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ESTADO DO ACRE MINISTÉRIO PÚBLICO Colégio de Procuradores de Justiça Resolução nº 004/2013 do Colégio de Procuradores de Justiça do MP-AC Página 1 de 39 Rua Mal. Deodoro, 472 Ipase Fone: (68) 3212-2031 CEP: 69900-333 Rio Branco/AC PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIÇÃO Nº 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57. RESOLUÇÃO Nº 004/2013 Regulamenta no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações, previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II, do § 3º do art. 37, e no § 2º do art. 216, da Constituição Federal. O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACRE, no uso de suas atribuições legais; CONSIDERANDO o acesso a informações previsto no art. 5º, XXXIII; art. 37, § 3º, II; e art. 216, § 2º, da Constituição Federal de 1988; CONSIDERANDO a entrada em vigor da Lei Federal n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), que regulamenta e dá outras providências acerca do acesso a informações dos órgãos públicos; CONSIDERANDO a Resolução n. 89, de 28 de agosto de 2012, editada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta o acesso a informações no âmbito do Ministério Público da União e dos Estados; CONSIDERANDO a Resolução n. 86, de 21 de março de 2012, editada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que dispõe sobre o Portal da Transparência do Ministério Público; CONSIDERANDO que o Ministério Público deve ser um exemplo para toda a Administração Pública, no cumprimento escorreito da Lei de Acesso à Informação, de forma a concretizar os seus preceitos e os mecanismos criados pelo legislador; CONSIDERANDO a necessidade de se instituir regras e procedimentos uniformes no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre para a fiel execução da Lei de Acesso à Informação; CONSIDERANDO a necessidade do Ministério Público do Estado do Acre assegurar o direito de acesso a informações públicas; R E S O L V E: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Resoluo n 004-2013 - Resolucao de Acesso a Informacao - Autos n 027-2012 - Revisado 2 - Com Os Anexos-1

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Resolução n 004-2013

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    Colgio de Procuradores de Justia

    Resoluo n 004/2013 do Colgio de Procuradores de Justia do MP-AC Pgina 1 de 39

    Rua Mal. Deodoro, 472 Ipase Fone: (68) 3212-2031 CEP: 69900-333 Rio Branco/AC

    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    RESOLUO N 004/2013

    Regulamenta no mbito do Ministrio Pblico do Estado do Acre a Lei n 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispe sobre o acesso a informaes, previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5, no inciso II, do 3 do art. 37, e no 2 do art. 216, da Constituio Federal.

    O COLGIO DE PROCURADORES DE JUSTIA DO MINISTRIO

    PBLICO DO ESTADO DO ACRE, no uso de suas atribuies legais; CONSIDERANDO o acesso a informaes previsto no art. 5,

    XXXIII; art. 37, 3, II; e art. 216, 2, da Constituio Federal de 1988; CONSIDERANDO a entrada em vigor da Lei Federal n. 12.527, de

    18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso Informao), que regulamenta e d outras providncias acerca do acesso a informaes dos rgos pblicos;

    CONSIDERANDO a Resoluo n. 89, de 28 de agosto de 2012, editada pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico, que regulamenta o acesso a informaes no mbito do Ministrio Pblico da Unio e dos Estados;

    CONSIDERANDO a Resoluo n. 86, de 21 de maro de 2012, editada pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico, que dispe sobre o Portal da Transparncia do Ministrio Pblico;

    CONSIDERANDO que o Ministrio Pblico deve ser um exemplo

    para toda a Administrao Pblica, no cumprimento escorreito da Lei de Acesso Informao, de forma a concretizar os seus preceitos e os mecanismos criados pelo legislador;

    CONSIDERANDO a necessidade de se instituir regras e

    procedimentos uniformes no mbito do Ministrio Pblico do Estado do Acre para a fiel execuo da Lei de Acesso Informao;

    CONSIDERANDO a necessidade do Ministrio Pblico do Estado do

    Acre assegurar o direito de acesso a informaes pblicas; R E S O L V E:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

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    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    Art. 1. Esta Resoluo disciplina, no mbito do Ministrio Pblico do Estado do Acre MPE/AC, os procedimentos para a garantia do acesso informao, conforme disposto na Lei n 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regulamenta o inciso XXXIII do caput do art. 5; no inciso II, do 3 do art. 37 e no 2 do art. 216; todos da Constituio Federal.

    Art. 2. O direito fundamental de acesso informao assegurado pelo MPE/AC nos termos desta Resoluo e executado em conformidade com os princpios bsicos da administrao pblica, atentando-se, especialmente, para as seguintes diretrizes:

    I - observncia da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceo;

    II - divulgao de informaes de interesse pblico, independentemente de solicitaes;

    III - utilizao de meios de comunicao viabilizados pela tecnologia da informao;

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparncia na administrao pblica;

    V - desenvolvimento do controle social da administrao pblica;

    VI - gesto transparente da informao, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgao;

    VII - proteo da informao, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e

    VIII - proteo da informao sigilosa e da informao pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrio de acesso.

    1 Quando no for autorizado acesso integral informao por ser ela parcialmente sigilosa ou pessoal, assegurado o acesso parte no sigilosa, preferencialmente por meio de cpia com ocultao da parte sob sigilo, ou, no sendo possvel, mediante certido ou extrato, assegurando-se que o contexto da informao original no seja alterado em razo da parcialidade do sigilo.

    2 O direito de acesso aos documentos ou s informaes neles contidas, utilizados como fundamento da tomada de deciso e do ato administrativo, ser assegurado apenas com a edio do ato decisrio respectivo, sempre que o acesso prvio puder prejudicar a tomada da deciso ou seus efeitos.

    3 A negativa de acesso s informaes objeto de pedido, quando no fundamentada, sujeitar o responsvel s medidas disciplinares previstas em Lei.

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    4 Constatados impedimentos fortuitos ao acesso da informao, como o extravio ou outra violao sua disponibilidade, autenticidade e integridade, o responsvel pela conservao de seus atributos dever, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato, indicar testemunhas que comprovem suas alegaes e divulgar automaticamente a circunstncia em seu stio eletrnico ou comunic-la ao requerente.

    5 Informado do extravio da informao solicitada, poder o interessado requerer autoridade competente a imediata abertura de sindicncia para apurar o desaparecimento da respectiva documentao.

    Art. 3. No poder ser negado acesso informao necessria tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

    Art. 4. As informaes ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violao dos direitos humanos por agentes pblicos ou a mando de autoridades pblicas no podero ser objeto de restrio de acesso, ressalvado o disposto no art. 22, da Lei 12.527, de 2011.

    Art. 5. Aplica-se, no que couber, a Lei n 9.507/97, em relao informao de pessoa fsica ou jurdica, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de carter pblico.

    CAPTULO II

    DOS CONCEITOS

    Art. 6. Para os efeitos desta Resoluo, considera-se:

    I - informao - dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo e transmisso de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    II - dados processados - dados submetidos a qualquer operao ou tratamento por meio de processamento eletrnico ou por meio automatizado com o emprego de tecnologia da informao;

    III - documento - unidade de registro de informaes, qualquer que seja o suporte ou formato;

    IV - informao sigilosa - informao submetida temporariamente restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e do Estado, e aquelas abrangidas pelas demais hipteses legais de sigilo;

    V - informao pessoal - informao relacionada pessoa natural identificada ou identificvel, relativa intimidade, vida privada, honra e imagem;

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    VI - tratamento da informao - conjunto de aes referentes produo, recepo, classificao, utilizao, acesso, reproduo, transporte, transmisso, distribuio, arquivamento, armazenamento, eliminao, avaliao, destinao ou controle da informao;

    VII - disponibilidade - qualidade da informao que pode ser conhecida e utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    VIII - autenticidade - qualidade da informao que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema;

    IX - integridade - qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem, trnsito e destino;

    X - primariedade - qualidade da informao coletada na fonte, com o mximo de detalhamento possvel, sem modificaes;

    XI - informao atualizada - informao que rene os dados mais recentes sobre o tema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em normas especficas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas informatizados que a organizam; e

    XII - documento preparatrio - documento formal utilizado como fundamento da tomada de deciso ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas tcnicas.

    CAPTULO III

    DO DIREITO INFORMAO

    Art. 7. direito de qualquer interessado obter junto ao MPE/AC:

    I - orientao sobre os procedimentos para acesso informao, bem como sobre o local onde poder ser encontrada ou obtida a informao almejada;

    II - informao contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados pelo MPE/AC, recolhidos ou no a arquivos pblicos;

    III - informao produzida ou custodiada por pessoa fsica ou entidade privada decorrente de qualquer vnculo com o MPE/AC, mesmo que esse vnculo j tenha cessado;

    IV - informao primria, ntegra, autntica e atualizada;

    V - informao sobre atividades exercidas pelo MPE/AC, inclusive as relativas sua poltica, organizao e servios;

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    VI - informao pertinente administrao do patrimnio pblico, utilizao de recursos pblicos, licitao, contratos administrativos;

    VII - informao relativa:

    a) implementao, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e aes do MPE/AC, bem como metas e indicadores propostos; e

    b) ao resultado de inspees e auditorias realizadas pelo MPE/AC, incluindo prestaes de contas relativas a exerccios anteriores.

    VIII - demais informaes cujo acesso assegurado em lei.

    CAPTULO IV

    DA ABRANGNCIA

    Art. 8. O acesso informao disciplinado nesta Resoluo no se aplica s hipteses de sigilo previstas na legislao, como o fiscal, bancrio, profissional e o segredo de justia.

    Pargrafo nico. O acesso aos procedimentos investigatrios cveis e criminais, assim como aos inquritos policiais e aos processos judiciais em poder do Ministrio Pblico, segue as normas legais e regulamentares especficas, assim como o disposto na Smula Vinculante n 14 do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 9. As informaes referentes a procedimentos investigatrios criminais devem observar as regras previstas nos arts. 13 e 14 da Resoluo n 13/2006, do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, sendo seus atos, em regra, pblicos, salvo disposio legal em contrrio ou por razes de interesse pblico ou convenincia da investigao.

    Art. 10. A publicidade no procedimento investigatrio criminal consistir:

    I - na expedio de certido, mediante requerimento do investigado, da vtima ou seu representante legal, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico ou de terceiro diretamente interessado;

    II - no deferimento de pedidos de vista ou de extrao de cpias, desde que realizados de forma fundamentada pelas pessoas referidas no inciso I ou a seus advogados ou procuradores com poderes especficos, ressalvadas as hipteses de sigilo.

    Art. 11. O presidente do procedimento investigatrio criminal poder decretar o sigilo das investigaes, no todo ou em parte, por deciso fundamentada, quando a elucidao do fato ou interesse pblico exigir, garantida ao investigado a obteno,

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    por cpia autenticada, de depoimento que tenha prestado e dos atos de que tenha, pessoalmente, participado.

    Art. 12. As informaes referentes a procedimentos preparatrios e inquritos civis devem observar as regras previstas nos arts. 7 e 8 da Resoluo n 23/2007, do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, bem como no art. 11, da Resoluo n 28/2012, do Colgio de Procuradores de Justia, sendo os seus atos, em regra, pblicos, com exceo dos casos em que haja sigilo legal ou em que a publicidade possa acarretar prejuzo s investigaes, hipteses em que a decretao do sigilo legal dever ser motivada.

    1 Nos requerimentos que objetivam a obteno de certides ou extrao de cpia de documentos constantes nos autos sobre o inqurito civil, os interessados devero fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razes do pedido, nos termos da Lei n 9.051/95.

    2 A publicidade consistir:

    I - na divulgao oficial, com o exclusivo fim de conhecimento pblico mediante publicao de extratos na imprensa oficial;

    II - na divulgao em meios cibernticos ou eletrnicos, dela devendo constar as portarias de instaurao e extratos dos atos de concluso;

    III - na expedio de certido e na extrao de cpias sobre os fatos investigados, mediante requerimento fundamentado e por deferimento do presidente do inqurito civil;

    IV - na prestao de informaes ao pblico em geral, a critrio do presidente do inqurito civil;

    V - na concesso de vistas dos autos, mediante requerimento fundamentado do interessado ou de seu procurador legalmente constitudo e por deferimento total ou parcial do presidente do inqurito civil.

    3. A restrio publicidade dever ser decretada em deciso motivada, para fins do interesse pblico, e poder ser, conforme o caso, limitada a determinadas pessoas, provas, informaes, dados, perodos ou fases, cessando quando extinta a causa que a motivou.

    Art. 13. Em cumprimento ao princpio da publicidade das investigaes, o membro do Ministrio Pblico poder prestar informaes, inclusive aos meios de comunicao social, a respeito das providncias adotadas para apurao de fatos em tese ilcitos, abstendo-se, contudo, de externar ou antecipar juzos de valor a respeito de apuraes ainda no concludas.

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    CAPTULO V

    DO ACESSO INFORMAO

    Seo I

    Das Formas de Acesso

    Art. 14. O acesso a informaes pblicas produzidas ou custodiadas pelo MPE/AC ser viabilizado mediante:

    I - divulgao na internet, para acesso pblico, de informaes de interesse coletivo ou geral, por meio do Portal da Transparncia;

    II - atendimento de pedido de acesso informao;

    III - disponibilizao de equipamento para que o prprio interessado possa consultar informaes de interesse coletivo ou geral, bem como protocolar o pedido de acesso informao, nos termos desta Resoluo, mediante preenchimento de formulrio eletrnico;

    IV - disponibilizao de outros meios para que o prprio interessado possa pesquisar a informao solicitada nos sistemas informatizados do MPE/AC.

    Pargrafo nico. O pedido de acesso informao de que trata o inciso II deste artigo pode compreender, entre outras, as seguintes hipteses:

    I - solicitao de informao ou de cpia;

    II - solicitao de certido ou informao para defesa de interesse particular, coletivo ou geral; e

    III - pedidos de vista e de cpia dos autos.

    Art. 15. O acesso a informaes produzidas ou custodiadas pelo MPE/AC deve ser viabilizado com observncia das normas de poltica de segurana orgnicas e gesto da informao.

    Art. 16. Compete Diretoria de Tecnologia da Informao prestar as orientaes e os esclarecimentos necessrios para o cumprimento do disposto no artigo anterior, consultando, no que couber, o Comit Estratgico de Tecnologia da Informao, institudo pelo Ato PGJ n 07, de 12 de abril de 2012.

    Seo II

    Da Transparncia Ativa

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    Art. 17. O MPE/AC disponibilizar em seu stio eletrnico oficial, em campo de

    destaque, atalho com acesso pgina do Sistema de Informao ao Cidado SIC e

    ao Portal da Transparncia.

    Art. 18. O Portal da Transparncia servir como instrumento de concretizao da

    Lei n 12.527/2011 e para o controle social da execuo oramentria, financeira e

    administrativa.

    Pargrafo nico. O Portal da Transparncia ser regido pelas normas previstas

    na Resoluo n 86 do CNMP, de 21 de maro de 2012, bem como pelo que prev

    esta Resoluo, devendo as informaes serem disponibilizadas em campos

    facilmente acessveis e em linguagem de fcil compreenso.

    Art. 19. Sero divulgadas no Sistema de Informao ao Cidado SIC e no

    Portal da Transparncia as informaes pblicas produzidas ou custodiadas pelo

    MPE/AC, de interesse coletivo ou geral, para acesso ao pblico, de dados inerentes a,

    no mnimo:

    I - informaes gerais:

    a) finalidades e objetivos institucionais;

    b) competncias e estrutura organizacional;

    c) endereos e telefones de contato com as unidades administrativas do MPE/AC e dos rgos de execuo, bem como respectivos horrios de atendimento ao pblico e endereos de correio eletrnico (e-mail) funcional dos membros;

    d) instrumentos de cooperao;

    e) concursos pblicos;

    f) relatrios institucionais estabelecidos em lei;

    g) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade; e

    h) contato da autoridade de monitoramento, designada nos termos do art. 40 da Lei no 12.527/2011, o nmero do telefone e o endereo do correio eletrnico do Servio de Informaes ao Cidado - SIC.

    II - informaes sobre plantes.

    III - informaes oramentrias e financeiras, compostas de:

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    a) receitas prprias totais previstas e arrecadadas, discriminadas por objeto;

    b) despesas totais previstas e pagas por grupo e elemento de despesa;

    c) especificao da programao oramentria e respectivos valores autorizados, empenhados, liquidados e pagos;

    d) valores empenhados, por unidade gestora, contendo nome, CNPJ ou CPF do beneficiado, descrio do objeto, tipo e modalidade de licitao e valores pagos;

    e) despesas com suprimento de fundos, com a descrio dos gastos e indicao da aprovao de sua prestao de contas;

    f) remunerao e proventos percebidos por todos os membros e servidores ativos, inativos, pensionistas e colaboradores do rgo, incluindo-se as indenizaes e outros valores pagos a qualquer ttulo, bem como os descontos legais, com identificao individualizada do beneficirio e da unidade na qual efetivamente presta servios, na forma dos Anexo I e II;

    g) despesas com passagens e dirias, discriminando nome e cargo do beneficirio, origem e destino de todos os trechos, perodo e motivo da viagem, meio de transporte e valor da passagem ou fretamento, bem como quantidade e valor das dirias concedidas;

    h) descrio da natureza e valor de quaisquer outros benefcios no previstos expressamente nesta Resoluo, concedidos aos membros ou servidores do Ministrio Pblico, sendo identificados obrigatoriamente o nome e o cargo do beneficirio;

    i) repasses aos fundos ou institutos previdencirios;

    j) apurao quadrimestral do limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal;

    k) prestao de contas anual do ordenador de despesas;

    l) repasses ou transferncias de recursos financeiros, de receitas auferidas e despesas realizadas.

    IV - informaes relativas a licitaes, contratos e convnios, compostas de:

    a) nmeros da licitao e do processo administrativo;

    b) tipo e modalidade da licitao;

    c) objeto da licitao e do contrato dela resultante ou do convnio;

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    d) resultado e situao da licitao;

    e) nome, CNPJ ou CPF do contratado ou convenente e, no caso de pessoa jurdica, dos trs principais integrantes de seu quadro societrio, assim compreendidos aqueles que detenham maior parcela das cotas societrias ou o poder de gesto da sociedade;

    f) nmero e descrio dos itens fornecidos, excetuando-se despesas classificveis como Material de Consumo;

    g) eventuais termos aditivos, com as mesmas informaes exigidas em relao ao contrato ou convnio original;

    h) data das publicaes dos editais, dos extratos de contratos ou convnios e dos termos aditivos e demais informaes exigidas por lei;

    i) perodo de vigncia, discriminando eventuais prorrogaes;

    j) valor global e preos unitrios do contrato;

    k) atas de registro de preos prprias ou adeses, com as mesmas informaes exigidas em relao ao contrato;

    l) no caso de convnio, o valor do repasse e da contrapartida exigida ao conveniado e situao quanto regularidade da prestao de contas;

    m) situao do contrato ou do convnio (ativo, concludo ou rescindido);

    n) relao de nomes de funcionrios prestadores de mo-de-obra aos Ministrios Pblicos, agrupados por contrato e local de efetiva prestao dos servios, indicando o CPF e cargo ou atividade exercida;

    o) dados gerais para o acompanhamento de programas, aes, projetos e obras desenvolvidos pelo Ministrio Pblico.

    V - informaes relativas a pessoal, compostas de:

    a) relao dos nomes dos membros e dos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo pertencentes ao quadro de pessoal do rgo, ativos e inativos, o nmero de identificao funcional, cargo e funo, lotao, ato de nomeao ou contratao e a respectiva data de publicao com a indicao se so estveis, no estveis ou vitalcios ou a data de publicao do ato de aposentadoria;

    b) relao dos nomes de pensionistas, contendo informaes sobre o nome do membro ou servidor falecido, cargo por ele ocupado e data de publicao do ato de concesso do benefcio;

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    c) relao dos nomes de servidores cedidos de outros rgos da administrao pblica direta ou indireta, nmero de identificao funcional, cargo e funo, lotao, ato de nomeao ou contratao e a respectiva data de publicao, com a indicao de sua origem, do nus da cesso e do prazo da mesma;

    d) relao dos nomes de servidores cedidos para outros rgos da administrao pblica direta ou indireta, nmero de identificao funcional, cargo e funo, ato de nomeao ou contratao e a respectiva data de publicao, com a indicao de seu destino, do nus da cesso e do prazo da mesma;

    e) relao dos nomes de membros e servidores com funes gratificadas ou comissionadas, nmero de identificao funcional, descrio da funo, lotao, ato de nomeao e a respectiva data de publicao;

    f) relao dos nomes dos estagirios, indicando se o estgio obrigatrio ou no obrigatrio, nvel, especialidade e seu prazo;

    g) planos de carreiras e estruturas remuneratrias das carreiras e cargos;

    h) quantitativo de cargos vagos e ocupados, discriminados por carreiras e cargos;

    i) cargos em comisso e funes de confiana vagos e ocupados por servidores com e sem vnculo com o MPE/AC, agrupados por nvel e classificao;

    j) atos de provimento e vacncia.

    VI - informaes sobre as deliberaes dos rgos colegiados do MPE/AC;

    VII - informaes sobre a agenda dos rgos da Administrao Superior do MPE/AC;

    VIII - informaes sobre estudos e levantamentos estatsticos relativos a movimentao em cada unidade;

    IX - informaes sobre a participao em Conselhos externos;

    X - informaes sobre auditorias realizadas;

    XI - informaes sobre termos de ajustamento de conduta firmados;

    XII - informaes sobre recomendaes expedidas;

    XIII - informaes sobre audincias pblicas realizadas;

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    XIV - informaes sobre procedimentos extrajudiciais em tramitao no MPE/AC, mediante consulta base de dados do SAJ/MP;

    XV - informaes sobre membros que participam de conselhos e assemelhados externamente instituio;

    XVI - registros dos procedimentos preparatrios, procedimentos de investigao criminal, inquritos civis e inquritos policiais, incluindo o respectivo andamento no mbito do Ministrio Pblico, observado o disposto no art. 8 e seu pargrafo nico.

    Art. 20. O MPE/AC poder conferir sigilo, na forma prevista nesta Resoluo, aos dados relacionados a operaes especiais ou s investigaes que esteja procedendo, e que, casos expostos, previamente, possam frustrar os seus objetivos, reservando-se o direito de no identificar eventuais beneficirios de pagamentos e restringir o acesso a esses dados, enquanto perdurarem as razes para o sigilo.

    Art. 21. As informaes do Portal da Transparncia devero ser atualizadas at o 15 dia do ms subsequente ao ms a que se referem, exceo feita ao art. 19, inciso III, alnea j, cujas informaes sero atualizadas at 30 (trinta) dias aps o final de cada quadrimestre, e alnea k do mesmo inciso, cujas informaes so de carter anual.

    Art. 22. A divulgao das informaes previstas nesta seo no exclui outras hipteses de publicao e divulgao de informaes disciplinadas na legislao.

    Art. 23. O Portal da Transparncia dever ser adaptado para que,

    obrigatoriamente:

    I - contenha formulrio eletrnico para pedido de acesso informao;

    II - contenha ferramenta de pesquisa de contedo que permita o acesso

    informao de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fcil

    compreenso;

    III - possibilite a gravao de relatrios em diversos formatos eletrnicos,

    preferencialmente abertos e no proprietrios, tais como planilhas e texto, de modo a

    facilitar a anlise das informaes;

    IV - possibilite o acesso automatizado por sistemas externos em formatos

    abertos, estruturados e legveis por mquina;

    V - divulgue em detalhes, resguardados aqueles necessrios para segurana

    dos sistemas informatizados, os formatos utilizados para estruturao da informao;

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    VI - garanta a autenticidade e a integridade das informaes disponveis para

    acesso;

    VII - mantenha constantemente atualizadas as informaes disponveis para

    acesso;

    VIII - indique local e instrues que permitam ao interessado comunicar-se, por

    via eletrnica ou telefnica, com o rgo ou entidade detentora do stio; e

    IX - adote as medidas necessrias para garantir a acessibilidade de contedo

    para pessoas com deficincia, nos termos do art. 17 da Lei n 10.098, de 19 de

    dezembro de 2000, do art. 9 da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com

    Deficincia, aprovada pelo Decreto Legislativo n 186, de 9 de julho de 2008 e demais

    normas tcnicas oficiais e legais aplicveis.

    Art. 24. Fica institudo o Comit Gestor do Portal da Transparncia no MPE/AC, integrado pelo Ouvidor-Geral do MPE/AC, pelo Diretor de Administrao, pelo Diretor de Controle Interno e pelo Diretor de Tecnologia da Informao, sendo suas atribuies as seguintes:

    I - assegurar que o Portal da Transparncia atenda fielmente s normas previstas na Resoluo n 86 do CNMP, de 21 de maro de 2012, bem como ao que dispe esta Resoluo;

    II - garantir a disponibilidade, autenticidade e integridade das informaes existentes no Portal da Transparncia;

    III - promover a atualizao das informaes existentes no Portal da Transparncia, fazendo observar os prazos previstos nesta Resoluo;

    IV - manter constante monitoramento do Portal da Transparncia, para corrigir, com a mxima presteza, eventuais falhas ou inconsistncia de informaes;

    V - sugerir Procuradoria-Geral de Justia medidas objetivando o aperfeioamento do Portal da Transparncia;

    VI - exercer outras atribuies relacionadas gesto do Portal da Transparncia.

    1 O Comit ser presidido pelo Ouvidor-Geral, a quem competir a coordenao dos trabalhos, a convocao e a coordenao de reunies, a organizao das pautas e a designao de um secretrio para a lavratura de atas.

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    2 O Comit se reunir ordinariamente uma vez por ms ou, extraordinariamente, quando houver necessidade excepcional que justifique a sua convocao.

    CAPTULO VI

    DA TRANSPARNCIA PASSIVA

    Seo I

    Do Servio de Informaes ao Cidado

    Art. 25. Fica institudo o Servio de Informaes ao Cidado - SIC do MPE/AC,

    nos termos do art. 9, inciso I, da Lei n 12.527/2011, acessvel por canais

    eletrnicos e presenciais, em local e condies apropriadas.

    Art. 26. O SIC funcionar no mbito da Ouvidoria-Geral do MPE/AC e sob a

    coordenao do Ouvidor-Geral, tendo por finalidade assegurar, entre outros, o

    direito fundamental de acesso informao.

    Art. 27. Para os fins desta Resoluo, incumbe ao SIC:

    I - atender e orientar o cidado quanto ao acesso informao;

    II - divulgar no Portal da Transparncia, para acesso pblico, informaes de

    interesse coletivo ou geral, conforme definido nesta Resoluo;

    III - disponibilizar meios para qualquer interessado, pessoa natural ou jurdica,

    solicitar informaes;

    IV - disponibilizar equipamento para o prprio interessado consultar

    informaes;

    V - informar sobre a tramitao de documentos nas suas respectivas unidades;

    VI - protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informaes;

    VII - encaminhar aos rgos ou autoridades responsveis os pedidos de

    acesso a informaes;

    VIII - fornecer diretamente ao cidado resposta ao pedido de acesso

    informao relativa ao MPE/AC, observado o disposto no art. 11, da Lei n

    12.527/2011;

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    IX - monitorar a tramitao dos pedidos de acesso a informao encaminhados

    e solicitar o fornecimento de respostas tempestivas, conforme os procedimentos

    estabelecidos na Lei n 12.527/2011 e nesta Resoluo;

    X - receber recurso administrativo contra a negativa de acesso a informaes

    ou pedido de desclassificao de informao relativa ao MPE/AC, encaminhando

    autoridade competente para sua apreciao;

    XI - submeter, semestralmente, ao Ouvidor-Geral do MPE/AC, relatrio dos

    pedidos de acesso a informaes.

    Pargrafo nico. O relatrio de que trata o inciso XI dever conter, no mnimo,

    as seguintes informaes:

    I - estatstica sobre os pedidos recebidos, deferidos e indeferidos e prazo de

    atendimento, discriminados por rgos e entidades; e

    II - justificativas para eventuais atrasos ou omisses praticados pelos

    respectivos rgos e unidades no atendimento dos pedidos.

    Art. 28. Quanto ao atendimento e orientao ao cidado, no que se refere ao

    acesso informao, o SIC poder ser auxiliado pelo Centro de Atendimento ao

    Cidado (CAC-MP).

    Art. 29. O SIC, sempre que possvel, prestar imediatamente a informao

    solicitada.

    Art. 30. A estrutura administrativa do SIC ficar concentrada na Ouvidoria-Geral

    do MPE/AC, em unidade fsica devidamente identificada, em local de fcil acesso e

    aberto ao pblico, com horrio ininterrupto de atendimento das 8 s 15h, em todos

    os dias de expediente regular.

    Art. 31. Para o melhor atendimento do pblico, o SIC contar com unidades

    descentralizadas, nos edifcios-sede MPE/AC no interior do Estado, que tambm

    funcionaro em horrio ininterrupto de atendimento ao pblico, das 8 s 15h, sob a

    responsabilidade e gesto administrativa do Promotor de Justia designado e da

    Ouvidoria-Geral do MPE/AC.

    Art. 32. A unidade descentralizada do SIC funcionar na recepo dos

    edifcios-sede do MPE/AC localizados no interior do Estado, cabendo ao Promotor

    de Justia designado pela Procuradoria-Geral de Justia indicar o nome de servidor,

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    ou servidores, conforme a necessidade do servio, para o exerccio das funes

    administrativas a seguir discriminadas:

    I - acesso imediato da informao disponvel;

    II - atendimento e orientao ao pblico quanto ao acesso informao;

    III - informao sobre a tramitao de documentos;

    IV - recebimento e protocolo de pedidos de acesso a informaes e

    documentos;

    V - fornecimento de informaes das quais seja detentora;

    VI - entrega da resposta ao pedido de informaes e documentos;

    VII - cientificao em caso de indeferimento do pedido de acesso a

    informaes;

    VIII - recebimento e protocolo de recursos administrativos;

    IX - fornecimento de guia de recolhimento referente ao pagamento de custos

    pelo servio de informaes, quando for o caso, bem como o recebimento da

    comprovao do pagamento;

    X - demais atos de comunicao ou administrativos que se faam necessrios.

    1 A unidade descentralizada do SIC dispor, alternativamente, de

    formulrios para preenchimento por escrito de pedido de acesso a informaes,

    cabendo ao servidor designado providenciar o encaminhamento da documentao,

    quando no for o caso de fornecimento da informao pela prpria unidade, no

    prazo mximo de 48h (quarenta e oito horas), ao SIC da Ouvidoria-Geral,

    informando ao requerente o seu nmero de protocolo para fins de acompanhamento.

    2 O prazo para resposta, no caso do pargrafo anterior, se inicia na data do

    recebimento do pedido no SIC da Ouvidoria-Geral.

    3 Alternativamente, dever ser disponibilizado, em local adequado,

    computador com acesso internet para preenchimento de formulrio eletrnico de

    pedido de acesso a informaes ou recurso, diretamente no stio do MPE/AC, no

    Portal da Transparncia.

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    4 A consulta ao Portal da Transparncia nas dependncias do prdio-sede

    da(s) Promotoria(s) do interior do Estado tambm dever ser facultada a todo

    interessado.

    5 Ainda que o pedido tenha sido apresentado por escrito em formulrio

    fsico, a resposta poder ser encaminhada, naqueles casos em que for possvel,

    para o endereo de correio eletrnico fornecido pelo requerente, se este assim

    autorizar. Neste caso, o setor encarregado de enviar a resposta dever se certificar

    quanto comprovao do recebimento da informao.

    6 Nos casos em que a unidade descentralizada do SIC prestar a informao

    diretamente ao requerente por meio fsico, o servidor designado dever informar a

    resposta no sistema informatizado para fins de registro, controle e elaborao de

    relatrios de estatsticas.

    Art. 33. A Diretoria de Administrao dever adotar todas as providncias

    administrativas necessrias para estruturar adequadamente o SIC na capital e nas

    unidades descentralizadas do interior do Estado, dotando-o com pessoal e

    equipamentos suficientes para o seu eficiente funcionamento, bem ainda

    observando as regras de acessibilidade.

    Seo II

    Do Pedido de Acesso Informao

    Art. 34. Qualquer pessoa, natural ou jurdica, poder formular pedido de acesso

    informao ao MPE/AC:

    I - eletronicamente, por meio de formulrio disponvel no Portal da

    Transparncia;

    II - por correspondncia fsica, para o endereo do SIC, caso em que assumir

    os custos correspondentes, quando no preferir retir-la na sede do rgo;

    III - presencialmente, das 8h s 15h, no SIC da Ouvidoria-Geral ou em qualquer

    das unidades descentralizadas do SIC no interior do Estado;

    IV - mediante o preenchimento de formulrio-modelo, por escrito, protocolado no

    SIC da Ouvidoria-Geral ou em qualquer das unidades descentralizadas do SIC no

    interior do Estado.

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    Art. 35. O pedido de acesso informao de que trata o artigo anterior deve

    conter a identificao do requerente, com nome, documentos pessoais e endereo, se

    pessoa fsica, ou razo social, dados cadastrais e endereo, se pessoa jurdica;

    telefone, correio eletrnico, escolaridade, ocupao, tipo de instituio e rea de

    atuao, conforme Anexo III.

    1 O pedido de acesso informao deve conter a especificao da

    informao pretendida e deve ser formulado de forma clara e objetiva.

    2 No sero exigidos os motivos determinantes do pedido de acesso

    informao.

    3 As informaes pessoais relativas intimidade, vida privada, honra e

    imagem das pessoas somente podero ter autorizada sua divulgao ou acesso por

    terceiros diante de previso legal, ordem judicial ou consentimento expresso da

    pessoa a que elas se referirem.

    4 Em se tratando de informaes pessoais, o requerente poder apresentar

    requerimento para que seja solicitada da pessoa a quem se referirem o consentimento

    necessrio para sua divulgao ou, alternativamente, demonstrar que esse

    consentimento no exigido, indicando o dispositivo legal que autorize o acesso, ou

    alguma das situaes descritas no art. 31, 3, da Lei n 12.527/2011.

    5 Antes de conceder o acesso s informaes pessoais solicitadas, a

    autoridade dever informar pessoa a quem se referirem, para que manifeste o seu

    consentimento ou, querendo, apresente impugnao do pedido, se discordar do

    fundamento apresentado pelo requerente.

    6 No ser admitida a alegao de restrio de acesso informao relativa

    vida privada, honra e imagem de pessoa se for invocada com o intuito de prejudicar

    processo de apurao de irregularidades em que o titular da informao estiver

    envolvido, bem como em aes voltadas para a recuperao de fatos histricos de

    maior relevncia.

    Art. 36. O servio de busca e fornecimento da informao gratuito, salvo nas

    hipteses de reproduo de documentos, situao em que ser cobrado

    exclusivamente o valor necessrio ao ressarcimento do custo dos servios e dos

    materiais utilizados, bem como da eventual postagem, se for o caso.

    Art. 37. Estar isento de ressarcir os custos previstos no artigo anterior todo

    aquele cuja situao econmica no lhe permita faz-lo sem prejuzo do sustento

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    prprio ou da famlia, declarada nos termos da Lei n 7.115/83.

    Seo III

    Do Procedimento de Acesso Informao

    Art. 38. O Ministrio Pblico oferecer meios para que o prprio requerente

    pesquise a informao de que necessitar, exceto a de carter eminentemente privado,

    assegurada a segurana e a proteo das informaes e o cumprimento da legislao

    vigente.

    Art. 39. O pedido de acesso a informaes ser respondido diretamente pelo SIC

    quando a informao solicitada esteja disponvel ao pblico em formato impresso,

    eletrnico ou em qualquer outro meio de acesso universal, hipteses em que ser

    informado ao requerente, por escrito ou por meio eletrnico, o lugar e a forma pela

    qual se poder consultar, obter ou reproduzir a referida informao, ficando o

    Ministrio Pblico desonerado da obrigao de seu fornecimento direto, salvo se o

    requerente declarar no dispor de meios para realizar por si mesmo tais

    procedimentos.

    Pargrafo nico. Todo atendimento e resposta a pedido de informao ser

    devidamente registrado em sistema informatizado para fins de controle e estatstica.

    Art. 40. Nos casos em que o SIC no dispuser da informao, o Ouvidor-Geral

    direcionar o pedido de acesso informao, por meio de sistema eletrnico, ao

    rgo ou autoridade responsvel por prestar a informao, que analisar o pedido e

    dever responder na forma e no prazo definidos nesta Resoluo.

    Art. 41. So considerados rgos ou autoridades responsveis pelo

    fornecimento de informaes os rgos da Administrao Superior do MPE/AC, as

    Procuradorias de Justia, as Promotorias de Justia, os rgos de execuo e as

    Diretorias da Instituio.

    Art. 42. No sendo possvel conceder o acesso imediato, o rgo ou a

    autoridade responsvel de que trata o caput do artigo anterior ter um prazo de 15

    (quinze) dias para remeter ao SIC:

    I - as informaes requeridas;

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    II - comunicar a data, local e modo para realizar a consulta informao, efetuar

    reproduo ou obter certido relativa informao;

    III - indicar as razes da negativa, total ou parcial, do acesso.

    Pargrafo nico. No caso de no ser o detentor da informao solicitada, o

    rgo ou autoridade dever devolver, imediatamente, a demanda ao SIC com

    indicao, se possvel, do rgo ou autoridade responsvel a prestar as informaes

    ou do destinatrio correto.

    Art. 43. No prazo mximo de 5 (cinco) dias o SIC far o encaminhamento da

    resposta ao pedido de informaes ao endereo fsico ou eletrnico informado pelo

    requerente.

    Art. 44. O prazo referido no art. 42, caput, poder ser prorrogado por mais 10

    (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual ser cientificado o requerente.

    Art. 45. O prazo entre a data de recebimento do pedido de informaes e a de

    resposta ao interessado no poder ser superior a 20 (vinte) dias, exceto na hiptese

    do artigo anterior, em que no ultrapassar 30 (trinta) dias.

    Art. 46. Caso o pedido de acesso a informaes seja relativo a mais de um rgo

    ou autoridade, o Ouvidor-Geral poder desmembr-lo, encaminhando aos setores

    competentes.

    Art. 47. Nas hipteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de

    grande volume de documentos, ou a movimentao do documento puder

    comprometer sua regular tramitao, ser adotada a medida prevista no art. 42, inciso

    II.

    Art. 48. Quando a manipulao puder prejudicar a integridade da informao ou

    do documento, o rgo ou autoridade responsvel dever indicar data, local e modo

    para consulta, ou disponibilizar cpia, com certificao de que confere com o original.

    Art. 49. Na impossibilidade de obteno de cpia de que trata o artigo anterior, o

    requerente poder solicitar que, s suas expensas e sob superviso de servidor do

    Ministrio Pblico, a reproduo seja feita por outro meio que no ponha em risco a

    integridade do documento original.

    Art. 50. Quando o fornecimento da informao implicar reproduo de

    documentos, o rgo ou autoridade responsvel, observado o prazo de resposta ao

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    pedido, disponibilizar ao requerente guia de recolhimento ou documento equivalente

    para pagamento dos custos de reproduo de documentos, dos materiais utilizados e

    postagem, conforme tabela a ser aprovada pela Procuradoria-Geral de Justia.

    Pargrafo nico. A reproduo de documentos ocorrer no prazo de 10 (dez)

    dias, contado da comprovao do pagamento pelo requerente ou da entrega de

    declarao de pobreza por ele firmada, nos termos da Lei n 7.115/83, ressalvadas

    hipteses justificadas.

    Art. 51. Negado o pedido de acesso informao, ser enviada ao requerente,

    no prazo de resposta, comunicao com:

    I - razes da negativa de acesso e seu fundamento legal;

    II - possibilidade e prazo de recurso, com indicao da autoridade que o

    apreciar.

    Art. 52. O prazo para resposta ao pedido de acesso a informaes encaminhado

    em meio eletrnico ser contado a partir da data de efetivo recebimento.

    1 O prazo ser contado de acordo com as regras processuais de contagem

    de prazo, excluindo-se o dia do incio e computando-se o dia final.

    2 Se a contagem se iniciar em uma sexta-feira ou na vspera de dia no-til,

    o prazo comear a fluir a partir do primeiro dia til.

    3 Se o ltimo dia do prazo cair no final de semana ou em dia no-til,

    prorroga-se o prazo para o primeiro dia de expediente regular.

    4 Na hiptese do art. 50, pargrafo nico desta Resoluo, a informao ser

    prestada no prazo de 10 (dez) dias, a partir da comprovao do pagamento dos

    custos pelo requerente.

    Art. 53. Cabe a Ouvidoria-Geral do MPE/AC estabelecer um padro de

    informaes de identificao do requerimento de modo a verificar se h impedimentos

    que inviabilizem a solicitao.

    Seo IV

    Do Indeferimento do Pedido de Acesso Informao e do Recurso

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    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    Art. 54. Os rgos ou autoridades mencionados no art. 41 desta Resoluo

    podero indeferir o pedido de acesso informao, justificadamente, nas seguintes

    hipteses:

    I - informaes a respeito de processos que tramitem em segredo de justia, s

    acessveis s partes e seus advogados;

    II - informaes protegidas por sigilo;

    III - informaes pessoais, assim consideradas as que dizem respeito

    intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como s liberdades e

    garantias individuais, nos termos dos arts. 6 e 31 da Lei n 12.527/ 2011;

    IV - pedidos genricos, desproporcionais ou desarrazoados;

    V - pedidos que exijam trabalhos adicionais de anlise, interpretao ou

    consolidao de dados e informaes, ou servio de produo ou tratamento de

    dados, que no seja de competncia administrativa do Ministrio Pblico;

    VI - pedidos que contemplem perodos cuja informao haja sido descartada,

    nos termos de norma prpria;

    VII - pedidos de acesso a documento preparatrio ou informao nele contida,

    utilizados como fundamento de tomada de deciso ou de ato administrativo, antes da

    edio do ato ou deciso.

    1 Na hiptese do inciso V, do caput, o rgo ou autoridade que atendeu ao

    requerimento, caso tenha conhecimento, dever indicar o local onde se encontram as

    informaes a partir das quais o requerente poder realizar a interpretao,

    consolidao ou tratamento de dados.

    2 As razes do indeferimento do pedido de informaes devero ser

    encaminhadas ao requerente.

    Seo V

    Dos Recursos

    Art. 55. No caso de indeferimento de pedido de acesso informao ou de

    indeferimento das razes da negativa de acesso ou, ainda, no caso de omisso de

    resposta ao pedido de acesso informao, poder o interessado interpor recurso

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    administrativo, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da sua cincia.

    1 Os recursos sero endereados ao Procurador-Geral Adjunto para Assuntos

    Administrativos e Institucionais.

    2 O Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Administrativos e Institucionais

    ir se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

    3 No caso de omisso de resposta ao pedido de acesso informao, o prazo

    para apresentar reclamao comear 30 (trinta) dias aps a apresentao do pedido.

    Art. 56. No conhecido ou desprovido o recurso de que trata o artigo anterior,

    poder o recorrente submeter a deciso ao Conselho Superior do Ministrio Pblico,

    no prazo de 05 (cinco) dias a contar da cincia da deciso.

    Art. 57. Negado o acesso a informaes, o requerente poder dirigir-se ao

    Conselho Nacional do Ministrio Pblico, por meio de procedimento de controle

    administrativo.

    Pargrafo nico. O MPE/AC informar, mensalmente, Ouvidoria do Conselho

    Nacional do Ministrio Pblico todas as decises que, em grau de recurso, negarem

    acesso a informaes, consoante dispe o art. 14, pargrafo nico, da Resoluo

    CNMP, n 86/2012.

    Seo VI Das Disposies Gerais

    Art. 58. No poder ser negado acesso informao necessria tutela

    judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

    Pargrafo nico. O requerente dever apresentar razes que demonstrem a

    existncia de nexo entre as informaes requeridas e o direito que se pretende

    proteger.

    Art. 59. As informaes ou documentos que versem sobre condutas que

    impliquem violao dos direitos humanos praticada por agentes pblicos ou a mando

    de autoridades pblicas no podero ser objeto de classificao em qualquer grau

    de sigilo nem ter seu acesso negado.

    Art. 60. O disposto nesta Resoluo no exclui as demais hipteses legais de

    sigilo e de segredo de justia.

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    I

    rt o passveis de classificao as informaes cuja divul ao ou

    acesso irrestrito possam:

    I - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento

    tecnolgico, assim como a sistemas, bens, instalaes ou reas de interesse

    estratgico da Instituio;

    - p r em risco a vida, a se urana ou a sa de da populao;

    III - pr em risco a segurana da Instituio ou de seus membros, servidores e

    seus familiares;

    IV - comprometer atividades de inteligncia, bem como de investigao ou

    fiscalizao em andamento, relacionadas com a preveno ou represso de

    infraes.

    rt informao em poder dos mem ros ou servidores do M C pode

    ser classificada da seguinte forma:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    ar rafo nico oder ser esta elecida como termo final de restrio de

    acesso a ocorr ncia de determinado evento, o servados os prazos m imos de

    classificao

    Art. 63 classificao de informao de compet ncia

    - no rau ultrassecreto, do rocurador- eral de ustia;

    II - no grau secreto, da autoridade referida no inciso I, do Procurador-Geral

    Adjunto para Assuntos Administrativos e nstitucionais, do rocurador- eral djunto

    para ssuntos urdicos, do Corre edor- eral do Ministrio lico; do Ouvidor-

    Geral do Ministrio Pblico, dos rocuradores de ustia, dos romotores de ustia

    e dos Diretores do MPE/AC; e

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    I - no rau reservado, das autoridades referidas nos incisos e e das que

    e eram funes de direo, c efia ou assessoramento de nvel equivalente a CC

    MP-5 ou superior.

    ar rafo nico vedada a dele ao da compet ncia para a classificao de

    documentos.

    Art. 64 deciso que classificar a informao em qualquer rau de si ilo

    dever ser formalizada no ermo de Classificao de nformao - TCI, conforme

    modelo contido no ne o , e conter o se uinte

    - cdi o de inde ao de documento;

    II - grau de sigilo;

    - cate oria na qual se enquadra a informao;

    IV - tipo de documento;

    - data da produo do documento;

    - indicao de dispositivo le al que fundamenta a classificao;

    - razes da classificao, o servados os critrios esta elecidos no art ;

    - indicao do prazo de si ilo, contado em anos, meses ou dias, ou do

    evento que defina o seu termo final, observados os limites previstos no art. 62;

    - data da classificao; e

    - identificao da autoridade que classificou a informao

    1 C se uir ane o informao

    2 s informaes previstas no inciso do caput devero ser mantidas no

    mesmo grau de si ilo que a informao classificada

    Art. 65 autoridade ou outro a ente p lico que classificar informao no rau

    ultrassecreto ou secreto dever encamin ar cpia do C ao Consel o uperior do

    Ministrio lico no prazo de 30 (trinta) dias, contado da deciso de classificao

    Art. 66 a iptese de documento que conten a informaes classificadas em

    diferentes raus de si ilo, ser atri udo ao documento tratamento do rau de si ilo

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    mais elevado, ficando asse urado o acesso s partes no classificadas por meio de

    certido, e trato ou cpia, com ocultao da parte so si ilo

    Sigilo

    Art. 67 classificao das informaes ser reavaliada pela autoridade

    classificadora ou por autoridade ierarquicamente superior, mediante provocao ou

    de ofcio, para desclassificao ou reduo do prazo de si ilo

    ar rafo nico. Para o cumprimento do disposto no caput, alm do disposto

    no art 3, dever ser o servado

    - o prazo m imo de restrio de acesso informao, previsto no art ;

    - o prazo m imo de (quatro) anos para reviso de ofcio das informaes

    classificadas no grau ultrassecreto ou secreto;

    - a perman ncia das razes da classificao;

    - a possi ilidade de danos ou riscos decorrentes da divul ao ou acesso

    irrestrito da informao;

    Art. 68 pedido de desclassificao ou de reavaliao da classificao poder

    ser apresentado aos r os e entidades independente de e istir prvio pedido de

    acesso informao

    ar rafo nico pedido de que trata o caput ser endereado autoridade

    classificadora, que decidir no prazo de 30 (trinta) dias

    Art. 69 e ado o pedido de desclassificao ou de reavaliao pela autoridade

    classificadora, o requerente poder apresentar recurso, no prazo de 10 (dez) dias

    contado da ci ncia da ne ativa, para o Conselho Superior do Ministrio lico,

    quando a deciso for proferida pelo Procurador-Geral de Justia, pelo Corregedor-

    Geral do Ministrio Pblico ou pelo Ouvidor-Geral do Ministrio Pblico; para o

    Procurador-Geral de Justia nos demais casos.

    1 O Conselho Superior julgar o recurso na primeira sesso ordinria ou, no

    prazo m imo de 30 (trinta) dias, devendo-se desi nar sesso e traordinria,

    quando necessrio

    2 O Procurador-Geral de Justia julgar o recurso no prazo de 15 (quinze)

    dias.

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    3 O Procurador-Geral de Justia poder delegar suas atribuies.

    Art. 70 deciso da desclassificao, reclassificao ou reduo do prazo de

    si ilo de informaes classificadas dever constar das capas dos processos, se

    houver, e de campo apropriado no TCI.

    Das Disposies Gerais

    Art. 71 s informaes classificadas no rau ultrassecreto ou secreto sero

    definitivamente preservadas, nos termos da Lei n , de de janeiro de ,

    o servados os procedimentos de restrio de acesso enquanto vi orar o prazo da

    classificao

    Art. 72 s informaes classificadas como documentos de uarda permanente

    que forem o jeto de desclassificao sero encamin adas ao rquivo acional e

    mantidas no arquivo permanente do MPE/AC para fins de or anizao, preservao

    e acesso.

    Art. 73 acesso, a divul ao e o tratamento de informao classificada em

    qualquer rau de si ilo ficaro restritos a pessoas que ten am necessidade de

    con ec -la e que sejam credenciadas segundo as normas fi adas pela

    rocuradoria- eral de ustia, sem prejuzo das atri uies de a entes p licos

    autorizados por lei.

    Art. 74 rocuradoria- eral de ustia e pedir norma para a disciplina, no

    m ito do M C, da salva uarda de dados, informaes e materiais si ilosos,

    em como das reas e instalaes de onde tramitam

    Art. 75 s informaes pessoais relativas intimidade, vida privada, onra e

    ima em detidas pelos r os e entidades

    I - tero acesso restrito a a entes p licos le almente autorizados e a pessoa

    a que se referirem, independentemente de classificao de si ilo, pelo prazo m imo

    de cem anos a contar da data de sua produo; e

    - podero ter sua divul ao ou acesso por terceiros autorizados por previso

    legal ou consentimento expresso da pessoa a que se referirem.

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    ar rafo nico Caso o titular das informaes pessoais esteja morto ou

    ausente, os direitos de que trata este arti o assistem ao c nju e ou compan eiro,

    aos descendentes ou ascendentes, conforme o disposto no par rafo nico do art

    20 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e na Lei no 9.278, de 10 de maio de

    1996.

    Art. 76 tratamento das informaes pessoais deve ser feito de forma

    transparente e com respeito intimidade, vida privada, onra e ima em das

    pessoas, em como s li erdades e arantias individuais

    Art. 77. O consentimento referido no inciso II, do caput do art. 75, no ser

    e i ido quando o acesso informao pessoal for necessrio

    - preveno e dia nstico mdico, quando a pessoa estiver fsica ou

    le almente incapaz, e para utilizao e clusivamente para o tratamento mdico;

    - realizao de estatsticas e pesquisas cientficas de evidente interesse

    p lico ou eral, previstos em lei, vedada a identificao da pessoa a que a

    informao se referir;

    - ao cumprimento de deciso judicial;

    - defesa de direitos umanos de terceiros; ou

    - proteo do interesse p lico geral e preponderante.

    Art. 78 restrio de acesso a informaes pessoais de que trata o art 75 no

    poder ser invocada

    - com o intuito de prejudicar processo de apurao de irre ularidades,

    conduzido pelo oder lico, em que o titular das informaes for parte ou

    interessado; ou

    - quando as informaes pessoais no classificadas estiverem contidas em

    conjuntos de documentos necessrios recuperao de fatos istricos de maior

    relev ncia

    Art. 79. O Procurador-Geral de Justia poder, de ofcio ou mediante

    provocao, recon ecer a incid ncia da iptese do inciso , do art 78, de forma

    fundamentada, sobre documentos que tenha produzido ou acumulado, e que

    estejam sob sua guarda.

    1 ara su sidiar a deciso de reconhecimento de que trata o caput, o r o

    ou entidade poder solicitar a universidades, instituies de pesquisa ou outras

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    entidades com notria e peri ncia em pesquisa istorio rfica a emisso de parecer

    so re a questo

    2 deciso de reconhecimento de que trata o caput ser precedida de

    pu licao de e trato da informao, com descrio resumida do assunto, ori em e

    perodo do conjunto de documentos a serem considerados de acesso irrestrito, com

    anteced ncia de no mnimo 30 (trinta) dias.

    3 ps a deciso de reconhecimento de que trata o 2, os documentos

    sero considerados de acesso irrestrito ao p lico

    Art. 80 pedido de acesso a informaes pessoais o servar os

    procedimentos previstos no Captulo VI, Sees II a VI e estar condicionado

    comprovao da identidade do requerente

    ar rafo nico pedido de acesso a informaes pessoais por terceiros

    dever ainda estar acompan ado de

    - comprovao do consentimento e presso de que trata o inciso II, do caput

    do art. 75, por meio de procurao;

    - comprovao das ipteses previstas no art 77;

    - demonstrao do interesse pela recuperao de fatos istricos de maior

    relev ncia, o servados os procedimentos previstos no art. 79; ou

    - demonstrao da necessidade do acesso informao requerida para a

    defesa dos direitos umanos ou para a proteo do interesse p lico e eral

    preponderante.

    Art. 81 acesso informao pessoal por terceiros ser condicionado

    assinatura de um termo de responsa ilidade, que dispor so re a finalidade e a

    destinao que fundamentaram sua autorizao, so re as o ri aes a que se

    su meter o requerente

    1 utilizao de informao pessoal por terceiros vincula-se finalidade e

    destinao que fundamentaram a autorizao do acesso, vedada sua utilizao de

    maneira diversa.

    2 quele que o tiver acesso s informaes pessoais de terceiros ser

    responsabilizado por seu uso indevido, na forma da lei.

    Art. 82. Aplica-se, no que couber, a Lei n 0 , em relao informao

    de pessoa, natural ou jurdica, constante de re istro ou anco de dados de r os

    ou entidades overnamentais ou de carter p lico

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    CAPTULO IX

    DA PUBLICIDADE DAS SESSES DE JULGAMENTO

    Art. 83. Sero pblicas as sesses do Conselho Superior e do Colgio de

    Procuradores de Justia, inclusive dos julgamentos de processos administrativos

    disciplinares.

    1 Por deciso fundamentada, determinados atos instrutrios do processo

    administrativo disciplinar podero ser realizados na presena, to-somente, das

    partes e de seus advogados, ou apenas destes, desde que a preservao do direito

    intimidade no prejudique o interesse pblico informao.

    2 As sesses a que se refere este artigo sero gravadas e transmitidas ao

    vivo, sempre que possvel, pela internet.

    3 As sesses de que trata o caput sero registradas em udio, cujo

    contedo ser disponibilizado no stio eletrnico do Ministrio Pblico no prazo de 5

    (cinco) dias, e em ata, a ser disponibilizada no mesmo local no prazo de 2 (dois)

    dias, contados da data de sua aprovao.

    4 Ser garantido ao interessado o acesso ntegra das discusses e

    decises, de acordo com os meios tcnicos disponveis.

    Art. 84. A pauta das sesses dos rgos de que trata o caput deste artigo ser

    divulgada com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, franqueando-se

    a todos o acesso e a presena no local da reunio.

    Pargrafo nico. Somente em caso de comprovada urgncia e mediante

    aprovao da maioria dos integrantes do colegiado podero ser objeto de

    deliberao matrias que no se encontrem indicadas na pauta da sesso divulgada

    nos termos do caput.

    Art. 85. Os autores de representao ou reclamao disciplinar sero

    notificados do inteiro teor da deciso final proferida.

    CAPTULO X

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 86. Constituem condutas ilcitas que ensejam responsabilidade do servidor

    ou membro do Ministrio Pblico:

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    I - recusar-se a fornecer informao requerida nos termos desta Resoluo,

    retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornec-la intencionalmente de

    forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

    II - utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou

    ocultar, total ou parcialmente, informao que se encontre sob sua guarda, a que

    tenha acesso ou sobre que tenha conhecimento em razo do exerccio das

    atribuies de cargo, emprego ou funo pblica;

    III - agir com dolo ou m-f na anlise dos pedidos de acesso informao;

    IV - divulgar, permitir a divulgao, acessar ou permitir acesso indevido a

    informao classificada em grau de sigilo ou a informao pessoal;

    V - impor sigilo informao para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para

    fins de ocultao de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

    VI - ocultar da reviso de autoridade superior competente informao

    classificada em grau de sigilo para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuzo de

    terceiros; e

    VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a

    possveis violaes de direitos humanos por parte de agentes do Estado.

    1 Atendido o princpio do contraditrio, da ampla defesa e do devido

    processo legal, com a estrita observncia das normas referentes da sindicncia e do

    processo administrativo disciplinar no mbito do MPE/AC, as condutas descritas no

    caput sero consideradas infraes disciplinares, que sero apenadas nos termos

    da lei.

    2 Pelas condutas descritas no caput, poder o servidor ou o membro do

    MPE/AC responder, tambm, por improbidade administrativa.

    Art. 87. Informado do extravio da informao solicitada, poder o interessado

    requerer ao Procurador-Geral de Justia a imediata abertura de sindicncia para

    apurar o desaparecimento da respectiva documentao.

    Pargrafo nico. Verificada a hiptese prevista no caput, o responsvel pela

    guarda da informao extraviada dever, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e

    indicar testemunhas que comprovem sua alegao.

    CAPTULO XI

    DO MONITORAMENTO DA APLICAO DA LEI

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    Art. 88. Fica designado o Ouvidor-Geral do MPE/AC como autoridade de

    monitoramento responsvel pelas atribuies descritas no art. 40 da Lei n

    12.527/2011, para exercer as seguintes atribuies:

    I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso informao, de

    forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei no 12.527/2011;

    II - avaliar e monitorar a implementao do disposto nesta Resoluo e

    apresentar ao Procurador-Geral de Justia relatrio anual sobre o seu cumprimento;

    III - recomendar medidas para aperfeioar as normas e procedimentos

    necessrios implementao desta Resoluo;

    IV - orientar as unidades no que se refere ao cumprimento desta Resoluo.

    CAPTULO XII

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 89. O Ministrio Pblico publicar, anualmente, em seu stio eletrnico, at

    o dia 31 de janeiro do ano subsequente ao exerccio a que se refere, as seguintes

    informaes:

    I - rol das informaes que tenham sido desclassificadas nos ltimos 12 (doze)

    meses;

    II - rol de documentos classificados, com identificao para referncia futura,

    contendo grau de sigilo, data da classificao e fundamentos da classificao;

    III - relatrio estatstico contendo a quantidade de pedidos de informao

    recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informaes genricas sobre os

    solicitantes;

    IV - descrio das aes desenvolvidas para a concretizao do direito

    constitucional de acesso informao.

    Pargrafo nico - Os documentos a que se refere o caput deste artigo devero

    ser disponibilizados para consulta pblica nas sedes das instituies.

    Art. 90. O Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional do MPE/AC dever

    instituir programas permanentes de treinamento dos membros e servidores sobre o

    desenvolvimento de prticas relacionadas transparncia na administrao pblica,

    devendo submeter, anualmente, Procuradoria-Geral de Justia, at o dia 31 de

    janeiro, o plano de capacitao especfico que ser realizado durante o ano.

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    Rua Mal. Deodoro, 472 Ipase Fone: (68) 3212-2031 CEP: 69900-333 Rio Branco/AC

    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    Art. 91. Esta Resoluo entrar em vigor 90 (noventa) dias aps sua

    publicao.

    Pargrafo nico. Durante o perodo previsto no caput devero ser adotadas

    todas as providncias administrativas e tcnicas, necessrias ao fiel cumprimento

    desta Resoluo.

    Rio Branco-AC, 29 de maio de 2013.

    PATRCIA DE AMORIM RGO Presidenta do Colgio de Procuradores de Justia

    GISELLE MUBARAC DETONI Membro

    VANDA DENIR MILANI NOGUEIRA Membro

    UBIRAJARA BRAGA DE ALBUQUERQUE Membro

    WILLIAMS JOO SILVA Membro

    EDMAR AZEVEDO MONTEIRO FILHO Membro

    COSMO LIMA DE SOUZA Membro

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    OSWALDO DALBUQUERQUE LIMA NETO Membro

    FLVIO AUGUSTO SIQUEIRA DE OLIVEIRA Membro

    SAMMY BARBOSA LOPES Membro

    CARLOS ROBERTO DA SILVA MAIA Membro

    LVARO LUIZ ARAJO PEREIRA Membro

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    ANEXO I

    Folha de Pagamento Ordinria:

    Remunerao (1)

    Outras Verbas

    Remuner. (2)

    Gratificaes (3)

    Abono Cons. e Estadual de

    Permann. (4)Outros (5)

    0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    REFERNCIAS:

    Remunerao Bsica

    01 -

    Penso Post Mortem : Lei Complementar Estadual n. 39/93 - art. 66, Lei Complementar Estadual n 154/2005 - arts. 66/78 e Cdigo Civil - arts. 1694/1710.

    Salrio-base e Funes Comissionadas escalonadas de nvel 4 a 9 dos servidores efetivos e extra-quadro do Ministrio Pblico do Estado do Acre: Lei Estadual n 2.430/11 - art. 8, 12 (Anexos V e VI)

    Adicional de Qualificao: Lei Estadual n 2.430/2011 - art. 16 (servidores estveis)

    Dias trabalhados: salrio proporcional pago por dias trabalhados quando no houve complementao do ms.

    Salrio-Maternidade: Lei Complementar Estadual n. 154/2005 - art. 57 (Membros e servidores estveis) e Lei Federal n. 8.213/91 - art. 71 (servidores extraquadro).

    02 - Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI : Paga exclusivamente aos servidores inativos, nos termos da Lei Estadual 2.430/2011 - art. 13.

    Gratificao de Sexta Parte: servidores efetivos - Lei Complementar Estadual n 39/1993 - art. 73.

    Adicional de Incorporao: Lei Complementar Estadual n 39/1993 - art. 67, 1. Revogado pela Lei Complementar n 62, de 13 de janeiro de 1999 e pago aos servidores efetivos que adquiriram esse direito antes da revogao do dispositivo.

    Remunerao Eventual ou Temporria

    03 -

    Funes Comissionadas escalonadas entre FC-MP-1 a FC-MP3 (servidores) - nos termos da Lei Estadual n 2.430/11 - art. 9.

    04 - Abono Constitucional de Permanncia: Membros e servidores efetivos:- nos termos do Art. 3, 1 da Emenda Constitucional n. 41/2003.

    Abono de Permanncia Voluntria Estadual institudo pela Lei Estadual n. 1.691/2005 (Plano de Permanncia Voluntria).

    05 - Diferena de Entrncia por substituio: Paga aos membros ativos quando substituem eventualmente membros de entrncia superior, nos termos da Lei Federal n. 8.625/93 - art. 45 e Lei Complementar n. 08/83 - art. 83.

    Diferena por Substituio em Funo Comissionada : paga aos servidores, em substituies eventuais, em funo do disposto na Lei Estadual n. 2.430/11 - art. 21.

    Demais restituies por descontos indevidamente recolhidos em Folha de Pagamento.

    Descontos

    06 - Tesouro Estadual: Lei Complementar n. 154/2005 - arts. 2 e 5 do Regime Prprio da Previdncia Social.

    INSS: Art. 11, da Lei Federal 8.213/91, c/c Arts. 5, da Lei Complementar n. 154/2005 do Regime Geral da Previdncia Social.

    07 - IRRF: Lei n. 4.506/64 - art. 1, Lei n. 5.172/66 - art. 43, Lei 8.383/91 - art. 4 e Decreto Federal n. 3.000/99 - art. 2.

    08 - Limite redutor do Teto Constitucional: Art. 37, inciso XI, da Constituio Federal, com redao dada pela EC n. 41/2003, c/c as Resolues n. 09 e 10/2006, do Conselho Nacional do Ministrio Pblico.

    09 - Consignaes compulsrias e/ou facultativas: Decreto Estadual n. 11.100/2004 e Ato n. 012/2011-PGJ, com aplicao subsidiria do art. 45, da Lei n. 8.112/90, c/c o Decreto Federal n. 6.386/2008.

    De carter indenizatrio:

    a) ajuda de custo para mudana e transporte;

    b) dirias;

    c) auxlio-funeral;

    d) indenizao de frias no gozadas;

    e) abono de permanncia;

    f) Parcela Autnoma de Equivalncia - PAE;

    g) Abono de Lei Estadual n. 1.691/2005;

    h) Tero de frias Constiucional;

    De carter eventual ou temporrio:

    a) devoluo de valores tributrios e/ou contribuies previdencirias indevidamente recolhidas.

    TOTAL BRUTO

    Perodo: __________ /2012

    Matrcula Nome Grupo

    RENDIMENTOS

    Folha de Pagamento

    Imposto de

    Renda (7)

    Limite de Teto

    Constituc.

    (Redutor) (8)

    TOTAL DE DESCONTOS

    TOTAL LQUIDO

    Contribuio

    Previdenciria (6)

    VERBAS NO SUJEITAS AO LIMITE DE TETO CONSTITUCIONAL, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 4 E 6 e 7 DAS RESOLUES N 10 E 09/2006, RESPECTIVAMENTE, AMBAS DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTRIO PBLICO

    Gratificao de Sexta Parte - Membros: verba prevista na Constituio do Estado do Acre - art. 36, 4. (EC n 36/2004) e asssegurada por Deciso Administrativa do Conselho Nacional do Ministrio Pblico exarada nos autos do Proc. n 0.00.000.000021/2006-29 - Relator Conselheiro Francisco Maurcio Rabelo de Albuquerque Silva, internalizada no Processo Administrativo MPE n 0826/2007. No estando sujeita ao teto remuneratrio constitucional, cf. art. 6, inciso I, alnea "i", da

    Gratificao por exerccio de cargos de representao devida aos membros que ocupem as funes de Procurador-Geral de Justia, Procurador-Geral Adjunto, Corregedor-Geral, Assessor Especial e Turmas Recursais: Lei Estadual n 77, de 30 de setembro de 1999 e Lei Estadual n 103 de 4 de janeiro de 2002.

    DESCONTOS

    Outros (9)

    Subsdio de Membros do Ministrio Pblico do Estado do Acre: Lei Complementar Estadual n 225, de 11 de julho de 2011 - como base no valor do subsdio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal - STF, R$ 26.723,13, cf. ADI 3854.

    Adicional por Tempo de Servio (Anunio) pago exclusivamente aos servidores efetivos que adquiriram direito de acordo com dispositivo da Lei Complementar Estadual n 39/1993 - art. 74., que foi revogado ( ex nunc) pela LC 99, de 17/12/2001.

    Totais

    REMUNERAO

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    ANEXO II

    Folha de Pagamento Eventual:

    1/3 de Frias

    Constituc. (1)

    Frias No Gozadas

    Indenizad. (2)

    Dcimo Terceiro

    Salrio (3)PAE (4)

    Contribuio

    Previdenciria (5)

    Imposto de

    Renda (6)

    0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    REFERNCIAS:

    Rendimentos

    01 - Adicional Constitucional de Frias (1/3): Pago a Membros e servidores nos termos da Constituio Federal, artigo 7, inciso XVII, c/c Lei Complementar Estadual n. 39/93 - art. 84 e 101.

    02 -

    03 - Dcimo Terceiro Salrio: Membros e servidores - Lei Complemenar Estadual n 39/1993 - arts. 68, 69, 70 e 71, e Lei Complementar Estadual n. 08/83 - art. 82, 6.

    04 -

    Descontos

    05 - Tesouro Estadual: Lei Complementar n. 154/2005 - arts. 2 e 5 do Regime Prprio da Previdncia Social.

    INSS: Art. 11, da Lei Federal 8.213/91, c/c Arts. 5, da Lei Complementar n. 154/2005 do Regime Geral da Previdncia Social.

    06 - IRRF: Lei n. 4.506/64 - art. 1, Lei n. 5.172/66 - art. 43, Lei 8.383/91 - art. 4 e Decreto Federal n. 3.000/99 - art. 2.

    De carter indenizatrio:

    a) ajuda de custo para mudana e transporte;

    b) dirias;

    c) auxlio-funeral;

    d) indenizao de frias no gozadas;

    e) abono de permanncia;

    f) Parcela Autnoma de Equivalncia - PAE;

    g) Abono de Lei Estadual n. 1.691/2005;

    h) Tero de frias Constiucional;

    De carter eventual ou temporrio:

    a) devoluo de valores tributrios e/ou contribuies previdencirias indevidamente recolhidas.

    Perodo: __________ /2012

    Matrcula Nome Grupo

    RENDIMENTOS

    Folha de Vantagens Eventuais

    TOTAL DE DESCONTOS

    TOTAL LQUIDO

    TOTAL BRUTO

    DESCONTOS

    Totais

    Converso de 1/3 das frias em abono Pecunirio (Membros do MPE/AC): art. 220, 3, da Lei Complementar Federal n 75/93 c/c art. 80, da Lei 8.625/93, no estando sujeita ao teto remuneratrio constitucional, cf. art. 6, inciso I, alnea "i", da Resoluo CNMP 09/2006.Processo n. 17.997.2006-43-TCE.

    Indenizao de frias no gozadas por necessidade de servio: paga a membros e servidores de acordo com o disposto na Constituio Federal de 1988 - art. 7, XVII e art. 37, 6, c/c Lei Complementar Estadual 39/93 - arts. 100 e 103. No estando sujeita ao teto remuneratrio constitucional, cf. art. 6, inciso I, alnea "f", da Resoluo CNMP 09/2006. (Precedentes do STF e STJ - conferir: STF - Ag. Reg. no Agravo de Instrumento 768.313-MA e STJ - RMS 36829/MS).

    Membros: Parcela Autnoma de Equivalncia - pagamento transitrio e retroativo de verba remuneratria/indenizatria referente ao perodo aquisitivo 1994/2004, conforme deciso do Supremo Tribunal Federal exarada na sesso administrativa realizada em 12 de agosto de 1992, pelo Superior Tribunal de Justia no Procedimento Administrativo n 3579/2008 e pelo Conselho da Justia Federal no Procedimento Administrativo n 2006.160031, assegurada pelo Conselho Nacional de Justia no Pedido de Providncias n 2008.10000026134 e pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico no Procedimento de Controle Administrativo n 0.00.000.000021/2006-29, internalizada pelo Procedimento Administrativo MPE/AC n 555/2009.

    VERBAS NO SUJEITAS AO LIMITE DE TETO CONSTITUCIONAL, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 4 E 6 e 7 DAS RESOLUES N 10 E 09/2006, RESPECTIVAMENTE, AMBAS DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTRIO PBLICO

  • ESTADO DO ACRE

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    Colgio de Procuradores de Justia

    Resoluo n 004/2013 do Colgio de Procuradores de Justia do MP-AC Pgina 37 de 39

    Rua Mal. Deodoro, 472 Ipase Fone: (68) 3212-2031 CEP: 69900-333 Rio Branco/AC

    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    ESTADO DO ACRE MINISTRIO PBLICO

    Colgio de Procuradores de Justia Rua Marechal Deodoro, 472 Ipase CEP 69900-333 Rio Branco Acre

    Fones: (68) 3212-2002/2003 Fax: (68) 3212-2065

    ANEXO III

    Formulrio de Pedido de Acesso Informao

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    Colgio de Procuradores de Justia

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    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    ANEXO IV

    GRAU DE SIGILO:

    (idntico ao grau de sigilo do documento)

    TERMO DE CLASSIFICAO DE INFORMAO

    RGO/ENTIDADE:

    CDIGO DE INDEXAO:

    GRAU DE SIGILO:

    CATEGORIA:

    TIPO DE DOCUMENTO:

    DATA DE PRODUO:

    FUNDAMENTO LEGAL PARA CLASSIFICAO:

    RAZES PARA A CLASSIFICAO:

    (idntico ao grau de sigilo do documento)

    PRAZO DA RESTRIO DE ACESSO:

    DATA DE CLASSIFICAO:

    AUTORIDADE CLASSIFICADORA Nome:

    Cargo:

    AUTORIDADE RATIFICADORA

    (quando aplicvel)

    Nome:

    Cargo:

    DESCLASSIFICAO em ____/____/________

    (quando aplicvel)

    Nome:

    Cargo:

    RECLASSIFICAO em ____/____/_________

    (quando aplicvel)

    Nome:

    Cargo:

    REDUO DE PRAZO em ____/____/_______

    (quando aplicvel)

    Nome:

    Cargo:

    PRORROGAO DE PRAZO em ___/ ____/_____

    (quando aplicvel)

    Nome:

    Cargo:

    _____________________________________________________

    ASSINATURA DA AUTORIDADE CLASSIFICADORA

    _____________________________________________________________

    ASSINATURA DA AUTORIDADE RATIFICADORA (quando aplicvel)

    ________________________________________________________________________________

    ASSINATURA DA AUTORIDADE responsvel por DESCLASSIFICAO (quando aplicvel)

    ______________________________________________________________________________

    ASSINATURA DA AUTORIDADE responsvel por RECLASSIFICAO (quando aplicvel)

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    Colgio de Procuradores de Justia

    Resoluo n 004/2013 do Colgio de Procuradores de Justia do MP-AC Pgina 39 de 39

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    PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DO ESTADO, EDIO N 11.064 DE 10/06/2013 , FLS. 46/57.

    _______________________________________________________________________________

    ASSINATURA DA AUTORIDADE responsvel por REDUO DE PRAZO (quando aplicvel)

    _______________________