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COMPOSiÇÃO CENTESIMAL DO QUEIJO TIPO "COALHO" DO ESTADO DO CEARÃ. TEREZINHA FEITOSA * GERALDO ARRAES MAlA ** HUMBERTO FERREIRA ORlA ** MARIA ECILDA L. VASCONCELOS** JOSÉ ANCHIETA MOURA FÉ ** RESUMO It is evident that more technical con- traI of the manufacturing process is needed. PALAVRAS-CHAVE PARA INDEXA- ÇAO: queijo de coalho, composição centesimale análisesensorial. Amostras de queijo tipo "coalho" produzi- dos em três municípios do Estado do Ceará fo- ram analisadas aos zero, 7, 14,21,28,60 e 90 dias em relação à umidade, matéria graxa, pro- teína, resíduo mineral fixo, cio reto de sódio, pH e acidez. Na tentativa de avaliar a preferên- cia do consumidor em relação às amostras, foi feita uma análise sensorial das mesmas. O estudo indicou que, apesar de todas as amostras terem sido igualmente aceitas pelos provadores, houve uma grande diferença na composição centesimal das mesmas. SUMMARY INTRODUCÃO Curd cheese samples from three ci- ties in Ceará Brazil were analysed for certain physical - chemical and sensory. attributes. The samples were collected directly from the processing facilities. The cheese was stored at ambient tempe- rature (28° - 30°C) and analysedagain at zero, 7,14,21,28,60 e 90 days. The analyses indicated that even though the same basic manufacturing procedures were used by ali processar, the characteristics of the finished pro- ducts varied widely. Convencionou-se denominar produ- tos lácteos artesanais a todos aqueles produzidos em pequena escala, como conseqüência do aproveitamento do leite produzido e não destinado ao consumo in natura ou comercializado para a indus- trialização. Os queijos artesanais são ori- ginados da coagulação do leite integral por enzimas,ou por acidificação natural, salgados ou não e conservados sob diver- sas condições (11). No Estado do Ceará,a produção de queijo é ainda artesanalno seu maior pe- so, predominado de empirismo e de na- tureza tradicionalista. O queijo de "coa- lho do Ceará" é uma variedadetípica do Estado, fabricado em fazendas ou em pe- quenas fábricas localizadas no interior. Tecnicamente é uma mistura de detalhes "Bolsista do CNPq. ""Professores do Curso de Mestrado em Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará. Ciên. Agron.. Fortaleza, 16 (2): páS. 57-63 . Dezembro. 1985 57

RESUMO - UFCÇAO: queijo de coalho, composição centesimal e análise sensorial. Amostras de queijo tipo "coalho" produzi-dos em três municípios do Estado do Ceará fo-ram analisadas

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Page 1: RESUMO - UFCÇAO: queijo de coalho, composição centesimal e análise sensorial. Amostras de queijo tipo "coalho" produzi-dos em três municípios do Estado do Ceará fo-ram analisadas

COMPOSiÇÃO CENTESIMAL DO QUEIJO TIPO "COALHO" DO ESTADODO CEARÃ.

TEREZINHA FEITOSA *GERALDO ARRAES MAlA **HUMBERTO FERREIRA ORlA **

MARIA ECILDA L. VASCONCELOS**JOSÉ ANCHIETA MOURA FÉ **

RESUMO It is evident that more technical con-traI of the manufacturing process isneeded.

PALAVRAS-CHAVE PARA INDEXA-ÇAO: queijo de coalho, composiçãocentesimal e análise sensorial.

Amostras de queijo tipo "coalho" produzi-dos em três municípios do Estado do Ceará fo-ram analisadas aos zero, 7, 14,21,28,60 e 90dias em relação à umidade, matéria graxa, pro-teína, resíduo mineral fixo, cio reto de sódio,pH e acidez. Na tentativa de avaliar a preferên-cia do consumidor em relação às amostras, foifeita uma análise sensorial das mesmas.

O estudo indicou que, apesar de todas asamostras terem sido igualmente aceitas pelosprovadores, houve uma grande diferença nacomposição centesimal das mesmas.

SUMMARY

INTRODUCÃO

Curd cheese samples from three ci-ties in Ceará Brazil were analysed forcertain physical - chemical and sensory.attributes. The samples were collecteddirectly from the processing facilities.The cheese was stored at ambient tempe-rature (28° - 30°C) and analysed againat zero, 7,14,21,28,60 e 90 days.

The analyses indicated that eventhough the same basic manufacturingprocedures were used by ali processar,the characteristics of the finished pro-ducts varied widely.

Convencionou-se denominar produ-tos lácteos artesanais a todos aquelesproduzidos em pequena escala, comoconseqüência do aproveitamento do leiteproduzido e não destinado ao consumoin natura ou comercializado para a indus-trialização. Os queijos artesanais são ori-ginados da coagulação do leite integralpor enzimas, ou por acidificação natural,salgados ou não e conservados sob diver-sas condições (11).

No Estado do Ceará, a produção dequeijo é ainda artesanal no seu maior pe-so, predominado de empirismo e de na-tureza tradicionalista. O queijo de "coa-lho do Ceará" é uma variedade típica doEstado, fabricado em fazendas ou em pe-quenas fábricas localizadas no interior.Tecnicamente é uma mistura de detalhes

"Bolsista do CNPq.""Professores do Curso de Mestrado em Tecnologia deAlimentos da Universidade Federal do Ceará.

Ciên. Agron.. Fortaleza, 16 (2): páS. 57-63 . Dezembro. 1985 57

Page 2: RESUMO - UFCÇAO: queijo de coalho, composição centesimal e análise sensorial. Amostras de queijo tipo "coalho" produzi-dos em três municípios do Estado do Ceará fo-ram analisadas

MATERIAL E METODOS

No período de setembro de 1983 afevereiro de 1984, foram coletados 21queijos tipo "coalho", pesando cada umcerca de 1,500Kg, procedentes de trêsdiferentes municípios, aqui denominadosA, B e C no Estado do Ceará.

O preparo da amostra bem como asanálises físico-químicas: umidade, pro-teína, extrato etéreo, cinzas, pH, acideze avaliação sensorial, foram realizados deacordo com as NORMAS ANALlifCASDO INSTITUTO ADOLFO LUTZ (5) eAMERINE et alii (1).

As análises foram realizadas nos tem-pos zero, 7,14,21,28,60 e 90 dias apósa produção. A análise do tempo zero foirealizada no período máximo de 6 horasapós a obtenção da amostra, tempo sufi-ciente para transportá-Ia do local de pro-dução ao laboratório. As demais amos-tras foram armazenadas em temperaturaambiente e analisadas em seus respecti-vos tempos.

Para análise estatística foram aplica-dos os testes de TU KEY, X2 e análise devariancia, segundo FEDERER(3) eSNEDECOR & COCHRAN (10).

O processamento básico, utilizado nafabricação do queijo de coalho do Ceará,pode ser visto na Fig. I.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados das análises químicas efísicas das amostras de queijo de coalho,estão representados nas Tabelas 1, 2 e 3.

Com relação aos resultados de umi-dade, pode-se observar que as amostrasprovenientes das 3 regiões apresentaramresultados diferentes, bem como variaçãonos diversos tempos examinados, dife-rença essa que foi estatisticamente signi-ficante a nível de 5%. Tais resultadosapresentaram-se semelhantes aos encon-trados por BONASSI & GOLDONI(2),SAlTO & SCHIFTAN(8) e SCHIFTAN &KOMA TSU (9) em estudo sobre a com-posição centesimal dos queijos tipo "mi-nas", "minas frescal" e "prato", respecti-vamente.

de fabricação do queijo "prato","cheddar" e "parmesão" e o produto 1:;-

na! faz transição entre estes (7).~ utilizado o leite integral da própria

fazenda produtora ou mesmo de regiFvizinhas, quando o queijo é produzia..,em pequenas fábricas. Ao chegar no localdo processamento, o !3ite passa por umafiltração ou coagem através de pedaçosde tecido de algodão.

A coagulação é obtida pela utilizaçãode um preparo enzim:;tico, sendo o "coa-lho" o comumente util:L:J. O corte dacoalhada é feito com espátula de madei-ra ou, na maioria, r' n a própria mão doqueijeiro. Após atin\-,i" o ponto exigidopelo queijo em q"'" "ao, a massa é deixa-da em repousi POI ,'guns minutos parahaver a decantação e em seguida proce-der a separação do ~Jro, o qual é retiradodo tanque através de baldes. Após o es-coamento do soro, a massa é lavada comágua quente, aproximadamente a 8SoC,visando o cozimento da coalhada e dimi-nuição da acidez do produto final.Observa-se nas fazendas, durante o pro-cessamento do ':";:.Jeijo, a falta de instru-ção dos queijeiros em relação a esta eta-pa de fabricação, pois ao invés de água,utilizam o próprio soro quente para cozi-mento da massa, ignorando a finalidadeda lavagem da mesma. Após t..~tame. .to da massa, é efetuada a sal~_, "u queijo,com sal refinado; a massa salgada é colo-cada em formas de madeira protegidascom tecido de algodão a por fim sofremuma prensagem intensa em prensa demadeira, de torno, por aproximadamente12 horas, quando então o queijo estápronto para consumo. (6)

Apesar de toda a fabricação do quei-jo de "coalho" no Ceará ser inteiramentemanual e nas condições mais empíricas,não são raros os queijos com bons carac-teres organolépticos. Ribeiro (7) acreditaque esta forma de fabricação tenha sidotraz ida há séculos pelos colonos holan-deses (por ocasião da invasão holandesa),e mais tarde pelos construtores dos gran-des açudes, empreitados por firmas es-trangeiras.58 Ciên. A2lOn.. Fortaleza. 16 (2\: ná2. 57.6]. De7emhrn- IqR~

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Obtenção do leite ordenha recepção

filtração

(

. ,.Tratamento do leite

1Preparo do leite adição de coalho

, ,

Coagulação

VCorte

.wDessoragem

,.11.Tratamento da massa cocção da massa

~JSalaa

"Enformagem

,.1Prensagem

VVenda

59

Figura 1 - Fluxograma das etapas de fabricação do queijo de coalho do Ceará

Ciên. Agron.. fo'ortaleza, 16 (2): pág. 57-63 - Dezemhro. 1 'J85

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Observando-se os queijos em estudoe os queijos tomados como base paracomparação, verifica-se que não existeuniformidade entre o percentual de umi-dade dos referidos produtos, o que podesignificar uma heterogeneidade em algu-mas das etapas do processamento, talcomo: ponto da massa após cozimento,força de prensagem, temperatura de cozi-mento da massa etc.

HOSKEN & FURTADO(4) advertemsobre a importância do teor de umidadedos diferentes tipos de queijos devido aampla influência que exerce na textura eno sabor do produto, contudo os autoresreconhecem que é difícil controlar comexatidão o teor de umidade dos queijos,ressaltando porém que bons resultadospodem ser obtidos, desde que se controlea qualidade e conheça a composição mé-dia do leite a ser utilizado, bem comoatravés de um bom grau de padronizaçãodos métodos de trabalho e manipulaçãoda matéria-prima.

Com relação ao teor de proteína, osresultados mostram que existe diferençasignificante entre os valores percentuaismédios em cada região e em cada tempoa nível de 5%.

Observa-se que o nível proteico au-menta significativamente entre o primei-ro e o último tempo de análise, supondoser em decorrência da redução do teor deumidade. Comparando as amostras entresi, observa-se que o índice protéico dasamostras inicialmente apresentou-se comgrande diferença; a partir do 14.0 dia osqueijos das regiões A e B apresentaramquantidades semelhantes de proteína anível de 5% de significância e, ao 90.0dia apresentaram quantidades diferentes,neste mesmo nível de significância, aopasso que os da região C em todos ostempos de análises, apresentaram umasuperioridade protéica em relação às de-mais amostras.

Na análise de gordura verificou-seuma diferença significante nas amostrasa nível de 5%.

O teste de TUKEY revelou que osqueijos A e B são considerados iguais en-

60 Ciêl

tre si a nível de 1 % de sign ificância. O daregião C mostrou um teor de gordura in-ferior em relação aos das regiões A e B,que foi significante a nível de 5%.

Em relação ao resíduo mineral (cin-zas), a análise estatística revelou queexiste diferença entre os valores médiospercentuais entre as regiões, e em cadatempo a nível de 5% de significância.

Através do teste de TUKEY verifi-cou-se que os das regiões A e C são consi-deradas estatisticamente iguais a nível de5% de significância.

Comparando os nossos resultadoscom os apresentados por SCHIFTAN &KOMATSU(9) e BONASSI & GOLOO-NI (2), observa-se que o queijo de "coa-lho" do Ceará apresenta um teor de resí-duo mineral maior que os queijos "pra-to" e "minas".

O teor de cloreto das amostras apre-sentou uma variação estatisticamentesignificativa a nível de 5%. Através doteste de TUKEY, verificou-se que dasregiões B e C são consideradas iguais anível de 5%, enquanto as da região Aapresentaram um teor mais elevado queas outras regiões.

O controle do pH de um queijo é im-portante, uma vez que exerce influênciasobre o sabor e, principalmente, nas rea-ções químicas durante a maturação, ten-do em vista que estas são catalisadas porenzimas de origem microbiana e que osmicrorganismos dependem para seu de-senvolvimento, que o pH se situe emuma determinada faixa. Os resultados daanálise estatística revelaram que nãoexiste diferença a nível de 1% de signifi-cância no pH das amostras entre as trêsregiões, bem como nos vários tempos.

Na determinação da acidez tituláveldas amostras do queijo, observou-se queesta nem sempre seguiu as variações dopH, o que para HOSKEN & FURTA-00(4) é perfeitamente normal devidoaos vários fenômenos observados no pro-cesso de fabricação do queijo, ou seja, acaseina é uma substância tampão, mas étitulável como ácido; assim a separaçãoda caseína do soro é um fator que favo-

t. Agron.. lortalel3. 16 (2): pág. 57-63 - Dezembro. 1985

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tas de 5 a 7 foram classificadas na (aixade aceitação (Bom); as que obtiveramnota 4 foram classificadas como indife-rente (Regular) e as que tiveram de 1 a 3foram classificadas na faixa de rejeição(Ruim).

Os dados obtidos estão na Tabela 4.Para avaliar o grau de gostar ou não decada queijo, em cada tempo, foi usado oteste de X2 de independência entre tem-po e entre regiões para o número de pro-vadores. Observou-se que à medida que otempo passou, as pessoas gostaram igual-mente dos queijos de cada região.

CONCLUSÃO

Considerando-se os dados obtidos ecomparando-se com a literatura consulta-da, conclui-se que:

- A variação na composição centesi-mal do queijo, em estudo, indica a neces-sidade de maior freqüência das análises,na tentativa de fazer um possível contro-le de qualidade desse produto, através deprovidências de ordem tecnol6gica e es-tudos para o estabelecimento de padrõesreaulamentares.

rece essa variação de pH e acidez. Poroutro lado, o sal também exerce umaação sobre essa variação, uma vez quepossui capacidade de dissolver algumasproteínas e seus produtos, os quais sãosubstâncias tituláveis como ácido. Aindaque o pH permaneça estável, a acidez ti-tulável aumentará.

Os resultados da acidez titulável indi-cam existência de diferença significativaentre os valores de acidez em ácido láticodas amostras, no tempo e entre as re-giões. As das regiões A e B apresentaram-se iguais a nível de 5% de significância,enquanto que as da região C apresenta-ram acidez mais elevada em relação àque-las regiões. Tais valores são semelhantesaos encontrados por SCH 1FT AN & KO-MATSU(9) e BONASSI & GOLDONI(2),trabalhando com outras variedades de

queijo.Na análise sensorial do produto, foi

analisado o grau de aceitação do mesmo.Foram escolhidos 15 provadores paratestar as amostras. Cada provador deuuma nota que variou de 1 a 7. As amos-tras foram então analisadas de acordocom a aceitabilidade. As que tiveram no-

TABELA I

Determinações Físico-Químicas do Queijo de Coalho Produzido no Ceará.Região A - 1984

ANÁLISESTEMPO(dia)

Gordura%

Cinzas%

Cloretos%

Umidade Ext. seco% %

Proteína%

Acidez(ác. láti-colo

pH

4,604,164,926,166,235,776,39

1,301,422,122,392,372,372,35

60,9261,4962,0372,2673,2277,4783,59

25,0224,4327,2128,5129,9831,9932,71

33,3833,2031,0039,1738,4842,6643,59

.0,260,410,860,881,041,661,62

39,0838,5137,9727,7426,7822,5316,41

5,205,004,254,504,604,904,60

1421286090

61~ ---

Ciên. Agron., Fortaleza, 16 (2):pág. 57-63. Dezembro, 1985

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TABELA 2

Determin~ões Frsico-Qurmicas do Queijo de Coalho Produzido no Ceará.Região B - 1984

o7

1421286090

-5,504,705,105,905,855,804,75

-0,210,710,790,921,121,211,99

-42,8036,3029,3628,8625,7524,3020,53

-57,2063,7070,6471,1474,2575,7079,47

-20,6126,2928,2728,2928,9528,5530,10

-31,2433,8037,3638,3539,3341,3142,71

-4,274,414,654,675,165,305.89

-1,341,471,611,741,751,752,30

TABELA 3

Determinações F(sico-Qu(micas no Queijo de Coalho Produzido no Ceará.Região C - 1984

-o7

1421286090

-5,405.155.204,804,604,404,70

-0,340,981,081,141,552,702,61

-39.9137.3637.4431.4227,7337,7124,32

-60,0962,6462,5668,5872.2972,2975.68

-29,3929,8630,7834,0234,6034,2436.28

-24,5426,6525,9028,8830.5830.9332,26

---

4,834,875,165,225,705,866,28

-1,191,331,611,401,982,272,48

TABELA 4

Classificação das Amostras de Queijo de Acordo com a sua Aceitabilidade.

Tempo (dia)-Zero

-30 60

-90

AceitaçãoIndiferençaRejeição

-123O

-14O1

-141O

-14

1O

~

13

2

O

-843

-1032

-762

-852

-11

14

-1041

-582

62 Ciên. Agron., Fortaleza, 16 (2): pág. 57-63 - Dezembro, 1985

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