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Resumo completo sobre briófitas para o vestibular. Briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores. Características Gerais das Briófitas I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas anthóceros). II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula. III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce. IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. Classificação Classe Musci: classe em que seus representantes são os musgos, vegetais que apresentam o corpo divido em três regiões específicas rizoíde, caulóide, e filóide. Reprodução nas Briófitas Assexuada: ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta. Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese). Gametângios: órgãos produtores de gametas Planta masculina: Anterídeo -> produz anterozóides. Planta feminina: arquegônio -> produz oosferas Classe: Hepaticae Conceito: O termo hepática (hepato=fígado), deve-se a forma de fígado do gametófito, são briófitas, cujo gametófito têm forma de fígado e são características de ambientes terrestres úmidos, sombreados. Gênero: O mais conhecido é o Marchantia Gênero: Anthóceros Reprodução: Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo ser homotálicos ou heterotálicos. Vários esporófitos são formados em uma mesma planta após a fecundação. Possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos. 4. Importância das briófitas: atuam como espécies pioneiras no ambiente. O aparelho respiratório compreende o tórax no interior do qual se encontram os púlmões. Respiração é o termo utilizado para se referir ao processo de intercâmbio gasoso entre a atmosfera e o organismo. Por seu intermédio se assegura a provisão de oxigênio molecular necessário para os processos metabólicos nos organismo superiores e a eliminação do anidrido carbônico produzido nos tecidos. Este intercâmbio gasoso se denomina hematose, para sua realização o aparelho respiratório possui um sistema de vias de condução ou vias respiratórias, uma porção respiratória a cujo nível se realizam os intercâmbios gasosos e um aparelho musculo-elástico que assegura o transporte dos gases. Aparelho Respiratório Aparelho respiratório humano é composto por: Vias respiratórias que compreendem as fossas nasais, a nasofaringe, a laringe, a traquéia, e a árvore brônquio-bronquiolar. Estas estruturas esquentam, umedecem e filtram o ar inspirado antes de sua chegada à porção respiratória pulmonar. Porção respiratória do pulmão: é constituída pelo pulmão onde se encontram os bronquíolos respiratórios, os alveólos e o tecido intersticial. Nasofaringe: Na faringe se entrecruzam os condutos dos aparelhos digestivo e respiratório. Os alimentos passam da faringe ao esôfago e daí ao estômago. O ar passa pela laringe e traquéia aos pulmões. Para evitar que os alimentos penetrem nos condutos da respiração, sempre que se

Resumo completo sobre briófitas para o vestibular

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Resumo completo sobre briófitas para o vestibular. Briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.

Características Gerais das Briófitas

I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas anthóceros).

II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.

III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce.

IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.Classificação

Classe Musci: classe em que seus representantes são os musgos, vegetais que apresentam o corpo divido em três regiões específicas rizoíde, caulóide, e filóide.Reprodução nas Briófitas

Assexuada: ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta.

Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese).

Gametângios: órgãos produtores de gametas

Planta masculina: Anterídeo -> produz anterozóides.

Planta feminina: arquegônio -> produz oosferas

Classe: Hepaticae

Conceito: O termo hepática (hepato=fígado), deve-se a forma de fígado do gametófito, são briófitas, cujo gametófito têm forma de fígado e são características de ambientes terrestres úmidos, sombreados.

Gênero: O mais conhecido é o Marchantia

Gênero: Anthóceros

Reprodução: Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo ser homotálicos ou heterotálicos. Vários esporófitos são formados em uma mesma planta após a fecundação. Possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos.

4. Importância das briófitas: atuam como espécies pioneiras no ambiente.O aparelho respiratório compreende o tórax no interior do qual se encontram os púlmões. Respiração é o termo utilizado para se referir ao processo de intercâmbio gasoso entre a atmosfera e o organismo. Por seu intermédio se assegura a provisão de oxigênio molecular necessário para os processos metabólicos nos organismo superiores e a eliminação do

anidrido carbônico produzido nos tecidos. Este intercâmbio gasoso se denomina hematose, para sua realização o aparelho respiratório possui um sistema de vias de condução ou vias respiratórias, uma porção respiratória a cujo nível se realizam os intercâmbios gasosos e um aparelho musculo-elástico que assegura o transporte dos gases.

Aparelho RespiratórioAparelho respiratório humano é composto por: Vias respiratórias que compreendem as fossas nasais, a nasofaringe, a laringe, a traquéia, e a árvore brônquio-bronquiolar. Estas estruturas esquentam, umedecem e filtram o ar inspirado antes de sua chegada à porção respiratória pulmonar.Porção respiratória do pulmão: é constituída pelo pulmão onde se encontram os bronquíolos respiratórios, os alveólos e o tecido intersticial.Nasofaringe: Na faringe se entrecruzam os condutos dos aparelhos digestivo e respiratório. Os alimentos passam da faringe ao esôfago e daí ao estômago. O ar passa pela laringe e traquéia aos pulmões. Para evitar que os alimentos penetrem nos condutos da respiração, sempre que se deglute se aplica ao orifício superior da laringe, a nasofaringe, uma espécie de válvula chamada epiglote (movimento reflexo).Traquéia: é um tubo oco que se origina na base da laringe e termina dividindo-se ou transformando-se nos dois brônquios principais. Sua parede consta de uma capa interna epitelial, uma capa externa de tecido conjuntivo, e uma meia capa onde se encontram os anéis cartilaginosos da traquéia, que lhe serve de sustento a fim de que a luz traquial esteja sempre aberta.Porção respiratória do pulmão: constituída pelo pulmão onde se encontram os bronquíolos respiratórios, os alvéolos e o tecido intersticial. Dinâmica da respiração no ser humano, o processo de respiração consta de três fases. Inspiração, transporte pela corrente sangüínea e exalação. Os movimentos respiratórios de inspiração e exalação são os processos mecânicos que permitem o transporte do ar do exterior do organismo ao seu interior (inspiração) e vice-versa (exalação). O ar penetra pelas janelas do nariz, que se abrem na cavidade nasal. Segue em frente pela faringe, laringe (contém as cordas vocais).Traquéia: a traquéia se divide em dois brônquios cartilaginosos, cada um dirigido a cada pulmão. No interior do mesmo, cada brônquio se subdivide em bronquíolos ,os quais porém, voltam a dividir-se em condutos de diâmetro cada vez menores, até as cavidades finais chamadas sacos aéreos ou alvéolos. Nas paredes dos vasos menores e dos sacos aéreos se encontram umas cavidades diminutas chamadas alvéolos, por fora das quais se dispõe túpidas redes de capilares sangüíneos. Nos pulmões o oxigênio passa dos alvéolos aos capilares pulmonares e o dióxido de carbono se desloca, em sentido oposto, dos capilares pulmonares ao interior dos alvéolos. Isto ocorre simplesmente pelo fenômeno físico da difusão (cada gás vai de uma região onde está mais concentrado a outras de menor concentração).Nos capilares de todos os tecidos do corpo, onde ocorre a respiração interna, o oxigênio, por difusão, vai dos mesmos ás células, portanto o dióxido de carbono passa da mesma forma das células aos capilares. O metabolismo ininterrupto da glucosa e outras substâncias na intimidade celular dá lugar à produção constante de dióxido de carbono e utilização de oxigênio; em conseqüência a concentração de oxigênio sempre é baixa, e a de dióxido de carbono sempre é alta nas células, com relação aos capilares. Em todo o sistema o oxigênio passa dos pulmões ao sangue e deste aos tecidos, de pontos de maior a menor concentração, até ser finalmente utilizado pelas células. O dióxido de carbono passa das células, onde se

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produz, ao sangue, aos pulmões e ao exterior, sempre para as zonas de menor concentração (diferença de pressões).Quantidade de ar respirado em estado de repouso; o ar que entra e sai em cada movimento respiratório de um homem adulto tem um volume de 500 ml. Uma vez já expulsado este ar, pode obrigar-se a sair outro litro e meio de ar mediante uma expulsão forçada e ainda sobra aproximadamente outro litro que não pode sair nem com esforço. Fica explícito, que durante uma respiração normal fica nos pulmões uma reserva de 2,5 litros que se misturam com os 500 ml que penetram na inspiração. Depois da inspiração de 500 ml, é possível, respirando profundamente, fazer penetrar 3 litros mais, e durante o exercício, pode-se aumentar o ar inspirado, de 500 ml à 5000 ml, em cada ciclo respiratório. Regulação da respiração; como as necessidades de oxigênio pelo organismo são diferentes no repouso ou na atividade, a freqüência e profundidade dos movimentos devem alternar-se para ajustar-se de forma automática às condições variáveis. É o centro respiratório, localizado no bulbo raquiano e a protuberância e que coordena os movimentos harmônicos de músculos (separados) para levar a cabo o processo da respiraçãoO Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a produção, amarzenagem e eliminação da urina. O Aparelho urinário pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina.

O rim serve como verdadeiro órgão depurador ou filtro do resto dos produtos de resíduos, provenientes das combustões respiratórias. Defecação, excreção, secreção.

O Aparelho urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos responsáveis por prodizir a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada.

Os termos defecação, excreção e secreção podem ser confundidos. A defecação se refere à eliminação, pelo orifício anal, de resíduos e elementos sem digerir que, em conjunto, se chamam fezes; o alimento ingerido que não tenha entrado em nenhuma célula do organismo nem tomado parte no metabolismo celular e que pelo mesmo não pode ser considerado como resíduo metabólico. A excreção se refere à eliminação de substâncias que já não vão ser utilizadas no organismo e que procedem das células e da corrente sangüínea.

Aparelho UrinárioA excreção de resíduos pelos rins representa um gasto de energia das células, em troca, o ato da defecação não requer este esforço por parte das que forram as paredes intestinais. Secreção é a liberação por parte de uma célula de alguma substância que se utiliza em outra parte do organismo de modo funcional; por exemplo, as glândulas salivares segregam saliva utilizada na boca e o estômago para a digestão. Nas secreções estão compreendidas as atividades das células secretoras, pelo o que se requer que estas consumam energia. Sistema excretor: o sistema excretor é formado pelo aparelho urinário que compreende duas glândulas secretoras, onde se elabora a urina. Os rins; dois condutos coletores, que recolhem a urina na saída dos rins. Os uréteres; um órgão receptor da urina, a bexiga, e um conduto secretor que a derrama no exterior, a uretra. As glândulas sudoríparas participam deste sistema excretando entre um 10% e um 5% de resíduos metabólicos através do suor, que é composto pelas mesmas substâncias que a urina, mas numa concentração muito mais baixa.

A urina é um líquido transparente, de cor amarelada e leva

dissolvidas varias substâncias. Um litro de urina contém normalmente água,10 mg de cloreto de sódio e dois produtos tóxicos: a uréia (25 gr) e o ácido úrico (0,5 gr). A uréia é elaborada no fígado com os produtos procedentes da combustão das proteínas e que ali são levados pelo sangue. Sabe-se que, na respiração celular, o produto resultante é o anidrido carbônico e a água, que procedem da oxidação dos lípidos e glucidos. Das proteínas procede o nitrogênio que, ao não poder ser eliminado pelos pulmões, é conduzido pelo sangue ao fígado e ali transformado em uréia. A proporção de uréia na urina aumenta com um regime alimentício de carne e diminui com um regime vegetariano.

Em certas afecções a urina pode conter outras substâncias, por exemplo: no caso da diabetes que traz excessiva proporção de glucose. A bexiga é uma bolsa muscular e elástica que se encontra na parte inferior do abdômen e está destinada a recolher a urina que é trazida pelos uréteres. Sua capacidade variável é em média de um terço de litro. A uretra é um conduto pelo qual é expulsada a urina ao exterior, empurrada pela contração vesical; abre-se ao exterior pelo meato urinário e sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado à vontade e resistir ao desejo de urinar.O aparelho circulatório é o sistema de transporte interno do organismo. Seu objetivo é levar elementos nutritivos e oxigênio a todos os tecidos do organismo, eliminar os produtos finais do metabolismo e levar os hormônios, desde as correspondentes glândulas endócrinas, aos órgãos sobre os quais atuam.Durante este processo, regula a temperatura do corpo.Aparelho Circulatório Humano: O aparelho circulatório compreende: coração, vasos sangüíneos, vasos linfáticos, sangue, linfa.Vasos sangüíneos: existem três tipos de vasos sangüíneos: artérias, veias e capilares. Artérias: sua função é levar o sangue desde o coração até os tecidos. Três capas formam suas paredes, a externa ou adventícia de tecido conjuntivo; a capa media de fibras musculares lisas, e a interna ou íntima formada por tecidos conectivos, e por dentro dela se encontra uma capa muito delgada de células que constituem o endotélio. Veias: devolvem o sangue dos tecidos ao coração.

À semelhança das artérias, suas paredes são formadas por três capas, diferenciando-se das anteriores somente por sua menor espessura, sobretudo ao diminuir a capa media. As veias têm válvulas que fazem com que o sangue circule desde a periferia rumo ao coração ou seja, que levam a circulação centrípeta. Capilares: são vasos microscópicos situados nos tecidos, que servem de conexão entre as veias e as artérias; sua função mais importante é o intercâmbio de materiais nutritivos, gases e desperdícios entre o sangue e os tecidos. Suas paredes se compõem de uma só capa celular, o endotélio, que se prolonga com o mesmo tecido das veias e artérias em seus extremos. O sangue não se põe em contato direto com as células do organismo, se bem que estas são rodeadas por um líquido intersticial que as recobre; as substâncias se difundem, desde o sangue pela parede de um capilar, por meio de poros que contém os mesmos e atravessa o espaço ocupado por líquido

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intersticial para chegar às células.

As artérias antes de se transformarem em capilares são um pouco menores e se chamam arteríolas, e o capilar quando passa a ser veia novamente tem uma passagem intermediária nas que são veias menores chamadas vénulas; os esfíncteres pré-capilares ramificam os canais principais, abrem ou fecham outras partes do leito capital para satisfazer as variadas necessidades do tecido. Dessa maneira, os esfíncteres e o músculo liso de veias e artérias regulam o fornecimento do sangue aos órgãos.

Vasos linfáticos: são um sistema auxiliar para o retorno de líquido dos espaços tissulares. A circulação; o líquido intersticial entra nos capilares linfáticos, transforma-se em linfa e logo é levado à união com o sistema vascular sangüíneo e se mistura com o sangue. Os capilares linfáticos se reúnem e formam os vasos linfáticos, cada vez maiores, que têm válvulas para evitar o reflexo igual ao das veias.

Baço: é um órgão linfático, situado na parte esquerda da cavidade abdominal. Nele não se produz a contínua destruição dos glóbulos vermelhos envelhecidos; sua principal função está vinculada com a imunidade; como órgão linfático está encarregado de produzir linfócitos (que são um tipo de glóbulos brancos) que se derramam no sangue circulante e toma parte nos fenômenos necessários para a síntese de anticorpos. Apesar de todas estas funções, o baço não é um órgão fundamental para a vida sua forma é oval e com um peso de 150 gr o qual varia em situações patológicas. Macroscopicamente, se caracteriza pela alternância entre estruturas linfóides e vasculares, que formam respectivamente a polpa branca e a polpa vermelha.

A artéria esplênica entra no órgão e se subdivide em artérias traveculares, que penetram na polpa branca como artérias centrais e uma vez fora delas se dividem na polpa vermelha. A polpa branca é formada por agregados linfocitários formando corpúsculos, atravessados por uma artéria. A polpa vermelha é formada por seios e cordões estruturados por células endoteliais e reticulais formando um sistema filtrante e depurador capacitado para seqüestrar os corpos estranhos de forma irregular e de certa dimensão. Em síntese as funções de baço são múltiplas; Intervêm nos mecanismos de defesa do organismo, forma linfócitos e indiretamente anticorpos, destrói os glóbulos vermelhos envelhecidos e quando diminui a atividade hemocitopoiética da medula, é capaz de reemprender rapidamente dita atividade. Por outro lado como contém grande quantidade de sangue, em estado de emergência pode aumentar com sua contração a quantidade de sangue circulante, lilberando toda aquela que contém.

Dinâmica da circulação: o batimento do coração é iniciado e regulado pelo nódulo sinosal que se encontra na parte superior da aurícula direita e do nascimento automático deste nódulo passa o estímulo para o resto do coração pelo tecido de Purkinge. Quando o nódulo sinosal por qualquer doença não produz o batimento automático, as outras zonas que constituem a rede ou o tecido de Purkinje podem bater com ritmos de freqüências inferiores. A aurícula direita recebe o sangue por intermédio de duas importantes veias .

A veia cava superior (sangue da cabeça, braços e parte superior do corpo) e a veia cava inferior ( sangue de membros inferiores e parte inferior do corpo). A aurícula direita se contrai abrindo a válvula tricúspide ( que é a que separa a aurícula do ventrículo direito) que, permite a entrada do sangue ao

ventrículo direito. A contração do ventrículo direito fecha a válvula tricúspide e abre a válvula pulmonar semilunar desse lado impulsionando o sangue pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. Dos pulmões o sangue volta para a aurícula esquerda pelas veias pulmonares. Este é o último caso no qual uma veia leva sangue oxigenado, já que normalmente o sangue oxigenado vai pelo sistema arterial e o sangue com desperdícios, com menor conteúdo de oxigênio, vai pela rede venosa. Mesmo assim, neste caso existe uma exceção quando a artéria pulmonar, que sai do ventrículo direito, leva sangue não oxigenado ou resíduos para os pulmões, e dos pulmões voltam às veias pulmonares com o sangue oxigenado para a parte do coração esquerdo; a aurícula esquerda se contrai abrindo a válvula mitral (que é a que separa a aurícula do ventrículo esquerdo). A contração do ventrículo esquerdo fecha esta válvula, abre a válvula aorta semilunar e envia o sangue através da aorta a todo o sistema, menos aos pulmões.

Toda a porção de sangue que entra na aurícula direita deve dirigir-se para a circulação pulmonar antes de alcançar o ventrículo esquerdo e daí ser enviada aos tecidos. O tecido nodal regula o batimento cardíaco que consta de uma contração ou sístole, seguida de relaxamento ou diástole. As aurículas e ventrículos não se contraem simultaneamente; a sístole auricular aparece primeiro, com duração aproximada de 0,15″ seguida da sístole ventricular, com duração aproximada de 0,30″.

Durante a fração restante de 0,40″, todas as cavidades se encontram num estado de relaxamento isovolumétrica (situação onde não há mudança de volumes em nenhuma das quatro câmaras do coração). Ciclo cardíaco: A função impulsora de sangue do coração segue uma sucessão cíclica cujas faces, a partir da sístole auricular, são as seguintes: a) Sístole auricular: a onda de contração se propaga ao longo de ambas as aurículas estimuladas pelo nodo ou nódulo sinosal ou sinoauricular.

O coração tem a direção automática elétrica mas por outro lado as válvulas e as câmaras se abrem e fecham conforme as diferenças de pressão que o sangue tem em cada uma delas. O ventrículo tem sangue em seu interior que provem da diferença de pressão, enquanto que há muito sangue nas aurículas e pouco nos ventrículos, e isso faz com que as válvulas se abram e passem o sangue das aurículas aos ventrículos, logo ao final, para ajudar o pouco sangue que restou nas aurículas a passar ao ventrículo, produzindo a chamada sístole auricular.

b) Sístole ventricular : começa a contrair-se o ventrículo, com aumento rápido de sua pressão; nesse momento fecham-se as válvulas tricúspide e mitral, para que o sangue não volte a fluir para as aurículas e o aumento de pressão que sobrevem até que se abram as válvulas semilunares, auríticas e pulmonares e que passe o sangue rumo à aorta e também à artéria pulmonar, produzindo-se o primeiro som dos ruídos cardíacos.

c) Aumento da pressão dos ventrículos: as válvulas semilunares se mantêm fechadas até que a pressão dos ventrículos se equilibra com a das artérias.

d) Quando a pressão intraventricular ultrapassa a das artérias, abrem-se as válvulas semilunares e o sangue se dirige pelas artérias aorta e pulmonar.

e) Diástole ventricular: os ventrículos entram em relaxamento, sua pressão interna é inferior à arterial por isso as válvulas semilunares se fecham, produzindo o segundo ruído cardíaco.

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f) Diminuição da pressão com relaxamento das paredes ventriculares, as válvulas tricúspide e mitral continuam fechadas (a pressão ventricular é maior que a auricular) pelo que não sai nem entra sangue nos ventrículos; embora penetre sangue nas aurículas ao mesmo tempo.

g) A pressão intraventricular é inferior à auricular , porque a aurícula vai se enchendo de sangue, o que produz uma diferença de pressão com a qual se abrem novamente as válvulas tricúspides e mitral e recomeça o ciclo.

Batimento cardíaco: o coração de uma pessoa em repouso impulsiona aproximadamente 5000 ml de sangue por minuto, que eqüivalem a 75 ml por batida. Isso significa que a cada minuto passa pelo coração um volume de sangue equivalente a todo aquele que o organismo humano contem. Durante um exercício físico intenso o gasto cardíaco (volume de sangue impulsado pelo coração) pode chegar até 30 l por minuto (30.000 ml/min). Pressão arterial ou pressão sangüínea: a força da contração cardíaca, o volume de sangue no sistema circulatório e a resistência periférica (que é a resistência que opõem as artérias e veias, já que estas também se contraem, porque têm uma capa media que produz essa contração com o relaxamento) determinam a pressão arterial. Esta pressão aumenta com a energia contrátil, com o maior volume de sangue e, com a energia da constrição e relaxamento dos ventrículos aumenta e diminui a pressão.

A pressão sistólica é a mais elevada e corresponde à sístole ventricular. E a pressão distólica é menor e corresponde a diástole ventricular. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica se chama pressão diferencial.O nome Golgi provém de seu descobridor, Camilo Golgi, um médico histologista italiano que viveu entre 1843 e 1926.O complexo de Golgi ou Aparelho de Golgi está presente em quase todas as células eucarióticas (núcleo centralizado), e é formado por várias bolsas achatadas, dispostas uma ao lado da outra. Essas bolsas servem para receber proteínas ribossomais em forma de vesículas, provenientes do retículo endoplasmático. Dentro da bolsa, essas vesículas são processadas, transformadas e enviadas para vários lugares da célula.Esta organela aparece mais em células secretoras de substâncias, como Pâncreas, Hipófise, Tireóide, células presentes no intestino que geram o muco intestinal, etc.Também é responsável por parte da formação das lamelas médias (paredes celulares) das células vegetais, produção de lisossomos (organelas que reciclam materiais da própria célula) e formação do acrossomo dos espermatozóides (a “cabeça” do espermatozóide, que contém enzimas digestoras, que facilitarão na entrada ao óvulo).Aparelho de GolgiO aparelho de golgi está presente em praticamente todas as células eucariontes, consistindo em bolsas membranosas achatadas, empilhadas como pratos, chamadas Dictiossomos. Em células animais os dictiossomos geralmente encontram-se reunidos próximo ao núcleo, já nas células vegetais, geralmente os dictiossomos se encontram espalhados pelo citoplasma.O complexo de golgi atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula, além de atuar na secreção do ácido pancreátil, na produção de polissacarídeos (muco, glicoproteína-RER), na produção de lipídios, na secreção de enzimas digestivas, formação da lamela média em células vegetais, formação do lisossomo e na formação do cromossomo do espermatozóide.

O aparelho de Golgi desempenha papel fundamental na eliminação de substâncias úteis ao organismo, processo denominado secreção celular.Os anelídeos são animais vermiformes, caracterizados por apresentarem uma nítida segmentação ou metamerização externa e interna, incluindo músculos, nervos, órgãos circulatórios, excretores e reprodutores.A metamerização é tipicamente homônima, apenas os dois primeiros e últimos segmentos aparecem com estruturas diferenciadas, os restantes são todos iguais.Ocorrem na água doce, salgada e solo úmido; podendo ser de vida livre, habitando galerias ou tubos. Também podem ser ectoparasitas de vertebrados. Como estrutura de locomoção apresentam cerdas (eixos quitinosos denominados parapódios). A epiderme é constituída por epitélio simples, cilíndrico contendo células glandulares e sensoriais. Recobrindo-a encontramos uma cutícula permeável e não quitinosa.Logo abaixo da epiderme aparecem duas camadas de células musculares: uma externa circular e outra interna longitudinal. Os anelídeos são os primeiros animais a apresentarem CELOMA.POSIÇÃO SISTEMÁTICA DAS ANELIDASReino: AnimaliaSub reino: MetazoaFilo AnnelidaClasse PolychaetaClasse OligochaetaClasse HirudineaNúmero de espécies No mundo:10.000 (Polychaeta);300* (Oligochaeta) marinhos;60* (Hirudinea) marinhosNo Brasil: 800 (Polychaeta);11 (Oligochaeta);4 (Hirudinea)NUTRIÇÃO E DIGESTÃO NOS ANELÍDEOS- O sistema digestivo é completo e apresenta forma tubular. Os poliquetos são carnívoros e possuem mandíbulas para a captura de alimentos, que muitas vezes são outros poliquetos. As minhocas nutrem-se de vegetais em decomposição no solo. Apresentam tiflossolis (prega intestinal) que tem como função, aumentar a área de absorção do intestino. As sanguessuga possuem ventosas por onde sugam o sangue de vertebrados, sendo ainda necrófagas e predadoras de minhocas.

SISTEMA CIRCULATÓRIO NOS ANELÍDEOS - Consiste de uma série de tubos ou vasos sangüíneos (sistema circulatório fechado). O sangue é bombeado através de vasos sangüíneos para outros órgãos do corpo por cinco pares de arcos aorticos ou corações. O sangue é constituído por placas que contém amebócitos livres e hemoglobina dissolvida.SISTEMA RESPIRATÓRIO DAS ANNELIDAS – A respiração pode ser por meio de brânquias em alguns habitantes de tubos, ou pela epiderme onde o oxigênio penetra e é transportado pelo sangue para outras partes do corpo. De maneira semelhante o dióxido de carbono e é eliminado através da cutícula.

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SISTEMA EXCRETOR DAS ANNELIDAS - É constituído por unidades denominadas nefrídeos, que removem excretas do celoma e corrente sangüínea diretamente para o exterior. Cada segmento ou metâmero possui um par de nefrideos.SISTEMA NERVOSO DAS ANNELIDAS - (Do tipo gânglionar) em cada metâmero aparece um par de gânglio ligados entre si por uma comissura, e, com os metâmeros adjacentes, através de conectivos. Os dois gânglios do primeiro metâmero são mais desenvolvidos e constituem o cérebro; os demais gânglios aparecem dispostos centralmente, formando a cadeia nervosa central. Como elementos sensoriais aparecem células e órgãos sensitivos para o tato paladar e percepção de luz.REPRODUÇÃO NAS ANNELIDAS - Apresentam seres dióicos com os sexos separados e desenvolvimento indireto nas classes Archiannelida e Polychaeta, ou seres hermafrodita com desenvolvimento nas classes Oligochaeta e Hirudina.A evolução indireta é feita através da larva Trocófora . Em geral os anelídeos possuem alta capacidade de regeneração .CLASSIFICAÇÃO

PHYLUM ANNELIDACLASSE ARCHIANNELIDAInclui pequenos verme que vivem ao longo das praias marinhas. Possuem o corpo cilíndrico com segmentação externa pouco nítida; geralmente não apresentam parapódios, nem clitelo.No prostômio encontramos um par de tentáculos, palpos e olhos. São pequenos e geralmente dióicos, possuindo numerosas gônadas. A fecundação é externa e o desenvolvimento é indireto, apresentando uma larva denominada TROCÓFORA que tem a forma de um pião. Como característica da classe pode ser citada o sistema nervoso, que é formado por um cordão ventral simples ou duplo, mas possui gânglios.Poligordius e Chaetogordius são os gêneros mais conhecidos.CLASSE POLYCHAETASão verme marinhos distintamente segmentados, apresentando na porção anterior do corpo uma cabeça nítida com apêndice sensitivo (tentáculos), e ao longo dos metâmeros numerosas cerdas implantadas em um par de parapódios laterais.Os sexos são separados, com fecundação externa fundindo-se óvulos e espermatozóides na água do mar. A evolução é indireta com um estágio larval trocóforo de natação livre .Neanthes (Nereis) virens é o principal representante, chegando á atingir até 45 cm de comprimento. Vivem embaixo de pedras, próximo a linha da maré baixa.Obs. – Alguns poliquetas podem também viver em buracos temporários ou em tubos permanentes secretados pelo próprio animal. Caranguejos comensais são freqüentemente encontrados habitando esses tubos.Morfologia InternaCLASSE HIRUDINEASão vermes de água doce, mais conhecidos como sanguessugas. Vivem principalmente em brejos, sendo ectoparasitas hematófagos ocasionalmente do homem e dos animais domésticosNa medicina foram antigamente usados para pequenas sangrias pois contém um anticoagulante nas glândulas salivares, produzindo assim hemorragias de difícil hemóstase.O animal apresenta o corpo alongado ou oval é geralmente achatado dorsoventralmente. Nas duas extremidades do corpo notam-se as ventosas, a posterior é maior e arredondada. Locomovem-se por movimentos sinuosos do corpo como uma lagarta-mede-palmos, isto é, ela fixa-se pela ventosa posterior, distende o corpo no máximo, fixando a ventosa anterior,

deslocando a posterior, aproximando-a e fixando-a logo atrás da anterior, repetindo-se seguidamente o processo.Exp. Hirudo medicinaisObservaçãoAs sanguessugas possuem uma enzima salivar denominada hirudina que impede a coagulação do sangue, podendo este, ser conservado no papo do animal por mais de três meses, sendo lentamente absorvido de acordo com as necessidades alimentares.CLASSE OLIGOCHAETA,A minhoca ( Pheretima hawayana ) é o exemplo mais conhecido, e apresenta as seguintes características externa:Possui corpo cilíndrico e alongado, afilando nas extremidades.Lado dorsal, normalmente mais exposto.Apresenta cor de tonalidade marrom, com reflexos violeta.No lado ventral apresenta cor mais clara, chegando a tonalidade semelhante ao branco leitoso.Corpo de aparência segmentada (pequenos anéis, o adulto pode apresentar de 88 a 97 segmentos), varia de acordo com a idade.Apresenta zona de crescimento próximo da extremidade posterior.Não apresenta cabeça diferenciada.No primeiro seguimento encontramos ventralmente a boca, protegida por pequeno lóbulo denominado PROSTÔMIO.No ultimo seguimento encontramos o ânus, em forma de fenda vertical.Em animais sexualmente maduros, os segmentos XIV à XVI espessa-se devido ao desenvolvimento de células glandulares em sua parede, formando um anel mais claro, o CLITELO, que é responsável pela formação do casulo que envolve os ovos. Baseado no clitelo podemos distinguir três regiões no corpo da minhoca:Região clitelarNo meio de cada segmento, exceto no primeiro e último, encontramos uma série de pequenos espinhos voltados para trás, são as cerdas, que desempenham importante função locomotora.Além do ânus e da boca, o corpo apresenta as seguintes aberturas:Aberturas genitais masculinas – são duas, situadas logo após o clitelo, na face ventro-lateral do segmento XVIII. Um grupo de duas a três papilas copuladoras ou genitais que são responsáveis pela fixação dos indivíduos no momento da cópula.Abertura genital femininaÉ um pequeno orifício situado na face ventral do clitelo, logo após sua margem anterior, na altura do segmento XIV.Poro dorsalÉ uma série de pequenas aberturas nos sulcos intersegmentares, ligado a cavidade do corpo com o meio externo, iniciam-se nos sulcos 10 e 11 e vão até o ultimo segmento.NefrideóporosSão pequenas aberturas localizadas lateralmente na maioria dos segmentos e que tem como função excretar.ANATOMIA INTERNAParede corpórea – Constituída pelo músculo dermático. A epiderme, é recoberta por delgada cutícula, representada por um epitélio simples cilíndrico onde aparecem:Células glandulares, secretando muco;Células fotoreceptoras;Células sensoriais.A epiderme assenta sobre a membrana basal, baixo da qual dispõem-se uma delgada camada muscular circular e outra longitudinal, bem mais espessa.Cavidade do corpo

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Entre o trato digestivo e a parede do corpo existe um amplo celoma que é preenchido pelo líquido celômico que age com um esqueleto hidrostático, baseado no fato de que o líquido celômico ser incompreensível; do que resulta que a contração de qualquer músculo provoca a deformação de outros. Podemos comparar com um tubo de borracha cheio de água e fechado nas duas pontas, fazendo pressão de um lado, o outro se distende.Através dos poros dorsais o fluído celômico pode passar para o meio externo, indo umedecer a superfície do corpo, dando assim condições favoráveis para as trocas respiratórias.Sistema DigestivoCompreende uma boca ventral, uma cavidade bucal, faringe, esôfago, moela, intestino, cecos intestinais e reto.Após os cecos, a parede dorsal do intestino se invagina formando uma prega denominada tiflossole, que tem como função aumentar a superfície de secreção e absorção. O conteúdo intestinal consiste essencialmente de terra e resíduos vegetais que lhes servem de alimento, juntamente com outros pequenos organismos do solo.Sistema CirculatórioO sangue é contido dentro de vasos fechados, e por isso é chamado sistema circulatório fechado. Em outros animais como insetos e crustáceos, o sangue banha livremente os órgãos internos, sendo nesse caso o sistema chamado: Sistema circulatório aberto.Nas minhocas o sistema circulatório consta de :Um vaso dorsal, no qual o sangue corre de trás para frente, este vaso acompanha o sistema digestivo em toda a sua extensão.Corações laterais, representados por quatro vasos contrácteis que envolvem o esôfago e conduzem o sangue do vaso dorsal ao ventral.Vaso ventral, localizado abaixo do intestino, que leva o sangue para trás e funciona como o principal canal distribuidor, suprindo de sangue o intestino, os nefrídeos e a parede do corpo.O sangue da minhoca é vermelho devido a presença de pigmento conhecido como hemoglobina que ao contrário dos vertebrados acha-se dissolvido no plasma, enquanto que as células nele existente são incolor e anucleadas.Sistema excretorEm cada seguimento, exceto nos dois primeiros, encontramos estruturas denominadas nefrídeos, que tem como função retirar metabólicos nitrogenados do celoma e do sangue, excretando-os através do poro excretor.Os resíduos nitrogenados são concentrados em forma de uréia ou amônia e, eliminados para o exterior através de nefridióporos.Sistema nervosoÉ idênticos ao dos poliquetos. Como elementos sensoriais encontramos células sensitivas e fotoreceptoras.Sistema reprodutorAs minhocas são hermafroditas, isto é, apresentam órgãos masculinos e femininos no mesmo indivíduos.O sistema reprodutor masculino inclui: 2 pares de testículos, 2 pares de funis espermáticos, 2 dutos diferentes, um duto diferente ou espermioduto, um poro masculino e duas vesículas seminais.O sistema reprodutor incluiDois ovários.Dois funis ovulares.Dois ovidutos.Dois pares de espermateca, onde os espermatozóides são armazenados.ReproduçãoO acasalamento ocorre a noite e pode durar varias horas .Os dois vermes colocam-se ventre a ventre em posição inversa,

isto é a extremidade anterior de um, oposta a do outro. Cada um dos poros masculinos nos dois animais eleva-se formando uma papila genital temporária muito saliente, que o animal ajusta no orifício da espermateca do conjugante. Assim os espermatozóides de um verme penetram diretamente na espermateca do outro.Os ovos são postos em grupos, envolvidos por um casulo que lembra um pequeno fuso de cor amarela. O casulo forma-se ao redor do clitelo por secreção de suas glândulas que exposta ao ar endurece paulatinamente. No seu interior são depositados os óvulos pelo oviduto que se abre na região do próprio clitelo, e ao passar pelas espermatecas recebe espermatozóide que vão fecundar os óvulos.A medida que o verme retrai do tubo, o casulo fecha as duas extremidades ao se libertar do corpo do verme e é depositado em terra úmida.As minhocas tem grande importância econômica para homem.A medida que ela cava através do solo, forma galerias na s quais maior a aeração e drenagem . Isso permite que ocorra atividades químicas no solo em ritmo mais que de outra forma. Além disso as minhocas comem terra que por ser muito dura não pode ser empurrada para os lados.A medida que aterra passa pelo sistema digestivo do verme, vários materiais são digeridos ou decompostos em forma s mais simples. Pelas suas varias atividades no solo , a minhoca apressa a decomposição de matéria morta, aumentando assim sua fertilidade.Exemplo de OlichogaetasPheretima hawayana- minhoca comum de jardim (10 cm de comprimento).Glossoscolex paulistus – minhocaçu, freqüentemente chamado de cobra (um metro de comprimento) .Lumbricus terrestris- minhoca grande da Europa e leste da América do norte, pode atingir 30 cm de comprimento.Os aminoácidos são as unidades estruturais básicas das proteínas. Um a-aminoácido é constituído de um grupamento amina, uma carboxila, um átomo de hidrogênio e um grupamento R diferenciado, todos eles ligados à um carbono a. Existem vinte aminoácidos na natureza que são capazes de gerar toda esta diversidade presente em nosso planeta. O aminoácido mais simples é a glicina, que só tem um átomo de hidrogênio em sua cadeis lateral.A alanina vem a seguir, com um grupamento metila. Cadeias laterais hidrocarbonadas maiores são encontradas em valina, leucina e isoleucina. A prolina também tem uma cadeia lateral alifática, mas difere dos outros membros do conjunto dos vinte por sua cadeia lateral ser ligada tanto ao nitrogênio quanto ao átomo de carbono a.

A resultante estrutura cíclica influencia fortemente a arquitetura das proteínas. Três aminoácidos com cadeias laterais aromáticas fazem parte do repertório fundamental. A fenilalanina contém um radical fenila ligado à um grupamento metileno. O anel aromático da tirosina contém uma hidroxila, o que torna a tirosina menos hidrófoba do que a fenilalanina. O triptofano tem um anel indólico ligado à um grupamento metileno. Dois aminoácidos, serina e treonina , contêm hidroxilas alifáticas, o que as tornam muito mais hidrofílicas e reativas. Vamos agora aos aminoácidos com cadeias laterais muito polares, sendo altamente hidrófilos.

A lisina e a arginina têm cargas positivas em pH neutro. A histidina pode não ter carga ou tê-la positiva, dependendo de seu ambiente local. As cadeias laterais da arginina e da lisina são as mais longas no conjunto dos vinte. Existem dois aminoácidos com cadeias laterais ácidas, o ácido aspártico e o ácido glutâmico.

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Esses aminoácidos são geralmente chamados de aspartato e glutamato para salientar que suas cadeias laterais têm, quase sempre, cargas negativas no pH fisiológico. A glutamina e a asparagina são derivados não carregados de glutamato e aspartato que contêm uma amida terminal em vez de um carboxilato. Sete dos vinte aminoácidos têm cadeias laterais facilmente ionizáveis. Um átomo de enxofre está presente nas cadeias laterais de dois aminoácidos.

A cisteína contém uma sulfidrila (-SH) e a metionina possui um átomo de enxofre em uma ligação tio-éster (-S-CH3). Ambas as cadeias laterais que contêm enxofre são hidrófobas. Esta grande diversidade na natureza química de cada aminoácido permite que estes possam construir uma gama enorme de diferentes proteínas com as mais diversas funções.

Aminoácidos como Precursores de Outras Moléculas

O aminoácidos são os “blocos de construção” de proteínas e peptídeos. Eles também servem de precursores para muitos tipos de moléculas pequenas que têm diversos papéis biológicos. A histamina, por exemplo, é derivada, por descarboxilação, da histidina. A tirosina é precursor dos hormônios tiroxina e epinefrina e da melanina. O glutatião, cuja função é proteger os globos vermelhos de danos oxidativos, é derivado de um aminoácido muito especial, o glutamato. Já a biossíntese do óxido nítrico, molécula sinalizadora de curta duração, é iniciada a partir da arginina. O envolvimento de um aminoácido na síntese dos anéis de porfirina de hemos e clorofilas também é de enorme importância. O hemo é sintetizado a partir da glicina e do acetato. Muitas moléculas derivadas dos aminoácidos são essenciais para os sistemas biológicos.A classe das angiospérmicas é a maior dos organismos fotossintéticos, incluindo mais de 230000 espécies.As angiospérmicas dominam completamente o mundo vegetal dos últimos 100 milhões de anos. Sem elas não existiriam as cores das flores e frutos, bem como as belas cores outonais das folhas das árvores.Estas plantas evoluíram de modo a estarem perfeitamente adaptadas à vida em meio terrestre e em contacto com animais.CaracterizaçãoAs características vegetativas destas plantas são muito variadas, variando desde os eucaliptos gigantes com mais de 100 metros de altura e e 20 metros de diâmetro, até monocotiledóneas flutuantes não maiores que 1 mm de comprimento.Todas as angiospérmas, com muito poucas excepções, são de vida livre, embora existam seres saprófitos e parasitas, não apresentando clorofila.Estas plantas saprófitas estabelecem obrigatoriamente relações com um fungo micorrízico, o qual, por sua vez, está associado a uma outra planta fotossintética. Deste modo, o fungo serve de intermediário entre a planta fotossintética e a saprófita, o que a tornaria mais um organismo parasita que saprófito.Existem cerca de 2800 dicotiledóneas e cerca de 200 monocotiledóneas parasitas, que formam estruturas de absorção especializadas – haustórios – que penetram nas células do hospedeiro.As AngiospermasO sucesso das angiospérmicas em meio terrestre reside, em parte na presença de elementos dos vasos, o que torna o seu xilema mais eficiente no transporte de água.Outro aspecto fundamental para esse sucesso é a presença de folhas largas, com uma tremenda capacidade fotossintética. Este tipo de folha perde enorme quantidade de água por

evaporação, mas a presença de um xilema tão eficiente compensa essa dificuldade.A queda das folhas no Inverno permite uma poupança de energia quando as condições não são as ideais, bem como impede a destruição e acumulação de danos nessas estruturas fundamentais.As folhas das angiospérmicas são de crescimento rápido, principalmente nas plantas herbáceas, o que lhes permite sobreviver á herbivoria.As angiospérmas, desenvolveram uma estrutura especialmente bem adaptada á reprodução sexuada em meio terrestre e em presença de animais, a flor.A polinização por insectos, atraída por flores vistosas e néctar, foi seleccionada devido á sua elevada eficiência, o que levou, por sua vez, conduziu a uma vantagem na presença de flores monóicas (o insecto transporta dois tipos de pólen numa única viagem).A cor das flores é uma das características mais notórias das angiospérmicas, mas no entanto, é devida a uma concentração de pigmentos que existem em todas as plantas, apenas não se encontram concentrados numa estrutura como neste caso.A enorme variedade de cores das flores é devida a um número muito reduzido de pigmentos: flores vermelhas, laranja e amarelas, por exemplo, devem a sua cor a pigmentos carotenóides semelhantes aos encontrados nas folhas e estruturas fotossintéticas de muitos outros organismos autotróficos.No entanto, os pigmentos mais importantes para a cor das flores são os flavonóides (como as antocianinas, por exemplo), compostos com dois anéis de carbono de 6 átomos. Nas folhas estes pigmentos barram a radiação U.V., perigosa para os tecidos, permitindo a passagem de radiação azul, verde e vermelha, importante para a fotossíntese.As antocianinas produzem diversas cores, dependendo do pH do meio: vermelho em meio ácido, violeta em meio neutro e azul em meio básico, por exemplo para a cianidina.A taxa reprodutora é duas a quatro vezes maior que as gimnospérmicas pois produzem sementes com elevado conteúdo em reservas e com menor necessidade de luz para a germinação.A produção de frutos carnudos e apetitosos permite á planta “utilizar” os animais na dispersão das sementes neles contidas. As sementes, elas próprias, apresentam frequentemente ganchos e espinhos que se agarram ao pelo dos animais, que as espalham inconscientemente.O seu sucesso deve-se, portanto, á sua excepcional adaptação á vida em terra e com animais.Esta divisão inclui dois grandes grupos, as monocotiledóneas com cerca de 65000 espécies e as dicotiledóneas, com cerca de 170000 espécies. As semelhanças entre estes dois grupos são bem maiores que as diferenças, apesar de serem facilmente reconhecíveis.Estrutura das AngiospermasEstrutura da flor monóicaA flor é um ramo modificado, formado por folhas modificadas (férteis e estéreis), formando anéis concêntricos em redor do eixo central de sustentação.As angiospérmicas podem apresentar flores dióicas ou monóicas.Uma flor monóica típica apresenta três tipos de órgãos:órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:pedúnculo – liga a flor ao resto ramo;receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais;órgãos de proteção – órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de

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protecção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua. Destes fazem parte:cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado;

corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado;órgãos de reprodução – folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno:androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, dado que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.Uma flor que apresente os quatro anéis concêntricos (sépalas, pétalas, estames e carpelos) diz-se completa, enquanto uma flor a que falte um dos anéis, seja um anel fértil ou estéril, diz-se incompleta.Se uma flor apresenta simetria radial diz-se actinomorfa, enquanto flores com simetria bilateral se dizem zigomorfas.As flores agrupadas em conjuntos formam inflorescências. São exemplos de inflorescências as margaridas e os girassóis. Cada uma destas “flores” consiste em numerosas pequenas flores, organizadas numa base alargada, apresentando um único pedúnculo.As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. A diferença entre as gimnospermas e as angiospermas é que as angiospermas apresentam flores e os frutos.

Flor das Angiospermas - É o aparelho de reprodução das angiospermas.

Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:

pedúnculo floral – eixo que liga a flor ao caule.

receptáculo floral – parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais.

cálice – constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.

corola – constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.

androceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.

gineceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas

carpelares, pistilos ou macroesporofilos.

perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.

perigônio – às vezes o cálice fica igual à corola na forma e na cor; ao conjunto dá-se o nome de perigônio.

brácteas – são folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.Estame - Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.Folha carpelar ou carpelo - A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário. No interior do ovário formam-se os óvulos.

A Membrana celular (ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema) é o envoltório que toda célula possui (define seu limites, e mantém as diferenças essenciais entre os meios interno e externo). Sua espessura está entre 6 a 9 nm, só visível ao microscópio eletrônico, são flexíveis e fluidas.

São estruturas altamente diferenciadas, destinadas a uma compartimentação única, na natureza. Elas são capazes de selecionar, por mecanismos de transporte ativo e passivo, os ingredientes que devem passar, tanto para dentro como para fora das células.Estrutura básica da Membrana Plasmática

Modelo Mosaico Fluido – Sugerido por Singer e Nicholson, onde as proteínas da membrana estão engastadas na camada lipídica, do lado interno, do lado externo, ou atravessando completamente a membrana. Existe uma grande variedade proteínas membranais. A fluidez esta condicionada ao tipo de ligações intermoleculares na membrana. O termo mosaico se deve ao aspecto da membrana na microscopia eletrônica.

Atualmente, o modelo do mosaico fluido é o mais aceito, por encontrar apoio em varias evidencias experimentais. Nenhum modelo está pronto, a evolução das pesquisas irá melhorar o conhecimento atual.

Ligações na Membrana PlasmáticaA membrana não é uma estrutura covalente.

As forças que mantém as biomoléculas na membrana , são coulombianas, hidrofóbicas,pontes de H, etc.Composição e propriedades da Membrana Celular

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Todas as membrana biológicas são constituídas por uma dupla camada lipídica aproximadamente (45%) e proteína (55%) é altamente higroscópica, seletivamente permeável (controla e entrada e saída de substâncias), possui poros, tem sistema para transporte ativo de íons, e diversas enzimas encravadas na dupla camada lipídica, que exercem várias funções.

Enzimas: É um importante catalisador que une ou separa moléculas.

As membranas plasmáticas de um eucariócitos contém quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.

A maioria dos lipídios que compõe a membrana são fosfolipídios dos quais predominam: fosfatidilcolina, esfingomielina, fosfatidilserina e fosfalipidiletanolamina.

Estruturas da Membrana Celular:- Poros ou canais: são “falhas” na membrana constituídas por proteínas ou por moléculas lipídicas. Permitem a passagem de moléculas pequenas cujo diâmetro seja inferior ao diâmetro do poro. Os poros têm diâmetro variável apresentando um valor médio de 0,8 nm. Esses canais podem ter carga positiva, negativa ou serem destituídos de cargas. Os canais com carga positiva facilitam a passagem de moléculas negativas e vice-versa.Os canais podem apresentar portões.

- Zonas de difusão facilitada: são regiões que possuem moléculas de uma determinada espécie química, em alta concentração. Moléculas afins se difundem com facilidade através dessas zonas. Exemplos: lipídios e proteínas.

- Receptores: são locais (sítios) específicos da membrana onde podem se encaixar moléculas (mensageiras) que passam uma determinada informação à célula.Alguns receptores podem estar acoplados a canais regulando, dessa forma, os processos de permeabilidade celular receptores, freqüentemente estão associados aos operadores.

- Operadores: são estruturas protéicas capazes de realizar transporte contra um gradiente de concentração do soluto transportado. Operam no sentido unidirecional e são dependentes do fornecimento de energia (ATP).

Como já foi mencionado nosso corpo é constituído predominantemente por água. E sabemos que as reações bioquímicas podem ocorrer somente nesta solução. Dentro da células existem um complexo ambiente químico, denominado meio intracelular, constituído principalmente por água, proteínas e saís inorgânicos (LIC).

As células estão imersas em uma outra grande solução, que é denominada meio extracelular (LEC). As soluções dentro e fora da células tem diferentes composições, e este fato é muito importante para a função da célula, em especial a célula do neurônio e células musculares, (células estas ditas excitáveis) que podem reagir a estímulos vindos do ambiente externo.

Os processos de membrana, são fenômenos que ocorrem na membrana celular que explicam como as células nervosas podem ser excitadas e transmitir esta excitação para outra parte do sistema nervoso e sistema muscular.

GlicocálixReveste externamente as células animais - é formada por moléculas de glicídios frouxamente entrelaçadas - protege a célula contra agressões, retém nutrientes e enzimas. Mantém um microambiente adequado ao redor da célula.

Parede CelulósicaReveste externamente a MP de plantas e algas - é um envoltório espesso, relativamente rígido, constituído principalmente pela celulose (polissacarídeo), encontrada sob forma de longas e resistentes fibras (microfibrilas celulósicas). As microfibrilas são mantidas unidas pela matriz formada por glicoproteínas e dois polissacarídeos ( himicelulose e pectina). Seus componentes são sintetizados no citoplasma e expelidos da célula, depositando-se sobre a superfície externa da MP - parede primária: encontrada em células jovens de plantas, fina e elástica, permite o crescimento celular - parede secundária: camada espessa e rígida, onde novos componentes depositam-se internamente à parede primária, depois que a célula atinge tamanho e formas definitivas

Modelo do Mosaico Fluido-Criado em 1972 por Singer e Nicholson, explica a organização da membrana plasmática As Membranas Celulares são formadas por duas camadas de fosfolipíos. Nelas se incrustam moléculas de proteína: algumas aderidas superficialmente, outras mergulham profundamente, podendo atravessar a membrana. Os fosfolipídios movem-se continuamente, tem fluidez de movimento, mas não perdem o contato uns com os outros, por isso as membranas são flexíveis.

Pemeabilidade CelularA membrana é permeável a algumas substâncias e impermeável a outras, apresenta semipermeabilidade. Ocorre uma certa seleção do que entra e sai da célula, há permeabilidade seletiva. A passagem de algumas subst. é totalmente facilitada e outras tem sua passagem totalmente impedida.

DifusãoÉ um processo espontâneo onde as partículas tendem a se espalhar graças ao movimento contínuo e casual de átomos e moléculas - diversas substâncias (como água, gases e outras com moléculas peq.) entram e saem da célula por simples difusão - se a substância estiver mais concentrada fora da célula, ela entrará. Se a substância estiver mais concentrada dentro da célula ela sairá.

OsmoseÉ um tipo de difusão que ocorre quando duas soluções aquosas de concentração diferentes entram em contato através de uma membrana semipermeávelA cadeia respiratória ocorre na membrana mitocondrial interna e compreeende três complexos enzimáticos principais através dos quais elétrons fluem do NADH para o O2, utilizando a energia daí gerada para bombear H+ da matriz para o espaço intermebranoso. Na membrana nativa, os carreadores de elétrons móveis ubiquinona e citocromo c completam a cadeia transportadora de elétrons ao mediar a transferência de elétrons entre os complexos enzimáticos. Por fim, os elétrons são transferidos para o oxigênio molecular (O2 ), essencial ao processo aeróbico, unindo-se a átomos de hidrogênio para formar água.

O gradiente eletroquímico de prótons resultante é adaptado para sintetizar ATP por outro complexo protéico

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transmembrana, ATP sintetase, através do qual H+ flui de volta à matriz. Esse complexo está localizado nos corpúsculos elementares.

Quando a mitocôndria fica exposta a um meio citoplasmático com altas concentrações de ADP, ela assume uma forma condensada. Isso se deve ao fato de estar em síntese máxima de ATP e, junto com ele, de H2O, que se acumula no espaço intermembranoso.Em um aquário, seja de água doce ou salgada, para que o equilíbrio biológico esteja perfeito, é fundamental a presença das algas, pois elas, purificam a água, auxiliam no processo de oxigenação, são transformadoras de substancias minerais inorgânicas em compostos orgânicos, os quais são transformados em alimentos que servirão de alimentos naturais a várias espécies de peixes e crustáceos. As algas também são um bom indicador do equilíbrio biológico do aquário, além de excelentes fontes de vitamina para os seus habitantes. As algas, como todo ser vivo, requer certos cuidados, para que se mantenha saudável. Estes cuidados são: Iluminação coerente, manter um Ph estável apos sua assimilação, não deixar de fazer as trocas parciais de água , para que haja uma reciclagem regular dos nutrientes. As algas, são formadas por um talo que é originado por uma ou mais células. Não tem raiz, caule ou folhas.Algas BenéficasAs algas verdes filamentosas é uma delas, a mais comum em aquários de água doce, tão logo haja a estabilização do mesmo, começam a surgir, gostam de bastante luz e trocas parciais da água no mínimo a cada dois meses. Se o aquáristas quiser ter um recipiente forrado de algas verdes, na formação das mesmas, não deverá colocar peixes herbívoros, os quais só deverão entrar quanto as algas atingirem um bom tamanho, caso contrário, as mesmas serão devoradas. Para apresar o desenvolvimento das algas, podemos adicionar fragmentos de algas coletados em um outro aquário já estabilizado e formado.Algas NocivasEste tipo de algas, as planctônicas, que vivem em suspensão no aquário, prejudicam, quando em grande quantidade, as plantas palustres, a decoração, tendem a deixar a água muito verde e opaca, chegando a impedir a visualização interna do aquário. Normalmente aparecem quando há uma grande quantidade de acumulo de matéria orgânica em decomposição e iluminação excessiva (muito forte), para elimina-las, deve se fazer uma sinfonagem periódica do substrato, utilizar um filtro externo potente e controlar a luminosidade

As algas filamentosas de grande comprimento, passam de benéficas a nocivas, pois tendem a ocupar todo o espaço do aquário, matando as plantas palustres, dificultando o movimento e o nado dos peixes. Como no caso das algas planctônicas, o surgimento se dá por falta de cuidados, limpeza, muitos sais minerais dissolvidos na água, Ph alcalino, iluminação intensa. No combate as algas filamentosas de grande comprimento, devemos proceder como no caso anterior e dependendo da gravidade do caso, ser até mais radical, aumentar a quantidade de troca parcial da água do aquário em até 40%, e utilizando uma água nova bem mole ou destilada, atentar para a diminuição da iluminação, e também utilizar alguns peixes herbívoros, que certamente irão acabar em poucos dias com estas algas.Alga é uma palavra que vem do latim e significa “planta marinha”. Mas nem todas as espécies de algas são plantas na atual classificação dos seres vivos e nem todas elas vivem no mar. Uma característica comum em todas elas é a presença de clorofila em suas células.

Já vimos em capítulos anteriores, as cianofíceas (algas azuis), no reino das moneras, e também as algas unicelulares eucariontes, no reino dos protistas. Aqui apresentamos as algas pluricelulares, classificadas dentro do reino das plantas.Existem três divisões que formam as algas do reino Plantae: Chlorophyta (clorofíceas), Phaeophyta (feofíceas) e Rhodophyta (rodofíceas)CaracterísticasAs algas não possuem tecidos e órgãos especializados. Sendo assim, não tem raiz, caule, folha e nem flor; seu corpo é um talo, e, por isso, são chamadas de talófitas.Existem algas pluricelulares de diferentes formas e tamanhos. Elas podem ter a forma de filamentos, lâminas ou ramos. Muitas vezes, tem a forma de uma folha. Mas, se as examinarmos no microscópio, veremos que elas não apresentam a estrutura das folhas verdadeiras.Como vivemAs algas são encontradas em muitos lugares: nos mares, nos rios, nas lagoas, sobre pedras, troncos de árvores e outras superfícies muito úmidas.Elas podem viver fixas, por exemplo, no fundo dos mares, dos rios e sobre rochas. Podem também flutuar na água; neste caso, podem possuir bolinhas como bóias e não as deixam afundar.As algas absorvem os sais minerais de que precisam através de toda a superfície de seu corpo.Cor, fator de classificaçãoA cor de uma alga é dada por pigmentos especiais. Entre eles, destacam-se os seguintes exemplos:clorofila – possui cor verde;ficoeritrina – possui cor vermelha;fucoxantina – possui cor marrom.De acordo coma predominância de um certo tipo de pigmento nas suas células, as algas podem ter várias cores. Assim, as algas pluricelulares compreendem as clorofíceas, rodofíceas e feofíceas.Clorofíceas (algas verdes)Por possuírem clorofila, como pigmento predominante em suas células, as clorofíceas são verdes. Este grupo compreende muitas espécies, que são predominantemente aquáticas, podendo viver em água salgada e em água doce.Como exemplo, podemos citar as algas marinhas do gênero Ulva, que possuem representantes comestíveis e chamados de alfaces-do-mar.Rodofíceas (algas vermelhas)As rodofíceas possuem bastante ficoeritrina, embora tenham também clorofila. São algas vermelhas e geralmente macroscópicas e marinhas, mas existem formas que vivem na água doce. Entre as algas vermelhas, existem formas comestíveis, como as algas do gênero Porphyra.Feofíceas (algas pardas ou marrons)As feofíceas possuem bastante fucoxantina e são geralmente macroscópicas e marinhas. São as algas pardas ou marrons. Algumas espécies podem medir mais de 50 metros de comprimento.A alga parda Laminaria é um exemplo de alga comestível; assim como os demais exemplos de algas comestíveis, essa alga é bastante consumida como alimento, principalmente pelos povos orientais.Reprodução das algasAs algas podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada.A reprodução assexuada se dá, principalmente, através de esporos. Outra forma de reprodução assexuada ocorre com pedaços destacados da alga, que brotam originando novas algas.A reprodução sexuada é feita através dos gametas, que são trocados pelas algas.As algas e o meio ambiente

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As algas oferecem importantes contribuições ao meio ambiente.Tanto as unicelulares quanto as pluricelulares realizam fotossíntese. Elas são responsáveis por mais de 70% do gás oxigênio liberado diariamente na Terra, principalmente as unicelulares flutuantes, que fazem parte do chamado fitoplâncton.Assim, as algas são responsáveis, em grande parte, pela renovação do oxigênio do ar atmosférico e daquele que se encontra misturado na água, necessário aos seres aquáticos aeróbicos.As algas também constituem a fonte mais importante de alimento, direta ou indiretamente, para a grande maioria dos seres vivos aquáticos.Algas úteisCertas algas marinhas pluricelulares são excelentes fertilizantes. A Sargassum, uma feofíceas, é um exemplo de alga que, depois de ressecada e moída, fornece um adubo muito rico em sais minerais diversos. Misturadas ao solo, essas algas o enriquecem com as substâncias necessárias à vida das plantas.Em certos países, como o Japão, algumas algas são muito usadas na alimentação humana. Nos restaurantes de dieta macrobiótica é comum o consumo de algas.As algas podem também ser empregadas na indústria como fontes de alginatos, muito importantes especialmente na indústria de alimentos – como, por exemplo, dar consistência ao sorvete – e na fabricação de cosméticos, como sabonetes e pastas de dente.As algas vermelhas do gênero Gelidium fornecem uma substância chamada ágar, que é aproveitada como matéria-prima para remédios, laxativos e gomas. O ágar é muito utilizado também em laboratórios e em faculdades, como meio de cultura para desenvolvimento de microrganismos. O ágar foi usado, na Grécia antiga, como produto rejuvenescedor e, hoje, vem sendo usado na cicatrização de queimaduras.As algas e a morte de peixeComo você sabe, muitas espécies de algas vivem em água doce. São muito comuns em lagos, represas e reservatórios. Às vezes, esses ambientes recebem grande quantidade de sais minerais usados como adubo na agricultura e que são levados até eles pela água de chuvas. Outras vezes, descarregam-se nesses ambientes lixo, esgoto doméstico e resíduos industriais, materiais geralmente ricos em substâncias orgânicas. Essas substâncias são decompostas por microrganismos, que liberam sais minerais diversos na água.Nessas condições, em presença de grande quantidade de sais minerais, certas algas superficiais podem se reproduzir intensamente, formando um “tapete” sobre a água. Esse “tapete” de algas dificulta a penetração de luz na água, o que afeta a atividade fotossintetizante de algas submersas. Assim, as algas submersas deixam de fazer a fotossíntese e, portanto, deixam de liberar gás oxigênio. Isso provoca a morte de seres aeróbicos, como os peixes, por asfixia. Além disso, as algas submersas morrem em grande quantidade e são decompostas; a decomposição libera na água substâncias tóxicas e malcheirosas, tornando-a imprópria para o consumo. Esse fenômeno tem ocorrido em diversos locais no Brasil, como na represa Guarapiranga, na cidade de São Paulo, e na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.O gás oxigênio produzido pelas algas do “tapete” superficial é liberado, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.Nas clorofíceas encontramos representantes dos três tipos de ciclos reprodutivos. Vejamos a seguir como eles se apresentamCiclo diplobiôntico:É encontrado nas clorofíceas do gênero Bryopsis, Acetabularia e Codium. Nesse ciclo (também chamado de ciclo diplóide),

característico dos animais, um indivíduo diplóide forma, por meiose, células haplóides, que são os gametas. Por fecundação, os gametas originam uma célula- ovo que, através de sucessivas mitoses, volta a formar um novo indivíduo diplóide. O ciclo é diplôntico porque todos os indivíduos são diplóides e a meiose é gamética (forma gametas).Ciclo haplodiplobiôntico:Ocorre na maioria das algas (um exemplo é o gênero Ulva, a famosa alface – do - mar) e plantas terrestres. Nesse ciclo, os indivíduos haplóides e diplóides se alternam ao longo das gerações (alternância de gerações). O indivíduo diplóide, em vez de produzir gametas, produz, por meiose, células haplóides — os esporos. Por isso, esse indivíduo é chamado esporófíto e a meiose é espórica. Veja figura 4. No caso da Ulva, os esporos são flagelados e se chamam zoósporos. Estes, por sua vez, originam assexuadamente (por mitoses) um indivíduo haplóide, chamado gametófito, uma vez que produz gametas. Os gametas, por fecundação, produzem um zigoto que, por mitoses, origina uma nova planta diplóide (esporófito)

Ciclo haplobiôntico:Ocorre nos gêneros Oedogonium, Ulothrix, Spirogyra e outras algas verdes. O zigoto formado pela união de gamelas sofre meiose, produzindo células que originam um indivíduo haplóide e que produzirá gamelas. O ciclo é haplobiôntico porque Iodos os indivíduos são haplóides e a meiose é zigótica (ocorre no zigoto).A anatomia é o estudo das estruturas dos organismos vivos assim como a fisiologia é o estudo das funções do organismo. Devido à complexidade da estrutura dos organismos vivos, a anatomia é organizada por níveis, desde os menores componentes das células até os órgãos maiores e suas relações com outros órgãos. A anatomia geral é o estudo dos órgãos do organismo através da sua observação a olho nu durante a inspeção visual e a dissecção. A anatomia celular é o estudo das células e de seus componentes e requer instrumentos especiais, como microscópios e técnicas especiais para sua observação.

Membrana A membrana que envolve as células delimita o espaço ocupado pelos constituintes da célula, sua função principal é filtragem de substâncias requeridas pelo metabolismos celular . A permeabilidade proposta pela membrana não é apenas de ordem mecânica pois podemos observar que certas partículas de substâncias “grande” passam pela membrana e que outras de tamanho reduzido são rejeitadas. A membrana possui grande capacidade seletiva possibilitando apenas a passagem de substâncias “úteis”, buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas. As membranas também possuem diversas facetas e entre elas esta na capacidade de desenvolver vilos, aumentando assim, sua superfície de absorção.Constituição da membrana – Formada por uma dupla camada de fosfolipídios (fosfato associado a lipídios), bem como por proteínas espaçadas e que podem atravessar de um lado a outro da membrana. Algumas proteínas estão associadas a glicídios, formando as glicoproteínas (associação de proteína com glicídios – açucares- protege a célula sobre possíveis agressões, retém enzimas, constituindo o glicocálix), que controlam a entrada e a saída de substâncias.A membrana apresenta duas regiões distintas uma polar (carregada eletricamente) e uma apolar (não apresenta nenhuma carga elétrica).Propriedades e constituição químicaA membrana plasmática é invisível ao microscópio óptico comum, porém sua presença já havia sido proposta pelos citologistas muito antes do surgimento do microscópio

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eletrônico. Mesmo hoje ainda restam ser esclarecidas muitas dúvidas a seu respeito.EstruturaAtualmente o modelo mais aceito é o MODELO DO MOSAICO FLUIDO proposto por Singer e Nicholson. Segundo esse modelo, a membrana seria composta por duas camadas de fosfolipídios onde estão depositadas as proteínas. Algumas dessas proteínas ficam aderidas à superfície da membrana, enquanto outras estão totalmente mergulhadas entre os fosfolipídios; atravessando a membrana de lado a lado. A flexibilidade da membrana é dada pelo movimento contínuo dos fosfolipídios; estes se deslocam sem perder o contato uns com os outros.As moléculas de proteínas também têm movimento, podendo se deslocar pela membrana, sem direção.FunçõesA membrana plasmática contém e delimita o espaço da célula, mantém condições adequadas para que ocorram as reações metabólicas necessárias. Ela seleciona o que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular, ajuda a locomoção e muito mais.As diferenciações da membrana plasmáticaEm algumas células, a membrana plasmática mostra modificações ligadas a uma especialização de função. Algumas dessas diferenciações são particularmente bem conhecidas nas células da superfície do intestino.MicrovilosidadesSão dobras da membrana plasmática, na superfície da célula voltada para a cavidade do intestino. Calcula-se que cada célula possui em média 2.500 microvilosidades. Como conseqüência de sua existência, há um aumento apreciável da superfície da membrana em contato com o alimento.fig. FADesmossomosSão regiões especializadas que ocorrem nas membranas adjacentes de duas células vizinhas. São espécies de presilhas que aumentam a adesão entre uma célula e a outra.InterdigitaçõesComo os desmossomos também têm um papel importante na coesão de células vizinhas.Retículo EndoplasmáticoFunciona como sistema circulatório – atua como transportador e armazenador de substâncias. Há dois tipos:Retículo Endoplasmático Liso:Onde há a produção de lipídios.Retículo Endoplasmático Rugoso:Rugoso por ter aderido a sua superfície externa os ribossomos, local de produção de proteínas, as quais serão transportadas internamente para o Complexo de Golgi. Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.RibossomosSão grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.MitocôndriaOrganela citoplasmática formada por duas membranas lipoprotéicas, sendo a interna formada por pregas. O interior é preenchido por um líquido denso, denominado matriz

mitocondrial. Dentro delas se realiza o processo de extração de energia dos alimentos (respiração celular) que será armazenada em moléculas de ATP (adenosina trifosfato). É o ATP que fornece energia necessária para as reações químicas celulares. Apresenta forma de bastonete ou esférica. Possuem DNA, RNA e ribossomos próprios, tendo assim capacidade de autoduplicar-se. Quanto maior a atividade metabólica da célula, maior será quantidade de mitocôndrias em seu interior. Apresentam capacidade de movimentação, concentrando-se assim nas regiões da célula com maior necessidade energética (exp. Músculos das coxas) . Alguns cientista acreditam terem sido “procariontes” (bactérias) que passaram a viver simbioticamente no interior das células no início evolutivo da vida (células fornecendo açucares e outras substâncias e bactérias fornecendo energia.).São grânulos de ribonucleoproteínas produzidos a partir dos nucléolos. A função dos ribossomos é a síntese protéica pela união de aminoácidos, em processo controlado pelo DNA. O RNA descreve a seqüência dos aminoácidos da proteína. Eles realizam essa função estando no hialoplasma ou preso a membrana do retículo endoplasmático. Quando os ribossomos encontram-se no hialoplasma, unidos pelo RNAm, e só assim são funcionais, denominam-se POLISSOMOS. As proteínas produzidas por esses orgânulos são distribuídas para outras partes do organismo que se faça necessário.Estrutura que apresenta enzimas digestivas capazes de digerir um grande número de produtos orgânicos. Realiza a digestão intracelular. Apresenta-se de 3 formas: lisossomo primário que contém apenas enzimas digestivas em seu interior, lisossomo secundário ou vacúolo digestivo que resulta da fusão de um lisossomo primário e um fagossomo ou pinossomo e o lisossomo terciário ou residual que contém apenas sobras da digestão intracelular. É importante nos glóbulos brancos e de modo geral para a célula já que digere as partes desta (autofagia) que serão substituídas por outras mais novas, o que ocorre com freqüência em nossas células. Realiza também a autólise e histólise (destruição de um tecido) como o que pode ser observado na regressão da cauda dos girinos. originam-se no Complexo de Golgi.Complexo de GolgiSão estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozóides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.CentríolosEstruturas cilíndricas, geralmente encontradas aos pares. Dão origem a cílios e flagelos (menos os das bactérias), estando também relacionados com a reprodução celular – formando o fuso acromático que é observado durante a divisão celular. É uma estrutura muito pequena e de difícil observação ao M. Óptico, porém no M. Eletrônico apresenta-se em formação de 9 jogos de 3 microtúbulos dispostos em círculo, formando uma espécie de cilindro oco.PeroxissomosAcredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.

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NúcleoAcredita-se que eles têm como função proteger a célula contra altas concentrações de oxigênio, que poderiam destruir moléculas importantes da célula. Os peroxissomos do fígado e dos rins atuam na desintoxicação da célula, ao oxidar, por exemplo, o álcool. Outro papel que os peroxissomos exercem é converter gorduras em glicose, para ser usada na produção de energia.Núcleo – é o administrador da célula, tudo que ocorra em uma célula tem como origem informações gerada apartir dele. O núcleo é uma célula dentro da célula, revestido por uma membrana dupla. Em seu interior encontramos as cromatina, massa de cromossomos – suco nuclear e um nucléolo.As pteridófitas são um grupo vegetal com características peculiares surgiu a partir do Siluriano (400ma), ocupando a região de transição entre a água e a terra: as psilófitatas (Psilophytatae). Evoluíram a partir de pteridofitas semelhantes a clorofíceas com talos complexos, alternância de gerações e meristemas apicais. Foram as primeiras plantas terrestres a apresentarem vasos condutores de seiva e estômatos apesar de ainda não possuírem raízes verdadeiras. Para resolver o problema de sustentação em terra firme, cada célula desenvolveu um preenchimento com lignina em sua parede celular que lhe possibilitou maior resistência. A primeira planta, Rhynia, possuía meio metro de altura e era completamente desprovida de folhas. Seu caule era subterrâneo do tipo rizoma, apresentando rizóides. Era composta por talos cilíndricos em cuja extremidade se encontrava o esporófito. Estes talos possuíam cutícula e estômatos.Com relação a origem das primeiras plantas vasculares encontramos explicações que diferem da simples evolução direta a partir das pteridofitas verdes. Acredita-se que esta origem pode estar em simbioses de pteridofitas verdes e fungos (liquens). A origem pode estar em um parasitismo por fungos que rapidamente se transformou em mutualismo e terminou por uma aquisição por parte da planta hospedeira do genoma fungal. Assim as plantas vasculares evoluíram com as várias contribuições do genoma fungal que levou a especialização de várias células.O corpo do vegetal seria, então, um mosaico onde seriam encontradas várias células de pteridofitas e fungos adicionado de várias formas intermediárias. WF Lamboy, desenvolveu um modelo onde afirma que algumas evoluções que ocorreram nas Angiospermas foram conseqüências da transferência de genes de fungos parasitas ou simbióticos para suas plantas hospedeiras. As possibilidades de um ser parasita passar a fazer parte do organismo do hospedeiro já foi comprovada em laboratório por K.W. Jeon e M.S. Jeon em 1989. Trabalhando com Amoebae proteus, uma ameba e Tetrahymena, uma bactéria, eles verificaram que a endosimbiose que se iniciou como parasitismo, se transformou em um componente citoplasmático importante em um curto período de tempo (5 anos).Se levarmos em consideração que a evolução pode ser um processo relativamente lento, as possibilidades de surgimento dessas relações e em conseqüência as variações delas decorrentes são realmente fantásticas. Os primeiros representantes das pteridófitas se originaram já no Devoniano. São vegetais criptógamos vasculares e cormófitas. Traduzindo isto quer dizer: são vegetais que não apresentam flores, possuem vasos condutores de seiva e o aparelho vegetativo com raiz, caule e folhas bem desenvolvidas. Assim como as briófitas apresentam alternância de gerações, entretanto, a fase duradoura é representada pelo esporófito e a fase transitória é representada pelo gametófito que recebe o nome de prótalo, haplóide.

Confira o resumo sobre tegumentos para revisar  matéria e preparar-se para o vestibular. São 12 tópicos muito importantes e resumidos sobre tegumentos parao vestibular e o Enem. Ao final do resumo você pode ainda conferir exercícios sobre tegumentos.

Sistema tegumentar é o sistema de proteção dos corpos dos seres vivos e engloba a pele, pêlos e unhas. Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais externa). Reveste todos os órgãos vivos e constitui barreira de proteção contra a entrada de micro-organismos no ser vivo. O tegumento humano, mais conhecido como pele, é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.

1.Os

invertebrados possuem a epiderme composta apenas por uma camada de células. Os vertebrados (peixes, anfíbios e répteis) encontramos a epiderme e derme e nas aves e mamíferos, encontramos, alé, da epiderme e derme, a hipoderme.

2.Nos peixes, a epiderme possui glândulas mucosas que produzem um muco glicoproteico. As escamas dos peixes ósseos são de origem dérmicas e dos peixes cartilaginosos, de origem dermo-epidérmicas.

3.Nos anfíbios, a epiderme apresenta-se com uma camada fina de queratina e com muitas glândulas mucosas, facilitando os processos de respiração cutânea. Algunas anfíbios possuem glândulas paratóides (glândulas de veneno) no dorso.

4.Nos répteis, o tegumento não possui glândulas e apresenta uma grossa camada de queratina em placas e escamas. Esta característica ajudou os répteis a conquistar o ambiente terrestre.

5.Nas aves, o tegumento apresenta: penas, glândula uropigeana (para a lubrificação das penas) e placascórneas. As penas são importantes como isolante térmico. Possuem a terceira camada no tegumento, a hipoderme.

6.São anexos exclusivos dos mamíferos: glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas. Os pelos atuam como isolante térmico. Possuem a terceira camada de tegumento, a hipoderme.

7.Seres homeotermos- São aqueles que mantêm a temperatura do corpo constante mesmo com a alteração da temperatura do ambiente (aves e mamíferos). Heterotérmos ou pecilotérmos- São os animais que não conseguem manter a temperatura cosntante do corpo (todos os demais animais).

8.A epiderme da pele humana apresenta-se pluriestratificada (com várias camadas de células). A medida que as células vão sendo produzidas pelo estrato germinativo, as células mais

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velhas vão se projetando para a superfície do corpo e acumulando (queratina- proteína insolúvel e impermeável). A medida que morrem, vão constituindo a camada córnea. A função básica da epiderme é a proteção contra abalos mecânicos e evitar a perda de água do organismo. Na base da epiderme, encontramos células especiais, os melanócitos, que acumulam melanina, que é um pigmento que dá a cor da pele e nos protege contra a ação lesiva dos raios ultra-violetas.

9.A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras protéicas, vasos sanguíneoa, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As fibras de colágeno e elastina conferem resistência e elasticidade à pele.

10.O tecido subcutâneo ou hipoderme, localizado sob a pele, abaixo da derme, é formado de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras e gordura (células adiposas). Esta gordura funciona como isolante térmico e reserva de energia.

11.As principais funções do tegumento são: controlar a temperatura corporal, permitir a difusão de gases (respiração cutânea), proteção contra abalos mecânicos, atuar na excreção, receber estímulos do meio, identificação sexual e participar da nutrição (glândulas mamárias).

12.A manutenção da temperatuta corporal é um dos papeis desempenhados pelos vasos sanguíneos da derma. Quando a temperatura do corpo sobe, impulsos nervosos provocam dilatações dos vasos sanguíneos da derme (vasodilatação), com isso, maior quantidade de sangue passa a circular na pele, levando ao aumento da irradiação de calor para o meio, o que faz o corpo esfriar. Já quando a temperatura corporal diminui, os vasos sanguíneos da pele se contraem (vasoconstricção), com isso, menos sangue passa a circular na superfície do corpo, o que reduz a perda de calor..Corpúsculos de PacciniCaptam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.Discos de MerkelDe sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo.Terminações nervosas livresSensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:Corpúsculos de MeissnerTáteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um

axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.Bulbos terminais de KrauseReceptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).Os protistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades.

Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.

Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e

estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre. Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos ( Whittaker – 1969 ), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes,

unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas ( dinoflagelados ) e crisófitas (diatomáceas ), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos.

Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há

registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas.

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Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis. Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas “pouco especializadas”, já que realizam, sozinhas, todas as funções vitais dos organismos mais complexos, como locomoção, obtenção do alimento, digestão, excreção, reprodução. Nos seres pluricelulares, há divisão de trabalho e as células tornaram-se muito especializadas, podendo até perder certas capacidades como digestão, reprodução e locomoção.

PROTISTAS • Protozoários (heterótrofos)• Algas unicelulares (autótrofos)• Algas multicelulares (autótrofos)

CARACTERÍSTICAS:• Eucariontes• Unicelulares

PROTOZOÁRIOSClassificação baseada na locomoção• Sarcodíneos (pseudópodes)• Flagelados (flagelos)• Ciliados (cílios)• Esporozoários (sem estruturas de locomoção)

Reprodução

• Sarcodíneos: BIPARTIÇÃO (Célula se divide em duas);• Flagelados: BIPARTIÇÃO LONGITUDINAL;• Ciliados: DIVISÃO BINÁRIA (assexuada, macro e micro núcleo dividem-se e ocorre a formação de um sulco transversal , que divide a célula ao meio) CONJUGAÇÃO (assexuada);• Esporozoários: DIVISÃO MÚLTIPLA (assexuada, núcleo se divide, membrana fica resistente e envolve cada novo núcleo, formando vários merozoítos) ESPOROGONIA (sexuada, o zigoto (2n) sofre uma meiose, então os 4 esporozoítos (n) multiplicam-se por mitose, originando milhões de esporozoítos);Doenças• Sarcodíneos: - Amebíase (diarréias): Entamoeba histolytica (comida contaminada);

• Flagelados: - Úlcera de Bauru (úlceras na pele): Leishmania brasiliensis (picada do Phlebotumos);- Giardíase (disenteria): Giardia lamblia (comida contaminada)- Doença do sono (sono): Trypanosoma (picada da mosca tsé-tsé)- Doença de Chagas: Trypanosoma cruzi (barbeiro, que defeca enquanto pica, e elimina os tripanossomos, que se instalam no coração e esôfago, provocando aumento deles. Essa doença não tem cura, e deve acabar com o mosquito)

• Esporozoários:

- Malária (febre): Plasmodium malarie, Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum ->só este mata. (picada do mosquito Anopheles; o homem é o hospedeiro intermediário, pois nele ocorre apenas a reprodução assexuada; o mosquito é o hospedeiro definitivo, pois nele ocorre reprodução sexuada). Ciclo: Plasmodium sp sofre meiose e seus esporos vão para o fígado. Lá eles se dividem por mitose, formando vários esporozoítos. Então, alguns esporozoítos saem do fígado e caem na corrente sanguínea, chegando às hemácias. Infectam as hemácias, fazem mitose e a hemácia, cheia de protozoários, se rompe, liberando os protozoários plasmodium sp e toxinas, que provocam a febre.