Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição fevereiro de 2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Luciano Buchacra e Junio Amaro

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Introdução

Deus é um Deus que fala. Ele nos fala pela sua Palavra, e também por meio de sonhos, pela própria natureza e em profecias. E toda profecia que ouvimos, precisa e deve ser julgada, segundo os princípios da Palavra. Deus não nos mandou julgar o profeta, mas a profecia, conforme os propósitos da sua Palavra. Houve uma profecia para a nossa igreja dizendo: “Uma nova igreja em um novo tem-plo”. Uma nova igreja porque o Senhor é um Deus que faz novas todas as coisas, todos os dias. As Escrituras di-zem: “As misericórdias do Senhor são a causa de não ser-mos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.” (Lamentações 3.22.)

Chegou o momento de colocarmos o nosso coração diante do coração do Senhor.

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Antes de iniciar nossa leitura, faça comigo essa ora-ção:

“Pai, queremos obedecer-te, queremos carregar em nos-sa própria vida o testemunho maravilhoso do teu poder, da tua misericórdia, da tua graça e, acima de tudo, da revela-ção do teu propósito. Que a tua Palavra, que é viva, possa trazer ao coração de cada um dos teus filhos a revelação do teu propósito, a expressão do teu querer para o louvor da glória do teu próprio nome. Em nome de Jesus, amém!”

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Seja Igreja

“Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja”. (Efésios 5.32.) Que mistério é este o qual o apósto-lo Paulo se refere? É o que está revelado a partir do verso 22 ao 32 de Efésios 5:

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mes-mo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, po-

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rém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.” (Efésios 5.32.)

O mistério que Paulo se refere é o amor, o relaciona-mento de Cristo para com sua Igreja. A Escritura revela que o Senhor amou a igreja, e continua a amá-la. Verso 25 de Efésios 5: “[...] como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.”

Este é o sonho de Deus e pode acontecer a partir de hoje, deste momento. O Senhor se deu pela Igreja. O que vemos no prédio, naturalmente falando, é concreto, tijolo, madeira etc. Mas Igreja não é isto. Nós é que somos a Igre-ja. Meus irmãos, tenham esta compreensão: muitas vezes buscamos um milagre de Deus e oramos pedindo a Ele para realizar esse milagre. Ele pode sim realizar esse mila-gre, mas o desejo dele é que nossa vida também seja um milagre para tantos outros que precisam. Assim deve ser nossa oração: “Senhor, faça da minha vida um milagre.”

A beleza e a riqueza da Igreja não estão, de forma

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alguma, nas coisas exteriores. A beleza da Igreja é dife-rente. É uma beleza não tanto do lado de fora, mas algo que acontece internamente. É algo que explode no mais íntimo, profundamente! Todos nós nascemos, crescemos e, à medida que vamos envelhecendo, nosso corpo vai ficando decrépito (velho): o rosto se enruga, os cabelos embranquecem, os dentes têm de ser substituídos... Dife-rentemente da Igreja, a beleza não está no exterior. Esta nova Igreja não é formada só de novos membros, por mais gente que se “afilia” a ela. Não é essa a proposta do Senhor.

Deus disse a Abraão, em meio à sarça que ardia em fogo e não se consumia, “tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” (Êxodo 3.5.) Guarde os teus pés quando entrar na casa do Senhor. Esta expres-são não se refere ao sentido físico apenas, mas no sentido interno, dentro do coração. Por isto, como Igreja, precisa-mos fazer o que está escrito em Lamentações de Jeremias 3.1, que é trazermos à memória algumas realidades que podem trazer ao coração esperança, renovação, alento. Porque nossa fé é vida. É como diz Paulo, em Efésios 2.1: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos delitos e peca-dos.” Quando Ele nos deu vida? Diz Paulo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne,

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fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Efé-sios 2. 1-3.)

Este era o nosso quadro antes de termos o Senhor. Mas houve um dia, na minha e na sua vida, quando o brilho do sol, com toda a graça, toda a luz, nos alcançou. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.” (Versos 4 a 7 de Efésios 2.)

Foi isto que Ele fez. Estávamos longe, mas a graça do Senhor nos alcançou. Nós recebemos dele esta vida. E existe algo que precisamos fazer, como está escrito em Efésios, 4.22 a 24: “No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo ho-mem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” Esta Igreja passa a ser nova a cada dia, a cada minuto. Conforme Paulo disse: “No sentido de que, quan-to ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos re-noveis no espírito do vosso entendimento [...]” Um entendi-mento novo a cada dia. “[...] e vos revistais do novo homem,

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criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” Esta nova Igreja não é nova por ela mesma, pelo seu esforço ou sua conquista, ou porque alcançamos essa novidade por nossos méritos. Não é assim. É pela vonta-de de Deus, como podemos ver em Colossenses, capítulo 3, a partir do verso 1, quando vamos encontrar a mesma realidade e o desejo do coração de Deus para esta nova Igreja, de como ela deve viver, como ela deve ser, qual o retrato de Deus, como Ele deseja se revelar.

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alargue aS fronteIraS

Em Colossenses 3.1, a Palavra nos mostra novamente como éramos, como somos hoje e onde Ele deseja nos levar agora: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto.” E quais são as coisas lá do alto? É o próprio Senhor.

Meus irmãos, nós fomos chamados para viver com Deus, viver com Ele. Muitas vezes podemos nos perder em um ativismo religioso. Podemos, por mil coisas, tro-peçar e não buscar as coisas lá do alto. Quando Saul estava no trono, foi um período terrível, uma situação muito delicada. Mas quando Davi assumiu o trono, uma das primeiras coisas que ele se informou foi: “So-

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brou alguém da família de Saul para que eu possa usar de misericórdia para com ele?” (2 Samuel 9.1.) Havia sim: o neto de Saul, chamado Mefibosete, um moço entre-vado que havia perdido os seus bens. Davi o chamou, bem como seu companheiro Ziba, e lhe disse: “Eu vou devolver tudo para você, eu vou devolver as terras, a casa, eu vou devolver tudo.” Mefibosete disse: “Eu não quero bens, eu quero ficar no palácio com você; é isto que eu quero, Davi” (2 Samuel 9.1). Meus irmãos, Davi é uma fi-gura do próprio Senhor, pois fora da sua descendência que Jesus viera. É por isso que sempre vemos na Pala-vra a expressão “filho de Davi” se referindo a Jesus.

Mefibosete poderia ter toda uma plantação em sua fazenda, o seu gado, mas ele fez uma opção: “Quero estar à mesa com o rei, porque quando eu estou à mesa com o rei, não sou visto pela minha aparência exterior”. O mesmo acontece quando estamos com Jesus. Quando estamos à mesa com o Senhor, tudo o que é feio desaparece. É viver com Deus, na sua presença. “Buscai as coisas lá do alto.” Você pode questionar: “Mas eu agora tenho que deixar meu emprego e viver só pelos montes?” Não é isto! Buscar as coisas do alto é continuar fazendo o que você faz, mas com a consciência de que você faz não como prioridade na sua vida, mas você faz pelo Senhor. Não me refiro em apenas sentir um arrepio na pele, mas ter a consciência da presença, viver a presença do Senhor. “Buscai as coisas lá do alto.”

A presença do Senhor, o favor dele, tudo tão necessá-

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rio! É necessário você concentrar-se em Deus. Nossa vida é para estar centrada em Deus, na Palavra dele. Algo que está fora do eixo faz barulho, incomoda e não funciona. Mas quando estamos centrados no Senhor e na sua von-tade, existe harmonia. Nós temos orado, dizendo: “Senhor, que o teu sonho possa se cumprir; que cada um dos teus fi-lhos tenha a consciência da adoração, não apenas adora-ção no novo templo, mas que a vida seja uma vida de culto, em que cada um possa o adorar em espírito e em verdade, em todos os momentos e em todos os lugares. Não apenas quando chega o sábado, o domingo ou quando estamos em outra reunião.” Existe pessoa que muda de roupa, de vocabulário e, quando entra pelas portas, canta, levanta as mãos, lê a Bíblia, ora, mas quando sai do templo, sai também da presença de Deus. O sonho do coração de Deus é que esta nova Igreja esteja em todos os lugares. Que você esteja pronto para proclamar sempre: “Eu quero estar com Cristo onde a luta se travar; onde Satanás estiver querendo arrastar alguém para as trevas, na luta.”

Eu acho que muitos não têm a compreensão de que a pessoa sem Jesus está perdida, e perdida para sempre. Esta nova Igreja é uma igreja de garra, no sentido de que o amor do Senhor em nós nos dá vontade de falar de Cristo com ousadia e intrepidez, como diz a Palavra: “O amor de Cristo nos constrange.” (2 Coríntios 5.14.) Quando temos este entendimento do amor tão grande do Senhor, este amor nos constrange a sermos comprometidos com o Reino, comprometidos como Igreja, uns com os outros.

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Igreja não é auditório, mas gente que se compromete em amor uns aos outros e se relacionam. E dentro desta pers-pectiva do compromisso, é importante que cada irmão esteja em um pequeno grupo, que esteja integrado em uma célula.

As células não são perfeitas, mas é o melhor que esta-mos fazendo. Elas estão sendo aperfeiçoadas e a sua par-ticipação irá ajudar a melhorar ainda mais. Dentro deste compromisso, é necessário que você tenha amigos. Mui-tas vezes, um amigo tão íntimo, alguém que possa chegar bem direto a você. Dentro desta nova Igreja é tão impor-tante que cada irmão tenha a compreensão do seu lugar no Corpo, de qual é o dom que Deus lhe deu. Que você exerça o seu dom, porque os dons que o Senhor nos dá são irrevogáveis. Deus não se arrepende dos dons e dos talentos que Ele lhe deu. Que cada irmão, nesta nova Igre-ja, esteja pronto a se dar ao Senhor, a se entregar a Ele, sem constrangimento algum. Sabe por quê? Porque se você não cumprir o seu chamamento, outro irá cumprir. E o que vai acontecer? A bênção que seria sua, o galardão que seria seu, outra pessoa irá usufruir. Você conhece o seu talento, o seu dom? Você está exercendo este dom? Que você possa dizer, com o seu coração aberto: “Senhor, eu quero ser esta nova Igreja. Senhor, eu quero ser, em suas mãos, esta nova Igreja”.

Voltando a Colossenses 3, versos de 1 a 4: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coi-sas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.

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Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” Nos versos de 5 a 15, Paulo fala de uma escolha pessoal, que cada um precisa e deve fazer:

“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostitui-ção, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [so-bre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestis-tes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, este-ja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.”

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renove-Se

Você talvez pergunte: “Mas, pastor, será que é isto mes-mo? É possível?” Veja Romanos, capítulo 6, verso 6. Nós podemos saber muitas coisas, mas não podemos esque-cer isto. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.”

Ao ser batizado, você entendeu que o batismo traduz o ato da nossa união com o Senhor; que fomos unidos com Ele na sua morte, no seu sepultamento e na sua res-surreição. Meus irmãos, este velho homem é esta situação que está dentro de você. Quando você ouve falar de uma nova igreja em um novo templo, é exatamente esta novi-dade de vida sendo manifestada, não mais carregando a velha natureza, “sabendo que foi crucificado com Ele o nos-

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so velho homem”, ou seja, escolha manifestar sempre este novo homem, esta nova Igreja, a cada reunião, a cada ins-tante, onde estiver. Quando alguém perguntar onde fica a igreja onde você congrega, responda com o seu ende-reço. O templo é o local de reunião da Igreja, compreen-de? Entenda isto: esta nova Igreja é onde você mora. Ali é a Igreja, ou seja, o seu testemunho. A Igreja é você.

A Igreja não existe apenas quando nos reunimos. Ela existe enquanto você estiver existindo, em qualquer lu-gar. Você é o reflexo da Igreja. Por isto que esta nova Igreja tem de estar dentro de você, de uma maneira tremenda, conforme escrito na Palavra: “Sabendo isto: que foi cruci-ficado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como es-cravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.” (Romanos 6. 6 a 8). É manifestarmos a vida do Senhor nos revestindo do novo homem a cada instan-te, trazendo a compreensão de que “se alguém está em Cristo, é nova criatura”.

Fazendo uma analogia, uma comparação, a lagarta virou borboleta. O problema pode surgir quando se corta as asas desta borboleta, pois ela “tornará a ser lagarta”, e ficará por baixo. E dessa forma existem muitas pessoas que estão em constante vai e vem. Alguns voando, mas outros se arrastando. Alguns se tornaram “borboletas”, mas as “asas” foram cortadas e a estrutura de “lagarta” re-tornou. Outro exemplo que pode ser citado é o de Sansão

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que teve os cabelos cortados (Juizes 16) e passou a rea-lizar um trabalho de animal, dando voltas, moendo, sem sair do lugar. Nós não queremos viver, como Igreja, sem sair do lugar. Não queremos estar dando voltas, apenas, mas que a unção venha. Uma nova Igreja. Que possamos experimentar e guardar no coração o sonho de sermos arrebatados juntos.

Esta renovação deve ser uma renovação constante, completa todos os dias. Nós queremos cumprir em nos-sas vidas o que está escrito em Gálatas capítulo 5, versos 16 a 26:

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Es-pírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso que-rer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebe-dices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio pró-prio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com suas paixões e concupiscên-cias. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns

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aos outros, tendo inveja uns dos outros.” Deus nos deu a graça de termos um local grande,

mas que não haja no coração dos membros, nunca, es-paço para vanglória. Nunca procure fazer, da sua parte, qualquer comparação com ninguém. Tenha seu coração sempre humilde. Peça ao Senhor Jesus para renovar você. Que o sonho de Deus possa se cumprir na sua vida. Esta-mos em um processo, e Deus não terminou a obra dele. Sabemos que no dia hoje não podemos ser como fomos no dia de ontem, mas podemos escolher ser no dia de amanhã aquilo não conseguimos ser no dia que se pas-sou. Durante tantos anos experimentamos tanto da graça do Senhor. Tudo o que queremos é que o nosso coração seja cheio de amor. Diga para Ele: “Renova-me, Senhor. Se depender de mim, o Senhor terá uma nova Igreja em um novo templo. Senhor, faça da minha vida um milagre”.

Devemos assumir três compromissos para que uma nova Igreja exista no novo templo. Primeiro: entregue seu coração a Jesus. Todos vocês, sejam diáconos, pasto-res, ou que estejam no caminho há trinta anos ou mais. Entregue o seu coração a Jesus. Segundo: comprometa-se com o Corpo de Cristo. Exerça seus dons, cumpra o seu ministério, cumpra o seu chamamento, e deixe para trás os desencontros que aconteceram. Deixe para trás as ve-zes em que você tentou, mas que podaram você. Com-prometa-se com o Corpo de Cristo. Perdoe de coração. Perdoe. Terceiro: comprometa-se com a sua missão, que é a de levar o evangelho das boas novas a um mundo que

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precisa tanto do Senhor. Comprometa-se com o seu tes-temunho no mundo. Comprometa-se em oferecer o seu melhor para que o mundo ouça e conheça o Senhor. Que a sua vida faça diferença. Que você seja significativo para algumas pessoas. Se depender de você, que haja uma nova Igreja em um novo templo, a partir de hoje. Com as mãos levantadas, vamos dizer ao Rei: “Consagramos-nos ao Senhor Jesus.

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ConCluSão

Meus irmãos, como deve ser esta nova Igreja? Como queremos ser conhecidos? Como o mundo conhecerá a Igreja? O Senhor disse que o mundo haveria de conhecê-lo pelo amor demonstrado uns pelos outros (João 13.35). Que esta seja a característica forte na Igreja: o amor. Uma Igreja que seja uma “usina de saúde” para a cidade, uma Igreja cujas portas estejam abertas, uma Igreja onde cada pessoa não seja apenas um número no meio dos milhares que terão assento no templo, ma um lugar em que cada pessoa se importa uma com a outra.

Não queremos que alguém venha e se assente ao seu lado e você deixe aquela pessoa se levantar e ir embora sem que nem ao menos pergunte o nome dela. Queremos permitir realmente que você, com toda liberdade, venha

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cumprir aquilo que Deus deseja que você cumpra: o seu mi-nistério. Que você tenha tanta garra no sentido de não ficar esperando apenas pelos pastores. Não descanse em todo o trabalho. Nós, os pastores, fomos colocados por Deus com um ministério, mas a visão que temos é que a Igreja tem que ser e tem que assumir o seu papel, em que cada um seja um sacerdote, ministrando ao Senhor não apenas o louvor e a adoração, não apenas trazendo a “oferta para ser queimada no altar”, mas que cada um ministre com graça, com autoridade, na liberdade do Espírito. Acima de tudo, a Palavra diz: “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3.14.) O vínculo é aquilo que liga, aquilo que une. O vínculo da perfeição é o amor. E os versos de 15 a 17 dizem: “Seja a paz de Cristo o árbi-tro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” É assim que o Senhor deseja que vivamos.

A minha oração é essa: “Sela, Senhor, o compromisso dos teus filhos, para que o teu coração se alegre em ver uma nova Igreja, para a glória do teu nome. Em nome de Jesus. Amém!”

Pr. Márcio Valadão

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jeSuS te aMa e Quer

voCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravi-lhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16).

2º PASSO: O Homem é pecador e está sepa-rado de Deus. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b).

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3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6).

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nos-so coração. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a). “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10).

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu úni-co Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu dese-jo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

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6º PASSO: Procure uma igreja evangélica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da La-goinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cris-tóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acompanhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos do-mingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG

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