RESOLUÇÃO N 246, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011. Altera a ...Tribunal previsto no Anexo I da Resolução nº 99, de 03 de julho de 2006, alterada pela Resolução n° 158, de 15 de outubro

Ano 2011, Número 222, Palmas-TO, Publicação: segunda-feira, 12 de dezembro de 2011, Página 6

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.gov.br

WELLINGTON TOM BELARMINO, candidato a Deputado Estadual pelo Democratas – DEM/TO, nos termos do voto do Relator. Sala das Sessões do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Palmas, 07 de dezembro de 2011. Resoluções RESOLUÇÃO N° 246, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011. Altera a Resolução nº 232, de 29 de junho de 2011, que dispõe sobre o remanejamento de cargos em comissão e funções comissionadas para proporcionar apoio técnico à Ouvidoria Regional Eleitoral, Assessoria de Comunicação Social, Corporativa e Cerimonial, Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a aprovação da Resolução nº 231, de 29 de junho de 2011, que vinculou a estrutura da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria à Presidência do Tribunal, em obediência à Resolução nº 86/2009, do Conselho Nacional de Justiça, e CONSIDERANDO a necessidade de corrigir erros materiais contidos na Resolução nº 232/2011, sem, entretanto, alterar seu conteúdo, RESOLVE: Art. 1º No parágrafo único do artigo 2º, onde se lê “(...) 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-05 e 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-05 (...)”, leia-se “(...) 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-05 e 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-04 (...)”. Art. 2º No artigo 3º, onde se lê “(...) alterada pelas Resoluções n° 158, de 15 de outubro de 2008, e n° 200, de 10 de dezembro de 2009, que estabelecem o organograma e a lotação das funções comissionadas do quadro de pessoal do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (...)”, leia-se “(...) alterada pelas Resoluções n° 158, de 15 de outubro de 2008, n° 200, de 10 de dezembro de 2009 e n° 231, de 29 de junho de 2011, que estabelecem a lotação dos cargos em comissão e das funções comissionadas do quadro de pessoal do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (...)”. Art. 3º Atualizar os Anexos II e III da Resolução nº 232, de 29 de junho de 2011, de modo a considerar as alterações realizadas por meio da Resolução nº 231, de 29 de junho de 2011, passando a ter a redação na forma dos Anexos I e II, respectivamente, desta Resolução. Art. 4º Incluir Anexo IV na Resolução nº 232, de 29 de junho de 2011, passando a ter a redação na forma do Anexo I desta Resolução, que trata do organograma da Secretaria do Tribunal previsto no Anexo I da Resolução nº 99, de 03 de julho de 2006, alterada pela Resolução n° 158, de 15 de outubro de 2008, n° 200, de 10 de dezembro de 2009 e n° 231, de 29 de junho de 2011. Art. 5º A Resolução nº 232, de 29 de junho de 2011, deverá ser republicada na integra com as alterações desta Resolução. Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Sala de Sessões Plenárias do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, em 07 de dezembro de 2011. Desembargador MARCO ANTHONY- Presidente; Desembargador MOURA FILHO-Vice-Presidente; JUIZ MARCELO ALBERNAZ-Corregedor; Juiz FRANCISCO GOMES -Vice-Corregedor; Juiz JOSÉ RIBAMAR MENDES JÚNIOR-Ouvidor interino; RODRIGO LUIZ BERNARDO SANTOS-Procurador Regional Eleitoral.

aplicacao

Retângulo


ANEXO I Organograma da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins




ANEXO II Distribuição dos Cargos em Comissão Função CJ-04 CJ-03 CJ-02 CJ-01

Unidade

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TOTAL

Presidência - - 02 01 03 Vice-Presidência - - 01 - 01 Corregedoria - - - 01 01 Diretoria Geral 01 - 01 03 05 Secretaria Judiciária e Gestão da Informação - 01 02 01 04 Secretaria de Administração e Orçamento - 01 03 01 05 Secretaria de Gestão de Pessoas - 01 03 01 05 Secretaria de Tecnologia da Informação - 01 03 - 04 TOTAL 01 04 15 08 28 ANEXO III Distribuição das Funções Comissionadas Função FC-6 F C-5 FC-4 FC-3 FC-2 FC-1

Unidade

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Ofic

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II

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TOTAL

Presidência 04 02 - 02 05 - 13 Vice-Presidência - 01 - 01 01 - 03 Corregedoria - 01 - 01 02 - 04 Gabinete dos Juízes Membros - - - 05 05 - 10 Gabinete do Procurador Eleitoral - - - 01 01 - 02 Ouvidoria Regional Eleitoral - - - - 01 - 01 Diretoria Geral - 01 - 01 04 03 09 Secretaria Judiciária e Gestão da Informação

07 - - 01 08 - 16

Secretaria de Administração e Orçamento

10 - - 01 11 - 22

Secretaria de Gestão de Pessoas 07 - - 01 09 02 19 Secretaria de Tecnologia da Informação 07 - - 01 07 01 16 TOTAL 35 05 00 15 54 06 115 *Republicação determinada pelo art. 5º da Resolução TRE-TO nº 246, de 07.12.2011. RESOLUÇÃO Nº 232, DE 29 DE JUNHO DE 2011. Dispõe sobre o remanejamento de cargos em comissão e funções comissionadas para proporcionar apoio técnico à Ouvidoria Regional Eleitoral, Assessoria de Comunicação Social, Corporativa e Cerimonial, Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral. O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,



CONSIDERANDO a autonomia administrativa e financeira, bem como a competência dos Tribunais para organizar suas secretarias e serviços auxiliares, conforme se pode observar do disposto na alínea “b” do inciso I do art. 96 e no art. 99 da Constituição Federal de 1.988, CONSIDERANDO a necessidade de se proporcionar um apoio técnico mais efetivo e direto ao Ouvidor Regional Eleitoral, CONSIDERANDO que este Tribunal, por meio da Resolução nº 209, de 25 de maio de 2010, aprovou a criação da Ouvidoria da Justiça Eleitoral do Tocantins, CONSIDERANDO o desmembramento das funções da Vice-Presidência e da Corregedoria Regional Eleitoral, que passará a um dos outros Juízes Membros, realizada por meio das Resoluções n° 229 e 230, ambas de 28 de junho de 2011, CONSIDERANDO que este Tribunal, através da Resolução nº 96, de 08 de junho de 2006, alterada pelas Resoluções nº 99, de 03 de julho de 2006, n° 158, de 15 de outubro de 2008, e n° 200, de 10 de dezembro de 2009, aprovou a estrutura orgânica do TRE/TO, com a respectiva distribuição dos cargos em comissão e funções comissionadas, CONSIDERANDO que o remanejamento de cargos em comissão e de funções comissionadas existentes na Secretaria não acarretará aumento de despesas do Órgão, uma vez que observou a prescrição estabelecida no art. 10 da Resolução TSE nº 22.138/2005 e art. 24 da Lei nº 11.416/06, RESOLVE: Art. 1º Criar, mediante remanejamento: I – 01 (um) Cargo em Comissão de nível CJ-02 para a Vice-Presidência, alocada na antiga Vice-Presidência/Corregedoria Regional Eleitoral; II – 01 (um) Cargo em Comissão de nível CJ-01 para a Corregedoria Regional Eleitoral, alocada na antiga Vice-Presidência/Corregedoria Regional Eleitoral. Art. 2º Criar, mediante transformação: I – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-05, 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-03 e 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-02, todas para a Vice-Presidência; II – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-05, 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-03 e 02 (duas) Funções Comissionadas de nível FC-02, todas para a Corregedoria Regional Eleitoral; III – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-02 para a Ouvidoria Regional Eleitoral; IV – 02 (duas) Funções Comissionadas de nível FC-01 para o Gabinete da Diretoria Geral; V – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-01 para a Assessoria de Comunicação Social, Corporativa e Cerimonial; VI – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-02 para o Gabinete da Secretaria de Administração e Orçamento; VII – 01 (uma) Função Comissionada de nível FC-01 para a Seção de Desenvolvimento Organizacional e Capacitação/COEDE/SGP. Parágrafo único: Para a transformação mencionada neste artigo foram utilizadas 03 (três) Funções Comissionadas de Nível FC-06, 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-05 e 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-04, todas alocadas na antiga estrutura da Vice-Presidência/Corregedoria, e ainda, 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-03, alocada no Gabinete da Secretaria de Administração e Orçamento, 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-02, alocada na Seção de Desenvolvimento Organizacional e Capacitação/COEDE/SGP, e 01 (uma) Função Comissionada de Nível FC-02 alocada no Gabinete da Diretoria Geral. (Nova redação dada pela Resolução nº 246, de 07.12.2011) Art. 3º Alterar o Anexo II e III da Resolução nº 99, de 03 de julho de 2006, alterada pelas Resoluções n° 158, de 15 de outubro de 2008, n° 200, de 10 de dezembro de 2009 e n° 231, de 29 de junho de 2011, que estabelecem o organograma e a lotação das funções comissionadas do quadro de pessoal do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, passando a ter a redação na forma do Anexo II e III, respectivamente, desta Resolução. (Nova redação dada pela Resolução nº 246, de 07.12.2011) Art. 4º Esta Resolução entrará em vigor no dia 1° de julho de 2011, revogadas as disposições em contrário. Sala de Sessões Plenárias do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, em 29 de junho de 2011. Desembargador JOSÉ DE MOURA FILHO-Presidente; Desembargador DANIEL NEGRY-Vice-Presidente/Corregedor; Juiz MARCELO ALBERNAZ; Juiz LUIZ ZILMAR PIRES; Juiz FRANCISCO DE ASSIS GOMES; RODRIGO LUIZ BERNARDO SANTOS-Procurador Regional Eleitoral *Republicação determinada pelo art. 5º da Resolução TRE-TO nº 246, de 07.12.2011.



ANEXO I Demonstrativo de Despesas Decorrente da Transformação da Função Comissionada

EXTINÇÃO CRIAÇÃO FUNÇÃO QTDE. VALOR DA FC TOTAL FUNÇÃO QTDE. VALOR DA FC TOTAL (R$)

CJ-02 1 R$ 9.106,74 R$ 9.106,74 CJ-02 1 R$ 9.106,74 R$ 9.106,74 CJ-01 1 R$ 7.945,86 R$ 7.945,86 CJ-01 1 R$ 7.945,86 R$ 7.945,86 FC-06 3 R$ 4.726,70 R$ 14.180,10 FC-06 0 R$ 4.726,70 R$ - FC-05 1 R$ 3.434,43 R$ 3.434,43 FC-05 2 R$ 3.434,43 R$ 6.868,86 FC-04 1 R$ 2.984,45 R$ 2.984,45 FC-04 0 R$ 2.984,45 R$ - FC-03 1 R$ 2.121,65 R$ 2.121,65 FC-03 2 R$ 2.121,65 R$ 4.243,30 FC-02 2 R$ 1.823,15 R$ 3.646,30 FC-02 5 R$ 1.823,15 R$ 9.115,75 FC-01 0 R$ 1.567,95 R$ - FC-01 4 R$ 1.567,95 R$ 6.271,80

Saldo remanescente das transformações de funções comissionadas realizadas pela Resolução nº 200, de 10 de dezembro de 2009, publicada no DJE do TRE-TO nº 217, de 14/12/2009, constante do processo n� 12.313/2009.

R$ 208,86 xxx xxx xxx Xxx

Total de saldo com extinção das FC`s: R$ 43.628,39 Total gasto com criação das FC`s: R$ 43.552,31 SALDO (extinção – criação) ====>>>>>>> R$ 76,08 OBS. Valores constantes do anexo IV da Lei 11.416, de 15 de dezembro de 2006.

ANEXO II Distribuição dos Cargos em Comissão Função CJ-04 CJ-03 CJ-02 CJ-01

Unidade

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TOTAL

Presidência - - 02 01 03 Vice-Presidência - - 01 - 01 Corregedoria - - - 01 01 Diretoria Geral 01 - 01 03 05 Secretaria Judiciária e Gestão da Informação - 01 02 01 04 Secretaria de Administração e Orçamento - 01 03 01 05 Secretaria de Gestão de Pessoas - 01 03 01 05 Secretaria de Tecnologia da Informação - 01 03 - 04 TOTAL 01 04 15 08 28 (Nova redação dada pela Resolução nº 246, de 07.12.2011)



ANEXO III Distribuição das Funções Comissionadas Função FC-6 F C-5 FC-4 FC-3 FC-2 FC-1

Unidade

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Presidência 04 02 - 02 05 - 13 Vice-Presidência - 01 - 01 01 - 03 Corregedoria - 01 - 01 02 - 04 Gabinete dos Juízes Membros - - - 05 05 - 10 Gabinete do Procurador Eleitoral - - - 01 01 - 02 Ouvidoria Regional Eleitoral - - - - 01 - 01 Diretoria Geral - 01 - 01 04 03 09 Secretaria Judiciária e Gestão da Informação

07 - - 01 08 - 16

Secretaria de Administração e Orçamento

10 - - 01 11 - 22

Secretaria de Gestão de Pessoas 07 - - 01 09 02 19 Secretaria de Tecnologia da Informação 07 - - 01 07 01 16 TOTAL 35 05 00 15 54 06 115 (Nova redação dada pela Resolução nº 246, de 07.12.2011)


ANEXO IV Organograma da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins (Incluído pela Resolução nº 246, de 07.12.2011) CORREGEDORIA ELEITORAL (NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA) SECRETARIA JUDICIÁRIA Decisões Monocráticas

Decisões INTIMAÇÃO ÀS PARTES N.º 80/2011 AUTOS N.º: 300-20.2011.6.27.0000 ASSUNTO: PETIÇÃO (AÇÃO DE PERDA DE MANDATO ELETIVO) PROCEDÊNCIA: TUPIRATINS -TO REQUERENTE: PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO – PMDB - TO




ADVOGADO: SÉRGIO COSTANTINO WACHELESKI REQUERIDO: MÉRCIA CLAUDINO DE MENEZES RELATOR: JUIZ MARCELO ALBERNAZ De ordem do Excelentíssimo Senhor Juiz MARCELO ALBERNAZ, Relator dos autos em epígrafe, ficam intimadas as partes interessadas da r. Decisão exarada nos seguintes termos: “DECISÃO. I-RELATÓRIO Trata-se de pedido de Decretação de Perda de Mandato Eletivo, em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa, intentado pelo PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO DE TUPIRATINS/TO - PMDB/TO em face de MÉRCIA CLAUDINO DE MENEZES, vereadora de Tupiratins/TO, atualmente filiada ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB/TO), com fulcro na Resolução TSE nº 22.610/2007. Narra a inicial que a requerida, eleita pelo PMDB nas eleições 2008, deixou, sem justa causa, o partido de origem, em 26/9/2011, filiando-se ao Partido Verde-PV. Contudo, a certidão de fl. 12 informa que a requerida está regularmente filiada ao PSDB de Tupiratins/TO, desde 4/10/2011, amoldando-se tal situação ao disposto na Resolução TSE nº 22.610/2007. Juntou os documentos de fls. 7/12, especialmente requerimento de desfiliação do PMDB e certidão de filiação ao PSDB. Ao final, requereu a procedência do pedido, a fim de que seja declarada a inexistência de justo motivo para a desfiliação, com a consequente decretação da perda do mandato eletivo da requerida e a assunção à vaga de suplente do partido requerente. II-FUNDAMENTAÇÃO Diante das respostas do Tribunal Superior Eleitoral às Consultas 1398 e 1407 e da decisão do Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Segurança 26.602, 26.603 e 26.604, foi elaborada a Resolução TSE nº 22.610/07, a fim de disciplinar o processo de perda de cargo eletivo, bem como de justificação de desfiliação partidária. Dispõe a mencionada Resolução em seu art. 1º: Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa. § 1º - Considera-se justa causa: I) incorporação ou fusão do partido; II) criação de novo partido; III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; IV) grave discriminação pessoal. § 2º - Quando o partido político não formular o pedido dentro de 30 (trinta) dias da desfiliação, pode fazê-lo, em nome próprio, nos 30 (trinta) subsequentes, quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público eleitoral. (...) Do disposto acima, depreende-se que o mandato político, não existindo justa causa para a desfiliação, pertence ao Partido Político, tendo este legitimidade ativa para requerer sua devolução no prazo de 30 (trinta) dias da desfiliação. Por outro lado, se o partido político interessado não formular o pedido nesse prazo, poderão fazê-lo quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público Eleitoral, desde que o façam nos 30 (trinta) dias subsequentes. No caso dos autos, a desfiliação da vereadora requerida do PMDB ocorreu em 26/9/2011 (data da comunicação ao partido). No entanto, a propositura desta ação se deu apenas em



1º/12/2011, quando já tinha esgotado o prazo tanto para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB/TO como para eventuais interessados. Dessa forma, a ação é manifestamente intempestiva. III – DECISÃO Ante o exposto, com fulcro no art. 53, inc. XX, do RITRE/TO, NEGO SEGUIMENTO AO PEDIDO, por ser manifestamente intempestivo. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público Eleitoral. Retifique-se a autuação, a fim de que conste nos registros a correta procedência do pedido. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Palmas-TO, 7 de dezembro de 2011. (a) Juiz MARCELO ALBERNAZ. Relator.” Secretaria Judiciária e Gestão da Informação, aos nove dias do mês de dezembro do ano de dois mil e onze. Regina Bezerra dos Reis Secretária Judiciária e Gestão da Informação INTIMAÇÃO ÀS PARTES N.º 81/2011 AUTOS N.º: 274-44.2011.6.27.0000 ASSUNTO: PETIÇÃO (AÇÃO DE PERDA DE MANDATO ELETIVO) PROCEDÊNCIA: ARAGUAÍNA -TO REQUERENTE: JOÃO BATISTA XAVIER ADVOGADO: JEOCARLOS DOS SANTOS GUIMARÃES REQUERIDO: GERÔNIMO DOS SANTOS LOPES CARDOSO REQUERIDO: PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA PSDB, COMISSÃO

PROVISÓRIA MUNICIPAL REQUERIDO: PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO – PSD, COMISSÃO PROVISÓRIA MUNICIPAL RELATOR: JUIZ MARCELO ALBERNAZ De ordem do Excelentíssimo Senhor Juiz MARCELO ALBERNAZ, Relator dos autos em epígrafe, ficam intimadas as partes interessadas da r. Decisão exarada nos seguintes termos: “DECISÃO. I – RELATÓRIO Trata-se de pedido de Decretação de Perda de Mandato Eletivo, em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa, intentado por JOÃO BATISTA XAVIER, suplente de Vereador de Araguáina/TO, em face de GERÔNIMO DOS SANTOS LOPES CARDOSO, vereador de Araguaína/TO, atualmente filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB/TO), com fulcro na Resolução TSE nº 22.610/2007. Narra a inicial que o requerido, eleito pelo PMDB nas eleições 2008, deixou, sem justa causa, o partido de origem, em 28/9/2011, filiando-se ao Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB, amoldando-se tal situação ao disposto na Resolução TSE nº 22.610/2007. Alega o requerente que tem interesse jurídico no pedido, uma vez que é o 1º suplente de vereador, eleito na mesma eleição e coligação (PMDB/PPS) que elegeu o primeiro requerido. Afirma que, após sua eleição como 1º suplente, saiu do PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS/TO para filiar-se ao Partido Social Democrático - PSD, ocasião em que não exercia nenhum mandato político. Prossegue dizendo que, do ponto de vista da Resolução TSE nº 22.610/2007, sua desfiliação foi plenamente regular, visto que sua nova filiação ocorreu para constituir um novo partido em



seu domicílio eleitoral, portanto, baseada em justa causa, fazendo jus preencher a vaga do primeiro requerido. Juntou os documentos de fls. 6/15, especialmente certidão que atesta a desfiliação do requerido do PMDB e requerimento da própria desfiliação do PPS (fl. 12). Com isso, requereu a procedência do pedido, a fim de que seja desconstituído o mandato do vereador requerido e, considerada a justa causa para a sua desfiliação do PPS, seja determinada sua assunção à vaga remanescente. Ao final, solicitou a notificação do presidente do PSD de Araguaína/TO para que apresente cópia da ficha de filiação do requerente, "para provar que não se trata de um simples filiado, mas de um associado fundador do partido". II - FUNDAMENTAÇÃO Diante das respostas do Tribunal Superior Eleitoral às Consultas 1398 e 1407 e da decisão do Supremo Tribunal Federal nos Mandados de Segurança 26.602, 26.603 e 26.604, foi elaborada a Resolução TSE nº 22.610/07, a fim de disciplinar o processo de perda de cargo eletivo, bem como de justificação de desfiliação partidária. Dispõe a mencionada Resolução em seu art. 1º: Art. 1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa. § 1º - Considera-se justa causa: I) incorporação ou fusão do partido; II) criação de novo partido; III) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; IV) grave discriminação pessoal. § 2º - Quando o partido político não formular o pedido dentro de 30 (trinta) dias da desfiliação, pode fazê-lo, em nome próprio, nos 30 (trinta) subsequentes, quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público eleitoral. (...) Do disposto acima, depreende-se que o mandato político, não existindo justa causa para a desfiliação, pertence ao Partido Político, tendo este legitimidade ativa para requerer sua devolução no prazo de 30 (trinta) dias da desfiliação. Por outro lado, se o partido político interessado não formular o pedido nesse prazo, poderão fazê-lo quem tenha interesse jurídico ou o Ministério Público Eleitoral, desde que o façam nos 30 (trinta) dias subsequentes. No caso dos autos, o pedido é tempestivo. Entretanto, o requerente não ostenta legitimidade ativa. De fato, o entendimento desta Corte e do Colendo TSE é que, julgada procedente Ação de Decretação de Perda de Mandato Eletivo por Infidelidade Partidária, o mandato pertence ao partido político que teve a perda de representatividade, a menos que exista justa causa para a desfiliação. Nesse sentido: INFIDELIDADE PARTIDÀRIA. LEGITIMIDADE. PARTIDO POLÍTICO OU QUEM TENHA INTERESSE JURÍDICO. SUPLENTE DE OUTRA AGREMIAÇÃO. ILEGITIMIDADE. AUSÊNCIA. INTERESSE DE AGIR. INDEFERIMENTO. FEITO EXTINTO. 1. A Resolução TSE nº 22.610/07 dispõe que se o partido políti co interessado não formular perante a Justiça Eleitoral pedido de perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação



partidária sem justa causa, poderá fazê-lo, em nome próprio, nos 30 (trinta) dias subseqüentes, quem tenha interesse jurídico (art. 1º, caput e § 2º). 2. O fim almejado pela ação de decretação de perda de cargo eletivo é restaurar o equilíbrio das forças políticas conforme originalmente configurado pelo sistema proporcional das eleições, devolvendo ao partido o mandato do infiel, a fim de que ele possa ter de volta a representação que havia perdido com a desfiliação deste. Logo, apenas o partido que sofreu a perda de representatividade é que poderá ser beneficiado com a eventual devolução da vaga. 3. A titularidade do mandato é do partido ao qual se filiava o infiel, e não da coligação ou de qualquer outro partido dela integrante. 4. Interpretação que se extrai das decisões do TSE nas Consultas nº 1.423/DF (Res. nº 22.563/07) e nº 1.439/DF (Res. 22.580/07), nas quais foi respondido, à unanimidade, que, em tese, perde o seu respectivo mandato o eleito para cargo proporcional que se desfilia do partido pelo qual foi eleito e ingressa em outro partido da mesma coligação. 5. Não obstante o auxílio da coligação para obtenção de votos e definição das vagas obtidas pelo partido, uma vez feita essa divisão pela votação nominal dos candidatos, a vaga pertence ao partido político, não fazendo sentido tirar a vaga do PMDB (atual partido do requerido) para beneficiar o PR (partido do requerente), quando o requerido foi eleito pelo DEM. É o suplente imediato do Democratas quem possui direito ao cargo, ou seja, o candidato que tenha concorrido às eleições pelo então PFL e esteja atualmente nas fileiras do partido, pois, só assim, referida agremiação preservará a vaga obtida. 6. Sendo o requerente suplente de outro partido que não o interessado, ausente está a legitimidade ad causam e o interesse de agir. 7. Petição inicial indeferida. Processo julgado extinto sem resolução do mérito (arts. 267, inc. VI, e 295, inc. II, ambos do Código de Processo Civil). 8. Maioria. (TRE/TO. Perda de Mandato Eletivo nº 6683. Rel. Juiz José Godinho Filho. Data do Julgamento: 27/02/2008. DJ 28/02/2008, p. B-5). AGRAVO REGIMENTAL. PETIÇÃO. PERDA. MANDATO ELETIVO. INFIDELIDADE PARTIDÁRIA. RES.-TSE Nº 22.610/2007. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. SUPLENTE. COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA. 1. Inviável o agravo que não ataca todos os fundamentos da decisão impugnada, permanecendo íntegra sua conclusão. (Súmula 182/STJ). 2. Na linha da jurisprudência desta Corte, o mandato pertence ao partido, e não à coligação, razão pela qual o suplente desta não detém legitimidade ativa ad causam para integrar a lide na qualidade de litisconsorte. 3. Agravo regimental desprovido. (TSE. AgR-Pet nº 26864. Origem: Brasília/DF. Rel. Min. Marcelo Ribeiro. DJE 10/3/2010, tomo 47, p. 12). Consulta. Detentor. Cargo eletivo proporcional. Transferência. Partido integrante da coligação. Mandato. Perda. 1. A formação de coligação constitui faculdade atribuída aos partidos políticos para a disputa do pleito, conforme prevê o art. 6º, caput, da Lei nº 9.504/97, tendo a sua existência caráter temporário e restrita ao processo eleitoral. 2. Conforme já assentado pelo Tribunal, o mandato pertence ao partido e, em tese, estará sujeito à sua perda o parlamentar que mudar de agremiação partidária, ainda que para legenda integrante da mesma coligação pela qual foi eleito. Consulta respondida negativamente. (TSE. Cta nº 1439. Resolução nº 22.580/2007. Origem: Brasília/DF. Rel. Min. Caputo Bastos. DJ 24/9/2007, p. 141). No caso, João Batista Xavier integrava, à época das eleições, o PPS, ou seja, agremiação diversa daquela pela qual foi eleito o requerido (PMDB). Assim, mesmo que se reconhecesse a infidelidade partidária do requerido, isso não beneficiaria o ora requerente, pois o mandato caberia a suplente do PMDB. Logo, o requerente não ostenta interesse jurídico apto a lhe atribuir legitimidade ativa para a causa. III – DECISÃO



Ante o exposto, com base no art. 267, inc. VI, do Código de Processo Civil c/c o art. 53, inc. XXII, do RITRE/TO, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público Eleitoral. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Palmas-TO, 7 de dezembro de 2011. (a) Juiz MARCELO ALBERNAZ. Relator.” Secretaria Judiciária e Gestão da Informação, aos nove dias do mês de dezembro do ano de dois mil e onze.

Regina Bezerra dos Reis Secretária Judiciária e Gestão da Informação

Estatística

Estatística Mensal de Distribuição de Processos Processos distribuídos - Novembro/11 Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins Relatório: Estatística mensal - Processos distribuídos por relator Data de geração: 09/12/2011 Parâmetros utilizados: Data de distribuição: Entre 01/11/2011 e 30/11/2011 FRANCISCO GOMES MS 25/11/2011

Número 28296 Total (FRANCISCO GOMES,MS,25/11/2011):1 Total (FRANCISCO GOMES,MS):1

PA 08/11/2011

Número 23610 Total (FRANCISCO GOMES,PA,08/11/2011):1

14/11/2011


24/11/2011


25/11/2011

Número 28636 Total (FRANCISCO GOMES,PA,25/11/2011):1 Total (FRANCISCO GOMES,PA):4

PET 08/11/2011

Número



23270 23792 Total (FRANCISCO GOMES,PET,08/11/2011):2

10/11/2011

Número 24569 24909 Total (FRANCISCO GOMES,PET,10/11/2011):2

22/11/2011

Número 26815 Total (FRANCISCO GOMES,PET,22/11/2011):1

24/11/2011


28/11/2011


29/11/2011

Número 29413 Total (FRANCISCO GOMES,PET,29/11/2011):1 Total (FRANCISCO GOMES,PET):8

RC 16/11/2011

Número 391 Total (FRANCISCO GOMES,RC,16/11/2011):1 Total (FRANCISCO GOMES,RC):1

RE 08/11/2011

Número 8220 Total (FRANCISCO GOMES,RE,08/11/2011):1

17/11/2011

Número 26038 26123 Total (FRANCISCO GOMES,RE,17/11/2011):2 Total (FRANCISCO GOMES,RE):3 Total (FRANCISCO GOMES):17

JOSÉ DE MOURA FILHO PA 08/11/2011

Número 23962 Total (JOSÉ DE MOURA FILHO,PA,08/11/2011):1

14/11/2011

Número 25431 Total (JOSÉ DE MOURA FILHO,PA,14/11/2011):1

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RESOLUÇÃO N 246, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011. Altera a ...Tribunal previsto no Anexo I da Resolução nº 99, de 03 de julho de 2006, alterada pela Resolução n° 158, de 15 de outubro