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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIII - 156 - TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2008 - BRASILIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIII - Nº 156 - TERÇA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2008 - BRASILIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 223ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LE-GISLATURA, EM 22 DE SETEMBRO DE 2008

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

Nº 684/2008 – Do Poder Executivo – Co-munica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que se ausentará do País em 15, de setembro de 2008, em visita oficial à República do Chile, para participar de reunião extraordinária da União das Nações Sul-Americanas – UNASUL. ... 42036

OFÍCIOS

Nº 422/08 – Do Senhor Eduardo Cunha, Pre-sidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando as PEC’s nºs 134/07 e 141/07, apensada, apreciadas pela referida Co-missão.................................................................... 42036

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 407/2008 – Do Sr. Laercio Oliveira – Dis-põe sobre a revogação da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, que instituiu contri-buições sociais, autoriza créditos de complementos de atualização monetária em contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e dá outras providências. ....................................... 42036

PROJETOS DE LEI

Nº 3.901/2008 – Da Srª. Sueli Vidigal – Dis-põe sobre os horários de funcionamento das dele-gacias de Polícia especializadas em atendimento à mulher. ................................................................ 42037

Nº 3.903/2008 – Da Srª. Sueli Vidigal – Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, e acrescenta dispositivos à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências”. ......................... 42037

Nº 3.966/2008 – Do Sr. Laercio Oliveira – Dis-põe sobre a aplicação do disposto no art. 93, da

Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nos editais que versarem sobre os contratos de prestação de serviço celebrados pela Administração Pública. ... 42038

Nº 3.967/2008 – Do Sr. Renato Amary – Al-tera o § 3º e acrescenta §§ 4º e 5º ao art. 112 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). .......................... 42039

Nº 3.969/2008 – Do Sr. Renato Amary – Al-tera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, “que dispõe sobre o registro, posse e comercializa-ção de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.” .............................................. 42040

Nº 3.970/2008 – Do Sr. Renato Amary – Alte-ra a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre o destino de carcaças de veículos au-tomotores sinistrados ou apreendidos. .................. 42040

Nº 3.983/2008 – Do Sr. Acélio Casagrande – Concede subvenção econômica ao preço do óleo diesel para os produtores agrícolas do Programa Nacional da Agricultura Familiar – PRONAF. ......... 42041

Nº 3.987/2008 – Do Senado Federal – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Plano Nacional de Viação), para modificar o traçado da BR-359. .................................................................. 42042

Nº 3.988/2008 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – Altera o art. 37, do Decreto-lei nº 3.688,de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais. 42042

Nº 3.990/2008 – Da Srª. Rebecca Garcia – Dispõe sobre a criação do Fundo Nuclear de Se-gurança. ................................................................. 42043

Nº 3995/2008 – Do Sr. Paulo Teixeira – Acres-centa incisos ao art. 10 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações re-lativos à propriedade industrial. ............................ 42044

Nº 3.998/2008 – Do Sr. Nelson Goetten – Ins-titui dedução na legislação do Imposto de Renda para médicos e clínicas que prestarem serviços de saúde gratuitos. ..................................................... 42045

Nº 3.999/2008 – Do Sr. Nelson Goetten – Torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equi-pamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências. ....................................... 42046

Nº 4.001/2008 – Da Srª. Rose de Freitas – Cria a obrigatoriedade da realização de exames de

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42034 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

diagnóstico da doença celíaca e dermatite herpe-tiforme, em cidadãos brasileiros natos ou naturali-zados, em todo o território nacional....................... 42047

Nº 4.003/2008 – Do Sr. Dr. Ubiali – Dispõe sobre a criação da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo. 42050

Nº 4.010/2008 – Do Sr. Cândido Vaccarezza – Altera o art. 9º da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, que define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração. 42052

Nº 4.012/2008 – Do Sr. Jair Bolsonaro – Alte-ra a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção e defesa do consumidor. 42053

Nº 4.016/2008 – Da Srª. Sueli Vidigal – Dis-põe sobre a obrigatoridade de afixação de aviso sobre o direito do idoso de ter acompanhante nas Unidades de Saúde do SUS. ................................. 42053

Nº 4.017/2008 – Da Srª. Sueli Vidigal – Inclui, na grade complementar do currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a dis-ciplina de “Informática Básica”. .............................. 42054

Nº 4.019/2008 – Da Srª. Elcione Barbalho – Altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, para permitir a separação litigiosa e o divórcio liti-gioso por meio de convenção de arbitragem, salvo quando houver interesse de incapazes. ................ 42055

Nº 4.020/2008 – Do Sr. Léo Vivas – Permite que a pessoa jurídica deduza do Imposto de Renda devido as despesas realizadas na capacitação pro-fissional de pessoas portadoras de deficiência. .... 42055

Nº 4.021/2008 – Do Sr. Alexandre Silveira – Altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de de-ficiência no sistema de transporte coletivo interes-tadual, para contemplar acompanhantes, nos casos que menciona. ....................................................... 42056

Nº 4.022/2008 – Do Sr. Jorginho Maluly – Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de ju-nho de 1993, para dispor sobre o salário mínimo profissional do Assistente Social ........................... 42057

IV – HomenagemTranscurso do centenário de fundação da

Escola Estadual Afonso Arinos, do Município de Paracatu, Estado de Minas Gerais ........................ 42058

PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Composi-ção da Mesa Diretora dos trabalhos. Transcurso do centenário de fundação da Escola Estadual Afonso Arinos, do Município de Paracatu, Estado de Minas Gerais. ................................................................... 42058

Oradores: ANTÔNIO ANDRADE (Bloco/PMDB, MG); MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE). ....................................................................... 42058

PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Convite à Sra. Coraci da Silva Neiva Batista para composição da Mesa Diretora dos trabalhos. ............................ 42062

Usaram da palavra os Srs. Vereador JOSÉ MARIA ANDRADE PORTO, Presidente da Câma-

ra Municipal de Paracatu; ERCIR PIMENTEL MA-GALHÃES, Diretora da Escola Estadual Afonso Arinos. .................................................................... 42062

Usou da palavra o aluno da Escola Estadual Afonso Arinos, MATHEUS RIOS GARLI, para de-clamação do poema Convite, de autoria da Profa. Maria José Gonçalves Santos. ............................. 42063

Usaram da palavra os Srs. SANDRO AUGUS-TO DA MATA SANTANA, membro do Colegiado da Escola Estadual Afonso Arinos; Profa. CORACI DA SILVA NEIVA BATISTA, Presidenta da Academia de Letras do Noroeste de Minas. ................................ 42064

PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Agradeci-mento aos participantes na sessão solene. Entrega à Diretora da Escola Estadual Afonso Arinos, Ercir Pimentel Magalhães, de placa comemorativa do centenário da instituição de ensino. ...................... 42066

V – Encerramento2 – ATA DA 224ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 22 DE SETEMBRO DE 2008.

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Leitura do expediente.IV – Pequeno ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) –

Tranqüilidade no processo eleitoral em curso no País. Vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã, de 1988. Urgente apreciação pela Casa de proposta de regulamentação do trâmite de medidas provisórias. ............................................................ 42067

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB, DF – Pela ordem) – Realização do evento de modas Ca-pital Fashion Week em Brasília, Distrito Federal. . 42068

PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB, CE) – Artigo Lula, o iluminado, publicado pela re-vista ISTOÉ, sobre a personalidade influente do Presidente brasileiro no País e no exterior. .......... 42068

ARNALDO JARDIM (PPS, SP) – Realização do 14º Simpósio Jurídico da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica – ABCE, em Brasília, Distrito Federal. Apresentação de projeto de lei sobre a consolidação das normas relativas ao setor de energia elétrica. Prioridade da Casa na apreciação de proposta de fortalecimento das agências reguladoras. Relato da participação em campanhas eleitorais. ............................................ 42070

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB, DF) – Realização, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, da Exposição Ciência para a Vida, Brasília, Distrito Federal. Realização da 5ª Reunião da Biblioteca Virtual em Saúde Re-gional e do 8º Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde, Rio de Janeiro, Estado do

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42035

Rio de Janeiro. Participação no Seminário sobre Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa de Base Tecnológica, Aracaju, Estado de Sergipe. 42072

JOSÉ EDMAR (PR, DF) – Relato da prisão do orador pela Polícia Federal. Caráter insustentável e surrealista de acusações apresentadas contra o Parlamentar. Encaminhamento à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas de cópia do pronuncia-mento do orador e de denúncia apresentada pelo Sr. Antônio Gonzalez, Diretor da Kroll para a Amé-rica Latina, ao Ministério Público de Milão, Itália. Proposta ao órgão de convocação da Sra. Luciana Araújo para prestação de esclarecimentos sobre o envolvimento de policiais federais em escutas te-lefônicas clandestinas. ........................................... 42073

RICARDO QUIRINO (PR, DF) – Aviso à po-lícia, por ladrão de carros, sobre o abandono de criança em veículo por ele furtado, no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul. Relevância da chamada Lei Seca, coibitiva do uso de bebidas alcoólicas por condutores de veículos automotores. Agravamento da violência doméstica contra crianças no País. ........................................ 42074

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB, DF – Como Líder) – Aumento da renda per capita dos habitantes da Região Centro-Oeste e da renda das populações menos favorecidas, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada – IPEA. Valorização do funcionalismo público pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Defesa de continuidade dos investimentos no agronegócio. Acerto das políticas socioeconômicas do Governo Federal. Apresentação de proposições relativas à eliminação dos impostos incidentes sobre os pro-dutos da cesta básica e à criação da aposentadoria especial para artesãos........................................... 42075

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) –

Ações do Governo dos Estados Unidos da América para atenuação da crise financeira reinante naque-le país. Artigo A crise se aprofunda, a respeito do assunto, de autoria do ex-Ministro da Fazenda Luz Carlos Bresser Pereira. .......................................... 42076

PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB, CE) – Elogio ao Deputado Ricardo Quirino pelo discurso proferido sobre o abandono de criança em veículo roubado, no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul. Protagonismo da juventude na história da humanidade. Preocupação com o de-clínio da religiosidade entre os jovens brasileiros. Reflexões sobre a natureza espiritual do homem e o senso de divindade. Presença de Deus nos co-rações humanos. Convite aos jovens para a busca do caminho da fé e da religião cristã. .................... 42080

Apresentação de proposições: DR. PINOTTI – PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FISCALIZA-ÇÃO E CONTROLE. .............................................. 42083

VII – Comunicações ParlamentaresMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB, CE) –

Concessão pelo grupo empresarial cearense Edson Queiroz do Troféu Sereia de Ouro à escritora Ana Miranda; ao Prof. José Osvaldo Bezerra Carioca; ao Ministro da Previdência Social, José Barroso Pimentel; e ao Ministro do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Diniz de Aguiar. ............................ 42083

VIII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 209, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2008 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Encaminhamento, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sugestões acerca da reforma política. Urgente conveniência do exame do tema pelo Congresso Nacional, tendo em vista o expresso desejo de participação do eleitorado brasileiro no processo de transformações em curso no País. .................................................................. 42085

3 – PARECER – Proposta de Emenda à Cons-tituição n° 134-A/07. .............................................. 42086

4 – DESIGNAÇÕESa) Comissão de Legislação Participativa,

em 3.4; 14 e 20.5; 3, 4, 11, 17.6; 4, 7, e 11.8, de 2008. ...................................................................... 42087

SEÇÃO II

5 – ATOS DO PRESIDENTEa) Dispensar: Alexandre Trindade de Sousa,

Carlos Antônio Masson, Claudia Regina Silva de Castro, Eduardo Brazileiro Ceolin, Fábio Almeida Lopes, Jair Vieira Tannus Júnior, Jefferson Barbo-sa Margato, José Eduardo Machado, José Thomaz Miranda Lima, Luci Afonso de Oliveira, Valéria Ca-valcanti de Assis. ................................................... 42091

b) Designar: Alexandra Roberto de Lima Lauand, Alexandre Trindade de Sousa, Carlos An-tônio Masson, Claudia Regina Silva de Castro, Eduardo Brazileiro Ceolin, Fábio Almeida Lopes, Jefferson Barbosa Margato, José Eduardo Macha-do, Luís Antônio Arruda Monteiro. ......................... 42092

c) Designar (substitutos): Adailton Alves de Oliveira, Edilson Gomes de Oliveira, Francisco José César, Gilsara das Neves Reis, José Justino da Sil-va, Maria da Graça Rocha, Mônica Lopes Rodrigues Moreno, Noélia Cantarino da Costa, Paulo Antônio Lima Costa, Wankys Bezerra Gomes da Silva. ..... 42093

6 – MESA7 – LIDERES E VICE-LÍDERES8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9 – COMISSÕES

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42036 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

SEÇÃO I

Ata da 223ª Sessão, Solene, Matutina, em 22 de setembro de 2008

Presidência dos Srs.: Mauro Benevides, Antônio Andrade, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 10 Horas e 35 Minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-

se à leitura do expediente.O SR. ANTÔNIO ANDRADE, servindo como 1°

Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 684, DE 2008 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 803/2008 – C. CIVIL

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que se ausentará do País em 15 de setembro de 2008, em visi-ta oficial à República do Chile, para partici-par de reunião extraordinária da União das Nações Sul-Americanas – UNASUL.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados,Informo a Vossas Excelências que me ausentarei

do País nesta data, em visita oficial à República do Chi-le, para participar de reunião extraordinária da União das Nações Sul-Americanas – UNASUL.

Brasília, 15 de setembro de 2008.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 422 – PP/2008 – CCJC

Brasília, em 3 de setembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosExcelentíssimo Senhor Presidente,

Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-dências regimentais cabíveis, as Propostas de Emenda

à Constituição nºs 134/2007 e 141/2007, apensada, apreciadas por este Órgão Técnico, nesta data.

Respeitosamente, Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

Publique-se.Em 22-9-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 407, DE 2008

(Do Sr. Laercio Oliveira)

Dispõe sobre a revogação da Lei Com-plementar n.º 110, de 29 de junho de 2001, que instituiu contribuições sociais, autoriza créditos de complementos de atualização monetária em contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à(ao) PLP-51/2007.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica integralmente revogada a Lei Com-

plementar de n.º 110, de 29 de junho de 2001, que instituiu contribuições sociais, autorizou créditos de complementos de atualização monetária em contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Ser-viço – FGTS e deu outras providências.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Venho apresentar o presente Projeto de Lei Com-plementar com o intuito de retirar do plano legal um or-denamento que já cumpriu com todas seus objetivos.

Em 2001 foi criada a Lei Complementar de n.º110, que deveria Ter vigência limitada no tempo, após o sa-neamento de seu objetivo principal. O fundamento era o de cobrir o rombo gerado em razão das altas taxas da inflação e, também, pelas perdas ocasionadas pela correção a menor causadas pelos planos econômicos criados pelos governantes na época.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42037

Segundo dados apresentados pelo Ministério do Trabalho, as contas vinculadas ao FGTS já apresentam um saldo positivo superior a R$20 bi (vinte bilhões de reais). Ou seja, senhores, não é mais necessário que seja cobrado dos empregadores multa no montante de 10% (dez por cento) em caso de dispensa do empre-gado sem justa causa, além das outras disposições da referida Lei Complementar.

Logo, esse rombo no passivo da Previdência Social brasileira já foi coberto, portanto, não há mais razão para a presente lei permanecer em vigor. Des-tarte, mister apresentar e aprovar o presente Projeto de Lei Complementar e, para tanto, peço o apoio de meus pares.

Sala das Sessões,10 de setembro de 2008. – Deputado Laercio Oliveira, PSDB/SE.

PROJETO DE LEI Nº 3.901, DE 2008 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Dispõe sobre os horários de funciona-mento das delegacias de Polícia especiali-zadas em atendimento à mulher.

Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É obrigatório o funcionamento ininter-

rupto das delegacias de atendimento especializado à mulher.

Parágrafo único – as delegacias de que trata o caput deverão oferecer atendimento ao público durante as vinte e quatro horas do dia, sete dias por semana.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação

Justificação

É público e notório que a violência urbana vem aumentando consideravelmente. Nesse contexto, a violência contra a mulher é uma das modalidades mais preocupantes. Faz-se necessário, portanto, oferecer serviços ininterruptos de atenção à mulher vitimizada, de forma a demonstrar que esse tipo de violência não será mais tolerado e que se constitui em atentado aos direitos humanos e obstáculo ao desenvolvimento e à consolidação plena da democracia brasileira.

As estatísticas brasileiras são aterradoras. A cada quinze segundos uma mulher é vítima de violência. Em setenta por cento dos casos, o agressor é o próprio cônjuge ou companheiro. Por esta e por outras razões,

é baixíssimo a quantidade de mulheres que denunciam as agressões. Enquanto outras medidas são tomadas para fortalecer a capacidade de reação das mulheres brasileiras, propomos ampliar o horário da oferta dos serviços imediatos a serem prestados às vítimas por meio das forças de segurança pública.

Em nossa proposta, definimos que o período de atendimento deve ser ininterrupto, pois a violência contra a mulher não tem hora para ocorrer. Conse-qüentemente, as delegacias especializadas deverão permanecer abertas as vinte e quatro horas do dia, sete dias por semana.

Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e relevante para o or-denamento jurídico federal, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa.

Sala das Sessões, 20 de agosto de 2008. – Sueli Vidigal, Deputada Federal PDT/ES

PROJETO DE LEI Nº 3.903, DE 2008 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providên-cias”, e acrescenta dispositivos à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que “regula-menta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências”.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-3747/2008.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 93, caput, da Lei nº 8.213, de 24

de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, sendo impositiva, no último caso, a admissão alternada de deficiente menores e maiores de idade, na seguinte proporção:

.....................................................” (NR)

Art. 2º O art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com o acréscimo do seguin-te inciso VI:

“Art. 27. ................................................

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42038 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

VI – cumprimento do disposto em lei sobre cotas para admissão de beneficiário reabilitados ou pessoas portadoras de defi-ciência.” (NR)

Art. 3º O art. 78 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com o acréscimo do seguin-te inciso XIX:

“Art. 78. ................................................XIX – descumprimento do disposto no

inciso VI do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

.................................................... ” (NR)

Art. 4ºO Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias, a partir da data de sua publicação.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor cento e oitenta dias após a sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal, em seu art. 227, § 1º, in-ciso II, preconiza que o Estado deve promover a inte-gração social do adolescente portador de deficiência, mediante treinamento para o trabalho.

O art. 34 do Decreto nº 3.298, de 20 d dezembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de ou-tubro de 1989, “ que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência”, estabelece o seguinte:

“Art. 34 É finalidade primordial da política de emprego a inserção da pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho ou sai incorporação ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido.

Parágrafo único. Nos casos de deficiência grave ou severa, o cumprimento do disposto no caput desse artigo poderá ser efetivado mediante a contratação das cooperativas so-ciais de que trata a Lei nº 9.867, de 10 de no-vembro de 1999.”

A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, editada após a Lei nº 7.853, de 1989, em seu art. 93, esta-beleceu, para as empresas, cotas impositivas para admissão, em seus quadros, de pessoas portadoras de deficiência, o que, até hoje, representa importante instrumento de integração social. Entretanto, a redação do art. 93, por referir-se genericamente às pessoas portadoras de deficiência, no conferiu tratamento jurí-dico que viesse, efetivamente, viabilizar a integração ao mercado de trabalho do adolescente portador de deficiência.

Nesse sentido, a proposição visa ampliar as hi-póteses de integração do adolescente portador de de-ficiência ao mercado de trabalho e, para tanto, altera a redação original do caput do art. 93 da Lei nº 8.213, de 1991, determinando que, para cada portador de deficiência maior de idade, seja admitido um portador de deficiência menor de idade, observado o critério de alternância para as admissões.

Outra medida, voltada para a ampliação das hipóteses de integração do adolescente portador de deficiência ao mercado de trabalho, preconizada pela nossa proposição, diz respeito à obrigação de empre-sas, que participem de licitações públicas, de cumpri-rem as cotas estipuladas em lei para a admissão de portadores de deficiência, sem o que não lograriam habilitação para contratar com a Administração Pública. Com esse propósito, promovemos alterações pontuais no corpo da Lei nº 8.666, de 1993, a denominada Lei de Licitações.

Dessa forma, certos da compreensão dos nos-sos pares para o elevado objetivo perseguido pelo presente projeto de lei, esperamos a sua aprovação pelo Congresso Nacional,

Sala das Sessões, 20 de agosto de 2008. – Sueli Vidigal, Deputada Federal PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 3.966, DE 2008 (Do Sr. Laercio Oliveira)

Dispõe sobre a aplicação do disposto no art. 93, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nos editais que versarem sobre os contratos de prestação de serviço celebra-dos pela Administração Pública.

Despacho: Deferido Requerimento nº 3157/2008 Solicitando a Retirada Deste.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As disposições constantes no artigo 93, da

Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991, que versam sobre os contratos de prestação de serviços celebrados pelos entes públicos, cujo objeto envolva o fornecimento de mão-de-obra, serão obrigatoriamente cumpridas.

Parágrafo único – Para o fiel cumprimento do dis-posto no presente artigo, a disposição constante da referida Lei deverá vir expressamente prevista no edital de convocação e regulamentação da licitação pública em questão. As regras deverão versar sobre o preen-chimento e contratação de mão-de-obra reabilitada ou portadora de deficiência, habilitada, nos percentuais dispostos no referido artigo.

Art. 2º O não cumprimento do disposto na pre-sente lei, por parte do gestor do contrato, o sujeitará

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42039

às penalidades previstas no art. 133, da Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991.

Art. 3º A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Visando a socialização das pessoas deficientes físicas, o Poder Executivo promulgou a Lei n.º8.213, de 24 de julho de 1991.

Infelizmente, nem todos os contratos que versam sobre a contratação de mão-de-obra não cumprem as disposições constantes no artigo 93, da referida Lei.

Argumentam que, pelo fato do edital que regula-menta a contratação em questão não apresentar ex-pressamente o disposto na lei em comento, essa obri-gatoriedade não lhe aplica. Dessa maneira, deixam de contratar pessoas deficientes que apresentam condições de exercer essa tarefa. Assim, a finalidade do disposto na Lei acaba por ser desvalorizada e desrespeitada.

Isso posto, apresento a presente lei para sanar qualquer incerteza sobre a obrigatoriedade ou não da Lei em comento. Versando, também, sobre a respon-sabilização cível e penal do gestor responsável pela contratação em tela.

Sendo assim, requeiro que o presente projeto seja aprovado para posterior promulgação.

Sala das Sessões, 2 de setembro de 2008. – Deputado Laercio Oliveria, PSDB/SE.

PROJETO DE LEI Nº 3.967, DE 2008 (Do Sr. Renato Amary)

Altera o § 3º e acrescenta §§ 4º e 5º ao art. 112 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Ado-lescente (ECA).

Despacho: Apense-se à(ao) PL-2847/2000.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei introduz modificações no ECA –

Estatuto da Criança e do Adolescente, especificando procedimentos para os casos de deficiência, alterações mentais e comportamentais do adolescente.

Art. 2º O § 3º do art. 112, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 112 ................................................ ..............................................................§ 3º Os adolescentes portadores de de-

ficiência, alterações mentais ou comporta-mentais que justifiquem desvio de conduta,

caracterizado pela prática de ato infracional, constatado por laudo de médico, psicólogo ou psiquiátrico procurarão tratamento individual e especializado.

Art. 3º O art. 112, da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescido de §§ 4º e 5º, respec-tivamente, com as seguintes redações:

“Art. 112 ................................................ ..............................................................§ 4º O tratamento será realizado em local

e por profissionais adequados às suas condi-ções, conforme previsto no inciso V do art. 101, podendo ter duração de até cinco anos, sujeito à prorrogação em casos excepcionais.

§ 5º Durante o tratamento médico, hospi-talar ou psiquiátrico, que vier a ser dispensado ao adolescente infrator, em regime ambulato-rial ou hospitalar, haverá acompanhamento profissional permanente e avaliação anual, ou sempre que houver determinação judicial”.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê tratamento individual e especializado para adoles-centes portadores de doença ou deficiência mental, o que representa uma abordagem imprecisa e bastante genérica, para abranger todos casos de conduta, as-sociados à prática de ações infratoras.

Como aquele instrumento prevê a possibilidade, neste contexto, de requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, parece mais compatível com a evolução dos conhecimentos dessa área promover um ajustamento das situações em que essa alterna-tiva pode ser aplicada, com os devidos cuidados que impeçam eventuais distorções ou excessos.

Assim, passa-se a englobar como suscetível de receber esse tratamento, em regime ambulatorial ou hospitalar, todos os portadores de deficiências, men-tais ou comportamentais, cujo desvio de conduta esteja tipificado pela prática de ato infrator e constatado por laudo médico, psicológico ou psiquiátrico.

O adolescente infrator deverá permanecer inter-nado por até cinco anos, para receber o tratamento, podendo ser liberado antes disso se o laudo médico competente atestar a cessação do desvio de conduta que gerava o transtorno ou perturbação ou sujeitar-se à prorrogação excepcional, desde que absolutamente indispensável.

Sala das Sessões, 2 de setembro de 2008. – Deputado Renato Amary.

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42040 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

PROJETO DE LEI Nº 3.969, DE 2008 (Do Sr. Renato Amary)

Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezem-bro de 2003, “que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.”

Despacho: Apense-se à(ao) PL-1332/2003.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o O inciso III do art. 6o, da Lei no 10.826, de

22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“III – os integrantes das guardas munici-pais, qualquer que seja a quantidade de habi-tantes do Município. (NR)”

Art. 2o Revogue-se o inciso IV do art. 6o, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

Art. 3o O § 1o do art. 6o, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“§ 1o As pessoas previstas nos incisos I a V deste artigo terão direito de portar arma de fogo fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, na forma do regulamento, aplicando-se nos casos de armas de fogo de propriedade particular os dispositi-vos do regulamento desta Lei. (NR)”

Art. 4o Revogue-se o § 6o do art. 6o, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A permissão de se armar a guarda municipal de uma cidade segundo o número de seus habitantes não é um critério que possa ser considerado constitucional, já que esse parâmetro, aleatoriamente estabelecido, é discriminatório e atenta diretamente contra o princípio da isonomia; o qual garante tratamento igualitário para situações iguais e que deve ser assegurado a todo e qualquer ente federativo da União que também pre-encha as exigências da Lei, inclusive quando se trata de armar uma guarda municipal, seja qual for o seu número de habitantes.

Há que levar em conta que os pequenos Muni-cípios sofrem com o aumento generalizado da crimi-

nalidade e, principalmente, das organizações crimino-sas, necessitando tanto quanto, ou até mais, que suas guardas municipais portem armas.

A proposição que ora apresentamos vai exata-mente nesse sentido, alterando o Estatuto do Desar-mamento de modo a propiciar que todos os Municípios do País possam ter as suas guardas municipais por-tando armas. Para tanto, contamos com o apoiamento dos nobre pares.

Sala das Sessões, 2 de setembro de 2008. – Deputado Renato Amary.

PROJETO DE LEI Nº 3.970, DE 2008 (Do Sr. Renato Amary)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, para dispor sobre o destino de carcaças de veículos automotores sinistra-dos ou apreendidos.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-685/2003.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera os arts. 126 e 127 da Lei

nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o des-tino de carcaças de veículos automotores sinistrados ou apreendidos.

Art. 2º O art. 126 do Código de Trânsito Brasileiro passa vigorar acrescido dos seguintes § 2º, 3º e 4º, remunerando-se o atual parágrafo único como § 1º:

“Art. 126. ..............................................§ 2º Os veículos automotores de que

trata o caput, que sofrerem perda total em de-corrência de sinistro, serão necessariamente destruídos na sua totalidade pelo método de prensagem.

§ 3º Aos veículos apreendidos pelas au-toridades competentes de trânsito e não re-gularizados nos prazos legais aplicar-se-á o disposto no parágrafo anterior.

§ 4º Fica proibida a venda, por meio de licitação ou leilão público, de carcaça, parte e ou peças de veículos automotores que so-frerem perda total decorrente de sinistro ou apreensão pelas autoridades competentes de trânsito.”

Art. 3º O art. 127 do Código de Trânsito Brasileiro passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, remune-rando-se o atual parágrafo único como § 1º:

“Art. 127. ..............................................

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42041

§ 2º Serão cancelados junto aos órgãos de trânsito competentes todos os documen-tos relacionados aos veículos de que trata o art. 126.”

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

Apesar de o texto vigente do Código de Trânsito Brasileiro prever que veículos automotores irrecuperá-veis não podem ser remontados, suas partes e peças acabam invariavelmente tendo como destino o mercado clandestino, o que traz inúmeros inconvenientes. Mais grave ainda, os documentos desses veículos continu-am em circulação, sendo utilizados de forma indevida e produzindo efeitos fraudulentos em relação a outros veículos, induzindo as autoridades competentes a erros em relação à legalidade de parcela da frota.

Entendemos que se faz necessário um aperfeiçoa-mento nos dispositivos legais que tratam do tema, razão pela qual estamos oferecendo a presente proposição à apreciação da Casa. Com ela, pretendemos alterar os arts. 126 e 127 do Código de Trânsito Brasileiro, com a finalidade de obrigar que os veículos automotores que sofram perda total em decorrência de sinistro se-jam encaminhados à prensagem, de sorte a evitar que “quadrilhas” adquiram esses veículos das seguradoras, nos leilões por elas promovidos ou através de licitação pública e façam uso de suas partes. O mesmo destino deve ser dado aos veículos automotores apreendidos e não retirados dentro do prazo legal.

As medidas propostas também consideram a necessidade de promover a completa baixa da docu-mentação frente aos órgãos de trânsito, para não se-rem utilizados de forma indevida. Assim, além da des-truição dos veículos nas hipóteses mencionadas, está previsto o cancelamento, junto aos órgãos de trânsito competentes de todos os documentos relacionados aos veículos prensados.

Nesse contexto, contamos com apoio dos nobres Pares para a pronta discussão e apreciação do pre-sente projeto de lei.

Sala das Sessões, 2 de setembro de 2008. – Deputado Renato Amary.

PROJETO DE LEI Nº 3.983, DE 2008 (Do Sr. Acélio Casagrande)

Concede subvenção econômica ao preço do óleo diesel para os produtores agrícolas do Programa Nacional da Agri-cultura Familiar – PRONAF.

Despacho: Às Comissões de: Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento

Rural; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Fica o Poder Executivo autorizado a con-

ceder subvenção econômica ao preço do óleo diesel adquirido pelos produtores agrícolas do Programa Nacional da Agricultura Familiar – PRONAF, que de-tenham um único equipamento agrícola e limitado em até 40% (quarenta por cento) do preço praticado pelas distribuidoras do produto na respectiva região.

Parágrafo Único – O Poder Executivo disciplinará as condições operacionais para o pagamento e con-trole da subvenção de que trata este artigo.

Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei que estamos propon-do à consideração de nossos pares, objetiva criar um estímulo financeiro, à conta do Orçamento Geral da União, para os produtores agrícolas inscritos no Pro-grama Nacional da Agricultura Familiar – PRONAF, adquirirem óleo diesel.

O projeto determina que apenas os agricultores que detenham em sua propriedade rural um equi-pamento agrícola, terão direito ao benefício, cuja isenção será de até 40% (quarenta por cento) do preço praticados pelas distribuidoras na região de sua produção.

Esta proposição segue a proposta adotada pela Lei nº. 9.445, de 14 de março de 1997, que concedeu subvenção econômica ao preço do óleo diesel consu-mido por embarcações pesqueiras nacionais, com o objetivo de aumentar sua capacidade de competição com as embarcações pesqueiras estrangeiras.

Ao estendermos aos produtores do PRONAF, a redução de até 40% do preço do óleo diesel, estamos incentivando os pequenos produtores a saírem da pro-dução rural de subsistência a migrarem para uma nova fase de produção agrícola, com a comercialização do excedente, contribuindo efetivamente para redução da pobreza e aumento da produção de alimentos.

São estas as razões que justificam a apresentação do presente projeto de lei e para o qual contamos com o apoio dos nobres pares para sua aprovação.

Plenário Ulysses Guimarães, 2 de Setembro de 2008. – Acélio Casagrande Deputado Federal.

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42042 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

PROJETO DE LEI Nº 3.987, DE 2008 (Do Senado Federal)

PLS Nº 697/07 OFÍCIO Nº 1.421/08 (SF)

Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Plano Nacional de Viação), para modificar o traçado da BR-359.

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A descrição da rodovia BR-359, constante da

Relação Descritiva das Rodovias do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:

“2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal

Art. 2º O traçado definitivo, a designação oficial e demais características da descrição de que trata o art. 1º serão determinados pelo órgão competente.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 2 de setembro de 2008. – Senador Garibaldi Alves Filho, Presidente do Se-nado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 3.988, DE 2008 (Do Sr. Vital do Rêgo Filho)

Altera o art. 37, do Decreto-lei nº 3.688,de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais.

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Esta lei tipifica como Contravenção Penal

a utilização de cerol com vidro moído nos fios ou linhas

utilizados para manusear os brinquedos conhecidos como “papagaios”.

Art. 2º O artigo 37 do Decreto-lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1911 – Lei das Contravenções Penais, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.37 ...................................................Pena – multa.Parágrafo único. Na mesma pena incorre

aquele que:a) sem as devidas cautelas, coloca ou dei-

xa suspensa coisa que, caindo em via pública, ou em lugar de uso comum ou de uso alheio, possa ofender, sujar ou molestar alguém;

b) utiliza cerol, com vidro moído picado, gilete ou outro artefato cortante nas linhas dos brinquedos conhecidos como papagaio de papel ou outros brinquedos;

c) vende, fornece ou fabrica o cerol nas condições mencionadas na alínea “b” deste artigo;

d) empina papagaios com cerol, em áre-as públicas ou local em que possa por em pe-rigo a vida ou integridade física das pessoas ou seus bens;

e) reincide na conduta descrita na alí-nea “b” deste artigo, a aplicação da pena em dobro.”

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A população brasileira há bastante tempo tem se deparado com uma questão freqüente nos meses de ja-neiro e julho, que precisa urgentemente ser contida.

Trata-se, portanto, da utilização de papagaios ou pipas equipadas com instrumentos de linhas prepara-das à base de produtos cortantes, o conhecido cerol. Produto este, que tem engrossado a lista de vítimas, especialmente de motociclistas e ciclistas. Estes sofrem desde pequenas leões e até mutilações. Pior ainda, perdem a vida em decorrência de irresponsabilidades e negligências daqueles que usam esses meios como diversão, sem a mínima preocupação com os riscos que a brincadeira pode trazer às pessoas, surpreendidas abruptamente com os fios ou linhas quase invisíveis.

Não obstante, os denominados acidentes com pipas ou papagaios tem mobilizado muitas autoridades estaduais, municipais e o governo do Distrito Federal, na edição e aplicação de leis que vedam o uso do ce-rol nestes brinquedos.

Registrando oportunamente que em 2001, no âmbito da Câmara dos Deputados, por iniciativa do

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42043

então Deputado Federal Glycon Terra Pinto, do PMDB/MG, foi apresentado um projeto de lei que tratava do assunto. No entanto, este foi arquivado em razão da não reeleição do parlamentar.

Assim, considerando que a proposição em tela ao ser resgatada nesta Casa, certamente dará ao país uma maior abrangência, em termos de futura aplica-bilidade, em todos os níveis de governos pela força normativa, de lei federal, espero poder contar com o apoio dos nobres pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Depu-tado Vital do Rêgo Filho.

PROJETO DE LEI Nº 3.990, DE 2008 (Da Sra. Rebecca Garcia)

Dispõe sobre a criação do Fundo Nu-clear de Segurança.

Despacho: Às Comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica criado o Fundo Nuclear de Segurança,

sob administração da União, que terá como objetivo prover recursos para:

I – restauração das condições de segurança ou descomissionamento de instalação nuclear ou radio-ativa, no caso de seu abandono ou do cancelamento da respectiva autorização de operação, decorrente da perda da capacidade técnica ou financeira do opera-dor ou da degradação das condições de segurança da instalação;

II – descomissionamento de instalação nuclear ou radioativa quando, ao fim de sua vida útil, o responsável por sua operação não efetuar todos os procedimentos de descomissionamento exigidos;

III – remoção de material nuclear ou radioativo abandonado, ou em condição irregular, bem como a realização dos procedimentos de descontaminação necessários;

IV – transporte de material nuclear ou radioativo a seu país de origem, quando a devolução estiver pre-vista em contrato ou acordo internacional e os respon-sáveis por esses materiais no Brasil não a efetuarem no prazo acordado.

Parágrafo único. Os recursos do fundo utilizados para a efetivação das medidas previstas neste artigo deverão ser ressarcidos por aqueles que deixaram de cumprir suas obrigações legais, regulamentares ou con-tratuais afetas às atividades nucleares e radioativas.

Art. 2º Para a consecução de seus objetivos, o fundo contará com recursos provenientes de:

I – quotas pagas pelas pessoas jurídicas respon-sáveis pelas instalações nucleares e por instalações radioativas onde sejam produzidos, utilizados, manu-seados ou armazenados materiais radioativos, cor-respondentes a 0,5% (cinco décimos por cento) dos investimentos realizados nessas instalações;

II – recursos orçamentários a ele especificamen-te destinados;

III – rendimentos de operações financeiras que realizar;

IV – doações, legados, subvenções e outros re-cursos que lhe forem destinados.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A energia nuclear tornou-se imprescindível nes-ses tempos modernos. É utilizada na medicina, em radiodiagnósticos e radioterapias, na agricultura, na indústria e na geração de energia elétrica.

Entretanto, os materiais emissores de radiação ionizante trazem consigo riscos inerentes que preci-sam ser minimizados e administrados.

A perda de capacidade técnica ou financeira de algum operador de instalações radioativas ou nucleares caso ocorra, exigirá a imediata atuação do Poder Públi-co, para restaurar as condições de segurança da insta-lação afetada, ou para promover sua desativação.

O processo para desativação de uma instalação nuclear ou radioativa é chamado de descomissiona-mento e envolve a retirada de qualquer material peri-goso para a saúde humana ou para o meio ambiente e a descontaminação da área.

Caso os operadores das instalações nucleares e radioativas não realizem adequadamente sua obriga-ção de descomissioná-las ao fim de suas vidas úteis, também haverá a necessidade de atuação do Estado para eliminar qualquer risco para a população.

Da mesma forma, o abandono de material nucle-ar ou radioativo, apesar de criminoso, também pode ocorrer. Para se evitar acidentes como o de Goiânia, em tais circunstâncias, o material abandonado neces-sitará ser identificado e removido rapidamente.

No sentido de garantir os recursos financeiros para que a Administração Pública possa prontamente eliminar situações de risco como as aqui menciona-das, este projeto de lei propõe a criação de um fundo, suprido por meio de diversas fontes, incluindo espe-cialmente, quotas pagas pelas pessoas jurídicas que operam as instalações nucleares ou exercem ativida-des que envolvam materiais radioativos. Dessa forma,

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42044 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

procura-se elevar a segurança da sociedade brasileira, fornecendo ao Poder Público importante instrumento para atuar em situações críticas.

Considerando que a proposição reveste-se de relevante interesse público, contamos com o apoio dos colegas parlamentares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputada Rebecca Garcia.

PROJETO DE LEI Nº 3.995, DE 2008 (Dos Srs. Paulo Teixeira e Dr. Rosinha)

Acrescenta incisos ao art. 10 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à proprieda-de industrial.

Despacho: Apense-se ao PL-2511/2007. Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-

ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 10 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de

1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10 . ...............................................I – ......................................................... ..............................................................VIII – técnicas e modelos operatórios ou

cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnósticos, para aplicação no corpo humano ou animal;

XIX – ....................................................X – nova forma cristalina de substância

compreendida no estado da técnica; eXI – modificação de produto ou substân-

cia terapêutica objeto de patente, para o qual foi constatado utilidade ou uso diverso àquele explorado pelo titular da patente. (NR)”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

O presente projeto de lei pretende demarcar, claramente, na lei da propriedade industrial restrições quanto a patenteabilidade do segundo uso e de novas formas de substâncias, também conhecidas como poli-morfos. Ambas as formas de patentes que se pretende coibir interessam economicamente às grandes indus-trias estrangeiras de medicamentos e de química fina, pois estão a se tornar uma forma de prolongamento do prazo do direito patentário e de barreira à entrada de outras empresas para exploração do mercado, no caso do segundo uso, e de obtenção de patente sem atividade inventiva, no caso de patente de polimorfos. Desse modo, tanto uma como a outra afrontam a par-

te final do inciso XXIX da Constituição da República, o qual estabelece:

“XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às cria-ções industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômi-co do País;”

A Lei n° 9.279/96 é clara ao estabelecer a con-cessão de patente para invenções e para modelos de utilidade, no art. 2°. Não há, portanto, possibili-dade de patente para produto já patenteado, seja um fármaco ou um composto, para preparação de medicamento para tratar doença determinada. Isto caracterizaria patente para uso, sem base legal. Como para patente de invenções é necessário que estejam presentes no pedido os requisitos de no-vidade, atividade inventiva e aplicação industrial, conforme dispõe o art. 8°, a patente de segundo uso não pode ser concedida, pois há matéria patenteada, ou seja, compreendida no estado da técnica, a ser patenteada outra vez. O segundo uso de um medi-camento é, na verdade, um efeito colateral benéfico descoberto ou constatado na prática da prescrição aos doentes. Não se verifica aí qualquer atividade inventiva do detentor da patente da substância, do fármaco ou do medicamento. Na realidade há, ape-nas, pesquisa para adaptar o medicamento existente para ser utilizado na terapia de patogia semelhante ou mesmo diversa daquela em que era usado origi-nalmente. A patente de segundo uso não seria uma patente de invenção, mas de método terapêutico, o que impossível de ser patenteado. O art. 10 da Lei n° 9.279/96 descarta o patenteamento do que não se considera como invenção:

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

..............................................................VIII – técnicas e métodos operatórios ou

cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e

..............................................................A expressão “métodos terapêuticos” é

ampla. Significa o procedimento – prescrição de uso de um ou mais medicamentos de die-tas, de radiação ionizante, de atividade física ou de fisioterapia, etc., combinados ou não – adotado pelo médico na terapia de uma patologia ou de uma síndrome. O termo “pro-

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42045

tocolo” tem sido usado no meio médico com sentido de método terapêutico em que há a intervenção mais ou menos padronizada de medicamentos e outras formas de terapias. Desse modo, nem o uso combinado de tera-pias, nem o uso de apenas um medicamento pode ser patenteado. A patente de segundo uso também impede, ao final do prazo da patente original, que outras empresas farmacêuticas explorem com medicamentos similares o novo campo descoberto.

As substâncias com qualidades farmacêuticas podem se apresentar de formas diferentes, no esta-do sólido ou cristalino, o que é, sabidamente, uma propriedade intrínseca delas. Esta propriedede de se apresentar diversamente é denominada de po-limorfismo, e é conhecida desde meados do século passado, mas as grandes empresas farmacêuticas só passaram a depositar pedidos de patente para poli-morfos mais recentemente. Os estudos dos cristais revela que as possibilidades de formas são finitas, e que modelos matemáticos podem prever polimorfos de menor complexidade. Como é fartamente sabido no meio científico que as diferentes formas de uma substância – polimorfos- determinam propriedades físico-químicas diferentes, a indústria de fármacos e de medicamentos utilizam as técnicas de procura de formas para resolver problemas inerentes à fabri-cação e uso industrial de fármacos. Não se trata de atividade inventiva, mas de busca e posterior des-coberta ou achamento intencional da forma de uma substância que melhor desempenho apresente para a formulação.

Para eliminar de vez interpretações indevidas da lei da propriedade industrial, propomos neste projeto de lei a inclusão de dois novos incisos no seu art. 10 para ampliar o rol daquilo que não é considerado invenção no País: o inciso X explicitará a nova forma cristalina de substância que esteja no estado da técnica, ou seja, de substância que já era acessível ao público antes do depósito de patente da nova forma, e o inciso XI ex-plicitará a modificação de substância ou produto com propriedade terapêutica, já patenteado, para o qual foi descoberto ou constatado novo uso.

A introdução destes dois novos incisos no art. 10 da Lei n° 9.279/96 atende aos interesses sociais e ao desenvolvimento tecnológico e econômico do Brasil, ao permitir a ação de mais empresas neste restrito segmento.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Paulo Teixeira, Deputado Dr. Rosinha

PROJETO DE LEI Nº 3.998, DE 2008 (Do Sr. Nelson Goetten)

Institui dedução na legislação do Im-posto de Renda para médicos e clínicas que prestarem serviços de saúde gratuitos.

Despacho: Apense-se ao PL-5579/2005. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O valor dos serviços gratuitos realizados

por médicos e Clínicas de Saúde em benefício de pes-soas carentes poderá ser deduzido do imposto de renda devido, de acordo com o disposto nesta Lei.

§ 1º O montante da dedução é limitado a 70% do valor pago pelo Sistema Único de Saúde-SUS para consulta ou exame semelhante realizado em hospital conveniado.

§ 2º Não serão considerados, para os fins de cálculo da dedução de que trata este artigo, os aten-dimentos ou exames pagos pelo SUS.

§3º Só fará jus ao benefício a pessoa física ou jurídica que obtiver o reconhecimento pelo Ministé-rio da Saúde do direito à dedução, conforme o art. 3º desta Lei.

Art. 2º Considera-se pessoa carente a que com-prove não possuir meios de prover a própria manu-tenção, nem tê-la provida por sua família, bem como ser destinatária da Política Nacional de Assistência Social, aprovada pelo Conselho Nacional de Assis-tência Social.

Parágrafo único. Considera-se não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua família, a pessoa cuja renda familiar mensal cor-responda a, no máximo, um salário mínimo.

Art. 3º. A pessoa física ou pessoa jurídica de di-reito privado deve solicitar o reconhecimento do direi-to à dedução ao Ministério da Saúde, em formulário próprio, em que indicará o número e o tipo de serviços gratuitos a serem realizados .

§1º O requerimento de que trata o caput deve conter os seguintes documentos:

I – Certidão Negativa de Débitos de Tributos Fe-derais;

II – Certidão Negativa de Débitos com o INSS.§2º O Ministério da Saúde poderá, a seu crité-

rio, solicitar outras informações do requerente a fim de melhor avaliar o direito à dedução mencionado no caput deste artigo.

§3º Deferido o pedido, o Ministério da Saúde ex-pedirá Ato Declaratório e comunicará ao requerente a decisão sobre o pedido de reconhecimento do direito

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42046 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

à dedução, que gerará efeito a partir da data do seu protocolo.

Art. 4º. A pessoa física ou jurídica beneficiada pela dedução de que trata o art. 1º é obrigada a apresentar, anualmente, até 30 de abril, ao órgão do Ministério da Saúde jurisdicionante de sua sede, relatório circuns-tanciado de suas atividades no exercício anterior, na forma por ele definida, contendo as seguintes informa-ções e documentos:

I – descrição pormenorizada dos serviços de saúde gratuitos prestados a pessoas carentes, em que constem os dados pessoais de cada um dos atendi-dos, mencionando a quantidade de atendimentos e os respectivos custos;

II – plano de ação das atividades a serem desen-volvidas durante o ano em curso.

§1º A pessoa física ou jurídica beneficiada pela dedução deverá manter em seu estabelecimento, em local visível ao público, placa indicativa da respecti-va disponibilidade de serviços gratuitos de saúde a pessoas carentes, enquanto não houver atingido o número de atendimentos de que trata o caput do art. 3º desta Lei.

§2º O Ministério da Saúde verificará, periodica-mente, se o beneficiado pela dedução continua aten-dendo aos requisitos de que trata esta Lei.

§3º Caberá ao Ministério da Saúde e à Secretaria da Receita Federal do Brasil a fiscalização dos aten-dimentos realizados conforme o disposto nos artigos 1º e 2º desta Lei.

Art. 5º A pessoa física ou jurídica que deixar de cumprir qualquer das condições estabelecidas nesta Lei terá o reconhecimento do direito à dedução can-celado pelo Ministério da Saúde.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Em 2005, o Sistema Único de Saúde-SUS rea-lizou mais de 460 milhões de consultas médicas. São aproximadamente 2,5 consultas por habitante no ano. Esses números nos mostram a enorme demanda por serviços de saúde gratuitos em nosso país. Demanda que, em muitas regiões do Brasil, ultrapassa a oferta de médicos, leitos e hospitais, gerando filas de espera e serviços precários.

Nesse contexto, cabe ressaltar que apenas um terço da população brasileira possui plano de saúde para cobrir despesas médicas. Assim, a demanda crescente por serviços públicos de saúde, acentuada pelo número reduzido de cidadãos capazes de arcar com planos privados, torna imprescindível a busca por soluções alternativas para ampliar a capacidade de

atendimento do sistema público. É com essa intenção que proponho o presente Projeto.

Com o intuito de minorar esses problemas, sugi-ro alterações na legislação do imposto de renda para estimular o atendimento gratuito e voluntário de pes-soas carentes por médicos da rede privada de saúde. Pela proposta, o médico ou a clínica que atender gra-tuitamente poderá deduzir do imposto devido 70% do valor da consulta segundo a tabela do SUS. Ou seja, a dedução é calculada com base em valores abaixo da tabela do SUS, gerando economia para o Estado. Por outro lado, os médicos recebem um incentivo para o trabalho voluntário em benefício da sociedade.

Desse modo, todas as partes envolvidas são beneficiadas. O Estado ganha com a economia de re-cursos, o médico recebe um estímulo para realização de trabalho voluntário na comunidade onde atua e o cidadão de baixa renda terá ampliada a oportunidade de usufruir serviços de saúde de qualidade.

Assim, considerando o elevado alcance social da matéria, conto com o apoio dos ilustres pares para aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Nelson Goetten.

PROJETO DE LEI Nº 3.999, DE 2008 (Do Sr. Nelson Goetten)

Torna o aparelho de ar alveolar (etilô-metro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sir-vam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei torna o aparelho de ar alveolar

(etilômetro) equipamento obrigatório de todos os es-tabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alco-ólicas no País e remete às legislações estaduais e municipais a regulamentação do uso desse aparelho, no que couber.

Art. 2º O aparelho de ar alveolar (etilômetro) é equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos intitulados casas noturnas, boates, casas de shows e bailão, danceterias e demais empresas do gênero, que sirvam bebidas alcoólicas, para teste espontâneo por parte da clientela.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42047

Art. 3º O estado de embriaguez será acusado, no teste do etilômetro, pela concentração de álcool igual ou superior a 0,3 mg por litro de ar expelido dos pulmões.

Art. 4º Cada teste terá seu resultado impresso juntamente com a razão social e o CGC do estabe-lecimento, o nome e o RG do cliente, a data e a hora em que foi realizado, bem como o nome e o RG do operador ou responsável pelo aparelho.

Art. 5º Os Estados e Municípios exercerão sua competência legislativa suplementar, no que couber, para a regulamentação desta lei.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A razão que nos leva a apresentar este projeto de lei é a necessidade de se evitar o excesso de con-sumo de bebidas alcoólicas e os seus conseqüentes efeitos nocivos, principalmente quando se relaciona com a condução de veículos.

Testes de alcoolemia já são previstos pelo Có-digo de Trânsito Brasileiro, para serem aplicados, em algumas circunstâncias, nos condutores que, suposta-mente, possam encontrar-se sob a influência do álcool, a fim de que sejam tomadas as medidas administra-tivas e punitivas necessárias. Também o emprego do etilômetro é estabelecido na Resolução do CONTRAN nº 206/2006, para os mesmos fins. Ocorre que há um princípio jurídico que diz que ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. Isso dificulta a realização desses testes para detecção da embriaguez.

De caráter educativo, a medida que estamos pro-pondo constitui-se em um estímulo para que o consumi-dor regule espontaneamente e de forma responsável, a sua ingestão de bebidas alcoólicas.

A disponibilidade de um aparelho de ar alveolar (etilômetro), como um equipamento obrigatório dos estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas al-coólicas, para uso opcional dos seus clientes, carrega um grande poder de persuasão: por trás dele, há toda a sociedade cobrando maior responsabilidade dos consumidores de bebidas alcoólicas. Por outro lado, ficará explícito que também o próprio estabelecimento comercial que serve a bebida estará se empenhando em contribuir para controlar os excessos de ingestão de álcool.

Pelos benefícios que essa proposição pode tra-zer para a sociedade, esperamos que seja aprovada pelos ilustres Parlamentares.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Nelson Goetten.

PROJETO DE LEI Nº 4.001, DE 2008 (Da Sra. Rose de Freitas)

Cria a obrigatoriedade da realização de exames de diagnóstico da doença celí-aca e dermatite herpetiforme, em cidadãos brasileiros natos ou naturalizados, em todo o território nacional.

Despacho: Às Comissões de Seguri-dade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituída a assistência às pessoas

portadoras das doenças celíaca e dermatite herpeti-forme, conforme disposto nesta Lei.

Art. 2º – A partir da promulgação desta Lei, o Ministério da Saúde se obriga, no âmbito do SUS, a realizar os exames sorológico anticorpo antitransglu-taminase e o antiendomísio e a biópsia do intestino delgado, por endoscopia digestiva e/ou cápsula para biópsia intestinal, ou similares de diagnóstico da do-ença celíaca, em todos os cidadãos brasileiros, natos ou naturalizados, em todo o território nacional, nos hospitais da rede pública e especialmente naqueles incluídos nos grupos de riscos.

§ 1º – Os Planos de Saúde privados ficam obri-gados a incluir o exame a que se refere o art. 2º em suas tabelas de procedimentos, sem alteração, por esse motivo, dos custos já imputados ao usuário do Plano.

§ 2º – Os hospitais, maternidades e clínicas se obrigam a encaminhar os resultados de que trata o ca-put deste artigo às respectivas Secretarias de Saúde Estadual, Municipal e do Distrito Federal que alimen-tarão o banco de dados de que trata o § 1º do artigo 4º, que ficará disponível às entidades de saúde, de pesquisas específicas e a profissionais que tratam do assunto.

§ 3º – Os hospitais, maternidades e clínicas men-cionados no caput deste artigo, que não dispuserem de estrutura adequada, poderão encaminhar os casos positivos às unidades especializadas, mais próximas da residência do paciente, que disponham da estru-tura necessária.

Art. 3º – Os resultados positivos serão encami-nhados para tratamento e orientação, nos hospitais e clínicas públicas especializados.

Art. 4º – Fica criado, no âmbito do SUS, o Centro de Referência da Doença Celíaca, com vistas à divulga-

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42048 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

ção ampla do significado e da importância da realização do exame e do tratamento de que trata esta lei.

§ 1º Será mantido um sistema de informação so-bre portadores das doenças celíaca e dermatite her-petiforme em parceria com a entidade representativa dos pacientes.

Art. 5º. Fica assegurado o repasse mensal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, cestas básicas com produtos que não con-tenham glúten aos portadores das doenças celíaca e dermatite herpetiforme.

§ 1º As cestas básicas serão concedidas segun-do critérios objetivos de carência socioeconômica e número de doentes na família.

§ 2º O direito à cesta básica demanda comprova-ção por diagnóstico de especialista gastroenterologista da rede pública de saúde.

Art. 6º. Será oferecida merenda escolar especial aos estudantes da rede pública de ensino, Municipal, Estadual e do Distrito Federal aos portadores das do-enças celíaca e dermatite herpetiforme.

Art. 7º. Todos os alimentos industrializados de-verão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições “contém Glúten” ou “não contém Glúten”, conforme determina a Lei Federal nº 10.674, de 16 de maio de 2003.

Parágrafo único. A advertência deve ser impressa nos rótulos e embalagens dos produtos respectivos, assim como em cartazes e materiais de divulgação em caracteres com destaque, nítidos e de fácil leitura.

Art. 8º. Os estabelecimentos comerciais deve-rão expor aos consumidores, em um mesmo local ou gôndola, todos os produtos alimentícios especialmente elaborados sem a utilização de glúten.

Art. 9º. O Ministério da Saúde, em nível de cada Estado, deverá realizar programas educativos com a finalidade de esclarecer as características, os sintomas e o tratamento da Doença Celíaca, por meio de:

I – elaboração e distribuição de cartazes, cartilhas e folhetos explicativos que deverão ser disponibilizados nos postos de saúde, nas escolas e nas instituições públicas de todos os Estados e Municípios;

II – elaboração e distribuição de folhetos expli-cativos específicos para hotéis, bares, restaurantes e similares, em todos os Estados e Municípios;

III – organização de seminários e treinamentos com vistas à capacitação dos profissionais da área da saúde pública, em todo o Estado, sob a coordenação das Secretaria Estaduais de Saúde;

IV – criação de um cadastro quantitativo para apurar a incidência da doença em todos os municípios do Estado, sob a orientação das Secretarias Estadu-ais de Saúde.

Art. 10º – As despesas decorrentes da aplicação da execução desta lei correrão à conta de dotação or-çamentária do Ministério da Saúde.

Art. 11º – O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de cento e vinte dias contados a partir da data da sua publicação.

Art. 12º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificação

A doença celíaca (DC) e a dermatite herpeti-forme (DH) são causadas, ambas, pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e cevada (no subproduto da cevada que é o malte) e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, doces, cerveja, uísque, vodka, cosmé-ticos e em alguns remédios, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.

São doenças mais comum do que parece e ocor-re em uma entre cada 100 a 300 pessoas, mas, como na maioria dos portadores causa sintomas mínimos ou são ausentes, geralmente não é diagnosticada. A incidência é maior nas mulheres, na proporção de 2:1, sendo mais comum em parentes de primeiro grau de portadores.

A doença pode ser diagnosticada, inicialmente, por meio de exames de sangue, uma vez que os sinto-mas são muito variados e constantemente associados com outras doenças. Outra forma de diagnosticá-la, em caráter mais definitivo é a realização da biópsia de intestino delgado (considerada o padrão ouro no diagnóstico da doença) que pode ser obtida através da pinça de biópsia de endoscopia gastrointestina ou com fragmento de biópsia de intestino delgado me-diante cápsula peroral.

A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança. No adulto, dependendo do grau de intolerância ao glúten, afeta homens e mulheres e levam a outras doenças, até mais comprometedoras, tais como as doenças abaixo descritas no quadro dos chamados grupo de risco.

Estudos de prevalência da Doença Celíaca (DC) têm demonstrado que esta doença é bem mais freqüen-te do que anteriormente se acreditava, e continua sendo subestimada. A falta de informação sobre a patologia e a dificuldade de diagnóstico prejudica a adesão ao tratamento e limitam as possibilidades de melhora do quadro. Outra particularidade é o fato da doença celíaca ser considerada uma patologia predominantemente da raça branca, embora existam relatos de sua incidência em indivíduos mulatos, negros e índios.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42049

Os estudos revelam também que o problema atinge pessoas de todas as idades, geralmente se ma-nifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo surgir em qualquer idade, inclusive no adulto. Também foi notada uma freqüência maior em mulheres em relação aos homens (duas mulheres para cada homem). O caráter genético da doença torna im-prescindível que parentes de primeiro grau de celíacos façam testes de triagem para detecção da patologia pois se incluem na população de risco.

Segundo os especialistas, o grupo de risco para a doença celíaca, cuja prevalência é consideravelmen-te maior que a população geral, até porque a maioria dessas doenças foram adquiridas como resultado da doença celíaca, quais sejam os indivíduos que pos-suem:

familiares de primeiro grau de pacientes com DC;

anemia por deficiência de ferro refratária à fer-roterapia oral;

redução da densidade mineral óssea;atraso puberal ou baixa estatura sem causa apa-

rente; doenças auto-imunes como diabetes melito in-

sulino dependente, tireoidite auto-imune, deficiência seletiva de IgA, Síndrome de Sjögren, colestase au-toimune, miocardite autoimune; síndrome de Down; síndrome de Turner; síndrome de Williams;

infertilidade; história de aborto espontâneo; edermatite herpetiforme.A proposta que também fazemos, de que seja

constituído o Centro de Referência da Doença Celíaca, com o seu banco de dados, servirá de referência ao estabelecimento de políticas de saúde pública não só para o nosso país, como de resto, para, pelo menos a América do Sul, uma vez que norteará as ações com base em informações mais precisas.

Chamo a atenção para a proposta que tem um apelo maior para as ações de prevenção, pois que são fundamentais para inibir ou minimizar os efei-tos e decorrências da doença, o que, se aprovadas essas medidas, a sua implantação muito propiciará, tenho certeza, a uma melhor qualidade de vida ao nosso povo e, melhor ainda, a um custo muitíssimo menor, uma vez que o nosso sistema de saúde gasta fortunas no tratamento tardio de doenças que não te-riam ocorrências se tratadas a sua causa.

Poderia aqui discorrer muito mais sobre a ques-tão mas, apenas insisto na atitude de se diagnosticar a doença de forma a que os indivíduos possam fazer a sua alimentação com a obrigatória ausência de glú-ten, devendo-se portanto excluir da alimentação o trigo,

centeio, cevada, aveia e malte, durante toda a vida, o que trará a completa normalização da mucosa intesti-nal, assim como das manifestações clínicas.

O principal tratamento é a dieta com total ausência de glúten; quando a proteína é excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pe-los novos hábitos alimentares. A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta deve ser seguida rigo-rosamente pelo resto da vida. É importante que os celíacos fiquem atentos, especialmente à possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.

É necessário destacar que as deficiências nu-tricionais decorrentes da má-absorção dos macro e micronutrientes devem ser diagnosticadas e tratadas, como, por exemplo, deficiência de ferro, ácido fólico, vitamina B12 e cálcio. Assim, deve-se atentar à neces-sidade de terapêutica medicamentosa adequada para correção destas deficiências.

Há relatos de uma série de complicações não malignas da doença celíaca como, por exemplo, osteoporose, esterilidade, distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Há também de complicações malignas como o linfoma, carcinoma de esôfago e faringe, e adeno-carcinoma de intestino delgado. O risco de compli-cações está associado com a não obediência à dieta isenta de glúten.

Esta Casa já deu o primeiro passo no reconhe-cimento do problema ao aprovar um projeto que se transformou na a Lei Federal nº 10.674, de 16/05/2003, que obriga a produtores e fornecedores indicarem nos rótulos de todos os alimentos industrializados, a presença ou não de glúten, com vistas a resguardar o direito à

saúde dos portadores de doença celíaca. Entre-tanto, ainda muito desconhecida pelo não oferecimento nos hospitais, clínicas dos exames específicos. (esta lei não é cumprida fielmente pelos fabricantes de ali-mentos, cosméticos e indústrias farmacêuticas).

Portanto, esses dados, por si só justificam a ne-cessidade do exame pela população brasileira, de for-ma a que, os possuidores da doença, venham a ter a prescrição de dieta totalmente isenta de glúten, durante toda a vida, a todos os pacientes com doença celíaca, independentemente das manifestações clínicas.

Embora não disponha de dados concretos, tenho certeza de que haverá uma diminuição de ocorrência e custos em nossos hospitais e clínicas.

Assim, Senhor Presidente e prezados colegas parlamentares, face a enorme importância e dos bene-fícios que poderão serem alcançados pela população,

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42050 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

em especial aquelas de menor condição financeira e buscando a completa implantação do direito dos ci-dadãos e da cidadãs à saúde pública, proclamado na nossa Constituição, submeto a apreciação de Vossas Excelências e apelo para aprovação do presente pro-jeto de lei.

Sala das sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputada Rose de Freitas.

PROJETO DE LEI Nº 4.003, DE 2008 (Do Sr. Dr. Ubiali)

Dispõe sobre a criação da Área de Li-vre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo.

Despacho: Às Comissões de: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comér-cio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica criada uma Área de Livre Comércio

– ALC no município de Franca, Estado de São Paulo.Parágrafo Único – O regime fiscal especial ins-

tituído por esta Lei, com a finalidade de promover o desenvolvimento da região, aplica-se, exclusivamen-te, à área de livre comércio a que se refere o caput deste artigo.

Art. 2º Considera-se integrante da área de livre comércio a superfície territorial do respectivo muni-cípio.

Art. 3º As mercadorias estrangeiras ou nacionais enviadas à área de livre comércio serão, obrigatoria-mente, destinadas às empresas autorizadas a operar nesta área.

Art.4º A entrada de mercadorias estrangeiras na área de livre comércio far-se-á com a suspensão do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados, que será convertida em isenção quan-do as mercadorias forem destinadas à:

I – consumo e vendas internas na área de livre comércio;

II – beneficiamento, em seu território, de couro, calçados, café, confecções, Indústrias locais;

III – Instalação e operação de serviços de turismo ou de qualquer natureza;

IV – estocagem para comercialização no mer-cado externo;

V – industrialização de produtos em seus terri-tórios.

§ 1º A suspensão de impostos será também convertida em isenção nos casos de mercadorias que deixarem a área de livre comércio como:

a) bagagem acompanhada de viajantes, obser-vados os limites fixados pelo Poder Executivo, por in-termédio da Receita Federal do Brasil.

b) Remessas postais para o restante do País, nas condições fixadas do Decreto-Lei nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, modificado pela Lei nº8.383, de 30 de dezembro de 1991.

§ 2º As mercadorias estrangeiras, que saírem da área de livre comércio para o restante do País, estarão sujeitas à tributação no momento de sua internação, exceto nos casos previstos no §1º deste artigo.

Art. 5º A saída de mercadorias estrangeiras da área de livre comércio para o restante do território na-cional é considerada, para efeitos fiscais e administra-tivos, como importação normal.

Art. 6º Os produtos nacionais ou nacionaliza-dos, que entrarem na área de livre comércio, estarão isentos do imposto sobre Produtos Industrializados, quando destinados às finalidades mencionadas no caput do art. 4º.

Parágrafo Único – Ficam asseguradas a manu-tenção e a utilização dos créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados relativos às matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem em-pregados na industrialização dos produtos entrados na área de livre comércio.

Art. 7º Estão excluídos dos benefícios fiscais de que tratam os artigos 4º e 6º os produtos abaixo men-cionados, compreendidos nos capítulos e/ou nas posi-ções indicadas na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), aprovada pela Resoução Camex nº 43, de 22 de dezembro de 2006:

armas e munições: capitulo 93;veículos de passageiros: posição 8703 do capí-

tulo 87, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes;

bebidas alcóolicas: posições 2203 a 2206 e 2208 do capítulo 22;

produtos de perfumaria e de toucador, prepara-dos e preparações cosméticas: posições 3303 a 3307 do capítulo 33; e

fumo e seus derivados: capítulo 24.Art. 8º O Poder Executivo regulamentará a aplica-

ção dos regimes aduaneiros especiais para as merca-dorias estrangeiras destinadas à área de livre comércio bem como as mercadorias dela procedentes.

Art. 9º O Banco Central do Brasil normatizará os procedimentos cambiais aplicáveis às operações da área de livre comércio, visando favorecer o seu comércio exterior.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42051

Art. 10º O limite global para as importações da área de livre comércio será estabelecido anualmente pelo Poder Executivo, observados os critérios que jul-gar pertinentes, no ato em que o fizer para as demais áreas de livre comércio já existentes.

Art. 11º A área de livre comércio de que trata esta Lei será administrada por um Conselho de Administra-ção, que deverá promover e coordenar sua implanta-ção, adotando todas as medidas necessárias:

§ 1º O Conselho de Administração será com-posto por:

2 representantes do Governo Federal, sendo um especialista em controle e vigilância aduaneira;

1 representante do Governo Estadual; e1 representante do Município.§ 2º Até que se complete o processo de implanta-

ção da ALC, respeitado o limite máximo de dois anos, a presidência do Conselho será exercida por um re-presentante do Governo Federal e, após este prazo, pelo representante do Governo Estadual.

Art. 12º A Receita Federal do Brasil exercerá a vigilância e a repressão ao contrabando e ao desca-minho na área de livre comércio, sem prejuízo da com-petência do Departamento de Polícia Federal.

Parágrafo Único – O Poder Executivo deverá as-segurar os recursos materiais e humanos necessários aos serviços de fiscalização e controle aduaneiro da área de livre comércio.

Art. 13º As isenções e benefícios instituídos por esta Lei serão mantidos pelo prazo de vinte e cinco anos.

Art. 14º O Poder Executivo, em atendimento ao disposto no inciso II do art. 5º e no art. 17 da Lei Com-plementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante da renúncia fiscal decorrente desta Lei e o incluirá no demonstrativo a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição Federal, que acompanhará o pro-jeto de lei orçamentária cuja apresentação se der após decorridos sessenta dias da publicação desta Lei.

Art. 15º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente àquele em que for imple-mentado o disposto no art. 14.

Justificação

As Área de Livre Comércio (ALC) são destina-das à instalação de empresas voltadas à produção de bens a serem comercializados exclusivamente com o exterior. São criadas em regiões visando fortalecer o balanço de pagamentos, geração de emprego, promo-ver a difusão tecnológica e o desenvolvimento econô-mico e social do País.

A região de Franca é vocacionada a indústria exportadora, entretanto, com a globalização e entrada no mercado internacional de países onde o custo de mão de obra e impostos tornam seus produtos mais baratos e competitivos, levou sua economia a sofrer um grande revés, gerando desemprego e fechamento de várias indústrias calçadistas.

Esta região tem um parque industrial de alta es-pecialização que esta subtilizado, pois voltou-se mais para o mercado interno incapaz de absorver toda sua capacidade produtiva.

A dinamização de sua economia, com a criação desta ALC resultará na geração de empregos, recolo-cação dos operários, entrada de divisas para o país e capacidade de recuperação no mercado internacional gerando emprego e renda.

O estabelecimento de Áreas de livre Comércio (ALC) é, sem dúvida, um dos mais importantes ins-trumentos de promoção do desenvolvimento econô-mico.

No mundo inteiro, tal prática tem sido implemen-tada, com sucesso, nos mais diferentes países. Aqui no Brasil, temos atualmente, em vigor, na Região Nor-te, as seguintes Áreas de Livre Comércio: Tabatinga (AM), Guajará-Mirim(RO), Pacaraima e Bomfim (RR), Macapá e Santana (AP) e Brasiléia, com extensão para os municípios de Epitacionlândia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre.

No Uruguai, próximo a fronteira com o Brasil, te-mos as Zonas Francas de Colônia e Nova Palmira.

Um caso emblemático, apesar de não ser con-siderada formalmente como Área de Livre Comércio ou Zona Franca é Ciudade del Leste no Paraguai, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Brasil, Enquanto o Paraguai está lucrando bilhões, ficamos com a sone-gação de impostos, a falência de nossas empresas e o desemprego.

Porque não gerar empregos e lucros do lado de cá da fronteira? Esta é a pergunta que não quer calar.

Chega de discussões ideológicas que não levam a lugar nenhum. Precisamos ser pragmáticos e apoiar o crescimento econômico do nosso país e garantir o emprego e a renda dos nossos trabalhadores. Gerar emprego e renda, esse é o ponto que deve ser atacado com políticas inteligentes, que estimulam a inserção no mercado de trabalho formal de milhares de brasileiros que hoje vivem no desemprego e na informalidade. Políticas que busquem a redução das desigualdades regionais e a retomada do crescimento econômico.

Apesar dos receios mostrados no passado em relação a criação de novas Áreas de Livre Comércio, acreditamos que vale a pena tentar mais uma vez por-que trata-se de causa justa e inteligente.

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42052 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Assim, tendo em vista a relevância deste Projeto de Lei para o desenvolvimento econômico de regiões pobres deste País, esperamos contar com o apoio de nossos Pares nesta Casa para a célere aprovação da proposta que ora apresentamos.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Dr. Ubiali, PSB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 4.010, DE 2008 (Do Sr. Cândido Vaccarezza)

Altera o art. 9º da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, que define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-178/2007. Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-

ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º – O art. 9º da Lei nº 6.815, de 19 de agosto

de 1980, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º O estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita poderá so-licitar a concessão de visto de turista através das representações diplomáticas brasileiras no exterior ou na ocasião da entrada no terri-tório nacional.

§ 1º Considera-se estrangeiro em caráter recreativo ou de visita aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de atividade remunerada ou estudantil no país.

§ 2º Deve ser comprovado ao agente de imigração, na ocasião do desembarque, ou perante as representações diplomáticas no exterior o prazo de permanência, acomo-dações e condições financeiras para a sua manutenção no país.

§ 3º O estrangeiro de país que dispense aos brasileiros idêntico tratamento pode cum-prir o estabelecido em acordo internacional no que tange a reciprocidade.(NR)”

Art. 2º Fica revogado o artigo 10 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Atualmente a exigência de visto de turista para entrada no território nacional tem sido uma barreira para o desenvolvimento do turismo no país. Uma legislação atual e desburocratizada possibilitará mais investimen-tos internos e maior número de estrangeiros, promo-

vendo um turismo com fator de atividade econômica sustentável e com papel relevante na inclusão social e na geração de emprego e renda.

Através de uma política pública diferenciada, o turismo no Brasil vem se destacando. Atrativos não faltam: além de investimentos em infra-estrutura tu-rística contamos com as imensuráveis belezas natu-rais e, ainda, com o bom humor do povo brasileiro, o jeitinho de levar a vida de uma forma surpreendente, com simplicidade, disposição, esperança, hospitalida-de e muita alegria.

De acordo com o segundo Anuário Estatístico da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), a entrada de estrangeiros no país passou de uma média de 1,5 milhões de pessoas por ano na década de 1990 para 4 milhões de visitantes do ano 2000 em diante. Após a dispensa de concessão de visto de turista teremos uma quantidade muito maior de entrada de estrangeiros no país, o que possibilitará com vulto o desenvolvimento do turismo, passando a ser um agente de transforma-ção para o país, trazendo fonte de riqueza econômi-ca e de desenvolvimento social. Proporcionará maior qualidade e competitividade dos produtos, ampliação e melhoria da infra-estrutura turística e promoção e expansão comercial do produto turístico brasileiro no campo internacional.

Apesar da dispensa de concessão do visto de turista, vale destacar que o referido projeto não supri-me o princípio da reciprocidade entre Estados, que é amplamente adotado pela comunidade internacional. A manutenção deste princípio resguarda um tratamento igualitário entre nações.

Os Estados estão em pé de igualdade perante o Direito internacional, qualquer que seja a sua impor-tância demográfica, econômica ou militar. Todos os Estados têm, em tese, os mesmos direitos e deveres na comunidade das nações. O princípio da igualdade entre os Estados é uma decisão política fundamental concretizada em normas do sistema constitucional positivo e não pode ser desconsiderado.

O princípio da reciprocidade é um dos pilares mais sólidos e antigos das relações internacionais. É medida de igualdade, de natureza política, que tem a finalidade de atingir o equilíbrio. A reciprocidade é uma manifestação de soberania e consiste em permitir a aplicação de efeitos jurídicos em determinadas relações de direito, quando esses mesmos efeitos são aceitos igualmente por países estrangeiros. Constitui a base do relacionamento entre Estados soberanos.

A manuntenção deste princípio impedirá que o Brasil dispense tratamento diferenciado daquele que se recebe e está focado, principalmente, na segurança

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42053

nacional, nos interesses políticos, sócio-econômicos e culturais.

A proposta visa permitir a desburocratização de medidas para concessão de visto para turista, manu-tenção do estado democrático de direito e propensos benefícios ao setor turístico, proporcionando ao país um dos aspectos positivos e necessários para o seu desenvolvimento sustentável. Por todo exposto, é que proponho o presente projeto e solicito apoio dos no-bres pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Cândido Vaccarezza, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 4.012, DE 2008 (Do Sr. Jair Bolsonaro)

Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que dispõe sobre a proteção e defesa do consumidor.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-728/2007. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art.1º Acrescente-se ao art. 42 da Lei nº 8.078,

de 11 de setembro de 1990, um § 2º, com a redação abaixo, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1º.

§ 2º As concessionárias e prestadoras de servi-ço público, cujos contratos com seus usuários tenham prazo indeterminado ou estejam sujeitos a renovação automática, com emissão de contas ou faturas men-sais, somente poderão cobrar débitos dos devedores com vencimento igual ou inferior a um ano.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

As concessionárias e prestadoras de serviços públicos de forma continuada são sabidamente em-presas públicas ou privadas com sólida estrutura ad-ministrativa, tais como as empresas fornecedoras de energia elétrica, serviços de telefonia, fornecimentos de gás e água, dentre outras.

Do outro lado, encontram-se, em sua grande maioria, consumidores individuais, alguns com pouco ou nenhum conhecimento de legislação e sem possi-bilidades de se defenderem de cobranças, em alguns casos absurdas por se tratar de débito cujo vencimento tenha ocorrido há mais de um ano, às vezes próximo de cinco anos.

Nesses casos, normalmente o consumidor, ain-da que tenha pago a conta, não mais dispõe do com-provante.

Atualmente, uma família que, além do consumo normal de energia elétrica e água, possua uma linha telefônica e disponha de gás encanado, para se preca-ver de impossibilidade de comprovação de pagamento, deverá guardar cerca 240 (duzentos e quarenta) con-tas, visto que o prazo obrigacional para o consumidor é de cinco anos.

Some-se a essas contas, outros documentos e comprovantes que o cidadão tem que manter disponível para evitar, no mínimo, possíveis transtornos.

Por esses motivos, conto com a solidariedade de meus pares para rápida aprovação deste projeto.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008 – Jair Bolsonaro, Deputado Federal – PP/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.016, DE 2008 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Dispõe sobre a obrigatoridade de afi-xação de aviso sobre o direito do idoso de ter acompanhante nas Unidades de Saúde do SUS.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-7419/2006. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As unidades de saúde do Sistema Único

de Saúde – SUS ficam obrigadas a afixar, em local fácil e visível ao público, aviso sobre o direito do ido-so a ter acompanhante por ocasião de internação ou observação, com os seguintes dizeres:

“Ao idoso, internado ou em observação, é assegurado o direito a acompanhante em con-dições adequadas para sua permanência em tempo integral, conforme orientação médica.

Lei nº ......... de ..... de .............. de 2008.”

Art. 2º As despesas, decorrentes da execução da presente Lei, correrão à conta de dotações orçamen-tárias próprias, consignadas no orçamento vigente e, se necessário, suplementadas.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta lei sessenta dias da data de sua publicação.

Justificação

A Constituição Federal prevê em seu artigo 230 que “a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participa-ção na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.” (foi grifado)

Ressalte-se, por pertinente, que é dever do Es-tado editar leis e promover políticas públicas visando à satisfação das necessidades básicas da população

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42054 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

idosa, assim como o dever da sociedade de amparar e buscar sua efetivação.

O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) foi con-cebido visando garantir existência mais digna às pes-soas acima de sessenta anos, reconhecendo-as diante de sua peculiar condição etária. Para tanto, alberga dispositivos de proteção aos direitos fundamentais dos idosos.

Não obstante, desde sua vigência encontra difi-culdades para sua efetiva e pragmática execução.

Muito embora esteja garantido, no artigo 16 do mencionado Estatuto, o direito do idoso de ter acom-panhante em tempo integral nos casos de internação ou observação em estabelecimento de saúde, esse direito não vem sendo exercido, nem garantido.

O desconhecimento por parte dos beneficiários, bem como a rotina alucinante dos órgãos de saúde, são impeditivos para que a informação seja de domí-nio público e de continuada e permanente utilização da prerrogativa legalmente prevista.

A presente proposição tem esse intuito, qual seja, dar ciência a todos os idosos, bem como àqueles que os conduzem às unidades de saúde do SUS, da pre-visão legal do benefício que gozam todas as pessoas idosas. Ratifica-se, assim, a extrema importância na disseminação de uma nova racionalidade, destinada a valorizar essa fase da vida, com o respeito aos direitos e garantias insculpidos na Carta Maior e na legislação infraconstitucional.

Diante do todo exposto, esperamos contar com o apoio dos nobres Pares para a aprovação da pre-sente propositura.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Sueli Vidigal, Deputada Federal – PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 4.017, DE 2008 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Inclui, na grade complementar do cur-rículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a disciplina de “In-formática Básica”.

Despacho: Às Comissões de: Educação Cultura; Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica incluída, na grade complementar do

currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a disciplina de “Informática Básica”.

Art. 2º A inclusão da disciplina de “Informática Básica” será estabelecida em conformidade com o conteúdo programático, respeitados os níveis de cada ensino e série, bem como a respectiva carga horária.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

Atualmente não é mais necessário justificar a introdução da informática na escola, pois é cada vez maior a sua importância no cenário educacional. Não há dúvidas de que essa disciplina reveste-se de importante instrumento de aprendizagem, ca-paz de trazer induzir novas formas de ler, escrever, pensar e agir.

Adaptar a Informática ao currículo escolar, prepa-rando os alunos para uma sociedade informatizada, é o objetivo principal da presente proposição.

Considerando que o computador veio para inovar e facilitar a vida das pessoas, hoje é impossível pensá-lo distante dos mais variados cenários da vida moder-na, como por exemplo, no empresarial, acadêmico e mesmo em nossos domicílios, quanto mais imaginá-lo distante da educação.

Impõem-se às escolas promover as modifica-ções e transformações para adequarem-se às novas tecnologias e, assim, permitirem aos seus quadros, docente e discente, o ingresso em um novo nível de ensino e aprendizagem, que faculte, individual e co-letivamente, o ingresso no mundo globalizado e sem fronteiras.

A inclusão da referida disciplina na grade curricu-lar das escolas pública estaduais, entre outros bene-fícios, reduzirá a evasão escolar, focando o aluno na sala de aula e estimulando-o à imersão nos caminhos da informática educativa; bem como direcionará o aluno para o uso adequado da informática e internet, com a utilização de material didático-pedagógico apropriado, além de fomentar a pesquisa.

O artigo 36, §1º, da Lei Federal nº 9.394/96 (Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacio-nal), é cristalino ao afirmar que os conteúdos, meto-dologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que o educando demonstre domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a pro-dução moderna. Isso será alcançado, mais facilmente, com a inclusão da disciplina “Informática Básica” nas escolas públicas.

Razões pelas quais conto com o apoio de meus nobres Pares.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Sueli Vidigal, Deputada Federal – PDT/ES.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42055

PROJETO DE LEI Nº 4.019, DE 2008 (Da Sra. Elcione Barbalho)

Altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, para permitir a separação litigiosa e o divórcio litigioso por meio de conven-ção de arbitragem, salvo quando houver interesse de incapazes.

Despacho: Às Comissões de: Segurida-de Social e Família; Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1° da Lei n° 9.307, de 23 de setem-

bro de 1996, passa a vigorar acrescido de parágrafo único;

“Parágrafo único. A separação litigiosa e o divórcio litigioso poderão ser objeto de arbitragem, mediante compromisso arbitral firmado pelas partes, salvo quando houver filhos menores ou incapazes do casal e ob-servados os requisitos legais quanto aos pra-zos, devendo a sentença arbitral dispor sobre a descrição e à partilha dos bens comuns, à pensão alimentícia e, ainda, quanto à retoma-da pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento .” (NC)

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Mediante sugestão do Dr. Luiz Antonio Scavone, mestre e doutor em direito pela PUC-SP, professor dos cursos de graduação, pós-graduação e mestrado em Direito na UniFMU em SP, é que apresento este projeto de lei a fim de permitir a separação litigiosa e o divórcio litigioso por meio de convenção de arbitragem.

Aproveitamos, neste caso, a redação do art. 1.124-A do CPC, apenas permitindo que, tanto a se-paração quanto o divórcio litigiosos, mediante compro-misso arbitral e não havendo interesses de incapazes, seja levado ao árbitro da confiança das partes.

Isto porque, talvez seja mais conveniente às par-tes que um árbitro resolva suas diferenças, mormente quando se tratar de pessoa de sua confiança.

Dessa forma, não há razão para se negar este direito aos cônjuges sob pretexto da indisponibilidade, vez que a separação consensual já é levada a efeito fora do Poder Judiciário.

De mais a mais, a disposição sobre alimentos já é permitida na separação consensual, sendo o direito, a par de respeitáveis opiniões em contrário, passível até de renúncia vez que não se trata de pensão alimentí-cia decorrente de parentesco (STJ, REsp: 17.719-BA; 8.862-DF; 85.683-SP; 36.749-SP; 226.330-GO, EN-TRE OUTROS).

Isto posto, entendemos não haver nenhuma di-vergência quanto a aprovação deste projeto, porquan-to contribuirá para desafogar o Poder Judiciário e, ao mesmo tempo, contribuirá para a redução do trauma que uma ação dessa natureza causa aos casais.

Sala das Sessões, em 3 de setembro de 2008. – Deputado Elcione Barbalho.

PROJETO DE LEI Nº 4.020, DE 2008 (Do Sr. Léo Vivas)

Permite que a pessoa jurídica deduza do Imposto de Renda devido as despesas realizadas na capacitação profissional de pessoas portadoras de deficiência.

Despacho: Às Comissões de: Segurida-de Social e Família; Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A pessoa jurídica poderá deduzir do Im-

posto de Renda devido, em cada período de apuração, as despesas realizadas na capacitação profissional de pessoas portadoras de deficiência contratadas na forma do art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Parágrafo único. A dedução a que se refere o ca-put deste artigo não poderá exceder em cada exercí-cio, isoladamente, a 1% (um por cento) do Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica e, cumulativamente com o Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, a 4% (quatro por cento).

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Com a publicação da Lei nº 8.213, de 1991, as empresas com 100 ou mais empregados ficaram obri-gadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na proporção do número de trabalhadores: empresas com 100 a 200 empregados ficaram obrigadas a contratar 2%; com 201 a 500, 3%; com 501 a 1.000, 4%; e aquelas com mais de 1.000

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42056 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

empregados ficaram obrigadas a contratar 5%. O des-cumprimento das cotas dos portadores de deficiência sujeitam as empresas a multas de R$ 991,03 a R$ 99.102,12, conforme estabelece a Portaria nº 727, de 2003, do Ministério da Previdência Social.

Apesar desse dispositivo ter o objetivo de ampliar a participação das pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, a falta de qualificação dos candi-datos tem impossibilitado o cumprimento das cotas dos portadores de deficiência por parte das empresas. De acordo com o Sistema Nacional de Emprego – Sine, em todo o Brasil, durante o ano de 2007, foram dis-ponibilizadas 36.837 vagas, das quais apenas 7.206 (20%) foram preenchidas.

Diversos Estados têm procurado reverter essa realidade. No Estado de São Paulo, por exemplo, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego criou o Pacto de Inclusão de Pessoas Portadoras de Deficiência no Mercado de Trabalho. As empresas que aderirem ao Pacto devem comprometer-se com a ca-pacitação dos trabalhadores portadores de deficiên-cia, sendo beneficiadas com prazo para cumprimento da cota, antes da lavratura do auto de infração para a aplicação da multa.

Nesse contexto, com a finalidade de aperfeiçoar a legislação já existente, apresentamos projeto de lei possibilitando que as pessoas jurídicas deduzam do Imposto de Renda devido as despesas realizadas na capacitação profissional de pessoas portadoras de deficiência contratadas na forma do art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Apesar de a legislação tributária permitir que as pessoas jurídicas deduzam, “como despesa operacio-nal, os gastos realizados com a formação profissional de empregados” – art. 368 do Regulamento do Imposto de Renda de 1999 –, este projeto de lei promoveria a efetiva integração das pessoas portadoras de deficiên-cia no mercado de trabalho, ao incentivar as empresas a investirem na qualificação desses trabalhadores.

Buscamos atender às disposições da Lei de Res-ponsabilidade Fiscal com o estabelecimento de um percentual máximo de dedução, tanto individual quanto cumulativo com outro benefício fiscal. Ressaltamos que esse percentual máximo cumulativo de dedução é igual ao constante do inciso I do art. 6º da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, lembrando que o Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial – PDTI, instituído pela Lei nº 8.661, de 2 de junho de 1993, foi revogado pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Assim, sem extrapolar o limite global de dedução já existente, não haveria repercussões orçamentárias e financeiras não previstas no orçamento, mas apenas uma realocação de incentivos fiscais.

Convictos do elevado alcance social da iniciativa, esperamos contar com o apoio dos ilustres pares do Congresso Nacional.

Sala das Sessões, 3 setembro de 2008. – Depu-tado Léo Vivas.

PROJETO DE LEI Nº 4.021, DE 2008 (Do Sr. Alexandre Silveira)

Altera a Lei nº 8.899, de 29 de junho 1994, que concede passe livre às pesso-as portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual, para contemplar acompanhantes, nos casos que menciona.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-2265/2007. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1º da Lei nº 8.899, de 1994, que con-

cede passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 1º ..................................................Parágrafo único. O benefício do passe

livre de que trata o caput será estendido a um acompanhante, desde que fique comprovado, nos termos do regulamento, que a pessoa por-tadora de deficiência necessita de auxílio para seu deslocamento. (NR)”

Art. 2º Esta lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial.

Justificação

A Lei nº 8.899, de 1994, que concede passe li-vre às pessoas portadoras de deficiência, comprova-damente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual, representou um grande passo para a inserção dessas pessoas no cotidiano da sociedade. Com a gratuidade, que demorou cerca de seis anos para ser regulamentada e plenamente aplicada, as pessoas portadoras de deficiência de baixa renda pas-saram a ter a oportunidade de viajar, seja a lazer, seja para buscar alternativas de tratamento. Essa medida faz parte de um conjunto de ações do Poder Público para atender às necessidades das pessoas portadoras de deficiência, que vão desde a adequação de edifica-ções e veículos de transporte coletivo, até a facilitação de seu ingresso no mercado de trabalho.

Entretanto, apesar do direito assegurado pela legislação, muitas são as pessoas portadoras de de-ficiência carentes que não conseguem usufruir da

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42057

gratuidade, pois necessitam de um acompanhante para auxiliá-las em seus deslocamentos. Como esse acompanhante não tem direito à gratuidade e, sendo carente, não pode pagar o bilhete de passagem, resta inaplicável o benefício para as pessoas portadoras de deficiência nessas condições. Um caso típico é o das crianças que não podem viajar sozinhas, pois precisam ser supervisionadas e ajudadas durante a viagem.

Estamos, pois, oferecendo à apreciação da Casa este projeto de lei que procura contornar essa dificul-dade, de forma que a pessoa portadora de deficiência carente que necessite de um acompanhante para auxi-liá-la em seus deslocamentos possa usufruir do direito da gratuidade, juntamente com seu acompanhante. A previsão de um prazo de 60 dias para a entrada em vigor da norma vem permitir a sua regulamentação e a devida adequação por parte das empresas conces-sionárias do serviço de transporte interestadual.

Esperamos contar com o apoio dos nossos ilustres Pares para a rápida tramitação, aprovação e transfor-mação desta proposta em norma legal.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Alexandre Silveira.

PROJETO DE LEI Nº 4.022, DE 2008 (Do Sr. Jorginho Maluly)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre o salário mínimo profissional do Assistente Social

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993,

passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º ...................................................“ Parágrafo único. Para uma jornada de

oito horas diárias e quarenta e quatro sema-nais, será devido ao Assistente Social o piso salarial de R$ 960,00 (novecentos e sessen-ta reais), a preços de junho de 2008, a ser reajustado:

a) no mês de publicação desta lei, pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de junho de 2008, inclusive, ao mês

imediatamente anterior ao do início de vigên-cia desta lei;

b) anualmente, a partir do ano subse-qüente ao do reajuste mencionado na alínea anterior, no mês correspondente ao da publi-cação desta lei, pela variação acumulada do INPC nos doze meses imediatamente ante-riores.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A presente proposta deriva do imperativo de me-lhor proteger o trabalho desenvolvido pelos profissionais em questão, cujo relevante papel é o de intervir nas relações humanas, gerindo, executando, avaliando e monitorando programas e projetos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social, favorecen-do o acesso da população aos direitos sociais. Sem dúvida que o desenvolvimento dessas atividades exige elevado grau de responsabilidade e compromisso com a cidadania, sobretudo diante do quadro de exclusão social e pauperização que atinge grande parte da po-pulação brasileira.

Se, de um lado, a missão do Assistente Social exige engajamento na tentativa de superar esses pro-blemas, de outro lado, é dever da Administração Pú-blica a busca incessante de maior proteção à saúde, à segurança e ao bem-estar do povo. Assim, nada mais correto do que apoiar esses profissionais, por meio do reconhecimento de seus relevantes serviços prestados, submetendo à discussão desta Casa as legítimas e justas bases do salário mínimo profissio-nal da categoria.

Com a medida, resta atendida e formada a melhor tríade de composição dos interesses gerais, abran-gendo o Estado e os lados da oferta e da procura dos serviços sob enfoque.

Contamos, pois, com o apoio dos Ilustres Con-gressistas para garantir a aprovação desta medida de inquestionável relevância social.

Sala das Sessões, 3 de setembro de 2008. – Deputado Jorginho Maluly.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

presente sessão solene objetiva homenagear os 100 anos da Escola Estadual Afonso Arinos.

Esta solenidade foi requerida pelo nobre Deputado Antônio Andrade, um dos mais destacados represen-tantes da bancada do Estado de Minas Gerais, sem-

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42058 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

pre presente neste plenário defendendo os interesses não apenas daquela unidade federada, mas também de todo o País.

Ao fazer essa referência, desejo homenagear esse ilustre companheiro que, integrando o Plenário desta Casa, composto por 513 Parlamentares, tem sido uma voz atuante em defesa do povo das Alterosas e do Brasil. E o faço por ser S.Exa. responsável pela re-alização desta sessão que homenageia o centésimo aniversário da Escola Estadual Afonso Arinos – e eu tive o privilégio de ser colega no Senado Federal e na Assembléia Nacional Constituinte do filho do grande mineiro que deu seu nome a essa escola.

Afonso Arinos, pai, foi uma figura excepcional. E, no pronunciamento que farei logo mais, destacarei sua biografia, vinculando-a sentimentalmente ao gran-de Afonso Arinos, membro da Academia Brasileira de Letras e que pontificou no Congresso Nacional como uma das suas figuras estelares.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-vido para compor a Mesa o Sr. José Maria Andrade Porto, Presidente da Câmara Municipal de Paracatu (palmas); a Sra. Ercir Pimentel Magalhães, Diretora da Escola Estadual Afonso Arinos (palmas); a Sra. Ma-ria José Gonçalves Santos, Secretária Municipal de Educação de Paracatu (palmas); a Sra. Maria Isabel Ferreira Avelino, Superintendente Regional de Ensi-no. (Palmas.)

E da Mesa já faz parte, até por ser autor do re-querimento para realização desta sessão solene, o eminente Deputado Antônio Andrade.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Convi-do todos os presentes para ouvirem o Hino Nacional.

(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ilus-

tres convidados, nobre Deputado Antônio Andrade, demais autoridades que compõem a Mesa, senhoras e senhores, o Deputado Arlindo Chinaglia, titular da Presidência desta Casa, em razão de compromissos que assumira em São Paulo, não pôde se fazer presen-te a esta sessão solene e delegou a mim a honra de presidir a solenidade, o que me traz imensa alegria, até porque, como disse há poucos instantes, tive o privilé-gio de conviver na outra Casa do Congresso Nacional com o grande Afonso Arinos, filho do homenageado da sessão de hoje, ele que, como Parlamentar brilhante, participou com destaque excepcional dos trabalhos de elaboração da Carta de 5 de outubro de 1988, a Carta cidadã, assim considerada por Deputado Ulysses Gui-marães. Desta Carta, senhoras e senhores, honro-me de haver sido o segundo signatário, antecedido apenas pelo grande brasileiro Ulysses Guimarães. (Palmas.) Muito obrigado.

Embora ausente, o Presidente Arlindo Chinaglia encaminhou significativa mensagem – será entregue agora ao Deputado Antônio Andrade a propósito des-ta solenidade.

E, nela, destaca o Presidente da Casa: “Dia a dia, a Escola Estadual Afonso Arinos re-

nova seu centenário compromisso com a missão de oferecer educação de qualidade, requisito indispensável ao desenvolvimento econômico e social do País, bem como ao exercício da cidadania plena.

Dia a dia, seus abnegados professores, auxiliares de educação, secretário escolar, auxiliares de secreta-ria, supervisores, vice-diretor e diretor contribuem para que centenas de crianças e adolescentes construam uma formação sólida e, no futuro, em Paracatu ou em qualquer comunidade onde venham a se estabelecer, sejam cidadãos atuantes e responsáveis.

Parabéns, portanto, à Escola Estadual Afonso Arinos, por estes 100 anos de devotamento à causa da educação, que constituem também 100 anos de ativi-dade em prol da consolidação de Paracatu como pólo irradiador de cultura, de tecnologia e de crescimento na região noroeste de Minas Gerais”.

Essas são as palavras com as quais o Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente da Câmara dos Deputa-dos, conclui a sua mensagem alusiva a esta solenida-de, mensagem que será posteriormente entregue ao nobre Deputado Antônio Andrade. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Senho-ras e senhores convidados, neste momento concedo a palavra ao nobre Deputado Antônio Andrade, autor do requerimento de que se originou a convocação da presente sessão solene.

O SR. ANTÔNIO ANDRADE (Bloco/PMDB-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente Sena-dor Mauro Benevides; Sr. Vereador José Maria Andrade Porto, Presidente da Câmara Municipal de Paracatu; Sra. Ercir Pimentel Magalhães, Diretora da Escola Es-tadual Afonso Arinos; Sra. Maria José Gonçalves San-tos, Secretária Municipal de Educação de Paracatu, aqui representando o Prefeito Vasco Praça Filho; Sra. Maria Isabel Ferreira Avelino, Superintendente Regio-nal de Ensino; Sr. André, ex-aluno da Escola Estadual Afonso Arinos, que muito incentivou a realização desta homenagem; senhores alunos, professores e profissio-nais da nossa querida Escola Estadual Afonso Arinos; senhoras e senhores, quando me ocorreu a iniciativa de requerer a presente sessão, tive em mente 3 dife-rentes veios por onde gostaria de fazer passar esta homenagem: a Escola Estadual Afonso Arinos, recém-chegada, em 17 de junho de 2008, ao centenário; seu nobilíssimo Patrono, Afonso Arinos de Melo Franco, e a cidade de Paracatu, na qual se localiza o estabeleci-

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42059

mento – mais que estabelecimento, uma das principais instituições de ensino de Minas Gerais, pela história e tradição que carrega.

Impõe-se, Sr. Presidente, que, como autor desta homenagem, preste o meu pessoal tributo a cada um, e, se permite V.Exa., Sr. Presidente, e se me permitem os Sras. e Srs. Deputados, gostaria de, em primeiro lugar, trazer aqui a minha gratidão e a profunda ad-miração a minha querida Paracatu, onde fiz grandes amigos e onde encontro sempre imenso carinho, com-preensão e apoio. Paracatu encontra-se no âmago do meu mais sincero afeto.

O interior do Brasil foi esquadrinhado tanto por pecuaristas quanto por aventureiros durante todo o período colonial. Desde o final do século XVI, diver-sas bandeiras palmilharam a região noroeste de Minas Gerais em busca de ouro e pedras preciosas, deixan-do um rastro humano constituído pelos que seriam os seus primeiros povoadores.

Em 1722, a região já se tornara conhecida em razão da promessa de grandes riquezas que jaziam sob a terra e no leito dos rios e riachos. Entre os pe-quenos núcleos formados em busca das riquezas por serem exploradas estava o Arraial das Caldeiras, de 1733; depois, em 1744, o Arraial de São Luís e San-tana das Minas de Paracatu – Paracatu quer dizer rio bom em língua tupi.

Em meados do século XVIII, o bandeirante José Rodrigues Fróis dava conhecimento à Coroa da des-coberta das minas do Vale do Paracatu, o que lhe va-leu uma data de terra no Morro da Cruz das Almas, atual Morro do Ouro, conforme o historiador Antônio de Oliveira Mello na obra As Minas Reveladas: Para-catu no Tempo.

Crescia, dessa forma, o embrião da cidade. No ano de 1798, o Arraial transforma-se na Vila de Para-catu do Príncipe, segundo alvará de D. Maria, Rainha de Portugal. Finalmente, surge a Cidade de Paraca-tu, em 1840. A motriz desse crescimento foi sempre o extrativismo.

A riqueza baseada no extrativismo, no entanto, não duraria para sempre e, diante da queda da produ-ção, assim como da dissipação, a cidade encontraria o seu declínio. Seria a agropecuária que resgataria par-te da antiga glória, além de inaugurar um novo ciclo, desta feita de vocação cultural.

Graças a isso, o povo passou a demonstrar es-pecial interesse por todos os tipos de manifestação artística, religiosa e cultural, o que se refletiria, inclusi-ve, num conjunto arquitetônico bastante peculiar, que passaria a integrar o patrimônio histórico-cultural da cidade. Deste fazem parte 2 belas igrejas construídas no século XVIII, atualmente tombadas, que abrigam

grandes coleções de imagens sacras datadas do sé-culo XVIII e também do século XIX.

Um terceiro momento da vida paracatuense ocor-reu com a inauguração de Brasília, acelerando a mo-dernidade, incrementando a economia, levando novos valores, nova arquitetura, novo estilo de vida e nova mentalidade. Às margens da BR-040, Paracatu está localizada econômica, cultural e socialmente sob área de influência da Capital da República, de que dista 220 quilômetros. E, tal como Brasília, faz parte do Brasil Central. Tanto assim, Sras. e Srs. Deputados, que, du-rante o Império, José Bonifácio chegou a cogitar dela para, em suas proximidades, instalar uma nova capital, como recurso estratégico para a interiorização do País, que acabaria por se realizar muito depois, com JK.

A contagem populacional de Paracatu registra-va, em 2007, 79.739 habitantes, em área territorial de 8.532 quilômetros quadrados. Uma característica das últimas décadas tem sido a progressiva transferência humana do campo – a mecanização passou a exigir menos empregos – para a cidade, onde as oportuni-dades de educação, assistência à saúde e emprego são maiores.

O setor agropecuário modernizou-se. Tinha, em 2003, segundo dados da Fundação João Pinheiro, o menor peso na composição do PIB local (23,16%). Em Paracatu, produz-se milho, soja, arroz, café, feijão, fru-tas, algodão, cana-de-açúcar, entre outros itens, além de leite, laticínios, ovos e mel. Paracatu hoje é o maior produtor de sementes de milho e possui a maior área irrigada do Brasil. O rebanho do Município é bastan-te diversificado, com ênfase na produção de bovinos, eqüinos e frangos, além de suínos.

Paracatu produz zinco em volume bastante sig-nificativo (34.131,10 toneladas, em 2004, conforme apurado pela Companhia Votorantim Metais). O Mu-nicípio se insere na região noroeste mineira, uma das maiores produtoras do metal no País. Em termos de produção mineral, Paracatu, de acordo com o Anuá-rio Mineiro dos Municípios, é responsável por mais de 30% da produção de ouro do Estado.

Considerando toda a produção mineral de Para-catu, juntamente com Vazante, estão ali representa-dos nada menos do que 93% da produção da região, havendo atingido, em 2007, 447 milhões de reais de faturamento. Paracatu é o único produtor de minério de chumbo no Estado, o segundo de ouro e o décimo primeiro arrecadador da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM.

E eis que chegamos, Sr. Presidente, à questão do desenvolvimento humano, e, dentro dessa, a outra questão basilar desta sessão, a educação no Municí-pio de Paracatu.

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42060 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Os dados, nobres colegas, são evidentemente animadores: as séries históricas demonstram sensível queda na taxa de analfabetismo, elevação da média de anos de estudo, aumento da freqüência em sala de aula no que diz respeito à população jovem. De 1991 a 2000, a taxa de analfabetismo de pessoas com 25 anos ou mais caiu 23%; o percentual da população com menos de 4 anos de estudo teve uma redução de 20%; a média de anos de estudo aumentou 15,55%. Novamente, é a Fundação João Pinheiro que nos traz esses valores. Isso se reflete, claro, na renda per capita média, que cresceu mais de 60% nesse período.

A tradição do bom ensino em Paracatu é muito antiga. A excelência de seus educandários, nos tem-pos gloriosos do extrativismo, já Ihe rendia prestígio, a tal ponto, Sr. Presidente, que ela era então conhecida como a Atenas Mineira.

Há um século, a Escola Estadual Afonso Arinos, homenageada desta manhã, contribui para resgatar essa tradição, indo ao encontro dos anseios de uma sociedade que já ontem se queria moderna e, hoje, mais do que nunca, compreende a importância do co-nhecimento como fundamentação de uma consciência humanística voltada para valores como solidariedade, cidadania, ética, liberdade, participação, responsabili-dade e democracia.

Infelizmente, só há pouco tempo, o Brasil pas-sou a atentar para a importância da educação, como alavanca de redução da pobreza, melhoria da renda e diminuição das desigualdades. Sem um sistema edu-cacional eficiente, não se chega à modernidade e ao desenvolvimento sustentável.

Mas para se chegar à modernidade e ao desen-volvimento sustentável, nobres colegas, a excelência precisa começar pela base, com um ensino fundamen-tal realmente de qualidade.

A Escola Estadual Afonso Arinos constitui exemplo clamoroso de que tudo isso é alcançável. Alcançável, Sr. Presidente, não apenas pelo que oferece, dentro da boa técnica pedagógica, que privilegia a reflexão e a criatividade, de modo a preparar o aluno para os crescentes desafios de um mundo com gravíssimos problemas ambientais e que se quer globalizado e competitivo, utilizando, em escala cada vez maior, a tecnologia, nos meios de produção. Alcançável também, Sr. Presidente, por meio das ações que implementa, capazes de promover a verdadeira inserção do aluno na comunidade em que vive, levando-o a vivenciar e entender as dificuldades existentes, para mais tarde saber como solucioná-Ias de forma adequada.

A escola conta, em seu quadro docente, com 26 professores, além de técnicos e auxiliares. Possui, des-de 2004, a Rádio Estudantil, com o objetivo de imprimir

uma dinâmica nova ao processo educacional. O Correio Estudantil representa outra mídia para aprimoramento desse processo. Ambos acreditam na necessidade de motivação do aluno como fator indispensável ao ple-no desenvolvimento do ser integral, aquele que pen-sa, sugere e reelabora o conhecimento, de maneira a torná-Io verdadeiramente útil e conseqüente.

Criada em 17 de junho de 1908, como Grupo Es-colar Afonso Arinos de Paracatu, foi um dos primeiros grupos escolares instalados em Minas. Com essa de-nominação, sob o mesmo Patrono, tornou-se, a partir de 1974, escola estadual, a Escola Estadual Afonso Arinos, tal como a conhecemos hoje.

O nome é uma justíssima homenagem a esse brasileiro ilustre, mineiro, paracatuense, cidadão que honrou sua geração, cujo vulto continua a disseminar grandeza de espírito, retidão de caráter, conhecimen-to e erudição.

Afonso Arinos de Mello Franco nasceu em Pa-racatu, no dia 1º de maio de 1868, vindo a falecer em Barcelona, no dia 1º de fevereiro de 1916. Formou-se em Direito. Ao longo da vida, dedicou-se ao magisté-rio, como professor de História e de Direito Penal, sua especialidade no campo jurídico, além do jornalismo, da pesquisa científica e da literatura. Foi múltiplo, na multiplicidade do saber.

Escritor sertanista, considerado também moder-nista, foi o introdutor do regionalismo sertanista. Escre-veu novelas, romances e contos, destacando-se, entre outros, O Assombramento, Pedro Barqueiro, Joaquim Mironga e o primoroso O Buriti Perdido. Os críticos o consideram um dos mais universais escritores brasi-leiros, diante de sua forte tendência clássica.

Nenhum outro nome, portanto, representaria me-lhor, com mais imponência, exuberância e propriedade, uma instituição educacional como Afonso Arinos de Mello Franco, figura tutelar do ensino no Brasil, exem-plo e inspiração do modelo que deve ser perseguido por todos aqueles que desejam realmente inserir o País como potência do novo milênio.

Estou, Sr. Presidente, realmente feliz pela realiza-ção desta homenagem. E quero, por último, dedicá-la ao povo de Paracatu, aos alunos e pais de alunos, aos professores e demais integrantes do corpo de profis-sionais da Escola Estadual Afonso Arinos.

Cumprimento todos na figura ilustre de sua Dire-tora, a Profa. Ercir Pimentel Magalhães, hábil e com-petente educadora, a quem dedico meu mais profundo respeito. Sinceros parabéns a todos.

Por último, deixo aqui os votos de que a Escola continue representando o melhor do ensino de Minas Gerais.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42061

Eram as minhas palavras emocionadas neste momento, Sr. Presidente.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ao

cumprimentar o nobre Deputado Antônio Andrade pelo seu magnífico pronunciamento, no curso do qual fez uma retrospectiva de atuação da Escola Estadual Afonso Arinos, peço a S.Exa. que, a partir deste mo-mento, conforme tradição regimental respeitada pela Casa, assuma a direção dos trabalhos e conduza a presente solenidade.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Antônio Andra-de, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Com a palavra o Deputado Mauro Benevides, pelo PMDB.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente desta sessão, nobre Deputado Antônio Andrade, que acaba de proferir brilhante discurso em que fez uma retros-pectiva da tradição de uma escola centenária, que tem contribuído decisivamente para o desenvolvimento edu-cacional, econômico e social de uma região mineira e para que Minas Gerais seja uma das unidades mais expressivas no contexto da Federação; Sr. Presidente da Câmara Municipal de Paracatu, José Maria Andra-de Porto, a quem, há poucos instantes, eu confiden-ciava haver sido, no início da minha trajetória política, Vereador à Câmara Municipal de Fortaleza, a minha cidade. Foi ali que iniciei minha peregrinação pela vida pública: Vereador, Deputado Estadual, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Senador, Presi-dente do Senado Federal, Presidente do Congresso Nacional, e, mercê de Deus, Presidente da República por 3 dias, porque um grande mineiro, Itamar Franco, entendeu de cumprir agenda internacional. Então, na qualidade de Presidente do Senado Federal, assumi a Presidência da República, o que me possibilitou ter por algumas horas uma visão ainda mais globalizada dos problemas brasileiros. Sra. Ercir Pimentel Magalhães, Diretora do Colégio Estadual Afonso Arinos; Sra. Maria José Gonçalves Santos, Secretária Municipal de Edu-cação de Paracatu; Sra. Maria Isabel Ferreira Avelino, Superintendente Regional de Ensino; ilustres convi-dados; professores, alunos e população de Paracatu, a quem, por intermédio da TV Câmara, envio minha mensagem de fraternidade – e costumam dizer que nós, cearenses, somos os mineiros do Nordeste.

A educação é o mais precioso instrumento des-tinado a impulsionar o desenvolvimento e bem-estar social. Por meio dela, formam-se gerações para o exer-

cício da cidadania, a vida produtiva em sociedade, a consciência crítica dos problemas do Brasil e do mundo. Ainda não atingimos, em nosso País, as metas ideais em termos de qualidade de ensino e tradição, capa-zes de transformar o perfil socioeconômico do povo brasileiro. É por isso que consideramos tão pertinente a homenagem hoje prestada ao ensejo do transcurso do centenário de fundação da Escola Estadual Afonso Arinos, de Paracatu, Minas Gerais, cujo histórico con-figura um projeto de inegável relevância.

Um dos primeiros grupos escolares do Estado de Minas, aquele que seria a Escola Estadual Afonso Arinos foi criado em 1908, com pequena diretoria, 8 professores e cerca de 300 alunos matriculados. Foi apenas em 1912 que recebeu a denominação em ho-menagem ao grande sertanista, regionalista e literato paracatuense, membro da Academia Brasileira de Le-tras, permanecendo assim vinculada ao que de melhor se produziu na cultura da cidade, daquela unidade federada e do País.

Por força de decreto governamental, exarado em 1974, o grupo foi oficialmente transformado em escola estadual, quando já acumulava extenso histórico de contribuições àquela comuna, sempre mantendo a excelência do ensino fundamental.

Ao longo desses cem anos, a Escola foi dirigida por várias pessoas, todas exemplares em dedicação e comprometimento. Nessa sucessão, passou por grandes melhoramentos, como a oferta de ensino de 5ª a 8ª séries, a reforma das instalações escolares, a modernização dos equipamentos pedagógicos, a eleição direta para o cargo de diretor pela comunida-de escolar.

Hoje, Sr. Presidente, a Escola Estadual Afonso Arinos dispõe de laboratório de informática, refeitó-rio, ginásio poliesportivo, piscina, horta comunitária, parque infantil, sala multimídia. Além das instalações físicas, recentemente ampliadas e recuperadas, a Escola promoveu eficiente intercâmbio com as famí-lias dos alunos e o Poder Público, sempre em busca do inter-relacionamento de parcerias e da integração da comunidade. Sempre se renovando em termos de projeto pedagógico e se atualizando para responder às exigências crescentes, a Escola tornou-se um ver-dadeiro patrimônio da cidade de Paracatu, oferecendo condições de ensino e aprendizagem que nada ficam a dever, comparativamente, aos grandes centros do País.

Por outro lado, a Escola permanece estreitamente vinculada à realidade projetada e às características cul-turais da região, pelo que constitui verdadeira referência de prática de deveres cívicos e participação consciente

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42062 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

de todos, para a construção da identidade, do bem-estar da população e do respectivo progresso.

Recorrentemente premiada, bem assim referen-ciada de forma elogiável como modelo de ensino funda-mental, a Escola parece fazer valer, em seu cotidiano, cada palavra de seu lema filosófico:

“A Educação... inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade hu-mana, sempre em direção à construção do sa-ber, preparando as gerações para se tornarem agentes e benfeitores do processo histórico no qual estão inseridos. A Escola se propõe ainda a trabalhar com o currículo observando o regionalismo, as peculiaridades locais, os interesses da comunidade bem definidos, re-lacionando escola-comunidade, reavaliadas graças à consciência crítica.”

Parabéns, assim, à Escola Estadual Afonso Ari-nos, que, desde o ano 2000, conta com a dedicada e competente direção da Profa. Ercir Pimentel Maga-lhães, a quem dirigimos cumprimentos, em nome da bancada do PMDB nesta Casa.

Felicitamos, do mesmo modo, todos os integran-tes da estrutura escolar – professores, alunos e funcio-nários –, bem como aqueles que contribuíram para o sucesso desse belo projeto educacional no interior de Minas Gerais. Honrando a memória ilustre de seu pa-trono, nossa homenageada é, sem dúvida, um exemplo a ser distinguido na formação cultural brasileira, pela seriedade com que se dedica à formação integral das crianças, respeitando a individualidade e a potencia-lidade de cada qual e, em outro plano, garantindo o acesso de todos à emancipação social e à vivência dos valores democráticos, como a liberdade e a dignidade da pessoa humana.

Sr. Presidente, nobre Deputado Antônio Andrade, ilustres convidados, povo de Paracatu, tive o privilégio de conviver com Afonso Arinos de Mello Franco, sobri-nho do patrono do modelar estabelecimento e figura estelar de Minas e do Brasil, figura exponencial que, na qualidade de Deputado e de Senador, aqui pontifi-cou como vulto paradigmal, legando-nos exemplos de cultura polimorfa e espírito público incomparável.

Somente o nome Afonso Arinos seria suficiente para garantir à Escola que patroneou o acatamento de todos os compatrícios. Afonso Arinos foi, no século passado, uma das maiores expressões da política e da cultura brasileira, transmitindo aos seus familiares dignidade, competência e espírito público notáveis.

Esta a homenagem, Sr. Presidente, que, em nome do PMDB, desejo transmitir neste instante a esse mo-delar estabelecimento de ensino, a seus dirigentes,

alunos e professores, enfim, à própria comunidade paracatuense, que se projetou nacionalmente por esse estabelecimento de ensino e também por outras glorificantes atuações no cenário da vida público de nosso País.

Portanto, como companheiro do Senador Afonso Arinos, aquele Afonso Arinos que era o menos jovem dos Constituintes de 1987 a 1988, tive o privilégio, como 1º Vice-Presidente da Assembléia Constituin-te, de conceder a palavra a S.Exa. num determinan-do momento – Sr. Presidente, isto é história viva que estou transmitindo ao Presidente da Câmara de Ve-readores, à Diretora da Escola, à Secretária de Edu-cação do Município e à Superintendente Regional de Ensino. Concedi, então, a palavra ao Senador Afonso Arinos para que S.Exa., o mais velho e o mais experi-mentado Parlamentar naquela ocasião, defendesse a participação dos jovens no processo político eleitoral, garantindo aos jovens de 16 anos a prerrogativa de inscrever-se eleitoralmente e participar das competi-ções democráticas, a partir de então, viessem a ser realizar no País.

Portanto, Sr. Presidente, Deputado Antônio An-drade, eu me sentia até sentimentalmente compelido a comparecer a esta solenidade para render, assim de público, o meu tributo de reconhecimento ao sobrinho do patrono da Escola, tendo em vista que ambos os Arinos, no contexto cultural brasileiro, são figuras ex-ponenciais, vultos notáveis que honraram, dignificaram e enobreceram Minas Gerais e o País.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado, senhoras e senhores convidados. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – A Es-cola Estadual Afonso Arinos agradece ao Deputado Mauro Benevides, ex-Senador, ex-Presidente do Sena-do Federal e Congresso Nacional, um dos Deputados mais influentes desta Casa, a manifestação.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Con-vido a Sra. Coraci da Silva Neiva Batista, ex-aluna da Escola Estadual Afonso Arinos, sua Diretora por 30 anos e Presidenta da Academia de Letras do Noroes-te de Minas Gerais, a tomar assento à Mesa Diretora dos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Com a palavra o Vereador José Maria Andrade Porto, Pre-sidente da Câmara Municipal de Paracatu.

O SR. JOSÉ MARIA ANDRADE PORTO – Depu-tado Antônio Andrade, Presidente desta sessão; eterno Senador Mauro Benevides, que tão bem dirigiu esta sessão e tão bem representa o povo do nosso País; companheira e amiga Ercir Pimentel Magalhães, Di-retora da Escola Afonso Arinos; Sra. Maria José Gon-çalves Santos, Secretária Municipal de Educação, aqui

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representando o Prefeito Vasco Praça Filho; Sra. Maria Isabel Ferreira Avelino, Superintendente Regional de Ensino do Noroeste de Minas; funcionárias da Supe-rintendência; professoras da Afonso Arinos; Paulinho Lavoisier, servidor desta Casa e que comigo repre-senta os ex-alunos da Escola Estadual Afonso Arinos, onde cursamos o primário: é motivo de muita alegria e de muita emoção ter voz nesta Casa do Congresso Nacional para parabenizar escola tão bonita como a Afonso Arinos. Aliás, eu e o ex-Ministro da Educação no Governo Itamar Franco Murilo Hingel, que também foi Secretário de Educação, muitas vezes passamos pela Escola Estadual Afonso Arinos, e S.Exa. se encan-tava com a arquitetura daquela escola. Mas se encan-tava muito mais com os resultados práticos da Escola Afonso Arinos, que sempre serviu de parâmetro para as demais, uma vez que oferecia educação gratuita e com a qualidade de escola particular.

Neste momento, cumprimento a Diretora Ercir Magalhães, mas não posso esquecer a diretora da época em que fui aluno da Afonso Arinos, Dona Cora-ci, que fez também um trabalho muito bom. A Afonso Arinos tem tido o privilégio de contar com profissionais da estirpe de Dona Coraci, da Profa. Ercir Magalhães e de muitos outros que por lá passaram e fizeram, a exemplo do que hoje faz a Diretora Ercir Magallhães, a Escola ser reconhecida nacionalmente, com muitos méritos.

Nós, que somos de Paracatu, temos o privilégio de participar desta sessão solene e aplaudir de pé as conquistas alcançadas pela Escola Estadual Afonso Arinos em cem anos de muito trabalho, dedicação e competência.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Com

a palavra a Sra. Ercir Pimentel Magalhães, Diretora da Escola Estadual Afonso Arinos.

A SRA. ERCIR PIMENTEL MAGALHÃES – Exmo. Sr. Deputado Antônio Andrade, demais autoridades presentes, professores, pais, convidados, caríssimas crianças, bom dia!

Neste momento, reporto a todos a nossa satis-fação de estarmos aqui, tendo a honra de sermos re-conhecidos como uma escola centenária, porém com objetivos, metodologias e metas atuais e claras.

A educação é como o desenvolvimento de uma flor, na qual a fragrância se torna mais profunda e mais perceptível no florescimento silencioso, pétala por pé-tala. E assim também somos nós, Família Afonso Ari-nos: primamos pela excelência acadêmica, tendo na formação do nosso alunato uma educação integral, em que os valores permeiam o saber formal.

Estou à frente dessa casa de ensino desde 2000 e sou testemunha ocular e física do empenho de todos os educadores, da parceria incansável das famílias, da presença marcante do colegiado escolar em todas as nossas ações. Juntos formamos elos fortes e construí-mos bases sólidas, pois por onde for uma criança que estudou em nossa escola será recebida com honras e glórias. O sucesso é evidente, pois não medimos esfor-ços para oferecer aos nossos alunos este diferencial positivo: ser um cidadão com futuro promissor.

Somos um marco referencial em Paracatu e no cenário mineiro porque podemos contar com autorida-des que, no âmbito mineiro e nacional, acreditam na educação como fonte transformadora da sociedade.

Seremos eternamente gratos ao Exmo. Deputado Federal Antônio Andrade, à Câmara dos Deputados e ao ex-aluno e amigo André Luiz pela oportunidade de estarmos aqui e vivenciarmos a valorização da Educação.

Desejamos que a alegria e a satisfação que leva-remos daqui seja anunciada aos 4 cantos do mundo, na certeza de que será registrada e valorizada por todos os mineiros, em especial pelos paracatuenses.

Recebam o nosso caloroso aplauso mineiro! Mui-to obrigada! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Esta Presidência registra a presença do Sr. Sandro Augus-to da Mata Santana, membro do colegiado da escola; da Sra. Neila de Oliveira Uchôa Araújo, Supervisora Regional da Educação; e da Sra. Rita de Cássia Lopes Rocha, Vice-Diretora da escola.

Agradeço à Sra. Erenita Fernandes Ferreira, Di-retora da Superintendência Regional de Ensino, de Paracatu, e à Sra. Viviane Andrade Porto, Diretora da Superintendência Regional de Ensino, também de Pa-racatu, a presença.

Registro também a presença de Vanessa Borges de Souza, Assessora; e de Bernardete Neiva Caetano de Souza, Analista Educacional da Superintedência Regional de Ensino, de Paracatu.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Passo a palavra ao aluno Matheus Rios Garli, que declamará o poema Convite, de autoria da escritora paracatuense Maria José Gonçalves Santos.

MATHEUS RIOS GARLI – Convite, de Maria José Gonçalves Santos:

Entra nesta casa/De paredes feitas de alegria/E de argamassa de amor/ O amanhã dos teus sonhos/A réstia de luz sempre acesa/A água da tua sede de saber/A estrela da tua realização aqui residem/

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42064 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Criança, esta escola, sempre aberta/Acolhe teu sorriso/Aponta ideais sublimes/Ensina e ama/Conjuga o verbo da esperança renascida/Em festivas lições/Esta escola é tua e quer/No limiar do novo século/Levar-te à plenitude da paz/Compreensão, calor humano e vida. Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Para-

béns ao aluno Matheus Rios Garli e à autora do po-ema, que está presente, Sra. Maria José Gonçalves Santos.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – As-sistiremos agora à apresentação do Coral da Escola Estadual Afonso Arinos, regido pela Profa. Santos Souza. Serão interpretados o hino da escola, o Hino a Paracatu e a música Brincar de Sonhar, da Xuxa.

(Apresentação musical.)O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Muito

bonito o coral! Parabéns a vocês!O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Vamos

ouvir também o pronunciamento de um pai de aluno e membro do colegiado da escola, o Sr. Sandro Augusto da Mata Santana.

O SR. SANDRO AUGUSTO DA MATA SANTA-NA – Cumprimentamos o Exmo. Sr. Deputado Antônio Andrade, Presidente desta sessão solene, e solicitamos que nossos cumprimentos sejam extensivos ao Presi-dente desta Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, e aos demais representantes legislativos do nosso País. Aos amigos presentes e às autoridades presentes, nossos cumprimentos cristãos.

É um prazer incomensurável estar nesta augusta Casa de Leis, com os doutos e nobres representan-tes legislativos deste País, nossos Deputados. É um orgulho ter como nosso representante o amigo Depu-tado Antônio Andrade, como é conhecido aqui, mas que para nós é o Toninho Andrade, promovedor deste inesquecível momento.

Em poucas palavras, mas com profunda humilda-de e sinceridade, expressamos, em nome da centená-ria Escola Estadual Afonso Arinos e de seu colegiado, algumas palavras. Começamos com a frase de William Feather que descreve:

“Educação não é o quanto você tem guar-dado na memória nem o quanto você sabe. É ser capaz de diferenciar entre o que você sabe e o que você não sabe. É saber aonde ir para encontrar o que você precisa saber; e é saber como usar a informação que você recebe.”

E, baseados no que preceitua o art. 205 da nos-sa Carta Magna:

“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

A educação é, impreterivelmente, o meio mais importante para a construção de uma sociedade demo-crática, desenvolvida e socialmente justa; é condição básica e direito fundamental do cidadão.

É por essa razão, na formação das sociedades modernas, que a educação assumiu papel relevante nas políticas públicas, com a organização dos sistemas de ensino e a consolidação dos processos de escola-rização formal e pública a todo cidadão.

Na majestosa expressão do estudioso Cláudio de Moura Castro:

“A criatividade de uma nação está liga-da à capacidade de pensar e teorizar, o que requer uma boa educação e, daí, partir para o inventar e, depois, ir até as últimas conse-qüências no fazer.”

Não podemos nos enganar: a educação é consi-derada fator estratégico nos processos de planejamento dos diferentes países e é reconhecida prioritariamente como a melhor e a mais estratégica metodologia im-pulsionadora do desenvolvimento econômico, político e social de uma nação. O retorno social e individual tem sido demonstrado nos mais distintos estudos científicos em todo o mundo. Tem sido manifestado, na prática, nas conquistas realizadas em todos os países que sistemática e continuamente investiram na educação pública de qualidade para sua população.

A manutenção do ensino público, especialmente da educação básica, com padrões de qualidade legal-mente definidos e efetivamente praticados, tem sido a marca dos países que lograram dar salto em direção ao desenvolvimento, ultrapassando as barreiras das desigualdades, dos desequilíbrios internos e das in-justiças sociais.

Nos países que alcançaram os mais avançados patamares do desenvolvimento econômico e social são fortes e bem estabelecidas as raízes das escolas mantidas e fiscalizadas pelas comunidades locais. Há nesses casos o exercício da responsabilidade efeti-va das famílias para garantia da qualidade de ensino oferecido a suas crianças por meio da participação nos colegiados e até mesmo na gestão executiva das escolas.

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42065

Destarte, fazer parte do colegiado da Escola Es-tadual Afonso Arinos é um privilégio incomensurável devido à grandeza dessa instituição de ensino e pela história inseparável que tem com o desenvolvimento da educação em Minas Gerais e, em específico, com a história da bicentenária cidade mineira Paracatu.

Diante de tal fato, alguns aspectos devem ser mencionados no eucológio desta celebração. Primeiro, esta é uma celebração que desperta a admiração e faz os celebrantes elevarem os olhos aos céus a pon-to de lá perderem o olhar. A isso se junta a exultação de alegria e a ação de graças pela centenária escola. Depois, as súplicas se voltam para o destino da edu-cação emanada por essa casa de sabedoria, que faz os paracatuenses elevar o seu coração ao alto pela satisfação de ter tal instituição como patrimônio. E o terceiro elemento destaca a missão da Escola Afon-so Arinos na formação do cidadão, um eucológio que une alegria, compromisso, envolvimento dos pais, dos funcionários e da sociedade paracatuense.

É nesse contexto celebrativo que se aponta para a natureza e a missão dessa casa do saber em que: “A educação é inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, sempre em direção à construção do saber, preparando as gerações para se tornarem agentes e benfeitores do processo histórico no qual estão inseridos. A escola se propõe ainda a trabalhar com o currículo, observando o regionalismo, as peculiaridades locais, os interesses da comunida-de bem definidos, relacionando escola e comunidade elevadas à consciência crítica.”

Por fim, se todas as escolas deste País tivessem o mesmo nível de envolvimento e comprometimento dos profissionais, dos pais, alunos e comunidade que tem a Escola Estadual Afonso Arinos, diríamos que este País teria uma educação realmente transformadora. E é por isso que podemos dizer em alto e bom som: Parabéns, Escola Estadual Afonso Arinos!

Quero dedicar parte deste discurso ao nosso nobre amigo de todos os momentos, oportunos e ino-portunos, Toninho Andrade, nosso Deputado Federal! (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Neste momento não poderíamos deixar de ouvir aquela que foi aluna, foi diretora da Escola Estadual Afonso Arinos por 30 anos e hoje é a Presidenta da Academia de Le-tras do Noroeste Mineiro, a Profa. Coraci Neiva.

A SRA. CORACI DA SILVA NEIVA BATISTA – Deputado Antônio Andrade, nosso querido represen-tante da nossa região de Minas Gerais, distinta Mesa, senhores, senhoras e crianças, eu não vou fazer ne-nhum discurso; vou apenas, transgredindo um pouco o regulamento, expressar a todos o que tenho aqui

dentro do meu coração, porque, analisando bem, é uma raridade eu estar aqui perto de vocês. Sou uma idosa e, se não aproveitar o momento para falar-lhes, quando encontrarei outra oportunidade? A vida não é efêmera?! As coisas não passam?! Cada instante não se repete igual ao anterior. Então, como a vida é assim, peço a vocês um pouquinho só de atenção para ouvir o que tenho a dizer, que está aqui preso no meu coração.

A Escola Afonso Arinos está fazendo 100 anos, e eu tenho 76 anos. O meu pai foi um dos primeiros pro-fessores dessa escola e também fez parte de grupo de paracatuenses que lutaram para adquirir o prédio onde é a Casa de Cultura, para essa escola funcionar.

O meu pai foi conterrâneo de Afonso Arinos e do Afrânio de Melo Franco, pai do terceiro Afonso Ari-nos, e teve como primeiro professor o mestre Caldeira Brant, o mesmo professor de Afonso Arinos. Então, por aí, vocês vêem a cabeça desse homem que me criou, que me formou e que me ensinou, desde criança, a amar aquela escola, que eu ainda não conhecia. Eu nasci em outra cidade, mas fui criança para Paracatu, e só ouvia falar da Escola Afonso Arinos com um amor incomensurável.

Lá fiz o meu curso primário, lá fui professora. Mas, antes de ser professora primária, consegui algo que não é qualquer aluno que consegue: a base, a formação que recebi naquela casa de ensino foi tão forte que meu pai, porque eu era pequenina, dizia assim... Não sei se vocês se lembram de que antiga-mente aprendíamos a ler com a história de Pituchinha. É o método da Lúcia Casassanta. A nossa professora em Paracatu, D. Aurora, usava o mesmo método, mas com o nome de Pituchinha. Então, meu papai disse: “Pituchinha, você é tão pequenina! Você não vai fazer a quinta série, vai ficar brincando.”

Então, só fiz as 4 primeiras séries – na quinta, eu fiquei brincando. Quando eu tive que entrar para o primeiro ano de adaptação, que era o que existia na época, vi que tinha perdido 1 ano. Os meus colegas estavam na minha frente. Então, eu e uma outra co-lega fizemos 2 anos de estudos com uma professora particular, uma professora da Escola Afonso Arinos. E passamos com brilhantismo para o Curso Normal. Éra-mos as melhores alunas. Mas por que isso? Por causa da base da Escola Estadual Afonso Arinos.

Formada, fui ser professora primária e, em se-guida, como não tinha condições financeiras, na épo-ca, para fazer o curso de administração escolar, com aquela base da Escola Normal de Paracatu e da Escola Afonso Arinos eu venci: ganhei a bolsa e fiz o Curso de Administração.

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42066 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Não ha-vendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3° do art. 79 do Regimento Interno, aguar-daremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 Horas e 12 Minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ha-vendo número regimental, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO, servindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-

vido o nobre Deputado Antônio Andrade a assumir a direção dos trabalhos.

Ao me formar, tornei-me Orientadora Técnica. Mas, imediatamente, a Diretora saiu, e tornei-me Dire-tora-Substituta; depois, fui nomeada e passei 30 anos na direção. Aposentei-me no ano de 1989. Mas a minha mocidade, a minha vida de mãe de 4 filhos eu passei naquela escola, com as 4 crianças lá estudando; e hoje são brilhantes pessoas da sociedade!

Os ex-alunos daquela escola estão brilhando, não apenas em Paracatu, como também no mundo. Existem importantíssimas pessoas no mundo que cursaram o primário na Escola Estadual Afonso Arinos.

Àquela escola, nos 30 anos que estive como diretora, e nos 4 anos como professora, dei a minha vida, realizei os meus sonhos, fui feliz!

Por isso, é com enorme amor no coração que estou aqui para agradecer por terem me chamado para participar deste eterno momento na nossa vida, porque “o que a memória ama fica eterno”, disse Ru-bem Alves – e é uma verdade. Tudo o que a memória ama fica eterno.

Neste instante, quero fazer uma enorme reve-rência aos ex-professores, ex-diretores, aos atuais professores, aos atuais diretores e, sobretudo, a você, Antônio Andrade, que, com o coração aberto, lembrou-se dessa grande escola que tem feito de Paracatu uma grande cidade.

Obrigada por terem me ouvido! (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Esta

presidência registra a presença do Sr. José Gonçal-ves, administrador do Programa Seriado de Ingresso à Universidade – PSIU, em Paracatu.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – O Sr. José Maria Porto destacou muito bem não só a quali-dade do ensino ministrado na Escola Estadual Afonso Arinos, mas também a sua beleza. Todavia, sua maior grandeza são seus professores, colaboradores e, prin-cipalmente, alunos.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Agra-deço a todos a presença. É uma alegria tê-los conos-co nesta justa homenagem à grande Escola Estadual Afonso Arinos. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Antes de encerrar, passaremos à entrega de placa comemo-rativa em homenagem ao centenário da Escola Esta-dual Afonso Arinos à Diretora Ercir Pimentel Maga-lhães, homenagem extensiva a todos os professores e alunos. (Palmas.)

(É entregue placa comemorativa.)A SRA. ERCIR PIMENTEL MAGALHÃES – A

direção e os funcionários da Escola Estadual Afonso Arinos agradecem à Câmara dos Deputados, em espe-cial ao Deputado Federal Antônio Andrade, a homena-gem recebida por ocasião dos 100 anos de dedicação à causa educacional.

Obrigada. (Palmas.)

V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Está

encerrada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 52 minutos.)

Ata da 224ª Sessão, em 22 de setembro de 2008

Presidência dos Srs.: Mauro Benevides, Antônio Andrade, Ricardo Quirino, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

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O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Antônio Andra-de, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Be-

nevides.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, no-bre Deputado Antônio Andrade, que na manhã de hoje ocupou a tribuna desta Casa para homenagear a Escola Estadual Afonso Arinos pelo transcurso do centésimo aniversário de sua criação, Sras. e Srs. De-putados, senhores telespectadores da TV Câmara, a movimentação político-eleitoral processada em todos os recantos do Território Nacional aponta em direção a uma tranqüila vivência democrática, na construção da qual foram inúmeros os brasileiros que envidaram esforços na busca da normalidade institucional.

Após tantos anos de restrições ao exercício das liberdades públicas, chegou-se, afinal, a um estágio de gradual aprimoramento das instituições, com o mais absoluto respeito ao desempenho da cidadania.

Essas considerações conduzem-nos, inevitavel-mente, a um evento de transcendental relevância para o País, qual seja, a promulgação da Carta Magna, de 5 de Outubro de 1988, prestes a atingir a sua festa vintenária, com razoável destaque na mídia e nos cír-culos acadêmicos nacionais.

Esta Casa, aliás, assumiu elogiável posiciona-mento de vanguarda sob tão importante aspecto, ini-ciando a programação com solenidade no Auditório Nereu Ramos, com a presença dos Presidentes Ar-lindo Chinaglia, da Câmara dos Deputados, Garibaldi Alves Filho, do Senado Federal, e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, além do Vice-Presidente da República, José Alencar, e de mim próprio, na con-dição de 1º Vice-Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.

Falando na ocasião, dentro do roteiro estabeleci-do, mencionei fatos relevantes durante a elaboração da Lei Magna, com breve incursão nas anteriores, a come-çar pela Imperial, de 1824; a Republicana, de 1891; a Getuliana, de 1934; a do Estado Novo, em 1937; a de 18 de Setembro de 1946, sob o influxo benfazejo da vitória dos Aliados na 2ª Guerra Mundial; a de 1967, outorgada por Humberto de Alencar Castelo Branco; até a vigente, no preparo da qual registrou-se intensa participação popular, através de emendas firmadas por alguns milhões de eleitores, a Carta de 1988.

Não é demais recordar que episódios de enorme repercussão dificultaram, em determinado momento, o prosseguimento dos trabalhos de que fôramos in-cumbidos, detentores que éramos do poder originário, emanado das urnas de 15 de novembro de 1986.

A atuação do grupo liderado por Roberto Cardoso Alves, denominado Centrão, exigindo imediata flexibili-zação regimental, foi um obstáculo anteposto ao curso da construção do arcabouço institucional, trabalhado meticulosamente por parte do extraordinário Ulysses Guimarães e numerosos líderes, sequiosos para le-gar ao Brasil um Documento Básico compatível com a conjuntura vivenciada naquela ocasião.

A reorientação das linhas mestras fundamentais, afastando-nos do parlamentarismo a fim de manter as diretrizes presidencialistas – tarefa exitosa, articulada pelo saudoso Humberto Lucena – foi outra etapa de importância vital, baseada em 2 consultas plebiscitá-rias, anteriormente procedidas, observadas na atitude dos Senadores e Deputados Constituintes.

Preservou-se, talvez por inadvertência, o institu-to da medida provisória, típico do regime de gabinete, hoje considerado, por seu uso abusivo, como forma de usurpar a prerrogativa do Poder que integramos.

Aliás, Sr. Presidente, me permito fazer uma bre-ve observação neste pronunciamento, no Pequeno Expediente: esperamos que, tão logo sejam retoma-dos os trabalhos normais desta Casa, provavelmente após o primeiro turno, esta Casa inicie a apreciação, conforme já destacou o Presidente Arlindo Chinaglia, de uma proposição que objetiva regulamentar o trâ-mite das medidas provisórias, conseqüentemente, expungindo-se do texto anterior aquela prerrogativa de atravancar, obstaculizar a pauta da Ordem do Dia, que é discutida somente após o exame e votação das aludidas medidas provisórias.

Nos contatos com lideranças partidárias, o Presi-dente Arlindo Chinaglia, já conta com a aquiescência indiscrepante até mesmo daqueles que compõem a base aliada, a fim de que se resolva de uma vez por todas essa pendência que tem sido tormentosa para as iniciativas parlamentares, que raramente conseguem lograr o seu encaminhamento, a fim de que sejam vo-tadas neste plenário e, em seguida, encaminhadas para apreciação da outra Casa do Parlamento, o Se-nado Federal.

Se esta Casa intervier consensualmente nesse procedimento, não há dúvida de que as medidas pro-visórias não mais serão privilegiadas com essa exces-siva prioridade que prejudica aqueles nossos projetos, que deixam de ser examinados. Tão grande é a abusiva utilização das MPs que nós ficamos prejudicados, sem conseguir alcançar o momento decisivo de delibera-

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ções por este Plenário e, a seguir, pela outra Casa do Congresso Nacional, em função da estrutura bicameral predominante na Carta Magna brasileira.

Portanto, há uma receptividade franca. Posso até falar em nome da minha bancada, a do PMDB, juntamente com o aqui presente Vice-Líder, Deputado Pastor Pedro Ribeiro, que sintoniza com o pensamento dos demais Líderes e com a diretriz acertada do Presi-dente Arlindo Chinaglia, a fim de que consigamos, no menor espaço de tempo possível, aprovar essa matéria e, consequentemente, disciplinar a correta utilização do instituto da medida provisória.

Já com as 56 emendas que aí estão, a Consti-tuição Cidadã espelha, acima de tudo, o sentimento prevalecente na época da sua promulgação entre nós, transformando-se em marco indelével da tradição po-lítica brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Antônio Andrade, e Sras. e Srs. Deputados.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, neste último fim de sema-na, Brasília foi palco de mais uma edição do Capital Fashion Week, o maior evento de moda do Distrito Fe-deral. Durante 3 dias foram realizados 37 desfiles na passarela montada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos desfiles que acompanhei e quero destacar foi do grupo Bem-Me-Quero, que teve como tema o Tropicalismo. Na passarela, foram expostos os trabalhos artesanais em forma de vestidos, saias, cal-ças e sandálias. A marca surgiu da iniciativa de arte-sãs do Distrito Federal. São mais de 100 mulheres que trabalham com diferentes tipologias artesanais. Com a orientação do Centro de Desenvolvimento Tecnoló-gico da Universidade de Brasília, elas se organizaram e criaram a marca.

Tivemos, pois, oportunidade de assistir a desfi-les feitos por designers e figurinistas brasilienses, que mostraram todo seu talento. Vimos algumas marcas daqui, como a 100% Cerrado e a Cooperativa Bem Me Quero, à qual já me referi, criada recentemente por 7 associações de costureiras e bordadeiras de ci-dades satélites do Distrito Federal, que apresentaram seus projetos. Além de uma coleção muito bonita, a cooperativa promove inclusão social de forma bastan-te significativa.

Devemos destacar que o segmento têxtil e de moda é muito intensivo em geração de empregos. E o ingresso definitivo de Brasília no roteiro da moda

consolida o pólo de modas do Distrito Federal, como também consolida Brasília como grande alternativa de geração de emprego e renda, de abertura de oportu-nidades e de melhoria de qualidade de vida.

Fiquei impressionado com a criatividade e o ar-rojo desse trabalho. Quero destacar também o suces-so da parceria entre essas mulheres e a UnB. Unir o conhecimento produzido na universidade com a arte e a criatividade local é muito importante e vem se tor-nando uma característica de Brasília.

Além dos desfiles, é importante dizer sobre os negócios proporcionados pelo evento. A organização montou o Capital Fashion Business com 40 boxes de fábricas e lojas locais e nacionais, à disposição de revendedores.

Está de parabéns a Sra. Márcia Lima, organi-zadora desse evento, que se consolida como grande festival de moda do Distrito Federal.

O SR. PRESIDENTE (Antônio Andrade) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado Pastor Pedro Ribeiro.

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu querido Brasil, precisamos ser justos. O Apóstolo Pedro mandou que honrássemos as autoridades, aqueles que estão em lugar de emi-nência.

Nesta tarde, eu queria, iniciando meu pronuncia-mento, solicitar seja assentado nos Anais da Casa o artigo que vou ler. Vou ler ipsis litteris a edição deste domingo da revista ISTOÉ, com data de 24 de setem-bro de 2008, que traz uma homenagem justa a um daqueles que têm despontado nos horizontes univer-sais como um dos maiores líderes. Eu não diria líder nato, mas vê-se que sua escola, sua trajetória e tudo que o catapultou até chegar aonde chegou tem a ver com suas qualidades natas, com seu arrojo, com sua determinação, com sua coragem, com a visão firme em um alvo ao qual queria atingir.

Por isso, acho justo pedir que seja registrada nos Anais a matéria da revista ISTOÉ desse final de semana, cujo título é Lula, o Iluminado. É muito feliz aquele que recebe a iluminação da inteligência, da perspicácia, da sensibilidade e, principalmente, aquela que vem de Deus, que vem do Alto.

A Bíblia diz que aquele que não tem sabedoria que a peça a Deus. Tudo faz crer que o Presidente Lula foi agraciado com essas qualidades.

Sr. Presidente, peço a anuência de V.Exa. para tomar um pouco mais do tempo, porque somente na introdução tomei metade do tempo regimental.

A matéria diz o seguinte: O mundo discute o petróleo e os modelos ener-

géticos alternativos. O Brasil tem as duas coisas: a

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perspectiva de se tornar um dos principais produtores de petróleo do mundo, graças às reservas do pré-sal, e o domínio da produção e a tecnologia para o uso do etanol como combustível. E tem o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compreendeu a importância estratégica desses dois fatores. E que também exerce o papel de mediador da América do Sul perante os pa-íses desenvolvidos, especialmente os Estados Unidos, ofuscando o radicalismo de um Hugo Chávez. Esses foram os argumentos que a revista americana Esqui-re usou para escolher Lula, na sua edição deste mês, como uma das 75 personalidades mais influentes do mundo neste início de século XXI. A revista diz que Lula é o “Bill Clinton da América do Sul”. Na definição da Esquire, o ex-presidente americano – que também integra a lista das 75 personalidades – é uma mistura de “agente da mudança” e agitador.

Na mesma semana em que apareceu na rela-ção elaborada pela revista Esquire, Lula também foi personagem do principal jornal francês Le Monde. Na quinta-feira, 18, o jornal chamou a atenção para o pa-pel de Lula e do Brasil na solução da crise da Bolívia, durante reunião dos países da UNASUL, em Santia-go do Chile.

“Luiz Inácio Lula da Silva se comporta como líder regional. Ele tem as ferramentas para fechar um con-senso e exercer uma influência mediadora aceitável dentro do subcontinente e no exterior, principalmente nos Estados Unidos”, registra o Le Monde. A atuação de Lula como mediador, aliás, tinha sido ressaltada antes por diversos líderes que participaram da cúpula da UNASUL no Chile.

Lula de fato vive um momento iluminado. Pes-quisa do Instituto DataFolha, divulgada no dia 12 de setembro, aponta que ele bateu seu próprio recorde de popularidade: nada menos que 64% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. É, disparada, a melhor avaliação de um presidente desde a rede-mocratização do País, em 1985. E Lula surfa nessa popularidade. Nem seus adversários ousam criticá-lo. Em sabatina feita na quinta-feira 18 pelo jornal Folha de S.Paulo, o candidato do DEM à Prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab, classificou Lula, Fernando Henrique e o Governador paulista José Serra como os três principais políticos brasileiros.

“Nada disso está longe de ser gratuito”, observa o cientista político José Luciano Dias, da CAC Consul-toria, de Brasília. “Lula é um exemplo de como um líder de esquerda pode modernizar seu discurso e abrir-se para o mundo sem perder a relevância”, observa ele. Para Dias, a comparação que a revista Esquire faz en-tre ele e Clinton não é exagerada. “Clinton reciclou as idéias dos democratas para abarcar as teses liberais,

sem deixar de lado a necessidade de políticas sociais de inclusão. É o que faz Lula no Brasil: mantém um Banco Central independente, mas ao mesmo tempo acelera a inclusão social”, avalia.

Para completar, do ponto de vista político, Lula agrega à sua base nada menos que 13 partidos, o que praticamente asfixia a oposição. “Não apenas por causa de Lula, mas também por conta de algumas coopta-ções feitas pelo PT, as oposições estão praticamente revogadas”, constata o presidente do PSDB, Senador Sérgio Guerra.

Então, Sr. Presidente, acho justo que façamos, pois, o registro desse artigo que intitula o nosso Pre-sidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, como iluminado.

O meu desejo é de que esta Nação receba de S.Exa. tudo que disser respeito a projetos e progra-mas sociais, com uma política pública justa, para que a população brasileira viva sua dignidade pessoal e a vitória plena.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

Lula, o iluminadoCom popularidade recorde, o presidente brasilei-

ro cutuca os protagonistas da crise econômica, con-quista prestígio internacional e ofusca Hugo Chávez na América do Sul

Rudolfo LagoO mundo discute o petróleo e os modelos ener-

géticos alternativos. O Brasil tem as duas coisas: a perspectiva de se tomar um dos principais produtores de petróleo do mundo graças às reservas do pré-sal e o domínio da produção e a tecnologia para o uso do etanol como combustível. E tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compreendeu a importância estratégica desses dois fatores. E que também exer-ce o papel de mediador da América do Sul perante os países desenvolvidos, especialmente os Estados Unidos, ofuscando o radicalismo de um Hugo Chávez. Esses foram os argumentos que a revista americana, “Esquire” usou para escolher Lula, na sua edição deste mês, como uma das 75 personalidades mais influentes do mundo neste início de século XXI. A revista diz que Lula é o “Bill Clinton da América do Sul”. Na definição da “Esquire”, o ex-presidente americano – que também integra a lista das 75 personalidades – é uma mistura de “agente da mudança” e “agitador.”

Na mesma semana em que apareceu na relação elaborada pela revista Esquire, Lula também foi perso-nagem de um artigo do principal jornal francês, o Le Monde. Na quinta-feira 18, o jornal chamou a atenção para o papel de Lula e do Brasil na solução da crise

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42070 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

da Bolívia, durante reunião dos países da Unasul em Santiago do Chile. “Luiz Inácio Lula da Silva se com-porta como líder regional. Ele tem as ferramentas para fechar um consenso e exercer uma influência media-dora aceitável dentro do subcontinente e no Exterior, principalmente nos Estados Unidos”, registra o Le Mon-de. A atuação de Lula como mediador, aliás, tinha sido ressaltada antes por diversos líderes que participaram da cúpula da Unasul no Chile.

Lula de fato vive um momento iluminado. Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no dia 12 de setembro, aponta que ele bateu seu próprio recorde de popularida-de: nada menos que 64% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. É, disparada, a melhor avaliação de um presidente desde a redemocratização do País, em 1985. E Lula surfa nessa popularidade. Nem seus adver-sários ousam criticá -lo. Em sabatina feita na quinta-feira 18 pelo jornal Folha de S. Paulo, o candidato do DEM à Prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab, classificou Lula, Fernando Henrique e o governador paulista José Serra como os três principais políticos brasileiros.

“Nada disso está longe de ser gratuito”, observa o cientista político José Luciano Dias, da C.A.C. Consulto-ria, de Brasília. “Lula é um exemplo de como um líder de esquerda pode modernizar seu discurso e abrir-se para o mundo sem perder a relevância”, observa ele. Para Dias, a comparação que a revista Esquire faz entre ele e Clinton não é exagerada. “Clinton reciclou as idéias dos democratas para abarcar as teses liberais sem deixar de lado a necessidade de políticas sociais de inclusão. É o que faz Lula no Brasil: mantém um Banco Central independente, mas ao mesmo tempo acelera a inclusão social”, avalia.

Para completar, do ponto de vista político, Lula agrega à sua base nada menos que 13 partidos, o que praticamente asfixia a oposição. “Não apenas por causa de Lula, mas também por conta de algumas cooptações feitas pelo PT, as oposições estão praticamente revoga-das”, constata o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

O Sr. Antônio Andrade, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevi-des, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Arnaldo Jardim.

O SR. ARNALDO JARDIM (PPS-SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, hoje pela manhã, tivemos oportunidade de participar de um importante seminário jurídico, que já está na sua 14ª versão e se realiza anualmente aqui em Brasília, para discutir todas as questões que, do

ponto de vista jurídico, incidem sobre a produção de energia, particularmente a produção de energia elétri-ca, em nosso País. Quem coordena esse seminário é a ABCE – Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica.

Na abertura do evento, acompanhamos o deba-te, do qual participou o Dr. Márcio Zimmermann, pelo Ministério de Minas e Energia. E participamos de um painel – eu, o Deputado Cândido Vaccarezza e o Sr. Vilson Christofari, consultor da área de energia elétrica —, coordenado pelo Dr. Aderbal Penteado, que repre-sentava exatamente a Agência Reguladora de Sanea-mento e Energia do Estado de São Paulo.

O objetivo, Sr. Presidente, foi anteciparmos as linhas gerais da entrega solene que faremos daqui a pouco, no plenário 11 desta Casa, de projeto de lei de minha autoria, elaborado com a colaboração de entidades do setor e a participação destacada da Consultoria Legislativa desta Casa – saúdo todos que a compõem na figura do consultor Fausto Bandeira. Esse projeto, do qual tenho o privilégio de ser o autor, consolida a legislação do setor de energia elétrica em nosso País.

Foi um trabalho de fôlego formidável, mais de 260 normas legais foram atendidas. Nós consolida-mos isso num texto que terá 226 artigos e, de forma clara, faz a revogação total ou parcial de 178 normas. Isso contribui, dirimindo dúvidas, resolvendo conflitos, para que possamos ter uma boa legislação atinente ao setor de energia elétrica.

Resta destacar, Sr. Presidente, que algumas questões tiveram de ser enfrentadas. Menciono, por exemplo, a questão do conceito. Na legislação, ora se fala em consumidor de energia elétrica, ora o cidadão ou a empresa que utiliza esse serviço é usuário dos serviços públicos de energia elétrica, delegados ou concedidos. Isso ensejou toda uma reflexão, do ponto de vista de conteúdo, do ponto de vista da forma legal, e é uma das questões a ser enfrentada.

Ao mesmo instante em que convido o conjunto de Parlamentares desta Casa a participar desse even-to, que ocorrerá no Plenário 11, a partir das 15h, com a presença de representantes de entidades do setor, quero destacar que deve ser visto o conjunto de ini-ciativas realizadas pelo nosso Parlamento.

O Presidente Arlindo Chinaglia e um grupo co-ordenado pelo Deputado Cândido Vaccarezza têm feito um importante trabalho no sentido de consolidar a legislação.

Temos sob análise nesse grupo a legislação do meio ambiente, as leis previdenciárias, a legislação re-ferente à questão educacional. E é de minha responsa-bilidade, além da consolidação que entrego no dia de

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42071

hoje, do setor de energia elétrica, a apresentação de projetos de consolidação das leis do setor de recursos hídricos e do setor de mineração, este já preparado e pronta para ser votado em Plenário. Pretendo ser o Relator da matéria e registro que podemos, sem dú-vida, avançar rapidamente no tema.

Esse é um trabalho que muitas vezes se faz anonimamente aqui, no conjunto de outras questões que adquirem maior visibilidade pública, mas não há dúvida de que estamos vivendo momentos de insta-bilidade econômica que se podem desdobrar em ins-tabilidade jurídica.

Por isso, o PPS realizou na semana passada im-portante seminário sobre as agências reguladoras. Va-mos propor no Colégio de Líderes que o assunto seja priorizado nesta Casa, porque agências consolidadas, com autonomia, significam estabilidade das regras, e estabilidade das regras significa política pública de mé-dio prazo, capacidade de atrair investimentos, portanto, um projeto de desenvolvimento e de paz.

A consolidação, por um lado, e o fortalecimento das agências reguladoras, por outro, são coisas que nos animam e nos fazem festejar, Sr. Presidente.

Passo a outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Comícios com a presença de dezenas, centenas, milhares de pessoas. Debates políticos ocor-rendo em associações de bairros, em centros comuni-tários, nas casas das pessoas. Material de campanha com conteúdo diferenciado. Apoiadores engajados, não meramente “entregadores de folhetos”. Financiamen-to de campanha mais transparente. Talvez eu esteja sendo otimista nessa constatação, que fiz ao retornar de mais um final de semana de intensa participação nas campanhas municipais, mas essa é a realidade que presenciei.

Essa “nova” realidade confirma o que já havia sentido: nesta campanha, valeria a capacidade do can-didato de empolgar e mobilizar por suas idéias, muita sola de sapato para garantir uma presença constante em diversos eventos, além de suor na camisa para vi-venciar as necessidades de cada bairro ou distrito.

As mudanças na legislação eleitoral estão trans-formando restrições em oportunidades. A proibição das distribuições de quaisquer tipos de brindes e da realização de showmícios, entre outras, provocou uma redefinição do comportamento dos candidatos e, con-seqüentemente, acabou implicando uma mudança de comportamento do próprio eleitor.

O debate político voltou a ter um papel de desta-que, sobrepondo-se ao peso do poder econômico e aos artifícios do marketing político, que haviam aumentado a distância entre o candidato e seus eleitores. A piro-tecnia dos programas eleitorais e as promessas fáceis

deram lugar a um material de campanha com melhor conteúdo, trazendo propostas e metas mais próximas da realidade de cada Município nas campanhas para Vereador ou para Prefeito.

Na própria distribuição desse material, pude cons-tatar a mudança de qualidade na abordagem ao eleitor, com a presença do próprio candidato ou no trabalho de seus apoiadores. A figura do mero “entregador de santinhos”, que teimava em emporcalhar as ruas e avenidas da sua cidade, foi substituída pelo trabalho organizado em equipes. Aumentaram em quantidade e na qualidade, apresentando propostas, promovendo reuniões domiciliares.

Todo esse processo tem tido, num fato simbólico, uma expressão eloqüente, que é a volta dos comícios da forma como existiam anteriormente, quando as pes-soas se reuniam para discutir e ouvir as propostas dos candidatos. Essa forma de mobilização política cidadã foi muito presente na história política no nosso País. Gradativamente, esses encontros foram alterando-se, diante da presença cada vez maior de artistas e de músicos contratados para entreter o público, culmi-nando com apresentações de grandes nomes do ce-nário nacional. Assim, a grande mobilização popular ocorria como uma forma de lazer, em que os políticos buscavam uma brecha, muitas vezes recorrendo ao próprio “convidado” para que este os apresentasse, preocupados em não correr o risco de serem vaiados por estarem “atrapalhando o show”.

Essa prática alterou profundamente o significado desses encontros, fazendo com que o poder econômi-co prevalecesse sobre o embate de idéias que pode-riam decidir o futuro da cidade. Agora, retomaram-se os comícios, em que os candidatos apresentam as suas propostas, dão orientações aos seus seguido-res e apresentam a sua linha de argumentação. Além disso, os comícios, invariavelmente, são acompanha-dos pelos adversários, ensejando o embate de pro-postas e idéias, no sentido de os candidatos se virem “obrigados” a se preparar para responder à altura aos seus eleitores.

Destaco, ainda, a multiplicação dos debates como os pontos altos de uma campanha política. Antes, eles geravam grandes expectativas, principalmente, em campanhas majoritárias para Presidente e Governa-dor. Agora, tornaram-se uma prática corriqueira, não só nas grandes cidades, mas também nos pequenos Municípios. Multiplicando-se através de órgãos de co-municação, de entidades, nos bairros e outros locais públicos, em que os candidatos, em conjunto ou se-paradamente, têm a oportunidade de apresentar aos eleitores os seus programas de governo.

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42072 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

O próprio processo de contribuições para a cam-panha tem, gradativamente, se alterado de uma forma muito positiva. Muitas vezes, as contribuições ficavam entre aquilo que era uma “relação oficial” e aquilo que se configurava como “relações oficiosas”. A maneira com que são feitos os financiamentos de campanha tem se alterado significativamente à medida que as contribuições são oficiais, dentro da lei, muitas delas dirigidas ao partido. Fato que no meu entender trará como desdobramento o fortalecimento da instância partidária, num momento oportuno em que se discute no Congresso Nacional a necessidade de um reforma política séria e consistente.

A mudança que começa a ocorrer nos padrões de comportamento político, que colocaram o debate político no centro das eleições, consolida as instituições e fortalece a democracia. Portanto, neste momento de pleno desenvolvimento das campanhas municipais, que, nas próximas semanas, tendem a ficar mais acalora-das e acirradas, acho que podemos apontar um grande vitorioso nestas eleições – a sociedade.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Rodrigo Rollem-berg.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, espetacular, sensacional, maravilho-sa! Talvez, Deputado Arnaldo Jardim, esses adjetivos sejam insuficientes para descrever a exposição subs-tantiva mais uma vez apresentada pela EMBRAPA à população brasileira. Refiro-me à exposição denomina-da Ciência para a Vida, realizada na sede da empresa aqui em Brasília.

A EMBRAPA abriu, neste último sábado, a ex-posição Ciência Para a Vida, um evento que mostra como a ciência, a tecnologia e a inovação caminham juntas para o desenvolvimento e a melhoria de vida dos brasileiros. A feira aborda ciência por meio de diversas atrações, como exposições, shows, mostra interativa, gastronomia e artesanato. Estandes de instituições parceiras da EMBRAPA e também do Sistema Nacio-nal de Pesquisa Agropecuária apresentaram trabalhos e resultados de todo o País. Além disso, a Ciência Para a Vida também abre muitas oportunidades de negócios. Afinal, o evento, que ocorre a cada 2 anos, desde 1998, tem tradição em reunir parceiros, como cooperativas, empresas públicas e privadas, que, em cada uma de suas edições, renovam e ampliam seus clientes e usuários.

É importante dizer que essa feira também está voltada para as crianças. Na mostra Pesquisa e Conhe-cimento, por exemplo, as crianças podem conhecer, de forma prática e divertida, o trabalho de 41 Unidades

da EMBRAPA, com destaque para a Telinha do Con-sumidor, onde o visitante toca na tela para conhecer mais de 150 alimentos in natura, entre frutas, verduras, legumes e condimentos.

Foram montadas também algumas maquetes de propriedades rurais, com riqueza de detalhes. Uma de-las mostra como as florestas podem ser matéria-prima para geração de energia em indústrias, além de ser opção de renda para produtores rurais.

No estande do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento, um desenho animado fala da importância do cooperativismo, e telões do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET mostram a forma-ção de fenômenos meteorológicos e também o clima em tempo real.

Estive presente na feira e pude comprovar que o evento Ciência Para a Vida é espaço certo, oportuno, sendo uma forma dinâmica de mostrar à sociedade o que a EMBRAPA e algumas instituições de pesquisa têm feito para tornar mais saudável a vida no campo e na cidade. O evento segue até o próximo domingo, 28 de setembro, no Parque Estação Biológica da EMBRA-PA, no final da Avenida W3 Norte, nesta Capital.

Os estudantes e brasileiros que tiverem oportu-nidade devem visitar essa exposição, que realmente representa um marco na história da EMBRAPA e do conhecimento científico brasileiro.

Outro assunto, Sr. Presidente.Na semana passada, na cidade do Rio de Janei-

ro, foram realizados eventos que reuniram especialis-tas para discutir o tema Informação e Conhecimento Científico para a Inovação em Saúde. De 14 a 16 de setembro de 2008 realizou-se a 5ª Reunião da Biblio-teca Virtual em Saúde Regional – BVS5 e, 16 a 19 de setembro, o 8º Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde – CRICS.

Promovido pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BI-REME/OPAS, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde, as reuniões abordaram o estado da arte e os desafios que os países em de-senvolvimento enfrentam, com base na gestão de in-formação e conhecimento científico, para favorecer a inovação em saúde.

A BVS5 celebrou 10 anos de seu lançamento e operação com uma avaliação coletiva de seus avan-ços e desafios futuros. Uma série de encontros mar-cou o início das atividades direcionadas à gestão de informação, conhecimento, evidências e comunicação científica e educação em saúde, contemplando encon-tros de redes nacionais e globais.

Na solenidade de abertura da 5ª Reunião, a Se-cretária-Executiva do Ministério da Saúde, Dra. Már-

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42073

cia Bassit, discursou sobre os 20 anos do SUS e os 10 anos da Biblioteca Virtual em Saúde e fez o lança-mento do Portal BVS Brasil, de iniciativa do Ministério da Saúde, que mobilizou instituições como CAPES/MEC, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, FAPESP, CNPq, FIOCRUZ, ANVISA, UFMG, USP e UNIFES, reunindo em um único espaço na Internet a maior coleção de informação em saúde do País, aces-sível gratuitamente ao público.

O Congresso Regional de Informação em Ciên-cias da Saúde contou com a participação de mais de mil participantes de 55 países, em especial países de língua portuguesa, da América Latina e Caribe. O CRICS constitui atualmente um dos mais importantes e consolidados congressos internacionais em informa-ção científica e técnica.

Sr. Presidente, estarei amanhã em Aracaju re-presentando a Comissão de Ciência e Tecnologia no Seminário sobre Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa de Base Tecnológica.

Investir em inovação para a ciência e tecnologia é o caminho para o desenvolvimento sustentável do País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. JOSÉ EDMAR (PR-DF. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última quinta-feira, numa Comissão Mista realizada no Senado Federal, eu disse que Deus continua escreven-do certo por linhas tortas. Não por coincidência, mas por providência, tive a oportunidade de estar frente a frente com o Sr. Luiz Fernando Corrêa.

Sr. Presidente, escrevi algumas frases sobre as quais devemos refletir, porque depois da quinta-feira chegaram a este Parlamentar informações extrema-mente preocupantes.

Refiro-me, mais uma vez, ao massacre a que fui submetido em tempo recente nas dependências da Su-perintendência Regional da Polícia Federal em Brasília, Srs. Deputados, em plena Capital do País, onde estão os Três Poderes da República. Injustamente preso – injustamente, repito –, conduzido de forma constran-gedora, exposto à execração pública, empurrado por esbirros truculentos, jogado numa fétida masmorra, ali penei por 29 dias e, não raro, meus algozes, em atitude de deboche, batiam nas grades com cassetetes. Tive a visita pessoal do Sr. Luiz Fernando Corrêa fazendo ameaças e, logo em seguida, foi cortada a água da-quela prisão. Presenciei choque elétrico em um preso naquela prisão. Verdadeira tortura.

O traumatismo decorrente das violências sofri-das, o choro convulsivo no inferno daquelas enxovias, deixou-me profundas marcas. Nenhum dos senhores tem a dor que eu tenho. Talvez, pouquíssimos brasileiros

tenham a dor que eu tenho. Dores morais incalculáveis, que levarei para sempre no imo da minha alma.

Porém, um magistrado prestigiado, independen-te e respeitado, reconhecendo a ilegalidade da prisão, expediu alvará de soltura, permitindo-me retornar ao lar e ao convívio da minha tão chocada – tão choca-da – família. Mais tarde, outro magistrado considerou também essa prisão ilegal.

Sras. e Srs. Deputados, para quem, como eu, que fui durante tantos anos Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, por ironia do destino, vi-me, de repente, vítima de maus-tratos e violências por uma instituição que deveria ter por imperativo legal defender esse direito. Aliás, há uma estrutura da Polícia Federal, um departamento de di-reitos humanos, mas para quê?

As operações da Polícia Federal estão resvalan-do para o uso político, para o frenesi midiático, para as manipulações, coações a juízes e induzindo a0 in-vestigações em total desrespeito aos direitos funda-mentais. Esse poder da GESTAPO federal é perigoso porque tornado absoluto. Como se justificam 409 mil grampos só em 2007?

Sr. Presidente, as acusações de que fui vítima, além de surrealistas, absurdas, não se sustentam, por-que simplesmente não existem provas. No entanto, a condenação moral pela exposição de minha pessoa como troféu, um Deputado preso, violada a dignidade humana, suprimida a presunção de inocência, pode-se dizer que rasgaram a Constituição Federal.

Eu, Deputado, crucificado sem culpa formada, para que a Polícia tivesse alguns grandes minutos de glória no Jornal Nacional.

Hoje, prezados Deputados, vê-se a Polícia Federal dividida em facções, com grupos se digladiando pela ânsia do poder em seu interior, em verdadeira autofa-gia e, se não bastasse, em conflitos com a ABIN. Há uma guerra, antes surda, hoje aberta, explícita. Policiais mais antigos, experientes, foram empurrados para se-tores pouco importantes, forçados a se aposentarem e taxados de ultrapassados e, em vexatórias atitudes, subordinados a jovens policiais, invertendo-se a hie-rarquia, um arquipélago Gulag à brasileira.

Mas, Sr. Presidente, não bastasse esse quadro interno que não chega ao grande público, há outras questões delicadíssimas, como a guerra das telas que merece especial atenção. Refiro-me à questão dos grampos ilegais realizados por policiais chefiados por Luiz Fernando Corrêa, Diretor da Polícia Federal.

Pasmem, Srs. Deputados, transcrevi trecho de reportagem do Correio Braziliense de 14 do corrente mês, domingo, pág, 3:

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42074 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

“Em depoimento ao Ministério Público de Milão, Antônio Gonzalez, Diretor da Kroll para a América Latina, afirma que havia rumores no mundo da espionagem de que Jannone tinha ligações com integrantes da Polícia Fe-deral brasileira e da ABIN. Um dos contatos do grupo com a Polícia Federal era um agente chamado João Álvaro”.

O subtítulo dessa reportagem é “R$ 1 milhão a detetive”.

Senhores, isso é gravíssimo. A Polícia Federal ligada a mafiosos italianos, supostamente recebendo dinheiro de potência estrangeira por intermédio de po-liciais de inteligência, com ligações com um araponga daquele país, ex-coronel da PM italiana e atualmente preso, leva-nos a pleitear o encaminhamento deste meu pronunciamento e a íntegra da denúncia do Ministério Público italiano à CPI dos Grampos para que seja apu-rado em profundidade o assunto. Torna-se necessário saber quem operou ilegalmente tais grampos, quando foram realizados, por ordem de quem, além de outros necessários esclarecimentos.

Como a imprensa tem diariamente noticiado, a Telecom Itália instalou serviços de contra-espionagem no Brasil feitos por uma empresa de arapongagem, na qual trabalhava a Sra. Luciana Araújo, testemunha que prestou depoimento no Ministério Público italiano. Sugiro à CPI dos grampos convidar essa senhora a prestar preciosos esclarecimentos sobre o envolvimen-to de policiais em escutas clandestinas.

Para finalizar, Sr. Presidente, renovo o pedido de encaminhamento do meu discurso à CPI dos Grampos, solicitando sua inscrição nos Anais desta Casa.

Muito obrigado. O SR. RICARDO QUIRINO (PR – DF. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, após furtar um Monza, na madrugada do último dia 17, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, o ladrão percebeu que uma criança dormia no banco traseiro, ligou para a Polícia informando onde abandonaria o carro com a criança e ainda reclamou da irresponsabilidade dos responsáveis.

Do que foi publicado pela imprensa, destacamos que essa irresponsabilidade é agravada por 2 motivos, Sr. Presidente: primeiro, um dos que abandonaram a criança, de apenas 5 anos, era a própria mãe, e o outro, o companheiro desta; segundo, o casal foi encontrado momentos depois em um bar no centro da cidade.

Bem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, esta é uma triste história de abandono de crianças em veículos, fato que se repete no cotidiano brasileiro.

Mas este caso nos faz chamar a atenção da so-ciedade brasileira por unir o abandono da criança no veículo à bebida.

Imaginemos, nobre Deputado Mauro Benevides, que o casal abandonou a criança no carro e foi até um bar, provavelmente, para ingerir bebida alcoólica. De-pois retornaria, na tarde madrugada ou nos primeiros momentos da manhã, quando um deles, quem sabe com alto teor alcoólico no sangue, conduziria o veícu-lo com uma criança de apenas 5 anos no seu interior, naturalmente colocando em risco a própria vida, a da inocente criança e a de terceiros.

Essa ligação de fatos permite-nos trazer à refle-xão, mais uma vez, a importância da Lei Seca, apesar da polêmica que criou, de tal forma que será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.

Diante do fato apurado e do seu suposto término, observamos o quanto a fiscalização vigente, que tem como base a Lei Seca, poderá evitar situações como essa que aconteceu neste último dia 17, e, além disso, livrar cidadãos brasileiros de possíveis problemas de trânsito que podem ter como desfecho o fim de mui-tas vidas. Por isso, ressaltamos a real importância da continuidade dessa fiscalização.

Sr. Presidente, o que nos chama a atenção e faz com que ocupemos a tribuna, relativamente a este caso atípico que aconteceu em nosso País, é o problema social. De repente, inverteram-se os valores: o bandido se tornou herói, e os pais, vilões. Claro, houve um erro, uma irresponsabilidade dos pais, como falamos, mas a prática do crime continua a mesma. O rapaz tomou uma atitude humana – aliás, mais humana do que a dos pais –, ao ligar para a Polícia para denunciar os pais, mas na própria ligação ele os ameaçou dizendo que, se de novo isso acontecesse, tiraria a vida de ambos. O rapaz não deixa de ser um delinqüente, no entanto, a sociedade abraçou sua atitude.

Isso me faz apenas questionar: até que ponto, senhores? O que está acontecendo com a família bra-sileira? O que está acontecendo com os pais? O que está acontecendo com as mães?

Ontem, Sr. Presidente, Deputado Mauro Benevi-des, acompanhei uma reportagem – se não me engano, na TV Record – que mostrava o caso da mãe que foi presa por maltratar uma criança. Além de espancá-la, pois a criança apresentava hematomas, tinha os lábios feridos, a mãe queimava, com cigarro, suas mãos e pés, deixando-a totalmente deformada e triste. Não se trata aqui de um caso isolado. Toda semana a imprensa nos traz, infelizmente, casos de pais que, simplesmente, estão quase que mutilando seus filhos.

Este caso que aconteceu é realmente atípico, mas eu queria trazê-lo à reflexão da sociedade: onde

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42075

vamos parar? O rapaz é delinqüente. Apesar de ter tomado uma atitude humana, com mais consciência e realeza do que a dos pais, continua solto nas ruas de Passo Fundo para cometer novo delito.

Era o que eu queria deixar registrado, Sr. Pre-sidente.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta o nobre Deputado Ricardo Quirino.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência cumprimenta o nobre Deputado Ricardo Quirino e convida S.Exa. a assumir, a partir deste mo-mento, a direção dos trabalhos.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Ricardo Quirino, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Rodrigo Rollemberg, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Par-lamentar PSB,PDT,PCdoB,PMN,PRB.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Parlamentares, volto a esta tribuna na tarde de hoje para comentar 2 pesquisas amplamente noticiadas pelos meios de comunicação do nosso País. A primeira delas é do IBGE e mostra que a renda per capita dos moradores da Região Centro-Oeste supe-rou a dos moradores das outras regiões.

Segundo a pesquisa, isso se dá por 2 motivos: pelo serviço público e pelo agronegócio.

Quero comentar essas 2 questões. Em primeiro lugar, a participação do serviço público na melhoria da qualidade de renda da Região Centro-Oeste.

Devemos reconhecer que, no Governo do Presi-dente Lula, os servidores públicos estão sendo trata-dos de maneira decente, com dignidade e respeito. O Governo do Presidente Lula tem resgatado a importân-cia do serviço público e procurado corrigir distorções que há muito tempo vinham achatando os salários dos servidores públicos.

Na Câmara dos Deputados, votamos e ainda votaremos nas próximas semanas muitas medidas provisórias que reajustam tabelas de cargos e salá-rios dos servidores públicos, recompondo o poder de compra. Na próxima medida provisória a ser analisada, ainda constam algumas incorreções, que, por meio de emendas, estamos tentando sanar.

Também é mostrado o potencial do agronegócio dessa região na geração da renda. É muito impor-tante, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, que

continuemos a investir em tecnologia e inovação no agronegócio, para que possamos aumentar a produ-tividade de nossas áreas sem precisar avançar sobre novas fronteiras, sobretudo do cerrado. Há tecnologias disponíveis, conhecimento, e é preciso que haja finan-ciamento, a fim de continuarmos aumentando a renda das pessoas que trabalham com o agronegócio sem fazer com que a fronteira agrícola avance em novas áreas de cerrado.

Esse dado dessa pesquisa do IBGE, Deputado Mauro Benevides, é extremamente relevante, porque mostra o acerto histórico da decisão do então Presi-dente Juscelino Kubitschek, pois é graças a Brasília e ao efeito desenvolvimentista que a criação de Brasília proporcionou à Região Centro-Oeste que temos hoje a maior renda per capita do Brasil. Temos todas as con-dições de crescer, de desenvolver-se com qualidade de vida, de forma sustentável, desde que possamos fazer os zoneamentos ecológicos e econômicos, pla-nejar esse desenvolvimento, para que seja calcado na inclusão social e na preservação do meio ambiente.

Ao falar em inclusão social, não posso deixar de me referir à segunda pesquisa noticiada pelos meios de comunicação, desenvolvida pelo IPEA e que demonstra que as classes mais pobres deste País, os segmentos menos favorecidos da população tiveram um aumento real da renda 3 vezes superior ao aumento da renda nacional. Ou seja, estamos crescendo, estamos nos desenvolvendo e, o mais importante, reduzindo as desigualdades sociais, porque neste ambiente aque-les que ganham menos estão tendo um aumento de renda maior do que aqueles que ganham mais. Isso é extremamente significativo. Já tive oportunidades de dizer que isso está se tornando uma marca do Governo do Presidente Lula. Atribuo a redução da desigualda-de social a 3 fatores: a retomada do desenvolvimento econômico de forma sustentável; o aumento real do salário mínimo; e o alcance dos programas sociais, a exemplo do Bolsa-Família.

Quero dizer que propus 2 iniciativas que tenho convicção de que poderão contribuir para a redução da desigualdade social em nosso País.

Refiro-me, em primeiro lugar, a uma emenda à proposta de reforma tributária do Governo que isenta todos os produtos da cesta básica de qualquer tipo de imposto.

Existem diversos estudos de economistas e ins-tituições renomados que demonstram que, com a eli-minação de impostos sobre a cesta básica, teremos aumento real no valor do salário mínimo e significati-va redução no preço dos alimentos, ao tempo em que promoveremos uma grande inclusão social, reduzindo

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ainda mais e de forma significativa as desigualdades sociais existentes em nosso País.

Sr. Presidente, também tramita nesta Casa projeto que apresentei para criar a aposentadoria especial para artesãos, a exemplo do que já existe em relação aos pescadores artesanais e aos agricultores familiares.

Tenho convicção de que esse segmento, que abrange em torno de 8 milhões de brasileiros de-samparados de qualquer tipo de previdência, se tiver oportunidade de pagar uma contribuição especial, de 2,3% sobre a renda anual, a exemplo dos pescadores e agricultores familiares, será incluído na Previdência brasileira, garantindo-se uma aposentadoria com se-gurança. É importante lembrar que um princípio cons-titucional reza que aqueles que ganham mais devem pagar mais e aqueles que ganham menos devem pa-gar menos.

Estou convicto de que esta Casa tem condições, ao analisar e aprovar essas 2 proposições, de dar significativa contribuição ao processo de redução das desigualdades sociais e regionais em curso no nosso Brasil, que tem na figura do Presidente Lula, sem dúvi-da, o grande maestro, o grande dirigente da revolução silenciosa que acontece no País. (Palmas.)

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Passa-

se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Mauro Benevides, por

25 minutos. O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Depu-tado Ricardo Quirino; Sras. e Srs. Deputados; senhores telespectadores da TV Câmara, todas as atenções dos círculos econômicos e financeiros internacionais conti-nuam voltadas à crise irrompida nos Estados Unidos, cujos reflexos alcançaram implacavelmente os merca-dos mundiais, no contexto da globalização imperante comandada por aquela nação, duramente atingida por perdas incalculáveis na política habitacional, compro-metendo instituições sólidas, como foi o caso do Leh-man Brothers, até há bem pouco considerado o quarto estabelecimento daquele país.

As medidas iniciais, presumidamente capazes de atenuar a dramática situação, não foram suficientes para conter a avalancha de sucessivos descompassos, conseqüentes do boom imobiliário que ali se instalou, gerando intranqüilidade e reclamando a intervenção do próprio Departamento do Tesouro, subsidiando a ação já posta em prática no âmbito do Banco Central (FED), adequado apenas a resguardar os interesses de grandes entidades creditícias.

Diante do agravamento da situação, o Presidente George W. Bush enviou ao Congresso um pacote de providências emergenciais, totalizando 700 bilhões de dólares, num gigantesco plano de socorro, imposto pela conjuntura, com dimensões incomensuráveis.

Falando a uma cadeia de televisão, o Presidente dos Estados Unidos afirmou, textualmente, que “esse é um grande pacote, porque esse é um grande proble-ma”, ao mesmo tempo em que apelou ao Parlamento a fim de que apressasse o acolhimento da iniciativa, para pôr termo a um quadro gerador de visível des-conforto, de dimensão assemelhada ao episódio de Wall Street, no recuado 1929.

Ontem, os veículos de comunicação divulgaram as linhas mestras da proposição, apontando, com de-talhes, os principais itens, considerados apropriados para reabilitar a imagem da maior potência, cuja es-trutura econômica era qualificada invejável diante dos mais acreditados analistas.

Eu poderia destacar neste momento que o Pre-sidente dos Estados Unidos fez um apelo direto aos 2 partidos que se representam no Congresso americano. Apelou, pateticamente, para que fossem superadas as divergências eventuais entre as 2 forças representa-tivas do Congresso, a fim de que fossem superados também os trâmites regimentais e, no menor espaço de tempo, aquele pacote de 700 bilhões pudesse ser aprovado pelo Congresso e garantisse, portanto, uma ação pronta, imediata e eficaz por parte dos órgãos governamentais competentes, particularmente o De-partamento do Tesouro.

Raras vezes o Presidente chega a fazer apelo com características tão veementes, para que os repre-sentantes americanos, no Senado e na Câmara dos Deputados, possam acolher a iniciativa, que, no entendi-mento de analistas percucientes, vai aliviar esse quadro dramático por que passa a economia mundial.

Portanto, eu quero ressaltar essa circunstância, porque foi o próprio Presidente que, dramática e pateti-camente, conclamou os 2 partidos que se representam no Congresso a que apoiassem a iniciativa.

Basicamente, Sr. Presidente, o que dispõe o Governo americano acha-se consubstanciado nas seguintes diligências:

– Ajuda bilionária: o Governo americano pediu autorização ao Congresso para gastar 700 bilhões de dólares na compra de ativos hipotecários, para conter a crise financeira.

– Autonomia irrestrita: se a proposta for aprova-da, o Tesouro americano terá autonomia para comprar, administrar e usar os ativos.

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– Fundos: o Tesouro poderá criar um fundo para administrar os ativos e escolher as instituições finan-ceiras para fazer a gestão dos recursos.

– Prestação de contas: o aumento de poder do Tesouro impedirá que qualquer Tribunal de Justiça ou agência do Governo possa examinar os atos do Secre-tário. Ele prestará contas somente ao Congresso, nos 3 primeiros meses, e, depois, apenas 2 vezes ao ano.

– Prazo de resgate: poderão ser resgatados pa-péis que foram emitidos até 17 de setembro deste ano.

– Compra em aberto: como será a compra dos papéis hipotecários ainda está em aberto na proposta enviada ao Congresso. O Tesouro terá autonomia para comprar papéis de hipotecas tanto residenciais quanto comerciais por 2 anos. O valor pelo qual serão com-prados os ativos e por quanto tempo eles ficarão nas mãos do Tesouro também não foram definidos.

– Aumento da dívida: com o aumento de gastos em 700 bilhões de dólares, o limite da dívida pública americana crescerá de 10,6 trilhões para 11,3 trilhões de dólares.

Indiscutivelmente, uma cifra astronômica que im-pressiona a nós brasileiros, mas os americanos têm condições de conviver com esses números, que são fantásticos.

O Sr. Pastor Pedro Ribeiro – Sr. Deputado Mauro Benevides, V.Exa. me concede um aparte?

O SR. MAURO BENEVIDES – Concedo um apar-te, com imenso prazer, ao nobre Deputado Pastor Pe-dro Ribeiro.

O Sr. Pastor Pedro Ribeiro – Costumo chamá-lo, Deputado Mauro Benevides, de meu Presidente, e é muita ousadia minha aparteá-lo em um dos seus substanciais pronunciamentos. V.Exa. é um profundo conhecedor dessa temática, como das demais sobre as quais tem discorrido nesta Casa, mas eu gostaria de contribuir com o seu pronunciamento fazendo alu-são a uma frase que se usa em nossa Nação: antes tarde do que nunca. Sendo o Presidente George Bush como é, tendo a personalidade que tem, lembremos o que ele fez com referência à caça ao arquiinimigo, dizia ele, de toda a segurança mundial, chegando a ponto de mandar levá-lo à morte. Sabemos que ele foi aconselhado a não gastar naquele avanço que fazia ao Oriente, e não titubeou, não acedeu, não recuou, gastou trilhões. Eu me lembro do seguinte panorama: Bill Clinton, quando terminou o seu Governo, até para ficar nas nossas mentes, levantou um linda placa de cartolina mostrando “déficit zero” nos Estados Unidos. Eu imagino que, no final do seu mandato, ao ver o furo, o buraco, o abismo em que colocou, no que se refere às contas públicas, os Estados Unidos, a grande po-

tência, Bush diga assim: tenho que fazer alguma coisa nos estertores dos meus últimos respiros ou suspiros para ver se entrego algum legado que me sirva de referência. V.Exa. traz pronunciamento dizendo des-se esforço dos 700 bilhões de dólares que ele quer disponibilizar, apelando com um brado de socorro ao Congresso. Deus queira e abençoe que de fato o Con-gresso aceda, até em razão de querer ajudar a nação, e vejamos, com esse alento que veio nas últimas ho-ras, as bolsas voltando a reagir. Que isso se consolide, e não venha o Sr. Bush daqui a poucos meses dizer: infelizmente, entreguei a nação na bancarrota. Então, parabéns a V.Exa. pelo pronunciamento, que enriquece muito aqueles que estão aqui e os telespectadores da TV Câmara. Obrigado pela concessão do aparte.

O SR. MAURO BENEVIDES – Deputado Pedro Ribeiro, expresso agradecimentos a V.Exa. por essa sua lúcida intervenção, mostrando a posição do Pre-sidente Bush diante da grandiosidade dessa conjun-tura gravíssima por que atravessa aquele país irmão, os Estados Unidos, às vésperas de uma eleição e, conseqüentemente, do término do mandato do atual Presidente.

Veja V.Exa. que os 2 candidatos, Obama e Mc-Cain, têm-se posicionado com absoluta cautela, sem quererem arriscar qualquer intervenção mais incisiva, pela delicadeza do problema que emergiu de uma crise extremamente grave que atinge a economia mundial. Não apenas os Estados Unidos, e V.Exa. praticamen-te deixou isso implícito no trecho do seu aparte, mas todos os países do mundo são afetados, nesse con-texto de globalização, pelos fatos ocorrentes naquela grande nação.

Na luta, no entredevoramento de candidatos, mesmo em uma democracia civilizada como é a ame-ricana, eles se precautelaram, os 2 concorrentes, para não ingressarem nessa temática e, conseqüentemente, tecerem considerações que poderão alcançá-los se um deles, naturalmente, for escolhido para dirigir os Esta-dos Unidos na eleição que logo mais se realizará.

Então, é preciso ter, realmente, muito cuidado, e acredito que as assessorias de Barack Obama e de McCain resguardaram-se de uma intervenção verbal incisiva e apenas se limitaram a fazer comentários superficiais, na expectativa de que, ultrapassada essa fase agonizante, possa o Governo ser transmitido tranqüilamente. Não sei se tranqüilamente, mas pelo menos aliviado de uma pressão maior em conseqü-ência desse pacote de 700 bilhões de dólares, que o Governo considera suficiente para aplacar essa crise que atingiu profundamente os Estados Unidos e tam-bém outras nações, nessa correlação econômico-financeira que atinge as bolsas e traz incômodo para

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os investidores. Enfim, é um descontrole que atinge o mundo inteiro.

Portanto, agradeço a V.Exa., nobre Deputado Pe-dro Ribeiro, por sua intervenção sempre lúcida neste Plenário. V.Exa., há poucos instantes, ocupou a tribu-na para ressaltar a posição do Presidente Lula e, na-turalmente, a tranqüilidade econômico-financeira que alcançamos e que deu ao Chefe da Nação índices impressionantes de aceitação popular.

Mais uma vez, agradeço a V.Exa. por sua inter-venção e por seu oportuno aparte.

Sr. Presidente, as vistas atentas de todos os con-tinentes concentram-se na decisão congressual, espe-rada para a presente semana, objetivando a definitiva solução do quadro ora configurado, reputado “o mais grave de todos os tempos”.

Sobre esse complexo tema, o ex-Ministro da Fa-zenda Luiz Carlos Bresser Pereira, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, tece comentários abalizados a respeito da impactante crise mundial, realçando ex-plicitamente: “Como em 1929, a crise atual é gerada pela especulação de agentes financeiros em busca de maiores ganhos”.

Sr. Presidente, vou ler parte do artigo do ex-titular de finanças do nosso País, grande economista perten-cente aos quadros da Fundação Getúlio Vargas e que neste mesmo plenário, quando era titular das finanças, fez uma longa exposição. Na época, eu exercia o man-dato de Senador da República. Aqui, na Câmara dos Deputados, ele fez a citada exposição, utilizando-se de slides, para mostrar a real situação do nosso País no Governo do Presidente José Sarney. Foi ele que, ao instituir o chamado Plano Bresser, pretendeu reorientar a vida financeira do País ao exercer naquele instante o elevado cargo de Ministro da Fazenda.

Diz o Ministro Bresser Pereira no seu artigo publi-cado na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo:

“Na última semana, a crise bancária ame-ricana se aprofundou dramaticamente, e já não há mais dúvida de que estamos diante da mais grave crise econômica mundial desde 1929. Como naquela época, estamos diante de uma crise gerada pela especulação de agentes fi-nanceiros em busca de maiores ganhos. Como naquela ocasião, os especuladores lograram contornar a regulação bancária existente. Di-ferentemente do ocorrido nos anos de 1930, porém, o governo americano e, mais ampla-mente, os governos dos países ricos, munidos da teoria macroeconômica keynesiana, reve-lam competência muito maior para enfrentar e parcialmente anular os efeitos perversos da crise”.

Diz mais o articulista nesse trabalho divulgado no jornal Folha de S.Paulo:

“A crise financeira de 1929 representou um des-mentido flagrante da teoria econômica neoclássica, que foi aos poucos substituída pela macroeconomia keynesiana. Durante os 40 anos seguintes à Grande Depressão, o mundo prosperou apoiado por políticas econômicas competentes. A partir de meados dos anos 1970, porém, teve início a ofensiva ideológica neoli-beral que restaurará o domínio da teoria econômica neoclássica e neoliberal nas universidades – teoria desnecessariamente orientada a desmoralizar o Es-tado e justificar mercados auto-regulados.

Os países ricos, porém, não utilizaram as teorias neoliberais que ficaram restritas à universidade e aos países em desenvolvimento. Nos anos 1980, houve a grande crise da dívida externa que não foi conseqü-ência de erros da política econômica, mas da oferta de empréstimos irresponsáveis pelos grandes bancos internacionais e do erro dos países em desenvolvimen-to de aceitá-los”.

Sr. Presidente, segue-se o artigo do ex-Ministro Bresser Pereira, que peço a V.Exa. considere, nos ter-mos do Regimento Interno, inserido no discurso que ora profiro desta tribuna.

Ele conclui afirmando:

“Como mostrou Yoshiaki Nakano,” – gran-de economista com quem convivi de perto em São Paulo – “no Fórum de Economia da FGV, o aumento de reservas dos dois últimos anos, através de compras de dólares pelo BC, não correspondeu ao equivalente ao aumento da dívida pública, mas ao aumento da quantida-de de moeda. Portanto, da mesma forma que as reservas foram construídas através do au-mento de liquidez em reais, sua diminuição pode levar à rápida desaparição das reser-vas internacionais se houver qualquer perda de confiança”.

Foi assim, Sr. Presidente, que o Ministro Bresser Pereira concluiu o artigo publicado hoje no caderno Dinheiro do jornal Folha de S.Paulo.

Ao trazer à discussão no Plenário da Casa um tema que ocupa a manchete da mídia mundial, não teria sentido que deixássemos de dizer o seguinte: expres-samos confiança em que as autoridades brasileiras, a começar pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, numa ação muito bem coordenada, encarreirem o nosso País para ultrapassar essa fase que se agudizou tão acentuadamente e que reclama neste momento uma providência urgente por parte de todos nós, a fim de

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que preservemos o quadro de estabilidade econômico-financeira vivenciado pelo País.

Esse é, portanto, Sr. Presidente, o teor do meu pronunciamento, que foi enriquecido com o grande aparte do nobre Deputado Pastor Pedro Ribeiro, que trouxe a mim, ao Plenário da Casa e aos telespecta-dores da TV Câmara a certeza de que não podíamos deixar de trazer a esta tribuna hoje um tema dessa grandiosidade, que envolve o interesse da economia mundial.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – No-bre Deputado Mauro Benevides, uma situação como essa, que, como V.Exa. ressaltou, mexe com a econo-mia mundial, não poderia, de maneira alguma, passar despercebida aos olhos desta Casa.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

Artigo – A crise se aprofundaLUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA

Como em 1929, a crise atual é gerada pela es-peculação de agentes financeiros em busca de maio-res ganhos.

NA ÚLTIMA semana a crise bancária americana se aprofundou dramaticamente, e já não há mais dúvida de que estamos diante da mais grave crise econômica mundial desde 1929. Como naquela época, estamos diante de uma crise gerada pela especulação de agen-tes financeiros em busca de maiores ganhos. Como naquela ocasião, os especuladores lograram contor-nar a regulação bancária existente. Diferentemente do ocorrido nos anos 1930, porém, o governo americano e, mais amplamente, os governos dos países ricos, mu-nidos da teoria macroeconômica keynesiana, revelam competência muito maior em enfrentar e parcialmente anular os efeitos perversos da crise.

A crise financeira de 1929 representou um des-mentido flagrante da teoria econômica neoclássica, que foi aos poucos substituída pela macroeconomia keynesiana. Durante os 40 anos seguintes à Grande Depressão, o mundo prosperou apoiado por políticas econômicas competentes. A partir de meados dos anos 1970, porém, teve início a ofensiva ideológica neoliberal que restaurará o domínio da teoria econô-mica neoclássica e neoliberal nas universidades-teoria desnecessariamente orientada a desmoralizar o Es-tado e justificar mercados auto-regulados. Os países ricos, porém, não utilizaram as tendas_aos países em desenvolvimento.

Nos anos 1980, houve a grande crise da dívida externa que não foi conseqüência de erros da política econômica, mas da oferta de empréstimos irresponsá-veis pelos grandes bancos internacionais e do erro dos países em desenvolvimento de aceitá-los. Entretanto, se os formuladores da política monetária dos países ricos não seguiram a teoria econômica neoliberal, o mesmo não se pode dizer de seus bancos.

Eles acreditaram na tese do mercado auto-regu-lado, rejeitaram a necessária regulação de suas “ino-vações financeiras” usando os argumentos daquela teoria, e agora estão quebrando. Se essas quebras fi-cassem limitadas às próprias empresas irresponsáveis, não haveria grande problema. Porém, como levam à crise toda a economia mundial, fica clara a perversi-dade do problema criado. Nesse quadro, apenas um fato é positivo: a política keynesiana que vem sendo adotada, e, por isso, não há possibilidade de voltar-mos aos níveis de queda da renda e de desemprego dos anos 1930.

O Brasil já está sendo atingido pela crise através da queda do preço das commodities, da baixa das ações devido às saídas de capitais e da depreciação do real. Dada a notória apreciação do real, sua depreciação com essas saídas poderia ser bem-vinda. Na última semana, porém, um ataque especulativo interno con-tra o real, acelerando sua depreciação, mostrou que a economia brasileira voltou a se fragilizar internacional-mente, apesar dos US$ 208 bilhões de reservas.

E obrigou o BC a intervir vendendo dólares. Os especuladores locais puderam vender reais e comprar dólares porque o déficit em conta corrente voltou a se manifestar, uma vez que a liquidez em reais da eco-nomia brasileira subiu muito.

Como mostrou Yoshiaki Nakano no Fórum de Economia da FGV, o aumento de reservas dos dois últimos anos, através de compras de dólares pelo BC, não correspondeu ao equivalente aumento da dívida pública, mas ao aumento da quantidade de moeda. Portanto, da mesma forma que as reservas foram construídas através do aumento de liquidez em reais, sua diminuição pode levar à rápida desaparição das reservas internacionais se houver qualquer perda de confiança.

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, 74, profes-sor emérito da Fundação Getúlio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ci-ência e Tecnologia (segundo governo FHC), é autor de “Macroeconomia da Estagnação: Crítica da Ortodoxia Convencional no Brasil pós-1994”.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Dando prosseguimento ao Grande Expediente, concedo a

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42080 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

palavra ao nobre Deputado Pastor Pedro Ribeiro, do PMDB do Ceará. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Nobre Deputado Ricardo Quirino, é uma alegria voltar à tribuna nesta oportuni-dade em que V.Exa. preside os trabalhos.

Quero introduzir a minha fala reportando-me ao pronunciamento de V.Exa., quando, fazendo alusão às últimas manchetes da imprensa nacional, nos falava sobre o estado de perplexidade que vivemos no mo-mento, de verdadeira escassez de amor, de verdadei-ra sequidão de responsabilidade de amor maternal e amor filial, principalmente, de amor paterno e materno – afora o esforço enorme das mulheres de abortarem os seus rebentos, e os embriões, se gerados, os filhos são muitas vezes tratados como coisas, objetos.

V.Exa. se pronunciava e eu estava ali no cafezi-nho a ouvi-lo e a meditar. Imaginem se a criança com 5 anos, deixada dormindo dentro de um carro, acorda, e, com sua energia, com sua falta de sossego, abre a porta do carro e sai pelas ruas à procura da dos pais, sem encontrá-los, sem falar nas coisas piores que poderiam acontecer. Eu dizia que V.Exa. estava ali se reportando ao bom ladrão.

Nós costumamos falar sobre a passagem bíblica do ladrão que reconheceu o erro e pediu perdão a Je-sus e que pudesse estar com Ele no paraíso. Jesus o concedeu. Nós o chamamos de o bom ladrão. O ladrão em questão foi no mínimo muito consciente, porque mostrou mais amor paterno do que o companheiro da-quela mãe, que, infelizmente – coitada –, desprovida desse sentimento mais nobre, fez o que fez: saiu para beber em um bar, deixando o seu filho ali. Tantas ou-tras coisas falou V.Exa. Meus parabéns.

É preciso que a Nação, as mães, as jovens, os jovens tomem consciência dessa realidade. A Bíblia diz assim, caro Deputado Ricardo Quirino: “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. Vemos que o mal se alastra. Ele tanto corrompe o ser humano que estamos vendo falta de amor até na mãe que gerou o filho.

E caiu bem essa introdução – justa – sobre o pro-nunciamento de V.Exa., porque o assunto que trago diz respeito à juventude brasileira e tem tudo a ver com a conduta do jovem brasileiro, conduta que não é de-batida. Muitos não têm coragem de assomar à tribuna para falar a respeito, mas tenho assumido esse papel, não porque eu seja o mais santo, o mais consagrado, o mais corajoso ou o teólogo de mais profundo conhe-cimento, mas porque decidi, já que fui chamado para o ministério da pregação da palavra e enviado a esta Casa por um tempo. Sou pastor e estou Deputado,

Deus sabe por quanto tempo. Então, vou falar sobre o assunto religião.

Tenho emenda à Constituição na Casa que prevê que, assim como a sociedade, o setor de educação, os pais, as mães, as famílias têm obrigação de mos-trar aos filhos a necessidade de serem conscientes acerca de tudo o que é social, de inculcar no coração e na mente dos filhos a religiosidade, a sensibilidade, a fé, para que cresçam com o cientificismo, a cultura na mente, mas também saibam que somente somos alguma coisa porque Deus nos deu fôlego e ciso, nos deu capacidade intelectual, mas também emocional e espiritual, para que vejamos que acima de nós, que somos finitos, há um espírito que habita em nós, que é eterno. É sob essa ótica que vou falar a respeito da juventude brasileira nesta tarde.

Na história da humanidade, o jovem sempre teve papel de destaque. Isso é verdade porque geralmente ele tem sido protagonista de movimentos, manifestos e reivindicações que levaram, e estão levando, o mundo a significativas mudanças.

Vejamos os exemplos de alguns ícones entre a juventude ao longo da história: Davi, o jovem pastor que derrotou o gigante Golias; Joana d’Arc, a gran-de heroína da Guerra dos 100 Anos; os militantes brasileiros da Revolução de 1932, Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo; Noel Rosa, o poeta precoce que revolucionou os versos da música brasileira com sua genialidade; o estudante chinês que enfrentou os tan-ques do Exército Vermelho na Praça da Paz Celestial em Pequim; e tantos outros jovens anônimos que hoje estão, corajosamente, construindo a sua própria his-tória e a nossa história.

O nobre Deputado Mauro Benevides me solici-ta um aparte. É uma honra ouvi-lo, Presidente Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Pas-tor Pedro Ribeiro, no momento em que V.Exa. faz uma retrospectiva histórica da importância do jovem, per-mito-me lembrar, no instante em que estamos prestes a comemorar os 20 anos da chamada Carta Cidadã, promulgada numa tarde memorável pelo extraordinário vulto da história brasileira, o grande Ulysses Guima-rães, que a nossa Carta já entendeu a mensagem que V.Exa. agora nos transmite quando no Capítulo dos Direitos Políticos garantiu ao jovem o direito de parti-cipar da sistemática eleitoral e partidária. Ele pode se inscrever no partido, nos departamentos de juventude, e pode, sobretudo, exercitar o direito de voto. Isso sig-nifica a valorização do jovem. Naquele caso histórico, eu diria a V.Exa. que houve uma singularidade, que eu me permito lembrar a V.Exa.: quem veio defender a participação do jovem, o jovem já conscientizado dos

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seus encargos e deveres para com a Pátria, foi exata-mente o menos jovem dos Constituintes daquela épo-ca, o grande Senador Affonso Arinos, com quem tive o privilégio de conviver no Senado Federal. O menos jovem defendia exatamente que os jovens de 16 anos participassem do processo político. A partir daquele momento, eles tiveram condições de se entrosar mais efetivamente nas campanhas, nos movimentos políticos, garantindo, portanto, a sucessividade das gerações, pela formação que cada um adquiriria no âmbito da sua corrente partidária, enfim, assimilando aquilo que o embate das idéias pudesse ajudar na formação da nossa juventude. Portanto, era um argumento que eu desejava acrescer a todos esses que V.Exa. expende agora com a sua clarividência e descortino, enaltecendo a presença do jovem entre nós. Muito obrigado, nobre Deputado Pastor Pedro Ribeiro.

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO – Agradeço, Presidente Mauro Benevides, o aparte de V.Exa. que, sem dúvida alguma, usando o seu próprio vernáculo, lustra muito brilhantemente o meu discurso.

Portanto, não é por acaso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e ilustres cidadãos brasileiros que me escutam e me vêem neste momento, que escolhi lhes falar por alguns minutos sobre esta tão importante parcela de nossa sociedade: a juventude brasileira.

Dentre os muitos assuntos pertinentes à nossa juventude, desejo tratar de apenas um nesta minha fala: o jovem brasileiro e a religião.

Tendo em vista o chamado que Deus me fez, bem como a bandeira que tenho defendido e carre-gado durante estes anos de ministro do evangelho, exercendo a difícil porém honrosa missão de Parla-mentar, sinto-me bastante à vontade para discursar sobre o tópico religião.

Assim, nessa linha de raciocínio, passo à reflle-xão sobre algo que me tem preocupado nesses dias de pós-modernidade, qual seja, os números divulga-dos como resultado de recentes levantamentos sobre a religiosidade da juventude brasileira.

Dados de pesquisas divulgados pela revista So-ciologia Especial, edição do mês de julho deste ano, revelam que o número de jovens brasileiros que se declaram sem religião está aumentando assustado-ramente. O número dos que se declaram sem religião no Brasil chega a 9,1% da população brasileira. Índi-ce 25% maior do que o de indivíduos sem religião no conjunto da população geral.

Outra pesquisa feita entre estudantes universitá-rios do Estado de São Paulo, também divulgada pela revista Sociologia Especial, revela mais um problema sobre a religiosidade dos jovens. Essa investigação nos diz que a afirmação “a fé é mais importante do que as

mentes religiosas” ocupa a primazia, o primeiro lugar na mente da grande maioria desses jovens.

Outra afirmação, que ficou logo atrás da anterior, em grau de concordância, foi a seguinte: “A verdade está acima das religiões”. Ao contrário do número que concordava com as afirmações citadas, somente um pequeno número de estudantes afirmou que exercia sua espiritualidade em suas igrejas. Assim, para esses jovens universitários a experiência da fé ultrapassa os limites da instituição religiosa. Para eles, as religiões não mais detêm o monopólio da verdade espiritual.

Esse segundo problema que levanto retrata a mentalidade pós-moderna dos jovens brasileiros. Se-gundo o pensamento pós-moderno já não mais há “a verdade”, e sim “as verdades”. Já não existe necessi-dade de um caminho para se chegar ao divino, pois hoje todos os caminhos parecem dizer que nos levarão ao Deus verdadeiro. Ledo engano.

“A geração da era pós-moderna”, disse Gastaldi, “tem o prazer do efêmero, no fragmentário, no descon-tínuo e no caótico. Viver é experimentar sensações; quanto mais fortes, intensas e rápidas, melhor. Nada de sentimento de culpa, nada de bem ou mal, nada de valores”. Outra vez, eu digo: isso é caótico.

Porém, ao mesmo tempo, essa geração também sofre de solidão e de desesperança. Muitos buscam escapes nas drogas, no sexo sem compromisso e numa vida sem responsabilidades.

Tendo em vista o crescente número desses jo-vens brasileiros que se declaram sem religião, e outros tantos que se dizem ateu, ou que se bastam com sua fé sem direção, e ainda fazendo frente ao relativis-mo da religião e da pluralidade da espiritualidade, eu lhes asseguro ter encontrado o caminho. Na verdade encontrei o verdadeiro caminho a seguir. Este melhor caminho chama-se Jesus Cristo, o filho de Deus. O Cristo que pessoalmente afirmou: “Eu e o Pai somos um. Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”.

Agora, talvez alguns estejam pensando: mas como é que o Deputado Pastor Pedro Ribeiro pode ter tanta certeza acerca deste melhor caminho, haja vista o crescimento da pluralidade da religião?

Eu respondo declarando 2 verdades eternas sobre este melhor caminho que encontrei: primeiro, o Melhor Caminho chamado Deus se revela ao homem através de sua criação.

A fé cristã afirma que Deus se revela ao homem. Em certo sentido, todos os homens já conhecem Deus. Através de sua criação grandiosa, o homem tem o sen-timento de que Deus existe.

O Livro Sagrado prova isso – ouçam com aten-ção – quando diz no Salmo 19:

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42082 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia faz revelação ao outro dia, e uma noi-te revela conhecimento à outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a ter-ra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor”.

E nada impede o seu calor, e nada pode impedir que o seu calor paire, chegue e aqueça.

Segundo, outra passagem da Bíblia, que de igual forma nos prova esta tremenda revelação de Deus, acha-se em Romanos, Capítulo 1, que diz:

“Porquanto o que de Deus se pode co-nhecer é manifesto entre eles – os homens –, porque Deus lhes manifestou. Porque os atri-butos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.

Assim sendo, entendemos que o próprio Deus deixou provas a respeito de Si mesmo no mundo que criou. A pessoa que vê a beleza de um pôr do sol e um estudante de biologia que disseca um organismo complexo estão expostos a indicações extraordinárias da grandeza do verdadeiro Deus.

Esta revelação de Deus se torna também mais do que evidente quando olhamos para a criação su-prema de Deus na terra. Quem é? Que criação é esta? Eu lhes digo: o próprio homem. Podemos observar na qualidade moral e espiritual do homem um forte sen-so da presença de alguém maior. Os humanos fazem julgamentos morais, ou seja, julgamentos sobre o que é certo e errado. Isso envolve mais do que nossa preferência pessoal e mais do que mero utilitarismo. Isso nos aponta para alguém que inculcou as idéias de moralidade em nossa mente – Deus.

Quando nos deparamos com a natureza espiritual do homem, percebemos um grande senso da divindade. O grande João Calvino, no século XVI, usou duas ex-pressões elucidativas a respeito da idéia de que Deus está presente no coração do ser humano.

Primeiro, ele usou a expressão Semen Religio-nis. A semente da religião foi plantada no coração do homem quando Deus o criou. Nenhum homem é ateu

por natureza. Nenhum homem vem ao mundo sem essa semente da religião.

Segundo, Calvino usou a expressão Sensus Di-vinitatis. A semente da religião existe porque o ser hu-mano nasce com o senso de que há um Ser divino por trás de tudo o que ele vê e sente. A idéia de Deus está plantada na alma humana, mesmo que, por causa da perversão do coração humano, não haja um relacio-namento de harmonia com o Deus verdadeiro.

Concluindo sua idéia sobre o senso da Divinda-de, Calvino diz:

“Portanto, visto que desde o começo do mundo não tem havido nenhuma região, nenhu-ma cidade, em resumo, nenhuma família que pudesse viver sem religião, nisto descansa a tácita confissão de que o sensus divinitatis está inscrito no coração de todos os homens”.

Como posso ter certeza deste melhor caminho? Alguém pode me perguntar isso nesta tarde. Primei-ro, dissemos que o Verdadeiro Deus Se revelou ao homem através de Sua criação. Mas agora, respondo ao mesmo questionamento de uma segunda forma: o melhor caminho chamado Deus se revela ao homem de maneira especial por intermédio de Jesus Cristo, Seu Filho!

Deus, pelos acontecimentos históricos narrados na Bíblia Sagrada, tem-Se revelado ao homem de forma especial. Mediante os encontros com os homens, Deus tem-Se manifestado pessoalmente à raça humana.

Agora, o meio mais completo da revelação Divi-na ao homem chama-se encarnação, a encarnação de Jesus, Seu único Filho. Essa encarnação se deu na pessoa histórica, divino-humana, de Jesus Cristo, repito. Por isso, o Apóstolo João pôde dizer no prólogo marcante de seu Evangelho: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14).

Podemos dizer, então, que, em Cristo, Deus esta-va na Terra. Sua humanidade, longe de esconder Sua divindade, revelava o verdadeiro Deus aos homens.

O escrito aos Hebreus estava plenamente de acor-do com a afirmação de João, quando disse: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas manei-ras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”.

Portanto, não é de se admirar que, no Calvário, o Centurião, que havia visto muitas pessoas morrerem crucificadas, tenha encontrado algo tão diferente em Jesus, que, maravilhado, exclamou: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mateus 27:54).

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42083

Impressiona-nos também a afirmação de Pedro depois da pesca maravilhosa. O humilde e valente pescador caiu de joelhos e disse: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lucas 5:8).

Tendo em vista o que outros disseram a Seu res-peito, não podemos ficar surpresos quando Ele mesmo disse, e eu faço questão de repetir neste discurso: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

É interessante notar que no original grego a ex-pressão de Jesus é bastante enfática, pois, fazendo uso do pronome pessoal e do verbo na mesma sentença, estava dizendo o seguinte: “Eu, e ninguém mais, sou o caminho. Eu, e nenhum outro, sou a verdade. Eu, e somente Eu, sou a vida que leva o homem ao conhe-cimento do verdadeiro Deus!”

Agora, surge uma pergunta em nossa mente: por que Deus se revelou de maneira especial em Je-sus? Não era suficiente apenas conhecê-Lo através de Sua criação? Esta resposta quem nos dá é Deus, o próprio Jesus, quando diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (João 3:16-17).

Concluindo, Sr. Presidente, como disse no início deste discurso, reafirmo: o jovem tem um papel de destaque na história da humanidade; o jovem tem uma importância especial para a sociedade brasileira.

Como tem mudado a história do mundo, e em muitas ocasiões tem mudado a história do Brasil, o meu sincero desejo é que os jovens continuem fazendo história e transformando suas respectivas sociedades em lugares e tempos melhores para todos os que es-tão à sua volta.

Mas, para tanto, é necessário refletir sobre o tópico religiosidade. Foi por isso que me dirigi a eles nestes breves minutos.

Diante dos extremos apresentados pelas pes-quisas citadas em minha fala, a minha preocupação cresce para com os jovens. Enquanto uns não desejam refletir sobre Deus, outros se perdem no pluralismo da espiritualidade e na salada das idéias.

Tanto para o primeiro, quanto para o segundo grupo, eu trago e ofereço uma mensagem de espe-rança e de conforto: jovens brasileiros, há um caminho melhor para vocês.

Vocês não são obrigados a desistir da reflexão sobre a existência de Deus. Vocês também não são obrigados a aceitar uma espiritualidade superficial, perdida em meio às várias opções.

Para os que estão distante da reflexão sobre Deus, eu digo: olhem à sua volta. As pegadas de Deus estão por toda a parte de Sua imensa criação. Mais do que isso. Olhem para o seu interior. Há um senso da divindade presente em cada um de nós, e isso nem mesmo o ateísmo pode arrancar.

Para os que se encontram perdidos em busca do Sagrado, eu faço uma oferta: olhem para a pessoa de Jesus Cristo e sejam alcançados pela maior revelação de Deus à humanidade. Estudem a pessoa histórica deste Homem-Deus que visitou a Terra um dia no pas-sado, para que num futuro breve todos os que creram Nele possam morar no céu eternamente.

Que o Santo Espírito de Deus os ilumine, os es-clareça e os transforme em instrumentos de mudança do homem interior, a partir de você mesmo e da sua família.

Assim, Sr. Presidente, quero, de coração, dizer ao jovem brasileiro que continue estudando, aprendendo, pesquisando, participando, protestando naquilo que precisa, mas continue também parando e pensando: quem me deu esta força? Quem me dá este vigor? Quem me dá este siso, esta capacidade de aprender e discernir? Certamente é Deus quem o faz. Ele quer se revelar a você hoje e sempre.

Busque a presença de Deus em Jesus Cristo, nosso Senhor, que você será muito mais abençoado e vai abençoar a nossa Nação com sua vida de equi-líbrio e de graça na presença de Deus.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Apre-

sentação de proposições.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra ao nobre Deputado Mauro Bene-

vides, pelo Bloco Parlamentar PMDB,PTC.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, um dos mais tradicionais eventos sociais do nosso Estado do Ceará, a Sereia de Ouro, realizar-se-á, este ano, no Teatro José de Alencar, em Fortaleza, segunda-feira, 29 de setembro, numa inicia-tiva do Grupo empresarial Edson Queiroz, comandada

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42084 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

por Yolanda Queiroz, que tem hoje a responsabilidade de liderar um dos mais portentosos conglomerados econômicos do País.

O magno acontecimento destaca, no corrente ano, 4 personalidades que, nas suas respectivas áreas de atuação, impuseram-se à admiração e ao respeito dos coestaduanos, engrandecendo a nossa Unidade Fede-rada e pondo em relevo os atributos dos laureados.

Os contemplados, no presente exercício, foram a escritora Ana Miranda, o Prof. José Osvaldo Be-zerra Carioca, bem assim os Ministros José Barroso Pimentel, da Previdência Social, e Ubiratan Diniz de Aguiar, integrante do Egrégio Tribunal de Contas da União, a cuja presidência ascenderá no mês de de-zembro vindouro.

Recordo, com muito orgulho, que já tive o privilé-gio de ser galardoado com a expressiva honraria, em noite memorável, quando o troféu me foi entregue pelo então Ministro da Justiça e depois membro do Supremo Tribunal Federal, Paulo Brossard de Souza Pinto.

Antecedendo à entrega da Sereia de Ouro, Yo-landa Queiroz fará breve saudação aos distinguidos, mencionando as razões que fundamentaram a res-pectiva escolha, por parte da comissão previamente designada com vistas a cumprir a elevada tarefa.

Pela relevância da promoção, que sempre con-tou com a presença de autoridades e de imensa le-gião de convidados, entendi de meu dever registrá-la nesta tribuna, objetivando aplaudir as referenciadas indicações, todas reconhecidamente justas, em razão dos méritos incontáveis que exornam as figuras se-lecionadas, possuidoras de destaque inquestionável nas suas áreas de atuação, tanto no plano nacional como no regional.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Ricardo Quirino) – Encerro

a sessão, convocando outra, para amanhã, terça-feira, dia 23 de setembro, às 14h, com a seguinte

ORDEM DO DIA

DEBATES E TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS

ATO DO PRESIDENTE

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso de suas atribuições regimentais, considerando a excepcio-nalidade do presente período que antecede as eleições municipais, resolve determinar a suspensão de prazos recursais e de emendamento, previstos no Regimento

Interno, até o dia 6 de outubro do corrente, tendo em vista a não realização de sessões deliberativas durante o período de 8 de setembro a 3 de outubro.

Brasília, 8 de setembro de 2008. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDASII – RECURSOSIII – DIVERSOS

1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD ( 30 dias).

PROJETO DE LEI

Nº 3516/2008 (Bruno Rodrigues) – Consolida a le-gislação brasileira de telecomunicações e de radio-difusão.(Publicado no DCD nº 152, Suplemento, de 17/09/2008 e no DOU de 17/09/2008, Seção 1)DECURSO: 7º. DIAÚLTIMO DIA: 16-10-2008

Nº 3692/2008 (Nelson Marquezelli) – Consolida a le-gislação brasileira relativa ao crédito rural e dá outras providências.(Publicado no DCD nº 149, Suplemento, de 12/09/2008 e no DOU de 12/09/2008, Seção 1)DECURSO: 12º. DIAÚLTIMO DIA: 11-10-2008

Nº 3800/2008 (Rita Camata) – Consolida a legislação relativa à Assistência Social.(Publicado no DCD nº 152, Suplemento “A”, de 17/09/2008 e no DOU de 17/09/2008, Seção 1)DECURSO: 7º. DIAÚLTIMO DIA: 16-10-2008

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE SETEMBRO DE 2008

Dia 23, 3ª-feira

15:00 JOÃO DADO (PDT – SP)15:25 SOLANGE ALMEIDA (PMDB – RJ)15:50 PAES LANDIM (PTB – PI)

Dia 24, 4ª-feira

15:00 FERNANDO FERRO (PT – PE)15:25 DALVA FIGUEIREDO (PT – AP)

Dia 25, 5ª-feira

15:00 JOSÉ EDMAR (PR – DF)15:25 B. SÁ (PSB – PI)

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42085

Dia 26, 6ª-feira

10:00 MIGUEL MARTINI (PHS – MG)10:25 MARCONDES GADELHA (PSB – PB)10:50 JOSÉ GENOÍNO (PT – SP)11:15 MARCELO SERAFIM (PSB – AM)11:40 PINTO ITAMARATY (PSDB – MA)

Dia 29, 2ª-feira

15:00 JOSÉ ROCHA (PR – BA)15:25 VICENTINHO ALVES (PR – TO)15:50 JORGE KHOURY (DEM – BA)16:15 GIACOBO (PR – PR)16:40 EDUARDO MOURA (PPS – MT)

Dia 30, 3ª-feira

15:00 SEVERIANO ALVES (PDT – BA)15:25 EDUARDO AMORIM (PSC – SE)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso de suas atribuições regimentais, considerando a excepcionalidade do presente período que antecede as eleições municipais, resolve determinar a suspen-são de prazos recursais e de emendamento, previs-tos no Regimento Interno, até o dia 6 de outubro do corrente, tendo em vista a não realização de sessões deliberativas durante o período de 8 de setembro a 3 de outubro.

I – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

DECURSO: 3º DIAÚLTIMO DIA: 28-9-2008

PROJETO DE LEI Nº 49/2008-CN, que “abre ao Orça-mento de Investimento para 2008, em favor de Com-panhias Docas, crédito suplementar no valor total de R$ 42.113.381,00 (quarenta e dois milhões, cento e treze mil e trezentos e oitenta e um reais), para os fins que especifica.”RELATOR: Senador PAULO DUQUE

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (15 DIAS)

DECURSO: 6º DIAÚLTIMO DIA: 30-9-2008

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO, referente à Mensagem nº 31/1991-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional as Contas do Governo Federal, rela-tivas ao exercício financeiro de 1990.”RELATOR: Senador GIM ARGELLO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO, referente à Mensagem nº 33/1992-CN, que “Encaminha ao Con-gresso Nacional as Contas do Governo Federal, rela-tivas ao exercício financeiro de 1991.”RELATOR: Senador GIM ARGELLO

(Encerra-se a sessão às 15 horas e 54 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 209, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2008 – RETIRADO PELO ORA-DOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tri-buna cumprimentar o Presidente Lula por ter encami-nhado a esta Casa Aviso Interministerial acerca da reforma política. Não se trata de projeto de lei, mas de um conjunto de sugestões que encerram importantes contribuições a respeito dessa temática.

Considero de grande relevância voltarmos a tratar desse tema, até porque estamos no meio de campa-nha eleitoral em que podemos verificar a urgente ne-cessidade de procedermos a modificações na estru-tura político-partidária e nos procedimentos eleitorais vigentes no País.

As sugestões abordam a lista fechada ou lista pré-ordenada para as disputas eleitorais e o financiamen-to público de campanha. A cada eleição constatamos que o atual modelo de financiamento está esgotado, pois absolutamente insuportável e instável do ponto de vista das relações políticas e da segurança jurídica, além de permitir forte influência do poder econômico no processo eleitoral.

A proposta traz ainda sugestões a respeito de fidelidade partidária, inelegibilidade, coligações e cláu-sula de desempenho. Portanto, compreende os temas centrais que esta Casa já vem discutindo há bastante tempo.

Essas contribuições, que vieram não só do Execu-tivo, mas também de diversas instituições da sociedade civil, notadamente da Ordem dos Advogados do Brasil, somam-se ao conjunto de projetos e idéias apresenta-das nos debates feitos pela Comissão Especial desta Casa incumbida de tratar da reforma política.

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42086 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Quero, portanto, conclamar as organizações da sociedade para, no final do mês de outubro, logo após o processo eleitoral, ainda sob o calor do processo político que estamos vivenciando, nos debruçar sobre uma reforma política que tenha como pontos fulcrais o fortalecimento e a dinamização do funcionamento inter-no dos partidos políticos e o processo de consolidação institucional da democracia brasileira. Coincidentes com o debate feito nesta Casa, esses elementos são fundamentais para a inovadora estruturação do pro-cesso político brasileiro.

E digo isso, Sr. Presidente, porque tenho acompa-nhado atentamente a eleição deste ano. Muitos pensa-vam que a intensidade da campanha eleitoral sem shows e sem brindes iria diminuir, que não haveria público nas mobilizações e nos comícios. Enganou-se quem pensou assim. No meu Estado da Bahia, tem havido grandes mo-vimentações: caminhadas, passeatas, carreatas, comícios que se encerram tarde da noite, enfim, pessoas têm se incorporado e participados de projetos políticos.

Visitei pequenos Municípios no último final de se-mana, a exemplo de Rodelas e Heliópolis, de apenas 8 mil habitantes, e exatamente a meia-noite a praça principal da cidade estava lotada, com 3 mil pessoas. Estive também em Juazeiro, na última sexta-feira, onde participei de uma caminhada com 15 mil pessoas, sem banda e sem showmício.

O processo político está nos mostrando que os eleitores estão interessados em participar da vida políti-ca, querem partidos e instituições fortes, querem envol-ver-se mais no processo eleitoral e decidir, assumindo o papel de agente das transformações em curso.

Portanto, este é o momento de nos debruçarmos sobre esse tema, que alguns têm afirmado ser a mãe de todas as reformas: a reforma político-eleitoral do País.

Obrigado.

PARECER

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE 2007

(Do Sr. Alceni Guerra)

Acrescenta parágrafo ao art. 208 da Constituição Federal e dá nova redação ao parágrafo 1º do art. 211; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade desta e da de nº 141/2007, apensada (relator: DEP. INDIO DA COSTA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – relatório

Trata-se de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) cujo primeiro signatário é o Deputado ALCENI GUERRA, que tem por objetivo promover duas altera-ções no texto constitucional: o acréscimo de um novo parágrafo ao art. 208 e a alteração da redação do § 1º do art. 211.

A primeira modificação proposta prevê sanções aos agentes públicos que, por culpa ou dolo, forem res-ponsáveis pela permanência de crianças e adolescen-tes fora da escola. As sanções previstas no dispositivo são a perda do cargo ou mandato e a inelegibilidade por oito anos.

A segunda modificação pretendida pela presente PEC é a inclusão do regime escolar de tempo integral de oito horas diárias como requisito adicional ao pa-drão mínimo de qualidade do ensino e à equalização das oportunidades educacionais, os quais devem ser garantidos mediante a assistência técnica e financei-ra da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

Os autores invocam, em sua justificação, os §§ 2º e 3º do art. 208 da Constituição Federal, que dizem textualmente:

“Art. 208. ..............................................§ 2º O não-oferecimento do ensino obri-

gatório pelo poder público, ou sua oferta irre-gular, importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou res-ponsáveis, pela freqüência à escola”.

Entendem os autores que, à vista dessas disposi-ções constitucionais, pode-se extrair a responsabilida-de de todas as autoridades envolvidas nesse processo educacional, desde os diretores das escolas, passando pelo membro do Ministério Público responsável pela devida fiscalização na defesa de crianças e adoles-centes, chegando até ao chefe do Poder Executivo, no que tange ao descumprimento da oferta regular do ensino obrigatório.

Encontra-se apensada à proposição principal a PEC n.º 141, de 2007, também firmada pelo nobre Deputado ALCENI GUERRA como primeiro signatário, que objetiva acrescentar novo parágrafo ao art. 211 da Constituição Federal, obrigando os Municípios e Estados da Federação a manter todas as crianças e adolescentes nas escolas em tempo ininterrupto de

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42087

oito horas diárias, a partir de 1º de janeiro de 2009, e a partir de 1º de janeiro de 2011, respectivamente.

É o relatório

II – Voto do Relator

Consoante o disposto no art. 32, inciso IV, alínea b, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania proceder ao exame de admissibilidade de Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

A admissibilidade tem como pressuposto a con-formidade da proposição com as limitações temporais, circunstanciais e materiais impostas ao poder consti-tuinte reformador, estabelecidas no art. 60 da Cons-tituição Federal.

Na dicção do referido dispositivo, a Carta da Re-pública poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal (inciso I), não po-dendo, porém, sofrer emendas na vigência de inter-venção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio (§ 1º). Quanto a esses aspectos, não há óbices à admissibilidade.

Segundo o § 4º do mesmo art. 60, também não será objeto de deliberação a proposta de emenda ten-dente a abolir a forma federativa de Estado (inciso I); o voto direto, secreto, universal e periódico (inciso II); a separação dos Poderes (inciso III); e os direitos e garantias individuais (inciso IV).

No que concerne à análise material das PECs em apreço, isto é, a sua sujeição às mencionadas cláusula pétreas constitucionais, verificamos que as reformas ora alvitradas – as quais, em síntese, prevêem a res-ponsabilização de agentes públicos e a implantação do regime escolar integral de oito horas diárias nos Estados e Municípios – não ofendem o conteúdo de qualquer dos incisos do § 4º.

Salientamos que quaisquer outras ponderações quanto ao mérito da Proposta devem ficar reservadas para o âmbito da Comissão Especial a ser constituída para o seu exame, nos termos do § 2º do art. 202 do Regimento Interno desta Casa.

Quanto à técnica legislativa, alertamos que a PEC n.º 141, de 2007, carece de alguns reparos a serem efetuados no âmbito da Comissão Especial. A prin-cípio, o dispositivo a ser acrescentado ao art. 211 da Constituição Federal deverá ser o § 6º, e não o § 5º, já adicionado pela Emenda Constitucional n.º 53, de 2006. Afora isso, recomendamos o desmembramento da redação proposta, transferindo para o Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias (ADCT) o perío-do de vigência do dispositivo constitucional proposto.

Evitar-se-á, desse modo, que uma norma de natureza transitória venha a integrar o corpo da Constituição.

Isto posto, votamos pela admissibilidade das Pro-postas de Emenda à Constituição n.º 134, de 2007, e n.º 141, de 2007.

Sala da Comissão, 22 de novembro de 2007. – Deputado Indio da Costa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou una-nimemente pela admissibilidade da Proposta de Emen-da à Constituição nº 134/2007 e da de nº141/2007, apensada, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Indio da Costa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Olivei-

ra, Maurício Quintella Lessa e João Campos – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Benedito de Lira, Bruno Rodrigues, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Geral-do Pudim, Gerson Peres, Indio da Costa, José Edu-ardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Pastor Pedro Ribeiro, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Brito, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Alberto Leréia, Chico Lopes, Colbert Martins, Dilceu Sperafico, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, Jorginho Maluly, Luiz Couto, Márcio França, Mendes Ribeiro Fi-lho, Pastor Manoel Ferreira, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni, Severiano Alves, Vital do Rêgo Filho, Waldir Neves e William Woo.

Sala da Comissão, 3 de setembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Chico AlencarSUGESTÃO Nº 22/07 – do Centro de Teatro do

Oprimido do Rio de Janeiro – que “sugere Projeto de Lei que cria, entre outros, os seguintes direitos às detentas : implantação de creches para seus filhos e possibilidade de permanência no pátrio poder durante o período de recolhimento”

SUGESTÃO Nº 34/07 – do Núcleo de Resistência Comunitária – que “sugere Projeto de Lei criando Fon-

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42088 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

te de Subvenção para Instituições Filantrópicas e sem Fins Lucrativos, e Reconhecidas de Utilidade Pública Federal, através de percentual dos Jogos Lotéricos, Administrados pela Caixa Econômica Federal”.

SUGESTÃO Nº 87/07 – da Associação Paulis-ta do Ministério Público – que “sugere Projeto de Lei alterando o dispositivo do Decreto-Lei nº 3.689 , de 3 de outubro de 1941, do Código Penal Brasileiro, e dá outras providências “.

SUGESTÃO Nº 100/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei criando a taxa para atividades impactantes na segu-rança pública local, além de outras providências”.

Ao Deputado Dr. TalmirSUGESTÃO Nº 17/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que acrescenta artigos à Lei nº 9.503, de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro””.

SUGESTÃO Nº 46/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei dispondo sobre a pena criminal de perda de bens e valo-res, prestação pecuniária e dá outras providências”.

SUGESTÃO Nº 102/08 – do Conselho de Defe-sa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para permitir que o Juizado Especial julgue cau-sas relativas a usucapião especial, direito de família, inventários de bens de pequeno valor e ação de adju-dicação de imóvel”.

Ao Deputado Eduardo AmorimSUGESTÃO Nº 16/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “altera a redação dos artigos 730 e 733 do Código de Processo Civil”.

SUGESTÃO Nº 42/07 – do Sindicato dos Servi-dores do Poder Judiciário no Estado de Sergipe – que “sugere Projeto de Lei que isenta tarifas bancárias aos Servidores Públicos da União, Estados, Municí-pios, Autarquias Públicas e Fundações e dá outras providências”.

SUGESTÃO Nº 48/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera a redação de alguns artigos do Código Penal Brasileiro, além de criar outros tipos penais”.

SUGESTÃO Nº 91/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998, e tipifica o crime de tráfico de animais silvestres”.

Ao Deputado Eduardo BarbosaSUGESTÃO Nº 97/08 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “propõe Projeto de Lei para a criação dos Conselhos Munincipais de Justi-ça”.

Ao Deputado Eduardo Gomes

SUGESTÃO Nº 72/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei no qual o ordenador de despesas que não cumprir o determinado no orçamento ficará responsável civil-mente”.

SUGESTÃO Nº 96/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Seminário para discutir o tema”dano moral””.

À Deputada Fátima BezerraSUGESTÃO Nº 92/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965 ( Lei de Abuso de Autoridade) e dá nova redação a seus artigos”.

Ao Deputado Fernando FerroSUGESTÃO Nº 65/07 – da Associação Comunitá-

ria do Chonin de Cima – que “sugestão Projeto de Lei que garante a distribuição do tempo para propaganda política e eleitoral na mídia de forma igualitária entre os partidos políticos”.

Ao Deputado Geraldo ThadeuSUGESTÃO Nº 54/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que requer nova redação ao artigo 19 do C.P.C.(Código do Processo Civil), Seção III”.

Ao Deputado Iran BarbosaSUGESTÃO Nº 10/07 – do Sindicato dos Servi-

dores do Poder Judiciário no Estado de Sergipe – que “sugere Projeto de Lei que dispõe sobre a destinação de dependências para Oficiais de Justiça nos Fóruns do Poder Judiciário Federal e Estadual”.

SUGESTÃO Nº 78/07 – da Associação Paulista do Ministério Público – que “sugere Projeto de Lei para alterar o caput do art. 342 do Código Penal, que pre-vê o delito de falso testemunho ou falsa perícia para incluir a figura do inquério civil”.

Ao Deputado João PizzolattiSUGESTÃO Nº 70/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei no sentido de estabelecer a suspensão do prazo pres-cricional durante o curso da investigação administrativa de delito tributário”.

SUGESTÃO Nº 95/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei acrescentando o art. 247-A ao Código Penal Brasileiro, no sentido de criar medidas alternativas”.

Ao Deputado Jurandil JuarezSUGESTÃO Nº 94/08 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei acrescentando parágrafo único ao art. 342 do Código de Processo Civil, que permite à parte que requeira ao juiz que a ouça pessoalmente em juízo”.

Ao Deputado Lincoln Portela

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42089

SUGESTÃO Nº 132/05 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “altera a Lei nº 8.009, de 1990 – Impenhorabilidade de bens da família”.

Ao Deputado Mário de OliveiraSUGESTÃO Nº 144/05 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “altera o Código de Pro-cesso Civil, criando o recurso contra não decisão”.

Ao Deputado Paulo Pereira da SilvaSUGESTÃO Nº 61/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei acrescentando o art. 29-A ao texto da Lei nº 7.998, de 1990, que dispõe sobre o seguro-desemprego”.

SUGESTÃO Nº 98/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “propõe Projeto de Lei sobre processo judicial de natureza meramente patri-monial para a regulamentação de multa”.

Ao Deputado Pedro WilsonSUGESTÃO Nº 118/05 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “institui convênio para o acesso jurídico dos carentes e cria o SINAJUR – Sis-tema Nacional de Assistência Jurídica”.

SUGESTÃO Nº 33/07 – da Sociedade Organiza-da Salvando o Cerrado-ONG – que “sugere Projeto de Lei que estabelece nas diretrizes e bases da Educa-ção Nacional a disciplina “Educação Ambiental” para a grade curricular e dá outras providências”.

SUGESTÃO Nº 99/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei alterando o Código Penal Brasileiro no tocante à Lei nº 1.521, de 1951 (crimes contra a economia popular e usura. )”

Ao Deputado Silas CâmaraSUGESTÃO Nº 139/05 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere alterações no Código de Processo Civill, no tocante ao art. 649, que trata da impenhorabilidade”.

SUGESTÃO Nº 101/08 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, para permitir que o Juizado Especial julgue causas oriundas do serviço notarial e registral”.

Ao Deputado Silvio LopesSUGESTÃO Nº 28/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que cria o Dia Nacional da Vítima de Crime”.

À Deputada SuelySUGESTÃO Nº 101/05 – da Associação Comu-

nitária do Chonin de Cima – que “dispensa a apresen-tação do Certificado de Alistamento Militar aos interes-sados em requerer o Título Eleitoral”.

SUGESTÃO Nº 64/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugestão de Projeto

de Lei que cria a Junta Municipal de Inclusão Social e Conciliação”.

SUGESTÃO Nº 93/07 – da Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas – que “sugere a realização de Simpósio para que seja debatida a regulamentação dos técnicos esteticistas e tecnólogos em estética”.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Jurandil JuarezSUGESTÃO Nº 92/05 – da Associação Comu-

nitária do Chonin de Cima – que “altera a redação do art. 10 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 e acrescenta parágrafos ao mesmo para qualificar os suplentes de Senador”.

À Deputada SuelySUGESTÃO Nº 1/07 – do Sindicato dos Servi-

dores do Poder Judiciário no Estado de Sergipe – que “dispõe sobre Doenças Relacionadas ao Trabalho no Serviço Público, inclui a Neoplasia Maligna de Pele e dá outras providências”.

SUGESTÃO Nº 42/07 – do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário no Estado de Sergipe – que “sugere Projeto de Lei que isenta tarifas bancárias aos Servido-res Públicos da União, Estados, Municípios, Autarquias Públicas e Fundações e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 14 de maio de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Chico AlencarSUGESTÃO Nº 96/08 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Seminário para discutir o tema “dano moral””.

Sala da Comissão, 20 de maio de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

À Deputada Fátima BezerraSUGESTÃO Nº 103/08 – do Centro Feminista de

Estudos e Assessoria – que “sugere a realização do

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42090 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Seminário para discutir “os 20 anos da Constituição Fe-deral de 1988 e os direitos das mulheres: limites e pos-sibilidades para construção da cidadania feminina.””

Ao Deputado Iran BarbosaSUGESTÃO Nº 105/08 – do Sindicato dos Traba-

lhadores e Empegados Rurais de Barbacena e Região – - que “sugere a alteração da Lei nº 9.715, de 25 de novembro de 1998, para estabelecer, de maneira ine-quívoca, a obrigatoriedade de recolhimento, por parte dos empregadores rurais e urbanos, pessoas físicas, das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e o direito dos empregados rurais e urbanos de pessoas físicas aos benefícios desse programa”.

Ao Deputado Pedro WilsonSUGESTÃO Nº 106/08 – da Movimento Nacio-

nal de Direitos Humanos – que “requer a realização de Audiência Pública junto a Comissão de Legislação Participativa para debater sobre a criminalização e judicialização indevida dos Movimentos Sociais e de seus dirigentes”.

Sala da Comissão, 3 de junho de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Iran BarbosaSUGESTÃO Nº 107/08 – da Agende -Ações em

Gênero Cidadania e Desenvolvimento – AGENDE – que “requer a realização de Audiência Pública para debater as recomendações do Comitê CEDAW ao Estado Brasileiro referente ao VI Relatório Nacional Brasileiro à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Descriminação contra a Mulher, perío-do 2001/2005”.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Chico AlencarSUGESTÃO Nº 80/07 – da Associação Gabrie-

la Sou da Paz – que “sugere Audiência Pública para debater o Projeto de Lei nº 7.053, de 2006, que altera dispositivos do Código Penal e Processual Penal”.

Ao Deputado Iran BarbosaSUGESTÃO Nº 72/04 – da Associação Secunda-

rista e Universitária de Alagoas – que “dispõe sobre o adicionamento de tecnologia de menor nível de emis-

são de poluentes nos veículos integrantes do sistema de transporte urbano, intermunicipal e interestadual de passageiros”.

Ao Deputado João PizzolattiSUGESTÃO Nº 49/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei acrescentando o artigo 259-A, Crime de Peturbação da Ordem Pública, e o artigo 337-B, referente a dar trote acionando indevidamente serviços estatais es-senciais”.

Ao Deputado Jurandil JuarezSUGESTÃO Nº 103/05 – do Centro de Teatro do

Oprimido do Rio de Janeiro – que “estende às empre-gadas domésticas o FGTS e determina outras provi-dências”. (Apensado: SUG 104/2008)

SUGESTÃO Nº 31/07 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que estabelece regras processuais na esfera penal para coibir processos judiciais inquisitórios, em que o Judiciário assume a titularidade da ação, conforme estabelecido pela Constituição Federal de 1988 e dá outras providências”.

Ao Deputado Lincoln PortelaSUGESTÃO Nº 82/07 – do Conselho de Defe-

sa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que altera o Código Penal, no tocante à prescri-ção, ao acrescentar os artigos 109-A, 109-B, 109-C e 109-D”.

Ao Deputado Walter Brito NetoSUGESTÃO Nº 28/07 – do Conselho de Defesa

Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei que cria o Dia Nacional da Vítima de Crime”.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Geraldo ThadeuSUGESTÃO Nº 108/08 – da Federação Nacio-

nal dos Odontologistas – que “sugere Projeto de Lei para alterar o art. 192 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidação da Leis do Trabalho-CLT, estabelecendo que o adicional de insalubridade passe a ter como base de cálculo a remuneração do trabalhador”.

SUGESTÃO Nº 109/08 – da Federação Nacional dos Odontologistas – que “sugere Projeto de Lei para regulamentar o Inciso XXIII do art. 7º da Constituição Federal, definindo o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, dos pro-

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42091

fissionais de saúde, servidores e empregados públicos lotados na União, nos Estados, no Distrito Federal, nos Municípios, nas Autarquias e Fundações”.

Sala da Comissão, 17 de junho de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Adão PrettoSUGESTÃO Nº 112/08 – do CIMI – CONSELHO

INDIGENISTA MISSIONÁRIO – que “sugere a reali-zaçao de Audiência Pública com o tema: “Terra Indí-gena Raposa Serra do Sol: histórico, situação atual e perspectivas””.

Ao Deputado Geraldo ThadeuSUGESTÃO Nº 111/08 – da Federação Nacio-

nal dos Odontologistas – que “sugere Projeto de Lei Complementar para regulamentar o § 4º do art. 40 da Constituição Federal”.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Eduardo AmorimSUGESTÃO Nº 110/08 – da ASSOCIAÇÃO DOS

DEMITIDOS DA PETROMISA DE SERGIPE – que “sugere o encaminhamento de Indicação ao Poder Executivo, propondo o envio de Projeto de Lei ao Po-der Legislativo, com o fito de alterar a Lei nº 8.878, de 11de maio de 1994, para que a anistia concedida aos ex-empregados da PETROMISA – Petrobrás Mineração S/A, demitidos no ano de 1992, não possua exigências que criem desigualdade entre os anistiados”.

Ao Deputado Pedro WilsonSUGESTÃO Nº 19/01 – do Conselho Federal

dos Detetives Profissionais do Brasil – que “dispõe sobre o Estatuto do Confipar Brasil – Conselho Fede-ral dos Detetives profissionais do Brasil e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 7 de agosto de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Chico AlencarSUGESTÃO Nº 114/08 – da Sociedade de Apoio

Aos Direitos Humanos – Movimento Nacional de Di-reitos Humanos – que “sugere a realização de um se-mináiro junto a Comissão de Legislação Participativa para debater sobre a ‘polícia que temos e a polícia que queremos – um olhar da sociedade’”.

À Deputada Luiza ErundinaSUGESTÃO Nº 113/08 – do Intervozes – Coletivo

Brasil de Comunicação Social – que “sugere a realiza-ção de reunião de audiência pública da Comissão de Legislação Participativa para debater a renovação das concessões de emissoras de televisão de abrangência nacional em tramitação na Câmara dos Deputados”.

Sala da Comissão, 11 de agosto de 2008. – Adão Pretto, Presidente.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALE-XANDRE TRINDADE DE SOUSA, ponto nº 6488, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Es-pecial, Padrão 44, da função comissionada de Assessor Técnico de Plenário, FC-07, do Gabinete do Líder do Partido Verde, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 17 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CAR-LOS ANTÔNIO MASSON, ponto nº 5852, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 31, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Gabinete do Terceiro-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 02 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CLAUDIA REGINA SILVA DE CASTRO, ponto nº 5186, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Espe-cial, Padrão 45, da função comissionada de Revisor de Pronunciamento, FC-05, da Coordenação de Revisão, do Departamento de Taquigrafia Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 15 de setembro de 2008.

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42092 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EDUAR-DO BRAZILEIRO CEOLIN, ponto nº 5505, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legisla-tivo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, da função comissionada de Su-pervisor de Segurança de Dignitários e Testemunhas, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 18 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FÁBIO ALMEIDA LOPES, ponto nº 6521, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 44, da função comissionada de Assistente de Gabi-nete, FC-05, do Gabinete do Líder do Partido Verde, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 17 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JAIR VIEIRA TANNUS JÚNIOR, ponto nº 4615, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Especial, Padrão 31, da função comissionada de Chefe de Gabinete, FC-08, do Gabinete do Líder do Partido Verde, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 17 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JE-FFERSON BARBOSA MARGATO, ponto nº 3721, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, da função comissionada de Supervisor de Policiamento das Áreas Residenciais, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 18 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ EDUARDO MACHADO, ponto nº 6001, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Es-pecial, Padrão 31, da função comissionada de Super-visor de Operações Especiais, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-putados, a partir de 18 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ THOMAZ MIRANDA LIMA, ponto nº 5524, ocupante

de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legisla-tivo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, da função comissionada de Dire-tor da Coordenação de Operações Especiais, FC-07, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 18 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUCI AFONSO DE OLIVEIRA, ponto nº 4082, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Supervisor de Pronunciamento, FC-06, da Coordenação de Revisão, do Departamento de Taquigrafia Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 15 de setembro de 2008.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VALÉRIA CAVALCANTI DE ASSIS, ponto nº 5545, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Espe-cial, Padrão 31, da função comissionada de Supervisor de Controle de Multidões, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Le-gislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 18 de setembro de 2008.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ALEXANDRA RO-BERTO DE LIMA LAUAND, ponto nº 5991, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legisla-tivo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 18 de setembro de 2008, a função comissionada de Diretor da Coordenação de Operações Especiais, FC-07, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, ALEXANDRE TRINDADE DE SOUSA, ponto nº 6488, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 44, para exercer, a partir de 17 de setembro de 2008, a função comissionada de Chefe de Gabinete, FC-08, do Gabinete do Líder do Partido Verde, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, CARLOS ANTÔNIO

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Setembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 23 42093

MASSON, ponto nº 5852, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 02 de setembro de 2008, a função comissionada de Assessor Técnico, FC-07, do Gabinete do Terceiro-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, CLÁUDIA REGI-NA SILVA DE CASTRO, ponto nº 5186, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 15 de setembro de 2008, a função comissionada de Supervisor de Pro-nunciamento, FC-06, da Coordenação de Revisão, do Departamento de Taquigrafia Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, EDUARDO BRA-ZILEIRO CEOLIN, ponto nº 5505, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 18 de setembro de 2008, a função comissionada de Supervisor de Poli-ciamento das Áreas Residenciais, FC-05, da Coorde-nação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, FÁBIO ALMEIDA LOPES, ponto nº 6521, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 44, para exercer, a partir de 17 de setembro de 2008, a função comissionada de Assessor Técnico de Plenário, FC-07, do Gabinete do Líder do Partido Verde, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JEFFERSON BAR-BOSA MARGATO, ponto nº 3721, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 18 de setembro de 2008, a função comissionada de Supervisor de Opera-ções Especiais, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOSÉ EDUARDO MACHADO, ponto nº 6001, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 18 de setembro de 2008,

a função comissionada de Supervisor de Segurança de Dignitários e Testemunhas, FC-05, da Coordena-ção de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, LUÍS ANTÔNIO AR-RUDA MONTEIRO, ponto nº 3523, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 31, para exercer, a partir de 18 de setembro de 2008, a função comissionada de Supervisor de Controle de Multidões, FC-05, da Coordenação de Operações Especiais, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ADAILTON ALVES DE OLIVEIRA, ponto nº 5209, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 31, 1º substituto do Chefe de Seção, FC-05, do Departa-mento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 01 de se-tembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EDILSON GOMES DE OLIVEIRA, ponto nº 5930, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Contador, Classe Especial, Padrão 45, 2º substituto do Chefe de Seção, FC-05, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 01 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO JOSÉ CE-SAR, ponto nº 2822, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, substituto do Chefe da Seção de Apoio de Jornal, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 15 a 21 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GILSARA DAS NEVES REIS, ponto nº 4879, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento,

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42094 Terça-feira 23 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2008

Classe Especial, Padrão 31, 1ª substituta do Chefe da Seção de Escrituração Patrimonial, FC-05, da Coorde-nação de Contabilidade, do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 01 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ JUSTINO DA SIL-VA, ponto nº 2318, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, substituto do Chefe do Serviço de Passaporte, FC-06, do Gabinete do Segundo-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câ-mara dos Deputados, no período de 10 de setembro a 06 de outubro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA DA GRAÇA RO-CHA, ponto nº 3603, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Padrão 31, 2ª substituta do Chefe da Seção de Correspondência, FC-05, do Departamento de Apoio Parlamentar, do Quadro de Pessoal da Câma-ra dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 16 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MÔNICA LOPES RODRIGUES MORENO, ponto nº 5450, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 31, 2ª substituta do Diretor, FC-08, do Cen-tro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em

seus impedimentos eventuais, a partir de 18 de se-tembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NOÉLIA CANTARINO DA COSTA, ponto nº 6584, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 42, substituta do Diretor da Coordenação de Pós-Graduação, FC-07, do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 22 a 29 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAULO ANTÔNIO LIMA COSTA, ponto nº 5396, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição As-sistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 31, 1º substituto do Diretor, FC-08, do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pesso-al da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 18 de setembro de 2008.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, WANKYS BEZERRA GOMES DA SILVA, ponto nº 4677, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Es-pecial, Padrão 31, 1º substituto do Chefe da Seção de Correspondência, FC-05, do Departamento de Apoio Parlamentar, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 16 de setembro de 2008.

Câmara dos Deputados, 22 de setembro de 2008. – Deputado ARLINDO CHINAGLIA, Presidente.

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes (Licenciado), LeloCoimbra, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli,Colbert Martins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, CelsoMaldaner, Rita Camata, Marcelo Guimarães Filho, DarcísioPerondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, Eunício Oliveira,Rodrigo Rocha Loures, Geraldo Resende, Ibsen Pinheiro, LuizBittencourt, Leonardo Quintão e Bernardo Ariston.

PTLíder: MAURÍCIO RANDS

Vice-Líderes:Beto Faro, Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Antonio CarlosBiscaia, Devanir Ribeiro, Fátima Bezerra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Iriny Lopes, Jorge Bittar, José Genoíno, LuizCouto, Marco Maia, Miguel Corrêa, Paulo Rocha, Paulo Teixeira,Rubens Otoni, Vicentinho, Nilson Mourão e Décio Lima.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: MÁRIO HERINGER

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ana Arraes, Dr. Ubiali, Lídice da Mata,Manoel Junior, Rodrigo Rollemberg, Valtenir Pereira, BrizolaNeto, Dagoberto, Miro Teixeira, Severiano Alves, Vieira daCunha, Daniel Almeida, Flávio Dino, Jô Moraes, PerpétuaAlmeida, Fábio Faria e Ciro Gomes.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Bruno Araújo (1º Vice), Bruno Rodrigues, Gustavo Fruet, LobbeNeto, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio deAndrada, Duarte Nogueira, João Almeida, Paulo Abi-ackel,Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Gonçalves,Emanuel Fernandes e Silvio Torres.

DEMLíder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:Ronaldo Caiado (1º Vice), José Carlos Aleluia, Abelardo Lupion,Roberto Magalhães, Claudio Cajado, Marcio Junqueira, Paulo

Bornhausen, Eduardo Sciarra, Silvinho Peccioli, GuilhermeCampos, Efraim Filho, Felipe Maia, Fernando de Fabinho, JorgeTadeu Mudalen e Vitor Penido.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Neilton Mulim, Lúcio Vale e Giacobo.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry (Licenciado), Roberto Balestra (Licenciado), Simão Sessim,Vadão Gomes, Vilson Covatti, Roberto Britto, Nelson Meurer eDilceu Sperafico.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim,Nelson Marquezelli e Alex Canziani.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim, Carlos Eduardo Cadoca e Silas Câmara.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: ZENALDO COUTINHO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáAlessandro Sabino - PMDBDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Praciano - PTMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPRonaldo Leite - PHSSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJosé Carlos Machado - DEMLaercio Oliveira - PSDBPedro Valadares - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVCustódio Mattos - PSDBEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

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Eduardo Moura - PPSEliene Lima - PPRogerio Silva - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalJofran Frejat - PRJosé Edmar - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRicardo Quirino - PRRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBChico Abreu - PRÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMDBAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton RovedaAfonso Hamm Armando Abílio vaga do PV

Anselmo de Jesus Benedito de LiraAntônio Andrade Camilo ColaAssis do Couto Carlos BezerraBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner Edio LopesDilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra José GuimarãesFernando Melo Lázaro BotelhoFlávio Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloJusmari Oliveira Nelson MeurerLeandro Vilela vaga do PV Nilson MourãoLuis Carlos Heinze Osvaldo ReisMoacir Micheletto Paulo PimentaOdílio Balbinotti Rose de FreitasPaulo Piau Sérgio MoraesPedro Chaves SuelyTatico Vadão GomesValdir Colatto Vander LoubetZé Gerardo VelosoZonta Vignatti(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre Arnaldo JardimDuarte Nogueira Betinho Rosado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Eduardo Moura vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Melles

Humberto Souto Cláudio Diaz

Jerônimo Reis (Licenciado)Eduardo Sciarra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Leonardo Vilela Félix MendonçaLuiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Lael Varella vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Onyx Lorenzoni Lira MaiaVitor Penido vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcos MontesWaldir Neves Moreira MendesWandenkolk Gonçalves Ronaldo Caiado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Lopes

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

B. Sá Giovanni QueirozDagoberto Mário HeringerFernando Coelho Filho Sandra Rosado

Osmar Júnior(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Janete Capiberibe (PSB)1º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)2º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)3º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsCarlos Souza Elcione BarbalhoDalva Figueiredo Flaviano MeloFrancisco Praciano Gladson CameliLuciano Castro Lucenira PimentelMarcelo Castro Lúcio ValeMarinha Raupp Paulo RochaNatan Donadon Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS

Neudo Campos Zé GeraldoWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lira Maia

4 vagas Marcio JunqueiraMoreira Mendes

Nilmar RuizUrzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Maria HelenaSebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio Petecão Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Ratinho Junior (PSC)2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)3º Vice-Presidente: Paulo Roberto (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Angelo VanhoniCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Cida DiogoDr. Adilson Soares Colbert MartinsElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Flávio BezerraIriny Lopes Frank Aguiar

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Jader Barbalho Gerson PeresJorge Bittar Ibsen PinheiroJosé Chaves Jilmar TattoJosé Rocha José Carlos AraújoMaria do Carmo Lara Nazareno FontelesMendes Ribeiro Filho Olavo CalheirosNelson Meurer Paulo PiauPaulo Henrique Lustosa Rebecca GarciaPaulo Roberto Roberto Britto vaga do PSDB/DEM/PPS

Ratinho JuniorSabino Castelo Branco

(Licenciado)Sandes Júnior VelosoSilas Câmara Waldir MaranhãoWalter Pinheiro Wilson Braga

Wladimir Costa(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Zequinha Marinho 1 vaga

PSDB/DEM/PPSEmanuel Fernandes Arnaldo JardimGustavo Fruet Ayrton XerezJorge Tadeu Mudalen Carlos BrandãoJorginho Maluly Davi AlcolumbreJosé Mendonça Bezerra José Carlos AleluiaJulio Semeghini Júlio CesarManoel Salviano Lobbe NetoNelson Proença Professora Raquel TeixeiraNilson Pinto Rafael GuerraPaulo Bornhausen Raul JungmannVic Pires Franco Roberto Rocha(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ana ArraesAriosto Holanda Barbosa NetoEnio Bacci Djalma Berger (Licenciado)

Luiza ErundinaRenildo Calheiros vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Miro Teixeira Sérgio BritoRodrigo Rollemberg Uldurico Pinto

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

Edigar Mão Branca Dr. NecharPRB

Walter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eduardo Cunha (PMDB)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente: Maurício Quintella Lessa (PR)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiAugusto Farias Aracely de PaulaBenedito de Lira Arnaldo Faria de SáCândido Vaccarezza Átila LinsCarlos Bezerra Bernardo AristonCezar Schirmer Carlos AbicalilEduardo Cunha Carlos WillianGeraldo Pudim Colbert MartinsGerson Peres Dilceu SperaficoJoão Paulo Cunha Domingos DutraJosé Eduardo Cardozo Eduardo ValverdeJosé Genoíno Fátima Bezerra

José Mentor George HiltonLeonardo Picciani Hugo LealMagela Jaime Martins vaga do PSOL

Marcelo Guimarães Filho Jefferson CamposMarcelo Itagiba João Carlos BacelarMaurício Quintella Lessa João MagalhãesMauro Benevides Laerte BessaMichel Temer Leo AlcântaraNelson Pellegrino Luiz CoutoNelson Trad Maria do RosárioNeucimar Fraga Mauro LopesOdair Cunha Mendes Ribeiro FilhoPaes Landim Odílio BalbinottiPastor Pedro Ribeiro Pastor Manoel FerreiraPaulo Maluf Ricardo BarrosRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda Sandes JúniorVilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS Sandro MabelWilson Santiago Sérgio Barradas Carneiro(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Tadeu Filippelli

1 vaga Vital do Rêgo FilhoPSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Magalhães Neto Alexandre SilveiraAyrton Xerez Antonio Carlos PannunzioBonifácio de Andrada Bruno AraújoBruno Rodrigues Carlos Alberto LeréiaEdmar Moreira Fernando CorujaEdson Aparecido Humberto SoutoEfraim Filho Jorginho MalulyFelipe Maia Laercio OliveiraIndio da Costa vaga do PSOL Mussa DemesJoão Campos Paulo BornhausenJosé Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Pinto Itamaraty

Jutahy Junior Ricardo TripoliMendonça Prado (Licenciado) Rodovalho (Licenciado)Moreira Mendes Ronaldo CaiadoPaulo Magalhães Solange AmaralRoberto Magalhães Vic Pires FrancoSilvinho Peccioli Waldir NevesUrzeni Rocha William WooZenaldo Coutinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimGonzaga Patriota Eduardo LopesSandra Rosado Márcio FrançaSérgio Brito Marcondes GadelhaValtenir Pereira Pompeo de MattosWolney Queiroz Severiano Alves

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Cruz (PP)

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2º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Eduardo da FonteCelso Russomanno Fernando MeloJefferson Campos José Eduardo CardozoJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela

José Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLaerte Bessa Maria do Carmo LaraLeo Alcântara Max RosenmannLuciana Costa Neudo CamposLuiz Bassuma Sandro MatosLuiz Bittencourt Wladimir CostaVadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius CarvalhoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar Silvestri vaga do PV

Rodrigo de Castro Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

Renato AmaryPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaBarbosa Neto Marcos MedradoChico Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Wolney QueirozJúlio Delgado

PV

Dr. Nechar(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Jilmar Tatto (PT)1º Vice-Presidente: João Maia (PR)2º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)3º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlessandro Sabino vaga do

PSDB/DEM/PPS Aline Corrêa

Bernardo Ariston Antônio AndradeEdson Ezequiel Armando MonteiroFernando Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Assis do CoutoJilmar Tatto Carlos Eduardo CadocaJoão Maia Francisco PracianoJosé Guimarães Reginaldo LopesJurandil Juarez Vicentinho Alves

Lúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Miguel Corrêa(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Nelson GoettenRenato Molling

Sérgio MoraesPSDB/DEM/PPS

Fernando de Fabinho Albano FrancoOsório Adriano Guilherme Campos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Paulo Vellozo Lucas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanderlei Macris vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Marcelo SerafimLaurez Moreira Rogério Marinho

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Angela Amin (PP)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Moises Avelino (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Cezar SchirmerChico Abreu Chico da PrincesaEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Jackson BarretoFilipe Pereira Paulo RobertoFlaviano Melo vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo TeixeiraJosé Airton Cirilo Raul HenryLázaro Botelho vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo BerzoiniLuiz Carlos Busato Rogerio SilvaMarcelo Melo VicentinhoMauro Mariani (Dep. do PV ocupa a vaga)Moises AvelinoZezéu Ribeiro(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Arnaldo JardimFernando Chucre Francisco Rodrigues(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Flávio DinoEvandro Milhomen Silvio CostaUldurico Pinto (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554

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FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Pompeo de Mattos (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PHS Adão PrettoGuilherme Menezes Henrique AfonsoJanete Rocha Pietá Iriny LopesLincoln Portela vaga do PSDB/DEM/PPS José LinharesLucenira Pimentel Jusmari Oliveira

Luiz CoutoPaulo Henrique

LustosaPastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonSuelyVeloso(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu Eduardo Moura(Dep. do PSOL ocupa a vaga) João Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

2 vagas

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete CapiberibeSebastião Bala Rocha 1 vagaSueli Vidigal vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: João Matos (PMDB)1º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSB)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela PortelaAngelo Vanhoni Antonio BulhõesAntônio Carlos Biffi Arnon BezerraCarlos Abicalil Dalva FigueiredoFátima Bezerra Edgar MouryFrank Aguiar Elismar PradoGastão Vieira Gilmar MachadoIran Barbosa José LinharesJoão Matos Márcio Reinaldo MoreiraJoaquim Beltrão Mauro BenevidesLelo Coimbra Milton MontiMaria do Rosário vaga do PV Pedro WilsonNeilton Mulim Renato MollingOsvaldo Reis Rodrigo Rocha Loures

Professor Setimo Saraiva Felipe

Raul Henry(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Reginaldo Lopes 1 vagaWaldir Maranhão(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Eduardo GomesIzalci (Licenciado) João OliveiraLira Maia Jorginho MalulyLobbe Neto Paulo MagalhãesNice Lobão Paulo Renato SouzaNilmar Ruiz Professor Ruy PaulettiPinto Itamaraty Raimundo Gomes de MatosProfessora Raquel Teixeira Vic Pires Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Ariosto HolandaÁtila Lira Dr. UbialiRogério Marinho Lídice da MataSeveriano Alves Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Walter Brito Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pedro Eugênio (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)3º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Carlos SouzaArmando Monteiro Devanir RibeiroCarlito Merss Eduardo CunhaColbert Martins João Paulo CunhaEduardo Amorim MagelaJoão Leão Marcelo AlmeidaJoão Magalhães Maurício Quintella LessaJosé Pimentel (Licenciado) Nelson BornierMax Rosenmann Nelson MarquezelliPedro Eugênio Paulo MalufPedro Novais Tarcísio ZimmermannPepe Vargas Tonha MagalhãesRicardo Berzoini vaga do PV Vicente Arruda vaga do PSOL

Rodrigo Rocha Loures Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Vignatti Wilson SantiagoVirgílio Guimarães Zonta(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer vaga do Arnaldo Jardim

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Madeira Duarte NogueiraCarlos Melles João BittarFélix Mendonça João OliveiraFernando Coruja Jorge KhouryGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Julio Semeghini

Júlio CesarNelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carlos Hauly Osório AdrianoLuiz Carreira (Licenciado) Otavio LeiteMussa Demes Rodrigo de Castro

Paulo Renato Souza(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo GouveiaPSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro GomesManoel Junior DagobertoSilvio Costa Julião Amin(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Osmar Júnior

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Dr. Pinotti (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Pimenta (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Augusto FariasCarlos Willian Cândido VaccarezzaFernando Diniz Celso RussomannoJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloJoão Pizzolatti Eunício OliveiraLeonardo Quintão Geraldo ResendePaulo Pimenta João Magalhães vaga do PSDB/DEM/PPS

Rogerio Silva José GenoínoRubens Otoni José MentorVicentinho Alves Maria Lúcia Cardoso(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSCustódio Mattos Ayrton XerezDr. Pinotti Duarte NogueiraJoão Oliveira Humberto Souto(Dep. do PHS ocupa a vaga) Manoel Salviano(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Osório Adriano(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano B. SáManato João Dado(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

PHSFelipe Bornier vaga do PSDB/DEM/PPS

PRTBJuvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Adão Pretto (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Fernando FerroEduardo Amorim Iran BarbosaFátima Bezerra João PizzolattiJurandil Juarez Leonardo MonteiroPedro Wilson Lincoln PortelaSilas Câmara Mário de OliveiraSuely 4 vagas3 vagas

PSDB/DEM/PPSEduardo Gomes Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Paulo Pereira da Silva(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PRBWalter Brito Neto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: André de Paula (DEM)1º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLeonardo Monteiro Antonio PalocciMarcelo Almeida Beto FaroMário de Oliveira Iran BarbosaPaulo Teixeira Moacir MichelettoRebecca Garcia Valdir Colatto(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PSDB/DEM/PPS

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André de Paula Arnaldo Jardim vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho (Licenciado)Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge KhouryEduardo Moura vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fábio Souto

Marina Maggessi Germano Bonow vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Ricardo TripoliLuiz Carreira (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Nilson PintoSilvinho Peccioli

Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Reinaldo Nogueira(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PV

Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Luiz Fernando Faria (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Vander Loubet (PT)3º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton FreitasAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edson EzequielEduardo Valverde Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS

Ernandes Amorim Eliseu PadilhaFernando Ferro Hermes ParcianelloJosé Otávio Germano Jorge BittarJosé Santana de Vasconcellos Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Nelson MeurerRose de Freitas Odair CunhaSimão Sessim Paulo Henrique LustosaVander Loubet Tadeu FilippelliZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Virgílio Guimarães

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Edson AparecidoBetinho Rosado Felipe MaiaEduardo Gomes Gervásio SilvaEduardo Sciarra João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel Rodrigo de CastroRogerio Lisboa Vitor Penido

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Daniel AlmeidaMarcos Medrado Davi Alves Silva Júnior

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)1º Vice-Presidente: Takayama (PSC)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Arnon Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Clodovil Hernandes Carlito MerssDécio Lima Carlos WilsonDr. Rosinha Carlos ZarattiniEdio Lopes João MatosGeorge Hilton Leonardo MonteiroIbsen Pinheiro Luciana CostaÍris de Araújo Luis Carlos HeinzeJair Bolsonaro Marcelo ItagibaLuiz Sérgio Nelson TradMárcio Reinaldo Moreira Paes LandimMaria Lúcia Cardoso Pedro EugênioNilson Mourão Pedro NovaisSabino Castelo Branco(Licenciado)

Regis de Oliveira

Takayama(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

2 vagas

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho (Licenciado) Arnaldo Madeira

Claudio CajadoAyrton Xerez vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Francisco Rodrigues Bruno RodriguesJoão Almeida vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Luiz Carlos HaulyPedro Valadares Marina MaggessiProfessor Ruy Pauletti Nelson ProençaRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Walter Ihoshi

Renato Amary William Woo

Sebastião Madeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Júlio DelgadoEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Rodrigo RollembergPerpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Vieira da Cunha(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Fernando GabeiraJosé Fernando Aparecido de

OliveiraSecretário(a): Ana Cristina Silva de OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

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COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Raul Jungmann (PPS)1º Vice-Presidente: Marina Maggessi (PPS)2º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Cristiano MatheusArnaldo Faria de Sá Fátima Pelaes (Licenciado)Fernando Melo Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS

Jair Bolsonaro Iriny LopesLaerte Bessa José Eduardo CardozoLincoln Portela José GenoínoMarcelo Melo Marcelo ItagibaMauro Lopes Neilton MulimPaulo Pimenta Neucimar Fraga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Carlos SampaioAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Félix Mendonça

Edmar Moreira Guilherme CamposJoão Campos William Woo

Marina Maggessi vaga do PV(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Pinto ItamaratyRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloGivaldo Carimbão Enio Bacci

Gonzaga Patriota vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro vaga do PV

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jofran Frejat (PR)1º Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB)2º Vice-Presidente: Maurício Trindade (PR)3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio CruzAngela Portela Clodovil HernandesAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. RosinhaArmando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo PudimArnaldo Faria de Sá Gorete PereiraChico D'angelo Guilherme MenezesCida Diogo Íris de AraújoDarcísio Perondi Janete Rocha PietáGeraldo Resende Lelo CoimbraHenrique Afonso Luiz BassumaJofran Frejat Marcelo CastroJosé Linhares Mário NegromonteMaurício Rands Neilton MulimMaurício Trindade Pastor Pedro RibeiroNazareno Fonteles Pepe Vargas

Rita Camata Simão SessimRoberto Britto 1 vagaSaraiva FelipeSolange AlmeidaTonha Magalhães vaga do PSOL

PSDB/DEM/PPSEduardo Barbosa Andreia ZitoGermano Bonow Dr. PinottiJoão Bittar Fernando Coruja vaga do PSOL

Leandro Sampaio Geraldo ThadeuRafael Guerra Indio da CostaRaimundo Gomes de Matos João CamposRonaldo Caiado Jorge Tadeu Mudalen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leonardo Vilela

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nice Lobão

1 vaga Sebastião MadeiraThelma de Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMário Heringer Jô MoraesMauro Nazif ManatoPaulo Rubem Santiago Valtenir Pereira

Ribamar Alves(Dep. do PHS ocupa a

vaga)PV

Dr. Talmir Dr. NecharPSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PHSMiguel Martini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Pedro Fernandes (PTB)1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)2º Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Átila LinsEdgar Moury Carlos Alberto CanutoElcione Barbalho Carlos SantanaEudes Xavier Edinho BezGorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraJovair Arantes Iriny LopesMarco Maia João PizzolattiMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS José Otávio GermanoNelson Marquezelli Luiz Carlos BusatoPaulo Rocha Nelson PellegrinoPedro Fernandes Tadeu FilippelliPedro Henry (Licenciado) Vinicius CarvalhoSandro Mabel Walter PinheiroTarcísio ZimmermannVicentinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Wilson BragaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaCláudio Magrão Eduardo BarbosaLaercio Oliveira Eduardo GomesThelma de Oliveira João Campos

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(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Carlos Aleluia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Alice Portugal

Paulo Pereira da SilvaManuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS

Renildo Calheiros vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaVanessa Grazziotin Mauro Nazif

Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Afonso HammCarlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS Alessandro Sabino

Carlos Wilson Alex CanzianiDeley Asdrubal BentesEdinho Bez Eudes XavierEugênio Rabelo Fernando LopesFrancisco Rossi Joaquim BeltrãoGilmar Machado José ChavesHermes Parcianello José RochaMarcelo Teixeira Jurandil Juarez vaga do PSDB/DEM/PPS

Sérgio Barradas Carneiro Miguel CorrêaPSDB/DEM/PPS

Albano Franco Andreia ZitoFábio Souto Fernando ChucreOtavio Leite Jerônimo Reis (Licenciado)Silvio Torres Luiz Carlos Setim(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Fábio FariaLídice da Mata vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez MoreiraManuela D'ávila Sueli VidigalValadares FilhoSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Roberto Rocha (PSDB)

2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Aline CorrêaCamilo Cola Anselmo de JesusCarlos Santana Celso MaldanerCarlos Zarattini Décio LimaChico da Princesa João LeãoDevanir Ribeiro João MagalhãesEliseu Padilha José Airton CiriloGladson Cameli Marco MaiaHugo Leal Marinha RauppJackson Barreto Moises AvelinoJurandy Loureiro Pedro ChavesMauro Lopes Pedro FernandesNelson Bornier Rita CamataOlavo Calheiros Sandes Júnior

Ricardo BarrosWellington Fagundes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Matos vaga do PSDB/DEM/PPS Zezéu RibeiroTadeu Filippelli 1 vagaWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Affonso CamargoCarlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Fernando ChucreLael Varella Geraldo ThadeuRoberto Rocha Julio SemeghiniVanderlei Macris Paulo Bornhausen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Damião FelicianoDavi Alves Silva Júnior Evandro MilhomenDjalma Berger (Licenciado) Gonzaga Patriota

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Marco MaiaNelson Marquezelli Mauro LopesPedro Chaves Paulo Henrique Lustosa

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Regis de Oliveira Renato MollingTarcísio Zimmermann Waldir Maranhão

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo JardimAugusto Carvalho

(Licenciado)Duarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de SáAracely de

PaulaChico Abreu Carlito MerssElcione Barbalho Carlos SantanaFernando Ferro Fátima BezerraFernando Lopes Filipe PereiraGeorge Hilton Luiz CoutoMagela 3 vagasTarcísio ZimmermannWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoEduardoBarbosa

Arnaldo JardimEmanuel

FernandesClaudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel AlmeidaPompeo de

Mattos

Lídice da MataReinaldoNogueira

PV

Sarney FilhoFernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Átila LinsArmando Monteiro Carlos ZarattiniCarlito Merss Celso MaldanerCezar Schirmer Eduardo ValverdeEdinho Bez João LeãoGastão Vieira João MaiaGerson Peres Jorge BittarLelo Coimbra Luiz Carlos BusatoPaulo Maluf Márcio Reinaldo MoreiraPepe Vargas Odair CunhaSandro Mabel Pedro ChavesVirgílio Guimarães Rodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Alfredo KaeferHumberto Souto Arnaldo JardimLuiz Carlos Hauly Carlos MellesMussa Demes Jorge KhouryOtavio Leite Júlio CesarPaulo Bornhausen Leonardo VilelaPaulo Renato Souza Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)

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1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fernando FerroBilac Pinto Lincoln PortelaChico D'angelo Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo Branco (Licenciado)Elismar Prado 5 vagasFrank AguiarJosé Otávio GermanoLuiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraDavi Alcolumbre 3 vagasMarcos MontesOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim 2 vagasVanessa Grazziotin

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima Pelaes (Licenciado)Eduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHS

Felipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoMarcelo Guimarães Filho Reginaldo LopesMaria Lúcia Cardoso Roberto BrittoRebecca Garcia 3 vagasSérgio Barradas Carneiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça Prado (Licenciado)Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSMendonça Prado (Licenciado) Alexandre SilveiraRaul Jungmann Ayrton Xerez

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Rodrigo de Castro Edson AparecidoWilliam Woo Pinto Itamaraty1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra (Licenciado) Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma Berger (Licenciado)Gonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Anselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo Branco (Licenciado)Fátima Pelaes (Licenciado) Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Michel TemerVicente Arruda Rubens Otoni

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207

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FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa Silvinho PeccioliWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresMarco Maia Eudes XavierPedro Eugênio José GuimarãesPedro Henry (Licenciado) Nelson PellegrinoReinhold Stephanes (Licenciado) 3 vagasSandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Júlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Aníbal GomesJoão Maia Carlos AbicalilJosé Guimarães Eudes XavierNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna 2 vagasRodrigo Rollemberg

PVEdson Duarte Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Dr. Adilson SoaresMagela Eudes Xavier

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Paulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson CovattiWalter Pinheiro

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagasReinaldo Nogueira

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerAsdrubal Bentes Colbert MartinsBel Mesquita Fernando FerroDalva Figueiredo Jurandil JuarezEdio Lopes Neudo CamposEduardo Valverde Paulo RobertoErnandes Amorim Paulo RochaJosé Otávio Germano VignattiLúcio Vale 1 vaga

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.627, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE OS SISTEMAS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, REGULAMENTA A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DESTINADAS AOADOLESCENTE, EM RAZÃO DE ATO INFRACIONAL, ALTERA

DISPOSITIVOS DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)3º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fátima Pelaes (Licenciado)Eduardo Valverde Leonardo MonteiroElcione Barbalho Luciana CostaJofran Frejat Maria do Carmo LaraLuiz Couto Maria do RosárioPedro Wilson Paulo Henrique LustosaRita Camata 3 vagasSérgio MoraesVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Jorginho MalulyMoreira Mendes Raimundo Gomes de MatosNilmar Ruiz 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Manuela D'ávilaSueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto Carvalho (Licenciado)Leandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRB

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Léo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero Pereira (Licenciado)Marcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Zezéu Ribeiro1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoAyrton Xerez Cezar SilvestriFernando Chucre Eduardo SciarraJorge Khoury Gervásio SilvaRenato Amary Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Alex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimMax Rosenmann João Carlos BacelarNelson Meurer Marinha RauppVander Loubet Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira (Licenciado)

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos WillianCarlos Eduardo Cadoca João MaiaCezar Schirmer Marcelo Guimarães FilhoEduardo da Fonte Marco MaiaJoão Magalhães Paes LandimMagela Ricardo BarrosMiguel Corrêa Vadão GomesSandro Mabel 2 vagasVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

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AO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODEREXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO

DE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBREDESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvinho PeccioliSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares Dr. RosinhaJanete Rocha Pietá Gilmar MachadoJosé Linhares Jusmari OliveiraLeonardo Quintão Paulo RobertoPastor Manoel Ferreira Tonha MagalhãesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasVelosoVicentinho

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoEduardo Barbosa Gervásio SilvaJoão Almeida Guilherme CamposRaul Jungmann Ronaldo Caiado1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHS

Felipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito MerssFrancisco Praciano Edinho BezJackson Barreto Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo Jurandy LoureiroMauro Lopes Jusmari OliveiraPedro Chaves Luiz Carlos BusatoPedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes Ratinho Junior

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Carlos SampaioArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Nilmar Ruiz1 vaga Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA DECONSÓRCIOS".

Presidente: Aelton Freitas (PR)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)3º Vice-Presidente: João Dado (PDT)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Angelo VanhoniAlex Canziani Carlos Eduardo CadocaAlexandre Santos Carlos ZarattiniBeto Mansur Celso RussomannoDécio Lima Fernando LopesMax Rosenmann GiacoboReginaldo Lopes Paes LandimRita Camata Regis de Oliveira1 vaga Renato Molling

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Claudio CajadoLuiz Carlos Hauly Eduardo SciarraMoreira Mendes Silvio TorresVitor Penido 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Barbosa NetoValtenir Pereira Laurez Moreira

PV

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1 vaga 1 vagaPSOL

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, sala 170Telefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes Landim

Leonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho (Licenciado) Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR ESCUTAS TELEFÔNICAS

CLANDESTINAS/ILEGAIS, CONFORME DENÚNCIAPUBLICADA NA REVISTA "VEJA", EDIÇÃO 2022, Nº 33, DE 22

DE AGOSTO DE 2007.Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianColbert Martins Laerte BessaDomingos Dutra Luiz AlbertoHugo Leal Luiz Carlos Busato

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Iriny Lopes Marcelo MeloLincoln Portela Maurício Quintella LessaLuiz Couto Nelson BornierMarcelo Guimarães Filho Nilson MourãoMarcelo Itagiba Ricardo BarrosNelson Pellegrino 3 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do PSOL Francisco RodriguesJoão Campos Gustavo Fruet

Jorge KhouryMendonça Prado

(Licenciado)Jorginho Maluly Raul JungmannMarcio Junqueira Renato AmaryMarina Maggessi Vanderlei MacrisPaulo Abi-ackel 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Dr. UbialiMarcos Medrado Manoel JuniorRodrigo Rollemberg Pompeo de Mattos

PVSarney Filho Roberto Santiago

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6276FAX: (0xx61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

PSDBZenaldo Coutinho

DEMLira Maia

PRJusmari Oliveira

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): Valdivino TolentinoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo Maluf

Regis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaRicardo Tripoli1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoMiro Teixeira1 vaga

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáMarcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

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PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo Jardim

PVDr. NecharSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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