Resolucaoconjuntasemasesa002-2005

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RESOLUO CONJUNTA N

RESOLUO CONJUNTA N. 002/2005 - SEMA/SESA

SECRETRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HDRICOS, Luiz Eduardo Cheida e o SECRETRIO DE ESTADO DA SADE, Cludio Murilo Xavier no uso de suas atribuies legais estabelecidas pelo artigo 90, inciso II da Constituio do Estado do Paran, do artigo 45 da Lei 8.485/87, artigo 577 do Regulamento aprovado pelo Decreto Estadual 5.711/2002,

- Considerando que o Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS documento integrante do processo de licenciamento ambiental;

- Considerando que o PGRSS deve ser elaborado pelo gerador dos resduos e de acordo com os critrios estabelecidos pelos rgos de vigilncia sanitria e meio ambiente, a quem cabe sua anlise e aprovao;

- Considerando que no Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS deve conter critrios sobre a coleta e destinao final dos resduos de sade;

RESOLVEM:

1. Estabelecer diretrizes, conforme anexo, para elaborao de Plano Simplificado de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade para Geradores de at 30 litros por semana, excludos os estabelecimentos que gerem resduos quimioterpicos e radioativos;

2. Estabelecer diretrizes, conforme anexo, para elaborao de Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade para Geradores acima de 30 litros por semana, includos neste os estabelecimentos que gerem resduos quimioterpicos e radioativos.

3. Os estabelecimentos geradores de resduos de servios de sade em operao, devem, primeiramente, protocolar o PGRSS ao rgo da sade para manifestao definitiva dentro da sua esfera de competncia, sendo que aps esta manifestao dever ser protocolado junto com o requerimento do licenciamento ambiental ao rgo ambiental competente, junto com os demais documentos necessrios instruo do procedimento para anlise e concluso do licenciamento solicitado.

4. O licenciamento ambiental para os estabelecimentos geradores de resduos de servios de sade a serem implantados, obedecer aos trmites previstos na Resoluo 031/98 SEMA e Resoluo 358/05 CONAMA.

RESOLUO CONJUNTA N.002/2005 - SEMA/SESA -2-

5. Convocar, se preciso for, para esclarecimentos adicionais durante a anlise do PGRSS, os responsveis tcnicos por sua elaborao, gerenciamento e execuo, bem como o estabelecimento gerador.

6. Anexar a esta Resoluo o Plano Simplificado para gerenciamento de resduos slidos.

7. Esta Resoluo entrar em vigor na data da sua publicao.

Curitiba, 31 de maio de 2005.

LUIZ EDUARDO CHEIDA CLUDIO MURILO XAVIER Secretrio de Estado do Meio Ambiente Secretrio de Estado da Sade

e Recursos Hdricos

ANEXO I

PLANO SIMPLIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DA SADE PARA MNIMOS GERADORES

At 30 Litros/semana

(no aplicvel para estabelecimentos que geram resduos quimioterpicos e radioativos)

1. IDENTIFICAO DO GERADOR

Razo Social:

______________________________________________________________________

Nome Fantasia:

______________________________________________________________________

C.N.P.J: ___________________________________________________________________

Endereo: _________________________________________________________________

Bairro: ____________________________________________________________________

Cidade: ___________________________________________________________________

Fone / Fax: ________________________________________________________________

Email: ____________________________________________________________________

rea Construda (m):_____________________rea Total do Terreno (m):_____________

Especialidades Mdicas

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Data de incio de funcionamento: _______________________________________________

Horrio de funcionamento: ____________________________________________________

Nmero de pacientes atendidos por dia: ____________ Nmero de funcionrios:_________

Responsvel Tcnico pelo Plano de Gerenciamento de Resduos:

(pode ser o responsvel tcnico pelo estabelecimento)

Nome: ____________________________________________________________________

R.G.: _____________________________________________________________________

Profisso: ______________________________Registro no Conselho: _________________

Endereo residencial: ________________________________________________________

Bairro: ______________________________________CEP:__________________________

Cidade: _____________________________________Estado: ________________________

Fone / Fax: ________________________________________________________________

Email: _____________________________________________________________________

2. IDENTIFICAO DOS RESDUOS GERADOS

Assinale com um X os resduos que so gerados no estabelecimento:

GRUPO A: Resduos Infectantes

Resduos que apresentam risco potencial sade pblica e ao meio ambiente devido presena de agentes biolgicos

GRUPO A1

( ) culturas e estoques de microrganismos resduos de fabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; (estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio).

( ) meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura de culturas; (estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio).

( ) resduos de laboratrios de manipulao gentica. (estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio).

( ) resduos resultantes de atividades de vacinao com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expirao do prazo de validade, com contedo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final).

( ) resduos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao biolgica por agentes Classe de Risco 4 (Apndice II), microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final).

( ) bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminao ou por m conservao, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; (devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final).

( ) sobras de amostras de laboratrio contendo sangue ou lquidos corpreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, contendo sangue ou lquidos corpreos na forma livre. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final).

GRUPO A2

( ) carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes, e os cadveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevncia epidemiolgica e com risco de disseminao, que foram submetidos ou no a estudo antomo-patolgico ou confirmao diagnstica. (devem ser submetidos a tratamento antes da disposio final).

GRUPO A3

( ) Peas anatmicas (membros) do ser humano; produto de fecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham valor cientfico ou legal e no tenha havido requisio pelo paciente ou familiares.

GRUPO A4

( ) Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

( ) Filtros de ar e gases aspirados de rea contaminada; membrana filtrante de equipamento mdico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

( ) Sobras de amostras de laboratrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secrees, provenientes de pacientes que no contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao, ou microrganismo causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido ou com suspeita de contaminao com prons.

( ) Resduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspirao, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plstica que gere este tipo de resduo.

( ) Recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, que no contenha sangue ou lquidos corpreos na forma livre.

( ) Peas anatmicas (rgos e tecidos) e outros resduos provenientes de procedimentos cirrgicos ou de estudos antomo-patolgicos ou de confirmao diagnstica.

( ) Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais no submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes.

( ) Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual ps-transfuso.

GRUPO A5

( ) rgos, tecidos, fluidos orgnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao com prons.

GRUPO B: Resduos Qumicos

Resduos que apresentam risco potencial sade pblica e ao meio ambiente devido s suas caractersticas qumicas.

( ) Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; imunossupressores; digitlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes.

( ) Resduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resduos contendo metais pesados; reagentes para laboratrio, inclusive os recipientes contaminados por estes.

( ) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

( ) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em anlises clnicas

( ) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificao da NBR 10.004 da ABNT (txicos, corrosivos, inflamveis e reativos).

GRUPO D: Resduos Comuns

Resduos que no apresentem risco biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resduos domiciliares.

( ) papel de uso sanitrio e fralda, absorventes higinicos, peas descartveis de vesturio, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venclises equipo de soro e outros similares no classificados como A1;

( ) sobras de alimentos e do preparo de alimentos;

( ) resto alimentar de refeitrio;

( ) resduos provenientes das reas administrativas;

( ) resduos de varrio, flores, podas e jardins

( ) resduos de gesso provenientes de assistncia sade

GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes.

( ) Lminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodnticas, pontas diamantadas, lminas de bisturi, lancetas;

( ) tubos capilares; micropipetas;

( ) lminas e lamnulas; esptulas;

( ) utenslios de vidro quebrados no laboratrio (pipetas, tubos de coleta sangunea e placas de Petri)

( ) outros similares.

3. QUANTIFICAO DOS RESDUOS

Indique a quantidade gerada de cada tipo de resduos, em litros ou em kg por semana:

Grupo A1, Resduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A2, Resduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A3, Resduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A4, Resduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A5, Resduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo B, Resduos Qumicos: __________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo D, Resduos Comuns: ___________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo E, Resduos Perfurantes: _______ _________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

4. ACONDICIONAMENTO DOS RESDUOS Obrigaes Legais

Os resduos deste estabelecimento sero acondicionados e armazenados da seguinte forma, de acordo com as Resolues RDC ANVISA n 306/2004, CONAMA n 358/2005 e normas pertinentesda ABNT e do municpio sede do estabelecimento.

:

GRUPO A: Resduos Infectantes

So acondicionados em sacos plsticos, impermeveis e resistentes, de cor branca leitosa, com simbologia de resduo infectante. (observar a necessidade de utilizao de sacos vermelhos RDC 306/04 ANVISA)

So armazenados em recipientes estanques, metlicos ou de plstico, com tampa, de fcil higienizao e manuseio.

GRUPO B: Resduos Qumicos

So acondicionados em duplo saco plstico de cor branca leitosa, com identificao do resduo e dos riscos; ou acondicionados em recipiente rgido e estanque, compatvel com as caractersticas fsico-qumicas do resduo ou produto a ser descartado, identificando de forma visvel com o nome do contedo e suas principais caractersticas.

GRUPO D: Resduos ComunsSo acondicionados em sacos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante o manuseio. Os resduos comuns reciclveis (papel, papelo, plstico e vidro) podem ser separados e destinados reciclagem.

GRUPO E: Resduos Perfurantes ou escarificantesOs resduos perfurantes e cortantes do Grupo A so acondicionados e armazenados em recipientes rgidos, resistentes punctura, rompimento e vazamento, com tampa, devidamente identificados com a simbologia de resduo infectante e perfurocortante.

5. COLETA INTENA DOS RESDUOS Obrigaes Legais

Os resduos devero seguir os seguintes procedimentos ao serem transportados dentro do estabelecimento, de acordo com as Resolues RDC ANVISA n 306/2004, CONAMA n 358/2005 e normas pertinentesda ABNT e do municpio sede do estabelecimento.

1) O transporte dos recipientes deve se realizado sem esforo excessivo ou risco de acidente para o funcionrio.

2) Os procedimentos devem ser realizados de forma a no permitir o rompimento dos recipientes. No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e desinfeco simultnea do local, e notificar a chefia da unidade.

6. ABRIGO DOS RESDUOS Obrigaes Legais

Os resduos devero seguir os seguintes procedimentos ao serem transportados dentro do estabelecimento, de acordo com as Resolues RDC ANVISA n 306/2004, CONAMA n 358/2004 e normas pertinentesda ABNT e do municpio sede do estabelecimento.

1) O abrigo de resduos deve ser constitudo de um local fechado, ser exclusivo para guarda temporria de resduos de servios de sade, devidamente acondicionados em recipientes.

2) As dimenses do abrigo devem ser suficientes para armazenar a produo de resduos de at trs dias, sem empilhamento dos recipientes acima de 1,20 m.

3) O piso, paredes, porta e teto devem ser de material liso, impermevel, lavvel e de cor branca.

4) A porta deve ostentar o smbolo de substncia infectante.

5) O abrigo de resduo deve ser higienizado aps a coleta externa ou sempre que ocorrer derramamento.

7. TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESDUOS Obrigaes Legais

Os resduos devero ser tratados e destinados da seguinte forma, de acordo com Resolues RDC ANVISA n 306/2004, CONAMA n 358/2005 e normas pertinentesda ABNT e do municpio sede do estabelecimento.

8.COLETA EXTERNA DOS RESIDUOS

Indique a entidade, devidamente licenciada pelo rgo ambiental, que realiza a coleta e transporte externo de cada tipo de resduo, at a sua destinao final.

GRUPO A: Resduos Infectantes

Responsvel pelo transporte: ____________________________________________________

Veculo utilizado: ______________________________________________________________

Freqncia de coleta: __________________________________________________________ Tratamento: _________________________________________________________________

Destino Final: ________________________________________________________________

GRUPO B: Resduos Qumicos

Responsvel pelo transporte: ____________________________________________________

Veculo utilizado: ______________________________________________________________

Freqncia de coleta: __________________________________________________________ Tratamento: __________________________________________________________________

Destino Final: ________________________________________________________________

GRUPO D: Resduos Comuns No Reciclveis

Responsvel pelo transporte: ____________________________________________________

Veculo utilizado: ______________________________________________________________

Freqncia de coleta: __________________________________________________________ Destino Final: ________________________________________________________________

GRUPO D: Resduos Reciclveis

Responsvel pelo transporte: ____________________________________________________

Veculo utilizado: ______________________________________________________________

Freqncia de coleta: __________________________________________________________ Destino Final: ________________________________________________________________

GRUPO E: Resduos Perfurantes ou escarificantes

Responsvel pelo transporte: ____________________________________________________

Veculo utilizado: ______________________________________________________________

Freqncia de coleta: __________________________________________________________ Tratamento: __________________________________________________________________

Destino Final: ____________________________________________________________

9. SADE E SEGURANA OCUPACIONAL Obrigaes legais e recomendaes

As seguintes medidas sero implantadas neste estabelecimento, de acordo com Resolues RDC ANVISA n 306/2004, CONAMA n 358/2005 e normas pertinentesda ABNT e do municpio sede do estabelecimento

1) Durante o manuseio dos resduos o funcionrio dever utilizar os seguintes equipamentos de proteo individual: luvas: de PVC ou borracha, impermeveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo; e avental: de PVC, impermevel e de mdio comprimento.

2) Aps a coleta interna, o funcionrio deve lavar as mos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em local apropriado. O funcionrio deve lavar as mos antes de calar as luvas e depois de retir-las.

3) Em caso de ruptura das luvas, o funcionrio deve descart-las imediatamente, no as reutilizando.

4) Estes equipamentos de proteo individual devem ser lavados e desinfetados diariamente. Sempre que houver contaminao com material infectante, devem ser substitudos imediatamente, lavados e esterilizados.

As pessoas envolvidas com o manuseio de resduos devem ser submetidas a exame admissional, peridico, de retorno ao trabalho, mudana de funo e demissional. Os exames e avaliaes que devem ser submetidas so: Anamnese ocupacional, Exame fsico, Exame mental. Os funcionrios tambm devem ser vacinados contra ttano, hepatite e outras consideraes importantes pela Vigilncia Sanitria.

Para a preveno de acidentes e exposio do trabalhador e agentes biolgicos devem ser adotadas as seguintes medidas:

1) Realizar anti-sepsia das mos sempre que houver contato da pele com sangue e secrees

2) Usar luvas sempre e, aps retir-las realizar lavagem das mos

3) No fumar e no alimentar-se durante o manuseio com resduos.

4) Retirar as luvas e lavar as mos sempre que exercer outra atividade no relacionada aos resduos (ir ao sanitrio, atender o telefone, beber gua, etc.)

5) Manter o ambiente sempre limpo.

Em caso de acidente com perfurantes e cortantes, as seguintes medidas sero tomadas:

1) Lavar bem o local com soluo de detergente neutro.

3) Aplicar soluo anti-sptica (lcool iodado, lcool glicerinado a 70%) de 30 segundos a 2 minutos.

2) Notificar imediatamente a chefia da unidade, e encaminhar para o pronto atendimento se necessrio.

10. BIBLIOGRAFIA

Para fins de atendimento de apresentao do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos Spticos, devero ser observadas as seguintes Legislaes e Normas Tcnicas:

LEI FEDERAL N 9605/98 Dispe sobre crimes ambientais.

RESOLUO CONAMA N 01/86 Estabelece definies, responsabilidade, critrios bsicos, e diretrizes da avaliao do impacto ambiental , determina que aterros sanitrios, processamento e destino final de resduos txicos ou perigosos so passiveis de avaliao.

RESOLUO CONAMA N 05/88 Especifica licenciamento de obras de unidade de transferncias, tratamento e disposio final de resduos slidos de origem domsticas, pblicas, industriais e de origem hospitalar.

RESOLUO CONAMA N 05/93 dispes sobre destinao dos resduos slidos de servio de sade, portos, aeroportos, terminais rodovirios e ferrovirios. Onde define a responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos resduos desde a gerao at a disposio final.

RESOLUO CONAMA N 358/2005 Dispe sobre o tratamento a destinao final dos resduos dos servios de sade.

RESOLUO ANVISA RDC 306/04 Dispe sobre o regulamento tcnico para o gerenciamento de resduos dos servios de sade.

NBR 10.004/87 Classifica os resduos slidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e sua sade.

NBR 7.500/87 Smbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resduos slidos.

NBR 12.235/92 Armazenamento de resduos slidos perigosos definidos na NBR 10004 procedimentos

NBR 12807/93 Resduos de servios de sade terminologia.

NBR 12808/93 Resduos de servios de sade classificao.

NBR 12809/93 Manuseio de resduos de servios de sade procedimentos.

NBR 12810/93 Coleta de resduos de servios de sade procedimentos.

NBR 12980/93 Coleta, varrio e acondicionamento de resduos slidos urbanos terminologia.

NBR 11.175/90 Fixa as condies exigveis de desempenho do equipamento para incinerao de resduos slidos perigosos.

NBR 13.853/97 Coletores para resduos de sevios de sade perfurantes ou cortantes requisitos e mtodos de ensaio.

CNEN NE 6.05/98 gerncia dos rejeitos radioativos

11. CONSIDERAES FINAIS

Este estabelecimento se compromete a seguir as disposies e implantar as medidas contidas neste plano.

Local:________Data:____de__________de________.

________________________________

Assinatura do Responsvel pelo

Estabelecimento Gerador

______________________________

Assinatura do Responsvel Tcnico

pelo Plano de Gerenciamento

ANEXO II

TERMO DE REFERNCIA COM AS DIRETRIZES PARA ELABORAO E APRESENTAO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIO DE SADE P.G.R.S.S.

Acima 30 litros/semana

(aplicvel para estabelecimentos que geram resduos quimioterpicos e radioativos)

1 IDENTIFICAO:

Razo Social, Nome Fantasia, CNPJ, Endereo, CEP, Municpio, Telefone, Fax, E-mail, Identificao do Responsvel Legal pelo Estabelecimento.

2 INFORMAES GERAIS:

2.1 N de Leitos (total e por especialidade mdica).

2.2 rea construda (m)

2.3 rea total do terreno (m)

2.4 Especialidades mdicas

2.5 N de funcionrios (inclusive copo clnico, servios terceirizados e prestadores de servios)

2.6 Horrios de funcionamento

2.7 Data de incio do funcionamento

2.8 - Volumes mdios de resduos produzidos, por tipo e intervalos de coletas

2.9 Intervalos entre as coletas internas e externas.

3 INFORMAES TCNICAS:

3.1 Classificao dos Resduos

Descrever o manejo dos resduos slidos, desde o local de gerao, segregao, quantificao diria, acondicionamento interno, coleta interna, transporte interno, armazenamento interno, tratamento interno, coleta externa, armazenamento externo, transporte externo, tratamento externo e disposio final segundo a seguinte classificao:

3.1.1 GRUPO A Resduos com a possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas, podem apresentar risco de infeco.

A1

-Culturas e estoques de microrganismos; resduos de fabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura de culturas; resduos de laboratrios de manipulao gentica.

-Resduos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao biolgica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido.

-Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminao ou por m conservao, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.

-Sobras de amostras de laboratrio contendo sangue ou lquidos corpreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, contendo sangue ou lquidos corpreos na forma livre.

A2

-Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes, e os cadveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevncia epidemiolgica e com risco de disseminao, que foram submetidos ou no a estudo antomo-patolgico ou confirmao diagnstica.

A3

-Peas anatmicas (membros) do ser humano; produto de fecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham valor cientfico ou legal e no tenha havido requisio pelo paciente ou familiares.

A4

-Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

-Filtros de ar e gases aspirados de rea contaminada; membrana filtrante de equipamento mdico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

-Sobras de amostras de laboratrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secrees, provenientes de pacientes que no contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao, ou microrganismo causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido ou com suspeita de contaminao com prons.

-Resduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspirao, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plstica que gere este tipo de resduo.

-Recipientes e materiais resultantes do processo de assistncia sade, que no contenha sangue ou lquidos corpreos na forma livre.

-Peas anatmicas (rgos e tecidos) e outros resduos provenientes de procedimentos cirrgicos ou de estudos antomo-patolgicos ou de confirmao diagnstica.

-Carcaas, peas anatmicas, vsceras e outros resduos provenientes de animais no submetidos a processos de experimentao com inoculao de microorganismos, bem como suas forraes.

-Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual ps-transfuso.

A5

-rgos, tecidos, fluidos orgnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da ateno sade de indivduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminao com prons.

3.1.2 - GRUPO "B"- Resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

-Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostticos; antineoplsicos;

-Imunossupressores; digitlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes.

-Resduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resduos contendo metais pesados; reagentes para laboratrio, inclusive os recipientes contaminados por estes.

-Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).

-Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em anlises clnicas

-Demais produtos considerados perigosos, conforme classificao da NBR 10.004 da ABNT (txicos, corrosivos, inflamveis e reativos).

3.1.3 - GRUPO "C"- Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites de iseno especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilizao imprpria ou no prevista.

-Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionucldeos, provenientes de laboratrios de anlises clinicas, servios de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resoluo CNEN-6.05.

3.1.4- GRUPO "D" - Resduos que no apresentem risco biolgico, qumico ou radiolgico sade ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resduos domiciliares.

-papel de uso sanitrio e fralda, absorventes higinicos, peas descartveis de vesturio, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venclises, equipo de soro e outros similares no classificados como A1;

-sobras de alimentos e do preparo de alimentos;

-resto alimentar de refeitrio;

-resduos provenientes das reas administrativas;

-resduos de varrio, flores, podas e jardins;

-resduos de gesso provenientes de assistncia sade.

Dever ser considerado, o princpio que conduzam reciclagem dos resduos comuns reciclveis (papel, papelo, metais, plsticos e vidros), devendo ser realizada a sua segregao nos locais de gerao dos resduos.

a) os resduos reciclveis sero encaminhados para armazenamento espera do destino final e devero ter suas destinaes especificadas no PGRSS.

b) os resduos no reciclveis devero ter a sua destinao e tratamento especificado no PGRSS.

3.1.5 -GRUPO E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodnticas, pontas diamantadas, lminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lminas e lamnulas; esptulas; e todos os utenslios de vidro quebrados no laboratrio (pipetas, tubos de coleta sangunea e placas de Petri) e outros similares.

3.2 Informaes Adicionais

a)Adotar, as normas da ABNT para acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposio final;

b)Descrever e apresentar as condies sobre o acondicionamento de resduos dos diferentes grupos, considerando volume produzido, embalagens e recipientes de coleta e acondicionamento;

c)Descrever e apresentar as condies sobre o meio de transporte interno dos resduos do ponto gerador sala de resduos;

d)Descrever e apresentar as condies sobre o meio de transporte interno dos resduos da sala de resduos ao abrigo de resduos externos;

e)Descrever e definir as condies e modo de higienizao do local de armazenamento interno dos resduos (sala de resduos);

f) Descrever e definir as condies e modo de higienizao do local de armazenamento externo dos resduos (abrigo de resduos externo) a espera da coleta e destinao final adequada;

g)Apresentar as condies e modo de higienizao dos containeres;

h) Apresentar a forma de transporte externo dos resduos at o seu tratamento e disposio final, descrever as caractersticas dos veculos coletores;

i)Definir o sistema de tratamento e disposio final dos resduos infectantes pertencentes ao Grupo A, indicar o nome e endereo da Empresa contratada, anexar cpia do contrato e o licenciamento ambiental do rgo competente;

j)Encaminhar projeto do sistema de tratamento ou pr-tratamento dos resduos infectantes pertencentes ao Grupo A;

k)Encaminhar projeto do sistema de tratamento dos efluentes lquidos, contendo no mnimo as diretrizes abaixo:

1 Informaes dos Efluentes Lquidos:

-Descrio do sistema de captao e disposio de guas pluviais

-Informaes sobre o destino final dos esgotos sanitrios

-Informaes sobre a quantidade e qualidade (caracterizao) dos

efluentes lquidos.

2 Projeto Hidrulico do Tratamento de Efluentes Lquidos: -Descrio(s) do sistema(s) de tratamento(s) adotado(s) para o tratamento de efluentes lquidos e domsticos;

-Dimensionamento (memorial de clculo) das unidades que compem o sistema.

l)Definir e descrever os EPIs Equipamentos de Proteo Individual; m)Informar sobre o destino dos resduos quimioterpicos e frmacos pertencentes ao Grupo B, conforme diretrizes estabelecidas na Lei Estadual N 13.039/01, para os resduos frmacos;

n)Descrever e informar sobre os resduos de Raio X e seu destino final, quando vendido, indicar nome e endereo da Empresa compradora, anexar cpia do licenciamento ambiental do rgo competente;

o) Se o estabelecimento possui caldeira, descrever e apresentar as condies tcnicas de desempenho, tais como: temperatura, presso, durao de trabalho, capacidade, tipo de alimentao e equipamentos de controle;

p)Informar o cumprimento das normas da CNEN 6.05 - Comisso Nacional de Energia Nuclear, para os rejeitos radioativos pertencentes ao Grupo C;

q)Descrever e informar a existncia de equipamentos que produzam resduos gasosos ou atmosfricos, tais como: lavanderia, cozinha, padaria, geradores de energia ou vapor, central de esterilizao pelo

processo de xido de etileno;

r) Descrever e apresentar o Plano de Auto-monitoramento;

s)Descrever e apresentar o Plano de Contingncia que o plano de emergncia que ser utilizado pelo estabelecimento de sade caso haja falha ou falta de coleta externa dos resduos.

3.3 Complementaes3.3.1 O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servio de Sade P.G.R.S.S., dever ser encaminhado ao rgo ambiental competente, sendo documento integrante do procedimento de Licenciamento Ambiental, junto com os demais documentos necessrios instruo do procedimento.

3.3.2 O plano de gerenciamento de resduos dever ser de responsabilidade e subscrito por um responsvel tcnico devidamente registrado em conselho profissional, com indicao expressa do nome, n de registro do Conselho e endereo completo e anotao ou certido de responsabilidade tcnica expedida pelo respectivo conselho, o qual ser responsvel pelo correto gerenciamento dos resduos gerados em decorrncia de suas atividades. Caso o responsvel tcnico pela elaborao do plano de gerenciamento no seja o mesmo responsvel tcnico pela sua execuo, dever ser descrito conforme citadas acima as especificaes de ambos.

3.3.3 - A anlise e aprovao do PGRSS se efetuaro pelos rgos de meio ambiente e de sade competentes, conforme os critrios tcnicos definidos pela legislao vigente.

3.3.4 Durante a anlise do Plano de Gerenciamento de Resduos, podero ser convocados para esclarecimentos adicionais os responsveis tcnicos pelo plano e sua elaborao, pelo gerenciamento e sua execuo, pelo estabelecimen-to, individualmente ou em conjunto.

3.3.5 Dever ser informado imediatamente aos rgos de meio ambiente e de sade competentes, sobre quaisquer modificaes em seu tratamento normal dos resduos gerados pelo estabelecimento, bem como sua disposio final.

4 - O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servio de Sade P.G.R.S.S, dever ser elaborado e apresentado conforme esteTermo de Referncia, alm das diretrizes contidas nas RESOLUES ANVISA/RDC/N 306/04, CONAMA N 05/93, CONAMA N 275/01, CONAMA N 357/05, CONAMA 358/05, LEI ESTADUAL N 13.039/01, ABNT - NBR 10.004/87, NBR 9.800/87, NBR 7.500/87, NBR 12.235/92, NBR 12.807/93, NBR 12.808/93, NBR 12.809/93, NBR 12.810/93, NBR 13.853/97, alm de outras normas pertinentes da ABNT e do municpio sede do estabelecimento.