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Planos diretores de cidades Discutindo sua base doutrinária Texto se incia com uma fala sobre o Plano diretor Poa (Aprovado), destacando a visão positivista do mesmo. Plano diretor: atender a demanda de automóveis, viadutos, crescimento e verticalização. Crescente população nas cidades: aumento da violência. Introdução (15) Planos diretores são eficientes? Notase a falta de execução dos planos diretores. O autor destaca o conflito existe entre a visão técnica x a visão comum ''do mundo real'', é basicamente sobre isto que se da o desenvolvimento do texto, destacando que somente através da participação entre os dois : resultados eficientes. 3 observações sobre os planos diretores. a) Preocupação excessiva com a elaboração de pesquisar, metodologia e etc, do que na implantação proveniente da analise de seus dados. b) Zoneamento utilizado sem exceções, não se discutia se seria ou não implantado e sim seu dimensionamento. c) ofertas de equipamentos de vinculo social sem levar em consideração seus raios de influência. Resumindo: Analise quantitativa e não qualitativa. Preciso? Mudar o modo de pensar dos planos: (mudança do método) Integração com diversos olhares. Mudança de visão! Mudança do que: restrição ao âmbito municipal, falta de particiação da população, interesse pessoais nas decisões politicas e disputas partidárias. Principais causas: Positivismo modernista. 1914 iniciase o plano urbano do Brasil. Os planos diretores como instrumento do estado (22) Destinos dos planos> setorização>visão progressiva. Primórdio: planos espaço (Brasil Colonia) Traçado regular, engenharia militar (Influência Hispânica) Após a segunda metade do século XIX é que são iniciados os estudos e elaborados os primeiros planos de saneamento, expansão e criação de vias no país. Inicio do século XX: Planos diretores como planos viários, ex: plano das avenidas, São Paulo 1930. Preocupações com saneamento e abastecimento de agua. Em função destas preocupações: secção de urbanismo da diretoria de saneamento e urbanismo elaborou 24 planos entre 1939 e 1945.

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Planos diretores de cidades Discutindo sua base doutrinária

Texto se incia com uma fala sobre o Plano diretor ­ Poa (Aprovado), destacando a visão positivista do mesmo. Plano diretor: atender a demanda de automóveis, viadutos, crescimento e verticalização. ­ Crescente população nas cidades: aumento da violência.

Introdução (15) Planos diretores são eficientes? Nota­se a falta de execução dos planos diretores. O autor destaca o conflito existe entre a visão técnica x a visão comum ''do mundo real'', é basicamente sobre isto que se da o desenvolvimento do texto, destacando que somente através da participação entre os dois : resultados eficientes. 3 observações sobre os planos diretores. a) Preocupação excessiva com a elaboração de pesquisar, metodologia e etc, do que na implantação proveniente da analise de seus dados. b) Zoneamento utilizado sem exceções, não se discutia se seria ou não implantado e sim seu dimensionamento. c) ofertas de equipamentos de vinculo social sem levar em consideração seus raios de influência. Resumindo: Analise quantitativa e não qualitativa. Preciso? Mudar o modo de pensar dos planos: (mudança do método) ­ Integração com diversos olhares. Mudança de visão! Mudança do que: restrição ao âmbito municipal, falta de particiação da população, interesse pessoais nas decisões politicas e disputas partidárias. Principais causas: Positivismo modernista. 1914 ­ inicia­se o plano urbano do Brasil.

Os planos diretores como instrumento do estado (22) Destinos dos planos> setorização>visão progressiva. Primórdio: planos ­ espaço (Brasil Colonia) Traçado regular, engenharia militar (Influência Hispânica) Após a segunda metade do século XIX é que são iniciados os estudos e elaborados os primeiros planos de saneamento, expansão e criação de vias no país. Inicio do século XX: Planos diretores como planos viários, ex: plano das avenidas, São Paulo 1930. Preocupações com saneamento e abastecimento de agua. Em função destas preocupações: secção de urbanismo da diretoria de saneamento e urbanismo elaborou 24 planos entre 1939 e 1945.

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1950: População excessiva na cidade: vias, saneamento, uso e ocupação do solo, distribuição de equipamentos e condições de trabalho. Inicia­se a partir deste momento os estudos sociais, entretanto não adentram o pensamento politico. Os planos diretores buscavam de maneira técnica ­ cientifica construir as ferramentas necessárias para ordenar o espaço urbano. Caracteristicas dos planos mais tradicionais (fins de 70 e inicio dos 80): Instrumento extremamente técnico a fim de controlar e estruturar o espaço urbano. Principais definições destes planos (70­80) : uso e ocupação do solo (criando zonas), vias. Criação em 1964 do sistema financeiro de habitação, esta visão de habitação permaneceu até 1973 , a CNPU. Entre 1964­1974 nota­se a maior quantidade de criação de planos diretores, estes mesmos planos que seriam criticados a seguir. As criticas aos planos diretores (35)

3.1 A leitura restrita (36­46) A partir de 70 ­ criticas: Falta de preparo técnico e político, falta de prática dos planos existente. Planos alheio aos anseios da sociedade. Falta de discussão ampliada com a população. ''parecia mais um amontoado de recomendações e desenhos do que medidas relacionadas a politicas efetivas". Visão técnica, de fora, vazia. Analise feita em 100 planos diretores: insuficiência de recurso e falta de correspondência com as necessidades reais da população. (setorização forte). Rezende ''O plano diretor está vinculado ao planejamento racional ou compreensivo e tem abordagem cientifica''. ­ Redução do espaço urbano a leis e teorias. Planos que não se adequavam as demandas e realidades enfrentadas e estas mesmas criticas se estendem até os anos 90. Resumindo: Planos autoritários, centralizadores e tecno cráticos. Resumindo: Planos diretores falidos, buscaram resolver uma grande diversidade de problemas com uma postura técnica, ignorando os valores sociais.

3.1 A leitura Ampla (45­46) Sentindo mais global: repudio ao autoritarismo, ao conservadorismo e a pretensa neutralidade. Em fins dos anos 50 houve a tentativa de democratizar o planejamento, este processo foi abafado. (1964) Autoritarismo. 1989 Criticas aos planos diretores: 2 fóruns nacionais sobre reforma urbana, estes fóruns adotaram como premissa: a) Função social da propriedade, uso justo e equilibrado. b) direito a cidadania, direito de participação, direito ao usufutro de uma espaço digno e diversificado.

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Caracteristicas Gerais sobre Doutrinas (48) Analise minuciosa das doutrinas criticadas: Positivismo: lógica do urbanismo modernista. Ultimo quarto do século XX: Transformações sociais e politicas, porem pouca foi a efetividade, os planos diretores continuavam sendo realizados da mesma forma. Por que isso? "Maneira de fazer'', a este ponto esta visão errônea de ''fazer'' ­ ''incorporou uma visão única''. Ricouer destaca a longa influência da ideologia positivista­cienticista sobre as ciências e o pensamentos comum em geral.

4.1 O Positivismo (55) Segundo o filosofo Auguste Comte (1798­1857) ­ compreensão do mundo via leis baseadas na observação. O positivismo orienta uma '' certeza'', ''precisão''. O espirito positivista preza o ver para crer. Sendo o mundo submetido a leis de previsão, base racional. "Método experimental, racional e objetivo''. Sobre a questão do espaço urbano, poderíamos dizer que, na ótica da cientificidade, os problemas de nossas cidades só seriam de fatos problemas se puderem ser equacionados cientificamente, com isto, os amores, os odeios, as expectativas, as frutações... tudo que move a cidade não é levado em consideração.

4.2 O Urbanismo modernista (67) Urbanismo modernista : contexto das transformações sociais, econômicas e políticas do século XVIII, (pós guerra : 1914­1918). Contexto : Urbanismo de ideias ''progressista'', defendiam: a) Na arquitetura a industria em detrimento do artesanato teria papel fundamental. b) Necessidades de massas requereriam pesquisas de soluções de massa. c) Ambiente construído como ambiente de construção social. d) Que as transformações sociais seriam eminentes. e) Que o mundo mudará radicalmente, surgindo das ruínas uma sociedade mais justa. Observação: Estudo da vertente progressista ou racionalista, que defendia: Propostas a partir de deduções lógicas e analises racionais. (Pensamento que influência fortemente o urbanismo brasileiro.) Ao longo do século XIX : Surgimento do pré­urbanismo progressista. Caracteristicas: Preocupação com a salubridade, circulação do ar, ruas em xadrez, separação entre pedestres e veículos. Resumindo (Pré­urbanismo modernista): Atuações pontais, com algumas exceções: Haussmann em Paris (1820­1830).

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Le Corbusier: Entendia o estudo da cidade como solução dos problemas, atendendo as demandas habitacionais, tendo na industria seu elemento principal. 1920 ­ Le Corbusier: Pensamento ­ Traçados regulares, construções em série. "Cada coisa em seu lugar, impor á ''desordem'', geradora de caos, uma nova ordem, uma ordem científica, racional, deduzida da geometria: a linha reta, o ângulo reto. Posições Ratificadas na Carta de Atenas ­ Funções: Habitar, Trabalhar, Recrear­se, Circular. Políticos x Arquitetos: A tarefa do arquiteto era criar, a do político ser informado e fazer executar decisões. Cidades modernistas: Composição de Zonas (Habitações, unidades de trabalho, unidades de escritório, centro de negocio, unidades de lazer, interligadas por unidades de circulação) Principais teses do urbanismo modernista que mais dizem respeito aos tradicionais planos diretoes são: U01: A nova ordem espacial para a cidade é uma ordem cientifica e racional que se opõe ao caos e a desordem existentes. U02: O estudo da evolução da cidade, do seu desenvolvimento e a sua programação, é um trabalho cientifico e deve ser feito por especialistas. U03: A realização de pesquisas científicas sobre problemas comuns em cidades permite soluções comparáveis. U04: As necessidades Humanas são pouco numerosas e bastante idênticas. U05: As condições mínimas para a vida humana nas cidades são definidas com base em incadores técnicos e científicos. U06: Arquitetos e políticos são diferentes: os primeiros criam e os segundos executam. U07: As funções urbanas são classificadas em habitar, trabalhar, circular e cultivar o corpo e o espirito. U08: A realizações das previsões feitas para a cidade requer um comando político único. U09: A cidade deve ser submetida a um rigoroso plano geral que determine a estrutura e a localização de cada uma das zonas destinadas a cada uma das funções urbanas. U10: A estrutura racional da cidade moderna une os recursos naturais, necessidades sociológicas e valores espirituais, promovendo bem­estar da população.

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4.3 O padre Lebret e a SAGMACS (83) Padre Lebret: pesquisador que atuou no brasil com trabalhos de pesquisa urbana e regional, de visão social e humana dos problemas, adoção de procedimentos científicos, exercendo forte influência sobre a postura dos técnicos para enfrentar os problemas urbanos e regionais. 1950 ­ Publicação do livro Suicide ou Survie de l'Occifent ­ despojado de pretensão técnica, o autor com base em várias pesquisas defendida como valores: Justiça, liberdade, consciência social, amor fraternal. "A pesquisa social deve ter em vista, antes de mais nada, promover intervenções na realidade, para influir positivamente em um ambiente ou sociedade, é necessário conhecê­lo a fundo e este conhecimento só poder ser alcançado mediante uma investigação minuciosa e objetiva; científica. SAGMACS ­ Sociedade de análises gráficas e mecanográficas aplicadas aos complexos sociais, escritório técnico articulado ao movimento de economia e humanismo. Pesquisas sob a orientação do Padre Lebret, realizar pesquisas socioeconômicas com vista á elaboração de planos diretores ­ cidades (São Paulo, Belo Horizonte, Sorocaba e Barretos). 1964 ­ Golpe militar, atuação interrompida completamente. Principais teses doutrinárias: L1: A organização racional dos espaços e a implantação de equipamentos apropriados no território criam as condições ótimas para o desenvolvimento dos habitantes. L2: O conhecimento de um ambiente ou sociedade é alcançado através de pesquisa científica livre de impressões subjetivas e de análises de amadores; L3: A realidade mais essencial de um ambiente é deduzida daquilo que for mostrado e medido pela pesquisa científica. L4: A análise dos resultados da pesquisa permite determinar as necessidades humanas e as possibilidades de satisfaze­las. L5: A necessidade humana objetiva é a distância entre uma situação (o que é) e uma norma ( o que deve se), definidas pelo pesquisador. L6: As denúncias de más condições de vida, quando feitas racional e cientificamente, convencem o político a agir no sentindo de superar as condições denunciadas. L7: As anomalias do tecido urbano são caraterizáveis via sistemas de índices numéricos.

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4.4 O Serfhau (96) 1964 ­ Criação do banco nacional de habitação ­ BNH e com ele o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo ­ Serfhau. Instrumento de investigação do governo federal no setor habitacional. Respostas as crescentes reclamações a falta de consideração com relação aos aspectos técnicos do problema habitacional. Sherfau ­ passou a coordenar as ações de diferentes ministérios e órgãos regionais no campo do planejamento local. Após o Decreto Federal n. 5991/66 > Entidade elaboradora e coordenadora da política nacional no campo de planejamento local integrado, estabelecido dentro das diretrizes da política de desenvolvimento regional, em articulação com o ministério do planejamento e ministério de coordenação dos organismo regionais. 1969 ­ Criação : Programa de ação concentrada (PAC), o programa colocou como objetivo imediato a implementação do processo de planejamento municipal (Financiamento de projetos relativos a saneamento básico, habitação e organização administrativa). PAC ­ Foi um fracasso. Motivos: insuficiência de orçamento e ideologia liberal de municipalismo promovida através do PAC. 1970 ­ SENAM Orgão de assistência técnica aos municípios. Durante uma década 1964­1974, o Serfhau comandou em nível nacional a elaboração de planos locais integrados e o planejamento para o desenvolvimento local. Orientou o trabalho de um grande numero de técnicos, de especialista. S1: Municípios de mesma classe demográfica tem complexidade semelhante, merecendo o mesmo nível de plano local. S2: O plano local integrado, base do planejamento urbano, é agente de mudanças e promotor de desenvolvimento local. S3: As tarefas relativas a elaboração de planos locais integrados são exclusivas de técnicos e de especialista qualificados. S4: A necessária integração multi disciplinar em uma plano local é problema técnico e depende da qualificação dos especialistas da equipe.

4.5 Interações e convergências entre as doutrinas (109) Doutrinas: Conjunto de teses, de sentenças, através das quais ideologias se tornam operativas, racionais e se perpetuam ao longo do tempo. Foi através dessas teses que o positivismo lógico, o urbanismo modernista, as posições do padre Lebret e os ditames do Serfhau, influenciaram cada um a seu tempo, a continuidade da ideologia positivista­cientificista.

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Duas Doutrinas x debate. Modernismo: Considerando os homens iguais, cidade com pouca complexidade submetida ao estudo cientifico, este urbanismo assumiu que exclusivamente o conhecimento cientifico poderia promover o bem­estar na cidade e o progresso social. Padre Lebret: bem estar da população diretamente ligado a organização do espaço, incorpora o de terminismo espacial do urbanismo e dita que através da analise de dados e suas váriaveis seria possível construir um espaço (cidade) com ótimas condições. Teoricamente apresentação da ''verdade'' de forma impessoal, e confiável. Serfhau: Qualidade do plano diretor depende diretamente da qualidades dos técnicos responsáveis. Aspectos comuns entre elas: Conhecimento cientifico como chave, autoridade atribuída ao especialista e necessidade de se matematizar a fim de entender os processos sociais da cidade. Base do planejamento tradicional, reconhecido como inadequado e insatisfatório. Determinismo físico: A felicidade e o bem­estar da vida urbana são determinados, acima de tudo, pelo arranjo físico da cidade. Fator que influenciou diretamente os planos diretores brasileiros. Le Corbusier ­ A cidade é uma ''máquina de viver''. Os Planos de Porto Alegre As teses apresentadas anteriormente influenciaram os rumos da cidade? 1979 ­ Primeiro plano diretor de desenvolvimento urbano de Porto Alegre ­ PDDU, plano interno definido por técnicos da prefeitura municipal. A reavaliação do primeiro PDDU, passou a ser um reclame da sociedade. 1987 ­ Aprovada a alteração pela câmera de vereadores. As alterações do plano esteve no centro de um jogo de interesses. (Empreiteiras agora teriam permissão a duplicar os prédios, construir prédios comerciais em zonas residenciais da capital e etc)

6 As Críticas, as teses e os planos diretores (219) Atribuir o grau de influência que cada tese doutrinária obteve na elaboração dos planos diretores é uma tarefa complicada. A partir deste ponto o texto busca a partir da análise e interpretações dos discursos, das manifestações e das argumentações dos autores deste planos, tentar identificiar a presença ou não de teses doutrinárias. Constatações iniciais: Foi mostrado a presença de teses doutrinárias nos planos diretores de Porto Alegre (Autor).

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As critícias aos planos diretores vale ao caso de Porto Alegre? Primeiro é necessário entender que os planos que atuaram em porto alegre foram resultado de um processo de quase 70 anos, desta maneira cada um deles apresenta um diferente condicionamento doutrinário. Portanto apenas o primeiro PDDU pode ser transferido a este conjunto de críticas. 1979 ­ 1 PDDU ­ Produto final de um progressivo processo de articulações e condicionamentos doutrinários. Considerado : Determinístico ­ tentativa de melhorar a qualidade de vida fundamentalmente via reordenação do espaço. Autoritário ­ pretendia impor á sociedade ideias e concepções de ordem e funcionamento. Pretensioso ­ Se propunha a resolver um conjunto de problemas cada vez mais amplo e diversificado. Despolitizado ­ Postura científica e tecnicista, colocando os planos acima do processo social. Ineficaz ­ Não conseguiu dar conta dos diferentes problemas da cidade. E quantos aos demais planos utilizados na cidade de Porto Alegre? 1914 ­ Proposta do arquiteto Maciel : Despolitizado e Autoritário. 1938­1942 ­ Pospostas do Arquiteto Gladosch e do urbanista Paiva, absorveram o urbanismo modernista: Depolitizados, Autoritário, Espacialmente Deterministicas. 1959 ­ Plano diretor: Além das criticas anteriores: Pretensioso, no sentido de apresentar uma ampla diversidade de problemas que pretendia resolver. A dificuldade de tornar a linguagem mais acessível a maioria do povo criou barreiras a compreensão dos planos diretores.

7 Discussões complementares (229) a) Será a cidade um organismo natural? Cidade é um organismo Biológico e natural: Fala em busca de simplificar a compreensão de um fenomeno complexo. Busca de racionar o fenômeno, uma postura cientificista, no trato das questões urbanas. Para a infelicidade da ideologia cientificista, no mundo das cidades existem pessoas, milhares de pessoas, que conferem ao processo de transformação a INTENCIONALIDADE. As pessoas possuem intenções, elas atuam e modificam o espaço. b) O método é refém de uma visão de mundo O método que agora é questionado (elaboração dos planos diretores), é usado a muito tempo.

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Este tradicional método, que agora é criticado tem a seguinte visão de mundo: um mundo lógico e racional. Buscando entender a cidade como ela é. É necessario revisar a tradicional metodologia de elabaração dos planos diretores. Renovar a visão de mundo existente, e não uma mudança do método em si. c) De que natureza será o sistema cidade: Sistema urbano: visão da cidade como um conjunto de finalidades, mensuráveis e possíveis de estudo e compreensão como um todo. Pensamento que no qual se baseia toda a discução do texto. Necessário entender que a cidade em si é morta, o que é vivo são as pessoas e é justamente aqui que o texto se dedida, pessoas tem intenção! pensamentos e ações. Desta forma a ciência não pode atribuir a cidade a denominação de sistema. d) Relação entre técnico e politico Visão tradicional: o técnico pensa e elabora propostas de foram imparcial, enquanto o politico executa. O primeiro PDDU de porto alegre é um exemplo de tal pensamento. O primeiro: O que é possível fazer. O segundo: " Até que ponto é conveniente fazer''. Articulação da teoria com a prática. e) O conhecimento especulativo não pode ser esquecido. Visão tradicional: ações do hoje visando o amanhã, projetando em cima de numero e índices o necessário. Presença do futuro no planejamento urbano : Plano diretor. O conhecimento especulativo tem sua importância, mas a elaboração dos tradicionais planos diretores tem rejeitado de forma radical e sistemática, o saber especulativo, acreditando que o futuro pode ser previsto apenas através de procedimentos científicos.