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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro Publicação: quinta-feira, 15 de setembro SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministra Cármen Lúcia Presidente Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Centésima Octogésima Primeira Distribuição realizada em 10 de setembro de 2016. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: HABEAS CORPUS 136.989 (1) ORIGEM : HC - 367559 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JEREMIAS CASEMIRO IMPTE.(S) : PARTIDO SOLIDARIEDADE ADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGA (SP158044/) COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 367.559 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MINISTRO DISTR REDIST TOT MIN. CELSO DE MELLO 1 0 1 TOTAL 1 0 1 Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária. Brasília, 10 de setembro de 2016. Ata da Centésima Octogésima Segunda Distribuição realizada em 12 de setembro de 2016. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.588 (2) ORIGEM : ADI - 5588 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA INTDO.(A/S) : GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS INTDO.(A/S) :ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.937 (3) ORIGEM : 624812006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR :MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGDO.(A/S) : PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A ADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA FERREIRA GOMES (81946/RJ) ADV.(A/S) : WAGNER WANDERLEY MAIA (97697/RJ) AGRAVO DE INSTRUMENTO 865.051 (4) ORIGEM : 10079063070829003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : HC PECAS S/A ADV.(A/S) : LAURINDO LEITE JUNIOR (173229/SP) ADV.(A/S) : LEANDRO MARTINHO LEITE (174082/SP) AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS HABEAS CORPUS 136.990 (5) ORIGEM : HC - 136990 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) : MARCOS FREDERICO DIAS BREDA PACTE.(S) : ALESSANDRO DE SOUZA TRINDADE PACTE.(S) :EDSON FERNANDES SILVA PACTE.(S) : JULIO CÉSAR S. RODRIGUES PACTE.(S) : THAPAREL G. RANGEL PACTE.(S) :MARLÚZIO F. DANTAS PACTE.(S) : NAILTON CARDOSO SANTOS PACTE.(S) : DERALDO JOSÉ SANTOS PACTE.(S) : ALMERINDO J. PEIXOTO PACTE.(S) :LEONARDO DA SILVA FERREIRA PACTE.(S) : MARCELO NUNES COUTINHO PACTE.(S) : CARLOS ALBERTO PEDRO AZEVEDO PACTE.(S) : BRUNA GABRIELA CARDOSO NUNES PACTE.(S) :YURI COSTA MORAES DA SILVA PACTE.(S) : ANDREW SOARES PACTE.(S) : MARCOS VINICIUS SANTOS DE JESUS PACTE.(S) :GABRIELLY FERREIRA O. DA SILVA PACTE.(S) : HEBERTH MATOS ROCHA PACTE.(S) : GABRYEL FILIPE TEIXEIRA FURTADO PACTE.(S) : VALDICK SOUSA DE OLIVEIRA PACTE.(S) : TEZEU FREITAS BEZERRA PACTE.(S) :ANAYANSI GONZALEZ PACTE.(S) : JOSE LUIZ FERREIRA GOMES ALVES IMPTE.(S) : NORMANDO RODRIGUES (0071545/RJ) E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) :PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS HABEAS CORPUS 136.992 (6) ORIGEM : RHC - 70768 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) :YGOR MARTINS EVANGELISTA IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 136.993 (7) ORIGEM : RESP - 1601780 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) : GLAYCON ROGERIO DE SOUZA IMPTE.(S) :DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

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Page 1: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro Publicação: quinta-feira, 15 de setembro

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministra Cármen LúciaPresidente

Ministro Dias ToffoliVice-Presidente

Eduardo Silva ToledoDiretor-Geral

©2016

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Centésima Octogésima Primeira Distribuição realizada em 10 de setembro de 2016.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

HABEAS CORPUS 136.989 (1)ORIGEM : HC - 367559 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JEREMIAS CASEMIROIMPTE.(S) : PARTIDO SOLIDARIEDADEADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGA (SP158044/)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 367.559 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 1 0 1

TOTAL 1 0 1

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 10 de setembro de 2016.

Ata da Centésima Octogésima Segunda Distribuição realizada em 12 de setembro de 2016.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.588 (2)ORIGEM : ADI - 5588 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.937 (3)ORIGEM : 624812006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : PETROBRAS DISTRIBUIDORA S AADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA FERREIRA GOMES (81946/RJ)ADV.(A/S) : WAGNER WANDERLEY MAIA (97697/RJ)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 865.051 (4)ORIGEM : 10079063070829003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : HC PECAS S/AADV.(A/S) : LAURINDO LEITE JUNIOR (173229/SP)ADV.(A/S) : LEANDRO MARTINHO LEITE (174082/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

HABEAS CORPUS 136.990 (5)ORIGEM : HC - 136990 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : MARCOS FREDERICO DIAS BREDAPACTE.(S) : ALESSANDRO DE SOUZA TRINDADEPACTE.(S) : EDSON FERNANDES SILVAPACTE.(S) : JULIO CÉSAR S. RODRIGUESPACTE.(S) : THAPAREL G. RANGELPACTE.(S) : MARLÚZIO F. DANTASPACTE.(S) : NAILTON CARDOSO SANTOSPACTE.(S) : DERALDO JOSÉ SANTOSPACTE.(S) : ALMERINDO J. PEIXOTOPACTE.(S) : LEONARDO DA SILVA FERREIRAPACTE.(S) : MARCELO NUNES COUTINHOPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO PEDRO AZEVEDOPACTE.(S) : BRUNA GABRIELA CARDOSO NUNESPACTE.(S) : YURI COSTA MORAES DA SILVAPACTE.(S) : ANDREW SOARESPACTE.(S) : MARCOS VINICIUS SANTOS DE JESUSPACTE.(S) : GABRIELLY FERREIRA O. DA SILVAPACTE.(S) : HEBERTH MATOS ROCHAPACTE.(S) : GABRYEL FILIPE TEIXEIRA FURTADOPACTE.(S) : VALDICK SOUSA DE OLIVEIRAPACTE.(S) : TEZEU FREITAS BEZERRAPACTE.(S) : ANAYANSI GONZALEZPACTE.(S) : JOSE LUIZ FERREIRA GOMES ALVESIMPTE.(S) : NORMANDO RODRIGUES (0071545/RJ) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS

HABEAS CORPUS 136.992 (6)ORIGEM : RHC - 70768 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : YGOR MARTINS EVANGELISTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 136.993 (7)ORIGEM : RESP - 1601780 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : GLAYCON ROGERIO DE SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 2

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 136.994 (8)ORIGEM : RESP - 1549395 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : REGINAL AMORIMPACTE.(S) : JERONIMO GONÇALVES MARTINSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 136.995 (9)ORIGEM : HC - 371201 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : LUIZ RODOLFO JUSTINO DA SILVAIMPTE.(S) : ALEX SANDRO OCHSENDORF (0162430/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 371.201 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 136.996 (10)ORIGEM : HC - 361393 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : DOUGLAS RODRIGUES MARTINSIMPTE.(S) : CICERO SALUM DO AMARAL LINCOLN (319219/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 137.003 (11)ORIGEM : HC - 370834 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : BIANCA DE CARVALHO PEREIRA DOS SANTOSIMPTE.(S) : MARCELO TAVARES (93333/RJ)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 370.834 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 137.013 (12)ORIGEM : HC - 360470 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : MATHEUS JOSÉ DA SILVA GOMESIMPTE.(S) : VICTOR HUGO ANUVALE RODRIGUES (331639/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 137.014 (13)ORIGEM : HC - 338289 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : EDVALDO SABINO FIDÉLIS DE MOURAIMPTE.(S) : THIAGO PINHEIRO (AL007503/)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RECLAMAÇÃO 25.167 (14)ORIGEM : PROC - 05613619020168130024 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : DAVID FELIPE PORTOADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA RIBEIRO VIANNA (72994/MG) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 3ª VARA DE TÓXICOS DA

COMARCA DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

RECLAMAÇÃO 25.168 (15)ORIGEM : PROC - 00689834220168260050 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECLTE.(S) : JEMERSON RONALDO DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO FORO CENTRAL CRIMINAL

BARRA FUNDA DA COMARCA DE SÃO PAULO - DIPO 3

PROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECLAMAÇÃO 25.175 (16)ORIGEM : PROC - 00009434120145020391 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS

- CPTMADV.(A/S) : EDUARDO CARVALHO SERRA (00151687/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ROSINEIDE DE SOUZA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : VISA LIMPADORA PRESTAÇÃO SERVIÇOS GERAIS

LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO 25.176 (17)ORIGEM : PROC - 00021577020158260502 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : TIAGO MUNIS DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULORECLDO.(A/S) : JUIZ DA UNIDADE REGIONAL DE DEPARTAMENTO

ESTADUAL DE EXECUÇÃO CRIMINAL - DEECRIM 6ª RAJ EM RIBEIRÃO PRETO/SP

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 982.361 (18)ORIGEM : 00028542320068260271 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DALVANI ANALIA NASI CARAMEZADV.(A/S) : ANDERSON POMINI (299786/SP)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ITAPEVIADV.(A/S) : DANILO AKIO KOTO (260971/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 987.001 (19)ORIGEM : REsp - 50590207720134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECTE.(S) : FUNDACAO UNIVERSIDADE DE BRASILIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : GUILHERME AGULHAMADV.(A/S) : VIVIAN CRISTINA LIMA LOPEZ VALLE (27089/PR)ADV.(A/S) : ANDRESSA DE LIZ SAMPAIO (68759/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 990.352 (20)ORIGEM : 120122615 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : VALERIA VALIAS PEREIRA DUTRAADV.(A/S) : MIGUEL DULCE DUTRA JUNIOR (111675/MG)RECDO.(A/S) : SOCIEDADE COMERCIAL E IMPORTADORA HERMES

S.A - EM RECUPERACAO JUDICIALADV.(A/S) : PAMELA CRISTINA PADILHA DOS SANTOS

(104379/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 993.423 (21)ORIGEM : REsp - 200981000170135 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JANOLFTA LEDA ROCHA HOLANDAADV.(A/S) : ARMANDO HELIO ALMEIDA MONTEIRO DE MORAES

(13781/CE, 816-A/RN)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 993.458 (22)ORIGEM : REsp - 50010005920144047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 3: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 3

RECTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS RODOVIARIOS FEDERAIS NO PARANA

ADV.(A/S) : EDEMILSON PINTO VIEIRA (31921/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.363 (23)ORIGEM : 50004212620154047114 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE MARCO LOSSADV.(A/S) : BERNADETE LERMEN JAEGER (34712/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.365 (24)ORIGEM : 02950833720128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ANA BEATRIZ DA CRUZ BARROSOADV.(A/S) : RAFAEL DE MENEZES PERDIGAO (158216/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.368 (25)ORIGEM : REsp - 00067942520114058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : TEREZINHA FELIX MAIAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : PAULO MELO DE ALMEIDA BARROS (795-B/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.371 (26)ORIGEM : 374242015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ALTA

FLORESTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.387 (27)ORIGEM : REsp - 50045932920104047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES FEDERAIS DO RIO

GRANDE DO SULADV.(A/S) : LUCIANA INES RAMBO (1879-A/AP, 22732/DF,

52887/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.390 (28)ORIGEM : REsp - 50089480420144047113 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SCA-INDUSTRIA DE MOVEIS LTDAADV.(A/S) : ELVIS DE MARI BATISTA (60483/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.400 (29)ORIGEM : 50004192120134047116 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : FRANCISCA DOROTEA SURKAMPADV.(A/S) : CLAUDIO CICERO DE OLIVEIRA MOTTA (55937/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.401 (30)ORIGEM : REsp - 50006218120114047111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SINPLAST - SINDICATO DAS INDUSTRIAS DE

MATERIAL PLASTICO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC, 9395A/AL, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.402 (31)ORIGEM : EARR - 15883520125040018 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ROSI MACIEL DA SILVAADV.(A/S) : OSCAR CANSAN (36919/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.417 (32)ORIGEM : 20140110930257 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SARA BORGES SÁ COSTA REPRESENTADA POR

LAURA MONIQUE RIBEIRO SÁ COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.421 (33)ORIGEM : REsp - 08009445820144058000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : SAVIO LUCIO AZEVEDO MARTINS (5074/AL)ADV.(A/S) : GUSTAVO FERREIRA GOMES (5865/AL)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.467 (34)ORIGEM : 20120428762 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : CLOTILDE PRA RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : PEDRO DE QUEIROZ CORDOVA SANTOS (A730/AM,

13903/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.468 (35)ORIGEM : REsp - 08002607820154058201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : RENATO DE MACEDO PINTO REPRESENTADO POR

JOSÉ PINTO DA SILVA FILHOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E

TECNOLOGIA DA PARAIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.478 (36)ORIGEM : REsp - 00005924320154050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FERNANDO FERREIRA PINHEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JULIANA CHAGAS CORDEIRO (28829/BA, 1773-A/PE)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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ADV.(A/S) : JOAO FRANCISCO DE CAMARGO (6805/AL)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.479 (37)ORIGEM : REsp - 00089234820144050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS

SECASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CAMILO JOAO DE CARVALHOADV.(A/S) : ELIZABETH FAGUNDES DA SILVA (13858/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.586 (38)ORIGEM : REsp - 50273419220144047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : VINICOLA GOES & VENTURINI LTDAADV.(A/S) : TIAGO CASSIANO FORTUNA MENEZES (58707/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.591 (39)ORIGEM : 10477100006238002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : REGIME PROPRIO DE PREVIDENCIA SOCIAL NO

MUNICIPIO DE PASSA TEMPOADV.(A/S) : MARCOS ESTEVAM BICALHO (35962/MG)ADV.(A/S) : ANAMOEMA COSTA DE ALMEIDA E SILVA (107975/MG)RECDO.(A/S) : MILTON GOMES DE MEDEIROSADV.(A/S) : ELISANGELA FERREIRA BUENO (MG114834/)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.596 (40)ORIGEM : REsp - 08061624020144058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FRANCISCO JOSE DE ALBUQUERQUE FILHOADV.(A/S) : WEBSTER PINHEIRO DE OLIVEIRA (25554/PE)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.624 (41)ORIGEM : REsp - 50032383320144047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : LEARDINI PESCADOS LTDAADV.(A/S) : SANDRO ANTONIO SCHAPIESKI (43346/PR, 11199/SC)ADV.(A/S) : MICHELE TOMAZONI (20820/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.805 (42)ORIGEM : AREsp - 01151042220098260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONDOMINIO EDIFICIO MORUNGABAADV.(A/S) : JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (18298/GO,

29120/SP)ADV.(A/S) : DENISE DE CASSIA ZILIO (90949/SP)RECDO.(A/S) : CIA DE SANEAMENTO BASICO DO ESTADO DE SAO

PAULO SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.812 (43)ORIGEM : AREsp - 00135341520104058300 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MEGATON ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : FREDERICO MATOS BRITO SANTOS (24527/PE)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.818 (44)ORIGEM : 05218414020154058100 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSE HELVESLEY ALVESADV.(A/S) : ANA HELENA MOURAO ALVES (28039/CE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.865 (45)ORIGEM : 04033313420118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : DOROTEA MUELLER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO SERGIO FARIAS (162910/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.869 (46)ORIGEM : AC - 08019936420154058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RUI NEPOMUCENOADV.(A/S) : JOAO PAULO DOS SANTOS MELO (29542-A/CE,

51965/DF, 41578/GO, 5291-A/PB, 7852/PI, 5291/RN)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.873 (47)ORIGEM : 00077172720138040000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : SIDNEY FRANCA COELHOADV.(A/S) : ANA ERMELINDA MENEZES DE MELO (2253/AC, A356/

AM)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.874 (48)ORIGEM : REsp - 200061030036605 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : KODAK BRASILEIRA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDAADV.(A/S) : ILIDIO BENITES DE OLIVEIRA ALVES (1619-A/RJ,

78507/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.876 (49)ORIGEM : 50192423620144047107 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IRAMIR MARCONADV.(A/S) : ALEXANDRE BALDISSERA (74882/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.891 (50)ORIGEM : REsp - 00000263720124058201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JOÃO NICOLAU FRANCISCO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JURANDIR PEREIRA DA SILVA (5334/PB)RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS

SECASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.892 (51)ORIGEM : REsp - 08034030620144058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : PAULO ANDRE ARAUJO DE ALMEIDAADV.(A/S) : ROUSE CLEIDE CRISTINA CORREIA BARBOSA

(24667/PE)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.894 (52)ORIGEM : REsp - 08033008020154058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E

TECNOLOGIA DO CEARAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EMERSON HENRIQUE OLIVEIRA DE ARAUJOADV.(A/S) : FELIPE MONTEIRO DE CASTRO (22411/CE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.899 (53)ORIGEM : AC - 08052283920154058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RITA DE CASSIA DE LIMA RAPOSOADV.(A/S) : JOAO PAULO DOS SANTOS MELO (29542-A/CE,

51965/DF, 41578/GO, 5291-A/PB, 7852/PI, 5291/RN)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.901 (54)ORIGEM : 00400114920128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : DAYSE ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WANESSA PRIMO PONTES (165454/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.908 (55)ORIGEM : AC - 08027839120144058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ALEXANDRA CORDEIRO CAVALCANTIADV.(A/S) : SAVIO DELANO VASCONCELOS PEREIRA (24164-

A/PB, 24164/PE, 878-A/RN)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.913 (56)ORIGEM : 05012452320154058104 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA IVONE RIBEIRO GOMESADV.(A/S) : LIANA CLODES BASTOS FURTADO RANGEL

(16897/CE, 9514-A/MA, 1171-A/PE, 299129/SP)ADV.(A/S) : ERINALDA CAVALCANTE SCARCELA (7953/CE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.939 (57)ORIGEM : 20100303718 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BRIZAVETH FERREIRA ROCHA COELHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA E OUTRO(S)

(MS007402/)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.948 (58)ORIGEM : AC - 08041172920154058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : GABRIELA ULISSES BARBOSA SILVAADV.(A/S) : RODRIGO DE OLIVEIRA ALMENDRARECDO.(A/S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE

DADOS - SERPROADV.(A/S) : FELIPE PORTO PADILHA (33624/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.952 (59)ORIGEM : 95761501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

RECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : MAGNO VIEIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WAGNER TEIXEIRA DOS SANTOS (15555/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.980 (60)ORIGEM : AC - 08053453020154058400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : LOURIVAL GOMES DA SILVAADV.(A/S) : JOAO PAULO DOS SANTOS MELO (29542-A/CE,

51965/DF, 41578/GO, 5291-A/PB, 7852/PI, 5291/RN)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.997 (61)ORIGEM : 00367131520104036301 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : AUREO BENEDITO PEREIRAADV.(A/S) : RAFAEL RAMOS LEONI (287214/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 995.032 (62)ORIGEM : AC - 08024406120154058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EDUARDO THOMAZ COMBER JUNIORADV.(A/S) : IRIS NOVAES BUDACH (33895/PE)RECDO.(A/S) : COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 749.170 (63)ORIGEM : 50034589320124047202 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : ADRIANO CHAVES (18898/SC)RECDO.(A/S) : WALDIR JOSE FLOSSADV.(A/S) : ADRIANO SCHAIDT (30289/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 899.436 (64)ORIGEM : APCRIM - 00073939020108260562 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : NILMA ROSANA FERNANDES DIAS FURQUIM VIEIRAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FURQUIM VIEIRA SEGUNDO (0256740/

SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 983.096 (65)ORIGEM : 05053659120154058401 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JULIANA KELLY DA SILVA ARAUJO REPRESENTADA

POR MARIA JOANA BATISTA DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MOSSORÓADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL MUNICÍPIO DE MOSSORÓINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.246 (66)ORIGEM : 10008667120148260625 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSE ROBERTO DE LIMA E SOUZAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE SANTANA (160377/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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RECDO.(A/S) : MARCOS AURELIO RAMOSRECDO.(A/S) : LILIAN FAMELLI RAMOSADV.(A/S) : LAZARO MENDES DE CARVALHO JUNIOR

(330482/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.250 (67)ORIGEM : 00676864020138050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : VICENTE FERRER INCORPORADORA LTDARECTE.(S) : PDG REALTY EMPREENDIMENTOS E

PARTICIPACOES S/AADV.(A/S) : GUSTAVO MARINHO 22003 OAB BARECDO.(A/S) : ANDRE RUFINO BORGES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : INGRID LEAL SCHWARZELMULLER (29240/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.256 (68)ORIGEM : 06034450620138010070 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ACRERELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERECDO.(A/S) : NILZA DOS SANTOS PEREIRA MAIAADV.(A/S) : JOAO RODHOLFO WERTZ DOS SANTOS (3066/AC,

3611/RO)ADV.(A/S) : THIAGO CORDEIRO DE SOUZA (3826/AC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.306 (69)ORIGEM : 08022972520148120008 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DARCY RIVASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CORUMBÁADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CORUMBÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.333 (70)ORIGEM : 70065821324 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : MARCELO SEDREZ TERRES TONIALADV.(A/S) : AGENOR CASARIL (56402/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.341 (71)ORIGEM : 50159876820124047001 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : OSCAR GUANAISADV.(A/S) : MARCELO DE LIMA CASTRO DINIZ (19886/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.887 (72)ORIGEM : AREsp - 20029988220158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : GILBERTO CARONRECDO.(A/S) : JOAO PORFIRIO DE ANDRADERECDO.(A/S) : JULIO TAKEHIRO MARUMORECDO.(A/S) : OSVALDO PEDRO CHICARECDO.(A/S) : RENE SALUM DORIARECDO.(A/S) : VERA LUCIA KEIKO ISIKI

ADV.(A/S) : DANIEL PAULO FONSECA (187483/SP)ADV.(A/S) : PAULO EDUARDO FERRARINI FERNANDES

(158256/SP)INTDO.(A/S) : ISNAY DOS SANTOS VARELLAADV.(A/S) : DANIEL PAULO FONSECA (187483/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.889 (73)ORIGEM : 200961120014500 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JOSE PEREIRA GOMESADV.(A/S) : LUCIA DA COSTA MORAIS PIRES MACIEL (136623/SP)ADV.(A/S) : LUCAS PIRES MACIEL (272143/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.875 (74)ORIGEM : 00250605420098190066 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ANTONIO DA SILVA GUEDESADV.(A/S) : ANDERSON HENRIQUE GERMANO (145717/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.982 (75)ORIGEM : 20130111662708 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : MARIANA OLIVEIRA KNOFEL (25200/DF)RECDO.(A/S) : ISMAEL MIARELLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ULISSES SANTANA LARA (14596/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.127 (76)ORIGEM : 00809301820128190054 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : SANDY ANNE MATEUS RODRIGUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.322 (77)ORIGEM : 1330164501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICIPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINARECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANA

SANEPARADV.(A/S) : JOSIANE BECKER (32112/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.460 (78)ORIGEM : 50022456520114047209 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DARCY HAFEMANN MORESCOADV.(A/S) : DIRLEY ANTONI MAIOCHI TONET (13495/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.561 (79)ORIGEM : AREsp - 10131036320148260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ROMILDO RIBEIRO SOARESADV.(A/S) : MARCO ANTONIO CECILIO FILHO (81858/RJ)ADV.(A/S) : ALEXANDRE HENRIQUE COSTA DIAS (116918/RJ)RECDO.(A/S) : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDAADV.(A/S) : EDUARDO LUIZ BROCK (3459/AC, 38671/DF,

120334/MG, 15638-A/MS, 19389-A/PA, 91311-A/PB, 1715-A/PE, 165167/RJ, 91311/SP)

ADV.(A/S) : FABIO RIVELLI (4158/AC, 12640A/AL, A1119/AM, 2736-A/AP, 34908/BA, 30773-A/CE, 45788/DF, 23167/ES, 39552/GO, 13871-A/MA, 155725/MG, 18605-A/MS,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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19023/A/MT, 21074-A/PA, 20357-A/PB, 1821-A/PE, 12220/PI, 68861/PR, 168434/RJ, 1083-A/RN, 6640/RO, 483-A/RR, 100623A/RS, 35357/SC, 877A/SE, 297608/SP, 6421-A/TO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.617 (80)ORIGEM : AREsp - 0700862322014801000250003 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ACREPROCED. : ACRERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MARIA IZABEL DE OLIVEIRA SANDIMADV.(A/S) : ANTONIO DE CARVALHO MEDEIROS JUNIOR

(1158/AC)RECDO.(A/S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.637 (81)ORIGEM : 90761496920098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDO (121181/RJ,

180737/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : JULIO CESAR CORREIA DA SILVAADV.(A/S) : JULIO CESAR CORREIA DA SILVA (158022/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.763 (82)ORIGEM : 00031534520128160084 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : GILSON ALMEIDA PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIA REGINA GAZDA SIQUEIRA (36642/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.052 (83)ORIGEM : 201430238142 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO

MEDICOADV.(A/S) : JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (2331-A/AP,

12669-A/MA, 014782/PA)RECDO.(A/S) : LUIZIANA GOMES DE VASCONCELOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.111 (84)ORIGEM : RECURSOS - 05043687720114058101 - TRF5 - CE - 2ª

TURMA RECURSAL - CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS

SECAS - DNOCSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA MERCEDES BARBOSA SILVAADV.(A/S) : GILBERTO SIEBRA MONTEIRO (6004/CE, 25089/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.154 (85)ORIGEM : AREsp - 10594490920138260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.ADV.(A/S) : RENATO MULLER DA SILVA OPICE BLUM (182238/RJ,

138578/SP)RECDO.(A/S) : FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : GABRIEL FRANCISCO LEONARDOS (64537/RJ,

86854A/RS, 103835/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.244 (86)ORIGEM : 10536862720138260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BANCO J. SAFRA S.AADV.(A/S) : CELSO MARCON (3266/AC, 8210A/AL, A566/AM, 1445-

A/AP, 24460/BA, 19431-A/CE, 25309/DF, 10990/ES, 26799/GO, 8104-A/MA, 111872/MG, 11996-A/MS, 11340/A/MT, 13536-A/PA, 10990-A/PB, 931-A/PE, 5740-A/PI, 73858/PR, 184711/RJ, 635-A/RN, 3700/RO, 303-A/RR, 88068A/RS, 40138-A/SC, 449A/SE, 260289/SP, 4009/TO)

RECDO.(A/S) : LUCIANA SALGADO VICARIOADV.(A/S) : FABIO DE ASSIS (207017/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.310 (87)ORIGEM : ARE - 00439123920108260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ADEMIR POLI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAROLINA FUSSI (238966/SP)ADV.(A/S) : ANDRE LUIS FROLDI (273464/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.332 (88)ORIGEM : AREsp - 70062301049 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : ELISABETI SANTOS SILVA DA ROSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MONTENEGROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

MONTENEGRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.513 (89)ORIGEM : 28151520144013815 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CUPERTINA PEREIRA TAVARESADV.(A/S) : LUANA NAYARA DA CONCEICAO (135142/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.545 (90)ORIGEM : 10358060100262001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICIPIO DE JEQUITINHONHAADV.(A/S) : ANA MARCIA DOS SANTOS MELLO (58065/MG)ADV.(A/S) : CARLA MARCIA BOTELHO RUAS (89785/MG)ADV.(A/S) : NETEVAL DE MELO BARBOSA (34549/MG)RECDO.(A/S) : EDMUNDO AFONSO DOS SANTOSADV.(A/S) : REGINA APARECIDA NEDER PINHEIRO DAMASCENO

(22599/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.551 (91)ORIGEM : 00167865620138050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JOSE ROBERTO GONCALVES BORGESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SALVADORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.581 (92)ORIGEM : 10024122595242001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CLAUDIO TORRES MOTTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRO ALBERTO DA SILVA (54198/MG)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.037 (93)ORIGEM : 06038850220138010070 - TURMA RECURSAL DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ACRERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERECDO.(A/S) : ALENCAR GOMES DOS SANTOSADV.(A/S) : JOAO RODHOLFO WERTZ DOS SANTOS (3066/AC,

3611/RO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.082 (94)ORIGEM : 10109434720148260009 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : CRISTIANE SOUZA REISADV.(A/S) : ADRIANA CARRASCO MERISSE (211154/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.092 (95)ORIGEM : 8304721 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARIA APARECIDA DA SILVA TORMENAADV.(A/S) : MIGUEL GUSTAVO LOPES KFOURI (26905/PR)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTEADV.(A/S) : VANDER ROGERIO BENTO GALLI (25558/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.136 (96)ORIGEM : 00100250620148260318 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE LEMEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LEMERECDO.(A/S) : ROSANGELA TOMIELLO DOS SANTOSADV.(A/S) : CASSIO MONACO FILHO (161205/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.337 (97)ORIGEM : 00008394520158260278 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : MONICA DE SOUZA LIMA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.338 (98)ORIGEM : 10058025020138260278 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAQUAQUECETUBAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAQUAQUECETUBARECDO.(A/S) : FABIO ANTONIO DE SOUZAADV.(A/S) : REGINALDO FERREIRA DA SILVA JUNIOR (275548/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.353 (99)ORIGEM : 01000188520168269017 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : NEIMAR BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : NEIMAR BARBOSA DOS SANTOS (287197/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.028 (100)ORIGEM : 70055001572 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ELDORADO DO SUL

ADV.(A/S) : PROCURADOR - GERAL DO MUNICÍPIO DE ELDORADO DO SUL

RECDO.(A/S) : TEODORA FLOR MACHADOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.203 (101)ORIGEM : PROC - 50014158020124047010 - TRF4 - PR - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JORGE ALVES PINHEIROADV.(A/S) : FABIANA ARAUJO TOMADON DA SILVA (27917/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.266 (102)ORIGEM : 10090067620158260361 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : SANDRA LEITE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : WILLIAM CINACCHI GRACETTI (288584/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.334 (103)ORIGEM : 10138203620158260037 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : ALINE CRISTINA DE PADUA CARVALHOADV.(A/S) : ANA PAULA DE OLIVEIRA GORLA (240773/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.356 (104)ORIGEM : AREsp - 200930028623 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARÁPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA TEIXEIRAADV.(A/S) : JOSE RAIMUNDO COSTA DA SILVA (007779/PA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.751 (105)ORIGEM : 10016508920148260482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JOSE TELLES DE PROENCAADV.(A/S) : MARCELO FLAVIO JOSE DE SOUZA CEZARIO

(102280/SP)ADV.(A/S) : FLAVIO ALBERTO CEZARIO (29523/SP)RECDO.(A/S) : MERIDIONAL PRAIA CLUBE LTDA - EPPADV.(A/S) : TERUO TAGUCHI MIYASHIRO (86111/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.757 (106)ORIGEM : 1079892014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : TRANSNADIN TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : FABIANIE MARTINS MATTOS LIMOEIRO (8920/B/MT)ADV.(A/S) : ADRIANE MARCON (4660/B/MT, 51003A/RS)RECDO.(A/S) : BV FINANCEIRA S/AADV.(A/S) : ELBER RIBEIRO COUTINHO DE JESUS (15020/B/MT)ADV.(A/S) : ELIZETE APARECIDA DE OLIVEIRA SCATIGNA (9761A/

AL, 26262/BA, 22530/DF, 21941/GO, 106829/MG, 12090/A/MT, 1117-A/PE, 58176A/RS, 68723/SP)

ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DE LARA MOSQUEIRO (11178/O/MT)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 992.009 (107)ORIGEM : 00056552220158260003 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOAO AUGUSTO SABINO FIGUEIREDOADV.(A/S) : ALDER THIAGO BASTOS (269111/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 992.088 (108)ORIGEM : 05138420920154058400 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : IVANALDO FREIREADV.(A/S) : VENICIO BARBALHO NETO (3682/RN)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.238 (109)ORIGEM : RMS - 46085 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANA PAULA RIOS DE MELOADV.(A/S) : RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO REIS NETO

(12336-A/MA, 7306/PI)RECDO.(A/S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.624 (110)ORIGEM : AREsp - 00077313220084036310 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ORLANDO MARANHO FILHOADV.(A/S) : LUIS PEDRO DA SILVA MIYAZAKI (SP228692/)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.743 (111)ORIGEM : AREsp - 00010149120058260568 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : JULIO CESAR GARCIA (201194/RJ, 132679/SP)RECDO.(A/S) : MILTON CAVALCANTEADV.(A/S) : CELSO AUGUSTO MAGALHAES DE ALENCAR

LARANJEIRAS (157121/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.874 (112)ORIGEM : AREsp - 20204001620148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

ADV.(A/S) : RENATO OLIMPIO SETTE DE AZEVEDO (121181/RJ, 180737/SP)

RECDO.(A/S) : SILEI PLACIDO BABO GAIDEADV.(A/S) : NOBUAKI HARA (15895-A/MS, 84539/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.877 (113)ORIGEM : AREsp - 20329403320138260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : ANA CAROLINA MARCONDESADV.(A/S) : CIRO FLAVIO FIORINI BARBOSA (234341/SP)RECDO.(A/S) : CONDOMINIO EDIFICIO PRACA DAS TRES TORRESADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES (106359/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.879 (114)ORIGEM : AREsp - 20066310420158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FABIO RENATO BANNWART E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRENO BALBINO DE SOUZA (227590/SP)RECDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S.A.ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.880 (115)ORIGEM : AREsp - 200735000140272 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CARINA TOMAZETT MARTINSADV.(A/S) : DIVINO PEREIRA MACHADO (2931/GO)RECDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : ELIANA MARIA RENÓ (GO017823/)ADV.(A/S) : ALBERTO CAVALCANTE BRAGA (09170/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.886 (116)ORIGEM : AREsp - 200638010015369 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ROSE REPRESENTACOES LTDA - MEADV.(A/S) : WELLINGTON RIBEIRO FERREIRA (83165/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.887 (117)ORIGEM : AREsp - 00312284820118260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRAFEGOADV.(A/S) : DARLENE DA FONSECA FABRI DENDINI (126682/SP)RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO CEETEPS, DO

ENSINO PUBLICO ESTADUAL TECNICO,TECNOLOGICO E PROFISSIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

ADV.(A/S) : JAMIL AHMAD ABOU HASSAN (132461/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.893 (118)ORIGEM : AC - 10145130548772004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DER MG DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE

RODAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORAADV.(A/S) : WEDERSON ADVINCULA SIQUEIRA (102533/MG)ADV.(A/S) : MARCOS EZEQUIEL DE MOURA LIMA (136164/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.894 (119)ORIGEM : PROC - 50422547120124047100 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : FERNANDO FORIGO RAFALSKI (64753/RS)RECDO.(A/S) : ASSOCIACAO DE FRANQUIAS POSTAIS DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DAY STOEVER (69130/RS,

46828/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.902 (120)ORIGEM : AREsp - 00261482320098260361 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SERCON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE APARELHOS

MÉDICOS E HOSPITALARES LTDAADV.(A/S) : REALSI ROBERTO CITADELLA (47925/SP)RECDO.(A/S) : HOSPITAL ANCHIETA LTDAADV.(A/S) : OSMAR AARAO GONCALVES DE LIMA FILHO

(24522/DF, 265869/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.903 (121)ORIGEM : AC - 10024132559162005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 10

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DER - MG - DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE

RODAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MARCIA MENDES OLIVEIRAADV.(A/S) : KARLO MARINHO DOS REIS (83367/MG)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.905 (122)ORIGEM : 21265753420148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ALVARO CESAR IGLESIASADV.(A/S) : CARMEN SILVIA DE CAMARGO ANDRADE IGLESIAS

(58594/SP)RECDO.(A/S) : EDITORA GLOBO S/AADV.(A/S) : MARCELO FERNANDES HABIS (183153/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.263 (123)ORIGEM : 50043322320134047015 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MARLENE FERREIRAADV.(A/S) : MARCIO GENOVESI MARQUES (44378/PR)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.264 (124)ORIGEM : 70058554494 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SULVIAS S.A. CONCESSIONARIA DE RODOVIASADV.(A/S) : CARLOS SPINDLER DOS SANTOS (57565/RS)RECDO.(A/S) : ROGERIO WALLER DE ARRUDAADV.(A/S) : LUCIANO BAMBINI 45011 OAB RS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.265 (125)ORIGEM : 50486126120124047000 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : IVONE MARIA SPINA MARQUESADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARES (19887/PR, 20906/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.268 (126)ORIGEM : AREsp - 01813141720078050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : GILSON MOTA DE BRITOADV.(A/S) : VONNAIRE SANTOS FONSECA (32507/BA)ADV.(A/S) : ABDON ANTONIO ABBADE DOS REIS (8976/BA)RECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.277 (127)ORIGEM : 20150020244355 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : BRUNO NASCIMENTO COELHO (21811/DF)RECDO.(A/S) : JOAO DE DEUS DE JESUS BANDEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FABIANE FERNANDES TEIXEIRA SILVA (45914/DF,

10780/MA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.280 (128)ORIGEM : AREsp - 00072116620098260101 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA DO

MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA - FUSAMADV.(A/S) : JOAO RAFAEL GOMES BATISTA (178024/SP)RECDO.(A/S) : FRANCIS BRUNO DOS SANTOSRECDO.(A/S) : CELIA DE FATIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : SIMONIDE LEMES DOS SANTOS (94779/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.281 (129)ORIGEM : AREsp - 00013703520108260011 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : NILTON RODRIGUES MONCAORECTE.(S) : GILDA PAULINO RODRIGUES MONCAOADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA (231127/SP)RECDO.(A/S) : CIA METROPOLITANA DE HABITACAO DE SAO PAULO

COHAB SPADV.(A/S) : RAPHAEL ALVES DA SILVA CARDOSO (298351/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.285 (130)ORIGEM : AREsp - 10070638120148260224 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : WILLIAM COSTA PRADOADV.(A/S) : ALEXANDRE DOS SANTOS GERALDES (258616/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.288 (131)ORIGEM : AREsp - 03230247220098260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : IMOBILIARIA E CONSTRUTORA CONTINENTAL LTDAADV.(A/S) : EVANDRO GARCIA (1505A/MG, 146317/SP)RECDO.(A/S) : IRACEMA JOSEFA DA CONCEICAO SILVAADV.(A/S) : APARECIDO DO AMARAL (90461/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.289 (132)ORIGEM : AREsp - 00283021120078260320 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SANTO ALVES LAUTAN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PATRICK FERREIRA VAZ (223036/SP)RECDO.(A/S) : ANDRE COSTA MARTENIUKADV.(A/S) : LUIS EDUARDO ZOVICO (277276/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.291 (133)ORIGEM : 21544221120148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : TEREZA VARICODAADV.(A/S) : EDUARDO PIERRE DE PROENCA (126388/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.292 (134)ORIGEM : 10702130826549003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : PORTAL PLACAS COMERCIAL LTDA - MEADV.(A/S) : MAGDA APARECIDA DOS SANTOS MOURA FALEIROS

(1725A/MG, 82705/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.294 (135)ORIGEM : 994092466880 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 11

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.295 (136)ORIGEM : 20578092620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : MAURO GUBOLIMADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.297 (137)ORIGEM : AREsp - 00024645820138260481 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES

EDUCACIONAIS SÃO PAULOADV.(A/S) : EMERSON TADEU KUHN GRIGOLLETTE JUNIOR

(212744/SP)ADV.(A/S) : BRUNO STAFUZZA CARRICONDO (294339/SP)RECDO.(A/S) : RENATA APARECIDA DE ARAUJOADV.(A/S) : THIAGO DA CUNHA BASTOS (279784/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.304 (138)ORIGEM : REsp - 0805303242015812000250002 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ANTONIO PEDRO DOS ANJOSADV.(A/S) : TANIA MARA COUTINHO DE FRANCA HAJJ (6924/MS)ADV.(A/S) : FERNANDO FERNANDES (6422/MS)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.329 (139)ORIGEM : AREsp - 40022423520128260100 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULOADV.(A/S) : DENYS CHIPPNIK BALTADUONIS (283876/SP)RECDO.(A/S) : ANDERSON LUIZ DOS SANTOS CRUZADV.(A/S) : ELTON EUCLIDES FERNANDES (37721/GO,

148484/MG, 1812-A/PE, 53106/PR, 92656A/RS, 258692/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.331 (140)ORIGEM : AREsp - 00222665320108260576 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : LINO JOSE MARTINSADV.(A/S) : JOAO DANIEL DE CAIRES (89886/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.332 (141)ORIGEM : 201000849834 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : BRYAN MIOTTO (31121/GO)RECDO.(A/S) : EVILASIO LANGERADV.(A/S) : WOLCER FREITAS MAIA (18397/GO, 5778/O/MT)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.336 (142)

ORIGEM : AREsp - 21617733520148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : HELIO JOSE ROLIM LEME JUNIORADV.(A/S) : EDUARDO PIERRE DE PROENCA (126388/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.337 (143)ORIGEM : AREsp - 00145735220088260361 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSE RODRIGUES GOMES DOS SANTOSRECTE.(S) : ANGELA FATIMA MIRANDA RODRIGUES GOMES DOS

SANTOSADV.(A/S) : OLAVO APARECIDO DE ARRUDA CAMARA (40519/SP)ADV.(A/S) : EDSON HIGINO DA SILVA (123826/SP)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL

E URBANO DO ESTADO DE SAO PAULO - CDHUADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO GONCALVES (215716/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.340 (144)ORIGEM : AREsp - 1100949132 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO TOCANTINSPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINSRECDO.(A/S) : FABIOLA BARROS AKITAYAADV.(A/S) : LEONARDO DE ASSIS BOECHAT (1483/TO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.342 (145)ORIGEM : AREsp - 4008899702013826045190007 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : AMHPLA-COOPERATIVA DE ASSISTENCIA MEDICAADV.(A/S) : EMERSON MOISES DANTAS DE MEDEIROS

(275295/SP)ADV.(A/S) : EDY GONCALVES PEREIRA (167404/SP)RECDO.(A/S) : OLIMPIO ROGERIO DE TOLEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE VENANCIO RANDO (247013/SP)ADV.(A/S) : LUCIANO RODRIGO MASSON (236862/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.345 (146)ORIGEM : AREsp - 00032411820138260554 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PAULA CAROLINE DA SILVAADV.(A/S) : JOSIMARA APARECIDA DE JESUS (314360/SP)RECDO.(A/S) : AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S.A.ADV.(A/S) : SERAFIM AFONSO MARTINS MORAIS (24452/ES,

165128/MG, 21154/A/MT, 179231/RJ, 77133/SP)ADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE MARTINS MENDES (325069/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.423 (147)ORIGEM : 20130111407687 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : GIVALDO SOARES DE FREITASADV.(A/S) : PAULO ROBERTO RESENDE BOAVENTURA

(29299/DF)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.424 (148)ORIGEM : 201393475809 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 12

RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.429 (149)ORIGEM : AREsp - 00436887320124013800 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : NICOLAU FELISBERTO JUNIORADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRA (34729/BA,

102468/MG, 312716/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.456 (150)ORIGEM : AREsp - 00097037320108260302 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ANTONIO PEDRO ALEXANDREADV.(A/S) : LUCIANO ROSSIGNOLLI SALEM (128034/SP)ADV.(A/S) : CELSO RICHARD URBANO (178564/SP)ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO ROSSIGNOLLI (278058/SP)RECDO.(A/S) : SAEMJA-AGENCIA REGULADORA DO SERVICO DE

AGUA, ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICIPIO DE JAHU

ADV.(A/S) : VINICIUS MURIJO MELATTO (327249/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.457 (151)ORIGEM : AREsp - 00122674820118260477 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS VENDEDORES E

VIAJANTES DO COMERCIO NO ESTADO DE SAO PAULO

ADV.(A/S) : NIVALDO PESSINI (24775/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA

GRANDEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.458 (152)ORIGEM : 00001616820124030000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HELIO BENETTI PEDREIRAADV.(A/S) : EDUARDO PUGLIESE PINCELLI (36438/DF, 172548/SP)ADV.(A/S) : FERNANDA DONNABELLA CAMANO DE SOUZA

(23412/DF, 133350/SP)ADV.(A/S) : FLAVIO EDUARDO SILVA DE CARVALHO (20720/DF,

291776/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.459 (153)ORIGEM : AREsp - 20150104964000400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SILVANA DA CONCEICAO FERREIRA DA CRUZADV.(A/S) : FRANCINALDO DA SILVA BARBOSA (9711/RN)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE EXTREMOZADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE EXTREMOZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.460 (154)ORIGEM : 00088622620118170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : JOSE MARCOS FELIX DE LIMAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)ADV.(A/S) : HOMERO SAVIO MENDES CORREIA DE ARAUJO

(20729/PE)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.463 (155)ORIGEM : AREsp - 10117523620138260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULO

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : NIVALDO FRANCISCO DA SILVAADV.(A/S) : ALEXANDRE HENRIQUE VICENTIN (147324/SP)RECDO.(A/S) : SAO PAULO PREVIDENCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.464 (156)ORIGEM : AREsp - 0021165612011826005350000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMOVEIS S/A.RECTE.(S) : FOR YOU - ASSESSORIA TECNICA E DOCUMENTAL

LTDAADV.(A/S) : FLAVIO LUIZ YARSHELL (69022/PR, 181770/RJ, 88098/

SP)ADV.(A/S) : HELOISA HELENA PIRES MEYER (195758/SP)ADV.(A/S) : STEPHANIE BULHOES RODRIGUES (350650/SP)RECDO.(A/S) : FUNDACAO DE PROTECAO E DEFESA DO

CONSUMIDOR PROCONPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.466 (157)ORIGEM : AREsp - 01048821520118050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ANDRE LUCIVAL PORTUGAL ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WAGNER VELOSO MARTINS (37160/BA)RECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.472 (158)ORIGEM : 70064160278 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MOVELPAR INDUSTRIA COMERCIO E IMPORTACAO

LTDAADV.(A/S) : MARK GIULIANI KRAS BORGES (50889/RS)ADV.(A/S) : CARLOS DUARTE JUNIOR (52776/RS)ADV.(A/S) : FRANK GIULIANI KRAS BORGES (48084/RS)ADV.(A/S) : TAMARA BOLIVAR LEBEDEFF (47472/RS)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.474 (159)ORIGEM : AREsp - 21867785920148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SUPERMERCADO ANGELICA LTDAADV.(A/S) : LAERCIO BENKO LOPES (139012/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.476 (160)ORIGEM : 00360682420128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JOCIANE ALVESRECDO.(A/S) : CLEITON JOSE CORREA DE PAULAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.481 (161)ORIGEM : AREsp - 10024131971954005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FLAVIA ADRIANA DA SILVA NASCIMENTOADV.(A/S) : MARCELE FERNANDES DIAS (80540/MG)ADV.(A/S) : MARCELA SANTOS JORGE (156735/MG)ADV.(A/S) : RODRIGO JOSE DOS SANTOS (121290/MG)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 13

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.483 (162)ORIGEM : AREsp - 20056267820148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JORON COMERCIAL DISTRIBUIDORA DE

EMBALAGENS LTDA - MEADV.(A/S) : FABIO AUGUSTO COSTA ABRAHAO (298210/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.484 (163)ORIGEM : 3748832 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LYNDON JONHSON LUCENA DA SILVAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.486 (164)ORIGEM : 10024122926025001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CAEMF - CENTRO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL E

FINANCEIRA LTDA - MEADV.(A/S) : MELLISSIA BARBARA SERRETTI CANCADO

(122682/MG)ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO WINTER DE CARVALHO (87786/

MG, 201993/RJ)ADV.(A/S) : FAICAL ASSRAUY (90362/MG)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.548 (165)ORIGEM : AREsp - 50012140720114047210 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : KENEDY MICHEL TREINADV.(A/S) : VALDOR ANGELO MONTAGNA (20632/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.549 (166)ORIGEM : 10024122595994001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ELIANA ALVES AVELARADV.(A/S) : MARCELE FERNANDES DIAS (80540/MG)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.552 (167)ORIGEM : 70064414097 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JORGE ANTONIO DE OLIVEIRA LEITEADV.(A/S) : EVERTON DA SILVA RODRIGUES (63342/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.556 (168)ORIGEM : 20060037191000601 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PEDRO SERGIO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARTHA MAFRA GONZALEZ (4103/AM)RECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.557 (169)ORIGEM : AREsp - 200638000285006 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : NORMA NUNES SILVAADV.(A/S) : RONALDO ERMELINDO FERREIRA (70727/MG)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.581 (170)ORIGEM : 05018641120154058311 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SOLANGE MARIA SILVAADV.(A/S) : MARCUS ELY SOARES DOS REIS (35120-A/CE, 26375/

ES, 164553/MG, 21722-A/PB, 1956-A/PE, 20777/PR, 204306/RJ, 1188-A/RN, 304381/SP)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.584 (171)ORIGEM : AREsp - 02969172020118260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FARMA SERVICE DISTRIBUIDORA LTDAADV.(A/S) : LEANDRO MARTINHO LEITE (174082/SP)ADV.(A/S) : LAURINDO LEITE JUNIOR (173229/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.587 (172)ORIGEM : APELREEX - 08001336520144058205 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DNIT-DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAEST DE

TRANSPORTESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JANETE PASSOS GABRIELADV.(A/S) : ROBERTO STEPHENSON ANDRADE DINIZ (8898/PB)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.588 (173)ORIGEM : AREsp - 00496700920118050001 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : CELSON JOSE DA SILVARECTE.(S) : CLEIDSON SILVA DE FREITASRECTE.(S) : EUDES DOS SANTOS DE SANTANARECTE.(S) : IRENILDO DA SILVA SANTOSRECTE.(S) : JEAN CONCEICAO DOS REISRECTE.(S) : JOSIAS BAHIA DA SILVARECTE.(S) : JOSIVAL GERALDO DA COSTARECTE.(S) : PAULO SANTANA DE ARAUJO JUNIORRECTE.(S) : PEDRO PEREIRA DA SILVARECTE.(S) : REINALDO BITTENCOURT DA COSTAADV.(A/S) : WAGNER VELOSO MARTINS (BA037160/)RECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.766 (174)ORIGEM : 00094274120108190042 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CARLOS ROBERTO MOLTERADV.(A/S) : ANSELMO PIRES DE SOUZA (42456/RJ)RECDO.(A/S) : GPS LOGISTICA E GERENCIAMENTO DE RISCOS S.A.ADV.(A/S) : PEDRO DO COUTO DE SA ALVES (119860/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.780 (175)ORIGEM : ARE - 184002720095070002 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : COMPANHIA DE AGUA E ESGOTO DO CEARA

CAGECEADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES (8092A/AL, 5864/CE, 37845/

DF, 684-A/PE, 383461/SP)RECDO.(A/S) : JOSE OSSIMAR ALMEIDA SOUSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE ROBERTO DE CARVALHO (11070/CE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.895 (176)ORIGEM : 00047295020148120008 - TURMA RECURSAL DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 14

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : LUIZ EDSON PEREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : FABIO CASTRO LEANDRO (9448/MS)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 995.192 (177)ORIGEM : 00102248120104014300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOSÉ LOPES DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 995.195 (178)ORIGEM : 00008205919984013901 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : ODRACYR SCHERR CALDEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 15 0 15

MIN. MARCO AURÉLIO 19 0 19

MIN. GILMAR MENDES 21 0 21

MIN. CÁRMEN LÚCIA 17 0 17

MIN. DIAS TOFFOLI 16 0 16

MIN. LUIZ FUX 19 0 19

MIN. ROSA WEBER 19 0 19

MIN. TEORI ZAVASCKI 20 0 20

MIN. ROBERTO BARROSO 15 0 15

MIN. EDSON FACHIN 16 0 16

TOTAL 177 0 177

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ata da Centésima Octogésima Terceira Distribuição realizada em 12 de setembro de 2016.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 982.080 (179)ORIGEM : 08063538520144058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : PLENO REVESTIMENTOS MINERAIS LTDA - EPPADV.(A/S) : RENATA SONODA PIMENTEL (00934/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 986.353 (180)ORIGEM : PROC - 50025088120124047009 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ELSON MOREIRA DA LUZADV.(A/S) : FABIANO LUIZ DE OLIVEIRA (38156/PR)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 986.821 (181)ORIGEM : REsp - 08000352820154058308 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : THALISSON DIAS DE FARIAS GOMES

REPRESENTADO POR NIDALTON GOMES DE SOUZAADV.(A/S) : IVONETE ALMEIDA LIMA GOMES (31335/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 987.877 (182)ORIGEM : 00581584520148050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JORGE AUGUSTO SILVA DOS ANJOSADV.(A/S) : LUCAS SOUSA DA FRANCA SILVA (20722/BA)RECDO.(A/S) : BRADESCO SAUDE S/ARECDO.(A/S) : MEDISERVICE OPERADORA DE PLANOS DE SAUDE

S.A.ADV.(A/S) : MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA (25419/BA,

38708/DF, 15130/ES, 12884-A/MA, 137232/MG, 69276/PR, 110501/RJ, 93275A/RS, 43949-A/SC, 476-A/SE, 333300/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 987.958 (183)ORIGEM : REsp - 200672000113319 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : VALDECI DIAS DA ROSA REPRESENTADO POR

ANGELINA DIAS DA ROSAADV.(A/S) : WALTER FRANCISCO DA SILVA (297/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 988.645 (184)ORIGEM : REsp - 50318990620154047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 988.776 (185)ORIGEM : PROC - 50311027820154040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CARMA MARIA SILVEIRA LEIRIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GLENIO LUIS OHLWEILER FERREIRA (23021/RS,

328901/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 989.168 (186)ORIGEM : REsp - 50044300620114047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : EDA MARIA FAUSTINOADV.(A/S) : RAFAEL DOS SANTOS (21951/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - IFSCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 989.901 (187)ORIGEM : AC - 00039609720144049999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : VALDONES PIRES ALVESADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BORRE (39679/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 993.574 (188)ORIGEM : AREsp - 00014480720154050000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 15

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : FRANKLIN SOUZA PALMEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO FRANCISCO DE CAMARGO (6805/AL)ADV.(A/S) : FLAVIO NASCIMENTO PINHEIRO (7105/AL)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.262 (189)ORIGEM : 50201579720144047200 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : EDENAN OSMAR SANTOSADV.(A/S) : WAGNER BECKER (36652/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.276 (190)ORIGEM : 10024140562711002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ADRIANO ROCHA DE LIMAADV.(A/S) : JULIO CESAR COELHO GONCALVES (132491/MG)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.425 (191)ORIGEM : REsp - 50064277120144047215 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BRUSQUEADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BRUSQUERECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.439 (192)ORIGEM : REsp - 08001853320154058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - IFPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.452 (193)ORIGEM : REsp - 50241944520154047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CETAM CONSTRUCOES E INCORPORACOES LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRO RITZEL PLETTES (53977/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.490 (194)ORIGEM : REsp - 50093685320114047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : IVO ROCHA DA SILVEIRAADV.(A/S) : DAISSON SILVA PORTANOVA (9057-A/MA, 1343-A/PE,

119774/RJ, 25037/RS, 30898/SC, 186927/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.492 (195)ORIGEM : REsp - 50018640220114047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : RADIO BRASIL SUL LTDA - EPPADV.(A/S) : MARCELO DE LIMA CASTRO DINIZ (19886/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.494 (196)ORIGEM : REsp - 50097486520134040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHIN

RECTE.(S) : COMFLORESTA CIA CAT. DE EMPR. FLORESTAISADV.(A/S) : JAMES JOSE MARINS DE SOUZA (02318/A/DF, 17085/

PR, 207960/RJ, 109351/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.495 (197)ORIGEM : 50037041520144047204 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ZULMA MARIA SERAFIMADV.(A/S) : RICARDO FORNAZA SCREMIN (17775/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.499 (198)ORIGEM : REsp - 00188191820084036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA DIVA DE FARIAADV.(A/S) : PERCIVAL MENON MARICATO (42143/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.506 (199)ORIGEM : 50058806120144047205 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : HONORIO CONTIADV.(A/S) : CRISTIANO GUMS (21335/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.516 (200)ORIGEM : REsp - 50020457220134047117 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ILZE KREBSADV.(A/S) : CARINA NARDI MEZZOMO (79349/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.518 (201)ORIGEM : PROC - 50557226820134047100 - TRF4 - RS - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE ANTONIO FERREIRA LONGARAYADV.(A/S) : RODRIGO DA SILVA BOLZANI (56653/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.534 (202)ORIGEM : REsp - 08000221520134058303 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRAADV.(A/S) : WALBER DE MOURA AGRA (757-B/PE, 83264/PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 994.568 (203)ORIGEM : REsp - 50011432420104047118 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOAO CARLOS SCHEIBEADV.(A/S) : DIOGO MIOTTO (64362/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.405 (204)ORIGEM : ARE - 00422247120128260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 16

RECTE.(S) : NAIR GONCALVES GENERALIADV.(A/S) : MAURO BERGAMINI LEVI (249744/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.449 (205)ORIGEM : 200961000228570 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ROBERTO RODRIGO DE ARAUJOADV.(A/S) : AURELIA DE FREITAS (201193/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.197 (206)ORIGEM : 06039040820138010070 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ACRERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERECDO.(A/S) : MARIA ROZEVANI GOMES MAIAADV.(A/S) : JOAO RODHOLFO WERTZ DOS SANTOS (3066/AC,

3611/RO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.037 (207)ORIGEM : AI - 20566631320158260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : SELMA SALTINI PRETOADV.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA

(A972/AM, 24127/BA, 22697/GO, 96442/MG, 11325-A/MS, 10368/A/MT, 13253-A/PA, 140741-A/PB, 1677-A/PE, 59572/PR, 883-A/RN, 84727A/RS, 32682/SC, 140741/SP, 3407-A/TO)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.258 (208)ORIGEM : 20150110322600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA

REPRESENTADO POR MARIA DAS NEVES SOUZA VIEGAS

PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.301 (209)ORIGEM : 20167005015294 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTOES DE

CREDITO LTDAADV.(A/S) : RICARDO DA COSTA ALVES (19253/BA, 53379/PR,

102800/RJ)RECDO.(A/S) : JANAINA MENEZES ROCHAADV.(A/S) : VANIA FOLLY BRITO (105510/RJ)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.531 (210)ORIGEM : 991090361769 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MARIA MAGDA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : WASHINGTON HUMBERTO ANDRADE DE OLIVEIRA

(219432/SP)RECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : MARINA EMILIA BARUFFI VALENTE (163740/MG,

109631/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 991.658 (211)

ORIGEM : AI - 21319138620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : RUBENS RAHAL RODASADV.(A/S) : RUBENS RAHAL RODAS (232015/SP)RECDO.(A/S) : ARACABOI TRANSPORTES DE GADO LTDAADV.(A/S) : EDUARDO JOSE MENEGATTI SANCHEZ (119609/SP)RECDO.(A/S) : FRANCO & POMPILIO LTDA - MEADV.(A/S) : FABIO GOULART ANDREAZZI (168280/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 993.148 (212)ORIGEM : 00991621420048050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : EDVARD SALES DOS SANTOSADV.(A/S) : CARLA SILVA DE ARAUJO BARRETO (11533/BA)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.120 (213)ORIGEM : 10308105420158260053 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARIA CRISTINA PINHEIRO RODRIGUESADV.(A/S) : AIRTON CAMILO LEITE MUNHOZ (65444/SP)ADV.(A/S) : LEONARDO ARRUDA MUNHOZ (173273/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.121 (214)ORIGEM : 20080368683 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : LEANDRO MOREIRA CARDEALADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)RECDO.(A/S) : BANCO PAN S.A.ADV.(A/S) : DALTON ADORNO TORNAVOI (8356-A/MS, 4729/A/MT,

82442/SP)ADV.(A/S) : FERNANDO HENRIQUE LUCHETTI RODRIGUES

(11998-A/MS, 12409/A/MT, 228603/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.128 (215)ORIGEM : 20050111033867 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : BELGO BEKAERT ARAMES LTDAADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COELHO (9007/MG,

112794/RJ, 249347/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.241 (216)ORIGEM : AREsp - 20242178820148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : ESPÓLIO DE WILSON AZEVEDO SILVAADV.(A/S) : GABRIEL MINGRONE AZEVEDO SILVA (237739/SP)RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DA COMPACTA DISTRIBUIDORA DE

TÍTULOS E VALORES IMOBILIÁRIOS S/AADV.(A/S) : NELSON GAREY (44456/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.242 (217)ORIGEM : AREsp - 00003996220048260075 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CONDOMINIO EDIFICIO GALEOESADV.(A/S) : SEBASTIAO BOTTO DE BARROS TOJAL (66905/SP)RECDO.(A/S) : RAFAEL MERINO GOMESADV.(A/S) : PAULO EDUARDO PINHEIRO DE SOUZA BONILHA

(242666/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.247 (218)ORIGEM : AREsp - 00259533420128260005 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 17

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : EDNALDO VIEIRA PEREIRAADV.(A/S) : PAULO CESAR FERREIRA DA SILVA (145441/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.301 (219)ORIGEM : 10119823320138260068 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ELISAFAN OLIVEIRA BONFIMADV.(A/S) : PAULO ROBERTO QUISSI (260420/SP)RECDO.(A/S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : SERGIO SCHULZE (42597/BA, 52214/DF, 26786/ES,

38588/GO, 139082/MG, 19361-A/MS, 16807/A/MT, 23524-A/PA, 19473-A/PB, 1642-A/PE, 31034/PR, 176786/RJ, 63894A/RS, 7629/SC, 895A/SE, 298933/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.441 (220)ORIGEM : 00124522920138260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ELENICE DE JESUS CORREIAADV.(A/S) : ELIZEU ALVES DA SILVA (232077/SP)RECDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.445 (221)ORIGEM : AREsp - 200461000167065 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CENTRO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SAO

PAULOADV.(A/S) : CAIO CESAR BRAGA RUOTOLO (140212/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.446 (222)ORIGEM : 00017893120108260698 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : DIEGO AUGUSTO PINTOADV.(A/S) : ANDERSON JOSE DA SILVA (226885/SP)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ARIRANHAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARIRANHA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.449 (223)ORIGEM : 03661126320098260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SANOFI AVENTIS FARMACÊUTICA LTDAADV.(A/S) : EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL (203696/RJ,

138152/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.450 (224)ORIGEM : 05002290720154058307 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CICERO ALBERTINO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : RICARDO LUIZ AMORIM DE MELO (33211/PE)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.493 (225)ORIGEM : 20130066084 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROSADV.(A/S) : CLAUDIA VIRGINIA TEXEIRA DE CARVALHO PEREIRA

(20670/PE, 203698/RJ, 1182-A/RN)RECDO.(A/S) : ALDENISE SOUSA DE MELO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO KIEL (40827/GO, 17531/SC)ADV.(A/S) : JULIANO WALTRICK RODRIGUES (40826/GO,

18006/SC)ADV.(A/S) : JONATAS RAUH PROBST (40825/GO, 17952/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.509 (226)ORIGEM : 05248784520154058013 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : IVONILDO BARROS DO NASCIMENTOADV.(A/S) : MARCELO DE SANTANA DANEU (5539/AL)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.510 (227)ORIGEM : 10479596320158260053 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JAIR DE OLIVEIRAADV.(A/S) : RITA SIMONE MILER BERTTI (265791/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.514 (228)ORIGEM : 00014564820054036124 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : M.C.M.S.ADV.(A/S) : MARCIO EMERSON ALVES PEREIRA (29154/BA,

16289/ES, 23771/GO, 120310/MG, 175890/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.520 (229)ORIGEM : AREsp - 01347976420108260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ADEODATO DA COSTAADV.(A/S) : ALOIR ALVES VIANA (272812/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.523 (230)ORIGEM : AREsp - 70068242403 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : LUCI FATIMA FAVRETTO SILVARECTE.(S) : JOAO ELIEZER TRENTINRECTE.(S) : ELDENIR FERREIRARECTE.(S) : FABIANA CHIERENTIN SANTIRECTE.(S) : ELAINE MARIA SOARES MOLINARIRECTE.(S) : NILZA MARGARETE SCHWINGEL RIBEIRORECTE.(S) : CLEIDI COSTA SAGGIORATOADV.(A/S) : VANESSA MARTINAZZO (74006/RS)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE JABOTICABAADV.(A/S) : BRUNO DORNELLES DOS SANTOS (72853/RS, 40093-

A/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.524 (231)ORIGEM : AREsp - 00192879020064039999 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : AURELIO CELESTINO OLIVEIRAADV.(A/S) : HILARIO BOCCHI JUNIOR (90916/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.527 (232)ORIGEM : AREsp - 01196439820138260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 18

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : REGINA APARECIDA ALVESRECTE.(S) : MILTON OKAMURARECTE.(S) : CARMEN OTILIA FARABELLORECTE.(S) : ROSANA MEGUMI OKADARECTE.(S) : AUTELINO ALVES BARBOSARECTE.(S) : MARLY RAMOS DELFINORECTE.(S) : ÁLVARO TEIXEIRA DE CARVALHO JUNIORRECTE.(S) : EZIO MARCHETTI NETORECTE.(S) : EDSON DIAS RIBEIRORECTE.(S) : NATALIA DOS SANTOSRECTE.(S) : ROGÉRIO DANTASRECTE.(S) : JOSE SANTO FARAVELLIRECTE.(S) : SAID TAKIEDDINERECTE.(S) : ELMAR DE SOUZA CARDIMRECTE.(S) : MARIA DA GLORIA DO NASCIMENTORECTE.(S) : WALKIRIA REGO BARROS LUDORFRECTE.(S) : ROSANA ALVES DA CUNHARECTE.(S) : MARIA MADALENA GONCALVES SILVARECTE.(S) : MANUEL BERNARDO DE DEUSRECTE.(S) : AUREA LEDA MENEZESRECTE.(S) : RENAN SILVEIRARECTE.(S) : ADILSON CATANIARECTE.(S) : CARLOS ALBERTO BARROS GRETZITZRECTE.(S) : GERALDO RODRIGUES PEREIRARECTE.(S) : JOSE CARLOS ALCIATIRECTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS DA SILVARECTE.(S) : IVONE FERREIRA RAMOSRECTE.(S) : PAULO BARRETO DOS SANTOSRECTE.(S) : IZAURA SOARES COSTARECTE.(S) : LUIZ ALVES DA SILVARECTE.(S) : SUELY TONDIN ROSA MENGARDORECTE.(S) : MARIA MADALENA NASCIMENTO COSTARECTE.(S) : VIVALDINA ALVES TORRESRECTE.(S) : GILBERTO ANDREONIRECTE.(S) : JOSE ANTONIO MARTINEZ CASTROVIEJORECTE.(S) : SILVANA BRASILIA SACCHETTIRECTE.(S) : CARLOS MAURICIO DE FREITASRECTE.(S) : ADILSON CATANIARECTE.(S) : SILVIA TAKAHASHIRECTE.(S) : VANDERLEI VIEIRA BRANDAORECTE.(S) : NAYR ALVESRECTE.(S) : ODAIR SILVANO DE SOUZARECTE.(S) : SONIA MARIA FRANCORECTE.(S) : CARLOS DE SOUZA BRAGARECTE.(S) : LEOTONIA BRITO SOARESRECTE.(S) : LASARO MARQUES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : EVELCOR FORTES SALZANO (16157/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.529 (233)ORIGEM : 00267299220154039999 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ANEDES CONTEZZA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : KILDARE MARQUES MANSUR (154144/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.535 (234)ORIGEM : AREsp - 20110017638000400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTERECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTE - UERNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.537 (235)ORIGEM : 00075128920084014300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : AMARILDO MARTINS DA SILVAADV.(A/S) : MARCELO CESAR CORDEIRO (01333/A/DF, 1556/TO)

RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.541 (236)ORIGEM : 00304198120044013400 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PRENSAS SCHULER S AADV.(A/S) : JESSICA KELLY DE ARAUJO OLIVA (24746/DF, 312711/

SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.563 (237)ORIGEM : 07054174820158070016 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : GOLDFARB INCORPORACOES E CONSTRUCOES S/A

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO CARLOS DE LIMA JUNIOR (19646-A/MS,

20497/A/MT, 77768/PR, 148033/RJ, 142452/SP)ADV.(A/S) : GISELLE PAULO SERVIO DA SILVA (47831/DF,

43103/GO, 19524-A/MS, 20298/A/MT, 308505/SP)RECDO.(A/S) : RICARDO ALEXANDRE PEREIRA BARROSOADV.(A/S) : LISARB INGRED DE OLIVEIRA ARAUJO (36573/DF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.564 (238)ORIGEM : 9549066 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ANGÉLICA CÂMARA CHAGAS REPRESENTADA POR

ROGÉRIO NEGRÃO CHAGASADV.(A/S) : DIOGO LOPES VILELA BERBEL (41766/PR, 159160/RJ,

248721/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : PARANAPREVIDÊNCIAADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA (33341/

PR)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.565 (239)ORIGEM : AREsp - 201361160024166 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : EURICO JOSE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCIA PIKEL GOMES (123177/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.569 (240)ORIGEM : 20150144432 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COMPANHIA CATARINENSE DE AGUAS E

SANEAMENTO CASANADV.(A/S) : ESTELA PAMPLONA CUNHA (28806/SC)RECDO.(A/S) : ORLANDO BASTOSADV.(A/S) : JULIANO MONTANARI (23562/SC)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.573 (241)ORIGEM : AREsp - 00351052620038260554 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CLAUDIO MAIAADV.(A/S) : ELIANA LUCIA FERREIRA (115638/SP)ADV.(A/S) : ELENICE MARIA FERREIRA (176755/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.575 (242)ORIGEM : RI - 10012791820168260010 - COLÉGIO RECURSAL

CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAOADV.(A/S) : PAULO AFFONSO CIARI DE ALMEIDA FILHO

(35884/DF, 184266/RJ, 130053/SP)ADV.(A/S) : THIAGO CONTE LOFREDO TEDESCHI (190008/RJ,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 19

333267/SP)RECDO.(A/S) : INGRID ANNE ZABULIONIS PAULOADV.(A/S) : YGOR AUGUSTO SANTAREM GRACIANO (243331/SP)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 994.576 (243)ORIGEM : AREsp - 00185818420128260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ELIANA FERREIRA SANTOS RODRIGUES E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JAMIL AHMAD ABOU HASSAN (132461/SP)RECDO.(A/S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCACAO TECNOLOGICA

PAULA SOUZAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 1 0 1

MIN. MARCO AURÉLIO 7 0 7

MIN. GILMAR MENDES 4 0 4

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 4 0 4

MIN. DIAS TOFFOLI 7 0 7

MIN. LUIZ FUX 6 0 6

MIN. ROSA WEBER 9 0 9

MIN. TEORI ZAVASCKI 4 0 4

MIN. ROBERTO BARROSO 6 0 6

MIN. EDSON FACHIN 17 0 17

TOTAL 65 0 65

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 12 de setembro de 2016.

DECISÕES E DESPACHOS

HABEAS CORPUS 126.677 (244)ORIGEM : PROC - 01602000077002 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : ESPÍRITO SANTOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOSÉ GOTARDO SPADETTOIMPTE.(S) : ÁLVARO AYRES JÚNIORCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE

CONCEIÇÃO DO CASTELO

Petição 65729/2015O impetrante e o paciente deste habeas corpus requerem o

desentranhamento das peças que instruem o feito, transitado em julgado em 10/11/2015.

Defiro o pedido. À Secretaria Judiciária, para que encaminhe as peças originais do

habeas corpus ao subscritor da petição.Publique-se.Brasília, 26 de fevereiro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Presidente -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.439 (245)ORIGEM : 51312910920128090061 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : GOIÁSREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CARVAJAL INFORMACAO LTDA. - EM RECUPERACAO

JUDICIALADV.(A/S) : FERNANDO DENIS MARTINS (36054/DF, 36131/GO,

165321/MG, 72459/PR, 184064/RJ, 182424/SP)ADV.(A/S) : CHRISTIANO DE LIMA E SILVA MELO (21517/GO,

260290/SP)RECDO.(A/S) : ROCHELY DAVILA DAS NEVES PEREIRAADV.(A/S) : LUDMILLA OLIVEIRA COSTA (27240/GO)

Esta Corte, ao julgar o RE 602.136-RG (Tema 232), da relatoria da Min. Ellen Gracie, o ARE 743.771-RG (Tema 655), e o ARE 748.371-RG (Tema 660), ambos da relatoria do Min. Gilmar Mendes, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF). Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.584 (246)ORIGEM : 01002541620158269003 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : VALDETE DOS REIS SPAGIARIADV.(A/S) : MARCELO AKYAMA FLORENCIO (234743/SP)RECDO.(A/S) : CHERY BRASIL IMPORTACAO, FABRICACAO E

DISTRIBUICAO DE VEICULOS LTDA.ADV.(A/S) : VIVIANE FEIJO SIMOES (14621A/AL, 46418/BA, 32228-

A/CE, 48728/DF, 24246/ES, 43856/GO, 160720/MG, 1888-A/PE, 76995/PR, 198381/RJ, 1108-A/RN, 99299A/RS, 42863-A/SC, 198601/SP)

ADV.(A/S) : ROBERTO DE CARVALHO BANDIERA JUNIOR (97904/SP)

INTDO.(A/S) : AUTO TASTALDI VEICULOS LTDAADV.(A/S) : RICARDO MAGNO BIANCHINI DA SILVA (151876/SP)

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (AI 791.292-QO-RG – Tema 339 e ARE 748.371-RG – Tema 660).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.571 (247)ORIGEM : AREsp - 200603990198730 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA MIRAGLIA HENRIQUEADV.(A/S) : ELIAN ALEXANDRE ARES (154009/SP)

Esta Suprema Corte, ao julgar o AI 841473-RG (Tema 425), da relatoria do Ministro Presidente, concluiu pela ausência de repercussão geral da questão versada no recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento a este recurso. Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.762 (248)ORIGEM : 05123683020154058100 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : CEARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PAULO GONCALVES PEREIRAADV.(A/S) : FRANCISCO DANILO DE SOUZA LIMA (19989/CE)

Esta Suprema Corte, ao julgar o AI 841473-RG (Tema 425), da relatoria do Ministro Presidente, concluiu pela ausência de repercussão geral da questão versada no recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento a este recurso. Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro Ricardo LewandowskiPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 992.429 (249)ORIGEM : 3311802 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : FRANCISCO FELIPE DE SOUZA PEREIRAADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA PEREIRA JUSTINIANO DOS REIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 20

(30909/PE)

Esta Corte, ao julgar o ARE 948.645-RG (Tema 882), da relatoria do Min. Teori Zavascki, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 992.654 (250)ORIGEM : 00124217720118260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ANDREIA DE LOURDES RIBEIRO ANHAIA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : KLEBER CURCIOL (242813/SP)ADV.(A/S) : JOSE ALMIR CURCIOL (126722/SP)ADV.(A/S) : DANIELLE DOS SANTOS MARQUES CURCIOL

(272849/SP)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 870.947-RG - Tema 810).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

ARGÜIÇÃO DE IMPEDIMENTO 20 (251)ORIGEM : SL - 755 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEARGTE.(S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO JOSÉ

DO RIO PRETOADV.(A/S) : FRANCISCO JOSE SEVERO BUENO (0169511/SP)ARGDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO. AÇÃO DIRETA DE

INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. LEI MUNICIPAL SOBRE IPTU. EFICÁCIA SUSPENSA POR DECISÃO MONOCRÁTICA CAUTELAR. REQUERIMENTO DE SUSPENSÃO DE LIMINAR. MINISTRO PRESIDENTE. ATUAÇÃO PRETÉRITA COMO CONSULTOR JURÍDICO DO MUNICÍPIO. AUSÊNCIA DE SITUAÇÃO OBJETIVA QUE FUNDAMENTE O PLEITO. ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO IMPROCEDENTE.

Relatório1. Arguição de Impedimento formulada pelo Sindicato do Comércio

Varejista de São José do Rio Preto em 31.1.2014, na qual alega impedimento do Ministro Ricardo Lewandowski para atuar na Suspensão de Liminar n. 755, ajuizada em 27.1.2014 pelo Município de São José do Rio Preto/SP contra decisão monocrática proferida em ação direta de inconstitucionalidade estadual, pela qual suspensa a eficácia de dispositivos da Lei Complementar n. 400/2013, que dispõe sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU naquele município (Processo n. 2000208-62.2014.8.26.0000).

O caso2. O Arguente afirma que o impedimento se impõe “devido ao fato de

[o arguido] ter prestado seus serviços ao Município de São José do Rio Preto, quando da elaboração da Lei Orgânica do Município e de Leis Complementares, a época que atuava como advogado, regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo” (fl. 2).

3. Em 5.8.2015, o processo veio-me em conclusão, nos termos do art. 14 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, por ter o arguido assumido a Presidência deste Supremo Tribunal.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. É manifesta a improcedência da presente arguição de

impedimento.5. Os fatos apontados como fundamento para o impedimento do

Ministro Ricardo Lewandowski não se enquadram nas hipóteses previstas no art. 134 do Código de Processo Civil e nos arts. 277 a 278 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, sendo certo, ainda, não ter indicado o Arguente o fundamento legal de sua pretensão, nem se desincumbido do dever processual de demonstrar situação objetiva a sustentar o pleito, como, por exemplo, o envolvimento direto do arguido com a edição do diploma legal cuja eficácia se buscou restituir na Suspensão de Liminar n. 755 (Lei

Complementar n. 400, de 2013).A simples relação profissional estabelecida com o Município de São

José do Rio Preto em momento pretérito não configura situação de impedimento, notadamente pela circunstância de o objeto da ação direta de inconstitucionalidade estadual ter sido editado mais de seis anos da posse de Sua Excelência neste Supremo Tribunal (em 2006).

6. Com a reconsideração da liminar deferida na Suspensão de Liminar n. 755 (DJe 12.2.2014), a atuação do arguido ficou restrita à declaração de prejuízo da contracautela, por perda superveniente de seu objeto pelo julgamento de mérito da ação de controle de constitucionalidade estadual (DJe 21.5.2015), decisão essa transitada em julgado em 30.5.2015.

7. Pelo exposto, rejeito a presente arguição de impedimento, por manifesta improcedência, nos termos dos arts. 21, § 1º, e 280 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIAVice-Presidente

(arts. 14 e 278 do RISTF)

EMB.DECL. NA ARGÜIÇÃO DE SUSPEIÇÃO 61 (252)ORIGEM : RE - 631857 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : YEH MING HUI CHANGADV.(A/S) : ANDRE LUIZ NEVESEMBDO.(A/S) : RELATOR DO RE Nº 631.857 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM ARGUIÇÃO DE SUSPEIÇÃO.

INTEMPESTIVIDADE DA EXCEÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PREVISTO NO ART. 305 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: JUSTIFICAÇÃO DA ALEGADA SUSPEIÇÃO. PRECEDENTES. ILAÇÕES IMPLAUSÍVEIS: MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

Relatório1. Embargos de declaração opostos contra decisão monocrática

proferida pelo Ministro Joaquim Barbosa, no exercício da Presidência deste Supremo Tribunal, pela qual negado seguimento à arguição de suspeição formulada por Yeh Ming Hui Chang contra o Relator do Recurso Extraordinário n. 631.857, Ministro Ricardo Lewandowski.

O caso2. A suspeição foi arguida sob a alegação de o arguido “ter se

mantido relator do RE n. 631857-DF, em questão versando indiscutível interesse do Governo Chinês, ao mesmo tempo em que trava relacionamento íntimo junto ao Corpo Diplomático daquele Estado Estrangeiro, ladeado por autoridades estatais brasileiras” (fl. 10 da petição inicial).

A decisão embargada fundamenta-se na intempestividade da arguição e na ausência de fato ou indício “que pudesse corroborar a intimidade no relacionamento sugerida pela arguente” (DJe 4.2.2013).

3. Nos presentes embargos de declaração, opostos no prazo legal, a Embargante defende a tempestividade da arguição, sustentando omissão quanto ao fato de ter tomado conhecimento da circunstância caracterizadora da suspeição depois da distribuição do recurso extraordinário ao arguido, tendo apresentado a exceção em apenas dois dias (18.6.2013).

Argumenta ser a decisão embargada omissa quanto a outros fatos relatados na petição inicial, suficientes para comprovar-se a parcialidade do arguido no Recurso Extraordinário n. 631.857.

Aponta omissão ainda quanto ao pedido de realização de provas.Requer a atribuição de efeitos modificativos e “o provimento destes

embargos de declaração, de maneira que sejam extirpados os vícios apontados, com enfrentamento dos pontos indicados, A ENTREGAR COMPLETA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ao julgamento das questões sub judice” (fl. 12 do Evento n. 3).

4. Em 10.8.2015, o processo veio-me em conclusão, nos termos do art. 73 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Embargante.6. É pacífico o entendimento de não se prestarem os embargos de

declaração para reforma da decisão embargada, prestando-se apenas a sanear ponto no qual se comrpove obscura, contraditória ou omissa, nos termos do art. 535 do Código de Processo Civil, o que ocorre na espécie vertente.

7. Embora no art. 305 do Código de Processo Civil esteja prevista a possibilidade de se oferecer exceção de suspeição do magistrado em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, determina-se que a parte o faça no prazo peremptório de quinze dias, contados do fato que pretensamente teria ocasionado situação de incompetência, impedimento ou suspeição, e não da data de conhecimento desse fato pela parte, como argumenta a Embargante.

A orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, órgão jurisdicional competente para uniformizar a interpretação sobre a legislação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 21

federal infraconstitucional, consolidou-se no seguinte sentido:“2. É direito da parte oferecer exceção de impedimento na primeira

oportunidade em que lhe couber manifestar-se nos autos ou, dentro do prazo de quinze dias, contado do fato que o ocasionou” (Agravo Regimental na Exceção de Impedimento n. 38.022, Relator o Ministro Jesus Costa Lima, Terceira Seção, DJ 22.5.1995).

“A argüição de suspeição ou impedimento deve ser argüida na primeira oportunidade em que couber à parte interessada falar nos autos, dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados do fato que a ocasionou e será autuada em autos apartados, a teor do disposto no art. 138, § 1º c/c 305 e 312 do Estatuto Processual Civil” (Recurso Ordinário em Mandado de Segurança n. 11.230, Relator o Ministro Garcia Vieira, Primeira Turma, DJ 11.6.2002).

“3. A suspeição do julgador deve ser arguida pela parte interessada na primeira oportunidade que lhe couber falar nos autos (CPC, art. 138, § 1º), sob pena de preclusão. Em se tratando de suspeição fundada em motivo preexistente, deve ser suscitada, no prazo para resposta (CPC, art. 297), e, quando fundada em motivo superveniente, no prazo de quinze dias, previsto no art. 305, c/c o art. 304 do Estatuto Processual Civil, contando da ciência do fato causador da suspeição” (Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 1.086.247, Relator o Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, DJe 2.9.2011)

Como realçado pelo Ministro Joaquim Barbosa na decisão embargada, o evento no qual reunidos o Ministro Ricardo Lewandowski e as autoridades chinesas ocorreu em 28.9.2011, tendo a exceção sido ajuizada somente em 18.6.2012, muito depois de esgotado o prazo legal.

8. Tampouco caberia superar esse óbice com base na alegação da necessidade de comprovar, pela produção de prova requerida, o prévio envolvimento do Arguido com as autoridades chinesas, pois o processamento da arguição de suspeição exige, no momento da propositura, amparo em indícios consistentes à caracterização do comprometimento do julgador (Questão de Ordem na Ação Originária n. 959, Relator o Ministro Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 2.5.2003; Ação Originária n. 1.016, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 26.8.2003; Ação Originária n. 1.047, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 10.4.2008), não servindo para tanto meras ilações, especulações ou conjecturas, extraídas da combinação de matérias jornalísticas ou opiniões pessoais divulgadas.

Trata-se de medida processual excepcional e somente poderá prosseguir se fundada em séria dúvida de comprometimento do magistrado. Na espécie vertente, a Arguente sequer apontou qualquer indício de vantagem material, moral ou jurídica a justificar o pretenso interesse do arguido no desfecho da causa em favor de uma das partes, conforme realçado na decisão embargada:

Por outro lado, a inicial se limita a registrar que referido evento foi realizado para comemorar o 62º ano da República Popular da China. Não há a descrição de qualquer outro fato, nem de indício, que pudesse corroborar a intimidade no relacionamento sugerida pela arguente. De fato, conforme lembra o procurador-geral da República, o Ministro Ricardo Lewandowski compareceu à recepção na qualidade de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, trata-se de circunstância ordinária e pertinente à função pública exercida.

A manifesta improcedência do requerimento impunha seu arquivamento, como determinado pelo Ministro Presidente, nos termos do art. 280 do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal.

9. A Embargante pretende rediscutir a matéria. O Supremo Tribunal assentou serem incabíveis os embargos de declaração quando, “a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição, vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa” (ARE 878.59-AgR-ED, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 26.8.2015). Assim também: RE 390.111-AgR-AgR-ED, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 13.12.2012; e AI 839.512-AgR-ED, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 23.10.2012.

10. Apesar de afirmar contradição no acórdão embargado e reiterar os argumentos trazidos na inicial, a irresignação da Embargante decorre apenas da contrariedade aos seus interesses.

11. Pelo exposto, rejeito os presentes embargos de declaração (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 16 de novembro de 2015.

Ministra CÁRMEN LÚCIAVice-Presidente

(art. 73 c/c art. 278 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 978.900 (253)ORIGEM : 00007343220094036105 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE JUNDIAIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

Esta Corte, ao julgar o RE 959.489-RG (Tema 909), da relatoria do

Min. Teori Zavascki, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c , do RISTF). Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 990.689 (254)ORIGEM : 02527257920098040001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO

BANCO DO BRASILADV.(A/S) : ALFREDO MOACYR CABRAL (341/AM)RECDO.(A/S) : SOCRATES MESQUITA BATISTA FILHOADV.(A/S) : SOCRATES MESQUITA BATISTA FILHO (2854/AM)

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 630.852-RG – Tema 381).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 5 de setembro de 2016.

Ministro Ricardo Lewandowski Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 990.736 (255)ORIGEM : 50198705620134047108 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : GUSTAVO DA SILVA DINIZ REPRESENTADO POR

SUSANA DA SILVA BATISTAADV.(A/S) : MICHELE BACKES BROILO (57460/RS)INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVO

HAMBURGO

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 566.471-RG – Tema 6 e RE 855.178-RG – Tema 793).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.594 (256)ORIGEM : 052637320144014101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : RONDÔNIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : SUPERINTENDENCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : RIGON & CIA LTDAADV.(A/S) : YURI ROBERT RABELO ANTUNES (4584/RO)

Tendo em conta a certidão expedida pela Secretaria Judiciária, devidamente juntada aos autos, que aponta óbice intransponível ao processamento do feito, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.376 (257)ORIGEM : 00344119120058190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ASSOCIACAO DE PAIS E AMIGOS DE PESSOAS

AUTISTAS MAO AMIGAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 22

JANEIRO

O recurso extraordinário versa sobre tema já examinado por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 684.612-RG – Tema 698).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Presidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.609 (258)ORIGEM : 200961110039006 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MANOEL MONTOLAR PELLESELADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

O recurso extraordinário versa sobre temas já examinados por esta Corte na sistemática da repercussão geral (RE 630.501-RG – Tema 334 e RE 686143-RG – Tema 568).

Isso posto, determino a devolução destes autos à origem a fim de que seja observado o regime da repercussão geral.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 992.156 (259)ORIGEM : 03608179 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCORECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : JOSE SIMPLICIO FERREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA LUCIA DE GOES BEZERRA ALVES (24231/PE)

Esta Corte, ao julgar o ARE 948.645-RG (Tema 882), da relatoria do Min. Teori Zavascki, concluiu pela ausência de repercussão geral das questões versadas neste recurso extraordinário.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 13, V, c, do RISTF).Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIPresidente

PLENÁRIO

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 59 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.536 (260)ORIGEM : SS - 4682 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : HERALDO GUEDIS LOBOADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO ARAÚJO MOTTA (00024146/CE)AGDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

AG.REG. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.113

(261)

ORIGEM : AC - 20120338432 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RUBENS SCHMIDTADV.(A/S) : JEAN FELIPE SCHÜTZ (0012716/SC)AGDO.(A/S) : BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROSADV.(A/S) : LODI MAURINO SODRÉ (09587/SC)

Matéria:DIREITO CIVILObrigações

Espécies de ContratosSeguro

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.296

(262)

ORIGEM : RESP - 968969 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : NOVALATA BENEFICIAMENTO E COMÉRCIO DE

EMBALAGENS LTDAADV.(A/S) : DOUGLAS MORAES DO NASCIMENTO (16355/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

SEGUNDO AG.REG. NA EXECUÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA 23.048

(263)

ORIGEM : MS - 5641 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSÉ EXPEDITO DE ANDRADE FONTESADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioNomeação

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 4.031 (264)ORIGEM : MI - 4031 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIÃO DOS ADVOGADOS PÚBLICOS FEDERAIS DO

BRASIL - UNAFEADV.(A/S) : JOSÉ DE CASTRO MEIRA JÚNIOR (21616/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoriaEspecial

EMB.DECL. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 134.315 (265)ORIGEM : HC - 134315 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : PAULO RICARDO SALERNOEMBDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.749 (266)ORIGEM : AC - 200371120044401 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ELMÁRIO FERRUGEM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DENISE BEATRIZ CASAGRANDE (26583/RS) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações e Adicionais

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 23: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 23

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 323.004

(267)

ORIGEM : AC - 1282699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : ROBERTO RICHELETTE FREIRE DE CARVALHOADV.(A/S) : NELSON RIBEIRO ALVES FILHO (12686/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosMinistério PúblicoRemuneração

SEGUNDO JULGAMENTO NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 356.201

(268)

ORIGEM : AGERR - 164002950 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : NATHALIA ALVES LEANDROADV.(A/S) : RICARDO QUINTAS CARNEIRO (1445/DF)ADV.(A/S) : JOSÉ TÔRRES DAS NEVES (0000943/DF)EMBDO.(A/S) : ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E

ANTONINA - APPAADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR (11388/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou PensãoÍndice da URV fev/1989

Brasília, 13 de setembro de 2016.Carlos Ronan Jacó

Assessor-Chefe do Plenário Substituto

SESSÃO VIRTUAL

Ata da 4ª (quarta) sessão virtual, realizada no período de 2 a 8 de setembro de 2016.

Composição: Ministros Ricardo Lewandowski (Presidente), Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki, Roberto Barroso e Edson Fachin.

Assessora-Chefe do Plenário, Maria Sílvia Marques dos Santos.

JULGAMENTOS

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 1.949 (269)ORIGEM : AR - 190025 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SANTOSAGDO.(A/S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO -

CODESPADV.(A/S) : BENJAMIN GALLOTTI BESERRA (13568/DF)

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, sessão virtual de 02 a 08.09.2016.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.898 (270)ORIGEM : MS - 32898 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : AROLDO SCHWEITZERADV.(A/S) : MARIALVA PORTES (0007612/PR)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental, vencidos os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello. Plenário, sessão virtual de 02 a 08.09.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 405.654

(271)

ORIGEM : AC - 70000310672 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULEMBDO.(A/S) : COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS - AMBEVADV.(A/S) : IVO GABRIEL CORREA DA CUNHA (3999/RS) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VINICIUS DE FIGUEIREDO TEIXEIRA (19680A/DF)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou os embargos de declaração, com fixação de multa em um por cento do valor atualizado da causa. Plenário, sessão virtual de 02 a 08.09.2016.

EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.048 (272)ORIGEM : MS - 27164 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : ROBERTO WANDERLEY NOGUEIRAADV.(A/S) : MATEUS COSTA PEREIRA (24972/PE) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental, e a este, por unanimidade, negou provimento, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Plenário, sessão virtual de 02 a 08.09.2016.

Brasília, 9 de setembro de 2016.Maria Sílvia Marques dos SantosAssessora-Chefe do Plenário

ACÓRDÃOS

Centésima Trigésima Quinta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 887.206

(273)

ORIGEM : AC - 50007720520104047201 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FÁBIO PERINI S/A - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MÁQUINASADV.(A/S) : CELSO MEIRA JUNIOR (SC008635/) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), não conheceu do agravo regimental. Ausentes, justificadamente, o Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 01.07.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE RECURSO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO INTERNO NÃO CONHECIDO.

I – Agravo contra inadmissibilidade de segundo recurso especial equivocadamente manejado, sem interposição de recurso extraordinário. Ausência de recurso de competência do Supremo Tribunal Federal.

II - Agravo interno não conhecido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.374 (274)ORIGEM : RE - 389191 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : SCA - INDUSTRIA DE MÓVEIS LTDAADV.(A/S) : SAMUEL RADAELLI (64229/RS)ADV.(A/S) : ELVIS DE MARI BATISTA (60483/RS)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou os embargos de declaração. Ausentes, justificadamente, o Ministro Gilmar Mendes, e, neste julgamento, os Ministros Ricardo Lewandowski (Presidente) e Celso de Mello. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia (Vice-Presidente). Plenário, 31.08.2016.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO CPC/2015. PRETENSÃO DE REDISCUTIR QUESTÕES JÁ DECIDIDAS.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

Brasília, 13 de setembro de 2016.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Acórdãos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 24

PRIMEIRA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 77/2016 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil e do art. 83 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, para julgamento dos processos abaixo relacionados:

AG.REG. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 213.753

(275)

ORIGEM : AC - 26891529 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : AGEDRINKS IMPORTAÇÃO COMÉRCIO E

REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA (01448/A/DF, 20309/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 665.351 (276)ORIGEM : AMS - 200202010164630 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : COVELI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MARCO ANDRÉ DUNLEY GOMES (1230A/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisCofins

SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.075

(277)

ORIGEM : PROC - 1361251 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOSE DUARTEADV.(A/S) : ANDREA BUENO MAGNANI (34211/BA, 18136/DF,

183528/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou PensãoÍndice de 28,86% Lei 8.622/1993 e 8.627/1993

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.797 (278)ORIGEM : AC - 200003990255930 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : PARAMOUNT LANSUL S/AADV.(A/S) : MARCOS HIDEO MOURA MATSUNAGA (174341/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPJ/Imposto de Renda de Pessoa JurídicaDemonstrações Financeiras (DCTF)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 823.853 (279)ORIGEM : AC - 10133020024625001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JORGE KAMIL S/A COMÉRCIO E IMPORTAÇÃOADV.(A/S) : EZEQUIEL DE MELO CAMPOS FILHO (11362/MG)

ADV.(A/S) : EZEQUIEL DE MELO CAMPOS NETTO (71197/MG)ADV.(A/S) : THIAGO SEIXAS SALGADO (102819/MG)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.041 (280)ORIGEM : AC - 7553275100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : NOVA UBATUBA EMPREEENDIMENTOS E

PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : FERNANDA BONILHA DAOUD (220544/RJ) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DA

PRAIA GRANDE - UBATUBAADV.(A/S) : AUGUSTINHO APARECIDO DE OLIVEIRA (43744/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE UBATUBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA

BALNEÁRIA DE UBATUBA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoÁgua e/ou Esgoto

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.020 (281)ORIGEM : 200434000150054 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : COOPERATIVA DE TRABALHO PARA CONSERVAÇÃO

DO SOLO MEIO AMBIENTE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA E SLVILCULTURA - COTRADASP

ADV.(A/S) : ALINE KOROGLOUYAN (207520/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisPIS

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 908.312

(282)

ORIGEM : REsp - 1487590 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : AFG - LOGÍSTICA E TRANSPORTES LTDAADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO SELLA (38404/PR) E

OUTRO(A/S)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 628.111

(283)

ORIGEM : AC - 200772050004026 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE SPOT COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MARCELO SEGER (22851/SC) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisContribuição INCRA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 131.005 (284)ORIGEM : RHC - 64879 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : VICTOR TOYOJI DE NOZAKIADV.(A/S) : SERGEI COBRA ARBEX (0141378/SP) E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 133.915 (285)ORIGEM : HC - 353204 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SILVIO CEZAR CORREA ARAÚJOADV.(A/S) : ARTUR BARROS FREITAS OSTI (0018335/MT) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 353.204 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 134.324 (286)ORIGEM : HC - 342544 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ALAN FRANCIS DE OLIVEIRA ROCHEADV.(A/S) : ADEMAR DE PAULA SILVA (172075/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 134.671 (287)ORIGEM : AP - 812 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CONSTANTINO AUGUSTO TORK BRAHUNAADV.(A/S) : MARIELA SOUZA DE JESUS (0012437/DF)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.375 (288)ORIGEM : HC - 260914 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ANGELA CRISTINA MARCULINOADV.(A/S) : EUGENIO CARLO BALLIANO MALAVASI (127964/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.562 (289)ORIGEM : HC - 362472 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ROBERTO PINTO DOS SANTOSADV.(A/S) : RICARDO SIDI MACHADO DA SILVA (RJ127386/) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 362.472 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALExecução PenalExecução Penal Provisória - Cabimento

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.829 (290)ORIGEM : PROC - 10389675020148260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARIA CLAUDIA SILVA LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HORÁCIO LUIZ AUGUSTO DA FONSECA (33562/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 25.015 (291)ORIGEM : PROC - 00782005720065040201 - JUIZ DO TRABALHO

DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : HOCHTIEF DO BRASIL SAADV.(A/S) : VAGNER MORAES (126322/SP)AGDO.(A/S) : MARLO NUNES CARDOSO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

INTDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE CANOAS

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 287.704 (292)ORIGEM : AC - 9504571735 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ÉFFEM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS INC & CIA LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO OTAVIO MELCHIADES XAVIER (003253/RS)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisFunrural

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.910 (293)ORIGEM : AC - 70012373429 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGREAGDO.(A/S) : AGROPECUÁRIA KLAUS OLIVEIRA LTDAADV.(A/S) : LUIZ FILIPE KLEIN VARELLA (29824/RS) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.335 (294)ORIGEM : AC - 200571110052227 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : TABACOS MARASCA LTDAADV.(A/S) : RÍSCLIF MARTINELLI RODRIGUES (52624/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOLimitações ao Poder de TributarImunidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.764 (295)ORIGEM : AMS - 200102010310034 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : DELMA GARCIA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : LEANDRO LIMA (87313/RJ)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOPedidos Genéricos Relativos aos Benefícios em EspécieCumulação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.738 (296)ORIGEM : AC - 96030882348 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : DORIA & ATHERINO S/A - CORRETORA DE CÂMBIO E

VALORES MOBILIÁRIOSADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES (146961/SP)

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARIANE COSTA GUIMARÃES (29766/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção no Domínio Econômico

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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Expurgos Inflacionários / Planos Econômicos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 643.463 (297)ORIGEM : RESP - 438865 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOAQUIM HEMETÉRIO DE SOUZA NETTO JÚNIOR E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ GOMES DE MATOS FILHO (5137/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilCategorias Especiais de Servidor Público

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 795.785 (298)ORIGEM : AC - 200983030001058 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHAADV.(A/S) : MOACIR ALFREDO GUIMARÃES NETO (20563/PE) E

OUTRO(A/S)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 800.989 (299)ORIGEM : RESP - 908790 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : WILMA MARIA DE FARIAADV.(A/S) : ERICK WILSON PEREIRA (20519/DF, 2723/RN) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURICIO PORTIERI PIGNATTI (0029756/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTEINTDO.(A/S) : MARISE COSTA DE SOUZA DUARTEADV.(A/S) : MARISE COSTA DE SOUZA DUARTE E OUTRO(S)

(RN002652/)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 845.375 (300)ORIGEM : RESP - 901799 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SELLYS INDUSTRIAL LTDAADV.(A/S) : RONALDO RAYES (114521/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisNulidadeReserva de Plenário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 847.665 (301)ORIGEM : PROC - 50053651020144040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SUCESSÃO DE BERNADO OLAVO GOMES DE SOUZAADV.(A/S) : ROBERTO PRETTO JUCHEM (41730/RS) E OUTRO(A/

S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 854.863 (302)ORIGEM : AI - 02686439 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE FERNANDO GOMES DE MELOADV.(A/S) : HERMENEGILDO PINHEIRO (11584/PE)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioAlíquotaAlíquota Progressiva

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 854.868 (303)ORIGEM : AI - 02613885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE AFONSO DE OLIVEIRA CARVALHOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO CORREIA TEIXEIRA (02818/PE) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioAlíquotaAlíquota Progressiva

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 860.480 (304)ORIGEM : AI - 00015860820144050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SUPERMERCADO SOBERANO LTDAADV.(A/S) : RAIMUNDO DE SOUZA MEDEIROS JÚNIOR (13005/PE)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 881.728 (305)ORIGEM : AI - 0123168701 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE PERNAMBUCOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ANGELA BARBOSA CARNEIRO LEÃOADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE ALBUQUERQUE MEIRA

(2838/PE) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioAlíquotaAlíquota Progressiva

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 902.052 (306)ORIGEM : PROC - 50176994420134047200 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO

PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINDPREVS/SC

ADV.(A/S) : LUIS FERNANDO SILVA (9582/SC) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações de Atividade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 915.097 (307)ORIGEM : AC - 00107945020114058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MARIA CLENIA MARCOS ROSAS DO NASCIMENTOADV.(A/S) : BRUNO DE ALBUQUERQUE BAPTISTA (19805/PE) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos Administrativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 919.668 (308)ORIGEM : AMS - 50081156820134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : ALEXANDRE LIRA DE OLIVEIRA (218857/SP)ADV.(A/S) : PAULO EDUARDO MANSIN (272179/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOTaxasFederais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 924.364 (309)ORIGEM : AC - 50223824620124047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : IVO JOSE DE SOUZAADV.(A/S) : GABRIEL DORNELLES MARCOLIN (00029966/SC)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOTempo de serviçoAverbação/Cômputo/Conversão de tempo de serviço especial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.940 (310)ORIGEM : AC - 50223581820124047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DERCIA BECKER VERNIERIADV.(A/S) : ALEXANDRE MARCOLIN (073758/RS)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspéciePensão por Morte (Art. 74/9)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 940.511 (311)ORIGEM : 50111954120124047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CIA. HERINGADV.(A/S) : HENRIQUE GAEDE (16036/PR, 0016036/PR)ADV.(A/S) : FLAVIO AUGUSTO DUMONT PRADO (25706/PR)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Previdenciárias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 948.503 (312)ORIGEM : 50047791820114047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SONIA MARLI DA ROSA FERREIRAADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI (00018136/DF)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 955.507 (313)ORIGEM : 011090028918 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : PLAY CITY EVENTOS LTDAADV.(A/S) : RICARDO DA SILVA MALINI (13112/ES)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMERIMADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CACHOEIRO DE ITAPEMERIM

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.061 (314)ORIGEM : 201361830129761 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : WALDOMIRO TURSSIADV.(A/S) : LUCIANA CONFORTI SLEIMAN COZMAN (SP121737/)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em Espécie

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 960.521 (315)ORIGEM : 1550706 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : FABIANO LIMAADV.(A/S) : VINICIUS ALEXANDRE REZENDES FABRICIO DA

SILVA (35638/SC)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOPartes e ProcuradoresSucumbênciaHonorários Advocatícios

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 963.674 (316)ORIGEM : 50060182820144047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MUELLER ELETRODOMESTICOS S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GRAZIELLE SEGER PFAU (15860/SC) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPJ/Imposto de Renda de Pessoa Jurídica

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 965.645 (317)ORIGEM : 00026698120158080008 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (24469/DF,

20200/RJ, 78009A/RS, 299023/SP)ADV.(A/S) : ALVARO ROSARIO VELLOSO DE CARVALHO (163523/

RJ)AGDO.(A/S) : ANDREA GOMES DE CARVALHOADV.(A/S) : LISLEI MOREIRA BATISTA (22849/ES)ADV.(A/S) : SERGIO SEVERIANO RODEX (22774/ES)

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoTelefonia

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 965.768 (318)ORIGEM : 200272000149072 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : PREVIG - SOCIEDADE DE PREVIDENCIA

COMPLEMENTAR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES (20389/DF,

146961/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições EspeciaisCPMF/Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 967.512 (319)ORIGEM : 50038803120134047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CESAR RODRIGUESADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARES (19887/PR)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria Especial (Art. 57/8)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 968.423 (320)ORIGEM : 50336357520144047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BINOTTO S/A LOGISTICA TRANSPORTE E

DISTRIBUICAOADV.(A/S) : CELSO ALMEIDA DA SILVA (023796A/SC) E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições EspeciaisFGTS/Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 976.162 (321)ORIGEM : 50092062220114047112 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ALDONEI ROHERSADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO (33559/RS)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOTempo de serviçoAverbação/Cômputo/Conversão de tempo de serviço especial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 978.253 (322)ORIGEM : 50231324820124047108 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ADAIL FREITAS DA SILVAADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO (33559/RS)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOPedidos Genéricos Relativos aos Benefícios em EspécieConcessão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.604

(323)

ORIGEM : AC - 10024080834310002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : SEBASTIÃO ALVESADV.(A/S) : JEAN GABRIEL PERBOYRE GUIMARÃES STARLING

(090627/MG)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições PrevidenciáriasCusteio de Assistência Médica

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.401

(324)

ORIGEM : AC - 2010218144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESPÓLIO DE BERNARDETE SANTANAADV.(A/S) : FILIPE CORTES DE MENEZES (9294/SE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de ConstitucionalidadeEfeitos da Declaração de Inconstitucionalidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.329

(325)

ORIGEM : AC - 20040111272152 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : GTECH BRASIL LTDAADV.(A/S) : DANELLE ZULATO BITTAR (19477/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOObrigação TributáriaResponsabilidade tributáriaSubstituição Tributária

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 672.433

(326)

ORIGEM : AC - 50095056020104047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS DE OLIVEIRA RESSUREIÇÃOADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI (14271/SC) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaResponsabilidade Civil do Servidor Público / Indenização ao Erário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.073

(327)

ORIGEM : AC - 10313092943130001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : VANUZA DE LOURDES ALVESADV.(A/S) : HUMBERTO MARCIAL FONSECA (55867/MG) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IPATINGA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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ADV.(A/S) : ELCIO FONSECA REIS (063292/MG) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de InsalubridadeBase de Cálculo

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 682.423

(328)

ORIGEM : 00004457920094047008 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : M SESSENTA E TRÊS COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : FABIO ZACHARIAS NOTO (0045127/PR) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção no Domínio EconômicoImportaçõesDesembaraço Aduaneiro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 687.645

(329)

ORIGEM : PROC - 129887120105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SILVIA REGINA CORREIA CAMPOSADV.(A/S) : TÂNIA MARIA ALMEIDA KNORR (11933/RS) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEmpregado Público / Temporário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 696.168

(330)

ORIGEM : AI - 20080100010757 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DISMAR DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS SAO MIGUEL

ARCANJO LTDAADV.(A/S) : EDISON FREITAS DE SIQUEIRA (RS022136/) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioExtinção do Crédito TributárioCompensação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 714.130

(331)

ORIGEM : AC - 02101324 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : GLEIDSON JOSÉ DA SILVAADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (20418/PE) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEmpregado Público / Temporário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (332)

773.686ORIGEM : AC - 20110110569976 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : EPS PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NA CONSTRUÇÃO

CIVIL LTDA MEADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA (12330/DF) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesTransmissãoCessão de Crédito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 790.380

(333)

ORIGEM : AC - 20040111153234 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : PMH PRODUTOS MEDICOS HOSPITALARES LTDAADV.(A/S) : FÁBIO MENDONÇA E CASTRO (18484/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 793.068

(334)

ORIGEM : AC - 8830759 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : RICARDO MAGANHATI JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IVAN RIBAS (0004394/PR)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 795.879

(335)

ORIGEM : AC - 05272367419834036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO ANTÔNIO-ANTONIETA CINTRA

GORDINHOADV.(A/S) : GIOVANNI ETTORE NANNI (128599/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CPFL - COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (126504/SP)

E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOProcesso e Procedimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 799.068

(336)

ORIGEM : PROC - 71004334934 - TJRS - 1ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

ADV.(A/S) : LYDIA MARIA DE MENEZES FERREIRA (65047/RS) E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA HELENA DE SOUZA WOLMANN

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 30

ADV.(A/S) : GILNEI KASPER (35681/RS)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 801.729

(337)

ORIGEM : PROC - 254936002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : COMPANHIA ALCOOLQUÍMICA NACIONAL -

ALCOOLQUÍMICAADV.(A/S) : JOEL CANDIDO CARNEIRO BISNETO (17532/PE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 808.940

(338)

ORIGEM : AC - 990102748413 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GUARULHOSAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL GUARULHOSADV.(A/S) : MARCELO DE CAMPOS MENDES PEREIRA

(160548/SP)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 817.478

(339)

ORIGEM : RESP - 1374800 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : CLÁUDIO MORAES LOUREIROADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ BORGES GERMANO DA SILVA (59991/RS)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações Por Atividades Específicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 832.565

(340)

ORIGEM : AMS - 7461585900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : TRADING SEPTEM MARES S/AADV.(A/S) : GUSTAVO DALLA VALLE BAPTISTA DA SILVA (258491/

SP) E OUTRO(A/S)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 832.869

(341)

ORIGEM : PROC - 20135157000052301 - TRF2 - RJ - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : DALVA PAULA VIDALADV.(A/S) : THAÍS CORRÊA VILA VERDE (106406/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGradificação de Desempenho de Atividade Técnico-administrativa -

GDATA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 841.591

(342)

ORIGEM : PROC - 07203753920008060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : FRANCISCO VALDENIR ALVES DA COSTAADV.(A/S) : FERNANDO ANTÔNIO SILVEIRA TÔRRES (07555/CE)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 844.371

(343)

ORIGEM : AC - 01927058420078260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : INJEPET EMBALAGENS LTDAADV.(A/S) : GIOVANNI ETTORE NANNI (128599/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RODOVIAS DAS COLINAS S/AADV.(A/S) : CRISTIANO AUGUSTO MACCAGNAN ROSSI

(121994/SP) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOProcesso e Procedimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 846.859

(344)

ORIGEM : AC - 200934000039582 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO

MINERAL - DNPMADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA E SOUZAADV.(A/S) : NEYDIANNE BATISTA GONÇALVES (27529/GO) E

OUTRO(A/S)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 847.252

(345)

ORIGEM : AC - 006470553200480500010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : VERA DE CARVALHO DANTASADV.(A/S) : FERNANDO ARAÚJO FONTES TORRES (0014165/BA)

E OUTRO(A/S)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 848.968

(346)

ORIGEM : AC - 20040111145817 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MACROMED COMERCIO DE MATERIAL MEDICO E

HOSPITALAR LTDAADV.(A/S) : RENATO DE LUIZI JÚNIOR (52901/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIORegimes Especiais de Tributação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 860.197

(347)

ORIGEM : AMS - 201000010013668 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : MARIA DE FATIMA COSTA E SILVAADV.(A/S) : RICARDO ILTON CORREIA DOS SANTOS (3047/PI)INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA DO

ESTADO DO PIAUÍ - IAPEP

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 31

ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS MACEDO (141383/PI)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilPrograma de Desligamento Voluntário (PDV)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 869.157

(348)

ORIGEM : MS - 20090335209 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : MARIA LÚCIA DA CRUZ LEITEADV.(A/S) : ALDIVINO ANTÔNIO DE SOUZA NETO (7828/MS) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosPlano de Classificação de Cargos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 881.698

(349)

ORIGEM : AC - 50072192120104047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SANDRA MARIA GOMES PEREIRAADV.(A/S) : GLENIO LUIS OHLWEILER FERREIRA (23021/RS,

328901/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações de Atividade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 890.436

(350)

ORIGEM : AC - 10183110147190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ANA CRISTINA REZENDE CARVALHOADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (58400/MG) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.501

(351)

ORIGEM : PROC - 200451100002824 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : LÚCIA PORTO NORONHA (161906/RJ) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ARMANDO BENTO DE ARAUJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELÇO LUÍS FONTES PADILHA (109938/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.675

(352)

ORIGEM : AC - 00019428220064025103 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARCELO GOMES DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO GOMES GIMENES (00079376/RJ) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 894.774

(353)

ORIGEM : AC - 9805468500 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO

PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DO CEARÁ - SINTSEF/CE

ADV.(A/S) : POLLYANNA DE SOUSA OLIVEIRA (21070/CE)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatório

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 897.196

(354)

ORIGEM : PROC - 06014398920148010070 - TJAC - 2ª TURMA RECURSAL - RIO BRANCO

PROCED. : ACRERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACREAGDO.(A/S) : MARIENE DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO DE CARVALHO MEDEIROS JÚNIOR

(1158/AC) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificação de Incentivo

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 897.430

(355)

ORIGEM : AC - 10024113088470002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : EDUARDO AZEREDO SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (58317/MG) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosIrredutibilidade de Vencimentos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 898.009

(356)

ORIGEM : AC - 10105110297139001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARESPROC.(A/S)(ES) : PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART

(000099424/MG) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AELI MARIA DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÂNDIDO ANTÔNIO DE SOUZA FILHO (81754/MG)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 908.886

(357)

ORIGEM : AI - 02620466120118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : RICIERI CASOTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA NARBUTIS (77001/

SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 32

AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 909.633

(358)

ORIGEM : MS - 00069904020124058300 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDAADV.(A/S) : PEDRO ELEUTÉRIO DE ALBUQUERQUE (0014124/CE)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisCofins

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 910.145

(359)

ORIGEM : PROC - 70062834890 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DIMACI MATERIAL CIRÚRGICO LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA CÁTIA DE OLIVEIRA (88223/RS) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção no Domínio EconômicoImportaçõesDesembaraço Aduaneiro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.917

(360)

ORIGEM : PROC - 4546791720118090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : OLIMPIO PEREIRA DE PAULAADV.(A/S) : ÁTILA BAUDUINO VALENTE (26588/GO) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e Benefícios

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 915.719

(361)

ORIGEM : AMS - 20040026153 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : GODEX COMMUNICATIONS S/APROC.(A/S)(ES) : ÂNGELA BEATRIZ PAES DE BARROS DI FRANCO

(88601/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 916.945

(362)

ORIGEM : AC - 10240118520118190002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI

AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA ASOEC

ADV.(A/S) : GABRIELA VITORIANO ROÇADAS PEREIRA (85760/RJ)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.171

(363)

ORIGEM : MS - 03177691620128050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : AFONSO HILDEBRANDO BARBUDAADV.(A/S) : HUMBERTO VALVERDE (13908/BA) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosIsonomia/Equivalência SalarialExtensão de Vantagem aos Inativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 918.938

(364)

ORIGEM : AC - 00778008220098120000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : CLEDSON DELFINO COSTAADV.(A/S) : ROBERTO DE AVELAR (8165/MS)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilJornada de Trabalho

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.350

(365)

ORIGEM : AC - 02699192 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : AMARO FERREIRA SAMPAIOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO (17009D/PE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarRegimePromoção

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.730

(366)

ORIGEM : AREsp - 376358 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DANILO HENRIQUE PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO (17009D/PE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOPartes e ProcuradoresAssistência Judiciária Gratuita

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.592

(367)

ORIGEM : MS - 2003000103794 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 33

ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES RODRIGUES LINSADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES (10346/CE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilCategorias Especiais de Servidor PúblicoProfessor

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 922.752

(368)

ORIGEM : AC - 20060710094196 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ORCA VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : JACIARA VALADARES (0018826/DF)AGDO.(A/S) : RAUL RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : DÉCIO AFRÂNIO DE OLIVEIRA (2818/DF)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MoralAcidente de Trânsito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.199

(369)

ORIGEM : AC - 00681974120114013400 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ROMÁRIO DE CARVALHO CHAVESADV.(A/S) : SINTIA MARIA GONTIJO (0027284/DF)AGDO.(A/S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCIONAL

DO DISTRITO FEDERAL - OAB/DFADV.(A/S) : RAQUEL FONSECA DA COSTA (23480/DF)ADV.(A/S) : LAURA NUNES DE LIMA (37605/DF)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOCategoria Profissional EspecialAdvogados

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.929

(370)

ORIGEM : AC - 00003565120098260140 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CHAVANTESADV.(A/S) : ARAI DE MENDONÇA BRAZÃO (197602/SP)AGDO.(A/S) : SANDRA REGINA MARTINS DE PAULA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE MARIA BARBOSA (198476/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilCategorias Especiais de Servidor PúblicoProfessor

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.543

(371)

ORIGEM : PROC - 00453366820078050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : MARIA FRANCISCA ALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : ANTÔNIO ITALMAR PALMA NOGUEIRA FILHO

(0013487/BA)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

Aposentadoria

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.244

(372)

ORIGEM : AC - 01365028920048050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : COMPANHIA HIDRO ELETRICA DO SAO FRANCISCOADV.(A/S) : CATIANE QELLEM OLIVEIRA DOS SANTOS (17178/BA)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoEnergia Elétrica

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 926.393

(373)

ORIGEM : MS - 922018820088060001 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : MARIA MOREIRA MARQUESADV.(A/S) : JOSE VANDERLEI MARQUES VERAS (0022795/CE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioPosse e Exercício

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.218

(374)

ORIGEM : AMS - 50010587520134047201 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BISTEK SUPERMERCADOS LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES

(00128341/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOProcedimentos Fiscais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.966

(375)

ORIGEM : AMS - 10024101670149002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : LOPES & RUBINGER INFORMÁTICA LTDA.ADV.(A/S) : LEONARDO MARTINS WYKROTA (87995/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOContratos Administrativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 929.216

(376)

ORIGEM : PROC - 00213934820128260361 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOEL HENRIQUE GUIZILIMADV.(A/S) : ALEXANDRE LEISNOCK CARDOSO (00181086/SP)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DE UNIDADES DO

LOTEAMENTO REAL PARK MOGIADV.(A/S) : ANDRÉ NORIO HIRATSUKA (231205/SP)

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 34

DIREITO CIVILCoisasPropriedadeCondomínio em EdifícioDespesas Condominiais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.585

(377)

ORIGEM : 10275881520148260053 - COLÉGIO RECURSAL CENTRAL DA CAPITAL/SP

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA NAGAIAGDO.(A/S) : HELIO MITSUO NAGAIADV.(A/S) : VIVIANE ZAMPIERI DE LEMOS BATTISTINI

(202690/SP)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoObrigação de Fazer / Não Fazer

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.538

(378)

ORIGEM : 069120000364 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ANADARKO EXPLORACAO E PRODUCAO DE

PETROLEO E GAS NATURAL LTDAADV.(A/S) : RAQUEL CRISTINA RIBEIRO NOVAIS (76649/SP)ADV.(A/S) : DANIELLA ZAGARI GONCALVES (116343/SP)ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO GOMES BEHRNDT (173362/SP)ADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO FARHAT FERRAZ (1503/A/DF,

123771/SP)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MARATAIZESADV.(A/S) : CLAUDEMIR CARLOS DE OLIVEIRA (16925/ES)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito Tributário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.651

(379)

ORIGEM : 10230470220158260053 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES TARRICONE RAMOSADV.(A/S) : RODRIGO SOARES PEREIRA (340619/SP)ADV.(A/S) : LUCIANA ROSSATO RICCI (243727/SP)ADV.(A/S) : DANIELLE ARAUJO DE SOUZA (344736/SP)ADV.(A/S) : LUCAS MALACHIAS ANSELMO (359753/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoObrigação de Fazer / Não Fazer

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 946.838

(380)

ORIGEM : 200872000010904 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ARLENE LUIZ MACHADOADV.(A/S) : ELIANE EMILIA MACHADO PACHECO (15209/SC)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieEx-combatentes

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 946.978

(381)

ORIGEM : 00938171720068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIARIO SAADV.(A/S) : SABRINA MARADEI SILVA (164072/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITATIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITATIBA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.967

(382)

ORIGEM : 00295666020118170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOSE ASSIS DE AMORIMADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO (17009D/PE)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÕES DE APOSENTADORIAS E PENSÕES

DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarRegimePromoção

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.588

(383)

ORIGEM : 00314592220104040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOAQUIM FURTADO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GREICE MILANESE SONEGO OSORIO (15200/SC)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -

UFSCPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Horas Extras

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.330

(384)

ORIGEM : 2818999 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SEVERINO FELIX DOS SANTOSADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)ADV.(A/S) : HOMERO SÁVIO MENDES CORREIA DE ARAÚJO

(20729/PE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.169

(385)

ORIGEM : 10114100118131004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BRAZ MERCEARIA LTDAADV.(A/S) : DANIEL DE MAGALHAES PIMENTA (98643/MG,

0098643/MG)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 35

DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.261

(386)

ORIGEM : 8583720125010461 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : NUCLEBRAS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A. -

NUCLEPADV.(A/S) : DIEGO CUNHA BRUM (145550/RJ)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS METALURGICOS DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : CRISTIANE ROCHA DA SILVA (145841/RJ)

Matéria:DIREITO DO TRABALHODireito Sindical e Questões Análogas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.542

(387)

ORIGEM : 20150173440000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARIZETE APARECIDA ALVESADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT SAADV.(A/S) : MILTON LUIZ CLEVE KUSTER (07919/PR, 17605/SC)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoSeguro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.603

(388)

ORIGEM : 00120100323490 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SEBASTIANA VIEIRA DE MORAISADV.(A/S) : SANDRO SILVA DE SOUZA (5161/MA)AGDO.(A/S) : LUIZA GONZAGA LEITE GONCALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : REGILZA CRISTINE PIRES DE ABREU (3194/MA)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOProcesso e ProcedimentoProvas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.407

(389)

ORIGEM : 10145140210892001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE

FORAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosSaúde

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.842

(390)

ORIGEM : 218462015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISAGDO.(A/S) : VITORINA GONCALVES MOTAADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.241

(391)

ORIGEM : 349172015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISAGDO.(A/S) : APARECIDO DIVINO DE SOUZAADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.110

(392)

ORIGEM : 200983000097655 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : FUNDACAO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDAADV.(A/S) : DANIELLA MEDEIROS REGO (5981A/AL, 18881/PE)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Sociais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.338

(393)

ORIGEM : 012030090224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDAADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO PINHEIRO BITTENCOURT (147224/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARIACICAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARIACICA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioRepetição de indébito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.385

(394)

ORIGEM : 321062015 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICIPIO DE RONDONOPOLISADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISAGDO.(A/S) : FRANCISCA PAIXAO LOURENCO LOPESADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.408

(395)

ORIGEM : 20020090173291 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : ALDAIR JERONIMO DE MENDONCAADV.(A/S) : GLAUCIA MARIA PESSOA ROSAS (17266/PB)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 36

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / Edital

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.200

(396)

ORIGEM : 00056103220024039999 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE DANTAS FRONZAGLIA (8198-A/PI,

181924/RJ, 101471/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.750

(397)

ORIGEM : 00015881620108050248 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : EMBASA EMPRESA BAIANA DE AGUAS E

SANEAMENTO S/AADV.(A/S) : BENEVAL LÔBO BOA SORTE (22366/BA, 156597/MG)AGDO.(A/S) : CRISTIANO ANDRADE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : RAFAEL CAMPOS DA COSTA (25206/BA)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalExame de Saúde e/ou Aptidão Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.796

(398)

ORIGEM : 20130110786923 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : AVELINA DA FONSECA MERCONADV.(A/S) : MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA

(23360/DF, 4846/RN)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

DISTRITO FEDERAL - IPREV/DFPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.734

(399)

ORIGEM : 00214755320104036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ORBERTO NOGUESADV.(A/S) : LUCIO SOARES LEITE (288006/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.908

(400)

ORIGEM : 50086957820154040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : TRANSPORTES MAROSTEGA LTDA - MEADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 966.048

(401)

ORIGEM : 20091636498 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : VIGOR ALIMENTOS S.AADV.(A/S) : FABIO AUGUSTO CHILO (221616/SP)AGDO.(A/S) : SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIALADV.(A/S) : GIULIANO PEREIRA SILVA (238464/SP, 238.464/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Sociais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.466

(402)

ORIGEM : 50190360920154047100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ZAMIR SILVEIRA PEREIRAADV.(A/S) : BRENNER PEREIRA FERRAO (79817/RS)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições PrevidenciáriasServidores Ativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.484

(403)

ORIGEM : 50006890720154047106 - TRF4 - RS - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : EUNECIMO POSTIGLIONE VARGASADV.(A/S) : BRENNER PEREIRA FERRÃO (0079817/RS)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições PrevidenciáriasServidores Ativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.518

(404)

ORIGEM : 50019829720154047110 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : JORGE ALBERTO HELLER DA CRUZADV.(A/S) : BRENNER PEREIRA FERRAO (79817/RS)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições PrevidenciáriasServidores Ativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.606

(405)

ORIGEM : 50059498120144047209 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MENDES PROJETOS E CONSTRUCOES CIVIS LTDA -

EPPADV.(A/S) : ANTONIO DREVEK (6180/SC)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 37

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.692

(406)

ORIGEM : 9248852402008260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MAG SERVICOS TEMPORARIOS LTDA - MEADV.(A/S) : GILSON JOSE RASADOR (73449/PR, 95847A/RS,

41471/SC, 129811/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOProcedimentos Fiscais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.934

(407)

ORIGEM : 50108461720154040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : HERMINA MARTINA TESCH SCHNEIDER - MEADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.953

(408)

ORIGEM : 01362597220098050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : VALDSON TADEU OLIVEIRA SANTANAADV.(A/S) : ALEXANDRE MIGUEL FERREIRA DA SILVA ABREU

(25787/BA)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaDemissão ou Exoneração

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 974.702

(409)

ORIGEM : 93010485122013 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ALBERTO CASTELLANIADV.(A/S) : PATRÍCIA DA COSTA CAÇÃO (154380/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões EspecíficasReajustes e Revisões Específicos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 975.445

(410)

ORIGEM : 70061505384 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ACRILYS DO BRASIL LAMINADOS PLASTICOS LTDAADV.(A/S) : RICARDO BARONI SUSIN (56864/RS)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO

SUL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 975.558

(411)

ORIGEM : 20056939220148260016 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : GARCIAS BAR E EVENTOS LTDA - EPPADV.(A/S) : ROGERIO LEONETTI (158423/SP)AGDO.(A/S) : CLAUDIA GIADAS KILL SILVAADV.(A/S) : GISLENE APARECIDA CAVALCANTE (156399/SP)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORResponsabilidade do FornecedorIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.508

(412)

ORIGEM : 00121447020108260320 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : WALDEMAR ANTONIO CARREIRA MIGUELADV.(A/S) : ROGERIO DONIZETTI CAMPOS DE OLIVEIRA (156984/

SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 978.534

(413)

ORIGEM : 000074293201180590001 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : IMPERIAL MOTORES LTDA.ADV.(A/S) : NILSON VALOIS COUTINHO NETO (15126/BA)ADV.(A/S) : REINALDO SABACK SANTOS (11428/BA)AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAAGDO.(A/S) : IGOR MORAES REGO BARBOSAADV.(A/S) : MARIANA FREIRE DE ANDRADE (26499/BA)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisCitação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 978.808

(414)

ORIGEM : 200151010254185 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : REDUAN JOSEAGTE.(S) : EDUARDO MARIO PEREIRA FREITASAGTE.(S) : IZAURINO MARTINS DE CARVALHOAGTE.(S) : MARIZA SANT ANNA DE SOUZAAGTE.(S) : WALTER ALVES DA COSTAAGTE.(S) : SUSAN ORLEANSAGTE.(S) : LUCI NAJARAGTE.(S) : EWALDO DE ASSIS COSTAAGTE.(S) : ARY CANELLAS MACHADOADV.(A/S) : JEFFERSON RAMOS RIBEIRO (79978/RJ, 341173/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa FísicaIncidência sobre Proventos de Previdência Privada

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 38

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 979.634

(415)

ORIGEM : 00218429720124013800 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DALMI GERALDO DE SOUZAADV.(A/S) : MICHELE CRISTINA FELIPE SIQUEIRA (34729/BA,

102468/MG, 312716/SP)ADV.(A/S) : CARLA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA (105190/MG,

367105/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em Espécie

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 979.985

(416)

ORIGEM : 00084364020064036103 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : HILARIO ROSSI SS ANDROMEDAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO CAETANO JUNIOR (270888/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Especiais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 983.398

(417)

ORIGEM : 1567211 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : SONEIDE LAMEGO VIEIRA BARRETTO DE ARAUJOAGTE.(S) : MARCUS JOSÉ LAMÊGO VIEIRA BARRETO DE

ARAÚJOADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO SARTORI DE CASTRO (273157/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalTrancamento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 984.113

(418)

ORIGEM : 201051018071123 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ANGELIN AGUIAR DOS SANTOS JACINTOADV.(A/S) : MARCOS VINICIUS RAYOL SOLA (168929/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALCompetênciaCompetência da Justiça Federal

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 984.806

(419)

ORIGEM : 20140810014375 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : EDEMILSON DIOCLECIANO BARROSADV.(A/S) : ERNANI DA SILVA CARLOS (23010/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.345

(420)

ORIGEM : 00000715020128190204 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SAARAADV.(A/S) : MARILZA FERREIRA DE OLIVEIRA (80378/RJ)AGDO.(A/S) : GERALDO CAPANEMAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO CIVILCoisasPropriedadeCondomínio em EdifícioVaga de garagem

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.475

(421)

ORIGEM : 0699150103421 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : PAULO ANTÔNIOADV.(A/S) : FABRICIO GOMES FERREIRA DE PAULA (98918/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 989.343

(422)

ORIGEM : AREsp - 00184706720114058100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOSE WELLINGTON DE FREITAS MELOADV.(A/S) : WALDIR XAVIER DE LIMA FILHO (10400/CE) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 990.827

(423)

ORIGEM : 200951018046692 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOSE CARLOS GARITANOADV.(A/S) : SÉRGIO RICARDO MAZZALA MELLO (RJ104438/)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PENAL

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.894

(424)

ORIGEM : MS - 8694 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : EUGÊNIO SIMAS DE CARVALHOAGTE.(S) : MARIA EMÍLIA SAMPAIOADV.(A/S) : FÁBIO SOARES JANOT (010667/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO DO TRABALHORescisão do Contrato de TrabalhoReintegração / Readmissão ou IndenizaçãoAnistia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 39

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.244

(425)

ORIGEM : MS - 12919 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : HUGO AMARAL VILLARPANDOADV.(A/S) : MANOEL FAUSTO FILHO (10219/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRALAGDO.(A/S) : BANCO ECONÔMICO S/A - EM LIQUIDAÇÃO

EXTRAJUDICIALADV.(A/S) : EMILIANO ALVES AGUIAR (24628/DF) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOGarantias Constitucionais

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 129.990

(426)

ORIGEM : HC - 312016 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : E MADV.(A/S) : RUY SAMUEL ESPINDOLA (0009189/SC) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.471

(427)

ORIGEM : AC - 10024069941854004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : DER/MG DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE

RODAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO COELHOADV.(A/S) : JOSÉ PAULO FERREIRA JUNIOR (62981/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos Administrativos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 671.934

(428)

ORIGEM : PROC - 20050630054896 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : LUIZ JORGE SOARES DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HENRY DAVID GRAZINOLI (72210/RJ) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 925.409

(429)

ORIGEM : ARESP - 689483 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : DERLI JOSÉ CALESCURAADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO (0033559/RS)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria Especial (Art. 57/8)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.047

(430)

ORIGEM : 50001576420104047120 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : CECILIA LARANJA DA FONSECA BONOTTOADV.(A/S) : MARCELO CARLOS ZAMPIERI (38529/RS)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisFunrural

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 823.110

(431)

ORIGEM : AC - 50473558920124047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : UNIMED PORTO ALEGRE SOCIEDADE COOPERATIVA

DE TRABALHO MÉDICO LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTEL (19507/RS) E OUTRO(A/S)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 845.907

(432)

ORIGEM : AC - 200783000179018 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : CIROL ROYAL S/AADV.(A/S) : ALINE MARIA DE MOURA MARTINS MOREIRA (22039/

PE) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioExtinção do Crédito TributárioPrescrição

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 902.281

(433)

ORIGEM : PROC - 05207190820144058300 - TRF5 - PE - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ALIANE PAZ DO NASCIMENTO ANTUNESADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS (20418/PE) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIO

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 905.686

(434)

ORIGEM : AC - 00008126320128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : ROSEANA FREIRE ZANINIADV.(A/S) : ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE

(42501/SP) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilPensão

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 906.139

(435)

ORIGEM : PROC - 10024100392315001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : ROGÉRIO FRANCO REISADV.(A/S) : LOURIVAL RODRIGUES DE OLIVEIRA (38453/MG) E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 40

ADV.(A/S) : JULIO PEDRO DA SILVA (0027380/MG)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.202

(436)

ORIGEM : RESP - 1499803 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : COOPERATIVA DOS SUINOCULTORES DE

ENCANTADO LTDAADV.(A/S) : REINALDO JOSÉ CORNELLI (45560/RS)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioCrédito Presumido

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 925.443

(437)

ORIGEM : PROC - 953714520098090132 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : CLAUDIVANE PINTO SILVAADV.(A/S) : FABIANNY COSTA RODRIGUES (31182/GO)EMBDO.(A/S) : PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARANI DE GOIASADV.(A/S) : LEOMAR VIEIRA DE MELO (10069/GO)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / Edital

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.540

(438)

ORIGEM : 476857320065120053 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : LIQUIGAS DISTRIBUIDORA S.A.ADV.(A/S) : LEILA DUARTE ALI (48863/RS)EMBDO.(A/S) : JOSE MENDES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ISABELA DE VILLA FERNANDES (28881/SC)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.661

(439)

ORIGEM : AI - 437420136260154 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : RAUPH APARECIDO RAMOS COSTAADV.(A/S) : RAUPH APARECIDO RAMOS COSTA (139204/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 932.172

(440)

ORIGEM : 1014511048550003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE

TRABALHO MEDICOADV.(A/S) : FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (109730/MG)AGDO.(A/S) : IGOR DELON CABORGESADV.(A/S) : ALESSANDRA DE SOUSA ALVES (78043/MG)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoPlanos de Saúde

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 941.800

(441)

ORIGEM : 10861720 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁ

RELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : ITAJUI ENGENHARIA DE OBRAS LTDAADV.(A/S) : FERNAO JUSTEN DE OLIVEIRA (34388/DF, 18661/PR,

198031/SP)ADV.(A/S) : PAULO OSTERNACK AMARAL (PR038234/)EMBDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANA

SANEPARADV.(A/S) : ANDREI DE OLIVEIRA RECH (PR029954/)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOContratos AdministrativosEquilíbrio Financeiro

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.080

(442)

ORIGEM : 12062802008620000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : GERALDO RAMOS DOS SANTOS NETOADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS

(3640/RN)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO ELEITORALCrimes Eleitorais

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.443

(443)

ORIGEM : 920492013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : RODRIGO ZAMPOLI PEREIRAADV.(A/S) : RODRIGO ZAMPOLI PEREIRA (7198/O/MT, 302569/SP)EMBDO.(A/S) : CRISTINA DA SILVA ROCHAADV.(A/S) : ANDRE LUIZ SOARES BERNARDES (13613/O/MT,

0013613/MT)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano Moral

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.008

(444)

ORIGEM : 50248703220114047100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : CLAUDIO MARQUES CARDOSOADV.(A/S) : IMILIA DE SOUZA (36024/RS, 38681-A/SC)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria Especial (Art. 57/8)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.618

(445)

ORIGEM : 20130110800394 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : ALESSANDRA RODRIGUES DA CUNHA FONSECAADV.(A/S) : FELIPE REGIS VITORINO BARBOSA (37511/DF)EMBDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitar

EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.751 (446)ORIGEM : MS - 33751 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : MARCO POLO DEL NEROADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CAPUTO BASTOS (0002462/DF) E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 41

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DO FUTEBOLPROC.(A/S)(ES) : ELY MARANHAO FILHO (0031745/DF) E OUTRO(A/S)

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 966.304 (447)ORIGEM : 50185499820134047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : DOMINIK COMERCIO INDUSTRIA E

REPRESENTACOES LTDAADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA (25221/DF, 1658A/MG,

19758/PR, 54189A/RS, 5218/SC, 245959/SP)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Previdenciárias

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.972

(448)

ORIGEM : PROC - 20110810924 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : CONEVILLE SERVIÇOS E CONSTRUÇÕES LTDAEMBTE.(S) : AMBIENTAL SANEAMENTO E CONCESSÕES LTDAADV.(A/S) : SABRINA FINK STANKE (SC023124/) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ALVARO FRANCISCO CESA PAIMADV.(A/S) : DANIELA ANSELMO DOS SANTOS MACHRY

(SC023836/) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoRecolhimento e Tratamento de Lixo

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.838

(449)

ORIGEM : 00185629520054036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : ANGELA SCHAUNADV.(A/S) : MAURICIO SCHAUN JALIL (177814/SP)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

EXTRADIÇÃO 1.448 (450)ORIGEM : PPE - 779 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : GOVERNO DA COLÔMBIAEXTDO.(A/S) : JUAN CARLOS VELASQUEZ BUILES OU VELÁSQUEZ

BUILES OU VELÁSQUEZ OU JUAN CARLOS VELÁSQUEZ

ADV.(A/S) : JULIO CEZAR RIBEIRO CALADO (12204/RN)ADV.(A/S) : THABATA REGINA DE MACEDO GOMES (13602/RN)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Preventiva

Brasília, 13 de setembro de 2016.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Secretária da Primeira Turma

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 26ª (vigésima sexta) Sessão Ordinária da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 6 de setembro de 2016.

Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Luiz Fux, Rosa Weber e Edson Fachin. Compareceu o Senhor Ministro Celso de Mello para julgar processo a

ele vinculado.Subprocurador-Geral da República, Dr. Odim Brandão Ferreira.Secretária da Turma, Carmen Lilian Oliveira de Souza.Abriu-se a Sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a Ata da

Sessão anterior.

JULGAMENTOS

AÇÃO PENAL 695 (451)ORIGEM : AP - 200736000107349 - JUIZ FEDERAL DA 1ª REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. ROBERTO BARROSOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : JOSUÉ BENGTSONADV.(A/S) : LUIS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF)

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Rosa Weber, Relatora, Luís Roberto Barroso, Presidente e Revisor, e Luiz Fux, que reconheciam a prescrição em abstrato dos crimes de associação criminosa e de lavagem de dinheiro e da condenação pelo crime de corrupção passiva que, todavia, se encontrava prescrito em relação à pena em concreto, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Edson Fachin. 1ª Turma, 30.8.2016.

Decisão: Por maioria de votos, a Turma reconheceu a ocorrência da prescrição da pena em abstrato em relação aos crimes de associação criminosa e de lavagem de dinheiro e da prescrição da pena em concreto quanto ao crime de corrupção passiva, nos termos do voto da Relatora, vencido, em parte, o Senhor Ministro Edson Fachin apenas no ponto em que fixava uma pena maior. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AÇÃO PENAL 926 (452)ORIGEM : PROC - 00014323620128010000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO ACREPROCED. : ACRERELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. ROBERTO BARROSOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAASSIST.(S) : SEBASTIAO AFONSO VIANA MACEDO NEVESADV.(A/S) : ODILARDO JOSÉ BRITO MARQUES (1477/AC) E

OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : WHERLES FERNANDES DA ROCHAADV.(A/S) : FRANCISCO VALADARES NETO (2429/AC)

Decisão: A Turma julgou extinto o processo em razão do perdão judicial, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AÇÃO PENAL 953 (453)ORIGEM : PROC - 00022247920118080048 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : MUNICÍPIO DE SERRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SERRARÉU(É)(S) : ANTÔNIO SÉRGIO ALVES VIDIGALADV.(A/S) : GREGÓRIO RIBEIRO DA SILVA (16046/ES) E

OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma concedeu a ordem, de ofício, para trancar a ação penal, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 132.660 (454)ORIGEM : CC - 120392 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARCO ANTONIO PEREIRA FIRMINO DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE BALDISSERA (0055717/PR)AGDO.(A/S) : RELATOR DO CC Nº 120.392 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Edson Fachin. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 934.360 (455)ORIGEM : 199961000169234 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 42

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BANCO REPUBLIC NATIONAL BANK OF NEW YORK

BRASIL S/AADV.(A/S) : RUBENS JOSÉ NOVAKOSKI FERNANDES VELLOZA

(110862/SP)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO (01660/A/DF,

26802/GO, 1542A/MG, 124071-A/PB, 25682/PR, 2206-A/RJ, 56144A/RS, 19561/SC, 124071/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 934.448 (456)ORIGEM : 00045444819994058000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : D.M.A.AGDO.(A/S) : D.N.AGDO.(A/S) : D.R.F.AGDO.(A/S) : D.R.B.AGDO.(A/S) : D.S.B.ADV.(A/S) : JULIANA CHAGAS CORDEIRO (28829/BA, 1773-A/PE)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com fixação de honorários recursais, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 946.904 (457)ORIGEM : 50179179520104047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCIONAL

DO PARANÁADV.(A/S) : ANDREY SALMAZO POUBEL (PR036458/)AGDO.(A/S) : ROBERTO MACHADO NETOADV.(A/S) : ROBERTO MACHADO FILHO (8115/PR)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, não implicando fixação de honorários recursais, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 965.634 (458)ORIGEM : 00021812920158080008 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (24469/DF,

20200/RJ, 78009A/RS, 299023/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUCIANA BATISTA DA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : IURI BARBOSA SANTIAGO (23780/ES)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, não implicando fixação de honorários recursais, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.141

(459)

ORIGEM : 200800401410 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSE CARLOS ROBERTO ARRUDA LIMAADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, não implicando fixação de honorários recursais, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.036

(460)

ORIGEM : 20001792720158260016 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ROBERTO BARROSO

AGTE.(S) : GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAUDE LTDA.

ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS TENORIO DA COSTA FERNANDES (87518/RJ, 126274/SP)

AGDO.(A/S) : MARIA CLAUDIA BATISTA DE MEDEIROSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Por unanimidade, a Turma negou provimento ao agravo regimental e, por maioria de votos, fixou honorários recursais, nos termos do voto do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso, Presidente e Redator para o acórdão, vencido, nesse ponto, o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.774

(461)

ORIGEM : 00060963620098260157 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. EDSON FACHIN

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃOAGDO.(A/S) : MARIO BARROSO DOS SANTOSADV.(A/S) : GUSTAVO GUERRA LOPES DOS SANTOS (203204/SP)

Decisão: Por unanimidade, a Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, e, por maioria de votos, fixou honorários recursais, nos termos do voto do Senhor Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão, vencido, nesse ponto, o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.114 (462)ORIGEM : PROC - 01072201400703006 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : FUNDAÇÃO TV MINAS - CULTURAL E EDUCATIVAADV.(A/S) : THIAGO FLÔRES AYRES (112313/MG)EMBDO.(A/S) : PAULO CESAR VILLELA JARDIMADV.(A/S) : GUSTAVO DE CARVALHO CHALUP (112614/MG)INTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA

RADIODIFUSÃO DE MINAS - ADTV (REDE MINAS)ADV.(A/S) : MARIA BEATRIZ TOSTES BARBI (54843/MG)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 801.487

(463)

ORIGEM : RESP - 745739 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : PORTO SEGURO IMÓVEIS LTDAADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DA SILVEIRA LOBO (7669/RJ) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : FERNANDO NEVES DA SILVA (02030/DF) E OUTRO(A/

S)

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Relator, que rejeitava os embargos de declaração, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Roberto Barroso. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 24.11.2015.

Decisão: A Turma negou provimento aos embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NOSEGUNDO JULGAMENTO NO HABEAS CORPUS 105.897

(464)

ORIGEM : HC - 173458 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 43

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : ANTONIO ALVARO MONTEIROADV.(A/S) : NOEL RICARDO MAFFEI DARDIS (139799/SP) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

MANDADO DE SEGURANÇA 33.406 (465)ORIGEM : PCA - 00037132220142000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ROBERTO BARROSO

IMPTE.(S) : FRANCISCO DE QUEIROZ BEZERRA CAVALCANTI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI (19353/PE) E OUTRO(A/S)

IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ANDRÉ VILLA VERDE DE ARAÚJOLIT.PAS.(A/S) : ISAAC AECIO FREITAS MIRANDALIT.PAS.(A/S) : FRANCISCO JACINTO OLIVEIRA SOBRINHOLIT.PAS.(A/S) : NETHANYA SINYA SANTOS CAVALCANTEADV.(A/S) : SANDRA ALBUQUERQUE DINO (18712/DF) E

OUTRO(A/S)LIT.PAS.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DE MORAESADV.(A/S) : MAURICIO BARROSO GUEDES (42704/PR)LIT.PAS.(A/S) : LAURA CUNHA ELKISLIT.PAS.(A/S) : LÍVIA MARIA PIRES VITORIANO CALLOUADV.(A/S) : RICARDO BRAVO (0035845/DF) E OUTRO(A/S)LIT.PAS.(A/S) : JOÃO RODRIGUES MARQUESLIT.PAS.(A/S) : ANA LOURDES DE ALMEIDALIT.PAS.(A/S) : LUCIANA LEAL MUSALIT.PAS.(A/S) : PAULA LUZ PARENTEADV.(A/S) : HEITOR DE BARROS OSTIZ (158652/SP)

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, que concedia parcialmente a ordem e julgava prejudicados os agravos interpostos; e do voto do Senhor Ministro Edson Fachin, que concedia integralmente a segurança, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Roberto Barroso. Falaram: o Dr. Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, pelos Impetrantes; o Dr. Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, por Laura Cunha Elkis e Lívia Maria Pires Vitoriano Callou; o Dr. Pedro Lenza, por João Rodrigues Marques, Ana Lourdes de Almeida, Luciana Leal Musa e Paula Luz Parente; a Dra. Sandra Frota Albuquerque Dino, por André Villa Verde de Araújo, Paulo Olegário de Souza, Francisco Jacinto Oliveira Sobrinho e Nethanya Sinya Santos Cavalcante; e o Dr. Carlos Eduardo Caputo Bastos, por José Eduardo de Moraes. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 17.11.2015.

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, e do voto reajustado do Senhor Ministro Edson Fachin, que concediam parcialmente a ordem e julgavam prejudicados os agravos interpostos; e dos votos dos Senhores Ministros Luís Roberto Barroso, Presidente, e Rosa Weber, que denegavam a segurança, o julgamento do processo foi suspenso a fim de se aguardar voto de desempate de Ministro da 2ª Turma. Impedido o Senhor Ministro Luiz Fux. 1ª Turma, 2.2.2016.

Decisão: Após o voto de desempate do Senhor Ministro Celso de Mello, a Turma, por maioria, denegou a segurança, revogou a liminar anteriormente deferida e julgou prejudicados os agravos interpostos, nos termos do voto do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso, Presidente e Redator para o acórdão, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio, Relator, e Edson Fachin. Impedido o Senhor Ministro Luiz Fux. 1ª Turma, 6.9.2016.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.719

(466)

ORIGEM : 259862502 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FRANCISCO ANDRE DOS SANTOSADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)AGDO.(A/S) : FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa e fixação de honorários recursais, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 957.117

(467)

ORIGEM : 01140342920138190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DELSUITA SOARES DOS SANTOSADV.(A/S) : VINICIUS SOARES SALDANHA MARINHO (0173260/RJ)AGDO.(A/S) : GEPA GESTAO E PARTICIPACAO LTDAADV.(A/S) : CELSO ANICET LISBOA (58835/RJ)AGDO.(A/S) : CONDOMINIO DO EDIFÍCIO JOÃO PEREIRA

CARDOSOADV.(A/S) : DANIEL MORCILLO SOARES (118700/RJ)ADV.(A/S) : SIDNEI SOARES (43215/RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 466

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.606

(468)

ORIGEM : 00098844620094036102 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSE BORBA ROLANDIADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 466

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.845

(469)

ORIGEM : 00048010420094036311 - TRF3 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FRANCO PEREIRA DA SILVA JUNIORADV.(A/S) : VALERIA ALVARENGA ROLLEMBERG (176996/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 466

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 982.466

(470)

ORIGEM : 201624500527 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : DALTON MOREIRA DE SOUZAADV.(A/S) : ANDREA BONEL FIDALGO (94994/RJ)ADV.(A/S) : VALDIR RIBEIRO (112362/RJ)AGDO.(A/S) : LEDA SOUZA BARROSAGDO.(A/S) : VANIA SOUZA HENRIQUESADV.(A/S) : BERNARDO GONCALVES LEITE DOS SANTOS (85918/

RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 466

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 934.122

(471)

ORIGEM : 024040232068 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

EMBTE.(S) : JOSE FRANCISCO DE LIMA PINTOADV.(A/S) : ELISANGELA LEITE MELO (7782/ES)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 44

Decisão: Por unanimidade, a Turma negou provimento aos embargos de declaração e, por maioria de votos, fixou honorários recursais, nos termos do voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Redator para o acórdão, vencido, nesse ponto, o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.294

(472)

ORIGEM : 990104582881 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

EMBTE.(S) : RONALDO DA MOTA BORDIMEMBTE.(S) : OSVALDO RIBEIRO FONSECAADV.(A/S) : FAHD DIB JUNIOR (225274/SP)ADV.(A/S) : QUINTILIANO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (57596/SP,

0057596/SP)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MARIANO (116357/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 471

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.851

(473)

ORIGEM : 70043547991 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

EMBTE.(S) : PAULO RICARDO DA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : LAURO THADDEU GOMES (36354/DF, 65619/RS)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 471

HABEAS CORPUS 117.534 (474)ORIGEM : HC - 240700 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSÉ ALEXANDRE DA SILVA NORONHAIMPTE.(S) : SAMUEL SILVA (022211B/SC)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma julgou prejudicada a impetração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 118.874 (475)ORIGEM : RESP - 1335794 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ABUDLAI AKANJI RAHEEMPACTE.(S) : ERICA ANN RAMIREZ VALENZUELAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.335.794 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 121.462 (476)ORIGEM : HC - 284881 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EMMANOEL AMARAL DA SILVAIMPTE.(S) : ORLANDO CRUZ DOS SANTOS (261420/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 284.881 NO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 123.094 (477)ORIGEM : PROC - 0000008720138260587 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FABIO LUIZ CORREA SANT'ANAIMPTE.(S) : JOSÉ LOPES DEMORI

COATOR(A/S)(ES) : JUÍZA DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 131.006 (478)ORIGEM : RESE - 669320157120012 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSEMAR FELIX DA SILVA BRAGAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 134.407 (479)ORIGEM : HC - 134407 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOSE RICARDO DA SILVAIMPTE.(S) : GETÚLIO HUMBERTO BARBOSA DE SÁ (012244/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DO CARF

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 135.313 (480)ORIGEM : HC - 360602 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DIOGO MUNIZ BARRETO SIQUEIRAIMPTE.(S) : RODRIGO OTAVIO BARBOSA DE ALENCASTRO

(DF015101/)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 360.602 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 474

HABEAS CORPUS 135.346 (481)ORIGEM : HC - 135346 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO BALTAZAR CARNEIROIMPTE.(S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN (002977/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI DO

CARF

Decisão: Idêntica à de nº 474

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. LUIZ FUX

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 133.958 (482)ORIGEM : RHC - 50729 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : RAFAEL ROMARO PETEAN DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.307 (483)ORIGEM : PROC - 201361830089842 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CARLOS ZIMMERMANNADV.(A/S) : ANIS SLEIMAN (00018454/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Idêntica à de nº 482

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. ROBERTO BARROSO

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 129.252 (484)ORIGEM : HC - 319080 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MATEUS DE PAULAADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO MOREIRA (0129373/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 319080 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 133.328 (485)ORIGEM : HC - 309786 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ALDO LÚCIO DA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : RODRIGO ANTÔNIO ALVES (160496/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 309.786 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 484

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 133.628 (486)ORIGEM : ARESP - 153028 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVAADV.(A/S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVA (256087/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 484

Brasília, 6 de setembro de 2016.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Secretária da Primeira Turma

ACÓRDÃOS

Centésima Trigésima Quinta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 133.596 (487)ORIGEM : MS - 34070 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : SAMUEL JOSE DA SILVAADV.(A/S) : SAMUEL JOSE DA SILVA (0305899/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO MS Nº 34.070 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ficaram vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber quanto à proposta de deslocamento do processo para julgamento no Plenário. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 26.4.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DE MINISTRO RELATOR DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DESCABIMENTO. NÃO CONHECIMENTO.

1. Não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno contra ato de Ministro ou outro órgão fracionário da Corte.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 134.976 (488)ORIGEM : ARESP - 607127 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DORIVAL GOMES FERREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO PRÉVIDI VIEIRA DE BARROS (126667/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 23.8.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. ARTIGO 214 DO CÓDIGO PENAL (REDAÇÃO ANTERIOR). HABEAS

CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. INEXISTÊNCIA DE TERATOLOGIA, ABUSO DE PODER OU FLAGRANTE ILEGALIDADE NO ATO IMPUGNADO. INVIABILIDADE DA ATUAÇÃO EX OFFICIO DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. O habeas corpus não pode ser manejado como sucedâneo de revisão criminal.

2. In casu, o paciente foi condenado à pena de 4 (quatro) anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do delito tipificado no artigo 214, c/c 224, a, do Código Penal.

3. A competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer e julgar habeas corpus está definida, exaustivamente, no artigo 102, inciso I, alíneas “d” e “i”, da Constituição da República, sendo certo que o paciente não está arrolado em qualquer das hipóteses sujeitas à jurisdição desta Corte.

4. Agravo regimental desprovido.

SEGUNDO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.571 (489)ORIGEM : MS - 125855 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ALBERSON RAMALHETE COUTINHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO NABOR AREIAS BULHÕES (1465A/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO

DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 200810000008855)

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma adiou o julgamento do processo. Unânime. Afirmou suspeição o Senhor Ministro Edson Fachin. Não participou, justificadamente, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 19.4.2016.

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Falou o Dr. Renato Oliveira Ramos, pelos Agravantes. Afirmou suspeição o Senhor Ministro Edson Fachin. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 3.5.2016.

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA.

INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. OUTORGA DE DELEGAÇÃO A SUBSTITUTO, SEM CONCURSO PÚBLICO. SUSTENTADA OFENSA ÀS GARANTIAS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, atenta à viabilidade operacional dos órgãos de controle (Tribunal de Contas da União, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público etc.), e à acertada delimitação das garantias constitucionais de natureza procedimental, firma-se no sentido de que, na hipótese de a atuação de instituições fiscalizatórias envolver apuração de espectro amplo, voltada à promoção de ajuste da conduta de entes ou órgãos fiscalizados aos ditames legais, sem deliberação imediata sobre situações específicas, não há necessidade de intimação, no âmbito interno do órgão de controle, de cada um dos potenciais interessados nos desdobramentos da decisão administrativa genérica a ser proferida. Precedentes.

2. Em tais hipóteses, incumbirá ao órgão ou ente fiscalizado, no intuito de verificar a subsunção de casos específicos ao genericamente determinado pelo órgão de controle, instaurar, posteriormente, em seu perímetro, contraditório individualizado e observar as demais garantias de índole procedimental.

3. No caso em tela, ante o caráter geral da apuração empreendida no PCA nº 2008.10.00.000885-5, impõe-se concluir, na ausência de objeto de deliberação suscetível de causar, de forma direta e imediata, gravame aos impetrantes, que não havia necessidade de que estes fossem intimados, pessoalmente ou por meio de advogado, a respeito da data designada para o julgamento no Conselho Nacional de Justiça, facultado, por óbvio, o acompanhamento voluntário do referido processo administrativo, que, segundo se extrai dos documentos acostados aos autos, sempre contou com publicidade adequada.

4. Ainda que se reputasse devida a prévia intimação dos impetrantes no mencionado PCA, pessoalmente ou por seu advogado, forçoso seria concluir, presente a diretriz traçada no brocardo “pas de nullité sans grief”, que a decretação de nulidade por cerceamento de defesa exigiria demonstração de prejuízo concreto, o que não ocorreu, considerada a natureza genérica da decisão proferida pelo CNJ, limitada a determinar a observância, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, autoridade delegante, da exigência constitucional de concurso para ingresso e remoção na atividade notarial e de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 46

registro, sem redundar em imediata desconstituição de delegações específicas, providência deixada a cargo da Corte estadual capixaba, após exame individualizado de cada situação.

Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.459 (490)ORIGEM : RE - 603213 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : HERÍLIO MACHADOADV.(A/S) : FERNANDO IGOR ABREU COSTA (0009958/AL) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO RE Nº 603.213 DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber, que entendiam ser a matéria de competência do Plenário. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 3.5.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DE MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM. SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. ART. 543-B DO CPC/1973. NÃO CABIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. É inadmissível mandado de segurança contra atos praticados por membros do Supremo Tribunal, no exercício da prestação jurisdicional, sejam eles proferidos por seus Ministros, monocraticamente, ou por seus órgãos colegiados. Precedentes: MS 31.019-AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, DJe 16/6/2014 e RMS 31.214-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 14/12/2012.

2. Esta Suprema Corte já firmou orientação no sentido do não conhecimento de mandados de segurança contra decisão que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes: MS 31.955-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 18/8/2014 e MS 28.379-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe 30/10/2014.

3. In casu, o ato impugnado foi praticado por membro do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, monocraticamente, nos autos do RE 603.213/AL.

4. Agravo regimental a que se NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.981 (491)ORIGEM : AC - 2716 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ELOÁ DOS SANTOS CRUZADV.(A/S) : ELOÁ DOS SANTOS CRUZ (012845/RJ)AGDO.(A/S) : RELATOR DAS AC NºS 2.716 E 3.818 E DO RE Nº

633.954 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber, que entendiam ser a matéria de competência do Plenário. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 3.5.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATOS DE MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO CABIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. É inadmissível mandado de segurança contra atos praticados por membros do Supremo Tribunal, no exercício da prestação jurisdicional, sejam eles proferidos por seus Ministros, monocraticamente, ou por seus órgãos colegiados. Precedentes: MS 31.019-AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, DJe 16/6/2014 e RMS 31.214-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 14/12/2012.

2. In casu, o impetrante se insurge contra atos praticados pelo Ministro Gilmar Mendes na AC 2.716, no RE 633.954 e na AC 3.818, e pelo Ministro Ricardo Lewandowski na Arguição de Impedimento nº 9.

3. Agravo regimental a que se NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 16.969 (492)ORIGEM : PROC - 9106768162008826000050004 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BANCO DE TOKYO-MITSUBISHI BRASIL S/AADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO (91916/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 23.8.2016.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. ISS. ATIVIDADES BANCÁRIAS. TAXATIVIDADE. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA. PARADIGMA COM EFEITOS VINCULANTES.

1. A jurisprudência do STF é firme no sentido de ser incabível reclamação constitucional fundada em paradigma sem efeito vinculante e relativo a processo do qual o Reclamante não foi parte. Precedentes.

2. Não há usurpação da competência desta Corte, quando se aplica a sistemática do recurso repetitivo por parte do Tribunal de origem, haja vista que o recurso extraordinário e o recurso especial possuem objetos distintos, respectivamente, violação à Constituição da República e à legislação federal.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.651 (493)ORIGEM : PROC - 01309161520155130001 - JUIZ DO TRABALHO

DA 13ª REGIÃOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOÃO

PESSOAAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS

DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO ESTADO DA PARAÍBA - SINTEG

ADV.(A/S) : ALMIR FERNANDES DA SILVA (6149/PB)AGDO.(A/S) : ADLIM TERCEIRIZAÇÃO EM SERVIÇOS

ESPECIALIZADOS LTDAADV.(A/S) : EMMANUEL BEZERRA CORREIA (12177/PE)INTDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

JOÃO PESSOA/PBADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 23.8.2016.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. DIREITO FINANCEIRO. PRECATÓRIO. SEQUESTRO DE VERBAS PÚBLICAS. ADI 1.662. ADERÊNCIA ESTRITA ENTRE O ATO RECLAMADO E O PARADIGMA APONTADO.

1. Inexiste a indispensável pertinência estrita entre o ato reclamado e o parâmetro de controle, sendo incabível o manejo de reclamação no presente caso. Precedentes.

2. As Súmulas desta Corte, não editadas na fórmula do art. 103-A da Constituição da República, não se prestam à função de paradigmas de reclamação, haja vista que possuem caráter meramente persuasivo. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 848.696 (494)ORIGEM : AC - 7020365000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : MARCELO PAULO FORTES DE CERQUEIRA

(144994/SP)ADV.(A/S) : DANIELLA ZAGARI GONÇALVES (116343/SP)ADV.(A/S) : VIVIAN CINTRA ATHANAZIO (46049/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. IMUNIDADE. ARTIGO 150, VI, ‘D’, DA CONSTITUIÇÃO. ALCANCE. INSUMOS EMPREGADOS NA FABRICAÇÃO DO PAPEL DESTINADO À CONFECÇÃO DE LIVROS. IMPOSSIBILIDADE. CARÁTER OBJETIVO DA GARANTIA CONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 893.250 (495)ORIGEM : AI - 50290109820134040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUX

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 47

AGTE.(S) : FUNDAÇÃO RUBEN BERTAADV.(A/S) : ANA CRISTINA DE SOUZA PRESTES (0047944/RS) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. SUPOSTA NULIDADE DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA – CDA. ALEGADA OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. MATÉRIA SEM REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 660. ARE 748.371. DEMAIS ALEGAÇÕES. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/2015. AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NAS INSTÂNCIAS ANTERIORES. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÇÃO. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 971.772 (496)ORIGEM : 50017619820124047214 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARIA ORACELIA CZERNIAK NADERADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK (43122/DF)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIOS. MEDIDA PROVISÓRIA 1.523/1997. OBTENÇÃO DO MELHOR BENEFÍCIO. PRAZO DECADENCIAL. INCIDÊNCIA. REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. AGRAVO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DA NOVA SUCUMBÊNCIA RECURSAL. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.454

(497)

ORIGEM : 13582320135030135 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : REALMA MANUTENCAO E SERVICOS LTDA.ADV.(A/S) : HERLOM CARLOS DA FONSECA CHAVES (105639/MG,

0105639/MG)AGDO.(A/S) : SETHAC - SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

TURISMO E HOSPITALIDADE DE GOVERNADOR VALADARES E REGIÃO

ADV.(A/S) : MARIA JOSE MAGESTE VIEIRA E SILVA (98288/MG)

Decisão: A Turma não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Fica consignada a divergência do Senhor Ministro Marco Aurélio quanto à terminologia. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 7.6.2016.

EMENTADIREITO DO TRABALHO. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS

FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. IRREGULARIDADE FORMAL. ART. 1.021, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E ART. 317, § 1º, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO MANEJADO EM 19.4.2016.

1. Não preenchimento do requisito de regularidade formal expresso nos arts. 1.021, § 1º, do Código de Processo Civil e 317, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal: “Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada” e “A petição conterá, sob pena de rejeição liminar, as razões do pedido de reforma da decisão agravada”. Ausência de ataque, nas razões do agravo regimental, aos fundamentos da decisão agravada.

2. Agravo regimental não conhecido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.780

(498)

ORIGEM : 00013091020148050274 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE

ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC, 9395A/AL, 598/AM, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

AGDO.(A/S) : MANOEL SILVA ALMEIDAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS RIBEIRO DOS SANTOS (19557/BA)ADV.(A/S) : ISABELLA SILVA CARVALHO DE ANDRADE (33350/DF)

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. 1ª Turma, 31.5.2016.

EMENTADIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE

COLETIVO. REVISÃO CONTRATUAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. RAZÕES DE DECIDIR EXPLICITADAS PELO ÓRGÃO JURISDICIONAL. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 102 DA LEI MAIOR. RECURSO MANEJADO EM 06.4.2016.

1. Inexiste violação do art. 93, IX, da Constituição Federal. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o referido dispositivo constitucional exige a explicitação, pelo órgão jurisdicional, das razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pelas partes.

2. A controvérsia, a teor do já asseverado na decisão guerreada, não alcança estatura constitucional. Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais. Compreender de modo diverso exigiria a análise da legislação infraconstitucional encampada na decisão da Corte de origem, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Desatendida a exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência desta Suprema Corte.

3. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

4. Agravo regimental conhecido e não provido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.870

(499)

ORIGEM : 122024 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ADRIANO FERREIRA SODRÉADV.(A/S) : ADRIANO FERREIRA SODRE (66664/MG)AGDO.(A/S) : VRG LINHAS AEREAS S.AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXAO CORTES (15553/DF, 27284/

GO, 164494/MG, 75879/PR, 184565/RJ, 310314/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL. LEI 11.101/2005. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO PLENÁRIO DO STF NO ARE 748.371. TEMA 660. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. ALEGADA OFENSA AO ARTIGO 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA. AGRAVO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INCIDENTE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO JUÍZO RECORRIDO. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÇÃO NESTA SEDE RECURSAL. ARTIGO 85, § 11, DO CPC/2015. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 966.279

(500)

ORIGEM : PROC - 0803644222011812000150000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ERIKA DIAS FRANCOADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)AGDO.(A/S) : BANCO FINASA S/AADV.(A/S) : RICARDO NEVES COSTA (28978/DF, 30246/GO, 11060-

A/MS, 12410/A/MT, 57594/PR, 120394/SP)ADV.(A/S) : FLAVIO NEVES COSTA (28317/DF, 30245/GO, 155492/

MG, 12179-A/MS, 12406/A/MT, 57593/PR, 153447/SP, 5927-A/TO)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 48

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.390

(501)

ORIGEM : 0800214622011812000150005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SERGIO SILVA LIMAADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (008586/MS)AGDO.(A/S) : PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SAADV.(A/S) : JOSÉ MARTINS (084314/SP)ADV.(A/S) : DIANA LAHDO ALIAGA (12904/MS)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.483

(502)

ORIGEM : PROC - 00533610720098120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOSUE ORTEGA ZENTENOADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)AGDO.(A/S) : BANCO DAYCOVAL S/AADV.(A/S) : IGNEZ LUCIA SALDIVA TESSA (39931/DF, 16521-A/MS,

32909/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.607

(503)

ORIGEM : 024110299849 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : LAURO DA SILVA FREITASADV.(A/S) : MELQUISEDEQUE GOMES RIBEIRO (16505/ES)AGDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. EXPULSÃO DA CORPORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE INCURSÃO PELO PODER JUDICIÁRIO NO MÉRITO ADMINISTRATIVO. REGULARIDADE DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.179

(504)

ORIGEM : 08197052120128120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ADOLIR ANTONIO PAVAOADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (008586/MS)AGDO.(A/S) : HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA (45892/DF,

28449/GO, 5871/MS, 8184/A/MT, 4867/TO)ADV.(A/S) : CRISTIANA VASCONCELOS BORGES MARTINS

(43124/DF, 36833/GO, 12002/MS, 13994/A/MT, 83531/PR, 104583A/RS, 46470/SC, 5630-A/TO)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.236

(505)

ORIGEM : 08083123620118120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ANA LUCIA AMORIM DA SILVAADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)AGDO.(A/S) : PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SAADV.(A/S) : NELSON PASCHOALOTTO (11964A/AL, A973/AM,

24665/BA, 25246/DF, 21728/GO, 93392/MG, 12020-A/MS, 8530/A/MT, 19383-A/PA, 945-A/PE, 42745/PR, 139799/RJ, 1040-A/RN, 58066A/RS, 18810/SC, 830A/SE, 108911/SP, 4866/TO)

ADV.(A/S) : ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (A1164/AM, 46617/BA, 35179-A/CE, 48290/DF, 25123/ES, 42915/GO, 161997/MG, 19761-A/MS, 20732/A/MT, 77975/PR, 200533/RJ, 1121-A/RN, 99300A/RS, 43613/SC, 192649/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. AGRAVO INTERNO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 287 DO STF. INCIDÊNCIA. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.496

(506)

ORIGEM : 08020480320118120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 49

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MAXSSUEL DE OLIVEIRA ARAUJOADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (008586/MS)AGDO.(A/S) : BANCO HONDA S/A.ADV.(A/S) : JULIANO JOSE HIPOLITI (11513/MS)ADV.(A/S) : SILVIA VALERIA PINTO SCAPIN (7069/MS)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 970.896

(507)

ORIGEM : 08008944720118120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SERGIO SANTOS FURTADOADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)AGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO SAADV.(A/S) : CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (13792A/AL,

A1117/AM, 1110A/BA, 27567-A/CE, 42048/DF, 21954/ES, 33725/GO, 11413-A/MA, 135480/MG, 16434-A/MS, 17555/A/MT, 18335-A/PA, 122626-A/PB, 1616-A/PE, 10843/PI, 62084/PR, 177627/RJ, 949-A/RN, 53026A/RS, 33836/SC, 708A/SE, 122626/SP, 5871-A/TO)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa e de nova sucumbência, nos termos do voto do Relator. 1ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA CORTE PROFERIDO NA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. REITERADA REJEIÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES. MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO DE NOVA SUCUMBÊNCIA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

HABEAS CORPUS 134.240 (508)ORIGEM : HC - 355308 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : SILVAL DA CUNHA BARBOSAIMPTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO (4107/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 355.308 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma não conheceu da impetração, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que conhecia e concedia a ordem. Falaram: o Dr. Antônio Carlos de Almeida Castro, pelo Paciente, e a Dra. Cláudia Sampaio Marques, Subprocuradora-Geral da República, pelo Ministério Público Federal. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 28.6.2016.

EMENTA: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE AGRAVO REGIMENTAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INADEQUAÇÃO DA VIA. NÃO CONHECIMENTO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO CALCADA EM ELEMENTOS CONCRETOS. IMPOSSIBILIDADE DE AGUDO REVOLVIMENTO DO QUADRO PROBATÓRIO EM SEDE DE HABEAS CORPUS.

1. A decisão monocrática que, no âmbito Superior Tribunal de Justiça, nega seguimento a habeas corpus, desafia agravo regimental, a fim de que a matéria seja analisada pelo respectivo Colegiado.

2. Inocorrência de ilegalidade evidente que atinja os pressupostos e requisitos da prisão preventiva, cuja presença é sinalizada por intermédio de

elementos concretos da situação em exame. Descabimento de análise minuciosa do conjunto fático-probatório que dá suporte à medida gravosa, tendo em vista a impossibilidade de se fazer por meio da via restrita do habeas corpus.

3. Presentes distinções processuais, anterior concessão da ordem não se projeta para o fim de alcançar fatos até então não submetidos ao STF. Ausência de desrespeito à autoridade da Corte.

4. Writ não conhecido.

MANDADO DE SEGURANÇA 33.761 (509)ORIGEM : PP - 00071966020142000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a segurança, revogou a liminar anteriormente deferida e julgou prejudicado o agravo regimental interposto, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que considerava o Impetrante carecedor da ação e, no mérito, concedia a ordem. Presidência do Senhor Ministro Luís Roberto Barroso. 1ª Turma, 26.4.2016.

MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO FINANCEIRO. PRECATÓRIOS. REMANEJAMENTO DE RECURSOS PÚBLICOS. ACORDOS DIRETOS. PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS SEGUNDO A ORDEM CRONOLÓGICA. PERENIZAÇÃO DE ACORDOS DIRETOS NÃO UTILIZADOS EM EXERCÍCIO FINANCEIRO PARA A MESMA FINALIDADE PARA OS EXERCÍCIOS POSTERIORES.

1. O cerne da controvérsia reside na possibilidade de remanejamento de recursos públicos direcionados para a realização de acordos diretos e não utilizados em exercício financeiro para o pagamento de precatórios segundo a ordem cronológica nos exercícios subsequentes.

2. Não há elementos para reputar nulo o ato coator, em decorrência de ausência de intimação do Estado-membro ora Impetrante, o que recomenda a rejeição da preliminar suscitada. Precedentes.

3. Assentou-se que não há no arcabouço normativo elemento que permita inferir um direito subjetivo do Chefe do Poder Executivo de ente federativo em perenizar os recursos públicos direcionados para o pagamento de acordos diretos não utilizados no exercício financeiro em mesma dotação orçamentária para os exercícios posteriores.

4. O STF delegou a competência para que o CNJ disciplinasse e supervisionasse a aplicação dos recursos públicos sujeitos ao regime especial de pagamento previsto no art. 97 do ADCT. Nesse ensejo, noticia-se a existência da Resolução CNJ 158/2012 instituiu o Fórum Nacional de Precatórios, cujo objetivo precípuo é uniformizar e aperfeiçoar a gestão dos precatórios dos tribunais do sistema judicial, bem como do Parecer Técnico 03/2014 do FONAPREC/CNJ.

5. Entendeu-se, por maioria, que possibilitar à Fazenda Pública o acúmulo de valores remanescentes da conta para exercícios financeiros futuros viola o art. 97, §6º, do ADCT, seria o mesmo que permitir a somatória de quantias superiores ao limite constitucional do regime especial para o pagamento de precatórios por acordos diretos.

6. Mandado de segurança a que se nega seguimento, com revogação da medida liminar anteriormente deferida, restabelecendo o decidido no ato coator.

Brasília, 13 de setembro de 2016.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 66 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil e do art. 83 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, contendo os seguintes processos:

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 4.011 (510)ORIGEM : acp - 00186452120108260003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : AÇÃO EDUCATIVA ASSESSORIA, PESQUISA E

INFORMAÇÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALLYNE ANDRADE E SILVA (340923A/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 50

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoEfeitos

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.148 (511)ORIGEM : PCA - 00045703920122000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioRemoção

AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.406 (512)ORIGEM : ACO - 2406 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : IRACEMA RODRIGUES GOUVEA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCUS ULHOA CHAVES (0019731/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosTeto Salarial

AG.REG. NA AÇÃO ORIGINÁRIA 1.393 (513)ORIGEM : AO - 23040553992 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROMEU JUNKESADV.(A/S) : ROQUE SILVA MACHADO (0001293/SC)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosMagistraturaAposentadoria

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.388 (514)ORIGEM : AC - 1611883 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : AUTOVESA VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN (13062/PR)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NOS EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.957 (515)ORIGEM : PROC - 000038441201020000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MILENE BERTHIER NAMEADV.(A/S) : GERALD KOPPE JUNIOR (24526/PR) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoTabelionatos, Registros, Cartórios

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 969.793

(516)

ORIGEM : 02441976820118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOAO PINTO COELHO JUNIORADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS ROCHA TEIXEIRA (88742/RJ)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosIsonomia/Equivalência Salarial

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 112.869 (517)ORIGEM : 00001677520117010401 - JUIZ AUDITOR MILITAR DA 1ª

CJMPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RONEY ALVES PASTORADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalTransação

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.016 (518)ORIGEM : HC - 357083 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JEAN CARLOS COIMBRAIMPTE.(S) : JEAN CARLOS COIMBRAADV.(A/S) : JOSÉ HELVÉCIO FERREIRA DA SILVA (14651/MG)ADV.(A/S) : LEONARDO MATOS DA SILVA (83260/MG)ADV.(A/S) : JULIANA ANDRADE DOS SANTOS (96302/MG)AGDO.(A/S) : RELATORA DO HC Nº 357083 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.510 (519)ORIGEM : HC - 363092 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : BENJAMIM VALENTE FILHOAGTE.(S) : NILMAR VALENTE DE FIGUEIREDOAGTE.(S) : VALDIMAR DA SILVA VALENTEADV.(A/S) : EUSTÁQUIO NUNES SILVEIRA (25310/DF) E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 363.092 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalSuspensão

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.588 (520)ORIGEM : RESP - 1549726 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : FERNANDO ANTONIO JAMBO MUNIZ FALCAO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO FERREIRA GOMES (5865/AL)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 136.403 (521)ORIGEM : HC - 366900 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : LARISSA VITORIA SANTOS ALVESADV.(A/S) : PAULO SERGIO MARANHAO (150897/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 51

AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 366.900 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 25.918 (522)ORIGEM : MS - 41668 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MARCOS MOTTA BURLAMAQUIADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE (968/DF)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilJornada de Trabalho

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.103 (523)ORIGEM : MS - 113047 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AUXILIADORA LOBATO UGOADV.(A/S) : TUANNY IAPONIRA PEREIRA BRAGA (2820/RO)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE

CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.694 (524)ORIGEM : MS - 152531 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : EDÍLIO BRAZ DOS SANTOSADV.(A/S) : LUISA ISAURA MARTINS (06107/DF)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº

00089119983)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEntidades Administrativas / Administração PúblicaTribunal de Contas

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.224 (525)ORIGEM : MS - 109166 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : RELATOR DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº

2009.10.00.001055-6 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOLicitaçõesConvênio

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 28.232 (526)ORIGEM : MS - 110492 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : EDJALME GUILGUEN JUNIORADV.(A/S) : SERGIO BERMUDES (RJ17587/) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO

DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2008.10.00.001273-1)

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoTabelionatos, Registros, Cartórios

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.039 (527)ORIGEM : PEDIDO PROVIDÊNCIAS - 00003844120102000000 -

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES

DO BRASIL - ANOREG/BR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO GARCIA PALLARES ZOCKUN (156594/SP)AGDO.(A/S) : CORREGEDOR DO CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / Edital

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.066 (528)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : PAULO ROBERTO DE ALMEIDA SABDINADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JUNIOR (66540/RJ) E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoTabelionatos, Registros, Cartórios

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.300 (529)ORIGEM : TC - 22162010 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FRANCISCO DE PAULA E OLIVEIRAADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE (968/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 21.796 (530)ORIGEM : MS - 245475920158090000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : MARIA AUGUSTA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.022 (531)ORIGEM : PROC - 00119968020138030001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : WILKER DE JESUS LIRAADV.(A/S) : JORGE BALBINO DE ALMEIDA JUNIOR (1822/AP)AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁINTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA

COMARCA DE MACAPÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 22.230 (532)ORIGEM : Rcl - 22230 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS BASTOS CUNHA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 52

ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS TAVARES DE MORAES SARMENTO (80183/RJ)

INTDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 20ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.298 (533)ORIGEM : PROC - 201361830016530 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MANOEL URBANO NETOADV.(A/S) : ANIS SLEIMAN (00018454/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões EspecíficasRMI - Renda Mensal InicialAlteração do teto máximo para o valor do benefício previdenciário do

RGPS (EC 20 e 41)

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.322 (534)ORIGEM : PROC - 00056685120134036183 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CAROLINA DIAS GARCIAADV.(A/S) : ANIS SLEIMAN (18454/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões EspecíficasRMI - Renda Mensal InicialAlteração do teto máximo para o valor do benefício previdenciário do

RGPS (EC 20 e 41)

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.324 (535)ORIGEM : PROC - 00124195420134036183 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : NILSON TEIXEIRA DA SILVAADV.(A/S) : ANIS SLEIMAN (18454/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões EspecíficasRMI - Renda Mensal InicialAlteração do teto máximo para o valor do benefício previdenciário do

RGPS (EC 20 e 41)

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.911 (536)ORIGEM : PROC - 00002188420135050009 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MANOEL DA CONCEICAO MATOSADV.(A/S) : DANILO TAVARES (43767/BA) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERROVIA CENTRO ATLANTICA S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.091 (537)ORIGEM : AC - 00012453020148120007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO LUCIANO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALTAIR LEONEL DA SILVA (0004688/MS)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA RECURSAL MISTA DO TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.323 (538)ORIGEM : ARESP - 757068 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : GILVAN PAMPONET DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO COUTINHO (00014129/BA)AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e CompetênciaCompetência

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.391 (539)ORIGEM : PROC - 17128820115150101 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE

MARÍLIAADV.(A/S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVA (256087/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADRIANA MAGALI DEZOTTI BATISTAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.029 (540)ORIGEM : MS - 200400401530 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : RED BULL DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : RICARDO BARRETTO FERREIRA DA SILVA (36710/SP)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : PAULO MARCOS RODRIGUES BRANCHER

(146221/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.709 (541)ORIGEM : PROC - 200003990739180 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO DIBENS S/AADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO (01660/A/DF,

26802/GO, 1542A/MG, 124071-A/PB, 25682/PR, 2206-A/RJ, 56144A/RS, 19561/SC, 124071/SP) E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Sociais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 671.683 (542)ORIGEM : AC - 00156803820084047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ALUMÍNIO ROYAL S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO (025345/RS) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 53

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaValor da Execução / Cálculo / AtualizaçãoTaxa SELIC

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 764.840 (543)ORIGEM : ADI - 20070444186 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 775.252 (544)ORIGEM : MS - 20060005462 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO ACREPROCED. : ACRERELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACREAGDO.(A/S) : DION NOBREGA LEALADV.(A/S) : ANTONIO BATISTA DE SOUZA (00000409/AC)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioEnquadramento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 917.684 (545)ORIGEM : AC - 20060391277 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUBARÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE TUBARÃOAGDO.(A/S) : DIBENS LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS FEDELI (17249B/SC)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 938.310 (546)ORIGEM : 50158831520134047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : GOLLDEN FOOD INDUSTRIA E COMERCIO DE

ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, 598/AM, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 944.111 (547)ORIGEM : 00358421720114036182 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 946.909 (548)ORIGEM : 04310883220138190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANA LUCIA DOS SANTOS DA PAZZI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 947.218 (549)ORIGEM : 50525749220124047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 949.530 (550)ORIGEM : 02606075820108040001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : PAULINO BITTENCOURT CARDOSOADV.(A/S) : ALESSANDRA DOS SANTOS VIEIRA (5264/AM)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações de Atividade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 952.103 (551)ORIGEM : 20140881661 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TAHIANA EMMERTADV.(A/S) : FABIO ADRIANO MASCARELLO (25123/SC)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SEARAADV.(A/S) : VANESSA FERNANDES PALUDO (10716/SC)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e Benefícios

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 953.074 (552)ORIGEM : 200103990522534 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : BANCO CREDIT SUISSE BRASIL S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK (SP026750/)

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisPIS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 954.034 (553)ORIGEM : 50326035820114047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.021 (554)ORIGEM : 04910667120128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GABRIEL DE ARAUJOADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosIsonomia/Equivalência Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.210 (555)ORIGEM : 50001923620104047116 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LEANDRO VAN ASSADV.(A/S) : ANDRE AZAMBUJA DA ROCHA (57010/PR, 24137/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Sociais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.162 (556)ORIGEM : 50116974320134047205 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HAVAN LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDAADV.(A/S) : SAMUEL GAERTNER EBERHARDT (17421/SC)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisPIS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 961.165 (557)ORIGEM : 0148312902012819001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARCELA MEDEIROS SANTOS THURY BRENHAADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG,

170271/RJ, 49862A/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 962.341 (558)ORIGEM : 01094199320138190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SEBASTIÃO FELIZARDO DOS SANTOSADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO DO TRABALHORemuneração, Verbas Indenizatórias e BenefíciosSalário / Diferença SalarialReajuste Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 964.435 (559)ORIGEM : 20080053816000200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : MARIA ANTONIA DE JESUS DA SILVA E SILVAAGDO.(A/S) : IOLANE ABECASSIS DE MENESESAGDO.(A/S) : MARCUS ANTONIO NOBRE DE ARAUJOAGDO.(A/S) : SIGRID DA SILVA ABINADERAGDO.(A/S) : SELMA AMORIM DE QUEIROZAGDO.(A/S) : MARIA ANGELA AGUIAR DE LIMAAGDO.(A/S) : JOSE ANTONIO DE BARROSAGDO.(A/S) : YETH DOMINGUES DE ABREUAGDO.(A/S) : NADJA SIMÕES BARBOSA BRITOAGDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS COELHO LIMAAGDO.(A/S) : RAIMUNDO GILMAR VASCONCELOS BELÉMAGDO.(A/S) : FATIMA MARIA RAMOS ELIASAGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO SIMOES DAS SANTOSAGDO.(A/S) : ANGELA MARIA BENTES DE VASCONCELOSAGDO.(A/S) : MARIA JOSE FERREIRA MENDESADV.(A/S) : ALDEMIR DOCE DA FONSECA (A113/AM, 42618/RJ) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 967.297 (560)ORIGEM : 50541317120134047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : GILMAR BRITZIUS KNOPPADV.(A/S) : CRISTIANO COLOMBO (48673/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 969.306 (561)ORIGEM : 00012962220158080038 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (24469/DF,

20200/RJ, 78009A/RS, 299023/SP)ADV.(A/S) : ALVARO ROSARIO VELLOSO DE CARVALHO (163523/

RJ)AGDO.(A/S) : FERNANDO TAVARES RENESADV.(A/S) : ROSANGELA MARIA FREDERICO PINTO DE MOURA

(21862/ES)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoTelefonia

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 976.589 (562)ORIGEM : 03692347120128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 55

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LUCIA HELENA CAMARINHA DE AVELLAR MELLOADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG,

170271/RJ, 49862A/RS)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 979.794 (563)ORIGEM : 03868973320128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CREUSA PINHEIRO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG,

170271/RJ, 49862A/RS)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 979.802 (564)ORIGEM : 02738143920128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CRISTIANE DA FONSECA SALVAYA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JORGE LUIZ WANDERLEY VIEIRA E OUTRO(S)

(RJ096367/)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO DO TRABALHORemuneração, Verbas Indenizatórias e BenefíciosSalário / Diferença SalarialReajuste Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 980.736 (565)ORIGEM : 02303047320128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JORGE ALEIXO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (DF022256/)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 981.876 (566)ORIGEM : 01150289120128190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : DEUZIANA SAMPAIO RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO SERGIO FARIAS (162910/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 782.156

(567)

ORIGEM : AC - 200801000056691 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MÁRCIA SALES JACOB THOMASI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAISA SALES JACOB ROSALINSKI (04847/PR) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODomínio PúblicoTerras IndígenasDemarcação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 883.744

(568)

ORIGEM : AC - 50114412320104047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : POUSADA IBIRAQUERA PARK LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO HENRIQUE FONTES FORNASARO (20736/SC)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODomínio PúblicoBens PúblicosTerreno de Marinha

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 892.382

(569)

ORIGEM : 20130001005790 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FRANKLANDE FELIX DA COSTAADV.(A/S) : NESTOR ALCEBÍADES MENDES XIMENES (2849/PI)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PIAUÍ

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 911.997

(570)

ORIGEM : 50208277220134047200 - TRF4 - SC - 3ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DELCO FAGUNDESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosSaúdeFornecimento de Medicamentos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 920.283

(571)

ORIGEM : AREsp - 601443 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : NORBERTO CHACON FRAGAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO (17009D/PE) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 56

PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : FUNAFIN- FUNDO FINANCEIRO DE

APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES PUBLICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ADV.(A/S) : DJALMA ALEXANDRE GALINDO (12893/PE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioEnquadramento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 924.073

(572)

ORIGEM : 00074395020094047000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DALVA HELVIG NIKOLAK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO LUIZ ARZENO DA SILVA (49789/DF, 23510/PR)ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (111180/MG, 19095/

PR, 330617/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações Por Atividades Específicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.364

(573)

ORIGEM : 20100111886886 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : EQUIMAF S/A EQUIPAMENTOS MAQUINAS E

FERRAMENTASADV.(A/S) : JOSÉ WELLINGTON OMENA FERREIRA E OUTRO(S)

(DF028613/)ADV.(A/S) : JACQUES MAURICIO FERREIRA VELOSO DE MELO

(13558/DF)ADV.(A/S) : ROOSWELT DOS SANTOS (45470/DF, 52520/PR)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 938.367

(574)

ORIGEM : 70061515433 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOBEL ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : GLEISON MACHADO SCHUTZ (62206/RS)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ANTONIO PRADOADV.(A/S) : GERSON ANTONIO TOIGO (RS041054/)ADV.(A/S) : CAMILA DALLA COSTA TORRESAB (RS079942/)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.008

(575)

ORIGEM : 06869493620008060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : LUCIMAR XAVIER LIMAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Material

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 942.521

(576)

ORIGEM : 10313092993960001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICIPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SUPPES DOORGAL DE ANDRADA

(161007/MG)ADV.(A/S) : SERGIO AUGUSTO SANTOS RODRIGUES (98732/MG)AGDO.(A/S) : JOSE GERALDO PEREIRAADV.(A/S) : HELCIO LUIZ PEREIRA QUEIROZ (59556/MG)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioAlíquotaÍndice da Alíquota

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.399

(577)

ORIGEM : 1167481402 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARCOS AURELIO DE ABREU RODRIGUES E SILVAADV.(A/S) : GEANDRO DE OLIVEIRA FAJARDO (44089/GO, 35971/

PR)AGDO.(A/S) : COPEL DISTRIBUICAO S.A.ADV.(A/S) : MICHELE SUCKOW LOSS (32678/PR)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoFornecimento de Energia Elétrica

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.034

(578)

ORIGEM : 00003934520158169000 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/

AADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO CAMARA (14917/PR)ADV.(A/S) : GIANNE CAPARICA CAMARA (42171/PR)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

Matéria:DIREITO PENALParte GeralExtinção da Punibilidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 945.722

(579)

ORIGEM : 03072953 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICIPIO DE SERRITAADV.(A/S) : LUIS ALBERTO GALLINDO MARTINS (20189/PE)AGDO.(A/S) : JOSE SALU DE LIMAADV.(A/S) : ILTON SILVESTRE DE LIMA (18439-D/PE, 18439/PE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 946.844

(580)

ORIGEM : 00196468520108260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : GUACU S A DE PAPEIS E EMBALAGENSADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA (39797/RS, 266740/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOProcedimentos FiscaisCadastro de Inadimplentes - CADIN

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.693

(581)

ORIGEM : 50566153020114047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALUIZIO PLATAO CARVALHO SARMANHOADV.(A/S) : RAQUEL PAESE (15663/RS)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações Por Atividades Específicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.318

(582)

ORIGEM : 01001062120148269009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (111887/SP)ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)AGDO.(A/S) : VERA AUGUSTA GILARDIADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO TERAMAE (285873/SP)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORResponsabilidade do FornecedorIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.829

(583)

ORIGEM : 00075863120004025001 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : POSTO EUCALIPTO LTDAADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DA MOTTA LEAL (5875/ES)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 952.881

(584)

ORIGEM : 1323163 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : TELEFÔNICA BRASIL S/AAGDO.(A/S) : TELEFÔNICA DATA S/AADV.(A/S) : ANDRE MENDES MOREIRA (87017/MG, 87017/MG)ADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COELHO (9007/MG)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 953.134

(585)

ORIGEM : 200733000139174 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MÁRCIA MARIA CONCEIÇÃO ANJOS PINTOADV.(A/S) : VICTOR RIBEIRO FERREIRA (24959/DF)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarPensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.515

(586)

ORIGEM : 2014564150 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARCIANO DE MIRANDAADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT SAADV.(A/S) : SERGIO BERMUDES (02192/A/DF, 02192/DF, 17587/RJ,

33031/SP)ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO (102044/MG,

0020835/PR, 17282/SC)ADV.(A/S) : MATHEUS PINTO DE ALMEIDA (172498/RJ)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosSeguro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.519

(587)

ORIGEM : 20140112030 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : EVELINO HORSTMANNADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : SERGIO BERMUDES (02192/A/DF, 02192/DF, 17587/RJ,

33031/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosSeguro

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.649

(588)

ORIGEM : 23753720125150025 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CONFEDERACAO DA AGRICULTURA E PECUARIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHO (SP208128/)AGDO.(A/S) : NORBERTO DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS FERNANDO BARBIN STIPP (143802/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.705

(589)

ORIGEM : 200002010479887 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SHV GAS BRASIL LTDAADV.(A/S) : GERSON STOCCO DE SIQUEIRA (75970/RJ)ADV.(A/S) : ANETE MAIR MACIEL MEDEIROS (15787/DF,

92715/MG, 92715/MG, 79926/PR, 158742/RJ, 374663/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisSeguro Acidentes do Trabalho

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 58

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.243

(590)

ORIGEM : 0145050782013402515101 - TRF2 - RJ - TURMA RECURSAL UNICA

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ELIZABETH DIAS ALVESADV.(A/S) : ELIZANGELA LABRE BERTOLINO DE OLIVEIRA

SANTOS (185653/RJ)ADV.(A/S) : RAFAELA MENDONÇA DE SOUZA DE ARAUJO

(109067/RJ)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspéciePensão por Morte (Art. 74/9)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.386

(591)

ORIGEM : 00251850920138152001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : JOSE ROBERTO DE OLIVEIRA SILVAADV.(A/S) : VICTOR AUGUSTO GUERRA LEITÃO DE MELO (19677/

PB)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalPrazo de Validade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 956.798

(592)

ORIGEM : 10313092825956001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICIPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : AMANDA TORQUATO DUARTE (157788/MG)ADV.(A/S) : SERGIO AUGUSTO SANTOS RODRIGUES (98732/MG)ADV.(A/S) : MARY ANE ANUNCIACAO IANQUE (102655/MG)ADV.(A/S) : ALEX DA SILVA ALVARENGA (146312/MG)AGDO.(A/S) : WANDERLY ANTONIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : VIANELLO CORREA PEREIRA JUNIOR (97673/MG)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.083

(593)

ORIGEM : 200770530046838 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CLARICE APARECIDA ARANA SANTOSADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (111180/MG, 19095/

PR, 330617/SP)ADV.(A/S) : JOAO LUIZ ARZENO DA SILVA (49789/DF, 23510/PR)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações e Adicionais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.576

(594)

ORIGEM : 01070048220128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PEDREIRA TAQUARUÇU LTDA

ADV.(A/S) : PABLO FELIPE SILVA (168765/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.287

(595)

ORIGEM : 201524561788 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICIPIO DE NITEROIADV.(A/S) : EDUARDO SOBRAL TAVARES (169715/RJ)AGDO.(A/S) : CONCESSIONÁRIA DA PONTE RIO-NITERÓI S/AADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE TRANJAN BECHARA (RJ079195/)ADV.(A/S) : ANA LUISA TAVARES NOBRE VARELLA (119988/RJ)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.453

(596)

ORIGEM : 0128535652013402515101 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : GILDA MARIA DUQUE ESTRADAADV.(A/S) : MELAINE CHANTAL MEDEIROS ROUGE (104771/RJ)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações Por Atividades Específicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.928

(597)

ORIGEM : 1027842014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MUNICIPIO DE RONDONOPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

RONDONÓPOLISAGDO.(A/S) : ELIANE ALVIM DE AVILAADV.(A/S) : CHERNENKO DO NASCIMENTO COUTINHO (17553/O/

MT)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.256

(598)

ORIGEM : 201100010069083 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : FRANCISCO DE PAULA LEITEADV.(A/S) : DAVI MOREIRA SOARES SOBRAL (PI010236/)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.153

(599)

ORIGEM : 01353803620138190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 59

JANEIROAGDO.(A/S) : REJANE DE MOURA NUNESADV.(A/S) : ANTONIO ELIAS DE SOUZA QUARESMA (92517/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 962.620

(600)

ORIGEM : 91104866020048260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MARCILIANO & CIA. LTDA.AGTE.(S) : TARCISO ALBERTO BARBIÉRIADV.(A/S) : CHRISTIANI BARBOZA RENOSTO (317497/SP)ADV.(A/S) : GABRIEL MARCILIANO JUNIOR (63153/SP)AGDO.(A/S) : ROBERTO FUGLINIAGDO.(A/S) : MARCIO JOSE GARPELLIADV.(A/S) : VALERIA BUFANI (121489/SP)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MoralDireito de Imagem

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.648

(601)

ORIGEM : 06008798420138010070 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : ACRERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACREAGDO.(A/S) : JOSE DO SOCORRO RODRIGUES SANTANAADV.(A/S) : EDNEIA SALES DE BRITO (2874/AC)

Matéria:DIREITO CIVILObrigações

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.957

(602)

ORIGEM : 00014008120128190080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CARLOS ALBERTO DE ANDRADE SOUZAADV.(A/S) : ALEXANDRE MOURA DUMANS (25587/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : LUIS CARLOS DE CASTRO GANDRAINTDO.(A/S) : IVANILDO RIBEIRO DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO DA SILVA FREIRE (82404/RJ)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALInvestigação PenalCompetência do MP

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.957

(603)

ORIGEM : 00014008120128190080 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : LUIS CARLOS DE CASTRO GANDRAAGTE.(S) : IVANILDO RIBEIRO DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO DA SILVA FREIRE (82404/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE ANDRADE SOUZAADV.(A/S) : ALEXANDRE MOURA DUMANS (25587/RJ)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALInvestigação PenalCompetência do MP

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.667

(604)

ORIGEM : 00005682820084036301 - TRF3 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : SIDNEI HARADAADV.(A/S) : DENISE DE CASSIA ZILIO (90949/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Insalubridade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.459

(605)

ORIGEM : 50478746420124047100 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : CLARICE DIOLINDA MENEZESADV.(A/S) : KARLA SCHUMACHER VITOLA (60475/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.597

(606)

ORIGEM : 13050723 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINAAGDO.(A/S) : MARIA ANTONIETA FERREIRA DAS NEVESAGDO.(A/S) : SELMA FERRAZ ANTUNESADV.(A/S) : CASCIA LANE ANTUNES BILHAO (17476/PR)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.817

(607)

ORIGEM : 01121532220108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CARLOS ANTONIO DE JESUS NUNESADV.(A/S) : MÁRCIA ALICE SANTOS HARTUNG (27402/RJ)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOLicitações

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 966.493

(608)

ORIGEM : 03091931220108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RADIO RIO MADEIRA LTDAADV.(A/S) : EDUARDO ALEXANDRE GUEDES CIDADE (7179/AM)AGDO.(A/S) : ESCRITORIO CENTRAL DE ARRECADACAO E

DISTRIBUICAO ECADADV.(A/S) : ELIZABETH SOARES DE SOUZA (80473/RJ)

Matéria:DIREITO CIVILCoisas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 60

PropriedadePropriedade Intelectual / IndustrialDireito Autoral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 966.757

(609)

ORIGEM : 00488659420148070001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE

TRABALHO MEDICOADV.(A/S) : FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (109730/MG)AGDO.(A/S) : ARISTOPHANES CORDEIRO VALADARESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoPlanos de Saúde

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 967.103

(610)

ORIGEM : 00047182020114036310 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARIA DE FATIMA SANCHESADV.(A/S) : FLAVIA ROSSI (197082/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspéciePensão por Morte (Art. 74/9)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 967.402

(611)

ORIGEM : 05018877820154058303 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5A. REGIAO - PE

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DALVINA MARIA DE CAMPOSADV.(A/S) : JOSE FABIANO LOPES LINO DE OLIVEIRA (891-B/PE)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões EspecíficasRMI - Renda Mensal InicialCálculo do fator previdenciário - Lei 9.876/99

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.663

(612)

ORIGEM : 20110848576 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : SALIM YARED FILHOADV.(A/S) : HERMANN SCHAICH IV (35114/PR)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.974

(613)

ORIGEM : 00487914920138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JULIO FERNANDO HAPPAGTE.(S) : GUNTHER HAPPADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MARTINS MACEDO (145719/SP)AGDO.(A/S) : NELCIO LUIZ SANDINIAGDO.(A/S) : WILSON MARQUES DE ALMEIDAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE DE MATTOS FRANCO (413A/BA,

70376/SP)

Matéria:DIREITO CIVILEmpresasSociedade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.412

(614)

ORIGEM : 70039228382 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRASADV.(A/S) : CARLA FERNANDA FRITSCH MARTINS (64925/RS)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMeio Ambiente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.891

(615)

ORIGEM : 00209423320078260576 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PANAMERICANO ADMINISTRADORA DE CARTOES DE

CREDITO LTDAADV.(A/S) : RICARDO MALACHIAS CICONELO (4274/AC,

13790A/AL, A1124/AM, 3070-A/AP, 33334-A/CE, 43983/DF, 40098/GO, 15262-A/MA, 153425/MG, 18417-A/MS, 18687/A/MT, 20660-A/PA, 1790-A/PE, 11625/PI, 71481/PR, 169218/RJ, 1086-A/RN, 6477/RO, 94749A/RS, 39762-A/SC, 986A/SE, 130857/SP, 6273-A/TO)

AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SAO JOSE DO RIO PRETOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DO RIO PRETO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosInfração Administrativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.103

(616)

ORIGEM : 0800079502011812000150001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JOVANIA APARECIDA DA SILVAADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (8586/MS)AGDO.(A/S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : ANA PAULA CORREIA (12943/MS)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosContratos Bancários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.162

(617)

ORIGEM : 10024121957096001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BRASIL OIL DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS E

DERIVADOS DE PETRÓLEO S/AADV.(A/S) : ALBERTO QUARESMA NETTO (33147/GO, 124993/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 61

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.179

(618)

ORIGEM : 50168600420134047108 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 2ª

REGIÃO - CREF2/RSADV.(A/S) : CLAUDIO ARAUJO PINHO (20537/DF, 1075A/MG,

73168/RJ)AGDO.(A/S) : ANA PAOLA DE OLIVEIRA LOEBLEINAGDO.(A/S) : ANELISE BEATRIZ JUNGAGDO.(A/S) : BRUNA SCHALLENBERGERAGDO.(A/S) : GABRIELA PACHECO DE ALMEIDAAGDO.(A/S) : RAQUEL AMANDA DA COSTAADV.(A/S) : ANELISE BEATRIZ JUNG (64717/RS)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEntidades Administrativas / Administração PúblicaConselhos Regionais de Fiscalização Profissional e AfinsRegistro Profissional

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.682

(619)

ORIGEM : 200900160469 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOMARI TOSCANO DANTAS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LÍVIA DOS SANTOS VIRZI (178343/RJ)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO PORTO

DOURADOADV.(A/S) : CLARISSA FERRARI VELOSO (181055/RJ)

Matéria:DIREITO CIVILPessoas JurídicasAssociação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 974.859

(620)

ORIGEM : 20157005815739 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (24469/DF,

20200/RJ, 78009A/RS, 299023/SP)ADV.(A/S) : ALVARO ROSARIO VELLOSO DE CARVALHO (163523/

RJ)AGDO.(A/S) : ELIZANGELA FERREIRA MARCELINO RANGELADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE AZEREDO PINTO (173464/RJ)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoTelefonia

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.283

(621)

ORIGEM : 10285208320148260576 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : RICARDO JORDAN REZENDE FERREIRA BORGESADV.(A/S) : NATALIE SORMANI (208904/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e Benefícios

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 977.453

(622)

ORIGEM : 317065120076000000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : DURVAL ÂNGELO DE ANDRADEADV.(A/S) : LUCIANO LARA SANTANA (106068/MG)

ADV.(A/S) : EDILENE LÔBO (74557/MG)

Matéria:DIREITO ELEITORAL E PROCESSO ELEITORALEleiçãoCampanha EleitoralPrestação de contas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 979.388

(623)

ORIGEM : 639028 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : RENAULD CAMPOS LIMAAGTE.(S) : DECIO AFRANIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : RENAULD CAMPOS LIMA (05682/DF)ADV.(A/S) : DECIO AFRANIO DE OLIVEIRA (02818/DF)AGDO.(A/S) : JOSE CLAUDIO DE MORAES XAVIERADV.(A/S) : CRISTIANO JULIO SILVA XAVIER (21301/DF)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 980.428

(624)

ORIGEM : 50154390820104047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARCO ANTONIO LADELFA SEADEADV.(A/S) : KARLA SCHUMACHER VITOLA (60475/RS)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : VERA LUCIA BICCA ANDUJAR (16912/RS)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEntidades Administrativas / Administração PúblicaFGTS/Fundo de Garantia por Tempo de ServiçoJuros Progressivos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 983.007

(625)

ORIGEM : 00030584020098260052 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ROMEU ALVES DE PASSOSADV.(A/S) : GIULLIANO CAJAS MAZZUTTI (SP183393/)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PENAL

EMB.DECL. NO AG.REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.379 (626)ORIGEM : ACO - 2379 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : ODÁLIA FONTES CUNHAADV.(A/S) : GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS LEAO (31438/GO)INTDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 939.757

(627)

ORIGEM : 50658190520144047000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : JOÃO PROCÓPIO JUNQUEIRA PACHECO DE ALMEIDA

PRADOADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE MERLIN (44141/PR)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 62

Ação PenalNulidadeImpedimento

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 18.467 (628)ORIGEM : PROC - 05004018320144058403 - JUIZ FEDERAL DA 5ª

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : FABIO LUIZ DE OLIVEIRA BEZERRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 11ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE ASSÚADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e CompetênciaCompetência

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.729 (629)ORIGEM : PROC - 70066899394 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : CLAUDINEI ROBERTO BECK DO PILARADV.(A/S) : ALEX KLAIC (61287/RS) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.786 (630)ORIGEM : PROC - 29239620115150025 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : MANOEL RODRIGUES LOURENÇO FILHO

(0208128/SP)EMBDO.(A/S) : JOÃO BENEDICTO DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 767.144

(631)

ORIGEM : AC - 50001570920104047203 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : NILO TOZZO E CIA LTDAADV.(A/S) : EDSON FLÁVIO CARDOSO (4847/SC)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIOC/IOF Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou

relativas a títulos ou valores mobiliários

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 773.206

(632)

ORIGEM : AC - 70011936226 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : PROLABHO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS PARA

SAÚDE LTDAADV.(A/S) : DEISE GALVAN BOESSIO (37736/RS) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioExtinção do Crédito TributárioCompensação

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 824.829

(633)

ORIGEM : MS - 1210502012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : OSVALDINA DELINDA DE MAGALHÃESADV.(A/S) : ROBSON PEREIRA RAMOS (9610/MT)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

Matéria:DIREITO DO TRABALHORescisão do Contrato de Trabalho

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 935.406

(634)

ORIGEM : 00471764520118190014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : EMIR AREAS FARIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público Civil

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 931.254

(635)

ORIGEM : 1492456 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : JUCIMAR APARECIDO BARBOSAADV.(A/S) : ANDERSON NAZARENO RODRIGUES DE MORAIS

(0016302/DF)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalExame de Saúde e/ou Aptidão Física

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.306

(636)

ORIGEM : 200770510078603 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : NEUSA YOSHIE SANADA OTSUKAADV.(A/S) : JOAO LUIZ ARZENO DA SILVA (49789/DF, 23510/PR)ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (111180/MG, 19095/

PR, 330617/SP)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarSistema Remuneratório e BenefíciosGratificações e Adicionais

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.199

(637)

ORIGEM : 693321 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 63

EMBTE.(S) : MUNICIPIO DE UPANEMAADV.(A/S) : PAULO LOPO SARAIVA (642/RN)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Previdenciárias

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 226.451

(638)

ORIGEM : AMS - 53481 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : DIFUSORAS DE PERNAMBUCO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IVO DE LIMA BARBOZA (13500/PE) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPJ/Imposto de Renda de Pessoa Jurídica

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 24.552 (639)ORIGEM : AIRR - 1314820125020462 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : ANA MARIA SENERQUIO DE ALMEIDA LUCASADV.(A/S) : ROGERIO JOSE POLIDORO (175077/SP)EMBDO.(A/S) : MARIO SERGIO COSTA BORGESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 358.956 (640)ORIGEM : AC - 168399 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : MINAS OIL PETRÓLEO S/AADV.(A/S) : MARIA CECILIA HERMES RODRIGUES (2258A/) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOLimitações ao Poder de TributarImunidade

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 782.981 (641)ORIGEM : AMS - 20080441028 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIEMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA - IPREVADV.(A/S) : ANA PAULA SCOZ SILVESTRE (16331/SC) E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : TEREZINHA BLOMER CONRADIADV.(A/S) : JOÃO JOSÉ RAMOS SCHAEFER (16700/SC) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilCategorias Especiais de Servidor PúblicoServentuários da Justiça

EMB.DECL. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.550

(642)

ORIGEM : MS - 14666 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : PAULO ROBERTO FREITAS DA ROCHAADV.(A/S) : MAURÍCIO ANTÔNIO PELLEGRINO ADAMOWSKI

(21460/PR) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EXTRADIÇÃO 1.450 (643)ORIGEM : EXT - 1450 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : GOVERNO DA ARGENTINAEXTDO.(A/S) : PABLO LEONARDO RAMÍREZPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Preventiva

Brasília, 13 de setembro de 2016Ravena Siqueira

Secretária

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 25ª (vigésima quinta) Sessão Ordinária da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 6 de setembro de 2016.

Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Teori Zavascki.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Paulo Gustavo Gonet Branco.Secretária, Dra. Ravena Siqueira.Abriu-se a sessão às catorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.

JULGAMENTOS

AÇÃO PENAL 920 (644)ORIGEM : PROC - 14120126050058 - JUIZ ELEITORALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREVISOR :MIN. DIAS TOFFOLIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : BENITO DA GAMA SANTOSADV.(A/S) : ANTONIO GERALDO TEIXEIRA NETO (2938/BA)

Decisão: A Turma, por votação unânime, reconheceu a prescrição da pretensão punitiva do Estado, nos termos do art. 109, inc. V, do Código Penal, para declarar extinta a punibilidade do acusado quanto ao crime previsto nos arts. 324 e 325 do Código Eleitoral, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NA PETIÇÃO 6.164 (645)ORIGEM : PET - 6164 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : ALOIZIO MERCADANTE OLIVAADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (23350/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 14.261 (646)ORIGEM : RE - 492730 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : ALFA SEGURADORA S.A.ADV.(A/S) : ÂNGELA BEATRIZ PAES DE BARROS DI FRANCO

(88601/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Falou, pela agravante, o Dr. Vinícius Branco. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 64

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 886.675 (647)ORIGEM : PROC - 50010254920134047116 - TRF4 - RS - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA - CREA/RSADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO CARVALHO RODRIGUES

(00088132/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALVARO PRESTES STOLZADV.(A/S) : WILLIAN SILVEIRA BATISTA (RS082340/) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Após o voto da Relatora, negando provimento ao agravo regimental, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 23.06.2015.

Decisão: A Turma, por votação unânime, determinou a baixa dos autos ao Tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral, nos termos do voto reajustado da Ministra Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 886.678 (648)ORIGEM : PROC - 50010912920134047116 - TRF4 - RS - 5ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E

AGRONOMIA - CREA/RSADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO CARVALHO RODRIGUES

(00088132/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IGOR NORBERT SOARESADV.(A/S) : WILLIAN SILVEIRA BATISTA (RS082340/) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Após o voto da Relatora, negando provimento ao agravo regimental, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 23.06.2015.

Decisão: A Turma, por votação unânime, determinou a baixa dos autos ao Tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral, nos termos do voto reajustado da Ministra Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 936.776 (649)ORIGEM : 200183000211477 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : TOTAL DISTRIBUIDORA S/AADV.(A/S) : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO (11338/PE)

Decisão: Após o voto da Ministra Relatora, que negava provimento ao agravo regimental, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.5.2016.

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 892.127

(650)

ORIGEM : AC - 01995545820108260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MIRNA ZANATTO MIRANDAAGTE.(S) : IVO CRISTIANO PERINI MIRANDAAGTE.(S) : EMILE ANGELICA ZANATTO FERNANDESAGTE.(S) : OMAR AJAME ZANATTO MIRANDAAGTE.(S) : EMIR AJAME ZANATTO MIRANDAAGTE.(S) : MARIAM AJAME MIRANDAADV.(A/S) : JOÃO JOSÉ DE ALMEIDA NASSIF (288769/SP)AGDO.(A/S) : EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S/AADV.(A/S) : STEPHANIE GHIDINI LALIER (314894/SP) E OUTRO(A/

S)

Decisão: Após o voto da Relatora, negando provimento ao agravo, pediu vista o Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.155 (651)ORIGEM : AIRR - 8675120125150059 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ANDERSON LUIZ DOS SANTOSADV.(A/S) : NAUMER ALBERT TRESSOLDI DE SÁ (239654/SP)EMBDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SETORIAL DE RADIODIFUSÃO

EDUCATIVA DE SONS E IMAGENSADV.(A/S) : LUCAS DOS SANTOS LINS (207149/SP)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 964.170

(652)

ORIGEM : 200542000023946 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : RORAIMARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : EVEN KEILA SALES REBOUCASEMBTE.(S) : MARIA DO PERPETUO SOCORRO DE SOUZA CRUZEMBTE.(S) : MARIA DO SOCORRO ALMEIDA DE ANDRADEADV.(A/S) : BERNARDINO DIAS DE SOUZA CRUZ NETO (178/RR,

RR - 178/)ADV.(A/S) : ADEMAR BORGES DE SOUSA FILHO (29178/DF,

186435/RJ)ADV.(A/S) : FERNANDA LARA TORTIMA (38673/DF, 119972/RJ)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.254

(653)

ORIGEM : MS - 12494 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : HUGO AMARAL VILLARPANDOADV.(A/S) : MANOEL FAUSTO FILHO (10219/DF)EMBDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu dos embargos de declaração, com aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º, do Código de Processo Civil e determinação de pronta baixa dos autos à origem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 23.8.2016.

Decisão: A Turma, por votação unânime, deliberou retificar a decisão proferida na 23ª Sessão Ordinária, de 23.8.2016, para que conste o impedimento do Ministro Teori Zavascki, com o seguinte teor: “A Turma, por votação unânime, não conheceu dos embargos de declaração, com aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º, do Código de Processo Civil e determinação de pronta baixa dos autos à origem, nos termos do voto do Relator. Impedido o Senhor Ministro Teori Zavascki.” Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.673

(654)

ORIGEM : MS - 143766 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ADELINO DE SOUSA FIGUEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO MONTALVÃO MACHADO (4187/SE)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RELATOR DOS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

ADMINISTRATIVO Nº 200710000014437, 200710000012131 E 200810000003262 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto da Relatora, que rejeitava os embargos de declaração e, pelo caráter manifestamente protelatório, aplicava multa de 1% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do § 2º do art. 1.026 do CPC/2015, pediu vista o Ministro Gilmar Mendes. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 65

EMB.DECL. NA EXTRADIÇÃO 1.346 (655)ORIGEM : EXT - 1346 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : JOSÉ ANTONIO CORTÉS JIMÉNEZADV.(A/S) : CHRISTIAN RICHARD AMARAL DE OLIVEIRA

(40530/GO)EMBDO.(A/S) : GOVERNO DA ESPANHA

Decisão: Após o voto do Relator, que acolhia os embargos de declaração com efeitos modificativos para indeferir a extradição, reconhecendo a prescrição, o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista formulado pelo Ministro Teori Zavascki. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 30.8.2016.

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da proposta de desistência, vencidos o Ministro Teori Zavascki e a Ministra Cármen Lúcia. No mérito, por unanimidade, acolheu os embargos de declaração, com efeitos modificativos, para, reconhecida a prescrição da pretensão executória do crime de “estafa” (estelionato), indeferir o pedido de extradição, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EXTRADIÇÃO 1.430 (656)ORIGEM : EXT - 1430 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGALEXTDO.(A/S) : FRANCISCO DOS SANTOS VIEIRA COSTA OU

FRANCISCO DOS SANTOS VIEIRA DA COSTA OU FRANCISCO DOS SANTOS VIEIRA

ADV.DAT.(A/S) : JATIR TEREZINHA ZANETTE (OAB-SC 33.824)PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, deferiu parcialmente a extradição, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 110.120 (657)ORIGEM : HC 199671 - 199671 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHOESPACTE.(S) : DANNY CARLOS PEDROTTIADV.(A/S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHOESPACTE.(S) : IVAR JOSE PEDROTTIADV.(A/S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHOESPACTE.(S) : ROMALDO COMINETTIADV.(A/S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHOESPACTE.(S) : RUDEMAR COMINETTIPACTE.(S) : PAULO AUGUSTINHO WAGNERADV.(A/S) : ANTONIO NABOR AREIAS BULHOESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após os votos dos Ministros Relator e Teori Zavascki, que concediam a ordem, confirmando a liminar, e do voto do Ministro Ricardo Lewandowski que a denegava, o julgamento foi suspenso em virtude de pedido de vista formulado pela Ministra Presidente. Falou, pelos pacientes, o Dr. Antonio Nabor Areias Bulhões. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 25.03.2014.

Decisão: A Turma, por maioria, concedeu a ordem de habeas corpus, tornando definitivas as medidas liminares deferidas, para que os pacientes possam aguardar em liberdade o julgamento da ação penal na origem, sem prejuízo das eventuais medidas cautelares diversas da prisão impostas pelo Juízo de primeiro grau, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Ricardo Lewandowski. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 122.940 (658)ORIGEM : ARESP - 483632 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ÉDIO FERREIRA DE SOUSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que julgava procedente o pedido e, outrossim, concedia de ofício a ordem, o julgamento foi suspenso em virtude de pedido de vista formulado pela Senhora Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 16.09.2014.

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que julgava procedente o pedido e, outrossim, concedia de ofício a ordem, e do voto da Ministra Cármen Lúcia que o denegava, pediu vista o Ministro Teori Zavascki. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 130.780 (659)ORIGEM : HC - 332680 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : DOUGLAS VENANCIO CAMARGO DE SOUZAIMPTE.(S) : PAULO ROGERIO COMPIAN CARVALHO (217672/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, concedeu a ordem para deferir liberdade provisória ao Paciente até o julgamento final da Ação Penal n. 0000458-43.2015.8.26.0567, à qual responde na Primeira Vara Criminal do Foro de Sorocaba/SP, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 131.198 (660)ORIGEM : RESP - 1532817 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ DOGIVAL SOUZA SANTOSIMPTE.(S) : RAFAELA LINO MORAIS (0311327/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.532.817 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu do habeas corpus, mas concedeu a ordem, de ofício, para anular o trânsito em julgado do acórdão da apelação criminal e determinar ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que intime pessoalmente o defensor dativo do acórdão ali proferido, oportunizando-lhe, se for o caso, o manejo dos recursos cabíveis, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 131.205 (661)ORIGEM : RESP - 1395970 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : MARCOS ANTÔNIO DE SOUSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 131.649 (662)ORIGEM : CC - 137110 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. DIAS TOFFOLI

PACTE.(S) : PAULO CÉZAR DE FIGUEIREDO CABRALIMPTE.(S) : MATUSALEM LOPES DE SOUZA (038754-RJ/)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto da Relatora, concedendo a ordem, e dos votos dos Ministros Dias Toffoli e Celso de Mello, não conhecendo da impetração, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Gilmar Mendes. Falou, pelo paciente, o Dr. Matusalem Lopes de Souza e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Odim Brandão Ferreira. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Teori Zavascki. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 28.6.2016.

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu do pedido, nos termos do voto do Ministro Dias Toffoli, vencida a Relatora, que concedia a ordem. Não votou o Ministro Teori Zavascki. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 131.715 (663)ORIGEM : RHC - 53071 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : NILSON FERREIRA DA CRUZIMPTE.(S) : FABIO VIEIRA DA SILVEIRA (106993/MG)IMPTE.(S) : VINÍCIUS SILVA SOALHEIRO XAVIER (129521/MG)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 53.071 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, concedeu a ordem de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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habeas corpus, para que o paciente seja colocado em liberdade, com a ressalva de que fica o Juízo competente autorizado a impor, considerando as circunstâncias de fato e as condições pessoais do paciente, as medidas diversas da prisão (art. 319 do CPP), com a determinação, ainda, para que: a) o juízo de origem designe, desde logo, data para realização da sessão de julgamento pelo Plenário do Júri; e b) o Superior Tribunal de Justiça imprima celeridade ao julgamento do AREsp 498.285, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 132.078 (664)ORIGEM : PROC - 1305220147110211 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : KAIO CÉSAR SANTANAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 133.078 (665)ORIGEM : PROC - 506320157010201 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : GIRLEU OLIVEIRA DE ASEVEDOIMPTE.(S) : MARCELO DA SILVA TROVÃO (96532/RJ)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma, por votação unânime, concedeu a presente ordem de habeas corpus para o Paciente não ser obrigado a se submeter ao incidente de insanidade mental, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 134.613 (666)ORIGEM : RHC - 67905 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : C.D.S.L.IMPTE.(S) : GUILHERME MASOCATTO BENETTI (307594/SP,

0307594/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 134.855 (667)ORIGEM : HC - 335305 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : E C FIMPTE.(S) : LUIZ GUSTAVO VICENTE PENNA (201063/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 135.105 (668)ORIGEM : HC - 353050 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : FÁBIO MELQUIDES VIEIRA LEMES HERCULANOIMPTE.(S) : RODRIGO CORRÊA GODOY (196109/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 135.317 (669)ORIGEM : ARESP - 753943 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : AGNALDO MOURA DOS ANJOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, denegou a ordem, nos termos do voto da Relatora, com ressalva do Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

HABEAS CORPUS 135.383 (670)ORIGEM : ARESP - 685483 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : RAMANA LUIZA LOPES SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, concedeu a ordem para restabelecer a decisão do Juízo da Nova Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte/MG de não recebimento da denúncia no Processo n. 0024.12.084.259-6, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

MANDADO DE SEGURANÇA 32.652 (671)ORIGEM : TC - 04300120122 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : RAIMUNDA ALVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MÁRIO BATISTA (13694/DF) E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto da Relatora, denegando a ordem, cassando a liminar deferida e julgando prejudicado o agravo regimental, o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista do Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 7.6.2016.

Decisão: Após o voto da Relatora, que denegava a ordem, e o voto do Ministro Dias Toffoli, que a concedia, pediu vista o Ministro Teori Zavascki. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

PETIÇÃO 6.197 (672)ORIGEM : INQ - 4117 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : EDSON ANTÔNIO EDINHO DA SILVAADV.(A/S) : MAIRA BEAUCHAMP SALOMI (271055/SP) E OUTRO(A/

S)REQDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Após o voto do Relator, que negava provimento ao agravo regimental, no que foi acompanhado pela Ministra Cármen Lúcia, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Presidente. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 23.8.2016.

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

RECLAMAÇÃO 19.662 (673)ORIGEM : 373/2008, 142427 - 00270283220038110041 -

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : PEDRO PEDROSSIANADV.(A/S) : RENATO CHAGAS CORRÊA DA SILVA (5871/MT) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA DE AÇÃO

CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR DA COMARCA DE CUIABÁ/MT

PROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSOINTDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSOINTDO.(A/S) : FREDERICO CARLOS SOARES DE CAMPOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JÚLIO JOSÉ DE CAMPOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CARLOS GOMES BEZERRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 67

INTDO.(A/S) : EDISON FREITAS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JAYME VERÍSSIMO DE CAMPOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ GARCIA NETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ MANOEL FONTANILIAS FRAGELLIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ MÁRCIO PANOFF DE LACERDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JOSÉ ROGÉRIO SALLESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MOISÉS FELTRIMADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : OSVALDO ROBERTO SOBRINHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SHIRLEY GOMES VIANAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : HELIA VALLE DE ARRUDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CLIO MARQUES PIRESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : THELMA PIMENTEL FIGUEIREDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CANDIDA DOS SANTOS FARIASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DARCY MIRANDA DE BARROSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Indicado adiamento para a próxima sessão pelo Ministro Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 26.4.2016.

Decisão: Após o voto do Relator, que julgava procedente a reclamação, no que foi acompanhado pelo Ministro Teori Zavascki, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pela Ministra Cármen Lúcia. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 3.5.2016.

Decisão: A Turma, por votação unânime, julgou procedente a presente reclamação para cassar a decisão que julgou procedente o pedido formulado nos autos da Ação Civil Pública nº 27028-32.2003.8.11.0041 e declarar a incompetência do JUÍZO DA VARA ESPECIALIZADA DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR DA COMARCA DE CUIABÁ/MT para processar referida ação. Determinou, ainda, na linha de precedente do STF, o arquivamento da referida ação civil pública, por não possuir o Parquet do Estado do Mato Grosso legitimidade ativa para propor ação direta de inconstitucionalidade perante esta Suprema Corte, nos termos do art. 103 da CF/88, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.937 (674)ORIGEM : MS - 20936 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HAMILTON FIORAVANTIADV.(A/S) : DANIEL LEON BIALSKI (SP125000/)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto da Relatora, negando provimento ao recurso, no que foi acompanhada pelo Ministro Teori Zavascki, o julgamento foi suspenso em razão do pedido de vista do Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 7.6.2016.

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso ordinário, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.528 (675)ORIGEM : TC - 02260820133 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FERNANDO PUMA SIMÕES BARBOSAADV.(A/S) : CARMEN RACHEL DANTAS MAYER (8432PB/)ADV.(A/S) : GERMANA MARIA DE OLIVEIRA BARROS (12762/PB)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor

Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 19.817 (676)ORIGEM : RMS - 43781 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSESSORIA E

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, FISCAL E PROTEÇÃO AOS DIREITOS DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE - ABAPLAT

ADV.(A/S) : LEONARDO BRAUNE (0123255/RJ) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Idêntica à de nº 675

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.361

(677)

ORIGEM : 70052257862 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : JOSE ANTONIO CUNHA NUNES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LIANA FUZER ROSSO (56672/RS)

Decisão: Idêntica à de nº 675

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.368

(678)

ORIGEM : 71005439989 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : AMARILDO VIEIRAADV.(A/S) : ÍSIS TEANI SIMONI MORETTO (68078/RS)

Decisão: Idêntica à de nº 675

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.012

(679)

ORIGEM : 1181860 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ARNALDO DIEFENTHAELER DORNELLES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANGELINA INÊS CASTRO MATTIA E OUTRO(S)

(RS073109/)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (5939/DF)

Decisão: Idêntica à de nº 675

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 962.908

(680)

ORIGEM : 00116523620138260009 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ÁGUA DAS ROCHAS LTDAADV.(A/S) : ROBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

(170566/SP)AGDO.(A/S) : NARA CRISTINA GUIMARAES MONHOADV.(A/S) : FELIPE MOYSÉS ABUFARES (155985/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 675

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.219 (681)ORIGEM : PROC - 428012008003975 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINARA CRISTINA DA COSTAADV.(A/S) : SINARA CRISTINA DA COSTA (233399/SP)AGDO.(A/S) : ITAÚ UNIBANCO S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS (118073/MG,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 68

207111/RJ, 23134/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : LEONCIO DE SOUZA QUEIROZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SINARA CRISTINA DA COSTA (233399/SP)INTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

CAMPINAS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.211

(682)

ORIGEM : 30150 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : REGINA CELIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : IVANO CORREA DE CARVALHO (150078/RJ)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 681

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 967.587

(683)

ORIGEM : 01665010320078260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RELIANCE ASSET MANAGEMENT - ADMINISTRACAO

DE RECURSOS LTDAADV.(A/S) : MARCIO SEVERO MARQUES (101662/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 681

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.914

(684)

ORIGEM : MS - 8994 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA -

SEÇÃO RIO DE JANEIRO - ABORJADV.(A/S) : SARA MARIA GOMES DA SILVA MAIA DE CARVALHO

(68206/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 681

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.103

(685)

ORIGEM : MS - 16183 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SÉRGIO FERNANDES GRANJAADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA (116636/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 681

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 946.264 (686)ORIGEM : 50229529020114047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ODIL AGUIRRE DA ROCHAADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA (22998/RS)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu do recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 953.211 (687)ORIGEM : 01651270220118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : FABIO ALEXANDRE DE MARTINO BRUNO BRAGAADV.(A/S) : CRISTIANO MESCOLIN DO CARMO (110182/RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 972.735 (688)ORIGEM : 1484874 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALAN HENRIQUE MACHADOADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (13695/SC) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT S.AADV.(A/S) : MILTON LUIZ CLEVE KUSTER (46138/BA, 19890-A/MS,

1883-A/PE, 07919/PR, 169089/RJ, 17605/SC, 281612/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 792.885

(689)

ORIGEM : ARE - 1620004920095190010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PETROBRÁS TRANSPORTE S/A - TRANSPETROADV.(A/S) : ANDRÉ BARACHISIO LISBÔA (003608/BA) E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : GUSTAVO BRASIL DE ARRUDA (14533/CE)AGDO.(A/S) : ANDERSON JACKSON DA SILVAADV.(A/S) : MANUELA MENDONÇA DE ARAÚJO (4954/AL)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.822

(690)

ORIGEM : 00013989720134025152 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : EDIMAR RIBEIRO DE SOUZAADV.(A/S) : LEONARDO DE CARVALHO BARBOZA (116636/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.597

(691)

ORIGEM : 20140910993 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MAICON DE ALMEIDAADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA PASQUALINI (40513/BA,

29897/PR, 13695/SC)AGDO.(A/S) : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO

SEGURO DPVAT SAADV.(A/S) : ADRIANA LETÍCIA BLASIUS (23595/SC)ADV.(A/S) : MILTON LUIZ CLEVE KUSTER (07919/PR, 17605/SC)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.344

(692)

ORIGEM : 50096198920154040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GARRADEIRA COMERCIO DE PNEUS LTDA - EPPADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.501

(693)

ORIGEM : 12831820135030059 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 69: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 69

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : REALMA MANUTENCAO E SERVICOS EIRELIADV.(A/S) : ANA THERESA DE ASSIS BARROS (101075/MG)AGDO.(A/S) : SETHAC - SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

TURISMO E HOSPITALIDADE ASSEIO E CONSERVACAO DE GOVERNADOR VALADARES E REGIAO

ADV.(A/S) : MARIA JOSE MAGESTE VIEIRA E SILVA (98288/MG)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 977.414

(694)

ORIGEM : 00905681620078190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : BEATRIZ ROCHA MARTINS DE FREITAS (158142/RJ)AGDO.(A/S) : CONSTRUIR ARQUITETURA E SERVICOS LTDAADV.(A/S) : BLANCA MARIA BRAGA FANTONI (137251/RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 686

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 860.226

(695)

ORIGEM : EIAPCRIM - 20060111218512 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RONAN BATISTA DE SOUZAAGTE.(S) : LÁZARO SEVERO ROCHAADV.(A/S) : JOSÉ GOMES DE MATOS FILHO (5137/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSINTDO.(A/S) : ADILSON DE QUEIROZ CAMPOSADV.(A/S) : ELIZABETH DINIZ MARTINS SOUTO (416A/DF, 14198/

MG)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 975.590

(696)

ORIGEM : 368849020108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MADSON DA COSTA GERBAUDOADV.(A/S) : ADEMAR APARECIDO DA COSTA FILHO (SP256786/)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 695

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 926.993

(697)

ORIGEM : ADI - 70058018672 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PALMEIRA

DAS MISSÕESADV.(A/S) : LUCIA LADISLAVA WITCZAK (0082642/RS)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PALMEIRA DAS MISSÕESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PALMEIRA

DAS MISSÕESINTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PALMEIRA

DAS MISSÕESADV.(A/S) : PATRÍCIA FERREIRA PIOVESAN (70321/RS)INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de

declaração e impôs, à parte embargante, multa de 1% sobre o valor corrigido da causa, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 935.302

(698)

ORIGEM : 200102010126673 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : RÔMULO GENTILADV.(A/S) : DILMAR BRUM DE OLIVEIRA (00070857/RJ)INTDO.(A/S) : MARCIO GEWANDSZNAJDERADV.(A/S) : HYLTON MONIZ FREIRE JÚNIOR (25371/RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 808.403

(699)

ORIGEM : AC - 01828538620118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : TÂNIA MARIA RANGEL MONTEIRO NETOEMBTE.(S) : MARLY ROSA DO COUTOEMBTE.(S) : MARGARIDA MARIA DE ABREU SILVAEMBTE.(S) : KÁTIA SILVA DE ALMEIDAADV.(A/S) : DANIEL BUCAR CERVASIO (104381/RJ) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 861.533

(700)

ORIGEM : AC - 03921694220118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : HÉLIO SANCHES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (DF022256/) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 877.008

(701)

ORIGEM : AC - 01955357320118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ANDRÉA LUIZA KORNALEWSKI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRCIO TAVARES FELGUEIRAS (RJ090285/) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 936.937

(702)

ORIGEM : 201300010031544 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍEMBDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS BITENCOURT E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ADEMAR BASTOS GONÇALVES (1456/PI)

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.010

(703)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 70

ORIGEM : 200851010045645 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CARLOS ALBERTO ARAUJO LIMAADV.(A/S) : FELIPE DE SANTA CRUZ OLIVEIRA SCALETSKY

(0038672/DF, 0095573/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 948.127

(704)

ORIGEM : 03034659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : HUMBERTO RODRIGUES DE LIMAADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLICIO (17009/PE)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 950.067

(705)

ORIGEM : 200961830103380 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JOAO ALBERTO JORYADV.(A/S) : FLAVIA CAROLINA SPERA MADUREIRA (204177/SP)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.192

(706)

ORIGEM : 00708008020118260224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : DIRCE MORO DA CUNHAADV.(A/S) : FELIPE MARTINS GONCALVES DA CUNHA

(293050/SP)EMBDO.(A/S) : MUNICIPIO DE GUARULHOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GARULHOS

Decisão: Idêntica à de nº 697

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.510

(707)

ORIGEM : MS - 33510 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : AGRO MERCANTIL URTIGAS S/A - AMUSAADV.(A/S) : HERMANO GADELHA DE SÁ (8463/PB) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu dos embargos de declaração e impôs, à parte embargante, multa de 1% sobre o valor corrigido da causa, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 916.783

(708)

ORIGEM : AIRR - 4171620115150101 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE

MARÍLIAADV.(A/S) : ALBERTO ROSELI SOBRINHO (64885/SP)EMBDO.(A/S) : ITAMAR MATARUCOADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO PEIXOTO GUIMARÃES

(134031/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA - FANEMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 707

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.489

(709)

ORIGEM : MS - 16850 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JEAN BARTH HOSTYN LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÍCERO ALVES DA COSTA (5106/MS)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 707

Processos com Decisões Idênticas:RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.010 (710)ORIGEM : HC - 359113 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANDRESSA SEVERO SOARESADV.(A/S) : EDUARDO PEREIRA GOMES (91631/RS)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 359.113 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 6.9.2016.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.608 (711)ORIGEM : HC - 360647 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : WAGNER MEIRA ALVESADV.(A/S) : ALEXANDRE DE SÁ DOMINGUES (164098/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 360.647 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Idêntica à de nº 710

Brasília, 6 de setembro de 2016RAVENA SIQUEIRA

Secretária

ACÓRDÃOS

Centésima Trigésima Quinta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 954.090

(712)

ORIGEM : 44930320146260000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARCO AURÉLIO DOS SANTOS NEVESADV.(A/S) : ANDERSON POMINI (299786/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ELEITORAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE TRIBUNAL DIVERSO: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.097

(713)

ORIGEM : 00048072320034036181 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : R.B.R.AGTE.(S) : P.B.R.AGTE.(S) : M.A.B.R.ADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 71

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 2ª Turma, 24.5.2016.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DA PARTE RECORRENTE. VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 660. PRODUÇÃO DE PROVAS. INDEFERIMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. TEMA 424. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. VEDAÇÃO. SÚMULA 279/STF.

AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.802

(714)

ORIGEM : 20150000015341 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARIA ERMINIA GENTILADV.(A/S) : ROBSON MARCELO MANFRE MARTINS (209679/SP)AGDO.(A/S) : ALMEIDA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RAÇÕES DE

ANIMAIS TUPÃADV.(A/S) : DANIELI DA SILVA REIS (248078/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. MANIFESTAÇÃO DA AGRAVADA. VERBA HONORÁRIA MAJORADA EM 1%, PERCENTUAL O QUAL SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM, OBEDECIDOS OS LIMITES DO ART. 85, § 2º, § 3º E § 11, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015, COM A RESSALVA DE EVENTUAL CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.242

(715)

ORIGEM : MS - 21810265720095000000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : PRODUTEC ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : SÉRGIO PAULO LOPES FERNANDES (12865/DF)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, Sessão Virtual de 26.8 a 1º.9.2016.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO QUE NEGOU PROVIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA NÃO ADMITIDO PELA AUSÊNCIA DE DEPÓSITO RECURSAL. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA OU ABUSIVIDADE.

AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

EMB.DECL. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.786 (716)ORIGEM : PROC - 0003800392015 - MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DE MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 23.8.2016.

EMENTAEmbargos de declaração. Não conhecimento da ação cível originária

decidida em questão de ordem. Ausência de omissão. Pretensão de rediscussão da causa. Embargos rejeitados.

1. No julgamento da questão de ordem, foi devidamente fundamentada a conclusão pelo não conhecimento da ação, com remessa dos autos à PGR, para dirimir conflitos de atribuição.

2. A insurgência no sentido de reconhecer a competência do CNMP para dirimir essa espécie de conflito configura mera pretensão de reabrir a discussão de matéria já decidida pelo Plenário da Corte, fim para o qual não se prestam os embargos de declaração.

3. Inexistência dos vícios previstos no art. 1.022 do Código de Processo Civil.

4. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 927.948

(717)

ORIGEM : APCRIM - 201300010027140 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : SANDRA RUBIM DOS REISADV.(A/S) : ALCIMAR PINHEIRO CARVALHO (2770/PI)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PIAUÍ

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 7.6.2016.

EMENTAEmbargos de declaração no agravo regimental no recurso

extraordinário com agravo. Matéria criminal. Omissão no acórdão. Não ocorrência. Pretendido rejulgamento da causa. Impossibilidade na via dos embargos. Precedentes. Rejeição dos embargos.

1. As hipóteses autorizadoras do manejo dos embargos não se fazem presentes na hipótese (RISTF, art. 337).

2. Os declaratórios não se prestam para promover o rejulgamento de causa decidida, legitimamente, nos termos da jurisprudência da Corte.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.986

(718)

ORIGEM : 00114192120108190209 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : QUETTI BARBOSA GONDIM ANDRADEEMBTE.(S) : ADOLFO JOSÉ RIBEIRO TEIXEIRAEMBTE.(S) : ANDERSON DE SÁ FERNANDESEMBTE.(S) : LIANE FOUREAUX BHERING SOARESEMBTE.(S) : VANESSA GONÇALVES DE AZEVEDOEMBTE.(S) : WALDEMIRO TERTULIANO DOS SANTOSADV.(A/S) : ARY LITMAN BERGHER (81142/RJ)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PENAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.807

(719)

ORIGEM : 20100111002988 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ANTONIO BRUNO DI GIOVANNI BASSOADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042-A/DF, 84559/RJ)EMBDO.(A/S) : MARIA CRISTINA BONER LEOADV.(A/S) : PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOY (13520/DF)EMBDO.(A/S) : RUBENS VALENTE SOARESADV.(A/S) : PHILIPPE ALVES DO NASCIMENTO (309369/SP,

309.369/SP)EMBDO.(A/S) : TERENCE ZVEITERADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAUJO (18463/DF)EMBDO.(A/S) : FERNANDO ANTONIO FONTES RODRIGUESADV.(A/S) : YARA GISSONI ALMEIDA (5146/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 72

25.8.2016.EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO

REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PENAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.889

(720)

ORIGEM : 20100111034988 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ANTONIO BRUNO DI GIOVANNI BASSOADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042-A/DF, 84559/RJ)EMBDO.(A/S) : MARIA CRISTINA BONER LEOADV.(A/S) : PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOY (13520/DF)EMBDO.(A/S) : TERENCE ZVEITERADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAUJO (18463/DF)EMBDO.(A/S) : PAULO CESAR LOPES ZEREDOADV.(A/S) : ROBINSON NEVES FILHO (08067/DF)EMBDO.(A/S) : FERNANDO ANTONIO FONTES RODRIGUESADV.(A/S) : YARA GISSONI ALMEIDA (5146/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PENAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.890

(721)

ORIGEM : 20100111016330 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ANTONIO BRUNO DI GIOVANNI BASSOADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042-A/DF, 84559/RJ)EMBDO.(A/S) : MARIA CRISTINA BONER LEOADV.(A/S) : PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOY (13520/DF)EMBDO.(A/S) : TERENCE ZVEITERADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAUJO (18463/DF)EMBDO.(A/S) : FERNANDO ANTONIO FONTES RODRIGUESADV.(A/S) : YARA GISSONI ALMEIDA (5146/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PENAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 965.947

(722)

ORIGEM : 20100111017334 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ANTONIO BRUNO DI GIOVANNI BASSOADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042-A/DF, 84559/RJ)EMBDO.(A/S) : MARIA CRISTINA BONER LEOADV.(A/S) : PAULO EMILIO CATTA PRETA DE GODOY (13520/DF)EMBDO.(A/S) : TERENCE ZVEITERADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAUJO (18463/DF)EMBDO.(A/S) : PAULO CESAR LOPES ZEREDOADV.(A/S) : ROBINSON NEVES FILHO (08067/DF)EMBDO.(A/S) : FERNANDO ANTONIO FONTES RODRIGUESADV.(A/S) : YARA GISSONI ALMEIDA (5146/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. 2ª Turma, Sessão Virtual de 19 a 25.8.2016.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PENAL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. EM MANDADO DE SEGURANÇA 26.739 (723)ORIGEM : MS - 97261 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLI

EMBTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DE 2ª INSTÂNCIA DE MINAS GERAIS - SINJUS-MG

ADV.(A/S) : JOELSON DIAS (DF010441/)EMBDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 23.8.2016.

EMENTAEmbargos de declaração em mandado de segurança. Férias de

servidores do TJMG. Gozo de 60 dias. Exclusão por ato do CNJ. Constitucionalidade reconhecida pelo acórdão embargado. Ausência de pressupostos dos embargos. Pretensão de rediscussão da causa. Embargos rejeitados.

1. A insurgência no sentido de reconhecer o direito adquirido de servidores do TJMG a férias de 60 dias configura mera pretensão de reabrir a discussão de matéria já decidida pelo Plenário da Corte, fim para o qual não se prestam os embargos de declaração.

2. O Tribunal não está obrigado a se manifestar sobre todas as teses apresentadas, bastando que aponte fundamentadamente as razões de seu convencimento. Precedentes.

3. Ausência de omissão quanto à definição dos efeitos do acórdão. O resultado do julgado embargado não foi a declaração de inconstitucionalidade da norma local que assegurou 60 dias de férias a servidores, apreciação realizada apenas para reconhecer a constitucionalidade do ato do CNJ que determinou a suspensão dessa forma de gozo do direito.

4. Inexistência dos vícios previstos no art. 1.022 do Código de Processo Civil.

5. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.535

(724)

ORIGEM : 10024121815096002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : MARIA CLOTILDE MENDES DE BRITOADV.(A/S) : HERCULANO JOSE RIBEIRO JUNIOR (132991/MG,

132991/MG)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

Decisão: A Turma, por votação unânime, recebeu os embargos de declaração como agravo regimental, a que negou provimento, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. 2ª Turma, 31.5.2016.

Embargos de declaração no recurso extraordinário com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Direito Administrativo. Servidor público. Aposentadoria. 4. Incorporação de gratificações. Matéria debatida no tribunal de origem restringe-se ao âmbito infraconstitucional. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Súmula 280. 5. Opção de aposentadoria com fundamento no art. 6º da EC 41/03. Pretensão de revisão. Ausência de vício de consentimento. Necessidade do reexame do conjunto fático-probatório. Impossibilidade. Súmula 279. 6. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Agravo regimental a que se nega provimento.

Brasília, 13 de setembro de 2016.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CAUTELAR 3.551 (725)ORIGEM : AR - 2294 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORÉU(É)(S) : ANDIARA DOS SANTOS PACHECOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 73

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – RIOPREVIDÊNCIA, com o objetivo de suspender a execução promovida nos autos do Processo n. 0023886-79.2007.8.19.0001 (2007.001.022889-8), que tramita no Juízo da 13ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

A presente ação foi distribuída à minha relatoria por prevenção à Ação Rescisória 2.294.

Registre-se que, em 27.6.2016 (DJe 30.6.2016), deferi parcialmente o pedido liminar formulado na AR 2.294, para conferir efeito suspensivo à execução que ora se pretende suspender, nos seguintes termos:

“Ante o exposto, com fundamento no art. 300 do CPC e no art. 21, IV, c/c §1º, do RISTF, defiro, em parte, a tutela de urgência antecipatória para atribuir efeito suspensivo ao julgado executado no Juízo da 13ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, no Processo n. 0023886-79.2007.8.19.0001 (2007.001.022889-8), afastando, por ora, o seu cumprimento e a sua execução quanto ao critério da integralidade, mantendo-se, contudo, a paridade, que poderá prosseguir em execução naquele Juízo”.

Assim, verifica-se a perda superveniente do objeto da presente ação.Ante o exposto, julgo prejudica a ação cautelar, em virtude da perda

superveniente de seu objeto (art. 21, IX, RISTF). Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AÇÃO CAUTELAR 4.052 (726)ORIGEM : AC - 4052 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Considerando que a presente ação possui as mesmas partes e o mesmo pedido da AC 4077, bem como o fato de sua causa de pedir estar abarcada por referida demanda, distribuída anteriormente à minha relatoria, julgo extinto o presente feito, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, V, do Novo Código de Processo Civil, em virtude da ocorrência de litispendência.

Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AÇÃO CAUTELAR 4.077 (727)ORIGEM : AC - 4077 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Intime-se o autor para comprovar o ajuizamento da ação principal, sob pena de perda da eficácia da liminar deferida (art. 308 do NCPC).

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AÇÃO CAUTELAR 4.125 (728)ORIGEM : AC - 4125 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : FRANCINALDO DE OLIVEIRA QUEIROZADV.(A/S) : THIAGO LEITE CAVALCANTI (15656/PB)RÉU(É)(S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida liminar, ajuizada por Francinaldo de Oliveira Queiroz, com o objetivo de atribuir efeito suspensivo à decisão monocrática por mim proferida no autos do Mandado de Segurança 23.280/PB (DJe 1º.3.2016).

O autor alega que o referido decisum reconsiderou decisão anteriormente proferida pelo Min. Cezar Peluso que havia determinado a

anulação do Processo Administrativo Disciplinar e a consequente reintegração do autor ao cargo do qual havia sido demitido.

Salienta que, diante da reconsideração, o autor, atualmente com 66 anos de idade, ficará desempregado e sem condições de prover o sustento de sua família.

Por fim, requer a concessão de medida liminar para determinar a suspensão dos efeitos da decisão monocrática proferida no MS 23.280, de minha relatoria, até que o agravo regimental interposto pelo autor seja julgado no Plenário do STF.

Decido.Tendo em vista que o Plenário do STF negou provimento ao Agravo

Regimental no MS 23.280 em 1º.7.2016, DJe 12.8.2016, verifica-se a perda superveniente do objeto da presente ação.

Ante o exposto, julgo prejudicada a ação, em virtude da perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, RISTF).

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AÇÃO CAUTELAR 4.251 (729)ORIGEM : AC - 4251 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MARCOS ROBERT SILVA COSTAADV.(A/S) : WILLAMY ALVES DOS SANTOS (12082-A/MA, 2011/PI)RÉU(É)(S) : MUNICÍPIO DE MATINHAADV.(A/S) : CARLOS SEABRA DE CARVALHO COELHO (4773/MA)

PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A APELO EXTREMO INADMITIDO NA ORIGEM. Na espécie, não foi inaugurada a jurisdição cautelar do STF, porque negativo o juízo de admissibilidade do recurso extraordinário no Tribunal de origem. Tampouco estão presentes circunstâncias suscetíveis de autorizar excepcional concessão de efeito suspensivo, ante a escassa probabilidade de êxito do recurso extraordinário com agravo interposto pelo ora requerente.

Pedido a que se nega seguimento.Vistos etc. 1. Marcos Robert Silva Costa requer a concessão de efeito

suspensivo a recurso extraordinário inadmitido na origem, interposto contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão nos autos do processo nº 000075-45.2007.8.10.0097.

2. O requerente argumenta que, embora o apelo extremo tenha sido inadmitido na origem, houve a interposição de agravo nos próprios autos, revestindo-se, este, segundo sustenta, de plausibilidade jurídica, ante a demonstração de ofensa ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Magna Carta.

3. Com o intuito de demonstrar a presença do requisito do perigo da demora, alega que, mantidos os efeitos do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, a consubstanciar decisão proferida por órgão judicial colegiado que o condenou por ato de improbidade administrativa e suspendeu seus direitos políticos, nos termos do art. 1º, I, alínea “l”, da Lei Complementar nº 64/1990, o registro de sua candidatura ao cargo de prefeito de Matinha/MA será indeferido, impossibilitando-o, assim, de concorrer à reeleição.

Ainda à guisa de evidenciar o requisito do perigo da demora, consigna:

“Além do processo de registro de candidatura ao cargo de prefeito, concorrendo o requerente à reeleição, cujo processo se acha em curso perante a Justiça Eleitoral, a proximidade das eleições já no próximo dia 02 de outubro do ano em curso, torna evidente a presença do periculum in mora, eis que o julgamento do recurso extraordinário e do agravo poderá não ocorrer a tempo de lhe ser ofertada a prestação jurisdicional que busca no apelo nobre” (inicial, fls. 14-5).

É o relatório.Decido.4. Conforme definido pelo Plenário do STF no julgamento da AC 33-

MC, relator para o acórdão Ministro Joaquim Barbosa, DJe 10.02.2011, em regra, a concessão de tutela de urgência ao recurso extraordinário pressupõe a verossimilhança da alegação e o risco do transcurso do tempo normalmente necessário ao processamento do recurso e ao julgamento dos pedidos.

Além disso, tem-se igualmente por necessário que a jurisdição cautelar do STF esteja instaurada, o que se dá, nos termos da jurisprudência desta Corte, com o juízo positivo de admissibilidade do recurso extraordinário, consubstanciado em decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de origem ou resultante do provimento do recurso de agravo (AC 2.440 MC-QO, 2ª Turma, rel. Min. Celso de Mello, DJe 23.10.2009), e que ausentes óbices ao conhecimento do recurso (Pet-AgR 1.859, 2ª Turma, rel. Min. Celso de Mello, DJ 28.4.2000).

É necessário, portanto, analisar cada um desses quatro elementos básicos, quais sejam: (i) a abertura da jurisdição cautelar do STF; (ii) a viabilidade processual do recurso, conjugada com (iii) a plausibilidade jurídica das alegações; e (iv) o periculum in mora, considerados os limites do juízo perfunctório tradicionalmente associado às decisões de natureza cautelar.

5. Verifico, desde logo, que, na espécie, não resultou inaugurada a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 74

jurisdição cautelar desta Suprema Corte, porquanto negativo o juízo de admissibilidade do recurso extraordinário no Tribunal de origem. Nesse aspecto, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ordinariamente, tem recusado concessão de medida cautelar pertinente a recurso extraordinário que sofreu, na origem, juízo negativo de admissibilidade (AC 2.045 MC-QO, 2ª Turma, rel. Min. Celso de Mello, DJe 18.5.2011).

6. Não se desconhece a jurisprudência desta Corte que, com base no precedente AC 1.550, Min. Joaquim Barbosa, DJ de 18.5.2007 - em que concedido efeito suspensivo a agravo de instrumento manejado contra decisão que inadmitiu o apelo extremo -, autoriza a flexibilização das exigências supra analisadas, mas tal medida só pode ser tomada em situações tão excepcionais que sequer chegam a configurar, propriamente, exceções à regra. A presente hipótese, de qualquer sorte, não é um desses casos.

Transcrevo, na fração de interesse, a decisão por meio da qual a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão negou seguimento ao recurso extraordinário interposto em , sob a égide, portanto, do CPC/1973, pelo ora requerente, nos autos do processo nº 000075-45.2007.8.10.0097:

“Analisando os pressupostos genéricos de admissibilidade recursal, verifico que o recorrente encontra-se devidamente representado e interpôs o presente recurso no prazo de lei. O preparo foi realizado conforme certidão de fl. 229.

Todavia, constato a ausência de preliminar formal de repercussão geral na petição do presente recurso extraordinário, pois a mera alegação, nas razões do recurso, de existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas, desprovida de fundamentação adequada que demonstre seu efetivo preenchimento, não satisfaz a exigência prevista no art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e no art. 327, § 1º, do RISTF.

A propósito, colaciono o seguinte julgado do Egrégio Supremo Tribunal Federal:

(…)Desse modo, não conheço o presente recurso extraordinário.” (evento

12, fls. 2-3)7. À luz da fundamentação esposada pela Corte estadual

maranhense, considero que o recurso extraordinário com agravo interposto pelo ora requerente ostenta escassa probabilidade de êxito, pois de fato exigida, na espécie, em que interposto recurso extraordinário de acórdão publicado sob a égide do anterior Código de Processo Civil, preliminar formal de repercussão geral, conforme exigido pelo art. 543-A, § 2º, do CPC/1973, então vigente, e pela jurisprudência desta Suprema Corte. A propósito, por esposarem entendimento idêntico ao veiculado na decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário do requerente, reporto-me às ementas dos seguintes precedentes:

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Penal. 3. Pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário. Ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral. Artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. 4. Argumentos incapazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 936083 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 08/03/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-067 DIVULG 11-04-2016 PUBLIC 12-04-2016)

EMENTA AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. INOBSERVÂNCIA DO ART. 543-A, § 2º, DO CPC. REPERCUSSÃO GERAL PRESUMIDA OU RECONHECIDA EM OUTRO RECURSO NÃO VIABILIZA APELO SEM A PRELIMINAR FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 18.02.2011. Ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral. Inobservância do art. 543-A, § 2º, do CPC. Agravo regimental conhecido e não provido. (RE 672655 AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, julgado em 14/10/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. ÔNUS DO RECORRENTE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (ARE 805400 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 13/05/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-100 DIVULG 26-05-2014 PUBLIC 27-05-2014)

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (AI 788341 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 17/08/2010, DJe-164 DIVULG 02-09-2010 PUBLIC 03-09-2010 EMENT VOL-02413-07 PP-01482)

8. De mais a mais, destaco que, ao exame do tema nº 660, esta Suprema Corte entendeu carecer de repercussão geral a alegação de ofensa às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, quando dependente, o seu exame, de prévia análise de preceitos infraconstitucionais.

A propósito, transcrevo a ementa do precedente em que assentada a ausência de repercussão geral do tema:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.” (ARE 748371 RG, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013)

9. Na espécie, ainda que, para argumentar, se superasse a exigência de preliminar formal de repercussão formal, a conclusão pela diminuta chance de sucesso do recurso extraordinário com agravo não seria alterada, pois a verificação da sustentada ofensa aos incisos XXXV, LIV e LV do art. 5º da Carta Magna demandaria o exame de preceitos infraconstitucionais abordados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em especial os atinentes ao instituto do julgamento antecipado da lide (art. 330, I, do CPC/1973), ao momento adequado para a produção de prova documental (art. 396 do CPC/1973) e à disciplina da notificação prévia prevista na Lei de Improbidade Administrativa (art. 17, §§ 7º e 8º, da Lei 8.429/1992).

Assim, não tendo sido instaurada a jurisdição cautelar desta Corte, considerado o juízo negativo de admissibilidade do apelo extremo da requerente, e ausente situação excepcional autorizadora de concessão de efeito suspensivo a agravo em recurso extraordinário, nego seguimento ao pedido, prejudicado o exame da liminar pleiteada (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.114 (730)ORIGEM : ACO - 208077 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRÉU(É)(S) : UNIÃO (CONVÊNIO Nº 031/2003-MJ)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INSCRIÇÃO DO PARÁ NO SISTEMA

INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL – SIAFI. CONVÊNIO N. 31/2003. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório1. Ação cível originária ajuizada pelo Pará, em 26.12.2007, contra a

União, com o objetivo de suspender a restrição daquele Estado no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias – CAUC e no Sistema Integrado da Administração Financeira – SIAFI, em razão do Convênio n. 31/2003, cujo objeto era a “Construção do Presídio Estadual Metropolitano III-Pará” (fl. 6).

2. Em 7.12.2007, deferi a medida liminar requerida pelo Pará nos autos da Ação Cautelar n. 1.882/PA e determinei a suspensão da inscrição de inadimplência daquele Estado no Sistema Integrado da Administração Financeira – SIAFI, decorrente da execução do Convênio n. 31/2003.

3. A União apresentou contestação em 24.3.2008 (fls. 145-167).4. Em 15.4.2008, o Pará apresentou réplica e deixou de se

manifestar sobre provas (fls. 222-226).5. A União informou não ter provas a produzir (fl. 231). 6. Declarei saneado o processo e dei vista às partes para

apresentarem razões finais (fl. 234).7. O Pará apresentou razões finais em 27.11.2008 (fls. 237-239) e a

União em 2.6.2009 (fl. 245-258).8. Em 28.2.2014, o Procurador-Geral da República opinou pela

improcedência da ação (fls. 267-274).9. Em 1º.7.2016, a União juntou petição informando que “de acordo com a mensagem eletrônica em anexo, da Diretoria de

Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional a respeito do Convênio 031/2003 (SIAFI 484030)... “o referido instrumento encontra-se concluído no SIAIF, tendo sido aprovado em Novembro de 2010 por meio do Parecer 043/2010 COAPC/CGFPN/DIRPP/DEPEN/MJ” (fl. 277 v.).

10. Esta ação cível originária foi ajuizada pelo Pará com o objetivo de obter a retirada da inscrição do Estado no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI e no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias – CAUC pelo Convênio n. 31/2003.

A União traz informações de ter sido aquele convênio “aprovado em Novembro de 2010 por meio do Parecer 043/2010 COAPC/CGFPN/DIRPP/DEPEN/MJ” (fl. 280).

11. Intime-se o Autor para juntar informações sobre o Convênio n. 31/2003 e sobre eventual perda de objeto da ação.

Publique-se.Brasília, 11 de julho de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.130 (731)ORIGEM : AC - 3282 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 75

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : SUDENE - SUPERINTENDÊNCIA DO

DESENVOLVIMENTO DO NORDESTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Citem-se as rés para, querendo, contestarem o feito no prazo de 30 (trinta) dias, com fulcro no art. 335 c/c art. 183, ambos do CPC.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.865 (732)ORIGEM : ACO - 2865 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E

BIOCOMBUSTÍVEIS - ANPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETROLEO E GAS - ABEP

ADV.(A/S) : ANDREWS LEONI DA SILVA FRANÇA E OUTRO(S) (DF034149/)

DECISÃO: Trata-se de Ação Civil Originária ajuizada pelo Estado do Rio de Janeiro em face da União e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, com base no art. 102, I, f, da CRFB/88.

Realizada a audiência de conciliação na presente data, compareceram o Subprocurador-Geral da República Odim Brandão Ferreira, o Estado do Rio de Janeiro e seus representantes da Procuradoria-Geral do Estado, a União e seus representantes da Advocacia-Geral da União, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e seus representantes Procuradoria-Geral Federal, o Sr. Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, além de representantes da Associação Brasileira de Empresas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás – ABEP, admitida nos autos como amicus curiae.

Ab initio, colho o ensejo para agradecer a presença de todos na audiência de conciliação, porquanto fundamental para o pleno estreitamento do diálogo entre as partes em conflito e o encaminhamento propositivo de soluções.

Diante desse cenário, foi proposto por este juízo e aceito, integralmente, por todas as partes desta ação, inclusive pelo Ministério Público Federal, um acordo nos seguintes termos:

1) Suspender o processo até 10/11/2016, após a realização da audiência pública no âmbito do processo administrativo nº 48610.000618/2015/11, em trâmite perante a ANP, oportunidade em que as partes e o Conselho Nacional de Políticas Energéticas – CNPE, que estabelecerá as diretrizes políticas a serem consideradas na realização da referida audiência.

2) Na referida data, as partes noticiarão nos autos o eventual acordo a que chegaram, para os fins de extinção do processo ou reapreciação da tutela antecipada.

Ex positis, nos termos do art. 313, II, do CPC/2015, suspendo o processo até 10/11/2016, na forma em que acordada pelas partes, acima relatada.

Publique-se. Int..Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro LUIZ FUX Relator

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AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.893 (733)ORIGEM : ACO - 2893 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERÉU(É)(S) : SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

- SUFRAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Cite-se a União para, querendo, contestar no prazo legal.Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 45

(734)

ORIGEM : ADC - 45 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : CLAUDIO PACHECO PRATES LAMACHIA (22356/RS) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: 1. Trata-se de ação declaratória de constitucionalidade, com pedido

de medida cautelar, proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados, “visando “provocar a declaração da constitucionalidade dos arts. 13, V e 25, II da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”.

2. A matéria submetida à apreciação desta Corte é de inequívoca relevância, bem como possui especial significado para a ordem social e a segurança jurídica.

3. Embora no processo da ação declaratória de constitucionalidade não tenha regra específica, em razão da urgência do caso, e face a presença dos requisitos legais, aplico, por analogia, o rito abreviado do art. 12 da Lei nº 9.868/1999, de modo a permitir a célebre e definitiva resolução da questão.

4.Assim, determino que sejam prestadas, com urgência, as seguintes providências: (i) solicitem-se informações à Presidência da República e à Presidência do Congresso Nacional, no prazo de dez dias; (ii) em seguida, encaminhem-se os autos ao Advogado-Geral da União para manifestação, no prazo de cinco dias; e, (iii) sucessivamente, colha-se o parecer do Procurador-Geral da República, também no prazo de cinco dias.

Intimem-se. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 2.063 (735)ORIGEM : AO - 2063 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ - SINDJUSTIÇAADV.(A/S) : CARLOS EUDENES GOMES DA FROTA (CE010341/)RÉU(É)(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRÉU(É)(S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOCOMPETÊNCIA – DECLINAÇÃO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará –

Sindjustiça ajuizou ação, sob o rito ordinário, contra o Estado do Ceará e a Presidência do Tribunal de Justiça, visando condicionar a majoração do subsídio dos magistrados locais, no caso de aprovação e sanção do aumento remuneratório dos Ministros do Supremo para 2016, à revisão, nas mesmas condições de implantação e pagamento, dos vencimentos dos servidores do Judiciário estadual.

Diz da própria legitimidade para formalizar demanda de natureza coletiva. Justifica a competência originária do Supremo com base no artigo 102, inciso I, alínea “n”, da Lei Fundamental, ante o envolvimento de interesse de toda a magistratura local. Discorre sobre a atuação da Presidente do Tribunal de Justiça voltada a privilegiar, segundo alega, a classe dos magistrados em detrimento da dos servidores, no que indeferidos pleitos de natureza econômica por si apresentados. Relata a estagnação, por mais de dois anos, das ascensões funcionais, as quais deveriam ocorrer anualmente presente o disposto na Lei estadual nº 14.786/2010. Aponta a ausência de pagamento da Gratificação de Estímulo à Interiorização da Justiça a cerca de cem servidores. Destaca a ameaça de inadimplemento de parcelas concernentes ao direito à isonomia entre cargos iguais, distinguidos pelo local de lotação, versado na Lei estadual nº 15.645/2014, bem assim o descumprimento dos artigos 37, inciso X, da Carta Federal, e 154, inciso X, da Constituição do Estado do Ceará, relativos à revisão anual de vencimentos de servidores. Entende inadequado evocar a limitação com despesas de pessoal tendo em vista o previsto nos artigos 17 e 22 da Lei de Responsabilidade

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 76

Fiscal, no que ressalvada a revisão anual de vencimentos. Ressalta a obrigação do gestor, no planejamento institucional, de consignar, na lei orçamentária anual, crédito voltado à revisão, ante o preconizado no artigo 9º, § 2º, do mencionado diploma. Frisa não postular aumento de vencimentos, mas apenas a recomposição do poder aquisitivo dos servidores. Discorre sobre os benefícios concedidos aos membros da magistratura do Estado e a diferença de tratamento. Evoca os princípios da igualdade substancial, dignidade da pessoa humana, cidadania e republicano.

Não alude ao requisito do risco.Requer, em sede liminar, a imposição aos réus de obrigação de não

fazer, consistente em, uma vez aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada a majoração remuneratória dos Ministros do Supremo, obstar a revisão do subsídio dos magistrados estaduais se, de forma simultânea e nas mesmas condições, não adotada idêntica providência em relação aos servidores do Judiciário local, recompondo-lhes as perdas inflacionárias de janeiro a dezembro de 2015 no patamar de 10,67%, considerado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

2. Percebam as balizas objetivas reveladas. Determinado sindicato, representativo dos servidores do Judiciário do Estado do Ceará, ajuizou demanda voltada a garantir, em relação aos substituídos processuais, a observância do que preconizado no artigo 37, inciso X, da Constituição de 1988, bem assim o veiculado no correlato preceito da Carta estadual, relativamente à revisão geral anual de vencimentos.

A competência do Supremo é de direito estrito, sendo impróprio elastecê-la para além do que previsto na Lei Básica da República. Está-se diante de pleito direcionado unicamente ao atendimento de interesse dos servidores locais – e não da magistratura estadual, no que inadequado o enquadramento do caso no artigo 102, inciso I, alínea “n”, do Documento Básico. Os pronunciamentos do Supremo, presente o alcance do referido dispositivo, são reiterados no sentido de apenas lhe caber o julgamento de controvérsia quando se tratar de direito substancial exclusivo da magistratura. Em situação semelhante, já decidiu o Pleno, em precedente de minha relatoria:

COMPETÊNCIA – ALÍNEA “N” DO INCISO I DO ARTIGO 102 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – NATUREZA DO PRECEITO. O preceito da alínea “n” do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal retrata exceção. Indispensável é que haja o interesse direto ou indireto de todos os membros da magistratura ou que mais da metade dos que integram o Tribunal estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados no desfecho da ação. Isso não ocorre, presente mandado de segurança impetrado por entidade sindical, quanto ao encaminhamento de proposta de lei orçamentária pelo Executivo estadual à Assembleia, ainda que modificado o que previsto inicialmente pelo Tribunal de Justiça.

(Agravo regimental no mandado de Segurança nº 28.435, Pleno, Diário da Justiça eletrônico de 3 de maio de 2011)

3. Ante o exposto, assento a incompetência do Supremo e determino a remessa do processo ao Judiciário do Estado do Ceará.

4. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 862 (736)ORIGEM : PROC - 5043201061900000 - TRIBUNAL REGIONAL

ELEITORALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : FERNANDO ANTÔNIO CECILIANO JORDÃOADV.(A/S) : RENATO DE MORAES (99755/RJ) E OUTRO(A/S)

DECISÃOAÇÃO PENAL – DEFESA PRÉVIA.1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações:Em 14 de junho de 2012, o Pleno do Supremo recebeu a denúncia

formalizada contra Fernando Antônio Ceciliano Jordão, consignando atendidos os preceitos dos artigos 41 e 395 do Código de Processo Penal (folha 561 a 573).

Vossa Excelência determinou a realização do interrogatório do réu, consoante previsto no artigo 7º da Lei nº 8.038/1990, expedindo-se carta de ordem à Justiça Federal do Distrito Federal (folha 847 a 849).

Interposto agravo pela defesa, foi provido pela Primeira Turma, em 5 de abril de 2016, redator do acórdão o ministro Edson Fachin, para assegurar que o acusado seja interrogado após a oitiva das testemunhas, em observância ao preconizado no artigo 400 do Código de Processo Penal (folha 885 a 895).

2. Impõe-se a sequência do processo, com a intimação do réu para apresentar a defesa prévia, na forma do artigo 8º da Lei nº 8.038/1990.

3. Intimem-no.4. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 942 (737)ORIGEM : AP - 14451220144013100 - JUIZ FEDERAL DA 1ª

REGIÃOPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : MARCOS JOSÉ REATEGUI DE SOUZAADV.(A/S) : TICIANO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO HASSON SAYEG

DECISÃOINFORMAÇÃO – SECRETARIA JUDICIÁRIA – JUNTADA. AÇÃO PENAL – REMESSA – MINISTÉRIO PÚBLICO –

CONTRADITÓRIO – ARTIGO 5º DA LEI Nº 8.038/1990.1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações:A Secretaria Judiciária, em atenção ao despacho proferido por Vossa

Excelência em 23 de agosto de 2016, afirma que, por equívoco, deixou de remeter este processo à Seção de Comunicações para elaboração de ofício dirigido à Superintendência da Polícia Federal no Estado do Amapá, em cumprimento ao que determinado em 12 de maio de 2016. Informa a extração de cópia do processo, encaminhando-se o expediente com a respectiva mídia CD-R.

2. Tem-se a documentação da matéria, estando noticiado, pela Secretaria Judiciária, o motivo de não haver observado o teor do ato formalizado neste processo, no último dia 12 de maio.

3. Juntem a informação.4. Após, encaminhem o processo à Procuradoria-Geral da República,

na forma do artigo 5º da Lei nº 8.038/1990, para manifestar-se, no prazo de cinco dias, sobre os documentos juntados à defesa preliminar.

5. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO PENAL 968 (738)ORIGEM : PI - 103000000563201100 - MINISTÉRIO PÚBLICO

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : PAULO SALIM MALUFADV.(A/S) : BRUNA SILVEIRA (DF029005/)ADV.(A/S) : EDUARDO MAFFIA QUEIROZ NOBRE (184958/SP)ADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES

(98709/SP)RÉU(É)(S) : SÉRGIO STEFANELLI GOMESADV.(A/S) : RODRIGO GASPARINI (207615/SP)

Despacho: Tendo em vista a manifestação do Ministério Público Federal na fase do art. 10 da lei 8.038/90 (fls. 1102), intimem-se as defesas dos réus, para eventual requerimento de diligências complementares cuja necessidade tenha surgido no curso da instrução, conforme dispõe o artigo 10 da Lei 8.038/90, c/c art. 402 do Código de Processo Penal, observado o prazo de 5 dias.

À Secretaria, para degravação dos depoimentos referidos pelo Procurador-Geral da República às fls. 1102.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUIZ FUXRelator

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AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 4.154 (739)ORIGEM : AC - 4154 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSÉ OSMAR ALVESADV.(A/S) : DANILLO VICTOR COSTA MARQUES (8034/PI)AGDO.(A/S) : PARTIDO POPULAR SOCIALISTAADV.(A/S) : RENATO CAMPOS GALUPPO (90819/MG)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão de minha lavra que negou seguimento à ação cautelar, ante a ausência de fumus boni iuris e de periculum in mora.

O agravante insiste no pleito de suspensão dos efeitos da ADPF 388 até a publicação da ata de julgamento, a fim de possibilitar sua manifestação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 77

pugnado pela modulação dos efeitos.Em consulta ao sítio eletrônico do STF, verifica-se que a ata de

julgamento e o acórdão da referida ADPF foram publicados, respectivamente, em 11.3.2016 e 29.7.2016. Observa-se ainda que, ante a ausência de interposição de qualquer recurso, a ação transitou em julgado em 9.8.2016.

Assim, constata-se a perda superveniente do objeto da presente ação.

Ante o exposto, julgo prejudicada a ação cautelar e, consequentemente, o agravo regimental, em virtude da perda superveniente de objeto (art. 21, IX, RISTF).

Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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AG.REG. NO HABEAS CORPUS 134.736 (740)ORIGEM : HC - 357425 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : PEDRO JAMIL NADAFADV.(A/S) : ALEXANDRE DE ABREU E SILVA (0016486/GO)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 357.425 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:

Considerando que o julgamento não foi iniciado, homologo a desistência formulada pelo impetrante, nos termos do artigo 21, VIII, do RISTF, e julgo extinto o feito, com fulcro no artigo 485, VIII, CPC c/c artigo 3°, CPP.

Publique-se. Intime-se. Após, arquivem-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro Edson FachinRelator

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AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.013 (741)ORIGEM : HC - 350400 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : RAFAEL DA SILVA RAIMUNDOAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de agravo regimental em habeas corpus em que se alega

violação à duração razoável do processo em razão do alongar injustificado do prazo para formação da culpa na ação penal de origem.

A despeito da relevância dos argumentos veiculados na irresignação, e diante da notícia de superveniente redesignação de audiência, reputo indispensável a prévia colheita de esclarecimentos a fim de possibilitar o escorreito e seguro enfrentamento do pleito e adequada avaliação de possível retratação. Isso porque a desproporcionalidade do extrapolamento dos prazos processuais deve ser compreendida à luz das minúcias do caso concreto.

Nesse ângulo, solicitem-se informações ao Juiz singular, com a máxima urgência e pelo meio mais expedito (utilizando-se de fax, se necessário), especialmente acerca do histórico do andamento processual da ação penal, inclusive com indicação de elementos que evidenciem eventual complexidade da causa, a contribuição da defesa para o alongar da marcha processual e se há alguma previsão mínima de conclusão do processamento ou julgamento.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 02 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.268 (742)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAGTE.(S) : MIGUEL RAYMUNDO DE OLIVEIRA VITALADV.(A/S) : MIGUEL DE HOLANDA VITAL (16690/DF)AGDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Dê-se vista do agravo interno à parte contrária, na forma estabelecida no § 2º do art. 1.021 do CPC/2015.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.922

(743)

ORIGEM : MS - 33922 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MAURO FERNANDO SCHAEDLERADV.(A/S) : RUDY MAIA FERRAZ (0022940/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.ATIV.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.ATIV.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : COMUNIDADE INDIGENA NARUVÔTU

DESPACHO: Nos termos do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil, intime-se os agravados para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.129 (744)ORIGEM : MS - 34129 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ADIR ASSADADV.(A/S) : MIGUEL PEREIRA NETO (02382/A/DF, 139876/RJ,

105701/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO - CPI DOS FUNDOS DE PENSÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Em se considerando inexistir, ainda, a integração da parte agravada ao polo passivo do feito, diante de sua extinção prematura, certifique a Secretaria o efetivo cumprimento do despacho de 09.08.2016.

Sendo negativa a resposta, determino a imediata intimação do Presidente da Câmara dos Deputados para a apresentação de resposta ao agravo regimental, pelo meio mais célere.

Após, voltem conclusos.Publique-se.Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 24.495 (745)ORIGEM : RCL - 24495 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CARLA MARA GOMES ALVINHÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE VIEIRA (106377/MG)AGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHO: Manifeste-se a parte ora recorrida sobre o agravo interno deduzido nos presentes autos (CPC/15, art. 1.021, § 2º).

O presente despacho, além de cumprir o que determina o novo estatuto processual civil, objetiva conferir efetividade à garantia constitucional do contraditório, assegurando, desse modo, em plenitude, a prévia audiência da parte agravada.

Cabe observar que a contagem do prazo processual acima referido far-se-á em dias úteis (CPC/15, art. 219).

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 23.381 (746)ORIGEM : PROC - 00307503920098190042 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : CLÍNICA RADIOLÓGICA PEDRO II S/C LTDAADV.(A/S) : JOÃO RICARDO AYRES DA MOTTA (84803/RJ)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 78

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de embargos declaratórios opostos em face de acórdão da Primeira Turma desta Corte, cuja ementa reproduz-se a seguir:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO, DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. LEASING. REQUISITOS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. ART. 1.022 DO CPC.

1. Nos termos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração são cabíveis nos casos de obscuridade, contradição ou omissão da decisão impugnada, assim como para corrigir erro material. Na hipótese, não se constata nenhum dos referidos vícios.

2. A jurisprudência do STF é firme no sentido de não admitir reclamação com fundamento em recurso extraordinário julgado segundo a sistemática da repercussão geral, uma vez que essa decisão não possui efeito vinculante

3. Assentou-se no Plenário do Supremo Tribunal Federal não caber recurso nem reclamação da decisão do Tribunal de origem, que aplica a sistemática da repercussão geral, salvo no caso da negativa de juízo de retratação. É inaplicável a orientação firmada na Súmula 727 do STF ao caso, porquanto não há usurpação de competência.

4. Embargos de declaração rejeitados.”Nas razões recursais, sustenta-se que no corpo do processo não foi

juntado o voto do Ministro Relator, logo seria necessária a supressão dessa lacuna.

De plano, verifica-se que o art. 944 do CPC assim preconiza:“Art. 944. Não publicado o acórdão no prazo de 30 (trinta) dias,

contado da data da sessão de julgamento, as notas taquigráficas o substituirão, para todos os fins legais, independentemente de revisão.

Parágrafo único. No caso do caput, o presidente do tribunal lavrará, de imediato, as conclusões e a ementa e mandará publicar o acórdão.”

De todo modo, em 1º.8.2016, a Secretaria do Tribunal publicou o acórdão, de modo que omissão, se houvesse, teria sido suprida nessa data.

Ante o exposto, não conheço dos presentes embargos declaratórios, por perda superveniente de objeto, nos termos do art. 21, IX, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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EXTRADIÇÃO 1.435 (747)ORIGEM : PPE - 771 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : GOVERNO DA ITÁLIAEXTDO.(A/S) : PAOLO MINUTOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Ouça-se a douta Procuradoria-Geral da República (RISTF, art. 212, “caput”).

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

EXTRADIÇÃO 1.463 (748)ORIGEM : EXT - 1463 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : GOVERNO DA COLÔMBIAEXTDO.(A/S) : EDUARD FERNANDO GIRALDO CARDOZA OU

EDUARDO FERNANDO GIRALDO CARDOZAADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO BATTAGLIN MACIEL (8195/MS) E

OUTRO(A/S)

DESPACHO : Acolho a sugestão de Sua Excelência, o Senhor Juiz Federal José

Renato Rodrigues, e autorizo a realização do interrogatório por videoconferência, consideradas as informações prestadas.

Saliento, contudo, dever o Magistrado tomar providências para garantir a assistência de defensor ao extraditando durante o ato.

Oficie-se, imediatamente, comunicando ao Excelentíssimo Senhor Juiz Federal o teor deste despacho, que deve acompanhar o ofício.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

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HABEAS CORPUS 112.004 (749)ORIGEM : 218760 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

PACTE.(S) : OLGA PRUNONOSA GARCIAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO HABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA –HOMOLOGAÇÃO. 1. Por meio da petição/STF nº 50.755/2016 a Defensoria Pública da

União diz não haver mais interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência.

2. Ante o quadro, homologo o pedido para que produza os efeitos legais.

3. Publiquem. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIO RELATOR

HABEAS CORPUS 125.530 (750)ORIGEM : RHC - 36795 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : FÁBIO GONÇALVES DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de Fábio Gonçalves da Silva, contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, nos autos da Recurso ordinário em Habeas Corpus n. 36.795/MG.

Vieram aos autos informações encaminhadas pelo Juizado Especial Criminal da Comarca de Belo Horizonte/MG (Petição n. 50.145/2016) dando conta que foi proferida decisão de extinção de punibilidade em 21/06/2013 em razão da decadência/prescrição, conforme informação impressa do sistema – SISCOM (eDOC 10)

Diante disso, não mais subsiste o objeto deste writ. Ante o exposto, julgo prejudicado o presente habeas corpus, por

perda superveniente do objeto, nos termos do artigo 21, inciso IX, do RI/STF. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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HABEAS CORPUS 130.679 (751)ORIGEM : HC - 194504 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOPACTE.(S) : FURTUOSO SIQUEIRA DE MELLO FILHOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 194504 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO : EMENTA: HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA NO JULGAMENTO DE WRIT

IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SUPERVENIÊNCIA DO JULGAMENTO. PREJUDICIALIDADE.

1.Trata-se de habeas corpus em que se alega demora no julgamento do HC 194.504, em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.

2.O impetrante argumenta que a demora na apreciação do writ constitui constrangimento ilegal a ser reparado pela determinação de imediato julgamento pelo colegiado competente.

Decido. 3.Em consulta à página oficial do Superior Tribunal de Justiça na

internet, verifico que o HC 194.504 foi julgado, em 11.05.2016.4.Diante do exposto, com base no art. 21, IX, do RI/STF, julgo

prejudicado o habeas corpus.Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

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HABEAS CORPUS 130.949 (752)ORIGEM : HC - 334670 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MATEUS HENRIQUE BORGES PEREIRAIMPTE.(S) : FABIANO IZIDORO PINHEIRO NEVES (202085/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 334.670 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: O exame da presente causa evidencia a ocorrência, na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 79

espécie, de hipótese configuradora de perda superveniente de objeto desta ação de “habeas corpus”.

É que, em consulta aos registros processuais mantidos pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em sua página oficial na “Internet”, constatei não mais subsistir a situação versada nestes autos, pois o MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da comarca de Marília/SP proferiu, em 10/05/2016, sentença que condenou “o réu MATEUS HENRIQUE BORGES PEREIRA, qualificado nos autos, à pena de advertência sobre os efeitos da droga, em audiência a ser oportunamente designada, e também à prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 10 (dez) meses, em local a ser designado pelo Juízo da execução, como incurso no art. 28 da Lei 11.343/2006” (grifei).

A ocorrência desse fato assume relevo processual, eis que faz instaurar, na espécie, situação de prejudicialidade, apta a gerar a extinção deste “writ” constitucional em face da superveniente perda de seu objeto.

Enfatize-se, por oportuno, que esse posicionamento que venho de referir encontra apoio na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/1185, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 55.437/ES, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 58.903/MG, Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – HC 64.424/RJ, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 69.236/PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD – HC 74.107/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – HC 74.457/RN, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 80.448/RN, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 84.077/BA, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 113.121/MG, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 82.345/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, v.g.), cabendo destacar, entre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame:

“Superados os motivos de direito ou de fato que configuravam situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção física do paciente, e afastada, em consequência, a possibilidade de ofensa ao seu ‘status libertatis’, reputa-se prejudicado o ‘habeas corpus’ impetrado em seu favor. Precedentes.”

(RTJ 141/502, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“’HABEAS CORPUS’ – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA

DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – ‘HABEAS CORPUS’ NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O ‘WRIT’ EM CASOS COMO ESTE – PRISÃO PREVENTIVA – POSTERIOR CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA, COM SUBMISSÃO DO RÉU A MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS, DISTINTAS DA PRISÃO – AUSÊNCIA, EM TAL SITUAÇÃO, DE QUALQUER OFENSA AO ‘STATUS LIBERTATIS’ DO PACIENTE – PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO – PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ CARACTERIZADA – PRETENDIDA RECONDUÇÃO DO PACIENTE A CARGO ELETIVO – MATÉRIA INSUSCETÍVEL DE EXAME EM SEDE DE ‘HABEAS CORPUS’ – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.”

(HC 125.958-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– A superveniente modificação do quadro processual, resultante

de inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em consequência, a extinção anômala do processo.”

(RHC 83.799-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Vale registrar, por oportuno, no sentido ora exposto e ante a

inquestionável procedência de suas observações, a seguinte passagem da decisão proferida pelo eminente Ministro DIAS TOFFOLI, em caso similar ao ora em exame, por ocasião do julgamento do HC 102.686/SP, de que foi Relator:

“‘Habeas corpus’, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Egmar Guedes da Silva em favor de Rodrigo Vaz do Nascimento, preso em flagrante pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes (art. 33, ‘caput’, da Lei nº 11.343/06), buscando a liberdade provisória do paciente.

Aponta como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no HC nº 146.831/SP, Relator o Ministro Felix Fischer, impetrado àquela Corte.

O impetrante sustenta o constrangimento ilegal imposto ao paciente, tendo em vista a ausência de fundamentação idônea da decisão que indeferiu a liberdade provisória, alegando que ‘o decreto de prisão cautelar do paciente se deu em razão da gravidade do delito, segundo o juiz de primeiro grau, comoção social segundo o Tribunal de Justiça e de forma automática por causa da capitulação legal do fato’ (fl. 6).

…...................................................................................................Requer, liminarmente, a concessão da liberdade provisória ao

paciente e, no mérito, pede a confirmação da liminar requerida (fl. 27).…...................................................................................................Examinados os autos, decido.Sucede que, em consulta ao andamento processual da ação

penal nº 068.01.2009.005146-3, o Ministério Público Federal, no bem lançado parecer do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. Mario José Gisi, constatou que ‘o Juízo da 1ª Vara Crime da Comarca de Barueri/SP julgou parcialmente procedente a denúncia para condenar o paciente como incurso nas sanções do artigo 28 da Lei nº 11.343/06, ocasião em

que lhe foi imposta a pena de prestação de serviços à comunidade por três meses (…). Ao paciente foi concedida a liberdade provisória’ (fl. 258).

De fato, às folhas 260/261, tem-se que o Juízo de origem condenou o paciente a prestação de serviços à comunidade por três meses, não mais subsistindo a segregação cautelar.

Diante desse quadro, fica evidenciada a perda de objeto da presente impetração, razão pela qual, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o ‘habeas corpus’.” (grifei)

Sendo assim, em razão da perda superveniente de seu objeto, julgo prejudicado o presente “habeas corpus”, cassando, em consequência, a medida cautelar anteriormente concedida.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao E. Superior Tribunal de Justiça (HC 334.670/SP), ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (HC 2146279-96.2015.8.26.0000) e ao Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da comarca de Marília/SP (Processo-crime nº 0000184-98.2015.8.26.0593).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 131.212 (753)ORIGEM : HC - 323125 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : CLAUDIO TOSATTOPACTE.(S) : IRIS MENDES DA SILVAIMPTE.(S) : EDGAR NOBORU EHARA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Edgar Noboru Ehara e Arthur Travaglia, em favor de Cláudio Tosatto e Íris Mendes da Silva, contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que denegou a ordem nos autos do HC 323.125/PR (eDOCs 21-22).

Segundo os autos, a partir de investigações iniciadas pela GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Núcleo Regional de Londrina), apurou-se a existência de uma estruturada organização criminosa formada por um seleto grupo de auditores fiscais da Receita estadual, que se aliou a diversos empresários da região de Londrina, seus respectivos contadores e terceiros utilizados como “laranjas”, os quais, mediante acordo de pagamento de propina firmado com os funcionários públicos, sonegavam impostos estaduais.

Na fase inicial da Operação intitulada “Publicano”, foram cumpridos 21 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão, tendo sido efetivada a condução coercitiva de 15 pessoas.

Na sequência da Operação Publicano, com as declarações dos investigados Carlos Henrique Dias (empresário), Emerson Rogério Rodrigues (contador), Cláudio de Oliveira (empresário), Edmundo Odebrecht Neto (empresário) e Ernani Koji Tutida (empresário), que firmaram com o órgão ministerial o pacto da delação premiada, tomou-se conhecimento de nova vertente da organização criminosa.

Colhe-se da promoção ministerial (eDOCs 5 e 6): Os fatos emergentes consistem na descoberta da integração de Cláudio Tosatto, Íris Mendes da Silva e Orlando Coelho Aranda no seleto grupo de auditores fiscais liderados por Márcio de Albuquerque (delegado-chefe da Receita Estadual de Londrina) e gerenciados por Luiz Antônio de Souza, vinculado a influentes empresários, que tinham o fim precípuo de praticar delitos contra a Administração Pública.

E ainda: “Cláudio Tosatto, Íris Mendes da Silva e Orlando Coelho Aranda são os auditores fiscais que ‘vão a campo’ para proceder à arrecadação de propinas que serão rateadas pelo grupo, integrando o núcleo central da organização. A percepção contínua de propina ajustada por Cláudio Tosatto junto à empresa Atlântico, por Íris Mendes da Silva junto às empresas Natural Brasil e Icatubos e por Orlando Coelho Aranda junto à empresa ODEBRECHT indica, de forma segura, que praticavam de modo contumaz, como é típico no grupo, a corrupção passiva para resguardar sonegação fiscal alheia”.

O Ministério Público estadual, então, representou pela prisão preventiva dos ora pacientes, invocando a necessidade de garantia da ordem pública (possibilidade de reiteração da conduta delitiva aliada à gravidade dos crimes praticados).

Defendeu, também, a segregação cautelar, pela conveniência da instrução penal.

Em 1º de abril de 2015, acolhendo pedido do Parquet, o Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR decretou a prisão preventiva dos acusados com base na garantia da ordem pública, da ordem econômica, pela conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal (eDOC 7, p. 1-16).

Irresignada, a defesa dos pacientes impetrou habeas corpus, com pedido de medida liminar, perante o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 80

(TJ/PR). Naquela oportunidade, já sustentou a ausência de elementos concretos da ligação dos agentes com a suposta organização criminosa dos auditores da Receita estadual. Alegou também o afastamento dos acusados de suas funções públicas, o que afastaria o risco concreto de reiteração criminosa.

Por fim, requereu a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do art. 319 do CPP.

A Corte estadual indeferiu o pedido liminar (decisão de 14 de abril de 2015, HC 1.367.545-7).

Foi impetrado perante o STJ habeas corpus em benefício de Orlando Coelho Aranda (HC 323.125), em face do indeferimento da medida liminar pelo TJ/PR nos autos do HC 1.364.908-2.

Em 11 de maio de 2015, o Ministro Sebastião Reis Júnior, relator do HC 323.125/PR, do STJ, deferiu o pedido liminar para substituir a prisão preventiva do paciente Orlando Coelho Aranha pelas medidas alternativas à prisão, consistentes em: a) comparecimento quinzenal em Juízo para informar e justificar suas atividades (art. 319, I, do CPP); b) proibição de manter contato com os demais corréus e qualquer pessoa relacionada aos fatos objeto da investigação e ação penal (art. 319, III, do CPP); c) proibição de ausentar-se da comarca e do país, mediante a entrega do passaporte (art. 319, IV, do CPP); e d) suspensão do exercício de função pública (art. 319, VI, do CPP), a serem implementadas pelo magistrado singular, tendo determinado a extensão dos efeitos dessa decisão aos corréus Cláudio Tosatto e Íris Mendes da Silva.

Ocorre que, em 15 de outubro de 2015, a Sexta Turma do STJ, ao apreciar o mérito do referido writ, por maioria, denegou a ordem, cassando a liminar deferida ao paciente originário, bem como as extensões.

Este é o ato impugnado no presente HC, no qual os impetrantes alegam, em síntese, o seguinte:

a) ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva, dispostos no art. 312 do Código de Processo Penal.

b) impossibilidade de a liberdade dos pacientes colocar em risco a ordem pública ou a sociedade, pois ambos estão afastados de suas funções há vários meses;

c) inexistência de dados concretos que apontem ações praticadas pelos pacientes no sentido de obstaculizar a investigação ou a instrução criminal, bem como de fatos efetivos a corroborar a presunção de evasão, pois os pacientes apresentaram-se espontaneamente após a expedição do mandado de prisão;

d) possibilidade de manutenção das condições impostas quando do deferimento liminar pelo STJ, considerando que os acusados compareceram quinzenalmente em Juízo, não se ausentaram da comarca sem autorização judicial, tampouco mantiveram contato entre si ou com outros réus.

Liminarmente, os impetrantes pedem a revogação da prisão preventiva decretada em desfavor dos pacientes ou a substituição da custódia por outras medidas cautelares.

Observo que, em 21 de maio de 2015, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade, denegou a ordem nos autos do HC 1.367.545-7.

Registro que o presente HC foi a mim distribuído por prevenção à Reclamação 21.506/PR (certidão, eDOC 23).

Solicitei ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o inteiro teor do acórdão proferido no HC 323.125/PR (eDOC 29), o que foi providenciado pelos impetrantes (eDOCs 32-33).

Deferi, em 10.11.2015, o pedido de medida liminar para suspender os efeitos da ordem de prisão preventiva decretada em desfavor dos pacientes pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR (Processo n. 0023194-44.2015.8.16.0014), se por algum outro motivo não estiverem presos, determinando ao referido magistrado que analise a necessidade da aplicação de medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP (eDOC 34).

Em 5.2.2016, julguei prejudicado pedido de restabelecimento de decisão liminar, nos termos do art. 21, IX, do RI/STF (eDOC 55). Há notícia da formulação de pedido de reconsideração dessa decisão, porém dele consta apenas a juntada de documentos (eDOCs 56-60).

É o relatório.Decido.Preliminarmente, verifico que, em 30.8.2016, a Segunda Turma

desta Corte julgou o mérito do HC 131.002/PR impetrado em favor de José Luiz Favoreto Pereira e outros, concedendo a ordem de ofício, nos seguintes termos:

“A Turma, por votação unânime, não conheceu do presente habeas corpus, mas concedeu a ordem de ofício para, confirmando as liminares deferidas: a) revogar a ordem de prisão preventiva decretada em 5.10.2015, contra os pacientes José Luiz Favoreto Pereira, Antônio Pereira Junior e Leila Raimundo Maria Pereira, pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR (Processo n. 0023194-44.2015.8.16.0014); e b) revogar a ordem de prisão preventiva decretada em 30.11.2015 contra o paciente José Luiz Favoreto Pereira, pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR (Processo n. 72658-37.2015.8.16.0014), se por algum outro motivo não estiverem presos, determinando ao Juízo de origem que analise a necessidade de aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, nos termos do voto do Relator.”

Sobre o tema, porque pertinente e relevante, destaco do voto que

proferi ao julgar o citado HC 131.002/PR:“Ainda, entendo que os fundamentos usados pelo magistrado de

origem revelam-se inidôneos para manter a segregação cautelar dos pacientes, pois apenas a gravidade das condutas, dissociada de outros dados concretos, não autoriza a prisão dos agentes.

Para a incidência de qualquer das hipóteses dispostas no art. 312 do CPP (garantia da ordem pública, da ordem econômica, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal), é imperiosa a demonstração concreta e objetiva de que tais pressupostos incidem na espécie.

Ademais, essa medida cautelar somente se legitima em situações em que ela se mostre como o único meio eficiente para preservar os valores jurídicos que a lei penal visa a proteger, segundo o art. 312 do Código de Processo Penal. Ou seja, é indispensável ficar demonstrado que nenhuma das medidas alternativas indicadas no art. 319 da lei processual penal tem aptidão para, no caso concreto, atender eficazmente aos mesmos fins, nos termos do art. 282, § 6°, do Código de Processo Penal.

A decisão que decretou a prisão preventiva dos pacientes não apresentou justificativa plausível para o encarceramento neste momento, a não ser provas que reforçariam indícios de materialidade e autoria já delineados, o que, por si só, não é suficiente para decretação da prisão preventiva, nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Vale a pena repetir que nossa jurisprudência consolidou-se no sentido de que a liberdade de um indivíduo suspeito da prática de infração penal somente pode sofrer restrições se houver decisão judicial devidamente fundamentada, amparada em fatos concretos e não apenas em hipóteses ou conjecturas, na gravidade do crime ou em razão de seu caráter hediondo. Nesse sentido, os seguintes julgados: HC 84.662/BA, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, unânime, DJ 22.10.2004; HC 86.175/SP, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, unânime, DJ 10.11.2006; HC 88.448/RJ, de minha relatoria, Segunda Turma, por empate na votação, DJ 9.3.2007; e HC 101.244/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, unânime, DJe 8.4.2010.

A perplexidade é ainda maior se analisarmos o decreto de prisão à luz das modificações promovidas ao Código de Processo Penal pela Lei 12.403/2011, que dispõe sobre matérias pertinentes a prisão processual, fiança, liberdade provisória e demais medidas cautelares.

Com a entrada em vigor da Lei 12.403/2011, nos termos da nova redação do art. 319 do CPP, o juiz passa a dispor de outras medidas cautelares de natureza pessoal diversas da prisão, permitindo, diante das circunstâncias do caso concreto, que seja escolhida a medida mais ajustada às peculiaridades da espécie e, assim, a tutela do meio social, mas servindo, também, mesmo que cautelarmente, de resposta justa e proporcional ao mal supostamente causado pelo acusado.

Feitas essas considerações, reputo que a prisão provisória decretada em desfavor dos pacientes, em 5.11.2015 (eDOC 17), não atendeu aos requisitos do art. 312 do CPP, especialmente no que diz respeito à indicação de elementos concretos que, ao momento da decretação, fossem imediatamente incidentes a ponto de ensejar o decreto cautelar.

Por fim, observo que, revogada a medida extrema (prisão) por duas vezes pelo STJ, somente a superveniência de fatos novos poderia ensejar o seu restabelecimento, o que não verifico na espécie.”

Assim, no presente caso (HC 131.212/PR), identificando adequação fática e jurídica com os argumentos e razões de decidir contidos no citado HC 131.002/PR, entendo que os fundamentos usados pelo magistrado de origem também se revelam inidôneos para manter a segregação cautelar dos pacientes, porquanto referida prisão provisória não atendeu aos requisitos do art. 312 do CPP, especialmente no que diz respeito à indicação de elementos concretos, os quais, no momento da decretação, fossem imediatamente incidentes a ponto de ensejar o decreto cautelar.

Assim, nos exatos termos do julgamento de mérito, proferido em 30.8.2016, pela Segunda Turma desta Corte, nos autos do HC 131.002/PR, com fundamento no art. 192, caput, do RI/STF, CONCEDO A ORDEM para, confirmando a liminar deferida (eDOC 34), revogar a ordem de prisão preventiva, decretada em 1º.4.2015 (eDOC 7, p. 1-16), contra os ora pacientes Cláudio Tosatto e Íris Mendes da Silva, pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina/PR (Processo n. 0023194-44.2015.8.16.0014), se por algum outro motivo não estiverem presos, determinando ao Juízo de origem que analise a necessidade de aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, ficando prejudicado o exame do pedido de reconsideração noticiado nestes autos (eDOCs 56-60).

Acentue-se que a determinação ao juízo a quo no sentido de analisar, em cada caso, a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do art. 319 do CPP, tem sido reiteradamente realizada por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: HC 130.723/SP, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 14.12.2015; HC 125.957/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 13.3.2015; HC 127.754/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 13.10.2015; HC 127.518/SP, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 16.11.2015; HC 132.233/PR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 26.4.2016, entre outros.

Finalmente, a concessão da ordem limita-se a revogar o decreto prisional especificado nesta decisão, mantendo-se a determinação ao magistrado de origem da análise da aplicação das medidas cautelares dispostas no art. 319 do CPP.

Comunique-se. Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 81: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 81

Brasília, 12 de setembro de 2016. Ministro Gilmar Mendes

Relator Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 131.766 (754)ORIGEM : HC - 340060 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : AIRTON DE MESQUITAIMPTE.(S) : JOÃO HENRIQUE DE ANDRADE (0030915/CE)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 340.060 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC n°. 34.060/CE, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que: a) o paciente encontra-se preso preventivamente pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06 e no artigo 16 da Lei 10.826/03; b) o paciente encontra-se preso desde 09.07.2015, sem deflagração da ação penal, a evidenciar o constrangimento ilegal por excesso de prazo.

A liminar foi deferida. É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).”

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.“

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)

§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade pode ser aferida de pronto.

Ao apreciar o pleito liminar, ponderei:“Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida

liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica ( fumus boni juris ), de um lado; e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação ( periculum in mora ), de outro. Sem que concorram esses dois requisitos, essenciais e cumulativos, não se legitima a concessão da medida liminar.

No caso concreto, ao que parece, a celeridade não é uma característica marcante da marcha processual. O paciente foi preso em flagrante em 09.07.2015 , sem que a análise da legalidade do auto de prisão em flagrante tenha sido operada de modo ágil. Em razão disso, a defesa impetrou habeas corpus endereçado ao Tribunal de Justiça que, por sua vez, deferiu a liminar, em 04.08.2015, para o fim de que o Juiz da causa apreciasse, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a regularidade da prisão em flagrante. Essa providência foi cumprida apenas em 26.08.2015 , com a conversão da custódia flagrancial em prisão preventiva (ou seja, o auto de prisão em flagrante foi analisado pelo Juiz aproximadamente 50 dias após a comunicação). Em sucessivo habeas corpus, o STJ indeferiu o pleito liminar e, em 22.10.2015 , solicitou informações ao Juiz singular. Os esclarecimentos não foram prestados até então, perpetuando a ilegalidade que acomete o paciente que, frise-se, permanece aguardando a denúncia.

Noto que o Juiz Natural, em todas as fases processuais em que atuou, praticou atos a destempo, com expressiva inobservância dos prazos processuais. Em razão desse ritmo exacerbadamente lento, os autos atingiram praticamente cinco meses sem imputação formal. Anoto que se trata de um único fato imputado a um único réu, em que são necessárias provas periciais inerentes a casos dessa natureza. Ademais, nas informações prestadas ao Tribunal de Justiça, o Juiz da causa não apontou qualquer razão para o elastecimento temporal dos atos processuais, limitando-se a retratar os acontecimentos.

Cumpre assinalar que o Tribunal de Justiça reconheceu que fato seria fundamento suficiente para a concessão da ordem por excesso de prazo na formação da culpa, entretanto deve-se considerar que o réu é pessoa periculosa”.

Impende enfatizar, contudo, que a soltura por excesso de prazo tem como pressuposto o preenchimento dos requisitos autorizadores da prisão preventiva. Assim não fosse, bastaria a concessão de liberdade provisória. Sendo assim, o excesso de prazo surte seus efeitos, por natureza, nas hipóteses de acusados perigosos e que, num primeiro olhar, deveriam ser mantidos presos. A periculosidade do agente, contudo, não subtrai o dever estatal de construir um processo justo dentro de um prazo razoável. Vale dizer, as condições pessoais do acusado não retiram seus direitos processuais mais elementares.

Em verdade, diante das apontadas características especiais do agente, incumbiria ao Estado-Juiz imprimir ritmo mais célere, ao invés de utilizar esse argumento como escusa de sua inadimplência.

Portanto, defiro a liminar para o fim de determinar a imediata soltura do paciente, salvo se preso por outro motivo, sem prejuízo da imposição, pelo Magistrado de primeiro grau, se assim entender pertinente, das medidas cautelares previstas no art. 319 do Código de Processo Penal.”

Cumpre enfatizar que, mesmo após diversas solicitações, as informações não foram prestadas pelo Juiz da causa, de modo que não se afigura justificativa razoável para legitimar o elastecimento da marcha processual.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, não conheço do habeas corpus, mas concedo a ordem de ofício para o fim de confirmar a liminar anteriormente deferida, em que determinada “a imediata soltura do paciente, salvo se preso por outro motivo, sem prejuízo da imposição, pelo Magistrado de primeiro grau, se assim entender pertinente, das medidas cautelares previstas no art. 319 do Código de Processo Penal.”

Comunicações necessárias. Publique-se. Intime-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 82

HABEAS CORPUS 132.911 (755)ORIGEM : HC - 335133 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : E A DE MIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Despacho: Solicitem-se, informações ao Juízo da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Pilar do Sul sobre o atual estágio do processo nº 15-73.2015

O referido Juízo deve esclarecer, ainda, se o paciente esta cumprindo medida socioeducativa em decorrência de decisão proferida nos autos do processo nº 1487-15. Caso a resposta seja negativa, explicite se a medida foi extinta, suspensa ou outras informações que julgar pertinentes.

Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro Gilmar Mendes Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 133.449 (756)ORIGEM : HC - 346971 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ACRERELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ELIVAN AGUIAR DESIDERIOIMPTE.(S) : PATRICH LEITE DE CARVALHO (0003259/AC)ADV.(A/S) : LILYANNE DE FARIAS DOS SANTOS (3755/AC)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DOS HC Nº 340.057, 346.971 E 350.917 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu pedido de extensão de ordem concedida em favor de corréu.

Narra o impetrante que, em razão da identidade das situações processuais, a ordem deveria

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em

que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“Há óbice ao conhecimento de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática do Superior Tribunal de Justiça, cuja jurisdição, à falta de manejo de agravo regimental ao Colegiado, não se esgotou.”(HC 123926, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 14/04/2015, grifei)

“Inexistindo deliberação colegiada do Superior Tribunal de Justiça a respeito da questão de fundo suscitada pelo impetrante, não compete ao Supremo Tribunal Federal analisá-la originariamente, sob pena de indevida supressão de instância.” (HC 124561 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 10/02/2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que indeferiu liminarmente habeas corpus anterior, sem ter manejado irresignação regimental.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

Ao enfrentar os argumentos articulados pelo impetrante, a autoridade apontada como coatora assim justificou a ausência de absoluta correspondência entre as condições processuais do paciente e dos corréus beneficiados pela revogação prisional:

“Com efeito, constato que o corréu ELIVAN AGUIAR DESIDERIO não está em situação fático-processual idêntica à do paciente do HC n. 337.132/AC, pois, embora a prisão preventiva haja sido decretada a partir da mesma decisão, com o propósito de garantia da ordem pública, a Corte de origem destacou aspectos peculiares da conduta do paciente que justificariam sua segregação cautelar. Confira-se seu teor, na parte em que interessa:

Segundo consta, a prisão preventiva foi resultado do trabalho da Polícia Federal, com a 'Operação Iaco', desencadeada com o objetivo de investigar uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, cujos integrantes teriam suas bases de atuação nas cidades de Rio Branco, Brasiléia, Assis Brasil e Sena Madureira, com ramificações em outros Estados da Federação.

Consta, ainda, que após a realização de diligências visando conhecer o modus operandis do grupo, levantar patrimônio dos envolvidos, mapear os Estados da Federação onde estariam atuando e individualizar a participação de cada um deles, foram levantados fortes indícios de que o paciente teria sido o responsável, juntamente com outro investigado, pelo transporte e a comercialização de 1 (uma) submetralhadora FMK 3, cal. 9mm, de fabricação argentina, da cidade de Assis Brasil à cidade Rio Branco, que estava sob os cuidados do alienígena peruano Yoli Amador Guerra Puris.

Com base nos indícios levantados, a autoridade policial federal representou pela prisão do paciente e de mais 19 (dezenove) pessoas que estariam envolvidas na organização criada para fins ilícitos, notadamente o tráfico de substâncias entorpecentes.

Representou, ainda, pela expedição de Mandados de Condução Coercitiva em desfavor de mais 10 (dez) envolvidos, além de requerer o sequestro e indisponibilidade de veículos (fl. 35, destaquei).

Essas circunstâncias evidenciam, à primeira vista, a necessidade de manutenção da prisão preventiva, para assegurar a ordem pública, dada a gravidade concreta dos delitos em questão, consistentes em associação ao tráfico e, ainda, comércio ilegal de arma de fogo que, no caso, se trata de armamento pesado, a saber, uma submetralhadora, fundamento que, à luz da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, autoriza a imposição da medida extrema (HC n. 311.954/RJ, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, 6ª T., DJe 3/8/2015).

Assim, entendo que não devem ser estendidos ao corréu os efeitos da decisão que anteriormente deferiu a medida de urgência.”

Como se vê, o ato coator descreve particularidades que traduziriam a distinção processual a legitimar a ausência de extensão do provimento liberatório. Com efeito, a suposta vinculação ao transporte e comercialização de armamento de forte poderio não constitui circunstância apta a atestar a teratologia reclamada para fins de concessão da ordem de ofício.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 134.039 (757)ORIGEM : HC - 330322 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : BRUNO CARVALHO SILVAIMPTE.(S) : BRUNO CARVALHO SILVACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça (HC 330.322/SP), assim ementado:“HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO COMO SUCEDÂNEO

RECURSAL. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. TRÁFICO ILÍCITO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 83

ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA. NÃO INCIDÊNCIA. DEDICAÇÃO ÀS ATIVIDADES CRIMINOSAS. AFERIÇÃO. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INVIABILIDADE. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. PENA SUPERIOR A 4 ANOS. REGIME INICIAL FECHADO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. ILEGALIDADE. AUSÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO.

1. Tratando-se de habeas corpus substitutivo de recurso especial, inviável o seu conhecimento.

2. Concluído pelas instâncias de origem, com arrimo nos fatos da causa, que o paciente se dedicava às atividades criminosas, não incide a causa especial de diminuição de pena, porquanto não preenchidos os requisitos previstos no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/06. Para concluir em sentido diverso, há necessidade de revolvimento do acervo fático-probatório, providência incabível na via estreita do habeas corpus.

3. A substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos submete-se à regência do art. 44 do Código Penal, segundo o qual só faz jus ao benefício legal o condenado a pena inferior a 4 anos. Na espécie, tendo a reprimenda final alcançado 6 anos de reclusão, não é possível a pretendida substituição.

4. Devidamente fundamentada a manutenção do regime inicial fechado pelo Tribunal de origem, com base nas circunstâncias do caso concreto, considerando-se a quantidade e a natureza das drogas apreendidas - 3.715,85 g (três quilos, setecentos e quinze gramas e oitenta e cinco centigramas) de maconha e 9,45 g (nove gramas e quarenta e cinco centigramas) de cocaína (art. 42 da Lei n.º 11.343/2006), não há constrangimento ilegal a ser sanado.

5. Habeas corpus não conhecido.”Narra o impetrante que: a) o paciente foi condenado pela prática de

tráfico de drogas previsto no artigo 33, cabeça, da Lei nº 11.343/06; b) a sentença condenatória deixou de aplicar a minorante prevista no artigo 33, §4° da Lei 11.343/06; c) o paciente faz jus à fixação de regime inicial menos gravoso e à substituição da pena privativa de liberdade.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, lida enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Nessa ótica, não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como são os recursos ordinário e extraordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei).

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus em substituição ao recurso extraordinário , previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.” (HC 126934 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/04/2015, grifei )

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de instrumento recursal constitucionalmente previsto, qual seja o recurso ordinário.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição

da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

3.1. No caso dos autos, a apontada ilegalidade, quanto ao redutor, não pode ser aferida de pronto.

Quanto à dosimetria da pena, a jurisprudência desta Corte é consolidada no sentido de que “o juízo revisional da dosimetria da pena fica circunscrito à motivação (formalmente idônea) de mérito e à congruência lógico-jurídica entre os motivos declarados e a conclusão” (HC nº 69.419/MS, Primeira Turma, da relatoria do Ministro Sepúlveda pertence, DJ de 28/8/92).

Não bastasse, merece ponderação o fato de que “é vedado subtrair da instância julgadora a possibilidade de se movimentar com certa discricionariedade nos quadrantes da alternatividade sancionatória” (HC 97256, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 01/09/2010).

Diante desse limite cognitivo, a revisão da dosimetria não permite incursão no quadro fático-probatório, tampouco a reconstrução da discricionariedade constitucionalmente atribuída às instâncias ordinárias. Quando o assunto consiste em aplicação da pena, a atividade do Supremo Tribunal Federal, em verdade, circunscreve-se a “controle da legalidade dos critérios utilizados, com a correção de eventuais arbitrariedades” (HC 128446, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 15/09/2015).

Com efeito, a jurisprudência desta Corte compreende que configura bis in idem a utilização da quantidade e natureza das drogas apreendidas como circunstância judicial negativa e, simultaneamente, como causa de afastamento da causa de diminuição de pena, prevista no art. 33, §4º, da Lei 11.343/06:

“Configura ilegítimo bis in idem considerar a natureza e a quantidade da substância ou do produto para fixar a pena base (primeira etapa) e, simultaneamente, para a escolha da fração de redução a ser imposta na terceira etapa da dosimetria (§ 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006). (HC 112776, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2013)”

“Recurso extraordinário com agravo. Repercussão Geral. 2. Tráfico de Drogas. 3. Valoração da natureza e da quantidade da droga apreendida em apenas uma das fases do cálculo da pena. Vedação ao bis in idem. Precedentes. 4. Agravo conhecido e recurso extraordinário provido para determinar ao Juízo da 3ª VECUTE da Comarca de Manaus/AM que proceda a nova dosimetria da pena. 5. Reafirmação de jurisprudência. (ARE 666334 RG, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 03/04/2014)”

Em razão dos referidos precedentes oriundos do Tribunal Pleno, esse entendimento passou a vigorar no âmbito da Primeira Turma:

“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. DOSIMETRIA DA PENA. QUANTIDADE DA DROGA. CIRCUNSTÂNCIA CONSIDERADA TANTO NA PRIMEIRA QUANTO NA TERCEIRA FASE. ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/06. BIS IN IDEM CONFIGURADO. ILEGALIDADE. CONCESSÃO PARCIAL DA ORDEM. 1. Configura bis in idem a utilização da circunstância atinente à quantidade da droga tanto para fins de fixação da pena-base acima do mínimo legal, quanto para definição da fração relativa à causa de diminuição de pena, prevista no art. 33, §4º, da Lei 11.343/06. 2. Concessão parcial da ordem de habeas corpus para que a dosimetria da pena seja refeita em obediência aos parâmetros legais. (HC 101051, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 01/09/2015)”

Contudo, o Tribunal Pleno concluiu que “nada impede que essa circunstância seja considerada para incidir, alternativamente, na primeira etapa (pena-base) ou na terceira (fração de redução). Essa opção permitirá ao juiz aplicar mais adequadamente o princípio da individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF), em cada caso concreto.” (HC 112776, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2013). Portanto, trata-se de opção a ser implementada pelas instâncias ordinárias.

No caso concreto, atenta leitura do acórdão proferido pelo Tribunal local permite constatar que a quantidade da droga não foi considerada, para fins de incremento de pena, nas circunstâncias judiciais (de caráter residual), servindo, exclusivamente, como fundamento da dosagem do redutor. Verifica-se que tal proceder se alinha à posição do Plenário do Tribunal, bem como que a escolha entre as etapas constitui prerrogativa das instâncias ordinárias que, mais próximas aos fatos, individualizam a pena mediante critérios de discricionariedade regrada.

3.2. Mantido o tempo de pena, o paciente não preenche o requisito objetivo exigido para fins de substituição da pena.

3.3. Com relação à fixação do regime inicial, tenho que o tema segue os critérios estabelecidos no artigo 33 do Código Penal, quais sejam, a quantidade de pena, a reincidência e as circunstâncias judiciais:

“Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

(…)§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em

forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:

a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 84

b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;

c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto .

§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código.”

Ainda nesse sentido, as Súmulas 718 e 719/STF enunciam que a mera gravidade do crime não se revela argumento hígido a chancelar a imposição de regime mais gravoso que o estipulado aprioristicamente pela lei. Da mesma forma, o regime mais severo que a quantidade de pena permitir é admissível tão somente nas hipóteses de motivação idônea, calcada, como dito, nas circunstâncias descritas no artigo 59 do Código Penal:

“Súmula 718: A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.”

“Súmula 719: A imposição de regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.”

No caso concreto, constato que foram descritas razões adequadas a justificar a escolha de regime inicial mais gravoso que o sugerido pela Lei Penal, bem como para obstar a substituição da pena privativa de liberdade.

Com efeito, o art. 42 da Lei 11.343/06 é expresso ao consignar que o , na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.”

As instâncias ordinárias, soberanas quanto à matéria fática, concluíram que a quantidade e natureza do entorpecente recomendavam a fixação de regime inicial gravoso, bem como afastavam a possibilidade de substituição da pena. Trata-se, à obviedade, de juízo empreendido à luz das particularidades do caso concreto, descabendo à Suprema Corte reanalisar tais aspectos inerentes à discricionariedade afeta à dosimetria da pena.

Ademais, a maior ou menor relevância penal da quantidade ou natureza do entorpecente objeto do crime deve ser compreendida à luz do cenário em que os fatos teriam se desencadeado, inexistindo fórmula aritmética apriorística que possa sustentar, com segurança, a articulada reduzida expressividade dessas circunstâncias.

Como se vê, não é possível divergir das conclusões das instâncias antecedentes sem revisitar as premissas decisórias associadas à quantidade e natureza do entorpecente. Partindo das circunstâncias judiciais desfavoráveis, o regime semiaberto e o afastamento da substituição da pena não configuram evidente constrangimento ilegal.

4. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 02 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 134.514 (758)ORIGEM : RHC - 66876 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DIEGO DE SOUZA VALENTEIMPTE.(S) : LUIZ GUSTAVO VICENTE PENNA (0201063/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Luiz Gustavo Vicente Penna, em favor de Diego de Souza Valente, contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou provimento ao RHC 66.876/SP. Eis a ementa desse julgado:

“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO. PRISÃO PREVENTIVA FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ROUBO EM RESIDÊNCIA HABITADA, COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO, SUBTRAÇÃO DE BENS E CONSIDERÁVEL QUANTIA EM DINHEIRO. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. RECURSO DESPROVIDO.

– A prisão preventiva possui natureza excepcional, somente sendo possível sua imposição ou manutenção quando demonstrado, em decisão devidamente motivada, o preenchimento dos pressupostos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal - CPP.

– O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que a prisão cautelar justifica-se apenas quando presente decisão concretamente motivada, à luz do art. 312 do CPP. A prisão preventiva deve ser exceção, imposta apenas nos casos em que não bastem as providências cautelares diversas, segundo previsão do art. 319 do CPP.

– In casu, verifico que o Magistrado de primeiro grau, ao decretar a prisão preventiva, utilizou fundamentação idônea para demonstrar a gravidade concreta do delito e a periculosidade do recorrente, evidenciada pelo modus operandi do delito e pelo elevado valor subtraído, considerando que o crime

foi praticado mediante a invasão de residência habitada e com emprego de arma de fogo, a subtração de eletrônicos e R$ 6.000,00 (seis mil reais) em espécie, justificando a decretação da prisão preventiva para garantia da ordem pública.

–Noutro ponto, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento firme no sentido de que a presença de condições pessoais favoráveis, como primariedade, domicílio certo e emprego lícito, não impede a decretação da prisão preventiva, notadamente se há nos autos elementos suficientes para justificar a cautela.

–Recurso desprovido.”(eDOC 2, p. 1) Consta dos autos que o paciente foi preso em flagrante e,

posteriormente, denunciado pela suposta prática do crime tipificado no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal (roubo duplamente majorado; denúncia, eDOC 3, p. 2-4). Referida custódia foi convertida em preventiva e o pedido de revogação foi indeferido pelo Juízo de primeiro grau (Proc. n. 0002817-70.2015.8.26.0597; eDOC 1, p. 3).

Irresignada, a defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Habeas Corpus 2108603-17.2015.8.26.0000). A 11ª Câmara de Direito Criminal denegou a ordem (eDOC 1, p. 3).

Daí a interposição do mencionado RHC 66.876/SP no STJ, ao qual a Sexta Turma daquela Corte negou provimento (eDOC 2, p. 1).

No presente mandamus, a defesa reitera a alegação de não estarem presentes os requisitos autorizadores do art. 312 do Código de Processo Penal, principalmente pelo fato de o paciente possuir residência fixa, no distrito da suposta culpa, e ocupação fixa.

Ressalta, ainda, que o paciente “ tem residência fixa, é primário, de bons antecedentes, dando mostras de ser suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão para o resguardo da ordem pública, garantia do bom andamento da instrução processual e da aplicação da Lei Penal ” (eDOC 1, p. 13).

Ao final, o impetrante pede, em liminar, a imediata revogação da prisão preventiva do paciente e, no mérito, a concessão definitiva da ordem no mesmo sentido.

Liminar indeferida (eDOC 8).A Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela denegação da

ordem (eDOC 9).É o relatório. Decido. Preliminarmente, constato que o Juízo da 2ª Vara Judicial do Foro de

Guariba, Comarca de Guariba/SP, em 22.2.2016, nos autos da referida Ação Penal 0002817-70.2015.8.26.0597, proferiu sentença e condenou o réu, ora paciente, à pena de 5 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, e ao pagamento de 18 dias multa, como incurso no art. 157, § 2º, incisos I, II e V, do Código Penal (eDOC 10, p. 3-7).

Além disso, posteriormente à presente impetração, em 8.7.2016, no Juízo de execução criminal, foi deferido pedido de progressão para o regime semiaberto, referente à execução da mencionada sentença condenatória, conforme consta do portal eletrônico do TJ/SP.

Assim, não mais subsiste interesse jurídico legítimo do paciente a ser amparado na presente via.

Ante o exposto, julgo prejudicado o presente writ, por perda superveniente do objeto, nos termos do art. 21, inciso IX, do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 134.528 (759)ORIGEM : RESP - 1345228 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : NELSON ABRANTES FARIA OU NELSOM ABRANTES

FARIAPACTE.(S) : LEANDRO LIMA OU LEANDRO DE LIMAPACTE.(S) : WILIANS DANIEL DE PAULAIMPTE.(S) : MARIA DE LOURDES SILVA (110285/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.345.228 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de recurso extraordinário interposto em face de decisão, por

mim proferida, em que neguei seguimento ao presente habeas corpus.A teor do art. 102 da Constituição da República, noto que inexiste

competência jurisdicional atribuída ao Supremo Tribunal Federal para apreciar recurso extraordinário em face de decisão monocrática, proferida no âmbito da própria Corte, que nega seguimento a habeas corpus.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, não conheço do recurso extraordinário.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 85

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 134.582 (760)ORIGEM : HC - 319254 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ARTHUR AGNES LIMAIMPTE.(S) : ALFREDO RAMOS DA SILVA (208056/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE

RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. ROUBO QUALIFICADO. CONCURSO DE PESSOAS. EMPREGO DE ARMA. LATROCÍNIO. TENTATIVA. PRISÃO PREVENTIVA. MODUS OPERANDI. PERICULOSIDADE. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. EXCESSO DE PRAZO. FEITO REGULAR. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE MANIFESTA. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, acompanhando a orientação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, firmou-se no sentido de que o habeas corpus não pode ser utilizado como substituto de recurso próprio, sob pena de desvirtuar a finalidade dessa garantia constitucional, exceto quando a ilegalidade apontada é flagrante, ocasião em que se concede a ordem de ofício. 2. A prisão cautelar é medida excepcional e deve ser decretada apenas quando devidamente amparada pelos requisitos legais, em observância ao princípio constitucional da presunção de inocência ou da não culpabilidade, sob pena de se antecipar a reprimenda a ser cumprida quando da condenação. 3. Hipótese em que o modus operandi empregado na prática dos delitos denota a necessidade da segregação provisória para o fim de resguardar a ordem pública diante da periculosidade do acusado que, agindo em concurso com outras três pessoas e com emprego de arma de fogo, subtraiu um automóvel Honda/Civic e outros pertences das vítimas que estavam dentro do veículo. Dois dias depois, o paciente, em concurso com outro comparsa não identificado, tentou subtrair uma BMW X1, mediante efetivos disparos com arma de fogo contra as vítimas, que não morreram por motivos alheios à vontade dele. 4. O alegado constrangimento ilegal da prisão preventiva por excesso de prazo para conclusão da instrução criminal deve ser analisado à luz do princípio da razoabilidade. Somente se cogita da sua ocorrência quando a demora for motivada pelo descaso injustificado do juízo, o que não se verifica in casu. 5. Não há excesso de prazo a ser reconhecido se o feito tramita regularmente e a eventual demora na marcha processual não pode ser atribuída ao Estado. 6. Ordem não conhecida.”

Narra o impetrante que há excesso de prazo na custódia cautelar do paciente.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, lida enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Nessa ótica, não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como são os recursos ordinário e extraordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei).

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus em substituição ao recurso extraordinário , previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.” (HC 126934 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/04/2015, grifei )

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de instrumento recursal constitucionalmente previsto, qual seja o recurso ordinário.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao

permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

Com relação ao excesso de prazo, anoto que “a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a demora para conclusão da instrução criminal, como circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais a mora seja decorrência de (a) evidente desídia do órgão judicial; (b) exclusiva atuação da parte acusadora; ou (c) situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF/88” (HC 128833, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 08/09/2015, grifei).

No mesmo tom, “o prazo para a conclusão da instrução criminal não tem as características de fatalidade e de improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para se definir se houve ou não excesso, não se limitando o exame à mera soma aritmética dos prazos processuais (Precedentes do STF e do STJ). Dessa forma, o constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando houver demora injustificada (Precedentes)” (HC 103385, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 08/02/2011, grifei).

Noto que, no caso concreto, o STJ justificou a denegação da ordem de modo compatível com a jurisprudência desta Corte:

“In casu, consoante se extrai das informações prestadas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Guarujá/SP, a denúncia foi oferecida em 24/03/2014 e, apresentada a resposta à acusação, foi designada a audiência de instrução e julgamento para o dia 07/10/2014, com expedição de cartas precatórias para a oitiva de testemunhas.

Realizada a audiência, foram ouvidas duas testemunhas da acusação e três da defesa, tendo esta insistido na oitiva das ausentes. Em audiência de continuação, em 25/02/2015, o Ministério Público insistiu também em ouvir as vítimas que não compareceram ao ato.

Em 07/04/2015 foi expedida carta precatória para a comarca de Mogi da Cruzes para realizar a tomada do depoimento da vítima Guilherme, tendo o Ministério Público desistido de ouvir a vítima Douglas, tendo em vista a sua não localização.

Sendo assim, fica afastada a hipótese de excesso de prazo, uma vez que, conforme se depreende da movimentação processual, o feito tramita regularmente e a eventual demora na marcha processual não pode ser atribuída ao Estado, devendo ser registrada, ainda, a necessidade de expedição de cartas precatórias, o que justifica eventual elastério procedimental.

Conforme bem ressaltado no acórdão a quo, a complexidade do feito pode implicar certa demora, que sequer foi reconhecida de forma a caracterizar qualquer constrangimento ilegal por excesso de prazo. Isso porque, no caso, "há várias vítimas e testemunhas e trata-se de delito grave e que demanda a realização de laudos periciais" (fl. 159).

Assim, estando devidamente fundamentado o decreto prisional e restando afastada a alegação de excesso de prazo para a formação da culpa, a manutenção da custódia cautelar do paciente é medida que se impõe.”

Acrescento ainda que o referido acórdão transitou em julgado em 09.09.2015 e o presente habeas corpus foi impetrado apenas em 18.05.2016. Sendo assim, as balizas temporais do excesso de prazo devem ser analisadas pela data do julgamento implementado pela autoridade apontada como coatora, providência única a justificar a competência da Suprema Corte. O possível excesso caracterizado a partir de então desborda, portanto, da aferição da higidez do ato coator, desmerecendo enfrentamento nesta oportunidade, sob pena de eventual concessão da ordem per saltum e indevida supressão de instância.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 86

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 135.274 (761)ORIGEM : HC - 360882 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ANTONIO LUIZ DA CRUZIMPTE.(S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES SALVADOR (14204/PR)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 360.882 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE LONDRINA

Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por André Luiz Gonçalves Salvador, em favor de Antonio Luiz da Cruz, contra decisão proferida pelo Ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 360.882/PR (eDOC 10).

Preliminarmente, o impetrante noticia o seguinte:“Em razão de investigações realizadas pelo GAECO de Londrina/PR.,

foram deflagradas inicialmente quatro operações investigativas, as quais foram denominadas ‘Publicano I, II, III, e IV’, resultando todas elas no ajuizamento de Ações Penais.

Em data de 12 de maio de 2016, fora deflagrada a quinta fase da referida operação, a qual esta sendo denominada como ‘Operação Publicano V’. Em referido feito, foi decretada a prisão preventiva do Paciente, o qual perdura até o presente momento, permanecendo ele injustamente recluso junto ao 4º Distrito Policial de Londrina.

Foram instauradas Ações Penais em todas as fases da referida operação, as quais, com exceção da ‘Operação Publicano III’, encontram-se em trâmite perante o r. Juízo da 3ª Vara Criminal de Londrina, ora r. Juízo coator.” (eDOC 1, p. 3).

Inconformada, a defesa impetrou, no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, o HC 1.540.625-0, “ocasião em que, por ter sido o paciente Antônio Luiz da Cruz CONFUNDIDO com o corréu Luiz Antônio de Souza (réu em todas as ações da denominada ‘Operação Publicano’), teve o pleito liminar requerido em seu favor negado (…)” (eDOC 1, p. 6).

Ademais, a parte impetrante sustenta, em síntese, o seguinte:a) ausência de fundamentação concreta no decreto prisional que

demonstre eventual risco à ordem pública ou econômica, ou à conveniência da instrução criminal, gerados pelo paciente, razão pela qual sua prisão se mostra desproporcional, injusta e ilegal;

b) demonstração, pelo paciente, de todas as garantias no sentido de que não pretende se furtar de sus responsabilidade, sobretudo porque é primário, possui bons antecedentes, residência e domicílio certos, além de ser pessoa honesta e trabalhadora.

Ao final, o impetrante pede a concessão da liminar para que o paciente aguarde o julgamento da ação penal, “com medida cautelar diversa da prisão – monitoramento eletrônico através de tornozeleira” . No mérito, pede “a SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA POR MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO CONSISTENTE NO MONITORAMENTO ELETRÔNICO POR TORNOZELEIRAS, nos termos do artigo 319, inciso IX, do Código de Processo Penal” (eDOC 1, p. 16).

Registre-se que o presente HC foi a mim distribuído por prevenção ao HC 133.694/PR (certidão, eDOC 12).

Solicitei informações ao Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Londrina (Procs. 23838-50.2016.8.16.0014 e 0037749-32.2016.8.16.0014), bem como ao Relator do HC 1.540.625-0, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, notadamente a respeito da alegação de que o ora paciente teria sido “confundido com o corréu Luiz Antonio de Souza”, remetendo-me cópias de atos decisórios posteriores à impetração, se for o caso (eDOC 13).

Vieram aos autos referidas informações (eDOCs 16 e 18).O Presidente do Supremo Tribunal Federal verificou que o caso sob

exame não se amolda à hipótese prevista no art. 13, VIII, do RISTF (eDOC 19).

É o breve relatório.Decido. Trata-se de habeas corpus por meio do qual o impetrante se insurge

contra decisão monocrática proferida pela Ministro Rogerio Schietti Cruz, do STJ, que indeferiu liminarmente o HC 360.882/PR.

Segundo jurisprudência consolidada deste Tribunal, não tendo sido a questão objeto de exame definitivo pelo Superior Tribunal de Justiça ou inexistindo prévia manifestação das demais instâncias inferiores, a apreciação do pedido da defesa implica supressão de instância, o que não é admitido. Nesse sentido: HC 103.282/PA, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 28.8.2013; HC 114.867/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 14.8.2013; HC 127.975-AgR/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 3.8.2015 e HC 131.320-AgR/PR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 10.2.2016.

De outra banda, cumpre destacar a ausência de interposição de agravo regimental contra a decisão do STJ, a qual transitou em julgado em 3.8.2016, conforme consta do portal eletrônico daquela Corte.

Aliás, no que se refere ao tema, tenho-me posicionado na 2ª Turma juntamente com Sua Excelência o Ministro Celso de Mello, no sentido da

possibilidade de conhecimento do habeas corpus em casos idênticos. Ocorre que a Segunda Turma já se posicionou no sentido de não

conhecer dos writs (HC 119.115/MG, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 13.2.2014 e HC 114.087/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 2.10.2014), com fundamento na carência de exaurimento da jurisdição e por inobservância ao princípio da colegialidade, previsto no art. 102, inciso II, alínea a, da Constituição Federal.

No mesmo sentido, já havia se firmado o entendimento da Primeira Turma desta Corte. A esse propósito, cito: RHC 111.935/DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 30.9.2013; RHC 108.877/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 19.10.2011 e RHC 111.639/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 30.3.2012.

Evidentemente, em obediência ao princípio da proteção judicial efetiva (CF, art. 5º, XXXV), a aplicação dos entendimentos jurisprudenciais trazidos à baila pode ser afastada no caso de configuração de patente constrangimento ilegal ou abuso de poder.

No entanto, não vislumbro constrangimento ilegal manifesto a justificar excepcional conhecimento deste habeas corpus. Daí o acerto, nesse ponto, da decisão ora impugnada, do STJ, bem como do juízo de origem e do TJ/PR, não havendo falar em eventual confusão do paciente com o reú Luiz Antônio de Souza, até porque as referências e supostas participações delitivas de ambos estão indicadas de forma pormenorizada e separadamente explanadas. Para tanto, assevere-se o contido na mesma decisão, in verbis:

“Destaco que a matéria aventada nesta ordem de habeas corpus não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem, o que impediria sua admissão, sob pena de incidir-se em indevida supressão de instância, consoante disciplina a Súmula n. 691 do STF, segundo a qual ‘não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de 'habeas corpus' impetrado contra decisão do relator que, em 'habeas corpus' requerido a Tribunal Superior, indefere a liminar’. No mesmo sentido: AgRg no HC n. 282.276/RJ, Relator MinistroMoura Ribeiro, 5º T., DJe 12/2/2014; HC n. 258.820/SP, Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, 4ª T., DJe 28/11/2013; AgRG no HC n. 246.871/SP, Relatora Ministra Regina Helena Costa, 5ª T., DJe 9/10/2013; AgRg no HC n. 265.938/SP, Relatora Ministra Assusete Magalhães, 6ª T., 11/10/2013.

Permite-se a superação do óbice processual tão somente em casos excepcionais, nos quais a ilegalidade é tão flagrante que não escapa à pronta percepção do julgador, o que não ocorre na hipótese dos autos.

Em um juízo perfunctório, não vislumbro, portanto, ilegalidade flagrante a ensejar o conhecimento deste feito.

A prisão preventiva do paciente foi decretada pelo Juízo natural da causa tendo como motivo (exigência cautelar) a necessidade de resguardar a ordem pública, que, provavelmente, seria colocada em risco se mantida a liberdade plena do paciente. Tal decisão foi confirmada pelo Relator do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Com efeito, o Magistrado singular apontou a prova material da ocorrência do crime imputado ao paciente, bem como os indícios que, até o momento, o apontam como autor da conduta ilícita (fumus comissi delicti). Ademais, externou motivação suficiente para justificar a necessidade de mantê-lo cautelarmente privado de sua liberdade, dadas as evidências de que, solto, representa um risco concreto de dano à ordem pública, o que configura o periculum libertatis.

A decisão hostilizada trouxe os seguintes fundamentos ao decretar a prisão preventiva:

[...]Nesse sentido apurou-se das declarações prestadas por LUIZ

ANTÔNIO DE SOUZA, no âmbito de acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público, ter ele sido apresentado em junho de 2012 a ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, por meio de ROBERTO KENITI OYAMA, à época auditor fiscal afastado.

Relatou o então declarante ter firmado acordo de propina com ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, de forma que este pagaria uma quantia mensal ao grupo a ele associado criminosamente e por ele representado. (fl. 21)

[...]Demonstrou, na sequência, o Ministério Público, que ANTÔNIO LUIZ

DA CRUZ não agia isoladamente, asseverando a existência de uma verdadeira organização criminosa para a consecução dos delitos até então mencionados.

Reportou ser a mencionada organização integrada por ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS (‘DINHO’), JOSÉ FERNANDO MESQUITA, Elisângela dos Santos, Carlos Alberto Galli, EDERSON DOS SANTOS, GUILHERME FELIPE DA CRUZ, FERNANDO HENRIQUE DA CRUZ, WANDER HENRIQUE NASCIMENTO DE ALMEIDA, JOCILENE BONOTO e JOAQUIM GONGORA, tendo por líderes ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS (‘DINHO’), e JOSÉ FERNANDO MESQUITA.

Segundo o Ministério Público, o objetivo da organização era a sonegação fiscal, notadamente de ICMS, decorrente da movimentação financeira das empresas cujos proprietários de fato seriam ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ e APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS, consoante já explanado.

Tais empresas, todas pertencentes a um mesmo grupo empresarial, seriam, dentre outras, Suilondri, Swinia Comércio de Alimentos Ltda., GF Agroindústria e Participações, Distribuidora e Transporte de Carnes Suitav Ltda., 5nco Comércio e Transporte de Suínos Ltda. ME, Maiale, Suicar e São Gabriel . (fls. 24-25)

[...]

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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Por fim, reportou o Ministério Público a prática dos delitos de associação criminosa e extorsão por parte dos requeridos LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA, DANIELA FEIJÓ, ROSÂNGELA SEMPREBOM, MARIO APARECIDO SANZOVO e RUBENS LUÍS CALDARELLI.

Segundo relatado no pedido, após a prisão de LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA, em janeiro de 2015, e ao cumprimento das medidas de busca e apreensão em sua residência e locais de trabalho, ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ e os demais integrantes da organização criminosa por ele supostamente liderada, acima descrita, passaram a objetivar que LUIZ ANTÔNIO não revelasse ao Ministério Público, em suas declarações prestadas notadamente após entabular acordo de colaboração premiada, as ilicitudes perpetradas por meio das empresas Suilondri e outras do mesmo grupo. (fl. 37)

[...]De todo o exposto, são indubitavelmente suficientes os elementos

dos autos para demonstrarem a existência da materialidade e de indícios da autoria dos delitos noticiados recaindo nas pessoas de LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA,ANTÔNIO LUIZ DA CRUZ, APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS (‘DINHO’), FERNANDO JOSÉ MESQUITA, GUILHERME FELIPE DA CRUZ, FERNANDO HENRIQUE DA CRUZ, DANIELA FEIJÓ DE SOUZA, ROSÂNGELA DE SOUZA SEMPREBOM, JOAQUIM GÔNGORA FILHO, EDERSON APARECIDO DOS SANTOS (‘NEGO’), JUCILENE BONOTTO, WANDER HENRIQUE NASCIMENTO DE ALMEIDA, RUBENS LUIS CALDARELLI, JOSÉ LUIZ FAVORETO PEREIRA, MARIO APARECIDO SANZOVO, MILTON ANTÔNIO OLIVEIRA DIGIÁCOMO, ROBERTO KENITY OYAMA e MÁRCIO DE ALBUQUERQUE LIMA, tendo sido evidenciados por meio dos termos de declaração, relatórios de auditoria e demais documentos acostados ao pedido.

Com relação ao periculum in mora, corresponde este aos fundamentos da prisão preventiva, sendo que, outrossim, estão previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal: ‘garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal, para assegurar a aplicação da lei penal e garantia da ordem econômica’.

Vislumbro, no presente caso, COM BASE EXCLUSIVAMENTE EM FATOS NOVOS E CONCRETOS EXTRAÍDOS DOS AUTOS, NÃO EM AFIRMAÇÕES ABSTRATAS, a imprescindibilidade da prisão preventiva para a garantia da ordem pública, a garantia da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal, dos requeridos ANTONIO LUIZ DA CRUZ, APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS (‘DINHO’), LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA e ROSÂNGELA DE SOUZA SEMPREBOM.

Com efeito, de todo o acima exposto, extrai-se serem ANTONIO LUIZ DA CRUZ, APARECIDO DOMINGUES DOS SANTOS (‘DINHO’) e JOSÉ FERNANDO MESQUITA aqueles que exerciam o comando de uma suposta organização criminosa, estruturalmente organizada, cujo objetivo precípuo era gerar o enriquecimento ilícito de seus integrantes, em detrimento do erário, por meio de crimes contra a ordem tributária, além de outros delitos praticados para garantia da impunidade.

São latentes, assim, os danos à ordem pública e à ordem econômica que implicam as condutas, em tese, imputadas aos representados, de forma bem articulada e espraiada em vários níveis, conforme detalhadamente apresentado acima. (...)

Tais elementos afastam, à primeira vista, a plausibilidade jurídica do direito tido como violado, sobretudo em razão de o Juiz de primeira instância ter apontado concretamente a presença dos vetores contidos no art. 312 do Código de Processo Penal, indicando motivação suficiente para justificar a necessidade de colocar o paciente cautelarmente privado de sua liberdade, visto que ressaltou o papel de relevo do paciente em organização criminosa formada por auditores fiscais cujo objetivos era a prática de crimes contra a ordem tributária e a lavagem de dinheiro por meio de empresas.

A jurisprudência desta Corte Superior é firme em assinalar que, para submeter alguém à prisão cautelar, é cogente a fundamentação concreta, sob as balizas do art. 312 do CPP.

Sob essas premissas, verifico, em juízo prelibatório, que se mostram suficientes as razões invocadas na primeira instância para embasar a ordem de prisão do ora paciente, porquanto contextualizaram, em dados concretos dos autos, a necessidade cautelar de segregação do réu.

Assim, inexiste ilegalidade flagrante no indeferimento do pedido de urgência pelo Tribunal estadual, que autorize a mitigação da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não há espaço para a imediata interferência deste Superior Tribunal de Justiça.

À vista do exposto, nos termos do art. 210 do RISTJ, indefiro liminarmente este habeas corpus.”

Feitas essas considerações, ressalvo a minha posição pessoal, mas, em homenagem ao princípio do colegiado, adoto a orientação no sentido de não conhecer do presente HC.

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus, por ser manifestamente incabível (art. 21, § 1º, do RI/STF).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 135.414 (762)

ORIGEM : HC - 360041 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : LEANDRO FREITAS NABOR DA SILVAIMPTE.(S) : THIAGO DA CRUZ SILVA (034556/BA)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 360.041 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 360.041/MG, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que o paciente sofre constrangimento, ilegal diante do excesso de prazo na apreciação do recurso de apelação interposto.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 135.535 (763)ORIGEM : HC - 350958 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : RONALDO ALZINO FERREIRA DE MORAESIMPTE.(S) : RONALDO ALZINO FERREIRA DE MORAESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 350.958 DO SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 88

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus de próprio punho impetrado contra

decisão monocrática, proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 350.958/SP, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que foi mantido algemado durante audiência de instrução, circunstância que, por força da Súmula Vinculante 11, macula o ato processual e os posteriores, alcançando a invalidade do édito condenatório.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intimem-se (pessoalmente). Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 135.572 (764)ORIGEM : HC - 347571 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CRISTIANO DE SOUZA LANAIMPTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS DE MELO (MG137124/)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 347.571 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União que, em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em

curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 347.571/MG), indeferiu medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 135.599 (765)ORIGEM : ARE - 861288 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ANTONIO EDUARDO TREVISANIMPTE.(S) : ALEXANDER NEVES LOPES (188671/SP)COATOR(A/S)(ES) : SEGUNDA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL

Decisão:Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar, em

que se almeja a revisão de sentença condenatória. Analisando detidamente a impetração, verifico que o impetrante

deixou de jungir aos autos ato coator que imponha a necessidade de análise do presente habeas corpus pelo STF, circunstância impeditiva da análise segura do cabimento do mandamus e da legalidade do ato impugnado.

Instado, o impetrante informou (eDOC. 07, grifei) que “a autoridade coatora foi apontada no presente remédio constitucional (primeira folha), ou seja, Colégio Recursal da 21ª Circunscrição Judiciária da Comarca de Registro Estado de São Paulo.”

É o relatório. Decido.De início, retifique-se a autuação para constar a autoridade coatora

apontada pelo impetrante. A teor do art. 102 da Constituição da República, noto que inexiste

competência jurisdicional atribuída ao Supremo Tribunal Federal para apreciar o presente habeas corpus, sob pena da Corte Constitucional imiscuir-se no papel de órgão revisor per saltum de atos praticados por juízes singulares.

Além disso, o impetrante informa ter interposto recurso extraordinário contra o mesmo ato ora impugnado, corroborando a impossibilidade de revisão jurisdicional pela via do habeas corpus. Na mesma linha: HC 129.802/CE, Rel. Min. Edson Fachin, Tribunal Pleno, julgado em 18.12.2016.

Não bastasse, em relação à possível ocorrência de ilegalidade a contaminar a condenação e, eventualmente, justificar a excepcional concessão de habeas corpus de ofício, anoto que não é possível discordar das constatações feitas pelo juízo ordinário, sem adentrar em revolvimento de fatos e provas, situação inviável em sede de habeas corpus.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 89

HABEAS CORPUS 135.603 (766)ORIGEM : HC - 359587 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : IGOR CAIQUE SANTOS COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 359.587 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 359.587/SP, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que a execução provisória da pena foi determinada de modo flagrantemente ilegal. Ademais, a condenação revela-se abusiva, na medida em que foi fastada a substituição da pena, bem como estipulado regime mais gravoso.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 135.620 (767)

ORIGEM : HC - 345319 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : RODRIGO LEONARDO JUNQUEIRAIMPTE.(S) : JOAO MACIEL DE LIMA NETO (0193386/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 345.319 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “HABEAS CORPUS. FURTO QUALIFICADO, DANO E LESÃO

CULPOSA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. PRISÃO PREVENTIVA. ART. 312 DO CPP. PERICULUM LIBERTATIS. INDICAÇÃO NECESSÁRIA. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. ORDEM DENEGADA.

1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme em assinalar que a determinação de segregar cautelarmente o réu deve efetivar-se apenas se indicada, em dados concretos dos autos, a necessidade da prisão (periculum libertatis), à luz do disposto no art. 312 do CPP.

2. O Juiz de primeira instância apontou concretamente a presença dos vetores contidos no art. 312 do Código de Processo Penal, indicando motivação suficiente para justificar a necessidade de colocar o paciente cautelarmente privado de sua liberdade, pois destacou o modus operandi do delito e a prática de diversos crimes contra o patrimônio, inclusive com condenação.

3. Ordem denegada.”Narra o impetrante que a prisão preventiva do paciente perdura por

lapso temporal excessivo.É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, lida enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Nessa ótica, não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como são os recursos ordinário e extraordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei).

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus em substituição ao recurso extraordinário , previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.” (HC 126934 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/04/2015, grifei )

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de instrumento recursal constitucionalmente previsto, qual seja o recurso ordinário.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 90

caso concreto: No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de

pronto. Noto, de início, que a questão associada ao excesso de prazo não foi

enfrentada no ato apontado como coator, circunstância a indicar que se almeja indevida análise prematura desta Corte que constituiria supressão de instância.

Ainda com relação ao excesso de prazo, anoto que “a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a demora para conclusão da instrução criminal, como circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais a mora seja decorrência de (a) evidente desídia do órgão judicial; (b) exclusiva atuação da parte acusadora; ou (c) situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF/88” (HC 128833, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 08/09/2015, grifei).

No mesmo tom, “o prazo para a conclusão da instrução criminal não tem as características de fatalidade e de improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para se definir se houve ou não excesso, não se limitando o exame à mera soma aritmética dos prazos processuais (Precedentes do STF e do STJ). Dessa forma, o constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando houver demora injustificada (Precedentes)” (HC 103385, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 08/02/2011, grifei).

No caso concreto, as informações prestadas pelo Juiz singular dão conta de que a ação penal de origem tem curso regular, bem como que seu deslinde já se avizinha, circunstância a não recomendar o excepcionalíssimo reconhecimento do excesso de prazo na formação da culpa.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

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HABEAS CORPUS 135.702 (768)ORIGEM : HC - 364006 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOPACTE.(S) : RONY HARUYOSHI MURANAKAIMPTE.(S) : CAUBI LUIZ PEREIRA (139322/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 364.006 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÂNSITO. REGIME

INICIAL. DEFICIÊNCIA NA INSTRUÇÃO. ÓBICE DA SÚMULA 691/STF. 1.Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar,

impetrado contra decisão que indeferiu a cautelar requerida no HC 364.006, em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.

2.Extrai-se dos autos que o paciente foi condenado à pena de 7 (sete) meses de reclusão, em regime semiaberto, pela prática do crime previsto no artigo 306, da Lei 9.503/37 (Código de Trânsito Brasileiro).

3.O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento à apelação da defesa, determinando a expedição de mandado de prisão em desfavor do condenado.

4.Em seguida, a defesa impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça. A Relatora do HC 364.006, Ministra Laurita Vaz, indeferiu a cautelar sob o seguinte fundamento de que “o Impetrante não juntou aos autos o inteiro teor do acórdão recorrido, qual seja, o julgamento da Apelação Criminal pelo Tribunal de origem, limitando-se a o citar o julgado nas razões do writ.”.

5.Neste habeas corpus, a parte impetrante sustenta que “o regime semiaberto na região é cumprido em presídio de progressão de pena (preso) e sem condições de trabalho .". Daí o pedido de concessão da ordem a fim de que seja fixado o regime inicial aberto ou a prisão domiciliar do paciente.

Decido.6. Inicialmente ressalto que o Supremo Tribunal Federal consolidou o

entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus contra decisão denegatória de provimento cautelar (Súmula 691/STF). No entanto, o rigor na aplicação do enunciado sumular vem sendo mitigado nos casos de evidente ilegalidade ou abuso de poder, de decisões de Tribunal Superior manifestamente contrárias à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e de decisões teratológicas.

7.A hipótese de que se trata não autoriza a superação do entendimento consolidado na Súmula 691/STF. Em primeiro lugar, porque as decisões das instâncias precedentes não são teratológicas ou patentemente desfundamentadas. Em segundo lugar, porque, tal como ocorrido na impetração dirigida ao STJ, a petição inicial deste HC não foi instruída com as

peças necessárias à exata compreensão da controvérsia (cópia do inteiro teor da decisão impugnada e do acórdão da apelação). O que atrai a incidência da orientação de que constitui ônus do impetrante instruir a petição do habeas corpus com as peças necessárias ao exame da pretensão nela deduzida (HC 95.434, Relator o Min. Ricardo Lewandowski; HC 116.523, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 100.994, Rel. Min. Ellen Gracie; HC 94.219, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

8. Diante do exposto, com base no art. 21, §1º, do RI/STF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

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HABEAS CORPUS 135.713 (769)ORIGEM : HC - 363140 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : JOSUE ERALDO DA SILVAIMPTE.(S) : DANIELLA MEGGIOLARO (172750/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 363.140 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:

Considerando que o julgamento não foi iniciado, homologo a desistência formulada pelo impetrante, nos termos do artigo 21, VIII, do RISTF, e julgo extinto o feito, com fulcro no artigo 485, VIII, CPC c/c artigo 3°, CPP.

Publique-se. Intime-se. Após, arquivem-se.Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson FachinRelator

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HABEAS CORPUS 135.810 (770)ORIGEM : HC - 361275 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : C DE SIMPTE.(S) : ANDERSON MENDES SERENO (267377/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 361.275 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão, proferida no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça (HC 361.275/SP), que julgou prejudicada aquela impetração, diante da superveniente condenação em 2ª Instância.

Narra o impetrante que: a) houve condenação confirmada em segunda instância, o que acarretou o início do cumprimento de pena, mesmo antes do esgotamento de recursos excepcionais; b) a execução provisória da pena é incompatível com a presunção de inocência, de modo que cabe aguardar a solução de eventuais recursos excepcionais interpostos pela defesa; c) a prisão não poderia ter sido determinada em grau recursal sem pedido da acusação, forte na vedação de reformatio in pejus.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, lida enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Nessa ótica, não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como são os recursos ordinário e extraordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei).

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus em substituição ao recurso extraordinário , previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.” (HC 126934 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/04/2015, grifei )

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de instrumento recursal constitucionalmente previsto, qual seja o recurso ordinário.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 91

necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

3.1. De início, cumpre assinalar que a decisão proferida pelo Tribunal Pleno no HC 126.292/SP (julgado em 17.02.2016), em que se reconheceu a possibilidade de execução provisória de provimento condenatório sujeito a recursos excepcionais, parte da premissa de que, nas palavras do eminente Ministro Teori Zavascki, é “no âmbito das instâncias ordinárias que se exaure a possibilidade de exame de fatos e provas e, sob esse aspecto, a própria fixação da responsabilidade criminal do acusado.“

A esse respeito, na mesma oportunidade, consignei: “Da leitura que faço dos artigos 102 e 105 da Constituição da

República, igualmente não depreendo, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, terem sido concebidos, na estrutura recursal ali prevista, para revisar injustiças do caso concreto. O caso concreto tem, para sua escorreita solução, um Juízo monocrático e um Colegiado, este formado por pelo menos três magistrados em estágio adiantado de suas carreiras, os quais, em grau de recurso, devem reexaminar juízos equivocados e sanar injustiças.

O revolvimento da matéria fática, firmada nas instâncias ordinárias, não deve estar ao alcance das Cortes Superiores, que podem apenas dar aos fatos afirmados nos acórdãos recorridos nova definição jurídica, mas não nova versão. As instâncias ordinárias, portanto, são soberanas no que diz respeito à avaliação das provas e à definição das versões fáticas apresentadas pelas partes.”

Em razão disso, fixou-se a tese no sentido de que: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal.”

A despeito das alegações do impetrante acerca da suposta fragilidade da jurisprudência desta Corte, é certo que, desde o julgamento do HC 126.292/SP, não se verificou pronunciamento de órgão colegiado que contrarie a compreensão explicitada, naquela oportunidade, pelo Tribunal Pleno.

A decisão proferida no HC 126.292/SP realmente não ostenta caráter erga omnes ou vinculante, nada obstante impende que a Corte confira estabilidade a sua própria jurisprudência, ressalvados, por evidente, doutos entendimentos divergentes na fixação de teses majoritárias. Entendo que a decisão tomada pelo Plenário não teve, a rigor, como base apenas peculiaridades do referido caso concreto, tanto que culminou na edição de tese que, dentre outras funções, exerce a tarefa de indicar, em sentido geral, a compreensão da Corte Suprema sobre dada matéria.

Com relação à suposta ausência de motivação da prisão (art. 5°, LXI e art. 93, IX, CF), a necessidade de fundamentação da ordem escrita de autoridade judiciária deve ser compreendida à luz do momento processual em que operada. Vale dizer, o implemento da execução provisória da pena, nos termos do decidido pelo Plenário, atua como desdobramento natural do esgotamento das instâncias ordinárias, de modo que, assim como ocorre na deflagração da execução definitiva, não se exige motivação particularizada. Trata-se, em verdade, tão somente de cumprimento do título condenatório, este sim caracterizado pela necessidade de robusta motivação.

3.2. Aponta ainda o impetrante que a promoção de execução provisória da pena configuraria indevida reforma prejudicial.

Em relação à vedação da reformatio in pejus, corolária do

contraditório e da ampla defesa, anoto que o instituto deriva do artigo 617 do Código de Processo Penal, que prescreve que, no âmbito dos órgãos recursais, não poderá “ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da sentença.”

Esse postulado, ao qual os Tribunais têm atribuído interpretação ampliativa, inclusive com alcance de prejuízos qualitativos, materializa a personalidade dos recursos. A esse respeito, enuncia a doutrina:

“O princípio da personalidade dos recursos significa que: a) o recurso só pode beneficiar à parte que o interpôs, não aproveitando a parte que não recorre; e, como via de consequência, que b) quem recorreu não pode ter sua situação agravada, se não houve recurso da outra parte.” (GRINOVER. Ada Pellegrini e outros. Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos, recursos em espécie, ações de impugnação, reclamação aos tribunais. 5ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2008. p. 43)

Tal compreensão tem assento na perspectiva de que o recurso constitui desdobramento do direito de ação. Nesse enfoque, impor situação prejudicial ao réu sem insurgência da acusação consubstancia ato semelhante à submissão de pleito condenatório despido de imputação, de modo que se nota íntima relação entre a vedação da reformatio in pejus e o sistema acusatório.

Ocorre que esse modo de pensar não pode ser transportado, de forma irreflexiva, para a execução penal, atmosfera processual em que não há acusação propriamente dita e que é regida, quanto à instauração e processamento, por critérios de oficialidade. Assim, a ilegalidade apontada não merece acolhimento.

Ademais, a exigência de trânsito em julgado constitui reprodução da dicção legal no comando do acórdão. Essa dicção legal, como acima mencionado, não impede o início da execução quando o recurso contra a decisão proferida não é dotado de efeito suspensivo. O comando do acórdão, portanto, deve ser compreendido na linha da correta interpretação da lei que o embasa. Do contrário, estar-se-ia admitindo que a Turma julgadora do Tribunal local pode atribuir o excepcional efeito suspensivo aos recursos especial e extraordinário, competência que, pela jurisprudência pacífica desta Suprema Corte, é do relator sorteado na Corte Superior ou do Presidente do Tribunal local, como exposto nas súmulas 634 e 635 deste STF.

4. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso da excepcional superação da Súmula 691/STF.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 135.902 (771)ORIGEM : MC - 25823 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PATRICIA ESTEVES DE PINHOPACTE.(S) : JOSE ROBERTO NEVES DA SILVEIRAIMPTE.(S) : BRAZ FERNANDO SANT'ANNA (RJ035833/) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA MC Nº 25.823 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. Por meio da petição/STF nº 48.009/2016 o impetrante diz não

haver mais interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência.2. Ante o quadro, homologo o pedido para que produza os efeitos

legais, revogando a liminar deferida.3. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 135.954 (772)ORIGEM : ARESP - 782049 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : CRISTIANO DE JESUSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, em favor de Cristiano de Jesus, contra decisão proferida pela Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao Agravo em Recurso Especial n. 782.049/SP.

Na espécie, o paciente, absolvido pelo juízo de primeiro grau (CPP,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 92

art. 386, VII), foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo à pena de 3 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do delito descrito no artigo 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006. Opostos embargos de declaração pela defesa, foram rejeitados. Interposto recurso especial, a este foi negado seguimento pelo Tribunal de origem.

Daí a interposição de agravo em recurso especial no Superior Tribunal de Justiça, que, em decisão monocrática, negou provimento ao recurso, conforme a ementa:

“PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. NEGATIVA DE VIGENCIA AOS ARTS. 59 E 68, AMBOS DO CP E AO ART. 42 DA LEI N. 11.343/06. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA. MODULAÇÃO DO PATAMAR. QUANTIDADE E QUALIDADE DA DROGA APREENDIDA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. ACORDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83⁄STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. ART. 255⁄RISTJ. INOBSERVÂNCIA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO”.

No presente writ, a impetrante questiona, em suma: a) a aplicação da fração de 1/3 (um terço) referente a causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei no 11.343/2006, pois utilizada a natureza e a quantidade de droga apreendida; b) o regime prisional fechado, quando as circunstâncias judiciais são todas favoráveis; e c) a não substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos.

Requer a concessão da ordem para determinar a aplicação do redutor do § 4º do artigo 33 da Lei no 11.343/2006, em seu patamar máximo 2/3; a fixação de regime aberto para o início do cumprimento de pena; e a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.

A Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela concessão parcial da ordem de ofício, para reconhecer o direito ao regime aberto e à substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.

É o relatório.Decido.Destaco que a decisão impugnada do STJ é monocrática e não

houve a interposição de agravo regimental contra o referido decisum.No ponto, registro que, na Turma, tenho-me posicionado, juntamente

com Sua Excelência o Ministro Celso de Mello, no sentido da possibilidade de conhecimento do habeas corpus em casos idênticos.

Ocorre que a Segunda Turma já se posicionou no sentido de não conhecer dos writs (HC 119.115/MG, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, sessão de 6.11.2013), com fundamento na carência de exaurimento da jurisdição e por inobservância ao princípio da colegialidade, insculpido no art. 102, inciso II, “a”, da Constituição Federal.

No mesmo sentido, já havia se firmado o entendimento da Primeira Turma desta Corte. A esse propósito, cito: RHC 111.935/DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 30.9.2013; RHC 108.877/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 19.10.2011 e RHC 111.639/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 30.3.2012.

Contudo, ressalte-se que, em obediência ao princípio da proteção judicial efetiva (CF, art. 5º, XXXV), a aplicação desse entendimento jurisprudencial pode ser afastada no caso de configuração de patente constrangimento ilegal ou abuso de poder, o que verifico no caso dos autos.

No mérito, a impetrante sustenta que o paciente sofre constrangimento ilegal e requer a aplicação do redutor do § 4º do artigo 33 da Lei no 11.343/2006, em seu patamar máximo 2/3; a fixação de regime aberto para o início do cumprimento de pena; e a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.

Inicialmente, ressalto que são os seguintes os requisitos para concessão da causa de diminuição de pena, segundo os termos do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006: (i) ser o agente primário; (ii) possuidor de bons antecedentes; (iii) não se dedicar a atividades criminosas; e (iv) não integrar organização criminosa. E, conforme precedentes desta Corte:

“(...) o juiz não está obrigado a aplicar o máximo da causa de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas quando presentes os requisitos para a concessão desse benefício, tendo plena discricionariedade para fixar no patamar que entenda necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, segundo as peculiaridades de cada caso concreto, desde que o faça de forma fundamentada. Do contrário, seria inócua a previsão legal de um patamar mínimo e máximo.” (HC 113.210/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski e HC 108.523/MS, Rel. Min. Joaquim Barbosa).

Saliento que primariedade, bons antecedentes, não integração em organização criminosa ou dedicação às atividades criminosas são condicionantes da incidência da causa de diminuição de pena, não elementos determinantes de sua modulação.

No ponto, destaco que a jurisprudência desta Suprema Corte entende que a dosimetria da pena submete-se a certa discricionariedade judicial. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Aos Tribunais Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete somente o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, com a correção apenas de eventuais decisões teratológicas e arbitrárias, que violem frontalmente dispositivo constitucional.

Por oportuno, cito os fundamentos utilizados pelo TJ/SP quando da dosimetria da pena:

“Na derradeira etapa, incide o redutor previsto no § 4º do art. 33 da mesma lei, pois, primário, não há qualquer elemento nos autos que indique que somente se dedicasse às atividades criminosas; porém, não em sua

fração máxima.Isto porque a quantidade não é pequena e a natureza (cocaína) do

entorpecente encontrado em seu poder aponta maior potencialidade lesiva ao usuário, justificando a redução em 1/3, proporcional e suficiente para a reprovação do delito, resultando em 03 anos e 04 meses de reclusão e 333 dias-multa.

Fixa-se o regime fechado para início de cumprimento,Ora, os fatos são deveras graves. Trata-se de crime que constitui

verdadeiro cancro social e fomenta a prática de outros tantos delitos, de maneira que o tratamento penal dispensado deve condizer com a gravidade que se apresenta. Nesse contexto, regime inicial mais brando não atenderia aos fins da pena, nem surtiria efeito na assimilação terapêutica penal por parte do acusado, sobretudo no que se refere à função de prevenção especial positiva da reprimenda.

Pelos mesmos motivos, a substituição da pena não se mostra socialmente recomendável e suficiente para a prevenção e repressão do delito.” (eDOC 2)

Ademais, registro que, em sessão realizada no dia 19.12.2013, o Pleno do STF, ao julgar os HCs 112.776 e 109.193, ambos da relatoria do Min. Teori Zavascki, firmou orientação no sentido de que, em caso de condenação por tráfico ilícito de entorpecentes, a natureza e a quantidade da droga apreendida apenas podem ser levadas em consideração em uma das fases da dosimetria da pena, sendo vedada sua apreciação cumulativa.

Na ocasião, ficou consignado que cabe ao juiz escolher em qual momento da dosimetria essa circunstância vai ser levada em conta, seja na primeira, seja na terceira, observando sempre a vedação ao bis in idem.

Dessa forma, nada há a corrigir no que se refere à decisão que aplicou, fundamentadamente, a causa de diminuição em apreço no patamar de 1/3.

De outra banda, creio ser errônea a motivação utilizada para fixar o regime inicial mais gravoso.

Destaco que a jurisprudência do STF consolidou o entendimento segundo o qual a hediondez ou a gravidade abstrata do delito não obriga, por si só, o regime prisional mais gravoso, pois o juízo, em atenção aos princípios constitucionais da individualização da pena e da obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, deve motivar o regime imposto observando a singularidade do caso concreto, atentando-se aos preceitos estabelecidos no art. 33, § 2º, do Código Penal.

À guisa de ilustração, colho os seguintes precedentes: HC 122.887, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 11.9.2014; HC 119.287/SP, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 14.5.2014 e HC 121.043/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 1º.7.2014.

No caso em apreço, o magistrado de origem fixou o regime inicial fechado com base na gravidade abstrata do delito, fundamento nitidamente ultrapassado, tendo em vista que com a decisão do Plenário do STF no HC 111.840/ES (rel. Min. Dias Toffoli, DJe 17.12.2013), não mais se admite a fixação do regime fechado nesses termos.

Assim, não sendo o paciente reincidente, nem tendo contra si circunstâncias judiciais desfavoráveis (art. 59, CP), a gravidade abstrata do crime não constitui motivação idônea a justificar a fixação do regime mais gravoso.

Por fim, no que concerne à substituição da pena, ressalto, por oportuno, que, o Plenário do STF, ao julgar o HC 97.256/RS, de relatoria do ministro Ayres Britto, julgou inconstitucional o art. 44 da Lei 11.343/2006 na parte em que vedava a possibilidade da substituição da pena, determinando o exame pelo Juízo de origem do preenchimento dos requisitos legais para a referida conversão.

Dessa forma, ante a declaração incidental de inconstitucionalidade da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de direitos”, deve ser reconhecida, diante da avaliação do caso concreto, a possibilidade da concessão do benefício da substituição da pena, segundo os requisitos do art. 44 do CP.

Dispõe o art. 44 do código Penal:“Art. 44. As penas restritivas de direito são autônomas e substituem

as privativas de liberdade quando:I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o

crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

II - o réu não for reincidente em crime doloso;III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a

personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.”

No caso concreto, a pena do paciente restou fixada em 3 anos e 4 meses de reclusão. Assim, cabível o benefício da substituição.

Dessarte, presentes os requisitos do art. 44 do CP (pena inferior a 4 anos, primariedade do agente, bons antecedentes e circunstâncias judiciais favoráveis), de rigor a substituição da pena privativa por 2 (duas) penas restritivas de direitos (art. 44, § 2º, do CP), a serem estabelecidas pelo Juízo das Execuções.

No mesmo sentido, cito julgados da Segunda Turma: HC 126.786/SP, Dias Toffoli, DJe 1º.7.2015; HC 124.489/MG, Teori Zavascki, DJe 25.3.2015; RHC 120.247/MG, Ricardo Lewandowski, DJe 11.3.2014; HC 115.350/MS, DJe 9.4.2014; e HC 115.153/SP, DJe 1º.10.2013, os dois últimos de minha relatoria.

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 93

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus, considerada a ausência de interposição de agravo regimental contra a decisão do STJ. Todavia, seguindo jurisprudência consolidada da Corte, concedo a ordem, de ofício, para fixar o regime aberto de início do cumprimento da pena e determinar a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, a serem estabelecidas pelo Juízo das Execuções Criminais, nos termos do art. 192 do RISTF.

Comunique-se.Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 135.998 (773)ORIGEM : RHC - 68409 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : PEDRO JOAQUIM DA SILVAIMPTE.(S) : RAMBLET DE ALMEIDA TERMERO (283803/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC 68.409 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Considerando que julgamento superveniente do pedido de

progressão de regime pelas instâncias antecedentes, pedido único a motivar a impetração, com fulcro no artigo 21, IX, RISTF, julgo prejudicado este habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 02 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.223 (774)ORIGEM : RHC - 69575 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS COSTA MARQUES BUMLAIIMPTE.(S) : JACINTO NELSON DE MIRANDA COUTINHO (8862/PR)

E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de reconsideração contra decisão que, em sede de habeas corpus, indeferiu pedido de medida liminar, nos seguintes termos:

“1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça que negou provimento ao RHC 69.575/PR.

Consta dos autos, em síntese, que: (a) em 19.11.2015, o paciente teve sua prisão preventiva decretada pelo juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, ante o risco à instrução e à investigação criminal, bem como à ordem pública; (b) alegando ausência de fundamentos concretos para o decreto prisional, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que denegou a ordem; (c) em 18.3.2016, por motivos de saúde (art. 318 do Código de Processo Penal), o paciente obteve prisão domiciliar, benefício que foi prorrogado até 19.8.2016; (d) contra o acórdão do TRF4, a defesa interpôs RHC no Superior Tribunal de Justiça, que lhe negou provimento em acórdão assim ementado:

‘[...]I - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, e só se justifica

caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal. A prisão preventiva, enquanto medida de natureza cautelar, não pode ser utilizada como instrumento de punição antecipada do indiciado ou do réu, nem permite complementação de sua fundamentação pelas instâncias superiores.

II - Na hipótese, conforme as informações contidas no decreto prisional, o ora recorrente foi o responsável por viabilizar a obtenção de vultoso empréstimo, de modo fraudulento, perante o Banco Shahin destinado ao Partido dos Trabalhadores. Para a amortização do montante, articulou um complexo esquema criminoso que envolvia, de um lado, representantes do Banco Shahin, do outro, dirigentes da PETROBRÁS e políticos, com a finalidade de burlar contrato público para a operação do Navio-sonda Vitória.

III - Dessarte, in casu, o decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados extraídos dos autos, que evidenciam a necessidade de se garantir a ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta das condutas do recorrente (precedentes).

IV - Mostra-se insuficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, previstas no art. 319 do CPP, quando presentes os requisitos autorizadores da prisão cautelar, como na hipótese.

Recurso ordinário desprovido’.Neste habeas corpus, os impetrantes alegam, em suma, que (a) ‘o

Superior Tribunal de Justiça fundamentou sua decisão tão somente na

repercussão da maior Operação anticorrupção em curso no País, apontando a prisão do paciente como ‘única medida cabível’ a demonstrar uma atuação ‘firme do Poder Judiciário’ a ‘evitar a reiteração de práticas delituosas’’; (b) ‘a r. decisão combatida não demonstra de que maneira a ordem pública seria ameaçada com a soltura do paciente, limitando-se a afirmar que as condutas praticadas ‘revelam expressividade da lesão’’; (c) a reiteração delitiva, igualmente, não foi devidamente demonstrada, mormente porque ‘o único fato novo concreto atribuído ao paciente – que, se diga de passagem, não fora sequer apontado na r. decisão que decretou sua prisão preventiva, tendo somente agora sido ventilado pelo D. Juízo de 1º grau – é aquele objeto da ação penal nº 0042543-76.2016.401.3400 da 10ª Justiça Federal de Brasília, ou seja, a suposta prática do crime de obstrução à justiça, em razão da alegada participação do paciente no esquema arquitetado pelo ex-Senador DELCÍDIO DO AMARAL para impedir a delação premiada de NESTOR CERVERÓ’; (d) ‘a ação penal movida contra o paciente em Curitiba e que originou o decreto de prisão cautelar ora questionado apura, repita-se, fatos criminosos supostamente ocorridos há mais de 7 anos, sem qualquer indício de que ele tenha reincidido em tal conduta’; (e) não há nenhuma evidência concreta nos autos de que o paciente tenha colocado em risco a investigação ou a instrução criminal, sendo certo, ainda, que atualmente o processo está em fase de alegações finais; (f) ‘primeiro o magistrado deve explicar por qual motivo não cabe aplicar uma medida alternativa, para então ordenar a prisão preventiva, o que não foi feito no caso do paciente desde a primeira decisão que decretou a segregação’, omissão, no entanto, que foi indevidamente corrigida pelo TRF4 e pelo STJ, prática não permitida pela jurisprudência dos tribunais; (g) ‘a alegação de inaplicabilidade das medidas cautelares diversas torna o constrangimento ainda mais gritante’, uma vez que o paciente ‘tem mais de 70 anos de idade e é portador de diversos problemas de saúde, neles incluídos um câncer na bexiga e uma grave doença cardíaca’; (h) ‘durante o tempo que vem cumprindo a custódia domiciliar, não há qualquer notícia de que tenha praticado qualquer delito, falado com pessoas ou até tentado se esquivar da aplicação da Lei Penal’, o que demonstra ‘a ilegalidade da fundamentação inovadora do v. acórdão, por não ter fixado medidas cautelares substitutivas da prisão, perfeitamente aplicáveis ao paciente’; (i) o deferimento da medida liminar se justifica, pois ‘o magistrado de primeiro grau revogou o regime concedido para o tratamento das doenças e restabeleceu a prisão no Complexo Médico Penal de Curitiba, determinando que paciente se apresente à Polícia Federal no dia 23/08/2016’.

Requerem, liminarmente, o direito de o paciente ‘aguardar em liberdade o julgamento do habeas corpus interposto, mediante a pronta expedição de alvará de soltura’. No mérito, pedem a concessão da ordem, ‘para anular a ilegal prisão preventiva decretada pelo D. Juízo de 1º grau, mantida pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região e corroborada pelo Superior Tribunal de Justiça’.

Em 18.8.2016, os impetrantes relatam (protocolo 45.436/2016), em síntese, que, ‘considerando a permanência de JOSÉ CARLOS BUMLAI no hospital, hoje, o MM. Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba determinou nova data para seu retorno ao Complexo Médico Penal, adiando sua apresentação à Polícia Federal de Curitiba para o dia 30 de agosto (doc. nº 5), o que, mais uma vez, aponta a desnecessidade da prisão e, com todo respeito, a incongruência da r. decisão’. Pedem, ao final, a colocação do paciente em liberdade, nos termos em que requerido na inicial, e, alternativamente, a ‘substituição da prisão por cautelar menos gravosa – como, por exemplo, o uso de tornozeleira eletrônica’.

Em novo requerimento (protocolo 47.658/2016, de 29.8.2016), os impetrantes informam que ‘o D. Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, considerando o delicado estado de saúde de JOSÉ CARLOS BUMLAI – que permanece internado no HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS, ainda sem previsão de alta – decidiu adiar para o dia 6.9.16 a reapresentação do paciente na Polícia Federal de Curitiba’. Ao final, reiteram os pedidos anteriores.

2. As questões suscitadas, embora relevantes, não evidenciam hipóteses que autorizem, liminarmente, a colocação do paciente em liberdade ou a aplicação de outra medida cautelar menos gravosa. Registre-se que não se discutem, neste habeas corpus, os motivos médicos (art. 318 do Código de Processo Penal) que levaram o paciente à prisão domiciliar, mas sim, especificamente, os fundamentos originários da prisão preventiva, os quais foram aparentemente reforçados por meio da decisão proferida em 10.8.2016.

Assim, consideradas as especiais circunstâncias da causa, a pretensão ora formulada será examinada no momento próprio, em caráter definitivo.

3. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar. Solicitem-se informações ao juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR. Cumprida a determinação, à Procuradoria-Geral da República”.

Em suma, os impetrantes reiteram os argumentos apresentados na petição inicial, salientando que o pleito sucessivo de prisão domiciliar está relacionado à mesma causa de pedir e, portanto, não poderia ter passado desapercebido, inclusive com possibilidade de concessão da ordem de ofício. Relatam, uma vez mais, o quadro clínico apresentado pelo paciente, que, conforme noticia, foi novamente recolhido ao cárcere no dia 6.9.2016. Requerem, ao final, a reconsideração da decisão que indeferiu o pedido de liminar, “para, pelo menos, conceder ao paciente prisão domiciliar (art. 318, II, do CPP), com ou sem monitoramento eletrônico […]”.

2. O pedido não merece prosperar, pois não traz subsídio novo capaz de alterar os fundamentos da decisão impugnada, devendo subsistir incólume

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 94

o entendimento nela firmado. Destaque-se, apenas, que as hipóteses que autorizam a prisão domiciliar são aquelas enumeradas nos incisos do art. 318 do Código de Processo Penal, e não guardam pertinência direta com os fundamentos da prisão preventiva, previstos no art. 312 do mesmo Código, atacados neste habeas corpus. Com efeito, as condições de saúde do paciente podem e devem ser avaliadas pelo magistrado de primeiro grau, sem que isso se confunda com a prisão cautelar, objeto da impetração. Necessário, assim, aguardar-se as informações solicitadas.

3. Com essas considerações, indefiro o pedido.Remeta-se cópia desta decisão ao juízo da 13ª Vara Federal de

Curitiba/PR, com reiteração do pedido de informações. Cumpridas as determinações, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.462 (775)ORIGEM : HC - 311217 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : GUILHERME CHAGAS DO PRADOIMPTE.(S) : MARCUS VINICIUS VENTURINI (206861/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 311.217 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO HABEAS CORPUS - INTERESSE ELUCIDAÇÃO. 1. Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

revelou ter sido, na apelação nº 0002038-98.2014.8.26.0614, mantido o direito, concedido ao paciente na sentença condenatória, de responder ao processo em liberdade. No mais, não há notícia de expedição de mandado de prisão.

2. Ante a modificação do quadro fático revelador do habeas, diga o impetrante sobre o interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência, se pertinente.

3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.468 (776)ORIGEM : HC - 368699 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RICARDO CARREL MARTHOIMPTE.(S) : RODRIGO CORREA GODOY (196109/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 368.699 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União que, em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 368.699/SP), indeferiu medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se

consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 136.482 (777)ORIGEM : HC - 136482 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ROGÉRIO SOARES DA SILVAIMPTE.(S) : RALPH TÓRTIMA STETTINGER FILHO (0126739/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 368.153 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 368.153/SP, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que: a) não se fazem presentes os requisitos da prisão preventiva; b) há usurpação da competência do Tribunal de Justiça, na medida em que a cisão da persecução penal foi implementada por iniciativa exclusiva do Ministério Público, inobservando-se a supervisão da apuração e a competência da instância superior para fins de avaliação da conveniência da unicidade de processamento e julgamento.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 95

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 136.687 (778)ORIGEM : ARESP - 318885 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOPACTE.(S) : FABRICIO CORREA MARCIANOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : EMENTA: HABEAS CORPUS. DESCAMINHO. REITERAÇÃO DELITIVA. AUSÊNCIA DE

CONTRARIEDADE À JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ORDEM DENEGADA. 1.Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar,

impetrado contra acórdão unânime da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, da Relatoria do Ministro Ribeiro Dantas, assim ementado:

“PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DESCAMINHO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. NÃO INCIDÊNCIA. VALOR DO MONTANTE DO TRIBUTO DEVIDO SUPERIOR A R$ 10.000,00. ENTENDIMENTO FIRMADO NOS RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS 1.112.748/TO E 1.393.317/PR. AGRAVO NÃO PROVIDO.

1. A jurisprudência consolidada pelo Superior Tribunal de Justiça, no Resp 1.112.748/TO, representativo de controvérsia, é no sentido da impossibilidade de aplicação do princípio da insignificância ao crime de descaminho, quando o montante do tributo indevidamente apropriado for superior a R$ 10.000,00 (art. 20 da Lei n. 10.522/2002), o que se observa no caso dos autos.

2. Aludida compreensão foi reafirmada, mesmo após o advento da Portaria MF n. 75/2012, no julgamento do Recurso Especial 1.393.317/PR, também repetitivo, na sessão de 12/11/2014.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.”2.Extrai-se dos autos que o paciente foi flagrado na posse de

mercadorias de origem estrangeira, introduzidas em Território Nacional irregularmente. O valor dos tributos sonegados foi estimado em R$ 12.114,04 (doze mil cento e quatorze reais e quatro centavos), razão pela qual o paciente foi absolvido da suposta prática do delito de descaminho, tendo em vista o princípio da insignificância.

3.O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou provimento à apelação interposta pelo Ministério Público.

4.Em seguida, foi interposto recurso especial, inadmitido na origem. Ato contínuo, foi interposto agravo. O Relator do Aresp 318.885, Ministro Ribeiro Dantas, conheceu do agravo para “dar provimento ao recurso especial e determinar o prosseguimento do feito perante o juízo de primeiro grau”.

5.Contra essa decisão, a defesa interpôs agravo regimental, não provido.

6.Neste habeas corpus, a Defensoria Pública da União sustenta a aplicabilidade, ao caso, do princípio da insignificância, sob o argumento de que o valor do tributo em discussão é inferior àquele previsto na Portaria nº 75, do Ministério da Fazenda. Requer, assim, o restabelecimento da sentença absolutória.

Decido.7.Em matéria de aplicação do princípio da insignificância, consulta à

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal indica que, apesar de certa uniformidade na indicação de condicionantes para a caracterização da bagatela (mínima ofensividade da conduta do agente, ausência de periculosidade social da ação, grau reduzido de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada), não há um enunciado claro e consistente para as instâncias precedentes a respeito daquilo que a Corte considera suficiente para afastar a aplicação da norma penal. Nesse cenário, não são incomuns julgamentos díspares para hipóteses fáticas relativamente homogêneas.

8.Tal disparidade, contudo, não é observada nos casos que tratam da aplicação do princípio da insignificância ao delito de descaminho. Isso porque o fundamento que orienta a avaliação da tipicidade da conduta é aquele objetivamente estipulado como parâmetro para a atuação do Estado em matéria de execução fiscal: o valor do tributo devido (v.g HC 104.407, Rel. Min. Ayres Britto, HC 96.852, Rel. Min. Joaquim Barbosa, RE 550.761, Rel. Min. Menezes Direito, RE 536.486, Rel.ª Min.ª Ellen Gracie, HC 101.074, Rel. Min. Celso de Mello).

9.Ocorre que para a aferição do requisito objetivo, assim como estabelecido na legislação fiscal, o Supremo Tribunal Federal considera a soma dos débitos consolidados. Nesse sentido, confiram-se, por exemplo, os seguintes precedentes:

“CRIME DE BAGATELA TRIBUTO CONFIGURAÇÃO. Na dicção da ilustrada maioria, em relação à qual guardo reservas, o fato de o tributo

sonegado ser inferior a dez mil reais atrai a teoria da insignificância do ato para efeito penal. Óptica suplantada ante o somatório de valores considerados processos diversos a ultrapassar o montante referido.” (HC 97.257, Rel. Min. Marco Aurélio)

“HABEAS CORPUS. CRIME DE DESCAMINHO. INEXISTÊNCIA DE ACÓRDÃO DE TRIBUNAL SUPERIOR. DESCABIMENTO. 1. Inexistindo pronunciamento colegiado de Tribunal Superior, não compete ao Supremo Tribunal Federal examinar a questão de direito implicada na impetração. 2. No caso, inviável a concessão da ordem de ofício, tendo em vista que, considerados os 22 (vinte e dois) procedimentos administrativos instaurados contra a paciente, o total de tributos sonegados alcança o montante de R$ 33.120,62 (trinta e três mil, cento e vinte reais e sessenta centavos). 3. Ordem denegada.” (HC 120.579, Rel. Min. Luís Roberto Barroso)

10.Nessas condições, a notícia de que o paciente responde a outros procedimentos administrativos inviabiliza, neste habeas corpus, o reconhecimento da atipicidade penal (v.g HC 114.675, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; e HC 115.331, Rel. Min. Gilmar Mendes). Esse entendimento só é afastado nos casos de demonstração inequívoca de que o montante de tributos devidos não ultrapassa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), o que não se verifica na hipótese de que se trata.

11.Nessas condições, com base no art. 192 do RI/STF, denego a ordem.

Publique-se.Intime-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

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HABEAS CORPUS 136.693 (779)ORIGEM : ARESP - 896505 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOPACTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS MOREIRA SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : EMENTA: PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. DOSIMETRIA DA

PENA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. 1.Trata-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar,

impetrado contra acórdão unânime da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, da Relatoria do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. VIOLAÇÃO DO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/2006. CONDIÇÕES SUBJETIVAS NÃO VERIFICADAS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. INQUÉRITOS POLICIAIS E AÇÕES PENAIS EM CURSO. PROPENSÃO À PRÁTICA DE ATIVIDADES CRIMINOSAS. SÚMULA 444/STJ. NÃO INCIDÊNCIA.

1. O Tribunal de origem concluiu, a partir da análise dos autos, sem fazer alusão direta a procedimentos ou ações judiciais desprovidas de definitividade, que a recorrente demonstra propensão à prática de atividades delituosas, inclusive com desrespeito a anterior benefício que a própria Justiça lhe havia assegurado.

2. Rever o entendimento fixado acerca da matéria demandaria inexorável reexame de provas, a fim de se aferir o cumprimento, ou não, dos requisitos subjetivos impostos pelo § 4º do art. 33 da Lei de Drogas. Dessa forma, a pretensão deduzida esbarra no óbice da Súmula 7/STJ, que veda o revolvimento de aspectos fático-probatórios em sede de recurso especial.

3. Ainda que assim não fosse, conforme a jurisprudência desta Corte Superior, é viável o indeferimento do benefício legal quando a existência de inquéritos policiais ou ações penais em curso revelarem o comprometimento do agente com organizações criminosas ou, ainda, a dedicação a atividades ilícitas. No caso, a orientação da Súmula 444/STJ não impede o afastamento da causa de diminuição. Precedentes.

4. Agravo regimental desprovido.”2.Extrai-se dos autos que a paciente foi condenada à pena de 5

(cinco) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, pelo crime previsto no artigo 33, caput, da Lei 11.343/06.

3.O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia negou provimento à apelação da defesa.

4.Em seguida, a defesa interpôs recurso especial, inadmitido na origem. Ato contínuo, interpôs agravo. O Relator do AResp 896.505, Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, conheceu do agravo para não conhecer do recurso especial.

5.Contra essa decisão, foi interposto agravo regimental, não provido.6.Neste habeas corpus, a parte impetrante sustenta a possibilidade,

no caso, da aplicação da minorante prevista no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06, em seu patamar máximo, destacando que “a existência de eventuais inquéritos e ações penais em curso não configura óbice ao deferimento da benesse”. Daí o pedido de concessão da ordem a fim de

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 96

reduzir a pena imposta à paciente. Decido.7.O habeas corpus não deve ser deferido.8.A dosimetria da pena é questão relativa ao mérito da ação penal,

estando necessariamente vinculada ao conjunto fático probatório, não sendo possível, em habeas corpus, a análise de dados fáticos da causa para redimensionar a pena finalmente aplicada. Assim, a discussão a respeito da dosimetria da pena cinge-se ao controle da legalidade dos critérios utilizados, restringindo-se, portanto, ao exame da “motivação [formalmente idônea] de mérito e à congruência lógico-jurídica entre os motivos declarados e a conclusão” (HC 69.419, Rel. Min. Sepúlveda pertence).

9.No caso de que se trata, o Juízo de origem deixou de aplicar a minorante prevista no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06, apoiando-se em aspectos objetivos da causa, em especial o fato de que a paciente, “Embora não possua condenação criminal transitada em julgado, registra duas outras ações penais em andamento, ambas pelo crime de tráfico de drogas, evidenciando dedicação à prática criminosa” (sem grifos no original).

10.No mesmo sentido, o Tribunal Estadual assentou que “não pode prosperar a pretendida incidência do redutor de pena previsto no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, por não atender o Apelante aos pressupostos subjetivos para concessão do reconhecimento do tráfico privilegiado, tendo demonstrado propensão à prática de atividades delituosas, inclusive com desrespeito a anterior benefício que a própria Justiça lhe havia assegurado”.

11.Nesse contexto, o acolhimento da pretensão defensiva demandaria o revolvimento de matéria fática, o que não é admitido na via processualmente restrita do habeas corpus.

12.Diante do exposto, com base no art. 21, §1º, do RI/STF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

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HABEAS CORPUS 136.713 (780)ORIGEM : HC - 136713 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLAUDEMIR ANTÔNIO DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : SÉRGIO SORGI FILHOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BATAYPORÃ

DESPACHOHABEAS CORPUS – PEÇAS ESSENCIAIS.ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – INTIMAÇÃO DA DEFENSORIA

PÚBLICA DA UNIÃO.1. A impetração foi formalizada, de próprio punho, por réu preso. Com

a inicial, não veio cópia dos documentos necessários ao exame do pedido formulado neste habeas corpus. À míngua de elementos, não se pode apreciar o pleito de deferimento da ordem.

2. Intimem a Defensoria Pública da União para prestar assistência ao paciente-impetrante e providenciar a juntada das peças.

3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 136.715 (781)ORIGEM : HC - 343606 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : UEDSON RODRIGUES DE SOUZAIMPTE.(S) : PAULO ROBERTO DE JESUSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 343.606 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu de pedido que almejava a reconsideração da decisão que indeferiu liminarmente o HC n°. 343.606/SP.

Narra o impetrante que: a) a prisão preventiva foi imposta sem lastro concreto que justifique a cautelaridade da custódia, na medida em fundada tão somente na suposta periculosidade de corréu; b) há excesso de prazo na formação da culpa.

É o relatório. Decido.A impetração constitui reiteração do HC 132.376/SP. Naquela

oportunidade, embora o habeas corpus não tenha sido conhecido, as alegações do impetrante foram enfrentadas sob o ângulo da avaliação da

concessão da ordem de ofício, nos seguintes termos:“No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de

pronto. Em relação aos requisitos da prisão preventiva, a decisão proferida

pelo Juiz singular aponta que o paciente, na companhia de outros acusados, teria participado da tentativa de homicídio da vítima JOSÉ NOVAES JUNIOR. Argumentou-se, na oportunidade, que a execução teria sido precedida de minuciosa preparação e implementada de forma especialmente gravosa, com deflagração de diversos disparos que poderiam ter causado a morte dos demais passageiros do veículo em que a vítima se encontrava (há menção de ocorrência de lesões corporais). Embora o paciente seja acusado de ter atuado como motorista dos demais denunciados, não é possível, na estreita via do habeas corpus, reconhecer uma sensível distinção de periculosidade entre os envolvidos, até porque, num primeiro olhar, a suposta premeditação, com pleno conhecimento prévio das singularidades da execução vindoura, depõe contra o paciente. Portanto, não há teratologia na decisão atacada.

Quanto ao excesso de prazo, as informações prestadas pelo Juiz da causa dão conta de que a defesa do paciente foi intimada duas vezes para apresentar alegações finais, que “desloca o tempo de término do processo por sua exclusiva responsabilidade”. Não bastasse, verifico a superveniente prolação de sentença de pronúncia, a prejudicar referida alegação:

“A superveniência de decisão de pronúncia, que reafirma a necessidade da prisão cautelar, torna prejudicado o habeas corpus ou o recurso ordinário em habeas corpus interposto sob o fundamento de excesso de prazo da instrução criminal (HC 103.020, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 06.05.11; HC 100.567, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 06.04.11; RHC 95.207, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowsk. (RHC 123730 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12/05/2015)“

“Superação do alegado excesso de prazo ante a superveniência da sentença de pronúncia. Precedentes. (HC 124804, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 03/03/2015)”

“Segundo o entendimento desta Corte, fica superada a alegação de excesso de prazo com a superveniência da sentença de pronúncia. Precedentes. (HC 118065, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 10/12/2013)“

Com efeito, eventual inconformismo extemporâneo endereçado ao Superior Tribunal de Justiça, mormente na hipótese de não conhecimento, não tem o condão de reabrir a competência da Suprema Corte, sobretudo se inalterados os argumentos articulados.

Diante do exposto, nos termos do art. 21, §1°, RISTF, nego seguimento ao habes corpus.

Sem prejuízo, considerando as noticiadas dificuldades que acometem o exercício da defesa do paciente, remeta-se via da petição inicial à Defensoria Pública do Estado de São Paulo a fim de que tome as providências que entender cabíveis.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

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HABEAS CORPUS 136.717 (782)ORIGEM : RESP - 1492685 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : MARLO KEITTI YAMADAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.

DESENVOLVIMENTO CLANDESTINO DE EMISSORA DE RÁDIO. ART. 183 DA LEI 9.472/1997. RECURSO NÃO PROVIDO.

1. Este Superior Tribunal é firme no sentido de que a prática de atividade de telecomunicação sem a devida autorização dos órgãos públicos competentes subsume-se ao tipo previsto no art. 183 da Lei n. 9.472/1997, enquanto que o crime descrito no art. 70 da Lei n.

4.117/1962 refere-se aos casos em que, embora previamente autorizado, o agente exerce a atividade de telecomunicação de forma contrária aos preceitos legais e aos regulamentos.

2. Agravo regimental não provido.(AgRg no REsp 1492685/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI

CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 04/02/2016, DJe 16/02/2016)”Narra o impetrante que: a) o paciente foi acusado da prática do crime

previsto no art. 183 da Lei 9.472/97; b) as instâncias ordinárias compreenderam que a conduta imputada acarretava a incidência do tipo penal previsto no art. 70 da Lei 4.117/62, já que inexistentes indícios mínimos de habitualidade delitiva; c) o STJ, por sua vez, reformou referida decisão, determinando o prosseguimento da ação penal com base na incidência do art. 183 da Lei 9.472/97, já que, segundo o aludido Tribunal Superior, a ausência

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 97

de prévia autorização constituiria o marco distintivo entre as figuras delitivas. É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, lida enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Nessa ótica, não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como são os recursos ordinário e extraordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei).

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus em substituição ao recurso extraordinário , previsto no art. 102, III, da Constituição Federal.” (HC 126934 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 28/04/2015, grifei )

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de instrumento recursal constitucionalmente previsto, qual seja o recurso ordinário.

2. Possibilidade de concessão da ordem de ofício: Ainda que ausentes hipóteses de conhecimento, a Corte tem

admitido, excepcionalmente, a concessão da ordem de ofício. Calha enfatizar que tal providência tem sido tomada tão somente em

casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que “a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF” (HC 95009, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2008, grifei).

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações. Nesse sentido, não pode ser atribuída a pecha de flagrante à ilegalidade cujo reconhecimento demande dispendioso cotejamento dos autos ou, pior, que desafie a complementação do caderno processual por meio da coleta de elementos externos.

Como reforço, cumpre assinalar que o Código de Processo Penal, ao permitir que as autoridades judiciárias concedam a ordem de ofício em habeas corpus, apenas o fez quanto aos processos que já lhes são submetidos à apreciação:

“Art. 654. (…)(…)§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício

ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”

De tal modo, ao meu sentir, não se admite que o processo tenha como nascedouro, pura e simplesmente, a alegada pretensão de atuação ex officio de Juiz ou Tribunal, mormente quando tal proceder se encontra em desconformidade com as regras de competência delineadas na Constituição da República. Em outras palavras: somente se cogita da expedição da ordem de ofício nas hipóteses em que não se desbordar da competência do órgão, de modo que essa não pode ser a finalidade precípua da impetração.

3. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

No caso dos autos, a apontada ilegalidade pode ser aferida de pronto.

Em relação à desclassificação, a jurisprudência da Primeira Turma desta Corte é consolidada no sentido de que o traço distintivo entre os delitos do artigo 183 da Lei 9.472/97 e do artigo 70 da Lei 4.117/62 é a habitualidade delitiva, circunstância fática afastada pelas instâncias ordinárias, soberanas a esse respeito. Nessa linha:

“(…) 1. A conduta tipificada no art. 70 do antigo Código Brasileiro de Telecomunicações diferencia-se daquela prevista no art. 183 da nova Lei de Telecomunicações por força do requisito da habitualidade. Precedente: (HC 93.870/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 10/09/2010 ). 2. A atividade de telecomunicações desenvolvida de forma habitual e clandestina tipifica delito previsto no art. 183 da Lei 9.472/1997 e não aquele previsto no art. 70 da Lei 4.117/1962” (HC 115137, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 17/12/2013, grifei).

Considerando que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região reconheceu a ausência de habitualidade delitiva, premissa decisória inalcançável em habeas corpus, a teor da jurisprudência da Corte, é o caso de incidência, em tese, da conduta tipificada no art. 70 da Lei 4.117/62, que, no caso concreto, inclusive, pode repercutir na competência para processamento e julgamento da ação penal, forte no menor potencial ofensivo da infração.

Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, não conheço da impetração, mas concedo a ordem de ofício a fim de restabelecer o acórdão proferido pelo Tribunal Regional.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 136.744 (783)ORIGEM : HC - 369563 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ALEX DOS SANTOS SOBRALIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 369.563 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 369.563/SP, indeferiu liminarmente a impetração (eDOC 03).

Narra o impetrante que: a) o paciente foi preso em flagrante pela suposta prática dos crimes de tráfico de drogas; b) a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva carece de fundamentação idônea, visto que fundada unicamente na gravidade abstrata do delito e no clamor público, ausentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114.557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo art. 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

Além disso, de acordo com a tradicional jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não é admissível a superposição de habeas corpus contra decisões denegatórias de liminar (HC’s 79.238/RS e 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, DJU de 06.08.1999 e de 03.03.2000, respectivamente; HC 79.748/RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 23.06.2000; HC 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJU de 17.03.2000).

Sendo assim, a decisão do STJ, ao aplicar a Súmula 691/STF, não merece reproche.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 98

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 01 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 136.763 (784)ORIGEM : HC - 369539 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : EDERSON SANTIAGO LOPESIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO MARQUES GOMES DE OLIVEIRA

(242824/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 369.539 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 369.539/SP, indeferiu liminarmente a impetração.

Narra o impetrante que: a) a prisão preventiva foi imposta sem lastro concreto que justifique a cautelaridade da custódia; b) foi indeferido pedido liminar no Tribunal local; c) o STJ indeferiu liminarmente a impetração, forte na aplicação analógica da Súmula 691/STF.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

Além disso, de acordo com a tradicional jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não é admissível a superposição de habeas corpus contra decisões denegatórias de liminar (HC’s nºs 79.238/RS e 79.776/RS, relator Ministro Moreira Alves, DJU de 6.8..1999 e de 3.3.2000, respectivamente; HC

nº 79.748/RS, relator Ministro Celso de Mello, DJU de 23.6.2000; HC nº 79.775/AP, relator Ministro Maurício Corrêa, DJU de 17.3.2000)

Sendo assim, a decisão do STJ, ao aplicar a Súmula 691/STF, não merece reproche.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.779 (785)ORIGEM : HC - 352131 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : RODRIGO CESAR LIVATOIMPTE.(S) : JOSE PEDRO SAID JUNIOR (125337/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, restou consubstanciada em acórdão assim ementado:

“‘HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM NUMERAÇÃO SUPRIMIDA. PRISÃO PREVENTIVA. IMPOSSIBILIDADE DE REVOGAÇÃO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO. QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA APREENDIDA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. INSUFICIÊNCIA DE MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ‘HABEAS CORPUS’ NÃO CONHECIDO.

1. Diante da hipótese de ‘habeas corpus’ substitutivo de recurso próprio, a impetração não deve ser conhecida segundo orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal – STF e do próprio Superior Tribunal de Justiça – STJ. Contudo, considerando as alegações expostas na inicial, razoável a análise do feito para verificar a existência de eventual constrangimento ilegal que justifique a concessão da ordem de ofício.

2. Considerando a natureza excepcional da prisão preventiva, somente se verifica a possibilidade da sua imposição quando evidenciado, de forma fundamentada e com base em dados concretos, o preenchimento dos pressupostos e requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal – CPP. Deve, ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas quando não for possível a aplicação de medida cautelar diversa, nos termos do previsto no art. 319 do CPP.

3. No caso dos autos, verifica-se que a prisão preventiva foi adequadamente fundamentada, tendo as instâncias ordinárias demonstrado, com base em elementos concretos dos autos, a periculosidade do paciente e a gravidade concreta do delito, evidenciadas pela apreensão de arma de fogo com numeração suprimida e de uma grande quantidade de droga de alta nocividade, conforme se extrai dos documentos expressamente mencionados no decreto de segregação cautelar, bem como do acórdão impugnado, que destacam a natureza e quantidade da droga – 05 tijolos de cocaína, pesando 5,524 kg e 02 porções de cocaína, pesando 27,1 g, além de armas de fogo e grande quantidade de munições, 58 cartuchos íntegros.

4. Esta Corte Superior possui entendimento firme no sentido de que a presença de condições pessoais favoráveis do agente, como primariedade, domicílio certo e emprego lícito, não representa óbice, por si só, à decretação da prisão preventiva, quando identificados os requisitos legais da cautela.

5. Inaplicável medida cautelar alternativa quando as circunstâncias evidenciam que as providências menos gravosas seriam insuficientes para a manutenção da ordem pública.

‘Habeas corpus’ não conhecido.”(HC 352.131/SP, Rel. Min. JOEL ILAN PACIORNIK – grifei)Busca-se, nesta sede processual, “(…) seja concedida a ordem

liminarmente, para que seja cassada a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, a fim de que o paciente aguarde em liberdade o deslinde do feito, expedindo-se o competente alvará de soltura”.

O exame dos fundamentos em que se apoia o acórdão impugnado parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão ora deduzida pela parte impetrante.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 99

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 136.805 (786)ORIGEM : ARESP - 900716 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : RAILDO DOS SANTOS NASCIMENTOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Raildo

dos Santos Nascimento, apontando como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao agravo regimental no AREsp nº 900.716/BA, Relator o Ministro Reynaldo Soares da Fonseca.

A impetrante sustenta que “[n]ão é necessário que se reexamine o conjunto fático-probatório

para que se consiga observar a grave injustiça que sofre o paciente por parte dos órgão estatais: (i) sua sentença se baseou em meros indícios; (ii) a conduta é irrelevante, haja vista a quantidade de droga ser pouca – 340 gramas – e o paciente alegar ser usuário, e (iii) não ter sido sequer reconhecida a modalidade privilegiada da conduta típica, mesmo perfazendo o paciente todos os requisitos!”

No entender da defesa, “[t]rata-se da liberdade de um indivíduo, que foi condenado a 5 anos

de reclusão. Ante ao exposto supra, bem como no delineamento fático, não parece razoável mantê-lo recluso em havendo patentes ilegalidades. Ainda menos razoável é negar-lhe a liberdade ou negar a avaliação das ilegalidades levantadas com base no argumento a tudo aplicável de que isto levaria a ‘reexame de fatos e provas’. ”

Requer o deferimento da liminar para “suspender os efeitos do AgRg no AREsp nº 900.716 -BA (2016/0115966-5) no STJ”.

No mérito, pede a concessão da ordem para que:“(ii) Seja concedida a ordem para que se declare a absolvição do

paciente quanto ao crime previsto no art. 33, da Lei 11.343/06, haja vista a ausência de prova suficiente à condenação, o que faz incidir o art. 386, VII, do Código de Processo Penal;

(iii) Subsidiariamente, seja concedida a ordem para que se enquadre a conduta no previsto no art. 28, da Lei 11.343/06, por declarar ser o paciente, apenas usuário;

(iv) Ainda subsidiariamente, seja concedida a ordem para que seja reconhecida a modalidade privilegiada do delito prevista no art. 33, §4º, da Lei 11.343/06, por estarem presentes os requisitos autorizativos;”.

Examinados os autos, decido.Narra a impetrante, na inicial, que“[o] então paciente foi preso em flagrante em 08 de julho de 2010, na

cidade de Caravelas - BA, pela suposta prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/06. Narra a denúncia (e-fls. 07/08), oferecida em 04 de agosto de 2010, que o paciente teria consigo 340 gramas da droga ‘maconha’, em via pública, juntamente com outro denunciado e dois adolescentes.

O paciente foi posto em liberdade de modo a aguardar o transcorrer do processo. Aos 20 de dezembro de 2012 (e-fls. 139-147), a denúncia foi julgada procedente e o paciente sentenciado em 5 anos de reclusão em regime fechado. Ainda, foi decidido que o paciente poderia apelar em liberdade.

A Assistência Jurídica de Salvador apelou, alegando que a condenação se baseou apenas em indícios advindos dos depoimentos policiais, que a conduta do paciente se amolda à conduta de usuário e que a pena foi aplicada erroneamente, já que não se reconheceu a modalidade privilegiada prevista no art. 33, §4º, da Lei 11.343/06. Assim, requereu a desclassificação da conduta do paciente para o artigo 28 da lei supra, e subsidiariamente, a absolvição, ou o reconhecimento da modalidade privilegiada e consequente substituição da pena privativa por restritiva de direitos.

Acórdão do Tribunal de Justiça da Bahia não acolheu os pedidos da apelação, mas alterou de ofício o regime do paciente para o semiaberto.

A Defensoria Pública estadual, irresignada, interpôs Recurso Especial, alegando violação aos artigos 33 e 28 da Lei 11.343/06, bem como o artigo 386 do Código Penal. Reforçou os argumentos da apelação e enfatizou o afastamento da Súmula 07/STJ no presente caso.

Decisão monocrática do Tribunal de Justiça da Bahia inadmitiu o recurso, aplicando a supracitada súmula. Contra tal decisão, a Defensoria interpôs agravo de instrumento de modo a levar a questão ao debate do e. STJ.

Parecer do Ministério Público Federal se deu pela inaplicabilidade da Súmula 07/STJ quanto à análise da violação ao artigo 33, §4º, da Lei

11.343/06. Decisão monocrática do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca

conheceu do agravo para não conhecer do recurso especial, aplicando a Súmula 07/STJ.

A Defensoria Pública interpôs agravo regimental, de modo a levar a apreciação da matéria a colegiado, já que não se trata de reexame fático probatório e sim, mera revaloração, que não demanda incursão no conjunto probatório.

O agravo regimental foi desprovido por unanimidade (...)”Transcrevo o teor do aresto questionado: “PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM

RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.

1. A pretensão do agravante de modificar o entendimento firmado pelas instâncias ordinárias – no sentido de que não há provas acerca da prática do delito em questão, da desclassificação do delito de tráfico para o uso e da aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06 – demandaria reexame de provas, o que é inviável na via do recurso especial, segundo dispõe o enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça (‘A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial’).

2. Agravo regimental não provido” (anexo 4).A decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça

não evidencia ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia. Pelo contrário, encontra-se suficientemente motivada, restando justificado o convencimento formado.

Ademais, os fundamentos declinados por aquela Corte de Justiça para negar o recurso defensivo do paciente permitem concluir que as questões ora submetidas ao Supremo Tribunal Federal, nesta impetração, não foram analisadas. Portanto, sua apreciação, de forma originária, neste ensejo, configuraria inegável supressão de instância não admitida.

Nesse sentido: “Habeas corpus. Penal. Tráfico de drogas nas dependências de

estabelecimento prisional (art. 33, caput, c/c o art. 40, inciso III, da Lei nº 11.343/06). Pretendida absolvição ou desclassificação para o uso de drogas (art. 28 da Lei nº 11.343/06). Questões não analisada pelo Superior Tribunal de Justiça. Supressão de instância configurada. Precedentes. Ordem denegada. 1. Por entender necessário o reexame de fatos e provas, inadmissível, por força do enunciado da Súmula nº 7/STJ, aquela Corte de Justiça deixou de analisar os temas trazidos à apreciação do Supremo Tribunal. Portanto, sua análise, de forma originária, pela corte, configuraria inadmissível supressão de instância. 2. Ordem denegada” (HC nº 125.452/AC, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 8/4/15).

Destaco ainda: HC nº 113.172/SP, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 17/4/13; HC nº 118.836/PA-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 8/10/13; HC nº 116.857/ES-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe de 21/5/13; HC nº 114.583/MS, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJe de 27/8/12; HC nº 92.264/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 14/12/07; e HC nº 90.654/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 25/5/07, entre outros.

Anote-se, ainda, que não se revela admissível “a ação de habeas corpus, quando se pretende discutir os pressupostos de admissibilidade de recurso interposto perante o E. Superior Tribunal de Justiça” (HC nº 115.573/SP, decisão monocrática, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 23/11/12).

Registro, de outra parte, que a Corte já entendeu que “[o] exame do pedido de desclassificação do delito de tráfico ilícito de entorpecentes para o de uso de entorpecentes demanda o revolvimento de fatos e provas, ao que não se presta o procedimento sumário e documental do habeas corpus” (HC nº 113..3289/MS, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 28/5/13).

Por fim, como se lê da nossa jurisprudência a respeito da causa de diminuição de pena, prevista no art. 33, § 4º, da Lei de Drogas,

“[c]oncluindo a instância ordinária, para afastar a aludida causa de diminuição de pena, que o paciente se dedicava a atividade criminosa, torna-se inviável a utilização do habeas corpus para revolver o contexto fático-probatório e glosar os elementos de prova que ampararam aquela conclusão” (HC nº 127.241/SP, Segunda Turma, de minha relatoria, DJe de 4/9/15).

Ante o exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao presente habeas corpus, ficando, por consequência, prejudicado o pedido de liminar.

Publique-se.Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.850 (787)ORIGEM : HC - 370506 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 100

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ALTAIR JOSÉ QUIRINO DE ALMEIDAIMPTE.(S) : FERNANDO PIVA CIARAMELLO (286147/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 370.506 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União que, em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 370.506/SP), indeferiu medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.874 (788)ORIGEM : HC - 339971 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JEAN CARLOS DOS SANTOSIMPTE.(S) : JEAN CARLOS DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“PENAL E PROCESSO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. 1. IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. 2. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. RÉU PRESO. DIREITO DE PRESENÇA. DIREITO QUE NÃO É ABSOLUTO. RISCO À SEGURANÇA PÚBLICA. AUSÊNCIA DE EFETIVO POLICIAL SUFICIENTE. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE NULIDADE. 3. ‘HABEAS CORPUS’ NÃO CONHECIDO.

1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal e as Turmas que compõem a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do ‘habeas corpus’, passaram a restringir a sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade.

2. O direito de presença do réu é desdobramento do princípio da ampla defesa, em sua vertente autodefesa, franqueando-se ao réu a possibilidade de presenciar e participar da instrução processual, auxiliando seu advogado, se for o caso, na condução e direcionamento dos questionamentos e diligências. Nada obstante, não se trata de direito absoluto, sendo pacífico nos Tribunais Superiores que a presença do réu na audiência de instrução, embora conveniente, não é indispensável para a validade do ato. Ademais, a ausência de condução do paciente encontra-se justificada na segurança pública, uma vez que foi noticiado ‘que os réus estariam organizando um arrebatamento por ocasião de comparecimento em

audiência’. Ademais, não ficou demonstrado em que consistiria o prejuízo acarretado à defesa, o que igualmente inviabiliza o reconhecimento de eventual nulidade.

3. ‘Habeas corpus’ não conhecido.”(HC 339.971/PR, Rel. Min. REYNALDO SOARES DA FONSECA –

grifei)Busca-se, nesta sede processual, a declaração de nulidade do

processo a que responde o ora paciente, bem assim a expedição de alvará de soltura em seu favor.

O exame dos fundamentos em que se apoia o acórdão ora impugnado parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida pela parte impetrante.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 136.924 (789)ORIGEM : HC - 360213 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : TAYS RODRIGUES SILVAIMPTE.(S) : FRANCISCO AIRTON AMORIM DOS SANTOS

(5255/CE)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 360.213 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 360.213/CE, indeferiu o pedido liminar.

Narra o impetrante que: a) a prisão preventiva da paciente foi imposta sem motivação idônea; b) há excesso de prazo na custódia processual.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do artigo 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/08/2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo artigo 93, XI, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 101

desconstituição do estado de inocência presumido. Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus

constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF, ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.929 (790)ORIGEM : RHC - 74925 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOAO CARLOS LYRA PESSOA DE MELLO FILHOIMPTE.(S) : ANTÔNIO NABOR AREIAS BULHÕES (1465A/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 74.925 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.HABEAS CORPUS – EXTENSÃO – CORRÉUS.HABEAS CORPUS – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA –

AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. 1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações:O Juízo da Quarta Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco,

no processo nº 0008606-11.2016.4.05.8300, determinou a prisão preventiva do paciente, ocorrida em 21 de junho de 2016, em virtude do suposto cometimento das infrações descritas nos artigos 1º (organização criminosa) da Lei nº 12.850/2013 e 1º (lavagem de dinheiro) da Lei nº 9.613/1998. Apontou a existência de indícios da autoria e da materialidade delitivas, tendo-os como evidenciados pela utilização de contas de empresas-fantasma e de pessoas naturais “laranjas”. Assentou a contemporaneidade dos fatos, afirmando perdurarem desde 2010. Consignou a necessidade da custódia para garantia da ordem pública e da econômica e por conveniência da instrução processual, considerada a continuidade da prática criminosa, o desequilíbrio das finanças nacionais, o risco de comprometimento da obtenção de novas provas e a possibilidade de intimidação de testemunhas.

Impetrou-se habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sustentando-se a inidoneidade do ato mediante o qual determinada a segregação, alicerçada na gravidade abstrata dos delitos. Afirmou-se já terem sido efetivadas as buscas e apreensões pendentes, não havendo falar em risco de frustração das diligências. Articulou-se com a violação ao princípio constitucional da não culpabilidade, porquanto presumida a reiteração criminosa. A Segunda Turma, ao indeferir a ordem, entendeu justificada a preventiva, ante os indicativos de envolvimento do grupo na prática de crimes que ofendem a ordem pública e a econômica.

No Superior Tribunal de Justiça, recurso ordinário em habeas corpus nº 74.925/PE, renovou-se a argumentação expendida anteriormente. Aduziu-se a falta de contemporaneidade entre a custódia e a época da suposta prática delituosa – 2010. Arguiu-se não individualizadas as condutas no ato constritivo, ressaltando-se a autonomia do delito de associação criminosa em relação às infrações cometidas pelos membros. O Relator não acolheu o pleito de liminar, anotando não vislumbrar manifesta ilegalidade a ensejar o implemento da medida de urgência.

Neste habeas, os impetrantes pleiteiam a superação do óbice descrito no verbete nº 691 da Súmula do Supremo. Reiteram não terem sido indicados elementos concretos relativamente à possibilidade de interferência nas investigações ou de persistência das ações criminosas. Evocam precedentes deste Tribunal acerca da vedação à prisão processual alicerçada somente na reprovabilidade da conduta ou no temor de reiteração delitiva. Salientam que a efetivação de constrição patrimonial e de medidas cautelares probatórias são suficientes à apuração da verdade real. Sublinham que os acontecimentos considerados no pronunciamento remontam aos anos de 2010 a 2012, motivo pelo qual não configurada a contemporaneidade. Dizem que se deixou de justificar a ausência de imposição de medidas cautelares alternativas à custódia, dizendo-as adequadas.

Requerem, em âmbito liminar, a revogação da segregação cautelar até o julgamento definitivo da impetração e, sucessivamente, a aplicação de

medidas alternativas. No mérito, buscam a confirmação da providência.A fase é de exame da medida acauteladora.2. A leitura do ato que implicou, ainda na fase de inquérito policial, a

prisão do paciente revela ter sido considerada a imputação.Foram tecidos comentários sobre os delitos e afirmou-se, a seguir,

que a prática criminosa é apta a afetar o equilíbrio do mercado financeiro. Destacou-se a indispensabilidade da constrição considerada a existência de indícios de continuidade delitiva, com base nos elementos probatórios obtidos na investigação. Sem referência a qualquer elemento concreto, aludiu-se ao risco de intimidação de testemunhas e de obstrução de provas.

A generalidade da articulação não permite o endosso. Sob o ângulo da garantia da ordem pública e da econômica, descabe partir da capacidade intuitiva acerca da possibilidade de reiteração criminosa. Quanto ao risco ao desdobramento da instrução processual, há de reportar-se, obrigatoriamente, a certo fato. Fora isso é a suposição do excepcional, do extravagante, o que não é suficiente a respaldar a preventiva.

O possível envolvimento em delito não leva à inversão da sequência do processo-crime, que direciona a apurar para, selada a culpa, em execução da pena, prender. O arcabouço normativo não contempla a custódia automática presente possível imputação.

3. Defiro a liminar pleiteada. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não se encontre recolhido por motivo diverso da preventiva formalizada no processo nº 0008606-11.2016.4.05.8300, da Quarta Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco. Advirtam-no da necessidade de permanecer na residência indicada, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar transferência que venha a ocorrer e de adotar a postura que se aguarda do homem integrado à sociedade.

4. Sendo idêntica a situação dos corréus Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira, Paulo César de Barros Morato e Arthur Roberto Lapa Rosal, a eles estendo esta medida acauteladora, com os mesmos cuidados, observando o disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal.

5. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.6. Publiquem.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.932 (791)ORIGEM : ARESP - 815171 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : FREDIS HUMBERTO URDANETA QUEVEDOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. NATUREZA E QUANTIDADE DE ENTORPECENTE APREENDIDO. POSSIBILIDADE. AUMENTO PROPORCIONAL.

1. Na fixação da pena-base de crimes previstos na Lei n. 11.343/2006, como ocorre na espécie, deve-se considerar, com preponderância sobre o previsto no artigo 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância entorpecente, a personalidade e a conduta social do agente, consoante o disposto no artigo 42 da Lei de Drogas.

2. Na espécie, a reprimenda de piso acima do mínimo legal, em razão da natureza e a excessiva quantidade do estupefaciente apreendido, encontra-se devidamente justificada e proporcional às especificidades do caso versado.

MINORANTE DO § 4º DO ARTIGO 33 DA LEI N. 11.343/06. AFASTAMENTO. RÉU INTEGRANTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COMO TRANSPORTADOR. RECURSO IMPROVIDO.

1. Integrando o acusado a organização criminosa, na qualidade de transportador da droga, resta impossibilitada incidência da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do artigo 33 da Lei de Drogas.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.”(AREsp 815.171-AgRg/SP, Rel. Min. JORGE MUSSI – grifei)Busca-se, em sede cautelar, “(...) seja reconhecida a causa de

diminuição de pena elencada no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006, em seu patamar máximo, e, em consequência, a fixação de regime de cumprimento de pena mais brando, com a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito ou a concessão da suspensão condicional da pena (...)” (grifei).

O exame dos fundamentos em que se apoia o acórdão impugnado parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 102

ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.937 (792)ORIGEM : HC - 335628 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : DJAIR ROBERTO PAULINOIMPTE.(S) : JOSE PEDRO SAID JUNIOR (125337/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“’HABEAS CORPUS’. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. GRAVE AMEAÇA ÀS VÍTIMAS. EMPREGO DE ARMA DE FOGO. ROUBO, RECEPTAÇÃO DE CARGA E ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULOS. PARTICIPAÇÃO DE ADOLESCENTES. DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. REQUISITOS DO ART. 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. DADOS CONCRETOS. PERICULOSIDADE DOS AGENTES E DAS CONDUTAS. DIREITOS FUNDAMENTAIS COM CARÁTER MULTIFUNCIONAL. DEFESA E TUTELA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E NECESSIDADE DE EVITAR A REITERAÇÃO DELITIVA. COAÇÃO ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

1. Esta Corte Superior de Justiça é firme na compreensão de que a determinação para a segregação cautelar deve efetivar-se apenas se verificado o chamado ‘periculum libertatis’, que deve ser aferido em dados concretos produzidos no processo, à luz do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal. Precedentes.

2. Pacientes acusados de integrarem organização criminosa perigosíssima, especializada na prática de roubos, receptações qualificadas e adulteração de sinal identificador de veículos automotores, violenta e atuante, composta por mais de vinte integrantes, dedicada, especialmente, a roubo de cargas transportadas pelas rodovias que passam pelas cidades interioranas do Estado de São Paulo.

3. A manutenção da custódia cautelar deu-se em razão da periculosidade dos agentes e da gravidade das condutas imputadas.

4. A vida em sociedade exigiu a necessidade de expansão da força garantista estatal num duplo aspecto. Os direitos fundamentais assumiram caráter multifuncional, de defesa do cidadão e de imperativo de tutela contra ataques de terceiros. Nessa toada, o magistrado deve promover a devida ponderação dos interesses em jogo.

5. A segregação cautelar encontra-se plenamente fundamentada em dados do caso concreto, para garantia da ordem pública e para evitar a reiteração delitiva. Precedentes.

6. ‘Habeas corpus’ denegado.”(HC 335.628/SP, Rel. Min. ANTONIO SALDANHA PALHEIRO – grifei)Busca-se, em sede cautelar, “(...) seja cassada a decisão que

decretou a preventiva, a fim de que o paciente aguarde em liberdade o deslinde do feito (…)”.

O exame dos fundamentos em que se apoia este “writ” constitucional parece descaracterizar, ao menos em juízo de estrita delibação, a plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual.

Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (“fumus boni juris”), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (“periculum in mora”), de outro.

Sem que concorram esses dois requisitos – que são necessários, essenciais e cumulativos –, não se legitima a concessão da medida liminar.

Sendo assim, e sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente “writ” constitucional, indefiro o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.963 (793)ORIGEM : HC - 361055 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MAIKE DOS SANTOS ZAGUEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 361.055 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 136.995 (794)ORIGEM : HC - 371201 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : LUIZ RODOLFO JUSTINO DA SILVAIMPTE.(S) : ALEX SANDRO OCHSENDORF (0162430/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 371.201 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de Tribunal Superior da União que, em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 371.201/SP), indeferiu medida liminar que lhe havia sido requerida em favor do ora paciente.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a admissibilidade, na espécie, da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando impetrado, como sucede na espécie, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 103

competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial,

por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, cabe-me observar, em respeito ao princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, impor-se-á, na espécie, o não conhecimento da presente ação de “habeas corpus”.

É certo que, em situações excepcionais, o Supremo Tribunal Federal, mesmo não conhecendo do “writ” constitucional, tem, ainda assim, concedido de ofício a ordem de “habeas corpus”, desde que configurada situação de evidente ilegalidade.

Ocorre, no entanto, que não se registra, no presente caso, essa hipótese excepcional, apta a superar o entendimento jurisprudencial desta Suprema Corte, especialmente tendo em vista os fundamentos do acórdão proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou a ordem no HC nº 2143481-31.2016.8.26.0000 (documento eletrônico nº 2 – fls. 77/80).

Tenho para mim, desse modo, que a análise dos presentes autos evidencia não se registrar, na espécie, situação de flagrante ilegalidade ou de abuso de poder, cuja ocorrência, uma vez constatada, teria o condão de afastar, “hic et nunc”, a incidência da Súmula 691/STF.

Como se sabe, em situações como a que se verifica na presente causa, a jurisprudência desta Suprema Corte, fundada em decisões colegiadas de ambas as Turmas (RTJ 174/233, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 79.238/RS, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 79.775/AP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), repele a possibilidade jurídico-processual de determinado Tribunal vir a ser prematuramente substituído pelo Supremo Tribunal Federal:

“A jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é insuscetível de conhecimento, por esta Suprema Corte, a ação de ‘habeas corpus’ promovida contra decisão de Relator que, em sede de outro processo de ‘habeas corpus’, ainda em curso perante Tribunal Superior da União, indeferiu pedido de medida liminar deduzido em favor do paciente. Precedentes.”

(RTJ 186/588, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Cabe ressaltar, por necessário, que esse mesmo entendimento

vem sendo aplicado no âmbito do E. Superior Tribunal de Justiça (HC 235.348/BA, Red. p/ o acórdão Min. ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA, Desembargadora Convocada do TJ/PE – HC 296.525- -AgRg/SP, Rel. Min. MOURA RIBEIRO – HC 345.481-AgRg/SP, Rel. Min GURGEL DE FARIA, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL. ‘HABEAS CORPUS’. INDEFERIMENTO LIMINAR DA IMPETRAÇÃO. ART. 210 DO REGIMENTO INTERNO DESTA CORTE. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO DE DESEMBARGADOR RELATOR QUE NEGOU A MEDIDA LIMINAR NO ‘WRIT’ ORIGINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 691 DO STF.

EXCEPCIONALIDADE NÃO EVIDENCIADA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. REITERAÇÃO DELITIVA. ILEGALIDADE. AUSÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

1. Nos termos do art. 210, do Regimento Interno desta Corte, o Relator está autorizado a indeferir liminarmente pedido manifestamente incabível, quando manifesta a incompetência do Tribunal para dele conhecer originariamente, ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos.

2. Incabível ‘habeas corpus’ contra indeferimento de medida liminar na origem, salvo em casos de flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão impugnada, sob pena de indevida supressão de instância (Súmula n. 691 do STF).

....................................................................................................4. Agravo regimental improvido.”(HC 350.396-AgRg/SP, Rel. Min. NEFI CORDEIRO – grifei)Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço da

presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016 (21h00).

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 137.000 (795)ORIGEM : HC - 137000 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JOSÉ MARIA FERREIRA RANGELPACTE.(S) : JOÃO ANTONIO DE MORAESPACTE.(S) : UBIRANEY RIBEIRO PORTOPACTE.(S) : JOSÉ GENIVALDO DA SILVA

PACTE.(S) : ALDEMIR DE CARVALHO CAETANOPACTE.(S) : FRANCISCO JOSE DE OLIVEIRAPACTE.(S) : LEOPOLDINO FERREIRA DE PAULA MARTINSPACTE.(S) : SILVANEY BARNARDIPACTE.(S) : ENEAIS ZANELATO CARVALHOPACTE.(S) : GERSON LUIZ CASTELLANOPACTE.(S) : DARY BECK FILHOPACTE.(S) : SIMÃO ZANARDI FILHOPACTE.(S) : PAULO CÉSAR CHAMADOIRO MARTINPACTE.(S) : FRANCISCO RAMOS DA ROCHAPACTE.(S) : JOSÉ DIVANILTON PEREIRA DA SILVAPACTE.(S) : PAULO NEVES DE OLIVEIRA JUNIORPACTE.(S) : FERNANDO MAIA COSTAPACTE.(S) : DANIEL SAMARATE QUEIROZPACTE.(S) : ACÁCIO VIANA CARNEIROPACTE.(S) : EMANUEL ANTONIO MENEZES PEREIRAPACTE.(S) : LEONARDO DE SOUZA URPIAPACTE.(S) : GILDO ROBERTO ALMEIDAPACTE.(S) : DAVIDSON AUGUSTO LOMBA DOS SANTOSPACTE.(S) : VITOR LUIZ SILVA CARVALHOPACTE.(S) : SÉRGIO ABADE PINTO NETOPACTE.(S) : CLÁUDIO RODRIGUES NUNESPACTE.(S) : ARTHUR RAGUSA GUIMARÃESPACTE.(S) : JULIANO DEPTULA LIMAPACTE.(S) : ABÍLIO VALÉRIO TOZINIPACTE.(S) : CLAUDINEY BATISTAIMPTE.(S) : JOSÉ MARIA FERREIRA RANGELADV.(A/S) : NORMANDO RODRIGUES (0071545/RJ) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS

EMENTA: “HABEAS CORPUS”. IMPETRAÇÃO QUE DEIXA DE INDICAR FATOS CONCRETOS CUJA EFETIVA OCORRÊNCIA POSSA ENSEJAR A ADEQUADA UTILIZAÇÃO DO “WRIT” CONSTITUCIONAL. “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO.

– Torna-se insuscetível de conhecimento o “habeas corpus” quando o impetrante, descumprindo ônus processual que lhe incumbe satisfazer, deixa de indicar a existência atual de qualquer ato concreto que revele, por parte da autoridade apontada como coatora, a prática de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude de que resulte dano, atual ou potencial, ao “jus manendi, ambulandi, eundi ultro citroque”.

– A ação de “habeas corpus” exige, para efeito de cognoscibilidade, a indicação – específica e individualizada – de fatos concretos cuja ocorrência possa repercutir na esfera da imediata liberdade de locomoção física dos indivíduos.

– A ausência de precisa indicação de atos concretos e específicos que, imputáveis à autoridade apontada como coatora, revelem a prática atual ou iminente de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude inviabiliza, processualmente, o ajuizamento da ação constitucional de “habeas corpus”. Doutrina. Precedentes.

CONGRESSO NACIONAL. PODER DE POLÍCIA. PRERROGATIVA INSTITUCIONAL OUTORGADA PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (CF, art. 51, IV, e art. 52, XIII). CONTROLE, POR ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, DO ACESSO POPULAR E DO TRÂNSITO INTERNO DAS PESSOAS NO ÂMBITO DAS DEPENDÊNCIAS DO PARLAMENTO, DESDE QUE EXISTENTES RAZÕES DE SEGURANÇA E/OU DE RESPEITO À CAPACIDADE DE LOTAÇÃO DAS GALERIAS. LEGITIMIDADE.

– Sem que se registre situação de abuso de autoridade ou de violação arbitrária dos direitos do cidadão, não há como recusar às Mesas das Casas legislativas o exercício legítimo do poder de limitar, com apoio em critérios pautados pela noção de razoabilidade, o ingresso de pessoas em número superior ao que comporta a capacidade física de lotação das galerias, pois, em assim agindo, os órgãos de direção ou de administração da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal estarão observando, de modo responsável, em respeito à segurança pessoal do cidadão e ao regular funcionamento de um dos Poderes da República, os princípios que estruturam, em nosso sistema político-jurídico, a própria ordem democrática.

– Não se revela lícito ao Poder Judiciário substituir, por seus próprios critérios, os padrões de segurança cuja definição, em tema de ingresso e de circulação interna nas dependências congressuais, incumbe, autonomamente, à própria Mesa da Casa Legislativa, a quem compete estabelecer, com apoio no princípio da razoabilidade, parâmetros compatíveis com a prática regular do poder de polícia e adequados à preservação da incolumidade pessoal e à defesa da intangibilidade patrimonial no âmbito do Congresso Nacional.

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, deduzido em caráter preventivo, com pedido de medida liminar, que, impetrado contra o Senhor Presidente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, tem por finalidade a expedição de salvo-conduto “(...) com a declaração de liberdade de trânsito e de credenciamento aos pacientes, para que possam acompanhar livremente todas as sessões legislativas da Câmara dos Deputados a partir do dia 12/09/2016, tanto das galerias do plenário, bem como de todos os locais de observação das votações e de debates legislativos”, durante a votação do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 104

PL 4.567/2016.A parte ora impetrante invoca, em síntese, para justificar o

acolhimento de sua pretensão, os seguintes fundamentos:“3.1. Conforme exaustivamente noticiado na imprensa, na sessão

em que foi aprovada a urgência na tramitação do malfadado Projeto quando ainda tramitava pelo Senado Federal (17/06/2015), trabalhadores petroleiros foram retirados à força das galerias do plenário pelos seguranças da Casa!!

3.2. Infelizmente tal fato voltou a ocorrer, conforme documentos em anexo, no âmbito da Câmara dos Deputados, inclusive ocorrendo a prisão INJUSTIFICADA de dois dirigentes sindicais, na votação do dia 09 de agosto de 2016.

3.3. Mister destacar que foi impetrado o HC 4003075- -31.2016.1.00.0000, com a relatoria a cargo do Min. Celso de Mello, este improvido por, em apertada síntese, ausência de indícios que justificassem o ‘salvo conduto’.

3.4. Não obstante a truculência movida contra os trabalhadores, a jurisprudência desta Colenda Corte é pacífica ao garantir aos cidadãos o livre acesso às galerias do plenário. Aliás, a DEMOCRACIA e a PARTICIPAÇÃO POPULAR constituem-se como pilares do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

3.5. Nesse sentido, o HC 128883, de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, publicado no DO, em 01/07/2015.

…...................................................................................................3.7. Desta forma, afim de evitar que a mesma cena deplorável se

repita, urge a necessidade de concessão, em caráter preventivo, do presente remédio constitucional para que os trabalhadores possam acompanhar as votações que ocorrerão entre os dias 12 e 16 de setembro de 2016 na Câmara dos Deputados.” (grifei)

Sendo esse o contexto, passo a examinar, preliminarmente, questão pertinente à admissibilidade da presente ação de “habeas corpus”. E, ao fazê-lo, entendo, considerados os específicos termos em que formulada a presente impetração, que se revela inadequado o meio processual ora utilizado.

É que a parte ora impetrante sequer indicou atos concretos que, imputáveis à autoridade apontada como coatora, poderiam configurar, ainda que potencialmente, situação caracterizadora de ofensa ao “status libertatis” dos ora pacientes.

Com efeito, a parte ora impetrante, em suas razões, limitou-se a mencionar, de maneira genérica, a ocorrência de situações conflituosas em sessões anteriores nas quais se debatia o mesmo tema, o que justificaria, por efeito de mera presunção, o deferimento do “writ” constitucional.

Tenho para mim, no entanto, que o ora impetrante não se desincumbiu do ônus processual de proceder à necessária indicação da existência de ato concreto atual que pudesse vulnerar, de modo direto e imediato, ainda que potencialmente, o direito de ir, vir e permanecer dos ora pacientes.

Sem a precisa indicação, pelo autor do “writ”, de atos concretos e específicos que evidenciem, por parte da autoridade ora apontada como coatora, a prática de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude, não há como reputar processualmente viável o ajuizamento da ação constitucional de “habeas corpus”.

Observo, ainda, que não há, nestes autos, qualquer documento que demonstre a existência de pedido, dirigido à Câmara dos Deputados, solicitando o pretendido ingresso dos ora pacientes em suas dependências durante as sessões deliberativas em questão, não se podendo presumir, “ex ante”, por mera conjectura, que haverá recusa no seu deferimento.

Mostrava-se essencial, no contexto ora em exame, que a parte impetrante, adimplindo o ônus processual que sobre ela recaía, comprovasse, mediante prova literal idônea, a recusa administrativa ao pedido de ingresso nas dependências da Câmara dos Deputados ou a possibilidade de sua eventual denegação, o que restou indemonstrado na presente impetração, circunstância que se revela incompatível com o caráter eminentemente documental do processo de “habeas corpus”.

Cumpre rememorar, neste ponto, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em situações como a ora em exame, tem advertido não se revelar pertinente o remédio constitucional do “habeas corpus”, quando utilizado, como sucede na espécie, sem que se evidencie a concreta configuração de ofensa imediata, seja ela atual ou iminente (como ora sustentado), ao direito de ir, vir e permanecer dos pacientes (RTJ 135/593, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 136/1226, Rel. Min. MOREIRA ALVES – RTJ 142/896, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – RTJ 152/140, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 180/962, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 116.252-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.):

“IMPETRAÇÃO QUE DEIXA DE INDICAR FATOS CONCRETOS CUJA EFETIVA OCORRÊNCIA PODERIA ENSEJAR A ADEQUADA UTILIZAÇÃO DA VIA DO ‘HABEAS CORPUS’.

– Torna-se insuscetível de conhecimento o ‘habeas corpus’, quando o impetrante não indica qualquer ato concreto que revele, por parte da autoridade apontada como coatora, a prática de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude.

– A ação de ‘habeas corpus’ exige, para efeito de cognoscibilidade, a indicação – específica e individualizada – de fatos concretos cuja ocorrência possa repercutir na esfera da imediata liberdade de locomoção física dos indivíduos.

– A ausência de precisa indicação de atos concretos e específicos, por parte da autoridade apontada como coatora, que revelem prática atual ou iminente de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude, inviabiliza, processualmente, o ajuizamento da ação constitucional de ‘habeas corpus’. Doutrina. Precedentes.”

(HC 83.966-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe destacar, bem por isso, a advertência de JULIO FABBRINI

MIRABETE (“Código de Processo Penal Interpretado”, p. 1469, item n. 654.7, 7ª ed., 2000, Atlas), cuja lição a propósito da necessária referência a fatos concretos em sede de “habeas corpus” assim foi por ele exposta:

“A petição deve conter também a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor’. Devem ser expostas, pois, a natureza da coação, suas circunstâncias, causas, ilegalidade etc., bem como a argumentação de fato e de direito destinada a demonstrar a ilegitimidade do constrangimento real ou potencial (...).”

Essa mesma orientação é perfilhada por EDUARDO ESPÍNOLA FILHO (“Código de Processo Penal Brasileiro Anotado”, vol. VII/277, item n. 1.372, 2000, Bookseller), em abordagem na qual enfatiza a imprescindibilidade da concreta indicação do ato coator:

“A petição deve, pois, conter todos os requisitos de uma exposição suficientemente clara, com explanação e narração sobre a violência, suas causas, sua ilegalidade. Não se faz mister, porém, que a petição esteja instruída com o conteúdo da ordem pela qual o paciente está preso, porque esta falta não pode prejudicar, e é perfeitamente sanável.

A petição, dando parte da espécie de constrangimento, que o paciente sofre, ou está na iminência de sofrer, deve argumentar no sentido de convencer da ilegalidade da violência, ou coação (...).

É óbvio, há todo interesse, para o requerente, em precisar os fatos, tão pormenorizada, tão circunstancialmente, quanto lhe for possível, pois melhor se orientará a autoridade judiciária, a que é submetida a espécie (...).” (grifei)

Daí a observação feita por ADA PELLEGRINI GRINOVER, ANTONIO MAGALHÃES GOMES FILHO e ANTONIO SCARANCE FERNANDES (“Recursos no Processo Penal”, p. 361, item n. 240, 1996, RT):

“O Código exige, finalmente, a menção à espécie de constrangimento e, no caso de ameaça, as razões em que se funda o temor, ou seja, a indicação dos fatos que constituem a ‘causa petendi’.” (grifei)

Esse entendimento doutrinário – que reputa inadmissível a utilização do instrumento constitucional do “habeas corpus”, quando ausente, na petição de impetração, menção específica e concreta aos fatos ensejadores da alegada situação de injusto constrangimento (FERNANDO CAPEZ, “Curso de Processo Penal”, p. 444, item n. 20.15.10, 2ª ed., 1998, Saraiva; TALES CASTELO BRANCO, “Teoria e Prática dos Recursos Criminais”, p. 158, item n. 156, 2003, Saraiva) – reflete-se, por igual, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que, a propósito do tema, assim se tem pronunciado:

“HABEAS CORPUS – IMPETRAÇÃO QUE NÃO INDICA QUALQUER COMPORTAMENTO CONCRETO ATRIBUÍDO À AUTORIDADE APONTADA COMO COATORA – PEDIDO NÃO CONHECIDO.

Torna-se insuscetível de conhecimento o ‘habeas corpus’ em cujo âmbito o impetrante não indique qualquer ato concreto que revele, por parte da autoridade apontada como coatora, a prática de comportamento abusivo ou de conduta revestida de ilicitude.”

(RTJ 159/894, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Não há como admitir o processamento da ação de ‘habeas corpus’,

se o impetrante deixa de atribuir à autoridade apontada como coatora a prática de ato concreto que evidencie a ocorrência de um específico comportamento abusivo ou revestido de ilegalidade.”

(RTJ 164/193-194, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Conclui-se, desse modo, que a falta de comprovação da existência

de qualquer ato concreto imputável à autoridade apontada como coatora reveste-se de consequências processuais que tornam inadmissível a utilização do “writ” constitucional, pois o procedimento ritual a ele referente supõe fatos líquidos, insuscetíveis de contestação, demonstráveis mediante produção documental que evidencie a realidade das alegações deduzidas na impetração.

Não se pode desconhecer, por isso mesmo, que o remédio de “habeas corpus”, por qualificar-se como processo de índole eminentemente documental, como anteriormente assinalado, não admite dilação probatória, tendo em vista – insista-se – o caráter sumaríssimo de que se reveste.

Como se sabe, a ocorrência de iliquidez quanto aos fatos alegados na impetração basta, por si só, para inviabilizar a utilização adequada da ação de “habeas corpus”, que constitui remédio processual que não admite dilação probatória, nem permite o exame aprofundado de matéria fática, nem comporta a análise valorativa de elementos de informação produzidos no curso do processo penal de conhecimento (RTJ 110/555 – RTJ 129/1199 – RTJ 136/1221 – RTJ 163/650-651 – RTJ 165/877-878 – RTJ 186/237, v.g.).

Vale ressaltar, ademais, que incumbe ao impetrante o ônus processual de produzir elementos documentais consistentes e pré-constituídos destinados a comprovar as alegações veiculadas no “writ” constitucional.

Não custa relembrar, no ponto, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a ação de “habeas corpus”, que possui rito

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 105

sumaríssimo, não comporta, em função de sua natureza processual, maior dilação probatória, eis que se impõe ao impetrante, como indeclinável obrigação de caráter jurídico, subsidiar, com elementos documentais pré-constituídos, o conhecimento da causa pelo Poder Judiciário.

A utilização adequada do remédio constitucional do “habeas corpus” impõe, em consequência, seja o “writ” instruído, ordinariamente, com documentos suficientes e necessários à análise da pretensão de direito material deduzida em tal sede processual, consoante acentua o magistério doutrinário (JOÃO ROBERTO PARIZATTO, “Do ‘Habeas Corpus’”, p. 168, 1991, Aide, v.g.).

Daí a afirmação do ilustre Magistrado paulista DIOMAR ACKEL FILHO (“’Writs’ Constitucionais”, p. 54, 2ª ed., 1991, Saraiva), no sentido de que a prova a ser produzida no processo penal de “habeas corpus” “deve ser pré-constituída ou documental”.

Não é por outra razão que a jurisprudência dos Tribunais (RT 511/412, v.g.), inclusive a deste Tribunal, assim se tem pronunciado:

“A ação de ‘habeas corpus’ – que possui rito sumaríssimo – não comporta, em função de sua própria natureza processual, maior dilação probatória, eis que, ao impetrante, compete, na realidade – sem prejuízo da complementação instrutória ministrada pelo órgão coator – subsidiar, com elementos documentais pré-constituídos, o conhecimento da causa pelo Poder Judiciário.

A utilização adequada do remédio constitucional do ‘habeas corpus’ impõe, em conseqüência, seja o ‘writ’ instruído, ordinariamente, com documentos suficientes e necessários à análise da pretensão de direito material nele deduzida.”

(RTJ 138/513, Rel. Min. CELSO DE MELLO)O contexto delineado nestes autos descaracteriza, portanto, por

ausência de comprovação literal, a ocorrência, na espécie, de situação de ameaça iminente ao “status libertatis” dos ora pacientes, tornando inviável, por isso mesmo, não só o ajuizamento, em caráter preventivo, da presente ação de “habeas corpus”, mas, também, até mesmo, o seu próprio conhecimento.

De outro lado, e caso se revelasse superável a questão prévia que venho de referir, impende assinalar que o exame da pretensão deduzida pelo impetrante não pode desconsiderar a circunstância – constitucionalmente relevante – de que assiste a cada uma das Casas do Congresso Nacional o exercício de prerrogativa institucional que, fundada no poder de polícia, foi outorgada, em cláusula expressa, pela própria Constituição da República, à Câmara dos Deputados (art. 51, IV) e ao Senado Federal (art. 52, XIII).

Na realidade, a outorga constitucional do poder de polícia às Casas legislativas, considerados os demais Poderes da República, traduz um elemento fundamental inerente à própria independência do Congresso Nacional, a cuja esfera decisória incumbe, por autoridade própria, a fixação de diretrizes destinadas a regular, de modo legítimo, o próprio funcionamento interno do Poder Legislativo e o normal desempenho das atividades institucionais que lhe são pertinentes.

Embora irrecusável o direito de acesso popular às dependências do Parlamento (que exerce as suas funções por delegação do Povo), cumpre acentuar que essa prerrogativa da cidadania sofre as limitações resultantes do exercício, pelas Mesas do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do poder de polícia, que é inerente à instituição legislativa, de tal modo que, atendidas as diretrizes impostas pelo postulado da proporcionalidade (que consagra a proibição de excesso), revelar-se-á lícito aos órgãos dirigentes das respectivas Casas legislativas disciplinar o ingresso e a permanência, em suas dependências, de qualquer pessoa.

É por essa razão que o Regimento Interno da Câmara dos Deputados atribui à Mesa dessa Casa legislativa a competência para manter a ordem e a disciplina em suas dependências (art. 267), dispondo, ainda, que o ingresso e a permanência no edifício da Câmara, inclusive em suas galerias, dependem do atendimento, pelos interessados, dos requisitos fixados no art. 272 desse mesmo Regimento Interno, tudo a evidenciar que a regulação do acesso e do trânsito das pessoas no âmbito da Câmara dos Deputados, por traduzir, em princípio, matéria de economia interna da instituição parlamentar, está sujeita a critérios por ela própria estabelecidos, sem que se legitime, sob tal perspectiva, a intervenção de outro Poder, notadamente se o desempenho de tal prerrogativa institucional ajustar-se a padrões de razoabilidade que denotem a prática regular do poder de polícia.

Isso se torna mais perceptível, se se considerar que razões de ordem material, como aquelas que decorrem dos próprios limites impostos pela necessidade de segurança e de respeito à capacidade de lotação das galerias, podem justificar a adoção, pela Mesa da Casa legislativa, de medidas destinadas a impedir comportamentos que comprometam o curso normal e o regular desenvolvimento dos trabalhos parlamentares.

Se é certo, de um lado, que o Parlamento não pode prescindir da presença do Povo, fonte única de que emana o poder legítimo no âmbito das sociedades democráticas, não é menos exato, de outro, que assiste ao Congresso Nacional a prerrogativa de impedir que eventual tumulto, decorrente de manifestações de caráter multitudinário, culmine por frustrar o regular desempenho da função legislativa.

Vê-se, desse modo, que o acesso popular às dependências das

Casas legislativas, quando tal fato tornar excessivo o fluxo de pessoas em circulação no âmbito interno do Congresso Nacional, justificará a adoção de medidas que visem a garantir tanto o direito de ingresso do cidadão no recinto parlamentar, quanto o desempenho, pelos membros do Parlamento, de suas atividades institucionais, desde que presentes razões de segurança destinadas a preservar a incolumidade pessoal dos circunstantes.

Sem que se registre, portanto, situação de abuso de autoridade ou de violação arbitrária dos direitos do cidadão – hipóteses que sequer foram indicadas na espécie –, não há como recusar à Mesa da Casa legislativa o poder de limitar, com apoio em critérios pautados pela noção de razoabilidade, o ingresso de pessoas em número superior ao que comporta a capacidade física de lotação das galerias, pois, em assim agindo, os órgãos de direção ou de administração da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal estarão observando, de modo responsável, em respeito à segurança pessoal do cidadão militante e ao regular funcionamento de um dos Poderes da República, os princípios que estruturam, em nosso sistema político-jurídico, a própria ordem democrática.

Cabe enfatizar, finalmente, segundo entendo, que não se revela lícito ao Poder Judiciário substituir, por seus próprios critérios, os padrões de segurança cuja definição, em tema de ingresso e de circulação interna nas dependências congressuais, incumbe, autonomamente, à própria Mesa da Casa Legislativa, a quem compete estabelecer, com apoio no princípio da razoabilidade, parâmetros compatíveis com a prática regular do poder de polícia e adequados à preservação da incolumidade pessoal e à defesa da intangibilidade patrimonial no âmbito do Congresso Nacional.

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016 (19h20).

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 3.076 (796)ORIGEM : PROC - 70030336523 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : ALCEU MOREIRA DA SILVAADV.(A/S) : RAFAEL BRAUDE CANTERJI (56110/RS)

DECISÃOINQUÉRITO – REQUISIÇÃO – JUNTADA.INQUÉRITO – INSTITUTO NACIONAL DE CRIMINALÍSTICA –

REMESSA.1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações:Este inquérito foi instaurado para apurar a possível prática, pelo

deputado federal Alceu Moreira da Silva, dos crimes previstos nos artigos 317 e 321 do Código Penal e 89 e 90 da Lei nº 8.666/1993, em virtude de suposta ingerência na liberação de recursos para a pavimentação da rodovia RS 494, no trecho denominado Mampituba-Morrinhos do Sul, em benefício de MAC Engenharia e Construções Ltda. (folhas 2 e 3).

Vossa Excelência, em 21 de agosto de 2011, determinou o afastamento do sigilo bancário de Alceu Moreira da Silva, Marco Antônio de Souza e Woodson Martins da Silva (folha 228 a 233).

Em 17 de agosto de 2016, Vossa Excelência deferiu a remessa dos autos ao Instituto de Nacional de Criminalística para análise da evolução patrimonial dos envolvidos e da existência de movimentação financeira entre estes.

O Procurador-Geral da República, mediante a petição/STF nº 49.214/2016, requer a juntada da Cooperação Técnica nº SPEA # 001-MPF-000359-22 e anexos, por meio da qual a Caixa Econômica Federal encaminhou cópias dos documentos utilizados na abertura de contas, sob o CPF nº 293.831.290-34.

Consulta ao sítio do Supremo revelou que os autos foram enviados à Corregedoria-Geral do Departamento de Polícia Federal no último dia 24 de agosto.

2. Procedam à requisição dos autos para juntada da petição e da documentação, devolvendo-os a seguir.

3. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

INQUÉRITO 3.500 (797)RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : LUIS HENRIQUE DE OLIVEIRA RESENDEADV.(A/S) : JULIANO COSTA COUTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 106

DECISÃODOCUMENTOS – JUNTADA.PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA – VISTA. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – INTIMAÇÕES.1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações:Por meio da petição/STF nº 45.363/2016, o investigado pleiteia a

juntada de documentação comprobatória do ressarcimento ao erário. Afirma inexistente omissão na prestação das contas partidárias. Diz não ter havido apresentação de documento falso, mas insuficiência na demonstração da utilização dos recursos públicos. Aduz surgir inviável sustentar a responsabilidade penal do Presidente do Partido. Enfatiza o caráter fragmentário do Direito Penal. Busca o arquivamento dos autos, aludindo ao artigo 21, inciso XV, do Regimento Interno do Supremo. Indica o nome do Dr. Bruno Rangel Avelino da Silva para constar das futuras intimações.

2. A juntada dos documentos mostra-se consequência natural do princípio da ampla defesa.

3. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a regularidade da representação processual.

4. Deem vista à Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

INQUÉRITO 3.515 (798)ORIGEM : PROC - 00020252820124036181 - JUIZ FEDERAL DA 3ª

REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : ARTHUR CÉSAR PEREIRA DE LIRAADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (163657/SP) E

OUTRO(A/S)

DECISÃO PRAZO – CONCLUSÃO DO INQUÉRITO – PRORROGAÇÃO –

DEFERIMENTO. 1. A assessora Dra. Mariana Madera Nunes prestou as seguintes

informações: A autoridade policial, por meio do Ofício nº 0717/2016 – RE

0030/2014-1 – PF/MJ – GINQ/STF/DICOR/PF, pleiteia a prorrogação do prazo para a conclusão das investigações, indicando estar pendente a reiteração do Ofício nº 451/2016, endereçado à companhia aérea GOL, em que se indaga acerca da necessidade de renovação do pedido de compartilhamento de provas com o processo nº 0012495-84.2013.4.03.6191, tendo em vista a juntada dos laudos periciais referentes ao espelhamento dos aparelhos apreendidos.

O Procurador-Geral da República, mediante a petição/STF nº 49.216/2016, manifesta-se favorável ao pleito, assinalando ser dispensável a repetição dos ofícios encaminhados à GOL que visam o compartilhamento de provas. Requer o levantamento de informações que possam auxiliar a companhia aérea TAM a encontrar os dados relativos ao pagamento de passagem emitida em nome de Jaymerson José Gomes de Amorim. Busca a certificação da existência de resposta da operadora Nextel, reiterando-se o Ofício nº 461/2016 se constatada a ausência.

2. Cumpre dar prosseguimento às investigações. Defiro a prorrogação do prazo, por mais trinta dias, para a conclusão do inquérito.

3. Providenciem. 4. Publiquem. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

INQUÉRITO 3.956 (799)ORIGEM : PROC - 00013191320154010000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : LUIZ CARLOS CAETANOADV.(A/S) : SÉRGIO LUÍS TEIXEIRA DA SILVA (9999/DF)INVEST.(A/S) : ADEMAR DELGADO DAS CHAGASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Ouça-se a douta Procuradoria-Geral da República sobre o pedido de prorrogação de prazo formulado pela autoridade policial.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 3.979 (800)ORIGEM : PET - 5257 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : GLEISI HELENA HOFFMANNADV.(A/S) : RODRIGO BITTENCOURT MUDROVITSCH

(0026966/DF) E OUTRO(A/S)INVEST.(A/S) : PAULO BERNARDO SILVAADV.(A/S) : VERÔNICA ABDALLA STERMAN (257237/SP) E

OUTRO(A/S)INVEST.(A/S) : ERNESTO KUGLER RODRIGUESADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CAL GARCIA FILHO (19114/PR) E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: 1. Trata-se de requerimento formulado por Gleisi Helena Hoffmann, pelo adiamento da sessão de julgamento prevista para o dia 20.9.2016, na consideração de que o seu procurador “não poderá realizar sustentação oral no caso em epígrafe, em razão de compromissos profissionais anteriormente assumidos no exterior”. Juntou comprovante de passagem aérea emitida (fls. 1.448-1.452).

2. O julgamento, pautado depois do recesso de julho, foi, além disso, já adiado uma vez. Percebe-se, de fato, que alterações operadas já em agosto, no mandato conferido pela acusada, tornaram o Dr. Rodrigo Bittencourt Mudrovitsch seu único representante (fl. 1.426v.), aliás por via de petição subscrita por quatro advogados (fl. 1.425). Assim, novo adiamento somente se justifica por razões relevantes como, v.g., se o compromisso alegado tiver sido assumido em data anterior e for mais importante que o comparecimento ao STF.

3. Ante o exposto, intime-se a defesa para, em 24 (vinte e quatro) horas, comprovar o alegado “compromisso profissional” no exterior, com juntada de comprovante também da data em que assumiu o compromisso e da data de aquisição das passagens aéreas.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.984 (801)ORIGEM : PET - 5254 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : ANÍBAL FERREIRA GOMESADV.(A/S) : GUSTAVO ADOLPHO DANTAS SOUTO (14717/)INVEST.(A/S) : LUIS CARLOS BATISTA SÁADV.(A/S) : BRUNO PIRES DE OLIVEIRA (102263/MG)

DESPACHO: Apresentadas respostas à denúncia pelos acusados (fls. 1.953-2.009 e 2.011-2.078), dê-se vista dos autos ao Ministério Público (art. 5º, caput, da Lei 8.038/1990), assim como para que se manifeste sobre os agravos regimentais interpostos (fls. 1.874-1.882, 1.887-1.894, 1.936-1.944 e 1.946-1.951).

Intime-se. Publique-seBrasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.994 (802)ORIGEM : PET - 5268 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : BENEDITO DE LIRAADV.(A/S) : CLEBER LOPES DE OLIVEIRA (15068/DF) E OUTRO(A/

S)INVEST.(A/S) : ARTHUR DE LIRAADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (23350/DF) E OUTRO(A/S)INVEST.(A/S) : RICARDO RIBEIRO PESSOAADV.(A/S) : CARLA VANESSA TIOZZI HUYBI DE DOMENICO

(146100/SP, 146100/)

DESPACHO: 1. Por meio da petição protocolada sob o número 49.936/2016, o Partido Socialista Brasileiro “requer acesso aos autos do presente inquérito”.

2. Tendo em vista que os autos tramitam sem restrição de publicidade, nada impede que o requerente solicite diretamente à Seção Processos Originários Criminais a disponibilização de cópia deste inquérito.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 107

Oportunamente, junte-se a petição 49.936/2016.Publique-se.Intime-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 6.071 (803)ORIGEM : MI - 6071 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ALBERTO VALIM DE LIMA JÚNIORADV.(A/S) : EVERTON PEREIRA DE MATTOS (29762/RS)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – APOSENTADORIA ESPECIAL –

SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL, DISTRITAL OU ESTADUAL –COMPETÊNCIA DO SUPREMO –MATÉRIA AFETA AO PLENO –SOBRESTAMENTO.

1. Este mandado de injunção está voltado a suprir omissão legislativa a obstar o exercício do direito à aposentadoria especial, em decorrência do alegado desempenho, por servidor público estadual, de atividade de risco. A análise do tema pressupõe o equacionamento da questão atinente à competência para processar e julgar tais impetrações, considerada a definição do ente federativo ao qual incumbe editar a norma regulamentadora que viabilize a formalização do ato. A matéria encontra-se afeta ao Pleno no mandado de injunção nº 4.844/DF, da minha relatoria. A tese que vier a prevalecer repercutirá na solução do caso concreto.

2. Determino o sobrestamento do processo.3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.4. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 27.743 (804)ORIGEM : MS - 164003 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : RAFAEL DE MATOS GOMES DA SILVA (21428/DF)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº 00803720066

- ACÓRDÃO Nº 1398/2008)PROC.(A/S)(ES) : AGU - MARCELO RIBEIRO DO VALIMPTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPTE.(S) : CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/AIMPTE.(S) : UTC ENGENHARIA S/AIMPTE.(S) : FLEXIBRÁS TUBOS FLEXÍVEIS LTDAIMPTE.(S) : VALLOUREC & MANNES MANN DO BRASIL S/A

DESPACHOMANDADO DE SEGURANÇA. SUBMISSÃO DA PETROBRAS AOS

PRINCÍPIOS E REGRAS DA LEI N. 8.666/1993. MATÉRIA IDÊNTICA À DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 441.280, COM JULGAMENTO INICIADO NO PLENÁRIO.

1. O tema constante da presente impetração é objeto de análise pelo Plenário deste Supremo Tribunal no Recurso Extraordinário n. 441.280/RS (Relator o Ministro Dias Toffoli), cujo julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do Ministro Luiz Fux na sessão de 3.8.2011, a qual foi devolvida em 30.8.2011.

2. Apesar do transcurso do tempo e das peculiaridades da ação mandamental, a prudência em aguardar o pronunciamento definitivo deste Supremo Tribunal naquela causa tem postergado a conclusão desta e de outras impetrações envolvendo a mesma questão jurídica, como se depreende do andamento processual dos Mandados de Segurança ns. 29.123 (Relator o Ministro Gilmar Mendes), 28.252, 27.344, 27.337, 27.232 (Relator o Ministro Luiz Fux), 28.626 (Relator o Ministro Dias Toffoli), 27.796 (Relator o Ministro Teori Zavascki), 26.808 (Relatora a Ministra Rosa Weber), 26.783 (Relator o Ministro Marco Aurélio), 25.986 (Relator o Ministro Celso de Mello), entre outros.

3. Aguarde-se a conclusão do julgamento do Recurso Extaordinário n. 441.280/RS para finalização do presente caso.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MANDADO DE SEGURANÇA 32.517 (805)ORIGEM : CUMPRDEC - 00001014720122000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : MARA SALETE WYPYCHADV.(A/S) : MARCELO DE SOUZA DO NASCIMENTO (0023180/DF)

E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça nos “autos do CUMPRDEC 0000101- 47.2012.2.00.0000, cujo cumprimento de decisão é oriundo do PCA 2008.10.00.0014008-9, que foi instaurado, em linhas gerais, para desconstituir permutas entre serventias judiciais e extrajudiciais efetivadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná”. Sustenta a impetrante, em suma, que: a) “além de a referida decisão ser ilegal, por não observar a preclusão administrativa” (...); (b) “usurpou da competência que lhe foi delegada pela Portaria 72, de 25 de maio de 2012 da Presidência do CNJ, restringindo sua atuação a acompanhar o cumprimento do acórdão prolatado pelo Pleno do CNJ, obstando, portanto, qualquer inovação, ainda mais em sentido diametralmente oposto ao decidido” (fl. 12). Ao final, requer seja restabelecido “(…) os efeitos do acórdão proferido pelo Plenário do CNJ nos autos do PCA 2008.10.00.0014008-9, que postergou os efeitos da desconstituição da remoção da impetrante até a vacância da serventia localizada na Comarca de Capitão Leônidas Marques, para que permaneça exercendo suas funções no 1° Ofício de Registro de Imóveis de Cascavel - PR, enquanto a serventia de origem estiver ocupada por sua atual titular” (fl.17).

2. Não merece seguimento o mandado de segurança. É que o art. 23 da Lei 12.016/2009 dispõe que o direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. O art. 8º, § 5º, do Regimento Interno do CNJ impõe a intimação pessoal do interessado para a contagem do prazo para eventual impugnação do ato, o que, por conseguinte, demarca o termo inicial do prazo decadencial da ação mandamental.

No caso, a alegada ilegitimidade da decisão do Conselho Nacional de Justiça no CUMPRDEC 0000101- 47.2012.2.00.0000, configura, em verdade, pretensão de rediscutir a declaração de vacância do 1º Ofício do Registro de Imóveis de Cascavel/PR, que também figurou como objeto do MS 28.510, de minha relatoria. Ou seja, a superveniência do ato aqui impugnado não reabre a discussão sobre direitos que já foram afastados por atos anteriores (PCA 2008.10.00.0014008-9). Assim, já havia decorrido o prazo decadencial em 23/10/2013, data da autuação e distribuição deste mandado de segurança.

Nessa linha de consideração, manifestou-se esta Corte em outros casos, também de minha relatoria, que envolvem titularidades de serventias extrajudiciais do Estado de Goiás:

PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DO CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA. INTEMPESTIVIDADE. IMPETRAÇÃO EM PRAZO SUPERIOR A 120 DIAS APÓS A CIÊNCIA DO PRIMEIRO ATO. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO E INEXISTÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO DECADENCIAL. SEGUNDA DECISÃO QUE CONFIRMOU A ANTERIOR. DELIBERAÇÃO NEGATIVA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (MS 29.351 AgR, MS 29.858 AgR, MS 29.840 AgR; MS 29.842 AgR; MS 29.844 AgR; MS 29.307 AgR; MS 29.308 AgR, MS 29.279 AgR; MS 29.277 AgR; MS 29.823 AgR; MS 29.836 AgR; MS 29.837 AgR; MS 29.839 AgR; MS 29827 AgR; MS 28.822 AgR; MS 29818 AgR; MS 29.816 AgR; MS 29.717 AgR; MS 29.481 AgR; MS 29.429 AgR; MS 29.348 AgR; MS 29.259 AgR; MS 29.061 AgR; MS 29.059 AgR; MS 29.022 AgR – Pleno, j. 2/5/2014)

3. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido (art. 21, § 1º do RISTF).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 32.661 (806)ORIGEM : MS - 32661 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : GLAUCO DO AMARAL LOPESADV.(A/S) : RONALD AMARAL JUNIOR (0052776/MG)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que aplicou à parte impetrante, na qualidade de Titular Interino do Cartório do 2º Ofício de Notas da Comarca de Governador Valadares/MG, a limitação de vencimentos prevista no art. 37, XI, da Constituição. Sustenta o impetrante, em suma, que a ocupação interina da serventia não descaracteriza o caráter privado dos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 108

serviços prestados.A liminar foi deferida. A União ingressou na ação (Petição

33.037/2014). A Corregedora Nacional de Justiça do CNJ prestou informações (Petições 31.306/2014).

2. Sobre o tema em questão, na condição de relator do MS 29.290 AgR, julgado na Sessão da 2ª Turma de 3/3/2015, proferi voto no seguinte sentido:

6. Quanto aos emolumentos recebidos por quem detém interinamente a serventia extrajudicial, o ato coator entendeu aplicável o teto de 90,25% do subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal pelas seguintes razões (doc. 8):

4. No que se refere ao limite da renda obtida com o serviço notarial, conforme dispõe o artigo 3º da Lei n. 8.935/1994, dá-se a denominação de notário ou registrador àquele a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. Os demais são interinos.

4.1. O delegado não é servidor público, conforme já reconheceu esse C. Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.602.

4.2. Quando desprovido de delegado, o serviço é revertido ao poder delegante. Em consequência, os direitos e privilégios inerentes à delegação, inclusive a renda obtida com o serviço, pertencem ao Poder Público.

4.3. O responsável pelo expediente de serviço extrajudicial que não está classificado dentre os providos por delegado é um preposto interino do Estado delegante, e como tal não pode apropriar-se da renda de um serviço público cuja delegação reverteu para o Estado e com o Estado permanecerá até que nova delegação seja efetivada.

4.4. O interino escolhido dentre pessoas que não pertencem aos quadros permanentes da administração pública deve ser remunerado de forma justa, mas compatível com os limites estabelecidos para a administração pública em geral, já que atua como preposto do Estado.

4.5. Interino não é delegado de serviço público, já que não preenche os requisitos constitucionais ou legais inerentes à delegação. E o princípio da isonomia, ao contrário do que sustenta a parte impetrante, autoriza justamente que se dê tratamento desigual aos desiguais, com a exclusão daquele que responde precariamente por um serviço extrajudicial da regra remuneratória prevista no artigo 28 da Lei n. 8.935/1994.

Apreciando a matéria em decisão monocrática tive, oportunidade de manifestar entendimento diferente, nos seguintes termos:

A retribuição dos correspondente atos se dá por via de emolumentos, de valor preestabelecido por norma estatal, incidente sobre cada ato praticado na serventia. Ora, independentemente de ter ingressado – ou não – por meio de concurso público, ou mesmo da legitimidade ou não do exercício do cargo (tema que aqui não está em questão) o autor é titular de serventia extrajudicial por ter sido designado pela Corregedoria de Justiça do Estado e recebe emolumentos pelos serviços específicos e divisíveis que presta, sobre os quais incide taxa estadual, independentemente de exercer a delegação de modo definitivo ou interino. Em consequência, e por não ser um servidor público, mas um delegatário de serviço público que recebe emolumentos correspondentes aos serviços prestados, Esse regime de retribuição, por sua própria natureza, não é suscetível de qualquer equiparação com a dos servidores públicos, notadamente no que diz respeito a limitações de teto (ACO 2.338 MC, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Dje de 6/3/2014).

É essa a orientação também defendida pela Ministra Cármen Lúcia no MS 29.109 MC/DF (Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, j. 27/8/2010, DJe de 6/9/2010).

Todavia, a jurisprudência majoritária do Tribunal tem orientação contrária. A 1ª Turma tem apreciado o tema em recentes decisões colegiadas e, de forma unânime, considera legítima a orientação do CNJ, sob o fundamento principal de que a investidura em caráter de interinidade assemelha os interinos aos servidores públicos. Nesse sentido, v.g.: MS 30.180 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, j. 21/10/2014, DJe de 21/11/2014; MS 29.192 AgRED, Min. Rel. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, j. 11/11/2014, DJe de 19/12/2014; RE 802.409, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, j. 25/8/2014, Dje de 3/9/2014.

No mesmo sentido, em decisões mais antigas: MS 28.815 MC AgR/DF, Rel. MIN. LUIZ FUX, j. 13/8/2013, DJe de 16/8/2013; MS 29.334/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO,j. 15/11/2010, DJe de 25/11/2010; MS 29.400/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, j. 14/11/2010, DJe de 23/11/2010; e MS 29.332/DF, Rel. MIN. MARCO AURÉLIO, j. 23/11/2010, DJe de 01/12/2010.

Essa orientação foi, igualmente, adotada em decisões de relatoria de três Ministros desta 2ª Turma: MS 29.037 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 24/5/2013, DJe de 31/5/2013; MS 29.039 MC/DF, Rel. Min. GILMAR MENDES, j. 29/5/2013, DJe de 4/6/2013; e MS 29.573 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 31/5/2013, DJe de 5/6/2013. Decidiu pela aplicação do teto o Ministro Ricardo Lewandowski, quando integrava a 2ª Turma, no RE 810.590 (j. 30/5/2014, Dje de 3/6/2014).

Eis o sumário das razões adotadas pelo Ministro Celso de Mello:15. O simples fato de realizarem as mesmas atribuições dos

delegatários não exclui os interinos das limitações inerentes ao regime de direito público. Isso porque não atuam como particulares em colaboração – como é o caso dos delegatários –, mas como prepostos do poder público, que age, por sua vez, de modo centralizado.

16. Ao colocar titulares interinos nas atividades notariais e de registro, o Estado as presta diretamente, acumulando as ‘situações de titular e prestador do serviço’ – o que, diga-se de passagem, só é possível na vigência da Carta Política de 1988 de forma transitória e precária, dado o prazo

constitucional de seis meses para a efetivação da delegação.17. Diante desse cenário, fica mais evidente a similitude entre as

atividades dos titulares interinos de serventias extrajudiciais e as dos agentes públicos contemplados no art. 37, XI, da Constituição Federal – (MS 29.037 MC-AgR/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 24/5/2013, DJe de 4/6/2013).

Na linha dessa orientação, nitidamente majoritária entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e ressalvando meu ponto de vista pessoal em outro sentido, deve ser mantido o ato atacado também nesse ponto. (MS 29.290 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, Dje de 8/5/2015)

Nesses termos, em que o direito líquido e certo afirmado na inicial esbarra na orientação nitidamente majoritária entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, que considera aplicável o teto de 90,25% do subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal aos emolumentos recebidos por quem detém interinamente serventia extrajudicial, não há como conceder a ordem.

3. Diante do exposto, revogo a liminar deferida e nego seguimento ao pedido, ficando prejudicado o recurso pendente (art. 21, § 1º do RISTF).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 32.730 (807)ORIGEM : PROC - 000000001532201044 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIORADV.(A/S) : CLODOMIR ASSIS ARAÚJO (3701/PA)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO1. Diga o impetrante sobre o interesse no prosseguimento do

processo, considerado o mandado de segurança coletivo – de nº 32.741/DF – ajuizado pela Associação do Ministério Público do Estado do Pará – AMPEP, no qual se questiona a decisão proferida pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público no procedimento de controle administrativo nº 0.00.000.001532/2010.

2. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 32.764 (808)ORIGEM : MS - 32764 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS MANNA MOREIRAADV.(A/S) : RICARDO SALINI ABRAHAO (0046562/PR)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que desconstituiu ato do Tribunal de Justiça do Paraná, que removeu por permuta a parte impetrante à titularidade do Serviço Distrital de Pinhalão/PR. Sustenta, em suma, que: (a) o CNJ ultrapassou os limites da sua competência; (b) o art. 236 da Constituição Federal não é autoaplicável quanto às exigências de concurso público, passando a ter eficácia somente após a edição da Lei 8.935/1994; (b) o provimento originário decorreu de concurso público e a remoção por permuta ocorreu nos termos da legislação vigente (Lei 7.297/1980); (c) a segurança jurídica e a boa fé limitam o poder de autotutela da Administração Pública.

A liminar foi indeferida. A Corregedora Nacional de Justiça do CNJ prestou informações (Petição 15.276/2014).

2. Está consolidada a jurisprudência do STF sobre o regime jurídico-constitucional dos serviços notariais e de registro, fixado no art. 236 e seus parágrafos da Constituição, normas consideradas autoaplicáveis. Cuida-se de serviço exercido em caráter privado e por delegação do poder público, para cujo ingresso ou remoção exige-se concurso público de provas e títulos.

Ou seja, a partir de 05.10.1988, a atividade notarial e de registro é essencialmente distinta da atividade exercida pelos poderes de Estado, e, assim, embora prestado como serviço público, o titular da serventia extrajudicial não é servidor e com este não se confunde (ADI 865-MC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Plenário, DJ de 08.04.1994; ADI 2602, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Plenário, DJ de 31.03.2006; e ADI 4140, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Plenário, DJe de 20.09.2011).

Confirma esse entendimento o julgado na ADI 2.891-MC (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Plenário, DJ de 27.06.2003), nos termos da ementa seguinte:

Serviços notariais e de registro: regime jurídico: exercício em caráter privado, por delegação do poder público: lei estadual que estende aos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 109

delegatários (tabeliães e registradores) o regime do quadro único de servidores do Poder Judiciário local: plausibilidade da arguição de sua inconstitucionalidade, por contrariedade ao art. 236 e §§ e, no que diz com a aposentadoria, ao art. 40 e §§, da Constituição da República: medida cautelar deferida.

Acrescenta-se que, a partir da Emenda Constitucional 22/82, promulgada em 29.06.1982 e publicada em 05.07.1982, que é exigida a realização de concurso público, por força da alteração dos arts. 206 e 207 na Constituição então vigente:

Art. 206 - Ficam oficializadas as serventias do foro judicial mediante remuneração de seus servidores exclusivamente pelos cofres públicos, ressalvada a situação dos atuais titulares, vitalícios ou nomeados em caráter efetivo ou que tenham sido revertidos a titulares.

Art. 207 - As serventias extrajudiciais, respeitada a ressalva prevista no artigo anterior, serão providas na forma da legislação dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, observado o critério da nomeação segundo a ordem de classificação obtida em concurso público de provas e títulos.”

A eventual persistência de serventias judiciais privatizadas, como ainda ocorre em alguns Estados da Federação, ademais de incompatível com o preceito do art. 31 do ADCT e do art. 96, I, da CF, pelo qual ficou assentado serem organizadas as carreiras e cargos dos tribunais e serviços auxiliares seus e dos juízos a eles vinculados, não serve como referência para igualar os serviços judiciais com os das serventias notariais e de registro.

De outra parte, a legislação estadual que os equipare ou assemelhe para qualquer finalidade, seja legislação de iniciativa do Poder Judiciário ou não, anterior à Constituição de 1988, deixou de ser compatível com a superveniente ordem normativa constitucional, o que, ressalvadas apenas as situações previstas no art. 32 do ADCT, importou sua não-recepção e, portanto, sua revogação.

À base desse pressuposto, tem-se como certo que, a partir da vigência da Constituição de 1988, o ingresso ou a movimentação dos titulares de serviço notarial e de registro, devem sempre estrita observância ao novo regime, ficando dependentes de prévio concurso de provas e títulos.

A superveniência da Lei 8.935/94 (de 18.11.1994), que regulamentou o art. 236 da Constituição, manteve a exigência de concurso de provas e títulos, tanto para o provimento originário quanto para o de remoção. Eis a redação originária do art. 16:

Art. 16. As vagas serão preenchidas alternadamente, duas terças partes por concurso público de provas e títulos e uma terça parte por concurso de remoção, de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia notarial ou de registro fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

Com a nova redação dada ao art. 16 pela Lei 10.506/02 (de 09.07.2002), a exigência de provas e títulos permaneceu exigível apenas para o provimento inicial. A partir de então, exige-se, para remoção, apenas o concurso de títulos:

Art. 16. As vagas serão preenchidas alternadamente, duas terças partes por concurso público de provas e títulos e uma terça parte por meio de remoção, mediante concurso de títulos, não se permitindo que qualquer serventia notarial ou de registro fique vaga, sem abertura de concurso de provimento inicial ou de remoção, por mais de seis meses.

3. Esse entendimento foi cristalizado no Plenário desta Corte, no julgamento do MS 28.279 (Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 29.04.2011), embora pendentes embargos declaratórios, em tema semelhante. Na ocasião, a Corte afirmou expressamente: que (a) o art. 236, caput e § 3º, da CF contêm normas de natureza autoaplicável, produzindo efeitos que independem da Lei 8.935/94; (b) a decadência (art. 54 da Lei 9.784/99, e art. 91, parágrafo único, do RICNJ) não se aplica a situações inconstitucionais; e (c) não há direito adquirido à titularidade de serventias que tenham sido efetivadas sem a observância das exigências do art. 236, quando o ato tiver ocorrido após a vigência da CF/88.

Quanto à prevalência do regime constitucional novo e suas regras, não há dúvida de que a exigência de concurso de provas e títulos, específico para o ingresso na atividade e remoção dentro do serviço (sendo, nesse ultimo caso, depois de 2002, apenas de títulos), não poderia ser dispensada qualquer que fosse a legislação local anterior.

4. Sustenta-se, com invocação dos princípios da proteção da confiança, da segurança jurídica, da boa-fé e do ato jurídico perfeito, que o exercício precário e ilegítimo das serventias, mesmo não ocupadas de acordo com a Constituição anterior ou atual, não pode ser desconsiderado, devendo-se garantir aos ocupantes o direito de nelas se manterem, estando exaurido o poder de revisão dos atos administrativos correspondentes por força da decadência estabelecida pelo art. 54 da Lei 9.784/99.

A questão não é nova. É certo que a norma invocada estabelece limites ao poder de revisão dos atos do Poder público de que decorram efeitos favoráveis ao administrado, uma vez corrido o prazo de 5 anos da vigência da lei, ou a partir do ato respectivo, já que a Administração, ao cabo dele, perde o poder de revê-los, exceto quando verificada a má-fé do beneficiário. Essa espécie de autolimitação instituída pelo legislador tem por razão a proteção da segurança jurídica do administrado e significa que a Administração, de ordinário, depois desse prazo, decai do direito de revisão.

No entanto, a situação em exame tem outra conformação. A Constituição ordena a sujeição ao concurso público a quem não ostente essa condição de acesso à serventia ocupada, ordem essa que não está sujeita a

prazo de qualquer natureza, não podendo cogitar de convalidação dos atos ou fatos que persistem em descumpri-la. Não há sentido algum, portanto, em se debater a respeito da decadência, nessas hipóteses.

Em suma, o prazo decadencial de 5 anos para revisão de atos administrativos (art. 54 da Lei 9.784/1999, e art. 91, parágrafo único, do RICNJ) não se aplica a situações inconstitucionais, como a dos autos, em que houve a delegação de serventia extrajudicial sem a prévia realização do devido concurso público. Essa foi a tese adotada no julgamento do MS 28.273 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Plenário, DJe de 21.02.2013), ocasião em que a Corte decidiu, por unanimidade, que o exame da investidura na titularidade de cartório sem concurso público não está sujeito ao prazo previsto no art. 54 da Lei 9.784/1999. Eis o inteiro teor da ementa:

AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. AFASTAMENTO DE TITULARES DE SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS DA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO SEM CONCURSO PÚBLICO, MEDIANTE DESIGNAÇÃO OCORRIDA APÓS O ADVENTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. LEGALIDADE. CONCURSO PÚBLICO. EXIGÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO.

I O Supremo Tribunal Federal sempre se pronunciou no sentido de que, sob a égide da Constituição de 1988, é inconstitucional qualquer forma de provimento dos serviços notariais e de registro que não por concurso público;

II Não há direito adquirido à efetivação em serventia vaga sob a égide da Constituição de 1988;

III O exame da investidura na titularidade de cartório sem concurso público não está sujeito ao prazo previsto no art. 54 da Lei 9.784/1999, por se tratar de ato manifestamente inconstitucional.

IV Agravo regimental a que se nega provimento.A propósito, o precedente do Plenário da Corte no MS 28.279 DF

(Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe 29.04.2011) segue esse entendimento: (...) 5. Situações flagrantemente inconstitucionais como o provimento

de serventia extrajudicial sem a devida submissão a concurso público não podem e não devem ser superadas pela simples incidência do que dispõe o art. 54 da Lei 9.784/1999, sob pena de subversão das determinações insertas na Constituição Federal.

No MS 28.371-AgRg (Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA) ficou mantida a decisão que negou seguimento ao pedido pelo qual se insurgia o impetrante contra o ato do CNJ com idêntico fundamento ao assentar que:

(...) a regra de decadência é inaplicável ao controle administrativo feito pelo Conselho nacional de Justiça nos casos em que a delegação notarial ocorreu após a promulgação da Constituição de 1988, sem anterior aprovação em concurso público de provas (...).

Com efeito, a partir de 05.10.1988, o requisito constitucional do concurso público é inafastável em ambas hipóteses de delegação de serventias extrajudiciais e sem a incidência de prazo decadencial: no ingresso, exige-se o concurso público de provas e títulos; na remoção (a partir da redação dada pela Lei 10.506/2002 à Lei 9.835/1994), concurso de títulos.

5. O controle exercido pelo CNJ não extrapolou os limites estabelecidos no art. 103-B, § 4º, II, da Constituição:

Art. 103-B (…) § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e

financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004):

(...) II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante

provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei , sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União (incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

No exercício dessa atribuição constitucional, o CNJ declarou a vacância da serventia titularizada pela parte recorrente em cumprimento ao parágrafo único do art. 2º da Resolução 80, editada, segundo consta das informações, com a finalidade de identificar os atos utilizados para o provimento dos milhares de serviços notariais e de registro existentes no País, verificar quais desses serviços estão ocupados em desacordo com o sistema jurídico vigente e explicitar, mediante decisões administrativas de caráter individualizado e uniforme, aqueles que devem ser submetidos a concurso público para regular provimento.

Com efeito, o ato do CNJ que interfere na atuação irregular do Tribunal submetido ao seu controle administrativo não assume o sentido estrito do controle de constitucionalidade, mas significa zelar pela supremacia da Constituição Federal, estando, portanto, em estrita consonância com o preceito do art. 236, § 3º, da Constituição, e com a jurisprudência deste Tribunal.

6. No caso da impetração, os documentos demonstram que a parte os impetrante ingressou no cargo de Escrivão Distrital de Lavrinha, Comarca de Tomazina/PR, por meio de concurso público (Decreto Judiciário 7.848/1986 – doc. 1). Em 1989, foi removido por permuta ao Serviço Distrital de Pinhalão/PR (Decreto Judiciário 386/1989 – doc. 5). Esse último ato é apontado como ilegítimo pelo CNJ, por ausência de prévio concurso público.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 110

A permuta foi efetivada com amparo no art. 163 da Lei 7.297/1980, que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná:

Art. 163. A permuta no interesse da Justiça, dar-se-á por ato do Presidente do Tribunal de Justiça.

§ 1° O pedido, feito em conjunto, deverá ser instruído com relatório circunstanciado do movimento dos Ofícios em permuta, nos últimos dois (2) anos.

§ 2° O Presidente do Tribunal de Justiça encaminhará o processo ao Corregedor de Justiça, que o relatará perante o Conselho da Magistratura e este decidirá sobre o deferimento ou não de seu pedido.

Essa norma estadual que admite a remoção na atividade notarial e de registro independentemente de prévio concurso público, é incompatível com o art. 236, § 3º, da Constituição, razão pela qual, em relação a tal atividade, não foi recepcionada pela ordem constitucional de 1988. Nesse sentido, de minha relatoria: MS 29.290 AgR, 2ª Turma, j. 3/3/2015, Dje de 8/5/2015; MS 29.101 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; MS 29.186 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; MS 29.093 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; MS 29.128 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; MS 29.146 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; MS 29.130 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015; e MS 29.129 AgR, 2ª Turma, j. 14/4/2015, Dje de 3/8/2015.

7. Em suma, não se tem presente a alegada ilegitimidade do ato coator atribuído ao Conselho Nacional de Justiça nem a existência do direito líquido e certo afirmado pela parte impetrante.

8. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido (art. 21, § 1º do RISTF).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 32.788 (809)ORIGEM : PAD - 326201360 - CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : DEMÓSTENES LÁZARO XAVIER TORRESADV.(A/S) : PEDRO PAULO GUERRA DE MEDEIROS (18111/GO) E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE GOIASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

DECISÃO: O impetrante, por meio da Petição nº 42083/2016 (eDOC 75), pleiteou a suspensão do curso do Procedimento de Avocação 1.00021/2015-28, em trâmite no Conselho Nacional do Ministério Público, ante o argumento de que eventual decisão proferida no âmbito do referido procedimento poderia tornar inócuo eventual provimento a ser exarado no presente mandamus.

Em decisão por mim proferida em 8.8.2016 (eDOC 80), entendi, em análise preliminar, não haver relação de prejudicialidade entre a decisão de mérito a ser proferida neste feito, bem como em relação aos fundamentos que resultaram na suspensão do andamento do Procedimento Disciplinar 0.00.000.000326/2013-60, e a deliberação então a ser tomada em sessão do CNMP de 9.8.2016.

Diante disso, solicitei informações ao CNMP e posterguei, para depois do recebimento da resposta solicitada, a análise do pleito formulado pelo impetrante com o intuito de suspender o curso do Procedimento de Avocação 1.00021/2015-28.

Mediante a Petição 46.272/2016 (eDOC 84), o CNMP informa que o Procedimento de Avocação cuida de processo disciplinar que estava regularmente em curso – e, portanto, não arquivado – no Ministério Público do Estado de Goiás. Registra, ainda, que o Procedimento de Avocação nº 1.00021/2015-28 trata de “contexto muito parecido senão idêntico” ao do Processo Disciplinar nº 0.00.000.00326/2013-60, “particularmente quanto à alegação de embaraços eleitorais e relações com a figura de 'Carlinhos Cachoeira'”. Nada obstante, alega o CNMP que, apesar da contextualização semelhante, não haveria uma relação de acessoriedade entre os procedimentos, razão pela qual não se deveria acarretar a automática aplicação da decisão por mim proferida ao Procedimento de Avocação.

Verifico, ainda, que, em razão da “proximidade dos fatos” discutidos em ambos os procedimentos, o Procedimento de Avocação foi distribuído ao mesmo relator do Processo Disciplinar nº 0.00.000.00326/2013-60.

Diante das informações prestadas pelo CNMP, constato, portanto, a existência de conexão entre o procedimento de avocação e o processo disciplinar, em virtude da similitude fática existente entre ambos os procedimentos. Tal entendimento, aliás, é reforçado pelas informações prestadas pelo CNMP, no sentido da identidade dos fatos que ensejaram a

abertura dos procedimentos, muito embora deva ser reconhecida a existência de condutas diversas em momentos distintos.

De fato, o regimento interno do CNMP prevê no artigo 40 a possibilidade de distribuição por prevenção, nas hipóteses de conexão ou continência. A regra geral, prevista no artigo 38, estabelece a livre distribuição, entre todos os conselheiros, por meio de sorteio eletrônico.

Ora, se o próprio CNMP entende haver identidade fática suficiente para fundamentar a distribuição por prevenção, com fundamento na regra do artigo 40 de seu regimento interno, forçoso é o reconhecimento, nesta seara, da existência da conexão e, por consequência, imperiosa a reunião dos feitos.

Diante disso, e considerando a possibilidade de eventual decisão prejudicial a ser tomada no âmbito do processo disciplinar de que trata o Procedimento de Avocação nº 1.00021/2015-28, necessário se faz o trâmite em conjunto de ambos os procedimentos, evitando-se, dessa forma, não apenas decisões contraditórias, em tese, no âmbito do CNMP, como, também, eventual perda de objeto do mandamus em trâmite neste STF.

Diante do exposto, defiro o pedido de suspensão do andamento do Procedimento de Avocação nº 1.00021/2015-28, em tramitação no Conselho Nacional do Ministério Público.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 33.550 (810)ORIGEM : PCA - 00004608920152000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIIMPTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pelo Estado de Minas Gerais em face de ato praticado por membro do Conselho Nacional de Justiça nos autos do Procedimento de Controle Administrativo 460-89.2015.2.00.0000, em que determinado ao “Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que elabore nova lista de antiguidade (…) utilizando-se como critério de desempate apenas o tempo na magistratura (Lei de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Minas Gerais e art. 80, parágrafo primeiro da LOMAN), e persistindo o empate por ter a posse ocorrido na mesma data, que se utilize o critério da classificação no concurso (art. 93, I da Constituição Federal), respeitando-se a ordem de investidura da magistratura estadual (...)”. Pede o impetrante, ao final, a concessão da ordem para que seja anulada a decisão do CNJ.

O pedido de liminar foi indeferido. A Procuradoria Geral da República, em parecer, opina pela denegação da segurança.

2. Houve perda superveniente do objeto do presente mandado de segurança. É que, nos autos do MS 33.586, também impetrado contra a referida decisão do CNJ, foi comunicado o definitivo arquivamento do PCA 460-89.2015.2.00.0000, com fundamento no art. 25, inciso X, do RICNJ, “em razão de não mais subsistirem os atos administrativos objeto deste procedimento administrativo e a consequente perda do objeto” (cf. doc. 114, fl. 7). Por esse motivo, aliás, o MS 33.586 foi julgado prejudicado na sessão da Segunda Turma de 30/8/2016.

3. Nesses termos, julgo prejudicado o pedido, nos termos do art. 21, IX, do RISTF.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 34.321 (811)ORIGEM : PROC - 00038948620152000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : RICARDO BRAVO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : REBECA NOVAES AGUIAR (0025570/DF)ADV.(A/S) : SANDRA ALBUQUERQUE DINO (18712/DF) E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA – ATO COATOR – PREJUÍZO

REFLEXO – ILEGITIMIDADE ATIVA – SEGURANÇA PLEITEADA – INUTILIDADE –AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL.

1. O assessor Dr. Paulo Timponi Torrent prestou as seguintes informações:

Ricardo Bravo e Ana Paula de Araújo Koerner insurgem-se contra

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 111: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 111

decisão prolatada pelo Conselho Nacional de Justiça em procedimento no qual se discute a publicidade e o direito de impugnação dos títulos apresentados pelos candidatos do Concurso Público para Outorga de Delegações de Notas e Registros no Estado de Pernambuco.

Afirmam omissão no julgamento, em dezembro de 2014, dos procedimentos de controle administrativos nº 0002744-07.2014.2.00.0000 e nº 0003972-17.2014.2.00.0000, consistente na ausência de exame do pleito de publicidade dos documentos levados à Comissão do certame. Apontam equívoco do Conselho ao confundir a divulgação com o controverso direito de contestação administrativa, pelos concorrentes, dos títulos – a denominada “impugnação cruzada”.

Atribuem a judicialização do tema à relatada conduta omissiva. Defendem o recurso ao Judiciário de Pernambuco, afirmando não se tratar de litígio artificial nem de usurpação de competência do Supremo ou do Conselho Nacional de Justiça.

Justificam a formalização do acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000 no pronunciamento proferido, pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no mandado de segurança nº 0001336-66.2015.8.17.0001, impetrado por Andréa Walmsley, por meio do qual autorizado o acesso aos diplomas entregues à banca examinadora. Criticam a suspensão, pelo Conselho, da medida assentada pelo Tribunal local, destacando a inexistência de prejuízo em conceder-se a publicidade.

Sem a indicação precisa do ato supostamente ilegal, pedem, liminarmente, sejam sustados os efeitos principais e acessórios do ato formalizado no acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000 – originalmente autuado como pedido de providências. No mérito, pretendem a declaração do direito de acesso aos títulos.

O Ministro Presidente requisitou informações.O Conselho Nacional de Justiça esclarece o objetivo do

acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000. Diz da necessidade de garantir-se o cumprimento, pelo Tribunal estadual, do pronunciamento que implicou a negativa de acesso aos títulos, em virtude da vedação da “impugnação cruzada”, prolatado no procedimento de controle administrativo nº 0003713-22.2014.2.00.000 e apensos, em dezembro de 2014. Assinala a autorização de publicidade dos títulos, concedida liminarmente no processo estadual nº 0001336-66.2015.8.17.0001, como fundamento para a ordem cautelar de suspensão das medidas tendentes à divulgação, assentada em 20 de agosto de 2015.

Depois de comunicado, pelo Presidente do Conselho, da decisão, o Tribunal de Justiça assegurou a adoção de providências visando a superação, em âmbito judicial, do conflito em jogo.

Os impetrantes pleitearam o ingresso no processo administrativo.O Plenário do Conselho Nacional de Justiça indeferiu, em 14 de

setembro de 2015, o pedido de ingresso dos impetrantes e ratificou a medida acauteladora implementada no mês anterior, nos seguintes termos:

[...]a) conversão destes autos em Acompanhamento de Cumprimento de

Decisões, com intimação do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para que cumpra, imediatamente, as decisões proferidas pelo CNJ e pelo STF, sob pena de responsabilização, na esfera administrativo-disciplinar, do Presidente do Tribunal e da Comissão de Concurso;

[...]O Tribunal estadual prestou novas informações ao Conselho,

asseverando a reforma do pronunciamento autorizador do acesso aos títulos, bem assim a extinção do mandado de segurança nº 0001336-66.2015.8.17.0001.

Ante a notícia, o acompanhamento de cumprimento de decisões foi arquivado. Foram intimados os impetrantes, em 8 de junho de 2016.

Distribuiu-se esta ação ao ministro Luís Roberto Barroso. Este, assentando a conexão entre os mandados de segurança nº 33.406 e nº 34.321, remeteu o processo à Presidência, sugerindo a redistribuição a Vossa Excelência. A Presidência acolheu a manifestação.

André Villaverde de Araújo, litisconsorte passivo, apresentou preliminar de ilegitimidade ativa, sustentando não serem os impetrantes autores do mandado de segurança nº 0001336-66.2015.8.17.0001 ou partes no acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000. Afirma ser pretensão dos impetrantes a revisão, pelo Supremo, dos atos do Tribunal estadual e do Conselho Nacional de Justiça. Defende a impossibilidade de liberação do acesso aos títulos, assim como de realização da “impugnação cruzada”.

Sobre a impugnação, na Justiça estadual, pela via do mandado de segurança, das decisões do Conselho, alega configurar usurpação da competência do Supremo. Assinala a inviabilidade de alteração do edital do concurso, considerada a fase em que se encontra.

Os impetrantes retornam ao processo para reforçar os argumentos veiculados na peça inicial e contraditar as alegações de mérito expendidas por André Villaverde de Araújo.

O processo está concluso para a apreciação do pedido liminar.2. Cabe assentar, de plano, a ilegitimidade para a propositura da

demanda, presente o fato de os impetrantes não surgirem diretamente afetados pelos pronunciamentos proferidos no acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000 e no mandado de

segurança nº 0001336-66.2015.8.17.0001. Não sendo partes no processo administrativo, ou no judicial, o prejuízo sofrido com as determinações é apenas reflexo. Como sabido, o direito individual, para fins de mandado de segurança, é o que pertence a quem o invoca; é direito próprio do impetrante (Meirelles, Hely Lopes; Wald, Arnoldo; Mendes, Gilmar Ferreira. Mandado de Segurança e Ações Constitucionais. 32. Edição, São Paulo: Editora Malheiros, 2009. p. 33).

O ajuizamento, por Ricardo Bravo, perante a Justiça do Estado de Pernambuco, de mandado de segurança com objeto semelhante ao da ação proposta por Andréa Walmsley não o socorre. Mesmo sendo provável o indeferimento do pleito, em âmbito estadual, em decorrência dos entendimentos adotados pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Tribunal de Justiça, considera-se apenas indireta a influência das deliberações sobre o direito alegado pelo impetrante – insuficiente, portanto, para a configuração da legitimidade ativa.

O ato praticado pelo Conselho capaz de repercutir mediatamente na esfera jurídica do impetrante não legitima a impetração de mandado de segurança. Essa é a óptica da Primeira Turma do Supremo, expressa no exame do agravo regimental no mandado de segurança nº 30.914/DF, relator o ministro Luiz Fux, acórdão publicado no Diário da Justiça eletrônico de 14 de outubro de 2015.

A ilegitimidade não é a única razão para o indeferimento da inicial. Os autores carecem de interesse processual, ante a evidente inutilidade da decisão pleiteada.

Atentem para as balizas fáticas apresentadas: a comunicação, ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, acerca do descumprimento do decidido no procedimento de controle administrativo nº 0003713-22.2014.2.00.000, bem como a ordem de suspensão da deliberação judicial recalcitrante, foram veiculadas em agosto de 2015. Em 14 de setembro seguinte, o Plenário do Conselho ratificou a liminar deferida no mês anterior. Os impetrantes não impugnaram esses pronunciamentos, e, sim, a determinação de arquivamento do acompanhamento de cumprimento de decisões nº 0003894-86.2015.2.00.0000. Tal fenômeno decorreu da notícia da reforma, pelo Tribunal de Justiça, dos atos que resultaram no reconhecimento do direito de acesso aos documentos apresentados pelos participantes do concurso.

Como as deliberações de controle do ato jurisdicional não foram impugnadas – ao menos, não no prazo decadencial de 120 dias –, ainda que se revogue a ordem de arquivamento e se mantenha vivo o processo administrativo, o escopo visado com a formalização do mandado de segurança não será atingido, muito menos se considerada a modificação, pelo Tribunal estadual, da decisão geradora do procedimento de controle no Conselho. Se a permissão judicial de acesso aos diplomas, se a ordem de publicidade dos documentos não mais existe, fica caracterizada a superveniente perda de objeto da demanda.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido, observando o artigo 10 da Lei nº 12.016/2009.

Prejudicada a análise do pleito liminar.4. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 34.373 (812)ORIGEM : TC - 00596720112 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : AUCINOEL MARTINS SILVAADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO PIRES BRAGA (7656/PB)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc.1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar,

impetrado por Aucinoel Martins Silva contra o Acórdão nº 3569/2016-TCU-2ª Câmara, pelo qual a autoridade impetrada determinou ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba que apurasse, para fins de reposição ao erário, na forma do art. 46 da Lei nº 8.112/1990, os valores recebidos a título de URP (26,05%), desde a ciência do impetrante a respeito da deliberação proferida no Acórdão nº 2.164/2012-TCU-2ª Câmara.

2. O impetrante afirma que está impossibilitado de arcar com custas e despesas processuais. Requer, por tal motivo, o benefício da assistência judiciária gratuita.

3. Examinado o contracheque juntado com a inicial (evento 8), verifico que o valor bruto dos proventos auferidos pelo impetrante correspondia, em abril de 2016, a mais de dez salários mínimos e a quase o dobro do teto pago no Regime Geral de Previdência Social.

4. Observo também que a peça de ingresso não veio instruída com documentos aptos a demonstrar despesas extraordinárias e contínuas capazes de impactar a situação financeira do impetrante.

5. Ante o quadro, com respaldo no art. 99, § 2º, do CPC/2015, deixo, por ora, de deferir o pedido de assistência judiciária gratuita e faculto ao impetrante que, no prazo de 15 dias, demonstre o recolhimento das custas (Resolução STF nº 581/2016, art. 1º, Tabela B, V) ou comprove a existência

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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de outros elementos que justifiquem a concessão do benefício pretendido, sob pena de cancelamento da distribuição da presente ação mandamental (art. 290 do CPC/2015).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.378 (813)ORIGEM : MS - 34378 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : PARTIDO SOCIAL LIBERAL - PSLADV.(A/S) : RODRIGO SARAIVA MARINHO (15807/CE) E OUTRO(A/

S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : DILMA VANA ROUSSEFFADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO (67219/SP) E

OUTRO(A/S)

Vistos etc.1. Trata-se de mandado de segurança coletivo, com pedido de

liminar, impetrado por Partido Social Liberal – PSL contra ato imputado ao Presidente do processo de impeachment no Senado Federal, Ministro Ricardo Lewandowski, por meio do qual cindida em duas votações distintas a análise do pedido de perda do cargo com a inabilitação para o exercício de função pública, da Presidente da República, na fase final do julgamento daquele processo.

2. Afirma, o partido impetrante, deter legitimidade ativa para defesa de quaisquer interesses coletivos em sentido lato, defendendo indevida a limitação prevista no art. 21 da Lei nº 12.016/09 quanto à suposta necessidade de pertinência entre o direito pleiteado e a finalidade partidária.

3. Sustenta a violação do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal e dos arts. 2º e 33 da Lei nº 1.079/50, porque a perda do mandato não poderia ser dissociada da inabilitação para o exercício da função pública. Nega o caráter acessório ou facultativo de tal pena, e impositiva sua aplicação como pena principal. Tal entendimento seria corroborado por precedente desta Suprema Corte relativo ao julgamento do impeachment do ex-Presidente Fernando Collor (MS nº 21.689/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 07.4.1995).

4. Deduzidos os seguintes pedidos:“Diante do exposto, superado eventual óbice ao conhecimento do

presente mandamus, sendo certa a inconstitucionalidade da restrição trazida pela Lei nº 12.016/09 à atuação de partidos políticos na tutela da ordem constitucional, restando presentes o fumus boni iuris, pelas razões expostas acima, bem como o periculum in mora, em decorrência do perigo real de que a Presidente afastada da República, enquanto condenada pela prática de crimes de responsabilidade pelo Senado Federal, esteja apta a exercer função pública, requer-se, liminarmente, a proibição, até o julgamento de mérito do presente feito, da nomeação e/ou posse de Dilma Vana Rousseff para a ocupação de quaisquer cargos públicos.

No mérito, roga-se a confirmação da liminar, para que seja imposta à Presidente afastada da República, condenada pelo Senado Federal pela prática de crimes de responsabilidade, a pena de inabilitação para o exercício da função pública, acompanhando a sanção atinente à perda do cargo, plenamente eficaz pois já determinada por aquela Casa Legislativa, a qual deverá deliberar apenas o prazo de duração da supracitada proibição” (inicial, fls. 11-2).

5. Por meio de despacho prolatado em 06.9.2016 (evento 18), assinei prazo para que o impetrante comprovasse o pagamento das custas e emendasse a inicial, atribuindo valor à causa e requerendo a citação da litisconsorte passiva necessária, Dilma Vana Rousseff, sob pena de cancelamento da distribuição ou de indeferimento da exordial, conforme o caso.

6. Em 08.9.2016, tendo em vista a demonstração do recolhimento da taxa judiciária e da atribuição de valor à causa (evento 20), bem como do comparecimento espontâneo aos autos da litisconsorte passiva necessária (evento 14), verifiquei o saneamento dos vícios originalmente apurados na peça de ingresso e determinei a retificação da autuação, a fim de que passasse a constar, na condição de litisconsorte passiva necessária, Dilma Vana Rousseff (evento 26).

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSAS. Entre os dias 1º

e a presente data, foram distribuídos à minha relatoria doze mandados de segurança que, ressalvadas particularidades a respeito das quais me manifestarei a seguir, compartilhavam pretensão de impugnar ato praticado na data de 31.8.2016, quando o Senado Federal deliberou, em votações separadas, pela procedência da denúncia deduzida em desfavor da Presidente da República e pela não aplicação de sua inabilitação para exercício de qualquer função pública.

Dado que a Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança, o individual (art. 5º, LXIX) e o coletivo (art. 5º, LXX), nove

ações se reportaram àquela primeira categoria: seis deles impetrados por pessoas físicas ou associação civil; dois, por Senadores da República; um, por Deputado Federal. A lista se completa com a soma de três mandados de segurança coletivos, estes impetrados por partidos políticos.

No amplo contexto das doze demandas, portanto, há uma série de variáveis que podem ou não implicar resultados distintos, de acordo com a importância que assumem. Tal importância, por sua vez, decorre da influência de certas premissas absolutamente necessárias à compreensão da controvérsia, e que são, basicamente, três: (i) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do direito subjetivo do parlamentar para impetração de mandado de segurança; (ii) a caracterização, na hipótese, do devido processo legislativo a ser defendido por aquela via; e (iii) os próprios aspectos instrumentais da ação eleita, como continente no qual a controvérsia está sendo veiculada.

2. DIREITO SUBJETIVO DO PARLAMENTAR. A afirmação do direito subjetivo do parlamentar para questionar, individualmente, atos praticados no âmbito da Casa Legislativa à qual se vincula remonta ao início da década de 1980, a partir do precedente firmado no MS nº 20.257/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Moreira Alves, DJ de 27.02.1981. Naquele caso, esta Suprema Corte se deparou com hipótese peculiar, diante da insurgência de dois Senadores da República contra o trâmite de Propostas de Emenda Constitucionais que tinham por objetivo estender o prazo de mandato dos então Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Alegou-se, àquela altura, que o simples trâmite de tais propostas estaria vedado pelo art. 47, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a Federação e a República”. Nesse contexto, a mera omissão em relação ao dever de arquivar proposta tendente a abolir, na visão dos impetrantes, o regime republicano representativo (este baseado na eleição periódica de representantes para os cargos do Executivo e Legislativo) já daria ensejo ao reconhecimento de violação da Constituição.

Durante o julgamento (e no que importa à presente controvérsia), o Supremo Tribunal Federal superou o entendimento segundo o qual seria vedado ao Poder Judiciário intervir “no Congresso Nacional para impedir que este pratique ato de seu ofício” (voto do Ministro Soares Muñoz) para afirmar, nos termos do voto do Ministro Moreira Alves, que, constatada inconstitucionalidade no “próprio andamento do processo legislativo”, diante de deliberação a respeito de assunto vedado, caberia “ao Poder Judiciário – nos sistemas em que o controle da constitucionalidade lhe é outorgado – impedir que se desrespeite a Constituição”, pois “na guarda da observância desta, está ele acima dos demais Poderes, não havendo, pois, que falar-se, a esse respeito, em independência”.

Nos anos seguintes, o desenvolvimento das hipóteses de controle judicial de atos legislativos foi longo e profícuo. Não é o caso aqui de descrever essa evolução pormenorizadamente. Basta, a título exemplificativo, citar a questão, hoje consolidada, do direito da minoria a ver instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito por ela requisitadas, quando cumpridos os requisitos para tanto (nesse sentido, o MS nº 24.831/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 04.8.2006, e, de minha relatoria, decisão monocrática no MS nº 32.885/DF, DJe de 28.4.2014), sem que a maioria possa obstar, por simples oposição de vontade, o exercício dessa prerrogativa político-jurídica constitucionalmente assegurada.

3. CONSEQUÊNCIAS. Se a jurisprudência desta Suprema Corte atribui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança ao parlamentar, diante de ato praticado no âmbito dos trabalhos da Casa Legislativa ao qual aquele se vincula, naturalmente falta legitimidade para que o cidadão, ou associação civil, impetre mandado de segurança buscando o mesmo tipo de tutela.

Essa a conclusão que expus no julgamento do primeiro grupo de ações a mim distribuídas no contexto da presente controvérsia (MS nº 34.372/DF, 34.375/DF, 34.376/DF, 34.377/DF, 34.383/DF e 34.391/DF), quando, no sexto dia do mês corrente, indeferi as iniciais respectivas. Ao fazê-lo, nos termos das decisões proferidas, reportei-me aos seguintes julgados: MS nº 24.667 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 23.4.2003, MS nº 32.033/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Teori Zavascki, DJe de 18.02.2014, MS nº 32.052 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, DJe de 19.12.2014, MS nº 33.844 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 24.11.2015 e MS nº 33.705 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 29.3.2016.

Também fiz referência ao MS nº 21.303 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Octavio Gallotti, DJ de 02.8.1991, cuja sintética ementa resume perfeitamente a questão: “Mandado de segurança requerido pelo impetrante na qualidade de cidadão brasileiro, contra ato de Comissão da Câmara dos Deputados tendente a possibilitar a adoção da pena de morte, mediante consulta plebiscitária. Falta de legitimidade ativa do Requerente, por falta de ameaça concreta a direito individual, particularizado em sua pessoa”. Nesse caso, aliás, o mandamus dizia respeito ao trâmite de Proposta de Emenda Constitucional versando sobre tema que, no entender do impetrante, estaria vetado à própria deliberação, nos exatos termos em que proposto o MS nº 20.257/DF, supra referido. Conquanto similares as bases fáticas das duas hipóteses, as conclusões foram radicalmente diferentes, evidenciando, apenas neste último caso, a inadequação entre via processual eleita e a pretensão de defesa de interesses gerais pelo cidadão.

Em resumo, conforme tive oportunidade de consignar em anterior manifestação de minha lavra (MS nº 34.190/DF, DJe de 11.5.2016), “a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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legitimidade ativa para impugnação de atos de natureza puramente legislativa é (...) concedida apenas aos próprios parlamentares, a partir de construção jurisprudencial desenvolvida por esta Suprema Corte. Na gênese de tal prerrogativa está o exercício do mandato parlamentar, fonte de direito público subjetivo a ser defendido como forma de evitar que Deputado ou Senador tome parte de processo legislativo viciado.”

Essa compreensão traz, ainda, influxos potenciais sobre outras particularidades de algumas das ações restantes.

Antes de expor tais implicações, porém, há um recorte metodológico que precisa ficar explícito para evitar eventual má compreensão do alcance e do impacto do que se está a declarar nesta oportunidade. A declaração de ilegitimidade ativa de alguns dos impetrantes, por decisão de minha relatoria, está – penso eu – embasada em sólida e unívoca leitura dos precedentes aplicáveis à espécie. Não fosse o caso, ter-se-ia tema a respeito do qual manifestação monocrática, mormente terminativa, já não seria a melhor escolha.

Entendo que há dois desdobramentos particulares da compreensão derivada da legitimidade conferida apenas ao parlamentar no tocante à impugnação de atos legislativos que estão a exigir cautela, no sentido de que se encontram reservadas, de modo próprio, à manifestação do Plenário desta Suprema Corte. O primeiro diz respeito à legitimidade de Deputado Federal para questionar ato legislativo do qual não tomou parte porque praticado no âmbito de competência própria da outra Casa, qual seja, o Senado Federal. Sobre essa possibilidade, é possível em tese adotar interpretação ampliativa ou restritiva, a partir da jurisprudência existente.

A segunda questão se refere ao cabimento de mandado de segurança coletivo impetrado por partidos políticos. Trata-se de tema palpitante cujo exame pelo colegiado poderia ter sido realizado no bojo do recente MS nº 34.070/DF, se esta impetração não tivesse perdido objeto precocemente. De qualquer sorte, na decisão liminar então proferida em 18.3.2016, o Relator, Ministro Gilmar Mendes, reconheceu que o entendimento restritivo adotado pelo precedente firmado no julgamento do RE nº 196.184/AM, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ de 08.11.2004, estaria a merecer nova discussão pelo colegiado, porque “a concretização do dispositivo constitucional que prevê a legitimidade do uso do mandado de segurança coletivo por partido político ainda é uma obra em andamento”.

Respeitados os limites de atuação monocrática do Relator em relação ao colegiado, reservo-me a prerrogativa de me manifestar definitivamente sobre esses temas, com a profundidade que eles exigem, no momento oportuno. A presente decisão se limita ao exame de pedido de liminar. Esse tipo de juízo, como é cediço, tem natureza nitidamente perfunctória, de modo a não exaurir de forma alguma a extensão e complexidade dos temas postos em discussão. Por isso, tais juízos são também provisórios, vigorando até o julgamento final pelo órgão colegiado, destino natural dos processos de competência dos Tribunais em geral. Por ora, portanto, admito como cabíveis as impetrações, sem prejuízo, porém, da possibilidade de reexame do tema em ocasião vindoura.

4. ASPECTOS MATERIAIS DA CONTROVÉRSIA. Sempre que em pauta a análise judicial de atos legislativos, coloca-se naturalmente a questão dos limites desse exame. É extensa a história da doutrina e da jurisprudência relativas às chamadas questões políticas e aos atos interna corporis. Trata-se de história que remonta ao ano de 1.893, quando Rui Barbosa defendeu em juízo, pela primeira vez, a prerrogativa judicial de declarar inconstitucionalidade de ato praticado pelo Poder Executivo (consistente na declaração e na adoção de medidas práticas restritivas de direitos individuais durante estado de sítio). Os apontamentos forenses de Rui Barbosa foram recolhidos em volume intitulado “Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal”, e editados naquele mesmo ano (Capital Federal: Companhia Impressora, 1.893).

Em 1910, Rui Barbosa revisitaria o tema, com a publicação de outro trabalho também originado das lides forenses (O direito do Amazonas ao Acre septentrional. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 2 volumes). Desde aquela época, consignava Rui que “materia de questões meramente politicas será o exercicio destes, emquanto encarados na esphera discricionaria do Estado, nessa região de conveniencias opinativas e apreciações arbitrarias, onde a autoridade não se encontra com direitos fixados na lei fundamental” (ob. cit., p. 181). Com amparo nas lições dos autores norte-americanos, o núcleo meritório do ato estatal, a escolha política naquilo que esta possui de mais próprio no campo de atuação legislativa ou executiva, sempre se considerou objeto colocado a salvo de intervenção judicial.

Não é este, porém, o momento apropriado para discorrer sobre a longa evolução das relações entre direito e política sob a ótica da convivência entre os Poderes da República, hoje disciplinada pelo art. 2º da Constituição Federal, segundo o qual “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Interessa propriamente estabelecer que, por um lado, há ampla aceitação na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal a respeito da existência de um devido processo legislativo, em parte derivado diretamente de normas constitucionais – e a prova disso está presente nos próprios julgados anteriormente mencionados que reconhecem legitimidade ativa a parlamentar para exigir o cumprimento desse devido processo – enquanto que, por outro lado, permanece viva a ideia de que existe um campo impenetrável à abordagem dos Tribunais, pena de desvirtuamento da harmonia e independência de que nos fala o art. 2º da

Constituição.Há, por exemplo, algumas normas constitucionais particularmente

densas sobre o devido processo legislativo, como a que estatui que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado” – art. 60, § 4º, I, da CF/88 (norma invocada, com sucesso – na perspectiva do cabimento, ao menos – como parâmetro de controle no MS nº 20.257/DF, leading case sobre a análise judicial do devido processo legislativo), ou a que define que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, § 5º, da CF/88 (como visto no MS nº 33.630/DF, DJe de 19.6.2015, por mim relatado).

A questão controvertida está construída em torno da inteligência do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, segundo o qual, “nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente [do Senado Federal] o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Trata-se de decidir, basicamente, se a perda do cargo e a inabilitação devem ser decididas em uma única votação, ou se votações distintas podem ser realizadas.

Nesse juízo perfunctório, típico das medidas liminares – reiterando que ao Pleno incumbe a manifestação definitiva sobre o assunto –, entendo que o parâmetro de controle constitucional incidente sobre o ato apontado como coator está a conceder plausibilidade à tese segundo a qual se encontra franqueada a esta Suprema Corte a prerrogativa de se manifestar sobre o tema, na qualidade de guarda da Constituição. Embora o julgamento de impeachment, numa visão restritiva, talvez não possa ser assimilado por inteiro aos temas que tradicionalmente ancoram nesta Casa sob o pálio do devido processo legislativo – se trabalhado tal conceito, de forma mais fechada, como referente apenas ao conjunto de normas e procedimentos relacionados à atividade de produção de leis – , o que se tem, em última análise, é atividade de primeira grandeza no panorama constitucional, e, dentro desse tema fundamental à ordem democrática, uma questão jurídica a respeito da definição do sentido de uma norma da Constituição.

É sabido que uma das lições clássicas do direito brasileiro a respeito da não intervenção judicial sobre atos legislativos, derivada da ilustre pena de Hely Lopes Meirelles, conceitua os atos interna corporis como “aquelas questões ou assuntos que entendem direta e imediatamente com a economia interna da corporação legislativa, com seus privilégios e com a formação ideológica da lei, e que, por sua própria natureza, são reservados à exclusiva apreciação e deliberação de Plenário da Câmara”, o que se exemplifica por circunstâncias tais como “os atos de escolha da Mesa (eleições internas), os de verificação de podêres e incompatibilidades de seus membros (cassação de mandatos, concessão de licenças etc.) e os de utilização de suas prerrogativas institucionais (modo de funcionamento da Câmara, elaboração de Regimento, constituição de Comissões, organização de Serviços Auxiliares etc.), e o processo de elaboração das leis e resoluções” (Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, Volume II, 2ª Edição revista e ampliada, 1964, p. 910).

Nesse trecho reiteradamente lembrado, há referência à cassação de mandatos como assunto interna corporis, mas num contexto que claramente remete à cassação de “seus membros”, ou seja, os das Casas Legislativas respectivas. E mesmo em tal contexto, parece razoável supor que o trecho precisa ser lido em referência ao mérito da deliberação, não ao iter. Nesse sentido, ou seja, reputando cabível o exame judicial de violações apontadas no processo de cassação de Deputado (relativas às garantias da ampla defesa e contraditório), mas não do mérito em si, cito o MS nº 21.861/DF, Pleno, Relator Ministro Néri da Silveira, DJ de 21.8.2001. Sem falar, é claro, no MS nº 21.689/DF, relativo ao exame do processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello.

5. DISCIPLINA DO MANDADO DE SEGURANÇA. Nada disso, porém, altera o fato de que a via processual eleita possui características próprias, que não se perdem em razão da importância do tema ou da natureza do litígio. Continua imprescindível, v.g., a demonstração de direito líquido e certo por meio de prova pré-constituída.

Na verdade, não há contradição ou incongruência entre o exame da matéria controvertida, conquanto carregada de inegável substrato político, e as características da via processual eleita. Ao contrário: talvez seja o mandado de segurança a via processual por excelência para a instrumentalização desse tipo de controvérsia. Por isso, suas características não devem, e não precisam, ser alteradas.

Ao me tornar Relatora para acórdão do RE nº 669.367/RJ (DJe de 30.10.2014), processo julgado sob a sistemática da repercussão geral, consignei que o mandado de segurança é ação autônoma de impugnação, possui configuração especial e status especialíssimo, de índole constitucional. A respeito dessa configuração própria, em clássica obra sobre o tema, Castro Nunes afirmou que “mandado de segurança é, materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe

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os desmandos e erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ – derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o dualismo jurisdicional do sistema francês” (Do mandado de segurança e de outros meios de defesa contra atos do Poder Público. Rio de Janeiro: Forense, 6ª edição, 1961, p. 73).

Ainda na esteira do que expendido no RE nº 669.367/RJ, a decisão a ser proferida no mandado de segurança remete, portanto, a uma necessária atuação ou omissão administrativa anterior. Como disciplina o art. 5º, I, da Lei 12.016/09, atualmente em vigor, “não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução”, apesar de viável, em outras circunstâncias, a impetração de tipo preventivo. Se a Administração não pode praticar o ato, não há interesse de agir; se o writ é ‘remédio’, como se costuma dizer, é porque existe algo ser combatido, o que evidencia uma relação de causalidade. O contexto fático permissivo da impetração preventiva é esclarecedor: o ato ainda não foi praticado, mas há concreta expectativa de que o seja – o que equivale a dizer que o agir ou omitir não encontra óbice em quaisquer impedimentos que não a própria oportunidade administrativa. Novamente com Castro Nunes, tem-se que “o que se resolve pelo mandado de segurança é relação de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever” (ob. cit., p. 76).

Mandado de segurança é, portanto, ação intimamente ligada ao controle de atos do Estado contra violações de direitos. Não por acaso a jurisprudência antes indicada - a permitir irresignação de parlamentar contra atos ocorridos no seio da atividade legislativa -, está imbricada aos traços desta ação em particular.

Com tais considerações em mente é que passo ao exame do pedido de liminar propriamente dito, com olhos voltados ao que dispõe o art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, segundo o qual “ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica”. Essa medida liminar, por expressa determinação legal, tem seu contexto compreensível a partir do delineamento do ato supostamente ilegal praticado por autoridade pública, e da possibilidade de que a não suspensão dos efeitos dele derivados possa vir a prejudicar, definitivamente e de forma antijurídica, o direito individual titularizado pelo impetrante.

6. DOS PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR. Consabido que, para o deferimento da liminar, devem concorrer cumulativamente os dois requisitos legais supra aludidos: (i) relevância dos motivos em que se assenta o pedido deduzido e (ii) a possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante na hipótese deste vir a ser reconhecido na decisão final de mérito. A concessão desse provimento jurisdicional de natureza provisória e urgente, que é a liminar, em absoluto implica o prejulgamento da causa, tampouco afirma ou reconhece direitos. Preserva, apenas, o impetrante de lesão irreparável, ao determinar a suspensão provisória dos efeitos do ato impugnado.

O pressuposto do perigo na demora no mandado de segurança, enquanto ação constitucional vocacionada a assegurar a prestação in natura ao impetrante, significa em última análise que, se não concedida a medida liminar pleiteada, a sentença final de mérito será inútil como técnica capaz de dar tutela específica ao direito afirmado, a ensejar, a execução do ato questionado, a ocorrência do dano temido (ou ilícito, em caso de mandado de segurança preventivo). A urgência apresenta-se, portanto, quando a demora na prestação da tutela jurisdicional é passível de comprometer a realização imediata ou futura do direito pleiteado.

Com base nessas premissas, passo à análise do pedido liminar.Emerge da inicial que o direito líquido e certo sustentado pelo

impetrante consiste na tutela do devido processo legal relativo ao trâmite do impeachment, levado a cabo pelo Senado Federal. Isto é, o parâmetro de controle da questão jurídica, na espécie, é a norma decorrente do artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. O invocado direito subjetivo de caráter líquido e certo diz respeito ao direito do parlamentar de ver obedecido o devido processo legal.

O pedido de inabilitação da litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff para o exercício de qualquer função pública, bem vistas as coisas, é deduzido como consequência lógica da declaração de nulidade do ato que autorizou a bipartição da votação. Em outras palavras: compreende o impetrante que a votação da sanção da perda do mandato não poderia ser dissociada da consectária inabilitação para o exercício da função pública, por isso a nulidade do ato impugnado.

Desse modo, a medida liminar postulada não visa à tutela da segurança final pretendida, nem a evitar o risco de ineficácia da decisão de mérito buscada. Antes, consiste em antecipação de um dos efeitos executivos da futura sentença de procedência pretendida: o da aplicação da pena de inabilitação para o exercício de função pública.

Muito se discute em doutrina e jurisprudência acerca da natureza jurídica da liminar em mandado de segurança. Para parcela da literatura jurídica processual, trata-se de providência de natureza cautelar (ALVIM, Eduardo. (Mandado de segurança: de acordo com a Lei nº 12.016, de 07/08/2009. 3ª ed. Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2014; ROCHA, Carmen Lúcia. A liminar no mandado de segurança. In: Mandados de

segurança e injunção. TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord). São Paulo: Saraiva, 1990, p. 202); para outra, providência de natureza antecipatória (Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald, Gilmar Ferreira Mendes. Mandado de segurança e ações constitucionais. 36ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 94-95; FUX, Luiz. Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 72-73; Zavascki, Teori Albino. Antecipação de tutela. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais ). Parcela outra ainda entende que a natureza tem relação com o pedido final (ou de mérito), como o autor Cássio Scarpinella. Mandado de segurança: comentários às Leis n. 1.533/51. 4.4348/64 e 5.021/66. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 2009.p. 89-90.

Nada obstante a discussão teórica, tenho que a liminar postulada na presente ação constitucional não se presta à tutela do direito material afirmado na peça de ingresso. E tal conclusão se esteia no mesmo argumento utilizado na impetração para fundamentar o periculum in mora, embora de forma contrária. Ou seja: a não concessão da liminar e, portanto, a possibilidade em tese de a litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação, pelo Senado Federal, do art. 52, parágrafo único, da Constituição, diante do fracionamento efetuado na votação final do processo do impeachment.

O definir se tal fracionamento da votação para o julgamento do crime de responsabilidade e a aplicação em separado das sanções de perda do cargo e inabilitação dos direitos políticos encontram amparo na Constituição, ou a afrontam, em absoluto resta ameaçado com a não concessão da liminar pretendida, reitero.

À demasia: o alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional.

Em resumo, a não demonstração do perigo da demora, consistente no risco de frustração da eficácia do pedido deduzido na ação, na hipótese, de procedência, ao final, é causa suficiente para a não concessão da liminar.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar.Notifiquem-se as autoridades impetradas do conteúdo da inicial, a fim

de que, no prazo de 10 (dez) dias, prestem informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Cientifique-se a União, por seu órgão de representação judicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.379 (814)ORIGEM : MS - 34379 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : ALVARO FERNANDES DIASADV.(A/S) : REGINALDO LOPES MINARÉ (22706/DF)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : DILMA VANA ROUSSEFFADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO (67219/SP) E

OUTRO(A/S)

Vistos etc.1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar,

impetrado por Álvaro Fernandes Dias, Senador da República, contra ato imputado ao Presidente do Processo de Impeachment no Senado Federal, Ministro Ricardo Lewandowski, e ao Presidente do Senado, Renan Calheiros, por meio do qual cindida em duas votações distintas a análise do pedido de perda do cargo com a inabilitação para o exercício de função pública, da Presidente da República, na fase final do julgamento daquele processo.

2. Afirma, o impetrante, deter legitimidade ativa para a impetração com amparo na jurisprudência desta Suprema Corte que confere ao parlamentar direito subjetivo ao devido processo legislativo.

3. Sustenta que a decisão impugnada ofendeu o art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, uma vez decorrência imediata da condenação a inabilitação para exercício de função pública, e inexistente previsão constitucional para votação em apartado. Inconstitucional, portanto, a condução dos trabalhos do Senado pelas autoridades coatoras, mormente quando não se adotou a opção de colocar em votação prévia a própria possibilidade de cisão dos escrutínios.

4. Deduzidos os seguintes pedidos:“Requer-se, portanto, a suspensão imediata dos efeitos da segunda

votação realizada pelo Senado Federal, na Sessão Deliberativa Extraordinária, encerrada no dia 31 de agosto de 2016. (...)

Ao final, no mérito, requer-se, respeitosamente, a concessão em definitivo da ordem mandamental para anular a segunda votação realizada

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pelo Senado Federal, encerrada no dia 31 de agosto de 2016, retirando do mundo jurídico o seu resultado, reconhecendo a inconstitucionalidade da possibilidade de votações separadas para a perda do cargo de Presidente da República em processo de impeachment e a inabilitação para o exercício da função pública” (inicial, fl. 9).

5. Por meio de despacho prolatado em 06.9.2016 (evento 10), assinei prazo para que o impetrante emendasse a inicial, requerendo a citação da litisconsorte passiva necessária, Dilma Vana Rousseff, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.

6. Ante o comparecimento espontâneo de Dilma Vana Rousseff aos autos, por meio de petição de apresentação de defesa (evento 6), ficou prejudicado o comando de emenda à inicial, tendo sido determinada a retificação da autuação, a fim de incluí-la como litisconsorte passiva necessária (evento 14).

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSAS. Entre os dias 1º

e a presente data, foram distribuídos à minha relatoria doze mandados de segurança que, ressalvadas particularidades a respeito das quais me manifestarei a seguir, compartilhavam pretensão de impugnar ato praticado na data de 31.8.2016, quando o Senado Federal deliberou, em votações separadas, pela procedência da denúncia deduzida em desfavor da Presidente da República e pela não aplicação de sua inabilitação para exercício de qualquer função pública.

Dado que a Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança, o individual (art. 5º, LXIX) e o coletivo (art. 5º, LXX), nove ações se reportaram àquela primeira categoria: seis deles impetrados por pessoas físicas ou associação civil; dois, por Senadores da República; um, por Deputado Federal. A lista se completa com a soma de três mandados de segurança coletivos, estes impetrados por partidos políticos.

No amplo contexto das doze demandas, portanto, há uma série de variáveis que podem ou não implicar resultados distintos, de acordo com a importância que assumem. Tal importância, por sua vez, decorre da influência de certas premissas absolutamente necessárias à compreensão da controvérsia, e que são, basicamente, três: (i) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do direito subjetivo do parlamentar para impetração de mandado de segurança; (ii) a caracterização, na hipótese, do devido processo legislativo a ser defendido por aquela via; e (iii) os próprios aspectos instrumentais da ação eleita, como continente no qual a controvérsia está sendo veiculada.

2. DIREITO SUBJETIVO DO PARLAMENTAR. A afirmação do direito subjetivo do parlamentar para questionar, individualmente, atos praticados no âmbito da Casa Legislativa à qual se vincula remonta ao início da década de 1980, a partir do precedente firmado no MS nº 20.257/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Moreira Alves, DJ de 27.02.1981. Naquele caso, esta Suprema Corte se deparou com hipótese peculiar, diante da insurgência de dois Senadores da República contra o trâmite de Propostas de Emenda Constitucionais que tinham por objetivo estender o prazo de mandato dos então Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Alegou-se, àquela altura, que o simples trâmite de tais propostas estaria vedado pelo art. 47, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a Federação e a República”. Nesse contexto, a mera omissão em relação ao dever de arquivar proposta tendente a abolir, na visão dos impetrantes, o regime republicano representativo (este baseado na eleição periódica de representantes para os cargos do Executivo e Legislativo) já daria ensejo ao reconhecimento de violação da Constituição.

Durante o julgamento (e no que importa à presente controvérsia), o Supremo Tribunal Federal superou o entendimento segundo o qual seria vedado ao Poder Judiciário intervir “no Congresso Nacional para impedir que este pratique ato de seu ofício” (voto do Ministro Soares Muñoz) para afirmar, nos termos do voto do Ministro Moreira Alves, que, constatada inconstitucionalidade no “próprio andamento do processo legislativo”, diante de deliberação a respeito de assunto vedado, caberia “ao Poder Judiciário – nos sistemas em que o controle da constitucionalidade lhe é outorgado – impedir que se desrespeite a Constituição”, pois “na guarda da observância desta, está ele acima dos demais Poderes, não havendo, pois, que falar-se, a esse respeito, em independência”.

Nos anos seguintes, o desenvolvimento das hipóteses de controle judicial de atos legislativos foi longo e profícuo. Não é o caso aqui de descrever essa evolução pormenorizadamente. Basta, a título exemplificativo, citar a questão, hoje consolidada, do direito da minoria a ver instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito por ela requisitadas, quando cumpridos os requisitos para tanto (nesse sentido, o MS nº 24.831/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 04.8.2006, e, de minha relatoria, decisão monocrática no MS nº 32.885/DF, DJe de 28.4.2014), sem que a maioria possa obstar, por simples oposição de vontade, o exercício dessa prerrogativa político-jurídica constitucionalmente assegurada.

3. CONSEQUÊNCIAS. Se a jurisprudência desta Suprema Corte atribui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança ao parlamentar, diante de ato praticado no âmbito dos trabalhos da Casa Legislativa ao qual aquele se vincula, naturalmente falta legitimidade para que o cidadão, ou associação civil, impetre mandado de segurança buscando o mesmo tipo de tutela.

Essa a conclusão que expus no julgamento do primeiro grupo de

ações a mim distribuídas no contexto da presente controvérsia (MS nº 34.372/DF, 34.375/DF, 34.376/DF, 34.377/DF, 34.383/DF e 34.391/DF), quando, no sexto dia do mês corrente, indeferi as iniciais respectivas. Ao fazê-lo, nos termos das decisões proferidas, reportei-me aos seguintes julgados: MS nº 24.667 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 23.4.2003, MS nº 32.033/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Teori Zavascki, DJe de 18.02.2014, MS nº 32.052 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, DJe de 19.12.2014, MS nº 33.844 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 24.11.2015 e MS nº 33.705 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 29.3.2016.

Também fiz referência ao MS nº 21.303 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Octavio Gallotti, DJ de 02.8.1991, cuja sintética ementa resume perfeitamente a questão: “Mandado de segurança requerido pelo impetrante na qualidade de cidadão brasileiro, contra ato de Comissão da Câmara dos Deputados tendente a possibilitar a adoção da pena de morte, mediante consulta plebiscitária. Falta de legitimidade ativa do Requerente, por falta de ameaça concreta a direito individual, particularizado em sua pessoa”. Nesse caso, aliás, o mandamus dizia respeito ao trâmite de Proposta de Emenda Constitucional versando sobre tema que, no entender do impetrante, estaria vetado à própria deliberação, nos exatos termos em que proposto o MS nº 20.257/DF, supra referido. Conquanto similares as bases fáticas das duas hipóteses, as conclusões foram radicalmente diferentes, evidenciando, apenas neste último caso, a inadequação entre via processual eleita e a pretensão de defesa de interesses gerais pelo cidadão.

Em resumo, conforme tive oportunidade de consignar em anterior manifestação de minha lavra (MS nº 34.190/DF, DJe de 11.5.2016), “a legitimidade ativa para impugnação de atos de natureza puramente legislativa é (...) concedida apenas aos próprios parlamentares, a partir de construção jurisprudencial desenvolvida por esta Suprema Corte. Na gênese de tal prerrogativa está o exercício do mandato parlamentar, fonte de direito público subjetivo a ser defendido como forma de evitar que Deputado ou Senador tome parte de processo legislativo viciado.”

Essa compreensão traz, ainda, influxos potenciais sobre outras particularidades de algumas das ações restantes.

Antes de expor tais implicações, porém, há um recorte metodológico que precisa ficar explícito para evitar eventual má compreensão do alcance e do impacto do que se está a declarar nesta oportunidade. A declaração de ilegitimidade ativa de alguns dos impetrantes, por decisão de minha relatoria, está – penso eu – embasada em sólida e unívoca leitura dos precedentes aplicáveis à espécie. Não fosse o caso, ter-se-ia tema a respeito do qual manifestação monocrática, mormente terminativa, já não seria a melhor escolha.

Entendo que há dois desdobramentos particulares da compreensão derivada da legitimidade conferida apenas ao parlamentar no tocante à impugnação de atos legislativos que estão a exigir cautela, no sentido de que se encontram reservadas, de modo próprio, à manifestação do Plenário desta Suprema Corte. O primeiro diz respeito à legitimidade de Deputado Federal para questionar ato legislativo do qual não tomou parte porque praticado no âmbito de competência própria da outra Casa, qual seja, o Senado Federal. Sobre essa possibilidade, é possível em tese adotar interpretação ampliativa ou restritiva, a partir da jurisprudência existente.

A segunda questão se refere ao cabimento de mandado de segurança coletivo impetrado por partidos políticos. Trata-se de tema palpitante cujo exame pelo colegiado poderia ter sido realizado no bojo do recente MS nº 34.070/DF, se esta impetração não tivesse perdido objeto precocemente. De qualquer sorte, na decisão liminar então proferida em 18.3.2016, o Relator, Ministro Gilmar Mendes, reconheceu que o entendimento restritivo adotado pelo precedente firmado no julgamento do RE nº 196.184/AM, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ de 08.11.2004, estaria a merecer nova discussão pelo colegiado, porque “a concretização do dispositivo constitucional que prevê a legitimidade do uso do mandado de segurança coletivo por partido político ainda é uma obra em andamento”.

Respeitados os limites de atuação monocrática do Relator em relação ao colegiado, reservo-me a prerrogativa de me manifestar definitivamente sobre esses temas, com a profundidade que eles exigem, no momento oportuno. A presente decisão se limita ao exame de pedido de liminar. Esse tipo de juízo, como é cediço, tem natureza nitidamente perfunctória, de modo a não exaurir de forma alguma a extensão e complexidade dos temas postos em discussão. Por isso, tais juízos são também provisórios, vigorando até o julgamento final pelo órgão colegiado, destino natural dos processos de competência dos Tribunais em geral. Por ora, portanto, admito como cabíveis as impetrações, sem prejuízo, porém, da possibilidade de reexame do tema em ocasião vindoura.

4. ASPECTOS MATERIAIS DA CONTROVÉRSIA. Sempre que em pauta a análise judicial de atos legislativos, coloca-se naturalmente a questão dos limites desse exame. É extensa a história da doutrina e da jurisprudência relativas às chamadas questões políticas e aos atos interna corporis. Trata-se de história que remonta ao ano de 1.893, quando Rui Barbosa defendeu em juízo, pela primeira vez, a prerrogativa judicial de declarar inconstitucionalidade de ato praticado pelo Poder Executivo (consistente na declaração e na adoção de medidas práticas restritivas de direitos individuais durante estado de sítio). Os apontamentos forenses de Rui Barbosa foram recolhidos em volume intitulado “Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal”, e editados naquele mesmo ano (Capital

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Federal: Companhia Impressora, 1.893). Em 1910, Rui Barbosa revisitaria o tema, com a publicação de outro

trabalho também originado das lides forenses (O direito do Amazonas ao Acre septentrional. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 2 volumes). Desde aquela época, consignava Rui que “materia de questões meramente politicas será o exercicio destes, emquanto encarados na esphera discricionaria do Estado, nessa região de conveniencias opinativas e apreciações arbitrarias, onde a autoridade não se encontra com direitos fixados na lei fundamental” (ob. cit., p. 181). Com amparo nas lições dos autores norte-americanos, o núcleo meritório do ato estatal, a escolha política naquilo que esta possui de mais próprio no campo de atuação legislativa ou executiva, sempre se considerou objeto colocado a salvo de intervenção judicial.

Não é este, porém, o momento apropriado para discorrer sobre a longa evolução das relações entre direito e política sob a ótica da convivência entre os Poderes da República, hoje disciplinada pelo art. 2º da Constituição Federal, segundo o qual “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Interessa propriamente estabelecer que, por um lado, há ampla aceitação na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal a respeito da existência de um devido processo legislativo, em parte derivado diretamente de normas constitucionais – e a prova disso está presente nos próprios julgados anteriormente mencionados que reconhecem legitimidade ativa a parlamentar para exigir o cumprimento desse devido processo – enquanto que, por outro lado, permanece viva a ideia de que existe um campo impenetrável à abordagem dos Tribunais, pena de desvirtuamento da harmonia e independência de que nos fala o art. 2º da Constituição.

Há, por exemplo, algumas normas constitucionais particularmente densas sobre o devido processo legislativo, como a que estatui que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado” – art. 60, § 4º, I, da CF/88 (norma invocada, com sucesso – na perspectiva do cabimento, ao menos – como parâmetro de controle no MS nº 20.257/DF, leading case sobre a análise judicial do devido processo legislativo), ou a que define que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, § 5º, da CF/88 (como visto no MS nº 33.630/DF, DJe de 19.6.2015, por mim relatado).

A questão controvertida está construída em torno da inteligência do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, segundo o qual, “nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente [do Senado Federal] o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Trata-se de decidir, basicamente, se a perda do cargo e a inabilitação devem ser decididas em uma única votação, ou se votações distintas podem ser realizadas.

Nesse juízo perfunctório, típico das medidas liminares – reiterando que ao Pleno incumbe a manifestação definitiva sobre o assunto –, entendo que o parâmetro de controle constitucional incidente sobre o ato apontado como coator está a conceder plausibilidade à tese segundo a qual se encontra franqueada a esta Suprema Corte a prerrogativa de se manifestar sobre o tema, na qualidade de guarda da Constituição. Embora o julgamento de impeachment, numa visão restritiva, talvez não possa ser assimilado por inteiro aos temas que tradicionalmente ancoram nesta Casa sob o pálio do devido processo legislativo – se trabalhado tal conceito, de forma mais fechada, como referente apenas ao conjunto de normas e procedimentos relacionados à atividade de produção de leis – , o que se tem, em última análise, é atividade de primeira grandeza no panorama constitucional, e, dentro desse tema fundamental à ordem democrática, uma questão jurídica a respeito da definição do sentido de uma norma da Constituição.

É sabido que uma das lições clássicas do direito brasileiro a respeito da não intervenção judicial sobre atos legislativos, derivada da ilustre pena de Hely Lopes Meirelles, conceitua os atos interna corporis como “aquelas questões ou assuntos que entendem direta e imediatamente com a economia interna da corporação legislativa, com seus privilégios e com a formação ideológica da lei, e que, por sua própria natureza, são reservados à exclusiva apreciação e deliberação de Plenário da Câmara”, o que se exemplifica por circunstâncias tais como “os atos de escolha da Mesa (eleições internas), os de verificação de podêres e incompatibilidades de seus membros (cassação de mandatos, concessão de licenças etc.) e os de utilização de suas prerrogativas institucionais (modo de funcionamento da Câmara, elaboração de Regimento, constituição de Comissões, organização de Serviços Auxiliares etc.), e o processo de elaboração das leis e resoluções” (Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, Volume II, 2ª Edição revista e ampliada, 1964, p. 910).

Nesse trecho reiteradamente lembrado, há referência à cassação de mandatos como assunto interna corporis, mas num contexto que claramente remete à cassação de “seus membros”, ou seja, os das Casas Legislativas respectivas. E mesmo em tal contexto, parece razoável supor que o trecho precisa ser lido em referência ao mérito da deliberação, não ao iter. Nesse sentido, ou seja, reputando cabível o exame judicial de violações apontadas no processo de cassação de Deputado (relativas às garantias da ampla defesa e contraditório), mas não do mérito em si, cito o MS nº 21.861/DF,

Pleno, Relator Ministro Néri da Silveira, DJ de 21.8.2001. Sem falar, é claro, no MS nº 21.689/DF, relativo ao exame do processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello.

5. DISCIPLINA DO MANDADO DE SEGURANÇA. Nada disso, porém, altera o fato de que a via processual eleita possui características próprias, que não se perdem em razão da importância do tema ou da natureza do litígio. Continua imprescindível, v.g., a demonstração de direito líquido e certo por meio de prova pré-constituída.

Na verdade, não há contradição ou incongruência entre o exame da matéria controvertida, conquanto carregada de inegável substrato político, e as características da via processual eleita. Ao contrário: talvez seja o mandado de segurança a via processual por excelência para a instrumentalização desse tipo de controvérsia. Por isso, suas características não devem, e não precisam, ser alteradas.

Ao me tornar Relatora para acórdão do RE nº 669.367/RJ (DJe de 30.10.2014), processo julgado sob a sistemática da repercussão geral, consignei que o mandado de segurança é ação autônoma de impugnação, possui configuração especial e status especialíssimo, de índole constitucional. A respeito dessa configuração própria, em clássica obra sobre o tema, Castro Nunes afirmou que “mandado de segurança é, materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe os desmandos e erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ – derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o dualismo jurisdicional do sistema francês” (Do mandado de segurança e de outros meios de defesa contra atos do Poder Público. Rio de Janeiro: Forense, 6ª edição, 1961, p. 73).

Ainda na esteira do que expendido no RE nº 669.367/RJ, a decisão a ser proferida no mandado de segurança remete, portanto, a uma necessária atuação ou omissão administrativa anterior. Como disciplina o art. 5º, I, da Lei 12.016/09, atualmente em vigor, “não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução”, apesar de viável, em outras circunstâncias, a impetração de tipo preventivo. Se a Administração não pode praticar o ato, não há interesse de agir; se o writ é ‘remédio’, como se costuma dizer, é porque existe algo ser combatido, o que evidencia uma relação de causalidade. O contexto fático permissivo da impetração preventiva é esclarecedor: o ato ainda não foi praticado, mas há concreta expectativa de que o seja – o que equivale a dizer que o agir ou omitir não encontra óbice em quaisquer impedimentos que não a própria oportunidade administrativa. Novamente com Castro Nunes, tem-se que “o que se resolve pelo mandado de segurança é relação de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever” (ob. cit., p. 76).

Mandado de segurança é, portanto, ação intimamente ligada ao controle de atos do Estado contra violações de direitos. Não por acaso a jurisprudência antes indicada - a permitir irresignação de parlamentar contra atos ocorridos no seio da atividade legislativa -, está imbricada aos traços desta ação em particular.

Com tais considerações em mente é que passo ao exame do pedido de liminar propriamente dito, com olhos voltados ao que dispõe o art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, segundo o qual “ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica”. Essa medida liminar, por expressa determinação legal, tem seu contexto compreensível a partir do delineamento do ato supostamente ilegal praticado por autoridade pública, e da possibilidade de que a não suspensão dos efeitos dele derivados possa vir a prejudicar, definitivamente e de forma antijurídica, o direito individual titularizado pelo impetrante.

6. DOS PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR. Consabido que, para o deferimento da liminar, devem concorrer cumulativamente os dois requisitos legais supra aludidos: (i) relevância dos motivos em que se assenta o pedido deduzido e (ii) a possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante na hipótese deste vir a ser reconhecido na decisão final de mérito. A concessão desse provimento jurisdicional de natureza provisória e urgente, que é a liminar, em absoluto implica o prejulgamento da causa, tampouco afirma ou reconhece direitos. Preserva, apenas, o impetrante de lesão irreparável, ao determinar a suspensão provisória dos efeitos do ato impugnado.

O pressuposto do perigo na demora no mandado de segurança, enquanto ação constitucional vocacionada a assegurar a prestação in natura ao impetrante, significa em última análise que, se não concedida a medida liminar pleiteada, a sentença final de mérito será inútil como técnica capaz de dar tutela específica ao direito afirmado, a ensejar, a execução do ato questionado, a ocorrência do dano temido (ou ilícito, em caso de mandado de segurança preventivo). A urgência apresenta-se, portanto, quando a demora na prestação da tutela jurisdicional é passível de comprometer a realização imediata ou futura do direito pleiteado.

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Com base nessas premissas, passo à análise do pedido de liminar. Emerge da inicial que o direito líquido e certo sustentado pelo

impetrante consiste na tutela do devido processo legal relativo ao trâmite do impeachment, levado a cabo pelo Senado Federal. Isto é, o parâmetro de controle da questão jurídica, na espécie, é a norma decorrente do artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. O invocado direito subjetivo de caráter líquido e certo diz respeito ao direito do parlamentar de ver obedecido o devido processo legal.

O pedido de inabilitação da litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff para o exercício de qualquer função pública, bem vistas as coisas, é deduzido como consequência lógica da declaração de nulidade do ato que autorizou a bipartição da votação. Em outras palavras: compreende o impetrante que a votação da sanção da perda do mandato não poderia ser dissociada da consectária inabilitação para o exercício da função pública, por isso a nulidade do ato impugnado.

Desse modo, a medida liminar postulada não visa à tutela da segurança final pretendida, nem a evitar o risco de ineficácia da decisão de mérito buscada. Antes, consiste em antecipação de um dos efeitos executivos da futura sentença de procedência pretendida: o da aplicação da pena de inabilitação para o exercício de função pública.

Muito se discute em doutrina e jurisprudência acerca da natureza jurídica da liminar em mandado de segurança. Para parcela da literatura jurídica processual, trata-se de providência de natureza cautelar (ALVIM, Eduardo. (Mandado de segurança: de acordo com a Lei nº 12.016, de 07/08/2009. 3ª ed. Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2014; ROCHA, Carmen Lúcia. A liminar no mandado de segurança. In: Mandados de segurança e injunção. TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord). São Paulo: Saraiva, 1990, p. 202); para outra, providência de natureza antecipatória (Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald, Gilmar Ferreira Mendes. Mandado de segurança e ações constitucionais. 36ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 94-95; FUX, Luiz. Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 72-73; Zavascki, Teori Albino. Antecipação de tutela. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais ). Parcela outra ainda entende que a natureza tem relação com o pedido final (ou de mérito), como o autor Cássio Scarpinella. Mandado de segurança: comentários às Leis n. 1.533/51. 4.4348/64 e 5.021/66. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 2009.p. 89-90.

Nada obstante a discussão teórica, tenho que a liminar postulada na presente ação constitucional não se presta à tutela do direito material afirmado na peça de ingresso. E tal conclusão se esteia no mesmo argumento utilizado na impetração para fundamentar o periculum in mora, embora de forma contrária. Ou seja: a não concessão da liminar e, portanto, a possibilidade em tese de a litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação, pelo Senado Federal, do art. 52, parágrafo único, da Constituição, diante do fracionamento efetuado na votação final do processo do impeachment.

O definir se tal fracionamento da votação para o julgamento do crime de responsabilidade e a aplicação em separado das sanções de perda do cargo e inabilitação dos direitos políticos encontram amparo na Constituição, ou a afrontam, em absoluto resta ameaçado com a não concessão da liminar pretendida, reitero.

À demasia: o alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional.

Em resumo, a não demonstração do perigo da demora, consistente no risco de frustração da eficácia do pedido deduzido na ação, na hipótese, de procedência, ao final, é causa suficiente para a não concessão da liminar.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar.Notifiquem-se as autoridades impetradas do conteúdo da inicial, a fim

de que, no prazo de 10 (dez) dias, prestem informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Cientifique-se a União, por seu órgão de representação judicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.384 (815)ORIGEM : MS - 34384 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS MEDEIROSADV.(A/S) : LEOPOLDO CÉSAR DE MIRANDA LIMA BISNETO

(DF041258/)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO

EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MESA DIRETORA DO SENADO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : DILMA VANA ROUSSEFFADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO (67219/SP) E

OUTRO(A/S)

Vistos etc. 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar,

impetrado por José Antônio dos Santos Medeiros, Senador da República, contra ato imputado ao Presidente do Processo de Impeachment no Senado Federal, Ministro Ricardo Lewandowski, ao Presidente do Senado, Renan Calheiros, e à Mesa Diretora do Senado Federal, por meio do qual cindida em duas votações distintas a análise do pedido de perda do cargo com a inabilitação para exercício de função pública, da Presidente da República, na fase final do julgamento daquele processo.

2. Afirma, o impetrante, deter legitimidade ativa para a impetração com amparo na jurisprudência desta Suprema Corte que confere ao parlamentar direito subjetivo ao devido processo legislativo.

3. A inicial reparte as alegações de acordo com os atos coatores que assim identifica: (i) o primeiro diria respeito à condução do requerimento de destaque deduzido pelo líder do Partido dos Trabalhadores por parte do Presidente do Processo de Impeachment, condução essa que, em si, estaria em desacordo com o art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal ao sugerir que a perda do cargo e a inabilitação para exercício de funções públicas poderiam ser objeto de votações distintas; (ii) a seguir, a mesma autoridade teria, também, violado prerrogativa dos Senadores no sentido de permitir que estes decidissem, em escrutínio próprio, a respeito da proposta de cisão dos quesitos; e (iii) por fim, inconstitucionalidade haveria no resultado do segundo julgamento, porque frontalmente contrário à literalidade do texto constitucional e a precedente desta Suprema Corte (MS nº 21.689/DF).

4. Quanto ao periculum in mora necessário à concessão de liminar, alega-se que “a qualquer momento a acusada pode ser nomeada para um cargo público, implicando uma movimentação inconstitucional da máquina pública, com prejuízos financeiros (pelo custo da nomeação e do exercício) e, notadamente, com danos institucionais evidentes. Ademais, a eventual assunção de cargos políticos de livre escolha e nomeação pela acusada (a exemplo de secretarias de estado) pode gerar implicações temerárias no âmbito de investigações criminais, pelo deslocamento da competência jurisdicional” (inicial, fl. 15).

5. Deduzidos os seguintes pedidos:“(...) o impetrante requer a concessão liminar da segurança para

anular-se a votação do trecho destacado do quesito apreciado pelo Plenário do Senado na 133ª Sessão Deliberativa Extraordinária (a segunda votação), ocorrida em 31 de agosto de 2016. (...)

Requer-se, em juízo definitivo, a anulação da votação do trecho destacado do quesito apreciado pelo Plenário do Senado na 133ª Sessão Deliberativa Extraordinária (a segunda votação), ocorrida em 31 de agosto de 2016”.

6. Por meio de despacho prolatado em 06.9.2016 (evento 16), assinei prazo para que o impetrante emendasse a inicial, requerendo a citação da litisconsorte passiva necessária, Dilma Vana Rousseff, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.

7. Ante o comparecimento espontâneo de Dilma Vana Rousseff aos autos, por meio de petição de apresentação de defesa (evento 12), ficou prejudicado o comando de emenda à inicial, tendo sido determinada a retificação da autuação, a fim de incluí-la como litisconsorte passiva necessária (evento 17).

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSAS. Entre os dias 1º

e a presente data, foram distribuídos à minha relatoria doze mandados de segurança que, ressalvadas particularidades a respeito das quais me manifestarei a seguir, compartilhavam pretensão de impugnar ato praticado na data de 31.8.2016, quando o Senado Federal deliberou, em votações separadas, pela procedência da denúncia deduzida em desfavor da Presidente da República e pela não aplicação de sua inabilitação para exercício de qualquer função pública.

Dado que a Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança, o individual (art. 5º, LXIX) e o coletivo (art. 5º, LXX), nove ações se reportaram àquela primeira categoria: seis deles impetrados por pessoas físicas ou associação civil; dois, por Senadores da República; um, por Deputado Federal. A lista se completa com a soma de três mandados de segurança coletivos, estes impetrados por partidos políticos.

No amplo contexto das doze demandas, portanto, há uma série de variáveis que podem ou não implicar resultados distintos, de acordo com a importância que assumem. Tal importância, por sua vez, decorre da influência de certas premissas absolutamente necessárias à compreensão da controvérsia, e que são, basicamente, três: (i) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do direito subjetivo do parlamentar para impetração de mandado de segurança; (ii) a caracterização, na hipótese, do devido processo legislativo a ser defendido por aquela via; e (iii) os próprios aspectos instrumentais da ação eleita, como continente no qual a controvérsia está sendo veiculada.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 118

2. DIREITO SUBJETIVO DO PARLAMENTAR. A afirmação do direito subjetivo do parlamentar para questionar, individualmente, atos praticados no âmbito da Casa Legislativa à qual se vincula remonta ao início da década de 1980, a partir do precedente firmado no MS nº 20.257/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Moreira Alves, DJ de 27.02.1981. Naquele caso, esta Suprema Corte se deparou com hipótese peculiar, diante da insurgência de dois Senadores da República contra o trâmite de Propostas de Emenda Constitucionais que tinham por objetivo estender o prazo de mandato dos então Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Alegou-se, àquela altura, que o simples trâmite de tais propostas estaria vedado pelo art. 47, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a Federação e a República”. Nesse contexto, a mera omissão em relação ao dever de arquivar proposta tendente a abolir, na visão dos impetrantes, o regime republicano representativo (este baseado na eleição periódica de representantes para os cargos do Executivo e Legislativo) já daria ensejo ao reconhecimento de violação da Constituição.

Durante o julgamento (e no que importa à presente controvérsia), o Supremo Tribunal Federal superou o entendimento segundo o qual seria vedado ao Poder Judiciário intervir “no Congresso Nacional para impedir que este pratique ato de seu ofício” (voto do Ministro Soares Muñoz) para afirmar, nos termos do voto do Ministro Moreira Alves, que, constatada inconstitucionalidade no “próprio andamento do processo legislativo”, diante de deliberação a respeito de assunto vedado, caberia “ao Poder Judiciário – nos sistemas em que o controle da constitucionalidade lhe é outorgado – impedir que se desrespeite a Constituição”, pois “na guarda da observância desta, está ele acima dos demais Poderes, não havendo, pois, que falar-se, a esse respeito, em independência”.

Nos anos seguintes, o desenvolvimento das hipóteses de controle judicial de atos legislativos foi longo e profícuo. Não é o caso aqui de descrever essa evolução pormenorizadamente. Basta, a título exemplificativo, citar a questão, hoje consolidada, do direito da minoria a ver instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito por ela requisitadas, quando cumpridos os requisitos para tanto (nesse sentido, o MS nº 24.831/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 04.8.2006, e, de minha relatoria, decisão monocrática no MS nº 32.885/DF, DJe de 28.4.2014), sem que a maioria possa obstar, por simples oposição de vontade, o exercício dessa prerrogativa político-jurídica constitucionalmente assegurada.

3. CONSEQUÊNCIAS. Se a jurisprudência desta Suprema Corte atribui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança ao parlamentar, diante de ato praticado no âmbito dos trabalhos da Casa Legislativa ao qual aquele se vincula, naturalmente falta legitimidade para que o cidadão, ou associação civil, impetre mandado de segurança buscando o mesmo tipo de tutela.

Essa a conclusão que expus no julgamento do primeiro grupo de ações a mim distribuídas no contexto da presente controvérsia (MS nº 34.372/DF, 34.375/DF, 34.376/DF, 34.377/DF, 34.383/DF e 34.391/DF), quando, no sexto dia do mês corrente, indeferi as iniciais respectivas. Ao fazê-lo, nos termos das decisões proferidas, reportei-me aos seguintes julgados: MS nº 24.667 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 23.4.2003, MS nº 32.033/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Teori Zavascki, DJe de 18.02.2014, MS nº 32.052 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, DJe de 19.12.2014, MS nº 33.844 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 24.11.2015 e MS nº 33.705 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 29.3.2016.

Também fiz referência ao MS nº 21.303 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Octavio Gallotti, DJ de 02.8.1991, cuja sintética ementa resume perfeitamente a questão: “Mandado de segurança requerido pelo impetrante na qualidade de cidadão brasileiro, contra ato de Comissão da Câmara dos Deputados tendente a possibilitar a adoção da pena de morte, mediante consulta plebiscitária. Falta de legitimidade ativa do Requerente, por falta de ameaça concreta a direito individual, particularizado em sua pessoa”. Nesse caso, aliás, o mandamus dizia respeito ao trâmite de Proposta de Emenda Constitucional versando sobre tema que, no entender do impetrante, estaria vetado à própria deliberação, nos exatos termos em que proposto o MS nº 20.257/DF, supra referido. Conquanto similares as bases fáticas das duas hipóteses, as conclusões foram radicalmente diferentes, evidenciando, apenas neste último caso, a inadequação entre via processual eleita e a pretensão de defesa de interesses gerais pelo cidadão.

Em resumo, conforme tive oportunidade de consignar em anterior manifestação de minha lavra (MS nº 34.190/DF, DJe de 11.5.2016), “a legitimidade ativa para impugnação de atos de natureza puramente legislativa é (...) concedida apenas aos próprios parlamentares, a partir de construção jurisprudencial desenvolvida por esta Suprema Corte. Na gênese de tal prerrogativa está o exercício do mandato parlamentar, fonte de direito público subjetivo a ser defendido como forma de evitar que Deputado ou Senador tome parte de processo legislativo viciado.”

Essa compreensão traz, ainda, influxos potenciais sobre outras particularidades de algumas das ações restantes.

Antes de expor tais implicações, porém, há um recorte metodológico que precisa ficar explícito para evitar eventual má compreensão do alcance e do impacto do que se está a declarar nesta oportunidade. A declaração de ilegitimidade ativa de alguns dos impetrantes, por decisão de minha relatoria, está – penso eu – embasada em sólida e unívoca leitura dos precedentes aplicáveis à espécie. Não fosse o caso, ter-se-ia tema a respeito do qual

manifestação monocrática, mormente terminativa, já não seria a melhor escolha.

Entendo que há dois desdobramentos particulares da compreensão derivada da legitimidade conferida apenas ao parlamentar no tocante à impugnação de atos legislativos que estão a exigir cautela, no sentido de que se encontram reservadas, de modo próprio, à manifestação do Plenário desta Suprema Corte. O primeiro diz respeito à legitimidade de Deputado Federal para questionar ato legislativo do qual não tomou parte porque praticado no âmbito de competência própria da outra Casa, qual seja, o Senado Federal. Sobre essa possibilidade, é possível em tese adotar interpretação ampliativa ou restritiva, a partir da jurisprudência existente.

A segunda questão se refere ao cabimento de mandado de segurança coletivo impetrado por partidos políticos. Trata-se de tema palpitante cujo exame pelo colegiado poderia ter sido realizado no bojo do recente MS nº 34.070/DF, se esta impetração não tivesse perdido objeto precocemente. De qualquer sorte, na decisão liminar então proferida em 18.3.2016, o Relator, Ministro Gilmar Mendes, reconheceu que o entendimento restritivo adotado pelo precedente firmado no julgamento do RE nº 196.184/AM, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ de 08.11.2004, estaria a merecer nova discussão pelo colegiado, porque “a concretização do dispositivo constitucional que prevê a legitimidade do uso do mandado de segurança coletivo por partido político ainda é uma obra em andamento”.

Respeitados os limites de atuação monocrática do Relator em relação ao colegiado, reservo-me a prerrogativa de me manifestar definitivamente sobre esses temas, com a profundidade que eles exigem, no momento oportuno. A presente decisão se limita ao exame de pedido de liminar. Esse tipo de juízo, como é cediço, tem natureza nitidamente perfunctória, de modo a não exaurir de forma alguma a extensão e complexidade dos temas postos em discussão. Por isso, tais juízos são também provisórios, vigorando até o julgamento final pelo órgão colegiado, destino natural dos processos de competência dos Tribunais em geral. Por ora, portanto, admito como cabíveis as impetrações, sem prejuízo, porém, da possibilidade de reexame do tema em ocasião vindoura.

4. ASPECTOS MATERIAIS DA CONTROVÉRSIA. Sempre que em pauta a análise judicial de atos legislativos, coloca-se naturalmente a questão dos limites desse exame. É extensa a história da doutrina e da jurisprudência relativas às chamadas questões políticas e aos atos interna corporis. Trata-se de história que remonta ao ano de 1.893, quando Rui Barbosa defendeu em juízo, pela primeira vez, a prerrogativa judicial de declarar inconstitucionalidade de ato praticado pelo Poder Executivo (consistente na declaração e na adoção de medidas práticas restritivas de direitos individuais durante estado de sítio). Os apontamentos forenses de Rui Barbosa foram recolhidos em volume intitulado “Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal”, e editados naquele mesmo ano (Capital Federal: Companhia Impressora, 1.893).

Em 1910, Rui Barbosa revisitaria o tema, com a publicação de outro trabalho também originado das lides forenses (O direito do Amazonas ao Acre septentrional. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 2 volumes). Desde aquela época, consignava Rui que “materia de questões meramente politicas será o exercicio destes, emquanto encarados na esphera discricionaria do Estado, nessa região de conveniencias opinativas e apreciações arbitrarias, onde a autoridade não se encontra com direitos fixados na lei fundamental” (ob. cit., p. 181). Com amparo nas lições dos autores norte-americanos, o núcleo meritório do ato estatal, a escolha política naquilo que esta possui de mais próprio no campo de atuação legislativa ou executiva, sempre se considerou objeto colocado a salvo de intervenção judicial.

Não é este, porém, o momento apropriado para discorrer sobre a longa evolução das relações entre direito e política sob a ótica da convivência entre os Poderes da República, hoje disciplinada pelo art. 2º da Constituição Federal, segundo o qual “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Interessa propriamente estabelecer que, por um lado, há ampla aceitação na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal a respeito da existência de um devido processo legislativo, em parte derivado diretamente de normas constitucionais – e a prova disso está presente nos próprios julgados anteriormente mencionados que reconhecem legitimidade ativa a parlamentar para exigir o cumprimento desse devido processo – enquanto que, por outro lado, permanece viva a ideia de que existe um campo impenetrável à abordagem dos Tribunais, pena de desvirtuamento da harmonia e independência de que nos fala o art. 2º da Constituição.

Há, por exemplo, algumas normas constitucionais particularmente densas sobre o devido processo legislativo, como a que estatui que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado” – art. 60, § 4º, I, da CF/88 (norma invocada, com sucesso – na perspectiva do cabimento, ao menos – como parâmetro de controle no MS nº 20.257/DF, leading case sobre a análise judicial do devido processo legislativo), ou a que define que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, § 5º, da CF/88 (como visto no MS nº 33.630/DF, DJe de 19.6.2015, por mim relatado).

A questão controvertida está construída em torno da inteligência do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, segundo o qual, “nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente [do Senado Federal]

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o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Trata-se de decidir, basicamente, se a perda do cargo e a inabilitação devem ser decididas em uma única votação, ou se votações distintas podem ser realizadas.

Nesse juízo perfunctório, típico das medidas liminares – reiterando que ao Pleno incumbe a manifestação definitiva sobre o assunto –, entendo que o parâmetro de controle constitucional incidente sobre o ato apontado como coator está a conceder plausibilidade à tese segundo a qual se encontra franqueada a esta Suprema Corte a prerrogativa de se manifestar sobre o tema, na qualidade de guarda da Constituição. Embora o julgamento de impeachment, numa visão restritiva, talvez não possa ser assimilado por inteiro aos temas que tradicionalmente ancoram nesta Casa sob o pálio do devido processo legislativo – se trabalhado tal conceito, de forma mais fechada, como referente apenas ao conjunto de normas e procedimentos relacionados à atividade de produção de leis – , o que se tem, em última análise, é atividade de primeira grandeza no panorama constitucional, e, dentro desse tema fundamental à ordem democrática, uma questão jurídica a respeito da definição do sentido de uma norma da Constituição.

É sabido que uma das lições clássicas do direito brasileiro a respeito da não intervenção judicial sobre atos legislativos, derivada da ilustre pena de Hely Lopes Meirelles, conceitua os atos interna corporis como “aquelas questões ou assuntos que entendem direta e imediatamente com a economia interna da corporação legislativa, com seus privilégios e com a formação ideológica da lei, e que, por sua própria natureza, são reservados à exclusiva apreciação e deliberação de Plenário da Câmara”, o que se exemplifica por circunstâncias tais como “os atos de escolha da Mesa (eleições internas), os de verificação de podêres e incompatibilidades de seus membros (cassação de mandatos, concessão de licenças etc.) e os de utilização de suas prerrogativas institucionais (modo de funcionamento da Câmara, elaboração de Regimento, constituição de Comissões, organização de Serviços Auxiliares etc.), e o processo de elaboração das leis e resoluções” (Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, Volume II, 2ª Edição revista e ampliada, 1964, p. 910).

Nesse trecho reiteradamente lembrado, há referência à cassação de mandatos como assunto interna corporis, mas num contexto que claramente remete à cassação de “seus membros”, ou seja, os das Casas Legislativas respectivas. E mesmo em tal contexto, parece razoável supor que o trecho precisa ser lido em referência ao mérito da deliberação, não ao iter. Nesse sentido, ou seja, reputando cabível o exame judicial de violações apontadas no processo de cassação de Deputado (relativas às garantias da ampla defesa e contraditório), mas não do mérito em si, cito o MS nº 21.861/DF, Pleno, Relator Ministro Néri da Silveira, DJ de 21.8.2001. Sem falar, é claro, no MS nº 21.689/DF, relativo ao exame do processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello.

5. DISCIPLINA DO MANDADO DE SEGURANÇA. Nada disso, porém, altera o fato de que a via processual eleita possui características próprias, que não se perdem em razão da importância do tema ou da natureza do litígio. Continua imprescindível, v.g., a demonstração de direito líquido e certo por meio de prova pré-constituída.

Na verdade, não há contradição ou incongruência entre o exame da matéria controvertida, conquanto carregada de inegável substrato político, e as características da via processual eleita. Ao contrário: talvez seja o mandado de segurança a via processual por excelência para a instrumentalização desse tipo de controvérsia. Por isso, suas características não devem, e não precisam, ser alteradas.

Ao me tornar Relatora para acórdão do RE nº 669.367/RJ (DJe de 30.10.2014), processo julgado sob a sistemática da repercussão geral, consignei que o mandado de segurança é ação autônoma de impugnação, possui configuração especial e status especialíssimo, de índole constitucional. A respeito dessa configuração própria, em clássica obra sobre o tema, Castro Nunes afirmou que “mandado de segurança é, materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe os desmandos e erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ – derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o dualismo jurisdicional do sistema francês” (Do mandado de segurança e de outros meios de defesa contra atos do Poder Público. Rio de Janeiro: Forense, 6ª edição, 1961, p. 73).

Ainda na esteira do que expendido no RE nº 669.367/RJ, a decisão a ser proferida no mandado de segurança remete, portanto, a uma necessária atuação ou omissão administrativa anterior. Como disciplina o art. 5º, I, da Lei 12.016/09, atualmente em vigor, “não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução”, apesar de viável, em outras circunstâncias, a impetração de tipo preventivo. Se a Administração não pode praticar o ato, não há interesse de agir; se o writ é ‘remédio’, como se costuma dizer, é porque existe algo ser combatido, o que evidencia uma

relação de causalidade. O contexto fático permissivo da impetração preventiva é esclarecedor: o ato ainda não foi praticado, mas há concreta expectativa de que o seja – o que equivale a dizer que o agir ou omitir não encontra óbice em quaisquer impedimentos que não a própria oportunidade administrativa. Novamente com Castro Nunes, tem-se que “o que se resolve pelo mandado de segurança é relação de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever” (ob. cit., p. 76).

Mandado de segurança é, portanto, ação intimamente ligada ao controle de atos do Estado contra violações de direitos. Não por acaso a jurisprudência antes indicada - a permitir irresignação de parlamentar contra atos ocorridos no seio da atividade legislativa -, está imbricada aos traços desta ação em particular.

Com tais considerações em mente é que passo ao exame do pedido de liminar propriamente dito, com olhos voltados ao que dispõe o art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, segundo o qual “ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica”. Essa medida liminar, por expressa determinação legal, tem seu contexto compreensível a partir do delineamento do ato supostamente ilegal praticado por autoridade pública, e da possibilidade de que a não suspensão dos efeitos dele derivados possa vir a prejudicar, definitivamente e de forma antijurídica, o direito individual titularizado pelo impetrante.

6. DOS PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR. Consabido que, para o deferimento da liminar, devem concorrer cumulativamente os dois requisitos legais supra aludidos: (i) relevância dos motivos em que se assenta o pedido deduzido e (ii) a possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante na hipótese deste vir a ser reconhecido na decisão final de mérito. A concessão desse provimento jurisdicional de natureza provisória e urgente, que é a liminar, em absoluto implica o prejulgamento da causa, tampouco afirma ou reconhece direitos. Preserva, apenas, o impetrante de lesão irreparável, ao determinar a suspensão provisória dos efeitos do ato impugnado.

O pressuposto do perigo na demora no mandado de segurança, enquanto ação constitucional vocacionada a assegurar a prestação in natura ao impetrante, significa em última análise que, se não concedida a medida liminar pleiteada, a sentença final de mérito será inútil como técnica capaz de dar tutela específica ao direito afirmado, a ensejar, a execução do ato questionado, a ocorrência do dano temido (ou ilícito, em caso de mandado de segurança preventivo). A urgência apresenta-se, portanto, quando a demora na prestação da tutela jurisdicional é passível de comprometer a realização imediata ou futura do direito pleiteado.

Com base nessas premissas, passo à análise do pedido liminar.Emerge da inicial que o direito líquido e certo sustentado pelo

impetrante consiste na tutela do devido processo legal relativo ao trâmite do impeachment, levado a cabo pelo Senado Federal. Isto é, o parâmetro de controle da questão jurídica, na espécie, é a norma decorrente do artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. O invocado direito subjetivo de caráter líquido e certo diz respeito ao direito do parlamentar de ver obedecido o devido processo legal.

O pedido de inabilitação da litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff para o exercício de qualquer função pública, bem vistas as coisas, é deduzido como consequência lógica da declaração de nulidade do ato que autorizou a bipartição da votação. Em outras palavras: compreende o impetrante que a votação da sanção da perda do mandato não poderia ser dissociada da consectária inabilitação para o exercício da função pública, por isso a nulidade do ato impugnado.

Desse modo, a medida liminar postulada não visa à tutela da segurança final pretendida, nem a evitar o risco de ineficácia da decisão de mérito buscada. Antes, consiste em antecipação de um dos efeitos executivos da futura sentença de procedência pretendida: o da aplicação da pena de inabilitação para o exercício de função pública.

Muito se discute em doutrina e jurisprudência acerca da natureza jurídica da liminar em mandado de segurança. Para parcela da literatura jurídica processual, trata-se de providência de natureza cautelar (ALVIM, Eduardo. (Mandado de segurança: de acordo com a Lei nº 12.016, de 07/08/2009. 3ª ed. Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2014; ROCHA, Carmen Lúcia. A liminar no mandado de segurança. In: Mandados de segurança e injunção. TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord). São Paulo: Saraiva, 1990, p. 202); para outra, providência de natureza antecipatória (Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald, Gilmar Ferreira Mendes. Mandado de segurança e ações constitucionais. 36ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 94-95; FUX, Luiz. Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 72-73; Zavascki, Teori Albino. Antecipação de tutela. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais ). Parcela outra ainda entende que a natureza tem relação com o pedido final (ou de mérito), como o autor Cássio Scarpinella. Mandado de segurança: comentários às Leis n. 1.533/51. 4.4348/64 e 5.021/66. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 2009.p. 89-90.

Nada obstante a discussão teórica, tenho que a liminar postulada na presente ação constitucional não se presta à tutela do direito material afirmado na peça de ingresso. E tal conclusão se esteia no mesmo argumento utilizado na impetração para fundamentar o periculum in mora, embora de

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forma contrária. Ou seja: a não concessão da liminar e, portanto, a possibilidade em tese de a litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação, pelo Senado Federal, do art. 52, parágrafo único, da Constituição, diante do fracionamento efetuado na votação final do processo do impeachment.

O definir se tal fracionamento da votação para o julgamento do crime de responsabilidade e a aplicação em separado das sanções de perda do cargo e inabilitação dos direitos políticos encontram amparo na Constituição, ou a afrontam, em absoluto resta ameaçado com a não concessão da liminar pretendida, reitero.

À demasia: o alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional.

Em resumo, a não demonstração do perigo da demora, consistente no risco de frustração da eficácia do pedido deduzido na ação, na hipótese, de procedência, ao final, é causa suficiente para a não concessão da liminar.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar.Notifiquem-se as autoridades impetradas do conteúdo da inicial, a fim

de que, no prazo de 10 (dez) dias, prestem informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Cientifique-se a União, por seu órgão de representação judicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.385 (816)ORIGEM : MS - 34385 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : EXPEDIDO GONÇALVES FERREIRA NETOADV.(A/S) : LEONARDO VASCONCELOS GUAURINO DE OLIVEIRA

(150762/RJ)IMPDO.(A/S) : MESA DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Vistos etc. 1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar,

impetrado por Expedido Gonçalves Ferreira Neto, Deputado Federal, contra ato imputado à Mesa do Senado Federal, por meio do qual cindida em duas votações distintas a análise do pedido de perda do cargo com a inabilitação para exercício de função pública, da Presidente da República, na fase final do julgamento do processo de impeachment.

2. Sustenta, o impetrante, violado o art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, porque claro o texto constitucional ao impor conjuntamente a perda do cargo e a inabilitação para exercício de função pública, a serem decididas em votação única. A unidade constitucional das sanções teria sido reconhecida em precedente desta Suprema Corte, no MS nº 21.689/DF. Interpretações conferidas ao Regimento Interno do Senado Federal, por sua vez, não poderiam ter sido sobrepostas aos termos claros da Constituição Federal para permitir que práticas contrárias a esta fossem formalmente legitimadas.

3. Deduzidos os seguintes pedidos:“1) a concessão de liminar para atribuir efeito suspensivo à decisão

do Senado Federal, em razão da nulidade absoluta de tal decisão, por haver sido tomada em violação flagrante e frontal à Constituição Federal; (...)

4) deferir a ordem e torná-la definitiva por violação ao princípio da legalidade, confirmando a liminar” (inicial, fl. 8).

4. Por meio da Petição nº 50340/2016 (evento 6), o impetrante emendou a inicial, para requerer a citação de Dilma Vana Roussef.

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSAS. Entre os dias 1º

e a presente data, foram distribuídos à minha relatoria doze mandados de segurança que, ressalvadas particularidades a respeito das quais me manifestarei a seguir, compartilhavam pretensão de impugnar ato praticado na data de 31.8.2016, quando o Senado Federal deliberou, em votações separadas, pela procedência da denúncia deduzida em desfavor da Presidente da República e pela não aplicação de sua inabilitação para exercício de qualquer função pública.

Dado que a Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança, o individual (art. 5º, LXIX) e o coletivo (art. 5º, LXX), nove ações se reportaram àquela primeira categoria: seis deles impetrados por pessoas físicas ou associação civil; dois, por Senadores da República; um, por Deputado Federal. A lista se completa com a soma de três mandados de segurança coletivos, estes impetrados por partidos políticos.

No amplo contexto das doze demandas, portanto, há uma série de variáveis que podem ou não implicar resultados distintos, de acordo com a

importância que assumem. Tal importância, por sua vez, decorre da influência de certas premissas absolutamente necessárias à compreensão da controvérsia, e que são, basicamente, três: (i) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do direito subjetivo do parlamentar para impetração de mandado de segurança; (ii) a caracterização, na hipótese, do devido processo legislativo a ser defendido por aquela via; e (iii) os próprios aspectos instrumentais da ação eleita, como continente no qual a controvérsia está sendo veiculada.

2. DIREITO SUBJETIVO DO PARLAMENTAR. A afirmação do direito subjetivo do parlamentar para questionar, individualmente, atos praticados no âmbito da Casa Legislativa à qual se vincula remonta ao início da década de 1980, a partir do precedente firmado no MS nº 20.257/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Moreira Alves, DJ de 27.02.1981. Naquele caso, esta Suprema Corte se deparou com hipótese peculiar, diante da insurgência de dois Senadores da República contra o trâmite de Propostas de Emenda Constitucionais que tinham por objetivo estender o prazo de mandato dos então Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Alegou-se, àquela altura, que o simples trâmite de tais propostas estaria vedado pelo art. 47, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a Federação e a República”. Nesse contexto, a mera omissão em relação ao dever de arquivar proposta tendente a abolir, na visão do impetrante, o regime republicano representativo (este baseado na eleição periódica de representantes para os cargos do Executivo e Legislativo) já daria ensejo ao reconhecimento de violação da Constituição.

Durante o julgamento (e no que importa à presente controvérsia), o Supremo Tribunal Federal superou o entendimento segundo o qual seria vedado ao Poder Judiciário intervir “no Congresso Nacional para impedir que este pratique ato de seu ofício” (voto do Ministro Soares Muñoz) para afirmar, nos termos do voto do Ministro Moreira Alves, que, constatada inconstitucionalidade no “próprio andamento do processo legislativo”, diante de deliberação a respeito de assunto vedado, caberia “ao Poder Judiciário – nos sistemas em que o controle da constitucionalidade lhe é outorgado – impedir que se desrespeite a Constituição”, pois “na guarda da observância desta, está ele acima dos demais Poderes, não havendo, pois, que falar-se, a esse respeito, em independência”.

Nos anos seguintes, o desenvolvimento das hipóteses de controle judicial de atos legislativos foi longo e profícuo. Não é o caso aqui de descrever essa evolução pormenorizadamente. Basta, a título exemplificativo, citar a questão, hoje consolidada, do direito da minoria a ver instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito por ela requisitadas, quando cumpridos os requisitos para tanto (nesse sentido, o MS nº 24.831/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 04.8.2006, e, de minha relatoria, decisão monocrática no MS nº 32.885/DF, DJe de 28.4.2014), sem que a maioria possa obstar, por simples oposição de vontade, o exercício dessa prerrogativa político-jurídica constitucionalmente assegurada.

3. CONSEQUÊNCIAS. Se a jurisprudência desta Suprema Corte atribui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança ao parlamentar, diante de ato praticado no âmbito dos trabalhos da Casa Legislativa ao qual aquele se vincula, naturalmente falta legitimidade para que o cidadão, ou associação civil, impetre mandado de segurança buscando o mesmo tipo de tutela.

Essa a conclusão que expus no julgamento do primeiro grupo de ações a mim distribuídas no contexto da presente controvérsia (MS nº 34.372/DF, 34.375/DF, 34.376/DF, 34.377/DF, 34.383/DF e 34.391/DF), quando, no sexto dia do mês corrente, indeferi as iniciais respectivas. Ao fazê-lo, nos termos das decisões proferidas, reportei-me aos seguintes julgados: MS nº 24.667 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 23.4.2003, MS nº 32.033/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Teori Zavascki, DJe de 18.02.2014, MS nº 32.052 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, DJe de 19.12.2014, MS nº 33.844 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 24.11.2015 e MS nº 33.705 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 29.3.2016.

Também fiz referência ao MS nº 21.303 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Octavio Gallotti, DJ de 02.8.1991, cuja sintética ementa resume perfeitamente a questão: “Mandado de segurança requerido pelo impetrante na qualidade de cidadão brasileiro, contra ato de Comissão da Câmara dos Deputados tendente a possibilitar a adoção da pena de morte, mediante consulta plebiscitária. Falta de legitimidade ativa do Requerente, por falta de ameaça concreta a direito individual, particularizado em sua pessoa”. Nesse caso, aliás, o mandamus dizia respeito ao trâmite de Proposta de Emenda Constitucional versando sobre tema que, no entender do impetrante, estaria vetado à própria deliberação, nos exatos termos em que proposto o MS nº 20.257/DF, supra referido. Conquanto similares as bases fáticas das duas hipóteses, as conclusões foram radicalmente diferentes, evidenciando, apenas neste último caso, a inadequação entre via processual eleita e a pretensão de defesa de interesses gerais pelo cidadão.

Em resumo, conforme tive oportunidade de consignar em anterior manifestação de minha lavra (MS nº 34.190/DF, DJe de 11.5.2016), “a legitimidade ativa para impugnação de atos de natureza puramente legislativa é (...) concedida apenas aos próprios parlamentares, a partir de construção jurisprudencial desenvolvida por esta Suprema Corte. Na gênese de tal prerrogativa está o exercício do mandato parlamentar, fonte de direito público subjetivo a ser defendido como forma de evitar que Deputado ou Senador tome parte de processo legislativo viciado.”

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Essa compreensão traz, ainda, influxos potenciais sobre outras particularidades de algumas das ações restantes.

Antes de expor tais implicações, porém, há um recorte metodológico que precisa ficar explícito para evitar eventual má compreensão do alcance e do impacto do que se está a declarar nesta oportunidade. A declaração de ilegitimidade ativa de alguns dos impetrantes, por decisão de minha relatoria, está – penso eu – embasada em sólida e unívoca leitura dos precedentes aplicáveis à espécie. Não fosse o caso, ter-se-ia tema a respeito do qual manifestação monocrática, mormente terminativa, já não seria a melhor escolha.

Entendo que há dois desdobramentos particulares da compreensão derivada da legitimidade conferida apenas ao parlamentar no tocante à impugnação de atos legislativos que estão a exigir cautela, no sentido de que se encontram reservadas, de modo próprio, à manifestação do Plenário desta Suprema Corte. O primeiro diz respeito à legitimidade de Deputado Federal para questionar ato legislativo do qual não tomou parte porque praticado no âmbito de competência própria da outra Casa, qual seja, o Senado Federal. Sobre essa possibilidade, é possível em tese adotar interpretação ampliativa ou restritiva, a partir da jurisprudência existente.

A segunda questão se refere ao cabimento de mandado de segurança coletivo impetrado por partidos políticos. Trata-se de tema palpitante cujo exame pelo colegiado poderia ter sido realizado no bojo do recente MS nº 34.070/DF, se esta impetração não tivesse perdido objeto precocemente. De qualquer sorte, na decisão liminar então proferida em 18.3.2016, o Relator, Ministro Gilmar Mendes, reconheceu que o entendimento restritivo adotado pelo precedente firmado no julgamento do RE nº 196.184/AM, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ de 08.11.2004, estaria a merecer nova discussão pelo colegiado, porque “a concretização do dispositivo constitucional que prevê a legitimidade do uso do mandado de segurança coletivo por partido político ainda é uma obra em andamento”.

Respeitados os limites de atuação monocrática do Relator em relação ao colegiado, reservo-me a prerrogativa de me manifestar definitivamente sobre esses temas, com a profundidade que eles exigem, no momento oportuno. A presente decisão se limita ao exame de pedido de liminar. Esse tipo de juízo, como é cediço, tem natureza nitidamente perfunctória, de modo a não exaurir de forma alguma a extensão e complexidade dos temas postos em discussão. Por isso, tais juízos são também provisórios, vigorando até o julgamento final pelo órgão colegiado, destino natural dos processos de competência dos Tribunais em geral. Por ora, portanto, admito como cabíveis as impetrações, sem prejuízo, porém, da possibilidade de reexame do tema em ocasião vindoura.

4. ASPECTOS MATERIAIS DA CONTROVÉRSIA. Sempre que em pauta a análise judicial de atos legislativos, coloca-se naturalmente a questão dos limites desse exame. É extensa a história da doutrina e da jurisprudência relativas às chamadas questões políticas e aos atos interna corporis. Trata-se de história que remonta ao ano de 1.893, quando Rui Barbosa defendeu em juízo, pela primeira vez, a prerrogativa judicial de declarar inconstitucionalidade de ato praticado pelo Poder Executivo (consistente na declaração e na adoção de medidas práticas restritivas de direitos individuais durante estado de sítio). Os apontamentos forenses de Rui Barbosa foram recolhidos em volume intitulado “Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal”, e editados naquele mesmo ano (Capital Federal: Companhia Impressora, 1.893).

Em 1910, Rui Barbosa revisitaria o tema, com a publicação de outro trabalho também originado das lides forenses (O direito do Amazonas ao Acre septentrional. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 2 volumes). Desde aquela época, consignava Rui que “materia de questões meramente politicas será o exercicio destes, emquanto encarados na esphera discricionaria do Estado, nessa região de conveniencias opinativas e apreciações arbitrarias, onde a autoridade não se encontra com direitos fixados na lei fundamental” (ob. cit., p. 181). Com amparo nas lições dos autores norte-americanos, o núcleo meritório do ato estatal, a escolha política naquilo que esta possui de mais próprio no campo de atuação legislativa ou executiva, sempre se considerou objeto colocado a salvo de intervenção judicial.

Não é este, porém, o momento apropriado para discorrer sobre a longa evolução das relações entre direito e política sob a ótica da convivência entre os Poderes da República, hoje disciplinada pelo art. 2º da Constituição Federal, segundo o qual “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Interessa propriamente estabelecer que, por um lado, há ampla aceitação na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal a respeito da existência de um devido processo legislativo, em parte derivado diretamente de normas constitucionais – e a prova disso está presente nos próprios julgados anteriormente mencionados que reconhecem legitimidade ativa a parlamentar para exigir o cumprimento desse devido processo – enquanto que, por outro lado, permanece viva a ideia de que existe um campo impenetrável à abordagem dos Tribunais, pena de desvirtuamento da harmonia e independência de que nos fala o art. 2º da Constituição.

Há, por exemplo, algumas normas constitucionais particularmente densas sobre o devido processo legislativo, como a que estatui que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado” – art. 60, § 4º, I, da CF/88 (norma invocada, com sucesso – na perspectiva do cabimento, ao menos – como parâmetro de

controle no MS nº 20.257/DF, leading case sobre a análise judicial do devido processo legislativo), ou a que define que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, § 5º, da CF/88 (como visto no MS nº 33.630/DF, DJe de 19.6.2015, por mim relatado).

A questão controvertida está construída em torno da inteligência do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, segundo o qual, “nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente [do Senado Federal] o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Trata-se de decidir, basicamente, se a perda do cargo e a inabilitação devem ser decididas em uma única votação, ou se votações distintas podem ser realizadas.

Nesse juízo perfunctório, típico das medidas liminares – reiterando que ao Pleno incumbe a manifestação definitiva sobre o assunto –, entendo que o parâmetro de controle constitucional incidente sobre o ato apontado como coator está a conceder plausibilidade à tese segundo a qual se encontra franqueada a esta Suprema Corte a prerrogativa de se manifestar sobre o tema, na qualidade de guarda da Constituição. Embora o julgamento de impeachment, numa visão restritiva, talvez não possa ser assimilado por inteiro aos temas que tradicionalmente ancoram nesta Casa sob o pálio do devido processo legislativo – se trabalhado tal conceito, de forma mais fechada, como referente apenas ao conjunto de normas e procedimentos relacionados à atividade de produção de leis – , o que se tem, em última análise, é atividade de primeira grandeza no panorama constitucional, e, dentro desse tema fundamental à ordem democrática, uma questão jurídica a respeito da definição do sentido de uma norma da Constituição.

É sabido que uma das lições clássicas do direito brasileiro a respeito da não intervenção judicial sobre atos legislativos, derivada da ilustre pena de Hely Lopes Meirelles, conceitua os atos interna corporis como “aquelas questões ou assuntos que entendem direta e imediatamente com a economia interna da corporação legislativa, com seus privilégios e com a formação ideológica da lei, e que, por sua própria natureza, são reservados à exclusiva apreciação e deliberação de Plenário da Câmara”, o que se exemplifica por circunstâncias tais como “os atos de escolha da Mesa (eleições internas), os de verificação de podêres e incompatibilidades de seus membros (cassação de mandatos, concessão de licenças etc.) e os de utilização de suas prerrogativas institucionais (modo de funcionamento da Câmara, elaboração de Regimento, constituição de Comissões, organização de Serviços Auxiliares etc.), e o processo de elaboração das leis e resoluções” (Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, Volume II, 2ª Edição revista e ampliada, 1964, p. 910).

Nesse trecho reiteradamente lembrado, há referência à cassação de mandatos como assunto interna corporis, mas num contexto que claramente remete à cassação de “seus membros”, ou seja, os das Casas Legislativas respectivas. E mesmo em tal contexto, parece razoável supor que o trecho precisa ser lido em referência ao mérito da deliberação, não ao iter. Nesse sentido, ou seja, reputando cabível o exame judicial de violações apontadas no processo de cassação de Deputado (relativas às garantias da ampla defesa e contraditório), mas não do mérito em si, cito o MS nº 21.861/DF, Pleno, Relator Ministro Néri da Silveira, DJ de 21.8.2001. Sem falar, é claro, no MS nº 21.689/DF, relativo ao exame do processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello.

5. DISCIPLINA DO MANDADO DE SEGURANÇA. Nada disso, porém, altera o fato de que a via processual eleita possui características próprias, que não se perdem em razão da importância do tema ou da natureza do litígio. Continua imprescindível, v.g., a demonstração de direito líquido e certo por meio de prova pré-constituída.

Na verdade, não há contradição ou incongruência entre o exame da matéria controvertida, conquanto carregada de inegável substrato político, e as características da via processual eleita. Ao contrário: talvez seja o mandado de segurança a via processual por excelência para a instrumentalização desse tipo de controvérsia. Por isso, suas características não devem, e não precisam, ser alteradas.

Ao me tornar Relatora para acórdão do RE nº 669.367/RJ (DJe de 30.10.2014), processo julgado sob a sistemática da repercussão geral, consignei que o mandado de segurança é ação autônoma de impugnação, possui configuração especial e status especialíssimo, de índole constitucional. A respeito dessa configuração própria, em clássica obra sobre o tema, Castro Nunes afirmou que “mandado de segurança é, materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe os desmandos e erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ – derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o dualismo jurisdicional do sistema francês” (Do mandado de segurança e de outros meios de defesa contra atos do Poder Público. Rio de Janeiro: Forense, 6ª edição, 1961, p. 73).

Ainda na esteira do que expendido no RE nº 669.367/RJ, a decisão a

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 122

ser proferida no mandado de segurança remete, portanto, a uma necessária atuação ou omissão administrativa anterior. Como disciplina o art. 5º, I, da Lei 12.016/09, atualmente em vigor, “não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução”, apesar de viável, em outras circunstâncias, a impetração de tipo preventivo. Se a Administração não pode praticar o ato, não há interesse de agir; se o writ é ‘remédio’, como se costuma dizer, é porque existe algo ser combatido, o que evidencia uma relação de causalidade. O contexto fático permissivo da impetração preventiva é esclarecedor: o ato ainda não foi praticado, mas há concreta expectativa de que o seja – o que equivale a dizer que o agir ou omitir não encontra óbice em quaisquer impedimentos que não a própria oportunidade administrativa. Novamente com Castro Nunes, tem-se que “o que se resolve pelo mandado de segurança é relação de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever” (ob. cit., p. 76).

Mandado de segurança é, portanto, ação intimamente ligada ao controle de atos do Estado contra violações de direitos. Não por acaso a jurisprudência antes indicada - a permitir irresignação de parlamentar contra atos ocorridos no seio da atividade legislativa -, está imbricada aos traços desta ação em particular.

Com tais considerações em mente é que passo ao exame do pedido de liminar propriamente dito, com olhos voltados ao que dispõe o art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, segundo o qual “ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica”. Essa medida liminar, por expressa determinação legal, tem seu contexto compreensível a partir do delineamento do ato supostamente ilegal praticado por autoridade pública, e da possibilidade de que a não suspensão dos efeitos dele derivados possa vir a prejudicar, definitivamente e de forma antijurídica, o direito individual titularizado pelo impetrante.

6. DOS PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR. Consabido que, para o deferimento da liminar, devem concorrer cumulativamente os dois requisitos legais supra aludidos: (i) relevância dos motivos em que se assenta o pedido deduzido e (ii) a possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante na hipótese deste vir a ser reconhecido na decisão final de mérito. A concessão desse provimento jurisdicional de natureza provisória e urgente, que é a liminar, em absoluto implica o prejulgamento da causa, tampouco afirma ou reconhece direitos. Preserva, apenas, o impetrante de lesão irreparável, ao determinar a suspensão provisória dos efeitos do ato impugnado.

O pressuposto do perigo na demora no mandado de segurança, enquanto ação constitucional vocacionada a assegurar a prestação in natura ao impetrante, significa em última análise que, se não concedida a medida liminar pleiteada, a sentença final de mérito será inútil como técnica capaz de dar tutela específica ao direito afirmado, a ensejar, a execução do ato questionado, a ocorrência do dano temido (ou ilícito, em caso de mandado de segurança preventivo). A urgência apresenta-se, portanto, quando a demora na prestação da tutela jurisdicional é passível de comprometer a realização imediata ou futura do direito pleiteado.

Com base nessas premissas, passo à análise do pedido liminar.Emerge da inicial que o direito líquido e certo sustentado pelo

impetrante consiste na tutela do devido processo legal relativo ao trâmite do impeachment, levado a cabo pelo Senado Federal. Isto é, o parâmetro de controle da questão jurídica, na espécie, é a norma decorrente do artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. O invocado direito subjetivo de caráter líquido e certo diz respeito ao direito do parlamentar de ver obedecido o devido processo legal.

O pedido de inabilitação da litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff para o exercício de qualquer função pública, bem vistas as coisas, é deduzido como consequência lógica da declaração de nulidade do ato que autorizou a bipartição da votação. Em outras palavras: compreende o impetrante que a votação da sanção da perda do mandato não poderia ser dissociada da consectária inabilitação para o exercício da função pública, por isso a nulidade do ato impugnado.

Desse modo, a medida liminar postulada não visa à tutela da segurança final pretendida, nem a evitar o risco de ineficácia da decisão de mérito buscada. Antes, consiste em antecipação de um dos efeitos executivos da futura sentença de procedência pretendida: o da aplicação da pena de inabilitação para o exercício de função pública.

Muito se discute em doutrina e jurisprudência acerca da natureza jurídica da liminar em mandado de segurança. Para parcela da literatura jurídica processual, trata-se de providência de natureza cautelar (ALVIM, Eduardo. (Mandado de segurança: de acordo com a Lei nº 12.016, de 07/08/2009. 3ª ed. Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2014; ROCHA, Carmen Lúcia. A liminar no mandado de segurança. In: Mandados de segurança e injunção. TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord). São Paulo: Saraiva, 1990, p. 202); para outra, providência de natureza antecipatória (Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald, Gilmar Ferreira Mendes. Mandado de segurança e ações constitucionais. 36ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 94-95; FUX, Luiz. Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 72-73; Zavascki, Teori Albino. Antecipação de tutela. 2ª ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais ). Parcela outra ainda entende que a natureza tem relação com o pedido final (ou de mérito), como o autor Cássio Scarpinella. Mandado de segurança: comentários às Leis n. 1.533/51. 4.4348/64 e 5.021/66. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 2009.p. 89-90.

Nada obstante a discussão teórica, tenho que a liminar postulada na presente ação constitucional não se presta à tutela do direito material afirmado na peça de ingresso. E tal conclusão se esteia no mesmo argumento utilizado na impetração para fundamentar o periculum in mora, embora de forma contrária. Ou seja: a não concessão da liminar e, portanto, a possibilidade em tese de a litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação, pelo Senado Federal, do art. 52, parágrafo único, da Constituição, diante do fracionamento efetuado na votação final do processo do impeachment.

O definir se tal fracionamento da votação para o julgamento do crime de responsabilidade e a aplicação em separado das sanções de perda do cargo e inabilitação dos direitos políticos encontram amparo na Constituição, ou a afrontam, em absoluto resta ameaçado com a não concessão da liminar pretendida, reitero.

À demasia: o alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional.

Em resumo, a não demonstração do perigo da demora, consistente no risco de frustração da eficácia do pedido deduzido na ação, na hipótese, de procedência, ao final, é causa suficiente para a não concessão da liminar.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar.Retifique-se a autuação, para que passe a constar, como litisconsorte

passiva necessária, Dilma Vana Rousseff.Cite-se a litisconsorte passiva necessária, para que apresente

resposta, no prazo de 10 (dez) dias.Notifiquem-se as autoridades impetradas do conteúdo da inicial, a fim

de que, no prazo de 10 (dez) dias, prestem informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Cientifique-se a União, por seu órgão de representação judicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.394 (817)ORIGEM : MS - 34394 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA -

PSDBADV.(A/S) : MARILDA DE PAULA SILVEIRA (33954/DF, 90211/MG)IMPTE.(S) : DEMOCRATAS - DEMADV.(A/S) : GUSTAVO GUILHERME BEZERRA KANFFER

(20839/DF)IMPTE.(S) : PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPSADV.(A/S) : RENATO CAMPOS GALUPPO (90819/MG) E OUTRO(A/

S)IMPTE.(S) : PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO

BRASILEIRO - PMDBADV.(A/S) : RENATO OLIVEIRA RAMOS (0020562/DF)IMPTE.(S) : SOLIDARIEDADE - SDADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ LEITE OLIVEIRA (23167/DF) E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MESA DIRETORA DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : DILMA VANA ROUSSEFFADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO MARTINS CARDOZO (67219/SP) E

OUTRO(A/S)

Vistos etc.1. Trata-se de mandado de segurança coletivo, com pedido de

liminar, impetrado pelo Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, Partido Popular Socialista – PPS, Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB e Solidariedade - SD contra ato imputado ao Presidente do Processo de Impeachment no Senado Federal, Ministro Ricardo Lewandowski, ao Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e à Mesa Diretora do Senado Federal, por meio do qual cindida em duas votações distintas a análise do pedido de perda do cargo com a inabilitação para o exercício de função pública, da Presidente da República, na fase final do julgamento daquele processo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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2. Os partidos impetrantes afirmam possuir legitimidade ativa para defesa de quaisquer interesses coletivos em sentido lato, reputando indevida a limitação prevista no art. 21 da Lei nº 12.016/09 quanto à suposta necessidade de pertinência entre o direito pleiteado e a finalidade partidária.

3. Sustentam que a decisão atacada, ao buscar amparo no art. 68 da Lei nº 1.079/50 (que não estaria mais em vigor), ofendeu o art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, indissociável a perda do mandato da inabilitação para o exercício da função pública. Negam o caráter acessório ou facultativo de tal pena, defendendo impositiva sua aplicação como pena principal. Tal entendimento seria corroborado por precedente desta Suprema Corte relativo ao julgamento do impeachment do ex-Presidente Fernando Collor (MS nº 21.689/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 07.4.1995), e pela decisão prolatada na ADPF nº 378. Ainda, o ato coator desvirtuaria o sistema de freios e contrapesos como estruturado em nosso sistema presidencialista, e a anulação da segunda votação, sem prejuízo das conclusões retiradas da primeira, seria plenamente viável, faltando causalidade à afirmação de que diferente o resultado em caso de votação única.

4. O periculum in mora necessário para a concessão da liminar, a seu turno, decorreria do fato de que, “como noticiado pelos meios de comunicação, a qualquer momento é possível que [a ex-Presidente] seja empossada em um cargo público” (inicial, fl. 16).

5. Deduzidos os seguintes pedidos:“Seja deferido pedido de liminar no sentido de suspender a

habilitação para o exercício de função pública da Presidente da República cassada Dilma Vana Rousseff, até decisão final de mérito; (...)

e) seja concedida a ordem para reconhecer a ilegalidade do destaque decorrente do Requerimento nº 636, de 2016, (...) e, por consequência, a nulidade da segunda votação realizada no Plenário do Senado que levou à publicação da Resolução nº 36/2016 e sentença anexa em afronta direta ao artigo 52, parágrafo único da Constituição (...)” (inicial, fls. 16-7).

6. Por meio de despacho prolatado em 06.9.2016 (evento 17), assinei prazo para que os impetrantes emendassem a inicial, requerendo a citação da litisconsorte passiva necessária, Dilma Vana Rousseff, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.

7. Ante o comparecimento espontâneo de Dilma Vana Rousseff aos autos, por meio de petição de apresentação de defesa (evento 12), ficou prejudicado o comando de emenda à inicial, tendo sido determinada a retificação da autuação, a fim de incluí-la como litisconsorte passiva necessária (evento 20).

É o relatório.Decido o pedido de medida liminar.1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E PREMISSAS. Entre os dias 1º

e a presente data, foram distribuídos à minha relatoria doze mandados de segurança que, ressalvadas particularidades a respeito das quais me manifestarei a seguir, compartilhavam pretensão de impugnar ato praticado na data de 31.8.2016, quando o Senado Federal deliberou, em votações separadas, pela procedência da denúncia deduzida em desfavor da Presidente da República e pela não aplicação de sua inabilitação para exercício de qualquer função pública.

Dado que a Constituição Federal prevê duas espécies de mandado de segurança, o individual (art. 5º, LXIX) e o coletivo (art. 5º, LXX), nove ações se reportaram àquela primeira categoria: seis deles impetrados por pessoas físicas ou associação civil; dois, por Senadores da República; um, por Deputado Federal. A lista se completa com a soma de três mandados de segurança coletivos, estes impetrados por partidos políticos.

No amplo contexto das doze demandas, portanto, há uma série de variáveis que podem ou não implicar resultados distintos, de acordo com a importância que assumem. Tal importância, por sua vez, decorre da influência de certas premissas absolutamente necessárias à compreensão da controvérsia, e que são, basicamente, três: (i) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito do direito subjetivo do parlamentar para impetração de mandado de segurança; (ii) a caracterização, na hipótese, do devido processo legislativo a ser defendido por aquela via; e (iii) os próprios aspectos instrumentais da ação eleita, como continente no qual a controvérsia está sendo veiculada.

2. DIREITO SUBJETIVO DO PARLAMENTAR. A afirmação do direito subjetivo do parlamentar para questionar, individualmente, atos praticados no âmbito da Casa Legislativa à qual se vincula remonta ao início da década de 1980, a partir do precedente firmado no MS nº 20.257/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Moreira Alves, DJ de 27.02.1981. Naquele caso, esta Suprema Corte se deparou com hipótese peculiar, diante da insurgência de dois Senadores da República contra o trâmite de Propostas de Emenda Constitucionais que tinham por objetivo estender o prazo de mandato dos então Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Alegou-se, àquela altura, que o simples trâmite de tais propostas estaria vedado pelo art. 47, § 1º, da Constituição Federal, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a Federação e a República”. Nesse contexto, a mera omissão em relação ao dever de arquivar proposta tendente a abolir, na visão dos impetrantes, o regime republicano representativo (este baseado na eleição periódica de representantes para os cargos do Executivo e Legislativo) já daria ensejo ao reconhecimento de violação da Constituição.

Durante o julgamento (e no que importa à presente controvérsia), o Supremo Tribunal Federal superou o entendimento segundo o qual seria

vedado ao Poder Judiciário intervir “no Congresso Nacional para impedir que este pratique ato de seu ofício” (voto do Ministro Soares Muñoz) para afirmar, nos termos do voto do Ministro Moreira Alves, que, constatada inconstitucionalidade no “próprio andamento do processo legislativo”, diante de deliberação a respeito de assunto vedado, caberia “ao Poder Judiciário – nos sistemas em que o controle da constitucionalidade lhe é outorgado – impedir que se desrespeite a Constituição”, pois “na guarda da observância desta, está ele acima dos demais Poderes, não havendo, pois, que falar-se, a esse respeito, em independência”.

Nos anos seguintes, o desenvolvimento das hipóteses de controle judicial de atos legislativos foi longo e profícuo. Não é o caso aqui de descrever essa evolução pormenorizadamente. Basta, a título exemplificativo, citar a questão, hoje consolidada, do direito da minoria a ver instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito por ela requisitadas, quando cumpridos os requisitos para tanto (nesse sentido, o MS nº 24.831/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 04.8.2006, e, de minha relatoria, decisão monocrática no MS nº 32.885/DF, DJe de 28.4.2014), sem que a maioria possa obstar, por simples oposição de vontade, o exercício dessa prerrogativa político-jurídica constitucionalmente assegurada.

3. CONSEQUÊNCIAS. Se a jurisprudência desta Suprema Corte atribui legitimidade ativa para impetração de mandado de segurança ao parlamentar, diante de ato praticado no âmbito dos trabalhos da Casa Legislativa ao qual aquele se vincula, naturalmente falta legitimidade para que o cidadão, ou associação civil, impetre mandado de segurança buscando o mesmo tipo de tutela.

Essa a conclusão que expus no julgamento do primeiro grupo de ações a mim distribuídas no contexto da presente controvérsia (MS nº 34.372/DF, 34.375/DF, 34.376/DF, 34.377/DF, 34.383/DF e 34.391/DF), quando, no sexto dia do mês corrente, indeferi as iniciais respectivas. Ao fazê-lo, nos termos das decisões proferidas, reportei-me aos seguintes julgados: MS nº 24.667 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Carlos Velloso, DJ de 23.4.2003, MS nº 32.033/DF, Pleno, Relator para acórdão Ministro Teori Zavascki, DJe de 18.02.2014, MS nº 32.052 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, DJe de 19.12.2014, MS nº 33.844 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 24.11.2015 e MS nº 33.705 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 29.3.2016.

Também fiz referência ao MS nº 21.303 AgR/DF, Pleno, Relator Ministro Octavio Gallotti, DJ de 02.8.1991, cuja sintética ementa resume perfeitamente a questão: “Mandado de segurança requerido pelo impetrante na qualidade de cidadão brasileiro, contra ato de Comissão da Câmara dos Deputados tendente a possibilitar a adoção da pena de morte, mediante consulta plebiscitária. Falta de legitimidade ativa do Requerente, por falta de ameaça concreta a direito individual, particularizado em sua pessoa”. Nesse caso, aliás, o mandamus dizia respeito ao trâmite de Proposta de Emenda Constitucional versando sobre tema que, no entender do impetrante, estaria vetado à própria deliberação, nos exatos termos em que proposto o MS nº 20.257/DF, supra referido. Conquanto similares as bases fáticas das duas hipóteses, as conclusões foram radicalmente diferentes, evidenciando, apenas neste último caso, a inadequação entre via processual eleita e a pretensão de defesa de interesses gerais pelo cidadão.

Em resumo, conforme tive oportunidade de consignar em anterior manifestação de minha lavra (MS nº 34.190/DF, DJe de 11.5.2016), “a legitimidade ativa para impugnação de atos de natureza puramente legislativa é (...) concedida apenas aos próprios parlamentares, a partir de construção jurisprudencial desenvolvida por esta Suprema Corte. Na gênese de tal prerrogativa está o exercício do mandato parlamentar, fonte de direito público subjetivo a ser defendido como forma de evitar que Deputado ou Senador tome parte de processo legislativo viciado.”

Essa compreensão traz, ainda, influxos potenciais sobre outras particularidades de algumas das ações restantes.

Antes de expor tais implicações, porém, há um recorte metodológico que precisa ficar explícito para evitar eventual má compreensão do alcance e do impacto do que se está a declarar nesta oportunidade. A declaração de ilegitimidade ativa de alguns dos impetrantes, por decisão de minha relatoria, está – penso eu – embasada em sólida e unívoca leitura dos precedentes aplicáveis à espécie. Não fosse o caso, ter-se-ia tema a respeito do qual manifestação monocrática, mormente terminativa, já não seria a melhor escolha.

Entendo que há dois desdobramentos particulares da compreensão derivada da legitimidade conferida apenas ao parlamentar no tocante à impugnação de atos legislativos que estão a exigir cautela, no sentido de que se encontram reservadas, de modo próprio, à manifestação do Plenário desta Suprema Corte. O primeiro diz respeito à legitimidade de Deputado Federal para questionar ato legislativo do qual não tomou parte porque praticado no âmbito de competência própria da outra Casa, qual seja, o Senado Federal. Sobre essa possibilidade, é possível em tese adotar interpretação ampliativa ou restritiva, a partir da jurisprudência existente.

A segunda questão se refere ao cabimento de mandado de segurança coletivo impetrado por partidos políticos. Trata-se de tema palpitante cujo exame pelo colegiado poderia ter sido realizado no bojo do recente MS nº 34.070/DF, se esta impetração não tivesse perdido objeto precocemente. De qualquer sorte, na decisão liminar então proferida em 18.3.2016, o Relator, Ministro Gilmar Mendes, reconheceu que o entendimento restritivo adotado pelo precedente firmado no julgamento do RE

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 124

nº 196.184/AM, Relatora Ministra Ellen Gracie, DJ de 08.11.2004, estaria a merecer nova discussão pelo colegiado, porque “a concretização do dispositivo constitucional que prevê a legitimidade do uso do mandado de segurança coletivo por partido político ainda é uma obra em andamento”.

Respeitados os limites de atuação monocrática do Relator em relação ao colegiado, reservo-me a prerrogativa de me manifestar definitivamente sobre esses temas, com a profundidade que eles exigem, no momento oportuno. A presente decisão se limita ao exame de pedido de liminar. Esse tipo de juízo, como é cediço, tem natureza nitidamente perfunctória, de modo a não exaurir de forma alguma a extensão e complexidade dos temas postos em discussão. Por isso, tais juízos são também provisórios, vigorando até o julgamento final pelo órgão colegiado, destino natural dos processos de competência dos Tribunais em geral. Por ora, portanto, admito como cabíveis as impetrações, sem prejuízo, porém, da possibilidade de reexame do tema em ocasião vindoura.

4. ASPECTOS MATERIAIS DA CONTROVÉRSIA. Sempre que em pauta a análise judicial de atos legislativos, coloca-se naturalmente a questão dos limites desse exame. É extensa a história da doutrina e da jurisprudência relativas às chamadas questões políticas e aos atos interna corporis. Trata-se de história que remonta ao ano de 1.893, quando Rui Barbosa defendeu em juízo, pela primeira vez, a prerrogativa judicial de declarar inconstitucionalidade de ato praticado pelo Poder Executivo (consistente na declaração e na adoção de medidas práticas restritivas de direitos individuais durante estado de sítio). Os apontamentos forenses de Rui Barbosa foram recolhidos em volume intitulado “Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal”, e editados naquele mesmo ano (Capital Federal: Companhia Impressora, 1.893).

Em 1910, Rui Barbosa revisitaria o tema, com a publicação de outro trabalho também originado das lides forenses (O direito do Amazonas ao Acre septentrional. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 2 volumes). Desde aquela época, consignava Rui que “materia de questões meramente politicas será o exercicio destes, emquanto encarados na esphera discricionaria do Estado, nessa região de conveniencias opinativas e apreciações arbitrarias, onde a autoridade não se encontra com direitos fixados na lei fundamental” (ob. cit., p. 181). Com amparo nas lições dos autores norte-americanos, o núcleo meritório do ato estatal, a escolha política naquilo que esta possui de mais próprio no campo de atuação legislativa ou executiva, sempre se considerou objeto colocado a salvo de intervenção judicial.

Não é este, porém, o momento apropriado para discorrer sobre a longa evolução das relações entre direito e política sob a ótica da convivência entre os Poderes da República, hoje disciplinada pelo art. 2º da Constituição Federal, segundo o qual “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Interessa propriamente estabelecer que, por um lado, há ampla aceitação na jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal a respeito da existência de um devido processo legislativo, em parte derivado diretamente de normas constitucionais – e a prova disso está presente nos próprios julgados anteriormente mencionados que reconhecem legitimidade ativa a parlamentar para exigir o cumprimento desse devido processo – enquanto que, por outro lado, permanece viva a ideia de que existe um campo impenetrável à abordagem dos Tribunais, pena de desvirtuamento da harmonia e independência de que nos fala o art. 2º da Constituição.

Há, por exemplo, algumas normas constitucionais particularmente densas sobre o devido processo legislativo, como a que estatui que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado” – art. 60, § 4º, I, da CF/88 (norma invocada, com sucesso – na perspectiva do cabimento, ao menos – como parâmetro de controle no MS nº 20.257/DF, leading case sobre a análise judicial do devido processo legislativo), ou a que define que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, § 5º, da CF/88 (como visto no MS nº 33.630/DF, DJe de 19.6.2015, por mim relatado).

A questão controvertida está construída em torno da inteligência do art. 52, parágrafo único, da Constituição Federal, segundo o qual, “nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente [do Senado Federal] o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Trata-se de decidir, basicamente, se a perda do cargo e a inabilitação devem ser decididas em uma única votação, ou se votações distintas podem ser realizadas.

Nesse juízo perfunctório, típico das medidas liminares – reiterando que ao Pleno incumbe a manifestação definitiva sobre o assunto –, entendo que o parâmetro de controle constitucional incidente sobre o ato apontado como coator está a conceder plausibilidade à tese segundo a qual se encontra franqueada a esta Suprema Corte a prerrogativa de se manifestar sobre o tema, na qualidade de guarda da Constituição. Embora o julgamento de impeachment, numa visão restritiva, talvez não possa ser assimilado por inteiro aos temas que tradicionalmente ancoram nesta Casa sob o pálio do devido processo legislativo – se trabalhado tal conceito, de forma mais fechada, como referente apenas ao conjunto de normas e procedimentos relacionados à atividade de produção de leis – , o que se tem, em última

análise, é atividade de primeira grandeza no panorama constitucional, e, dentro desse tema fundamental à ordem democrática, uma questão jurídica a respeito da definição do sentido de uma norma da Constituição.

É sabido que uma das lições clássicas do direito brasileiro a respeito da não intervenção judicial sobre atos legislativos, derivada da ilustre pena de Hely Lopes Meirelles, conceitua os atos interna corporis como “aquelas questões ou assuntos que entendem direta e imediatamente com a economia interna da corporação legislativa, com seus privilégios e com a formação ideológica da lei, e que, por sua própria natureza, são reservados à exclusiva apreciação e deliberação de Plenário da Câmara”, o que se exemplifica por circunstâncias tais como “os atos de escolha da Mesa (eleições internas), os de verificação de podêres e incompatibilidades de seus membros (cassação de mandatos, concessão de licenças etc.) e os de utilização de suas prerrogativas institucionais (modo de funcionamento da Câmara, elaboração de Regimento, constituição de Comissões, organização de Serviços Auxiliares etc.), e o processo de elaboração das leis e resoluções” (Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, Volume II, 2ª Edição revista e ampliada, 1964, p. 910).

Nesse trecho reiteradamente lembrado, há referência à cassação de mandatos como assunto interna corporis, mas num contexto que claramente remete à cassação de “seus membros”, ou seja, os das Casas Legislativas respectivas. E mesmo em tal contexto, parece razoável supor que o trecho precisa ser lido em referência ao mérito da deliberação, não ao iter. Nesse sentido, ou seja, reputando cabível o exame judicial de violações apontadas no processo de cassação de Deputado (relativas às garantias da ampla defesa e contraditório), mas não do mérito em si, cito o MS nº 21.861/DF, Pleno, Relator Ministro Néri da Silveira, DJ de 21.8.2001. Sem falar, é claro, no MS nº 21.689/DF, relativo ao exame do processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello.

5. DISCIPLINA DO MANDADO DE SEGURANÇA. Nada disso, porém, altera o fato de que a via processual eleita possui características próprias, que não se perdem em razão da importância do tema ou da natureza do litígio. Continua imprescindível, v.g., a demonstração de direito líquido e certo por meio de prova pré-constituída.

Na verdade, não há contradição ou incongruência entre o exame da matéria controvertida, conquanto carregada de inegável substrato político, e as características da via processual eleita. Ao contrário: talvez seja o mandado de segurança a via processual por excelência para a instrumentalização desse tipo de controvérsia. Por isso, suas características não devem, e não precisam, ser alteradas.

Ao me tornar Relatora para acórdão do RE nº 669.367/RJ (DJe de 30.10.2014), processo julgado sob a sistemática da repercussão geral, consignei que o mandado de segurança é ação autônoma de impugnação, possui configuração especial e status especialíssimo, de índole constitucional. A respeito dessa configuração própria, em clássica obra sobre o tema, Castro Nunes afirmou que “mandado de segurança é, materialmente, recurso administrativo, porque tem por objeto matéria contenciosa administrativa: jurisdicionalmente, remédio judiciário. Em uma palavra: contrôle judicial da administração, aplicação do princípio anglo-americano dos writs da common law, cujas origens conhecidas estão na Curia Regis e no seu sucedâneo, o King’s Bench, atestando uma superintendência que mais tarde passou para os tribunais, sôbre os funcionários da administração, destinada a corrigir-lhe os desmandos e erros – ‘against the wrongful or erroneous exercise of administrative power’ – derrogatória do princípio da separação dos podêres, em que se baseia o dualismo jurisdicional do sistema francês” (Do mandado de segurança e de outros meios de defesa contra atos do Poder Público. Rio de Janeiro: Forense, 6ª edição, 1961, p. 73).

Ainda na esteira do que expendido no RE nº 669.367/RJ, a decisão a ser proferida no mandado de segurança remete, portanto, a uma necessária atuação ou omissão administrativa anterior. Como disciplina o art. 5º, I, da Lei 12.016/09, atualmente em vigor, “não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução”, apesar de viável, em outras circunstâncias, a impetração de tipo preventivo. Se a Administração não pode praticar o ato, não há interesse de agir; se o writ é ‘remédio’, como se costuma dizer, é porque existe algo ser combatido, o que evidencia uma relação de causalidade. O contexto fático permissivo da impetração preventiva é esclarecedor: o ato ainda não foi praticado, mas há concreta expectativa de que o seja – o que equivale a dizer que o agir ou omitir não encontra óbice em quaisquer impedimentos que não a própria oportunidade administrativa. Novamente com Castro Nunes, tem-se que “o que se resolve pelo mandado de segurança é relação de direito público, definida pelo dever legal da autoridade e pelo direito correlato de se lhe exigir o cumprimento desse dever” (ob. cit., p. 76).

Mandado de segurança é, portanto, ação intimamente ligada ao controle de atos do Estado contra violações de direitos. Não por acaso a jurisprudência antes indicada - a permitir irresignação de parlamentar contra atos ocorridos no seio da atividade legislativa -, está imbricada aos traços desta ação em particular.

Com tais considerações em mente é que passo ao exame do pedido de liminar propriamente dito, com olhos voltados ao que dispõe o art. 7º, III, da Lei nº 12.016/09, segundo o qual “ao despachar a inicial, o juiz ordenará: (...) que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja

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finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica”. Essa medida liminar, por expressa determinação legal, tem seu contexto compreensível a partir do delineamento do ato supostamente ilegal praticado por autoridade pública, e da possibilidade de que a não suspensão dos efeitos dele derivados possa vir a prejudicar, definitivamente e de forma antijurídica, o direito individual titularizado pelo impetrante.

6. DOS PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR. Consabido que, para o deferimento da liminar, devem concorrer cumulativamente os dois requisitos legais supra aludidos: (i) relevância dos motivos em que se assenta o pedido deduzido e (ii) a possibilidade de ocorrência de lesão irreparável ao direito do impetrante na hipótese deste vir a ser reconhecido na decisão final de mérito. A concessão desse provimento jurisdicional de natureza provisória e urgente, que é a liminar, em absoluto implica o prejulgamento da causa, tampouco afirma ou reconhece direitos. Preserva, apenas, o impetrante de lesão irreparável, ao determinar a suspensão provisória dos efeitos do ato impugnado.

O pressuposto do perigo na demora no mandado de segurança, enquanto ação constitucional vocacionada a assegurar a prestação in natura ao impetrante, significa em última análise que, se não concedida a medida liminar pleiteada, a sentença final de mérito será inútil como técnica capaz de dar tutela específica ao direito afirmado, a ensejar, a execução do ato questionado, a ocorrência do dano temido (ou ilícito, em caso de mandado de segurança preventivo). A urgência apresenta-se, portanto, quando a demora na prestação da tutela jurisdicional é passível de comprometer a realização imediata ou futura do direito pleiteado.

Com base nessas premissas, passo à análise do pedido liminar.Emerge da inicial que o direito líquido e certo sustentado pelos

impetrantes consiste na tutela do devido processo legal relativo ao trâmite do impeachment, levado a cabo pelo Senado Federal. Isto é, o parâmetro de controle da questão jurídica, na espécie, é a norma decorrente do artigo 52, parágrafo único, da Constituição Federal. O invocado direito subjetivo de caráter líquido e certo diz respeito ao direito do parlamentar de ver obedecido o devido processo legal.

O pedido de inabilitação da litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff para o exercício de qualquer função pública, bem vistas as coisas, é deduzido como consequência lógica da declaração de nulidade do ato que autorizou a bipartição da votação. Em outras palavras: compreendem os impetrantes que a votação da sanção da perda do mandato não poderia ser dissociada da consectária inabilitação para o exercício da função pública, por isso a nulidade do ato impugnado.

Desse modo, a medida liminar postulada não visa à tutela da segurança final pretendida, nem a evitar o risco de ineficácia da decisão de mérito buscada. Antes, consiste em antecipação de um dos efeitos executivos da futura sentença de procedência pretendida: o da aplicação da pena de inabilitação para o exercício de função pública.

Muito se discute em doutrina e jurisprudência acerca da natureza jurídica da liminar em mandado de segurança. Para parcela da literatura jurídica processual, trata-se de providência de natureza cautelar (ALVIM, Eduardo. (Mandado de segurança: de acordo com a Lei nº 12.016, de 07/08/2009. 3ª ed. Rio de Janeiro: LMJ Mundo Jurídico, 2014; ROCHA, Carmen Lúcia. A liminar no mandado de segurança. In: Mandados de segurança e injunção. TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo (coord). São Paulo: Saraiva, 1990, p. 202); para outra, providência de natureza antecipatória (Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald, Gilmar Ferreira Mendes. Mandado de segurança e ações constitucionais. 36ª ed. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 94-95; FUX, Luiz. Mandado de segurança. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 72-73; Zavascki, Teori Albino. Antecipação de tutela. 2ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais ). Parcela outra ainda entende que a natureza tem relação com o pedido final (ou de mérito), como o autor Cássio Scarpinella. Mandado de segurança: comentários às Leis n. 1.533/51. 4.4348/64 e 5.021/66. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 2009.p. 89-90.

Nada obstante a discussão teórica, tenho que a liminar postulada na presente ação constitucional não se presta à tutela do direito material afirmado na peça de ingresso. E tal conclusão se esteia no mesmo argumento utilizado na impetração para fundamentar o periculum in mora, embora de forma contrária. Ou seja: a não concessão da liminar e, portanto, a possibilidade em tese de a litisconsorte necessária Dilma Vana Rousseff vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação, pelo Senado Federal, do art. 52, parágrafo único, da Constituição, diante do fracionamento efetuado na votação final do processo do impeachment.

O definir se tal fracionamento da votação para o julgamento do crime de responsabilidade e a aplicação em separado das sanções de perda do cargo e inabilitação dos direitos políticos encontram amparo na Constituição, ou a afrontam, em absoluto resta ameaçado com a não concessão da liminar pretendida, reitero.

À demasia: o alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional.

Em resumo, a não demonstração do perigo da demora, consistente

no risco de frustração da eficácia do pedido deduzido na ação, na hipótese, de procedência, ao final, é causa suficiente para a não concessão da liminar.

Ante o exposto, indefiro o pedido de medida liminar.Notifiquem-se as autoridades impetradas do conteúdo da inicial, a fim

de que, no prazo de 10 (dez) dias, prestem informações (art. 7º, I, da Lei 12.016/2009).

Cientifique-se a União, por seu órgão de representação judicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei 12.016/2009).

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

PETIÇÃO 5.606 (818)ORIGEM : INQ - 3986 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : EDISON LOBÃOADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO (04107/DF)ADV.(A/S) : MARCELO TURBAY FREIRIA (DF022956/)REQDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: Considerando que o presente procedimento veicula agravo regimental que já foi julgado prejudicado, nos autos do Inquérito 3.986, em razão de perda superveniente de interesse processual, arquivem-se os autos.

Publique-se.Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

PETIÇÃO 6.138 (819)ORIGEM : PET - 6138 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: Diante da manifestação do Ministério Público (petição 49.218/2016), juntem-se as petições 45.708/2016 e 45.776/2016 aos autos, com imediata remessa ao órgão ministerial.

Publique-se.Intime-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 23.748 (820)ORIGEM : PROC - 90537251120158130024 - TJMG - TURMA

RECURSAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 5ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : IGOR PARREIRAS PINHEIROADV.(A/S) : IGOR PARREIRAS PINHEIRO (118380/MG) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TURMA RECURSAL DE JURISDIÇÃO EXCLUSIVA DE

BELO HORIZONTE, BETIM E CONTAGEMADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : GUILHERME OCTÁVIO SANTOS RODRIGUES (84349/

MG)

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação contra ato da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis de Belo Horizonte (Processo 9053725.11.2015.8.13.0024) que, ao confirmar a pena de litigância de má-fé contra o reclamante, teria violado o decidido por esta Corte na ADI 2.652/DF (Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 14/11/2003). Alega o reclamante, em síntese, que a multa do art. 17 do CPC/1973 não pode ser imposta ao advogado. O juízo reclamado prestou informações.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88). Ademais, é da jurisprudência da Corte que os atos reclamados devem estrita aderência ao conteúdo das decisões do STF:

“(...) Os atos questionados em qualquer reclamação nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 126

permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal” (Rcl 6534-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 17.10.2008 Ementário 2337-1).

No caso, não há aderência estrita entre a decisão reclamada e o decidido na ADI 2652, que cuidou apenas do tema da aplicação de multa por obstrução à Justiça por parte de advogado público. Nesse sentido, citam-se precedentes desta Corte:

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. MULTA PESSOAL APLICADA A ADVOGADO. ALEGAÇÃO DE OFENSA À ADI 2.652. AUSÊNCIA DE ESTRITA ADERÊNCIA. 1. Não há exata correlação entre os conteúdos decisórios da ADI 2.652, em que esta Corte decidiu que tanto os advogados particulares quanto os públicos são alcançados pela exceção do art. 14, parágrafo único, do CPC, e as decisões reclamadas, que aplicaram multa pessoal a advogado, por litigância de má-fé, com base nos incisos II e III do mesmo artigo. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (Rcl 14112 ED, de minha relatoria, Tribunal Pleno, DJe 16-05-2014)

RECLAMAÇÃO. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ IMPOSTA A ADVOGADO. 1. Não há relação de aderência estrita entre o ato reclamado e a decisão-paradigma. 2. Na ADI 2.652, o STF declarou a inconstitucionalidade da aplicação da multa prevista no parágrafo único do art. 14 do CPC em desfavor do advogado. Já a decisão reclamada aplica multa por litigância de má-fé (arts. 17 e 18 do CPC). 3. Agravo regimental desprovido. (Rcl 22500 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, Dje 06-05-2016)

3. Diante do exposto, nego seguimento ao pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 23.974 (821)ORIGEM : RCL - 23974 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : ELIANE BORGES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE VIEIRA (106377/MG)RECLDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação contra ato do Governador do Estado de Minas Gerais de exoneração das reclamantes dos cargos que ocupavam no âmbito do Magistério do Estado de Minas Gerais, o que teria resultado em descumprimento ao decidido na ADI 4.876 ED (Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe de 18/8/2015). Alega-se na inicial, em síntese, que: (a) foram aprovadas em concurso público para cargos na estrutura do Magistério do Estado de Minas Gerais; (b) em decorrência da declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar Estadual 100/2007 pelo Supremo Tribunal Federal, foram exoneradas pelo reclamado; (c) esta Corte, ao modular os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, também ressalvou a situação dos que ocupavam os cargos para os quais foram aprovados em concurso público, ainda que tal ocupação tenha ocorrido por meio de contratação temporária. Pedem, ao final, a cassação dos atos de exoneração, com a consequente reintegração aos cargos anteriormente ocupados. A autoridade reclamada prestou informações. A Procuradoria-Geral da República opina pela improcedência da reclamação.

2. Tem razão a autoridade reclamada quando afirma que a reclamante Edilane do Carmo Rezende ajuizou reclamação idêntica à presente (Rcl 23.990, de minha relatoria). Nesses termos, em que configurada a litispendência, o processo deve ser extinto em relação a essa reclamante (CPC/2015, art. 485, V).

3. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

Sem razão as reclamantes. Conforme consta da inicial, foram aprovadas em concurso público, mas, ao invés de serem nomeadas, foram contratadas temporariamente e efetivadas pela Lei Estadual Complementar 100/2007. Posteriormente, foram exoneradas em razão do decidido na ADI 4.876, apesar de aprovadas em concurso “para o próprio cargo que ocupavam, nele permanecendo até 31/12/2015” (fl. 3). Ocorre que essa hipótese não foi abrangida pela modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, quando foi ressalvada apenas a situação em que o servidor foi nomeado (e não contratado temporariamente) para o mesmo cargo em relação ao qual foi aprovado em concurso público. A propósito, conforme bem observado pelo Subprocurador-Geral da República Paulo Gustavo Gonet Branco em sua manifestação, a pretensão das reclamantes representa tentativa de se rever a própria decisão de modulação, possibilidade rechaçada pelo Min. Edson Facchin, ao julgar reclamação

semelhante à destes autos (Rcl 24.245, DJe de 20/6/2016). 4. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 24.267 (822)ORIGEM : PROC - 50044599120134047101 - TURMA NACIONAL

DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECLDO.(A/S) : TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LEA MARIA LIMA LINDORADV.(A/S) : CLEITON MACHADO (28534/SC)

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS afirma haver a Turma

Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, no processo nº 5004459-91.2013.4.04.7101, desrespeitado o que decidido, sob o ângulo da repercussão geral, no recurso extraordinário nº 626.489, relator o ministro Luís Roberto Barroso.

Consoante narra, o Órgão reclamado, ao desprover incidente de uniformização de jurisprudência, declarou o direito subjetivo do reclamante de revisar a renda mensal inicial de auxílio-doença, posteriormente convertido em aposentadoria por invalidez, afastando a decadência. Segundo esclarece, entendeu-se ocorrida a interrupção do lapso decadencial de dez anos, presente o disposto no artigo 103 da Lei nº 8.213/1991, em razão da superveniência do Memorando-Circular Conjunto nº 21/DIRBEN/PFEINSS, de 15 de abril de 2010, no qual, segundo o Órgão reclamado, teria sido reconhecido administrativamente o direito à revisão da prestação previdenciária. Diz do afastamento da prescrição das parcelas anteriores aos cinco anos antecedentes à formalização da demanda. Aponta a apresentação, em seguida, de incidente de uniformização perante o Superior Tribunal de Justiça, pendente de julgamento.

Sustenta olvidado o paradigma uma vez adotada óptica com ele conflitante. Conforme argumenta, o Supremo, ao apreciar o citado extraordinário, admitiu a incidência do lapso decadencial em relação a benefícios concedidos em momento anterior ao da publicação da Lei nº 9.528/1997, bem assim declarou a inexistência de “direito eterno”. Assevera que o entendimento administrativo consignado no memorando não excluiu a observância da decadência e da prescrição. Cita o artigo 103 da Lei nº 8.213/1991. Transcreve a ementa do recurso extraordinário nº 626.489 e trecho do voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. Evoca jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo. Articula com a eficácia vinculante do acórdão dito inobservado.

Sob o ângulo do risco, alude ao efeito multiplicador da controvérsia e ao impacto financeiro decorrente.

Requer, em sede liminar, a suspensão do curso do processo na origem e, alfim, a cassação do pronunciamento atacado.

2. Percebam as balizas do caso. O reclamante argui a ofensa ao decidido, sob a sistemática da repercussão geral, no recurso extraordinário nº 626.489, relator o ministro Luís Roberto Barroso. Visa a cassação de acórdão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, porquanto inadmitida, na situação, a incidência do artigo 103 da Lei nº 8.213/1991, no qual preconizado o lapso decadencial de dez anos para revisão de benefícios previdenciários.

É imprópria a irresignação. Não se aponta eventual erronia concernente a exame de admissibilidade de extraordinário interposto presente a sistemática da repercussão geral. Alega-se o conflito do entendimento consignado no acórdão impugnado com a óptica adotada pelo Supremo no paradigma. A reclamação é inadequada para chegar-se a verdadeira uniformização de jurisprudência. A relação processual formada no paradigma, apesar de ter envolvido o Instituto Nacional do Seguro Social, é diversa daquela verificada na espécie, considerados os beneficiários das prestações previdenciárias, autores das demandas formalizadas. Embora alusiva à sistemática do Código de Processo Civil de 1973, mostra-se pertinente a óptica revelada na seguinte ementa:

RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA POR MAGISTRADO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DA DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO MÉRITO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.955-RG/RJ. INSTITUTO DA REPERCUSSÃO GERAL. COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE ORIGEM PARA SOLUCIONAR CASOS CONCRETOS. CORREÇÃO DA EVENTUAL DESOBEDIÊNCIA À ORIENTAÇÃO ESTABELECIDA PELO STF PELA VIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 127

RECURSAL PRÓPRIA, EM JULGADOS DE MÉRITO DE PROCESSOS COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA. 1. As decisões proferidas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal quando do julgamento de recursos extraordinários com repercussão geral vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário na solução, por estes, de outros feitos sobre idêntica controvérsia. 2. Cabe aos juízes e desembargadores respeitar a autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal tomada em sede de repercussão geral, assegurando racionalidade e eficiência ao Sistema Judiciário e concretizando a certeza jurídica sobre o tema. 3. O legislador não atribuiu ao Supremo Tribunal Federal o ônus de fazer aplicar diretamente a cada caso concreto seu entendimento. 4. A Lei 11.418/2006 evita que o Supremo Tribunal Federal seja sobrecarregado por recursos extraordinários fundados em idêntica controvérsia, pois atribuiu aos demais Tribunais a obrigação de os sobrestarem e a possibilidade de realizarem juízo de retratação para adequarem seus acórdãos à orientação de mérito firmada por esta Corte. 5. Apenas na rara hipótese de que algum Tribunal mantenha posição contrária à do Supremo Tribunal Federal, é que caberá a este se pronunciar, em sede de recurso extraordinário, sobre o caso particular idêntico para a cassação ou reforma do acórdão, nos termos do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil. 6. A competência é dos Tribunais de origem para a solução dos casos concretos, cabendo-lhes, no exercício deste mister, observar a orientação fixada em sede de repercussão geral. 7. A cassação ou revisão das decisões dos Juízes contrárias à orientação firmada em sede de repercussão geral há de ser feita pelo Tribunal a que estiverem vinculados, pela via recursal ordinária. 8. A atuação do Supremo Tribunal Federal, no ponto, deve ser subsidiária, só se manifesta quando o Tribunal a quo negasse observância ao leading case da repercussão geral, ensejando, então, a interposição e a subida de recurso extraordinário para cassação ou revisão do acórdão, conforme previsão legal específica constante do art. 543-B, § 4º, do Código de Processo Civil. 9. Nada autoriza ou aconselha que se substituam as vias recursais ordinária e extraordinária pela reclamação. 10. A novidade processual que corresponde à repercussão geral e seus efeitos não deve desfavorecer as partes, nem permitir a perpetuação de decisão frontalmente contrária ao entendimento vinculante adotado pelo Supremo Tribunal Federal. Nesses casos o questionamento deve ser remetido ao Tribunal competente para a revisão das decisões do Juízo de primeiro grau a fim de que aquela Corte o aprecie como o recurso cabível, independentemente de considerações sobre sua tempestividade. 11. No caso presente tal medida não se mostra necessária. 12. Não-conhecimento da presente reclamação.

(Reclamação nº 10.793, relatora a ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, julgada em 13 de abril de 2011, acórdão publicado no Diário da Justiça eletrônico de 6 de junho de 2011)

A via da reclamação é excepcional, pressupondo a usurpação da competência do Supremo ou o desrespeito a ato por si formalizado. Descabe utilizá-la como sucedâneo recursal. Parte-se de exercício interpretativo para guindar, com queima de etapas, controvérsia a este Tribunal.

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.4. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 24.431 (823)ORIGEM : AIRR - 15703120105150033 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE

MARÍLIA - FUMESADV.(A/S) : ALYSSON ALEX SOUZA E SILVA (0256087/SP) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : FACULDADE DE MEDICINA DE MARILIA - FAMEMAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ALVESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Cite-se a parte beneficiária da decisão ora impugnada, para, querendo, contestar a presente reclamação no prazo de 15 (quinze) dias (CPC/15, art. 989, III).

Cabe observar que a contagem do prazo processual acima referido far-se-á em dias úteis (CPC/15, art. 219).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 24.729 (824)ORIGEM : RO - 00123761420145010571 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE QUEIMADOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

QUEIMADOSRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : DANIELE DE OLIVEIRA INOCÊNCIOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS CENTROS INTEGRADOS DE

ASSISTÊNCIA À CRIANÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CETHID - CENTRO ESPECIALIZADO NO

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO E DIABETESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região que, ao manter a condenação subsidiária do Município de Queimados/RJ ao pagamento de verbas trabalhistas inadimplidas por empresa contratada para prestação de serviços terceirizados, teria desrespeitado decisão do STF proferida no julgamento da ADC 16 (Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, DJe de 9/9/2011), bem como os termos da Súmula Vinculante 10.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

No julgamento da ADC 16, esta Corte, além de declarar constitucional o art. 71, § 1º, da Lei 8666/1993, que afasta a responsabilidade da Administração Pública pelo pagamento das verbas trabalhistas não adimplidas pelo contratado, também deixou clara a possibilidade de a Justiça do Trabalho apreciar eventual culpa na gestão e fiscalização do contrato e, com base nessa causa jurídica e por incidência de outras normas, atribuir responsabilidade pelas consequências.

Em sessão plenária de 19/11/2014, no julgamento da Rcl 10.829 AgR (Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 10/2/2015), a Ministra Cármen Lúcia fixou balizas objetivas quanto ao alcance do conteúdo decisório da ADC 16, oportunidade em que registrou em seu voto:

“Eu considerei que o Ministro Celso estabeleceu que, no caso examinado, estaria demostrada a culpa da Administração. Também já decidi assim. E o que nós estávamos discutindo, naquela ADC 16, foi que, por presunção, não se pode declarar a responsabilidade contratual do Estado, porque o artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666 é constitucional. Reconhecemos sua constitucionalidade, ressalva feita à possibilidade de, num caso concreto, ao se contratar - caso que nós já tivemos -, o Tribunal do Trabalho verificar que ficou provado que não houve, por exemplo, a fiscalização. O que não vale para mim, acho que também para o Ministro Toffoli - pelo menos temos partilhado da mesma conclusão -, é a só existência da afirmação: fica provado, sem fundamentação. Mas, se o Ministro examinou e verificou que nos casos dele estava provado, e por isso é que ele deu essa solução na reclamação, em agravo, eu penso e continuo pensando isto: Justiça do Trabalho não pode, desconhecendo o nosso julgamento, presumir o contrário do que é a presunção no Brasil. Os atos da Administração Pública presumem-se válidos até prova cabal e taxativa em contrário.”

Assentadas essas premissas, o caso revela ofensa ao conteúdo decisório da ADC 16. É que a responsabilidade subsidiária restou afirmada por meio de genérica imputação de culpa in vigilando, ou seja, sem específica atribuição da conduta dolosa ou culposa que teria resultado no inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa prestadora de serviços:

(…) A teoria geral das obrigações também consagra a tese da responsabilidade subsidiária, com fincas no princípio da culpa in eligendo e culpa in vigilando, aplicável no caso concreto, eis que o Município, contratante, tem o dever de bem escolher e fiscalizar a empresa contratada. A negligência na eleição e na fiscalização acarreta a responsabilidade subsidiária do segundo réu pelo simples inadimplemento do débito trabalhista contraído pela primeira ré. No caso, o Município, ao negar a prestação de serviços da autora, impôs a esta o onus probandi. Para tanto, a autora trouxe à colação o documento ID 5e063616, mencionado na sentença, que assim se pronunciou: O autor desincumbiu-se de seu ônus, tendo em vista que os documentos trazidos com a inicial comprovam que a autora prestou serviços em prol da segunda ré, destacando-se o documento de ID 5e03616, que atesta a prestação de serviços no Hospital de Queimados, sendo fato público e notório que tal nosocômio é mantido pelo Município de Queimados. O documento indicado comprova que a autora laborou nas dependências de unidade de saúde mantida pelo recorrente, desincumbindo-se a recorrida do ônus da prova no aspecto (doc. 3, fl. 6).

Com efeito, o acórdão não se pauta em elementos fáticos e probatórios para subsidiar a condenação da Administração Pública, o que evidencia, sem adentrar na discussão acerca do ônus da prova, a presunção de responsabilidade do ora reclamante conclusão não admitida por esta Corte quando do julgamento da ADC 16.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 128: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 128

Na mesma linha de entendimento, a 2ª Turma desta Corte decidiu, em acórdão assim ementado:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Responsabilidade subsidiária da Administração Pública. Ausência de comprovação do elemento subjetivo do ato ilícito imputável ao poder público. Ofensa ao que decidido na ADC 16/DF. Aplicação automática da Súmula 331 do TST. Atribuição de culpa ao ente público por presunção. Inadmissibilidade. 3. Agravo regimental não provido” (Rcl 14.522, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, j. 3/2/2015).

3. Ante o exposto, julgo procedente o pedido (art. 161 do RISTF) para cassar o acórdão reclamado (Processo 0012376-14.2014.5.01.0571).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 24.734 (825)ORIGEM : RO - 00100972120155010571 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE QUEIMADOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

QUEIMADOSRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JEREMIAS CORDEIRO NOGUEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS CENTROS INTEGRADOS DE

ASSISTÊNCIA À CRIANÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região que, ao manter a condenação subsidiária do Município de Queimados/RJ ao pagamento de verbas trabalhistas inadimplidas por empresa contratada para prestação de serviços terceirizados, teria desrespeitado decisão do STF proferida no julgamento da ADC 16 (Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, DJe de 9/9/2011), bem como os termos da Súmula Vinculante 10.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

No julgamento da ADC 16, esta Corte, além de declarar constitucional o art. 71, § 1º, da Lei 8666/1993, que afasta a responsabilidade da Administração Pública pelo pagamento das verbas trabalhistas não adimplidas pelo contratado, também deixou clara a possibilidade de a Justiça do Trabalho apreciar eventual culpa na gestão e fiscalização do contrato e, com base nessa causa jurídica e por incidência de outras normas, atribuir responsabilidade pelas consequências.

Em sessão plenária de 19/11/2014, no julgamento da Rcl 10.829 AgR (Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 10/2/2015), a Ministra Cármen Lúcia fixou balizas objetivas quanto ao alcance do conteúdo decisório da ADC 16, oportunidade em que registrou em seu voto:

“Eu considerei que o Ministro Celso estabeleceu que, no caso examinado, estaria demostrada a culpa da Administração. Também já decidi assim. E o que nós estávamos discutindo, naquela ADC 16, foi que, por presunção, não se pode declarar a responsabilidade contratual do Estado, porque o artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666 é constitucional. Reconhecemos sua constitucionalidade, ressalva feita à possibilidade de, num caso concreto, ao se contratar - caso que nós já tivemos -, o Tribunal do Trabalho verificar que ficou provado que não houve, por exemplo, a fiscalização. O que não vale para mim, acho que também para o Ministro Toffoli - pelo menos temos partilhado da mesma conclusão -, é a só existência da afirmação: fica provado, sem fundamentação. Mas, se o Ministro examinou e verificou que nos casos dele estava provado, e por isso é que ele deu essa solução na reclamação, em agravo, eu penso e continuo pensando isto: Justiça do Trabalho não pode, desconhecendo o nosso julgamento, presumir o contrário do que é a presunção no Brasil. Os atos da Administração Pública presumem-se válidos até prova cabal e taxativa em contrário.”

Assentadas essas premissas, o caso revela ofensa ao conteúdo decisório da ADC 16. Isso porque o acórdão reclamado, ao concluir pela culpa do Município, faz referência à ausência de provas aptas a afastar a sua responsabilidade subsidiária:

(…) Enfim, a única parte de fato interessada na produção dessa prova, e capaz de produzi-la perfeitamente, é a própria Administração Pública. (…) Impende consignar que, no presente caso, a Administração Pública não juntou aos autos nenhum documento sequer que comprovasse a alegada fiscalização. Aliás, a não apresentação do contrato parece ter como intuito impossibilitar este juízo de aferir se a sua execução foi regular ou não (doc. 10, fls. 8-9).

Com efeito, o acórdão não se pauta em elementos fáticos e

probatórios para subsidiar a condenação da Administração Pública, o que evidencia, sem adentrar na discussão acerca do ônus da prova, a presunção de responsabilidade do ora reclamante conclusão não admitida por esta Corte quando do julgamento da ADC 16.

Na mesma linha de entendimento, a 2ª Turma desta Corte decidiu, em acórdão assim ementado:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Responsabilidade subsidiária da Administração Pública. Ausência de comprovação do elemento subjetivo do ato ilícito imputável ao poder público. Ofensa ao que decidido na ADC 16/DF. Aplicação automática da Súmula 331 do TST. Atribuição de culpa ao ente público por presunção. Inadmissibilidade. 3. Agravo regimental não provido” (Rcl 14.522, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, j. 3/2/2015).

3. Ante o exposto, julgo procedente o pedido (art. 161 do RISTF) para cassar o acórdão reclamado (Processo 0010097-21.2015.5.01.0571).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 24.735 (826)ORIGEM : RO - 00017233520135150041 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITAPETININGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPETININGARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ADRIANA ANTUNESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO EDUCACIONAL, ASSISTENCIAL E SOCIAL

DE ITAPETININGA - INSTITUTO VIDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região que, ao manter a condenação subsidiária do Município de Itapetininga/SP ao pagamento de verbas trabalhistas inadimplidas por empresa contratada para prestação de serviços terceirizados, teria desrespeitado decisão do STF proferida no julgamento da ADC 16 (Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, DJe de 9/9/2011), bem como os termos da Súmula Vinculante 10.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

No julgamento da ADC 16, esta Corte, além de declarar constitucional o art. 71, § 1º, da Lei 8666/1993, que afasta a responsabilidade da Administração Pública pelo pagamento das verbas trabalhistas não adimplidas pelo contratado, também deixou clara a possibilidade de a Justiça do Trabalho apreciar eventual culpa na gestão e fiscalização do contrato e, com base nessa causa jurídica e por incidência de outras normas, atribuir responsabilidade pelas consequências.

Em sessão plenária de 19/11/2014, no julgamento da Rcl 10.829 AgR (Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJe de 10/2/2015), a Ministra Cármen Lúcia fixou balizas objetivas quanto ao alcance do conteúdo decisório da ADC 16, oportunidade em que registrou em seu voto:

“Eu considerei que o Ministro Celso estabeleceu que, no caso examinado, estaria demostrada a culpa da Administração. Também já decidi assim. E o que nós estávamos discutindo, naquela ADC 16, foi que, por presunção, não se pode declarar a responsabilidade contratual do Estado, porque o artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666 é constitucional. Reconhecemos sua constitucionalidade, ressalva feita à possibilidade de, num caso concreto, ao se contratar - caso que nós já tivemos -, o Tribunal do Trabalho verificar que ficou provado que não houve, por exemplo, a fiscalização. O que não vale para mim, acho que também para o Ministro Toffoli - pelo menos temos partilhado da mesma conclusão -, é a só existência da afirmação: fica provado, sem fundamentação. Mas, se o Ministro examinou e verificou que nos casos dele estava provado, e por isso é que ele deu essa solução na reclamação, em agravo, eu penso e continuo pensando isto: Justiça do Trabalho não pode, desconhecendo o nosso julgamento, presumir o contrário do que é a presunção no Brasil. Os atos da Administração Pública presumem-se válidos até prova cabal e taxativa em contrário.”

Assentadas essas premissas, o caso revela ofensa ao conteúdo decisório da ADC 16. É que a responsabilidade subsidiária restou afirmada por meio de genérica imputação de culpa in vigilando , ou seja, sem específica atribuição da conduta dolosa ou culposa que teria resultado no inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa prestadora de serviços:

(…) a responsabilidade do Município reclamado tem por fundamento a sua culpa in vigilando, por não ter acompanhado e fiscalizado

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 129

adequadamente o cumprimento do convênio com o primeiro reclamado, permitindo a violação de direitos trabalhistas em prejuízo dos trabalhadores, sendo certo que os documentos anexados pelo recorrente demonstram que atuou apenas no limiar da crise, rescindindo o contrato unilateralmente, o que, no entanto, não foi eficaz o bastante a barrar a inadimplência do Instituto conveniado (doc. 11, fl. 10).

Com efeito, o acórdão não se pauta em elementos fáticos e probatórios para subsidiar a condenação da Administração Pública, o que evidencia, sem adentrar na discussão acerca do ônus da prova, a presunção de responsabilidade do ora reclamante conclusão não admitida por esta Corte quando do julgamento da ADC 16.

Na mesma linha de entendimento, a 2ª Turma desta Corte decidiu, em acórdão assim ementado:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Responsabilidade subsidiária da Administração Pública. Ausência de comprovação do elemento subjetivo do ato ilícito imputável ao poder público. Ofensa ao que decidido na ADC 16/DF. Aplicação automática da Súmula 331 do TST. Atribuição de culpa ao ente público por presunção. Inadmissibilidade. 3. Agravo regimental não provido” (Rcl 14.522, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, j. 3/2/2015).

3. Ante o exposto, julgo procedente o pedido (art. 161 do RISTF) para cassar o acórdão reclamado (Processo 0001723-35.2013.5.15.0041).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 24.941 (827)ORIGEM : AR - 00008698920104030000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE E

PREVIDÊNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINSPREV/SP

ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO (51519/RS)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECLAMAÇÃO – OFENSA AO VERBETE VINCULANTE Nº 51 DA

SÚMULA DO SUPREMO – DECISÃO ANTERIOR – INADEQUAÇÃO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes informações:

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo – Sinsprev/SP afirma haver o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, na ação rescisória nº 0000869-89.2010.4.03.0000/SP, olvidado o teor do verbete vinculante nº 51 da Súmula do Supremo.

Segundo narra, na condição de substituto processual, ajuizou ação em favor dos servidores públicos vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS no Estado de São Paulo, visando o recebimento das diferenças remuneratórias decorrentes da incorporação do percentual de 28,86%. Relata a procedência do pedido em primeira instância. O entendimento foi parcialmente reformado em sede de apelação, no que admitida a compensação dos reajustes versados nas Leis nº 8.622/1993 e 8.627/1993 e na Medida Provisória nº 583/1994, bem assim consignada a incidência de juros da mora à razão de 6% ao ano. Sobreveio extraordinário, o qual, inadmitido, ensejou a interposição de agravo, desprovido por ato do ministro Gilmar Mendes. Aponta o trânsito em julgado em 3 de março de 2008.

Esclarece a formalização de ação rescisória voltada a questionar a compensação, presente o disposto na Medida Provisória nº 583/1994, convertida na Lei nº 9.367/1996, e o parâmetro dos juros da mora adotado. Destaca a improcedência do pleito rescisório, surgindo daí o alegado desrespeito. Esta foi a ementa:

PROCESSO CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO DE LEI. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE DE 28,86%. COMPENSAÇÃO DE PARCELAS RECEBIDAS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 583/94. JUROS DE 12% AO ANO. PEDIDO IMPROCEDENTE.

1 - A caracterização da "violação literal a disposição de lei" somente resta demonstrada caso, de modo claro e inequívoco, se evidencie a errônea aplicação da lei na decisão.

2 - Não há violação ao art. 3º do Decreto-Lei nº 2.322/87, uma vez que o v. acórdão rescindendo não fixou os juros de mora com base no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, introduzido pela MP nº 2.180-35.

3 - Inexiste afronta aos arts. 1º e 2º, § 2º, da MP nº 1.704/98, já que o referido diploma normativo não proibiu a dedução dos acréscimos decorrentes da aplicação da MP nº 583/94, posteriormente convertida na Lei nº 9.367/96.

4 - A ação rescisória é essencialmente técnica e não se presta a corrigir injustiças ou suprir a má apreciação da prova ou mesmo a errônea interpretação do conjunto fático-jurídico.

5 - Pedido rescisório improcedente.

(Ação rescisória nº 000869-89.2010.403.0000/SP, Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Quarta Seção, relator o juiz federal Maurício Kato, Diário da Justiça eletrônico de 2 de março de 2016)

Protocolados declaratórios, foram desprovidos. Interpostos recursos especial e extraordinário, aguardam apreciação. Sustenta olvidado o paradigma porquanto nele admitida, tão somente, a compensação relativamente aos reajustes previstos nas Leis nº 8.622/1993 e 8.627/1993, não havendo menção à Medida Provisória nº 583/1994, posteriormente convertida na Lei nº 9.367/1996. Discorre sobre a pertinência da incorporação do percentual de 28,86% e as razões da extensão da vantagem aos servidores civis. Evoca jurisprudência.

Consoante assinala, o julgamento da ação rescisória foi iniciado em 21 de julho de 2016, tendo sido concluído no dia 29 seguinte, ou seja, após a publicação do verbete vinculante nº 51, ocorrida em 23 de junho anterior.

Não alude ao requisito do risco.Requer a cassação do ato impugnado no tocante à determinação de,

ante a incorporação do percentual de 28,86%, compensar com o reajuste implementado por meio da Medida Provisória nº 583/1994, convertida na Lei nº 9.367/1996.

Anoto a publicação do verbete vinculante nº 51 no Diário da Justiça eletrônico de 23 de junho de 2016.

Informo que a ação rescisória teve o exame concluído em 18 de fevereiro de 2016, acórdão veiculado no dia 1º de março seguinte. Os embargos declaratórios a seguir formalizados foram examinados em 21 de julho subsequente, acórdão publicado no dia 29 imediato.

O processo está concluso no Gabinete.2. Percebam as balizas do caso concreto. O reclamante insurge-se

contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, no qual consignada a improcedência de pleito rescisório, direcionado a, entre outros aspectos, afastar a compensação do reajuste implementado por meio da Medida Provisória nº 583/1994, convertida na Lei nº 9.367/1996, considerada a incorporação do percentual de 28,86%. O caso teve o julgamento finalizado na sessão realizada em 18 de fevereiro de 2016, sobrevindo declaratórios, desprovidos em 21 de julho seguinte. O verbete vinculante nº 51 da Súmula do Supremo, apontado como desrespeitado, foi publicado em 23 de junho de 2016.

A jurisprudência do Tribunal sinaliza o descabimento de reclamação voltada à observância de verbete vinculante quando a decisão questionada lhe for anterior. Confiram a seguinte ementa, a retratar a óptica do Pleno:

RECLAMAÇÃO. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa à súmula vinculante nº 10. Decisão anterior à edição desta. Seguimento negado. Agravo improvido. Não cabe reclamação por ofensa a súmula vinculante editada após a decisão impugnada.

(Agravo regimental na reclamação nº 8.846, Pleno, relator o ministro Cezar Peluso, Diário da Justiça de 9 de abril de 2010)

Embora os declaratórios tenham sido apreciados em momento posterior ao paradigma, neles não houve a adoção de óptica quanto ao tema de fundo. Foram desprovidos ante a não verificação dos pressupostos atinentes à ocorrência de omissão, contradição ou obscuridade, consoante se observa da leitura da ementa:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO.

1. Os embargos de declaração têm por finalidade sanar obscuridade, contradição ou omissão da sentença ou acórdão, não sendo cabível para anular ou modificar decisões.

2. Não restou evidenciada qualquer das hipóteses do artigo 535 do Código de Processo Civil, pretendendo a parte embargante, na verdade, a reforma da decisão, o que só pode ser pleiteado por meio da via recursal adequada.

3. Embargos de declaração desprovidos.(Embargos declaratórios em ação rescisória nº

0000869-89.2010.4.03.0000/SP, Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Quarta Seção, relator juiz federal Maurício Kato, Diário da Justiça eletrônico de 1º de agosto de 2016)

3. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.4. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 24.943 (828)ORIGEM : RCL - 24943 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : FÁBIO DE MATOS PEIXOTO ROGÉRIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE VIEIRA (106377/MG)RECLDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação contra ato do Governador do Estado de Minas Gerais de exoneração dos reclamantes dos cargos que ocupavam no âmbito do Magistério do Estado de Minas Gerais, o que teria resultado em descumprimento ao decidido na ADI 4.876 ED (Rel. Min. Dias Toffoli, Pleno, DJe de 18/8/2015). Alega-se na inicial, em síntese, que: (a)

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 130

foram aprovadas em concurso público para cargos na estrutura do Magistério do Estado de Minas Gerais; (b) em decorrência da declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar Estadual 100/2007 pelo Supremo Tribunal Federal, foram exoneradas pelo reclamado; (c) esta Corte, ao modular os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, também ressalvou a situação dos que ocupavam os cargos para os quais foram aprovados em concurso público, ainda que tal ocupação tenha ocorrido por meio de contratação temporária. Pedem, ao final, a cassação dos atos de exoneração, com a consequente reintegração aos cargos anteriormente ocupados.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88).

Sem razão os reclamantes. Conforme consta da inicial, foram aprovados em concurso público, mas, ao invés de serem nomeados, foram contratados temporariamente e efetivadas pela Lei Estadual Complementar 100/2007. Posteriormente, foram exonerados em razão do decidido na ADI 4.876, apesar de aprovados em concurso “para o próprio cargo que ocupavam, nele permanecendo até 31/12/2015” (fl. 3). Ocorre que essa hipótese não foi abrangida pela modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, quando foi ressalvada apenas a situação em que o servidor foi nomeado (e não contratado temporariamente) para o mesmo cargo em relação ao qual foi aprovado em concurso público. A propósito, conforme bem observado pelo Subprocurador-Geral da República Paulo Gustavo Gonet Branco em sua manifestação na Rcl 23.990 (de minha relatoria), a pretensão dos reclamantes representa tentativa de se rever a própria decisão de modulação, possibilidade rechaçada pelo Min. Edson Facchin, ao julgar reclamação semelhante à destes autos (Rcl 24.245, DJe de 20/6/2016).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 24.975 (829)ORIGEM : Rcl - 24975 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : LUIZ INACIO LULA DA SILVAADV.(A/S) : CRISTIANO ZANIN MARTINS (32190/DF, 153599/RJ,

172730/SP)ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (20685/SP)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido liminar, ajuizado por Luiz Inácio Lula da Silva em face de ato do juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, nos autos do Inquérito Policial 5003496-90.2016.4.04.7000/PR, que teria desrespeitado o enunciado da Súmula Vinculante 14.

Requisitadas informações à autoridade reclamada (art. 989, I, Código de Processo Civil), foram prestadas, segundo consta, nesta data.

2. Em resposta ao pedido de informações, a autoridade reclamada esclarece que “[...] decidiu, na presente data, rever a denegação do acesso e deferiu o acesso aos referidos autos pela defesa” (petição 51169/2016), situação que revela perda superveniente de interesse desta reclamação.

3. Presente tal circunstância, julgo prejudicada a presente reclamação (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se. Intime-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECLAMAÇÃO 25.071 (830)ORIGEM : PROC - 00027939020168240038 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : PEDRO RODRIGO PEREIRAADV.(A/S) : ELIZÂNGELA ASQUEL LÓCH (22933/SC)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA

CATARINAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. O assessor Dr. Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Pedro Rodrigo Pereira afirma haver o Tribunal de Justiça do Estado

de Santa Catarina, no agravo em execução penal nº 0002793-90.2016.8.24.0038, olvidado o teor do verbete vinculante nº 56 da Súmula do Supremo.

Segundo narra, no curso da execução de pena a si imposta, teve deferida a prisão domiciliar em primeira instância. Sobreveio agravo, o qual foi provido para restabelecer o regime semiaberto. Discorre sobre a própria conduta e as condições do presídio local. Aponta a inexistência, em Joinville/SC, de colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar, bem assim de casa de albergado, a revelar a impossibilidade de cumprimento da reprimenda no regime aberto. Consoante argumenta, em razão disso e ante a busca de oportunidade de emprego, obteve o direito de trabalho externo e a custódia domiciliar, entendimento revisto pelo Órgão reclamado. Transcreve o texto do referido verbete, bem assim a ementa do recurso extraordinário nº 641.320/RS. Evoca jurisprudência.

Sob o ângulo do risco, alude à iminência da retomada do regime fechado de cumprimento de pena.

Requer, em sede liminar, a suspensão do acórdão impugnado e a manutenção do regime semiaberto ou domiciliar. Postula, alfim, a confirmação da medida acauteladora. Não sendo admitida a reclamação, pede o deferimento, de ofício, da ordem de habeas corpus com a mesma finalidade.

2. Percebam as balizas do caso concreto. No curso de execução de pena, o reclamante teve acolhidos, em primeira instância, os pedidos de de trabalho externo e de cumprimento da reprimenda em custódia domiciliar. Em sede de agravo, a óptica foi reformada pelo Tribunal reclamado, no que determinado o retorno à prisão, sob fundamentos assim resumidos:

AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. TRABALHO EXTERNO E PRISÃO DOMICILIAR DEFERIDOS NA ORIGEM. INSURGÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUANTO À CONCESSÃO DOS DOIS BENEFÍCIOS. I – TRABALHO EXTERNO. REQUISITOS DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL NÃO ATENDIDOS. APENADO DE EXTREMA PERICULOSIDADE E COM EXTENSA REPRIMENDA A CUMPRIR. HISTÓRICO DE INSTABILIDADE E AGRESSIVIDADE. RISCO À INCOLUMIDADE PÚBLICA. BENEFÍCIO NÃO RECOMENDÁVEL. REQUISITO SUBJETIVO NÃO ATENDIDO. TRABALHO INTRAMUROS ASSEGURADO. BENEFÍCIO REVOGADO. II – PRISÃO DOMICILIAR. REQUISITOS MÍNIMOS NÃO ATENDIDOS. EXCEPCIONALIDADE NÃO DEMONSTRADA. ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 56 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE NÃO SE APLICA AO CASO CONCRETO. INEXISTÊNCIA DE VAGA PARA TRABALHO INTRAMUROS NA PENITENCIÁRIA INDUSTRIAL, SUPRIDA COM A CONCESSÃO DE TRABALHO EXTERNO. RETORNO DO APENADO AO ERGÁSTULO QUE SE IMPÕE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

(Agravo em execução penal nº 0002793-90.2016.8.24.0038, Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, Quarta Câmara Criminal, relatora a desembargadora Cinthia Beatriz da S. Bittencourt Schaefer, Diário da Justiça eletrônico de 29 de agosto de 2016)

Aponta desrespeitado o versado no verbete vinculante nº 56, cujo texto transcrevo:

A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS.

É impróprio o inconformismo, uma vez evidenciada a ausência de identidade material entre o ato atacado e o paradigma evocado. A leitura do acórdão impugnado revela estar a controvérsia direcionada à legitimidade do deferimento, ao apenado, dos benefícios do trabalho externo e da prisão domiciliar. Entendeu o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina impertinentes as benesses, afirmando não preenchidos os respectivos requisitos. Não se faz em jogo a manutenção do reclamante em estabelecimento prisional inadequado, considerado o regime de cumprimento de pena a que submetido, mas o atendimento aos pressupostos necessários à admissão da custódia domiciliar e do trabalho extramuros.

Atentem para a excepcionalidade da reclamação. Pressupõe sempre a usurpação da competência do Supremo ou o desrespeito a decisões que haja proferido ou a verbetes de natureza vinculante. Descabe utilizá-la, presentes os limites próprios, como sucedâneo recursal ou, até mesmo, de habeas corpus. Na espécie, parte-se de exercício interpretativo para guindar, com queima de etapas, conflito de interesses ao Supremo.

3. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido. 4. Publiquem. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 25.096 (831)ORIGEM : PROC - 00009533420105040015 - JUIZ DO TRABALHO

DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 131

RECLTE.(S) : MEMPHIS S/A INDUSTRIALADV.(A/S) : VITOR HUGO PANCINHA TRICERRI (27908/RS)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 15ª VARA DO TRABALHO DE

PORTO ALEGREADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSRECLDO.(A/S) : DARIO DA SILVA MACHADOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO:Trata-se de reclamação, com pedido liminar, em que se impugna

decisão que, com base no julgado do STF nas ADIs 4.357 e 4.425 determinou o uso do IPCA-E como índice de atualização de débito trabalhista de empresa privada, afastando a incidência do art. 39 da Lei 8.177/91 (“Os débitos trabalhistas de qualquer natureza, quando não satisfeitos pelo empregador nas épocas próprias assim definidas em lei, acordo ou convenção coletiva, sentença normativa ou cláusula contratual sofrerão juros de mora equivalentes à TRD acumulada no período compreendido entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo pagamento”).

A parte reclamante alega a impossibilidade de se submeter a correção monetária de débitos de pessoa jurídica de direito privado, resultantes de condenação de trabalhista, ao julgado nas ADIs 4.357 e 4.425, que versa sobre a atualização de débitos da Fazenda Pública. Defende, ainda, afronta à decisão cautelar na Rcl 22.012, pela qual o Min. Dias Toffoli suspendeu ordem de alteração da Tabela Única para Atualização e Conversão dos Débitos Trabalhistas (FACDT) editada pelo CSJT; e decisões subsequentes do Min. Dias Toffoli em casos semelhantes (Rcl 23.035 e Rcl 24.445).

É o relatório. Decido o pedido liminar. O Plenário desta Corte julgou parcialmente procedentes os pedidos

nas ADIs 4.357 e 4.425, para declarar a inconstitucionalidade parcial das alterações realizadas pela EC nº 62/2009 no regime constitucional de precatórios. Entre aquelas disposições, considerou-se inválido o art. 100, § 12, da Constituição, sob o fundamento de que “o meio escolhido pelo legislador constituinte (remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período)”. Isto resultou na inconstitucionalidade por arrastamento do art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009.

Em 25.03.2015, foi concluído o julgamento da modulação dos efeitos das declarações de inconstitucionalidade realizadas nas ADIs 4.357 e 4.425. Na linha do que já vinha sendo decidido, o Plenário do STF assentou a sobrevida do modelo de pagamento de precatórios instituído pela EC nº 62/2009. No que tange aos critérios de correção monetária, manteve a eficácia da redação dada pela Lei nº 11.960/2009 ao art. 1º-F da Lei 9.494/1997, declarando-a incidente às condenações da Fazenda Pública até a data daquela sessão, observados, no entanto, quanto aos precatórios da Administração Pública federal, os critérios previstos no art. 27 da Lei nº 12.919/2013 e no art. 27 da Lei nº 13.080/2015.

Embora o resultado do julgamento das ADIs 4.357 e 4.425 diga respeito a débitos da Fazenda Pública e não tenha alcançado o art. 39 da Lei 8.177/91, nada obsta que os demais juízos, com base nos fundamentos de decidir daquele julgado, realizem controle difuso de constitucionalidade.

Como se sabe, o direito brasileiro adota o sistema misto de controle de constitucionalidade: por via de ação direta (em que a competência é concentrada) ou por via incidental (em que a competência é difusa). No controle incidental brasileiro, todos os juízes possuem competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo no âmbito da resolução de um caso concreto, em que a alegação da inconstitucionalidade de uma norma figure como causa de pedir ou questão prejudicial à decisão sobre o pedido deduzido.

Ademais, a questão trazida não parece se confundir com aquela objeto da Rcl 22.012, apesar da semelhança da questão de fundo dos autos originários. Com efeito, naquela reclamação discute-se a validade de alteração da FACDT/CSJT, que parece ter atribuído efeito erga omnes a controle difuso de constitucionalidade. No presente caso, porém, se impugna regular controle difuso realizado por órgão jurisdicional. É dizer, o órgão reclamado, com base em tese firmada pelo STF no julgamento de mérito das ADIs 4.357 e 4.425, afirmou a inconstitucionalidade do uso da TR como índice de correção monetária dos débitos trabalhistas (art. 39 da Lei nº 8.177/91).

No que concerne às decisões cautelares nas Rcl 23.035 e Rcl 24.445, estas não possuem efeito vinculante para além das partes naqueles autos, de modo que não servem de fundamento à propositura da reclamação.

Assim, ao menos em juízo liminar, não vislumbro afronta aos paradigmas invocados. Correta ou não a decisão reclamada, ela deve ser impugnada por via recursal própria.

Reputo inexistente, pois, plausibilidade do direito alegado. Neste sentido, confiram-se: Rcl 25.015 (Rel. Min. Luiz Fux), Rcl 24.871 (Rel. Min. Edson Fachin) e Rcl 24.906 (Rel. Min. Cármen Lúcia).

Diante do exposto, indefiro a medida liminar, sem prejuízo de melhor exame quando da decisão final.

Observo que a parte reclamante não fez constar da inicial ou dos documentos que a instruem o endereço da parte beneficiária do ato reclamado. Nos termos do art. 319, II, e art. 321 c/c art. 989, III, todos do NCPC, determino que a parte autora emende a inicial, no prazo de 15 dias, para fazer dela constar o endereço do beneficiário da decisão impugnada,

sob pena de extinção do processo. Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 25.150 (832)ORIGEM : PROC - 772895 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : VALDIR SILVA SOLTOADV.(A/S) : DAVI GONÇALES (326168/SP)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO DEPARTAMENTO DE

EXECUÇÕES CRIMINAIS DA 5ª REGIÃO ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA - PRESIDENTE PRUDENTE/SP

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado teria desrespeitado a autoridade da Súmula Vinculante nº 26/STF, que possui o seguinte teor:

“Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.” (grifei)

Ocorre, no entanto, que a análise dos presentes autos evidencia que esta ação reclamatória não veio instruída com os documentos necessários à demonstração da plausibilidade jurídica da pretensão ora deduzida.

Desse modo, intime-se a parte reclamante para que complemente a instrução da presente reclamação, fazendo juntar aos autos cópia integral da decisão que determinou a realização de exame criminológico do reeducando, proferida pela autoridade judiciária do Departamento Estadual de Execuções Criminais da 5ª Região Administrativa Judiciária – Presidente Prudente/SP (Processo de Execução nº 772.895).

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 25.152 (833)ORIGEM : PROC - 642720166130180 - JUIZ ELEITORALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECLTE.(S) : DJALMA ANTONIO SILVEIRA FREITASADV.(A/S) : ERICA MARLEY XAVIER (106118/MG) E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ ELEITORAL DA 180ª ZONA ELEITORAL DE

MONTE AZULPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, contra decisão do Juízo da 180ª Zona Eleitoral de Monte Azul/MG que, nos autos do Processo 64-27-2016.6.13.0180 proferida nos seguintes termos: “reconheço a inelegibilidade do impugnado, julgo procedente a ação de impugnação ao registro de candidatura e, por conseguinte, indefiro o pedido de registro de candidatura de Djalma Antonio Silveira Freitas” (doc. 6, fl. 16). Alega o reclamante, em síntese, que houve afronta ao decidido na medida cautelar na Reclamação 24.224 (Rel. Min. Roberto Barroso), pois: (a) a sentença reclamada baseou-se na aplicação retroativa da Lei Complementar 135/2010 para reconhecer a inelegibilidade pelo art. 1º, I, j, da Lei Complementar 64/1990 (condenação por captação ilícita de sufrágio); (b) na decisão indicada como paradigma, há sinalização de que esta Corte poderá revisitar o tema da retroatividade da LC 130/2010. Pede, ao final, a cassação do ato reclamado.

2. O cabimento da reclamação, instituto jurídico de natureza constitucional, deve ser aferido nos estritos limites das normas de regência, que só a concebem para preservação da competência do Tribunal e para garantia da autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, CF/88), bem como contra atos que contrariem ou indevidamente apliquem súmula vinculante (art. 103-A, § 3º, CF/88). Ademais, o art. 988 do CPC/2015 dispõe sobre as hipóteses da reclamação:

Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

I - preservar a competência do tribunal;II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de

decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 132

IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)

(…)§ 5º É inadmissível a reclamação: (Redação dada pela Lei nº 13.256,

de 2016)(…)II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso

extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)

No caso, a reclamação é manifestamente incabível, pois o reclamante indicou como paradigma decisão desta Corte proferida em processo de índole subjetiva no qual não figurou como parte. Nessa linha de consideração, citam-se:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. ALEGADA AFRONTA À AUTORIDADE DE DECISÃO PROLATADA EM PROCESSO DE ÍNDOLE SUBJETIVA EM QUE NÃO FIGUROU COMO PARTE O RECLAMANTE. AUSÊNCIA DE EFICÁCIA ERGA OMNES. NÃO CABIMENTO. O acórdão paradigma foi prolatado em processo de índole subjetiva, desprovido de eficácia erga omnes, em que não figurou como parte o reclamante, motivo pelo qual a sua invocação não se amolda ao previsto no art. 102, I, l , da Constituição da República. Agravo regimental conhecido e não provido. (Rcl 13610 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe 18-06-2014)

(…) Não se revela admissível a reclamação quando invocado, como paradigma, julgamento do Supremo Tribunal Federal proferido em processo de índole subjetiva que versou caso concreto no qual a parte reclamante sequer figurou como sujeito processual. Precedentes. - Não cabe reclamação quando utilizada com o objetivo de fazer prevalecer a jurisprudência desta Suprema Corte, em situações nas quais os julgamentos do Supremo Tribunal Federal não se revistam de eficácia vinculante, exceto se se tratar de decisão que o STF tenha proferido em processo subjetivo no qual haja intervindo, como sujeito processual, a própria parte reclamante. - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. - A reclamação, constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033), não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual. Precedentes. (Rcl 4381 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, DJe 05-08-2011)

3. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido.Publique-se. Intime-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.363 (834)ORIGEM : MS - 21463 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : VALDEMAR TRANSFERETIADV.(A/S) : ALEXANDRE INTRIERI (SP259014/)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO:1.Foi certificado, por duas vezes, que o advogado Alexandre Intrieri

não possui procuração nos autos (p. 14 e 153). O referido documento não foi apresentado em momento algum, nem mesmo quando da interposição do presente recurso. Além disso, as despesas foram recolhidas em desacordo com a Resolução STF nº 554/2015, em vigor à época da interposição do presente recurso (fl. 115/116).

2.Diante do exposto, intime-se a parte recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, regularizar o preparo (quanto ao destinatário e valor), e a representação processual, sob pena de não conhecimento do recurso (CPC, arts. 76, § 2º, I; 104; 932, parágrafo único; 1.007, caput e § 7º).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.364 (835)ORIGEM : MS - 21463 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : VALDEMAR TRANSFERETIADV.(A/S) : ALEXANDRE INTRIERI (259014/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO:1.Trata-se de recurso ordinário em mandado de segurança impetrado

em face de acórdão do STJ, que confirmou inadmissão de recurso especial, por intempestividade (AREsp 544.953). Os autos foram a mim distribuídos em prevenção ao RMS 34.363 (cf. certificado, doc. 2).

2.Observo, no entanto, que este feito é idêntico ao RMS 34.363, no qual já proferi despacho. Assim, o mesmo processo foi autuado duas vezes, o que gerou dois recursos ordinários iguais, com o mesmo número de origem (MS 21.463), mas com números distintos nesta Corte.

3.Assim, remetam-se os autos à Presidência, com proposta de cancelamento da distribuição deste recurso.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.396 (836)ORIGEM : MS - 21466 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : RUBENS CARLOS VIEIRAADV.(A/S) : MÁRCIO CAMMAROSANO (024170/SP)RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHO:Foi certificado nos autos que as despesas foram recolhidas em

desacordo com a Resolução STF nº 569/2016 (e-STJ fls. 546). Deste modo, intime-se a parte recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, regularizar o preparo quanto ao destinatário e ao seu valor, sob pena de deserção (CPC, art. 1.007, caput e § 7º).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSOS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 606.171 (837)ORIGEM : AMS - 200170080020283 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JABUR PNEUS S/AADV.(A/S) : ADYR SEBASTIÃO FERREIRA (0004854/PR) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO TSUKASSA DE MAEDA (20912/PR)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Vistos.Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.Nos termos do art. 1.021, § 2º, da Lei nº 13.105/15 (Código de

Processo Civil), intime-se o agravado para que se manifeste sobre o recurso interposto, no prazo legal.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 776.593 (838)ORIGEM : AC - 00043573819994036111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE

RODAGEM - DNER

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão que proferi, a qual determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Inconformada, a agravante interpõe o presente recurso, requerendo a rediscussão da matéria.

É o relatório. Decido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 133

O presente recurso não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral. Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Plenário, DJe 07.12.2011, e AI-AgR 775.139, Plenário, DJe 19.12.2011, ambos de relatoria do Min. Cezar Peluso (Presidente); e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 953.718 (839)ORIGEM : 50121698220104047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

DESPACHO: Vistos.Nos termos do art. 1.021, § 2º, da Lei nº 13.105/15 (Código de

Processo Civil), intime-se o agravado para manifestar-se sobre o recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se.Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.495 (840)ORIGEM : 200861820178809 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DESPACHO: Vistos.Nos termos do art. 1.021, § 2º, da Lei nº 13.105/15 (Código de

Processo Civil), intime-se o agravado para manifestar-se sobre o recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se.Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 959.972 (841)ORIGEM : 0019019672012819001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : DANIELA FREITAS SUNDIN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DESPACHOVistos.Cuida-se de agravo regimental em recurso extraordinário no qual os

agravantes, após a interposição do referido agravo, opuseram petição na qual pedem “a imediata suspensão do presente processo até o julgamento de mérito do recurso paradigma ARE 909.437” (fl. 564-v), o qual foi submetido à sistemática da repercussão geral.

Consoante se verifica do andamento processual do referido processo paradigma, o Plenário Virtual da Corte, em julgamento concluído no dia 1º/9/16, após reconhecer “a existência de repercussão geral da questão constitucional [nele] suscitada, no mérito, por maioria, reafirmou a jurisprudência dominante sobre a matéria”.

Ante o exposto, já tendo sido julgado o mérito do ARE nº 909.437/RJ-RG, julgo prejudicado o pedido formulado pelos ora agravantes.

Publique-se.

Brasília, 8 de setembro de 2016Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 975.466 (842)ORIGEM : 50059321420104047200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : IMAGINARIUM COMERCIO DE PRESENTES E

DECORACOES S/AADV.(A/S) : GUSTAVO BLASI RODRIGUES (SC021620/)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão monocrática em que se negou seguimento ao recurso extraordinário, ao fundamento de infraconstitucionalidade da matéria.

Nas razões recursais, sustenta-se que da análise do Tema 906 da sistemática da repercussão geral, concluiu-se pela existência de repercussão geral da matéria versada nos autos.

De fato, verifica-se a inclusão superveniente da controvérsia vertido nos autos na sistemática da repercussão geral no âmbito do Tema 906, cujo recurso-paradigma é o RE-RG 946.648, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, nos seguintes termos:

“IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO – IPI – DESEMBARAÇO ADUANEIRO – SAÍDA DO ESTABELECIMENTO IMPORTADOR – INCIDÊNCIA – ARTIGO 150, INCISO II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ISONOMIA – ALCANCE – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. ”

Ante o exposto, torno sem efeito a decisão anterior, com prejuízo de do agravo regimental interposto, e determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.184

(843)

ORIGEM : PROC - 30005557820138260076 - TJSP - TURMA RECURSAL - 36ª CJ - ARAÇATUBA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : VALDEIR JOSÉ DOS SANTOSADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE DA SILVA ECHEVERRIA (322442/SP)

E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. CONSTITUCIONAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO DIFERENCIADO. SOBRESTAMENTO.

Relatório1. Em 2.12.2014, neguei seguimento ao recurso extraordinário com

agravo interposto pelo Estado de São Paulo contra julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo, que manteve sentença pela qual conferido ao Agravado o direito à contagem e à averbação de tempo de serviço especial.

2. Publicada essa decisão no DJe de 12.12.2014 (fl. 296), Estado de São Paulo interpõe, em 8.1.2015, tempestivamente, agravo regimental (fls. 297-303).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Este Supremo Tribunal iniciou o julgamento do Mandado de

Injunção n. 4.204, Relator o Ministro Roberto Barroso (ainda não concluído), no qual se discute o pretenso direito à contagem e à averbação de tempo de atividade insalubre para aposentadoria, sob alegação de omissão legislativa na edição das leis complementares previstas no art. 40, § 4º, da Constituição da República, situação examinada no presente recurso.

4. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste recurso até o julgamento do Mandado de Injunção n. 4.204.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 850.684

(844)

ORIGEM : PROC - 00075631020128260201 - TJSP - TURMA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 134

RECURSAL - 31ª CJ - MARÍLIAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : DANILO JOÃO POZZER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE DA SILVA ECHEVERRIA (322442/SP)

E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. CONSTITUCIONAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO DIFERENCIADO. SOBRESTAMENTO.

Relatório1. Em 21.11.2014, neguei seguimento ao recurso extraordinário com

agravo interposto pelo Estado de São Paulo contra julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo, que manteve sentença pela qual conferido aos Agravados o direito à contagem e à averbação de tempo de serviço especial.

2. Publicada essa decisão no DJe de 28.11.2014 (fl. 342), Estado de São Paulo interpõe, em 1º.12.2014, tempestivamente, agravo regimental (fls. 343-351).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Este Supremo Tribunal iniciou o julgamento do Mandado de

Injunção n. 4.204, Relator o Ministro Roberto Barroso (ainda não concluído), no qual se discute o pretenso direito à contagem e à averbação de tempo de atividade insalubre para aposentadoria, sob alegação de omissão legislativa na edição das leis complementares previstas no art. 40, § 4º, da Constituição da República, situação examinada no presente recurso.

4. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste recurso até o julgamento do Mandado de Injunção n. 4.204.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 895.997

(845)

ORIGEM : AC - 11150664 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : INDÚSTRIA DE BONÉS HELPI LTDA EPPADV.(A/S) : ROBSON FERNANDO SEBOLD (42649/PR) E

OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL. CONTROVÉRSIA SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 1.036 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo regimental contra decisão proferida em 6.7.2015 pela qual

provido o agravo e parcialmente provido o recurso extraordinário para determinar-se o retorno dos autos ao Tribunal de origem, pelo reconhecimento do caráter confiscatório da multa tributária aplicada na espécie.

Publicada essa decisão no DJe de 7.8.2015, o Paraná interpõe, tempestivamente, agravo regimental.

2. O Agravante alega que “a questão trazida pela ora agravada esbarra nos óbices dos enunciados ns. 279 e 280, ambos do STF” (fl. 515).

Requer a “reconsideração da decisão em seu juízo de retratação ou, caso assim não entenda Vossa Excelência, a remessa do presente recurso ao Colegiado para que seja negado seguimento ao recurso extraordinário interposto” (fl. 518).

3. Reconsidero a decisão agravada e examino o recurso extraordinário com agravo.

4. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Paraná:

“TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. - UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTO FISCAL DE ESTABELECIMENTO COM A INSCRIÇÃO ESTADUAL CANCELADA EX OFFICIO. INFRAÇÃO TIPIFICADA NO ART. 55, § 1º, VIII, ‘C’ DA LEI 11.580/1996. NULIDADE PARCIAL DO AUTO DE INFRAÇÃO. AUSÊNCIA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL, QUE TORNA O FATO CONHECIDO A TERCEIROS, NOS TERMOS DO ART. 127 DO DECRETO 1980/70. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADA. NULIDADE DA CDA. NÃO OCORRÊNCIA. PRESCINDIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRATIVOS DE CÁLCULO NA EXECUÇÃO FISCAL. MULTA QUE NÃO POSSUI CARÁTER

CONFISCATÓRIO. SUCUMBÊNCIA MANTIDA. Recursos 1 e 2 não providos” (fl. 400).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 441-447).5. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 5º, inc. LV, e 150, inc. IV, da Constituição da República.

Sustenta que “a multa aplicada pela Recorrida foi de 40% (quarenta por cento) do valor das operações constantes nas notas fiscais, o que representa atualmente aproximadamente 400% (quatrocentos por cento) do valor exigido pelo imposto. Evidente que tal índice afigura-se como desproporcional e irrazoável, afrontando, ainda, o princípio da vedação ao confisco” (fl. 457).

Salienta que, “quando manteve a multa em 400%, o acórdão acabou contrariando o entendimento da jurisprudência pacífica, inclusive desse e. Tribunal, de que a multa deve representar não mais de 20% (vinte por cento) do valor principal (do imposto)” (fl. 459).

Assevera que “a multa em 400% do valor do imposto (do principal) atinge os princípios do não-confisco, da razoabilidade e da proporcionalidade e, sucessivamente, acaso não se entenda pela nulidade da sentença, a multa merece ser reduzida para o patamar de 20% (vinte por cento) do valor do imposto” (fl. 462).

Requer sejam reformadas “as decisões recorridas, por violação aos princípios da ampla defesa, do não-confisco, da razoabilidade e da proporcionalidade pelo Tribunal a quo, modificando-se os ônus sucumbenciais” (fl. 462).

6. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de incidência da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal quanto ao art. 5º, inc. LV, da Constituição da República e de incidência da Súmula n. 280 deste Supremo Tribunal quanto ao art. 150, inc. IV, da Constituição (fls. 476-477).

No agravo, assevera-se “não se aplica[r] ao caso [a] Súmula 280 do STF. Parte da Lei estadual que impõe a multa em 40% do valor da operação (atualmente mais de 400% do valor do imposto) foi declarada inconstitucional em incidente de inconstitucionalidade, por não condizer com os princípios da razoabilidade e do não-confisco” (fl. 482). Ressalta-se que “o requisito do prequestionamento se encontra devidamente preenchido, ainda que de forma implícita” (fl. 484).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 7. Cumpre afastar os fundamentos da decisão agravada pois a

matéria de natureza constitucional veiculada no recurso extraordinário está prequestionada.

Superados os óbices da decisão agravada, este recurso deve retornar ao Tribunal de origem, para observância da sistemática da repercussão geral.

8. O Tribunal de origem assentou:“Em vários julgados observei o entendimento de a multa não poder

ultrapassar o valor do tributo. Essa orientação, sem sombra de dúvida, é bem coerente se o enfoque é relativo à multa moratória.

No caso dos autos, porém, a multa discutida é punitiva/sancionatória e decorrente da infração à legislação tributária. Apurou-se que o contribuinte ‘utilizou documento fiscal de empresa cancelada’.

(…)Desse modo, restando comprovado nos autos que a multa aplicada

tem caráter de penalidade pecuniária e que foi aplicada à razão de 40% do valor das operações de circulação de mercadorias, é ela desprovida de caráter confiscatório” (fls. 408-412).

Ao acentuar a dissociação entre a multa controvertida neste processo e o débito tributário principal referente ao imposto, a Juíza de primeira instância asseverou ser

“evidente (…) que o motivo de fato e de direito que levou a autuação fiscal foi utilização de documento fiscal de estabelecimento cuja inscrição no cadastro estadual de contribuinte estadual tenha sido cancelada ‘ex officio’, e a ausência de comprovação da efetividade do pagamento não foi formalizada como infração autônoma, sendo apenas um elemento para fundamentar a infração prevista no art. 55, § 1º, VIII, ‘c’, da lei 11.580/1996” (fl. 330 v.).

No voto condutor do julgado recorrido, o Desembargador Relator afirmou:

“Tratando-se a hipótese específica dos autos de sonegação fiscal em decorrência da utilização de notas fiscais falsas (clonadas), não há meios de se considerar desarrazoada a multa prevista na legislação estadual e consignada no auto de infração: 40 % sobre o valor das operações” (fl. 411).

9. Conquanto haja precedente da Segunda Turma deste Supremo Tribunal reconhecendo, em análise de multa punitiva, que “a multa aplicada à empresa (…) em percentual de 25% sobre o valor da mercadoria não se mostra razoável, configurando, na espécie, o caráter confiscatório da penalidade pecuniária” (RE n. 754.554-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 28.11.2013, fl. 501), em 30.10.2015, este Supremo Tribunal, no julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 736.090, Relator o Ministro Luiz Fux, reconheceu a repercussão geral da questão constitucional pertinente aos “limites da multa fiscal qualificada em razão de sonegação, fraude ou conluio”:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. MULTA FISCAL QUALIFICADA. SONEGAÇÃO, FRAUDE E CONLUIO. 150% SOBRE A TOTALIDADE OU DIFERENÇA DO IMPOSTO OU CONTRIBUIÇÃO NÃO PAGA, NÃO RECOLHIDA, NÃO DECLARADA OU DECLARADA DE FORMA

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 135

INEXATA (ATUAL § 1º C/C O INCISO I DO CAPUT DO ARTIGO 44 DA LEI FEDERAL Nº 9.430/1996). VEDAÇÃO AO EFEITO CONFISCATÓRIO. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. QUESTÃO RELEVANTE DOS PONTOS DE VISTA ECONÔMICO E JURÍDICO. TRANSCENDÊNCIA DE INTERESSES. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA” (Plenário Virtual, DJe 27.11.2015).

Naquele julgado, apesar de se tratar da multa fiscal qualificada prevista no art. 44, § 1º, da Lei n. 9.430/1996, o Ministro Relator afirmou:

“Discute-se, na espécie, a razoabilidade da multa fiscal qualificada em razão de sonegação, fraude ou conluio, no percentual de 150% (cento e cinquenta por cento) sobre a totalidade ou diferença do imposto ou contribuição não paga, não recolhida, não declarada ou declarada de forma inexata (atual § 1º c/c o inciso I do caput do artigo 44 da Lei federal nº 9.430/1996), tendo em vista a vedação constitucional ao efeito confiscatório na seara tributária.

Destaco que a discussão posta nos autos, razoabilidade da multa fiscal qualificada, não se confunde nem com aquela travada no RE 640.452, Rel. Min. Roberto Barroso, Tema nº 487, em que se controverte acerca do eventual caráter confiscatório de multa fiscal isolada aplicada em razão do descumprimento de obrigação acessória decorrente de dever instrumental, nem com aquela veiculada no RE 882.461, Rel. Min. Luiz Fux, Tema nº 816, que recai sobre a razoabilidade da multa fiscal moratória.

Impende considerar que a aferição da existência de efeito confiscatório na aplicação de multas fiscais demanda, em regra, o exame de matéria de fato, o que atrai o óbice da Súmula nº 279 do STF, que dispõe, verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

Nada obstante, esta Corte, em algumas oportunidades, considerou confiscatórias, sob uma ótica abstrata, multas fiscais fixadas em montantes desproporcionais à conduta do contribuinte, mormente quando ultrapassam o valor do tributo devido.

(…)Cabe a esta Corte, portanto, em atenção ao princípio da segurança

jurídica e tendo em vista a necessidade de concretização da norma constitucional que veda o confisco na seara tributária, fixar, no regime da repercussão geral, as balizas para a aferição da existência de efeito confiscatório na aplicação de multas fiscais qualificadas”.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem, para aguardar-se o julgamento do mérito e, após a decisão, observar-se o disposto no art. 1.036 do Código de Processo Civil.

10. Pelo exposto, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada (fls. 494-509) e dou provimento a este agravo para admitir o recurso extraordinário, observando-se quanto a este o art. 1.036 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 8 de julho de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 951.014

(846)

ORIGEM : 50016979420154040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ADRIANO DA VEIGA BASTIAN - EPPADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO GERHARDT STEGLICH (59579/RS)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão que proferi, a qual determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Inconformado, o agravante interpõe o presente recurso, requerendo a rediscussão da matéria.

É o relatório. Decido.O presente recurso não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral. Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Plenário, DJe 07.12.2011, e AI-AgR 775.139, Plenário, DJe 19.12.2011, ambos de relatoria do Min. Cezar Peluso (Presidente); e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 955.751

(847)

ORIGEM : 241108420145240000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONABADV.(A/S) : NILTON CORREIA (01291/DF)AGDO.(A/S) : MOISES LEMES DE QUEIROZADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA (11723/DF, 23699/GO)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Reconsidero a decisão por mim proferida nestes autos, restando prejudicado, em consequência, o exame do recurso interposto.

Passo a examinar, desse modo, o agravo deduzido pela Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB.

Cumpre observar, desde logo, que a parte ora recorrente foi intimada do acórdão recorrido em data posterior à publicação da Emenda Regimental nº 21/2007, o que faz incidir, sobre ela, consoante definido no julgamento plenário do AI 664.567/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, o ônus processual de proceder, em capítulo destacado e autônomo, à demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário que deduziu, da repercussão geral das questões constitucionais.

É importante registrar, ainda, segundo decidido nesse mesmo julgamento (AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Pleno), que o Presidente do Tribunal recorrido, no exercício do controle prévio de admissibilidade recursal, dispõe de competência para verificar, em relação aos casos nos quais a intimação do acórdão recorrido tenha se verificado a partir de 03/05/2007, se o recorrente procedeu, ou não, à demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, no recurso extraordinário interposto, da repercussão geral das questões discutidas.

Essa visão do tema – que bem reflete a diretriz jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte – foi exposta, de modo claro, por GLAUCO GUMERATO RAMOS (“Repercussão Geral na Teoria dos Recursos. Juízo de Admissibilidade. Algumas Observações”, “in” Revista Nacional de Direito e Jurisprudência nº 84, ano 7, dezembro/2006, p. 53), em lição na qual reconhece assistir, ao Presidente do Tribunal “a quo”, competência para examinar, em sede de controle prévio de admissibilidade, a verificação da demonstração formal e fundamentada, em capítulo autônomo, da repercussão geral, só não lhe competindo o poder – que cabe, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal (art. 543-A, § 2º, do CPC/73, vigente à época da interposição do apelo extremo) – de decidir sobre a efetiva existência, no caso, da repercussão geral.

Esse mesmo entendimento é perfilhado por GUILHERME BEUX NASSIF AZEM (“A Súmula 126 do STJ e o Instituto da Repercussão Geral”, p. 91/95, item n. 2, “in” “Revista Jurídica” nº 358, agosto de 2007) e CARLOS AUGUSTO DE ASSIS (“Repercussão Geral como Requisito de Admissibilidade do Recurso Extraordinário – Lei 11.418/2006”, p. 32/46, item V, “in” “Revista Dialética de Direito Processual” nº 54, setembro 2007).

É claro que o juízo prévio de admissibilidade do recurso extraordinário, a ser exercido, em um primeiro momento, pela Presidência do Tribunal recorrido, não se confunde com o reconhecimento de que a matéria arguida no apelo extremo possui, ou não, relevância do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, pois, quanto a esse aspecto, somente o Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para apreciar, em cada caso, a existência, ou não, da repercussão geral.

O exame dos presentes autos evidencia que a parte ora recorrente, ao interpor o recurso extraordinário, não demonstrou, de forma fundamentada, “em preliminar do recurso” (art. 543-A, § 2º, do CPC/73, em vigor quando da interposição do apelo extremo), a existência, na espécie, da repercussão geral, o que torna incognoscível o apelo extremo em questão.

Com efeito, não se indicaram, na espécie, os motivos que justificariam, no processo em exame, o reconhecimento de repercussão geral da controvérsia constitucional alegadamente existente na causa em referência, como se vê da própria leitura do capítulo com que a parte ora recorrente pretendeu satisfazer a exigência inscrita no art. 543-A, § 2º, do CPC/73, vigente quando deduzido o apelo extremo:

“REPERCUSSÃO GERALÉ oportuno salientar, desde já, a relevância da questão posta no

presente apelo, cumprindo exigência do artigo 543-A, do CPC, que estabelece a necessidade de demonstrar, quando da interposição do Recurso Extraordinário, a repercussão geral da matéria constitucional debatida nos autos.

A matéria dos autos discute violação frontal ao texto constitucional, com agressão ao disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, considerando que a Provimento do TRT da 24ª Região, que limita o número de páginas do recurso interposto, tem respaldo em lei. Há, também, renegação ao princípio do devido processo legal, estampado no inciso LV, do artigo 5º, da Constituição Federal, já que o processamento da Revista do empregado, no caso, guarda desconformidade com as normas processuais aplicáveis.

Ora, os princípios garantidores da segurança jurídica e, por consequência, do próprio Estado Democrático de Direito, estão sendo debatidos nos presentes autos. Cumpre salientar os dizeres do jurista MAURO NICOLAU JUNIOR, eminente Juiz de Direito Titular da 48ª Vara Cível do TJRJ: ‘As pedras fundamentais em que se assenta toda a organização política do Estado Democrático de Direito são a dignidade humana e o

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 136

respeito aos direitos individuais e sociais dos cidadãos, conforme destacado no preâmbulo e no artigo primeiro de nossa Carta Magna’. (NICOLAU JUNIOR, MAURO, Segurança jurídica e certeza do direito: realidade ou utopia num Estado Democrático de Direito?, ‘in’ www.jurid.com.br, disponível em 10/03/05, acesso em 25/03/05, p.21).

Considerando que a parte apenas visa a assegurar o respeito aos seus direitos fundamentais, sendo estes pilares do Estado Democrático de Direito, restam demonstradas, não apenas a relevância jurídica da matéria aqui discutida como também, a relevância social e política da questão. Destarte, encontra-se satisfeito o requisito previsto no artigo 543-A, do CPC.”

Vê-se, portanto, que se mostra insatisfatório, no caso, o cumprimento da prescrição legal agora consubstanciada no § 2º do art. 1.035 do CPC/15, que manteve o que dispunha o art. 543-A, § 2º, do CPC/73.

É por isso que o Supremo Tribunal Federal tem enfatizado caber “à parte recorrente demonstrar, de forma expressa e acessível, as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário”, sob pena de a deficiência (quando não a ausência) da fundamentação inviabilizar o apelo extremo interposto (RE 611.023- -AgR/RJ, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, v.g.).

Cabe registrar, finalmente, que o entendimento ora exposto tem sido observado, em sucessivas decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito dessa exigência formal concernente ao mencionado pré-requisito de admissibilidade do recurso extraordinário (AI 667.027/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 559.059/AC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 565.119/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 566.728/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 793.850/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Sendo assim, e em face das razões expostas, ao apreciar o presente agravo, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Cumpre referir, finalmente, que não incide, no caso em exame, o que prescreve o art. 85, § 11, do CPC/15, por tratar-se de recurso deduzido sob a égide do CPC/73.

Publique-se.Brasília, 06 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.716

(848)

ORIGEM : 71005333117 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANGELA MARIA PADILHA RODRIGUESADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO (33559/RS, 38701-A/SC)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SAPUCAIA DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SAPUCAIA

DO SUL

DESPACHOVistos.Nos termos do art. 1.021, § 2º, da Lei nº 13.105/15 (Código de

Processo Civil), intime-se o agravado a se manifestar sobre o recurso interposto.

Publique-se.Brasília, 8 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.198

(849)

ORIGEM : 50361802120144047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ATHENA CONSTRUCOES LTDA - EPPADV.(A/S) : LEONARDO FIGUEIRA MAURANO (14874/SC)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão monocrática em que se negou seguimento ao recurso extraordinário, ao fundamento de infraconstitucionalidade da matéria.

Nas razões recursais, reitera-se a tese de que o Tema 163 da sistemática da repercussão geral não se restringe aos servidores públicos federais.

Ademais, assevera-se que a questão suscitada também guarda similitude com o Tema 20 da sistemática da repercussão geral.

De plano, verifica-se a inclusão superveniente da controvérsia vertido nos autos na sistemática da repercussão geral no âmbito do Tema 908, cujo

recurso-paradigma é o RE-RG 892.238, de relatoria do Ministro Luiz Fux.Ante o exposto, torno sem efeito a decisão anterior, com prejuízo de

do agravo regimental interposto, e determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral relativamente ao Tema 908, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.206

(850)

ORIGEM : 50029263920144047206 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ASSOCIACAO EMPRESARIAL DE LAGES - ACILADV.(A/S) : FABRICIO DA SILVA (26005/SC)

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão monocrática em que se negou seguimento ao recurso extraordinário, ao fundamento de infraconstitucionalidade da matéria.

De plano, verifica-se a inclusão superveniente da controvérsia vertido nos autos na sistemática da repercussão geral no âmbito do Tema 908, cujo recurso-paradigma é o RE-RG 892.238, de relatoria do Ministro Luiz Fux, nos seguintes termos:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA A CARGO DO EMPREGADO. ADICIONAL DE FÉRIAS. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. DÉCIMO TERCEIRO PROPORCIONAL. AUXÍLIO DOENÇA. HORAS EXTRAS. NATUREZA JURÍDICA DAS VERBAS. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. ENQUADRAMENTO. INTERPRETAÇÃO DA LEI 8.212/1991, DA LEI 8.213/1991 E DO DECRETO 3.038/1999. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Ante o exposto, torno sem efeito a decisão anterior, com prejuízo de do agravo regimental interposto, e determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral relativamente ao Tema 908, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 984.284

(851)

ORIGEM : 00296092520148050001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A.ADV.(A/S) : GUSTAVO DA CRUZ RODRIGUES (28911/BA)AGDO.(A/S) : NILZETE SOUZA SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão que proferi, a qual determinou a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Inconformada, a agravante interpõe o presente recurso, requerendo a rediscussão da matéria.

É o relatório. Decido.O presente recurso não merece conhecimento.A jurisprudência do Plenário desta Corte tem se orientado no sentido

de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral. Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Plenário, DJe 07.12.2011, e AI-AgR 775.139, Plenário, DJe 19.12.2011, ambos de relatoria do Min. Cezar Peluso (Presidente); e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.735 (852)ORIGEM : PROC - 200801535977 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 137

AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : ADRIANO BATISTA ARANTESADV.(A/S) : OTAVIO ALVES FORTE (21490/GO)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO

PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO NO NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS. CONTRATAÇÕES A TÍTULO PRECÁRIO. PRETERIÇÃO ASSENTADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS DE EDITAL: SÚMULAS N. 279, 280 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra inadmissão de recurso extraordinário

interposto com base no art. 102, inc. III, al. a da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Goiás:

“ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS EM EDITAL. CONTRATAÇÕES DE SERVIDORES COMISSIONADOS A TÍTULO PRECÁRIO DURANTE PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. DEMONSTRAÇÃO DA NECESSIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO E POSSE NO CARGO. PRECEDENTES. SEGURANÇA CONCEDIDA” (fl. 101).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. O Agravante alega contrariados os arts. 2º e 37, caput e incs. II, IV

e IX, da Constituição da República, sustentando que “o recorrido foi classificado no chamado ‘cadastro de reserva’, em 6º lugar dentre os portadores de deficiência, lista formada por aqueles que não têm direito adquirido à nomeação, mas tão somente uma mera expectativa de direito. (…) Dessa forma, não há que se falar em ilegalidade ou arbitrariedade quando o ato praticado o foi de acordo com as regras previamente estabelecidas, sendo que não houve preterição do direito de nomeação do recorrido, mesmo porque existem 5 candidatos à frente do mesmo” (fls. 164-182).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência da Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal.

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Agravante.5. O Tribunal de origem decidiu:“O objeto da presente ação mandamental consiste na omissão da

Administração Pública em proceder a nomeação do impetrante, aprovado no cadastro de reserva do concurso público realizado pela Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos – AGANP, para provimento do cargo de Gestor de Finanças e Controle, nas vagas destinadas a deficientes, em detrimento da contratação de servidores comissionados e temporários.

(…) Da análise acurada dos autos, infere-se que os 65 (sessenta e cinco) primeiros aprovados para o cargo de Gestor de Finanças e Controle foram nomeados por meio do Decreto de 15 de dezembro de 2006, publicado no DOE em 22.12.2006 (f. 147). Dos sessenta e cinco nomeados, 11 (onze) não tomaram posse, conforme se extrai do documento oficial de fs. 546/556, o que ensejou a nova nomeação, por meio do Decreto de 23 de abril de 2007, nomeando outros 13 (treze) gestores (fs. 546/568).

A Lei estadual n. 15.543, de 16 de janeiro de 2006 (cria cargos de provimento efetivo que especifica, altera a lei n. 13.902/2001 e extingue cargos de provimento em comissão que menciona), criou na AGANP 50 (cinquenta) cargos de Gestor de Finanças e Controle, aumentando o quantitativo desses cargos para 150 (cento e cinquenta), cujo provimento se daria, exclusivamente, por concurso público de provas ou provas e títulos (artigo 1º, §1º).

Restou estabelecido no artigo 51 do referido diploma legal, que ‘O Poder Executivo, ao proceder às próximas contratações de pessoal, dará preferência aos aprovados nos concursos públicos do Estado realizados pela Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos (AGANP)’. Corroborando a exposição, verifica-se que as tabelas de fs. 70/73 evidenciam que a criação dos cargos efetivos visava a substituição dos vários servidores comissionados existentes. Ocorre que, no âmbito do serviço público estadual, existem mais de 9.279 (nove mil, duzentos e setenta e nove) cargos comissionados divididos entre Assessores Especiais e Assistentes de Gabinete (f. 72), que, com o tempo também deveriam ser substituídos em repeito ao princípio do concurso público.

Todavia, constata-se que a administração pública vem prorrogando os comissionados nos cargos, de forma precária, não convocando os aprovados para suprir as vagas criadas por lei, afrontando o art. 37, IX, CF; art. 92, X, da Constituição Estadual; art. 3º, § 3º, da Lei estadual n. 13.664/2000; art. 18 da Lei estadual 10.460/88 e art. 51 da Lei estadual 15.475/06.

(…) Logo, a pretensão do impetrante está amparada na firme orientação da jurisprudência pátria, vez que, apesar de aprovado no concurso dentro do limite de vagas estabelecido no respectivo edital para o cadastro de reserva técnica, está sendo preterido no direito à nomeação pela designação de servidores comissionados para o exercício das funções inerentes ao cargo de Gestor de Finanças e Controle” (fls. 74-100).

A apreciação do pleito recursal demandaria análise da legislação

infraconstitucional aplicável à espécie (Lei estadual n. 15.543/2006) e o reexame do conjunto fático-probatório do processo e das cláusulas do edital. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incidem na espécie as Súmulas ns. 279, 280 e 454 deste Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONVOCAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE TÍTULOS. PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS. PRETERIÇÃO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS DO EDITAL. ÓBICE DA SÚMULA 454 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (ARE n. 889.296-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 30.5.2016).

“DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONCURSO PÚBLICO. CONTRATAÇÃO DE SERVIDORES EM COMISSÃO NO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. PRETERIÇÃO CARACTERIZADA. SÚMULAS 279 E 454/STF. PRECEDENTES. 1. Hipótese em que, para dissentir da conclusão do acórdão recorrido, seria necessária a reapreciação dos fatos e do material probatório constante dos autos, bem como o exame de cláusulas editalícias. Incidência das Súmulas 279 e 454/STF. Precedentes. 2. O acórdão do Tribunal de origem apresenta fundamentação suficiente, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, circunstância que não configura violação ao art. 93, IX, da CF/88 3. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 658.160-AgR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 13.11.2015).

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONTRATAÇÕES PRECÁRIAS. PRETERIÇÃO DE CANDIDATO CLASSIFICADO DENTRO DO LIMITE DE VAGAS. DIREITO SUBJETIVO À IMEDIATA NOMEAÇÃO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 03.11.2014. Divergir da conclusão da Corte a quo demanda prévio reexame da interpretação conferida pelo Tribunal de origem a cláusulas editalícias, bem como o revolvimento do quadro fático delineado, o que é vedado a esta instância extraordinária, a teor das Súmulas 279 e 454/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário” e “Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário .” Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE n. 880.946-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 11.6.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. PRETERIÇÃO CONFIGURADA. CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA PRECÁRIA NO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES. Tal como constatou a decisão agravada, a solução da controvérsia demandaria o reexame dos fatos e provas constantes dos autos, o que é vedado em recurso extraordinário (Súmula 279/STF). Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n. 761.506-AgR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 21.5.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. OBSERVÂNCIA DAS REGRAS DO EDITAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n. 829.036-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.3.2011).

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.6. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 29 de junho de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 858.136 (853)ORIGEM : PROC - 002420089006803 - TJMG - TURMA RECURSAL

CÍVEL DE BELO HORIZONTE - 9ª TURMAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : NEY JOSÉ CAMPOS (44243/MG) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA LUIZA DA CONCEIÇÃO DE MELO AGUIARADV.(A/S) : FÁBIO IBRAHIM BRANDÃO (106796/MG) E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto de acórdão da Nona Turma Recursal do Juizado Especial Cível de Belo Horizonte/MG, assim ementado:

“AÇÃO DE COBRANÇA - CADERNETA DE POUPANÇA – PLANO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 138

COLLOR - LEI 8.024/90 - CORREÇÃO MONETÁRIA – LEGITIMIDADE PASSIVA - PRESCRIÇÃO - INOCORRÊNCIA - IRRETROATIVIDADE NA APLICAÇÃO DA BTN FISCAL EM SUBSTITUIÇÃO AO ÍNDICE DE CORREÇÃO APURADO PELO IPC - RESPEITO AO ATO JURÍDICO PERFEITO.

- As instituições bancárias respondem pela atualização monetária dos valores por ela gerenciados e não transferidos ao Banco Central do Brasil, no período do Plano Collor, bem como no período anterior à transferência do numerário bloqueado para o Banco Central.

- Tratando-se de direito pessoal o prazo de prescrição é de 20 (vinte) anos, conforme previsto na regra geral do artigo 177 do Código Civil de 1916, que rege a relação jurídica controvertida.

- Devem incidir os percentuais do Índice de Preços ao Consumidor - IPC, auferido pela Fundação IBGE, no período de março a abril de 1990 para fins de atualização monetária dos ativos financeiros do correntista, então bloqueados em decorrência da Medida Provisória n. 168/90, convertida na Lei n. 8.024/90 (Plano Collor)” .

No recurso extraordinário, sustenta-se contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXVI, LIII, LIV e LV, e 98, inciso I, da Constituição Federal.

Decido. Inicialmente, afasto o sobrestamento anteriormente determinado

nestes autos.A irresignação não merece prosperar, haja vista que os dispositivos

constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos declaratórios para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, a questão relativa à legitimidade ad causam foi decidida com base na legislação infraconstitucional pertinente e nas provas dos autos, o que inviabiliza o prosseguimento do recurso extraordinário, tendo em vista que nessa hipótese a ofensa ao texto constitucional, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, o que se mostra insuficiente para amparar o apelo extremo. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO. DISCUSSÃO SOBRE LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM . ALEGADA CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 674.529/MG-AgRm Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 17/5/12) .

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO TRABALHO. EXECUÇÃO TRABALHISTA. LEGITIMIDADE PARA FIGURAR NA CONDIÇÃO DE EXECUTADO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS E DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS INCISOS LIV E LV DO ART. 5º DA MAGNA CARTA. INSUBSISTÊNCIA. 1. Não é possível, em recurso extraordinário, reexaminar a legislação infraconstitucional aplicada ao caso, bem como analisar o acervo fático-probatório dos autos. 2. Violação a garantias constitucionais do processo, se existente, apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI nº 658.321/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto , DJ de 30/3/12).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamenta a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II - Agravo regimental improvido” (ARE nº 642.356/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 15/8/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS E DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 587.112.529/CE-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 4/6/10).

Ressalte-se, por fim, que no exame do ARE nº 640.671/RS, Relator o Ministro Presidente, este Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral da discussão acerca da alegada incompetência dos Juizados Especiais em virtude da complexidade da matéria, porquanto sua análise remete à legislação infraconstitucional pertinente, de reexame incabível em sede extraordinária. Esse julgado ficou assim ementado:

“Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Competência dos juizados especiais. Complexidade da prova. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a competência dos juizados especiais, face à alegação de ser necessária a produção de prova complexa para o deslinde da controvérsia submetida ao Poder Judiciário, versa sobre

tema infraconstitucional” (DJe de 6/9/11). Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno

do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 863.606 (854)ORIGEM : AI - 200604000071501 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO BANESTADO S/AADV.(A/S) : MÁRIO JUNQUEIRA FRANCO JÚNIOR (140382/SP)ADV.(A/S) : WAGNER SERPA JUNIOR (232382/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGADA

CONTRARIEDADE AOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra inadmissão de recurso extraordinário

interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Quarta Região:

“TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. TRÂNSITO EM JULGADO. DISPOSITIVO SENTENCIAL. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. LEI COMPLEMENTAR N. 07/70. COMPENSAÇÃO DEFERIDA NOS TERMOS DA LEI N. 8.383/91. 1. O que transita em julgado é o dispositivo sentencial, e não a fundamentação. 2. Hipótese em que, nos autos do primeiro mandado de segurança impetrado, processo n. 97.0013939-5 (transitado em julgado sem notícia de que tenham sido contra ele opostos embargos de declaração ou interpostos recursos superiores, tampouco ação rescisória), foi concedida a segurança para declarar a inconstitucionalidade das alterações originadas nos Decretos-Leis ns. 2.445 e 2.449/88 e o direito do agravante em recolher a exação consoante a LC n. 07/70, além do reconhecimento do direito à compensação das diferenças recolhidas com base nos decretos-leis prefalados, nos termos da Lei n. 8.383/91. 3. Consoante o dispositivo da AMS n. 1998.04.01.092856-2/PR, interposta daquele mandado de segurança, também transitado em julgado, foi excluída a compensação com tributos de espécie distinta, nos moldes da Lei n. 9.430/96. 4. Assim, houve reconhecimento do agravante como contribuinte do PIS, nos termos da Lei Complementar n. 07/70, com a compensação deferida apenas com apoio na Lei n. 8.383/91, razão pela qual a autoridade impetrada não poderá a ela se opor, desde que esteja sendo efetuada estritamente nos limites do provimento judicial transitado em julgado. 5. Agravo de instrumento parcialmente provido, nos termos da fundamentação, e agravo regimental julgado prejudicado” (fl. 1, doc. 11).

Os embargos de declaração opostos foram acolhidos para prequestionamento (doc. 15).

Contra essa decisão o Agravante e a União interpuseram recursos especial e extraordinário (docs. 17, 19 e 23).

2. No recurso extraordinário, o Agravante alega ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. XXXVI, da Constituição da República, “já que [contraria] de maneira evidente a coisa julgada formado nos autos do Mandado de Segurança n. 97.0013939-5 mediante a imposição de óbice para a compensação de créditos da Contribuição ao PIS com demais tributos federais, direito este reconhecido por lei e ressalvado pela r. decisão passada em julgada, e, com isso, também mitiga o princípio da segurança jurídica” (fl. 23, doc. 19).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (doc. 33).

No agravo, salienta-se ser “flagrante [a] ofensa aos arts. 5º, inciso XXXVI, e 93, inciso IX, ambos da CF” (fl. 11, doc. 2).

4. No Recurso Especial n. 1.223.257, o Superior Tribunal de Justiça “conhe[ceu] parcialmente do recurso especial interposto pelo BANESTADO e, nessa parte, nego[u]-lhe provimento e d[eu] provimento ao recurso da Fazenda Nacional, para afastar o reconhecimento do direito à compensação de créditos de PASEP com fundamento na sentença proferida no MS 2004.70.00.037932-0” (fl. 62, doc. 82).

Essa decisão transitou em 5.8.2015 (fl. 79, doc. 82).5. Em 28.10.2015, a Coordenadoria de Processamento Inicial do

Supremo Tribunal Federal certificou que este agravo veio-me em distribuição por prevenção ao Agravo de Instrumento n. 863.607 (fl. 84).

Em 4.11.2015, julguei prejudicado o Agravo de Instrumento n. 863.607, interposto pela União contra acórdão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, porque o Superior Tribunal de Justiça teria dado parcial provimento ao Recurso Especial n. 1.223.257, interposto pela União.

Essa decisão transitou em 3.12.2015. Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 139

6. Razão jurídica não assiste ao Agravante.7. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação. Firmou-se na jurisprudência deste Supremo Tribunal:

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 21.5.1993).

8. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 748.371, (Tema n. 660), Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na alegação de contrariedade aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando a verificação depender do exame da legislação infraconstitucional:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art.

327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.482 (855)ORIGEM : 10701092732075005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ALESSANDRA MARTINSADV.(A/S) : DANIEL AUGUSTO ALVES PIRES DE ALMEIDA

(101908/MG)AGDO.(A/S) : REAL LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : PAULO DELLEVA CHAGAS JUNIOR (94850/MG)

DESPACHO: Vistos. Alessandra Martins interpõe agravo de instrumento contra a decisão

que não admitiu recurso extraordinário.A agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com

cópia integral do acórdão recorrido e da certidão de sua publicação, peças obrigatórias exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula 288 desta Corte. Nesse sentido: AI nº 631.771/SP, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 4/4/08, e AI nº 610.256/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 1º/6/07, este último assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇA ESSENCIAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. I - Decisão monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da ausência de peças essenciais à compreensão da controvérsia (procuração outorgada ao advogado subscritor das contra-razões ao RE e inteiro teor do acórdão proferido nos embargos de declaração). Incidência da Súmula 288 do STF. II - Inexistência de novos argumentos capazes de afastar as razões expendidas na decisão ora atacada, que deve ser mantida. III - Agravo regimental improvido.”

Anote-se que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.

Ressalte-se, por fim, que os requisitos de admissibilidade do presente recurso regem-se pelas disposições do Código de Processo Civil de 1973, regramento legal vigente quando da publicação da decisão impugnada no apelo extremo.

Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se. Brasília, 6 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 864.762 (856)ORIGEM : 20080073117000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NET CAMPO GRANDE LTDAADV.(A/S) : PAULO AYRES BARRETO (187140/RJ, 80600/SP)ADV.(A/S) : SIMONE RODRIGUES COSTA BARRETO (187217/RJ,

179027/SP)ADV.(A/S) : RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA (45892/DF,

28449/GO, 5871/MS, 8184/A/MT, 4867/TO)ADV.(A/S) : ERNESTO PEREIRA BORGES FILHO (30256/GO,

379/MS, 5392-A/TO)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário.Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência

desta Corte está consolidada no sentido de ser incabível recurso extraordinário contra acórdão que concede, mantém ou indefere medida liminar. Esta orientação está consolidada na Súmula nº 735 desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.”

Nesse sentido, anote-se:“A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de não ser cabível

recurso extraordinário contra decisão que defere ou indefere liminar, pois a verificação da existência dos requisitos para sua concessão, além de se situar na esfera de avaliação subjetiva do magistrado, não é manifestação conclusiva de sua procedência para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra a do inciso III do artigo 102 da Constituição. A mesma fundamentação serve para não conhecer de recurso extraordinário interposto contra acórdão que mantivera decisão que concedera antecipação de tutela, a fim de suspender a exigibilidade do tributo devido pela parte autora, enquanto durar a lide. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 570.610/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 23/5/08).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO ‘FUMUS BONI JURIS’ E DO ‘PERICULUM IN MORA’ - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do "periculum in mora" e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes” (AI nº 597.618/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 29/6/07).

“Tutela antecipada: recurso extraordinário: inviabilidade: decisão recorrida de natureza não definitiva. Precedente - RE 263.038, 1ª T., Pertence, DJ 28.04.2000; Súmula 735” (AI nº 581.322/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/8/06).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.100

(857)

ORIGEM : 200851100014224 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : HAYDÉE FIGUEIREDO DA CAMARAADV.(A/S) : ROBERTO GOMES DA CAMARA (66209/RJ)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Julgo prejudicado o recurso de embargos de declaração protocolados sob o nº 32.180/2016, eis que, em 23/08/2016, foi publicado o inteiro teor do acórdão proferido pelo plenário desta Suprema Corte.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 140

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 965.872

(858)

ORIGEM : 50001646520144047201 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE JOINVILLE

E REGIAOADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (23729/SC)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de embargos declaratórios opostos em face de decisão monocrática que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem para adequação do feito à sistemática da repercussão geral.

É o relatório. Decido.De plano, verifica-se que a jurisprudência do Plenário desta Corte tem

se orientado no sentido de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral.

Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 07.12.2011, AI-AgR 775.139, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 19.12.2011 e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço da presente petição, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 812.972

(859)

ORIGEM : PROC - 22732013 - TJSP - TURMA RECURSAL - 55ª CJ - JALES

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DUTRAADV.(A/S) : ADRIANO ARAUJO DE OLIVEIRA (153723/SP)ADV.(A/S) : VIVIAN PATRÍCIA SATO YOSHINO (172172/SP) E

OUTRO(A/S)

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO DIFERENCIADO. SOBRESTAMENTO.

Relatório1. Em 3.7.2014, neguei seguimento ao recurso extraordinário com

agravo interposto pelo Estado de São Paulo contra julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo, que manteve sentença pela qual reconhecido ao Agravado o direito à contagem e à averbação de tempo de serviço especial.

Em 26.8.2014, a Segunda Turma deste Supremo Tribunal desproveu o agravo regimental interposto contra essa decisão:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA ESPECIAL. MORA LEGISLATIVA RECONHECIDA. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DO ART. 57 DA LEI N. 8.213/1991. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 304).

2. Publicado esse acórdão no DJe de 5.9.2014 (fl. 305), Estado de São Paulo opõe, em 15.9.2014, tempestivamente, embargos de declaração (fls. 307-309).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Este Supremo Tribunal iniciou o julgamento do Mandado de

Injunção n. 4.204, Relator o Ministro Roberto Barroso (ainda não concluído), no qual se discute o pretenso direito à contagem e à averbação de tempo de atividade insalubre para aposentadoria, sob alegação de omissão legislativa na edição das leis complementares previstas no art. 40, § 4º, da Constituição da República, situação examinada no presente recurso.

4. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste recurso até o julgamento do Mandado de Injunção n. 4.204.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 857.829 (860)ORIGEM : 200870000233731 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁ

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : OSDIVAL LEAL CORDEIROADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (PR019095/)ADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA (PR023510/)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO Vistos. Osdival Leal Cordeiro opõe tempestivos embargos de declaração

contra decisão mediante a qual neguei provimento ao recurso extraordinário interposto, sob o fundamento de ausência de repercussão geral da matéria ventilada nos autos, assentada no exame do ARE nº 800.721/PE, Relator o Ministro Teori Zavascki.

Alega o embargante, in verbis, que: “Há obscuridade na parte da decisão em que se nega seguimento

ao recurso extraordinário por ausência de repercussão geral da matéria, reconhecida no exame do ARE 800.721/PE (Tema 719/STF), haja vista que recentemente, esta 2ª Turma, por unanimidade, reconheceu a repercussão geral da matéria, no julgamento da Reclamação nº 14.872/DF” (grifos no original).

Decido. O inconformismo não merece prosperar.Consoante consignado na decisão embargada, no exame do ARE nº

800.721/PE, Relator o Ministro Teori Zavascki, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal concluiu pela ausência de repercussão geral da matéria suscitada nestes autos.

Naquela oportunidade, a Corte Suprema consignou que a ofensa à Constituição Federal seria meramente indireta ou reflexa, haja vista que o Tribunal de origem teria se limitado a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional (Leis nºs 10.697/03 e 10.698/03), ao assentar que o reajuste previsto na Lei 10.698/03 não possuiria natureza de revisão geral anual, concluindo ser indevida a incorporação da vantagem referente aos 13,23%.

No caso dos autos, extrai-se da sentença proferida em 1º Grau, a qual foi mantida pelo acórdão recorrido, o seguinte:

“O cerne da questão posta nos autos diz respeito à natureza dos valores pagos aos servidores em razão da Lei nº 10.698/03 e, nesta toada, dispõem seus artigos 1º e 2º:

(…)A partir da simples leitura do primeiro artigo da lei verifica-se que foi

instituído, a partir de 01.05.2003, vantagem pecuniária individual aos servidores federais dos três poderes, no valor nominal de R$ 59,87.

(…)Muito embora não seja o nome dado à rubrica dos R$ 59,87

(vantagem pecuniária individual) que caracteriza sua natureza jurídica, não é possível concluir que tal vantagem se consubstancia numa revisão geral.

Primeiramente, porque o próprio artigo segundo desta lei estabelece que sobre esse valor incidirão as revisões gerais e anuais da remuneração dos servidores públicos. Ora, se o pagamento do valor de R$ 59,87 se tratasse de revisão geral, não haveria a necessidade de previsão legal para que sobre esta ‘revisão geral’ incida as revisões gerais de vencimento.

Em segundo lugar, cabe destacar que caso o pagamento dos R$ 59,87 dissesse respeito à revisão geral de vencimentos, não seria paga em rubrica separada, mas sim somada ao vencimento básico. E, finalmente, cabe registrar em terceiro lugar que concomitantemente à Lei 10.698/03 foi publicada a Lei nº 10.697/03 e, esta sim, promoveu a revisão geral do funcionalismo público federal (…).”

Portanto, a discussão travada nestes autos identifica-se com aquela travada no processo paradigma no qual se assentou a inexistência de repercussão geral.

Por outro lado, ainda que se pudesse levar em consideração os argumentos trazidos pelo embargante, no sentido de que, no precedente firmado pela Segunda Turma desta Suprema Corte (Rcl nº 14.872/DF), teria sido examinado o mérito de matéria semelhante a destes autos, melhor sorte não o socorreria, tendo em vista que, naquele julgamento, concluiu-se não ser devido o recebimento da parcela pleiteada nestes autos.

Destarte, não estão presentes os vícios previstos no art. 1.022 do Código de Processo Civil.

A decisão embargada não incorreu em omissão, tendo-se decidido, fundamentadamente, todos os pontos colocados em debate, nos limites necessários ao deslinde do feito. Ademais, a contradição que autoriza opor o recurso declaratório deve ser interna à decisão, verificada entre os fundamentos do julgado e sua conclusão, o que não ocorreu no caso em tela. Da mesma forma, a decisão não é obscura, pois a ela não faltam clareza nem certeza quanto ao que foi decidido. Por fim, também é certo que não há no julgado nenhum erro material a ser corrigido.

Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração.Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 141

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 883.708 (861)ORIGEM : PROC - 50159553720104047000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS

NO ESTADO DO PARANÁ - SINPRF/PRADV.(A/S) : JOÃO LUIZ ARZENO DA SILVA (00023510/PR) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAEMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO Vistos. Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná -

SINPRF/PR opõe tempestivos embargos de declaração contra decisão mediante a qual neguei provimento ao recurso extraordinário, por ele interposto, com os seguintes fundamentos: (i) ausência de prequestionamento dos artigos 2º, e 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal; e (ii) ausência de repercussão geral da matéria ventilada nos autos, assentada no exame do ARE nº 800.721/PE, Relator o Ministro Teori Zavascki.

Alega o embargante, in verbis, que: “Primeiramente, há de ser corrigido erro material na r. decisão que

negou seguimento ao recurso extraordinário deste Embargante, haja vista que, ao contrário do que restou consignado, o recorrente é o SINPRF/PR, e não ADAUTIDES PEREIRA DA SILVA.

Ademais, há obscuridade na parte da decisão em que se nega seguimento ao recurso extraordinário por ausência de repercussão geral da matéria, reconhecida no exame do ARE 800.721/PE (Tema 719/STF), haja vista que recentemente, esta 2ª Turma, por unanimidade, reconheceu a repercussão geral da matéria, no julgamento da Reclamação nº 14.872/DF.

Aduz, também, a existência de obscuridade na decisão embargada, porquanto, a violação dos incisos XXXV, LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal teria sido suscitada “justamente por falta da devida prestação jurisdicional pelo Tribunal a quo, o que por certo não exige prequestionamento.”

Decido. Com razão o embargante quanto ao erro material apontado. De fato, constou na decisão ora embargada que o recorrente do

apelo extremo seria Adautides Pereira da Silva, quando, na verdade, deveria ter constado o nome do ora embargante. Assim, acolho, no ponto, os embargos de declaração, apenas para corrigir o referido erro material, a fim de que, onde se lê:

“Adautides Pereira da Silva interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea ‘a’ do permissivo constitucional, contra acórdão do Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (…).”

Leia-se :“Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná –

SINPRF/PR interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea ‘a’ do permissivo constitucional, contra acórdão do Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (…).”

Ressalto que o referido erro material, não trouxe qualquer prejuízo ao ora embargante, haja vista a interposição tempestiva dos presentes declaratórios.

Quanto às demais alegações, não prospera o inconformismo do embargante.

Consoante consignado na decisão embargada, no exame do ARE nº 800.721/PE, Relator o Ministro Teori Zavascki, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal concluiu pela ausência de repercussão geral da matéria suscitada nestes autos.

Naquela oportunidade, a Corte Suprema consignou que a ofensa à Constituição Federal seria meramente indireta ou reflexa, haja vista que o Tribunal de origem teria se limitado a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional (Leis nºs 10.697/03 e 10.698/03), ao assentar que o reajuste previsto na Lei 10.698/03 não possuiria natureza de revisão geral anual, concluindo ser indevida a incorporação da vantagem referente aos 13,23%.

No caso dos autos, extrai-se do acórdão recorrido, o seguinte:“A decisão agravada está devidamente fundamentada e encontra-se

na esteira do entendimento desta Corte. Ante a ausência de elementos que possam modificá-la, mantenho a decisão pelos seus próprios fundamentos, in verbis:

(…)‘A pretensão não merece prosperar.A Lei 10.331/01, regulamentando o art. 37, X, da CRFB/88,

estabeleceu que a revisão geral das remunerações e dos subsídios dos servidores públicos, competência do Presidente da República, deveria ser feita no mês de janeiro de cada ano. Tal disposição foi devidamente cumprida no ano de 2003 com a publicação da Lei 10.697, que explicitamente implementou a revisão, conforme indicado supra.

A Lei 10.698/03 instituiu Vantagem Pecuniária Individual aos servidores públicos federais, de valor fixo, por iniciativa do Chefe do Poder Executivo. Efetivamente, ainda que se possa questionar a competência do Presidente da República para fazê-lo, porquanto implementou fixação vencimental para os três Poderes, é claro que não se pode pretender reconhecer, nesta lei, natureza de reajuste geral, o que foi veiculado pela norma imediatamente anterior, cumprindo determinações legal e constitucional, além de caracterizar-se como um abono de valor fixo aos servidores públicos em geral. (…)’.” (grifei)

Portanto, a discussão travada nestes autos identifica-se com aquela travada no processo paradigma no qual se assentou a inexistência de repercussão geral.

Por outro lado, ainda que se pudesse levar em consideração os argumentos trazidos pelo embargante, no sentido de que, no precedente firmado pela Segunda Turma desta Suprema Corte (Rcl nº 14.872/DF), teria sido examinado o mérito de matéria semelhante a destes autos, melhor sorte não o socorreria, tendo em vista que, naquele julgamento, concluiu-se não ser devido o recebimento da parcela pleiteada nestes autos.

Por fim, no tocante à alegação de que não seria necessário suscitar, perante a corte de origem, a violação do art. 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal, a jurisprudência desta Corte é no sentido de que, ainda que a suposta violação surja no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos declaratórios para sanar eventual omissão no julgado. Do mesmo modo, se a violação surgir no acórdão dos declaratórios faz-se necessária a oposição de novos embargos a fim de permitir que a Corte se pronuncie acerca do ponto sobre o ângulo constitucional.

Destarte, é certo que a decisão embargada não incorreu em obscuridade, pois a ela não faltam clareza nem certeza quanto ao que foi decidido.

Ante o exposto, acolho parcialmente os embargos declaratórios, tão somente, para sanar o erro material apontado.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 952.097 (862)ORIGEM : 20140815600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA - IPREVADV.(A/S) : ULLYSSES PROCHASKA LEMOS (31168/SC)EMBDO.(A/S) : DELMIR BILKADV.(A/S) : VINICIUS MARCELO BORGES (11722/SC)INTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos em face de decisão monocrática que se negou seguimento aos recursos extraordinários, por estar a conclusão do Tribunal de origem de acordo com o entendimento do STF quanto à preservação do direito adquirido dos segurados e dependentes dos serventuários judiciais, cujos beneficiários previdenciários estiverem vinculados ao Regime Próprio catarinense, observada a data de publicação da ata de julgamento da ADI 4.641.

Nas razões recursais, sustenta-se o seguinte:“Portanto, a fim de se adequar à decisão proferida na ADI 4641, o

decisum recorrido deve condicionar o direito à aposentadoria do impetrante pelo RPPS à verificação dos requisitos para concessão do benefício na data de publicação da ata do julgamento da ADI (28.08.2015).

Se nesta data o impetrante ainda não preencheu as condições para aposentadoria, ele deverá requerer sua vinculação ao RGPS, mediante certificação do tempo contributivo.”

Intimada para contraditar, a parte ora Embargada aduz com a impossibilidade de se verificar os requisitos necessários, neste momento processual, à concessão do benefício em questão, sob pena de violação à estabilidade das decisões judiciais gerada pela autoridade da coisa julgada.

É o relatório. Decido.Conheço dos embargos, visto que tempestivos, mas não observo

omissão, contradição ou obscuridade na decisão embargada, tampouco esclarecimentos a serem prestados nesta seara.

Conforme já ressaltado, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar procedente a ADI 4.641, decidiu acerca da inconstitucionalidade da inclusão dos cartorários extrajudiciais no RPPS, e modulou os efeitos da decisão, no sentido de assegurar o direito adquirido dos segurados e dependentes que, até a data da publicação da ata do presente julgamento, já estivessem recebendo benefícios previdenciários junto ao regime próprio catarinense ou já houvessem cumprido os requisitos necessários para obtê-los.

Nesse caso, ressalta-se que a verificação, em cada caso concreto, do cumprimento dos requisitos necessários à aposentadoria junto ao regime próprio, até a data da publicação da ata do julgamento da ADI 4.641,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 142: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 142

demandaria um revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a incidência da Súmula 279 do STF.

Ante o exposto, com fundamento no art. 1.024, § 2º, do CPC, rejeito os embargos de declaração.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 988.082 (863)ORIGEM : PROC - 00023814820124036302 - TRF3 - TURMA

RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : EDSON PINTO NEVESADV.(A/S) : DAZIO VASCONCELOS (SP133791/)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Intime-se o Embargado para, querendo, manifestar-se sobre os embargos opostos, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 1.023, §2º, do CPC.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

SEGUNDOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 923.999

(864)

ORIGEM : AC - 200172040030415 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A - INDÚSTRIA DE

AZULEJOS ELIANEADV.(A/S) : EDUARDO ESPINDOLA SILVA (19294/SC)ADV.(A/S) : ATÍLIO SÉRGIO FENILLI (0673/SC)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Manifeste-se o embargado sobre as razões dos embargos de declaração (art. 1.023, § 2º, do NCPC).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.882

(865)

ORIGEM : 994050679649 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : RODRIGO DA COSTA MAURINOADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)EMBDO.(A/S) : COOPERTARP - COOPERATIVA DE TRABALHO DOS

AUTONOMOS DE MICROONIBUS E VANS E SIMILARES DE RIBEIRAO PRETO E REGIAO

ADV.(A/S) : JAIR MOYZES FERREIRA JUNIOR (121910/SP)

DECISÃO:Trata-se de embargos de declaração cujo objeto é decisão

monocrática que negou seguimento ao recurso extraordinário com agravo, sob o fundamento de que a decisão agravada está correta e alinhada aos precedentes firmados por esta Corte.

A parte embargante sustenta que “em que pese o costumeiro acerto, na decisão embargada fora motivada a negativa de seguimento do recurso por a decisão atacada está alinhada aos precedentes do Supremo Tribunal Federal, mas não foram mencionados quais decisões e nem especificado a relação com a decisão sob judice”.

É o relatório. Decido.Conheço dos embargos, por tempestivos. No mérito, porém, o

recurso não merece provimento.A alegação da parte agravante expressa mero inconformismo com a

decisão recorrida, uma vez que não há omissão na decisão impugnada. Na hipótese, a decisão agravada negou seguimento ao recurso tendo

em conta a necessidade do reexame do conjunto fático-probatório. Assim, restou claro que as teses suscitadas no recurso extraordinário não tratam de questão constitucional.

A parte embargante, portanto, limita-se a insistir no acolhimento de

recurso manifestamente inadmissível, sem demonstrar a necessidade de reforma da decisão ora impugnada.

Diante do exposto, com base no art. 1.024, § 2º, do CPC/2015, rejeito os embargos. Em razão do caráter manifestamente protelatório do recurso, aplico multa de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada anteriormente, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.634

(866)

ORIGEM : 00064680720094036317 - TRF3 - TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : ROMEU ALVES DA CUNHAADV.(A/S) : EMANUELLE SILVEIRA DOS SANTOS BOSCARDIN

(32845/PR, 189680/RJ, 17339/SC, 299126/SP)

DECISÃO Vistos.Instituto Nacional do Seguro Social - INSS opõe tempestivos

embargos de declaração em face da decisão em que conheci do agravo e dei provimento ao recurso extraordinário interposto pela autarquia previdenciária, com a seguinte fundamentação:

“A irresignação merece prosperar.(…)Verifica-se que a Corte a quo não observou o entendimento do

Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 626.489/SE, tema nº 313 da Repercussão Geral, que assentou a constitucionalidade da instituição do prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefícios previdenciários, inclusive quanto aos benefícios anteriormente concedidos [à vigência da MP nº 1.523/97].

(...)Ante o exposto, nos termos do artigo 932, inciso V, do Código de

Processo Civil, conheço do agravo e dou provimento ao recurso extraordinário da autarquia previdenciária para que seja observada a orientação fixada no RE nº 626.489/SE.”

Sustenta a embargante que a decisão embargada teria sido omissa pois não teriam sido “fixados honorários advocatícios em [seu] favor”.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, pois, ao contrário do que alega

a embargante, a decisão embargada não incorreu no vício previsto no art. 1.022, inciso II, do CPC.

Ocorre que o processo em tela foi instaurado em uma das varas do Juizado Especial Federal e o ora embargado foi vencedor na sentença proferida em primeiro grau.

Na sequência, a embargante interpôs recurso inominado e, após, declaratórios, tendo ambos os recursos sido improvidos.

Por fim, interpôs recurso extraordinário, o qual foi afinal provido. Nessa conformidade, verifica-se que a aplicação da legislação

disciplinadora do tema (Leis nºs 9.099/95 e 10.259/01) impõe que não se profira condenação ao pagamento de honorários de advogado, pois o recorrente não restou vencido, senão vencedor, ao cabo do trâmite do processo, única hipótese em que se autorizaria, no âmbito dos juizados especiais, tal tipo de condenação.

Ressalte-se, que o art. 55 da Lei nº 9.099/95 prevê isenção de condenação em honorários advocatícios não só nos processos que ficam restritos ao primeiro grau de jurisdição, mas também naqueles em que o recorrente logra alteração da sentença proferida na origem.

Bem por isso, a aludida norma dispõe, claramente, que o recorrente, vencido, será assim condenado, o que permite concluir, sem maiores dificuldades e, a contrario sensu, que, quando o recorrido restar vencido, tal condenação não será proferida.

Não é demais reiterar que essa norma foi editada em consonância com o intento que teria inspirado a introdução, em nosso ordenamento jurídico, do sistema dos juizados especiais, cujos processos devem orientar-se, entre outros, pelos critérios da economia processual e da celeridade (Lei nº 9.099/95, art. 2º) e nos quais se procura desestimular a interposição de recursos.

Pouco importa que o recurso seja provido em uma das turmas recursais regionais ou na Suprema Corte, pois se o recorrente não for vencido, ao final do processo, não haverá condenação ao pagamento de honorários de advogado.

É essa a hipótese que se dá nestes autos, razão pela qual, não há falar em fixação de honorários advocatícios em favor da autarquia embargante.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 143

Nesse sentido, anote-se: “Agravo regimental no agravo de instrumento. Decisão em que

se dá provimento a recurso em processo que tramitou por vara do Juizado Especial Federal. Pretendida condenação do vencido ao pagamento de honorários de advogado. Inadmissibilidade.

1. Não há que se falar em condenação ao pagamento de honorários de advogado em processos dos juizados especiais nas hipóteses em que o recorrido restar vencido.

2. Inteligência da norma do art. 55 da Lei nº 9.099/95 aplicável ao Juizado Especial da Justiça Federal, por força do disposto no art. 1º da Lei nº 10.259/01.

3. Agravo regimental não provido” (AI nº 635.150- AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 22/3/12).

Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração.Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.096

(867)

ORIGEM : ARF - 00107793520128260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : SERGIO SICILIANOADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ LIMA DO AMARAL FURLAN (43543/SP)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de petição (46.436/20126) na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no RE-RG 627.637, Rel. Min. Ricardo Lewandowski (Tema 316), para os fins do disposto no art. 1.036 do NCPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3o do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem”.

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau, DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie, DJe 19.11.2008; e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo esta última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3º).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC,

art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo”.

Ante o exposto, não conheço do presente, por incabível.Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 888.005

(868)

ORIGEM : AC - 00022790520128190043 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : FERNANDA ASSUNÇÃO DE SOUZAADV.(A/S) : BENEDITO JERRI DA SILVA (73452/RJ)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de embargos de divergência, tempestivamente opostos, contra decisão da colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que, proferida no julgamento do ARE 888.005-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“REMUNERAÇÃO FUNCIONAL – REAJUSTE – PRETENDIDA EXTENSÃO JURISDICIONAL, A SERVIDOR PRETERIDO, DE DETERMINADA VANTAGEM PECUNIÁRIA – INADMISSIBILIDADE – RESERVA DE LEI E POSTULADO DA SEPARAÇÃO DE PODERES – SÚMULA VINCULANTE Nº 37 – APLICABILIDADE AO CASO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.”

A parte ora embargante, inconformada com essa decisão, opôs estes embargos de divergência, apoiando-se, para tanto, nos fundamentos que expôs em sua petição recursal, invocando a ocorrência de dissenso que existiria entre o acórdão embargado e decisões colegiadas proferidas no âmbito desta Corte.

Determinei fosse ouvida a parte ora embargada (RISTF, art. 335, “caput”, na redação da Emenda Regimental nº 47/2012), que se manifestou nos presentes autos.

Sendo esse o quadro processual, cabe-me examinar, para os fins a que se refere o art. 335, § 1º, do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 47/2012, se se revelam admissíveis, ou não, os mencionados embargos de divergência.

Cabe ressaltar, desde logo, que os presentes embargos de divergência não se revelam viáveis, eis que a parte embargante deixou de cumprir, quanto a eles, o que determina o art. 331 do RISTF.

Na realidade, a parte ora embargante, quando da oposição dos embargos de divergência em causa, descumpriu o preceito regimental mencionado (RISTF, art. 331), eis que não demonstrou, com a transcrição dos textos que o configurariam, o alegado dissídio jurisprudencial.

Impõe-se ter presente, no ponto, a propósito do indispensável cotejo analítico a que se refere o art. 331 do RISTF, a advertência fundada no magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal:

“A utilização dos embargos de divergência reclama, sob pena de liminar recusa de seu processamento, que o dissídio interpretativo seja demonstrado de forma clara, objetiva e analítica, mencionando-se as circunstâncias que identificam ou tornam assemelhados os casos em confronto. Não basta, para esse efeito, a mera transcrição das ementas dos julgados invocados como referência paradigmática. Ausência, no caso, do necessário cotejo analítico.”

(RTJ 157/980-981, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“Não basta, para efeito de comprovação do dissídio pretoriano, a

simples juntada do inteiro teor do acórdão apontado como referência paradigmática. A utilização adequada dos embargos de divergência impõe que se demonstre, de maneira clara, objetiva e analítica, o dissídio jurisprudencial invocado, devendo o recorrente, para esse efeito, reproduzir os trechos pertinentes e mencionar as circunstâncias que identifiquem ou tornem assemelhados os casos em confronto.”

(RTJ 159/296-297, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Revelam-se inviáveis os embargos de divergência, sempre que a

parte que deles se utilizar descumprir, como no caso, a obrigação formal de proceder ao confronto analítico entre as decisões invocadas como referências paradigmáticas, de um lado, e o acórdão embargado, de outro, consoante reiteradamente assinalado pela jurisprudência desta Suprema Corte:

“A utilização adequada dos embargos de divergência impõe ao recorrente o dever de demonstrar, de maneira objetiva e analítica, o dissídio interpretativo alegado, reproduzindo, para efeito de sua caracterização, os trechos que configuram a divergência indicada e mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou tornam

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 144

assemelhados os casos em confronto. O desatendimento desse dever processual legitima o indeferimento liminar da petição recursal ou justifica, quando já admitidos, o não conhecimento dos embargos de divergência.”

(RTJ 157/975-976, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“A parte embargante, sob pena de recusa liminar de

processamento dos embargos de divergência – ou de não conhecimento destes, quando já admitidos – deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configuram a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou tornam assemelhados os casos em confronto.”

(RE 247.416-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe enfatizar, neste ponto, por oportuno, que a parte recorrente

não demonstrou, de maneira objetiva, dissídio jurisprudencial.Inquestionável, portanto, a inviabilidade dos embargos de

divergência em questão, por descumprimento do que determina o art. 331 do RISTF, que exige a demonstração da existência de dissídio interpretativo.

Registre-se, ainda, que os embargos de divergência somente têm pertinência, quando opostos a acórdãos que julgam o mérito da questão suscitada no apelo extremo.

É por essa razão que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente advertido que não cabem embargos de divergência, quando opostos a decisão colegiada que sequer apreciou o fundo da controvérsia (AI 304.838-AgR-ED-EDv-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 506.019-AgR-ED-EDv-AgR/MG, Rel. Min. EROS GRAU – AI 681.109-AgR-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 836.992-AgR-EDv-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.):

“II – Não são cabíveis embargos de divergência contra acórdão proferido em julgamento de agravo regimental em agravo de instrumento cujo seguimento foi negado, sem exame do mérito do recurso extraordinário, apenas por ausência de requisitos processuais. Precedente.”

(AI 770.101-AgR-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)

Cabe salientar, nesse ponto, que a orientação firmada por esta Suprema Corte exige, para que os embargos de divergência sejam admissíveis, que tanto o acórdão embargado como aqueles invocados como referência paradigmática tenham apreciado o mérito da controvérsia suscitada em sede recursal extraordinária (AI 541.920-AgR- -ED-EDv-AgR/CE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – RE 148.858- -EDv/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 214.788-ED-EDv-AgR/DF, Rel. Min. AYRES BRITTO):

“I – A utilização adequada dos embargos de divergência impõe ao recorrente o dever de demonstrar, de maneira objetiva e analítica, o dissídio interpretativo alegado, sob pena de inadmissão do recurso.

II – Os arestos paradigmas invocados não evidenciam a existência de dissensão jurisprudencial com o acórdão embargado. É inviável, em embargos de divergência, a realização de cotejo analítico entre acórdão embargado que examina o mérito do recurso extraordinário e julgados paradigmas que apenas negam seguimento a apelos extremos por ausência de requisitos processuais.

…...................................................................................................IV – Agravo regimental a que se nega provimento.”(ARE 710.030-SegundoAgR-ED-EDv-AgR/PI, Rel. Min. RICARDO

LEWANDOWSKI – grifei)Impõe-se, finalmente, uma observação adicional: no desempenho

dos poderes processuais de que dispõe, assiste, ao Ministro Relator, competência plena para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, legitimando-se, em consequência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar.

Cumpre acentuar, neste ponto, que eminentes Juízes que compõem esta Suprema Corte têm decidido, monocraticamente, embargos de divergência, vindo a examiná-los, até mesmo, quanto ao próprio fundo do dissídio jurisprudencial neles alegado (RE 195.333-ED-EDv/CE, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 199.135-ED-EDv-AgR/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 522.729-AgR-EDv/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.).

Nem se alegue que tal conduta implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Sendo assim, e pelas razões expostas, não admito os presentes embargos de divergência.

Majoro, ainda, em 10% (dez por cento), nos termos do art. 85, § 11, do CPC/15, a verba honorária anteriormente arbitrada nestes autos, observados os limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º desse mesmo art. 85 de referido estatuto processual civil.

Se a parte vencida, eventualmente, for beneficiária da gratuidade, não se exonerará ela, em virtude de tal condição, da responsabilidade pelas despesas processuais e pela verba honorária decorrentes de sua sucumbência (CPC/15, art. 98, § 2º), ressalvando-se-lhe, no entanto, quanto

a tais encargos financeiros, a aplicabilidade do que se contém no § 3º do art. 98 desse mesmo estatuto processual civil.

Publique-se.Brasília, 02 de setembro de 2016. .

Ministro CELSO DE MELLORelator

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 919.461

(869)

ORIGEM : AC - 02025987 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : PAULO LUIZ DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO (17009D/PE)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

DECISÃO: Trata-se de embargos de divergência, tempestivamente opostos, contra decisão da colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que, proferida no julgamento do ARE 919.461-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO, confirmada em sede de embargos de declaração, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – RECURSO IMPROVIDO.

– Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

A parte ora embargante, inconformada com essa decisão, opôs estes embargos de divergência, apoiando-se, para tanto, nos fundamentos que expôs em sua petição recursal, invocando a ocorrência de dissenso que existiria entre o acórdão embargado e decisões colegiadas proferidas no âmbito desta Corte.

Determinei fosse ouvida a parte embargada (RISTF, art. 335, “caput”, na redação da Emenda Regimental nº 47/2012), que se manifestou nos presentes autos.

Sendo esse o quadro processual, cabe examinar, para os fins a que se refere o art. 335, § 1º, do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 47/2012, se se revelam admissíveis, ou não, os mencionados embargos de divergência.

Cabe ressaltar, desde logo, que os presentes embargos de divergência não se revelam viáveis, eis que a parte embargante deixou de cumprir, quanto a eles, o que determina o art. 331 do RISTF.

Com efeito, a parte ora embargante, quando da oposição dos embargos de divergência em causa, descumpriu o preceito regimental inscrito no RISTF, art. 331, eis que não demonstrou, com a transcrição dos textos que o configurariam, o alegado dissídio jurisprudencial, abstendo-se, também, de mencionar as circunstâncias que identificariam ou que assemelhariam os casos em confronto.

Impõe-se ter presente, no ponto, a propósito do indispensável cotejo analítico a que se refere o art. 331 do RISTF, a advertência fundada no magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal:

“A utilização dos embargos de divergência reclama, sob pena de liminar recusa de seu processamento, que o dissídio interpretativo seja demonstrado de forma clara, objetiva e analítica, mencionando-se as circunstâncias que identificam ou tornam assemelhados os casos em confronto. Não basta, para esse efeito, a mera transcrição das ementas dos julgados invocados como referência paradigmática. Ausência, no caso, do necessário cotejo analítico.”

(RTJ 157/980-981, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“Não basta, para efeito de comprovação do dissídio pretoriano, a

simples juntada do inteiro teor do acórdão apontado como referência paradigmática. A utilização adequada dos embargos de divergência impõe que se demonstre, de maneira clara, objetiva e analítica, o dissídio jurisprudencial invocado, devendo o recorrente, para esse efeito, reproduzir os trechos pertinentes e mencionar as circunstâncias que identifiquem ou tornem assemelhados os casos em confronto.”

(RTJ 159/296-297, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Revelam-se inviáveis os embargos de divergência, sempre que a

parte que deles se utilizar descumprir, como no caso, a obrigação formal de proceder ao confronto analítico entre as decisões invocadas como referências paradigmáticas, de um lado, e o acórdão embargado, de outro, consoante reiteradamente assinalado pela jurisprudência desta Suprema Corte:

“A utilização adequada dos embargos de divergência impõe ao recorrente o dever de demonstrar, de maneira objetiva e analítica, o dissídio interpretativo alegado, reproduzindo, para efeito de sua caracterização, os trechos que configuram a divergência indicada e mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou tornam assemelhados os casos em confronto. O desatendimento desse dever

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 145: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 145

processual legitima o indeferimento liminar da petição recursal ou justifica, quando já admitidos, o não conhecimento dos embargos de divergência.”

(RTJ 157/975-976, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“A parte embargante, sob pena de recusa liminar de

processamento dos embargos de divergência – ou de não conhecimento destes, quando já admitidos – deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configuram a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificam ou tornam assemelhados os casos em confronto.”

(RE 247.416-ED-EDv-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe enfatizar, neste ponto, por oportuno, que a parte recorrente

não demonstrou, de maneira objetiva, as circunstâncias que tornariam idênticas ou assemelhadas as controvérsias discutidas nos casos confrontados.

Inquestionável, portanto, a inviabilidade dos embargos de divergência em questão, por descumprimento do que determina o art. 331 do RISTF, que, mais do que o confronto analítico, exige que haja, entre os acórdãos confrontados, o necessário vínculo de pertinência temática.

É por isso que a utilização dos embargos de divergência, impõe que o embargante, em suas razões recursais, demonstre, cabalmente, a existência de dissídio interpretativo, expondo, de modo fundamentado, as circunstâncias que identificam ou que tornam assemelhados os casos em confronto, para fins de verificação da relação de pertinência que deve necessariamente existir entre o tema versado no acórdão embargado e a controvérsia veiculada nos paradigmas de confronto.

Não demonstrada, portanto, de forma clara, objetiva e analítica, a identidade ou a semelhança dos temas objeto dos acórdãos em confronto, não se tem por configurada a indispensável existência do vínculo de pertinência material entre os julgados postos em cotejo, o que torna inviáveis os embargos de divergência (RTJ 159/296-297, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Impõe-se, finalmente, uma observação adicional: no desempenho dos poderes processuais de que dispõe, assiste, ao Ministro Relator, competência plena para exercer, monocraticamente, o controle das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, legitimando-se, em consequência, os atos decisórios que, nessa condição, venha a praticar.

Cumpre acentuar, neste ponto, que eminentes Juízes que compõem esta Suprema Corte têm decidido, monocraticamente, embargos de divergência, vindo a examiná-los, até mesmo, quanto ao próprio fundo do dissídio jurisprudencial neles alegado (RE 195.333-ED-EDv/CE, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 199.135-ED-EDv-AgR/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 522.729-AgR-EDv/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.).

Nem se alegue que tal conduta implicaria transgressão ao princípio da colegialidade, eis que o postulado em questão sempre restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado (RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 159.892-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Sendo assim, e pelas razões expostas, não admito os presentes embargos de divergência.

Majoro, ainda, em 10% (dez por cento), nos termos do art. 85, § 11, do CPC/15, a verba honorária anteriormente arbitrada nestes autos, observados os limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º desse mesmo art. 85 de referido estatuto processual civil.

Se a parte vencida, eventualmente, for beneficiária da gratuidade, não se exonerará ela, em virtude de tal condição, da responsabilidade pelas despesas processuais e pela verba honorária decorrentes de sua sucumbência (CPC/15, art. 98, § 2º), ressalvando-se-lhe, no entanto, quanto a tais encargos financeiros, a aplicabilidade do que se contém no § 3º do art. 98 desse mesmo estatuto processual civil.

Publique-se.Brasília, 05 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.660 (870)ORIGEM : AI - 200702010086227 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : JOSÉ MAERCIO PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HECILDA MARTINS FADEL (14187/RJ) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO:O recurso extraordinário não pode ser provido, uma vez que não

reúne condições para a sua admissibilidade.Ainda que se pudesse superar a ausência das hipóteses de

cabimento do recurso, as razões aduzidas pela parte recorrente conflitam com

a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego

seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 23 de agosto de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.676 (871)ORIGEM : AC - 200870000015405 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : INEPAR ENERGIA S/AADV.(A/S) : MÁRCIO POLLET (156299/SP) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIELA OLIVEIRA FARIAS (211052/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO : Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão assim

ementado: “TRIBUTÁRIO. COFINS. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS. BASE DE

CÁLCULO. INCONSTITUCIONALIDADE DO §1º DO ART. 3º DA L 9.718/1998. LL 10.637/2002 E 10.833/2003. COMPENSAÇÃO.

1. O art. 3º da LC 118/2005 passou a ser aplicável a partir de 9jun2005.

2. É inconstitucional o §1º do art. 3º da L 9.718/1998. Não é possível, com base na EC 20/1998, a convalidação posterior dos dispositivos da L 9.718/1998 considerados inconstitucionais. Precedentes do Supremo Tribunal Federal.

3. As LL 10.637.2002 e 10.833/2003, editadas após a vigência da EC 20/1998, estão de acordo com as alterações por ela promovidas.

4. O contribuinte pode compensar seus créditos com débitos relativos a quaisquer tributos ou contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal.

5. O art. 170-A do CTN, introduzido pela LC 104/2001, veda a compensação mediante aproveitamento do tributo objeto de contestação judicial antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

6. Os créditos do contribuinte devem ser corrigidos pela Taxa SELIC, nos termos do §4 do art. 39 da L 9.250/1995.”

O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação ao art. 195, I, b, da Carta. Sustenta, em síntese, que o conceito de faturamento adotado pelas Leis nº 10.637/2002 e 10.833/2003, como sendo a receita bruta auferida pela pessoa jurídica independentemente da classificação contábil, não é adequado ao conceito definido na própria Constituição Federal.

A pretensão não merece acolhida, na medida em que as disposições da decisão agravada estão alinhadas à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O acórdão do Tribunal a quo também não destoa do entendimento desta Corte no sentido da inconstitucionalidade da equiparação entre faturamento e receita bruta, desde que constante de leis anteriores à EC nº 20. Assim, após a EC nº 20 o constituinte permitiu a incidência das contribuições em questão tanto sobre o faturamento como sobre a receita bruta. E o acórdão impugnado coaduna-se com a Constituição nesse ponto. Colaciono ainda julgado de minha relatoria sobre a mesma matéria, reafirmando a constitucionalidade da incidência de contribuição sobre a receita:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PIS E COFINS. TAXAS E COMISSÕES PAGAS ÀS ADMINISTRADORAS DE CARTÃO DE CRÉDITO. RECEITA BRUTA E FATURAMENTO. TOTALIDADE DOS VALORES AUFERIDOS COM A VENDA DE MERCADORIAS, DE SERVIÇOS OU DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos termos da jurisprudência da Corte, incide PIS e COFINS sobre a totalidade dos valores auferidos no exercício das atividades empresariais do contribuinte. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE nº 853463 AgR)”

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 23 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 760.931 (872)ORIGEM : AI - 01007007220085020373 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : PRISCILA MEDEIROS NUNES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 146

ADV.(A/S) : NILTON GARRIDO MOSCARDINI (95611/SP) E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S) : EVOLUTION ADMINISTRADORA DE SERVICOS TERCEIRIZADOS LTDA.

AM. CURIAE. : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAM. CURIAE. : FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

SERVIÇOS E LIMPEZA AMBIENTALADV.(A/S) : CELITA OLIVEIRA SOUSAAM. CURIAE. : COLÉGIO NACIONAL DE PROCURADORES-GERAIS

DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL - CNPGEDFPROC.(A/S)(ES) : ULISSES SCHWARZ VIANA (30991/DF, 5343/MS, 5343/

MS)AM. CURIAE. : VALEC - ENGENHARIA, CONSTRUÇÕES E

FERROVIAS S.A.ADV.(A/S) : ANTÔNIO AMÉRICO BARAÚNA FILHO (24119/BA)

D E S P A C H O O Procurador-Geral da República, com amparo no artigo 6º, XV,

da Lei Complementar 75/1993, requer, mediante petição protocolizada em 12.9.2016, vista dos autos, para poder examiná-los e oferecer subsídios para o julgamento.

Afirma ter ofertado parecer no RE 603.397/SC no sentido do seu provimento, ao fundamento de que “na ADC 16/DF se decidiu por ausência de responsabilidade subsidiária do poder público”.

Assevera, ainda, que, substituído o referido recurso extraordinário por este RE 760.931/DF, para julgamento da Repercussão Geral, apenas se trasladou a manifestação oferecida no recurso anterior, não tendo havido intimação para novo parecer.

Sustenta que, “após julgamento da ADC 16/DF, consolidou-se interpretação de que é possível reconhecer responsabilidade subsidiária do poder público, quando configurada culpa sua, por ausência de fiscalização do contrato. Não se permitiria, segundo o julgado, aplicação automática de responsabilidade subsidiária pelo só inadimplemento. Há quem defenda interpretação restritiva à configuração de culpa in vigilando da administração pública e atribuição ao trabalhador reclamante do ônus da prova da ausência de fiscalização do contrato, o que, na prática, poderia inviabilizar demonstração da culpa do ente público, ao impor ao trabalhador prova de fato negativo. O tema relativo à distribuição do ônus da prova para configuração de culpa não era objeto da ADC, não foi tratado no julgado e não possui caráter constitucional, mas é regido pela legislação processual ordinária”.

Arremata sua manifestação, asseverando que não seria desarrazoado concluir, “aliás, sob análise estritamente técnica, que o julgamento da ADC 16/DF, em que se declarou constitucionalidade do art. 71, § 1º , da Lei 8.666/1993 e se lhe conferiu interpretação conforme a Constituição, tornaria prejudicado o julgamento de repercussão geral sobre idêntico tema”.

Defiro o pedido deduzido pelo Procurador-Geral da República, no sentido de vista dos autos, determinando a retirada de pauta do presente feito.

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 786.232 (873)ORIGEM : AMS - 536406 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª

REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE REMÍGIOADV.(A/S) : LUCAS BARBOSA DE CARVALHO GONÇALVES

(14846/PB) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª região, assim ementado (fls. 180):

“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO PASEP. MUNICÍPIO. LEI Nº 9.715/98. AMPLIAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. ILEGALIDADE. INEXISTÊNCIA.

1. Inexiste óbice quanto à revogação da Lei Complementar 08/70 pela Lei nº 9.715/98, visto não abrigar aquele diploma matéria reservada pela Carta da República à lei complementar.

2. A novel sistemática de arrecadação do PASEP, tal como prescrito no art. 2º, III, da Lei nº 9.715/98, não agride o postulado constitucional do federalismo, nem vulnera a autonomia municipal e a forma de repartição de receitas tributárias.

3. Apelação improvida.”O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição

Federal. A parte recorrente alega violação ao art. 239, da Constituição Federal. Sustenta, em síntese, que a Lei nº 9.715/1998 não poderia ter

determinado a ampliação da base de cálculo da contribuição destinada ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP, porquanto se trataria de matéria reservada à lei complementar.

O recurso extraordinário não deve ser provido. Com efeito, a jurisprudência da Corte tem sido pacífica ao apontar que as contribuições para o Pis/Pasep podem ser alteradas por lei ordinária sem que isso implique qualquer ofensa ao texto constitucional. De fato, o art. 239 da Constituição Federal não obsta a alteração dos critérios quantitativos da incidência pela via da lei ordinária. Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

“Embargos de declaração no recurso extraordinário. Embargos de declaração convertidos em agravo regimental. PIS. LC nº 7/70. Possibilidade de alteração por lei ordinária: Lei nº 9.718/98. Hierarquia entre leis em matéria tributária. Ausência. Agravo regimental não provido. Precedentes.

1. O STF entendeu que o art. 239 da Constituição Federal não ocasionou o engessamento da contribuição ao PIS, apenas recepcionou-a expressamente, podendo essa ser alterada por norma infraconstitucional ordinária.

2. Inexiste hierarquia entre lei complementar e lei ordinária. O que há, na verdade, é a distribuição constitucional de matérias entre as espécies legais.

3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (RE 348.605-ED, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 01.02.2012)

“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. MEDIDA PROVISÓRIA 1.212/1995.

1. A MP 1.212/1995 não violou o art. 239 da Constituição, porquanto o dispositivo não alçou a LC 07/1970 ao status constitucional, mas tão-somente dispôs sobre a destinação do produto arrecadado com a exação. Precedentes.

2. Inexiste reserva de lei complementar para instituição de contribuição social cujo arquétipo é expressamente previsto pela Constituição, por não se tratar de nova fonte de custeio da seguridade social. Precedentes.

3. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento”. (AI 312650 – AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa)

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido, uma vez ter consignado que “inexiste óbice quanto à revogação da Lei Complementar 08/70 pela Lei nº 9.715/98, visto não abrigar aquele diploma matéria reservada pela Carta da República à lei complementar.”

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 23 de agosto de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 792.491 (874)ORIGEM : PROC - 3216433220118090000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : COMERCIAL DE PRODUTOS ALIMENTICIOS RV LTDAADV.(A/S) : EDUARDO URANY DE CASTRO (16539/GO) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da Corte

Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, assim ementado (fls. 419):

“Arguição Inconstitucionalidade de Lei Incidenter Tantum. Artigo 71, inciso X, do Código Tributário Estadual – Lei nº 11.651/1991, aplicado concomitantemente com o §9º, inciso I, do mesmo dispositivo de lei. Multa fiscal aplicada em valor exorbitante sobrepondo o valor originário do tributo. Violação aos princípios da capacidade tributária, não confisco, razoabilidade e proporcionalidade. Inocorrência. I - A multa incidente sobre o débito tributário, decorrente da aplicabilidade do artigo 71, inciso X, do Código Tributário do Estado de Goiás e § 9º, inciso I, do mesmo diploma legal, não é excessiva, visto sua finalidade ser sancionatória, punitiva e inibitória, não possuindo, pois, natureza confiscatória, primeiramente, por se tratar de penalidade com expressa previsão legal, além de não ter superado o valor originário do débito em 100% (cem por cento), mas, tão somente, 73% (setenta e três por cento, o que confirma a constitucionalidade da norma supramencionada. Vale destacar, ainda, que esta Corte de Justiça e o próprio Superior Tribunal de Justiça possuem arestos no sentido de limitar a multa, em casos tais, ao percentual de 100% (cem por cento) do valor devido ao ente tributante. Arguição de Inconstitucionalidade Incidental Rejeitada.”

Os embargos de declaração ora opostos foram rejeitados ante a ausência de omissão, obscuridade ou contradição ensejadora de eventual acolhimento.

O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, b e c, da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação aos arts. 145, §1º, e 150, IV, ambos da Constituição. Sustenta, em síntese, que a alíquota do imposto devido é de 17% sobre o valor da operação e, ao prever multa na ordem de 13% também

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 147

sobre o valor da operação, acrescido de outros 60%, o legislador estadual instituiu instrumento que permite a cobrança de multa superior ao valor do tributo devido.

O recurso extraordinário não deve prosperar, uma vez que o acórdão recorrido alinha-se à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Particularmente ao montante da multa aplicada, esta Corte assentou o entendimento de que o valor da obrigação principal deve funcionar como limitador da norma sancionatória, de modo que a abusividade se revela nas multas arbitradas acima do montante de 100% do valor do tributo. Confira-se, a propósito, a ementa do RE 657.372, julgado sob a relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MULTA FISCAL. CARÁTER CONFISCATÓRIO. VIOLAÇÃO AO ART. 150, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO IMPROVIDO. I – Esta Corte firmou entendimento no sentido de que são confiscatórias as multas fixadas em 100% ou mais do valor do tributo devido. Precedentes. II – Agravo regimental improvido.”

Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido, uma vez ter consignado que (fls. 413):

“O fato é que inexiste aumento do valor original da receita em percentual de 224,62% (duzentos e quarenta e quatro reais e sessenta e dois por cento) a título de multa, mas, sim, apenas 73% (setenta e três porcento), o que é considerado constitucional por esta egrégia Corte de Justiça, porquanto já firmado o posicionamento de que a penalidade pecuniária tributária fixada em até 100% (cem por cento) não é confiscatória, o que confirma constitucionalidade da norma do artigo 71, inciso X, e §9º , inciso I, ambos do Código Tributário do Estado de Goiás.”

Com efeito, dissentir dessa conclusão demandaria o reexame da legislação infraconstitucional pertinente e do acervo probatório constante dos autos, providência vedada nesta via processual (Súm. 279 e 280/STF).

Por fim, quanto à interposição do recurso com base no art. 102, III, c e d, da Constituição Federal, não se vislumbra, na peça recursal, fundamentação apta a justificar o conhecimento do recurso extraordinário. Incide, portanto, a Súmula 284/STF.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego provimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 23 de agosto de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 808.724 (875)ORIGEM : PROC - 99920130003661001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CACIMBA DE AREIAADV.(A/S) : NEWTON NOBEL SOBREIRA VITA (10204/PB) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE CACIMBA DE AREIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI 717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ademais, trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada perante o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba pelo Prefeito do Município de Cacimba de Areia em face da Lei Municipal 329/2012. O recorrente alega haver incompatibilidade entre o dispositivo legal impugnado e a Lei de Responsabilidade Fiscal, fato que acarretaria violação ao art. 173 da Constituição Estadual e, pelo princípio da simetria, ao art. 169 da Constituição

Federal. Em caso análogo, a Segunda Turma desta Corte, no julgamento do

ARE 799.258-AgR (de minha relatoria, 2ª Turma, DJe de 3/12/2015), decidiu a controvérsia nos termos da seguinte ementa:

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. VERIFICAÇÃO DE OBEDIÊNCIA ÀS DISPOSIÇÕES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL POR LEI MUNICIPAL. CONFLITO DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTE DO PLENO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

Na ocasião, assim me pronunciei, no que interessa:2. Por outro lado, a presente demanda é ação direta de

inconstitucionalidade ajuizada perante o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais pelo Prefeito do Município de Pompéu em face da Lei Municipal 1.608/08. Conforme firme entendimento do Pleno desta Corte, é incabível verificar, em sede de controle concentrado de constitucionalidade, a compatibilidade entre a disposição normativa impugnada e a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que se trata de controvérsia infraconstitucional. Nesse sentido:

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL 15.003/06. RENÚNCIA DE RECEITA. TESE DE VIOLAÇÃO AO ART. 163, I, DA CF E AO ART. 14 DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF). INÉPCIA DA INICIAL. LITÍGIO DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. INADEQUAÇÃO DO PROCESSO OBJETIVO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE. CAUSA DE PEDIR ABERTA NÃO DISPENSA ÔNUS DE FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. IMPOSSIBILIDADE DE ACRÉSCIMO EM SEDE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (ADI 3.789-AgR, de minha relatoria, Tribunal Pleno, DJe de 25/2/2015)

É totalmente imprópria, assim, da interposição do recurso extraordinário pelo art. 102, III, d, da CF/88, para discutir eventual inobservância às disposições da Lei da Responsabilidade Fiscal, mormente quando não se debate, no extraordinário, ofensa à competência legislativa da União. Ora, se é incabível, em sede de controle concentrado de constitucionalidade, a análise da compatibilidade entre disposições normativas e a Lei de Responsabilidade Fiscal, tal vedação certamente se estende aos recursos extraordinários interpostos em ações como a presente.

Por essa razão, merece ser mantida a inadmissão do apelo extremo.4. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.Publique-se. Intime-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 850.248 (876)ORIGEM : AC - 10024130350762001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS -

CBTUADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES

(00128341/SP) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“Embargos à execução - cobrança de IPTU - legitimidade - art. 34, do Código Tributário Nacional - imóveis - atividade ferroviária - Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) - não extensão da imunidade tributária do art. 150, VI, da Constituição da República - isenção tributária - art. 150, § 6º, da Constituição da República - art. 8º, da Lei Municipal 5.839, de 1990 - não aplicação - art. 173, § 2º, da Constituição da República - apelação a qual se dá provimento.

1 - Conforme dispõe o art. 34, do Código Tributário Nacional, contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

2 - A imunidade tributária prevista na Constituição da República não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

3 - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

4 - O art. 150, § 6º, da Constituição da República autoriza ao ente público a instituição de isenção tributária, mediante lei específica, desde que não violado o disposto no art. 173, § 2º.”

O recurso busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 148

Federal. A parte recorrente alega violação ao art. 150, VI, a, da Carta. Sustenta, em síntese, que a imunidade recíproca lhe é aplicável porque (i) atua em nome da Municipalidade no exercício do serviço público de transporte coletivo, na condição de sociedade de economia mista, cuja atividade é voltada à satisfação do interesse público e (ii) o imóvel tributado é destinado ao leito ferroviário, o qual integra o patrimônio da União.

A pretensão recursal merece prosperar. De início, ressalto que a vedação de que trata o art. 173, § 2º, da Constituição Federal, possui o manifesto propósito de manter a higidez concorrencial, impedindo que as entidades da administração indireta que explorem atividade econômica possam locupletar-se de benefícios que não poderão ser concedidos aos demais agentes que atuam no setor privado.

Na linha do raciocínio delineado, não havendo exploração de atividade em regime concorrencial, ou seja, tratando-se da hipótese de exclusividade, não há que se falar na restrição mencionada na Carta. Ademais, a Corte tem-se orientado no sentido de que “o art. 173, § 2º, da Constituição, não se aplica às empresas públicas prestadoras de serviços públicos” (RE nº 596.729 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

Dessa forma, a imunidade deve ser reconhecida em favor da entidade da administração indireta, nas hipóteses em que esta presta serviço de interesse público em caráter exclusivo. Nesse sentido, os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE RECÍPROCA. ART. 150, INC. VI, A, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. EXTENSÃO EM FAVOR DA CASA DA MOEDA. RESTRIÇÃO ÀS ATIVIDADES NAS QUAIS A EMPRESA ATUA COMO DELEGATÁRIA DA UNIÃO. SERVIÇOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA RESIDUAL EM RELAÇÃO À CONFECÇÃO DE FICHAS TELEFÔNICAS. NÃO INCIDÊNCIA DO ISS. 1. Ao atuar em regime de concorrência com o particular, o ente integrante da administração indireta não pode gozar de benefícios inextensíveis aos demais agentes do setor privado. Por tal razão, a norma imunizante só alcança os serviços prestados em regime de exclusividade, com base em expressa delegação da União. 2. Os serviços de composição gráfica realizados em fichas telefônicas são prestados em caráter privado. A despeito da atividade não estar acobertada pela imunidade, não há como reconhecer a incidência do ISS na hipótese em virtude de os serviços serem meramente residuais em relação à operação de circulação de tais mercadorias. Aplicam-se ao caso as conclusões do Supremo Tribunal Federal sobre a composição de serviços gráficos em embalagens (ADI 4.389-MC). 3. Agravo regimental a que se nega provimento”. (RE nº 592.752-AgR, de minha relatoria)

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Imunidade recíproca. Artigo 150, VI, a, da CF. RFFSA. Sociedade de Economia Mista prestadora de serviço público. Requisitos da imunidade. Matéria infraconstitucional. Fatos e provas. 1. O Supremo Tribunal Federal já adotou o entendimento de que as sociedades de economia mista que prestam serviços públicos são, em princípio, alcançadas pela imunidade tributária disciplinada no art. 150, inciso VI, alínea a, da Carta Magna. 2. O acórdão recorrido acolheu o argumento da União – sucessora da extinta rede ferroviária federal S/A - de fazer jus à imunidade relativa aos impostos, por se tratar de pessoa jurídica prestadora de serviço público. 3. Para dissentir do julgado recorrido e avançar na análise dos requisitos da imunidade recíproca de que trata o art. 150, VI, a, contextualizado com o art. 173, § 2º, da Constituição, necessário seria a reanálise da causa à luz da legislação infraconstitucional de regência e do contexto fático e probatório (Súmula 279/STF), providências vedadas em sede de recurso extraordinário. 4. Agravo regimental não provido” (RE nº 911.498-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli).

Diante do exposto, com base no art. 21, §2º, do RI/STF, dou provimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 23 de agosto de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 860.462 (877)ORIGEM : AI - 00098808820104050000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : ALENA GUERRA DE MORAES TELES (22945/PE) E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO -

COMPESAADV.(A/S) : LEONARDO RAMALHO LUZ (19251/PE) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS

ESTADUAIS DE SANEAMENTO-AESBEADV.(A/S) : HEITOR ALEXANDRE DE PAIVA DOCA (00022695/DF)

DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SISTEMA LIES – LEITURA,

IMPRESSÃO E ENTREGA SIMULTÂNEA DE FATURAS DE ÁGUA E

ESGOTO. AMEAÇA AO MONOPÓLIO POSTAL DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. REQUISITOS DO ART. 138 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ADMISSÃO DE AMICUS CURIAE. REQUERIMENTO DEFERIDO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al.

a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Quinta Região:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA LIES – LEITURA, IMPRESSÃO E ENTREGA SIMULTÂNEA DE FATURAS DE ÁGUA E ESGOTO. DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO EXEQUENDA. IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO NO PAGAMENTO DE MULTA. 1. Cuida a hipótese de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão proferida em sede de execução provisória de sentença, que examinando as questões pendentes nos autos decidiu: a) pelo indeferimento do pedido de contratação de empresa terceirizada, para fins de realização da atividade típica consagrada ao monopólio da União; b) pelo não acolhimento do pedido de prorrogação do prazo de cumprimento da decisão judicial e inversão do ônus da prova; c) por reduzir o valor da multa aplicada, de R$ 5.016.000,00 (cinco milhões e dezesseis mil reais) para R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais). 2. A sentença de mérito traça os limites do processo executório, devendo a mesma ser respeitada e executada sem ampliação ou restrição do que nela estiver disposto, tornando-se intangível o seu reexame em sede de execução, sob pena de ofensa à garantia constitucional da coisa julgada. 3. A decisão exequenda julgou procedente o pedido para determinar a Ré que se abstenha de realizar o Pregão Presencial n. 005/2004, bem como qualquer outra contratação que configure violação ao monopólio postal da ECT, nos termos da fundamentação supra, sob pena de incorrer no pagamento de multa diária, que ora arbitro em R$ 1.000,00, por cada descumprimento individualmente verificado. 4. A jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais vem acolhendo a tese de que a leitura e impressão simultânea das faturas de água e esgoto, com apresentação imediata ao consumidor não representa violação do monopólio postal estabelecido em favor da ECT. (AC 200040000035354, Desembargadora Federal Selene Maria de Almeida, TRF1 - Quinta Turma, 07/08/2009; AG 200503000630611, Juiz Renato Barth, TRF3 - Terceira Turma, 19/08/2008 e AC 200571000184903, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, TRF4 - Terceira Turma, 28/04/2010). 5. Entregando, a agravante, as faturas de água e esgoto mediante leitura com impressão simultânea e não estando esta realizando pregão ou contratação que impliquem em violação do monopólio postal da ECT, não há que se falar em descumprimento da decisão exequenda e, por consequência, no pagamento de multa, cuja condenação deverá ser afastada da decisão agravada. 6. Agravo de Instrumento provido” (fls. 314-315).

Em 26.3.2015, determinei vista dos autos ao Procurador-Geral da República (fls. 469-471).

Em 27.11.2015, o Procurador-Geral da República manifestou-se “pelo não conhecimento e, caso assim não entenda, pelo desprovimento do recurso” (fls. 475-489).

2. Em 9.5.2016, Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento – AESBE (Petição/STF n. 22.953/2016, fl. 491) requereu ingresso neste recurso extraordinário como amicus curiae, conforme disposto no art. 183, parágrafos 1º, 2º e 3º, do Código de Processo Civil:

“Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

§ 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

§ 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.

§ 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas”.

3. A petição veio acompanhada de procuração com poderes específicos para ingressar neste recurso extraordinário (fl. 504), como decidido no julgamento da Questão de Ordem na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2.187:

“É de exigir-se, em ação direta de inconstitucionalidade, a apresentação, pelo proponente, de instrumento de procuração ao advogado subscritor da inicial, com poderes específicos para atacar a norma impugnada” (Relator o Ministro Octavio Gallotti, Plenário, DJ 12.12.2003).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Reconhecidas a relevância e a especificidade da matéria e a

representatividade da postulante e habilitados os procuradores para a finalidade, admito o ingresso neste recurso extraordinário como amicus curiae (art. 183, parágrafos 1º, 2º e 3º, do Código de Processo Civil).

À Secretaria Judiciária deste Supremo Tribunal para proceder à inclusão dos nomes da Peticionária na condição de amicus curiae e de seu representante legal.

Publique-se. Brasília, 6 de setembro de 2016.

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 149

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 891.243 (878)ORIGEM : AC - 10145100542458001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : LUCIENNE GOMES PEREIRAADV.(A/S) : MARCEL VILELA DE LIMA (99477/MG)

Decisão.Vistos.Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da 6ª

Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“AÇÃO DE COBRANÇA – HONORÁRIOS PERICIAIS – BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA – RESPONSABILIDADE DO ESTADO – ATUALIZAÇÃO DO VALOR – APLICAÇÃO DA NOVA REDAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 – CABIMENTO.

1 - Tratando-se de trabalho pericial confeccionado no bojo de ação judicial, cujo requerimento fora feito por hipossuficiente, a responsabilidade pelo pagamento da perícia é do Estado.

2 – Em se tratando de condenação da Fazenda Pública, de qualquer natureza, para a atualização do valor, aplica-se a metodologia instituída na nova redação do art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº. 11.960/2009.

No recurso extraordinário sustenta-se violação do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal.

Decido.A irresignação não merece prosperar, uma vez que este Supremo

Tribunal Federal já assentou que a questão debatida nestes autos não prescinde da análise da legislação infraconstitucional pertinente, o que foge do campo do recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 636 desta Corte. A propósito:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. BENEFICIÁRIO DE ASSISTÊNCIA GRATUITA. PAGAMENTOS DE HONORÁRIOS PERICIAIS. ANÁLISE DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 782.538/MS-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 26/3/14).

“Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Gratuidade de justiça. Remuneração do perito. Responsabilidade do Estado. Controvérsia que depende do exame prévio da legislação infraconstitucional – Lei 1.060/1950. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Inviabilidade do recurso extraordinário. 3 Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 746.649/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 24/6/13).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO. PARTES E PROCURADORES. HONORÁRIOS PERICIAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. O Tribunal de origem, com fundamento na Lei nº 1.060/1950, entendeu que os ônus dos honorários periciais não devem ser transferidos à União nos casos de deferimento de assistência judiciária gratuita. Hipótese em que, para divergir deste entendimento, seria necessário rever a interpretação dada à legislação infraconstitucional mencionada, o que torna inviável o processamento do recurso extraordinário. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 578.996/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 18/3/15).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 908.680 (879)ORIGEM : AC - 00018057920128152004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DA PARAÍBAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

PARAÍBA

DECISÃOVistos.

Estado da Paraíba interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça daquele Estado, assim ementado:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OBRIGAÇÃO DO ESTADO EM PROCEDER COM MANUTENÇÃO DE ESCOLA. REPAROS NAS REDES HIDRÁULICAS, ELÉTRICAS E INSTALAÇÕES DE CHUVEIROS. AMBIENTE ESCOLAR FAVORÁVEL AO ALUNADO. DIREITO FUNDAMENTAL. SEPARAÇÃO DE PODERES. PRECEITO CONSTITUCIONAL. VIOLAÇÃO. INOCORRÊNCIA. CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM PERIGO DE DANO À SAÚDE E À INTEGRIDADE FÍSICA. COLISÃO DE DIREITOS FAVORÁVEIS AOS EDUCANDOS. ENTRE OS PODERES PRESERVADA. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. APELAÇÃO CÍVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ACRÉSCIMO ARGUMENTATIVO NESTA INSTÂNCIA DECORRENTE DO RECONHECIMENTO DA TESE EXORDIAL EM ALEGAÇÕES FINAIS DO ESTADO DA PARAÍBA. UTILIZAÇÃO DO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO RAZÃO DE DECIDIR. DESPROVIMENTO DA SÚPLICA.

- O direito à educação, almejado nesta demanda, é direito fundamental por natureza e necessário à realização das liberdades públicas positivas, não podendo ser limitado em razão da escassez orçamentária, pois caso isto aconteça, prevalecerá uma norma de natureza orçamentária em face dos direitos humanos fundamentais, havendo, pois, uma flagrante violação a um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, qual seja, a dignidade da pessoa humana.”

Sustenta o recorrente violação dos artigos 2º e 165 da Constituição Federal.

Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República, Dr. Paulo Gustavo Gonet Branco, pelo “desprovimento do recurso extraordinário”.

Decido.A irresignação não merece prosperar, haja visa que o acórdão

recorrido está em perfeita conformidade com a orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, firmada no sentido de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes, uma vez que não se trata de ingerência ilegítima de um Poder na esfera de outro. Sobre o tema, destaco os seguintes precedentes:

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. REFORMA DE ESCOLA EM ESTADO PRECÁRIO DE CONSERVAÇÃO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. INOCORRÊNCIA. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 07.8.2013. 1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, no sentido de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de Poderes. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. 2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. 3. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE nº 886.710/SE-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 19/11/15).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. OBRIGAÇÃO DE FAZER: REFORMA DE ESCOLA EM SITUAÇÃO PRECÁRIA. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE nº 850.215/PB-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 29/4/15).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. DETERIORAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO. CONSTRUÇÃO DE NOVA ESCOLA. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO BÁSICA. PRECEDENTES. As duas Turmas do Supremo Tribunal Federal possuem entendimento de que é possível ao Judiciário, em situações excepcionais, determinar ao Poder Executivo a implementação de políticas públicas para garantir direitos constitucionalmente assegurados, a exemplo do direito ao acesso à educação básica, sem que isso implique ofensa ao princípio da separação dos Poderes. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 761.127/AP-AgR, Primeira Turma, Relato o Ministro Roberto Barroso, DJe de 18/8/14).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Constitucional. Legitimidade do Ministério Público. Ação civil pública. Implementação de políticas públicas. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 150

poderes. Não ocorrência. Precedentes. 1. Esta Corte já firmou a orientação de que o Ministério Público detém legitimidade para requerer, em Juízo, a implementação de políticas públicas por parte do Poder Executivo, de molde a assegurar a concretização de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos garantidos pela Constituição Federal, como é o caso do acesso à saúde. 2. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 809.018/SC-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 10/10/12).

“DIREITO CONSTITUCIONAL. SEGURANÇA PÚBLICA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROSSEGUIMENTO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE INGERÊNCIA NO PODER DISCRICIONÁRIO DO PODER EXECUTIVO. ARTIGOS 2º, 6º E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. 2. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 559.646/PR-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 24/6/11).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 916.314 (880)ORIGEM : AC - 991070703028 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PANAMERICANO ADMINSTRADORA DE CARTÕES DE

CRÉDITO S/C LTDAADV.(A/S) : JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO

(0012363/SP) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Panamericano Administradora de Cartões de Crédito S/C LTDA

interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA - Legitimidade do Ministério Público para propor ação coletiva, eis que se trata de interesses difusos e/ou direitos individuais homogêneos - (artigos 81 e 82 do Código de Defesa do Consumidor) - Titulares que se encontram na situação ou condição de consumidores - Legitimidade, de outro lado, que deriva da ordem constitucional (artigo 129, III, CF) - Recurso provido, para anular a sentença, com remessa dos autos à vara de origem, a fim de que sejam produzidas as provas necessárias.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.Sustenta o recorrente violação dos artigos 127 e 129, inciso III, da

Constituição Federal.Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustrado

Subprocurador-Geral da República Dr. Paulo Gustavo Gonet Branco, pelo desprovimento do recurso.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a Corte de

origem, ao assentar a legitimação do Ministério Público para o ajuizamento de ação civil pública que objetiva tutelar interesses difusos e individuais homogêneos, decidiu em sintonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL COLETIVA. DIREITOS TRANSINDIVIDUAIS (DIFUSOS E COLETIVOS) E DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. DISTINÇÕES. LEGITIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ARTS. 127 E 129, III, DA CF. LESÃO A DIREITOS INDIVIDUAIS DE DIMENSÃO AMPLIADA. COMPROMETIMENTO DE INTERESSES SOCIAIS QUALIFICADOS. SEGURO DPVAT. AFIRMAÇÃO DA LEGITIMIDADE ATIVA. 1. Os direitos difusos e coletivos são transindividuais, indivisíveis e sem titular determinado, sendo, por isso mesmo, tutelados em juízo invariavelmente em regime de substituição processual, por iniciativa dos órgãos e entidades indicados pelo sistema normativo, entre os quais o Ministério Público, que tem, nessa legitimação ativa, uma de suas relevantes funções institucionais (CF art. 129, III). 2. Já os direitos individuais

homogêneos pertencem à categoria dos direitos subjetivos, são divisíveis, tem titular determinado ou determinável e em geral são de natureza disponível. Sua tutela jurisdicional pode se dar (a) por iniciativa do próprio titular, em regime processual comum, ou (b) pelo procedimento especial da ação civil coletiva, em regime de substituição processual, por iniciativa de qualquer dos órgãos ou entidades para tanto legitimados pelo sistema normativo. 3. Segundo o procedimento estabelecido nos artigos 91 a 100 da Lei 8.078/90, aplicável subsidiariamente aos direitos individuais homogêneos de um modo geral, a tutela coletiva desses direitos se dá em duas distintas fases: uma, a da ação coletiva propriamente dita, destinada a obter sentença genérica a respeito dos elementos que compõem o núcleo de homogeneidade dos direitos tutelados (an debeatur, quid debeatur e quis debeat); e outra, caso procedente o pedido na primeira fase, a da ação de cumprimento da sentença genérica, destinada (a) a complementar a atividade cognitiva mediante juízo específico sobre as situações individuais de cada um dos lesados (= a margem de heterogeneidade dos direitos homogêneos, que compreende o cui debeatur e o quantum debeatur), bem como (b) a efetivar os correspondentes atos executórios. 4. O art. 127 da Constituição Federal atribui ao Ministério Público, entre outras, a incumbência de defender “interesses sociais”. Não se pode estabelecer sinonímia entre interesses sociais e interesses de entidades públicas, já que em relação a estes há vedação expressa de patrocínio pelos agentes ministeriais (CF, art. 129, IX). Também não se pode estabelecer sinonímia entre interesse social e interesse coletivo de particulares, ainda que decorrentes de lesão coletiva de direitos homogêneos. Direitos individuais disponíveis, ainda que homogêneos, estão, em princípio, excluídos do âmbito da tutela pelo Ministério Público (CF, art. 127). 5. No entanto, há certos interesses individuais que, quando visualizados em seu conjunto, em forma coletiva e impessoal, têm a força de transcender a esfera de interesses puramente particulares, passando a representar, mais que a soma de interesses dos respectivos titulares, verdadeiros interesses da comunidade. Nessa perspectiva, a lesão desses interesses individuais acaba não apenas atingindo a esfera jurídica dos titulares do direito individualmente considerados, mas também comprometendo bens, institutos ou valores jurídicos superiores, cuja preservação é cara a uma comunidade maior de pessoas. Em casos tais, a tutela jurisdicional desses direitos se reveste de interesse social qualificado, o que legitima a propositura da ação pelo Ministério Público com base no art. 127 da Constituição Federal. Mesmo nessa hipótese, todavia, a legitimação ativa do Ministério Público se limita à ação civil coletiva destinada a obter sentença genérica sobre o núcleo de homogeneidade dos direitos individuais homogêneos. 6. Cumpre ao Ministério Público, no exercício de suas funções institucionais, identificar situações em que a ofensa a direitos individuais homogêneos compromete também interesses sociais qualificados, sem prejuízo do posterior controle jurisdicional a respeito. Cabe ao Judiciário, com efeito, a palavra final sobre a adequada legitimação para a causa, sendo que, por se tratar de matéria de ordem pública, dela pode o juiz conhecer até mesmo de ofício (CPC, art. 267, VI e § 3.º, e art. 301, VIII e § 4.º). 7. Considerada a natureza e a finalidade do seguro obrigatório DPVAT – Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Lei 6.194/74, alterada pela Lei 8.441/92, Lei 11.482/07 e Lei 11.945/09) -, há interesse social qualificado na tutela coletiva dos direitos individuais homogêneos dos seus titulares, alegadamente lesados de forma semelhante pela Seguradora no pagamento das correspondentes indenizações. A hipótese guarda semelhança com outros direitos individuais homogêneos em relação aos quais - e não obstante sua natureza de direitos divisíveis, disponíveis e com titular determinado ou determinável -, o Supremo Tribunal Federal considerou que sua tutela se revestia de interesse social qualificado, autorizando, por isso mesmo, a iniciativa do Ministério Público de, com base no art. 127 da Constituição, defendê-los em juízo mediante ação coletiva (RE 163.231/SP, AI 637.853 AgR/SP, AI 606.235 AgR/DF, RE 475.010 AgR/RS, RE 328.910 AgR/SP e RE 514.023 AgR/RJ). 8. Recurso extraordinário a que se dá provimento.(RE 631.111/GO, Relator o Ministro Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe 29/10/14).

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFESA DE INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DISPONÍVEIS. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PRECEDENTES. 1. O Ministério Público possui legitimidade para propor ação civil coletiva em defesa de interesses individuais homogêneos de relevante caráter social, ainda que o objeto da demanda seja referente a direitos disponíveis (RE 500.879-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 26-05-2011; RE 472.489-AgR, rel. Min. Celso De Mello, Segunda Turma, DJe de 29-08-2008). 2. Agravo regimental a que se nega provimento.(RE nº 692.462/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 18/12/14).(RE 401482/PR AgR, Relator o Ministro Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe 20/6/13).

No caso dos autos, o acórdão recorrido reformou a sentença de primeiro grau que não reconheceu a legitimidade ativa do Ministério Público amparado nos seguintes fundamentos:

“(...)As pretensões vinculadas pelo Ministério Público, descritas e

identificadas na peça inicial e reproduzidas no relatório acima, conduzem, em que pese os argumentos em contrário, à hipótese de interesse nitidamente

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 151

coletivo, em conformidade com as previsões estatuídas na Lei nº 7.347/85, artigos 81 e seus incisos, 82 e 91, da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

Por conseguinte, apto à legitimação do representante do Ministério Público, que, por sua vez, está exercendo função que lhe reservou a nova ordem constitucional, nos exatos termos do artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, habilitando-o a promover ações de qualquer espécie e natureza na defesa de direitos difusos e coletivos.”

Nesse caso, para acolher a pretensão do recorrente e ultrapassar o entendimento firmado pelas instâncias de origem seria necessário o reexame dos fatos e provas dos autos, o que não é cabível no âmbito do recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. A propósito, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEGITIMIDADE ATIVA DE SINDICATO PARA AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AUSÊNCIA DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. SÚMULAS 279 E 454/STF. Em casos análogos, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal afastou o cabimento de recurso extraordinário, tendo em vista depender o deslinde da controvérsia do exame prévio da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, bem como do estatuto do Sindicato e do material probatório constante dos autos. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 692.462/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 18/12/14).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SINDICATO. LEGITIMIDADE ATIVA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 779.438/MT-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/11/10).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Direito Processual civil e Trabalhista. Sindicato. Legitimidade para a causa. Equiparação entre trabalhador de cooperativa de crédito e bancário. 3. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Enunciado n. 279 da Súmula do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 756.974/MG-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 8/4/14).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 916.701 (881)ORIGEM : AC - 10382130074315003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LAVRASPROC.(A/S)(ES) : MATHEUS PRATES DE OLIVEIRA (141238/MG)

DECISÃOVistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o AI nº 761.908/SC. O assunto corresponde ao Tema nº 548 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e discute a autoaplicabilidade do “inciso IV do artigo 208 da Constituição Federal - dispositivo que trata do dever do Estado de assegurar o atendimento em creche e pré-escola às crianças até 5 (cinco) anos de idade”.

Ante o exposto, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 941.155 (882)ORIGEM : 200161040060943 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GENIVAL ANTONIO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR (140493/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -

INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. Eis a síntese do acórdão recorrido:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. ARTIGO 557, § 1º, DO

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AÇÃO JUDICIAL PLEITEANDO COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA, FUNDADA EM ACORDO COLETIVO CELEBRADO ENTRE AS PARTES. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. AGRAVO LEGAL IMPROVIDO.

I – O fundamento pelo qual a apelação foi julgada nos ternos do artigo 577, do CPC, se deu pela ampla discussão da matéria já pacificada pelo E. Supremo Tribunal Federal e/ou Superior Tribunal de Justiça e por esta C. Corte, o que se torna perfeitamente possível devido à previsibilidade do dispositivo.

II – No que diz respeito à competência material para apreciar a presente demanda, mister se faz que é incontroverso nos autos que os Apelantes eram empregados da COESP, sujeitando-se ao regime previsto na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Eles pretendem, na presente demanda, que a CODESP seja condenada a lhes assegurar o pagamento de complementação de aposentadoria revisto em acordo coletivo, requerendo, ainda, a condenação solidária da União.

III. Neste contexto, constata-se que a verba pleiteada – complementação de aposentadoria – é uma verba acessória ao contrato empregatício, decorrendo de acordo coletivo de trabalho. Não se trata, pois, de uma verba eminentemente previdenciária – note-se, inclusive, que ela não é paga pela Previdência Social, como ocorre com outras categorias -, o que, se fosse o caso, ensejaria a competência da Justiça Federal. Referida complementação é paga pela CODESP, tendo como fonte de custeio as taxas da Tarifa Portuária, que integram a receita da companhia (art. 34 do Estatuto da CODESP).

IV – Destarte, por se tratar de uma verba de natureza trabalhista, decorrente de acordo coletivo de trabalho, a competência para apreciar a presente demanda é da Justiça Laboral, conforme já manifestado pela jurisprudência do C. STF e desta Corte.

V – Cumpre observar, que o fato de a União integrar o polo passivo da demanda não implica, necessariamente, a competência da Justiça Federal para apreciar a lide. Para se chegar a tal conclusão, basta perceber que a União Federal figura no polo passivo de diversas demandas no âmbito da Justiça do Trabalho, tal como ocorre nas demandas em que sse pleiteia a sua responsabilidade solidária ou subsidiária decorrente da terceirização – situação parecida com a dos autos – ou quando as ações envolvem empregados públicos.

VI – Agravo legal da União Federal e da parte autora improvidos.Nas razões do extraordinário os recorrentes apontam a violação do

artigo 114 da Constituição Federal, insistindo na competência da Justiça Comum para o julgamento da lide.

2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula desta Corte:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.Colho da decisão impugnada o seguinte trecho:No que diz respeito à competência material para apreciar a presente

demanda, mister se faz constatar que é incontroverso nos autos que os Apelantes eram empregados da CODESP, sujeitando-se ao regime empregatício previsto na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Eles pretendem, na presente demanda, que a CODESP seja condenada a lhes assegurar o pagamento de complementação de aposentadoria previsto em acordo coletivo.

As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos à decisão atacada, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. Nego seguimento a este extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 5 de setembro de 2016

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 957.191 (883)ORIGEM : 201490349537 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : LEDIO DE SOUSA BRITOADV.(A/S) : CLAUDIA CRISTINA DE OLIVEIRA CAMPOS QUIRINO

(16492/GO)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da

Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, assim

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 152

ementado:“MANDADO DE SEGURANÇA. PROMOÇÃO PELO CRITÉRIO DE

MERECIMENTO NA CARREIRA DE PRAÇAS MILITARES. ADOÇÃO DE REQUISITO NÃO PREVISTO EM LEI. ILEGALIDADE CONSTATADA. FICHA FUNCIONAL NÃO AVALIADA PELA COMISSÃO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO COMPROVADO. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA.

I - Considerando que o procedimento realizado com vistas a formação do quadro de acesso relativo a promoção na carreira militar possui natureza de ato administrativo vinculado, importa reconhecer que o mesmo deve se desenvolver com estrita obediência aos comandos objetivamente previstos em Lei.

II – In casu, a promoção realizada em 25/12/2013, por força da determinação contida no artigo 4º da Lei 17.866/2012, deve obedecer rigorosamente a Lei nº 15.704/06 ao seu tempo em vigor, notadamente porque nesta data iniciou-se os efeitos jurídicos da promoção, conforme estabelecido no ato administrativo que a concretizou.

III – Assim sendo, tem-se que a não submissão da ficha funcional do impetrante à Comissão de Promoção de Praças para avaliação, em razão de ter sido exigido requisito não previsto em Lei à época do referido ato, fere direito líquido e certo amparável na via do mandado de segurança. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA.”

Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados.No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 97 da

Constituição Federal, bem como da Súmula Vinculante nº 10. Decido.Verifico que o recurso extraordinário versa exclusivamente sobre a

cláusula de reserva de plenário. Argumenta o Estado de Goiás que o órgão fracionário do Tribunal de origem, ao deixar de aplicar as disposições da Lei nº 18.287/2013, teria declarado a inconstitucionalidade da citada norma, com afronta ao art. 97 da Constituição.

É de notar, no entanto, que o Tribunal de origem não declarou a inconstitucionalidade, sequer por via transversa, das normas contidas na referida lei, limitando-se a aferir a legislação vigente na data prevista para a realização da promoção, razão pela qual inexiste a alegada afronta à cláusula de reserva de plenário, como resta demonstrado no seguinte trecho do voto condutor do acordão recorrido:

“Na esteira desses esclarecimentos, importa consignar que a análise do direito invocado pelo impetrante deve restringir tão somente na aferição da suposta ilegalidade do ato consistente na ausência de encaminhamento de sua ficha funcional à Comissão de Promoção de Praças, em razão da exigência de interstício temporal sem que a lei em vigor na data prevista para a realização da promoção (25/13/2013) , o estabeleça .

(…)Com isso, tem-se que os interstícios temporais inicialmente previstos

na Lei 15.704/2006, e posteriormente regulados pela Lei 16.902/2010, foram totalmente abolidos com a publicação da Lei 17.866/2012, de sorte que, para ascensão na carreira de praças da PMGO relativa a promoção de 25/12/2013, NÃO EXISTIA requisito temporal a ser observado para que o militar tivesse sua ficha funcional analisada com vistas à progressão na referida carreira, de modo que não poderia ter sido exigido pela Administração, tempo mínimo de permanência na graduação.

(…)Nesse diapasão, mormente porque a Lei 17.866, de 2012, em seu

artigo 4º fixou que a promoção relativa ao ano de 2013, se daria em duas datas fixas, a saber, 28/07/2013 e 25/12/2013, deve ser aplicada a Lei vigente à época para a aferição dos requisitos necessários à ascensão na carreira de Praças.

(…)Nesse contexto, chega-se a ilação de que o procedimento

administrativo realizado para formação do Quadro de Acesso à Promoção de Praças Militares deve se ater aos critérios objetivos e legalmente previstos em 25/12/2013, data dos efeitos jurídicos da promoção, sendo certo que a não submissão da ficha funcional do impetrante à Comissão de Promoção em razão da observância de requisito não previsto em Lei à época do mencionado ato, fere direito líquido e certo amparável na via do mandado de segurança.”

Sobre o tema, destacam-se os seguintes julgados:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. 1. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRIMEIROS QUINZE DIAS DE AUXÍLIO-DOENÇA. NATUREZA JURÍDICA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 2. RESERVA DE PLENÁRIO. AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA REPÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI FEDERAL . PRECEDENTES. 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n° 802.663/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19/6/12) (grifo nosso).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO. 1. O Tribunal a quo não se manifestou explicitamente sobre os temas constitucionais tidos por violados. Incidência dos óbices das súmulas nºs. 282 e 356 do Supremo

Tribunal Federal. 2. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 3. Inviável o recurso extraordinário pela alínea ‘a’, por ofensa ao artigo 97 da CB/88, quando impugna decisão que não declarou a inconstitucionalidade dos textos normativos questionados. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 785.709-AgR-AgR/RS, S

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. CONTRIBUIÇÕES PARA O SESC, SENAC, SESI, SENAI, SAT E SEBRAE. MULTA MORATÓRIA. ARGUIÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O princípio da reserva de plenário resta indene nas hipóteses em que não há declaração de inconstitucionalidade por órgão fracionário do Tribunal de origem, mas apenas a interpretação e a conclusão de que a lei invocada não é aplicável ao caso em apreço. Precedentes: AI 684.976-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe de 02/06/2010; e RE 612.800-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe de 05/12/2011. 2. In casu, o acórdão recorrido originariamente assentou: “Tributário. Contribuição Previdenciária. Legalidade do SAT. Constitucionalidade da cobrança das contribuições para o SESC, SENAC, SESI, SENAI e SENAC das empresas que atuam no ramo industrial e comercial. Precedentes. Aplicação da taxa SELIC como índice de atualização dos débitos fiscais. Multa Moratória no percentual de até 20%, a teor do disposto no art. 59 da Lei n. 8.383/91. Apelação parcialmente provida.” 3. Agravo regimental desprovido” (ARE n° 676.006/PB-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 6/6/12) (grifo nosso).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 979.122 (884)ORIGEM : 10245100102558002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA LUZIAADV.(A/S) : SIRLEY APARECIDA FERREIRA DOS SANTOS (123828/

MG)RECDO.(A/S) : KELEM ANTONIA DOMINGOSADV.(A/S) : CLEBER RODRIGUES BALBIO (06786/DF, 848A/MG)

DECISÃO: Vistos. Município de Santa Luzia interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO TEMPORÁRIO. NULIDADE. FGTS. PAGAMENTO DEVIDO. JUROS E CORREÇÃO.

A contratação irregular de servidor público impede o reconhecimento dos direitos previstos no §3º do artigo 39 da CF/88, conferindo ao contratado o direito apenas ao recebimento da contraprestação ajustada e dos valores referentes ao FGTS.

O art. 1º-F, da Lei 9.494/1997, com a modificação introduzida pela Lei nº 11.960/2009, tem natureza instrumental, devendo ser aplicado aos processos em tramitação, sem, contudo, retroagir a período anterior à sua vigência.

V.V.Conforme entendimento firmado pelo STJ no julgamento do REsp

1.270.439/PR, submetido ao regime do art. 543-C do CPC, as dívidas da Fazenda Pública devem ser corrigidas com base nos índices que reflitam a inflação acumulada do período e os juros de mora devem ser equivalentes aos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicáveis à caderneta de poupança.”

Alega o recorrente violação ao artigo 39, § 3º, da Constituição Federal.

Decido. O inconformismo não merece prosperar, haja vista que o

entendimento firmado pelo Tribunal de origem não diverge do entendimento que prevaleceu nesta Corte.

No julgamento do mérito do RE nº 596.478/RR, transitado em julgado após o não conhecimento dos segundos aclaratórios opostos, dos quais fui Relator, as questões postas neste recurso, sob o manto da repercussão geral, foram definidas como tudo restou explicitado na sua ementa:

“Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade. 1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde que mantido o seu direito ao

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 153

salário. 2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art. 37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados. 3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento.”

Nos autos do RE nº 596.478/RR, apreciou-se a questão relativa à constitucionalidade do art. 19-A da Lei nº 8.036/90, acrescido pela Medida Provisória nº 2.164-41, que assegura o direito ao FGTS à pessoa contratada pela Administração Pública sem a prévia realização de concurso público. O Tribunal, por maioria, entendeu que ante o reconhecimento de nulidade da contratação sem a prévia realização de concurso público, faz-se necessário reconhecer a existência de efeitos jurídicos residuais, qual seja, a necessidade de recolhimento da verba trabalhista.

Fundamentei, por ocasião do julgamento que:“[i]dentifico exatamente isto: uma necessidade de se estabelecer uma

regra de transição. E daí se fixou uma declaração, uma nítida declaração, quanto a serem indenizadas as horas de trabalho, e, por consequência, vem o art. 19-A e explicita ser devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador, senão ficaria esse trabalhador em uma situação de total desamparo.

E volto a dizer, presume-se que ele foi contratado para trabalhar e prestou o serviço. (...).”

O eminente Ministro Gilmar Mendes votou nesse mesmo sentido. Vide:

“Uma coisa é combater o contrato irregular para isso o Ministério Público deve fazer todos os esforços, e todos os órgãos de fiscalização também. Agora, não reconhecer, minimamente, este direito ao FGTS me parece realmente onerar em demasia a parte mais fraca.

E, aí, veja, de novo não é o Estado o responsável pelo o malfeito, mas o trabalhador. (...).

(...) E, no caso específico, a norma acaba por privilegiar o Estado em detrimento do elo mais fraco dessa relação. Parece-me que é isso que agrava.

Por outro lado, em termos institucionais hoje, ou temos o regime estatutário, em que a seleção terá quer ser por concurso público, ou teremos um sistema de seleção dos chamados empregos, aí, por prazo determinado.

Então me parece que essas hipóteses serão cada vez mais raras, mas elas ocorreram. Por isso, o legislador se preocupou em dar pelo menos essa garantia básica, garantia mínima a esse trabalhador que teve essa relação fática. Parece-me que é essa a questão.”

Da mesma forma votou o eminente Ministro Ayres Britto, in verbis: “Entendo que a lei - a medida provisória -, no seu artigo 19-A, é

compatível com o § 2º do artigo 37 da Constituição. A Constituição, ao falar de nulidade, pode muito bem ser interpretada da seguinte forma, o que diz o § 2º do artigo 37 da Constituição? Se não houver concurso público, o recrutamento do servidor para a administração pública será automaticamente desfeito, será nulo. E esse dispositivo vai continuar operando; não está sento negado por essa nossa decisão. O que nós estamos fazendo aqui é uma distinção já feita, por exemplo, no HC nº 80.263, da relatoria do Ministro Ilmar Galvão, entre dois planos: o plano da validade e o plano da existência. Nem por ser nulo o ato ele se torna um absoluto nada jurídico; ele pode produzir, sim, consequências.

No caso, nós estamos conferindo consequências ao ato nulo que homenageiam princípios constitucionais outros, já que a interpretação constitucional deve ser feita de modo sistemático. O hipossuficiente aqui é o empregado, hipossuficiente nos termos da Constituição, que, ao listar, ao inventariar trinta e quatro direitos do trabalhador, frente ao empregador, já deixou claro que nessa relação trabalhista há um hipossuficiente que é o trabalhador. Como o trabalhador representa aqui a força do trabalho, a Constituição homenageia o trabalho valorizando por diversos modos, como, por exemplo, no artigo 1º, inciso IV, dizendo que ele é um dos fundamentos da República. Na cabeça do artigo 170, dizendo que toda ordem econômica se baseia na valorização do trabalho e na livre iniciativa. No artigo 193, dizendo que toda ordem social se fundamenta na primazia do trabalho, ou seja, na precedência do trabalho.”

Sobre o tema, destaco os recentes julgados desta Corte: “CONSTITUCIONAL E TRABALHO. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEM CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÍDICOS ADMISSÍVEIS EM RELAÇÃO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÃO GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÍTULO INDENIZATÓRIO. 1. Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3. Recurso extraordinário desprovido.” (RE nº 705.140/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe de 5/11/14).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Direito

Administrativo. Contratação temporária. Direito ao recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. 3. Contrato por tempo indeterminado e inexistência de excepcional interesse público. Nulidade do contrato. 4. Efeitos jurídicos: pagamento do saldo salarial e levantamento de FGTS. Precedentes: RE-RG 596.478, red. do acórdão Dias Toffoli, e RE-RG 705.140, rel. min. Teori Zavascki. 5. Aplicabilidade dessa orientação jurisprudencial aos casos de contratação em caráter temporário pela Administração Pública. Precedentes. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE nº 863.125/MG-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 6/5/2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. NULIDADE. DIREITO AO DEPÓSITO DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO FGTS. RE 596.478-RG. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. JULGAMENTO DE MÉRITO. 1. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é devido aos servidores temporários, nas hipóteses em há declaração de nulidade do contrato firmado com a Administração Pública, consoante decidido pelo Plenário do STF, na análise do RE 596.478-RG, Rel. para o acórdão Min. Dias Toffoli, DJe de 1/3/2013. 2. In casu, o acórdão recorrido assentou: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA - PRAZO SUPERIOR AO ADMITIDO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE - NULIDADE DO ATO - FGTS - DIREITO AO RECOLHIMENTO - PRECEDENTE DO STF. 3. Agravo regimental DESPROVIDO.” (RE nº 830.962/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 25/11/14).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO SERVIÇO PÚBLICO CONTRATAÇÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO RENOVAÇÕES SUCESSIVAS DO CONTRATO EXTENSÃO DOS DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DIREITO AO DEPÓSITO DO FGTS ORIENTAÇÃO QUE PREVALECE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM RAZÃO DE JULGAMENTO FINAL, COM REPERCUSSÃO GERAL, DO RE 596.478/RR RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.” (RE nº 752.206/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 12/12/13 - grifei).

Quanto ao mais, o Plenário desta Corte concluiu, no exame do RE nº 870.947/SE, Relator o Ministro Luiz Fux, pela existência da repercussão geral da matéria relativa à validade ou não, da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública, segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário no tocante ao direito ao recebimento do FGTS e, com relação ao critério de correção monetária, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 982.644 (885)ORIGEM : 200583000171709 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : SEBASTIAO JORGE JATOBA BEZERRA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSE ALHEIRO DA COSTA SOBRINHO (11201-D/PE)

DECISÃOVistos. Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do

permissivo constitucional, interposto contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. ANULAÇÃO DE APOSENTADORIAS. DECADÊNCIA. ART. 54 DA LEI 9.784/99.

1. A administração tem a possibilidade de rever seus atos, desde que observado o limite de prazo qüinqüenal.

2. Ocorrência de decadência administrativa, pois entre a data da concessão e dos atos de anulação das aposentadorias do impetrantes transcorreu prazo superior a cinco anos, nos termos do art. 54, caput da Lei 9.784/99.

3. Precedentes jurisprudenciais.4. Apelação e remessa oficial improvidas”.Opostos embargos de declaração, foram improvidos.No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 71, inciso III,

da Constituição Federal. Decido.De início, impõem-se registrar que a aposentadoria é ato complexo e,

como tal, o ato do órgão concedente somente se aperfeiçoa com o registro no Tribunal de Contas da União, de forma que o prazo decadencial previsto pelo artigo 54 da Lei n. 9.784/99 terá início a partir da publicação do registro da aposentadoria. Nesse sentido, anote-se:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 154

“ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA DE SERVIDORA PÚBLICA. INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM REVOGADA: RECUSA DE REGISTRO DE APOSENTADORIA PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. INAPLICABILIDADE DO ART. 54 DA LEI 9.784/1999: ATO COMPLEXO. PRECEDENTES. EM 19.1.1995 A SERVIDORA NÃO CUMPRIA OS REQUISITOS EXIGIDOS PELO REVOGADO ART. 193 DA LEI N. 8.112/1990. SEGURANÇA DENEGADA”(MS nº 25.697/DF, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 5/3/10).

No caso presente, todavia, o acórdão do TCU que vislumbrou ilegalidade nas vantagens pecuniárias incorporadas aos vencimentos dos recorridos (Acórdão 1.913/2013) decorreu de auditoria realizada na Universidade Federal do Rio Grande, nas áreas de pessoal, licitações e contratos. Não se trata, portanto, de ato de concessão inicial de aposentadoria, não se configurando, desse modo, ato complexo.

Para tais atos, muito embora a Administração possa anulá-los quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, a prerrogativa somente pode ser levada a efeito no limite temporal insculpido no art. 54 da Lei n. 9.784/99. Vide julgado nesse sentido:

“MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ANULAÇÃO DE ASCENSÕES FUNCIONAIS CONCEDIDAS AOS EMPREGADOS DA ECT. DECADÊNCIA DO DIREITO DE REVER A LEGALIDADE DAS ASCENSÕES. NECESSIDADE DE AS PARTES ATINGIDAS PELO ATO COATOR INTEGRAREM A LIDE. 1. Decadência do direito de a Administração Pública rever a legalidade dos atos de ascensão funcional dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, praticados entre 1993 e 1995 (Art. 54 da Lei n. 9.784/1999). 2. Direito ao contraditório e à ampla defesa a ser garantido aos beneficiários de atos administrativos inerentes à sua condição funcional para a validade de decisões do Tribunal de Contas da União que importem em sua anulação ou revogação. Súmula Vinculante n. 3. Precedentes. 3. Mandado de segurança concedido”(MS nº 26393/DF, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19/2/10).

Dessa forma, no caso específico dos autos, inconsistentes as argumentações trazidas no apelo extremo no sentido da inexistência de limitação temporal ao controle exercido pelo TCU em razão da sua competência constitucional.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 983.239 (886)ORIGEM : 10086747120158260309 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SAO PAULO PREVIDENCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARIA INEZ RANGEL VIEIRAADV.(A/S) : LUCAS MALACHIAS ANSELMO (359753/SP)

DECISÃO: Vistos.São Paulo Previdência - SPPREV interpõe recurso extraordinário,

com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Turma Cível e Criminal do Colégio Recursal – Jundiaí/SP, assim ementado:

“RECURSO INOMINADO - GRATIFICAÇÃO DE GESTÃO EDUCACIONAL - Servidores inativos - Verba que não pode ser considerada gratificação de função ou serviço - Trata-se de implícito aumento de vencimentos - Extensão aos inativos - Admissibilidade Art. 40, §8" da CF - Lei 11.960/09 - Aplicabilidade no tocante aos juros e correção monetária – Recurso voluntário da Fazenda provido em parte.”

No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 40, § 8º, da Constituição Federal e 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003.

Decido.A irresignação não merece prosperar, haja vista que este Supremo

Tribunal Federal já assentou que a discussão acerca da natureza jurídica de gratificação concedida aos servidores em atividade, para fins de extensão aos inativos e pensionistas, está restrita à interpretação da legislação local. Sobre o tema, destaca-se o seguinte julgado da relatoria do Ministro Cezar Peluso:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor público. Vencimentos. Proventos. Vantagem pecuniária. Gratificação devida aos funcionários em atividade. Extensão aos aposentados. Rediscussão do caráter geral sob fundamento de ofensa ao art. 40, § 8º, da CF. Impossibilidade. Questão infraconstitucional. Recurso não conhecido. Aplicação das súmulas 279, 280 e 636. Reconhecido ou negado pelo tribunal a quo o caráter geral de gratificação funcional ou de outra vantagem pecuniária, perante os termos da legislação local que a disciplina, não pode o Supremo, em recurso extraordinário, rever tal premissa para estender ou negar aquela aos servidores inativos com base no art. 40, § 8º, da

Constituição da República” (RE nº 586.949/MG, Segunda Turma, DJ de 13/3/09).

Anote-se, também:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PRÊMIO DE PRODUTIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL (SÚMULA 280). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 657.696/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 13/2/09).

“SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. GRATIFICAÇÃO. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. NECESSIDADE DE EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, bem como o conjunto fático-probatório constante dos autos, o que inviabiliza o extraordinário, a teor das Súmulas 279 e 280 do STF. Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 733.499/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 13/3/09).

“GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA INSTITUÍDA PELA MP 1.587/1997 (CONVERTIDA NA LEI 9.651/1998). EXTENSÃO A SERVIDOR INATIVO. DISCUSSÃO SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DA VANTAGEM. REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 504.820/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 4/6/12).

Nesse sentido, as seguinte decisões monocráticas: ARE n° 672.578/RJ, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 26/2/13; e RE n° 721.417/RJ, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 1°/2/13.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso. Determino que, a título de honorários recursais, a verba honorária já fixada seja acrescida do valor equivalente a 10% (dez por cento) do seu total, nos termos do art. 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, obedecidos os limites dos §§ 2º e 3º do citado artigo.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 984.833 (887)ORIGEM : 20080111239312 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARGARETE CANHINI LISBOA DE AGUIARPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : MARIA JOSE DE MOURA (18947/DF)

DECISÃOVistos.Margarete Canhini Lisboa de Aguiar, interpõe recurso extraordinário,

com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. ANATOCISMO. INEXISTÊNCIA. LIMITAÇÃO DOS DESCONTOS. IMPOSSIBILIDADE.

1. O contrato de arrendamento mercantil apresenta natureza jurídica diversa do financiamento e do mútuo, não sendo o valor empregado na aquisição do bem arrendado remunerado mediante o pagamento de juros, o que obsta o reconhecimento da prática de anatocismo.

2. Não há como promover a alteração unilateral do contrato, de forma a limitar os descontos em conta corrente, porquanto a avença decorreu da livre manifestação de vontade das partes contratantes, não havendo qualquer ilegalidade neste tipo amortização das parcelas.

3. Recurso da Autora não provido. Apelação do Réu provido.”Sustenta o recorrente violação dos artigos 62, §1º, inciso III, e 192 da

Constituição Federal.Decido.A irresignação não merece prosperar.O Plenário deste Supremo Tribunal Federal, ao examinar o RE nº

592.377/RS, cuja repercussão geral da matéria nele deduzida já havia sido reconhecida, afastou as alegações de inconstitucionalidade da Medida Provisória nº 2.170-36/01, que dispôs sobre a capitalização dos juros nas operações realizadas por instituições do Sistema Financeiro Nacional. O Informativo de jurisprudência nº 773 desta Corte assim resumiu a conclusão desse julgamento:

“Medida provisória: Sistema Financeiro Nacional e requisitos do art. 62 da CF – 1 É constitucional o art. 5º da Medida Provisória 2.170-36/2001 (“Nas operações realizadas pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 155

inferior a um ano”). Essa a conclusão do Plenário que, por maioria, proveu recurso extraordinário em que discutida a constitucionalidade do dispositivo, tendo em conta suposta ofensa ao art. 62 da CF (“Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional”). Preliminarmente, o Colegiado afastou alegação de prejudicialidade do recurso. Afirmou que o STJ, ao declarar a possibilidade de capitalização nos termos da referida norma, o fizera sob o ângulo estritamente legal, de modo que não estaria prejudicada a análise da regra sob o enfoque constitucional. No mérito, enfatizou que a medida provisória já teria aproximadamente 15 anos, e que a questão do prolongamento temporal dessas espécies normativas estaria resolvida pelo art. 2º da EC 32/2001 (“As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional”). Além disso, não estaria em discussão o teor da medida provisória, cuja higidez material estaria de acordo com a jurisprudência do STF, segundo a qual, nas operações do Sistema Financeiro Nacional, não se aplicariam as limitações da Lei da Usura.

O Colegiado asseverou que os requisitos de relevância e urgência da matéria seriam passíveis de controle pelo STF, desde que houvesse demonstração cabal da sua inexistência. Assim, do ponto de vista da relevância, por se tratar de regulação das operações do Sistema Financeiro, não se poderia declarar que não houvesse o requisito. No que se refere à urgência, a norma fora editada em período consideravelmente anterior, cuja realidade financeira seria diferente da atual, e vigoraria até hoje, de modo que seria difícil afirmar com segurança que não haveria o requisito naquela oportunidade. Ademais, o cenário econômico contemporâneo, caracterizado pela integração da economia nacional ao mercado financeiro mundial, exigiria medidas céleres, destinadas à adequação do Sistema Financeiro Nacional aos padrões globais. Desse modo, se a Corte declarasse a inconstitucionalidade da norma, isso significaria atuar sobre um passado em que milhares de operações financeiras poderiam, em tese, ser atingidas. Por esse motivo, também, não se deveria fazê-lo. Vencido o Ministro Marco Aurélio (relator), que desprovia o recurso e declarava a inconstitucionalidade da norma. Considerava não atendido o teor do art. 62 da CF, e sublinhava que o art. 2º da EC 32/2001 não teria o poder de perpetuar norma editada para viger por período limitado”.

Esse referido julgado restou assim ementado:“CONSTITUCIONAL. ART. 5º DA MP 2.170/01. CAPITALIZAÇÃO DE

JUROS COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO. REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA EDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA. SINDICABILIDADE PELO PODER JUDICIÁRIO. ESCRUTÍNIO ESTRITO. AUSÊNCIA, NO CASO, DE ELEMENTOS SUFICIENTES PARA NEGÁ-LOS. RECURSO PROVIDO.

1. A jurisprudência da Suprema Corte está consolidada no sentido de que, conquanto os pressupostos para a edição de medidas provisórias se exponham ao controle judicial, o escrutínio a ser feito neste particular tem domínio estrito, justificando-se a invalidação da iniciativa presidencial apenas quando atestada a inexistência cabal de relevância e de urgência.

2. Não se pode negar que o tema tratado pelo art. 5º da MP 2.170/01 é relevante, porquanto o tratamento normativo dos juros é matéria extremamente sensível para a estruturação do sistema bancário, e, consequentemente, para assegurar estabilidade à dinâmica da vida econômica do país.

3. Por outro lado, a urgência para a edição do ato também não pode ser rechaçada, ainda mais em se considerando que, para tal, seria indispensável fazer juízo sobre a realidade econômica existente à época, ou seja, há quinze anos passados.

4. Recurso extraordinário provido” (DJe de 20/3/15).Ante o exposto, nos termos do artigo 21, §1°, do Regimento Interno

do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 985.429 (888)ORIGEM : 006393526201108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : JOZY PASSOMIDES RODRIGUESADV.(A/S) : LEONARDO SODER MACHADO FONTENELE (128083/

RJ)

Decisão. Vistos. Estado do Rio de Janeiro interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão da

Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça daquele Estado, assim ementado:

“AGRAVO INTERNO. RATIFICAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS:

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. DISTINÇÃO DE IDADE MÁXIMA PERMITIDA PARA CANDIDATOS CIVIS E MILITARES. DISPUTA PELO MESMO CARGO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. FLAGRANTE E ILEGAL VANTAGEM EM FAVOR DOS MILITARES. CONFIRMAÇÃO DA SEGURANÇA CONCEDIDA NO PRIMEIRO GRAU, ASSEGURANDO A NÃO EXCLUSÃO DA IMPETRANTE EM RAZÃO DA IDADE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO E MANUTENÇÃO DA SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO.

DESPROVIMENTO DO RECURSO. ”No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 2º, 5º,

caput, 7º, inciso XXX, e 37, caput e inciso II, da Constituição Federal. Decido. Não procede a alegação de contrariedade ao artigo 2º da

Constituição, haja vista que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que o julgamento, pelo Poder Judiciário, da legalidade dos atos administrativos, não representa ofensa ao princípio da separação dos poderes. Nesse sentido:

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Transporte interestadual de passageiros. Concessão e permissão. Prorrogação. 3. Controle de legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário. Possibilidade. Não configuração de ofensa ao Princípio da Separação de Poderes. 4. Necessidade de licitação prévia. Norma cogente. Artigo 175 da Constituição. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE nº 805.715/PE-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 27/3/15)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO DOS AUTOS. SUMÚLA 279 DO STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – O exame pelo Poder Judiciário de ato administrativo tido por ilegal ou abusivo não viola o princípio da separação dos poderes. II – Para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo Tribunal de origem, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III – Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE nº 813.742/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/8/14)

Agravo regimental no agravo de instrumento. Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Controle judicial. Ato administrativo ilegal. Possibilidade. Licitação. Edital. Regra para habilitação de candidatos. Legislação infraconstitucional. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. A jurisdição foi prestada pelo Tribunal de origem mediante decisão suficientemente motivada. 2. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 3. Não viola o princípio da separação dos poderes o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos. 4. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. 5. Agravo regimental não provido.” (AI nº 676.855/SP-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 9/8/13).

No mais, verifica-se que o Tribunal de origem decidiu a lide em consonância com a orientação jurisprudencial firmada neste Supremo Tribunal, no sentido de não ter respaldo constitucional a fixação de limites diferentes de idade para ingresso em cargo público para candidatos civis e para aqueles que já são militares. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. CONCURSO PÚBLICO. BOMBEIRO MILITAR. LIMITE DE IDADE. Constitui discriminação inconstitucional o critério utilizado pela administração quando fixou limites diferentes de idade para o candidato civil e para aqueles que já são militares. Precedente. Agravo regimental a que se nega provimento”. (RE 586.088 AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe 18/6/9).

“Concurso público: indeferimento de inscrição fundada em imposição legal de limite de idade, que configura, nas circunstancias do caso, discriminação inconstitucional (CF, arts. 5. e 7., XXX): segurança concedida. A vedação constitucional de diferença de critério de admissão por motivo de idade (CF, art. 7., XXX) e corolário, na esfera das relações de Trabalho, do princípio fundamental de igualdade (CF, art. 5., "caput"), que se entende, a falta de exclusão constitucional inequívoca (como ocorre em relação aos militares - CF, art. 42, par. 11), a todo o sistema do pessoal civil. E ponderável, não obstante, a ressalva das hipóteses em que a limitação de idade se possa legitimar como imposição da natureza e das atribuições do cargo a preencher. Esse não e o caso, porem quando, como se da na espécie, a lei dispensa do limite os que já sejam servidores públicos, a evidenciar que não se cuida de

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 156

discriminação ditada por exigências etárias das funções do cargo considerado” (RMS nº 21.046/RJ, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 14/11/91).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. CONCURSO PÚBLICO. MÉDICO MILITAR. LIMITE DE IDADE.

1. O recorrido, aprovado em concurso público para Primeiro Tenente Médico Policial Militar do Quadro de Oficiais de Saúde do Estado de São Paulo, não pôde ser empossado, sob o argumento de que, na época da inscrição para o certame, tinha mais de 35 anos de idade.

2. Edital que fixou idade máxima, em concurso para médico militar, apenas para inscrição de candidatos civis. A Corte de origem afastou essa diferenciação e determinou a posse do recorrido.

3. Se o bom desempenho das atividades de médico da Polícia Militar demanda a força física peculiar ao jovem, a exigência de 35 anos de idade máxima deveria ser atribuída a todo e qualquer candidato e não apenas aos civis. Fica claro que a distinção em debate foi criada para favorecer os militares. Precedente: RMS 21.046.

4. Agravo regimental improvido”. (RE 215.988, AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 18/11/5).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 985.583 (889)ORIGEM : 201500719779 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJURECDO.(A/S) : REGINALDO PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : ANTONIO JOSE NOVAIS GOMES (626/SE)ADV.(A/S) : EMANUELLE LIMA MARTINS (5136/SE)

DECISÃO: Vistos. Município de Aracaju interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL – MUNICÍPIO DE ARACAJU – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL CONTRATADO PARA EXERCER O CARGO COMISSIONADO DE AUXILIAR DE GABINETE I, CC-7 – EXERCÍCIO, DE FATO, DA FUNÇÃO DE GUARDA MUNICIPAL – DESVIO DE FUNÇÃO COMPROVADO – PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DO AUTOR – AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO – POSSIBILIDADE – EXCEÇÃO PREVISTA NO ART. 37, II, DA CF – REGULARIDADE NA CONTRATAÇÃO – EFEITOS JURÍDICOS – ABRANGÊNCIA DA GARANTIA CONSTITUCIONAL DO ART. 39, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – DIREITO À PERCEPÇÃO DE SALÁRIOS CORRESPONDENTES AO PERÍODO EFETIVAMENTE LABORADO, BEM COMO AS FÉRIAS E O 13º SALÁRIO – VEDAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – INEXISTÊNCIA DE PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO – VERBAS DEVIDAS – DIREITO AO RECEBIMENTO DAS DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS – SÚMULA N° 378, DO STJ – PRECEDENTES DO STF E DESTA CORTE –JUROS MORATÓRIOS – AÇÃO AJUIZADA APÓS A EDIÇÃO DA LEI Nº 11.960/2009 QUE ALTEROU O ART. 1º-F, DA LEI 9.494/97 – JUROS APLICADOS À CADERNETA DE POUPANÇA E ÍNDICES DE CORREÇÃO OFICIAIS DE REMUNERAÇÃO BÁSICA – CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA – PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL – MANUTENÇÃO DO ÔNUS SUCUMBENCIAL –SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA DE OFÍCIO, POR SER MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Alega o recorrente violação do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal.

Decido. O voto condutor do acórdão atacado afastou a alegação de nulidade

da contratação do autor, ora recorrido, consignando que, in verbis:“Conforme já registrado, o Recorrido foi contratado para exercer o

cargo em comissão de Auxiliar de Gabinete I, CC-7, contudo, passou a exercer função diversa, de Guarda Municipal, caracterizando o desvio de função.

Esclareço que é cediço que a Constituição Federal, em seu art. 37, II, proíbe a investidura em cargo ou emprego público sem aprovação prévia em concurso público. Entretanto, ficam ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração e prestadores de serviços. É esta a situação dos autos, vez que o Autor, conforme Decretos de nomeação de fls. 29, exerceu cargo de comissão no Município Apelante. Afastando assim, qualquer alegação de nulidade do vínculo estabelecido entre as partes”.

Assim, o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que se mostra incabível em sede extraordinária. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. A propósito:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DESCABIMENTO. 1. Hipótese em que a resolução da controvérsia demanda a análise de cláusulas contratuais, bem como o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, procedimentos inviáveis nesta fase recursal. Incidência das Súmulas 279 e 454/STF. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE nº 853.556/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 28/9/15).

No mesmo sentido, anotem-se as seguintes decisões monocráticas: RE nº 882.691/SC, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 5/4/16; e ARE nº 906.981/MS, Relator o Ministro Edson Fachin, DJe de 15/3/16.

Não procede, igualmente, a discussão acerca da impossibilidade do pagamento de diferença de remuneração em virtude do desvio de função do servidor, haja vista que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 578.657/RS, Relator o Ministro Menezes Direito, concluiu pela ausência da repercussão geral desse tema. A decisão do Plenário está assim ementada:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DESVIO DE FUNÇÃO. DISCUSSÃO ACERCA DO DIREITO À DIFERENÇA DE REMUNERAÇÃO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 985.939 (890)ORIGEM : PROC - 50014453520144047208 - TRF4 - SC - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ROSALVO EUFRASIO DE FREITASADV.(A/S) : CLAUDIO MARCIO ZIMMERMANN (166099/RJ,

12855/SC)

DECISÃOEsta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o RE nº 661.256/DF. O assunto corresponde ao Tema nº 503 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata da “possibilidade, ou não, de reconhecer validade jurídica ao instituto da desaposentação, por meio do qual seria permitida a conversão da aposentadoria proporcional em aposentadoria integral, pela renúncia ao primeiro benefício e cômputo das contribuições recolhidas posteriormente à primeira jubilação”.

Assim, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 986.727 (891)ORIGEM : 10313100097333001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : EVARISTO FERREIRA FREIRE JUNIOR (86415/MG)ADV.(A/S) : ELCIO REIS (7857/MG)RECDO.(A/S) : CLAUDIA SE SENA AMARAL RODRIGUES E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : HUMBERTO MARCIAL FONSECA (55867/MG)ADV.(A/S) : CRISTIANE PEREIRA (103505/MG)ADV.(A/S) : MARIANA CARVALHAES TIMO (109710/MG)ADV.(A/S) : KLEBER ALVES DE CARVALHO (84669/MG)

Decisão: Vistos. Município de Ipatinga interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“Embargos à execução – Vencimentos do servidor. Base de Cálculo do Adicional de Insalubridade – Súmula Vinculante n º 04 do STF – Vedação. Hipóteses previstas no Art. 741 do CPC. Ausência. Exigibilidade do Título Judicial. - Nos termos do disposto na Súmula Vinculante nº 04 do STF, salvo

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 157

os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. - A vedação contida na Súmula Vinculante nº 04 do STF não se refere às hipóteses de omissão do legislador em fixar a base de cálculo de vantagem do servidor público. - Não restando demonstrada qualquer das hipóteses do art. 741 do CPC, que pudesse ensejar a declaração de inexigibilidade do título exequendo, a improcedência dos embargos é medido que se impõe.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário sustenta-se violação dos artigos 2º, 5º,

inciso II, e 37, caput, da Constituição Federal, assim como da Súmula Vinculante nº 4.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, haja vista que o caso tratado

nesses autos não se amolda as hipóteses de aplicação da Súmula Vinculante nº 4 deste Supremo Tribunal, conforme já consignei em caso similar, cuja fundamentação, a seguir transcrita, adoto como razões de decidir:

“(...)Ademais, é bem verdade que esta Corte ao apreciar o Recurso

Extraordinário nº 565.714/SP, relatora a Ministra Cármen Lúcia, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, firmou o entendimento de não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa ao artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal. Na mesma assentada, foi aprovado o Enunciado Vinculante nº 4, deste Tribunal, com a seguinte redação:

“Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”.

No entanto, no caso dos autos não houve violação a súmula vinculante uma vez que o Poder Judiciário pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição, apenas preencheu a lacuna da lei ao fixar a base de cálculo do adicional de insalubridade no valor da remuneração da parte autora, já que a lei municipal n° 494/74 em seu artigo 134, inciso VII, previu o direito ao adicional de insalubridade, mas não dispôs qual seria a base de cálculo, o que tornaria o direito ao adicional inexequível.

Desse modo, não há que se falar em violação a súmula vinculante n° 4, pois o julgador ordinário não substituiu a base de cálculo do adicional de insalubridade por outra que entendeu mais correta, nem permitiu a fixação do adicional com base no salário-mínimo.

Nesse sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE n° 677.096/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/3/12; RE n° 673.605/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 14/8/12; e RE nº 672.688/MG, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 30/11/12.

Da fundamentação lançada pelo Ministro Luiz Fux nesse último julgado, dadas as preciosas lições que encerra para o deslinde da controvérsia instaurada nestes autos, transcreve-se o seguinte trecho:

“De início, pontuo que a questão de fundo debatida neste recurso não se assemelha à do paradigma da repercussão geral (RE nº 565.714, rel. Ministra Cármen Lúcia, DJ.: 08.08.08), que ensejou a edição da Súmula Vinculante nº 4 desta Corte, tampouco àquela dos autos da ADPF-MC nº 151, relator Joaquim Barbosa (rel. para o acórdão, Min. Gilmar Mendes, DJ.: 06.05.11).

Vejamos o que ficou assentado naqueles julgados.No julgamento do RE 565.714, Relatora a Ministra Cármen Lúcia,

DJ.: 08.08.08, consolidou o entendimento de que lei paulista (LC nº 432/85), que vinculara o adicional de insalubre aplicável a seus servidores ao salário mínimo, não teria sido recepcionada por contrariedade ao seu art. 7º, IV, da Lei Fundamental de 1988.

Ademais, a Corte assentou que não seria legítimo proceder ao reajuste do cálculo do adicional de insalubridade com base no valor da remuneração ou do vencimento-básico percebida pelo servidor, sob pena de atuar como legislador positivo. Mais que isso, a e. Relatora Min. Cármen Lúcia salientou que tal entendimento agravaria a condição dos servidores, visto que, não raro, há hipóteses em que o vencimento-básico é inferior ao salário mínimo.

Não bastasse isso, afirmou que ao Poder Judiciário não seria dado substituir a base de cálculo do aludido benefício, argumento este reforçado pela expressa vedação contida na parte final do inciso IV do art. 7º da Carta de 1988.

Sem embargo, a Corte houve por bem manter a utilização do salário mínimo, parametrizado pelo seu valor à época do trânsito em julgado daquele recurso, como base de cálculo do adicional de insalubridade, até que sobreviesse uma nova disciplina normativa dispondo sobre os critérios de atualização.

Eis a ementa do julgado:“CONSTITUCIONAL. ART. 7º, INC. IV, DA CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA. NÃO-RECEPÇÃO DO ART. 3º, § 1º, DA LEI COMPLEMENTAR PAULISTA N. 432/1985 PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. INCONSTITUCIONALIDADE DE VINCULAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AO SALÁRIO MÍNIMO: PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR DECISÃO JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O sentido da vedação constante da parte final do inc. IV do art. 7º da Constituição impede que o salário-mínimo possa ser aproveitado como fator de indexação; essa utilização tolheria eventual aumento do salário-mínimo pela cadeia de aumentos que ensejaria se admitida essa vinculação (RE 217.700, Ministro Moreira Alves).

A norma constitucional tem o objetivo de impedir que aumento do salário-mínimo gere, indiretamente, peso maior do que aquele diretamente relacionado com o acréscimo. Essa circunstância pressionaria reajuste menor do salário-mínimo, o que significaria obstaculizar a implementação da política salarial prevista no art. 7º, inciso IV, da Constituição da República.

O aproveitamento do salário-mínimo para formação da base de cálculo de qualquer parcela remuneratória ou com qualquer outro objetivo pecuniário (indenizações, pensões, etc.) esbarra na vinculação vedada pela Constituição do Brasil.

Histórico e análise comparativa da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Declaração de não-recepção pela Constituição da República de 1988 do Art. 3º, § 1º, da Lei Complementar n. 432/1985 do Estado de São Paulo.

2. Inexistência de regra constitucional autorizativa de concessão de adicional de insalubridade a servidores públicos (art. 39, § 1º, inc. III) ou a policiais militares (art. 42, § 1º, c/c 142, § 3º, inc. X).

3. Inviabilidade de invocação do art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República, pois mesmo se a legislação local determina a sua incidência aos servidores públicos, a expressão adicional de remuneração contida na norma constitucional há de ser interpretada como adicional remuneratório, a saber, aquele que desenvolve atividades penosas, insalubres ou perigosas tem direito a adicional, a compor a sua remuneração. Se a Constituição tivesse estabelecido remuneração do trabalhador como base de cálculo teria afirmado adicional sobre a remuneração, o que não fez.

4. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento.”Por ocasião do supracitado julgamento, foi aprovada a Súmula

Vinculante nº 4, que assim dispõe: “Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode

ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”.

Por outro lado, na ADPF-MC nº 151, relator Joaquim Barbosa (rel. para o acórdão, Min. Gilmar Mendes, DJ.: 06.05.11), a Corte, ao deferir a cautelar, acolhera solução apresentada pelo Min. Gilmar Mendes, em seu voto-vista, congelando a base de cálculo, de sorte a aplicar o salário mínimo vigente na data do trânsito em julgado do da decisão.

Como se percebe, nos dois julgados colacionados, a Suprema Corte placitou o entendimento segundo o qual ofende o art. 7º, inciso IV, da Constituição, as disciplinas normativas fixando o salário mínimo como indexador da base de cálculo da vantagem do adicional de insalubre .

Entrementes, no caso em tela, a discussão aqui guarda uma singularidade: inexistem lei ou decisão judicial que tenham vinculado a base de cálculo do adicional de insalubridade ao salário mínimo. Na verdade, a discussão gira em torno da (in) exigibilidade do título executivo sobre o qual se funda ação executiva (sentença judicial nº 0313.07.220758-9) movida pela Recorrida, que supostamente teria violado a Súmula Vinculante nº 4 do STF, nos termos do art. 741, § único, do CPC.

Vale dizer, o Recorrente objetiva reexaminar as questões de mérito da controvérsia travada na fase de conhecimento, sem impugnar especificamente os fundamentos do julgado recorrido (ausência dos requisitos para a aplicação dos arts. arts. 475-L, § 1º, e 741, parágrafo único, do Código de Processo Civil).

Diversamente do alegado pelo Recorrente, o título executivo (sentença nº 0313.07.220758-9) não se encontra suporte em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pela Suprema Corte, tampouco se fundou em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal, requisitos exigidos pela legislação processual para se declarar a inexigibilidade do título executivo (art. 741, II c/c § único, do CPC).

A rigor, o título executivo (sentença) colmatou uma lacuna existente na legislação do Município de Ipatinga que, conquanto tenha assegurado a seus servidores o adicional de insalubridade, não fixara a base de cálculo de tal benefício. Diante de tal omissão, o magistrado a quo limitou-se a fazer a integração legislativa, estabelecendo como base de cálculo os vencimentos-básicos dos servidores, de modo a não recair na vedação imposta pela Súmula Vinculante nº 4 do STF, ao passo que asseguraria a fruição da vantagem pelos servidores.

Mais que isso, o título executivo (sentença) fundou-se na Lei nº 494/74 do Município de Ipatinga que jamais fora objeto de pronunciamento desta Suprema Corte. Além disso, sequer se pode cogitar-se que a aludida norma colide com a Súmula Vinculante nº 4, na medida em que, reitera-se, ela não fixou qualquer indexador para o cálculo da vantagem.

No mesmo sentido, o RE nº 677.096/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ.: 23.03.2012, cuja ementa segue abaixo transcrita:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. 1) DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULAS N. 283 E 284 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) CONTROVÉRSIA SOBRE REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DOS ARTS. 475-L E 741 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: AUSÊNCIA DE

OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RECURSO AO QUAL SE

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Page 158: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 158

NEGA SEGUIMENTO.Tais circunstâncias habilitam a incidência das Súmulas nº 283 e nº

284 do Supremo Tribunal Federal, que inviabilizam o manejo do apelo extremo. Citem-se os precedentes desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006 ).

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido (Súmulas 282 e 356 do STF). II - Recurso extraordinário que não ataca especificamente os fundamentos do acórdão recorrido, o que impede o seu conhecimento, a teor da Súmula 284 do STF. III - Agravo regimental improvido” (RE 477.752-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 31.10.2007 )” (RE nº 677.579/MG, DJe de 14/12/12).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 987.012 (892)ORIGEM : 201050010060407 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DADALTO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : GUILHERME GUERRA REIS (10983/ES, 324497/SP)ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 922-A/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: Vistos.Trata-se de dois recursos extraordinários.A União insurge-se contra a inexigibilidade da contribuição

previdenciária sobre os valores pagos nos primeiros quinze dias do auxílio-doença bem como sobre os valores pagos a título de aviso prévio indenizado e a título de terço constitucional de férias gozadas. Sustenta a recorrente contrariedade aos artigos 97, 103-A, 195, I, “a”, e 201, § 11, da Constituição Federal.

Por sua vez, Dadalto Administração e Participações Ltda. insurge-se contra a exigibilidade de tal contribuição sobre os valores pagos a título de salário-maternidade e a título de férias gozadas.

Decido.No que tange ao recurso interposto pela União, a irresignação não

merece prosperar.Quanto à alegada afronta à cláusula de reserva de plenário, verifica-

se que a instância de origem não declarou a inconstitucionalidade, nem de forma implícita, dos artigos 60, § 3º, da Lei nº 8.213/91, e 22, I, 28, I, § 9º, da Lei nº 8.212/91, mas tão somente interpretou os referidos dispositivos. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. 1. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRIMEIROS QUINZE DIAS DE AUXÍLIO-DOENÇA. NATUREZA JURÍDICA. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 2 . RESERVA DE PLENÁRIO. AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA REPÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI FEDERAL. PRECEDENTES . 3. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 802.663/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19/6/12) (grifo nosso).

Ademais, o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 892.238/RS, de relatoria do Ministro Luiz Fux, decisão concluída em 6/8/16, Tema 908, decidiu pela ausência de repercussão geral da matéria discutida no presente feito, conforme se verifica da ementa do referido julgado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA A CARGO DO EMPREGADO. ADICIONAL DE FÉRIAS. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. DÉCIMO TERCEIRO

PROPORCIONAL. AUXÍLIO DOENÇA. HORAS EXTRAS. NATUREZA JURÍDICA DAS VERBAS. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. ENQUADRAMENTO. INTERPRETAÇÃO DA LEI 8.212/1991, DA LEI 8.213/1991 E DO DECRETO 3.038/1999. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL” (grifei).

Destaca-se que com relação à incidência da contribuição previdenciária nos primeiros quinze dias do auxílio doença, o Plenário da Corte, no exame do RE nº 611.505/SC-RG, Relator para o acórdão o Ministro Ricardo Lewandowski, concluiu pela ausência da repercussão geral do tema, tendo em vista a natureza infraconstitucional da controvérsia.

Do mesmo modo, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inexistência de repercussão geral da matéria referente à análise da incidência de contribuição previdenciária sobre a verba recebida por empregado a título de aviso prévio indenizado (ARE n° 745.901/PR, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJe de 18/9/14).

Passo a analisar o recurso extraordinário interposto por Dadalto Administração e Participações Ltda.

Verifica-se que o Plenário desta Corte concluiu, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 576.967/PR, Relator o Ministro Roberto Barroso, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional relativa a incidência de contribuição previdenciária sobre valores recebidos nas circunstâncias em que não há a efetiva prestação de serviço, como por exemplo, no período de gozo de férias. A referida matéria que teve sua repercussão geral reconhecida trata de discussão acerca da “constitucionalidade, ou não, da inclusão do valor referente ao salário-maternidade na base de cálculo da Contribuição Previdenciária incidente sobre a remuneração” (Tema 72).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso extraordinário interposto pela União. Em relação ao recurso extraordinário interposto por Dadalto Administração e Participações Ltda., determino, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicada a sistemática da repercussão geral (Tema 72).

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 988.128 (893)ORIGEM : 10313100111316001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : EVARISTO FERREIRA FREIRE JUNIOR (86415/MG)ADV.(A/S) : ELCIO REIS (7857/MG)ADV.(A/S) : BRUNO VOLPINI RAMOS (90422/MG)RECDO.(A/S) : MARIA JOSE DE LACERDARECDO.(A/S) : MARILEI DO CARMO ROMAO BARBOSARECDO.(A/S) : NEUSA MARIA MOREIRA ALMEIDARECDO.(A/S) : ROSEMEIRE DIAS BARCELOSRECDO.(A/S) : VANIA NEPOMUCENO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HUMBERTO MARCIAL FONSECA (55867/MG)ADV.(A/S) : CRISTIANE PEREIRA (103505/MG)ADV.(A/S) : KLEBER ALVES DE CARVALHO (84669/MG)

Decisão: Vistos. Município de Ipatinga interpõe recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“Apelação Cível – Embargos à execução – Base de Cálculo do Adicional de Insalubridade – Vencimentos do Servidor – Ausência de Ofensa à Súmula Vinculante n º 04 – Hipóteses Previstas no Art. 741 do CPC Afastadas – Exigibilidade do Título Judicial. A vedação contida da Súmula Vinculante nº 04 do STF é no sentido de o julgador não poder substituir a base de cálculo de vantagem devida a servidor público por outra que entenda mais correta, ou pelo salário mínimo, não se referindo às hipóteses de omissão do legislador em fixar a dita base de cálculo. - Não restando demonstrada qualquer das hipóteses do artigo 741 do CPC, que pudesse ensejar a declaração de inexigibilidade do título exequendo, a improcedência dos embargos é medida que se impõe.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário sustenta-se violação dos artigos 2º, 5º,

inciso II, e 37, caput, da Constituição Federal, assim como da Súmula Vinculante nº 4.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, haja vista que o caso tratado

nesses autos não se amolda as hipóteses de aplicação da Súmula Vinculante nº 4 deste Supremo Tribunal, conforme já consignei em caso similar, cuja fundamentação, a seguir transcrita, adoto como razões de decidir:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 159

“(...)Ademais, é bem verdade que esta Corte ao apreciar o Recurso

Extraordinário nº 565.714/SP, relatora a Ministra Cármen Lúcia, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, firmou o entendimento de não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa ao artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal. Na mesma assentada, foi aprovado o Enunciado Vinculante nº 4, deste Tribunal, com a seguinte redação:

“Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”.

No entanto, no caso dos autos não houve violação a súmula vinculante uma vez que o Poder Judiciário pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição, apenas preencheu a lacuna da lei ao fixar a base de cálculo do adicional de insalubridade no valor da remuneração da parte autora, já que a lei municipal n° 494/74 em seu artigo 134, inciso VII, previu o direito ao adicional de insalubridade, mas não dispôs qual seria a base de cálculo, o que tornaria o direito ao adicional inexequível.

Desse modo, não há que se falar em violação a súmula vinculante n° 4, pois o julgador ordinário não substituiu a base de cálculo do adicional de insalubridade por outra que entendeu mais correta, nem permitiu a fixação do adicional com base no salário-mínimo.

Nesse sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE n° 677.096/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/3/12; RE n° 673.605/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 14/8/12; e RE nº 672.688/MG, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 30/11/12.

Da fundamentação lançada pelo Ministro Luiz Fux nesse último julgado, dadas as preciosas lições que encerra para o deslinde da controvérsia instaurada nestes autos, transcreve-se o seguinte trecho:

“De início, pontuo que a questão de fundo debatida neste recurso não se assemelha à do paradigma da repercussão geral (RE nº 565.714, rel. Ministra Cármen Lúcia, DJ.: 08.08.08), que ensejou a edição da Súmula Vinculante nº 4 desta Corte, tampouco àquela dos autos da ADPF-MC nº 151, relator Joaquim Barbosa (rel. para o acórdão, Min. Gilmar Mendes, DJ.: 06.05.11).

Vejamos o que ficou assentado naqueles julgados.No julgamento do RE 565.714, Relatora a Ministra Cármen Lúcia,

DJ.: 08.08.08, consolidou o entendimento de que lei paulista (LC nº 432/85), que vinculara o adicional de insalubre aplicável a seus servidores ao salário mínimo, não teria sido recepcionada por contrariedade ao seu art. 7º, IV, da Lei Fundamental de 1988.

Ademais, a Corte assentou que não seria legítimo proceder ao reajuste do cálculo do adicional de insalubridade com base no valor da remuneração ou do vencimento-básico percebida pelo servidor, sob pena de atuar como legislador positivo. Mais que isso, a e. Relatora Min. Cármen Lúcia salientou que tal entendimento agravaria a condição dos servidores, visto que, não raro, há hipóteses em que o vencimento-básico é inferior ao salário mínimo.

Não bastasse isso, afirmou que ao Poder Judiciário não seria dado substituir a base de cálculo do aludido benefício, argumento este reforçado pela expressa vedação contida na parte final do inciso IV do art. 7º da Carta de 1988.

Sem embargo, a Corte houve por bem manter a utilização do salário mínimo, parametrizado pelo seu valor à época do trânsito em julgado daquele recurso, como base de cálculo do adicional de insalubridade, até que sobreviesse uma nova disciplina normativa dispondo sobre os critérios de atualização.

Eis a ementa do julgado:“CONSTITUCIONAL. ART. 7º, INC. IV, DA CONSTITUIÇÃO DA

REPÚBLICA. NÃO-RECEPÇÃO DO ART. 3º, § 1º, DA LEI COMPLEMENTAR PAULISTA N. 432/1985 PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. INCONSTITUCIONALIDADE DE VINCULAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AO SALÁRIO MÍNIMO: PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR DECISÃO JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O sentido da vedação constante da parte final do inc. IV do art. 7º da Constituição impede que o salário-mínimo possa ser aproveitado como fator de indexação; essa utilização tolheria eventual aumento do salário-mínimo pela cadeia de aumentos que ensejaria se admitida essa vinculação (RE 217.700, Ministro Moreira Alves).

A norma constitucional tem o objetivo de impedir que aumento do salário-mínimo gere, indiretamente, peso maior do que aquele diretamente relacionado com o acréscimo. Essa circunstância pressionaria reajuste menor do salário-mínimo, o que significaria obstaculizar a implementação da política salarial prevista no art. 7º, inciso IV, da Constituição da República.

O aproveitamento do salário-mínimo para formação da base de cálculo de qualquer parcela remuneratória ou com qualquer outro objetivo pecuniário (indenizações, pensões, etc.) esbarra na vinculação vedada pela Constituição do Brasil.

Histórico e análise comparativa da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Declaração de não-recepção pela Constituição da República de 1988

do Art. 3º, § 1º, da Lei Complementar n. 432/1985 do Estado de São Paulo.2. Inexistência de regra constitucional autorizativa de concessão de

adicional de insalubridade a servidores públicos (art. 39, § 1º, inc. III) ou a policiais militares (art. 42, § 1º, c/c 142, § 3º, inc. X).

3. Inviabilidade de invocação do art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República, pois mesmo se a legislação local determina a sua incidência aos servidores públicos, a expressão adicional de remuneração contida na norma constitucional há de ser interpretada como adicional remuneratório, a saber, aquele que desenvolve atividades penosas, insalubres ou perigosas tem direito a adicional, a compor a sua remuneração. Se a Constituição tivesse estabelecido remuneração do trabalhador como base de cálculo teria afirmado adicional sobre a remuneração, o que não fez.

4. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento.”Por ocasião do supracitado julgamento, foi aprovada a Súmula

Vinculante nº 4, que assim dispõe: “Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode

ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial”.

Por outro lado, na ADPF-MC nº 151, relator Joaquim Barbosa (rel. para o acórdão, Min. Gilmar Mendes, DJ.: 06.05.11), a Corte, ao deferir a cautelar, acolhera solução apresentada pelo Min. Gilmar Mendes, em seu voto-vista, congelando a base de cálculo, de sorte a aplicar o salário mínimo vigente na data do trânsito em julgado do da decisão.

Como se percebe, nos dois julgados colacionados, a Suprema Corte placitou o entendimento segundo o qual ofende o art. 7º, inciso IV, da Constituição, as disciplinas normativas fixando o salário mínimo como indexador da base de cálculo da vantagem do adicional de insalubre .

Entrementes, no caso em tela, a discussão aqui guarda uma singularidade: inexistem lei ou decisão judicial que tenham vinculado a base de cálculo do adicional de insalubridade ao salário mínimo. Na verdade, a discussão gira em torno da (in) exigibilidade do título executivo sobre o qual se funda ação executiva (sentença judicial nº 0313.07.220758-9) movida pela Recorrida, que supostamente teria violado a Súmula Vinculante nº 4 do STF, nos termos do art. 741, § único, do CPC.

Vale dizer, o Recorrente objetiva reexaminar as questões de mérito da controvérsia travada na fase de conhecimento, sem impugnar especificamente os fundamentos do julgado recorrido (ausência dos requisitos para a aplicação dos arts. arts. 475-L, § 1º, e 741, parágrafo único, do Código de Processo Civil).

Diversamente do alegado pelo Recorrente, o título executivo (sentença nº 0313.07.220758-9) não se encontra suporte em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pela Suprema Corte, tampouco se fundou em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal, requisitos exigidos pela legislação processual para se declarar a inexigibilidade do título executivo (art. 741, II c/c § único, do CPC).

A rigor, o título executivo (sentença) colmatou uma lacuna existente na legislação do Município de Ipatinga que, conquanto tenha assegurado a seus servidores o adicional de insalubridade, não fixara a base de cálculo de tal benefício. Diante de tal omissão, o magistrado a quo limitou-se a fazer a integração legislativa, estabelecendo como base de cálculo os vencimentos-básicos dos servidores, de modo a não recair na vedação imposta pela Súmula Vinculante nº 4 do STF, ao passo que asseguraria a fruição da vantagem pelos servidores.

Mais que isso, o título executivo (sentença) fundou-se na Lei nº 494/74 do Município de Ipatinga que jamais fora objeto de pronunciamento desta Suprema Corte. Além disso, sequer se pode cogitar-se que a aludida norma colide com a Súmula Vinculante nº 4, na medida em que, reitera-se, ela não fixou qualquer indexador para o cálculo da vantagem.

No mesmo sentido, o RE nº 677.096/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ.: 23.03.2012, cuja ementa segue abaixo transcrita:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. 1) DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULAS N. 283 E 284 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) CONTROVÉRSIA SOBRE REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DOS ARTS. 475-L E 741 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: AUSÊNCIA DE

OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Tais circunstâncias habilitam a incidência das Súmulas nº 283 e nº 284 do Supremo Tribunal Federal, que inviabilizam o manejo do apelo extremo. Citem-se os precedentes desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACOU OS FUNDAMENTOS DO ARESTO IMPUGNADO, NEM PROCEDEU À INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL QUE TERIA SIDO VIOLADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 283 E 284 DO STF. Agravo regimental desprovido” (AI 552.131-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006 ).

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO IMPROVIDO. I - É inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido (Súmulas 282 e 356 do STF). II - Recurso extraordinário que não ataca especificamente os fundamentos do acórdão recorrido, o que impede o seu conhecimento, a teor da Súmula 284 do STF. III - Agravo regimental

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 160

improvido” (RE 477.752-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 31.10.2007 )” (RE nº 677.579/MG, DJe de 14/12/12).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 988.329 (894)ORIGEM : 00009564120148260126 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : APARECIDA DE LOURDES BORGEADV.(A/S) : KENY DUARTE DA SILVA REIS (316493/SP)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBAADV.(A/S) : CASSIANO RICARDO SILVA DE OLIVEIRA (39168/PR,

152966/SP)

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Aparecida de Lourdes Borge. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 22, VI, 24, I, e 37, caput, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

Mostra-se deficiente, no recurso extraordinário, interposto de acórdão cuja publicação se deu após a Emenda Regimental nº 21, de 30.4.2007, a fundamentação da preliminar formal de repercussão geral. O preenchimento desse requisito demanda a demonstração, em tópico destacado, da relevância econômica, política, social ou jurídica da questão constitucional suscitada, a ultrapassar os interesses subjetivos das partes (art. 543-A, § 1º, do CPC).

Na hipótese, após descrever o instituto, o agravante limita-se a afirmar que “(...) o caso em tela versa sobre a conversão da URV para o Real e as eventuais percas existentes. Nota-se que a questão possui relevância econômica e social e tem potencialidade a atingir um significativo número de pessoas na medida em que a procedência da demanda irá influenciar diretamente nos vencimentos dos servidores municipais (aqui da cidade de Caraguatatuba/SP), que tiveram seus vencimentos reduzidos de forma drástica. Portanto, preenchido o requisito da repercussão geral, nos termos do artigo 543-A do Código de Processo Civil. ” (fl. 193).

A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a deficiência da preliminar acarreta a inadmissibilidade do recurso extraordinário. Nesse sentido, cito o ARE 837.318-RG, Rel. Min. Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe 25.3.2015, cujo acórdão está assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. DEMANDA PROPOSTA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA LEI 9.099/95. CONTROVÉRSIA NATURALMENTE DECORRENTE DE RELAÇÃO DE DIREITO PRIVADO, REVESTIDA DE SIMPLICIDADE FÁTICA E JURÍDICA, COM PRONTA SOLUÇÃO NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA. EXCEPCIONALIDADE DE REPERCUSSÃO GERAL ENSEJADORA DE ACESSO À INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. 1. Como é da própria essência e natureza dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais previstos na Lei 9.099/95, as causas de sua competência decorrem de controvérsias fundadas em relações de direito privado, revestidas de simplicidade fática e jurídica, ensejando pronta solução na instância ordinária. Apenas excepcionalmente essas causas são resolvidas mediante aplicação direta de preceitos normativos constitucionais. E mesmo quando isso ocorre, são incomuns e improváveis as situações em que a questão constitucional debatida contenha o requisito da repercussão geral de que tratam o art. 102, § 3º, da Constituição, os arts. 543-A e 543-B do Código de Processo Civil e o art. 322 e seguinte do Regimento Interno do STF. 2. Por isso mesmo, os recursos extraordinários interpostos em causas processadas perante os Juizados Especiais Cíveis da Lei 9.099/95 somente podem ser admitidos quando (a) for demonstrado o prequestionamento de matéria constitucional envolvida diretamente na demanda e (b) o requisito da repercussão geral estiver justificado com indicação detalhada das circunstâncias concretas e dos dados objetivos que evidenciem, no caso examinado, a relevância econômica, política, social ou jurídica. 3. À falta dessa adequada justificação, aplicam-se ao recurso extraordinário interposto nas causas de Juizados Especiais Estaduais Cíveis da Lei 9.099/95 os efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do art. 543-A do CPC.”

Ressalto, eventual reconhecimento da repercussão geral do tema de fundo em processo diverso não dispensa a análise dos pressupostos de admissibilidade do recurso, dentre os quais se inclui a adequada fundamentação da preliminar em apreço. Nesse sentido, cito os seguintes precedentes:

“A repercussão geral como novel requisito constitucional de

admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (...). (…) Ademais, o reconhecimento da repercussão geral de determinado tema não ilide a análise dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário, como não isenta a demonstração, em preliminar formal devidamente fundamentada, da existência de questões relevantes que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.” (RE 626.328-AgR/RS, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 28.6.2011)

“Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes.” (AI 803.478-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe 21.2.2011)

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 990.385 (895)ORIGEM : REsp - 50004504220114047009 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : CLINICA ODONTO-MEDICA SUMIKAWA LTDAADV.(A/S) : DANIEL PROCHALSKI (22848/PR)ADV.(A/S) : MARIA LUIZA BELLO DEUD (44114/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Trata-se de recurso extraordinário fundado nas letras a e c do

permissivo constitucional, no qual se alega contrariedade aos artigos 145, § 1°, e 150, II, da Constituição Federal.

Insurge-se contra acórdão assim ementado:“TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. IRPJ. CSLL. REDUÇÃO DE

ALÍQUOTAS. LEI Nº 9.249/95. LEI 11.727/98. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES.

1. A Primeira Seção do E. STJ, no REsp nº 1.269.570, submetido ao regime dos recursos repetitivos, decidiu pela aplicação do disposto no art. 3º da LC nº 118/2005, que reduziu o lapso temporal de 10 para 5 anos, somente às ações ajuizadas a partir de 09/06/2005, acompanhando o entendimento consolidado pelo Plenário do E. STF no julgamento do RE 566.621.

2. Os artigos 15, § 1º, III, 'a' e 20, da Lei nº 9.249/1995, prevêem a redução da base de cálculo do IRPJ e da CSSL para as prestadoras de serviços hospitalares.

3. O Superior Tribunal de Justiça pronunciou-se no sentido de que o benefício fiscal previsto na Lei nº 9.249/95 deve ser concedido de forma objetiva, a empreendimentos relacionados às atividades desenvolvidas nos hospitais, ligados diretamente à promoção da saúde, podendo ser prestados no interior do estabelecimento hospitalar, mas não havendo esta obrigatoriedade' (RESP nº 951.251).

4. A jurisprudência do STJ consolidou-se no sentido de que a redução da base de cálculo do IRPJ e da CSLL não inclui as consultas médicas, visto que somente os serviços especializados de saúde, com custos diferenciados, inserem-se no conceito de serviços hospitalares.

5. A partir da data da vidência da Lei 11.727, de 2008, apenas as sociedades empresarias fazem jus ao benefício previsto na Lei 9.249/95.”

Decido.A irresignação não merece prosperar.O Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por

meio eletrônico, no exame do AI nº 803.140/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência da repercussão geral da questão relativa a exceção prevista no art. 15, § 1º, inciso II, alínea ‘a”, da Lei nº 9.249/95. A decisão do Plenário está assim ementada:

“1.Tributário. 2.Exceção prevista no artigo 15, §1º, inciso III, alínea “a”, da Lei 9.249/95, que prescreve os sujeitos passivos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com bases de cálculo, respectivamente, de 12% e de 8% sobre receita bruta. Definição de serviços hospitalares e afins. 3. Discussão que se circunscreve ao âmbito normativo infraconstitucional, bem como que demanda o reexame dos aspectos fático-probatórios subjacentes aos requisitos do enquadramento pretendido. 4. Ausência de contencioso constitucional. Repercussão geral rejeitada” (AI n° 830.140/RS-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 1°/6/11).

Ademais, verifico que para ultrapassar o entendimento do Tribunal de

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 161

origem acerca da análise da legitimidade do requisito imposto por lei para fins de benefício fiscal, seria necessário o reexame da legislação infraconstitucional pertinente (Lei n° 11.727/08), o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. PROCESSUAL CIVIL. NÃO SUBSTITUIÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. 2. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL. COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS LEGAIS. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O não provimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça não substitui o acórdão proferido pelo Tribunal de origem, conforme dispõe o art. 512 do Código de Processo Civil. Precedentes. 2. Tributário. Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Comprovação dos requisitos exigidos para que empresa prestadora de serviços hospitalares tenha a redução da base de cálculo do imposto. Impossibilidade de reexame de provas (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal) e da análise da legislação infraconstitucional” (RE n° 600.123/ PR-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 23/10/09).

No mesmo sentido, a seguinte decisão monocrática: RE n° 830.827/SC, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 27/11/14.

Por fim, incabível o recurso extraordinário pela alínea “c” do permissivo constitucional, haja vista que o Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 991.510 (896)ORIGEM : 04906608420118190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : LUCIANA FERREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALVES FONTOURA (135248/RJ)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que, com base no princípio da isonomia, determinou a extensão do reajuste previsto na Lei estadual 1.206/1987 aos servidores do Poder Judiciário estadual.

De plano, verifica-se a inclusão superveniente da controvérsia em exame, referente à extensão, por via judicial, aos servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro do reajuste concedido pela Lei estadual 1.206/1987, na sistemática da repercussão geral, tema 915, cujo recurso-paradigma é o RE-RG 909.437, da relatoria do Ministro Luiz Roberto Barroso.

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação à sistemática da repercussão geral, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 991.522 (897)ORIGEM : EREsp - 50272928120144047000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO

DO PARANAADV.(A/S) : ELIZIO MATHEUS FERREIRA (43799/PR)ADV.(A/S) : ADRIANA DA COSTA (27589/PR)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos.Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná – SINPEF/PR

interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. POLÍCIA FEDERAL. DIÁRIAS ANTECIPADAS.

EXCEÇÃO. URGÊNCIA. INVIABILIDADE DO JUDICIÁRIO DEFINIR.A legislação prevê o pagamento de diárias de forma antecipada,

exceto em casos de urgência.Não cabe ao judiciário definir os casos de urgência.”Opostos embargos de declaração, foram parcialmente providos

apenas para fins de prequestionamento.No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 5º, inciso II,

da Constituição Federal.Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a alegada

violação do artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em sede de recurso extraordinário, conforme previsto na Súmula nº 636 desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida”.

Ressalte-se, por fim, que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas na legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 8.112/90 e Decreto nº 5.992/06), cujo o reexame é incabível no âmbito do recurso extraordinário.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 992.602 (898)ORIGEM : ADIN - 22044160820148260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE

PIRACICABAADV.(A/S) : ANA MARIA OMETTO WREGE (120572/SP)RECDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

EMENTA: VINCULAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DOS AGENTES POLÍTICOS LOCAIS À REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. INADMISSIBILIDADE. EXPRESSA VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL (CF, ART. 37, XIII).

– Revela-se inconstitucional a vinculação dos subsídios devidos aos agentes políticos locais (Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores) à remuneração estabelecida em favor dos servidores públicos municipais. Precedentes.

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra decisão que, proferida em sede de fiscalização abstrata de constitucionalidade (CF, art. 125, § 2º), pelo Órgão Especial do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. Art. 1º, § 2º, ‘in fine’, e art. 3º da Lei nº 7.062, de 4 de julho de 2011, do Município de Piracicaba. Previsão de reajuste anual do subsídio dos Vereadores. Inconstitucionalidade. Inobservância da denominada ‘regra da legislatura’, segundo a qual os subsídios dos Vereadores devem ser fixados para a legislatura seguinte. Art. 29, VI, da Constituição Federal. Deliberação dos Vereadores sobre a conveniência e oportunidade de reajustar seus próprios subsídios. Inadmissibilidade, sob pena deesvaziamento do significado do dispositivo constitucional. Norma que, ademais, vincula a revisão anual dos subsídios dos Vereadores aos índices adotados para os servidores públicos municipais. Manifesta infringência do art. 115, XV, da Constituição do Estado de São Paulo. Ação julgada procedente.”

A parte recorrente, ao deduzir o presente apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido os preceitos inscritos nos arts. 37, X, e 39, § 4º, da Constituição da República.

Impõe-se assinalar, desde logo, que não se revela acolhível a pretensão recursal ora em exame, no ponto em que as partes recorrentes sustentam, sem razão, a constitucionalidade da vinculação dos subsídios dos agentes políticos locais aos vencimentos dos servidores públicos municipais, pois o Supremo Tribunal Federal, ao pronunciar-se sobre tal matéria, já deixou assentado o entendimento de que, ressalvadas as exceções constitucionais, viola o art. 37, XIII, da Constituição da República qualquer regramento vinculativo que venha a ser estabelecido em tema de estipêndio funcional no âmbito do serviço público, não importando se no plano da União Federal, dos Estados-membros, do Distrito Federal ou dos Municípios (ADI 396/RS, Red. p/ o acórdão Min. GILMAR MENDES – ADI 2.840/ES, Rel. Min. ELLEN GRACIE – ADI 4.001/SC, Rel. Min. EROS GRAU – ADI 4.009/SC, Rel. Min. EROS GRAU, v.g.):

“(...) 2. Equiparação de vencimentos no âmbito do serviço público.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 162

Vedação prescrita no inciso XIII do artigo 37 da Carta Federal. Alteração superveniente do dispositivo constitucional que não implicou modificação essencial do seu conteúdo, mantido o princípio que obsta a referida vinculação. Proibição que atinge situações anteriores à Constituição de 1988 (artigo 17 do ADCT/88).

Ação conhecida em parte e, nesta parte, julgada procedente.”(ADI 305/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – grifei)“(...) – A Lei Maior impôs tratamento jurídico diferenciado entre a

classe dos servidores públicos em geral e o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. Estes agentes públicos, que se situam no topo da estrutura funcional de cada poder orgânico da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são remunerados, exclusivamente, por subsídios, cuja fixação ou alteração é matéria reservada à lei específica, observada, em cada caso, a respectiva iniciativa (incisos X e XI do art. 37 da CF/88).

– O dispositivo legal impugnado, ao vincular a alteração dos subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado às propostas de refixação dos vencimentos dos servidores públicos em geral ofendeu o inciso XIII do art. 37 e o inciso VIII do art. 49 da Constituição Federal de 1988. Sobremais, desconsiderou que todos os dispositivos constitucionais versantes do tema do reajuste estipendiário dos agentes públicos são manifestação do magno princípio da Separação de Poderes.

Ação direta de inconstitucionalidade procedente.”(ADI 3.491/RS, Rel. Min. AYRES BRITTO – grifei)Impende acentuar, ainda, no que concerne à própria controvérsia

ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado por esta Suprema Corte em matéria idêntica (ARE 866.736- -AgR/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – RE 411.156-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 808.790/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, nego provimento ao recurso extraordinário, por achar-se em confronto com entendimento emanado desta Suprema Corte (CPC/15, art. 932, VIII, c/c o RISTF, art. 21, § 1º).

Cumpre registrar, finalmente, que não incide, no caso em exame, o que prescreve o art. 85, § 11, do CPC/15, ante a inadmissibilidade de condenação em verba honorária, por tratar-se, na origem, de processo de controle concentrado de constitucionalidade.

Publique-se.Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 992.851 (899)ORIGEM : REsp - 50066808420124047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES FEDERAIS DO RIO

GRANDE DO SUL - SINDSERF/RSADV.(A/S) : LUCIANA INES RAMBO (1879-A/AP, 22732/DF,

52887/RS)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra acórdão que, confirmado em sede de embargos de declaração pelo E. Tribunal Regional Federal da 4ª Região, está assim ementado:

“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-TRANSPORTE. UTILIZAÇÃO DE MEIO DE LOCOMOÇÃO DIVERSO DO TRANSPORTE PÚBLICO. PESSOA JURÍDICA SEM FINS LUCRATIVOS. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. NECESSIDADE DE PROVA DA MISERABILIDADE. ISENÇÃO DE CUSTAS PREVISTA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INAPLICABILIDADE À ESPÉCIE. EXISTÊNCIA DE SINDICATO ESPECÍFICO PARA REPRESENTAR SERVIDORES DA CATEGORIA.

Tendo em vista a existência de sindicato específico para a categoria dos servidores da previdência social no Estado do Rio Grande do Sul, desnecessária a representação desses servidores por outro sindicato, de abrangência mais ampla.

As pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, para obter os benefícios da justiça gratuita, devem comprovar o estado de miserabilidade, não bastando simples declaração de pobreza.

O direito à isenção de custas prevista no Código de Defesa do Consumidor, reservado às ações coletivas de que trata aquele diploma legal, não contempla os sindicatos.”

A parte ora recorrente, ao deduzir o apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido os preceitos inscritos nos arts. 5º, XXXV, LV, 8º, III, e 93, IX, todos da Constituição da República.

Sendo esse o contexto, passo a examinar a postulação recursal em causa. E, ao fazê-lo, observo que o recurso extraordinário revela-se insuscetível de conhecimento.

Cumpre ressaltar, desde logo, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à

transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762-AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304-AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Red. p/ o acórdão Min. NELSON JOBIM – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Impende destacar, ainda, com relação à alegada ofensa à norma inscrita no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição, que foi assegurado, no caso ora em exame, à parte recorrente, o direito de acesso à jurisdição estatal, não se podendo inferir, do insucesso processual que experimentou, o reconhecimento de que lhe teria sido denegada a concernente prestação jurisdicional.

Com efeito, não se negou, à parte recorrente, o direito à prestação jurisdicional do Estado. Este, bem ou mal, apreciou, por intermédio de órgãos judiciários competentes, o litígio que lhe foi submetido.

É preciso ter presente que a prestação jurisdicional, ainda que errônea, incompleta ou insatisfatória, não deixa de configurar-se como resposta efetiva do Estado-Juiz à invocação, pela parte interessada, da tutela jurisdicional do Poder Público, circunstância que afasta a alegada ofensa a quanto prescreve o art. 5º, inciso XXXV, da Carta Política, consoante tem enfatizado o magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 141/980, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 120.933-AgR/RS, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – AI 125.492-AgR/SP, Rel. Min. CARLOS MADEIRA).

A prestação jurisdicional que se revela contrária ao interesse de quem a postula não se identifica, não se equipara nem se confunde, para efeito de acesso à via recursal extraordinária, com a ausência de prestação jurisdicional.

Cabe salientar, por oportuno, a propósito da alegada violação ao art. 5º, inciso LV, da Constituição, que a orientação jurisprudencial emanada desta Suprema Corte, firmada na análise desse particular aspecto no qual se fundamenta o recurso extraordinário em causa, tem salientado, considerado o princípio do devido processo legal (neste compreendida a cláusula inerente à plenitude de defesa), que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal.

Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal – CF, art. 5º, LV – exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária:

“’DUE PROCESS OF LAW’ E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.– A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade

com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV:

se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”

(AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei)“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria

infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Impende referir, ainda, no tocante à alegada transgressão ao

postulado constitucional que impõe, ao Poder Judiciário, o dever de motivar suas decisões (CF, art. 93, IX), que o Supremo Tribunal Federal – embora sempre enfatizando a imprescindibilidade da observância dessa imposição da Carta Política (RTJ 170/627-628) – não confere, a tal prescrição constitucional, o alcance que lhe pretende dar a parte ora recorrente, pois, na realidade, segundo entendimento firmado por esta própria Corte, “O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 163

acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – grifei).

Vale ter presente, a respeito do sentido que esta Corte tem dado à norma inscrita no inciso IX do art. 93 da Constituição, que os precedentes deste Tribunal desautorizam a abordagem hermenêutica feita pela parte ora recorrente, como se dessume de diversos julgados (AI 731.527-AgR/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 838.209-AgR/MA, Rel. Min. GILMAR MENDES – AI 840.788-AgR/SC, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 842.316-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.), notadamente daqueles referidos pelo eminente Relator do AI 791.792-QO-RG/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, em cujo âmbito se reconheceu, a propósito da cláusula constitucional mencionada, a existência de repercussão geral (RTJ 150/269, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – AI 529.105-AgR/CE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 637.301-AgR/GO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 327.143-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

Cabe ressaltar, de outro lado, que, para se acolher o pleito recursal ora deduzido, torna-se-ia necessário o reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

A mera análise do acórdão recorrido demonstra que o E. Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no julgamento da apelação, sustentou as suas conclusões em aspectos fático-probatórios a seguir destacados:

“Embora a base territorial de ambos seja a mesma – o Estado do Rio Grande do Sul –, da simples leitura dos Estatutos dos Sindicatos percebe-se que o SINDISERF representa, de forma ampla, todos os servidores e empregados públicos federais, ao passo que o SINDISPREV é o sindicato específico de uma categoria profissional determinada: trabalhadores/servidores públicos vinculados, sob qualquer forma, ao Ministério da Previdência Social, ao Ministério da Saúde, ao Ministério do Trabalho e às Autarquias e Fundações vinculadas aos respectivos ministérios.

A presente ação foi ajuizada contra o Instituto Nacional do Seguro Social, em defesa de direitos de servidores vinculados ao INSS. Tendo em vista a existência de sindicato específico para a categoria dos servidores da previdência social no Estado do Rio Grande do Sul, desnecessária a representação desses servidores por outro sindicato, de abrangência mais ampla.

…...................................................................................................Em face do exposto, reconheço a ilegitimidade do Sindicato dos

Servidores Federais do Rio Grande do Sul – SINDISERF para a propositura da ação e extingo o feito sem resolução de mérito, com fundamento no art. 267, VI, do CPC, restando prejudicada a análise da apelação.” (grifei)

Vê-se, portanto, que a pretensão deduzida, em sede recursal extraordinária, pela parte ora recorrente revela-se processualmente inviável, pois o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Devo registrar, finalmente, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte que versaram matéria idêntica à veiculada no caso em exame (RE 908.875/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.):

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SERVIDORES PÚBLICOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS. SINDICATO. REPRESENTATIVIDADE SINDICAL. ILEGITIMIDADE ATIVA. ESPECIALIDADE. UNICIDADE SINDICAL. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 21.11.2012.

1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário.

2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

3. Agravo regimental conhecido e não provido.”(RE 914.400-AgR/RS, Rel. Min. ROSA WEBER – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. LEGITIMIDADE ATIVA PARA REPRESENTAR SEUS ASSOCIADOS. UNICIDADE SINDICAL. ESPECIALIDADE. BASE TERRITORIAL.

1. O Supremo Tribunal Federal já assentou, sob a sistemática da repercussão geral, que suposta ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e dos limites da coisa julgada, quando a violação é debatida sob a ótica infraconstitucional, não ostenta repercussão geral. Precedente: RE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013.

2. Constata-se que eventual divergência ao entendimento adotado pelo juízo ‘a quo’, em relação aos elementos de base territorial, unicidade sindical e especialidade, demandaria o reexame de fatos e provas e o da legislação infraconstitucional, aplicável à espécie, de modo a inviabilizar o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida na Súmula 279 do STF. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.”(RE 921.561-AgR/RS, Rel. Min. EDSON FACHIN – grifei)Os precedentes que venho de referir guardam inteira pertinência

com a legislação processual que se achava em vigor no momento em que ocorrida a publicação do ato questionado (“tempus regit actum”).

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço do recurso extraordinário, por manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Cumpre referir, finalmente, que não incide, no caso em exame, o que prescreve o art. 85, § 11, do CPC/15, por tratar-se de recurso deduzido sob a égide do CPC/73.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 993.297 (900)ORIGEM : REsp - 50084573720134047208 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DISTRIBUIDORA DEZ IMPORTACAO E EXPORTACAO

LTDAADV.(A/S) : PAULO FERNANDO LOPES LEONARDO (29731/RS,

43363-A/SC)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Distribuidora Dez Importacao e Exportacao Ltda. Aparelhado o recurso na afronta ao art. 5º, II e XXVI, da Lei Maior.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O exame de eventual ofensa aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais, consagradores dos princípios da inafastabilidade da prestação jurisdicional e da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada, bem como ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º da Lei Maior), demanda, em primeiro plano, a interpretação das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, de tal modo que, se afronta ocorresse, seria indireta, o que não atende à exigência do art. 102, III, “a”, da Lei Maior, nos termos da remansosa jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, verbis:

"RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, XXII, XXIII, XXIV, LIV e LV, da Constituição Federal. Violações dependentes de reexame prévio de normas inferiores. Ofensa constitucional indireta. Matéria fática. Súmula 279. Agravo regimental não provido. É pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas." (STF-AI-AgR-495.880/SP, Relator Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 05.8.2005).

"Recurso extraordinário: descabimento: acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, que decidiu a questão à luz de legislação infraconstitucional: alegada violação ao texto constitucional que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta; ausência de negativa de prestação jurisdicional ou de defesa aos princípios compreendidos nos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV e 93, IX, da Constituição Federal." (STF-AI-AgR-436.911/SE, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 17.6.2005)

"CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALEGAÇÃO DE OFENSA À C.F., art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV. I. - Ao Judiciário cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade, inocorrendo o contencioso constitucional. II. - Decisão contrária ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional (C.F., art. 5º, XXXV). III. - A verificação, no caso concreto, da existência, ou não, do direito adquirido, situa-se no campo infraconstitucional. IV. - Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LIV e LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 164

direta, frontal. V. - Agravo não provido." (STF-RE-AgR-154.158/SP, Relator Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ 20.9.2002).

"TRABALHISTA. ACÓRDÃO QUE NÃO ADMITIU RECURSO DE REVISTA, INTERPOSTO PARA AFASTAR PENHORA SOBRE BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE EM GARANTIA DE FINANCIAMENTO POR MEIO DE CÉDULA DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. DECRETO-LEI 413/69 E LEI 4.728/65. ALEGADA AFRONTA AO ART. 5º, II, XXII, XXXV E XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Questão insuscetível de ser apreciada senão por via da legislação infraconstitucional que fundamentou o acórdão, procedimento inviável em sede de recurso extraordinário, onde não cabe a aferição de ofensa reflexa e indireta à Carta Magna. Recurso não conhecido." (STF-RE-153.781/DF, Relator Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ 02.02.2001).

De outra parte, as instâncias ordinárias decidiram a questão com fundamento na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. A aplicação de tal legislação ao caso concreto, consideradas as circunstâncias jurídico-normativas da decisão recorrida, não enseja a apontada ofensa à Constituição da República. Nesse sentido:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IPI. IMPORTAÇÃO. EQUIPARAÇÃO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL A INDUSTRIAL PARA FINS DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS IMPORTADOS. CARÁTER INFRACONSTITUCIONAL DA CONTROVÉRSIA. PRECEDENTES. 1. Nos termos da jurisprudência da Corte, não há fundamento constitucional imediato na controvérsia sobre a incidência de imposto sobre produtos industrializados na saída de produto industrializado importado do estabelecimento importador. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 883.073-AgR/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 15.02.2016).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. IMPORTAÇÃO. DESPACHO ADUANEIRO E VENDA NO MERCADO INTERNO. EQUIPARAÇÃO DO IMPORTADOR AO INDUSTRIAL. 1. O entendimento iterativo desta Corte consolidou-se no sentido de que a temática referente à incidência de IPI-importação, seja na distinção ou equiparação dos contribuintes, seja no aspecto espacial da hipótese de incidência, cinge-se ao âmbito infraconstitucional, notadamente o Código Tributário Nacional, a Lei 4.502/64 e o Decreto 7.212/10. 2. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que é necessário que a decisão de órgão fracionário fundamente-se na incompatibilidade entre a norma legal e o Texto Constitucional para caracterizar violação à cláusula de reserva de plenário, o que não se verificou no caso concreto. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 918.159-AgR/DF, Rel. Min. Edson Fachi, 1ª Turma, DJe 11.11.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. IPI. PRODUTO INDUSTRIALIZADO IMPORTADO. SAÍDA DO ESTABELECIMENTO DO IMPORTADOR. EQUIPARAÇÃO À INDUSTRIAL. DISTINÇÃO DA INCIDÊNCIA NO DESEMBARAÇO ADUANEIRO E NA REVENDA NO MERCADO INTERNO. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS (CTN, LEI Nº 4.502/1964, DECRETO nº 7.212/2010). NÃO CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (ARE 891.727-AgR/DF, Rel. LuizFux, 1ª Turma, DJe 30.9.2015).

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 08 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 993.744 (901)ORIGEM : PROC - 50018034820104047108 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MENOLI JOSE OTERO OCHOAADV.(A/S) : VILMAR LOURENCO (33559/RS, 38701-A/SC)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Vistos etc.Contra o acórdão prolatado pelo Tribunal de origem, maneja recurso

extraordinário, com base no art. 102, III, da Lei Maior, Menoli José Otero Ochoa. Aparelhado o recurso na violação dos arts. 5º, I e XXXVI, 194, I, e 201, §§ 1º e 11, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos adotados pelo Tribunal de origem,

por ocasião do julgamento do apelo veiculado na instância ordinária, em confronto com as razões veiculadas no extraordinário, concluo que nada colhe o recurso.

O Tribunal de origem decidiu a controvérsia em acordão cuja ementa transcrevo:

“PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. RUÍDO: LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA A CONFIGURAÇÃO DA ESPECIALIDADE. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. TEMA N° 694. CONVERSÃO DE TEMPO COMUM EM ESPECIAL. TEMA Nº 546. APOSENTADORIA ESPECIAL. REVISÃO. 1. O limite de tolerância para configuração da especialidade do tempo de serviço para o agente ruído deve ser de 90 dB(A) no período de 6/3/1997 a 18/11/2003, conforme Anexo IV do Decreto 2.172/1997 e Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo impossível aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, que reduziu o patamar para 85 dB(A). Recurso Repetitivo Resp. nº 1.398.260-PR (Tema 694). 2. Aplica-se a lei em vigor à época da aposentadoria à conversão entre tempos de serviço especial e comum. Recurso repetitivo REsp 1.310.034/PR (Tema 546). Desse modo, deve ser julgado improcedente pedido de conversão de tempo comum em especial (fator 0,71), nos casos em que, na data da aposentadoria, já vigia a Lei nº 9.032, de 28/04/1995. 3. Não tem direito à conversão do benefício de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição em aposentadoria especial o segurado que não possui tempo de serviço especial suficiente. Faz jus, porém, à revisão do benefício, mediante o acréscimo do tempo de serviço especial reconhecido judicialmente.”

O entendimento adotado no acórdão recorrido não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se divisa a alegada ofensa aos dispositivos constitucionais suscitados. Nesse sentido:

“DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA FÁTICA INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS INVIABILIDADE AGRAVO DESPROVIDO. 1. O Colegiado de origem confirmou o entendimento do Juízo quanto à especialidade do tempo laborado em exposição à eletricidade, com base em laudo técnico juntado ao processo. No extraordinário cujo trânsito busca alcançar, o recorrente aponta violados os artigos 1º, inciso IV, 2º, 5º, cabeça e incisos LIV e LV, 37, cabeça, 93, inciso IX, 195, §5º, e 201, cabeça e §1º, da Constituição Federal. Alega o descompasso entre o reconhecimento do pedido e a legislação de regência. Aduz a deficiência de fundamentação da decisão que afastou a incidência da norma. Diz inexistir fonte de custeio. Tece considerações sobre a evolução legislativa relativa à contagem de tempo especial. Discorre sobre o decidido na ação direta de inconstitucionalidade nº 4.357/DF e nº 4.425/DF, e na reclamação nº 16.745. 2. De início, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses com solução na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica. No mais, o Tribunal, no julgamento do recurso extraordinário com agravo nº 664.335/SC, da relatoria do ministro Luiz Fux, à luz dos artigos 195, § 5º, e 201, cabeça e § 1º, da Constituição Federal, assentou que o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à saúde, de modo que, somente quando o equipamento de proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial. Consignou ainda que, na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), da eficácia do equipamento de proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. Tendo o Colegiado de origem mantido a sentença, na qual assentada a ausência de demonstração de que os equipamentos de proteção eliminavam a ação dos agentes nocivos, a discussão proposta no extraordinário pressupõe o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Acresce que o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal. 3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem. Brasília, 8 de junho de 2016. Ministro MARCO AURÉLIO Relator.” (ARE 890473, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 08/06/2016, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-120 DIVULG 10/06/2016 PUBLIC 13/06/2016).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA EFEITO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA. 1. A matéria sub examine, teve sua repercussão geral rejeitada pelo Plenário desta Corte, nos autos do AI n. 841.047-RG, de relatoria do E. Ministro Cezar Peluso, DJe de 1º.9.2011. 2. In casu , o acórdão recorrido assentou: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EXPOSIÇÃO A AGENTES INSALUBRES CONVERSÃO DO tempo especial EM COMUM LEIS 3087/60 E 8213/91

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 165

DECRETOS 53.831/64, 83.080/79 E 2.172/97 POSSIBILIDADE. 1. O tempo de serviço especial é aquele decorrente de serviços prestados sob condições prejudiciais à saúde ou em atividades com riscos superiores aos normais para o segurado e, cumprido os requisitos legais, dá direito à aposentadoria especial. As atividades consideradas prejudiciais à saúde foram definidas pela legislação previdenciária, especificamente, pelos Decretos 53.831/64, 83.080/79 e 2172/97. 2. Exercendo o segurado uma ou mais atividades sujeitas a condições prejudiciais à saúde sem que tenha complementado o prazo mínimo para aposentadoria especial, é permitida a conversão de tempo de serviço prestado sob condições especiais em comum, para fins de concessão de aposentadoria. (RESP 411946/RS, Relator Min. JORGE SCARTEZZINI, DJ 07/04/2003; AMS 2000.38.00.036392-1/MG, Relator DES. FEDERAL ANTONIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES, PRIMEIRA TURMA, DJ 05/05/2003). 3. O rol de agentes nocivos previstos nos Anexos I e II do Decreto n. 83.080/79 e no Anexo do Decreto n. 53.831/69, vigorou até a edição do Decreto n. 2.172/97 (05.03.97), por força do disposto no art. 292 do Decreto nº 611/92, devendo-se considerar como agente agressivo à saúde a exposição a locais de trabalho com ruídos acima de 80 DBA, para as atividades exercidas até 05.03.97.(AC 96.01.21046-6/MG; APELAÇÃO CÍVEL, Relator Desembargador Federa JIRAIR ARAM MEGUERIAN, SEGUNDA TURMA, DJ 06/10/1997, AMS 2001.38.00.032815-3/MG, Relator DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES, PRIMEIRA TURMA, DJ 06/10/2003, AMS 2000.38.00.018266-8/MG, Relator DES. FEDERAL LUIZ GONZAGA BARBOSA MOREIRA, PRIMEIRA TURMA, DJ 17/03/2003). 4. Para a comprovação da exposição ao agente insalubre, tratando-se de período anterior à vigência da Lei n. 9.032/95, de 28.04.95, que deu nova redação ao art. 57 da Lei nº 8.213/91, basta que a atividade seja enquadrada nas relações dos Decretos 53.831/64 ou 83.080/79, não sendo necessário laudo pericial. Tratando-se de tempo de serviço posterior à data acima citada, 28.04.95, dependerá de prova da exposição permanente, não ocasional e nem intermitente não se exigindo integralidade da jornada de trabalho , aos agentes nocivos, visto tratar-se de lei nova que estabeleceu restrições ao cômputo do tempo de serviço, devendo ser aplicada tão-somente ao tempo de serviço prestado durante sua vigência, não sendo possível sua aplicação retroativa(AC 1999.01.00.118703-9/MG, Relator Convocado JUIZ EDUARDO JOSÉ CORRÊA, PRIMEIRA TURMA, DJ 09/12/2002; AMS 2000.01.00.072485-0/MG, Relator DES. FEDERAL ANTONIO SÁVIO DE OLIVEIRA CHAVES, PRIMEIRA TURMA, DJ 11/03/2002). 5. Como documentos hábeis à comprovação do tempo de serviço sob condições insalubres são admitidos os formulários DSS 8030 e laudo técnico, devendo ser ressaltado, conforme jurisprudência da Corte, que a exigência de laudo pericial somente pode se dar a partir de 10.12.97, data da publicação da Lei nº 9.528/97. No que diz respeito à utilização de equipamento de proteção individual (EPI), ele tem a finalidade de resguardar a saúde do trabalhador, para que não sofra lesões, não podendo descaracterizar a situação de insalubridade. (AMS 2001.38.00.017669-3/MG, Relator DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO NETO, SEGUNDA TURMA, DJ 24/10/2002). 6. A correção monetária incide a partir do vencimento de cada parcela, na forma do art. 1º, caput, da Lei n. 6.899/81, utilizando-se os índices de correção monetária, de acordo com os seus respectivos períodos de vigência. Súmulas 43 e 148 do STJ. Os juros são devidos à razão de 1% ao mês, a partir da citação, considerada a natureza alimentar da dívida, na linha de orientação do STJ (RESP 314181/AL). 7. Honorários advocatícios fixados no percentual de 10% sobre o valor da condenação, até a data da prolação da sentença. Súmula 111 do STJ. 8. Apelação e remessa oficial parcialmente providas. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 762244 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 11/09/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-188 DIVULG 24-09-2012 PUBLIC 25-09-2012).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL l. ELETRICITÁRIO. ATIVIDADE DE RISCO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DE ANÁLISE PRÉVIA DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO ART. 5º, INCS. XXXV, XXXVI, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.” (ARE 845.149/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, DJe 05.11.2014.).

Acresço que o Plenário Virtual desta Corte manifestou-se pela inexistência de repercussão geral da matéria atinente ao cômputo do tempo de serviço exercido em condições especiais para efeito de aposentadoria. Veja-se:

“Agravo de instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. aposentadoria. tempo de serviço. Condições especiais. Cômputo. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto o cômputo, para efeito de aposentadoria, do tempo de serviço exercido em condições especiais, versa sobre tema infraconstitucional.” (AI 841.047-RG/RS, Rel. Min. Presidente Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe 1º.9.2011)

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONVERSÃO DO TEMPO DE SERVIÇO. CARACTERIZAÇÃO DA ESPECIALIDADE DO

LABOR. ARTIGOS 57 E 58 DA LEI 8.213/91. 1. A avaliação judicial de critérios para a caracterização da especialidade do labor, para fins de reconhecimento de aposentadoria especial ou de conversão de tempo de serviço, conforme previsão dos artigos 57 e 58 da Lei 8.213/91, é controvérsia que não apresenta repercussão geral, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário, nos termos do art. 543-A, §5º, do Código de Processo Civil. 2. O juízo acerca da especialidade do labor depende necessariamente da análise fático-probatória, em concreto, de diversos fatores, tais como o reconhecimento de atividades e agentes nocivos à saúde ou à integridade física do segurado; a comprovação de efetiva exposição aos referidos agentes e atividades; apreciação jurisdicional de laudos periciais e demais elementos probatórios; e a permanência, não ocasional nem intermitente, do exercício de trabalho em condições especiais. Logo, eventual divergência ao entendimento adotado pelo Tribunal de origem, em relação à caracterização da especialidade do trabalho, demandaria o reexame de fatos e provas e o da legislação infraconstitucional aplicável à espécie. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.” (ARE 906569 RG, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, DJe-192 DIVULG 24-09-2015 PUBLIC 25-09-2015).

Observo, por seu turno, que o Tribunal de origem, na hipótese em apreço, lastreou-se na prova produzida para firmar seu convencimento, razão pela qual aferir a ocorrência de eventual afronta aos preceitos constitucionais invocados no apelo extremo exigiria o revolvimento do quadro fático delineado, procedimento vedado em sede extraordinária. Aplicação da Súmula 279/STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.” Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. CRITÉRIOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL. NECESSIDADE DO REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO PROBATÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (ARE 668.513-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 28.3.2012.)

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL RURAL. BOIA-FRIA. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. (LEI 8.213/91). INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS. SÚMULA 279 DESTE TRIBUNAL. 1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10. 2. A Súmula 279/STF dispõe: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 3. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. (...) 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE 666.134-AgR/PR, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 13.9.2012.)

Nesse sentir, não merece seguimento o recurso extraordinário, consoante também se denota dos fundamentos da decisão que desafiou o recurso, aos quais me reporto e cuja detida análise conduz à conclusão pela ausência de ofensa a preceito da Constituição da República.

Nego seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 797.337 (902)ORIGEM : APCRIM - 200761810112457 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ANGELO REINALDO FERNANDES CASSOLADV.(A/S) : SILVIO DE ALMEIDA ANDRADE (90562/SP) E

OUTRO(A/S)RECTE.(S) : ANDRÉ LUIZ TELLES BARCELLOSADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR PEREIRA DA CUNHA (14951/RS)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JUAN CARLOS RAMIREZ ABADIAINTDO.(A/S) : YÉSSICA PAOLA ROJAS MORALESINTDO.(A/S) : ANDRÉ MOSTARDEIRO BARCELLOSINTDO.(A/S) : DANIEL BRAS MARÓSTICAINTDO.(A/S) : ANA MARIA STEININTDO.(A/S) : VITOR GARCIA VERANOINTDO.(A/S) : ALINE NUNES PRADOINTDO.(A/S) : JAIME HERNANDO MARTINEZ VERANOINTDO.(A/S) : ELISEO ALMEIDA MACHADOINTDO.(A/S) : CESAR DANIEL AMARILLINTDO.(A/S) : HENRY EDVAL LAGOSINTDO.(A/S) : VICTOR MANUEL MORENO IBARRAINTDO.(A/S) : ANTONIO MARCOS AYRES FONSECAINTDO.(A/S) : ADILSON SOARES DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 166

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto por André Luiz Telles Barcellos contra acórdão proferido pelo E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

A parte ora agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o acórdão recorrido teria vulnerado preceitos inscritos na Constituição Federal.

Cumpre ressaltar, desde logo, que o presente recurso extraordinário não se revela suscetível de conhecimento.

É que a propósito da alegada violação ao art. 5º, XXXIX e XL, da Constituição, cabe referir que não se revela cabível proceder, em sede recursal extraordinária, a indagações de caráter eminentemente probatório, especialmente quando se busca discutir elementos fáticos subjacentes à causa penal.

No caso, a verificação da procedência, ou não, das alegações deduzidas pelas partes recorrentes implicará necessário reexame de fatos e de provas, o que não se admite na sede excepcional do apelo extremo.

Essa pretensão sofre as restrições inerentes ao recurso extraordinário, em cujo âmbito não se reexaminam fatos e provas, circunstância essa que faz incidir, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Não custa enfatizar, consoante adverte o magistério da doutrina (ADA PELLEGRINI GRINOVER, ANTONIO MAGALHÃES GOMES FILHO e ANTONIO SCARANCE FERNANDES, “Recursos no Processo Penal”, p. 269/270, item n. 176, 1996, RT), que o reexame dos fatos e das provas constitui tema estranho ao âmbito de atuação do recurso extraordinário (Súmula 279/STF), ainda que se cuide, como no caso, de matéria de índole penal.

A mera análise do acórdão recorrido demonstra que o Tribunal “a quo”, no julgamento da apelação, sustentou as suas conclusões em aspectos fático-probatórios a seguir destacados:

“De pronto merece ser salientado que inexiste qualquer dúvida sobre a natureza do crime antecedente.

Trata-se do narcotráfico transnacional, desempenhado em condição de ‘chefia’ por Juan Carlos Ramirez Abadia.

Tenho para mim que Abadia permaneceu à testa do Cartel Vale Del Norte, assim capitaneando a narcotraficância pelo menos até 2004 – quando ele se homiziou no Brasil – e por isso mesmo considero que o crime antecedente – mesmo que em certo lapso temporal – foi praticado ‘já na vigência’ da Lei 9.316/98. Destarte, não há como agastar a ilicitude da lavagem de ativos conseguidos até aquele tempo.”

Vê-se, portanto, que a pretensão deduzida, em sede recursal extraordinária, pela parte ora agravante revela-se processualmente inviável, pois o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, ao apreciar o agravo interposto por André Luiz Telles Barcellos, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 797.337 (903)ORIGEM : APCRIM - 200761810112457 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ANGELO REINALDO FERNANDES CASSOLADV.(A/S) : SILVIO DE ALMEIDA ANDRADE (90562/SP) E

OUTRO(A/S)RECTE.(S) : ANDRÉ LUIZ TELLES BARCELLOSADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR PEREIRA DA CUNHA (14951/RS)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JUAN CARLOS RAMIREZ ABADIAINTDO.(A/S) : YÉSSICA PAOLA ROJAS MORALESINTDO.(A/S) : ANDRÉ MOSTARDEIRO BARCELLOSINTDO.(A/S) : DANIEL BRAS MARÓSTICAINTDO.(A/S) : ANA MARIA STEININTDO.(A/S) : VITOR GARCIA VERANOINTDO.(A/S) : ALINE NUNES PRADOINTDO.(A/S) : JAIME HERNANDO MARTINEZ VERANOINTDO.(A/S) : ELISEO ALMEIDA MACHADOINTDO.(A/S) : CESAR DANIEL AMARILLINTDO.(A/S) : HENRY EDVAL LAGOSINTDO.(A/S) : VICTOR MANUEL MORENO IBARRAINTDO.(A/S) : ANTONIO MARCOS AYRES FONSECA

INTDO.(A/S) : ADILSON SOARES DA SILVA

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto por Angelo Reinaldo Fernandes Cassol contra acórdão proferido pelo E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

A parte ora agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o acórdão recorrido teria vulnerado preceitos inscritos na Constituição Federal.

Cabe referir, desde logo, que o tema concernente à alegada transgressão ao preceito inscrito no art. 6º, “caput”, da Constituição da Republica, não se acha devidamente prequestionado.

E, como se sabe, ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

Cumpre ressaltar, ainda, que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, a propósito da questão pertinente à transgressão constitucional indireta, que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, hipóteses em que também não se revelará admissível o recurso extraordinário (AI 165.054/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 174.473/MG, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 182.811/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – AI 188.762- -AgR/PR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – AI 587.873-AgR/RS, Rel. Min. EROS GRAU – AI 610.626-AgR/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO – AI 618.795-AgR/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 687.304- -AgR/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 701.567-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – AI 748.884-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – AI 832.987-AgR/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – RE 236.333/DF, Red. p/ o acórdão Min. NELSON JOBIM – RE 599.512-AgR/SC, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Cabe salientar, por relevante, a propósito da alegada violação ao art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição, que a orientação jurisprudencial emanada desta Suprema Corte, firmada na análise desse particular aspecto no qual se fundamenta o recurso extraordinário em causa, tem salientado, considerado o princípio do devido processo legal (neste compreendida a cláusula inerente à plenitude de defesa), que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal.

Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal – CF, art. 5º, LV – exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO – RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária:

“’DUE PROCESS OF LAW’ E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.– A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade

com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV:

se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.”

(AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei)“Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria

infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição.

Agravo regimental improvido.”(AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao

ordenamento legal – derivada da interpretação que lhe deu o Tribunal “a quo” – teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade.

Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior – quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide – não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel.

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 167

Min. CELSO DE MELLO – AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

É por essa razão – ausência de conflito imediato com o texto da Constituição – que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei):

“E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (…).”

(AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – grifei)“A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art.

5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.”

(RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Não foi por outro motivo que o eminente Ministro MOREIRA ALVES,

Relator, ao apreciar o tema pertinente ao postulado da legalidade, em conexão com o emprego do recurso extraordinário, assim se pronunciou:

“A alegação de ofensa ao artigo 5º, II, da Constituição, por implicar o exame prévio da legislação infraconstitucional, é alegação de infringência indireta ou reflexa à Carta Magna, não dando margem, assim, ao cabimento do recurso extraordinário.”

(AI 339.607/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei)Cumpre acentuar, por oportuno, que essa orientação acha-se

presentemente sumulada por esta Corte, como resulta claro da Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, cuja formulação possui o seguinte conteúdo:

“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.” (grifei)

Cabe registrar, finalmente, que incide, na espécie, o enunciado constante da Súmula 279/STF, que assim dispõe:

“Para simples reexame de prova, não cabe recurso extraordinário.” (grifei)

É que, para se acolher o pleito deduzido em sede recursal extraordinária, tornar-se-ia necessário o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, circunstância essa que obsta, como acima observado, o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279/STF.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, ao apreciar o agravo interposto por Angelo Reinaldo Fernandes Cassol, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 840.069 (904)ORIGEM : AC - 50215937120124047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : EVANDRO CARLOS STALTER SCHEUERADV.(A/S) : LÍVIO ANTÔNIO SABATTI (76879/RS) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, III, da Constituição Federal, em que a parte recorrente sustenta a existência de repercussão geral da matéria e aponta ofensa, pelo juízo recorrido, a dispositivos constitucionais.

2. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é ônus do recorrente a demonstração formal e fundamentada de repercussão geral da matéria constitucional discutida no recurso extraordinário, com indicação específica das circunstâncias reais que evidenciem, no caso concreto, a relevância econômica, política, social ou jurídica. Não bastam, portanto, para que seja atendido o requisito previsto nos artigos 102, § 3º, da CF e 543-A, § 2º, do CPC/1973, alegações genéricas a respeito do instituto, como a mera afirmação de que (a) a matéria controvertida tem repercussão geral; (b) o tema goza de importância econômica, política, social ou jurídica; (c) a questão ultrapassa os interesses subjetivos da parte ou tem manifesto potencial de repetitividade; (d) a repercussão geral é consequência inevitável de suposta violação a dispositivo constitucional; ou, ainda, (e) há jurisprudência pacífica desta Corte quanto ao tema discutido. Nesse sentido: ARE 691.595-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 25/2/2013; ARE 696.347-AgR-segundo, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 14/2/2013; ARE 696.263-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/2/2013; AI

717.821-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, DJe de 13/8/2012.

Ora, no caso, a alegação de repercussão geral não está acompanhada de fundamentação demonstrativa nos moldes exigidos pela jurisprudência do STF.

3. Ainda que fosse superado esse óbice, o recurso extraordinário não mereceria provimento. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 635.739 (Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 3/10/2014, Tema 376), submetido à sistemática da repercussão geral, firmou o entendimento de que “as cláusulas de barreira em concurso público, para seleção dos candidatos mais bem classificados, têm amparo constitucional”. O acórdão recorrido encontra-se em conformidade com esse entendimento, razão pela qual não merece reparo.

4. Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Intime-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKI Relator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 864.582 (905)ORIGEM : 05196985620124058400 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSÉ CARLOS SOBRINHOADV.(A/S) : JOÃO PAULO DOS SANTOS MELO (0005291/RN)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

NORTE - UFRNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Norte, assim ementado:

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REAJUSTE GERAL. ART. 37, X, CF. 13,23%. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. IMPROVIMENTO DO RECURSO.

1. Nos termos do art. 37, X, da Constituição Federal, a revisão geral da remuneração dos servidores públicos depende de lei específica.

2. A Lei 10.698/2003 não disciplina revisão geral da remuneração dos servidores públicos, a qual foi objeto da Lei 10.697/2003. Tratou tão-somente de instituir vantagem pecuniária, com vistas a reduzir a desigualdade entre os maiores e menores vencimentos no serviço público.

3. Recurso improvido.No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 37, inciso X,

da Constituição Federal. Decido.O Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por

meio eletrônico, no exame do ARE nº 800.721/PE, Relator o Ministro Teori Zavascki, concluiu pela ausência de repercussão geral da matéria suscitada nestes autos. O acórdão desse julgamento ficou assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. LEI 10.698/03. CONCESSÃO DE “VANTAGEM PECUNIÁRIA INDIVIDUAL”. OFENSA AO ART. 37, X, DA CF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. A controvérsia relativa à incorporação, a vencimento de servidor, do reajuste de 13,23% sobre sua remuneração é de natureza infraconstitucional, já que decidida pelo Tribunal de origem com base nas Leis 10.697/03 e 10.698/03, não havendo, portanto, matéria constitucional a ser analisada.

2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Constituição Federal se dê de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, Pleno, DJe de 13/03/2009).

3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC” (DJe de 29/4/14).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 903.244 (906)ORIGEM : AC - 20130111854036 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 168

RECDO.(A/S) : GABRIEL TAVARES DE MORAES CARDOSOADV.(A/S) : BRUCE FLÁVIO DE JESUS GOMES (24131/DF) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Segunda Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM REMESSA DE OFÍCIO. CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO POR MEIO DE SUPLETIVO.ALUNO MATRICULADO EM UNIVERSIDADE POR FORÇA DE LIMINAR.FATO CONSUMADO. SEGURANÇA JURÍDICA. 1. É majoritária a jurisprudência no sentido de, havendo provimento favorável para o estudante realizar os exames de conclusão do ensino médio por meio de medida de liminar e confirmado no mérito, ser conservada sua matrícula em universidade, em nome da estabilidade jurídica e diante do fato consumado.2. Agravo regimental desprovido.”

Opostos embargos declaratórios, foram desprovidos.Sustenta o recorrente violação do artigo 97 da Constituição Federal e

da Súmula Vinculante nº 10, consubstanciada pelo afastamento, no caso em tela, do teor da norma do artigo 38, § 1º, inciso II, da Lei nº 9.394/96, que exige que os interessados em realizar o exame para conclusão do ensino médio, em curso supletivo, tenham idade igual ou superior a 18 anos.

Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustrado Subprocurador-Geral da República Dr. Paulo Gustavo Gonet Branco, pelo desprovimento do agravo.

Decido.A Corte de origem negou provimento ao agravo regimental e manteve

a decisão que concedeu a segurança amparada, também, na seguinte fundamentação:

“Entretanto, o presente caso é específico, eis que o estudante/agravado foi aprovado no vestibular do primeiro semestre de 2014, do Uniceub, para o curso de Arquitetura e Urbanismo e sua matrícula no curso supletivo para concluir o ensino médio, independente de haver completado 18 anos de idade, foi deferida por decisão liminar em 10.12.2013 e confirmada pela sentença disponibilizada em 27.03.2014 (fl.69). Pode-se, portanto, inferir que, na hipótese, o agravado, atualmente, encontra-se frequentando o 2º semestre do curso para o qual obteve aprovação, não sendo razoável retroceder o impetrante ao ensino médio. Tal posicionamento foi ressaltado na decisão agravada, veja-se:

"Ademais, verifica-se que diante da antecipação da tutela (fls.26/30), consolidou-se a situação jurídica do autor pelo decurso temporal, impondo-se a aplicação da teoria do fato consumado, eis que a prestação jurisdicional tendente à improcedência da ação tornou-se ineficaz do ponto de vista prático, inexistindo interesse público a justificar solução em sentido diverso."(fl.85/v.).

Ora, a situação ilustra que, pelo decurso do tempo e a conclusão do ensino médio, não se mostra aconselhável a reversão da situação. Aplica-se à espécie a teoria do fato consumado, tendo em conta que - em prestígio do entendimento acima perfilhado - a prestação jurisdicional tendente à improcedência da ação tornou-se ineficaz do ponto de vista prático, inexistindo, ademais, interesse público a justificar solução em sentido diverso” (fls 97v/98).

Entretanto, esse fundamento relativo à aplicação da teoria do fato consumado, por considerar a Corte local que “a prestação jurisdicional tendente à improcedência da ação tornou-se ineficaz do ponto de vista prático, inexistindo, ademais, interesse público a justificar solução em sentido diverso”, não foi enfrentado nas razões do recurso extraordinário, o que faz incidir na espécie a Súmula nº 283 deste Supremo Tribunal Federal, que assim dispõe, in verbis:

“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”.

Nesse sentido, anote-se:“Agravo regimental no recurso extraordinário. Fundamento do

acórdão recorrido não impugnado no apelo extremo. Reexame de provas e cláusulas contratuais. Impossibilidade. Precedentes. 1. Mostra-se incabível o recurso extraordinário quando não há específica impugnação de todos os fundamentos da decisão atacada. Incidência da Súmula nº 283 da Corte. 2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame de cláusulas contratuais e dos fatos e das provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 454 e 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. Agravo regimental não provido” (RE nº 591.856/SP-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 27/9/13).

“AGRAVO REGIMENTAL. CONCURSO PÚBLICO. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO PARA ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO. ISONOMIA, IMPESSOALIDADE E VINCULAÇÃO AO EDITAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. FUNDAMENTOS SUFICIENTES NÃO IMPUGNADOS. SÚMULA 283. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA DE EDITAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL E REEXAME DE PROVA. PRECEDENTES. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 282.106/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 19/6/12).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL. RAZÕES EXTRAORDINÁRIAS QUE NÃO SE INSURGEM CONTRA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. É inadmissível o recurso extraordinário quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Súmula 283/STF. Agravo regimental não provido” (RE nº 408.184/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 30/9/05).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL NÃO RECORRIDO. CONHECIMENTO DO EXTRAORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. VÍCIOS NO JULGADO. INEXISTÊNCIA. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Matéria expressamente esclarecida no acórdão recorrido. Vícios no julgado. Inexistência. Embargos de declaração rejeitados” (RE nº 162.926/SP-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 4/4/03).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 905.149 (907)ORIGEM : ADI - 00527563020138190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : DIRETÓRIO REGIONAL DO PARTIDO DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ISABELLA PICANÇO MACHADO MATEUS VIEIRA

(00109357/RJ) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : HARIMAN ANTONIO DIAS DE ARAÚJO (099893/RJ)RECDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DESPACHO: Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para

oferecimento de parecer sobre o mérito.Publique-se. Intimem-se.Brasília, 9 de setembro de 2016

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 928.802 (908)ORIGEM : AC - 06023313220138010070 - TJAC - 1ª TURMA

RECURSAL - RIO BRANCOPROCED. : ACRERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERECDO.(A/S) : FRANCISA FEITOZA DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO RODHOLFO WERTZ DOS SANTOS (3611/RO)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão da 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre que condenou o Recorrente a implementar a gratificação pelo exercício de docência com alunos portadores de necessidades especiais aos vencimentos da Recorrido.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal, em caso similar, ao analisar a Repercussão Geral no ARE 794.364, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, DJe de 25.03.2014 (Tema 706), reconheceu a inexistência de repercussão geral da controvérsia acerca da possibilidade de concessão de Gratificação de Atividade de Ensino Especial (GAEE), prevista na Lei distrital 4.075/207, aos professores da rede pública que lecionam disciplinas para turmas mistas, que incluem um ou alguns dos alunos portadores de necessidades educativas especiais. Na oportunidade, a ementa restou assim redigida:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DISTRITO FEDERAL. LEI DISTRITAL 4.075/07. GRATIFICAÇÃO DE ENSINO ESPECIAL (GAEE). CONCESSÃO A PROFESSORES QUE LECIONAM DISCIPLINAS REGULARES EM TURMAS QUE POSSUEM UM OU ALGUNS ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. A controvérsia relativa à concessão da Gratificação de Ensino Especial (GAEE) aos professores que lecionam disciplinas regulares em turmas que possuem um ou alguns alunos portadores de necessidades educativas especiais, embora não atendam exclusivamente a esses estudantes, é de natureza infraconstitucional, já que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 169

decidida pelo Tribunal de origem à luz do art. 232, § 1º, da Lei Orgânica do Distrito Federal, não havendo, portanto, matéria constitucional a ser analisada. 2. Não há violação ao art. 93, IX, da Constituição Federal, por suposta omissão não sanada pelo acórdão recorrido ante o entendimento da Corte que exige, tão somente, sua fundamentação, ainda que sucinta (AI 791.292 QO-RG/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 13.8.2010). 3. Incabível, em recurso extraordinário, apreciar violação aos arts. 5º, II, XXXV, LIV e LV, e 37, caput, da Constituição Federal, em razão de necessidade de revisão da interpretação das normas infraconstitucionais pertinentes (AI 796.905-AgR/PE, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21.5.2012; AI 622.814-AgR/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 08.3.2012; ARE 642.062-AgR/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe de 19.8.2011). 4. Não houve emissão, pelo acórdão recorrido, de juízo acerca da matéria de que trata a norma inserta no art. 37, X, da Constituição Federal, tampouco a questão foi suscitada no momento oportuno, em sede dos embargos de declaração. Aplica-se, ao caso, o óbice das súmulas 282 e 356 do STF. 5. A norma constitucional que preconiza a harmonia e independência entre os Poderes da União, pela sua generalidade, é insuficiente para infirmar o específico juízo formulado pelo acórdão recorrido no caso. Incidência do óbice da Súmula 284/STF. 6. Com relação à inconstitucionalidade do art. 232, § 1º, da LODF, a parte recorrente não apontou, nas suas razões recursais, os dispositivos constitucionais tidos por violados. Aplicação do óbice da Súmula 284/STF. 7. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Constituição Federal se dê de forma indireta ou reflexa (RE 584.608 RG, Min. ELLEN GRACIE, Pleno, DJe de 13/03/2009). 8. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 543-A do CPC.”

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 1.036 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 937.476 (909)ORIGEM : 1018082013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSORECDO.(A/S) : MARIA AMELIA DE LARA AIRES FARIA BRAGARECDO.(A/S) : GILBERTO JOSE DA COSTARECDO.(A/S) : MARIO MARCIO FERREIRARECDO.(A/S) : JOAQUIM FRANCISCO DA COSTA NETORECDO.(A/S) : MARLENE DAS GRACAS FORNACIARIRECDO.(A/S) : VANESSA SANTANA DAS NEVESRECDO.(A/S) : MARIA FRANCISCA DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MARIA JOSE SERRAORECDO.(A/S) : ANA LUCIA CARDUCCI GOUVEA MANCUSORECDO.(A/S) : ANA SUELY GATTAS ALVARESRECDO.(A/S) : LUCIANA DE SOUZA GATTASS CREPALDIRECDO.(A/S) : ZUBEIDE PEIXOTO AMBROSIO CURVORECDO.(A/S) : VALERIA ALVES DE SOUZARECDO.(A/S) : ELIETE DOMINGAS DA SILVARECDO.(A/S) : SOLANGE APARECIDA DA COSTA BORGESADV.(A/S) : ANA LUCIA RICARTE (4411/O/MT, 0004411/MT)ADV.(A/S) : DENISE COSTA SANTOS BORRALHO (3607/O/MT,

3607/MT)

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, assim ementado:

“RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - DEFERIMENTO DE PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - MUNICÍPIO DE CÁCERES - SUPRESSÃO DE VANTAGENS PECUNIÁRIAS PAGAS AOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO - PRELIMINAR DE ILEGITMIDADE DESTES PARA RECORRER DA DECISÃO RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO E UNITÁRIO - LEGITIMIDADE DOS RECORRENTES ADMITIDA PELA LEI PROCESSUAL CIVIL - REJEIÇÃO DA PRELIMINAR COM A RESSALVA DE QUE A DECISÃO A FAVOR DOS AGRAVANTES APROVEITA A TODOS OS SERVIDORES QUE INCORPORARAM PARCELAS PREVISTAS NAS LEIS IMPUGNADAS - PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE - RECURSO TEMPESTIVO - REJEIÇÃO - MÉRITO - CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1º DA LEI 9.494/97 QUE TRATA DE RESTRIÇÕES À CONCESSÃO DE TUTELAS

ANTECIPADAS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - ADC 4/STF - "DECISÃO QUE SE LIMITA A RESTABELECER VANTAGEM PECUNIÁRIA DE SERVIDOR PÚBLICO, IMPEDINDO-LHE REDUÇÃO DE VERBAS SALARIAIS, NÃO OFENDE A AUTORIDADE DO ACÓRDÃO PROFERIDO NA ADC Nº 4". RECURSO PROVIDO - DECISÃO REFORMADA.”

Opostos embargos de declaração pelo Município de Cáceres/MT, foram rejeitados. Opostos novos embargos declaratórios pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, também restaram rejeitados.

No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 37, incisos XIV, e 40, § 2º, da Constituição Federal.

Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República, Dr. Odim Brandão Ferreira, pelo “não cabimento do recurso extraordinário”. Referido parecer restou assim ementado:

“Recurso extraordinário com agravo. Antecipação de tutela. Decisão que restabeleceu o pagamento de gratificação de cargo incorporada à remuneração de servidores públicos municipais, após a EC 20/1998.

O STF firmou entendimento, consolidado na Súmula 735, de que as decisões que concedem antecipação de tutela, em regra, não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade que enseje o cabimento de recurso extraordinário, nos termos do art. 102, III, a, da CR.

Parecer pelo não cabimento do recurso extraordinário. “Decido.Correta a conclusão da respeitável manifestação da Procuradoria-

Geral da República.O acórdão recorrido foi proferido nos autos de “Recurso de agravo de

instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por Maria Amélia de Lara Aires Faria Braga (…) contra decisão que, nos autos de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso contra o Município de Cáceres, deferiu liminar”.

Com efeito, a jurisprudência desta Suprema Corte é pacífica no sentido de não ser possível a interposição de recurso extraordinário contra decisão em que se concede ou indefere medida liminar ou antecipação de tutela. Incidência da Súmula nº 735/STF, in verbis:

“Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar.”

Nesse sentido, os seguintes precedentes: “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM

AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. TUTELA DE URGÊNCIA. ATO NÃO DEFINITIVO. 1. Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar ou tutela antecipada. Súmula 735 do STF. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 904.470/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Edson Fachin, DJe de 25/11/15).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA. ATO DECISÓRIO NÃO DEFINITIVO. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – As decisões que concedem ou denegam antecipação de tutela, medidas cautelares ou provimentos liminares não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade que enseje o cabimento do recurso extraordinário. Incidência da Súmula 735 desta Corte. Precedentes. II – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 777.254/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 2/12/13).

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO REGIONAL QUE MANTEVE O DEFERIMENTO PARCIAL DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. AUSÊNCIA DE JUÍZO DEFINITIVO DE CONSTITUCIONALIDADE. SÚMULA 735/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 19.6.2012. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que incabível recurso extraordinário da decisão que aprecia medida cautelar, antecipação de tutela ou provimento liminar, porque, em casos tais, não são proferidos juízos definitivos de constitucionalidade, podendo as decisões ser modificadas ou revogadas a qualquer tempo pela instância a quo. Aplicação da Súmula 735/STF. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento” (ARE nº 725.927/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 16/4/13).

“A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de não ser cabível recurso extraordinário contra decisão que defere ou indefere liminar, pois a verificação da existência dos requisitos para sua concessão, além de se situar na esfera de avaliação subjetiva do magistrado, não é manifestação conclusiva de sua procedência para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso extraordinário pela letra a do inciso III do artigo 102 da Constituição. A mesma fundamentação serve para não conhecer de recurso extraordinário interposto contra acórdão que mantivera decisão que concedera antecipação de tutela, a fim de suspender a exigibilidade do tributo devido pela parte autora, enquanto durar a lide. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 570.610/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 23/5/08).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 170

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 940.853 (910)ORIGEM : 200235000117750 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IRANY JOSE DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MULLER MARQUES (33680/DF, 39450/

RS)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Terceira Turma Suplementar do Tribunal Regional da 1ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. READMISSÃO ASSEGURADA PELO STF EM MANDADO DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE DIREITO À PERCEPÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS NO WRIT. AÇÃO ORDINÁRIA. PAGAMENTO DAS PARCELAS ANTERIORES À DATA DA REINTEGRAÇÃO. ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR. NETOS. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

1. A autora foi reintegrada ao seu cargo junto à Universidade Federal de Goiás – UFG, em face de decisão judicial transitada em julgado proferida em mandado de segurança (fl. 36). Todavia, aludida decisão não se manifestou sobre os valores atrasados, em observância ao princípio da congruência, visto que o único objeto do writ era o retorno ao cargo. Assim, a UFG se negou a pagar as verbas remuneratórias anteriores à data da reintegração, ao argumento de que estes valores deveriam ser pleiteados em ação judicial própria.

2. Não havendo qualquer discussão sobre o mérito da reintegração, que já foi alcançada pela preclusão inerente à formação da coisa julgada, deve a demandante receber os valores atrasados relativos ao período de 01 de outubro de 1997 – data em que foi demitida – até o dia 13 de julho de 1999 – data em que foi reintegrada.

3. Deverão ser pagos também os valores referentes à assistência pré-escolar, tendo em vista a existência de dependência econômica entre a autora e seus netos, ainda que não haja tutela formal constituída para caracterizar a dependência. Precedente da Corte.

4. Os valores atrasados deverão ser acrescidos de correção monetária e juros de mora nos termos do Manual de Cálculos da Justiça Federal

5. Afigura-se justa a redução dos honorários advocatícios para 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, pois o litígio sob exame é de baixa complexidade, e não exigiu dilação probatória ou grande esforço intelectual do patrono da autora.

6. Apelação e remessa oficial providas em parte para ajustar a fixação da correção monetária e dos juros moratórios, bem assim para reduzir o valor dos honorários de advogado.”

Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados.No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, incisos

XXXVI e LV, 37, caput, e 41, § 2º, da Constituição Federal. Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.

Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

A irresignação não merece prosperar.Com exceção do artigo 41, § 2º, da Constituição Federal, os

dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios opostos pela parte recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ainda que superado esse óbice, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA

- AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, o acórdão recorrido reconheceu o direito do autor, ora recorrido, de receber os valores atrasados relativos ao período de 01 de outubro de 1997 à 13 de julho de 1999, amparado no conjunto fático-probatório constante dos autos. Colhe-se do voto condutor:

“A autora foi reintegrada ao seu cargo junto à Universidade Federal de Goiás – UFG, em face de decisão judicial transitada em julgado proferida em mandado de segurança (fl. 36). Todavia, aludida decisão não se manifestou sobre os valores atrasados, em observância ao princípio da congruência, visto que o único objeto do writ era o retorno ao cargo. Assim, a UFG se negou a pagar as verbas remuneratórias anteriores à data da reintegração, ao argumento de que estes valores deveriam ser pleiteados em ação judicial própria.

Posto isso, não havendo qualquer discussão sobre o mérito da reintegração, que já foi alcançada pela preclusão inerente à formação da coisa julgada, deve a demandante receber os valores atrasados relativos ao período de 01 de outubro de 1997 – data em que foi demitida – até o dia 13 de julho de 1999 – data em que foi reintegrada.”

Dessa forma, é certo que para acolher a pretensão recursal e ultrapassar o entendimento firmado pelo Tribunal de origem, seria necessário o reexame dos fatos e provas dos autos, o que se mostra de inviável ocorrência no âmbito do recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se os seguintes precedentes:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. CONTROVÉRSIA SOBRE A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO: IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS E DE LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULAS N. 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 689.777/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/11/12).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Servidor público. Militar. Processo administrativo disciplinar. Princípio do devido processo legal. Violação. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Tribunal de origem concluiu, com base em regulamentação militar e nos fatos e nas provas dos autos, que foi violado o princípio do devido processo legal no processo administrativo disciplinar. 2. Divergir desse entendimento demandaria a análise de norma infraconstitucional e o reexame do conjunto fático-probatório da causa, o que é inadmissível em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. Agravo regimental não provido” (AI nº 720.110/PR-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 23/8/12).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. DEMISSÃO. LEGALIDADE. APRECIAÇÃO DE MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DA LEI ESTADUAL 5.301/1969. SÚMULAS STF 279 E 280. 1. Rever a conclusão do Tribunal a quo que concluiu pela legalidade da demissão do autor, precedida de processo administrativo disciplinar, observados os princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, envolve, necessariamente, a apreciação de matéria probatória e de legislação infraconstitucional. 2. A ofensa aos postulados constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal, do contraditório e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão agravada, que deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 804.428/MG-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 18/8/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. NULIDADE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 712.362/PE, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 4/6/10).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 171

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 941.473 (911)ORIGEM : 0002127020084036127 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SAO JOAO DA BOA VISTAADV.(A/S) : ELIANE NASCIMENTO GONCALVES (191537/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA: SÚMULA N. 283 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. TRIBUTÁRIO. REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A. IMUNIDADE RECÍPROCA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região:

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO INOMINADO. RAZÕES DISSOCIADAS EM PARTE. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. RFFSA. SUCESSÃO PELA UNIÃO. IMUNIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. A matéria referente à contribuição de iluminação pública, arguida pela agravante, não tem o alcance pretendido, pois somente atinge os fatos articulados de forma dissociada à situação processual efetiva dos autos, assim o agravo inominado não pode ser conhecido, quanto à alegação de exigibilidade da cobrança de contribuição de iluminação pública, porquanto houve, na espécie, apenas impugnação da cobrança do IPTU por parte da Fazenda Nacional nos embargos à execução. Neste ponto específico, encontram-se dissociadas as razões do recurso e, portanto, não podem ser conhecidas. Porém, as razões concernentes à exigibilidade do IPTU, podem ser admitidas, vez que configurada a pertinência da argumentação com a situação específica do caso concreto. 2. Consolidada a jurisprudência no sentido de que os imóveis da extinta Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA foram legalmente transferidos à União (artigo 2º da Lei 11.483/07), devendo em face da mesma, por conta da natureza do tributo, ser verificada a respectiva exigibilidade, ainda que de período e relativo a fatos geradores anteriores, conforme dispõe o artigo 130 do CTN. 3. A cobrança do IPTU não pode prevalecer, em função da regra do artigo 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal, aplicável a qualquer bem da UNIÃO, até porque não se aplicam à imunidade recíproca as exigências e vedações dos respectivos §§ 2º a 4º. Não existe, por outro lado, ofensa ao princípio da isonomia na aplicação da regra de imunidade recíproca que, enquanto garantia constitucional, atende à necessidade de preservação do patrimônio público contra a cobrança de impostos por outros entes políticos. 4. Como evidenciado, não se declarou a imunidade a favor da RFFSA, estando dissociadas as razões assim deduzidas, pois inequívoco que o benefício constitucional foi aplicado à UNIÃO, relativamente a imóvel de sua propriedade. 5. Agravo inominado conhecido em parte e desprovido” (fl. 522).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 540-542).2. No recurso extraordinário a Agravante afirma ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 21, inc. XII, al. d, 150, inc. VI, al. a e § 2º e § 3º, 175 e 177 da Constituição da República.

Sustenta “não h[aver] que se falar em obrigação tributária referente aos bens imóveis da extinta Rede Ferroviária, já que, como se sabe, os entes federativos têm isenção tributária nesta seara” (fl. 558).

Assevera que “os imóveis que outrora foram de propriedade da RFFSA, e, hoje, foram transferidos à União por força de Lei, sempre estiveram sujeitos ao regime jurídico dos bens públicos, uma vez que sempre estiveram afetados a um serviço público essencial e cuja execução foi constitucionalmente imposta à União” (fl. 562).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fl. 582).

No agravo argumenta-se que “todos os lançamentos tributários efetuados pelo exequente foram após o ano de 2007 (2008 a 2012), logo todos os atos estatais são nulos por inconstitucionalidade material derivada da unidade recíproca entre os entes federados” (fl. 601).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. A Agravante não impugnou a decisão agravada nem demonstrou,

de forma específica e objetiva, por que deveria ser superada (Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal). Assim, por exemplo:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, cabe à parte agravante impugnar todos os fundamentos da decisão agravada, o que não ocorreu no caso. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 765.870-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 21.3.2014).

“AGRAVO - OBJETO. Visando o agravo a fulminar a decisão que se ataca, as razões devem estar direcionadas de modo a infirmá-la. O silêncio em torno dos fundamentos consignados é de molde, por si só, a levar à manutenção do que assentado. Frente ao descompasso entre a decisão

impugnada e as razões do agravo, este transparece como sendo meramente protelatório. AGRAVO - CARÁTER INFUNDADO - MULTA. Surgindo do exame do agravo a convicção sobre o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil” (AI n. 567.171-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.10.2006).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – RECURSO IMPROVIDO. - Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes” (ARE n. 808.798-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 27.6.2014).

6. Ressalte-se que, no julgamento do Recurso Extraordinário n. 959.489, (Tema n. 909), Relator o Ministro Teori Zavascki, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na discussão sobre o preenchimento dos pressupostos necessários ao gozo da imunidade tributária recíproca pela Rede Ferroviária Federal S/A – RFFSA:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A (RFFSA). PREENCHIMENTO DOS PRESSUPOSTOS NECESSÁRIOS AO GOZO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (ART. 150, VI, A, DA CF/88). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. Possui natureza infraconstitucional a controvérsia relativa ao preenchimento, pela Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), dos pressupostos necessários ao gozo da imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a, da CF/88). 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 1.035 do CPC/2015” (DJe 18.8.2016).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 932, inc. III, do

Código de Processo Civil e arts. 21, § 1º, e 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 944.346 (912)ORIGEM : 10082080620148260344 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : IRINEU FERREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : ALBERTO CESAR CLARO (183792/SP)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MARILIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARÍLIA

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face do acórdão do Colégio Recursal da 31ª Circunscrição Judiciária da Comarca de Marília/SP, que negou provimento ao recurso em que se pleiteava o recebimento de horas extras, adicional noturno e intervalos intrajornada, e seus reflexos, por entender inaplicável aos servidores estatutários as disposições constantes na CLT.

No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, a, do permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 1º, III e IV; 5º, caput; 6º; 7º, XXII; e 196, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que a decisão recorrida, ao conceder o direito de intervalo de descanso e refeição a um único trabalhador, fere princípios básicos e pétreos da Constituição Federal, porquanto trata desigualmente trabalhadores na mesma função.

A Presidência do Colégio Recursal da 31ª Circunscrição Judiciária/SP inadmitiu o recurso, em virtude de inexistir ofensa direta à Constituição Federal; e de incidir na hipótese a Súmula 280/STF.

É o relatório. Decido. Inicialmente, observa-se que os dispositivos constitucionais

apontados como violados carecem do necessário prequestionamento. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de ser inadmissível o recurso extraordinário, quando a matéria constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos declaratórios com a finalidade de sanar a omissão. Incidem, portanto, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

Ademais, o exame das razões recursais exige análise da legislação infraconstitucional, pois eventual contrariedade com a Constituição Federal é apenas reflexa, o que não autoriza o acesso à via extraordinária. Nesse sentido, invoco os seguintes julgados: ARE 793.670-AgR, da Relatoria do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 172

Ministro Luís Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 13.02.2015; AI 816.441-AgR, da relatoria da Ministra Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 08.02.2011.

Por fim, verifica-se que o Tribunal de origem assim asseverou (fls. 355-356):

“Com efeito, o artigo 66, ‘caput’, da Lei Complementar nº 11/91 do Município de Marília, estabelece que ‘Ressalvadas as situações especiais previstas em lei, a jornada de trabalho dos servidores púbicos municipais, inclusive ocupantes de cargos em comissão, é de 40 (quarenta) horas semanais, sendo 8 (oito) horas diárias, divididas em 2 (dois) turnos, com o intervalo de, no mínimo, 1 (uma) hora entre eles’, sendo que o § 4º, determina que ‘Por necessidade do serviço, definida pelo respectivo Secretário ou equivalente, poderá haver jornada de 12 (doze) horas de trabalho, com intervalo de 36 (trinta e seis) horas para descanso.”

Sendo assim, constata-se que eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria a análise da legislação local aplicável à espécie (LC 11/1991 do Município de Marília) o que também inviabiliza o processamento do apelo extremo, nos termos da vedação contida na Súmula 280 do STF.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 05 de agosto de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 947.222 (913)ORIGEM : 200603990036765 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : CONFECÇÕES MAGISTER LTDAADV.(A/S) : KARINA CATHERINE ESPINA (261512/SP, 0026151/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA: SÚMULA N. 283 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ENCARGO: DECRETO-LEI N. 1.025/1969. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região:

“TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MULTA POR INFRAÇÃO A ARTIGO DA CLT. ALEGAÇÃO DE QUITAÇÃO PARCIAL. AUSÊNCIA DE PROVA A DEMONSTRÁ-LA. CUMULAÇÃO DOS ACESSÓRIOS DA DÍVIDA. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA TAXA SELIC. ENCARGO DE 20% (VINTE POR CENTO) DO DECRETO-LEI Nº 1.025/69. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. Alegação de quitação parcial do débito ora executado rejeitada, uma vez que a embargante não trouxe aos autos qualquer documento que comprove tal alegação. 2. As meras alegações, desacompanhadas de qualquer indício de quitação do débito executado, são insuficientes a ensejar a providência requerida nos presentes embargos. 3. O fato da empresa contribuinte alegar que esta passando por dificuldades financeiras em face dos reflexos negativos causados pela situação econômica do país, não é suficiente para excluir as penalidades impostas diante do atraso no pagamento. 4. A cumulação de juros e multa moratória na apuração do crédito tributário, prevista no § 2º, art. 2º, da Lei 6.830/80, é possível, tendo em vista a natureza jurídica diversa dos referidos acessórios. 5. Os juros de mora têm por objetivo remunerar o capital indevidamente retido pelo devedor e inibir a eternização do litígio, na medida em que representam um acréscimo mensal ao valor da dívida. O cálculo deve levar em conta o valor atualizado do débito, evitando-se, com isso, tornar inócua a sua cobrança. Seu termo inicial é a data de vencimento da obrigação. 6. A imposição de multa moratória objetiva penalizar o contribuinte em razão do atraso no recolhimento do tributo. 7. A correção monetária tem por objetivo a manutenção do valor real da moeda, em face do processo inflacionário, não tendo caráter sancionatório, devendo incidir sobre todos os componentes do débito. 8. É constitucional a incidência da taxa SELIC sobre o valor do débito exequendo, pois composta de taxa de juros e correção monetária, a partir de 1º de janeiro de 1.996. Inadmissível sua cumulação com quaisquer outros índices de correção monetária e juros, afastando-se, dessa forma, as alegações de capitalização de juros e de ocorrência de bis in idem. Precedentes: STJ, 2ª Turma, REsp. n. 462710/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 20.05.2003, DJ 09.06.2003, p. 229; TRF3, 6ª Turma, AC n. 2002.03.99.001143-0, Rel. Des. Fed. Mairan Maia, j. 30.04.2003, DJ 16.05.2003. 9. O encargo de 20% (vinte por cento) previsto no art. 1º do Decreto-Lei n. 1.025/69 e legislação posterior, é devido nas execuções fiscais promovidas pela União Federal, destinando-se a custear as

despesas com a cobrança judicial de sua Dívida Ativa, bem como a substituir a condenação da embargante em honorários advocatícios, quando os embargos forem julgados improcedentes. Em face das peculiaridades do processo executivo, a exigência não constitui violação à Carta Magna e a princípios constitucionais, processuais ou tributários. 10. Esse encargo substitui os honorários advocatícios no caso de improcedência dos embargos, sendo incabível a condenação em honorários na sentença, sob pena de se caracterizar bis in idem. 11. Apelação da União Federal provida. Apelação do embargante improvida” (fl. 132).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 141-145).2. No recurso extraordinário a Agravante alega ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 5º, inc. XXXV, e 192, caput, da Constituição da República.

Sustenta ser “a taxa Selic inconstitucional em seus aspectos formais e materiais e, tendo sido este vício reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça, não há mais que se discutir sua aplicabilidade aos débitos fiscais” (fl. 190).

Assevera que “a imposição do encargo arbitrado no Decreto-Lei n. 1.025/69 (…) representa, nos embargos, a condenação do devedor em honorários advocatícios, conquanto aquele não leva em consideração a complexidade da causa, o valor do débito, etc.” (fl. 190).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta e julgado prejudicado quanto à alegada inconstitucionalidade da taxa Selic, por estar o acórdão recorrido em harmonia com o decidido no Recurso Extraordinário n. 582.461, com repercussão geral reconhecida (fls. 218-219).

No agravo salienta-se “não h[aver] que se falar em ofensa por via reflexa” (fl. 226).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. A Agravante não impugnou a decisão agravada nem demonstrou,

de forma específica e objetiva, por que deveria ser superada (Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal). Assim, por exemplo:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, cabe à parte agravante impugnar todos os fundamentos da decisão agravada, o que não ocorreu no caso. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 765.870-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Plenário, DJe 21.3.2014).

“AGRAVO - OBJETO. Visando o agravo a fulminar a decisão que se ataca, as razões devem estar direcionadas de modo a infirmá-la. O silêncio em torno dos fundamentos consignados é de molde, por si só, a levar à manutenção do que assentado. Frente ao descompasso entre a decisão impugnada e as razões do agravo, este transparece como sendo meramente protelatório. AGRAVO - CARÁTER INFUNDADO - MULTA. Surgindo do exame do agravo a convicção sobre o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil” (AI n. 567.171-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.10.2006).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO (LEI Nº 12.322/2010) – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – RECURSO IMPROVIDO. - Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes” (ARE n. 808.798-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 27.6.2014).

6. Este Supremo Tribunal assentou ser a controvérsia sobre o encargo previsto no Decreto-Lei n. 1.025/1969 de natureza infraconstitucional. A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Assim, por exemplo:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. MULTA MORATÓRIA. CARÁTER NÃO-CONFISCATÓRIO. TAXA SELIC. LEGALIDADE. ENCARGO DE 20% DO DL Nº 1.025/69. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 10.02.2014. 1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada no acórdão de origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. 2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. 3. Agravo regimental conhecido e não provido” (RE n. 894.027-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 12.8.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE ENCARGO LEGAL (ART. 1º DO DECRETO-LEI N. 1.025/1969): MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 173

n. 882.423-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 9.5.2016).Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.7. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 958.295 (914)ORIGEM : 00745624520128050001 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - CASSIADV.(A/S) : MAURÍCIO CUNHA DÓRIA (16541/BA/)RECDO.(A/S) : JOSE PEREIRA DE MELOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão de Turma Recursal do Estado da Bahia, cuja ementa transcrevo:

RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. PLANO DE SAÚDE. AUMENTO DAS PRESTAÇÕES, EM RAZÃO DE MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. ABUSIVIDADE. NÃO DEMONSTRAÇÃO DE PREÇOS E AGRAVAMENTO DO CONTRATO. ONEROSIDADE RECONHECIDA. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU, QUE DEVE SER MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 46, DA LEI 9.099/95. RECURSO IMPROVIDO.

No recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, III, a, do permissivo constitucional, aduz-se violação dos artigos 5º, XXXV, XXXVI, LIV, LV e 93, IX, da Constituição da República, por ofensa aos princípios do acesso à justiça, do direito adquirido, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório e, ainda, por ausência de fundamentação das decisões judiciais.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre os temas discutidos nestes autos.

No exame do ARE-RG 837.318, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, DJe 25.03.2015 (Tema 798), decidiu-se que, em regra, não possuem repercussão geral as controvérsias decididas no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis da Lei 9.099/1995, que versem sobre matéria de revisão contratual (contrato de plano de saúde), revestida de simplicidade fática e jurídica, por inexistir questão constitucional a ser apreciada, como no caso dos autos.

Verifica-se também, que esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada no RE-RG 630.852, de relatoria da Ministra Rosa Weber, DJe de 31.05.2011 (Tema 381), e decidiu que se aplica o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) aos contratos firmados antes de sua vigência, de modo a não admitir aumento das prestações de plano de saúde em virtude do ingresso em faixa etária diferenciada, como a hipótese dos autos.

No julgamento do RE-RG 956.302, finalizado em 20.05.2016 (Tema 895), esta Corte entendeu pela inexistência de repercussão geral quando a invocação do princípio da inafastabilidade de jurisdição ocorre com fundamento em argumentos genéricos, demonstrando inconformismo com o deslinde legal dado ao feito por incidência das normas de direito processual civil, como ocorreu no caso dos autos.

Ademais, no exame do ARE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe de 1º.08.2013 (Tema 660), o Plenário do Supremo Tribunal Federal assentou que não há repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório é debatida sob a ótica infraconstitucional, uma vez que configura ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que torna inadmissível o recurso extraordinário, como no caso em exame.

Por fim, o julgar o AI-QO-RG 791.292, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe de 13.08.2010, o Plenário desta Corte assentou a repercussão geral do Tema 339 referente à negativa de prestação jurisdicional por ausência de fundamentação e reafirmou a jurisprudência segundo a qual o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

Ante o exposto, em vista dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal acerca dos temas suscitados neste recurso extraordinário com agravo, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 959.399 (915)ORIGEM : 50243683420134047000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA ALBERTINA SPERANDIOADV.(A/S) : PAULO CESAR BULOTAS (PR017958/)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo interposto contra decisão que, aplicando a sistemática da repercussão geral (CPC/1973, art. 543-B, § 3º), declarou parcialmente prejudicado o recurso extraordinário e, quanto às demais questões, inadmitiu-o sob as razões de que (a) eventual violação à Constituição Federal seria meramente reflexa; e (b) a análise da questão suscitada demandaria o reexame de matéria fático-probatória, incidindo o óbice da Súmula 279/STF.

No agravo, sustenta-se que (a) o Tema 793 é inaplicável ao caso dos autos; (b) todas as ofensas à CF/88 se deram de forma direta; e (c) a Súmula 279/STF não se enquadra à hipótese.

2. O Plenário do STF, no julgamento das Rcl 7.569 e 7.547, ambas da relatoria da Min. Ellen Gracie, assentou o entendimento de que não constitui juízo de admissibilidade do apelo a negativa de seguimento do recurso extraordinário, na origem, com base nos §§ 2º e 3º do art. 543-B do CPC/1973 e no art. 328-A do RISTF, de modo que se revela incabível o ajuizamento de reclamação ou a interposição do agravo do art. 544 do CPC/1973. Definiu-se, também, que o não encaminhamento do recurso a esta Corte não importa violação à Súmula 727/STF. Essa orientação foi reafirmada pelo Pleno quando do julgamento do AI 760.358-QO, Rel. Min. GILMAR MENDES (Presidente), DJe de 12/2/2010.

Entretanto, havendo decisão de admissibilidade do extraordinário com partes autônomas em que se aplica a sistemática da repercussão geral a apenas algumas delas, evidentemente não compete ao Juízo de origem a apreciação daquilo que for obstado por fundamentos diversos.

No caso dos autos, o TRF4 negou o processamento do recurso extraordinário, no que toca à legitimidade passiva da União, com base em precedente prolatado pelo Supremo Tribunal Federal sob a sistemática da repercussão geral. Quanto a esse ponto, não cabe irresignação para o STF.

Desse modo, o presente agravo apenas comporta conhecimento relativamente à inadmissão do extraordinário quanto às demais matérias ventiladas no apelo extremo.

3. Em relação a essas questões, o objeto deste recurso diz respeito a tema cuja repercussão geral foi reconhecida na análise do RE 566.471-RG, (Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Tema 6). Considerada a especial eficácia vinculativa desse julgado (CPC/1973, art. 543-B, § 3º), impõe-se sua aplicação, nos mesmos termos, aos casos análogos, como o dos autos.

4. Diante do exposto, conheço parcialmente do agravo e, nessa parte, determino o retorno do recurso à origem, para os fins do art. 543-B do CPC/1973.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 961.749 (916)ORIGEM : 00193940220034036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIARIO

FEDERAL NO ESTADO DE SAO PAULOADV.(A/S) : HELENICE BATISTA COSTA E OUTRO(S) (SP323211/) E

OUTRO(A/S)RECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃO: Vistos.O Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou provimento à

apelação e à remessa oficial, mantendo a sentença de 1º Grau que concedeu parcialmente a ordem no mandado de segurança, em acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PAGAMENTO DE VPNI E FUNÇÃO COMISSIONADA. CUMULATIVIDADE. IMPOSSIBILIDADE.

1. Nos termos da Lei nº 8.911/94 a cada ano no exercício de determinada função comissionada, o servidor incorporava o equivalente a 1/5 (um quinto) do valor da referida função, até o total de 5/5. Esta situação perdurou até o advento da Lei nº 9.527/97, que em seu artigo 15 extinguiu referida incorporação determinando que os valores já incorporados pelos servidores seriam pagos, a partir de 11 de novembro de 1997, sob a denominação de vantagem pessoal nominalmente identificada - VPNI.

2. A Administração passou a efetuar o pagamento do valor relativo à

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 174

VPNI cumulado com o valor integral do cargo em comissão efetivamente ocupado pelo servidor, o que, segundo o Tribunal de Contas da União implicava em erro (acórdão nº 582/2003 - PLENÁRIO), porquanto a Lei nº 9.421/96, que criou as carreiras dos servidores do Poder Judiciário, estabeleceu em seu art. 15, § 2º, que enquanto estivesse no exercício de função comissionada, o servidor não perceberia a parcela incorporada, salvo se tivesse optado pela remuneração do seu cargo efetivo.

3. O E. Conselho da Justiça Federal aplicou o entendimento do Tribunal de Contas da União, e determinou a suspensão do pagamento da VPNI cumulativamente com o valor integral do cargo em comissão, o que restou acatado pela Justiça Federal de Primeira Instância.

4. Apelações e remessa oficial que se nega provimento.”Os dois embargos declaratórios opostos contra esse acórdão foram

rejeitados.Irresignado, o autor, Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário

Federal no Estado de São Paulo - SINTRAJUD, interpôs simultaneamente recursos especial e extraordinário.

A União, por sua vez, interpôs, tão somente, recurso especial.A Vice-Presidente do Tribunal de origem negou seguimento a todos

os recursos. Os agravos interpostos por ambas as partes contra as decisões que

negaram seguimento aos recursos especiais não foram conhecidos pela Relatora no Superior Tribunal de Justiça.

O Sindicato autor interpôs agravo contra a decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário por ele manejado e a União também interpôs agravo “visando o regular processamento do recurso extraordinário da União.”

Por meio da decisão por mim proferida em 3 de junho de 2016 negou-se seguimento ao agravo do autor, sem, todavia, examinar o agravo manejado pela União.

Decido.Nada há para prover quanto ao agravo da União, uma vez que não

consta dos autos petição de recurso extraordinário interposto pela União cuja negativa de seguimento pudesse viabilizar a interposição do correspondente agravo, motivo pelo qual esse último não deve ser conhecido.

Ante o exposto, não conheço do agravo da União.Publique-se. Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 963.442 (917)ORIGEM : 200961820295375 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃO: O objeto deste recurso diz respeito a tema cuja existência de repercussão geral foi rejeitada por esta Corte na análise do RE 959.489 (de minha relatoria, Tema 909), por se tratar de questão infraconstitucional. Considerando que a decisão de inexistência de repercussão geral tem eficácia em relação a todos os recursos sobre matéria idêntica (art. 543-A, § 5º, do CPC/1973 c/c art. 327, § 1º, do RISTF), indefiro liminarmente o agravo.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 8 de setembro de 2016.

Ministro TEORI ZAVASCKIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 968.199 (918)ORIGEM : 10384110002498001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TARCISIO JOSE DE ANDRADE JUNIORADV.(A/S) : GUILHERME LOUREIRO MULLER PESSOA

(0061316/MG, 61316/MG, 187636/RJ)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE LEOPOLDINAADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART (99424/MG)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“SERVIDOR PÚBLICO – CONTRATO ADMINISTRATIVO – TEMPORÁRIO E A TÍTULO PRECÁRIO – FGTS – DIREITO AFASTADO -

A contratação de servidor público para exercer função pública

temporária para atendimento a interesse público na área da saúde, encontra amparo nas Constituições da República e Mineira e legislação Municipal, pelo que dispensado, não tem direito à percepção de fundo de garantia por tempo de serviço e nem à indenização de 40% relativa à despedida sem justa causa, já que tal direito é exclusivo dos trabalhadores da iniciativa privada, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho e àqueles contratados pela CLT, para ocupar cargo público, cujos contratos foram declarados nulos por ausência do prévio concurso público, excepcionados pela norma do art. 19-A, da Lei 8.036/90.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário sustenta-se violação do artigo 1º, incisos III

e IV, da Constituição Federal.Decido.Não merece prosperar a irresignação.No julgamento do mérito do RE nº 596.478/RR, transitado em julgado

após o não conhecimento dos segundos aclaratórios opostos, dos quais fui Relator, as questões postas sob o manto da repercussão geral foram definidas como tudo restou explicitado na sua ementa:

“Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade.

1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde que mantido o seu direito ao salário.

2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art. 37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados.

3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento.”Nos autos do RE nº 596.478/RR, apreciou-se a questão relativa à

constitucionalidade do art. 19-A da Lei nº 8.036/90, acrescido pela Medida Provisória nº 2.164-41, que assegura o direito ao FGTS à pessoa contratada pela Administração Pública sem a prévia realização de concurso público. O Tribunal, por maioria, entendeu que ante o reconhecimento de nulidade da contratação sem a prévia realização de concurso público, faz-se necessário reconhecer a existência de efeitos jurídicos residuais, qual seja, a necessidade de recolhimento da verba trabalhista.

In casu, depreende-se do acórdão recorrido que não houve o reconhecimento de nulidade da contratação temporária, razão pela qual a matéria não se assemelha àquela julgada em repercussão geral. Confira-se trechos esclarecedores:

“No que concerne ao direito ao FGTS, não há o direito pretendido, pois que se trata de contrato de natureza jurídico-administrativa e ou estatutária, não de natureza trabalhista e, a Administração se encontrava autorizada a firmá-lo, nos termos da Lei Local que autoriza a contratação temporária para atender a excepcional interesse público.

Anote-se que o primeiro contrato de trabalho foi determinado/autorizado pela Portaria nº 592/2004, para a contratação do apelante como médico plantonista, pelo prazo de 6 meses (fls. 09); as demais contratações que se seguiram foram todas autorizadas, após a verificação da necessidade temporária de excepcional interesse público e se fizeram mediante contratos escritos fundados no mesmo pressuposto.

Portanto, desde que havia no caso lei autorizadora da contratação e esta se deu amparada pelas circunstâncias excepcionais, para atender a necessidade temporária do serviço judiciário, perfeitamente válida, legal e legítima tal contratação, não havendo que se falar em sua nulidade.” (grifei)

Destarte, verifica-se que o Tribunal de origem, reconhecendo a inexistência de nulidade na contratação do recorrente, decidiu a lide amparado na legislação infraconstitucional pertinente. Assim, a afronta aos dispositivos constitucionais suscitados no recurso extraordinário seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que é insuficiente para amparar o apelo extremo.

Ademais, o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que se mostra incabível em sede extraordinária. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte. A propósito:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DESCABIMENTO. 1. Hipótese em que a resolução da controvérsia demanda a análise de cláusulas contratuais, bem como o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, procedimentos inviáveis nesta fase recursal. Incidência das Súmulas 279 e 454/STF. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.” (ARE nº 853.556/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 28/9/15).

No mesmo sentido, anotem-se as seguintes decisões monocráticas: RE nº 953.023/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 3/5/16; RE nº 882.691/SC, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 5/4/16; ARE nº 906.981/MS, Relator o Ministro Edson Fachin, DJe de 15/3/16.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 175

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 971.468 (919)ORIGEM : 00160615920098260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : JOSE ROBERTO GARCIAADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (eDOC 2, p. 92):

“Licença saúde – Policial Militar – Desconto do valor da gratificação ALE no período de afastamento para tratamento de saúde L.C. 994/06, art. 4º, § 6º – Improcedência da ação de cobrança da gratificação no período de afastamento – Recursos não providos.”

Os embargos de declaração foram rejeitados (eDOC 2, pp.108-111).No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, “a”, do

permissivo constitucional, aponta-se ofensa aos arts. 5º, X, LIV, LV e LVII; 37, caput e XV; e 93, IX, da Constituição Federal.

Nas razões recursais, sustenta-se, em suma, que “o ALE não é mera gratificação concedida aos policiais militares, mas verdadeiro aumento salarial. A partir da vigência da Lei Complementar nº 830/97, que concedeu o ALE a todos os policiais militares, indistintamente, essa verba perdeu o caráter de vantagem eventual e transitória. Tratando-se de nítido aumento salarial, o ALE integra o vencimento do recorrente e, não poderia ter sido descontado de seus vencimentos.” (eDOC 2, p. 145)

A Presidência da Seção de Direito Público do TJ/SP inadmitiu o recurso com base no óbice da Súmula 282 do STF (eDOC 2, p. 221).

É o relatório. Decido.A irresignação não merece prosperar.Inicialmente, quando do julgamento da apelação, o Tribunal de

origem asseverou que (eDOC 2, pp. 93-94):“O artigo 4º da Lei Complementar Estadual 994/2006 instituiu o

Adicional Operacional de Localidade, destinado aos ‘integrantes das carreiras da Polícia Militar do Estado de São Paulo que estejam exercendo suas atividades profissionais em Organização Policial Militar (OPM), classificadas em razão da complexidade das atividades exercidas e dificuldades de fixação do profissional, nos termos do artigo 2º da Lei Complementar nº 689, de 13 de outubro de 1992...’

(…)O artigo 6º da LC 994/06 dispõe que o Adicional Operacional de

Localidade – AOL será computado no cálculo das férias e décimo terceiro salário, ‘... não se incorporando aos vencimentos para nenhum efeito’. Finalmente, o artigo 4º, § 2º, da LC 994/06, com redação da LC 998/06, prevê a perda do direito ao adicional nas hipóteses de ‘afastamentos, licenças e ausências de qualquer natureza, salvo nos casos de faltas abonadas, férias, licença-prêmio, licença a gestante, adoção, gala, nojo e júri.’

Assim, não temo o autor direito ao recebimento da referida gratificação, ALE, no período em que esteve afastado para tratamento de saúde, sendo de rigor, pois, a manutenção da r. Sentença, tal como proferida.”

Como se depreende dos fundamentos do acórdão recorrido, eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria o exame da legislação local (Lei Complementar Estadual 994/2006) e o reexame de fatos e provas, o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, tendo em vista a vedação contida nas Súmulas 280 e 279 do STF.

Ademais, o Supremo Tribunal Federal já assentou a inexistência da repercussão geral quando a alegada ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da legalidade e dos limites da coisa julgada é debatida sob a ótica infraconstitucional. (ARE-RG 748.371,da relatoria do Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.08.2013, Tema 660 da sistemática da RG).

Por fim, no tocante à alegada afronta ao art. 93, IX, da C.F., verifica-se que o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, e enfrentou as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde os ora Agravantes.

Nesse sentido, ao julgar o AI-QO-RG 791.292, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 13.8.2010, o Plenário desta Corte assentou a repercussão geral do tema 339 referente à negativa de prestação jurisdicional por ausência de fundamentação e reafirmou a jurisprudência segundo a qual o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Publique-se. Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHIN

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.276 (920)ORIGEM : 50042294320134047006 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LUCIMARA MARIA MAURINA DO AMARALADV.(A/S) : GILBERTO RIBAS DE CAMPOS (20209/PR)INTDO.(A/S) : FUNDACAO FACULDADE VIZINHANCA VALE DO

IGUACU - VIZIVALIADV.(A/S) : RODRIGO BIEZUS (36244/PR, 42974-A/SC, 373491/SP)ADV.(A/S) : GIOVANI MARCELO RIOS (PR036084/)INTDO.(A/S) : IESDE BRASIL S/AADV.(A/S) : GIOVANNA COSTANTINO BESS (65828/PR)ADV.(A/S) : CRISTIANE DE OLIVEIRA AZIM NOGUEIRA (24456/PR)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. NEXO DE CAUSALIDADE: IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Paraná:

“Responsabilidade da União, do Estado do Paraná e da VizivaliNão há responsabilidade da União no presente caso, em face de seu

dever de fiscalização/supervisão do curso, não havendo nenhuma omissão punível ou atuação ineficiente da União relativamente às incorreções existentes no curso ofertado.

Neste ponto, cumpre esclarecer que a ré Vizivali é uma fundação municipal e não de instituição privada de ensino superior.

A respeito das instituições municipais de ensino superior, o art. 10, IV, da Lei n. 9.394/96, estabelece que incumbe aos Estados 'autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino'. Por seu turno, o art. 17, II, da referida lei esclarece que 'os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem (...) as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal'.

Sendo assim, não pode a União ser responsabilizada pelas faltas eventualmente cometidas pela instituição de ensino municipal que resultaram no não-reconhecimento, pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC, do curso superior oferecido à parte autora, e, consequentemente, tampouco pode ser responsabilizada por eventuais danos materiais ou morais decorrentes de referidos fatos.

A conclusão apontada parte do fato de que a União somente legisla acerca da matéria, em decorrência de suas atribuições constitucionais, não detendo sequer atribuição de fiscalizar a entidade.

Note-se, acerca da questão, que a União, no âmbito de suas atribuições constitucionais, é competente por legislar nos mais amplos setores, sendo evidente, porém, que isto não lhe atribui responsabilidade por todos os atos praticados entre particulares que envolvam estas matérias.

Dessa forma, na hipótese em tela, mesmo detendo a União competência regulatória sobre o ensino superior, não pode ser responsabilizada pelas consequências de quaisquer atos praticados pela instituição de ensino. Tampouco pode responder por supostos equívocos cometidos pelo Estado do Paraná, ao considerar a modalidade do curso fornecido como incluso dentro do sistema de ensino estadual, nem por eventuais omissões na fiscalização das instituições de ensino vinculadas a esse sistema.

Ainda, importante asseverar que a atuação da União, no particular, implementou-se mediante edição do Parecer n. 139/2007 do Conselho Nacional da Educação, em que simplesmente prestou esclarecimentos pertinentes à aplicabilidade da legislação federal que rege a matéria, especificamente quanto a poder ou não um Conselho Estadual de Educação autorizar Curso ou Programa de Educação Superior à distância, chegando à conclusão de que é competência do MEC promover os atos de credenciamento.

Agiu, dessa forma, em estrito cumprimento do dever legal, de modo que sequer poderia União ser a destinatária de uma ordem de expedição e/ou registro de diploma, não se podendo a esta ré atribuir ônus pela não expedição, uma vez que ela não é responsável por tal mister, conforme previsto nos arts. 48, § 1º, e 53, VI, ambos da Lei n. 9.394/96:

‘Art. 48. § 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 176

Nacional de Educação; (…) Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às

universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;Neste sentido é a posição da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal

da 4ª Região, para quem, 'o Estado do Paraná equivocadamente autorizou a Faculdade Vizivali a implementar o Programa Especial de Capacitação para a Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, invadindo competência privativa da União, motivo pelo qual os prejuízos resultantes de tal conduta não podem ser imputados à União. A Faculdade Vizivali admitiu e manteve a matrícula dos alunos 'professores voluntários ou estagiários', mesmo ciente de que não atendiam aos requisitos para a participação no Programa Especial, devendo ser responsabilizada pelo dano ocasionado. Hipótese em que a responsabilidade civil deve ser atribuída também ao Estado do Paraná, dada a sua incompetência para autorizar o oferecimento de curso na modalidade semipresencial e o fato de não ter apurado, num primeiro momento, a irregularidade da admissão dos voluntários e estagiários pela Faculdade para a participação no Programa Especial de Capacitação para a Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil. Demonstrado o dano, as irregularidades nas condutas da Faculdade Vizivali e do Estado do Paraná e o nexo entre as condutas e o dano, estas restam condenadas ao pagamento de indenização em favor da parte autora' (AC nº 5001400-91.2010.404.7007, 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Relator Juiz Federal Nicolau Konkel Junior, D.E., de 03/04/2014).

Dano moralCaracterizada a irregularidade das condutas do Estado do Paraná e

da Faculdade Vizivali e o nexo entre as condutas e o dano, há de ser reconhecido o dever de indenizar.

Quanto ao valor de indenização a título de danos morais, esta 'deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em enriquecimento indevido, com manifestos abusos e exageros, devendo o arbitramento operar com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida e às particularidades de cada caso' (REsp n. 246.258/SP, 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, Relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira).

Assim, deve ser mantido o valor da condenação em R$ 10.000,00 (dez mil reais), mas a obrigação de ressarcimento é do Estado do Paraná e da Vizivale, pro rata, e não da União.

Este valor se justifica em razão dos transtornos causados pela negativa de registro de seu diploma e pela frustração da expectativa de alcançar a titulação necessária para lecionar no ensino infantil” (doc. 53).

2. No recurso extraordinário o Agravante afirma ter a Turma Recursal contrariado o art. 36, § 6º, da Constituição da República.

Sustenta ter “credenci[ado] a Faculdade Vizivali regularmente, embasado no art. 87, § 3º, III, da LDB, no âmbito de um programa de capacitação especial, destinado a um público-alvo específico. Portanto, não usurpou competência da União. Em outras palavras, jamais usou de interpretação fraudulenta para trazer para si uma responsabilidade inexistente na lei” (fl. 9, doc. 58).

Assevera que “a situação descrita e delimitada na decisão recorrida aponta para ausência de causalidade adequada para imputação de danos ao Estado do Paraná, a teor do art. 37, § 6º, da CRFB” (fl. 10, doc. 58).

Requer “seja reformado o acórdão recorrido, condenando-se a União ao pagamento de indenização à parte autora” (fl. 10, doc. 58).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (doc. 70).

No agravo argumenta-se “discut[ir-se] somente a aplicação do art. 37, § 6º, da CF ao caso em comento. Em nenhum momento busca discutir[-se] legislação infraconstitucional” (fl. 8, doc. 74).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Agravante.5. No Recurso Extraordinário n. 780.489, interposto pelo Paraná,

admitidos os embargos de divergência por discutir-se naquele recurso se competente a justiça estadual ou federal para o exame daquele feito.

Na espécie em exame, não se discute a competência da Justiça Federal para processar e julgar a lide, por ser a União competente para legislar sobre diretrizes e bases da educação e para autorizar, reconhecer e credenciar cursos em instituições superiores, ainda que privadas.

6. Na espécie a responsabilidade do Agravante foi assentada pela Turma Recursal ao fundamento de que, “caracterizada a irregularidade das condutas do Estado do Paraná e da Faculdade Vizivali e o nexo entre as condutas e o dano, há de ser reconhecido o dever de indenizar” (fl. 5, doc. 53).

A pretensão do Agravante exigiria a análise do conjunto probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso extraordinário, como se tem na Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Em casos análogos aos autos, nos quais foram partes Estado do Paraná, Fundação Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – Vizivali, União e aluno daquela Instituição, o seguinte julgado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO DE ENSINO. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO DIPLOMA DE GRADUAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL DA UNIÃO. VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DO NEXO DE CAUSALIDADE. NECESSIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 279/STF. 1. O nexo de causalidade apto a gerar indenização por dano moral em face da responsabilidade do Estado, quando controversa sua existência, demanda a análise do conjunto fático-probatório dos autos, o que atrai a incidência da Súmula nº 279/STF que dispõe: ‘Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.’ 2. O recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional. 3. In casu, o acórdão recorrido assentou: ADMINISTRATIVO. APELAÇÕES. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ORIENTAÇÃO CONSOLIDADA NO STJ. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 543-C, § 7º, DO CPC. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ALINHAMENTO À JURISPRUDÊNCIA DO STJ. AÇÃO ORDINÁRIA - ENTREGA DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR SEMI-PRESENCIAL REALIZADO PELA FACULDADE VIZIVALI NO ÂMBITO DO PROGRAMA ESPECIAL DE CAPACITAÇÃO PARA A DOCÊNCIA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DA EDUCAÇÃO INFANTIL INSTITUÍDO PELO ESTADO DO PARANÁ. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRESCRIÇÃO - INOCORRÊNCIA. INVALIDADE DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO OUTORGADA PELO ESTADO DO PARANÁ - USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DA UNIÃO. PROGRAMA RESTRITO AOS PROFESSORES COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO - REALIZAÇÃO DO CURSO PELA PARTE AUTORA COM O PREENCHIMENTO DO REQUISITO SUBJETIVO - AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DA VIZIVALLI. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DEVIDA PELO ESTADO DO PARANÁ. SUCUMBÊNCIA - DISCIPLINA DA RELAÇÃO PROCESSUAL DA PARTE AUTORA COM AS RÉS UNIÃO E VIZIVALLI -DISCIPLINA DA RELAÇÃO PROCESSUAL DA PARTE AUTORA COM O ESTADO DO PARANÁ. PREQUESTIONAMENTO.’ 4. Agravo regimental DESPROVIDO” (RE n. 848.865-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 23.4.2015).

Nesse sentido, as seguintes decisões monocráticas: ARE n. 975.588, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 1º.8.2016; ARE 976.249, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe 1º.8.2016; ARE n. 970.837, de minha relatoria, DJe 28.6.2016; ARE n. 976.186, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 22.6.2016; ARE n. 976.191, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe 21.6.2016; ARE n. 976.193, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe 22.6.2016; ARE n. 976.246, de minha relatoria, DJe 28.6.2016; ARE n. 976.124, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe 30.6.2016; ARE n. 976.163, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe 15.6.2016; ARE n. 976.188, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe 15.6.2016; ARE n. 970.961, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe 17.6.2016.

Nada a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 5 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 975.898 (921)ORIGEM : 145150064387 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JOSE PILATO DE PAULAADV.(A/S) : JOSE PILATO DE PAULA (148275/MG)RECDO.(A/S) : ASSOCIACAO DE MORADORES DO GRANJEAMENTO

RURAL COLORADO-AMGRACOADV.(A/S) : FRANCIS JANE GAMA RIBEIRO (142388/MG)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO GERAL –

AUSÊNCIA DE CAPÍTULO PRÓPRIO NAS RAZÕES RECURSAIS – AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na interposição do extraordinário, não se observou a previsão do § 2º do artigo 543-A do Código de Processo Civil de 1973, introduzido mediante o artigo 2º da Lei nº 11.418, de 19 de dezembro de 2006. Deixou-se de aludir, em capítulo próprio nas razões recursais, à repercussão geral do tema controvertido, o que se mostra indispensável à valia do ato. O defeito formal é suficiente a obstaculizar a sequência do recurso.

2. Conheço deste agravo e o desprovejo.3. Considerada a fixação, no acórdão recorrido, dos honorários

advocatícios no percentual de 10% sobre o valor da causa, estabeleço os honorários recursais no patamar de 5% sobre o valor da causa, nos termos do artigo 85, § 11, do citado diploma legal. Tendo o agravante litigado sob o pálio da assistência judiciária gratuita, arcará com o ônus dos honorários caso ocorra a recuperação do poder aquisitivo no prazo de cinco anos.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 177

4. Publiquem.Brasília, 2 de setembro de 2016.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.113 (922)ORIGEM : 50095420220154047107 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SUPERMERCADO ZANINI LTDAADV.(A/S) : CESAR TOMASI (83242/RS)

Decisão: Trata-se de Petição 48.995/2016 na qual se requer a reconsideração de decisão monocrática na qual se determinou a devolução dos autos ao tribunal de origem, para adequação do art. 1.036, do CPC/15.

Sustenta-se que “o presente recurso debate o âmbito de incidência da contribuição do empregador, prevista no art. 195, I, “a”, e regulada pelo Art. 22 da Lei 8.212/91, estando, destarte, a presente questão dependendo da solução a ser adotada no Tema 20 (RE 565.160), e não no tema 908 (RE 593.068).” (eDOC 72, p. 2)

Não há o que prover.Ressalta-se que a jurisprudência do Plenário desta Corte tem se

orientado no sentido de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral.

Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 07.12.2011, AI-AgR 775.139, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 19.12.2011 e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço do sucedâneo recursal, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.294 (923)ORIGEM : 00080073520148260278 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : RAFAEL SGANZERLA DURAND (3594/AC, 10132A/AL,

A737/AM, 1873-A/AP, 26552/BA, 24217-A/CE, 27474/DF, 15112/ES, 28610/GO, 10348-A/MA, 131512/MG, 14924-A/MS, 12208/A/MT, 16637-A/PA, 211648-A/PB, 1301-A/PE, 8204-A/PI, 42761/PR, 144852/RJ, 856-A/RN, 4872/RO, 387-A/RR, 80026A/RS, 30932/SC, 642A/SE, 211648/SP, 4925/TO)

RECDO.(A/S) : MANOEL PEREIRA DE SOUZA FILHOADV.(A/S) : ANTONIO DE SOUZA (177953/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo:

“Ação de obrigação de fazer, c.c. indenização – Narrativa apresentada na exordial não afastada pelas provas existentes nos autos, mormente após a revelia do banco réu – Aplicação ao caso em tela do artigo 20 da Lei 9099/95 – Dano moral devidamente caracterizado por todos os transtornos causados ao consumidor, privado de utilizar seu dinheiro em decorrência de falha de equipamento do banco réu - Recurso do réu improvido” (fl. 91).

2. No recurso extraordinário o Agravante afirma ter a Turma Recursal contrariado os arts. 5º, incs. XXXVII e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta que “o devido processo legal é uma garantia do cidadão, constitucionalmente prevista em benefício de todos os cidadãos, assegurando tanto o exercício do direito de acesso ao Poder Público, como o desenvolvimento processual de acordo com normas previamente estabelecidas” (fl. 103).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de incidência das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal e de

ausência de ofensa constitucional direta (fl. 164).No agravo argumenta-se “presentes todos os requisitos de

admissibilidade do recurso extraordinário interposto” (fl. 170).Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Agravante.5. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação. Firmou-se na jurisprudência deste Supremo Tribunal:

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 21.5.1993).

6. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 748.371, (Tema n. 660), Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na alegação de contrariedade aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando necessário o exame da legislação infraconstitucional:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.611 (924)ORIGEM : 00071441320088260659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : SANEBAVI - SANEAMENTO BASICO VINHEDOADV.(A/S) : ELIANA ISRAELA NOGUEIRA DE MORAES (276775/SP)RECDO.(A/S) : MAURO DONIZETE ALVESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. ALEGADA OFENSA AO ART. 2º DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS NS. 282 E 356 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado:

“Pesem os argumentos expostos, os presentes embargos infringentes devem ser rejeitados.

Pelos motivos já expostos na r. sentença e sobretudo em respeito aos princípios constitucionais da economicidade, é forçoso reconhecer que inexiste interesse de agir, para justificar a reforma da decisão singular e o prosseguimento do processo de execução fiscal.

Destarte, no caso dos autos, analisando o proveito econômico almejado verifica-se, realmente, evidente descompasso entre o custo do processo e o valor da dívida, sendo imperativa a manutenção da r. sentença.

Não se trata de anistia ou remissão e também não se extingue o crédito tributário.

Respeitados os prazos prescricionais, a soma de créditos que atinja valor razoável poderá autorizar a propositura de nova ação de execução fiscal.

(…)Pelo exposto, REJEITO OS EMBARGOS INFRINGENTES opostos

pela AUTARQUIA MUNICIPAL SANEBAVI - SANEAMENTO BÁSICO DE VINHEDO, nos autos da execução fiscal movida contra MAURO DONIZETE ALVES, mantendo a sentença recorrida, por seus fundamentos” (fls. 46-47, e-STF).

2. O Agravante alega contrariado o art. 2º da Constituição da República.

Sustenta que o Tribunal de origem, ao “extinguir processo sem previsão legal, usurpou a competência do legislativo, além de ainda invadir a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 178

seara do poder discricionário do poder executivo” (fl. 60, e-STF).3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência

das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 5. Como assentado na decisão agravada, o art. 2º da Constituição da

República não foi objeto de debate e decisão prévios pelo juízo de origem, tampouco tendo sido opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento” (AI n. 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

Ainda que se pudesse superar esse óbice, situação inexistente na espécie, a pretensão do Agravante não prosperaria.

6. O Juízo de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua competência, nos seguintes termos:

“pelos motivos já expostos na r. Sentença (…) é forçoso reconhecer que inexiste interesse de agir, para justificar a reforma da decisão singular e o prosseguimento do processo de execução fiscal” (fl. 46, e-STF).

7. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 598.365-RG, Relator o Ministro Ayres Britto, o Supremo Tribunal Federal assentou inexistir repercussão geral quanto ao preenchimento dos pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de outros tribunais:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso elemento de configuração da própria repercussão geral, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608” (DJe 26.3.2010).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante. 8. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 13 de julho de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 978.876 (925)ORIGEM : 00102896520114036182 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO.

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A. IMUNIDADE RECÍPROCA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da Terceira Região:

“PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU - RFFSA. UNIÃO. SUCESSORA. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA IMUNIDADE RECÍPROCA - RE 599176 DO STF, COM REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO E REEXAME NECESSÁRIO PROVIDOS. - Inaplicabilidade do princípio da imunidade recíproca a débito de Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU devido pela extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Caberá à União, sucessora da empresa nos termos da Lei nº 11.483/2007, quitar o débito - (RE 599176, com repercussão geral - Relator Ministro Joaquim Barbosa). - Considerando o decidido pela E. Corte Superior, revejo meu anterior posicionamento, adotando a tese lá esposada, para considerar a União responsável tributário por sucessão da extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), devendo, portanto, quitar o

crédito de IPTU legitimamente constituído. - Após a assunção dos imóveis pela União Federal, não há que se falar em responsabilidade tributária, na medida em que, neste caso incidiriam as regras pertinentes à imunidade tributária recíproca. - O presente feito versa execução de tributos devidos antes da edição da aludida Medida Provisória, razão pela qual a imunidade não se aplica ao caso concreto. - Observados os critérios previstos no artigo 20 do Código de Processo Civil, notadamente o grau de zelo e o trabalho desenvolvido pelo patrono do recorrente, bem como o valor inicial da execução fiscal de R$ 198.154,79 (cento e noventa e oito mil, cento e cinquenta e quatro reais e setenta e nove centavos - fl. 19), fixo os honorários advocatícios em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devidamente atualizados. - Apelação e reexame necessário providos” (fl. 59).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 86-89).2. No recurso extraordinário a Agravante afirma ter o Tribunal de

origem contrariado os arts. 21, inc. XII, al. d, 150, inc. VI, al. a , § 2º e § 3º, 175 e 177 da Constituição da República.

Sustenta que “os mesmos bens que integravam o patrimônio daquela autarquia, e sobre os quais não haveria qualquer dúvida quanto à imunidade tributária, compuseram o acervo patrimonial da empresa estatal que a sucedeu, sendo, pois, inequívoca a afetação pública do patrimônio imobiliário da extinta RFFSA” (fl. 114).

Assevera que “a imunidade tributária recíproca deve ser reconhecida em favor do patrimônio da extinta RFFSA, que deve ser desonerada do pagamento do IPTU lançado e inscrito pelo município exequente, vez que sempre esteve sujeita ao regime jurídico de bem público” (fl. 115).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência das Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fl. 121).

No agravo, alega-se ter sido “o tema devidamente prequestionado pela União” (fl. 126).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 959.489, (Tema n.

909), Relator o Ministro Teori Zavascki, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na discussão sobre o preenchimento dos pressupostos necessários ao gozo da imunidade tributária recíproca pela Rede Ferroviária Federal S/A – RFFSA:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A (RFFSA). PREENCHIMENTO DOS PRESSUPOSTOS NECESSÁRIOS AO GOZO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (ART. 150, VI, A, DA CF/88). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. Possui natureza infraconstitucional a controvérsia relativa ao preenchimento, pela Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), dos pressupostos necessários ao gozo da imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a, da CF/88). 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 1.035 do CPC/2015” (DJe 18.8.2016).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.6. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 979.179 (926)ORIGEM : 201500828884 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MUNICIPIO DE RIACHUELOADV.(A/S) : FABIANO FREIRE FEITOSA (3173/SE)RECDO.(A/S) : EDILENE ANDRADE SANTOSADV.(A/S) : SERGIO TELES MATOS (2821/SE)

DESPACHO:Petição 47958/2016: a parte recorrida pede que seja certificado o

trânsito em julgado com a consequente remessa dos autos ao Tribunal de origem.

Tendo em conta que escoou o prazo legal para impugnação da decisão proferida, remeto o processo à Secretaria para que certifique o trânsito em julgado e, após, proceda à baixa imediata dos autos à origem.

Publique-se.Brasília, 06 de setembro de 2016.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 179

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 980.199 (927)ORIGEM : 00019886120134058201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ALAGOA GRANDEADV.(A/S) : ROBERTO GILSON RAIMUNDO FILHO (18558/PE)

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. FUNDEF. VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO - VMAA. COMPLEMENTAÇÃO PELA UNIÃO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. VIOLAÇÃO. INOCORRÊNCIA. AÇÕES PENDENTES NO STF. IRRELEVÂNCIA. EXTINÇÃO DO FUNDEF. EXIGIBILIDADE E EXEQUIBILIDADE DO TÍTULO NÃO ATINGIDAS. EXCESSO DE EXECUÇÃO NÃO COMPROVADA. ANUÊNCIA COM OS CÁLCULOS APRESENTADOS PELA CONTADORIA DO JUÍZO. FATO CONSUMADO. INEXISTÊNCIA. EFETIVO DANO. PROVA. DESCABIMENTO. PRECATÓRIO. VINCULAÇÃO A FUNDO DESTINADO À EDUCAÇÃO. COISA JULGADA. ADOÇÃO DA TÉCNICA DA MOTIVAÇÃO REFERENCIADA ("PER RELATIONEM"). AUSÊNCIA DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ENTENDIMENTO DO STF.

1. A controvérsia cinge-se aos valores concernentes ao repasse de verbas da União ao município pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF, com base no Valor Mínimo Anual por Aluno – VMAA.

2. A mais alta Corte de Justiça do país já firmou entendimento no sentido de que a motivação referenciada ("per relationem") não constitui negativa de prestação jurisdicional, tendo-se por cumprida a exigência constitucional da fundamentação das decisões judiciais. Adota-se, portanto, os termos da sentença como razões de decidir.

3. (...) "Inicialmente, cumpre destacar que, conforme outrora exposto, a União requereu sua citação através de manifestação às fls. 881/890. Caso tivesse vislumbrado alguma afronta ao devido processo legal (o que não figura na hipótese dos autos), ao invés de requerer sua citação, deveria ter se manifestado perante o juízo acerca de tal alegação. Porém, assim não procedeu, de tal forma que foi atendido o apelo da ora embargante, determinando-se sua citação, conforme decisão de fls. 903/904 dos autos do processo 0002794-09.2007.4.05.8201.

Logo, tendo sido oferecida liquidação de sentença por artigos perante o ora embargado e, posteriormente, sido solicitada a citação da União por ela mesma, praticando-se todo o procedimento legal cabível, não há que se falar em violação ao devido processo legal, muito menos em caso de nulidade. Ademais, ainda que assim não fosse, observa-se que, conforme dispõe o art. 243 do Código de Processo Civil, a decretação de nulidade não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. Portanto, a União, ao requerer sua citação, não pode vir posteriormente alegar que tal ato processual é passível de nulidade, até porque não houve sequer prejuízo para qualquer das partes."

4. (...) "No tocante à existência de ações semelhantes pendentes de julgamento no Supremo Tribunal Federal, há de se destacar que elas não afetam a execução do presente título judicial, em razão da ocorrência de seu trânsito em julgado. Por este motivo, não há como se acolher tal argumentação.

Em relação à inexequibilidade e inexigibilidade do título judicial, assevera a embargante que a causa de pedir não mais existe, haja vista que o depósito dos valores do título devem ser depositados numa conta vinculada ao FUNDEF e, em razão deste não mais existir, a sentença passa a ser não exequível e não exigível.

Ocorre que a sentença prolatada nos autos do processo 0002794-09.2007.4.05.8201 data de 18 de abril de 2008, ou seja, após o advento da Emenda Constitucional 53/2006 e da Medida Provisória 339/2006, que foi convertida na Lei 11.494/2007, que instituiu e regulamentou o FUNDEB. Portanto, o argumento de que não mais existe a causa de pedir, em razão de o FUNDEF ter sido extinto e o depósito dos valores deveria se dar na conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, não prospera, até porque não há esta expressa menção no texto da sentença.

Ademais, conforme expõe o próprio município embargado, a sentença enfrentou tal matéria ao mencionar que não haveria nenhum óbice legal para efeito de impedir a complementação da transferência dos recursos do FUNDEF em razão de ter sido o pedido inicial limitado ao período de fevereiro de 2007.

Quanto à ocorrência de excesso de execução, a União termina por se contradizer ao apresentar tal alegação, em razão de ter concordado com os cálculos apresentados pela Contadoria, conforme manifestação de fl. 891 dos autos do processo 0002794-09.2007.4.05.8201. Além disso, não prospera a alegação de que o cálculo do valor devido depende de demonstração documental das despesas realizadas pelo município, haja vista que a

liquidação por artigos da sentença já foi realizada, tendo a própria União concordado, repita-se, com os cálculos da Contadoria Judicial.

Por fim, também não prospera a alegação de existência de causa modificativa da obrigação, pois o que se observa é que a União, na verdade, com tal argumento, deseja que este juízo proceda a uma nova análise da matéria já transitada em julgado, o que não é possível em sede de embargos de execução, que visa tão somente analisar o real valor a ser executado."

5. Inexistência de fato consumado porquanto não há vinculação do repasse do mencionado fundo a certos estudantes, identificados/individualizados, mas a um critério objetivo de assegurar o financiamento da educação. Não se pode, portanto, alegar que os supostos estudantes beneficiários não mais estejam cursando o ensino fundamental para negar ao município o direito aos valores não repassados pela União a título de complementação.

6. Em respeito à coisa julgada descabem a necessidade do Município provar o efetivo dano pelo não repasse dos valores complementares do FUNDEF, bem como a necessidade de vinculação do precatório a fundo destinado exclusivamente à educação.

Apelação improvida.”Opostos embargos de declaração, foram desprovidos. No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, incisos

XXXVI, LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal, assim como artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Decido.A irresignação não merece prosperar.Não procede a alegada violação do artigo 93, inciso IX, da

Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. Anote-se que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral desse tema e reafirmou a orientação de que a referida norma constitucional não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente, ainda que sucintamente, as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (AI nº 791.292/PE-RG-QO, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 13/8/10).

Ademais, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário.

Confiram-se os seguintes julgados: “PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA REFERENTE AOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRECEDENTES . A discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada pertence ao plano infraconstitucional. Precedentes: AIs 587.396-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; 710.529-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; 765.612-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia; 767.968-AgR, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; e 733.272-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello. Agravo regimental desprovido” (AI nº 785.738/PE-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 24/2/11) (Grifo nosso).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRABALHISTA. 1. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. ACORDO HOMOLOGADO NA EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE À COISA JULGADA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 631.850/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 16/5/11).

Por fim, ao examinar o RE nº 636.978/PI, relatado pelo Ministro Presidente, esta Corte decidiu pela ausência da repercussão geral da controvérsia acerca da forma de cálculo do VMNA para definição do valor a ser repassado a título de complementação do FUNDEF.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 980.562 (928)ORIGEM : 00135662120118050000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DA BAHIAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : ANTONIO EDSON MEURRANHY LONGOADV.(A/S) : ANTONIO JOAO GUSMAO CUNHA (18347/BA)

DECISÃO:

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 180

Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. ATO OMISSIVO E ILEGAL DO EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA. CONCURSO PÚBLICO PARA PREENCHIMENTO DE CARGOS EFETIVOS DE ESCRIVÃO DE POLÍCIA DO QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA. EDITAL Nº. SAEB/001-97. PARECER DA DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA, PELA EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, NA FORMA DO ART. 6º, § 5º, DA LEI Nº. 12.016/2009 C/C ART. 267, INCISO IV, DO CPC, OU CONCESSÃO DA SEGURANÇA. MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO DENTRO DO PRAZO DECADENCIAL. REJEITADA A PRELIMINAR DE DECADÊNCIA. POSSUEM, EM TESE, DIREITO LÍQUIDO E CERTO, OS CANDIDATOS APROVADOS DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS DISPONIBILIZADAS NO EDITAL. EXISTÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. PRESENTES OS DEMAIS PRESSUPOSTOS E REQUISITOS PARA O EXAME DE MÉRITO DA IMPETRAÇÃO. IMPETRANTE APROVADO EM TODAS AS ETAPAS DO CONCURSO, INCLUSIVE NO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL. NOMEAÇÃO ANTERIOR DE CANDIDATOS. DIREITO LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO E POSSE.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 2º, 5º,

inciso XXXV, 37, caput, e incisos I, II, e IV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Decido. No que se refere a matéria constitucional prevista nos artigos 2º, 37,

caput, e inciso I, e 93, inciso IX, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objeto dos embargos declaratórios opostos pela parte recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, a jurisprudência desta Suprema Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

De outro lado, o voto condutor do acórdão atacado, a respeito da preterição do recorrido no concurso para o cargo de escrivão de polícia do Estado da Bahia, está assim fundamentado:

“Após aprovação em todas nas fases anteriores do referido concurso público, inclusive no curso de Formação Profissional, o impetrante Antônio Edson Meurranhy Longo obteve a colocação nº. 1793 (fls. 32/33 e 106/107).

(…) A preterição na ordem de classificação está demonstrada, posto que

foram realizadas nomeações para todas as 189 (cento e oitenta e nove) vagas disponibilizadas no edital em 07.05.1998, muito antes da convocação do impetrante para etapas intermediárias do certame.

(…)Em resumo, a preterição está caracterizada, porque todas as vagas

disponibilizadas no edital foram preenchidas, antes mesmo que o impetrante tivesse obtido nota e classificação final.

Ademais, pelos documentos que dos autos constam, e conforme discutido à exaustão neste Egrégio Tribunal Pleno, tem-se que, em razão de ausência da definição de linha de corte na redação do Edital SAEB/001-97, e como seria inviável ao Governo do Estado convocar de uma só vez todos os 7.440 (sete mil quatrocentos e quarenta) candidatos – inclusive por questões orçamentárias –, o fez de forma paulatina, fazendo com que milhares de participantes fossem convocados para as demais fases, inclusive para o Curso de Formação, quando, a princípio, seria estabelecida a nota final dos candidatos.

(…)Dessa forma, não restam dúvidas de que na hipótese em questão, a

Administração Pública desrespeitou o Edital do Concurso, não se podendo aceitar a classificação atribuída aos candidatos, pois não correspondem à classificação final consoante as regras do certame, mas mera classificação parcial, levando-se em consideração um universo restrito de candidatos que compõem as respectivas Turmas.”

Destarte, para ultrapassar o entendimento firmado no acórdão recorrido acerca da aprovação do candidato no certame, bem como no que se

refere à preterição de sua nomeação, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos e das cláusulas do edital do certame, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 454 desta Corte. A propósito, destaco os seguintes precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS. PUBLICAÇÃO DE NOVO EDITAL: ÁREA DE CONHECIMENTO DISTINTA. ALEGAÇÃO DE PRETERIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS DE EDITAL. SÚMULAS NS. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTRARAZÕES APRESENTADAS. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. IMPOSSIBILIDADE: ACÃO NA ORIGEM NÃO SUJEITA À FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE nº 952.741/RS-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 6/6/16).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONVOCAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DE TÍTULOS. PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS. PRETERIÇÃO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS DO EDITAL. ÓBICE DA SÚMULA 454 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (ARE nº 889.296/BA-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 30/5/16).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Recurso extraordinário. Processual Civil e Administrativo. Intimação. Nulidade. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Repercussão geral. Ausência. Concurso público. Preterição. Normas editalícias. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal. 2. Esse entendimento foi reafirmado no julgamento do ARE nº 748.371/MT, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 1º/8/13, sob o rito da repercussão geral. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame das cláusulas do instrumento convocatório do concurso público e do conjunto fático-probatório da causa. Incidência das Súmulas nºs 454 e 279/STF. 4. Agravo regimental não provido.” (ARE nº 737.932/PE-AgR, Segunda Turma, de minha relatoria, DJe de 11/6/16).

“DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONCURSO PÚBLICO. PRETERIÇÃO CONFIGURADA. SÚMULA 279/STF. PRECEDENTES. 1. O acórdão recorrido está alinhado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a contratação de pessoal com vínculo precário para o exercício de atribuições próprias do cargo efetivo, durante a vigência de concurso público, configura preterição dos candidatos classificados e gera a estes direito subjetivo à nomeação. Precedentes. 2. Para dissentir da conclusão firmada pelo Tribunal de origem no sentido de que houve, ou não, preterição dos candidatos aprovados no certame, seria necessário nova apreciação dos fatos e do material probatório constantes dos autos. Incidência da Súmula 279/STF. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 891.277/PI-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 15/9/15).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 980.624 (929)ORIGEM : 00102441620078260269 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Quinta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“RECURSOS OFICIAL E DE APELAÇÃO AÇÃO CIVIL PÚBLICA OBRAS DE ADAPTAÇÃO EM ESCOLA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO PARA ASSEGURAR ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS POSSIBILIDADE DEVER DO ESTADO INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 244 E 227, § 2º, AMBOS, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 280 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO E, TAMBÉM, DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS, FEDERAIS E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 181

ESTADUAIS. 1. É dever, não somente, mas, principalmente, do Órgão Governamental a realização de políticas públicas no sentido de garantir a inclusão de pessoas especiais na sociedade, capacitando-as para o exercício da cidadania, além de minimizar as dificuldades oriundas de problemas, físicos ou psíquicos, cumprindo, assim, um dos postulados fundamentais da República Federativa do Brasil, previsto no inciso III do artigo 1º da Constituição da República, que serve de inspiração a todo o ordenamento constitucional. 2. Inexistência de ofensa ao princípio da separação de poderes. 3. Precedentes deste E. Tribunal de Justiça. 4. Sentença de improcedência reformada. 5. Ação Civil Pública julgada parcialmente procedente, sem a fixação de honorários advocatícios em favor do Ministério Público. 6. Recursos oficial e de apelação parcialmente providos.”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 2º da

Constituição Federal. Opina o Ministério Público Federal, em parecer da lavra do

Subprocurador-Geral da República, Dr. Odim Brandão Ferreira, pelo “desprovimento do recurso extraordinário”.

Decido.A irresignação não merece prosperar, haja visa que o acórdão

recorrido está em perfeita conformidade com a orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, firmada no sentido de que o Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes, uma vez que não se trata de ingerência ilegítima de um Poder na esfera de outro. Sobre o tema, destaco os seguintes precedentes:

“DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS. MOBILIDADE REDUZIDA. ACESSO À ESCOLA PÚBLICA. EXECUÇÃO DAS ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. INADEQUAÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 28.7.2014. 1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no âmbito deste Supremo Tribunal Federal. 2. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. 3. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE nº 891.418/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 13/8/15).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. OBRIGAÇÃO DE FAZER: REFORMA DE ESCOLA EM SITUAÇÃO PRECÁRIA. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (RE nº 850.215/PB-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 29/4/15).

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Constitucional. Poder Judiciário. Determinação para implementação de políticas públicas. Melhoria da qualidade do ensino público. Possibilidade. Violação do princípio da separação dos poderes. Não ocorrência. Precedentes. 1. O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a Administração Pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais sem que isso configure violação do princípio da separação de poderes. 2. Agravo regimental não provido.“ (ARE nº 635.679/GO-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 6/2/12).

“DIREITO CONSTITUCIONAL. SEGURANÇA PÚBLICA AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROSSEGUIMENTO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE INGERÊNCIA NO PODER DISCRICIONÁRIO DO PODER EXECUTIVO. ARTIGOS 2º, 6º E 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. 2. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 559.646/PR-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 24/6/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SEGURANÇA PÚBLICA. LEGITIMIDADE. INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. OMISSÃO ADMINISTRATIVA. 1. O Ministério Público detém capacidade postulatória não só para a abertura do inquérito civil, da ação penal pública e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social do meio ambiente, mas também de outros interesses difusos e coletivos [artigo 129, I e III, da CB/88]. Precedentes. 2. O Supremo fixou entendimento no sentido de que é função institucional do Poder Judiciário determinar a implantação de políticas públicas quando os órgãos estatais competentes, por descumprirem

os encargos político-jurídicos que sobre eles incidem, vierem a comprometer, com tal comportamento, a eficácia e a integridade de direitos individuais e/ou coletivos impregnados de estatura constitucional, ainda que derivados de cláusulas revestidas de conteúdo programático. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 367.432/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 14/5/10).

Ante o exposto, conheço do agravo para, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 980.671 (930)ORIGEM : 4131866320148090113 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOCELINO DE SOUZA MOURA JUNIORADV.(A/S) : SERGIO MIRANDA DE OLIVEIRA RODRIGUES (29625/

GO, 4503/TO)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSRECDO.(A/S) : MOZART MEM DE SAADV.(A/S) : POLICARPO RODRIGUES DA CONCEICAO (14508/GO)

DECISÃO: O presente agravo (previsto e disciplinado na Lei nº 12.322/2010) foi deduzido extemporaneamente, eis que só veio a ser interposto em 22/02/2016, segunda-feira, data em que já se consumara o trânsito em julgado da decisão emanada do Presidente do Tribunal de origem.

A parte ora agravante foi intimada em 05/02/2016, sexta-feira. Desse modo, o termo final do prazo, para a oportuna interposição do recurso de agravo, recaiu no dia 15/02/2016, segunda-feira.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no ARE 639.846/SP, Red. p/ o acórdão Min. LUIZ FUX, reafirmou o enunciado constante da Súmula 699/STF, fazendo-o em votação majoritária (na qual fiquei vencido na honrosa companhia dos eminentes Ministros DIAS TOFFOLI e GILMAR MENDES), ocasião em que esta Corte enfatizou ser de cinco (05) dias o prazo para interposição de agravo, em processo penal, nos termos da Lei nº 8.038/90, não se lhe aplicando, em consequência, a norma inscrita no art. 544, “caput”, do CPC/1973, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010.

Em razão desse julgamento plenário, esta Suprema Corte fez prevalecer os precedentes que firmara no exame de idêntica questão (RTJ 167/1030 – RTJ 191/354-355 – RTJ 199/422, v.g.), de tal modo que ainda subsistia o art. 28 da Lei nº 8.038/90 – hoje expressamente revogado pelo CPC/2015 –, a significar, por isso mesmo, que, em matéria penal, quando da interposição do presente recurso, continuava a ser de cinco (e não de dez) dias o prazo para deduzir agravo contra decisão denegatória de processamento de recurso extraordinário interposto em sede penal.

Sendo assim, com ressalva de minha posição pessoal e observando o princípio da colegialidade, não conheço do presente agravo, por manifestamente intempestivo.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 981.024 (931)ORIGEM : 10067196520138260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : LUCINEA DOS SANTOS FREIREADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA CANALE (121188/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOVistos.Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu o

recurso extraordinário. A decisão agravada negou seguimento ao apelo extremo amparada, inclusive, nos seguintes fundamentos:

“(…)D’outro bordo, o fundamento utilizado para interposição somente

poderia ter sua procedência verificada mediante o reexame das provas colhidas no correr do feito. Incidente a Súmula 279 do Colendo Supremo Tribunal Federal.

Ademais, o fundamento utilizado para interposição somente poderia ter sua procedência verificada mediante o reexame de direito local. Atuante a Súmula 280 do Colendo Supremo Tribunal Federal.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 182

Decido.Esta Suprema Corte firmou o entendimento de que deve a parte

impugnar todos os fundamentos da decisão que não admitiu o recurso extraordinário, o que não ocorreu na espécie, uma vez que mantidas incólumes as motivações anteriormente reproduzidas, relativas à incidência das Súmulas nºs 279 e 280/STF.

Nesse caso, a jurisprudência de ambas as Turmas deste Tribunal, com amparo na norma do art. 544, § 4º, inc. I, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 12.322/10, é no sentido de não conhecer do agravo. Nesse sentido, os seguintes julgados: AI nº 488.369/RS-AgR, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 28/5/04; AI nº 330.535/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 21/9/01; ARE nº 637.373/MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/6/11; e ARE nº 704.986/PA-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 28/2/13, esse último assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO POPULAR. ESCOLHA DE CIDADE SEDE DE EVENTO DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL DE 2014. FUNDAMENTOS DO DESPACHO DENEGATÓRIO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO IMPUGNADOS. AGRAVO NÃO CONHECIDO. ART. 544, § 4º, I, DO CPC. SÚMULA 283/STF. A teor do art. 544, § 4º, I, do CPC e da Súmula 283/STF, não se conhece de agravo contra despacho negativo de admissibilidade de recurso extraordinário quando, lastreada a decisão agravada em múltiplos fundamentos, independentes e suficientes para obstar o processamento do apelo extremo, não foram esgrimidos argumentos tendentes a desconstituir todos eles. Não importa em ofensa ao princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição da República) a negativa de seguimento a recurso extraordinário, ou o não conhecimento de agravo, quando verificado o não-atendimento dos pressupostos extrínsecos ou intrínsecos de admissibilidade recursal, cuja observância pelas partes constitui verdadeira imposição da garantia constitucional do devido processo legal (art. 5º, LIV, da Lei Maior). Agravo regimental conhecido e não provido.”

Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 982.045 (932)ORIGEM : 20120020064725 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSRECDO.(A/S) : LEONI BRUNO DOS SANTOS RAMALHOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o ARE 848.107-RG/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, com a matéria veiculada no apelo extremo deduzido.

O tema objeto do recurso representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se ao “Termo inicial para a contagem da prescrição da pretensão executória do Estado: a partir do trânsito em julgado para a acusação ou a partir do trânsito em julgado para todas as partes” (Tema nº 788 – www.stf.jus.br – Jurisprudência – Repercussão Geral).

Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 1.040 do CPC/15.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 982.412 (933)ORIGEM : 199934000214440 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : DEDINI S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : DANIEL CORREA SZELBRACIKOWSKI (28468/DF)

DECISÃO: Vistos.

Trata-se de agravo da decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL – EMBARGOS À EXECUÇÃO – SETOR SUCRO-ALCOOLEIRO – REDISCUSSÃO DE MATÉRIA DECIDIDA NO PROCESSO DE CONHECIMENTO – COISA JULGADA.

1. O Superior Tribunal de Justiça e esta Corte têm entendimento firmado no sentido de que não é possível rediscutir, em sede de execução, matéria decidida em processo de conhecimento que formou o título executivo, sob pena de afronta à coisa julgada. (AgRg no AREsp 68469/DF; Relator Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA; PRIMEIRA TURMA, 24/04/2012; DJe 04/05/2012); (AgRg no AREsp 100722/SP; Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA; QUARTA TURMA, 20/09/2012; DJe 28/09/2012); (AC 1999.34.00.038716-2/DF; Numeração Única: 0038653-28.1999.4.01.3400; Relator DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE; TRF1; SEXTA TURMA, 18/11/2005; DJ 11/04/2006, P. 115)

2. Apelação a qual se nega provimento.”Opostos embargos declaratórios, não foram providos.Sustenta a recorrente, nas razões do recurso extraordinário, violação

dos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal. Decido.No que se refere ao artigo 93, inciso IX, da Constituição, apontado

como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pela parte recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte. Nesse sentido, destaca-se:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Prequestionamento. Ausência. Embargos de declaração que não trataram da matéria constitucional. Súmulas 282 e 356 do STF. 3. Ofensa aos princípios da legalidade e da prestação jurisdicional. Análise da legislação infraconstitucional. Precedente. 4. Revisão de cláusula contratual. Ofensa reflexa. Precedente. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 551.533/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 3/3/06).

Por outro lado, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ademais, para que se pudesse decidir de forma diversa do acórdão recorrido seria imprescindível a verificação dos limites subjetivos da coisa julgada, ao que não se presta o recurso extraordinário, pois demandaria o reexame da legislação infraconstitucional. Sobre o tema, anote-se a seguinte passagem do voto do Ministro Celso de Mello, Relator, proferido no julgamento do AI nº 452.174/RJ-AgR:

“Cabe não desconhecer, de outro lado, com relação à suposta ofensa ao postulado da coisa julgada, a diretriz jurisprudencial prevalecente no Supremo Tribunal Federal, cuja orientação , no tema, tem enfatizado que a indagação pertinente aos limites objetivos da res judicata traduz controvérsia que não se alça ao plano constitucional do desrespeito ao princípio de observância da coisa julgada , mas se restringe ao plano infraconstitucional , configurando-se , no máximo, ofensa reflexa à Constituição, o que não dá margem ao cabimento do recurso extraordinário ( RE 233.929/MG , Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei ).

Daí recente decisão desta Suprema Corte, que, em julgamento sobre a questão ora em análise, reiterou esse mesmo entendimento jurisprudencial:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO - POSTULADO CONSTITUCIONAL DA COISA JULGADA - ALEGAÇÃO DE OFENSA DIRETA - INOCORRÊNCIA - LIMITES OBJETIVOS - TEMA DE DIREITO PROCESSUAL - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - VIOLAÇÃO OBLÍQUA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO .

- Se a discussão em torno da integridade da coisa julgada reclamar análise prévia e necessária dos requisitos legais , que, em nosso sistema jurídico, conformam o fenômeno processual da res judicata , revelar-se-á incabível o recurso extraordinário, eis que , em tal hipótese, a indagação em torno do que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Constituição - por supor o exame, in concreto , dos limites subjetivos ( CPC , art. 472) e/ou objetivos ( CPC , arts. 468, 469, 470 e 474) da coisa julgada - traduzirá matéria revestida de caráter infraconstitucional , podendo configurar, quando muito , situação de conflito indireto com o texto da Carta Política, circunstância essa que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 183

torna inviável o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes . ( RTJ 182/746 , Rel. Min. CELSO DE MELLO) Mostra-se relevante acentuar que essa orientação tem sido

observada em sucessivas decisões proferidas no âmbito desta Suprema Corte ( AI 268.312-AgR/MG , Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - AI 330.077-AgR/RS , Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 338.927-AgR/RS , Rel. Min. ELLEN GRACIE - AI 360.269-AgR/SP , Rel. Min. NELSON JOBIM).

Sendo esse o contexto em que proferida a decisão em causa, não vejo como dele inferir o pretendido reconhecimento de ofensa direta ao que dispõe o art. 5º, XXXVI, da Carta Política, pois - insista-se - a discussão em torno da definição dos limites subjetivos ou objetivos pertinentes à coisa julgada qualifica-se como controvérsia impregnada de natureza eminentemente infraconstitucional, podendo configurar , no máximo, ofensa reflexa à Constituição, o que não dá margem a recurso extraordinário (RTJ 158/327 , Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei ) (DJ de 17/10/03). Por outro lado, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 983.225 (934)ORIGEM : 50082890720144047206 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SUPERAUTO DISTRIBUIDORA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIO LUIZ DE COSTA (25221/DF, 1658A/MG,

19758/PR, 54189A/RS, 5218/SC, 245959/SP)

Decisão: Trata-se de Petição 45.220/2016 na qual se requer a reconsideração de decisão monocrática na qual se determinou a devolução dos autos ao tribunal de origem, para adequação do art. 1.036, do CPC/15.

Sustenta-se que “o presente recurso debate o âmbito de incidência da contribuição do empregador, prevista no art. 195, I, “a”, estando, destarte, a presente questão dependendo da solução a ser adotada no Tema 20 (RE 565.160), não no tema 908 (RE 593.068).” (eDOC 8, p. 2)

Não há o que prover.Ressalta-se que a jurisprudência do Plenário desta Corte tem se

orientado no sentido de ser incabível recurso contra ato que aplica a sistemática da repercussão geral.

Nesse sentido, confiram-se: AI-AgR 778.643, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 07.12.2011, AI-AgR 775.139, Rel. Min. Cezar Peluso (Presidente), Plenário, DJe 19.12.2011 e MS-AgR 28.982, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe 15.10.2010.

Ante o exposto, não conheço do sucedâneo recursal, por ser manifestamente inadmissível, nos termos do art. 21, §1º, RISTF.

Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 984.629 (935)ORIGEM : 20140110722809 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEUZELI LINA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUISA HOFF (43262/DF)ADV.(A/S) : IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR (8735A/AL,

11555/DF, 31025/GO, 117278/MG, 11555-A/PB, 6057-

A/PI, 153885/RJ, 78892A/RS, 40868/SC, 299060/SP)RECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

Decisão: Vistos. Tratam-se de agravos interpostos contra a decisão que não admitiu

recursos extraordinários interpostos contra acórdão da 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL DIREITO ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE EXERCÍCIO TEMPORÁRIO DE ATIVIDADE PENITENCIÁRIA. GETAP. CARÁTER PROPTER LABOREM. PADRÃO REMUNERATÓRIO MÁXIMO. POSSIBILIDADE. FIXAÇÃO DE COTAS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA.

1.O direito ao recebimento de gratificações, porquanto se trate de verba de caráter transitório, está diretamente vinculado ao exercício das atribuições que lhes motivam a percepção, evidenciando o caráter propter laborem e, portanto, os valores a elas pertinentes somente são devidos ante o efetivo exercício.

2.A GETAP é transitória, sendo devida a todos os servidores que estão lotados há mais de seis meses no Sistema Penitenciário do Distrito Federal e que exerçam cargo efetivo cuja atribuição não abranja a atividade penitenciária, mas estão, de fato, prestando efetivamente o serviço dentro do Sistema Penitenciário do Distrito Federal.

3. Não há que se confundir o teto remuneratório previsto no art. 37, inc. Xl da Constituição Federal com os padrões remuneratórios para o pagamento da GETAP estabelecidos pelas Leis Distritais n°. 3.786/2006 e n°. 4.123/2008.

4. O pagamento da GETAP previsto na Lei Distrital n°. 5.190, de 25/09/2013, ao limitar os beneficiários ao número máximo de 156 servidores, viola o princípio da isonomia, já que exclui os servidores que excedem à referida quota o direito de receber a gratificação, ainda que estando lotados no mesmo local e submetidos ao mesmo regime de trabalho.

5. Recurso conhecido e parcialmente provido”Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. Distrito Federal, no seu apelo extremo, sustenta violação dos artigos

5º, inciso XXXV, 93, inciso IX, e 97 da Constituição Federal, assim como da Súmula Vinculante nº 10.

Deuzeli Lina de Oliveira e Outros, em seu recurso extraordinário, alega violação dos artigos 5º, caput, e 37, inciso XI, da Constituição Federal.

Decido.No que se refere ao recurso interposto pelo Distrito Federal, o

Plenário desta Corte, concluiu, no exame do RE nº 870.947/SE, Relator o Ministro Luiz Fux, pela existência da repercussão geral da matéria suscitada no presente recurso extraordinário, relativa à validade ou não, da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações impostas à Fazenda Pública segundo os índices oficiais de remuneração básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial - TR), conforme determina o art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009. Esse assunto corresponde ao tema 810 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do STF na internet.

Já no que concerne ao apelo extremo de Deuzeli Lina de Oliveira e Outros, a irresignação não merece prosperar, haja vista que as instâncias de origem decidiram a lide amparadas na legislação local pertinente, Leis Distritais nº 3.789/2006 e 4.123/2008. Assim, a afronta aos dispositivos constitucionais suscitados no recurso extraordinário seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que é insuficiente para amparar o apelo extremo. Ademais, o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que se mostra incabível em sede extraordinária. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. Sobre o tema:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público militar. Majoração de vencimentos. Lei nº 12.528/95. Efeitos financeiros. Legislação local. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. Precedentes. 1. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia com base na Leis nºs 12.528/95 e 12.590/96 do Estado do Ceará e nos fatos e nas provas dos autos. 2. O recurso extraordinário não se presta ao exame de matéria ínsita ao plano normativo local, tampouco ao reexame do conjunto probatório da causa. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. 3. Agravo regimental não provido” (RE nº 451.833/CE-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 1/8/12).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao apelo de Deuzeli Lina de Oliveira e Outros, e, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos referentes ao recurso extraordinário interposto pelo Distrito Federal ao Tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral.

Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 184: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 184

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.636 (936)ORIGEM : 200001000029455 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : GENITO FERZOLA CORREA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO JOSE CURY (07794/DF)

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da 2ª Turma Suplementar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA. POLICIAIS FEDERAIS. "ABATE-TETO". REMUNERAÇÃO DE MINISTRO DE ESTADO. GRATIFICAÇÕES. LEI 9.266/96. VANTAGEM FUNCIONAL. VANTAGEM DO ARTIGO 184, II DA LEI 1.711/62. CARÁTER PESSOAL. EXCLUSÃO DO TETO. LIMITAÇÃO.

1. O colendo Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento de que o art. 37, XI, da CF, com a redação dada pela EC nº 19/98, não é auto-aplicável, dependendo, para ter vigência, de ser regulamentada pela lei a que se refere o art. 48, XV, da Carta Magna, continuando em vigor a sistemática original da Carta Política de 1988. IV – Sendo os impetrantes Policiais Civis do extinto Território de Rondônia, integrantes de quadro de pessoal em extinção do serviço público federal vinculado ao Poder Executivo, devem ter como parâmetro remuneratório máximo a remuneração percebida por Ministro de Estado, nos termos do que dispõe a Lei nº 8.852/94, com a redação dada pela Lei nº 9.624/98.

2. As vantagens de caráter pessoal não se submetem ao teto remuneratório. Todavia, as gratificações previstas na Lei nº 9.266/99 – gratificação de risco - não constituem vantagem de caráter pessoal, porquanto são devidas, indistintamente, a todos os integrantes da Carreira Policial Federal, em razão do exercício do cargo. Assim, legítima a inclusão dos valores a elas correspondentes no redutor constitucional. Precedentes do colendo Supremo Tribunal Federal e desta Corte. (MS 200201334892, FELIX FISCHER, STJ - TERCEIRA SEÇÃO, DJ DATA: 28/04/2003 PG:00170.)

3. Orientação jurisprudencial desta Corte, do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a parcela relativa à vantagem prevista no inciso II do artigo 184 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, está excluída do denominado "abate-teto", por se cuidar de vantagem de natureza pessoal. (TRF – 1ª Região, AMS 9501143902, - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA – 9501143902, Relator JUIZ CARLOS MOREIRA ALVES, SEGUNDA TURMA, DJ 15/06/2000 P.19)”

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. No recurso extraordinário, sustenta-se violação do artigo 37, inciso XI,

da Constituição Federal e artigo 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o acórdão

recorrido está em sintonia com a jusrisprudência desta Suprema Corte que firmou o entendimento de que as vantagens pessoais estão excluídas da base de cálculo do teto remuneratório previsto no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal, com a redação da Emenda Constitucional nº 19/98, até a vigência da Emenda Constitucional nº 41/03. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. VANTAGENS PESSOAIS. TETO REMUNERATÓRIO. ART. 37, XI, NA REDAÇÃO DADA PELA EC 19/98. EXCLUSÃO. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as vantagens pessoais estavam excluídas do teto remuneratório vigente à época da Emenda Constitucional 19/98. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 606.114/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1º/2/11).

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENSÃO POR MORTE. TETO REMUNERATÓRIO. ARTS. 37, XI, DA CF/88. VANTAGENS PESSOAIS. EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. 1. Consoante a firme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, até o advento da EC 41/2003 (ainda que posterior à EC 19/1998), devem as vantagens pessoais ser excluídas do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Magna Carta. 2. O Supremo Tribunal Federal já pacificou entendimento de que a pensão por morte deverá corresponder ao valor da respectiva remuneração do servidor falecido, respeitados os limites previstos no art. 37, XI, da Constituição Federal. 3. Agravos regimentais a que se nega provimento” (RE nº 543.650/MA-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 14/12/10).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA REGULADA PELA EC 41/03. SÚMULA 359 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Os proventos regulam-se pela lei vigente ao tempo em que o servidor reuniu os requisitos da inatividade, ainda quando só requerida na vigência da lei posterior menos favorável. Súmula 359 do STF. II - Agravo regimental improvido” (RE n° 548.189/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 26/11/10).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL. TETO DE VENCIMENTOS. 1. A decisão agravada

fundou-se em precedente desta Suprema Corte (ADI 14), segundo o qual as vantagens pessoais devem ser excluídas do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da Constituição Federal. E, por não haver nos autos qualquer elemento sobre a natureza jurídica das gratificações em análise, impossível o seu exame na estreita via do recurso extraordinário. 2. Agravo regimental improvido” (RE nº 405.085-/DF-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 28/6/05).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.876 (937)ORIGEM : 00000956220104036304 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALCIR ALVES CRESPOADV.(A/S) : HILDEBRANDO PINHEIRO 168143 SP

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo interposto contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário interposto contra acórdão da 11ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal da Terceira Região – Seção Judiciária de São Paulo.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, caput e

inciso XXXVI, 40, 194, 195, caput e §5º, e 201, §1º, da Constituição Federal. Decido.O Tribunal de origem concluiu pela concessão do melhor benefício a

parte autora, amparado nos seguintes fundamentos:“(...) A situação é esdrúxula, porém, nada mais resta a fazer senão

prosseguir com o feito, analisando o mérito do recurso interposto, sendo que, ao final, será assegurado a percepção do melhor benefício.

O cerne da controvérsia posta no feito diz respeito à possibilidade de reconhecimento de período(s) laborado(s) como especial(is) em razão da exposição a agente agressivo ruído/calor.

A jurisprudência de há muito firmada em sede do Colendo Superior Tribunal de Justiça é favorável ao INSS, no sentido de que, por se tratar de agentes agressivos cuja medição depende de conhecimentos técnicos específicos, somente por meio da aferição e constatação via laudo técnico ambiental de exposição efetiva a níveis maiores do que aqueles fixados na legislação previdenciária como limites máximos de tolerância a cada agente agressivo arrolado é que é possível o reconhecimento de período(s) laborado(s) como especial(is).

Ou seja, há a necessidade de apresentação do laudo técnico ambiental (substituível pelo PPP após o advento da lei n. 9.528/97, conforme art. 58, §4º, da lei n. 8.213/91) para a comprovação da exposição a níveis de ruído/calor superiores aos respectivos limites máximos de tolerância, independe do período laborado.

(…) No caso em tela, onde a parte autora anexou ao requerimento

administrativo o formulário e laudo técnico ambiental (fls. 62/67 da exordial) dando conta da exposição efetiva, habitual e permanente, ao agente agressivo ruído em níveis superiores ao limite máximo de tolerância no período entre 10/06/1980 a 01/04/1986 (variável entre 90,7 e 116,7 dB(A)), tenho que o período deve ser reconhecido como especial.

Possível, ademais, a utilização do laudo técnico ambiental coletivo para a comprovação da exposição, pelo segurado, ao agente agressivo ruído em limite superior ao fixado pela legislação, uma vez que o formulário anexado especificou o local de trabalho do mesmo, o qual também consta de forma específica no levantamento ambiental realizado, permitindo o cotejo indubitável entre o informado no formulário e no laudo técnico ambiental.

(…) Computando-se como especial o período ora reconhecido em sede

recursal (10.06.1980 a 01.04.1986), com sua conversão em tempo comum, e acrescentando-se os demais períodos já reconhecidos pelo MM juízo a quo, verifico que, na DER, o segurado contava com tempo total de serviço de 35 anos e 21 dias (planilha ora anexada), razão pela qual faz jus à concessão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição integral, NB 145.161.785-0, com DER aos 13/04/2007.

Do exposto, DOU PROVIMENTO ao recurso inominado interposto, para: i) reconhecer como tempo especial o período laborado entre 10.06.1980 a 01.04.1986, em razão da exposição ao agente agressivo ruído, em níveis superiores ao limite máximo de tolerância então vigente; ii) determinar a conversão de tal período em tempo comum; iii) preenchidos os requisitos legais, conceder ao segurado o NB 145.161.785-0, a contar da DER, na modalidade integral.

Sem condenação nas custas e despesas processuais, bem como em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 185

honorários advocatícios. RMI e atrasados a serem calculados pela contadoria judicial, com

base nos parâmetros ora fixados, adotando-se os critérios fixados pela Resolução n. 267/13 do CJF e alterações posteriores, e observando-se o benefício já concedido no bojo da ação n. 0000780-44.2012.4.03.6128, para cotejo entre os dois e implantação do melhor benefício à parte, cessando-se o outro.”

Entretanto, as razões do recurso extraordinário estão dissociadas das premissas fáticas e jurídicas fixadas no acórdão recorrido, o que faz incidir na espécie a Súmula nº 284 desta Suprema Corte.

Nesse sentido, anote-se:Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e

Processual Penal. Estupro de vulnerável. Condenação. 3. Incidência das súmulas 282 e 356. 4. Alegação de violação aos princípios do contraditório e ampla defesa. Inexistência de repercussão geral da matéria (Tema 660). 5. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia (Súmula 284). 6. Pretensão de reanálise da instrução probatória (Súmula 279). 7. Ofensa indireta ao texto constitucional. 8. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 9. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE nº 945.624/SP, AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje de 12/4/16)

PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. NORMA DE CONTEÚDO PRINCIPIOLÓGICO, INCAPAZ DE INFLUIR NOS ESPECÍFICOS TEMAS TRATADOS NO ACÓRDÃO. SÚMULA 284 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. VEDAÇÃO. SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (ARE nº 878.544/RJ – AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Teori Zavascki, Dje de 2/12/15)

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 985.943 (938)ORIGEM : PROC - 00620463720084036301 - TRF3 - TURMA

RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PAULO SERGIO AUGUSTO DA FONSECAADV.(A/S) : HUMBERTO CAMARA GOUVEIA (268417/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da 6ª Turma Recursal da Seção Judiciária de São Paulo.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados. No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, caput,

incisos XXXV, XXXVI e LIV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal. Decido.Não merece prosperar a irresignação.No que se refere ao artigo 5º, incisos XXXV, XXXVI e LIV, da

Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, seria necessária a interpretação da legislação infraconstitucional (Lei n° 7.711/88 e MP n° 2.225-45/01), e dos fatos e provas que compõem a lide, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. A afronta ao texto constitucional, caso ocorresse, seria meramente reflexa ou indireta. Incidência, ademais, da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS-FENAPRF. EMBARGOS DO DEVEDOR. REAJUSTE DE 3,17% APÓS A EDIÇÃO DA LEI Nº 9.654/98. PERCENTUAL OBTIDO POR MEIO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2225-45/2001 E INCLUÍDO NA NOVA REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. ALEGAÇÃO DE OFENSA À COISA JULGADA. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CARTA MAGNA. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO VERIFICADA NA ESPÉCIE. VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF. INOCORRÊNCIA. REPERCUSSÃO GERAL NÃO

ANALISADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM O SEGUIMENTO DO APELO EXTREMO. DECISÃO QUE SE MANTÉM POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF). 2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: AI 503093 AgR, Relator: Min. Ellen Gracie, DJe- 11/12/2009; RE 421119 AgR, Relator: Min. Carlos Britto, DJ 11/02/2005; RE 402557 AgR, Relator: Min. Sepúlveda Pertence, DJe- 27/042007; RE 405745 AgR, Relator(a): Min. Marco Aurélio, DJe- 19/06/2009. 3. In casu, o Tribunal a quo ao consignar a inaplicabilidade do percentual de 3,17% sobre os vencimentos dos policiais rodoviários federais, tendo em vista o advento da Lei nº 9.654/98 que reestruturou a carreira da classe, fê-lo com enfoque exclusivo em dispositivos de índole infraconstitucional conforme se verifica às fls. 103/104, o que obsta a abertura da via extraordinária, porquanto a violação ao texto da Carta Magna, caso ocorresse na espécie, seria meramente reflexa ou indireta. 4. O direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, quando objeto de verificação de cada caso concreto acerca da ocorrência ou não de violação, não desafiam a instância extraordinária, posto implicar análise de matéria infraconstitucional. 5. O artigo 93, IX, da Constituição Federal resta incólume quando o Tribunal de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos, máxime o magistrado não estar obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, quando já tiver fundamentado sua decisão de maneira suficiente e fornecido a prestação jurisdicional nos limites da lide proposta. Precedentes desta Corte: AI 688410 AgR, Relator: Min. Joaquim Barbosa, DJe- 30/03/2011; AI 748648 AgR, Relator: Min. Dias Toffoli, DJe- 19/11/2010. 6. O acórdão recorrido assentou: Processual Civil. Embargos do devedor. Legitimidade ativa do Sindicato. Impossibilidade de aplicação do reajuste de 3,17%, concedido ao embargado policial rodoviário federal, depois da implantação da Lei 9.654, de 1998, levando em conta dito percentual ter sido concedido por meio de medida provisória, de n. 2225-45/01, e de ter o percentual sido incluído na nova reestruturação ou reorganização da carreira. A posição do STF é que a legitimidade dos Sindicatos para defender, em juízo, direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes de sua categoria é ampla, atingindo também a fase de execução. É o que se infere do julgado proferido pelo Pleno do STF, da relatoria do Min. Carlos Veloso: RE 210029, DJU-I 17 de agosto de 2007, p. 25. Precedentes da Terceira Turma. Provimento do recurso. (fl. 107). 7. Agravo Regimental desprovido” (AI nº 855.982/AL-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 2/10/12).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Administrativo. Reajuste de 3,17%. Lei 8.880/1997 e MP 2.225-45/2001. interpretação da legislação infraconstitucional. Precedentes. 3. Alegação de negativa de prestação jurisdicional. Decisão fundamentada, apesar de contrária aos interesses da parte. AI-QO-RG 791.292. 4. Alegação de violação aos postulados da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal e da coisa julgada. Ofensa reflexa. 5. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 6. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 852.505/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 13/3/12).

“SERVIDORES PÚBLICOS. VENCIMENTOS. CONVERSÃO EM URV. RESÍDUO DE 3,17%. LEI Nº 8.880/94, ARTS. 28 E 29. O Tribunal de origem lastreou seu entendimento na interpretação de diploma normativo do mesmo modo que o Supremo Tribunal Federal e outros órgãos do Poder Judiciário, Legislativo e do Ministério Público Federal o fizeram, em sede administrativa, admitindo como legítimo o resíduo de 3,17% para seus servidores. Portanto, para se chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido seria necessário analisar previamente os diplomas legais que regem a matéria, o que não é admissível em sede extraordinária, segundo entendimento assentado por esta Corte no sentido de que a ofensa à Constituição, para que viabilize a interposição do recurso extraordinário, há de verificar-se de forma direta e frontal, e não por via reflexa. Recurso não conhecido.” (RE nº 241.408/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2/5/00).

“Previdenciário. Arts. 28 e 29 da Lei nº 8.880/94. Resíduo de 3,17%. Fundamentação do RE deficiente (Súmula 284). Controvérsia infraconstitucional. Precedente. Ausência de prequestionamento (Súmulas 282 e 356). Regimental não provido” (AI nº 436.331/BA-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim, DJ de 12/8/03).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE n° 477.246/RJ, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe de 5/8/09; AI n° 730.673/MT, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 9/6/09, RE n° 498.985/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 10/8/07 e RE n° 525.727/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 15/3/07.

Ressalte-se, por fim, que não procede a alegada violação do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. Anote-se que o Plenário deste Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral desse tema e reafirmou a orientação de que a referida norma constitucional não exige que o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 186

órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente, ainda que sucintamente, as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (AI nº 791.292/PE-RG-QO, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 13/8/10).

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.126 (939)ORIGEM : AI - 00000365220168269000 - COLÉGIO RECURSAL

CENTRAL DA CAPITAL/SPPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : IVANIZE TADEU DOS SANTOSADV.(A/S) : ELIANA GALVAO DIAS (67961A/RS, 15941/SC,

83977/SP)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos. Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento na

alínea “a” e “c” do permissivo constitucional. Decido. A irresignação não merece prosperar. Verifico que o recorrente não indica nas razões do recurso

extraordinário qual o dispositivo constitucional teria sido violado pelo acórdão recorrido, limitando-se a manifestar sua irresignação contra o julgado. Assim, mostra-se inviável o apelo extremo. Nesse sentido, anote-se:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Não indicação dos dispositivos constitucionais violados. Incidência da Súmula nº 284 desta Corte. Precedentes. 1. O recorrente não indicou, nas suas razões recursais, os dispositivos constitucionais que, porventura, teriam sido violados pelo acórdão recorrido. Incidência da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo regimental não provido”(RE nº 590.336/RJ-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 22/8/12).

“AGRAVO REGIMENTAL. FALTA DE INDICAÇÃO DO dispositivo CONSTITUCIONAL TIDO POR violado. Não se conhece de recurso extraordinário no qual não se aponta o dispositivo constitucional tido por violado. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.864/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 16/2/07).

Ressalte-se, por fim, que não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no artigo 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, uma vez que não houve o arbitramento de honorários sucumbenciais pela instância de origem.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.514 (940)ORIGEM : RECURSOS - 05259463020154058013 - TRF5 - AL -

TURMA RECURSAL ÚNICAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : AGNALDO DE MELOADV.(A/S) : MARIA ELIANAI DE LIMA SILVA (10279/AL)ADV.(A/S) : ELIS VIRGINIA DE LIMA SILVA (12966/AL)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário no qual se alega contrariedade aos artigos 40, caput, 194, caput, 195, caput e inciso I, “a”, e 201, §11, da Constituição Federal.

Anote-se parte da ementa do acórdão recorrido:“TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA. PSS. GACEN. GRATIFICAÇÃO PAGA EM DECORRÊNCIA DO LOCAL DE TRABALHO. NÃO INCIDÊNCIA LEGALMENTE QUALIFICADA. JURISPRUDÊNCIA DA TNU. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. CONFIRMAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO (...)”

Decido.A irresignação merece prosperar em parte.No que se refere aos artigos 194, caput, 195, caput e inciso I, “a”, e

201, §11, da Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos

de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem acerca da análise da incidência de contribuição previdenciária referente aos valores pagos a título de GACEN, seria necessário o reexame de legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 10.887/04). Assim, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental. 3. Direito Administrativo. Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias – GACEN. Incidência de contribuição previdenciária. 4. Natureza da verba. Matéria de índole infraconstitucional. Ofensa reflexa. 5. Pedido de uniformização. Turma Nacional de Uniformização. Análise de direito federal. 6. Decretação de nulidade de atos processuais. Impossibilidade. Requerimento pela parte que lhe deu causa. Art. 243 do CPC. 7. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 837.277/PE-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 17/3/15 – grifei).

“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GACEN. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO CONSTITUCIONAL IMEDIATA. A Corte tem se orientado no sentido de que a controvérsia sobre a natureza jurídica da gratificação recebida pelo servidor, para o fim de determinar a incidência da contribuição previdenciária, demanda o reexame da legislação local (Súmula 280/STF) . Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 828.747/PE-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 14/11/14 – grifei).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE COMBATE E CONTROLE DE ENDEMIAS – GACEN. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA. OFENSA REFLEXA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, nos termos da Súmula 356 do STF. II - A jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que a discussão a respeito do caráter indenizatório ou não de determinada verba, para fins de incidência de imposto de renda, situa-se em âmbito infraconstitucional. Precedentes. III – Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n° 800.703/PE-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 27/5/14).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. NATUREZA JURÍDICA DA GRATIFICAÇÃO DE LOCOMOÇÃO. ANÁLISE DE NORMAS LOCAIS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n° 743.981/RJ-ED, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 7/6/13).

Com razão a recorrente, entretanto, na parte do agravo que impugna a multa aplicada no despacho de inadmissibilidade do recurso extraordinário. Ambas as Turmas da Corte já assentaram que “o exame da admissibilidade levado a efeito pelos tribunais inferiores tem natureza provisória e deve cingir-se à análise dos pressupostos genéricos e específicos de recorribilidade do extraordinário” (AI nº 417.007/SP-AgR-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 1/2/08). No mesmo sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FIXAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA AO EXERCER O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. A multa por litigância de má-fé deve ser imposta por aquele que detém o juízo definitivo de admissibilidade do recurso. O exame da admissibilidade levado a efeito pelos tribunais inferiores tem natureza provisória e deve cingir-se à análise dos pressupostos genéricos e específicos de recorribilidade do extraordinário. Embargos de declaração acolhidos para excluir a multa imposta pelo Tribunal de origem”(AI nº 414.648/RS-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 23/2/07).

“Embargos de declaração recebidos apenas para afastar a multa aplicada no juízo de admissibilidade do extraordinário, objeto que foi do agravo de instrumento” (AI nº 399.460/SP-AgR-ED, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 9/5/03).

Ante o exposto, dou parcial provimento ao agravo para tão-somente afastar a multa por litigância de má-fé fixada na decisão agravada (documento eletrônico nº 20).

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.818 (941)ORIGEM : 024074714120138090039 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 187

RELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE ANHANGUERAADV.(A/S) : THADEU BOTEGA AGUIAR (31168/GO)RECDO.(A/S) : GABRIELE DE SOUSA CUNHAADV.(A/S) : ROBERTO VAZ GONCALVES (15859/GO)

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, assim ementado, na parte que interessa:

“DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCESSÃO DE BOLSA UNIVERSITÁRIA GARANTIDA EM LEI MUNICIPAL. APTIDÃO DA PEÇA INICIAL. DECADÊNCIA AFASTADA. SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO AGENTE COATOR DIRETO. MANDAMUS IMPETRADO EM DESPROVEITO DE PREFEITO MUNICIPAL. TEORIA DA ENCAMPAÇÃO APLICÁVEL. SENTENÇA EXTRA PETITA NÃO CONFIGURADA.”

Decido.Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o recorrente não

indica nas razões do recurso extraordinário qual o dispositivo constitucional teria sido violado pelo acórdão recorrido, limitando-se a manifestar sua irresignação contra o julgado. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. FALTA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL TIDO POR VIOLADO. Não se conhece de recurso extraordinário no qual não se aponta o dispositivo constitucional tido por violado. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.864/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 16/2/07).

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. QUESTÃO CONSTITUCIONAL: NÃO-INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS TIDOS POR VIOLADOS. I. - Inatacados os fundamentos da decisão agravada, torna-se inviável o recurso. Precedentes. II. - O recurso extraordinário é inviável se a questão constitucional não é posta com clareza, com a indicação expressa das normas constitucionais que se dizem ofendidas. III. - Agravo não provido” (AI nº 527.232/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 23/8/05).

Ademais, no caso em tela o voto condutor do acórdão atacado consignou expressamente que, in verbis:

“Na hipótese que hora se cuida, a impetrada instruiu a inicial com os documentos tendentes a demonstrar a pretensão que reputa violada, ou seja, com as chamadas provas pré-constituídas.

De tal sorte, a alegação de que audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Vereadores suspendeu provisoriamente a concessão de novas bolsas de estudo não desnatura a liquidez e certeza do direito vindicado.

A audiência pública, instrumento de democracia que possibilita um diálogo social com os cidadãos, almeja a busca de alternativas para a solução de problemas de interesse público, não possuindo poder normativo. Sobremaneira, o ali decidido não supera, per si, o disposto em lei municipal.

Neste viés, a titularidade, a certeza e liquidez do direito estão perfeitamente respaldadas pelas Leis Municipais nº 557/2006 e 605/2009”.

Nesse caso, para superar o entendimento firmado pelo Tribunal de origem seria necessário o reexame da legislação infraconstitucional pertinente e do conjunto fático-probatório dos autos, o que foge do campo do recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280/STF.

Ressalta-se, por fim, que não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no artigo 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, uma vez que não houve o arbitramento de honorários sucumbenciais pela Corte de origem.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 23 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.896 (942)ORIGEM : AC - 10702110679124003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : WILSON FONTINELLE SOARESADV.(A/S) : ALESSANDRO ALBERTO PEREIRA (80187/MG)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO. CONTRATO TEMPORÁRIO. ADICIONAL DE LOCAL DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA

CONSTITUCIONAL DIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO – ADMINSITRATIVO – AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – CONTRATO TEMPORÁRIO – PRORROGAÇÕES SUCESSIVAS – ADICIONAL DE LOCAL DE TRABALHO – DIREITO RECONHECIDO – ENCARGOS SOBRE OS VALORES NÃO PAGOS – APLICAÇÃO DA LEI N. 11.960/09 – SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA RECURSO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.

1- O agente penitenciário temporariamente contratado faz jus ao recebimento do adicional de local de trabalho, pelos índices estabelecidos na Lei Estadual nº 11.717/1994.

2- Até a vigência da Lei Estadual n. 21.333/2014 faz jus o agente penitenciário contratado temporariamente ao recebimento do adicional de local de trabalho, pelos índices estabelecidos na Lei Estadual nº 11.717/1994. Precedentes desta Corte.

3- Recurso parcialmente provido” (doc. 5).2. O Agravante alega contrariados os arts. 37, inc. IX e 39, § 3º, da

Constituição da República.Argumenta que, “a qualidade de servidor público não alcança todos

aqueles que prestem serviço ao Poder Público, mas especificamente os que sejam ocupantes de cargo pertencente aos quadros estatais, pelo que, não se pode garantir aos detentores de função pública, contratados por prazo determinado, os mesmos direitos conferidos aos efetivos.

Impende seja reconhecido que esse entendimento implicaria criação de uma outra forma de ingresso no serviço público diversa daquela prevista na Constituição, incorrendo em violação ao artigo 37, II, da Constituição da República de 1988.

(…)Enfim, o deslinde da questão posta passa pelo reconhecimento de

que o Recorrido não ocupava cargo efetivo na estrutura administrativa do Estado de Minas Gerais, vez que foi tão somente contratado temporário, com previsão do valor total do contrato de e a forma de pagamento.

Adite-se outrossim que é fato incontroverso o de que a lei estadual que criou o adicional de local de trabalho, não os deferiu aos ocupantes da carreira de agente penitenciário” (doc. 6).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob os fundamentos de incidência das Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal (doc. 8).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Agravante.5. A apreciação do pleito recursal demandaria a análise da legislação

infraconstitucional aplicável à espécie (Lei estadual n. 11.717/1994 e Decreto estadual n. 45.870/2011). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide a Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO. CONTRATO TEMPORÁRIO. ADICIONAL DE LOCAL DE TRABALHO. LEI ESTADUAL 11.717/1994. REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. MATÉRIA DIVERSA DA TRATADA NO ARE 646.000 (TEMA 551). 1. Nos termos da orientação sedimentada na Súmula 280 do STF, não cabe recurso extraordinário quando a verificação da alegada ofensa à Constituição Federal depende de análise prévia da legislação infraconstitucional pertinente à matéria em debate. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 918.037-AgR, Relator o Ministro Edson Fachin, Primeira Turma, DJe 9.12.2015).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Adicional de periculosidade. Agentes penitenciários estaduais remunerados por subsídio. 3. Leis 5.247/1991, 6.772/06 e 6.906/2008 do Estado de Alagoas. 4. Análise da legislação local e revolvimento do conjunto fático-probatório. Incidência das súmulas 279 e 280. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n. 835.578-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 8.6.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REGULAMENTAÇÃO ESTADUAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição faz-se necessário analisar as normas infraconstitucionais locais pertinentes ao caso (Decreto estadual 10.214/2002 e Lei estadual 1.068/2002), o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. Precedentes. II Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n. 780.761-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 3.6.2014).

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.6. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 188: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 188

Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 986.901 (943)ORIGEM : ARE - 00062812720118260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOSELIA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES (176385/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

LICENÇA-PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA: CONVERSÃO EM PECÚNIA. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL INATIVA — CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO EM PECÚNIA —TETO REMUNERATÓRIO —NÃO INCIDÊNCIA — Não se tratando de acréscimo patrimonial, mas de verba de natureza indenizatória, não há se falar de incidência do redutor previsto nos artigos 37, XI, da Constituição Federal (EC n° 41/03), e 115, II, da Constituição Estadual — Previsão do artigo 43, § P, da Lei Complementar n° 1.059/08. Recurso improvido” (Vol. 2 – fl. 208).

2. A Agravante alega contrariado o art. 37, inc. XI, da Constituição da República.

Argumenta que, “ainda que se considere a conversão da licença-prêmio como verba indenizatória, equivocada se mostra a interpretação dada ao § 11 do artigo 37 da CF (…).

Pois bem: decorre da norma constitucional em apreço que as parcelas de caráter indenizatório não podem ser somadas com os vencimentos ou proventos, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI, do "caput" do art. 37. Vale dizer, as parcelas indenizatórias devem ser pagas integralmente, independentemente do valor da remuneração ou dos proventos.

Sucede que a Administração está cumprindo estritamente o comando emanado da referida norma. Assim, o recorrente receberá a conversão de suas licenças-prêmio sem somar-se aos seus proventos para efeito de redutor constitucional. Ou seja, o mesmo fará jus a seus proventos mais o valor decorrente da conversão de suas licenças em pecúnia.

Em verdade, o inconformismo autoral reside na base de cálculo da conversão de cada parcela da licença-prêmio em pecúnia. Realmente, pretende ignorar a base de cálculo atual, fazendo prevalecer a remuneração anterior à instituição do subteto” (Vol. 2 – fl. 216-227).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de que “os argumentos expendidos não são suficientes para infirmar as conclusões do v. aresto combatido que contém fundamentação adequada para lhe dar respaldo, tampouco ficando evidenciado o suposto maltrato à norma constitucional enunciada” (vol. 2 – fl. 249).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. O Tribunal de origem decidiu:“A aposentadoria sem o usufruto de licenças-prêmio já adquiridas

gera para o servidor o direito ao recebimento do benefício, convertido em pecúnia. Tratando-se de mera reposição do patrimônio do servidor, não há que se falar em acréscimo, evidenciando-se o caráter indenizatório do benefício.

Nesse sentido, já decidiu este Egrégio Tribunal de Justiça, em acórdão relatado pelo Des. Evaristo dos Santos, cujos fundamentos adoto como razões de decidir:

‘Apresenta-se o autor como Agente Fiscal de Rendas inativo, sofrendo redução no pagamento de vantagem em face de limite estabelecido em Decreto (art. 1º do Decreto Estadual nº 48.407 de 06.01.04), decorrente da EC nº 41/03. Pleiteia indenização relativa aos dias de licença-prêmio não gozados em atividade, sem incidência do limite previsto pela redação do art. 115, XII, da Constituição do Estado e do art. 37, XI, da Constituição Federal.

Acolhida a pretensão, recorreu a FESP, sem razão, contudo.Como já se decidiu nesta Eg. 6ª Câmara de Direito Público, em feito

idêntico:‘A controvérsia cinge-se em definir se a licença-prêmio em pecúnia

sofre a limitação instituída pela EC nº 41/03. O artigo 43, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 1.059/08 concede ao agente fiscal de rendas, por ocasião de sua aposentadoria, a possibilidade de converter em pecúnia os períodos de licença prêmio não usufruídos enquanto esteve na atividade (…).

O artigo 37, XI, da Constituição Federal, alterado pela EC 41/03, idêntica disposição do art. 115, XII, da CE, por sua vez, instituiu o redutor salarial denominado teto ou subteto, que estabeleceu que as remunerações, os subsídios, os proventos, as pensões e outras espécies remuneratórias dos servidores públicos estaduais, no âmbito do Poder Executivo, não podem exceder, nos Estados da União, o limite do valor do subsídio mensal recebido pelo Governador do Estado.

Todavia, o pagamento da conversão em pecúnia de blocos aquisitivos da licença-prêmio não usufruída, em razão da aposentadoria tem caráter indenizatório, e não natureza remuneratória' (grifei - AC nº 0.029.521-79.2010.8.26.0053 - v.u. j. de 21.11.11 Rel. Des. REINALDO MILUZZI).

Com efeito, não é o caso de 'conversão em pecúnia das licenças prêmio...' (fls. 129), mas de devida indenização de natureza compensatória, prevista pelo art. 43, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 1.059/08, na tentativa de ressarcir o Autor pelo dispêndio de sua energia laboral, quando não exercido seu direito de descanso por fruição dos dias de licença-prêmio adquiridos (180 dias fls. 25).

(…)Traga-se, a propósito, a dicção do artigo 37, §11, da Constituição

Federal, donde se conclui a inaplicação do 'teto' às parcelas de natureza reparatórias (…)’.

Ante o exposto, nega-se provimento ao recurso, para que subsista a r. sentença por seus próprios fundamentos” (vol. 2 – fl. 213).

A apreciação do pleito recursal demandaria análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei Complementar estadual n. 1.059/2008). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Incide na espécie a Súmula n. 280 deste Supremo Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇA-PRÊMIO CONVERTIDA EM PECÚNIA. INCIDÊNCIA DO TETO ESTADUAL. NATUREZA DA VERBA. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 280 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (ARE n. 817.493-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 11.2.2016).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. FISCAL DE RENDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. LICENÇA-PRÊMIO CONVERTIDA EM PECÚNIA. INCIDÊNCIA DO TETO ESTADUAL. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO NA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 1.059/2008. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 906.471-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 21.10.2015).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. LICENÇA-PRÊMIO CONVERTIDA EM PECÚNIA. NATUREZA INDENIZATÓRIA. INCIDÊNCIA DO TETO ESTADUAL. CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. 1. A licença-prêmio não usufruída e convertida em pecúnia, quando sub judice sua natureza jurídica, posto controvérsia infraconstitucional não enseja o cabimento de recurso extraordinário. Precedentes: ARE 784.580-AgR/PE, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 25/3/2014, e ARE nº 789.527-AgR/SP, Relatora Ministra Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe de 20/3/2014. 2. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: “MANDADO DE SEGURANÇA - Aplicabilidade do limite do art. 115, XII, da Constituição Estadual à licença-prêmio convertida em pecúnia –Servidor que não usufruiu da licença prêmio – Natureza indenizatória – Não incidência do redutor – Reexame necessário considerado interposto – Recursos não provido.” 3. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE n. 799.983-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 13.6.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGENTE FISCAL DE RENDAS APOSENTADO. TETO REMUNERATÓRIO. NÃO INCIDÊNCIA. LICENÇA PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA. NATUREZA INDENIZATÓRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. A discussão acerca da natureza jurídica de verbas percebidas por servidores públicos civis ou militares se insere no âmbito infraconstitucional. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 788.008-AgR, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 26.8.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. TETO REMUNERATÓRIO. VERBA INDENIZARÓRIA: NATUREZA JURÍDICA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 788.879-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 14.3.2014).

No mesmo sentido, em caso idêntico, a seguinte decisão monocrática transitada em julgado de minha relatoria: ARE n. 938.842, DJe 10.3.2016.

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.6. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. IV, al. a,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

Page 189: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL · 2016. 9. 14. · Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2016 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO

STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 189

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.052 (944)ORIGEM : 70036743565 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE PORTO ALEGREADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRERECDO.(A/S) : SAFRA LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : EDUARDO LUIS KRONBAUER (82291/RS)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário. Decido. Verifico que a instância de origem não admitiu o recurso

extraordinário tendo como um dos fundamentos a incidência do enunciado da Súmula n° 282 do Supremo Tribunal Federal.

O entendimento da Corte é no sentido de que deve a parte impugnar todos os fundamentos da decisão que não admitiu o apelo extremo, o que não ocorreu na espécie, uma vez que mantida incólume a motivação referente à incidência do enunciado da Súmula nº 282 desta Corte.

A jurisprudência de ambas as Turmas deste Tribunal é no sentido de obstar o agravo quando, como no caso, não são atacados os fundamentos da decisão que obsta o processamento do apelo extraordinário. Nesse sentido: AI nº 488.369/RS-AgR, 4/5/04, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 28/5/04; AI nº 330.535/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 21/9/01; e ARE nº 637.373/MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/6/11, esse último assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RAZÕES DO RECURSO NÃO ATACAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DO STF. ARTIGO 543 DO CPC. REMESSA DO FEITO AO STJ. DESNECESSIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I O agravo não atacou os fundamentos da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a Súmula 287 do STF. Precedentes. II É desnecessário aguardar o julgamento do recurso especial pelo STJ quando o extraordinário não possuir condições de admissibilidade. Precedentes. III Agravo regimental improvido.”

Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se. Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.124 (945)ORIGEM : AREsp - 00083518120008260318 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICIPIO DE LEMERECTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LEMERECDO.(A/S) : JOAO BUENO DE SOUZA NETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão:Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário. Decido. Verifico que a instância de origem não admitiu o recurso

extraordinário tendo como fundamento a incidência do enunciado da Súmula n° 284 do Supremo Tribunal Federal.

O entendimento da Corte é no sentido de que deve a parte impugnar todos os fundamentos da decisão que não admitiu o apelo extremo, o que não ocorreu na espécie, uma vez que mantida incólume a motivação referente à incidência do enunciado da Súmula nº 284 desta Corte.

A jurisprudência de ambas as Turmas deste Tribunal é no sentido de obstar o agravo quando, como no caso, não são atacados os fundamentos da decisão que obsta o processamento do apelo extraordinário. Nesse sentido: AI nº 488.369/RS-AgR, 4/5/04, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 28/5/04; AI nº 330.535/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 21/9/01; e ARE nº 637.373/MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 15/6/11, esse último assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RAZÕES DO RECURSO NÃO ATACAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DO STF. ARTIGO 543 DO CPC. REMESSA DO FEITO AO STJ. DESNECESSIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I O agravo não atacou os fundamentos da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a

Súmula 287 do STF. Precedentes. II É desnecessário aguardar o julgamento do recurso especial pelo STJ quando o extraordinário não possuir condições de admissibilidade. Precedentes. III Agravo regimental improvido.”

Ante o exposto, não conheço do agravo. Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.246 (946)ORIGEM : 00211690820104036100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CELSO BALCHUNA FILHOADV.(A/S) : MAURICIO DOS SANTOS PEREIRA (261515/SP)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário em face de acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, ementado nos seguintes termos:

“PROCESSUAL CIVIL. MILITAR. LICENCIAMENTO. INCAPACIDADE. REINTEGRAÇÃO. REFORMA. TRATAMENTO MÉDICO. DANO MORAL E ESTÉTICO. IMPROCEDÊNCIA.

1. À míngua de comprovação de vício ou ilegalidade do ato administrativo relativo à licenciamento, promoção ou avaliação de militar, não cabe ao Poder Judiciário anular ou reformar ato fundado em poder discricionário da Administração (STJ, Ag no REsp n. 645410, Rei. Mm. Nilson Naves, j . 16.12.08; TRE da 3ª Região, AI n. 00077152020134030000, Rei. Des. Fed. Hélio Nogueira, j. 30.06.15; AC n. 00003812520104036115, Rei. Des. Fed. Cecilia Mello, j. 20.08.13.13).

2. A primeira perita judicial, em laudo datado de 04.10.11, afirma que o autor é portador de hipertensão arterial sistêmica há dois anos, obesidade há três anos (atualmente, mais de 150 quilos) e depressão (fl. 278). Em resposta aos quesitos, no entanto, concluiu que o autor não apresenta incapacidade (fl. 291).

3. Em relação à lesão na mão esquerda, a perita judicial relatou "a presença de flexão dos 4º e 5° dedos da mão', mas ressaltou não haver atrofia nem resistência ou dor à manobra passiva por ele realizada (fls. 285, 291 e 295/297 e 286/288). Ponderou não ser especialista em ortopedia, mas que sob, sua ótica, a lesão sofrida pelo autor na mão esquerda não impõe incapacidade atual, o que se evidencia na circunstância de haver recentemente renovado a carteira nacional de habilitação (fl. 290).

4. O Juízo a quo nomeou segundo perito judicial, especialista em ortopedia, que apresentou laudo em 03.05.12 no mesmo sentido do anterior.

5. Afirmou o segundo perito judicial ter o autor sofrido neuropatia distal do nervo distal à esquerda. Submetido a cirurgia no punho, não apresenta atualmente atrofia muscular ou limitação de movimentos, apenas diminuição de sensibilidade em região ulnar. Concluiu não haver incapacidade ou deformidade na mão esquerda do autor (fls. 352/354).

6. O perito judicial é auxiliar do juízo (CPC, art. 139), em relação ao qual tem o dever de cumprir escrupulosamente o encargo que lhe é cometido.

7. A circunstância de o segundo perito judicial requerer honorários em valor considerado excessivo não permite afastar sua isenção ou concluir que tenha procedido com o intuito de prejudicar o autor. A afirmação do autor de que a "abertura forçada" de sua mão teria lhe causado dor e sofrimento não se coaduna com o relato da perita judicial, segundo a qual não a manobra passiva de extensão dos dedos do autor não ofereceu resistência ou dor (fl. 285).

8. A alegação do autor (e de sua mãe, cf. fl. 385) de que teria sido tratado com falta de urbanidade ou agressividade pelo segundo perito judicial não encontra justificativa ou prova nos autos nem infirma as conclusões de ambos os peritos judiciais no sentido de que o autor não apresenta lesão atual e incapacitante na mão esquerda.

9. O período em que o autor teria permanecido em convalescença é impertinente para o deslinde do feito, considerando-se que afirma fazer jus à reforma sob o fundamento de que a lesão sofrida seria permanente e incapacitante para a atividade militar ("garra ulnar", cf. fl. 3), o que não restou comprovado nos autos.

10. Verifica-se,: assim, a inexistência de violação a princípios constitucionais e dispositivos legais, considerando-se a ampla dilação probatória determinada pelo Juízo a quo, inclusive com a nomeação de 2 (dois) peritos judiciais. Acrescente-se não haver prova nos autos de que o autor seria portador de hipertensão ou obesidade mórbida à época do licenciamento.

11. Tendo em vista a ausência de conduta ilícita do Exército, revela-se descabido o pedido de indenização por danos morais ou estéticos.

12. Apelação do autor não provida”. (eDOC 3, p. 208-209) No recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, III,

a, da Constituição Federal, o recorrente deixa de indicar o dispositivo constitucional violado.

Nas razões recursais, alega-se “Não se discute a licitude da dispensa

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 190

prescrita no art. 34 da Lei 4375/64, o que se discute é a ilicitude desta discricionariedade ao arrepio das garantias constitucionais do cidadão, trabalhador, Soldado, em ter tratamento de saúde que chegue efetivamente à solução do caso físico e psicológico, já que as enfermidades advieram exatamente do labos exercido pelo Recorrente para o Recorrido”

Decido. O recurso não merece prosperar. Verifica-se que a parte recorrente não demonstrou de que forma o

acórdão recorrido teria afrontado a Constituição Federal, não indicando sequer o dispositivo constitucional que teria sido violado.

Registre-se que é necessária, para a admissão do recurso extraordinário, a demonstração efetiva de ofensa ao texto constitucional, o que não ocorreu no caso dos autos. Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO RECURSAL. SÚMULAS STF 284 E 287. 1. Razões do agravo regimental que não atacam o fundamento da decisão impugnada. 2. É imprescindível para a admissão do apelo extremo previsto no art. 102, III, da Constituição Federal que a demonstração de ofensa à norma constitucional seja posta com clareza, o que não foi suficientemente feito pela parte recorrente. Súmulas STF 284 e 287. Precedentes. 3. Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição Federal, sem indicação de dispositivos constitucionais na petição do recurso. 4. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão agravada, que deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. 5. Agravo regimental a que se nega provimento”. (grifei) (AI-AgR 786.680, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 30.6.2011)

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito eleitoral. Recurso especial eleitoral. Cabimento. Recurso extraordinário deficiente. Ausência de indicação dos dispositivos constitucionais tidos por violados. Incidência da súmula 284 do STF. Ausência da preliminar formal de repercussão geral. Agravo regimental desprovido. 1. O recurso extraordinário é inadmissível quando ausente a indicação dos dispositivos constitucionais tidos por violados. Incide no caso o disposto na Súmula 284 do STF, verbis: (…)”. (ARE-AgR 664.727, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 25.4.2012)

Ainda que assim não fosse, divergir desse entendimento demandaria o revolvimento do acervo fático-probatório, providência inviável no âmbito do recurso extraordinário. Nesses termos, incide no caso a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.

Confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. MILITAR. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. APLICAÇÃO DA PENA DE EXCLUSÃO. SÚMULA 673 DO STF. ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA. ACÓRDÃO SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO. AGRAVO IMPROVIDO. I – Concluir de forma diversa do acórdão recorrido, no caso, demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. II – A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a competência conferida à Justiça Militar pelo art. 125, § 4º, da Constituição (em redação anterior à EC 45/2004), refere-se à perda de graduação como pena acessória criminal e não à sanção disciplinar, que pode decorrer de adequado processo administrativo (Súmula 673 do STF). III – A exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento. IV – Agravo regimental improvido.” (AI 822.641-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 4.5.2011)

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Violação ao art. 125, § 5º, da CF. Inexistência. 3. Afronta ao § 4º do art. 125 da CF. Perda da graduação de praça da Polícia Militar. Sanção disciplinar. Processo administrativo. Verbete n. 673. Precedentes. 4. Cerceamento de defesa. Necessidade de revolvimento fático-probatório. Enunciado n. 279. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI-AgR 815.154, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 14.9.2012).

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 932, VIII, do NCPC, c/c art. 21, §1º, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.259 (947)ORIGEM : RECURSOS - 05053270320154058103 - TRF5 - CE - 2ª

TURMA RECURSAL - CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FRANCISCO FERNANDO DA SILVAADV.(A/S) : RAQUEL DOS SANTOS AMARAL (27554/CE)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE COMBATE E CONTROLE DE ENDEMIAS — GACEN. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA: IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base na al. a do inc. III do art. 102 da Constituição da República contra o seguinte julgado da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Ceará:

“Trata-se de recurso interposto pela parte autora em face de sentença que julgou improcedente o pedido de não incidência tributária da Contribuição para o PSS sobre os valores percebidos por servidores públicos federais a título de GACEN. (…)

A GACEN é uma gratificação específica que só será paga, nos termos do art. 55, da Lei 11.784/2008, àqueles que realizarem ‘atividades de combate e controle de endemias, em área urbana ou rual’. Ela é paga em razão de uma específica atividade e em razão do modo e/ou local em que essa atividade é exercida, tanto assim que veio substituir a vantagem de que tratava o art. 16, da Lei 8.216/91.

Sendo assim, nos termos dos precedentes da Suprema Corte, é válido o § 3.º, do art. 55, que limita a incorporação da gratificação ao percentual de 50%, mesmo para aqueles que fazem jus à paridade. (...)

Colho do precedente regional uma citação que parece resumir a melhor aplicação do Direito ao caso:

‘Para fins de incidência da contribuição, a Lei n.º 10.887/04 deve ser interpretada da seguinte maneira: 1) não é suficiente que a verba possua o caráter remuneratório, mas que tenha repercussão no benefício futuro; 2) o rol de verbas excluídas não é taxativo, já que, como existe uma multiplicidade de verbas remuneratórias, o legislador não pode querer pretender alterar a natureza das coisas, sob pena de incidir em inconstitucionalidade (art. 110 do CTN c/c o art. 40 c/c o art. 201, ambos da CF/88); 3) a ratio essendi da Lei é de que se não incide contribuição sobre determinada parcela não leva para a inatividade, uma vez que haveria uma violação ao princípio da prévia fonte de custeio em que há uma correlação entre o que se contribui e o benefício futuro (art. 40, § 12 c/c art. 195, § 5º da CF/88)’.

Assim sendo, conclui-se, então, que sendo o caso de servidor com direito à paridade, a contribuição do PSS deve incidir sobre a parcela da GACEN incorporável aos proventos de aposentadoria e pensão nos termos do § 3.º, art. 55, inc. I, da Lei 11.784/2008.

Isto posto, sendo o autor servidor com direito à paridade, DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, para declarar a inexistência de relação jurídica que justifique a incidência da contribuição previdenciária do servidor público sobre a parcela da Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias - GACEN não incorporável aos proventos de aposentadoria, ou seja, 50% do seu valor. Condeno a União a restituir os valores indevidamente recolhidos a este título, nos 05 (cinco) anos anteriores ao ajuizamento da demanda, sendo o montante devidamente atualizado pela taxa SELIC, desde a data do recolhimento indevido” (doc. 17).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante alega contrariados os arts. 40, caput, e 195, § 5º, da

Constituição da República e sustenta que “a mencionada gratificação tem natureza jurídica de adicional de função, sendo paga aos servidores que exercem, em caráter permanente, atividades de combate e controle permanente de endemias, em área urbana ou rural, inclusive em terras indígenas e de remanescentes quilombas, áreas extrativistas e ribeirinhas. Portanto, resta evidente que o recebimento da gratificação em tela está vinculado às específicas funções desempenhadas. (…) Com efeito, sendo a gratificação verdadeiro adicional pago em razão da função exercida, ela deve servir de base para a contribuição, eis que é hipótese prevista em lei como passível da contribuição previdenciária. O rol elencado nos incisos do § 1º, art.4º, da Lei 10.887/2004, deve ser interpretado de forma restritiva, o que, de fato, não foi observado por ocasião da decisão impugnada” (doc. 21).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. A apreciação do pleito recursal demandaria análise da legislação

infraconstitucional aplicável à espécie (Leis ns. 10.887/2004 e 11.784/2008). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário:

“Embargos de declaração em recurso extraordinário com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental. 3. Direito Administrativo. Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias – GACEN. Incidência de contribuição previdenciária. 4. Natureza da verba. Matéria de índole infraconstitucional. Ofensa reflexa. 5. Pedido de uniformização. Turma Nacional de Uniformização. Análise de direito federal. 6. Decretação de nulidade de atos processuais. Impossibilidade. Requerimento pela parte que lhe deu causa. Art. 243 do CPC. 7. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 837.277-ED, Relator o Ministro

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 191

Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 17.3.2015).“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO

REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GACEN. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO CONSTITUCIONAL IMEDIATA. A Corte tem se orientado no sentido de que a controvérsia sobre a natureza jurídica da gratificação recebida pelo servidor, para o fim de determinar a incidência da contribuição previdenciária, demanda o reexame da legislação local (Súmula 280/STF) . Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 828.747-ED, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 14.11.2014).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE COMBATE E CONTROLE DE ENDEMIAS – GACEN. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PARA O PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO (PSS). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTO PARA AGUARDAR-SE O JULGAMENTO DE PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. INOVAÇÃO DE FUNDAMENTO NO AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. (...) 2. A Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias - GACEN, quando sub judice a controvérsia sobre seu caráter indenizatório para fins de incidência de contribuição para o plano de seguridade social do servidor público, demanda a análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Precedente: RE 716.405-ED, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 18/2/2014. 3. (...) 4. In casu, o acórdão recorrido assentou a incidência de contribuição para o Plano de Seguridade do Servidor Público - PSS sobre a Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias -GACEN. 5. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE n. 837.276-ED, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 13.11.2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO – GDPST: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 783.377-AgR, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 24.2.2014).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.6. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. VIII, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.371 (948)ORIGEM : 20130110629783 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : DEIVIDY DE SOUZA SILVEIRAADV.(A/S) : RODRIGO MARCAL ROCHA (31578/DF)RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: Vistos.Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria

constitucional versada nestes autos ao examinar o RE nº 560.900/DF. O assunto corresponde ao Tema nº 22 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet em que se discute, à luz do art. 5º, LVII, da Constituição Federal, a validade, ou não, da restrição à participação em concurso público de candidato que responde a processo criminal.

Ante o exposto, dou provimento ao agravo, a fim de admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que se aplique o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.565 (949)ORIGEM : 69862013 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSORECDO.(A/S) : FRANCINALDO DE SOUSA MIRANDAADV.(A/S) : REGINALDO MONTEIRO DE OLIVEIRA (9945/O/MT)

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, assim ementado (eDOC 2, p. 65):

“RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL — CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL - INVESTIGAÇÃO SOCIAL - SANÇÕES DISCIPLINARES COMETIDAS NO ÂMBITO DA POLICIA MILITAR —EXCLUSÃO DO CERTAME — IMPOSSIBILIDADE — VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE — CONFIGURAÇÃO — ORDEM CONCEDIDA.

As penalidades administrativas impostas ao candidato no âmbito da Corporação Castrense, pela prática de condutas de insignificante valor jurídico, a pretexto de suposta violação das normas militares extremamente rígidas, não são capazes de impedir seu ingresso em cargo público, sob pena de violação ao princípio constitucional da proporcionalidade.”

Os embargos de declaração foram desprovidos (eDOC 91-95).No recurso extraordinário (eDOC 2, p. 102-110), com fundamento no

art. 102, III, “a”, da Constituição Federal, não se aponta qual dispositivo constitucional teria sido violado.

Sustenta-se, em síntese, a proporcionalidade na exclusão do Recorrido do concurso em exame tendo em vista “a análise de sua vida funcional no âmbito da Polícia Militar” (eDOC 2, p. 108).

A Vice-Presidência do TJ/MT inadmitiu o recurso extraordinário com base na jurisprudência e na Súmula 284 do STF (eDOC 2, p. 129-132).

É o relatório. Decido.Quando do julgamento da apelação, o Tribunal de origem assentou

que (eDOC 2, p. 69):“Nesse caso específico, a própria Corporação Castrense faz

consignar que a penalidade foi aplicada "mesmo não sendo provada nos autos" do propalado procedimento administrativo instaurado para apuração da suposta falta funcional (fls. 28).

É um típico exemplo da total ausência de critérios legais para a imposição de penalidades disciplinares, o que não pode ser chancelado pelo Poder Judiciário enquanto guardião das leis e dos preceitos constitucionais, sob pena de ofensa aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.”

Desta forma, constata-se que eventual divergência ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria o reexame de fatos e provas, de modo a inviabilizar o processamento do apelo extremo, tendo em conta o enunciado da Súmula 279 do STF.

Por fim, ressalta-se que o recurso extraordinário não é meio idôneo ao simples reexame de cláusulas editalícias, a teor da Súmula 454 do STF. Neste sentido os seguintes precedentes: ARE 879.306 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 22.08.2016, ARE 913.523 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 1º.08.2016 e ARE 949.139 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 24.05.2016.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, nos termos do art. 21, § 1º, RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.151 (950)ORIGEM : 201400722506 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

CRISTÓVÃORECDO.(A/S) : ALINE NASCIMENTO SANTOS REPRESENTADA POR

CLEONICE NASCIMENTOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

SERGIPEINTDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

DECISÃO: Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em face de acórdão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe que consignou a responsabilidade solidária dos entes federados pela garantia do direito à saúde.

Verifica-se que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a Repercussão Geral no RE 855.178, de relatoria do Ministro Luiz Fux, DJe de 16.03.2015 (Tema 793), reconheceu a existência de repercussão geral da controvérsia acerca da responsabilidade solidária dos entes federados pelo dever de prestar assistência à saúde. Na oportunidade, a ementa restou assim redigida:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 192

entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.”

Ante o exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal de origem para adequação ao disposto no artigo 1.036 do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328 do RISTF.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.184 (951)ORIGEM : AREsp - 20180866320158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : MEIRE LOIDE MARIANI JARDIM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIEGO LOPES DEL VECCHIO (305671/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“AGRAVO REGIMENTAL – Desnecessidade da demonstração da associação das poupadoras ao IDEC – Legitimidade ativa configurada – Inocorrência da prescrição – Suscitada competência do órgão colegiado para o julgamento do agravo de instrumento – Descabimento – Matéria de entendimento consolidado na Turma Julgadora – Hipótese em que o Relator pode julgar monocraticamente o recurso – Inteligência do parágrafo 1º-A, do artigo 557 do Código de Processo Civil – Pré-questionamento – Recurso improvido” (fl. 104, doc. 1).

Contra essa decisão o Agravante interpôs recursos especial e extraordinário (fls. 110-111, doc. 1; fls. 1-11 e 19-42, doc. 2).

2. No recurso extraordinário o Agravante afirma ter o Tribunal de origem contrariado o art. 5º, inc. LIV, da Constituição da República.

Sustenta ser “o devido processo legal uma garantia do cidadão, constitucionalmente prevista em benefício de todos os cidadãos, assegurando tanto o exercício do direito de acesso ao Poder Judiciário, como o desenvolvimento processual de acordo com normas previamente estabelecidas” (fl. 5, doc. 2).

Assevera que, “no caso em questão, ao dar parcial provimento ao agravo de instrumento interposto pelo Recorrente, o Egrégio Tribunal de Justiça a quo violou diversos dispositivos legais em nosso ordenamento jurídico, uma vez que foi arbitrado a condenação em multa por litigância de má-fé em favor do Recorrido, tendo em vista que o Recorrente apenas estava exercendo o seu direito de defesa” (fl. 6, doc. 2).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ser extemporâneo (fls. 10-11, doc. 3).

No agravo, argumenta-se “não [ter] ocorr[ido] a intempestividade, bem como a preclusão recursal, apenas um equívoco notório e sanável no protocolo datado de 10/2/2015” (fls. 31-32, doc. 3).

4. O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do Agravo em Recurso Especial n. 911.745, interposto pelo Agravante, por ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada (fls. 57-58, doc. 3).

Essa decisão transitou em julgado em 3.8.2016 (fl. 62, doc. 3).Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 748.371,

(Tema n. 660), Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na alegação de contrariedade aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal quando necessário o exame da legislação infraconstitucional:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 6 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.226 (952)ORIGEM : 05150347420154058400 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : ODILON BORGES SOBRINHOADV.(A/S) : VENICIO BARBALHO NETO (3682/RN)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO.

INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DE PREVIDÊNCIA, SAÚDE E DO TRABALHO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: INEXISTÊNCIA. NATUREZA JURÍDICA DA VERBA: IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM BASE NA AL. B DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, als. a e b, da Constituição da República contra o seguinte julgado da Turma Recursal do Rio Grande do Norte:

“EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE COMBATE E CONTROLE DE ENDEMIAIS - GACEN. PRESTAÇÃO EM LOCAL ESPECÍFICO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DESCABIMENTO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. PROVIMENTO DO RECURSO DA PARTE AUTORA.

1. Trata-se de recurso da parte autora contra sentença que julgou improcedente pleito de não incidência de contribuição previdenciária sobre a Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias - GACEN. Aduz que a citada rubrica constitui verba remuneratória, devendo ser isenta da contribuição previdenciária.

2. Tendo em conta a natureza jurídica tributária da contribuição previdenciária, encontram-se prescritos eventuais créditos recebidos há mais de cinco anos do ajuizamento da presente demanda, nos termos do art. 168 do Código Tributário Nacional.

3. A Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias foi instituída pela Lei 11.784/2008, a partir de 1º de março de 2008, sendo devida aos titulares de cargos públicos de Agente Auxiliar de Saúde Pública, Agente de Saúde Pública e Guarda de Endemias, do Quadro de Pessoal do Ministério da Saúde e do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, que, em caráter permanente, realizarem atividades de combate e controle de endemias, em área urbana ou rural, inclusive em terras indígenas e de remanescentes quilombolas, áreas extrativistas e ribeirinhas (arts. 54 e 55).

4. Por sua vez, o § 1º, inciso VII, do artigo 4º da Lei 10.887/2004, prevê que as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho serão excluídas da base de cálculo da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público Federal.

5. A Turma Nacional de Uniformização (TNU) havia decidido pela não incidência das contribuições previdenciárias sobre a GACEN, condenando a União a se abster de proceder novos descontos a título de PSS sobre a gratificação e a restituir os valores já descontados:

(…) 6. Ocorre que a Turma Regional de Uniformização (TRU) estabeleceu um distinguishing referentemente aos servidores que fazem jus à paridade remuneratória (prisma que não havia sido expressamente enfrentado pelo precedente da TNU).

(…) 7. Em síntese, a TRU destacou que o servidor que já possuidireito à paridade (= ingresso antes da EC n. 41/2003) deve

contribuir, posto que não lhe é dada a opção de recolher facultativamente o PSS, a fim de observar o equilíbrio entre fonte de custeio e benefício. Destacou-se, ainda, que incide PSS desde que tenha sido feita opção pelo servidor não detentor de paridade para repercussão nas aposentadorias e pensões (§ 2º, art. 4º da Lei n. 10.887/2004 c.c. art. 55 da Lei n. 11.784/2008).

8. Em sessão de julgamento ocorrida em 16/12/2015, presente este relator e, ainda, os Juízes Federais Almiro José da Rocha Lemos e Carlos Wagner Dias Ferreira, o entendimento deste Colegiado foi delineado para estabelecer que: a) incide PSS sobre a GACEN até o limite de 50% do valor

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 193

da gratificação para os servidores detentores da paridade (que ingressaram antes da EC n. 41/2003) e correlatos pensionistas; b) não incide PSS sobre a GACEN dos servidores (e correlatos pensionistas) não detentores da paridade e que não tenham optado pela incidência do PSS na forma da Lei n. 10.887/2004 c.c. art. 55 da Lei n. 11.784/2008.

(…) 10. Não participei da sessão de julgamento, cujas conclusões ouso discordar (o distinguishing e seu eventual equívoco só poderia ser reanalizado pela própria TRU ou pela TNU) de acordo com o sistema de precedentes vigente e também por viger. De toda forma, feita essa ressalva, bem como dada a segurança jurídica e a colegialidade que há sempre de preponderar (dois membros efetivos da Turma com posição firmada), acato tal posicionamento, realinhando meu entendimento no sentido de afastar a incidência do PSS sobre a GACEN sem condicionantes” (doc. 20).

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2. A Agravante alega contrariados os arts. 5º, incs. LIV e LV, 40, 93,

inc. IX, 150, § 6º, e 201, § 11, da Constituição da República.Afirma que “A lei determinou que a contribuição previdenciária deve

incidir sobre a totalidade da remuneração de contribuição e, em seguida, definiu que a remuneração de contribuição abarca '(...) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual, ou quaisquer vantagens, inclusive as relativas à natureza ou ao local de trabalho, ou outra paga sob o mesmo fundamento (...)', sendo excluídas apenas as parcelas enumeradas nos incisos do parágrafo único, dos quais não consta a referida gratificação em apreço. Assim, resta demonstrado que, na forma da lei, a contribuição previdenciária deve incidir sobre a gratificação prevista no art. 16 da Lei n. 8216/91” (doc. 25).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (doc. 28).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante. 5. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

6. A apreciação do pleito recursal demandaria reexame da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Leis ns. 11.784/2008 e 10.887/2004). A alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, a inviabilizar o processamento do recurso extraordinário. Assim, por exemplo:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE COMBATE E CONTROLE DE ENDEMIAS – GACEN. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PARA O PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO (PSS). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTO PARA AGUARDAR-SE O JULGAMENTO DE PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. INOVAÇÃO DE FUNDAMENTO NO AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os embargos de declaração opostos objetivando a reforma da decisão do relator, com caráter infringente, devem ser convertidos em agravo regimental, que é o recurso cabível, por força do princípio da fungibilidade. (Precedentes: Pet 4.837-ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ 14.3.2011; Rcl 11.022-ED, rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJ 7.4.2011; AI 547.827-ED, rel. Min. DIAS TOFFOLI, 1ª Turma, DJ 9.3.2011; RE 546.525-ED, rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 5.4.2011). 2. A Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias - GACEN, quando sub judice a controvérsia sobre seu caráter indenizatório para fins de incidência de contribuição para o plano de seguridade social do servidor público, demanda a análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Precedente: RE 716.405-ED, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 18/2/2014. 3. A necessidade de sobrestamento do feito para aguardar-se o julgamento de pedido de uniformização de jurisprudência constitui inovação tendo em vista que não foi aduzida em sede de agravo. É incabível a inovação de argumentos nessa fase processual. Precedente: AI 518.051-AgR/GO, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 17/2/2006. 4. In casu, o acórdão recorrido assentou a incidência de contribuição para o Plano de Seguridade do Servidor Público - PSS sobre a Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias -GACEN. 5. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE n. 837.276-ED, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 13.11.2014).

“Embargos de declaração em recurso extraordinário com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos declaratórios recebidos como agravo regimental. 3. Direito Administrativo. Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias – GACEN. Incidência de contribuição previdenciária. 4. Natureza da verba. Matéria de índole infraconstitucional. Ofensa reflexa. 5.

Pedido de uniformização. Turma Nacional de Uniformização. Análise de direito federal. 6. Decretação de nulidade de atos processuais. Impossibilidade. Requerimento pela parte que lhe deu causa. Art. 243 do CPC. 7. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 837.277-ED, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 17.3.2015).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GACEN. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO CONSTITUCIONAL IMEDIATA. A Corte tem se orientado no sentido de que a controvérsia sobre a natureza jurídica da gratificação recebida pelo servidor, para o fim de determinar a incidência da contribuição previdenciária, demanda o reexame da legislação local (Súmula 280/STF) . Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (ARE n. 828.747-ED, Relator o Ministro Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe 14.11.2014).

“DIREITO TRIBUTÁRIO. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELA NÃO INCORPORÁVEL À REMUNERAÇÃO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 28/2000. APLICAÇÃO DA SÚMULA 280/STF. RESERVA DE PLENÁRIO INAPLICÁVEL. MERA INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL APLICÁVEL AO CASO. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 22.10.2010. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere ao óbice da Súmula 280 do STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. A suposta ofensa aos postulados constitucionais invocados no apelo extremo somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional local, o que torna oblíqua e reflexa eventual violação, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário . Inexistência de ofensa ao art. 97 da Carta Maior ou de contrariedade à Sumula Vinculante 10, porquanto não declarada, na hipótese, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Com efeito, a Corte de origem solveu a questão à luz da aplicação das regras de hermenêutica no âmbito infraconstitucional, sem, portanto, declarar a incompatibilidade entre a Constituição Federal e a norma legal discutida na espécie. Agravo conhecido e não provido” (ARE n. 666.857-AgR, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 12.11.2013).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO – GDPST: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE n. 783.377-AgR/CE, de minha relatoria, Segunda Turma, DJ 24.2.2014).

“EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DA CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO – GDPST. CRITÉRIO DE CÁLCULO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM 08.05.2013. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere ao caráter infraconstitucional da matéria, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. A suposta ofensa aos postulados constitucionais invocados no apelo extremo somente poderia ser constatada a partir da análise da legislação infraconstitucional, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, portanto, de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE n. 783.258-AgR/CE, Relatora a Ministra Rosa Weber, Primeira Turma, DJ 10.4.2014).

7. No julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário n. 748.371, Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral quanto às alegações de contrariedade aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa quando o exame da questão depende de prévia análise da adequada aplicação de normas infraconstitucionais:

“Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral” (DJe 1º.8.2013).

8. Para a viabilidade do recurso extraordinário com base na al. b do inc. III do art. 102 da Constituição da República, é imprescindível a declaração formal de inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, o que não se deu na espécie. Confira-se o seguinte julgado:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. ALÍNEA B. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. AUSÊNCIA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Não tendo sido declarada a inconstitucionalidade pelo Tribunal a quo do dispositivo legal questionado, não há como conhecer de recurso extraordinário interposto pela alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição da República. 2. Agravo regimental desprovido” (RE n. 334.723-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 6.11.2006).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 194

9. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 932, inc. VIII, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.276 (953)ORIGEM : 70057079188 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CANOASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANOASRECDO.(A/S) : COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA SÃO PAULO -

CELSPADV.(A/S) : MARCELO AREND (96977/RS)ADV.(A/S) : ANTONIO CLAUDEMIR WECK (35457/RS, 29204/SC,

290917/SP)

DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto pelo Município de Canoas contra acórdão que, proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, está assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO MUNICIPAL. IPTU. ENTIDADE EDUCACIONAL, CULTURAL E ASSISTENCIAL. A IMUNIDADE CONSTITUCIONAL (CF, ART. 150, VI, ALÍNEA ‘C’, C/C O § 4º), NÃO ABRANGE APENAS OS IMÓVEIS DESTINADOS À ATIVIDADE FIM (IMUNIDADE VINCULADA), MAS TAMBÉM OS RELACIONADOS A ELAS (IMUNIDADE RELACIONADA). JURISPRUDÊNCIA DO TJRS E DO STF.

APELAÇÃO DESPROVIDA.”A parte ora agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão,

sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido o preceito inscrito no art. 150, VI, “c”, da Constituição da República.

O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário em questão, nos termos em que interposto, não se revela processualmente viável, vez que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279/STF.

Cabe ressaltar, por necessário, que o Supremo Tribunal Federal, ao pronunciar-se sobre controvérsias assemelhadas à que se registra no presente caso, tem reiteradamente afirmado que a constatação do atendimento dos requisitos necessários ao reconhecimento da imunidade tributária traduz matéria que se circunscreve ao domínio da prova, achando-se pré-excluída, por isso mesmo, do âmbito do recurso extraordinário (AI 481.586-AgR/MG, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 750.713/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – AI 837.283/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.).

Vê-se, portanto, que a pretensão ora deduzida pela parte recorrente revela-se processualmente inviável, pois – considerada a jurisprudência que se vem de referir – o recurso extraordinário não permite que se reexaminem, nele, em face de seu estrito âmbito temático, questões de fato ou aspectos de índole probatória (RTJ 161/992 – RTJ 186/703), ainda mais quando tais circunstâncias, como sucede na espécie, se mostram condicionantes da própria resolução da controvérsia jurídica, tal como enfatizado no acórdão ora recorrido, cujo pronunciamento sobre matéria de fato reveste-se, quanto a ela, de inteira soberania (RTJ 152/612 – RTJ 153/1019 – RTJ 158/693, v.g.).

Sendo assim, e em face das razões expostas, ao apreciar o presente agravo, não conheço do recurso extraordinário a que ele se refere, por ser este manifestamente inadmissível (CPC/15, art. 932, III).

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2016.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.289 (954)ORIGEM : 00000387220158260103 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : TELEFONICA BRASIL S.A.ADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU (41075/BA, 43221/DF,

41240/PR, 138426/RJ, 67301A/RS, 22273/SC, 111887/SP)

ADV.(A/S) : THAIS DE MELLO LACROUX (183762/SP)RECDO.(A/S) : JOAO BATISTA FERFOGLIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Vistos. Trata-se de agravo interposto da decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Turma Recursal Cível e Criminal

do Colégio Recursal de Casa Branca/SP que manteve, pelos seus próprios fundamentos, a sentença de primeiro grau.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados.No recurso extraordinário, sustenta-se violação dos artigos 5º, incisos

II, V, X, e LIV, e 37 da Constituição Federal. Decido.A irresignação não merece prosperar, A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as

alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Ressalte-se, também, que esta Suprema Corte pacificou o entendimento de que a discussão acerca da aplicação de multa em razão de descumprimento de decisão judicial está restrita à interpretação da legislação processual ordinária e ao exame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nº 279 e 636 desta Corte. Sobre o tema, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MULTA (ASTREINTES) PELO DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. VALOR EXCESSIVO. REAPRECIAÇÃO DOS FATOS E DO MATERIAL PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF. COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. COMPLEXIDADE DA MATÉRIA. VALOR DA CAUSA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. Para dissentir da conclusão do Colegiado de origem, no tocante ao valor da multa aplicada, considerado excessivo, seria necessário nova apreciação dos fatos e do material probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279/STF. Além do mais, requer a análise de matéria infraconstitucional. Precedentes. Não há questão constitucional a ser decidida em controvérsia envolvendo a competência dos juizados especiais, em razão da complexidade e do valor da causa. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 648.934/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 25/3/14).

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL. ASTREINTES. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO ART. 5º, CAPUT, XXXV e LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. ÓBICE DA SÚMULA 279/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 05.10.2012. As razões do agravo regimental não são aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada, mormente no que se refere à ausência de prequestionamento, ao âmbito infraconstitucional do debate e ao óbice da Súmula 279/STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE nº 771.028/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe de 12/11/13).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APLICAÇÃO DE MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL. ASTREINTES. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O REEXAME DAS PROVAS DOS AUTOS, AO QUE NÃO SE PRESTA O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº 660.733/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 20/2/09).

Por outro lado, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do ARE nº 743.771/SP, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu pela ausência da repercussão geral da questão relativa à fixação do valor da indenização por danos morais. A decisão do Pleno está assim ementada:

“DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. VALOR FIXADO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO 279 DA SÚMULA DO STF. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Anote-se, por fim, que não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no artigo 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, uma vez que a parte ora recorrida não apresentou contrarrazões ao recurso.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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STF - DJe nº 197/2016 Divulgação: quarta-feira, 14 de setembro de 2016 Publicação: quinta-feira, 15 de setembro de 2016 195

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2016.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.304 (955)ORIGEM : AREsp - 20276073220158260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : ARNOR SERAFIM JUNIOR (165217/MG, 46330-A/SC,

79797/SP)RECDO.(A/S) : JOAO BORGES DE CAMARGOADV.(A/S) : GRACIELLE RAMOS REGAGNAN (257654/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. LIMITES TERRITORIAIS DA EFICÁCIA DE DECISÃO PROFERIDA EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra inadmissão de recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, al. a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“AGRAVO REGIMENTAL – Ao Relator é permitido proferir decisão monocrática, cuja matéria é de entendimento consolidado na Turma Julgadora – Juros moratórios – Incidência a partir da data da citação do Banco nos autos da ação civil pública – Inteligência do parágrafo 1º-A, do artigo 557 do Código de Processo Civil – Recurso improvido” (fl. 65, doc. 3).

Contra essa decisão o Agravante interpôs recursos especial e extraordinário (fls. 69-70, doc. 3; fls. 1-21 e 27-40, doc. 4).

2. No recurso extraordinário o Agravante afirma ter o Tribunal de origem contrariado os arts. 5º, incs. II, XXI, XXXV, LIV e LV, e 92, § 2º, da Constituição da República.

Sustenta que “os efeitos erga omnes da sentença civil pública devem estar em consonância com o art. 92, § 2º, da CF. Em outras palavras, tais efeitos estão restritos aos limites da competência territorial do órgão que a prolatou, ou seja, ultrapassam os limites subjetivos da ação, atingindo um número ilimitado de beneficiários, porém que tenham poupanças dentro do território jurisdicionado pelo Juízo sentenciante” (fl. 37, doc. 4).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido ao fundamento de incidência da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 67-68, doc. 4).

No agravo, alega-se ter “h[avido] a demonstração da ocorrência da vulneração dos dispositivos constitucionais” (fls. 81, doc. 4).

4. O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do Agravo em Recurso Especial n. 908.898, interposto pelo Agravante, por deserção (fls. 90-91, doc. 4).

Essa decisão transitou em julgado em 3.8.2016 (fl. 95, doc. 4).Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. No julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo n. 796.473,

(Tema n. 715), Relator o Ministro Gilmar Mendes, este Supremo Tribunal assentou inexistir repercussão geral na controvérsia sobre os limites territoriais da eficácia de decisão proferida em ação civil pública:

“PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIMITES TERRITORIAIS DA COISA JULGADA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 18 E 125 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA” (ARE n. 796.473-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, DJe 21.10.2014).

Declarada a ausência de repercussão geral, os recursos extraordinários e agravos nos quais suscitada a mesma questão constitucional devem ter o seguimento negado pelos respectivos relatores, conforme o art. 327, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 327, § 1º, do

Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 6 de setembro de 2016.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.374 (956)ORIGEM : PROC - 50037907320154047002 - TRF4 - PR - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CELSO DA GRACA MONTEIROADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JUNIOR (95876/MG, 957-A/PE,

30437/PR, 170894/RJ, 57773A/RS, 15701/SC,

191385/SP)

DECISÃO: Vistos. Trata-se de agravo contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional.

Decido. A irresignação não merece prosperar.Verifico que o recorrente não indica nas razões do recurso

extraordinário qual o dispositivo constitucional teria sido violado pelo acórdão recorrido, limitando-se a manifestar sua irresignação contra o julgado. Assim, mostra-se inviável o apelo extremo. Nesse sentido:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Não indicação dos dispositivos constitucionais violados. Incidência da Súmula nº 284 desta Corte. Precedentes. 1. O recorrente não indicou, nas suas razões recursais, os dispositivos constitucionais que, porventura, teriam sido violados pelo acórdão recorrido. Incidência da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal. 2. Agravo regimental não provido” (RE nº 590.336/RJ-AgR, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 22/8/12).

“AGRAVO REGIMENTAL. FALTA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL TIDO POR VIOLADO. Não se conhece de recurso extraordinário no qual não se aponta o dispositivo constitucional tido por violado. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.864/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 16/2/07).

Ressalte-se que a divergência jurisprudencial não se inclui entre as hipóteses previstas no artigo 102, incisos III, da atual Constituição Federal para cabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso extraordinário. Petição que não indica o permissivo constitucional. Descabimento. Precedentes. 3. Artigo 322 do RISTF, redação anterior à Constituição Federal de 1988. Não cabe recurso extraordinário na hipótese de divergência jurisprudencial. Competência do Superior Tribunal de Justiça. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 639.794/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 28/3/08).

“- CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO-CABIMENTO. SÚMULA 284-STF. QUESTÃO CONSTITUCIONAL: INDICAÇÃO EXPRESSA.

I. - A divergência jurisprudencial não se inclui entre as hipóteses de cabimento do recurso extraordinário previstas no art. 102, III, alíneas a, b e c, da Constituição Federal. Incide, no caso, a Súmula 284-STF.

II. - O recurso extraordinário é inviável se a questão constitucional não é posta com clareza, com a indicação expressa das normas constitucionais que se dizem ofendidas.

III. - Agravo não provido” (AI nº 505.375/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 20/5/05).

Note-se, por fim, que não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no artigo 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, uma vez que não houve o arbitramento de honorários sucumbenciais pela instância de origem.

Ante o exposto, nos termos do artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2016.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 988.456 (957)ORIGEM : 01002195020158269005 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (118748/RJ, 34248/SP)ADV.(A/S) : MILENA PIRAGINE (3939/AC, 11639A/AL, A912/AM,

2399-A/AP, 38857/BA, 28128-A/CE, 40427/DF, 21455/ES, 37223/GO, 12240-A/MA, 144673/MG, 17018-A/MS, 17210-A/MT, 19386-A/PA, 18514-A/PB, 1570-A/PE, 10202/PI, 66452/PR, 180116/RJ, 976-A/RN, 5783/RO, 445-A/RR, 89811A/RS, 36524/SC, 764A/SE, 178962/SP, 5694-A/TO)

RECDO.(A/S) : KATIA CILENE MEDAGLIAADV.(A/S) : CLARIANE MENDES DE ALCANTARA (320799/SP)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL

CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXECUÇÃO. EXCESSO. CITAÇÃO. NULIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11667622

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