8/17/2019 resenha - artigo Controle de qualidade no laboratório
de análises clínicas.docx
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Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ
Campus Realengo
Disciplina: Gestão da Qualidade e Boas Práticas emFarmácia
Docente: Dsc. Lda Glic!rio "endon#a
$%&'()* $arla D.. $ontrole de +ualidade no la,orat-rio de
análises clnicas. J.
Bras. Patol. "ed. La,.* Rio de Janeiro* /. 01* n. 2* p. 324*
5ct. 4676. &/aila,le 8rom9ttp:;;enAnrm>iso. &ccess on 43
&pr.4671.ttp:;;[email protected];76.72E6;)711C40004676666266664.
Resenhado por: Dandara P. B. de Souza
O texto de Carla D. Chaves, desdobra-se em uma lauda e não é
apresentado om
estrutura arater!st"a do #$nero art"#o "ent!%"o, ou se&a,
não se or#an"za se#u"ndo as
normas pré-estabele"das a este t"po de onstru'ão textual, o (ue
pode ser observado pela %altade d"st"n'ão em "ntrodu'ão, orpo de
trabalho, resultados e onlusão, além da b"bl"o#ra%"a.
) autora, se trata de uma #estora tén"a do Pro#rama de
)red"ta'ão de *aborat+r"os
Cl!n"os P)*C da So"edade Bras"le"ra de Patolo#"a Cl!n"a/ed""na
*aborator"al
SBPC/*, e (ue por %azer parte de uma or#an"za'ão (ue l"da
d"retamente om a (uestão da
(ual"dade em laborat+r"os l!n"os, pressup0e-se (ue exponha neste
trabalho a sua v"são
pro%"ss"onal a respe"to sobre a evolu'ão do one"to de
(ual"dade re%let"dos nas metas e
ondutas apl"ados ao amb"ente laborator"al e seus
desdobramentos.
1a&a v"sta (ue todas an2l"ses real"zadas em um amb"ente
laborator"al v"sam 3 obten'ão
de resultados ompat!ve"s om a metodolo#"a empre#ada e (ue
todav"a, d"versos %atores
podem "n%luen"ar na a(u"s"'ão de valores d"%erentes para
determ"nada an2l"se laborator"al
or"#"nada de uma mesma amostra b"ol+#"a destaou-se no estudo (ue
a "mport4n"a dos
laborat+r"os de an2l"ses l!n"as v$m resendo exponen"almente no
Bras"l e no mundo, e a
%o" a %"m de se "#ualar a este ontexto de busa pela (ual"dade
&2 adotados por outros
se#u"mentos, (ue os laborat+r"os também passaram a busar a
melhor"a e #arant"a da
(ual"dade, sendo (ue o ontrole da (ual"dade "nlu!do nesta
ont"nua melhor"a. 5ntretanto
aabou-se por pereber (ue para alan'ar ta"s melhor"as dever"a
haver um ontrole total e
absoluto sobre todas as etapas do proesso de real"za'ão do
exame, ma"s tarde traduz"do em
termos de #arant"a da (ual"dade.
O estudo l"m"tou-se a expor resum"damente os one"tos apl"ados a
(ual"dade,
ontextual"zando a apl"a'ão destes em amb"ente laborator"al.
5xpos (ue a #arant"a da
(ual"dade em um laborat+r"o de an2l"ses l!n"as ontempla um
s"stema apaz de aval"ar todasas etapas do proesso, (ue ompreendem
as %ases pré-anal!t"a, anal!t"a e p+s-anal!t"a.
5stas %ases podem ser melhor entend"das (uando as lass"%"amos
omo: ) %ase pré-anal!t"a
envolve d"%erentes proessos, en#lobando todas as at"v"dades (ue
preedem o ensa"o
laborator"al, dentro ou %ora do laborat+r"o l!n"o. 5la ons"ste
na prepara'ão do pa"ente,
oleta, man"pula'ão e armazenamento do mater"al b"ol+#"o a ser
anal"sado, antes da
determ"na'ão anal!t"a, sendo al#uns destes de d"%!"l ontrole6 na
%ase anal!t"a se d2 a
mensura'ão do anal"to e por ser a %ase em (ue haver2 ma"ores
poss"b"l"dades da apl"a'ão dos
métodos de ontrole, esta "r2 "n""ar-se om a val"da'ão do s"stema
anal!t"o, através de um
ontrole da (ual"dade "nterno, e se enerrar2, (uando a
determ"na'ão anal!t"a #erar um
resultado. 5la abran#e toda a an2l"se e o %luxo de dados #erados
na real"za'ão desta6 &2 na %ase
p+s-anal!t"a, "n""a-se, ap+s a #era'ão do resultado
anal!t"o, (uant"tat"vo eou (ual"tat"vo, e"nlu" as a'0es de
ver"%"a'ão dos resultados, omun"a'ão ao méd"o através da entre#a
do
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laudo on%orme le#"sla'ão v"#ente além da "nterpreta'ão méd"a (ue
#erar2 uma tomada de
de"são em rela'ão a um d"a#n+st"o e tratamento. Para se obter a
#arant"a da (ual"dade nos
exames é pre"so também (ue ha&a padron"za'ão dos proessos de
ada uma das at"v"dades
desenvolv"das dentro do laborat+r"o e a real"za'ão do ontrole de
(ual"dade tanto dos métodos
(uanto dos mater"a"s, devendo oorrer desde a sol""ta'ão méd"a
até a l"bera'ão do laudo,
estes representam elementos "mpres"nd!ve"s para a rot"na
laborator"al a %"m de alan'ar a(ual"dade alme&ada nos exames
laborator"a"s, tornando-se apaz de "dent"%"ar %alhas e a#"r
prontamente a%"m de ev"tar ou m"n"m"zar as onse(u$n"as e
reorr$n"as deorrente destas.
) #estão da (ual"dade também %o" abordada de %orma demonstrar a
sua apl"a'ão (ue
"r2 abran#er as a'0es ut"l"zadas para produz"r, d"r"#"r e
ontrolar essa (ual"dade, "nlu"ndo a
determ"na'ão de uma pol!t"a e de ob&et"vos a serem apl"ados.
5stas ond"'0es são
neess2r"as para a melhor"a do ontrole de (ual"dade a ser
"mplementado e mant"do, om o
uso de "nd"adores e metas, om o "ntu"to de at"n#"r o melhor
resultado e #arant"r a se#uran'a
do pa"ente.
Outro ponto abordado pelo art"#o são os elementos b2s"os a
"mplanta'ão de um
pro#rama de ontrole de (ual"dade. 5stes envolvem a
doumenta'ão, por me"o de
proed"mentos opera"ona"s padrão POP ou "nstru'0es de
trabalho 78, de todas asat"v"dades real"zadas no laborat+r"o,
devendo estas serem aprovadas e oloadas 3 d"spos"'ão
do orpo de %un"on2r"os envolv"do nas at"v"dades. /a"s
detalhadamente, podemos entender
as 78s ou POPs omo doumentos (ue desrevem detalhadamente ada
at"v"dade do
laborat+r"o, ta"s omo: atend"mento ao l"ente, oleta de amostras,
l"mpeza e desarte de
mater"a"s, man"pula'ão de e(u"pamentos, real"za'ão de d"versos
exames e l"bera'ão de laudos.
Por %"m, o art"#o "ta os pro#ramas de ared"ta'ão bras"le"ros
r"ados omo resultado
da busa "nessante para (ue houvesse (ual"dade nos proessos
laborator"a"s. Sendo a
ared"ta'ão uma espé"e de reonhe"mento real"zado por a#$n"a
#overnamental ou não, (ue
perm"te a or#an"za'ão em (uestão atender a re(u"s"tos
predeterm"nados para real"za'ão de
tare%as espe!%"as (uando apl"ada a laborat+r"os, a ert"%"a'ão
tem o ob&et"vo de r"ar ou
melhorar os padr0es da pr2t"a laborator"al, de modo a reduz"r os
r"sos de danos na presta'ão
de serv"'os e aumentar a probab"l"dade de bons resultados. 9o
Bras"l, ass"m omo "tado no
art"#o, estão d"spon!ve"s do"s pro#ramas de ared"ta'ão de
laborat+r"os l!n"os: o Pro#rama
de )red"ta'ão de *aborat+r"os Cl!n"os P)*C de responsab"l"dade
da So"edade Bras"le"ra
de Patolo#"a Cl!n"a/ed""na *aborator"al SBPC/*, e o Departamento
de 7nspe'ão e
Creden"amento da ual"dade D7C (ue é patro"nado pela So"edade
Bras"le"ra de
)n2l"ses Cl!n"as SB)C, além dos pro#ramas de ontrole da
(ual"dade em laborat+r"o
l!n"o, omo o Pro%""$n"a em 5nsa"os *aborator"a"s P5*/ e o
Pro#rama 9a"onal de
Controle de ual"dade P9C (ue sur#"ram entre as déadas de
;-?>. 5sses s"stemas são
ut"l"zados para atender 3s neess"dades de ampla e melhor
aval"a'ão dos laborat+r"os l!n"os,
v"sto (ue as melhor"as na (ual"dade representam a redu'ão de
desperd!"os reduz"ndo-se osustos e aumento da produt"v"dade,
levando a melhor"a da ompet"t"v"dade no merado.
5mbora (ue o "ntu"to da obra %osse o de o%ereer uma v"são ampla
da s"tua'ão do
ontrole de (ual"dade nos laborat+r"os de an2l"ses l!n"as, porem
este tema tão omplexo %o"
exposto de mane"ra mu"to super%""al, não o%ereendo mu"tas
expl"a'0es nem em ontexto
h"st+r"o nem em 4mb"to tén"o, serv"ndo talvez apenas omo
"nent"vo a pes(u"sa por um
onhe"mento ma"s apro%undado na 2rea.
8ambém abe destaar (ue o estudo se %oou mu"to em destaar os
bene%!"os dos
"nrementos a (ual"dade %oando-se apenas na v"são omer"al e
es(ueendo-se dos usu2r"os,
também "mportantes, v"sto a presta'ão de serv"'os 3 popula'ão
por parte dos laborat+r"os,
devendo estes ser apazes de produz"r resultados de exames de
real on%"ab"l"dade para (ue se
possa %azer orretamente o d"a#n+st"o, pro#n+st"o,
aompanhar a terap"a, a evolu'ão e a
