6/RJI, Ni16poli./RJ, Nova Iquaçu/RJ, Palmeirado. índios/AL, Paeo Branco/PR, pesqueira/~E, Sapucaia do Sul/RS,Serra/E5 (ONZD nova.. carqo. compl_neare.· ao. criados pela Lei

n" 8•.433, de 16/6/92).

GRUPO 3 - Ar..../HG, Barreiza./BA, EunApo1i./BA, Juazeiro doNorea/CE, Laqareo/SE, ponta Gro••a/PR, VAlença/BA e Vit6ria daConqui.ea/BA (UMED' n""a. coa exceçio da UMED de Araxl, jA emfuncionllMneo) •

,.......

ANEXO A LEI N9 8.670,. DE· 30 DE JUNHO DE 1993

AJIDO·VI

QUADRO DE PESSOAL TtCUICO-ADHINISTRATIVO PARA AS UNIDADES DE. ENSINO DESCENTRALIZADAS - ONZD

UNIDADES DE ENSINO DESCENTRALIZADAS DE.

ANE~O A LEI N9 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993

ANEXO V

~UADRO DE PES,OAL TtCNICO-ADMINISTRATIVO PARA AS UNIDADES DE

ENSINO DESCENTRALIZADAS - UNEDUNIDADES DE ENSINO DESCENTRALIZADAS DE.

GRUPO 1 - Cubaeio/SP, Imperaeriz/HA, Jaeaí./GO, Laopo1dina/lIG,

Manaus/AM,lIeàiane4ra/PR, Petrolina/PE, Slo Jos'/SC (carqos

complemeneares aos criados pela Lei n" 7.816, de 12.09.89)

GRUPO 2 - Altamira/PA, Cajazeiras/PB, Cadro/CE, Colatina/ES,

Corn61io Proc6pio/PR, Floriano/PI, Maca6/RJ, MarAbl/PA, l!llrechal

Deocloro/AL, Houor6/RH, Ni16polis/RJ, Nova Iquaçu/RJ, Palmeira

dos índios/AL, Pato Branco/PR,. Pe.queira/PE, Sapucaia do Sul/RS,

Serra/ES (ONZD novas: carqo. complementares ao. criados pela LainO 8.433, àa.16.06.92)

GRUPO 3 - Arax'/JIG, Barreira./BA, Eun6polis/BA, JuazeirO do

None/C!:, Laqano/SE, Ponta Gro••a/PR, Valença/BA e VIt6ria da

Conqui.ta/BA (UNED n""a. , COJll .exceçlo da ONZD de Araxl, jA em

~ncion....neo)

,­r)QIIM Da tIIBI

I

~ _.-..... .......~ .......l~_~".~.

I••..,......;~naTMuoo

il1tU1B:UU

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11697

N1VEL DE APOIO

IV • r ..!izar pesquisas na iroa tecnicI industrial, O!th.ulalldo atividades criadoras e estendondo sous benoficios ã canil,"!

,dade .dfante CurSOS o sorviços •.

flço sabor que o Congres<t\ Hlcional decrota o lU sancionoseguinte Lei: 1 .... :-

Art .. ,19 - As Escolls Ticnicas federlis de Minas Gorais,com sodo na Cldado do Solo Horizonte; do Parani, com sodo na Cidado doCuritiba; o Colso Suck~ da Fonsoca, com sode· na Cidade do Rio de Jane!ro, criadas pela lei n9 '3.552, de 16 de fovoreiro de 1959, altorada poloOecroto-1ti n9 796, do 27 do Igosto de 1969, autorizadas a organizar eministrar cursos de curta durlção de Engonharia do Operação, com bISe noDecreto-loi n9 547, do 18 do abril do· 1969, ficam transformlldas em Cen­tros Federais do Educaçio Tocnológica.

Parãgrafo ünico • Os Contras federais de Educação TocnolÓ9ica de que trata oste artigo são autarquias dorogirno ospocial, no~tormos ~o artigo 49, da loi n9 5.540, do 28 de novell'bro do 1968, vinculadas ao Hinist~rio da Educação e Cultura, detentoras de autonomia admini!

trativa, patrimonial, financeira.. diditica e d-isciplinar, regendo-se poros ta loi, sous Esti tutos P Rogi lIlf!ntos.

Art. 29 - Os Centros Federais do Educação Tocnológicado quo trata o Irtigo antorior tim ,os seguintes objetivos:

I - ministrar onsino em grau superior:

a) do graduação e pós-graduação, visando ã formação deprofissionais om ongenharia industrial e tecnólogos;

b) do IIconciltura plona e curti, conr vistas ã forllll

çio do profossores e especialistas para as discfplinls eSPocilllz!

das no ensino de 29 grlu e dos cursos do forllllção de tocnól ogos;

11 - Ministrar ensino de 29 grlu, com vistas ã forllllçãodo auxiliares o técnicos industriais;

111 - prOlllDver cursos do o.tensão, aporfoi çoamento e especillizlção, obJotlvando I Itullização profissional na iroa ,ticnic~fndustrfal;

o P R E S IDE N T E O A R E P O B L I C A

_...-_0_

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10 '00

1 ..1 ..

10 .00

1 50.., ,.• •, ••, ....·' " 50

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1 ..I • ,.I • lO, li.. 22 .11

•.n n .u

1..2.

1-"-"·_.1=i-..-.1-,

ll'r P ~"lolor o ~ Ao L 11. a ... L

........... ....-

ANEXO A LEI NY 8.670, DE 30DE :U~O DE 1993

--

---~ ..-

GIlUPO 1: Cod6/HA, Colorado do Oe.'te/RO', GuanUlb1/DA, San'taIM./DA, Senhor do Bonfim/DA (e.cola. no.,,,,s).

GRUPO 2: eere. IGO, Ilio do Sul/Se, Sio Gabr1el da Cachoeira/AX,S0JIbl:10/SC (e.cola. nova. 1 carqo. compl_n'tare. ao.

criado. pela Lei n.'8 ••33, de'16/06/92)GIlUPO 31 (37 EU e..u-::en'te., carqo. compl_n'tare.)

ESCOLAS AGRQT!CKlCAS FEDERAIS (EAF) OE.

ANEXO 1 LEI N9 8.5·70, DE 30 DE JUNHO DE 1993.ANUO IX

QUADRO DE PESSOAL TtCKICO-ADKIKISTRATIVO PARA AS ESCOLAS TtCRICASFEDERAIS

AImm X

51Jr.IIEU !lO QUAftln1'IVO lll: 'PUaoaL

QlWIm VI

......-1·

.....na ! . nar:c:o.JamllIIIMn"fQI

IMTnlo~_J )fnu.~JO 1)lJ1'l:lo 1)1, ANJO

1 I I ' ,ar ral • .-a.&)"' 'lO I' li' ',' H' I ",u"c....... ..-lu, 221 411- 12" 1211·3'....u.a ..........

!tllacn~ .j. "52 .n ·100 . 'ZlIT-

1 ...... lOU ... 112' ,...11ftU& !lO' QUaftID:%W DU r1IIIÇ6u llI\ COIII'UJ!Ç&

QIWIIlO VI:!:

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'" ..11 SI

MI' tu ...-.&.aQ '.. ...l~lU""'" ,lO 'ti,

I :o-.. lO' uu

Art. 39 Esta l.i entrarí u vi90r na da ta d.sua publicação.

Art. 49 - R!'Y09allJ~Sp JS disposiçõ.s ." contririo.

Brasllia, 011' 30 d. junho d. 97B;1579 di Ind.p.ndincil O 909 di ROPÜblica.

LEI H9 6.545, do 30 do Junho do 1 97B.Oispõ. sobro I trlnsfonllção dls Escolas Ti!cniclS Fodorais do Minas Gorais, do Parani •Colso Suckow da FOnSl~ ... Centros Fedora isdo Educação Tecnológica o di outrls provideneias. -

Art. 39 - A administraçÃo superior de cadl Centro ter iCl)l1l() órgão executivo a Dfretoria-Geral e COlllO órgão do1iberltivo ec~nsultivo o ConselhO Dfretor, sendo oste composto do sote membros e

respectfvos suplentes, todos nOlOlldos polo MY1istro da Educaçio o Cu!

tura, sendo dois representlntos do Ministirio da Educação e Cultura,

.. represenUnte d. Fedorlção d.s Indüs trias do rospect i vo Es ildo o

quatro representantes di instituição, indicldos nl forllll regi ...ntal.

Parigrafo unico • Clda Centro teri um Diretor-Geral,l1oMado polo Presldonto da llépubllcl, por ,Indicição do Ministro da

Educação e Cultura. obedocfda a Lei n9 6.420, de 3 de junho de 1977,que SIri o Presidonte do Consélho Olrotor.

Art• .cO • O patrflllÔnfo de cada Contra fodora 1 do Educ!çio Tecnológfca SIri constituído:

I • das atuais fnstalações, irou,' prédios e equipallltn

tos que constftu.. os bens patrfllOniaís das rospectivas Escolas TêE, nlcas Federais, ..clonadas. no.artlgo 19 desta Lei;

11 • pelos bens e direitos que vfer • Idquirlr;

. lI! • pelos saldos de exorciclos ffnancolros anteriores.

, Art. 59 • Os récursos fln.ncol ros do cada Centro serioprovenientes de:

I - dotações que lhe forem anualment. êons;gnadas no

Orçamento da União;

11 - doações, aux;),os o subv.nçõos quo lhe venha" a

sor feltls ou concodidas pola União, Estados o Municipios. ou por

qualsquor ontidados piíbl icas ou privadas;

111 - remuneração de seniços prestados a entidades PÉ

blicas ou partlcularos, medunte convênios ou contratos específicos;

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11698 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

IV • taxas, elllOlu....ntos e anuidades que forem fix.dos

pelo Conselho Diretor, com observância da legislação especÍfica s~

bre • INteri.;V • resultado d.s oper.ções de credito e juros banc!

rios;VI - receitas eventuais.

Art. 69 - A expansão e a manutenção dos Centros Fede

r.1s de Educação lecnoiõgica serão assegur.das b.sicallltnte por recu!

50S consignados anualmente. pela União â conta do orçamento do Ministerio da Educação e Cul tura. -

Art. 79 - Os Centros terãa. suas atribuições espec;fi­

caso sua estrutura administrativa e a competencia dos õrgãos estabeletidos nos Estatutos e Regimentos aprov.dos nos terlllOs da legi5l~çio apllcivel. ' .. . -

Art. 89 • C.da Centro instituído por esta lei teri T!

bela Pe....nente de Pessoal regida pela legislação trab.lhista, org!nind. de acordo com as nor","s d. lei 'n9 5.645, de 10 de dezembro de

1970,e 'legislaçio' cOl'lpleinentar, devendo'. proposta de fixaçio dal~

taçio obedecer is "0.....$ .1egais vigentes.P.rigr.fo único· A contratação de pessoal, nos elllPr!

90S constantes da tib.ia ...· que se refere este artigo, seri feita nafol'lU d'a legislação .. V·'90r. .. .

• : ' •• ' o A~t: :99 : F-~c~m t'ransferidos para cada Centro, respe!

tiva.lIltnte, os ~e~ursos a~uaIJllente., de~t.i~ados âs Escolas Técnicas F!deraJs referidas no art .. 19 dest, l.i, , .

Parigr.fo unlto - C.beri .os atu.is ordenadores de de~

peus; até a' implanta,çio dos Centros, a',lIlOvimentação dos recursos.

, Art. )0 - O Ministério d., Educação e Cuitur. prolll()v!ri,no prazo de noventa dias, a eliboração dos Estatutos 'e Regimentos

necess~riosi' iÍoplantiçio de cada 'cénÚ.o; .

Art. ,1! • E~ta lei. en~rar.i e.m vigor na ~ata de sua p.!:!blicaçi.o.

Art. ~ O an. 2" da Lei nO 6.S4S. de 30 de jlllÚlO de 1!/71, paua • vipnr COIIl asel\lÍllle mIIçIo: .'

"Art. 2" Os CenIl'Ol Federais de EducaçJo TecnoI6p:a de qlle trata o lIli&o WIriorl!m por finalidade o oferllCÍ1llallO de educaçIo recnolóJica e por objetiVOl:

I . minisIrIr eÍIsÍnO em crau superior., • r,. •

a) de paduaçIo.e p61.1fIduIçIo laáI _ e llrIcta-. viIaDdo l fonur;lo di:proflSlionais e especiaIlIW na úea recnol6Jjca;

b) de licenciaIuia cOm viJW l flllDllÇlo de pror_ especi'\jpdcJI (lII'I 11dilciplinu especffical do ensino ll!cDic:o erecnolóJico;

. f 1! O lJiretor·Ger.1 de c.d. Centro Feder.1 de F.duc.çlo Tec·nológica ierá indic.do em lista sêxtupl., elaborad. pelo Conselho Di·retor entre professores, especialistall em educaçlo e técnicos de nivelsuperior da lnstituiçlol com experiência de cinco ano., e nomeado peloPre.idente da República.

f 2! ,\ li.ta .êxtupla.• a que se refere o parágrafo anterior e p.rao. fins ali previstos••erá encsminhada ao Ministro de E.tado da Edu·caçlo e'Cultura, .travé. da Secretaria da Educaçlo Superior, até no·venta di•••nte. do término do mandato do Diretor·Ger.1.

.. f 3! OVice·Diretor .erá nomeado pelo Ministro de Estado d.Educaçlo e ,Cultura. por indicaçlo do Diretor·Geral.

f 4! o. mandato. do Diretor·Ger.1 e do Vice·Diretor serlo de 4(quatrol .no., contado. da data da posse, vedada a reconduçlo con.e·cutiva no mesmo cargo. .

. A,rt, li! ..No recrutamen~ de professores p.r. o m.gi.Lério .upe­rior doa Centrds Feder.i. de Educ.çlo Tecnológic., .Iém de prova deh.bilit.çlo. con.i.tente de concur.o público de prov•• e titulo•. poder·.e·á d.r preferêncl•• profl••ion.l•.de nível superiOr que tenham com·prov.d. experU!n.ci. n. indú•.tri., qu.ndo assim o exiv.ir • área de co·nhecimento. .

Art. 8!· A .tivid.de docente IIOS Centro. Feder.i. de Educ.çlo1'ecnológic'a ..rá objeto de c.rrelr. únic., ob.erv.d., qu.ndo for o c.·,0•• exicênci. de concurso púlllico de provai e titulos. .

P.rágr.fo único. A carreira únlc. deverá ter • mesma estruturap.r. iodo. oi Centro. n. forma em qué di,pulerem O' respectivo. Re·cilnento.. . .

Art. ,.12 7 R~voga"-se aS,d,isposições l!fl1 contririo.

LEI N" a. 711 ,DE 2a DE SETEMllIlO DE 1991

DiJtXle sobre a !rIIIIflllDllÇlo da EacolaTl!cnica FedmJ da Bahia em CtnIl'O FedmJ.de EducaçiO Tecnol6p:a e clt OUlrlSprovid!nciU. <.

:'ií.uro-al:;;~'Vii'

Euro Branddo

Art. ,7! Os· Centro. Feder.i. de Educ.çlo Tecnoló&ica d"envol·verlo aç4es conjunt&l com o. SI.tem.. de Educaçlo. objetlv.ndo a tro·c. de experlênci•• técnlco·ped.gógic.. e de .perfeiço.mento de Recur­sos Humano•.

Art. 8! Fic. cri.do o Conlllhode Diretore.-Gerai. do. Centro.F.d.rei. de Educ.çlo Tecnolóaic., com. .tribuições fi;Kad•• pelo Mini.,tro d. E.t.do da Educ.çlo e Cultur•• e~ recimento, I!ró\?rio,

Art. 9? 'E'ste Decreto entrar' em·vigorna d.t•. de .u. publicaçlo,revog.d••.••,dispo.lç6e. em .contrário.

. Br.sília. 21 de junho de 1982;161~ d. Independ~nc:i.e 94! da Repú'bllc•.

JoAO FIGUEIREDORubem Ludwi6

de 1 978;junhoBrasília,.. 30 de

1579 da Independinci~ e 909 da R~pÜbllc~.

Lei:

o PRESIDENTE DA 'R'EPÚBLICAFaço saber que O' COIIIfeSSO Nacional ~tI e eu 'SIIIc:iono a seSUinre

MeaIqeIa" 46\1

Ar!. (0 Fica !rIIIIfonnada em Cenao FedmJ de Educaçfo TecnolllJjca. nos ramosda Lei nO 6.545. de 30 de junho de 1978, a Escola Tl!cnica Federal da Bahia,. instilllldana fonna daLei nO 3.552. de 16 de fevereiro de 1959. a1rerada pelo Decmo-Lei n" 796. de 27 de lJOIlO de1969. . '.,

Pmpafo llnico. Fica incorpondo 10 CenlO FedmJ de EducaçJo TecnolóliCa deque trata eslC aniCO o CenIl'O de Educaçfo Tecnol61iCa da Bahia-cENl'EC. criado pel~ Lei n"6.344, de 6 de julho de 1976. inclusive seu 1Ce\'V0 patrimonial. iJlStllJÇlleS fl.licu. recursosfllllllCeÚlll e orçamenWios. e o seu peuoal docente e ~lIIminislraIivó.

Ar!. 2" O Cenao FedmJ de Educaçio TecnoI6p:a da Bahia, otI criado por!rIIIIfOl'llllÇlo. rem sede e .foro na cidade de Salvador. Estado da Ba1IiIo't ~ relido pela Lei nO6.54S. de 30 de junho de 1978. por esta Lei. por _ Eswuto e ReJimenlO, "

f 1° O prazo paza. COIIIlIIeta implanraçJo da entidade aendedoillllOl.

§ 2" O atual Diretor da Escola Tl!cilica FederII da Babia'~~ 11 funçÕes deDirefllr.Qeral do Centro FederII de EcIucaçJo TecnoIóliCa da Bahia .. coinplela implantaÇlo daenlidade. quando aerIo providol OI c&IJOI de direçIo. na forma da IeJislaçlo peninenle.

NaÍ__do lIIl&o 61 da 0xW''''içIo PedInl.IUIaMô l elanda cIIlIIbInI;Io diV_ 8xrcMlc!M. _1I"'1'IdO de BxpoIIçIO de MoliVOl do 8eàIIor'MlaiItro de Bado daBdlICIÇIO e do DeIporlIi, o leIIlI do projeID de lei que "DlJpOe lOln a iDIdluiçIo doS~

NacIoaI1 de BdlICIÇIO TecDOl6Jicae clt 0IIIIaI providIaciII0.

BrulIiI, 21 de junho de 1994-

C/t:JtEfoIIGMIMEC/NG 087/94

Sr••rlia, 06 de llAIO de 1994

Excelent!ssl.mo 5enIior Presidente da República,Ter:"'D a honra de tnellllinlllr ~ ..elevada consideraçlo de vossa EXCI-

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, Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11699

l!ncia a anexa Miruta de Projeto de lei, que displle soore a instituiç!o, organi­zaç!o e funcionamento do 5ist..... Nacional e do Conselho Nacional de Educaç!o Tec­nológica, e sobre a transforllllÇlo progressiva de Escolas T~nicas Federais emCentros Federais da EdtJcaçllO Tecnológica, nos teZ'lllOsda lei n~ 6.545, de :m dejunho da 1978, alterada pela lei na 8.711, de 28 de setl!lllbro de 199', a exemplodo l1'J8 já ocorreu cem as ex-Escolas T~nicas F"aderais do Parltlll; de Minas Gerais,do Maranhlo, da 8ahia e Cel~ SiJC\<ow da F"onseca, ~ Rio <!e Janeiro.

No ClllllllO da EdtJcaçlo Tecnológica, o patrimOnio construido peloBrasil" assegura a matricula de aproximaesamente dois milhOes e QUinhentos mil es­tudantes, aprendizes e trabalhadores adultos, em cerca de 1052 estabelecimentosde ensino e agentes oe formaçlo profissional, nos setores da agricultura, comér,­cio, indústria e serviços, espalhados por todo o, território nacional .. As ativida­des de tMWlhO "",,reendJ.mento perplSS., todos os graus e modalidades de escolari­dada e todos os nlvei, funcionais. •

A necessida;de de integrar e articular as várias instituiçces eagentes da formaçlo e QUllificaçlo profis~ion~l, nos setores públicos .e pJ;ivados,em seu~ diferentes nlveis, justificaalnstltu1ç1o de l,Ilt Sistema Ne~onal,de .Edu­caçllO Tecnológica, cuja açlo ll'Iior sed exercida no sentido de aglutinar esfor­ços, recursos e melos para o ~lvJ.mentO' econ6mica, sociare tecnaiógico ,donais.

o presente Projeto oe' Lei prev!; i:M'Óém, a instituição oe 'um Con­selho Nacional de Educaçao Tecnológica, constituioo por representantes oa insti­tuí.çlies QUe c0mp!5am p5istema !'laCional propostp, além de outras erítidWs afins,

s~' ,a coordenaçao deslOe Mi~istério, c;" ~ fi~ali~de de assÍ!ssora~ ~ estabel~i_,ment'o 'oas po1!ticllS e diretrizes ,para a EcJucaç!o Tecnoiógica.

p~r outro lado, a implantaçao de Centros Federais de EdYCjlÇ!!q Tee..,'nológica (CEFET), busca aperfeiçoar, no Brasil, a idéia da veri:icalizaçao do en­sino t,éenico e tecilOlógico, que se dá pela ofarta" em uma mesmainstituiçao, decursos prOfissionais' em diferentes graus ou nivels oe ens1no, em' estreita inte­graç!o e articulaçllO cem O sist.... produtivo.

Aldéia'con5ubstiJnClada'n;,'''mobelo 'CEF"ET" insere.si' num QuadromaiS a.g!o de aúsc", de alternativas de educàç!o tecnologiéa para 'o atendimento aooesenvolvimento sócio-econOlllico verificaoo em escala mundial, em tentativa que

visa, a pr~servar pecullaridaaes, maximizar lnstalaçCes" recursos e ' equioamentos,e respeitar, tendl!r1Ciás que se weiificatll em nosso meio.

A lmólant'àçáo AO modelo CEF"Ei consti':uiuma ten:ativa, 'vicório~a d~

diversificaçlo dO sistama oe ensino, até anUo aprisionado ao modelo único, cujarigide,: e, inadeQUaçfto tiara o atendimento oe uma demandadiversificaoa slo bem co­nhecidas: O maoelo CEf'"ET visa.a, amaliar ·as possibilidades de acesso ao, nivel 5U-'

perior, alteranoo' a éstrutura'dà 'oferta de cursos e diversificando os' currIculospara,p atendimento .de <.ma clien:ela mais beteroginea. ·visa, tamb""'. a romper osIstema perverso de acesso às lnstituiçCes ,públicas, no qual, as camaoas mais fa-'voreoldes ,economicamente acabatn tendO o q<Jase monopólio das vagas, inoeoendente­mente de serem ou nlo mais capacitados para prosseguimento de sua formaç!o.

ConsiderandO ,a granae extenslo territorial do nosso PaIs, há ne­cessioaae de mais Centros de Educaçfto Tecnológica dis::ibuIdos pelas :iversas re­giCes 00 Pais. SOb tal aspecto, as Escolas Técnicas F'eoerais se constituem em nú­

cleos naturais para a criaçao de novos Centros.

Nesse sentidO, através /le um Comalho c,,"stituIdO por especialis­tas em EQUcaç!o iecnológica, este Ministério pJ:OCooeu. nos meses dej~neiro e f._vereiro de 199', a uma anpla e minuciosa avaliaçlo Oe todas as Escolas TécnicasF"ederais. Recomendou-se a transformaçao e' imp18l'ltaçlo gradativa daS, E,seolas T~­

nipu ,em Centros F"ederais da Educaçlo Tecnológica.

Tal medida se justifica tendo em vista a QUllidade do ensino ofe­recido e o cumprimento dO papel spcial dessas Escolas e, princioalmente, pelapotencialidade e oesafios tecnológicos da reg1l0 onae se inserem.

É objetivo oeste Ministério assegurar oue, mesmo legaimente insti­tuioos, a lmolantaçao e. o funcidhamento efetivo oe caca Centro se d!, somente,lMdian~e oecreto esoecIfico, aoós o atendimento de toou as condiç~es técnicp-pe­dJgógicas e adllinistrativas, bem Conl a existlncia de instalaçlln e da recursosh\Mlol e financeiros, ouvido o Conselho NEional de Educaçlo Tecnológica.

Ver! fioa-H assa que a transforlllÇlo dei Escolas Tkfticas rede­rall em Centro F'aderais de Educaçlo Tecnológica nIo implica necessari_te em

despesas adicionais. No entanto, haver' custOI para a impl-.taçlo gradativa dasatividades plenas dos Centros, a serlllll previstos na progrMlaÇIo orç-'tll.i-ialRJ8l. de cada instituiçlo, sob a superviSio deite Ministério.

Ressaltada assill a convenilnc.ta da 'instituiçlo do 5ist_ Neionalde EdtJcaçlo Tecnológica, do Conselho Nacional de Educaçlo Tecnológica, beol COlllO

de transformaçlo des Escolas Técnicas F"ederais 8lII Centros F"ederais de EdtJcaçloTacnológica, crt esta 'Ministério que ai propoliçlln, ora trazidal a vossa Exce­llneia, rllllresentlllll um grande passo para a consolidaçlo da EdtJcaçlo Tecnológicano país.

Reitero. a Vossa Excel!ncia os protestos do mais profLfldo respeitoe elevadci apraço. '

~-L::.:~.~.ük'· ~.','~tI.IO oe: AVeu.AR HINlEL. -----

Ministr~, da EdtJcaçlo e do Desporto

IINEXO AEllflOSIÇI/O IE IGTIVOS

lllI MINISTáUo llo\~ E·lllIlE9'lIUO, Na 0lI7/M, de 06I05IM.

1. s!NTE!E lllI PlUI.EMI\ llJ llo\ S111J!l&!O lU lEl1JM'~

A _ A sltuaçlo atuei nd IIoblto da educaçlo tacnológica confllrJra UI qJldrono qJ81 inexiste ~1q.J8r írtleU1aç1o Intra u driu in.tlt~içllu eagentu de 'orlllÇlo e ~11flcaçlo profisl1onal, no. moras pdbl1CO' ePrivado, .' s_ d1f6Wlt~ nivela. Esta Iltuaçio recl_ providlnciuQUto se consubstancillll na prÍlposta tte criaÇlo dO Sist~, ,a Nacional .ôe

Educaçllo Tecnoiógica e do Conselho NEional de Educaçlo Tecnológica.

S - A rede de instltuiçCes f~ra!s,QUlI s. dediclllll ~ educaçlo, tect)dlógicanosetpr sect.ndário da economia 9branga as Escolas T~nicas F"o:::ais a osCentros F"ederills da Educaçló Tecnoiógica. No ínomento exist. cinco Cen­tros 'e dezenove Escolas. A b8lll' suCedida experilncia' iniciada ... '1978 'cOlOa transformeçlo de tres Escolas eril Centros; e continuada lll8ilÍ 'reclllÍte­lIIente Clllll a transformaçlo de mais duas Escplas, insere-$8 l1UII QUldromais lHIIplo de buscas de alternativas pata o 'atendillÍento 085 necessidadesde formaçlo da recursos tuIanos para o desenvolvil1l!11to s6cio-econOlltico,e petlllite inovaçtles no s~tido de maxilllizar a utilizaçlo de insta,laçCes,,,~ia-!tos', e recursos. O SiJCesso dessa experilncia induz à proposta, da, ,transformeÇlo dai ~is Escolas Técnicas, Federais ,. W~s, COlll ,~,

gradativa implantaçlo desses nP\I0s Centros,.para o Cll:Jl! se, recl~, .asprovidAnC!~' preconIzadas no Projeto de lei proposto.

O pt:ljeto de l:ei proposto inclui providencias Pertinentes para'a soluçlo dos probl_s apontados.

, A arucuIÍlçllO entre aS instituiçCes e agentes de fOl'lll8Çlo eqo,;.iifi~1o profi~lonal nos satores púbÚco e privado, em seus dUerental'niveis,passa a sar possibilitada, médi8l'lta a criaçlo do 5ist_ NEional deEdtJcaçlo' Tecnológica intagrado pelas 'instituiç~~ federais de educaçlo tecno­lógic'-; pelos -Serviços Nacionais çIa Aprl!fldiz~ v~nculados il~ F"ederaçCes ~s­

cionais da Indústria, do Can'rcio, da Agricultura e dos Transportes, e pelasinltituiçCe. da redÍt privada de educaçlo tecnoióg~ca.

O Conselho Nacional,de Educaçlo Tecnológica, a ser criado Conl

ótglo 'consultivo do 'Jofinist'rio da F;dui:açlo a do llltsport:q; e constituldcl de ra­prenntantes das instituiçCU que integr. o 51st... Nacional de Educaçlo Tec­nológice, palsa e ~er o f6N11 pera a discusslo ~s polltl~ a diretrizes daEducaçlo Tecnólógic.;,

A i:~rotlllÇlo dal,~~lal Tkni~. F'~rall, vinculada. ousubor:l1.... ao Minlst'rlO' da Educaçlo e 'do llnIIOreo, lIIlI Centros F"lIderais deE~JCaçlo Tecnológicá,.com sua implant.çlo gradetiva, contribui de forma efetivapita a caracterizaçlo de um modelo dé educaçlo tecnológica, ent 3Irbito nacional,que j' se _trou .vantajoso tanto sob a ponto de vis~ pedagógico, COlO o apri­mor_to da qJ8lidade do ensino, COlllO sob o Angulo da otilllizllÇlo de recursolobtida ClllII" vart1~ill1zaçlo pcorrida na me_ instituiçlo intagrando os v'riosnlveis de ensino. .,',

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11700 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

,. AL1'ERNATIVAS EXISTENTES As ~I>IDAS 00 ATOS PAlJ'llSTOS o CONGRESSO NACIONAL decreta:

NIo h' nenhull outro projeto do Executivo sabre a IlIIttlria, nelll

outros projetos do Legislativo.

Os prabl_s e situaçlles considerados, QUe recl_ providln­cias, M princípio tIM SUII soluçlo. de r01'lllll eSPecUica M conromoidade CCIII apr~st.. de Pr~jeto ae. leI enc..1nha~: NIo se visl<lltlra outra romoa alterna­tiva para a sua soluçlo.

4.~

A mediíll proposta nlo i",,11c. deSPesa adIcional de espt!cie al­~, como transparece do § 20 do artigo 30, do artigo 60 e do artigo 10 do

projeto de Lei.

,.~

A urglnci•.de IIll!dIda propOSta deCorre da necessidade i""res­cindível de rormtlÇlo de recursos hi-1os melhor capacitados par. razer rrente.. exig6ncias do setor produtivo I!III race dIl r6pIde evoluçlo da t1lCl'101ogia, e do

esrorço de lIlOdernizaçlO inOOstrlal voltado para a qua11dade e a 'tOllP8t!tividl­de.

6. IIf'IlCTO SlllAE O MEIO AMBmm;

NIo h' nertul ~to sobre o meio lIlI'biente.

Art. I". Na determinação da base de cálculo sujeita ao imposto derenda. poderá lambCm ser deduzida do rendimento tributável, comoencargo de família, quota equivalente a um c1cpendente. referente aonascituro ou a nascituros.

Art. 2." Fará jus à dedução de que trata o art. J," o pai ou a mãe donascituro, devendo ser comprovada, quando solicitada, mediante docu­mentos médicos idõneos, a existência de gestação e, sendo o caso de;.\cmeos. o número de nascituros.

Art. :\." O rodeI' Executivo regulamentará o disposto nesta lei noprazo de novent" dias.

Art. 4." [51" lei entra em vigor na c\.'lta de sua publicação, aplicando­se aos fatos geradores ocorridos após a publicaçüo de seu regulamentoou, na sua ausência, após o decurso do prazo de que Irnt.'l o artigo pre­cedente.

Art. 5." Revogam-se as disposições em contrário.

JUSTIFICAÇÃO

Segundo o Código Civil, a personalidade do homem começa donascimento com vida, mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitosdo nascituro (art. 4.").

Vê-se claramente que a intenção do legIslador civil toi a de proteger onaSCIturo, reconhecendo-lhe direitos antes do nascimento. Baseado nesseconceito, c permitido fazer doações ao nascituro (art. 1169 do. CódigoCivil), bem. como nomear curador ao ventre. quando há risco de vida aoleto.

Isenta do imposto sobre produtos industrializados

os bens de uso agrIcola que especifica, e dá o~

tras providências.

PROJETO DE LEI ND 4.674, DE 1994(Do Sr. Franctsco Domellel\)

ASSIm.•: consentâneo com a tradição de nossa legislação civil a pro­teçi1o. em todos os aspectos, do nascituro, nllo sendo contraditória. antesharmoniza-se com o sistema juridiCo, a atribuição de proteção ao ser que

. há de na5cer~ antes mesmo do parto, Illi legislação do Imposto de renda.

Nesse dominio, vale lembrar que a tinalidade das deduções de quotasprevIstas na lei tributária. a mulo de encargo de tàmllia, é précisamentepermitir ao contnbuinte mmorar a base de cálculo de seu imposto, tendo.em vista a proteção que ele dá, e que o ESlado reconhece e apóia, aos seusdependentes, sejam eles descendentes ou não. Ora, no caso da gestação,inúmeras são extraordinárias as despesas que devem ser efetuadas--e nlloapenas as despesas médicas, senão também as relativas ao enxoval dobebê, inclusive os mÓveis necessários a acomodá-lo. os medicamentos, etudo o maIs que todo pai e tOda a mãe muito bem conhece.

Assim, é justo e consona com as normas constitucionais de proteçãoà família. que possa o contribuinte dedUZIr uma quota equivalente li de umúependente. relativamente no nascituro. como ora se propõe.

Sala das Sessões. em ':l.~ de Junho de 1994

de 1994..BtaaaiI, 21 de junho

PROJETO DE LEI N° 4.673, DE 1994(Do Sr. Francisco Dornelles)

Permite a deduçÃo, a título de encargo de família.de quota referente ao nascituro.

HBNRIQllIlBDU$HARGRSAVESMiDialro de d&ca.Civil

d& da lIepcIbIlca

ApÓS historiar a criaçlo dos. Centros r"'rall de EducaçlO Tec­nol6g1ca; o Pa~r de Co/lsultorla JudclJ.ca tece consideraçlles Sllbre a legis­laçlO pertinente e destaca as "experUncias incontest'veis" advindas d, "modeloCErET". Declara-se enUo ravoravelMente • "eretivaçlo da llledida ora ~ropcsta",

"ante a manifesta Clll!1lltibi11dade do Projeto em análise COlll a ConstituIçlo e asnOrlllls legais que regem a mettlril".

l!Ilcaminbo a _ 8eCIelIrIa a MeoIqea1 do Illlcc\calSlIllllO 8enblIr Preaideale d&

RepdbIIca. _paa!wda de llllpoaIçIo de MoCiYOl do 8enblIr Mlllialro de Salado d& EducaçIo edo Deap«lO, re1aIIva a projelo de lei que "~.1Olxe a inIllllliçlo do S!Ilem& NIciollIl de

llcIlIcaçIo TilCIIQi6Ilcae di0UUlII provIdIaclIa"

Atene'ouma*.

Avia0 D" 1.278 - SUPARIC. Civil.

(As COMISSOES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMfLIA; DEFINANÇAS E TRIBUTAÇXo; E DE CONSTITUIÇXO E JUST!CA E DE REDAÇXO (ART. 54) - ART. 24, II

(AS COMISSOES DE AGRICULTURA E POL!TICA RURAL, DEFINANCAS E TRIBUTAC!O, E DE CONSTITUICXO E JUST!CA E DE REDAC!O (ART. 54) - ART. 24, II

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11701

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1°. Ficam isentos do imposto sobre produtos industrializados ostratores de qualquer porte, destinados exclusivamente a uso agrícola,bem como outl'as maquinas e aparelhos de uso agrícola, inclusive bortí·cola, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura.

Art. 2." A.isençilo de que trata o artigo precedente compreende tam­bém os acessónos, sobressalentes e ferramentas que, em quantidade nor­mal, acompanham o bem, ou os que se destinam exclusivamente a usoagrícola.

Ar!. 3." O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta lei noprazo de noventa dias.

Ar!. 4." Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando­se aos fatos geradores ocorridos após a publicac;ilo de}Cu regulamentoou, na sua ausencia, após o decurso do prazo de que trata o artigo pre-cedente. .

Art. 5." Revogam-se as disposiçOes em contrârio.

A necessidade de desonerar a agricultura, tanto quanto posslvel, dis­pensa explicação, porquanto se trata de uma hecessidade óbvia. Subsidia­da em quase tOdos os palses do mundo, pode ela competir vantajosamentecom os produtos agrlcolas alienlgenas, coisa que infelizmente nlo ocorreem nosso Pais. O mínimo que se deve esperar, à falta de uma polltica con-

"Sistente de apoio ao setor agrlcola, é a dispensa da carga de impos~ quegravam os bens necessários à respectiva produçAo.

E bem verdade que grande parte desses bens industrializados já seacham isentos ou beneficiados com a aliquota zero. Falta entretanto umanorma de caráter geral que, abandonando a técnica tradicional deenumerar os produtos isentos, na própria lei, de que resultam ficar de foramuitos dos bens necessários' produçlO' agrlcola, exonere a todos do IPI,desde que seja exclusivamente a tal produçAo. Além do mais, os. artigosque silo beneficiados com a aliquota zero podem a qualquer momentovoltar a ser gravados, bastando para isso que o Poder Executivo, semqualquer consulta ao Congresso Nacional, tome decislo nesse sentido.

Assim, justifica-se a criaçAo de isençAo genérica, que o Poder Execu­tivo tratalt apenas de regulamentar, nlo podendo derropr medianteaumento de aHqu0ta5.

Tendo em vista o fato de muitos dos produtos estarem já protegidospor aliquota zero, compreendendo a isençlo também alguns produtos qUejá gozam do beneficio, reduzida ou insignificante será a perdA de receitadecorrente da provid!rK:ia legislativa ora proposta, razIo porque se apre­senta como desnecessária a anulaçlo de despesas em montante suficientea compensá-Ias, como exige a Lei de Diretrizes OrçamentáriL

Sala das Ses~,em~ de junho de 1994

PROJETO DE LEI N° 4.675, DE 1994(Do Poder Executivo)Mensagem ne 472/94

Diepõe eobre o proceeeo eeletivo para o inqreeeo nae c~

teqoriae funcionaie da Carreira Policial Civil do Dietrito Federal e dá outrae providênciae.

(AS COHISSOES DE TIlABALIIO, DE ADMINISTRAÇJIo E SZRVIÇO PQ

BLICO; E DE CONSTITUIÇIo E JUSTIÇA E DE REDAçAO (ART.54)

- ART. 24,II) •

o CONGRESSO NACIONAL dlIcreW

Ar!. I· O inpalO na CarreIra PoIIcIIl Civil do DIIlIlto FecIenL criada pelo~~ 2.266, da t2 da lIlIrÇO da 1915. far-..t aaa,* da lIOIIIeIÇIo 110 PadrIo I dua-lllicIslI dII CaleIllriM l'aDcloIIIIJ da DeIepdo da Polfcla. Perito Criminal. Perito Mtdico­LcJia, l!IcrlYID da PolfcIa. Apsl8 da PoUcia.~ PoIIcIIl e Apnte Petli~o.medlIDtlI COIICUIIO plIblIco da JlIOVU ou .... prova e l1IuIoI. de coaformidsde COIIl o dispocto _LeI eDU DOrmU ieplI e~ apeetIlcu.

Ar!. 2" O~ Ieiellvo. de c:arkeIimiJlIl6rio ec!aIIIfIcaUlrio. reI1izar·...t em

I - PrimeirlBtapl:

a) pnmaelCrilla de~

b) _ de lpddIo trJlcI;

c) lOIeçIo pIicoI6Jica:

d) la'l8llipçlo lOCiIl e fuDciolIIL

U • SeJ1llld& EIapI:

a) C1IrIO de fOllllllÇlo poIlclal proftuIaIlal;

b) provas de v=ificaçID de aprendizagem das disciplinas teórico e priticas;

c) acompanhamento profissiolllle p!icológico dlltlllte o cu= de fonuaçw policiJIprofwional.

Pmgrafo ~nico..Para ingrwo no cargo de Delegado de PoHci.a. aMm duexig!ncias COlUtante5 da primeira etapa exigir·se·' prova oral de conhecimento e provo de título&'

Art. 3· O proce.s.ro seletivo de qlle lt&I& o artigo 2· soB planejado. organit.vlo eexecutado pela Academia de Polfcia Civil do DiJttito FecIenL

§ J. EnqUlnlO • Academia de PoJfcia Civil do Distrito Fedem nIo dispmer deestrulUn adlnini!trativa especlfica. a primeira etapa do proceMO seletivo podert ser planejada,organizada e ....uw1a em articulaçlo com o Instituto de Deoenvolvimento de Recursos Humanosdo Governo do DiJtrito FedenL

§ 'J! No processo. seletivo referente 1 primeira elapa. para ingrwo no cargo deDelepelo de Polfcia, 6 obripl6ri& • participaçlo da Ordem doi Advogados do Bruil em suarealizaçIo. .

Ano 4· As inslIUÇlles regu\adorU do proceMO seletivo serfo publicadu em editalnomwivo que consignart. dentre OUIIU, as seguinte5 infonnaçlles:

I . n1lmero de vagu a serem pmenchidas para mattícula no curso de formaçlopo1lclal ptOlls&ionaI;

U • limite de idade;

m . condiçlles de sanidade física e mental do candidato;

IV • tipo. csrtter e n1lmero de provas. dí>ciplinas ou contel1do program'tico:

V - t6:nicas a serem utiJi:wlu na seleçlo p5ÍCOlógica. que identifiquem ucaracterfIticU de perIOftalídade exigidas para o bom delempenho prof\$Siollll;

VI - atribuíçlleS inerentes ao CUJO;

vn -crit6rio de avlliaçlD. classiflC&Çlo e de!empare;

VIU - provas de capacidade rr.lca e o delempenho mínimo nu lIte5mU;

IX • crit6rio de avaliaçlo da invesúpçlo funciollll e social.

Ar!. 3" SIo requisilOl pIt& a inscriçlo DO processo seletivo. al6m de OUlroS previstosem lei ou replameato: .

t • ser bruiIeiro;

U - aozar de boa.wlde física e mental;

m - estar quite com u obriglÇlles militJres;

IV • estar no aozo doi dileilOl políticOl;

V • idade múúma de dezoito 11IOI;

VI - possuir comprovante de conclusio de curso de ensino de 2' grau. Ou habilitaÇwlegal equivalente. quando se tratar de ingrwo nos cargos de nlvel medio;

VII • possuir diploma de curso superior de Dileito. quando se trlW" de ingresso nocargo de Delegado de Policia:

vm . possuir di~loma.de !'I\l dos segUin~ c~ ~uperio,...: Quimi~ Fí<!~Geologia. Fannlicia. BioquímICa. C!!nclas Con~lS. C,!nClllS B101611CllS. Engonham ClVÜ.El6trica. EletrOnica. Meclnica. Agronômica e de Minas. ComputaÇlo Científica ou Análise deSistemas. quando se trllar de ingresso no cargo de Perito Crimillll. observadu as necesstdades poráreas de íonullÇlo e lIS respectlvllS especialidada;

IX • possuir diploma de curso superior de Medicina. quandu se trlW" de ingresso nocargo de Perito M6dico-LcglSJa;

X . ser ponador de caneira rw:iollll de habilitaÇlo, quando se trltar de concorrenteao ingreuo nos cargos de agente de polícia e agente penitenciArio.

Parigrafo ~nico. O edital nonuativo do concurso definirá a fnnua e a oponunidadede comprovllÇlo dos requisitos especificados nos" artigo.

Art. 6· Slo requisitos para a matricula no cut30 de fonnllÇw policial proflSSiollll ­sejllllda elapa. promovido pela Academia de Polícia Civil do Distrito Federal:

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11702 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

I - ter sido habilitado, previamente. na primeira etapl do processo seletivo, ClII queocan<lidllo deVCl1i obtero mlnimo de cinqllcDra ponlOl, dos cem ponlas auibuívcis acada prova;

11 - gozar de boa sa6dc flsica d mental. comprovada em inspcçlom~

Ano 7" A matrícUlA no curso de fonnaç!O policial profISSional obcdcccrt.rigorosamente. 1 ordem de clwiflcaçlo doi candidalOS hlbiliradoa na primeira erapa do proccsaoseletivo. que seria convocados em nOmcro a ser fixado pela Academia de Polfcia Civil

Ano 8" Os crlrmOl para vcrificaçlo de aprendizaaem e para desligamento dealunos. seus dlleitos c deveres, bem como outru nunnu telllivas l disciplina, l fteqllellcla. 10conceito e 10 Ct1CCItIlIIClltO doa ctU!OI seria defmidos no tegime CICOIar da- Academia de PolfciaCivil do DiSlrito FedcraI.

Ano '1' O candidato ocupante. em camer efetivo, de C&rJO ou emprclO ClII órgIo daAdminislIaçlo dlrcra. auwqulca ou fundacional da Unilo c do Distrito Fcdenl ficast dlspcn;;;:oda winaIUra de ponto no órBIo de origem. sendo considerado COIIIO de efelivo excn:!cio. paralOdos os efeilOl, o tempo em que !ieqllcDtar o curso de fonnaçlo policial pro!laioaaL

Ano 10. A nomcaçIo obcdecert l ordem de c1wif1ClÇlo. obtida nu provasprevistas na alínea "b", inciso 11. do artilO 1! deIra Lei. COlll1lllte do edital de resultado rllll1 doconcurso.

I 1° Nas provas de que lrIII CSlI\ anilll. ~'candidlto devert ob!l:r o mlnimo decinqllenta ponlOl, doi cem ponlas alribuíveis I cada proVI,

§ 1! Os candidItoI cxcedentel aproVlÕOl no proceuo selclivo. que nIo fatemnomeados flcarIo cadulradoa na Academia de PolfciaCivil do Distrito Fcdenl, podendo. no prazode validade do l:IllICUrIO. ser convocados para o provimento dia vaps 1UlJÍdU.

§ 3" Ao convocaçlo de aprovados no proceuo seletivo. com viJla 1 nomeaçlo.apenas red iniciada quando houver sido convocado o dllimo candidato de conctll'lO anterior.observIdo o pruo de validade.

Ar!. 11. O pruo de validade do proceuo IClelivo de que lra/I. esta Lei red de lIlldolJ lllOL prorropvel uma vez. por iiUIi pcrfodo.

resultado finaL§ 1° O prazo de validade scn contado da dara em que for publlcado o edital do

11! NI blpllteIC de ocornlr malJ de um resultado llna1 ou sua relificaçlo. opruo devalidade SIri contado a partir da dara de publlcaçlo do primeiro edital de resultado final.

Ar!. 12. Scrt demitido o servidor pollcíal que, para íncrwar na Carteira PolicialCivil do Distrito Fcdenl. tenha omitido fato que impouibllitaria a sua matrfcu1a em C1IIIO de~ policial profJllional. apurado mediante proccsao diJcip1inar. ""'do-lhe useJlUldl ampla

Ar!. 13. P!elcreve em um llIO o direito de açIo contra 0I1lOS relativos 10 proceuoIClcllvo para provimento de CIt&OI in[Cgrantel da Cmeira Policial Civil do DiJlrito Federal. acontar da dara em que for publicado o resultado fmal.

Puqrafo Ilnlco. Decorrido _ pruo e inexislindo açIo pendente. as provu e onwerial inIervlvcl poderio lCr incinetados.

Ar!. 14. Os CIIIOI de Delegado de PoUcla, Periw Criminal e Perito ~LegiJl&alo clauillcadOl COIIIO CIIJOI de n(ve1 superior.

Ar!. 15. 0&CIt&OI de Eacrivlo de PoUcla. Agente de PoUcla. PapilOlCoplIra Policiale ApIlCe FlmitellCWio alo clauillcados como CIIJOI de nívclllll!dlo.

Ar!. 16. Ao hienrquia na Cmeira Policial Civil do Dislriro Federa1 ~ a ordenaçIo daautoridade e JC CSlabelece da eateJQria de Delepdo de Polícia para u demais, e nestas e naquela.diaCluaos malJe1cvldu para u llIOllOlU, consideralldo-IC o pIllrIo.

Puqrafo Ilnlco. A disciplina policial civil ~ I rizoroa oblCrvlncia e o__toín[CanJ la leia, 101 mllliJmenlOl, la oormu • dlapoaiçõa, uaduzlDdo-lC no perfeito cumprimento=por parte de todOI e de cada um doi COlD(lOOClI* dalnslillliçlo Policial Civil do Distrito

Ar!. 17. Os iJlIelfllltel da Caneira Policial Civil do Dislriro Federal t!m porte livtede ll'lDI e liIlICO _ a todIa u cuu de di..... ptlblicu e oull'OllocalJ sujeilOll flJCl1lzaçloda poUcia, deVClICIO &: autoridIdeI civia e mI1i_~lhel todo apoio e llIIXl1lo neceaúrlOIIOdeaempaIbo de _ alri~ ot.rvada a1e&lJlaÇlo em vi....

Ar!. 18. Eata Lei entraem vi... na dara de sua publlcaçlo.

BruIIia,

LEGISLAr.:\O CITADAA~E'" I'o1>A P6<..o ,</vrp-e.

DECRETO·LEI N! 2.266. DE 12 DE MARÇO DE 1985

DiJpo. .obre I erilç'o da Curei,. p,,~

lici.1 Civil do Di'Ctilo FH.tal , .eu. c.,­60•• lú. o. v.lor.. d. NU' "".brim'lIeO., •dA outra. provid'.ei...

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA. usando da .tribuiçlo que lheconfere o artiio 55. item lII. d. Constituiçlo.

DECRETA:Art. 1~ Fica crilda. no Quadro de Pesso.1 do Distrito Federll••

C.rreirl Polici.1 Civil. composta de c.rios de Deleiado de Policil.Médico·Legistl, Perito Criminal. Escrivlo de Policil, Aiente dePolici.. D.tiloscopist. Policial e Aiente Penitenciário, conforme oAnexo I deste decreto·lei, com os enc.riOs previstos em legisl.çlo es·pecifica.

Art. 2~ As atuais classes integrantes das c.tegorias funcion.is doGrupo Policia Civil do Distrito Federal (PC·200) existentes ficam trans·

formadas nas seguinte.: Segunda CI.sle, Primeira CI.lle e Classe EI'peci.!.

Art. 3~ Os ocup.ntes dos cargos das .tuais categorias funcionaisdo Grupo PC·200 seria transpostos, na Corm. do Anexo lI, pari a c.r·reira • que Ie refere o artigo I! deata decreto·lei.

Paráer.Co único. Ficam extinto. OI cargol das cltegorias design.·d.1 pelai códiiOI pC·201. PC·202. PC·203, PC·2lU. PC·205. PC·206 ePC·207.

Art. 4~ O iniraa.o nas c.teiorias funcion.i. d. Carreira Polici.lCivil do Diltrito Feder.l f.r·..·á m.di.nte concurlo público. sempre noP.drlo I d. Seiund. Cl.sse. leillndo inltruçõe•• serem blixldaa peloSecretário d. Seiur.nç. PÚ blic. do Di.trito Fed.rll. obl.rvad•• lecil'l.çao pertinente.

Art. 5! A progrelllo funcion.l ..rá feita n. conformidlde do quedilpõ.m • Lei n! 5.920. de 19 de .etembro de 1973. e o Decreto·lei n~

1.462. de 29 de abril de 1976. e aUII modificlçõ...ubseqQentes.Art. 6~ Nlo h.verá tr.nsfertnci. nem IIcenllo funcionll plra •

Carreira Polici.1 Civil do Distrito Fedar.1.Art. 7~ Conltitui requisito básico p.r•• proerlSslo , CI...a Es·

peci.l d.1 c.tecorias funcion.il de nivel auperior • médio, I conclullo.com .proveit.mento. re.pectiv.mente. do CUrlO Superior de Policil eCuriO E.peci.1 de PoUci•.

f I! o. curloe referido. neste artico de.tinem·.e .0 Iperf.iço."menta do••ervidor•• polici.i. civil que se encontrem no Pldrlo fin.1d. Primeira CI..le das cetecori.. funcionlil de nívelluperior e m~dio.

obedecidol OI critérios eot.belecidol no. referido. cursos. por ordemd••nticllidlde.

f 2! o••tu.il ocup.nte. d. CI•••e E.peci.1 d•• c.tegori•• funcio"nlis d. niv.1 sup.rior e médio IIrlo m.tricul.dol no. rer.ridol cunOl,por ord.m de .ntigOid.d•.

Art. 8~ Ao .servidor que complet.r com aproveit.mento os cursosde formal;lo profissional e os mencio'nados no artigo precedente. reali­zados pel. Academia de Polici. Civil da Secretaria de Segurança Públi·c. do Distrito Federal, será .tribuíd. !ndenizaçlo de Habilitlçlo Poli·"cial Civil. com os percentuais calculados sobre o vencimento básicocorrespondente. na Corma seguinte:

I - 1n% (dez por centol - Curso de Formaç!o PolicialProfissional;

n - 20% {vinte por centol - Curso Especial de Policia;111 - 20 % (vinte por cento) - Curso Superior de Policia.

§ I! Na ocorrência de m.is de um curso. será atribuída somente.indenizaçlo de maior valor percentu.1.

§ 2~ A Indenizaçlo de H.bílitaçlo Policial Civil será incorporadaeos proventos da apcsentadoril do servidor.

§ 3~ O policial civil Que já tiver concluído os Cursos de Forma·çlo Profission.1 e Curso Superior de !"olicia. fará ius à indenização re·ferida neste ortigo.

Art. 9~ O valor do vencimento do Agente de Policia da Classe Es·pecial. Padrlo I, que corresponderá a 40% (quorent. por centol da re·tribuiçfo. representlçlo e vanUgens menuis do cargo em comilllo deDiretor·Ger.1 da Policia Civil do Distrito Federll. servirá como basepora a fix.çlo do v.lor do vencimento dos demais integrlntes da Caroreira Polici.1 Civil. observados os índices estlbelecidos na Tebela deEscalon.mento Vertic.l. Anexo 111. desta decrato·lei.

Porásrafo único.• Nenhum. reduçlo de vencimento poderá resultarda .plic.clo do disposto neste artigo. devendo, quando for o caso. ser....iIIrld••0 funcionário. dif.ranç•• como v.ntaiem pallo.1. nomi.nalmanta identificéval•• lar ab.orvid. no primairo ruiu.ta lub.eqn.n·te.

Art. 10. Ficam IlIeillrad... todol os ocuplntes do. c.rgos daCarreira Policial Civil .. grltificlçõ... indenizaçõe. e v.nugenl atu.l.m.~ta concedid...0. intaer.nte. do Grupo Policia Civil (PC'2001..pllclndo·se .. mesm.. b.... d. c'lculo a percentulil ou v.lores plr.a r..p.ctiv. cl..... que p.rtençl O funcionirio.

Art. I I. Os funcionários .pollnt.dos. cujo. cargol tenham sidotr.nsformedos ou dldo oriiem ao. cargo. do Grupo Policil Civil doDi.trito Federal. teria leU, provento. revi.to. a as vlntaiena orl con.cedid...01 .ervidor...m .tividade. incluliva qUinto lO repo.icion••m.nto a denominaçlo d. carcoe. com efeito. finlncairo•• plrtir di pu.blic.çlo deite decreto·lei.

Art. 12. Consider.do o interesse da Administraçlo em .perfei·çoor o contingente de recursos humanos d. Policia Civil do Distrito Fe·derll. o Governador do Distrito Federll poderá .utorizor, essegur.dostodol o. direitol e vàntaiens, inclu.ive o tempo de serviço, o .fastl·menta de funcionários plr. cursos de pós'irlduaçlo, especializlçlo eextenslo, no Pais OU no exterior.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11703

Art. 13. A despesa com a execuçAo deste decreto·lei correrá àconta das dotaçOes cansillnadas no Orçamento do Distrito Federal.

Art. 14. Este decreto·lei entrará em villor na date de sua publica·çlo, inclusive quanto a seus efeitos financeiros, revolladas as disposi·ções em contrário.

Brasília, 12 de março de 1985; 164! da Independência e 97~ daRepública.

JOÃO FIGUEIREDOIbrllhim Abi-Ackel

SITUAÇÃO ANTElllOa SITUACÃO NOVA

Call,oria " ..Iciol.l 101. Plelr.. 0111" Otnltftlin.c••

Apat. r ••lit.ncl.rje I .. IV ',im.UI IAI.·.. P••I....;••;.

• m21 11

260. I.. IV Sll\Indl.. 1IlZ2 11fI I

ANEXO I

(ArtillO I! do Decreto·lei n! 2.266, de 12 de março de 1985)

ANEXO III

(ArU,o I! do Decreto·lel n! 2.266, de 12 d. março de 1985)

TABELA DE ESCALONAMENTO VEIlTICAL

Carrtir. Pollci.1 Civil do Díltrito 1Hlral

Cl...... Quantidade d. CU'OI

D.nDmin.~" dOI Carroll! C,.... 12. CI....E,plei"

D,l.,.". d. PolícJ. 60 60 I 60

l'! P,rlto Criminal 2$ .0 I .6z. I

'" M'dJco Llríll' I lO I lO I li

E.crlv•• d. Policia i lO I 7. , 112.!:: A(f"" d. PoJie" ; <.0 i .<0 !

110li I

] Dlt.U"lcepilt.l Policial I .. 46 I 17Z

10$ I U7AI.n't P'....itlnd'rie ..

ANEXO II

(Artiio I! do Decreto·lei n! 2.266, de 12 de març" de 1985)

Clttprt. ' ...d .... 'Cl.... P",•• huUc.

DfI'IU' di ,.Uci. E.JtCi.1 m no'erll.o CrJ",hlll 11 216

M'.Jc.1.I,i'''1 I noPrim.ire VI 200

V IMIV 160111 IM

I 11 110

i I 176

....···1 V I.IV 110m 166

11 noI 14.

E_loI! m IM

i11 I.I 110

Prim.trai 111 176j 11 I.

I 110

5.pa4. m IH11 160I 146

NoI_ do anI&o 61 da Cooadllliçlo Pedenl, IU'--l elevada delibmçlo deVoau EoceMnd.. acomP"lhado de lhpaeIçIo de Moli'ftlI da Scabor Oovemaclor do 0Iaai1DFedaII, O _ do prDjelo de lei qtII "Dlsp4e lOln O~ IIllelIvo pelll O iDpeuo nuC8leJOriu l'uDclorIaiI da Camiza PuIIcIalaYil do DIIlriID PedcnI edi 0UlrU provideDcias".

Cal'lOria FURei.n•• el..··1 ,.dt" Indica

A,.nL. d. Policia E'PICIIII 11I JI$

E.l:ri....o dI PoliCia i " 110

Datilo.topilta polícia'I 100

AI'ht. P.nit.nC:llriO Prim.iral IV 9$

I111 60

11 "I o.

S"unda! IV "I 111 7.

i /f "I 60

de 19!M•Brul1is. 22 de junho

Men••qem n9 472, de 22 de 1unho de 1994, do rodar Executivo •

SITUACÃO ANTEIlIOIl SITUACÃO NOVA

C'tllari. Funcion.1 It.f. P.drlO Cl.... O....min.CI.

Del".de d. Pollcl. .. 111 Esplclal Dellltado d. Policia.. 1123 I

Z2 \'1 Prirn.ir.21 V20 IVIt m1i 1117 I

1I V S.I\I....1$ 1\'14 IIJ.. 1112 I

r.rU.• Criml••1 a IIJ E"lClal P.r~ Criminalh 11u I

n VI Prim.ita21 V20 IVIi 11I11 1117 I

11 V 5'l\IltI.16 IV1< m13 "OS 112 I

"'dica lA,iall m Ea,..ãll "'dica lA,im111 •

17 m 'rm..l,.11 1116 I

14 111 S.,uada13 11

OS'12 I

A,tale d. 'olld. .. m E.ptcill Ap,", ti. PoliciaEleti"•• d. Pollc~ " 11 E.ti".. clt P.liciaDaUI.aeoD'lta 'alicial tl I DaUlMCopilll Polteial

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11704 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

LXPo::;rr·1.o DE t'O'l'IVOS :.,., '))2/')1 C:i.f~, n~ 11 DI: ~"'1\r;ÇQ

o:: 1?9~, ['0 P;:!!:·Or.. r:nvr:~';1]\;lO:l 1"'0 l'r!=,~T'ITn :·r:')r;."~rh

i:;XCZLSNTÍSSIHO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

Tenho a. honra de dirig~r-me a Vossa Excelência parA

encam.:.nhar o anexo AnteproJeto de Lei que dispõe sobre o processo

selec~vo pa=a lograsso nas categor.:.as funcionais da Carrei:a Pal;':::.a1 C:..vil do OlSt.:'l.t.O Federal e dá outras providêncl.As.

A Ca:reira Policial civil do Distrito Federal foi

c=iada pelo Decre":o-Lei n g 2.266, de 12 de março de 1985, em mo,!

des .:.dênticos aos da Carreira Policial Federal, instituida pelo O!.

c:e,:o-Lei. n'2 2.251. de 26 de fevereiro de 1985, sendo os. ln"Cecran

":-35 t~ a.nbas regidos pelo eSl:atu-co Jurídico de que tratam a Lei n-2

·.. :78, d'i: C3 de dezembro de 1965, e o Decreto n'2 59.310, de 23 de

setemero de 1966, e respectivas alterações.

Adveio a Constituição Federal de 1988 r que em seu.

art. 21, i!lC1.S0 X::;:V, estabelece ser competência da União "organ.!

zar e manter a. polIcia civil, a polícia militar e o corpo de bom

beires militar do Oi5t=i'l:o Federal e dos Terri'córios". Precei'tua,

ca.mbém, a nossa Lei Maior, Art. 32 S 4;, que "Lei Federal disporá

sobre utilização, pelo Governo do Distrito Federal, em policias c!,

vil € militar e do corpo de bombeiros r.tilitar M•

Assu: sendo, os r.tandamem:os acima transcritos não

deixam duvida de que incumbe à União organizar e manter a poli

eia CivJ.l do Disl:rJ.to Federal, isto é, além de prover com os

recursos necessát":'os, delinear a estrutura t!' eS1:abelecer a com

petência dos seus órgãos, como também orqanizar seu quadro ãe

Excelen-císsimo Senhor

ITAMAR AUGUSTO CADTIERO FRAllCO

Digníss~mo P:,es.:.dence áa República

Feder&'t.l.va da Brasil

BRASÍLIA - DF

Dbtrito Federel, por força do reqi_ jurídico co..... adotado

n••ta e no Oepart.manto de polícia r.der.I.

Como a Carreira l'olicial Civil do Distrito rederalpo••ui legi.laçio e.pecitic., mi.~er se faz requlamentar e.te

as.unto também no âmbito da Administração local, tomando por

paradigJllll o texto do Decreto-Lei n' 2.320/87 (alterado pelo de n'2.418/88), uma vez que e Carreira Policial Civil do Distrito

Federal guardl perfeita similitude com li. mes. Carreira da União.

Considerando que as razões que serviram de base liedição dos Decretos-leis referentes ao ingresso na Carreira

Policial F'ederal retratam, em linhas gerais, 11 problemática do

Distrito F'edera1; que a redaçio do anteprojeto ora proposto guarda

perfeita consonância com o texto daqueles diplomas legais,

reasalvada. apene. alguma. pequenas peculiaridades, e, mais,

tendo-se em vista 11I falte de que .e res.ente a Administraçio do

Distrito Federal da adoção de providências idênticas nos processos

seletivos. aqui realiz4do., por.. tratar de servidores regidos

pelo ""mo Estatuto Jurídico - Lei n' 4.878/65 permito-..eencarecer a Vossa Excelência .eja o pr••ente anteprojeto de lei

submetido à Ilpreciaçi~ do Congre.so Nacional, objetivando sua

ccnveraio em lei.

Acresça-ae que, do novo texto ora apresentado, foi

.~cluíd. a parte relativa à percepçio de vencimento. pelos

candidatos sublnetid.oa a08 Curso. de Formação Profissional,

não acarretando, li medida ora propo.ta, qualquer aumento de

despe•• , fator que, anterior1Hnt., obstaculizou a sua efetivaçio.

........ /"~/J"•....,UI bóili.-o Rcl-IZGovernador do Ois ito rederal

pesso!:l, e tudo [I1eie: que complemente SUl! forma, de modo que esteja

devidamente aparelhada para o desempenho das funções de polícia

judiciária. Ao Governo do Distrito Federal restou apenas autilizaçio operacional da Polícia. Civil, e ainda assim nos termo.

dispostos por Lei Federal, segundo prevê o § 41 do art. 3~.. da

Comltituição.

Aviso n" 1.283 • SUPARIC. Civil.

Em 22 de junho de 1994.

O!! processos seletivos para ingresso nas categorias

funcionais da Carreira Policial Civil do Distrito F'ederal são

regulados, fragmentariamente, por normas diversas, constante. dos

seguinte!l diplomas legllis: Lei n' 4.878/65, Decreto n' 59.310/66;

Lei 5.920, de 19 de setembro de 1973: Lei 6.020, de 03 d. janeiro

de 1914; Lei nt 6.334, de 31 de março de 1916; Lei nl 6.700, de 23

de oueubro de 1979; Lei n ll 7.176, de 1S de dezembro de 1983; lei

n ll 7.236, de 29 de outubro de 1984; Decreto nll 7931, de 21 de

m8rço de 1984 portaria~ expedida!! pela secretaria de

Administreção do Distrito Federal.

E~!la variedade d. comandos normativos sobre oingresso nas Categorias Funcionais da Carreira policial Civil do

Distrito Federal tem en,ejado inÚll1ers. dificuldade. àAdministração, em face das infindáveis ações propoll.tas perante oJudiciário 10cl!l1, caul!l~ndo di15pêndios extTlloTdináTios ao GOVflTno e

comprometimento da preseelção d.e segurllnça pública à comunidade.

Relt!!va consignar idêntica situaçio experimentada

pelo Departamento de Polícia Federlll. lIté 1987, quando deu-se li

edição do Decreto-Lei nll 2.320, de 26 d. jeneiro de 1987, dispondO

sobre o ingresso nas Categorias Funcionais d. Carreira policial

F.daTal. Esse texto legislativo, 8.1ém de corrigir ~s

irregularidades citada., contempla situaçõe. jurídica. que

repercutem no âmbito da secretaria de Segurança Pública do

senhor Primeiro SecreWio,

Encaminho a eaa Secretaria a Mensagem do Excelentís.limo Senhor fusidenre daRepl1blica, lCompanbad& de Expoaiçlo de Motivos do Senhor Governador do Disnilo Federlll.relativa a projeto de lei que "Dispõe sobre o processo seletivo para o ingnosso nas categoriasfuncilllllis da Carreira Policial Civil do Distrito Federal e dá outras provid!ncias".

Alenciosamente,

HENRINn: EDU j, HARGREAVES~de~Civilda

Presidenci& da Repl1blica

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11705

PROJETO DE LEI N° 4.678, DE 1994(Do Sr. José Abrão)

Di.põe 80bre a regulamentação da profi88io de F.cÓlogo.

(~S COMISSOES DE DE~ESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E M!NORIAS: DÊ TRABALHO, DE ADMINISTRAÇXO E SERVIÇO POBLICO'EDE CONST~TUIÇXO E JUSTIÇA E DE REDAÇXO (ART.54,RI)·- ART.

24, lI!

o Congresso Nacional decreta:

IX) elaboraçio de perlcias, vistorias,pareceres e arbitramento •• as.unto. referido. nos itensant.riores • pertin.nte. A sua formaçi~ profissional.

Parágrafo I1nico. As atribuiçõ.s en~radas

acima poderio, ta8lWm, ser exercidas por profissionais co.outra. especialidade. que dose.penh... atividades na Area d.ecologia, legalmente habilita~os nas r.spectivas profis.ões.

Art. 6. O pod.r"Executivo regul-.entará e.talei no prazo de 90 (n?venta) dias, a contar da data de suapublicaçio.

Art. 7fa Esta lei entra em vigor n~ data de

sua publicação.

Art. 1. Ec6logo 6 a ~.signaçao profissional,baseada na capacitaçao hollstica e interdisciplinar,caracterizando-se pela. realizações no campo doa eco••istemasnaturais, artificiais e sua. interrelações.

Art. 2. O exerclcio da profissao d. Ec6logo 6privativo:

contrArio.Art. 8. Revogam-se as ~isposições e.

I - dos profissionais graduado. em Ecologia,por univer.ida~•• bra.ileira.;

11 - dos profi••ionais graduados e. Ecologia,por universidades estrangeira. atrav6. de cursos regulare& •vAlido. para o exerclcio da profis.io no paI. ~. origem e quetenham revalidado. seus diploma. no Brasil, de acordo com A

lei;

Art. 3. Sio atribuições do Ec610go:

Elo funçio do JIOdelo d•••nvolvt.entistaadotado no pais, os recursos U1bi.ntaís ta. sido utilhado.inadequad....nt., levando a degradações g.n.ralha~.. , co.r.fl.xos na qualidade de vida da. populaçõeS. As pesquisas

ci8ntlficas, os -aviJDento8 ecológicos e os meios ":!~

co.unicaçio tê., constante_nte, alertado para os problemasrelativos A poluiçio do ar, ~a água e do .010, A extinçio dee.p6ci.. biológicas, ao. desJMtaJlentoe, l energia nuclear,

etc.

111 - avaliação de, riscos • de impactosa.bientais sobre os meios us'lco, biol6lJico • antr6pico,conforme legislação vigente e avaliação de riscos ambientais;

ambiental e exercício deem qUalquer nival, observadas

I .ducaçiomaqiat'rio na ire. de ecoloqia,aa exigências pertinent•• ;

11 diagn6sticoestudos dos meios flsico, bio16gicosuaa interrelações naa áreaaprofi••ionAl~

ambiental, compreendendo• antr6pico, bem como das~e sua especificida~e

A movLDentaçào e. torno do a••unto despertouo Poder público pdra a neces.idade de intensificar oaperfeiçoamento de dispo.itivos legaia, visando à conaervaç40

aabiental. Nos 6rgãos governamentais, surgiram departamentos• secretarias co. a funçio exclusiva de tratar de taisquestões.

1ID final da d6cada d. 80, foi a vez ~as

e~8.a. privada., pres.ionada. pela l.gi.laçio e pela mídía,sentir•• a nece••ida:':'a de prevenir ou idni..izar a degradaçãoaabiental, pa••ando a tomar medida. concret~s ne••• sentido.

IV - recuparaçio e manejo de ecossistelllllsnaturais e antr6picos, visando usos múltiplos:

v - ordenamento territorial, envolvendo oplanejamento e o zoneamento dos ecossistemas naturais R

antrópicos;

VI- monitoramento ADbiental, compreendendo aanálise e a interpretação de parãmetro. bi6ticos e abi6ticos;

VII"- control. ambiental compreendendo:

a) a elaboraçio e a .xecuçio d•. planos d.controle, de proteçio • de melhoria da qualida~. ambiental;

b) a utilizaçio racional d. recursosnaturais:

c) a proposição d. medidas IIlitigadoras ecompensatórias, para a relJolução rin.. !"'roble.... ambientaisdiaqnosticados.

VIII) prestação ~. .erviço. .. nível degerenciamento, coordenaçio, aud!toria e consultoria ambiental

para a elaboraçio e/ou execuçio de progr..... • projeto.0nvolvendo entidades públicas ou privadas;

Tornou-ae patente que, para a solução de

probl~ma. desta ordem, 6 necessArio o trabalho de uma equipefor.mada de profissionais interdisciplinares, ra~io pela quala Universidade Estadual Paulista "Jl1lio de Mesquita Filho" ­0HE5P, e. Rio Claro-Sp, criou, e. 1976, o Curso d. Graduaçio.. Ecologia, po.t.riormente reconhecido pela Portaria-IIEC n.397, d. 16 de junho de 1981. Assim, institUiu-s., no Pais,eabora nAo ~equla.entada por lei, uma nova categoriaprofi.sional: a de Ec6logo.

Apesar da profissio de Ec610go ter suacapacitaçio reconhecida pelo _rcado ~e trabalho há mais de".. dlcada, esta categoria aínda enfrenta dificuldades noexerclcio de suas atividade., devido A inexistência doreferido cargo em 6rgios pllblicos e privados, _ função danão r.gul....ntaçio da profissio. Decorre deste fato que oEc610go se vê obrigado a aceitar, junto ao mercado detrabalho, o seu enquadr....nto e. outras categorias, elllboradese~nhe funções inerente. A sua formaçio básica.

o Er:6logo nio é U8I profissional que veio parasubstituir outras categoria. profi••ionais o, a~, integrarequipe. d. trabalho interdisciplinares, requisito fund....ntalpara os estudos. resoluçõ.s de questões ambientais.

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11706 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

o pre.ente projeto, portanto, tClll o objeti"ode garantir ao. Ecólogo. oportunidade. e direito.t~~lhi.ta. di.pan.ado. 1. d...i. categoria••

Para a sua aprovaçãO, esperamos contar com oapoio dos nobres deputado••

"LEGISlACAO CITADA ANEXADA PELA...",ORDEHACAo DE ESTUDOS LEGISLATIVOS· CalII

.Ministério daEclucação e Cultura

GABINETE DO MINISTRO

l'lRr1ú<IA N9 397. IE 16 IE Jl.NI) IE 19B1.

o Ministro de Estado DA EDUCAç10 E CULTURA, usando da cOZIlpetênc1a que lhe fol delegada ~lõDecreto 09 83.857, de 15 de aqoseo de 1979, e tendo e. vista. oParecer do Conselho Estadual de Educação 09 516/81,conforme conata do Processo "9 1926/8D-CEE/SP e 219.777/81 do Ministério dãEducação. CUltura," .

RESOLVE:

Are.. 19 - ! con~d1do rec:onhecJ.M;nto ao cur­80 de Ecoloc11a, 111n1.~&do pelo Instituto de 810e1'neias, do cB!!

pus d. Rio Claro,. da UIliversidAde- Estadual Paulista "Júlio d. Me!.qu1ta !'11ho", cosa sede na cidade de SÃo Paulo, Estado de são Pa!!.lo.

Art.. 29 - Esta Portaria entrará UI vigor na

data da sua publicação, reV09adU as d1apos1çõe. ..' contrário ..

lUIDl UDlIG

PROJETO DE LEI N° 4.679, DE ,1994(Do Sr. José Abrão)

Dispõe sobre a criação do Serviço Social da Agricultura _SESA e dá outras providéncias.

(As COMISSOES DE AGRICULTURA E pOLfTICA RURAL; DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMfLIA; DE FINANÇAS E TRIBUTAÇ~O (ART. 54f;E DE CONSTlTUlçXO E JUSTIÇA E DE REDAÇ~O (ART. 54> - ART.24, lI)

o Congresso Nacional decreta:

Art. 1° Ficam delegados à Confederação Nacional da

Agricultura • CNA, observadas as disposições dasta lei, os encargos de criar,

organizar e administrar o Serviço Social da Agricultura· SESA, com personalidade

jurídica de direito privado, sem prejuízo da fiscalização da aplicação de seus

recursos pelo Tribunal de Contas da Unillo.

Art. 2" Caberá ao SESA, atuando em estreita cooperação

com os órgãos do Poder Público e com a inICIativa privada, gerenciar, desenvolver,

executar, direta ou indiretamente, e apoiar programas voltados à promoçio social

do trabalhador rural, em centros Instalados e mantidos pela InstitUIção ou sob forma

de cooperaçio.

Art. 3° A atuaçio do SESA será direcIonada, pnoritariamente,

para os campos de alimentaçAo, saúde, educação básica, cultura, lazer e

segurança no trabalho.

Art. 4° O SESA será dirigido pelo mesmo colegiado que dirige

o Serviço Nacional de APrendizagem Rural· SENAR, e preSIdido pelo Presidente

da Confederação Naclorial da Agricultura· CNA.

Art. 5° Constituem rendas do SESA:

I • 20% (vinte por cento) da contribuição mensal compulsória

recolhida à Previdência Social em favor do SENAR:

11· 20% (vinte por canto) da· contribuição recolhida Pelo

Instituto Nacional de ColonizaçAo e Reforma Agrária • INCAA e destinada aoSENAR:

11I • subvariçlles da UniAo, Distrito Federal, Estados e

Municipios;

N • multas arrecadadas por infração de dispositivos,

regulamentos 8 regimentos oriundos desta lei:

v . rendas oriundas de prestaçio de serviços e da alienação

ou locação de seus bens;

VI • receitas operacionais;

VII - doações e legados;

VIII· rendas eventuais.

§ 1° N contribuições previstas nos incisos I e 11 deste artigo

nJo ensejlllTl elevação dos percentuais de contribuiçio originários, Iimitando-se aoredireeíonarnenlo de parte dos recursos hoje arrecadados em favor do SENAR para

oSESA

§ 2" A arrecadação da contribuiçAo a que se refere o inciso Iserá feita juntamente com· as destinadas à Previdência Social e o seu produto será

posto, de imediato, • disposiçAo do SESA, para aplicaçio proporcional nas

diferentes Unidades da Fedaraçlo, de acordo com a correspondente arrecadaçlo,

deduzida a çota necessária às despesas da adt)1inistraçio nacional.

Art. 6" A orgÍlnizaçio do SESA cOnstará do seu regulamento,

que será aprovado por decreto do Presidente da República, mediante proposta do

colegilldo rafeôdo no art. 4' desta lei.

Art. 7' O SENAR ficará desincumbido das atividades

assumidas. plIlo SESA, a partir do momento em que a nova estnitura estiVlll" em

plano funCIonamento.

Art. se Esta 'ei entra em vigor na data de sua publicaçlo.

Art. 9" Revogam·se as disposiçõeS em contrário.

JUSTIFICAÇÃO

O presente projeto de lei visa à criaçlo de unidadeS da apoio• educaçIo, cultura, saúde a lazer dos trabalhadores rurais.

Com esta iniciativa, pretendamos seja atenuado um 00. maisgravas problemas enfrentados pela agricultiJra brasileira, o áxodo rural. Tal fato se

deve à falta de uma melhor estrutura social no campo, que proporcione aotrabalhador agrícola condições dignas de saúde, educaçio, cultura e lazer, além depromover sua socialização, mantendo-o no campo com razoável nível desatisfaçlio.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11707

A corrida aos grandes centros urbanos, em busca demelhores condições de vida, além de reduzir a oferta de mIlo-de-obra naagricultura, provoca o inchamento das cidades. Estas, por sua vez, passam aoferecer um nível de vida ainda pior, devido à escassez de empregos e 'àsprecirias condições de educação, alimentaçêo, saude e moradia.

Desta forma, cria-se o ambiente propicio ao crescimento dOsíndices de marginalidade nas grandes metrópoles, que enfr,ntam graves problemasde segurança, como presenciamos hoje no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Porém, se dotarmos o campo de meios qull atraiam e fixemcada vez mais trabalhadores no interior do pais, estaremos contribuindo parareverter este quadro, além de promover o desenvolvimento, elevando nossaproduçlo agrícola, tanto para o mercado interno como para fins de exportaçêo.

A exemplo do trabalho desenvolvido paio Serviço Soeial daIndUslria - SESI e pelo Serviço Social do Comércio - SESC junto a diversascomunidade. urbanas, o serviço Social da 'Agricultura - SEBA lrabalhará parasuprir 81 car6ncias mais prementes da população rural.

Deverlo ser desenvolvidos programas de educaçlo bàsica (1°e 2" grau.), bem como de educaçio nutricional, sanitárie, ambiental, familiar ecomunitilria, além da capacitaçio funcional do indivíduo para o trabalho agricola.

Na área de saUde, poderão ser desenvolvidas ações médicase odontológicas (preventivas e curativas), de higiene e segurança agrária eagroindustrial.

o lazer e a cultura serão incentivados com atividades sociais,culturais 11 esportivas.

Ademais, deverá ser facilitado o interc6mbio de informaçõesnecessárias à produçAo agrícola, com consequente aumento da produtividade e dacooperação entre as pequenas comUl'1idades rurais.

Assim, acreditamos que a aprovaçAo desta iniciativacontribuirá, a médio prazo, para a melhoria das condições da vida do homem docampo, responsável por atividade 110 bàsica • nobre da nossa economia.

Sela das ~ssOes, em~ de~ """'" P..a. de 1994.

--~lpt2l1!1dll.JõOSÉ ABRAo

PROJETO DE LEI NO 4.680, DE 1994(Do Sr. Munhoz da Rocha)

Diapõ. lobre a cemplementação d. a~caentadoria aoa.•~pr~gado. da Empresa Bra.iIeira d. Peaquiaa AgropecuáriaEMBRAPA, e dá outra. providincias.

(As COMISSOES DE SEGU~IDADE SOCIAL.E FAMILIA; DE !INANçAeE TRIBUTAÇlo' (ART.S4,RI) - CONSTITUIÇlo E JUSTIÇA! DE

REDAÇ10 (ART.54,RI). ART. 24, 11)

o Congresso Nacional decreta:

remuncraçio dos empregados da EMBRAPA em atividade. de forma a ....gurar a

pemwICIlle igualdade entre eles.

An. 3' Os efeitos desta Lei .Icançam. tambem. os ex-empregados

da EMBRAPA que já se encomramo n.· ilJlitividade. mas optaram pela imegraçio nos seus

quadros, sob o regime da Consolidaçio das Leis do Trabalho - CLT••te 31 de dezembro

de 1975.

An. 4' Constitui requisito essencial para • concessio da

complementaçio de que trat. esta Lei a condiçio de empregado da EI.mRAPA na data

imediatamente lIlIerior .0 início da aposentadoria previdenciária. integrado nos seusquadros com b_ 111 Lei n' 6.184, de 11 de dezembro de 1974. e originário do extinto

Departamento Nacional de Pesqui.. e Experimentaçio Agropecuári. - ONPEA, órgio da

Administraçio Direta do MiniSlerio da Agricultura.

An. 5' A complementaçio da pensio de bencficiirio do

empregado da EMBRAPA abrangido por esta Lei e igualmente devida pela Unilo e

contimará a ser paga pelo INSS. obsetVadas as normas de concessio de beneficios da Lei'

Previdenciária e as disposições do parágrafo único do anigo 2' desta Lei.

An. 6' O Tesouro Nacional manterá 'i disposição do INSS. i

conta de dotações próprias consignadas no Orçamento da Cnião. 05 recursos necessàrio5

ao pagamento da complementaçio de que trata esta Lei,

An. 7" Esta lei entra em vigor na data de sua public.ção,

Art. 8° Revogam·se as disposi.ções em contrario

JUSTIFICAÇÃO

A Empre.. Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA,

criada pela-Lei n' 5.851. de 7 de dezembro de 1972. absorveu as atividades do extinto

DepartamentQ Nacional de Pesqui.. e Experimentação Agropeculiria - ONPEA, órgão da

Adrninistraçio Direta do Ministerio da Agricultura

Ao. funcionário. e.tatutário. do ONPEA foi dada. pela Lei n'

6.184174. posteriormente regulamentada pelo Decreto n' 75.478175. a opçilo de integrar o.

quadros d. EMBRAPA. sob o regime da legislação trabalhista iCLT). ou permanecerem

colÍlo estalUtmos na Admínistração Direta.

Acontece que esses funcionáóos. dada a sua especializaçio técnica..

não tiveram, na realidade. opçlio nenhuma. se desejassem continu.r na sua profissão, que

nio tem similar' na Administração Diretl. Em consequênciL abriram mio de certu

vantagens, como a da aposentadoria integral.

E... mudança de regime jundico. que acabou beneficiando o

interesse público. por manter técnicos de alto padrio na ,ital área de pesqui..

agropecuária, acabou penalizando os setVidores optantes. pois quando p....ram. ou vierem

a passar. para a inatividade tiveram. ou teria. acentuada queda no 5etJ padrio de vida.

Situação aniJoga li descrita tambem ocorreu com outras

categoriu. como a dos ferroviário. e ecetistas (da ECT), os quais conseguiram sensibilizar

o Congresso Nacional. que lhes restituiu o direito a aposentadoria integral. atraves d.. Lei.

n' 8.186191 e 8.529/92. respectivamente.

Portanto. a presente proposição. longe ~e representar uma

concessio de privilégios. visa corrigir uma injustiça histórica. além de dar um tratamento

isonômico com as demais categorias citadas.

Pelos motivos expostos. contamo. com o indispensavel apoio do.

nobres pares para garantir a aprovação deste projeto.

An. I' Egarantida • complement.çlo d. aposentadoria, paga 111

forma previst. pela ui Orgânic. d. Previdência Social - LOPS. aos empregados da

Empresa Brasileira de Pesqui.. Agropecuiria - EI.mRAPA que tenh.m sido integrados

no..eusqusdrosatê31 de dezembro de 1975,

An. 2' Observadas as normas de concessão de beneficios da Lei

Previdenciária, a complementaçio da aposemadoria devida pela Unilo li cOJl!tifuida pela

diferença entre o valor d. aposentadoria paga pelo [nstituto N.cional do Seguro Social •

INSS e o valor da remuncraçio correspondente i do pesso.1 em atividade na EI.iBRAPA.COlIIa respectiv. gratificaçio adicional por tempo de serviço.

Parigrafo único. O reajuste do valor d. aposentadoria

compIcmcmada obedecerá aos mesmos prazos e condições em que for reajustada a

Sala das Sessões. em.3ll de de 199 I-.

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11708 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

"tEGISlAÇAO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇAo DE ESTUDOS LEGiSLATIVOS· CeDI'

Agosto de 1994

LEI N.· 6.184 - DE 11 DE DEZEMBRODE 1974

Dtspóe sobre a integração de funcio­nários públicos nos quadros de so­ciedades de economia mista, em­presas ptlblicas e fundaç/Jp.s resttl­tantes de transformação de órgãos'da Admtntstração Federal Dzret.7. eautarqutas; revoga a Lei n.O 5.927"de 11 de outubro de 1973, e dá lJtl­

tras. provid6ncias.

O Presidente da República,

Paço saber que o Congresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinte I.ei:

Art. 1.· Os funcionários públicos deórgãos da Administração Federal Di­reta e autarquias que se transforma­ram ou venham a transformar-se emsocilldades de economia mUlta., em­presas públicas ou fundações poderãoser integrados, mediante -.)pção, nosquadros de pessoal dessas entidades.

§ 19 A integração prevista nesteartigo somente se aplica a ocupantesde cargos de provimento efetivo e aosagregados existentes nos quadros dosórgãos e autarquias à data da trans­formação, excluidoo os que tenhamsido redistribuidoo ou transferIdospara quadros de outros órgãos daAdministração.

§ 29 A Integração se efetivarámediante contratação, por prazo lD­determinado, no regime da legislaçãotrabalhista, para emprego compativelcom as atribuições do 'cargo ocupadopelo funcionário quando da opção.

§ 39 Efetivada a Integ:ação naforma do .. parágrafo anterior, COnE;­derar-se-á extinto e automaticamentesuprimido o cargo que o funcionáriovenha ocupando no regime estatutá­rio.

Art. 2.° Será computado, para ogozo dos direitos asseguradOS na le­gislação trabalhista e de previdênciasocial, inclusive para efeito de carên­cia, o tempo de serviço anteriormenteprestado à Administração Pública pe­lo funcionário que, por motIvo deque trata o Art. 1.°, integre ou "enhaa integrar quadro de pessoal de so­ciedade de economia mista, empre6apública ou fundação.

Parágrafo único. A contagem d~

tempo de serviço de que trata esteartigo far-se-á segundo as normaspertinentes ao regime estatutário, in­clusive computando-se em dobro,para fins de aposentadoria, os perio­dos de licença especial não gozada,cujo direito tenha sido adquirido sobo mesmo regime.

Art. 3.° Os funcionários que per­manecerem no regime estatutário po-

derão concorrer à inclusão no Planode Classificação de Cargos de quetrata a Lei n.° 5.645, de 10 de de­zembro de 1970, para o preenchimen­t<' de claros na lotação dos Ministé­rios, órgãos integrantes da Presidên­cia da República e Autarquias Fe­derais, na conformidade tias normaslegais e regulamentares pertinentes.

Parágrafo único. Os funcionáriosde que trata este artigo que não sa­tisfizerem os requisitos da Lei núme­ro 5.645, de 10 de dezembro de 1970,passarão a integrar Quadro Suple­mentar, na forma e para os efeHDsdo disposto no parágrafo úmco doartigo 14, da referida Lei.

Art. 4.° A União custeará, nos ca­sos dos funcionários a que se refereo artigo 1.0, a parcela da aposenta­doria correspondente ao tempo deserviço prestado sob o regime esta­tutário, mediante inclusão no orça­mento, anualmente, de dotaçio es­pecífica em favor do INPS.

Art. 5.° A relação das entidadestransformadas e o prazo para o exer­cicio da opção a que se refere o ar­tigo 1.0 constarão de ato regulamen­tar a ser expedido pelo Poder Exe­cutivo.

Art. 6.° l!: revogada a Lei núme­ro 5.927, de 11 de outubro de 1973.e restabelecida a anterior filiaçãoprevidenciária dos servidores regiúospela legislação trabalhista que pres­tam serviços à Administração Públi­ca Federal, direta e indireta, bemcomo dos servidores do Distrito Fe­deral e dos Territórios.

Parágrafo único. O disposto nesteartigo não impllca restrIção ou pre­juizo de qualquer natureza para 00servidores que eram anteriormentesegurados do INPB, considerando-secomo de filiação a este, para todos osefeitos, o periodo durante o qual es­tiveram fillados ao IPASE.

Art. 7,0 As contribuições que, porforça da Lei ora revogada, desde 1.°de janeiro de 1974, vinham sendo re­colhidas ao IPASE serão transferidaspara o INPS, ao qual caberá tambéma cobrança das que tenham eventual­mente deixado de ser recolhidas apartir daquela data.

Art. 8.0 O Ministério da Previdên­cia e Assisténcia Social estabelecuáas condições de transferência. dascontribuições de que trata o artigoanterior, bem como o montante devi­do pelo INPB, a titulo de indeniza-,ção das despesas com a arrecadaçãodaquelas contrIbuições e dos gast(',sadministrativos realizados ~ra cum-

primento doo encargos atribuídos aoIPASE pela Lei n.O 5.927, ora revo­gada.

Art. 9." Esta Lei entrará em vitorna data de sua publicação, revogadas­as disposiçõE,ls em contrário.

Brasília, 11 de dezembro de 1974;153.° da IndependêncIa e 86.° daRepúbllca.

ERNESTO GnsEL

Armando Falc40Geraldo Azevedo HenningSyZvto FrotaAntOnio Francisco Azeredo 'da

SilveiraMdTio Henrique SimomenDyrceu Araújo NogueiraAly.flon PaulinelliNev BragaArnaldo PrietoJ. Araripe MacedoPaulio de Almeida MachadoSevero Fagundell GomesShfgeaki uekfJofío Paulo dos Reill VelZosoMaUricio Rangel Reis·Euclides Quandt de OliveiraHugo de Andrade AbreuGolbery do Couto e SilvaJOlúJ Baptista de OUveira Figuei­

redo

Antonzo Jorge CorreaL. G. do Nascimento e Silva

DECRETO' N.O 75.478 -- DE 14 J'Mô;:,i.MARÇO DE 1975

Regulamenta a LeI 1/..° 6.184. de 11 dedezembro àe 1974, q7.ie rlispóe sobrea integração de funCIOnários p1lblt­cos nos quadros de soctedades ef.'!

economIa mista, cmptcsas públicase fundações, e dá r.·u.t':"us 1,rotndén­das.

O presidente da Hevública,usando da atribuição Que lhe confereo artigo 81, item III da Constituição, etendo em vista o diSP.IS&J na Lei n.o6.184, de 11 de dezembrl de 1974,

DECRETA:

Art. 1.. Os funcionarias públicos deórgãos da Administrack Federal di­reta e autarquias lU" se transforma­ram ou venham a transformar-se ~m

sociedades de economia mista, empre­sas públicas ou funJaç0e') poderão serintegrados, mediante 'Jpçio nos qua­dros de pessoal de.5Sl'lS entidades.

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Agosto de 1994 DIÁRIODO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11709

I 1.° A integração pr1vistll. neste ar­tigo somente se apüca II ocupantes decargo de provimenw cfetilTO e aosagregados existent.es ll.l~ quadros dosórgãos e autarquias a cata da trans­formação, excluídos .)s qUI; t:nham si~

do redistribuídos JU tram,{eridos paraos quadros de outros ór\Jno::: da Admi·rJstração.

§ 2.° A integração '3e efe',lvarl1 me­diante contratação por prazo mde­terminado, no regime da legislação

trabalhista, para empras;c, compatil'elcom as atribuições do car~) ocupadopelo funcionário quandl) da opção.

§ 3.° A opção, manif ~stada, por es­crito, pelo funcionário ao órgão dclJt!ssoal da entidade ~m que owrreráa integração, será feita no prazo de60 (sessenta, dias, a ~ntar da publi­cação deste decreto

I 4." Os funcionarias dos órgãos quese venham a transfornlal~ disporão,para fins de integl'ad,o ie prazc idên·tico ao previsto 110 parágrafo ante­rior, contado da data de implantaçãoda sociedade de econo[l"lia mista, em­presa pública ou funda<,.io.

Art. 2." Aplica-se <10<)'3' fUllcionariospúblicos federais que SI' encoI.tremprestando serviços a emn"E'sas públi··cas, sociedades de economia mista. efundações instituídns pelo Poder Pú­bl1co Federal, a faculdade de opção pe­la respectiva integraçii...J nos quadro:ldas !eferidas entidadfl, manifestadano mesmo prazo ~stabelecidc no § 3.°,do artigo 1.0, deste decrl~t...

Parágrafo único Na hipótese pre­vista neste artigo, quan:lo náo houverintegração, o funcillnari" devei'á re­tom r

- de imediato, a repartição deorigem, ressalvados os CdS"~ admitidosno artigo 8.°, § L". Jo Decreto-lei n°1.341, de 22 de a~osto (lI' 1974.

Art. 3.° Efetivada 3. inte~ração, asentidades a que se Ief~ri" estfo dpl'retoencaminharão ao Orgik> C~ntral doSistema de Pessoa! ~i"il dll Adminis­tração Federal (STPECl, a relaçiio.

I - do pessoal Illl;<.>g;ado, com indi­cação dos respectivf)>; cargol>. para efei­to de sua supressão no órgão de ori­gem; e

n - ~o pe85<.a! nã. integrado, ~om

indicaçíln do I'ar~ú re.cpectivo e noquadro a qUt< p"~t':'nce, mcbsive, sefor o caso, para efeii.o de sua ),Joste­rior redistrtb\li !io.

Art. 49 O órgão Central do S~PEG

estabelecerá. através de InstruçãoNormativa, os critéri'./:: e prIoridadesque deverão ser J:Jscrvados para o

preenchimento de Clar05 na lotaçãodos Ministérios. órgãos integrantesda Presidência da Rf<púbJica e Autar­quias federals, por :,Ja.rte dOs funci~

nárias a que se retere o irerr. n, doart. 39 deste decretll, I.a formit pre­vISta no art. 39, da Lei 119 6.184, de1974.

Art. 5.° Será cnmputado, para gozodos direitos assegurados na legislaçãotrabalhista e de orcvidéncia I":ocial, in­clusive para efeito de c!\réncia, o tem­po de serviço anteriorroelltfl prestadoà Administração I?ÚbÜ~d pelo ~uncio­

nário que venha a mt~L,'1"ar quadro depessoal de sociedade ie economia mis­ta, empresa pública ou fundaçã{).

Parágrafo único. A contagem detempo de serviço de que trata este ar­tigo far-se-á segundo a'l normas per­tinentes -ao regime esttLt~tari(). inclu­sive computando-se -:!ID dobro, parafins de aposentadoria, O~ periodos delicença especial não gOlr....da cujo di·reito tenha sido adquirido sob o mes,mo regime.

Art. 6.° A unidade d~ pessoal pro­moverá o levantamento de tempo deserviço anterior, que '3hran~erá todoaquele' registrado nos assent~mentos

funcionais. eInitindo a competenteCertidão de Tempo 'ie Serviço .(OTS). conforme modelo constante doAnexo r.

Art. 7." Após o levantamento previsV.o!­to no artigo anterior, d~verá o órgão"5de pessoal:

I - expedir a CTS. f'J1necendo-a aoservidor, mediante ,recio::. passado na2.' via;

n - exigir, no ato, a apresenta.:;ãoda Carteira de Traoalt\(' e Previrlén­cia Social <CTPS). anu~l\r..do no cam­po próprio o que se se"'1E.':

"Certifico que, nesta data. foi for­necida ao portador desta e para osefeitos da Lei n.O 5.184. de 11 de de­zembro de 1974 Cel'tidã, de Tempo de

Serviço consignando o tempo liquidode efetivo exercicio de .... dias, cor-respondendo a anos, abrangen-do o perioç1o de a , efigurando ainda ser sua retribuição nomês anterior ao da upr,.àu, no valor deCr$ \por extenso)."

§ 1.0 A anotação prevista. neste urti·go receberá a assinatul"tt do servidorinteressado, além do I'i.st.) do dirigen­te do órgão de pessoal.

§ 2.° O recibo passadl, pelo servidorna 2.' via da CTC:; ·-apresentar:i suaintegral concordância quanto ao tem-

po de serviço certificado, pelo que naoserão conhecidos oedidos postE'rio'!'esde revisão. .

Art. 8.° O tempo de serviço certií1­cado e anotado na crps produziráno INPS todos os efeítos previstos rialeglslaçâo da prevloência social.

Art. 9.° Todos os Assentamento",Funcionais referenres ao anterior situa­ção estatutária seráo e:li,regues aoservidor, igualmente contra recibõ. ouinutilizados com clmIssão de termopróprio, na hipótese de desinteresse ourecusa do servidor em racebê-los.

Parágrafo único. A 2. via do CTSserá o único documemo comprobató­rio relativo à vida fun"lcna, no regi­me anterior, que se juntará. &OS re­gIStros funcionais do serVIdor no novoregime.

Art. 10. A relação das entidades ::loque se refere este Decreto consta doAnexo n.

Art. 11. O órgão '-e"iral do SIPECe o Instituto Nachll1al de PrevidênciaSocial (INPS) baixarão as instruçõesnormativas necessárias à compieI:len­tação deste Decreto.

Art. 12. E'3te lJecreto ~ntrará emvigor na data de sua oUbltcação. revo­gadas as dlsposiçóes Pro contr>irio.

Brasilia, 14 de ffid,rço de 1975;154.° da Independência e 87." daRepública.

ERNESTO GEISEL

Armando FalcãoGeraldo Azevedo HenningSylvio FrotaAntônio Francisco .4.zereào da

SilveiraMário Henrique SimonsenDyrceu Araújo 1'IogUtmaAlysson PaulinelliNey BragaArnaldo PrietoJ. Araripe MacedoPaulo de Almeia,a lIIacl!adoPaulo Vieira BelottiShigeaki UekiJoão Paulo dos Rei~ VellosoMauricio Rnnyei R,'!l~

Euclides Quandt l1e OliveiraHugo de Androziie Acne1/,

Golbery do Couto ,. SilvaJoão Baptista de Otwcira

FigueiredoAntonio Jorge r;r;rreaL. G. do NaSeí'rnen'!;o e Silva

LEI N~ 8.186. DE 21 DE MAIO DE 1991

Disp6e sobre a complementação de apo·sentadoría de ferroviários e dá outrasprovidênclas.

O Presidente do SENADO FEDERAL promulga, nos ter­mos do art. 66. § 7? da ConstituiçãO Federal. a seguinte lei. re­sultante de projeto vetado pelo Presidente da República e cujo

,veto não foi mantido pelo Congresso Nacional:

Art. 1~ Ê garantida a complementação da aposentadoriapaga na forma da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS)aos ferroviários admitidos até 31 de outubro de 1969. na RedeFerroviária Federal S.A. (RFFSA). constituída ex-vi da Lei n?3.115'!1. de 16 de março de 1957. suas estradas de ferro. unida­des operacionais e subsidiárias.

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11710 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

LEI N° 5.851 - DE 7 DE DEZEMBRO DEDE 1972

Autoriza O. pOder Executivo a insti­tuir empresa pública, sob a deno­minaçãa de Empresa Brasileira dePesquzsa Agropecuária (EMBRAPA)e dá outras providências.

o Presidehte da RepúblicaFaço saber que o Congresso Nacio­

nal decreta e eu sanciono a seguinteLei:

Art. 1° Fica o Poder Executivo au­torizado a instituir uma empresa pú­blica, sob a denominação de Empre­sa Brasileira de Pesquisa Agropecuá­ria (EMBRAPAI, vinculada ao Minis­tério da Agricultura, com personali­dade juridica de direito privado, pa­trimônio próprio e autonomia admi­nistrativa e financeira. nos termosdo art. 5°, item n, do Decreto-lein° 200, de 25 de fevereiro de 1967.

Parágrafo único. A Empresa terásede e foro na Capital Federal, po­dendo, para o bom desempenho dassuas finalidades, manter, em 'lual­quer ponto do território nacional, ór­gãos regionais ou locais. destinados apesquisas, desenvolvimento de tecno­logia e experimentações agropecuárias.

Art. 2° São finalidades da Em­presa:

I - promover, estimular, coordenare executar atividades de pesquisa, como objetivo de produzir conhecimentose tecnologia par, o desenvolvimentoagricola do Pais;

II - dar apoio técnico e adminis­trativo a órgãos do Poder Executivo,com atribuições de formulação, orien­tação e coordenação das políticas deciência e tecnologia no setor agrí­cola.

Parágrafo único. ll: facultado àEmpresa desempenhar suas atividadesmediante convênios ou contratos comentidades públicas ou privadas, na­cionais, estrangeiras ou internacionais.

Art. 39 O capital iniciai da Empre­sa, pertencente integralmente àUnião. será representado pelo valorde incorporação dos imóveis e mó­veis de seu domlnio administrados:

I - pelo Departamento Nacional dePesquisas Agropecuárias;

II - por outros órgãos do Minis­tério da Agricultura relativamenteaos bens a serviço de atividades com­preendidas nos fins da Empresa.

§ 1°.0 Ministro de Estado da Agri­cultura designará comissão, de que

participará um representante do Ser­viço do Patrimônio da União, paraproceder ao inventário e a avalial,'ãodos bens referidos neste artigo.

§ 2° O Poder Executivo poderá au­torizar o aumento do capital da Em­presa e a participação de outras pes­soas do Poder Público, da Adminis­tração Direta ou Indireta, mantidos51% (cinqüenta e um por. cento) napropriedade da União,

Art. 4° Constituirão recursos daEmpresa:

I - a contribuição do InstitutoNacional de Colonização e ReformaAgrária - INCRA para pesquisasagropecuárias•• fixada pelo Ministrode Estado da Agricultura até o limitede 5% \cinco por cento) da receitaorçamentária anual da autarqUia;

II - os dividendos que couberemà União no Ba.nco Nacional de Cré­dito COOperativo S.A., na Compa­nhia Brasileira de Alimentação ....(COBAL) e Companhia Brasileira deArmanezamento (CIBRAZEM), até olimite de 10% (dez por cento> do res­pectivo lucro líquido anual apurado;

III - os recursos provenientes aeconvênios ou contratos de presta.­ção de serviços;

IV - as dotações consignadas noorçamento geral da União;

V - os créditos abertos em seufavor;

VI - os recursos de capital, in­clusive os resultantes da conversãoem espécie, de bens e direitos;

VII _ a renda de bens pa.trImo­niais;

VIlI - os recursos de operações decrédito, assim entendidos os provem­entes de empréstimos e financiamen­tos obtidos pela entIdade;

LEI N? 8.529. DE 14 DE DEZEMBRO DE 1992

Dispc'Je sobre a comp/ementlft;'o daaposentadoria do pessoal do extinto Depar­tamento de CorreIos e Telégrafos (DCTJ edá outras providências.

O VICE·PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício doc~rgo de PRESIDENTE DA REPUBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promul­go. nos termos do § 5? do art. 66 da Constituição Federal. a se­guinte lei

Art. I? É garantida a' complementação da aposentadoria.paga na forma prevista pela Lei Orgãnica da Previdência Social(LOPS). aos empregados da Empresa Brasileira de Correios eTelégrafos (ECT) que tenham sido integrados nos seus quadrosaté 31 de dezembro de 1976.

Art. 2~ Observadas as normas de concessão de benefíciosda Lei Previdenciária, a complementação da aposentadoria de­vida pela União é constituída pela diferença entre o valor daaposentadoria paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) e o valor da remuneração correspondente à do pessoalem atividade na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos(ECTI. com a respectiva gratificação adicional por tempo deserviço.

Parágrafo único. O reajuste do valor da aposentadoriacomplementadã obedecerá aos mesmos prazos e condições emque for reajustada a remuneração dos empregados da EmpresaBrasileira de Correios e Telégrafos (ECTI, em atividade. de for­ma a assegurar a permanente igualdade entre eles.

Art. 3~ Os efeitos desta lei alcançam. também. os ex­empregados da ECT que já se encontram na inatividade. masoptaram pela integração nos seus quadros. sob o regime daConsolidação das Leis do Trabalho (CLT). até 31 de dezembrode 1975.

Art. 4~ Constitui requisito essencial para a concessão dacomplementação de que trata esta lei a condição de empregadoda Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECTI. integra·do nos seus quadros com base na Lei n? 6.184(1), de 11 de de­zembro de 1974, e originário do extinto Departamento de Cor­reios e Telégrafos.

............................................................................................

............................................. .

DECRETO N? 882. DE 28 DE JULHO DE 1993

Re/lUI_ment_ _ wi n~ 8.5!19'''. de 14 dedezembro de 19911.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA. no uso da atribuiçãoque lhe confere o art. 84. inciso IV, da ConstituiçãO,

DECRETA:

Art. I? É garantida aos empregados da Empresa Brasilei­ra de Correios e Telegrafas (ECT). que tenham optado por seusquadros até 31 de dezembro de 1976. a complementação da apo­sentadoria e da pensão por morte pagas pela Previdência So­cial.

Art. 2? Constitui requisito essencial para a concessão dacomplementação de que trata este decreto ser o empregado ori­ginário do extinto Departamento de Correios e Telégrafos

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11711

IDCT), integrado aos quadros da Empresa Brasileira de Cor·reios e Telégrafos (ECT), com base na Lei n~ 6.184t2I , de 11 dedezembro de 1974.

Parágrafo único. Para o pagamento da vantagem de quetrata este artigo é necessário que o beneficiário detenha a quali·dade de empregado da ECT, na data imediatamente anterior aoinicio do benefício previdenciário.

Art. 3~ As normas que regem a concessão das aposentado'rias e pensões dos empregados da ECT, alcançados por este de·creto, obedecem à lei previdenciária em vigor, na data do fatogerador do benefício.

Art. 4? A complementação da aposentadoria devida pelaUnião é constituida pela diferença entre o valor da remuneraçãocorrespondente à do pessoal em atividade, acrescida da respec·tiva gratificação adicional por tempo de serviço a que faz jus osegurado, e o valor da aposentadoria paga pelo Instituto Nacio·nal do Seguro Social (INSS).

Art. 5~ E igualmente devida pela União a complementaçãoda pensão por morte de empregado da ECT. abrangido por estedecreto e será paga:

PROJETO DE LEI N° 4.681, DE 1994(Do Sr. Sérgio Arouca)

Dispõe sobre as condi~ões e funcionamento de serviçosde saúde para as populações ind!genss.

(As COMISSOES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE

E MINORIAS: DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA: DE FINA!!

ÇAS E TRIBUTAÇJl.O (ART. 54): E DE CONSTITUIÇAo E JU!!

TIÇA E DE REDAÇAo (ART. 54) - ART. 24, II)

Art. I' - Esta Lei 11lpla, em todo UrriIório lIIICÍOO8i, la lIÇÕeI e serviços de saúdevo1lldas pwa o atllIIdimclllo du popuiJIçIles·indlgeoa.

Art. 2" • Compete priYativImade i UDiIo JePIIr lObn u~ iadipau, de

lICOIdo 00II1 o Art. 22 da COOItituiçio da Rapúblíca Fedentíva do Bnaíl, de

1933. Tslo se aplica .. lciI qae~ a orpniuIçJo e otlD:iclcIImelIln de~ de saúde voItáa pwa o lUftdimento doi~indIpIIU, coIdivaou iDdfvidn.fmmtr,

§ I' - A UDiIo~ a~ de CIlt1IIUnIr e jlOC' em~ lIIIl

sub-sislaDa de attD;io i saúde iIIdIfcaa, em todoa 0& _ upectIlI.

§ 2" • EIIe aub-eilllrma de llaIÇio • súde indIpaa acri CIlIIIpClIIIIIl doSiltema Único de Saúde • SUS, tal como fui dcfiIIido Da CoaItituiçioFederal e IW LcliI Jt' 8.080, 1990 e Jt' 8.142, 1990, tiIIIcioamdo _

pafeiIa ÍIIIepIIÇiO 00II1o~.

§ '3' - Caberá a UniIo, com __~ próprios, fiDaDl:iIr o llIb-sislaDade attD;io i saúde du pcpuillçlles indIpau.

§ 4· - Eslará vmculroda ao Ministério da Saúde. a alaIçio i saúde iDdípaa.que sera reoponaavel pela lUa COClI'denroçio e iDtepçiO llO 8US e

articuIaçio com 05 órBios R>.!pOII9iveis pela Política lDdípu do Pais.

§ S· • O órpo I1lSpOIIIável pela Saúde Indíp:aa, viDcuIada llO MiniItério da

s.úde, deve ter níveis de !"fêDcia llJlCÍaIa1. regioaal e diIIrital, eautonomia de gestio adminiatrativa, orçamentária efiDaDceira.

§ 6· • Etlado&, MUDÍCÍpioo, outras ÍDItÍtlÚÇÕeI~ e aiogoWllUlllllllltai poderio compleudJWJiAile 110 cvIIeio e

execuçio das lIÇÕes, deede que Mlb a comIalaçio e supcrvido do

Ministmo da Saúde.

Art. 3· - Deverà obrigatoriamlmte oe levar em CllIIAidtnçio a reaIicIade local e U

especificidades da cultura dos povll5 iodípas e o modelo a _ rodolado pua

a altmçio à saúde indIBSJll deve se pautar jlOC' uma abordaJllII1 diftnuciada eglobal, coolemplaDdo os aspectos de auistêDcia i saúde, .............uo búico,JIIIlnção. habitllção, meio ambiente. deman:açio de tenu. edualçjo uaitáriae integração instituciooal.

Art. 4' • O sub..istema de aúloçio i saúde iodiBSJll deverá su, oomo o SUS.deKentrali2ado. hierarquizado e regioaalizado.

§ l' - este sub-sistema feri como base os Distritos Sanítários EspeciaisIndígenas.

§ ':!' • O Sistema Úníco de Saúde 5l!IViri de Ielaguarda e rdirincia llO sub­sistema de altmçio à saúde iodigeoa. Palll isso, dIMrio 0lXlIJIlI'

adaptações na e.uutura e organí2açio do SUS, UM repões ooderesidem as populações indí!!'l"&L pua propiciar esta iDtepçio e oaIeDdimenIo necessírio em todos os níveis, iIeII1 di.!crimiDações.

§ 3· • As populações iodigenas devem ter acesso ganmtido ao SUS, a nívelloca\. regional e de ceatros especializados. de IICOrdo CllIIl IUU

_idades, compreendendo a atmçio primária, lIeCUlIdária e

teiciária à saúde'./l,

Art. 5· - As populações indígenas teria direito a participar dos org&llÍlmD8

colegiados de fonDuIação. acompanbamento e avaliação du poIíticaa de

saUde, lAI5 como o Conselho Naciooa1 de Saúde e os COIl!e1ho5 Estaduais eMunicipais de Saúde, qwmdo for o caso.

§ 1· • Além desta participação llOlI organism.>s colegiados de saúde gerais,será criado, j1Illto 80 Ministério da Saúde, um colegiado específicopara a saúde iDdígeoa.

Art,ó· • É o Mini.IIério da Saúde. mediaIIIe Portaria do Minístro de Estado,autorizado a estabelecer as coodições necessíriu para a aplicaçic desta Lei

Art. .,.. Esta Lei eI1tra em vi~OJ na data de sua publicação.

Art. 8'. Revopm_ as disposIÇÕeS em oomrmo.

Brasilia • DF, 29 de jlllÚlO de 1994.

JUSTIFICATIVA

A Coostituiçio Brasileiza de 1988. __ Artigo 22,

afiIma que "compete privativam<me à Uníio legislar...", enlnl outras coiau, oobnl U

1'OJlIlI-ções iodipus. QusDdo o CllftB!l!SllO NacicaaI aproVOl1as Leis de~ 8.080190e ~ 8.142190, q1Ill regu\lImeIltara alllllllS doi priIlcipaia aspeclDI do Capitulo"Saúde" da uoua CoastiIníçio, fui deixado i parte as questões que se reteriam isaúde du popuIaçõea illdipnaa. EsIll Projelo de Lei vias _ _ llIDÍsIiO,

procurando estabelecer as COIIdições para a criaçio de 1m sulMistema de ateaçio àsaúde indI~ articulado e iDtegrlldo ao Sistema Único de Saúde (SUS), mss com

suas particularidades e especificidades que a questão indígena exige.

Em 1993, ao térmiDo da realizaçio da n CooferôDciaNacioaal de Saúde para os Povos lndigenas, fui divIllgado lIIIl Rdatório Final JI!lqual se defendia a cnaçio de 1m sub..istema difiRuciado de saúde pua os povosiDdígeou: Diterenc;.do mas aio isolado do SUS, mas. sim. iDcorpcndo llO JIlI03IIIl).

Partiu_ do principio do reconbIlcimeDlo da praatia doidireoo. indígenas quanto à preaorvaçio de suas _ e recunoo naturais oomo siSO

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11712 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

fund.......' pois deIu provem o seu aJimenlo. seu rememo. bem estar e alegria devM. A COMtiluiçio Brasileira ddíniu a "saúde como direito de todos e <kwer do

Elllado". a !li' gannlido mediante políticas ecotIÔmicas e sociais e que as ações eserviçoc de saúde __ implementado& através de um Sistema Único. EDlIk>.~ que pon que se:i- gamntJdu as dimn:zes da~.UDivenalizaçio, eqiIidade e poutícipaçio comunitária, principios dos SUB, e pan quoos povos iDdigeuas do Brasil sejlllll atendidos de acordo com suas especificidadea

sócio-culturalS e saniWiu, e imperativo que lIeJam. definidas políticas púliIicuSETORIAIS ESPECÍFICAS. como é o caso da saúde dos indio8.

Poc isso. entImdemos também, que o C3IlÍRI" de

~ do Sistema de Saúde somente pode ser viabiliDC.o através de lIII1ilquedif'm:ociado. tIalalldo-se rodequIIdamls>t e particuIanne.nt poV<l!l dif'..-.

o c:iráter descentraIiDdo dos SUS. que se COIICreti2aatravés do processo de lIIDIlicipalizaçio <IM ações e 5erViços de saúde, deve ser

pc:asado, 110 caso doa povoa indíseau- de acordo com os preceitoll cmotilacionaiarelativos aos direitos dos indios, que definem como Ie!IpOIlS&bilidado iDdeIegável da

Uniio. a sua usist6ncia. Desta furma, a respoosabilidade da saúde indígena, deve serlildaaI.

o proces.!O saudeJdoença dos POVO! indígllllU é oresultado de detmminllntes sócio-<lCOnômicu e culturais, que vão desde a integridade

ltnitonaI e da preservação do meio ambiente. à preservação OO! !i5ternu lIIl5<ücastradici0aai5 deues povos e da preservaçio da cultura como UIl1 todo. da auto

detemllll1lÇio política e não somente pela llSllls1ência à saude prestada. Eda m.i:timaimportância se observar a formação de recursos humanos adequados a pre5larmn

assistência~ aos povO! indígenu, levando em conta o conhecimento eo respeito às medicinas tradiciooais dessas populaçées. procunmdo ....tratép de

nnxl.mç1l5 na postura etnocêntnca e estrItamente tecnológica dos profisslOnai5 desaúde. em todo! 05 oi'·eis. 00 pais. ~.

O ..~lecimentodesse sub·sistema de ateru;ão à widedo! povO& indígenas. ao lado de preservar as identidades culturais deues poVO&.

propiciará melhores condições de ateudiJt>ento médico-sanrtári 80Il índios,

p=ariameute a!eDltidos, em geral, na rede 00 Sistema Único de Saúde. Mal, ao

mesmo tempo, eue sub..1S!ema não será uma rede i50lada mas atuarà em perfeitaintegração dentro do SUS. que inclusive lhe servuá de apoIO. retaguarda e referêDcl&.

Esse sub..istema não excluirá outras participaçÕt!ll naatenção à wide indígma. A partlcípação complementar dos Estados, MUlIlcipíos,orgmiomos geVernamemais e instituições não gevernamen1ais tanto 110 custeio comona execução <IM ações, será fàcultada, desde que sob a coordenação e 51!pOrVi3io dos

órgi05 fuderais~eis pelo sub..istema.

Entmdemoo que. com .... iniciativa, estaremoacon1ribuindo para 5lIIW" uma omi5sio na legislaçio de SlIlide de no!"" paio epoasibilitando que as nações e os indívíduos indígeuas possam ter acesso a wnsistema de saúde que respeite ..... direItos de cidadania e cul_.

Isto posto, diante da importiDcia da materia e da urgênciade :llIll regulamentação, apresentamos .... Projeto de Lei ao COIIlll""SSO NaclOll&l,espenndo COIItar com o apoio de IlOIIO& liustres pares para a sua aprovação.

Sala das Sessõe5, em 29 de Junho de 1994.

--"'1/~Deputado SER.GIO AIl0UCA

LEGISLAÇÃO CITADA. ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CONSTITUIÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

....................................................................................

Título 111

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Capítulo 11DA UNIÃO

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:I - direito civil, comercial, penal. processual, eleitoral,

agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;11 - desapropriação;111 - requisições civis e militares. em caso de iminente

perigo e em tempo de guerra;N - águas, energia, informática. telecomunicações e ra­

diodifusáo;V - serviço postal;VI - sistema monetário e de medidas, titulos e garantias

dos metais;VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência

de valores;VIII - comércio exterior e intere~adual;

IX - diretrizes da política nacional de transportes;X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, mariti­

ma, aérea e aeroespacial;XI - trânsito e transporte;XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalur-

gia;

XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;XN - populações indigenas;

)0/ - emigração e imigração, entrada, extradição e expul­são de estrangeiros;

XVI - organização do sistema nacional de emprego econdições para o exercicio de profissões;

XVII - organização judiciária. do Ministério Público e daDefensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bemcomo organização administrativa destes;

XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geo·logia nacionais;

XIX - sistemas de poupança. captação e garantia da pou­pança popular;

XX - sistemas de consórcios e sorteios;

XXI - normas gerais de organização, efetivos. materialbélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militarese corpos de bombeiros militares;

XXII - competência da polícia federal e das policias rodo·viária e ferroviária federais;

XXIIJ - seguridade social;XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

)()W - registros públicos;XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

XXVII - normas gerais de licitação e contratação. em to­das as modalidades, para a administração pública, direta e indire­ta. incluidas as fundações instituidas e mantidas pelo PoderPúblico. nas diversas esferas de governo. e empresas sob seucontrole;

XXVIII - defesa territorial. defesa aeroespaci&. defesa ma-rítima. defesa civil e mobilização nacional: .

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11713

XXIX - propaganda comercial.

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar osEstados a legislar sobre questões especificas das matérias rela­cionadas neste artigo.

LEI N~ 8.080,DE 19,DE SETEMBRO DE 1990

DispiJe sobre •• condiçlJe. par. ,. pro­moç'o, proteç'o e recuperaç'o da .aúde...o~aç.oe " funcionamento da. "mç".cDrn6pDnd~ntml e dá outra. providlnci•••

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Con­gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Disposição Preliminar

Art. 1~ Esta lei regula, em todo o território nacional, asações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamen­te, em caráter permanente ou eventual, poi pessoas naturais oujurídicas de direito Público ou privado.

§ 2~ O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deli­berativo. órgão colegiado composto por representantes do go­verno, prestadores de serviço. profissionais de saúde e usuá­rios, atua na formulação de estratégias e no controle..da execu­ção da política de saúde na instância correspondente, inclusivenos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão ho­mologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cadaesfera do governo.

§ 3? O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Co­nass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saú­de (Conasems) terão representação no Conselho Nacional deSaúde.

§ 4~ A representação dos usuários nos Conselhos de Saú­de e Conferencias será paritária em relação ao conjunto dos de­mais segmentos.

§ 5~ As Conferencias de Saúde e os Conselhos de Saúdeterão sua organização e normas de funcionamento definidas emregimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

PROJETO DE LEI N° 4,682, DE 1994(Do Sr Ary Kara.)

Torna inelegíveis os detentores de mandatos populares atédois anos apÓs a diplomação.

(A COMIssAo ESPECIAL DE LEGISLACAO PARTIDÂRIA E ELEITORAL

E PROBIDADE ADMINISTRATIVA)

O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:

TITULO I

Das Disposições Gerais

Art. 2~ A saúde é um direito fundamental do ser humano,devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seupleno exercício.

§ 1~ O dever do Estado de garantir a saúde consiste naformulação e execução de políticas econômicas e sociais que vi­sem à reduçAo de riscos de doenças e de outros agravos e no es­tabelecimento de condições que assegurem acesso universal eigualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, prote­ção e recuperação.

toa popular••

dlplo.açlo.

publ1caçlo_

Art. 19 - 510 inalag!vals 08 detentor.. d. mand!

paIo período da doia anDa, a contar da data da

Art. 2Q - Eata L.i entra B. vigor na data da sua

§ 2~ O dever do Estado não exclui o das pessoas, dafamília, das empresas e da sociedade.

Art. 3? A saúde tem como fatores determinantes e condi­cionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamentobásico, o meio ambíente, o trabalho, a renda, a educação, otransporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; osniveis de saúde da população expressam a organização social eeconômica do País.

LEI N? 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990

Dispc}e sobre • p.rtici~ç'o da comunj..d.de na gest'o do Sistema Unieo de Saúde(SUB} e sob~ •• transferina;•• jnte~ver"

namenUis d~ l'IICUnl06 finMIci!iro6 na anad. 5l1ude e dli outra. provid'nci••.

O PRESIDENTE DA REPUBLICA. faço saber que o Con­gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. l~ O Sistema Único de Saúde (SUSI, de que trata aLei n~ 8.080111 , de 19 de setembro de 1990,. contará, em cada esfe-

ra de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,com as seguintes instáncias colegiadas:

I - a Conferência de Saúde; eII - o Conselho de Saúde.§ 1~ A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro

anos com a representação dos vários segmentos sociais, paraavaliar a situaçAo de saúde e propor as diretrizes para a formu­lação da política de saúde nos niveis correspondentes, convoca­da pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta oupelo Conselho de Saúde.

Art. 30 - Revog••-ea .a dlspo.iça•••• contririo.

A proposta ara apr•••ntada via. garantir ao voto

do cid.dla, o respeito que ••raca, nu. ai.t••• verdadeira.anta d!,

IIDcritlcD.

~ notório o que acontac. no Pata, quando pollt!

coa i.buldo. .pan•• da prop6altoa pa••oala, candidat••-aa a u.

cargo aletiva, ji vi••ndo outro da sau intere••a a. plaito pr~

xiao.

To.ando coa0 exe.plo o pleito qua a. avizinha,

assistiMoa U~ verdadairo dasfila d. pré~c.ndidatD. a Prafeitoa p

postulendo um mandato coa0 Deputado Estadual e Federal, que ser'

utiliz~do apenas coa0 "tra.poli. eleitoral".

Trata-aa de UM estelionato elaitoral, pola o ele!

tor, ao indicar UM candidato a u. cargo, deposita nele sua eap~

rança de u~ Pata melhor.

D Deputado Federal eleito neate pleito, terá a

i~.n.a responsabilidade de devolvar ao cidadia a cr.dibilid~

de no Parllunento da Rapública. Uaando, no entanto, o .andato COMO

"tr••polim", .ata Deputado carta.anta ter' Maia Motivos para

per••necar n•• b•••••• c.apanha, do que no Congrasso, cumprindo

• obrigaçlo d. d.f.nder Da intar.s.a. d. sau elaitor.

Haata. ter.os, e co. fulcro no que, dispaa o § 9a

do Artigo 1. d. Conatituiçlo Fedaral, que viaa garantir ragitim!

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11714 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

dada ....la1g&5.. • aar•• r.alizada. no Pala, i que canta.oa co.

o apoio doa ilustra. Par.. para a aprovaçla do proj*to que .pr~

senta.oa.

Art. 2- - E.t. L.i .ntr••• vigor n. d.t. d. .u.

pubUcaçlD.

Art. 3- • R.vog••••••• di.po.içll•••• contririo.

S.la d.. 5...11... •• '0-'=1 d. 0.6

f-../Lo.put.~ AR~ KARA

d. 1994

A pr•••nt. propo.t. vi•• d.r i l.gi.l.çlo r.f.r.~

t. i .po••nt.dori. do polici.l. o t.or d. ju.tiç••••n.do do t.~

to da no••• Carta "agn••

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CONSTITUIÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

..................................................................................tituloU

Por tr.t.r-•• d. l.gi.l.çlo .nt.rior i Con.titu!çlo F.d.r.l d. 1988. nlo pr.vl. o cit.do Olplo~. L.g.l. o b.n~

flcio dir.r.nciedo ~ .ulh.r. que ••ti ••••gur.do no .rt. 202 d.C.rt. PoUtic••

A••I.' qu.' prot•••or•• , trabalhador.. rurai.,

b.~ coa0 qualquer categoria profi••ion.l, ti. o beneficio de OS

(cinco) anoa a ••not. na prazo para apa••ntadaria para ••ulhar ..

Ad•••la, vala r ••••lt.r qua • prapaaitura •• qua~

tio. i produto d. d.cidid••çlo polltic. d. O.put.d. E.t.du.lP.uli.t. ROSftARY CORREA. que inclu.iv. .pr•••ntDu • ftoçlo n­87/94, d.t.d. d. 11.04.94.

N••t •• tar.oa, , a pr•••nt. propa.ta na ••ntido

d. r.z.r ju.tiç. i. r.pr•••nt.nt•• do ••xo r••inino. d••t. co.b~

lida cl..... r.pr•••nt.d. p.lo. polici.i••

DOS DIREITOS E QARAI'ITIAS FaNDAMENTAlS

Capítulo IVDOS DIRErrOS poLíTIcos

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio uni­verSlll e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos,e, nos termos da lei, mediante:

5.1. d•• 5•••11••••• 2i' ~.~n~o d.

O.put.dO ~ARA

1994.

, •••• :"~""""""'" 0,° •••••••0

•• •• 0 10 ••• lo ••• ~.". oi o-o ao.

§ 9' Lei complementar estabelecerá outros CIlSOS de ine­legibilidade e eis prazos de sua cessação. a fim de protegera normalidade e legitimidade das eleições con1tll a influênciado poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargoou emprego na administração direta ou indireta.

PROJETO DE LEIN" 4.683, DE 1994(Do Sr. Ary Kara)

Altera a Lei Complementar n9 51/85, beneficiando a policial feminina com aposentadoria volunt~ria .pó. 25 (vi~

te e cinco) ano. de s.rviço.

(APENSE-5E AO PROJETO DE LEI N9 3.580. DE'1993)

o Cangr•••o Nacional d.crata:

Art. ,. - O .rt. 1- da L.i Coapl•••nt.r n- 51.d.20 da daz••bro da 1985, p••••• ulgDr.~ co••••guinta radaolo:

"Art. 1. - O funcionirio policial .ari .PQ••~

t.do:I :. voluntari•••nta, coa proventa. integral., .pó.

30 (trinta) .no. d...rviço, o polici.l ...cuUno... .pó. 25(vinte a cinco) anoa • polic~.l r••lnln~. da.da que conta, pa­

la ••no., 15 (quinze) ~no. da exereteio •• é.rga da natureza .a­trite••nt. polici.l;

11 - ca.pulaori•••nta, OGa provento. proporcionai.

• 0 t ••po d•••rviço••0. 65 ( •••••nt•• cinco) .no. d. id.d•• opolici.l •••culino•• eo. 60 ( •••••nt.) .no. ~.;id.d•• polici.lr••lnlna, qualquer que .aja • natureza daa ••~~lço. pr••tado.-.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CONSTITUIÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA 00 BRASIL1988

... ;. .ntuIoVlO

DA ORDEM SOCIAL_ -_.~ - * ••••••- .

Capítulo BDA SEGURIDADE S()CIAL

"' "' ..%ãoUl

Da PreYidêndll SociII/.....................................................................................................

AR. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei. cal­culando-se o beneficio sobre a média dos trinta e seis últimossalários de contribuição; corrigidos monetariamente mês a mês.ecomprovada aregularidade dos reajustes dos salários de contri­buição de modo a preservar seus valores reais e obedecidasas seguintes condições:

I - aos sessenta e cinco anos de idade. para o homem•e aos sessenta, para a mulher, reduzido em cinco anos o limitede idade para os trabalhadores rurais de ambos os sexos .e

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Agosto de, 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11715

para os' que exerçam suas atividades em regime de economiafamiliar, neste incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pesca­dor artesanal;

11 - após trinta e cinco anos de trabalho, ao homeme após trinta. à mulher, ou em tempo' inferior, se sujeito~

a trabalho sob condições especiais, que prejudiquem a saÚdEoU'a integridade física. definidas em lei;,

11I - após trinta anos, ao professor. e após vinte e cincoà professóra, por efetivo exercício de função de magistério.

§ '1 0 É facultada aposentadoria proporcional após trinttanos de 'tta~alho, ao homem, e após vinte e cinco, à mulher.

§ 29 Para efeito de aposentadoria"é assegurada a conta,gem reciproca do tempo de contribuição na administraçã9.públi·ca e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que OEdiversos sistemas de previdência social se compensarão finan·ceiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. ,

................. :.~: ; ~ .

LEI COMPLEMENTAR N~ 61, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1986

DI.,.,. 00'" a ._.ladDri. do fJm·ciotúrioopolkW. 800"""'" do ano 103, daCoa.&illli9M 'odonJ.

O PRESIDENTE DA REPÚBLIÓA. façO laber que o Consrl"oNacional decreta e lU llUICioDO a ...wnte Ili compllmlntar:

Art. 1~ O funcionirio,policla1 ..rã apo..ntedo:I - volunteriamellte. com provlntoll intearaia. .pÓI 30

{trintal anol di ..rviçO, d..de qUI conte. pelo mlnOI 20 (vintel&DOI d. u:ercicio em carp de nlClU'U1 e8tritamente policial:

11 - compullOriamante. com proventol proporcionail lOtampo d. ""içO. loa ll6 I_..nta • ciDcol anol d. idad•• qual­quer que !'Ija a Dlt1ln!aa dOI ..rviçOl praltedoa.

Art. 2~ Sublilte I i1ficácia dOI lltoll di lpoHntadoria upec11dolcom ba.. nu Leia n~1 3.313, de 14 de novlmbro de lH7. I 4.878. di 3 d.dn_bro de 1., apóI. promulpçao da Emenda ConltlC!!cional n~ 1,'de 17 de outubrocla 1Ht. . ., , '

Art. ll~ Bata lei c:OmP~tarInttà _ vIaW DI data de lua pu·blicaçao.

Are. 4~ Revopm-.. li diapoaiçOH em contrário.BruiUa, 20 d. d__bro de 1_: l~~da Indapend.ncla e 1Y1~ da

ReribUaa.

JOS& SARN&y"'_'FerJWJdo LJ'78

PROJETO DE LEI NO 4.'684. DE 1994(Do SroAryKam) , ..

Revigora a Lei n9 8.199, de 28 de Junho de 1991, que conc~

de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPIna aquisição de automóveis utilizados no transporte autônomo de passageiros e por pessoas portadoras de deficiência­física, e os destinados ao transportes escolar.

(As COMISSOES DE FINANÇAS E TRIBUTAÇAo; 'E DE CONSTITUIÇAOE JUSTIÇA E DE REDAçAO (ART. 54) - ART. 24, 11)

(] c.ongresso Na.cional d.ec:reta:

Art. 10 _ A Lei 8199, de 28 de junho de 1991,

F8vigorada pela Lei nQ 8843, de 1D de janoíro de 1994, terá vig8ncia at~ 31 de dszembra d~ 1996, pa8~ando a SBU Art. 22 a v!

gorar cçm a ~9guirtte rBdaçAo:

lIArt. 2,Q - O benefício previsto no artigo prBC!!

dente eomente poderá 8QZ" util~zedo uma única vaz, a cada trBsa'nca., 11 cont~r da data dg últ-ima aq:Ji~ição, dsvenda o v'sículo

~nteriorm~ntB Bd~uiridQ sob o b8nepl~cito de~ta isenç50, $9~ r~

tirado do serviço de transporte but~nomo do pas$ageiros, tão l~

ga a nova unidade assim adquirida B~tuja B~ condições dB uso l'.

Art. 2Q - Esta Lei ontra em vigor na data de SUB

publiceçilo.

Art. 3g - RO\Jogal7l-sB 8S diep08içõee em contrário,

especialmente 8 parto final do Art. 22 da Lei nQ 2199, de 28 de

junho de 1991.

Com a redação ora proposta para o Art~ 2Q, pr~

cura-se incentivar 8 facilitar a renovação da frota de táxi,pr~

porcionando maior gegurança, economia de combuetlvel e de man~

tançla, o que nlo ocorra atualmente, tendo em vista que só 98

permita que o benefício seja utilizado uma única vuz.

A recvagaçào da parte finar'do ~rt. 82 tem em vi,!.

ta eliminar Q limite de vigênoia. ~do benefício, fixado para 31 de

dezemoro de 1992.

A presente propos~a re.vigora isenção do Imposto

sobre Produtos Industrializados (IPI), e possibilita a fruição

do benefício aut,omatica'llente~,,::1.8, ~rês am t'~A8 ~~os., est,ando em

harmonia com o disposto no art. 5 Q , que permite a alienação do

veículo somente após três anos da data de sua aquisição.

~ssim sendo, ~oJicitamo5 o apoio dos nobres Oep~

tados para a aprovação do presente'Projeto de Lei.

'J.qSala das Ses!;ões·, em jr€ de jurih'o d'a 1994.

'1.EGISLACAO CIl/lDA ANEXADA PFLA:ooftDENA,cAO DE ESl UDOS LEGISLATIVOS· C..

LEI N? 8.199. DE 28 DE JUNHO DE 1991

Concede i!Hmç~o do Imposto sobre Pra­dutos Industrializados /IPI/ na aquisiç~o

de automóvei. pu. UtJJjZIlÇ~DnD tr.ensporte.aut6nomo de ".••-.eiro.. bem como pOl'

jJeSS0II5 pol"Udor.. de deficiência tisica e.o.-tk.tin.d08 .0 transporw e6CoJar. e cUoutra. providénci••.

o PRESIDEl\1TE DA REPUBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte lei:

Art. I? Fica,m isentos, do o Imposto sobre Produtos Indus­trializados IIPI) os automóveis de passageiros de fabricação na­Cional de até I27'HP de potênCi'abruta {SAEI quando adquiri.dos por: "

I - motoristas profissionais que. na data da publicaçAodesta lei. exerçam comprovadamente em veículo de sua proprie­dade a atividade .de condutor autônomo de passageiros. na con.dição de titular"de autorização. ,permissão ou concessão do po­der concedente. ~que destinem o automóvel à utilização na cate­goria de aluguel {táxi);

11 - motoristas profissionais autônomos titulares de auto­rização. permillll,~o ou concessão para exploraçãO do serviço detransporte indi~~dual de passageiros Itáxil. impedidos de conti­nuar exercendo essa atividade em virtude de destruição comple­ta. furto ou roUbo do veículo, desde que destinem o veículo ad­quirido à utilização na categoria de aluguel {táxil;

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11716 Quinta-feira 11 DIÁRio DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

III - cooperativas de trabalho que sejam permissionáriasou concessionárias de transporte público de passageiros, na ca­tegoria de aluguel (táxil. desde que tais veículos se destinem àutilização nessa atividade;

IV - (Vetadol.Parágrafo único. (Vetado).Art. 2~ O beneficio previsto no artigo precedente somente

poderá ser utilizado uma única vez.Art. 3~ A isenção será reconhecida pelo Departamento da

Receita Federal do Ministério da Economia, Fazenda e Planeja­mento. mediante prévia verificação de que o adquirente preen­che os requisitos previstos nesta lei.

Parágrafo único. (Vetadol.,Art. 4~ Fica assegurada a manutenção do crédito do Im·

posto sobre Produtos Industrializados (IPI) relativo às maté·rias'primas, aos produtos intermediários e ao material de emba·lagem efetivamente utilizados na industrialização dos produtosreferidos nesta lei.

Art. 5~ O imposto incidirá normalmente sobre quaisqueracessórios opcionais que não sejam equipamentos originais doveiculo adquirido.

Art. 6~ A alienação do veiculo, adquirido nos termos des­ta Lei ou da Lei n~ 8.000(11, de 13 de março de 1990. antes de trêsanos contados da data de sua aquisição, a pessoas que nilO sa­tisfaçam às condiç6ese aos requisitos estabelecidos nos referi­dos diplomas legais acarretará o pagamento pelo alienante dotributo dispensado. monetariamente corrigido.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigosujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e juros morató­rios previstos na legislaçãO em vigor para a hipótese de fraudeou falta de pagamento do imposto devido.

Art. 7~ O Poder Executivo regulamentará em trinta dias odisposto 'nesta lei.

Art. 8~ Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,vigorando até 31 de dezembro de 1992.

Art. 9! Revogam-se os Decretos-Leis n~s 1.9«12', de 15 dejunho de 1982. 2.026131 , de 1~ de junho de 1983. bem como aS'Leisn~s 7.500141 , de 25 de junho de 1986 e 7.613(51, de 13 de julho de1987.

Brasília. 28 de junho de 1991; 170~ da Independência e103! da República.

FERNANDO COLLORMarcílio Marques Moreira

LEI N~ 8.199, DE 28 DE JUNHO DE 1991 I"'

Concede isenç~o do Impo.to .obre Pr0­dutos Industrializado. IIPII na aquisiç'ode automóveis pua utilizaç.o no transporteautdnomo de p.....piro.. bem como porpessoa. portlldor.. de defici'ncia física e.(MII de.tinadolJ 110 transporte escolu. e dáoutras provid'nci... '

O PRESIDENTE DA REPú13LICA.Faço saber que o Congresao Nacional decreta e eu promul­

go, noa termal do parágrafo 5! do art. 66 da Constituição Fede­ral, a seguinte parte vetada da Lei n~ 8.199, de 28 de junho de1991:

«IV - pessoas que. em razão de serem portadoras dedeficiência fílica, n-.o possam, ,dirigir automóveia co­muna.•

Brasília, 14 de novembro de 1991; 170~ da Independência e103! dã República.

FERNANDO COLLOR

Art. I" É Jevipada li/! 31 de de.....bro de 1994 a Lei nO 8.199, de 28 de junho de1991.

AIt. 1:' E.sIa Lei entraem vip na daIa de sua publiclçlo.

AIt. 3° Revogam·... u cIIrposiçlles em contrúio.

RruIlia. 'O de janeiro de 1994, 173" da lodependlnciae 106" da RepúblicL

ITAMAR FRANCOFernando Henrique Curioso

PROJETO DE LEI N° 4.685, DE 1994(Do Sr. Telmo Kirst)

Concede redução do Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) para estabelecimentos industriais, por sua localiz~

cão e criação de empregos.

(AS COMISSOES DE DESENVOLVIMENTO URBANO E INTERIOR, DE F!NANÇAS E TRIBUTAÇAO, E DE CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA E DE RED~

çM (ART_ 54l, ART. 24, III

o Consres$o ~acional Jecreta:

An. I' Fica reduzido o Imposto sobre Produtos IndustriaIizadoa(IPI), pelo pratO de 10 anol, para OI estabelecimentos industriais que 10 iIIItIIIRm em

municipios onde nIo existam empresas industriais, conforme os seguintes percentuais: I ­Primeiro ano; cem por cento; II - Segundo ano: noventa por cento; m - Terceiro ano:oitenta por cento; IV - Quarto ano: selenta por cento; V - Quinto ano: __ por cento;

VI - Sexto ano; cínqtlenta por cento; VII - Sétimo ano: quarenta por cento; VIU - Oitavoano: trinta porcento; IX - Nono ano; vinle por cento; X - Décimo ano: dez por cento.

§ 1° Para a concesslo do beneficio fiscal, • empresa deve criar. nominimo, cinquenta empregos diretos, durante o prazo de dez anoa, estabelecido por esta lei.

§ 2° O Poder Executivo concederá o beneficio mediantecomprovaçio do condições, pela empresa interessada, e o cancelará a partir do momentoem que deixar de cumprir o estabelecido no psrigrlfu anterior.

An. Z' O Poder Executivo regu1ameDwá esta lei no pruo de Milmesa.

An. 3° Esta lei entra em viJlOf na data de llI& pubIicaçIo.

An, 4' Revogam-se as disposições em contrario.

JUSTIFICAÇÃO

o projeto pretende reduzir o Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI) para estabelecimentos industriais que se instalem em mUlÚcipios

desprovidos de indústriu, segundo percentuais que via, no primeiro ano, a cem por cento,decre5Celldo o incentivo até dez por cento, no décimo ano.

O objetivo é estimular a industrializaçio de mUlÚcipios até agoratotalmente destituídos de empresas inQustriais.

Pretende-se, assim, fomentar a descentralizaçio e adesconcenlroçio econômica e industrial, que vem causando problemu de engurgítamento epoluiçio ambiental nu grandes e médiu cidades brasileiras.

As pequenu cidades de arnbiênçia rural seriam beneficiadas com

crescimento econômico e novu oportunidades de emprego.

Lei:

LEI N9 8.843. DE lO DE ':1lNEIRO DE 1994

Revigora a Lei n° U99, de 1991.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICAFIÇO sabor q.. o COlIgJeMa NICionaI decJeta e eII, SIIlCiono • seguinte

o projeto concede o beneficio fiscal para u empresas que criaremcinqüenta empregos diretos, durante o prazo de dez anos,

Procura·se incentivar a crilÇio de novos empregoa, pois este li umdOI principais problemu do Brasil, a braços com grande crescimento popu1acional"ereduzido desenvolvimento econômico.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11717

Espero COIIlar com o apoio dos nobres colegas do Congresso

N.cionII pIl'lI • aproveçlo date projeto de lei.

Sala du 8aIõeI, em 2!J I .)n de 1994.

PROJETO DE LEI N° 4.686, DE 1994(Do Sr. Paulo Ramos)

Altera o incieo III, do artigo 19 e acreacente incieo XVIao artigo 24, de Lei n' 8.666, de 21 de junho de 1993.

(APENSE-SE AO PROJEro DE LEI N' 4.057, DE 1993).

o Conareuo NIICionaI decreta:

Art. 1°· O iDciso UI do 111. 19 da Lei nD 1.666193 passa a vigorar com aeepDe NdaçIo: '

Art. 19- ......

m - lldoçIo do proc:edimcnto licitatório, para bens imóveis cujowIor de MIlIIiaçIo uIIrapuse as 2.500 UPPs (Unidade Padrio deFiNnciImento). ' . . . •

Art. r . O 111. 24, da mesma Lei, passa a contar com o inciso XVI nostlIrDIo& lCpÍDteS: , ,

Art. 24 • É dispensável a Iicítaçio:eu .

. XVI • para a a1ieu1ç1o dos bens imóveis da Administraçio Pública,*'ÍfiCIdOI como de baixa n:Dda, cuja aquisiçlo haja derivado deproIlOIIimGol judiciais ou de daçIo em pagameoto, com valor de avaliaçloiIdIrior a 2.500 UPFa (Unidade PadrIo de Fioanciamento).

JUSTIFICAÇÃO

Os fins da MninislrlÇlo' Pública consubstanciam-se na defesa do___ público e a finalidade precipua de qualquer ajuste efetuado pelaAdIIIliIistnlçIlla AlisCaçIo das oec:essidades coletivas.

Os COIIlrItoI administrativos do celebrados em prol da coletividade e nlote pode iaterpregr IUU cláusulas contra essa mesma coIetívidade.

O Si*- Financeiro da Habitaçlo foi criado para atender • politicalIIbitacioaII do Estado e que os agentes financeiros que o integra, estio_ipIi1ii1lticlol com a fimçio social da propriedade, tendo por atividade fim aproIIIOçIo dcala.

A Lei ~ 1.666J93, ao dodícar o art. 19 à a1ienaçio de imóveis adquiridos.... de procedimentos judiciais ou de daçio em pagamento, entendendo que!ais bens tiwrarn ingresso 110 patrimônio público em decorrência de um créditoúzeDdírio, exluiu-os do princípio publicístico da indisponibilidade e, assim,distinguiu-os de forma expressa dos bens dominicais da Administração,c:onferindo-se-Ihes maior flexibilidade e à Administração maior facilidade para asua alienaçlo, 110~ obrigatória, mas sem limitação temporaL

A Lei n" 8.666J93, ao adotar o processo de ajuste direto, prevendolIipóteses de dispensa de Iicitaçlo na fonna do seu art. 24, reconheceu aplicáveltal proc:easo para contratos de importância mínima, quando seria prejudicial e0DCr0I0 encetar o processo Iicitatório ou para contratos de importânciaCIIdrlIordin6ri e aistematizou-as, segundo o fator de desequilíbrio na relaçãocustoIbeacfIc:i, lOb 011 aspectos de custo econômico superior ao propiciado pela1icitaçIo; c:usto temporal da Iicitaç1o, ausência de potencialidade de beneficio eainda quando busca o Estado a realização de outros fins, que nIo a chamada~ecoa6mica.

O SFH 1aD COIIU/lI'3da a distinçio entre imóveis segundo seu valor deavaIiaçIo, ao Iimitc de 2.500 UPFs (Unidade Padrio de Financiamento),lIItendcndo como de baixa renda aqueles que se inserem na faixa inferior a 2.500UW•.

Os imóveis de baixa renda se inserem entre aqueles de menor importância.em termos financeiros, mas que, em contrapanida. a política. babi.tacional doEstado se 10caIiza na faixa de matéria de interesse nacional, eVIdenCia-se que selIIqIJalIram sob medida nas hipóteses elencadas pelo art. 24 da ~i nD 8.666193,wz que a n:\açIo custolbeneficio mostra-se desequilibrada, haja VIsta o custo doproc:cssamenIo licitatório, o limite temporal que demanda, pelos encargos,impostos, taxas condominiais; ou seja todas as despesasho~ pelos .agentesfinanceiros até a efetiva a1íenaçAo de tais bens, afora sua Vlnual deteriotaçio,CliIiiI invaalles sistemàticas e destruição dos mesmos, sendo certo que t~ osClIItOII lIOllC55áios • sua manutençio 110 âmbito do SFH ultrapassarão qU31squerbeneficios oriundos do processo Iicitatório.

Os chamados imóveis de baixa renda estão plenamente inseridos noeapúito e na. finalidade do legislador, ao distinguir os bens adquiridos porprocedimentos judiciais ou dação em pagamento daqueles dominicais,considerados indisponlveis e, ao dotar a Administração de maior flexibilidadepma a adoçio do ajuste direto IIOS casos que dispõe,

O objetivo primordial da lei é o de estabelecer soluções justas eeqIIitaâvas, COII508IItes i realidade nacional, tendo por meta a democratização e~ do direito, a fim de que atenda ao interesse de todos, ampliando-se,cada W2 mais, PIJ1I os que ainda se encontram na periferia da sociedade.

Fazer juStiça é o objetivo do presente Projeto dé Lei, que cenamente seráacolhido por todos aqueles que pretendem a verdadeira democracia social.

Sala das Sessões, em 29 de junho de 1994

__--e!!!!2-~~Depa..~~ /'

'1.fGISLACAO CITADA ANEXADA Pt'l ~

COIftOENACAO DE ESTUDOS LEGISLAnvos· c. ...

LEI N~ 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

Rqulameoca o art. 37, inciso XXI. daCoosciCui~o Federal. insciCui oorm.. pualiciCaç(les e coouacoa da AdllliniaUa~oPú·blica e dá outras provid'ociu.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a segutRJ;e llti:

.eMtTULO I

Dãs DísPO'Sições Gerais

Seç60 VI

Oas Alienações

Art. 19. Os bens imóveis da Administraçio Pública, cujaaquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de daçioem pagamento. poderão ser alienados por ato da autoridadecompetente, observadas as seguintes regras:

I - avaliaçio dos bens alienáveis;II comprovação da necessidade ou utilidade da aliena'

Os bens imóveis disciplinados pelo art, 19 da Lei nD 8,666/93, nada maISdo do que os chamados bens nAo de uso próprio, os quais, pela lei 4.595/64, emICU clwnados bens nio de uso próprio, os quais, pela Lei n° 4.595/64, em seuart. 35, inciso lI, a1ênl da obrigatoriedade de sua alienação, estão restritos aolimite tiCmpora! de 1 (IDII) ano para sua efetivação.

Ao impor tratamento diferenciado aos bens imóveis adquiridos porprooecIimento5.;.tiGiais liMl dafio em pagamento de~(msiderou a Lei nD 1,664i/93• lOCiedadcs de cr6dito imobiliário cuja atividade fim é a çomercializàção destamercadoria comlimitaçlo temporal, bem como a leg;slação especifica do SfH,

ção;III adoção do procedimento Iicitatório.

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11718 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

CAPíTULO 11

Da Licitaç«o

Seç&o I

Das Modalidades, Limites e Dispensa

Art. 24. Ê dispensável a licitaçio:I - para obras e serviços de engenharia de valor até

5% (cinco por cento) do limite previsto na alínea a, do inciso Ido artigo anterior, desde que Dllo se refiram a parcelas de umamesma obra ou serviço ou ainda de obras e servic;cis da mesmanatureza que possam ser realizados simultAnea ou sucessiva­mente:

11 - para outros serviÇOs.e compras de valor até 5%(cinco por cento) do limite previsto na alinea a do inciso 11 doartigo anterior, e para .alienaÇÓes, nos casos previstos nesta lei,desde que nlo se refiram a parcelas de um mesmo serviço, com­pra ou alienaçto de maior vulto que possa serrealizada de umasó vez;

111 - nos casos de perra ou il'ave perturbaçio da or-dem;

IV - nos casos de emergAncia ou de calamidade pública,quando caracterizada urgência de atendimento de situaçio quepossa ocasionar prejuízo ou comprometer a lI8l11rança de pes­soas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ouparticulares, e somente para os bens necessários ao atendimen­to da situaçio emerpncial ou calamitosa e para as parcelas deobras e serviÇOS que poasam ser concluídas no prazo muimo de180 (cento e oitenta) dias consecutivoa e ininterruptoa, contadosda ocorrência da amer_neia ou calamidade, vedada a pronop­Çlo dos respectivoa contratoa:

V - quando nlo acudirem interesaados à licitaÇlo ante­rior e eata, juatificadamente, DIa puder aer repetida Bem pre­juízo para a Adminilltraçio, mantidaa, Mate caso, todas ali con­diÇÓes preeatabelecidas:

VI - quando a Unilo tiver que intervir no domínio eco·nômico para regular preços ou normalizar o abaatecimento;

VII - quando as propostas apresentadas' consienarempreços manifestamente superiores aos praticados no mercadonacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órposoficiais competentes, casos em que, observado o parisrafo úni­co do art. 48 desta lei e, persistindo a aituaçio, aerá admitida aadjudicaçio direta dos bens ou aerviços, por valor nlo auperiorao constante do recistro de preços, ou dos aerviços;

VIII - quando a operaÇlo envolver excluaivamente pes­soas jurídicas de direito público interno, exceto ae houver em­presas privadas ou de economia milita que poaaam preatar oufornllCer os mesmos bens ou serviços, hipótese em que ficarlosujeitaa à licitaÇlo;

IX - quando houver poaaibilidade de comprometimentoda seprança nacional, nos caaos estabelecidos em decreto doPresidente da República, ouvido o Conselho de Defeu Nacio·nal;

X - para a compra ou locaÇlo de imóvel destinado aoserviço público, cujas neces.idades de instalaÇlo e localizaçio

condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatívelcom o valor de mercado, aelrUDdo avaliaÇlo prévia;

XI - na contrataçio de remanescente de obra, serviço ouíornecimento, em conseqiiência de rescisto contratual, desdeque atendida a ordem de classíficaçio da licítaçio anterior eaceitas as mesmas condiÇÓes oferecidas pelo licitante vencedor,inclusive quanto ao preço, devidamente corriRido;

XII - nas compras eventuaís de gêneros alimentícíos pe­recíveis, em centro de abastecimento ou similar, realizadas dire­tamente com base no preÇO do dia:

XIII - na contrataÇlO de inatituiçio nacional sem fins lu­crativos, incumbida recimental ou estatutariamente da pesqui­ss, do ensíno ou do desenvolvimento institucional, cientifico outecnolócico. desde qua a pretensa contratada detenha inquestio­nável reoutaç«o ético-profissional:

XIV - para a aquisiç«o de bens ou serviços por intermé­dio de organizaÇlo internacional, desde que o Brasil seja mem­bro e nos termos de acordo especifico, quando ali condiÇÓesofertadas forem manifestadamente vantajoaas para o Poder PÚ­blico:

XV - para a aquisiçio ou restauraÇlo de obras de arte eobjetos históricos, de autenticidade certificada, desde que com·pativeis ou inerentes às finalidades do órgto ou entidade.

...........................................................................................

LEI N? 4,595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964 (*)

Dispéle ••obn a Política e as InstituiçõeS monetárias, bancárias ecreditlcias. cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras provi·dências.

.................. __ .

CAPlnJI.O IV

DAS INSTITUiÇÕES FINANCEIRAS

._- __ .

SeçIJo IV

Das IlUtituiçoes Financeiras Privadas

................................................................--- .Ar!. 35. É vedado ainda às instituições financeir..:I - emitir debêntures a partes beneficiarias;'11 - adquirir bens imóveis nio destinados ao próprio uso. salvo os recebidos em

liquidaçio de empréstimos de diflcil ou duvidosa soluçlo, caso em que deverlo vend!olos dentro do prazo de. I <um) ano, a contar do recebimento, prorrogável até duas vezes,a critério do Banco Central do Brui).

Parágrafo único. As irutituiÇÕeS fmanceiras que nio recebem depólitos do públicopoderio emitir debantures, desde que previamente autorizadu pelo Banco Central doBrui!, em cada caso•

• ~D IÍlfjCQ COIJf~ ".mriMIMPflo D«:tfio-lft li!2.290• • 21 dt Ifowmbro dt 19116..........................................................................................

LEI N9 8.883, DE 08 DE J1lIIBO DE 1994

AI.... dUpoIiti_ da Lei n° 8.666. de 21 dejunbo de 1993. que reeuwnema o an. 37.inciIo XXL da ConItilUiçlo FederaL insUWioormu JlI'l licilaÇlles e di OUllUproYideaciu.

.................................................................................................................................."Ar1. 19 .

m .1doçIo do proc:<dimenlO liciWOrio. sob a modalidalle de concortb:ia ou leillo."

.................................................................................................................................."Ar1. 24 ..

I . JlI'l oIns e oerviços de enzenharia de valor ~ cinco por cenlO do limileprevisto na alínea "a- do ir.,iso 1do anilO anterior. deade que DIa lO refnm a pan:e1aI deuma mama. obn ou .erviço ou ainda para obru e oerviços da mesma lII.lUr'eU e no mesmolocal que pouam ler reah7llllas COllJunla e COIlC01l1itan1lemell1e;

vm . JlI'l a aquiliçlo. por pwoa jurldica de diJeilO público interno. de betlaproduzidoI ou aerviços presladoI por órIIO ou entiáade que inlel"' a Administr8çloPIIblica e que leDha sido criado JlI'l .... fllll especifICO em daIa anterior à vi~ lieolaLei. deade que o preço contl'ltOdo ""ja compatlvel com o p<alicado no men:ado;

x . JlI'l I compra ou locaçlo de imóvel deJúnado 10 IlelldimenIO das finalidadesprecfpuu da AdminislrIçIo. cujas necesaidades de iJlllalaçio e localUaçio condicíoneIII aSUl eacoIba. deade que o preço lOja CllClIp&llvel com o valor de mercado. IOJUIIdo IValiaçloprevia;

XII - DOI COlIIpnI de IIotlifnllílranjeiros. pio e outros Jtnero$ perecíveis. no IelIIpc--*lo JlI'l a lI:IIizaçIo doi jll'OCeIIOs liciIaIório< correspondenleS. realizadasdimameme com bue no preço do cIia;

XIII • na conntIÇIo de illllituiçlo brasileira incumbida re"meulal ou estIlUwiame.lIeda peJqUIII. do """"'" ou do delenvolvime,"o UIIlitucronal. ou de ,....'uiçio dedicada à

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11719

ftlClII*açIo lOCiaI do prelO. deIde que • con__ iDquealiont-el repolIÇIo*ico-profiIIioIIIl e Il1o talha finllucmivos;

XIV - .... • aquIriçIo de ...... ou oerviços llOC rennos de acordo inlOmlCionallIIpllClfIco aprovado pelo Coqn:aao NaciOllll. qUllldo u condiçOes ofenadu f""""mPrif",,_~ .... o PoderPdbIico;

XVI - .... ínIpreIdo doi dimo< oflCÍlÍ5. de formulArias podrooriudos de UIO daAdminlaIraçIo e de ediçileIltcDicu ofICiais. bem COIIIO ..... preIlIÇIo de aerviços deiDfOlllWic:a •~ jurídica de cIRilO polbIico ielCnlO. por ÓIJIOC. ou ""tidades queiMeIr= • AdmiIIiIIraçIo l'IIbtica, criadoI JlIrIeae flDl ClpeCíflco;

XVII - ..... aquiaiçio de~ ou peças de oriJem nacional ou~lIIIl:eIário& lllllllulCIIÇIo de equiplmenlOl dar.me o período de pranlia 16cnica, junlO 10fomecedor oriJÍllll deIaes equiplmenlOS, quaado li! COIIdiçIo de cxcluaívidade forilIcIiJpoIIúvcl ..... YiB!ncia da pranlia:

xvm - IIU CllIIIJlI'U "" COIllrIUIÇilcs de aerviços ... o abulec:imen1O de navio<.embon:ações, _ Iáeu ou lropU e ..... mcioo de desIocamelllO. quando em wadaeYeIlUll! de c:una duraçio em panos. aeroponos "" locaJidadeI dif_* de lUIS .......por motivos de mOYlJDe1lllÇiO opencionaI ou de 1IdeInmenIo. qUllldo • exil\lidade do<pruoIlepis puder comprometer • nonnalidade e 05 propóIilOl du operaç6CS c deIde queICU valor nIo exceda 10 limite previIlO na aIfnca "." do inciJo n do Ir!. 23 deIla Lei;

XIX - .... u CllIIIJlI'U de ..-iais de UIO peIu Forçu Arrnadu, COIII exczç10 de..-iais de UIO pcuoaI c adminiatraIivo. qllllldo hou-er necessidade de manter apIdroniZaçIo requerida pe!a eIlrUlIIrI de apoio kJI(alico dos mcios navais. lI!rcos c__porecerdecomiaalo iDMi_por_,

XX - na COIIlrIIIÇIo de uaociaçio de')lOI'IIdo<cs de deflCi!ncia flaica, aem fmslucmivos c de comprovada_.por órJIoa ou ""tidadea da Admmialrlçlo Pdblica,... a JRIfIÇIo de acrviços ou fomccilllClllO de rnlo-de-obra. deade que o preçocoa_lejacompalfvcl com o pralieIdo no mercado."....................................................................................

PROJETO DE LEI N° 4.687, DE 1994(Du Sr. ArmHmlu Viulli)

Altera o paragrafo 39 do artigo 29 da Lei n9 8.031, de 12de abril de 1990, que "cria o Programa Nacional de Dese,ê.tatização e dá outras providências".

(As COMISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E CO~RCIO; DE FINANÇAS E TRIBUTAÇAo (ART. 54); E DE CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA EDE REDAÇAo (ART. 54) - ART. 24, lI)

o Congresso NaCional decreta.

Art. ,a O § 3a do art. 2a da Lei na 8031. de 12 de abnl de 1990,passa a vigorar com a segUinte redação:

"Art.2a

§ 3a Não se aplicam os dlsposlllvOS desta le. às empresaspublicas ou sociedades de economia mlstã que exerçamatividades de competênCia exclusl';a da União. de acordo comos artigos 21. 159. InCISO I. alínea "c" e 177 da ConstitUiçãoFederal. ao Banco do BraSil SA . ao órgão ofiCiai resseguradorrefendo no IncIso 11 do artigo 192 da ConstitUiçãO Federal e.ainda. à Esplflto Santo Centrais Elétncas S.A - Escelsa."

Art. 2a Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogam-se as dispOSições em contráno.

JUSTIFICAÇÃO

Em 1965. deVido à grande Insatisfação da população do Estado doEspinto Santo quanto à qualidade dos serviços prestados e aos elevados preçosdas tanfas de energia elétnca. o então PreSidente Castelo Branco deterrmnou àsCentrais Elétricas BraSileiras SA - ELETROBRAS a encampação da CompanhiaCentral BraSileira de Força Elétrica. de capital estrangeiro. conceSSionária dadistribUição de energia elétrica em algumas regiões daquele Estado.

No dia 1a de lulho de 1968. fOI realizada Assembléia Geral conjuntada Companhia Central BraSileira de Força Elétrica e da ESCELSA - a primeiraempresa. como Jà fOI dito. era concessionária de diStribUição de energia. e asegunda consistia em empresa estadual geradora e supridora de energia em"grosso" Naquela ocaSião foram fundidas as duas empresas. tendo entilo

surgido a Espirlto Santo Centrais Elétricas SA - ESCELSA. subSidiária daELETROBRÁS com partiCipação aCionária do Estado do Espirlto Santo.

Ao longo de sua eXistência. a ESCELSA transformou o cenárioSÓClo-econõmlCO do Estado. contribUindo para o desenvolVimento de todos osseus setores produtiVOS. Dentre suas principaiS realizações merecem serdestacadas:

a) a Viabilização de grande projetos do Governo federal.direCionados à exportação. como os promOVidos pela Companhia Vale do RioDoce e pela Companhia Siderúrgica de Tubarão. dentre outros;

b) o mapeamento e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos doEstado. vlabllizando InclUSive a produção de água potável e saneamento báSICO;

C) a redução do êxodo rural, em consequência dos grandesinvestimentos em eletrificação rural. os quais propiciaram ao Estado um dosmaiores indlces de propnedades eletrificadas do Pais; e

d) a execução de expressivos programas SOCiaiS, principalmentepara a camada populaCional de ba.xa renda, colaborando assim para a melhOriada qualidade de Vida da população carente.

Com esta IniCiativa. pretendemos preservar. na qualidade deestatal. uma empresa estratégica para o Estado do Espirlto Santo. Pela suanatureza. a ESCELSA presta um Serviço essenCial e monopolizado. não sendopossivel conceber duas ou mais empresas disputando esse tipo de mercado,sem eVidente prejuízo para os usuários dos ServiçoS.

De uma forma geral, a participação do capital privado no setorelétrico pode ser conveniente e bem-vinda. desde que por meio de parceria comas empresas estatais. Dessa maneira, a iniciativa privada poderá aportarrecursos para a expansão do sistema instalado e contribuir para o aumento desua produtividade, sem contudo colocar em risCO um setor estratégiCO, no qualnão se admite a concorr6ncta.

No tocante á ESCELSA, convém ainda lembrar que a empresaconta com um corpo funcional altamente especializado. o qual certamente nãosuportaria a sede de lucro da IniCiativa prlvade. caso viesse a mesma a assumirsuas atividades. do que resultariam rotatiVidade de mão-de-obra. tercelrização eoutros expedientes de exploração do trabalho. O que se pode esperar dessecenário é a queda da qualidade do serviço prestado à população. a exemplo doocorrido no passado não mUito distante, como anteriormente relatado.

Concluindo, tal como as demais empresas do setor. é precisoressaltlll' que a ESCELSA tem Importincla capital no processo de retomada dodesenvolVimento nacKl<1al. É Inadmlssivlll que o Estado renuncte a instrumehtode tamanha relevância. razão pela qual subscrevemos este projêto.

Sala das Sessões, em 29 de -\ v '"\-, '-' de 1994.

/.,;j;/'~i~

Deput~~DOVIOLA

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CONSTITUIÇÃO'.~

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

Título 111

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Capítulo 11DACJNIÃO

. -.-- .

Art. 21. Compete à União:I - manter relações com Estados estrangeiros e participar

de organizações internacionais;

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11720 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

11 - declarar a guerra e celebrar a paz;111 - assegurar a defesa nacional;

IV - permitir. nos casos prevístos em lei complementar.que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nelepermaneçam temporariamente;

V-- deéretar o estado de sítio. o estado de defesa e aintervenção federal;

VI - aUtorizar e fiscalizar a produção e o comércio dematerial bélico; .

VII - emitir moeda;

VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizaras operações de natureza financeira. especialmente as de crédito.câmbio e capitalização. bem como as de seguros e de previ­dência privada;

IX - elaborar e executar planos nacionais e reg~ deordenação do território e de desenvolvimento econômico e so­cial; .

X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

XI - explorar. diretamente ou mediante concessão a em­presa~ sob controle acionário estatal. os serviços telefônicos.telegraficos. de transmissão de dados e demais serviços públicos~ telec0!T'unicações. assegurada a prestação de serviços deInformaçoes por entidades de direito privado através da redepública de telecomunicações explorada pela União;

XII - explorar. diretamente ou mediante autorização. con­cessão ou permissão:

a) os serviços de radiodifúsào sonora. de sons e imagense demais serviços de telecomunicações;

b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aprovei­tamento energético dos cursos de água. em articulação comos Estados onde se situam os potenciais hidroenergeticC's;

c) a navegação aérea. aeroespacial e a infra-estrutura ae­roportuária;

d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entreportos brasileiros e fronteiras nacionais. ou que transponhamos limites de Estado ou Território;

e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e in­ternacional de passageíros;

f) os portos marítimos. fluviais e lacustres;XIII - organizar e manter o Poder Judiciário. o Ministério

Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Terri­tóríos;

)<N - organizar e manter a polícia federal. a polícia rodo­viária e a ferroviária federais. bem como a polícia civil. a políciamilitar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal edos Territórios;

'IN - organizar e manter os serviços oficiais de estatística.geografia. geologia e cartografia de âmbito nacional;

XVI - exercer a classificação. para efeíto indicatívo. dediversões públicas e de programas de rádio e televisão;

XVII - conceder anistia;XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra

as calamidades públicas. especialmente as secas e a~n­dações;

XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de re­cursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seuuso;

XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano.inclusive habitação. saneamento básico e transportes urbanos;

XXI - estabelecer principios e diretrizes para o sistemanacional de viação;

XXII - executar os serviços de policia marítima. aérea ede fronteira;

XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares dequalquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa.

a lavra. o enriquecimento é reprocessamento. a industrializaçãoe o comércio de minérios nucleares e seus derivados. atendidosos seguintes principios e condições:

a) toda atividade nuclear em território nacional somenteserá admitida para fins pacificos e mediante aprovação do Con­gresso Nacional;

b) sob regime de concessào ou permissão. é autorizadaa utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais.agrícolas. industriais e atividades análogas;

c) a responsabilidade civil por danos nucleares independeda existência de culpa;

XXN - organizar. manter e executar a inspeção do tra­balho:

"JOW - estabelecer as áreas e as condições para o exer­cício da atividade de garimpagem. em forma associativa.

Título VI

DA TRIBClTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

Capítulo IDO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

SeçãolDos Princípios Gerais

Art. 159. A União entregará:I - do produto da arrecadaçáo dos impostos sobre renda

e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industria­lizados. quarenta e sete por cento na seguinte forma:

a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundode Participação dos Estados e do Distrito Federal;

b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento aoFundo de Participação dos Municípios;

c) três por cento. para aplicação em programas de finan­ciamento ao setor produtivo das Regiões Norte. Nordeste e Cen­tro-Oeste. através de suas instituições financeiras de caráter re­gional. de acordo com os planos regionais de desenvolvimento.ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dosrecursos destinados à Região. na forma que a lei estabelecer;

Título VII

DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

Capítulo IDOS PRINCÍPIOS GE.RAIS DA

ATMDADE ECONOMlCA

Art. 177. Constituem monopólio da União:I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás

natural e outros hidrocarbonetos fluidos;11 - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;111 - a importação e exportação dos produtos e derivados

básicos resultantes das atividades previstas nos incisos ante­riores;

IV - o transporte maritimo do petróleo bruto de origemnacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos noPaís. bem assim o transporte. por meio de conduto. de petróleobruto. seus derivados e gás natural de qualquer origem;

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11721

v - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reproces­samento, a industrialização e o comércio de minérios e-mineraisnucleares e seus derivados.

§ 10 O monopólio previsto neste artigo inclui os riscose resultados decorrentes das atividades nele mencionadas. sen­do vedado à União ceder ou conceder qualquer tipo de partici­pação, em espécie ou em valor, na exploração dejazidas de petróleoou gás natural, ressalvado o disposto no art. 20, § 10.

§ 2° A lei disporá sobre o transporte e a utilização demateriais radioativos no território nacional.

aconOmico, por meio do trabalho, fundamentlUll-se nointeresse geral da comunidade e. promover a pessoa humanae a integraçAo social dos cidadAos, e inclue. entre su.satividades:

I - a organizaçAo e gestio de serviços sócio­sanitArios e educativos; e

11 - o desenvolvimento de atividades agricolas,industriais, comereiai. e de serviços,

I - os deficientes fisicos e sensoriais;

111 - os dependentes.quimicos;

IV - os egressos de prisões;

Art. 3" - Consideram-se pessoa. e. de.vantagem, paraos efeitos desta lei.

s_ faJÚlia e ._ _ias de'

Art. 2" - Ha denominação e razão social das entidade.a que se refere o artigo I" é obrigatOrio o uso daexpressio 'Cooperativa Social', aplicando-se-lhes todas a.normas relativa. ao setor e. que operare., desde quecompativeis co. o. objetivos desta Lei.

Ir - os deficiente. psJ:quicos' e .. mentais, a.pessoas dependentes de acompanhamento psiqui!tricopermanente, e os egressos de hospitais psiquiAtricos;

V - os idosossubsistlncia;

Art. 2? Poderão ser privatizadas, nos termos desta lei, asempresas:

I - controladas, direta ou indiretamente, pela União einstituídas por lei ou ato do Poder Executivo; ou

11 - criadas pelo setor privado e que, por qualquer moti­vo, passaram ao controle, direto ou indireto, da União.

§ I? Considera-se privatização a alienação, pela União, dedireitos que lhe assegurem, diretamente ou através de outrascontroladas, preponderãncia nas deliberações sociais e o poderde eleger a maioria dos administradores da sociedade.

§ 2? Aplicam-se os dispositivos desta lei, no que couber, àalienação das participações minoritárias diretas e indiretas daUnião, no capital social de quaisquer outras empresas.

§ 3? Não se aplicam os dispositivos desta lei às empresaspúblicas ou sociedades de economia mista que exerçam ativid~

des de competência exclusiva da União, de acordo com os arts.21, 159, inciso I, alínea c e 177 da ConstituiçãO Federal, ao Bl!-n'co do Brasil S.A., e, ainda, ao órgão oficial ressegurador referi­do no inciso 11 do art. 192 da Constituição Federal.

LEI N? 8.031, DE 12 DE ABRIL DE 1990 ('1

Cria o Programa Nacional de fJesBstati­ZIÇ':O. e dlÍ outra" providdncill5.

VI - os condenados a pena. alternativa. a:MEDIDA PROVISORIA N9 533, DE 23 OE JULHO D,.; 1994

Altera a Lei o" 8.031. de 12 de abril de 1990. e dáOUltaS providências.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA. 00 uso da atribuição que lhe confe", o art. 62 daConstilUiçiQ, adota a seguinte Medida Provisória. com força de lei:. l

Art. 1- O § 3-doart. r.am. S-, osincilO5 VIe vrn doan. 6-, o inciso lV do'an. 13. cart. 16. o In. 19 e o In. 24 da Lei n" 8.031. de 12 de abril de 1990. passam a vi80rar com a segutnl<"'daçlo:

'Ar!. r ..

VII - o. adole.centes _ idade adequada aotrabalho e situaçio familiar dificil do ponto de vi.ta·econOmico, social ou afetivo.

S 11 -: AlI. do. grupos _ncionados no ceput,poderio ser consideradas pe.soas em desvantaqeà outraspe.soas ou grupos .as.im definidos por deci.lo do ConselholIacional de Aaai.tência Social.

§ 3' NIo &e aplicam os dispositivos desta Lei t< emprew pdblicas ou sociedades de~o.nomil mista que exerçam atividades de compet!ncia exclusiva da Uniio. de que trawn osIllCJSOJ XI e XXIII do In. 21. an. 159. inciso I. allnea "c·. e o In. 177 da Constituiçio Federal.ao BlJICo do Brasil S.A.. e. ainda. ao órgio ofi.ial ,.,.,.gurador "'ferido no inCISO II do an. 192da COnstilUiçio Federal.'

S 20 - Pelo _nos 50' (cinqüenta por cento) dostrabalhadores de cada Cooperativa Social deveria serpessoas em de.vantagem, as quais, sempre que is.o forcOmpativel com seu estado, deve. tlUlb6m .er sóci.s daCooperativa.

PROJETO DE LEI N° 4.688, DE 1994(Do Sr. Paulo Delga.do)

Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visando à integracão social dos cidadãos, conformeespecifica.

(As COMISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E CO~RCIO; DE SEGURIDADE SOCIAL E FAM!LIA; E DE CONSTITUIÇ~O E JUSTIÇA E DE R§DAC~O (ART. 54) - ART. 24, 11)

S 30 ~ As cooperativas Sociais organizaria seutrabalho, especialmente no que diz respeito a in.talações,horArios e jornadas, de maneira a levar e. conta eminimizar as dific~ldades gerais e individuais das pessoasem desvantagem que nelas trabalhare., e desenvolveria eexecutarão programas especiais de treinamento com oobjetivo de aumentar-lhes a produtividade e aindependência econOmica e social.

o Congresso Hacional decreta:

Art. 10 - As Cooperativas Sociais, constituidas com afinalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercado

I 4'ser atestada

administração

privacidade.

- A condição de pessoa ea desvantagea devepor documentação proveniente de órgio da

pública, ressalvando-se o direito à

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11722 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

Art••" - O,estatuto da Cooperativa social poderáprever UJIa ou lIai. categoria. de sócios voluntários, que lhepreste. serviços gratuitaaente, e nAo estejaa incluidos nadefiniçAo ds pessoa. e. desvantage••

Art. 5" - Aplicaa-..... "s Cooperativas sociais,naquilo que couber, ~~ 'dispositivos constitucionais

referente. la cooperativas, bea coma os da Lei n· 5~764, de~6 de deze~ro de 1971, e os da Lei OrgAnica da Assistência~ocial (Lei n' 8.742, de 07 de dezeabro de 1993).)

Parágrafo único - As cooperativas sociais insere.­a. ,.na . estera de, co.patAnc!a do Conselho Nacional de

Assistência soc).al instituido pelo artigo 17 da tei n"8.742/93.

Art. 6- - O Conselho Nacional de Assistência

Social poderá propor, ao Póder Executivo e às demais~ • ',- , c'

autoridades competante.,~ °benefléioB fiscais espeC1a1S ,e

favorecimentos quanto "s obrigações trabalhistas eprevidenciárias, a sere. concedidos às Cooperativas Sociaisco. a finalidade de estimular sua constituição e

funcionamento.

Art. 7" - Esta lei entra ea vigor na data de suapublicaçAo.

JUS TI F IC A ç Ã O

~

Este Projeto de Lei pretende dar continuidadel,A

Lei da Ref0rlDat PsiquiAt;rj.qa, que determina a humanização

do~ atendÚDerito' ao 'd6ente" 'mental, já. aprovada por ee:ta

C!mara., uma vez que o tratamento aberto de pacientes

psiquiátricos busca sua incorporação A vida social no Beu

sentido pleno,. inclusive pelo trabalho. Embora o objetivoprimeiro do projeto t"nh4 "sido derivado do trabalho compacientes psiquiá.tric08,~ ~lJtendemos seu alcance a outras

pessoas em desvantaqlÚll' que, freqüentemente, fiCAm

reduzidas a depender da caridade e da a~sf~tência p6bltca:não porque de' fato não' tenliaiD. condições" de trabalh'ar e

produzir, mas, muito simplesmente, por"q1ía ninqu6."' as·

emprega.

AcreditaJllOs que a, _lhor soluçA0, 'l1"ra o problemà.seja, atrav6s- de Coopera:ti~al5. Sociais ,e,tiauladall. por

algum ti~,de .benefício fise;al e admin+.s,trativo, çriaz:

condiç~s para que sej~ .• pf~recido& i'1 'oi }~ssas pe~so~~

t~einamento,profissional ecoqdições de t;ap~lho adaptado~ ,As suas dificuldades,' de' ma;"~ira que po.8~ se inserir .np

_rcado de ·pr~ução, contribuindo para d~~uir o estigmadas pessoasem-desvantaqem, ~uitas vezes d~àa.paradas. 'ComiS80, muitas pessoas que hoje estão) 'Zmarqinalizadas

poderiam passar a desenvolver uma atividade produtiva, oque nio somente colaboraria para aUlllenta"J: c seu respeito

pr6prio, sua dignidade como~pe88oa humana'~~a sua inserçãona sociedade, como ainda permitiii,a importanteredirecionamento de recursos da assistênoia. social, dandoa eeta um novo conteddo.o

"lEBlSlAÇAO CITADA AMEXAOA prLACOORDENAÇAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS· Coi

LEI N° 5.7M, DE 16 DE oEZJ:1lBR"co-: . DE 1971

Define a PoUl,ca Nacional d. Co­operativismo, institui o regime 1u­Tidlco das loctedades cooperatIvos• da outras providências.

L~I N:' 6.981, ,DE 30 DE MARÇO DE 1982

A . ,A/tera .•. redaç60 do ~r~. 42 d. ;''''1" n~5.764. de í6 de dezembro de /971. •

.... _ --_ --_ _ .; "' .. ~.". ~ -";.,, ~ _ .o,

LEI N! 8.742, ~E 7 DE DEZEMBRO DE 1993

Di.".,. RJbre a OrpDÚ.~O d. A..iI·UJIcia Social • d~ outra. pl'8yidtDeia••

q~~ttiJLOuiDa Orpnizaçlo e da Gestlo

Art. 17, Fica inlltituído o Conselho Nacional de AasilUn­cia Social (CNASI, 6ríto superior' de dell~t.~oco.lesisda. vin­culado à estrutUta' do õrlA'o da'Administraçlo Pública Federalrelponsável pela coordenaçlo da Política Nacional de AIsisUn­cia Social. cujos membros. nomeados pelo Presidente da Repú­bliça;.ttm m~dato de 2 (doisl anos, permitida uma única re·conduçlo por illUal periodo.

. " § i! "O Cpnsalho Nacional de Aasist6ncia Social (CNASI écomposto por.18(dezoito~membrol e relpectivos suplentes. cu­jos nomes slo indicados ao órsló da Adminiltraçlo Pública Fe­deral responlável pela coordenaçlo da Política Nacionai de As­sist6ncia Social. de acordo com os critérios sellUintes:

. . I ~. Q (nove) representsntes aovemall1entai.., incluindo 1.~uml representante dos. Estados li.l (uml-dos MlUliclpiol; I

II - 9 (novel representantes da sociedade civil,' dentre- re~pre..ntantes dos usuários ou de orpnizaçiles de uluários das

.entidades, e orpnizaçiles de "lilt6ncia social e dos trabalhsdo­res do. se~r, ll8Colhidos em foro próprio sob fiscalizsçlo do Mi-

'. nilltério Pdblico Federal.. ." ", " " ' ...

§ 2!' O, Conselho Nacional -de A..is~ncia Social (CNA'S) épresidido por um de seus inteKl'antes, eleito dentre seus mem­bro~" p.~" ~s~da~.d.e 1 (uml RI>, permitida.uma dniea recon­dllçlO por icual.per.iodo.,. , ., '

§ 3! O Conselho Nacionsl de Assist6neia Socisl(CNASIcontará com uma Secretaris Executiva, s qual terá sus estrutu­ra disciplinads em ato do Poder Executivo.

, § 4!· Os "Conselhos de que· tratání os inciso. lI, III e IV doart. 16 deveria ser·instituidos, re.pectivamente. pelos Est.dos,peló Distrito Feders" e pelos Municipios, mediante lei específi·ca.

'"PRÚJEtODE LEI N° 4:689~ DE 1994. ,(Do Sr. J"w:l Bol~QIíar~)

Dispõe sobre a instituição de Gratificacãó de Atividade Mi~~~~~ para as praças prestadoras de serviço militar in!

(As COMISSOES DE DEFESA NACIONAL; DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇA0 E SERVIÇO POBLICO; DE FINANÇAS E TRIBUTAÇAO (ART754); E DECONSTITUIÇAo E JUSTIÇA E DÉ REDAÇAo (ART. 54)ART. 24, lI)

Sala das Sessões, À(.i" de

-(......... ,

Deputado l'lWLO

1994 o Congresso Nacional decreta:

Art. 1° • 1i'ica ÍDIIÍt1Úd8 s pUiIIcaçio de stiYidade aiIltar, dewids lIIUIl •

replanHate u pnçu pnatadons de~ .lIitar iaiclsl duF~Anaad&

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, Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11723

Art.".. o ..... da 1*11I'1 ~......."d' • 1~ ....... da .................Art.Y'-IItaLli ..... _ ......._._~

Art. 4" • Fica l'eYopdo o t I" do art. I" da LeI DeIepda D" 12,~ 7 ~--- -±JTal,..., , .YIM nl'll adridalIe ..

IAI DoIIpda.o 12,.7 de "1B2, _ 1aidIl,

W-...w....U àl......

......DP.31"jMlIe.1...

<E::.22:1J ~~JAIR lM)LSONAIlO

De,aáMIe P...... ...,.,

"lEGlSUçAO CrrAOA ANEXADA PfLACPORDENAçAO Df ESTUDOS LEGISLATIVOS·CIllI·

LEI DELEGADA N~ 12. DE i DE AGOSTO DE 1992

Art. 5? Esta lei delegada entra em vigq,;: na data de suapublicação. com efeitos financeiros a contar de I? de julho de1992. observada a ifaduação estabelecida pelo art. 2?

Brasilia, 7 de agosto de 1992; 171? da Independência e1004~ da República.

FERNANDO COLLORCélío BorjaMarcílio Marques Moreirl

LEI N' •• 6!lO. te 21 iI! llI\IlJ,lE 1114, ,

o PRESIDENTE DA RE~ÚIILI<:AFIÇO lIbot quo o~ NICioIW _e eu SIJlCIOIlO " aelUíJllO

Ld:

...........................................................................................ArL 41. (VETADO)

ArL 42. O f I' do art. I' da Lei Delepda o' 12.'de 7 de "l""o de 1992. pwa"viIC\W COIIl ".JUiaIt lOdaçIe:

'o\n.l' _ ~ .

f I' Exduea1-1O do dispoIlO neslC artilO U pnç&I~ de aerviço miIIuriIllci&L'

ArL 43. Oboon'ado o dbposUl ... n 3" e 4' do an. 17. DO f 5" do an. 20. no f I'doan. 210 DOOU 3" ore 5"doan. 27 doIl&Lei.rK:Oll1revopdoloart. 31 e o f 7" do art. 41 daLei o" 1.213. de 24 do julho de 1991, DI ans. r. 3". 4'. 5". 7"_ e 9' da Lei o' .8.~2. de 23 de_ de 1992. "Lei 0"'.700. de 27 de qDIUI de 1993. DI ans. l' .'r da Le, o 8.676. de 13do j1llllo de 1993•• _ diIpnoil;llea em conlXéio.

ArL ..... _ Lei __ .... vi..,.. na daIa de .... pub1lcaçlo.

Di5pd~ 50br~ a m5[iCUic~o dr Gratifica·cIo ,de AtivJd,de Militar para os servidoresmiJir.'''~5 feder." das Forcas Arm,du.

1lrudla,27de de 1994; 173" da lncIepeDdlncia e 106' da

. O PRESIDENTE.. DA REPUBLICA. Faço saber que. nouso da deleiação constante da Resolução n~ 1. de 1992 - CN,decreto a seguinte lei:

'Art. I? Fica instituida a Gratificação de Atividade MiIi·tar. devida mensal e reiularmente aos servidores militares fede·rais das Forças Armadas, pelo efetivo exercicio de atividademilitar. ou. em, deçorrência deste. Quando na inatividade.

§ 1? Excluem·se do disposto neste artigo as praças presta·doras do serviço militar inicial e as praças especiais. exceto oGuarda·Marinha 'e o Aspirante·a·Oficial.

§. 2? A Gratificação de Atividade Militar passa a inteirara estrutura remuneratória dos' militares da ativa e os proventosda inatividade de Que tratam os arts. 2? 11. e 59. paráirafo úni·co. da Lei n~ 8.237111 . de 30 de setembro de 1991.

Art. 2~ O valor da gratificação éorresponde a 160% do sol·do do respectivo posto ou graduação. e será implalltado iradati·vamente. de forma não cumulativa. nos seguintes percentuais:

I oitenta por cento. a partir de I? de julho de 1992:11 cem por cento. a partir de 1:' de outubro de 1992;

111 120%. a partir de I? de dezembro de 1992:IV 140%. a partir de I~ de fevereiro de 1993:

V - 160%. a partir de I? de abril de 1993.Art. 3? Observadas as exclusões de Que trata o inciso II

do art. 3~ da Lei n? 8.4048(21, de 21 de julho de 1992. em nenhumahipótese serlo paias. aos militares. ativos ou inativos. vanta·iens Que. somadas. ultrapassem du.s ve2:8S o valor do maiorsoldo. nelas incluida a Gratificação de Atividade Militar. objetodesta lei.

Art. 4? Sobre a Gratificação de Atividade Militar incidiráa contribuição para a pensão militar. correspondente a um dia emeio de ifatificação. independentemente da contribuição de Quetrata o art. 96 da Lei n? 8.237. de 1991.

rrAlolAR FRANCO.Alued... da Paula Du""",.ot Alariin•

Rubo•• BiclJlH'l'O

Aluealo PirDpul

SlÍrr(io Cutolo doe Seto.

BaeiV....Amoldo Loit. Pa"lÍraROIDildo CoJJ1JirD

o SR. PRESIDENTE (Elias MUrad) - Finda a leitura doexpediente. passa-se ao - ,

IV - PEQUENO EXPEDmNTETem a palavra o Sr. Moacir Micheletto.O SR, MOACIR MICHELETTO (PMDB - PRo Pronun­

cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados,''Enterre a 1R!" Esta foi a palavra de-ordem das manifestações queos produtbres rurais de todo o País fizeram. sexta-feira última, pro­testando contra a manutenção da TR nos fmanciam.entos agrícolas.

Manter a 1R no crédito rural 'foi um lamentável equivocodo Governo na implantação do Plano Real. A agricultura não tem'condições de assumir custos tão altos pelos fmanciamentos quefaz, sem provocar uma nova e grande onda de insolvências. comoocorreu no Plano Collor I.

O plano de safra para o plantio de verão já está atrasado.Deveria ter sido anunciado em julho. Isto significa que os produto­res rurais ainda estão sem decidir o que vão fazer, quanto vãoplantar,~qual o uiveI de tecnologia que vão utilizar.

Essas decisões são muito importante, porque são elas quedefinem qual será o tamanho da próxima safra.

Caso o Governo persista na sua intenção de cobrar a 1R deprodutores rurais - mesmo que isente os miniprodutores -, a pro­dução agrícola vai cair. porque os agricultores não serão loucos de

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11724 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

Pela manhã, na Comissão de Agricultura e Política Ruraldesta Casa, tivemos uma reunião de que participaram lideranças deexpressivos segmentos do setor agrícola do nosso Pais. A conclu­são foi unânime: o Ministério da Agricultura e o Ministério da Fa­zenda não estão dando ao agricultor as mínimas condições paraplantar a safra de verão. Pior do que isso é que não há regra para ocultivo já iniciado. Cabe indagar: Que setor da nossa economia écapaz de continuar estabelecido sem conhecer as regras para de­senvolver seu trabalho? No meu Estado, Santa Catarina, a sementejá está sendo lançada ao solo, mas os agricultores estão sem saberquanto lhes vai custar o fmanciamento agrícola.

Anuncia-se que hoje ou nos próximos dias - já fora anun­ciado que seria na última semana - o Governo vai defmir as regrase, pelo menos para o médio e o pequeno produtor, equacionar oproble~ da incidência da TR. no crédito agrícola.

É preciso trazer o veemente protesto dos produtores ruraisde todo o Brasil, que não podem, estando os preços dos produtosestabilizados, aceitar um fmanciamento a cujo custo estejam agre­gados correção monetária, na forma da TR., mais juros. Isso é in­viável. A recomendação coerente que se dá aos produtores,especialmente àqueles que têm compromissos maiores e cultivammais, é que lubrifiquem seus equipamentos e os deixem guardadosnos galpões.

E aqui cabe uma interrogação: Será que o Governo pensaque é capaz de manter o plano de estabilização da economia semque a agricultura· esteja positivamente envolvida nesse processo?O certo é que o próprio Governo sabe que não.

Enquanto o Governo Federal está indeciso e não defme apolítica agrícola para a próxima safra, temos claro que nem ele.próprio acredita nesse plano a longo prazo.

Se é assim, Sr. Presidente, temos de denunciar à Nação bra­sileira que o Governo está faltando com um dos seus principaiscompromissos, dar ao nosso produtor as mínimas condições paraque possa não apenas continuar estabelecido, mas também garantira produção de alimentos.

Todos os brasileiros estão torcendo para que o plano dê cer­to. Mas temos de denunciar aqui que o Governo está cometendouma grave falha: Está induzindo-nos a concluir que nem ele acre­dita no plano a longo prazo. Assim, Sr. Presidente, ganham razãoaqueles que dizem que o plano econômico está muito atrelado aocalendário eleitoral;

DISCURSO DA SRA. SANDRA STARLIN~ QUE,ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERA PÔSTE-RIORMENJEPUBUCADO. .

O SR. PAULO PAIM (PT-RS. Sem revisão do orador.)­Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, quero registrar na tarde dehoje nossa preocupação com o dito reajuste,' ou antecipação sala­rial, que terão os servidores públicos.

Embora extraoficialmente, sabe-se que esse reajuste é total­mente diferenciado. Conforme divulgado hoje, os servidores pú­blicos teriam 7,14% a partir de 10 de setembro. Depois, espeJ:ariamaté dezembro para ter mais 7,14%. Já os inilitares teriam aumentode 11,6% a partir de 10 de setembró e até dezembro chegariam aopatamar de 35%.

Sr. Presidente, quero enfatizar que nossa posição é a mesmadefendida pela SAF, ou seja, qUe para conceder isonomia nestemomento deveria ser dado ao conjunto dos servidores públicos umreajuste de 28,86%. Aquele setor que tem salário mais baixo teriano máximo 40% de aumento. Esta é a forma de buscar a isonomia.

Sr. Presidente, diante desse quadro quero enfatizar dado co­lhido na Assessoria'da Casa. A Constituição permite que se gastecom salários 65% da receita líquida da União. Conforme divulga­do pelo TCU, no ano de 1993, o Governo gastou somente 18%.Mesmo que a média ficasse em tomo de 20%, seria possível daraos servidores públicos um reajuste bem melhor, já que o próprioPresidente Itamar Franco reconhece que estão em situação deplo­rável, diante do arrocho imposto com a introdução do Plano Real apartir de 28 de fevereiro.

Sr. Presidente, diante da informação de que a medida provi­sória relativa ao reajuste será enviada a esta Casa na próxima se­gunda-feira, quero, a exemplo do que fiz ontem, insistir junto àMesa da Câmara dos Deputados no sentido de entrar em contatocom o Sr. Presidente Inocêncio Oliveira para pedir a S. Ex· que re­veja sua posição de manter a convocação da Câmara dos Deputa­dos somente para os dias 30 e 31 de agosto. Ainda no mês de

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11725

agosto, temos de votar o projeto de salário mínimo, do qual souRelator. O Govemo nos enviou projeto que fIXa o salário mínimoem 70 reais, a partir de 1° de setembro, e já anunciou ontem quevai aaabar tendo de editar medida provis6ria, pois o Congressonão votou esse projeto nem o que fIXa o salário mínimo nos 100reais tão falados na Casa e que defendemos.

Não dá para entender que trabalhemos s6 dois dias no mêsde agosto. Não sou contrário a que haja um pequeno recesso, masdeveríamos trabalhar pelo menos na última semana de agosto. Setivéssemos reuniões deliberativas dos dias 22 até o dia 26, dariapar votlu.' a política salarial e o projeto de isonomia salarial dos ser­vidores IJÓblicos que o Govemo vai remeter à Casa na segunda­feira e que entrará em vigor a partir de 1° de setembro. Esta Casatem de se posicionar, até para buscar o equilíbrio entre os saláriosdos servidores públicos civis e militares, evitando o desencontroenorme que existe atualmente. O apelo que faço é para que o Con­gresso Nacional seja convocado a partir do dia 22 de agosto.

Tenho dados oficiais da Previdência que mostram que dápara pagar salário mínimo de 100 reais a partir do mês que vem.Mas é preciso que a Casa se posicione e vote, senão o Governodeita e rola, dizendo que deu 70 e que o Congresso queria 100,mas não se reuniu para discutir, para votar ou para apresentar algu­ma altemativa. Na verdade, o Congresso Nacional será responsabi-lizado por não ter determinado um salário melhor. .

Gostaria de enfatizar que estamos relatando o projeto. daComissão de Trabalho e também o do Executivo e que nosso subs­titutivo, que garante salário mínimo de 100 reais, com base em da­dos da pr6pria Providência, encontra-se prooto para ser votado. S6não será votado se não houver quorum na Casa. E como o Gover­no também mandará para cá medida provis6ria relativa à isonomiasalarial çlos servidores, poderíamos instalar a comissão mista e vo­tar essa matéria ainda durante o mês de agosto.

Renovo o apelo para que o Congresso seja convocado a par­tir do dia 22 de agosto.

O SR. PAULO DUARTE (PPR - SC. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, causou consternaçãoem toda a Nação brasileira, e até uma certa revolta, a notícia deque Parlamentares que tinham sido cassados por falta de decorohaviam entrado com seus processos de. aposentadoria junto aoIPC, para receber os benefícios.

Em função disso, faço chegar à Mesa projeto de lei que alte­ra a Lei nO 7.087, de 29 de dezembro de 1982, modificada pela Lein° 7.226, de 4 de dezembro de 1984. e pela Lei nO 7.586; de 6 dejaneiro de 1987. Ele altera o § 5° do art. 25.

Diz o texto:

''Perderá a qualidade de segurado aquele que tivera perda do mandato declarada ou que deixar de pagar ascontribuições durante seis meses."

Na justificativa, argumentCl:

"O capitulo das receitas do IPC, regulamentadopela Lei nO 7.087, inclui as dotações especificas, destina­das ao 6rgão, dos orçamentos do Senado Federal e daCâmara dos Deputados para complementar a contribui-ção dos seus usuários." .. .

Trata-se, portanto, de dinheiro do Tesouro NacIonal, dinheI-ro público originário de impostos, logo, da contribuição do povobrasileiro.

E ainda:

"A utilização de recursos públicos exige que ?Poder Legislativo venha coibir a utilização de seu Insti-

tuto de Pensão por cidadãos que tenham perda do man­dato declarada quer pela Casa a que ert~nçam, querpelo Judiciário do nosso Pais.

A experiência vivida nesta Legislatura, quandoàlguns Parlamentares foram expurgados do CongressoNacional, merecidamente, uma vez que enxovalharameste Poder, nos garante a justeza da medida que apresen­tamos. Portanto, não podemos permitir que o Institutocriado pelo Congresso Nacional venha, com o dinheiropúblico, sustentar quem infringiu a Constituição e nãohonrou o mandato que lhe foi confiado." .

A legislação, Sr. Presidente, é dinâmica, e devemos cotidia­namente acrescentar reajustes à lei, sob pena de convivermos sem­pre com o obsoleto. Entendo que este. projeto é dos mais jus~os,

contribui para a moralidade da Càsa e vem ao encon!I'0 do de,seJo edo anseio, manifestados por toda a Nação, de pumr aqueles quemanipularam o dinheiro público em seu benefício. : .

O dinheiro do IPC, em grande parte, é proveniente de ~?t~­

ções do Tesouro Nacional. Entendo que este projeto representa,também, um desafio ao corporativismo desÚ!- c:a;;a, que q.everámostrar que, na verdade, anseia por mostrar-se mais uma Casatransparente e de moral impoluta do que uma Casa que serve p~aproteger aqueles que dela fazem' parte. Por isso, faço chegar asmãos de V. Ex', Sr. Presidente, este documento. , .

. Também quero fazer um protesto contra ato do Q:>nselhoNacional de Saúde. Este ato diz; que todos os pedidos de. novoscursos de Odontologia para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sulficam sustados e que serão analisados aqueles cursoS que cOIJ;lpro­v~~ qual as inovações tecno16gica, ~ien~ifica e as~istencial sign,i,ij:­cativas que estão apresentando, Os pedIdos de P-9v/:?s cursos .Paraas regiões Norte e Nordeste serão ljIlalisados caso a caso. .

Entendo que isso é uma discriminação odiosa. Se a coml:llll­dade dispõe de recursos e está tecnicamente qualificada a criarcurso'superior, esse curso deve ser aprovado. .

Na realidade vivemos num País que é campeiJo mundIal decáries e de desdentados, um pais onde muitos cursos de Odontolo-gia deveriam existir. ' .,

Esse ato do CNS afeta diretamente a Universidade para. oDesenvolvimento do Estado de Santa Catarina, que iria implantar,já tendo recursos garantidos, corpo técnico qualificado e' instalaçõ­es físicas adequadas, um curso de Odootologia que atenderia auma grande região do Estado. . , .

. Quero prestar aqui minha· solidariedade ao ReItor daUDESC, Prof. Raimundo Zunblick~que está trabalhando, exausti­va e intensamente, no sentido de reverter essa decisão do Congres­so Nacional de Saúde, que, volto a dizer, é discrinlinat6ria einjusta para com a região Sul, para com Santa Catarina.e para coma Universidade para o Desenvolvim~nto do Estado de Santa Cata­rina.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. EXPEDITO RAFAEL (PMN - RO. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, é com prazerque falo hoje sobre a campanha polftica em Rondônia. Vamos ele­ger o terceiro Govemador do grande Estado. O primeiro era advo­gado e o segundo é médico.

Quero ressaltar a todo o Estado a necessidade de elegermosum Governador com raizes na agricultura, um agricultor com com­promisso com o povo da área rural, tanto com o pequeno quantocom o médio produtor rural, e, principalmente, uma bancada deDeputados Federais que defenda os pequenos agricultores de Ron­dônia, que trabalham para a sua sobrevivência, produzindo ali-

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mentos para o consumo interno, não para exportação. É necessárioque, no âmbito federal, Rondônia se coloque como produtor agrí­cola para consumo interno, uma vez que o cacau e o café supremapenas o mercado do Estado, e a seringueira e todos os nossos ou­tros produtos abastecem apenas a região Norte do País.

Desse modo, nada mais justo do que elegermos um Gover­nador que tenha seus ideais voltados para a agricultura, que ocupahoje 80%:de toda a área físiça do Estado. Para se ter uma idéia,Rondônia possui 47 Municípios, dos quais apenas dois estão con­solidados. Quarenta e cinco Municípios que foram criados na 'Últi­ma década precisam do apoio substancial de um Governadorvoltado para a agricultura. O Governador deve também criar Mu­nicípios e dar-lhes infra-estrutura básica.: sede municipal, Câmarade Vereadores, Delegacia de Polícia, Quartel da PM e, no mínimo,dez quilômetros de asfalto, o que não está sendo feito.

O saudoso Cel. Teixeira. ao criar Municípios, equipava-oscom essa estrutura mínima e ainda com uma patrulha mecanizada,para que o Prefeito atendesse à área rural.

Esta a ressalva que faço a toda a população de Rondônia emrelação ao nosso Governador a ser eleito no dia 3 de outubro ou nodia 15 de novembro; deve ser um homem responsável, ser oriundodo interior e ter raízes na agricultura.

Para fmalizar, Sr. Presidente, quero deixar registrado nosAnais desta Casa um protesto contra a propaganda de televisãoque apresenta um engenheiro agrônomo formado na UniversidadeFederal Rural do Rio de Janeiro e que se encontra nos Estados·Unidos trabalhaudo como engraxate. Com essa propaganda está-.sedenegrindo demais a proftssão de engenheiro agrônomo no Brasil.Eu, como engenheiro agrônomo, acho um absurdo que, sendo oBrasil um país em que 80% da população vivem da agricultura, re­feridos profissionais liberais estejam nos Estados Unidos engra­xando sapatos. Deveriam ser valorizados em nosso País, pois delesprecisamos.

DISCURSO DO SR. ERNESTO GRADEILAQUE, EN1REGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁfOSTERIORMENTEPUBLICADO.

O SR. REDITÁRIO CASSOL (pP - RO. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, ouvimos o pro­nunciamento de um colega que é engenheiro agrônomo, o Deputa­do Expedito Rafael. S. Ex' falou a respeito da agricultura e sobre ofuturo Governo do nosso Estado.

Quando o Governador é um cidadão ligado ao campo, é cla­ro que tem mais facilidade de distinguir um pé de feijão de um péde milho, e mais interesse em ir ao Presidente da Rept1blica solici­tar recursos e meios especiais para atender ao setor agrícola.

Hoje, entretanto, Sr. Presidente, a situação está invertida. OBrasil deixou de produzir aquilo que vinha produzindo. Em nossoEstado, Rondônia. todos os armazéns da Casero e da Cibrazém es­tão de portas fechadas, com o mato crescendo em seus lotes.

O pr6prio Banco do Brasil praticamente deixou de fmanciaros agricultores, que não têm condições de obter fmanciamento emfunção dos altos juros de hoje. Até 1986, havia maiores facilida­des, isto porque a maior parte do capital de giro do Banco do Bra­sil saía do Tesouro Nacional e não das aplicações dos investidores.Hoje, Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, o Banco do Brasil tra­balha com 83% de recursos da caderneta de poupança e de outrasaplicações e apenas 17% de recursos do Tesouro Nacional. É claroque não tem condições de atender aos agricultores, para que pos­sam produzir mais.

De onde vem isso? Em parte, do Presidente da Rept1blica ede sua equipe. Da mesma forma, vem da não aprovação do Orça-

mento Geral da União. Quando visitamos os Ministros, S. Ex"s nosdizem que estão de mãos amarradas porque o Congresso ainda nãoaprovou o Orçamento, mas os maiores culpados disso foram o pró­prio Presidente da Rept1blica e sua equipe. Temos de reconhecerque o Congresso está bastante atrasado. A esta altura, já deveria­mos ter aprovado o Orçamento. Por que deixar essa votação para ofmal de agosto? Mas a maior culpa não é do Congresso Nacional,é da Presidência da Rept1blica e de sua equipe.

É uma vergonha nacional, é uma vergonha para a históriabrasileira que até o dia 10 de agosto o Orçamento ainda não tenhasido aprovado.

Deixo aqui registrado meu protesto contra essa atitude quenos deixa bastante prejudicados perante a opinião pt1blica, porqueo povo pensa que s6 o Congresso é culpado, embora a maior culpaseja do Presidente da Rept1blica e de sua equipe.

O SR. DIOGO NOMURA (PL - SP. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, já ftz dezenas depronunciamentos a respeito da situação aflitiva dos cirurgiões-den­tistas brasileiros em Portugal. Esses profissionais, conftando nostermos do acordo culturalluso-brasileiro, através do qual é livre erecíproca a atuação e o exercíCio das prOfISSõeS de nível universi­tário em ambos os países, foram para Portugal, que é a matriz daformação brasileira, na esperança de serem bem recebidos, mas,devido ao corporativismo dos prOfISsionais da Odontologia aquelepaís irmão, passaram a sofrer· discriniinações e ataques pela im­prensa dirigida e orientada pela Associação dos Médicos Dentis­tas, que é a entidade que congrega os odont610gos lusos.

Quando foi instalada a Subcomissão de Assuntos Luso-bra­sileiros na Comissão de Relações Exteriores, propus a constituiçãode uma missão parlamentar para ir a Portugal. Com a aprovação daidéia. uma missão parlamentar presidida pelo Deputado DjenalGonçalves e integrada pelos ilustres colegas Adylson Motta, JoséLourenço, Roberto Cardoso Alves, Edésio Frias e por mim esteveem Lisboa. no periodo de 17 a 21 de novembro de 1991, desenvol­vendo, com o apoio do Itamarati e do então Embaixador Luiz Feli­pe Lampreia, uma série de conversações com o Presidente daRept1blica. Mário Soares, os Ministros da Sa'Úde, dos NegóciosExtrangeiros e da Educação, os Reitores da Universidade de Lis­boa e os Parlamentares lusos, além de encontros com os cirurgiõ­es-dentistas brasileiros; reunidos em torno da ABO - AssociaçãoBrasileira de Odontologia - Seção de Portugal, então presididapelo combativo líder da classe Dr; Riram Fischer Trindade.

Dessa missão, resultou a Portaria 180-N92, expedida con­juntamente pelo Ministro Dr. João de Deus Pinheiro, dos NegóciosExtrangeiros, e pelo Ministro da Sa'Úde, Dr. Arlindo Gomes deCarvalho, com data de 18 de maio de 1992, declarando:

"Os cirurgiões-dentistas diplomados por EscolasSuperiores Brasileiras reconhecidas pelo Ministério daEducação do Brasil, registrados no Conselho Federal deOdontologia e que constam da lista de prOfISsionaisidentiftcados pela Embaixada do Brasil até 15 de no­vembro de 1991, ficam, pela presente Portaria, habilita­dos a exercer legalmente a atividade de Odontologia emPortugal, nos termos previstos no artigo 4°, da Consoli­dação das Normas para procedimento nos Conselhos deOdontologia, aprovadas pela Resolução 155, de 25-8-84,do Conselho Federal de Odontologia do Brasil, queconstarão do despacho do Ministro da Sa'Úde."

O Ministério da Saúde de Portugal, por sua vez, exarou oseguinte despacho:

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11727

"1) - É fIxada a lista dos Cirurgiões-Dentistas di­plomados por Escolas Superiores Brasileiras reconheci­das pelo Ministério da Educação do Brasil, confrrmadapelo Conselho Federal de Odontologia, e que consta dorol dos proftssionais identiftcados pela Embaixada doBrasil até 15 de novembro de 1991.

2) - A lista referida no número anterior consta doanexo a este diploma que dele faz parte integrante."

O anexo citado lista o nome de 414 cirurgiões-dentistas,avalizados pela Embaixada do Brasil em Lisboa.

Como se verifica, Sr. Presidente, em todas essas portariasexpedidas pelos Ministérios dos Negócios Extrangeiros e da Saúdede Portugal está sempre presente, como referência balizadora, oConselho Federal de Odontologia do Brasil, órgão máximo de flS­calização e coordenação em nosso País do exercicio da Odontolo­gia, defmido pela Lei n° 5.081, de 24 de agosto de 1966.

Posteriormente, Sr. Presidente, quando parecia que tudo es­tava resolvido à luz do acordo cultural assinado em 7 de setembrode 1966, em Lisboa, ratiftcado pelo Governo luso em 10 de marçode 1%8 e que entrou em vigor no dia 20 de abril de 1966, retoma­ram as discriminações.

Nesse acordo se destaca o já exaustivamente citado art. nO14, que determina:

"Cada parte contratante reconhecerá, para efeitode exercicio de profissão em seu território, os diplomase títulos proftssionais devidamente legalizados e emiti­dos em favor de nacionais de uma ou de outra parte, fa­vorecendo, em caso de inexistência ou diferença decurso, às necessárias adaptações para o mais próximo."

"Como se veriftca, Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados,

dentro dos princípios que informam o acordo cultural, que é de ní­vel internacional, não haveria mais dl1vida sobre o direito do exer­cício proftssicnal dos cirurgiões-dentistas brasileiros, que, aliás,gozam de elevada reputação e conceito proftssional, e talvez estejaaí a causa primordial dos ataques quando a Associação Profissio­nal dos Médicos Dentistas de Portugal ingressou com um recursojunto ao Supremo Tribunal Administrativo daquele país entenden­do que o acordo cultural não supera os estatutos da AssociaçãoProftssional dos Médicos Dentistas.

Bem a prop6sito, conforme tive oportunidade de expor aoilustre Chanceler de Portugal, Or. Durão Barroso, quando esteve,em 9 de fevereiro deste ano, visitando o Presidente Inocêncio Oli-

o veira, o eminente jurista português Prof. Joaquim Loureiro esclare­ceu, embem fundamentado parecer, que:

"... as normas das convenções internacionais ou­torgadas entre Portugal e o Brasil fazem parte integrantedo ordenamento jurídico português (...) sendo considera­das normas de grau superior em relação à legislação or­dinária, pelo que esta não se aplicará se for limitativa oucontrária em relação àquelas."

Na oportunidade em que atendeu à comissão de represen­tantes da nossa Odontologia, tendo à frente o Prof. Emil Adib Ra­zuk, Presidente do Conselho Regional de Odontologia de SãoPaulo, o Presidente da Seção de Portugal da ABO, Or. André Câma­ra, e o Or. Hiram. Fischer de Andrade, o Chanceler Durão Barros, demaneira jocosa, declaroo-nos que "não seria uma dor de dentes queiriapertuJ.bar o bom relacionamento entre os dois países..."

Entretanto, Sr. Presidente, estou periodicamente recebendocorrespondência de dentistas residentes em Portugal e de seus fa­miliares que aqui residem denunciando ameaças de prisões, pres-

sões policiais e ataques pela imprensa, que apontam para acontinuidade da falta de uma solução defmitiva.

Neste ponto, Sr. Presidente, há que se esclarecer que porparte do povo português existe um relacionamento fraternal como~ odontólogos brasileiros, em sua maior parte descendentes dosportugueses que ajudaram a construir este Brasil, que foram osbandeirantes que empurraram a linha das Tordesilhas, conquistan­do e solidificando este imenso País-ccntinente. O que perturba é ocorporativismo dos proftssionais da Odontologia lusa, que se sen­tem incomodados pela crescente aceitação dos cirurgiões-dentistasbrasileiros, muito bem preparados pelas nossas Faculdades deOdontologia.

Posso até indiscretamente divulgar o que me disse o entãoChanceler João de Deus Pinheiro, excelente jurista e figura huma­na, após o término das nossas conversações: "Olha, na verdade, es­tou a tratar os dentes com uma brasileira da Bahia, excelenteprofissional, embora ainda em situação ilegal". essa confidênciado Chanceler esclarece muito bem o motivo da reação corporati­vista dos colegas lusos.

Sr. Presidente, desta tribuna, renovo apelo ao nosso atuanteMinistro Celso Amorim e ao próprio Presidente Itamar Francopara que, sem mais delongas, o Itamarati exerça a sua atuação paradefmir a situação dos nossos cirurgiões-dentistas em Portugal.

A prop6sito, Sr. Presidente, acabo de receber mais uma car­ta, do seguinte teor:

"S. B. do Campo, 28 de julho de 1994

Caro DeputadoDiogo Nomura

Assunto: Situação dos dentistas brasileiros emPortugal

Apresento-me como irmã do Sr. Celso Luís Be­natti, cirurgião-dentista residente em Portugal deste 31­12-93, através do qual pediu-me interceder por todos osdentistas que estão naquele país, sofrendo todo e qual­quer tipo de retaliação por parte do governo, não sendocumprido até o momento, o acordo feito em fevereiro 111­timo com o Brasil.

Informou-me que não regulamentaram o ditoacordo e que a imprensa escrita e falada está deturpandoa posição e eficiência dos proftssionais que lá estão,além de não permitirem aos que já possuem residência econsultório, assinarem contratos com a saúde pl1blica.

Peço, portanto, em nome dele e dos demais, que onobre Deputado, na medida do possível, interftra nestasituação junto ao Governo brasileiro, que tanto apoio jádeu aos nossos brasileiros que lá estão.

Certa de sua colaboração, despeço-meElenice Zara"

Sr. Presidente, como se constata pela carta da Sr- EleniceZara, irmã do cirurgião-dentista Or. Celso Luiz Benatti, que estátrabalhando em Portugal, urge que nosso Governo, através do nos­so ilustre Embaixador, Or. Aparecido de Oliveira, tome providên­cias no sentido de ser cumprido o acordo cultural e de seremcumpridas as portarias dos Ministérios da Sal1de e dos Negóciosestrangeiros de Portugal.

Sr. Presidente, recebi outras cartas de odOlltólogos bràsilei­ros que residem em Portugal, sobre o mesmo tema, e solicito a V.Ex· se digne autorizar a transcrição dessas mensagens no meu pro­nunciamento.

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11728 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

CÀRTAS A QUE SE REFERE O ORADOR:

Portugal, 1° de agosto de 1994

ExcelenUssimo SenhorDeputado Diogo Nomura

Prezado Senhor,Deve ser do conhecimento de V. Ex' a perseguição e des­

moralização que vem movendo a Associação Profissional de Me­dicina Dentária - APMD aos cirurgiões-dentistas brasileirosradicados em Portugal.

O governo português não está cumprindo o acordado naPortaria n ° 180-N92 e no Memorando de Entendimento de 9-2­94, fl1'IJllldos entre os govemos do Brasil e de Portugal, pois o Mi­nistério da Saúde não publicou despacho contendo o artigo 4° daConsolidação das Normas de Procedimento nos Conselhos deOdontologia, tomando dessa maneira inviabilizado todas as nego­ciações.

A APMD está envolvendo o Comitê de Ligação da ArteDentária, insistindo em insuficiência curricular e fraudes na forma­ção dos cirurgiões-dentistas no Brasil, sem ter nunca conseguidoprovar tamanho disparate.

Informo a V. Ex', que a aplicação da legislação existentedepende exclusivamente dos atos do governo português, autônomoe capaz, se interessado, de resolver o problema. O Comitê de Liga­ção de Arte Dentária ou mesmo a União Européia não tem funda­mentos legais para exercer pressão administrativas.

Pelas razões acima venho solicitar a V. Ex' o seguinte:. ''Interceder junto ao Conselho Federal de Odontologia ­

CFO, para que se manifeste junto às entidades internacionais daclasse, denunciando as irregularidades, quer no acesso a eventoscientíficos, quer na prepotência e desrespeito aos direitos legais,profissionais e éticos dos cirurgiões-dentistas formados no Brasil eradicados em Portugal.

Exigir do Ministério da Educação, uma resposta imediataaos irresponsáveis ataques e infundadas calúnias com que, aAPMD classifica a odontologia brasileira."

A não aplicação dos acordos, portarias, memorandos, des­pachos chega ser amoral e excede há muito os limites da negocia­ção.

Certo de poder contar com a atenção de V. Ex' aqui ficamos meus agradecimentos.

Atenciosas saudações. - Claudio Tsutomu Akatsuka.

Portugal, I ° de agosto de 1994

ExcelenUssimo SenhorDeputado Diogo Nomura

Prezado Senhor,

Deve ser do conhecimento de V. Ex' a perseguição e des­moralização que vem movendo a Associação Profissional de Me­dicina Dentária - APMD aos cirurgiões-dentistas brasileiros radi­cados em Portugal.

O Governo Português não está cumprindo o acordado naPortaria n° 180-N92 e no Memorando de Entendimento de 9-2­94, fl1'IJllldos entre os govemos do Brasil e de Portugal, p?is o ~­nistério da Saúde não publicou o despacho contendo o artIgo 4 daConsolidação das Normas de Procedimento nos Conselhos deOdontologia, tomando dessa maneira inviabilizado todas as nego­ciações.

A APMD está envolvendo o Comitê de Ligação da ArteDentária, insistindo em insuficiência curricular e fraudes na forma-

ção dos cirurgiões-dentistas no Brasil, sem ter nunca conseguidoprovar tamanho disparate.

Informo a V. Ex', que a aplicação da legislação existentedepende exclusivamente dos atos do governo português, autô­nomo e capaz, se interessado, de resolver o problema. O Comi­tê de Ligação de Arte Dentária ou mesmo a União Européianão tem fundamentos legais para exercer pressão administrati­va.

Pelas razões acima venho solicitar a V. Ex' o seguinte:''Interceder junto ao Conselho Federal de Odontologia ­

CFO, para que se manifeste junto às entidades internacionais daclasse, denunciando as irregularidades, quer no acesso a eventoscientificos, quer na prepotência e desrespeito aos direitos legais,profissionais e éticos dos cirurgiões-dentistas formados no Brasil eradicados em Portugal.

Exigir do Ministério da Educação uma resposta imediataaos irresponsáveis ataques e infundadas calúnias com que aAPMD classifica a odontologia brasileira."

A não aplicação dos acordos, portarias, memorandos, des­pachos chega ser amoral e excede há muito os limites da negocia­ção.

Certo de poder contar com a atenção de V. Ex' aqui ficamos meus agradecimentos.

Atenciosas saudações. - Alexandre Cavalcanti Wan­derley.

Portugal, 28 de julho de 1994

Excelentíssimo SenhorDeputado Diogo Nomura

Prezado Senhor,Deve ser do conhecimento de V. Ex' a perseguição e des­

moralização que vem movendo a Associação Profissional de Me­dicina Dentária - APMD aos cirurgiões-dentistas brasileirosradicados em Portugal.

O Governo Português não está cumprindo o acordado naPortaria nO 180-N92 e no Memorando de Entendimento de 9-2­94, firmados entre os govemos do Brasil e de Portugal, pois o Mi­nistério da Saúde não publicou o despacho contendo o artigo 4° daConsolidação das Normas de Procedimento nos Conselhos deOdontologia, tomando dessa maneira inviabilizado todas as nego­ciações.

A APMD está envolvendo o Comitê de Ligação da ArteDentária, insistindo em insuficiência curricular e fraudes na forma­ção dos cirurgiões-dentistas no Brasil, sem ter nunca conseguidoprovar tamanho disparate.

Informo a V. Ex' que a aplicação da legislação existentedepende exclusivamente dos atos do governo português, autô­nomo e capaz, se interessado, de resolver o problema. O Comi­tê de Ligação de Arte Dentária ou mesmo a União Européia nãotem fundamentos legais para exercer pressão administrativa.

Pelas razões acima venho solicitar a V. Ex' o seguinte:''Interceder junto ao Conselho Fe?eral d~ Odon~oloJ?ia ­

CFO, para que se manifeste junto às entidades mternaclOnats daclasse denunciando as irregularidades, quer no acesso a eventoscienuflcos, quer na prepotência e desrespeito aos direitos leg~s,profissionais e éticos dos cirurgiões-dentistas formados no Brasl1 eradicados em Portugal. . .

Exigir do Ministêrio da Educação uma, r~sposta IDledIataaos irresponsáveis ataques e infundadas calumas com que, aAPMD classifica a odontologia brasileira."

A não aplicação dos acordos,~~memoran~, ~pa­chos chega ser amoral e excede há muito os limites da negocmçao.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11729

Certo de poder contar com a atenção de V. Ex" aqui ficamos meus agradecimentos

Atenciosas saudações. - José Carlos Martins Ferreira.

Portugal, 28 de julho de 1994

Excelentíssimo SenhorDeputado Diogo Nomura

Prezado Senhor,Deve ser do conhecimento de V. Ex" a perseguição e des­

moralização que vem movendo a Associação Profissional de Me­dicina Dentária - APMD, aos cirurgiões-dentistas brasileirosradicados em Portugal.

O Govemo português não está cumprindo o acordado naPortaria nO 180-N92 e no Memorando de Entendimento de 9-2­94, fumados entre os govemos do Brasil e de Portugal, pois o Mi­nistério da Saúde não publicou o despacho contendo o artigo 4° daConsolidação das Normas de Procedimento nos Conselhos deOdontologia, tornado dessa maneira inviabilizadas todas as nego­ciações.

A APMD está envolvendo o Comitê de Ligação da ArteDentária, insistindo em insuficiência curricular e fraudes na forma­ção dos cirurgiões-dentistas no! Brasil, sem ter nunca conseguidoprovar tamanho disparate.

Informo a V. Ex" que a aplicação da legislação existente de­pende exclusivamente dos atos do Governo português, autônomo ecapaz, se interessado, de resolver o problema. O Comitê de Liga­ção de Arte Dentária ou mesmo a União Européia não tem funda­mentos legais para exercer pressão administrativa.

Pelas razões acima, venho solicitar a V. Ex" o seguinte:''Interceder junto ao Conselho Federal de Odontologia ­

CFO, para que se manifeste junto às entidades internacionais daclasse, denunciando as irregularicIaru<s, quer no acesso a eventoscientíficos, quer na prepotência e desrespeito aos direitos legais,profissionais e éticos dos cirurgiões-dentistas formados no Brasil eradicados em Portugal.

Exigir do Ministério da Educação uma resposta imediataaos irresponsáveis ataques e infundadas calúnias com que aAPMD classifica a Odontologia brasileira."

A não aplicação dos acordos, portarias, memorandos, des­pachos, chega ser amoral e excedem há muito os limites da nego­ciação.

Certo de poder contar com a atenção de V. Ex', aqui ficamos meus agradecimentos.

Atenciosas saudações. - Carlos Roberto Ramos.

Excelentíssimo SenhorDeputado Diogo Nomura

De: Dr. Hélder de Oliveira MaiaMotivo: Regulamentação dos Cirurgiões-Dentistas emPortugal

" Nós os cirurgiões-dentistas brasileiros, ainda estamos a vi-ver o interminável problema, aqui em Portugal, Sentindo na peletoda a discriminação da imprensa portuguesa, tendo que sentar nobanco dos réus. Sabia que os processos contra nós ainda conti­nuam? Porque somos ilegais. Há tempo, saiu uma portaria, e os415 dentistas foram presenteados com um processo. E ainda conti­nua a atormentar a todos. Como tudo está numa solução politica.Já que nosso representante, do Govemo brasileiro, o EmbaixadorJosé Aparecido, não pode fazer o melhor. É como último recursoque venho, encarecidamente, requerer da classe politica a legisla­yão imediata dos cirurgiões-dentistas.

Excelentíssimo Senhor Diogo Nomura

São seis anos de luta, e continuamos na estaca zero, o acor­do cultural entre Brasil e Portugal, só no papel. Portugal repetidasvezes não cumpre os compromissos, os processos continuam, paraeles somos práticos. Difamação constante em rádio, jomais e tele­visão. No Brasil acham que está tudo legal, igualdade só ai, e tan­tas coisas mais...

Senhor Deputado faça alguma coisa urgente!Se fizer, aqui vai o meu muito obrigado, mesmo!Atenciosamente. - Dr. Hélder Oliveira Maia.

Portugal, julho de 1994

Prezado senhor colega, como é do vosso conhecimento,nossa situação encontra-se novamente em "corda-bamba". Dá-metristeza saber que a força política-diplomática brasileira ainda nãofoi capaz de dar-nos o merecido suporte para podermos triunfarneste país que tanto necessita dos nossos serviços profissionais.

Que este apelo possa infIltrar e influenciar o Vosso empe­nho para que, juntos, possamos conquistar esta vitória.

Agradecido. - Carlos Fernando Legaspe Moucachen.O SR. JABES RIBEIRO (pSDB - BA. Sem revisão do

orador.) - Sr"s e Srs. Deputados, inicialmente quero cumprimentaro Deputado Elias Murad, meu colega de partido, que neste mo­mento preside esta sessão, pela sua honradez, pela sua experiência,pela sua inspiração, pela sua luta a favor de causas extremamentebem-vindas ao povo brasileiro, sobretudo"por sua luta contra asdrogas, por uma sociedade mais saudável, mais humana, mais fra­tema e mais responsável em relação ao seu destino. Saúdo MinasGerais por tê-lo como representante. Certamente o Estado de S.Ex' o reconduzirá a esta Casa. Registro a minha alegria ao poderfalar nesta sessão sob a Presidência de S. Ex"

Meus companheiros, estamos vendo diariamente, através dagrande imprensa, dos jomais do nosso Pais, a situação critica emque se encontra a saúde do nosso povo. O Ministério da Saúde, atodo instante, traduz em números os problemas que enfrenta a nos­sa população. Vemos a falta de recursos, o não atendimento doscompromissos com a rede de hospitais, enfim, os conflitos com aárea econômica em relação à disponibilidade de recursos para aárea da saúde.

É verdade, Sr. Presidente, que essa é uma situação extrema­mente grave. No entanto, no Brasil, onde os problemas são tãograves e os recursos tão parcos, é preciso que as verbas sejam bemgastas e que se aproveite ao máximo os recursos de que o Pais dis­põe para a saúde. Mas não é o que acontece, lamentavelmente, emalguns setores, sobretudo no meu Estado.

No sul da Bahia, estamos assistindo a uma violenta agres­são feita por determinado candidato a Deputado Federal, o atualDeputado Estadual Roland Lavigne, proprietário de hospitais nosul da Bahia, especificamente em Una, perto da minha cidade,llhéus. Conheço bem o cidadão: jovem humilde, formou-se emmedicina e hoje é proprietário de hospitais. Essa pessoa está come­tendo abusos, visíveis a todos, na utilização indevida dos recursosdo SUS para a campanha eleitoral: são mais de dez ônibus circu­lando com a inscrição "Rolaud Lavigne - saúde é vida" pelaS ruasde todo o sul da Bahia, e não sei quantas ambulâncias de hospitalde uma cidade pequena, de poucos mil habitantes. Cada vez quealguém entra no ônibus, recebe o santinho. Depois, vai à cidade deUna assinar as chamadas Am. Há gente dizendo que assina cincoAm, sendo que quatro são utilizadas ao bel-prazer desse cidadão.

Sr. Presidente, digo isso porque. não sou candidato à reelei­ção. Poderia até parecer que eu estaria preocupado com o processo"de competição e concorrência, mas me sinto no dever de dizer a

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11730 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994 .

esta Casa que· se faltam recursos para a saúde, muito grave e muitomais criminoso do que isso ê a utilização indevida e o desvio derecursos destinados· a atender àqueles que deles realmente preci­sam, para aplicá-los em campanhas eleitorais. São recursos quesaem do suor do povo e da luta do trabalhador brasileiro, que équem mais paga imposto neste País.

Essas coisas não podem acontecer. O Sr. Ministro da Saúdeinstaurou um inquérito sobre essa questão, do qual temos conheci­mento, mas, apesar de tentar obter cópia, não temos tido acessoaos documentos que registram as chamadas irregularidades doSUS no Pais, sendo que a Bahia aparece eJ:!l segundo lugar no co­metimento de irregularidades. Lamentavelmente não conseguiu odocumento ainda, porque não permitem. Tenho informações, en­tretanto, de que o hospital desse cidadão é o que comete o maiornúmero de irregularidades, mas como ele é afIlhado do poder e re­presenta interesses dos setores dominantes da Bahia, as ilicitudesnão vêm à tona.

Sinto-me na obrigação de fazer esta denúncia porque estouassistindo à malversação e à mã utilização do dinheiro póblico emcampanhas eleitorais, em detrimento de milhares de brasileiros queestão nas fIlas do INSS, muitas vezes madnigada adentro, diaadentro, sem conseguir atendimento. É lamentável que isso ocorraem nosso Pais. Que haja recursos para a saúde, mas que sejam uti­lizados com critério; que seja fIscalizada a sua utilização, porquesenão, Sr. Presidente, haverá mais e mais impostos, e nunca seconseguirá o necessário para atender aos problemas do País, emfunção de desvios dessa natureza.

Sr. Presidente, quero concluir dizendo a V. Ex·, como De­putado do PSDB, que se o companheiro de partido Fernando Hen­rique Cardoso chegar à Presidência da República - todos sabemque defendo a candidatura de Luiz Inácio da Silva, acompanhandodecisão de todo o meu partido na Bahia, mas tenho bom relaciOna­mento com o Senador Fernando Henrique e conheço suas qualida­des - e trata a agricultura como tratou enquanto Ministro,estaremos perdidos. A agricultura lamentavelmente está acabadaneste Pais. Lá na minha região, 2 milhões e meio de habitantes es­tão em situação de penúria; há mais de 300 mil desempregados.Passei três anos e meio nesta Casa, sobretudo neste ano, levandorelatórios e documentos ao Sr. Ministro, dizendo-lhe que a vassou­ra de bruxa está acabando com a lavoura cacaueira. Eram 400 milempregos, hoje são só 100 mil. Éuma região de mohocultura.

Levamos dados, tudo, Sr. Presidente, e por último falamosda Ceplac. Na época, o Ministro ouviu com toda a atenção. Ulti­mamente, lá na minha região, quando alguém soprou no seu ouvi­do o problema do c~au, S.. Ex· falou "a Cepaca", numdesconhecimento total. E Ceplac o nome do órgão que cuida da la­voura cacaueira. Que pelo menos os seus assessores o informemcom mais correção a respeito do órgão que cuida do cacau e queestá abandonado por responsabilidade maior do Governo Federal.

Durante o discurso do Sr. Jabes Ribeiro, o Sr.Elias Murad, § 2 0 do artigo 18 do Regimento Interno, '.deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr/ .Diogo Nomura, § 2 0 do artigo 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Diogo Nomura) - Concedo a pala­vra ao nobre Deputado Elias Murad.

O SR. ELIAS MURAD (pSDB - MG. Sem revisão do ora­dor.) - Sr. Presidente, colegas Deputados e Deputadas, em primei­ro lugar, agradeço ao colega e amigo Deputado Jabes Ribeiro suasgenerosas palavras a meu respeito. Abandonei a Presidênc;ia da.ses~"o porque estou inscrito para falar neste momento. Lamento

apenas que S. Ex· não vá mais se candidatar, porque tem sido umrepresentante combativo, discordando muitas vezes da própria po­sição do seu partido, que democraticamente respeitamos, porquesabemos da sua honradez e dos seus princípios, realmente inabalá­veis. Muito obrigado, nobre Deputado.

Sr. Presidente, estou usando esta tribuna para dizer quehoje, particularmente após quase oito anos de trabalho parlamen­tar, sinto-me politicamente gratifIcado.

Ouvi ontem, através da mídia, que a Secretaria Nacional deEntorpecentes do Ministério da Justiça estava leiloando quarentaveículos apreendidos nas mãos dos trafIcantes de drogas. E o di­nheiro arrecadado seria destinado à repressão do tráfIco ilicito deentorpecentes e também à recuperação, à reinserção social e ao tra­tamento de usuários de drogas.

Sinto-me gratifIcado com a criação da Secretaria Nacionalde Entorpecentes. Há cerca de dois anos, através de minha iniciati­va, encaminhamos ao Sr. Presidente da República uma minuta doanteprojeto de lei que visava à criação da Secretaria, que acabousendo aprovado.

A emenda constitucional, que hoje é o parágrafo único doart. 243 da Constituição Federal, foi, na época da Constituinte, deminha autoria e de outros dois colegas, os então nobres DeputadosValmir Campelo e Antônio de Jesus.

O art. 243, no seu parágrafo único, dispõe:

"Art.243- ..

Parágrafo l1nico - Todo e qualquer bem de valoreconômico apreeJ;ldido em decorrência do tráfIco ilícitode entorpecentes e drogas afms será conflscado e rever­terá em benefício de instituições e pessoal especializa­dos no tratamento e recuperação de viciados e noaparelhamento e custeio de atividades de fIscalização,controle, prevenção e repressão do crime de tráfIco des­sas substâncias."

Portanto, foi uma feliz coincidência aquela emenda de nos­sa co-autoria. A sugestão ao Presidente da República e a criaçãoda Secretaria tiveram origem nos nossos trabalhos, felizmente con­cretizados no dia de ontem.

Ainda mais, Sr. Presidente: ouvi também com satisfação anotícia de que projeto de lei de nossa autoria, que procura protegero idoso, foi ontem sancionado pelo Presidente da República. Anova lei dispõe que as bulas dos medicamentos devem trazer obri­gatoriamente recomendações sobre o uso correto do produto porparte das pessoas idosas, isto é, aquelas que têm mais de 65 anosde idade. Todos sabemos que a população brasileira tem aumenta­do sua expectativa de vida, e hoje os idosos deste Pais já consti­tuem alguns milhões de habitantes. Então, objetivamos suaproteção, através do uso adequado dos medicamentos.

É interessante observar que atualmente as bulas dos medi­camentos trazem recomendações no que diz respeito ao seu usopelo adulto comum e também em relação às crianças. Por exem­plo, para crianças com menos de dez anos, de oito anos, a posolo­gia dos medicamentos deve ser adequada, ou seja, inferior à dose

,normal. Mas não se diz nada em relação ao idoso; e este, tal qualas crianças, é mais sensível; seu organismo já está em processo dedebilitação muitas vezes e é bem mais passível dos efeitos colate­rais dos medicamentos, principalmente dos psicotrópicos, como oshipnóticos, que são os comprimidos para dormir, os tranqüilizan­tes, os ansioliticos e até mesmo os antidepressivos, vastamenteempregados na população idosa.

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Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11731

A lei dispõe que doravante as bulas devem conter também aposologia adequada para as pessoas idosas e os cuidados que sedeve ter na sua aplicação. Objetivamos proteger a s8.l1de daquelescidadãos que tudo deram ao País e, portanto, merecem o apoio detodos nós.

Quero reaftrmar minha satlsfação por verillcar que essestrabalhos foram realizados com sucesso.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Diogo Nomura) - Nobre Deputado

Elias Murad, esta Presidência eventual também se congratula comV. Ex' por sua vigilante atuação como mestre universitário e porter trazido o brilho de sua inteligência ao Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Diogo Nomura) - Concedo a pala­vra ao Sr. anco Vigilanfu.

O SR. CHICO VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, SrAs e Srs. Deputados, tenho acompanha­do com bastante interesse o horário eleitoral gratuito. E quero di­zer "que tenho visto algumas cenas, algumas afrrmações que melevam a imaginar que bom seria se existisse um aparelhinho paraem cada mentira afmnada pelo candidato dar-lhe um choque. Quebom seria ainda se fosse possível que em cada vez que ele afmnas­se uma inverdade, nma coisa impossível de cumprir, houvesse umdispositivo que lhe fIZesse crescer um pouco o nariz. Certamenteboa parte dessa gente sairia do processo eleitoral transformada em''Pinóquio".

E eu não tenho dúvida de que o nariz do presidenciável Fer­nando Henrique Cardoso sairia bastante crescido do processo elei­toral. Envergonha-me, Sr. Presidente, como brasileiro, comopessoa que pode comprar jomal para ler, que pode ter acesso às re­vistas, que tem condições de ouvir rádio e de,assistir à televisão, asafrrmações que esse cidadão vem fazendo. E jogar com a falta deinteligência e com a desinformação do povo.

O Senador Fernando He:inique Cardoso aparecer agora natelevisão falando de salário baixo do servidor público, quando S.Ex", no Ministério da Fazenda, combatia exatamente os reajustesdos servidores e primava por uma política que arrasava as conquis­tas dos servidores, é de nm cinismo atroz. E quando S. Ex" o Sena­dor Fernando Henrique Cardoso fala do processo de descaso doGoverno Federal para com a saúde? Armal de contas, quem cortouo dinheiro do Orçamento destinado à saúde senão Fernando Henri­que Cardoso? Ouvi o Senador falar das estradas. Quem cortou osrecursos destinados à recuperação das estradas senão o Senadorenquanto Ministro da Fazenda? Mas S. Ex" tem coragem de usar orádio e a televisão para falar do descaso governamental para com asaúde. S. Ex" diz que há crianças morrendo no Nordeste e que oGoverno tem que tomar providências. Quem bloqueou os recursosdestinados à s8.l1de, especialmente no Nordeste, senão o SenadorFernando Henrique Cardoso, enquanto Ministro da Fazenda?Quem brigou e derrubou o Ministro da SalÍde, quem machucou .eespezinhou outro Ministro, o Sr. Henrique Santillo, agora vem di­zer que há crianças morrendo no Nordeste?

Fico olhando a cara dos candidatos, mas parece que li ma­quiagem que eles usam na televisão é tão grossa que não lhes per­mite ficarem vermelhos quando fazem certas afmnações. O pior éque o nosso povo desinformado pode acreditar, achar que eles es-

. tão falando verdades. Felizmente os funcionários públicos do Dis­trito Federal, os trabalhadores desta Casa, crelO eu, tem clareza ab­soluta sobre quem é S. Ex", especialmente os taquígrafos destaCasa, pelas cenas a que assistiram, que testemunharam neste ple­nário, em que Ministros e mais Ministros, comandados pelo Sr.Ministro Fernando Henrique Cardoso, vinham impedir que saísse

o reajuste dos servidores. E vem agora essa gente falar em reajustede servidores!

Temos informação de que a equipe econômica do Governovive afrrmando que não considera o atual Presidente da ReplÍblicacomo Presidente; que o Presidente a quem se submete é o próxi­mo, que, segundo ela, será o Sr. Fernando Henrique Cardoso. Pa­rabenizo o Presidente Itamar Franco por dizer que a equipeeconômica é mentirosa e que está fabricando nlÍmeros. Lamentoque S. Ex" tenha tomado conhecimento disso somente agora. Lem­bro-me de um documento produzido pela Liderança do Partido dosTrab3lhadores, lido mais de uma vez nesta tribuna por mim e pelacompanheira de partido, Deputada Maria Laura, mostrando que osnlÍmeros apresentados pelo Governo e pela sua equipe econômicaeram mentirosos. E agora sai esse reajuste, que nem sei como clas­siftcar, de 14,28% para os servidores civis, divididos em duas par­celas, e de 35% para os servidores militares, divididos em quatroparcelas. Certamente essa esmola fará com que os servidores ft­quem muito mais revoltados. E - o que é mais grave - trata-se deum desrespeito à própria Constituição, segundo a qual os reajustestêm que ser dados na mesma data, com o mesmo índice e para to­dos os servidores públicos, do Legislativo, do Executivo e do Judi­ciário.

E mesmo esses miseráveis 14,28% não alcançaram os traba­lhadores do Legislativo, porque parece que para eles não há infla­ção. Talvez eles tenham um mercado próprio para comprar mais·barato, ou quem sabe a Direção da Câmara esteja fornecendo-lhesalgo de graça, porque, no entendimento do Governo, eles não têmnecessidade de reajuste.

É lamentável que o Govemo pense assim. Mas é bom quefique claro que esse é o entendimento da atual equipe econômica,do ex-Ministro da Fazenda, Sr. Fernando Henrique Cardoso, e queessa será a 16gica do seu Governo, que não é diferente da lógica doGoverno de triste memória do Sr. Fernando Collor de Mello, detentar combater a inflação através do arrocho salarial.

Quero concluir dizendo que estou inteiramente de acordocom o Deputado Jabes Ribeiro, que me antecedeu. S. Ex", Vice-Lí­der do PSDB, disse que - e Deus nos livre disso! - se o SenadorFernando Henrique Cardoso ganhar a eleição e tiver a competên­cia que teve para lidar com a saúde, com a educação e a agricultu­ra brasileira, seguramente este País estará inviabilizado.

É preciso, pois, que essas questões fiquem claras para a opi­nião pública brasileira. O responsável pelo arrocho salarial, pelamortalidade infantil, pelos acidentes nas estradas e pela inseguran­ça no País não é outro senão o ex-Ministro da Fazenda, SenadorFernando Henrique Cardoso, infelizmente candidato à Presidênciada República.

Lamento mais uma vez que não exista um dispositivo aco­plado à televisão para fazer com que cada vez que o candidatominta seu nariz cresça um pottco,.porque, então, o nariz de S. Ex'ftcaria no mínimo com dois metros de comprimento.

O SR. PRESIDENTE (Diogo Nomura) - Com a palavra anobre Deputada Maria Laura.

Solicito ao nobre Deputado Chico Vigilante que assuma aPresidência

A SRA. MARIA LAURA (PT - DF. Sem revisão da ora­dora.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, venho a essa tribunaprotestar contra a decisão tomada pelo Presidente da Repúblicaquanto ao reajuste dos servidores públicos. É nm absurdo o estabe­lecimento de um reajuste de 7,14% em setembro e 7,14% em de­zembro, somando apenas 14,28% no fmal do ano. É um desrespei­to aos servidores.

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o outro absurdo é distinguir civis e militares, e os 35%, a tí­tulo de correção das gratificaçqes dos militares, também é um ab­surdo, porque não repõem as perdas salariais desse setor detrabalhadores. Isso é claro.

Não concordamos com a utilização de arranjos, como corre­ções de gratificações para justificar salários diferentes quando, narealidade, a base do arrocho salarial é a mesma, é a fome, a pobre­za que se alastra nos lares da maioria dos trabalhadores, principal­mente dos servidores públicos civis e militares.

Então, fica registrado o meu protesto quanto aos valores equanto à diferenciação adotada para os reajustes.

Em setembro, os servidores terão esses míseros 7,14%, e osalário mínimo, segundo diz o próprio Governo, passará aR$70,OO. Pois bem, 7,14% de R$70,OO vai significar R$5,OO. Cin­co reais, servidores que me ouvem! Em uma conta rápida, vamosver que estes R$5,OO vão dar para comprar cinqüenta pães, um pa­cote de arroz de cinco quilos e um quilo de feijão barato. Pergunto,companheiro Chico Vigilante: Qual é o trabalhador que pode teralguma modificação na sua qualidade de vida com uma correçãode salário no valor de R$5,OO? Os dados do relatório do TCU afrr­mam que 30% do funcionalismo público federal percebe um salá­rio mínimo.

É uma brincadeira, é um desrespeito, diante de uma criseprofunda de perda salarial, fazer uma correção no valor de 7,14%.E mais, sem considerar a perda salarial histórica com o achatamen­to vertiginoso do salário, fruto de uma política anterior de acumu­lação de perdas, adotada inclusive pelo Sr. Fernando HenriqueCardoso, quando Ministro da Fazenda. Só nos últimos meses, hou­ve uma perda salarial de 11%. Em junho, a URV, o fator di corre­ção dos salários, subiu 46%, e a inflação foi de 50,75%. Portanto,a cada mês de implantação desse malfadado Plano Real, os traba­lhadores vinham tendo perda salarial, mesmo tendo a UnidadeReal de Valor, a tal URV, como medida de referência. Isso sem fa­lar também da perda originária da conversão, que foi imensa.

Outro elemento para medir a perda de qualidade de vida dostrabalhadores, é o valor da cesta básica, que em março custavaR$95,86, quando da implantação da URV, uma das etapas do pla_'no. Hoje, de acordo com os dados divulgados, a cesta básica custaR$100,87. Ora, ainda se fala que há estabilização de preços, comose não soubéssemos fazer conta, como se o trabalhador tambémnão soubesse comparar seu salário com o seu poder de compra.Não me consta que o trabalhador poupe, que tenha rendas que nãoo próprio salário. Hoje ele está mais pobre e compra os produtosda cesta básica mais caro do que quando da implantação da pri­meira etapa do plano, a conversão em URV.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, a verdade precisa ser dita.Esse arranjo monetário, feito para dar equivalência da moeda bra­sileira ao dólar e, com isso, fazer de conta que há estabilização daeconomia, na verdade não passa de uma mentira que esconde osreais problemas da nossa população, ou seja, que o poder ?CJUisiti­vo está lá embaixo e que o desemprego é cada vez maior.É neces­sário deixar isso claro para a população brasileira. É importanteutilizar o espaço que há na Câmara dos Deputados para dar a nos­sa contribuição e fazer com que a nossa voz chegue a milhões debrasileiros que estão sendo manipulados pelos meios de comunica­ção, que estão ouvindo as músicas no rádio e na televisão dizendoque o real deu certo, que é real e não mais aquele cruzeiro velho. Éimportante que a população brasileira reflita sobre o engodo queestá sendo veiculado pelos meios de comunicação.

No caso paiticular dos servidores públicos, quero mais uma'vez registrar que é lamentável que o Governo trate os seus traba­lhadores' de maneira desrespeitosa, irresponsável, diferenciando ci­vis e militares, de maneira que, cada vez mais, o serviço públicoseja encarado como um bico. Penso que é inadmissível que o tra­balhador viva com R$70,OO por mês. Isso significa que ele estásendo irresponsável em relação a sua família. Nessa medida, oPresidente da República parte do princípio de que o servidor pú­blico, que deveria prestar um serviço decente à população, está fa­zendo bico no serviço público e, assim. está sendo irresponsável.Se eu ganhasse um salário desses, seria dessa maneira que mecomportaria, porque todos sabem que não é possível um trabalha­dor - tanto faz se é do Legislativo, do Judiciário ou do Executivo- viver com salários nas faixas que constatamos no setor público.

É interessante que as exceções servem sempre para justifi­car o que o Governo quer e não para a adoção de uma política deprofissionalização do serviço público, por meio da qual as pessoassejam tratadas de fato de maneira profissional, respeitosa, quandose poderia exigir do servidor uma prestação de serviço decente e,mais do isso, possibilitar-lhes uma carreira no serviço público.

Sou Relatora do projeto de diretrizes do plano de carreira.Fiz meu relatório, discuti durante o primeiro semestre inteiro comas representações de servidores, foi realizada audiência pública naComissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, equando chegon ao Colégio de Líderes o pedido de urgência paraque o referido projeto viesse ao plenário para ser votado - casocontrário não teria sua aprovação ainda neste ano, dado o funcio­namento precário das Comissões -, os Srs. Líderes do PFL e doPSDB, os dois partidos que compõem a coligação que apóia a can­didatura do Sr. Fernando Henrique Cardoso, foram contra. Achoque essas coisas têm tudo a ver uma com a outra, têm uma relaçãomuito explícita: o arrocho salarial e a não profissionalização dosservidores públicos.

Durante o discurso da Sr" Maria Laura, o Sr.Diogo Nomura, § 2° do art. 18 do Regimento Interno,deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr.Chico Vigilante, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

V - ORDEM 00 DIAi) SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante)­

Apresentação de Proposições

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresen­tar poderão fazê-lo.

APRESENTAMPROPOSIÇÕES OS SENHORES:

PAULO DUARTEProjeto de Lei que altera a Lei nO 7.087, de 29 de dezembro

de 1982, que dispõe sobre o Instituto de Previdência dos Congres­sistas - IPC.ÂNGELAAMIN

Projeto de lei que determina o aproveitamento de exceden­tes de pessoal antes da realização de concursos públicos no âmbitoda administração direta, autárquica e fundacional do Poder Execu­tivo Federal.

O SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante) - Passa-se ao

VI - GRANDE EXPEDIENTE

Não há oradores inscritos.O SR. AUGUSTO CARVALHO - Sr. Presidente, peço a

palavra para uma comunicação, pela Liderança do Partido PopularSocialista.

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"Brasília, 10 de agosto de 1994

I 'Prezado Deputado Álvaro ValleAos companheiros de partido, que me conhecem,

não precisaria dai explicações, tão absurdas são as acu­sações que me fazem. Aliás, contra mim, nenhuma acu­sação foi levantada. Auxiliares meus é que foramacusados de uma fraude que envolveria quantia ridiculamesmo para alguém,de poucas posses.

Foi montada uma farsa com o claro objetivo depreparar uma ~adilhapara prejudicar-me. Em defesade minha honra e de minha família, exigirei, na Justiça,reparação pelos danos causados. Acredito na Justiça demeu país e estou certo de que a verdade triunfará.

Não quero, entretanto, que a minha luta prejudi­que o Partido que sempre me acolheu e me honrou. Nemquero prejudicar companheiros que me foram leais. Porisso, peço que aceite minha renúncia como candidato a .Presidente da República. Pessoalmente, obterei na Justi­ça a reparação a que tenho direito.

Atenciosamente, e grato pelas atenções que rece­bi. - Flávio Rocha."

Meu caro Deputado Flávio Rocha,Recebi, com tristeza, a carta em que Você renun­

cia a sua candidatura a Presidente da República.Asseguro-lhe que não há um só militante de nos­

so Partido que não esteja certo de sua correção, em todoeste episódio dos bônus. Você mostra, mais uma vez, oseu caráter, ao decidir assumir a responsabilidade porações que, afmal, não foram suas.

Eu tenho certeza de que, em pouco tempo, todaesta tempestade terá passado. Mas, desde já, quero afIr­mar que o Partido está solidário com Você. PL quer di­zer partido limpo. Não tivemos nenhum parlamentar oudirigente, em qualquer nivel, envolvido na onda de es­cândalos que assola o País. Você nada fez que desonras­se o Partido ou prejudicasse a nossa imagem. Seucomportamento e suas bandeiras continuam a ser motivode honra para todos nós.

Ao receber a sua carta, comuniquei-me com oscompanheiros da Executiva Nacional e com os presiden­tes regionais que pude encontrar esta manhã. Todos, àunanimidade, pediram-me que transmitisse a Você a suaamizade e solidariedade. Esta solidariedade fraternal es­tende-se aos companheiros do Rio Grande do Norte, quese sentiram atingidos, e que, de forma tão eloqüente,têm-se dirigido à Direção Nacional do Partido. Eles de-

Devido a essa carta de renúncia, o Presidente Nacional doPL, Deputado Álvaro Valle, enviou ao nosso candidato renuncian­te a seguinte carta:

Tem a palavra o Sr. Diogo Nomura, pelo PL.

vn- COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Agosto de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11733

O SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante) - Tem V. Ex& a O SR. DIOGO NOMURA (pL - SP. Sem revisão do ora-palavra. dor.) - Sr. Presidente, SrloS e Srs. Deputados, a imr 'ensa já divul-

O SR. AUGUSTO CARVALHO (pPS - DF. Sem revisão gou à saciedade a situação em que foi envolvid( o candidato àdo orador.) - Sr. Presidente, S~s e Srs. Deputados, desta tribuna Presidência da República do nosso Partido, o PL, u nobre Deputa­tenho reiterado a necessidade de o Govemo e o próprio Congresso do Flávio Rocha.Nacional aprimorarem os mecanismos de controle do gasto orça- Hoje se chegou ao epílogo desse episódio na reunião damentário. Executiva Nacional do PL, com representantes de todos os Esta-

Impostos foram criados, como ocorreu recentemente com o dos da Federação, realizada às 10h, no Gabinete da Liderança dolPMF, e agora, talvez até para cabalar mais alguns votos, o ex-Mi- PL. Dessa reunião resultou a renúncia do Deputado Flávio Rochanistro da Fazenda sai a campo defendendo a extinção desse malsi- à candidatura a Presidente da República pelo Partido Liberal.nado imposto, que seria destinado ao custeio de questões A renúncia foi apresentada pelo Deputado Flávio Rocha nosfundamentais, como habitação popular, saúde e educação. Temos seguintes termos: . ' " .insistido na idéia de que o aumento de tributos, seja através da ele­vação de alíquotas, seja através da criação de novos impostos, nãosignifica que o Governo terá recursos cada vez mais vultosos paraatender às demandas prioritárias da sociedade.

Aliás, o ralo por onde escoam esses recursos é cada vezmais profundo e largo, apesar dos esforços da Receita Federal, quetem feito um trabalho elogiável através de seus auditores, de seucorpo técnico, especialmente na gestão do ex-Secretário Osiris Lo­pes Filho. Aumentou muito a capacidade de arrecadação com ocombate à sonegação, mas nem por isso podemos ter a tranqüilida­de de dizer que os recursos oriundos da arrecadação de tributos es­tarão, a partir de agora, sendo bem aplicados. Isso já não ocorre háséculos neste País. Necessário se faz que o Governo reestruture oseu controle interno, desmantelado pelo Governo Collor, que ata­cou de forma brutal as estruturas anteriormente existentes para sefiscalizar o gasto público. É preciso que o COngresso Nacionalpriorize a discussão e a votação da medida que propõe a criação daSecretaria-Geral de Controle Interno, a fim de que, antes mesmoque a corrupção e os desmandos ocorram, se possa evitar a dilapi­dação do patrimônio público.

Ainda agora, Sr. Presidente, vemos publicada nos jornaisbrasileiros uma notícia que não é novidade - ela já foi veiculadahá alguns anos -, dando conta da existência de milhares de servi­dores fantasmas listados na folha de pagamento da União. Não setrata desses servidores de que falou há pouco a Deputada MariaLaura, ao destacar sua insatisfação quanto aos ínfimos percentuaisde aumento real de salário para se fazer a chamada isonomia, tãoesperada pelos servidores públicos. Calcula-se que, até o [mal doano, serão gastos cerca de 300 milhões de reais com a remunera­ção fraudulenta dos servidores fantasmas, que se utilizam do expe­diente de ter acesso à senha que existe nos órgãos públicos paraincluir o nome de servidores já falecidos ou inexistentes. como é ocaso de centenas de funcionários que estariam sacando dinheiro deuma única conta do Banco do Brasil.

Assim, Sr. Presidente, registro este meu protesto, Esta é aenésima vez que assomo a esta tribuna para destacar a importânciade o Governo reestruturar o seu controle interno. E é necessárioque o Congresso Nacional aprimore os mecanismos de fiscaliza­ção não apenas do debate da proposta orçamentária, como aconte­cerá daqui a alguns dias, inas principalmente da execuçãoorçamentária, para que o dinheiro do povo, que é arrancado princi­palmente dos assalariados, como bem disse o ex-Secretário da Re­ceita Federal, Osiris Lopes Filho, não venha a ser dilapidado ousimplesmente escoado pelo ralo, pelos rombos que existem emface da inépcia, da incúria, da negligência de administradores quenão estão preocupados com a boa aplicação dos recursos públicos.

O SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante) - Vai-se passar aohorário de

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11734 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

monstraram a comovente estima que sentem por Você.Com um abraço fraternal. - Álvaro Valle, Presi­

. dente Nacional."

Era o que tinha a dizer.

VIU-ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Oüco Vigilante) - Nada mais ha­

vendo a tratar, vou encerrar a Sessão.O SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante)-

COMPARECEM MAIS OS SRS:

RoraimaLuciano Castro - PPR.

TocantinsDerval de Paiva - PMDB; Merval Pimenta - PMDB; Paulo

Mourão - PPR.

MaranhãoJosé Bumett - PPR.

BahiaJosé Falcão - Bloco.

ParanáLuciano Pizzatto - Bloco.

Santa CatarinaÂngela Amin - PPR.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

RoraimaAlceste Almeida - PfB; Avenir Rosa - PP; Francisco Ro­

drigues - PfB; João Fagundes - PMDB; Júlio Cabral- PP; Mar­celo Luz - PP; Ruben Bento - Bloco.

AmapáAroldo Góes - PDT; Eraldo Trindade - PPR; Fátima Pelaes

- Bloco; Gilvan Borges - PMDB; Lourival Freitas - PT; MuriloPinheiro - Bloco; Sérgio Barcellos - Bloco; Valdenor Guedes ­PP.

ParáAlacid Nunes - Bloco; Carlos Kayath - PTB; Domingos

Juvenil- PMDB; Gerson Peres - PPR; Giovanni Queiroz - PDT;Hermínio Calvinho - PMDB; Hilário Coimbra - PTB; José Diogo- PP; Manoel Ribeiro - PMDB; Mário Chermont - PP; MárioMartins - PMDB; Nicias Ribeiro - PMDB; Osvaldo Melo - PPR;Paulo Rocha - PT; Paulo Titan - PMDB; Socorro Gomes ­PCdoB; Valdir Ganzer - PT.

AmazonasÁtila Lins - Bloco; Beth Azize - PDT; Euler Ribeiro ­

PMDB; João Thome - PMDB; José Dutra - PMDB; PaudemeyAvelino - PPR; Ricardo Moraes - PSB.

RondôniaAntônio Morimoto - PPR; Aparicio Carvalho - PSDB; Car­

los Camurça - PP; Edison Fidélis - PP; Mauricio Calíxto - Bloco.

AcreAdelaide Neri - PMDB; Célia Mendes - PPR; Francisco

Diógenes - PMDB; João Maia - PP; João Tota - PPR; Mauri Sér­gio - PMDB; Ronivon Santiago - PPR; Zila Bezerra - PMDB.

TocantinsDarci Coelho - Bloco; Edmundo Galdino - PSDB; Freire

Júnior - PMDB; Leomar Quintanilha - PPR; Osvaldo Reis - PP.

MaranhãoCésar Bandeira - Bloco; Costa Ferreira - PP; Daniel Silva-

..Bloco; Eduardo Matias - PP; Eurico Ribeiro - PPR; FranciscoCoelho - Bloco; Haroldo Sabóia - PT; José Carlos Sabóia - PSB;José Reinaldo - Bloco; Mauro Fecury - Bloco; Nan Souza - PP;Pedro Novais - PMDB; Ricardo Murad - PSD; Roseana Samey­Bloco; Sarney Filho - Bloco.

CearáAécio de Borba - PPR; Antônio dos Santos - Bloco; Arios­

to Holanda - PSDB; Carlos Virgílio - PPR; Edson Silva - PDT;Emani Viana - PP; Etevaldo Nogueira - Bloco; Gonzaga Mota ­PMDB; Jackson Pereira - PSDB; José Linhares - PP; Luiz Pontes- PSDB; Manuel Viana - PMDB; Marco Penaforte - PSDB; Ma­ria Luíza Fontenele - PSTU; Mauro Sampaio - PMDB; MoroniTorgan - PSDB; Orlando Bezerra - Bloc6; Pinheiro Landim ­PMDB; Sérgio Machado - PSDB; Vicente Fialho - Bloco.

PiauíÁtila Lira - Bloco; B. Sá - PP; Ciro Nogueira - Bloco; Je­

sus Tajra - Bloco; João Henrique - PMDB; José Luiz Maia ­PPR; Mussa Demes - Bloco; Paulo Silva - PSDB.

Rio Grande do NorteFernando Freire - PPR; Flávio Rocha - PL; Henrique

Eduardo Alves - PMDB; Iberê Ferreira - Bloco; João Faustino ­PSDB; Laire Rosado - PMDB; Marcos Formiga - PSDB; Ney Lo­pes-Bloco.

ParaíbaAdauto Pereira - Bloco; Efraim Morais - Bloco; Evaldo

Gonçalves - Bloco; Francisco Evangelista - PPR; Ivan Burity ­Bloco; Ivandro Cunha Lima - PMDB; José Luiz Clerot - PMDB;José Maranhão - PMDB; Lúcia Braga - PDT; Rivaldo Medeiros ­Bloco; Zuca Moreira - PMDB.

PernambucoÁlvaro Ribeiro - PSB; Fernaudo Lira- PSB; Gilson Macha­

do - Bloco; Gustavo Krause - Bloco; Inocêncio Oliveira - Bloco;José Jorge - Bloco; José Mendonça Bezerra - Bloco; José MúcioMonteiro - Bloco; Luiz Piauhylino - PSB; Miguel Arraes - PSB;Nilson Gibson - PMN; Osvaldo Coelho - Bloco; Pedro Correa ­Bloco; Renildo Calheiros - PCdoB; Ricardo Fiúza - Bloco; Ro­berto Franca - PSB; Roberto Freire - PPS; Roberto Magalhães ­Bloco; Salatiel Carvalho - PP; Sérgio Guerra - PSB; Tony Gel­Bloco; Wilson Campos - PSDB.

AlagoasAntônio Holanda - Bloco; Augusto Farias - Bloco; Cleto

Falcão - PSD; José Thomaz Nonô - PMDB; Luiz Dantas - PSD;Mendonça Neto - PDT; Olavo Calheiros - PMDB; Roberto Tor­res - PfB; Vitório Malta - PPR.

SergipeBenedito de Figueiredo - PDT; Cleonâncio Fonseca - PPR;

Djenal Gonçalves - PSDB; Everaldo de Oliveira - Bloco; Jerôni­mo Reis - PMN; José Teles - PPR; Messias Góis - Bloco; PedroValadares - PP.

BahiaAlcides Modesto - PT; Ângelo Magalhães - Bloco; Aroldo

Cedraz - Bloco; Beraldo Boaventura - PSDB; Clóvis Assis ­PSDB; Eraldo Tinoco - Bloco; Félix Mendonça - PfB; Jairo Azi.- Bloco; Jairo Carneiro - Bloco; Jaques Wagner - Pf; João Al­meida - PMDB; João Carlos Bacelar - Bloco; Jonival Lucas ­Bloco; Jorge Khoury - Bloco; José Carlos Aleluia - Bloco; JoséLourenço - PPR; Jutahy Júnior - PSDB; Luís Eduardo - Bloco;Luiz Moreira - Bloco; Luiz Viana Neto - Bloco; Marcos Medrado- PP; Nestor Duarte - PMDB; Pedro Irujo - PMDB; Prisco Viana- PPR; Ribeiro Tavares - PL; Sérgio Brito - PSD; Sérgio Gauden-

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Distrito FederalBenedito Domingos - PP; Paulo Octavio - PRN; Sigmarin­

ga Seixas - PSDB.

GoiásAntônio Faleiros - PSDB; Délio Braz - Bloco; Haley Mar­

gon - PMDB; João Natal- PMDB; Lázaro Barbosa - PMDB; Lá·cia Vânia - PP; Maria Valadão - PPR; Mauro Borges - PP; MauroMiranda - PMDB; Naphtali Alves de Souza - PMDB; Paulo Mau­darino - PPR; Pedro Abrão - PTB; Ronaldo Caiado - Bloco; Vil­mar Rocha - Bloco; Virmondes Cruvínel- PMDB; Zé Gomes daRocha-PRN.

Mato Grosso do SulElísio Curvo - PTB; Flávio Derzi - PP; George Takimoto­

Bloco; José Elias - PTB; Marilu Guimarães - Bloco; Nelson Trad- PTB; Valter Pereira- PMDB; Waldir Guerra- Bloco.

ParanáAbelardo Lupion - Bloco; Antônio Barbara - PMDB; An­

tônio Deno - Bloco; Basílio Villani - PPR; Carlos Roberto Massa- PTB; Carlos Scarpelini - PP; Delcíno Tavares - PP; DeniSchwartz - PSDB; Edésio Passos - PT; Edi Siliprandi - PSD; ÉlioDalla-Vecchia - PDT; Ervin Boo.koski - PTB; Flávio Ams ­PSDB; Homero Oguido - PMDB; Ivânio Guerra - Bloco; JoniVarisco - PMDB; José Felinto - PP; Luiz Carlos Hauly - PP;Matheus Iensen:-- PSD; Max Rosenmann - PDT; Munhoz da Ro­cha - PSDB; Paulo Bemardo - PT; Pedro Tonelli - PT; ReinholdStephanes - Bloco; Renato Johnsson·- PP; Werner Wanderer­Bloco; Wilson Moreira - PSDB.

Santa CatarinaCésar Souza - Bloco; Dejandir Dalpasquale - PMDB; Dér­

cio Knop - PDT; Edson Andrino - PMDB; Hugo Biehl - PPR;Jarvis Gaidzinski - PPR; Luci Choinacki - PT; Luiz Henrique ­PMDB; Nelson Morro - Bloco; Neuto de Conto - PMDB; Orlan­do Pacheco - PSD; Paulo Bauer - PPR; Vasco Furlan - PPR.

Rio Grande do SulAdão Pretto - PT; Adroaldo Streck - PSDB; Adylson Mot~

ta - PPR; Aldo Pinto - PDT; Amaury Müller - PDT; AntônioBritto - PMDB; Amo Magarínos - PPR; Carlos Azambuja - PPR;Carlos Cardinal - PDT; Carrion Júnior - PDT; Celso Bernardi ­PPR; Eden Pedroso - PT; Femando Carrion - PPR; Fetter Jánior­PPR; Germano Rigotto - PMDB; Ivo Mainardi - PMDB; João deDeus Antunes - PPR; José Fortunati - PT; Luís Roberto Ponte­PMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; Nelson Jobim - PMDB; Nel­son Proença - PMDB; Odacir Klein - PMDB; Osvaldo Bender ­PPR; Telmo Kirst - PPR; Valdomíro Lima - PDT; Victor Faccioni- PPR; Waldomíro Fioravante - PT; Wilsen Müller - PDT;

O SR. PRESIDENTE (Chico Vigilante) - Encerro a Ses­são, convocando outra, solene, para amanhã, quinta-feira, dia 11,às 15 horas.

Agosto de 1994 DIÁRIO DO CON iRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 11 11735

zi - PSDB; Tourinho Dantas - Bloco; Uldurico Pinto - PSB; Wal- Maurici Mariano - PMDB; Maurício Najar - Bloco; Mendes Bo­deck Omelas - Bloco; Wald,ir Pires - PSDB. telho - PP; Michel Temer - PMDB; Osvaldo Stecca - PMDB;

Paulo Novais - PMDB; Pedro Pavão - PPR; Ricardo Izar - PPR;Roberto Rollemberg - PMDB; Robson Tuma - PL; Tadashi Kuri­ki - PPR; Tuga Angerami - PSDB; Vadão Gomes - PP; WagnerRossi - PMDB; Walter Nory - PMDB.

Mato GrossoAugustinho Freitas - PP; João Teixeira - PL; Joaquim Su­

cena - PTB; Jonas Pinheiro - Bloco; José Augusto Curvo ­PMDB; Oscar Travassos - PL; Rodrigues Palma - PTB; Welling­ton Fagundes - PL.

Minas GeraisAécio Neves - PSDB; Agostinho Valente - PT; Aloísio

Vasconcelos - PMDB; Annibal Teixeira - PP; Armando Costa ­PMDB; Avelino Costa - PPR; Bonifácio de Andrada - PTB; Ca­milo Machado - PTB; Edmar Moreira - PP; Felipe Neri - PMnB;Femando Diniz - PMDB; Genésio Bernardino - PMDB; GettJioNeiva - PL; Humberto Souto - Bloco; Ibrabim Abi-Ackel- PPR;Irani Barbosa - PSD; Israel Pinheiro - PTB; João Paulo - PT; JoséBelato - PMDB; José Rezende - PTB; José Santana de Vasconce­los - Bloco; José Ulisses de Oliveira - PTB; Lael VareIla - Bloco;Leopoldo Bessene - PTB; Marcos Lima - PMDB; Mário de Oli­veira - PP; Maurício Campos - PL; Nilmário Miranda - PT; Odel­mo Leão - PP; Osmânio Pereira - PSDB; Paulino Cícero deVasconcelos - PSDB; Paulo Delgado - PT; Paulo Heslander­PTB; Pedro Tassis - PMDB; Raul Belém - PP; Roberto Brant ­PTB; Romel Anísio - PP; Ronaldo Perim - PMDB; Samir Tannús- PPR; Sandra Starling - PT; Saulo.Coelho - PSDB; Sérgio Mi­randa - PCdoB; Sérgio Naya - PP; Tarcísio Delgado - PMDB;Tilden Santiago - PT; Vittorio Medioli - PSDB; Wagner do Nas­cimento - PP; Zaire Rezende - PMDB.

Espírito SantoArmando Viola - PMDB; Etevalda Grassi de Menezes ­

PTB; Jenes Santos Neves - PL; JOOo de Barros - PMDB; LézioSathler - PSDB; Nilton Baiano - PMDB; Rita Camata - PMDB;Roberto Valadão - PMDB; Rose de Freitas - PSDB.

Rio de JaneiroAldir Cabral- Bloco; Amaral Netto - PPR; Arolde de Oli­

veira - Bloco; Artur da Távola - PSDB; Benedita da Silva - PT;Carlos Alberto Campista - PDT; Carlos Lupi - PDT; Carlos San­tana - PT; Cidinha Campos - PDT; Femando Lopes - PDT; Flá­vio Palmier da Veiga - PSDB; Francisco Domelles - PPR; JairBolsonaro - PPR; Jamil Haddad - PSB; Jandira Feghali - PCdoB;José Carlos Coutinho - PDT; José Egydio - PL; José Maurício­PDT; José Vicente Brizola - PDT; Junot Abi-Ramia - PDT; Laer­te Bastos - PSDB; Laprovita Vieira - PP; Luiz Salomão - PDT;Márcia Cibílis Viana - PDT; Marino Clinger - PDT; Messias Soa­res - PDT; Miro Teixeira - PDT; Nelson Bomier - PL; Paulo deAlmeida - PSD; Paulo Ramos - PDT; Regina Gordilho - PRO­NA; Roberto Campos - PPR; Roberto Jefferson - PTB; RubemMedina - Bloco; Sandra Cavalcanti - PPR; Sérgio Arouca - PPS;Sérgio Cury - PDT; Sidney de Miguel - PV; Simão Sessim ­PPR; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira - PT; WaudaReis-PMDB.

São PauloAlberto Goldman - PMDB; Alberto Haddad - PP; Aldo

Rebelo - PCdoB; Aloízio Mercadante - PT; Armando Pinheiro ­PPR; Arnaldo Faria de Sá - PPR; Ary Kara - PMDB; Beto Man­sur - PPR; Cardoso Alves - PTB; Carlos Nelson - PMDB; CunhaBueno - PPR; Delflm Netto - PPR; Eduardo Jorge - PT; EuclydesMello - PRN; Fábio Feldmann - PSDB; Fábio Meirelles - PPR;Fausto Rocha - PL; Florestan Fernandes - PT; Geraldo AlckminFilho - PSDB; Heitor Franco - PPR; Hélio Bicudo - PT; HélioRosas - PMDB; Irma Passeni - PT; João Mellão Neto - PL; JorgeTadeu Mudalen - PMDB; Jose Abrão - PSDB; José Amôal ­PSDB; José Cicote - PT; José Dirceu - PT; José Genoino - PT;José Maria Eymael- PPR; José Serra - PSDB; Koyu Iha - PSDB;Liberato Caboclo - PDT; Luiz Carlos Santos - PMDB; Luiz Gus­hiken - PT; Luiz Máximo - PSDB; Maluly Netto - Bloco; Marce­lino Romano Machado - PPR; Marcelo Barbieri - PMDB;

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11736 Quinta-feira 11 DIÁRIO DO CONGRESSO·NACIONAL (Seção I) Agosto de 1994

SESSÃO SOLENE Autor:Deputado Vital do Rêgo.(Às 15 horas) (Ence"a-se a Sessão às 16 horas e 3 minutos.)

Homenagem ao ''Dia do Jurista".

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Suplentes:EDMAR MOREIRA (PP)

FRANCISCO COELHO (PFL)

JOÃO TEIXEIRA (PL)

ALCIDES MODESTO (P'O

Presidente:INOCÊNCIO DE OUVEIRA (PFL)

1° Vice-Presidente:ADYLSON MOTTA (PPR)

2° Vice-Presidente:FERNANDO LYRA (PSB)

r--------------MESA-----------------,(Bienio 1993/94)

1°Secretário:WILSON CAMPOS (PSDB)2° Secretário:CARDOSO ALVES (PT8)3°Secretúío:AÉCIO NEVES (PSDB)4°Secretúio:B.St(pP)

PARTIDQ DO MOVIMENTODEMOCRAnCO BRASILEIRO

1056 Mácio Mooteüo

PMDB PARTIDO PROGRESSISTA REFORMADOR

lJde': TAltcfsIO DELGADO PPR

Uct.: MARCELO ROMANO MACHADO

Oemwlo RfaoUoAlofsio Vucooce1oIEuler RibeimfemaDdo DiDiaGeddel VieiJa UmaGonzapMotaJoio AlmeidaJoio Henrique1010 FaJUDdel

Joio 'l11cm61016 Luiz C1eroC

1016 Thomaz NOIlGMamoMinndaNeuto do Conto

RitaCanWaRoberto Va.IadIo

ValterPaeúaZaiIe Rezende

1056 LourençoPaudemey Avelino

Paulo DuartePaulo MIDdarinoRoberto Campal

SamirTannuaVictor Paccioni

BLOCO PARLAMENTAR(PfIJPSO

PARTIDO DA SOCIAL'DEMOCRACIA BRASILEIRA

PSDB

UdIn ARroRDA TÁVOLA

Arolde de OUveiIaAntonio Holanda '

1:1?nC:-SIDtOIEfraim MoraiIEraldoTiDocoHumberto SoutolesusTajra]016 CIrloI Alt1uia

MalulyNeuoMauricioCalixto

Messias GóiJNelsoa Morro

Ney LopesPael1.aDdim

Roberto MaplhletRoaaldo Caiado

SameyFi1bo

Si . Seixu=:Adroaldo StrlCkJabes RibeimS6rIio GaudeDzi

Genldo AlckimiD FIlhoLuizMtximo

Jo56AbrIa'Jacboa Pereira

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PARTIDO POPULAR

PP

Lfder: RAUL BELÉM

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO

PSB

Lfder: MIGUEL ARRAES

Vlee-Lfderes:Benedito Domingos (lO Vice)Luiz Carlos Hauly1056 LinharesValdenor GuedesMário Chennont

OdelmoLeioMarcelo Luz

Costa FerreiraVadio Gomes

Wagner do Nascimento

Vlce-Lideres:Luiz Piauhyl.ino (10 vice)Roberto França

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

PSD

Luiz GushikenNilmário Miranda

ValdirGanzer

IJd.-: LUlZ SALOMÃO

Benedito de FigueiredoEdson Silva

Mendonça Neto

PARTIDQ DO TRABALHADOR

PT

Lider: 10SÉ FORTUNATI

Vfce.Lfd..:

~o:teBduudolorplaques Waper

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA

PDT

Vlee-~

Beth Azize (lO Vice)CalosLupiPauloRamOlGiovumi Queiroz

PARTIDO TRABAUllSTA BRASn.EIR.O

Pl'II

IJ.-: NPJ..SON TRAD

Lider: PAULO DE ALMEIDA

Vlce-Lideres:Edi Siliprandi (lo Vice)Irani Barbosa

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL

PCdoB

Lider: HAROLDO LIMA

Vlee-Lident:Aldo Rebelo Sálio Miranda

PARÁGRAFO 4", ART" te R.LPARTIDO DA RECONSTRUÇAO NACIONAL

PRN

1056 Carlos Vasconcellos

PPS

PSTU

Ernesto GradeIJaPMN

lerônimo ReisPV

Vlee-1JdInItRobeno letf_ (lo VIce)Carlos KayamBlisio Curvo

Paulo Heskander1010Mendel

Bonifkio de Andrada

Sidney de Miguel

nONA

Reaina Oordilho

PARTIDO LIBERAL LIDERANÇA DO GOVERNO

PL

IJden VALDEMAR COSTA NBTO

Lider: LUlZ CARLOS SANTOS

~

lona SantoI Neves (lo Vice)Get1Uio Neiva

1010 Teixeira

Vlee-Lfd..:

GUtoDe RiibiRaul Bel6mRoseana Sarney

Moroni TorganLuiz Carlos Hauly

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.......-- COMISSOES PERMANMENTES----------...,

PRNZoe Gomes da Rocha 1016 Carlos VasconcellosSec:retúio: J"" Maria de Andrade CordovaRamal: 69331697816981Reuniio: 4-S e S-S feira - 9:00Plcmúio 114(Bloco daLi~)

COMISSÃO DE CItNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFoRMÁncA

Presidente: Dep. Humberto Souto.(PFL)1° Vice-Presidente: Dep. Luiz Mmeira (PPL)2° Vice-Presidente: Dep. Aloisio Vuconcelos (PMDB)3° Vice-Presidente: Dep. Luciano Castro (PPR)

TItu1anI Sapleates

PMDB

COMISSÃO DE AGRICULTURAE POL1TICA RURAL

Presidente: Dep. Nelson Marquezelli (PTB)l° Vice-Presidente: Dep. Rose de Freiw (PSDB)2" Vice·Presidente: Dep. Valdir CoIatto (PMDB)3° Vice-Presidente: Dep. Romel Anisio (PP)

TItu1anl Suplentes PL

IoloThom.e

Miguel Ames

Edi Siliprandi

Diogo NomuraJoão Teixeira

Antonio BrittoAryKara

HeUoRosuPedroIrujo

7 vagai

Io~Cicote

MariaI.auraTilden Santiago

Camilo MachadoJose Aldo

Wilson Cunha

Armando Costa (PMDB)

PSD

PSB

PC doS

Celia Mendes (PPR)Luci ChoinackiPedro Tonelli

PTBEtevalda Grassi de MenezesNelson MarquezelliRoberto Torres

Aloisio VuconcelosDominlosluvenilJoio AlmeidaJerio de BarrosNelson ProençaPinheiro LandimRoberto ValadIoVirmoodes CruviDelWagner RossiWalter N01'YI vaga

Carlos AzlmbujaFetterJ1lnior

Luciano CastroOttoCunba

PauloMJDdariDoPauloMourIo

Roberto Balestra

Antonio FaJeirOIFlavioAms

Jabes RibeiroIayme Santana

Wilsoa Moreira

Ribeiro TavaresAntonio Barbara Valdir Ganzer (PT)

Haley MargonJo~ Augusto Curvo Pascoal Novael

Paulo NovaesPinheiro Landim

Svagu Álvaro Ribeiro

AntOnio UenoCleon.lDcio Fonseca (PPR)

Daniel SilvaFitima PelaaJorpKhoury

Jo16 Muc:io MonteiroLael Varella

Osório AdrianoRivaldo MedeiroI

pp

PFL

PPR

PSDB

PMDBDejandir DalpasquaieFreire Jl1niorH~lioRosu

Ivo MainardiJoni Varlsco!.azaro BarbosaMOKirMichelettoOdacir KleinValdirCo!atoI vap

Adauto PereiraAroldo CedruIbdFemitaJona PInheiroMaviae1 CavalcantiOsvaldo CoelhoRonaldo CaiadoWaldirGumaI vap

Amo MaprinoIAvelino CostaPibio MeirelleIHuaoBiehlLeomarQuintlDilhaTadubi KuriJdVictor Faccioai

Bera1do Bo&ventW'aDeni SchwutzOeIval de Paiva (PMDB)Pedro Abria (PU)Rose de PreiIu

BetoMansurAlcides Modesto Eraldo Trindade

Alpsânbo PrdruAvenirRosaOdelmoReilOsvaldo ReilRomel Anisio

AldoPfntoCarloI CardinalGiovlDi QueirozLuizGirIo

PDT

PT

Delcino TavaresEdilsonFidelisMauro Borges

Pedro ValadaresReditario Cassol

Edson SilvaIUDOC Abi-RamiaVivaldo Barbosa

I vaga

Ângelo Maga1bJeIArolde de OUveUaCesarSouzaHuberto Souto10s6JorgeJose Mendonça BezerraLuiz MoreiraLuiz Viana NetoWern« Wanderer

PPR

Aldir CabralAntonio doi santos

Ance1y de PaulaAmido CedrazcearBandeiraIvanio GuerraLeurLomanto

LucianoPfzzattoMauricioNajar

Celso BernardiCunha Bueno

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Jo56 Luiz Maia GenonPem TItularei SuplentesLuciano Castro 10se Teles PMDBPauderney Avelino Tadashí KutikiRoberto Campos Vitorio Malta Ary Kara Armando ViolaSamirTannus I vaga FelipeNeri Fernando Diniz

PSDBJoio Natal Freire Jl1nior10" Dutra Gilvan Borges

Adroaldo Stree:Ic Jose Abria Jo56 Luiz Clerot Henrique Eduardo AlvesAriosto Holanda Luiz Pontes Jo56 Thomaz Nonô Joio FAgundesKoyu lha Maurílio Ferreirauma Mauriei Mariano Joio HenriquePaulo Silva Waldir PfreI Mendes Ribeúo Niciu Ribeiro

I vaga Nelson Jobim 3vagu

PP Nestor DuarteValterPereira

Eduardo Matias Alberto HàddId PFLJoseDiogo Francisco SilvaVadJoGomes Jos'felmto AntOnio dos Sana Evetaldo de OliveiraIvap Rome1 Anisio DelioBru JesusTajra

Sergio Naya IVID Burity Jonu PinheiroMauricio Najlr Jo56Falclo

PDT NeyLopea Luis EduardoEdIonSilva Aroldo.OoeI TOftyGeI Maluly NetoJo. Vicente Brizola BetbAziz8 Tourinho Dantas NelJoG Morro2vaau Cidinha Campal VilmarRocha Rubem Medina

Vital do Reto 1 vaga

PTPPR

Gersoa Peres Antoaio MorimotoIrmaPwoni FIoraIIDFemiDdeI tbrabim Abt·1Cbl Armando PinbeilOJoio Teiceira (PL) Jaques Wquer 10.Bumett C1eonaDcio PotuecaLourivalFreital 10. fcrtuIdd 1056 MariaEymaiel Fabio MeireUesl11deD Santiqo Iv... Osvaldo Melo FcmaDdo Freire

PTII Prisco Viana lairBolsoswo

CarloI Roberto Mula Gutone Riahi VascoFurlm Roberto Campal

10.Eüu Roberto TorraPSDB

Paulo HeaJIDder I vaga Edmundo GtldiDo AdroUdo Strec:kJ0í6AbrIo Deni Sc:hwanz

PL LuizMaximo Fabio FeldmannFaustO Rocha 1010 MeJlo N_ Moroni Torpn Joio FautinoGetulio Neiva RobIoaTuma SipwinpSeixu PauloSüva

ppPSD

Benedito DomiDp JulioCabnlMatbeulIeDsea Edi Silipríadi CarloI ScarpeUDi Luiz CarloI Hau1y

PSB- Edisonfidelil Mario Chcrmonc

Uldurico PIDto 1 vaga MarcoI Medndo Mario de OliveiraValdenor QuedeI Vadio <:iomu

PC.... PDTMaluly Netto (PPL) lvap BeDedito de Fipeiredo CattioD JáDi«

Beth Azize Liberllo CabocloPIlN PauloRamoi MeDdoDçaNeto

1000Carlo1V~ PauloTeixeira· Wl1loaMGUer Iv.,.

Secredria: Maria IvOlll do &pfritDSafO PTRamal: 6906I69C17/690816910 EdáioPusol 1016OeDoiftoReuni.Io: 4" feiru· 10:00· PIeúrIo, sala lO. H6lio Bicudo Nilmarlo Miranda

coMlSS1o DE CONS11Tt1IE.{OHelvecio CuteUo Pedro TonelliI0s6Dircea Saadra Starlfn,

EwmçAEDBUDAÇ O PTIIPraideat8: Dep.loM Thomaz NOD& (PMDB) BoISif6cio de Andr* Ervin BonkoIki1° Vice-Pmidalte: Dep.loM Du1Ia (PMDB) C&rIoI Kayadl Isnel PInheirvr Vfce.Pnlsidentc Dep. ViImIr R.ocha (PPL) Gastone Riabi Robeno Jeffet10D3° Vice-PmideDte: Dep. CarloI Kayadl (PI'B)

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PL PTBOscarTravassos Agostinho Valente (pY) NelsonTrad Carlos Roberto MassaRobsonTwna 1 vaga PL

PSD Valdemar Costa Neto Nelson BomierIrani Barbosa Edi Siliprandi PV

PSB Sidney de Miguel Roberto Bemlrdo (PT)Roberto Franca Nilson Gibson (PMN) Sec:retúio: Aurenilton Araruna de Almeida

PCdoB Ramal: 693Or'6931/6932/69331693416935S&gio~ Haroldo Lima Reunilo: 4'5 feiras, 10:00 _ Sala 3 Anexo _ 11 Plenúio 13

PRN COMISSÃO DE ECONOMIA,Euclydes Mello Ze Gomes da Rocha INDÚSTRIA E COMÉRCIO5ecreWio: sergio Sampaio Contreiras de Almeida Presidente: Dep. Miro Teixeira (pDT)Ramal: 6922 a 6925 1° Vice-Presidente: Dep. Marino Clinier (PDT)ReuniIo: 3", 4" e 5'5 feira - 10:00 - P1.eúrio, sala 1 2° Vice-Presidente: Dep. WUSOIl Moreira (PSDB)

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,3° Vice-Presidente: Dep. Osorío Adriano (PfL)

MEIO AMBIBNl'E E MINORIAS ntulanl Suplea'"Presidente: Dep. Zaire Rezende (PMDB) PMDB1° Vice-Presidente: Dep. Neuto di Conto (PMDB)

Antonio BarbIra Adaltoa Pereira (PFL)2° Vice-Presidente: J)ep. Sandra~ (PT)3° Vice-Presidente Dep. Tula (PSDB) GonzqaMoca Germano Riiotto

Joio Fqundea Luis Roberto Pontentalanl Supleatll OsVf&ldo Stee:e:a 3vagu

PMDB 2 vaiUPFL

Neuto de Conto Ritaeamata Darci Coelho Arolde de OliveiraTan:iIio Delpdo Valdir Colatto Eraldo Tinoco Gustavo KrauseZaire Rezende 3Vagu GilsoD Machado Jos6JorgeZila 8ezeIra JoM Mdcio Monteiro Luiz Viana NetoIv... OlÓrio Adriano Manoel CutroPFL Rubem MediDa Waldir GuerraLucianoPizzatto FraDcisc:o Coelho

PPRSocorro Goma (PC do B) JlDdira Fecbali (PC do B)3vaiU Mauricio Calixto FetterJóniar DelftmNetto

SameyFilbo Jarvis GaidziDski FraDcisco DornellesIv... PauloMourio Joio Toca

PPR Roberto Balestra Jo56 Luiz Maia

AnwalNetto AveliDo CostaPSDB

Eurico Ribeiro C6lia MeDdeI Saulo Coelho JacksaG Pereira2vapa HugoBiehl Vittorio MedioU Koyu lha

SaDdraCavalcanti Wtlson Moreira SerPo GaudenziPSD8 pp

FAbio Fe1dmaDD Beraldo Boaventura EmaniViaDa EdiIoDFidelisMaçoPetlatOdl LuizMuimo Lucia Vania J0s6DioiOTupAnpnml MUDboz da Rocha Renato JobDssoa 1 vaia

pp PDT

MúioChermoaI Aupsdnbo FréicU MariDo CUnpr GiovIDDiQueirozRaulBelem Joio Maia Miro Teixeira Max RoseunwmReditario Cauol NanSouza PT

PDT Haroldo Saboia Alofzio Mercadante

AroldoGoea CarloI CardinalJoio Mello Neto (PL) VladimirPalmeira

JoM CarIoI CoudDbo 1016 Vicente Brizola PTBEtviD BontoUi F6Ux Mendonça

FI' IoIoMeDdel PedmAbrtoIaueaWIpIIr Beneditada Silva PLSaDdra StuIiq Paulo Delgado Iones Santos Neva Getulio Neiva

PSD

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LuizDanw ClelO FalcAo 1 vaga Irani BarbosaPSB SecreWio: Ceü a Maria ele Oüveira

Basilio Villani (PPR) lavis Gaidzinski Ramal: 701017013 e 69001690116905PPS Reuniio: 41s feitas, 10:00 _ Plentrio, sala 15

Roberto Freire Sergio AroucaCOMISSÃO DE FINANÇASPSC

E TRIBUTAÇÃOIsrael Pinheiro (PTB) 1 vaga

Presidente: Dop. Reinhold Stephanel (PFL)Secretária: AnameÜl Ribeiro Correia ele Araujol° Vice-Presidente: Dep. Felix Mendonça (PI'B)Ramal: 7024 a 7026

2° Vice-Presidente: Dep. Delfim Netto (PPR)ReuniAo: 41s feiras· 10:00· Plentrio 112 3° Vice·Presidente: Dop. Max Rosenmann (PO'O(Bloco das Liderançu)

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, TItuJa.rt. SupleDtet

CULTURA E DESPORTO PMDBPresidente: Dop. Aceio De.Borba (PPR) Fernando DiDiz Alberto Goldman1°Vice-Presidente: DIrp. Angela Amin (PPR) Gedee1 Vieira Lima Gonzaga Mota2° Vice-Presidente: Dop. Ciro NoguejJa (PFL) Gennano Rigotto 10se Geraldo3° Vice·Presidente: Dop. Adelaide Neri (PMDB) Luiz Roberto Ponte Nelson lobimTltuJane Supla. Luiz Carlos SlDtoI Odacir Klein

Pedro Novais 2vaguPMD8 Pedro TUliJAelelaicle Neri Aldo Rebelo (PC do B) PFLHenrique Eduardo Alves 10s61bome BenitoOama Gilson MachadoIvandro Cunha Lima 1016 Be1ltD Gustavo KrauIe Humberto Soutol0i0 Henrique 2 vaIU 1016 Falclo 1016 ReinaldoReinildo CaIheiroI (PC do B) ManoelCuao Tourinho Dantas

Pn. MuuaDemes VilmarRochaCiro Nogueira Angelo MaplblM ReinboIdS~ 1 vagaEvaldo Gonçalves EraldoTiDoco PPRano Ferreira MaYúlel CavalClDd DeJtlmNeuo Bunio VillaniRosana Sarney Osvaldo Coelho FrIDcisco Dome1Jel lose Maria Eynael1 vaga RubeaBento 10. Lourenço PauloMourIo

PPR Paulo MandIriDo Roberto CamPosA6cio de Borba Amo Maprinot PSDBÂngelaAmin PruciIc:oEVID~· lackson Pereira Cl6viJ AssisCelsó Bernardi Mario GuimarIea (P1=L)

l0s6Anfb1l Rose de FreitasMaria ValadIo RoniVOll SIDdaao1016 Serra S«Jio Machado

PSDa ppfllVioAml AriOltO HoIIDda FlavioDmi Carlos CammçaoímámoPereira Artur da TivoIa Luiz Carlos RaulJ Laprovita VieiraUbiratan ApiIr Th'I Anprami SqioNaya LuciaVanlapp

PDTMario de OUveita Costa Ferreira Carrion ldniCX' DercioKnopWagner do Nucime4lo Jo16 Linbarea

Max RosenamaM Luiz SalomioPDT PTCarlOlLupi 2vaJU AlofzioMacadIDIlI Luiz GushikenVivaldo BarboIa

EdenPedmlo 1 vaglPTFlorestan FemIDdeI Irma PasIoiú

Elisio CurvoPaulo Del,ado Lourival Freitas F6Ux MendoDçaP11I l0i0 Carlos Bace1Ir 1010 Mendel

- PLFAbio Raunheid 8oDifkio de ADdrIda10aea SaatoI NeVeiFlavio Palmierda Veip (PSDB) lvap FUvioRocba

PL PSD

ÁlvuoVal1e Flavio Rocha RicaIdo MIIIId ReliDa Gocdi1bo (PRONA)

PSD PSB

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Sergio Guerra Uldurico Pinto COMISSÃO DE RELAÇÕES

PPS EXTERIORES

Augusto Carvalho Roberto Freire Presidente: Dop. Salatiel Carvalho (PP)SecreWiI: Maril Linda Magalhães 1° Vice-Presidente: Dop. Julio Cabral (PP)Ramal: 6959/696Oi6989 2° Vice-Presidente: Dop. Genesio Bernardino (PMDB)Reunião: 4"5 feiras, 10:00· Plenário, sala oS 3° Vice-Presidente: Dep. Jos6 Teles (PPR)

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Titularei Suplentes

Presidente: Dep. Eliu Murad (PSDB) PMDB10 Vice-Presidente: Dep. EUsio Curvo (PTB) Djenal Gonçalves (PSDB) Felipe Neri2° Vice-Presidente: Gen~sio Bernardino Laire Rosado3° Vice-Presidente: Dep. Francisco Diogenes (PMDB) Hemúnio Calvinho Luiz Carlos SantosTitulares Suplentes Ibsen Pinheiro Murilo Rezende

PMDBLuiz Henrique 4 vagasMauro Sampaio

Francisco Diogenes Edison Andrino Neüllbur, GUvam Borges Marcelo Barbieri Roberto RollemberJ

Marcos Lima Mauro Miranda PFLPauloTItan 2Vagu Antonio Ueno Átila LinsShgio Britto (PSD) Efraim Morais Benito Gama

PFL Leur Lomanto Evaldo Gonçalves

Aracely de Paula AW:idNunes MessiuGois IvanBurity

1o~ Santana de Vasconcellos lo~ Carlos Aleluia Nelson Morro Paes Landim

Murilo PInheiro Vicente FIa1ho SameyFilho PêdroConea

SerPo Barcellos Werner Wandem I 'liga TonyGeIPPR

PPRCunha Bueno Fernando Carríon

-Carlos Azambuja Eurico Ribeiro -Fernando Prehe ' 1056 LourençoVitório Malta Victor FICCÍODi 1010 de Deus AntuDeI Osvaldo MeloIvap lvap lo~Telea Paudemey Avelino

PSDB ,Osvaldo BeDder Paulo Duarte,Eliu MUI1ld Aparecido Carvalho PSDBPailliDo Cic:erode VucoacelOl !.tuo S&tbler Arturda Ttvola Flavio PaImierda Veiga

pp layme Santana Paulino Cicerode Vuconcelos,los' .PeliDto Avenir Rosa' Jutahy lunior SigmaringaSeixasMauro Borges Marcelo Luz WaldirPires Ubiratan Aguiar

PDT PP

Marcia Cibilis Viana SerPoCury Costa Ferreira Carlos ScarpeliniIvap Valdomíro Lima· JulioCabnl Mendes Botelho

PT Pedro vaIadÀtiI Paulo Portugal

AgostiDbo Vai_ Adio Pretto 'SalatielCarvalho Wagna- do Nascimento

.PDTAlcides ModeIto A1ceIte Almeida (Pl'B)

D6cioKnop Aldo PintoPTaElísio Curvo J..eo9oldo Bessone

Mendonça. Neto Amaury Müller1vaga EUo Dalla-Vecchia

PL P1'Ruben Bento (PPL) Ribeiro Tavares B~tadaSnvl Eden Pedroso

JSTU Luiz GushikeD Fausto Rocha (PL)Alberto Haddad (PP) I Viga Seraio Gaudemi (PSDB) Helio Bicudo

PRONA. PTB" .,..

Carlos Kayath'RqiDaGordilho MatbeUI Iensen (PSD)

Leopoldo BéiioneRodrigues Pa1ma Haroldo Saboia (PT)

PMN PL"Iv.,. I vaga Diogo Nomura Álvaro ValleSectedria: MariaEunic:e Torra Vilu Boa PSDRamal: 69441~ Cleto Fa1cIo Paulo de AlmeidaReuniIo: 4" feiras - 10:00 - PleD6rio. sala 11 PSB

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Miguel Ames Roberto Franca Eduardo Jorge Luci ChoinackiPCdoB João Paulo Paulo Paim

Haroldo Lima Renildo Calheiros Paulo Bernardo Paulo RochaPSC PTB

Augusto Farais I vaga Jos6 Carlos Aleluia Reinhold StephanesRoberto Jefferson Rodrigues Palma

Secretária: Andreia Maura Versiani de Miranda PLRamal: 8265/8266 e 6992 a 6996 Jos6Egydio Osc:ar TravassosReuniões: 31s. 41s e 51s feira. 10:00 _ Plenário. sala 2

PSDCOMISSÃO DE SEGURIDADE Olavo Calheiros (PMDB) I vaga

SOCIAL E FAMfLIA PSBPresidente: Dep. Laire Rosado (PMDB) Jamil Haddad Ricardo MoaraesI°Vice-Presidente: Dep. Nilton Baiano (PMDB) PCdoB2° Vice-Presidente: Dep. Fatima Pelaes (PFL) Jandira Feghali Sergio Miranda3° Vice-Presidente: Dep. Clovis Assis (PSDB)

PPSTItmare. Suplentes Sergio Arouca Augusto Canalho

PMDB PSCAntonio Brito !>erval de Paiva Antonio Holanda I vagaArmando Costa Gen6sio Bernardino Secretú'ia: Miriam Maria Bragmça SantosEuler Ribeiro HetminioCalvinho Ramal: 7016 a 7021lorp Tadeu MudaIeD Ivandro Cunha Lima Reuniio: 4., (eim, 10:00_Pl~, saIa 9Laire Rosado Mauro Sampaio

cOMISSÃo DE TRABALHO,Nilton Baiano Merval PImentaPaulo NovleI 3vagu DE ADMINISTRAÇÃO ERita Camata SERVIÇO MUCOZUea Moreira Presidente: Dep. Paulo Rocha (Pl')

PFL 1° Vice-PresidenIe: Dep.los6 CIcote (Pl')Everaldo de Oliveira Átila Lins 2° Vice-Presidente: Dep. Merval Pimenta (PMDB)F6tima Pe1lel DI!ci Coelho 3° Vice-Prmdeote: Dep. Edi Silipraudi (PSD)IvlDio Guerra Georp Takimoto TItu1an8 Suplentes .lairo Carneiro lairoAzi PMDBMarilu GuimIrIeI Maurici MariIDo (PMDB)

Marcelo Bubieri Joio AlmeidaPedroConfa Orlando BezerraRiv~ MedeúoI Ronaldo Caiado Mauri Sergio Roberto ValadIo

'PPR MervalPimenta l.aire Rezende

CleonJDcio Fonseca ÂngelaAmiDWandaReia Zila Bezerra2vap 2vagu

FraDcisc:o Evaoplilta lavis GlklziNki PFLHeitorFranco Maria ValadIo

Aldo Rebelo (PC do B) DelioBnzOttoCunba 3vaguPauioDuule LuisEduudo Luiz MoreiraIvap MariaLaura (Pl') Mauro Fecury

PSoj Maria Luiza FoDteDeJJe Sergio Barcellos

Ant&lio Pa1ehoI DjenalGooçalvesI vaga Socorro Gomes (PC do B)

ClovisAuil Geraldo Alckmin Filho PPRMaurilio f'enebaUma MarcoPenatOlte lair BoIsotwo &lido TrindadeIv.,. Osmanio Pereira 1016 Cicote (Pl') 3vagu

pp Luiz PiauhyliDo (PSB),PedtoPavloDelc:iDoTavllW EdmIfMoreira

1056 LinbareI Eduardo Matiu PSDBPaulo Portugal ..Smani Viana Geraldo Alckmin Filho EdmUDdo GaldinoIvap Renato lobDsSOll labes Ribeiro EliuMurad

PDT Wa1domito Flon.vante (Pl') 10s6AnibalCfdinba Campal BeDeditode Figueiredo ppUberaro Caboclo CarlOI Alberto Campista Edmar Moreira OdeImoLeloLuciaBrap ~Clinger I vap VaideDor Guedes

PT PDT

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Amaury Müller Lucia Braga Munhoz da Rocha 1 vagaCarlos Alberto Campista Marcia Cibilis Viana PP

PT Anibal Teixeira Marcos MedradoChico Vigilante Ed~sio Passos Francisco Silva Osvaldo ReisPaulo Rocha João Paulo João Maia Salatiel Carvalho

PTB Marcelo Luz 2 vagasErnesto Gradella (S/P) Nelson Marquezelli Mendes BotelhoRaquel Candido NeisonTrad PDT

PL SergioCury Carlos LupiPaulo Paim Carlos Santana (P1) Valdomiro Lima LuizGirão

PSD 1 vaga I vaga

Edi Siliprandi Irani Barbosa PTCarlosSanatan Chico Vigilante

SecretArio: Antonio Luis de Souza Santana Vladimir Palmeira Helvecio CastelloRamal: 68811699Ot'700417007 Jos6 DirceuReuni1o: 3'1. 4'1 e 5'1 fciru, 10:00_ Pledrio. sala 11. 1 vaga Valdír Ganzer

cOMISSÃo DE VIAÇÃO E TRANSPORTES PTB

Presidente: Dep. Sandra Cava1caDti (PPIt) AlcesteAlmeida J0s6Aldo10 Vice-Presidente: DIp. Carlos VfrPllo (PPR) FraDcisco MKhado Jos6Eliu20Vice-Presidente: Dep. Seqio CuIy (PDT) FraDcisco Rodripea Raquel Candido30Vice-PresideDre: Dep. Nelson Bomi. (PL) PLTItaJareI Supleatll Nelson Bomier 10. Egydio

PMDa Mauricio CamposAlberto Goldmm Adelaide Neri PSDArmando Viola Mario Lima Paulo de Almeida I vaga1016 Belato NUton BaiaDo PSB1016 MannhIo PauloTItaDMario MartiDI ZUca Moreira Ricardo MonIII Alvaro RibeiroMauro MiraIIda 5vapa PCdoBMurilo Rezende lairo Azi (PFL) CesarSouza (PFL)Niciu RibeiroPedrolru~ PRNRonaldo

PauloOctavio Euclydes MelloPFL Secredrio: MoiJeI Lobo da CuDbam,

. AlIddNUDII Efraim Morais Ramal: 6973 a 6976DanielSUva EaevaIdo Nopira ReuniJo: 4's feilu, 10:00_ PIeúdo, sala 12Georp Takimoco Ezio Ferreira

coMISS1o DEDD1tSANACIONALHilario Coimln (PI'NB) P4b60 ItauDheiId (PI'B)lonival Lucu lairo CameiIo Presidente: Dep. Luciaao Pfzzaa.o (PFL)Jo. Aldo (PTB) 1016 M«donça Bezerra 1oVice-PresideIlte: Dep. AldirCa1nl (PfL)JoM Reinaldo 1016s.aade VucoocellOl ]fi Vice-PraideDal: Dep. Wemer WIDderer (PL)LaelVamUa M1I1'ÜO PIDhcim 3° Vice-Presidenf8: DeP- Etevalda Gruai de Meuezes (P'l'B)

.MauroPec:urJ M\IIII Demes TItaIanI SaplatllPPR PMDB

C&r1oI VirIfUo BethMansur HelioRolu Euler RibeiroPemando CurioG 1010 de Deus Anames l0i0 Pa&UDdel IvoMaiDudi1010 Toca l0i0 RodoltoSIDdra CavücaDtl LoomarQuintlDilha

l0i01'home Joio HenriqueMarceloBarbied JOI6 AuJUltO CurvoSimIoSeuim SamirTannUl Mario MII1iDI 2vagu

TelmoKint VucoPurlaD Virmoada CnlviDelIvap PFL

PSDa AlICid NUDeI AtilaLinlAparecido Cuva1JrlO 1016 Serra Aldir Cabral Marila GuiDwieILaateB..... Mon:lDi Torpa LucianoPlzzato Pua LandimUzioSIIbJIr Saulo Coelbe Omo Adriano RobertoJefferson (P'l'B)LuizPontea Vittório MedioU WerMt Wanderer Roboco Magalhies

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lakson PereiraMarco Penaforte lunot Abi·Ramia

Paulo Silva Luiz Salomlo

PPRCarlos AzambujaFabio MeirellesFernando CarríonHeitor Franco

PSDB!os! AnfbalMoroni TorganPaulino CicetO~ Vasconcelos

PP

Carlos Vitgilio1056 Luiz Maia

Osvaldo BenderTelmo Kirst

Marcos FonnigaS6rgio Machado

Carlos CamurçaNan Souza1vagà

PP

PDT

PT

lutahy MagalhãesLaerte Bastos

F1avioDeni2 vagas

Jo56 Carlos CoutinhoMiro Teixeira

Edmar MoreiraMauro BorgesValdenor Guedes

PDTElio Dalla·VeccbiaVital do Rego

Benedito Domingos 1056 FortunadRaul Belem NilmúioMiranda

1vagaPaes Landim (PFL)

Paulo RamosWilson Maller 1 vaga

PL

PSB

Eduardo JorgePaulo Rocha

Hilario Coimbra

Luiz Piauhylino

Ernesto Gradella

BuWo Villani (PPR)MussaDemes

Tourinho 0an1UPaes Landim

Roberto Maga1hJes

vagoEtevalda Grwi Menezes (Pl'B)

1016 DutraOdacir Klein

PFL

PSTU

PMDBGermano RiaocoGonzaga Motta1016 Luiz ClerotLuis Roberto Ponte

Benito GamaRicardo Fidzaézio FerreiraGUsoa Macbldo1056 Mácio MOIlteim50platel

ltaDi Barbosa

WelintollPagundu

16rio de BIItOIRonaldo Perim

Virmoadea CruviDel2vapa

H6lio Bicudo Wilson CUDh& (Pl'B)1056 Dirceu Sec:redrio: Esrevam dos Santos Silva

Rama1:6976ReuniIo: 31, 41 eSI feins u 10:00h Plenúio 17

Prancisço RodriguesPaulo Heslander COMISSÃO ESPECIAL CONmTV1DA, NOS

TERMOS DO ART. 34, INCISO 11, DOREGIMENTO INTERNO, PARA APRECIAR

E DAR PARECER SOBRE TODOS OS PROJETOSDE LEI EM '1'RAMrrE NA CASA, RELATIVOS À

REGt1LAMENTAÇÃO DO ART.lt2DA CONSTI'I1JIÇÃO FEDERAL_

SISTEMA i1NANCEIllO NACIONALPresidente: Deputado Benito Gama (PfUBA)Vice-Presidente: Deputado JOI6 Lourenço (PPRIBA)Relator: Goazap Maca

PL

PSD

PMDB

PT

MaU11cioCampol

PTBEtevalda Gruli de MenezaRobson Tuma (PL)

Ricardo Mund

SecreWia: Matei BemardeI FerreiraRamal: 69981699917001ReuniJo: 41 feüa- 9:00- PleDIda sala 19-

coMISSÁo DE DESENVOLVIMENTOURBANOBINTERIOR

Presidente: Dep. WeliDtoa FquadeI (PL)10 Vice-Presidente: Dep. Ricardo Coma (PFL)2° Vice-Presidente: Dep. NaSouza (PP)3° Vice-Presidente: Dep. Nilmulo MJnDda (P1')'ntuJar.

1016 GenoinoOrlando Bezerra (PfL)

Carlos N6110aEdisoD AdriaDoRaley Mar;oa­1016 Aupsto Curvo1016 Geraldo

cesu'BandeiraJorpKhouryVicente FialJIoIvap

Armando PfDbeimJoio RodolfoROIÚvOll Santiqo

PPR

PSDB

Ciro Nogueiia Liberato Caboclo. Ibens Ferreira MarinoClinprlonival LucaMeuiuGoil

1016 LourençoFraDcisco Domel1elI0s6Bumett

Pedro Pavio Paulo Mandar1DoPriIc:o Viana

lackson PeteiraBeraldo Boaventura

PDTMúciaCibilis Viana

Valdomiro LimaPPR

Fetter JdniorRoberto Campos

Paudemey AvelinoPSDB

1056 SerraS&gio Gaudenzi

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PTBGastone Righi Rodrigues Palma

PT

Jo56 Fortunatti Paulo BernardoPL

Jones Santos Neves Flávio Rocha

Serviço de Comissões EspeciaisLocal: Anexo II - Sala 10 - MezaninoSecIetMio: Silvio Sousa da SilvaRamais: 706617067170S2

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECIAR E DARPARECER SOBRE O PROJETO DE LEI NO 2.057,

DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DASSOCIEDADES INDtGENAS"

Presidente: Deputado Domingos Juvenil (PMDBlPA)1°Vice-Presidente: Deputado 1010 Fagundes (PMDBIRR)2° Vice-Presidente: Deputado Lourival Freitu (P1'1AP)Relator: Deputado luCIano Pizzato (PFL'RR)

TltulanI Suplentel

PFL

DAR PARECER SOBRE O PROJETODE LEI NO 3.710193, QUE "INSTITUI O CÓDIGO

DE TRÂNSITO BRASILEIRO", E SEUAPENSADO, PL 3.684193-

Presidente: Deputado Gilson Machado (PFL _ PE)I°Vice-Presidente: Deputado Aracely de Paula (PFL _ MG)2° Vice-Presidente: Deputado Robson Tuma (PL _ SP)3° Vice-Presidente: Deputado Maviel Cavalcanti (PRN _ PE)Relator: Deputado Beta Mansur (PPR _ SP)

EUsio Curvo (PRN)Luciano PizzatoRuben BentoS6raio Ban:ellOlTadáshi Kuriki

PMDB

Alacid NunesÁti1aLins

George TakimotoHeitor Franco (PPR)

Tony Gel (PRN)

Titulares

Annando ViolaHaley MargonRoberto ValadlovaiO

Aracely de PaulaGilson MachldoJtsuo Takayama

Maria ValadIoTadashi KurikiCarlOlLupi

Uzio Satbler

CarlOl Smtana

PMDB

PFL

PPR

PSDB

PT

PDT

Suplentes

A:tyKaravago

Mario MartinsNilson Gibson

Efraim MoraesJairo CarneiroSímio Sessim

Antonio MorimotaSamirTannusVasco Furian

LuizMtximo

Paulo Bernardo

Suplentel

TonyGeI

1056 Flias

Valdenor Guedes

Welllnton FagundesPL

pp

PTB

PRN

PMDB

Serviço de ComiuoeI EapeciaiaAnexo II - Sala lO - MezlDimSecretúio: Ruy 0mIrPrudIDcio da SilvaRamais: 706617067

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIRPARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀcOMISSÃo ESPECIAL DESTINADA A

ACOMPANIIAll AS CONSEQctN'CIAS DA SECANONORD~ASSIM COMO AS PROvmtNCIAS

QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA OATENDIMENTO ÀSPOPULAÇOES ATINGIDAS

Presidente: DeputIdo loú CIrlOI VucoacelOl (PRNIPE)1°Vice-Presidente: Deputado Sveraldo de Oliveira (PFlJSE)2° Vice-Presidente: Deputado 1016 Teles (PPRISE)3° Vice-PresideDte: Deputado Luiz GirIo (PDT/CE)Re1atcr. Deputado PIDbeiIo 1.aDdim (PMDBlCE)TltuIa1w

UlduricoPinco

Ricardo Moriu

Alceste Almeida

EdmUDdo GaldiDoOsmlnio Pereira

Pa~ AveUno Robson 'fumaÂnaelaAmiDalia MeDeIes

1016 Aupsto CurvoPL

PT

Armando Costa Beta Mansur (PPR)

Euler RibeúoHerm1nio Calvinho Alberto HIddId

Mauri S6rgioPDT Robertoleffersoa

AroldoGóesGiovlDlli Queiroz Maviael Cava1caDti

PPR

PSB

PTB

PSDB

DomingOlluvenilJoio FagundesValter Pereirazaire Rezende

vago

Fl"IDCisc:o Rodrfpea

Lourival Freitu

vqoServiço de Comissões EspeciaiJ:Anexo II - Sala lO - Mezanino.Secretúio: EdlI CalheiroI BispoRamal: 7069

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E

Fábio FeldDwmTuia Anierami

Beth.AzizeSidney de Mipel (PV)

Avenir Rosa (PP)Maria ValadIoLuciano de Castro

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· ..Aluizio Alves 1010 Nata! COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUtDA NOS TERMOS10io Henrique 1056 Belato DO ART. 34, INCISO 11, DO REGIMENTO INTERNO,Nestor Duarte Neuto de Conto PARA APRECIAR E DAR PARECER SOBRE TODASNilson Gibson Nelson Proença AS PROPOSIÇÕES EM TRÂMITE NESTA CASAOdacir Klein Olavo Calheiros REFERENTES À POLtnCA NACIONALPinheiro Landim Roberto Valadão DE HABITAÇÃOZuca Moreira vago Presidente: Deputado Paulo Mandarino (pPRlGO)

PFL 1° Vice-Presidente: Deputado Et8valdo Nogueira (PFI1CE)Antonio dos Santos Aroldo Cedraz 2° Vice-Presidente: Deputada Paulo POrNgal (PDTIRJ)Ciro Nogueira Francisco Coelho 3° Vice-Presidente: Deputada Rose Freitu (PSDBIES)Efraim Moraes Humberto Souto Relator: Deputado H6lio Rosas (pMDBlSP)Everaldo de Oliveira lbete Ferreira TItulares Suplentes1056 Falclo 10rge Khoury PMDBVicente Fialho Rivaldo Medeiro

H6lioRosas Edison AndrinoPPRCarlos Viramo

S6rgioNaya 1056 GeraldoA6cio de Borba Luis Roberto Fontes Freire 1l1niorAmo MagariDol Daniel Silva Mauro Miranda 1056 Augusto Curvo10s61'elea Fernando Mendel Oswaldo Steeea Nicias RibeiroVitória Malta Fernando Freire Pedrolrujo Olavo Calheirosl0i0 Rodolfo HugoBiehl Zaire Rezende

PDTPFL

Benedito de Figuei!edo Edson SilvaC6sar Bandeira Ciro NogueiraLuizGirlo Mendonça Neto

Vital do Reao LI1ciaBrap Etevaldo Nopeira Eduardo MatiuPSDB 10rae Khoury lairo Carneiro

l0i0 FaustiDo labes Ribeiro10~ Mendonça Bezerra Muilu Guimaries1016Reinaldo Osório Adriàno

Moroni TOt'JIIl 10rpUequed vqovaao Paulo Silva

PPIIPTAlcides ModeIro laques Waper Armando PiDheiIa larvis Gaidziriski

Chico VilÜlJd8 Luci Choinlcld FemaDdo CarrioD 1016 O1ogo

SfdDey de Mi.... (PV) ValdirGanzer 1010 Rodolfo 10s6Telespp 1016 Lomeuço Paudemey Avellno

1016 LiDIIIN EmlDiViaDaPrisco ViaDa RonivOll SantiagoPaulo MaDdariDo Telmo Kirst

VadIoGamel NanSouzaPDTPTB

Roberto Tonw Mauro Fecury Luiz Salomlo Max RosenmannW"dIoD CuDba Quo CUDha (PRN) Miro Teixeira Edson Silva

PU Paulo Portugal lunot Abi-RaJnia

10" Carlos Vucoace1loI Tony Gel (PRN)PauloRamoi

~PSDB

Ribeiro TaVlml Ayres da CUDha Antonio FaleirOl Laerte Butos

PSB FltvioAms 10s6Abrio

ArioIto HoIIIIda Álvaro RibeiroRose de Freitas

°PrL .pr

AntoIIio doi SIIIfOI Amido Cedraz (PRN) EdáioPuaol Carlos SantanaCiroNopeira FraDciIco Coelho Eduardo lorp 10s6 Fortunati

'-BttaimMOI'III Humberto Souto Nilmúio MúIDda

Evado de OUveira Ibere Ferreira pplos6FalcIo lorpKhoury DelcinoTavua l0i0MaiaVicente Fialbo Rivaldo Medeiros PedroAbrIo renaro Johnsson

PedeB PTBRcmldo CaIheiroI Haroldo Lima Etevaldo Gruai de MtnaeI GutoneRghiServiço de Comi...&peciIia: F6llx MendoDça Rodripes PalmaADuo D· SaIa 10· MeuniM

PUSecretúio: Ant&io Femando MIIIZIIlRamal: 7061 Paulo Octtvio 1.6 Gomes da Rocha

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PL E ELEITORAL, EM ESPECIAL AOS PROJETOSvago 10sé Santos Neves DE LEI NOS 1.670flJ3 E PROBIDADE

ADMINISTRATIVA ESPECIALMENTEPSB O PROJETO DE LEI N' 3.32!189

Maria Luiza Fontenele vago Presidente: DeputadoPCdoB I0.Vi~e·Presidente:Deputado

S~rgio Miranda Socorro Gomes 2° Vice-Presidente: Deputado3° Vice-Presidente: Deputado

Serviço de Comissões Especiais: Relator: DeputadoAnexo 11 - Sala 10 - Mezanino TItularei SuplentesSecretário: Silvio Souza da.Silva PMOBRamais: 706S170S2

10ão Almeida Armando CostaCOMISSÃO ESPECIAL PARA DAR PARECER Neuto de Couto 16rio de Barros

SOBRE A PROPOSTA DE EMENDA A Valter PerUa Nfeias RibeiroCONSTITUIÇÃO N' 17, DE 1991, QUE "DISPOE Virmondes Cruvinel Pinheiro LandiSOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL PFL

Presidente: Deputado Osório Adriano lorge Khoury AntOnio dos SantosI°Vice-Presidente: Deputado S6rIio Gaudenzi2° Vice-Presidente: Deputado lackson Pereira José SantlDa de VuconcellOl Evaldo Gonçalves

3° Vice-Presidente: Deputado Joio Henrique Ney Lopes lesusTajra

Relator: Deputado Lufs Roberto Ponte VilmarRocba Maurfcio Ca1ixtOTItu1ares Suplentes PPR

Prisco Viana Armando PinheiróPFL Sandra Cavalcanti Celso Bernardi

MuuaDemel Everaldo de Oliveira Victor Faccioni RobertO DlIesnO~oAdriaDo' 10~Bumeu • PDTRenato lohnsson Lael Varella Miro Teixeira çJDion ll1niorWaldir Guelra OrIando~ VivaldO BIl'boIa WUsonMi1ller

PMDB PSD.Armando Costa loni Varisço Helv6cio Castello Artur da Ttvolal0i0 Henrique 10s6BeIato 10s6Abr1o ~óMachldOLuis Roberto Ponte 10116 MUIDhJo PTWalterNory 1vap

los6Dirceu S&Ddra StarinlPDT Paulo Delgado Waldomiro Fioravante

vai~ Aldo Pinto ppValdomiro Lima Miro Teixei:a

Benedito DominiOl ValdencrOuedesPSDBlacklon Pereira S6rJio Oaudenzi

Pl'BIsraelPInbeiIo Gutone Righi

PPRPRN

Roberto Campol Francisco Di6genesPaulo OctAvio 10s6Bumeu

PT PLA1ofzioMercadaDta Paulo Bemardo Álvaro Valle Valdemar Costa Neto

PTB PPSRodripeI Palma Annibll Teixeira S6rJio Arouca AUJUIfO Carvalho

PL PDSmvioRocha lona SIIltol Neves Edi Sillprandi 0rlIDd0 Pacheco

pp

Man:e1oLuz CarlOl CamurçaSaviço de Comissões EspeciaiaAnexoU-Sala lO-MezaninoSecrtúia: Maria Helena C. de OliveiraRamais: 7066

COMISSÃO ESPECIAL PARA APRECWl. E DAR PAllECERSOBU TODAS ASPROPOSlÇOES EM TRÂMlTE NJ!'S1'AC~REFEIlENTES ALEGISLAÇÃO PARTIDÁRIÁ

Ped••Amido Lima vaiOReuniões:Local: Anexo It'PIeMrio~Secretúio(a) VladimirRodripa snvaRamais: 7066?7060

COMISSOES PARLAMENTARES DE INQutRrro

"DESTINADA AAPCRAIlItESPONSABILIDADEPELA EXPLORAÇÃO E PROSTlTtJIÇÃO

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PMD8

INFANTo-JUVENIL"Resoluçio nO 41193 Prazo:Presidente: Deputada Marilu Guimaries (PFlJMS)1°Vice-Presidente: Deputado Robson Tuma (pL'SP)2° Vice-Presidente: Deputada Benedita da Silva (PTIRI)Relator: DeputadoMoroni Torgan (PSDBlCE)TItulares Suplentet

Toay 0.1 .U 0QInea da :RóÇ~Local: Anexo n.Sala 10·M~. 318-7MISecreWia: Mariado ÂmpUó 8: aa Silva

DFSI1NADA A iNVIrsnGARIRREGUU1UDADES NAS CONcESSOES

DE BENEFfCIOS PUVlDENCIÁlUOS.R_açIo ra- 4f»93 . • . Pnzol9·4-94Prorropçlo:Presidente: Deputldo Paulo Nov-.(PMD8ISP)1°Vice-Presidente: Deputado Olàvb CalheitoI (PMDBIAL)2° Vice-Presidentll: DepwIdo Mavfael CavalClDli (PRNJ?E)3° Vice-Presidente: Oeputldo AIQItiDbo ValeDte (PI'JMG)Relatora: DeputadaCidinba~ (PDT1lU)

TItaIanI Saplente.

Eds6sio Passos

Valdenor Guedes

Carlos Roberto Massa

PT .

PP

PTB

PRN

Agostinho Valente

Francisco Silva

Roberto lefferson

Lucia Braga

Rose de Freitas

ChIco Vigílalite

.Matheus Iensen

Maviael Cavalcanti Fábio RaunheittiSecretúia: Ana Clara Fonseca SerejoAnexo n, PIenmo nO

'Ramais: 705717059

COMISSÕES EXTERNAS .COMISSÃO EXTERNA'DESTINADA A REALIZAR."IN LOCO", UM LEVANTAMENTO PARA AJUDAR

FATOS RELACIONADOS COM A NOTíCIA DEPOSSÍVEL MASSACRE DE INDfGENAS NA ÁREA

IANoMÂMI, NO ESTADO DE RORAIMA.'COORDENADOR: Deputado Muco Penaforte (PSDBlCE)Deputado

,1010 Fagundel, Pinheiro Landim'Rita Camata'LucianoPizzato'Luciano CastroRuben BentoMim)Penaforte,FAbio FeldmaD,Tup Anierum"lacksoD Pereira'NIDSouza' , ..

Beth Azize .,Paulo Delgado'Francisco RodriaueaIas' C.arlOl Sabóia·SOcorro GouieaAugusto Cuva1lloSidDey Mipel

, :Secretúia: Edla CàlheirOIBispOLocal:.~ dei DeputadI»Anexo n- Sala 10 - MemriMTelefones: 318-7M2I318-706&131S.7061

cOMISSÃo ESPECIAL DFSI'INADA f..PROFERIllES11JDOS VISANDO À

~== REFORMADO REGIMENTO INTEIlNADAZucaMoreira .cÂMARA DOSDEPtJT~

. ;Presidente:'Deputada SIDdra Cavlk:aDd (PPRIR.J). Relator: Deputado Viana (PPRIBA)

laüo:earDim.f Superviscr. Deputado Ady1loa Motta (PPRIRS)MiUrfêio Calixto 'ntalanl Saplent.

Maurici MarianoSocorro Gomes (PC do B)Virmondes Cruvinel PFL

Ciro NogueiraOrlando Bezerra

Maria ValadloMaria Luiza Fontenelle (PSB)

PT

PSDB' '.

PMD',

,PPR

·PRN..

Eliel RodriauesPauloNaneiRita CamataFátima PelaelMarilu Guimariel'

Benedita d&Silvl

Moroni Tórgan '

Arolde de OUveiraPaesLandim

Costa ferreira'

ArmIDdo CostaOlavoCalheirwPaulo NovleS

Robson Tuma (PL)C~lia MendesPDTBethAiize

PT8Etevaldo Grusi de Meaezea

"áaIdOTrindade RomeI An1sio (PP).. , 10i0 Rodolf'o

Chatlc FariwtRoaivOn Santiqo

Moroai Torpra

PPR

'PQT

.PsóB~l1soaM01ler

SilmarlnpSeixu

NelJon lobim

Miro Teixeira

PMDB

PDT

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PPRPaulo Mandarino

PSDBJo56Abrlo

PTJo56 Genomo

PTBGutone RighiIsrael Pinheiro

PSBJo56 Carlos Saraiva

Israel PInheirOpp

Costa Ferreira

PDTLitlcrato Caboclo LuizGirãoMàrino Clinger Paulo Portugal

PSDBAdroaldo Streek Munhoz da RochaAntorUo Faleiros Jabes Ribeiro

PTEduardo Jorp Luci ChoinackiJoio Paulo Paulo Delgado

PPPedroAbrlo João MaiaMarcos Medrado 1056 Maria Eymael

PTBMatheus Iensen Alceste Almeida

PLS6rgioBrito Joio Teixeira

PRNEUsioCurvo Waperdo Nascimento

Álvaro RibeiroPSB

PDT

PSDB

Arfosto HollDdaServiço de ComisI6eI EapcciaiJAnexo n- Sala 10- MeunjnoSeéredria: Maria HelenaC. di OUveilaRamais: 706617067/- 1519193

cOMISSÃo BXIERNA DESTINADA AAnJARJUNTO AOS rAHLlAllES DOS MORTOS E

DESAPARECIDOS POúTlCOS APós 1964, NALOCALIZAÇÃO DOS SEUS RESTOS MORTAIS

Presideate: 0eputId0 NUmúio MiraDda (Pl'IMG)PMDB

Maurici MarianoRoberto ValIdIo

SipnariDpSeixu

PaulolWDolCidinba t".__Supleatll -..-

PLAvelino Costa (PPR)

Serviço de ComiJl6eI Especiaia:Anexo n· Sala 10 - MeunjmSecretúiI: H6ria MedeiIoIloftUyRamal: 7065

cOMISSÃo ESPECIAL DESTINADAAAPUCIAIl E DAll APAllECER SOBRE

O PROJETO DE LEI N- 3381193, QUE "DISPOSSOBRE A SUBS1T11JIçÃO PROGRISSlVA

DA PRODUÇÃO E DA COMlllCIALlZAÇÃODE PRODtJTOS QUE CON'l'BNllAM

ASBS'1'OfAMIAN'1'O.itrelideDte: VirmoadII CruviDel (PMDBlOO)10 Vie:e-Prelideute Deputado NUtca Baila0 (PMDBIES):zoVie:e-PresideDte30 Vice-Pre1dieat8:~latcr: 0eputId0 Am&úo Pa1tiroI (PSDBlOO)

Tlhllanl

PMD8 PT

HaJeyMarp1010 A1mtidaMarcoIUmaNUtoa BalaDo : .Virmondel c:nma.a

DervIlde Plivalorp TIdeu Muda1eD

Laire ROIIdoPaulo DIu NovUl

PedroTusiI

PSB

PCcIoBHaroldo Lima

PVJo.lorpl.ucimoPizza1toPedro ContaVilmarRocha

Paulo DuutII~McurIoTIdubi KurikiMaria ValIdIo

PPR

Evaldo GooçalvaGeorp Takimoto

MauricioNajarRovaldo MedeiroI

AntoaioMcrimotoOsvaldo 8eDdIr

Paulo MmdariDoRuberval PUouo

SfdnIYde MiplLocál: AIIexo n- Sala 10SecrIdrio: RubmIiIrADluDaRamais: 705517061 ..cOMISSÃO EX1'ERNA DESTINADA Ao ACOMPANHAR

AS INVES'i'IGAÇOES,PROPOSTAS ATRAvt.sDO UQt1EIUMBH1'O DB INFORMAÇÃO ~2.6W93,

SOBO "L01'EIUAS E QUAlSQVD OUTRASFORMAS DE TI8I'ES OU SORTEIOS,

EXPLORADAS PILA CAlXAICONÓMlCA

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FEDERAL, E DE PROPOR SOLUÇÕES PARAO APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA"

Coordenador: Deputado Miro TeixeiraPDT

Miro Teixeira

PMDBLulsRoberto Ponte

Pn.Mussa Demes'

PSDBSiamaringa Seixas

PTJos6 OeDofnoServiço de Comissões EspeciaisAnexo n- Sala 10 - MezaninoSectetúia: H6ris Medeiros JofftlyRamal: 7()6j

cOMISSÃO EXTEItNA CRIADA PARA INVES11GAJlAS nEMiNcw DE PERDAS DE ALIMENTOS

ARMAZENADOS NA RImE OftCIALE PRIVADA

Coordenador: oêputado Augusto Carvalho (PPS - DF)PMDB

Ivo MainardiPn.

Ronaldo CaiadoPPR

Antonio MorimotoPSDB

SiamaringaSeixasTuga Angerami

PTJaques Wagner

PDTCarlos Luppi

PTBCarlos Roberto Mossa

PRNElfsio Curvo

PLDiogo NomuraServiço de ComissõeI Especiais:Anexo n- Sala 10- Mez&IliDo.Secretúia: RejaM Salete MantuaRaJiW: 706617067

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,DIARIO DO CONGRESSO NACIONJi.L

PREÇO DE ASSINATURA

(inclusas as despesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

SemestraL.... 23,53 URV

SEÇÃOII (Senado Federal)

Semestral 23,53 URV

Os pedidos devemseracompanhados decbeque lJ8PvelemBrasfIia,Nota de Empenho ou Ordemde Pagamentopela Caixa EconômicaFederal- Agência 1386- PAB-CEGRAF, conta corrente nO 920001-2 e(ou pelo Banco do Brasil- Ag@ncla 0452-9 - CENTRAL, conta corrente nO 5556020414, a favor do

CENTRO GRÁFIco DO SENADO FEDERAL

Praça dos Tris PodereI- BrasOia - DFCEP: 70160-900

Maiores inCormações peIoI Telefoues (061) 311-3738 e 311-3728 na Supel"Visio de Assinaturas e Distribuição dePublie8ÇÕeS - COOI'denaçio de Atendimento ao Usuirio.

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I EDIÇÃO DE HOJE: 88 PÁGINAS I