Resenhas Capítulos I e III - Alfabetização Do Professor

7/21/2019 Resenhas Capítulos I e III - Alfabetização Do Professor

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Alfabetização Tecnológica do Professor

Marisa Narcizo Sampaio/Lígia Silva LeiteResenhado por:

Antônio Lopes Vieira Filho – acadmico do c!rso Letras "ngls – #$S%"/&'()*&

Cap. I – Professor e TecnologiaProfessor, por que alfabetização tecnológica?

Seg!ndo as a!toras desta o+ra, para melhor compreender aal-a+etiza.o tecnol0gica do pro-essor, 1 necess2rio perce+er 3!e aotrans-ormar, ao longo do tempo, as -ormas de prod!zir e reprod!zir os meios des!a pr0pria so+revivncia, o ser h!mano modi-ico! tam+1m s!as rela.4esh!manas e com a nat!reza*

A escrita, de acordo com elas, ad3!iri! import5ncia -!ndamental nos

r!mos 3!e esta sociedade tomo!, nas -ormas de registro e na transmisso dasdesco+ertas, inven.4es e interpreta.4es do cotidiano e das m!dan.as pelas3!ais a h!manidade passo!* 6o7e a in-orma.o e o conhecimento poss!emdiversas -ormas de transmisso e 3!ase todas elas !tilizam tecnologias como:comp!tador, sat1lite, terminal de +anco, -a8, mídia, m!ltimídia etc*

9e acordo com 9$MAR"N", (;;<, ho7e torna=se cada vez maisimportante !m al-a+etiza.o a!diovis!al, o! se7a, !ma ed!ca.o para a mídiaa-irma >$LL?N", (;;(@ en-im, !ma al-a+etiza.o tecnol0gica parainterpreta.o e a.o crítica 7!nto s novas tecnologias e -ormas decom!nica.o*

L$"$, (;;B, persevera 3!e, para c!mprir esta tare-a, !rge 3!e a escolae os se!s pro-issionais se apropriem do conhecimento so+re estas tecnologias,o! ainda das tecnologias 3!e servem a variados -ins e 3!e podem na medidado possível ser !tilizadas pedagogicamente*

Ainda de acordo com as a!toras, as di-eren.as de c!lt!ra, -orma.opro-issional e necessidades nas varias regi4es do país so enormes, sendodesnecess2rio detalh2=las, tornando inevit2vel perg!ntar: Como serorece+idos estes aparelhos nas di-erentes escolasD E!al ser2 o contedo dosprogramas e como sero !tilizados e interpretadosD E!e ling!agens !tilizaroD

odas as respostas implicam a necessidade de o pro-essor dominar estes rec!rsos tecnol0gicos, domínio esse 3!e pode ser entendido comoe8igncia de al-a+etiza.o tecnol0gica deste pro-issional, a-irmam*

%ara GAHAM#RA, (;;', mesmo em !m país como o >rasil, comdi-ic!ldades de desenvolvimento e dependente em m!itos aspectos, atecnologia 72 est2 no dia a dia das pessoas* %or o!tro lado, as +oasconse3!ncias da tecnologia no chegam a grande parte da nossa pop!la.o,pois a disparidade das condi.4es de vida no país 1 revelada 3!ase diariamentepela imprensa*

Seg!ndo Marisa e Ligia, diante deste 3!adro +rasileiro, 3!e a+rigarealidades to diversas, torna=se necess2rio pensar em alg!mas -ormas de



ampliar e democratizar o desenvolvimento@ e !m dos -atores mais decisivospara 3!e ha7a oport!nidade de desenvolvimento 1 a prod!.o de conhecimentopr0prio e a s!a dissemina.o pop!lar*

Veiga I(;;)J e8pressa com clareza 3!e a escola deve ass!mir a -!n.ode proporcionar s camadas pop!lares, atrav1s de !m ensino e-etivo, osinstr!mentos 3!e lhes permitam con3!istar melhores condi.4es de participa.o

c!lt!ral e politica e reivindica.o social*9e acordo com as a!toras, para alcan.ar esse o+7etivo, proc!rando

c!mprir s!a responsa+ilidade social, a escola precisa contar com pro-essorescapazes de captar, entender e !tilizar na ed!ca.o as novas ling!agens dosmeios de com!nica.o eletrônicos e das tecnologias, 3!e cada vez mais setornam parte ativa da constr!.o das estr!t!ras de pensamento de se!sal!nos*

Faz=se necess2rio 3!e pro-essores e al!nos conhe.am, interpretem,!tilizem, re-litam e dominem criticamente a tecnologia para no serem por ela

dominados, a-irmam Marisa e Ligia*%ar 9$M?, (;;(, 72 1 com!m ho7e a-irmar=se 3!e a escola, en3!antoinstit!i.o social 3!e tem como -!n.o preparar cidados para o tra+alho epara a vida, no pode e no deve -icar margem do processo deKtecnologiza.ao da sociedade, so+ pena de se tornar de-asada,desinteressante, alienada, e de no c!mprir s!as -!n.4es*

As a!toras asseveram 3!e, assim como 3!al3!er instr!mento, astecnologias 3!e servem para com!nicar e prod!zir podem se ade3!ar avariados o+7etivos pr1=esta+elecidos pelo sistema ed!cacional o! pela escola*%or isso -az=se necess2ria a re-le8o so+re se! papel no am+iente escolar*

A presen.a da ecnologia $d!cacional e a disc!sso mais sistematizadaso+re o ass!nto nas instit!i.4es ed!cacionais -oi iniciada no >rasil a partir dosanos (;'*

Seg!ndo Mazzi, os ed!cadores ent!siastas da $ poss!íam a viso de3!e a ed!ca.o 1 !m !niverso -echado, 3!e no tem liga.o com as 3!est4essociais e por isso gera se!s pr0prios pro+lemas*

9e acordo com a A>, (;(, o conceito de $, associado apenas !tiliza.o de rec!rsos -ísicos tendo em vista a -acilita.o do processoensino/aprendizagem, era K!m conceito +astante di-!ndido mas e8tremamente

limitado, restrito, !nilateral, avalio!* Ainda seg!ndo a A>, (;&, nos anos de O; e ', ela pr0pria, s!+mete!

aos participantes de se! semin2rio nacional !m novo conceito de $, o! se7a, a$ -!ndamenta=se em !ma op.o -ilos0-ica, centrada no desenvolvimentointegral do homem, inserido na din5mica da trans-orma.o social, concretiza=sepela aplica.o de novas teorias, princípios, conceitos e t1cnicas n!m es-or.opermanente de renova.o da ed!ca.o*

Como se v, as teorias e os est!dos dentro da 2rea de $ podemsigni-icar ho7e !m caminho para se chegar apro8ima.o entre tecnologia e

escola, de modo 3!e esta possa c!mprir mais !m papel: o de preparar osal!nos para dominar, !tilizar e criticar as modernas tecnologias, o! se7a, desse



modo, ao tra+alhar com os princípios da $, o pro-essor estar2 criandocondi.4es para 3!e o al!no, em contato critico com as tecnologias da/naescola, consiga lidar com as tecnologias da sociedade sem ser por elasdominado*

9o ponto de vista do papel da escola na sociedade at!al, SAV"AN", (;)assevera 3!e em nossa sociedade, a ed!ca.o poss!i !m espa.o

especializado, a escola, 3!e no 1 e no pode ser entendida como !mainstit!i.o a!toss!-iciente e independente*

PA9?", (;( destaca 3!e no >rasil, a partir do -inal da d1cada de(;O', come.o! a emergir e a se impor !ma terceira -orma de an2lise da escolae se! tra+alho, chamada dial1tica*

Neste caso S?AR$S, (;;& a-irma 3!e, a escola no pode seresponsa+ilizar sozinha por trans-orma.4es da estr!t!ra social mais ampla,mas tam+1m no 1 impotente, podendo realizar, atrav1s da at!a.o de -or.asprogressistas dentro dela, !m tra+alho critico 3!e res!lte na -orma.o de

indivíd!os capazes de at!ar na constr!.o de !ma sociedade 3!e contemple atodos com mais ig!aldade*%ra -inalizar, R?MQ?, (;;B diz 3!e 1 preciso lem+rar, entretanto, 3!e,

no m!ndo de ho7e, mesmo no tra+alhando em setores 3!e lidem diretamentecom a tecnologia, a maioria das pessoas vai necessitar da capacidade decom!nicar=se, de sol!cionar a+stratamente pro+lemas concretos, de processar in-orma.4es e raciocínio matem2tico, o 3!e s0 a +oa escola +2sica asseg!ra*

C!C"#$%

62 m!ito tempo -az=se necess2rio 3!e 7!ntos: escola, com!nidadeescolar, pro-issionais da ed!ca.o e demais mem+ros da sociedade, andem demos dados no 3!e diz respeito ao ensino/aprendizagem de todos a3!eles 3!e-azem parte do !niverso escolar*

Via de regra 3!e nesse !niverso escolar possa est2 recheado detecnologias para 3!e todos !nidos possam constr!ir o conhecimento e dominar todos os +ene-ícios 3!e as tecnologias possam lhes proporcionar e no sedei8arem dominar por ela*

A tecnologia na am+iente escolar 1 imprescindível nos dias at!ais, isso 1not0rio, ca+e ento aos pro-essores +!scarem se inteirar com esses rec!rsos etraz=los para o se! cotidiano em sala de a!la, visto 3!e, so inmeras as-erramentas 3!e o pro-issional da ed!ca.o pode somar s!a vivencia em salade a!la*

%ortanto $ e pro-essores devem estar intimamente ligados -azendoparte do dia a dia de est!dantes nos mais longín3!os espa.os ed!cacionaisespalhados por esse nosso imenso >rasil com tanta disparidade social, mas3!e precisa ser vencida por meio da conscientiza.o de todos da necessidade

de introd!zir em s!as vidas esse rec!rso to indispens2vel 3!e 1 a $*



Alfabetização Tecnológica do Professor

Marisa Narcizo Sampaio/Lígia Silva LeiteResenhado por:

Antônio Lopes Vieira Filho – acadmico do c!rso Letras "ngls – #$S%"/&'()*&

Cap. III – Alfabetização Tecnológica do Professor Por que alfabetização tecnológica do Professor?

Seg!ndo 6!nter, (;;&, o termo al-a+etiza.o tecnol0gica no 1-acilmente encontrado na literat!ra acadmica nacional e estrangeira*$ntretanto, nas r!as, na V, em revistas e 7ornais, em disc!ss4es in-ormais ele1 cada vez mais !tilizado para prod!zir a crescente necessidade das pessoasem geral de dominar a nova ling!agem 3!e vem sendo -alada pelo m!ndoa-ora, nas com!nica.4es, no tra+alho, no lazer*

As a!toras a-irmam 3!e o conceito de al-a+etiza.o tecnol0gica dopro-essor no pode ser, como 3!al3!er o!tro, -echado e aca+ado, poisenvolvem, al1m de !ma realidade em permanente m!ta.o, as tecnologias 3!eesto tam+1m em constante aper-ei.oamento e diversi-ica.o e 3!e devem ser lidas critica e permanentemente por pro-essores e al!nos, da mesma -orma3!e o m!ndo em geral*

Na evol!.o apresentada por %errota, (;), com +ase nos conceitos!tilizados pela #N$SC?, e8iste !ma m!dan.a grad!al, de !m conceito maisrestrito, 3!e apenas de-ine o termo, para o!tro mais amplo, 3!e cont1m !maproposta de al-a+etiza.o ligada realidade*

A partir do -inal da d1cada de (;O', $mília Ferreiro em se!s est!dos-!ndamentados na psicologia gen1tica de ean %iaget, resgataram aal-a+etiza.o como s!7eito participante do processo ensino/aprendizagem*

9e acordo com %a!lo Freire, atrav1s do contato com o m!ndo escrito os!7eito apreende mais s!a c!lt!ra e nela se insere com maior poder deat!a.o, o! se7a, ho7e ler o escrito no +asta* %ara ler o m!ndo 1 tam+1mnecess2rio ler as mensagens tecnol0gicas e s!a inter-erncia nas -ormas deorganiza.o de nossa sociedade e nossa c!lt!ra*

LVT, (;;<, assevera 3!e o aparecimento da escrita, na -orma como a

conhecemos ho7e, remonta 1poca em 3!e os homens come.aram a c!ltivar aterra e p!deram se tornar sedent2rios*

A c!lt!ra letrada seg!ndo F"?R", (;<, marca o momento em 3!e ohomem ass!me !ma conscincia hist0rica e ao mesmo tempo historiadora,pois 1 levado a escrever s!a hist0ria, tornando=se -!ndamental para a inser.odos indivíd!os no m!ndo*

F?#CAM>$R, (;;B, acrescenta 3!e a primeira reivindica.o social por mais escolas, visando democratiza.o do ingresso nelas, ocorre! no inicio daera capitalista, coincidindo com a necessidade de mo de o+ra minimamente

capaz de lidar com as novas -ormas de prod!.o e s!as ma3!inas*



No >rasil, por e8emplo, seg!ndo R?9R"P#$S, (;;&, em+ora m!itascrian.as tenham conseg!ido ingressar na escola nos ltimos anos, esta notem se mostrado capaz de cond!zi=las ao domínio deste instr!mental +2sicopara se! desenvolvimento intelect!al e relacionamento com o m!ndo*

%a!lo Freire, (;; ela+oro! se! m1todo de al-a+etiza.o com ainten.o de 3!e esta p!sesse ao alcance do povo Kmeios com os 3!ais -osse

capaz de s!perar a capta.o m2gica o! ingn!a de s!a realidade, por !madominantemente critica e lhe permitisse a inser.o no processo dedemocratiza.o*

Seg!ndo %errota, (;), a al-a+etiza.o deve respeitar os padr4esc!lt!rais de vida e de aprendizagem da pop!la.o e proporcionar o acesso aconhecimentos de o!tros padr4es c!lt!rais 3!e a!8iliem a leit!ra critica de s!apr0pria realidade@ al1m de se constit!ir em !m e8ercício de ed!ca.oparticipativa 3!e prepara a pop!la.o par interagir na -orm!la.o e nodesenvolvimento dos pro7etos de s!a com!nidade*

Na de-ini.o de LVT, (;;< a tecnologia 1, como a escrita, !matecnologia da inteligncia, -r!to do tra+alho do homem em trans-ormar o m!ndoe -erramenta desta trans-orma.o* %ara ele os pro-essores !niversit2riosdemonstraram poss!ir, em geral, !ma viso mais ampla da 3!esto datecnologia e mais ligada aos aspectos sociais e políticos*

%or -im, seg!ndo Marisa e Ligia, !ma importante revela.o dasentrevistas por elas realizadas d!rante s!a pes3!isa, -oi a viso critica 3!e amaioria dos pro-essores, em todos os níveis, demonstro! poss!ir a respeito da$d!ca.o em geral e da tecnologia especi-icamente, mediante s!apreoc!pa.o com o desenvolvimento de !ma post!ra critica por eles mesmos epelos -!t!ros pro-essores, o! se7a, o conceito de al-a+etiza.o tecnol0gica dopro-essor envolve o domínio contin!o e crescente das tecnologias 3!e esto naescola e na sociedade, mediante o relacionamento critico com elas*

C!C"#$%

A al-a+etiza.o tecnologia na vida do pro-essor 1 -!ndamental para 3!eo mesmo possa tornar s!as a!las mais atrativas, visl!m+rando !m !niversointerativo com o novo, o moderno* Algo 3!e nos dias at!ais -az parte do

cotidiano das escolas p+licas e privadas* Al-a+etizar o pro-essor nesse !niverso tecnol0gico signi-ica -azer com

3!e o mesmo domine dia a dia o !so das novas tecnologias em s!a did2tica desala de a!la, constr!indo 7!nto com se!s al!nos o ensino/aprendizagem*

%ortanto o pro-essor al-a+etizado +!sca estar sempre a -rente de se!tempo, trazendo para o am+iente escolar o maior n!mero de -erramentas 3!e oa!8ilie no se! cotidiano como pro-issional propagador de conhecimento e por 3!e no dizer, !m Kdominador das tecnologias*

Ca+e ao pro-essor +!scar meios de aper-ei.oar=se constantemente para

3!e no se perca nesse m!ndo tecnol0gico 3!e a cada dia invade os espa.os



nas escolas e 3!e sem d!vida contri+!em para melhorar o nível deconhecimento de pro-essores e al!nos*

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