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Reportagem do dia DN na Escola Secundária de Dom Duarte:
o prémio merecido
Uma data a não esquecer: dia 30 de Abril de 2010
Foi no dia trinta de Abril, pelas nove horas e cinquenta minutos, que algumas
das turmas convocadas para receberem a Dra. Maria João Lopo de Carvalho se
concentraram no ginásio da nossa escola.
A ânsia à espera da escritora era muita e o tempo de espera saturava, mas à medida que
a ansiedade aparecia, dava motivação aos alunos para lerem umas páginas do Diário de
Notícias que tinham sido oferecidos pela simpática equipa do DNescolas.
Quando se iniciou a entrevista, já passava das dez horas.
O início da entrevista foi precedida por uma introdução alusiva ao concurso do Diário
de Notícias, feita pela professora Luísa Quintela, que apresentou, segundo o
regulamento do concurso, uma nota bibliográfica da escritora, resultante dos melhores
trabalhados elaborados por vários alunos da nossa escola. Nesta nota biográfica
destacaram-se algumas das frases que mais caracterizaram a escritora: “Maria João
Lopo de Carvalho é apaixonada desde de cedo pela escrita” e “um escritor não nasce
unicamente das palavras”.
Um dos principais momentos foi protagonizado pelo aluno Nuno Tavares do 12.º
A que imitou o prestigiado Ricardo Araújo Pereira, no programa que passou durante as
eleições presidenciais “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”, tendo sido dado o nome
de “Esmiúça a Literatura Portuguesa”.
Este programa conteve diversas perguntas dirigidas à escritora sobre as suas
preferências sobre os destinatários das suas obras. A escritora revelou que entre adultos
e crianças que não conseguiria optar por um só público e era fácil escrever para os dois
desde que gostassem de ler o que escrevia, já que ganhar a medalha dos jogos olímpicos
da escrita.
Colocada a questão se pudesse escolher entre um “bicho-carpinteiro” ou de
“contas” qual escolheria ser, a escritora afirma que preferia ser um bicho-carpinteiro,
pois é o seu retrato, uma vez que tem energia para dar e vender e que somos capazes de
tudo, de descobrir um mundo e de fazer um esforço para melhorar a sociedade, como
sempre fomos capazes de fazer, sendo a solução o empenhamento, o trabalho e a
dedicação.
Após este esmiuçar a escritora, seguiu-se a colocação de várias questões sobre as
suas obras e sobre a própria escritora por parte de alguns alunos da nossa escola, onde
pudemos perceber que esta é desprendida de qualquer bem material, revelando assim
que quando estava na autarquia se sentia com poder para melhorar as escolas e as
famílias mais necessitadas, ignorando por completo o verbo desistir.
Relativamente ao livro Virada do Avesso, revelou-nos que o livro foi escrito nas
horas vagas que tinha no trabalho e que quando o entregou na editora foi classificado
como uma “porcaria”, sendo ainda criticado pela falta de organização que este
apresentava! Mulher de ideias fixas, decidiu então que iria editar o livro e meteu assim
“mãos à obra” remodelando o original, de modo a que quando este foi relido pela
editora. Foi classificado como um bom livro, tendo sido, posteriormente, um best-seller
de vendas, acabando assim por nos dizer que há um só sítio onde o “s” de sorte vem
antes do “t” de trabalho, sendo este sítio o dicionário!
Aproximando-se a hora da despedida, tivemos o privilégio da escritora Maria
João Lopo de Carvalho elogiar todo o trabalho que foi realizado por nós para a sua
recepção e entrevista, dizendo assim que em nenhuma escola onde tinha estado,
anteriormente, o trabalho realizado tinha sido tão bom como o nosso.
Para finalizar a entrevista, tivemos direito a que a Directora da nossa escola se
pronunciasse muito favoravelmente sobre a entrevista e o dia DN, elogiando a nossa
professora de português, Dra. Luísa Quintela, todos os alunos colaboradores deste vasto
projecto e agradecendo à Dra. Maria João Lopo de Carvalho!
A par da entrevista à escritora no ginásio também ocorreu perto da cantina a
“Flash Interview” patrocinada pela equipa do DN, onde os alunos podiam escrever o
momento mais marcante das suas vidas, num prazo de dois a três minutos, podendo no
final das suas participações ganharem DVD’s fornecidos pelo DN, agradecendo assim
as participações neste posto atractivo.
Pelas onze horas e quarenta minutos encontrava-se neste “porto atractivo” dois
colaboradores do DN, onde alunos do décimo ano registavam os momentos mais
marcantes das suas vidas, porém a concentração era menor do que no ginásio, onde os
assistiam fascinados à entrevista da Dra. Maria João Lopo de Carvalho.