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Auditoria de manejo florestal realizada por:
Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800
www.imaflora.org
Resumo Público de Avaliação de Recertificação
2018 do Manejo Florestal da:
Arauco Florestal Arapoti S.A. em
Arapoti - PR
Data do resumo público: Relatório finalizado:
08 de maio de 2018 05 de maio de 2018
Data de auditoria fase II: 05 a 09 de fevereiro de 2018 Equipe de auditoria: Luiz Fernando de Moura
José Luiz da Silva Maia André Silva Marco Mantovani
Responsável pelo processo no Imaflora
Ricardo Camargo Cardoso
Código de certificação: IMA-MF-0011
Emissão do certificado: 13 de maio de 2018 Expiração do certificado: 12 de maio de 2023
Contato do empreendimento: Maria Harumi Yoshioka Endereço escritório central Fazenda São Nicolau -
Rodovia PR 239 km 23, Arapoti, PR, CEP 84990-000
Responsável pelo Manejo Florestal Tiago Eduardo Leopoldo Contato do Responsável pelo Manejo Florestal
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CONTEÚDO SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 5
2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ........................................................................................... 5
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO .............. 7
4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO ................................................................... 8
5. PROCESSO DE AUDITORIA ..................................................................................................................... 8
5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .................................................................................................................... 8 5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: .......................................................................................................10 5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: ............................................................................12
6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................14
6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: .........................................................14 6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENTO DAS DEMANDAS ......................................15 6.3. CUMPRIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS (SOMENTE PARA RECERTIFICAÇÕES) ..............................................16 6.4. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ................................................................17 6.5. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................19 6.6. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................20
ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................21
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................23
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................28
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
APP Área de preservação permanente
CAR Cadastro Ambiental Rural
CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CGCRE Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro
CITES Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de
Extinção
CND Certidão Negativa de Débitos
CoC Cadeia de Custódia (Chain of Custody)
EBITDA Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization)
EEI Espécies Exóticas Invasoras
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMF Empreendimento de Manejo Florestal
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPS Empresas prestadoras de serviço
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FUNCEMA Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IFC Inventário Florestal Contínuo
IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IO Instrução Operacional
IPC Inventário Pré-Colheita
ISSO Organização Internacional para Padronização (International Organization for Standardization)
ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná
ITR Imposto Territorial Rural
ITTA Acordo Internacional de Madeiras Tropicais (International Tropical Timber Agreement)
LAIPD Levantamento de Aspectos e Impactos / Perigos e Danos
MDF Painel de Fibras de Média Densidade (Medium Density Fiberboard)
MISO Monitoramento dos Impactos Sociais das Operações
N/A Não Aplicável
NBR Norma Brasileira
NCR Não Conformidade
NR Norma Regulamentadora
OBS Observação
OCF Organismo de Certificação Florestal
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OIT Organização Internacional do Trabalho
PAE Plano de Atendimento a Emergências
PAM Plano Anual de Monitoramento
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PIC Plano Integrado de Corte
PMF Plano de Manejo Florestal
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PR Paraná
PRAD Plano de Recuperação de Área Degradada
RAM Relatório Anual de Monitoramento
RH Recursos Humanos
RICMS Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
RL Reserva Legal
SMS Saúde, Meio Ambiente e Segurança
UMF Unidade de Manejo Florestal
VPL Valor Presente Líquido
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1. INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e
econômica do manejo florestal da Arauco Florestal Arapoti S.A. conforme definido pelos
princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais e pelas normas estabelecidas pelo
sistema de certificação CERFLOR.
Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de
certificação conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de
Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT
NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para
plantações florestais.
A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as
normas da ABNT NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento
por meio de suas não conformidades identificadas.
As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos
fornecidos pelo EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua
veracidade analisada durante as atividades de campo através da análise dos indicadores
descritos no Anexo III.
O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro
(CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os
serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreende planejamento da auditoria,
avaliação e certificação e decisões, são de responsabilidade do mesmo que não subcontrata
nenhuma etapa.
Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.
Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o
Imaflora e seus serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o
Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas
por escrito.
2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF
A Arauco iniciou suas atividades há 47 anos no Sul do Chile. Hoje, atua no negócio florestal,
produzindo celulose, madeiras, painéis e energia. A empresa produz e maneja recursos
florestais renováveis, contando com mais de 14 mil trabalhadores, 1,7 milhão de hectares de
patrimônio florestal na América do Sul, 55 indústrias produtivas distribuídas no Chile, Argentina,
Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá. A organização possui uma extensa rede de
fornecedores, prestadores de serviços e organizações associadas de todo tipo, buscando boas
práticas de gestão econômica, social e ambiental. Os produtos da Arauco são comercializados
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nos cinco continentes, através de representantes e agentes de vendas, contando com
escritórios comerciais em doze países.
No Brasil, a empresa opera no estado do Paraná com unidades industriais em Jaguariaíva, Piên
e Araucária, produzindo painéis de MDF (painel de fibra de média densidade), MDP (painel de
partículas de média densidade) e resina integrando a composição destes produtos. A área
florestal neste estado é formada por mais de 130 mil hectares. A chegada da Arauco no Brasil
ocorreu em 2005, a partir da aquisição das operações florestais e industriais da Placas do
Paraná S.A. do Grupo Louis Dreyfus e da LD Forest Products, hoje Arauco Forest Brasil. A
Placas do Paraná foi fundada em 1965. Em 1966, inaugurou no município de Curitiba sua
primeira fábrica de madeira aglomerada, sendo a primeira do Brasil. A partir de 1972, iniciaram-
se os processos de aquisição de florestas na região de Campo do Tenente. Em 1997, houve a
aquisição de fazendas na região de Sengés. Em 2001, passou a produzir MDF em Jaguariaíva,
com capacidade de 315 mil m3/ano. Em 2007, firmou-se uma aliança com uma das líderes
mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo-se 80% da Stora
Enso Arapoti Empreendimentos S.A., hoje, Arauco Florestal Arapoti e, 20% da Stora Enso
Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a Arauco adquire o controle acionário das empresas
SCS Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L., obtendo 100% das ações da
sociedade Tafisa Brasil S.A. em Piên, consolidando assim, sua posição como um dos principais
fabricantes de painéis de madeira.
Em 2010, a Arauco passou a controlar a Dynea do Brasil, fortalecendo sua posição no mercado
de painéis através do domínio da produção de insumos necessários à sua atuação: resinas,
formol e papéis melamínicos. Em 2011, a Arauco inaugurou uma nova linha de impregnação de
painéis na unidade de Jaguariaíva. Ainda naquele ano, encerrou as atividades de produção de
aglomerado na unidade de Curitiba. Em 2013, foi inaugurada a nova linha MDF II na planta de
Jaguariaíva. Em 2016, os 20% em ações da Stora Enso Arapoti Indústria de Papel foram
vendidas para a BO Paper.
Todas as propriedades da Arauco são próprias. A situação fundiária é administrada pela área
de gestão fundiária e licenciamentos, responsável pela regularização fundiária, controle de
matrículas, georreferenciamento, pagamento de tributos, controles e registros. Todas as
fazendas da Arauco são devidamente registradas conforme estabelece a legislação fundiária e
têm ou estão em vias de regularização da reserva legal e averbação em cartório. Atendendo a
Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001, que estabelece um novo sistema de
georreferenciamento proposto pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária) a Arauco já protocolou todos os pedidos de georreferenciamento de suas áreas.
A organização mantém um histórico de levantamentos de fauna e flora aliado com estudos de
áreas de alto valor para conservação. Possui instalados mecanismos de proteção contra
atividades não autorizadas. Estruturas operacionais como construção de estradas e de preparo
do solo visualizadas em campo que demonstram o comprometimento ambiental.
A empresa possui um levantamento dos principais indicadores socioeconômicos dos municípios
de sua base florestal consolidada. Estes indicadores são utilizados para a definição e
implantação dos projetos sociais. Realiza pesquisas de campo para a identificação e
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caracterização das comunidades do entorno dos plantios florestais e possui o mapeamento de
todas as comunidades ao entorno das unidades de manejo.
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO
A Arauco atua no reflorestamento de pinus e eucalipto. A menor unidade de manejo florestal
considerada é o talhão, que fica dentro de uma fazenda. A organização dispõe de 7 fazendas
localizadas em 8 municípios. O objetivo do manejo florestal da Arauco é produzir madeira fina
para processo, objetivando abastecer a unidade industrial de MDF em Jaguariaíva e atender
contrato de abastecimento com parceiro estratégico local para a produção de papel, bem como,
ofertar madeira grossa para o mercado regional de toras.
A gestão florestal abrange diversas etapas que envolvem: o planejamento, a pesquisa, a
execução, o monitoramento e o controle das atividades dentro do processo de produção
florestal, dividindo-se em ciclos que podem durar sete anos para produção de madeira de
eucalipto ou quinze anos para pinus. Para cada etapa citada, há procedimentos e instruções
operacionais com orientações sobre a execução destas atividades, responsabilidades, controles
e registros que consideram aspectos técnicos, econômicos e cuidados socioambientais.
A silvicultura abrange o plantio das mudas em campo e manutenção do reflorestamento até o
terceiro ou quarto ano, dependendo da espécie. A Arauco utiliza técnicas de cultivo mínimo,
sem uso de queimadas e mantendo os resíduos sobre o solo, gerando assim, matéria orgânica
e diminuindo riscos erosivos nas áreas. As principais operações realizadas são: o preparo da
área através da remoção de restos de madeira e galhos das linhas de plantio, controle da
matocompetição (podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira),
fertilização (somente para eucalipto), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio
em linha das mudas de eucalipto ou pinus. As operações de controle da matocompetição
acontecem até o terceiro ano após o plantio de pinus e, quarto ano para eucalipto. Já o
monitoramento e combate de formigas cortadeiras são realizados até o quarto ano pós plantio
para as duas espécies.
A empresa opera com sistema de toras curtas, utilizando de oito harvesters para corte; seis
forwarders para baldeio e quatro carregadores para o carregamento. Complementarmente, a
empresa opera com sistema de árvores inteiras, utilização de dois feller bunchers para
derrubada e três skidders para arraste, quatro harvesters para processamento e três
carregadores para o carregamento. Para áreas com relevo acidentado, utiliza-se a colheita
semi-mecanizada, com duas motosserras para derrubada, um skidder para arraste, duas
motosserras para traçamento e um carregador para empilhamento e carregamento.
A empresa possui um sistema implantado de inventário florestal contínuo e pré-corte. Todos os
dados dos inventários são cadastrados em um banco de dados, contendo informações de
talhões, glebas e fazendas. Os planos integrados de colheita são baseados nestas informações.
O plano de conservação da biodiversidade da empresa envolve os seguintes itens:
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- Monitoramento da fauna e flora – identificação das espécies;
- Monitoramento de áreas de reversão;
- Análises dos remanescentes naturais;
- Avaliação e recomendações para garantir a conservação e o manejo adequado das áreas
naturais.
De maneira geral, as medidas desenvolvidas para proteção ambiental são elencadas a seguir:
- Proteção das áreas de preservação permanente, reserva legal e outros;
- Garantia da presença de corredores ecológicos;
- Restauração de áreas degradadas;
- Controle de espécies exóticas invasoras em áreas de conservação;
- Vigilância Patrimonial;
- Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas;
- Levantamento de aspectos, impactos, perigos e danos das operações e medidas preventivas;
- Treinamentos e conscientização.
4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SOCIOECONOMICO
Os indicadores socioeconômicos dos municípios onde a empresa atua são utilizados para
definição e implantação de seus projetos de desenvolvimento socioambiental, junto com outros
critérios de campo. As áreas adjacentes às fazendas da Arauco são formadas por atividades
agrícolas, produção de grãos e pecuária.
As cidades mais populosas do entorno são Jaguariaíva, Arapoti, Reserva e Piraí do Sul, com
populações variando de 25 a 35 mil habitantes. O produto interno bruto (PIB) dos municípios
vizinhos varia de R$ 100 milhões (São José da Boa Vista) a R$ 1,2 bilhão (Jaguariaíva). O
índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios varia entre 0,62 e 0,74, enquanto que
a renda média domiciliar per capita oscila entre R$ 415 e R$ 673.
A região de Arapoti possui 27 comunidades sob influência do manejo florestal da Arauco, que
estão mapeadas e caracterizadas em seu plano de manejo.
5. PROCESSO DE AUDITORIA
5.1. Auditores e qualificações
a) Auditoria Fase I:
Nome do auditor N/A. Atribuições do auditor
N/A.
Qualificações
N/A.
b) Auditoria Fase II:
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Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do
auditor
Auditor Líder
Qualificações
Engenheiro florestal pela ESALQ-USP, MSc e PhD. em Usinagem da Madeira pela
Université Laval (Quebec, Canadá). Realizou pós-doutoramento na ESALQ-USP, com
projeto sobre tratamento térmico de madeiras e industrialização de madeiras tratadas
termicamente. Atualmente, organiza e elabora projetos para inserção no Mercado de
Carbono, tanto no mercado regulado (MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo,
Protocolo de Quioto) como voluntário (VCS – Verified Carbon Standard), além de
realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em oito anos de
experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de carbono.
Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e Treinamento de
Formação de Auditores e Equipe Interna em Manejo Florestal Sustentável –
CERFLOR.
Nome do auditor José Luiz da Silva Maia Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro florestal (ESALQ/USP), Engenheiro de Segurança do Trabalho
(UNESP/Bauru) e Especialista em Gestão Ambiental (FSP-FAU/USP). Atua há mais
de 35 anos na gestão socioambiental de empresas florestais, com projetos em
pesquisa, desenvolvimento, inovação e operacionalização para: conservação da
biodiversidade; conservação de recursos naturais; recuperação de áreas degradadas;
prevenção e combate a incêndios florestais; manejo integrado de pragas e doenças
florestais; certificações FSC, ISO 14001 e OHSAS 18001; relações comunitárias;
comunicação e educação ambiental. Setorialmente atuou na criação e condução de
programas cooperativos voltados à proteção florestal contra pragas e doenças
(PCMIF/ IPEF e SIF; PROTEF/IPEF) e certificação florestal (PCCF/IPEF).
Representante de empresa na câmara econômica do FSC (Brasil e Internacional).
Qualificação como auditor nos sistemas FSC e CERFLOR pelo IMAFLORA e auditor
líder ISO 14001 com registro no RAC.
Nome do auditor André Silva Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro agrônomo, pós-graduado em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas
Florestais pela Universidade Federal de Lavras/MG. Atribuições desenvolvidas como
Analista Ambiental e Coordenador regional de Pesquisa e Biodiversidade do estado de
Minas Gerais, coordenador de campo no projeto Inventário Florestal/MG, e assessor
técnico da Fundação Agência das Bacias PCJ. Experiência em projetos e ações
voltados ao monitoramento da cobertura florestal, manejo ambiental e proteção
florestal de bacias hidrográficas, licenciamento ambiental, e regularização rural. Possui
formação adicional como Auditor Líder Ambiental ISO 14001:2015, participação em
curso ISO 9001:2015 - Sistema de Gestão da Qualidade, e Treinamento de
atualização para auditores FSC e CERFLOR ministrado pelo Imaflora/ Rainforest
Alliance.
Nome do auditor Marco Mantovani Atribuições do
auditor
Auditor
Qualificações
Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na
disciplina de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em
Responsabilidade Ambiental das Empresas pela mesma universidade. Tem
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experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental, nas
metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders,
gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas
sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1. Fez
treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na sede
das Nações Unidas, em Nova York.
5.2. Cronograma de auditoria fase II:
Data Localização / Principais sítios Principais atividades
05/02/2018 Escritório Florestal (Sede da
Fazenda São Nicolau)
(Arapoti, PR)
- Reunião de abertura;
- Planejamento logístico das visitas de
campo;
- Solicitação de documentos;
- Avaliação dos NCRs e OBS anteriores.
06/02/2018 Fazenda São Nicolau
(Arapoti, PR)
- Avaliação geral de remanescentes nativos,
plantações, estradas, aceiros,
infraestrutura, máquinas, implementos etc.
- Visita à área de elevado significado
ambiental Reserva do Matão;
- Visita à área de elevado significado
Cemitério Dois Irmãos;
- Visita e entrevistas com frente própria de
colheita mecanizada (harvesters) (T317U);
- Visita e entrevista com frente terceirizada
de carregamento (T350);
- Entrevista com frente de transporte de
madeira (T350);
- Visita a área de vivência de colheita
(T261);
- Visita a oficina (T261);
- Visita a frente própria de baldeio (T320);
- Visita e entrevista com frente própria de
carregamento (T320);
- Entrevista com frente terceirizada de
transporte de alimentos;
- Visita a área de vivência de manutenção
terceirizada de estradas;
- Visita e entrevistas com frente terceirizada
de manutenção de estradas;
- Entrevista com comboieiro terceirizado;
- Visita e entrevistas com frente própria de
colheita mecanizada de pinus (harvesters)
(T1171);
- Entrevista com frente própria de baldeio
(T1171).
06/02/2018 Fazenda Coqueiros - Avaliação geral de remanescentes nativos,
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(Imbaú e Reserva, PR) cursos de água, aceiros, infraestrutura,
máquinas, implementos etc.
- Aspectos das plantações no estágio de
manutenção florestal;
- Visita em duas áreas de elevado
significado;
- Sinalização de campo;
- Sede: depósito de ferramentas e materiais
da rotina de manutenção patrimonial;
tanque de combustível; residências (duas)
de funcionários e geral das edificações;
poço artesiano.
06/02/2018 Fazenda São Nicolau
(Arapoti, PR)
- Avaliação geral de plantações,
remanescentes nativos, cursos d’água,
estradas, aceiros, área de vivência e
infraestrutura etc.;
- Visita ao depósito de produtos
agroquímicos;
- Visita ao depósito de resíduos para
descarte;
- Entrevistas com frente própria em
atividade mecanizada de subsolagem e
adubação;
- Entrevistas com frente própria em
atividade mecanizada de trituração de
resíduos;
- Entrevistas com frente própria em
atividade mecanizada de calagem;
- Entrevistas com frente própria em
atividade manual (costal) de aplicação de
herbicida;
- Entrevistas com frente própria em
atividade mecanizada de aplicação de
herbicidas.
06/02/2018 Fazenda Caetê
(Curiúva, PR)
Visitas às comunidades rurais e
comunidades tradicionais.
06/02/2018 Município de Curiúva, PR Entrevistas com partes interessadas.
07/02/2018 Alojamento de empresa
terceirizada
(Arapoti, PR)
- Avaliação do alojamento de frente de
manutenção terceirizada de estradas;
- Entrevista com responsável de recursos
humanos da empresa terceirizada.
07/02/2018 Fazenda Caetê
(Curiúva, PR)
- Avaliação geral de remanescentes nativos,
plantações, estradas, aceiros,
infraestrutura, máquinas, implementos etc.
- Visita a área de vivência de colheita
(T360);
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- Visita e entrevistas com frente terceirizada
de manutenção de estradas (T253);
- Visita e entrevistas com frente própria de
colheita mecanizada (feller) (T253);
- Visita a oficina;
- Visita e entrevista com frente própria de
arraste (T253).
07/02/2018 Fazenda Barra Mansa
(Arapoti, PR)
Visitas às comunidades rurais.
07/02/2018 Município de Arapoti, PR Entrevistas com partes interessadas.
07/02/2018 Escritório Florestal (Sede da
Fazenda São Nicolau)
(Arapoti, PR)
- Avaliação documental;
- Entrevistas com responsáveis da
organização.
07/02/2018 Centro Estudantil
(Arapoti, PR)
- Reunião pública.
08/02/2018 Escritório Florestal (Sede da
Fazenda São Nicolau)
(Arapoti, PR)
- Avaliação documental;
- Entrevistas com responsáveis da
organização;
- Consolidação dos resultados da auditoria.
09/02/2018 Escritório Florestal (Sede da
Fazenda São Nicolau)
(Arapoti, PR)
Reunião de encerramento.
5.3. Descrição das etapas do processo de avaliação:
5.3.1. Visita prévia (se aplicável) Não aplicável em recertificações.
5.3.2. Auditoria Inicial (auditoria fase I) tem a função de:
a) Fornecer subsídios para o planejamento da auditoria fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria;
b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1;
c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a consulta pública, por meio de levantamento direto e indicações do empreendimento;
d) Realizar uma Consulta Prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, e estabelecendo um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários.
e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e planejamento da auditoria fase II.
Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria. Foram analisados os seguintes documentos:
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- Plano de manejo integrado; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal; - Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Arauco como parte processual. A lista de ações será verificada durante a auditoria fase II. A verificação do cumprimento da legislação deu-se por meio da solicitação das certidões acima descritas. Os documentos examinados permitiram constatar uma consistência mínima suficiente para justificar a viabilidade da realização da auditoria fase II, que deverá incluir visitas a frentes operacionais e de importância ambiental, comunidades e órgãos públicos, além do exame mais detalhado de documentos e entrevistas com trabalhadores e membros da equipe do empreendimento. A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista apresentada pelo empreendimento candidato e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Conforme descrição já efetuada no item 5.3.1, foi dispensada a realização de visita de campo durante este processo por se tratar de uma recertificação. 5.3.3. Auditoria inicial (auditoria fase II): Após todas as constatações da auditoria fase I, inicia-se a auditoria fase II nas dependências do empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a reunião pública para coletar comentários das partes interessadas. Nas atividades de campo da auditoria fase II, a equipe cumpriu as seguintes etapas:
1) Análise de documentos da organização: a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico, as atividades, o organograma, a localização, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal.
2) Seleção de locais: juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório.
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3) Entrevistas e revisões em campo: durante os levantamentos de documentação e as avaliações de campo, efetuaram-se entrevistas com diferentes partes interessadas, internas e externas. No final de cada dia de trabalho a equipe de avaliação se reuniu para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte.
4) Discussão interna dos resultados e apresentação preliminar dos resultados: após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.
Durante o processo de análise documental, foram efetivadas as seguintes providências: - Revisão e análise da legislação aplicável, considerando as esferas Federal, Estadual e Municipal; - Seleção de legislações aplicáveis potencialmente não auditadas em auditorias anteriores; - Auditoria para verificação das ações da organização para análise de aplicabilidade e cumprimento das legislações selecionadas. 5.3.4. Tratamento de não conformidades Caso seja identificada alguma não conformidade durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma, e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado.
5.3.5. Comissão de certificação
O processo do EMF passará pela avaliação da comissão de certificação que valida a decisão tomada pelo Imaflora.
6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
6.1. Descrição do processo de consulta a partes interessadas: O processo de consulta a partes Interessadas tem os objetivos de: 1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos. 2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais. 3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências. Para o processo de recertificação da empresa Arauco Florestal Arapoti S.A., a consulta contou com duas etapas principais, a primeira anterior e a segunda durante a avaliação em campo. A primeira etapa tinha o escopo de informar a população sobre a presença dos auditores do Imaflora na região de Arapoti (PR), considerando a localização da área de manejo e o acesso aos veículos de comunicação da região. Compreendeu as seguintes atividades de divulgação:
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Chamada para a avaliação e lançamento da consulta na página eletrônica do Imaflora (www.imaflora.org) no dia 07/12/2017;
Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Educadora AM em Wenceslau Braz (PR), com abrangência nos municípios de Arapoti, Telêmaco Borba, Sengés, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, Jaguariaíva e outros 99 municípios.
Divulgação durante o período de 03 a 05/02/2018, totalizando quinze inserções comuns em horários diferenciados;
Desenvolvimento de anúncio para a Rádio T FM em Wenceslau Braz (PR), com abrangência nos municípios de Arapoti, Telêmaco Borba, Sengés, Siqueira Campos, Wenceslau Braz, Jaguariaíva e outros 99 municípios. Divulgado durante o período de 03 a 05/02/2018, totalizando vinte inserções comuns em horários diferenciados.
Na segunda etapa de consulta a partes interessadas, foi organizada uma reunião pública com a comunidade local, sem a presença de membros do empreendimento. A reunião aconteceu na Rua Luiz Pinheiro, 1.347 (Centro Estudantil de Arapoti), no dia 7 de fevereiro, onde as partes interessadas foram convidadas a participar e contribuir com o processo de recertificação. A participação na reunião pública é voluntária e a identidade dos participantes é mantida em total sigilo.
Além disso, foram conduzidas entrevistas com trabalhadores florestais para verificar as condições de trabalho dentro do EMF, bem como o cumprimento das ações corretivas aplicadas na avaliação anterior.
Durante o processo de consulta a partes interessadas foram informados e consultados os seguintes grupos:
Classificação da parte interessada Número de
pessoas/entidades informadas
Número de pessoas/entidades consultadas ou que ofereceram
algum comentário
ONGs Internacionais/ Nacionais 00 00
ONGs Locais /Regionais 14 00
Membros da comunidade local 25 15
Organizações governamentais 07 04
Empreendimentos certificados RA 00 00
Prestadores de Serviços 10 00
Sindicatos 06 01
Outros 132 00
Trabalhadores próprios 50 50
Trabalhadores terceirizados 11 11
6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas
As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um, baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.
Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora
Princípio 1 Sem comentários. N/A.
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Princípio 2 Sem comentários. N/A.
Princípio 3 Sem comentários. N/A.
Princípio 4 Sem comentários. N/A.
Princípio 5 Sem comentários. N/A.
6.3. Cumprimento de ações corretivas (somente para recertificações) Esta seção abaixo descreve as atividades que o detentor do certificado deve desenvolver para solucionar cada relatório de não conformidade (NCR) que tenha sido aberto em auditorias prévias. Para cada NCR evidencias são apresentadas conjuntamente com a descrição do status usando as categorias abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs resultarão na mudança de categoria, p.ex. um NCR menor não cumprido será elevado a um NCR maior com tempo de cumprimento de até três meses (03) com o risco de suspensão ou término do certificado se um NCR maior não for cumprido. A classificação abaixo é utilizada para indicar o status dos NCRs:
Status Explicação
Encerrado A operação cumpriu com as exigências do NCR.
Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente com as exigências do NCR.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisados).
NCR # 01/17
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.1.d.
Seção do Relatório Anexo III.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
2.1.d. Existência de procedimentos documentados para as atividades de produção de mudas, implantação,
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte do produto florestal.
Estes procedimentos devem considerar recomendações para prevenir e mitigar impactos ambientais
adversos.
Não-conformidade:
Os procedimentos e outros documentos de construção e manutenção de estradas não consideram a
minimização do uso de estradas de contorno (aceiros), de forma a prevenir, minimizar e mitigar impactos
ambientais negativos.
Evidências:
Embora tenham sido evidenciadas iniciativas práticas da empresa para reduzir o uso de estradas de
contorno (aceiros), não foram evidenciados procedimentos, ou outros documentos de planejamento
visando a minimização de seu uso. Foram evidenciadas situações de estradas de contorno (aceiros) sem
necessidade operacional, bem como impactos ambientais em remanescentes naturais ocasionados por
obras de contenção de erosão e danos ocasionados por máquinas de manutenção de estradas em
estradas de contorno (aceiros).
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
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Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF
- Anexo 01- Instrução Operacional 001_Caminhos Florestais rev1.4.
- Anexo 02a- Microplanejamento 2018_Gamelão.
- Anexo 02b- Microplanejamento 2017_Gamelão.
- Visitas de campo.
Avaliação da eficácia da NCR A organização realizou a revisão da instrução operacional para
construção de estradas (“Anexo 01 – Instrução Operacional 001
Caminhos Florestais rev1.4”), incluindo recomendações técnicas que
previnem, mitigam e minimizam intervenções futuras em áreas de
conservação, bem como foram evidenciadas ações de reestruturação/
readequação de estradas em campo e nos microplanejamentos
apresentados, baseadas no Plano Integrado de Corte.
Situação do NCR ENCERRADO.
Comentários (opcional) N/A.
6.4. Descrição das não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do
critério. Uma série de não conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito
cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.
• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não
sistemática, para a qual os efeitos são limitados.
A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicável, estabelecido durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.
Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.
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NCR # 01/18 Classificação da NC Maior Menor X
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.2.f.
Seção do Relatório Anexo II.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
2.2.f. evidência de programas implementados de treinamento e aprimoramento da mão de obra (incluindo
gestores, contratantes, empregados e proprietários), em manejo florestal sustentável, com o objetivo de:
- capacitação profissional dos trabalhadores;
- diminuição do número de acidentes de trabalho; e
- diminuição de ocorrências que coloquem em risco a integridade dos ecossistemas
Não conformidade:
Foi verificado que parte dos trabalhadores não está treinada, havendo falha no aprimoramento de
empregados.
Evidências:
Durante a auditoria de campo foram observadas situações que evidenciam falha na efetividade dos
treinamentos aplicados e no aprimoramento de empregados, pela constatação de que alguns dos
trabalhadores procediam de modo diverso ao preconizado em procedimentos, instruções e orientações
das supervisões. Foi observado:
1) Operador e mecânico, diante de uma máquina florestal que apresentava vazamento de óleo, não
atuaram prontamente de acordo com os treinamentos recebidos.
2) Operador da aplicação mecanizada de herbicida, após operação de preparo da calda, primeiro
desvestiu as luvas (EPI) e na sequência os demais EPIs obrigatórios na operação que realizara.
Deixou de seguir orientação de treinamento, de procedimento e de instrução de segurança mantida
na área de vivência da equipe.
3) Constatado que algumas máquinas e veículos deslocam-se pela UMF com os faróis apagados e
outras com os faróis acesos, havendo indefinição quando ao procedimento a ser seguido.
4) Alguns trabalhadores falham no preenchimento de checklists referentes à presença do kit de
contenção de vazamento de óleo em máquina.
Solicitação de ação corretiva
O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Tipo de avaliação do NCR On-site Desk Review
Evidências fornecidas pelo empreendimento
PENDENTE.
Informações obtidas para avaliação das evidências
PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
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NCR # 02/18 Classificação da NC Maior Menor X
Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 4.4.e.
Seção do Relatório Anexo II.
Descrição da não conformidade e evidências relacionadas
4.4.e. evidência de um programa de monitoramento e controle de emissões gasosas de veículos e
equipamentos florestais movidos a óleos combustíveis.
Não conformidade:
Não evidenciada a existência de um programa de monitoramento e controle de emissões gasosas de
veículos e equipamentos florestais movidos a óleos combustíveis.
Evidências:
Não está disponível, de forma documentada, um programa cujo objetivo específico seja o monitoramento
e o controle de emissões gasosas de veículos e equipamentos florestais movidos a óleos combustíveis,
bem como as ações que se comporão para atingir o propósito estabelecido no objetivo.
Solicitação de ação corretiva
O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Tipo de avaliação do NCR On-site Desk Review
Evidências fornecidas pelo empreendimento
PENDENTE.
Informações obtidas para avaliação das evidências
PENDENTE.
Situação do NCR ABERTO.
Comentários (opcional) N/A.
6.5. Observações Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade, mas podem vir a se tornar não conformidades futuras se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser aviso para um problema específico, podendo constituir um NCR no futuro.
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OBS 01/18 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.c.
Descrição das evidências encontradas: embora tenha sido evidenciado, de forma generalizada, o
cumprimento legal por parte das empresas terceirizadas, para uma única empresa, foram constadas
pendências de pagamento de duas guias passadas de FGTS. Conforme alegado pela empresa, o
escritório de contabilidade antecedente não realizou os pagamentos. Para resolução da questão, a
empresa evidenciou que está se comunicando com a Caixa Econômica Federal para parcelamento desta
dívida. Foram também fornecidas as guias mais recentes, comprovando sua quitação. Para
acompanhamento da resolução desta questão na próxima auditoria de monitoramento, foi aplicada esta
observação.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
OBS 02/18 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 5.2.b.
Descrição das evidências encontradas: embora a organização mantenha programa de consultas com
partes interessadas internas, no que tange à comunicação com funcionários de campo, foram observadas
diferenças de entendimento dos trabalhadores em relação ao novo processo de preenchimento da folha
de pontos.
Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de
situações semelhantes no futuro.
6.6. Conclusões de auditoria
Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, certificação recomendada
NCR(s) encerrados:
NCR #01/17.
Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:
NCRs #01 e 02/18.
Requisitos de certificação não atendidos:
NCR(s) não atendida(s); suspensão req.
Comentários adicionais: N/A.
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.
N/A.
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ANEXO I – Escopo do EMF
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:
Nome Legal do EMF: Arauco Florestal Arapoti S.A.
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: Individual
2. Informação do EMF
Zona Florestal Subtropical.
Área certificada por tipo de floresta
- Natural 17.754,50 ha
- Plantação 28.655,72 ha
Margens de rios e corpos de água 1.343,26 quilômetros lineares.
3. Classificação da área florestal
Área total certificada 49.214,24 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado
46.410,22 ha
a. Área de produção florestal 28.655,72 ha
b. Área florestal não produtiva 17.754,50 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 17.754,50 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços
0,0 ha
- Remanescentes florestais não produtivos 17.754,50 ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 2.804,02 ha
4. Espécies e taxa sustentável de colheita
Nome científico Nome comum / comercial
Corte anual permitido
Safra atual (2018)
Safra projetada para o próximo ano
Pinus spp. Pinus 698.723 m3 698.723 m3 557.560 m3
Eucalyptus spp. Eucalipto 669.063 m3 669.063 m3 807.625 m3
Total 1.367.786 m3 1.367.786 m3 1.365.185 m3
Total estimado de produção anual de toras 487.563 m3
Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: N/A m3
Lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção: N/A. N/A m3
5. Trabalhadores
Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:
Número total de trabalhadores 324 Trabalhadores
- Do total de trabalhadores listados acima: 311 Homens 13 Mulheres
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável
UMF nome/descrição
Área Tipo de floresta
Localização latitude/longitude
1
N/A. N/A. ha Plantações. N/A.
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Número de acidentes graves 0,0
Número de fatalidades 0,0
Áreas atuais no escopo de recertificação (2018):
Fazenda Município
Áreas (ha)
Titulação Total
Área de Produção
Remanescentes *
Recuperação **
Outras Áreas ***
Barra Mansa
Arapoti
7.368,61
3.768,21 1.438,04 0,00 358,19 Própria
Jaguariaíva 73,24 166,28 0,00 7,84 Própria
São José da Boa Vista
1.163,67 309,24 0,00 83,9 Própria
Caetê Curiúva 6.996,20 4.202,93 2.256,92 0,00 536,35 Própria
Coqueiros Imbau
5.117,33 1.099,34 819,44 0,00 114,77 Própria
Reserva 1.988,61 985,44 0,00 109,73 Própria
Matarazzo Jaguariaíva 499,79 302,54 139,46 0,00 57,79 Própria
Planalto São José da Boa Vista
506,35 301,41 170,58 0,00 34,36 Própria
Salto Cavalcante
Arapoti 69,78
6,26 13,51 0,00 0,48 Própria
Tomazina 20,10 24,4 0,00 5,03 Própria
São Nicolau
Arapoti
28.656,18
12.586,95 10.208,17 0,00 1.342,98 Própria
Jaguariaíva 1.235,49 459,47 0,00 80,86 Própria
Piraí do Sul 1.906,97 763,55 0,00 71,74 Própria
TOTAL ________
49.214,24 28.655,72 17.754,50 0,00 2.804,02 ________
* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF
Nome Título Contato Tipo de participação
Ademir Xavier Operador de Máquinas I
Não disponibilizado Entrevista
Adenilson Martin de Oliveira Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Aldiele Inocencio Champions Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Alissa Mayla Pereira Analista de meio ambiente e certificação florestal
Não disponibilizado Entrevista e acompanhamento
Anderson Fabrício Scheuer Operador de Máquina III
Não disponibilizado Entrevista
Andréia Cristine Cordeiro Advogada Tributária e Trabalhista
Não disponibilizado Entrevista
Carlos Alberto Fagundes Filho Supervisor de Patrimônio e Proteção
Não disponibilizado Entrevista e guia
Celita Rodrigues Cordeiro Analista social Não disponibilizado Entrevista
Danilo Rafael de Moraes Mahcado
Auxiliar de escritório
Não disponibilizado Entrevista e acompanhamento
Deolines Florencio de Miranda Líder florestal Não disponibilizado Entrevista
Diego Freitas Bandoni Supervisor de Segurança
Não disponibilizado Entrevista
Divanei Soares Maciel Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Djalma Barros Esteves Analista Florestal Não disponibilizado Entrevista
Douglas Rodrigues Operador de Máquina
Não disponibilizado Entrevista
Edemir Vieira Guimarães Operador de Equipamento Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Emerson dos Reis Bispo Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Fábio de Souza Freitas Operador Florestal III
Não disponibilizado Entrevista
Fábio Sergio da Silva Operador de Máquina III
Não disponibilizado Entrevista
Felipe Fillus Coordenador de Silvicultura e Patrimônio
Não disponibilizado Entrevista e acompanhante
Fernanda Silveira Coordenadora de Pesquisa e Qualidade
Não disponibilizado Entrevista
Fernando dos Santos Gomes Gerente florestal Não disponibilizado Entrevista
Gilcemar Flor Guimaraes Analista de geoprocessamento
Não disponibilizado Entrevista
Gisele Mara Bassan Analista de Contratos Junior
Não disponibilizado Entrevista
Haroldo Ruvinski Motorista Não disponibilizado Entrevista
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Joel César Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Jorge Alves Ferreira Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Jorge Paulo dos Santos Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
José Marciano Barros Operador de Máquinas I
Não disponibilizado Entrevista
Leandro Berte Coordenador de Colheita e Estradas
Não disponibilizado Entrevista
Leonardo de Paiva Pinheiro Advogado Imobiliário
Não disponibilizado Entrevista
Lutierry Pinheiro Coordenador de RH
Não disponibilizado Entrevista
Marcio Couto Coordenador social
Não disponibilizado Entrevista
Maria Harumi Yoshioka Gerente de responsabilidade socioambiental e fundiário
[email protected] Entrevista e acompanhamento
Mauro Henrique da Silva Bras Operador de Máquinas II
Não disponibilizado Entrevista
Nilton Cesar Costa Supervisor de Manutenção Mecânica
Não disponibilizado Entrevista
Nilton Magner Mariano Líder Silvicultura Não disponibilizado Entrevista
Osmar Rodrigues da Cruz Operador de Equipamento de Colheita Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Paulo Gerson Barros Operador de Máquinas I
Não disponibilizado Entrevista
Pedro Paulo Mariano Mecânico III Não disponibilizado Entrevista
Quema Almeira Técnica de enfermagem
Não disponibilizado Entrevista
Renato Zareski Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Ricardo José Rodrigues Operador de Equipamento de Colheita Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Rodrigo Batista Operador de Maquinas II
Não disponibilizado Entrevista
Rodrigo Vieira Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Ronaldo dos Santos Felicio Líder Florestal Não disponibilizado Entrevista
Rosmar Soares de Camargo Operador de Maquinas II
Não disponibilizado Entrevista
Tiago Aparecido Ferreira Trabalhador Florestal
Não disponibilizado Entrevista
Tiago Eduardo Leopoldo Supervisor de Meio Ambiente e Certificação
[email protected] Entrevista
Valdair Ferreira Supervisor de Silvicultura
Não disponibilizado Entrevista
Valdir dos Santos Mecânico III Não disponibilizado Entrevista
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Lista de outros consultados
Nome Organização Contato Tipo de participação
Resposta requerida
2
Abel Rodrigues de Melo
Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
Ana Flávia da Cruz Moradora Comunidade quilombola Guajuvira, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Andreia da Silva Moradora da Comunidade Olaria, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Carlos Clete Morador da Comunidade Olaria, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Claudette Assunção Secretária de Educação do Município de Curiúva/PR
Educaçã[email protected] Entrevista Não
Daiane do Mattos Secretária de Educação do Município de Curiúva/PR
Educaçã[email protected] Entrevista Não
Dejair Alves de Lima Moradora Comunidade Quilombola Água Morna, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Diomeia Machado Assis
Comunidade Belizário, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
João Carlos de Oliveira Biribas Não disponibilizado Entrevista Não
João Cid dos Santos Faustin
Expresso Nepomuceno
Não disponibilizado Entrevista Não
Jõao Meireles da Cruz Morador Comunidade quilombola Guajuvira, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
João Paulo Teixeira Cornelsen Cia & Ltda
Não disponibilizado Entrevista Não
Joaquim de Azevedo Viação Santana Iapó Ltda.
Não disponibilizado Entrevista Não
2 Para indicar se o interessado solicitou documentado acompanhar como os seus comentários foram abordadas durante a avaliação.
TM deve fornecer resumo público aos interessados que solicitam documentados de seguimento dentro de 3 meses da reunião de encerramento.
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Joseiane Ferraia Moradora Comunidade quilombola Guajuvira, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Juliano Mazeica Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
Lenir de Jesus Lima Carneiro
Morador Comunidade Quilombola Água Morna, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Lucita dos Santos Comunidade Belizário, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Luís Antônio Felipe Morador da Comunidade Olaria, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Márcio José Lourenço de Paula
Costa Passos Não disponibilizado Entrevista Não
Maria da Silva Moradora do Bairro Gleba B, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Messiane Soares Moradora Bairro Cruzeiro Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Miriam Teixeira Woellner
Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
Mocir dos Santos Comunidade Belizário, Curiúva/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Nelson Bonardi Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Industriais de Extração da Madeira do Estado do Paraná
[email protected] Entrevista Sim
Orivaldo Jõao Elke Secretário do Meio Ambiente do Município de Curiúva/PR
[email protected] Entrevista Não
Paula Camile Moradora do Bairro Gleba D, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Regeane Snos Moradora do Bairro Gleba D, Arapoti/PR
Não disponibilizado Entrevista Não
Ronildo Marcelo Santos Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
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Rosi Rogensky Secretária de Educação do Município de Arapoti/PR
[email protected] Entrevista Não
Samuel Reginaldo Camargo
Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
Wilson Pontes do Amaral
Branco Terraplanagem
Não disponibilizado Entrevista Não
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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.
P & C Conformidade:
Sim, Não
Descrição do atendimento dos requisitos da norma
(incluir os elementos organizacionais que foram
avaliados).
NCR/OBS
(#)
Princípio 1 – Cumprimento da legislação.
1.1
a) Sim.
A organização apresentou o procedimento “PO-CER-006
Monitoramento Legal”, de 20/11/2017, que define a rotina
de identificação, acompanhamento, análise e verificação
do atendimento à legislação (ambiental, segurança e
saúde ocupacional, responsabilidade social e qualidade) e
demais requisitos aplicáveis às atividades, produtos e
serviços.
Foram apresentadas evidências do uso do sistema
informatizado Âmbito, que é uma base de dados para a
identificação, análise e monitoramento da legislação
aplicável ao negócio da organização.
(1.1.1. Conh. Legislação)
N/A.
b) Sim.
Por meio da análise documental e entrevistas junto aos
representantes técnicos e partes interessadas, ficou
evidenciado que a organização cumpre com as leis e
regulamentos federais, estaduais e locais aplicáveis. Para
a avaliação deste indicador, foram solicitadas certidões de
diversos aspectos legais, licenciamentos, além de
consultas a partes interessadas, incluindo trabalhadores
próprios, tendo sido constatado que existe monitoramento
e controle para assegurar o cumprimento das leis
aplicáveis.
Foram apresentadas: Certidão Negativa de Débitos
relativos a Tributos Federais e à Divida Ativa da União,
Certificado de Regularidade do FGTS, Certidão Negativa
de Débitos Estaduais, Trabalhistas e Municipais. (CNDs
de EPS; CNDs ARAUCO)
Foram também apresentados comprovantes de quitação
de ITR e CCIR para amostra das propriedades visitadas
durante a auditoria. Alguns CCIRs ainda estão em nome
da empresa que era a antiga proprietária das terras. A
regularização desta questão está sendo acompanhada
pela organização.
Todas as propriedades estão devidamente registradas no
Cadastro Ambiental Rural (CAR). O agrupamento dos
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 29 de 59
CARs está atrelado às matrículas antigas das fazendas,
que foram desmembradas. Este desmembramento foi
resultado da atualização do georreferenciamento das
fazendas.
Foram apresentadas licenças ambientais para
cascalheiras, emitidas pelo IAP, que estão dentro do prazo
de validade (L. Operação 34348 Casc. Cerradinho;
Licença de Operação Nº 28.520 - Casc. Caetê - II Válida
até 09 12 2020), bem como outorgas para uso das águas
(INSTITUTO DAS ÁGUAS).
A licença para retirar exóticas em APPs foi apresentada
para a fazenda Caetê, onde talhões comerciais de pinus e
eucaliptos estão sendo retirados, pois haviam sido
plantados avançando a faixa de APP, necessitando recuo
(0,34 hectares, válida até Dezembro de 2018). Foram
evidenciadas outras Licenças já expiradas, referentes a
adequações passadas, já concluídas.
A organização possui 36% de sua área total averbada
como Reserva Legal, acima dos 20% exigidos por Lei.
Todas as fazendas possuem RL acima do montante
exigido por Lei.
Com base nas entrevistas com trabalhadores próprios e
consulta pública, não foram constatadas evidências de
não cumprimento da legislação trabalhista por parte da
organização.
(1.1.2. Cumprimento Leis)
1.2
a) Sim.
A organização apresentou estudos sobre as comunidades
comuns e tradicionais próximas às áreas do escopo,
contemplando caracterização geral e avaliação do
comportamento e possíveis usos costumários (ex. acesso
às áreas do escopo certificado).
(01.Estudo comunidades Eccoambiental 2015; 02. Estudo
complementar Arapoti Eccoambiental 2015; 03. Estudo
complementar Arapoti Index 2017).
Por meio de entrevistas e consulta pública, não foi
evidenciado qualquer desrespeito aos direitos legais e
tradicionais não predatórios das comunidades locais.
N/A.
b) Sim.
A organização caracteriza e localiza as comunidades
afetadas em mapas. No que tange o diagnóstico de
caracterização, nesse estão contempladas informações
como localização das comunidades em relação a área
urbana, principais atividades econômicas desenvolvidas,
infraestrutura pública disponível entre outras informações,
“03. Estudo complementar Arapoti Index 2017”. Durante a
visita em campo, foi verificado que os mapas da
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 30 de 59
organização nos quais são identificadas as comunidades
refletem fielmente sua localização, “Mapa comunidades
comuns e tradicionais Arapoti”.
c) Sim.
A organização opera sobre áreas próprias, para as quais
foram apresentadas as matrículas devidamente
registradas em Cartório de Registro de Imóveis
(Matrículas). Todas as fazendas são devidamente
registradas, conforme estabelece a legislação fundiária.
Os pedidos de georreferenciamento já foram protocolados
e estão sob encaminhamento do Instituto Nacional de
Cidadania e Reforma Agrária. (Relação de Matriculas
Atualizadas 30 01 18)
N/A.
d) Sim.
A organização evidenciou que monitora e controla suas
pendências administrativas relativas à situação fundiária
dos imóveis.
(Planilha Conflitos fundiários jurídico 02.02.2018)
Foi relatada uma pendência administrativa referente a um
pedido de anuência de confrontação com rios navegáveis,
junto ao ITCG, que está aguardando a emissão pelo
órgão. O pedido foi feito recentemente (26/01/2018).
Conforme entrevista, os trâmites estão sendo
acompanhados semanalmente por telefone.
Conforme entrevistas e documentação apresentada, ficou
evidenciado que são abertos canais diálogo e negociação
amigável junto às partes envolvidas. Durante as ocasiões
de consulta pública, não foram depositadas reclamações
ou denúncias neste tema.
Conforme avaliação de documentos, entrevistas com
comunidades vizinhas e consultas públicas, ficou
evidenciado que a organização não está envolvida em
disputas de magnitude substancial.
N/A.
e) Sim.
A organização apresentou estudos sobre as comunidades
comuns e tradicionais próximas às áreas do escopo,
contemplando caracterização geral e avaliação do
comportamento e possíveis usos costumários (ex. acesso
às áreas do escopo certificado).
(01. Estudo comunidades Eccoambiental 2015; 02. Estudo
complementar Arapoti Eccoambiental 2015; 03. Estudo
complementar Arapoti Index 2017)
Por meio de entrevistas e consulta pública, não foi
evidenciada restrição de acesso às florestas com
propósito recreativo.
N/A.
1.3.
a) Sim. Conforme evidenciado por meio de documentação, as
questões previdenciárias de todos os trabalhadores N/A.
CF_MOD_21_04 Página 31 de 59
florestais estão em conformidade com a legislação
vigente.
b) Sim.
Conforme análise documental e entrevistas com
trabalhadores em campo, todos os aspectos de legislação
trabalhista estão sendo cumpridos.
Foi visitado um alojamento de empresa terceirizada de
manutenção de estradas, tendo sido constado que todas
as exigências da NR 31 estão sendo respeitadas.
(1.1.3. Leis Terceiros CNDs)
Foi verificado, por meio de análise documental, que a
organização mantém cópias atualizadas dos acordos e
convenções coletivas, aplicáveis aos trabalhadores
próprios e de empresas prestadoras de serviços que
atuam na unidade de manejo florestal. (01. ACT Acordo
Coletivo ARAUCO)
Além disso, foi verificado, por meio entrevista com o
responsável pela área de RH e com o responsável pelo
processo de certificação, que a organização monitora o
cumprimento da legislação trabalhista e das cláusulas dos
acordos coletivos. (Book de Resultados Gestão de
Pessoas - AFA Arapoti)
Durante as visitas em campo, entrevistas nas frentes
operacionais e consulta pública, não foram evidenciados
indícios de descumprimento das convenções e tratados
internacionais aplicáveis da OIT.
Por meio de entrevistas com partes interessadas e com o
responsável pela área de RH foi verificado que a
organização respeita e garante aos trabalhadores o direito
de se organizar ou afiliar aos sindicados. Nas visitas nas
frentes de trabalho não foram identificadas queixas dos
funcionários sobre o tema.
N/A.
c) Sim.
Embora tenha sido evidenciado, de forma generalizada, o
cumprimento legal por parte das empresas terceirizadas,
para uma única empresa, foram constadas pendências de
pagamento de duas guias passadas de FGTS. Conforme
alegado pela empresa, o escritório de contabilidade
antecedente não havia realizado os pagamentos. Para
resolução da questão, a empresa evidenciou que está se
comunicando com a Caixa Econômica Federal para
parcelamento desta dívida. Foram também fornecidas as
guias mais recentes, comprovando sua quitação. Para
acompanhamento da resolução desta questão na próxima
auditoria de monitoramento, foi aplicada esta observação.
OBS #01/18.
d) Sim.
Foram avaliadas certidões de diversos aspectos legais das
empresas prestadoras de serviços, além de consultas a
partes interessadas, incluindo trabalhadores, tendo sido
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 32 de 59
constatado o cumprimento das leis aplicáveis. A
organização evidenciou que mantém o acompanhamento
do cumprimento dos aspectos legais das empresas
prestadoras de serviços.
Foram apresentadas as seguintes certidões dos terceiros:
Certidão Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais
e à Divida Ativa da União, Certificado de Regularidade do
FGTS, Certidão Negativa de Débitos Estaduais,
Trabalhistas e Municipais.
Conforme análise documental e entrevistas com
trabalhadores em campo, todos os aspectos de legislação
trabalhista estão sendo cumpridos pelas empresas
terceirizadas.
Foi visitado um alojamento de empresa terceirizada de
manutenção de estradas, tendo sido constado que todas
as exigências da NR 31 estão sendo respeitadas.
(1.1.3. Leis Terceiros CNDs)
Foi verificado, por meio de análise documental, que a
organização mantém cópias atualizadas dos acordos e
convenções coletivas, aplicáveis aos trabalhadores
próprios e de empresas prestadoras de serviços que
atuam na unidade de manejo florestal. (01. ACT Acordo
Coletivo ARAUCO)
Além disso, foi verificado, por meio entrevista com o
responsável pela área de RH e com o responsável pelo
processo de certificação, que a organização monitora o
cumprimento da legislação trabalhista e das cláusulas dos
acordos coletivos. (Book de Resultados Gestão de
Pessoas - AFA Arapoti)
Durante as visitas em campo, entrevistas nas frentes
operacionais e consulta pública, não foram evidenciados
indícios de descumprimento das convenções e tratados
internacionais aplicáveis da OIT.
Por meio de entrevistas com partes interessadas e com o
responsável pela área de RH foi verificado que a
organização respeita e garante aos trabalhadores o direito
de se organizar ou afiliar aos sindicatos. Nas visitas nas
frentes de trabalho não foram recolhidas queixas dos
funcionários sobre o tema.
e) Sim.
Por meio de entrevista com os responsáveis pela área de
saúde de segurança e por análise documental foi
verificado que a organização implementa um sistema de
saúde e segurança.
O sistema de gestão da organização se baseia em regras
chaves divididas em três áreas principais operações
florestais, operações gerais e operações com motosserra
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 33 de 59
(INTEGRAÇÃO) e contempla os seguintes elementos:
Procedimentos internos que estabelecem as condições
necessárias para a execução de práticas relacionadas às
atividades do departamento de saúde e segurança
ocupacional (PO-SSO-001 Segurança e Saúde
Ocupacional);
Auditorias internas exigidas pelas áreas de segurança
(ARIAF) e indicadores de saúde e segurança, entre outros
elementos.
Além disso, o departamento dispõe de um painel de
gestão no qual são acompanhados os principais
indicadores e pendências relativas à temática.
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca
da sua sustentabilidade.
2.1
a) Sim.
As operações do manejo florestal são avaliadas quanto
aos riscos ambientais e de segurança no trabalho através
da “LAIPD Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos
e Danos”. A metodologia deste levantamento contempla a
identificação e avaliação de situações de ocorrência real e
potencial e o estabelecimento de medidas de mitigação,
prevenção e corretivas. Estas medidas constam nas IOs
(Instruções Operacionais) de cada atividade. Em adição,
previamente a operação é realizada o processo de
microplanejamento operacional de forma multidisciplinar,
já que cada área de manejo possui particularidades e
precisam ser verificadas de acordo com a realidade local
(diferenças de relevo, presença de áreas de conservação,
riscos específicos, comunidades, outros). Nesta etapa são
identificadas e avaliadas as restrições técnicas,
ambientais, sociais e aquelas relacionadas à segurança
dos trabalhadores nas futuras operações florestais.
N/A.
b) Sim.
Durante as visitas de campo e entrevistas com gestores
da organização, foi observado que são desenvolvidas
pesquisas para melhoramento genético do eucalipto e
seleção de materiais mais adaptados ao solo e clima da
região de ocorrência da organização. Assim, foi observado
que os plantios são adaptáveis ao local da unidade de
manejo e para os fins comerciais estabelecidos.
N/A.
c) Sim.
A organização descreve seus procedimentos de
silvicultura e colheita no PMF (PMF Arauco 2017-2018
Arapoti v2 final), a partir da página 56, sendo eles
compatíveis com as condições topográficas, tipos de
solos, porte das árvores e volumes a serem colhidos, de
modo a evitar impactos ambientais. Resíduos florestais
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 34 de 59
são enleirados em operação realizada por skidder ou trator
de esteira ou de pneu, tendo em vista facilitar as
operações de silvicultura, conforme reportado no PMF, na
página 58, procedimento convergente com a redução de
impactos ambientais e econômicos. A organização está
com ensaios para trituração de resíduos, o que assegura
menor impacto ambiental, conforme descrito no PMF na
página 54.
d) Sim.
A organização introduz sobre seus procedimentos no PMF
(PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final) e possui os
procedimentos requeridos no indicador, os quais foram
apresentados e entregues em meio digital aos auditores
(Pasta: @procedimentos TODOS). Os procedimentos
visam prevenir e mitigar impactos ambientais adversos,
exemplo: a) o procedimento de Silvicultura, IO-SIL-009,
revisão 1.3, de 20/11/2017 (Silvicultura), traz como
objetivo os cuidados ambientais, estando vinculado a
outros procedimentos como preparo da área, preparo do
solo, adubação, controle de matocompetição, combate a
formigas, plantio e armazenamento de agroquímicos; b) os
procedimentos da colheita, Colheita Florestal Semi-
mecanizada, IO-COL-002, revisão 1.4, de 20/11/2017
(Colheita Florestal Semi-Mecanizada) e Colheita Florestal
Mecanizada, IO-COL-001, revisão 1.4, de 20/11/2017
(Colheita Florestal Mecanizada), do mesmo modo que no
procedimento de silvicultura, trazem nos objetivos e nos
conteúdos recomendações de prevenção e mitigação de
impactos ambientais adversos. De modo geral, as
recomendações abrangem cuidados com o derramamento
de produtos químicos no solo, detecção de grandes
vazamentos de óleo nas máquinas de colheita e zelo pelas
áreas de conservação.
N/A.
e) Sim.
Os resíduos da colheita são mantidos para a conservação
do solo, conforme informado no PMF (PMF Arauco 2017-
2018 Arapoti v2 final), na página 54. A organização
informa a realização de ensaios para melhorar o manejo
de resíduos da colheita, apresentando fotos que ilustram
um modelo de cultivo mínimo e aspectos dos
equipamentos utilizados nos testes. Em campo foi possível
verificar aspectos desses procedimentos. Foram pontuais
as observações de toras colhidas e que permaneceram
em campo, aspecto considerado de baixa significância
ambiental nas condições auditadas.
N/A.
f) Sim.
O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final), na
página seguinte à capa, apresenta os elaboradores do
documento; a autoria da revisão, edição e diagramação; e
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 35 de 59
os aprovadores do documento. Nas páginas de 18 à 20, o
PMF informa os responsáveis pelas áreas técnicas e
gestão da organização.
2.2
a) Sim.
a) O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final), a
partir da página 22, apresenta as diretrizes para as
áreas de manejo e dos recursos florestais e para a
gestão fundiária, sendo a área de manejo, com 49.214
ha, distribuída em 7 propriedades, com o mapa dessa
distribuição ilustrado na figura 01, página 22. Na
página 23 é apresentada a ocupação pelas UMF em
cada um dos municípios em que a organização se faz
presente. Ainda nesse item, página 23, a organização
informa as ocupações do solo em cada fazenda,
considerando áreas de produção, conservação e
outros usos, bem como a titularidade: todas as áreas
são próprias. Na gestão fundiária o PMF afirma que
todas as áreas são devidamente registradas segundo
a legislação fundiária, tendo sido protocolados os
pedidos de georreferenciamento no INCRA. A partir da
página 33, o PMF traz as abordagens e diretrizes da
organização para as condições socioeconômicas e
aspectos das comunidades e áreas adjacentes,
destacando que as áreas adjacentes às fazendas da
organização são formadas por atividades agrícolas,
predominando a produção de grãos e a pecuária,
aspectos estes constatados nos deslocamentos e
visitas às fazendas durante a auditoria.
b) O PMF da organização descreve com propriedade as
diferentes técnicas de manejo florestal, a partir da
página 40 que se inicia com a informação dos
objetivos do manejo florestal. Descreve o esquema de
manejo silvicultural a implantar, a partir da página 56.
c) Estão apresentadas as justificativas da viabilidade
econômica. O PMF, na página 40, reporta as espécies
cultivadas pertencentes aos gêneros Pinus e
Eucalyptus. O cultivo de Pinus taeda deve-se aos
aspectos de ser a espécie amplamente cultivada no
sul do Brasil e adaptada às regiões de clima ameno,
inverno frio, resistente às geadas e dependente de
disponibilidade constante de umidade o ano todo.
Para o Eucalyptus grandis, recomendado para regiões
livres de geada severa, a produtividade tem o IMA
aproximado de 58 m3cc/ha/ano. O Eucalyptus
urograndis tem seu cultivo estudado pela EMBRAPA
desde 1985.
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 36 de 59
d) O PMF possui item tratando do sistema viário, página
70. Havendo procedimento específico para a questão:
Construção e Manutenção de Estradas, IO-EST-001,
revisão 1.4, de 20/11/2017 (Construção e Manutenção
de Estradas).
e) O PMF estabelece a idade de corte do pinus aos 15
anos e do eucalipto aos 7 anos, em sistema de corte
raso, conforme página 40.
f) A estimativa aproximada de crescimento para o Pinus
taeda é de 27 m3cc/ha/ano, na unidade de Arapoti e
para o eucalipto 58 m3cc/ha/ano, página 40 do PMF.
g) Estão disponíveis mapas e croquis da área de manejo
florestal, com indicações da ocupação do solo e uso
da terra.
h) Estão disponíveis levantamentos topográficos, classe
ou tipos de solo e tipologias da vegetação, bem como
dos recursos hídricos disponíveis. A organização
mantém uma área de Geoprocessamento e
Cartografia, tendo-se entrevistado um trabalhador
dessa área e com ele verificados mapas gerados,
imagens de satélite e outros recursos, de modo a
colher um depoimento de esclarecimentos e
confirmação do que é registrado no PMF, a partir da
página 47, e nos mapas utilizados na auditoria de
campo. Os mapas estão sendo gerados de modo a
atender o que pede este indicador.
i) Foi apresentado o sistema utilizado para a
programação plurianual de plantio, reforma, colheita e
manutenção. A organização possui o procedimento
de: Microplanejamento operacional, PO-CER-012,
revisão 1.4, de 11/12/2017 (PO-CER-012
Microplanejamento Operacional) que remete aos
procedimentos de colheita, silvicultura e estradas. Foi
apresentado plano operativo de 2018: Plan. Operativo
2018 – Presentación Consol, de 21 de dezembro de
2017 (Presentation de PowerPoint) do qual constam
as programações de plantio, manutenção e colheita
para 2018, o documento também apresenta
comparativo entre os anos 2017 e 2018.
j) O PMF, nas páginas de 71 a 73, apresenta as
medidas da organização em relação aos incêndios e o
monitoramento patrimonial. Após identificação em
campo de evidências de geada e árvores do plantio
atingidas por ventos fortes, pode-se constatar que o
monitoramento está permitindo a identificação dessas
ocorrências (Relatório Sinistro – Geada; Relatório
CF_MOD_21_04 Página 37 de 59
Sinistro – Vendaval).
k) A metodologia de inventário é informada no PMF,
páginas 42 e 43. No procedimento Planejamento
Estratégico e Inventário Florestal, PO-PLA-001, de
23/01/2018, revisão 1.2 (PO-PLA-001 Planejamento e
inventário florestal)
l) O PMF alinha a estratégia de abastecimento da
organização com madeira própria, conforme
apresentado na página 41, ao informar o manejo do
pinus e do eucalipto. Na página 46 é informado que a
indústria pode vir a adquirir madeira e cavacos de
fontes legítimas de terceiros.
b) Sim.
O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final) tem
sua elaboração realizada pelo corpo técnico da
organização. Na página 20, é informado o profissional
responsável pela consolidação e monitoramento do plano,
apresentando o número de registro desse profissional no
CREA-PR.
N/A.
c) Sim.
O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final) tem
revisão anual, como informado na página seguinte à capa,
que indica estar o documento na revisão 9, de 21/03/2017,
com a próxima revisão prevista para 20/03/2018. As
revisões introduzidas no documento atual constam na
página 121 do PMF. A profissional responsável pelo
monitoramento e revisão do plano de manejo foi
entrevistada na auditoria.
N/A.
d) Sim.
O compromisso de atender o indicador é expresso pela
organização na página 120 do PMF (PMF Arauco 2017-
2018 ARAPOTI v2 final). O documento informa resultados
dos monitoramentos relevantes. Ao final da página 120 e
na página 121, estão indicadas as revisões em relação à
versão anterior. Como documentos complementares ao
PMF, PAM (PAM ARAUCO AFA-AFB rev. indicadores
Jan2018) e o RAM (RAM CONSOLIDADO 2017 Arapoti)
apresentam quadros com atualizações e justificativas. No
PAM atual, por exemplo, verifica-se: a) O monitoramento
de vespa da madeira deixou de ser um item específico e
foi incorporado ao monitoramento de pragas e doenças; b)
O programa de pesquisa do FUNCEMA, de
monitoramento de formigas, deixou de ser um item
específico, estabelecendo-se o monitoramento no nível
operacional dessa praga. Atualizações de metas e
indicadores encontram-se também na gestão de áreas de
conservação, manutenção de estradas e em saúde e
segurança do trabalho. Os monitoramentos da produção,
custos e resultados financeiros, apresentados pela
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 38 de 59
gerência da unidade, evidenciam o registro histórico, com
informações atualizadas consideradas no PMF.
e) Sim.
A organização elaborou o resumo público do plano de
manejo e nele constam as informações exigidas (Resumo
Público_2017-2018_Arapoti). A organização disponibiliza,
publicamente, o resumo público do plano de manejo. No
PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final), página
120, é indicado o caminho para acesso pela internet do
documento, o qual foi acessado, via internet, no período
da auditoria, no endereço eletrônico apresentado.
N/A.
f) Não.
Durante a auditoria de campo foram observadas situações
que evidenciam falha na efetividade dos treinamentos
aplicados e no aprimoramento de empregados, pela
constatação de que alguns dos trabalhadores procediam
de modo diverso ao preconizado em procedimentos,
instruções e orientações das supervisões. Foi observado:
a) Operador e mecânico, diante de uma máquina
florestal que apresentava vazamentos de óleo, não
atuaram prontamente de acordo com os treinamentos
recebidos.
b) Operador da aplicação mecanizada de herbicida, após
operação de preparo da calda, primeiro desvestiu as
luvas (EPI) e na sequência os demais EPIs
obrigatórios na operação que realizara. Deixou de
seguir orientação de treinamento, de procedimento e
de instrução de segurança mantida na área de
vivência da equipe.
c) Constatado que algumas máquinas e veículos
deslocam-se pela UMF com os faróis apagados e
outras com os faróis acesos, havendo indefinição
quando ao procedimento a ser seguido: se apagado
ou aceso.
d) Alguns trabalhadores falham no preenchimento de
checklists referentes à presença do kit de contenção
de vazamento de óleo em máquina.
NCR #01/18.
g) Sim.
Foi verificado que a área responsável pelo relacionamento
com as comunidades ministrou palestras em escolas e
outros lugares públicos com temática de saúde como:
prevenção para uso de drogas e hipertensão. (12. Saúde
comunidades)
N/A.
h) Sim.
A organização, com base nos resultados das análises dos
remanescentes naturais, adota medidas de conservação,
e/ou restauração dos remanescentes visando sua
viabilidade no longo prazo, promovendo conectividade
ecológica em nível de paisagem. Foram evidenciados
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 39 de 59
estudos e análises de flora nativa, bem como foi verificado
que a organização adota medidas de conservação por
meio da vigilância patrimonial (proibição de caça, pesca e
retirada de lenha), instalação de placas informativas em
APPs e Reserva Legal e planejamento das operações
florestais.
2.3
a) Sim.
A organização apresenta, no PMF (PMF Arauco 2017-
2018 ARAPOTI v2 final), as avaliações realizadas para
conhecer a geomorfologia, geologia, o solo, o clima e a
hidrografia das regiões em que se localizam as fazendas
da UMF, páginas de 25 a 29. Identificou as limitações
ambientais para o manejo, como pragas, doenças e a
formação da escarpa devoniana, página 32 do PMF. Na
escolha de espécies a manejar, foram consideradas as
práticas de longa data na região da UMF, como exposto
no PMF, item Objetivos do Manejo Florestal, na página 40,
além de estudos conduzidos pela EMBRAPA. Na auditoria
de campo, constatou-se o desenvolvimento de plantações
bem manejadas e bem formadas, cujos resultados em
produtividade estão sob avaliação sistemática do
inventário florestal. Para dois eventos observados em
campo, pontuais, localizados e com pequena área atingida
por eventos climáticos, a organização apresentou
relatórios de monitoramento (Relatório sinistro – Geada;
Relatório sinistro – Vendaval).
N/A.
b) Sim.
A verificação dos procedimentos operacionais, fornecidos
em meio digital à auditoria (Pasta: @Procedimentos
TODOS), permite constatar atualização dos documentos,
cuja versão e data de aprovação são apresentadas na
primeira página de cada procedimento. Ainda na primeira
página, os documentos trazem o motivo da revisão.
N/A.
c) Sim.
Os procedimentos incorporam resultados de experiências,
testes ou pesquisas. Exemplos:
a) Mudança da nomenclatura do documento “Preparo de
área” para “Tratamento de resíduos da colheita”, que
evidencia adequação a práticas que a organização está
implementando com a trituração de resíduos, está
apresentada no PMF, página 54.
b) O procedimento “Transporte Florestal” foi atualizado em
11/12/2017, com a inclusão de item contendo
procedimentos que a organização passou a adotar para
notificação de motoristas que, eventualmente, não
atenderem as instruções operacionais, que incluem a
distância de aproximação de máquinas em operação, de
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 40 de 59
inspeções de manutenção e cuidados com a segurança. A
organização desenvolveu e disponibiliza aos trabalhadores
um cartão que, através de fenda de visualização e escala
com o desenho de máquinas, permite que se estime a
distância segura de aproximação de uma máquina em
operação, sendo as distâncias as mesmas apresentadas
no procedimento.
c) A partir do inventário florestal contínuo em parcelas
permanentes, a organização reviu a produtividade média
do Pinus taeda, na região de Arapoti. Quando a média
para todas as áreas da organização é de 30 m3cc/ha/ano,
nessa região é adotado 27m2cc/ha/ha, por efeito do
bioma, solo e clima e interação genótipo-ambiente,
conforme apresentado no PMF (PMF Arauco 2017-2018
ARAPOTI v2 final).
d) Sim.
A organização desenvolve treinamentos para
trabalhadores florestais próprios e terceiros. O PMF (PMF
Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final) discorre sobre os
procedimentos da organização a partir da página 116, no
item Gestão de Pessoas e Treinamentos explicita que
cabe à área de Pessoas associar habilidades e métodos,
políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de
administrar os comportamentos internos e potencializar o
capital humano. Todos os colaboradores passam por
programa de integração ao iniciarem atividades na
organização. É conduzida uma avaliação do desempenho
e resultados alcançados e o comportamento do
colaborador para atingir os resultados. A área de SSO
possui a incumbência de promover treinamentos e
campanhas no seu campo de atuação, com as seguintes
ações: a) formação de trabalhadores para atuação como
socorristas, com reciclagem semestral e carga horária de
40 horas; b) resgate em ambiente vertical, iniciativa
capacitar trabalhadores que realizarão trabalhos em
escarpas e fendas existentes na UMF; c) campanhas
sobre higiene pessoal, alcoolismo, Doenças Sexualmente
Transmissíveis, vacinação antigripal, saúde auditiva,
proteção da pele e hidratação.
N/A.
e) Sim.
A organização apresentou relatório com estatísticas de
treinamentos realizados e o plano de treinamentos para
2018 (Relatório de Horas de Treinamento – Arapoti 2017 –
17012018). A organização apresentou evidência de ação
que adotou para assegurar o aprimoramento de mão de
obra de terceiros em aspectos relativos à saúde e
segurança e execução técnica de atividade (Desvios de
segurança – FB 1; Desvios de segurança FB 2). Foram
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 41 de 59
entrevistados trabalhadores em campo e conferidos os
treinamentos a eles ministrados (Pasta: Treinamentos
equipe entrevistada). A identificação de falhas
comportamentais, associadas a treinamentos,
presenciadas durante a auditoria, motivou a abertura de
uma NCR no indicador 2.2.f.
f) Sim.
O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final)
apresenta os equipamentos utilizados nas operações
florestais, constatando-se em campo que os equipamentos
de colheita tem concepção para as operações em que são
utilizados. Os equipamentos de silvicultura são de
concepção para o trabalho agrícola e florestal,
adequadamente dimensionados. Ilustrações dos
equipamentos de colheita estão na página 64 e nos
quadros 12, página 65, e 13, página 66, do PMF. A
operação de motosserra, na colheita semi-mecanizada, é
ilustrada no quadro 14, página 67, onde também estão
ilustrados os equipamentos de carregamento e transporte
de madeira. Um tipo de composição para transporte de
madeira é ilustrado no PMF na página 68. Em relação aos
insumos, a organização utiliza fertilizantes e formicidas
adequados à atividade florestal e, quando pertinente,
avaliam a utilização permitida por lei, mantendo
procedimentos para a utilização correta (Adubação;
Combate a formigas).
N/A.
g) Sim.
O manejo florestal da organização contribui com
atividades de pesquisa e coleta de dados que são
analisados e necessários ao manejo florestal sustentável.
A partir do inventário florestal contínuo, em parcelas
permanentes, a organização faz a projeção da
produtividade na UMF, conforme apresentado no item
Espécies Manejadas e Produtividade Florestal, na página
40 do PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final).
Constata-se em campo bom desenvolvimento das
plantações florestais. A identificação de potenciais
impactos operacionais e no aproveitamento da colheita
motivou a organização à realização de ensaios para testar
equipamentos para a trituração de resíduos da colheita
florestal, como apresentado no PMF, na página 54, e
observado em campo. A organização apoia e beneficia-se
de parceria com a Embrapa na pesquisa e
desenvolvimento do controle biológico da vespa-da-
madeira (Sirex noctilio), reportando esses aspectos nas
páginas 72 e 73 do PMF. Com o monitoramento
patrimonial a organização coleta amplo conjunto de
informações relacionadas ao meio ambiente, o que
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 42 de 59
permite direcionamento e priorização de ações, o que é
informado no PMF, na página 73, sendo o resultado do
monitoramento relatado no RAM (RAM CONSOLIDADO
2017_Arapoti). Parcelas da pesquisa em melhoramento
florestal, vistas em campo, constam em mapas, imagem e
cadastro mantidos pela área de Geoprocessamento e
Cartografia cujas atividades são reportadas a partir da
página 47 do PMF.
2.4
a) Sim.
A organização mantém um cadastro de suas áreas e
possui ferramentas para atualização e gestão das
informações armazenadas, o que foi apresentado em
entrevista por responsáveis pelo planejamento, inventário,
colheita e área de Geoprocessamento e Cartografia. As
informações estão mantidas em sistemas eletrônicos. Um
programa anual e plurianual de plantio ou reforma, colheita
e manutenção ficam a disposição de consulta no PIC,
como informado no PMF (PMF Arauco 2017-2018
ARAPOTI v2 final), página 43. As informações do cadastro
florestal podem ser importadas com a utilização de um
software denominado OPTIMBER LP. Outro software, o
LINGO, gera informações que realimentam o OPTIMBER
LP, possibilitando a produção de tabelas e gráficos para
análises. O PMF informa sobre o OPTIMBER LP e o
LINGO na página 43. A organização apresentou
documentos da base cadastral, datados de 05/02/2018
(Registros de Inventário; InvAPOPIC2018). Em entrevista,
o responsável na área de Geoprocessamento e
Cartografia, demonstrou familiaridade com os recursos
com que trabalha, gerou a sobreposição de mapas de
quadras sobre imagens de satélite e identificou
corretamente a ocupação do solo em diferentes quadras
na Fazenda Coqueiros, permitindo a conferência de
histórico do monitoramento patrimonial.
N/A.
b) Sim.
A organização possui controles e contratos de compra e
venda do produto florestal. No documento Carpeta de
Gestão Florestal, dezembro/2017, AFA-AFB, de janeiro de
2018 (Carpeta_Dez_2017), apresenta: a) no slide 5 a
informação da venda de madeira em pé, realizada para
outra organização; b) volumes e preços praticados para o
consumo próprio acumulado até dezembro, no slide 17. O
volume faturado de janeiro a dezembro de 2017 foi
controlado (VOLUME FATURADO JAN_17 A DEZ_17),
assim como o faturamento nesse período
(FATURAMENTO JAN_17 A DEZ_17). A gerência da UMF
reportou que no planejamento de longo prazo o sistema da
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 43 de 59
organização contempla a inserção de informações sobre
vendas compromissadas com outras organizações,
apresentando a ferramenta de software em meio
eletrônico (registro foto Arauco 2018 p578, slides 3 e 4).
c) Sim.
A organização demonstrou adequado sistema de
identificação do produto florestal na área de manejo,
mantendo o procedimento Cadeia de Custódia Florestal,
PO-CER-011, revisão 1.6, de 20/11/2017 (PO-CER-011
Cadeia de Custódia). Foram apresentadas evidências do
atendimento do procedimento pela apresentação das
notas fiscais de números 000093998, 000094003,
000094033, 000047038, 000047099 e 000094002; todas
da série 3 emitidas em 07/02/2018 (Pasta: Notas fiscais).
Foi verificado que a organização mantém, por pelo menos
5 anos, os registros de vendas de madeira certificada,
tendo-se verificado o arquivo inativo dessas notas (registro
foto Arauco 2018 p578, slides de 5 a 8). Por ser toda a
madeira das fazendas certificadas e não havendo entrada
de madeira não certificada nas fazendas, não se aplica a
necessidade de identificação de madeira não certificada.
Consta na nota fiscal da madeira certificada a informação
“CERFLOR 100% IMA-MF-0011”.
N/A.
d) Sim.
A madeira colhida nas fazendas florestais segue para as
fábricas da organização ou diretamente para seus clientes,
não passando por pátios intermediários, segundo o
procedimento Cadeia de Custódia Florestal, PO-CER-011,
revisão 1.6, de 20/11/2017 (PO-CER-011 Cadeia de
Custódia), esse procedimento foi apresentado por um
responsável pela cadeia de custódia florestal, com
esboços do fluxo da madeira colhida (Arauco apontamento
auditoria COC florestal)
N/A.
e) Sim.
Os sistemas da organização asseguram os registros de
estoques de madeira em pé, madeira colhida e madeira
transportada. Os estoques de madeira em pé constam dos
registros do inventário florestal contínuo em parcelas
permanentes e do inventário florestal pré-colheita. Na
operação de colheita é registrado o volume de madeira
colhida e madeira transportada. Os registros são gerados
a partir do atendimento de procedimentos: a)
Planejamento Estratégico e Inventário Florestal – PO-PLA-
001, revisão 1.2, de 23/01/2018 (PO-PLA-001
Planejamento estratégico e inventário florestal); b) Cadeia
de Custódia Florestal, PO-CER-011, revisão 1.6, de
20/11/2017 (PO-CER-011 Cadeia de Custódia). O PMF,
na página 43, assegura um estoque florestal para uma
produção de 1,4 milhão de m3cc/ha/ano; e na página 44,
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 44 de 59
gráfico 10, apresenta a projeção de longo prazo para um
horizonte de fornecimento de madeira até 2046.
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.
3.1
a) Sim.
A Pesquisa Florestal é responsável pelo desenvolvimento
de projetos de pesquisa com foco em desenvolvimento
genético e desenvolvimento de silvicultura clonal. Nestas
duas linhas de trabalho estão inseridos os ensaios clonais,
ensaios de progênies, ensaios de nutrição e ensaios de
silvicultura em geral. Para o alinhamento das estratégias e
diretrizes de pesquisa, a organização conta com o apoio
da Bioforest, empresa de pesquisa da unidade do Chile.
Esta empresa é responsável por desenvolver tecnologias
para a área florestal do grupo Arauco. Foram observados
em campo talhões experimentais para testes de clones e
espaçamentos.
N/A.
b) Sim.
A organização desenvolve um programa de pesquisa em
melhoramento florestal para seleção de materiais
genéticos mais adaptáveis a região do UMF.
N/A.
c) Sim.
A Pesquisa Florestal é responsável pelo desenvolvimento
de projetos de pesquisa com foco em desenvolvimento
genético e desenvolvimento de silvicultura clonal. Nestas
duas linhas de trabalho estão inseridos os ensaios clonais,
ensaios de progênies, ensaios de nutrição e ensaios de
silvicultura em geral. Para o alinhamento das estratégias e
diretrizes de pesquisa, a organização conta com o apoio
da Bioforest, empresa de pesquisa da unidade do Chile.
Esta empresa é responsável em desenvolver tecnologias
para a área florestal do grupo Arauco. Foram observados
em campo talhões experimentais para testes de clones e
espaçamentos.
N/A.
d) Sim.
Foi constatado durante auditorias de campo e entrevistas
com gestores, que a organização não faz uso de
Organismos Geneticamente Modificados na Unidade de
Manejo Florestal.
N/A.
3.2
a) Sim.
Não foram evidenciados casos de conversões de
remanescentes naturais em plantações florestais.
Evidências dos trabalhos realizados pelo setor de
georreferenciamento demonstram a ausência de
conversão de áreas naturais para plantios florestais dentro
da UMF. Para concretização de compras e arrendamento
de novas áreas, a organização possui procedimentos
específicos os quais impedem aquisição de áreas não
conformes. A organização realizou um estudo sobre as
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 45 de 59
áreas de conversão, visando caracterizar o uso e a
cobertura do solo baseado em imagens Landsat5 para o
ano de 1994, anterior ou próximo, nas propriedades do
escopo certificado. Utilizou-se a com posição de banda
RGB 453, que expressa melhor as áreas reflorestadas e
através de amostras foram diagnosticados os maciços
florestais de pinus e eucaliptos.
b) Sim.
Por meio das visitas de campo e análise da base
cartográfica da organização, foi possível observar que a
distribuição de talhões das plantações leva em
consideração o formato dos corpos d’água, bem como dos
remanescentes naturais contidos na unidade de manejo
florestal.
N/A.
c) Sim. A organização apresentou mapas das áreas produtivas
que caracterizam os remanescentes de vegetação nativa. N/A.
d) Sim.
O procedimento “IO- PAT- 001 Monitoramento
Patrimonial”, de 20/11/2017, define a sistemática de
realização do monitoramento patrimonial nas áreas da
empresa com o objetivo de identificar atividades não
autorizadas nas fazendas e possíveis impactos
ambientais, prescrevendo as medidas corretivas,
mitigadoras e preventivas.
Em campo, foram observadas medidas de restrição de
acesso (porteiras e cercas) e vigilância por meio de torres
e rondas feitas por empresa terceirizada. Foram
apresentadas evidências da contratação de empresa
responsável pela vigilância. (VEPER VIGILÂNCIA)
Não foram evidenciados resquícios de atividades
irregulares durante a auditoria.
N/A.
e) Sim.
Foi verificado por meio de análise documental e entrevista
com a área responsável pela temática social, que a
organização identificou e demarcou os sítios de
importância arqueológica que se encontram no escopo.
(Mapa comunidades comuns e tradicionais Arapoti).
N/A.
f) Sim.
A organização realizou a identificação das unidades de
conservação existentes na área de influência. De acordo
com estudos apresentados, uma pequena porção das
áreas da organização está inserida na Área de Proteção
Ambiental Escarpa Devoniana. Nenhuma área faz
confronto direto com comunidades tradicionais -
quilombolas e territórios indígenas. Outras unidades de
conservação próximas são o Parque Estadual do Cânion
Guartelá, o Parque Estadual do Cerrado e diversas
Reservas Particulares do Patrimônio Natural, todas
apresentadas na figura 10 (Plano de Manejo). O
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 46 de 59
mapeamento geral das unidades de conservação, áreas
tradicionais e comunidades de entorno é apresentado no
ANEXO 01 - Mapa geral das fazendas, comunidades e
áreas tradicionais. (“PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2
final”)
g) Sim.
As entrevistas e observações de campo permitem afirmar
que as atividades de recuperação florestal são adequadas
às condições locais. A organização realiza, em grande
parte de suas fazendas, o isolamento para proteção de
seus remanescentes nativos. Esta medida facilita a
regeneração natural da vegetação.
N/A.
h) Sim.
Não foram evidenciados casos de conversões de
remanescentes naturais em plantações florestais.
Evidências dos trabalhos realizados pelo setor de
georreferenciamento demonstram a ausência de
conversão de áreas naturais para plantios florestais dentro
da UMF. Para concretização de compras e arrendamento
de novas áreas, a organização possui procedimentos
específicos os quais impedem aquisição de áreas não
conformes. A organização realizou um estudo sobre as
áreas de conversão, visando caracterizar o uso e a
cobertura do solo baseado em imagens Landsat5 para o
ano de 1994, anterior ou próximo, nas propriedades do
escopo certificado. Utilizou-se a com posição de banda
RGB 453, que expressa melhor as áreas reflorestadas e
através de amostras foram diagnosticados os maciços
florestais de pinus e eucaliptos. Com base nas parcelas
conhecidas, foram extrapoladas as áreas de
reflorestamento para identificação na totalidade das
propriedades. Foram identificadas algumas alterações nas
áreas reflorestadas, porém de forma positiva, isto é, as
únicas áreas de reversão encontradas são as florestas
homogêneas convertidas em nativa. Não há supressão de
nativas para conversão em florestas homogêneas (“19.
Estudo Não Conversão de áreas”; “PO-FUN-001 Avaliação
de Ofertas de Novas Áreas Florestais rev1.3”; “PO-FUN-
002 Aquisição de Novas Áreas Florestais rev1.4”)
N/A.
i) Sim.
Para concretização de compras e arrendamento de novas
áreas, a organização segue procedimentos específicos.
(“PO-FUN-001 Avaliação de Ofertas de Novas Áreas
Florestais”rev1.4; “PO-FUN-002 Aquisição de Novas Áreas
Florestais”rev1.3)
N/A.
3.3
a) Sim. A organização monitora a ocorrência de formigas
cortadeiras, matocompetição e/ou de outras pragas e N/A.
CF_MOD_21_04 Página 47 de 59
doenças florestais significativas para a região e possui
parceria com setores de pesquisa (FUNCEMA e
EMBRAPA Florestas), os quais disponibilizam a
metodologia e materiais de coleta de informações, para a
proteção e controle das florestas em relação à presença
de formigas e outros insetos nocivos.
b) Sim.
O programa de prevenção e combate a incêndios
florestais abrange todas as fazendas da organização com
ações intensificadas no período crítico, nos meses de
março a dezembro quando o risco de ocorrência de
incêndios é maior devido ao período seco. Neste período,
a empresa possui uma escala de plantonistas preparados
para coordenar ações de contingências necessárias. A
organização conta com um eficiente sistema de detecção
e controle composto por torres para detecção de
incêndios, centrais de comunicação, plantonistas e
colaboradores capacitados e preparados anualmente,
rondas e manutenção de aceiros, além de manter
parcerias com empresas florestais vizinhas e de
conscientizar as comunidades locais e confrontantes em
relação ao tema.
N/A.
c) Sim.
O EMF possui monitoramento das condições
meteorológicas para acompanhar os riscos de incêndios
florestais (“Relatório Sinistro – Vendaval”; “Relatório
Sinistro – Geada”; “Dados Pluviométricos”). Os
monitoramentos de pragas e doenças estão descritos no
indicador 3.3.a.
N/A.
d) Sim.
Visando reduzir a quantidade de iscas utilizadas e buscar
alternativas para o controle de formigas, a empresa integra
o Projeto Cooperativo de Manejo Integrado de formigas
cortadeiras em parceria com o FUNCEMA (Fundo
Nacional de Controle de Pragas Florestais) e EMBRAPA
Florestas. Através deste projeto, são desenvolvidos
trabalhos de pesquisa para estabelecer um programa de
manejo integrado para o controle de formigas cortadeiras
em plantios de pinus e eucaliptos com o objetivo de
reduzir a quantidade do uso de isca granulada para o
mínimo necessário. Linhas de pesquisas também estão
sendo desenvolvidas visando obter alternativas não
químicas para controle das principais espécies de
formigas cortadeiras em florestas de Pinus e Eucalyptus.
(“Relatório - Alternativas de controle de formigas”; “PMF
Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final”; “IO-SIL-005
Combate a formigas”; “IO-SIL-004 Controle da
Matocompetição”)
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 48 de 59
e) Sim.
A organização desenvolve pesquisa para uso de agentes
biológicos em suas unidades de manejo. A vespa-da-
madeira - Sirex noctilio é considerada a principal praga
das florestas de pinus no Brasil, considerado um sério
problema, visto que evolui rapidamente, com uma
dispersão de 30 a 50 km/ano. O principal meio para o
combate à praga é o uso do controle biológico, pela
utilização do nematóide Deladenus siricidicola que age
pela esterilização das fêmeas do inseto. A produção
massiva do nematóide é realizada pela Embrapa
Florestas, que distribui as doses do nematóide aos
produtores florestais (“Informe 29_2018 Relatório sobre a
vespa-da-madeira AFA”; pasta “Uso nematoide Cont.
Vespa Madeira”).
N/A.
3.4
a) Sim.
A organização desenvolve estudos para conhecimento e
monitoramento contínuo da diversidade de espécies e
ecossistemas na escala da unidade de manejo florestal,
com base nas melhores informações disponíveis. (“R01
Plano Biodiv. Arauco Fase II Arapoti e
Senges_Final_08.08.14”; pasta “04. Aval. Fauna e flora”;
“Relatório Flora - AAVC Matão, Barra Mansa, Caxambu”)
N/A.
b) Sim.
A organização possui levantamentos e inventário de fauna
e a atenção a eventuais desequilíbrios é realizada a partir
da identificação de espécies ameaçadas ou em perigo de
extinção, como informa o PMF (PMF Arauco 2017-2018
ARAPOTI v2 final), nas páginas de 79 a 85. Estudos de
fauna são realizados em áreas com relevante interesse
ecológico, sendo essas áreas reportadas a partir da
página 88.
N/A.
c) Sim.
Resultados dos levantamentos de fauna, em lista de
espécies ameaçadas identificadas, estão apresentadas no
PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final), no
quadro 15, páginas 82 e 83. A fonte de informações da
organização está na realização de estudos, havendo
relatórios do monitoramento realizado para mamíferos
(Relatório FINAL MASTOFAUNA ARAPOTI – 2017) e
aves (Relatório FINAL AVIFAUNA ARAPOTI – 2017).
N/A.
d) Sim.
A organização evidenciou listas de espécies endêmicas,
raras e ameaçadas de extinção na área de manejo e
circunvizinhança. A organização mantém mecanismos
para identificar indícios da presença de espécies
endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção.
Para a identificação destas espécies, a organização há
muitos anos vem realizando estudos e levantamentos de
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 49 de 59
fauna e flora em seus remanescentes naturais, obtendo-se
resultados importantes para a conservação da
biodiversidade local e regional, na flora, com destaque
para a araucária Araucaria angustifolia, canelas de grande
importância para a conservação (imbuia Ocotea porosa,
canela sassafrás Ocotea odorifera), e a samambaiaçu ou
xaxim Dicksonia sellowiana, dentre outros. Quanto à
fauna, foram identificadas espécies vulneráveis ou
ameaçados de extinção como o tamanduá bandeira
Myrmecophaga tridactyla, lobo guará Chrysocyon
brachyurus, puma Puma concolor, jaguatirica Leopardus
pardalis, gato do mato pequeno Leopardus tigrinus, veado
virá Mazama gouazoubira e paca Cuniculus paca. Os
estudos e levantamentos têm como grande objetivo
conhecer qualitativamente e quantitativamente as
comunidades faunísticas e florísticas e fornecer
embasamento para futuros trabalhos de conservação e
restauração. (“PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final”;
“R01 Plano Biodiv Arauco Fase I Arapoti e Sengés Final
08.08.14”)
3.5
a) Sim.
Os remanescentes de vegetação nativa (APPs e RLs)
estão devidamente caracterizados e mapeados (base
cartográfica fornecida para as fazendas visitadas). (pasta
“Mapeamento fazendas”)
N/A.
b) Sim.
Durante as visitas de campo foi evidenciado que a
organização protege amostras representativas de
ecossistemas existentes com base nos estudos
desenvolvidos, por meio de rondas periódicas das equipes
de campo. A organização possui um sistema de vigilância
patrimonial que monitora e controla as ocorrências de
atividades não autorizadas dentro das fazendas (caça,
pesca, captura e coleta de espécies de fauna e flora),
realiza outros monitoramentos e também atua na
prevenção e combate a incêndios florestais.
N/A.
c) Sim.
Durante as visitas de campo e análise de documentos, foi
evidenciado que a organização protege amostras
representativas de ecossistemas existentes com base nos
estudos desenvolvidos, por meio de rondas periódicas das
equipes de campo. A organização possui um sistema de
vigilância patrimonial que monitora e controla as
ocorrências de atividades não autorizadas dentro das
fazendas (caça, pesca, captura e coleta de espécies de
fauna e flora), realiza outros monitoramentos e também
atua na prevenção e combate a incêndios florestais. (“
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 50 de 59
Relatório Anual de 2017 de Monitoramento das AAVCs
AFA”)
d) Sim.
A organização possui plano para o controle de EEI,
apresentando o tratamento da questão na página 87 do
PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final). É
desenvolvido um programa com duração de 5 anos em
todas as unidades de manejo florestal, coordenado pelas
áreas de Silvicultura e Patrimonial, visando o
monitoramento e controle de pinus nas áreas de
conservação. Foi apresentado documento com ações
implementadas (Monitoramento de EEI), com resultados
dos anos de 2013 a 2017 e a previsão para 2018. Um
procedimento orienta essa atividade: Monitoramento de
Espécies Exóticas Invasoras em Áreas de Conservação,
IO-PAT-002, revisão 1.3, de 20/11/2017. Na auditoria de
campo foram observadas árvores de pinus mortas em
áreas de conservação em função do controle executado
pela organização.
N/A.
3.6
a) Sim.
O procedimento “IO- PAT- 001 Monitoramento
Patrimonial”, de 20/11/2017, define a sistemática de
realização do monitoramento patrimonial nas áreas da
empresa com o objetivo de identificar atividades não
autorizadas nas fazendas e possíveis impactos
ambientais, prescrevendo as medidas corretivas,
mitigadoras e preventivas.
Em campo, foram observadas medidas de restrição de
acesso (porteiras e cercas) e vigilância por meio de torres
e rondas feitas por empresa terceirizada. Foram
apresentadas evidências da contratação de empresa
responsável pela vigilância. (VEPER VIGILÂNCIA)
Não foram evidenciados resquícios de atividades
irregulares de caça e pesca durante a auditoria.
N/A.
b) Sim.
Nas visitas em campo, foram evidenciadas placas de
sinalização e de advertência sobre o controle de caça e
pesca em todas as fazendas, localizadas estrategicamente
em pontos próximos a remanescentes nativos.
N/A.
c) Sim.
A organização realizou a caracterização dos
remanescentes de vegetação nativa de suas fazendas.
Através da observação dos mapas das fazendas visitadas,
pode-se constatar que a disposição dos remanescentes
florestais nativos considera a conectividade com a
paisagem regional, favorecendo a procriação e
movimentação da fauna silvestre local.
N/A.
d) Sim. O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final), para N/A.
CF_MOD_21_04 Página 51 de 59
o aspecto da caça e pesca, remete ao procedimento de
monitoramento patrimonial. O procedimento de
Monitoramento Patrimonial, IO-PAT-001, revisão 1.3, de
20/11/2017 (Monitoramento Patrimonial), nas páginas 3 e
4, orienta um trabalhador responsável a identificar pontos
com vestígios de caça e pesca, registrando apontamentos
em ficha de campo do monitoramento patrimonial. Ao
identificar vestígios de caça e pesca, esse trabalhador
deve sempre buscar orientação do supervisor. Um
trabalhador responsável pelo monitoramento patrimonial,
durante entrevista e verificações de campo, na auditoria,
demonstrou conhecimento do procedimento e das
orientações da organização. As áreas da UMF estão
sinalizadas com placas informando o nome da
organização, a proibição da caça e pesca, além de outros
cuidados a tomar na floresta, com um telefone de contato
(registro foto Arauco 2018 p578, slide 9).
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.
4.1
a) Sim.
A organização possui caracterização dos solos onde são
realizados os plantios florestais. De acordo com estudos
realizados, no estado do Paraná, em função do clima em
grande parte quente e úmido, os solos têm sua origem
predominantemente na meteorização de caráter químico
das rochas. Os solos do terceiro planalto paranaense se
destacam pela fertilidade natural. O segundo planalto -
onde se situam as áreas da organização - não apresenta
solos de muita fertilidade natural, não são tão profundos e
existe a predominância de cambissolos associados com
argissolos e latossolos. São solos desenvolvidos na sua
grande maioria em rochas sedimentares. Em termos
gerais, excetuando-se as regiões das Serras, os solos do
Paraná não apresentam restrições de uso. Com relação à
textura, os solos apresentam textura média-argilosa e
argilosa com drenagem variável.
(“Relatorio_Solos_AFA_2011”; “PMF Arauco 2017-2018
ARAPOTI v2 final”)
N/A.
b) Sim.
A organização evidenciou a caracterização dos recursos
hídricos. De acordo com estudos e mapas apresentados,
as áreas da organização na região de Arapoti estão
inseridas nas bacias hidrográficas do Cinzas, Itararé e
Tibagi. (“PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final”)
N/A.
c) Sim.
Por meio das visitas de campo e análise da base
cartográfica da organização, foi possível observar que a
distribuição de talhões das plantações leva em
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 52 de 59
consideração o formato dos corpos d’água, bem como dos
remanescentes naturais contidos na unidade de manejo
florestal, indicando haver procedimentos para seleção e
locação de áreas de plantio e da malha viária.
d) Sim.
A organização conta com mapas, procedimentos e
instruções técnicas que consideram medidas de proteção
aos recursos ambientais durante as suas operações,
planejadas e executadas levando em consideração os
dados climáticos. (“PO-CER-012 Microplanejamento
Operacional”; pasta “Procedimentos”)
N/A.
e) Sim.
O PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final)
remete aos aspectos da conservação de solos. Na página
14, é reportado que ao longo dos anos a organização vem
trabalhando para maximizar o valor de suas plantações,
com pesquisas e aplicações das melhores práticas na
proteção dos solos e da biodiversidade. O PMF apresenta
as áreas da organização em relação às bacias
hidrográficas, nas páginas 26 e 27, com a figura 05 que
ilustra as propriedades manejadas por bacia hidrográfica.
As nascentes e cursos de água estão protegidas pelas
APP, como verificado em campo. A partir da página 27, o
PMF informa dos cuidados com os solos. Na avaliação de
limitações ambientais e remetendo a cuidados
diferenciados de proteção, o PMF informa a identificação
da formação geológica da Escarpa Devoniana e de falhas
geológicas, locais para os quais foram estabelecidas
restrições operacionais de atividades em áreas de
conservação, página 32; uma dessas áreas está
identificada como de importância ambiental, página 91 e
anexo 01-Mapa.
N/A.
4.2
a) Sim. As observações de campo evidenciaram que as práticas
de manejo minimizam os impactos negativos sobre o solo. N/A.
b) Sim.
Baseado nas definições de unidades de manejo e nos
levantamentos e estudos de solos realizados
anteriormente, são definidas as recomendações de
adubações para cada situação. Conforme informado nas
entrevistas, a organização realiza experimentos de
adubação. Foi apresentado procedimento, “IO-SIL-003
Adubação rev1.3”, que estabelece as rotinas de operação,
cuidados ambientais, segurança e saúde ocupacional da
atividade de adubação. A dosagem e composição do
adubo dependem das necessidades identificadas em
análise de solo, bem como das pesquisas, os quais
juntamente resultam nas recomendações técnicas de
N/A.
CF_MOD_21_04 Página 53 de 59
fertilização.
c) Sim.
O levantamento semidetalhado de solos foi realizado pela
organização em 2001 para 29.600 ha, havendo
interpretação de que a grande variedade de solos está
correlacionada com a heterogeneidade geológica da UMF,
conforme PMF (PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2
final), páginas 27 e 61. A responsável pela área
esclareceu que esse estudo de solos foi desenvolvido por
organização que teve suas áreas incorporadas pela atual
organização, discorrendo sobre o documento técnico da
matéria (Relatório_Solos_AFA_2011). O PMF traz
informações sobre as características da hidrografia,
páginas 26 e 27. A organização evidenciou que monitora
os recursos hídricos, tendo apresentado o registro do
monitoramento do consumo de água pelo hidrômetro do
poço artesiano da Fazenda Coqueiros (Monitoramento
Hidrômetro Coqueiros – 2017). Também foram
apresentados os documentos do monitoramento de
recursos hídricos, uma análise para locação de bacias a
estudar (Analise locação bacias_Avix_20111_AFA-CT-
SEM-TU_vFinal) e um relatório anual de monitoramento,
2016-2017a (AVIX – 6° Relatório Anual Survix Ribeirão
dos Antunes -2016-2017a).
N/A.
d) Sim.
Foi observado nas estradas das fazendas visitadas pela
equipe de auditores, boas condições de manutenção,
contendo as estruturas necessárias para prevenção do
acúmulo de água e de processos erosivos.
N/A.
4.3
a) Sim.
Foi observado que a organização possui depósito de
produtos agroquímicos que cumprem com as
recomendações técnicas para evitar vazamentos e danos
aos recursos naturais e aos trabalhadores que neles
operam. Foi identificada a presença de janelas de
aeração, caixa de contenção e EPIs para manuseio dos
produtos. Verificou-se que todos os produtos continham
material informativo, ficha de emergência, recomendação
técnica e boletim informativo.
N/A.
b) Sim.
A organização apresentou registros e inventários
atualizados das quantidades de produtos tóxicos
utilizados, os requisitos e métodos de aplicação da
recomendação técnica e boletim informativo.
N/A.
c) Sim. Não foi evidenciado uso de produtos agrotóxicos banidos
de acordos internacionais ou legislações vigentes no país. N/A.
d) Sim. A organização possui um plano de treinamento sobre o
transporte, manuseio, aplicação, armazenamento e N/A.
CF_MOD_21_04 Página 54 de 59
disposição final, aos trabalhadores envolvidos na
aplicação de agrotóxicos.
e) Sim.
Foi observado que a organização possui depósito de
produtos agroquímicos que cumprem com as
recomendações técnicas para evitar vazamentos e danos
aos recursos naturais e aos trabalhadores que neles
operam. Foi identificada a presença de janelas de
aeração, caixa de contenção e EPIs para manuseio dos
produtos. Verificou-se que todos os produtos continham
material informativo, ficha de emergência, recomendação
técnica e boletim informativo. Foi apresentado o
documento “IO-SIL-007 Armazenamento de agroquímicos
rev1.3”, que define as regras para o correto
armazenamento e manuseio de agroquímicos no depósito
de agroquímicos – herbicidas e iscas formicidas, bem
como, das embalagens vazias e das roupas usadas para
aplicação em campo no depósito de embalagens vazias, e
procedimento “PO-CER-010 Gerenciamento de Resíduos,
rev1.5” que visa orientar e estabelecer a sistemática para
a gestão de resíduos, controles, avaliação e qualificação
de prestadores de serviços ambientais nas unidades
florestais, bem como, assegura os locais para a
destinação.
N/A.
f) Sim.
Os resíduos gerados pela organização são destinados
conforme sua classificação (classe I ou II, conforme ABNT
NBR 10.004) para receptores de resíduos qualificados.
N/A.
g) Sim.
Conforme entrevistas em campo e análise documental,
ficou evidenciado que a organização adota procedimentos
de utilização de produtos agrotóxicos que consideram as
condições climáticas, edáficas e topográficas.
N/A.
h) Sim.
O EMF implantou procedimentos específicos para
acompanhar a manutenção dos equipamentos utilizados
na área florestal. Assim, preconiza-se a melhor
performance dos equipamentos (disponibilidade mecânica,
horas trabalhadas e produtividade), a redução de custos
operacionais, segurança para os trabalhadores no uso e
intervenções dos equipamentos e proteção ao meio
ambiente. (pasta “procedimentos)
N/A.
i) Sim.
A organização apresentou Plano de Gerenciamento de
Resíduos, além de procedimentos relacionados ao
manuseio e manipulação de produtos químicos e resíduos.
(“PO-CER-010 Gerenciamento de Resíduos”; “IO-SIL-007
Armazenamento de agroquímicos”)
N/A.
j) Sim. Baseado nas definições de unidades de manejo e nos
levantamentos e estudos de solos realizados N/A.
CF_MOD_21_04 Página 55 de 59
anteriormente, são definidas as recomendações de
adubações para cada situação. Conforme informado nas
entrevistas, a organização realiza experimentos de
adubação. Foi apresentado procedimento “IO-SIL-003
Adubação rev1.3”, que estabelece as rotinas de operação,
cuidados ambientais, segurança e saúde ocupacional da
atividade de adubação. A dosagem e composição do
adubo dependem das necessidades identificadas em
análise de solo, bem como das pesquisas, os quais
juntamente resultam nas recomendações técnicas de
fertilização.
4.4
a) Sim.
A organização apresentou Plano de Gerenciamento de
Resíduos, além de procedimentos relacionados ao
manuseio e manipulação de produtos químicos e resíduos.
(“PO-CER-010 Gerenciamento de Resíduos”; “IO-SIL-007
Armazenamento de agroquímicos”)
N/A.
b) Sim.
A organização mantém registros atualizados da disposição
final dos resíduos perigosos, sendo apresentada a tabela
atualizada denominada de “Controle de Resíduos”, na qual
são informadas a data de coleta, tipo de resíduo,
descrição do resíduo, empresa de transporte, empresa de
destino, quantidade, certificado de destinação final, dentre
outras. (“CONTROLE RESÍDUOS”; pasta “Certificados
destinação”)
N/A.
c) Sim.
A organização possui depósito adequado para gestão dos
resíduos gerados pelas operações florestais. Os resíduos
gerados são recolhidos e armazenados para serem
devidamente descartados. Evidências de campo
demonstram mesmo padrão para os depósitos presentes
nas frentes de trabalho, atendendo à legislação aplicável
de forma a evitar impactos ambientais.
N/A.
d) Sim.
A organização apresentou procedimento “PO-CER-007
Plano de Atendimento a Emergências rev1.3”, que
caracteriza as principais situações emergenciais na Área
Florestal, envolvendo situações de risco de acidentes com
possibilidade de danos às pessoas, instalações, ao meio
ambiente e a circunvizinhança, assim como define as
responsabilidades pela análise e atuação nestes casos, e
demais IOs que orientam em caso de acidentes com
produtos químicos. (“IO-SIL-007 Armazenamento de
agroquímicos rev1.3”; PO-CER-010 Gerenciamento de
Resíduos rev1.5”; “IO-SIL-004 Controle da
Matocompetição rev1.3).
N/A.
e) Não. Não está disponível, de forma documentada, um programa NCR #02/18.
CF_MOD_21_04 Página 56 de 59
cujo objetivo específico seja o monitoramento e o controle
de emissões gasosas de veículos e equipamentos
florestais movidos a óleos combustíveis, bem como as
ações que se comporão para atingir o propósito
estabelecido no objetivo.
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a
atividade florestal.
5.1
a) Sim.
Foi verificado que a organização tem procedimentos para
identificar os impactos advindos de suas operações
florestais por meio de um processo que envolve consulta
as comunidades afetadas por suas atividades. Os
impactos nas comunidades são, primariamente, coletados
durante a caracterização e, sucessivamente, incluídos
dentro de uma matriz de aspectos impactos. Além disso,
durante as visitas periódicas da equipe social nas
comunidades, antes, durante e pós-operação, os impactos
são novamente coletados em conjunto com as partes
afetadas e, caso novos surjam, são inseridos na
ferramenta da organização. (03. Procedimentos Rel.
Social)
N/A.
b) Sim.
Foi verificado que pelo processo “monitoramento dos
impactos sociais das operações – MISO”, a organização
inclui no planejamento e na implementação das operações
as medidas que identificou na sua matriz de
aspecto/impacto para minimização dos impactos advindos
do seu manejo florestal. Durante o planejamento das
operações, as áreas social e operativa visitam em
conjunto as comunidades afetadas para decidir aonde e
como as medidas de minimizações serão aplicadas. O
resultado do trabalho é um microplanejamento que orienta
o desenvolvimento da atividade de manejo florestal na
região. (COMUNIDADE CARATUVA)
N/A.
c) Sim.
Foi verificado por meio de entrevista com a área social e
com partes interessadas, que a organização atua nas
comunidades na sua área de influência com projetos que
visam potencializar os impactos positivos sociais devidos a
sua presença na região. O EMF priorizou áreas de
interesse para sua atuação junto às comunidades, como
capacitação de professores em escolas municipais,
programas de educação ambiental voltados às crianças e
programas culturais para o mesmo público. (Rel.
Programa Socioambiental_2017)
N/A.
d) Sim. Foi verificado, por meio de análise documental e
entrevistas com os funcionários da empresa, que não há N/A.
CF_MOD_21_04 Página 57 de 59
comunidades tradicionais e indígenas na área de
influência da organização. Durante as atividades de
campo, foram visitadas comunidades nos arredores das
operações florestais do EMF, mas fora da sua área de
influência. Nesse caso, foi verificado que não há impactos
das operações florestais sobre os recursos utilizados por
elas. (“Mapa comunidades comuns e tradicionais Arapoti”;
“Mapa comunidades indígenas”)
e) Sim.
Foi verificado, por meio de análise documental e
entrevistas com os funcionários da empresa, que não há
comunidades tradicionais e indígenas nas áreas de
influência da organização e consequente uso de
conhecimentos tradicionais. (“Mapa comunidades comuns
e tradicionais Arapoti”; “Mapa comunidades indígenas”)
N/A.
f) Sim.
Foi verificado, por análise documental e entrevista com o
responsável pela área de RH, que para o ano corrente a
maioria das contratações foi de trabalhadores naturais dos
municípios da área de influência da organização.
(Relatório Admitidos - Descrição de Endereço)
N/A.
g) Sim.
Foi verificado por análise documental que a organização
contrata serviços de empresas dos municípios de sua área
de influência.
N/A.
h) Sim.
A organização mantém um programa de saúde médico
para seus trabalhadores florestais. No escritório florestal
está localizado um ambulatório que conta com a presença
fixa de uma técnica de enfermagem para atendimento aos
funcionários. Além disso, os trabalhadores são submetidos
a uma rotina de controle de saúde que compreende, além
dos exames de admissão, exames rotineiros pós-
contratação, como um programa de audição (Audição). Os
funcionários nas frentes de trabalho têm treinamentos de
primeiro socorro. (Treinamentos Primeiros Socorros)
Além disso, são organizadas, campanhas de saúde
periódicas para os funcionários do EMF como campanhas
de vacinação, de prevenção de doenças, sobre qualidade
de vida e conscientização sobre uso de drogas.
(“Novembro Azul”, “Outubro Rosa, Campanha –
Vacinação, “Campanha - Alimentação Saudável –
Motoristas”)
N/A.
i) Sim.
Foi verificado que a área social, em suas atividades de
diálogo e engajamento com as comunidades da área de
influência da organização, inclui palestras de
conscientização sobre educação ambiental. O objetivo do
programa é divulgar para estudantes da rede municipal de
ensino conhecimentos relativos à preservação do meio
N/A.
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ambiente e sobre as práticas florestais do EMF. Durante o
ano de 2017 foram atendidos 1055 alunos de 19 escolas.
(Rel. Programa Socioambiental_2017)
j) Sim.
Foi verificado que a organização mantém práticas de
educação ambiental para seus trabalhadores como, por
exemplo, conscientização para gerenciamento correto dos
resíduos sólidos no EMF ou sobre a importância da
proteção de ecossistema de alto valor.
N/A.
5.2
a) Sim.
Para o público interno a organização disponibiliza o PMF
(PMF Arauco 2017-2018 ARAPOTI v2 final) que informa
adequadamente a relação de anexos, quadros e figuras,
sendo o documento claro e objetivo. O PMF pode ser
considerado um documento mestre que remete a
documentação complementar. A organização apresentou
todos os seus procedimentos, fornecidos em meio digital
(Pasta: @Procedimentos TODOS).
Para o público externo, a organização elaborou o resumo
público do plano de manejo e nele constam as
informações necessárias (Resumo Público 2017-2018
Arapoti). Esse documento foi facilmente acessado pela
internet durante a auditoria, evidenciando que as
atividades e formas de atuação do empreendimento estão
comunicadas com clareza e objetividade. Sobre as
relações com a comunidade, estão registrados em
documento específico (Registros Canal de diálogo) os
contatos realizados para esclarecer sobre diversos
aspectos do manejo florestal. O balanço patrimonial da
organização e os resultados do setor florestal são
divulgados na imprensa (registro Arauco financeiro).
N/A.
b) Sim.
Embora a organização mantenha programa de consultas
com partes interessadas internas, no que tange à
comunicação com funcionários de campo, foram
observadas diferenças de entendimento dos trabalhadores
em relação ao novo processo de preenchimento da folha
de pontos.
OBS #02/18.
c) Sim.
Foi verificado que a organização mantém registros dos
comentários das partes interessadas que foram
encaminhados para o EMF. As demandas recebidas são
inseridas no sistema informatizado utilizado pela
organização e, para cada uma delas, são elencadas as
seguintes informações: data do registro, cidade,
solicitante, contato, descrição da demanda, descrição da
tratativa e devolutiva. (08. DPIs demandas parte
interessada)
N/A.
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d) Sim.
Foi verificado que a organização mantém uma rotina de
contato com as partes interessadas por meio da sua
equipe social. Nas entrevistas com as comunidades
afetadas foi verificado que essas conhecem os
representantes da organização e os canais de diálogo
colocados à disposição pelo EMF, como e-mail e telefone.
Além disso, foi verificado por meio de entrevistas com
partes interessadas que a equipe social mantém diálogo
com representantes dos poder público local, em particular
as secretarias de educação dos municípios das áreas de
influência. Nesses municípios, são desenvolvidas
atividades em parcerias com as secretarias e o
relacionamento entre a organização e os envolvidos se
mantém aberto e transparente. (Rel. Programa
Socioambiental_2017)
N/A.