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Principais tópicos da Teoria da Comunicação Mass Communication Research (EUA) Início: Década de 20. Auge década de 60 Teóricos: - Paul Lazarsfeld: sociólogo (estudo das audiências, efeitos e opinião pública). - Harold Lasswell: cientista político (opinião pública, questão-programa). - Kurt Lewin: psicólogo (líderes de opinião). - Carl Hovland: psicólogo (influência e mudanças de atitude). Correntes: - Escola de Chicago – Interacionismo simbólico: comportamento coletivo/interação social (Charles Cooley e George Mead). - Escola de Palo Alto, Califórnia – Modelo circular/orquestra: oposição ao modelo linear de Shannon, sujeito ativo. A informação circula/troca sem barreiras (Gregory Bateson) *Ambas as correntes são centradas na interação. Grupos de estudo: 1) Teoria Matemática da Informação: Shannon e Weaver (engenheiros). - Comunicação como sistema, não como processo. - Estudo: quantidade de informação que um canal poderia transmitir sem ruído (ênfase nos aspectos quantitativos). - Perspectiva técnica, sem preocupação com o sujeito. 2) Corrente Funcionalista: Lasswell, Lazarsfeld e Robert Merton. - Funções exercidas pela comunicação na sociedade. O que as pessoas fazem com os mass media? - Funções: Vigilância, integração, educação, status, normatização, recreação, efeito narcotizante [disfunção]. - A comunicação era funcional se mantinha “nos trilhos” a estrutura social que estava em funcionamento. Preocupação com o equilíbrio e bom funcionamento da sociedade (preocupação com o EFEITO). - Questão-programa de Lasswell: modelo soluciona como descrever um ato de comunicação, respondendo às perguntas: Quem? Diz o quê? Em que canal? Para quem? Com que efeito? - Dentro da corrente funcionalista: abordagem dos “Usos e Gratificações” (Katz, Blummer e Eliot): Leitura negociada, receptor agente – comunicação para suprir necessidades do indivíduo. 3) Teoria dos Efeitos 3.1) Teoria Hipodérmica (Teoria da Bala Mágica/Correia de Transmissão): Le Bom, Ortega, Gasset, Watson. - Bases no Behaviorismo. Modelo estímulo-resposta. - Cada elemento da audiência é diretamente atingido pelas mensagens de mídia (meios onipotentes, indivíduos passivos = manipulação).

Resumo da Teoria da Comunicação

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Quadro-resumo com os principais tópicos da Teoria da Comunicação.

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Page 1: Resumo da Teoria da Comunicação

Principais tópicos da Teoria da Comunicação

Mass Communication Research (EUA)

Início: Década de 20. Auge década de 60

Teóricos:

- Paul Lazarsfeld: sociólogo (estudo das audiências, efeitos e opinião pública).

- Harold Lasswell: cientista político (opinião pública, questão-programa).

- Kurt Lewin: psicólogo (líderes de opinião).

- Carl Hovland: psicólogo (influência e mudanças de atitude).

Correntes:

- Escola de Chicago – Interacionismo simbólico: comportamento coletivo/interação social

(Charles Cooley e George Mead).

- Escola de Palo Alto, Califórnia – Modelo circular/orquestra: oposição ao modelo linear de

Shannon, sujeito ativo. A informação circula/troca sem barreiras (Gregory Bateson)

*Ambas as correntes são centradas na interação.

Grupos de estudo:

1) Teoria Matemática da Informação: Shannon e Weaver (engenheiros).

- Comunicação como sistema, não como processo.

- Estudo: quantidade de informação que um canal poderia transmitir sem ruído (ênfase nos

aspectos quantitativos).

- Perspectiva técnica, sem preocupação com o sujeito.

2) Corrente Funcionalista: Lasswell, Lazarsfeld e Robert Merton.

- Funções exercidas pela comunicação na sociedade. O que as pessoas fazem com os mass

media?

- Funções: Vigilância, integração, educação, status, normatização, recreação, efeito

narcotizante [disfunção].

- A comunicação era funcional se mantinha “nos trilhos” a estrutura social que estava em

funcionamento. Preocupação com o equilíbrio e bom funcionamento da sociedade

(preocupação com o EFEITO).

- Questão-programa de Lasswell: modelo soluciona como descrever um ato de comunicação,

respondendo às perguntas: Quem? Diz o quê? Em que canal? Para quem? Com que efeito?

- Dentro da corrente funcionalista: abordagem dos “Usos e Gratificações” (Katz, Blummer e

Eliot): Leitura negociada, receptor agente – comunicação para suprir necessidades do

indivíduo.

3) Teoria dos Efeitos

3.1) Teoria Hipodérmica (Teoria da Bala Mágica/Correia de Transmissão): Le Bom, Ortega,

Gasset, Watson.

- Bases no Behaviorismo. Modelo estímulo-resposta.

- Cada elemento da audiência é diretamente atingido pelas mensagens de mídia (meios

onipotentes, indivíduos passivos = manipulação).

Page 2: Resumo da Teoria da Comunicação

3.2) Teoria da Influência Seletiva a) Abordagem da persuasão (empírico-experimental)

b) Efeitos limitados

a) Abordagem da persuasão: leva em conta fatores psicológicos (filtros psicológicos).

- Percepção seletiva (interesses diferentes).

b) Efeitos limitados: avalia contexto social em que vive o indivíduo.

- Two step flow (comunicação em dois níveis): líderes de opinião: dos meios aos líderes, dos

líderes às pessoas (influência dos relacionamentos).

*Revisão dentro da teoria dos efeitos:

- Hipótese do agenda setting: teoria dos efeitos a longo prazo (não é imediato). Meios não

agem como formadores de opinião, mas como alteradores da estrutura cognitiva das pessoas.

- Formulada nos anos 70 por Maxwell McCombs e Donald Shaw.

- Mídia determina a pauta para a opinião pública, ao destacar determinados temas.

Escola de Frankfurt (Alemanha)

Início: Escola inaugurada em 1923, na Alemanha. Com o nazismo, escola fecha e seus

pesquisadores – em sua maioria judeus – emigram para várias cidades. Reabre em 1950, em

NY.

Teóricos:

1ª geração:

- Theodor Adorno: filósofo, sociólogo, musicólogo (junto com Horkheimer, criou o conceito de

Indústria Cultural).

- Mac Horkheimer: filósofo, sociólogo (Indústria Cultural).

- Erich Fromm: psicólogo.

- Herbert Marcuse: filósofo, sociólogo.

- Benjamin: crítico literário e ensaísta.

2ª geração:

- Jürgen Habermas: filósofo e sociólogo (Esfera pública).

Abordagem:

- Envolvidos com uma concepção teórica global da sociedade.

- Perspectiva crítica à ciência, ao pensamento positivista, à sociedade industrial e à cultura.

- Influenciados por Marx e Freud (em princípio viam o marxismo como uma proposição capaz

de sanar os “males do capitalismo”. Com a explosão dos estados totalitários - ditos marxistas -

passam a criticar o marxismo e rejeitar qualquer forma de totalitarismo).

- Crítica à sociedade burguesa: beirando a utopia da construção de uma sociedade onde

imperasse a ordem, a justiça e a superação da pobreza.

- Crítica da razão: consideravam que a razão vinha sendo instrumentalizada (conhecimento

vira instrumento de poder e exploração).

Page 3: Resumo da Teoria da Comunicação

Conceitos e ideias centrais:

1) Indústria cultural : Adorno e Horkheimer.

- Conceito na obra “Dialética do Esclarecimento” (ou Iluminismo).

- Conversão da cultura em mercadoria.

- Termo utilizado para substituir “cultura de massa”, que poderia ser enganoso, isso é,

poderia levar a se pensar que se tratava de uma cultura vinda espontaneamente das massas,

de uma forma contemporânea de arte popular.

2) A cultura como mercadoria – principais características:

- Estrutura multiestratificada das mensagens: conteúdo dividido, sem sequência lógica e

contextualização.

- Mensagens ocultas: contaminam a audiência sem resistências psicológicas.

- Manipulação.

3) A obra de arte na era da técnica: Benjamin e Kracauer.

- Perda da aura da obra de arte: com a reprodução em série, a arte torna-se uma expressão

cotidiana.

- Capitalismo: democratização da cultura ao tornar bens culturais objetos da produção

industrial.

- Outro relacionamento das massas com a arte, o que, para Benjamin, era positivo (Benjamin

era visto como otimista).

Obras fundamentais:

1) Dialética do Iluminismo/Esclarecimento (1947) – Adorno e Horkheimer

- Capacidade de autodeterminação dos homens.

- Conhecimento como libertação.

- Iluminismo = razão.

- Conceito de Indústria Cultural.

2) A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica (1936) – Walter Benjamin

- Perda da aura da obra de arte.

- Meios técnicos poderiam constituir uma melhora intelectual da população (Adorno

discordava, porque, para ele, a IC converteu-se em sistema).

3) Mudança estrutural da esfera pública (1962) – Habermas (2ª geração)

- Antes: esfera pública – sujeitos reuniam-se para discutir sobre interesses comuns. Burguesia

com consciência crítica.

- Depois: esfera pública passou a ser colonizada pelo consumismo (cidadão � consumidor),

perdendo conteúdo crítico.

Escola Francesa (Teoria Culturológica)

Início: Anos 60.

Marco inicial: lançamento do livro Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo, de

Edgar Morin.

Page 4: Resumo da Teoria da Comunicação

Teóricos:

- Edgar Morin (introduziu conceito de Indústria Cultural).

- Roland Barthes (semiologia e estruturalismo. Obra Mitologias – mitos contemporâneos

sobre a mídia).

- Georges Friedmann.

- Braudillard (sociedade do consumo).

- Pierre Lévy (comunicação todos-todos/interatividade).

- Bordieu (Obra Sobre a Televisão – cotidiano do campo jornalístico).

- Louis Althusser (Aparelhos Ideológicos de Estado – AIE: escola, família, igreja, mídia).

- Michel Focault (panóptico / TV= panóptico invertido).

Foco dos estudos teoria culturológica:

- Meios de comunicação de massa, mas sob uma perspectiva diferente da Escola de Frankfurt:

menos foco na mídia e no destinatário, mais foco nos produtos da IC e na relação consumidor

– objeto de consumo.

- Cultura produzida pela mídia (cultura de massa) é uma nova forma de cultura. Entretanto, a

cultura de massa corrompe e desagrega as outras culturas, que não saem imunes ao contato

com a cultura industrializada.

- Realidade contemporânea é policultural.

- Contradição produção X consumo: exigências produtivas e técnicas de estandardização e

caráter particular inovador do consumo cultural (mesmo o que é padrão precisa de

originalidade).

- Cultura nasce de uma forma de sincretismo (entre real e imaginário).

Ideias centrais – pesquisadores:

1) Morin:

- Tema central: industrialização da cultura.

- Análise ambiciona ser uma sociologia da cultura contemporânea.

- Critica os intelectuais por julgarem a existência somente da “cultura culta”.

- Sistemas de influência recíproca: o mundo alimenta-se da mídia, a mídia alimenta-se do

mundo.

2) Barthes:

- Análise semiótica em revistas e propaganda.

- Semiótica: o centro de preocupação é a mensagem. Todos os sistemas de signos - e não só a

língua - são estudados pela Semiótica.

3) Friedmann

- Fenômenos de massa: produção e consumo de massa, audiência de massa.

4) Althusser:

- Aparelhos Ideológicos de Estado (escola, mídia, família, igreja) X Instrumentos Repressivos

do Estado (polícia, exército).

- AIE dominação ideológica pretensamente natural.

- Instrumentos repressivos: coerção direta.

- Releitura dos textos marxistas.

Page 5: Resumo da Teoria da Comunicação

5) Bordieu:

- Livro Sobre a Televisão: crítica aos jornalistas pela busca de audiência/visão estreita e

manipuladora.

- Jornalistas não são responsáveis pelas consequências do fenômeno midiático, mas, no

mínimo, coniventes com os processos.

6) Foucault

- Panóptico (torre): dispositivo de vigilância.

- TV: panóptico invertido (inverte o sentido da visão). Organiza o espaço e controla o tempo.

Estudos Culturais (Inglaterra)

Movimento teórico-político

Início: através do Centro de Estudos da Cultura Contemporânea da Escola de Birmingham

(1964).

Teóricos:

Fundadores estudos culturais:

a) Richard Hoggart:

- Obra The uses of literacy (algo como “Os usos da alfabetização”) – mudanças na cultura

britânica causadas pela massificação. Descreve modo de vida dos operários: trabalho, vida

sexual, família e lazer. No livro, lamenta a perda de uma cultura popular autêntica e denuncia

a imposição da cultura de massa pela indústria cultural.

- Foco em materiais culturais da cultura popular (antes desprezados) e nos MCM.

- Afirma que no âmbito popular não existe apenas submissão, mas também resistência.

- Fundador do CCCS.

b) Raymond Williams

- Obra Culture and society – investiga os diferentes usos históricos do termo cultura.

- Critica dissolução entre cultura e sociedade.

- Mostra certo pessimismo em relação à cultura popular.

c) E. P. Thompson

- The making of the english working class (A formação da classe operária inglesa).

- Para Thompson e Williams, cultura era uma rede vívida de práticas e relações cotidianas.

- Thompson não entendia cultura como um modo de vida global, e sim como enfrentamento

entre modos de vida diferentes.

Outros pesquisadores:

a) Stuart Hall (jamaicano):

- Obra The popular arts: trabalho centrado nas questões de hegemonia e de estudos culturais.

Visão de que as pessoas são produtoras e consumidoras da cultura ao mesmo tempo.

- Defensor da teoria da recepção: público não é passivo. Significado dado ao conteúdo

depende do contexto social.

- Estudos sobre preconceito racial e mídia.

Page 6: Resumo da Teoria da Comunicação

- Investigação de práticas de resistência de subculturas.

- Elenca três tipos de decodificação:

* Dominante: público aceita ponto de vista dominante como sendo legítimo.

* Oposicional: interpreta mensagem de forma diferente do que foi apresentado.

* Negociada: negocia interpretação sobre o tema.

Campo de estudos:

- Estudam sociedade em geral, cultura é um dos focos.

- Principal eixo de observação: relações entre cultura, história e sociedade.

- Terreno de investigação: temas ligados às culturas populares e aos MCM e, posteriormente,

a temáticas relacionadas com as identidades (sexuais, de classe, étnicas etc).

Narrativa histórica sobre os interesses de estudo:

- Anos 70: Subculturas (pequenos grupos de cultura) e feminismo (gênero e identidade).

- Metade anos 70: MCM - foco na cobertura jornalística.

- Anos 80: interesse na audiência (recepção).

- Anos 90: Papel dos MCM na constituição de identidades.

Conceitos:

- Cultura não é homogênea, manifesta-se de maneiras diferentes em qualquer formação

social ou época histórica.

- Redefinição do conceito de cultura: perpassa todas as práticas sociais. Conceito expandido:

artes + vida cotidiana (práticas que antes eram vistas fora da esfera cultural). Privilegiam as

atitudes dos indivíduos, o papel dos sujeitos, das estruturas sociais.

- Cultura popular ganha legitimidade, transformando-se num lugar de crítica e intervenção.

- Crítica às análises mercadológicas da cultura de massa e às teorias conspirativas.

- Meios de comunicação não podem ser dissociados do contexto - outro “modelo de

transmissão da cultura”.

Escola Canadense

Início: anos 50

Campo de estudos:

- Primeira escola a refletir sobre o impacto das tecnologias sobre a comunicação massificada.

- Primeiras ideias sobre a transformação do comportamento do receptor em função da

introdução do computador e suas possibilidades interativas (McLuhan).

Principal teórico:

- McLuhan: filósofo e educador (aldeia global, impacto sensorial, o meio é a mensagem).

- Foco de interesse não são os efeitos ideológicos dos meios de comunicação, mas a

interferência deles sobre as sensações humanas.

Obras: A Galáxia de Gutenberg / Os meios de comunicação como extensões do homem / O

meio é a mensagem / Guerra e paz na aldeia global / Do clichê ao arquétipo.

Conceitos – McLuhan:

1) “O meio é a mensagem”:

- O meio não é simples canal de passagem de conteúdo. É elemento determinante da

Page 7: Resumo da Teoria da Comunicação

comunicação.

- Infere na percepção de conteúdos.

- O meio é capaz de modificar a mensagem.

Meios quentes e frios (classificação de acordo com o uso dos sentidos):

*Quentes:

- Prolongam um único sentido.

- Alta definição (alta saturação de dados).

- Grande volume de informação. Quanto maior é o volume de informação transmitido pelo

meio, mais quente ele é.

- Menor participação dos receptores: receptores participam menos, pois a quantidade de

dados que chegam a eles é suficiente para que eles entendam.

Ex: Fotografia, jornal, revista, rádio e cinema.

*Frios:

- Envolvem todos os sentidos.

- Baixa definição.

- Conduzem menos informação, conteúdo apresenta lacunas de sentido.

- Permitem maior participação dos receptores, para que eles completem essa lacuna.

Ex: Telefone (exige resposta do interlocutor), TV, diálogo e caricatura.

OBS: - Participar não é interagir, e sim, completar informações na mente.

- Um meio frio, como a TV, superestimula o receptor, que perde partes do conteúdo em meio

aos vastos estímulos aos sentidos. Acontece o contrário com os meios quentes.

2) Os meios como extensões dos sentidos humanos:

- Meio é o que serve para ligar um homem ao outro, é um prolongamento dos sentidos

humanos.

- Assim, o rádio seria a extensão dos ouvidos, a TV, extensão do olhar.

- Cada nova tecnologia cria um ambiente novo (adaptação), afetando nosso corpo e mente. A

emergência de uma nova tecnologia é uma reprogramação sensorial, pois as tecnologias

forjam as formas de ver o mundo, representar as coisas e perceber a nossa própria vida.

3) Aldeia global:

- Termo criado em 1960.

- É o mundo ligado pelos meios de comunicação eletrônicos, que permitem a volta à

oralidade, à visão e à lógica não-linear.

- Mundo interligado.

- Progresso tecnológico estaria reduzindo o planeta à mesma situação que ocorre em uma

aldeia.

- Elegeu a TV como paradigma da aldeia global – ou seja, o conceito precedeu a criação da

Internet. Esqueceu, entretanto, que as formas de comunicação em uma aldeia são

essencialmente bidirecionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a

internet, é que o conceito começa a se concretizar.

- Críticas ao conceito: é utópico (muitos são excluídos do acesso aos meios).

Page 8: Resumo da Teoria da Comunicação

Folkcomunicação (Brasil – autoria de Luiz Beltrão)

1ª contribuição brasileira às Teorias de Comunicação.

Início: Anos 60

Campo de estudos:

- Discute os impactos da mídia sobre as manifestações culturais populares.

- Comunicação popular e folclore da difusão dos MCM.

- Comunicação dos marginalizados (à margem da mídia: rurais, urbanos e culturalmente

marginalizados).

- Aparece a figura do líder comunitário (base em Lazarsfeld – Two step flow). Líderes

retransmitem a mensagem através de um canal folk.