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CO Rua Pedro M CONCORR RESPO Trata-se de IMPUG 01/2015 protocolada no d Especial de Licitação, desig No corpo de sua pe prévio à Licitação deflagrad protesta pela atribuição de nulidades suscitadas, com relacionar os vícios do proc Em suma, o Impugn 07100.000870.2014 e Ed saber: 1. Da Irregular Reali Publicidade. Neste item o Impugna deflagrada sem prévia rea desconsiderado ou desate norma legal (expressa nos não providenciou a publica Estado, mas tão somente n OMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380 RÊNCIA NACIONAL CEL-SMG Nº 01/20 OSTA À IMPUGNAÇÃO DA BM TUR GNAÇÃO ao Edital da Concorrência Nacion dia 02 de setembro do ano em curso, n gnada pela Portaria NPE nº 001, de 23 de ab eça, expõe o Impugnante que o procediment da e o próprio Edital contém vícios insanáve e caráter suspensivo à Impugnação e reco mo também ainda expõe acerca da “ing cesso administrativo”. nante ataca 05 pontos do Processo Ad dital da Concorrência Nacional CEL-SMG ização da Audiência Pública e da Quebra ante afirma que a Licitação em tela não p alização de Audiência Pública e que a Adm endidoao princípio da publicidade (art. 37, s arts. 39 e 21 , inc. II e III, da Lei nº 8.666/9 ação deste (Aviso de Audiência Pública) no no Diário Oficial do Município. 80 1 015 nal CEL-SMG nº nesta Comissão bril de 2015. to administrativo eis, razão porque onhecimento das grata tarefa de dministrativo nº G nº 01/2015, a do Princípio da poderia ter sido ministração teria , caput, CF)e a 93, uma vez que Diário Oficial do

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

CONCORRÊNCIA

RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO DA BM TUR

Trata-se de IMPUGNAÇÃO

01/2015 protocolada no dia 02 de setembro do ano em curso, nesta Comissão

Especial de Licitação, designada pela

No corpo de sua peça, expõe o Impugnante que o procedimento administrativo

prévio à Licitação deflagrada e o próprio Ed

protesta pela atribuição de caráter

nulidades suscitadas, como também ainda expõe acerca da “

relacionar os vícios do processo administrativo

Em suma, o Impugnante ataca 05 pontos do Processo Administrativo nº

07100.000870.2014 e Edital da Concorrência Nacional CEL

saber:

1. Da Irregular Realização da Audiência Pública e da Q uebra do Princípio da Publicidade.

Neste item o Impugnante afirma que a Licitação em tela não poderia ter sido

deflagrada sem prévia realização de Audiência Pública

desconsiderado ou desatendido

norma legal (expressa nos arts. 39 e 21 , inc. II e III, da Lei nº 8.666/93, uma vez que

não providenciou a publicação deste (Aviso de Audiência Pública) no Diário Oficial do

Estado, mas tão somente no Diário Oficial do Município.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

CONCORRÊNCIA NACIONAL CEL-SMG Nº 01 /2015

RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO DA BM TUR

IMPUGNAÇÃO ao Edital da Concorrência Nacional C

dia 02 de setembro do ano em curso, nesta Comissão

Especial de Licitação, designada pela Portaria NPE nº 001, de 23 de abril de 2015

No corpo de sua peça, expõe o Impugnante que o procedimento administrativo

prévio à Licitação deflagrada e o próprio Edital contém vícios insanáveis, razão porque

protesta pela atribuição de caráter suspensivo à Impugnação e reconhecimento das

nulidades suscitadas, como também ainda expõe acerca da “ingrata tarefa de

relacionar os vícios do processo administrativo”.

Em suma, o Impugnante ataca 05 pontos do Processo Administrativo nº

e Edital da Concorrência Nacional CEL-SMG nº 01/2015, a

Da Irregular Realização da Audiência Pública e da Q uebra do Princípio da

Neste item o Impugnante afirma que a Licitação em tela não poderia ter sido

deflagrada sem prévia realização de Audiência Pública e que a Administração teria

desatendidoao princípio da publicidade (art. 37,

essa nos arts. 39 e 21 , inc. II e III, da Lei nº 8.666/93, uma vez que

não providenciou a publicação deste (Aviso de Audiência Pública) no Diário Oficial do

Estado, mas tão somente no Diário Oficial do Município.

380

1

/2015

ao Edital da Concorrência Nacional CEL-SMG nº

dia 02 de setembro do ano em curso, nesta Comissão

abril de 2015.

No corpo de sua peça, expõe o Impugnante que o procedimento administrativo

ital contém vícios insanáveis, razão porque

à Impugnação e reconhecimento das

ingrata tarefa de

Em suma, o Impugnante ataca 05 pontos do Processo Administrativo nº

SMG nº 01/2015, a

Da Irregular Realização da Audiência Pública e da Q uebra do Princípio da

Neste item o Impugnante afirma que a Licitação em tela não poderia ter sido

e que a Administração teria

ao princípio da publicidade (art. 37, caput, CF)e a

essa nos arts. 39 e 21 , inc. II e III, da Lei nº 8.666/93, uma vez que

não providenciou a publicação deste (Aviso de Audiência Pública) no Diário Oficial do

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Aduz, ainda, que o Município não fez pub

circulação, mas em jornal de “

reputou ter sido divulgada “falsa audiência pública”,descumprindo a exigência do art.

21 da Lei Federal nº 8.666/93.

Por tais razões, reputar ter sido a referia audiência NULA de pleno direito, e,

consequentemente, os atos praticados

No entanto, não merecem procedência nenhum dos apontamentos feitos pelo

Impugnante. Explicamos.

Inicialmente devemos expor

audiências públicas e QUATRO oficinas de bairro para tratar d

impugnada, dada a importância de seu objeto para a sociedade.

A primeira Audiência Pública foi realizada em 30 de janeir

ampla divulgação, inclusive no

de 2014, p. 08. Já a segunda Audiência Pública, realizada em 30 de março de 2015,

teve seu AVISO publicado em 16 de março de 2015, no Diário Oficia

Maceió, bem como no jornal

Acerca da suposta obrigatoriedade de publicação do referido aviso no Diário Oficial

do Estado, atendendo textualmente o que dispõe o art. 21, inc. II, da Lei Federal nº

8.666/93, há de se observar que é entendimento da doutrina e da jurisprudência que

tal publicação somente é exigível quando o Município interessado não dispuser de

imprensa oficial própria, o que não é o caso do Município de Maceió.

Ressalte-se que este Município, n

inconstitucionalidade da exigência de publicação, por município que disponha de diário

oficial próprio (caso de Maceió), dos atos também em diário oficial do Estado. Veja

a lição de Joel Menezes Niehbur, trans

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Aduz, ainda, que o Município não fez publicar o referido Aviso em jornal de grande

circulação, mas em jornal de “pouquíssima divulgação e de baixa circulação

reputou ter sido divulgada “falsa audiência pública”,descumprindo a exigência do art.

21 da Lei Federal nº 8.666/93.

Por tais razões, reputar ter sido a referia audiência NULA de pleno direito, e,

consequentemente, os atos praticados a posteriori.

No entanto, não merecem procedência nenhum dos apontamentos feitos pelo

Inicialmente devemos expor que, em verdade, foram realizadas DUAS grandes

audiências públicas e QUATRO oficinas de bairro para tratar do objeto da Licitação ora

impugnada, dada a importância de seu objeto para a sociedade.

a Pública foi realizada em 30 de janeiro de 2014

ampla divulgação, inclusive noDiário Oficial do Município de Maceió d

Já a segunda Audiência Pública, realizada em 30 de março de 2015,

teve seu AVISO publicado em 16 de março de 2015, no Diário Oficial do Município de

Maceió, bem como no jornal de grande circulação local.

Acerca da suposta obrigatoriedade de publicação do referido aviso no Diário Oficial

do Estado, atendendo textualmente o que dispõe o art. 21, inc. II, da Lei Federal nº

de se observar que é entendimento da doutrina e da jurisprudência que

tal publicação somente é exigível quando o Município interessado não dispuser de

imprensa oficial própria, o que não é o caso do Município de Maceió.

se que este Município, na esteira de doutrina acatada, entende pela

inconstitucionalidade da exigência de publicação, por município que disponha de diário

oficial próprio (caso de Maceió), dos atos também em diário oficial do Estado. Veja

a lição de Joel Menezes Niehbur, transcrita:

380

2

licar o referido Aviso em jornal de grande

pouquíssima divulgação e de baixa circulação”, pelo que

reputou ter sido divulgada “falsa audiência pública”,descumprindo a exigência do art.

Por tais razões, reputar ter sido a referia audiência NULA de pleno direito, e,

No entanto, não merecem procedência nenhum dos apontamentos feitos pelo

que, em verdade, foram realizadas DUAS grandes

o objeto da Licitação ora

de 2014, precedida de

Diário Oficial do Município de Maceió de 08 de janeiro

Já a segunda Audiência Pública, realizada em 30 de março de 2015,

l do Município de

Acerca da suposta obrigatoriedade de publicação do referido aviso no Diário Oficial

do Estado, atendendo textualmente o que dispõe o art. 21, inc. II, da Lei Federal nº

de se observar que é entendimento da doutrina e da jurisprudência que

tal publicação somente é exigível quando o Município interessado não dispuser de

a esteira de doutrina acatada, entende pela

inconstitucionalidade da exigência de publicação, por município que disponha de diário

oficial próprio (caso de Maceió), dos atos também em diário oficial do Estado. Veja-se

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

“Percebemunicípios devem publicar os avisos dos seus editais de licitação no Diário Oficial do respectivo Estado. Querfazer com que as licitações promovidivulgação, no mínimo, estadual. Trataevitar que as licitações promovidas por municípios fiquem restritas a pessoas que atuam neles ou em pequenas regiões, o que favoreceria o seu direcionamento. obrigatoriedade de os municípios publicarem os avisos de editais no diário oficial do respectivo Estado fere a autonomia administrativa daqueles, que é decorrente do princípio federativo, de alçada constitucional.municípios oficial de outro ente federativo, ainda que do estado de que ele faça parte

(...)

Cabe advertir que a veiculação dos avisos de editais na internet não dispensa a Admios municípios, se não houver diários oficiais, em jornal de circulação local. A publicação na internet é um plus, não é o bastante para substituir as demais publicações

É este o entendimento de

Pátrios:

“Consulta. Oficial do Estado, conforme prevê o artigo 21, II da Lei 8.666/93, trataautonomiapublicação em Diário Oficial local é suficiente

De fato, nenhuma utilidade traria a exigência de publicação do AVISO das

Audiências Públicas em tela no Diário Oficial do Estado, uma vez

1 NIEBUHR, Joel de Menezes. Licitação Pública e Contrato Administrativo

Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 3072 TCE/PR, Resposta a consulta nº 30690/95

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380“Percebe-se que, consoante o inciso II do art. 21 da Lei nº 8.666/93, os municípios devem publicar os avisos dos seus editais de licitação no Diário Oficial do respectivo Estado. Quer-se, com isso, evidentemente, fazer com que as licitações promovidas pelos municípios tenham divulgação, no mínimo, estadual. Trata-se de mecanismo que visa a evitar que as licitações promovidas por municípios fiquem restritas a pessoas que atuam neles ou em pequenas regiões, o que favoreceria o seu direcionamento. No entanto, em que pese isso, a obrigatoriedade de os municípios publicarem os avisos de editais no diário oficial do respectivo Estado fere a autonomia administrativa daqueles, que é decorrente do princípio federativo, de alçada constitucional.Ora, o ente federativo municípios – não pode ser obrigado a publicar ato seu em diário oficial de outro ente federativo, ainda que do estado de que ele faça parte.

Cabe advertir que a veiculação dos avisos de editais na internet não dispensa a Administração de publicá-los nos diários oficiais ou, para os municípios, se não houver diários oficiais, em jornal de circulação local. A publicação na internet é um plus, não é o bastante para substituir as demais publicações1“.

É este o entendimento de sedimentada jurisprudência dos Tribunais de Conta

Consulta. Dispensável a publicação de edital de licitação no Diário Oficial do Estado, conforme prevê o artigo 21, II da Lei 8.666/93, trata ‐‐‐‐se de dispositivo inconstitucional, já que interfautonomia dos municípios assegurada pela Carta Magna. publicação em Diário Oficial local é suficiente” 2.

De fato, nenhuma utilidade traria a exigência de publicação do AVISO das

Audiências Públicas em tela no Diário Oficial do Estado, uma vez que o objeto da

Licitação Pública e Contrato Administrativo. 2ª ed. rev. E ampl. 1. Reimpr.

Horizonte: Fórum, 2012, p. 307-309. Grifos da transcrição.

TCE/PR, Resposta a consulta nº 30690/95-TC, rel. Conselheiro Mattos Leão, j. 21.09.1995.

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se que, consoante o inciso II do art. 21 da Lei nº 8.666/93, os municípios devem publicar os avisos dos seus editais de licitação no

se, com isso, evidentemente, das pelos municípios tenham

se de mecanismo que visa a evitar que as licitações promovidas por municípios fiquem restritas a pessoas que atuam neles ou em pequenas regiões, o que favoreceria o

No entanto, em que pese isso, a obrigatoriedade de os municípios publicarem os avisos de editais no diário oficial do respectivo Estado fere a autonomia administrativa daqueles, que é decorrente do princípio federativo,

federativo – que são os não pode ser obrigado a publicar ato seu em diário

oficial de outro ente federativo, ainda que do estado de que ele

Cabe advertir que a veiculação dos avisos de editais na internet não los nos diários oficiais ou, para

os municípios, se não houver diários oficiais, em jornal de circulação local. A publicação na internet é um plus, não é o bastante para

dos Tribunais de Conta

a publicação de edital de licitação no Diário Oficial do Estado, conforme prevê o artigo 21, II da Lei 8.666/93, pois

se de dispositivo inconstitucional, já que interfere na Carta Magna. A

De fato, nenhuma utilidade traria a exigência de publicação do AVISO das

que o objeto da

. 2ª ed. rev. E ampl. 1. Reimpr.

TC, rel. Conselheiro Mattos Leão, j. 21.09.1995.

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Audiência somente interessam aos habitantes da cidade de Maceió, e, ainda,

considerando que ao evento foi dada ampla publicidade pelos jornais locais, uma vez

que a notícia do acontecimento de AMBAS as audiências foi amplamente divulgada

nos jornais do Estado, como também na página virtual da Prefeitura de Maceió

(www.maceio.al.gov.br) e em diversos outros sites, a saber:

� https://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/smtt

licitacao-transporte-coletivo� https://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/audiencia

transporte-acontece-dia� https://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/prefeitura

sobre-transporte-publico/� http://g1.globo.com/al/alagoas/altv

discute-transporte-publico A divulgação dos eventos f

população, sendo que no primeiro evento houve a participação de mais de 132

pessoas, conforme demonstram os registros a seguir:

Audiência Pública de 30/01/2014:

Lista de Presença da Audiência

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Audiência somente interessam aos habitantes da cidade de Maceió, e, ainda,

considerando que ao evento foi dada ampla publicidade pelos jornais locais, uma vez

que a notícia do acontecimento de AMBAS as audiências foi amplamente divulgada

os jornais do Estado, como também na página virtual da Prefeitura de Maceió

(www.maceio.al.gov.br) e em diversos outros sites, a saber:

https://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/smtt-promove-audienciacoletivo-em-maceio/

tps://portal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/audiencia-publica-dadia-30-de-marco/

rtal.conlicitacao.com.br/licitacao/noticias/prefeitura-faz-novaspublico/

http://g1.globo.com/al/alagoas/altv-2edicao/videos/t/edicoes/v/audienciapublico-em-maceio/4074240/

A divulgação dos eventos foi tão exitosa que garantiu a participação maciça da

população, sendo que no primeiro evento houve a participação de mais de 132

pessoas, conforme demonstram os registros a seguir:

Audiência Pública de 30/01/2014:

Lista de Presença da Audiência Pública Realizada em 30/01/2014:

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Audiência somente interessam aos habitantes da cidade de Maceió, e, ainda,

considerando que ao evento foi dada ampla publicidade pelos jornais locais, uma vez

que a notícia do acontecimento de AMBAS as audiências foi amplamente divulgada

os jornais do Estado, como também na página virtual da Prefeitura de Maceió

audiencia-de-

da-licitacao-

novas-audiencias-

2edicao/videos/t/edicoes/v/audiencia-publica-

oi tão exitosa que garantiu a participação maciça da

população, sendo que no primeiro evento houve a participação de mais de 132

Pública Realizada em 30/01/2014:

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Já a Segunda Audiência Pública realizada em 30 de março de 2015, contou

com a participação de mais de 160 pessoas, conforme demonstram as fotos e lista em

anexo:

Audiência Pública de 30/03/2015:

Lista de Presença da Audiência Pública de 30/03/2015:

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Já a Segunda Audiência Pública realizada em 30 de março de 2015, contou

com a participação de mais de 160 pessoas, conforme demonstram as fotos e lista em

Audiência Pública de 30/03/2015:

de Presença da Audiência Pública de 30/03/2015:

380

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Já a Segunda Audiência Pública realizada em 30 de março de 2015, contou

com a participação de mais de 160 pessoas, conforme demonstram as fotos e lista em

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

É de se reconhecer, portanto, que os veículos de comunicação eleitos pela

Prefeitura de Maceió para divulgar os eventos ocorridos foram suficientes para garantir

não apenas ampla divulgação destes,

que é a verdadeira finalidade da norma. Assim, tendo sido atingido o objetivo das

normas que regem o procedimento, em especial

caput, CF) e o art. 39, da Lei nº 8.666/93,

procedimento que antecedeu a deflagração da Licitação, como assente na

jurisprudência:

“AÇÃO POPULAR Pretensão de declaração de nulidade de concorrência pública e dos atos dela decorrentes. Festa do peão de boiadeiro de Serra Negra. Ação julgada procedente. Condenação do então Prefeito Municipal e da empresa que venceu o certame a pagar perdaconcorrência que não restou comprovada. Condenação da empresa que não deve subsistir. de grande circulação.Afronta ao princípio da publicidade que, no caso concreto, concreta ao erário Declaração de nulidade da licitação que não deve subsistir.se a festa foi realizada, sem problemas Presunção legal de lesivida

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

É de se reconhecer, portanto, que os veículos de comunicação eleitos pela

Prefeitura de Maceió para divulgar os eventos ocorridos foram suficientes para garantir

não apenas ampla divulgação destes, mas principalmente a participação da sociedade,

que é a verdadeira finalidade da norma. Assim, tendo sido atingido o objetivo das

normas que regem o procedimento, em especial o princípio da publicidade (art. 37,

, da Lei nº 8.666/93, não há o que se falar em irregularidade no

procedimento que antecedeu a deflagração da Licitação, como assente na

AÇÃO POPULAR Pretensão de declaração de nulidade de concorrência pública e dos atos dela decorrentes. Festa do peão de boiadeiro de Serra Negra. Ação julgada procedente. Condenação do então Prefeito Municipal e da empresa que venceu o certame a pagar perdas e danos ao erário Inidoneidade da empresa que venceu a concorrência que não restou comprovada. Condenação da empresa que não deve subsistir. Falta de divulgação da concorrência em jornal de grande circulação.Afronta ao princípio da publicidade que, no

so concreto, não restou caracterizada. Ausência de lesão concreta ao erário Declaração de nulidade da licitação que não deve subsistir. Prefeitura que não tem despesas a serem indenizadas, se a festa foi realizada, sem problemas Presunção legal de lesivida

380

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É de se reconhecer, portanto, que os veículos de comunicação eleitos pela

Prefeitura de Maceió para divulgar os eventos ocorridos foram suficientes para garantir

mas principalmente a participação da sociedade,

que é a verdadeira finalidade da norma. Assim, tendo sido atingido o objetivo das

o princípio da publicidade (art. 37,

não há o que se falar em irregularidade no

procedimento que antecedeu a deflagração da Licitação, como assente na

AÇÃO POPULAR Pretensão de declaração de nulidade de concorrência pública e dos atos dela decorrentes. Festa do peão de boiadeiro de Serra Negra. Ação julgada procedente. Condenação do então Prefeito Municipal e da empresa que venceu o certame a pagar

s e danos ao erário Inidoneidade da empresa que venceu a concorrência que não restou comprovada. Condenação da empresa que

Falta de divulgação da concorrência em jornal de grande circulação.Afronta ao princípio da publicidade que, no

. Ausência de lesão concreta ao erário Declaração de nulidade da licitação que não

Prefeitura que não tem despesas a serem indenizadas, se a festa foi realizada, sem problemas Presunção legal de lesividade

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

(Lei 4 717/65, art. 4o, III, "c") que deve ser afastada, porque restou demonstrado que não houve lesão efetiva. Condenação do então prefeito que não deve subsistir. Recursos dos réus a que se dá provimento, julgando

“AÇÃO CIVIPUBLICAÇÃO DO EDITAL EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO. III, DA LEI 8.666/93. AUSÊNCIA DE PREJUIZODE VÁRIAS LICITANTES. FALTA DE IMPUGNAÇÃO. IRREGULARIDADE QUE NÃO COMPROMETEU PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.RESTRITITAS DA CONCORRÊNCIA RESTRIÇÕES NÃO IMPUGNADAS NO PRAZO EDITALÍCIO PREJUIZO OBJETIVO NÃO CONFIGURADO EQUILÍBRIO ENTRE OS CONCORRENTES NÃO DESCONFIGURADO NULIDADE NÃO VERIFICADA. A inobservância da norma im21, III, da Lei 8.666/93, que exige a publicação da minuta do Edital em jornal de grande circulação no estado e no município, em tese, enseja nulidade do certame. Publicação exclusiva no Diário Oficial não cumpre os fins de publiciConstituição, art. 37, em regra. prejuízo objetivo ao certame, que não afastou qualquer provável concorrente, cujo equilíbrio foi preservado, sem qualquer impugnação ou reclamação, sendo demabrangência publicitária da licitação, prevalece o interesse público, como sancionador da legalidade do ato, concluindohouve mera irregularidade, que não comprometeu a licitação

2. Da Suposta Falta de

Argumenta o Impugnante, ainda, que o Poder Público deixou de publicar ato de

justificação da Concessão, conforme regra esculpida no art. 5º da Lei Federal nº 8.987

de 1995.

3 TJ/SP. Apelação nº 994050589313, 8ª Câmara de Direito Público. Rel. Carvalho Viana, V.U. Julg.

05.05.2010. Grifos da transcrição.4 TJMG. Ação Civil Pública nº 1.0637.04.027194

Andrade. Julg. 10.02.09. Grifos da transcrição.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380(Lei 4 717/65, art. 4o, III, "c") que deve ser afastada, porque restou demonstrado que não houve lesão efetiva. Condenação do então prefeito que não deve subsistir. Recursos dos réus a que se dá provimento, julgando-se improcedente a ação.”3

AÇÃO CIVIL PÚBLICA LICITAÇÃO AUSÊNCIA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO. INOBSERVÂNCIA DA NORMA DO ART. 21, III, DA LEI 8.666/93. AUSÊNCIA DE PREJUIZODE VÁRIAS LICITANTES. FALTA DE IMPUGNAÇÃO. IRREGULARIDADE QUE NÃO COMPROMETEU PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. EDITAL CLÁUSULAS RESTRITITAS DA CONCORRÊNCIA RESTRIÇÕES NÃO IMPUGNADAS NO PRAZO EDITALÍCIO PREJUIZO OBJETIVO NÃO CONFIGURADO EQUILÍBRIO ENTRE OS CONCORRENTES NÃO DESCONFIGURADO NULIDADE NÃO VERIFICADA. A inobservância da norma imperativa contida no art. 21, III, da Lei 8.666/93, que exige a publicação da minuta do Edital em jornal de grande circulação no estado e no município, em tese, enseja nulidade do certame. Publicação exclusiva no Diário Oficial não cumpre os fins de publicidade exigidos na lei específica e na Constituição, art. 37, em regra. No entanto, não tendo havido prejuízo objetivo ao certame, que não afastou qualquer provável concorrente, cujo equilíbrio foi preservado, sem qualquer impugnação ou reclamação, sendo demonstrada como suficiente a abrangência publicitária da licitação, prevalece o interesse público, como sancionador da legalidade do ato, concluindohouve mera irregularidade, que não comprometeu a licitação

Da Suposta Falta de Ato de Justificação da Concessão

Argumenta o Impugnante, ainda, que o Poder Público deixou de publicar ato de

justificação da Concessão, conforme regra esculpida no art. 5º da Lei Federal nº 8.987

TJ/SP. Apelação nº 994050589313, 8ª Câmara de Direito Público. Rel. Carvalho Viana, V.U. Julg.

0. Grifos da transcrição.

TJMG. Ação Civil Pública nº 1.0637.04.027194-1/002, 1ª Câmara Cível. Rel. Vanessa Verdolim Hudson

Andrade. Julg. 10.02.09. Grifos da transcrição.

380

8

(Lei 4 717/65, art. 4o, III, "c") que deve ser afastada, porque restou demonstrado que não houve lesão efetiva. Condenação do então prefeito que não deve subsistir. Recursos dos réus a que se dá

L PÚBLICA LICITAÇÃO AUSÊNCIA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL EM JORNAL DE GRANDE

INOBSERVÂNCIA DA NORMA DO ART. 21, III, DA LEI 8.666/93. AUSÊNCIA DE PREJUIZO . PRESENÇA DE VÁRIAS LICITANTES. FALTA DE IMPUGNAÇÃO. MERA IRREGULARIDADE QUE NÃO COMPROMETEU O

EDITAL CLÁUSULAS RESTRITITAS DA CONCORRÊNCIA RESTRIÇÕES NÃO IMPUGNADAS NO PRAZO EDITALÍCIO PREJUIZO OBJETIVO NÃO CONFIGURADO EQUILÍBRIO ENTRE OS CONCORRENTES NÃO DESCONFIGURADO NULIDADE NÃO

perativa contida no art. 21, III, da Lei 8.666/93, que exige a publicação da minuta do Edital em jornal de grande circulação no estado e no município, em tese, enseja nulidade do certame. Publicação exclusiva no Diário Oficial

dade exigidos na lei específica e na No entanto, não tendo havido

prejuízo objetivo ao certame, que não afastou qualquer provável concorrente, cujo equilíbrio foi preservado, sem qualquer

onstrada como suficiente a abrangência publicitária da licitação, prevalece o interesse público, como sancionador da legalidade do ato, concluindo-se que houve mera irregularidade, que não comprometeu a licitação” 4.

Argumenta o Impugnante, ainda, que o Poder Público deixou de publicar ato de

justificação da Concessão, conforme regra esculpida no art. 5º da Lei Federal nº 8.987

TJ/SP. Apelação nº 994050589313, 8ª Câmara de Direito Público. Rel. Carvalho Viana, V.U. Julg.

1/002, 1ª Câmara Cível. Rel. Vanessa Verdolim Hudson

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Primeiro, urge esclarecer o dispositivo legal não dispõe a foram

ou sua publicação, sendo certo de que este deve atender à sua finalidade principal

que é a de levar ao conhecimento da população informações acerca da conveniência

da delegação dos serviços, o objeto, a área e o prazo da delegação.

Pois bem. Além do Exmo. Sr. Prefeito de Maceió ter amplamente divulgado na mídia

impressa, falada e virtual tanto a necessidade da delegação dos serviços

ressalte-se, veem sendo prestados à população por terceiros delegatários sem

qualquer contrato que ampare tal situação

objeto, área e prazo afetos, o que por si só já serviria para suprir tal exigência, a

publicação reclamada pelo ora Impugnante de fato ocorreu quando do envio do

Projeto de Lei que regulamenta a

O ato, publicado no Diário Oficial do Município de Maceió em 04 de novembro de

2010 deixam claras as razões que levaram a Administração à optar pela delegação

dos serviços à terceiros, bem como expõe no projeto apresentado

aprovado e publicado em junho de 2011

termos da concessão(doc. 01

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Maceió,

Tenho a honra de dirigir

encaminhar

regulamenta as Concessões do Serviço Público de Transporte

Coletivo de Passageiros do Município de Maceió, a serem outorgadas

mediante certame licitatório.

O projeto reflete a sua relevânci

Público de Transporte de Passageiros às diretrizes Constitucionais e

Infraconstitucionais referentes à matéria, em especial o Estatuto das

Licitações e Contratos Administrativos (Lei Federal nº 8.666/90) e

Lei das Conces

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Primeiro, urge esclarecer o dispositivo legal não dispõe a foram como se dará o ato

ou sua publicação, sendo certo de que este deve atender à sua finalidade principal

que é a de levar ao conhecimento da população informações acerca da conveniência

da delegação dos serviços, o objeto, a área e o prazo da delegação.

Além do Exmo. Sr. Prefeito de Maceió ter amplamente divulgado na mídia

impressa, falada e virtual tanto a necessidade da delegação dos serviços

se, veem sendo prestados à população por terceiros delegatários sem

ue ampare tal situação – quanto as informações acerca do seu

objeto, área e prazo afetos, o que por si só já serviria para suprir tal exigência, a

publicação reclamada pelo ora Impugnante de fato ocorreu quando do envio do

Projeto de Lei que regulamenta a Concessão.

O ato, publicado no Diário Oficial do Município de Maceió em 04 de novembro de

2010 deixam claras as razões que levaram a Administração à optar pela delegação

dos serviços à terceiros, bem como expõe no projeto apresentado – e posteriormente

provado e publicado em junho de 2011 com o Nº 6.033 – todas as peculiaridades e

doc. 01 - anexo):

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Maceió,

Tenho a honra de dirigir-me a essa Egrégia Casa Legislativa

encaminhar em caráter de urgência o Projeto de Lei anexo

regulamenta as Concessões do Serviço Público de Transporte

Coletivo de Passageiros do Município de Maceió, a serem outorgadas

mediante certame licitatório.

O projeto reflete a sua relevância para os fins de adequar o Sistema

Público de Transporte de Passageiros às diretrizes Constitucionais e

Infraconstitucionais referentes à matéria, em especial o Estatuto das

Licitações e Contratos Administrativos (Lei Federal nº 8.666/90) e

Lei das Concessões dos Serviços Públicos (Lei Federal nº 8.987/95).

380

9

como se dará o ato

ou sua publicação, sendo certo de que este deve atender à sua finalidade principal

que é a de levar ao conhecimento da população informações acerca da conveniência

Além do Exmo. Sr. Prefeito de Maceió ter amplamente divulgado na mídia

impressa, falada e virtual tanto a necessidade da delegação dos serviços – que,

se, veem sendo prestados à população por terceiros delegatários sem

quanto as informações acerca do seu

objeto, área e prazo afetos, o que por si só já serviria para suprir tal exigência, a

publicação reclamada pelo ora Impugnante de fato ocorreu quando do envio do

O ato, publicado no Diário Oficial do Município de Maceió em 04 de novembro de

2010 deixam claras as razões que levaram a Administração à optar pela delegação

e posteriormente

as peculiaridades e

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Maceió,

Egrégia Casa Legislativa para

o Projeto de Lei anexo, que

regulamenta as Concessões do Serviço Público de Transporte

Coletivo de Passageiros do Município de Maceió, a serem outorgadas

a para os fins de adequar o Sistema

Público de Transporte de Passageiros às diretrizes Constitucionais e

Infraconstitucionais referentes à matéria, em especial o Estatuto das

Licitações e Contratos Administrativos (Lei Federal nº 8.666/90) e

sões dos Serviços Públicos (Lei Federal nº 8.987/95).

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Com relação à deflagração do procedimento licitatório, faz

necessário a autorização legislativa para tanto, que deverá, nos

termos do art. 42, §2º, da Lei Federal nº 8.987/95 (Lei das

Concessões), pr

relativos ao sistema de transporte, que precederá à licitação para

outorga das concessões.

A realização dos referidos estudos, assegurando

legal e ampla defesa, além de respaldado no dispo

viabilizará a elaboração de Projeto Básico relativo ao serviço a ser

disponibilizado para a população

postos de trabalho atualmente existentes.

Assim sendo, o julgamento segundo critério técnico, além de

respaldado nos arts. 15 e 18, IX, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995, evita qualquer repercussão financeira aos usuários

do transporte público no que se refere ao valor da outorga, haja vista

que o investimento realizado pelos licitantes s

compensado ao longo do desenvolvimento de suas atividades.

Ademais, o estabelecimento de um montante fixo máximo para o valor

da outorga viabiliza o controle da repercussão econômica de tal

investimento, protegendo, desta forma, os us

passageiros, bem como assegura a aplicação do princípio da

participação, evita tratamento desigual que inviabilize ou dificulte a

participação de licitantes por razões financeiras.

Assim, o procedimento de licitação estará respeitan

comandos constitucionais e legais referentes à matéria, viabilizando

a readequação e otimização do Transporte Público de Passageiros

no Município de Maceió.

Destarte, com a firme convicção de que o conteúdo do presente

Projeto de Lei merecerá

membros dessa augusta Câmara Municipal, aproveito o ensejo para

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Com relação à deflagração do procedimento licitatório, faz

necessário a autorização legislativa para tanto, que deverá, nos

termos do art. 42, §2º, da Lei Federal nº 8.987/95 (Lei das

Concessões), prosseguir com a realização dos estudos técnicos

relativos ao sistema de transporte, que precederá à licitação para

outorga das concessões.

A realização dos referidos estudos, assegurando-se o devido processo

legal e ampla defesa, além de respaldado no dispo

viabilizará a elaboração de Projeto Básico relativo ao serviço a ser

disponibilizado para a população – critério técnico –

postos de trabalho atualmente existentes.

Assim sendo, o julgamento segundo critério técnico, além de

respaldado nos arts. 15 e 18, IX, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995, evita qualquer repercussão financeira aos usuários

do transporte público no que se refere ao valor da outorga, haja vista

que o investimento realizado pelos licitantes será, necessariamente,

compensado ao longo do desenvolvimento de suas atividades.

Ademais, o estabelecimento de um montante fixo máximo para o valor

da outorga viabiliza o controle da repercussão econômica de tal

investimento, protegendo, desta forma, os usuários do transporte de

passageiros, bem como assegura a aplicação do princípio da

participação, evita tratamento desigual que inviabilize ou dificulte a

participação de licitantes por razões financeiras.

Assim, o procedimento de licitação estará respeitan

comandos constitucionais e legais referentes à matéria, viabilizando

a readequação e otimização do Transporte Público de Passageiros

no Município de Maceió.

Destarte, com a firme convicção de que o conteúdo do presente

Projeto de Lei merecerá a devida análise e aprovação dos insignes

membros dessa augusta Câmara Municipal, aproveito o ensejo para

380

10

Com relação à deflagração do procedimento licitatório, faz-se

necessário a autorização legislativa para tanto, que deverá, nos

termos do art. 42, §2º, da Lei Federal nº 8.987/95 (Lei das

osseguir com a realização dos estudos técnicos

relativos ao sistema de transporte, que precederá à licitação para

se o devido processo

legal e ampla defesa, além de respaldado no dispositivo supra,

viabilizará a elaboração de Projeto Básico relativo ao serviço a ser

– e a proteção aos

Assim sendo, o julgamento segundo critério técnico, além de

respaldado nos arts. 15 e 18, IX, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995, evita qualquer repercussão financeira aos usuários

do transporte público no que se refere ao valor da outorga, haja vista

erá, necessariamente,

compensado ao longo do desenvolvimento de suas atividades.

Ademais, o estabelecimento de um montante fixo máximo para o valor

da outorga viabiliza o controle da repercussão econômica de tal

uários do transporte de

passageiros, bem como assegura a aplicação do princípio da

participação, evita tratamento desigual que inviabilize ou dificulte a

Assim, o procedimento de licitação estará respeitando a todos os

comandos constitucionais e legais referentes à matéria, viabilizando

a readequação e otimização do Transporte Público de Passageiros

Destarte, com a firme convicção de que o conteúdo do presente

a devida análise e aprovação dos insignes

membros dessa augusta Câmara Municipal, aproveito o ensejo para

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

renovar a Vossa Excelência os meus votos de apreço e distinta

consideração, extensivos aos seus Dignos Pares.

Atenciosamente,

Conforme é de fácil percepção, o apontamento feito pelo Impugnante não

merece procedência uma vez que foram tomadas medidas que atendem de forma

plena e direta o art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, uma vez que, como já

mencionado em linhas acima, a disposição contida no dispositivo em questão pode ser

cumprida pela publicação

exigidas.

Desta forma, o cumprimento de tal disposição se deu por meio da Lei Municipal

nº 6.033, de 16.06.2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.153, de 04.07.2012, que

especificou o objeto, a área e o prazo da concessão, respectivamente pelos seus

artigos 1º, 19 e 21, além de variadas outras disposições que disciplinam de forma

exauriente o regime jurídico a que se submeteria o futuro edital.

Ademais, todos as aspectos de relevo da concessão objeto da presente licitação

— inclusive aqueles contidos na exigência do precitado art. 5º da Lei Federal nº

8.987/1995 — foram devidamente atendidos e tornados pú

Decreto Municipal nº 7.269, de 11.08.2011, recentemente modificado, em face da

evolução dos estudos técnicos, pelo Decreto Municipal nº 8.102, de 22.07.2015.

E não é só.

Deve-se ressaltar que, a Municipalidade cumpriu a exigê

realizar, previamente à publicação do ato convocatório, a publicação dos quesitos

exigidos em seu sítio eletrônico oficial.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380renovar a Vossa Excelência os meus votos de apreço e distinta

consideração, extensivos aos seus Dignos Pares.

Atenciosamente,

JOSÉ CÍCERO SOARES DE ALMEIDA

Prefeito de Maceió

Conforme é de fácil percepção, o apontamento feito pelo Impugnante não

merece procedência uma vez que foram tomadas medidas que atendem de forma

plena e direta o art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, uma vez que, como já

ado em linhas acima, a disposição contida no dispositivo em questão pode ser

cumprida pela publicação de qualquer ato que contenha as informações por ele

Desta forma, o cumprimento de tal disposição se deu por meio da Lei Municipal

16.06.2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.153, de 04.07.2012, que

especificou o objeto, a área e o prazo da concessão, respectivamente pelos seus

artigos 1º, 19 e 21, além de variadas outras disposições que disciplinam de forma

ico a que se submeteria o futuro edital.

Ademais, todos as aspectos de relevo da concessão objeto da presente licitação

inclusive aqueles contidos na exigência do precitado art. 5º da Lei Federal nº

foram devidamente atendidos e tornados públicos quando da edição do

7.269, de 11.08.2011, recentemente modificado, em face da

evolução dos estudos técnicos, pelo Decreto Municipal nº 8.102, de 22.07.2015.

se ressaltar que, a Municipalidade cumpriu a exigência sob análise ao

realizar, previamente à publicação do ato convocatório, a publicação dos quesitos

exigidos em seu sítio eletrônico oficial.

380

11

renovar a Vossa Excelência os meus votos de apreço e distinta

ALMEIDA

Conforme é de fácil percepção, o apontamento feito pelo Impugnante não

merece procedência uma vez que foram tomadas medidas que atendem de forma

plena e direta o art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, uma vez que, como já

ado em linhas acima, a disposição contida no dispositivo em questão pode ser

que contenha as informações por ele

Desta forma, o cumprimento de tal disposição se deu por meio da Lei Municipal

16.06.2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.153, de 04.07.2012, que

especificou o objeto, a área e o prazo da concessão, respectivamente pelos seus

artigos 1º, 19 e 21, além de variadas outras disposições que disciplinam de forma

Ademais, todos as aspectos de relevo da concessão objeto da presente licitação

inclusive aqueles contidos na exigência do precitado art. 5º da Lei Federal nº

blicos quando da edição do

7.269, de 11.08.2011, recentemente modificado, em face da

evolução dos estudos técnicos, pelo Decreto Municipal nº 8.102, de 22.07.2015.

ncia sob análise ao

realizar, previamente à publicação do ato convocatório, a publicação dos quesitos

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Como se vê, a demonstração da conveniência da concessão foi justificada da

seguinte forma:

Por sua vez, o detalhamento do objeto foi destacado nos termos abaixo:

Já a área, dentro do município de Maceió, foi descrita da seguinte forma:

Por fim, o prazo também foi contemplado:

Destaque-se que o material completo está disponível para consulta no

abaixo:

� http://www.maceio.al.gov.br/smtt/perguntasfrequenteslicitacao/

Deste modo, fica claro que esta Municipalidade não apenas deu publicidade às

informações exigidas pelo art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, mas a diversas outras

diretrizes da concessão além daquelas.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Como se vê, a demonstração da conveniência da concessão foi justificada da

etalhamento do objeto foi destacado nos termos abaixo:

Já a área, dentro do município de Maceió, foi descrita da seguinte forma:

Por fim, o prazo também foi contemplado:

se que o material completo está disponível para consulta no

http://www.maceio.al.gov.br/smtt/perguntasfrequenteslicitacao/

Deste modo, fica claro que esta Municipalidade não apenas deu publicidade às

lo art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, mas a diversas outras

diretrizes da concessão além daquelas.

380

12

Como se vê, a demonstração da conveniência da concessão foi justificada da

etalhamento do objeto foi destacado nos termos abaixo:

Já a área, dentro do município de Maceió, foi descrita da seguinte forma:

se que o material completo está disponível para consulta no link

http://www.maceio.al.gov.br/smtt/perguntasfrequenteslicitacao/

Deste modo, fica claro que esta Municipalidade não apenas deu publicidade às

lo art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, mas a diversas outras

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Destaque-se que —

obrigação fixada no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995 por meio da publicação da

Mensagem nº 28, de 03.11.2010, da Lei Municipal nº 6033/2011 e alterações, bem

como dos Decretos Municipa

na internet dos dados em questão já configura efetivo cumprimento da Lei de

Concessões.

Este é o entendimento do E. Tribunal de Contas da U nião, que já firmou

posição no sentido da suficiência

do Poder Concedente. É o que se viu no AC nº 1423/2 009:

“SUMÁRIO: ACOMPANHAMENTO. ARRENDAMENTO DE TERMINAL DE VEÍCULOS DO PORTO DE SANTOS. APROVAÇÃO DO SEGUNDO E TERCEIRO ESTÁGIOSDETERMINAÇÕES. RECOMENDAÇÕ

JUSTIFICADOR DA CONVENIÊNCIA DA OUTORGA

licitatório encontrar5º da Lei nº 8.987/199

desprovida de relevância, face à Teoria dos Motivos Determinantes a reger os atos administrativos.

TCU (concessão de trechos das rosuprida a exigência do dispositivo acima pela publicação de seus quesitosno Programa de Arrendamentos de Áreas e Instalações Portuárias do Porto de Santos (dezembro de 2006) e no Relatório Anual da Administração e DemoSantos,disponíveis, respectivamente, nos sítios oficiaishttp://www.portodesantos.com.br/authority/santos2000/Programa%20de%20Arrendamentos.pdf e

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

— ainda que desconsiderado o efetivo cumprimento da

obrigação fixada no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995 por meio da publicação da

Mensagem nº 28, de 03.11.2010, da Lei Municipal nº 6033/2011 e alterações, bem

como dos Decretos Municipais nº 7269/2011 e 8102/2015 — a mera disponibilização

na internet dos dados em questão já configura efetivo cumprimento da Lei de

Este é o entendimento do E. Tribunal de Contas da U nião, que já firmou

suficiência de publicação das informações no sítio oficial

do Poder Concedente. É o que se viu no AC nº 1423/2 009:

SUMÁRIO: ACOMPANHAMENTO. ARRENDAMENTO DE TERMINAL DE VEÍCULOS DO PORTO DE SANTOS. APROVAÇÃO DO SEGUNDO E TERCEIRO ESTÁGIOSDETERMINAÇÕES. RECOMENDAÇÕES

[RELATÓRIO] 2) AUSÊNCIA DE PRÉVIA PUBLICAÇÃO DE ATO

JUSTIFICADOR DA CONVENIÊNCIA DA OUTORGA 10. Argumenta a postulante, às fls. 7/10,

licitatório encontrar -se-ia irregular devido à inobservância do art. 5º da Lei nº 8.987/1995, o qual preconiza, in verbis, que:

“Art. 5º O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo. ” 11. De fato, a questão aventada não é comp

desprovida de relevância, face à Teoria dos Motivos Determinantes a reger os atos administrativos.

12. Todavia, a exemplo, do ocorrido no Acórdão 2.104/2008 TCU - Plenário, exarado no âmbito do TC nº 016.189/2008(concessão de trechos das rodovias BR-116 e BR 314), suprida a exigência do dispositivo acima pela publicação de seus quesitosno Programa de Arrendamentos de Áreas e Instalações Portuárias do Porto de Santos (dezembro de 2006) e no Relatório Anual da Administração e Demonstrações Contábeis do Porto de Santos,disponíveis, respectivamente, nos sítios oficiaishttp://www.portodesantos.com.br/authority/santos2000/Programa%20de%20Arrendamentos.pdf e

380

13

ainda que desconsiderado o efetivo cumprimento da

obrigação fixada no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995 por meio da publicação da

Mensagem nº 28, de 03.11.2010, da Lei Municipal nº 6033/2011 e alterações, bem

a mera disponibilização

na internet dos dados em questão já configura efetivo cumprimento da Lei de

Este é o entendimento do E. Tribunal de Contas da U nião, que já firmou

de publicação das informações no sítio oficial

SUMÁRIO: ACOMPANHAMENTO. ARRENDAMENTO DE TERMINAL DE VEÍCULOS DO PORTO DE SANTOS. APROVAÇÃO DO SEGUNDO E TERCEIRO ESTÁGIOS.

2) AUSÊNCIA DE PRÉVIA PUBLICAÇÃO DE ATO JUSTIFICADOR DA CONVENIÊNCIA DA OUTORGA

10. Argumenta a postulante, às fls. 7/10, que o processo ia irregular devido à inobservância do art.

econiza, in verbis, que: Art. 5º O poder concedente publicará, previamente ao

edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e

11. De fato, a questão aventada não é completamente desprovida de relevância, face à Teoria dos Motivos Determinantes a

a exemplo, do ocorrido no Acórdão 2.104/2008 - Plenário, exarado no âmbito do TC nº 016.189/2008-9

116 e BR 314), consideramos suprida a exigência do dispositivo acima pela publicação de seus quesitosno Programa de Arrendamentos de Áreas e Instalações Portuárias do Porto de Santos (dezembro de 2006) e no Relatório

nstrações Contábeis do Porto de Santos,disponíveis, respectivamente, nos sítios oficiais http://www.portodesantos.com.br/authority/santos2000/Programa%20de%20Arrendamentos.pdf e

Page 14: Resposta à Impugnação da BM TUR - maceio.al.gov.brmaceio.al.gov.br/wp-content/uploads/andre-sarmento/documento/2015/... · impressa, falada e virtual tanto a necessidade da delegação

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

http://www.portodesantos.com.br/relatorio/Relato rio2007COM%20CAPA.pdf.

denúncias autuadas nos TCs0, 009.985/2009apensadas ao presente processo, que pretendiam a suspensão do procedimento irregularidades, conheço das espécies, por atenderem aos requisitos de admissibilidade e nego, no mérito, o provimento, adotando como razões de decidir a minuciosa análise realizada pela Unidade Técnica, transcri

Acórdão que ora submeto à deliberação deste Plenário Por fim, se faz necessário destacar que o Impugnante se equivoca quanto a

função da justificativa exigida pelo art. 5º da Lei

erroneamente que esta Municipalidade deveria ter de apresentar justificativas para a

divisão da presente concessão em quatro lotes.

Aduz o Impugnante que seria necessário que o ato justificador consignasse as

“razões técnicas e operacionais

financeira, demonstrados de que os investimentos exigidos das concessionárias de

cada lote (construção de garagem, contratação de pessoal, renovação de frota,

implantação de bilhetagem, monitoramento da frota, CCO, novas tecnologias, etc.)

seriam amortizados ao longo da execução do contrato

dos lotes.

Trata-se de interpretação equivocada da lei, uma vez que o Impugnante

pretende ver contidos no ato

8987/1995 os elementos de praticamente todos os estudos de viabilidade técnica e

econômica produzidos na fase interna do certame.

5 TCU. AC nº 1423-26/09-Pl, Plenário, Rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, j. 01.07

transcrição.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380http://www.portodesantos.com.br/relatorio/Relato rio2007COM%20CAPA.pdf.

[VOTO] Em relação à representação autuada no TC 011.015/2009

denúncias autuadas nos TCs 009.826/2009009.985/2009-1, 010.624/2009-2 e 011.015/2009-5

apensadas ao presente processo, que pretendiam a suspensão do procedimento licitatório, em razão de diversas possíveis irregularidades, conheço das espécies, por atenderem aos requisitos de admissibilidade e nego, no mérito, o provimento, adotando como razões de decidir a minuciosa análise realizada pela Unidade Técnica, transcrita no relatório.

Ante o exposto, voto no sentido de que seja aprovado o Acórdão que ora submeto à deliberação deste Plenário

Por fim, se faz necessário destacar que o Impugnante se equivoca quanto a

função da justificativa exigida pelo art. 5º da Lei Federal nº 8.987, uma vez que alega

erroneamente que esta Municipalidade deveria ter de apresentar justificativas para a

divisão da presente concessão em quatro lotes.

Aduz o Impugnante que seria necessário que o ato justificador consignasse as

técnicas e operacionais”, bem como os “estudos de viabilidade econômica e

financeira, demonstrados de que os investimentos exigidos das concessionárias de

cada lote (construção de garagem, contratação de pessoal, renovação de frota,

em, monitoramento da frota, CCO, novas tecnologias, etc.)

seriam amortizados ao longo da execução do contrato”, que justificassem a separação

se de interpretação equivocada da lei, uma vez que o Impugnante

pretende ver contidos no ato sintético que é a justificativa exigida pela Lei Federal nº

8987/1995 os elementos de praticamente todos os estudos de viabilidade técnica e

econômica produzidos na fase interna do certame.

Pl, Plenário, Rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, j. 01.07

380

14

http://www.portodesantos.com.br/relatorio/Relato rio2007-

011.015/2009-5 e às 009.826/2009-5, 009.989/2009-

5, todas apensadas ao presente processo, que pretendiam a suspensão do

licitatório, em razão de diversas possíveis irregularidades, conheço das espécies, por atenderem aos requisitos de admissibilidade e nego, no mérito, o provimento, adotando como razões de decidir a minuciosa análise realizada pela Unidade Técnica,

Ante o exposto, voto no sentido de que seja aprovado o Acórdão que ora submeto à deliberação deste Plenário.”5

Por fim, se faz necessário destacar que o Impugnante se equivoca quanto a

Federal nº 8.987, uma vez que alega

erroneamente que esta Municipalidade deveria ter de apresentar justificativas para a

Aduz o Impugnante que seria necessário que o ato justificador consignasse as

estudos de viabilidade econômica e

financeira, demonstrados de que os investimentos exigidos das concessionárias de

cada lote (construção de garagem, contratação de pessoal, renovação de frota,

em, monitoramento da frota, CCO, novas tecnologias, etc.)

”, que justificassem a separação

se de interpretação equivocada da lei, uma vez que o Impugnante

sintético que é a justificativa exigida pela Lei Federal nº

8987/1995 os elementos de praticamente todos os estudos de viabilidade técnica e

Pl, Plenário, Rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, j. 01.07.2009. Grifos da

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Os dados e informações aos quais a Impugnante faz alusão devem c

constam, no Processo Administrativo nº 07100.000870/2014, o qual instrui o presente

certame. Destaca-se que todas as informações nele contidas estão, e sempre

estiveram, disponíveis para consulta e obtenção de cópias por qualquer interessado.

Mas não deveriam, como de fato não foram, incluídos nos variados atos de justificativa

produzidos pela Administração Pública M

Lei Federal nº 8.987/1995.

Diante do exposto, fica demonstrado o estrito cumprimento da

no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, não merecendo procedência o apontamento

apresentado pela Impugnante.

3. Da Suposta Exigência Ilegal de Operação, Conservação e Manuten ção d

Terminais

Alega a Impugnante que

conservação e manutenção de terminais atuais e novos a serem implantados, não

havendo, entretanto projeto básico e nem orçamento detalhado em planilhas que

expressem a composição de todos os seus custos unitários”

que:

“(...) limitado o objeto da concorrência à exploração e prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros no Município, este é o seu único escopo. Mas, inexplicavelmente, o ato de convocação cria um “objeto complementar”(sic), como se operação, conservação e manutenção de terminais, inclusive como fator obrigatório. A Licitação se destina à concessão dos serviços de transporte coletivo urbano. Portanto, obras e serviços não se confundem nem se mesclam: são atividapoderia combinar”

Da Impugnação apresentada, malgrado sua difícil compreensão, depreende

que o Impugnante aponta

8.666/1993, em razão da ausência de projeto básico

6 Fls. 11 da Impugnação.

7 Fls. 15 e 16 da Impugnação.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Os dados e informações aos quais a Impugnante faz alusão devem c

constam, no Processo Administrativo nº 07100.000870/2014, o qual instrui o presente

se que todas as informações nele contidas estão, e sempre

estiveram, disponíveis para consulta e obtenção de cópias por qualquer interessado.

não deveriam, como de fato não foram, incluídos nos variados atos de justificativa

dos pela Administração Pública Municipal para dar cumprimento ao art. 5º da

Diante do exposto, fica demonstrado o estrito cumprimento da exigência contida

no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, não merecendo procedência o apontamento

apresentado pela Impugnante.

Exigência Ilegal de Operação, Conservação e Manuten ção d

Alega a Impugnante que “o Edital prevê, a obrigaçãode

conservação e manutenção de terminais atuais e novos a serem implantados, não

havendo, entretanto projeto básico e nem orçamento detalhado em planilhas que

expressem a composição de todos os seus custos unitários”6. Adicionalmente, a

“(...) limitado o objeto da concorrência à exploração e prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros no Município, este é o seu único escopo. Mas, inexplicavelmente, o ato de convocação cria um “objeto complementar”(sic), como se isso fosse possível: a operação, conservação e manutenção de terminais, inclusive como fator obrigatório. A Licitação se destina à concessão dos serviços de transporte coletivo urbano. Portanto, obras e serviços não se confundem nem se mesclam: são atividades distintas que o edital não poderia combinar”7.

Da Impugnação apresentada, malgrado sua difícil compreensão, depreende

Impugnante aponta (i) a violação aos arts. 6º, e 7º, I, da Lei Federal nº

8.666/1993, em razão da ausência de projeto básico – que considera

380

15

Os dados e informações aos quais a Impugnante faz alusão devem constar, e

constam, no Processo Administrativo nº 07100.000870/2014, o qual instrui o presente

se que todas as informações nele contidas estão, e sempre

estiveram, disponíveis para consulta e obtenção de cópias por qualquer interessado.

não deveriam, como de fato não foram, incluídos nos variados atos de justificativa

unicipal para dar cumprimento ao art. 5º da

exigência contida

no art. 5º da Lei Federal nº 8.987/1995, não merecendo procedência o apontamento

Exigência Ilegal de Operação, Conservação e Manuten ção d e

operação (sic),

conservação e manutenção de terminais atuais e novos a serem implantados, não

havendo, entretanto projeto básico e nem orçamento detalhado em planilhas que

. Adicionalmente, aponta

“(...) limitado o objeto da concorrência à exploração e prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros no Município, este é o seu único escopo. Mas, inexplicavelmente, o ato de convocação cria

isso fosse possível: a operação, conservação e manutenção de terminais, inclusive como fator obrigatório. A Licitação se destina à concessão dos serviços de transporte coletivo urbano. Portanto, obras e serviços não se

des distintas que o edital não

Da Impugnação apresentada, malgrado sua difícil compreensão, depreende-se

. 6º, e 7º, I, da Lei Federal nº

que considera “requisito

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

obrigatório para a posterior licitação de obras e serviços”

operação, manutenção e conservação dos terminais, e, ato contí

descumprimento ao art. 18, da Lei Federal nº 8.987/1995, em razão da suposta falta

de clareza no objeto do Edital. De modo suplementar, aponta

impossibilidade jurídica de licitar, conjuntamente à prestação dos serviços d

transporte público coletivo de passageiros, a operação, manutenção e conservação

dos terminais.

De início, para que não restem dúvidas, mister a colação do objeto do certame

licitatório ora impugnado, in verbis

1.1. SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, na modalidade regular, compreendendo: (I) a operação e manutenção do serviço de transporte coletivo, mediante a disponibilização de ônibus, demais veículos de baixa e média capdisponibilizadas, (II) a implantação, disponibilização e operação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica, e (III) a operação, conservação e manutenção de Terminais.

Percebe-se, outrossim, que, contrariamente ao

presente licitação não possui como objeto, meramente,

serviço de transporte coletivo de passageiros”

maior, e mais complexo, qual seja a

transporte público coletivo do município de Maceió, compreendido, nos termos do

Edital como “o conjunto de todos os serviços e atividades

da CONCESSÃO”10.

Nesse sentido, não se busca no presente certame licitar a mera pr

serviços de transporte público

pela Administração Pública, e é facultado à Administração Pública contratar, mediante

licitação, empresas para prestá

configura-se em concessão comum de serviço público

8 Fls. 15 da Impugnação.

9 Fls. 15 da Impugnação.

10 Fls. 12 do Edital. Grifou-se.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380obrigatório para a posterior licitação de obras e serviços”8 – para os serviços de

operação, manutenção e conservação dos terminais, e, ato contínuo,

descumprimento ao art. 18, da Lei Federal nº 8.987/1995, em razão da suposta falta

de clareza no objeto do Edital. De modo suplementar, aponta

impossibilidade jurídica de licitar, conjuntamente à prestação dos serviços d

transporte público coletivo de passageiros, a operação, manutenção e conservação

De início, para que não restem dúvidas, mister a colação do objeto do certame

in verbis:

O objeto da presente Concorrência é a concessão comum do SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, na modalidade regular, compreendendo: (I) a operação e manutenção do serviço de transporte coletivo, mediante a disponibilização de ônibus, demais veículos de baixa e média capacidade, ou outras tecnologias que vierem a ser disponibilizadas, (II) a implantação, disponibilização e operação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica, e (III) a operação, conservação e manutenção de Terminais.

se, outrossim, que, contrariamente ao alegado pelo Impugnante, a

presente licitação não possui como objeto, meramente, “a exploração e prestação do

serviço de transporte coletivo de passageiros”9, mas pelo contrário, compreende objeto

maior, e mais complexo, qual seja a concessão comum de tod

transporte público coletivo do município de Maceió, compreendido, nos termos do

o conjunto de todos os serviços e atividades que compõem o objeto

Nesse sentido, não se busca no presente certame licitar a mera pr

serviços de transporte público – no qual o exercício do serviço se faz de forma direta

pela Administração Pública, e é facultado à Administração Pública contratar, mediante

licitação, empresas para prestá-lo em seu nome. O objeto editalício ora

concessão comum de serviço público , com todas as obrigações

380

16

para os serviços de

nuo, (ii) o suposto

descumprimento ao art. 18, da Lei Federal nº 8.987/1995, em razão da suposta falta

de clareza no objeto do Edital. De modo suplementar, aponta (iii) a suposta

impossibilidade jurídica de licitar, conjuntamente à prestação dos serviços de

transporte público coletivo de passageiros, a operação, manutenção e conservação

De início, para que não restem dúvidas, mister a colação do objeto do certame

ncessão comum do SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, na modalidade regular, compreendendo: (I) a operação e manutenção do serviço de transporte coletivo, mediante a disponibilização de ônibus, demais veículos de baixa e

acidade, ou outras tecnologias que vierem a ser disponibilizadas, (II) a implantação, disponibilização e operação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica, e (III) a operação, conservação e

alegado pelo Impugnante, a

“a exploração e prestação do

, mas pelo contrário, compreende objeto

tod o o serviço de

transporte público coletivo do município de Maceió, compreendido, nos termos do

que compõem o objeto

Nesse sentido, não se busca no presente certame licitar a mera prestação de

no qual o exercício do serviço se faz de forma direta

pela Administração Pública, e é facultado à Administração Pública contratar, mediante

lo em seu nome. O objeto editalício ora impugnado

, com todas as obrigações

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

decorrentes dessa delegação ao particular. Acerca de referido tema, assim se

posiciona ANTONIO CARLOS

“Os serviços públicos são de titularidade do Estados, Distrito Federal e Municípios). Seu exercício pode ser delegado a entidades privadas ou vinculadas ao Poder Público (estas, em regra, sociedades de economia mista ou empresas públicas). A titularidade de um serviço público é se diz que um serviço público é concedido estáexercício foi delegado a uma outra entidadePoder Público.

Frise-se que, a despeito do Impugnante buscar se valer, em diversos

momentos, de dispositivos presentes na Lei Federal nº 8.666/1993

erro esta CEL – a presente licitação caracteriza

comum de serviço público

nº 8.987/1995; a Lei Federal nº 8.666/1993 possui aplicação subsidiária e, tão

somente, naquilo em que não confrontar com os termos da lei específica.

Ultrapassada essa questão preliminar, de rigor a transcrição dos art. 2, II, e III,

e 18, da Lei Federal nº 8.987/1

Art. 2º. Para os fins do disposto nesta Lei, considera(...) II –feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;III –públicaampliação ou melhoramenpúblico, delegada pelo poder concedentemodalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o invamortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

11

AMARAL, Antonio Carlos Cintra do.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380decorrentes dessa delegação ao particular. Acerca de referido tema, assim se

ARLOS CINTRA DO AMARAL:

Os serviços públicos são de titularidade do Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Seu exercício pode ser delegado a entidades privadas ou vinculadas ao Poder Público (estas, em regra, sociedades de economia mista ou empresas públicas). A titularidade de um serviço público é sempre do Poder Público. Quando se diz que um serviço público é concedido está-se a dizer que seu exercício foi delegado a uma outra entidade, privada ou vinculada ao Poder Público.”11

se que, a despeito do Impugnante buscar se valer, em diversos

entos, de dispositivos presentes na Lei Federal nº 8.666/1993 – tentando levar a

a presente licitação caracteriza-se juridicamente como

comum de serviço público , regida, como não poderia deixar de ser, pela Lei Federal

95; a Lei Federal nº 8.666/1993 possui aplicação subsidiária e, tão

somente, naquilo em que não confrontar com os termos da lei específica.

Ultrapassada essa questão preliminar, de rigor a transcrição dos art. 2, II, e III,

e 18, da Lei Federal nº 8.987/1995, in verbis:

Art. 2º. Para os fins do disposto nesta Lei, considera-

– concessão de serviço público: a delegação de sua prestaçãofeita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

– concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservaçãoampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

AMARAL, Antonio Carlos Cintra do. Concessão de Serviço Público. São Paulo: Malheiros,

380

17

decorrentes dessa delegação ao particular. Acerca de referido tema, assim se

Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Seu exercício pode ser delegado a entidades privadas ou vinculadas ao Poder Público (estas, em regra, sociedades de economia mista ou empresas públicas). A

sempre do Poder Público. Quando se a dizer que seu

, privada ou vinculada ao

se que, a despeito do Impugnante buscar se valer, em diversos

tentando levar a

se juridicamente como concessão

, regida, como não poderia deixar de ser, pela Lei Federal

95; a Lei Federal nº 8.666/1993 possui aplicação subsidiária e, tão

somente, naquilo em que não confrontar com os termos da lei específica.

Ultrapassada essa questão preliminar, de rigor a transcrição dos art. 2, II, e III,

-se:

a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade

de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e

concessão de serviço público precedida da execução de obra conservação, reforma,

de quaisquer obras de interesse , mediante licitação, na

modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco,

estimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo

São Paulo: Malheiros, 1996. P.18.

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais dalegislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:I – o objeto(...) XV execução de obra públicaos caracterização, bem assim as garantias exigidas para essa parte específica do contrato, adequadas a cada caso e limitadas ao valor da obra;

Dos excertos acima transcritos depreende

contrariamente ao alegado pelo Impugnante,

prevista – a inserção no objeto de concessões de serviço públi co, de serviços

de manutenção e conservação de bem públicos delegad os à Concessionárias

(ii) que a Lei Federal nº 8.987/1995 exige, em tais casos, tão somente

projeto básico que permitam sua plena caracterizaçã o

Analisando-se o Anexo 1

descritos, às fls. 69, todas as referên

que serão concedidos, como obrigação acessória ao Serviço de Transporte Público

Coletivo do Município de Maceió. Adicionalmente, eventuais informações poderão ser

percebidas pelas Licitantes quando da realiza

Nesse sentido, a despeito do alegado pela Impugnante

violaria, supostamente, os arts. 6º, e 7º, I, da Lei Federal nº 8.666/1993

Edital cumpre, rigorosamente, todos os requisitos

4. Da Suposta Não Demonstração do Atendimento às E

da Lei Federal nº 12.587/2012

Adicionalmente, sustenta a Impugnante que

de Mobilidade Urbana “constitui pressuposto da própria

dos serviços públicos de transporte coletivo de passageiros”

não edição de referido plano, não seria possível aos licitantes saber como seriam

12

Fls. 14 da Impugnação.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais dalegislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

o objeto, metas e prazo da concessão;

XV – nos casos de concessão de serviços públicos precedida da execução de obra pública, os dados relativos à obra, dentre os quais

elementos do projeto básico que permitam sua plena caracterização, bem assim as garantias exigidas para essa parte específica do contrato, adequadas a cada caso e limitadas ao valor da obra;

Dos excertos acima transcritos depreende-se duas considerações: (i)

contrariamente ao alegado pelo Impugnante, é juridicamente viável

a inserção no objeto de concessões de serviço públi co, de serviços

de manutenção e conservação de bem públicos delegad os à Concessionárias

(ii) que a Lei Federal nº 8.987/1995 exige, em tais casos, tão somente

projeto básico que permitam sua plena caracterizaçã o.

se o Anexo 1 – Termo de Referência, observa-se que se encontram

descritos, às fls. 69, todas as referências necessárias à caracterização dos terminais

que serão concedidos, como obrigação acessória ao Serviço de Transporte Público

Coletivo do Município de Maceió. Adicionalmente, eventuais informações poderão ser

percebidas pelas Licitantes quando da realização da Visita Técnica programada.

despeito do alegado pela Impugnante – e que o Edital ora impugnado

violaria, supostamente, os arts. 6º, e 7º, I, da Lei Federal nº 8.666/1993

Edital cumpre, rigorosamente, todos os requisitos legalmente exigidos.

Da Suposta Não Demonstração do Atendimento às E xigências do art. 10,

da Lei Federal nº 12.587/2012

Adicionalmente, sustenta a Impugnante que (i) a elaboração do Plano Municipal

“constitui pressuposto da própria concorrência para a prestação

dos serviços públicos de transporte coletivo de passageiros”12, (ii) que em razão da

não edição de referido plano, não seria possível aos licitantes saber como seriam

380

18

Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá,

concessão de serviços públicos precedida da , os dados relativos à obra, dentre os quais

que permitam sua plena caracterização, bem assim as garantias exigidas para essa parte específica do contrato, adequadas a cada caso e limitadas ao valor da

duas considerações: (i)

é juridicamente viável – e legalmente

a inserção no objeto de concessões de serviço públi co, de serviços

de manutenção e conservação de bem públicos delegad os à Concessionárias ; e

(ii) que a Lei Federal nº 8.987/1995 exige, em tais casos, tão somente elementos do

se que se encontram

cias necessárias à caracterização dos terminais

que serão concedidos, como obrigação acessória ao Serviço de Transporte Público

Coletivo do Município de Maceió. Adicionalmente, eventuais informações poderão ser

ção da Visita Técnica programada.

e que o Edital ora impugnado

violaria, supostamente, os arts. 6º, e 7º, I, da Lei Federal nº 8.666/1993 – o presente

xigências do art. 10,

a elaboração do Plano Municipal

concorrência para a prestação

que em razão da

não edição de referido plano, não seria possível aos licitantes saber como seriam

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

atendidas as exigências contidas no art. 10, da Lei Federal

contínuo, alega que (iii) o Edital violaria os termos do parágrafo único do art. 10, da

Lei Federal nº 12.587/2012.

Primeiramente, no tocante à suposta exigência prévia de edição de Plano

Municipal de Mobilidade Urbana como condição de

destaque-se que, contrariamente ao apontado pela Impugnante, não há, em qualquer

diploma normativo, seja na Lei Federal nº 8.666/1993, seja na Lei Federal nº

8.987/1995, ou até mesmo na Lei Federal nº 12.587/2012, disposiçã

referida obrigatoriedade. Dessa forma, a alegação da Impugnante encontra

absoluto, infundada.

De igual forma, quanto ao eventual desconhecimento das licitantes quanto às

diretrizes contidas no art. 10, da Lei Federal nº 12.587/2012, mai

resta à Impugnante. Isso porque todas as exigências contidas em referida Lei podem

ser depreendidas da mera leitura do marco regulatório municipal do setor de

transportes público coletivos de Maceió

alterações, (ii) o Decreto Municipal nº 7.269/2011, e (iii) o Decreto Municipal nº

8.102/2015 –, bem como do Edital ora impugnado, e de seus anexos.

Por fim, em referência à suposta infringência ao parágrafo único, do art. 10, da Lei

Federal nº 12.587/2012, a despeito de a Impugnante

suposta violação, mister afastar

transcrição do artigo suscitado pela Impugnante:

Art. 10. A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar as seguintes diretrizes:(...) Parágrafo único: Qualquer subsídio tarifário ao custeio da operação do transportem critérios transparentes e objetivos de produtividade e eficiência, especificando, minimamente, o objetivo, a fonte, a periodicidade e o beneficiário, conforme o estabelecido nos arts. 8º, e 9º

Do excerto supratranscrito, infere

subsídios, deverá o Poder Concedente prevê

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380atendidas as exigências contidas no art. 10, da Lei Federal nº 12.587/2012. Ato

o Edital violaria os termos do parágrafo único do art. 10, da

Lei Federal nº 12.587/2012.

Primeiramente, no tocante à suposta exigência prévia de edição de Plano

Municipal de Mobilidade Urbana como condição de validade da presente licitação,

se que, contrariamente ao apontado pela Impugnante, não há, em qualquer

diploma normativo, seja na Lei Federal nº 8.666/1993, seja na Lei Federal nº

8.987/1995, ou até mesmo na Lei Federal nº 12.587/2012, disposiçã

referida obrigatoriedade. Dessa forma, a alegação da Impugnante encontra

De igual forma, quanto ao eventual desconhecimento das licitantes quanto às

diretrizes contidas no art. 10, da Lei Federal nº 12.587/2012, maior razão sorte não

resta à Impugnante. Isso porque todas as exigências contidas em referida Lei podem

ser depreendidas da mera leitura do marco regulatório municipal do setor de

transportes público coletivos de Maceió – a saber (i) a Lei Municipal nº 6.033

alterações, (ii) o Decreto Municipal nº 7.269/2011, e (iii) o Decreto Municipal nº

, bem como do Edital ora impugnado, e de seus anexos.

Por fim, em referência à suposta infringência ao parágrafo único, do art. 10, da Lei

Federal nº 12.587/2012, a despeito de a Impugnante sequer ter demonstrado a

suposta violação, mister afastar-se, prontamente, suas alegações. De rigor a

igo suscitado pela Impugnante:

Art. 10. A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar as seguintes diretrizes:

Parágrafo único: Qualquer subsídio tarifário ao custeio da operação do transporte público coletivo deverá ser definido em contrato, com base em critérios transparentes e objetivos de produtividade e eficiência, especificando, minimamente, o objetivo, a fonte, a periodicidade e o beneficiário, conforme o estabelecido nos arts. 8º, e 9º

Do excerto supratranscrito, infere-se que, caso haja o estabelecimento de

subsídios, deverá o Poder Concedente prevê -los, minuciosamente, no

380

19

nº 12.587/2012. Ato

o Edital violaria os termos do parágrafo único do art. 10, da

Primeiramente, no tocante à suposta exigência prévia de edição de Plano

validade da presente licitação,

se que, contrariamente ao apontado pela Impugnante, não há, em qualquer

diploma normativo, seja na Lei Federal nº 8.666/1993, seja na Lei Federal nº

8.987/1995, ou até mesmo na Lei Federal nº 12.587/2012, disposição acerca de

referida obrigatoriedade. Dessa forma, a alegação da Impugnante encontra-se, em

De igual forma, quanto ao eventual desconhecimento das licitantes quanto às

or razão sorte não

resta à Impugnante. Isso porque todas as exigências contidas em referida Lei podem

ser depreendidas da mera leitura do marco regulatório municipal do setor de

a saber (i) a Lei Municipal nº 6.033/2011 e

alterações, (ii) o Decreto Municipal nº 7.269/2011, e (iii) o Decreto Municipal nº

Por fim, em referência à suposta infringência ao parágrafo único, do art. 10, da Lei

ter demonstrado a

se, prontamente, suas alegações. De rigor a

Art. 10. A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar as seguintes diretrizes:

Parágrafo único: Qualquer subsídio tarifário ao custeio da operação do e público coletivo deverá ser definido em contrato, com base

em critérios transparentes e objetivos de produtividade e eficiência, especificando, minimamente, o objetivo, a fonte, a periodicidade e o beneficiário, conforme o estabelecido nos arts. 8º, e 9º desta Lei.

caso haja o estabelecimento de

los, minuciosamente, no

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

instrumento de contrato

suposta irregularidade quanto à ausência de referida discriminação no contrato de

concessão.

Contudo, em que pese o entendimento da Impugnante, desnecessário, neste

momento, a previsão de subsídios no contrato ora licitado; isso porque, no bojo da

presente licitação, não se encon

quaisquer subsídios tarifários

início da concessão, todos os benefícios e os desco ntos tarifários deverão ser

suportados pela Tarifa Pública

De se frisar, ademais, que a leitura do dispositivo em comento não pode beirar o

absurdo, determinando que toda eventual futura concessão de subsídios tarifários

esteja prevista no contrato. Nesse sentido, o que objetiva a lei é, tão somente, que os

subsídios atualmente previs

portanto, as alegações ora analisadas.

5. Falta de Planilha que Comprove a Tarifa de Equilíbr io do Sistema

Proposto no Início da Operação e na Implantação do Sistema Integrado

Alega a empresa impugnante

ausência, no edital, da “

proposto no início da operação e na implantação do sistema integrado”

depreende do seu arrazoado, a empresa impugnan

suposta ausência de disponibilização das planilhas de custos relacionadas às fases II

e III do projeto.

Inicialmente, destaque

impugnação (arts. 6º, 7º e 40 da Lei Federa

presente licitação, haja vista que as concessões comuns, na esteira do que determina

o art. 18, VX, da Lei Federal nº 8.987/1995, devem ser acompanhadas por “elementos

do projeto básico” que permitam a caracteriza

básico foram disponibilizados no presente edital e permitem, de forma inequívoca, a

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380instrumento de contrato . Nesse sentido, considera-se que a Impugnante aponta

anto à ausência de referida discriminação no contrato de

Contudo, em que pese o entendimento da Impugnante, desnecessário, neste

momento, a previsão de subsídios no contrato ora licitado; isso porque, no bojo da

não se encon tram previstos, para o início da concessão,

quaisquer subsídios tarifários . Dessa forma, mantidas as premissas vigentes no

início da concessão, todos os benefícios e os desco ntos tarifários deverão ser

suportados pela Tarifa Pública .

, que a leitura do dispositivo em comento não pode beirar o

absurdo, determinando que toda eventual futura concessão de subsídios tarifários

esteja prevista no contrato. Nesse sentido, o que objetiva a lei é, tão somente, que os

subsídios atualmente previstos, constem no contrato de concessão. Improcedentes,

portanto, as alegações ora analisadas.

Falta de Planilha que Comprove a Tarifa de Equilíbr io do Sistema Proposto no Início da Operação e na Implantação do Sistema Integrado

Alega a empresa impugnante ter havido irregularidade em razão da suposta

ausência, no edital, da “planilha que comprove a tarifa de equilíbrio do sistema

proposto no início da operação e na implantação do sistema integrado”

depreende do seu arrazoado, a empresa impugnante também considera ilícita a

suposta ausência de disponibilização das planilhas de custos relacionadas às fases II

Inicialmente, destaque-se que a fundamentação legal colacionada pela confusa

impugnação (arts. 6º, 7º e 40 da Lei Federal nº 8666/1993) não se aplica ao objeto da

presente licitação, haja vista que as concessões comuns, na esteira do que determina

o art. 18, VX, da Lei Federal nº 8.987/1995, devem ser acompanhadas por “elementos

do projeto básico” que permitam a caracterização do objeto. Os elementos do projeto

básico foram disponibilizados no presente edital e permitem, de forma inequívoca, a

380

20

se que a Impugnante aponta

anto à ausência de referida discriminação no contrato de

Contudo, em que pese o entendimento da Impugnante, desnecessário, neste

momento, a previsão de subsídios no contrato ora licitado; isso porque, no bojo da

tram previstos, para o início da concessão,

Dessa forma, mantidas as premissas vigentes no

início da concessão, todos os benefícios e os desco ntos tarifários deverão ser

, que a leitura do dispositivo em comento não pode beirar o

absurdo, determinando que toda eventual futura concessão de subsídios tarifários

esteja prevista no contrato. Nesse sentido, o que objetiva a lei é, tão somente, que os

tos, constem no contrato de concessão. Improcedentes,

Falta de Planilha que Comprove a Tarifa de Equilíbr io do Sistema Proposto no Início da Operação e na Implantação do Sistema Integrado

ter havido irregularidade em razão da suposta

planilha que comprove a tarifa de equilíbrio do sistema

proposto no início da operação e na implantação do sistema integrado”. Segundo se

te também considera ilícita a

suposta ausência de disponibilização das planilhas de custos relacionadas às fases II

se que a fundamentação legal colacionada pela confusa

l nº 8666/1993) não se aplica ao objeto da

presente licitação, haja vista que as concessões comuns, na esteira do que determina

o art. 18, VX, da Lei Federal nº 8.987/1995, devem ser acompanhadas por “elementos

ção do objeto. Os elementos do projeto

básico foram disponibilizados no presente edital e permitem, de forma inequívoca, a

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

precificação da execução contratual, sendo portanto suficientes para a elaboração das

propostas econômicas.

Esta Comissão Especial d

portanto, pretender aplicar regras atinentes a obras públicas (para as quais se exige,

no regime da Lei Federal nº 8.666/1993, projeto básico) para objetos e modalidades

contratuais submetidas, como se v

pertinência na invocação de dispositivo que não se refere a licitação de serviços de

transporte, mas sim ao dever de manutenção de equilíbrio econômico

delegações (Lei Federal nº 12.587/2012, art.

Os estudos de viabilidade econômico

referência fixada no edital encontram

07100.000870/2014, no bojo do qual é autuada a presente licitação. Seu acesso é

público e está disponível a todos os interessados.

Tais estudos, no entanto, não substituem a avaliação, a ser realizada pelos

licitantes, quanto à sua própria estrutura de custos, que deverá balizar, naturalmente

as respectivas propostas.

públicos são executadas, como determina o art. 2º, II, da Lei Federal nº

8.987/1995, por “conta e risco” do concessionário. A elaboração da proposta

econômica — com a consequente assunção da responsabilidade irre vogável e

irretrat ável pelo seu cumprimento

referência e demais documentos editalícios, repita

tarefa .

Quanto à suposta irregularidade consistente na não divulgação das “planilhas de

equilíbrio” das Fases II e III da execução contratual, destaque

detalhado expressamente no ato convocatório, as obrigações atinentes à Fase II

encontram-se detalhadas no Anexo 1

as obrigações a serem exigidas do f

1.5.2. do Edital, transcrito:

1.5.2. Concluída a Fase I, terá início a Fase II, que contemplará,

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380precificação da execução contratual, sendo portanto suficientes para a elaboração das

Esta Comissão Especial de Licitação não considera apropriado, juridicamente,

portanto, pretender aplicar regras atinentes a obras públicas (para as quais se exige,

no regime da Lei Federal nº 8.666/1993, projeto básico) para objetos e modalidades

contratuais submetidas, como se vê, a outro regime legal. Igualmente, não há

pertinência na invocação de dispositivo que não se refere a licitação de serviços de

transporte, mas sim ao dever de manutenção de equilíbrio econômico

delegações (Lei Federal nº 12.587/2012, art. 9º, §1º).

Os estudos de viabilidade econômico-financeira que amparam a tarifa de

referência fixada no edital encontram-se encartados no processo administrativo nº

07100.000870/2014, no bojo do qual é autuada a presente licitação. Seu acesso é

está disponível a todos os interessados.

Tais estudos, no entanto, não substituem a avaliação, a ser realizada pelos

licitantes, quanto à sua própria estrutura de custos, que deverá balizar, naturalmente

as respectivas propostas. De se lembrar que as conc essões comuns de serviços

públicos são executadas, como determina o art. 2º, II, da Lei Federal nº

8.987/1995, por “conta e risco” do concessionário. A elaboração da proposta

com a consequente assunção da responsabilidade irre vogável e

ável pelo seu cumprimento — é tarefa dos proponentes. O termo de

referência e demais documentos editalícios, repita -se, são suficientes para tal

Quanto à suposta irregularidade consistente na não divulgação das “planilhas de

II e III da execução contratual, destaque-se que, conforme

detalhado expressamente no ato convocatório, as obrigações atinentes à Fase II

se detalhadas no Anexo 1 – Projeto Básico, sendo perfeitamente aferíveis

as obrigações a serem exigidas do futuro concessionário. Veja-se a propósito o item

1.5.2. Concluída a Fase I, terá início a Fase II, que contemplará, conforme especificado no item 3.2 do Anexo 01:

380

21

precificação da execução contratual, sendo portanto suficientes para a elaboração das

e Licitação não considera apropriado, juridicamente,

portanto, pretender aplicar regras atinentes a obras públicas (para as quais se exige,

no regime da Lei Federal nº 8.666/1993, projeto básico) para objetos e modalidades

ê, a outro regime legal. Igualmente, não há

pertinência na invocação de dispositivo que não se refere a licitação de serviços de

transporte, mas sim ao dever de manutenção de equilíbrio econômico-financeiro das

financeira que amparam a tarifa de

se encartados no processo administrativo nº

07100.000870/2014, no bojo do qual é autuada a presente licitação. Seu acesso é

Tais estudos, no entanto, não substituem a avaliação, a ser realizada pelos

licitantes, quanto à sua própria estrutura de custos, que deverá balizar, naturalmente

essões comuns de serviços

públicos são executadas, como determina o art. 2º, II, da Lei Federal nº

8.987/1995, por “conta e risco” do concessionário. A elaboração da proposta

com a consequente assunção da responsabilidade irre vogável e

é tarefa dos proponentes. O termo de

se, são suficientes para tal

Quanto à suposta irregularidade consistente na não divulgação das “planilhas de

se que, conforme

detalhado expressamente no ato convocatório, as obrigações atinentes à Fase II

Projeto Básico, sendo perfeitamente aferíveis

se a propósito o item

1.5.2. Concluída a Fase I, terá início a Fase II, que contemplará, conforme especificado no item 3.2 do Anexo 01:

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

No que se refere à Fase III, esta encontra

oriundos de eventual construção por parte do Estado de Alagoas do projeto de Veículo

Leve Sobre Trilhos – VLT. Neste caso, o Edital é expresso ao determinar

equilíbrio econômico-financeiro dos futuros contratos de concessão será mantido

mediante processo de revisão:

1.5.3. Além das medidas pertinentes à Fase II, poderá ter início a Fase

Improcedentes, porta

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

a. A reorganização das linhas; b. A implementação de novos corredores e sistema tronco

alimentado, pelo PODER CONCEDENTE.

1.5.2.1. As atividades descritas nos subitens 1.5.2.”a” e 1.5.2.”b” deverão ser implementadas pela SMTT, segundo as diretrizes contidas no Anexo 01, que possuem caráter meramente indicativo.

1.5.2.2. Na definição e implantação das medidas de que trata o item 1.5.2., acima, a SMTT poderá estabelecer, segundo critérios de oportunidade e conveniência, e tendo em vista o interesse público, soluções técnicas complementares ou modificativas daquelano Anexo 01.

No que se refere à Fase III, esta encontra-se condicionada aos impactos

oriundos de eventual construção por parte do Estado de Alagoas do projeto de Veículo

VLT. Neste caso, o Edital é expresso ao determinar

financeiro dos futuros contratos de concessão será mantido

mediante processo de revisão:

1.5.3. Além das medidas pertinentes à Fase II, poderá ter início a Fase III da execução do CONTRATO, condicionada à eventual implementação do Metrô Leve sobre Trilhos (VLT) ou outro modal concorrente da presente CONCESSÃO, nos termos do Item 3.3 do Anexo 01.

1.5.3.1. Na hipótese de superveniência da Fase III da execução do CONTRATO, o PODER CONCEDENTE, por meio da SMTT, deverá promover a das linhas frente à nova demanda, se houver necessidade, tendo em vista a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO e a racionalidade do SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ.

Improcedentes, portanto, os presentes tópicos de impugnação formulados.

380

22

corredores e sistema tronco-alimentado, pelo PODER CONCEDENTE.

As atividades descritas nos subitens 1.5.2.”a” e 1.5.2.”b” deverão ser implementadas pela SMTT, segundo as diretrizes contidas no Anexo 01, que possuem caráter meramente indicativo.

Na definição e implantação das medidas de que trata o item 1.5.2., acima, a SMTT poderá estabelecer, segundo critérios de oportunidade e conveniência, e tendo em vista o interesse público, soluções técnicas complementares ou modificativas daquelas definidas

se condicionada aos impactos

oriundos de eventual construção por parte do Estado de Alagoas do projeto de Veículo

VLT. Neste caso, o Edital é expresso ao determinar que o

financeiro dos futuros contratos de concessão será mantido

1.5.3. Além das medidas pertinentes à Fase II, poderá ter início a Fase III da execução do CONTRATO, condicionada à eventual

do Metrô Leve sobre Trilhos (VLT) ou outro modal concorrente da presente CONCESSÃO, nos termos do

Na hipótese de superveniência da Fase III da execução do CONTRATO, o PODER CONCEDENTE, por meio da SMTT, deverá promover a reorganização das linhas frente à nova demanda, se houver necessidade, tendo em vista a manutenção do equilíbrio

financeiro da CONCESSÃO e a racionalidade do SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO MUNICÍPIO DE

nto, os presentes tópicos de impugnação formulados.

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

6. Da Exigência de Quantidade e Tempo Mínimo de Operaç ão e Serviços

Aponta a empresa impugnante que haveria suposta irregularidade no que tange

as exigências de qualificação técnica contidas no item 14.5.

Concorrência Nacional CEL

§5º do art. 30 da Lei Federal nº 8.666/1993.

Confunde, propositadamente, já que omite das transcrições que faz dos trech

de relevo do art. 30 da Lei Federal nº 8.666/1993, as figuras da

profissional e da qualificação técnico

Com relação à primeira (qualificação técnico

vedação constante do §1º, inc.

”vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos”.

Ocorre que os atestados previstos no edital resumem

técnico- operacional, de titularidade dos licitantes, isolad amente

consórcio . Neste caso, aplica

da Lei Federal nº 8.666/1993, transcrito:

Art.

(...)

II - comprovação de aptidão para

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos

com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do

aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para

a realização do objeto da licitação, bem como da

cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará

pelos trabalhos;

Não é necessário grande esforço interpretativo, para que se verifica o pleno

enquadramento das exigências editalícias à luz da legislação em comento.

Cabe, a propósito, a lição de

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380Da Exigência de Quantidade e Tempo Mínimo de Operaç ão e Serviços

Aponta a empresa impugnante que haveria suposta irregularidade no que tange

as exigências de qualificação técnica contidas no item 14.5.1. do Edital de

Concorrência Nacional CEL-SMG nº 01/2015, visto que haveria suposta violação ao

§5º do art. 30 da Lei Federal nº 8.666/1993. Passemos à análise de tal apontamento.

Confunde, propositadamente, já que omite das transcrições que faz dos trech

de relevo do art. 30 da Lei Federal nº 8.666/1993, as figuras da qualificação técnico

qualificação técnico -operacional .

Com relação à primeira (qualificação técnico-profissional), é certo que se aplica a

vedação constante do §1º, inc. I, da Lei Federal nº 8.666/1993, no sentido de serem

vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos”.

Ocorre que os atestados previstos no edital resumem -se à qualificação

operacional, de titularidade dos licitantes, isolad amente

. Neste caso, aplica-se, como não poderia deixar de ser, o inc. II do art. 30

8.666/1993, transcrito:

Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar

comprovação de aptidão para desempenho de atividade

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos

com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do

aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para

a realização do objeto da licitação, bem como da

cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará

pelos trabalhos;

Não é necessário grande esforço interpretativo, para que se verifica o pleno

enquadramento das exigências editalícias à luz da legislação em comento.

propósito, a lição de MARÇAL JUSTEN FILHO:

380

23

Da Exigência de Quantidade e Tempo Mínimo de Operaç ão e Serviços

Aponta a empresa impugnante que haveria suposta irregularidade no que tange

1. do Edital de

SMG nº 01/2015, visto que haveria suposta violação ao

à análise de tal apontamento.

Confunde, propositadamente, já que omite das transcrições que faz dos trechos

qualificação técnico -

profissional), é certo que se aplica a

I, da Lei Federal nº 8.666/1993, no sentido de serem

se à qualificação

operacional, de titularidade dos licitantes, isolad amente ou em

se, como não poderia deixar de ser, o inc. II do art. 30

A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

enho de atividade

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos

com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do

aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para

a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de

cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará

Não é necessário grande esforço interpretativo, para que se verifica o pleno

enquadramento das exigências editalícias à luz da legislação em comento.

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

“Uma interpretação que se afigura excessiva é aquela de que a

capacitação técnica operacional não pode envolver quantitativos

mínimos, locais ou prazos máximos. Ou seja,

de comprovação de ex

edital condicione a experiência anterior relativamente a dados

quantitativos, geográficos ou de natureza similar.

(...)

Nem seria o caso de aplicar o §5º, que proíbe exigência não

autorizadas por lei. Interpretando o

ia de convier com a ilegalidade da exigência de capacitação técnica

operacional. Admitindo

capacitação técnica operacional, ter

através da precisão

dispositivo

anterior “compatível em características, quantidades e prazos

com o objeto da licitação”

supedâneo à exigência de qualificação técnica operacional se refere a

que deverá ela ser compatível em termos de quantidade, prazos e

outras características essenciais ao objeto licitado.

Logo, se o objeto for uma pont

não é possível que a Administração se satisfaça com a comprovação

de que o sujeito já construiu “ponte”

metros de extensão.

prazo ou qualquer out

da prestação objeto da futura contratação ou retratar algum tipo

de dificuldade peculiar, a Administração estará no dever de impor

requisito de qualificação técnica operacional fundado nesses

dados.

hesitou quanto à melhor solução a adotar. Após algumas divergências,

uniformizou

da exigência de quantitativos mínimos a propósito da experiência

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380

“Uma interpretação que se afigura excessiva é aquela de que a

capacitação técnica operacional não pode envolver quantitativos

mínimos, locais ou prazos máximos. Ou seja, admite

de comprovação de experiência anterior, mas se proíbe que o

edital condicione a experiência anterior relativamente a dados

quantitativos, geográficos ou de natureza similar.

Nem seria o caso de aplicar o §5º, que proíbe exigência não

autorizadas por lei. Interpretando o dispositivo de modo literal, ter

ia de convier com a ilegalidade da exigência de capacitação técnica

operacional. Admitindo-se, porém que a lei autoriza exigências de

capacitação técnica operacional, ter-se-á de convir que tal se dá

através da precisão direta do próprio inc. II do art. 30.

dispositivo explicitamente autoriza a exigência de experiência

anterior “compatível em características, quantidades e prazos

com o objeto da licitação”. Ou seja, o mesmo dispositivo que dá

supedâneo à exigência de qualificação técnica operacional se refere a

que deverá ela ser compatível em termos de quantidade, prazos e

outras características essenciais ao objeto licitado.

Logo, se o objeto for uma ponte com quinhentos metros de extensão,

não é possível que a Administração se satisfaça com a comprovação

de que o sujeito já construiu “ponte” – eventualmente, co

metros de extensão. Sempre que a dimensão quantitativa, o local, o

prazo ou qualquer outro dado for essencial à execução satisfatória

da prestação objeto da futura contratação ou retratar algum tipo

de dificuldade peculiar, a Administração estará no dever de impor

requisito de qualificação técnica operacional fundado nesses

dados.Essa orientação passou a prevalecer no âmbito do TCU, o qual

hesitou quanto à melhor solução a adotar. Após algumas divergências,

uniformizou-se a jurisprudência daquela Corte no sentido da validade

da exigência de quantitativos mínimos a propósito da experiência

380

24

“Uma interpretação que se afigura excessiva é aquela de que a

capacitação técnica operacional não pode envolver quantitativos

admite-se a exigência

periência anterior, mas se proíbe que o

edital condicione a experiência anterior relativamente a dados

Nem seria o caso de aplicar o §5º, que proíbe exigência não

dispositivo de modo literal, ter-se-

ia de convier com a ilegalidade da exigência de capacitação técnica

se, porém que a lei autoriza exigências de

á de convir que tal se dá

direta do próprio inc. II do art. 30. Ora, esse

autoriza a exigência de experiência

anterior “compatível em características, quantidades e prazos

. Ou seja, o mesmo dispositivo que dá

supedâneo à exigência de qualificação técnica operacional se refere a

que deverá ela ser compatível em termos de quantidade, prazos e

e com quinhentos metros de extensão,

não é possível que a Administração se satisfaça com a comprovação

eventualmente, com cinco

Sempre que a dimensão quantitativa, o local, o

à execução satisfatória

da prestação objeto da futura contratação ou retratar algum tipo

de dificuldade peculiar, a Administração estará no dever de impor

requisito de qualificação técnica operacional fundado nesses

ção passou a prevalecer no âmbito do TCU, o qual

hesitou quanto à melhor solução a adotar. Após algumas divergências,

se a jurisprudência daquela Corte no sentido da validade

da exigência de quantitativos mínimos a propósito da experiência

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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

ante

quanto à identificação do objeto licitado.

Conforme apontou o doutrinador supramencionado, destaca

pacífico do E. TRIBUNAL DE

“Portanto

estabelecimento de quantitativos mínimos para se aferir a

capacitação técnico

na definição da grandeza adequada o atendimento do interesse

público

garantia de objetividade plena, como sói acontecer com os atos

exercidos com certo grau de discricionariedade.

“ É válida a exigência de quantitativos mínimos a propósito da

experiência anterior

essencial à identificação do objeto licitado.

Destarte, o E. SUPERIOR

“ (...) 3.

com a fixação de quantitati

e justificáveis, porquanto traduzem modo de aferir se as empresas

licitantes preenchem

propriamente ditos

número adequado e suficiente à

menos importantes, de ordem imaterial, relacionados com a

organização e logística empresarial.

13

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentário à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 15ª Ed. Sâo Paulo:

Dialética, 2012, pg. 506-508 14

TUC. AC. nº 421/2007, Plenário, Rel. Min. Valmir Campelo.15

TCU. AC. nº 2.993/2006, 2ª Câmara, Rel. Min. Benjamin Zymler.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-380anterior, desse que o aspecto quantitativo fosse exigência essencial

quanto à identificação do objeto licitado.”13

Conforme apontou o doutrinador supramencionado, destaca-se o entendimento

RIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO no mesmo sentido:

Portanto, parece não haver dúvidas de que é possível o

estabelecimento de quantitativos mínimos para se aferir a

capacitação técnico-operacional do licitante, sendo determinante

na definição da grandeza adequada o atendimento do interesse

público, o que, conforme já dito, pressupõe avaliação que não possui

garantia de objetividade plena, como sói acontecer com os atos

exercidos com certo grau de discricionariedade.”14

É válida a exigência de quantitativos mínimos a propósito da

experiência anterior, desde que o aspecto quantitativo seja exigência

essencial à identificação do objeto licitado.”15

UPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA coaduna com tal interpretação:

(...) 3. Há situações em que as exigências de experiência anterior

com a fixação de quantitativos mínimos são plenamente razoáveis

e justificáveis, porquanto traduzem modo de aferir se as empresas

licitantes preenchem, além dos pressupostos operacionais

propriamente ditos – vinculados ao aparelhamento e pessoal em

número adequado e suficiente à realização da obra

menos importantes, de ordem imaterial, relacionados com a

organização e logística empresarial.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentário à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 15ª Ed. Sâo Paulo:

TUC. AC. nº 421/2007, Plenário, Rel. Min. Valmir Campelo.

TCU. AC. nº 2.993/2006, 2ª Câmara, Rel. Min. Benjamin Zymler.

380

25

rior, desse que o aspecto quantitativo fosse exigência essencial

se o entendimento

parece não haver dúvidas de que é possível o

estabelecimento de quantitativos mínimos para se aferir a

operacional do licitante, sendo determinante

na definição da grandeza adequada o atendimento do interesse

já dito, pressupõe avaliação que não possui

garantia de objetividade plena, como sói acontecer com os atos

É válida a exigência de quantitativos mínimos a propósito da

aspecto quantitativo seja exigência

coaduna com tal interpretação:

Há situações em que as exigências de experiência anterior

vos mínimos são plenamente razoáveis

e justificáveis, porquanto traduzem modo de aferir se as empresas

, além dos pressupostos operacionais

vinculados ao aparelhamento e pessoal em

realização da obra -, requisitos não

menos importantes, de ordem imaterial, relacionados com a

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentário à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 15ª Ed. Sâo Paulo:

Page 26: Resposta à Impugnação da BM TUR - maceio.al.gov.brmaceio.al.gov.br/wp-content/uploads/andre-sarmento/documento/2015/... · impressa, falada e virtual tanto a necessidade da delegação

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃORua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL

4. A ampliação do universo de praticantes não pode ser implementada

indiscriminadamente de modo a comprometer a segurança do

contratos, o que pode gerar graves prejuízos para o Poder Público.

5. Recurso especial não provido.

Diante do exposto, resta demonstrado que não há

quanto à exigência realizada no item 14.5.5.1 do Edital, razão pela qual não me

procedência a presente impugnação.

Por tudo isso que foi exposto, é que entende esta CEL pela Improcedência dos

termos da Impugnação levada a feito pela empresa BM TUR TRANSPORTES LTDA.

Vanderléia Antônia Guaris CostaPresidente da CEL

Emanuelle Rezende FélixMembro da CEL

Elizame dos Santos GuedesMembro da CEL

Original assinada.

16

STJ. REsp.nº 295.806/SP, 2ª Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, j. 06.12.2005, DJ 06.03.2006

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Rua Pedro Monteiro, n.º 291, Centro, Maceió/AL – 57.020-3804. A ampliação do universo de praticantes não pode ser implementada

indiscriminadamente de modo a comprometer a segurança do

contratos, o que pode gerar graves prejuízos para o Poder Público.

5. Recurso especial não provido.” 16

Diante do exposto, resta demonstrado que não há qualquer irregularidade

exigência realizada no item 14.5.5.1 do Edital, razão pela qual não me

procedência a presente impugnação.

Por tudo isso que foi exposto, é que entende esta CEL pela Improcedência dos

termos da Impugnação levada a feito pela empresa BM TUR TRANSPORTES LTDA.

Maceió, 03 de setembro de 2015.

Guaris Costa Presidente da CEL

Fernanda Cortez SilvaIntegrante da Comissão Técnica

Emanuelle Rezende Félix Membro da CEL

Arypuanã Capuxy Santiago NetoIntegrante da Comissão Técnica

Elizame dos Santos Guedes Membro da CEL

STJ. REsp.nº 295.806/SP, 2ª Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, j. 06.12.2005, DJ 06.03.2006

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4. A ampliação do universo de praticantes não pode ser implementada

indiscriminadamente de modo a comprometer a segurança dos

contratos, o que pode gerar graves prejuízos para o Poder Público.

qualquer irregularidade

exigência realizada no item 14.5.5.1 do Edital, razão pela qual não merece

Por tudo isso que foi exposto, é que entende esta CEL pela Improcedência dos

termos da Impugnação levada a feito pela empresa BM TUR TRANSPORTES LTDA.

Maceió, 03 de setembro de 2015.

Fernanda Cortez Silva Integrante da Comissão Técnica

Capuxy Santiago Neto Integrante da Comissão Técnica

STJ. REsp.nº 295.806/SP, 2ª Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, j. 06.12.2005, DJ 06.03.2006