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jamesmarquez
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Reprodução assexuada e MitoseA Mitose como processo celular na base da reprodução assexuada.
introdução A reprodução é uma característica
fundamental dos seres vivos. A Natureza adoptou numerosas, e por
vezes fantásticas, estratégias de reprodução.
Vamos falar de Reprodução Assexuada,e da Mitose como processos celulares da reprodução assexuada.
Ciclo celular Quando estão em processo activo de divisão,
as células passam pelo chamado ciclo celular. Este apresenta duas fases principais: interfase (momento de preparação para o
processo de divisão) mitose (fase de divisão).
Interfase A interfase é dividida em três momentos.
Fase G1 Fase S Fase G2
Duplicação do material genético ADN
Aumento do número de enzimas e do número de organitos citoplasmáticos.
A célula cresce, aumentando o seu tamanho.
FASE G1
Aumento da síntese proteica.
Duplicação do material genético.
Formação de dois cromatídios-irmãos, unidos apenas num ponto, o CENTRÓMERO
FASE S
Preparação para a divisão.
Aumento da síntese proteica.
Armazenamento de energia .
Sintetização dos componentes do fuso acromático.
FASE G2
A MitosePROCESSO DE DIVISÃO CELULAR, PELO QUAL UMA CÉLULA EUCARIÓTICA ORIGINA DUAS CÉLULAS-FILHAS, CADA UMA COM UM NÚMERO DE CROMOSSOMAS IDÊNTICO AO SEU.Embora a Mitose seja um processo continuo, podemos distinguir quatro subfases.
PRÓFASE
PRÓFASE Etapa mais longa.
A cromatina condensa, tornando-se cada vez mais grossa e curta. Os cromossomas tornam-se cada vez mais visíveis, sendo constituidos por dois cromatideos.
Os centríolos migram para pólos opostos.
Forma-se o fuso acromático a partir de microfilamentos proteicos, com origem nos centríolos.
Os microfilamentos proteicos
originam uma estrutura radial à
volta dos centriolos – os ásteres.
Fibrila do fuso
acromático
Cromossoma2 cromatídeos
irmãos
Nucléulo
Membrana citoplasmática
Centrómero
METÁFASE
Metáfase Máxima condensação dos cromossomas.
Formação da placa equatorial.
Os cromossomas ,constituídos por dois cromatídeos alinham-se no plano equatorial do fuso acromático. O alinhamento é efectuado pelos centrómeros, ficando os braços dos cromatídeos voltados para fora.
Não ocorre alteração do teor de DNA nem do número de cromossomas.
ANÁFASE
Anáfase O centrómero divide-se e os cromatídios de cada
cromossoma-mãe separam-se originando dois cromossomas-filhos.
Cada cromossoma-filhos apresenta apenas um cromatídio.
Ocorre a ascensão polar dos cromossomas-filhos .
No final da anáfase, cada polo da célula contém um conjunto de cromossomas iguais.
O número de cromossomas não se altera mas o teor de DNA é reduzido a metade.
Ascensão polar dos Cromossomas-
filhos
TELÓFASE
Telófase Membrana nuclear reorganiza-se em volta dos grupos de
cromossomas
Reaparecem os nucléolos
Cromossomas descondensam e alongam-se tornando-se invisíveis
Construção da membrana
citoplasmática
Estratégias de reprodução assexuada
o Método de reprodução que permite a formação de novos indivíduos a partir de um só progenitor.
o Todos os indivíduos são geneticamente iguais.
o Vários métodos diferentes de reprodução, sendo os mais comuns :a) Bipartiçãob) Divisão múltiplac) Fragmentaçãod) Gemulaçãoe) Partenogénesef) Multiplicação vegetativag) esporulação
Bipartiçãoo Tipo de reprodução ocorrente em
seres vivos unicelulares(protozoários) e também em alguns invertebrados, como as anémonas.
o Consiste na separação de um organismo em dois indivíduos de tamanho semelhante.
o Nas figuras podemos ver como este processo decorre, em bactérias e emparamécias.
Divisão Múltipla O núcleo da célula mãe divide-se em
vários núcleos.
Este tipo de divisão ocorre por exemplo no parasita que transmite o paludismo/malária
Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas.
Depois as células-filhas são libertadas quando a membrana da célula-mãe se rompe.
paludismo
Fragmentação Tipo de reprodução em
que se obtêm vários indivíduos a partir da regeneração de fragmentos de um progenitor.
Este tipo de reprodução ocorre em animais como esponjas, estrelas-do-mar, anémonas, minhocas e planarias.
Gemulação Neste processo decorre a
formação de expansões denominados de gomos ou gemas.
Ao separarem-se da célula-mãe, dão origem a novos indivíduos.
Ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares, como a esponja e a hidra.
Partenogénese Na partenogénese dá-se o
desenvolvimento de novos indivíduos através de um óvulo não fecundado.
Este tipo de reprodução assexuada ocorre nas abelhas, pulgões, nalguns peixes, anfíbios, répteis e na dáfnia.
Esporulação Neste processo verifica-se a
formação de células reprodutoras especializadas, os esporos, que em condições favoráveis, originam cada um deles um novo individuo, como por exemplo o bolor do pão.
Nos seres terrestres, esses esporos são muito leves podendo assim serem transportados para longas distâncias propagando assim a sua espécie.
Multiplicação vegetativa Tipo de reprodução
exclusivo das plantas.
Duas formas diferentes de obter-mos a multiplicação
1) Natural
2) artificial
Multiplicação vegetativa natural Neste tipo de multiplicação, a planta-mãe pode originar
várias plantas através de várias partes da sua constituição.
Folhas Estolhos Rizomas Tubérculos Bolbos
Multiplicação vegetativa natural - as folhas Algumas plantas
desenvolvem pequenas plântulas nas margens das folhas, estas ao caírem no solo desenvolvem-se e dão origem a novas plantas.
Multiplicação vegetativa natural - estolhos Plantas, como o
morangueiro, produzem plantas novas a partir de caules prostrados chamados estolhos.
Cada estolho parte do caule principal e origina várias plantas novas.
Multiplicação vegetativa natural - os rizomas Os lírios, o bambu, e os
fetos, possuem caules subterrâneos alongados e com substâncias de reserva, denominados rizomas.
Estes, além de permitirem à planta sobreviver em condições desfavoráveis, podem alongar-se, originando gemas que se vão diferenciar em novas plantas.
Multiplicação vegetativa natural – tubérculos Os tubérculos são caules
subterrâneos volumosos e ricos em substâncias de reserva, sendo a batata um dos mais conhecidos.
Os tubérculos possuem gomos com capacidade germinativa e que originam novas plantas.
Multiplicação vegetativa natural – bolbos São caules subterrâneos
arredondados, com um gomo terminal rodeado por camadas de folhas carnudas, ricas em substâncias de reserva.
Quando as condições do meio são favoráveis, formam-se gomos laterais, que se rodeiam de novas folhas carnudas e originam novas plantas.
Alguns dos bolbos mais conhecidos são a cebola e a túlipa.
Multiplicação vegetativa artificial Este tipo de reprodução assexuada tem sido largamente
utilizado no sector agro-florestal para a multiplicação vegetativa de plantas.
Os mais comuns são:
1) Estaca
2) Mergulhia
3) Enxertia
Multiplicação vegetativa artificial - estaca Este tipo de multiplicação
vegetativa consiste na introdução de ramos da planta-mãe no solo indo, a partir destes surgir raízes e gomos que vão originar uma nova planta.
A videira e a roseira reproduzem-se deste modo.
Multiplicação vegetativa artificial – mergulhia Este tipo de multiplicação
vegetativa consiste em dobrar um ramo da planta-mãe até enterrá-lo no solo.
A parte enterrada irá ganhar raízes e quando está enraizada pode separar-se da planta-mãe, obtendo-se, assim, uma planta independente.
Multiplicação vegetativa artificial – enxertia Consiste na junção das superfícies cortadas de duas partes
de plantas diferentes.
As plantas utilizadas são da mesma espécie, ou de espécies muito semelhantes.
A parte que recebe o enxerto chama-se cavalo e a parte dadora chama-se garfo.
Existem vários tipos de enxertia: a enxertia por garfo, a enxertia por encosto e a enxertia por borbulha.
Multiplicação vegetativa artificial por enxertia- garfo
Na enxertia por garfo, o cavalo é cortado transversalmente.
Seguidamente faz-se uma fenda transversal nesse cavalo e introduz-se nele o garfo.
A zona de união é envolvida em terra húmida para ajudar à cicatrização da união entre as duas plantas.
Multiplicação vegetativa artificial por enxertia- encosto
Na enxertia por encosto vão juntar-se os ramos de duas plantas, que foram previamente descascados na zona de contacto, e amarram-se para facilitar a união.
Após a cicatrização, corta-se a parte do cavalo que se encontra acima da zona de união e a parte da planta dadora que se encontra abaixo da mesma zona.
A nova planta é constituída pelo sistema radicular e tronco da planta receptora do enxerto e pelo ramo, ou ramos, da planta dadora do enxerto.
Multiplicação vegetativa artificial por enxertia- borbulha
Na enxertia por borbulha efectua-se um corte em forma de T na casca do caule da planta receptora do enxerto.
Depois levanta-se a casca e introduz-se no local da fenda o enxerto, constituído por um pedaço de casca contendo um gomo da planta dadora.
Seguidamente, a zona de união é atada, para facilitar a cicatrização.
Net grafia www.bio-portefolio.blogspot.com www.arochaquefezafotossintese.blogs.sapo.pt www.google.pt
fim Trabalho produzido por:
Francisco Fonseca
Nº 21
Tiago Jacinto
Nº 14
Turma EFA 1 Informática