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Uma introdução a História do Design Rafael Cardoso Resumo Cap 02 A Revolução industrial foi a criação de um sistema de fabricação que produziria grandes quantidades com preços reduzidos pelo fato da mudança do processo fabril: o artesão que era responsável por tudo, desde a coleta a manufatura, por um processo dividido de tarefas. Iniciou-se na Europa, mais precisamente na Grã-Bretanha entre os séculos 18 e 19 em um quase monopólio do comércio da fabricação de tecidos de algodão, essa explosão industrial que teve como fato um surpreendente aumento de 5.000 % na produção. Já no final do século 18 e início do século19 houve aumento constante de produção com a mecanização e outras inovações tecnológicas. Afirmava-se que o processo fabril não era função do estado, porém, desde o início da industrialização isso já vinha ocorrendo. O sistema mercantilista levou os estados a investirem na produção de bens de consumo por uma disputa mercantilista entre nações, começou então a fabricação de produtos de luxo, porém a fabricação de armas e construção naval foram as primeiras a se monopolizarem por uma questão de sobrevivência local. A fábrica de Gobelins fundada em 1667 se mostrou um sistema completo de manufaturas real no reinado de Luiz XIV na França. Sob o comando de Jean Baptist Colbert que idealizou um polo que pudesse fabricar móveis para a realeza com intuito de racionalizar a produção e fortalezar a hegemonia francesa. A fábrica foi um sucesso pois teve um numeroso volume de produção chegando a empregar centenas de artesãos e já contava com a separação entre projeto e execução. A ideia se espalhou por outros lugares chegando a Alemanha que, produzira peças de porcelana levando a França a fundar sua própria manufatura de louças reais. Foi a partir da década de 1760 que o inglês Josiah Wedgwood aperfeiçoou um tipo de cerâmica esmaltada – a creamware, possibilitando a produção de louça de baixo custo atingindo o público da classe média e que trazia consigo uma inovação: o decalque pintado. Wedgwood percebeu que ter um artista trabalhando consigo seria de grande valor após ter contratado Flexman isso se tornou decisivo. Com base na produção em série grandes fábricas tomaram o lugar de pequenas oficinas que diminuiria a mão de obra qualificada dos artesãos habilitados por um bom design ou gerente para supervisionar a produçãoq

Resumo Uma introdução a História do Design

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Uma introdução a História do Design – Rafael Cardoso

Resumo Cap 02

A Revolução industrial foi a criação de um sistema de fabricação que produziria grandes quantidades com preços reduzidos pelo fato da mudança do processo fabril: o artesão que era responsável por tudo, desde a coleta a manufatura, por um processo dividido de tarefas.

Iniciou-se na Europa, mais precisamente na Grã-Bretanha entre os séculos 18 e 19 em um quase monopólio do comércio da fabricação de tecidos de algodão, essa explosão industrial que teve como fato um surpreendente aumento de 5.000 % na produção. Já no final do século 18 e início do século19 houve aumento constante de produção com a mecanização e outras inovações tecnológicas.

Afirmava-se que o processo fabril não era função do estado, porém, desde o início da industrialização isso já vinha ocorrendo. O sistema mercantilista levou os estados a investirem na produção de bens de consumo por uma disputa mercantilista entre nações, começou então a fabricação de produtos de luxo, porém a fabricação de armas e construção naval foram as primeiras a se monopolizarem por uma questão de sobrevivência local.

A fábrica de Gobelins fundada em 1667 se mostrou um sistema completo de manufaturas real no reinado de Luiz XIV na França. Sob o comando de Jean Baptist Colbert que idealizou um polo que pudesse fabricar móveis para a realeza com intuito de racionalizar a produção e fortalezar a hegemonia francesa. A fábrica foi um sucesso pois teve um numeroso volume de produção chegando a empregar centenas de artesãos e já contava com a separação entre projeto e execução. A ideia se espalhou por outros lugares chegando a Alemanha que, produzira peças de porcelana levando a França a fundar sua própria manufatura de louças reais.

Foi a partir da década de 1760 que o inglês Josiah Wedgwood aperfeiçoou um tipo de cerâmica esmaltada – a creamware, possibilitando a produção de louça de baixo custo atingindo o público da classe média e que trazia consigo uma inovação: o decalque pintado.

Wedgwood percebeu que ter um artista trabalhando consigo seria de grande valor após ter contratado Flexman isso se tornou decisivo.

Com base na produção em série grandes fábricas tomaram o lugar de pequenas oficinas que diminuiria a mão de obra qualificada dos artesãos habilitados por um bom design ou gerente para supervisionar a produçãoq