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ROMANTISMO RESUMO
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Aula DP-3 AULA
O QUE SER ROMNTICO?EUROPA - sculo XIXCONSEQUNCIAS DA REVOLUO FRANCESA E INDUSTRIAL
O ROMANTISMO INICIOU NA INGLATERRA E NA ALEMANHA
(Wether e Goethe)
A burguesia est no poder liderada por Napoleo Bonaparte na Frana e o capitalismo que prega a valorizao da competitividade e do individualismo os quais afloram em cada um.
ASSIM, O ROMANTISMO UMA ARTE BURGUESA.PORTANTO, ELA ABANDONA A ARISTOCRACIA PARA VIVER AO LADO DO POVO.
A ideologia do Iluminismo tambm se faz presente, propondo um Governo democrtico, eleito pelo povo, de igualdade e justia social, de direitos humanos e de liberdade. ( liberdade, fraternidade, e igualdade da Revoluo Francesa)
No Brasil, em 1822 ocorre a sua Independncia ocasionando o crescimento do sentimento de nacionalismo, a valorizao do passado histrico e a exaltao da natureza e da ptria. As lutas abolicionistas tambm atingem o seu pico e so retratadas em alguns textos.
Caractersticas literrias do Romantismo
Subjetivismo
O romntico quer retratar em sua obra uma realidade interior e parcial. Trata os assuntos de uma forma pessoal, de acordo com o que sente, aproximando-se da fantasia.
Idealizao
Motivado pela fantasia e pela imaginao, o artista romntico passa a idealizar tudo; as coisas no so vistas como realmente so, mas como deveriam ser segundo uma tica pessoal. Assim, a ptria sempre perfeita; a mulher vista como uma virgem, frgil, bela, submissa e inatingvel; o amor, quase sempre, espiritual e inalcanvel; o ndio, ainda que moldado segundo modelos europeus, o heri nacional.
Sentimentalismo
Exaltam-se os sentidos, e tudo o que provocado pelo impulso permitido. Certos sentimentos, como a saudade (saudosismo), a tristeza, a nostalgia e a desiluso, so constantes na obra romntica.
O ROMNTICO CONSEGUE TRADUZIR ATRAVS DO SENTIMENTOS, O VERDADEIRO INTERIOR DO INDIVDUO, ASSIM ELEANALISA E E XPRESSA A RELAIDAE ATRAVS DO SENTIMENTO.
Egocentrismo
Cultua-se o eu interior, atitude narcisista, em que o individualismo prevalece; microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior).
Liberdade de criao
Todo tipo de criao clssica preestabelecido abolido. O escritor romntico recusa formas poticas, usa o verso livre e branco, libertando-se dos modelos greco-latinos, to valorizados pelos clssicos, e aproximando-se da linguagem coloquial.
Medievalismo
H um grande interesse dos romnticos pelas origens de seu pas, de seu povo. Na Europa, retornam Idade Mdia e cultuam seus valores, por ser uma poca obscura. Tanto assim que o mundo medieval considerado a noite da humanidade; o que no muito claro, agua a imaginao, a fantasia. No Brasil, o ndio representa o papel de nosso passado medieval e vivo.
Pessimismo
Conhecido como o mal do sculo, ou spleen. O artista se v diante da impossibilidade de realizar o sonho do eu e, desse modo, cai em profunda tristeza, angstia e solido, inquietao, desespero, frustrao, levando-o, muitas vezes, ao suicdio, soluo definitiva para o mal do sculo.
Culto ao fantsticoEscapismo psicolgico Espcie de fuga. J que o romntico no aceita a realidade, volta ao passado, individual. Condoreirismo Corrente de poesia poltico-social os autores defendem a justia social e a liberdade. Nativismo Fascinao pela natureza. Muitas vezes, o nacionalismo romntico exaltado atravs da natureza, da fora da paisagem. Luta entre o liberalismo e o absolutismo Poder do povo X poder da monarquia. At na escolha do heri, o romntico dificilmente optava por um nobre. Geralmente, adotava heris grandiosos, muitas vezes personagens histricos, que foram de algum modo infelizes: vida trgica, amantes recusados, patriotas exilados. Byronismo Atitude amplamente cultivada entre os poetas da segunda gerao romntica e relacionada ao poeta ingls Lord Byron. Caracteriza-se por mostrar um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo; um estilo de vida bomia, noturna, voltada para o vcio e os prazeres da bebida, do fumo e do sexo. Sua forma de ver o mundo egocntrica, narcisista, pessimista, angustiada e, por vezes, satnica. Religiosidade Como uma reao ao Racionalismo materialista dos clssicos, a vida espiritual e a crena em Deus so enfocadas como pontos de apoio ou vlvulas de escape diante das frustraes do mundo real. Nacionalismo Tambm chamado de patriotismo a exaltao da Ptria, de forma exagerada, em que somente as qualidades so enaltecidas. Fuso do grotesco e do sublime O Romantismo procura captar o homem em sua plenitude, enfocando tambm o lado feio e obscuro de cada ser humano.
Guia de Estudos
Romantismo Portugus (1825 / 1865)
1- Sculo XIX: crise social e poltica e o mundo do burgus:
a) Portugal (D. Joo VI) x Bloqueio Continental.
b) Napoleo invade Portugal.
c) D. Joo VI retira-se para o Brasil com a Corte.
d) Revolta de carter liberal em Portugal, sob o comando do exrcito.
e) O retorno de D. Joo VI a Portugal e a Nova Constituio Liberal.
f) A morte D. Joo VI e o retorno ao absolutismo com D. Miguel.
g) Nova revolta liberal: D. Pedro abdica do Imprio no Brasil e assume o trono portugus.
h) Cultura do otimismo toma conta de Portugal.
2. Romantismo e Sociedade:
a) Arte da Burguesia: fruto do clima das Revolues Burguesas.
b) Desenvolvimento da imprensa e o aparecimento do pblico burgus.
c) O clima nacionalista, revolucionrio, otimista gerado pelas Revolues.
d) O Individualismo e o Liberalismo burgus transferem-se para a Arte.
e) Romantismo:
- Primeiro momento Idealizao.
- Segundo momento Frustrao e Pessimismo.
- Terceiro Momento - Aproximao entre arte e problemas sociais
f) Caractersticas gerais:
( Arte Egocntrica: o individualismo e a originalidade ganham destaque; cada obra de arte concebida como um universo absoluto, como a expresso original de um esprito nico em momento nico de comoo, a subjetividade levada ao excesso.
( Liberdade absoluta de Expresso: o sentimento e a imaginao devem dar forma a expresso; a emoo e a imaginao constroem a infinitude, a originalidade e a idealizao da realidade.
( Arte do Esprito: a emoo supera a razo; a arte brota do esprito absoluto: irracionalismo, tempestade e mpeto, derramamento subjetivo, que afasta o artista da realidade.
( Alguns temas: o patriotismo, o passado histrico, o herosmo, a natureza, a figura feminina, o amor, a morte, os problemas sociais etc.
3. Romantismo em Portugal
3.1. Primeiro Momento Conservadorismo.
3.2. Segundo Momento Mal-do-sculo.
3.3. Terceiro Momento Lirismo Popular / Cotidiano / Realidade.
4. Autores:
4.1. Almeida Garrett (A Ptria, o Amor e a Natureza).
4.2. Alexandre Herculano (Novela Histrica: o passado medieval).
4.3. Soares de Passos (O mal-do-sculo).
4.4. Camilo Castelo Branco (O mal-do-sculo).
4.5. Joo de Deus (A Emoo e a Realidade).
4.6. Jlio Dinis (O Otimismo, o Idealismo, o culto felicidade e ao amor).
5. Dicas:
5.1. Filmes:
- Danton.
- Carlota Joaquina.
5.2. Msica:
* Franz Liszt.
* Handel.
* Wagner.
* Berlioz.
* Chopin.
ROMANTISMO NO BRASIL
MARCO
Com a Obra Suspiros Poticos e Saudades em 1836 de Gonalves de Magalhes
CONTEXTO HISTRICO
1808: Vinda da famlia Real ao Brasil
1815: Elevao do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
As conseqncias desses fatos foram inmeras , tais como a proteo ao comrcio e a indstria; agricultura, as reformas do ensino, criaes de escola de nvel superior e at o plano, que se realizou, de criao de uma universidade; as misses culturais estrangeiras, convidadas e aceitas pela hospitalidade oficial, no setor das artes e das cincias; as possibilidades para o comrcio do livro; a criao de tipografias, princpios de atividade editorial e da imprensa peridica; a instalao de biblioteca pblica, museus, arquivos; o cultivo da oratria religiosa e das representaes cnicas.( CASTELLO, J.A., A Literatura no Brasil.RJ:1969)
1822: Independncia do Brasil
FATORES RELEVANTES DO ROMANTISMO BRASILEIRO
DESEJO DE CRIAR UMA LITERATURA NACIONAL DIFERENTE DA PORTUGUESA
ENFATIZAR O NACIONALISMO NO BRASIL> LUGAR IDEAL PARA VIVER E MORRER=PARASO
CARACTERSTICAS DO ROMANTISMO BRASILEIRO
COR LOCAL: NFASE NA NATUREZA BRASILEIRA
INDIANISMO: HERI NACIONAL > O NDIO IDEALIZADO BOM, NOBRE, GENEROSO, VALENTE, EDUCADO = FIGURA DO CAVALEIRO MEDIEVAL.( O ndio sempre aparece com traos europeus)
ASSUMIU CONOTAO ANTICOLONIALISTA E ANTILUSITANO
GERAES ROMNTICAS BRASILEIRAS
1GERAO: ( 1836-1840) nacionalista, indianista e religiosa > Gonalves Magalhes e Gonalves Dias
2 GERAO: ( 1840-1850) ultra-romntica ou Byroniana > lvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire.
3 GERAO: ( 1850-1881) Condoreira ou Hugoana > Castro Alves
Romantismo- poesia
1GERAO: ( 1836-1840) nacionalista, indianista e religiosa
Saudosismo da ptria e da infncia
Nacionalismo: paisagem e indianismo
Viso idealizada da mulher e do amor ( mulher anjo= virgem, nobre de carter e sentimentos)
Um pouco de religiosidade
REPRESENTANTES
GONALVES DE MAGALHES
> Introduziu o Romantismo no Brasil com a obra Suspiros Poticos e Saudades em 1836
Poeta neoclssico - influncias do Arcadismo ( neoclassicismo)
Religiosidade
OBRAS:
Suspiros Poticos e Saudades -1836
A Confederao dos Tamoios 1856: epopia indianista
Cnticos Fnebres
Gonalves Dias
Sentimentalismo contido
Tipos de poesia: Lrica e Indianista
Poesia Lrica: tem-se a saudade da ptria, a tristeza, o amor no correspondido, porm sem excesso, a natureza, Deus .
Leia a seguir alguns versos do poema Ainda uma vez- Adeus! em que retratam a a paixo no correspondida de Gonalves Dias por Ana Amlia F. do Vale
Enfim te vejo!- enfim posso,
Curvado a teus ps, dizer-te
Que no cessei de querer-te
Pesar de quando sofri. Muito pensei ! Cruas nsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado,
A no lembrar-me de ti!
...............................................................................
Louco, aflito, a saciar-me
Dagravar minha ferida,
Tomou-me tdio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No ltimo arcar de sperana,
Tu me vieste lembrana:
Quis viver mais e vivi!
( In : Poemas de Gonlves Dais. RJ: Edies Ouro, s.d., p.83-84)
Poesia pica: Tem-se a honra e a glria do ndio idealizado
Destacam-se dois poemas I-Juca Pirama e Os timbiras( inacabado)
O PICO I-Juca Pirama( o que h de ser morto em tupi)
Narra a histria vivida por um ndio tupi que cai prisioneiro de uma nao inimiga : os timbiras.
Esse ndio comea a viver um grande drama, pois ele no sabe se luta e morre com honra ou vive e volta para o pai doente e cego.
O prisioneiro libertado e o timbiras o acusam de covarde, mesmo ele tendo prometido voltar depois que seu pai falecesse.
Ao chegar a sua tribo, o pai do ndio tupi percebe o que havia acontecido e renega o filho, entregando-o aos timbiras para ser sacrificado.
O ndio luta bravamente e prova que no era covarde e se transforma num mito entre os timbiras.
Assim, o heri do poema no apenas o ndio tupi, mas todos os ndios, e conseqentemente, todos os brasileiros , uma vez que o ndio representava a nossa nacionalidade.
2 GERAO: ( 1840-1850) ultra-romntica ou Byroniana
Nessa poca, havia um grupo de poetas universitrios do Rio de Janeiro e de So Paulo que no acreditavam nas idias e valores que levaram Revoluo Francesa . Assim, sentindo-se perdidos ( gerao perdida), encontraram uma forma para expressar seu pessimismo e seu sentimento de inadequao realidade.
Assim, passaram a levar uma vida desregrada, inspirada em Lord Byron e Musset. Dividiam-se , portanto, entre os estudos, o cio e os casos amorosos.
Vivam intensamente, e assim, escreviam.
LORD BYRON (1788-1824): A INSPIRAO
DIVIDIDO ENTRE A VIDA LUXUOSA DAS CORTES, A LITERATURA E AS MULHERES, BYRON ESCANDALIZOU A INGLATERRA COM SEU ESTILO DE VIDA BOMIO E COM RELAES AMOROSAS EXTRA-CONJUGAIS.
CRIOU PERSONAGENS SONHADORES E AVENTUREIROS, QUE DESAFIAVAM AS CONVENES MORAIS E RELIGIOSAS DA SOCIEDADE BURGUESA.
CARACTERSTICAS DA 2 GERAO
Exagero na expresso dos sentimentos
Pessimismo
Angstia, melancolia, tdio: spleen-herdados de Musset
Mal do sculo,: apego a bebida e ao vcio, atrao pela noite e pela morte
Sofrimento
O macabro: cemitrios, cadveres, etc. ( lvares de Azevedo)
Egocentrismo e individualismo
LVARES DE AZEVEDO
LRICA> DUALIDADE
AMOR ESPIRITUAL: MULHER ANJO:IDEALIZADA
SONETO
Plida a luz da lmpada sombria
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor dormia
Era a virgem do mar! Na escuma fria
Pela mar das guas embalada!
Era um anjo entre nuvens dalvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia
Era a mais bela! O seio palpitando...
Negros olhos as plpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...
No te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti nos sonhos morrerei sorrindo!
POESIA IRNICA E DE TOM MRBIDO: MULHER DIABLOCA, SENSUAL
VER PGINA 406 NA APOSTILA POEMA: Lembranas de morrer
VAGABUNDO
Eu durmo e vivo ao sol como um cigano,
Fumando meu cigarro vaporoso;
Nas noites de vero namoro estrelas;
Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!
Ando roto, sem bolsos nem dinheiro;
Mas tenho na viola uma riqueza:
Canto lua de noites serenatas,
E quem vive de amor no tem pobreza.
[...]
Tenho por palcio as longas ruas;
Passeio a gosto e durmo sem temores;
Quando bebo, sou rei como um poeta,
E o vinho faz sonhar com os amores.
> Obras: Lira dos Vinte anos( meia sentimental , meia irnica); Noite na Taverna ( conto) e Macrio ( teatro)
CASIMIRO DE ABREU
Fagundes Varella
3 GERAO: ( 1850-1881) Condoreira ou Hugoana
Condor: smbolo da liberdade
Influncia de Victor Hugo
Estilo condoreiro: tom eloqente; forte , gracioso; poesia contagiante feita para ser declamada; uso de figuras de linguagem: metfora, hiprbole, prosopopias e metonmia
Poesia Social:Castro Alves ,o poeta dos escravos
EU=ROMNTICO
O AMOR;
A MULHER;
A MORTE;
O SONHO
UNIVERSAL: TENDNCIA REALISTA
ABOLIO;
A REPBLICA;
A IGUALDADE;
AS LUTAS DE CLASSE;
OS OPRIMIDOS
FORMA:
EXTREMAMENTE ROMNTICO, ENTREGANDO-SE AOS EXAGEROS DAS METFORAS, COMPARAES GRANDIOSAS, ANTTESES E HIPRBOLES, TPICOS DO CONDOREIRISMO
A PRAA! A PRAA DO POVO
COMO O CU DO CONDOR
O ANTRO DE LIBERDADE
CRIA GUIAS EM SEU CALOR.
ASSIM, ALM DE PREOCUPAR-SE COM O EU , COMO TODO BOM ROMNTICO, CASTRO ALVES OLHOU TAMBM PARA A REALIDADE QUE O CERCAVA, NUM PROCESSO DE UNIVERSALIZAO
Poesia Lrica
H EM SUA POESIA LRICA-AMOROSA UMA EVOLUO, POIS PARTE DAS VIRGENS SONHADAS PELOS ROMNTICOS ( IDEALIZAO) PARA UMA MULHER DE CARNE E OSSO, SENSUAL (REAL/CONCRETO) INDIVIDUALIZADA EM EUGNIA CMARA
Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora.
A lua nas janelas bate em cheio.
Boa-noite, Maria! tarde... tarde...
No me apertes assim contra teu seio.
Boa -noite!...E tu dizes- Boa-noite.
Mas no digas assim por entre beijos...
Mas no mo digas descobrindo o peito,
-Mar de amor onde vagam meus desejos.
[...]
Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos
Treme tua alma, como a lira ao vento,
Das teclas de teu seio que harmonias,
Que escalas de suspiros, bebo atento!
Poesia social
CONSCINCIA DOS PROBLEMAS HUMANOS E UMA BUSCA DE FRMULAS DE COMO SOLUCION-LOS
NO MOSTRA A VISO IDEALIZADA E UFANISTA DA PTRIA ( RETRATADA, PELA 1 GERAO), MAS SIM O LADO FEIO, ESQUECIDO PELOS POETAS DA FASE INDIANISTA.
ASSIM, FALAR :
DA ESCRAVIDO DOS NEGROS
DA OPRESSO E DA IGNORNCIA DO POVO BRASILEIRO
LINGUAGEM
GRANDIOSA (DEFESA DIS IDEAIS)
HIPRBOLES ( EXAGEROS)
ESPAOS AMPLOS, COMO O MAR, O CU, O INFINITO,O DESERTO
PRENUNCIA A PESPECTIVA CRTICA E A OBJETIVIDAE DO REALISMO
ROMNTICA TAMBM, POIS BASTANTE CARREGADA EMOCIONALMENTE, BEIRANDO OS LIMITESD A PAIXO
NAVIO NEGREIRO
POEMA PICO-DRAMTICO ( pico o gnero literrio que h a presena de um narrador que quase sempre conta uma estria que envolve terceiros. H um distanciamento, assim, desse narrador. Os verbos e os pronomes quase sempre esto em 3 pessoa e pressupe-se a presena de um ouvinte ou uma platia. Narram a estria de um povo ou de uma nao. Envolvem aventura, guerra, viagens, gestos hericos e tom de exaltao com a valorizao de seus heris e seus feitos.Os poemas picos intitulam-se epopias ( epos=verso + poie=fao)
INTEGRA A OBRA OS ESCRAVOS E , AO LADO DE VOZES DFRICA DA MESMA OBRA, VEM A SER UMA DAS PRINCIPAIS REALIZAES POTICAS DE CASTRO ALVES.
TEMA: DENNCIA DA ESCRAVIZAO E DO TRANSPORTE DE NEGROS PARA O BRASIL ,POIS O POEMA FOI ESCRITO EM 1868 E J FAZIA 18 ANOS QUE VIGORAVA A LEI EUSBIO DE QUEIRS, A QUAL PROIBIA O TRFICO DE ESCRAVOS, MAS A ESCRAVIDO NO PAS AINDA PERSISITIA
Poesia da Natureza
elementos que sugerem imensido e grandiosidade