Resumo Tecelagem

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  • 5/11/2018 Resumo Tecelagem

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    03. Tece lagempag.llP r o c e s s o P r o d u t i v oo c ic io p ro du tiv o d a emp re sa in ic ia -s e n as s ec co es d e p re pa ra ca o d a te ce la gem.A form aca o d o tec id o prop riam ente d ito e feita na tec elage m. Tra ta-se d e um a op eraca oq ue c ons iste n o c ru za men to em ang ulo s re cto s de dois s is tem as d e fios pa ra lelos , a te ia ea tra rn a, a s q ua is p as sam p or o pe ra co es p re lim in are s d e p re pa ra ca o.

    Processo produt ivo :Acabamento

    . . - - - - - - - - - - - - ~ . ~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - . I r - - - - - - - - - - - - - - ' Qrdissagem Encolagem Tecelagem RevistaA s o pe ra co es p ara te ce la gem p od em ser s is tema tiz ad as em:

    Bobinagem do fio Prepara~io da teia Prepara~io da tr ama

    Du ra nte a b ob in ag em , 0 fio e d es enrolado da b obine prim itiva e, s end o p as sad o at rave s ded is po sitiv os e sp ec ia is , e e nr ola do n a n ov a b ob in e. E sta o pe ra ca o p re sta -s e a r ea li za cao deuma fu nc ao de d epurac ao , ou s eja, a ellrntna ca o de pontos defeitu os os do fio .

    Urdissagem

    U rd ir uma te ia c on sis te em c on stru ir um s is tema d e fio s p ara le lo s, rig oro same nteindividu aliza dos do m esmo c om prim ento e c om a m esm a ten sa o. E ste s is tem a e enroladon um eix o (0 "o rg ao") q ue s e m onta na parte p osterior d o tea r.

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    Processos Tex te i spag.12 Encolagem

    Urdidas as tei as , e s ta s sao enco ladas . A enco lagem cons is te na l rnp regnacao ou reves timen todo s fios da teia c om uma s ub sta nc la c olo id al ad es iva e filrn og ene a, de m od o a a um en ta r aresistencta d os fio s a s a cc oe s mec an ic as s ofrid as d ura nte a te ce la gem e , as sim , re du zir a squ ebra s e as c ons eq ue nte s p ara gen s d o te ar, au me ntan do a efic ie nc ia d a te ce la gem e aq ua lid ad e d o te cid o p ro du zid o.

    Montagem no tearUma ve z urd ida e e nc ola da a te la, s eg ue -s e a m on ta gem d o te ar, qu e e c on stitu fd a p or u mas erie d e o pe ra co es q ue p erm item a re aliz ac ao d a te ce la gem . R eme te r o u empe ira r c on sis teem e nfiar c ada fio d a te ia n o o riffc io d a res pe ctiva m al h a d o res pe ctivo lis so . A ord em p el aqual e fe ita e st a o pe ra ca o e d efin id a po r u m s is tem a a q ue s e c hama "R em is sa ".S eg uid am en te o s fio s s ao tec id os e m T ea res d e P in cas e j ac to d e a r.

    Tecelagem

    F in alm e nte , n a s ec ca o d e te ce la gem p ro ce de -s e a re vis ta e c on ta gem d os metro s.P o ste rio rmente , e ntr amo s n os a ca bamen to s, o nd e 0 objectlvo e p re pa ra r a s te la s d atece lagem e confer ir -I he s ca ra c te rf st ica s de toque e res is ten ci a, t ra n sformando -a s em tec ido sp ro nt os a ser em u tiliz ad os .

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    DebuxoDeb ux o ou P onto de um tecido e 0 te rmo u tiliz ad o p ar a in dic ar te cn ic ament e 0 modo c omose e fec tua 0 entre lacarnento dos fios de tram a com os fios de te ia a fim de se produzir 0te cid o. O s c ru zame nto s s eg un do o s q ua is o s fio s d e trama e te ia s e c omb in am s ao ilim ita do s.

    A re pre se nta ca o g ra fic a d e um te cid o e e fe ctu ad o em p ap el q ua dric ula do - Papel d e Debuxo- s en do o s fio s d e te ia re pre se nta do s p elo e sp ac o e ntre a s lin ha s v ertic als , e o s fio s d e tram ap elo e sp ac o e ntre a s lin ha s h oriz on ta is . (a da q ua dra do n o p ap el re pre se nta a in te rs ec ca ode um fio de te ia - F io - com um fio de trama - Passagem.

    (a da q ua dra do p in ta do in dic a q ue , n o te cid o, 0 fio d e te ia p as sa s ob re 0 fio de tram a - Pica.(ada quadrado em branco ind ica que 0 fio d e tra ma p as sa s ob re 0 fio de teia - Deixa.

    rateta e seus derivadoso tateta a le rn d e s er 0 d eb uxo ma is s imp le s e tambern 0 ma is comum .T eo ric amen te p od e s er c on sid era do c omo a mais s im p le s d as s arja s.

    A

    ~ Passagem~Fio

    rateta

    Ampliada it teia e it trama irregular

    03 . Tece lagempag.13

    B

    O ] Q _ _ " . Passagem~FioRepresentacao de uma pica (A)e de deixa (B).

    IIIAmpliada it trama regular Ampliada a trama irregular

    Ampliada it teia e it trama regular Ampliada it teia e it trama irregular(nate au dais em cada)

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    Processos Tex te i spag.14 SarjaA s arja e c arac teriz ada p elo ava ric e de um em qu alq uer o rde m de te cela ge m.

    Sarja Simples de 3 Sarjas Simples de 3

    A s s a rja s s im p le s p od em ser L ev es , N e utra s o u B ata via s e P es ad as .S ao le ves qu and o do la de d ireito d o te cid o pre dom in a a tra ma em re la ca o a te ia . N o c as oin ve rs e d ir -s e- a q ue a sar ja e p es ad a. Uma s arja n eu tra a pre se nta ta nta s p ic as c omo d eix as .O s mo de lo s d as s arja s s ao s emp re q ua dra do s, is to e , te rn ta nto s fio s c omo p as sa ge ns .A ssa rj as t omam 0 nome do tam an ho de m od ele : S arja d e 3 ; sa rja d e 4 ; sa rja d e 5 , etc .

    Sarjas de 3 Sarjas de 4 Sarjas de 5

    D e e ntre os de rivad os d as s arjas m ais c om un s c on ta m-s e a s s arjas e m e sp in ha (c om ou s emopo slc ao ), a s sar ja s em xad re z e a s sar ja s e ncan as tr ad as .Bill_IISar ja s em e sp in ha c om opo si ca o

    S arja em es pinha c om op ostc ao S arja em xa dre z com o pos tc ao( efe it o d e r is ca )

    Sarja encanastrada

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    CetimD ao artigos de as pec to liso e brilhan te nos qu ais s e e vita 0 e fe ito p ro nu nc ia do d e d ia go na lc om uma b oa repa rtic ao dos pontos de lig a< ;a o.

    o u so p ra tic o d es ta s e stru tu ra s im p5 e-s e s empre q ue d es ejamo s um a rtig o d e a pa re nc ialis a, fo rm ad o p re domin an teme nte p ela te ia o u p el a trama .

    Assim ,podemos c la ss if ica r e s ta c la sse de debuxos , em cetins porteiacomo debuxos pesados.

    TeiaI

    S ar ja s d e 4

    03. Tecelagempag.15

    S arja s d e 4

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    Processos Tex te i spag.16 Ce tin s po r tr ama como debuxos leves.

    Os cetins por teia apresentam uma ordem de tecelagem do tipo:

    N picas----'-- A (x)1

    Oscetins por trama apresentam uma ordem de tecelagem do tipo:

    1 A (x)N largas

    Existem cetins regulares e cetins irregulares.

    Os regulares obedecem as seguintes regras: Os m odelos sao quadrados . Em cada fio de teia e em cada fio de tram a ex is te apenas um ponto de ligam ento. Nao pode haver pontos de ligamento em posi~6escontiguas. 0avan~oe constante.

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    03. Tecelagempag.17

    ., r~

    C etim de 5

    A l A2 A3 A4 A S

    AI.SarjaA 2. C etim , o be de ce a s 4 re gra s d e c on stru ca oA 3. C etim , o be de ce a s 4 re gra s d e c on stru ca oA4 . Sa rja , 0 cor da o a corr er a o con tr ar ioA S. N ao d a te cid o

    C etim de 8l A2 A3S A6 A7 A8AI.SarjaA 2. N ao da debuxoA3 . Ce timA 4. N ao da debuxoAS. Ce t imA 6. N ao da debuxoA 7 . S arja , c om c ord ao a c orre r a o c on tra rloA 8. N ao da tecido

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    Processos Tex te i sPag.IS

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    Regra geral Para encontrar 05avanc ;osde ce tim , de urndado tamanho , escrevemse a lgar ismosde o rdem arltmetlca desde 1a te a o tamanho do c etim , in clu s iv e. 0 avanc;o1a.sarja. 0 u ltimo avanc;o, ou seja, 0do tamanho do c etim , n ao d a. de bu xo . 0 p en ultim o av anc ;o d a. sarja in vertid a. N os av anc ;o s res tan tes , elim inamos tod os aq uele s q ue tern u rn d iv is or c om um

    com 0tamanho do mod elo .

    Cetins complementaresDois c etin s c ujo s a va nc es s omad os d ao 0 n urn ero d e fio s e p as sa ge ns d um mod elo .

    Exemplo :C etim d e T o s c etin s c om plem en ta res te rn A 2 e As ou A 3 e A4

    Cet ins irregularesS ao os qu e n ao o bed ec em a uma o u m ais re gra s d os c etin s reg ula re so c etim irre gula r de 4 o c etim irre gu lar d e 6II A4'4+3+2m3A1+2+3De rivados do cetim

    O btem se a p artir do debuxo fundam ental (C etim ). M antem s e s em pre as caracteris ticas tip icas do C etim .

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    " r~

    Derivados do cetim Por amplia~ao. a teia, a trama, diagonais, canelados obllquos, sombreados ( a teia

    ou a trama). Com motivos. derivados regulares (com 1o motivo, granitados), derivados

    irregulares com motivos diversos.

    Por composi~ao .damascos, adamascos.

    Derivados do cetim por arnpllacao Qualquer cetim regular pode ser ampliado. Se0cetim for por trama, os alinhavos de 1da teia podem ser aumentados para

    2, 3 ou 4, conforme desejarmos. A amplia~ao pode ser feita no sentido da teia ou no sentido da trama.

    Diagonais A representa~ao numerlca e formada por urn ou mais alinhavos de teia dominantes

    e que tern avan~os sempre superiores a 1,originando cordoes nitidos com angulossuperiores a 45.

    Os avan~os mais vulgares sao 2 e 3.

    Canelados obllquosSao caracterizados por apresentarem faixas obllquas em relevo, formadas pelos alinhavosde teia e de trama.

    Canelados obllquos de cordoes iguais 0 debuxo base e urn cetim regular de modulo impar. Quer para os fios impares, quer para os fios pares, 0 ponto de avan~o seguinte

    deve estar uma unidade acima da anterior. No caso dos cordoes serem a teia, na evolu~ao de cada fio de teia 0 nOde picas

    deve ser igual ao avan~o e 0nOde largas igual ao avan~o subtraindo uma unidade. No caso dos cordoes serem a trama, na evolu~ao de cada fio de trama 0 nOde

    largas deve ser igual ao avan~o e 0 nOde picas igual ao avan~o subtraindo umaunidade.

    03. Tecelagempag.19

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    Processos Tex te i sPag.20

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    Canelados obllquos de dois cord5es des igua is 0 debuxo base e um cet im i rregu la r rec tangu la r No caso d os cordoes serem a teia:

    o avanco e c om po sto d e d ois v alo re s, s end o a s ua s om a m en os u ma u nid ad e ig ual ao n urn ero d e flosde t rama .N a e vo lu ca o d os lio s d e te ia im p are s 0 nOde p ica s e ig ua l a o p rim e ir o a va nc o.N a e v olu ca o d os lio s d e te ia p ares 0 nOde p ica s e i gu al a o s eg un do avanco,Na e vo lu ca o d os me smo s lio s, 0 nOde la rgas e igual a d lf erenca en tre 0 nOde lios de tram a e 0 nOdepicas.

    Canelados obllquos de dois cord5es des igua is : No caso dos corddes serem a tram a:

    o avanco e c om po sto d e d ois v alo re s s en do a s ua s om a m en os u ma u nid ad e ig ua l a o n urn ero d e lio sde t eia.N a e v olu ca o d os lio s d e tra ma im pa re s 0 n d e l ar ga s e ig ua l a o s eg un do a va nc o,N a e v olu ca o d os lio s d e tra ma pa re s 0 n d e l ar ga s e ig ua l a o p rim e ir o a va nc o,N a e v ol uc ao d os me smo s flo s, 0 n d e p ic as e igual a d lf erenca en tre 0 n d e l io s d e t eia e o n d e la rg as .

    Canelados obllquos de tres cord5es des igua is : 0 debuxo base e um c etim re gu la r d e mod elo g ra nd e e impar. 0 valor do avanc;odeve ser tal que, qu er p ara 05 fio s d e te ia im p are s, q ue r p ara 0

    o pon to d e a va nc ;o se gu in te d ev e es ta r uma u nid ad e a cim a d a a nte rio r. A ev olu c;ao d e c ad a fio d e teia (p ic as e larg as ) dev e s er c om p os ta p or do is gru po s

    v alo re s c ad a um . A s oma dos t riis va l o res d o p rim eir o g ru p o d ev e s er ig ual a o a va nc ;o . 05 triis v alo re s d o s eg un do g ru po o btiim -s e d o s eg uin te mod o e por e sta o rd em :

    D im in uis e u ma u nid ade a o 1 va lo r do 1 g ru po .S om a-s e u ma u nid ad e a o 2 v alo r d o 1 g ru po.D im in uis e u ma u nid ade a o 3 v alo r do 1 g ru po .

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    03 . Tece lagempag.21AcabamentosF in almente , e nt ramos n os a ca bamen to s, o nd e 0 objective e p re pa ra r a s te la s d a te ce la geme con fe rir -I he s car ac te rfs tic as d e to qu e e r es ts te nc ia , tr an sfo rmand o- as em te cid os p ro nto sa ser em u tiliz ad os . E sta a ctiv id ad e p ro ce ssa- se em tres fases fundamenta is:

    Processo produt ivo :Prepa racao dastel as C ruas T in gim e nto d etela s c ruas. Acabamentos:a . Qu imicosb . Mecan lcos

    1. P repa ra cao das Te la s

    F in do e ste s p ro ce ss es , e d evid o a to da s a s tra ns to rrn ac oe s q ue 0 t ec id o so fr eu , p ro cede -sea re vis ta gem e c on ta gem d os metro s.