Resumo de Direito rio Silvia Saraiva

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    Resumo de Direito Tributrio

    Assunto:

    DIREITO TRIBUTRIO

    Autor:

    SILVIA SARAIVA

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    DIREITO TRIBUTRIO SUMRIO

    INTRODUOCONCEITO DE DIREITO TRIBUTRIOCARACTERSTICAS DE DIREITO TRIBUTRIO

    COMPETNCIA TRIBUTRIAELEMENTOS OBRIGATRIOS AO TRIBUTOESPCIES DO GNERO TRIBUTOImpostoTaxaContribuies EspeciaisEmprstimo CompulsrioContribuies de Melhoria (para obras pblicas)TRIBUTO VINCULADO E NO VINCULADOTributos VinculadosObras que desvalorizam o imvelOUTROS IMPOSTOSLIMITAES AO PODER DE TRIBUTAR FONTES DO DIREITO TRIBUTRIOFontes Materiais

    - Constituio Federal- Emendas Constitucionais- Tratado Internacional- Norma Internacional- Leis Complementares

    Fontes Formais- Atos Normativos- Julgados Administrativos

    VIGNCIA E APLICAO DAS LEIS TRIBUTRIASINTERPRETAO E INTEGRAO DAS LEIS TRIBUTRIASA FAZENDA PBLICA PODE PEDIR A FALNCIA DO DEVEDOR?ANLISE DO ARTIGO 154 CR/88OBRIGAO TRIBUTRIAFato Gerador Espcies de Obrigaes TributriasSOLIDARIEDADEINEFICCIA DAS CONVENES PARTICULARESCAPACIDADE TRIBUTRIADOMICLIORESPONSABILIDADE TRIBUTRIAINFRAESCRDITO TRIBUTRIOLANAMENTO

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    MODALIDADES DE LANAMENTOALTERAES DO CRDITO TRIBUTRIO

    GARANTIAS DO CRDITO TRIBUTRIOIMPOSTO SOBRE SERVIOPRIVILGIOS DO CRDITO TRIBUTRIOINFRAES E PENALIDADESPEDIDO DE RESTITUIOPRESCRIO E DECADNCIAEXECUO FISCAL LEI 6.830/80

    INTRODUO- Nas relaes de Direito Tributrio, o Estado atua como sujeito passivo da relao jurdica obrtributria, enquanto o particular fica submetido ao cumprimento de uma obrigao tributria imposta como sujeito passivo.

    CONCEITO DE DIREITO TRIBUTRIO- Ramo do direito pblico que compreende um conjunto de normas coercitivas que estaberelaes jurdicas entre os contribuintes e o Estado, direitos e deveres de ambos e dos agfazendrios; regula o sistema tributrio e disciplina o lanamento, a arrecadao, fiscalizaaplicao dos impostos em geral, taxas e contribuies. O mesmo que direito fiscal e direito fina( Pedro Nunes).- Artigo 3o c/c 16 CNT. CARACTERSTICAS DE DIREITO TRIBUTRIO- Ramo do direito pblico;

    - atividade pblica financeira . Despesa: autorizada em lei oramentria. Gesto: administrao do patrimnio pblico. Receita (arrecadao): tributria / decorrente de

    patrimnio.- relao jurdica a partir de um tributo (artigo 3o. CNT) COMPETNCIA TRIBUTRIA No h delegao de competncia no direito tributrio, somente admite-se as previstas na exceto a pessoa jurdica de direito pblico; UNIO (arts. 153, 154, 145, 148, 149 e 195 CF) : II Imposto de Importao (FG: entrada de mercadoria): facultado ao poder executivo alalquota nos limites legais, e no segue anterioridade ; IE Imposto de Exportao (FG: sada de mercadoria): facultado ao poder executivo al

    alquota nos limites legais, e no segue anterioridade; IR Imposto de Renda (FG: disponibilidade econmica ou jurdica de renda ou proven

    qualquer natureza): informado pelos critrios da generalidade, universalidade, progressivino incidindo sobre proventos decorrentes exclusivamente do trabalho para maiores 65 anlimites legais; c)IR Imposto de Renda;

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    IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados (FG: desembarao / sada de prodarrematao): facultado ao poder executivo alterar a alquota nos limites legais, ser seletivcumulativo e no incidir sobre produtos destinados ao exterior, e no segue anterioridade ;

    IOF Imposto Sobre Operaes Financeiras (FG: operaes financeiras): facultado ao

    executivo alterar a alquota nos limites legais, e incidir tambm sobre o ouro, e no anterioridade; ITR Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (FG: propriedade de zona rural)

    alquotas de forma a desestimular a manuteno de propriedade improdutiva e no incidir pequenas glebas de uma s famlia;

    IGF Imposto Sobre Grandes Fortunas (FG:grandes fortunas); Impostos de Competncia Residual mediante lei complementar, no-cumulativos e que no

    tenha fato gerador ou base de clculo prprios de outros tributos ; Imposto Extraordinrio - compreendido ou no na sua competncia, na iminncia ou c

    guerra externa, e no segue anterioridade e deve ser suprimido gradativamente no mximoanos contados da celebrao da paz;

    Taxa exerccio de poder de polcia e pela utilizao do servio pblico; Contribuio de Melhoria obra pblica; Emprstimo Compulsrio- mediante lei complementar, para despesas extraordin

    decorrente de calamidade pblica e iminncia ou caso de guerra externa (no segue anterioou investimento pblico de relevante interesse social (segue anterioridade);

    Contribuio Social interventiva e corporativa (seguem a legalidade, irretroatividanterioridade) e previdencirias (empregador, folha de salrios, receita ou faturamento e luno seguem a anterioridade (90 dias art. 195 6 CF), e ainda outras fontes destinadas a gamanuteno ou expanso da seguridade social, mediante lei complementar (art. 195 4 CFtambm no seguem a anterioridade (90 dias art. 195 6 CF).

    ESTADOS E DISTRITO FEDERAL (art. 155 CF) ICMS Imposto Sobre a Circulao de Mercadoria e Prestao de Servios transp

    comunicao e operaes que se iniciem no exterior, no-cumulativo e seletivo e a isenno-incidncia no implicar crdito, facultado ao Senado Federal estabelecer alquotas incidir sobre operao destinadas ao exterior e sobre ouro;

    ITD Imposto de transmissocausa mortise doao de bens e direitos (FG: bens e doao); IPVA Imposto Sobre a Propriedade de Veculo; contribuio cobrada de seus servidores para lhes custear a previdncia e assistncia soci

    149 nico CF); Taxa exerccio de poder de polcia e pela utilizao do servio pblico; Contribuio de Melhoria obra pblica. MUNICPIOS (art. 156 CF): IPTU Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - ser progressivo

    assegurar o cumprimento da funo social da propriedade;

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    ITBI Imposto de transmissointer vivos, exceto bens e direito incorporados pessoa jurdie decorrentes de fuso incorporao ciso, e extino, salvo se este for a atividade preponderadquirente;

    ISS - servio de qualquer natureza, exceto os de competncia estadual, cabendo

    complementar fixar alquotas e excluir sua incidncia se exportao; contribuio cobrada de seus servidores para lhes custear a previdncia e assistncia soci

    149 nico CF); Taxa exerccio de poder de polcia e pela utilizao do servio pblico;contribuio melhoria obra pblica.

    ELEMENTOS OBRIGATRIOS AO TRIBUTO- Prestao pecuniria (somente dinheiro);H excees regra, portanto. As excees dependem de lei ordinria.So as excees:

    a) a) INSS - Lei n. 9.711/98 INSS: o particular compra ttulos da dvida pblica no leiltesouro nacional, atravs de um banco, pagando ao INSS. So bancos de dados, no haemisso de notas.

    b) b) TDA - Ttulos da dvida agrria: so portadores que vendem para devedores, que qsuas dvidas com o TDA.

    c) c) Lei da Anistia - Lei n. 13.243/99: em seu artigo 24, h a dao em pagamento, autorio executivo a receber. H um problema, porm, no h o decreto que regulamenta a quest

    - compulsria;- no decorrente de ato ilcito;

    Artigo 3o CNT, tributo no pena, portanto, o ato deve ser lcito Em regra, multa nunca triExcepcionalmente, o tratamento jurdico da multa o mesmo do tributo.Tratamento jurdico do Tributo = notificao para execuo fiscal.- instituda em lei;

    - cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (logo, no tem poder discriciProcedimento:Notificao remessa para a Procuradoria inscrio na dvida ativa, se houver contro

    legalidade (para ver se a cobrana do fiscal se foi feita corretamente) extrao da certido daativa (CDA), sendo ttulo executivo extrajudicial junta-se o CDA com as peties para panomear os bens penhora abre-se o prazo de 5 dias para pagamento e tem 30 dias para em(diferentemente do processo civil). ESPCIES DO GNERO TRIBUTO- Alguns autores afirmam existir apenas as trs primeiras espcies de tributos mas, na verdade, sseguintes espcies de tributos: IMPOSTOCONCEITO- Prestao pecuniria, direta ou indireta, que o Estado e rgos fazendrios exigem de cada par pessoa fsica ou jurdica com capacidade contributiva, para ocorrer s despesas da administra

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    se obrigarem contraprestao de servio especificado ou determinado (...) Deve ser justo,cmodo e econmico (CR/88, artigos, 145 I, 153, 155, 156) ( Pedro Nunes).- Artigo 16 CTN.- o tributo cuja obrigao tenha por fato gerador uma situao independente de qualquer ati

    estatal especfica relativa ao contribuinte. criado em funo da capacidade contributiva de cadno implica contraprestao direta por parte do Estado e cobrado em face da ocorrncia de fatode carter econmico, revelador da capacidade contributiva do indivduo.- Os impostos so perenes at sua revogao, exceto o imposto extraordinrio - compreendido na sua competncia, na iminncia ou caso de guerra externa, e no segue anterioridade e desuprimido gradativamente no mximo em 5 anos contados da celebrao da paz. CARACTERSTICAS- Imposto tributo no vinculado (pois no se vincula atividade estatal especfica).- No caso de imposto, no se permite exigir obras e servios pblicos (a lei oramentria que inonde ser gasta a contribuio).- O contribuinte que paga a mais no tem direitos de pedir mais obras ou servios daquele quemenos.- Porque se paga o imposto, se no h contraprestao? Porque h uma descrio legal (fontes fouma hiptese de incidncia (uma conduta) e porque h um fato gerador (uma tipificao).- O imposto trata da vida pessoal financeira do contribuinte. CLASSIFICAO DOS IMPOSTOSa)Discriminados: artigos 153, 155 e 156 CR/88. b)De Competncia Residual: artigo 154, I, CR/88.c)Extraordinrios: artigo 154, II, CR/88. O ESTADO PODE CRIAR NOVO IMPOSTO?Somente atravs de Emenda. No caso do imposto ter sido criado mediante uma lei ordinria, tvcio de constitucionalidade, o imposto no constitucional. RESIDUAL- Lei Complementar - U.F.- No Cumulativo (ICMS / IPI)- Base de Clculo diferente do texto constitucional base de clculo diferente, no pode copiarde clculo, deve-se inventar um produto novo. EXEMPLO DE NO CUMULATIVIDADE- Compensa-se em cada operao o devido na operao anterior.- O comerciante repassa o valor do tributo a ele cobrado nos produtos que vende, o consumidrepassa pra ningum. O vendedor que paga o tributo (ele que assina a guia, obrigado a apefetuar o tributo) o contribuinte de direito. Contribuinte de fato o consumidor final, quem reaassume o encargo. TAXA

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    Forma de contribuio que os indivduos pagam como remunerao de servios especiaisEstado lhes presta diretamente ou pela utilizao normal de coisa do seu domnio patrimonial;especial que se ope a imposto (...) CR artigo 145, II c/c art. 77 CNT) ( Pedro Nunes).- FG: servio pblico e poder de polcia.

    - o tributo, de competncia comum, cujo fato gerador o exerccio do poder de polciutilizao efetiva ou potencial de servios pblicos, especficos e divisveis, prestados ao controu postos sua disposio.- O poder de polcia tem o propsito de promover e assegurar o bem comum pela limitadisciplinamento de direitos, interesse e liberdades, tais como polcia de pesos e medidas, psanitria, expedio de passaporte, etc (art. 78 CTN).- O servio pblico pode ser prestado ou to-somente colocado disposio do contribuinte, omesmo que o beneficirio a dispense, a taxa ser devida, bastando que o servio pblico lhe sej disposio para que se verifique a obrigatoriedade do tributo. Ex. na situao em que mesm pessoa deixe fechado o imvel, ainda estar obrigada ao pagamento de taxa de coleta de lespecfico aquele que pode ser destacado em unidade autnomas para sua prestao (tem q

    prestado para cada um) e divisvel aquele que suscetvel de utilizao, separadamente, por pcada usurio (cada um vai pagar quando usar) (art. 79 CTN). Ex. certides.- No pode ter fato gerador idntico a de imposto, tampouco pode ser cobrada em funo do capempresas. CONTRIBUIES ESPECIAIS- Artigos 149 e 195 CR/88.- Espcie tributria que se caracteriza como forma de interveno do Estado no domnio econ privado, com vistas a atender uma particular situao de interesse social ou das categorias econ- De competncia privativa da Unio, h contribuies sociais interventiva e corporativa (seglegalidade, irretroatividade e anterioridade) e, ainda e contribuio social previdencirempregador, folha de salrios, receita ou faturamento e lucro (90 dias) e outras fontes destingarantir a expanso e manuteno da seguridade social, que tambm no seguem a anterioricriadas por lei complementar;- De competncia dos Estados, Distrito Federal e Municpios h a contribuio cobrada dservidores para lhes custear a previdncia e assistncia social (art. 149 nico CR/88).

    OBSERVAOTaxa e Contribuio de Melhoria pagamento de contribuintes em face de uma contraprestao(vinculado uma ao do Estado). EMPRSTIMO COMPULSRIO- Calamidade pblica- Guerra externa- Investimentos pblicos de carter urgente.- Artigo 148 CR/88.- Competncia exclusiva da Unio que, mediante lei complementar, pode instituir emprcompulsrio para despesas extraordinrias decorrente de calamidade pblica e iminncia ou cguerra externa (no segue anterioridade) ou investimento pblico de relevante interesse social anterioridade), podendo ser, em tese, restitudo.

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    CONTRIBUIES DE MELHORIA (PARA OBRAS PBLICAS)CONCEITO- Tributo para melhoria que decorre de obras pblicas.

    - FG: valorizao do imvel.- S pode ser criada por Lei Complementar.Contribuio de Melhoria (art. 81 e 82 CTN)- o tributo que decorre de obras pblicas, de competncia comum, e a Unio, Estados, DFederal e Municpios podem cobrar, quando for feita uma obra pblica que beneficia diretamengrupo restrito, ou seja, houve valorizao imobiliria. Assim o valor total da obra (limite totarateado entre os beneficirios na medida de seus ganhos individuais, ou seja, o acrscimo de varesultar da obra para cada imvel beneficiado (limite individual).- Tem carter contraprestacional (art. 82 CTN) e deste modo no restituvel .- O procedimento tem que ter publicidade, ampla defesa administrativa, devido processlanamento.

    OBJETIVOReembolsar aos cofres pblicos o que foi gasto na obra. CARACTERSTICAS- Competncia comum (Unio, Estados, Municpios).- Artigo 81 e 82 CNT e 145, III CR/88.- Vinculado ao contribuinte e descrito da hiptese de incidncia.- No trata da vida pessoal financeira do contribuinte; nesse caso o Estado realiza um ato e tdireito de cobrar uma contraprestao.- Ampla publicidade.- No pode haver lucro para o Estado.- No se permite cobrar alm do custo da obra.- Alguns doutrinadores consideram a Contribuio de Melhoria como o tributo menos injusto.- O Estado poder cobrar apenas uma parcela como contribuio de melhoria e arcar com o restobra, de acordo com o artigo 82 CTN.- Poder o Estado, da mesma forma, cobrar valores diferenciados para contribuintes diversovalorizao para cada uma das reas diferenciadas, recepcionada no mesmo artigo anteriormente, por que pode ocorrer que um contribuinte aufira maiores vantagens com determobra do que outro, em localidade diversa, mas dentro da mesma regio que est sendo tributada. FATO GERADOR - Realizao da obra pblica- Valorizao imobiliria (para situao de desvalorizao no existe Contribuio de Melhoria). CRITRIOS DO CLCULO- Limite individual:quantumda valorizao, diferena de preo antes e depois da obra.- Limite global: custo da obra % nmero de beneficirios.Realiza-se o clculo, optando-se por aquele que for menor.

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    PUBLICAO OBRIGATRIA- Memorial escrito- Projeto- Oramento da obra

    - Regulamento do PTD (processo tributrio administrativo) para que se possa impugnar o vrealizar a obra. TRIBUTOS VINCULADOS E NO VINCULADOS- O nome do tributo cobrado irrelevante, no o nome que vincula, a natureza jurdica do (natureza jurdica = fato gerador).- Diz o artigo 4o. CTN, que a destinao legal da arrecadao irrelevante mas, tendo em vistexistem tributos que so vinculados, o diploma legal conta com uma impropriedade.- Havendo, numa contribuio de melhoria, cobrana de maior valor do que aquele provadosendo necessrio para ser feita a obra, pode ser que esteja ocorrendo a cobrana de um triburelao propriedade. Lembra-se que, nos casos de tributos vinculados, no se discute a renda

    pessoal dos contribuintes, seria um caso errneo de cobrana de IPTU, o que no possvel nTrata-se de imposto indevido. Dessa forma, melhor sada seria ajuizar uma ao de repetiindbito. A ao de repetio do indbito, muitas vezes ocorre para os casos em que o Estaddolo, mas com descontrole interno, faz cobrana de tributo j pago, por exemplo. A restituimediante precatrio. TRIBUTOS VINCULADOS- Relao direta com o Estado.- O tributo vincula-se atividade que est remunerando e, se for utilizado para outros fins definalidade.- Ex. contribuio de melhorias e taxas. OBRAS QUE DESVALORIZAM O IMVEL- O artigo 82 CTN c/c 145, II CR/88.- A carta federal no exige a valorizao individual do imvel erroneamente, no entendimealguns doutrinadores, j que o fato gerador da contribuio de melhoria a obra + valorizao. Nde desvalorizar o imvel, no houve melhoria, portanto, no h de se falar neste tipo de tribuPoder ser cobrado sim, mas sob outra forma que no seja tributo, pela via do Direito Adminis por exemplo.- Outra corrente afirma que somente o fato de haver uma obra pblica justifica a exigncia dolembrando-se, porm, que no recepcionado pelo CTN. OUTROS IMPOSTOS- INSS- CPMF- PIS / COFINS- taxa de iluminao- taxa de lixo

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    LIMITAES AO PODER DE TRIBUTAR PRINCPIOS Capacidade Contributiva (art. 145 CF) os impostos tero carter pessoal e sero grad

    segundo a capacidade econmica do contribuinte, que a qualidade pr-jurdica do indivduo

    capacita a dispor parte do seu patrimnio em favor das necessidades coletivas; Legalidade (art. 150 I CF) exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabelea e exceo faculdade do Poder Executivo em alterar a alquota nos limites legais do II, IE, IPI

    Isonomia Tributria (art. 150 II CF) vedado aos entes tributantes instituir tratamdesigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, como forma de abolforma de privilgio;

    Irretroatividade da Lei (art. 150,III,a CF) vedado aos entes tributantes cobrar triburelao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver instituaumentado, como forma de preservar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julg

    Anterioridade da Lei (art. 150, III, b CF) vedado aos entes tributantes cobrar tribumesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, oestabelece a competncia do exerccio financeiro para a aplicao das normas que os instituaumentam, exceto II, IE, IPI, IOF, imposto extraordinrio, emprstimo compulsrio para deextraordinrias decorrente de calamidade pblica e iminncia ou caso de guerra extecontribuio social previdenciria do empregador, folha de salrios, receita ou faturamento e(90 dias) e outras fontes destinadas a garantir a expanso e manuteno da seguridade socitambm no seguem a anterioridade e criadas por lei complementar ;

    Vedao de Efeitos Confiscatrios (art. 150, IV CF) como modo de impedir que a tribu possa caracterizar-se como violao ao direito de propriedade, que est mais ligado ao imsobre o patrimnio;

    No Limitao ao Trfego (art. 150 V CF) veda tributao ao trfego de pessoas ou bemeio de tributos interestaduais e intermunicipais, ressalvada a cobrana de pedgio qucaracterstica de taxa;

    Uniformidade Tributria (art. 151 I CF) - admite to-somente a concesso de incentivos destinados a promover o equilbrio scio-econmico;

    Vedao de tributao pela Unio da rendas das obrigaes da dvida pblica dos EstDistrito Federal e Municpios (art. 151, II CF);

    Vedao da instituio pela Unio de tributos de competncia dos Estados, Distrito FedMunicpios (art. 151 III CF);

    Vedao de diferenciao tributria (art. 152 CF) imposta aos Estados, Distrito FedeMunicpios para o estabelecimento de diferena tributria entre bens e servios de qunatureza, em razo de sua procedncia ou destino, em decorrncia do princpio da uniform

    imposta Unio; Princpios especficos aplicveis ao IPI, e ICMS (art. 153 3 I, II e 155, 2 I, III CF) no-cumulatividade pois compensa-se o que for devido em cada operao com o montante cnas anteriores e o da seletividade em funo da essencialidade do produto, das mercadorservios, ou seja, quanto maior a essencialidade, menor ser a alquota incidente;

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    IMUNIDADES Incidncia fatos previstos pelo legislador como necessrios e suficientes ocorrncia d

    gerador; No-incidncia - fatos no previstos pelo legislador como necessrios e suficientes ocor

    do fato gerador; Iseno forma de excluso do crdito tributrio que est no campo de incidncia, ou sfatos previstos pelo legislador como necessrios e suficientes ocorrncia do fato geexistiram, mas h lei que dispensa o pagamento do tributo (art. 175 CTN);

    Imunidade limitao do exerccio do poder de tributar prevista na CF, ou seja, a exconstitucional do poder de tributar, dirigida ao legislador que impede o exerccio da comptributria dos entes nos casos que especifica, cabendo somente a impostos.

    No Incidncia IncidnciaImunidade Iseno

    Casos de Imunidade (pode cobrar taxas de contribuio de melhoria): imunidade de imposto de forma recproca do patrimnio, renda e dos servios dos

    polticos entre si (art. 150 VI a CF); imunidade de imposto dos templos de qualquer culto (art. 150 VI b CF); imunidade de imposto sobre patrimnio, renda e servios dos sindicatos e partidos po

    (art. 150 VI c CF); imunidade de imposto para os livros jornais e revistas e do papel destinado sua impress

    150 VI d CF); imunidade de imposto para aposentados e pensionistas com mais de 65 anos que receber

    previdncia social dos entes tributantes, exclusivamente rendimentos do trabalho, nos limites(art. 153 2, II CF); imunidade de IPI de produtos destinados ao exterior ( art. 153 3 III CF); imunidade de ITR para pequenas glebas exploradas pela famlia (art. 153 4 CF); imunidade de ICMS mercadorias e produtos industrializados destinadas ao exterior; ope

    com outros Estados relativamente a petrleo, lubrificantes, combustveis e energia eltricaativo financeiro quando j incida IOF ( art. 155 X e XII CF);

    imunidade de ITBI de bens e direito incorporados pessoa jurdica e decorrentes de fuso incorpciso, e extino, salvo se esta for a atividade preponderante do adquirente; FONTES DO DIREITO TRIBUTRIOFONTES MATERIAIS- Ex: a compra de um medicamento tem a incidncia do ICMS, por causa de uma lei.- Na ordem:

    * CR * Tratados e Convenes Internacionais* Lei Complementar * Lei Ordinria* Medida Provisria

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    * Decreto

    Observaes:

    - ICMS para transportes e telecomunicaes de uma cidade para outra. Na mesma cidade ISS- IPVA o antigo AIR (trata-se o AIR de imposto sobre imposto, o Estado cobrando percensobre o IR, inconstitucional).- ISS o antigo IVV. BITRIBUTAODois entes tributantes cobrando dois tributos sobre o mesmo fato gerador.bis in iden EFEITO CONFISCATRIO- Artigo 153, 155 e 156 CR/88.

    - H de estabelecer limites para o tributo para ele no tenha efeito confiscatrio.- Artigo 150 CR/88: limitao constitucional ao poder de tributar. ANLISE DO ARTIGO 150 CR/88I) Princpio da Legalidade (artigo 5o CR/88)II)Princpio da Isonomia (artigo 5o CR/88)III.a) Princpio da Irretroatividade (de lei nova)III.b) Princpio da AnterioridadeIV)Princpio do no ConflitoObservao: artigo 159 CR/88 competncia da Unio e parte dele destinado ao Municpio.

    CONSTITUIO FEDERALEMENDAS CONSTITUCIONAIS- No pode suprimir direitos e garantias fundamentais (artigo 150 CR/88).- no suprimir a anterioridade, para estabelecer tributos para o ms seguinte, mesmo que exque no se aplica na emenda. TRATADOS INTERNACIONAIS- Artigo 98 CNT. NORMA INTERNACIONAL- Negociaes

    - Troca de notas diplomticas. O Congresso por decreto do legislativo e o Presidente por decrexecutivo.- Tratado Internacional no pode revogar lei, simplesmente suspende a eficcia da lei. O terartigo 98 CNT tecnicamente errado.- As comunidades internacionais so feitas mediante livre comrcio (para obteno de menos im LEIS COMPLEMENTARES- No h hierarquia entre lei ordinria e lei complementar.

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    - A lei complementar deve ser editada sempre que a constituio exigir (forma especfica).- Define: fato gerador / base de clculo / contribuintes- O CTN tem o status de lei complementar mas, originalmente, foi editado como lei ordinria- Artigos sobre lei complementar: 148, 149, 196, 195 CTN.

    - A Lei n 5.172/66 tem status de lei complementar que somente pode ser alterada por outra leicomplementar (art. 146 CF).- Cabe lei complementar : dispor sobre conflito de competncia, regular limitaes constitucio poder de tributar estabelecer normas gerais de direito tributrio (definio de tributo, fato geradode clculo, contribuinte, obrigao, lanamento crdito, prescrio, decadncia e cooperativas) instituir emprstimo compulsrio, imposto de competncia residual e fontes destinadas a garmanuteno ou expanso da seguridade social.- No serve para instituir impostos estaduais.

    FATO GERADOR - O que Iss? Imposto sobre servios.- Pra quem pago? Para o Municpio.- Quem paga? Quem presta servios (contribuinte).- Quem exige? Lei complementar.- E se estiver no decreto? O decreto legal.- Salrio renda? Sim, produto do capital + trabalho.- Indenizao renda? No.- Plano de Demisso Voluntria tem que pagar IR? No, pois tem natureza indenizatria.- Desapropriao paga IR? No. ANLISE DO ARTIGO 195- Alm das contribuies presentes no artigo, pode-se criar outras? Sim, o pargrafo quarto trataspecto, atravs de lei complementar. INSS- Instituto Social de Seguridade Social.- loteria- empregadores, baseado em: folha de salrios / faturamento (PIS / COFINS) / lucro.- trabalhadores ANLISE DO ARTIGO 154- Pode criar imposto novo? Sim, apenas a Unio, por lei complementar. FONTES FORMAIS/NORMAS- Artigo 96 a 100 CTN.- A legislao tributria compreende as leis (leis ordinrias e Medidas Provisrias), trainternacionais, decretos (atos do Poder Executivo com fim de regulamentar as leis) e ncomplementares (atos normativos, decises com eficcia normativa, prticas reiteradas e convque versem sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinente.- So tidas como formais, uma vez que expressam a vontade exteriorizada.

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    - Fontes primrias : CF emenda constitucional, lei complementar, tratado internacional, lei ordindelegada, medida provisria, decreto legislativo e resoluo do senado .- Fontes secundrias : atos normativo, deciso com eficcia normativa, doutrina, prtica reiconvnio, decreto regulamentar.

    - So as leis em sentido amplo: CR / Constituies Estaduais / Emendas / Lei ComplementaOrdinria / Lei Delegada / Decretos / Resolues / Tratados. ATOS NORMATIVOS- Forma com que se interpreta a autoridade da lei, ato normativo uma ordem escrita.- Positivo: uniformiza a interpretao da lei no funcionalismo pblico.- Se pagar errado, por exemplo, errando o valor do cheque e pagar mais imposto que devia podisso, atravs de uma Ao de Repetio de Indbito ser restitudo o valor, atravs do pagame precatrios, o que extremamente demorado, na prtica.- Aps 1991, a Lei n. 8.383/91, em seu artigo 66, por via administrativa, mais eficiente possibilidade ao contribuinte de compensar o tributo nos prximos pagamentos. Apensar disso,

    de uma Instruo Normativa, estabeleceu-se que somente poderia haver a compensao de tributributos do mesmo cdigo (para uma idia, somente o IPI possui mais de 300 cdigos difereninconstitucional, de acordo com alguns doutrinadores, cabendo mandado de segurana.- Decretos, regulamentos, atos, instrues, circulares, portarias, ordens de servios.- Artigo 100, I CTN. JULGADOS ADMINISTRATIVOS- Conselho de Contribuintes do Ministrio da Fazenda (para Federal, Municipal e Estadual).- Cmaras de Julgamento CAJ (para INSS).- Junta de Julgamentos Fiscais primeira instncia (para Belo Horizonte)- Conselho de Contribuintes do Estado de Minas Gerais (para Minas Gerais)

    - Junta de Julgamento de Recursos Fiscais segunda instncia (para Belo Horizonte).- Artigo 100, II CTN.- Decises viram normas apenas quando possuem eficcia normativa.- inter partes.- A deciso administrativa contra a Fazenda faz coisa julgada e extingue o crdito tributrio (artiIX, CNT).

    Vias:* Judicial* Administrativa (mais econmica, no h necessidade de advogado, clere. Pode ser usa

    prtica, portanto, como uma forma de se protelar o incio do pagamento do tributo).

    Artigo 151 CNT- Pressuposto de Admissibilidade do Recurso na via administrativa: 30% do valor demandado ( para o Ministrio da Fazenda e INSS). PRTICAS REITERADAS - Artigo 100, III, CNT

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    CONVNIOS - Artigo 100, IV, CNT- Ato bilateral da extraterritorialidade da aplicao da norma.- Ocorre para a troca de informaes (ex. encontrar sonegador).

    - CONFAZ: uniformiza a ampliao (Conselho de Polticas Fazendrias) e alteram as leis, muitaferindo a CR. O CONFAZ vale como lei complementar. VIGNCIA E APLICAO DAS LEIS TRIBUTRIAS- VignciaAquilo que est pronto para produzir efeitos, ou seja, 45 dias depois de oficialmente publicada

    (vacatio legis o espao de tempo entre a data da publicao e a vigncia da LICC)ou a data dapublicao, quando no h vacatio legis. No se destinando vigncia temporria, a lei ter vigor atque outra a modifique ou a revogue expressa ou tacitamente, nos casos de serem incompatveis ouquando regule inteiramente a matria de forma diferente.A vigncia dos atos normativos a data da publicao, das decises administrativas 30 dias dadata da publicao e dos convnios a data neles prevista.

    AplicaoPossibilidade de incidncia de um mandamento legal hiptese concreta ocorrida, ou seja, em regrah a aplicao do princpio da anterioridade que determina que vedado cobrar tributos no mesmoexerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou. Ex. Tributo Data de Vigncia (Eficcia) Data de Aplicao (Cobrana)IR 15/01/1994 01/01/1995II, IE,IPI, IOF, I Extraordinrio,Emprstimo Compulsriodecorrente de despesa

    extraordinria

    15/01/1994 15/01/1994

    Contribuio Previdenciria 15/01/1994 15/04/1994Taxa 15/01/1994 01/01/1995 Verifica-se ainda no art. 105 CTN que a legislao tributria aplica-se imediatamente aos fatosgeradores futuros e pendentes, cujo incio tenha se verificado, mas no esteja completo (art. 116CTN, tendo em vista a regra da irretroatividade da lei.Considera-se ocorrido o fato gerador, que a situao de fato definida em lei como necessria esuficiente para sua ocorrncia : situao de fato desde o momento em que se verifiquem as circunstncias materiais

    necessrias a que se produzam os efeito. Ex. sada da mercadoria do estabelecimento - IPI, ouauferimento da renda no ano-base - IR;

    situao jurdica desde o momento em que esteja definitivamente constituda.Excepcionalmente a lei pode ser aplicada a ato ou fato pretrito: penalidade resultantes de interpretao errnea;ato no definitivamente julgado : quando a lei deixe de defini-lo como infrao, quando a lei dtrat-lo como contrrio a qualquer exigncia de ao ou omisso, ou quando comine penalidadesevera.

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    INTERPRETAO E INTEGRAO DA LEGISLAO TRIBUTRIAInterpretao literal verifica-se o pensamento da lei e no do legislador; histrico verifica-se as razes que inspiraram sua edio; lgico-sistemtico verifica-se o sistema; teleolgico verifica-se a finalidade da lei. Quanto aos efeitos :a)extensiva o legislador diz menos que deveria ou queria dizer; b)restritiva o legislados diz mais que deveria dizer;c)declarativa o legislador usou exatamente as palavras necessrias ao bem entendimento do textolegal, ou seja, no exagerou nem se conteve. Ex. interpreta-se d)literalmente : a suspenso eexcluso do crdito tributrio, outorga de iseno, e dispensa do cumprimento de obrigaesacessrias (art. 111 CTN).- Em caso de dvida haver a interpretao mais favorvel ao contribuinte quanto : (art. 112 CTN): capitulao legal do fato, natureza do fato ou natureza dos seus efeitos, autoria, ou natureza dapenalidade aplicvel ou sua graduao. Integrao (art. 108 CTN)- Nenhum fato ocorrido na prtica pode estar fora da previso legal, mas na falta de disposiexpressa a autoridade pode utiliza : analogia (situaes obscuras), princpios gerais de direito trib princpios gerais de direito pblico e eqidade. A FAZENDA PBLICA PODE PEDIR A FALNCIA DO DEVEDOR?Falncia uma forma de coao e no uma forma de execuo. Pode-se escolher entre ser vincuusar a Lei de Execuo Fiscal? No, deve ser pela Lei de Execuo, mas os tribunais tm entend pode pedir a falncia (TJ e STJ) ANLISE DO ARTIGO 154 CR/88INCISO II- Extraordinrio.- Ente Tributante: Unio.- Instrumento Normativo:

    Primeira Corrente: no necessria lei complementar, pode ser institudo, portanto, atravsordinria.

    Segunda Corrente: diferentemente, a segunda corrente afirma que, diante da urgncia, poinstitudo at mesmo por medida provisria ou decreto do Presidente da Repblica. O dispostcompreendidos ou no em sua competncia tributria permitiria afirmar que poderia, at mesmcobrado imposto sobre imposto, bases de clculo diferentes, etc. E o disposto (...) sugradativamente no traria bases lgicas para ser afirmado. OBRIGAO TRIBUTRIA- Vnculo jurdico atravs do qual o Estado, com base exclusivamente na lei, pode exigir do sujeitopassivo (contribuinte ou responsvel) um tributo.- A obrigao tributria (art. 113 CTN) a relao jurdica abstrata, de carter temporrio, que vinculao sujeito ativo (Estado) ao sujeito passivo (contribuinte):

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    a)principal que surge com a ocorrncia do fato gerador , tem por objeto o pagamento do tributo oupenalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente. Ex. pagamento doimposto; b)acessria - a que decorre da legislao tributria tem por objeto as prestaes positivas nela prno interesse da arrecadao, e converte-se em principal pelo simples fato da sua inobservrelativamente penalidade pecuniria. Ex. escriturao de livros, entrega de declarao, etc.

    FATO GERADOR - Fato que cria uma obrigao tributria.a)Obrigao principal situao definida em lei como necessria e suficiente sua ocorrncia (CTN). Fonte da obrigao principal: lei. b)Obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel que impe prabsteno de ato que no configura obrigao principal (art. 115 CTN).- S h tributo se houver um FG (fato que gera uma obrigao tributria) e uma fonte acessriadisposio legal).- Concepo Abstrata

    Descrio, em tese, de fato ou situao que vai gerar uma obrigao tributria.Ex: na ocorrncia de um fato X, ocorrer a obrigao Y.

    - Concepo ConcretaExistente no mundo real.Ex: o fato X ocorreu que gerou a obrigao Y.

    - Aspectos do Fato Gerador a)Aspecto Subjetivo:a1)Sujeito Ativo:

    - Com competncia tributria: podem criar, fiscalizar e arrecadar tributos. Unio, Estados, Municpios.

    - Sem competncia tributria mas com capacidade tributria: no podem criar tributos, afiscalizar e arrecadar.

    A2)Sujeito Passivo:- Aquele que deve pagar o tributo/ relao direta com o fato gerador: contribuinte ou respon- Contribuinte: devedor direto, artigo 121, I CTN. Ex: o empregado.- Responsvel: sem ser contribuinte, sua obrigao vem expressa em lei; artigo 121, II CT

    o empregador. IR retido na fonte.- Questo da validade dos contratos entre particulares: se quem paga o IPTU o locad

    imvel, isto no importa para questes tributrias, ou seja, o proprietrio que ser sujeito passivfutura execuo fiscal.

    H Quem tem interesse no fato gerador do ICMS? O comerciante que vende a mercadoria, contrib b)Aspecto Objetivo:- Verbo.- Ex: FG do ICMS = circulao de bens. Sobre o ICMS, quando retira-se mercadoria para tra para outra loja no h pagamento de ICMS. c)Aspecto Temporal:

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    - Quando ocorreu o FG.- Aplica-se a lei do momento da ocorrncia do FG.- A lei tributria no tem efeitos retroativos, exceto para penalidades.- Se o que mudou na lei nova foi a penalidade, haver efeito retroativo se a lei nova for mais ben

    - Princpio da Anterioridade. d)Aspecto Valorativo / Quantitativo:- Quanto ser pago. e)Aspecto Espacial:- Onde ser pago.- ICMS = devido no Estado de onde est partindo a mercadoria.- IPTU = devido onde est situado o imvel.- ISS = devido no local do estabelecimento prestador de servios. Ex. se o gerente do banco deLima leva documentao para casa do cliente em BH para, neste local, efetuar os servios, ser c

    o ISS em Nova Lima, pois l o estabelecimento prestador. Ex. o advogado que tem estabelecem BH e atua no interior pagar ISS em BH. Excees para a construo civil, onde ser pago nda obra.

    ESPCIES DE OBRIGAES TRIBUTRIASa)Obrigao Principal:- Pagar o tributo.- Fonte da obrigao principal: lei. b)Obrigao Acessria:- Prestaes negativas institudas em lei no interesse da fiscalizao e arrecadao dos tributos.- A obrigao acessria independe da principal para existir = em direito tributrio, o acessrsegue o principal.- Ex: uma empresa que, ao fim do ano, teve prejuzo, no precisar pagar o imposto, masapresentar a declarao de IR de qualquer forma.- Prestaes Positivas = emitir nota fiscal.- Prestaes Negativas = submeter-se fiscalizao. SOLIDARIEDADE- Em direito tributrio, somente a lei fonte de solidariedade (diferente do direito privado).- Solidariedade no se presume (igualmente no direito privado).So solidrias (no h benefcio de ordem, ou seja, a obrigao pode ser exigida de qualqucoobrigados a um s tempo, e tampouco h solidariedade ativa, somente passiva):a)as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obr principal. Ex imvel comprado em condomnio em relao ao IPTU; b)as pessoas expressamente designadas por lei.EFEITOS DA SOLIDARIEDADE- O pagamento feito por um dos co-obrigados exonera os demais.- A remisso (iseno), levando-se em conta o imvel exonera a todos (concedida em carter obsalvo se outorgada especialmente a um deles. Ex consrcio de empresas, em que somente uma lose em zona de incentivo fiscal, somente ela ter iseno;- A interrupo da prescrio em favor ou contra um dos coobrigados, favorece ou prejudica os d

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    INEFICCIA DAS CONVENES PARTICULARES- Artigo 123 CTN.- As convenes particulares relativas responsabilidade pelo pagamento do tributo no pod

    opostas Fazenda Pblica para modificar a definio legal do sujeito passivo da obrigao tricorrespondente.- Ex. clusulas de contratos que atribui ao clube de futebol a responsabilidade pelo pagamentocujo titular da disponibilidade econmica o atleta. CAPACIDADE TRIBUTRIA- Artigo 126 CTN.- A aptido de uma pessoa para participar da relao jurdica tributria na qualidade de sujeito pda obrigao, aptido esta a qual no h restries.- A capacidade tributria passiva independe : capacidade civil das pessoas naturais ainda que absoluta (menores de 16 anos, surdo-

    louco ou ausente) ou relativamente (menores entre 16 e 21 anos, prdigos e silvcolas) incap praticar atos da vida civil, situao em que ser representado ou assistido respectivamente, psujeito passivo da obrigao tributria;

    que a pessoa natural que tenha sofrido privao ou limitao do exerccio de atividadescomerciais ou profissionais ou da administrao direta dos seus negcios. Ex. falido, interdetc;

    que a pessoa jurdica no esteja regularmente registrada, bastando que configureimunidade econmica ou profissional.

    DOMICLIO- Eleio a regra.

    - Artigo 127 CNT.- Excees :a)pessoa natural : domiclio ou centro habitual de suas atividades; b)pessoa jurdica de direito privado: sede ou estabelecimentos em relao s obrigaes;c)pessoa jurdica de direito pblico qualquer de suas reparties;d)local da situao dos bens;e)local da ocorrncia dos atos ou fatos que derem origem obrigao. RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA- Artigos 128/138 CTN.- A lei pode de modo expresso atribuir a responsabilidade a terceira pessoa vinculada ao fato ger

    obrigao, nos seguintes casos: no lugar do contribuinte, se este por qualquer motivo no cumpre a obrigao . Ex.sucausa mortis;

    junto com o contribuinte , no caso de pai com filho; no lugar do contribuinte, sem que este sequer tenha participado da relao jurdica

    substituio tributria de bebidas, cigarro, etc.- A responsabilidade tributria pode ser :a)Sucessores :

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    adquirentes de bens; sucessor a qualquer ttulo; meeiro; esplio at a abertura da sucesso; pessoa jurdica resultante de ciso, fuso, incorporao e transformao; scio remanescente ou esplio que der continuidade atividade de uma empresa extinta; pessoa que adquire o fundo de comrcio e continua a explorao, responde integralmen

    alienante cessar a explorao e subsidiariamente se o alienante prosseguir a explorao ou nova atividade em 6 meses.

    b)Terceiros- No caso de impossibilidade exigncia do cumprimento da obrigao pelo contribuinte, resp

    solidariamente nos atos que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis. administra patrimnio alheio no devedor, mas se a massa no pagar o devido, por exemplopo do inventariante, seus bens pessoais respondero pela dvida. O pai ser co-obrigaresponsabilidade de pagamento dos filhos impberes. Duas ou mais pessoas no plo passivsolidariamente responsveis, so co-devedores solidrios. Pela lei, apenas os scios gerentes sobrigados, apesar de a PFN citar todos os co-obrigados. pais filhos menores; tutores - tulelados; curadores curatelados; administradores de bens - terceiros titulares dos bens; inventariante - esplio; sndico massa falida; comissionrios concordatrios; tabelies terceiros; scios - sociedade de pessoas liquidada; responsabilidade pessoal - todas estas pessoas, mandatrios, gerentes e diretores por cr

    decorrentes de atos praticados com excesso de poder ou infrao legal ou contratual. ArtigCTN.

    - Responsabilidade Empresarial: artigos 132 e 133 CTN.- Sucesso Imobiliria / Responsabilidade Por Sucesso: artigo 130 CTN; o tributo adere ao imfica por conta de quem adquire o imvel as responsabilidades tributrias, no importando qual suno pagou. A CDA pode vir negativa (no momento) e mesmo assim haver um dbito constaimvel. O adquirente o responsvel para garantir o crdito pblico no caso de um no pagam possvel penhorar bem de famlia nesse caso.

    - Sucesso Empresarial: artigo 132 e 133 CTN. Quem adquire a empresa com o mesmo raatividade da anterior e aproveita do ponto de comrcio e clientela (ex. CEASA, postos de gasoliarcaria com os tributos devidos pelo anterior no pagos por ele, no importando contrato entre adispondo de forma diferente. ANLISE DO ARTIGO 138 CTN- Denncia Espontnea: ir ao FISCO para pagar o tributo em atraso, antes de ser autuado.

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    - Multa: no caberia multa, eSacha Calmondiz que no se pode diferenciar multa pelo atraso multa moratria (de mera atualizao), muitas vezes cobrada, erroneamente, pela Fazenda Nac- Parcelamento: dissdio jurisprudencial neste sentido, se caberia ou no denncia espontnea casos de parcelamento (e no apenas para o pagamento integral).

    INFRAESO contribuinte permanece obrigado pelo pagamento do tributo, assumindo o responsvel a obrigaopela penalidade aplicada. Esta responsabilidade independe da inteno do agente, e excluda peladenncia espontnea da infrao acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido oudos juros de mora.A responsabilidade pessoal ao agente quando : quanto s infraes conceituadas por lei como crime ou contraveno; quanto s infraes em cuja definio o dolo especfico seja elementar, no cabendo a cul quanto s infraes que decorram diretamente do dolo especfico de pessoas com pod

    representao de terceiros.

    A denncia espontnea (art. 138 CTN) previne a exigncia da multa fiscal, quando acompanhada dorecolhimento do tributo e juros, desde seja procedida antes do incio da ao fiscal. CRDITO TRIBUTRIO- O crdito tributrio decorre da relao jurdica de natureza obrigacional obrigao principal a mesma natureza desta (art. 139 CTN).- O crdito tributrio se constitui pelo lanamento, assim entendido como a atividade adminisvinculada e obrigatria, tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspodeterminar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito pasendo o caso, propor a aplicao da penalidade aplicvel (art. 142 CTN).- O lanamento somente pode ser alterado pela impugnao, recurso de ofcio, ou por incia prpria administrao (reviso)./

    a)extinoHiptese ....................... FG (obrigao..........................Lanamento............... b)suspensoIncidncia tributria) (crdito tributrio) c)execuo

    LANAMENTOCONCEITO- A obrigao tributria (apenas um vnculo jurdico) precisa se transformar em crdito tributrio, e olanamento que a torna exigvel.PROCEDIMENTO- Identificao do crdito tributrio;- Lanamento do crdito tributrio;- Exigibilidade do crdito tributrio. NATUREZA JURDICACorrentes:a)Constitutiva do crdito tributrio: adotada pelo CTN, no seu artigo 142, a corrente oficial.

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    b)Declaratria do crdito tributrio: defendida por alguns doutrinadores. CARACTERSTICAS DO LANAMENTO- Ato privativo da autoridade administrativa (fiscal)- Notificao.- O sujeito passivo no lana, para efeitos fiscais.- Clculo do montante = alquota e BC.- Quando comea o processo administrativo: com a chegada do fiscal na empresa.- Quando termina o processo administrativo: com o auto de infrao.- Atividade vinculada do artigo 142 CTN, pargrafo nico do CTN, diz o mesmo do artigo 3o do CTN. FASES DO LANAMENTO1.Hiptese de Incidncia2.FG (que gera a obrigao tributria)3.Crdito tributrio COMPENSAO DE NOTAS- Compensao de notas de entrada e sada no crdito tributrio e sim a antecipao derecolhimento.

    ESQUEMADecadncia do direito' lanamento pela PFN' prescrio da ao MODALIDADES DE LANAMENTO Por Declarao (art. 147 CTN) o sujeito passivo presta as informaes, mediante decla

    sobre a matria de fato, que serviro para que a administrao constitua o crdito tribumaterializado em uma guia expedida para o contribuinte. Efetuado o clculo, o sujeito passinotificado para o recolhimento.

    De Ofcio / Direto o sujeito ativo procede ao lanamento, sem a colaborao do s passivo. Pode haver reviso, de ofcio, do lanamento, nas hipteses enumeradas no art. 149enquanto no extinto o direito da fazenda de constituir o crdito tributrio. Ex: IPVA, IPTU.

    Por Homologao (art. 150 CTN) o sujeito passivo no s informa sobre a situao de flanamento, como tambm antecipa o pagamento do tributo, que ser homologadoadministrao, em regra no prazo de 5 anos a contar da ocorrncia do fato gerador, de formaFindo o prazo o crdito se extingue (art. 156 CTN). Ele antecipa o recolhimento a parmomento que incorre no FG, sendo este lanamento a forma mais comum, e s haver ctributrio a partir do momento que for homologado. Ex: IR, ITCD, ISS, ICMS, CS, IPI. Soaps 5 anos da extino do crdito tributrio (quando ocorre a homologao fiscal viempresa) que pode ser requerido o valor do tributo pago indevidamente.a)Homologao Expressa

    - Efetiva atuao do FISCO. b)Homologao Tcita

    - 5 anos sem atuao do FISCO.

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    OBSERVAO- Para as modalidades de lanamento por declarao e de ofcio, o prazo prescricional comcontar do dia 1o de janeiro do exerccio seguinte e para o lanamento por homologao a parFG (artigo 150, pargrafo quarto, CTN). FG ................................................. lanamento...............................................EF5 anos para constituir o CT do CT 5 anos para cobrar seno

    prescreve e extingue o CT ALTERAES DO CRDITO TRIBUTRIO- Suspenso apenas da exigibilidade do crdito tributrio (art. 151/155 CTN) : moratria dilao ou prorrogao de prazo para cumprimento de obrigao no ve

    pressupe um favor do credor para o adimplemento da obrigao, dilatando o prazo. Nrecusa do devedor de pagar. Pode eleger uma categoria para beneficiar, mas deve estar previlei e deve ser por prazo certo.

    depsito do montante integral artigo 151, II CTN, seja na via administrativa, seja n judicial. O depsito no obrigatrio mas, se no for depositado numa ao anulatrisuspender a exigibilidade do crdito tributrio. No interessante, pois a execuo fiscal mais clere em face de uma ao anulatria. Na via judicial, a faculdade de suspendeexecuo e na via administrativa, somente para recursos com mbito federal com depsito dou nomeao de bens penhora (mas aqui deve-se nomear todos os bens).

    reclamaes e recursos; concesso de medida liminar em mandado de segurana.- a nica forma que se mostra provisria. - Extino do crdito tributrio (art. 156/174 CTN) pagamento do montante do imposto devido; se for devido, caber Ao de Repeti

    Indbito, repetindo o principal, juros e encargos moratrios. (Taxa SELIC) compensao entre dbitos e crditos; Lei No. 8.383/91. Somente por lei ordinria. For

    extino de obrigaes recprocas (mesmo ente tributante e mesmo contribuinte). O REFIS pque se compre o prejuzo de uma empresa com o lucro da empresa que optar pelo REFIS. Ano prejuzo no LALUR e compensa-se com o lucro do ano seguinte. Paga-se somente sobre a

    transao concesses mtuas. Forma de extino de obrigaes recprocas medconcesses mtuas. Pressupe direitos disponveis e em direito tributrio, o crdito tributindisponvel, logo, somente por lei ordinria e no por deliberao do procurador, por exeFazer desconto remisso, dar prazo moratria e diminuir o valor da dvida anistia.

    forma, no h que se falar em transao, na prtica pois sempre incorre em alguma das cformas de benefcio. remisso perdo. Perdo do tributo. O crdito existe, no est prescrito e exigvel. De

    feito mediante lei ordinria. Para pequenos valores, onde fica mais caro cobrar do que perdvida.

    prescrio perda da possibilidade de propositura de uma ao administrativa ou judiciacobrana do crdito tributrio, que pode ser suspenso pela citao do devedor e protesto ju

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    iniciando-se a contagem como se nenhum tivesse ocorrido. O prazo de 5 anos, nos termos 174 do CTN. Ex. arts 155, 172, 179 e 182 CTN.

    decadncia perda do direito de constituir o crdito tributrio pelo seu no exerccio. Ofatal de 5 anos e contado a partir do primeiro dia do exerccio seguinte quele em

    lanamento de ofcio ou por declarao poderia ter sido efetuado, nos termos do art. 173 C prazo fatal de 5 anos e contado a partir da ocorrncia do fato gerador, no caso de lanamehomologao, nos termos do art. 150 4 CTN. Este prazo no se suspende, nem se interrom

    converso do depsito em renda garantia dos tributos, cuja exigibilidade examinada judicial e administrativa;

    pagamento antecipado e homologao do lanamento o dbito somente se extingimplementao da condio resolutria da homologao pelo sujeito ativo.

    consignao em pagamento em juzo; deciso administrativa irrecorrvel quando favorvel ao contribuinte faz coisa ju

    administrativa; deciso judicial passada em julgado quando favorvel ao contribuinte - faz coisa ju

    judicial. - Excluso do crdito tributrio (art. 175/182 CTN) no implica a dispensa de cumprimento deobrigaes acessrias : iseno dispensa de tributo concedida por lei em carter geral ou individual, por prazo

    ou indeterminado, e pode ser revogada a qualquer tempo, tambm, por lei. Exonera fato gfuturo. Lei ordinria.

    anistia dispensa da infrao cometida (penalidade e juros) concedida por lei e pode scarter geral. Exonera fato gerador passado. Lei ordinria. Todo fator fiscal demanda lei ordo prprio ente tributante, no pode lei federal para impostos estaduais, por lei.

    IMPOSTO SOBRE SERVIO-Para trabalhos de arquitetura = paga-se no local do projeto (ex. em Belo Horizonte) ou no loobra (ex. em Nova Lima).-Decreto Lei 406/68 = foi recepcionado como lei complementar porque altera o CTN (qucomplementar) e s quem pode alterar lei complementar outra lei complementar ou uma econstitucional.-Regra: a base de clculo do ISS o preo do servio artigo 9o. do Decreto Lei 406/68.-Exceo: profissional liberal no paga por 5% e sim um valor fixo.-Lei Municipal (Lei 5641/99, artigo 9o.). A lei 6.810/94/94 equipara associao de autnomo (advogados) como se fosse empresa para efeitos do pagamento de INSS. Bate de frente com o DLei 406/68, na prtica paga-se muito mais do que deveria.-Argumentos da Fazenda Municipal: o Decreto Lei 406/68 no foi recepcionado. Diz da aplicaartigo 151, III, CR/88. Diz que o artigo 150, pargrafo sexto CR/88 que s o Municpio (lei esp pode dar iseno (reduo de base de clculo) mas no se trata de reduo, trata-se de critfixao de base de clculo. Diz que o Decreto 406/68 no respeita a isonomia e, na verdade, tracritrio de fixao de base de clculo.Diz que o Decreto 406/68 no respeita a isonomia e, na verdade, alm de no respeitar a desigucom a lei municipal foi uma tentativa de tratar os iguais como iguais e desiguais como desiguaimunicipal inconstitucional.

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    - devida a equiparao de empresa somente quando houver carter empresarial na sociedadresponsabilidade pessoal ou com profisses diferentes.-A converso do depsito em renda extingue o crdito tributrio. Pode ser administrativo ou judi-Artigo 156, VII CTN: se a homologao no ocorrer? Sempre ocorre, seja expressamen

    tacitamente. A partir de quando comea a correr o prazo para a Fazenda Pblica lanar? A partirgerador. A conseqncia para a no antecipao foge regra e passa a ser cobrado no primeiroexerccio seguinte (artigo 173 CTN).-Consignao em Pagamento: artigo 156, VIII CTN e artigo 164 CTN. Para os casos em que a FPblica no quer receber por algum motivo, para os casos em que se paga dois tributos juntIPTU e Taxa de Limpeza) e o contribuinte paga apenas o IPTU porque acredita que o oinconstitucional e discute o outro em juzo; ex. da terceira hiptese = dois municpios cobrando I-Artigo 164, pargrafo primeiro CTN = ocorre porque uma forma forada de extino do tributrio.-Artigo 156, IX (processo administrativo) e X (processo judicial) CTN-Artigo 166 CTN = pode haver a repetio por quem pagou. Quem no pode pedir? Aque

    transferiu o tributo. Ex. ICMS, quem vendeu o produto para algum. Apenas para natureza jurrepasse, porque na questo econmica todos os tributos devem ser repassados para a sobrevivempresa. GARANTIAS DO CRDITO TRIBUTRIO- Meio ou modo de assegurar um direito.- O direito que tem a fazenda pblica de exigir o crdito tributrio prevalece sobre os interess particulares, exceto com relao aos crditos trabalhistas.- Iniciada a fase de execuo, qualquer onerao de bens ou rendas, presume-se, de forma abfraudulenta. PRIVILGIOS DO CRDITO TRIBUTRIO- Preferncia de que goza o crdito tributrio.- O crdito tributrio prefere a qualquer outro, exceto ao crdito decorrente da legislao trabalh- A cobrana no se sujeita ao concurso de credores.- A preferncia segue a ordem do art. 187 CTN : unio, em seguida suas autarquias; estados e distrito federal, conjuntamente e pro rataem seguida suas autarquias; municpios conjuntamente e pro rataem seguida suas autarquias. INFRAES E PENALIDADES- O ilcito tributrio entendido como toda conduta ao ou omisso voluntria ou involu

    violadora da norma tributria tipificada e punvel por esta.- Funes da sano : penalista, civilista e administrativa.- Admite-se a retoratividade da lei mais benigna para o sujeito passivo (art. 106 CTN).- Tipos de pena : privativa de liberdade, restritiva de direitos e liberdades, privativa do patrimmoratria. a)Eliso conduta por meio lcito que evita ou retarda a ocorrncia do fato gerador da obrtributria ou reduz os efeitos que lhe so prprios.

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    b)Evaso conduta por meio ilcito que impede ou modifica a configurao do fato geraobrigao tributria.Espcies de evaso :

    infrao comportamento antijurdico por culpa (ilcito tributrio);delito comportamento antijurdico por dolo, que a vontade consciente dirigida a um fim ilegtEspcie de dolo : fraude toda ao ou omisso dolosa tendente a impedir ou retardar total ou parcialm

    ocorrncia do fato gerador da obrigao tributria principal ou excluir ou modificar acaractersticas essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido ou evitar ou dife pagamento (art. 72 Lei $.502/64);

    sonegao - toda ao ou omisso dolosa tendente a impedir ou retardar total ou parcialmo conhecimento por parte da administrao fazendria da ocorrncia do fato gerador da obrtributria principal sua natureza ou circunstncias materiais e das condies pessoacontribuinte, suscetveis de afetar a obrigao tributria principal ou o crdito trib

    correspondente (art. 71 Lei $.502/64). uma fraude qualificada.c)Conluio ajuste doloso visando os efeitos da sonegao ou fraude. PEDIDO DE RESTITUIO

    O art. 10 do Decreto-lei n 2.288, de 23/06/1986, instituiu o emprstimo compulsrio,que foi exigido dos consumidores de gasolina e lcool para veculos automotores, bem assim dosadquirentes de automveis de passeio e utilitrios, na forma prevista nos arts. 11 e 15. O resgate doemprstimo, de acordo com o art. 16, seria efetuado em quotas do Fundo Nacional deDesenvolvimento FND, criado pelo mesmo Decreto-lei, e regulamentado pelo Decreto n 193, de21/08/1991.

    Como o Supremo Tribunal Federal STF, em aes incidentais vinha decidindo nosentido da inconstitucionalidade de parte dos dispositivos citados (incisos II, III e IV do art. 11,pargrafos e caput do art. 13, art. 15, pargrafo 2 e caput do art. 16, e a expresso bem comodos adquirentes de automveis de passeio e utilitrios no pargrafo nico do art. 10 o Poder Executivo, ao editar a Medida Provisria n 110, de 1995, estabeleceu : Art. 18 - Ficam dispensados a constituio de crditos tributrios da Fazenda Nacional, a inscriocomo Dvida Ativa da Unio, o ajuizamento da respectiva execuo fiscal , bem assim cancelados olanamento e a inscrio, relativamente :

    II ao emprstimo compulsrio institudo pelo Decreto-lei n 2.288, de 23 de julho de 1986, sobre aaquisio de veculos automotores e de combustvel;

    Posteriormente, foi baixada a Resoluo do Senado Federal n 50, de 09/10/1995, quesuspendeu a execuo dos precitados dispositivos do Decreto-lei n 2.288, de 23/06/1986,declarados inconstitucionais nos autos do recurso extraordinrio n 121.336.

    O Parecer COSIT n 58 de 27/10/1998,, que tratou, entre outras questes, darestituio da restituio de tributos ou contribuies cobrados com base em lei declaradainconstitucional pelo STF, estabeleceu que so passveis de restituio os valores recolhidos

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    indevidamente que no tiverem sido alcanados pelo prazo decadencial de cinco anos, contados apartir da data do ato que conceda ao contribuinte o efetivo direito de pleitear a restituio. No casotratado nos autos, com relao s hipteses elencadas nos incisos II a VII do art. 18 da MedidaProvisria n 1.699-40/1998 (atual Medida Provisria n 1.770-5/1999), o termo inicial seria da data dapublicao da Medida Provisria n 1.110, de 30/08/1995, j que sua edio ocorreu antes damencionada Resoluo do Senado Federal n 50, de 09/10/1995.

    Entretanto, cabe esclarecer que o resgate do emprstimo compulsrio em comentoseria efetuado em quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento, cuja gesto, administrao erepresentao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES.

    Coube Secretaria da Receita Federal, to-somente, baixar pauta peridica de valor de veculos usados para efeito do clculo do emprstimo, bem assim divulgar o valor do seu resgate,no que se refere aos combustveis, segundo o valor do consumo mdio por veculo, verificado no anodo recolhimento. No lhe foi atribuda qualquer competncia para tratar do resgate das referidasquotas como forma de devoluo do emprstimo compulsrio tampouco dispor sobre sua devoluo,uma vez que estas atividades encontram-se sob a esfera de competncia dos administradores egestores do Fundo Nacional de Desenvolvimento FND, que no caso o Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social BNDS.

    Ademais, o atual Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovadoPortaria MF n 227, de 03/09/1998, determina :

    Art. 209 Aos Delegados da Receita Federal e, no que couber, aos Inspetores e aos CheInspetoria, incumbe :

    XXII apreciar os processos administrativos relativos a restituio, compensao, ressarci

    imunidade, suspenso, e reduo de tributos e contribuies administrados pela SRF; (grifo nos Sobre a matria, o art. 6 da Lei n 7.862, de 30/10/1989, estabeleceu restrio

    restituio em comento no sentido de que : o Banco Central do Brasil seria o rgo competente para remunerar o saldo do Depsito da

    Unio relativos ao emprstimo compulsrio tratado nos autos; este saldo ficaria disponvel exclusivamente para aquisio de quotas do Fundo Nacional de

    Desenvolvimento; os recursos mencionados seriam recolhidos ao Tesouro Nacional para atender as

    necessidades financeiras decorrentes do resgate do emprstimo, observados os cronogramas econdies estabelecidas pelo Poder Executivo.

    Logo, inobstante a declarao de inconstitucionalidade, com efeitos erga omocorrida em 1995, a Secretaria da Receita Federal no tem competncia para analisar os pedirestituio referentes ao emprstimo compulsrio institudo pelo Decreto-lei n 2.288, de 23/06/1

    PRESCRIO E DECADNCIA-Artigos 168, 150, pargrafos quarto, 156, VII, 173 (decadncia), 174 (prescrio).

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    DECADNCIAFG(OT) ..................................... Lanamento (CT) ............................. Execuo Fiscal

    1 1 2

    1 5 anos sob pena de decadncia (perda do direito material de constituir o crdito tributrio).2 5 anos sob pena de prescrio (perda do direito de ao). Contagem de Prazo:Tributo lanado por:

    a) a) Declarao / de ofcio / direta (artigo 173 CTN).Regra.Artigo 173, I.

    b) b) Por homologao (artigo 150, pargrafo quarto CTN).5 anos do fato gerador . a exceo.

    Alguns Exemplos de Fato Gerador -FG do ICMS: no dia em que a mercadoria foi vendida.-FG do IR: no dia em que a restituio foi recebida.-FG do IPTU: no tem dia certo. Ento, nesses casos, abandona-se o ano em que ocorreu o fatogerador, pois no mesmo ano j poder ter sido feito o lanamento e, se por erro, a Fazenda Pblicano constituiu o crdito, ter 5 anos a partir do primeiro dia do exerccio seguinte.A data a dolanamento (o ano do lanamento) e no do fato gerador.-Ex. se uma pessoa compra um apartamento no dia 31/12/92. O tributo devido em 92, pois tem quepagar (pela sucesso imobiliria). At quando pode cobrar? At janeiro de 1998. E se foi em 10/05/92que a mercadoria foi vendida? O prazo de 5 anos do fato gerador, porque ICMS (contando-se dofato gerador).-Quando no tem o que homologar, porque o contribuinte no antecipou o pagamento, cai na regrageral, lavrando-se auto de infrao (que lanamento direto).-Exemplo do artigo 173, II CTN: em 92 houve um auto de infrao com vcio formal (ex. no foichamado um representante da empresa para a fiscalizao), mas o contribuinte realmente devia esomente em 96 o tribunal reconhece e d provimento Ao Anulatria. Sendo assim, a partir de 96a Fazenda Pblica tem 5 anos para lanar. EXECUO FISCAL LEI 6.830/80-Artigo 174 CTN = a ao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 anos da data deconstituio definitiva.-Prazo para arrolar testemunhas = na petio inicial dos embargos.-Impugnao e recurso = prazo de 30 dias-Prescrio: interrompe o prazoa)por qualquer ato da Fazenda Nacional (artigo 174, I, II, III) de exigir do sujeito passivo o crditotributrio.Oub)do contribuinte que se manifesta para pagar (artigo 174, IV).-O inciso II no se aplica. Na verdade, a prescrio se interrompe a partir da distribuio (Lei6.830/80) e no da citao (artigo 174, I CTN).-Artigo 174, IV CTN: pedido de parcelamento a forma mais comum de reconhecer o dbito.Ex:

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    jan/92 = venda de mercadoria fev/87 = lavrado auto de infrao mar/97 = defesa do Conselho de Contribuintes Out/90 = julgamento mantendo auto de infrao jan/98 = cancelamento do auto de infrao por vcio formal. fev/98 = novo auto de infrao nov/90 = ajuizada execuo fiscal Hipteses:

    a) a) 5 anos do fato gerador. Artigo 173 CTN. No pagou, no h o que ser homologado. At janeiro de 98 a Fazenda Nacional poder lanar.

    b) b) No houve prescrio. Foi feito novo auto de infrao em fevereiro de 98.

    SISTEMA TRIBUTRIOObter arrecadao para desenvolver a atividade financeira do Estado. constitucional rgido a determinados princpios constitucionais.

    DISCRIMINAO CONSTITUCIONAL D RENDAS Conceito = partilha tributria entre os entes tributantes.Regido pela CR/88.Impostos de competncia da Unio = artigo 153 CR/88.Impostos de competncia dos Estados = artigo 155 CR/88.Impostos de competncia dos Municpios = artigo 156 CR/88.

    COMPETNCIA TRIBUTRIAA competncia tributria cabe somente Pessoa Jurdica Pblica, sendo apenas a UNIOdetermina a competncia tributria.A Competncia Tributria (indelegvel) no se confunde com Capacidade Tributria (delegveaquele que arrecada ou paga o tributo).Cometimento = quando o poder de arrecadar transferido para uma pessoa (fsica ou jurdidireito privado.A legislao plena ao estabelecer, por exemplo, quem pode legislar sobre determinada matmesmo sentido, o no exerccio da competncia tributria por determinado ente tributante ndireito a outro de exerce-la. MODALIDADES DE COMPETNCIA TRIBUTRIA

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    1)Comum (para todos os entes tributantes)-Taxa-Contribuio de Melhoria

    Somente o ente tributante que efetivamente realizou a obra poder cobrar o tributo. 2)Privativa-ImpostosOs impostos foram todos nomeados pela lei, assim como a competncia tributria. 3)Exclusiva (Unio)-Emprstimo Compulsrio-Contribuies Especiais 4)Residual (Unio)Utilizado para que outros impostos sejam institudos, mas desde que com base clculo e fato gdiferenciados dos anteriores.5)ExtraordinriaEm caso de iminncia de guerra ou guerra. CONFLITOS DE COMPETNCIA1)Invaso de competncia = um ente no pode invadir a competncia de outro legislando, por ex2)Bitributao = tributao sobre o mesmo contribuinte, com a mesma causa jurdica, baseada eou mais leis diversas e cobrada por entes diferentes.3) Bis in idem= tributao dupla ou maior, em relao ao mesmo contribuinte, cobrada pelo mente tributante e em relao mesma causa jurdica.

    LIMITAES CONSTITUCIONAIS A PODER DE TRIBUTAR Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea; II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equival proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exerindependentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos; III cobrar tributos: a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institou aumentado; b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; IV utilizar tributo com efeito de confisco;

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    V estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduaiintermunicipais, ressalvada a cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo p pblico;VI instituir impostos sobre:

    a) patrimnio, renda ou servios, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entid sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucratatendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. 1 A vedao do inciso III, b, no se aplica aos impostos previstos nos arts. 153, I, II, IV e V,

    II. 2 A vedao do inciso VI, a, extensiva s autarquias e s fundaes institudas e mantidas pelopoder pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados a suas finalidadesessenciais ou s delas decorrentes. 3 As vedaes do inciso VI, a, e do pargrafo anterior no se aplicam aopatrimnio, renda e aos servios relacionados com explorao de atividadeseconmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em quehaja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio, nem exoneramo promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel. 4 As vedaes expressas no inciso VI, alneas b e c, compreendem somente o patrimnio, a ros servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 5 A lei determinar medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impque incidam sobre mercadorias e servios. 6 Qualquer subsdio ou iseno, reduo de base de clculo, concesso de crdito presumanistia ou remisso relativos a impostos, taxas ou contribuies s poder ser concedido medianespecfica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matrias acima enumeou o correspondente tributo ou contribuio, sem prejuzo do disposto no art. 155, 2, XII, g. 7 A lei poder atribuir a sujeito passivo de obrigao tributria a condio deresponsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer

    posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga, caso nose realize o fato gerador presumido. Art. 152. vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios estabelecer diferena tribuentre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino. PRINCPIO DA LEGALIDADE Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios: I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea...

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    Instrumentos com fora de lei no direito em geral = medidas provisrias, emendas, decretos, portarias, e outros (os instrumentos citados no so hbeis em direito tributrio, para a instituitributos).Em direito tributrio, para se obter o instrumento com fora de lei necessrio que este apresen

    aspectos: formal e material para que se possa instituir um tributo.Sendo assim, somente a lei em sentido estrito (formal e material) hbil em direito tributrio, slei ordinria e lei complementar. No so lei em sentido estrito = decreto e medida provisria.

    PRINCPIO DA ISONOMIA Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios:... II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equival proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exer

    independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos.... Art. 151. vedado Unio:... II tributar a renda das obrigaes da dvida pblica dos Estados, do Distrito Federal e Municpios, bem como a remunerao e os proventos dos respectivos agentes pblicos, em superiores aos que fixar para suas obrigaes e para seus agentes;...

    Tratamento igual para os iguais e tratamento desigual para os desiguais. PRINPIO DA IRRETROATIVIDADE

    Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios:...III cobrar tributos.a)em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ouaumentado;... O tributo no incide sobre o fato gerador antes da lei ou tributo que os aumentou. PRINCPIO DA ANTERIORIDADE (ANUALIDADE) No pode ser exigido um tributo no mesmo ano em que foi publicada. A lei que entra em vigor htem eficcia, pela anterioridade.Atualmente, basta a publicao da lei para no incidir tributo pela anterioridade, no precinecessariamente, estar em vigor.

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    Anualidade

    O tributo tinha que estar previsto em oramento. Hoje no se aplica e sim deve estar publicada anterior. Alguns tributaristas, com a nova Lei de Responsabilidade Fiscal, acreditam que a anuala melhor garantia ao contribuinte.

    PRINCPIO DO NO CONFISCO Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios:... IV utilizar tributo com efeito de confisco; Lembra-se que o conceito de confisco relativo. PRINCPIO DA INTEGRAO NACIONAL DE PESSOAS E BENS LIVRES DE BARREIRA Art. 152. vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios estabelecer diferena tributriaentre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino.

    PRINCPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRFICA

    Art. 151. vedado Unio:I instituir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional ou que implique distino oupreferncia em relao a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio, em detrimento de outro, admitida

    a concesso de incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento scio-econmico entre as diferentes regies do Pas;... Um Estado no pode ser beneficiado em detrimento de outro.Permite-se incentivo fiscal, porm.Somente para impostos federais.

    NO INVASAO DE COMPETNCIA

    Art. 151. vedado Unio:...III instituir isenes de tributos da competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios.... ..........................................................................Questes

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    1)POR MEIO DE LEI ORDINRIA PODE A UNIO EDITAR NORMAS GERAIS DE DIRTRIBUTRIO? Sim, somente por lei ordinria, de acordo com o artigo 146, III Cr/88:

    Art. 146. Cabe lei complementar: III estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre:a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos discriminados Constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de clculo e contribuintes;b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributrios;c) adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas 2)EM QUE SE DIFERENCIAM TAXA E CONTRIBUIO DE MELHORIA? Para a taxa, diferentemente da contribuio de melhoria, no importa se h valorizao ou ap

    conservao do patrimnio pblico.

    Art. 77. As taxas cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federalou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm comofato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetivaou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado aocontribuinte ou posto sua disposio.

    Pargrafo nico . A taxa no pode ter base de clculo ou fato gerador idnticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em

    funo do capital das empresas. (Redao dada pelo AtoComplementar n 34, de 30.1.1967)

    Art. 81. A contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, peloDistrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivasatribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de quedecorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizadae como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar paracada imvel beneficiado.

    3)PORQUE DIZEMOS QUE A COMPETNCIA TRIBUTRIA INDELEGVEL?

    indelegvel no sentido que somente a Unio (pessoa jurdica de direitopblico) tem competncia para legislar em matria tributria, de acordocom o artigo 150, I CR/88 (Princpio da Legalidade). Outros entes tributantesno tem competncia para legislar, por preceito constitucional.

    Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municpios:

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    I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea... 4)A CATEGORIA A POSSUI DIVERSOS IMVEIS. ESTES ESTO SUJEITOS AO IPTU?TAXAS MUNICIPAIS? JUSTIFIQUE.

    No esto sujeitos ao IPTU, desde que ligadas s suas finalidades essenciais, de acordo com o150, 2o CR/88: Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:... 2 A vedao do inciso VI, a, s autarquias extensiva e s fundaes institudas e mantidas pelopoder pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados a suas finalidadesessenciais ou s delas decorrentes. Sim, porque as imunidades do citado artigo refere-se apenas aos impostos.

    5)O MUNICPIO DE BETIM, ATRAVS DO DECRETO DO EXECUTIVO, MAJOROUAS ALQUOTAS DO IPTU PARA 1999, PARA COBRANA NESSE MESMO ANO.DISCORRA.

    Para majorar tributo tem que ser por lei ordinria, de acordo com o artigo153, 1 o CR/88.

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:

    1 facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, aas alquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    ..........................

    IMPOSTO DE IMPORTAO

    1)Competncia: Unio.

    2)Fundamentao:

    2.1)Artigo 153, I CR/88, que estabelece a competncia para instituir:

    Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre: I importao de produtos estrangeiros;

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    2.2)Artigo 19 a 22 CTN, que estabelece regras gerais, a lei complementar no institui tributo.

    2.3) Decreto Lei 37, que realmente institui o imposto de importao e foirecepcionado como lei ordinria.

    Observao:

    a)no se sujeita ao Princpio da Legalidade Estrita, de acordo com o artigo153, 1 o CR/88:

    b)no se sujeita ao Princpio da Anterioridade, de acordo com o artigo 150,10 CR88, podendo ser cobrado imediatamente:

    3)Tipos do Imposto 3.1) IndiretoAquele em que o contribuinte de direito (incorporador) se diferencia do contribuinte de fato compra), que quem efetivamente paga o imposto. (Apesar de ser o contribuinte de direito qcontribuinte perante a Administrao Pblica). 3.2) RealAquele onde as caractersticas pessoais do contribuinte no influem no clculo do imposto.

    3.3)ProporcionalComo regra geral, o imposto de importao proporcional, significando que incide uma porcesobre a base de clculo (que no muda, independente do aumento da base de clculo). A excregra o produto importado via correio, por exemplo. 3.4)Extrafiscal: o objetivo do poder pblico, muitas vezes, no a arrecadao, mas normalizao da economia do mercado interno, que est desarticulada. Devido isso, no resImposto de Importao os princpios gerais de direito tributrio. 4)Fato Gerador / Hiptese de IncidnciaEntrada dos produtos estrangeiros em territrio nacional (artigo 1o do Decreto 37/66):

    O momento o incio do desembarao (despacho) aduaneiro que ocorre ofato gerador, momento esse definido jurisprudencialmente, ou seja, napassagem pela alfndega.

    5) Base de Clculo

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    Art. 20. A base de clculo do imposto :

    I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela leitributria;

    II - quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ouseu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda emcondies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entradado produto no Pas;

    III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilo,o preo da arrematao.

    6) Alquota

    Depende de um plano econmico para incentivo ou no de determinadaimportao de produto para o Brasil, estabelecendo-se assim a alquotacabvel.

    Depende tambm do produto a ser importado e do momento econmico daimportao.

    Alquota no iseno, apesar da conseqncia ser a mesma (para aiseno, necessrio uma lei especfica, o que no ocorre na majorao daalquota).

    Os produtos que, por motivo de aumento de alquota, forem apreendidos ouabandonados sero leiloados, de acordo com o artigo 22, V, 5 o da Lei8.866, a saber:

    O artigo 20, I do Decreto 37/66 determina as formas de alquota existentes,a saber:

    a)Alquota Especfica:Por unidade de medida pr estabelecida, como o metro, por exemplo.

    Art. 20. A base de clculo do imposto :

    I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela leitributria; ....

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    b)Alquota Ad Valorem :

    Pelo valor econmico do bem.

    Art. 20. A base de clculo do imposto :...

    II - quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ouseu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda emcondies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entradado produto no Pas;

    7) Contribuintes Art. 22 CTN. Contribuinte do imposto :

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados

    8) Lanamento

    A forma mais comum de lanamento do Imposto de Importao feita porhomologao. Se o contribuinte no pagou ou o fez de forma errada, faz-seento o lanamento direto (feito pelo poder pblico).

    9)Institutos Prprios

    a)Drawback

    Importao de matria prima estrangeira que vai entrar em composio deproduto nacional (com iseno) e que ser exportado para baratear oproduto nacional, para que tenha concorrncia fora do pas.

    b)Franquia Temporria

    Para que haja uma suspenso do Imposto de Importao porque entra paradeterminado tempo e vai sair (no fazendo parte do conselho interno). Ex:

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    para carros de Frmula 1 e mquinas prprias de turistas. Se o produto ficarno pas (ex: feiras).

    c)Clusula de Nao Mais Favorecida

    d)Zonas Francas

    e)Portos Francos = ocorrendo em funo do pas.

    f)Unies Aduaneiras

    Quando dois ou mais pases se unem formando um bloco forte para a trocade mercadorias entre eles, seja impondo preos e tarifas mais baixas nomercado internacional. Ex: Mercosul, Unio Europia, Ala.

    g)Colix Posteaux Importao pelos correios, no havendo um benefcio especfico, comoiseno, por exemplo. uma forma diferente, alquota progressiva. Ex:

    -De U$ 0 a U$ 50,00 = isento

    -De U$ 50,00 a U$ 200,00 = alquota de 50%

    -De U$ 200,00 .... = alquota de 100%

    O Contribuinte quem recebe a mercadoria (destinatrio).10)Aspectos do FG

    a)Pessoal

    Sujeito Ativo = Unio

    Sujeito Passivo = Contribuinte (importador)

    b)Espacial

    Dentro do territrio nacional.

    c)Temporal

    Momento da entrada do produto estrangeiro em territrio nacional = inciodo despacho aduaneiro.

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    d)Material

    Importar produto estrangeiro.

    e)Quantificativo:e.1)BC

    - Ad Valorem = valor aduaneiro, segundo o GATT.

    Art. 20. A base de clculo do imposto :

    ...

    II - quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o

    produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma vendaem condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar deentrada do produto no Pas;

    -Alquota Especfica:

    Por unidade de medida pr estabelecida, como o metro, porexemplo.

    Art. 20. A base de clculo do imposto :I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida

    adotada pela lei tributria; ....

    e.2)Alquota

    Porcentagem que incide sobre a BC, no variando em funoda BC e so seletivas (variam dependendo do momento de importao do

    produto).

    .....................................

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    EXERCCIOS

    1.A instituio educativa sem fins lucrativos, arrematante (em licitao)de filmadora proveniente do Paraguai (que foi apreendida e levada leilo).

    B importador de chapas de ao para a fabricao de veculos destinados importao. A Unio notificou A e B para o pagamento do Imposto deImportao. A e B se insurgiram contra esse pagamento. Eles temrazo? Justifique.

    Resposta: A no tem razo, pois produtos importados apreendidos pelafiscalizao, de acordo com o artigo 31, III do Decreto 37/66 o adquirente demercadoria entrepostada.

    ou sua graduao.

    2.C importou um guindaste da Alemanha que deu entrada no territrionacional