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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLV - N° 139 sÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 1990 CONGRESSO NACIONAL BRAS1LIA - DF Faço saber que o Congresso Nacional áprovou. nos termos do art. 49. inciso I. da Constituição. e eu. Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO NQ 36, DE 1990 Aprova o texto 00 Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governo da Repú- blica Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid, em 12 de abril de 1984. Art. ia aprovado o texto do Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid. em 12 de abrll de 1984. Parágrafo único. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos de que possa resultar revisão do Acordo, bem como aqueles que se destinem a estabelecer A- justes Complementares ao mesmo. Art. 2 a decreto legislativo entra em vigor na data de sua pUblicação. Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro, Presidente. * O Texto do Convênio acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11). de 27-10-90 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 49, inciso I. da Constituição. e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal. promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO NQ 37. DE 1990 Autoriza a adesão do Brasil à Convenção sobre a Conservação das Focas Antárticas, adotada em Londres, em 1Q de junho de 1972. Art. ia O Poder Executivo autorizado a aderir à Convenção sobre a Conservação das Focas Antárticas, adotada em Londres. em ia de junho de 1972. Art. 2 a Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro> Presidente. * O Texto da Convenção acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11). de 27-10-90

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLV - N° 139 sÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 1990

CONGRESSO NACIONAL

BRAS1LIA - DF

Faço saber que o Congresso Nacional áprovou. nos termos do art. 49. inciso I. daConstituição. e eu. Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO NQ 36, DE 1990

Aprova o texto 00 Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governo da Repú­blica Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid, em 12 deabril de 1984.

Art. ia .~ aprovado o texto do Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governoda República Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid. em 12 deabrll de 1984.

Parágrafo único. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos deque possa resultar revisão do Acordo, bem como aqueles que se destinem a estabelecer A­justes Complementares ao mesmo.

Art. 2a Est~ decreto legislativo entra em vigor na data de sua pUblicação.

Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro, Presidente.

* O Texto do Convênio acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11).de 27-10-90

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 49, inciso I. daConstituição. e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal. promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO NQ 37. DE 1990

Autoriza a adesão do Brasil à Convenção sobre a Conservação das FocasAntárticas, adotada em Londres, em 1Q de junho de 1972.

Art. ia ~ O Poder Executivo autorizado a aderir à Convenção sobre a Conservaçãodas Focas Antárticas, adotada em Londres. em ia de junho de 1972.

Art. 2a Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro> Presidente.

* O Texto da Convenção acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11).de 27-10-90

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11316 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 4S, inciso I, daConstituição, e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO NQ 38, DE ~990

Aprova o Texto da Alteração do Convênio Constitutivo do Banco Interamericanode Desenvolvimento - BID, adotado pela Assembléia dos Governadores, em 24 de de­zembro de 1987, com voto favorável do Governador brasileiro, medianteResolução AG-8/87.

Art. 1Q É aprovada a Resolução AG-8/87, de 24 de dezembro de 1987, adotada pelaAssembléia dos Governadores, com voto favorável do Governador brasileiro do Banco Inte­ramericano de Desenvolvimento - BID, que introduziu alterações no Convênio Constitutivodo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.

Art. 2Q Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 26 de outubro de 19S0. - Senador Nelson Carneiro, Presidente.

* O Texto da Resolução acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11),de 27-10-S0

'"CAMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

Liberação depara a

1 - ATê DA 123a SESSÃO DA4a SESSAO LEGISLATIVA DA48~ LEGISLATURA EM 26 DEOUTUBRO DE 1990

I - Abertura da Sessão

II Leitura e assinaturada ata da sessão anterior

III Leitura do Expedien­te

REQUERIMENTO

Do Senhor Deputado DASO DEOLIVEIRA COIMBRA, solici­tando trinta dias para tra­tamento de saúde.

IV - Pequeno Expediente

MAURO SAMPAIO - Eleição doSr. Ciro Gomes, Prefeito deFortaleza, para Governadordo Estado do Ceará.

FELIPE MENDES - Adminis­tração Alberto Silva, Esta­do do Piauí.

ENOC VIEIRA Artigo doacadêmico Afrânio Coutinho,intitulado "Escola Públicanão Estatal", publicado nojornal Zero Hora, de PortoAlegre, Estado do Rio Gran­de do Sul.

JOSÉ COSTA Divulgaçãopela imprensa do possívelenvolvimento da filha doGovernador eleito do Estadodo Rio de Janeiro, LeonelBrizo1a. no tráfico dedrogas. Ameaça de demissãode funcionários da RFFSA do"Estado de Alagoas. Reposi­ção da inflação de março de

1990 para os funcionáriosdo Superior Tribunal deJustiça.

UBIRATAN SPINELLI - Vitó­ria do PDS do Mato Grossonas eleições de 3 deoutubro. Importância dacriação de ZPE para o de­senvolvimento do Estado.

JONAS PINHEIRO - Transcri­ção, nos Anais da Câmarados Deputados, de documentoencaminhado ao Presidenteda República pela bancadafederal e pelo Governadordo Estado do Mato Grossosobre crédito rural.

GONZAGA PATRIOTA - Encami­nhamento pelo orador de o­fício ao Ministro da Justi­ça sobre críticas do Presi­dente. do Contran, VicenteFernandes Cascione, aosmembros do CongressoNacional.

JOÃO NATALrecursosagricultura.

LÚCIO ALCÂNTARA Desviode recursos do Finsocia1para pagamento de pessoal.

ABIGAIL FEITOSA - Protestocontra a tentativa de pri­vatização da Petrobrás.

RUY NEDEL - Consideraçõessobre o trabalho realizadona Assembléia NacionalConstituinte.

WILSON CAMPOS - Uniformi­zação do horário em todo oPals.

MAURÍLIO FERREIRA LIMA­Regionalização das ativida­des culturais.

PAULO MACARINI - Desenvol­vimento do Município deChapecó, no oeste catari­nense·.

FÁBIO FELDMANN Solida-riedade da CNBB e do CIMIaos índios Yanomami.

V - Comunicações de Lide­ranças

AMAURY MOLLER - Alerta dosSecretários Estaduais deAgricultura sobre comprome­timento da safra de verão.Denúncia do jornal CorreioBraziliense sobre quantiacobrada a diplomata parapagamento de parto. Con­trastes existentes entreo status de altos funcioná­rics do Governo no exteriore a situação do trabalhadorbrasileiro. Repúdio à maté­ria 'publicada no jornal OGlobo sobre eventual envol­vimento da filha do Gover­nador eleito do Estado doRio de Janeiro, Leonel Bri­zola, no tráfico de drogas.Aposentadoria do funcioná­rio Ivan da Silveira Lou­renço, Chef~ do ServiçoTécnico de Audio da Câmarados Deputados.

MAURÍLIO FERREIRA LIMA­Solidariedade do PMDB aoGovernador eleito do Estadodo Rio de Janeiro, LeonelBrizola, a propósito denoticiário envolvendo suafilha no tráfico de drogas.Inoportunidade do debate

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Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Outubro de 1990 11317

VI - Grande Expediente

sobre reeleição presiden­cial. Conveniencia de apro­vaçao pelo Congresso Nacio­nal do regime jurídico úni­co para servidores e de a­preciação dos vetos ao Pla­no de Benefícios e de Cus­teio da Previdência Social

(Não houveinscritos)

oradores

VII - Comunicações Parla­mentares

ORLANDO PACHECO - Re~ozijodo orador com a eleiçao dosDeputados Paulo Macarini eVictor Fontana, represen­tantes de Santa Catarina.para o Conselho daRepública. Protesto contraprovidências adotadas pelaPresidência do IBGE relati­vas à transformação da De­legacia e do DepartamentoRegional de Geociências em

escritório. Preocupações dosetor madeireiro da regiãoSul.

VIII - Encerramento

2 - ARQUIVAMENTO

Presidência. em 25-10-90

3 MESA

4 LÍDERES E VICE-LÍDERES

5 COMISSÕES

Ata da 123ª Sessão, em 26 de outubro de 1990Presidência dos Srs.: Paes de Andrade, Presidente; Moysés

Pimentel §2º do art 18 doRegimentolnterno.

Às 9 HORAS COMPARECEM OS Mauro Sampaio - PSDB; Paes deSENHORES: Andrade PMDB; Raimundo Be­

zerra - PMDB.

PDS; José

COMPARECEM MAIS OS SENHORES:

3~ do artigoInterno. a­hora. para

o número

Mato Grosso do Sul

Rosário Congro Neto - PSDB.

Paraná

Gilberto Carvalho - PFL.

Santa Catarina

11 - LEITURA DA .ATA

O SR. SIGMARINGA SEI-XAS, servindo como 2~Secretário. procede à leiturada ata da sessão antecedente.a qual é. sem observações,aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Paes de An­drade) - Passa-se à leitura doexpediente.

O SR. GONZAGA PATRIO-TA, servindo como 1~

Ivo Vanderlinde - PMDB; PauloMacarini - PMDB.

Rio Grande do Sul

Amaury Müller - PDT; HiláricBraun PMDB; Ruy NedelPSDB.

Amapá

Raquel Capiberibe PSB.

Roraima

Ottomar Pinto - PTB.

I - ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Paes de An­drade) - A lista de presençaregistra o comparecimento de49 Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus, e emnome do Povo Brasileiro. ini­ciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá àleitura da ata da sessãoanterior.

PT; Ny-

São Paulo

Antonio Perosa - PSDB.

Francisco Carneiro - PTR; Ge-raldo Campos PSDB; JofranFrejat - PFL.

Mato Grosso

Joaquim Sucena - PTB; JonasPinheiro - PFL.

Goiás

Jalles Fontoura - PFL; JoãoNata 1 PMDB.

Distrito Federal

Lurdinha Savignonder Barbosa PMDB.

Rio Grande do Norte

Iberê Ferreira - PFL.

Paraíba

José Maranhão - PMDB.

Pernambuco

Gonzaga Patriota - PDT; Mau­rílio Ferreira Lima PMDB;Nilson Gibson - PMDB; WilsonCampos - PMDB.

Alagoas

José Costa - PSDB.

Bahia

Abigail Feitosa ~ PSB; CarlosSantIAnna - PMDB; João Alves ­PFL; José Lourenço - PDS; Mar­celo Cordeiro - PMDB; PriscoVianna - PMDB; Virgildásio deSenna - PSDB.

Espírito Santo

Amazonas

José Dutra - PMDB.

Rondônia

Francisco Sales - PRN; RaquelCândido - PDT.

Maranhão

Enoc Vieira - PFL.

Piauí

Felipe MendesLuiz Maia - PDS.

Nos termos do §79 do Regimentoguardaremos meiaque se completeregi menta 1 •

O SR. PRESIDENTE (Paes de An­drade) -

Ceará

Aécio de Borba - PDS; FlávioMarcílio - PDS; Gidel Dantas ­PDC; Lucio Alcântara - PDT;

Paes de Andrade

Acre

Nosser Almeida - PDS.

Ceará

Moysés Pimentel - PDT.

Distrito Federal

Sigmaringa Seixas - PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - A lista de presençaregistra o comparecimento' de 3senhores deputados.

Não há quorum regimental paraa abertura da sessão.

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11318 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27

Secretário, procede à leiturado seguinte

UI - EXPEDIENTE

REQUERIMENTO

Do Sr. Deputado Daso Coimbra,nos seguintes termos:

Exm.ll. Sr.

Deputado Paes de Andrade

DO Presidente da Câmara dosDeputados

Daso de Oliveira Coimbra, De­putado Federal, pelo Rio deJaneiro, vem a presença de V.Ex~ solicitar 30 (trinta) diaspara tratamento médico, con­forme atestado anexo. forneci­d6 pelo Departamento Médicodesta Casa.

Brasília, 24 de outubro de1990.

Atenciosamente - Daso de Oli­veira Coil!t)ra.

DEPARTAMENTO MÉDICO

ATESTADO

Atestamos que o Senhor Depu­tado'DASO COIMBRA está enfer­mo, necessitando afastar-se desuas atividades habituais, apartir de 25 de outubro a 23de novembro do corrente, a fimde submeter-se a tratamentoque exige repouso.

Brasília, 22 de outubro de1990. - Dr. Renault MattosRibéiro, Diretor do Departa­mento Médico - Or. VictorCannes, Diretor-Substituto

Dr. João ·Carlos CoutoLael, CRM-DF 1771.

O SR. PRESIDENTE (Paes de An­drade) - Finda a leitura doexpediente, passa-se ao

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. MauroSampaio.

O SR. MAURO SAMPAIO (PSDB ­CE. Pronuncia o seguintediscurso.) Sr. Presidente,Sr~s. e Srs. Deputados, a e­leição do último dia 3 de ou­tubro em meu Estado, o Ceará,consagrou definitivamente aliderança jovem e emergente doex-Prefeito de Fortaleza, CiroGomes. Eleito com esmagadoramaioria, que lhe conferiu avitória no ~rimeiro turno daeleição, Ciro Gomes chega aoGoverno do meu Estado amparadopor uma proposta reformista,plenamente apoiada pelo povocearense.

A eleição de Ciro Gomes reve­la ao País a única vitória ob­tida pelo nosso partido, oPSDB, em todo o Brasil, embora

tenhamos apresentado excelen­tes candidatos em alguns dosmais importantes Estados, comoSão Paulo, Paraná, MinasGerais. Elegemos no Ceará umabancada de 7 Deputados Fede­rais e 1 Senador, embora, par­ticularmente, lamentemos a au­sência de notáveis companhei­ros desta Le~is1atura, queaqui não estarao na próxima.

Ex-Deputado estadual, repre­sentando a Zona Norte do meuEstado, ex-Prefeito de Forta­leza - onde se destacou poruma administração que mereceuos maiores elogios - Ciro Go­mes chegará ao Governo doCeará amparado num passado dehomem público honrado, compe­tente e plenamente sintonizadocom os mais legítimos e ime­diatos reclamos de nosso povo.Homem de formação liberal edemocrático, Ciro Gomes saberádar ao seu governo o tom avan­çado e progressista que seupassado recomenda.

É nossa esperança que suasrelações 'com os mais represen­tativos segmentos da socieda­de, tais como sindicatos, as­sociações e outros, sejam de­finitivamente desobstruídas,possibilitando convivênciarespeitosa e democrática comaqueles que representam ostrabalhadores de meu estado.

Na Prefeitura de Fortaleza, odiálogo foi a prlncipa1 tônicade uma administração que senotabilizou pelo respeito e aconvivência harmoniosa com opovo e os demais segmentos dasociedade.

Particularmente, tenho moti­vos outros para registrar,desta tribuna e nos Anais daCasa, a vitória de Ciro Gomescomo Governador do Ceará. Fo­mos companheiros de lutas emvários momentos. Apesar da ju­ventude de seus 32 anos, CiroGomes já deu demonstrações desua competência por ondepassou. Destacou-se como exce­lente Deputado na Assembléia.Foi negociador hábil e grandetribuno, quando líder do Go­verno Tasso Jereissati naAssembléia. Tem, portanto,Ciro Gomes todas as condiçõesde realizar, em meu Estado, um~rande governo, que respondaas maiores angústias e expec­tativas .de um povo sofridopela violência social que seapresenta em suas diferentesregiões.

Tenho, finalmente, Sr. Presi­dente, Sr~s. e Srs. Deputados,a convicção de que a presençade Ciro Gomes no Governo doCeará será um permanente exer­cício de diálogo com ospolíticos. Eleitos pelo mesmoeleitorado que apostou na pro­posta de Ciro Gomes, os novosDeputados de nosso Partido te-

rão responsabilidade na cons­trução desses novos tempos.

Era o que tinha a diZer.

Durante o discurso do Sr.Mauro Sampaio, o Sr. Paesde Andrade, Presidente,deixa a cadeira da Presi­dência, que é ocupada peloSr. Moysés Pimentel, § 2 Q

do artigo 18 do Regimento·Interno.

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Concedo a palavra aoSr. Felipe Mendes.

O SR. FELIPE MENDES (PDS ­PIo Sem revisão do orador.)Sr. Presidente. SrAs e Srs.Deputados. volto a esta tribu­na para externar minha preocu­pação com os rumos que estátomando a administração públi­ca no Estado do Piaul. .

Na semana passada, tive opor­tunidade de relatar inúmerasdificuldades por que passam osservidores públicos daqueleestado, que, na sua grandemaioria, encontram-se em gre­ve, ou, quando não se encon­tram em greve, não têm o quefazer, por absoluta falta dedeterminação da esferaadministrativa.

No momento, o fato que maisnos preocupa e a não­transferência pelo Governo doestado dos 25% do ICMS a queos municípios têm direito porforça constitucional. Há ~aisde três meses o Governo do Pi­auí não repassa o ICMS às pre­feituras, o que configurainsofismável inconstituciona­lidade. Os prefeitos munici­pais, através de sua associa­ção, já estão solicitando dasautoridades judiciais a decre­tação de intervenção federal.E lamentável, sob todos os as­pectos, essa situação. Já queo estado arrecada o ICMS, nadamais certo nada mais justo doque repassar às prefeiturasmunicipais a cota que lhescabe.

Mas. nas eleições do dia 25de novembro, o povo do Piauí,com certeza, consagrará o nomede Freitas Neto para o Governodo estado. As pesquisas indi­cam que ele será o vitorioso.Segundo dados do IBOPE destasemana, o candidato detém 40 a48% da preferência doeleitorado. Espero que, no se­gundo turno. o povo do Piauídê um basta a esse estado decoisas que aflige os servido­res públicos e, por extensão.toda a população do meuestado.

O SR. ENOC VIEIRA (PFL - MA.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e·Srs. Depu­tados, o jornal Zero Hora dePorto Alegre, do dia 24 últi-

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Sãbado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11319

mo, traz, na seção Opi­nião, artigo escrito pelo aca­dêmico Afrânio Coutinho, daAcademia Brasileira de Letras,intitulado "Escola Pública nãoEstatal".

Para conhecimento da Casa eregistro nos Anais, passo aler esse belíssimo artigo, quetrata da Campanha Nacional deEscolas da Comunidade:

"O Brasi 1 é imprevisível.O imprevisto é a regra deseu funcionamento eprogresso.

Qualquer planejamentofracassa pela falta de con­tinuidade e perseverança.Os mais belos projetos en­contram sempre a indiferen­ça, o comodismo, oconformismo. As tentativasmais brilhantes de inovaçãode qualquer setor caem porterra, no nascedouro, antesmesmo de aplicadas, em vir­tude de negativismo, dascampanhas de silêncio ou daoposição sistemática.

Mas há coisas que vingam.Imprevisivelmente graças aoidealismo de alguns abnega­dos, que se colocam na cor­renteza do imprevisível. Oimprevisível é a grande es­cola criadora do Páis. Delenasce a maioria dos bem­sucedidos fatos de nossavida.

Em 1943, um grupo de es­tudantes, liderado pelo co­lega Felipe Tia~o Gomes,ima~inou a criaçao de umginasio. A idéia cresceu edeu lugar à atual CampanhaNacional de Escolas da Co­munidade (CNEC), institui­ção sem fins lucrativos àqual se deve o maior movi­mento nacional de sentidoeminentemente comunitáriodo País. Sabe-se que somosum povo solidário mas' 'nãocomunitário. Pois bem, aCNEC é ummode16 de organi­zação comL!n i tár, ta. F i nan­ceiramente é mantida pelascomunidades ;(70%): com pe­quena parcela de ajudaestatal. Comodi2 ~eu atualsuperintendente e criador;é uma "e~cola pública nãoestatal". E a maior organi­zação de ensino dos trêsprimeiros graus, com unida­de de ãireção, espalhadapor todo o território na­cional, presente em 1.016municípios, com 1.346 esco­las, 24.566 professores,475.000 estudantes.

Como diz o seu programa,a sua base estrutural é acomunidade. Para a instala­ção de uma escola,organiza-se em primeiro (U­gar o setor local,agrupando-se 100 pessoas.

Esse grupo tem por objetivoinicial a captação de re­cursos da comunidade e dospoderes públicos. E daíparte para uma campanha dedespertar e coordenar o es­forço da comunidde para asatividades educacionais,assistenciais e fundar emanter as escolas e outrasunidades para os sócios eestudantes desprovidos derecursos, bem como para di­fundir e aperfeiçoar oensino. Um dos pontos fun­damentais é· a criação dasescolas-fazenda, para de­senvolver a realidadesócio-econômica e culturalda região. Eis, portanto, oconjunto de atividades ce­necistas, que assim concor­re para subsidiar o Estadono aprimoramento, e mesmopara substituí-lo, no for­necimento da educação.

Uma visita a uma das uni­dades escolares da CNEC éuma grata surpresa. Verda­deiramente modelares, quan­to a instalações e funcio­namento, com setores paracreche, admiravelmente or­ganizados, e escolas deprimeiro e segundo graus.Em toda a parte, prima alimpeza, a higiene, a dis­ciplina, o tratamentoadequado. Sente-se a dire­ção eficiente o espíritocoletivo, a dedicação, eorientação segura. Sente-sea direção superior que do­mina a instituição em todoo País. Sente-se a filoso­fia educacional, que visa adesenvolver no País o espí­rito comunitário, ao ladode uma educação produtiva,sobretudo altamente 'efi­ciente nos locais interio­ranos, carentes de boa as­sistência escolar. Prestadestarte, a CNEC um serviçorelevante ao País, com suaatuação paralela aOS gover­nos, nem sempre capazes deexercer o seu dever de dareducação para todos.

Sr. Presidente, não poderiadeixar de trazer ao conheci­mento dos meus pares e da Na~ção o pensamento do grande a­cadêmico Afrânio Coutinho so­,bre uma instituição que todo oBrasil conhece.

Certamente V. ExA, Sr. Presi­dente, conhece o trabalho de­senvolvido no seu Estado, oCeará, pela Campanha Nacionalde Escolas da Comunidade emprol dos estudantes, sobretudoos mais carentes. E a CNECestá presente no meu Estado, oMaranhão, em todos os Estadosda Federação, levando sua fi­losofia comunitária. ao' inte­rior, aos rincões mais distan­tes do País, despertando a so­ciedade. e motivandQ-a paraparticipar desse esforço na-

cional que partiu do cérebrode Felipe Tiago Gomes, um ho­mem pobre do Piauí, que temrevolucinado o Brasil inteiroGom sua grande idéia.

Deixo registrado um voto delouvor ao Dr. Felipe Tiago Go­mes, pelo seu trabalho em be­nefício da educaçãobrasileira.

o SR. JOSÉ COSTA (PSDB - AL.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e Srs. Depu­tados, terça-feira passada,foi preso, no aeroporto do Ga­leão, o holandês Erik JurianPeter Terlien, que pretendiatransportar para Amsterdã doisquilos de cocaína. Esse holan­dês encontrava-se hospedado naresidência de Neusinha Brizo­la, no Rio de Janeiro, nobairro de São Conrado~

O fato fez com que fosse vin­culada, através das manchetesdos, principais jornais e dosnoticiários de televisão, par­ticularmente o JornalNacional, da Rede Globo', a in­formação de que a filha de Le­onel Brizola, recém-eleito Go­vernador do Estado do Rio deJaneiro por maioria esmagadorade votos, estari~ envolvidacom o tráfico de dro~as ..

O levantamento dessa suspeitatem o' objetivo claro,insofismável de comprometer aimagem do Sr. Leonel Brizola.As notícias que vêm senpo vei~culadas péia Rede Globo chegama ser cruéis e demonstram oressen'tiniento que tomou conta..do presidente dessa rede detelevisão, o jornalista Rober~

to Marinho.

Aproveito a oportunidade paraf~zer um apelci a ~. SA no ,sen­tido de que cOn'tenha os jorna­listas responsáveis pela ·edi­ção do o,lorna1 Naoi ona1, ,quetem um púb li co ca,t i vo .dé apro­ximadamente 70 milh6es'de pe~­soas, no seu desejo 'de agrada~,a qua 1quer preço, 'a "qua'l quercusto o seu patrao. .

Não se pode, de maneira'algu­ma, Sr. Presidente, aproveitarepi sódi o dessa natureza para",enlamear"difamar· e 'expor afigura de um homem pÚblico dequem se pode discordar'politi­camente, de quem se pode dis­cordar ideologicamente, masque tem relevantes' serviçosprestados a este Pa í s, 'como 'éo caso do Governador Leonel·Brizola, Que, durante o perio­do da ditadura, soube resistirbrava e heroicamente para queo País pudesse viabilizar osonho da sua população, o so­nho da sociedade bras~leira dereconqui~ta das suas liberda­des democráticas, de recon­quista do estado de direit.odemocrático.

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11320 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção !) SAbado 27

Sr. Presidente, aproveitoesta oportunidade para, emprimeiro lugar, solidarizar-mecom o Sr. Leonel Brizo1a e, emsegundo lugar, reiterar o ape­lo que fiz, no início do meupronunciamento, ao Presidentedas Organizações Globo, jorna­lista Roberto Marinho, no sen­tido de que coíba esse tipo deabuso, essa infâmia que vemsendo praticada, que vem sendocometida todas as noites, des­de a última terça-feira, pro­curando vincular Neusinha Bri­zola ao tráfico de drogas, aotráfico de cocaína, que estavasendo praticado por esse ho­landês, comprometendo por ex­tensão, a figura do seu pai, ofuturo Governador do Estado doRio de Janeiro.

Sr. Presidente, faço ainda umapelo ao Sr. Presidente da Re­pública no sentido de que, a­través do Sr. Ministro OziresSilva, certamente junto aoCongresso Nacional, procurecriar condições objetivas paraque continuem, em Alagoas, osserviços que vêm sendo presta­dos pela Rede FerroviáriaFedera 1 .

Estão ameaçados de demissão,em meu Estado, cerca de 450servidores da RFF5A, e ameaça­dos de paralisação os serviçoseésenciais prestados por aque­la rede à população deAlagoas. O· trem do subúrbioque liga Maceió a Lourenço deAlbuquerque possivelmente ain­da este mês será paralisado, oque prejudicará enormemente apopulação dos Municípios deRio Largo e Satuba, cidades­dormitórios de Maceió.

Deixo aqui o meu apelo ao Sr.Presidente da República nosentido de que ajude o Estadoque lhe deu, nas e1~ições pre­sidenciais, expresslva vota­ção, e agora espera contar comos recursos necessários paraseu desenvolvimento.

Finalmente, Sr. Presidente,reporto-me a uma decisão ado­tada ontem quase por unanimi­dade pelo Superior Tribunal deJustiça, que reconhece, em fa­vor de quinhentos servidoresda mais alta Corte de Justiçadeste País o direito de rece­berem, retroativamente a mar­ço, a reposição integral dainflação do mês, ou seja,84,32%, índice medido naquelemês. Essa decisão, Sr. Presi­dente, não só vem ao encontrode uma aspiração do servidorpúblico deste País, como con­substancia o reconhecimentocabal e definitivo da lutadesses servidores e daquelesque, nesta Casa, se posicionamao seu lado, entendendo que opagamento da reposição da in­flação do mês de março era umdireito liqüido e certo.

Deixo consignado o apelo aoSr. Presidente da República,ao Presidente do Senado Fede­ral, Senador Nelson Carneiro'eao Presidente da Câmara dosDeputados, Deputado Paes deAndrade, para que adotem asmedidas necessárias e estendamos benefícios dessa decisãoaos servidores do Executivo,do Legislativo e do restantedo Poder Judiciário.

o SR. UBIRATAN SPINELLI (PDS- MT. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, SrAs e Srs.Deputados, na manhã de hoje,dia 26 de outubro, no p1ená~iodesta Casa, tivemos ciência dapresença do futuro Governadorde Mato Grosso Jaime Campos emBrasília, juntamente com abancada de oito deputados fe­derais eleitos.

Aproveito a oportunidade paradizer que, em Mato Grosso,conquistamos a maioria absolu­ta dos votos. Foi uma verda­deira lavagem, ganhamos deponta a ponta. Elegemos oVice-Governador, o nobre cole­ga Osvaldo Sobrinho, o Senadorda República, Júlio Campos, osoito deputados federais e doisterços dos deputadosestaduais. Foi, portanto, umagrande vitória.

Nosso Governador está nestacidade à procura de recursos,e já estamos repensando nossoEstado, tão abandonado nessesquatro anos de governo do Sr.Carlos Bezerra, representantedo PMDB, que quase nenhum be­nefício trouxe para a região.Ao contrário, ocupava-se comturismo no exterior, visitandodiversos países, e nenhum cru­zeiro sequer trouxe para o de­senvolvimento do Estado.

Lamentamos realmente o queaconteceu com Mato Grosso,pois nossa produção agrícolacontinua caindo verticalmente.

o companheiro Jonas Pinheiro,aqui presente, está sendo con­duzido a esta Casa como o de­putado federal mais votado.Isso nos anima, pois estamoscertos de que irá lutar pelasbandeiras de Mato Grosso. emespecial pelos interesses daagricultura, área afeta ao seuprocedimento. Esperamos que S.Ex A assuma outras bandeiras denosso Estado, ~rincipalmente

aquela relativa a Zona de Pro­cessamento de Exportação pelaqual tanto lutamos. Foi umprojeto nosso, aprovado pelaCâmara dos Deputados e peloSenado Federal.

O Secretário-Geral do Desen­volvimento Regional, EgbertoBaptista, declarou, atravésdo Jornal Nacional, da TV Glo­bo, que apóia in totum a cria­ção de duas ZPE, sendo uma emCáceres, à qual sempre me re-

firo, porque é de vital impor­tância para nossa região. Issopromoverá a descentralização,dando-nos outras alternativapara o desenvolvimento, alémdo eixo são Paulo-Rio deJaneiro-Minas Gerais, eproporcionará uma saída paraos produtos de nossa agroin­dústria exatamente atravésdessas ZPE para o Pacífico. emdireção à Bolívia e ao portode Arica, no Chile. Espero quenosso colega Jonas Pinheirocontinue a luta no mesmodiapasão.

Hoje será apresentada ao Sr.Presidente da República toda abancada de Deputados Federaiseleitos por Mato Grosso. Cer­tamente meu Estado merece con­sideração e respeito, por9ue éo centro geodésico da AmericaLatina, apresenta zonas detransição entre o Pantanal, oCerrado e a Floresta Amazôni­ca, tendo tudo para uma reali­dade grandiosa. Precisamos a-penas de atenção dasautoridades. Com o Sr.Secretário Egberto Baptistatravamos bom diálogo. Espera­mos que, na área econômica, aMinistra Zélia Cardoso olhenosso Estado de maneira espe­cial, não só pensando na dívi­da externa, mas nos outrosgrandes problemas do Brasil.Inclusive o maior, que estamosatravessando agora, é a quebrado monopólio do petróleo,questão polêmica, que ensejarámuitas decisões.

De nossa parte, acho que omundo caminha para uma grandeabertura de todas as frenteseconômicas sem fronteiras. Omundo precisa viver em paz. E,se as empresas brasileiras es­tão investindo em outros paí­ses, não há motivo para asmultinacionais não investiremno Brasil, principalmente nocampo d~ exploração dopetróleo. E muito melhor teruma multinacional gerando em­pregos no Brasil, produzindo,do que importar petróleo a umcusto altíssimo.

Finalizamos nosso pronuncia­mento no dia de hoje, Sr. Pre­sidente, dizendo que não esta­mos satisfeitos com o procedi­mento do Banco do Brasil comrespeito ao Fundo Constitucio­nal do Centro-Oeste. O Bancodo Brasil tem penalizado muitoo pequeno, o médio e o grandetomar desse dinheiro, tanto naagricultura como no comércio ena indústria, querendo uma re­ciprocidade de 30%. Os recur­sos estão cada vez mais difí­ceis, e esse é o dinheiro maisbarato que esses tomadorestêm.

O Deputado Jonas Pinheiro,após minhas palavras,defenderá aqui a agriculturado nosso Estado. mostrando os

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Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11321

a estanúmeros referentesatividade.

Os recursos de que dispomossão esses do Fundo Constitu­cional que o Banco do Brasilmorosamente nos repassa, tal­vez porque os aplique no mer­cado financeiro.

No meu entender, o Banco doBrasil deve ser somente umbanco da agropecuária, não umbanco comercial para emprestardinheiro com notas promissó­rias, aplicar dinheiro no mer­cado financeiro e emduplicatas.

Enfim, a situação é essa. Es­peramos que nosso Governador,Jaime Campos, com todos os de­putados. tenha êxito nos seuspleitos junto ao PresidenteFernando Collor. Aliás, S. Ex~teve excelente votação em MatoGrosso. Oxalá possa respaldaraquilo que prometeu em praçapÚblica.

Era o que tinha a dizer.

O SR. JONAS PINHEIRO (PFLMr. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, Sr~s e Srs.Deputados. quero apenas apro­veitar esta oportunidade paraencaminhar à Casa reinvindica­ção 'que a bancada federal doMato Grosso - a atual e a e­leita no dia 3 de outubro úl­timo - acompanhada pelo Gover­nador eleito Jaime Campos,entregará hoje ao Sr. Presi­dente da República, FernandoCollor de Mello. No documento,apelamos para que S. Ex~ colo­que recursos de crédito ruralna agricultura mato-grossense.

Encaminho, portanto, o docu­mento reinvidicatório, queserá, por certo, assinado pelofuturo Governador do Estado epor toda a bancada.

Muito obrigado.

DOCUMENTO A QUE SE REFEREO ORADOR.

Brasília, DF, 26 de outubrode 1990.

Senhor Presidente:

Se a situação de crédito ru­ral é crítica no Brasil, emMato Grosso os agricultores;na sua grande maioria; passampor momentos de muita preocu­pação, pois prorrogaram oucompuseram suas dívidas e pre­cisam plantar para, nos anosque se seguem, cumprirem comseus compromissos junto aoBanco do Brasil e demaiscredores.

Çap~ando informações das a­genClas do Banco do Brasil noEstado, chegamos a seguintedemanda (25-10-90):

Custeio Agrícola

Mini e pequeno agricultor ....2,5 bilhões de cruzeiros

Médio e grande agricultor ....4,6 bilhões de cruzeiros

Custeio Pecuário

Mini e pequeno criador, 11,0 milhões de cruzeiros

Médio e grande criador .120,0 milhões de cruzeiros

EGF . 40,0 mi 1hões decruzeiros

AGF 100,0 milhões decruzeiros

Armazenagem 90,0 milhões decruzeiros

Senhor Presidente, Mato Gros­so é hoje o maior produtor degrãos do País. Possui um po­tencial para, a curto prazo, ecom baixo custo, chegar a sero maior produtor, contribuindodecisivamente para o desenvol­vimento econômico e social doBrasi 1.,

Apelamos a Vossa Excelência,para junto à área econômica dovosso Governo, dar aos agri­cultores matogrossenses e àeconomia do Estado a consoli­dação do seu potencial, evi­tando a· falência da região ede milhões de produtores ru­rais brasileiros.

Atenciosamente,

A

Sua Excelência o Senhor

Doutor Fernando Collor de Mel­lo

Digníssimo Presi'dente da RepÚ­blica Federativa do Brasil

Brasília-DF.

o SR. GONZAGA PATRIOTA (PDrPE. Sem revisão do orador.) ­Sr. Presidente, Sràs e Srs.Deputados, comunico que me an­tecipeia uma decisão da Mesa.Encaminhei 'úm ofício ao Sr.Ministro da Justiça, ao qualjuntei uma fita gravada comsua respectiva tradução. O Sr.Vicente Fernando Cascione,presidente de quase tudo lá noMinistério da Justiça - é Pre­sidente do Contran, do Dena­tran, da Polícia RodoviáriaFederal, da Pol íciaFerroviária Federal e de maisalguma coisa - parece até donode parte do mundo. Numa confe­rência no Estado de São Paulo- e eu denunciei o fato aquina última quarta-feira - eledenegriu a imagem de todos osmembros do Congresso Nacional,inclusive a dos Srs. BernardoCabral e Jarbas Passarinho,

ex-Ministro e atual Ministroda Justiça.

O Sr. Cascione disse, e estána fita e na tradução feitapelo Ministério da Justiça,que este Congresso era formadopor vagabundos, por ladrões,por marajás. por pessoas quenada fazem além do blá-blá­blá.

Sr. Presidente, como eu envi­ei a fita ao Minstro da Justi­ça, solicito que a Mesa, quejá se reuniu anteontem pararevogar uma decisão dela pró­pria, urgentemente defira aremessa daquele requerimento aS. Exà , nos termosregimentais.

Espero que o Sr, Ministro daJustiça, Jarbas Passarinho, játenha afastado o Sr. Cascionepelo menos da metade dessescargos de presidência queexerce. A propósito, esse se­nhor não tem autoridade algumapara falar do Congresso Nacio­nal, porque, como Presidentedo Contran, foi o campeão emnúmero de multas aqui emBrasília. Ele apareceu na te­levisão segurando uma fita commais de 30 ou 40 multas de seupróprio veículo. Portanto, nãotem autoridade para falar doCongresso Nacional. Chega oque a imprensa já diz. E elenão tem nenhum~ autoridadepara ser o Presidente do Con­tran, porque é o campeão demultas.

Sr. Presidente, quero que V.Exà , como Presidente da Mesa,agilize o deferimento desserequerimento, que já foi en­viado ao Ministro da Justiça.

Obrigado.

O SR. JOÃO NATAL (PMDB - GO.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e 5rs. Depu­tados, ninguém tem dúvida dadependência da economia brasi­leira para com o setoragropastoril.

Preocupa-nos sobremaneir.a adivulgação de notícias asseme­lhadas a esta que osSecretários de Agricultura dosEstados do Centro-Sul fizerampublicar nos jornais de onteme hoje: "Uma advertência à Na­'ção brasileira: vai faltarcomida."

De outra feita, no meu Esta­do, Goiás, as associações um­bilicalmente ligadas ao setoragropastoril~ e todos os de­mais setores organizados, aexemplo da Federação das In­dústrias, do Comércio, do Clu­be dos Diretores Lojistas, ex­teriorizaram apreensões gene­ralizadas que grassaram pelaNação brasileira. Em manifestoontem divulgado, pediram:

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11322 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçllo D Sâbado 27

Quando o Finsocial foi criadohá alguns anos, e entregue asua gestão ao Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico ­que na época recebeu mais um"s", passou a ser Banco Nacio­nal de Desenvolvimento Econô-

Isto, de maneira palpável, jáse fez sentir ~m todos os se­tores responsaveis por estaNação. O País, durante o exer­cício da atividade ministe­rial, na área da agriculitura,por intermédio de um goiano, oex-Ministro Iris Rezende Ma­chado, apresentou três super­safras até 1989; e está agoraperplexo e apreensivo, porquea safra de 1989/1990 apresen­tou quebra da ordem de aproxi­madamente 40% nos grãos colhi­dos, em relação. à de1988/1989. E os 309 bilhões decruzeiros anunciados em agostopróximo passado como subsídioindispensável para a preserva­ção do plantio e a perspectivade uma abundante safra aindanão foram liberados:

Encareço a S. Exâ , o Presi­dente da República, determineque a liberação dos recursos·se estenda para além' dos abun­dantes noticiários dos jor­nais, das rádios e dastelevisões. O Congresso Nacio­nal, através de recente vota­ção, ditou as condiçõesindispensáveis para que o Go­verno pudesse atender a essainadiáveJ necessidade da eco­nomia brasileira. Esperamosque muito brevemente, de ma­neira definitiva, os segmentosresponsáveis-pelos.setores daagricultura e da pecuária dis­ponham. de condiçõesindispensáveis para que o Bra­sil possa continuar. crescendo,e nossa população tenha condi­ções de trabalho e sobrevivên­cia dignas.

O SR. LÚCIO ALCÂNTARA (PDT ­CE-. Sem revi são do orador.)Sr. Presidente, SrAs e Srs.·Deputados, a Comissão'Mista deOrçamen~o e o próprio Congres­so Nacional iniciam exame daproposta orçamentária para oano de 1991.

Entre tantos aspectos que noschamam a atenção naquela pro­posta orçamentária, loclaiza­mos um que constitui objeto degrande interesse nacional,.Refiro-me à utilizçaão, quevem sendo feita já há alguns'anos, inclusive nesse exercí­cio e também para o seguinte,segundo a propostaorçamentária que sé encontrana Casa para exame, do Finso­cial para apenas substituirfontes de recursos, sem guesignifique, de fato, um acres­cimo de recursos para gastossociais do Governo.

"Deixemcolher."

Goiás plantar e mico e Social - aquela alíquo­ta, introduzida como contri­buição nova, se destinava afinanciamentos de programassociais na área da saúde, daeducação. do trabalho, e assimpor diante, no sentido de re­verter o grave panorama socialdo Brasil. No entanto, passa­dos alguns anos, desapareceramos recursos do Tesouro Nacio­nal para essas finalidades,substituídos que foram por re­cursos do Finsocial. Com isso,não estamos tendo crescimentode dispêndio com esses setoressociais.

O Finsocial veio apenas parasubstituir rubricas, recursosorçamentários do TesouroNacional. Inclusive. hoje,grande parte do Finsocial estásendo utilizado para pagamentode pessoal. Por isso, fiz umaindicação e uma emenda, quefoi apresentada perante a Co­missão Mista de Orçamento. vi­sando corrigir essa distorção.

Na verdade, o Finsocial estáservindo, repito, apenas parasubstituir recursosorçamentários e não para a­crescentar novos recursos paragastos ou programas sociais,de responsabilidade do Governoe que necessitam de maior a­tenção, uma vez que todaS es­sas questões se vêm agravandoao longo dos últimos anos.

Espero que seja corrigidoesse problema, que a ComissãoMista de Orçamento acate anossa indicaçao e a nossa e­menda, porque, inclusive, najustificação, mostramos que,enquanto isso se dá com o Fin­social, que está sendo utili­zado para pa~ar pessoal, oSerpro, -que e uma empresa,está tendo seu pessoal pagocom recursos do TesouroNacional. Sendo uma empresa,podia perfeitamente venderserviços. ter recursos pró­prios, auto-sustentar-se enão, como está indicado naproposta orçamentária, pagarseu pessoal com recursos doTesouro Nacional, enquanto oFinsocial se tem desviado dasua real finalidade.

Mais uma vez, cria-se um im­posto, vota-se uma lei, e, emseguida, o Poder Executivotrata, desta ou daquela man~l­ra, de fraudar aquilo que foidecisão do Congresso Nacional,que era finalidade primeira,para o que foi criada essacontribuição do Finsocial.

Era o que tinha a dizer, Sr.Presidente, alertando estaCasa no sentido de que durantea tramitação da propostaorçamentária para 1991, possa­mos corrigir essa irregulari­dade.

A SRA. ABIGAIL FEITOSA (PSB ­BA. Sem revisão da oradora.) ­Sr. Presidente, Sr~s e Srs.Deputados, quero deixar regis­trado nos Anais desta Casa meuveemente protesto contra todaa discussão que está sendo ,le­vada a cabo na questão do mo­nopólio estatal da Petrobrás.Esse monopólio está na Consti­tuição que votamos em 1988. Noentanto, num frontal desres­peito à Constituição, o Depar­tamento de Abastecimento ePreços, órgão subordinado aoMinistério da Economia, vemfazendo contato com multi na­cionais para discutir o preçoda venda da Petrobrás. em dis­cordância com o que está nalei máxima do País.

A imprensa já tem falado so­bre o assunto. No ~ornal deBrasília de hoje, lemos maté­ria em que técnicos do Depar­tamento Nacional de Combustí­veis, órgão subordinado ao Mi­nistério da Infra-Estrutura,lembram que o Chile extinguiuo monopólio do petróleo,entregando-o à Esso. E exata­mente o que vai acontecer emnosso País. Já estão fazendocontatos com a multinacional,em frontal desacordo com osinteresses do Brasil.

Fui autora de requerimento deconstituição. nesta Casa, deuma CPI Mista, que ainda estáem andamento. para investigara crise financeira daPetrobrás. Inclusive, na últi­ma semana, a Ministra ZéliaCardoso de Mello esteve aqui.Ouvimos várias autoridades, ealgumas delas declararam, comotambém o Sr. Shigeaki Ueki,que relmente achavam melhorque a Petrobrás fosseprivatizada. Para o Paí$, omelhor é que a empresa sejamodernizada, seja ágil, tenhalucros, que invista em outrospoços de perfuração, para queseja autônoma. Defendemos queela seja viável e, como qual­quer outra empresa, dê lucro.Somos totalmente contra a ex­tinção do monopólio da~etrobrás. Não aceitamos isso.E uma luta de todo o povo. OBrasil cresceu e era respeita­do internacionalmente quando aPetrobrás estava em outrascondições. Se a Petrobrás hojeapresenta déficit, é porque ­e pudemos constatar isso ou­vindo os depoimentos na CPIseus interesses maiores nãoforam respeitados. As direçõesanteriores faziam coisas deestarrecer, como a questão doprazo para as multi nacionais.O contribuinte pagava à vistae a distribuidora pagava comprazo, gerando déficit para aempresa e ganhando no overnight.

Não só o Partido SocialistaBrasileiro, mas todos os pa­triotas precisam entender que

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Sâbado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11323

Portanto, mais uma vez, datribuna destá Casa, peço àsautoridades que mandam nestaNação que tornem o horário ú­nico, porque isso facilitá avida do trabalhador. doempresário e também daquelesque vivem em Brasília, comonós, e têm a obrigação de es­tar todas as semanas em seusestados.

o SR. WILSON CAMPOS (PMDBPE. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, SrAs e Srs.Deputados, mais uma vez ocupoa tribunà desta Casa para fa­zer um apelo ao Sr. Presidenteda República, aos Ministros daInfra-Estrutura e daAeronáutica, e aos Governado­res do Norte e Nordeste paraque tomem providências, de i­mediato, no sentido de norma­lizar o horário de verão.

Não se pode compreender. Sr.Presidente, que do Rio Grandedo Sul à Bahia ou ao EspíritoSanto haja diferença de umahora por dia, conturbando todaa vida nacional.

Imagine que agora, em Brasí­lia, são 10h30min, e no meuestado são 9h30min. Isso não épossível. O horário de verãofoi instituído com a obrigato­riedade de todo o País adotá­10. Esse desacerto começa apertubar a vida nacional.

Apenas queremos leis gover­nando os homens. e não homensmanipulando as leis.

Sr. Presidente, este é o a­lerta de um homem público quesai da posição de Deputado Fe­deral e volta apra suacidadania. Efetivamente preci­samos da lei com um mínimo demajestade. para que se possater respeitabilidade. De ree­leição em reeleição, golpeandomandatos ou com fisiologismos.aumentando a representaçãoparlamentar, no momentosubseqüente a uma eleição. de­vemos ter um mínimo de respei­to às leis. Ao modificarmosuma lei. seja norma constitu­cional, seja ordinária, estadeverá ter valor para o episó­dio seguinte, e não dentro doatual quadro.

Era o que tinha a dizer.

Perdoe-me. Sr. Presidente,estar ultrapassando alguns se­gundos deste exíguo tempo deque dispomos. Mas quero nova-'mente reportar-me aqui ao que Fica a soiicitação para quedisse na Assembléia Nacional amanhã não sejamos obrigados aConstituinte, referindo-me à editar um decreto~lei, proi­história revolucionária do bindo de uma vez por todas es­nosso querido Rio Grande do ses abusos. Isso deixa de serSul. onde o tropeiro da espe- desatenção para ser abuso deran~a. Honório Lemos, na Revo- autoridade do Poderluçao de 1923, semi- constituído. Se é dever da Na­analfabeto. soube dar esta ção economizar energia, queresposta contundente, no mo- todos o façam, porque assimmento em que o Governo fa 1ou: estaremos co1aborando para·"Afinal de contas. o que vocês,....normalizar a vida do País, doquerem para que tenhamos paz e Centro-Sul ao Centro-Oeste, dofaremos com a mortandade e as Norte ao Sul e do Nordeste aodegolas?" Norte.

Agora estamos aqui manieta­dos, no absurdo fantasmagóricode dizer que, ao questionarmosde imediato todos os membrosdesta Casa, não teremos 10% deseus membros sequer sabendoqual o número da última medidaprovisória. muito menos seuconteúdo.

Já não existe mais lei nestePaís. Sr. Presidente - o que émais dramático, ainda dentrodesta Casa. O Poder que legis­la. aquele que faz a lei tam­bém já não a respeita mais.Hoje, vem medida provisóriasobre medida provisória. semque ninguém se interesse pelasua constitucionalidade; sejaliderança de partido, sejaPresidência da Câmara ou doCongresso, seja um humildeParlamentar de planície, comoé o meu caso, ninguém sabemais nada.

Não se faz mais a ComissãoMista de sete Senadores, seteDeputados titulares. mais setesuplentes. Reeditam-se leisnesta Casa. Os projetos deconversão não têmais signifi­cado algum. Em cima dessas. i­déias, vemos a notícia nacio­nal e internacional de que oatual Presidente ·da Repúblicaquer reeleição.

Sr. Presidente. SrAs e Srs.Deputados, é nisto que vai a­cabar esta situação: na desa­gregação completa desta insti­tuição como Poder, o que jáocorre. Mas haverá também adesagregação completa dequaisquer preceitos ético emoral sobre os mandamentosfundamentais da própria LeiMaior.

na Constituição o estatuto damedida provisória.

Posteriormente verificamosque não se votou oparlamentarismo. Adotamos opresidencialismo com ~edidasprovisórias, e está dando otriste e lamentável episódiodo dia-a-dia desta Casa, lite­ralmente engessada. sem condi­ções do exercício da sua razãode ser.

Hoje, o que vemos? Em decor­rênciá de não termos adotadoesse procedimento,nem tido umavisão respeitando essa idéia,acabamos e quero por issoculpar os constitucionalistasdesta Casa - literalmente co­locando a carreta na frentedos bois nas questõesimportantíssimas. Não tivemosbom senso, como tem o campeirona roda de fogo de chão. e a­cabamos votando para a novaConstituição, primeiro, os a­cessórios, e somente depois asquestões essenciais. Por isso,'tivemos a desdita de implantar

o SR. RUY NEDEL (PSDB - RS.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e Srs. Depu­tados, no primeiro semestre de1987, nos primórdios da Assem­bléia Nacional Constituinte,como membro da Subcomissão deGarantias das Instituições,ocupei esta tribuna para dei­xar clara minha opinião de quedeveríamos ter uma Constitui­ção construída pelo CongressoConstituinte em doispatamares. Um, majestático,viria somente após o detalha­mento da própria Constituição.Dizia eu, na época, que eraimportantíssimo termos esseprocedimento. pois docontrário não seria respeitadaa Carta Magna do País.

Como a Assembléia NacionalConstituinte é o grande cami­nho da paz, em vez da revolu­ção para um reordenamento ju­rídico da Pátria. de um povo.de uma nação. dávamos como e­xemplo o fato de que, quandoaquele contingente das ForçasArmadas avançou pelo Eixãopara fechar este Congresso eparou na primeira sinaleiraque estava em vermelho, isonão foi resultante da obediên­cia a uma lei, mas a uma sim­ples portaria. Todavia, estavano cerebelo de todos, inc1usi-·ve dos comandantes dos solda­dos, que iam rasgar a Lei Mai­or, e obedeceram às disposi­ções de uma mera portaria, deum costume. Precisávamos deuma Constituição que tivesseum patamar majestático, quandotratasse das questões funda­mentais calcadas no pensamentode todo cidadão, principalmen­te das lideranças políticas emilitares. para que essa partefosse intocável.

têm compromisso com o Brasil ­que se levanta e devemcolocar-se contra esse movi­mento não só antinaciona1, masirresponsável, que está sendopromovido pelo Ministério daEconomia. Está na hora de D.Zélia ser chamada à atenção.porque as atitudes que vem to­mando são contra os interessesdo povo. É abominável tentarquebrar o monopólio daPetrobrás. .

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11324 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Sâbado27,

Excelenteem recen­

"Gazetapermissão

É o apelo que faço, em nome peitosamente, para solicitarda comunidade brasileira, para os préstimos do ilustre parla­que se possa organizar o País mentar em defesa da nossanormalmente, sem agredir os classe, ~ue presta relevantesque ~uerem,trabalhar.' serviços à Nação brasileira,

mas vem sentindo restrição noO SR. MAURÍLIO FERREIRA seu mercado de trabalho pelo

LIMA (PMDB - PE. Pronuncia o abuso do poder econômico, con­segui~te discurso.) - Sr. Pre- forme denúncia dasidente, 'Sr~s e .Srs. Deputa- revista Veja de 19-9-90dos, estou aqui, mais uma vez, páginas 116-12.para ~embrar deveres esqueci-dos 'por nós, ao outorgarmos a A classe musical brasileiraatual Constituição. Falo da já se sente muito grata a V.regulamentação do art. 221, Ex~, peli apresentação de doisque propunha a regtona1ização projetos de vossa autoria, quedas atividades culturais do estao tramitando no CongressoPaís. Fiz minha pequena con- Nacional. Esperamos em Deustribuição apoiado pelo esforço que por certo resgatará a va­do Procurador-Geral do SinQi- lorização da nossa etnia tãoca~o Nacional dos· Compositores diversificada, bem como,Musicais, Eron Vianna. Apre-, abrirá o mercado de trabalhosentei dois projetos que, até para milhões de brasileiros.hoje, não foram apreciados.S~i . que a cul tura, em uma Na- Temos certeza de que a vol taçao faminta e doente como a dos programas de auditório,nossa, é vista como a1go por obrigação legal para todassecunqári,o e supérfluo. Não é as emissoras de radiodifusãoverdade. Ela é a garantia da porá definitivamente fim aoindividualidade e da pecu1ia- famigerando "jabá", pois tere­ridade de um povo, com~ todos mos milhares de programas eos países desenvolvidos podem não apenas meia dúzia para de­co.~provar; 'zenas de milhares de'artistas

se apre~e~tarem. Estamos cer-Graças a este descaso' do Le- tos de que com a regulamenta­

gislativo para~ com a regiona- ção do artigo 221 da çartalização da cultura, somos 0- Magna, em vez de pagar para sebrigados a encarar práticas apresentar, os artistas vo1ta­condenáveis e corruptas, como rão a receber "cachê" para sea da existência do "Jabaculê", apresentarem, como era praxeque, vem a ser a exeéução pa~a no passado, coisa que perdemosde músicas nas rádios e· teves com o período revoluclonário.brasileiras, em uma clara sub-versão de valores. O músico, . Mas enquanto isso não aconte­em lugar .de ser pago, paga ce, solicitamos ao nobre Depu­para trabalhar. Se não se sub- tado se pronunciar na Câmara,mete a essa engrenagem corrup- requerendo que as Secretaria5ta, as portas do mercado para das Comunicações, e da Culturaele se fecham, em uma demons- determinem a abertura de pro­tração ~loqüente de abuso cedimento para apurar as irre­econômico. A revista Veja de gularidades apontadas na19 de setembro passado trouxe revista Veja acima aludida,ampla reportagem sobre a ne- inclusive com o apoio da 'Polí­fa~da ~rática do "jabá" e sua cia Federal, em virtude de queinstitucionali~ação pelas a "prática do jabá" ,constituirádios . e redes de abuso do poder econômico,radiodifusão. contrário aos artigos 219 e

221 da Constituição. combinadoEste assunto merece investi- com o Decreto n~ 52.286/63.

gação mais profunda, uma vez que regula as atividades dasque se constitui em violação emissoras' de rádio e te1evi­explícita dos dispoSitivos que são, até a nova regu1amenta­previmos em nossa Carta Magna' ção.contr'a o abuso ,econômi co. E1etambém "contraria a 1egis.1ação, Na certeza de continuar aem v i gor', o Decreto nJ< conta r com a va 1 i osa a te'nção52.286/63, e é passível de pu- do. ilustre parlamentar, apro­nição e averiguação pela Pblí- veitamos par~ antec'par oscia Federal. Recebi denúncia nossos ·!inceros agradecimen~

neste sentido do Sindicato Na- tos.'ciona1 dos Compositores Musi-cais, que peço' seja' incluída Atenciosamente. - Eran Vian­nos Anaisdest.a Casa. na., Procurador-'Geral do Sin-

dicato Nacional' dos CompOSlto­DOCUMENTO A QUE SE REFERE r.es Musicais.

O ORADOR.. . O SR. PAULO MACAIÜNI (PMDB -

·Senhor Deputado: SC. Pronuncia o seguinte, discurso. Sr. Pres~dente, SrAs

O Sindicato Nàcional dos e Srs. Deputados, situada noCompositores Musicais, através oeste de Santa Catarina, a ci­do seu Procurador Geral, o dade' ae Chapecó transformou­Compositor Eron Vianna, vem à, se, por assim dizer, em símbó­presença de V. ExA , mui res- 10 das potencialidades dessa

região catarinense.painel foi retratadote relatório daMercantil", que peçopara reproduzir:

"Há cinqüenta anos, a ci­dade de Chapecó era apenasum pequeno povoado do oestecatarinense, que começava aatrair os fluxos migrató­rios de agricultores prove­nientes do Rio Grande doSul. O oeste de Santa Cata­rina tornara-se. assim, oprimeiro marco da expansãoda fronteira agrícola bra­sileira do século XX, quenos anos 60 se assenhoravadas terras do oeste doParaná e, na década seguin­te, avançava rumo a MatoGrosso do Sul. Hoje, Chape­có está consolidada como umpólo urbano de toda a re­gião oeste de Santa Catari­na. exercendo influência.sobre os Municípios do no­roeste do Rio Grande do sule do sudoeste do Paraná.

Em meio século, a popula­ção da cidade de Chapecócresceu 25 vezes, saltandode 4 mil moradores paracerca de 100 mi 1habitantes. A cidadetornou-se a principal refe­rência do ext~nso oeste ca­tarinense. como uma popula­ção superior a um milhão dehabitantes e uma participa­ção de 16% na prodvção eco~nômica do Estado. E do oes­te de Santa Catarina que oBrasil obtém 25% da suaprodução de industrializa­dos de aves e de suínos. Naregião estão sediados ospbderosos. frigoríficos Sa­dia (em Concórdia), Perdi­gão (Videira) e Seara (emSeara)~ Em Chapecó. preci­samente, estão a S.A: In­dústria e Comércio Chapecó,a unidade da Sadia, que é aúnica abatedoura nacionalde perus, e a gigantescaCooperativa Central OesteCatarinense(Coopercentral), que colocanos mercados~interno e ex­terno os produtos da marcaAurora.

Em torno de Chapecó. gra­vita uma constelação de Mu­nicípio'S .marcadamenteindustriais. Em Joaçaba,por exemplo, estão o fabri­cante 'de turbinashtdráu1icas Francisco Lind­ner .. o. grupo Caetano Branco(máqu i nas e' i mp 1ementosagrícolas), a EJevacar(elevadores para lavagem deveículos) e ~ Wieser &Piçh1er (peças sobencomenda) .. Em Fraiburg,estão a· Fácelpa (papel ecelulose,' do grupo Trombi­ni) e as empresas que fazemde Santa Catarina o maiorprodutor nacional de maçãs:

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Portobello, Renar. Fischer.Pomifrai. Em Caçador,encontram-se as fábricas depapel e celulose Primo Te­desco e Adami ,. além da Sul­ca (calçados paraexportação) .

"Chapecó é, na verdade. aCapital agroindustrial deSanta Catarina", diz FláVioBrandalise. Presidente doGrupo Perdigão, de Videira.Em sua opinião, Santa Cata­rina tem várias capitais,todas elas economicamentemuito mais importantes doque Florianópolis .. Criciú­ma, no sul do Estado, é acapital da cerâmica: lá es­tão os dois maiores fabri­cantes mundiais de pisos eazulejos, respectivamente aCecrisa e a Eliane. Join­ville, no Nordeste, é ocentro metal-mecânlco: a­briga a maior fundição in­dependente da América Lati­na, a Tupy; um dos trêsmaiores fabricantes nacio­nais de carroceriasrodoviárias, a Nielson; omaior no setor latino­americano de refrigerado­res, a Consul. Slumenau, noVale do Itajaí, tem empre­sas têxteis que os brasi­leiros conhecem muito bem:Hering, Teka, Artex, Sulfa­bril, Karsten. Maju, entreoutras.

o peso de Chapecó e dooeste catarinense acabadiluindo-se na força de umEstado que, apesar de con­tar com 3% da população ecom 1,12% do território doPaís, é o sétimo maior Pro­duto Interno Bruto (PIB) doBrasil e o qu1nto maio~produtor de allmentos. Epossível atestar que, emqualquer um dos 216 Municí­pios catarinenses, há pelomenos uma indústria ou umaexploração econômica designificação nacional. As­sim é que, na pequena Pome­rode, está a PorcelanasSchmidt; em Jaraguá do Sulencontram~se os dois maio­res fabricantes nacionaisde motores elétricos (Weg eKohlbach); na região de SãoBento do Sul, existem apro­ximadamente 150 indústriasmoveleiras; em Timbó, fun­cionamprodutores de lava­doras de roupas. de reló­gios ou de pás. Em Lages, aagropecuária convive com amanufatura de papel ece 1u 1ose. Em Brusque.localizam-se os grupos têx­tes Buettner, Renaux eSchloeser. Na minúsculaGaspar, fica a sede do mai­or conglomerado nacional deesmagamento de soja, aCeval.

A liderança na produçãobrasileira de pescados. de

carvão mineral, de cris­tais, de alho, cebola ou demel faz de Santa Catarina omodelo nacional da mais am­pla diversidade e de um e­quilíbrio sócio-econômicoque deslumbra grandes capi­talistas, como Flávio Bran­dalise, ou renomados sindi­çalistas, como Luiz· AntônioMedeiros, Presidente daConfederação Nacional dosTrabalhadores Metalúrgicos."lodo. esse equilfbrio épossível porque Santa Cata­rina está baseada emminifúndios", diz Medeiros.Com 80% de suas 235 milpropriedades rurais eletri­ficadas, Santa Catarina os­tenta a condição de o Esta­do com menores taxas demortalidade infantil e deanalfabetismo.

Um dos pilares de susten­tação do modelo fundiáriode Santa Catarina é, semdúvida, a denominada agro­indústria "integrador~", osfrigoríficos de aves esuínos.' Nesse sistema, osprodutores rurais recebemdos frigoríficos toda a o­rientação técnica, as ma­trizes, os insumos e os a­diantamentos de custeionecessários à crlação desuínos e aves. A contrapar­tida é o fornecimento cati­vo desses animais para osabatedouros. Mesmo teóricosde formação socialista,como o prof. Dinarte Belat­to, da Universidade de Ijuí(RS), reconhecem gue as di­reções dos frigorlficos a­postam na estabilidade dosprodutores rurais. desejan­do que alcancem elevadosnfveis de produtividade emsuínos, aves e.também, nadiversificada produção deoutros gêneros: feijao, mi­lho, soja, hortifrutigran­jeiros. Sem a pequena pro­priedade, ruiria a base desustentação dos grandesfrigorfficos do sistemaintegrado. Sem os frigorf­ficos, não haveria mercadogarantido para as aves e osporcos dos mini fundiários.

Os frigorfficos e as 100mil pequenas propriedadesconstituem, dessa forma, onúcleo do oestecatarinense. E um novo evigoroso movimento começa areverberar no oeste, parti­cularmente em Chapecó: .aproliferação de empresasindustriais que orbitam ao­redor da Coopercentral. daS.A. Indústria e ComércioChapecó, da Sadia. São elas

.as fabricantes de embala-gens plásticas para produ­tos frigorificados. de car­rocerias frigorificadas, depeças e equipamentos paraos grandes abatedouros. OPresidente da Associação

Comercial e Industrial deChapecó (ACIC), Nelson Ga­lina, está montando um per­fil de oportunidades indus­triais para quem queira fa­zer parte dessa constelaçãode novos negócios. Os trêsgrandes grupos 'Sadia,Chapecó e Coopercentral­investem, neste ano, o e­quivalente a 55 milhões dedólares no aumento deprodução."

É impor~nte ressaltar o des­tacado papel 'desempenhado pel aCooperativa Central Oeste Ca­tarinense - COOPERCENTRAL - noprocesso de desenvolvimento daregião:

"A aquisição da massa fa­lida de um frigorffico paraabate de suínos por oitopequenas cooperativas doOeste catarinense. em 1969,deu origem ao maior comple­xo cooperativo do Estado naatualidade. Trata-se da Co­operativa Central Oeste Ca­tarinense Ltda.(Coopercentral), fabricantedos produtos da marca Auro­ra e da qual fazem partedezesseis cooperativas fi­liadas com um total d~ 56mil produtores ruraisassociados.

A instituição é presididapor Aury Luiz Sodanese eestá sediada em Chapecó.Atualmente, a poderosa Coo­percentral abate por dia2,6 mil sufnos qúe são pro­duzidoS nas cooperativassingulares. A Central deCooperativas produz ainda4.5 mil toneladas mensaisde carnes de aves, dasquais 20% se destinam aoexterior.

Antes de fundar a Cooper­central, Bodanese haviasido convocado para ajudarna constituição da Coopera­tiva Regional Alfa Ltda.(COOPERALFA), em 1967. Elepermanece. desde então.como presidente da Coope­ralfa, a maior entre todasas associad9s daCoopercentral. E com o es­ti~ma de pioneiro que estegaucho de Erechim e ex­motorista de caminhão setornou uma das personalida­des mais influentes no uni­verso de empresários deSanta Catarina.

Sempre presente em todasas mesas de honra das sole­nidades públicas que se re­alizam em Chapecó, AuryLuiz Bodanese, 56 anos, jáparticipou da fundação e jáliderou o comando de maisde dez organizações de pro­dutores rurais.

Bodanese afirma que o co­operativismo é o caminho a

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11326 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27

contornar as duas opçõesrejeitadas pela sociedade,"a do capitalismo selvageme a do socialismo, tambémselvagem". E, assim, eleconclama o Presidente Fer­nando Collor de Mello a seapoiar no cooperativismopara resolver problemas na­cionais tão agudos como osdo êxodo rura 1 .

A Coopercentral, segundoseu presidente, está volta­da desde a sua fundação àindustrialização de produ­tos agrícolas. Há 21 anos,quando foram adquiridas asinstalações industriais doFrigorífico Marafon, aopreço da época de Cr$ 666milhões, o abate de suínosera de 250 cabeças por dia.Hoje, somadas as unidadesd~ Chapecó e São MigueldIOeste, o total é de 2,6mil cabeças por dia.

Isso representa uma pro­dução de 4 mil toneladas deSUl nos destinada totalmentepara o mercado internobrasileiro. Desse total,50% são industrializadas naforma de frios e embutidos,e o restante em gorduras,defumados e salgados. Meta­de de toda a produção édestinada ao mercado de sãoPaulo e o restante para asdemais regiões do País. .

Ao lado da produção desuínos está a industriali­zação de aves. A Coopercen­tra1 produz mensalmente 4,5mil toneladas de carnes deaves, 20% destinadas à ex­portação para Cuba e Japão.Internamente, 40% da produ­ção (1,8 mil toneladas)destinam-se ao Norte e aoNordeste e o restante aosEstados do Sul e Sudeste.

Bodanese diz que já estáem andamento um projeto deampliação de abates de suí­nos em 58%, a partir de1991. Além da industriali­zação de carne suína e a­ves, a Coopercentral produ­ziu, em 1989, 147 mi 1 tone­ladas de rações e concen­trados e 2 mil toneladas desucos de frutas.

A unidade de fabricaçãode sucos de uva (500 tone­ladas) e de la~anja (1,5mil toneladas) está locali­zada em Videira, distante242 quilômetros a leste deChapecó. Sua produção édestinada totalmente a ex­portação pa~a os EstadosUnidos e Europarespectivamente.

O Presidente da Cooper­central diz que estão em­pregados atualmente 5 milfuncionários nas unidadesindustriais compostas por

três frigoríficos (dois desuínos e um de aves), duasfábricas de rações e umaindústria de sucos. Sua ex­pectativa para este ano éde um incremento da ordemde 15% sobre o faturamentoobtido no ano passado, deCr$ 500 milhões.

Além do crescimento espe­rado nas vendas, deverá ha­ver um incremento na produ­ção, motivado pelo aumentoda produção de pintos de umdia para a terminação. Osincubatórios próprios daCoopercentral produzem hojea metade das necessidadesdos integrados da indús­tria, ou seja, 1,5 milhãode pintos por dia.

As expectativas para au­mento das exportações, naárea de aves e sucos con­centrados, são bastanteexpressivas. No ramo deaves foram exportados US$1,5 milhão em 1989, e paraeste ano a projeção é de,US$ 7,5 milhões. Na área desucos, a receita deve au­mentar de US$ 410 mil paraLJS$ 2 milhões."

O pequeno agricultor, pilarde todo o setor econômico deChapecó. também presta suaimpressão:

"O avicultor Plácido Ze­ferino da Silva, 48 anos, éum típico pequenoproprietário da região a­grícola de Chapecó. Não sópelas reduzidas dimensõesda área que possui nas ter­ras dobradas do Oeste cata­rinense (24 hectares), mas,principalmente pela diver­sidade de culturas que de­senvolve e pelo alto rendi­mento obtido com aprodução.

Silva explica que a avi­cultura é a sua principalatividade econômica. Seusdois aviários produzem a­nualmente 144 mil aves, as­segurando uma receita emtorno de Cr$ 960 mil líqui­dos por ano. Ele produz a­inda 14,4 toneladas de fei­jão, 75 toneladas de milho,15,6 toneladas de soja e 50toneladas de trigo.

Na suinocultura, ondeatua de forma menos expres­siva, fornece mensalmenteentre qui~ze e vinte ani­mais terminados àindústria. "A diversifica­ção funciona como gara~tia.Quanto uma cultura vai mal,a outra compensa", explica.Ao lado da esposa, Florian­da, e de cinco filhos, eleproduz praticamente todosos alimentos diários da fa­mília, desde hortigranjei­ros até pr9dutos elabora-

dos, como manteiga, queijo,pães e doées.

Para tornar sua proprie­dade ainda mais lucrativa,Silva utiliza-se da própriadiversidade da produçãopara obter os insumosbásicos necessários, tantopara a lavoura, quanto paraa manutenção dos aviários epocilgas. O milho e a sojasão transformados em raçaoanimal, completada apenascom cerca de 20% de compos­tos químicQsindustrializados.

O esterco animal e as"camas" dos aviários(forração onde se depositamdetritos das aves) são uti­lizados na adubação daslavouras. O resultado é obarateamento dos custos e omelhor rendimento do solo,que passa a correr menosriscos de esgotamento poradubação química.

O aquecimento dos pintosdurante o inverno é feitocom a lenha produzida napropriedade, através de umreflorestamento permanente,que, ao mesmo tempo, forne­ce sombra aos aviários noverão. "Todo o sistema pro­dutivo está integrado, paraque não haja perdas o~

desperdícios", comenta. "Epreciso unir o útil aonecessário, para garantirbons resultados",

Eis, portanto, um retrato daregião oeste catarinense, con­densado na cidade modelar deChapecó, cuja potencialidadede sua terra e de sua genteconsubstancia-se, na realida­de, em exemplo de exploraçãoeconômica bem sucedida para oBrasil. Ouso dizer mesmo quese constitui em parâmetro vivoda capacidade empreendedora denosso povo, para despeito dosmuitos céticos que alardeiamnão haver solução ·para oBrasil. Chapecó e prova justa­mente do contrário!

Era o que tinha a dizer.

O SR. FÁBIO FELDMANN (P5DBSP. Pronuncia o seguintediscurso.) Sr. Presidente,Sr~s. e Srs. Deputados, maisuma ação de solidariedade aosíndios yanomami desenvolve-sehoje em Manaus, um jejum de umdia, por iniciativa da Confe­rência Nacional dos Bispos doBrasil - CNBB - e do ConselhoIndigenista Missionário, oCimi,

Diferentes setores da socie­dade brasileira têm usado, háanos, de todos os instrumentosde alerta de que dispõem paraprotestar contra o extermíniode mais uma nação indígena,sem que isto tenha efetivamen-

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Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11327

te obtido como resultado o fimdas agressões e esbulhos a queos yanomami são submetidos.

Recentemente, em Paris, par­ticipei da Reunião do Tribunaldos Povos, que analisou a si­tuação da Amazônia brasileirae, dentro dela, a questãoindígena. A sentença do Tribu­nal absolveu o Governo brasi­leiro da acusação da genocí­dio, por não comprovar inten­cionalidade no extermínioindígena.

Do ponto de vista formal,concordo que seria monstruosoe improvável um desejo de eli­minar os yanomami, mas, comorepresentantes do povo, nãopoaemos deixar de considerar ede avaliar, neste Congresso, ogenocídio real e objetivo, quese processa com amplo acompa­nhamento pela imprensa, com oconhecimento das autoridadespúblicas, sem medidas capazesde interrompê-lo.

O jejum promovido hoje em Ma­naus é malS um lembrete que seacumula em nossa consciência,exigindo esforço sincero,humanitário contra matançaque, formallzamos à parte, seestá processando.

Qual é, afinal, a verdade so­bre o extermínio dos yanomami?Quais são os motivos subterrâ­neos e indispensáveis que ex­pulsam os índios de suas ter­ras de forma a mais cruel,pela degradação e pela morte?

Se o Governo já tomou medidassobre o assunto, está na horade mostrar os resultados. Nos­so papel, no Congresso, é nãoaeixar que a questão se arras­te e indefinidamente.

o SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Vai-se passar aohorário destinado às

VI - COMUNICACÕES DELIDERANÇAS

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Concedo a palavra aoDeputado Amaury Müller, quefalará pela Liderança do PDT.

O SR. AMAURY MÜULLER (PDT ­RS. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, Srâs. e Srs.Deputados, o Brasil é, sem dú­vida, um País de estranhos de­sígnios e incompreensíveisironias.

Supostamente, para combater aerosão inflacionária, seguindopadrões do monetarismo tradl­cional, o Governo Collor deMello confiscou ativos finan­ceiros de curto prazo,apropriou-se indevidamente dapoupança alheia, arrochou ossalários, empobreceu a agri­cultura e iniciou a despudora-

da venda do patrimônio 'nacio­nal ao capital estrangeiro.

O Programa de EstabilizaçãoEconômica, iniciado no dia 16de março, trouxe, em seu bojo,a recessão econômica "e seumais perverso corolário, o de­semprego generalizado.

No entanto, Sr. Presidente,quem assiste à programaçãodiária das redes de televisao,notadamente da Rede Globo, tema impressão - falsa, aliás ­de que este País vive uma fasede prosperidade onímoda, deabundância extraordináçia, deprogresso marcante. E aquelavelna história do cartão pos­tal, que exibe as praias enso­laradas e oculta, em meio àstangas e outros processos querealçam a beleza da mulherbrasileira, o rato de praia, omenor abandonado, o desempre­gado ou subempregado desalário de fome, a miséria quejá não bate às portas, mas in­vade os lares, o empobrecimen­to, a descapitalização cres­cente do setor primário e osucateamento inexorável doparque industrial.

Agora mesmo, Sr. Presidente,os Secretários da Agriculturada Região Centro-Sul, preocu­pados com os rumos ensandeci­dos da política governamental,divul~am dramática advertênciaà Naçao, dizendo, com todas asletras, com toda a ênfase, quevai faltar comida para o povobrasile~ro. ~liás, comida jáfalta a malorla da populaçaodeste País. São, certamente,cinqüenta ou sessenta milhõesde brasileiros proibidos decomer, impedidos de alimentar­se e, portanto, de viver dig­namente, enquanto outros tan­tos vegetam aqui e acolá nosantros dos cada vez maioresbolsões de pobreza explícitadeste País potencialmente ri­co, mas que dia a dia empobre­ce em termos econômicos esociais.

Leio, para conhecimento daNação, a dramática advertênciafeita pelas Secretarias da A­gricultura dos Estados do Es­pírito Santo, Goiás, MatoGrosso do Sul, Minas Gerais,Paraná, Rio de Janeiro, SantaCatarina, São Paulo e RioGrande do Sul.

"O Brasil, que no ano a­grícola 1988/89 foi capazde produzir 72 milhões detoneladas de grãos, poderáno próximo ano ser obrigadoa importar grandes quanti­dades de alimentos básicos.Com efeito, o País, que nasafra 1989/90, já teve suaprodução reduzida em maisde 14 milhões de toneladas- o que representa 20% amenos na oferta de grãos -

está ameaçado de ter essequadro agravado.

Os agricultores, já des­capitalizados devido aossucessivos planos econômi­cos, receberam com esperan­ça o pacote agrícola, di­vulgado em 15 de agostopelo Governo Federal, queanunciava, entre outras me­didas, a disponibilidade de309 bilhões de cruzeirospara o custeio de uma jácombalida agricultura.

O volume de crédito pro­metido e anunciado com a­larde pelas autoridades go­vernamentais não chegou aocampo. Em setemoro, dos 118bilhões de cruzeiros anun­ciados, foram liberados me­nos de 50%. Neste mês, dos55 bi,hões de cruzeirosprometidos, menos da metadeestá disponível. Com isso,até hoje foram liberadosmenos de 40% da demanda porcrédito, apesar da época deplantio já estar ultrapas­sada em vários Estados. Arigidez do calendário agrí­cola não pode ser submetidaàs decisões da políticamonetária. Outro agravanterefere-se às taxas de jurospraticados, que chegam aalcançar 40% ao ano maiscorreção monetária.

O não cumprimento das me­didas prometidas está com­prometendo a safra deverão. A persistir o atualquadro de escassez absolutade recursos, colher-se-ãomais problemas econômicos esociais do que grãos. Estaviolenta queda na produçãotambém trará reflexos nega­tivos na indústria de insu­mos e máquinas agrícolas ena agroindústria.

A_persisti~ este cenário,serao necessarlas importa­ções de alimentos fortemen­te subsidiados, além dofato da incapacidadeportuária para o recebimen­to de grandes volumes degrãos.

Finalmente, os Secretá­rios alertam a Nação e oSenhor Presidente da Repú­blica, de que a continuida­de dessa situação acarreta­rá, inevitavelmente, a ace­leração da inflação eagravará o desemprego, arecessão, o êxodo rural, adesnutrição e os conflitossoci a i s. "

Mas, Sr. Presidente, pareceque isso não é verdadeiro. Pa­rece que vivemos um período degrande prosperidade e que osbolsos - e todas as esperanças- estão repletos.

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11328 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27

Basta lembrar que um hospitalde Brasília cobrou a incrívelquantia de 4 milhões e 500 milcruzeiros por um partoprematuro. A denúncia estácontida no Correio Brazilien­se, edição de hoje. Parodiandoo robô humanizado criado porum seriado norte-americano,que foi exibido amplamente emnosso País, "O homem de seismilhões de dólares", o Brasilfinalmente tem, apesar da fo­me, da miséria, do desemprego,do analfabetismo e da doença,um bebê que vale 4 mil e 500dólares ou 4 milhões e 500 milcruzeiros.

Esse bebê, Sr. Presidente,nasceu prematuro, no dia 30 dejulho, pesando 1.200 gramas.Passou 47 dias internado doHospital Santa Lúcia. De acor­do com o laudo médico, orecém-nascido apresentava pro­blemas respiratórios e teveque ficar uma semana naincubadora.

O pai, um diplomata saudita,pagou ao médico, porhonorários profissionais. pas­mem V. ExAs. 1 milhão e 400mil cruzeiros. Os outros' res­tantes dizem respeito ao aten­dimento hospitalar e gastosque o bebê teria feito nessenosocômio, inclusive a utili­zação de 279 seringasdescartáveis em 47 dias deinternamento. Haja volume fí­sico, num bebê de 1.200 gra­mas, para receber tantainjeção! Mais ainda, Sr. Pre­sidente, foram Utilizados 27metros de gase, num bebê de1.200 gramas.

Tudo isto custou a esse di­plomata saudita a incrívelsoma de 4 milhões e 500 milcruzeiros. Dir-se-á: mas essediplomata é estrangeiro, não ébrasileiro. Cobrem dele o quefor possível! E, quando nasceum bebê prematuro de uma mu­lher de operário, terá elecondições de pagar essa somaespantosa?

Por isso, repito, Sr. Presi­dente, que o Brasil é realmen­te um País de estranhos desíg­nios e de ironiasinaceitáveis: enquanto o Sr.Collor de Mello permité que otesoureiro da sua campanha,P.C. de Farias, intervenha noprocesso eleitoral de váriosEstados, e principalmente nasAlagoas. promovendo fraudes ecorrupção, a ponto de ser cha­mado de gangster e A1 Caponepelo seu próprio Líder nestaCasa, Deputado Renan Calhei­ros, e candidato derrotado noprimeiro turno ao Governo da­quele Estado, cobra-se por umparto 4 mi~hões e 500 micruzeiros. Triste ironia, Sr.Presidente!

Enquanto o trabalhador recebepouco mais de 6 mil cruzeirospor mês - quantia insignifi­cante e insu1tosa à dignidadedo ser humano - o ex-DeputadoSebastião Nery passeia seu du­vidoso talento jornalísticopor Roma, recebendo 1 milhão e500 mil cruzeiros por mês; en­quanto não se tem dinheiropara a safra de verão para oPaís carente de alimentos, queprecisa produzir mais e maisgrãos para alimentar o seu po­vo, o Sr. Juca Colagrossi, a­migo íntimo do Presidente, queparticipou das festinhas in­testinas do então candi,dato,hoje exercendo a mais alta ma­gistratura desta Nação, recebemais, de 1 milhão e 200 milcruzeiros por mês para vivernababescamente em Nova Iorquee nada fazer. Este é o mora­lismo que o Governo exibe nasua farsa, na sua impostura,enquanto o povo morre de fome.E nós exibimos um dos maistristes e comprometedores ín­dices de mortalidade infantil,um dos mais importantes indi­cadores da qualidade física devida de um povo.

Não há de ser nada, Sr. Pre­sidente, um dia isto mudaráespero que mude logo, por for­ça da sensibilidade de um Go­verno até aqui insensível, an­tes que o povo faça, ele pró­prio, a mudança.

Quero, por último, em nome daLiderança do PDT; repudiarformalmente o noticiário inve­rídico, acintoso do jOrnal OGlobo, difundido ontem sobre oepisódio que envolveu indire­tamente a SrA Neusa Gou1artBrizola, filha do GovernadorLeonel Brizo1a, eleito, pelasegunda vez, pelo povo do R~o

de Janeiro, para administraraquele Estado.

O Senador Jarbas Passarinho,Ministro da Justiça, disse amim, pessoalmente, Sr. Presi­dente, que havia determinado,como manda a Lei dos Entorpe­centes, que as investigaçõesobedecessem ao mais absolutosigilo. Essa recomendação foifeita ao Delegado Romeu Tuma,o tríplice coroado do GovernoCollor. Houve vazamento de in­formação, e o jornal OGlobo, insinua. no seu noti­ciário, numa manchete escanda­losa. que Neusa Gou1art Brizo­la seria indiciada por tráficode entorpecentes. Enquanto oMinistro Jarbas Passarinho amim disse, repito, que o as­sunto estava sendo tratado coma maior reserva e que não ha­via, em princípio, nada que~pudesse incriminar Neusa Gou­1art Brizo1a, o jornal OGlobo, açodadamente, maldosa­mente, abriu esta manchete,dizendo que essa moça, quevive hoje em Amsterdã, na Ho­landa, muito longe, portanto,

do Brasil. já estava sendo in­diciada como traficante pelaPolícia Federal. Coisalamentável, Sr. Presidente! Aliberdade de imprensa não au­toriza a injustiça. a exceçãoà verdade. a injúria, a calú­nia e a difamaçao.

Quero, por isso, em nome daLiderança do PDT, repudiaresse noticiário e lamentar queo delegado Romeu Tuma. ou quemquer que seja, desobedecendoàs ordens ministeriais e inob­servando a própria lei. ha~apermitido o vazamento de not1­cias mentirosas.

Para encerrar, Sr. Presiden­te, quero registrar, com apermissão de V. ExA , a aposen­tadoria ,do servidor Ivan daSilveira Lourenço, meu parti­cular amigo e amigo dos Parla­mentares desta Casa, que du­rante 37 anos serviu à Insti­tuiçãocom desvelo e dedicaçãoe, nos Últimos 10 anos, comoÇhefe do Serviço Técnico deAudio, desempenhou a importan­te função de registrar os pro­nunciamentos dos Parlamentarespara a História deste País.

'que não será escrita por Col-lor de Mello. nem pelosáulicos que o cercam, mas pelopovo brasileiro.

Muito obrigado.

o SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Concedo a palavra aonobre Deputado Maurílio Fer­reira Lima. que falará pelaLiderança do PMDB.

O SR. MAURÍLIO FERREIRALIMA (PMDB - PE. Sem reV1saodo orador.) - Sr. Presidente,em nome da Liderança do PMDBna Câmara dos Deputados, que­remos manifestar nossa solida­riedade ao Governador eleitodo Rio de Janeiro. Or. LeonelBrizola, a propósito donoticiário de imprensa que en­volve a filha de S. Ex4 emproblema de natureza policial,que visa comprometer a imageme o conceito que tem, junto àopinião públioa, este líderpolítico, por duas vezes elei­to Governador do Estado do Riode Janeiro. As notícias veicu­ladas são inclusive altamentetendenciosas. contrárias àsregras que norteiam os inqué­ritos e investigações sobretráfico de drogas. Se a canto­ra Neusa Brizo1a não tivessecomo pai aquele que foi ree­leito Governador do Estado doRio de Janeiro. o assunto nãoteria sido trazido a públicoatravés dos meios de comunica­ção, da maneira escandalosacomo pcorreu.

Portanto, o PMDBmanifesta.da tribuna desta Casa, solida­riedade ao líder político Leo­nel Brizola, que muito contri-

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Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11329

bUiu para a consolidação dademocracia no Brasil.

Finalmente, Sr. Presidente,Sr.il,s e Srs. Deputados, a i m­prensa também noticia que al­guns membros do Congresso Na­cional pretendem a reeleiçãodo Presidente da República. Aposição do nosso partido écristalina a este respeito.Por ocasião dos trabalhos daAssembléia Nacional Constitu­inte, o problema da reeleiçãode presidentes, governadores'eprefeitos foi debatidoexaustivamente. Pessoalmente,não soU contra essa medida,assim de caráter geral. Entre­tanto, esta Casa discutiu e­xaustivamente o assunto duran­te os trabalhos da AssembléiaNacional Constituinte, e a op­ção soberana do Plenário dessaAssembléia foi pela não­reeleição. Está em curso omandato de um presidente elei­to pelo povo, que, pela pri­meira vez, depois de tantosanos, exerceu seu direito deescolha. E, neste momento,qualquer alteração nas regrasdo jogo seria um casuísmo, umaafronta à opinião pública.

O ano de 1993 é o prazo pre­visto, inclusive fixado nostrabalhos da Assembléia nacio­nal Constituinte para a revi­são constitucional. Nesta o­portunidade, toda e qualquerproposta é cabível, mas a po­sição do PMDB é de que aindanão é possível tratar de ree­leição para os atuais detento­res desses mandatos. Se, por­ventura, em 1993, e~te Con­gresso Nacional, quando setransformar em Câmara revisorado texto constitucional, deci­dir pele reeleição dos ocupan­tes de cargos majoritários,este princípio deverá prevale­cer para os futuros eleitos, afim de que o povo, na eleiçãode 1994, ao eleger um presi­dente, um prefeito ou um go­vernador, saiba que este tem apossibilidade de reeleição.Tratar desse assunto logo apósum pleito onde o número de vo­tos brancos e nulos foi um re­cado curto e grosso para a re­presentação política é umescárnio à opinião pública.

Temos de dar resposta àcidadania. Temos tramitandonesta Casa, no Senado Federale no Congresso Nacional, pro­jetos que estão há muito temposob a mira da opinião pública.Todo dia recebo telefonemas defuncionários públicos que co­bram a aprovação do seu regimejurídico único. Felizmente,inclusive por interferênciaforte do nosso Líder Ibsen Pi­nheiro, conseguimos colocar napauta dos dias 13 e 14 de no­vembro a votação desse proje­to, cuja aprovação é ansiosa­mente esperada por todos osfuncionários públicos. Também

nessa data devemos apreciar osvetos do Presidente da Repú­blica ao projeto do Plano deBenefícios e de Custeio daPrevidência Social. São leisdessa ordem que temos de dis­cutir, votar, aprovar ou desa­provar nesta Casa e não discu­tir medidas casuísticas que sóservem para denegrir a imagem~s instituições dramáticas.

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Passa-se ao

v - GRANDE EXPEDIENTE

Não há oradores inscritos.

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi-mentel) Vai-se passar aohorário de

VI - COMUNICACÕESPARLAMENTARES

O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Concedo a palavra aonobre Deputado Orlando Pache­co, pelo PFL.

O ~R. ORLANDO PACHECO (PFL ­se. Sem revisão do orador.)~r. Presidente, Sr.il s e Srs.D~putados, nós, representantesdo Estado de Santa Catarina.estamos preocupados com acon­tecfmentos, mudanças que têmsurgido em nosso Estado emcerto sentido, para melhor e,em outro, para pior. Para me­lhor porque esta Casa, Câmarados Deputados, acabou de ele­ger dois representantes cata­rinenses para o Conselho daRepública. Trata-se dos Depu­tados Victor Fontana e PauloMacarini. Dois catarinenses deprestígio, de gabarito e debom trânsito nesta Casa e navida pública, qualidades quecertamente nortearam sua elei­ção para o Conselho daRepública.

Nesta op-ortunidade, parabeni­zo S. Ex.il s pela escolha paraocupar esse cargo de tantodestaque na vida pública.

Sr. Presidente, outro assuntome traz à tribuna: a discrimi­nação do Governo Federal e se­tores da sociedade brasileiraem relação ao Estado de SantaCatarina, especialmente no quese. refere à extinção ou trans­ferência de órgãos. Recebi, emmeu gabinete, correspondênciados funcionários do IBGE doestado, expondo a situação emque se encontra esse órgao emSanta Catarina, em vias de serreduzido a um mero escritório.

Passarei a ler a correspon­dência recebida:

"O Estado de Santa Cata­rina sempre ocupou lugar dedestaque no cenário nacio­nal, quer no setor público,quer no setor privado. Mas,apesar disso, tem sido,

também, sempre discriminadoe relegado a segundo plano,tanto pelas AdministraçõesFederais anteriores, como,e mais acentuadamente, pelaatual, que esteve na imi­nência de transferir paraoutros estados as sedes ouchefias da Eletrosu1 e Te­lese, o que só não se con­cretizou graças à interfe­rência e mobilização da so­ciedade, que exigiu dos po­deres públicos e das repre­sentações políticas, umatomada de posição firme,anulando aqueles atosdiscriminatórios.

Menos sorte, porém, tive­ram o DNER, DNOS, INPS,etc., cujas sedes ou che­fias foram transferidaspara outros estados, esva­ziando Santa Catarina, semse importar com os trans­tornos e prejuízos genera­lizados, causados aos di­versos segmentos da socie­dade catarinense.

A representação do IBGEno Estado de Santa Catari­na, composta de uma Delega­cia e um Departamento Re­gional de Geociências, sem­pre foram considerados comomodelo nacional de adminis­tração, na execução de le­vantamentos e cumprimentosde prazos, estão para serextintos, passando à condi­ção de um único escritório,subordinados ao estado doParaná. Em tal condição,irremediavelmente haverásensível redução de pesso­a1, como também, sensívelredução de cargos, os quaispassam para aquele Estado,causando prejuízos de ordempessoal e social, pois que,na quase totalidade, osfuncionários desta Insti­tuição e são oriundos elouradicados nesta capital. Namesma proporção de nossoprejuízo, são somadas van­tagens aos Estados doParaná e Rio Grande do Sul,quais passam à condição deDepartamento e, ainda umescritório. Saliente-se quedas Unidades da Federaçãoque possuem Delegacia e De­partamento Regional de Geo­ciências, Santa Catarina éo único que recebe essetratamento descriminatório.Se tal atitude, como ale­gam, está sendo tomada vi­sando economia, no nossoponto de vista, somando-seas vantagens e desvanta­gens, nada acrescenta; pelocontrário, achamos que nãohaverá redução de gastos,nem tão poucooperacionalidade.

Esses motivos nos levam aVossa Excelência, para queadvogue nossa causa, evi­tando que mais este ato

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11330 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27

COMPARECEM MAIS OS SENHORES:

Piauí

IX - ENCERRAMENTO

o SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel )

PMDB.

PSDB; Rita

Domingos Juvenil

Maranhãc

Rondonia

Arnaldo MartinsFurtado - PFL.

Pará

Eurico Ribeiro PRN; Fran-cisco Coelho PDC; WagnerLago - PDT.

Ceará

Etevaldo Nogueira - PFL; Ha­roldo Sanford PMDB; MoemaSão Thiago - PSDB; Osmundo Re­bouças - PMDB.

Jesualdo Cavalcanti PFL;Jesus Tajra - PFL; Myriam Por­tella PSDB; Paes Landim ­PFL.

Acre

Maria Lúcia - PMDB; NarcisioMendes PFL.

Amazonas

Bernardo Cabral -; José Fer­nandes' PST; Sadie HauachePFL.

o SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Nada mais havendo atratar, vou encerrar a Sessão.

Silva Júnior - Roni O. Bitten­court - Lídia Maria K1asJuarez Amaral - Gi1mar Santos- 01ga Regina da Silva - LuisCláudio R. do Prado - GabrielLuiz A. A. dos Santos - MariaGoretti da Silveira - Sonia deF. S. Livramento - José PauloDimas - Alexandre T. Chaves ­Rosinha May - Joni de Lima Ai­res Paulo César Vieira­Sérgio Hidete Simão - Rogériode Oliveira - Francisco de As­sis Freire - Sergio Ferreira ­Maria Lucia Vieira - Luiz Gus­tavo Victor Hosaná NeivaEulálio - ilegível - José Ser­gio Rocha - -Ubiratan V. dosSantos - Eliana Pereira Bueno... Maria Lucia - Solange R. i­1e~íve1 - José Eugênio Menin ­Joao Luiz de Barros - NazarenoBarbosa Costa - José Cardosoda Silva Filho - Bárbara Tor­res - G1áucia da Silva - LianaSoares - Maria Lucia ilegível- A1cina Medeiros Justos - Ro­binson Sílvio da Silva.

RELAÇÃO A QUE SE REFERE OORADOR

Funcionários IBGE ManoelCândido - ilegível AntônioSantos dos Reis - Solan~e

Bientinez Araújo Lima - Vale­ria Pereira - João Maria LauroGunther - Rosânge1a de Carva­lho - Loretta Silveira - SoniaMaria Ar·aújo Schidt SoniaMaria Lop~s de Oliveira - E­valdo José da Silva Ni1zaMaria Moresco - Orides Martins- Jaime Pau1ino da SilvaPaulo Nascimento Limas - Ro­berto de Sousa - Antônio Rau­1ino - ilegível - Maria JaniceBitencourt - Natanae1 SérgioMaciel - Vânia Freitas Costa ­Edison Prado dos Reis - CarlosManoel Pereira - Celso Silvados Santos - Júlio César 'Pa­trício Augusto - Ronilde Cân­dido - ilegível - Miguel Her­mes Sousa - Roque Bohnebezker- João Carlos Dias - Luiz Pau­lo Vieira - Germano Boeing ­Me1ita Meneze Sekmen - SolanesCosta do Amaral - João BatistaFreitas Filho Vera LúciaVeiga de Sousa - ilegível ­ilegível - ilegível - ilegível- Raquel L. Reis - Sonia Tava­res - Maria Helena Z. dos San­tos Manoel S. de AndradeNeto - Amir Paulo Dela Rocca ­Sabino Paulo Fernandes - OsmarJosé Pitz - Lei1a Regina Jerô­nimo Sandra da Silveira­Odete Sanga11i - Mário RobertoSchmidt - Sérgio José da Silva- A1vimir B. Gomes - Maria dasGraças Lunarde11i Romi1daMaria da Costa - Gi1ka Rey yBarcellos - Nadir Dias - Mar­cus Vinícius G. Mu1iternoValmir José Leal - Jani1tonJ.Mongui1hott - Marta Rosa Ce­10ssi - Marion M. Bittencourt- Eunice S. Carvalho - The1moAlves de Abréu ... Avé1ino Antô­nio Kummer - Pedro SimõesPerson Pereira - Eduardo Sil­veira Filho - Luiz Roberto da

beneficiamento de madeira eestá na iminência de serfechada. Isso porque o setormadeireiro está paralisado emvirtude de nova regulamentação'baixada pelo Ibama, no sentidode que não só a Mata Atlânti­ca, mas todo o meio ambientedeve' se~ preservado, e os ma­deireiros estão privados defazer cortes de árvores pordeterminado prazo. Assim, essesetor está sofrendo porqueseus integrantes estão impedi­dos de exercer seu mister, nãosó em nosso estado, como emtodo o Brasil.

Assim sendo. apelamos para oSecretário do Meio Ambiente epara o Presidente do Ibama:olhem com carinho para o setormadeireiro do Estado de SantaCatarina e.do Brasil, tragamsoluções .éabíveis e viáveis,para que não haja uma crise dedesemprego nesse setor, espe­cialmente em Santa Catarina.

discriminatório contra San­ta Catarina se concretize.

Queremos aqui apelar para oGoverno Federal, no sentido deque olhe com atenção e carinhopara esta situação na Delega­cia' do IBGE a1 i sediada, demodo que aquele estado, dosque mais contribuem para a re­ceita federal e para o País,não venha sofrer mais essadiscriminação.

~r. Presidente. recebi tambémo seguinte telegrama de umaempresa integrante do setormadeireiro do Estado de SantaCatarina:

"Máquinas Omi1 Ltda.,fundada em 1946, estabele­cida no Município de Ibira­ma SC, fabricante demáquinas para beneficiamen­to de madeira, atuando tam­bém nos ramos deagropecuária e serraria,atualmente responsável por260 empregados diretos, re­colhendo aos cofres do es­taOo, uma média de 6 a 7milhões de cruzeiros men­sais de ICMS, preocupadacom o destino do setor ma­deireiro, e. também pelosdemais segmentos da socie­dade que dependem dq setor,tais como: indústrias decerâmica, do vestuário, daalimentação, agricultura, epecuária, oficinas mecâni­cas, postos de gasolina eborracheiros etc., e porconseguinte, com o problemado desemprego que já se ve­rifica em todo o alto vale,e também em nossa empresa,tendo em vista as últimasdeterminações impostas peloIbama, vimos solicitar vos­so imediato e valoroso em­penho junto aos órgãos com­petentes, desencadeando a­ções, visando encontrar so­luções conjuntas, que via­bi1izem a continuidade dosetor, pois que docontrário, os problemas so­ciais serão imprevisíveis edanosos para nossa região,com reflexos econômicospara todo o Estado."

Este telegrama me foi enviadopor uma empresa que empre~a

duzentos e sessenta funciona­rios, fabrica máquinas para o

Cordiais saudações."

Tenho em mãos, Sr. Presiden­te, a relação dos nomes dosfuncionários que comRõem a De­legacia do IBGE naqu~le esta­do, que está sendo reduzidapraticamente, com decisõesconcretas da Presidência doIBGE. no Rio de Janeiro, a umsimples escritório. 'Santa Ca­tarina tem perdido, ultimamen­te, representações de órgãosimportantes, como o DNER, oDNOS. o INPS e outros.

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. Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11331

Pernambuco

Goiás

Rio Grande do Norte

Adauto Pereira - PDS; AntônioMariz - PMDB; Edivaldo Motta ­PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL;Francisco Rolim PSC; JoãoAgripino - PRN; João da Mata ­PFL; Lucia Braga - PDT.

Cristina Tavares - PDT; Egí­dio Ferreira Lima - PSDB; Fer­nando Bezerra Coelho - PMDB;Fernando Lyra PDT; GilsonMachado - PFL; Harlan Gadelha- PMDB; Horácio Ferraz - PFL;Inocêncio Oliveira - PFL; JoséJorge - PFL; José Mendonçi Be­zerra - PFL; José Moura - PFL;José Tinoco PFL; MarcosQueiroz - PMDB; Osvaldo Coelho- PFL; Ricardo Fiuza - PFL.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PFL; An­tonio Ferreira - PFL; EduardoBonfim - PC do B; Geraldo Bu­lhões - PSC; José Thomaz Nonê

PFL; Renan Calheiros· - PRN;Roberto Torres - PTB.

Sergipe

Acival Gomes PSDB; BoscoFrança - PMDB; cleonâncio.Fon­seca - PRN; Djenal Gonçalves ­PMDB; João Machado Rollemberg- PFL; Jósé Queiroz - PFL; Le­opoldo Souza PMDB; MessiasGóis - PFL.

Parafba

Pernambuco

Bahia

Benlto Gama - PFL; Celso Dou­rado - PSDB; Domi~~os Leonelli

PSB; Eraldo Tlnoco - PFL;Fer.nando Sa~tana - PCB; ,Fran­cisco Benj.mim - PFL; Francis­co ' Pinto PMDB; GenebaldoCorrefa - PMDB; Haroldo Lima ­PC do B; Jairo· Azi - PDC; Jai­ro Carnei ro - PFL; Joaci, Góes7 PSDB; João Carlos BacelarPMDB; Joni va 1 Lucas PDC;.Jorge Hage.- PDT; Jorge Medau-ar PMDB; Jorge ViannaPMDB; Jutahy Junio~ PSDB;Leur Lomanto - PFL; Lídice daMata - PC do B;luiz EdUardo -

,. PFL;· Manoel Castro PFL;Mário Lima ~ PMDB; Milton Bar­bosa PFL; Miraldo Gomes ­PDC; Murilo Leite - PMDB; Nes­tor Duarte - PMDB; sérgio Bri­to - PDG; .Uldurico Pinto ~

PS~; Waldeck Ornélas - PFL.

Espírito Santo

Hélio Manhães PDT: JonesSantos Nev~s - PL; Lezio Sath~

ler PSDB; Nelson Aguiar ­.PDT; Pedro Ceolin - PFL; RitaCamata - PMDB; Rose de Freitas- PSDB;'stélio Dias - PFL.

Albérico Filho - PDC; AntonioGaspar - PSDB; Cid CarvalhoPMDB; Costa Ferreira - PFL;Eliézer Moreira - PFL; HaroldoSabóia - PDT; Jayme Santana -PSDB; Joaquim Haickel PTB;José Carlos Sabóia PSB;José Teixeira PFL; OnofreCorrea - PMDB; Sarney Filho ­PFL; Victor Trovão - PFL; Vi­eira da Silva - PDS.

Piauí

Átila Lira - PFL; Manuel Do­mingos - PC do B; Mussa Demes- PFL; Pauto Silva ~ PSDB.

Ceará

Bezerra de Melo - PMDB; Car­los Benevides - PMDB; CarlosVirgílio PDS; César CalsNeto - PSD; Expedito Machado ­PST; Firmo de Castro - PSDB;Furtado Leite - PFL; José Lins

PFL; Orlando Bezerra - PFL;Ubiratan Aguiar - PMDB.

Rio Grande do Norte

Antônio Câmara - PRN; Henri­que ~duardo Alves - PMDB; Ibe-

DEIXAM DE COMPARECER OS SE- rê Ferreira - PFL; Ismael Wan-NHORES: aerley - PTR; Ney Lopes PFL

Acre

Tocantins

Ary Valadão PDS; EdmundoGaldino - PSDB; Eduardo Si­queira Campos PDC; FreireJúnior - PRN; Leomar Quintani­lha PDC; Moisés Avelino ­PMDB; Paulo Mourão - PDC; Pau­lo Sidnei - PMDB.

Maranhão

Francisco Diógenes - PDS; Ge-raldo Fleming PMDB; JoséMelo PMDB; Osmir LimaPMDB; Rubem Branquinho - PL.

Amazonas

Beth Azize - PDT; Carrel Be­nevides.- PTB; Eunice Michiles- PDC; Ezio Ferreira - PFL.

Rondônia

Assis Canuto PTR; ChagasNeto PTB; José GuedesPSDB; José Viana - PL.

Pará

Ademir Andrade - PSB; AloysioChaves - PFL; Amilcar Moreira- PMDB; Arnaldo Moraes - PMDB;Asdrubal Bentes - PMDB; Bene­dicto Monteiro - PTB; CarlosVinagre - PMDB; Dionísio Hage

PRN; Domingos JuvenilPMDB; Eliel Rodrigues - PMDB;Fausto Fernandes - PMDB; Fer­nando Velasco - PMDB; GabrielGuerreiro - PSDB; Gerson Peres- PDS; Jorge Arbage - PDS; Ma­noel Ribeiro - PMDB; Paulo Ro­berto - PL.PSDB; Melo

Cunha - PDC; FabioPSDB; João Herrmann

PSB; Michel Temer-

.Hélio Duque - PDT.

Santa Catarina

Orlando Pacheco - PFL; Vilsonde Souza PSDB; Walmor deLLlca - PMDB.

Mato Grosso do Sul

Ivo Cersósimo - PMDB.

Paraná

Alagoas

Vinicius Cansanção - PFL.

Bahia

Ângelo Magalhães - PFL; RaulFerraz PMDB.

Rio de Janeiro

Alvaro Valle - PL; Anna MariaRattes - PSDB.

Minas Gerais

Mauro CamposFreire PMDB.

São Paulo

Rio Grande do Sul

Antônio Britto - PMDB; EricoPegoraro - PFL; Floriceno Pai­xão ~ PDT; Ibsen Pinheiro ­PMDB.

Ari st'i desFeldmannNetoPMDB.

Lucia Vania - PMDB.

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PCB; Mariade Lourdes Abadia - PSDB.

Mato Grosso

Julio Campos - PFL; OsvaldoSobrinho - PTB; Rodrigues Pal-ma PTB; Ubiratan SpinelliPDS.

Artur de Lima Cavalcanti .José Carlos Vasconcelos - PRN;Oswaldo Lima Filho PMDB;Paulo Marques - PFL; RobertoFreire - PCB; Salatiel Carva­lho - PFL.

Flavio Rocha PRN; MarcosFormiga PST; Vingt RosadoPMDB.

Parafba

Agassiz Almeida - PMDB; Aluí­zio Campos - PMDB; Edme Tava­res - PFL.

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11332 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Sábado 27

Rio de ~aneiro

Adolfo Oliveira - PFL; AmaralNetto - PDS; Arolde de Olivei­ra PFL; Artur da Távola ­PSDB; Benedita da Silva - PT;Bocayuva Cunha - PDT; BrandãoMonteiro - PDT; Candido Mendes

PSDB; Carlos Albert~ Ca6 ­PDT; César Maia - PDT; Climé­rio Velloso - PMDB; Daso Coim­bra - PRN; Doutel de Andrade ­PDT; Edésio Frias - PDT; Ed­milson Valentim - PC do B; Er­nani BoTdrim - PMDB; Fábio Ra­unheitti - PTB; Feres NaderPTB; Flávio Palmier da Veiga ­PRN; Francisco DornellesPFL; Jayme Campos - PRN; JorgeCury - PDT; Jorge Gama - PMDB;José Carlos Coutinho - PDT;José Luiz de Sá PL; JoséMaurício - PDT; Luiz Salomão ­PDT; Márcio Braga - PDT; Mes­sias Soares - PFL; Miro Tei­xeira - PDT; Nelson SabráPRN; Osmar Leitão - PFL; Os­waldo Almeida - PL; Paulo Ra­mos PDT; Rob~rto Augusto ­PTB; Roberto D'Avila PDT;Roberto Jefferson - PTB; RubemMedina - PRN; Sandra Cavalcan­ti PFL; Sergio Carvalho ­PDT; Simão Sessim - PFL; Sote­ro Cunha - PDC; Vivaldo Barbo­sa - PDT; Vladimir PalmeiraPT.

Minas Gerais

Aécio Neves - PSD~; AloísioVasconcelos - PMDB; Alvaro An­tônio - PRS; Alysson Paulinel­li - PFL; Bonifácio de Andrada

PDS; Carlos Cotta - PSDB;Carlos Mosconi - PSDB; Céliode Castro - PSB; Chico Humber­to - PST; Christóvam Chiaradia

PFL; Dálton CanabravaPMDB; Elias Murad - PSDB; Ge­nésio Bernardino - PMDB; GilCesar - PMDB; Hélio CostaPRN; Humberto Souto - PFL; I­brahim Abi-Ackel - PDS; IsraelPinheiro PRS; João Paulo ­PT; José da Conceição - PRS;José Geraldo - PL; José Santa­na de Vasconcellos - PFL; JoséUlísses de Oliveira PRS;Lael Varella - PFL; LeopoldoBessone PMDB; Luiz AlbertoRodrigues - PMDB; Luiz LealPMDB; Marcos Lima PMDB;Mário Assad - PFL; Mário deOliveira - PRN; Maurício Cam­pos - PL; Mello Reis PRS;Milton Lima PMDB; MiltonReis - PTB; Octávio ElísioPSDB; Oscar Corrêa - PFL; Pau­lo Almada - PRN; Paulo Delgado- PT; Raimundo Rezende - PMDB;Raul Belém PRN; RobertoBrant PRS; Roberto Vital ­PRN; Ronaldo Carvalho - PSDB;Ronaro Corrêa - PFL; Rosa Pra­ta - PRS; Saulo Coelho - PSDB;Sérgio Naya PMDB; SérgioWerneck - PL; Sílvio AbreuPDT; Virgílio Guimarães - PT;Ziza Valadares - PSDB.

São Paulo

Adhemar de Barros FilhoP~P; Afif Domingos - PL; Agri­plno de Oliveira Lima - PFL;Airton Sandoval - PMDB; Anto­nio Carlos Mendes ThamePSDB; Antônio Salim CuriatiPDS; Arnaldo Faria de Sá­PRN; Arnold Fioravante - PDS;Bete Mendes - PSDB; Caio Pom­peu de Toledo - PSDB; CardosoAlves PTB; Cunha Bueno­PDS; Del Bosco Amaral - PMDB;Delfim Netto - PDS; Dirce TutuQuadros - PMDB; Doreto Campa­nari PSDB; Eudardo Jorge ­PT; Farabulini Júnior PTB;Fausto Rocha - PRN; FernandoGasparian PMDB; FlorestanFernandes - PT; Francisco Ama­ral - PMDB; Gastone RighiPTB; Geraldo Alckmin Filho­PSDB; Gerson Marcondes - PMDB;Gumercindo Milhomem - PT; Hé­lio Rosas - PMDB; Irma Passoni

PT; Jayme Paliarin - PTB;João Cunha - PMN; João Rezek ­PMDB; José Camargo - PFL; JoséCarlos Grecco - PSDB; José E­greja PTB; José Genoíno ­PT; José Maria Eymael PDC;José Serra - PSDB; Koiu Iha ­PSDB; Leonel Júlio - PT do B;Luís Eduardo Greenhalgh - PT;Luiz Gushiken PT; LuisInácio Lula da Silva - PT; Ma­luly Neto - PFL; Manoel Morei­ra PMDB; Mendes Botelho ­PTB; Nelson Seixas PSDB;Paulo Zarzur - PMDB; RicardoIzar - PL; Roberto Rollemberg- PMDB; Robson Marinho - PSDB;Samir Achôa - PMDB; S610n Bor­ges dos Reis - PTB; TheodoroMendes - PMDB; Tidei de LimaPMDB; Ulysses GuimarãesPMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PC do B; Anto­nio de Jesus PMDB; DélioBraz - PMDB; Fernando Cunha ­PMDB; Iturival NascimentoPMDB; José Freire - PMDB; JoséGomes PRN; Luiz SoyerPMDB; Maguito Vilela - PMDB;Mauro Miranda - PMDB; NaphtaliAlves de Souza - PMDB; PedroCanedo - PRN; Roberto Balestra- PDC; Tarzan de Castro - PDT.

Distrito Federal

Márcia Kubitschek - PRN; Val­mir Campelo - PTB.

Mato Grosso

Antero de Barros - PT; Perci­val Muniz - PMDB.

Mato Grosso do Sul

Gandi Jamil - PDT; José Elias- PTB; Levy Dias - PST; PlínioMartins - PSDB; Saulo Queiroz- PSDB; ·Valter Pereira - PMDB.

Paraná

Airton Cordeiro - PFL; Alari­co Abib - PMDB; Antônio Ueno -

PFL; Basilio Villani - PRN;Borges da Silveira - PDC; Dar­cy Deitos - PSDB; Dionísio DalPrá - PFL; Ervin Bonkoski ­PTB; Euclides Scalco - PSDB;Jàcy Scanagatta PFL; JoséCarlos Martinez PRN; JoséTavares - PMDB; Jovanni Masini

PMDB; Matheus Iensen - PTB;Mattos Leão PRN; MaurícioFruet - PSDB; Maurício Nasser- PTB; Max Rosenmann PRN;Nelton Friedrich - PDT; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Mace­do PMDB; Paulo Pimentel ­PFL; Renato Bernardi PMDB;Renato Johnsson - PRN; Santi­nho Furtado PMDB; SérgioSpada PMDB; Tadeu FrançaPDT; Waldyr Pugliesi - PMDB.

Santa Catarina

Alexandre Puzyna - PMDB; An­tônio Carlos Konder ReisPDS; Ar~enir Werner PDS;Cláudio Avila - PFL; EduardoMoreira PMDB; FranciscoKüster - PSDB; Henrique C6rdo-va PDS; Luiz HenriquePMDB; Renato Viana - PMDB; Ru­berval Pilotto - PDS; VictorFontana - PFL.

Rio Grande do Sul

Adroaldo Streck - PSDB; Adyl­son Motta - PDS; Arnaldo Prie­to PFL; Carlos Cardinal ­PDT; Darcy Pozza - PDS; HermesZaneti - PSDB; Irajá Rodrigues- PMDB; Ivo Lech - PMDB; IvoMainardi - PMDB; João de DeusAntunes - PDS; Jorge UequedPSDB; Júlio Costamilan - PMDB;Lélio Souza - PMDB; Luís Ro­berto Ponte - PMDB; Mendes Ri­beiro - PMDB; Nelson JobimPMDB; Osvaldo Bender - PDS;Paulo Mincarone - PTB; PauloPaim PT; Rospide Netto­PMDB; Tarso Genro - PT; TelmoKirst PDS; Vicente BogoPSDB; Victor Faccioni - PDS.

Amapá

Annibal Barcellos PFL; E-raldo Trindade - PFL; GeovaniBorges - PRN.

Roraima

Chagas Duarte - PDT; MarlucePinto PTB; Mozarildo Caval­canti - PL.

o SR. PRESIDENTE (Moysés Pi­mentel) - Encerro a sessão.para convocando outra para apróxima segunda-feira, dia 29,as 13h30min.

(Encerra-se a Sessão às10 horas e 53 minutos.)

Arquivamento

Arquivem-se, nos termos doart. 133 do Regimento Interno.as seguintes proposições:

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Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11333

Rosas) ­instala­casas deadminis­elevador

Arquivem-se, ,nos termos do Brasíl ia, 25 de outubro deart. 164, § 4~' do Regi menta ',1990. Deputado Paes deInterno, as seguir:tJes JAridrade, Presi dente.proposições:

Proj etos de L,e i

N~ 967/88 (Benedita da Silva)- Cria, nas Universidades Fe­derais, Núcleos Etnológicos.

N~ 2.433/89 (Jorge Arbage) ­Determina que as empresas man­tenham serviço de primeirossocorros.

N~ 2.488/89 (Borges da Sil­veira) - Dá nova redação aosarts. 130 e 131 da Lei n~6.015, de 31 de dezembro de1973, que dispõe sobre os re­gistros públicos e dá outrasprovidências.

N~ 2.547/89 (HélioTorna obrigatória ação, em hospitais,saúde ou clínicas datração federal, depara maca.

N~ 2.679/89 (Lúcio Alcântara)- Dispõe sobre documentos his­tóricos que constituirão asbibliotecas presidenciais edetermina outras providências.

N~ 2.769/89 (Daso Coimbra) ~,.

Dispõe sobre o exercício pro­fissional do Técnico de Segu­rança Patrimonial e dá outrasprovidências.

N~ 2.892/89 (Alcides Lima)Institui o Dia Nacional da Ex­tensão Rura 1 .

N~ 3.089/89 (Eliel Rodrigues)- Estabelece o "Dia Universalda Liberdade", a ser comemora­do, anualmente, no dia 4 dejunho, e dá outrasprovidências.

N~ 3.530/89 (Poder Executivo)- Autoriza a União a doar, aoEstado do Amazonas, ações re­presentativas de sua partici­pação no capital social daSiderama.

Projeto de Resolução

N~ 227/90 (Augusto Carvalho)- Dispõe sobre as sessões so­lenes da Câmara dos Deputadose determina outrasprovidências.

Brasília, 25 de outubro de1990. Deputado Paes de~nd~~de. Presidente.

(Face ao PL. 4.058/89)

Projetos de Lei

N~ 5.045/90 (Henrique EduardoAlves) - Dispõe sobre o regimejurídico dos servidores civisda União, das autarquias, dosterritórios federais e dasfundações públicas, previstono art. 39 da Constituição Fe­deral e dá outrasprovidências.

N~ 5.504/90 (Poder Executivo)- Dispõe sobre o regime jurí­dico dos servidores civis daadministração pública federaldireta, das autarquias e dasfundações públicas e dá outrasprovidências.

N~ 5.708/90 (Senado Federal)- Dispõe sobre o regime jurí­dico 'dos servidores civis daUnião, das autarquias, dosterritórios federais e dasfundações públicas, previstono art. 39 da Constituição edá outras providências.

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PÁGINA ORIGINAL EM BRANCO

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MESAPresidente:

. PAES DE ANDRADE (PMDB)

1° Vice-Presidente:INOC~NCIO OLIVEIRA (PFL)

'ZJ Vice-Presidente:WlLS01'f CAMPOS (pMDB)

1° Secretário:LUIZ HENRIQUE (PMDB)

'ZJ Secretário,:EDME TAVARES (PFL)

3" Secretário:CARLOS COrrA (PSDB)

4° Secretário:RUBERVAL PILOrrO (PDS)

~Í1plentes:

FERES NADER (PTB)

FLORICENO pAIXto (PDT)

ARNALDO FARIA DE SÁ (pRN)

JOSÉ MELO (PMDli)

..-----:-_-O~------ LIDERANÇAS----------~

PARTIDO DO MOVIMENTOI;>EMOCRÁTICO BRASILEIRO.

-PMDB-

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

-PDT-

PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCML-PDS-

LfderIBSEN PJNHEIRO

Vi~-Lfdcl'Cl

Gencbáldo CorreiaJ~Tavares' .Luiz ROberto PonteMBurl1io Fcrtcira 'LimaLeopoldo Souza

Nelson JobimOsmundo Rebouças.­

Roberto RollembergTidei de Lima

Ubiratan Aguiar

LfdcrDOUTEL DE ANDRADE

Vicc.Lfdcl'Cl

Brandão MonteiroCristina TavaresMiro Tcixeira

Lácio AlcAntaraBeth Azize

PARTIDOPAF'RENTE·UBERAL .

-PFL-

Lfdcr .EIJWDES SCALCO

Vice-I.Jd,crea .

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

-PSDB-

LfderGASTeNE RIGHI

DarcY PozzaGCl'lOn Peres

LfdcrAMARAL NETTO

Vi~Lfdcl'Cl

PÀRTIDO DA ~CONSTRUÇÃONACIONAL

.:. PRN-

Lfdcl"~NAN CÁIREIROS

Vicc-Lfdcl'ClArnaldo Faria de Sá . Hélio CostaNelson ~brá BaaOio Vrllani

PARTIDO TRABALHISTABRASlI;EIRO

-PTB'-

Aécio de BorbaBonifácio dc Andrade

. Eriro PcgoraroEtevaldo Nogueira

. Luiz EduardoSandra Cavalcanti

Osvaldo CoelhoJ~ Santana dc VlÍséoncclos

LfdcrRICARDO FIUZA

Vicc-Lfllcl'CI

JCI\JI. Tajralbere FerreiraS~JioDias

P.acs LandimJ~Lins

, Jofran Frejat

RobtoD !rWiDhoVugildbio'de Senna.JOI6 CoIta '

José GuedesMaria dc Lourdes Abadia

Elias Murad. Sólon Borges dos Reis

Roberto Jeffel'lOn

Vicc-Lfdel'Cl '

Valmir CampeloOsvaldo Sobrinho

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UderROBERTO FREIRE

PARTIDO COMUNISTABRASILEIRO

-PCB-

PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT-

UdcrGUMERCINDO MIUlOMEM

VIce-Uderea

Benedita da Silva Paulo 1>aimEduardo Jorge

PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO-PDC- Fernando Santana

Vice-Uderea

Augulto Car.valho

UdcrEDUARDO SIQUEIRA CAMPOS

Vicc-Uderea

JOI6 Maria EymaelFrancisco Coelho

PARTIDO LIBERAL-PL-

Jairo Azi

PARTIDO SOCIALISTA CRISTÃO.-PSC-

UderFRANCISCO ROUM

Viee-l.Jder

UdcrAFIF DOMINGOS

Vicc-IJdcreaJOI6 Geraldo Oswaldo Almeida

PARTIDO SOCIALISTABRASILEIRO

-PSB-Uder

JOSÉ CARLOS SABÓIA

Vicc-Uderca

Ademir Andrade alio de Castro

PARTIDO DAS REFORMAS SOCIAIS-PRS-

UderMELLO REIS

Vicc-Lfdcr

J~ da ConcciçAo

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL-PCdoB-

UderHAROLDO UMA

Vicc-Lfder

Aldo Arantes

PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA-PST-

UdcrJOSÉ FERNANDES

Vicc-Lfder

Chico Humberto

PARTIDO TRABAlRISTARE~OVADOR

-PTR-

Edivaldo Holanda

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO-PSD-

iJderCÉSAR CALS NETO

PARTIDO REPUBLICANOPROGRESSISTA

-PRP-

_ .UderADHEMAR DE BARROS FILHO

PARTIDO MUNICIPALISTA NACIONAL-PMN-

IJderJoÁOCUNHA

PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL-PTdoB-

UderLEONELJúuO

úDERDO GOVERNO

Renan Calheiros

Vice-Uderca

UdcrASSIS CANUTO

Antonio Carlos Konder ReisHumberto Souto

Gidel Dantas

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COMISSÃO DB AGRICULTURA 'PDCB POLlTICA RURAL Paulo Mourlio Roberto Balestra

PSB

José Carlos Sabóia.Prealdente: Humberto Souto - PFL PCdoBVlce-Preaidentca: Vinicius CanlBnçAo - PFL

Vicente Bogo - PSDB Manuel DomingosJorge Vianna - PMDB PLP

1 Vaga

TitularesSuplentes

PMDB PMDB

José FreireA1cxandre Puzyna Maguito Vilela

Doreto Campanari Del Bosco Amaral Melo FreireOeraldo Fleming José Mendonça de Morais Fãusto Fernandes NIlsOn SguareziHllirio Braun Jovannl Masini Oenésio Bernardino Nyder BarbolBIturival Nascimento R088 Prata JoAo Rezek Paulo MacariniIvo Mainardi ROIpide Netto José Tavares Raul FerrazIvo Vanderllnde Santinho Furtado Luiz Soyer 1 VagaJorge Vianna Sérgio Spada

PFL

PFL Iber~ Ferreira Lael VarellaJairo Carneiro Leur Lomanto

Alysson Paulinelli Jonas Pinheiro JoAo da Mata Messias OóisDionilio Dal-Pri NarCÍlO Mendes José Moura Pedro CeolinHumberto Souto Victor Fontana PSDBJacy Scanagatta Vinicius Cansanção

Carlos Mosconi Uzio Sathler

PSDB Cristina Tavares Saulo QueirozEdmundo Oaldino

Adroaldo Strcek Vicente Bogo PDTCaio Pompeu Vilson Souza Oonzaga Patriota Silvio AbreuNelton Friedrich Nelson Aguiar

PDT PDS

Adylson Motta Oavaldo BenderCarlos Cardinal Tarzan de Castro PRNFernando 4'ra

José Gomes Freire J1iniorPDS PTB

José Luiz Maia Ubiratan SpinelliCarrel Benevides Rodrigues Palma

PLPRN Afif Domingos Maurício Campos

Franciaco Sales Raul BelémPT

Paulo Paim 1 VagaPTB PDC

Jayme Paliarin José Egrcja Borges da Silveira Sérgio Brito

PSBPL João Herrmann Neto

Oswaldo Almeida Ricardo Izar PCdoB

Aldo ArantesPT

SEM PARTIDOAntero de Barros 1 Vaga

Oandi Jamil

Secretária: Maríza da Silva MataRamais: 6978 - 6rrT9 - 6980

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COMISSÃO DE CI:aNCIA E TECNOLOGIA, PDCCOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Leomar Quintanllha

PSB

Presidente: AntOnio Britto - PMDB U1durico PintoVice-Presidentes: H~1I0 ROiaS - PMDB

Paulo Pimentel - PFL SuplentesPMDB

Titulares Alarico Abib OImirUmaAmilcar Moreira Percival Muniz

PMDB Bete Mendes Ralph BiasiBosco França Roberto Rollemberg

Airton Sandoval H6lio ROIaS Jorge Leite ndei de UmaAlorsio ValCOncelos Henrique Eduardo Alves Francisco Amaral 1 VagaAntOnio Britto Ivo CeI1Ólimo Manuel VianaAntOnio Gaspar Luiz Leal

PFLDomingos Juvenil Maurício FruetEliel Rodrigues Maudlio Ferreira Uma Átila Ura Humberto SoutoFernando Cunha

Cláudio Ávila JaUes FontouraEraldo Trindade Narciaio Mendes

PFLÉrico Pegoraró

PSDBÂngelo Magalhães J0s6Jorge

Acival Gomes Joaci GóesArolde de Oliveira Paulo PimentelJosé Camargo Pedro Ceolin Fábio Feldmann Role de Freitas

PDT

PSDB Carlos Alberto Ca6 Luiz SalomloCarlos Cardinal

Koyu lha Paulo SilvaPDSNelson Seixas Robson Marinho

BoniUcio de Andrade Genon Peres

PDT PRN

Jaime Campos Márcia KubitschekCristina Tavares Vivaldo Barbosa~rgio Carvalho PTB

F&'eI Nader MatheuJ lellllCn

PDS PL

AntOnio Salim Curiati Arnold FioravanteÁlvaro Valle Ricardo Izar

PTPRN Florestan Fernandes Tano Genro

H6lio Costa José Carlos Martinez PDC

Paulo Mourão

P'IB PSB

Ervin BonltOllki José EliasAbigail FeitOlB

Secretária: Delzuite M. A do ValeRamais: 6906 - 6W1 - 6908 - 6910

PLCOMISSÃO DE CONSTITUI~O

Chagas Neto Roberto Augusto E JUSTIÇA E DE REDA O

PTPresidente: 1'hCodoro Mendes - PMDBVice-Presidente: José Dutra - PMDB

Mário Assad - PFLIrma Passoni Paulo Delgado Bonifácio de Andrada - PDS

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Titulares PSB

Wagner LagoPMDB

PCdoB

AlI.1z Almeida Mendes Ribeiro Aldo ArantesArnIlldo Morlca Michel Temer PCBCarloa Vinagre NebonJobimHarlan Gadelha Nibon Gibaon Roberto FreireH~lio Manhles Oavaldo Macedo SuplentesJoio Natal Renato ViannaUllo Souza Theodoro Mendes

PMDBJ~Dutra

Leopoldo Souza AntOnio de Jcaua J~ Mendonça de MoraesAntOnio Mariz Jovanni Masini

PFL Fernando Velasco Raimundo BezerraGenebaldo Correia Samir AchOs

E1i~zer Moreira Mário AssadIbsen Pinheiro Ubiratan AguiarIvo Cers6simo 4 VagasEvaldo Gonçalves Mesaias Góis José MeloHorácio Ferraz NcyLopes

Jairo Carneiro Oscar Correa PFLJosé Moura Paes Landin Agripino de Oliveira Uma Gilberto CarvalhoJ~ Thomaz NonO

Aloysio Chaves Jesualdo CavalcantiEraldo TInoco Jesus Tajra

PSDB Etcvaldo Nogueira Sarney FilhoFrancisco Benjamin St~lio Dias

Arnaldo Martina Moema São Thiado PSDBJosé Guedes PUnio MartinsJutahy J6nior Sigmaringa Seixas ~cioNcves Jorge Uequed

CaioPompcu Rosário Congro Neto

PDT Egídio Ferreira Uma Vicente Bogo

PDTBeth Azize snvioAbreu Brandio Monteiro Lydneaa MacielGonzaga Patriota JorgeHage

PDS PDS

Adybon Motta J~LuizMaia

Bonifácio de Andrade Ibrahin Abi-Ackel Jorge ArbageGenon Perca PRN

PRN Roberto Vital Rubem Medina

PTBAntOnio amara Dionfsio Hage Gastone Righi Roberto Jeffenon

PTBPL

Adolfo Oliveira C1agall NetoBenedicto Monteiro Rodrigues Palma PT

PL2 Vagas

PDC

Ismael Wanderley Marcos Formiga Francisco Coelho Roberto Baleatra

PSBPT

1 Vaga

JOI6 Genofno Tano Genro PCdoB

Haroldo limaPDC

PCB

Joaquim Haicltel J~ Maria Eymael Fernando Santalll"

Secretário: Ruy Ornar Prud!nCio da SilvaRamais: 6920 - 6924

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COMISSÃO DE DEFESADO CONSUMIDOR, MEIOAMBIENTE E MINORIAS

Prelldente: Adolfo Oliveira - PLVlce-Prealdcntes: Raimundo Bezerra - PL

Geraldo Alckmin Filho - PSDBEunice Michlles - PFL

Titulares

PMDB

PST

Joio Cunha

PCN

Edivaldo Holanda

SEMPARllDO

1 Vaga

SuplentesPMDB

COMISSÃO DEDEFESA NACIONAL

Bosco Françaad CarvalhoH~lIo DuqueIbsen PinheiroJorge Leite

PFL

Eunice MichllesJ6110 CamposMaluly Neto

PSDB

Fábio FeldmannGeraldo Alckmin Filho

PDT

Lticia Braga

PDS

Carlos VirgOio

PRN

Geraldo Bulhócs

PTB

Robeno Torres

PL

Adolfo Oliveira

PT

Lurdinha Savignon

PDC

Miraldo Gomes

Maria LticiaRaimundo Bezerra

Roberto RoJJembergSamir AchOs

Waldir Pugliesi

Sarney FilhoVictor Trovão

1 Vaga

Joaci Góes

Tadeu França

1 Vaga

Fernando CunhaH~lio ManhlesIvo LcchJosé Freire

PFL

Joio Machado RollembergJofran FrejatOrlando Pacheco

PSDB

Anur da TávolaBuasMurad

PDT

CrIstina Tavares

PDS

Cunha Bueno

PRN

Fausto Rocha

PTB

MIlton Reis

PL

José Carlos Coutinho

PT

Benedita da Silva

PDC

Jairo Azi

PST

1 Vaga

SEM PARTIDO

1 Vaga

Secretário: Inadi Uma Cesário da SilveiraRamais: 6930 - 6931

Presidente: Osmar éeitão - PFLVice-Presidentes: Furtado Leite - PFL

Sotero Cunha - PDC

Raimundo RezendeSantinho Furtado

Wagner Lago3 Vagas

Ronaro Corr~a

Ricardo Fiuza .Sadie Hauache

Paulo Silva

Raquel C!ndido

Gerson Peres

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Titulares PFL

AntOnio Ueno Gilson MachadoPMDB Dionfsio Dal-Pré Paes Landim

2 VagasFrlncilCO Pinto Milton Uma PSDBJ~ Carlos VlICOncel05 Renato BernardiMlttol LeIo Ronaldo Carvalho Dirce Tutu Quadros Geraldo Campos

4 Vagas PDT

PFL Carlos Alberto Ca6 Tal'Zan de Castro

PDSAnnfbal Barcelos Orlando Bezerra Francisco DiógenesFurtado Leite Osmar LeitãoLuiz Eduardo Sadie Hauache PRN

Daso CoimbraPSDB PTB

E!lclides Scalo Zjza Valadares João de Deus AntunesLVaga PL

PDT Osvaldo Almeida

PTPaulo Ramos 1 Vaga José Oenofno

PDS PDC

Ottomar PintoMelo Reis Osvaldo Bender Secretária: Marci Ferreira Lopes

Ramais: 6998 - 7001PRN

Wilo de OliveiraCOMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

PTBPresidente: Marcelo Cordeiro - PMDB

Farabulini J1inior Vice-Presidentes Fernando Gasparian - PMDBEzio Ferreira - PFL

PL Luiz Salomio - PDT

Rúbem Branquinho Titulares

PTPMDB

Amilcar Moreira Man:os Queróz

Eduardo Jorge .aim~rioVelloso Ncstor DuarteFernando Gasparian Osmundo Rebouças

PDC Genebaldo Correia Oswaldo Uma FilhoLlicia Vania Ralph Biasi

Sotero CuDha Luiz Roberto Pontes 1 VagaMarcelo Cordeiro

PPB PFL

Airton Cordeiro José Teixeira~nelJ1ilio Ílzio Ferreira Ronaro Corrêa

Levy Dias St~lio DiasSEM PARTIDO José Moura

1 Viga PSDB

Dirce Totu Quadros Ronaldo C&ar CoelhoSuplentes Jayme Sananta Saulo Coelho

José Costa

PMDB PDT

Geraldo FlemingArtur Uma Cavalcanti Miro Teixeira

8 Vagas Luiz SalomãoH~oROI8S

PDS

Cunha Bueno Felipe Mendes

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PRN PSB

Renato Jobnl8On Rubem Medina Ademir AndradePTB

F'blo Raunbelttl Milton Reis PSC

PL Aristides Cunha

Afif Domingos Max ROllCnmannSecret'rio: ROlUlldo Alves da Silva

PT Ramais: 7024 - 7025

Vladimir Palmeira

PDC COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,Ottomar Pinto CULTURA E DESPORTO

PSB

Raquel Capiberibe Presidente: Carlos Sant'Anna - PMDB

PSC Vice-Presidentes: AntÔnio de Jesus - PMDBÁlvaro Valle - PL

Francisco Rolim S~rgio Brito - PDC

SuplentesTitulares

PMDB

Aluizio Campos Julio Costamilan PMDB

Expedito Machado Manoel Moreira Antônio de Jesus Udice da Mata

Irajá Rodrigues Paulo Zarzur Bete Mendes Maguito Vilela

Ivo Vanderlinde Roberto Brant Bezerra de Melo Paulo Sidney

João Carlos Bacelar ROSB Prata Carlos Sant'Ana Ubiratan Aguiar-'

J~ Maranhão 2 Vagas D~lioBraz Valter PereiraFausto Fernandes

PFL

Benito Gama José Uns PFL

Costa Ferreira Manoel CastroFranciaco Dornelles Victor Fontana ~ripinode Oliveira Uma Jollo Alves

J~Jorge Atila Ura José QueirozEraldo Tinoco Sandra Cavalcanti

PSDB Jesualdo Cavalcanti

Darci Deitos Koyu lhaJ~ Carlos Grecco Virgildásio de Senna PSDB

J~ Serra

PDTAnIUl Maria Rattes Celso DouradoArtur da Uvola Hermes bneti

Bocayuva Cunha Sllvio Abreu~rMaia PDT

PDS JorgeHage Márcio BragaAdauto Pereira Francisco Diógenes

PRNPDS

BasDio Villani Nelson Sabrá Aécio Borba Telmo Kirst

PTB PRNJayme Paliarim Valmir Campelo

PLGeovani Borges .Jayme Campos

J~ Geraldo ~rgio Werneck PTB

PT Sólon Borges dos ReisJoio Paulo Pires

PLPDC

Al~ricoFilhoÁlvaro Valle

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PT

Florestan Fernandes

PDC

~rgio Brito

PlR

1 Vaga

PRP

Adhemar de Barros Filho

SEM PARTIDO

COMISSÃO DE FINANÇASETRmUTAçAo

Presidente: Francisco Dornelles - PFLVice-Presidentes: Arnaldo Prieto - PFL

José Carlos Grecco - PSDBFernando Bezerra Coelho - PMDB

Titulares

PMDB

1 Vaga

Suple,tes

PMDB

Djenal Gonçalves Henrique Eduardo AlvesDoreto Campanari Maria Lt1ciaEduardo Bonfim RitJI CamataFrancisco CarneiroHarlan Gadelha 3 Vagas

PFL

Airton Cordeiro Ney LopesCuiatóvam Chiaradia Osvaldo CoelhoEliezer Moreira Victor TrovãoEnocVieira

PSDB

Octávio El&io Robson MarinhoPlfnio Martins ZJza Valadares

PDT

Lácio AlcAntara Tadeu França

PDS

Arnold Fioravante Victor Faccioni

PRN

Arnaldo Faria de Sá José Carlos Martinez

PlB

Fábio Raunheitti

PL

Roberto Augusto

PTPaulo Delgado

PDC

Jonival Lucas

PTR1 Vaga

SEM PARTIDO

Antero de Barros

Secretária: Jussara Goulart Brasil de AratijoRamal: 7010

Del Bosco AmaralEdivaldo MottaExpedido MachadoFernando Bezerra CoelhoFernando VelascoFlávio Palmier da VeigaIrajá Rodrigues

Arnaldo PrietoBenito GamaFrancisco DornellesGilson Machado

Edmundo GaldinoJosé Carlos GreccoJosé Serra

César MaiaChagas Duarte

DelI1D1 Netto

Basilio Villani

F~esNader

José Geraldo

Luiz Gushiken

João Carlos BacelarJosé Ulisses

Luiz Alberto RodriguesLuiz Soyer

Paulo ZarzurRoberto Brant

PFL

João Machado RollembergManoel CastroMussa DemesRita Furtado

PSDB

Rose de FreitasSaulo Queiroz

PDT

Moysés Pimentel

PDS

José Lourenço

PRN

Flávio Rocha

PTB

Paulo Mincarone

PL

Sérgio Werneck

PT

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PDC PFL

Jonival LucasEtevaldo Nogueira Milton Barboaa

PSB lbere Ferreira Salatiel Carvalho

S~l"Jio Maya Jallea Fontoura ' 1 VagaJ~ Santana de ValConcellos

SuplentesPSDB

PMDB

Arnaldo Moraes J~ da Conceição AntOnio Perosa Mauro CamposAadrábal Bentes Manoel Ribeiro Gabriel Guerreiro Octávio ElilioFernando Gasparian Nelson JobimFirmo de Castro 6 Vagas

PDTPFL

Alysson Paulinelli J~ Teixeira José Maurício Raquel CAndidoAroldo de Oliveira Sandra CavalcantiJolio Alves Simlo Sc:ssim PDSJosé Mendonça Bezerra Waldcck Om~las

PSDB Victor Faccioni 1 VagaAdroaldo Streck J~ COstaGabriel Guerreiro Ronaldo Cezar Coelho PRNJayme Santana

PDT José Gomes

Autur Uma Cavalcanti Paulo RamosMiro Teixeira PTB

PDSArnold Fioraval!le Victor Faccioni Marluce Pinto

PRNFrancisco Sales H~lio Costa PL

PTBMaurfcio Campos

Joaquim Sucena José Elias

PL PTMax Rosenmann Paulo Roberto

PT VirgOio Guimaries

Vladimir Palmeira

PDC PDC

J086 Maria Eymael A1~rico FilboPSB

1 Vaga PCdoB

Secretária: Maria linda Magalhães1 VagaRamais: 6959 - 6960

COMISSÃO DE MINASPCB

E ENERGIA

Presidente: Gabriel Guerreiro - PSDBFernando Santana

Vice-Presidentes: Mauro Campos - PSDBPSDMaurfcio Campos - PL

Victor Faccioni - PDSCésar Cals Neto

Titulares

PMDBAdemir Andrade Ocl'1Oll Marcondes

SEM PARTIDO

Alcides Saldanha Joio Rezek Gandi JamilÁlvaro AntOnio Murilo LeiteCarlos Benevides Prisco VianaEduardo Moreira Vingt Rosado

1 Vaga

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PCdoB

SEM PARTIDO

PSD

PT

Francisco BenjaminJesus Tajra

Leur Lomanto

Maria de Lourdes AbadiaVirgíldásio de Senna

PFL

PSDB

PDT

Bocayuva Cunha Roberto D'Ávila

PDS

Adylson Motta Amilcar de Queiroz

PRN

Daso Coimbra Márcia Kubitschek

PTB

Benedicto Monteiro João de Deus Antunes

PL

Jones Santos Neves

PT

Luiz Inácio Lula da Silva

PDC

Eduardo Siqueira Campos

PSB

João Herrmann Neto

PCdoB

Eduardo Bonfim

SEM PARTIDO

1 Vaga

Suplentes

PMDB

Délio BrazMatheus Iensen Michel TemerMauri:io Nasser Renato BernardiMaurllio Ferreira Uma Walmor de LucaMauro Miranda 4 Vagas

Aloysio ChavesAntOnio UenoOáudio ÁvilaEnocVieira

Aécio NevesEgfdio Ferreira Uma

Naphtali Alves de SouzaOsmir Uma

Paulo MacarinlPercival Muniz

U1y&m:s Guimames1 Vaga

TitularesPMDB

PCB

Presidente: Márcia Kubitschek - PRNVice-Presidente: Daso Coimbra - PRN

Antonio Mariz - PMDBEnoc Vieira - PFL

PDC

Geovani Borges

PRN

Gidel Dantas

PTB

Assis Canuto

PL

José Egreja

Augusto Carvalho

José Genoíno

Alufzio CamposAntonio MarizEmani BoldrinLeopoldo BessoneMarcos UmaMelo Freire

1 Vaga

Secretária: Maria Eunice Vilas BoasRamais: 6945 - 6946

COMISSÃO DE RELAçóESEXTERIORES

1 Vaga

1 Vaga

SuplentesPMDB

Aloysio Vueonceloa Luiz Alberto RodriguesHll6río Braun Marc<llUmaJoio Agripino MáríoUmaJ~ Carlos Sabóia Mauricio FruetLeopoldo Beuone 2 Vagas

PFL

A1~rícoCordeiro JÍllio CamposAntOnio Ferreira Rita FurtadoOeonAncio Fonseca 1 VagaÉzio Ferreira

PSDB

Anna Maria Rattes Celso DouradoArnaldo Martins Jutahy J(jnior

PDT

Bocayuva Cunha Luiz Salomão

PDS

Aécio de Borba Bonifácio de Andrada

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PFL PSOBÂngelo MagalhAes Paulo PimentelJOIé 'lbomaz Nonô Salatiel Carvalho Carlos Mosconi Jorge UequedJOIé Tinoco Vinfcius Cansanção Elias Murad Ruy NedelLu" Eduardo

PDTPSDB

Euclides Scalco Moema São Thiago Aoriceno Pabelio Nelson Aguiar

Hermes Zaneti Sigmaringa Seixas Ulcio AlcAntara

PDT PDS

JOI6 Maurício Vivaldo Barbosa Nosser Almeida 1 VagaPDS

AryValadlio Cunha BuenoPRN

PRN Arnaldo Faria de Sá Fausto Rocha

Geraldo Bulhôes ReMto Johnsson PTBPTB

Joaquim Sucena Roberto JeffersonRoberto Torres S610n Borges dos Reis

PL PL

Mozarildo Cavalcanti Jos~ Carlos Coutinho

PT PTVirgnio Guimarlies

Benedita da SilvaPDC

Sotero Cunha PDC

PSB Borges da SilveiraDomingos Leonelli

PSBPCdoB

Manoel Domingos Abigail Feitesa

SEM PARTIDO PCdoB

1 Vaga Haroldo UmaSecretária: Regina Beatriz Ribas MarizRamais: 6992 - 6993 - 6994 - 6995 Suplentes

COMISSÁO DE SEGlJRIDADE PMDBSOCIAL E FAMILIA

Bezerra de Melo Ivo MainardiCarloa Sant'Ana Mauro Sampaio

Pn:aidenle: Joaquim Sucena - PTB aUode Cutro Oswaldo üma FilhoVICe-Presidentes: Roberto Jefferson - PTB Eduardo Moreira 5 Vagas

Walmor de Luca - PMDBJorge Uequed - PSDB PFL

Titulares AnnibaI Barcellos Jose Queiroz

PMDB Eunice Micbiles Orlando BezerraAlarico Abib Manoel Viana Horácio Ferraz Paulo Marques

Djenal Gonçalves Messias Soares PSDBGen~io Bernardino Moisés AvelinoIvo Lech Raimundo Rezende -AntOnio Carlos Mendes Thame Maria de Lourdes AbadiaJOI6 Viana Rita Camata Geraldo Alckmin Filho Nelaon Seixas1 Vaga Walmor de Luca

PFL PDT

CeonAncio Fonseca Orlando Pacheco Carlos Cardinal Márcio Braga:&1co Pegoraro Osvaldo Coelho Ulcia BragaGilberto de Carvalho Paulo MarquesJo1mn Frejat Pedro Canedo

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PDS PTB

AntOnio Salim Curiati Mello ReisGastone Righi

PRN° PL

Dionlalo Hage Mário de Oliveira José Luiz de Sá

PTB PT

Ervin Bonkoski Farabulini Jónior Paulo Paim

PL PDC

José Luiz de Sá 1 Vaga

PT PCB

Eduardo Jorge. Augusto Carvalho

PDCPSC

Mlraldo GomesAristides Cunha

PSBSuplentes

Raquel Capiberibe

PCdoBPMDB

Edmillon Valentim Carlos Vinagre Nilson GibsonLuiz Roberto Pontes Uldurico Pinto

Secretária: Maria In!z Uns Jorge Gama 4 VagasRamais: 7018 - 7019 - 7021 - 7022

COMISSÁO DE TRABALHOPFL

DE ADMINISTRAÇÃO Arnaldo Prieto Maluly Neto

E SERVIço PúBLICO Evaldo Gonçalves Osmar LeitãoJosé Camargo 1 Vaga

Presidente: Amaury Mll1ler - PDT PSDBVice-Presidentes: Carlos Alberto Ca6 - PDT

Eurico Ribeiro - PRN José Guedes Nelton FriedrichMyriam Portella Vilaon Souza

TitularesPDT

PMDB Floriccno Paido ÜlAneas Maciel

Domingoa Leonelli Manoel Moreira PDSFranciaco Amaral Mário UmaHaroldo Sabóia Mauro Sampaio Darcy Pozza José LourençoJosé Melo Tidei de UmaJOI6 Tavares 1 Vaga PRN

PLFlávio Rocha

Costa Férréira José Mendonça BezerraPTB

Eraldo Trindade Ricardo Fióza Mendes BotelhoJOI6 Uns 1 Vaga

PLPSDB

Jones Santos Neves

AntOnio carlos Mendes Thame Francisco KüsterPTC6lio de Castro Geraldo Campos

Irma PassoniPDT

OI

PCBAmaury Mll1ler Carlos Alberto Ca6

Roberto FreirePDS

PSCArtenir Werner Osmar Sabino

Francisco Rolim

PRNSecretário: José Roberto Nasser Silva

Eurico Ribeiro Ramais: 6986 - 6987 - 6988 - 6989 - 7004 - 7007

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COMISSÁO DE VIAÇÃO,TRANSPORTE,

DESENVOLVIMENTO URBANOE INTERIOR

PCdo B

1 Vaga

SuplentesPMDB

Presidente: Jorge Arbage - PDSVice-Presidentes: Darcy Pozza - PDS

Cbistóvam Chiaradia - PFLFirmo de Castro - PMDB

Titulares

Álvaro AntOnioAntonio BrittoEliel RodriguesFlávio Palmier da VeigaIturival NascimentoJ~ Ulisses de Oliveira

PFL

Moisfs AvelinoPaulo Almada

Prisco VianaPaulo Sidncy

Vingt Rosado1 Vaga

Alexandre PuzynaAadrubal BentesDaIton CanabravaFirmo de CastroJorge GamaJ~MaranbAo

PMDB

PFL

J6lio CostamilanManoel RibeiroMaurício NasserMauro MirandaNilson SguareziNyder Barbosa

,Jacy ScanagattafJonas PinheiroiJosé Santana de VlÍsconcelosLevy Dias

PSDB

AntOnio PerosaFrancisco Küster

PDT

L6cio Alcan~ra

Mário AssadMilton Barbosa

Mussa Demes

Mauro CamposRuy Nedel

1 Vaga

Presidente: Deputada Sandra Cavalcanti - PFL - RJ1° Vice-Presidente: Deputado Airton Cordeiro - PFL - PR1J> Vice-Presidente: Deputado Artur da Távola - PSDB - RJ3" Vice-Presidente: Deputado Benedicto Monteiro -:- PTB - PA

TitularesPMDB

1 COMISSÃO ESPECIAL INCUMBIDA DEAPRECIAR O PROJETO DE LEI.N~ 1.506/89,QUE -INSTITUI NORMAS GERAIS PE PRO­TEÇÃO À INFÂNCIA E À JUVENTUDE EOUTROS QUE CRIAM O ESTATUTO DACRIANÇA E DO ADOLESCENTE-

Albfrico CordeiroAntOnio FerréiraCristóvam ChiaradiaJosé Tinoco

PSDB

Acival GomesDarcy Deitos

PDT

Brandão Monteiro

PDS

Darcy Pozza

PRN

Freire J6nior

P1B

Mendes Botelho

PL

Assis Canuto

PDC

Gidel Dantas

PT

João Paulo

Lael VarellaSimão Sessim

Waldeck Ornfllas

Lfzio SathlerMyriam Portella

Edésio Frias

Jorge Arbage

Roberto Vital

Valmir Campelo

Paulo Roberto

Jairo Azi

PDS

José Luiz Maia

PRN

Eurico Ribeiro

PTB

Marluce Pinto

PL

Ismael Wanderley

PT

Lurdinha Savignon

PDC

Joaquim Haickel

PCdoB

1 Vaga

Secretária: lole LazzariniRamais: 6Cf12 - 6973 - 6Cf14

AntOnio MarizHflio RosasMaria L6cia

Telmo Kirst

Raul Belém

Paulo Míncarone

Marcos Formiga

Leomar Quintanilha

Nilson GibsonRita Camata

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PSDBSandra Cavalcanti Artur da Tévola José Serra

PDTGonzaga Patriota

Robson Marinho PDSAmaral Netto

PRNArnaldo Faria de Sá

PTBFarabulini Jlínior

PLJos€: Carlos Coutinho

PTJosê Genoino

PDCJosê Maria Eymael

SuplentesPMDB

Agassiz Almeida Ulio SouzaJ~ani Masini Harlan Gadelha Osvaldo Macedo

Murilo Leite Josê MeloPFL

Jlílio Campos Evaldo Gonçalves

Mário Assad Annibal Barcellos

PSDBArnaldo Martins Moema São Thiago

PDS

PDT

PRNRoberto Vital

PDT

PRN

Miro Teixeira

PTB

PDSArnold Fioravante

Rose de Freitas

Tadeu França

1 Vaga

PFLAirton CordeiroSalatlel Carvalho

PSDB

Artur da TévolaPDT

Nellon AguiarPDS

Jorge ArbagePRN

Dionísio HagePTB

Benedicto MonteiroPT

Benedita da SilvaSuplentes

PMDBAldrubal BentesCarlos BenevidesJorge Gama

PFLÁtila UraEunice.Michiles

PSDBReúrio Congro Neto

Eurico Ribeiro Roberto JeffersonPTB

PTJayme PaJiarin

Eduardo Jorge

Secretário: Luiz C&ar Uma CostaRamais: 7067 - 7066

2 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR O PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUIÇÃO NO 1 DE 1988QUE "INSTlTUI A PENA 'DE MORTE E DÁOUTRAS PROVID~CIAS· .Preíidente: Deputado A1oyaio Chaves - PFL10 Vice-Pl'eIidentc: Deputado Gilson Machado'- PFL~ Vice Presidente: Deputado Artur da Tévola - PSDB30 Vice-Prcaidentc: Deputado Leopoldo Souza - PMDBRelator: Deputado Arnal40 Moraes - PMDB

TitularesPMDB

Paulo MacariniRaiínundo B~êrra

Hilario BnlumIvo Mainardi

PDCBorges da Silveira

secretário: Silvio Sousa da SilvaRamais: 7066 - 7067

3 COMISSÁO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER AO PROJETO DELEI N° 4.086/90, QUE Il))ISPÓE SOBRE A PO­ÚTICA AGÍÚCOLAw

PT

PL

Tarso Genro

Assis Canuto

Presidente: Deputado Vmicius Cansançio - PFL10 Vice-Presidente Deputado Saulo Queiroz - PSDB11' Vice-Presidente Deputado Nelton Friedrich - PDT30 Vice-Presidente Deputado Freire Jtmior - PRNRelator: Deputado Paulo Macarini - PMDB

TitularesPMDBLeopoldo Souza

Theodoro Mendes

PFL

Arnaldo MoraesJoio NatalJOI6 Dutra

Aloysio ChavesManoel Castro

Gilson Machado

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Ivo VanderJinde Strgio Spada PDSJoIio Reaek Samir AchOa Osvaldo Bender 1 VagaJorgc Vianna Waldir PugliesiNUlo Sguarezi PTB

PFL Jayme Paliarin Roberto Jeffenon

A1yuon Paulinelli Ney Lopes PTDionfaio Dal Prá Osvaldo Coelho PUnio Arruda SampaioJonll Pinheiro Victor FontanaMulSB Demes Vinfcius CansançAo PDC

PSDB Francisco CoelhoAdroaldo Streck Vicente Bogo PLcelso Dourado Saulo Queiroz

Mozarildo CavalcantiFábio FeldmannPDT PSB

Amaury Müller Nelton Friedrich JoIio Herrmann NetoCarlos Cardinal PRS

PRN Robert BrantFreire Jlínior João .Agripino PCdoBRaul Beltm

PDS Aldo Arantes

Victor Faccioni Amilcar Queiroz PST

PTB Expedido MachadoJost Egreja Roberto cardoSo Alves SecretAria: Suelena Pinto Bandeira

PT Ramal: 7066Antero de Barros I COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉ-

PDC RITO DESTINADAAINVESTIGARIRREGU-Paulo Mourão LARIDADES NACONCESSÃO DO CONTRO-

., . PL LE ACIONÁRIO DA NEC DO BRASIL S. A.Oswaldo Ameida BEM COMO O ENVOLVIMENTO E AÇÃO

PSB DO MINISmRIO DAS COMUNICAçOES EJost Carlos Sabóia DA TELEBRÁS NOS FATOS

PRS Prazo: 27-90 • 25-10-90Rosa Prata

PCdoB Presidente: José Jorge

Manuel DonÍingosVice-Presidente: BeDito GamaRelator: Brandio Monteiro

PST TitularesQUco Humberto

PMDB.TitularesPMDB Dirce Tutu Quadro José Maranhio

Geraldo Fleming Nyder BarbosaFrancilco Amaral Murilo Lei.e

Ituribal Nascimento Raimundo Rezende PFLJosé Freire ~obertoRollemberg Benito Gama Waldeck OmtlasJosé Tavares Rospide Netto JostJorgeJovani MasiDi Santinho Furtado

PSDBMaria Ltk:iaPFL Anna Maria Rattes SigJJ!,llringa Seixas

Lael Varella Messias Góis PDTHorácio Ferraz Narciso Mendes Brandão MonteiroJacy Scanagatta Pedro ceolimJairo Carneiro Ronaro Cortêa PRN

PSDB Renato JohDlSOnEdmundo Galdino Maurício Fruet PDSI.ezia Sathler Koyu Iha Jost LourençoGabriel Guerreiro

PDT PTB

Silvio Abreu Tanan de Castro Roberto Cardoso Alves

Cristina Tavares PTpRN Lurdinha Savignon

Francisco Sales José GomesPDCOeonAncio Fonseca

Leomar Ouintanilba

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Domingos JuvenilHarlan Gadelha

Oillon MachadoPaulo Pimentel

Maurício Fruet

Paulo Ramos

Fausto Rocha

Cunha Bueno

SuplentesPMDB

PFL

PSDB

PDT

PRN

PDS

Ulio SouzaMelo Freire

Pedro Ceolin

Rose de Freitas

MEMBROS DO PODER LEGISLATIVO

Senador Marco MacielDeputado Egídio Ferreira .U'tJ8Deputado Bonifácio de Andrada

MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO

Ministro J~ Fcrnandea Dantal (STJ)Ministro Aldo da Silva Facundea (STM)Ministro Marcelo Pimentel (1'81')

MEMBROS DO PODER EXECUTIVO

Ministro José Aparecido deOliveira! da Cultura Mlniltro da Juatiça

Secretário VirgOio Pereira da Costa, da Comlulo Etpccial In·cumbida da Organização e Preservação dos Documentos doAcervo dos Presidentes da Repdblica.

C _ COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO

Presidente: Deputado Cid Carvalho - PMDB - MAVice-Presidentes: Senador Joio Lobo - PFL - PI

Deputado Ziza Valadares - PSDB - MGDeputado JOIé Luiz Maia - PDS - PI

SENADORES

TitularesPMDB

PTB

Roberto Jeffenon

PTJosé Genoíno

PDC

Paulo Mourio

Secretário: Sebastião Augusto MachadoRamal: 7057 e 7059

CONGRESSO NACIONAL

A COMISSÃODE ESTUDOS TERRITORIAIS

Irapuan Costa J6niorJoão CalmonJosé FogaçaMansueto de LavorMárcio Lacerda

Nabor 'JdniorRonaldo AraCio

Ronan DtoRuy Bacelar

(Art 12 do Ato das Disp06iç6eaConstitucionais Transitórias)

Compoliçlo

Presidente: Senador O1agal RodriguesVICe-Presidente: Senador Alfredo CamposRelator: Deputado Gabriel Guerreiro .

MEMBROS DO CONGRESSO

SenadoresNabor JdniorAlfredo CampOllJoão MenezesOlagas RodriguesJoio Castelo

DeputadOlGabriel Guerreiro

Renato BernardiJosé Carlos Vasconcelos

Alcides UmaJosé Guedes

PFL

Alexandre CoataJoio Lobo

PSDB

Olagas RodriguesMárcio Berezoski

PDT

Mário Maia

PDS

Roberto CampOll

PRN

João Castelo

JorgellornbtuaeDLourival Baptista

TCOlOllio Vilela Filho

MEMBROS DO PODER EXECUTIVO

Almir Lavenweiler Cbar Vieira de RezendePedro José Xavier Mattoso Paulo Moreira LealOlarles Curt Mueller

B COMISSÃO DESTINADA A PROMOVERÃS COMEMORAçOES DO CENTENÁRIO

DA PROCLAMAÇÃO DA REPúBLICAE DA PROCLAMAÇÃO DA PRIMEIRA

CONSTITUIÇÃO REPUBLICANADO PAÍS

(Art 63 do Ato das Disposiç6eaConstitucionais Transitórias)

PTBLouremberg Nunes Rocha

PDC

Leopoldo Peres

SuplentesPMDB

Cid Sabóia de CarvalhoMauro Benevides

Severo Oomea

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PFL PFLOd!!clr SoaTes

PSDBPompeu de Sou~

PDC

Átila UraFnrtado Leite

PSDB

Jorran FrejatJOIé Queiroz

Meuro BorgesPSB Anna Maria Rattes Franclaco Küater

JlAmll HaddBd PDT

DEPUTADOSTitulares

PMDB

Roberto D'Ávila

PDS

Cid CarvalhoDomingos JuvenilGenebaldo CorreiaHenrique Eduardo Alveslimei PinheiroIvo Ccn61lmoJoAo Carlos BacelerJosé DutraJosé MaranhãoJosé TavaresLtida VAnia

PFL

Manoel MoreiraMarcos Uma

Marcos QueirozNilson Gibllon

Nyder BarbosaRenato ViannaROflpide Netto

Santinho FurtadoTIdeideUma

Ubiratan AguiarWalmor de Luca

Telmo Kirst

Fausto Rocha

José Egreja

Sérgio Werneck

PRN

PTB

PL

DcputadOlOswaldo Uma Filho

Irajá RodriguesSérgio Spada

Raimundo BezerraLeur LomantoMussa Demes

Hermes bnetiLuiz S81omio

Francisco DiógenesMárcia Kubitschek

Gastone Righi

PT

PDC

Vladimir Palmeira

Miraldo Gomes

Secretária: Hilda de Sena C. WicderheckerSala 16 - Ancco 11 - CAmara dos DeputadosTelefones: 311-6938 (Secretaria)

233-2945 (presidente)311-6937311-6941/43 (la Vice-Presidente)311-6841 (Relator-Geral)

D COMISSÃO ESPECIAL MISTADESTINADA A REALIZAR O EXAME

PERICIAL DOS ATOS E FATOSGERADORES DO ENDIVIDAMENTO

EXTERNO BRASILEIRO(Requerimento nO 373/89-CN)

Presidente: Deputado Mussa DemesVice-Presidente: Senador Dirceu CarneiroRelator: Deputado Irajá Rodrigues

ScnadorcaMansueto de LavorAluízio BezerraRuy BacelarWilson MartinsJorge BornhausenMarco MacielDirceu CarneiroMoisés AbrãoLouremberg Nunes RochaRoberto CamposJamil Haddad

Roberto.Balestra

José JorgeOsvaldo Coelho

Paes LandimSalatiel Carvalho

Simão ScssimVictor Fontana

Vicio AlcântaraMiro Teixeira

ReMto Johnsson

João Paulo

Jorge ArbageJosé Luiz Maia

Féres NaderJosê Geraldo

Saulo QueirozVir-gildásio de Senna

Zizll Valadares

PCdoB

Gidel DantasPSB

PDC

PT

Manoel Domingos

PRN

José Luiz de Sá

Dll1"CYPozzaFelipe Mendes

PDS

PL

César MaiaGonzaga Patriota

PDT

SuplentesPMDR

Carrel BenevidesFábio Raunhetti

Aécio NevesDarcy DeltosJosé SerraM'lria de Lourdes Abadia

PSDB

PTB

Eraldo TinocoEtevaldo NogueiraÉzio FerreiraFrancisco DornellesHumberto S01.\toJoão Alves

BaSÍJ.io VillaniJo:;é Carlos Vasooncelns

bma Passoni

Abigail Feitooa

Délio BrazDjenal GonçalvesHarOldo SabóiaJavani Masini

Neuto de ContoRuy Ncdel

2 Vagas

Prazo: 29-4-91Deslgnaçlo da Comilllo: 7-11-89

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(Art. 51 do Ato dai DiapotlÇÕCIConltltucionall TranaltÓria.)

B COMISSÁO MISTA INCUMBIDADl! REVER AS DOAçOBS, VENDAS,

B CONCBSSÕES DB TERRAS PúBUCAS

Eduardo MoreiraJoat Tinoco

ChriatóYam ehlllrlldíaDionlllo D81-Pr~

Mauro CampomFrancllOO KÜllter

Arnold FioravanteFUvlo Roclm

Bocayuva CunhaBenedicto Monteiro

Joio Paulo

Samir AcM'Í1F.,m!ludo Bezerra Coelho

Nilso Sglla:F<:zlMaria Ucill

Mussa DemesStélio Dias

Vilson SOllZaPaulo RDmos

M:yriam PortelsGeraldo BulbõesPaulo Mil1!CllWile

Severo Gomeslrapuao Costa JúniorNelson WedeltinJutahy MagalhãesEdison LoblioAlexandre CostaMário CovasAntônio Luiz MayaOlavo PiresJosé Paulo BisolNey Maranhão

DeaignaçAo da Comiulio: 1"-11-89Prazo: 22-8-90

Oenoll CamataNabor J6niorJoio LoboLourival BaptistaAlexandre CostaMário CovalJ~Richa

Louremberg NunCll RochaAntOnio Luiz MayaMaurício Corr~8

Jarbas P8118rinho

Delignaçlo da CominA0: 1-11-89Prazo: 22-8-90

Destimídll a apurar a fuga de CiJpitaie a evação de divisas do Brasil(Resoluçio nO 5, de 1989-CN)

Presidente: Senador Antonio Luiz MayaVice-Presidente: Senador Alexandre CostaRelator: Deputado Fernando Bezerra Coelho

ScnadofCl

Paulo SidneiLuiz Soyer

Jonas PinheiroJosé Guedes

Jorge Arbage

DeputadOl

Arnaldo MoraesOttomar Pinto

Rosário Congro NetoWagner Lago

Renato BernardiMussa Demes

AJy&son PaulinelliVicente Bogo

Ibrahim Abi-AckelAmaury MWler

Leonel Jálio

Ruy BacelarMeira FilhoJoio MenezesCtagaa RodriguesJamil Haddad

Deaipaçlo da Comilllo: 8-11-89

Suplentes

Titulares

ScuadOfCl

Aluizio BezerraWrcio LacerdaCid CalVBlhoAlmir GabrielRonaldo AragAoEditon LobAoJoio LoboPompeu de SOUI8Moil&AbrAoOlavo PiresMário Maia

F COMISSÕES PARLAMENTARESMISTAS DE INQUÉRITO

Destinada a inv~tig,li" o progmmaautônomo de energia nuclear

(Resolução nO 1/90-eN)

Ocstinada a investigar a atual crisefinanceira da Petrobrás

(ReIoluçio nO 4, de 1989-CN)

Presidente: Deputado José TinocoVice-Presidente: Deputado Benedicto MonteiroRelator: Senador J0s6 Fogaça

Scuadorca

J~Fogaça

Franci&co RollembergMauro BenevidesRuy Bacelar

DeputadOl

Mário UmaOsvaldo Macedo

João AgripinoLuiz Alberto Rodrigues

SenadofC'

Severo GomesMansueto de LavorMárcio LacerdaMarcondes GadelhaDivaldo SuruagyDirceu CarneiroTeotonio Vilela FilhoNelson WedekinCarlos De CarliGerson CamataAlbano Franco

DcsignaçAo da Comissão: 29-5-90Prazo: 11-11-90

Fernando ClIilhaLuis Alberto Rodrigues

Mário UmaRita Camata

Arnaldo PrietoJosé Jorge

Anna Maria RsttesLuiz SalomãoFlávio Rocha

João de Deus AntunesOttomar Pinto

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