Resumo - Teoria da Comunicação - Parte 2

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Resumo do capítulo 2 do livro "Curso básico de teoria da comunicação" de José Haroldo Pereira.

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Parte 2 Signos Toda comunicao e toda a experincia humana est alicerada em signos.

vestgios, nos animais as pegadas no cho, o bote armado, o rosnar, o latido do co, etc).

cones Signo e referente podem at estar afastados, mas se reconhece imediatamente o referente Semiologia, semitica, teoria dos signos pela semelhana que o signo tem com ele. So em primeiro lugar as imagens tudo que Fundamenta e transcende a teoria da comunicao. Estuda os signos no abstrato: qual sua figurativo. Podem ser: visuais, sonoros, gustativos, olfativos, tteis. natureza, como se manifestam, como se relacionam entre si. Smbolos O conceito de signo Relao entre signo e referente meramente convencional, imposta pela sociedade. So: todas Todo signo representa ou significa alguma coisa que exterior a ele. Surgem da necessidade que as palavras, nmeros, smbolos matemticos, smbolos qumicos, bandeiras, marcas, etc. tem o ser humano de representar as coisas para melhor compreender, interpretar, analisar, conhecer o mundo e tambm facilitar a comunicao. Podem ser: Naturais Artificiais Verbais Existem signos com classificaes duplas e triplas. Em cada caso o referente pode mudar: um Visuais Sonoros Grficos Bidimensionais Tridimensionais. No objetivo do signo ser igual mesmo signo pode ser ndice de uma coisa, cone de outra e smbolo de uma terceira. Pode ter coisa, mas apenas sugerir, substitu-la, represent-la. ora funo indicial, ora icnica, ora simblica. O conceito de signo se refere mais funo. Significante e significado Aspecto sensvel do signo: significante. Aspecto inteligvel: significado. Significante e significado no se separam, mas se distinguem. Distinguem-se to claramente que um significante pode ter mais de um significado. Um significado pode ter vrios significantes. Grau de iconicidade do signo | por Abraham Moles Grau de semelhana entre significante e o referente do signo. Quanto mais motivada a representao, maior a iconicidade; quanto mais arbitrria, menor a iconicidade. S se aplica a signos de referentes concretos (tudo que abstrato s pode ser simbolizado).

Polissemia Relaes entre signos Quando um significante tem mais de um significado. Palavras que adquiriram diferentes A relao entre signos criam as mensagens e formam os cdigos de comunicao. acepes por associao de ideias. Podem ser verbal ou no verbal. Interpretante de um signo Intrprete do signo O significado de um signo se traduz sempre por outros signos, esse signo que traduz, explica o O signo pode ser qualquer coisa e a coisa representada tambm pode ser qualquer. O importante significado de outro signo interpretante do signo. Interpretante um outro signo, uma a relao de representao que se estabelece, e essa relao pressupe um observador. Um outra representao do mesmo referente. Um signo mais simples que interpreta o significado signo no possui existncia prpria. signo de alguma coisa para algum. Sem esse algum no de um signo mais complexo. No se confunde com significado do signo. Todo signo pode ser tem sentido falar em signos intrprete do signo. Conclui-se: s h signos onde existe traduzido por outros signos mais simples. inteligncia, onde existem seres capazes de atribuir significado s coisas. Paradigmas e sintagmas Referente do signo Relao da palavra com outras da mesma espcie na lngua relao paradigmtica. Todo signo representa uma coisa. Essa coisa referente ou objeto. No se confunde com o Sintagma o resultado da combinao, da articulao de signos (no caso de palavras: formar significado. O significado de uma palavra est na nossa mente, o referente est fora de ns, na locues, expresses, etc). Paradigma resultado da relao virtual do signo com outros realidade. Nem sempre o referente algo palpvel, pode ser desde uma coisa concreta at signos semelhantes, tirados de uma mesma categoria, ou lista, ou classe. A relao muito abstrata. O referente de um signo pode ser outro signo (as palavras escritas so signos de paradigmtica pode ser uma associao qualquer. Toda e qualquer linguagem est estruturada signos). Qualquer coisa pode ser um signo. conforme esses dois tipos de relao. Sintagmas e paradigmas podem ser representados por dois eixos (vertical, virtual, mental ou paradigmtico horizontal, real, atual ou Signos primrios e secundrios sintagmtico). No primeiro o usurio seleciona signos. No segundo ele combina. Em termos de Primrios signos que so sempre signos, foram criados pelo homem para isso. comunicao, o primeiro leva ao cdigo, o segundo mensagem. Secundrios coisas que normalmente no so signos, mas circunstancialmente adquirem algum valor de representao para algum intrprete. Exemplo de paradigma: A blusa de Maria azul. Blusa est relacionada com toda uma categoria de palavras, que designam peas do vestirio. Azul est relacionado a cores. E Maria Classificao dos signos | por Peirce pertence a lista de nome de mulheres. (Relao entre palavras). ndices quando a relao do signo com o referente direta. cones quando a relao do signo com o referente de semelhana. Exemplo de sintagma: O signo blusa est relacionado com A, de, Maria, e azul para formar o Smbolos quando a relao do signo com o referente convencional. enunciado A blusa de Maria azul. (Relao de articulao de signos) ndices O signo est to diretamente relacionado com o referente que no limite pode ser produzido por ele, ou ser apenas aspecto dele ou uma parte dele. (Ex: sintomas, expresses do rosto,