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SemanárioSexta-Feira | 13 de Setembro 2019 | Ano XII | N.º 398

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

Pág. 3

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entRevistaAs crianças, pelas suas fragilidades, necessitam de mais atenção. Há sem-pre forma de ajudar. A psicóloga, So-fia Andrade explica-nos como.

Pág. 12

RepoRtagem"Quem canta seu mal espanta". A noite estava de confidências e as vo-zes do fado fizeram-se entoar no Mi-radouro da igreja da Arrentela.

Pág. 3

RepoRtagemAção de sensibilização no Bairro da Jamaica aproxima Hospital e comu-nidade, através de uma equipa com técnicos de várias especialidades.

Pág. 5

Pág. 11

Clínicas Médicas e DentáriasVários Seguros

ENTRE TEJO E SADO

ADmINIStrAção, reDAção e PublIcIDADeRua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 seixaltelm. 969 856 802 telf. 210 991 683 comerciodoseixal@gmail.com estatuto editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do seixal e sesimbra

Diretora comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia Rosarepórter: Fernando soares Reis 4164 acolaboradores: agostinho antónio Cunha, eunice pinto, Fernando Fitas 1843a, João araújo, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José mantas, José sarmento, margarida vale, maria vitória afonso, mário Barradas, miguel Boieiro, paulo nascimento, pinhal Dias, Rui Hélder Feio, vitor sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela n. s.ª da Conceição, 50 – morelena – pero pinheirotiragem: 15.000 exemplareso «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa te-544aregisto do título: 125282 Depósito legal: n.º 267646/07contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela Rosaeditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | entRevista | 13 de setembro de 2019

não Digo adeus - o FilmeVanicio Santos é um realizador brasileiro que escolheu a zona do Seixal para ser o cenário do filme “Não Digo Adeus”. Apesar de se tratar de ficção, baseia-se em factos reais, pretendendo chamar a atenção da sociedade para situações onde os principais valores humanos se perdem. O “Comércio” esteve à conversa com o realizardor para conhecer um pouco mais sobre este projeto.

Vanicio Santos é desenhista, ator, realizador e músico. O seu vasto curriculo académico, levou-o a

inúmeras participações em novelas e fil-mes. O seu talento foi levado a vários paí-ses, apesar de ter inicialmente começado por conquistar o publico brasileiro rápi-damente chegou a outros países, como o Paraguai, Argentina, Holanda, Itália, França, Suíça, Espanha, Portugal e Ingla-terra. Atualmente é diretor da Van San’t Produções Vídeos e Fotografias.

Como é que surgiu este projeto?Inicialmente era para ser apenas uma

curta metragem de 25 min, depois foram surgindo mais ideais e acabei por fazer uma curta e um filme de 1h10min.

Fui criando o guião a partir de relatos que ouvi de pessoas que passaram por uma situação idêntica à da Ana Paula. Ouvem-se tantas histórias de imigrantes que chegam cá sem conhecer ninguém e vão viver para um quarto. Nestas casas podem existir pessoas à partida amiga-veis que se podem tornar perigosas à nos-sa integridade, como os psicopatas por exemplo. Quando se escreve sobre algo de que nunca se ouviu falar, acaba por ser dificil de se adaptar às regras cine-matográficas, mas com um leve toque de suspense e ação tudo se resolve.

Apesar do profissionalismo com que estas coisas são feitas, sur-gem sempre situações que correm menos bem.

Claro que sim! É preciso ter muito cuidado para colocar os pontos nos “Is”, e quando se trabalha é necessário ter atenção a tudo e é quase impossível não escapar ou serem cometidas algumas falhas, mas nada que não se possa cor-rigir. Numa das cenas logo após o Che-fe da máfia ter assassinado o mafioso, quando a câmara vira para outro lado ele levanta-se e vai fumar um cigarro na direção da linha de filmagem! Milagre, o morto reviveu! Durante todo o período de gravação é necessário estar atento ao som, à luz, à captação ao foco, ao guião, a tudo e não era nada fácil. É impossível

querer que tudo saia exatamente como deveria ser, mas acredito que alcança-mos um resultado satisfatório !

Que tipo de filme é que podemos esperar?

Inicialmente comecei a construir um drama baseado na inocência da Escra-va Isaura, mas depois vi que precisava caminhar por uma outra escola, uma estrutura mais atual, voltada mesmo para a dramaturgia cotidiana. Tento produrar neste filme uma reflexão sobre sentir o que o personagem realmente sente, chorar com ele, amar a quem se considera merecer ser amado ou odiar o vilão a quem se quer matar! Quando a trama é bem construída sentimos mes-mo vontade de querer agredir o vilão e vontade de querer salvar a mocinha ino-cente. Lembro-me de novelas em que o vilão e a trama era tão bem construída que pessoas xingavam os atores nas ruas, digo no Brasil. Penso que hoje em dia as histórias, os personagens e os atores pou-co se fundem levando o público a odiar ou amar os seus personagens, sei que é uma tarefa muito difícil, mas para mim, dentro de uma história, os realizadores têm de exercer a arte de levar as mentes para dentro do filme, fazer do público um personagem da sua história, isso sim é um grande desafio. Neste filmei tentei demonstrar a ideia dos dramas vividos pelas novelas antigas, são as que eu gos-to, dos dramas a sério.

Há alguma restrição a este filme?Trabalhei temas complexos como a

sensualidade e a violência psicológica, mas de um modo diferente, sem perder a ideia e ao mesmo tempo levando a mente a completar os factos, penso que assim tenho um filme violento sem ser algo visível no ecrã, mas imaginável. Vivemos num mundo onde a violência não causa mais espanto e consequentemente acaba-mos por nos adaptar ou não nos impor-tarmos com os absurdos.

O que é que nos pode adiantar sobre a construção dos persona-gens?

A construção dos personagens é sim-ples. Eles são facilmente identificáveis, o Danilo não muda o seu comportamento nem as suas características, a Ana no convívio com o Danilo acaba por desen-volver um comportamento catatónico. Os envolvidos na trama são bons e maus e não permanecem nessa condição no decorrer da história.

A Ana Paula é a personagem princi-pal da trama. Filha de agricultores,João Moreira e Maria Aparecida, sempre teve uma vida difícil ao lado dos seus pais. Ana é dócil, educada, incapaz de fazer

mal a qualquer ser vivo. O Danilo Curado é o vilão

da trama. Pais desconhecidos, criado num orfanato até os 12 anos de idade, quando foi adotado por Joaquim Ferreira e Helena Madeira, foi uma criança difícil, incorrigível, turbulenta e insubordinada.

A Tia Mafalda, apesar de ser uma personagem inter-mediária da trama, com poucas falas e aparições, tem uma extrema importância ao pouco equilíbrio psicológico do Danilo. Séria, obstina-da, obcecada pela perfeição e pontualidade. Cuidadora impecável do Danilo.

Fernando Fernando é um mafioso sem coração, vende-dor de mulheres e de órgãos, tudo que ele sabe fazer na vida é negociar almas viven-tes. Impiedoso, que fará Dani-lo parecer uma boa pessoa.

O filme tem cenas obscenas?O filme não tem cenas obscenas, não

há contato físico. Nenhuma exposição sexual e nem de violência explicita. Deci-di ir por outros caminhos e quem quiser que dê largas à imaginação. É assim que acredito voltar à inocência do drama, ao original em que tudo funcionava com o maior sentimento, creio que é a “pureza” que vinga.

Quando será a estreia do filme? Acredito que no final do mês ou início

de outubro, ainda não temos uma data, mas será um pré-lançamento, pois o fil-me ainda será reeditado no Brasil. Além de escrever o guião também compus os temas do filme, como os temas principais da Ana e do Danilo. Vou finalizar o fil-me no Rio de Janeiro.

E depois? O que se segue? O filme vai para festivais de cinema,

mas ainda não posso afirmar com exati-dão o caminho a seguir.

Para o Vanicio, o que é um filme?Para mim um filme é uma arte que

pode passar mensagens importantes, é uma alta voz que pode chegar onde os meus gritos jamais chegariam, eu não posso mudar muita coisa, mas a minha arte pode, e sempre ficará, mesmo depois de nos calarmos, as nossas histórias fala-rão sempre por nós. Este filme retrata a violência doméstica, um tema muito atu-al, que tem vindo a crescer em Portugal, no Brasil e no mundo.

Quero agradecer a todos sem exceção que participaram deste filme, não quero

citar nomes por que todos são importan-tes. Sem vocês nada disso seria possível, obrigado pela excelente atuação, cari-nho, amor e dedicação!

Não Digo Adeus – O FilmeDramaDuração: 1h10 min

Realizador/Argumentista: Vanicio SantosElenco Principal: Pedro Rocha, Camila Moreno, Adriano Eleutério, Pedro Gonçal-ves, Natanael Mello Lenira Lamoure e Edu-arda Chester.Ator coadjuvante: João Areal, MartinsKai-ser, Jod Burity, Bruno Mateus, Sandro Fi-gueiredo e Raquel Gonçalves.Participações Especiais: Mónica Quimji e Max Nevez.Figuração Especial: Sandro Miguel, We-verton Ramon, Fabio, Tiago Camacho.País de origem: PortugalAno de produção: 2019Classificação: 18 anosVan San´t ProduçõesSinopse: Ana Paula (Camila Moreno) uma jovem brasileira de Volta Redonda, interior do estado do Rio de Janeiro, após a morte do seu pai decide ir a Portugal a convite de um amigo, acreditando que conseguiria tra-balho e com o trabalho conseguiria dinheiro suficiente para pagar a casa da sua mãe que estava prestes a perder para o banco. Em Portugal Ana Paula conhece Danilo Curado (Pedro Rocha) que acaba por arrendar um quarto em sua casa. Danilo Curado é um homem inescrupuloso traumatizado pela sua infância difícil no orfanato e pelo supos-to suicídio coletivo de seus pais adotivos, após o suicídio Danilo Curado passa a ser criado por sua tia Mafalda irmã de seu pai adotivo.Fernando Fernando (Adriano Eleutério) um traficante de mulheres compra Ana Paula de Danilo Curado para vendê-la ao merca-do negro de órgãos.Só resta uma esperança, a ação conjunta da Policia Federal do Brasil e da PJ para desmantelar esta quadrilha.

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noite de Fados

A noite estava agradável e convi-dava a sair de casa. Um gru-po considerável de amantes do

fado esperou para ser testemunha de um espetáculo muito agradável onde várias vozes soltaram o sentimento que este tipo de música exige. Fado é sentimento e deve ser solto para que se torne ainda mais intenso.

O origem do fado é incerta e tem iní-cio bem longe de Lisboa. O que acon-tece é que começou a ser cantado nas chamadas "Casas de Fado" em zonas como Alfama, Castelo, Mouraria e

questão de tempo e passou a ser ma forma cultural de enaltecer a cultura tão portuguesa que é soltar os lamen-tos de dor e amor.

Um leque vasto e eclético de fadis-tas emprestou a sua voz para que todos pudessem usufruir de momentos espe-ciais e inesquecíveis. O apresentador, sempre irrepreensível na sua função, apresentou os artistas tendo em conta os timbres e as pessoas tendo resulta-do numa interessante paleta musical que intercalava uma voz feminina com uma voz masculina. Na segunda

Bairro Alto. É de cariz boémio e ordi-nário provindo de tabernas e bordéis, de ambientes de desapego social e de alguma violência. Na realidade tudo estava nos bairros pobres da capital e foi assim, com esses lamentos musicais que se propagou.

A igreja não via esta manifestação popular com bons olhos e condenava a sua prática. Tudo muda quando os fidalgos se aventuram por esses bairros e frequentam as ditas tabernas e can-tavam o chamado fado vadio. Daí a passar aos salões nobres foi uma mera

parte houve tempo para se juntarem os vários participantes e mostraram como se consegue conjugar vozes tão diferentes mas igualmente afinadas.

O balanço foi positivo e esta noite conseguiu juntar muitas pessoas que aproveitaram do tempo ameno que se fazia sentir, da vista grandiosa sobre a baía do Seixal para conviverem e ouvi-rem música tradicional portuguesa. Uma palavra de agradecimento para os experientes músicos que acompa-nharam todos os fadistas e cuja presta-ção foi exemplar.

Inserida nas comemorações das festas da Nossa Senhora da Consolação, o GAPA organizou uma Grande Noite de Fados, Cantar a maria, juntou várias nomes conhecidos que encheram o miradouro da igreja da arrentela.

RepoRtagem | 3 | 13 de setembro de 2019

DR

BERTON CEREJO E MAIA, Lda.Clinica Médica Dentária e Laboratório de PróteseRua Associação Dos Reformados de Corroios, nº 11 B2855-109 CorroiosContactos: 212 549 870 / 924 187 426

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Segunda a Sexta das 9h30 às 21hSábado das 10h às 19h

4 | soCieDaDe | 13 de setembro de 2019

o vozeiro

rui Hélder Feio

E após o divórcio?

É uma das normalidades da actual so-ciedade, cerca de 40% dos casamentos acabam em divórcio. Do ponto de vista emocional, um divórcio pode ser um pe-ríodo muito doloroso, ainda assim, tente manter-se concentrada(o) e não cometer erros que sejam prejudiciais.

Por exemplo, não faça ameaças ao seu ainda cônjuge nem ao(à) actual parceiro(a) do seu cônjuge, não rasgue queime ou dei-te fora coisas do seu cônjuge pois está a incorrer na destruição de bens conjugais, e muito menos pegar no dinheiro todo e fu-gir com os seus filhos. Muito menos tome decisões impulsivas como dizer: "Ok, fica com a casa!”.

Ao cometer erros, irá pagar por eles du-rante todo o processo de divórcio e deter-minar o seu futuro. Pondere todas as suas acções e tudo o que diga.

Em Portugal, o divórcio poderá ser al-cançado pela via litigiosa ou por mútuo consentimento.

O divórcio, à luz da lei, é antes de mais uma negociação comercial. Isso nunca po-derá esquecer e, por isso, tem que estar preparado(a) para isso. Se a separação não foi ainda física e se estiverem ainda na mesma casa, permaneça aí e tente, dessa forma, angariar o máximo de informações de tudo sem incorrer em invasão de pri-vacidade.

Precisa de saber tudo acerca dos seus direitos, para que possa decidir. Consulte um Solicitador ou Advogado. Você será a pessoa que terá que viver com as conse-quências das decisões para sempre. Por isso, informe-se o mais possível de todos os cenários e não deixe que o profissional tome decisões sem o(a) consultar.

Uma vez que a casa é por vezes o maior bem que as famílias têm. Se o processo de divórcio não for muito conflituoso e se existir a possibilidade de um acordo, talvez o melhor seja recorrer a um acordo amigá-vel, para estipular por exemplo que a casa será vendida mais tarde, ou para qualquer outro acordo sem terem que recorrer a um tribunal, gastando assim mais dinheiro.

Os acordos amigáveis são muito mais baratos que um divorcio litigioso. Não pre-cisa de recorrer ao tribunal e, por vezes, nem a solicitadores ou a advogados - em Portugal isto pode ser posto em prática através da Mediação Familiar.

A mediação familiar é uma modalidade extrajudicial de resolução de conflitos sur-gidos no âmbito de relações familiares, em que as partes, com a sua participação pes-soal e directa e, auxiliadas pelo mediador de conflitos, visam alcançar um acordo.

Outra hipótese é o divórcio amigável. Se as partes concordarem que anda mais a fazer, podem recorrer a um solicitador ou advogado e este em nome de ambos os cônjuges, efectua o divórcio por mutuo consentimento muitas vezes sem que as partes tenham que estar presentes.

Quando as vias mais brandas se tornam impossíveis, resta o tribunal. Pela lei actual ninguém é obrigado a ficar casado se não for essa a sua intenção. Os divórcios por litigio são sempre dispendiosos.

Depois, terá de ter em consideração ou-tros constrangimentos, os impostos, a re-novação de documentos, nomeadamente o cartão de cidadão, a alteração do nome, o Passaporte, alteração da Carta de Con-dução, no caso de haver mudança de resi-dência, o registo de propriedade, registo automóvel, etc.

Para mais informações num processo de divórcio, consulte o portal do cidadão em: https://eportugal.gov.pt/

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: duvidas@ruifeio.pt

Festa do avante - não há festa como esta

Acontece no primeiro fim-de--semana de Setembro, na Quin-ta da Atalaia e é conhecida

como a festa do Avante. Antes de mais convém explicar o que está nos basti-dores desta manifestação tão peculiar. O Avante é o jornal do Partido Comu-nista Português e, em 1976, ocorreu o grande boom cultural do país. Foi algo de inédito, nunca feito e que levou milhares de pessoas ao recinto da anti-ga FIL, na Praça das Indústrias, para fazerem parte da primeira festa deste tipo.

Inicialmente era conotada com um evento partidário mas foi conquistan-do todo o tipo de público e já faz parte do calendários dos concertos de muitos jovens e menos jovens. Toda a cons-trução da complexa estrutura é desen-volvida por voluntários que oferecem a sua força de trabalho e o fazem em prol de muitos, para que todos possam usufruir de dias memoráveis. De Álva-ro Cunhal a Jerónimo de Sousa, a festa é oficialmente aberta pelo comício e é, igualmente, a rentrée política do parti-do. Durante sexta, sábado e domingo, desfilam inúmeras personagens, anóni-mos e conhecidos que têm como objec-tivo animar quem vai até ao recinto.

O recinto começou com um deter-minado tamanho e agora alargou-se e esticou-se até à Quinta do Cabo, que sempre foi vizinha da Quinta da Atalaia. Este terreno é propriedade do Partido Comunista e o mesmo foi adquirido com o auxílio de todos, com colectas que se revelaram positivas e úteis. Era uma ideia antiga que a festa fosse num local fixo e desde 1990 que se realiza no mesmo local.

É um acontecimento magnífico que só é possível devido não só à boa von-tade dos que nela participam como também aos seus objectivos e à sua tei-mosia, o que é uma característica mui-to nossa, algo mesmo português e que nos está impressa nos cromossomas e no sangue. Se não tivéssemos sido tei-mosos não teríamos conquistado os novos mundos do Mundo. Foi essa tei-mosia que abriu as portas que já não se podem fechar.

Cada um vive-a do modo que enten-de e a liberdade é total. O papel dos órgãos de comunicação social tem sido extremamente negativo ou por omis-são ou por contar aquilo que se pode chamar de não-verdades. Há um total silenciamento do acontecimento que movimenta milhares de pessoas. Mas

o melhor é ir ver com os seus próprios olhos e acabar de vez com os estereó-tipos e os preconceitos. A sua enorme dimensão e o êxito acabam por inco-modar os anti-comunistas primários e os Velhos de Restelo. Certo é que as portas estão abertas para quem quiser entrar.

Existem alguns factores que a tor-nam bastante apelativa. Realiza-se no início do mês de Setembro, quando o grosso das pessoas já regressou de férias, os jovens ainda não iniciaram o ano lectivo, sendo este o último festival antes do regresso, é o mais barato de todos os festivais e o bilhete pode ser comprado em inúmeros locais anteci-padamente, o que o torna ainda mais acessível. O local é quase paradisíaco, o tempo está de feição, há muito por onde comer e beber e, mais poderoso ainda, há liberdade de movimentos e cada um faz o que entender.

Se uns cozinham, outros lavam a loiça e outros ainda recolhem os des-pojos. A festa é feita por eles, pelos invi-síveis, os que ninguém vê mas que são as peças fundamentais do tabuleiro e da jogada total. É uma aldeia gigante que funciona com todos os defeitos e todas as qualidades da vida moderna. São eles, os construtores que permitem a presença dos outros, dos visitantes e que fazem com que estes dias sejam inesquecíveis. São eles que irão des-montar aquela magia que se renova no ano seguinte. São eles as abelhas da colmeia onde não há nem zangão nem abelha rainha. São todos obreiros.

Muitos encontram-se, uma vez por ano, neste local descontraído e apro-veitam as suas vantagens que são cada vez maiores. É o ponto de reunião, o local escolhido para matar saudades e colocar as conversas em dia. Outros, simplesmente, encontram conhecidos e dão dois dedos de conversa. Mas a festa é essencialmente cultural. A bie-

Durante 3 dias, um fim-de-semana, um grande número de portugueses desloca-se até à margem sul do tejo para fazer parte de um acontecimento cultural que não tem par.

nal tem seguidores fiéis mas nos outros anos existem sempre exposições que podem ser apreciadas. Talvez a mais emblemática tenha sido a exposição fotográfica de Sebastião Salgado, que tem o condão de alertar para as con-dições precárias de vida e do trabalho, a luta maior do partido que promove a festa.

O Presidente, enquanto era ape-nas o professor Marcelo Rebelo de Sousa, foi um dos inúmeros visitantes e o seu local preferido foi a Festa do Livro, onde trocou algumas palavras com anónimos que o interpelaram. Basta andar de olhos abertos para se reconhecerem várias personalidades da cultura e da política do nosso canti-nho luso. Estão presentes e divertem-se como qualquer outro visitante.

É a altura da transmutação de mui-tas pessoas, dos menos jovens, com cortes de cabelo radicais, com roupas que raramente ousam vestir e com a cabeça liberta para cometer todo o tipo de exageros. É um certo regresso à adolescência. Como todas as festas existem alguns que as levam tanto a sério que precisam de apoio médico para aliviar a "sede" que os acometeu. Também existe um hospital de cam-panha e os primeiros cuidados são prestados de imediato. Nada de grave e nada que não aconteça em nenhum outro dos festivais mediáticos.

Pelos palcos desfilam todos os tipos de músicos e até existe um palco que tem como função divulgar os novos valores. Durante todos estes anos o leque tem sido eclético, músicos de todos os locais e tipos que não fazem esmorecer quem os aguarda. Nos últimos anos a estre-la final tem sido a cargo dos músicos portugueses, a chamada prata da casa, funcionando como ouro, que ilumina a noite da despedida. Antes da apoteose é a hora do comício e este ano é da maior importância pois no próximo mês, em Outubro, os portugueses estão perante decisões importantes a tomar com as eleições.

Fica sempre aquela pontinha de saber a pouco, de ter sido curto e de não se conseguir assistir a todos os concertos mas a vida é assim, cheia de escolhas e insatisfações. Contudo uma coisa é certa, é uma festa que faz inve-ja a muitos e que ainda suscita muitas confusões e comentários pouco dignos, sobretudo de quem devia dar o exem-plo. A capacidade de militância deste partido é bem conhecida e a vontade de receber todos é apanágio da Festa do Avante.

RepoRtagem | 5 | 13 de setembro de 2019

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ação de sensibilização no bairro da Jamaicano dia 11 de setembro uma equipa multidisciplinar esteve presente no bairro da Jamaica, para uma ação de sensibilização no campo da saúde. a iniciativa partiu da Direção do Hospital garcia de orta e teve o apoio da Comissão de moradores que fez chegar a mensagem a todos os interessados.

Foi o primeiro evento deste tipo e teve como missão aproximar o Hospital da comunidade no

sentido de esclarecer a população sobre os vários aspetos relaciona-dos com a saúde, uma preocupação maior que se pretende seja entendi-da.

Pelas 10 horas foram instaladas as tendas de modo a proporcionar as condições de atendimento da popu-lação alvo que foram cedidas pelos Bombeiros Mistos do Seixal e pela Junta de Freguesia de Amora, sem as quais seriam impensável realizar qualquer trabalho.

A iniciativa teve a visita da Senhora Ministra da Saúde, Marta Temido, do Presidente da Câma-ra, Joaquim Santos, do Presidente da Junta de Freguesia de Amora, Manuel Araújo, do Presidente da Comissão de Utentes de Saúde do Concelho do Seixal, José Lourenço e ainda do Diretor do Hospital Garcia de Orta, Luís Amaro.

Com um programa vasto e ambicioso, onde se incluíam vários rastreios , entre eles hipertensão, dia-betes, saúde da mulher, materna e infantil bem como da visão, da higie-ne oral e de audição. Foram presta-dos esclarecimentos sobre nutrição,

cessação tabágica e planeamento familiar.

As unidades móveis permitiram o acesso a testes rápidos de VIH e hepatites virais, de higiene oral e ainda de planeamento familiar. Estas unidades são uma mais valia pois devido à sua mobilidade certas populações têm acesso a mais infor-mação e atendimento.

De salientar a chamada de aten-ção para o rastreio do cancro do colo do útero que deve ser uma priorida-

de. As mulheres entre os 30 e os 65 anos são o público alvo e com este novo método, que não a citologia clássica, os resultados são mais fiá-veis. A vacina está no plano de vaci-nação nacional e é gratuita para as adolescentes.

A Escola de Pais, recuperada após 25 anos, tem como missão propor-cionar uma ajuda a todos os progeni-tores, durante o período de gestação, evitando assim problemas de ansie-dade e melhorando o conhecimento

da nova etapa que os mesmos irão enfrentar. É um complemento aos cursos de preparação para o parto que são ministrados nos Centros de Saúde.

Foram distribuídos kits com pre-servativos femininos e masculi-nos, o que levou a conversas sobre sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis que, apesar de tanta informação e oferta de contracetivos, continua a ser uma das maiores pre-ocupações no que concerne à saúde pública.

Os mais novos não ficaram esque-cidos e houve lugar a animação com grande participação. Para que os hábitos saudáveis sejam regulares é necessário a prática de exercício físi-co e uma alimentação mais cuida-da. Nesse sentido foi oferecida fruta como prova das palavras ensinadas.

A Drª Ivone Ferreira fez um balan-ço muito positivo do primeiro dia do evento e ficou ciente que no dia 14, sábado terá que reforçar a equipa pois espera-se que a população adul-ta apareça em peso uma vez que no dia 11, quarta feira, a mesma estava nos seus postos de trabalho. De real-çar que muitos dos técnicos presentes ofereceram o seu dia de folga em prol da população da Jamaica.

o que é a beleza?

Estas são algumas defini-ções que encontramos quando se fala de bele-

za. O tema tem sido tratado por filósofos de modo delica-do e profundo. Viver num mundo sem beleza seria um suplício mas a própria noção suscita tantas opiniões que são, no mínimo, polémicas e diver-gentes. Contudo a paixão que o envolve permite viajar pelo tempo e analisar este concei-to tão interessante. O termo fica logo ligado ao lado feminino do mundo e não mais se dissocia.

Na Pré-História as deusas mãe eram pequenas estátuas que podiam ser transportadas com facilidade e tinham uma função específica. As suas formas generosas significavam ferti-lidade e abundância. Esta beleza era útil e sobretudo perpetuada através das gerações. Uma mulher tinha um grande peso numa tribo. Era um bem muito valioso.

No Egipto temos o exemplo de Cle-ópatra, a excepcional mulher que o governou com pulso de ferro e enfren-tou os seus inimigos de frente, cheia de subtileza e inteligência. É descri-ta como uma mulher de beleza rara, atraente e que suscitava uma química sexual muito forte. Chegam-nos dicas de tratamentos que usava para se man-ter jovem e bela: banhos em leite de burra, baba de caracol para manter a pele brilhante e alimentação muito particular. Do seu cabelo original pou-co se sabe uma vez que havia o hábi-to de o tirar completamente. A causa era a praga de piolhos que prevaleceu durante anos. Contudo as cabeleiras tinham um efeito milagroso.

D. Teresa, mãe de Afonso Henriques é-nos apresentada como uma rapariga particularmente sexy: ruiva de olhos verdes, corpo desafiante e carácter determinado. A sua vida sexual foi espiolhada ao pormenor já que se tor-nou um exemplo de libertação sexual naqueles tempos de obscurantismo. Este mesmo corpo devia-se ao facto de ser uma guerreira, o que significa que o exercício físico era prática corrente. A sua beleza acabou por ser uma arma que soube usar com muito mestria e perícia.

Isabel de Aragão, a Rainha Santa era detentora de uma figura ímpar para os seus tempos. Alta, mais de 1,70m, magra e delicada, não se dani-ficou com os partos e manteve a silhue-ta até à morte. A acrescer ao aspecto físico temos a considerar a sua inte-ligência e os seus conhecimentos de medicina, arquitectura e engenharia. Soube mover-se em todos os meios mas o aspecto estético nunca foi referido. Estratega e culta, soube contornar os obstáculos e vencer. O epíteto de san-ta está relacionado com o facto do seu corpo não ter envelhecido.

Filipa de Lencastre foi considerada

feia por ter os olhos e os cabelos claros. Apesar de ser um território onde exis-tiam morenas, as louras não eram bem vistas. Como os tempos mudaram. Curiosamente esta mulher foi a mento-ra dos Descobrimentos, a mulher que "obrigou" todos os nobres a saberem ler e escrever, a usar a inteligência alia-da ao manejo das armas. Inicialmen-te foi mal aceite pelo povo devido ao seu aspecto demasiado pálido. Numa época de crenças e de feitiçarias, ela representava o diferente, o assustador e o desconhecido. Não o belo. A sua marca é indiscutível.

Maria Antonieta representa o ideal de beleza do seu tempo. Mulher que passa horas, com as suas aias, a cuidar de si, a esmerar-se para ser exibida e invejada, quer por homens, quer por mulheres. O rosto demasiado empo-ado, as cabeleiras e os vestidos com saias rodadas por arames, não per-mitiam que se pudesse ver aquilo que realmente era. Tempos de falsidade moral e física. No fundo foi uma escra-va da sociedade que exultava o belo, o espampanante e o inútil.

Twiggy, símbolo dos anos 60, repre-senta a beleza moderna. Extrema-mente magra, de pernas anoréticas e aspecto doente, foi o modelo de milha-res de mulheres que colocaram a saúde em risco para serem consideradas atra-entes e apetecíveis. É toda uma cultu-ra de manipulação sexual da mulher, da sua submissão e, o mais grave, da sua aceitação. Quem se sujeita a estes martírios é porque se quer integrar. É a época das mini-saiais, das pernas à mostra e do corpo desnudo mas tapa-do. Parece incoerente mas não é. Saias curtas, shorts e casacos muito compri-dos. Anos 60.

Esta ditadura da magreza e da fal-ta de racionalidade tem sido mantida até aos nossos dias. Não é inocente, com toda a certeza. Dinheiro, sempre dinheiro, move o mundo. Empresas que vendem pílulas milagrosas que tornam magros os gordos, os sedentá-rios, dietas que rebentam com o corpo e com o cérebro, aparelhos que fazem milagres e um sem fim de disparates idênticos. Parece o regresso à Idade das Trevas, à prática da bruxaria e das poções mágicas.

Por outro lado cultiva-se o corpo. Este culto não é no sentido que os Gregos incitaram, mente sã em corpo são, mas sim a exibição de uns múscu-

"A existência estética é essencialmente divertimento e amor à novidade. A fantasia predomina sobre a razão e a vontade. guiado pela fantasia, o homem estético abraça as riquezas, as honras e os prazeres.""Um objecto é belo ou feio em virtude de sentirmos prazer ou desprazer ao observá-lo. a beleza ou fealdade dependem, não das propriedades intrínsecas do objecto, mas dos sentimentos que em nós provoca e desperta."

los falsos, aditivados, sabe-se lá com o quê mas que fazem inve-ja a muitos. Um homem pode ter um corpo disforme, dividido em dois, em que a parte inferior seja ridícula e a superior exa-gerada, que é idolatrado. Um Popeye!

Uma mulher deve ser harmo-niosa. Nada de gorduras, nada de músculos a serem notados, nada fora do sítio. Para desfilar na passarelle tem de ser anoréti-

ca, presa por arames e morta de fome. Isso sim, é um must! São corpos mani-pulados e não reais. Uma mulher para ser bela tem de ser saudável e sentir-se bem consigo própria. Acima de tudo tem de gostar de si e ter uma boa auto--estima. Ser mulher é assumir-se como tal, é sentir-se bem na sua pele, é viver em pleno.

Deixemo-nos de parvoíces. Ser mode-lo é uma profissão de desgaste rápido. A juventude desaparece, a "fama" é efémera e a saúde pode danificar-se. Há que pensar em grande, em termos de futuro e manter a única variante que não se altera nesta equação: a saúde. Olhando para uma revista, que con-tinua a moldar as mentes pequenas e ridículas, o que se vê são personagens e não pessoas verdadeiras. Elas são todas jovens e deslumbrantes. Mas um dia vão deixar de o seu. E depois?

O tempo é agora e o amanhã é esquecido. Que lhes acontecerá? Serão lembradas? Querem sê-lo? A visão machista da sociedade conti-nua a imperar e está longe o dia em que desapareça. Viver o momento é a adrenalina dos nossos dias, a droga que move montanhas e que também as faz cair. O corpo é somente uma ferramenta mas o que lá está dentro não conta? Daí se associar o louro às mulheres burras, a beleza à estupidez e a falta de juízo às cidadãs.

Uma sociedade justa não é aquela que faz a apologia da utopia, é a que promove boas práticas para todos os seus membros. Não deve, de modo algum fomentar ideias erradas e muito menos promovê-las. Mas não aconte-ce assim. Voltamos ao dinheiro, o vil mago que manipula tudo e todos e que arrasta multidões. Se todos fossem saudáveis, tivessem hábitos correctos, como seria possível impingir banhas da cobra que resultam em felicidade temporária?

Haverá um ideal de beleza ou somos, novamente, meras marionetas numa sociedade em que nos roboti-zamos porque torna a nossa vida mais simples? Porque se insiste em ocultar aquilo que nos torna únicos, as parti-cularidades, as imperfeições, o nosso carisma? Que diferença faz uns quilos ou uns pêlos? Em que altera aquilo que cada pessoa é? Penso que é boa altura para se ref lectir sobre o que realmente é importante. É tudo uma questão de valores, ou ausência deles.

6 | soCieDaDe | 13 de setembro de 2019

apaGoU-sE a LUZMais BriLHaNTEdo MEU rEiNado

José Tomás de Sousa Martins nasceu em Alhandra a 7 de março de 1843 e faleceu, ai mesmo, às duas horas da madrugada de 18 de agosto de 1897. É mais conheci-do por Doutor Sousa Martins – o médico dos pobres.

Apagou-se a luz mais brilhan-te do meu reinado – disse o Rei Dom Carlos aquando da inaugura-ção da estátua no antigo Campo Sant’Ana, actual Campo dos Már-tires da Pátria, em Lisboa. Na Bo-tica de seu tio, na rua São Paulo nº 99 – atual Farmácia Ultramari-na, trabalhou durante 10 anos de 1854 a 1864. Foi aí que ganhou o seu sustento para viver e estudar.

Venerado por seus colegas Ricardo Jorge, Júlio de Matos, Egas Moniz, Guerra Junqueiro, etc. cursou farmácia e medicina onde se formou em 1864 e 1868 respectivamente.

A estátua inicialmente construí-da, da autoria de Aleixo de Queiroz Ribeiro de Sotomaior de Almeida e Vasconcelos foi destruída em 1904 e a atual colocada em seu lugar, esta tendo como autor Costa Motta. Corrosiva polémica que na época teve contornos de insurrei-ção pois o povo não gostava da estátua construída pelo primeiro artista plástico. Há também uma outra estátua em sua memória, no largo 7 de março (seu nascimento) na Vila de Alhandra.

O tabaco foi o seu vício citadi-no, por isso, ainda hoje lhe deixam maços junto à estátua, mas tam-bém adorava o estudo das aves, a ornitologia.

Admirado por pobres e por gen-te abastada, foi um trabalhador infatigável, foi também celibatá-rio convicto, mas não casto. Foi um bom ouvinte e melhor comu-nicador. Também distribuiu amor, expresso num simples sorriso, como num ato de dedicação sem paralelo.

O flagelo da sua época – a tuber-culose – também o atingiu quan-do era clínico e administrador do Hospital de São José, em Lisboa. Praticou a eutanásia em si próprio com uma injecção de morfina para não mais sofrer das duas doen-ças que o consumiam. Dizia que a morte não o derrotaria, seria ele a decidir a sua vida…e as-sim foi. Eu não uso chapéu, mas quando por lá passo, faço sempre esse simples gesto, por respeito a alguém que respeitou os seus concidadãos…ajudando-os. José Tomás de Sousa Martins não era crente mas é reconhecido pelo seu povo como o Santo - doutor Sousa Martins.

opinião

Manuel Matias

pUBLiCiDaDe | 7 | 13 de setembro de 2019

8 | pUBLiCiDaDe | 13 de setembro de 2019

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comidacaseira Petiscos

Av. José Afonso, 62840-273 Seixal

21 180 22 8296 646 00 22

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRO DE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA- Telefone 212765336

CERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO:

Que neste Cartório de Almada, da Notária Susana Ribeiro de Brito Valle, sito na Rua São Salvador da Baía, nº 5, Almada, foi outorgada uma escritura de justificação notarial lavrada em seis de Setembro de dois mil e dezanove, com início a folhas quarenta e dois e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número VINTE E CINCO, na qual José Belmiro Gaio, NIF 114 381 364, natural da freguesia de S. João Baptista, concelho de Castelo de Vide e mulher Maria Sabina Rosa Almeida Gaio, NIF 114 375 542, natural da freguesia de Carreira, concelho de Portalegre, casados sob o regime da comunhão geral, residentes na Rua Fernando Pessoa, lote 360, Fernão Ferro, Seixal, declararam: ___________________________________________________________________________________________________________________ Que são os únicos e actuais donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem dos seguintes prédios urbanos: ___________________________________________________________________-UM- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Luisa Tody, lote 219MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 220MN, do sul com lote 218MN, do nascente com Rua Luisa Tody e do poente com lote 200MN, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15098, com o valor patrimonial de 44930,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________________________-DOIS- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Luisa Tody, lote 223MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 224MN, do sul com lote 222MN, do nascente com Rua Luisa Tody e do poente com lote 196MN, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15099, com o valor patrimonial de 40490,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________________________-TRÊS- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Luisa Tody, lote 224MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 225MN, do sul com lote 223MN, do nascente com Rua Luisa Tody e do poente com lote 195MN, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15101, com o valor patrimonial de 44930,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________________________-QUATRO- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Antero de Quental, lote 200MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 199MN, do sul com lote 201MN, do nascente com lote 219MN e do poente com Rua Antero de Quental, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15094, com o valor patrimonial de 40490,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________-CINCO- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Antero de Quental, lote 201MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 200MN, do sul com lote 202MN, do nascente com lote 218MN e do poente com Rua Antero de Quental, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15096, com o valor patrimonial de 44930,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; _______________________________________________________________________________________________________________-SEIS- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Luisa Tody, lote 218MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 219MN, do sul com lote 217MN, do nascente com Rua Luisa Tody e do poente com lote 201MN, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15097, com o valor patrimonial de 40490,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________________________-SETE- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Luisa Tody, lote 225MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 226MN, do sul com lote 224MN, do nascente com Rua Luisa Tody e do poente com lote 194MN, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15103, com o valor patrimonial de 40490,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; __________________________________________________________________________________________________________________________-OITO- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Antero de Quental, lote 194MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 193MN, do sul com lote 195MN, do nascente com lote 225MN e do poente com Rua Antero de Quental, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15091, com o valor patrimonial de 44930,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; _______________________________________________________________________________________________________________-NOVE- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Antero de Quental, lote 195MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 194MN, do sul com lote 196MN, do nascente com lote 224MN e do poente com Rua Antero de Quental, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15092, com o valor patrimonial de 40490,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal; _______________________________________________________________________________________________________________-DEZ- lote de terreno para construção com a área de trezentos e setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Antero de Quental, lote 196MN, Morgados, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 195MN, do sul com lote 197MN, do nascente com lote 223MN e do poente com Rua Antero de Quental, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 15093, com o valor patrimonial de 44930,00€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal. __________________________________________________________________________________________________________________Que, estes prédios foram por eles adquiridos cerca do ano de mil novecentos e oitenta e um, à Sociedade de Construções Gaios e Soares, Limitada, com sede na Rua Cidade de Manchester, 22, 3º esq., freguesia dos Anjos, concelho de Lisboa, mas dado o tempo decorrido desde aquela aquisição até hoje, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse de tais prédios. ________________________________Que, é sua convicção que a venda foi titulada por escritura pública, cuja data da celebração, bem como o notário que a terá lavrado, inteiramente desconhecem dado o tempo decorrido, não obstante as intensas e diversas buscas a que procederam. ____________________________________________________________________________________________________________________________________Que os referidos lotes de terreno encontravam-se já na data da sua compra pelos primeiros outorgantes devidamente autonomizados, formando unidades prediais próprias e independentes. Que, no entanto, a sua inscrição matricial só há pouco tempo foi feita, dado os justificantes terem decidido construir nos identificados lotes, altura em que foram advertidos junto da respectiva câmara municipal que, para os licenciamentos pretendidos, necessitavam de proceder à respectiva inscrição na matriz. Que, confessam os justificantes, não terem conhecimentos que lhes permitissem diligenciar na obtenção de toda a documentação necessária, e, perante o desconforto e insegurança da inexistência de titulo para procederem ao registo dos prédios a seu favor, procuraram apoio jurídico, tendo então sido orientados pelos seus advogados e procedido à inscrição matricial dos mesmos. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________Que, assim, os lotes de terreno adquiridos há mais de vinte anos pelos justificantes, embora material e devidamente demarcados, não se encontram registados, o que, porém, não tem impedido que sobre eles os justificantes venham exercendo a posse, posse que é pública, contínua, pacifica e de boa fé. ____________________________________________________________________________________________Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhes originariamente por usucapião, em virtude de, depois da referida venda os justificantes exercerem nos prédios todos os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, portando-se sempre como seus donos, sem interrupção, fazendo a sua manutenção e tratamentos necessários de conservação, tendo deles usufruído, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos, contribuições e demais despesas, os quais já se encontram inscritos na matriz em seu nome, convictos de exercerem o mencionado direito com exclusão de outrem, à vista de todos e sem discussão, nem oposição de ninguém, exercendo assim a posse pública, contínua, pacifica e de boa fé. ______________________________________________________________Que dada a natureza do invocado título não têm possibilidade de comprovar o seu direito pelos meios extrajudiciais normais, direito esse de propriedade que justificam pela referida escritura, para fins de registo predial por não disporem de título aquisitivo que lhes permita inscrever o direito. ________________________________________________________________________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 06 de Setembro de 2019.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta registada sob o nº 2404/2019

procissão em honra da nossa senhora da Consolaçãoa nossa senhora da Consolação é a padroeira da paróquia da arrentela. este culto vem desde tempos muito remotos e o mesmo foi aprovado pelo papa gregório Xii no ano de 1577.

A devoção à Senhora da Conso-lação, também conhecida como Consoladora dos Aflitos, está

inserida na Ladainha Lauretana que se difundiu em todo o mundo através da obra dos Agostinianos uma vez que foi o motivo da conversão do seu fun-dador.

‘‘Para vencer as dificuldades que se abatam sobre nós, suportar com paci-ência os sofrimentos e enfrentar as lutas e as adversidades da vida com ânimo, recomenda-se a todos os que estejam aflitos rezar a jaculatória ‘Consolado-ra dos Aflitos, rogai por nós’. ’’

Na noite do dia 4 de setembro a igreja da Arrentela encheu-se de luz e de vozes que tinham como função homenagear a padroeira e lhe mostrar respeito e devoção. Foi organizada uma procissão das velas que percorreu as principais artérias da localidade e que permitiu aos crentes participar no desfile ou assistir à passagem do andor. Os dedicados paroquianos responde-ram à chamada e a igreja estava cheia.

Antes da saída do andor, transpor-tado em ombros por anónimos e escu-

teiros, houve um apontamento musical executado por Mário Barradas, um dos elementos da Associação Cultural Ivone Silva que se juntou à organização do GAPA – Grupo de Animação da Paróquia da Arrentela, a que os cren-tes se juntaram cantando em uníssono. Depois, com as velas nas mãos, deu-se início ao desfile que levou a imagem pelas ruas até à primeira paragem.

Aí, pela voz de Manuela Samei-ro, houve outro apontamento musical dedicado à Senhora da Consolação e onde os paroquianos tiveram opor-tunidade de usufruir duma canção religiosa bem conhecida de todos. A procissão prosseguiu até regressar ao local da sua origem e a voz que se ouviu foi a do Carlos Gonçalves, o homem que está sempre presente em toda e qualquer divulgação da paróquia.

A noite foi diferente mostrando que mesmo em tempos com outros interes-ses e novos valores, a fé e a devoção continuam a levar os seus crentes aos cultos e apesar da vida chamar para outros locais, parece que a religião não esmorece.

soCieDaDe | 9 | 13 de setembro de 2019

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UNIÃO DE FREGUESIAS DO SEIXAL, ARRENTELA E ALDEIA DE PAIO PIRES

EDITAL Nº 52 / 2019

EXUMAÇÕES CEMITÉRIO PAROQUIAL DE ALDEIA DE PAIO PIRES

Faz-se saber que por terem decorridos mais de 3 anos sobre a data das inumações, o Dec. Lei nº 411/98 de 31/12/98 permite que se considerarão como desocupadas as sepulturas temporárias a seguir identificadas. Se no prazo de 30 dias, a contar da data do presente EDITAL, os interessados não contactarem os serviços da Junta de Freguesia, a fim de tratarem do respetivo processo, proceder-se-á à exumação das ossadas:NOME DO FINADO ANO/INUMAÇÃO TALHÃO SEPULTURAERCILIA MARIA CORREIA DIOGO 07.09.2011 01 30FRANCISCO JOSÉ COELHO FIALHO 17.03.2011 01 36VIRGINIA MARIA FELICISSIMO 31.10.2011 01 40LAURINDA CÂNDIDA G. DA SILVA 07.10.2010 04 14JOSÉ AUGUSTO ROSA 21.01.2011 04 76ANTÓNIA MARIA ROSA 06.02.2010 04 77LIDÓRIO QUINTAS VIEIRA 07.06.2011 04 81ARMINDO BASILIO VIEIRA 22.03.2011 05 10PEDRO MANUEL LOUREIRO GOMES 27.12.2011 05 17MANUEL MARIA MESTRE 01.02.2011 05 32ANABELA GUERREIRO CALDEIRA 14.02.2011 07 03JOÃO JOSÉ ALEIXO SEREJO 29.01.2011 07 41ANTÓNIA EVANGELINA CACHOLA 13.07.2010 07 46MARIA LUCINDA MIRANDA MARTINS 22.01.2011 07 48BENEDITA ROSA SILVA PINTO 21.03.2007 08 05DIMAS RODRIGUES PEREIRA 08.03.2009 08 21JOÃO AFONSO COLAÇO 28.08.2008 08 30MARIA BATISTA BIZARRO 14.09.2009 08 35LAURA AUGUSTA RODRIGUES SOARES 19.03.2009 08 55FERNANDO HENRIQUE RODRIGUES 20.02.2009 08 57MARIA ANTONIA LUIS COELHO 12.01.2009 08 59MANUEL ANTONIO CAPETO DA SILVA 07.05.2009 08 70FRANCISCO JOSÉ ROSADO 01.09.2011 09 03MARIA ENGRÁCIA AMARAL BARROCO 19.06.2011 09 09ARNALDO VAZ GONÇALVES 23.02.2011 09 58MARIA LUISA CEBOLO 14.04.2011 09 65ALICE DA CONCEIÇÃO T. MESTRE 21.10.2011 09 66JOAQUIM CARVALHO 25.02.2011 09 71ANA MARIA VENTURA 16.09.2011 09 77ALDEMIRO BIZARRO DE O. MARTINS 04.01.2011 09 78ANTÓNIO PEREIRA 16.01.2011 10 25ANTÓNIO ROLDÃO 15.11.2011 10 44MARIA SILVA CARDOSO ROSA MARTINS 18.02.2011 10 47FRANCISCO GOMES BRAISINHA 15.01.2011 10 48SOTERO VARELA DE BARROS 27.02.2011 10 50MARIA FERNANDA AZEVEDO S. MONTEIRO 02.01.2011 10 52FRANCISCO PAULO SOARES FERREIRA 06.01.2011 10 61MANUEL DOS RAMOS FILIPE 16.01.2011 10 69MARIA MANUELA MENDES TEIXEIRA 11.01.2011 10 73AUGUSTO LINO ROSADO 31.08.2011 10 77FERNANDO DOS SANTOS LAPA 01.06.2011 10 81ELISEU FERREIRA 11.04.2011 10 84ESTEVÃO FERNANDES POLÓNIA 06.12.2011 10 88CACILDA MANOELA P. DA SILVA VITORINO 10.05.2011 10 90FERNANDO CARDOSO CORREIA 26.03.2011 10 92ISAURA AUGUSTA MACIEIRA 19.11.2011 10 106ADELINA BATISTA MARQUES 23.06.2011 10 108JOSÉ SIMÃO ARRAIS 11.04.2011 11 05JOAQUIM MAMEDE LAMPREIA 16.04.2011 11 09JULIO MANUEL DUARTE GUIMARÃES 10.06.2011 11 18JOSÉ INÁCIO SEGURADO 23.07.2011 11 19JULIO ROSA BORREGAS 24.04.2011 11 20AMÁLIA AUGUSTA MARQUES 27.11.2011 11 22PALMIRA NUNES SANTOS SOUSA 18.04.2011 11 25FRANCISCO DA COSTA DEITADO 22.08.2011 11 26JULIO JESUS TEIXEIRA 20.05.2011 11 27ANTÓNIO JOAQUIM COELHO 15.07.2011 11 28MARIA ISABEL CLEMENTE A. GONÇALVES 08.12.2011 11 29MANUEL DO VALE CRISÓSTOMO 12.10.2011 11 30MARIA AMÉLIA BATISTA PINTO 29.11.2011 11 31IDALINO JOÃO PARREIRA SALSINHA 24.02.2011 11 33MARIA DOS ANJOS R. FERREIRA QUEIROZ 24.09.2011 11 34JERÓNIMO MARCELINO GARCIA 12.05.2011 11 40VITOR MANUEL PITEIRA AFONSO 31.03.2011 11 42ALEXANDRE DUARTE SEMEDO 19.11.2011 11 54JOSE MANUEL DA COSTA SANTOS 07.05.2011 11 81JOAQUINA DA SILVA ALEXANDRE 08.07.2011 12 21JOÃO CAVACO MARTINS 02.10.2007 12 21ALEXANDRE ESTEVÃO DOS SANTOS 18.01.2010 12 62JOSÉ MIGUEL DA SILVA RAMINHOS 03.02.2010 12 64NIDIA DOLORES MACHADO DE ABREU 25.02.2010 12 65JOÃO DA ROSA FERNANDES 06.03.2010 12 66CAROLINA DO CARMO S. RIO PAIVA 19.03.2010 12 67ARLINDO CARDOSO MENDES 17.03.2010 12 68MARIA JOSÉ DA SILVA PALET 02.04.2010 12 69MARIA ADÉLIA MARQUES C. LINHEIRO 28.04.2010 12 70ANA MARIA MARTINS 26.04.2010 12 71JOÃO GONÇALVES BATISTA 17.01.2011 13 01MARCELINO DA SILVA CALADO 07.06.2011 13 02MIGUEL RODRIGUES M. LOURENÇO 02.07.2010 13 03MARIA JULIA V. MARTINS DE ALMEIDA 06.07.2010 13 04JAIME MARTINS GOMES 11.08.2010 13 05ANTONIO CATARINA COSTA 15.08.2010 13 06ANTÓNIO JOSÉ PALMA VIEGAS 24.08.2010 13 07MÁRIO HENRIQUES XAVIER CATALÃO 01.09.2010 13 08JACINTO JOSÉ CAIXEIRO CASCALHEIRA 21.09.2010 13 09JOSÉ CARLOS FERREIRA 01.12.2010 13 11MANUEL RODRIGUES FERNANDES 09.12.2010 13 12ALEXANDRE HENRIQUES SILVÉRIO 02.01.2011 13 13MARIA JOANA R. DE CAMPOS GUERREIRO 04.05.2011 13 14FRANCISCO MENDES GOMES 25.05.2011 13 15MANUEL MARRANITA CHOCHO 03.06.2011 13 16ARMINDA DOS SANTOS 04.09.2011 13 17ANTONIO VALENTE GUERREIRO 15.09.2011 13 18FLORIVAL DE CAMPOS GUERREIRO 17.09.2011 13 19MARIA INÁCIA PILA PISA 25.10.2011 13 20MARIANA ELIAS ALVES 21.12.2011 13 21MARIA DE LURDES R. PINA CAJURANO 29.12.2011 13 22

E para constar, publico o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo.

Aldeia de Paio Pires, 09 de Setembro de 2019

O Presidente da JuntaAntónio Manuel Oliveira dos Santos

10 | soCieDaDe | 13 de setembro de 2019

treino de circuito metabólicoExecutar os exercícios (1 ao 4) durante 30 segundos realizando o máximo de repetições possível, sem qualquer descanso. Assim que terminar o exercício número 4 (final de cada série), poderá descansar 1 minuto caso necessite e regressa novamente ao exercício número 1, repita o processo novamente 3 vezes.Objectivo: Tonificação; Perda de massa gorda; aumento metabolismo.

1 – burpees 2 – Jumping jacks 3 – kb swing 4 – in and out no bosu

Lucros do Crédito agrícola sobem para 74,4 milhões de euros no primeiro semestre do ano

O Grupo Crédito Agrícola apre-sentou um resultado líquido con-solidado de 74,4 milhões de euros

no 1º semestre de 2019, o que representa um crescimento de 15,9% face ao perí-odo homólogo de 2018. O desempenho consolidado de todas as áreas de negócio permitiu, mais uma vez, elevar os níveis de solvabilidade, tendo o rácio CET1 do Grupo atingido os 14,6%, ou seja, +0,7 p.p. que o verificado em Junho de 2018.

No negócio bancário, a carteira de cré-dito bruto a clientes ascendeu a 10,3 mil milhões de euros, um aumento de 7,0% face a Junho de 2018, em contraciclo com o mercado que registou uma quebra de 1,5% com referência a Maio de 2019, o que consubstancia um aumento de quota de mercado para os 5,6%, confirmando a tendência verificada consecutivamente ao longo dos últimos 7 anos.

Os depósitos de clientes elevaram--se para os 14,3 mil milhões de euros, reflectindo um crescimento homólogo de 9,4%, correspondente a um acréscimo de 1,2 mil milhões de euros, o que evi-dencia o elevado nível de segurança que empresas, instituições e famílias atribuem ao Grupo Crédito Agrícola. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Entre Tejo e

Sado, que actua nos Concelhos de Alco-chete, Montijo, Moita, Barreiro, Seixal, Almada, Palmela e Vendas Novas, faz parte do Grupo Crédito Agrícola, a única instituição financeira de capitais exclusi-vamente nacionais e de raiz cooperativa, presente em todo o território nacional com a maior rede de Agências (654 no total), e que se diferencia no mercado pela aposta no desenvolvimento socioeconó-mico sustentável das regiões portuguesas, em detrimento da distribuição de lucros gerados, e pela relação de proximidade e de confiança que estabelece com os seus mais de 1,25 milhões de Clientes e os seus mais de 425 mil Associados.

O Grupo Crédito Agrícola destacou-se como o primeiro Banco a disponibilizar a consulta automática da situação profis-

sional de clientes à Segurança Social e/ou Caixa Geral de Aposentações através de serviço disponibilizado pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) e, mais recentemente, como o primeiro Ban-co com agências em Portugal a disponibi-lizar o serviço Apple Pay, uma aposta na inovação tecnológica na área dos meios de pagamento. O Grupo Crédito Agrícola foi galardoado, pelo quinto ano consecutivo, com o Prémio Cinco Estrelas na catego-ria “Banca – Atendimento ao Cliente” e foi eleito pela revista Global Banking and Finance Review como o “Melhor Ban-co para o Desenvolvimento Agrícola em Portugal – 2018”. O Crédito Agrícola foi ainda reconhecido pela “Escolha do Con-sumidor 2019” como melhor Banco, na Categoria Pequenos e Médios Bancos.

novos contentores metálicosA saúde pública é um bem comum e a recolha do lixo deve ser criteriosa e específica. a amarsul é a empresa que fornece os pontos de recolha para a reciclagem dos resíduos e apresenta agora uma novidade: contentores metálicos anti-vandalismo.

A Amarsul é uma empresa que se encontra empenhada em prestar um bom serviço a toda a popula-

ção. Neste contexto tem disponibilizado contentores para que os resíduos sólidos urbanos sejam separados e posterior-mente reciclados. Desta forma, com esta seleção prévia, serão apenas depositados no aterro todos os outros lixos que não tenham aproveitamento.

Estes 57 contentores metálicos, com

DR

uma capacidade de três metros cúbicos, estão disponíveis em todos os municí-pios e apresentam uma particularidade: são colocados nos locais onde os atos de vandalismo costumam ocorrer. Sendo portadores destas caraterísticas físicas, evitam-se os incêndios que costumam acontecer nos conhecidos ecopontos.

A rede de ecopontos da Amarsul tem sido reforçada desde 2018, com uma política de proximidade permitindo que

a população esteja mais atenta para a reciclagem e que a mesma seja mais cómoda. São três conten-tores diferentes e cada um tem a indicação do mate-rial que deve ser deposita-do.

Este é um projeto ligado a todos os municípios da Península de Setúbal e é cofinanciado pelo Programa Operacio-

nal de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, também conhecido por POSEUR.

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gastRonomia | 11 | 13 de setembro de 2019

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PrEPArAçãO:Coza a massa, em água a ferver, juntando-lhe um fio de azeite e sal. Quando estiver no ponto escorra a água em excesso. O frango deve estar temperado com sal, pimenta e a raspa de limão. Coloque-o numa frigideira e deixe alourar. Quando pronto passe para um tabuleiro que deve ser colocado no forno a 180º durante 10 minutos. Enquanto está no forno use a mesma frigideira para cozi-nhar a farinheira que deve ser consumida sem pele. Só assim libera a gordura.Finalmente coloque a farinheira, o frango cortado em pedaços e a massa num pirex. Misture tudo e junte o molho bechamel e as natas. Polvilhe com o quei-jo e mais raspa de limão. Leve ao formo a 200º, durante 8 minutos até ficar gratinado.

PrEPArAçãO:Separe as gemas das claras e depois bata-as até ficarem em castelo.Bata a manteiga, as gemas e o açúcar até ficar um creme de cor branca.Depois de tudo bem misturado acrescente o sumo de laranja seguido da fari-nha e só no final junte o fermento.Agora é a vez das claras batidas serem adicionadas delicadamente para que a massa fique bem agregada e fofa.Leve ao forno, a 170º, que deve estar previamente aquecido.Espere 45 minutos e o bolo está pronto.Deixe arrefecer, decore a gosto e sirva.

DR

IngrEdIEntEs:- 500 g de massa farfalle- 2 peitos de frango- 2 farinheira- 2,5 dl de molho bechamel- 1,5 dl de natas- 120 g de queijo parmesão- 2 colheres de sopa de azeite- raspa de limão- sal e pimenta

IngrEdIEntEs:8 dOsEs- 3 ovos - 2 colheres de manteiga- chávena e meia de açúcar refinado- chávena e meia de farinha de trigo- 1 colher e chá de fermento- 1 cháv. de sumo de laranja (250 ml)

massa gratinada com frango e farinheira

Bolo de laranjaDR

15% DeScoNto NA APreSeNtAção DeSte ANÚNcIo

SANItAS – SIFão – bANHeIrAS – coluNAS De lAVA loIçA/rouPA – mAuS cHeIroS – ASPIrAção De FoSSAS – moNtAGem De bombAS – cAIXAS – cHAmINÉS – FIlmAGem De INterIor De tubAGeNS – cANAlIZAção – lImPeZA De telHADo – lImPeZA GerAl – DeSINFeStAçÕeS

925 674 544919 920 930www.servicon24.pt

DeSeNtuPImeNtoS

12 | entRevista | 13 de setembro de 2019

Sofia Andrade

Quem é a sofia Andrade?A Sofia Alexandra de Jesus Andra-

de é natural de Lisboa, cresceu e reside no concelho do Seixal, mais propria-mente na freguesia de Amora, onde predomina a sua história e as suas raí-zes. É psicóloga e especialista em Psi-cologia Clínica e de Aconselhamento, sendo Membro da Ordem dos Psicólo-gos Portugueses, é licenciada em Psi-cologia e Mestre em Psicologia Clínica e de Aconselhamento pela Univer-sidade Autónoma de Lisboa, tendo realizado um estágio de mestrado na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Seixal, onde adquiriu com-petências pessoais e sociais com crian-ças e jovens em risco. A sua tese de licenciatura também foi direcionada para jovens, tendo abordado um estu-do de investigação sobre o tema dos comportamentos adictos em adoles-centes. Trabalha há vários anos na Câmara Municipal do Seixal, mais propriamente na CPCJ Seixal, sendo os direitos das crianças e dos jovens algo que se interessa por trabalhar. Para além de ser formadora certifica-da pelo IEFP, sendo uma ferramenta que considera útil e um complemento do seu trabalho voluntário em causas sociais, que abraça. A leitura e a escri-ta sempre foi uma paixão, dai ter surgi-do o interesse e o convite por se tornar colunista no Psicologia. PT, escreven-do artigos mensalmente para o portal dos Psicólogos e mais recentemente, autora do livro intitulado: “Crianças e Jovens em Perigo. Estudo de Casos Clínicos”. 2.ª edição, pelas Edições Vieira da Silva.

Com que idade se começou a interessar pela psicologia? Foi uma escolha livre ou existiram alguns antecedentes que a leva-ram a enveredar por esse cami-nho?

Penso que a partir da minha ado-lescência comecei a interessar-me por essa área, daí ter escolhido no ensino secundário a vertente de humanida-des, devido a gostar das disciplinas de filosofia e psicologia, sempre tive mais apetência para as ciências sociais. A escolha da psicologia implica ter que estudar bastante e desenvolver por palavras minhas a teoria, fazendo uma interpretação à luz da fundamentação teórica. Digamos que a área da psico-logia é para quem gosta de estudar o individuo no seu todo, compreender o ser humano e ajudar as pessoas a terem uma vida melhor, mais construtiva e saudável. Entrar em contacto com a psicologia ajuda-nos a adquirir uma compreensão mais rica da mente e do comportamento humano.

O que a levou a escolher esta área específica? Houve alguma ocorrência específica ou aconte-ceu naturalmente?

A escolha da Psicologia Clínica como área preferencial de conhecimento e de atuação derivou basicamente do exercí-cio de conhecer o individuo e do rela-cionamento diário com o outro. Mas acima de tudo, foi uma questão de gos-to, de inclinação pessoal que podemos chamar de vocação. Quando me for-mei, senti logo essa vontade em começar a prática clínica.O contacto direto com o indivíduo, com os conteúdos da Psico-logia, o estabelecer uma relação de aju-da com a própria criança/adolescente e famílias nos atendimentos, tiveram um efeito muito positivo nos vários locais de estágio que passei, nomeadamente no meu mestrado na CPCJ., porque con-segui colocar em prática a teoria para a qual me especializei. Esse efeito, consis-tiu numa consolidação e identificação positiva com a área. A razão principal pela qual tenho investido em forma-ções adicionais estes anos todos, por-que a Psicologia Clínica é sem dúvida aquilo que gosto de fazer. O meu papel como psicóloga clínica, é centrar-me nos aspetos intelectuais, emocionais, biológicos, psicológicos, sociais e com-portamentais do desempenho humano, em diferentes culturas e níveis socioeco-nómicos. A psicologia clínica pode-nos ajudar a entender, prevenir e aliviar o sofrimento ou a disfunção psicológica, promovendo o bem-estar e o desenvol-vimento pessoal de um indivíduo.

trabalhar com crianças é sem-pre complexo mas com as que são vítimas de violência domés-tica deve ser desgastante. Como se lida com isso? Que conselhos pode dar a quem queira seguir as suas pisadas?

A violência infantil intrafamiliar, é um facto explícito, mas muitas vezes, encoberto, praticado dentro de casa, entre parentes. Muitas vezes, a violência é silenciosa, envolvendo segredos fami-liares e com proximidade aos agresso-res. Muitas destas crianças, vivem em segredo com o problema da violência na sua família e o medo reforça esse silêncio. Penso que, como qualquer pro-fissão, mais do que gosto, tem que se ter vocação e apetência pelo que se faz. Trabalhar com esta população alvo, particularmente com crianças vitimas de violência doméstica, não é fácil. Efe-tivamente, temos que ter um especial cuidado na abordagem que estabele-cemos com o outro, no atendimento psicossocial que se faz à criança/adoles-cente e à família, tem que se estar apto a lidar com o novo, observar, interpretar e compreender as situações que se apre-sentam. Como Psicóloga e especialista na área, permite-me ter instrumentos teóricos que me possibilita fazer uma leitura e interpretação das realidades apresentadas e usar conhecimentos que possam ser utilizados como referência para a prática.

A psicologia tem sido a grande aliada daqueles que procuram soluções para problemas complexos. as crianças, pelas suas fragilidades, necessitam de mais atenção. Há sempre forma de ajudar e a Sofia Andrade explicou tudo.

Certamente que este trabalho não é isolado. Com quem traba-lha habitualmente? Existe uma equipa ou algum responsável que a tutela?

A complexidade de situações che-gadas à CPCJ de violência infantil, exigem dos atendimentos a procura em diversas áreas do conhecimento. Estando ao serviço permanentemente vários técnicos em representação de várias Entidades, como técnicos coop-tados e reforço técnico em diferentes áreas profissionais, aptos para não abordarem o problema isoladamente. Os sistemas de saúde pública, de justi-ça, de serviços sociais e de educação, as organizações de direitos humanos, os meios de comunicação e empresas têm interesse comum em eliminar a violência contra crianças/adolescentes, identificando formas eficientes e efica-zes de alcançar essa meta, articulan-do em conjunto. Para a concretização dessa tarefa, é importante a atuação interdisciplinar, em articulação com os serviços necessários para solucionar o problema em causa. Efetua-se a ava-liação das problemáticas inerentes à criança e ao sistema familiar onde se encontra, trabalha-se em colaboração com a família, para que se ultrapassem situações que afetem o bem-estar físi-co e emocional da criança, e caso seja necessário, encaminha-se para os ser-viços competentes. A existência de uma equipa multidisciplinar, composta por diversas áreas do saber, favorece a leitu-ra desta realidade, pois ao reunir vários conhecimentos, tem-se uma visão mais abrangente da realidade, tendo como objetivo a operacionalização em rede, para a promoção e proteção das crian-ças e jovens em situações de violência, garantindo os seus direitos.

Como se fala com estas crian-ças de forma a lhes ganhar confiança? Há alguma técnica própria ou cada caso é sempre diferente?

Um aspeto importante a salientar é a presença do psicólogo nas CPCJ s, no acompanhamento e gestão dos pro-cessos de promoção e proteção e nos atendimentos à criança/jovem, porque acaba por representar uma figura de confiança para a criança, transmi-tindo-lhe alguns requisitos relevantes como segurança e idoneidade, sendo ferramentas imprescindíveis no con-tacto direto com este grupo considera-do de risco. Desta forma, facilita o seu depoimento e torna-o menos traumá-tico. Afinal, é um técnico especializa-do que está presente, tendo em conta, o facto de que crianças e adolescentes merecem tratamento específico e cui-dadoso. Nos casos em que a criança/jovem apresenta dificuldade de expres-são, a presença do profissional de Psi-cologia ou Serviço Social durante o atendimento facilita a revelação dos factos, por transmitir mais segurança ao sujeito, tendo sido avaliada como fundamental nestas circunstâncias.

todo este esforço e desgaste são compensatórios para o resul-tado final?

Posso afirmar que a violência infan-til, é considerada um problema de saúde pública que merece um olhar cada vez mais atento das entidades em matéria de jurisprudência e da própria sociedade. A violência não pode ser apresentada como algo nor-mal, aceitável que acontece e sobre a qual nada podemos fazer, mas como algo que é possível prevenir. Cabe aos profissionais de saúde, no exercício das suas funções que contactam de forma direta, com estas situações de suspeita, estarem atentos e intervir o mais precocemente possível. O esforço sem dúvida é gratificante, conseguir recuperar famílias desestruturadas e transformá-las em relações saudáveis, atuando eficientemente e eficazmente em crianças maltratadas, famílias mal-tratantes. O livro Crianças e Jovens em Perigo, foi um projeto impulsiona-dor, nesse sentido, de forma a alertar a sociedade para esta problemática.

Que planos tem para o futuro? Tenciono poder continuar a traba-

lhar com este público alvo e fazer pre-valecer os direitos das crianças, sendo uma causa que abraço, entre outras relacionadas com o serviço público e os direitos humanos. Como a escrita é uma das minhas paixões, tenciono enveredar pelo mundo literário, e con-tinuar a escrever livros direcionados para crianças e jovens, porque é uma área que gosto de trabalhar. No futuro, tenciono abraçar novos desafios, quem sabe escrever um romance? É algo aliciante, pondo em prática a minha liberdade criativa. Em breve irei estar a promover o livro, na sessão de autó-grafos na Feira do Livro do Porto, assim como estive na Feira do livro de Lisboa. Já tenho agendado vários eventos nas Fnac s do país e também em algumas faculdades de psicologia, entre outros eventos como convidada na área da violência doméstica.

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agenDa | 13

oFIcINA De coNStrução De mArIoNetAS

câmArA muNIcIPAl Do SeIXAl AtrIbuI bolSAS De eStuDo

Decorrem até ao dia 30 de se-tembro as candidaturas para bol-sas de estudo para alunos do ensi-no secundário e universitário.

Para o próximo amo letivo, 2019/2020, a Câmara Munici-pal tem disponíveis 20 bolsas de estudo para alunos do ensino se-cundário, no montante unitário de 750 euros. No que diz respeito ao ensino universitário, as bolsas, cujo valor é de 1250 euros, serão atribuídas a 10 alunos.

Para tal os interessados devem efetuar a respetiva candidatura até ao dia 30 deste mês. A mesma deve ser entregue nos Serviço Centrais a Câmara Municipal do Seixal, através dum formulário que se encontra disponível nos Serviços Online, no separador Educação. Aí poderão con-sultar o artigo 5º que, no ponto 2, indica a documentação necessária para a respetiva atribuição da bolsa. Qualquer dúvida podem consultar a Câ-mara Municipal em cm-seixal-pt

DR

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No dia 14 de setembro, en-tre as 15h e as 18h, na Quinta dos Franceses terá lugar um workshop de construção de ma-rionetas. Este está a cargo da ARTES – Associação Cultural do Seixal e da atriz marionetista Ângela Ribeiro que vai ensinar como se materializam estes bo-

necos articulados.Destinada ao público infantil, para crianças a partir dos 5 anos e

respetivas famílias, será uma forma educativa de passar uma tarde. To-dos os materiais usados são reciclados e assim se mostra como aquilo que já não tinha préstimo para certa circunstância passa a dar vida a uma outra.

As inscrições devem ser feitas através do mail: casasaartes1989@gmail.com ou ainda pelos telefones 914355311 ou 933787744 e tem o apoio da Câmara Municipal do Seixal.

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| 13 de setembro de 2019

coNcertoS Do DIA 14 De Setembro NA QuINtA DA FIDAlGA

Este ano comemoram-se as 20 edições do SeixalJazz, um marco que vai ser devidamente assinalado.

Este evento tem o selo "marca vinte" e terá lugar no dia 14 de setembro, pelas 19 horas. Assim a Quinta da Fidalga vai come-çar por oferecer um concerto de

grafonola, guitarra e voz, A Toda a Corda! - Os Primeiros Discos de Jazz no Portugal dos Loucos Anos 20, seguindo-se a atuação do trio de Eduardo Cardinho, um conhecido vibrafonista.

João Moreira dos Santos, historiador e autor do programa diário "Jazz A2" é o autor de A Toda a Corda! - Os Primeiros Discos de Jazz no Portugal dos Loucos Anos 20. Para o acompanhar estará Cláudio Alves com a sua guitarra e voz.

Podem ser ouvidos nomes como Duke Ellington, Jelly Morton e So-phie Tucker, entre muitos outros que tiveram a ousadia de transgredir regras e usar a liberdade musical em prol de todos.

Para finalizar haverá lugar a um concerto do Eduardo Cadinho Trio. O grupo é composto por um vibrafone, tocado pelo Eduardo, um contrabaixo, de Nelson Cascais e ainda a bateria de Diogo Alexandre.

eStAtuto Do cuIDADor INFormAlAulAS De PortuGuêS PArA eStrANGeIroS

O Cento de Apoio à Incuba-ção de Empresas de Sesimbra, em Santana, CAIES, disponi-biliza aulas de português para estrangeiros.

Com o aumento de estran-geiros a escolherem o nosso país como casa, a barreira linguística pode deixar de ser um impedi-mento. Para tal basta querer aprender e agora tudo se torna mais fácil.

A professora Raquel Fernandes, da Falamos Português Language School, é a responsável pelo projeto.

As inscrições e pedidos de informação poderão ser feitas através do e-mail: aulas@falamos-portugues.com ou pelo número 913272093.

DR No dia 16 de setembro, pelas

15 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Amora, terá lu-gar uma conversa sobre o Estatu-to do Cuidador Informal.

A ANCI, Associação Nacional dos Cuidadores Informais, terá a palavra e irá esclarecer todas as dúvidas que possam surgir. O primeiro passo está dado mas é necessário que exista legislação que defenda o estatuto referido e lhe proporcione a necessária pro-teção jurídica.

O convite é alargado a todos os cidadãos interessados bem como às Instituições que se que-riam fazer representar. Esta pro-blemática está longe de ser resol-vida e todas as ideias e sugestões serão bem vindas.

A Associação de Aposentados Pensionista e Reformados é uma das partes interessadas pois a so-lidariedade é um caminho que deve ser alargado de modo a per-mitir uma melhor qualidade de vida para todos.

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14 | LazeR

Este filme, rodado em 1973, tinha tanto de inovador como de provocador. Numa época de mentes bem fechadas, deu uma enorme abertura à religião e cativou mais crentes que um sermão bem elaborado. Foi uma forma original de con-tar os últimos dias de Jesus Cristo onde a sua li-gação com Maria Madalena era natural.

Encontramos aqui um homem dividido, mos-trando as suas fraquezas e mergulhado nos seus pensamentos e nas suas mais profundas incon-gruências. Maria Madalena admira-se de sentir, de ser humana e Judas arrepende-se das atitudes tomadas. Um filme repleto de amor e genialidade.

A coreografia, colorida e inovadora, é extra-ordinária. A banda sonora fez as delícias duma geração que ainda sabe de cor as músicas e não se coíbe de as cantar. Quanto à mensagem mos-tra como o ser humano, as ditas pessoas, podem serem volúveis como o vento e virarem a casaca conforme a situação. Uma atualidade que nunca desaparece.Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

SOLUÇÃO

PeIXeS

cinema

JeSuS crISto SuPerStAr

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

peixes

dr

Amor: A sua vida afetiva beneficiará desta sua fase mais sen-timental. A força e a humildade caminham de mãos dadas!saúde: Nada o preocupará.dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens desneces-sários.números da semana: 6, 14, 36, 41, 45, 48

Amor: Não sofra por antecipação, porque assim não vi-verá as alegrias e felicidades de cada momento que passa.saúde: Consulte o seu médico para que faça um check-up.dinheiro: Não gaste em demasia, poderá precisar de al-gum dinheiro mais tarde.números da semana: 25, 33, 39, 41, 42, 48

Amor: Aproveite este momento de boas energias para es-tar com o seu companheiro.saúde: Nada de preocupante nesta área.dinheiro: A este nível nada o perturbará. Arrisque! O sucesso espera por si!números da semana: 3, 7, 11, 18, 22, 25

Amor: Esclareça as situações conflituosas recorrendo ao diálogo.saúde: Cuidado para que possa evitar gripes e constipa-ções.dinheiro: Neste campo nada o afetará.números da semana: 8, 17, 22, 24, 39, 42

Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua volta. A força do Bem transforma a vida!saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações.dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades.números da semana: 7, 22, 29, 33, 45, 48

Amor: Cuidado com as atitudes que toma, revelarão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio!saúde: Não se medique, procure um médico.dinheiro: Se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura.números da semana: 4, 9, 18, 22, 32, 38

Amor: Os seus filhos sentem a sua falta, dê-lhes mais aten-ção. Seja um bom professor, eduque para que tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida.saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos.dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior.números da semana: 9, 18, 27, 31, 39, 42

Amor: Não deixe que o ciúme estrague a sua relação, prote-ja-se das emoções negativas para construir um futuro risonho!saúde: Não cometa grandes excessos alimentares.dinheiro: Não está numa boa altura para contrair em-préstimos.números da semana: 1, 3, 7, 18, 22, 30

Amor: Para que a sua relação permaneça estável, confie mais no seu amor.saúde: Evite comer tantos doces.dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projeto, se for esse o seu desejo.números da semana: 2, 17, 19, 36, 38, 44

Amor: Não seja egoísta, pense nos sentimentos das outras pessoas.saúde: Tente relaxar um pouco mais.dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas fi-nanças.números da semana: 9, 11, 17, 22, 28, 29

Amor: A pessoa com quem sonhava há algum tempo po-derá surgir inesperadamente.saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir mais horas.dinheiro: Período favorável para novos negócios.números da semana: 1, 5, 7, 11, 33, 39

Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita calma e compreensão.saúde: Momento estável, aproveite para descansar.dinheiro: Período pouco propício para investimentos em grandes proporções.números da semana: 2, 9, 17, 28, 29, 47

13 a 19 de setembro

| 13 de setembro de 2019

Tudo tem o seu caminho e ritmo mas chega a um ponto que começa a cansar. A mudança é im-portante mas nem sempre é fácil. As rotinas ins-talam-se e tomam conta de cada um que, mesmo que tenha vontade, acaba por ceder ao que existe. Mudar torna-se uma tarefa complicada e dura.

O emprego já não dá satisfação, a relação desgastou-se, a casa precisa de alterações, tudo precisa ser renovado. Porque será tão difícil con-seguir essa transformação desejada? Não se está bem mas o primeiro passo para que essa situa-ção se altere é sempre o mais pesado e doloroso.

Mudar significa renascer, transformar, avan-çar, crescer de tantos modos diferentes. Com este livro Diana Gaspar pretende dar o empur-rão inicial e provar que afinal o caminhos está livre para ser percorrido.

Com exercícios práticos e mensagens de incen-tivo, a realidade e as escolhas serão mais fáceis e simples de serem conseguidas. O medo costuma acompanhar as mudanças mas se os sentidos esti-verem despertos tudo é possível de ser conseguido.

livro

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AtreVe-te A muDAr

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DespoRto | 15

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| 13 de setembro de 2019

apresentação de seniores do seixal 1925

Os Rapazes do Bravo apresen-tam-se para a sua terceira temporada (após o inicio do

projeto de futebol sénior no Seixal Clu-be 1925) com o mote de fazer melhor do que na temporada anterior.

Após uma primeira temporada onde venceram o Torneio Completar e uma segunda onde ficaram muito perto da subida de divisão, os comandados de Tiago Correia (que entra igualmente na terceira época ao serviço do conjun-to seixalense) apresentaram um plantel com alguns reforços, mas mantendo coerência nas linhas orientadoras do

projeto: apostar em atletas com forma-ção no Seixal.

O reflexo dessa aposta aparece espe-lhado no plantel sénior, onde em 32 atletas, os seixalenses apresentam 14 elementos com origem na formação do Seixal (5 deles promovidos do plantel júnior esta temporada) sendo que tam-bém o objetivo de manter os melhores valores do plantel da época transata foi alcançado. Para já a estratégia parece dar certo. Os Seixalenses deslocaram--se a casa do Alcacerense na primeira jornada da Taça da AFS e venceram categoricamente por 4-2.

Futebol Feminino Paio Pires Futebol ClubeNo dia 15 de setembro será apresentada a nova equipa de Futebol Sénior Feminino 2019/2020, do Paio Pires Futebol Clube, que compete na 2ª Di-visão Nacional.A Direção do clube tem o prazer de convidar todos os interessados para

o jogo de apresentação, que se vai disputar pelas 15h30m no Campo de Futebol Vale de Abelha.As mulheres têm sido importantes para o desenvolvimento e evolução do futebol. Os pri-meiros indícios remontam ao ano 220, com um jogo de nome TSU Chu. Existem mais rela-tos mas pouco detalhados. O certo é que em 1863 foram definidas as regras para prevenir a violência no jogo, desde que fossem socialmente aceitáveis. Segundo a FIFA, o primeiro jogo oficial entre mulheres foi disputado no dia 23 de março de 1885 em Crouch End, Londres. Tinham apenas os nomes de Norte e Sul e as críticas não se fizeram tardar. Um jornal desportivo destaca " … os homens não mostrariam maior

conhecimento ou habilidade na execução. O futebol feminino não deve ser extinto… ".Em 1894 Nettie Honeyball, uma ativista dos direitos das mulheres, fundou o primeiro clube desportivo britânico, que dava pelo nome de Ladies Football Club. Esta foi a forma que encontrou de provar que as mulheres tinham um papel importante na sociedade e que a sua emancipação tinha que ser reconhecida. O seu empenho deu muitos frutos.Com a chegada da I Guerra Mundial a oportunidade de ingressar nas equipas de futebol das fábricas foi o pontapé de arranque que faltava. Estando eles a combater na guerra, os seus postos de trabalho estavam assegurados pelas mulheres, bem como todas as atividades relacionadas com as empresas.Desde essa época que o interesse se tornou cada vez maior e hoje poucos são os países que não se orgulham duma equipa de futebol feminina e das suas conquistas. Num mundo que está em constante mudança o futebol faz com que se rode sem parar e prove que o dinamismo do desporto é eterno.Depois do jogo há a Sunset Party às 18 horas com animação pelas mãos de Dj Cisco e Mc Mr. Groove. Motivos mais que suficientes para não perder este recomeço de época.

BREVES

16 | pUBLiCiDaDe | 13 de setembro de 2019