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DIÁRIORepública Federativa do Brasil
DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I
ANO XLV - N° 139 sÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 1990
CONGRESSO NACIONAL
BRAS1LIA - DF
Faço saber que o Congresso Nacional áprovou. nos termos do art. 49. inciso I. daConstituição. e eu. Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO NQ 36, DE 1990
Aprova o texto 00 Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid, em 12 deabril de 1984.
Art. ia .~ aprovado o texto do Convênio de Defesa Fitossanitária entre o Governoda República Federativa do Brasil e o Governo da Espanha, concluído em Madrid. em 12 deabrll de 1984.
Parágrafo único. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos deque possa resultar revisão do Acordo, bem como aqueles que se destinem a estabelecer Ajustes Complementares ao mesmo.
Art. 2a Est~ decreto legislativo entra em vigor na data de sua pUblicação.
Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro, Presidente.
* O Texto do Convênio acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11).de 27-10-90
Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 49, inciso I. daConstituição. e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal. promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO NQ 37. DE 1990
Autoriza a adesão do Brasil à Convenção sobre a Conservação das FocasAntárticas, adotada em Londres, em 1Q de junho de 1972.
Art. ia ~ O Poder Executivo autorizado a aderir à Convenção sobre a Conservaçãodas Focas Antárticas, adotada em Londres. em ia de junho de 1972.
Art. 2a Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 26 de outubro de 1990. - Senador Nelson Carneiro> Presidente.
* O Texto da Convenção acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11).de 27-10-90
11316 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27
Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 4S, inciso I, daConstituição, e eu, Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO NQ 38, DE ~990
Aprova o Texto da Alteração do Convênio Constitutivo do Banco Interamericanode Desenvolvimento - BID, adotado pela Assembléia dos Governadores, em 24 de dezembro de 1987, com voto favorável do Governador brasileiro, medianteResolução AG-8/87.
Art. 1Q É aprovada a Resolução AG-8/87, de 24 de dezembro de 1987, adotada pelaAssembléia dos Governadores, com voto favorável do Governador brasileiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, que introduziu alterações no Convênio Constitutivodo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
Art. 2Q Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 26 de outubro de 19S0. - Senador Nelson Carneiro, Presidente.
* O Texto da Resolução acompanha publicação deste decreto legislativo no DCN (Seção 11),de 27-10-S0
'"CAMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO
Liberação depara a
1 - ATê DA 123a SESSÃO DA4a SESSAO LEGISLATIVA DA48~ LEGISLATURA EM 26 DEOUTUBRO DE 1990
I - Abertura da Sessão
II Leitura e assinaturada ata da sessão anterior
III Leitura do Expediente
REQUERIMENTO
Do Senhor Deputado DASO DEOLIVEIRA COIMBRA, solicitando trinta dias para tratamento de saúde.
IV - Pequeno Expediente
MAURO SAMPAIO - Eleição doSr. Ciro Gomes, Prefeito deFortaleza, para Governadordo Estado do Ceará.
FELIPE MENDES - Administração Alberto Silva, Estado do Piauí.
ENOC VIEIRA Artigo doacadêmico Afrânio Coutinho,intitulado "Escola Públicanão Estatal", publicado nojornal Zero Hora, de PortoAlegre, Estado do Rio Grande do Sul.
JOSÉ COSTA Divulgaçãopela imprensa do possívelenvolvimento da filha doGovernador eleito do Estadodo Rio de Janeiro, LeonelBrizo1a. no tráfico dedrogas. Ameaça de demissãode funcionários da RFFSA do"Estado de Alagoas. Reposição da inflação de março de
1990 para os funcionáriosdo Superior Tribunal deJustiça.
UBIRATAN SPINELLI - Vitória do PDS do Mato Grossonas eleições de 3 deoutubro. Importância dacriação de ZPE para o desenvolvimento do Estado.
JONAS PINHEIRO - Transcrição, nos Anais da Câmarados Deputados, de documentoencaminhado ao Presidenteda República pela bancadafederal e pelo Governadordo Estado do Mato Grossosobre crédito rural.
GONZAGA PATRIOTA - Encaminhamento pelo orador de ofício ao Ministro da Justiça sobre críticas do Presidente. do Contran, VicenteFernandes Cascione, aosmembros do CongressoNacional.
JOÃO NATALrecursosagricultura.
LÚCIO ALCÂNTARA Desviode recursos do Finsocia1para pagamento de pessoal.
ABIGAIL FEITOSA - Protestocontra a tentativa de privatização da Petrobrás.
RUY NEDEL - Consideraçõessobre o trabalho realizadona Assembléia NacionalConstituinte.
WILSON CAMPOS - Uniformização do horário em todo oPals.
MAURÍLIO FERREIRA LIMARegionalização das atividades culturais.
PAULO MACARINI - Desenvolvimento do Município deChapecó, no oeste catarinense·.
FÁBIO FELDMANN Solida-riedade da CNBB e do CIMIaos índios Yanomami.
V - Comunicações de Lideranças
AMAURY MOLLER - Alerta dosSecretários Estaduais deAgricultura sobre comprometimento da safra de verão.Denúncia do jornal CorreioBraziliense sobre quantiacobrada a diplomata parapagamento de parto. Contrastes existentes entreo status de altos funcionárics do Governo no exteriore a situação do trabalhadorbrasileiro. Repúdio à matéria 'publicada no jornal OGlobo sobre eventual envolvimento da filha do Governador eleito do Estado doRio de Janeiro, Leonel Brizola, no tráfico de drogas.Aposentadoria do funcionário Ivan da Silveira Lourenço, Chef~ do ServiçoTécnico de Audio da Câmarados Deputados.
MAURÍLIO FERREIRA LIMASolidariedade do PMDB aoGovernador eleito do Estadodo Rio de Janeiro, LeonelBrizola, a propósito denoticiário envolvendo suafilha no tráfico de drogas.Inoportunidade do debate
Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l) Outubro de 1990 11317
VI - Grande Expediente
sobre reeleição presidencial. Conveniencia de aprovaçao pelo Congresso Nacional do regime jurídico único para servidores e de apreciação dos vetos ao Plano de Benefícios e de Custeio da Previdência Social
(Não houveinscritos)
oradores
VII - Comunicações Parlamentares
ORLANDO PACHECO - Re~ozijodo orador com a eleiçao dosDeputados Paulo Macarini eVictor Fontana, representantes de Santa Catarina.para o Conselho daRepública. Protesto contraprovidências adotadas pelaPresidência do IBGE relativas à transformação da Delegacia e do DepartamentoRegional de Geociências em
escritório. Preocupações dosetor madeireiro da regiãoSul.
VIII - Encerramento
2 - ARQUIVAMENTO
Presidência. em 25-10-90
3 MESA
4 LÍDERES E VICE-LÍDERES
5 COMISSÕES
Ata da 123ª Sessão, em 26 de outubro de 1990Presidência dos Srs.: Paes de Andrade, Presidente; Moysés
Pimentel §2º do art 18 doRegimentolnterno.
Às 9 HORAS COMPARECEM OS Mauro Sampaio - PSDB; Paes deSENHORES: Andrade PMDB; Raimundo Be
zerra - PMDB.
PDS; José
COMPARECEM MAIS OS SENHORES:
3~ do artigoInterno. ahora. para
o número
Mato Grosso do Sul
Rosário Congro Neto - PSDB.
Paraná
Gilberto Carvalho - PFL.
Santa Catarina
11 - LEITURA DA .ATA
O SR. SIGMARINGA SEI-XAS, servindo como 2~Secretário. procede à leiturada ata da sessão antecedente.a qual é. sem observações,aprovada.
O SR. PRESIDENTE (Paes de Andrade) - Passa-se à leitura doexpediente.
O SR. GONZAGA PATRIO-TA, servindo como 1~
Ivo Vanderlinde - PMDB; PauloMacarini - PMDB.
Rio Grande do Sul
Amaury Müller - PDT; HiláricBraun PMDB; Ruy NedelPSDB.
Amapá
Raquel Capiberibe PSB.
Roraima
Ottomar Pinto - PTB.
I - ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (Paes de Andrade) - A lista de presençaregistra o comparecimento de49 Senhores Deputados.
Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, e emnome do Povo Brasileiro. iniciamos nossos trabalhos.
O Sr. Secretário procederá àleitura da ata da sessãoanterior.
PT; Ny-
São Paulo
Antonio Perosa - PSDB.
Francisco Carneiro - PTR; Ge-raldo Campos PSDB; JofranFrejat - PFL.
Mato Grosso
Joaquim Sucena - PTB; JonasPinheiro - PFL.
Goiás
Jalles Fontoura - PFL; JoãoNata 1 PMDB.
Distrito Federal
Lurdinha Savignonder Barbosa PMDB.
Rio Grande do Norte
Iberê Ferreira - PFL.
Paraíba
José Maranhão - PMDB.
Pernambuco
Gonzaga Patriota - PDT; Maurílio Ferreira Lima PMDB;Nilson Gibson - PMDB; WilsonCampos - PMDB.
Alagoas
José Costa - PSDB.
Bahia
Abigail Feitosa ~ PSB; CarlosSantIAnna - PMDB; João Alves PFL; José Lourenço - PDS; Marcelo Cordeiro - PMDB; PriscoVianna - PMDB; Virgildásio deSenna - PSDB.
Espírito Santo
Amazonas
José Dutra - PMDB.
Rondônia
Francisco Sales - PRN; RaquelCândido - PDT.
Maranhão
Enoc Vieira - PFL.
Piauí
Felipe MendesLuiz Maia - PDS.
Nos termos do §79 do Regimentoguardaremos meiaque se completeregi menta 1 •
O SR. PRESIDENTE (Paes de Andrade) -
Ceará
Aécio de Borba - PDS; FlávioMarcílio - PDS; Gidel Dantas PDC; Lucio Alcântara - PDT;
Paes de Andrade
Acre
Nosser Almeida - PDS.
Ceará
Moysés Pimentel - PDT.
Distrito Federal
Sigmaringa Seixas - PSDB.
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - A lista de presençaregistra o comparecimento' de 3senhores deputados.
Não há quorum regimental paraa abertura da sessão.
11318 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Sábado 27
Secretário, procede à leiturado seguinte
UI - EXPEDIENTE
REQUERIMENTO
Do Sr. Deputado Daso Coimbra,nos seguintes termos:
Exm.ll. Sr.
Deputado Paes de Andrade
DO Presidente da Câmara dosDeputados
Daso de Oliveira Coimbra, Deputado Federal, pelo Rio deJaneiro, vem a presença de V.Ex~ solicitar 30 (trinta) diaspara tratamento médico, conforme atestado anexo. fornecid6 pelo Departamento Médicodesta Casa.
Brasília, 24 de outubro de1990.
Atenciosamente - Daso de Oliveira Coil!t)ra.
DEPARTAMENTO MÉDICO
ATESTADO
Atestamos que o Senhor Deputado'DASO COIMBRA está enfermo, necessitando afastar-se desuas atividades habituais, apartir de 25 de outubro a 23de novembro do corrente, a fimde submeter-se a tratamentoque exige repouso.
Brasília, 22 de outubro de1990. - Dr. Renault MattosRibéiro, Diretor do Departamento Médico - Or. VictorCannes, Diretor-Substituto
Dr. João ·Carlos CoutoLael, CRM-DF 1771.
O SR. PRESIDENTE (Paes de Andrade) - Finda a leitura doexpediente, passa-se ao
IV - PEQUENO EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. MauroSampaio.
O SR. MAURO SAMPAIO (PSDB CE. Pronuncia o seguintediscurso.) Sr. Presidente,Sr~s. e Srs. Deputados, a eleição do último dia 3 de outubro em meu Estado, o Ceará,consagrou definitivamente aliderança jovem e emergente doex-Prefeito de Fortaleza, CiroGomes. Eleito com esmagadoramaioria, que lhe conferiu avitória no ~rimeiro turno daeleição, Ciro Gomes chega aoGoverno do meu Estado amparadopor uma proposta reformista,plenamente apoiada pelo povocearense.
A eleição de Ciro Gomes revela ao País a única vitória obtida pelo nosso partido, oPSDB, em todo o Brasil, embora
tenhamos apresentado excelentes candidatos em alguns dosmais importantes Estados, comoSão Paulo, Paraná, MinasGerais. Elegemos no Ceará umabancada de 7 Deputados Federais e 1 Senador, embora, particularmente, lamentemos a ausência de notáveis companheiros desta Le~is1atura, queaqui não estarao na próxima.
Ex-Deputado estadual, representando a Zona Norte do meuEstado, ex-Prefeito de Fortaleza - onde se destacou poruma administração que mereceuos maiores elogios - Ciro Gomes chegará ao Governo doCeará amparado num passado dehomem público honrado, competente e plenamente sintonizadocom os mais legítimos e imediatos reclamos de nosso povo.Homem de formação liberal edemocrático, Ciro Gomes saberádar ao seu governo o tom avançado e progressista que seupassado recomenda.
É nossa esperança que suasrelações 'com os mais representativos segmentos da sociedade, tais como sindicatos, associações e outros, sejam definitivamente desobstruídas,possibilitando convivênciarespeitosa e democrática comaqueles que representam ostrabalhadores de meu estado.
Na Prefeitura de Fortaleza, odiálogo foi a prlncipa1 tônicade uma administração que senotabilizou pelo respeito e aconvivência harmoniosa com opovo e os demais segmentos dasociedade.
Particularmente, tenho motivos outros para registrar,desta tribuna e nos Anais daCasa, a vitória de Ciro Gomescomo Governador do Ceará. Fomos companheiros de lutas emvários momentos. Apesar da juventude de seus 32 anos, CiroGomes já deu demonstrações desua competência por ondepassou. Destacou-se como excelente Deputado na Assembléia.Foi negociador hábil e grandetribuno, quando líder do Governo Tasso Jereissati naAssembléia. Tem, portanto,Ciro Gomes todas as condiçõesde realizar, em meu Estado, um~rande governo, que respondaas maiores angústias e expectativas .de um povo sofridopela violência social que seapresenta em suas diferentesregiões.
Tenho, finalmente, Sr. Presidente, Sr~s. e Srs. Deputados,a convicção de que a presençade Ciro Gomes no Governo doCeará será um permanente exercício de diálogo com ospolíticos. Eleitos pelo mesmoeleitorado que apostou na proposta de Ciro Gomes, os novosDeputados de nosso Partido te-
rão responsabilidade na construção desses novos tempos.
Era o que tinha a diZer.
Durante o discurso do Sr.Mauro Sampaio, o Sr. Paesde Andrade, Presidente,deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada peloSr. Moysés Pimentel, § 2 Q
do artigo 18 do Regimento·Interno.
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Concedo a palavra aoSr. Felipe Mendes.
O SR. FELIPE MENDES (PDS PIo Sem revisão do orador.)Sr. Presidente. SrAs e Srs.Deputados. volto a esta tribuna para externar minha preocupação com os rumos que estátomando a administração pública no Estado do Piaul. .
Na semana passada, tive oportunidade de relatar inúmerasdificuldades por que passam osservidores públicos daqueleestado, que, na sua grandemaioria, encontram-se em greve, ou, quando não se encontram em greve, não têm o quefazer, por absoluta falta dedeterminação da esferaadministrativa.
No momento, o fato que maisnos preocupa e a nãotransferência pelo Governo doestado dos 25% do ICMS a queos municípios têm direito porforça constitucional. Há ~aisde três meses o Governo do Piauí não repassa o ICMS às prefeituras, o que configurainsofismável inconstitucionalidade. Os prefeitos municipais, através de sua associação, já estão solicitando dasautoridades judiciais a decretação de intervenção federal.E lamentável, sob todos os aspectos, essa situação. Já queo estado arrecada o ICMS, nadamais certo nada mais justo doque repassar às prefeiturasmunicipais a cota que lhescabe.
Mas. nas eleições do dia 25de novembro, o povo do Piauí,com certeza, consagrará o nomede Freitas Neto para o Governodo estado. As pesquisas indicam que ele será o vitorioso.Segundo dados do IBOPE destasemana, o candidato detém 40 a48% da preferência doeleitorado. Espero que, no segundo turno. o povo do Piauídê um basta a esse estado decoisas que aflige os servidores públicos e, por extensão.toda a população do meuestado.
O SR. ENOC VIEIRA (PFL - MA.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e·Srs. Deputados, o jornal Zero Hora dePorto Alegre, do dia 24 últi-
Sãbado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11319
mo, traz, na seção Opinião, artigo escrito pelo acadêmico Afrânio Coutinho, daAcademia Brasileira de Letras,intitulado "Escola Pública nãoEstatal".
Para conhecimento da Casa eregistro nos Anais, passo aler esse belíssimo artigo, quetrata da Campanha Nacional deEscolas da Comunidade:
"O Brasi 1 é imprevisível.O imprevisto é a regra deseu funcionamento eprogresso.
Qualquer planejamentofracassa pela falta de continuidade e perseverança.Os mais belos projetos encontram sempre a indiferença, o comodismo, oconformismo. As tentativasmais brilhantes de inovaçãode qualquer setor caem porterra, no nascedouro, antesmesmo de aplicadas, em virtude de negativismo, dascampanhas de silêncio ou daoposição sistemática.
Mas há coisas que vingam.Imprevisivelmente graças aoidealismo de alguns abnegados, que se colocam na correnteza do imprevisível. Oimprevisível é a grande escola criadora do Páis. Delenasce a maioria dos bemsucedidos fatos de nossavida.
Em 1943, um grupo de estudantes, liderado pelo colega Felipe Tia~o Gomes,ima~inou a criaçao de umginasio. A idéia cresceu edeu lugar à atual CampanhaNacional de Escolas da Comunidade (CNEC), instituição sem fins lucrativos àqual se deve o maior movimento nacional de sentidoeminentemente comunitáriodo País. Sabe-se que somosum povo solidário mas' 'nãocomunitário. Pois bem, aCNEC é ummode16 de organização comL!n i tár, ta. F i nanceiramente é mantida pelascomunidades ;(70%): com pequena parcela de ajudaestatal. Comodi2 ~eu atualsuperintendente e criador;é uma "e~cola pública nãoestatal". E a maior organização de ensino dos trêsprimeiros graus, com unidade de ãireção, espalhadapor todo o território nacional, presente em 1.016municípios, com 1.346 escolas, 24.566 professores,475.000 estudantes.
Como diz o seu programa,a sua base estrutural é acomunidade. Para a instalação de uma escola,organiza-se em primeiro (Ugar o setor local,agrupando-se 100 pessoas.
Esse grupo tem por objetivoinicial a captação de recursos da comunidade e dospoderes públicos. E daíparte para uma campanha dedespertar e coordenar o esforço da comunidde para asatividades educacionais,assistenciais e fundar emanter as escolas e outrasunidades para os sócios eestudantes desprovidos derecursos, bem como para difundir e aperfeiçoar oensino. Um dos pontos fundamentais é· a criação dasescolas-fazenda, para desenvolver a realidadesócio-econômica e culturalda região. Eis, portanto, oconjunto de atividades cenecistas, que assim concorre para subsidiar o Estadono aprimoramento, e mesmopara substituí-lo, no fornecimento da educação.
Uma visita a uma das unidades escolares da CNEC éuma grata surpresa. Verdadeiramente modelares, quanto a instalações e funcionamento, com setores paracreche, admiravelmente organizados, e escolas deprimeiro e segundo graus.Em toda a parte, prima alimpeza, a higiene, a disciplina, o tratamentoadequado. Sente-se a direção eficiente o espíritocoletivo, a dedicação, eorientação segura. Sente-sea direção superior que domina a instituição em todoo País. Sente-se a filosofia educacional, que visa adesenvolver no País o espírito comunitário, ao ladode uma educação produtiva,sobretudo altamente 'eficiente nos locais interioranos, carentes de boa assistência escolar. Prestadestarte, a CNEC um serviçorelevante ao País, com suaatuação paralela aOS governos, nem sempre capazes deexercer o seu dever de dareducação para todos.
Sr. Presidente, não poderiadeixar de trazer ao conhecimento dos meus pares e da Na~ção o pensamento do grande acadêmico Afrânio Coutinho so,bre uma instituição que todo oBrasil conhece.
Certamente V. ExA, Sr. Presidente, conhece o trabalho desenvolvido no seu Estado, oCeará, pela Campanha Nacionalde Escolas da Comunidade emprol dos estudantes, sobretudoos mais carentes. E a CNECestá presente no meu Estado, oMaranhão, em todos os Estadosda Federação, levando sua filosofia comunitária. ao' interior, aos rincões mais distantes do País, despertando a sociedade. e motivandQ-a paraparticipar desse esforço na-
cional que partiu do cérebrode Felipe Tiago Gomes, um homem pobre do Piauí, que temrevolucinado o Brasil inteiroGom sua grande idéia.
Deixo registrado um voto delouvor ao Dr. Felipe Tiago Gomes, pelo seu trabalho em benefício da educaçãobrasileira.
o SR. JOSÉ COSTA (PSDB - AL.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e Srs. Deputados, terça-feira passada,foi preso, no aeroporto do Galeão, o holandês Erik JurianPeter Terlien, que pretendiatransportar para Amsterdã doisquilos de cocaína. Esse holandês encontrava-se hospedado naresidência de Neusinha Brizola, no Rio de Janeiro, nobairro de São Conrado~
O fato fez com que fosse vinculada, através das manchetesdos, principais jornais e dosnoticiários de televisão, particularmente o JornalNacional, da Rede Globo', a informação de que a filha de Leonel Brizola, recém-eleito Governador do Estado do Rio deJaneiro por maioria esmagadorade votos, estari~ envolvidacom o tráfico de dro~as ..
O levantamento dessa suspeitatem o' objetivo claro,insofismável de comprometer aimagem do Sr. Leonel Brizola.As notícias que vêm senpo vei~culadas péia Rede Globo chegama ser cruéis e demonstram oressen'tiniento que tomou conta..do presidente dessa rede detelevisão, o jornalista Rober~
to Marinho.
Aproveito a oportunidade paraf~zer um apelci a ~. SA no ,sentido de que cOn'tenha os jornalistas responsáveis pela ·edição do o,lorna1 Naoi ona1, ,quetem um púb li co ca,t i vo .dé aproximadamente 70 milh6es'de pe~soas, no seu desejo 'de agrada~,a qua 1quer preço, 'a "qua'l quercusto o seu patrao. .
Não se pode, de maneira'alguma, Sr. Presidente, aproveitarepi sódi o dessa natureza para",enlamear"difamar· e 'expor afigura de um homem pÚblico dequem se pode discordar'politicamente, de quem se pode discordar ideologicamente, masque tem relevantes' serviçosprestados a este Pa í s, 'como 'éo caso do Governador Leonel·Brizola, Que, durante o periodo da ditadura, soube resistirbrava e heroicamente para queo País pudesse viabilizar osonho da sua população, o sonho da sociedade bras~leira dereconqui~ta das suas liberdades democráticas, de reconquista do estado de direit.odemocrático.
11320 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção !) SAbado 27
Sr. Presidente, aproveitoesta oportunidade para, emprimeiro lugar, solidarizar-mecom o Sr. Leonel Brizo1a e, emsegundo lugar, reiterar o apelo que fiz, no início do meupronunciamento, ao Presidentedas Organizações Globo, jornalista Roberto Marinho, no sentido de que coíba esse tipo deabuso, essa infâmia que vemsendo praticada, que vem sendocometida todas as noites, desde a última terça-feira, procurando vincular Neusinha Brizola ao tráfico de drogas, aotráfico de cocaína, que estavasendo praticado por esse holandês, comprometendo por extensão, a figura do seu pai, ofuturo Governador do Estado doRio de Janeiro.
Sr. Presidente, faço ainda umapelo ao Sr. Presidente da República no sentido de que, através do Sr. Ministro OziresSilva, certamente junto aoCongresso Nacional, procurecriar condições objetivas paraque continuem, em Alagoas, osserviços que vêm sendo prestados pela Rede FerroviáriaFedera 1 .
Estão ameaçados de demissão,em meu Estado, cerca de 450servidores da RFF5A, e ameaçados de paralisação os serviçoseésenciais prestados por aquela rede à população deAlagoas. O· trem do subúrbioque liga Maceió a Lourenço deAlbuquerque possivelmente ainda este mês será paralisado, oque prejudicará enormemente apopulação dos Municípios deRio Largo e Satuba, cidadesdormitórios de Maceió.
Deixo aqui o meu apelo ao Sr.Presidente da República nosentido de que ajude o Estadoque lhe deu, nas e1~ições presidenciais, expresslva votação, e agora espera contar comos recursos necessários paraseu desenvolvimento.
Finalmente, Sr. Presidente,reporto-me a uma decisão adotada ontem quase por unanimidade pelo Superior Tribunal deJustiça, que reconhece, em favor de quinhentos servidoresda mais alta Corte de Justiçadeste País o direito de receberem, retroativamente a março, a reposição integral dainflação do mês, ou seja,84,32%, índice medido naquelemês. Essa decisão, Sr. Presidente, não só vem ao encontrode uma aspiração do servidorpúblico deste País, como consubstancia o reconhecimentocabal e definitivo da lutadesses servidores e daquelesque, nesta Casa, se posicionamao seu lado, entendendo que opagamento da reposição da inflação do mês de março era umdireito liqüido e certo.
Deixo consignado o apelo aoSr. Presidente da República,ao Presidente do Senado Federal, Senador Nelson Carneiro'eao Presidente da Câmara dosDeputados, Deputado Paes deAndrade, para que adotem asmedidas necessárias e estendamos benefícios dessa decisãoaos servidores do Executivo,do Legislativo e do restantedo Poder Judiciário.
o SR. UBIRATAN SPINELLI (PDS- MT. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, SrAs e Srs.Deputados, na manhã de hoje,dia 26 de outubro, no p1ená~iodesta Casa, tivemos ciência dapresença do futuro Governadorde Mato Grosso Jaime Campos emBrasília, juntamente com abancada de oito deputados federais eleitos.
Aproveito a oportunidade paradizer que, em Mato Grosso,conquistamos a maioria absoluta dos votos. Foi uma verdadeira lavagem, ganhamos deponta a ponta. Elegemos oVice-Governador, o nobre colega Osvaldo Sobrinho, o Senadorda República, Júlio Campos, osoito deputados federais e doisterços dos deputadosestaduais. Foi, portanto, umagrande vitória.
Nosso Governador está nestacidade à procura de recursos,e já estamos repensando nossoEstado, tão abandonado nessesquatro anos de governo do Sr.Carlos Bezerra, representantedo PMDB, que quase nenhum benefício trouxe para a região.Ao contrário, ocupava-se comturismo no exterior, visitandodiversos países, e nenhum cruzeiro sequer trouxe para o desenvolvimento do Estado.
Lamentamos realmente o queaconteceu com Mato Grosso,pois nossa produção agrícolacontinua caindo verticalmente.
o companheiro Jonas Pinheiro,aqui presente, está sendo conduzido a esta Casa como o deputado federal mais votado.Isso nos anima, pois estamoscertos de que irá lutar pelasbandeiras de Mato Grosso. emespecial pelos interesses daagricultura, área afeta ao seuprocedimento. Esperamos que S.Ex A assuma outras bandeiras denosso Estado, ~rincipalmente
aquela relativa a Zona de Processamento de Exportação pelaqual tanto lutamos. Foi umprojeto nosso, aprovado pelaCâmara dos Deputados e peloSenado Federal.
O Secretário-Geral do Desenvolvimento Regional, EgbertoBaptista, declarou, atravésdo Jornal Nacional, da TV Globo, que apóia in totum a criação de duas ZPE, sendo uma emCáceres, à qual sempre me re-
firo, porque é de vital importância para nossa região. Issopromoverá a descentralização,dando-nos outras alternativapara o desenvolvimento, alémdo eixo são Paulo-Rio deJaneiro-Minas Gerais, eproporcionará uma saída paraos produtos de nossa agroindústria exatamente atravésdessas ZPE para o Pacífico. emdireção à Bolívia e ao portode Arica, no Chile. Espero quenosso colega Jonas Pinheirocontinue a luta no mesmodiapasão.
Hoje será apresentada ao Sr.Presidente da República toda abancada de Deputados Federaiseleitos por Mato Grosso. Certamente meu Estado merece consideração e respeito, por9ue éo centro geodésico da AmericaLatina, apresenta zonas detransição entre o Pantanal, oCerrado e a Floresta Amazônica, tendo tudo para uma realidade grandiosa. Precisamos a-penas de atenção dasautoridades. Com o Sr.Secretário Egberto Baptistatravamos bom diálogo. Esperamos que, na área econômica, aMinistra Zélia Cardoso olhenosso Estado de maneira especial, não só pensando na dívida externa, mas nos outrosgrandes problemas do Brasil.Inclusive o maior, que estamosatravessando agora, é a quebrado monopólio do petróleo,questão polêmica, que ensejarámuitas decisões.
De nossa parte, acho que omundo caminha para uma grandeabertura de todas as frenteseconômicas sem fronteiras. Omundo precisa viver em paz. E,se as empresas brasileiras estão investindo em outros países, não há motivo para asmultinacionais não investiremno Brasil, principalmente nocampo d~ exploração dopetróleo. E muito melhor teruma multinacional gerando empregos no Brasil, produzindo,do que importar petróleo a umcusto altíssimo.
Finalizamos nosso pronunciamento no dia de hoje, Sr. Presidente, dizendo que não estamos satisfeitos com o procedimento do Banco do Brasil comrespeito ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste. O Bancodo Brasil tem penalizado muitoo pequeno, o médio e o grandetomar desse dinheiro, tanto naagricultura como no comércio ena indústria, querendo uma reciprocidade de 30%. Os recursos estão cada vez mais difíceis, e esse é o dinheiro maisbarato que esses tomadorestêm.
O Deputado Jonas Pinheiro,após minhas palavras,defenderá aqui a agriculturado nosso Estado. mostrando os
Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11321
a estanúmeros referentesatividade.
Os recursos de que dispomossão esses do Fundo Constitucional que o Banco do Brasilmorosamente nos repassa, talvez porque os aplique no mercado financeiro.
No meu entender, o Banco doBrasil deve ser somente umbanco da agropecuária, não umbanco comercial para emprestardinheiro com notas promissórias, aplicar dinheiro no mercado financeiro e emduplicatas.
Enfim, a situação é essa. Esperamos que nosso Governador,Jaime Campos, com todos os deputados. tenha êxito nos seuspleitos junto ao PresidenteFernando Collor. Aliás, S. Ex~teve excelente votação em MatoGrosso. Oxalá possa respaldaraquilo que prometeu em praçapÚblica.
Era o que tinha a dizer.
O SR. JONAS PINHEIRO (PFLMr. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, Sr~s e Srs.Deputados. quero apenas aproveitar esta oportunidade paraencaminhar à Casa reinvindicação 'que a bancada federal doMato Grosso - a atual e a eleita no dia 3 de outubro último - acompanhada pelo Governador eleito Jaime Campos,entregará hoje ao Sr. Presidente da República, FernandoCollor de Mello. No documento,apelamos para que S. Ex~ coloque recursos de crédito ruralna agricultura mato-grossense.
Encaminho, portanto, o documento reinvidicatório, queserá, por certo, assinado pelofuturo Governador do Estado epor toda a bancada.
Muito obrigado.
DOCUMENTO A QUE SE REFEREO ORADOR.
Brasília, DF, 26 de outubrode 1990.
Senhor Presidente:
Se a situação de crédito rural é crítica no Brasil, emMato Grosso os agricultores;na sua grande maioria; passampor momentos de muita preocupação, pois prorrogaram oucompuseram suas dívidas e precisam plantar para, nos anosque se seguem, cumprirem comseus compromissos junto aoBanco do Brasil e demaiscredores.
Çap~ando informações das agenClas do Banco do Brasil noEstado, chegamos a seguintedemanda (25-10-90):
Custeio Agrícola
Mini e pequeno agricultor ....2,5 bilhões de cruzeiros
Médio e grande agricultor ....4,6 bilhões de cruzeiros
Custeio Pecuário
Mini e pequeno criador, 11,0 milhões de cruzeiros
Médio e grande criador .120,0 milhões de cruzeiros
EGF . 40,0 mi 1hões decruzeiros
AGF 100,0 milhões decruzeiros
Armazenagem 90,0 milhões decruzeiros
Senhor Presidente, Mato Grosso é hoje o maior produtor degrãos do País. Possui um potencial para, a curto prazo, ecom baixo custo, chegar a sero maior produtor, contribuindodecisivamente para o desenvolvimento econômico e social doBrasi 1.,
Apelamos a Vossa Excelência,para junto à área econômica dovosso Governo, dar aos agricultores matogrossenses e àeconomia do Estado a consolidação do seu potencial, evitando a· falência da região ede milhões de produtores rurais brasileiros.
Atenciosamente,
A
Sua Excelência o Senhor
Doutor Fernando Collor de Mello
Digníssimo Presi'dente da RepÚblica Federativa do Brasil
Brasília-DF.
o SR. GONZAGA PATRIOTA (PDrPE. Sem revisão do orador.) Sr. Presidente, Sràs e Srs.Deputados, comunico que me antecipeia uma decisão da Mesa.Encaminhei 'úm ofício ao Sr.Ministro da Justiça, ao qualjuntei uma fita gravada comsua respectiva tradução. O Sr.Vicente Fernando Cascione,presidente de quase tudo lá noMinistério da Justiça - é Presidente do Contran, do Denatran, da Polícia RodoviáriaFederal, da Pol íciaFerroviária Federal e de maisalguma coisa - parece até donode parte do mundo. Numa conferência no Estado de São Paulo- e eu denunciei o fato aquina última quarta-feira - eledenegriu a imagem de todos osmembros do Congresso Nacional,inclusive a dos Srs. BernardoCabral e Jarbas Passarinho,
ex-Ministro e atual Ministroda Justiça.
O Sr. Cascione disse, e estána fita e na tradução feitapelo Ministério da Justiça,que este Congresso era formadopor vagabundos, por ladrões,por marajás. por pessoas quenada fazem além do blá-bláblá.
Sr. Presidente, como eu enviei a fita ao Minstro da Justiça, solicito que a Mesa, quejá se reuniu anteontem pararevogar uma decisão dela própria, urgentemente defira aremessa daquele requerimento aS. Exà , nos termosregimentais.
Espero que o Sr, Ministro daJustiça, Jarbas Passarinho, játenha afastado o Sr. Cascionepelo menos da metade dessescargos de presidência queexerce. A propósito, esse senhor não tem autoridade algumapara falar do Congresso Nacional, porque, como Presidentedo Contran, foi o campeão emnúmero de multas aqui emBrasília. Ele apareceu na televisão segurando uma fita commais de 30 ou 40 multas de seupróprio veículo. Portanto, nãotem autoridade para falar doCongresso Nacional. Chega oque a imprensa já diz. E elenão tem nenhum~ autoridadepara ser o Presidente do Contran, porque é o campeão demultas.
Sr. Presidente, quero que V.Exà , como Presidente da Mesa,agilize o deferimento desserequerimento, que já foi enviado ao Ministro da Justiça.
Obrigado.
O SR. JOÃO NATAL (PMDB - GO.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e 5rs. Deputados, ninguém tem dúvida dadependência da economia brasileira para com o setoragropastoril.
Preocupa-nos sobremaneir.a adivulgação de notícias assemelhadas a esta que osSecretários de Agricultura dosEstados do Centro-Sul fizerampublicar nos jornais de onteme hoje: "Uma advertência à Na'ção brasileira: vai faltarcomida."
De outra feita, no meu Estado, Goiás, as associações umbilicalmente ligadas ao setoragropastoril~ e todos os demais setores organizados, aexemplo da Federação das Indústrias, do Comércio, do Clube dos Diretores Lojistas, exteriorizaram apreensões generalizadas que grassaram pelaNação brasileira. Em manifestoontem divulgado, pediram:
11322 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçllo D Sâbado 27
Quando o Finsocial foi criadohá alguns anos, e entregue asua gestão ao Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico que na época recebeu mais um"s", passou a ser Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-
Isto, de maneira palpável, jáse fez sentir ~m todos os setores responsaveis por estaNação. O País, durante o exercício da atividade ministerial, na área da agriculitura,por intermédio de um goiano, oex-Ministro Iris Rezende Machado, apresentou três supersafras até 1989; e está agoraperplexo e apreensivo, porquea safra de 1989/1990 apresentou quebra da ordem de aproximadamente 40% nos grãos colhidos, em relação. à de1988/1989. E os 309 bilhões decruzeiros anunciados em agostopróximo passado como subsídioindispensável para a preservação do plantio e a perspectivade uma abundante safra aindanão foram liberados:
Encareço a S. Exâ , o Presidente da República, determineque a liberação dos recursos·se estenda para além' dos abundantes noticiários dos jornais, das rádios e dastelevisões. O Congresso Nacional, através de recente votação, ditou as condiçõesindispensáveis para que o Governo pudesse atender a essainadiáveJ necessidade da economia brasileira. Esperamosque muito brevemente, de maneira definitiva, os segmentosresponsáveis-pelos.setores daagricultura e da pecuária disponham. de condiçõesindispensáveis para que o Brasil possa continuar. crescendo,e nossa população tenha condições de trabalho e sobrevivência dignas.
O SR. LÚCIO ALCÂNTARA (PDT CE-. Sem revi são do orador.)Sr. Presidente, SrAs e Srs.·Deputados, a Comissão'Mista deOrçamen~o e o próprio Congresso Nacional iniciam exame daproposta orçamentária para oano de 1991.
Entre tantos aspectos que noschamam a atenção naquela proposta orçamentária, loclaizamos um que constitui objeto degrande interesse nacional,.Refiro-me à utilizçaão, quevem sendo feita já há alguns'anos, inclusive nesse exercício e também para o seguinte,segundo a propostaorçamentária que sé encontrana Casa para exame, do Finsocial para apenas substituirfontes de recursos, sem guesignifique, de fato, um acrescimo de recursos para gastossociais do Governo.
"Deixemcolher."
Goiás plantar e mico e Social - aquela alíquota, introduzida como contribuição nova, se destinava afinanciamentos de programassociais na área da saúde, daeducação. do trabalho, e assimpor diante, no sentido de reverter o grave panorama socialdo Brasil. No entanto, passados alguns anos, desapareceramos recursos do Tesouro Nacional para essas finalidades,substituídos que foram por recursos do Finsocial. Com isso,não estamos tendo crescimentode dispêndio com esses setoressociais.
O Finsocial veio apenas parasubstituir rubricas, recursosorçamentários do TesouroNacional. Inclusive. hoje,grande parte do Finsocial estásendo utilizado para pagamentode pessoal. Por isso, fiz umaindicação e uma emenda, quefoi apresentada perante a Comissão Mista de Orçamento. visando corrigir essa distorção.
Na verdade, o Finsocial estáservindo, repito, apenas parasubstituir recursosorçamentários e não para acrescentar novos recursos paragastos ou programas sociais,de responsabilidade do Governoe que necessitam de maior atenção, uma vez que todaS essas questões se vêm agravandoao longo dos últimos anos.
Espero que seja corrigidoesse problema, que a ComissãoMista de Orçamento acate anossa indicaçao e a nossa emenda, porque, inclusive, najustificação, mostramos que,enquanto isso se dá com o Finsocial, que está sendo utilizado para pa~ar pessoal, oSerpro, -que e uma empresa,está tendo seu pessoal pagocom recursos do TesouroNacional. Sendo uma empresa,podia perfeitamente venderserviços. ter recursos próprios, auto-sustentar-se enão, como está indicado naproposta orçamentária, pagarseu pessoal com recursos doTesouro Nacional, enquanto oFinsocial se tem desviado dasua real finalidade.
Mais uma vez, cria-se um imposto, vota-se uma lei, e, emseguida, o Poder Executivotrata, desta ou daquela man~lra, de fraudar aquilo que foidecisão do Congresso Nacional,que era finalidade primeira,para o que foi criada essacontribuição do Finsocial.
Era o que tinha a dizer, Sr.Presidente, alertando estaCasa no sentido de que durantea tramitação da propostaorçamentária para 1991, possamos corrigir essa irregularidade.
A SRA. ABIGAIL FEITOSA (PSB BA. Sem revisão da oradora.) Sr. Presidente, Sr~s e Srs.Deputados, quero deixar registrado nos Anais desta Casa meuveemente protesto contra todaa discussão que está sendo ,levada a cabo na questão do monopólio estatal da Petrobrás.Esse monopólio está na Constituição que votamos em 1988. Noentanto, num frontal desrespeito à Constituição, o Departamento de Abastecimento ePreços, órgão subordinado aoMinistério da Economia, vemfazendo contato com multi nacionais para discutir o preçoda venda da Petrobrás. em discordância com o que está nalei máxima do País.
A imprensa já tem falado sobre o assunto. No ~ornal deBrasília de hoje, lemos matéria em que técnicos do Departamento Nacional de Combustíveis, órgão subordinado ao Ministério da Infra-Estrutura,lembram que o Chile extinguiuo monopólio do petróleo,entregando-o à Esso. E exatamente o que vai acontecer emnosso País. Já estão fazendocontatos com a multinacional,em frontal desacordo com osinteresses do Brasil.
Fui autora de requerimento deconstituição. nesta Casa, deuma CPI Mista, que ainda estáem andamento. para investigara crise financeira daPetrobrás. Inclusive, na última semana, a Ministra ZéliaCardoso de Mello esteve aqui.Ouvimos várias autoridades, ealgumas delas declararam, comotambém o Sr. Shigeaki Ueki,que relmente achavam melhorque a Petrobrás fosseprivatizada. Para o Paí$, omelhor é que a empresa sejamodernizada, seja ágil, tenhalucros, que invista em outrospoços de perfuração, para queseja autônoma. Defendemos queela seja viável e, como qualquer outra empresa, dê lucro.Somos totalmente contra a extinção do monopólio da~etrobrás. Não aceitamos isso.E uma luta de todo o povo. OBrasil cresceu e era respeitado internacionalmente quando aPetrobrás estava em outrascondições. Se a Petrobrás hojeapresenta déficit, é porque e pudemos constatar isso ouvindo os depoimentos na CPIseus interesses maiores nãoforam respeitados. As direçõesanteriores faziam coisas deestarrecer, como a questão doprazo para as multi nacionais.O contribuinte pagava à vistae a distribuidora pagava comprazo, gerando déficit para aempresa e ganhando no overnight.
Não só o Partido SocialistaBrasileiro, mas todos os patriotas precisam entender que
Sâbado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11323
Portanto, mais uma vez, datribuna destá Casa, peço àsautoridades que mandam nestaNação que tornem o horário único, porque isso facilitá avida do trabalhador. doempresário e também daquelesque vivem em Brasília, comonós, e têm a obrigação de estar todas as semanas em seusestados.
o SR. WILSON CAMPOS (PMDBPE. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, SrAs e Srs.Deputados, mais uma vez ocupoa tribunà desta Casa para fazer um apelo ao Sr. Presidenteda República, aos Ministros daInfra-Estrutura e daAeronáutica, e aos Governadores do Norte e Nordeste paraque tomem providências, de imediato, no sentido de normalizar o horário de verão.
Não se pode compreender. Sr.Presidente, que do Rio Grandedo Sul à Bahia ou ao EspíritoSanto haja diferença de umahora por dia, conturbando todaa vida nacional.
Imagine que agora, em Brasília, são 10h30min, e no meuestado são 9h30min. Isso não épossível. O horário de verãofoi instituído com a obrigatoriedade de todo o País adotá10. Esse desacerto começa apertubar a vida nacional.
Apenas queremos leis governando os homens. e não homensmanipulando as leis.
Sr. Presidente, este é o alerta de um homem público quesai da posição de Deputado Federal e volta apra suacidadania. Efetivamente precisamos da lei com um mínimo demajestade. para que se possater respeitabilidade. De reeleição em reeleição, golpeandomandatos ou com fisiologismos.aumentando a representaçãoparlamentar, no momentosubseqüente a uma eleição. devemos ter um mínimo de respeito às leis. Ao modificarmosuma lei. seja norma constitucional, seja ordinária, estadeverá ter valor para o episódio seguinte, e não dentro doatual quadro.
Era o que tinha a dizer.
Perdoe-me. Sr. Presidente,estar ultrapassando alguns segundos deste exíguo tempo deque dispomos. Mas quero nova-'mente reportar-me aqui ao que Fica a soiicitação para quedisse na Assembléia Nacional amanhã não sejamos obrigados aConstituinte, referindo-me à editar um decreto~lei, proihistória revolucionária do bindo de uma vez por todas esnosso querido Rio Grande do ses abusos. Isso deixa de serSul. onde o tropeiro da espe- desatenção para ser abuso deran~a. Honório Lemos, na Revo- autoridade do Poderluçao de 1923, semi- constituído. Se é dever da Naanalfabeto. soube dar esta ção economizar energia, queresposta contundente, no mo- todos o façam, porque assimmento em que o Governo fa 1ou: estaremos co1aborando para·"Afinal de contas. o que vocês,....normalizar a vida do País, doquerem para que tenhamos paz e Centro-Sul ao Centro-Oeste, dofaremos com a mortandade e as Norte ao Sul e do Nordeste aodegolas?" Norte.
Agora estamos aqui manietados, no absurdo fantasmagóricode dizer que, ao questionarmosde imediato todos os membrosdesta Casa, não teremos 10% deseus membros sequer sabendoqual o número da última medidaprovisória. muito menos seuconteúdo.
Já não existe mais lei nestePaís. Sr. Presidente - o que émais dramático, ainda dentrodesta Casa. O Poder que legisla. aquele que faz a lei também já não a respeita mais.Hoje, vem medida provisóriasobre medida provisória. semque ninguém se interesse pelasua constitucionalidade; sejaliderança de partido, sejaPresidência da Câmara ou doCongresso, seja um humildeParlamentar de planície, comoé o meu caso, ninguém sabemais nada.
Não se faz mais a ComissãoMista de sete Senadores, seteDeputados titulares. mais setesuplentes. Reeditam-se leisnesta Casa. Os projetos deconversão não têmais significado algum. Em cima dessas. idéias, vemos a notícia nacional e internacional de que oatual Presidente ·da Repúblicaquer reeleição.
Sr. Presidente. SrAs e Srs.Deputados, é nisto que vai acabar esta situação: na desagregação completa desta instituição como Poder, o que jáocorre. Mas haverá também adesagregação completa dequaisquer preceitos ético emoral sobre os mandamentosfundamentais da própria LeiMaior.
na Constituição o estatuto damedida provisória.
Posteriormente verificamosque não se votou oparlamentarismo. Adotamos opresidencialismo com ~edidasprovisórias, e está dando otriste e lamentável episódiodo dia-a-dia desta Casa, literalmente engessada. sem condições do exercício da sua razãode ser.
Hoje, o que vemos? Em decorrênciá de não termos adotadoesse procedimento,nem tido umavisão respeitando essa idéia,acabamos e quero por issoculpar os constitucionalistasdesta Casa - literalmente colocando a carreta na frentedos bois nas questõesimportantíssimas. Não tivemosbom senso, como tem o campeirona roda de fogo de chão. e acabamos votando para a novaConstituição, primeiro, os acessórios, e somente depois asquestões essenciais. Por isso,'tivemos a desdita de implantar
o SR. RUY NEDEL (PSDB - RS.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, SrAs e Srs. Deputados, no primeiro semestre de1987, nos primórdios da Assembléia Nacional Constituinte,como membro da Subcomissão deGarantias das Instituições,ocupei esta tribuna para deixar clara minha opinião de quedeveríamos ter uma Constituição construída pelo CongressoConstituinte em doispatamares. Um, majestático,viria somente após o detalhamento da própria Constituição.Dizia eu, na época, que eraimportantíssimo termos esseprocedimento. pois docontrário não seria respeitadaa Carta Magna do País.
Como a Assembléia NacionalConstituinte é o grande caminho da paz, em vez da revolução para um reordenamento jurídico da Pátria. de um povo.de uma nação. dávamos como exemplo o fato de que, quandoaquele contingente das ForçasArmadas avançou pelo Eixãopara fechar este Congresso eparou na primeira sinaleiraque estava em vermelho, isonão foi resultante da obediência a uma lei, mas a uma simples portaria. Todavia, estavano cerebelo de todos, inc1usi-·ve dos comandantes dos soldados, que iam rasgar a Lei Maior, e obedeceram às disposições de uma mera portaria, deum costume. Precisávamos deuma Constituição que tivesseum patamar majestático, quandotratasse das questões fundamentais calcadas no pensamentode todo cidadão, principalmente das lideranças políticas emilitares. para que essa partefosse intocável.
têm compromisso com o Brasil que se levanta e devemcolocar-se contra esse movimento não só antinaciona1, masirresponsável, que está sendopromovido pelo Ministério daEconomia. Está na hora de D.Zélia ser chamada à atenção.porque as atitudes que vem tomando são contra os interessesdo povo. É abominável tentarquebrar o monopólio daPetrobrás. .
11324 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Sâbado27,
Excelenteem recen
"Gazetapermissão
É o apelo que faço, em nome peitosamente, para solicitarda comunidade brasileira, para os préstimos do ilustre parlaque se possa organizar o País mentar em defesa da nossanormalmente, sem agredir os classe, ~ue presta relevantesque ~uerem,trabalhar.' serviços à Nação brasileira,
mas vem sentindo restrição noO SR. MAURÍLIO FERREIRA seu mercado de trabalho pelo
LIMA (PMDB - PE. Pronuncia o abuso do poder econômico, consegui~te discurso.) - Sr. Pre- forme denúncia dasidente, 'Sr~s e .Srs. Deputa- revista Veja de 19-9-90dos, estou aqui, mais uma vez, páginas 116-12.para ~embrar deveres esqueci-dos 'por nós, ao outorgarmos a A classe musical brasileiraatual Constituição. Falo da já se sente muito grata a V.regulamentação do art. 221, Ex~, peli apresentação de doisque propunha a regtona1ização projetos de vossa autoria, quedas atividades culturais do estao tramitando no CongressoPaís. Fiz minha pequena con- Nacional. Esperamos em Deustribuição apoiado pelo esforço que por certo resgatará a vado Procurador-Geral do SinQi- lorização da nossa etnia tãoca~o Nacional dos· Compositores diversificada, bem como,Musicais, Eron Vianna. Apre-, abrirá o mercado de trabalhosentei dois projetos que, até para milhões de brasileiros.hoje, não foram apreciados.S~i . que a cul tura, em uma Na- Temos certeza de que a vol taçao faminta e doente como a dos programas de auditório,nossa, é vista como a1go por obrigação legal para todassecunqári,o e supérfluo. Não é as emissoras de radiodifusãoverdade. Ela é a garantia da porá definitivamente fim aoindividualidade e da pecu1ia- famigerando "jabá", pois tereridade de um povo, com~ todos mos milhares de programas eos países desenvolvidos podem não apenas meia dúzia para deco.~provar; 'zenas de milhares de'artistas
se apre~e~tarem. Estamos cer-Graças a este descaso' do Le- tos de que com a regulamenta
gislativo para~ com a regiona- ção do artigo 221 da çartalização da cultura, somos 0- Magna, em vez de pagar para sebrigados a encarar práticas apresentar, os artistas vo1tacondenáveis e corruptas, como rão a receber "cachê" para sea da existência do "Jabaculê", apresentarem, como era praxeque, vem a ser a exeéução pa~a no passado, coisa que perdemosde músicas nas rádios e· teves com o período revoluclonário.brasileiras, em uma clara sub-versão de valores. O músico, . Mas enquanto isso não aconteem lugar .de ser pago, paga ce, solicitamos ao nobre Depupara trabalhar. Se não se sub- tado se pronunciar na Câmara,mete a essa engrenagem corrup- requerendo que as Secretaria5ta, as portas do mercado para das Comunicações, e da Culturaele se fecham, em uma demons- determinem a abertura de protração ~loqüente de abuso cedimento para apurar as irreeconômico. A revista Veja de gularidades apontadas na19 de setembro passado trouxe revista Veja acima aludida,ampla reportagem sobre a ne- inclusive com o apoio da 'Polífa~da ~rática do "jabá" e sua cia Federal, em virtude de queinstitucionali~ação pelas a "prática do jabá" ,constituirádios . e redes de abuso do poder econômico,radiodifusão. contrário aos artigos 219 e
221 da Constituição. combinadoEste assunto merece investi- com o Decreto n~ 52.286/63.
gação mais profunda, uma vez que regula as atividades dasque se constitui em violação emissoras' de rádio e te1eviexplícita dos dispoSitivos que são, até a nova regu1amentaprevimos em nossa Carta Magna' ção.contr'a o abuso ,econômi co. E1etambém "contraria a 1egis.1ação, Na certeza de continuar aem v i gor', o Decreto nJ< conta r com a va 1 i osa a te'nção52.286/63, e é passível de pu- do. ilustre parlamentar, apronição e averiguação pela Pblí- veitamos par~ antec'par oscia Federal. Recebi denúncia nossos ·!inceros agradecimen~
neste sentido do Sindicato Na- tos.'ciona1 dos Compositores Musi-cais, que peço' seja' incluída Atenciosamente. - Eran Viannos Anaisdest.a Casa. na., Procurador-'Geral do Sin-
dicato Nacional' dos CompOSltoDOCUMENTO A QUE SE REFERE r.es Musicais.
O ORADOR.. . O SR. PAULO MACAIÜNI (PMDB -
·Senhor Deputado: SC. Pronuncia o seguinte, discurso. Sr. Pres~dente, SrAs
O Sindicato Nàcional dos e Srs. Deputados, situada noCompositores Musicais, através oeste de Santa Catarina, a cido seu Procurador Geral, o dade' ae Chapecó transformouCompositor Eron Vianna, vem à, se, por assim dizer, em símbópresença de V. ExA , mui res- 10 das potencialidades dessa
região catarinense.painel foi retratadote relatório daMercantil", que peçopara reproduzir:
"Há cinqüenta anos, a cidade de Chapecó era apenasum pequeno povoado do oestecatarinense, que começava aatrair os fluxos migratórios de agricultores provenientes do Rio Grande doSul. O oeste de Santa Catarina tornara-se. assim, oprimeiro marco da expansãoda fronteira agrícola brasileira do século XX, quenos anos 60 se assenhoravadas terras do oeste doParaná e, na década seguinte, avançava rumo a MatoGrosso do Sul. Hoje, Chapecó está consolidada como umpólo urbano de toda a região oeste de Santa Catarina. exercendo influência.sobre os Municípios do noroeste do Rio Grande do sule do sudoeste do Paraná.
Em meio século, a população da cidade de Chapecócresceu 25 vezes, saltandode 4 mil moradores paracerca de 100 mi 1habitantes. A cidadetornou-se a principal referência do ext~nso oeste catarinense. como uma população superior a um milhão dehabitantes e uma participação de 16% na prodvção eco~nômica do Estado. E do oeste de Santa Catarina que oBrasil obtém 25% da suaprodução de industrializados de aves e de suínos. Naregião estão sediados ospbderosos. frigoríficos Sadia (em Concórdia), Perdigão (Videira) e Seara (emSeara)~ Em Chapecó. precisamente, estão a S.A: Indústria e Comércio Chapecó,a unidade da Sadia, que é aúnica abatedoura nacionalde perus, e a gigantescaCooperativa Central OesteCatarinense(Coopercentral), que colocanos mercados~interno e externo os produtos da marcaAurora.
Em torno de Chapecó. gravita uma constelação de Município'S .marcadamenteindustriais. Em Joaçaba,por exemplo, estão o fabricante 'de turbinashtdráu1icas Francisco Lindner .. o. grupo Caetano Branco(máqu i nas e' i mp 1ementosagrícolas), a EJevacar(elevadores para lavagem deveículos) e ~ Wieser &Piçh1er (peças sobencomenda) .. Em Fraiburg,estão a· Fácelpa (papel ecelulose,' do grupo Trombini) e as empresas que fazemde Santa Catarina o maiorprodutor nacional de maçãs:
Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Outubro de 1990 11325
Portobello, Renar. Fischer.Pomifrai. Em Caçador,encontram-se as fábricas depapel e celulose Primo Tedesco e Adami ,. além da Sulca (calçados paraexportação) .
"Chapecó é, na verdade. aCapital agroindustrial deSanta Catarina", diz FláVioBrandalise. Presidente doGrupo Perdigão, de Videira.Em sua opinião, Santa Catarina tem várias capitais,todas elas economicamentemuito mais importantes doque Florianópolis .. Criciúma, no sul do Estado, é acapital da cerâmica: lá estão os dois maiores fabricantes mundiais de pisos eazulejos, respectivamente aCecrisa e a Eliane. Joinville, no Nordeste, é ocentro metal-mecânlco: abriga a maior fundição independente da América Latina, a Tupy; um dos trêsmaiores fabricantes nacionais de carroceriasrodoviárias, a Nielson; omaior no setor latinoamericano de refrigeradores, a Consul. Slumenau, noVale do Itajaí, tem empresas têxteis que os brasileiros conhecem muito bem:Hering, Teka, Artex, Sulfabril, Karsten. Maju, entreoutras.
o peso de Chapecó e dooeste catarinense acabadiluindo-se na força de umEstado que, apesar de contar com 3% da população ecom 1,12% do território doPaís, é o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) doBrasil e o qu1nto maio~produtor de allmentos. Epossível atestar que, emqualquer um dos 216 Municípios catarinenses, há pelomenos uma indústria ou umaexploração econômica designificação nacional. Assim é que, na pequena Pomerode, está a PorcelanasSchmidt; em Jaraguá do Sulencontram~se os dois maiores fabricantes nacionaisde motores elétricos (Weg eKohlbach); na região de SãoBento do Sul, existem aproximadamente 150 indústriasmoveleiras; em Timbó, funcionamprodutores de lavadoras de roupas. de relógios ou de pás. Em Lages, aagropecuária convive com amanufatura de papel ece 1u 1ose. Em Brusque.localizam-se os grupos têxtes Buettner, Renaux eSchloeser. Na minúsculaGaspar, fica a sede do maior conglomerado nacional deesmagamento de soja, aCeval.
A liderança na produçãobrasileira de pescados. de
carvão mineral, de cristais, de alho, cebola ou demel faz de Santa Catarina omodelo nacional da mais ampla diversidade e de um equilíbrio sócio-econômicoque deslumbra grandes capitalistas, como Flávio Brandalise, ou renomados sindiçalistas, como Luiz· AntônioMedeiros, Presidente daConfederação Nacional dosTrabalhadores Metalúrgicos."lodo. esse equilfbrio épossível porque Santa Catarina está baseada emminifúndios", diz Medeiros.Com 80% de suas 235 milpropriedades rurais eletrificadas, Santa Catarina ostenta a condição de o Estado com menores taxas demortalidade infantil e deanalfabetismo.
Um dos pilares de sustentação do modelo fundiáriode Santa Catarina é, semdúvida, a denominada agroindústria "integrador~", osfrigoríficos de aves esuínos.' Nesse sistema, osprodutores rurais recebemdos frigoríficos toda a orientação técnica, as matrizes, os insumos e os adiantamentos de custeionecessários à crlação desuínos e aves. A contrapartida é o fornecimento cativo desses animais para osabatedouros. Mesmo teóricosde formação socialista,como o prof. Dinarte Belatto, da Universidade de Ijuí(RS), reconhecem gue as direções dos frigorlficos apostam na estabilidade dosprodutores rurais. desejando que alcancem elevadosnfveis de produtividade emsuínos, aves e.também, nadiversificada produção deoutros gêneros: feijao, milho, soja, hortifrutigranjeiros. Sem a pequena propriedade, ruiria a base desustentação dos grandesfrigorfficos do sistemaintegrado. Sem os frigorfficos, não haveria mercadogarantido para as aves e osporcos dos mini fundiários.
Os frigorfficos e as 100mil pequenas propriedadesconstituem, dessa forma, onúcleo do oestecatarinense. E um novo evigoroso movimento começa areverberar no oeste, particularmente em Chapecó: .aproliferação de empresasindustriais que orbitam aoredor da Coopercentral. daS.A. Indústria e ComércioChapecó, da Sadia. São elas
.as fabricantes de embala-gens plásticas para produtos frigorificados. de carrocerias frigorificadas, depeças e equipamentos paraos grandes abatedouros. OPresidente da Associação
Comercial e Industrial deChapecó (ACIC), Nelson Galina, está montando um perfil de oportunidades industriais para quem queira fazer parte dessa constelaçãode novos negócios. Os trêsgrandes grupos 'Sadia,Chapecó e Coopercentralinvestem, neste ano, o equivalente a 55 milhões dedólares no aumento deprodução."
É impor~nte ressaltar o destacado papel 'desempenhado pel aCooperativa Central Oeste Catarinense - COOPERCENTRAL - noprocesso de desenvolvimento daregião:
"A aquisição da massa falida de um frigorffico paraabate de suínos por oitopequenas cooperativas doOeste catarinense. em 1969,deu origem ao maior complexo cooperativo do Estado naatualidade. Trata-se da Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda.(Coopercentral), fabricantedos produtos da marca Aurora e da qual fazem partedezesseis cooperativas filiadas com um total d~ 56mil produtores ruraisassociados.
A instituição é presididapor Aury Luiz Sodanese eestá sediada em Chapecó.Atualmente, a poderosa Coopercentral abate por dia2,6 mil sufnos qúe são produzidoS nas cooperativassingulares. A Central deCooperativas produz ainda4.5 mil toneladas mensaisde carnes de aves, dasquais 20% se destinam aoexterior.
Antes de fundar a Coopercentral, Bodanese haviasido convocado para ajudarna constituição da Cooperativa Regional Alfa Ltda.(COOPERALFA), em 1967. Elepermanece. desde então.como presidente da Cooperalfa, a maior entre todasas associad9s daCoopercentral. E com o esti~ma de pioneiro que estegaucho de Erechim e exmotorista de caminhão setornou uma das personalidades mais influentes no universo de empresários deSanta Catarina.
Sempre presente em todasas mesas de honra das solenidades públicas que se realizam em Chapecó, AuryLuiz Bodanese, 56 anos, jáparticipou da fundação e jáliderou o comando de maisde dez organizações de produtores rurais.
Bodanese afirma que o cooperativismo é o caminho a
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contornar as duas opçõesrejeitadas pela sociedade,"a do capitalismo selvageme a do socialismo, tambémselvagem". E, assim, eleconclama o Presidente Fernando Collor de Mello a seapoiar no cooperativismopara resolver problemas nacionais tão agudos como osdo êxodo rura 1 .
A Coopercentral, segundoseu presidente, está voltada desde a sua fundação àindustrialização de produtos agrícolas. Há 21 anos,quando foram adquiridas asinstalações industriais doFrigorífico Marafon, aopreço da época de Cr$ 666milhões, o abate de suínosera de 250 cabeças por dia.Hoje, somadas as unidadesd~ Chapecó e São MigueldIOeste, o total é de 2,6mil cabeças por dia.
Isso representa uma produção de 4 mil toneladas deSUl nos destinada totalmentepara o mercado internobrasileiro. Desse total,50% são industrializadas naforma de frios e embutidos,e o restante em gorduras,defumados e salgados. Metade de toda a produção édestinada ao mercado de sãoPaulo e o restante para asdemais regiões do País. .
Ao lado da produção desuínos está a industrialização de aves. A Coopercentra1 produz mensalmente 4,5mil toneladas de carnes deaves, 20% destinadas à exportação para Cuba e Japão.Internamente, 40% da produção (1,8 mil toneladas)destinam-se ao Norte e aoNordeste e o restante aosEstados do Sul e Sudeste.
Bodanese diz que já estáem andamento um projeto deampliação de abates de suínos em 58%, a partir de1991. Além da industrialização de carne suína e aves, a Coopercentral produziu, em 1989, 147 mi 1 toneladas de rações e concentrados e 2 mil toneladas desucos de frutas.
A unidade de fabricaçãode sucos de uva (500 toneladas) e de la~anja (1,5mil toneladas) está localizada em Videira, distante242 quilômetros a leste deChapecó. Sua produção édestinada totalmente a exportação pa~a os EstadosUnidos e Europarespectivamente.
O Presidente da Coopercentral diz que estão empregados atualmente 5 milfuncionários nas unidadesindustriais compostas por
três frigoríficos (dois desuínos e um de aves), duasfábricas de rações e umaindústria de sucos. Sua expectativa para este ano éde um incremento da ordemde 15% sobre o faturamentoobtido no ano passado, deCr$ 500 milhões.
Além do crescimento esperado nas vendas, deverá haver um incremento na produção, motivado pelo aumentoda produção de pintos de umdia para a terminação. Osincubatórios próprios daCoopercentral produzem hojea metade das necessidadesdos integrados da indústria, ou seja, 1,5 milhãode pintos por dia.
As expectativas para aumento das exportações, naárea de aves e sucos concentrados, são bastanteexpressivas. No ramo deaves foram exportados US$1,5 milhão em 1989, e paraeste ano a projeção é de,US$ 7,5 milhões. Na área desucos, a receita deve aumentar de US$ 410 mil paraLJS$ 2 milhões."
O pequeno agricultor, pilarde todo o setor econômico deChapecó. também presta suaimpressão:
"O avicultor Plácido Zeferino da Silva, 48 anos, éum típico pequenoproprietário da região agrícola de Chapecó. Não sópelas reduzidas dimensõesda área que possui nas terras dobradas do Oeste catarinense (24 hectares), mas,principalmente pela diversidade de culturas que desenvolve e pelo alto rendimento obtido com aprodução.
Silva explica que a avicultura é a sua principalatividade econômica. Seusdois aviários produzem anualmente 144 mil aves, assegurando uma receita emtorno de Cr$ 960 mil líquidos por ano. Ele produz ainda 14,4 toneladas de feijão, 75 toneladas de milho,15,6 toneladas de soja e 50toneladas de trigo.
Na suinocultura, ondeatua de forma menos expressiva, fornece mensalmenteentre qui~ze e vinte animais terminados àindústria. "A diversificação funciona como gara~tia.Quanto uma cultura vai mal,a outra compensa", explica.Ao lado da esposa, Florianda, e de cinco filhos, eleproduz praticamente todosos alimentos diários da família, desde hortigranjeiros até pr9dutos elabora-
dos, como manteiga, queijo,pães e doées.
Para tornar sua propriedade ainda mais lucrativa,Silva utiliza-se da própriadiversidade da produçãopara obter os insumosbásicos necessários, tantopara a lavoura, quanto paraa manutenção dos aviários epocilgas. O milho e a sojasão transformados em raçaoanimal, completada apenascom cerca de 20% de compostos químicQsindustrializados.
O esterco animal e as"camas" dos aviários(forração onde se depositamdetritos das aves) são utilizados na adubação daslavouras. O resultado é obarateamento dos custos e omelhor rendimento do solo,que passa a correr menosriscos de esgotamento poradubação química.
O aquecimento dos pintosdurante o inverno é feitocom a lenha produzida napropriedade, através de umreflorestamento permanente,que, ao mesmo tempo, fornece sombra aos aviários noverão. "Todo o sistema produtivo está integrado, paraque não haja perdas o~
desperdícios", comenta. "Epreciso unir o útil aonecessário, para garantirbons resultados",
Eis, portanto, um retrato daregião oeste catarinense, condensado na cidade modelar deChapecó, cuja potencialidadede sua terra e de sua genteconsubstancia-se, na realidade, em exemplo de exploraçãoeconômica bem sucedida para oBrasil. Ouso dizer mesmo quese constitui em parâmetro vivoda capacidade empreendedora denosso povo, para despeito dosmuitos céticos que alardeiamnão haver solução ·para oBrasil. Chapecó e prova justamente do contrário!
Era o que tinha a dizer.
O SR. FÁBIO FELDMANN (P5DBSP. Pronuncia o seguintediscurso.) Sr. Presidente,Sr~s. e Srs. Deputados, maisuma ação de solidariedade aosíndios yanomami desenvolve-sehoje em Manaus, um jejum de umdia, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos doBrasil - CNBB - e do ConselhoIndigenista Missionário, oCimi,
Diferentes setores da sociedade brasileira têm usado, háanos, de todos os instrumentosde alerta de que dispõem paraprotestar contra o extermíniode mais uma nação indígena,sem que isto tenha efetivamen-
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te obtido como resultado o fimdas agressões e esbulhos a queos yanomami são submetidos.
Recentemente, em Paris, participei da Reunião do Tribunaldos Povos, que analisou a situação da Amazônia brasileirae, dentro dela, a questãoindígena. A sentença do Tribunal absolveu o Governo brasileiro da acusação da genocídio, por não comprovar intencionalidade no extermínioindígena.
Do ponto de vista formal,concordo que seria monstruosoe improvável um desejo de eliminar os yanomami, mas, comorepresentantes do povo, nãopoaemos deixar de considerar ede avaliar, neste Congresso, ogenocídio real e objetivo, quese processa com amplo acompanhamento pela imprensa, com oconhecimento das autoridadespúblicas, sem medidas capazesde interrompê-lo.
O jejum promovido hoje em Manaus é malS um lembrete que seacumula em nossa consciência,exigindo esforço sincero,humanitário contra matançaque, formallzamos à parte, seestá processando.
Qual é, afinal, a verdade sobre o extermínio dos yanomami?Quais são os motivos subterrâneos e indispensáveis que expulsam os índios de suas terras de forma a mais cruel,pela degradação e pela morte?
Se o Governo já tomou medidassobre o assunto, está na horade mostrar os resultados. Nosso papel, no Congresso, é nãoaeixar que a questão se arraste e indefinidamente.
o SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Vai-se passar aohorário destinado às
VI - COMUNICACÕES DELIDERANÇAS
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Concedo a palavra aoDeputado Amaury Müller, quefalará pela Liderança do PDT.
O SR. AMAURY MÜULLER (PDT RS. Sem revisão do orador.)Sr. Presidente, Srâs. e Srs.Deputados, o Brasil é, sem dúvida, um País de estranhos desígnios e incompreensíveisironias.
Supostamente, para combater aerosão inflacionária, seguindopadrões do monetarismo tradlcional, o Governo Collor deMello confiscou ativos financeiros de curto prazo,apropriou-se indevidamente dapoupança alheia, arrochou ossalários, empobreceu a agricultura e iniciou a despudora-
da venda do patrimônio 'nacional ao capital estrangeiro.
O Programa de EstabilizaçãoEconômica, iniciado no dia 16de março, trouxe, em seu bojo,a recessão econômica "e seumais perverso corolário, o desemprego generalizado.
No entanto, Sr. Presidente,quem assiste à programaçãodiária das redes de televisao,notadamente da Rede Globo, tema impressão - falsa, aliás de que este País vive uma fasede prosperidade onímoda, deabundância extraordináçia, deprogresso marcante. E aquelavelna história do cartão postal, que exibe as praias ensolaradas e oculta, em meio àstangas e outros processos querealçam a beleza da mulherbrasileira, o rato de praia, omenor abandonado, o desempregado ou subempregado desalário de fome, a miséria quejá não bate às portas, mas invade os lares, o empobrecimento, a descapitalização crescente do setor primário e osucateamento inexorável doparque industrial.
Agora mesmo, Sr. Presidente,os Secretários da Agriculturada Região Centro-Sul, preocupados com os rumos ensandecidos da política governamental,divul~am dramática advertênciaà Naçao, dizendo, com todas asletras, com toda a ênfase, quevai faltar comida para o povobrasile~ro. ~liás, comida jáfalta a malorla da populaçaodeste País. São, certamente,cinqüenta ou sessenta milhõesde brasileiros proibidos decomer, impedidos de alimentarse e, portanto, de viver dignamente, enquanto outros tantos vegetam aqui e acolá nosantros dos cada vez maioresbolsões de pobreza explícitadeste País potencialmente rico, mas que dia a dia empobrece em termos econômicos esociais.
Leio, para conhecimento daNação, a dramática advertênciafeita pelas Secretarias da Agricultura dos Estados do Espírito Santo, Goiás, MatoGrosso do Sul, Minas Gerais,Paraná, Rio de Janeiro, SantaCatarina, São Paulo e RioGrande do Sul.
"O Brasil, que no ano agrícola 1988/89 foi capazde produzir 72 milhões detoneladas de grãos, poderáno próximo ano ser obrigadoa importar grandes quantidades de alimentos básicos.Com efeito, o País, que nasafra 1989/90, já teve suaprodução reduzida em maisde 14 milhões de toneladas- o que representa 20% amenos na oferta de grãos -
está ameaçado de ter essequadro agravado.
Os agricultores, já descapitalizados devido aossucessivos planos econômicos, receberam com esperança o pacote agrícola, divulgado em 15 de agostopelo Governo Federal, queanunciava, entre outras medidas, a disponibilidade de309 bilhões de cruzeirospara o custeio de uma jácombalida agricultura.
O volume de crédito prometido e anunciado com alarde pelas autoridades governamentais não chegou aocampo. Em setemoro, dos 118bilhões de cruzeiros anunciados, foram liberados menos de 50%. Neste mês, dos55 bi,hões de cruzeirosprometidos, menos da metadeestá disponível. Com isso,até hoje foram liberadosmenos de 40% da demanda porcrédito, apesar da época deplantio já estar ultrapassada em vários Estados. Arigidez do calendário agrícola não pode ser submetidaàs decisões da políticamonetária. Outro agravanterefere-se às taxas de jurospraticados, que chegam aalcançar 40% ao ano maiscorreção monetária.
O não cumprimento das medidas prometidas está comprometendo a safra deverão. A persistir o atualquadro de escassez absolutade recursos, colher-se-ãomais problemas econômicos esociais do que grãos. Estaviolenta queda na produçãotambém trará reflexos negativos na indústria de insumos e máquinas agrícolas ena agroindústria.
A_persisti~ este cenário,serao necessarlas importações de alimentos fortemente subsidiados, além dofato da incapacidadeportuária para o recebimento de grandes volumes degrãos.
Finalmente, os Secretários alertam a Nação e oSenhor Presidente da República, de que a continuidade dessa situação acarretará, inevitavelmente, a aceleração da inflação eagravará o desemprego, arecessão, o êxodo rural, adesnutrição e os conflitossoci a i s. "
Mas, Sr. Presidente, pareceque isso não é verdadeiro. Parece que vivemos um período degrande prosperidade e que osbolsos - e todas as esperanças- estão repletos.
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Basta lembrar que um hospitalde Brasília cobrou a incrívelquantia de 4 milhões e 500 milcruzeiros por um partoprematuro. A denúncia estácontida no Correio Braziliense, edição de hoje. Parodiandoo robô humanizado criado porum seriado norte-americano,que foi exibido amplamente emnosso País, "O homem de seismilhões de dólares", o Brasilfinalmente tem, apesar da fome, da miséria, do desemprego,do analfabetismo e da doença,um bebê que vale 4 mil e 500dólares ou 4 milhões e 500 milcruzeiros.
Esse bebê, Sr. Presidente,nasceu prematuro, no dia 30 dejulho, pesando 1.200 gramas.Passou 47 dias internado doHospital Santa Lúcia. De acordo com o laudo médico, orecém-nascido apresentava problemas respiratórios e teveque ficar uma semana naincubadora.
O pai, um diplomata saudita,pagou ao médico, porhonorários profissionais. pasmem V. ExAs. 1 milhão e 400mil cruzeiros. Os outros' restantes dizem respeito ao atendimento hospitalar e gastosque o bebê teria feito nessenosocômio, inclusive a utilização de 279 seringasdescartáveis em 47 dias deinternamento. Haja volume físico, num bebê de 1.200 gramas, para receber tantainjeção! Mais ainda, Sr. Presidente, foram Utilizados 27metros de gase, num bebê de1.200 gramas.
Tudo isto custou a esse diplomata saudita a incrívelsoma de 4 milhões e 500 milcruzeiros. Dir-se-á: mas essediplomata é estrangeiro, não ébrasileiro. Cobrem dele o quefor possível! E, quando nasceum bebê prematuro de uma mulher de operário, terá elecondições de pagar essa somaespantosa?
Por isso, repito, Sr. Presidente, que o Brasil é realmente um País de estranhos desígnios e de ironiasinaceitáveis: enquanto o Sr.Collor de Mello permité que otesoureiro da sua campanha,P.C. de Farias, intervenha noprocesso eleitoral de váriosEstados, e principalmente nasAlagoas. promovendo fraudes ecorrupção, a ponto de ser chamado de gangster e A1 Caponepelo seu próprio Líder nestaCasa, Deputado Renan Calheiros, e candidato derrotado noprimeiro turno ao Governo daquele Estado, cobra-se por umparto 4 mi~hões e 500 micruzeiros. Triste ironia, Sr.Presidente!
Enquanto o trabalhador recebepouco mais de 6 mil cruzeirospor mês - quantia insignificante e insu1tosa à dignidadedo ser humano - o ex-DeputadoSebastião Nery passeia seu duvidoso talento jornalísticopor Roma, recebendo 1 milhão e500 mil cruzeiros por mês; enquanto não se tem dinheiropara a safra de verão para oPaís carente de alimentos, queprecisa produzir mais e maisgrãos para alimentar o seu povo, o Sr. Juca Colagrossi, amigo íntimo do Presidente, queparticipou das festinhas intestinas do então candi,dato,hoje exercendo a mais alta magistratura desta Nação, recebemais, de 1 milhão e 200 milcruzeiros por mês para vivernababescamente em Nova Iorquee nada fazer. Este é o moralismo que o Governo exibe nasua farsa, na sua impostura,enquanto o povo morre de fome.E nós exibimos um dos maistristes e comprometedores índices de mortalidade infantil,um dos mais importantes indicadores da qualidade física devida de um povo.
Não há de ser nada, Sr. Presidente, um dia isto mudaráespero que mude logo, por força da sensibilidade de um Governo até aqui insensível, antes que o povo faça, ele próprio, a mudança.
Quero, por último, em nome daLiderança do PDT; repudiarformalmente o noticiário inverídico, acintoso do jOrnal OGlobo, difundido ontem sobre oepisódio que envolveu indiretamente a SrA Neusa Gou1artBrizola, filha do GovernadorLeonel Brizo1a, eleito, pelasegunda vez, pelo povo do R~o
de Janeiro, para administraraquele Estado.
O Senador Jarbas Passarinho,Ministro da Justiça, disse amim, pessoalmente, Sr. Presidente, que havia determinado,como manda a Lei dos Entorpecentes, que as investigaçõesobedecessem ao mais absolutosigilo. Essa recomendação foifeita ao Delegado Romeu Tuma,o tríplice coroado do GovernoCollor. Houve vazamento de informação, e o jornal OGlobo, insinua. no seu noticiário, numa manchete escandalosa. que Neusa Gou1art Brizola seria indiciada por tráficode entorpecentes. Enquanto oMinistro Jarbas Passarinho amim disse, repito, que o assunto estava sendo tratado coma maior reserva e que não havia, em princípio, nada que~pudesse incriminar Neusa Gou1art Brizo1a, o jornal OGlobo, açodadamente, maldosamente, abriu esta manchete,dizendo que essa moça, quevive hoje em Amsterdã, na Holanda, muito longe, portanto,
do Brasil. já estava sendo indiciada como traficante pelaPolícia Federal. Coisalamentável, Sr. Presidente! Aliberdade de imprensa não autoriza a injustiça. a exceçãoà verdade. a injúria, a calúnia e a difamaçao.
Quero, por isso, em nome daLiderança do PDT, repudiaresse noticiário e lamentar queo delegado Romeu Tuma. ou quemquer que seja, desobedecendoàs ordens ministeriais e inobservando a própria lei. ha~apermitido o vazamento de not1cias mentirosas.
Para encerrar, Sr. Presidente, quero registrar, com apermissão de V. ExA , a aposentadoria ,do servidor Ivan daSilveira Lourenço, meu particular amigo e amigo dos Parlamentares desta Casa, que durante 37 anos serviu à Instituiçãocom desvelo e dedicaçãoe, nos Últimos 10 anos, comoÇhefe do Serviço Técnico deAudio, desempenhou a importante função de registrar os pronunciamentos dos Parlamentarespara a História deste País.
'que não será escrita por Col-lor de Mello. nem pelosáulicos que o cercam, mas pelopovo brasileiro.
Muito obrigado.
o SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Concedo a palavra aonobre Deputado Maurílio Ferreira Lima. que falará pelaLiderança do PMDB.
O SR. MAURÍLIO FERREIRALIMA (PMDB - PE. Sem reV1saodo orador.) - Sr. Presidente,em nome da Liderança do PMDBna Câmara dos Deputados, queremos manifestar nossa solidariedade ao Governador eleitodo Rio de Janeiro. Or. LeonelBrizola, a propósito donoticiário de imprensa que envolve a filha de S. Ex4 emproblema de natureza policial,que visa comprometer a imageme o conceito que tem, junto àopinião públioa, este líderpolítico, por duas vezes eleito Governador do Estado do Riode Janeiro. As notícias veiculadas são inclusive altamentetendenciosas. contrárias àsregras que norteiam os inquéritos e investigações sobretráfico de drogas. Se a cantora Neusa Brizo1a não tivessecomo pai aquele que foi reeleito Governador do Estado doRio de Janeiro. o assunto nãoteria sido trazido a públicoatravés dos meios de comunicação, da maneira escandalosacomo pcorreu.
Portanto, o PMDBmanifesta.da tribuna desta Casa, solidariedade ao líder político Leonel Brizola, que muito contri-
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bUiu para a consolidação dademocracia no Brasil.
Finalmente, Sr. Presidente,Sr.il,s e Srs. Deputados, a i mprensa também noticia que alguns membros do Congresso Nacional pretendem a reeleiçãodo Presidente da República. Aposição do nosso partido écristalina a este respeito.Por ocasião dos trabalhos daAssembléia Nacional Constituinte, o problema da reeleiçãode presidentes, governadores'eprefeitos foi debatidoexaustivamente. Pessoalmente,não soU contra essa medida,assim de caráter geral. Entretanto, esta Casa discutiu exaustivamente o assunto durante os trabalhos da AssembléiaNacional Constituinte, e a opção soberana do Plenário dessaAssembléia foi pela nãoreeleição. Está em curso omandato de um presidente eleito pelo povo, que, pela primeira vez, depois de tantosanos, exerceu seu direito deescolha. E, neste momento,qualquer alteração nas regrasdo jogo seria um casuísmo, umaafronta à opinião pública.
O ano de 1993 é o prazo previsto, inclusive fixado nostrabalhos da Assembléia nacional Constituinte para a revisão constitucional. Nesta oportunidade, toda e qualquerproposta é cabível, mas a posição do PMDB é de que aindanão é possível tratar de reeleição para os atuais detentores desses mandatos. Se, porventura, em 1993, e~te Congresso Nacional, quando setransformar em Câmara revisorado texto constitucional, decidir pele reeleição dos ocupantes de cargos majoritários,este princípio deverá prevalecer para os futuros eleitos, afim de que o povo, na eleiçãode 1994, ao eleger um presidente, um prefeito ou um governador, saiba que este tem apossibilidade de reeleição.Tratar desse assunto logo apósum pleito onde o número de votos brancos e nulos foi um recado curto e grosso para a representação política é umescárnio à opinião pública.
Temos de dar resposta àcidadania. Temos tramitandonesta Casa, no Senado Federale no Congresso Nacional, projetos que estão há muito temposob a mira da opinião pública.Todo dia recebo telefonemas defuncionários públicos que cobram a aprovação do seu regimejurídico único. Felizmente,inclusive por interferênciaforte do nosso Líder Ibsen Pinheiro, conseguimos colocar napauta dos dias 13 e 14 de novembro a votação desse projeto, cuja aprovação é ansiosamente esperada por todos osfuncionários públicos. Também
nessa data devemos apreciar osvetos do Presidente da República ao projeto do Plano deBenefícios e de Custeio daPrevidência Social. São leisdessa ordem que temos de discutir, votar, aprovar ou desaprovar nesta Casa e não discutir medidas casuísticas que sóservem para denegrir a imagem~s instituições dramáticas.
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Passa-se ao
v - GRANDE EXPEDIENTE
Não há oradores inscritos.
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pi-mentel) Vai-se passar aohorário de
VI - COMUNICACÕESPARLAMENTARES
O SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Concedo a palavra aonobre Deputado Orlando Pacheco, pelo PFL.
O ~R. ORLANDO PACHECO (PFL se. Sem revisão do orador.)~r. Presidente, Sr.il s e Srs.D~putados, nós, representantesdo Estado de Santa Catarina.estamos preocupados com acontecfmentos, mudanças que têmsurgido em nosso Estado emcerto sentido, para melhor e,em outro, para pior. Para melhor porque esta Casa, Câmarados Deputados, acabou de eleger dois representantes catarinenses para o Conselho daRepública. Trata-se dos Deputados Victor Fontana e PauloMacarini. Dois catarinenses deprestígio, de gabarito e debom trânsito nesta Casa e navida pública, qualidades quecertamente nortearam sua eleição para o Conselho daRepública.
Nesta op-ortunidade, parabenizo S. Ex.il s pela escolha paraocupar esse cargo de tantodestaque na vida pública.
Sr. Presidente, outro assuntome traz à tribuna: a discriminação do Governo Federal e setores da sociedade brasileiraem relação ao Estado de SantaCatarina, especialmente no quese. refere à extinção ou transferência de órgãos. Recebi, emmeu gabinete, correspondênciados funcionários do IBGE doestado, expondo a situação emque se encontra esse órgao emSanta Catarina, em vias de serreduzido a um mero escritório.
Passarei a ler a correspondência recebida:
"O Estado de Santa Catarina sempre ocupou lugar dedestaque no cenário nacional, quer no setor público,quer no setor privado. Mas,apesar disso, tem sido,
também, sempre discriminadoe relegado a segundo plano,tanto pelas AdministraçõesFederais anteriores, como,e mais acentuadamente, pelaatual, que esteve na iminência de transferir paraoutros estados as sedes ouchefias da Eletrosu1 e Telese, o que só não se concretizou graças à interferência e mobilização da sociedade, que exigiu dos poderes públicos e das representações políticas, umatomada de posição firme,anulando aqueles atosdiscriminatórios.
Menos sorte, porém, tiveram o DNER, DNOS, INPS,etc., cujas sedes ou chefias foram transferidaspara outros estados, esvaziando Santa Catarina, semse importar com os transtornos e prejuízos generalizados, causados aos diversos segmentos da sociedade catarinense.
A representação do IBGEno Estado de Santa Catarina, composta de uma Delegacia e um Departamento Regional de Geociências, sempre foram considerados comomodelo nacional de administração, na execução de levantamentos e cumprimentosde prazos, estão para serextintos, passando à condição de um único escritório,subordinados ao estado doParaná. Em tal condição,irremediavelmente haverásensível redução de pessoa1, como também, sensívelredução de cargos, os quaispassam para aquele Estado,causando prejuízos de ordempessoal e social, pois que,na quase totalidade, osfuncionários desta Instituição e são oriundos elouradicados nesta capital. Namesma proporção de nossoprejuízo, são somadas vantagens aos Estados doParaná e Rio Grande do Sul,quais passam à condição deDepartamento e, ainda umescritório. Saliente-se quedas Unidades da Federaçãoque possuem Delegacia e Departamento Regional de Geociências, Santa Catarina éo único que recebe essetratamento descriminatório.Se tal atitude, como alegam, está sendo tomada visando economia, no nossoponto de vista, somando-seas vantagens e desvantagens, nada acrescenta; pelocontrário, achamos que nãohaverá redução de gastos,nem tão poucooperacionalidade.
Esses motivos nos levam aVossa Excelência, para queadvogue nossa causa, evitando que mais este ato
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COMPARECEM MAIS OS SENHORES:
Piauí
IX - ENCERRAMENTO
o SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel )
PMDB.
PSDB; Rita
Domingos Juvenil
Maranhãc
Rondonia
Arnaldo MartinsFurtado - PFL.
Pará
Eurico Ribeiro PRN; Fran-cisco Coelho PDC; WagnerLago - PDT.
Ceará
Etevaldo Nogueira - PFL; Haroldo Sanford PMDB; MoemaSão Thiago - PSDB; Osmundo Rebouças - PMDB.
Jesualdo Cavalcanti PFL;Jesus Tajra - PFL; Myriam Portella PSDB; Paes Landim PFL.
Acre
Maria Lúcia - PMDB; NarcisioMendes PFL.
Amazonas
Bernardo Cabral -; José Fernandes' PST; Sadie HauachePFL.
o SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Nada mais havendo atratar, vou encerrar a Sessão.
Silva Júnior - Roni O. Bittencourt - Lídia Maria K1asJuarez Amaral - Gi1mar Santos- 01ga Regina da Silva - LuisCláudio R. do Prado - GabrielLuiz A. A. dos Santos - MariaGoretti da Silveira - Sonia deF. S. Livramento - José PauloDimas - Alexandre T. Chaves Rosinha May - Joni de Lima Aires Paulo César VieiraSérgio Hidete Simão - Rogériode Oliveira - Francisco de Assis Freire - Sergio Ferreira Maria Lucia Vieira - Luiz Gustavo Victor Hosaná NeivaEulálio - ilegível - José Sergio Rocha - -Ubiratan V. dosSantos - Eliana Pereira Bueno... Maria Lucia - Solange R. i1e~íve1 - José Eugênio Menin Joao Luiz de Barros - NazarenoBarbosa Costa - José Cardosoda Silva Filho - Bárbara Torres - G1áucia da Silva - LianaSoares - Maria Lucia ilegível- A1cina Medeiros Justos - Robinson Sílvio da Silva.
RELAÇÃO A QUE SE REFERE OORADOR
Funcionários IBGE ManoelCândido - ilegível AntônioSantos dos Reis - Solan~e
Bientinez Araújo Lima - Valeria Pereira - João Maria LauroGunther - Rosânge1a de Carvalho - Loretta Silveira - SoniaMaria Ar·aújo Schidt SoniaMaria Lop~s de Oliveira - Evaldo José da Silva Ni1zaMaria Moresco - Orides Martins- Jaime Pau1ino da SilvaPaulo Nascimento Limas - Roberto de Sousa - Antônio Rau1ino - ilegível - Maria JaniceBitencourt - Natanae1 SérgioMaciel - Vânia Freitas Costa Edison Prado dos Reis - CarlosManoel Pereira - Celso Silvados Santos - Júlio César 'Patrício Augusto - Ronilde Cândido - ilegível - Miguel Hermes Sousa - Roque Bohnebezker- João Carlos Dias - Luiz Paulo Vieira - Germano Boeing Me1ita Meneze Sekmen - SolanesCosta do Amaral - João BatistaFreitas Filho Vera LúciaVeiga de Sousa - ilegível ilegível - ilegível - ilegível- Raquel L. Reis - Sonia Tavares - Maria Helena Z. dos Santos Manoel S. de AndradeNeto - Amir Paulo Dela Rocca Sabino Paulo Fernandes - OsmarJosé Pitz - Lei1a Regina Jerônimo Sandra da SilveiraOdete Sanga11i - Mário RobertoSchmidt - Sérgio José da Silva- A1vimir B. Gomes - Maria dasGraças Lunarde11i Romi1daMaria da Costa - Gi1ka Rey yBarcellos - Nadir Dias - Marcus Vinícius G. Mu1iternoValmir José Leal - Jani1tonJ.Mongui1hott - Marta Rosa Ce10ssi - Marion M. Bittencourt- Eunice S. Carvalho - The1moAlves de Abréu ... Avé1ino Antônio Kummer - Pedro SimõesPerson Pereira - Eduardo Silveira Filho - Luiz Roberto da
beneficiamento de madeira eestá na iminência de serfechada. Isso porque o setormadeireiro está paralisado emvirtude de nova regulamentação'baixada pelo Ibama, no sentidode que não só a Mata Atlântica, mas todo o meio ambientedeve' se~ preservado, e os madeireiros estão privados defazer cortes de árvores pordeterminado prazo. Assim, essesetor está sofrendo porqueseus integrantes estão impedidos de exercer seu mister, nãosó em nosso estado, como emtodo o Brasil.
Assim sendo. apelamos para oSecretário do Meio Ambiente epara o Presidente do Ibama:olhem com carinho para o setormadeireiro do Estado de SantaCatarina e.do Brasil, tragamsoluções .éabíveis e viáveis,para que não haja uma crise dedesemprego nesse setor, especialmente em Santa Catarina.
discriminatório contra Santa Catarina se concretize.
Queremos aqui apelar para oGoverno Federal, no sentido deque olhe com atenção e carinhopara esta situação na Delegacia' do IBGE a1 i sediada, demodo que aquele estado, dosque mais contribuem para a receita federal e para o País,não venha sofrer mais essadiscriminação.
~r. Presidente. recebi tambémo seguinte telegrama de umaempresa integrante do setormadeireiro do Estado de SantaCatarina:
"Máquinas Omi1 Ltda.,fundada em 1946, estabelecida no Município de Ibirama SC, fabricante demáquinas para beneficiamento de madeira, atuando também nos ramos deagropecuária e serraria,atualmente responsável por260 empregados diretos, recolhendo aos cofres do estaOo, uma média de 6 a 7milhões de cruzeiros mensais de ICMS, preocupadacom o destino do setor madeireiro, e. também pelosdemais segmentos da sociedade que dependem dq setor,tais como: indústrias decerâmica, do vestuário, daalimentação, agricultura, epecuária, oficinas mecânicas, postos de gasolina eborracheiros etc., e porconseguinte, com o problemado desemprego que já se verifica em todo o alto vale,e também em nossa empresa,tendo em vista as últimasdeterminações impostas peloIbama, vimos solicitar vosso imediato e valoroso empenho junto aos órgãos competentes, desencadeando ações, visando encontrar soluções conjuntas, que viabi1izem a continuidade dosetor, pois que docontrário, os problemas sociais serão imprevisíveis edanosos para nossa região,com reflexos econômicospara todo o Estado."
Este telegrama me foi enviadopor uma empresa que empre~a
duzentos e sessenta funcionarios, fabrica máquinas para o
Cordiais saudações."
Tenho em mãos, Sr. Presidente, a relação dos nomes dosfuncionários que comRõem a Delegacia do IBGE naqu~le estado, que está sendo reduzidapraticamente, com decisõesconcretas da Presidência doIBGE. no Rio de Janeiro, a umsimples escritório. 'Santa Catarina tem perdido, ultimamente, representações de órgãosimportantes, como o DNER, oDNOS. o INPS e outros.
. Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11331
Pernambuco
Goiás
Rio Grande do Norte
Adauto Pereira - PDS; AntônioMariz - PMDB; Edivaldo Motta PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL;Francisco Rolim PSC; JoãoAgripino - PRN; João da Mata PFL; Lucia Braga - PDT.
Cristina Tavares - PDT; Egídio Ferreira Lima - PSDB; Fernando Bezerra Coelho - PMDB;Fernando Lyra PDT; GilsonMachado - PFL; Harlan Gadelha- PMDB; Horácio Ferraz - PFL;Inocêncio Oliveira - PFL; JoséJorge - PFL; José Mendonçi Bezerra - PFL; José Moura - PFL;José Tinoco PFL; MarcosQueiroz - PMDB; Osvaldo Coelho- PFL; Ricardo Fiuza - PFL.
Alagoas
Albérico Cordeiro - PFL; Antonio Ferreira - PFL; EduardoBonfim - PC do B; Geraldo Bulhões - PSC; José Thomaz Nonê
PFL; Renan Calheiros· - PRN;Roberto Torres - PTB.
Sergipe
Acival Gomes PSDB; BoscoFrança - PMDB; cleonâncio.Fonseca - PRN; Djenal Gonçalves PMDB; João Machado Rollemberg- PFL; Jósé Queiroz - PFL; Leopoldo Souza PMDB; MessiasGóis - PFL.
Parafba
Pernambuco
Bahia
Benlto Gama - PFL; Celso Dourado - PSDB; Domi~~os Leonelli
PSB; Eraldo Tlnoco - PFL;Fer.nando Sa~tana - PCB; ,Francisco Benj.mim - PFL; Francisco ' Pinto PMDB; GenebaldoCorrefa - PMDB; Haroldo Lima PC do B; Jairo· Azi - PDC; Jairo Carnei ro - PFL; Joaci, Góes7 PSDB; João Carlos BacelarPMDB; Joni va 1 Lucas PDC;.Jorge Hage.- PDT; Jorge Medau-ar PMDB; Jorge ViannaPMDB; Jutahy Junio~ PSDB;Leur Lomanto - PFL; Lídice daMata - PC do B;luiz EdUardo -
,. PFL;· Manoel Castro PFL;Mário Lima ~ PMDB; Milton Barbosa PFL; Miraldo Gomes PDC; Murilo Leite - PMDB; Nestor Duarte - PMDB; sérgio Brito - PDG; .Uldurico Pinto ~
PS~; Waldeck Ornélas - PFL.
Espírito Santo
Hélio Manhães PDT: JonesSantos Nev~s - PL; Lezio Sath~
ler PSDB; Nelson Aguiar .PDT; Pedro Ceolin - PFL; RitaCamata - PMDB; Rose de Freitas- PSDB;'stélio Dias - PFL.
Albérico Filho - PDC; AntonioGaspar - PSDB; Cid CarvalhoPMDB; Costa Ferreira - PFL;Eliézer Moreira - PFL; HaroldoSabóia - PDT; Jayme Santana -PSDB; Joaquim Haickel PTB;José Carlos Sabóia PSB;José Teixeira PFL; OnofreCorrea - PMDB; Sarney Filho PFL; Victor Trovão - PFL; Vieira da Silva - PDS.
Piauí
Átila Lira - PFL; Manuel Domingos - PC do B; Mussa Demes- PFL; Pauto Silva ~ PSDB.
Ceará
Bezerra de Melo - PMDB; Carlos Benevides - PMDB; CarlosVirgílio PDS; César CalsNeto - PSD; Expedito Machado PST; Firmo de Castro - PSDB;Furtado Leite - PFL; José Lins
PFL; Orlando Bezerra - PFL;Ubiratan Aguiar - PMDB.
Rio Grande do Norte
Antônio Câmara - PRN; Henrique ~duardo Alves - PMDB; Ibe-
DEIXAM DE COMPARECER OS SE- rê Ferreira - PFL; Ismael Wan-NHORES: aerley - PTR; Ney Lopes PFL
Acre
Tocantins
Ary Valadão PDS; EdmundoGaldino - PSDB; Eduardo Siqueira Campos PDC; FreireJúnior - PRN; Leomar Quintanilha PDC; Moisés Avelino PMDB; Paulo Mourão - PDC; Paulo Sidnei - PMDB.
Maranhão
Francisco Diógenes - PDS; Ge-raldo Fleming PMDB; JoséMelo PMDB; Osmir LimaPMDB; Rubem Branquinho - PL.
Amazonas
Beth Azize - PDT; Carrel Benevides.- PTB; Eunice Michiles- PDC; Ezio Ferreira - PFL.
Rondônia
Assis Canuto PTR; ChagasNeto PTB; José GuedesPSDB; José Viana - PL.
Pará
Ademir Andrade - PSB; AloysioChaves - PFL; Amilcar Moreira- PMDB; Arnaldo Moraes - PMDB;Asdrubal Bentes - PMDB; Benedicto Monteiro - PTB; CarlosVinagre - PMDB; Dionísio Hage
PRN; Domingos JuvenilPMDB; Eliel Rodrigues - PMDB;Fausto Fernandes - PMDB; Fernando Velasco - PMDB; GabrielGuerreiro - PSDB; Gerson Peres- PDS; Jorge Arbage - PDS; Manoel Ribeiro - PMDB; Paulo Roberto - PL.PSDB; Melo
Cunha - PDC; FabioPSDB; João Herrmann
PSB; Michel Temer-
.Hélio Duque - PDT.
Santa Catarina
Orlando Pacheco - PFL; Vilsonde Souza PSDB; Walmor deLLlca - PMDB.
Mato Grosso do Sul
Ivo Cersósimo - PMDB.
Paraná
Alagoas
Vinicius Cansanção - PFL.
Bahia
Ângelo Magalhães - PFL; RaulFerraz PMDB.
Rio de Janeiro
Alvaro Valle - PL; Anna MariaRattes - PSDB.
Minas Gerais
Mauro CamposFreire PMDB.
São Paulo
Rio Grande do Sul
Antônio Britto - PMDB; EricoPegoraro - PFL; Floriceno Paixão ~ PDT; Ibsen Pinheiro PMDB.
Ari st'i desFeldmannNetoPMDB.
Lucia Vania - PMDB.
Distrito Federal
Augusto Carvalho - PCB; Mariade Lourdes Abadia - PSDB.
Mato Grosso
Julio Campos - PFL; OsvaldoSobrinho - PTB; Rodrigues Pal-ma PTB; Ubiratan SpinelliPDS.
Artur de Lima Cavalcanti .José Carlos Vasconcelos - PRN;Oswaldo Lima Filho PMDB;Paulo Marques - PFL; RobertoFreire - PCB; Salatiel Carvalho - PFL.
Flavio Rocha PRN; MarcosFormiga PST; Vingt RosadoPMDB.
Parafba
Agassiz Almeida - PMDB; Aluízio Campos - PMDB; Edme Tavares - PFL.
11332 Outubro de 1990 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção D Sábado 27
Rio de ~aneiro
Adolfo Oliveira - PFL; AmaralNetto - PDS; Arolde de Oliveira PFL; Artur da Távola PSDB; Benedita da Silva - PT;Bocayuva Cunha - PDT; BrandãoMonteiro - PDT; Candido Mendes
PSDB; Carlos Albert~ Ca6 PDT; César Maia - PDT; Climério Velloso - PMDB; Daso Coimbra - PRN; Doutel de Andrade PDT; Edésio Frias - PDT; Edmilson Valentim - PC do B; Ernani BoTdrim - PMDB; Fábio Raunheitti - PTB; Feres NaderPTB; Flávio Palmier da Veiga PRN; Francisco DornellesPFL; Jayme Campos - PRN; JorgeCury - PDT; Jorge Gama - PMDB;José Carlos Coutinho - PDT;José Luiz de Sá PL; JoséMaurício - PDT; Luiz Salomão PDT; Márcio Braga - PDT; Messias Soares - PFL; Miro Teixeira - PDT; Nelson SabráPRN; Osmar Leitão - PFL; Oswaldo Almeida - PL; Paulo Ramos PDT; Rob~rto Augusto PTB; Roberto D'Avila PDT;Roberto Jefferson - PTB; RubemMedina - PRN; Sandra Cavalcanti PFL; Sergio Carvalho PDT; Simão Sessim - PFL; Sotero Cunha - PDC; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir PalmeiraPT.
Minas Gerais
Aécio Neves - PSD~; AloísioVasconcelos - PMDB; Alvaro Antônio - PRS; Alysson Paulinelli - PFL; Bonifácio de Andrada
PDS; Carlos Cotta - PSDB;Carlos Mosconi - PSDB; Céliode Castro - PSB; Chico Humberto - PST; Christóvam Chiaradia
PFL; Dálton CanabravaPMDB; Elias Murad - PSDB; Genésio Bernardino - PMDB; GilCesar - PMDB; Hélio CostaPRN; Humberto Souto - PFL; Ibrahim Abi-Ackel - PDS; IsraelPinheiro PRS; João Paulo PT; José da Conceição - PRS;José Geraldo - PL; José Santana de Vasconcellos - PFL; JoséUlísses de Oliveira PRS;Lael Varella - PFL; LeopoldoBessone PMDB; Luiz AlbertoRodrigues - PMDB; Luiz LealPMDB; Marcos Lima PMDB;Mário Assad - PFL; Mário deOliveira - PRN; Maurício Campos - PL; Mello Reis PRS;Milton Lima PMDB; MiltonReis - PTB; Octávio ElísioPSDB; Oscar Corrêa - PFL; Paulo Almada - PRN; Paulo Delgado- PT; Raimundo Rezende - PMDB;Raul Belém PRN; RobertoBrant PRS; Roberto Vital PRN; Ronaldo Carvalho - PSDB;Ronaro Corrêa - PFL; Rosa Prata - PRS; Saulo Coelho - PSDB;Sérgio Naya PMDB; SérgioWerneck - PL; Sílvio AbreuPDT; Virgílio Guimarães - PT;Ziza Valadares - PSDB.
São Paulo
Adhemar de Barros FilhoP~P; Afif Domingos - PL; Agriplno de Oliveira Lima - PFL;Airton Sandoval - PMDB; Antonio Carlos Mendes ThamePSDB; Antônio Salim CuriatiPDS; Arnaldo Faria de SáPRN; Arnold Fioravante - PDS;Bete Mendes - PSDB; Caio Pompeu de Toledo - PSDB; CardosoAlves PTB; Cunha BuenoPDS; Del Bosco Amaral - PMDB;Delfim Netto - PDS; Dirce TutuQuadros - PMDB; Doreto Campanari PSDB; Eudardo Jorge PT; Farabulini Júnior PTB;Fausto Rocha - PRN; FernandoGasparian PMDB; FlorestanFernandes - PT; Francisco Amaral - PMDB; Gastone RighiPTB; Geraldo Alckmin FilhoPSDB; Gerson Marcondes - PMDB;Gumercindo Milhomem - PT; Hélio Rosas - PMDB; Irma Passoni
PT; Jayme Paliarin - PTB;João Cunha - PMN; João Rezek PMDB; José Camargo - PFL; JoséCarlos Grecco - PSDB; José Egreja PTB; José Genoíno PT; José Maria Eymael PDC;José Serra - PSDB; Koiu Iha PSDB; Leonel Júlio - PT do B;Luís Eduardo Greenhalgh - PT;Luiz Gushiken PT; LuisInácio Lula da Silva - PT; Maluly Neto - PFL; Manoel Moreira PMDB; Mendes Botelho PTB; Nelson Seixas PSDB;Paulo Zarzur - PMDB; RicardoIzar - PL; Roberto Rollemberg- PMDB; Robson Marinho - PSDB;Samir Achôa - PMDB; S610n Borges dos Reis - PTB; TheodoroMendes - PMDB; Tidei de LimaPMDB; Ulysses GuimarãesPMDB.
Goiás
Aldo Arantes - PC do B; Antonio de Jesus PMDB; DélioBraz - PMDB; Fernando Cunha PMDB; Iturival NascimentoPMDB; José Freire - PMDB; JoséGomes PRN; Luiz SoyerPMDB; Maguito Vilela - PMDB;Mauro Miranda - PMDB; NaphtaliAlves de Souza - PMDB; PedroCanedo - PRN; Roberto Balestra- PDC; Tarzan de Castro - PDT.
Distrito Federal
Márcia Kubitschek - PRN; Valmir Campelo - PTB.
Mato Grosso
Antero de Barros - PT; Percival Muniz - PMDB.
Mato Grosso do Sul
Gandi Jamil - PDT; José Elias- PTB; Levy Dias - PST; PlínioMartins - PSDB; Saulo Queiroz- PSDB; ·Valter Pereira - PMDB.
Paraná
Airton Cordeiro - PFL; Alarico Abib - PMDB; Antônio Ueno -
PFL; Basilio Villani - PRN;Borges da Silveira - PDC; Darcy Deitos - PSDB; Dionísio DalPrá - PFL; Ervin Bonkoski PTB; Euclides Scalco - PSDB;Jàcy Scanagatta PFL; JoséCarlos Martinez PRN; JoséTavares - PMDB; Jovanni Masini
PMDB; Matheus Iensen - PTB;Mattos Leão PRN; MaurícioFruet - PSDB; Maurício Nasser- PTB; Max Rosenmann PRN;Nelton Friedrich - PDT; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo PMDB; Paulo Pimentel PFL; Renato Bernardi PMDB;Renato Johnsson - PRN; Santinho Furtado PMDB; SérgioSpada PMDB; Tadeu FrançaPDT; Waldyr Pugliesi - PMDB.
Santa Catarina
Alexandre Puzyna - PMDB; Antônio Carlos Konder ReisPDS; Ar~enir Werner PDS;Cláudio Avila - PFL; EduardoMoreira PMDB; FranciscoKüster - PSDB; Henrique C6rdo-va PDS; Luiz HenriquePMDB; Renato Viana - PMDB; Ruberval Pilotto - PDS; VictorFontana - PFL.
Rio Grande do Sul
Adroaldo Streck - PSDB; Adylson Motta - PDS; Arnaldo Prieto PFL; Carlos Cardinal PDT; Darcy Pozza - PDS; HermesZaneti - PSDB; Irajá Rodrigues- PMDB; Ivo Lech - PMDB; IvoMainardi - PMDB; João de DeusAntunes - PDS; Jorge UequedPSDB; Júlio Costamilan - PMDB;Lélio Souza - PMDB; Luís Roberto Ponte - PMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; Nelson JobimPMDB; Osvaldo Bender - PDS;Paulo Mincarone - PTB; PauloPaim PT; Rospide NettoPMDB; Tarso Genro - PT; TelmoKirst PDS; Vicente BogoPSDB; Victor Faccioni - PDS.
Amapá
Annibal Barcellos PFL; E-raldo Trindade - PFL; GeovaniBorges - PRN.
Roraima
Chagas Duarte - PDT; MarlucePinto PTB; Mozarildo Cavalcanti - PL.
o SR. PRESIDENTE (Moysés Pimentel) - Encerro a sessão.para convocando outra para apróxima segunda-feira, dia 29,as 13h30min.
(Encerra-se a Sessão às10 horas e 53 minutos.)
Arquivamento
Arquivem-se, nos termos doart. 133 do Regimento Interno.as seguintes proposições:
Sábado 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Outubro de 1990 11333
Rosas) instalacasas deadminiselevador
Arquivem-se, ,nos termos do Brasíl ia, 25 de outubro deart. 164, § 4~' do Regi menta ',1990. Deputado Paes deInterno, as seguir:tJes JAridrade, Presi dente.proposições:
Proj etos de L,e i
N~ 967/88 (Benedita da Silva)- Cria, nas Universidades Federais, Núcleos Etnológicos.
N~ 2.433/89 (Jorge Arbage) Determina que as empresas mantenham serviço de primeirossocorros.
N~ 2.488/89 (Borges da Silveira) - Dá nova redação aosarts. 130 e 131 da Lei n~6.015, de 31 de dezembro de1973, que dispõe sobre os registros públicos e dá outrasprovidências.
N~ 2.547/89 (HélioTorna obrigatória ação, em hospitais,saúde ou clínicas datração federal, depara maca.
N~ 2.679/89 (Lúcio Alcântara)- Dispõe sobre documentos históricos que constituirão asbibliotecas presidenciais edetermina outras providências.
N~ 2.769/89 (Daso Coimbra) ~,.
Dispõe sobre o exercício profissional do Técnico de Segurança Patrimonial e dá outrasprovidências.
N~ 2.892/89 (Alcides Lima)Institui o Dia Nacional da Extensão Rura 1 .
N~ 3.089/89 (Eliel Rodrigues)- Estabelece o "Dia Universalda Liberdade", a ser comemorado, anualmente, no dia 4 dejunho, e dá outrasprovidências.
N~ 3.530/89 (Poder Executivo)- Autoriza a União a doar, aoEstado do Amazonas, ações representativas de sua participação no capital social daSiderama.
Projeto de Resolução
N~ 227/90 (Augusto Carvalho)- Dispõe sobre as sessões solenes da Câmara dos Deputadose determina outrasprovidências.
Brasília, 25 de outubro de1990. Deputado Paes de~nd~~de. Presidente.
(Face ao PL. 4.058/89)
Projetos de Lei
N~ 5.045/90 (Henrique EduardoAlves) - Dispõe sobre o regimejurídico dos servidores civisda União, das autarquias, dosterritórios federais e dasfundações públicas, previstono art. 39 da Constituição Federal e dá outrasprovidências.
N~ 5.504/90 (Poder Executivo)- Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores civis daadministração pública federaldireta, das autarquias e dasfundações públicas e dá outrasprovidências.
N~ 5.708/90 (Senado Federal)- Dispõe sobre o regime jurídico 'dos servidores civis daUnião, das autarquias, dosterritórios federais e dasfundações públicas, previstono art. 39 da Constituição edá outras providências.
PÁGINA ORIGINAL EM BRANCO
MESAPresidente:
. PAES DE ANDRADE (PMDB)
1° Vice-Presidente:INOC~NCIO OLIVEIRA (PFL)
'ZJ Vice-Presidente:WlLS01'f CAMPOS (pMDB)
1° Secretário:LUIZ HENRIQUE (PMDB)
'ZJ Secretário,:EDME TAVARES (PFL)
3" Secretário:CARLOS COrrA (PSDB)
4° Secretário:RUBERVAL PILOrrO (PDS)
~Í1plentes:
FERES NADER (PTB)
FLORICENO pAIXto (PDT)
ARNALDO FARIA DE SÁ (pRN)
JOSÉ MELO (PMDli)
..-----:-_-O~------ LIDERANÇAS----------~
PARTIDO DO MOVIMENTOI;>EMOCRÁTICO BRASILEIRO.
-PMDB-
PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA
-PDT-
PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCML-PDS-
LfderIBSEN PJNHEIRO
Vi~-Lfdcl'Cl
Gencbáldo CorreiaJ~Tavares' .Luiz ROberto PonteMBurl1io Fcrtcira 'LimaLeopoldo Souza
Nelson JobimOsmundo Rebouças.
Roberto RollembergTidei de Lima
Ubiratan Aguiar
LfdcrDOUTEL DE ANDRADE
Vicc.Lfdcl'Cl
Brandão MonteiroCristina TavaresMiro Tcixeira
Lácio AlcAntaraBeth Azize
PARTIDOPAF'RENTE·UBERAL .
-PFL-
Lfdcr .EIJWDES SCALCO
Vice-I.Jd,crea .
PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA
-PSDB-
LfderGASTeNE RIGHI
DarcY PozzaGCl'lOn Peres
LfdcrAMARAL NETTO
Vi~Lfdcl'Cl
PÀRTIDO DA ~CONSTRUÇÃONACIONAL
.:. PRN-
Lfdcl"~NAN CÁIREIROS
Vicc-Lfdcl'ClArnaldo Faria de Sá . Hélio CostaNelson ~brá BaaOio Vrllani
PARTIDO TRABALHISTABRASlI;EIRO
-PTB'-
Aécio de BorbaBonifácio dc Andrade
. Eriro PcgoraroEtevaldo Nogueira
. Luiz EduardoSandra Cavalcanti
Osvaldo CoelhoJ~ Santana dc VlÍséoncclos
LfdcrRICARDO FIUZA
Vicc-Lfllcl'CI
JCI\JI. Tajralbere FerreiraS~JioDias
P.acs LandimJ~Lins
, Jofran Frejat
RobtoD !rWiDhoVugildbio'de Senna.JOI6 CoIta '
José GuedesMaria dc Lourdes Abadia
Elias Murad. Sólon Borges dos Reis
Roberto Jeffel'lOn
Vicc-Lfdel'Cl '
Valmir CampeloOsvaldo Sobrinho
UderROBERTO FREIRE
PARTIDO COMUNISTABRASILEIRO
-PCB-
PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT-
UdcrGUMERCINDO MIUlOMEM
VIce-Uderea
Benedita da Silva Paulo 1>aimEduardo Jorge
PARTIDO DEMOCRÁTICO CRISTÃO-PDC- Fernando Santana
Vice-Uderea
Augulto Car.valho
UdcrEDUARDO SIQUEIRA CAMPOS
Vicc-Uderea
JOI6 Maria EymaelFrancisco Coelho
PARTIDO LIBERAL-PL-
Jairo Azi
PARTIDO SOCIALISTA CRISTÃO.-PSC-
UderFRANCISCO ROUM
Viee-l.Jder
UdcrAFIF DOMINGOS
Vicc-IJdcreaJOI6 Geraldo Oswaldo Almeida
PARTIDO SOCIALISTABRASILEIRO
-PSB-Uder
JOSÉ CARLOS SABÓIA
Vicc-Uderca
Ademir Andrade alio de Castro
PARTIDO DAS REFORMAS SOCIAIS-PRS-
UderMELLO REIS
Vicc-Lfdcr
J~ da ConcciçAo
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL-PCdoB-
UderHAROLDO UMA
Vicc-Lfder
Aldo Arantes
PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA-PST-
UdcrJOSÉ FERNANDES
Vicc-Lfder
Chico Humberto
PARTIDO TRABAlRISTARE~OVADOR
-PTR-
Edivaldo Holanda
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO-PSD-
iJderCÉSAR CALS NETO
PARTIDO REPUBLICANOPROGRESSISTA
-PRP-
_ .UderADHEMAR DE BARROS FILHO
PARTIDO MUNICIPALISTA NACIONAL-PMN-
IJderJoÁOCUNHA
PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL-PTdoB-
UderLEONELJúuO
úDERDO GOVERNO
Renan Calheiros
Vice-Uderca
UdcrASSIS CANUTO
Antonio Carlos Konder ReisHumberto Souto
Gidel Dantas
COMISSÃO DB AGRICULTURA 'PDCB POLlTICA RURAL Paulo Mourlio Roberto Balestra
PSB
José Carlos Sabóia.Prealdente: Humberto Souto - PFL PCdoBVlce-Preaidentca: Vinicius CanlBnçAo - PFL
Vicente Bogo - PSDB Manuel DomingosJorge Vianna - PMDB PLP
1 Vaga
TitularesSuplentes
PMDB PMDB
José FreireA1cxandre Puzyna Maguito Vilela
Doreto Campanari Del Bosco Amaral Melo FreireOeraldo Fleming José Mendonça de Morais Fãusto Fernandes NIlsOn SguareziHllirio Braun Jovannl Masini Oenésio Bernardino Nyder BarbolBIturival Nascimento R088 Prata JoAo Rezek Paulo MacariniIvo Mainardi ROIpide Netto José Tavares Raul FerrazIvo Vanderllnde Santinho Furtado Luiz Soyer 1 VagaJorge Vianna Sérgio Spada
PFL
PFL Iber~ Ferreira Lael VarellaJairo Carneiro Leur Lomanto
Alysson Paulinelli Jonas Pinheiro JoAo da Mata Messias OóisDionilio Dal-Pri NarCÍlO Mendes José Moura Pedro CeolinHumberto Souto Victor Fontana PSDBJacy Scanagatta Vinicius Cansanção
Carlos Mosconi Uzio Sathler
PSDB Cristina Tavares Saulo QueirozEdmundo Oaldino
Adroaldo Strcek Vicente Bogo PDTCaio Pompeu Vilson Souza Oonzaga Patriota Silvio AbreuNelton Friedrich Nelson Aguiar
PDT PDS
Adylson Motta Oavaldo BenderCarlos Cardinal Tarzan de Castro PRNFernando 4'ra
José Gomes Freire J1iniorPDS PTB
José Luiz Maia Ubiratan SpinelliCarrel Benevides Rodrigues Palma
PLPRN Afif Domingos Maurício Campos
Franciaco Sales Raul BelémPT
Paulo Paim 1 VagaPTB PDC
Jayme Paliarin José Egrcja Borges da Silveira Sérgio Brito
PSBPL João Herrmann Neto
Oswaldo Almeida Ricardo Izar PCdoB
Aldo ArantesPT
SEM PARTIDOAntero de Barros 1 Vaga
Oandi Jamil
Secretária: Maríza da Silva MataRamais: 6978 - 6rrT9 - 6980
COMISSÃO DE CI:aNCIA E TECNOLOGIA, PDCCOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
Leomar Quintanllha
PSB
Presidente: AntOnio Britto - PMDB U1durico PintoVice-Presidentes: H~1I0 ROiaS - PMDB
Paulo Pimentel - PFL SuplentesPMDB
Titulares Alarico Abib OImirUmaAmilcar Moreira Percival Muniz
PMDB Bete Mendes Ralph BiasiBosco França Roberto Rollemberg
Airton Sandoval H6lio ROIaS Jorge Leite ndei de UmaAlorsio ValCOncelos Henrique Eduardo Alves Francisco Amaral 1 VagaAntOnio Britto Ivo CeI1Ólimo Manuel VianaAntOnio Gaspar Luiz Leal
PFLDomingos Juvenil Maurício FruetEliel Rodrigues Maudlio Ferreira Uma Átila Ura Humberto SoutoFernando Cunha
Cláudio Ávila JaUes FontouraEraldo Trindade Narciaio Mendes
PFLÉrico Pegoraró
PSDBÂngelo Magalhães J0s6Jorge
Acival Gomes Joaci GóesArolde de Oliveira Paulo PimentelJosé Camargo Pedro Ceolin Fábio Feldmann Role de Freitas
PDT
PSDB Carlos Alberto Ca6 Luiz SalomloCarlos Cardinal
Koyu lha Paulo SilvaPDSNelson Seixas Robson Marinho
BoniUcio de Andrade Genon Peres
PDT PRN
Jaime Campos Márcia KubitschekCristina Tavares Vivaldo Barbosa~rgio Carvalho PTB
F&'eI Nader MatheuJ lellllCn
PDS PL
AntOnio Salim Curiati Arnold FioravanteÁlvaro Valle Ricardo Izar
PTPRN Florestan Fernandes Tano Genro
H6lio Costa José Carlos Martinez PDC
Paulo Mourão
P'IB PSB
Ervin BonltOllki José EliasAbigail FeitOlB
Secretária: Delzuite M. A do ValeRamais: 6906 - 6W1 - 6908 - 6910
PLCOMISSÃO DE CONSTITUI~O
Chagas Neto Roberto Augusto E JUSTIÇA E DE REDA O
PTPresidente: 1'hCodoro Mendes - PMDBVice-Presidente: José Dutra - PMDB
Mário Assad - PFLIrma Passoni Paulo Delgado Bonifácio de Andrada - PDS
Titulares PSB
Wagner LagoPMDB
PCdoB
AlI.1z Almeida Mendes Ribeiro Aldo ArantesArnIlldo Morlca Michel Temer PCBCarloa Vinagre NebonJobimHarlan Gadelha Nibon Gibaon Roberto FreireH~lio Manhles Oavaldo Macedo SuplentesJoio Natal Renato ViannaUllo Souza Theodoro Mendes
PMDBJ~Dutra
Leopoldo Souza AntOnio de Jcaua J~ Mendonça de MoraesAntOnio Mariz Jovanni Masini
PFL Fernando Velasco Raimundo BezerraGenebaldo Correia Samir AchOs
E1i~zer Moreira Mário AssadIbsen Pinheiro Ubiratan AguiarIvo Cers6simo 4 VagasEvaldo Gonçalves Mesaias Góis José MeloHorácio Ferraz NcyLopes
Jairo Carneiro Oscar Correa PFLJosé Moura Paes Landin Agripino de Oliveira Uma Gilberto CarvalhoJ~ Thomaz NonO
Aloysio Chaves Jesualdo CavalcantiEraldo TInoco Jesus Tajra
PSDB Etcvaldo Nogueira Sarney FilhoFrancisco Benjamin St~lio Dias
Arnaldo Martina Moema São Thiado PSDBJosé Guedes PUnio MartinsJutahy J6nior Sigmaringa Seixas ~cioNcves Jorge Uequed
CaioPompcu Rosário Congro Neto
PDT Egídio Ferreira Uma Vicente Bogo
PDTBeth Azize snvioAbreu Brandio Monteiro Lydneaa MacielGonzaga Patriota JorgeHage
PDS PDS
Adybon Motta J~LuizMaia
Bonifácio de Andrade Ibrahin Abi-Ackel Jorge ArbageGenon Perca PRN
PRN Roberto Vital Rubem Medina
PTBAntOnio amara Dionfsio Hage Gastone Righi Roberto Jeffenon
PTBPL
Adolfo Oliveira C1agall NetoBenedicto Monteiro Rodrigues Palma PT
PL2 Vagas
PDC
Ismael Wanderley Marcos Formiga Francisco Coelho Roberto Baleatra
PSBPT
1 Vaga
JOI6 Genofno Tano Genro PCdoB
Haroldo limaPDC
PCB
Joaquim Haicltel J~ Maria Eymael Fernando Santalll"
Secretário: Ruy Ornar Prud!nCio da SilvaRamais: 6920 - 6924
COMISSÃO DE DEFESADO CONSUMIDOR, MEIOAMBIENTE E MINORIAS
Prelldente: Adolfo Oliveira - PLVlce-Prealdcntes: Raimundo Bezerra - PL
Geraldo Alckmin Filho - PSDBEunice Michlles - PFL
Titulares
PMDB
PST
Joio Cunha
PCN
Edivaldo Holanda
SEMPARllDO
1 Vaga
SuplentesPMDB
COMISSÃO DEDEFESA NACIONAL
Bosco Françaad CarvalhoH~lIo DuqueIbsen PinheiroJorge Leite
PFL
Eunice MichllesJ6110 CamposMaluly Neto
PSDB
Fábio FeldmannGeraldo Alckmin Filho
PDT
Lticia Braga
PDS
Carlos VirgOio
PRN
Geraldo Bulhócs
PTB
Robeno Torres
PL
Adolfo Oliveira
PT
Lurdinha Savignon
PDC
Miraldo Gomes
Maria LticiaRaimundo Bezerra
Roberto RoJJembergSamir AchOs
Waldir Pugliesi
Sarney FilhoVictor Trovão
1 Vaga
Joaci Góes
Tadeu França
1 Vaga
Fernando CunhaH~lio ManhlesIvo LcchJosé Freire
PFL
Joio Machado RollembergJofran FrejatOrlando Pacheco
PSDB
Anur da TávolaBuasMurad
PDT
CrIstina Tavares
PDS
Cunha Bueno
PRN
Fausto Rocha
PTB
MIlton Reis
PL
José Carlos Coutinho
PT
Benedita da Silva
PDC
Jairo Azi
PST
1 Vaga
SEM PARTIDO
1 Vaga
Secretário: Inadi Uma Cesário da SilveiraRamais: 6930 - 6931
Presidente: Osmar éeitão - PFLVice-Presidentes: Furtado Leite - PFL
Sotero Cunha - PDC
Raimundo RezendeSantinho Furtado
Wagner Lago3 Vagas
Ronaro Corr~a
Ricardo Fiuza .Sadie Hauache
Paulo Silva
Raquel C!ndido
Gerson Peres
Titulares PFL
AntOnio Ueno Gilson MachadoPMDB Dionfsio Dal-Pré Paes Landim
2 VagasFrlncilCO Pinto Milton Uma PSDBJ~ Carlos VlICOncel05 Renato BernardiMlttol LeIo Ronaldo Carvalho Dirce Tutu Quadros Geraldo Campos
4 Vagas PDT
PFL Carlos Alberto Ca6 Tal'Zan de Castro
PDSAnnfbal Barcelos Orlando Bezerra Francisco DiógenesFurtado Leite Osmar LeitãoLuiz Eduardo Sadie Hauache PRN
Daso CoimbraPSDB PTB
E!lclides Scalo Zjza Valadares João de Deus AntunesLVaga PL
PDT Osvaldo Almeida
PTPaulo Ramos 1 Vaga José Oenofno
PDS PDC
Ottomar PintoMelo Reis Osvaldo Bender Secretária: Marci Ferreira Lopes
Ramais: 6998 - 7001PRN
Wilo de OliveiraCOMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO
PTBPresidente: Marcelo Cordeiro - PMDB
Farabulini J1inior Vice-Presidentes Fernando Gasparian - PMDBEzio Ferreira - PFL
PL Luiz Salomio - PDT
Rúbem Branquinho Titulares
PTPMDB
Amilcar Moreira Man:os Queróz
Eduardo Jorge .aim~rioVelloso Ncstor DuarteFernando Gasparian Osmundo Rebouças
PDC Genebaldo Correia Oswaldo Uma FilhoLlicia Vania Ralph Biasi
Sotero CuDha Luiz Roberto Pontes 1 VagaMarcelo Cordeiro
PPB PFL
Airton Cordeiro José Teixeira~nelJ1ilio Ílzio Ferreira Ronaro Corrêa
Levy Dias St~lio DiasSEM PARTIDO José Moura
1 Viga PSDB
Dirce Totu Quadros Ronaldo C&ar CoelhoSuplentes Jayme Sananta Saulo Coelho
José Costa
PMDB PDT
Geraldo FlemingArtur Uma Cavalcanti Miro Teixeira
8 Vagas Luiz SalomãoH~oROI8S
PDS
Cunha Bueno Felipe Mendes
PRN PSB
Renato Jobnl8On Rubem Medina Ademir AndradePTB
F'blo Raunbelttl Milton Reis PSC
PL Aristides Cunha
Afif Domingos Max ROllCnmannSecret'rio: ROlUlldo Alves da Silva
PT Ramais: 7024 - 7025
Vladimir Palmeira
PDC COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,Ottomar Pinto CULTURA E DESPORTO
PSB
Raquel Capiberibe Presidente: Carlos Sant'Anna - PMDB
PSC Vice-Presidentes: AntÔnio de Jesus - PMDBÁlvaro Valle - PL
Francisco Rolim S~rgio Brito - PDC
SuplentesTitulares
PMDB
Aluizio Campos Julio Costamilan PMDB
Expedito Machado Manoel Moreira Antônio de Jesus Udice da Mata
Irajá Rodrigues Paulo Zarzur Bete Mendes Maguito Vilela
Ivo Vanderlinde Roberto Brant Bezerra de Melo Paulo Sidney
João Carlos Bacelar ROSB Prata Carlos Sant'Ana Ubiratan Aguiar-'
J~ Maranhão 2 Vagas D~lioBraz Valter PereiraFausto Fernandes
PFL
Benito Gama José Uns PFL
Costa Ferreira Manoel CastroFranciaco Dornelles Victor Fontana ~ripinode Oliveira Uma Jollo Alves
J~Jorge Atila Ura José QueirozEraldo Tinoco Sandra Cavalcanti
PSDB Jesualdo Cavalcanti
Darci Deitos Koyu lhaJ~ Carlos Grecco Virgildásio de Senna PSDB
J~ Serra
PDTAnIUl Maria Rattes Celso DouradoArtur da Uvola Hermes bneti
Bocayuva Cunha Sllvio Abreu~rMaia PDT
PDS JorgeHage Márcio BragaAdauto Pereira Francisco Diógenes
PRNPDS
BasDio Villani Nelson Sabrá Aécio Borba Telmo Kirst
PTB PRNJayme Paliarim Valmir Campelo
PLGeovani Borges .Jayme Campos
J~ Geraldo ~rgio Werneck PTB
PT Sólon Borges dos ReisJoio Paulo Pires
PLPDC
Al~ricoFilhoÁlvaro Valle
PT
Florestan Fernandes
PDC
~rgio Brito
PlR
1 Vaga
PRP
Adhemar de Barros Filho
SEM PARTIDO
COMISSÃO DE FINANÇASETRmUTAçAo
Presidente: Francisco Dornelles - PFLVice-Presidentes: Arnaldo Prieto - PFL
José Carlos Grecco - PSDBFernando Bezerra Coelho - PMDB
Titulares
PMDB
1 Vaga
Suple,tes
PMDB
Djenal Gonçalves Henrique Eduardo AlvesDoreto Campanari Maria Lt1ciaEduardo Bonfim RitJI CamataFrancisco CarneiroHarlan Gadelha 3 Vagas
PFL
Airton Cordeiro Ney LopesCuiatóvam Chiaradia Osvaldo CoelhoEliezer Moreira Victor TrovãoEnocVieira
PSDB
Octávio El&io Robson MarinhoPlfnio Martins ZJza Valadares
PDT
Lácio AlcAntara Tadeu França
PDS
Arnold Fioravante Victor Faccioni
PRN
Arnaldo Faria de Sá José Carlos Martinez
PlB
Fábio Raunheitti
PL
Roberto Augusto
PTPaulo Delgado
PDC
Jonival Lucas
PTR1 Vaga
SEM PARTIDO
Antero de Barros
Secretária: Jussara Goulart Brasil de AratijoRamal: 7010
Del Bosco AmaralEdivaldo MottaExpedido MachadoFernando Bezerra CoelhoFernando VelascoFlávio Palmier da VeigaIrajá Rodrigues
Arnaldo PrietoBenito GamaFrancisco DornellesGilson Machado
Edmundo GaldinoJosé Carlos GreccoJosé Serra
César MaiaChagas Duarte
DelI1D1 Netto
Basilio Villani
F~esNader
José Geraldo
Luiz Gushiken
João Carlos BacelarJosé Ulisses
Luiz Alberto RodriguesLuiz Soyer
Paulo ZarzurRoberto Brant
PFL
João Machado RollembergManoel CastroMussa DemesRita Furtado
PSDB
Rose de FreitasSaulo Queiroz
PDT
Moysés Pimentel
PDS
José Lourenço
PRN
Flávio Rocha
PTB
Paulo Mincarone
PL
Sérgio Werneck
PT
PDC PFL
Jonival LucasEtevaldo Nogueira Milton Barboaa
PSB lbere Ferreira Salatiel Carvalho
S~l"Jio Maya Jallea Fontoura ' 1 VagaJ~ Santana de ValConcellos
SuplentesPSDB
PMDB
Arnaldo Moraes J~ da Conceição AntOnio Perosa Mauro CamposAadrábal Bentes Manoel Ribeiro Gabriel Guerreiro Octávio ElilioFernando Gasparian Nelson JobimFirmo de Castro 6 Vagas
PDTPFL
Alysson Paulinelli J~ Teixeira José Maurício Raquel CAndidoAroldo de Oliveira Sandra CavalcantiJolio Alves Simlo Sc:ssim PDSJosé Mendonça Bezerra Waldcck Om~las
PSDB Victor Faccioni 1 VagaAdroaldo Streck J~ COstaGabriel Guerreiro Ronaldo Cezar Coelho PRNJayme Santana
PDT José Gomes
Autur Uma Cavalcanti Paulo RamosMiro Teixeira PTB
PDSArnold Fioraval!le Victor Faccioni Marluce Pinto
PRNFrancisco Sales H~lio Costa PL
PTBMaurfcio Campos
Joaquim Sucena José Elias
PL PTMax Rosenmann Paulo Roberto
PT VirgOio Guimaries
Vladimir Palmeira
PDC PDC
J086 Maria Eymael A1~rico FilboPSB
1 Vaga PCdoB
Secretária: Maria linda Magalhães1 VagaRamais: 6959 - 6960
COMISSÃO DE MINASPCB
E ENERGIA
Presidente: Gabriel Guerreiro - PSDBFernando Santana
Vice-Presidentes: Mauro Campos - PSDBPSDMaurfcio Campos - PL
Victor Faccioni - PDSCésar Cals Neto
Titulares
PMDBAdemir Andrade Ocl'1Oll Marcondes
SEM PARTIDO
Alcides Saldanha Joio Rezek Gandi JamilÁlvaro AntOnio Murilo LeiteCarlos Benevides Prisco VianaEduardo Moreira Vingt Rosado
1 Vaga
PCdoB
SEM PARTIDO
PSD
PT
Francisco BenjaminJesus Tajra
Leur Lomanto
Maria de Lourdes AbadiaVirgíldásio de Senna
PFL
PSDB
PDT
Bocayuva Cunha Roberto D'Ávila
PDS
Adylson Motta Amilcar de Queiroz
PRN
Daso Coimbra Márcia Kubitschek
PTB
Benedicto Monteiro João de Deus Antunes
PL
Jones Santos Neves
PT
Luiz Inácio Lula da Silva
PDC
Eduardo Siqueira Campos
PSB
João Herrmann Neto
PCdoB
Eduardo Bonfim
SEM PARTIDO
1 Vaga
Suplentes
PMDB
Délio BrazMatheus Iensen Michel TemerMauri:io Nasser Renato BernardiMaurllio Ferreira Uma Walmor de LucaMauro Miranda 4 Vagas
Aloysio ChavesAntOnio UenoOáudio ÁvilaEnocVieira
Aécio NevesEgfdio Ferreira Uma
Naphtali Alves de SouzaOsmir Uma
Paulo MacarinlPercival Muniz
U1y&m:s Guimames1 Vaga
TitularesPMDB
PCB
Presidente: Márcia Kubitschek - PRNVice-Presidente: Daso Coimbra - PRN
Antonio Mariz - PMDBEnoc Vieira - PFL
PDC
Geovani Borges
PRN
Gidel Dantas
PTB
Assis Canuto
PL
José Egreja
Augusto Carvalho
José Genoíno
Alufzio CamposAntonio MarizEmani BoldrinLeopoldo BessoneMarcos UmaMelo Freire
1 Vaga
Secretária: Maria Eunice Vilas BoasRamais: 6945 - 6946
COMISSÃO DE RELAçóESEXTERIORES
1 Vaga
1 Vaga
SuplentesPMDB
Aloysio Vueonceloa Luiz Alberto RodriguesHll6río Braun Marc<llUmaJoio Agripino MáríoUmaJ~ Carlos Sabóia Mauricio FruetLeopoldo Beuone 2 Vagas
PFL
A1~rícoCordeiro JÍllio CamposAntOnio Ferreira Rita FurtadoOeonAncio Fonseca 1 VagaÉzio Ferreira
PSDB
Anna Maria Rattes Celso DouradoArnaldo Martins Jutahy J(jnior
PDT
Bocayuva Cunha Luiz Salomão
PDS
Aécio de Borba Bonifácio de Andrada
PFL PSOBÂngelo MagalhAes Paulo PimentelJOIé 'lbomaz Nonô Salatiel Carvalho Carlos Mosconi Jorge UequedJOIé Tinoco Vinfcius Cansanção Elias Murad Ruy NedelLu" Eduardo
PDTPSDB
Euclides Scalco Moema São Thiago Aoriceno Pabelio Nelson Aguiar
Hermes Zaneti Sigmaringa Seixas Ulcio AlcAntara
PDT PDS
JOI6 Maurício Vivaldo Barbosa Nosser Almeida 1 VagaPDS
AryValadlio Cunha BuenoPRN
PRN Arnaldo Faria de Sá Fausto Rocha
Geraldo Bulhôes ReMto Johnsson PTBPTB
Joaquim Sucena Roberto JeffersonRoberto Torres S610n Borges dos Reis
PL PL
Mozarildo Cavalcanti Jos~ Carlos Coutinho
PT PTVirgnio Guimarlies
Benedita da SilvaPDC
Sotero Cunha PDC
PSB Borges da SilveiraDomingos Leonelli
PSBPCdoB
Manoel Domingos Abigail Feitesa
SEM PARTIDO PCdoB
1 Vaga Haroldo UmaSecretária: Regina Beatriz Ribas MarizRamais: 6992 - 6993 - 6994 - 6995 Suplentes
COMISSÁO DE SEGlJRIDADE PMDBSOCIAL E FAMILIA
Bezerra de Melo Ivo MainardiCarloa Sant'Ana Mauro Sampaio
Pn:aidenle: Joaquim Sucena - PTB aUode Cutro Oswaldo üma FilhoVICe-Presidentes: Roberto Jefferson - PTB Eduardo Moreira 5 Vagas
Walmor de Luca - PMDBJorge Uequed - PSDB PFL
Titulares AnnibaI Barcellos Jose Queiroz
PMDB Eunice Micbiles Orlando BezerraAlarico Abib Manoel Viana Horácio Ferraz Paulo Marques
Djenal Gonçalves Messias Soares PSDBGen~io Bernardino Moisés AvelinoIvo Lech Raimundo Rezende -AntOnio Carlos Mendes Thame Maria de Lourdes AbadiaJOI6 Viana Rita Camata Geraldo Alckmin Filho Nelaon Seixas1 Vaga Walmor de Luca
PFL PDT
CeonAncio Fonseca Orlando Pacheco Carlos Cardinal Márcio Braga:&1co Pegoraro Osvaldo Coelho Ulcia BragaGilberto de Carvalho Paulo MarquesJo1mn Frejat Pedro Canedo
PDS PTB
AntOnio Salim Curiati Mello ReisGastone Righi
PRN° PL
Dionlalo Hage Mário de Oliveira José Luiz de Sá
PTB PT
Ervin Bonkoski Farabulini Jónior Paulo Paim
PL PDC
José Luiz de Sá 1 Vaga
PT PCB
Eduardo Jorge. Augusto Carvalho
PDCPSC
Mlraldo GomesAristides Cunha
PSBSuplentes
Raquel Capiberibe
PCdoBPMDB
Edmillon Valentim Carlos Vinagre Nilson GibsonLuiz Roberto Pontes Uldurico Pinto
Secretária: Maria In!z Uns Jorge Gama 4 VagasRamais: 7018 - 7019 - 7021 - 7022
COMISSÁO DE TRABALHOPFL
DE ADMINISTRAÇÃO Arnaldo Prieto Maluly Neto
E SERVIço PúBLICO Evaldo Gonçalves Osmar LeitãoJosé Camargo 1 Vaga
Presidente: Amaury Mll1ler - PDT PSDBVice-Presidentes: Carlos Alberto Ca6 - PDT
Eurico Ribeiro - PRN José Guedes Nelton FriedrichMyriam Portella Vilaon Souza
TitularesPDT
PMDB Floriccno Paido ÜlAneas Maciel
Domingoa Leonelli Manoel Moreira PDSFranciaco Amaral Mário UmaHaroldo Sabóia Mauro Sampaio Darcy Pozza José LourençoJosé Melo Tidei de UmaJOI6 Tavares 1 Vaga PRN
PLFlávio Rocha
Costa Férréira José Mendonça BezerraPTB
Eraldo Trindade Ricardo Fióza Mendes BotelhoJOI6 Uns 1 Vaga
PLPSDB
Jones Santos Neves
AntOnio carlos Mendes Thame Francisco KüsterPTC6lio de Castro Geraldo Campos
Irma PassoniPDT
OI
PCBAmaury Mll1ler Carlos Alberto Ca6
Roberto FreirePDS
PSCArtenir Werner Osmar Sabino
Francisco Rolim
PRNSecretário: José Roberto Nasser Silva
Eurico Ribeiro Ramais: 6986 - 6987 - 6988 - 6989 - 7004 - 7007
COMISSÁO DE VIAÇÃO,TRANSPORTE,
DESENVOLVIMENTO URBANOE INTERIOR
PCdo B
1 Vaga
SuplentesPMDB
Presidente: Jorge Arbage - PDSVice-Presidentes: Darcy Pozza - PDS
Cbistóvam Chiaradia - PFLFirmo de Castro - PMDB
Titulares
Álvaro AntOnioAntonio BrittoEliel RodriguesFlávio Palmier da VeigaIturival NascimentoJ~ Ulisses de Oliveira
PFL
Moisfs AvelinoPaulo Almada
Prisco VianaPaulo Sidncy
Vingt Rosado1 Vaga
Alexandre PuzynaAadrubal BentesDaIton CanabravaFirmo de CastroJorge GamaJ~MaranbAo
PMDB
PFL
J6lio CostamilanManoel RibeiroMaurício NasserMauro MirandaNilson SguareziNyder Barbosa
,Jacy ScanagattafJonas PinheiroiJosé Santana de VlÍsconcelosLevy Dias
PSDB
AntOnio PerosaFrancisco Küster
PDT
L6cio Alcan~ra
Mário AssadMilton Barbosa
Mussa Demes
Mauro CamposRuy Nedel
1 Vaga
Presidente: Deputada Sandra Cavalcanti - PFL - RJ1° Vice-Presidente: Deputado Airton Cordeiro - PFL - PR1J> Vice-Presidente: Deputado Artur da Távola - PSDB - RJ3" Vice-Presidente: Deputado Benedicto Monteiro -:- PTB - PA
TitularesPMDB
1 COMISSÃO ESPECIAL INCUMBIDA DEAPRECIAR O PROJETO DE LEI.N~ 1.506/89,QUE -INSTITUI NORMAS GERAIS PE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E À JUVENTUDE EOUTROS QUE CRIAM O ESTATUTO DACRIANÇA E DO ADOLESCENTE-
Albfrico CordeiroAntOnio FerréiraCristóvam ChiaradiaJosé Tinoco
PSDB
Acival GomesDarcy Deitos
PDT
Brandão Monteiro
PDS
Darcy Pozza
PRN
Freire J6nior
P1B
Mendes Botelho
PL
Assis Canuto
PDC
Gidel Dantas
PT
João Paulo
Lael VarellaSimão Sessim
Waldeck Ornfllas
Lfzio SathlerMyriam Portella
Edésio Frias
Jorge Arbage
Roberto Vital
Valmir Campelo
Paulo Roberto
Jairo Azi
PDS
José Luiz Maia
PRN
Eurico Ribeiro
PTB
Marluce Pinto
PL
Ismael Wanderley
PT
Lurdinha Savignon
PDC
Joaquim Haickel
PCdoB
1 Vaga
Secretária: lole LazzariniRamais: 6Cf12 - 6973 - 6Cf14
AntOnio MarizHflio RosasMaria L6cia
Telmo Kirst
Raul Belém
Paulo Míncarone
Marcos Formiga
Leomar Quintanilha
Nilson GibsonRita Camata
PSDBSandra Cavalcanti Artur da Tévola José Serra
PDTGonzaga Patriota
Robson Marinho PDSAmaral Netto
PRNArnaldo Faria de Sá
PTBFarabulini Jlínior
PLJos€: Carlos Coutinho
PTJosê Genoino
PDCJosê Maria Eymael
SuplentesPMDB
Agassiz Almeida Ulio SouzaJ~ani Masini Harlan Gadelha Osvaldo Macedo
Murilo Leite Josê MeloPFL
Jlílio Campos Evaldo Gonçalves
Mário Assad Annibal Barcellos
PSDBArnaldo Martins Moema São Thiago
PDS
PDT
PRNRoberto Vital
PDT
PRN
Miro Teixeira
PTB
PDSArnold Fioravante
Rose de Freitas
Tadeu França
1 Vaga
PFLAirton CordeiroSalatlel Carvalho
PSDB
Artur da TévolaPDT
Nellon AguiarPDS
Jorge ArbagePRN
Dionísio HagePTB
Benedicto MonteiroPT
Benedita da SilvaSuplentes
PMDBAldrubal BentesCarlos BenevidesJorge Gama
PFLÁtila UraEunice.Michiles
PSDBReúrio Congro Neto
Eurico Ribeiro Roberto JeffersonPTB
PTJayme PaJiarin
Eduardo Jorge
Secretário: Luiz C&ar Uma CostaRamais: 7067 - 7066
2 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR O PARECER À PROPOSTA DEEMENDA À CONSTITUIÇÃO NO 1 DE 1988QUE "INSTlTUI A PENA 'DE MORTE E DÁOUTRAS PROVID~CIAS· .Preíidente: Deputado A1oyaio Chaves - PFL10 Vice-Pl'eIidentc: Deputado Gilson Machado'- PFL~ Vice Presidente: Deputado Artur da Tévola - PSDB30 Vice-Prcaidentc: Deputado Leopoldo Souza - PMDBRelator: Deputado Arnal40 Moraes - PMDB
TitularesPMDB
Paulo MacariniRaiínundo B~êrra
Hilario BnlumIvo Mainardi
PDCBorges da Silveira
secretário: Silvio Sousa da SilvaRamais: 7066 - 7067
3 COMISSÁO ESPECIAL DESTINADA APROFERIR PARECER AO PROJETO DELEI N° 4.086/90, QUE Il))ISPÓE SOBRE A POÚTICA AGÍÚCOLAw
PT
PL
Tarso Genro
Assis Canuto
Presidente: Deputado Vmicius Cansançio - PFL10 Vice-Presidente Deputado Saulo Queiroz - PSDB11' Vice-Presidente Deputado Nelton Friedrich - PDT30 Vice-Presidente Deputado Freire Jtmior - PRNRelator: Deputado Paulo Macarini - PMDB
TitularesPMDBLeopoldo Souza
Theodoro Mendes
PFL
Arnaldo MoraesJoio NatalJOI6 Dutra
Aloysio ChavesManoel Castro
Gilson Machado
Ivo VanderJinde Strgio Spada PDSJoIio Reaek Samir AchOa Osvaldo Bender 1 VagaJorgc Vianna Waldir PugliesiNUlo Sguarezi PTB
PFL Jayme Paliarin Roberto Jeffenon
A1yuon Paulinelli Ney Lopes PTDionfaio Dal Prá Osvaldo Coelho PUnio Arruda SampaioJonll Pinheiro Victor FontanaMulSB Demes Vinfcius CansançAo PDC
PSDB Francisco CoelhoAdroaldo Streck Vicente Bogo PLcelso Dourado Saulo Queiroz
Mozarildo CavalcantiFábio FeldmannPDT PSB
Amaury Müller Nelton Friedrich JoIio Herrmann NetoCarlos Cardinal PRS
PRN Robert BrantFreire Jlínior João .Agripino PCdoBRaul Beltm
PDS Aldo Arantes
Victor Faccioni Amilcar Queiroz PST
PTB Expedido MachadoJost Egreja Roberto cardoSo Alves SecretAria: Suelena Pinto Bandeira
PT Ramal: 7066Antero de Barros I COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉ-
PDC RITO DESTINADAAINVESTIGARIRREGU-Paulo Mourão LARIDADES NACONCESSÃO DO CONTRO-
., . PL LE ACIONÁRIO DA NEC DO BRASIL S. A.Oswaldo Ameida BEM COMO O ENVOLVIMENTO E AÇÃO
PSB DO MINISmRIO DAS COMUNICAçOES EJost Carlos Sabóia DA TELEBRÁS NOS FATOS
PRS Prazo: 27-90 • 25-10-90Rosa Prata
PCdoB Presidente: José Jorge
Manuel DonÍingosVice-Presidente: BeDito GamaRelator: Brandio Monteiro
PST TitularesQUco Humberto
PMDB.TitularesPMDB Dirce Tutu Quadro José Maranhio
Geraldo Fleming Nyder BarbosaFrancilco Amaral Murilo Lei.e
Ituribal Nascimento Raimundo Rezende PFLJosé Freire ~obertoRollemberg Benito Gama Waldeck OmtlasJosé Tavares Rospide Netto JostJorgeJovani MasiDi Santinho Furtado
PSDBMaria Ltk:iaPFL Anna Maria Rattes SigJJ!,llringa Seixas
Lael Varella Messias Góis PDTHorácio Ferraz Narciso Mendes Brandão MonteiroJacy Scanagatta Pedro ceolimJairo Carneiro Ronaro Cortêa PRN
PSDB Renato JohDlSOnEdmundo Galdino Maurício Fruet PDSI.ezia Sathler Koyu Iha Jost LourençoGabriel Guerreiro
PDT PTB
Silvio Abreu Tanan de Castro Roberto Cardoso Alves
Cristina Tavares PTpRN Lurdinha Savignon
Francisco Sales José GomesPDCOeonAncio Fonseca
Leomar Ouintanilba
Domingos JuvenilHarlan Gadelha
Oillon MachadoPaulo Pimentel
Maurício Fruet
Paulo Ramos
Fausto Rocha
Cunha Bueno
SuplentesPMDB
PFL
PSDB
PDT
PRN
PDS
Ulio SouzaMelo Freire
Pedro Ceolin
Rose de Freitas
MEMBROS DO PODER LEGISLATIVO
Senador Marco MacielDeputado Egídio Ferreira .U'tJ8Deputado Bonifácio de Andrada
MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO
Ministro J~ Fcrnandea Dantal (STJ)Ministro Aldo da Silva Facundea (STM)Ministro Marcelo Pimentel (1'81')
MEMBROS DO PODER EXECUTIVO
Ministro José Aparecido deOliveira! da Cultura Mlniltro da Juatiça
Secretário VirgOio Pereira da Costa, da Comlulo Etpccial In·cumbida da Organização e Preservação dos Documentos doAcervo dos Presidentes da Repdblica.
C _ COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO
Presidente: Deputado Cid Carvalho - PMDB - MAVice-Presidentes: Senador Joio Lobo - PFL - PI
Deputado Ziza Valadares - PSDB - MGDeputado JOIé Luiz Maia - PDS - PI
SENADORES
TitularesPMDB
PTB
Roberto Jeffenon
PTJosé Genoíno
PDC
Paulo Mourio
Secretário: Sebastião Augusto MachadoRamal: 7057 e 7059
CONGRESSO NACIONAL
A COMISSÃODE ESTUDOS TERRITORIAIS
Irapuan Costa J6niorJoão CalmonJosé FogaçaMansueto de LavorMárcio Lacerda
Nabor 'JdniorRonaldo AraCio
Ronan DtoRuy Bacelar
(Art 12 do Ato das Disp06iç6eaConstitucionais Transitórias)
Compoliçlo
Presidente: Senador O1agal RodriguesVICe-Presidente: Senador Alfredo CamposRelator: Deputado Gabriel Guerreiro .
MEMBROS DO CONGRESSO
SenadoresNabor JdniorAlfredo CampOllJoão MenezesOlagas RodriguesJoio Castelo
DeputadOlGabriel Guerreiro
Renato BernardiJosé Carlos Vasconcelos
Alcides UmaJosé Guedes
PFL
Alexandre CoataJoio Lobo
PSDB
Olagas RodriguesMárcio Berezoski
PDT
Mário Maia
PDS
Roberto CampOll
PRN
João Castelo
JorgellornbtuaeDLourival Baptista
TCOlOllio Vilela Filho
MEMBROS DO PODER EXECUTIVO
Almir Lavenweiler Cbar Vieira de RezendePedro José Xavier Mattoso Paulo Moreira LealOlarles Curt Mueller
B COMISSÃO DESTINADA A PROMOVERÃS COMEMORAçOES DO CENTENÁRIO
DA PROCLAMAÇÃO DA REPúBLICAE DA PROCLAMAÇÃO DA PRIMEIRA
CONSTITUIÇÃO REPUBLICANADO PAÍS
(Art 63 do Ato das Disposiç6eaConstitucionais Transitórias)
PTBLouremberg Nunes Rocha
PDC
Leopoldo Peres
SuplentesPMDB
Cid Sabóia de CarvalhoMauro Benevides
Severo Oomea
PFL PFLOd!!clr SoaTes
PSDBPompeu de Sou~
PDC
Átila UraFnrtado Leite
PSDB
Jorran FrejatJOIé Queiroz
Meuro BorgesPSB Anna Maria Rattes Franclaco Küater
JlAmll HaddBd PDT
DEPUTADOSTitulares
PMDB
Roberto D'Ávila
PDS
Cid CarvalhoDomingos JuvenilGenebaldo CorreiaHenrique Eduardo Alveslimei PinheiroIvo Ccn61lmoJoAo Carlos BacelerJosé DutraJosé MaranhãoJosé TavaresLtida VAnia
PFL
Manoel MoreiraMarcos Uma
Marcos QueirozNilson Gibllon
Nyder BarbosaRenato ViannaROflpide Netto
Santinho FurtadoTIdeideUma
Ubiratan AguiarWalmor de Luca
Telmo Kirst
Fausto Rocha
José Egreja
Sérgio Werneck
PRN
PTB
PL
DcputadOlOswaldo Uma Filho
Irajá RodriguesSérgio Spada
Raimundo BezerraLeur LomantoMussa Demes
Hermes bnetiLuiz S81omio
Francisco DiógenesMárcia Kubitschek
Gastone Righi
PT
PDC
Vladimir Palmeira
Miraldo Gomes
Secretária: Hilda de Sena C. WicderheckerSala 16 - Ancco 11 - CAmara dos DeputadosTelefones: 311-6938 (Secretaria)
233-2945 (presidente)311-6937311-6941/43 (la Vice-Presidente)311-6841 (Relator-Geral)
D COMISSÃO ESPECIAL MISTADESTINADA A REALIZAR O EXAME
PERICIAL DOS ATOS E FATOSGERADORES DO ENDIVIDAMENTO
EXTERNO BRASILEIRO(Requerimento nO 373/89-CN)
Presidente: Deputado Mussa DemesVice-Presidente: Senador Dirceu CarneiroRelator: Deputado Irajá Rodrigues
ScnadorcaMansueto de LavorAluízio BezerraRuy BacelarWilson MartinsJorge BornhausenMarco MacielDirceu CarneiroMoisés AbrãoLouremberg Nunes RochaRoberto CamposJamil Haddad
Roberto.Balestra
José JorgeOsvaldo Coelho
Paes LandimSalatiel Carvalho
Simão ScssimVictor Fontana
Vicio AlcântaraMiro Teixeira
ReMto Johnsson
João Paulo
Jorge ArbageJosé Luiz Maia
Féres NaderJosê Geraldo
Saulo QueirozVir-gildásio de Senna
Zizll Valadares
PCdoB
Gidel DantasPSB
PDC
PT
Manoel Domingos
PRN
José Luiz de Sá
Dll1"CYPozzaFelipe Mendes
PDS
PL
César MaiaGonzaga Patriota
PDT
SuplentesPMDR
Carrel BenevidesFábio Raunhetti
Aécio NevesDarcy DeltosJosé SerraM'lria de Lourdes Abadia
PSDB
PTB
Eraldo TinocoEtevaldo NogueiraÉzio FerreiraFrancisco DornellesHumberto S01.\toJoão Alves
BaSÍJ.io VillaniJo:;é Carlos Vasooncelns
bma Passoni
Abigail Feitooa
Délio BrazDjenal GonçalvesHarOldo SabóiaJavani Masini
Neuto de ContoRuy Ncdel
2 Vagas
Prazo: 29-4-91Deslgnaçlo da Comilllo: 7-11-89
(Art. 51 do Ato dai DiapotlÇÕCIConltltucionall TranaltÓria.)
B COMISSÁO MISTA INCUMBIDADl! REVER AS DOAçOBS, VENDAS,
B CONCBSSÕES DB TERRAS PúBUCAS
Eduardo MoreiraJoat Tinoco
ChriatóYam ehlllrlldíaDionlllo D81-Pr~
Mauro CampomFrancllOO KÜllter
Arnold FioravanteFUvlo Roclm
Bocayuva CunhaBenedicto Monteiro
Joio Paulo
Samir AcM'Í1F.,m!ludo Bezerra Coelho
Nilso Sglla:F<:zlMaria Ucill
Mussa DemesStélio Dias
Vilson SOllZaPaulo RDmos
M:yriam PortelsGeraldo BulbõesPaulo Mil1!CllWile
Severo Gomeslrapuao Costa JúniorNelson WedeltinJutahy MagalhãesEdison LoblioAlexandre CostaMário CovasAntônio Luiz MayaOlavo PiresJosé Paulo BisolNey Maranhão
DeaignaçAo da Comiulio: 1"-11-89Prazo: 22-8-90
Oenoll CamataNabor J6niorJoio LoboLourival BaptistaAlexandre CostaMário CovalJ~Richa
Louremberg NunCll RochaAntOnio Luiz MayaMaurício Corr~8
Jarbas P8118rinho
Delignaçlo da CominA0: 1-11-89Prazo: 22-8-90
Destimídll a apurar a fuga de CiJpitaie a evação de divisas do Brasil(Resoluçio nO 5, de 1989-CN)
Presidente: Senador Antonio Luiz MayaVice-Presidente: Senador Alexandre CostaRelator: Deputado Fernando Bezerra Coelho
ScnadofCl
Paulo SidneiLuiz Soyer
Jonas PinheiroJosé Guedes
Jorge Arbage
DeputadOl
Arnaldo MoraesOttomar Pinto
Rosário Congro NetoWagner Lago
Renato BernardiMussa Demes
AJy&son PaulinelliVicente Bogo
Ibrahim Abi-AckelAmaury MWler
Leonel Jálio
Ruy BacelarMeira FilhoJoio MenezesCtagaa RodriguesJamil Haddad
Deaipaçlo da Comilllo: 8-11-89
Suplentes
Titulares
ScuadOfCl
Aluizio BezerraWrcio LacerdaCid CalVBlhoAlmir GabrielRonaldo AragAoEditon LobAoJoio LoboPompeu de SOUI8Moil&AbrAoOlavo PiresMário Maia
F COMISSÕES PARLAMENTARESMISTAS DE INQUÉRITO
Destinada a inv~tig,li" o progmmaautônomo de energia nuclear
(Resolução nO 1/90-eN)
Ocstinada a investigar a atual crisefinanceira da Petrobrás
(ReIoluçio nO 4, de 1989-CN)
Presidente: Deputado José TinocoVice-Presidente: Deputado Benedicto MonteiroRelator: Senador J0s6 Fogaça
Scuadorca
J~Fogaça
Franci&co RollembergMauro BenevidesRuy Bacelar
DeputadOl
Mário UmaOsvaldo Macedo
João AgripinoLuiz Alberto Rodrigues
SenadofC'
Severo GomesMansueto de LavorMárcio LacerdaMarcondes GadelhaDivaldo SuruagyDirceu CarneiroTeotonio Vilela FilhoNelson WedekinCarlos De CarliGerson CamataAlbano Franco
DcsignaçAo da Comissão: 29-5-90Prazo: 11-11-90
Fernando ClIilhaLuis Alberto Rodrigues
Mário UmaRita Camata
Arnaldo PrietoJosé Jorge
Anna Maria RsttesLuiz SalomãoFlávio Rocha
João de Deus AntunesOttomar Pinto
Centro Gráfico do Senado FederalCaixa Postal 07/1203
Brasília - DF
\ EDIÇÃO DE HOJE: 40 PÁGINAS