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Processo nº50600.008072-2016-80
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 0425/16-00
(Processo Administrativo n.°50600.008072/2016-80)
Torna-se público, para conhecimento dos interessados, que o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes – DNIT , por meio Coordenação – Geral de Cadastro e Licitações, sediada
no SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF – CEP: 70.040-902, realizará
licitação, na modalidade PREGÃO, na forma ELETRÔNICA, do tipo menor preço por grupo, nos termos
da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, do Decreto 2.271,
de 7 de julho de 1997, das Instruções Normativas SLTI/MPOG nº 2, de 30 de abril de 2008 e nº 02, de 11
de outubro de 2010, da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, do Decreto n° 8.538, de
06 de outubro de 2015, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e as
exigências estabelecidas neste Edital.
Data da sessão: 22/11/2016
Horário: 10 horas
Local: Portal de Compras do Governo Federal – www.comprasgovernamentais.gov.br
Constituem anexos do edital e dele fazem parte integrante:
Anexo I – Termo de Referência (com Anexos A, B, C e D);
Anexo II – Planilha Estimativa de Custos;
Anexo III – Planilha de Preços (em branco – para preenchimento do licitante);
Anexo IV – Minuta de Carta-Fiança Bancária;
Anexo V – Minuta de Contrato.
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1. DO OBJETO
1.1. O objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa para a contratação
de empresa especializada para prestação de serviços no Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes/DNIT visando à Modernização Total do Sistema de Elevadores, bem como a Manutenção
Preventiva e Corretiva, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste Edital e
seus anexos.
1.2. O regime de execução será por empreitada por preço global.
1.3 A licitação será composta por grupo único, formado por seis itens, conforme tabela
constante do Termo de Referência, o licitante deve oferecer proposta para todos os itens que o
compõem.
1.4 Os serviços de reforma não têm natureza contínua, porém, os serviços de manutenção
preventiva e corretiva, a se estenderem por um ano, são de natureza contínua. Logo, apenas, o item
06 é serviço de natureza contínua.
2. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
2.1. As despesas para atender a esta licitação estão programadas em dotação orçamentária
própria, prevista no orçamento da União para o exercício de 2016 na classificação abaixo:
Gestão/Unidade: 393003;
Fonte: 100;
Programa de Trabalho: 26.122.2126.1D48.0001;
Elemento de Despesa: 33.90.39.16;
PI: 151.
2.2. O custo total da despesa está estimado em R$ 6.328.655,31 (seis milhões trezentos e vinte
e oito mil seiscentos e cinquenta e cinco reais e trinta e um centavos).
3. DO CREDENCIAMENTO
3.1. O Credenciamento é o nível básico do registro cadastral no SICAF, que permite a
participação dos interessados na modalidade licitatória Pregão, em sua forma eletrônica.
3.2. O cadastro no SICAF poderá ser iniciado no Portal de Compras do Governo Federal, no
sítio www.comprasgovernamentais.gov.br, com a solicitação de login e senha pelo interessado.
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3.3. O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a responsabilidade do licitante
ou de seu representante legal e a presunção de sua capacidade técnica para realização das transações
inerentes a este Pregão.
3.4. O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabilidade exclusiva, incluindo
qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do
sistema, ou ao órgão ou entidade responsável por esta licitação, responsabilidade por eventuais danos
decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros.
3.5. A perda da senha ou a quebra de sigilo deverá ser comunicada imediatamente ao provedor
do sistema para imediato bloqueio de acesso.
4. DA PARTICIPAÇÃO NO PREGÃO.
4.1. Poderão participar deste Pregão interessados cujo ramo de atividade seja compatível com
o objeto desta licitação, e que estejam com Credenciamento regular no Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores – SICAF, conforme disposto no §3º do artigo 8º da IN SLTI/MPOG nº 2,
de 2010.
4.2. Não poderão participar desta licitação os interessados:
4.2.1. Proibidos de participar de licitações e celebrar contratos administrativos, na forma
da legislação vigente;
4.2.2. Estrangeiros que não tenham representação legal no Brasil com poderes expressos
para receber citação e responder administrativa ou judicialmente;
4.2.3. Que se enquadrem nas vedações previstas no artigo 9º da Lei nº 8.666, de 1993;
4.2.4. Que estejam sob falência, concurso de credores, concordata ou insolvência, em
processo de dissolução ou liquidação;
4.2.5. Entidades empresariais que estejam reunidas em consórcio;
4.2.6. Pessoas jurídicas qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público – OSCIP, se atuarem nesta condição.
4.2.7. Sociedade empresária constituída com o mesmo objeto e por qualquer um dos
sócios e/ou administradores de empresas declaradas inidôneas, após a aplicação dessa sanção
e no prazo de sua vigências, nos termos do art. 43 da Lei n.° 8.443/1992, observado o
contraditório e a ampla defesa a todos os interessados.
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4.3. Como condição para participação no Pregão, o licitante assinalará “sim” ou “não” em
campo próprio do sistema eletrônico, relativo às seguintes declarações:
4.3.1. Que cumpre os requisitos estabelecidos no artigo 3° da Lei Complementar nº 123,
de 2006, estando apto a usufruir do tratamento favorecido estabelecido em seus arts. 42 a
49.
4.3.1.1. A assinalação do campo “não” apenas produzirá o efeito de o licitante não
ter direito ao tratamento favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006,
mesmo que microempresa ou empresa de pequeno porte;
4.3.2. Que está ciente e concorda com as condições contidas no Edital e seus anexos,
bem como de que cumpre plenamente os requisitos de habilitação definidos no Edital;
4.3.3. Que inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no certame, ciente da
obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores;
4.3.4. Que não emprega menor de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre
e não emprega menor de 16 anos, salvo menor, a partir de 14 anos, na condição de aprendiz,
nos termos do artigo 7°, XXXIII, da Constituição.
4.3.5. Que a proposta foi elaborada de forma independente, nos termos da Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 16 de setembro de 2009.
5. DO ENVIO DA PROPOSTA
5.1. O licitante deverá encaminhar a proposta por meio do sistema eletrônico até a data e
horário marcados para abertura da sessão, quando, então, encerrar-se-á automaticamente a fase de
recebimento de propostas.
5.2. Todas as referências de tempo no Edital, no aviso e durante a sessão pública observarão
o horário de Brasília – DF.
5.3. O licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome
no sistema eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances.
5.4. Incumbirá ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão
pública do Pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios, diante da
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.
5.5. Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou substituir as propostas
apresentadas.
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5.6. O licitante deverá enviar sua proposta mediante o preenchimento, no sistema eletrônico,
dos seguintes campos:
5.6.1. Valor da proposta;
5.6.2. Descrição detalhada do objeto, contendo, entre outras, as seguintes informações:
especificação/descrição e quantitativos para formação de valores.
5.7. Todas as especificações do objeto contidas na proposta vinculam a Contratada.
5.8. Nos valores propostos estarão inclusos todos os custos operacionais, encargos
previdenciários, trabalhistas, tributários, comerciais e quaisquer outros que incidam direta ou
indiretamente na prestação dos serviços.
5.9. O prazo de validade da proposta não será inferior a 60 (sessenta) dias, a contar da data
de sua apresentação.
6. DAS PROPOSTAS E FORMULAÇÃO DE LANCES
6.1. A abertura da presente licitação dar-se-á em sessão pública, por meio de sistema
eletrônico, na data, horário e local indicados neste Edital.
6.2. O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando desde logo aquelas que
não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Edital, contenham vícios
insanáveis ou não apresentem as especificações técnicas exigidas no Termo de Referência.
6.2.1. A desclassificação será sempre fundamentada e registrada no sistema, com
acompanhamento em tempo real por todos os participantes.
6.2.2. A não desclassificação da proposta não impede o seu julgamento definitivo em
sentido contrário, levado a efeito na fase de aceitação.
6.3. O sistema ordenará automaticamente as propostas classificadas, sendo que somente estas
participarão da fase de lances.
6.4. O sistema disponibilizará campo próprio para troca de mensagens entre o Pregoeiro e os
licitantes.
6.5. Iniciada a etapa competitiva, os licitantes deverão encaminhar lances exclusivamente por
meio de sistema eletrônico, sendo imediatamente informados do seu recebimento e do valor
consignado no registro.
6.5.1. O lance deverá ser ofertado pelo valor total do grupo.
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6.6. Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observando o horário fixado para abertura
da sessão e as regras estabelecidas no Edital.
6.7. O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado
pelo sistema.
6.7.1. O intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior
a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos.
6.8. Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que for
recebido e registrado em primeiro lugar.
6.9. Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do
valor do menor lance registrado, vedada a identificação do licitante.
6.10. No caso de desconexão com o Pregoeiro, no decorrer da etapa competitiva do Pregão, o
sistema eletrônico poderá permanecer acessível aos licitantes para a recepção dos lances.
6.11. Se a desconexão perdurar por tempo superior a 10 (dez) minutos, a sessão será suspensa
e terá reinício somente após comunicação expressa do Pregoeiro aos participantes.
6.12. A etapa de lances da sessão pública será encerrada por decisão do Pregoeiro. O sistema
eletrônico encaminhará aviso de fechamento iminente dos lances, após o que transcorrerá período
de tempo de até 30 (trinta) minutos, aleatoriamente determinado pelo sistema, findo o qual será
automaticamente encerrada a recepção de lances.
6.13. Caso o licitante não apresente lances, concorrerá com o valor de sua proposta e, na
hipótese de desistência de apresentar outros lances, valerá o último lance por ele ofertado, para
efeito de ordenação das propostas.
6.14. Encerrada a etapa de lances, será efetivada a verificação automática, junto à Receita
Federal, do porte da entidade empresarial. O sistema identificará em coluna própria as microempresas
e empresas de pequeno porte, procedendo à comparação com os valores da primeira colocada, se
esta for empresa de maior porte, assim como das demais classificadas, para o fim de aplicar-se o
disposto nos arts. 44 e 45 da LC nº 123, de 2006, regulamentada pelo Decreto nº 6.204, de 2007.
6.15. Nessas condições, as propostas de microempresas e empresas de pequeno porte que se
encontrarem na faixa de até 5% (cinco por cento) acima da proposta ou lance de menor preço serão
consideradas empatadas com a primeira colocada.
6.16. A melhor classificada nos termos do item anterior terá o direito de encaminhar uma última
oferta para desempate, obrigatoriamente em valor inferior ao da primeira colocada, no prazo de 5
(cinco) minutos controlados pelo sistema, contados após a comunicação automática para tanto.
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6.17. Caso a microempresa ou empresa de pequeno porte melhor classificada desista ou não se
manifeste no prazo estabelecido, serão convocadas as demais licitantes microempresa e empresa de
pequeno porte que se encontrem naquele intervalo de 5% (cinco por cento), na ordem de
classificação, para o exercício do mesmo direito, no prazo estabelecido no subitem anterior.
6.18. No caso de equivalência dos valores apresentados pela microempresa, empresa de
pequeno porte e equiparados que se encontrem em situação de empate, será realizado sorteio para
que se identifique a primeira que poderá apresentar melhor oferta.
6.19. Eventual empate entre propostas, o critério de desempate será aquele previsto no art. 3º,
§ 2º, da Lei nº 8.666, de 1993, assegurando-se a preferência, sucessivamente, aos serviços:
6.19.1. Prestados por empresas brasileiras;
6.19.2. Prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de
tecnologia no País.
6.20. Persistindo o empate, o critério de desempate será o sorteio, em ato público para o qual
os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
7. DA ACEITABILIDADE DA PROPOSTA VENCEDORA.
7.1. Encerrada a etapa de lances e depois da verificação de possível empate, o Pregoeiro
examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto ao preço, a sua exequibilidade, bem
como quanto ao cumprimento das especificações do objeto.
7.2. Será desclassificada a proposta ou o lance vencedor com valor superior ao preço máximo
fixado, ou que apresentar preço manifestamente inexequível.
7.3. Considera-se inexequível a proposta de preços ou menor lance que, comprovadamente,
for insuficiente para a cobertura dos custos da contratação, apresente preços global ou unitários
simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de
mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha
estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade
do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
7.4. Se houver indícios de inexequibilidade da proposta de preço, ou em caso da necessidade
de esclarecimentos complementares, poderão ser efetuadas diligências, na forma do § 3° do artigo
43 da Lei n° 8.666, de 1993, a exemplo das enumeradas no §3º, do art. 29, da IN SLTI/MPOG nº 2, de
2008.
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7.5. Quando o licitante apresentar preço final inferior a 30% (trinta por cento) da média dos
preços ofertados, não sendo possível a sua imediata desclassificação por inexequibilidade, será
obrigatória a realização de diligências para o exame da proposta.
7.6. Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a
exequibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios que
fundamentam a suspeita.
7.7. O Pregoeiro poderá convocar o licitante para enviar documento digital, por meio de
funcionalidade disponível no sistema, estabelecendo no “chat” prazo de 4 (quatro) horas, sob pena
de não aceitação da proposta.
7.7.1. O prazo estabelecido pelo Pregoeiro poderá ser prorrogado por solicitação escrita
e justificada do licitante, formulada antes de findo o prazo estabelecido, e formalmente aceita
pelo Pregoeiro.
7.8. Se a proposta ou lance vencedor for desclassificado, o Pregoeiro examinará a proposta ou
lance subsequente, e, assim sucessivamente, na ordem de classificação.
7.9. Havendo necessidade, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova data
e horário para a continuidade da mesma.
7.10. O Pregoeiro poderá encaminhar, por meio do sistema eletrônico, contraproposta ao
licitante que apresentou o lance mais vantajoso, com o fim de negociar a obtenção de melhor preço,
vedada a negociação em condições diversas das previstas neste Edital.
7.10.1. Também nas hipóteses em que o Pregoeiro não aceitar a proposta e passar à
subsequente, poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor.
7.10.2. A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada pelos
demais licitantes.
7.11. Sempre que a proposta não for aceita, e antes de o Pregoeiro passar à subsequente, haverá
nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência do empate ficto, previsto nos artigos 44 e 45
da LC nº 123, de 2006, seguindo-se a disciplina antes estabelecida, se for o caso.
8. DA HABILITAÇÃO
8.1. O Pregoeiro consultará o Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF, em
relação à habilitação jurídica, à regularidade fiscal e trabalhista, à qualificação econômica financeira e
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habilitação técnica conforme disposto nos arts. 4º, caput, 8º, § 3º, 13 a 18 e 43, III, da Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 2, de 2010.
8.1.1. Também poderão ser consultados os sítios oficiais emissores de certidões,
especialmente quando o licitante esteja com alguma documentação vencida junto ao SICAF.
8.1.2. Caso o Pregoeiro não logre êxito em obter a certidão correspondente através do
sítio oficial, ou na hipótese de se encontrar vencida no referido sistema, o licitante será
convocado a encaminhar, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, documento válido que
comprove o atendimento das exigências deste Edital, sob pena de inabilitação, ressalvado o
disposto quanto à comprovação da regularidade fiscal das microempresas e empresas de
pequeno porte, conforme estatui o art. 43, § 1º da LC nº 123, de 2006.
8.1.3. Será verificada a composição societária das empresas a serem contratadas, no
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, para comprovar a inexistência
de servidores do DNIT na relação de sócios.
8.2. Em relação à habilitação trabalhista, será consultado sítio emissor da Certidão Negativa de
Débitos Trabalhistas – CNDT, para verificação de sua regularidade.
8.3. Os licitantes que não estiverem cadastrados no Sistema de Cadastro Unificado de
Fornecedores – SICAF além do nível de credenciamento exigido pela Instrução Normativa SLTI/MPOG
nº 2, de 2010, deverão apresentar a seguinte documentação relativa à Habilitação Jurídica e à
Regularidade Fiscal e trabalhista, nas condições seguintes:
8.4. Habilitação jurídica:
8.4.1. No caso de empresário individual, inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis;
8.4.2. Em se tratando de sociedades comerciais ou empresa individual de
responsabilidade limitada: ato constitutivo em vigor, devidamente registrado, e, no caso de
sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
8.4.3. Inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis onde opera, com averbação
no Registro onde tem sede a matriz, no caso de ser o participante sucursal, filial ou agência;
8.4.4. Inscrição do ato constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, no caso de
sociedades simples, acompanhada de prova de diretoria em exercício;
8.4.5. Os documentos acima deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da
consolidação respectiva;
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8.5. Regularidade fiscal e trabalhista:
8.5.1. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas;
8.5.2. Prova de regularidade com a Fazenda Nacional (certidão conjunta, emitida pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, quanto aos
demais tributos federais e à Dívida Ativa da União, por elas administrados, conforme art. 1º,
inciso I, do Decreto nº 6.106/07);
8.5.3. Prova de regularidade com a Seguridade Social (INSS);
8.5.4. Prova de regularidade com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
8.5.5. Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho,
mediante a apresentação de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa, nos termos
do Título VII-A da consolidação das leis do trabalho, aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943;
8.5.6. Prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal, relativo ao domicílio ou
sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;
8.5.7. Prova de regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede do licitante;
8.5.8. Caso o fornecedor seja considerado isento dos tributos municipais relacionados ao
objeto licitatório, deverá comprovar tal condição mediante a apresentação de declaração da
Fazenda Municipal do domicílio ou sede do fornecedor, ou outra equivalente, na forma da
lei;
8.5.9. Caso o licitante detentor do menor preço seja microempresa ou empresa de
pequeno porte, deverá apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação
de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição, sob pena de inabilitação.
8.6. Os licitantes que não estiverem cadastrados no Sistema de Cadastro Unificado de
Fornecedores – SICAF no nível da Qualificação Econômico-Financeira, conforme Instrução Normativa
SLTI/MPOG nº 2, de 2010, deverão apresentar a seguinte documentação:
8.6.1. Certidão negativa de feitos sobre falência, recuperação judicial ou recuperação
extrajudicial, expedida pelo distribuidor da sede do licitante, ressalvado o disposto no item
8.10;
8.6.2. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da
empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser
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atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de
apresentação da proposta;
8.6.3. No caso de empresa constituída no exercício social vigente, admite-se a
apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis referentes ao período de
existência da sociedade;
8.6.4. Comprovação da boa situação financeira da empresa mediante obtenção de
índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), superiores a 1
(um), obtidos pela aplicação das seguintes fórmulas:
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
LG = ---------------------------------------------------------;
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo Total
SG = ----------------------------------------------------------;
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo Circulante
LC = -----------------------; e
Passivo Circulante
8.7. As empresas, cadastradas ou não no SICAF, que apresentarem resultado inferior ou igual
a 1 (um) em qualquer dos índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente
(LC), deverão comprovar patrimônio líquido não inferior a 10% do valor estimado da contratação ou
do item pertinente.
8.8 . No caso de licitação para locação de materiais ou para fornecimento de bens para pronta
entrega, não se exigirá da microempresa ou empresa de pequeno porte a apresentação de balanço
patrimonial do último exercício social.
8.9. As empresas, cadastradas ou não no SICAF, deverão comprovar, ainda, a qualificação
técnica, por meio de:
8.9.1. O licitante deverá apresentar Certidão de Registro da Pessoa Jurídica junto ao
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do domicílio da proponente –
CREA, comprovando sua habilitação para atuar na área do objeto da licitação, de acordo com
o disposto no inciso I do Art. 30 da Lei nº 8.666/93;
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8.9.2. Comprovação de aptidão para a prestação dos serviços em características,
quantidades e prazos compatíveis com o objeto desta licitação e mediante a apresentação de
atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado.
8.9.2.1. Os atestados referir-se-ão a contratos já concluídos ou já decorrido no mínimo
um ano do início de sua execução, exceto se houver sido firmado para ser executado
em prazo inferior, apenas aceito mediante a apresentação do contrato.
8.9.2.2 Os atestados deverão referir-se a serviços prestados no âmbito de sua
atividade econômica principal ou secundária especificadas no contrato social vigente;
8.9.2.3. O licitante disponibilizará todas as informações necessárias à comprovação
da legitimidade dos atestados apresentados, apresentando, dentre outros documentos,
cópia do contrato que deu suporte à contratação, endereço atual da contratante e local
em que foram prestados os serviços.
8.9.3. As exigências e particularidades dos atestados citados nos subitens acima e demais
considerações estão detalhadas no Termo de Referência – Anexo I.
8.10. Caso a empresa esteja em recuperação judicial ou extrajudicial, deverá ser
juntada à documentação:
8.10.1. Certidão emitida pela instância judicial competente, que ateste que a
interessada está apta econômica e financeiramente a participar de procedimento
licitatório nos termos da Lei 8.666/93;
8.10.2. Comprovação do acolhimento judicial do plano de recuperação, nos termos
do art. 58 da Lei nº 11.101/05, em caso de recuperação judicial; ou da homologação
judicial do plano de recuperação, no caso de recuperação extrajudicial.
8.10.3. Os licitantes que se encontrarem em recuperação judicial ou extrajudicial
devem demonstrar todos os demais requisitos para habilitação econômico-financeira,
como qualquer licitante;
8.11. Os documentos exigidos para habilitação relacionados nos subitens acima, deverão ser
apresentados pelos licitantes, após o encerramento da etapa de lances e enviada por meio do sistema
COMPRASNET – opção “enviar anexo”, no prazo de até 04 (quatro) horas após convocação do
pregoeiro e em conformidade com o melhor lance ofertado. Posteriormente, serão remetidos em
original, por qualquer processo de cópia reprográfica, autenticada por tabelião de notas, no prazo de
3 (três) dias úteis, contados a partir da data de encerramento da fase de aceitação das propostas e
convocado pelo pregoeiro;
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8.12. Se a menor proposta ofertada for de microempresa ou empresa de pequeno porte e, uma
vez constatada a existência de alguma restrição no que tange à regularidade fiscal, a mesma será
convocada para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, após solicitação do Pregoeiro no sistema eletrônico,
comprovar a regularização. O prazo poderá ser prorrogado por igual período.
8.12.1. A não regularização fiscal no prazo previsto no subitem anterior acarretará a
inabilitação do licitante, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital, sendo facultada a
convocação dos licitantes remanescentes, na ordem de classificação. Se, na ordem de
classificação, seguir-se outra microempresa, empresa de pequeno porte com alguma restrição
na documentação fiscal, será concedido o mesmo prazo para regularização.
8.13. Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos exigidos, o Pregoeiro
suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova data e horário para a continuidade da mesma.
8.14. Será inabilitado o licitante que não comprovar sua habilitação, deixar de apresentar
quaisquer dos documentos exigidos para a habilitação, ou apresentá-los em desacordo com o
estabelecido neste Edital.
8.15. O pregoeiro, auxiliado pela equipe de apoio, consultará os sistemas de registros de sanções
SICAF, LISTA DE INIDÔNEOS DO TCU, Cadastro de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade
Administrativa - CNJ e Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS, visando aferir
eventual sanção aplicada à licitante, cujo efeito torne-a proibida de participar deste certame.
8.16 No caso de inabilitação, haverá nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência de
empate ficto, previsto nos artigos 44 e 45 da LC n°123, de 2006, seguindo-se a disciplina antes
estabelecida para aceitação da proposta subsequente.
8.17 Da sessão pública do Pregão, divulgar-se-á Ata no sistema eletrônico.
9. DOS RECURSOS
9.1. Declarado o vencedor e decorrida a fase de regularização fiscal de microempresa ou
empresa de pequeno porte será concedido o prazo de no mínimo vinte minutos, para que qualquer
licitante manifeste a intenção de recorrer, de forma motivada, isto é, indicando contra qual(is)
decisão(ões) pretende recorrer e por quais motivos, em campo próprio do sistema.
9.2. Havendo quem se manifeste, caberá ao Pregoeiro verificar a tempestividade e a existência
de motivação da intenção de recorrer, para decidir se admite ou não o recurso, fundamentadamente.
9.2.1. Nesse momento o Pregoeiro não adentrará no mérito recursal, mas apenas
verificará as condições de admissibilidade do recurso.
Processo nº50600.008072-2016-80
14
9.2.2. A falta de manifestação motivada do licitante quanto à intenção de recorrer
importará a decadência desse direito.
9.2.3. Uma vez admitido o recurso, o recorrente terá, a partir de então, o prazo de três
dias para apresentar as razões, pelo sistema eletrônico, ficando os demais licitantes, desde
logo, intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões também pelo sistema eletrônico,
em outros três dias, que começarão a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes
assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa de seus interesses.
9.3. O acolhimento do recurso invalida tão somente os atos insuscetíveis de aproveitamento.
9.4. Os autos do processo permanecerão com vista franqueada aos interessados, no endereço
constante neste Edital.
10. DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
10.1. O objeto da licitação será adjudicado ao licitante declarado vencedor, por ato do Pregoeiro,
caso não haja interposição de recurso, ou pela autoridade competente, após a regular decisão dos
recursos apresentados.
10.2. Após a fase recursal, constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade
competente homologará o procedimento licitatório.
11. DA GARANTIA CONTRATUAL
11.1. O adjudicatário, no prazo de 10 (dez) dias após a assinatura do Termo de Contrato, prestará
garantia no valor correspondente 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, que será liberada de
acordo com as condições previstas neste Edital, conforme disposto no art. 56 da Lei nº 8.666, de
1993, desde que cumpridas as obrigações contratuais.
11.1.1. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a
aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de
atraso, até o máximo de 2% (dois por cento).
11.1.2. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a promover a
rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas cláusulas,
conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993;
11.2. A validade da garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, deverá abranger um
período de mais 3 (três) meses após o término da vigência contratual.
Processo nº50600.008072-2016-80
15
11.3. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o pagamento de:
11.3.1. Prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não
adimplemento das demais obrigações nele previstas;
11.3.2. Prejuízos causados à Contratante ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo
durante a execução do contrato;
11.3.3. As multas moratórias e punitivas aplicadas pela Contratante à Contratada;
11.3.4. Obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias de qualquer natureza, não
adimplidas pela contratada;
11.4. A garantia e seus reforços poderão ser realizados em uma das seguintes modalidades:
11.4.1. Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
11.4.2. Seguro-garantia;
11.4.3. Fiança Bancária.
11.5 A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica Federal em conta
específica com correção monetária, em favor do contratante;
11.6 No caso de caução com títulos da dívida pública, estes deverão estar acompanhados de
laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual este informará sobre a
exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização e condições de resgate.
11.7 No caso da opção pelo seguro-garantia, esta será feita mediante entrega da competente
apólice emitida por entidade em funcionamento no País, e em nome do DNIT, cobrindo o risco de
quebra do contrato, pelo prazo da duração do contrato, devendo a contratada providenciar sua
prorrogação, por toda a duração do contrato, independente de notificação do DNIT/Sede, sob
pena de rescisão contratual.
11.7.1 A modalidade seguro-garantia somente será aceita se contemplar todos os eventos
indicados no item 11.3;
11.8 No caso de fiança bancária, esta deverá ser, a critério do licitante, fornecida por um
banco localizado no Brasil, pelo prazo da duração do contrato, devendo a contratada providenciar
sua prorrogação, por toda a duração do contrato, independente de notificação do DNIT/Sede, sob
pena de rescisão contratual.
11.9 A garantia prestada pelo licitante vencedor lhe será restituída ou liberada 60 (sessenta)
dias consecutivos após o Recebimento Definitivo dos Serviços.
11.10 No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia
deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições.
Processo nº50600.008072-2016-80
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11.11 Se o valor da garantia for utilizado total ou parcialmente em pagamento de qualquer
obrigação, a Contratada obriga-se a fazer a respectiva reposição no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis, contados da data em que for notificada.
11.12 A Contratante não executará a garantia na ocorrência de uma ou mais das seguintes
hipóteses:
11.12.1 Caso fortuito ou força maior;
11.12.2 Alteração, sem prévia anuência da seguradora ou do fiador, das obrigações contratuais;
11.12.3 Descumprimento das obrigações pela contratada decorrentes de atos ou fatos praticados
pela Contratante;
11.12.4 Atos ilícitos dolosos praticados por servidores da Contratante.
11.13 Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de responsabilidade que não as
previstas acima.
11.14 Será considerada extinta a garantia:
11.14.1 Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o levantamento de
importâncias depositadas em dinheiro a título de garantia, acompanhada de declaração da
Contratante, mediante termo circunstanciado, de que a Contratada cumpriu todas as
cláusulas do contrato;
11.14.2 No prazo de três meses após o término da vigência, caso a Contratante não comunique a
ocorrência de sinistros.
12 DO TERMO DE CONTRATO
12.1 Após a homologação da licitação, o adjudicatário terá o prazo de 10 (dez) dias úteis,
contados a partir da data de sua convocação, para assinar o Termo de Contrato, cuja vigência total
será de 34 (trinta e quatro) meses, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado por
interesse da Contratante até o limite de 60 (sessenta) meses o item referente a serviços continuados,
conforme disciplinado no contrato.
12.2 Previamente à contratação, a Administração realizará consulta “on line” ao SICAF, bem
como ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados – CADIN, cujos resultados serão anexados
aos autos do processo.
Processo nº50600.008072-2016-80
17
12.2.1 Na hipótese de irregularidade do registro no SICAF, o contratado deverá regularizar
a sua situação perante o cadastro no prazo de até 05 (cinco) dias, sob pena de aplicação das
penalidades previstas no edital e anexos.
12.3 Se o adjudicatário, no ato da assinatura do Termo de Contrato, não comprovar que
mantém as mesmas condições de habilitação, ou quando, injustificadamente, recusar-se à assinatura,
poderá ser convocado outro licitante, desde que respeitada a ordem de classificação, para, após a
verificação da aceitabilidade da proposta, negociação e comprovados os requisitos de habilitação,
celebrar a contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital e das demais cominações
legais.
13 DO REAJUSTE
13.1 As regras acerca do reajuste do valor contratual são as estabelecidas no Termo de Contrato,
anexo a este Edital.
14 DA ENTREGA E DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO
14.1 Os critérios de recebimento e aceitação do objeto e de fiscalização estão previstos no
Termo de Referência.
15 DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA
15.1 As obrigações da Contratante e da Contratada são as estabelecidas no Termo de
Referência.
16 DO PAGAMENTO
16.1 O pagamento será efetuado pela Contratante no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
apresentação da Nota Fiscal/Fatura contendo o detalhamento dos serviços executados e os materiais
empregados, através de ordem bancária, para crédito em banco, agência e conta corrente indicados
pelo contratado.
16.2 Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que
trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco) dias
Processo nº50600.008072-2016-80
18
úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal/Fatura, nos termos do art. 5º, § 3º, da Lei nº
8.666, de 1993.
16.3 O pagamento somente será autorizado depois de efetuado o “atesto” pelo servidor
competente, condicionado este ato à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura apresentada
em relação aos serviços efetivamente prestados e aos materiais empregados.
16.4 Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal/Fatura ou dos documentos pertinentes à
contratação, ou, ainda, circunstância que impeça a liquidação da despesa, como por exemplo,
obrigação financeira pendente, decorrente de penalidade imposta ou inadimplência, o pagamento
ficará sobrestado até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo
para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando
qualquer ônus para a Contratante.
16.5 Nos termos do artigo 36, § 6°, da Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 02, de 2008, será
efetuada a retenção ou glosa no pagamento, proporcional à irregularidade verificada, sem prejuízo
das sanções cabíveis, caso se constate que a Contratada:
16.5.1 Não produziu os resultados acordados;
16.5.2 Deixou de executar as atividades contratadas, ou não as executou com a qualidade
mínima exigida;
16.5.3 Deixou de utilizar os materiais e recursos humanos exigidos para a execução do
serviço, ou utilizou-os com qualidade ou quantidade inferior à demandada.
16.6 Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem bancária
para pagamento.
16.7 Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para verificar a
manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.
16.8 Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada, será
providenciada sua advertência, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, regularize sua situação
ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual
período, a critério da contratante.
16.9 Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a contratante
deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da regularidade fiscal quanto à
inadimplência da contratada, bem como quanto à existência de pagamento a ser efetuado, para que
sejam acionados os meios pertinentes e necessários para garantir o recebimento de seus créditos.
Processo nº50600.008072-2016-80
19
16.10 Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias à rescisão
contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada à contratada a ampla
defesa.
16.11 Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados normalmente, até
que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não regularize sua situação junto ao SICAF.
16.12 Somente por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro interesse público de
alta relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima autoridade da contratante,
não será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no SICAF.
16.13 Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável.
16.13.1 A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional não sofrerá a retenção
tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o
pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento
oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei
Complementar.
16.14 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha
concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação financeira
devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da parcela, é calculada
mediante a aplicação da seguinte fórmula:
EM = I x N x VP, sendo:
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela a ser paga.
I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:
I = (TX)
I = (6/100)
365
I = 0,00016438
TX = Percentual da taxa anual = 6%.
17 DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.
17.1 Comete infração administrativa, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, o
licitante/adjudicatário que:
Processo nº50600.008072-2016-80
20
17.1.1 Não assinar o termo de contrato ou aceitar/retirar o instrumento equivalente,
quando convocado dentro do prazo de validade da proposta;
17.1.2 Apresentar documentação falsa;
17.1.3 Deixar de entregar os documentos exigidos no certame;
17.1.4 Ensejar o retardamento da execução do objeto;
17.1.5 Não mantiver a proposta;
17.1.6 Cometer fraude fiscal;
17.1.7 Comportar-se de modo inidôneo;
17.1.8 Falhar ou fraudar na execução do contrato;
17.2 Considera-se comportamento inidôneo, entre outros, a declaração falsa quanto às
condições de participação, quanto ao enquadramento como ME/EPP ou o conluio entre os licitantes,
em qualquer momento da licitação, mesmo após o encerramento da fase de lances.
17.3 Sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal a que pode ficar sujeito, o rol das
penalidades administrativas a que o licitante, adjudicatário ou contratado pode ser submetido, assim
como o rito do procedimento administrativo para sua aplicação, estão dispostos na IN nº 04/2015
do DNIT publicada no DOU nº 255, Seção I, páginas 62/65 do dia 25 de novembro de 2015 e,
subsidiariamente, na Lei 8.666/93.
18 DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO
18.1 Até 02 (dois) dias úteis antes da data designada para a abertura da sessão pública, qualquer
pessoa poderá impugnar este Edital.
18.2 A impugnação poderá ser realizada por forma eletrônica, pelo e-mail
[email protected] ou por petição dirigida ou protocolada, obrigatoriamente, no
protocolo do Coordenação – Geral de Cadastro e Licitações do DNIT, no endereço SAN Q. 03 Bl. A –
Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul – Brasília – DF- CEP: 70.040-902, nos dias úteis, das
08h00min às 12h00min e das 14h00min às 18h00min.
18.3 Caberá ao Pregoeiro decidir sobre a impugnação no prazo de até vinte e quatro horas.
18.4 Acolhida a impugnação, será definida e publicada nova data para a realização do certame.
Processo nº50600.008072-2016-80
21
18.5 Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório deverão ser enviados
ao Pregoeiro, até 03 (três) dias úteis anteriores à data designada para abertura da sessão pública,
exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado no Edital.
18.6 As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos previstos no
certame.
18.7 As respostas às impugnações e os esclarecimentos prestados pelo Pregoeiro serão
entranhados nos autos do processo licitatório e estarão disponíveis para consulta por qualquer
interessado.
19 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
19.1 Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a
realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o primeiro
dia útil subsequente, no mesmo horário anteriormente estabelecido, desde que não haja comunicação
em contrário, pelo Pregoeiro.
19.2 No julgamento das propostas e da habilitação, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas
que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante
despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia
para fins de habilitação e classificação.
19.3 A homologação do resultado desta licitação não implicará direito à contratação.
19.4 As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação
da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, o
princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.
19.5 Os licitantes assumem todos os custos de preparação e apresentação de suas propostas e
a Administração não será, em nenhum caso, responsável por esses custos, independentemente da
condução ou do resultado do processo licitatório.
19.6 Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital e seus Anexos, excluir-se-á o dia do
início e incluir-se-á o do vencimento. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente na
Administração.
19.7 O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará o afastamento do
licitante, desde que seja possível o aproveitamento do ato, observados os princípios da isonomia e
do interesse público.
Processo nº50600.008072-2016-80
22
19.8 Em caso de divergência entre disposições deste Edital e de seus anexos ou demais peças
que compõem o processo, prevalecerá as deste Edital.
19.9 Este edital, bem como toda a documentação atinente ao processo que o gerou, serão
fornecidos pelo DNIT a qualquer interessado. No entanto, os documentos deverão ser solicitados
pessoalmente no Protocolo Geral do DNIT, tendo em vista à necessidade de pagamento das cópias
via GRU. Todo o conteúdo do edital se encontra gratuitamente na internet nos sítios
<www.comprasnet.gov.br> e <www.dnit.gov.br>.
Brasília, ......... de .......................... de 20.....
Assinatura da autoridade competente
Processo nº50600.008072-2016-80
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ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
1. OBJETO/DEFINIÇÕES
1.1. Contratação de empresa especializada para prestação de serviços no Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes/DNIT visando à Modernização Total do Sistema de Elevadores,
bem como a Manutenção Preventiva e Corretiva conforme especificações discriminadas neste
Termo de Referência.
2. DEFINIÇÕES/INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
2.1. Grupo: Aplicável.
2.2. Justificativa de Agrupamento: O agrupamento justifica-se por ser necessário que todos os itens
sejam adjudicados a um único licitante, tendo em vista que os itens são interdependentes, uma
vez que a não execução de um deles inviabiliza a execução do outro. A contratação dos itens a
diferentes empresas causaria prejuízo para o conjunto e por serem considerados de uma mesma
classe de prestação de serviço, é mais indicado que seja uma única empresa responsável por todos
os serviços.
2.3. A preferência por atribuir a uma única empresa a execução do serviço e o fornecimento dos
materiais e insumos, por grupo, visa coibir possíveis atrasos na entrega dos materiais,
incompatibilidade de produtos ofertados e a falta de sincronia entre as equipes responsáveis pelos
serviços e a entrega dos materiais.
2.4. Aplicabilidade das margens de preferência previstas no Art. 5.º do Decreto nº 7.174, de 12 de
maio de 2010 (Contratação de bens e serviços de informática e automação): Não Aplicável.
2.5. Permite Subcontratação: Não.
2.6. Participação de Consórcios e Empresas Estrangeiras: Com espeque nos artigos 15 e 16 do
Decreto 5.450/2005, não será permitida a participação de empresas estrangeiras assim como
consórcios de empresas no certame.
2.7. Orçamento Estimado: R$ 6.328.655,31 (seis milhões trezentos e vinte e oito mil seiscentos e
cinquenta e cinco reais e trinta e um centavos).
2.8. Referência de Preços: Foi realizada a pesquisa de preços, conforme os parâmetros da Instrução
Normativa nº 005/2014-SLTI/MPOG, Inciso II do Artigo 2º.
2.9. Tipo de Licitação: Pregão eletrônico – MENOR PREÇO GLOBAL.
2.10. Relação de Índices Contábeis previstos na minuta de edital padrão do DNIT
(qualificação econômico-financeira): Em atendimento ao § 2º do Art. 6º da Instrução
Normativa nº. 01/MT, de 04 de outubro de 2007, para os devidos efeitos, informo que a
Coordenação Geral de Cadastro e Licitações/DIREX fará constar do edital de licitação a relação
de índices contábeis exigidos para fins de qualificação econômico-financeira.
2.11. Exclusividade/Benefício ME – Microempresa/EPP – Empresa de Pequeno Porte: A
exclusividade de participação de microempresas e empresas de pequeno porte, conforme
determina o Art. 6º do Decreto 6.204/2007, não se aplica, haja vista o valor total da contratação.
2.12. Condição de Serviço/Bem comum: Sim. Uma vez que seus padrões de qualidade e
desempenho podem ser objetivamente definidos pelo edital e por meio de especificações usuais
Processo nº50600.008072-2016-80
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de mercado. Classificação amparada no Parágrafo único, do artigo 1º, da Lei nº 10.520/2002,
bem como pelos Acórdãos do TCU nº 313/2004 – Plenário e nº 2.594/2005 – Primeira Câmara.
2.13. Serviço contínuo: Os serviços de reforma não têm natureza contínua, porém, os serviços de
manutenção preventiva e corretiva, a se estenderem por um ano, são de natureza contínua.
2.14. Regime de Execução: Empreitada por preço global.
2.15. Contato do responsável: Edifício Núcleo dos Transportes, SAN, Quadra 03, Lote A, – Asa
Norte - Brasília/DF, ou pelo telefone número (061) 3315-4125 ou (061) 3315-4227 – E-mail:
[email protected]. Ou [email protected]
3. JUSTIFICATIVA
3.1. Necessidade de atualização tecnológica dos equipamentos e adequação às normas pertinentes,
descritas no item 9.7, objetivando atender prontamente às demandas referentes ao transporte
vertical de passageiros. Os elevadores necessitam de atualizações rotineiras para melhoria de
segurança, conforto, conservação e confiabilidade. Deste modo, a modernização irá valorizar o
patrimônio, aumentar a segurança e conforto dos usuários, acessibilidade aos portadores de
necessidades especiais e melhorar o desempenho operacional bem como trazer redução ao
consumo de energia.
4. DESCRIÇÃO RESUMIDA, QUANTITATIVOS E VALORES DO OBJETO
ITEM CATSERV DESCRIÇÃO QUANT. V.
UNI
V.
TOT
GR
UP
O Ú
NIC
O
01 000003555-7 Serviços de Modernização dos
Elevadores sociais – Ala Norte 04
02 000003555-7 Serviços de Modernização dos
Elevadores de carga e serviço – Ala
Norte 02
03 000003555-7 Serviços de Modernização dos
Elevadores sociais – Ala Sul 02
04 000003555-7 Serviços de Modernização dos Elevador
Executivo – Ala Sul 01
05 000003555-7 Serviços de Modernização do Elevador
Privativo – Ala Sul 01
06 000003555-7 Manutenção preventiva e corretiva 10
CUSTO
BDI (%)
VALOR TOTAL DA LICITAÇÃO
4.1. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
4.2. Definir os requisitos técnicos mínimos na modernização e atualização tecnológica dos elevadores
e sua correta manutenção preventiva e corretiva em atendimento à legislação vigente que
regulamenta o transporte vertical em edifícios, em especial a ABNT NBR NM-207, NBR 5410,
NBR 5666, NBR 9050, NBR 6935, NBR 6808, NBR 7192, NBR 13994, NBR 313, Critérios
para condenação de cabos de tração estabelecidos pelo fabricante – CIMAF, Lei 10.098 de 19 de
dezembro de 2000 e Decreto n.º 5.296 de 02 de dezembro de 2004 - estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
4.3. Os detalhamentos técnicos estão descritos no ANEXO A – Escopo dos Serviços.
Processo nº50600.008072-2016-80
25
5. PROPOSTA
5.1. O prazo de validade da proposta é de (60) sessenta dias, a contar da data de sua assinatura. Na
proposta de preços deverão estar incluídas todas as despesas, tributos e encargos de qualquer
natureza incidentes sobre o objeto do Termo, nada mais sendo lícito pleitear a esse título.
5.2. Composição de preços expressa em algarismos e por extenso, conforme especificações e
condições do Termo de Referência.
5.3. Apresentar quaisquer outras informações afins que julgar necessárias ou convenientes.
5.4. Proposta com a especificação/descrição e quantitativos para formação de valores. Este deverá ser
preenchido pela proponente e enviado.
PROPOSTA DE PREÇOS
DNIT
LOCAL: BRASÍLIA
SERVIÇOS: SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS 4 ELEVADORES
SOCIAIS - ALA NORTE
ITEM QUANT. UN. DESCRIÇÃO P.
UNIT.
P.
TOTAL %
1 4,00 Cj Painel de comando + sensores
2 4,00 Cj Protetor de polia da máquina de tração
3 4,00 Cj Botoeira de cabina
4 4,00 Cj Botoeira de pavimento
5 4,00 Cj Sinalização
6 4,00 Cj Fiação elétrica em geral
7 4,00 Cj Cabo de comando
8 4,00 Cj Luz de emergência
9 4,00 Cj Iluminação da caixa
10 4,00 Cj Máquina de tração SEM
ENGRENAGEM
11 4,00 Cj Operador de portas com portas
12 4,00 Cj Limitador de velocidade + pertences
13 4,00 Cj Voz digital
14 4,00 Cj Interruptor e tomada do poço
15 4,00 Cj Ruptura ou afrouxamento do cabo de
limitador de velocidade
16 4,00 Cj Limites de segurança
17 4,00 Cj Portas de pavimento completas COM
MARCO
18 4,00 Cj Intercomunicador
19 4,00 Cj Dispositivo carro lotado e limitador de
carga
20 4,00 Cj Dispositivo elétrico nos pára-choques
21 4,00 Cj Guarda corpo (balaustrada)
22 4,00 Cj Soleira de cabina
23 4,00 Cj Protetor de soleira de cabina
24 4,00 Cj Barra de proteção eletrônica
Processo nº50600.008072-2016-80
26
25 4,00 Cj Aterramento
26 4,00 Cj Dispositivo de segurança para armação de
cabina
27 4,00 Cj Cabina em aço e porta de cabina
28 4,00 Cj Espelho + corrimão
29 4,00 Cj Piso em granito com nivelamento
30 4,00 Cj Subteto
31 4,00 Cj Rodapé
32 4,00 Cj Cabo de tração
33 4,00 Cj Freio de segurança acionamento subida e
descida
34 4,00 Cj Adesivo ou placa de alerta Lei
35 4,00 Cj Pintura da caixa
36 4,00 Cj Laje da casa de máquinas
37 4,00 Cj Pintura e acabamento do hall
38 4,00 Cj Iluminação de emergência
39 4,00 Cj Pintura do poço / laterais
40 4,00 Cj Escada de marinheiro
41 4,00 Cj Instalação do comando
42 4,00 Pç Remanejamento da parte elétrica
43 4,00 Cj Pintura geral
CUSTO
BDI (%)
TOTAL
DNIT
LOCAL: BRASÍLIA
SERVIÇOS: SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS 02 (DOIS)
ELEVADORES DE CARGA E SERVIÇOS - ALA NORTE
ITEM QUANT. UN. DESCRIÇÃO P.
UNIT.
P.
TOTAL %
1 2,00 Cj Painel de comando + sensores
2 2,00 Cj Protetor de polia da máquina de tração
3 2,00 Cj Botoeira de cabina
4 2,00 Cj Botoeira de pavimento
5 2,00 Cj Sinalização
6 2,00 Cj Fiação elétrica em geral
7 2,00 Cj Cabo de comando
8 2,00 Cj Luz de emergência
9 2,00 Cj Iluminação da caixa
10 2,00 Cj Máquina de tração SEM
ENGRENAGEM
11 2,00 Cj Operador de portas com portas
12 2,00 Cj Limitador de velocidade + pertences
13 2,00 Cj Voz digital
14 2,00 Cj Interruptor e tomada do poço
Processo nº50600.008072-2016-80
27
15 2,00 Cj Ruptura ou afrouxamento do cabo de
limitador de velocidade
16 2,00 Cj Limites de segurança
17 2,00 Cj Portas de pavimento completas COM
MARCO
18 2,00 Cj Intercomunicador
19 2,00 Cj Dispositivo carro lotado e limitador de
carga
20 2,00 Cj Dispositivo elétrico nos pára-choques
21 2,00 Cj Guarda corpo (balaustrada)
22 2,00 Cj Soleira de cabina
23 2,00 Cj Protetor de soleira de cabina
24 2,00 Cj Barra de proteção eletrônica
25 2,00 Cj Aterramento
26 2,00 Cj Dispositivo de segurança para armação
de cabina
27 2,00 Cj Cabina em aço e porta de cabina
28 2,00 Cj Espelho + corrimão
29 2,00 Cj Piso em granito com nivelamento
30 2,00 Cj Subteto
31 2,00 Cj Rodapé
32 2,00 Cj Cabo de tração
33 2,00 Cj Freio de segurança acionamento subida
e descida
34 2,00 Cj Adesivo ou placa de alerta Lei
35 2,00 Cj Pintura da caixa
36 2,00 Cj Laje da casa de máquinas
37 2,00 Cj Pintura e acabamento do hall
38 2,00 Cj Iluminação de emergência
39 2,00 Cj Pintura do poço / laterais
40 2,00 Cj Escada de marinheiro
41 2,00 Cj Instalação do comando
42 2,00 Pç Remanejamento da parte elétrica
43 2,00 Cj Pintura geral
CUSTO
BDI (%)
TOTAL
Processo nº50600.008072-2016-80
28
PROPOSTA DE PREÇOS
DNIT
LOCAL: BRASILIA
SERVIÇOS: SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS 02 (DOIS)
ELEVADORES SOCIAIS - ALA SUL
ITEM QUANT. UN. DESCRIÇÃO P.
UNIT.
P.
TOTAL %
1 2,00 Cj Painel de comando + sensores
2 2,00 Cj Protetor de polia da máquina de tração
3 2,00 Cj Botoeira de cabina
4 2,00 Cj Botoeira de pavimento
5 2,00 Cj Sinalização
6 2,00 Cj Fiação elétrica em geral
7 2,00 Cj Cabo de comando
8 2,00 Cj Luz de emergência
9 2,00 Cj Iluminação da caixa
10 2,00
Cj Máquina de tração SEM
ENGRENAGEM
11 2,00 Cj Operador de portas com portas
12 2,00 Cj Limitador de velocidade + pertences
13 2,00 Cj Voz digital
14 2,00 Cj Interruptor e tomada do poço
15 2,00
Cj Ruptura ou afrouxamento do cabo de
limitador de velocidade
16 2,00 Cj Limites de segurança
17 2,00
Cj Portas de pavimento completas COM
MARCO
18 2,00 Cj Intercomunicador
19 2,00
Cj Dispositivo carro lotado e limitador de
carga
20 2,00 Cj Dispositivo elétrico nos pára-choques
21 2,00 Cj Guarda corpo (balaustrada)
22 2,00 Cj Soleira de cabina
23 2,00 Cj Protetor de soleira de cabina
24 2,00 Cj Barra de proteção eletrônica
25 2,00 Cj Aterramento
26 2,00
Cj Dispositivo de segurança para
armação de cabina
27 2,00 Cj Cabina em aço e porta de cabina
28 2,00 Cj Espelho + corrimão
29 2,00 Cj Piso em granito com nivelamento
30 2,00 Cj Subteto
31 2,00 Cj Rodapé
32 2,00 Cj Cabo de tração
33 2,00
Cj Freio de segurança acionamento
subida e descida
34 2,00 Cj Adesivo ou placa de alerta Lei
35 2,00 Cj Pintura da caixa
Processo nº50600.008072-2016-80
29
36 2,00 Cj Retirada das polias de desvio
37 2,00 Cj Pintura e acabamento do hall
38 2,00 Cj Iluminação de emergência
39 2,00 Cj Pintura do poço/laterais
40 2,00 Cj Escada de marinheiro
41 2,00 Cj Instalação do comando
42 2,00 Cj Remanejamento da parte elétrica
43 2,00 Cj Pintura geral
CUSTO
BDI (%)
TOTAL
PROPOSTA DE PREÇOS
DNIT
LOCAL: BRASILIA
SERVIÇOS: SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO ELEVADOR
EXECUTIVO - ALA SUL
ITEM QUANT. UN. DESCRIÇÃO P.
UNIT.
P.
TOTAL %
1 1,00 Cj Painel de comando + sensores
2 1,00 Cj Protetor de polia da máquina de tração
3 1,00 Cj Botoeira de cabina
4 1,00 Cj Botoeira de pavimento
5 1,00 Cj Sinalização
6 1,00 Cj Fiação elétrica em geral
7 1,00 Cj Cabo de comando
8 1,00 Cj Luz de emergência
9 1,00 Cj Iluminação da caixa
10 1,00
Cj Máquina de tração SEM
ENGRENAGEM
11 1,00 Cj Operador de portas com portas
12 1,00 Cj Limitador de velocidade + pertences
13 1,00 Cj Voz digital
14 1,00 Cj Interruptor e tomada do poço
15 1,00
Cj Ruptura ou afrouxamento do cabo de
limitador de velocidade
16 1,00 Cj Limites de segurança
17 1,00
Cj Portas de pavimento completas COM
MARCO
18 1,00 Cj Intercomunicador
19 1,00
Cj Dispositivo carro lotado e limitador de
carga
20 1,00 Cj Dispositivo elétrico nos pára-choques
21 1,00 Cj Guarda corpo (balaustrada)
22 1,00 Cj Soleira de cabina
23 1,00 Cj Protetor de soleira de cabina
24 1,00 Cj Barra de proteção eletrônica
25 1,00 Cj Aterramento
Processo nº50600.008072-2016-80
30
26 1,00
Cj Dispositivo de segurança para
armação de cabina
27 1,00 Cj Cabina em aço e porta de cabina
28 1,00 Cj Espelho + corrimão
29 1,00 Cj Piso em granito com nivelamento
30 1,00 Cj Subteto
31 1,00 Cj Rodapé
32 1,00 Cj Cabo de tração
33 1,00
Cj Freio de segurança acionamento
subida e descida
34 1,00 Cj Adesivo ou placa de alerta Lei
35 1,00 Cj Pintura da caixa
36 1,00 Cj Retirada das polias de desvio
37 1,00 Cj Pintura e acabamento do hall
38 1,00 Cj Iluminação de emergência
39 1,00 Cj Pintura do poço/laterais
40 1,00 Cj Escada de marinheiro
41 1,00 Cj Instalação do comando
42 1,00 Cj Remanejamento da parte elétrica
43 1,00 Cj Pintura geral
CUSTO
BDI (%)
TOTAL
DNIT
LOCAL: BRASILIA
SERVIÇOS: SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO ELEVADOR
PRIVATIVO
ITEM QUANT. UN. DESCRIÇÃO P.
UNIT.
P.
TOTAL %
1 1,00 Cj Painel de comando + sensores
2 1,00 Cj Protetor de polia da máquina de tração
3 1,00 Cj Botoeira de cabina
4 1,00 Cj Botoeira de pavimento
5 1,00 Cj Sinalização
6 1,00 Cj Fiação elétrica em geral
7 1,00 Cj Cabo de comando
8 1,00 Cj Luz de emergência
9 1,00 Cj Iluminação da caixa
10 1,00
Cj Máquina de tração SEM
ENGRENAGEM
11 1,00 Cj Operador de portas com portas
12 1,00 Cj Limitador de velocidade + pertences
13 1,00 Cj Voz digital
14 1,00 Cj Interruptor e tomada do poço
Processo nº50600.008072-2016-80
31
15 1,00
Cj Ruptura ou afrouxamento do cabo de
limitador de velocidade
16 1,00 Cj Limites de segurança
17 1,00
Cj Portas de pavimento completas COM
MARCO
18 1,00 Cj Intercomunicador
19 1,00
Cj Dispositivo carro lotado e limitador de
carga
20 1,00 Cj Dispositivo elétrico nos pára-choques
21 1,00 Cj Guarda corpo (balaustrada)
22 1,00 Cj Soleira de cabina
23 1,00 Cj Protetor de soleira de cabina
24 1,00 Cj Barra de proteção eletrônica
25 1,00 Cj Aterramento
26 1,00 Cj Dispositivo de segurança para armação
de cabina
27 1,00 Cj Cabina em aço e porta de cabina
28 1,00 Cj Espelho + corrimão
29 1,00 Cj Piso em granito com nivelamento
30 1,00 Cj Subteto
31 1,00 Cj Rodapé
32 1,00 Cj Cabo de tração
33 1,00
Cj Freio de segurança acionamento subida
e descida
34 1,00 Cj Adesivo ou placa de alerta Lei
35 1,00 Cj Pintura da caixa
36 1,00 Cj Retirada das polias de desvio 4º andar
37 1,00
Cj Pintura e acabamento do hall no 4º
pavimento
38 1,00 Cj Iluminação de emergência
39 1,00 Cj Pintura do poço / laterais
40 1,00 Cj Escada de marinheiro
41 1,00 Cj Instalação do comando 4º pavimento
42 1,00 Cj Remanejamento da parte elétrica
43 1,00 Cj Pintura geral
CUSTO
BDI (%)
TOTAL
Processo nº50600.008072-2016-80
32
ORÇAMENTO – RESUMO
ATIVIDADE UNID. QUANT. PREÇO
UNITÁRIO TOTAL
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO
DOS ELEVADORES SOCIAIS – ALA
NORTE
UN 04
R$
606.652,03
R$
2.426.608,11
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO
DOS ELEVADORES DE CARGA E
SERVIÇO – ALA NORTE UN 02
R$
489.985,36
R$
979.970,72
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO
DOS ELEVADORES SOCIAIS – ALA
SUL UN 02
R$
436.955,16
R$
873.910,32
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR EXECUTIVO – ALA SUL UN 01
R$
436.955,16
R$
436.955,16
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR PRIVATIVO – ALA SUL UN 01
R$
303.621,82
R$
303.621,82
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS CJ 10
R$
24.956,51
R$
249.565,10
BDI
20% ---- -----
R$
R$ 1.058.024,07
VALOR GLOBAL DA PROPOSTA
R$
6.328.655,31
Observações:
I) A proposta de preços deverá contemplar todos os custos diretos e indiretos (tributos,
custos com administração, responsável técnico, encarregado, fretes, desenhos “as built”
registrados no CREA, ferramentas e demais encargos).
Processo nº50600.008072-2016-80
33
II) A cotação apresentada e levada em consideração para efeito de julgamento será de
exclusiva e total responsabilidade da licitante, não lhe cabendo, neste caso, o direito de
pleitear qualquer alteração.
6. HABILITAÇÃO - QUALIFICAÇÃO TÉCNICO - OPERACIONAL
6.1. As empresas proponentes deverão apresentar atestado (s) e/ou declaração (ões) de capacidade
técnica expedido por pessoa (s) jurídica (s) de direito público ou privado, devidamente registrado
(s) no respectivo conselho a que estiver vinculada a licitante, em nome da Licitante, que
comprove (m):
6.2. Aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características e quantidades
com o objeto desta licitação, demonstrando que a licitante instala/ mantém 50% (cinquenta por
cento) do número de elevadores que serão necessários para suprir os postos contratados em
decorrência desta licitação;
6.3. Será aceito o somatório de atestados e/ou declarações de períodos concomitantes para comprovar
a capacidade técnica.
6.4. O (s) atestado (s) ou declaração (ões) de capacidade técnica deverão se referir a serviços
prestados no âmbito de sua atividade econômica principal especificada no contrato social
registrado na junta comercial competente, bem como no cadastro de pessoas jurídicas da Receita
Federal do Brasil – RFB.
6.5. Certidão que comprove o registro ou inscrição na entidade profissional competente da região a
que estiver vinculada a licitante, pertinente ao ramo de atividade objeto desta licitação.
6.6. QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL
6.7. O licitante deverá apresentar Certidão de Registro da Pessoa Jurídica junto ao Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do domicílio da proponente – CREA, comprovando sua
habilitação para atuar na área do objeto da licitação, de acordo com o disposto no inciso I do Art.
30 da Lei nº 8.666/93.
6.8. Certidão de acervo técnico (CAT) expedida pelo CREA ou atestado (s) de capacidade técnica
expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado naquela
entidade, em que se comprove a execução, pelo Responsável Técnico indicado pelo licitante
(Engenheiro Mecânico ou profissional equivalente legalmente habilitado), de serviços de
manutenções preventivas, corretivas e modernização de elevadores, compatíveis em
características, quantidades e prazos com o objeto desta licitação.
6.9. Comprovação do vínculo societário, contratual ou empregatício do licitante com o profissional
indicado no subitem acima.
6.10. O licitante deverá informar eventual substituição do profissional responsável pelo serviço,
durante a execução contratual, devendo apresentar nova Certidão de Acervo Técnico (CAT), nos
mesmos termos da exigida no item 6.8.
6.11. A empresa interessada poderá realizar visita prévia ao local da execução dos serviços para
conhecimento das informações e condições necessárias ao perfeito cumprimento das obrigações
objeto desta licitação, devendo a visita técnica ser individual, uma empresa por vez, em data e
horário previamente agendados com este Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes.
6.12. Não será motivo de inabilitação do licitante a não realização da visita, no entanto implicará
na aceitação tácita das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação.
Processo nº50600.008072-2016-80
34
6.13. A Contratada deverá contar no ato da assinatura do contrato com uma equipe de suporte, a
qual dará todo o apoio necessário ao bom desempenho dos serviços contratados, comprovada
através de documento de Registro de Empregados, composta no mínimo dos seguintes
profissionais e com as qualificações a seguir:
6.14. 1(um) Engenheiro Eletricista, com experiência comprovada, através de atestados de
responsabilidade técnica devidamente registrados no CREA, em atualização/modernização de
elevadores iguais ou similares (equipamentos objeto desta contratação);
6.15. 1(um) Engenheiro Mecânico, com experiência comprovada, através de atestados de
responsabilidade técnica devidamente registrados no CREA, em atualização/modernização de
elevadores iguais ou similares (equipamentos objeto desta contratação);
6.16. 1 (um) Técnico em Eletrônica, de nível médio de escolaridade completo, com registro no
CREA, o qual tenha experiência comprovada em atualização/modernização de elevadores iguais
ou similares (equipamentos objeto desta contratação);
6.16.1. A Contratada deverá possuir oficina própria com todas ferramentas necessárias para o bom
desempenho de suas funções no cumprimento do objeto.
7. LOCAL/PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E DO RECEBIMENTO DOS
SERVIÇOS
7.1. Todos os itens objeto deste Termo de Referência deverão ser executados no Edifício Núcleo dos
Transportes, localizado no Setor de Autarquias Norte, Quadra 03, Bloco A, Brasília – DF, CEP
70.040-902.
7.2. A contratada deverá dar início ao serviço após a emissão de Ordem de Início de Serviços que
será expedida pela Coordenação de Logística e Infraestrutura Predial/CGLOG/DAF/DNIT.
7.3. A aprovação e aceitação dos serviços, por parte da Coordenação Geral de Recursos
Logísticos/CGLOG, setor responsável por esta área, não exime a Contratada de quaisquer das
responsabilidades estipuladas em contrato. Caso a Administração julgue necessário, deverá a
Contratada corrigir falhas, num prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, após comunicação
formal da Coordenação-Geral, sem que tal fato represente ou importe em ônus para o DNIT.
7.4. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS
7.5. Deverá ser realizado testes parcelados com resultados dentro do contrato e por fim proceder-se-
á a um teste geral de toda a instalação em pleno funcionamento antes da sua entrega temporária.
Verificação de que todos os equipamentos e componentes principais têm placa de identificação
com designação igual a que consta do Contrato e dos Manuais da Contratada;
7.6. Os resultados das inspeções e testes preliminares, intercalares ou finais dos equipamentos,
merecerão aprovação da Comissão de Fiscalização sempre que satisfaçam as características e
valores mencionados nos projetos e especificações do projeto, que fazem parte integrante do
contrato.
8. DAS GARANTIAS DE EXECUÇÃO
8.1. A Contratada deverá dar garantia de 01 (um) ano para os serviços, peças, materiais e
equipamentos previstos no escopo de atividades do anexo A utilizados na reforma;
8.2. Inclui-se na presente garantia de 01(um) ano após a entrega do último elevador, todos os
equipamentos, peças, componentes eletrônicos e demais itens previstos no escopo de atividades
do anexo A, além da mão-de-obra, a assistência técnica, a cessão técnica, a administração, o
ferramental, licenças, necessários à garantia dos serviços.
Processo nº50600.008072-2016-80
35
8.3. A garantia entrará em vigor concomitantemente para todas as cabines após a entrega definitiva
do serviço.
8.4. A CONTRATADA deverá manter os equipamentos, objeto do contrato, em perfeitas condições
de funcionamento e segurança, independentemente da idade dos mesmos, através do Serviço de
Assistência Técnica e de manutenção permanente, preventivo e corretivo, executando-a com
pessoal técnico, comprovadamente qualificado, sem qualquer despesa para a CONTRATANTE,
incluindo ainda, à conta dos encargos, todo material necessário à execução dos serviços,
ressaltando estar aí incluídas todas as peças e acessórios dos elevadores;
8.5. Efetuar quinzenalmente, mediante prévia apresentação de cronograma, a manutenção preventiva
dos equipamentos objeto do contrato;
8.6. Executar todos os serviços de manutenção preventiva e corretiva, mediante supervisão dos
equipamentos, substituindo as peças e partes danificadas, ou eliminando defeitos que se
apresentarem;
8.7. Anotar na “Ficha Histórico Do Equipamento”, as peças que porventura forem trocadas e entregá-
las à fiscalização;
8.8. Apresentar à CONTRATANTE, juntamente com a fatura mensal, o respectivo relatório técnico
de manutenção preventiva e corretiva executada no período;
8.9. Substituir as corrediças das guias ou as roldanas dos cursores, sempre que necessário,
assegurando uma operação suave e silenciosa, e manter as guias adequadamente lubrificadas;
8.10. Substituir os cabos de aço sempre que necessário, como fator de segurança;
8.11. Efetuar ajuste de tensão dos cabos de aço;
8.12. Examinar periodicamente todos os dispositivos de segurança e reguladores, eliminando os
eventuais defeitos, com a substituição ou instalação de componentes novos que se façam
necessários;
8.13. Efetuar limpezas, lubrificações e ajustes adequados com materiais e lubrificantes
recomendados pelos fabricantes;
8.14. Fornecer e/ou substituir, quando necessário os acrílicos ou outros materiais de composição
dos sub-tetos das cabinas dos elevadores, bem como dos pisos;
8.15. Substituir as sapatas, guias e demais componentes das portas de pavimento e cabinas dos
elevadores quando necessário;
8.16. Inspecionar, testar periodicamente as barras de proteção de passageiros;
8.17. Consertar e alinhar as portas dos elevadores;
8.18. Trocar, quando necessário, todas as lâmpadas e reatores existentes nos elevadores, tetos
gongos ou setas e lâmpadas sobre as cabinas;
8.19. Substituir quanto necessário, todas as peças e lâmpadas que compõem as botoeiras de
pavimento e cabinas;
8.20. Manter e consertar todos os exaustores existentes na casa de máquinas;
8.21. Efetuar mensalmente, e quando necessário, limpeza da casa de máquinas;
8.22. Efetuar mensalmente, ou quando necessário, a limpeza dos sub-tetos, cabinas e poços dos
elevadores;
8.23. Efetuar a manutenção corretiva sempre que solicitada, em no máximo 3 (três) horas após a
solicitação, procedendo a reparos e substituição de peças, partes ou componentes, a fim de
Processo nº50600.008072-2016-80
36
eliminar os defeitos constatados no equipamento, sempre que a CONTRATANTE comunique o
fato, até às 18:00 (dezoito) horas;
8.24. Manter o serviço de plantão de emergência, sem ônus para a contratante, para atendimento
eventual dos casos que resultar de defeitos ou paralisação dos elevadores;
8.25. Efetuar pronto atendimento do pedido de manutenção em no máximo 30 (trinta) minutos, no
caso de paralisação resultante de acidente ou passageiro preso no interior da cabina;
8.26. Efetuar o pronto atendimento do pedido de manutenção corretiva e ou preventiva, no horário
de atendimento deste DNIT, e inspecionar as condições técnicas de funcionamento, de forma a
assegurar uma perfeita execução dos serviços contratados;
8.27. Promover a retirada das partes e peça, cujo reparo não possa ser executado no local, sem
despesas de transporte para a contratante, justificando por escrito quando a realização do serviço
exigir paralisação por prazo superior a 12 (doze) horas contados a partir da solicitação de reparos;
8.28. Corrigir, remover, reconstituir ou substituir as suas expensas, no total ou em parte, os serviços
realizados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções de execução;
8.29. Manter pessoal responsável pela execução dos serviços contratados devidamente
uniformizado, identificados e em completa higiene e segurança;
8.30. Entregar o local de trabalho em perfeitas condições de higiene e uso, após a execução dos
serviços contratados;
8.31. Encaminhar à contratante, relatório de desempenho ao final de cada 6 (seis) meses, onde se
fará constar dentre outras informações e justificativas, as relativas aos serviços que envolvam
atualização tecnológica dos equipamentos, comprovadamente necessários;
8.32. Substituir sempre que exigido pela contratante e independente de justificativa por parte desta,
qualquer empregado cuja atuação, permanência ou comportamento sejam julgados prejudiciais,
inconvenientes ou insatisfatórios a disciplina e interesse da mesma;
8.33. Responder por quaisquer danos, pessoais ou materiais, ocasionados por seus empregados nos
locais de trabalho;
8.34. Indenizar a contratante por todo e qualquer prejuízo material ou pessoal, que possa advir direta
ou indiretamente à contratante ou a terceiros, decorrente do exercício de suas atividades.
9. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
9.1. Executar, após a emissão da Ordem de Início de Serviços por parte da Coordenação Geral de
Recursos Logísticos, os serviços de manutenção preventiva e corretiva dos elevadores ainda não
modernizados ou não substituídos, em acordo com o Plano de Manutenção contido no Anexo C.
9.2. Apresentar novo Plano de Manutenções Corretivas e Preventivas adequado às especificações
técnicas, apropriado à nova realidade tecnológica e aprovado pela Fiscalização, a ser executado
durante o período de 01 (um) ano após a entrega definitiva dos serviços de modernização e
substituição.
9.3. A Contratada deverá fornecer todo o material necessário para o desempenho de suas funções tais
como: Ferramentas, Instrumentos, Equipamentos de Segurança (EPI`s, EPC`s),
Equipamentos/Materiais de Escritórios para apoio administrativo.
9.4. A Contratada será responsável pelo transporte de todos os materiais e peças até o local de
execução dos serviços.
9.5. A Contratada deverá fornecer toda mão-de-obra necessária para execução dos serviços propostos.
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9.6. A Contratada deverá executar os serviços de Atualização do sistema de elevadores do DNIT,
observando rigorosamente o estabelecido neste Termo de Referência, nas cláusulas contratuais,
nas normas técnicas ou recomendações do fabricante dos equipamentos, nas normas técnicas da
ABNT, mantendo todas as condições de operação dos equipamentos com qualidade e segurança.
9.7. Normas Técnicas (ABNT):
a) NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
b) NBR 313 – Elevadores de Passageiros – Requisitos de Segurança para Construção e
Instalação;
c) NBR NM 207 – Requisitos de Segurança para construção e instalação;
d) NBR 13994 – Elevadores de Passageiros – Transporte de pessoas portadoras de deficiência;
e) NBR 5666 – Elevadores Elétricos – Terminologia;
f) NBR 7192 – Projeto, Fabricação e Instalação de Elevadores – Procedimento;
g) NBR 9050 – Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente –
Procedimento;
h) NBR 6935 – Aterramento;
i) NBR 6808 – Conjunto de Manobra e Controle em Baixa Tensão, CIMAF;
9.8. Fornecer todas as peças e materiais necessários para a execução dos serviços, propostos neste
Termo;
9.9. Fornecer todas as peças, equipamentos, componentes eletrônicos (placas e peças) e materiais
necessários à manutenção preventiva e corretiva, dentro das especificações originais, e sem
adaptações, sempre que necessário, estará a cargo da CONTRATADA, sem custo adicional para
o CONTRANTE;
9.10. Excluem-se desta exigência apenas os danos decorrentes de atos de vandalismo.
9.11. Na hipótese de danos decorrentes de vandalismo, se houver interesse da CONTRATANTE,
deverá a CONTRATADA executar a manutenção corretiva, sendo remunerada à parte por estes
serviços, cujo valor será determinado a partir das referências a seguir e deverá obedecer a
seguinte ordem: 1. SINAPI; 2. Tabelas de referência formalmente aprovadas por órgãos ou
entidades da Administração Pública Federal; 3. Publicações técnicas especializadas; 4. Pesquisas
de mercado.
9.12. A Contratada deverá executar os serviços com materiais e peças originais e genuínas, sendo
responsável e solidária com o fornecedor em relação à garantia das mesmas;
9.13. Durante o período de garantia, a Contratada deverá reparar, corrigir, remover, refazer ou
substituir, às suas expensas no todo ou em parte, as peças e os componentes empregados nos
equipamentos, em que se verificarem imperfeições, vícios, defeitos ou incorreções resultantes da
execução dos serviços ou de materiais empregados, podendo o DNIT estabelecer prazo
compatível para a solução dos reparos a realizar;
9.14. A Contratada deverá garantir a comunicação direta do seu Responsável Técnico com a
Coordenação de Logística e Infraestrutura Predial através de telefone celular ou outro meio desde
que o mesmo seja encontrado para dirimir quaisquer dúvidas a respeito dos serviços prestados;
9.15. Manter presente no local dos serviços um responsável durante toda a execução dos serviços;
9.16. Executar todos os testes de segurança, necessários ou recomendados pelos fabricantes dos
equipamentos ou exigidos na legislação;
9.17. Comunicar eventual atraso ou paralisação dos serviços, apresentando justificativas, as quais
serão apreciadas, para análise e deliberação da Administração, com vistas à aplicação de
penalidades;
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9.18. Assumir todos os gastos e despesas com a execução das obrigações decorrente dos serviços,
tais como ferramentas, transporte, peças e demais implementos que se fizerem necessários ao
perfeito funcionamento dos equipamentos, bem como, todos os encargos fiscais, comerciais,
resultantes de qualquer inadimplemento com referência aos serviços, não transferindo à
Autarquia a responsabilidade de seu pagamento;
9.19. A Contratada será responsável por todas os serviços de engenharia que se fizerem necessárias
para execução dos serviços;
9.20. Responsabilizar-se pela limpeza e conservação das áreas envolvidas na atualização dos
elevadores;
9.21. A Contratada deverá solicitar autorização da Contratante, para executar os serviços que
impliquem em: paralisações e ou remoções dos equipamentos ou que possam afetar as
características estéticas e estruturais (dos equipamentos, edificações e etc);
9.22. Assumir todos os encargos previdenciários e obrigações sociais previstos em legislação
específica e vigente, obrigando-se a saldá-los na época própria, vez que seus empregados não
manterão vínculo empregatício com a Administração do DNIT, além de responder, também, por
possíveis demandas trabalhistas, civil ou penal, relacionadas com a execução dos serviços;
9.23. Manter os seus empregados, quando em trabalho, devidamente identificados por uniformes e
crachás da empresa, substituindo, sempre que exigido pela Administração, mediante justificativa
da fiscalização, qualquer empregado cuja atuação, permanência ou comportamento sejam
julgados prejudiciais, inconvenientes ou insatisfatórios à disciplina ou ao Interesse Público;
9.24. Responsabilizar-se por todo e qualquer dano causado ao patrimônio do DNIT ou de terceiros,
decorrentes da execução dos serviços contratados;
9.25. A Contratada deverá apresentar o Cronograma Físico Financeiro constando todas as etapas
dos serviços que serão executados com seus respectivos valores.
9.26. A Contratada deverá manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com
as obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.
10. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
10.1. Exercer a fiscalização dos serviços por servidores especialmente designados, na forma
prevista na Lei nº 8.666/93, tendo como primazia este Termo.
10.2. Não obstante a Contratada seja a única e exclusiva responsável pela execução de todos os
serviços, a Administração reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma restrinja a plenitude
desta responsabilidade, exercer a mais ampla e completa fiscalização sobre os serviços,
diretamente ou por preposto designados;
10.3. Permitir acesso devidamente identificado dos empregados da Contratada, nas dependências
do Edifício Sede do DNIT para execução dos serviços;
10.4. Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a serem solicitados pelos empregados
da Contratada;
10.5. Fornecer condições adequadas para instalações dos equipamentos, de acordo com as
especificações da proposta;
10.6. Efetuar o pagamento dos serviços nas condições e prazos estabelecidos na contratação
pública, e no contrato a ser assinado com a empresa vencedora da contratação;
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10.7. Manter a casa de máquinas, o poço e demais dependências dos elevadores livres e
desimpedidos;
10.8. Impedir o ingresso de terceiros à casa de máquinas, e a intervenção de estranhos nas
instalações dos elevadores, que deverão ser mantidas sempre fechadas;
10.9. Colocar em prática as recomendações técnicas feitas pela empresa, relacionadas com as
condições de funcionamento, uso e segurança dos elevadores.
11. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
11.1. A Contratada deverá observar o cronograma físico-financeiro constante no Anexo B do Termo
de Referência quanto aos prazos para execução dos serviços, bem como aos pagamentos.
12. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
12.1. O pagamento será feito mediante apresentação da respectiva Nota Fiscal e após comprovação
do atendimento aos seus respectivos eventos, conforme cronograma físico-financeiro,
apresentado no ANEXO B deste Termo.
12.2. O DNIT pagará à CONTRATADA, pelos serviços contratados e executados, num prazo de
até 30 (trinta) dias contados a partir da data final do período de adimplemento de cada parcela,
considerada a entrega da nota fiscal com o seu respectivo atesto.
12.3. O desempenho da empresa obtido no Acordo de nível de serviço (ANS), incidirá no
pagamento a ser realizado pelo DNIT, até o limite previsto em lei, conforme o que prevê o
subitem 12 deste termo.
12.4. O pagamento será efetivado após a Nota Fiscal/Fatura ser conferida, aceita e atestada pelo
Gestor do contrato e ter sido verificada a regularidade da contratada, mediante consulta on-line
ao Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores (SICAF), ao Cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas e Suspensas (CEIS), ao Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de
Improbidade Administrativa disponível no Portal do CNJ e à Certidão Negativa (Positiva com
efeito de Negativa) de Débitos Trabalhistas – CNDT, para comprovação, dentre outras coisas,
do devido recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência Social) e demais tributos
estaduais e federais.
12.5. Havendo erro na Nota Fiscal/Fatura ou circunstância que impeça a liquidação da despesa,
aquela será devolvida pela fiscalização da contratada e o pagamento ficará pendente até que
sejam providenciadas as medidas saneadoras. Nessa hipótese, o prazo para pagamento iniciar-
se-á após a regularização da situação ou reapresentação do documento fiscal, não acarretando
qualquer ônus para a contratante.
12.6. É vedada à contratada a vinculação da efetivação do pagamento mensal dos salários dos
profissionais ao recebimento mensal do valor afeto ao contrato celebrado com a contratante, sob
pena de aplicação das penalidades previstas neste termo de referência.
12.7. O prazo de pagamento dos serviços, contado a partir da apresentação da Nota Fiscal/Fatura de
cada parcela mensal, não será superior a 30 (trinta) dias, conforme disposto no item XIV, do
artigo 40 da Lei nº 8.666/93, mediante a apresentação da Nota Fiscal/Fatura atestada por servidor
designado conforme disposto no art. 67 e 73 da Lei n° 8.666/93, devendo estar acompanhada da
comprovação do recolhimento de todos os encargos e obrigações trabalhistas e fiscais, bem como
do fornecimento de vale-transportes e vale-refeição/alimentação, apresentando mensalmente, os
comprovantes de quitação do INSS e FGTS, na forma prevista nos incisos, I - II - III do §1º do
art. 36 da IN. MP nº 02 de 30/04/2008.
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12.8. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente pela Administração,
o valor devido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua apuração se fará desde a data
de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que os juros de mora serão calculados à
taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por cento) ao ano, mediante aplicação das
seguintes formulas:
12.9. 𝐼 = (𝑇𝑋
100⁄
365) 𝐸𝑀 = 𝐼 ∗ 𝑁 ∗ 𝑃, 𝑜𝑛𝑑𝑒:
I = Índice de atualização financeira;
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
13. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO (ANS)
13.1. Visando definir e padronizar a avaliação da qualidade dos serviços prestados pela contratada,
o DNIT utilizará formulário próprio como meio de análise – Acordo de Nível de serviço (ANS)
transcrito no Anexo D.
13.2. ANS é um ajuste escrito entre o DNIT e a contratada, que define, em bases compreensíveis,
tangíveis e objetivamente observáveis e comprováveis, os níveis esperados de qualidade da
prestação do serviço e respectivas adequações de pagamento.
13.3. O procedimento de avaliação dos serviços será realizado mensalmente pelo fiscal do contrato,
gerando relatórios de prestação de serviços executados, com base nas quantidades de
imperfeições de cada item a ser avaliado.
13.4. A contratada poderá apresentar justificativa para a prestação de serviços abaixo do nível
satisfatório, que poderá ser aceita pelo DNIT, desde que comprovada a excepcionalidade da
ocorrência, resultante exclusivamente de fatores imprevisíveis e alheios ao controle da
contratada.
13.5. Os termos do Acordo de Nível de Serviço poderão ser revistos de comum acordo entre as
partes.
13.6. O não atendimento das metas, por ínfima diferença poderá ser objeto apenas de notificação
nas primeiras ocorrências, de modo a não comprometer a continuidade da contratação.
14. FISCALIZAÇÃO
14.1. Infraestrutura de Transportes - DNIT designará para acompanhar e fiscalizar a execução do
Contrato, anotando em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução e
determinando o que for necessário à regularização das falhas observadas, podendo para isso:
a) Ordenar a imediata retirada do local, como a substituição de empregado da Contratada que
estiver sem uniforme ou crachá, que embaraçar ou dificultar a sua fiscalização ou cuja
permanência na área, a seu exclusivo critério, julgar inconveniente;
b) Examinar as Carteiras Profissionais dos empregados colocados a seu serviço, para comprovar
o registro de função profissional;
c) Solicitar à Contratada a substituição de qualquer equipamento cujo uso considere prejudicial
à boa conservação de seus pertences, equipamentos ou instalações, ou ainda, que não atendam às
necessidades;
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14.2. Durante a execução dos trabalhos não serão admitidas paralisações dos serviços por prazo,
parcelado ou único, superior a 120 (cento e vinte) dias consecutivos, salvo por motivo de força
maior, aceito por ambas as partes contratantes, excluídas quaisquer indenizações.
14.3. Os trabalhos executados somente serão recebidos pelo DNIT, se estiverem de acordo com o
Termo de Referência, atendida as especificações fornecidas pelo DNIT, bem como, em
conformidade com as disposições constantes da Lei nº. 8.666 de 21.06.93 e suas posteriores
alterações.
14.4. Não obstante a Licitante vencedora seja a única e exclusiva responsável pela execução de
todos os serviços, ao DNIT/Sede reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma restrinja a
plenitude desta responsabilidade, exercer a ampla e completa fiscalização sobre os serviços,
diretamente por Fiscal designado.
14.5. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes/DNIT poderá rejeitar, no todo ou
em parte, os serviços prestados, se em desacordo com o Contrato.
14.6. Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao Contrato, deverão ser prontamente
atendidas pela Licitante vencedora, sem ônus para o DNIT.
14.7. A ação da fiscalização não exonera a Contratada de suas obrigações e responsabilidades.
15. VIGÊNCIA DO CONTRATO
15.1 O período de vigência da substituição dos elevadores será de 22 (vinte e dois) meses, contados
a partir da emissão da ordem do início dos serviços.
15.2 O período de vigência da manutenção preventiva e corretiva dos elevadores será de 12 (doze)
meses, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite de 60 (sessenta)
meses, conforme os ditames do artigo 57, inciso II da lei 8.666/93, contados a partir do
recebimento definitivo do objeto.
15.3 A eficácia legal se dará a partir do primeiro dia útil após a publicação no Diário Oficial da
União.
16 DO REAJUSTE CONTRATUAL
16.2 Será admitida a repactuação dos preços, como espécie de reajuste contratual, desde que seja
observado o interregno mínimo de um ano das datas dos orçamentos aos quais a proposta se
referir, e atendidos os preceitos estabelecidos no art. 5º do Decreto nº 2.271, de 1997; inciso II,
do art. 57, da Lei nº 8.666/1993; artigos 37 a 41, da IN SLTI nº 2/2008; item VI, do Parecer AGU
nº JT-2/2009 e Orientações Normativas AGU nos 23, 24, 25 e 26, todas de 2009.
16.3 A repactuação para fazer face à elevação dos custos da contratação, respeitada a anualidade e
que vier a ocorrer durante a vigência do contrato, é direito do contratado, e não poderá alterar o
equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, conforme estabelece o art. 37, inciso XXI da
Constituição da República Federativa do Brasil, sendo assegurado ao prestador receber
pagamento mantidas as condições efetivas da proposta.
16.4 A repactuação poderá ser dividida em tantas parcelas quanto forem necessárias em respeito ao
princípio da anualidade do reajuste dos preços da contratação, podendo ser realizada em
momentos distintos para discutir a variação de custos que tenham sua anualidade resultante em
datas diferenciadas.
16.5 Caberá à empresa contratada efetuar os cálculos relativos ao reajuste e submetê-los à aprovação
do DNIT.
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16.6 Será realizada a negociação contratual para a redução/eliminação dos custos fixos ou variáveis
não renováveis que já tenham sido amortizados ou pagos no primeiro ano da contratação, sob
pena de não renovação do contrato.
17 DA VISTORIA
17.2 As licitantes poderão, se assim o entenderem, vistoriar o local onde serão executados os serviços
até o último dia útil anterior à data fixada para a abertura da sessão pública, com o objetivo de
inteirar-se das condições e grau de dificuldade existentes, mediante prévio agendamento de
horário junto a Coordenação de Logística e Infraestrutura Predial/CGLOG/DAF, pelo telefone
(61) 3315-4221/8098.
17.3 Tendo em vista a faculdade da realização da vistoria, as licitantes não poderão alegar o
desconhecimento das condições e grau de dificuldade existentes como justificativa para se
eximirem das obrigações assumidas em decorrência da execução do objeto deste Termo de
Referência.
18 SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
18.2 A contratada que não cumprir integralmente as obrigações assumidas ou o licitante, nos casos
previstos em lei, garantido o contraditório e a ampla defesa, estará sujeita às seguintes sanções:
I - Advertência;
II - Multa;
III - suspensão temporária de participação em licitação;
IV- Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Federal;
V - Declaração de inidoneidade;
18.3 As sanções previstas nos incisos I, III, IV e V deste item poderão ser aplicadas juntamente com
a do inciso II, facultada a defesa prévia ao interessado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
18.4 Da Advertência: Aviso por escrito emitido ao contratado pela inexecução total ou parcial do
contrato, será expedida pelas autoridades dispostas no inciso I do artigo 5º da IN DNIT nº
04/2015, e, quando o descumprimento da obrigação ocorrer no âmbito do procedimento
licitatório, será expedida pelas autoridades dispostas no inciso II do artigo 5º da IN DNIT nº
04/2015.
18.5 Da Multa: Sanção pecuniária imposta ao contratado ou licitante, que poderá ser:
I - De caráter moratório, na hipótese de atraso injustificado na entrega ou execução do objeto
do contrato, quando será aplicada nos seguintes percentuais:
a) 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, na entrega de material ou
execução de serviços, calculado sobre o valor correspondente à parte inadimplente,
quando o atraso não for superior 30 (trinta) dias corridos;
b) 0,66 % (sessenta e seis centésimos por cento) por dia de atraso que exceder a alínea
anterior, na entrega de material ou execução de serviços, calculado, desde o trigésimo
primeiro dia de atraso, sobre o valor correspondente à parte inadimplente, em caráter
excepcional, e a critério do órgão contratante;
II - De caráter compensatório, quando será aplicada nos seguintes percentuais:
a) 15% (quinze por cento) em caso de recusa injustificada do licitante adjudicatário em
assinar o contrato ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela
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Administração, inexecução parcial do objeto pela contratada ou nos casos de rescisão do
contrato, calculada sobre a parte inadimplida;
b) 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, pela sua inexecução total.
18.6 A multa será formalizada mediante apostilamento contratual, na forma do art. 65, § 8º, da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993 e será executada observando-se a seguinte ordem:
I - Mediante quitação do valor da penalidade por parte do fornecedor em prazo a ser
determinado pela autoridade competente;
II - Mediante desconto no valor da garantia depositada do respectivo contrato;
III - Mediante desconto no valor das parcelas devidas à contratada e;
IV - Mediante procedimento judicial.
18.7 Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá a
contratada pela sua diferença, devidamente atualizada pelo índice estipulado em contrato ou, na
falta deste, pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGPM) ou aquele que vier a substituí-lo.
18.8 O atraso, para efeito de cálculo de multa, será contado em dias corridos, a partir do primeiro dia
útil seguinte ao do vencimento do prazo de entrega ou execução do contrato.
18.9 Em despacho, com fundamentação sumária, poderá ser relevado:
I - O atraso não superior a 5 (cinco) dias;
II - A execução de multa cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança,
nos termos dos atos regulamentares expedidos pela AGU.
18.10 Da Suspensão: Impedimento temporário de participar de licitações e de contratar com o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, pelo prazo que esta Autarquia
fixar e arbitrado de acordo com a natureza e a gravidade da falta, respeitado o limite de 2 anos.
18.11 Do Impedimento: Poderá ser impedido de licitar União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) anos e será descredenciado do SICAF, sem prejuízo das
multas previstas no instrumento convocatório e no contrato, bem como das demais cominações
legais, aquele que:
I - Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato;
II - Deixar de entregar a documentação exigida para o certame ou apresentar documento
falso;
III - Ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto da licitação sem motivo
justificado;
IV - Não mantiver a sua proposta, salvo se em decorrência de fato superveniente,
devidamente justificado; ou
VI - Comportar-se de modo inidôneo.
18.12 Da Declaração de Inidoneidade: Penalidade cuja aplicação pode ser proposta ao Ministro
de Estado dos Transportes, à vista dos motivos informados na instrução processual.
18.13 A declaração de inidoneidade prevista neste item permanecerá em vigor enquanto perdurarem
os motivos que determinaram a punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que a aplicou e será concedida sempre que a contratada ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes de sua conduta e após decorrido o prazo da sanção,
não superior a 2 (dois) anos.
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18.14 A apuração de possíveis irregularidades que ensejarem a aplicação das sanções elencadas nos
itens 15.1 a 15.11 seguirá os procedimentos regulamentados pela Instrução Normativa nº 04 do
DNIT de 23 de novembro de 2015.
19 CONDIÇÕES GERAIS
19.2 A CONTRATADA deverá prever, em sua proposta, todos os custos relativos à engenharia, a
desmontagem dos componentes não aproveitáveis, a mão-de-obra, encargos sociais e
trabalhistas, todos os impostos, maquinaria e matéria prima, necessárias ao projeto, fabricação,
embalagem, transporte e montagem no local de execução dos serviços, de todos os equipamentos
expressos nesta especificação.
19.3 Os serviços deverão ser executados por firma especializada, sob a responsabilidade de
engenheiro devidamente credenciado.
19.4 Todos os materiais/componentes/peças retirados do sistema de elevadores deverão ser sucateados
e destruídos para não utilização e removidos das instalações.
19.5 Só serão admitidos materiais / componentes que estejam de acordo com as características /
especificações técnicas dos elevadores.
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20 ASSINATURAS
Declaro que sou responsável pela elaboração do Termo de Referência, estando esse adequado ao que
dispõe o Inciso I e o §2º do Art. 9º do Decreto nº 5.450/2005, ao que dispõem os Incisos I e II do Art.
8º do anexo A do Decreto 3.555/2000, bem como ao que dispõe o Art. 4º caput da Instrução
Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007. Declaro, também, que sou responsável pela
elaboração das planilhas orçamentárias a que se refere o Art. 40, § 2º, inciso II, da Lei 8.666/93, bem
como, sua compatibilidade com o presente Termo de Referência, sendo as mesmas atuais e
adequadas.
Brasília, ______/______/ 2016
BRUNO MARTINS WENCELEWSKI
Coordenador de Contratos e Compras
COCOMP/CGLOG/DAF
Estou de acordo e declaro que sou responsável pelas informações de natureza técnica contidas neste
Termo de Referência.
Brasília, ______/______/ 2016.
ALEXANDRE LIMA GUILHERME Coordenador de Logística e Infraestrutura Predial/CGLOG
Área Demandante
CLOG/CGLOG/DAF
Aprovo. Encaminhe-se à DAF.
Brasília, ______/______/ 2016.
LUSIVALDO SANTOS RIBEIRO Coordenador Geral de Recursos Logísticos
CGLOG/DAF
Ciente. Aprovo o Termo de Referência.
Brasília, ______/______/ 2016.
GUSTAVO ADOLFO ANDRADE DE SÁ
Diretor de Administração e Finanças
DAF/DNIT
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46
ANEXO - A
ESCOPO DOS SERVIÇOS
1. CARACTERÍSTICAS DOS ELEVADORES SOCIAIS ALA NORTE
Trata-se de 04(quatro) elevadores existentes da marca Otis que deverão passar por um processo de
SUBSTITUIÇÃO / ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA contendo características principais
existentes conforme abaixo:
ELEVADORES SOCIAIS Nº 02, 03 E 04 - ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Quantidade: 03 – SOCIAIS (ALA NORTE);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem)
Capacidade: 1.540 Kg / 22 Passageiros;
Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 07/07 (-1, T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
ELEVADOR SOCIAL Nº 06 – ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Quantidade: 01 – SOCIAL (ALA NORTE);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem)
Capacidade: 1.120 Kg / 16 Passageiros;
Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 07/07 (-1, T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
1.1. ESPECIFICAÇÃO DOS NOVOS COMPONENTES PARA OS 04(QUATRO)
ELEVADORES SOCIAIS ALA NORTE.
1.1.1. CASA DE MÁQUINA: COM CASA DE MÁQUINAS
SOCIAIS – (nº 02, 03 e 04):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 03 (três).
Carga/Kg: 21 passageiros e 1.540 Kg.
Velocidade: Maior ou igual a 2,0 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímans
permanentes. Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 25,0 Kw.
Número de paradas: 07/07 (sete).
Nomenclatura: -1, 0, M, 1º, 2, 3º e 4º.
Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (2.050 x 1.700 x 2.400)
mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x
2.000) mm.
Piso: rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimento: Matriz de ponto.
Processo nº50600.008072-2016-80
47
Caixa: 2.720 x 2.557 mm.
Percurso: 24.000 mm e 28.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
SOCIAL - (nº 06):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 01 (um).
Carga/Kg: 15 passageiros e 1.120 Kg.
Velocidade: Maior ou igual a 1,6 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímãs
permanentes. Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 18,0 Kw.
Número de paradas 07/07 (sete).
Nomenclatura: -1, 0, M, 1º, 2, 3º e 4º.
Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (1.600 x 1.800 x 2.400)
mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x
2.100) mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimentos: Matriz de ponto.
Caixa: 2.460 x 2.100 mm.
Percurso: 28.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
1.1.1.1. PAINEL DE COMANDO
Destina-se ao comando e controle eletrônico completo do elevador, em substituição ao quadro
existente, responsável pelo processamento, interfaceamento e monitoração de todos os sinais de
operação e segurança, incluindo chamadas de cabina e pavimento, abertura e fechamento das portas
e nivelamento. O comando deve ser de alta performance, com tecnologia para motores de corrente
alternada utilizando controle através de variação de frequência para acionamento do motor síncrono
de ímãs permanentes, que integra e controla automaticamente todos os elementos de operação, para
proporcionar o melhor serviço. Controlado através de sistema baseado em microprocessador e
dispositivos de estado sólido, com fornecimento de nova fiação elétrica. Este controle deve possuir
no mínimo os seguintes dispositivos complementares básicos:
- Interface homem-máquina através de Unidade de Monitoramento Remoto que possibilita a
alteração e programação de todos os parâmetros do elevador in loco, não necessitando de
contato com o fabricante.
- Seleção de pavimentos independentes para retorno do elevador nos modos: retorno de
emergência, sistema de bombeiros e desliga elevador.
- Controle e supervisão das contatoras principais de acionamento, para detecção do mau
funcionamento das mesmas.
Processo nº50600.008072-2016-80
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- Placa e software únicos para qualquer tipo de acionamento bem como, toda a interligação de
fiação fixa e móvel com o quadro de comando ser através de conectores.
- Controle de grupo inteligente, não necessitando de conexão das chamadas entre quadros
(sendo apenas necessário à conexão serial entre quadros de comando) em caso de alteração
para comando “quadriplex”.
Deverão determinar o perfil ideal de velocidade em função da distância entre paradas e dispor de
autoteste contínuo de funcionamento e integridade que em caso de irregularidade, registra a informação
e corrige automaticamente, evitando-se paralisações dos elevadores.
Deverá também ser fornecido ao CONTRATANTE esquema elétrico dos circuitos de potência,
comando e todos os circuitos conectados com os dispositivos elétricos de segurança.
1.1.1.2. CONTROLE DE VELOCIDADE
O controle de velocidade deverá ser com um variador de freqüência. Sistema de acionamento e
controle para motor síncrono de ímãs permanentes, proporcionando controle preciso no funcionamento
do elevador.
1.1.1.3. COMANDO EM GRUPO – QUADRIPLEX
Deverá ser utilizado sistema de interligação de 04 elevadores (nº 02, 03, 04 e 06) sociais em
grupo, com número de paradas distintas, por ala, através de comunicação serial entre os quadros de
comando, não sendo aceito tecnologia com utilização de quadro de despacho central.
1.1.1.4. SELETOR:
Deverão ser fornecidos e instalados para substituição do sistema existente, seletor com a
finalidade de gerar sinais ao comando/seletor para avanço, cortes e paradas.
1.1.1.5. LIMITADOR DE VELOCIDADE:
Deverão substituir os existentes, deverão ter, desarme mecânico, desarme elétrico para
sobrevelocidade, polia esticadora, cabo de segurança, dispositivo de desengate, e demais acessórios,
com finalidade de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de
segurança, calibrados e ajustados para operar. Os cabos de aço, bem como as polias esticadoras fazem
parte do conjunto e deverão ser integralmente substituídos.
1.1.1.6. MÁQUINA DE TRAÇÃO:
As máquinas de tração e demais equipamentos deverão ser colocados na casa de maquinas
situada acima das caixas dos elevadores. Deverão ser do tipo sem engrenagem, com acoplamento
direto, dotadas de freio e polia de tração que recebe um motor de corrente contínua, acionado
eletricamente por inversor VVVF (Variable Voltage Variable Frequency) para tensão e frequência
variáveis. Alimentação trifásica, 380 volts.
Processo nº50600.008072-2016-80
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1.1.1.7. CABOS DE TRAÇÃO
Deverão ser substituídos todos os conjuntos cabos de tração, com a utilização de novos conjuntos
de tirantes, em conformidade com as normas técnicas da ABNT.
1.1.2. PAVIMENTOS:
1.1.2.1. BOTOEIRAS DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituições as existentes, em cada pavimento e em cada
grupo de três elevadores, e deverá conter dois botões nos andares intermediários e um botão nos andares
extremos, com luz ao premer o botão, contendo teclas de chamado tipo micro movimento. Caso haja a
necessidade, a Contratada deverá executar todos os serviços de obra civil nos andares (reboco, pintura
etc), a fim de evitar problemas de acabamento provocados pela diferença de dimensões entre as novas e
as antigas botoeiras.
1.1.2.2. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituição as existentes e conter indicador de posição
digital e setas indicativas de direção com componentes eletrônicos. Em virtude da Norma NM 313 para
Elevadores de Passageiros, atualizada em 01/01/2008, os indicadores de andares deverão possuir duas
setas indicativas, número do pavimento e sinais sonoros nos pavimentos com os seguintes tons:
1) um som para subir;
2) Dois sons para descer;
1.1.2.3. PORTA DE PAVIMENTO:
Deverá ser efetuada a substituição de todo o conjunto de portas de pavimento, instalando novos
conjuntos em aço inox com todos os contatos elétricos, cabos de aço, carretilhas, molas e sistemas de
segurança atualizados conforme as atuais normas técnicas do tipo abertura lateral ou central com marco
em aço inox com dimensões mínimas de 1.100 x 2.000 mm (largura x altura).
1.1.2.4. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, adesivos com marcações em Braille nos marcos das portas
(dois adesivos por portas) de acordo com a NBR NM 303.
1.1.2.5. SOLEIRAS DE PAVIMENTO:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras de pavimento dos elevadores.
1.1.2.6. ACESSO PARA CHAVE DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser realizados, conforme NBR NM 207, o acesso ao trinco de acordo com o formato
triangular recomendado.
Processo nº50600.008072-2016-80
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1.1.2.7. ADESIVO OU PLACA DE ALERTA CONTRA ABERTURA DAS
PORTAS:
Deverão ser fornecidos e instalados proteções de alerta contra abertura externa das portas na
forma da Lei Distrital Nº 3.212.
1.1.2.8. RESGATE AUTOMÁTICO:
Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos de resgate automático para liberação dos
passageiros em condições de segurança e dentro da área de nivelamento permitida para abertura da porta
de cabina e pavimento pela equipe de assistência técnica e ou brigadistas com treinamento. Este sistema
de resgate automático permite acesso à zona de nivelamento através de informação visual nos quadros
de comando.
1.1.3. CABINA:
1.1.3.1. BOTOEIRA DE CABINA TIPO TOTEM:
Deverá ser fornecido e instalado dois conjuntos de botoeiras de cabina, por elevador,
proporcionando visualização imediata e rápido acesso às teclas, contendo indicador de posição digital,
luz ao premer o botão, altura de acordo com NBR 9050, botão de porta aberta, alarme, identificação em
Braille e teclas eletrônicas tipo micro movimento. As cabinas deverão utilizar um sistema de sinalização
visual que utilize um indicador em LCD que permita a fácil visualização: do andar atendido pelo
elevador, direção de subida ou descida.
1.1.3.2. BOTOEIRA PARA DE ASCENSORISTA:
Deverão ser fornecidos e instalados na botoeira de cabina, botoeiras com funções mínimas de
abrir e fechar portas para controle.
1.1.3.3. LUZ DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema para funcionamento do interfone, cigarra sonorizada
e luz de emergência no caso de ausência de energia elétrica da Concessionária de acordo com a NM 207
# 8.16.3.
1.1.3.4. INTERCOMUNICADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema de intercomunicação moderno, viva voz, entre as
cabinas e na recepção no andar térreo ou sala de supervisão para os Brigadistas. A Fiscalização do DNIT
irá informar/confirmar o local exato para instalação.
1.1.3.5. GUARDA CORPO (BALAUSTRADA):
Deverão ser fornecidos e instalados nos tetos das cabinas em atendimento a NBR NM 207 #8.12
c), uma balaustrada de proteção:
1.1.3.6. SOLEIRA DE CABINA
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras nas cabinas em alumínio.
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1.1.3.7. PROTETOR DE SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados protetores de soleira estendendo-se em toda largura da
entrada da cabina. A seção vertical deve estender-se para baixo por meio de uma dobra cujo ângulo com
o plano horizontal deve ser no mínimo 60o. A projeção desta dobra no plano horizontal deve ser no
mínimo 750 mm conforme NBR NM 207.
1.1.3.8. ALARME:
Deverá ser fornecido e instalado para ajuda externa um alarme para cada elevador. Este alarme
deve ser alimentado pela iluminação de emergência no caso de ausência de energia da Concessionária.
1.1.3.9. BARRA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA:
Deverão ser fornecidas e instaladas, na porta de cabina, dispositivos com emissores que farão o
movimento da porta retroceder automaticamente, sem tocar nos passageiros, sempre que em seu campo
emissor sofrer interferência. Esta proteção deve estender no nível do piso no mínimo em 1,70 m.
1.1.3.10. ILUMINAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecida e instalada reforço na iluminação para que alcance no mínimo 50 lx ao nível
do piso da cabina conforme NM 207.
1.1.3.11. VOZ DIGITAL:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores um sistema que permita a
gravação e reprodução do padrão da voz humana, de mensagens de até 3 segundos de duração,
transmitidas para o interior da cabina para cada andar atendido.
1.1.3.12. SUPORTE DA PORTA DA CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores novos suportes para fixação das
portas de cabina e do conjunto operador de portas.
1.1.3.13. OPERADOR DE PORTA:
Deverão ser substituídos os conjuntos operadores de porta incluindo a porta de cabina em aço
inox. Este sistema deverá ser robusto com controle de velocidade variável para abertura e fechamento
das portas.
1.1.3.14. DISPOSITIVO CARRO LOTADO:
Deverá ser instalado um dispositivo carro lotado que será acionado toda vez que a lotação da
cabina atingir 90% da capacidade licenciada, fornecendo indicação ao comando do elevador, de forma
a impedir que o elevador pare por chamadas externas;
1.1.3.15. DISPOSITIVO LIMITADOR DE CARGA:
Deverá ser instalado um dispositivo limitador de carga que atuará sempre que a lotação máxima
da cabina for ultrapassada. Na cabina os usuários deverão ser informados desta sobrecarga através de
voz digital ou alarme ou sinalização na botoeira de cabina.
Processo nº50600.008072-2016-80
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1.1.4. CAIXA:
1.1.4.1. CABOS DE COMANDO:
Substituição dos conjuntos cabos de comando existentes, proporcionando interligação flexível
entre os componentes da cabina e armário de comando, conforme exigência da Norma NBR NM 207.
1.1.4.2. MATERIAIS ELÉTRICOS:
Deverão ser instalados novas fiações, calhas, terminais, conduítes e elementos elétricos de 1a
qualidade com bitolas e metragens de acordo com características do elevador, para interligar
botoeiras/sinalização de pavimentos, limites de segurança nos extremos, motores e demais componentes
com o comando/seletor. Os materiais e serviços deverão atender a NBR 5410.
1.1.4.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA:
Deverão ser fornecidas e instaladas nas caixas dos elevadores, iluminação elétrica de instalação
permanente, proporcionado iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando
todas as portas estão fechadas. Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um
dos pontos mais alto e mais baixo da caixa e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não
superiores a 7 m, conforme NBR NM 207 # 5.9. Deverá também ser fornecido e instalado interruptor e
as lâmpadas instaladas em “tartarugas” para evitar quebra. Os interruptores para acendimento desta
iluminação deverão ser instalados nos andares extremos.
OBS.: Admite-se instalação de somente uma linha de iluminação para cada elevador.
1.1.4.4. ARMAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do carro, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
1.1.4.5. ARMAÇÃO DO CONTRAPESO:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do contrapeso, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
1.1.4.6. LIMITES DE SEGURANÇA:
Deverão ser substituídos os existentes, localizados nos pavimentos extremos, com a finalidade
de desacelerar, inverter direção, parar e indicar fim de curso e chave de segurança no poço.
1.1.5. POÇO:
1.1.5.1. APARACHOQUES NO FUNDO DO POÇO:
Deverá ser fornecido e instalado novos aparachoques da cabina e contrapeso.
1.1.5.2. INTERRUPTOR E TOMADA:
Deverão ser fornecidos e instalados nos poços sistemas de segurança conforme # 5.7.2.4
(interruptor e tomada) da NBR NM 207;
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1.1.5.3. RUPTURA OU AFROXAMENTO DO CABO DO LIMITADOR DE
VELOCIDADE:
Deverão ser fornecidos e instalados novos sistemas para que a ruptura ou o afrouxamento do cabo
do limitador de velocidade cause a parada do motor por meio de um dispositivo elétrico. (NBR NM 207
# 9.8.11.3).
1.2. SERVIÇOS INTERNOS DE SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO
TECNOLÓGICA NA CABINA:
1.2.1 CABINAS:
Deverá ser fornecido e instalado novas cabinas em aço inox com as dimensões mínimas previstas
no item de caracterização.
1.2.2. ESPELHOS DE SEGURANÇA:
Deverão ser instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público, espelhos de
segurança inextilhaçavel, na parte superior do painel traseiro da cabina com o respectivo suporte para
apoio do espelho. Deverá compreender toda a parte traseira do corrimão até o teto.
1.2.3. CORRIMÃO:
Deverá ser instalado na cabina do elevador nos painéis laterais e no painel traseiro da cabina na
parte inferior do espelho em aço inoxidável escovado com aço polido com altura mínima de 150 mm. A
altura do piso até o corrimão deverá ser de aproximadamente 1.000 mm.
1.2.4. SUBTETO:
Deverá ser instalado nas cabinas dos elevadores subteto em aço inox escovado com difusor de
iluminação em poliestireno.
1.2.5. PISO EM GRANITO:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público piso
em granito modelo preto São Gabriel (tabeira de 150 mm) e Branco Dallas (pedra inteira) com altura
máxima de 20 mm e nivelado com a soleira de cabina.
1.2.6. RODAPÉ:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores rodapés em aço inoxidável
escovado com altura de 80 mm.
1.2.7. VENTILADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados na cabina dos elevadores sistema de ventilação mecânica
para troca e renovação de ar.
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1.3. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Todos os serviços de engenharia necessários aos serviços de instalação dos elevadores serão de
responsabilidade da Contratada.
1.3.1 CASA DE MÁQUINA:
Manter casa de máquinas existente. Todos os serviços de engenharia necessários para
recuperação do piso, paredes, tetos e janelas.
1.3.2. CLIMATIZAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA
Deverá a contratada executar a instalação de equipamento de refrigeração de ar da Casa de
Máquinas, ficando também responsável pelo correto dimensionamento térmico para a área
correspondente.
1.3.3. PINTURA DE PAREDES E TETOS
Deverá a contratada regularizar as superficies das paredes e tetos e efetuar pintura adequada.
1.3.4. PISO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser recuperado o contra piso mantendo-se o mesmo acabamento.
1.3.5. ILUMINAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser substituído por lâmpadas de LED.
1.3.6. PINTURA DOS GANCHOS NO INTERIOR DA CAIXA DE CORRIDA:
Deverá ser efetuada pintura nos ganchos no interior da caixa de corrida dos elevadores em
amarelo brilhante. Deverá também estar informada a capacidade máxima de carga em kg.
1.3.7. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Deverá ser fornecido e instalado luz de emergência independente e automática, para cada
elevador, com uma autonomia mínima de 1h, que assegure uma iluminação mínima de 10 lx sobre todas
as máquinas de tração e painéis de comando, de modo a garantir a realização das operações de resgate
conforme NM 207 # 6.3.6.
1.3.8. PINTURA DO POÇO:
Deverão ser efetuadas limpeza e pintura das paredes e fundo do poço com tinta acrílica e da faixa
amarela de segurança (# 5.7.2.3)
1.3.9. ESCADA DE MARINHEIRO:
Deverão ser fornecidos e instalados para acesso aos poços dos elevadores escadas de marinheiro.
Devem ser feitos através de uma escada fixa incombustível, localizada próximo à porta de pavimento e
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fora do caminho das partes móveis do elevador. Esta escada ou seu corrimão deve estender-se até 0,80
m acima da soleira da porta de acesso, conforme NM 207 # 5.7.2.
1.3.10. PINTURA DA CAIXA:
Todas as paredes das caixas de corridas dos elevadores devem ser caiadas.
1.3.11. PINTURA DE FAIXA DE SEGURANÇA NA CAIXA:
Deverão ser efetuadas para segurança dos técnicos nas caixas dos elevadores, faixas de 20 cm de
largura em amarelo brilhante a 1,5 m antes da chegada do contrapeso pelos dois lados (subida e descida).
1.3.12. DISJUNTORES:
Instalação de novos quadros de distribuição de energia de acordo com a norma NBR 5410.
1.4. SERVIÇOS DE ENGENHARIA ELÉTRICOS:
1.4.1 ATERRAMENTO E INSTALAÇÃO ELETRICA:
Deverá ser efetuada a instalação do sistema de aterramento na casa de máquinas dos
elevadores. Todos os serviço e materiais/insumos referente às instalações elétricas necessária para
atender as necesidades dos serviços serão de responsabilidade da contratada. Além disso, deverá
também realizar uma vistoria para verificar as instalações elétricas existentes.
1.5. EQUIPAMENTO RETIRADO (SUCATA)
As sucatas dos elevadores e demais objetos que sejam considerados inservíveis pela
Administração deverão ser retiradas pela Contratada, que arcará com o bota-fora, bem como
destinação dos resíduos.
2. CARACTERÍSTICAS DOS ELEVADORES DE CARGA E SERVIÇO ALA NORTE
Tratam-se de 02(dois) elevadores de nº 01 e 05 existentes da marca Otis que deverão passar por
um processo de SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA contendo características
principais existentes conforme abaixo:
ELEVADOR DE CARGA Nº 01 - ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS
LOGÍSTICAS
Quantidade: 01 – CARGA (ALA NORTE);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem) Capacidade: 1.540 Kg / 22 Passageiros;
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Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 08/08 (-2, -1, T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
ELEVADOR DE SERVIÇO Nº 05 – ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DE
SERVIÇOS GERAIS
Quantidade: 01 – SERVIÇO (ALA NORTE);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem) Capacidade: 1.120 Kg / 16 Passageiros;
Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 08/08 (-2, -1, T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
2.1. ESPECIFICAÇÃO DOS NOVOS COMPONENTES PARA O ELEVADOR DE
SERVIÇO.
2.1.1 CASA DE MÁQUINA: COM CASA DE MÁQUINAS
CARGA – (nº 01):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 01 (um).
Carga/Kg: 21 passageiros e 1.540 Kg.
Velocidade: Maior ou igual a 2,0 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímans
permanentes. Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 25,0 Kw.
Número de paradas: 08/08 (oito).
Nomenclatura: -2, -1, 0, M, 1º, 2, 3º e 4º.
Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (2.050 x 1.700 x 2.400)
mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x
2.000) mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimento: Matriz de ponto.
Caixa: 2.720 x 2.560 mm.
Percurso: 24.000 mm e 28.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
SERVIÇO - (nº 05):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 01 (um).
Carga/Kg: 15 passageiros e 1.120 Kg.
Velocidade: Maior ou igual a 1,6 m/s.
Processo nº50600.008072-2016-80
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Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímãs
permanentes. Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 18,0 Kw.
Número de paradas: Elevador de serviço Nº 5 08/08 (oito).
Nomenclatura: -2, -1, 0, M, 1º, 2, 3º e 4º.
Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (1.600 x 1.800 x 2.400)
mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x
2.100) mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimentos: Matriz de ponto.
Caixa: 2.100 x 2.46L0 mm.
Percurso: 28.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
2.1.1.1. PAINEL DE COMANDO:
Destina-se ao comando e controle eletrônico completo do elevador, em substituição ao quadro
existente, responsável pelo processamento, interfaceamento e monitoração de todos os sinais de operação
e segurança, incluindo chamadas de cabina e pavimento, abertura e fechamento das portas e nivelamento.
O comando deve ser de alta performance, com tecnologia para motores de corrente alternada utilizando
controle através de variação de frequência para acionamento do motor síncrono de ímãs permanentes,
que integra e controla automaticamente todos os elementos de operação, para proporcionar o melhor
serviço. Este painel de controle deverá ser instalado ao lado da porta de pavimento no 9º piso, com o
mesmo acabamento do marco de porta. Controlado através de sistema baseado em microprocessador e
dispositivos de estado sólido, com fornecimento de nova fiação elétrica. Este controle deve possuir no
mínimo os seguintes dispositivos complementares básicos:
- Interface homem-máquina através de Unidade de Monitoramento Remoto que possibilita a
alteração e programação de todos os parâmetros do elevador in loco, não necessitando de
contato com o fabricante.
- Seleção de pavimentos independentes para retorno do elevador nos modos: retorno de
emergência, sistema de bombeiros e desliga elevador.
- Controle e supervisão das contatoras principais de acionamento, para detecção do mau
funcionamento das mesmas.
- Placa e software únicos para qualquer tipo de acionamento bem como, toda a interligação de
fiação fixa e móvel com o quadro de comando ser através de conectores.
Deverão determinar o perfil ideal de velocidade em função da distância entre paradas e dispor de
auto teste contínuo de funcionamento e integridade que em caso de irregularidade, registra a informação
e corrige automaticamente, evitando-se paralisações dos elevadores.
Processo nº50600.008072-2016-80
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Deverá também ser fornecido ao CONTRATANTE esquema elétrico dos circuitos de potência,
comando e todos os circuitos conectados com os dispositivos elétricos de segurança.
2.1.1.2. CONTROLE DE VELOCIDADE
O controle de velocidade deverá ser com um variador de frequência. Sistema de acionamento
e controle para motor síncrono de ímãs permanentes, proporcionando controle preciso no funcionamento
do elevador.
2.1.1.3. COMANDO SIMPLEX:
Deverá ser utilizado um sistema único de comunicação/chamada para cada uma das cabines.
2.1.1.4. SELETOR
Deverão ser fornecidos e instalados para substituição do sistema existente, seletor com a
finalidade de gerar sinais ao comando/seletor para avanço, cortes e paradas.
2.1.1.5. LIMITADOR DE VELOCIDADE:
Deverão substituir os existentes, deverão ter, desarme mecânico, desarme elétrico para
sobrevelocidade, polia esticadora, cabo de segurança, dispositivo de desengate, e demais acessórios,
com finalidade de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de
segurança, calibrados e ajustados para operar. Os cabos de aço, bem como as polias esticadoras fazem
parte do conjunto e deverão ser integralmente substituídos.
2.1.1.6. MÁQUINA DE TRAÇÃO:
As máquinas de tração e demais equipamentos deverão ser colocados na casa de maquinas
situada acima das caixas dos elevadores. Deverão ser do tipo sem engrenagem, com acoplamento
direto, dotadas de freio e polia de tração que recebe um motor de corrente contínua, acionado
eletricamente por inversor VVVF (Variable Voltage Variable Frequency) para tensão e frequência
variáveis. Alimentação trifásica, 380 volts.
2.1.1.7.CABOS DE TRAÇÃO:
Deverão ser substituídos todos os conjuntos cabos de tração, com a utilização de novos conjuntos
de tirantes, em conformidade com as normas técnicas da ABNT;
2.1.2. PAVIMENTOS:
2.1.2.1. BOTOEIRAS DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituições as existentes, em cada pavimento dois
botões nos andares intermediários e um botão nos andares extremos, com luz ao premer o botão,
contendo teclas de chamado tipo micro movimento. A Contratada deverá executar todos os serviços de
obra civil nos andares (reboco, pintura etc), a fim de evitar problemas de acabamento provocados pela
diferença de dimensões entre as novas e as antigas botoeiras. Não serão aceitas chapas cegas de aço
inoxidável para corrigir diferenças de acabamento nos andares.
Processo nº50600.008072-2016-80
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2.1.2.2. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituição as existentes e conter indicador de posição
digital e setas indicativas de direção com componentes eletrônicos. Em virtude da Norma NM 313 para
Elevadores de Passageiros, atualizada em 01/01/2008, os indicadores de andares deverão possuir duas
setas indicativas, número do pavimento e sinais sonoros nos pavimentos com os seguintes tons:
a.1) um som para subir;
a.2) dois sons para descer;
2.1.2.3. PORTA DE PAVIMENTO:
Deverá ser efetuada a substituição de todo o conjunto de portas de pavimento, instalando novos
conjuntos em aço inox com todos os contatos elétricos, cabos de aço, carretilhas, molas e sistemas de
segurança atualizados conforme as atuais normas técnicas do tipo abertura central com marco em aço
inox com dimensões mínimas de 1.100 x 2.100 mm (largura x altura).
2.1.2.4. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, adesivos com marcações em Braille nos marcos das portas
(dois adesivos por portas) de acordo com a NBR NM 303.
2.1.2.5. SOLEIRAS DE PAVIMENTO:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras de pavimento dos elevadores.
2.1.2.6. ACESSO PARA CHAVE DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser realizados, conforme NBR NM 207, o acesso ao trinco de acordo com o formato
triangular recomendado.
2.1.2.7. ADESIVO OU PLACA DE ALERTA CONTRA ABERTURA DAS
PORTAS:
Deverão ser fornecidos e instalados proteções de alerta contra abertura externa das portas na
forma da Lei Distrital Nº 3.212.
2.1.2.8. RESGATE AUTOMÁTICO:
Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos de resgate automático para liberação dos
passageiros em condições de segurança e dentro da área de nivelamento permitida para abertura da porta
de cabina e pavimento pela equipe de assistência técnica e ou brigadistas com treinamento. Este sistema
de resgate automático permite acesso à zona de nivelamento através de informação visual nos quadros
de comando.
2.1.3. CABINA:
Processo nº50600.008072-2016-80
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2.1.3.1. BOTOEIRA DE CABINA TIPO TOTEM:
Deverá ser fornecido e instalado um conjunto de botoeira de cabina, por elevador,
proporcionando visualização imediata e rápido acesso às teclas, contendo indicador de posição digital,
luz ao premer o botão, altura de acordo com NBR 9050, botão de porta aberta, alarme, identificação em
Braille e teclas eletrônicas tipo micro movimento. As cabinas deverão utilizar um sistema de sinalização
visual que utilize um indicador com matriz de pontos que permita a fácil visualização: do andar atendido
pelo elevador, direção de subida ou descida.
2.1.3.2. BOTOEIRA PARA DE ASCENSORISTA:
Deverão ser fornecidos e instalados na botoeira de cabina, botoeiras com funções mínimas de
abrir e fechar portas para controle.
2.1.3.3. LUZ DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema para funcionamento do interfone, cigarra sonorizada
e luz de emergência no caso de ausência de energia elétrica da Concessionária de acordo com a NM 207
# 8.16.3.
2.1.3.4. INTERCOMUNICADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema de intercomunicação moderno, viva voz, entre as
cabinas e na recepção no andar térreo ou sala de supervisão para os Brigadistas. A Fiscalização do DNIT
irá informar/confirmar o local exato para instalação.
2.1.3.5. GUARDA CORPO (BALAUSTRADA):
Deverão ser fornecidos e instalados nos tetos das cabinas em atendimento a NBR NM 207 #8.12
c), uma balaustrada de proteção:
2.1.3.6. SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras nas cabinas em alumínio.
2.1.3.7. PROTETOR DE SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados protetores de soleira estendendo-se em toda largura da
entrada da cabina. A seção vertical deve estender-se para baixo por meio de uma dobra cujo ângulo com
o plano horizontal deve ser no mínimo 60o. A projeção desta dobra no plano horizontal deve ser no
mínimo 750 mm conforme NBR NM 207.
2.1.3.8. ALARME:
Deverá ser fornecido e instalado para ajuda externa um alarme para cada elevador. Este alarme
deve ser alimentado pela iluminação de emergência no caso de ausência de energia da Concessionária.
2.1.3.9. BARRA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA:
Deverão ser fornecidas e instaladas, na porta de cabina, dispositivos com emissores que farão o
movimento da porta retroceder automaticamente, sem tocar nos passageiros, sempre que em seu campo
emissor sofrer interferência. Esta proteção deve estender no nível do piso no mínimo em 1,70 m.
Processo nº50600.008072-2016-80
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2.1.3.10. ILUMINAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecida e instalada reforço na iluminação para que alcance no mínimo 50 lx ao nível
do piso da cabina conforme NM 207.
2.1.3.11. VOZ DIGITAL:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores um sistema que permita a
gravação e reprodução do padrão da voz humana, de mensagens de até 3 segundos de duração,
transmitidas para o interior da cabina para cada andar atendido.
2.1.3.12. SUPORTE DA PORTA DA CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores novos suportes para fixação das
portas de cabina e do conjunto operador de portas.
2.1.3.13. OPERADOR DE PORTA:
Deverão ser substituídos os conjuntos operadores de porta incluindo a porta de cabina em aço
inox #304. Este sistema deverá ser robusto com controle de velocidade variável para abertura e
fechamento das portas.
2.1.3.14. DISPOSITIVO CARRO LOTADO:
Deverá ser instalado um dispositivo carro lotado que será acionado toda vez que a lotação da
cabina atingir 90% da capacidade licenciada, fornecendo indicação ao comando do elevador, de forma
a impedir que o elevador pare por chamadas externas;
2.1.3.15. DISPOSITIVO LIMITADOR DE CARGA:
Deverá ser instalado um dispositivo limitador de carga que atuará sempre que a lotação máxima
da cabina for ultrapassada. Na cabina os usuários deverão ser informados desta sobrecarga através
de voz digital ou alarme ou sinalização na botoeira de cabina.
2.1.4. CAIXA:
2.1.4.1. CABOS DE COMANDO:
Substituição dos conjuntos cabos de comando existentes, proporcionando interligação flexível
entre os componentes da cabina e armário de comando, conforme exigência da Norma NBR NM 207.
2.1.4.2. MATERIAIS ELÉTRICOS:
Deverão ser instalados novas fiações, calhas, terminais, conduíte e elementos elétricos de 1a
qualidade com bitolas e metragens de acordo com características do elevador, para interligar
botoeiras/sinalização de pavimentos, limites de segurança nos extremos, motores e demais componentes
com o comando/seletor. Os materiais e serviços deverão atender a NBR 5410.
Processo nº50600.008072-2016-80
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2.1.4.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA:
Deverão ser fornecidas e instaladas nas caixas dos elevadores, iluminação elétrica de instalação
permanente, proporcionado iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando
todas as portas estão fechadas. Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um
dos pontos mais alto e mais baixo da caixa e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não
superiores a 7 m, conforme NBR NM 207 # 5.9. Deverá também ser fornecido e instalado interruptor e
as lâmpadas instaladas em “tartarugas” para evitar quebra. Os interruptores para acendimento desta
iluminação deverão ser instalados nos andares extremos.
OBS.: Admite-se instalação de somente uma linha de iluminação para cada elevador.
2.1.4.4. ARMAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do carro, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
2.1.4.5. ARMAÇÃO DO CONTRAPESO:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do contrapeso, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
2.1.4.6. LIMITES DE SEGURANÇA:
Deverão ser substituídos os existentes, localizados nos pavimentos extremos, com a finalidade
de desacelerar, inverter direção, parar e indicar fim de curso e chave de segurança no poço.
2.1.5. POÇO:
2.1.5.1. APARACHOQUES NO FUNDO DO POÇO:
Deverá ser fornecido e instalado novos aparachoques da cabina e contrapeso.
2.1.5.2. INTERRUPTOR E TOMADA:
Deverão ser fornecidos e instalados nos poços sistemas de segurança conforme # 5.7.2.4
(interruptor e tomada) da NBR NM 207;
2.1.5.3. RUPTURA OU AFROXAMENTO DO CABO DO LIMITADOR DE
VELOCIDADE:
Deverão ser fornecidos e instalados novos sistemas para que a ruptura ou o afrouxamento do cabo
do limitador de velocidade cause a parada do motor por meio de um dispositivo elétrico. (NBR NM 207
# 9.8.11.3)
2.2. SERVIÇOS INTERNOS DE SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO
TECNOLÓGICA NA CABINA:
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2.2.1. CABINAS:
Deverá ser fornecido e instalado novas cabinas em aço inox com as dimensões mínimas previstas
no item de caracterização.
2.2.2. LONA DE PROTEÇÃO:
Deverá ser instalada na cabina do elevador, para transporte de cargas, lona de proteção em todos
os painéis.
2.2.3. CORRIMÃO:
Deverá ser instalado na cabina do elevador nos painéis laterais e no painel traseiro da cabina na
parte inferior do espelho em aço inoxidável escovado com aço polido com altura mínima de 150 mm. A
altura do piso até o corrimão deverá ser de aproximadamente 1.000 mm.
2.2.4. SUBTETO:
Deverá ser instalado nas cabinas dos elevadores subteto em aço inox escovado com difusor de
iluminação em poliestireno.
2.2.5. PISO EM ALUMÍNIO ANTIDERRAPANTE:
Deverá ser fornecido e instalado na cabina do elevador para atendimento ao público com piso em
alumínio antiderrapante.
2.2.6. RODAPÉ:
Deverá ser fornecido e instalado na cabina do elevador rodapés em aço inoxidável escovado com
altura de 80 mm.
2.2.7. VENTILADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados na cabina dos elevadores sistema de ventilação mecânica
para troca e renovação de ar.
2.3. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Todos os serviços de engenharia necessários aos serviços de instalação dos elevadores serão de
responsabilidade da Contratada.
2.3.1. CASA DE MÁQUINA:
Todos os serviços de engenharia necessários para liberação do acesso deverão ser contempladas
no orçamento mantendo o mesmo padrão de acabamento dos hall’s existentes.
2.3.2. CLIMATIZAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA
Deverá a contratada executar a instalação de equipamento de refrigeração de ar da Casa de
Máquinas, ficando também responsável pelo correto dimensionamento térmico para a área
correspondente.
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2.3.3. PINTURA DE PAREDES E TETOS
Deverá a contratada regularizar as superficies das paredes e tetos e efetuar pintura adequada.
2.3.4. PISO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser isolado evitando o acesso por este andar.
2.3.5. ILUMINAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser no mesmo acabamento do hall dos elevadores.
2.3.6. PINTURA DOS GANCHOS NO INTERIOR DA CAIXA DE CORRIDA:
Deverá ser efetuada pintura nos ganchos no interior da caixa de corrida dos elevadores em
amarelo brilhante. Deverá também estar informada a capacidade máxima de carga em kg.
2.3.7. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Deverá ser fornecido e instalado luz de emergência independente e automática, para cada
elevador, com uma autonomia mínima de 1h, que assegure uma iluminação mínima de 10 lx sobre todas
as máquinas de tração e painéis de comando, de modo a garantir a realização das operações de resgate
conforme NM 207 # 6.3.6.
2.3.8. PINTURA DO POÇO:
Deverão ser efetuadas limpeza e pintura das paredes e fundo do poço com tinta acrílica e da faixa
amarela de segurança (# 5.7.2.3)
2.3.9. ESCADA DE MARINHEIRO:
Deverão ser fornecidos e instalados para acesso aos poços dos elevadores escadas de marinheiro.
Devem ser feitos através de uma escada fixa incombustível, localizada próximo à porta de pavimento e
fora do caminho das partes móveis do elevador. Esta escada ou seu corrimão deve estender-se até 0,80
m acima da soleira da porta de acesso, conforme NM 207 # 5.7.2.
2.3.10. PINTURA DA CAIXA:
Todas as paredes das caixas dos elevadores devem ser caiadas.
2.3.11. PINTURA DE FAIXA DE SEGURANÇA NA CAIXA:
Deverão ser efetuadas para segurança dos técnicos nas caixas dos elevadores, faixas de 20 cm de
largura em amarelo brilhante a 1,5 m antes da chegada do contrapeso pelos dois lados (subida e descida).
2.3.12. DISJUNTORES:
Instalação de novos quadros de distribuição de energia de acordo com a norma NBR 5410.
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2.4. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
2.4.1. ATERRAMENTO:
Deverá ser efetuada a instalação do sistema de aterramento na casa de máquinas dos elevadores.
Todos os serviços e materiais/insumos referentes às instalações elétricas necessária serão de
responsabilidade da contratada. Além disso, deverá também realizar uma vistoria para verificar as
instalações elétricas existentes.
2.5. EQUIPAMENTO RETIRADO (SUCATA)
As sucatas dos elevadores e demais objetos que sejam considerados inservíveis pela
Administração deverão ser retiradas pela Contratada, que arcará com o bota-fora, bem como
destinação dos resíduos.
3. CARACTERÍSTICAS DOS ELEVADORES SOCIAIS ALA SUL
Trata-se de 02 (dois) elevadores existentes da marca Otis que deverão passar por um processo de
SUBSTITUIÇÃO/ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA contendo características principais existentes
conforme abaixo:
ELEVADORES SOCIAIS - ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Quantidade: 02 – SOCIAIS nº 07 e 08 (ALA SUL);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem) Capacidade: 1.120 Kg / 16 Passageiros;
Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 06/06 (T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
3.1. ESPECIFICAÇÃO DOS NOVOS COMPONENTES PARA OS 02(DOIS)
ELEVADORES SOCIAIS ALA SUL.
3.1.1. CASA DE MÁQUINA: COM CASA DE MÁQUINAS
SOCIAIS – (07, 08):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 02 (Dois).
Carga/Kg: 15 passageiros e 1.120 Kg
Velocidade: Maior ou igual a 1,6 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímãs permanentes.
Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 18,0 KW.
Número de paradas: 06/06 (seis).
Nomenclatura: T, M, 1º, 2, 3º e 4º.
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Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (1.600 x 1.700 x 2.400) mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x 2.100) mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimento: Matriz de ponto.
Caixa: 2.200 x 2460 mm.
Percurso: 20.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
3.1.1.1. PAINEL DE COMANDO:
Destina-se ao comando e controle eletrônico completo do elevador, em substituição ao quadro
existente, responsável pelo processamento, interfaceamento e monitoração de todos os sinais de operação
e segurança, incluindo chamadas de cabina e pavimento, abertura e fechamento das portas e nivelamento.
O comando deve ser de alta performance, com tecnologia para motores de corrente alternada utilizando
controle através de variação de frequência para acionamento do motor síncrono de ímãs permanentes,
que integra e controla automaticamente todos os elementos de operação, para proporcionar o melhor
serviço. Controlado através de sistema baseado em microprocessador e dispositivos de estado sólido,
com fornecimento de nova fiação elétrica. Este controle deve possuir no mínimo os seguintes
dispositivos complementares básicos:
- Interface homem-máquina através de Unidade de Monitoramento Remoto que possibilita a
alteração e programação de todos os parâmetros do elevador in loco, não necessitando de
contato com o fabricante.
- Seleção de pavimentos independentes para retorno do elevador nos modos: retorno de
emergência, sistema de bombeiros e desliga elevador.
- Controle e supervisão das contatoras principais de acionamento, para detecção do mau
funcionamento das mesmas.
- Placa e software únicos para qualquer tipo de acionamento bem como, toda a interligação de
fiação fixa e móvel com o quadro de comando ser através de conectores.
- Controle de grupo inteligente, não necessitando de conexão das chamadas entre quadros
(sendo apenas necessário à conexão serial entre quadros de comando).
Deverão determinar o perfil ideal de velocidade em função da distância entre paradas e dispor de
autoteste contínuo de funcionamento e integridade que em caso de irregularidade, registra a informação
e corrige automaticamente, evitando-se paralisações dos elevadores.
Deverá também ser fornecido ao CONTRATANTE esquema elétrico dos circuitos de potência,
comando e todos os circuitos conectados com os dispositivos elétricos de segurança.
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.1.1.2. CONTROLE DE VELOCIDADE
O controle de velocidade deverá ser com um variador de frequência. Sistema de acionamento e
controle para motor síncrono de ímãs permanentes, proporcionando controle preciso no funcionamento
do elevador.
3.1.1.3. COMANDO EM GRUPO – DUPLEX
Deverá ser utilizado sistema de interligação de 02 elevadores sociais em grupo, com número de
paradas distintas, por ala, através de comunicação serial entre os quadros de comando, não sendo aceito
tecnologia com utilização de quadro de despacho central.
3.1.1.4. SELETOR:
Deverão ser fornecidos e instalados para substituição do sistema existente, seletor com a
finalidade de gerar sinais ao comando/seletor para avanço, cortes e paradas.
3.1.1.5. LIMITADOR DE VELOCIDADE:
Deverão substituir os existentes, deverão ter, desarme mecânico, desarme elétrico para
sobrevelocidade, polia esticadora, cabo de segurança, dispositivo de desengate, e demais acessórios,
com finalidade de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de
segurança, calibrados e ajustados para operar. Os cabos de aço, bem como as polias esticadoras fazem
parte do conjunto e deverão ser integralmente substituídos
3.1.1.6. MÁQUINA DE TRAÇÃO:
As máquinas de tração e demais equipamentos deverão ser colocados na casa de maquinas
situada acima das caixas dos elevadores. Deverão ser do tipo sem engrenagem, com acoplamento
direto, dotadas de freio e polia de tração que recebe um motor de corrente contínua, acionado
eletricamente por inversor VVVF (Variable Voltage Variable Frequency) para tensão e frequência
variáveis. Alimentação trifásica, 380 volts.
3.1.1.7. CABOS DE TRAÇÃO
Deverão ser substituídos todos os conjuntos cabos de tração, com a utilização de novos conjuntos
de tirantes, em conformidade com as normas técnicas da ABNT.
3.1.2. PAVIMENTOS:
3.1.2.1. BOTOEIRAS DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituições as existentes, em cada pavimento e em cada
grupo de três elevadores, e deverá conter dois botões nos andares intermediários e um botão nos andares
extremos, com luz ao premer o botão, contendo teclas de chamado tipo micro movimento. Caso haja a
necessidade, a Contratada deverá executar todos os serviços de obra civil nos andares (reboco, pintura
etc), a fim de evitar problemas de acabamento provocados pela diferença de dimensões entre as novas e
as antigas botoeiras.
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3.1.2.2. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituição as existentes e conter indicador de posição
digital e setas indicativas de direção com componentes eletrônicos. Em virtude da Norma NM 313 para
Elevadores de Passageiros, atualizada em 01/01/2008, os indicadores de andares deverão possuir duas
setas indicativas, número do pavimento e sinais sonoros nos pavimentos com os seguintes tons:
1) um som para subir;
2) Dois sons para descer;
3.1.2.3. PORTA DE PAVIMENTO:
Deverá ser efetuada a substituição de todo o conjunto de portas de pavimento, instalando novos
conjuntos em aço inox com todos os contatos elétricos, cabos de aço, carretilhas, molas e sistemas de
segurança atualizados conforme as atuais normas técnicas do tipo abertura lateral ou central com marco
em aço inox com dimensões mínimas de (1.100 x 2.100) mm (largura x altura).
3.1.2.4. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, adesivos com marcações em Braille nos marcos das portas
(dois adesivos por portas) de acordo com a NBR NM 303
3.1.2.5. SOLEIRAS DE PAVIMENTO:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras de pavimento dos elevadores.
3.1.2.6. ACESSO PARA CHAVE DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser realizados, conforme NBR NM 207, o acesso ao trinco de acordo com o formato
triangular recomendado.
3.1.2.7. ADESIVO OU PLACA DE ALERTA CONTRA ABERTURA DAS
PORTAS:
Deverão ser fornecidos e instalados proteções de alerta contra abertura externa das portas na
forma da Lei Distrital Nº 3.212.
3.1.2.8. RESGATE AUTOMÁTICO:
Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos de resgate automático para liberação dos
passageiros em condições de segurança e dentro da área de nivelamento permitida para abertura da porta
de cabina e pavimento pela equipe de assistência técnica e ou brigadistas com treinamento. Este sistema
de resgate automático permite acesso à zona de nivelamento através de informação visual nos quadros
de comando.
3.1.3. CABINA:
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.1.3.1. BOTOEIRA DE CABINA TIPO TOTEM:
Deverá ser fornecido e instalado um conjunto de botoeira de cabina, por elevador,
proporcionando visualização imediata e rápido acesso às teclas, contendo indicador de posição digital,
luz ao premer o botão, altura de acordo com NBR 9050, botão de porta aberta, alarme, identificação em
Braille e teclas eletrônicas tipo micro movimento. As cabinas deverão utilizar um sistema de sinalização
visual que utilize um indicador em LCD que permita a fácil visualização: do andar atendido pelo
elevador, direção de subida ou descida.
3.1.3.2. BOTOEIRA PARA DE ASCENSORISTA:
Deverão ser fornecidos e instalados na botoeira de cabina, botoeiras com funções mínimas de
abrir e fechar portas para controle.
3.1.3.3. LUZ DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema para funcionamento do interfone, cigarra sonorizada
e luz de emergência no caso de ausência de energia elétrica da Concessionária de acordo com a NM 207
# 8.16.3.
3.1.3.4. INTERCOMUNICADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema de intercomunicação moderno, viva voz, entre as
cabinas e na recepção no andar térreo ou sala de supervisão para os Brigadistas. A Fiscalização do DNIT
irá informar/confirmar o local exato para instalação.
3.1.3.5. GUARDA CORPO (BALAUSTRADA):
Deverão ser fornecidos e instalados nos tetos das cabinas em atendimento a NBR NM 207 #8.12
c), uma balaustrada de proteção:
3.1.3.6. SOLEIRA DE CABINA
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras nas cabinas em alumínio.
3.1.3.7. PROTETOR DE SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados protetores de soleira estendendo-se em toda largura da
entrada da cabina. A seção vertical deve estender-se para baixo por meio de uma dobra cujo ângulo com
o plano horizontal deve ser no mínimo 60o. A projeção desta dobra no plano horizontal deve ser no
mínimo 750 mm conforme NBR NM 207.
3.1.3.8. ALARME:
Deverá ser fornecido e instalado para ajuda externa um alarme para cada elevador. Este alarme
deve ser alimentado pela iluminação de emergência no caso de ausência de energia da Concessionária.
3.1.3.9. BARRA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA:
Deverão ser fornecidas e instaladas, na porta de cabina, dispositivos com emissores que farão o
movimento da porta retroceder automaticamente, sem tocar nos passageiros, sempre que em seu campo
emissor sofrer interferência. Esta proteção deve estender no nível do piso no mínimo em 1,70 m.
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.1.3.10. ILUMINAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecida e instalada reforço na iluminação para que alcance no mínimo 50 lx ao nível
do piso da cabina conforme NM 207.
3.1.3.11. VOZ DIGITAL:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores um sistema que permita a
gravação e reprodução do padrão da voz humana, de mensagens de até 3 segundos de duração,
transmitidas para o interior da cabina para cada andar atendido.
3.1.3.12. SUPORTE DA PORTA DA CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores novos suportes para fixação das
portas de cabina e do conjunto operador de portas.
3.1.3.13. OPERADOR DE PORTA:
Deverão ser substituídos os conjuntos operadores de porta incluindo a porta de cabina em aço
inox. Este sistema deverá ser robusto com controle de velocidade variável para abertura e fechamento
das portas.
3.1.3.14. DISPOSITIVO CARRO LOTADO:
Deverá ser instalado um dispositivo carro lotado que será acionado toda vez que a lotação da
cabina atingir 90% da capacidade licenciada, fornecendo indicação ao comando do elevador, de forma
a impedir que o elevador pare por chamadas externas;
3.1.3.15. DISPOSITIVO LIMITADOR DE CARGA:
Deverá ser instalado um dispositivo limitador de carga que atuará sempre que a lotação máxima
da cabina for ultrapassada. Na cabina os usuários deverão ser informados desta sobrecarga através de
voz digital ou alarme ou sinalização na botoeira de cabina.
3.1.4. CAIXA:
3.1.4.1. CABOS DE COMANDO:
Substituição dos conjuntos cabos de comando existentes, proporcionando interligação flexível
entre os componentes da cabina e armário de comando, conforme exigência da Norma NBR NM 207.
3.1.4.2. MATERIAIS ELÉTRICOS:
Deverão ser instalados novas fiações, calhas, terminais, conduítes e elementos elétricos de 1a
qualidade com bitolas e metragens de acordo com características do elevador, para interligar
botoeiras/sinalização de pavimentos, limites de segurança nos extremos, motores e demais componentes
com o comando/seletor. Os materiais e serviços deverão atender a NBR 5410.
3.1.4.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA:
Deverão ser fornecidas e instaladas nas caixas dos elevadores, iluminação elétrica de instalação
permanente, proporcionado iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando
Processo nº50600.008072-2016-80
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todas as portas estão fechadas. Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um
dos pontos mais alto e mais baixo da caixa e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não
superiores a 7 m, conforme NBR NM 207 # 5.9. Deverá também ser fornecido e instalado interruptor e
as lâmpadas instaladas em “tartarugas” para evitar quebra. Os interruptores para acendimento desta
iluminação deverão ser instalados nos andares extremos.
OBS.: Admite-se instalação de somente uma linha de iluminação para cada elevador.
3.1.4.4. ARMAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do carro, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
3.1.4.5. ARMAÇÃO DO CONTRAPESO:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do contrapeso, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
3.1.4.6. LIMITES DE SEGURANÇA:
Deverão ser substituídos os existentes, localizados nos pavimentos extremos, com a finalidade
de desacelerar, inverter direção, parar e indicar fim de curso e chave de segurança no poço.
3.1.5. POÇO:
3.1.5.1. APARACHOQUES NO FUNDO DO POÇO:
Deverá ser fornecido e instalado novos aparachoques da cabina e contrapeso.
3.1.5.2. INTERRUPTOR E TOMADA:
Deverão ser fornecidos e instalados nos poços sistemas de segurança conforme # 5.7.2.4
(interruptor e tomada) da NBR NM 207;
3.1.5.3. RUPTURA OU AFROXAMENTO DO CABO DO LIMITADOR DE
VELOCIDADE:
Deverão ser fornecidos e instalados novos sistemas para que a ruptura ou o afrouxamento do cabo
do limitador de velocidade cause a parada do motor por meio de um dispositivo elétrico. (NBR NM 207
# 9.8.11.3)
3.2. SERVIÇOS INTERNOS DE SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO
TECNOLÓGICA NA CABINA:
3.2.1. CABINAS:
Deverá ser fornecido e instalado novas cabinas em aço inox com as dimensões mínimas previstas
no item de caracterização.
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.2.2. ESPELHOS DE SEGURANÇA:
Deverão ser instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público, espelhos de
segurança inextilhaçavel, na parte superior do painel traseiro da cabina com o respectivo suporte para
apoio do espelho. Deverá compreender toda a parte traseira do corrimão até o teto.
3.2.3. CORRIMÃO:
Deverá ser instalado na cabina do elevador nos painéis laterais e no painel traseiro da cabina na
parte inferior do espelho em aço inoxidável escovado com aço polido com altura mínima de 150 mm. A
altura do piso até o corrimão deverá ser de aproximadamente 1.000 mm.
3.2.4. SUBTETO:
Deverá ser instalado nas cabinas dos elevadores subteto em aço inox escovado com difusor de
iluminação em poliestireno.
3.2.5. PISO EM GRANITO:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público piso
em granito modelo preto São Gabriel (tabeira de 150 mm) e Branco Dallas (pedra inteira) com altura
máxima de 20 mm e nivelado com a soleira de cabina.
3.2.6. RODAPÉ:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores rodapés em aço inoxidável
escovado com altura de 80 mm.
3.2.7. VENTILADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados na cabina dos elevadores sistema de ventilação mecânica
para troca e renovação de ar.
3.3. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Todos os serviços de engenharia necessários aos serviços de instalação dos elevadores serão de
responsabilidade da Contratada.
3.3.1. CASA DE MÁQUINA:
Manter casa de máquinas existente. Todos os serviços de engenharia necessários para
recuperação do piso, paredes, tetos e janelas.
3.3.2. CLIMATIZAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA
Deverá a contratada executar a instalação de equipamento de refrigeração de ar da Casa de
Máquinas, ficando também responsável pelo correto dimensionamento térmico para a área
correspondente.
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.3.3. PINTURA DE PAREDES E TETOS
Deverá a contratada regularizar as superficies das paredes e tetos e efetuar pintura adequada.
3.3.4. PISO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser recuperado o contra piso mantendo-se o mesmo acabamento.
3.3.5. ILUMINAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser substituído por lâmpadas de LED.
3.3.6. PINTURA DOS GANCHOS NO INTERIOR DA CAIXA DE CORRIDA:
Deverá ser efetuada pintura nos ganchos no interior da caixa de corrida dos elevadores em
amarelo brilhante. Deverá também estar informada a capacidade máxima de carga em kg.
3.3.7. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Deverá ser fornecido e instalado luz de emergência independente e automática, para cada
elevador, com uma autonomia mínima de 1h, que assegure uma iluminação mínima de 10 lx sobre todas
as máquinas de tração e painéis de comando, de modo a garantir a realização das operações de resgate
conforme NM 207 # 6.3.6.
3.3.8. PINTURA DO POÇO:
Deverão ser efetuadas limpeza e pintura das paredes e fundo do poço com tinta acrílica e da faixa
amarela de segurança
3.3.9. ESCADA DE MARINHEIRO:
Deverão ser fornecidos e instalados para acesso aos poços dos elevadores escadas de marinheiro.
Devem ser feitos através de uma escada fixa incombustível, localizada próximo à porta de pavimento e
fora do caminho das partes móveis do elevador. Esta escada ou seu corrimão deve estender-se até 0,80
m acima da soleira da porta de acesso, conforme NM 207 # 5.7.2.
3.3.10. PINTURA DA CAIXA:
Todas as paredes das caixas dos elevadores devem ser caiadas.
3.3.11. PINTURA DE FAIXA DE SEGURANÇA NA CAIXA:
Deverão ser efetuadas para segurança dos técnicos nas caixas dos elevadores, faixas de 20 cm de
largura em amarelo brilhante a 1,5 m antes da chegada do contrapeso pelos dois lados (subida e descida).
3.3.12. DISJUNTORES:
Instalação de novos quadros de distribuição de energia de acordo com a norma NBR 5410.
Processo nº50600.008072-2016-80
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3.4. SERVIÇOS DE ENGENHARIA ELÉTRICOS:
3.4.1. ATERRAMENTO:
Deverá ser efetuada a instalação do sistema de aterramento na casa de máquinas dos elevadores.
Todos os serviço e materiais/insumos referente às instalações elétricas necessária serão de
responsabilidade da contratada. Além disso, deverá também realizar uma vistoria para verificar as
instalações elétricas existentes.
3.5. EQUIPAMENTO RETIRADO (SUCATA)
As sucatas dos elevadores e demais objetos que sejam considerados inservíveis pela
Administração deverão ser retiradas pela Contratada, que arcará com o bota-fora, bem como
destinação dos resíduos.
4. CARACTERÍSTICAS DO ELEVADOR EXECUTIVO DA ALA SUL (9)
ELEVADOR EXECUTIVO - ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Quantidade: 01 – EXECUTIVO nº 09 (ALA SUL);
Tipo de Máquina: (Com Engrenagem) Capacidade: 1.120 Kg / 16 Passageiros;
Comando: Automático coletivo seletivo na descida/subida;
Paradas/entradas: 07/07 (1S, T, M, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Superior
4.1. ESPECIFICAÇÃO DOS NOVOS COMPONENTES PARA O ELEVADOR
EXECUTIVO ALA SUL (09).
4.1.1. CASA DE MÁQUINA: COM CASA DE MÁQUINAS
SOCIAL – (09):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico Com Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 01 (um)
Carga/Kg: 15 passageiros e 1.120 Kg
Velocidade: Maior ou igual a 1,6 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímãs permanentes.
Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 18,0 KW.
Número de paradas: 07/07 (sete).
Nomenclatura: 1S ,T, M, 1º, 2, 3º e 4º.
Cabina: Em aço inox, largura x profundidade x altura (1.450 x 1.100 x 2.400) mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (1.100 x 2.100) mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
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Sinalização de Pavimento: Matriz de ponto.
Caixa: 1.688 x 1.680 mm.
Percurso: 24.000 mm.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
4.1.1.1. PAINEL DE COMANDO:
Destina-se ao comando e controle eletrônico completo do elevador, em substituição ao quadro
existente, responsável pelo processamento, interfaceamento e monitoração de todos os sinais de operação
e segurança, incluindo chamadas de cabina e pavimento, abertura e fechamento das portas e nivelamento.
O comando deve ser de alta performance, com tecnologia para motores de corrente alternada utilizando
controle através de variação de frequência para acionamento do motor síncrono de ímãs permanentes,
que integra e controla automaticamente todos os elementos de operação, para proporcionar o melhor
serviço. Controlado através de sistema baseado em microprocessador e dispositivos de estado sólido,
com fornecimento de nova fiação elétrica. Este controle deve possuir no mínimo os seguintes
dispositivos complementares básicos:
- Interface homem-máquina através de Unidade de Monitoramento Remoto que possibilita a
alteração e programação de todos os parâmetros do elevador in loco, não necessitando de
contato com o fabricante.
- Seleção de pavimentos independentes para retorno do elevador nos modos: retorno de
emergência, sistema de bombeiros e desliga elevador.
- Controle e supervisão das contatoras principais de acionamento, para detecção do mau
funcionamento das mesmas.
- Placa e software únicos para qualquer tipo de acionamento bem como, toda a interligação de
fiação fixa e móvel com o quadro de comando ser através de conectores.
- Controle de grupo inteligente, não necessitando de conexão das chamadas entre quadros
(sendo apenas necessário à conexão serial entre quadros de comando) em caso de alteração
para comando “quadriplex”.
Deverão determinar o perfil ideal de velocidade em função da distância entre paradas e dispor de
autoteste contínuo de funcionamento e integridade que em caso de irregularidade, registra a informação
e corrige automaticamente, evitando-se paralisações dos elevadores.
Deverá também ser fornecido ao CONTRATANTE esquema elétrico dos circuitos de potência,
comando e todos os circuitos conectados com os dispositivos elétricos de segurança.
4.1.1.2. CONTROLE DE VELOCIDADE
O controle de velocidade deverá ser com um variador de frequência. Sistema de acionamento e
controle para motor síncrono de ímãs permanentes, proporcionando controle preciso no funcionamento
do elevador.
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4.1.1.3. COMANDO SIMPLEX
Deverá ser utilizado um sistema único de comunicação/chamada para a cabine.
4.1.1.4. SELETOR:
Deverão ser fornecidos e instalados para substituição do sistema existente, seletor com a
finalidade de gerar sinais ao comando/seletor para avanço, cortes e paradas.
4.1.1.5. LIMITADOR DE VELOCIDADE:
Deverão substituir os existentes, deverão ter, desarme mecânico, desarme elétrico para
sobrevelocidade, polia esticadora, cabo de segurança, dispositivo de desengate, e demais acessórios,
com finalidade de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de
segurança, calibrados e ajustados para operar. Os cabos de aço, bem como as polias esticadoras fazem
parte do conjunto e deverão ser integralmente substituídos.
4.1.1.6. MÁQUINA DE TRAÇÃO:
As máquinas de tração e demais equipamentos deverão ser colocados na casa de maquinas
situada acima das caixas dos elevadores. Deverão ser do tipo sem engrenagem, com acoplamento
direto, dotadas de freio e polia de tração que recebe um motor de corrente contínua, acionado
eletricamente por inversor VVVF (Variable Voltage Variable Frequency) para tensão e frequência
variáveis. Alimentação trifásica, 380 volts.
4.1.1.7.CABOS DE TRAÇÃO
Deverão ser substituídos todos os conjuntos cabos de tração, com a utilização de novos conjuntos
de tirantes, em conformidade com as normas técnicas da ABNT.
4.1.2. PAVIMENTOS:
4.1.2.1. BOTOEIRAS DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituições as existentes, em cada pavimento, e deverá
conter dois botões nos andares intermediários e um botão nos andares extremos, com luz ao premer o
botão, contendo teclas de chamado tipo micro movimento. Caso haja a necessidade, a Contratada deverá
executar todos os serviços de obra civil nos andares (reboco, pintura etc), a fim de evitar problemas de
acabamento provocados pela diferença de dimensões entre as novas e as antigas botoeiras.
4.1.2.2. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituição as existentes e conter indicador de posição
digital e setas indicativas de direção com componentes eletrônicos. Em virtude da Norma NM 313 para
Elevadores de Passageiros, atualizada em 01/01/2008, os indicadores de andares deverão possuir duas
setas indicativas, número do pavimento e sinais sonoros nos pavimentos com os seguintes tons:
1) um som para subir;
2) Dois sons para descer;
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4.1.2.3. PORTA DE PAVIMENTO:
Deverá ser efetuada a substituição de todo o conjunto de portas de pavimento, instalando novos
conjuntos em aço inox com todos os contatos elétricos, cabos de aço, carretilhas, molas e sistemas de
segurança atualizados conforme as atuais normas técnicas do tipo abertura lateral ou central com marco
em aço inox com dimensões mínimas de 1.100 x 2.100 mm (largura x altura).
4.1.2.4. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, adesivos com marcações em Braille nos marcos das portas
(dois adesivos por portas) de acordo com a NBR NM 303.
4.1.2.5. SOLEIRAS DE PAVIMENTO:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras de pavimento dos elevadores.
4.1.2.6. ACESSO PARA CHAVE DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser realizados, conforme NBR NM 207, o acesso ao trinco de acordo com o formato
triangular recomendado.
4.1.2.7. ADESIVO OU PLACA DE ALERTA CONTRA ABERTURA DAS
PORTAS:
Deverão ser fornecidos e instalados proteções de alerta contra abertura externa das portas na
forma da Lei Distrital Nº 3.212.
4.1.2.8. RESGATE AUTOMÁTICO:
Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos de resgate automático para liberação dos
passageiros em condições de segurança e dentro da área de nivelamento permitida para abertura da porta
de cabina e pavimento pela equipe de assistência técnica e ou brigadistas com treinamento. Este sistema
de resgate automático permite acesso à zona de nivelamento através de informação visual nos quadros
de comando.
4.1.3. CABINA:
4.1.3.1. BOTOEIRA DE CABINA TIPO TOTEM:
Deverá ser fornecido e instalado um conjunto de botoeira de cabina, por elevador,
proporcionando visualização imediata e rápido acesso às teclas, contendo indicador de posição digital,
luz ao premer o botão, altura de acordo com NBR 9050, botão de porta aberta, alarme, identificação em
Braille e teclas eletrônicas tipo micro movimento. As cabinas deverão utilizar um sistema de sinalização
visual que utilize um indicador em LCD que permita a fácil visualização: do andar atendido pelo
elevador, direção de subida ou descida.
4.1.3.2. BOTOEIRA PARA DE ASCENSORISTA:
Deverão ser fornecidos e instalados na botoeira de cabina, botoeiras com funções mínimas de
abrir e fechar portas para controle.
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4.1.3.3. LUZ DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema para funcionamento do interfone, cigarra sonorizada
e luz de emergência no caso de ausência de energia elétrica da Concessionária de acordo com a NM 207
# 8.16.3.
4.1.3.4. INTERCOMUNICADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema de intercomunicação moderno, viva voz, entre as
cabinas e na recepção no andar térreo ou sala de supervisão para os Brigadistas. A Fiscalização do DNIT
irá informar/confirmar o local exato para instalação.
4.1.3.5. GUARDA CORPO (BALAUSTRADA):
Deverão ser fornecidos e instalados nos tetos das cabinas em atendimento a NBR NM 207 #8.12
c), uma balaustrada de proteção:
4.1.3.6. SOLEIRA DE CABINA
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras nas cabinas em alumínio.
4.1.3.7. PROTETOR DE SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados protetores de soleira estendendo-se em toda largura da
entrada da cabina. A seção vertical deve estender-se para baixo por meio de uma dobra cujo ângulo com
o plano horizontal deve ser no mínimo 60o. A projeção desta dobra no plano horizontal deve ser no
mínimo 750 mm conforme NBR NM 207.
4.1.3.8. ALARME:
Deverá ser fornecido e instalado para ajuda externa um alarme para cada elevador. Este alarme
deve ser alimentado pela iluminação de emergência no caso de ausência de energia da Concessionária.
4.1.3.9. BARRA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA:
Deverão ser fornecidas e instaladas, na porta de cabina, dispositivos com emissores que farão o
movimento da porta retroceder automaticamente, sem tocar nos passageiros, sempre que em seu campo
emissor sofrer interferência. Esta proteção deve estender no nível do piso no mínimo em 1,70 m.
4.1.3.10. ILUMINAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecida e instalada reforço na iluminação para que alcance no mínimo 50 lx ao nível
do piso da cabina conforme NM 207.
4.1.3.11. VOZ DIGITAL:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores um sistema que permita a
gravação e reprodução do padrão da voz humana, de mensagens de até 3 segundos de duração,
transmitidas para o interior da cabina para cada andar atendido.
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4.1.3.12. SUPORTE DA PORTA DA CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores novos suportes para fixação das
portas de cabina e do conjunto operador de portas.
4.1.3.13. OPERADOR DE PORTA:
Deverão ser substituídos os conjuntos operadores de porta incluindo a porta de cabina em aço
inox. Este sistema deverá ser robusto com controle de velocidade variável para abertura e fechamento
das portas.
4.1.3.14. DISPOSITIVO CARRO LOTADO:
Deverá ser instalado um dispositivo carro lotado que será acionado toda vez que a lotação da
cabina atingir 90% da capacidade licenciada, fornecendo indicação ao comando do elevador, de forma
a impedir que o elevador pare por chamadas externas;
4.1.3.15. DISPOSITIVO LIMITADOR DE CARGA:
Deverá ser instalado um dispositivo limitador de carga que atuará sempre que a lotação máxima
da cabina for ultrapassada. Na cabina os usuários deverão ser informados desta sobrecarga através de
voz digital ou alarme ou sinalização na botoeira de cabina.
4.1.4. CAIXA:
4.1.4.1. CABOS DE COMANDO:
Substituição dos conjuntos cabos de comando existentes, proporcionando interligação flexível
entre os componentes da cabina e armário de comando, conforme exigência da Norma NBR NM 207.
4.1.4.2. MATERIAIS ELÉTRICOS:
Deverão ser instalados novas fiações, calhas, terminais, conduítes e elementos elétricos de 1a
qualidade com bitolas e metragens de acordo com características do elevador, para interligar
botoeiras/sinalização de pavimentos, limites de segurança nos extremos, motores e demais componentes
com o comando/seletor. Os materiais e serviços deverão atender a NBR 5410.
4.1.4.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA:
Deverão ser fornecidas e instaladas nas caixas dos elevadores, iluminação elétrica de instalação
permanente, proporcionado iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando
todas as portas estão fechadas. Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um
dos pontos mais alto e mais baixo da caixa e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não
superiores a 7 m, conforme NBR NM 207 # 5.9. Deverá também ser fornecido e instalado interruptor e
as lâmpadas instaladas em “tartarugas” para evitar quebra. Os interruptores para acendimento desta
iluminação deverão ser instalados nos andares extremos.
OBS.: Admite-se instalação de somente uma linha de iluminação para cada elevador.
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4.1.4.4. ARMAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do carro, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
4.1.4.5. ARMAÇÃO DO CONTRAPESO:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do contrapeso, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
4.1.4.6. LIMITES DE SEGURANÇA:
Deverão ser substituídos os existentes, localizados nos pavimentos extremos, com a finalidade
de desacelerar, inverter direção, parar e indicar fim de curso e chave de segurança no poço.
4.1.5. POÇO:
4.1.5.1. APARACHOQUES NO FUNDO DO POÇO:
Deverá ser fornecido e instalado novos aparachoques da cabina e contrapeso.
4.1.5.2. INTERRUPTOR E TOMADA:
Deverão ser fornecidos e instalados nos poços sistemas de segurança conforme # 5.7.2.4
(interruptor e tomada) da NBR NM 207;
4.1.5.3. RUPTURA OU AFROXAMENTO DO CABO DO LIMITADOR DE
VELOCIDADE:
Deverão ser fornecidos e instalados novos sistemas para que a ruptura ou o afrouxamento do cabo
do limitador de velocidade cause a parada do motor por meio de um dispositivo elétrico. (NBR NM 207
# 9.8.11.3)
4.2. SERVIÇOS INTERNOS DE SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO
TECNOLÓGICA NA CABINA:
4.2.1.1. CABINAS:
Deverá ser fornecido e instalado novas cabinas em aço inox com as dimensões mínimas previstas
no item de caracterização.
4.2.1.2. ESPELHOS DE SEGURANÇA:
Deverão ser instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público, espelhos de
segurança inextilhaçável, na parte superior do painel traseiro da cabina com o respectivo suporte para
apoio do espelho. Deverá compreender toda a parte traseira do corrimão até o teto.
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4.2.1.3. CORRIMÃO:
Deverá ser instalado na cabina do elevador nos painéis laterais e no painel traseiro da cabina na
parte inferior do espelho em aço inoxidável escovado com aço polido com altura mínima de 150 mm. A
altura do piso até o corrimão deverá ser de aproximadamente 1.000 mm.
4.2.1.4. SUBTETO:
Deverá ser instalado nas cabinas dos elevadores subteto em aço inox escovado com difusor de
iluminação em poliestireno.
4.2.1.5. PISO EM GRANITO:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público piso
em granito modelo preto São Gabriel (tabeira de 150 mm) e Branco Dallas (pedra inteira) com altura
máxima de 20 mm e nivelado com a soleira de cabina.
4.2.1.6. RODAPÉ:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores rodapés em aço inoxidável
escovado com altura de 80 mm.
4.2.1.7. VENTILADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados na cabina dos elevadores sistema de ventilação mecânica
para troca e renovação de ar.
4.3. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Todos os serviços de engenharia necessários aos serviços de instalação dos elevadores serão de
responsabilidade da Contratada.
4.3.1. CASA DE MÁQUINA:
Manter casa de máquinas existente. Todos os serviços de engenharia necessários para
recuperação do piso, paredes, tetos e janelas.
4.3.2. CLIMATIZAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA
Deverá a contratada executar a instalação de equipamento de refrigeração de ar da Casa de
Máquinas, ficando também responsável pelo correto dimensionamento térmico para a área
correspondente.
4.3.3. PINTURA DE PAREDES E TETOS
Deverá a contratada regularizar as superficies das paredes e tetos e efetuar pintura adequada.
4.3.4. PISO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser recuperado o contra piso mantendo-se o mesmo acabamento.
Processo nº50600.008072-2016-80
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4.3.5. ILUMINAÇÃO DA CASA DE MÁQUINA:
Deverá ser substituído por lâmpadas de LED.
4.3.6. PINTURA DOS GANCHOS NO INTERIOR DA CAIXA DE CORRIDA:
Deverá ser efetuada pintura nos ganchos no interior da caixa de corrida dos elevadores em
amarelo brilhante. Deverá também estar informada a capacidade máxima de carga em kg.
4.3.7. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Deverá ser fornecido e instalado luz de emergência independente e automática, para cada
elevador, com uma autonomia mínima de 1h, que assegure uma iluminação mínima de 10 lx sobre todas
as máquinas de tração e painéis de comando, de modo a garantir a realização das operações de resgate
conforme NM 207 # 6.3.6.
4.3.8. PINTURA DO POÇO:
Deverão ser efetuadas limpeza e pintura das paredes e fundo do poço com tinta acrílica e da faixa
amarela de segurança (# 5.7.2.3)
4.3.9. ESCADA DE MARINHEIRO:
Deverão ser fornecidos e instalados para acesso aos poços dos elevadores escadas de marinheiro.
Devem ser feitos através de uma escada fixa incombustível, localizada próximo à porta de pavimento e
fora do caminho das partes móveis do elevador. Esta escada ou seu corrimão deve estender-se até 0,80
m acima da soleira da porta de acesso, conforme NM 207 # 5.7.2.
4.3.10. PINTURA DA CAIXA:
Todas as paredes das caixas dos elevadores devem ser caiadas.
4.3.11. PINTURA DE FAIXA DE SEGURANÇA NA CAIXA:
Deverão ser efetuadas para segurança dos técnicos nas caixas dos elevadores, faixas de 20 cm de
largura em amarelo brilhante a 1,5 m antes da chegada do contrapeso pelos dois lados (subida e descida).
4.3.12. DISJUNTORES:
Instalação de novos quadros de distribuição de energia de acordo com a norma NBR 5410.
4.4. SERVIÇOS DE ENGENHARIA ELÉTRICOS:
4.4.1. ATERRAMENTO:
Deverá ser efetuada a instalação do sistema de aterramento na casa de máquinas dos elevadores.
Todos os serviço e materiais/insumos referentes às instalações elétricas necessárias serão de
Processo nº50600.008072-2016-80
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responsabilidade da contratada. Além disso, deverá também realizar uma vistoria para verificar as
instalações elétricas existentes.
4.5. EQUIPAMENTO RETIRADO (SUCATA)
As sucatas dos elevadores e demais objetos que sejam considerados inservíveis pela
Administração deverão ser retiradas pela Contratada, que arcará com o bota-fora, bem como
destinação dos resíduos.
5. CARACTERÍSTICAS DO ELEVADOR PRIVATIVO DA ALA SUL
ELEVADOR PRIVATIVO - ATENDIMENTO RESTRITO
Quantidade: 01 – PRIVATIVO nº 10 (ALA SUL);
Capacidade: 280 Kg / 04 Passageiros;
Paradas/entradas: 06/06 (1S, T, 1º ao 4º)
Casa de Máquinas: Sem Casa de Máquinas
5.1. ESPECIFICAÇÃO DOS NOVOS COMPONENTES PARA O ELEVADOR
PRIVATIVO ALA SUL (10).
5.1.1. CASA DE MÁQUINA: SEM CASA DE MÁQUINAS (PRIVATIVO)
SOCIAL – (10):
Tipo de equipamento: Elevador Elétrico sem Casa de Máquinas - VVVF.
Marca: Otis, Atlas Schindler, Orona ou similar.
Quantidade: 01 (Um).
Carga/Kg: 04 passageiros e 280 Kg
Velocidade: Maior ou igual a 1,0 m/s.
Tipo de Máquina: Gearless com acionamento direto, motor síncrono de ímãs
permanentes. Suspensão de cabina 2:1, com sistema de resgate automático.
Potência: 3,0 KW.
Número de paradas: 06/06 (Seis)
Nomenclatura: 1S, T, 1º ao 4º
Cabina: em aço inox, largura x profundidade x altura (820 x 1.100 x 2.400) mm.
Porta de Pavimento: Em aço inox, abertura lateral, largura x altura (800 x 2.100)
mm.
Piso: Rebaixado 20 mm para instalação de granito.
Teto: Aço inox com policarbonato.
Sinalização de Cabine: Cristal líquido LCD.
Sinalização de Pavimento: Matriz de ponto.
Caixa: 1370 x 1530 mm.
Percurso: 24.000.
Última Altura: 6.000 mm.
Profundidade do Poço: 2.650 mm.
Processo nº50600.008072-2016-80
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5.1.1.1.- PAINEL DE COMANDO:
Destina-se ao comando e controle eletrônico completo do elevador, em substituição ao quadro
existente, responsável pelo processamento, interfaceamento e monitoração de todos os sinais de operação
e segurança, incluindo chamadas de cabina e pavimento, abertura e fechamento das portas e nivelamento.
O comando deve ser de alta performance, com tecnologia para motores de corrente alternada utilizando
controle através de variação de frequência para acionamento do motor síncrono de ímãs permanentes,
que integra e controla automaticamente todos os elementos de operação, para proporcionar o melhor
serviço. Controlado através de sistema baseado em microprocessador e dispositivos de estado sólido,
com fornecimento de nova fiação elétrica. Este controle deve possuir no mínimo os seguintes
dispositivos complementares básicos:
- Interface homem-máquina através de Unidade de Monitoramento Remoto que possibilita a
alteração e programação de todos os parâmetros do elevador in loco, não necessitando de
contato com o fabricante.
- Seleção de pavimentos independentes para retorno do elevador nos modos: retorno de
emergência, sistema de bombeiros e desliga elevador.
- Controle e supervisão das contatoras principais de acionamento, para detecção do mau
funcionamento das mesmas.
- Placa e software únicos para qualquer tipo de acionamento bem como, toda a interligação de
fiação fixa e móvel com o quadro de comando ser através de conectores.
- Controle de grupo inteligente, não necessitando de conexão das chamadas entre quadros
(sendo apenas necessário à conexão serial entre quadros de comando) em caso de alteração
para comando “quadriplex”.
Deverão determinar o perfil ideal de velocidade em função da distância entre paradas e dispor de
autoteste contínuo de funcionamento e integridade que em caso de irregularidade, registra a informação
e corrige automaticamente, evitando-se paralisações dos elevadores.
Deverá também ser fornecido ao CONTRATANTE esquema elétrico dos circuitos de potência,
comando e todos os circuitos conectados com os dispositivos elétricos de segurança.
5.1.1.2. CONTROLE DE VELOCIDADE
O controle de velocidade deverá ser com um variador de frequência. Sistema de acionamento e
controle para motor síncrono de ímãs permanentes, proporcionando controle preciso no funcionamento
do elevador.
5.1.1.3. COMANDO SIMPLEX
Deverá ser utilizado um sistema único de comunicação/chamada para a cabine.
5.1.1.4. SELETOR:
Deverão ser fornecidos e instalados para substituição do sistema existente, seletor com a
finalidade de gerar sinais ao comando/seletor para avanço, cortes e paradas.
Processo nº50600.008072-2016-80
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5.1.1.5. LIMITADOR DE VELOCIDADE:
Deverão substituir os existentes, deverão ter, desarme mecânico, desarme elétrico para
sobrevelocidade, polia esticadora, cabo de segurança, dispositivo de desengate, e demais acessórios,
com finalidade de detectar excesso de velocidade, propiciar diminuição e/ou atuação do freio de
segurança, calibrados e ajustados para operar. Os cabos de aço, bem como as polias esticadoras fazem
parte do conjunto e deverão ser integralmente substituídos.
5.1.1.6. MÁQUINA DE TRAÇÃO:
As máquinas de tração e demais equipamentos deverão ser colocados na casa de maquinas
situada acima das caixas dos elevadores. Deverão ser do tipo sem engrenagem, com acoplamento
direto, dotadas de freio e polia de tração que recebe um motor de corrente contínua, acionado
eletricamente por inversor VVVF (Variable Voltage Variable Frequency) para tensão e frequência
variáveis. Alimentação trifásica, 380 volts.
5.1.1.7. CABOS DE TRAÇÃO
Deverão ser substituídos todos os conjuntos cabos de tração, com a utilização de novos conjuntos
de tirantes, em conformidade com as normas técnicas da ABNT.
5.1.2. PAVIMENTOS:
5.1.2.1. BOTOEIRAS DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituições as existentes, em cada pavimento e em cada
grupo de três elevadores, e deverá conter dois botões nos andares intermediários e um botão nos andares
extremos, com luz ao premer o botão, contendo teclas de chamado tipo micro movimento. Caso haja a
necessidade, a Contratada deverá executar todos os serviços de obra civil nos andares (reboco, pintura
etc), a fim de evitar problemas de acabamento provocados pela diferença de dimensões entre as novas e
as antigas botoeiras.
5.1.2.2. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, em substituição as existentes e conter indicador de posição
digital e setas indicativas de direção com componentes eletrônicos. Em virtude da Norma NM 313 para
Elevadores de Passageiros, atualizada em 01/01/2008, os indicadores de andares deverão possuir duas
setas indicativas, número do pavimento e sinais sonoros nos pavimentos com os seguintes tons:
1) um som para subir;
2) Dois sons para descer;
5.1.2.3. PORTA DE PAVIMENTO:
Deverá ser efetuada a substituição de todo o conjunto de portas de pavimento, instalando novos
conjuntos em aço inox com todos os contatos elétricos, cabos de aço, carretilhas, molas e sistemas de
segurança atualizados conforme as atuais normas técnicas do tipo abertura lateral ou central com marco
em aço inox com dimensões mínimas de 800x 2.100 mm (largura x altura).
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5.1.2.4. SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS:
Deverão ser fornecidos e instalados, adesivos com marcações em Braille nos marcos das portas
(dois adesivos por portas) de acordo com a NBR 13.994.
5.1.2.5. SOLEIRAS DE PAVIMENTO:
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras de pavimento dos elevadores.
5.1.2.6. ACESSO PARA CHAVE DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser realizados, conforme NBR NM 207, o acesso ao trinco de acordo com o formato
triangular recomendado.
5.1.2.7. ADESIVO OU PLACA DE ALERTA CONTRA ABERTURA DAS
PORTAS:
Deverão ser fornecidos e instalados proteções de alerta contra abertura externa das portas na
forma da Lei Distrital Nº 3.212.
5.1.2.8. RESGATE AUTOMÁTICO:
Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos de resgate automático para liberação dos
passageiros em condições de segurança e dentro da área de nivelamento permitida para abertura da porta
de cabina e pavimento pela equipe de assistência técnica e ou brigadistas com treinamento. Este sistema
de resgate automático permite acesso à zona de nivelamento através de informação visual nos quadros
de comando.
5.1.3. CABINA:
5.1.3.1. BOTOEIRA DE CABINA TIPO TOTEM:
Deverá ser fornecido e instalado um conjunto de botoeira de cabina, por elevador,
proporcionando visualização imediata e rápido acesso às teclas, contendo indicador de posição digital,
luz ao premer o botão, altura de acordo com NBR 9050, botão de porta aberta, alarme, identificação em
Braille e teclas eletrônicas tipo micro movimento. As cabinas deverão utilizar um sistema de sinalização
visual que utilize um indicador em LCD que permita a fácil visualização: do andar atendido pelo
elevador, direção de subida ou descida.
5.1.3.2. BOTOEIRA PARA DE ASCENSORISTA:
Deverão ser fornecidos e instalados na botoeira de cabina, botoeiras com funções mínimas de
abrir e fechar portas para controle.
5.1.3.3. LUZ DE EMERGÊNCIA:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema para funcionamento do interfone, cigarra sonorizada
e luz de emergência no caso de ausência de energia elétrica da Concessionária de acordo com a NM 207
# 8.16.3.
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5.1.3.4. INTERCOMUNICADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados sistema de intercomunicação moderno, viva voz, entre as
cabinas e na recepção no andar térreo ou sala de supervisão para os Brigadistas. A Fiscalização do DNIT
irá informar/confirmar o local exato para instalação.
5.1.3.5. GUARDA CORPO (BALAUSTRADA):
Deverão ser fornecidos e instalados nos tetos das cabinas em atendimento a NBR NM 207 #8.12
c), uma balaustrada de proteção:
5.1.3.6. SOLEIRA DE CABINA
Deverão ser fornecidas e instaladas novas soleiras nas cabinas em alumínio.
5.1.3.7. PROTETOR DE SOLEIRA DE CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados protetores de soleira estendendo-se em toda largura da
entrada da cabina. A seção vertical deve estender-se para baixo por meio de uma dobra cujo ângulo com
o plano horizontal deve ser no mínimo 60o. A projeção desta dobra no plano horizontal deve ser no
mínimo 750 mm conforme NBR NM 207.
5.1.3.8. ALARME:
Deverá ser fornecido e instalado para ajuda externa um alarme para cada elevador. Este alarme
deve ser alimentado pela iluminação de emergência no caso de ausência de energia da Concessionária.
5.1.3.9. BARRA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA:
Deverão ser fornecidas e instaladas, na porta de cabina, dispositivos com emissores que farão o
movimento da porta retroceder automaticamente, sem tocar nos passageiros, sempre que em seu campo
emissor sofrer interferência. Esta proteção deve estender no nível do piso no mínimo em 1,70 m.
5.1.3.10. ILUMINAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecida e instalada reforço na iluminação para que alcance no mínimo 50 lx ao nível
do piso da cabina conforme NM 207.
5.1.3.11. VOZ DIGITAL:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores um sistema que permita a
gravação e reprodução do padrão da voz humana, de mensagens de até 3 segundos de duração,
transmitidas para o interior da cabina para cada andar atendido.
5.1.3.12. SUPORTE DA PORTA DA CABINA:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores novos suportes para fixação das
portas de cabina e do conjunto operador de portas.
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5.1.3.13. OPERADOR DE PORTA:
Deverão ser substituídos os conjuntos operadores de porta incluindo a porta de cabina em aço
inox. Este sistema deverá ser robusto com controle de velocidade variável para abertura e fechamento
das portas.
5.1.3.14. DISPOSITIVO CARRO LOTADO:
Deverá ser instalado um dispositivo carro lotado que será acionado toda vez que a lotação da
cabina atingir 90% da capacidade licenciada, fornecendo indicação ao comando do elevador, de forma
a impedir que o elevador pare por chamadas externas;
5.1.3.15. DISPOSITIVO LIMITADOR DE CARGA:
Deverá ser instalado um dispositivo limitador de carga que atuará sempre que a lotação máxima
da cabina for ultrapassada. Na cabina os usuários deverão ser informados desta sobrecarga através de
voz digital ou alarme ou sinalização na botoeira de cabina.
5.1.4. CAIXA:
5.1.4.1. CABOS DE COMANDO:
Substituição dos conjuntos cabos de comando existentes, proporcionando interligação flexível
entre os componentes da cabina e armário de comando, conforme exigência da Norma NBR NM 207.
5.1.4.2. MATERIAIS ELÉTRICOS:
Deverão ser instalados novas fiações, calhas, terminais, conduítes e elementos elétricos de 1a
qualidade com bitolas e metragens de acordo com características do elevador, para interligar
botoeiras/sinalização de pavimentos, limites de segurança nos extremos, motores e demais componentes
com o comando/seletor. Os materiais e serviços deverão atender a NBR 5410.
5.1.4.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA:
Deverão ser fornecidas e instaladas nas caixas dos elevadores, iluminação elétrica de instalação
permanente, proporcionado iluminação mínima de 20 lx durante reparos e manutenção, mesmo quando
todas as portas estão fechadas. Esta iluminação deve compreender uma lâmpada a 0,5 m em cada um
dos pontos mais alto e mais baixo da caixa e lâmpadas intermediárias com distância entre elas não
superiores a 7 m, conforme NBR NM 207 # 5.9. Deverá também ser fornecido e instalado interruptor e
as lâmpadas instaladas em “tartarugas” para evitar quebra. Os interruptores para acendimento desta
iluminação deverão ser instalados nos andares extremos.
OBS.: Admite-se instalação de somente uma linha de iluminação para cada elevador.
5.1.4.4. ARMAÇÃO DA CABINA:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do carro, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
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5.1.4.5. ARMAÇÃO DO CONTRAPESO:
Deverá ser fornecido e instalado nova estrutura do contrapeso, ficando por conta da contratada a
execução dos serviços necessários.
5.1.4.6. LIMITES DE SEGURANÇA:
Deverão ser substituídos os existentes, localizados nos pavimentos extremos, com a finalidade
de desacelerar, inverter direção, parar e indicar fim de curso e chave de segurança no poço.
5.1.5. POÇO:
5.1.5.1. APARACHOQUES NO FUNDO DO POÇO:
Deverá ser fornecido e instalado novos aparachoques da cabina e contrapeso.
5.1.5.2. INTERRUPTOR E TOMADA:
Deverão ser fornecidos e instalados nos poços sistemas de segurança conforme # 5.7.2.4
(interruptor e tomada) da NBR NM 207;
5.1.5.3. RUPTURA OU AFROXAMENTO DO CABO DO LIMITADOR DE
VELOCIDADE:
Deverão ser fornecidos e instalados novos sistemas para que a ruptura ou o afrouxamento do cabo
do limitador de velocidade cause a parada do motor por meio de um dispositivo elétrico. (NBR NM 207
# 9.8.11.3)
5.2. SERVIÇOS INTERNOS DE SUBSTITUIÇÃO ATUALIZAÇÃO
TECNOLÓGICA NA CABINA:
5.2.1. CABINAS:
Deverá ser fornecido e instalado novas cabinas em aço inox com no mínimo as seguintes
dimensões: (820 x 1.100 x 2.100) mm (largura x profundidade x altura).
5.2.2. ESPELHOS DE SEGURANÇA:
Deverão ser instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público, espelhos de
segurança inextilhaçavel, na parte superior do painel traseiro da cabina com o respectivo suporte para
apoio do espelho. Deverá compreender toda a parte traseira do corrimão até o teto.
5.2.3. CORRIMÃO:
Deverá ser instalado na cabina do elevador nos painéis laterais e no painel traseiro da cabina na
parte inferior do espelho em aço inoxidável escovado com aço polido com altura mínima de 150 mm. A
altura do piso até o corrimão deverá ser de aproximadamente 1.000 mm.
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5.2.4. SUBTETO:
Deverá ser instalado nas cabinas dos elevadores subteto em aço inox escovado com difusor de
iluminação em poliestireno.
5.2.5. PISO EM GRANITO:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores para atendimento ao público piso
em granito modelo preto São Gabriel (tabeira de 150 mm) e Branco Dallas (pedra inteira) com altura
máxima de 20 mm e nivelado com a soleira de cabina.
5.2.6. RODAPÉ:
Deverão ser fornecidos e instalados nas cabinas dos elevadores rodapés em aço inoxidável
escovado com altura de 80 mm.
5.2.7. VENTILADOR:
Deverão ser fornecidos e instalados na cabina dos elevadores sistema de ventilação mecânica
para troca e renovação de ar.
5.3. SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Todos os serviços de engenharia necessários aos serviços de instalação dos elevadores serão de
responsabilidade da Contratada.
5.3.1. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
Deverá ser fornecido e instalado luz de emergência independente e automática, para cada
elevador, com uma autonomia mínima de 1h, que assegure uma iluminação mínima de 10 lx sobre todas
as máquinas de tração e painéis de comando, de modo a garantir a realização das operações de resgate
conforme NM 207 # 6.3.6.
5.3.2. PINTURA DO POÇO:
Deverão ser efetuadas limpeza e pintura das paredes e fundo do poço com tinta acrílica e da faixa
amarela de segurança (# 5.7.2.3).
5.3.3. ESCADA DE MARINHEIRO:
Deverão ser fornecidos e instalados para acesso aos poços dos elevadores escadas de marinheiro.
Devem ser feitos através de uma escada fixa incombustível, localizada próximo à porta de pavimento e
fora do caminho das partes móveis do elevador. Esta escada ou seu corrimão deve estender-se até 0,80
m acima da soleira da porta de acesso, conforme NM 207 # 5.7.2.
5.3.4. PINTURA DA CAIXA:
Todas as paredes das caixas dos elevadores devem ser caiadas.
5.3.5. PINTURA DE FAIXA DE SEGURANÇA NA CAIXA:
Deverão ser efetuadas para segurança dos técnicos nas caixas dos elevadores, faixas de 20 cm de
largura em amarelo brilhante a 1,5 m antes da chegada do contrapeso pelos dois lados (subida e descida).
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5.3.6. DISJUNTORES:
Instalação de novos quadros de distribuição de energia de acordo com a norma NBR 5410.
5.4. SERVIÇOS DE ENGENHARIA ELÉTRICOS:
5.4.1. ATERRAMENTO:
Deverá ser efetuada a instalação do sistema de aterramento na casa de máquinas dos elevadores.
Todos os serviços e materiais/insumos referentes às instalações elétricas necessárias serão de
responsabilidade da contratada. Além disso, deverá também realizar uma vistoria para verificar as
instalações elétricas existentes.
5.5. EQUIPAMENTO RETIRADO (SUCATA)
As sucatas dos elevadores e demais objetos que sejam considerados inservíveis pela
Administração deverão ser retiradas pela Contratada, que arcará com o bota-fora, bem como
destinação dos resíduos.
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ANEXO – B
C R O N O G R A M A F Í S I C O – F I N A N C E I R O
SISTEMA DE TRANSPORTE VERTICAL
Edifício Sede do DNIT
CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO (NÃO ENGLOBA
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS)*
DATA DE
ENTREGA
(DIAS)
VALOR
%
PROJETO EXECUTIVO – CIVIL/ELÉTRICO/ELEVADOR 30 3
DESMONTAGEM: ELEVADORES SOCIAIS – 1/2/3 90 3
MATERIAL: ELEVADORES SOCIAIS – 1/2/3 150 10
INSTALAÇÃO: ELEVADORES SOCIAIS – 1/2/3 210 12
ENTREGA PROVISÓRIA: ELEVADORES SOCIAIS – 1/2/3 240 6
DESMONTAGEM: ELEVADORES SOCIAIS – 4/5/6 300 3
MATERIAL: ELEVADORES SOCIAIS – 4/5/6 390 10
INSTALAÇÃO: ELEVADORES SOCIAIS – 4/5/6 420 12
ENTREGA PROVISÓRIA: ELEVADORES SOCIAIS - 4/5/6 540 6
DESMONTAGEM: ELEVADOR DE SOCIAIS E
PRIVATIVO 7/8/9/10 510 3
MATERIAL: ELEVADOR DE SERVIÇO PRIVATIVO
7/8/9/10 540 9
INSTALAÇÃO: ELEVADOR DE PRIVATIVO 7/8/9/10 670 12
ENTREGA PROVISÓRIA: ELEVADOR DE PRIVATIVO
7/8/9/10 630 6
ENTREGA DEFINITIVA / CONCLUSÃO DAS
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS
DURANTE 24 MESES
660 3
1º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 690 0,1
2º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 720 0,1
3º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 750 0,1
4º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 780 0,1
5º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 810 0,1
6º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 840 0,1
7º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 870 0,1
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8º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 900 0,1
9º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 930 0,1
10º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 960 0,1
11º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 990 0,5
12º MÊS DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS PÓS-ENTREGA DEFINITIVA 1020 0,5
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ANEXO – C
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA (EQUIPAMENTOS ANTIGOS)
As Manutenções Preventivas e Corretivas de todos os sistemas e subsistemas correlatos,
equipamentos e cabines dos antigos elevadores serão executadas pela Contratada a partir da Ordem
de Início de Serviços que será emitida pela Coordenação Geral de Recursos Logísticos do DNIT/Sede.
As Manutenções Preventivas e Corretivas de cada um dos elevadores, após a conclusão da
modernização, serão regidas pelo novo Plano de Manutenções adequado à nova realidade
tecnológicas do equipamento. Este Plano será apresentado pela vencedora do certame licitatório.
Para a execução das manutenções dos equipamentos antes dos serviços de Modernização, a
Contratada deverá apresentar um plano de Manutenção Preventiva, com o respectivo cronograma,
para os Sistemas e Equipamentos contemplando no mínimo os itens e freqüências abaixo:
Manutenção Mensal nas Cabinas dos Elevadores:
Verificar e substituir se necessário: corrediças, guias, roldanas dos cursores, cabos de aço,
sapatas das portas danificadas, sensores, reatores, botoeiras e lâmpadas;
Verificar a abertura, reabertura e fechamento das portas, partida, parada e nivelamento,
ruído, funcionamento do ventilador e amortecimento de porta;
Manter regulados e em condições de uso, eliminando eventuais defeitos, os dispositivos
reguladores e de segurança, alinhamento das portas, sistema de ventilação;
Igualar tensão elétrica dos cabos condutores, alarme, estado de contato ADS, folga e
centralização do bracinho da rampa móvel;
Verificar o nivelamento nas paradas e se existem barulhos e trepidações anormais na
corrida;
Parte interna das Cabines tais como acrílicos, iluminação, piso, painel de operação do
carro, etc.;
Manutenção Mensal nos Topos dos Carros:
Acessar o topo do carro, seguindo todos os procedimentos de segurança.
Jamais acessar o passadiço sem que haja dupla segurança;
Posicionar o carro na 2ª parada, de maneira que se possa sair e acessar o topo do carro;
Desligar a emergência e o contato da fita ou sagety, abrir e travar a porta de andar, utilizar
a ferramenta de bloqueio de porta;
Fazer uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) como o cinto de segurança, caso
não haja guarda-corpo, e se posicionar na parte traseira da cabina;
Proceder à limpeza da armação do carro, corrediças ou rollerguides e do teto
(parte traseira);
Limpar e ajustar o contato SOS (sistema de incêndio);
Verificar a fixação dos cabos de tração nos tirantes;
Limpar e lubrificar as articulações de segurança;
Posicionar-se na parte frontal da cabine e proceder à limpeza da armação do carro,
corrediço ou rollerguides e do teto (parte frontal);
Limpar e lubrificar as articulações de segurança;
Posicionar-se no piso do andar e limpar e verificar se existem folgas nos mecanismo e
articulações do operador de porta. Para o operador 6979a, completar o nível de óleo e
verificar se as escovas estão gastas;
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Limpar a caixa DOCB (aparador de óleo);
Limpar a régua de porta;
Ajustar os excêntricos, roldanas, insertos e painéis de porta da cabina;
Retirar o bloqueio da porta e fechá-la;
Dirigir-se ao andar em que foi feito o acesso ao topo do carro e retirar todo material ali
existente;
Passar o carro para normal e dirigir-se para a primeira parada.
Manutenção Mensal nas Portas dos Elevadores:
Descer com o carro em inspeção, em cada zona de porta (Porta Corrediça);
Limpar e reapertar os parafusos de fixação da suspensão de porta;
Ajustar a tensão e verificar se há fios entrelaçados no cabo de aço de abertura de porta;
Limpar e verificar se as roldanas estão gastas ou danificadas;
Limpar e verificar se os excêntricos estão encostados na régua de porta;
Verificar se os batentes de borracha estão gastos ou danificados;
Limpar e ajustar o acoplamento do fecho de porta com a caixa de contato;
Forçar os painéis de porta, na parte superior, com as mãos e verificar a folga do fecho da
porta e, na parte inferior, a folga dos excêntricos, ajustando-os;
Ajustar fechamento da porta por ação do contrapeso ou corrente;
Verificar se os insertos estão correndo livremente e apresentam desgastes ou estão
folgados. Reapertar parafusos e ajustá-los;
Limpar e verificar a fixação da soleira, bem como se os canais apresentam desgastes
acentuados;
Limpar e verificar se as fiações de porta estão ressecadas, partidas ou mal
Fixadas;
Manutenção Mensal na parte frontal Superior:
Colocar o elevador na última parada, desligar o relê de sobrecarga no controle e, na
seqüência, a chave-geral, de acordo com os procedimentos de segurança;
Limpar e verificar a fixação dos mini-relés;
Verificar se há contatos gastos, bobinas queimadas ou descascadas e molas inadequadas.
Manualmente, aproximar a armadura da chave, verificando se os contatos móveis tocam
ao mesmo tempo nos contatos fixos; utilizar o gabarito para ajustar a folga de entreferro e
contatos das chaves;
Observar se os conectores das chaves estão endurecidos, partidos, com ligações frouxas,
bem como, verificar o estado do protetor (quebra de fase) e da mofa do contato;
Substituir ou remarcar as etiquetas de identificação das chaves.
Verificar a fixação das fiações da chave geral e observar se os suportes dos fusíveis estão
enferrujados. Encontrando alguma irregularidade, registrar e comunicar ao seu supervisor
e ao fiscal do contrato, para as providências cabíveis;
Verificar, utilizando o multímetro, se a tensão de entrada está em conformidade com a
registrada na chave.
Manutenção Mensal da Parte Frontal Inferior:
Remover todos os defletores e separadores;
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Operar manualmente os relés para verificar o ajuste e a operação dos mesmos, reapertar
os conectores das chaves e verificar o posicionamento das molas. Verificar, nos contatos
duplos, a existência e o estado dos isoladores de conectores tipo espaguete;
Reapertar os contados auxiliares e as bobinas extintoras de arco;
Reapertar os conectores metálicos nas chaves, e os parafusos;
Limpar as chaves e, utilizando um gabarito, proceder ao ajuste do entreforro;
Substituir ou remarcar as etiquetas de identificação das chaves;
Verificar se o valor dos fusíveis está de acordo com o indicado no local, assim como, a
fixação nas garras ou soquetes;
Verificar se as fiações estão partidas, endurecidas e reapertar todas as ligações de entrada
e saída do controle;
Recolocar todos os defletores e separadores;
Verificar, manualmente, a atuação do êmbolo e o nível de óleo dos relés de
sobrecarga;
Manutenção Mensal no Banco de Resistores:
Verificar e, quando necessário, reapertar as ligações dos resistores;
Reapertar o cursor dos resistores, quando houver.
Manutenção Mensal do Controle (comando):
Realizar testes de segurança do equipamento, e nesta ocasião, DESARMAR O
CONTATO “OS” e proceder às seguintes operações:
a. Verificar as ligações e fiações das réguas de potência;
b. Abrir a tampa da contactora, para examinar a fiação;
c. Examinar a fiação dos transformadores;
d. Colocar o controle em inspeção através da chave existente no próprio controle, retirar
o cadeado para bloqueio elétrico e a etiqueta da chave-geral, após ligar a chave;
e. Fechar o controle e rearmar o contato “OS”.
Manutenção Mensal na Chave Geral:
Proceder à fixação das fiações e observar se os suportes dos fusíveis e contatos estão
enferrujados ou danificados. Encontrando alguma irregularidade anotar e comunicar ao
supervisor, para as providencias cabíveis;
Verificar, utilizando o multímetro, se a tensão de entrada está em conformidade com a
registrada na chave verificando se está realmente desligada.
A fiação de entrada da chave geral deverá estar sempre chegando pelos bornes superiores,
caso contrário, anote e comunique ao supervisor, para as providências cabíveis.
Manutenção Mensal do Controle (comando, parte traseira):
Iniciar o trabalho da esquerda para a direita e, de cima para baixo, e executar as
tarefas registradas abaixo:
a. Verificar e reapertar as conexões das resistências de potências;
b. Reapertar as ligações das chaves na parte traseira, verificando se existem bobinas
jampeadas;
c. Verificar o estado dos transformadores, reatores saturados, condensadores,
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d. Diodos, retificadores, resistências, Shunt, etiquetas e reapertar todas as conexões;
e. Examinar se há solda fria nas ligações dos fusíveis nos porta-fusíveis;
f. Verificar se há fiação danificada e proceder à arrumação e a devida amarração.
Manutenção Mensal do Seletor:
Proceder à limpeza e o ajuste das chaves 6164 na parte frontal;
Verificar se os conectores das chaves 6164 encontram-se endurecidos, partidos ou com
suas ligações frouxas;
Reapertar as ligações das chaves na parte traseira da tampa, verificando se existem bobinas
jampeadas;
Verificar se há fiação danificada ou desarrumada e proceder a sua arrumação;
Soldar as ligações do suporte dos fusíveis e verificar o aterramento no painel das chaves;
Limpar o carrinho do seletor e verificar o alinhamento, desgaste e pressão das escovas;
Reapertar as ligações do colar e bobina da LV e verificar se o núcleo da bobina da PM
está operando livremente;
Limpar e alinhar os contatos fixos das barras de andar;
Limpar, alinhar e ajustar contatos FH’s;
Limpar e lubrificar a corrente do seletor e, manualmente, verificar a folga do eixo do
seletor, girando-o;
Verificar se as escovas do motor do painel de avanço estão danificadas;
Limpar e lubrificar as engrenagens da parte inferior;
Limpar o aparador de óleo e a carcaça do seletor;
Ajustar, lubrificar ou substituir o feltro da fita dentada;
Fixar e proceder à limpeza e amarração dos cabos de manobra.
Manutenção Mensal do Regulador:
Aprumar o regulador observando a inclinação de saída do cabo em relação à polia;
Remover a tampa dos reguladores tipos 7063 de FA, limpar e lubrificar as
engrenagens com graxa;
Verificar o estado do cabo da polia do regulador;
Limpar e lubrificar com graxa, os pinos graxeiros e, utilizando óleo n.º 02, lubrificar
as articulações do regulador;
Verificar, manualmente, a atuação da chave elétrica (OS);
Ajustar o bracinho do regulador posicionando-o corretamente, ou seja, oposto à roldana,
colocar a tampa, fixando-a;
Limpar todo o conjunto, externamente.
OBS: Nunca lubrificar o cabo do regulador.
Manutenção Bimestral da Casa de Máquinas:
Observar se há ruídos estranhos e/ou vibrações em motor, gerador e máquina de tração,
exaustores da casa de máquinas;
Observar se o freio está “batendo”, ou encontra-se desajustado, ou se apresenta lonas
gastas.
Manutenção Bimestral no Conjunto de Tração (UMV com engrenagem):
Processo nº50600.008072-2016-80
98
Verificar se as escovas da máquina apresentam especificação correta, de acordo com o
livro de peças, desgastes excessivos ou irregulares na área de contato, provocado por mau
assentamento, rabichos com trancas partidas ou mal fixadas e se as escovas estão
prendendo no porta-escovas;
Limpar o porta-escovas e, utilizando lixa fina, lixar os eixos do suporte do porta-escovas
e após, limpar os resíduos provocados pelo lixamento;
Verificar se o comutador da máquina apresenta lâminas queimadas ou soltas, falta de solda
nas ligações e sinais de oxidação;
Verificar se as fiações da máquina estão com as ligações frouxas, desencapadas e com
presença de óleo, caso exista, reapertar e/ou limpar a fiação;
Completar o nível de óleo dos mancais de fricção e lubrificar os rolamentos do eixo da
máquina;
Verificar se as lonas de freio estão gastas e/ou com rebites arrastando na polia e, se a polia
de freio apresenta sulcos ou riscos profundos, ocasionados pelos rebites das lonas;
Ajustar o contato BS do freio;
Observar se algum cabo encontra-se mais baixo, em ralação aos outros, dentro do canal
da polia de tração;
No caso de suspensão 2:1, verificar se existe mola partida;
Verificar se a máquina de tração apresenta vazamentos através dos mancais, tampa do
rolamento de escora ou tampa do nível de óleo;
Ajustar a gaxeta da máquina;
Limpar o operador de óleo e completar o nível de óleo no Carter da máquina, se
necessário;
Verificar se há sinais de desgaste nos dentes da coroa, bem como, observar através dos
sinais de contato dos dentes da coroa sobre o sem fim, se estão encostando no fundo;
Lubrificar todos os pinos graxeiros da máquina e do motor, utilizando uma bomba
graxeira.
Manutenção Bimestral no sistema de Passadiço:
Dirigir-se para a última parada e, em inspeção, verificar a atuação dos limites superiores;
Iniciar na direção descendente a limpeza e a fixação de braquetes e vigas;
Limpar e verificar a fixação das guias de contrapeso e cabina;
Limpar e verificar se existem quebraduras ou ferrugem generalizada na fita seletora;
Limpar e verificar se existem fios partidos ou ferrugem generalizada nos cabos de tração;
Limpar e verificar se existem fios partidos ou ferrugem generalizada no cabo do regulador
e de compensação;
Examinar o estado e equalização dos cabos de tração;
Durante o percurso, ao encontrar o contrapeso, limpar e examinar se as molas dos tirantes
estão quebradas ou lubrificar a polia;
Verificar a fixação dos cabos de traços nos tirantes;
Verificar a fixação e se as corrediças ou rollerguides superiores estão gastos ou danificados;
Analisar a fixação e verificar se existem pesos quebrados na armação, procedendo à limpeza;
Inspecionar a fixação e se as corrediças ou rollerguides inferiores estão gastos ou danificados;
Verificar a fixação da corrente de compensação.
Manutenção Bimestral na parte Inferior do Carro:
Processo nº50600.008072-2016-80
99
Dirigir-se à 1ª (primeira) parada, e, com a chave de emergência, posicionar a cabine de
maneira que se possa entrar no poço e abrir a porta do andar;
Desligar a chave de emergência no fundo do poço, seguindo todos os procedimentos de
segurança para teste do botão de emergência, antes de entrar no poço;
Entrar no poço, utilizando a escada de acesso e travar a porta com a ferramenta de bloqueio
de porta;
Verificar visualmente a fixação e limpeza dos cabos de manobra;
Verificar visualmente a fixação e proceder à limpeza da corrente ou cabo de compensação;
Limpar as corrediças ou rollerguides, na parte inferior da cabina e verificar se estão gastos
ou danificados;
Limpar os micros de carga;
Verificar a fixação e limpar a fita seletora;
Lubrificar o bloco de segurança e verificar, manualmente, o seu funcionamento.
Manutenção Bimestral no sistema de POÇO:
Registrar uma chamada para a última parada superior. Quando o carro parar, abrir a porta
da 1ª parada inferior, com a chave de emergência, entrar no poço utilizando a escada de
acesso;
Limpar e lubrificar guias de carro e CVVT, exceto com rollerguides;
Aprumar e ajustar o tensor do regulador e limpar as articulações do contato;
Limpar e verificar se os limites inferiores estão fixados com parafusos passantes;
Limpar e verificar se as ligações na caixa de emergência estão frouxas ou danificadas;
Varrer o poço e retirar todo o lixo;
Limpar e lubrificar a polia da fita seletora (carro a carro);
Limpar e lubrificar a polia de compensação;
Limpar os aparadores de óleo e pratos coletores;
Completar o nível de óleo no pistão hidráulico, se necessário;
Medir a distância entre o pistão/mola e o CWT (a distância é de 15 a 50 cm);
Sair do poço, desligar o botão de emergência e fechar a porta de andar;
Subir com o elevador observando o desempenho e retirando os adesivos de manutenção;
Subir para a casa de máquina a fim de guardar o material utilizado na manutenção e
registrar no plano de manutenção flexível as etapas executadas no mês;
Entregar a chave da casa de máquinas ao Representante do DNIT;
Informar os problemas solucionados ou pendentes, relativos à sua reclamação;
Obter a assinatura da fiscalização no comprovante de manutenção.
Manutenção Mensal nos Quadros De Comandos e Controles Dos Elevadores:
Verificar placas, microprocessadores ou mesmo painéis eletrônicos completos do controle
e do despacho;
Verificar e limpar interfones, sistema de chaveamento dos elevadores, botoeira dos
comandos e lanternas, aplicando produtos recomendados pelo fabricante;
Limpar os gabinetes dos quadros de comando, conversor estático e do despacho;
Verificar o display indicador de falhas e corrigi-las;
Verificar as instalações elétricas, cabeamento de lógica e instalações de aterramento das
casas de máquinas;
Processo nº50600.008072-2016-80
100
Verificar os equipamentos (microcomputador, monitor de vídeo e impressoras) e cabos do
sistema de monitoração e controle de tráfego;
Processo nº50600.008072-2016-80
101
ANEXO – D
ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO (ANS)
CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS
ITEM DESCRIÇÃO
Finalidade Suporte às atividades do DNIT
Meta a cumprir Obrigações contratuais cumpridas e prestação do serviço em
elevados níveis de qualidade
Instrumento de medição Avaliação direta da fiscalização
Forma de acompanhamento Vistoria nos postos de serviços e relatório das chefias
Periodicidade Mensal
Mecanismo de cálculo Soma das imperfeições identificadas com aplicação de
percentuais de redução conforme tabela
Início de vigência Data da assinatura do contrato
Sanções Sanções previstas no Edital
Observações Na notificação deverá constar o nº do item do indicador de
avaliação infringido e a assinatura do Preposto da contratada
ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, ente autárquico
federal vinculado ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, com sede na capital do
Distrito Federal - Setor de Autarquias Norte, edifício Núcleo dos Transportes, quadra 03, bloco “A”,
CEP 70.040-902, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 04.892.707/0001-00, doravante simplesmente
denominado DNIT ou CONTRATANTE, representado pelo seu Diretor-Geral, VALTER
CASIMIRO SILVEIRA, brasileiro, casado, analista administrativo, portador da Carteira de
Identidade nº 1185468 – SSP/DF, inscrito no CPF sob o n.º 564.286.341-04, domiciliado no Setor de
Autarquias Norte, edifício Núcleo dos Transportes, quadra 03, lote “A”, 4º andar, Brasília – DF, CEP
70.040-902, nomeado mediante Decreto Presidencial de 17/09/2015, publicado no Diário Oficial da
União de 18/09/2015, e do outro lado, a pessoa jurídica XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, CEP:
XXXXXXXX, inscrita no CNPJ n.º XXXXXXXXXXXXXXXX, com sede na
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, Município de XXXXXXXXXXXXXXX, neste ato
representada por XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, portador do CPF nº XXXXXXXXXXXXXXX
e da Cédula de Identidade RG nº XXXXXXXXXXXXXXX, daqui por diante denominada
simplesmente CONTRATADA, firmam o presente Acordo de Nível de Serviços, como anexo ao
contrato de Apoio Administrativo para o DNIT.
1. Definição: Acordo de Nível de Serviços – ANS é o ajuste escrito anexo ao contrato entre o
provedor de serviços e o órgão contratante, que define, em bases compreensíveis, tangíveis,
objetivamente observáveis e comprováveis, os níveis esperados de qualidade da prestação do serviço
e respectivas adequações de pagamento.
2. Objetivo a atingir: Prestação do serviço em elevados níveis de qualidade.
3. Sanções: Embora a aplicação de índices de desconto seja instrumento de gestão contratual, não
configurando sanção, a Administração da Contratante poderá, pela qualidade insuficiente, aplicar as
penalidades previstas em contrato.
4. Tabela de imperfeições
Processo nº50600.008072-2016-80
102
ITEM DESCRIÇÃO
INCIDÊNCIA NO
SOMATÓRIO DE
IMPERFEIÇÕES
01 Atraso na execução dos serviços sem justificativa aceita
pela Fiscalização. Por ocorrência
02
Executar serviço incompleto ou paliativo de acordo com
as descrições de atividades. Resultado ineficiente dos
serviços.
Por ocorrência
03 Recusar-se a executar serviço, sem justificativa aceita
pela Fiscalização. Por empregado
04 Deixar de cumprir determinação da Fiscalização sem
justificativa aceita pelo DNIT Por ocorrência
05 Manter empregado sem qualificação para executar os
serviços contratados Por empregado
06 Ocorrência de faltas dos empregados da
CONTRATADA, sem a imediata substituição Por ocorrência
07 Deixar de cumprir quaisquer itens do Edital e seus
anexos, não previstos nesta tabela. Por ocorrência
08
Não observância da manutenção das quantidades de
materiais e/ou utensílios necessários à adequada
execução dos serviços.
Por ocorrência
09 Retirar funcionários do serviço durante o expediente, sem
a anuência prévia da CONTRATANTE. Por ocorrência
10 Deixar de cumprir horário estabelecido pelo contrato ou
determinado pela FISCALIZAÇÃO Por ocorrência
11 Danificar equipamento ou mobiliário por culpa ou dolo. Por ocorrência
12 Utilizar recursos materiais do local de trabalho em
serviços ou atividades particulares. Por Ocorrência
13 Conduta escandalosa no serviço. Por Ocorrência
14 Ofensa física, em serviço, salvo em legítima defesa
própria ou de outrem. Por Ocorrência
15 Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis
com o exercício das funções no horário de trabalho Por empregado
16 Falta de cordialidade no trato com os servidores e
usuários. Por empregado
17
Deixar de substituir empregado que se conduza de modo
inconveniente, com rendimento insatisfatório, que tenha
conduta incompatível com suas atribuições ou não atenda
às necessidades dos serviços contratados.
Por ocorrência
18 Atrasar ou deixar de realizar os treinamentos/reciclagens
sem justificativa aceita pela Fiscalização Por ocorrência
19 Deixar de prestar esclarecimentos solicitados pela
fiscalização do contrato, no prazo de 24 horas Por ocorrência
20
Inobservância da utilização de uniforme, uso de uniforme
incompleto ou inadequado, uniforme excessivamente
danificado ou deixar de providenciar conjunto completo
de uniforme aos funcionários.
Por empregado
Processo nº50600.008072-2016-80
103
21 Permitir a execução de serviço por colaboradores sem
qualificação ou sem registro Por empregado
22 Retirar, sem autorização, qualquer documento do local de
trabalho. Por ocorrência
23
Disponibilização e/ou utilização de material ou utensílio
que não atenda aos objetivos do DNIT quanto à qualidade
do material ou especificidade do serviço a ser prestado.
Por ocorrência
24
Deixar de efetuar o pagamento de salários de seus
empregados, vales transporte e refeição, seguros,
encargos fiscais e sociais, bem como não arcar com
quaisquer despesas diretas e/ou indiretas relacionadas à
execução do contrato nas datas estipuladas acima de 30
dias.
Por empregado/por
mês
25 Deixar de registrar e controlar, diariamente, a assiduidade
e a pontualidade dos empregados Por ocorrência
26 Atrasar o pagamento de salários, vales transporte, vales
alimentação, seguros, encargos fiscais e sociais.
Por empregado/por
dia
27
Demora no atendimento às determinações da fiscalização
do Contrato referentes à regularização de situação
trabalhista de empregados, e não justificada, num período
superior a 15 (dez) dias
Por ocorrência/por
empregado
28 Deixar de fornecer uniforme e EPI aos seus empregados,
nos prazos estabelecidos no contrato. Por empregado
29
Retirar do DNIT quaisquer equipamentos ou materiais de
consumo, previstos em contrato, sem autorização prévia
do responsável.
Por Ocorrência
30 Deixar de manter a documentação de habilitação
atualizada. Por Ocorrência
5. Pagamento
O pagamento mensal ficará vinculado ao cumprimento dos níveis de serviços definidos neste Anexo.
O valor do pagamento mensal dos serviços será calculado como sendo o valor da fatura mensal, de
acordo com os serviços executados, subtraída a soma das imperfeições identificadas, conforme a
tabela de faixas de percentuais de redução abaixo:
FAIXA QUANTIDADE DE IMPERFEIÇÕES
IDENTIFICADAS NO PERÍODO
PERCENTUAL DE REDUÇÃO NA
FATURA DE SERVIÇOS DO
PERÍODO
1 De 0 até 05 0,00%
2 De 06 até 20 5,00%
3 De 21 até 40 10,00%
4 De 41 até 60 15,00%
5 Mais de 60 20,00%
Processo nº50600.008072-2016-80
104
6. Recursos
A contratada terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para recorrer do resultado final do relatório da
Fiscalização quanto às quantidades de imperfeições identificadas no período medido.
Brasília, XX de XXXXXX de 2016.
VALTER CASIMIRO SILVEIRA
Diretor Geral
DNIT
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Representante Legal da Contratada
Processo nº50600.008072-2016-80
105
ANEXO II
Planilha Estimativa de Custos
ATIVIDADE UNID. QUANT. PREÇO
UNITÁRIO TOTAL
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES SOCIAIS – ALA NORTE UN 04
R$
606.652,03
R$
2.426.608,11
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES DE CARGA E SERVIÇO
– ALA NORTE
UN 02
R$
489.985,36
R$
979.970,72
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES SOCIAIS – ALA SUL UN 02
R$
436.955,16
R$
873.910,32
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR EXECUTIVO – ALA SUL UN 01
R$
436.955,16
R$
436.955,16
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR PRIVATIVO – ALA SUL UN 01
R$
303.621,82
R$
303.621,82
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS CJ 10
R$
24.956,51
R$
249.565,10
BDI
20% ---- -----
R$
R$ 1.058.024,07
VALOR GLOBAL DA PROPOSTA
R$
6.328.655,31
Processo nº50600.008072-2016-80
106
ANEXO III
Planilha de Preços
ATIVIDADE UNID. QUANT. PREÇO
UNITÁRIO TOTAL
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES SOCIAIS – ALA NORTE UN 04
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES DE CARGA E SERVIÇO
– ALA NORTE
UN 02
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DOS
ELEVADORES SOCIAIS – ALA SUL UN 02
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR EXECUTIVO – ALA SUL UN 01
SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO DO
ELEVADOR PRIVATIVO – ALA SUL UN 01
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
CORRETIVAS CJ 10
BDI 20% ---- -----
VALOR GLOBAL DA PROPOSTA
Processo nº50600.008072-2016-80
107
ANEXO IV
MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA DO CONTRATO
Ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
Setor de Autarquias Norte – SAUN, Quadra 03, Bloco A
Ed. Núcleo dos Transportes – Brasília/DF
CEP 70.040-902
Carta de fiança - R$.............
Pela presente, o Banco ............................... com sede na rua ....................................... da
cidade ...................... do Estado ................. por seus representantes infra-assinados, se declara fiador
e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo 827, do Código Civil
Brasileiro, da Firma ...................... sediada à rua ......................................... da cidade .......................
do Estado ................... até o limite de R$ ................ (.......................................) para efeito de garantia
para a execução do Contrato objeto do Edital nº 0425/16-00.
Este Banco se obriga, obedecido o limite acima especificado a atender dentro de 24 horas as
requisições de qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas pelo DNIT, sem qualquer
reclamação, retenção ou ainda embargo ou interposição de recurso administrativo ou judicial com
respeito ao DNIT. Obriga-se ainda este Banco, pelo pagamento de despesas judiciais ou não, na
hipótese de ser este Departamento compelido a ingressar em juízo para demandar o cumprimento de
qualquer obrigação assumida por nossa afiançada.
Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança, na hipótese de a afiançada depositar
ou pagar o valor da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária ou por nova carta de
fiança, que seja aceita por este Departamento.
Atestamos que a presente fiança está devidamente contabilizada no Livro nº ............ ou outro
registro usado deste Banco e, por isso, é boa, firme e valiosa, satisfazendo, além disso, as
determinações do Banco Central do Brasil ou das autoridades monetárias no país de origem.
Os signatários desta, estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza por
força de disposto no Artigo ..........dos Estatutos do Banco, publicado no Diário Oficial, em ......... do
ano ..........., tendo sido (eleitos ou designados) pela Assembleia ................ realizada em ........... .
A presente fiança vigorará por um prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a emissão do
Termo de Recebimento Definitivo dos serviços pelo DNIT.
(Local), ___ de ___________ de 2016.
_____________________________________
BANCO
Processo nº50600.008072-2016-80
108
ANEXO V
MINUTA DE CONTRATO Nº XXX/2016
TERMO DE CONTRATO QUE ENTRE SI
FAZEM O DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES E A
EMPRESA XXXXXXXXXXXXXX, PARA
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
ESPECIALIZADA NA REFORMA,
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
DOS ELEVADORES DO EDIFÍCIO SEDE DO
DNIT, NA FORMA ABAIXO:
PRÊAMBULO
DAS PARTES E SEUS REPRESENTANTES
DA FUNDAMENTO LEGAL E DA VINCULAÇÃO AO CONTRATO
(1) DAS PARTES
CONTRATANTE - O DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTES, ente Autárquico Federal vinculado ao Ministério dos Transportes, Portos e
Aviação Civil com Sede na capital federal - Setor de Autarquia Norte, Quadra 03, Lote “A”, Ed.
Núcleo dos Transportes, Brasília-DF, CEP 70.040-902, inscrito no CNPJ sob o nº. 04.892.707/0001-
00, doravante simplesmente denominada DNIT ou CONTRATANTE, representado pelo seu Diretor
Geral, VALTER CASIMIRO SILVEIRA, brasileiro, casado, analista administrativo, portador da
Carteira de Identidade nº 1185468 – SSP/DF, inscrito no CPF sob o n.º 564.286.341-04, domiciliado
no Setor de Autarquias Norte, edifício Núcleo dos Transportes, quadra 03, lote “A”, 4º andar, Brasília
– DF, CEP 70.040-902, nomeado pelo Decreto de 17/09/2015, publicado no Diário Oficial da União
de 18/09/2015 e pelo Diretor de Administração e Finanças, GUSTAVO ADOLFO ANDRADE DE
SÁ, brasileiro, portador da Carteira de Identidade nº 829366 – SEDS/PB, inscrito no CPF n.º
160.953.084-53, nomeado pela Portaria nº 271, publicada no Diário Oficial da União do dia
25/02/2016 e do outro lado a empresa xxxxxxxxxxxxxxxx, ou CONTRATADA, com sede
XXXXXXXXXXX inscrita no CNPJ/MF sob o nº. xxxxxxxxxxx, representada pelo Senhor(a)
xxxxxxxxxxxxxx, CI nº xxxxxxxxxx, para a prestação de serviços de Modernização Total do Sistema
de Elevadores, bem como a Manutenção Preventiva e Corretiva, na dependências do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT/Sede.
(2) DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DA VINCULAÇÃO DO CONTRATO
O presente Contrato fundamenta-se nas Leis nº 8.666/1993, Lei 10.520/2002, Decreto 3.555/2000,
Decreto n.º 5.450/2005, Instrução Normativa nº 01/2010/DG/DNIT e na Súmula nº 257/2010, ambos
do TCU, e vincula-se ao Edital e anexos do Pregão Eletrônico n.º 0425/16-00, constantes do Processo
Administrativo nº 50600.008072/2016-80.
As partes têm entre si justo e avençado, e celebram o presente Contrato, instruído no Processo
Administrativo nº. 50600.008072/2016-80, cujo resultado foi homologado em data de XX/XX/2016
pela Diretoria Colegiada do DNIT, mediante as cláusulas e condições que se seguem:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO – Execução pela CONTRATADA dos trabalhos descritos
no Termo de Referência, o qual fica fazendo parte integrante e inseparável deste instrumento, e assim
resumidos quanto a seus elementos essenciais.
Processo nº50600.008072-2016-80
109
PARÁGRAFO ÚNICO – Integram o presente contrato, independentemente de transcrição, o Edital
de Pregão nº 0425/16-00, seus anexos, a proposta da contratada e demais elementos constantes do
processo n° 50600.008072/2016-80.
CLÁUSULA SEGUNDA – DO REGIME DE EXECUÇÃO – Empreitada por preço global
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA – Executar, após a
emissão da Ordem de Início de Serviços por parte da Coordenação Geral de Recursos Logísticos, os
serviços de manutenção preventiva e corretiva dos elevadores ainda não modernizados ou não
substituídos, em acordo com o Plano de Manutenção contido no ANEXO C do Termo de Referência.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Apresentar novo Plano de Manutenções Corretivas e Preventivas
adequado às especificações técnicas, apropriado à nova realidade tecnológica e aprovado pela
Fiscalização, a ser executado durante o período de 01 (um) ano após a entrega definitiva dos serviços
de modernização e substituição.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A Contratada deverá fornecer todo o material necessário para o
desempenho de suas funções tais como: Ferramentas, Instrumentos, Equipamentos de Segurança
(EPI’s, EPC’s), Equipamentos/Materiais de Escritórios para apoio administrativo.
PARÁGRAFO TERCEIRO – A Contratada será responsável pelo transporte de todos os materiais e
peças até o local de execução dos serviços.
PARÁGRAFO QUARTO – A Contratada deverá fornecer toda mão-de-obra necessária para
execução dos serviços propostos.
PARÁGRAFO QUINTO – A Contratada deverá executar os serviços de Atualização do sistema de
elevadores do DNIT, observando rigorosamente o estabelecido no Termo de Referência, nas cláusulas
contratuais, nas normas técnicas ou recomendações do fabricante dos equipamentos, nas normas
técnicas da ABNT, mantendo todas as condições de operação dos equipamentos com qualidade e
segurança.
PARÁGRAFO SEXTO – Normas Técnicas (ABNT):
I. NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
II. NBR 313 – Elevadores de Passageiros – Requisitos de Segurança para Construção e
Instalação;
III. NBR NM 207 – Requisitos de Segurança para construção e instalação;
IV. NBR 13994 – Elevadores de Passageiros – Transporte de pessoas portadoras de deficiência;
V. NBR 5666 – Elevadores Elétricos – Terminologia;
VI. NBR 7192 – Projeto, Fabricação e Instalação de Elevadores – Procedimento;
VII. NBR 9050 – Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente –
Procedimento;
VIII. NBR 6935 – Aterramento;
IX. NBR 6808 – Conjunto de Manobra e Controle em Baixa Tensão, CIMAF;
PARÁGRAFO SÉTIMO – Além das obrigações já elencadas, a contratada deverá seguir as
seguintes obrigações:
I. Fornecer todas as peças e materiais necessários para a execução dos serviços, propostos
no Termo de Referência;
II. Fornecer todas as peças, equipamentos, componentes eletrônicos (placas e peças) e
materiais necessários à manutenção preventiva e corretiva, dentro das especificações
originais, e sem adaptações, sempre que necessário, estará a cargo da CONTRATADA,
sem custo adicional para o CONTRATANTE;
Processo nº50600.008072-2016-80
110
III. Excluem-se desta exigência apenas os danos decorrentes de atos de vandalismo;
IV. Na hipótese de danos decorrentes de vandalismo, se houver interesse da
CONTRATANTE, deverá a CONTRATADA executar a manutenção corretiva, sendo
remunerada à parte por estes serviços, cujo valor será determinado a partir das referências
a seguir e deverá obedecer a seguinte ordem: 1. SINAPI; 2. Tabelas de referência
formalmente aprovadas por órgãos ou entidades da Administração Pública Federal; 3.
Publicações técnicas especializadas; 4. Pesquisas de mercado.
V. A Contratada deverá executar os serviços com materiais e peças originais e genuínas,
sendo responsável e solidária com o fornecedor em relação à garantia das mesmas;
VI. Durante o período de garantia, a Contratada deverá reparar, corrigir, remover, refazer ou
substituir, às suas expensas no todo ou em parte, as peças e os componentes empregados
nos equipamentos, em que se verificarem imperfeições, vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução dos serviços ou de materiais empregados, podendo o DNIT
estabelecer prazo compatível para a solução dos reparos a realizar;
VII. A Contratada deverá garantir a comunicação direta do seu Responsável Técnico com a
Coordenação de Logística e Infraestrutura Predial através de telefone celular ou outro
meio desde que o mesmo seja encontrado para dirimir quaisquer dúvidas a respeito dos
serviços prestados;
VIII. Manter presente no local da prestação dos serviços um responsável durante toda a
execução dos serviços;
IX. Executar todos os testes de segurança, necessários ou recomendados pelos fabricantes dos
equipamentos ou exigidos na legislação;
X. Comunicar eventual atraso ou paralisação dos serviços, apresentando justificativas, as
quais serão apreciadas, para análise e deliberação da Administração, com vistas à
aplicação de penalidades;
XI. Assumir todos os gastos e despesas com a execução das obrigações decorrente dos
serviços, tais como ferramentas, transporte, peças e demais implementos que se fizerem
necessários ao perfeito funcionamento dos equipamentos, bem como, todos os encargos
fiscais, comerciais, resultantes de qualquer inadimplemento com referência aos serviços,
não transferindo à Autarquia a responsabilidade de seu pagamento;
XII. A Contratada será responsável por todos os serviços de engenharia que se fizerem
necessárias para execução dos serviços;
XIII. Responsabilizar-se pela limpeza e conservação das áreas envolvidas na modernização dos
elevadores;
XIV. A Contratada deverá solicitar autorização da Contratante, para executar os serviços que
impliquem em: paralisações e ou remoções dos equipamentos ou que possam afetar as
características estéticas e estruturais (dos equipamentos, edificações e etc);
XV. Assumir todos os encargos previdenciários e obrigações sociais previstos em legislação
específica e vigente, obrigando-se a saldá-los na época própria, vez que seus empregados
não manterão vínculo empregatício com a Administração do DNIT, além de responder,
também, por possíveis demandas trabalhistas, civil ou penal, relacionadas com a execução
dos serviços;
XVI. Manter os seus empregados, quando em trabalho, devidamente identificados por
uniformes e crachás da empresa, substituindo, sempre que exigido pela Administração,
mediante justificativa da fiscalização, qualquer empregado cuja atuação, permanência ou
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111
comportamento sejam julgados prejudiciais, inconvenientes ou insatisfatórios à disciplina
ou ao Interesse Público;
XVII. Responsabilizar-se por todo e qualquer dano causado ao patrimônio do DNIT ou de
terceiros, decorrentes da execução dos serviços contratados;
XVIII. A contratada deverá manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade
com as obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
PARÁGRAFO OITAVO – A Contratada deverá apresentar o Cronograma Físico Financeiro da
prestação dos serviços, constando todas as etapas dos serviços que serão executados com seus
respectivos valores.
CLAUSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE – Exercer a fiscalização
dos serviços por servidores especialmente designados, na forma prevista na Lei nº 8.666/93, tendo
como primazia o Termo de Referência.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Não obstante a Contratada seja a única e exclusiva responsável pela
execução de todos os serviços, a Administração reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma
restrinja a plenitude desta responsabilidade, exercer a mais ampla e completa fiscalização sobre os
serviços, diretamente ou por preposto designados;
I. Permitir o acesso devidamente identificado da Contratada, nas dependências do Edifício Sede
do DNIT para execução dos serviços;
II. Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a serem solicitados pelos
empregados da Contratada;
III. Fornecer condições adequadas para instalações dos equipamentos, de acordo com as
especificações da proposta;
IV. Efetuar o pagamento dos serviços nas condições e prazos estabelecidos na contratação
pública, e no contrato a ser assinado com a empresa vencedora da contratação;
V. Manter a casa de máquinas, o poço e demais dependências dos elevadores livres e
desimpedidos;
VI. Impedir o ingresso de terceiros à casa de máquinas, e a intervenção de estranhos nas
instalações dos elevadores, que deverão ser mantidas sempre fechadas;
PARÁGRAFO SEGUNDO – Colocar em prática as recomendações técnicas feitas pela empresa,
relacionadas com as condições de funcionamento, uso e segurança dos elevadores.
CLÁUSULA QUINTA – DA FISCALIZAÇÃO – Nos termos do art. 67, § 1°, da Lei Nº. 8.666/93,
o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT designará para acompanhar e
fiscalizar a execução do Contrato, Comissão de fiscalização, anotando em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução e determinando o que for necessário à regularização das
falhas observadas, podendo para isso:
I. Ordenar a imediata retirada do local, como a substituição de empregado da Contratada que
estiver sem uniforme ou crachá, que embaraçar ou dificultar a sua fiscalização ou cuja
permanência na área, a seu exclusivo critério, julgar inconveniente;
II. Examinar as Carteiras Profissionais dos empregados colocados a seu serviço, para
comprovar o registro de função profissional;
III. Solicitar à Contratada a substituição de qualquer equipamento cujo uso considere prejudicial
à boa conservação de seus pertences, equipamentos ou instalações, ou ainda, que não
atendam às necessidades;
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PARÁGRAFO PRIMEIRO – Durante a execução dos trabalhos não serão admitidas paralisações dos
serviços por prazo, parcelado ou único, superior a 120 (cento e vinte) dias consecutivos, salvo por
motivo de força maior, aceito por ambas as partes contratantes, excluídas quaisquer indenizações.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Administração do DNIT poderá rejeitar, no todo ou em parte, os
materiais fornecidos, em desacordo com as especificações e quantitativos determinados no Termo de
Referência;
PARÁGRAFO TERCEIRO – Os trabalhos executados somente serão recebidos pelo DNIT, se
estiverem de acordo com o Termo de Referência, atendida as especificações fornecidas pelo DNIT,
bem como, em conformidade com as disposições constantes da Lei nº. 8.666 de 21/06/93 e suas
posteriores alterações.
PARÁGRAFO QUARTO – Não obstante a Licitante vencedora seja a única e exclusiva responsável
pela execução de todos os serviços, ao DNIT/Sede reserva-se o direito de, sem que de qualquer forma
restrinja a plenitude desta responsabilidade, exercer a ampla e completa fiscalização sobre os serviços,
diretamente por fiscal designado.
PARÁGRAFO QUINTO – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes/DNIT poderá
rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, se em desacordo com o Contrato.
PARÁGRAFO SEXTO – Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao Contrato, deverão ser
prontamente atendidas pela Licitante vencedora, sem ônus para o DNIT.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A ação da fiscalização não exonera a Contratada de suas obrigações e
responsabilidades.
CLÁUSULA SEXTA – DO PAGAMENTO – O pagamento será feito mediante apresentação da
respectiva Nota Fiscal e após comprovação do atendimento aos seus respectivos eventos, conforme
cronograma físico-financeiro, apresentado no ANEXO B deste Termo.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O DNIT pagará à CONTRATADA, pelos serviços contratados e
executados, num prazo de até 30 (trinta) dias contados a partir da data final do período de
adimplemento de cada parcela, considerada a entrega da nota fiscal com o seu respectivo atesto.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O desempenho da empresa obtido no Acordo de nível de serviço
(ANS), incidirá no pagamento a ser realizado pelo DNIT, até o limite previsto em lei, conforme o que
prevê o subitem 12 deste termo.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O pagamento será efetivado após a Nota Fiscal/Fatura ser conferida,
aceita e atestada pela fiscalização do contrato e ter sido verificada a regularidade da contratada,
mediante consulta on-line ao Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores (SICAF), ao Cadastro
Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), ao Cadastro Nacional de Condenações Cíveis
por Ato de Improbidade Administrativa disponível no Portal do CNJ e à Certidão Negativa (Positiva
com efeito de Negativa) de Débitos Trabalhistas – CNDT, para comprovação, dentre outras coisas,
do devido recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência Social) e demais tributos
estaduais e federais.
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PARÁGRAFO QUARTO – Havendo erro na Nota Fiscal/Fatura ou circunstância que impeça a
liquidação da despesa, aquela será devolvida pela fiscalização da contratada e o pagamento ficará
pendente até que sejam providenciadas as medidas saneadoras. Nessa hipótese, o prazo para
pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação ou reapresentação do documento fiscal, não
acarretando qualquer ônus para a contratante.
PARÁGRAFO QUINTO – É vedada à contratada a vinculação da efetivação do pagamento mensal
dos salários dos profissionais ao recebimento mensal do valor afeto ao contrato celebrado com a
contratante, sob pena de aplicação das penalidades previstas neste termo de referência.
PARÁGRAFO SEXTO – O prazo de pagamento dos serviços, contado a partir da apresentação da
Nota Fiscal/Fatura de cada parcela mensal, não será superior a 30 (trinta) dias, conforme disposto
no item XIV, do artigo 40 da Lei nº 8.666/93, mediante a apresentação da Nota Fiscal/Fatura atestada
por servidor designado conforme disposto no art. 67 e 73 da Lei n° 8.666/93, devendo estar
acompanhada da comprovação do recolhimento de todos os encargos e obrigações trabalhistas e
fiscais, bem como do fornecimento de vale-transportes e vale-refeição/alimentação, apresentando
mensalmente, os comprovantes de quitação do INSS e FGTS, na forma prevista nos incisos, I - II -
III do §1º do art. 36 da IN. MP nº 02 de 30/04/2008.
PARÁGRAFO SÉTIMO – Nos casos de eventuais atrasos de pagamento provocados exclusivamente
pela Administração, o valor devido deverá ser acrescido de atualização financeira, e sua apuração se
fará desde a data de seu vencimento até a data do efetivo pagamento, em que os juros de mora serão
calculados à taxa de 0,5% (meio por cento) ao mês, ou 6% (seis por cento) ao ano, mediante aplicação
das seguintes formulas:
I= (TX/100)
365
EM = I x N x VP, onde:
I = Índice de atualização financeira;
TX = Percentual da taxa de juros de mora anual;
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela em atraso.
CLÁUSULA SÉTIMA – DO REAJUSTE CONTRATUAL - Será admitida a repactuação dos
preços, como espécie de reajuste contratual, desde que seja observado o interregno mínimo de um
ano das datas dos orçamentos aos quais a proposta se referir, e atendidos os preceitos estabelecidos
no art. 5º do Decreto nº 2.271, de 1997; inciso II, do art. 57, da Lei nº 8.666/1993; artigos 37 a 41, da
IN SLTI nº 2/2008; item VI, do Parecer AGU nº JT-2/2009 e Orientações Normativas AGU nos 23,
24, 25 e 26, todas de 2009.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A repactuação para fazer face à elevação dos custos da contratação,
respeitada a anualidade e que vier a ocorrer durante a vigência do contrato, é direito do contratado, e
não poderá alterar o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, conforme estabelece o art. 37,
inciso XXI da Constituição da República Federativa do Brasil, sendo assegurado ao prestador receber
pagamento mantidas as condições efetivas da proposta.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A repactuação poderá ser dividida em tantas parcelas quanto forem
necessárias em respeito ao princípio da anualidade do reajuste dos preços da contratação, podendo
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114
ser realizada em momentos distintos para discutir a variação de custos que tenham sua anualidade
resultante em datas diferenciadas.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Caberá à empresa contratada efetuar os cálculos relativos ao reajuste e
submetê-los à aprovação do DNIT.
PARÁGRAFO QUARTO – Será realizada a negociação contratual para a redução/eliminação dos
custos fixos ou variáveis não renováveis que já tenham sido amortizados ou pagos no primeiro ano
da contratação, sob pena de não renovação do contrato.
CLAUSULA OITAVA – EMPENHO E DOTAÇÃO – A despesa, no corrente exercício, a ser
executada, correrá a conta dos recursos no Orçamento Geral da União a cargo do DNIT/2016,
conforme Nota de Empenho nº XXXXXXXX, de XXXXXXX no valor de R$ XXXXXXX
(XXXXXXXXXXXXXX), que ficará fazendo parte integramente deste Contrato.
PARÁGRAFO ÚNICO – Nos exercícios seguintes, durante a vigência do Contrato, as despesas
respectivas serão empenhadas, em relação à parte a ser executada, indicados e os créditos e empenhos
para a sua cobertura em termos aditivos a serem então lavrados.
CLÁUSULA NONA – DA GARANTIA CONTRATUAL – Em garantia da fiel e efetiva execução
dos trabalhos contratados, a CONTRATADA prestará caução no valor correspondente a 5% (cinco
por cento) do valor, a preços iniciais, do contrato, no prazo de 10 (dez) dias úteis, prorrogáveis por
igual período, a critério do DNIT, contados da assinatura do contrato, podendo ser:
Caução em dinheiro ou título da dívida pública;
Fiança Bancária; ou
Seguro Garantia.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Durante a execução dos trabalhos, a CONTRATADA reforçará a
garantia acima referida de modo a perfazer, permanentemente, um total correspondente a 5% (cinco
por cento) do valor contratual a preços iniciais e reajustamentos, se os houver.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, assegurará o
pagamento de:
I. Prejuízos advindos do não cumprimento do objeto do contrato e do não adimplemento das
demais obrigações nele previstas;
II. Prejuízos causados à Administração ou a terceiro, decorrentes de culpa ou dolo durante a
execução do contrato;
III. Multas moratórias e punitivas aplicadas pela Administração à contratada; e
IV. Obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias de qualquer natureza, não adimplidas pela
contratada;
PARÁGRAFO TERCEIRO – A modalidade de seguro garantia somente será aceita se contemplar
todos os eventos indicados no item anterior.
PARÁGRAFO QUARTA – A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica Federal
em conta específica com correção monetária, em favor do DNIT/Sede.
PARÁGRAFO QUINTA – A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará
a aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso,
observado o máximo de 2% (dois por cento).
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115
PARÁGRAFO SEXTA – O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a
promover a rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de suas cláusulas,
conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A restituição dos valores caucionados ocorrerá na forma e segundo os
procedimentos previstos na Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores, mediante a comprovação de que
a CONTRATADA atendeu todas às prerrogativas contratuais.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O período de vigência da substituição dos elevadores será de 22 (vinte
e dois) meses, contados a partir da emissão da ordem do início dos serviços.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O período de vigência da manutenção preventiva e corretiva dos
elevadores será de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o
limite de 60 (sessenta) meses, conforme os ditames do artigo 57, inciso II da lei 8.666/93, contados a
partir do recebimento definitivo do objeto.
PARÁGRAFO TERCEIRO - A eficácia legal se dará a partir do primeiro dia útil após a publicação
no Diário Oficial da União.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DO DNIT –
Constituem direitos e prerrogativas do DNIT, além dos previstos em outras leis, os constantes dos
artigos 58, 59 e 77 e 80 da Lei nº 8.666, de 21/06/1993 e alterações posteriores, que a contratada
aceita e a eles submete.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DAS SANÇÕES – Conforme Termo de Referência, item 18.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO – Este contrato pode
ser alterado nos casos previstos no art. 65 da Lei nº 8.666/93, desde que haja interesse do
CONTRATANTE, com a apresentação das devidas justificativas.
PARAGRAFO ÚNICO - Em havendo a Cisão, Incorporação ou Fusão da futura empresa contratada,
a aceitação de qualquer uma destas operações ficará condicionada à análise por esta administração
contratante do procedimento realizado, tendo presente a possibilidade de riscos de insucesso na
execução do objeto contratado, ficando vedada a sub-rogação contratual.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA RESCISÃO DO CONTRATO – O presente Contrato
poderá ser rescindido nos casos e na forma previstos na Lei nº 8.666/1993 e suas alterações
posteriores.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA VINCULAÇÃO AO EDITAL – Ficam as partes cientes
que as condições impostas neste contrato estão vinculadas ao Edital de Licitação que lhe deu origem.
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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DO FORO – As partes elegem de comum acordo, com renúncia
a qualquer outro, por mais privilegiado que seja o Foro da cidade Brasília/DF, para dirimir as questões
decorrentes do presente Contrato. E por assim estarem justas e acertadas, as partes, por seus
Representantes Legais, firmam o presente instrumento.
Brasília/DF, XX de XXXXX de 2016.
VALTER CASIMIRO SILVEIRA
Diretor Geral do DNIT
GUSTAVO ADOLFO ANDRADE DE SÁ
Diretor de Administração e Finanças – Substituto
DAF/DNIT
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Representante legal da Contratada