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Botânica Reprodução e Evolução Grupos Vegetais.

Reprodução Vegetal

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Reprodução dos grupos vegetais

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Botânica

Reprodução e Evolução

Grupos Vegetais.

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1- Reprodução assexuada ou agâmica: onde unidades reprodutivas, provenientes de partes do organismo

originam diretamente um outro indivíduo. Ex.: esporos, tubérculos, estolhos, brotamentos em caules

e folhas, etc.

REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

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2- Reprodução sexuada ou gâmica: Em todas as plantas terrestres, além de muitas algas e fungos, ocorre um ciclo vital com alternância de gerações

haplóide e diplóide (ciclo haplodiplôntico)

REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

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A grande inovação feita pelos vegetais foi a formação de um EMBRIÃO

no interior do corpo(não ocorria nas algas): principal fator que contribuiu

para o sucesso da dispersão das plantas pelos mais diversos ambientes,

além do mutualismo com fungos para a exploração dos nutrientes

existentes no solo.O tipo de ciclo de vida que as plantas realizam é

mais importante para caracterizá-las do que a sua capacidade de fazer

fotossíntese, já que certas espécies não-fotossintetizantes até perderam a

clorofila durante o processo evolutivo, passando a viver como parasitos

ou em mutualismo(como certas orquídeas e fungos).

REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

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Problemas Desidratação

Soluções Epiderme e Súber

Problemas Sustentação

Soluções Caule e Raiz:

Problemas Nutrição

Soluções Vasos condutores

Problemas Reprodução

Soluções Esporângios e Flores

Problemas Respiração

Soluções Estômatos

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FILOGÊNESE BOTÂNICA

BRIÓFITAS

PTERIDÓFITAS

GIMNOSPERMAS

ANGIOSPERMAS

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BRIÓFITAS

Vegetais de ambientes terrestre úmidos com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas".

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BRIÓFITAS

São totalmente dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera. São avasculares, o que limita seu tamanho(+/- 1cm),

difundindo seus nutrientes de célula à célula.

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Taxonomia das Briófitas

As briófitas são divididas atualmente em três grandes classes: Hepaticae, Anthocerotae e Musci (hepáticas, antóceros e musgos).

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Hepaticae

A classe Hepaticae é composta por aproximadamente 10.000 espécies distribuídas em 3.000 gêneros. "Hepaticae" significa "semelhantes a um fígado", nome escolhido por causa da forma de fígado do gametófito de certas espécies.

Hepática do gênero Blasia

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Anthocerotae A classe Anthocerotae (antóceros) é composta por 7 ou 9 gêneros distribuídos normalmente em 3 famílias. O gametófito dos antóceros é taloso, pequeno (normalmente 1 a 2 centímetros de comprimento) O esporófito dos antóceros é duradouro e cresce constantemente durante a vida da planta, ocorrência exclusiva a esta classe de plantas. Isto ocorre devido a um grupo de células próximas a base que nunca param de se multiplicar. Nenhum outro tipo de planta possui esta característica.

Antócero do gênero Phaeoceros. Diagrama de antócero.

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Musci

A classe Musci (musgos) é a maior classe de briófitas, com mais de nove mil espécies classificadas.

O gametófito dos musgos é fixado ao substrato pelos rizóides, estruturas análogas das raízes das plantas superiores. Os rizóides são

conectados aos filóides (pequenas "folhas" dispostas em espiral) pelo caulóide, estrutura semelhante ao caule de uma planta vascular.

Apesar de não possuírem tecido condutor, alguns musgos têm no interior do caulóide um canal semelhante a uma veia, que auxilia no transporte

de nutrientes.

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O corpo de um musgo típico é constituído por:

Rizóides, que apenas têm a função de aderência ao substrato pois a absorção de água e sais minerais ocorre diretamente através das células aéreas. Este fato é

explicado pela ausência de verdadeiros vasos condutores.

Caulóide que consiste numa epiderme, parênquima e uma zona central com células alongadas mas sem espessamentos, com função de ajudar no transporte de água e

nutrientes. A falta de células espessadas no caulóide é outro dos motivos porque os musgos não atingem grande tamanho;

Filóides fotossintéticos, com apenas uma célula de espessura, com exceção da “nervura” central – camada - que é um pouco mais espessa. Os primeiros filóides que

se formam são sobrepostos mas os seguintes formam uma espiral, em torno do caulóide. Nas partes aéreas, os musgos podem apresentar estômatos.

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Importância das Briófitas As Briófitas são importantes componentes da

biomassa, e são essenciais para alguns ecossistemas por serem parte de sua cadeia alimentar (certos animais comem

musgos). As Briófitas, por absorverem muita água, evitam a erosão do solo em locais onde crescem abundantemente.

Assim como os líquens, são indicadores da poluição ambiental.

As Briófitas podem ser utilizadas em pesquisas biológicas, farmacêuticas e para extração de essências.

As Briófitas podem ser cultivadas como ornamentais.

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BRIÓFITAS

ALTERNÃNCIA DE GERAÇÕES EM MUSGO

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ALTERNÃNCIA DE GERAÇÕES EM MUSGO

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PTERIDÓFITAS

-CRIPTÓGAMAS VASCULARES(TRAQUEÓFITAS)

-VASOS CONDUTORES POSSIBILITAM GRANDE TAMANHO,

DEVIDO AO TRANSPORTE RÁPIDO E EFICIENTE DE NUTRIENTES

. EX. SAMAMBAIA.

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Subdivisão Pterophytas

A este grupo pertencem todas as restantes plantas atuais, consideradas as mais evoluídas dentro da divisão.

Essencialmente terrestres, estas são plantas com folhas grandes e de nervuras ramificadas, melhor adaptadas ao meio terrestre pois captam mais luz com menos tecido de suporte -

megáfilos.

Classe Felicinae (pteridófitas)

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A Classe das Felicíneas(Pteridófitas) compreende nove a doze mil espécies de plantas conhecidas popularmente como samambaias (no Brasil) ou fetos (nos

outros países lusófonos) e as avencas.

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Caracterização das felicíneas

A esta classe pertencem as samambaias e avencas, que apresentam uma mistura característica de aspectos de plantas vasculares primitivas e mais evoluídas.

As samambaias são plantas vasculares (com vasos condutores), as primeiras a apresentar verdadeiras folhas, o que os torna muito melhor adaptados à vida em

meio terrestre que as plantas anteriormente referidas. Por este motivo, apesar de preferirem ambientes úmidos e sombrios, para os

quais estão particularmente bem adaptados, conseguem sobreviver em zonas áridas. No entanto, nessas condições apenas se reproduzem sexuadamente na época

das chuvas.

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As samambaias e as avencas apresentam um rizoma, que produz novas folhas todos os anos.

As folhas, ou frondes, são megáfilos equipados com uma vasta rede vascular e representam a parte mais notável do esporófito.

A fronde é geralmente composta, ou seja, dividida em folíolos, pínulas ou pinas, presas na raque, uma extensão do pecíolo.

A sua elevada razão área/volume permite-lhes captar luz muito eficientemente em zonas sombrias, que são geralmente o seu habitat.

As folhas jovens são enroladas – báculos – devido ao crescimento menor da parte inferior da folha. Este tipo de desenvolvimento das folhas protege o delicado

meristema apical e impede a perda excessiva de água por evaporação.

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PTERIDÓFITAS

CICLO ALTERNANTE EM SAMAMBAIA

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PTERIDÓFITAS

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PTERIDÓFITAS

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GIMNOSPERMAS As gimnospermas são as primeiras plantas que apresentam semente durante o processo de evolução biológica dos vegetais. A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas.

sequóia araucária

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GIMNOSPERMAS As gimnospermas marcam evolutivamente o

aparecimento das sementes como

conseqüência da heterosporia, que é a

produção de dois tipos de esporos, um

masculino - micrósporo, e outro feminino -

megásporo.

Os elementos reprodutivos estão reunidos

em estróbilos, que correspondem às flores

das gimnospermas.

Pinha(estróbilo) Pinhão(semente)

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GIMNOSPERMAS São plantas traqueófitas, pelo fato de

possuírem vasos condutores do tipo

xilema e floema, que apareceram,

pela primeira vez, durante a evolução

das pteridófitas.

A partir das gimnospermas ocorre a

independência da água para a

reprodução, deixando de ser por

oogamia, passando a ser por

sifonogamia, com o desenvolvimento

de um tubo polínico, que carrega o

gameta masculino até a oosfera.

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Diversidade de estróbilos, pinhas ou cones

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Ciclo do Pinheiro

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