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RESUMO DIDATICO - Fenomenologia

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RESUMO DIDATICO - Fenomenologia

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    sexta-feira, 23 de maio de 2014

    Resumo - Caminhos e descaminhos da fala na clnica psicolgica.

    LivroFundamentos de Psicologia Aconselhamento psicolgico

    Numa Perspectiva Fenomenolgica Existencial.

    Autor(es) MORATO, Henriette.

    Captulo

    XVIII

    Caminhos e descaminhos da fala na clnica psicolgica:

    uma perspectiva fenomenolgica existencial.

    1. Introduo

    O homem contemporneo tem marcas que revelam quem ele , como foi sua histria, sua forma de estar no mundo, que desvelam (ao que esta disposto a ouvir), um arsenal de conhecimento que parece brotar da prpria angstia, as dimenses do sofrimento e da fragilidade humana.

    Este retrato do homem que se apresenta a clnica psicolgica vem buscar uma imagem de si, ao tentar construir-se ou reconstruir-se medida que participa da compreenso do seu existir.

    Dimenso existencial do homem no mundo fenomenal:a) D acesso a singularidade;b) Permite abarcar a prpria experincia como obra aberta;c) autor e protagonista de sua prpria histria;d) Processo de descoberta da prpria humanidade ao resgatar seu vivido.

    2. Metodologia

    Perspectiva fenomenolgica-existencial: procurando ir s prprias causas.

    Sentido da fenomenologia: ver os fenmenos como eles se mostram, tal como se apresentam.

    Registro de experincia: atravs da narrativa uma forma artesanal de comunicao em que a experincia do narrador a matria prima a ser trabalhada forma de construo da experincia e da memria, como de sedimentao e reconstruo do processo vivido.

    Experincia e Narrativa: experincia se refere a uma elaborao do fluxo do vivido que ocorre pela consolidao e incorporao do singular e plural que compe a vida do indivduo, e a narrativa a forma de expressar essa pluralidade de contedos, em constante mutao no tempo.

    Compreenso e Interpretao: dimenses originrias de estar-no-mundo. a) Compreenso: o homem compreenso, abertura ao ser, no mundo, interpretando

    entes que se mostram e ele dentro do mundo.b) Interpretao: se funde a compreenso, que no tomar conhecimento, mas

    elaborar as possibilidades projetadas na compreenso.

    3. Compreenso das entrevistas

    Maneira como o homem se relaciona, o impede de dar sentido s coisas, possibilitando a construo de patologias, podendo impedir a sua liberdade e responsabilidade. Isentando-se de promover mudanas.

    Cultura da mscara: manuteno de uma identidade social que o isenta de assumir a responsabilidade de buscar sua prpria identidade, possibilitando a criao de um vazio existencial.

    Quem entra em processo teraputico corre o risco do enfrentamento ao se deparar com uma imagem de si at ento protegida pelo medo de ser revelada.

    Thamires Melo

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    Pgina 1 de 3Psisaber : #Fenomenologia

    06/04/2015http://psisaber.blogspot.com.br/search/label/%23Fenomenologia

  • Postado por Thamires Melo s 15:05 Nenhum comentrio:

    Marcadores: #Fenomenologia

    A psicoterapia um contexto significativo que acolhe o sujeito em sua diferena, ao mesmo tempo em que lhe devolve a responsabilidade e a liberdade de escolha.

    Ao permitir me escutar, meu sentir tem a possibilidade de se expressar.

    Cliente e terapeuta estabelecem uma relao de encontro de abertura de possibilidades, de contato direto entre mundos. A fala dirigida a ao ser tocado o cliente se despe, diz de si, d-se a conhecer, pois somente nessa fala, que o outro, a quem o terapeuta se dirige, que constitui como pessoa e no como uma esfera fictcia cujo fato de viver se reduz a ser escutado.

    Busca-se na clnica a abertura do sujeito para regies de si, a permisso para adentrar em seu ser e resgatar uma fala geradora de novas possibilidades, uma fala-atitude, mobilizadora, investigativa. Uma fala-peregrina, sempre procura de compreender seu modo de ser e de se mostrar. Uma fala criadora e renovadora, uma fala prpria e singular.

    Falatrio: falar sem necessariamente haver preocupao com a veracidade de um ponto de referncia, pois o que faz sentido repetir e passar adiante a fala. impessoal, no se apropria, assim, corre o risco de fracassar, no assume a responsabilidades e elabora uma compreensibilidade indiferente, sem nada excluir, mas tambm sem nada autenticar.

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    Resumo - Terapia e a Era da Tcnica

    LivroOs Dois Nascimentos do Homem: escritos sobre terapia e

    educao na era da tcnica.

    Autor(es) POMPIA, Joo Augusto; SAPIENZA, Bile Tatit.

    Captulo 7 A Terapia e a Era da Tcnica.

    Pgina 123Anotao: Daseinanalyse se preocupa com a cura?

    Daseinanalyse no d garantia de nenhum resultado, no visa cura, e leva tempo.

    Significa que ela no tem compromisso com nada? Para que ela serviria? Ela produz algum efeito? Quais critrios? H como avaliar se a terapia produziu mudana?

    Estas questes trazem sentido em nossa poca imersos no mundo da tcnica.

    A terapia Daseinanaltica no se encaixa nos parmetros que vigoram neste nosso tempo = objetividade, pressa, controle.

    Pgina 126 Anotao: Tcnica no um mero procedimento, mas uma burocratizao da modernidade.

    Tcnica no simplesmente sinnimo de procedimento, pois o procedimento pode ter caractersticas pessoais, um jeito prprio.

    A tcnica impessoal, ela autnoma com relao ao sujeito, pode ser usada por no importa quem, contanto que seja bem aprendida.

    O que ela produz tambm deve servir para qualquer pessoa a quem se destina o produto.

    O importante que haja um objetivo bem definido e especificao dos meios e instrumentos.

    Pgina 127 Anotao: Mundo Contemporneo e Tcnica / Terapia seguindo tcnica.

    A prpria tcnica gera mais tcnica de maneira autnoma.

    Ela se impe como aquilo que d a cara do mundo contemporneo.

    compreensvel que a terapia seja vista e avaliada dessa mesma perspectiva, pelos mesmos parmetros: preciso de objetivos, eficcia, rapidez, apresentao de resultados.

    Pgina 130 Anotao: Quem domina a tcnica elabora o diagnstico? Na fenomenologia ns elaboramos o diagnstico?

    A pessoa ao chegar expressa o seu desejo de que o terapeuta seja capaz de livr-la de alguma coisa que est atrapalhando e precisa ser extirpada de sua vida... e depressa!

    Existe uma questo humana em jogo, cujo sentido mais amplo fica perdido na maneira como o mundo da tcnica costuma aproximar o humano.

    Pgina 131 Anotao: O que o terapeuta pode oferecer para o paciente?

    O que o terapeuta pode ter o compromisso de percorrer com o paciente um caminho em que, juntos, se aproximaro da histria vivida por ele, dos seus modos de ser consigo mesmo e com os outros, dos seus planos de futuro, do que tem constitudo a sua vida, incluindo a aquilo pelo que ele procurou a terapia.

    O terapeuta pode oferecer ao paciente a parceria na procura pela verdade da histria, da qual fazem parte o seu momento atual, o j vivido e o que est por vir, pois essa histria

    H um ano

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    Postado por Thamires Melo s 14:35 Nenhum comentrio:

    Marcadores: #Fenomenologia

    est sempre em aberto e rene sua realidade, sonhos, conquistas e perdas; histria que a sua identidade.

    O tempo que durar essa procura poder ser a oportunidade para que o paciente se d conta de seu jeito de ser no mundo, para que ele amplie sua compreenso de si mesmo como algum que tem responsabilidade pelo cuidado de sua vida, cuidado esse que abrange os outros e o mundo.

    O terapeuta no sabe quanto tempo ser necessrio. Basta isso para vermos como essa concepo de terapia se afasta dos parmetros do tempo da tcnica.Pgina 139 Anotao: Dasein existe para aquilo que silencia?

    Mundo: horizonte de possibilidades de manifestao dos entes. O qual atualmente configurado pela tcnica.

    Contudo, mesmo com essa configurao, mundo traz sempre consigo uma fora de projeto, que jamais se resumem a uma possibilidade particular qualquer. Qualquer possibilidade particular encerra em si algo silenciado.

    Embora o Dasein seja sempre enraizado em seu mundo ftico e possa se perder nas referncias cristalizadas do seu mundo cotidiano. Ele tambm pode ser sintonizado com o que est silenciado em seu mundo e que, ao mesmo tempo, espera para ser acordado.

    O que silencia aquilo que permanece retrado, encoberto (no como mera negao dos entes), mas no encobrimento, traz em si a possibilidade de que haja a abertura para a manifestao dos entes, para o mundo como horizonte.

    Dasein: existe (ek-siste) aberto no s para o mundo como horizonte de tudo o que se manifesta, mas tambm para aquilo que se retrai, que se oculta e silencia.

    Por isso apesar da exuberncia gritante da tcnica, h a possibilidade de prestarmos ateno e darmos ouvidos ao que silencia, ao que fica no encobrimento.

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