Resenha. Budgeon. a Identidade Como Um Acontecimento Corporiaficado

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  • 7/25/2019 Resenha. Budgeon. a Identidade Como Um Acontecimento Corporiaficado

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    Resenha:Budgeon, Shelley. Identity as an embodied event. 2003. Sage

    Publications (London, housand !a"s and #e$ %elhi& vol. ' (& : 3)*)).

    ! +ue signica vive- em um co-o +ue n/o co--esonde aos ad-esest1ticos +uando se 1 uma adolescente Shelley Budgeon em seu a-tigoIdentity as an mbodied vent ublicado na Body 4 Society n.', analisaa -ela5/o ent-e identidade e co-o em adolescentes do se6o 7eminino asimagens dadas e imostas elos meios de comunica5/o.

    ! a-tigo +ue levanta a discuss/o sob-e o ael cent-al da imagem e doestilo na e6e-i8ncia co-o-al de adolescentes ame-icanas, mas +ueode se- obse-vado em v9-ias sociedades ocidentais, a-te da id1ia de+ue os co-os co--esondessem a va-iados estados do sel7, mas +ue, noentanto n/o ode se- alte-ado a-a se ade+ua- ao +ue se sente ou ao

    +ue gosta-ia de se-. la inicia seu a-tigo com o deoimento de umaadolescente, de anos, +ue di; +ue gosta-ia de te- t-8s co-os a-a+ue udesse muda- de aco-do com o +ue estivesse sentido. ! te6to daauto-a cent-a*se na +uest/o da imagem ideal 7eminina (const-u9inco-o-adas.

    ?esmo 7a;endo c-iticas ao uso da dualidade co-o@mente, a auto-autili;a a teo-ia da identidade de Aiddens, obse-vando +ue o 7ato damente aa-ece- com -ivil1gio sob-e o co-o suge-e um co-o +ue ode

    de se- tomado como ob>eto de escolha e, o-tanto ass

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    e-de a const-u5/o de sua identidade co-o-al, >9 +ue o co-o aa-ece,ele tamb1m como um ob>eto da cultu-a. Fm a-gumento 7eminista se-ia+ue essas -e-esenta5es masculinas, -incialmente as ge-adas naclasse m1dia e ela ublicidade, se-iam a causa da disto-5/o da auto*imagem 7eminina assim como ela busca de modica5es co-o-ais.

    nt/o coloca o -oblema Gcomo t-ata- uma an9lise do co-o 7emininoi--edu;eito e ob>eto, cultu-a e natu-e;aH.Como solu5/o -oe um co-o n/o como um signo ou uma imagem de-e-esenta5es inte-nali;adas, e sim um co-o como local das -9ticase como-tamentos. #esse momento a auto-a n/o dialoga com algunsauto-es ame-icanos contemo-neos +ue t-atam a mesma -oblem9tica,como homas Cso-das e Jans Koas.

    inte-essante como Budgeon coloca os deoimentos das >ovens ediscute as teo-ias 7eministas, assando de uma an9lise onde o co-oconstitui um a- bin9-io +ue se cont-ae mente, a-a uma an9liseonde o co-o aa-ece enga>ado cultu-almente. =s 7alas das >ovens

    suge-em +ue uma alte-a5/o no signicado da imagem social do co-ono-malmente deco--e de um enga>amento -9tico +ue desestabili;am oa- mente@co-o.

    Pa-tindo de +uestes sob-e o +ue signica uma inte-ven5/o no co-o7eminino e se o 7ato de cede- s t-ans7o-ma5es co-o-ais se-ia secu-va- aos modelos masculinos de bele;a, a auto-a chega, mas uma ve;,a conclus/o de +ue identidade e co-o s/o vividos em uma ime-s/ocultu-al. ! +ue se t-ata 1 de uma sub>etividade inco-o-ada, di; aauto-a, onde o co-o aa-ece situado na cultu-a antes de se-dete-minado o- ela. =ssim sub>etividade e co-o aa-ecem como

    asectos do sel7 e >amais como ob>etos * eles 7a;em a-te da identidade.Po- m as e-guntas colocadas no inado cultu-almente no mundo, o-1m te-mina o-dei6a- de 7o-a da discuss/o toda a t-adi5/o teD-ica da 7enomenologiasob-e o co-o (mesmo +uando -e-odu; cla-amente ?e-leau*Ponty: G!co-o 1 o se- e o se- 1 o co-oH&. Chama tamb1m aten5/o 7alta de um

    di9logo com o ensamento social 7-anc8s contemo-neo sob-e aco-o-alidade, -incialmente a discuss/o de Bou-dieu sob-e habitus,distin5/o e gosto, assim como um debate com oucault e lias, sob-e-ela5es de ode- discilina- na mode-nidade.

    Scyla Pimenta