resumos congresso biólogos

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Conselho Regional de Biologia 3g Regio

5~ ENCONTRO DE BiLOGOS DA REGIO SUL

Setembro, 17 a 2.0Universidade Florianpolis Federal de Santa Catarina - Santa Catarina - Brasil

IConselho Federal de Biologia Conselho Regional de Biologia3a Regio - RS,

se, PR

Conselheiros EfetivosNoemy Yamaguishi Tomita Presidente Gilberto Pedralli Vice-Presidente Vera Lcia Marstica Callegaro Secretria Snia Machado de Campos Oietrich Tesoureira Angelo Antonio Agostinho Creginaldo da Silva Herbert Otto Roger Schubart Jos de Oliveira Filho Paulo Roberto Pereira de Arajo Srgio R de Paiva

Conselheiros EfetivosInga Ludmila Veitenheimer Mendes Presidente Vera Lucia Lopes Pitoni Vice-Presidente Ndia Terezinha Scnrder Pfeifer Secretria Suzana Ma ins Mazzitelli Tesoureira loanna K. Azevedo Maria Tereza Q. Meio Luiz Fernando Guterres Paulo Aparecido Pizzi Francisco A. da Silva Filho Oanilo da S. Funke

Conselheiros SuplentesAntonio Pacaya Ihuaraqui Carlos Alfredo Joly Oimario Aluzio Pesce de Castro Elza Costa Netto Muniz Jos Marcos de Castro Nunes Mrio Oantas Renato Neves Feio Sidney Jos da Silva Grippi Vivian Leyser da Rosa Wilma dos Santos Eugnio

Conselheiros SuplentesAna Elizabeth Carara Luiza Chomenko Albano Schwarzbold Ivo Alberto Borghetti Marcia Arzua Armando Carfos Cervi Vedo Alquini Beloni T Martener Betina Blochtein Marisa Prudncio

CFBio SRTVN Qd. 702 Ed. Braslia Rdio Center - Sala 2001 70719-900 Braslia - DF fone/fax (61 )328-2404 e-mail: [email protected]

Delegada do Paran: Paulo Aparecido Pizzi Delegada de Santa Catarina: Marisa Prudncio CRBio3 Sede Central -Av. Taquara, 596/502 90460-210 Porto Alegre - RS fone/fax (51) 332-3021 e-mail: [email protected] homepage: www.crbio3.com.br Delegacia Paran Ed. Tijucas Rua Luiz Xavier, 68/911 80020-020 Curitiba fone/fax: (41 )224-0773 e-mail: [email protected] Delegacia Santa Catarina Av. Rio Branco, 817/801 88015-200 Florianpolis fone/fax: (48) 222-6302 e-mail: [email protected]

Recursos HumanosComisso Organizadora Geral Inga Ludmila V. Mendes Vera Lcia M. Callegaro Ana Elizabeth Carara Silvia Drgg Hahn Cristina Forte

Comisso Organizadora Marsa Prudncia Francisco A. da Silva Filho

Local

Comisso Cientfica Inga Ludmila V. Mendes Vera Lcia M. Callegaro Vera Lucia L. Pitoni Mrcia T. B. Neves Silvia Drgg Hahn Ana Elizabeth Carara

Secretaria Executiva Andria dos Santos Daniela Braga Daniel G. da Silva Diego Francelino Erasmo G. de Carvalho Gilda Sala tino Ins Martins Karine Monalves

Prmio Mrito em BiologiaReconhecer, homenagear e estimular os profissionais bilogos que se destacaram em sua carreira foram as razes que levaram o Conselho Regional de Biologia 3a Regio a instituir o prmio Mrito em Biologia. Hoje em sua terceira edio, a lifrea estar sendo conferida a quatro profissionais, eleitos por uma comisso especialmente constituda, nas seguintes reas:

Categoria EmpresarialBilogo Jos Roberto Borghetti

Categoria PesquisaBiloga Joclia Grazia

Categoria MagistrioEdmundo Kanan Marques

Categoria Trajetria ProfissionalBilogo Ludwig Buckp

Por que foi possvel a realizao desses Eventos?o ConselhoRegional de Biologia - 3a a todos as Regio e Conselho Federal de Biologia expressam seu agradecimento pessoas e entidades que prestaram contribuio para a realizao desses eventos, sem a qual a dimenso alcanada no teria sido possvel. Em especial, destacamos a participao do Magnfico Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz; Diretor do Centro de Cincias Biolgicas, Joo de Deus Medeiros; Presidenta do Colegiado do Curso de Cincias Biolgicas, Ivani Calado de Souza; Docentes, Funcionrios e Estudantes da Universidade, Prefeitura Municipal de Florianpolis, ao Banco do Brasil S/A e PRO AVES - Associao Brasileira para Conservao das Aves. A todos

,

o nosso mais profundo

reconhecimento!

Comisso Organizadora

O

Conselho Regional de Biologia Federal de Biologia tm a grata satisfao de oferecer aos congressistas este exemplar do

opinar e propor - interagir enfim com o seu Conselho Profissional, em termos de formao, avaliao dos cursos, mercado de trabalho, resultado da sua atuao/pesquisa e integrao com o Mercosul, atravs de palestras, mesas redondas, grupos de trabalho, frum, minicursos e sesso de psteres. Momentos de lazer, confraternizao reconhecimento e

da Terceira Regio e o Conselho

Programa e Resumos relativos ao

50 Encontro de Bilogos da RegioSul, 20 Encontro de Bilogos do Mercosul, 4a Semana da Biologia da UFSC e 2 ENAB: Frum Nacional0

dos Cursos de Cincias Biolgicas, que simultaneamente acontecem na aprazvel Florianpolis, no perodo de 17 a 20 de setembro deste ltimo ano do sculo XX. O conjunto de eventos foi organizado e pensado a partir da idia do Bilogo Profissional do Novo Milnio. Como tal, faz-se necessrio que este profissional entenda e conhea o seu papel, a abrangncia da sua atuao e, naturalmente, suas limitaes e como super-Ias, tudo isso pautado por uma conduta tica - diretriz norteadora do desempenho de um profissional enquanto cidado. Durante quatro dias, profissionais e futuros profissionais Bilogos tero a

se fazem presentes - a Arte do Bilogo, Publicaes do Bilogo, Jantar de Confraternizao Biologia 2000. Enfim, ao conhecer e valorizar a profisso, estamos entrando no novo milnio como vencedores conscientes do prprio papel - preservar e qualificar a vida em todas as suas formas e manifestaes. Que o sucesso com dignidade e tica seja nossa marca registrada. Ora. Inga Ludmila Veitenheimer Mendes Presidente CRBio 3 Ora. Noemy Yamaguishi Tomita Presidente CFBio e o Prmio Mrito em

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profissional tambm

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Setembro 2000Dia 17 - DomingoAtividadeInscrio e Entrega do Material ABERTURA: PALESTRA DE ABERTURA: "O profissional bilogo no 30 milnio" Palestrante: Bil. Nelio Bizzo (SP) Coquetel: "Publicaes e Arte do Bilogo"

LocalAnte-sala do Auditrio da Reitoria

Horrio14h s 19h

Elase*

20h s 21h30min

Rua Deputado Antnio Edu Vieira, 999 Pantanal - Junto UFSC

Elase*

21h30min

Dia 18 - Segunda-feiraAtividade1a PALESTRA: "Conservao e Qualidade da gua" Palestrante:

Local

Horrio

Bil. Joachim Knie (GTZ/ FATMA)Coordenadora: Bil. Beloni P. Marter (FATMA) 1a MESA REDONDA: "Conservao e Qualidade da gua" Bil. Eduardo Juan Soriano (UFSC) Bil, Ana Mrcia Nie Weglowski (IAP-PR) Bil. Joo Fabrcio Filho (FEPAM-RS) Coordenador: Bil, Albano Schwarzbold (UFRGS) 1a Sesso de Psteres: Zoologia e Ecologia 2a PALESTRA: "Biodiversidade e Conservao" Palestrante: Bll, Ademir Reis (UFSC) Coordenador: Bil. Danilo da Silva Funke (IPUF-SC) 2a MESA REDONDA: "Biodiversidade e Conservao" Bil. Marcos Da R (Inst.Sntese-SC) Bil. Armando Cervi (UFPR) Bil, Bruno Irgang (UFRGS) Bil, Luiza Chomenko (FEPAM-RS) Coordenador: Francisco da Silva Filho (FLORAN-SC)

Elase*

8h30min s 9h4Smin

Elase*

10h s 12h

Hall da Reitoria

12h s 14h

Elase *

14h s 15h15min

Elase *

15h30min s 17h30min

Dia 19 - Tera-feiraAtividade3a PALESTRA: "O Profissional Bilogo e a rea da Sade" Palestrante: Bil. Edmundo Grissard (UFSC) Coordenadora: Bil. loanna K. Azevedo (FACIBEM-PR) 3a MESA REDONDA: "Biologia e Sade" Praf. Mrio Steidel Bil. Srgio da R Paiva (CUAM-RJ) Bil. Ftima liecher (Laboratrio Lacen-RS) Coordenadora: Bil. loanna K. Azevedo (FACIBEM-PR) 4a MESA REDONDA: "Formao do Profissional Bilogo no MERCOSUL" Bil. Syvia Bonilla(Facultad de Cincias Montevideo - Uruguai)

Local

Horrio

Auditrio Reitoria

8h30min s 9h45min

Auditrio Centro de Convivncia

10h s 12h

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Bil. Liliana Cracco (Univ. Nac. Cordoba - Argentina) Bil. Elza Muniz (CFBio - Brasil) Praf. Cid S. Gesteira (MEC - Brasil) Coordenador: Bil. Vera Lcia M. Callegara (CFBio - Brasil) 1a Sesso de Psteres com a presena do(s) autor(es)

Auditrio Reitoria

10h s 12h

Hall de Entrada da Reitoria

12h s 13h45min

s- MESA REDONDA: "Ensino das Cincias Biolgicas no Brasil: situao atual e perspectivas"Prof. Mrio Pedemeiras (UFPR) Pror Susana R. S. Rangel (MEC) Praf. Bil. Nelson Borntempi (Fac. So Camilo - SP) Bil. Vivian Leyser Rosa (UFSC) Coordenadora: Bil. Noemy Yamaguishi Tomita (CFBio) GRUPOS DE TRABALHO (60 participantes por grupo) 13h45min s 15h45min

Auditrio Reitoria

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1: CONSERVAO E QUALIDADE DA AGUA: Bil Ester Lopes (SC) Coordenadora: Bil. Ana Elizabeth Carara (RS) Salas de Aula a serem divulgadas durante o evento 13h45min s 15h45min

2: BIODIVERSIDADE E CONSERVAAO: Bil. Joo de Deus Medeiras (UFSC) Bil. Luiza Chomenko (FEPAM-RS) Coordenadora: Vera Lcia L. Pitoni (FZB/RS)

Atividade3: RECUPERAO AMBIENTAL: Bil. Alexandre P. Texeira Moreira (UFSC) Coordenadora: Bil. Suzana Mazzitelli (FZB-RS)

Local

Horrio

4: ECOTURISMO: Bil. Vitor Hugo Travi (Proj. Lobo Guar - RS) Coordenador: Bil. Mareio Soldatelli (UNIVALI)

5: EDUCAO AMBIENTAL: Bil. Maria do Carmo Sanchotene Felice (SMAM-RS) Shigueko Fukeori (FATMA-SC) Bil. Vedo Alquini (UFPR) Coordenadora: Bil Vera Lcia Arruda (UFSC)

..Salas de Aula a serem divulgadas durante o evento 13h45min s 15h45min

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6: GERENCIAMENTO COSTEIRO: Teresa Cristina Barbosa (UFSC) Vitor Felipe Luz (SC) Coordenador: Bil. Albano Schwarzbold (UFRGS)

7: BIOLOGIA E SADE: Bil. Ivana Gotlardo Rocha (Complexo Hospitalar Santa Casa - RS) Bil. Ftima M. Tiecher (Laboratrio Lacen - RS) Coordenadora: Bil. loanna K. Azevedo (FACIBEM-PR)

8: FAUNA EXTICA E CRIADOUROS: Bil. Marlise Becker (IBAMA-SC) Bil. Luiz Femando Guterres (CRBio3) Coordenadora: Bil. Maria Tereza Queiroz Meio (CRBIO 3) MINICURSOS 01. FUNDAMENTOS DE PALEOBOTNICA (20 vagas) Ministrante: Biloga Sheila Merlotli (UFSC)

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02. INTRODUO AOS MAMIFEROS MARINHOS (SIRNIOS, PINpEDES E CETCEOS) (30 vagas) Ministrante: Bilogo Milton Engel Menezes (UFSC)

Salas de Aula ou Laboratrios a serem divulgados durante o evento

14h s 18h

03. ANOMALIAS CROMOSSMICAS EM REPRODUO HUMANA (40 vagas Ministrante: Bil. Elza Maria P. Sartorelli

04. TCNICAS DE RECUPERAO DE PEGADAS (20 vagas) Ministrante: Bil. Luz Guilherme Marins-S

Dia 19 - Tera-feiraAtividade05. CURSO BSICO DE FOTOGRAFIA DIRECIONADO NATUREZA (20 vagas) Ministrantes: Estudantes de Biologia Ricardo Serafim e Mnica Arajo de Mlranda Gomes

Local

Horrio

06. NOES BSICAS DE ECOLOGIA DE REAS DE MANGUEZAIS (40 vagas) Ministrante: Bil. Clarice Panitz (UFSC)

07. INTRODUO AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTAL (40 vagas) Ministrante: Bilogo Danilo da Silva Funke (IPUF-SC)

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08. POTENCIAL DO CULTIVO DE COGUMELOS COMESTVEIS E MEDICINAIS EM SANTA CATARINA (20 vagas) Ministrante: Bil. Margarida Matos de Mendona (UFSC)

09. DOR, ESTRESSE E COMO VIVER COM ELES. (30 vagas) Ministrantes: Bil. Gareth Cuttle (UFSC) Bil. Carlos Rogrio Tonussi (UFSC) Bil. Mariana Graciela Terenzi (UFSC) Bil. Odival Csar Gasparotto (UFSC) Bil. Snia Gonalves (UFSC)

Salas de Aula ou Laboratrios a serem divulgados durante o evento

14h s 18h

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10. FLORAqES TXICAS DE CIANOBACTERIAS (20 vagas) Ministrante: Oceanlogo Alexandre Matthiensen (UFSC)

11. MTODOS DE AVALIAO DE TOXIDADE DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Ministrante: Dr. Carlos H. L. Soares

12. AVES DE RAPINA (20 vagas) Ministrante: Bil. Marcos Antnio Guimares Azevedo

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13. INFORMAES SOBRE 20 PLANTAS MEDICINAIS Ministrantes: Mdico Csar Simionato (UFSC) Farmaceutica Schirley da Rosa (UFSC) Farmaceutica Ana Magalhes (UFSC)

14. ESTUDOS CULTURAIS, BIOLOGIA E EDUCAO (25 vagas) Ministrante: Bil. Leandro Belinaso Guimares (UFSC)

Atividade6a MESA REDONDA "Sistema de Avaliao dos Cursos de Cincias Biolgica s" Bil. Lcia Sevegnani (FURB SC-MEC) Bil. Inga V. Mendes (UF RGS) Bil. Clvis R. de Carva lho (UNAM - CRBio2) Prof. Tancredo Maia Filho (INEP) Coordenador: Prof. Mrio Paderneiras - UFPR Retirada da 1a Sesso de Psteres Montagem 2a Sesso de P steres: Botnica, Educao e S ade Jantar de Confraterniza o e Prmio Mrito em Biolo gia

Local

Horrio

Auditrio da Reitoria

16h s 18h

Hall da Reitoria Hall da Reitoria Instalaes da FISC *

17h 17h30 min

-'

Av. Ademar

Gonzaga,

2765

20h30min

Dia 20 - Quarta-feiraAtividadeMINICURSOS (continua o)

LocalSalas de Aula ou Laboratrios

Horrio8h s 12h

Reunio do Grupo MERCO SUL: Simpsio: Bil. Vera Lucia L. Pito ni (Sindicato Bilogos RS ) Bil. Vera Lcia M. Calle garo (Comisso Mercosul-CF Bio) Bil. Luiza Chomenko (FEPA M-RS) Coordenadora: Bil. Snia Dietrich (CF Bio) 2a Sesso de Pstere s com a presena dos aut ores RESULTADOS DOS GRUPOS DE TRABALH O: Coordenadores dos grupos de Trabalho - relatores Coordenadora: Bil. Inga L. V. Mende s PLENRIA DE ENCERRA MENTO Retirada da 2a Sesso de Pstere s Auditrio da Reitoria 17h Auditrio da Reitoria 14h s 17h Hall da Reitoria 12h s 14h

Auditrio da Reitoria

9h s 12h

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Hall da Reitoria

17h 30 min

rte do BilogoAUTORLuciana Camargo Castro

TRABALHOFotos/ Cultura nortista popular brasileira

Vladimir Stolzenberg Torres

Fotos / A morte ronda a estrada

Claudia Montegia Varela

Peas em cermica

Vera Lcia Vaz Arruda

Aquarela /Festa das Flores na Restinga do Santinho

Maria Olisa da Silva Alves

Fotos/ Embalagem cartonada

Marcelo Kammers

Fotos/ Imagens da natureza

Celso Darci Seger

CD/ Ecos da mata

Igor Gonalves Medvedovsky

Fotos/Aves do Rio Grande do Sul

Patrcia Braga Louvato

Foto

Publicaes do BilogoLanamentoPrincpios de Ecologia Mdica Bil. Fernando vila Pires Editora da UFSC

RelanamentoPraa dos Bichos! Cidade de Ponta Grossa - Paran Bi/s. Danilo Schiesinsky Editora Inpag

e Isolde M. Waldmann

Palestras1. O Profissional Bilogo no Terceiro MilnioNelio Bizzo

2. ConservaoJoachim Knie

e Qualidade da guamonitoramento. Elas consistem de uma combinao de mtodos fsico-qumicos biolgicos. Com as anlises qumicas podem ser identificadas e quantificadas substncias singulares ou grupos de substncias. Mas a anlise qumica somente capaz de medir u nmero muito reduzido das milhes de substncias que podem aparecer em um cop d'gua. Os mtodos biolgicos detectam integralmente todas as substncias nocivas contidas na gua, atravs de seus efeitos. A anlise biolgica pode ser executada de duas maneiras diferentes: limnologicamente e ecotoxicologicamente. O mtodo limnolgic fornece informaes sobre transformaes da comunidade de ecossistemas aquticos a longo prazo. Os testes ecotoxicolgicos indicam, em organismos-teste selecionados, efeitos agudos ou crnicos por substncias nocivas a curto prazo. Por isso, so utilizados na fiscalizao de efluentes lquidos e no controle da qualidade de guas ou, como no caso da Alemanha, como biomonitores automticos para o monitoramento contnuo dos rios. Em funo da necessidade de conhecimentos profundos para a utilizao dos mtodos biolgicos estes deveriam ser aplicados somente por bilogos especificamente treinados.

A explorao indiscriminada, o uso e a contaminao dos recursos hdricos em muitas regies do mundo, principalmente nas que possuem reservas de gua aparentemente inesgotveis, j causou a escassez alarmante de gua de boa qualidade. Um exemplo disso o sul do Brasil, onde, apesar da abundncia de gua~o abastecimento da populao com gua potvel cada vez mais difcil. A principal causa disso a contaminao dos recursos hdricos por esgotos domiciliares e industriais e por dejetos de animais no tratados ou insuficientemente tratados, e por pesticidas. Tudo isso acontece apesar da existncia de uma avanada legislao ambiental, que infelizmente no suficientemente cumprida. Um exemplo oposto pode ser observado na Alemanha. Como se trata de um pas altamente industrializado, com atividades agrcolas muito intensivas e com recursos hdricos limitados, nas ltimas dcadas a qualidade das guas melhorou constantemente. Responsvel por isso a aplicao e o cumprimento rigoroso das leis ambientais, assim como a utilizao de todas as tecnologias disponveis para a conservao e proteo das guas. Para controlar a qualidade das guas e a eficincia das medidas de proteo so necessrias formas especficas de

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3. BiodiversidadeAdemirReisBilogo, Prof. Da UFSC, Diretor Cientfico do Herbrio Barbosa Rodrig/.fes

e Conservao

O Brasil provavelmente, o pas de maior diversidade biolgica entre outros 17, que renem 70% das espcies animais e vegetais at agora catalogadas no mundo. Tudo indica que o maior do mundo em diversidade de plantas superiores, peixes de gua doce e mamferos; o segundo para anfbios; terceiro para aves e o quinto para rpteis. So cerca de 50.000 espcies de vegetais, 524 de mamferos, 517 anfbios, 1.622espcies de aves, 468 rpteis, aproximadamente 3.000 espcies de peixes de gua doce e uma estimativa de 10 a 15 milhes de insetos (Mittermeier, R. A. etal. 1997. ega . ersity. Earth's biologically wealthiest ' co, CemexlAgrupacin Sierra

Madre.). Nosso Pas participa da Conveno da Biodiversidade desde junho de 1992, sendo, esta participao ratificada em 1994 pelo Congresso Nacional (Decreto Legislativo na2, de 08/02/1994). Atualmente a prioridade o estabelecimento de uma Poltica Nacional de Biodiversidade. Como est inserida a formao do atual bilogo e a preocupao mundial de conserva da Biodiversidade? Os cursos de Biologia esto atualizados no sentido de inserir, no mercado, profissionais atualizados para a conservao da biodiversidade? A multidisciplinaridade um dos pontos mais importantes para a formao dos recursos

humanos voltados para a conservao da biodiversidade. Alguns artigos da conveno da Biodiversidade, salientam: Art. 7 - Necessidade de inventrios e identificao da diversidade biolgica; Art.8 - A conservao insitu, principal forma para manter os ecossistemas, espcies e populaes, atravs de um sistema representativo de unidades de conservao; Art. 9 - Conservao ex situ, envolvendo conhecimento bsico sobre restaurao, regenerao, reintroduo de espcies ameaadas de extino manuteo de bancos de germoplasma, jardins zoolgicos e botnicos, arboretos, normatizao de procedimentos de coleta; os Artigos 10 e 11, imprimem uma nova viso dos bilogos, prevendo a utilizao sustentvel da biodiversidade, com tcnicas de manejo de ecossistemas, espcies e genes,

conhecimento tradicional, uso sustentvel, recuperao de ecossistemas degradados; Art. 19 representam um dos grandes desafios, a Gesto da Biodiversidade. Por outro lado, uma linha complementar e bsica para conservao, diz respeito ao papel que cada espcie exerce no sentido de proporcionar encontros interespecficos, como defendido por Hurlbert (1970 - The nonconcept of species diversity: a critique and alternative parameters Ecology 52:577-586). Esta linha representa uma viso interdisciplinar do bilogo e representa a base para a conservao in situ, ex situ, restaurao e manejo sustentado. Dentro deste contexto depreende-se que os cursos de Biologia devem, de forma acelerada, procurar se adaptar a estes novos conceitos e aes para que efetivamente se implantem programas de conservao da biodiversidade.

4. O Profissional Bilogo e a rea da sadeEdmundo GrissardDesde sua regulamentao em setembro de 1979, existem hoje mais de 4.000 Bilogos cadastrados na regio de abrangncia do CRB03, dentre os quais poucos so os que possuem formao na rea especfica da sade. Mas o que sade? Por definio, sade o "Estado cujas funes orgnicas, fsicas e mentais se acham em situao normal". Assim sendo, ao Bilogo facultada a participao em uma importante parcela desse processo complexo de conhecimento, manuteno e manipulao adequada dessa normalidade. Mas o que e como se mantm uma situao normal? Nesse sentido, a pesquisa bsica apresenta-se como o primeiro e o mais importante aspecto da interao do Bilogo como profissional na rea da sade. O conhecimento prvio dos fatores ecolgicos envolvidos em uma determinada rea so fundamentais para a compreenso necessria preservao, saneamento ou melhoramento de um estado dito normal. A ocorrncia de alteraes benficas ou deletreas por vezes imperceptvel ou at inevitvel, entretanto possuindo-se o conhecimento bsico, aes podem ser direcionadas com eficincia e rapidez no sentido de minimizar impactos ou predizer alteraes. Quando a pesquisa bsica inexistente, o que sabemos ser muito freqente em nosso meio, e uma alterao prevista, inevitvel ou necessana encontramos um segundo e extremamente importante ponto de atuao do bilogo como profissional de sade; a avaliao de impactos e suas consequncias. Com a regulamentao do ElA/RIMA, coube ao Bilogo a funo de identificar, compreender e correlacionar as variveis presentes nesse complexo processo, propondo medidas cabveis quando necessrio. Mas e quanto a problemas j instalados, como por exemplo uma epidemia? Aqui apresenta-se a terceira etapa de participao efetiva do Bilogo como profissional de sade. Sabidamente, qualquer uma dessas trs etapas devem ser abordadas de forma multidisciplinar, sendo que ao Bilogo facultada a participao em diferentes pontos dessa abordagem. Como exemplo prtico, o Laboratrio de Protozoologia da UFSC vm atuando nas trs etapas supracitadas, visando estudar aspectos ecolgios das doenas parasitrias no Estado de Santa Catarina, proporcionando a formao de recursos humanos voltados para deteco e resoluo de problemas especficos. Nesse sentido, a formao acadmica e tcnica do Bilogo deve adequar-se e contemplar as exigncias do mercado atual, propiciando a formao de um profissional com a devida preparao e competncia.

MR1. Conservao e Qualidade da guaFacilitadores Albano Schwarzbold Eduardo Juan Soriano Ana Mrcia Nie Deglowski Joo Fabrcio FilhoECOTOXICIDADE SITUAO NO CONTROLE AMBIENTAL DE RECURSOS HDRICOS NO RIO GRANDEDO SUL:

E PERSPECTIVAS margens de rios como o Ca, Sinos, Gravata, Jacu e Taquari, que convergem para o delta do Lago Guaba, de onde obtida grande parte da gua utilizada para abastecimento pblico da Capital, Porto Alegre. Outra parte da gua retirada dos rios mencionados destinada ao abastecimento de outros municpios da Regio Metropolitana, sendo que o controle dos impactos sobre os mesmos se torna especialmente necessrio, com vistas proteo da sade das populaes ribeirinhas e da qualidade dos recursos hdricos. Os municpios de Guaba, Eldorado do Sul, Canoas, Esteio, Sapucaia, Gravata, Cachoeirinha, Alvorada e diversos outros, situados s margens desses cursos dqua ou prximos a eles, necessitam de um rigoroso controle sobre a qualidade da gua, cabendo FEPAM fiscalizar as atividades impactantes, na condio de rgo licenciador. Como propostas institucionais para o futuro temos o lanamento de Metodologias Padronizadas para os testes tradicionais e a implantao de novas tcnicas, alm da ampliao da abrangncia das anlises feitas, com o propsito de melhorar os mecanismos de controle.

A utilizao de ensaios ecotoxicolgicos no controle do impacto de efluentes industriais sobre os recursos hdricos do Estado do Rio Grande do Sul vem sendo feita desde 1992, de forma prospectiva. O rgo Ambiental possui entre suas metas a utilizao de monitoramento fsico, qumico e fsico-qumico do ambiente e de efluentes desde o final da dcada de 70. A partir de um convnio com a GTZ, da Alemanha, passou-se a executar o monitoramento biolgico de efluentes, com o auxlio da consultoria recebida de tcnicos alemes. O monitoramento constitui-se basicamente dos seguintes tetesecotoxicolgicos: 1Teste de toxicidade aguda com Danio rerio; 2- Teste de toxicidade aguda com Daphnia magna; 3- Teste de inibio da luminescncia com Vibrio fisheri; 4- Teste crnico de inibio da f1uorescncia em Scenedesmus subspicatus. Os testes foram propostos com vistas abrangncia de diferentes nveis de complexidade biolgica e perfis da cadeia alimentar, no caso da FEPAM a avaliao de decompositores, produtores e consumidores. Os testes realizados concentram-se nas indstrias que possuem sistemas de automonitoramento de seus efluentes, um universo de cerca de 400 empresas. Essas empresas situam-se nas

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MR 2 - Biodiversidade e ConservaoFacilitadores Marcos Da R Armando Cervi Bruno Irgang Luiza Chomenko Francisco da Silva Filho

MR 3 - Biologia e SadeFacilitadores Mrio SteidelO PAPEL DO BiLOGO NA SADE: PASSADO, PRESENTE E FUTURO. A formao de profissionais na rea das Cincias Biolgicas no Brasil iniciou-se com os cursos de Histria Natural. Somente em setembro de 1979 a profisso de Bilogo regulamentada pela Lei N 6.684, e mais recentemente foram regulamentadas as reas de atuao. At os anos 60, a quase totalidade destes profissionais atuava nas universidades. O trabalho investigativo destes naturalistas a poca, encontra-se profundamente pautado na zoologia e botnica descritivas. Como pode ser claramente

observado na literatura, os programas e as atividades de controle das grandes endemias no pas durante o ltimo sculo praticamente excluram o bilogo de seus quadros. Os inmeros cmbios ambientais, econmicos e sociais ocorridos no pas trouxeram drsticas mudanas e impuseram novos desafios. A exemplo disso, a implantao de novas fronteiras agrcolas, construo de hidreltricas, estradas, a favelizao nos grandes centros urbanos entre outras, promovem grandes alteraes nos ecossistemas, permitindo assim o estabelecimento e propagao de doenas muitas vezes a nvel epidmico. A partir da dcada de 80 o Bilogo comea a atuar de forma muito

tmida em programas de vigilncia sanitria e controle de zoonoses tanto a nvel Estadual como Municipal. A grande revoluo cientfica e tecnolgica experimentada nas ltimas dcadas mudaram profundamente a maneira de abordar os problemas. Se no passado a abordagem unidisciplinar era a regra, no presente os desafios impostos requerem indubitavelmente abordagens multidisciplinares. Neste contexto, cabe ressaltar que a preparao do Bilogo para este novo mercado inicia-se com adequaes dos currculos dos cursos de graduao, permitindo que o indivduo tenha a formao adequada as exigncias do mercado de trabalho.

Srgio R de PaivaBIOLOGIA E SADE" no presente atuando como Secretrio de Sade do Municpio do Rio de Janeiro. Outro fato importante, que comprova a total insero do Bilogo na equipe multidisciplinar de Sade a verificao de que, na data de hoje, temos colegas Bilogos resondendo como Responsveis Tcnicos por 385 Laboratrios de Anlises Clinicas, na regio do CRBio 2 (Rio de Janeiro e Esprito Santo). As vitrias so incontestveis, contudo importante de se salientar que muito se deve irrepreensvel atuao tica do profissional Bilogo, atravs das orientaes emanadas pelos Conselhos Regionais e pelo Conselho Federal de Biologia, com total ateno e obedincia ao Decreto N. 88.438, de 28 de junho de 1983, que dispe sobre a regulamentao do exerccio da profisso de Bilogo, delimitando nitidamente no seu Artigo Terceiro, as atividades a que esto habilitados. Em tal Decreto, em nenhum momento l-se, ou ao menos subentende-se, que estaria habilitado o profissional Bilogo a exercer atividades teraputicas, como a acupuntura e as demais terapias alternativas afins, bem como a prescrever medicamentos. Parabns Bilogos, que nos seus 21 anos de reglamentao profissional j demonstram a sua maturidade, desfrutando do respeito e do reconhecimento por parte da populao e da comunidade cientfica do Pas.

Nossa experincia profissional como Bilogo integrado equipe multidisciplinarde sade remonta a 1973, quando fomos contratados como "Biologista" pelo Centro dePesquisas Luiza Gomes de Lemos, rgo da extinta Fundao das Pioneiras Sociais, hoje pertencente aolnstituto Nacional de Cncer I INCa I M.S. Nossa trajetria profissional trilhou por vrias outras Instituies Pblicas eparticulares de sade, e atuamos atualmente como Assessor Tcnico da Coordenao Geral de Administrao do INCa. Todos esses anos dedicados a trabalhos em Hospitais, Centros de Pesquisas e Laboratrios, nos do a certeza e a segurana da importncia do profissional Bilogo na equipe multidisciplinar de sade, onde seu papel nivela-se ao de outras categorias profissionais como a de Mdicos, Farmacuticos, Fsicos, Odontlogos, Psiclogos, etc. A Portaria N 1.1181, de 22 de junho de 1.991 do Ministrio da Sade concede o respaldo legal ao exerccio da profisso de Bilogo na rea da sade, ao inclu-Ia na relao das profisses integrantes da Comisso Tcnica de Atuao Profissional da rea de Sade - CT/APAS, subordinada ao Conselho Nacional deSade/M.S. A ascenso da profisso de Bilogo no Rio de Janeiro vertiginosa, culminando, no ano que se passou, a se ter pela primeira vez na histria de nosso Pas, um colega Bilogo, como Diretor Geral e Interventor de um Hospital Pblico Estadual da capital fluminense, e

loanna K. Azevedo Ftima TrichesBIOLOGIA E SADE de Sade conta com bilogos atuando em reas como vigilncia epidemiolgica e controle de zoonoses e vetores; Toxicologia para informao, controle e distribuio de soro anti-ofdico, epidemiologia e identificao de animais peonhentos; realiza tambm trabalhos de preveno de acidentes com esses animais atravs da capacitao de bombeiros, escolares e estudantes universitrios. O bilogo desempenha atividades experimentao animal, na rea de produo na seleo de linhagens e e

Para iniciar nossa conversa sobre "Biologia e Sade" faremos o seguinte questionamento. Qual a contribuio do Bilogo na produo e

promoo da sade? E, para responder diria que diante da nova tica do Sistema nico de Sade, onde se trabalha a ateno integral na - Assistncia Sade e Vigilncia em Sade - definidas respectivamente como "aes na promoo e recuperao da sade e aes que proporcionam conhecimento, deteco e preveno de fatores do meio determinantes e condicionantes sade do homem para o controle de doenas da ou

agravos"; a multidisciplinaridade, sem dvida, se faz necessria e qualifica os servios prestados. O Bilogo atua hoje com destaque em diversas reas da sade pblica. A nvel central a Secretaria Estadual

manejo de animais de laboratrio. A rea de biologia molecular tem merecido a dedicao de um grande nmero de bilogos seja em pesquisa bsica ou aplicada ao diagnstico de tuberculoses, meningites, hepatites e outros. Na rea de anlises de alimentos, tem sido importante a presena deste profissional na

microscopia,

microbiologia,

pesquisa de enteroparasi-

tos em hortigranjeiros e micotoxinas em gros. Na vigilncia ambienta I mais especificamente na vigilncia entomolgica, de extrema importncia no controle de vetores ou pragas, merece ser destacada sua atuao na identificao e exame de Triatomneos para o controle da doena de Chagas ainda endmica em nosso Estado, e na identificao de larvas de Aedes aegipti no controle da Febre Amarela e Dengue. Desenvolve tambm atividades no diagnstico de doenas endmicas como Chagas, Leishmaniose, Esquistossomose e Malria e de outras doenas parasitrias como Toxoplasmose, Cisticercose,

Hidatidose, Toxocariose e enteroparasitoses dE importncia em Sade Pblica. Alm do profissiona as Instituies em sade contam com a participae de estudantes de biologia em sistema de estgio o como bolsistas de iniciao cientfica. E agora, talvez, mentos. devssemos fazer outros questiona

Ser que o Bilogo est pronto para assumir esta atividades, considerando somente sua forma acadmica? Quais seriam as necessidades do profissional Bilog para o melhor desempenho das funes para as quai chamado?

MR 4 - Formao do Profissional Bilogo no MERCOSULFacilitadores Sylva BonllaFORMACIN DEL BiLOGO EN EL URUGUAY laboral, Ia Administracin Pblica y Ia Universidad sor el principal destino actual de los bilogos. Por otra parte, Ia profesionalizacin dei ttulo an se encuentra en etapa de concrecin. Actualmente el Plan de Estudios vigente (1992) se encuentra en revisin por parte dei Claustro de 1& Facultad de forma de readecuar Ia formacin de bilogo y permitir una mejor integracin acadmica profesional en el Mercosur. Para ello se analizao diversos aspectos como Ia flexibilizacin de Ia organizacin de Ia carrera mediante un sistema de crditos y Ia incorporacin de mayor cantidad de actividades prcticas durante Ia carrera.

La Facultad de Ciencias, Universidad de Ia Repblica, tiene por objetivo Ia formacin de profesionales especializados en Ia generacin, manejo y gestin dei conocimiento cientfico y tecnolgico, asi como Ia divulgacin de los varios aspectos relacionados con el mismo. En Ia Facultad de Ciencias se imparten los cursos para obtener el ttulo de Licenciado en Ciencias Biolgicas. La carrera tiene una carga horaria total de 2300 horas con una duracin de cuatro anos curriculares divididos en ocho semestres, incluyendo un ciclo bsico (tres anos) y un ano de profundizacin. La carrera comparte un ano de ciclo bsico con Ia Licenciatura en Bioqumica. En relacin a Ia insercin dei bilogo en el medio

Lliana CroccoLA FORMACIN PROFESIONAL DEL BiLOGO de recursos como para EN LA UNIVERSIDAD NACIONAL DE CRDOBA

La sociedad actual exige Ia formacin humanos con suficiente idoneidad

formacin, curricularmente Ia carrera de licenciatura er Cs. Biolgicas est organizada en ciclos: um C. Bsic con el objetivo de brindar una formacin bsica slida - global e integradora de Ia Biologia, y un C. Superior donde se profundiza y completa Ia formacin en distintas reas con asignaturas obligatorias, materias /talleres optativos(que permitan ai estudiante profundizar distintas reas dei conocimiento de Ia Biologia, no pretendindose con ello Ia especializacin de pregrado) y el desarrollo de una tesina o Trabajo Final. Lo que se pretende es que los estudiantes dispongan de una fuente de enseranza le ensefianza 10suficiemente flexible, que les permita cubrr los diferentes campos dei ejercicio profesional de bilogo. Sin embargo Ia realidad y su continua transtornecin sefialan Ia necesidad de una permanente evaluacin de estos planes que permitan su rpido ajuste a Ia luz de los nuevos conocimientos y de Ias permanentes necesidades dei medio.

contribuir en Ia misin de reorientar el compromiso que Ia ciencia, Ia tecnologa y Ia ensefanza necesiten. La formacin general dei Bilogo de Ia F.C.E.F.y.N. de Ia Universidad Nacional de Crdoba, ai igual que en otras Universidades Nacionales, est orientada principalmente a Ia formatin de investigadores cientficos. No obstante, si bien tradicionalmente el Titulo de Bilogo 10 habilita fundamentalmente para esta actividad, una nueva legislacin le permite un campo ocupacional ms vasto. No slo puede dedicarse a investigar, tanbin puede producir, asesorar, analizar, dirigir e incluso legislar o establecer normas, posibilitndole desernpearse tanto en forma independiente como dependiente (en mbitos oficiales y/o privados). Para lograr esta

Elza Muniz Cid S. Gestera Vera Lcia M. Callegaro

MR 5 - Ensino das Cincias Biolgicas no Brasil: situao atual e perspectivasFacilitadores Mrio Pederneiras Susana R. s. Rangel Nelson Bomtempi Vivian Leyser da Rosa Noemy Yamaguishi Tomita

MR 6 - Sistema de Avaliao dos Cursos de Cincias BiolgicasFacilitadores Lcia Sevegnani Inga Ludmila V. MendesSISTEMA DE AVALIAO DOS CURSOS DE CI~NCIAS BIOLGICAS -UFRGS

Curso de Cincias Biolgicas da UFRGS, criado oficialmente em 1942 e reconhecido pelo Decreto n017400 de 19 de dezembro de 1944, possibilita a titulao na modalidade Licenciatura e na de Bacharelado com nfase na rea Ambiental ou na rea Molecular, Celular e Funcional. A ltima reformulao didtico-pedaggica foi implantada em 1999, tomando por base a legislao que regulamenta e dispe sobre o exerccio profissional do Bilogo e, tambm, as propostas das novas Diretrizes Curriculares que na ocasio comeavam a ser discutidas. O ingresso anual, via vestibular, de 100 novos alunos, com uma matrcula que varia em torno de 450 alunos/ ano/curso. Neste ano 2000, formandos, foram submetidos os 96 provveis pela primeira vez,

o

realizada pelo corpo docente do Curso, por solicitao do INEP, resultou nas seguintes manifestaes de cunho geral: a prova teve como eixo-diretriz temas inte-gradores das reas de Ecologia e Evoluo, o que louvvel, entretanto mostrou-se inadequada quanto distribuio de questes entre as reas da Biologia, alm de no abordar reas bsicas (Biofsica, Paleontologia, Ana-tomia, Histologia), deveria haver um equilbrio no contedo levando em con- siderao a estrutura curricular do Curso de Cincias Biolgicas; embora, de um modo geral, as questes formuladas foram bem elaboradas, h alguns problemas, tais como erros (questo 03), questes muito especficas (questes avaliao, 05, 27, 30). pelas quais Das etapas os Cursos bsicas de vm sendo

assim como todos os dos demais 470 cursos de Cincias Biolgicas existentes no Pas, ao Exame Nacional de Cursos - ENC , o Pro-vo. De modo geral, as manifestaes, dos acadmicos do Curso, foram no sentido de acharem que a prova foi acessvel com, no entanto, uma concentrao de questes em determinadas reas e ausncia em outras que fazem parte do currculo base do Curso. A avaliao da prova

submetidos pelo MEC, Isto , o Provo e o de Avaliao de Oferta dos Cursos, a primeira j foi realizada, embora ainda no se conheam os resultados. A etapa de avaliao dos Cursos, pelas Comisses do MEC, devero iniciar, provavelmente, a partir de outubro uma vez que os instrumentos de avaliao,estaro dispon veis,apenas,aps 11 de setembro.

\Clvis R. de CarvalhoSISTEMA DE AVALIAO DOS CURSOS DE CINCIAS BIOLGICAS QUALIDADE DE ENSINO NOS CENTROS UNIVERSITRIOS O sistema de avaliao das condies de oferta de inquestionvel UMA VISO DA QUESTO DA

\

e seu valor j tem se feito presente. muitos cursos ou

cursos de graduao foi implantado no Brasil em 1995 e objetiva, fundamentalmente, avaliar de modo abrangente as estruturas fsica e pedaggica dos cursos de graduao, num processo concomitante realizao dos exames nacionais, o denominado provo. O mrito do sistema, quer da prpria instituio de um processo avaliativo, quanto de sua metodologia

fato que, como resultado especfico,

instituies obrigam-se a rever polticas administrativas e de qualificao docente e a reestruturar currculos e instalaes. A grande meta a ser alcanada no mistrio ou novidade: uma real melhoria na formao dos profissinais graduados e a correo de possveis distores nas instituies

formadoras. Os cursos de Cincias Biolgicas entraram, a partir deste ano, no sistema de avaliaco e espera-se at o fim do ano os primeiros resultados. Em junho, os graduandos foram submetidos ao exame e iniciam-se as visitas das comisses de especialistas. Neste contexto, uma interessante questo pe-se presente: como se encontra a situao dos centros universitrios no pas, frente ao atendimento de parmetros qualitativos comuns para todo o territrio nacional e que no se diferencia para instituies com status de Universidade (com ntida vocao para pesquisa e

extenso)? No caso especfico dos cursos de Cinci Biolgicas (que pressupes existncia estrutura laboratorial e projetos de de mnirt atualiza

cientfica constantes), alm dos requisitos legais, projetos pedaggicos dos centros universitrios deve ser ousados e criativos. Tal premissa exige mais c que simples adequao a formalidades legais. Ter nos casos dos curso que desejam boa qualifica exigido a mudana de hbitos tradicionais de aula uma intensa disposio criativa do corpo docente. estas constituem-se em qualificaes que ultrapassa a titulao.

Tancredo Maia Filho Mrio Pederneiras

,

.

GT1 - Conservao e Qualidade da guaFacilitadores Ester W Bahia LopesNeste grupo de trabalho ser enfocado o controle da qualidade da gua atravs da anlise biolgica, com nfase nos testes ecotoxicolgicos. No controle da qualidade da gua, devemos considerar a anlise qumica que nos permite identificar e quantificar as substncias e a anlise biolgica atravs da qual possvel conhecer o efeito produzido por essas substncias nos organismos. Neste sentido, os testes ecotoxicolgicos, tambm chamados de bioensaios, so de grande relevncia, pois demonstraram efeitos agudos e crnicos produzidos por substncias em organismos teste. Os bioensaios consistem em expor, por determinado perodo de tempo, os organismos teste a diferentes diluies de uma amostra ou a diferentes concentraes de uma substncia qumica, sob condies experimentais pr-estabelecidas. Pretende-se com isto, demonstrar a importncia da anlise biolgica, principalmente da realizao de bioensaios, no controle da qualidade da gua. Alm disso, se quer mostrar a responsabilidade tcnica dos testes ecotoxicolgicos do bilogo, fazendo com que este profissional tenha sua participao assegurada na avaliao da qualidade de corpos receptores e de efluentes industriais, atualmente sob responsabilidade dos profissionais da rea da qumica. Para isto, tornasse necessria a incluso desse parmetro nas leis ambientais dos estados.

Ana Elizabeth Carara - CoordenadoraCONSERVAO E QUALIDADE DA GUA proporcionando desta forma, uma descentralizao

Conservao in situ, segundo Lei n? 9.985 de 18/07/2000 - SN UC, definido como: "conservao de ecossistemas e habitats naturais e a manuteno e recuperao de populaes viveis de espcies em seus meios naturais e, no caso de espcies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades caractersticas". Por outro lado, a Poltica Nacional de Recursos Hdricos (Lei nO9.433 de 08/01/1997) e a Poltica Estadual de Recursos Hdricos do Rio Grande do Sul (Lei n? 10.350 de 30/12/1994) priorizam o uso da gua para o abastecimento da populao humana, assim como outros usos mltiplos. Para tal so institudos instrumentos que viabilizam a gesto dos recursos hdricos como: os planos de gesto, enquadramento dos corpos de gua, instrumentos econmicos de direito de usos e outorgas, e sistema de informaes. A elaborao, desenvolvimento e execuo destes instrumentos ficam designados dentro do arranjo institucional estabelecido na legislao. Dentre eles destaca-se os C0rl'!its de Bacias Hidrogrficas, que so fruns de deciso no mbito de cada Bacia,

da gesto contando com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades. Dentre as atribuies que competem aos Comits de Bacias Hidrogrficas encontra-se o encaminhamento de propostas, como objetivos de qualidade, ao rgo de instncia superior (no caso do RS o Departamento de Recursos Hdricos), assim como propr o enquadramento dos corpos de gua da Bacia em classes de uso e conservao. O enquadramento estabelece classes de usos preponderantes da gua e visa assegurar critrios e padres de qualidade com relao aos usos estabelecidos. ( atualmente estas classes encontramse definidas na Resoluo nO20 do CONAMA, 1986). Como os critrios tentam estabelecer quantitativamente a qualidade da gua, em termos de suas caractersticas fsicas , qumicas, biolgicas e estticas, os mesmos devem ser regionalizados, justificando portanto, a preservao de reas representativas para a conservao destes critrios e seus valores de referncia.

GT2 - Biodiversidade e ConservaoFacil itadores Joo de Deus Medeiros Luiza Chomenko Vera Lcia Lopes Pitoni - CoordenadoraBIODIVERSIDADE E CONSERVAO

Biloga

Vera Lucia Lopes

Pitoni,

Pesquisadora

do

Museu de Zoobotnica Brasil.

Cincias Naturais da Fundao do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,

O crescimento exponencial da populao humana, nos ltimos sculos, tem afetado o mundo natural resultando em grandes alteraes nos habitats. As

mudanas biolgicas associadas ameaam a existncia de milhes de espcies e processos bsicos dos ecossistemas. A biologia da conservao, desenvolvida nos ltimos 15 anos, uma resposta da comunidade cientfica para esta crise. Esta biologia enfoca a necessidade para a conservao do sistema inteiro, com todos os seus componentes e processos

biolgicos, diferindo da tradicional conservao de recursos cuja preocupao com a espcie como unidade. Trs princpios guiam toda a biologia da conservao: primeiro a evoluo a base para entender toda a biologia e deve ser o foco central da aes em conservao; segundo os sistemas ecolgicos so dinmicos e no equilibrados, mudanas podem ser uma parte da conservao e terceiro os humanos so uma parte do mundo natural e devem ser includos em aes de conservao. A biologia da conservao requer uma abordagem multidisciplinar uma cincia inexata que opera numa escala de tempo evolucionria. Requer tambm de seus praticantes inovaes, flexibilidade, talentos mltiplos e um entendimento das idiossincrasias dos sistemas ecolgicos, mas oferece excepcional corrida de mudanas e recompensas.(Meffe & Carrol, 1994). A biologia da conservao impulsionada pelo valor da biodiversidade. Os filsofos distinguem dois tipos

bsicos de valores para a biodiversidade, instrumen ( por ex.: alimento atual ou potencial, uso e medicamentos, combusto, polinizao, produo oxignio, conhecimentos cientficos prticos, bele natural) e intrnseco ter um fim por si mesma.(Callic 1994). No Brasil o Ministrio do Meio Ambiente lano recentemente um documento roteiro de consulta, pa:: a elaborao de uma proposta para a Polti Nacional de Biodiversidade, alm de disponibiliza outros materiais tcnicos, visando promover conservao da biodiversidade. As consultas ser feitas por conjuntos de unidades da federa: caracterizados pela predominncia de um determina do bioma em seu conjunto territorial, propiciando u aproximao que respeita as peculiaridade biogeogrficas: Regi01(DF, GO, MA, MT, MS, TO Regio 2 (AL, BA, CE, PB, PE, PI, RN, SE); Regio (AC, AP,AM, PA, RO, RR); Regi04(ES, MG, PR, RS RJ, SC, SP). (POLTICA, 2000).

Alexandre P. Teixeira MoreiraCONSERVAO E QUALIDADE DAGUA proporcionando desta forma, uma descentraliza da gesto contando com a participao do Pode Pblico, dos usurios e das comunidades. Dentre atribuies que competem aos Comits de Bacia; Hidrogrficas encontra-se o encaminhamento d< propostas, como objetivos de qualidade, ao rgo d instncia superior (no caso do RS o Departamento d Recursos Hdricos), assim como propr o enquadra mento dos corpos de gua da Bacia em classes de us e conservao. O enquadramento estabelece classes de usos preponderantes da gua e visa assegura critrios e padres de qualidade com relao aos uso estabelecidos. ( atualmente estas classes encontram. se definidas na Resoluo nO20 do CONAMA, 1986 Como os critrios tentam estabelecer quantitativamente a qualidade da gua, em termos de sua caractersticas fsicas , qumicas, biolgicas e estticas, os mesmos devem ser regionalizados justificando portanto, a preservao de reas representativas para a conservao destes critrios e seus valores de referncia.

Conservao in situ, segundo Lei nO 9.985 de 18/07/2000 - SNUC, definido como: "conservao de ecossistemas e habitats naturais e a manuteno e recuperao de populaes viveis de espcies em seus meios naturais e, no caso de espcies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades caractersticas". Por outro lado, a Poltica Nacional de Recursos Hdricos (Lei nO9.433 de 08/01/1997) e a Poltica Estadual de Recursos Hdricos do Rio Grande do Sul (Lei nO10.350 de 30/12/1994) priorizam o uso da gua para o abastecimento da populao humana, assim como outros usos mltiplos. Para tal so institudos instrumentos que viabilizam a gesto dos recursos hdricos como: os planos de gesto, enquadramento dos corpos de gua, instrumentos econmicos de direito de usos e outorgas, e sistema de informaes. A elaborao, desenvolvimento e execuo destes instrumentos ficam designados dentro do arranjo institucional estabelecido na legislao. Dentre eles destaca-se os Comits de Bacias Hidrogrficas, que so fruns de deciso no mbito de cada Bacia,

Suzana Maria de A . Marfins Mazzitelli

RECUPERAO

DE REAS DEGRADADASou a consorciao de poucas ou muitas espcies, nativas ou exticas, sempre, dependendo do objetivo da recuperao. O processo de recuperao de reas degradadas composto por vrias etapas que devem ser desenvolvidas de forma, a num conjunto, obter-se o resultado final que a recuperao da rea em questo. Se a opo de recuperar reas degradadas tem como metas a revegtalizao, o reinicio de um processo sucessional da flora e da fauna e consequentemente o aumento da biodiversidade local, ento necessrio a seleo adequada de espcies vegetais para o reincio destes processos ecolgicos. Pressupe-se que a recuperao de uma rea seja apenas uma ao humana inicial no sentido de que a prpria natureza se encarregue de finalizar o processo.

O processo de recuperao de reas degradadas exige procedimentos que levem em considerao as particularidades e o histrico da rea a ser recuperada. A composio florstica original, o tipo de degenerao ocorrido e'o objetivo final da recuperao devem ser considerados em profundidade antes de se iniciar atividades e aes que visem a recuperao da rea em questo. Considera-se rea degradada aquela que, aps disturbio, teve eliminados os seus meios de regenerao natural, apresentando baixa resilncia (REIS et aI., 1996). A crescente demanda por projetos de recuperao reas degradadas fez surgir um largo espectro de de

mtodos de recuperao (BOWLES & WHELAN, 1994; JORDAN 111 et aI., 1992). Os mtodos mais empregados variam desde o simples recobrimento de taludes com gramneas formao de macios puros

G 4 - Ecoturismovitor Hugo Travi e Marcia Soldatelli - CoordenadorRESUMO DE APRESENTAO Sero abordados os aspectos DO GRUPO DE TRABALHO conceituais do EM ECOTURISMO alternativas para otimizao dos impactos

algumas

ecoturismo, no sentido de suas definies e princpios; no uso de recursos naturais e culturais, alm de uma breve descrio dos diferentes enfoques e atividades que podem ser praticados no mbito deste segmento turstico. Sero descritos os principais impactos causados pelo ecoturismo, tanto positivos como negativos, nas dimenses econmica, social e ecolgica e citadas

positivos e minimizao dos impactos negativos. Ser descrito o panorama atual do mercado de ecoturismo e comentado sobre a participao do bilogo nas reas de educao e interpretao ambiental, pesquisa e planejamento, alm de citados alguns aspectos legais que orientam a atividade turstica e a profisso de guia.

GT5 - Educao Ambienta.Vera Lcia V Arruda - CoordenadoraEDUCAO AMBIENTAL COMO PROCESSO FACILlTADOR DE RESGATE DE VALORES SOCIAIS

A Educao Ambiental deve ser encarada como um processo de educao permanente, dinmica, interdisciplinar, devendo ser includa desde a educao infantil. O trabalho da Educao Ambiental no universo da educao infantil pauta-se numa perspectiva scio-histrica, visando contribuir para a insero crtica dos sujeitos nas relaes sociais. Propomos o desenvolvimento deste projeto junto a crianas do Ncleo de Desenvolvimento Infantil e suas professoras, desde outubro de 1996. Os objetivos deste projeto so: auxiliar a criana a desenvolver valores e atitudes visando a proteo da natureza; sensibilizar a criana sobre as questes ambientais, atravs da arte e das brincadeiras, levando-a a amar a natureza; proporcionar criana conhecimentos bsicos a respeito do meio ambiente. As atividades foram desenvolvidas semanalmente nos diversos espaos da instituio e durante sadas de campo pela UFSC e outros locais e envolveram as artes plsticas,

artes cnicas, histrias, jogos, brincadeiras, vdeos, musicalizao e experimentao. Cada atividade semanal teve um planejamento prvio e um registro posterior. Desde o incio do projeto j participaram 130 crianas e 11 professores do NDI, 15 profissionais de vrias reas e 23 alunos do curso de graduaoem Cincias Biolgicas. Atravs dos relatos das famlias e do envolvimento das crianas nas atividades propostas percebemos o seu interesse nas questes ambientais. Consideramos de fundamental importncia a participao efetiva do professor do grupo, entendendo que a Educao Ambiental um processo permanente e cotidiano. importante a participao dos alunos das Cincias Biolgicas no projeto para sua formao profissional e enquanto cidado. Os objetivos do projeto so realizveis a longo prazo, mas pudemos perceber algumas mudanas de atitude frente ao meio ambiente, nas pessoas envolvidas.

Maria do Carmo Sanchotene Felice

Shigueko T FukeoriREDE DE MONITORIAS COMO INSTRUMENTO PARA O PROCESSO DE EDUCAO AMBIENTAL

O estado de Santa Catarina tem utilizado a metodologia de capacitao de agentes voluntrios municipais de ou regionais para a implementao educao arnbental. de programas

Estado da Educao e Secretaria de Estado da Agris;ultura. A rede de monitores foi coordenada pela Secretaria Ambiente realizada do Desenvolvimento Urbano e Meio e como um dos resultados positivos, foi a I Conferncia Catarinense de EA, em

Como a grande maioria dos estados brasileiros, Santa Calarina vem enfrentando desafios econmicos para exercer adequadamente o seu papel legal em reas consideradas prioritrias, como sade, segurana e educao. No que tange a educao ambiental, a ecessidade aliada criatividade fez com que fosse parcialmente suprida a falta de pessoal para o irentamento de desafios na defesa arnbiental, pe '000 de 1996 a 1998, o Programa de Educao iental denominado Viva a Floresta Viva, ca aci ou, utilizando avanadas tcnicas de ,cerca e ~_ pessoas e todas as

setembro/97, como preparativo para a I Conferncia Nacional de EA, realizado em Braslia, em outubro/97. Por sua vez, o Projeto Microbacias/ BIRD, proporcionou a execuo do Programa de Educao Ambiental para Implantao do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, a mais importante unidade de conservao do Estado, que abrange nove municpios quase todos situados na regio metropolitana da Grande Florianpolis. Indicados pelos prprios municpios, os monitores receberam curso de capacitao para subsidiar suas atuaes locais. Atualmente a Rede de Educao Ambiental do Parque do -:> posta oor 43 pessoas que

voluntariamente desenvolvem educao ambiental.

atividades

de

envolvidos,

uma vez que os monitores

sempre

Em mbito interno, a Fundao do Meio Ambiente FATMA desenvolve o Projeto RECICLAR utilizando tambm a mesma sistemtica, tendo cadastrado 12 monitores para a sua implementao. importante enfatizar que o princpio bsico que orienta aes dessa natureza, est na valorizao profissional e principalmente pessoal de cada um dos

voluntrios a servio de uma grande causa. Depe da coordenao dos projetos, o incentivo manute o desse tipo de comprometimento tico. Finalmente, cabe salientar que em nenhum mome esta forma de gerenciamento visa substituir comprometimento poltico e administrativo Estado deve aos seus cidados. que

Vedo AlquiniPROJETO "ProAR-2000" vem motivando a Educao Ambiental e a intera

o projeto "ProAR" um projeto pioneiro no s quanto a sua temtica - Sade x Poluio -, mas tambm quanto ao seu carter interdisciplinar, interinstitucional e integrador de vrios segmentos da sociedade local, gerando um "efeito cascata", com a participao efetiva de pesquisadores - e estudantes da UFPR, professores e alunos do ensino fundamental e ensino mdio das escolas pblicas e particulares da cidade de Curitiba, num avanado processo de ensinoaprendizagem que incorpora o saber popular ao sabercientfico-tecnolgico da academia. O mesmo tem uma proposta bsica de "avaliar e educar", atravs do monitoramento da concentrao de poluentes Oznio de superfcie, material particulado (atravs do uso de bioindicadores) e gua da chuva, cuja pesquisa

interinstitucional - o trabalho em parceria visa ampliar o efeito multiplicador dos conhecimentos e participao dos diferentes setores da socieda local, de acordo com as recomendaes da Agen 21. Este projeto vem sendo desenvolvido desde 19 durante um ms, geralmente agosto, coordenado p profa. Ziole Zanotto Malhadas (NIMAD - N t: Interdisciplinar de Meio Ambiente Desenvolvimento), profa. Orliney Guimares (dep de Qumica) e prof. Yedo Alquini (depto. de Botnica alm de estudantes dos cursos de graduao Qumica, Engenharia Ambiental, Cincias Biolgica; Engenharia Florestal, dentre outros, todos da UFP

GT6 - GerenciamentoTeresa Cristina P. BarbosaA ZONA COSTEIRA CATARINA A Zona Costeira Brasileira , segundo a Constituio Federal de 1988 (Art.225 - 4), Patrimnio Nacional, com relevncia natural, econmica e geopoltica. O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), institudo pela Lei 7661/88 e detalhado pela Resoluo 01/90 da Comisso Interministerial para os Recursos do Mar, estabelece que a extenso de 7.367 Km, ocupada por 17 estados litorneos, deve ser planejada. Nesse ordenamento espacial, o uso e a ocupao do solo devem ser pactuados preservao de ecossistemas substanciais vida e ao desenvolvimento scio-econmico sustentvel. Em 1997, houve uma reviso desse Plano pela Resoluo 005/97 da mesma Comisso, aprovando-se o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro 11 (PNGC 11). Pelo PNGC li, os Estados tm, dentre suas atribuies, a de elaborar, implementar, executar e _ acompanhar o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC). Devem, ainda, estruturar e consolidar o sistema estadual de informao do Gerenciamento Costeiro e os programas de monitoramento. Dentre as aes programadas, est a de consolidar o processo de zoneamento ecolgico-econmico dos Estados, promovendo sua atualizao quando necessrio. No PEGC, devem ser definidas as prioridades, parcerias, responsabilidades e as polticas pblicas para a Gesto do espao costeiro, explicitando os procedimentos institucionais, uma agenda de compromissos e metas para sua implementao. No Estado de Santa E O PLANO ESTADUAL

Costeiro

DE GERENCIAMENTO

COSTEIRO

DO ESTADO DE SANTA

Catarina, o Art. 25 do Ato das Disposies Transitria da Constituio (ADTC) Estadual de Santa Catari dispe que, at promulgao da Lei que institui PEGC, no podero ser expedidas normas meno restritivas sobre o uso do solo, subsolo e das guas que aquelas previstas na Lei 7661/88. A viola; deste dispositivo pelos governos municipais e p vrios segmentos da sociedade, juntamente com degradao visual e concreta da zona costei catarinense, foram os alertas sobre a necessidadeOi.

viabilizar-se o PEGC do Estado de Santa Catarina 'atualmente em tramitao na Assemblia Legislati do Estado. O Projeto de Lei do PEGC de San Catarina foi concebido com a participao de tcnicos juristas e diletantes em reunies abertas, e elaborad pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Mei Ambiente (SDM). Nele, definem-se a zona costeirs catarinense (setores norte, centro e sul), os objetivos as estratgias, a metodologia para implantao, instrumentos, o ordenamento do territrio, o Program de Gesto da Zona Costeira (PGZC), as regras para Planos Municipais de Gerenciamento Costeir (PMGC), o patrimnio costeiro, a fiscalizao e adisposies gerais e transitrias. Do anexo I consta os princpios e normas para uso e ocupao da zona costeira do estado. O conhecimento do contedo deste Projeto de Lei deve ser o primeiro passo para a concretizao do gerenciamento e ordenament costeiro sustentvel de Santa Cata rina.

Vitor Fe/ipe Luz A/bano Schwarzbo/dGERENCIAMENTO

- Coordenador

COSTEIRO outro passo importante dado pela Resoluo Federal 005/97, que aprova o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro 11.Nele esto inseridos os princpios norteadores, os objetivos, as reas de abrangncia, os instrumentos, as aes programadas, as atribuies e competncias, alm das fontes de recursos. Este plano est submetido ao CONAMA. Os princpios norteadores so a utilizao sustentvel dos recursos do mar e a observncia dos compromissos internacionais na matria; os objetivos so o ordenamento do uso dos recursos e da ocupao, a gesto integrada, o controle dos agentes causadores de poluio, entre outros; a rea de abrangncia so o mar territorial e a faixa terrestre dos municpios com reas costeiras; Os instrumentos so os Planos de Gerenciamento, o Sistema de Informaes do Gerenciamento, o Relatrio da Qualidade Ambiental, o Zoneamento Ecolgico-Econmico e o Plano de Gesto da Zona Costeira. Uma experincia de Zoneamento Ecolgico-Econmico Costeiro, desenvolvida no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, ser relatada nesta apresentao, permitindo visualizar a participao do profissional bilogo no contexto dos estudos integrados e interdisciplinares.

A maior parte da populao humana vive em zonas costeiras, onde h, cada vez mais, a tendncia de aumento da ocupao por atividades mltiplas. Entende-se como zonas costeiras as faixas dos continentes e ilhas de influncia marinha, quer direta no presente, quer pela sua gnese, geralmente a partir do quaternrio. No Brasila ocupao humana tem sido basicamente costeira, tendo havido, ao longo de sua curta histria, toda sorte de degradao, ocupao catica e explorao incontrolada. Somente nas ltimas dcadas tem surgido legislao pertinente aos sistemas costeiros, mesmo que sua aplicao seja ainda incipiente. A Lei Federal 7.661/88 institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro que dever prever o zoneamento de usos e atividades na Zona Costeira e dar prioridade conservao e proteo aos (1) recursos naturais renovveis e no renovveis (recifes, bancos de algas, ilhas, sistemas fluviais, estuarinos, lagunares, praias, restingas, dunas, manguezais ... ), (2) aos stios ecolgicos e (3) aos monumentos do patrimnio natural. Os estados e municpios podero instituir seus respectivos Planos de Gerenciamento Costeiro. Toda atividade de licenciamento, a qualquer nvel, dever tambm ser submetida aos planos de gerenciamento costeiro. Um

"

GT7 - Biologia e Sade/vana Gottardo RochaO PAPEL DO LABORATRIO INFECES DE MICROBIOLOGIA NA AVALIAO, PREVENO E CONTROLE DAS

A microbiologia tem grande importncia na avaliao das doenas infecciosas, epidemiologia, na preveno, diagnstico e tratamento das mesmas. Com relao microbiologia preventiva, somos responsveis pelos controles microbiolgicos de esterilizao, de guas, alimentos, frmulas lcteas, frmulas enterais e parenterais, lquidos de dilise, leite humano, solues em geral, investigao de ambientes, colaborao e avaliao de equipamentos, artigos mdico-hospitalares, investigao de surtos de infeces e/ou problemas relacionados ao aumento de taxas de infeco ou nveis de resistncia dos microrganismos. Visamos prevenir e controlar a qualidade dos processos em situaes que envolvem o paciente direta ou indiretamente durante a sua estada no hospital. A microbiologia clnica est relacionada no suporte e auxlio diagnstico do agente etiolgico das infeces. O laboratrio responsvel pelo isolamento dos microrganismos, procurando auxiliar no diagnstico, com exames microscpicos, cultivos, identificao de espcimes e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Os materiais clnicos envolvidos podem ser: sangue, urina, secrees, LCR, lquidos, fezes, etc.,

deve-se observar a qualidade do material enviado ao laboratrio. Os resultados obtidos devem ser relatados ao mdico responsvel pelo paciente para que seja iniciada terapia antimicrobiana o mais rpido possvel. Vale ressaltar que a integrao dos profissionais das diferentes reas deve ser considerada, para que cada vez mais possamos agir adequadamente na preveno e controle das infeces. Na rea da pesquisa, vrios protocolos esto sendo desenvolvidos, estudo de novos antibiticos, a incidncia de patgenos isolados nos espcimes clnicos ou no, o perfil de sensibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos; taxas de infeces hospitalares, a biologia molecular para investigao epidemiolgica de microorganismos multirresistentes, a fim de adaptar novas estratgias rotinas na preveno e controle. e padronizao de

A microbiologia muito abrangente e faz parte do nosso dia-a-dia, temos que adequ-Ia ao nosso ambiente, seja ele hospitalar ou comunitrio, tratando as situaes da melhor forma possvel, educando e treinando processo. os profissionais No esqueamos que fazem parte deste que estamos envolvidos

com a sade e que o nosso maior cliente o paciente.

Ftima M. Tiesher loanna K. Azevedo - Coordenadora

GT8 - Fauna Extica CriadourosMarlise 8ecker Luiz Fernando Guterres Maria Tereza Q. MeIo - CoordenadoraCRITRIOS PARA SUBSIDIAR RGOS AMBIENTAIS CRIAES DE ESPCIES EXTICAS Espcies exticas so aquelas cuja distribuio geogrfica no inclui o Territrio Bra~veiro ou que foram introduzidas pelo Homem, intencional ou acidentalmente. Potencialmente toda a introduo de espcie danosa ao meio ambiente, pela possibilidade da mesma tornar-se um predador, um competidor ou ser patognico para o ecossistema do qual passa a fazer parte. Via de regra, criaes de espcies exticas em cativeiro no fogem a este modelo pela possibilidade de fuga, introduo de doenas e pela facilidade da espcie se estabelecer no novo ambiente. Inmeras so as criaes regulamentadas e clandestinas de espcies aliengenas que ocorrem em todo o Brasil. O Grupo de Trabalho sobre Espcies Exticas do CRBio -03, com representantes da Fundao Estadual de Proteo Ambiental, do IBAMA, dos Conselhos de Engenharia (Agronomia), Veterinria e de Zootecnia, analisaram aspectos RESPONSVEIS PELAS DECISES SOBRE

legais e de responsabilidade tcnica a fim de c' procedimentos que visam reduzir os possve impactos causados por estas criaes. A limitao nmero de Anotao de Responsabilidade Tcnica acordo com o nmero de matrizes, distncia mxi de 1OOKm entre os criatrios atendidos por um mes profissional e o potencial poluidor da criao, s alguns dos critrios observados para garantir o efeti acompanhamento e monitoramento da criao, parte do responsvel tcnico, o que raramente te acontecido. Uma tabela que resume estes critrios gerada para subsidiar os rgos ambientais na decises sobre a introduo de espcies no Grande do Sul, e, espera-se que outros Estados utilizem como sugesto. O Grupo tambm prope q um Frum com especialistas seja formado para anlise de casos especiais.

\'

GT9 - Reunio do Grupo MERCOSUL I SimpsioVera Lucia L. Pitoni PAPEL DOS SINDICATOS NO MERCOSUL integrado pelos Ministros das Relaes Exteriores da Economia dos Estados-partes, sendo o Gru Mercado Comum (GMC) o rgo executivo, com sede em Montevidu. (INSTITUTO AMBIENTAL D PARAN). Atualmente o subgrupo de Trabalho d GMC, de nmero 10, trata da relaes trabalhistas emprego e segurana. No Brasil, poucos so o Sindicatos de Bilogos. Alm do Rio Grande do Su tm-se informaes da existncia dos mesmos no Ri de Janeiro, Piau e Rio Grande do Norte. A implantao de um Sindicato objetiva defender os interesse trabalhistas e econmicos da categoria. S necessrias as seguintes etapas bsicas: 1- interesse da classe (existncia de associao prvia, facilita ); 2- pro-posta de estatuto 3-convocao da categoria para Assemblia, atravs de edital em jornal de grande circulao, co antecedncia que possibilite o deslocamento dos interessados; 4- realizao de Assemblia com: a apresentao, apreciao e aprovao dos Estatutos criao do Sindicato e designao da Diretoria provisria e Conselho Fiscal e Tcnico; 5- registro dos atos constitudos no Cartrio de Registros de Pessoas

Biloga Vera Lucia Lopes Pitoni, Presidente do Sindicato dos Bilogos do Rio Grande do Sul No 3 Congresso Nacional da Confederao Nacional das Profisses Liberais (CNPL) realizado em Porto Alegre, RS, de 13 a 15 de abril de 2000, foram discutidos no grupo de trabalho Relaes Internacionais os interesses das categorias profissionais presentes, entre elas a-de Bilogo. Foi constatada a necessidade no Mercado internacionais, de incremento das relaes sindicais Comum do Sul (MERCOSUL) e teis para o trabalho em nvel nacional.

Ficou decidido que a CNPL dever acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos Conselhos Profissionais a fim de defender o interesse dos profissionais quanto ao mercado de trabalho no MERCOSUL, dentro da grade curricular mnima de cada uma das categorias profissionais liberais, dando continuidade aos trabalho hoje desenvolvido pela Confederacin Latinoamericana de Asociaciones de Profesionales Universitarios (CLAPU).(CNPL, 2000). O MERCOSUL, criado pelo Tratado de Assuno em 26 de maro de 1991, tem em sua estrutura O Conselho do Mercado Comum (CMC), rgo superior

Jurdicas, Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos e no Ministrio do Trabalho em Braslia, DF.(MORAlES, 1999). No Rio Grande do Sul a integrao do Sindicato dos Bilogos com outros sindicatos d-se atravs da FEDERAO

INTERSINDICAl

DE

PROFISSIONAIS

UNIVERSITRIOS E DE NVEL MDIO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (INTERSINDICAl) e em nvel de Brasil pela (CNPl).

Vera Lcia M. Callegaro

o CONSELHO

FEDERAL

DE BIOLOGIA

E O MERCOSUL Mercosul que aconteceu no Ministrio da Sade, em Braslia. Na ocasio estiveram presentes todos os Conselhos profissionais da rea da Sade, destacando-se entre os assuntos tratados aqueles que devero constar de Resolues futuras do Grupo: 1) Requisitos para o Exerccio Profissional nos nveis Superior, Tcnico e Auxiliar (estes dois ltimos para as profisses que possuem estas categorias entre seus registrados); 2) Sistema de Controle para o Exerccio Profissional; 3)Reconhecimentp,. de Especialidades; 4) Programas de treinamento para os profissionais, bem como fortalecimento das Instituies formadoras de profissionais. Inicialmente as Resolues sero firmadas para Medicina, entretanto logo a seguir se estendero para as outras categorias, ficando clara a necessidade de que todos os profissionais da rea da Sade busquem as semelhanas existentes nos pases signatrios para o estabelecimento das primeiras Resolues, a exemplo do que foi feito para os Mdicos. Um dos aspectos levantados pela Coordenao foi o de que na ltima reunio do SGT11, realizada em novembro/99, os representantes dos pases integrantes do Mercosul reconheceram que no possuem condies para decidir de forma independente sobre as Resolues dos temas acima citados, necessitando para isto da colaborao dos conselhos profissionais. A partir de julho/O o Brasil assumiu a Presidncia Pro-tempore do Mercosul, devendo ocorrer vrios eventos durante no segundo semestre deste ano, importantes para atuao profissional do Bilogo.

O CFBio e os Conselhos Regionais de Biologia vem participando de reunies, desde 1992, do Comit Mercosul da Confederao latinoamericana dos Profissionais Liberais Universitrios (ClAPU), que possui voz e voto nas reunies do Subgrupo 10 do Mercosul. Nesse grupo so discutidas questes do exerccio profissional e livre trnsito dos diferentes profissionais nos pases integrantes. Atravs do representante da ClAPU a Comisso Mercosul do CFBio tem encaminhado sugestes normativas que visam garantir as prerrogativas dos profissionais Bilogos brasileiros. Na atual gesto, o CFBio participou, em 10 de dezembro de 1999, da reunio realizada na ClAPU em Montevidu (Uruguai), onde foram discutidos os seguintes assuntos: 1) Frum Consultivo Econmico e Social realizado no Brasil; 2) Protocolos de integrao educacional de psgraduao aprovado no parlamento uruguaio em 1999; 3) Protocolo de servios, ainda em fase de negociaes pelos pases signatrios; 4) Protocolos de integrao educacional para formao de recursos humanos, j aprovado nos quatro pases; 5) Realizao de cursos de p6s-graduao de integrao regional, em nvel de especializao, com mdulos nos diferentes pases; 6) Documento firmado pelos ministros de educao dos quatro pases visando encaminhamentos para o reconhecimento dos diplomas de grau superior; 7) Parmetros mnimos para o exerccio profissional. No ltimo dia 27 de julho o Conselho Federal de Biologia, participou da Reunio do SGT 11 "Sade"

Luiza Chomenko Snia Oietrich - Coordenadora

1. FUNDAMENTOS

DE PALEOBOTNICA

2. INTRODUO MAMFEROS (SIR~NIOS,

AOS E CETCEOS)

Bil. Sheila Merlotti - UFSC Introduo Tipos de fsseis vegetais Papel dos vegetais constituio Paleobotnica Princpios de sistemtica Problemas na

MARINHOS PINPEDES

Bil. Milton Engel Menezes (UFSC) Apresentar vrios aspectos sobre a biologia, deste grupo, entre . (importncia dos ossos na filogenia

das rochas

ecologia, evoluo e osteologia eles: Osteologia sistemtica,

Tcnicas de preparao e geocronologia paleobotnica

histria, evoluo e comportamento) de espcies ocorrentes

no estudo dos vegetais fsseis

Reconhecimento osteolgica.

no sul do

Brasil por caractersticas

externas e anlise

Aspectos sobre patologia ssea e modificaes anatmicas Determinao Mortalidade Determinao Importncia Classificao de "causa mortis" das colees cientficas , e fisiolgicas ao Meio Aqutico. de idade (corte dentrio)

Ecologia e Comportamento

3. ANOMALIAS

CROMOSSMICAS REPRODUO

EM

4. TCNICAS

DE RECUPERAO

DE PEGADAS

HUMANA

Bil. Luiz Guilherme Marins-S Introduo

Bil. Elza Maria P. Sartorelli Tcnicas de fertilizao Inseminao "in vitro" humana (IA "In vitro" e de Utilizao Recuperao de pegadas (prtica)

Artificial, FI - Fertilizao

ICSI - Injeo intra-citoplasmtica Metodologias

espermatozide) utilizadas para deteco de em gametas e pr-implantao em gametas e em embries diagnstico Anomalias femininos e masculinos anomalias cromossmicas cromossmicas

5. CURSO BSICO Estudantes

DE FOTOGRAFIA NATUREZA Serafim

6. NOES BSICAS DE REAS

DE ECOLOGIA

DIRECIONADO Mnica Araujo

DE MANGUEZAIS

de Biologia: Ricardo

e

Bil. C/arice Panitz (UFSC) Noes bsicas sobre a Ecologia de manguezais (principais fatores, estrutura e funo, distribuio, Importncia manguezais Discusso reabilitao, dos termos: recuperao, reflorestamento, restaurao, conservar e de principais tensores) ecolgica e scio-econmica dos

de M. Gomes

preservar manguezais Critrios gerais para a restaurao manguezais: coleta, armazenamento, plantio de propgulos; restaurada; seleo das espcies, tcnicas de tcnicas de cultivo e preparo da rea a ser

fatores a serem considerados;

impactos scio-econmicos xito e limitaes Mtodos de manejo Cultivo em viveiro Exemplos de projetos de restaurao degradadas de reas no Brasil e em outros pases

7. INTRODUO Bil. Danilo

AVALIAO

8. POTENCIAL COMESTivEIS CATARINA Bil. Margarida

DO CULTIVO DE COGUMELOS E MEDICINAIS EM SANTA (UFSC)

DE IMPACTO AMBIENTAL da Silva Funke (IPUF)

Matos de Mendona

O fungo e substratos Condies produo Os fungos mais cultivados: Pleurotus e Lentinula Alguns aspectos prticos do cultivo Agaricus, ambientais e prticas culturais na

9. DOR, ESTRESSE

E COMO VIVER COM ELES ao Conceito Fisiolgicas, da Dor UFSC)

10. FLORAES Oceano Alexandre

TXICAS

DE CIANOBAC (UFSC)

Matthiensen

Dor: O que ?' Introduo Or. Gareth Cuttle (Cincias

Origem

e evoluo e diferenciao genrica em laboratrio metablicos

Ultraestrutura

'Dor e Inflamao' Or. Carlos Rogrio Tonussi (Coordenadoria Especial de Farmacologia, Nociceptores: Conceito

Classificao Meios

de cultura

UFSC)

Principais Floraes

processos txicas

e Contedo;

Toxicidade Determinao (bioensaios Manejo Monitoramento

de cianobactrias de toxicidade e mtodos fsico-qumicos)

Campo Receptivo; Reflexo Axo-axnico; Componente Neurognico da Inflamao; na Estados Alterados Inflamao da Nocicepo

e/ou Leso de Fibras.

de fforaes

'O Controle da Dor pelo Sistema Nervoso' Ora. Mariana Graciela Terenzi (Cincias Fisiolgicas, UFSC)como o de Dor;

~As Vis Ascendentes: Sistema Nervoso recebe a Informao Reflexos de Retirada:

a Medula Espinhal; a Intormao: Controle da Nervoso; e Morfina;

Como o Crebro manipula As Vias Descendentes:

O Tlamo e o Crtex; Dor pelo Sistema Opiides Outros Analgsicos

de ao central: as Monoaminas.

'A Vida Estressante' Or. Gareth Cuttle (CinciasEstresse o conjunto ordem fsica. psquica, homeostase. em pequenas em excesso, caractersticos

Fisiolgicas,

UFSC)de a

de reaes do organismo infecciosa

a agresses

e outras capazes de perturbar Estresse,

Estresse,

em si, no uma doena. a distrbios

doses, benfico para o ser humano; porm, fsicos e psicolgicos Diversos aspectos crnico sero doenas crnicas.

11. MTODOS TOXICIDADE

DE AVALIAO DE EFLUENTES

DE INDUSTRIAIS

pode contribuir

de numerosas

Or. Carlos H. L.Soares

da resposta fisiolgica abordados, indivduos

ao estresse

agudo e estresse da resposta

com nfase na variabilidade e na variabilidade em situaes diferentes

da resposta entre os no mesmo indivduo

e de um dia para outro.

'Neurobiologia

do estresse psicossocial' (Cincias Fisiolgicas, UFSC) Definio de estresse; estressantes; estressores;

Or. Odival Cezar Gasparotto

Valor das caractersticas Papel do perfil emocional Estruturas Conseqncias

e natureza dos estmulos na reao aos estmulos envolvidas neurovegetativo

centrais sistemas

na reao ao estresse e neuroendcrino; e na fisiologia.

do estresse

no comportamento

'Estresse e o Sistema Imune' Ora. Snia Gonalves (Imunologia, UFSC)entre os

Relaes funcionais sistemas imunolgico Efeitos do estresse sobre a atividade Efeitos da atividade Efeitos da atividade

e neuroendcrino;

do sistema imunolgico; do sistema imunolgico sobre o sistema nervoso; do sistema imunolgico sobre o comportamento.

~S 12. AVES DE RAPINA Bil. Marcos Antnio Guimares Azevedo Introduo, taxonomia, caractersticas e ecologia geral Mtodos de estudo e identificao Estudos com aves de rapina em Santa Catarina e na ilha de Santa Calarina Conservao, projetos e perspectivas 13. INFORMAES SOBRE (UFSC) (UFSC) 200 PLANTAS MEDICINAIS Md. Csar Simionato Farm. Ana Magalhes Farm. Schirley da Rosa (UFSC)

1

14. ESTUDOS CULTURAIS, BIOLOGIA Bil. Leandro Belinaso E EDUCAO (UFSC) Guimares

15. MTODOS DE EFLUENTES

DE AVALIAO INDUSTRIAIS

DE TOXICIDADE

Dr. Carlos H. L. Soares

Visa discutir os saberes biolgicos como produes culturais e, assim, refletir sobre instncias sociais onde eles so veiculados carter pedaggico sentido, analisaremos publicidades, vdeos documentrios, cruzamento e construdos em conexo com outros saberes. Esse processo assume um porque nele so constitudas materiais: formas de ver o mundo e a ns mesmos. Nesse alguns dos seguintes reportagens de televiso e revistas,

filmes, livros didticos, etc. A os saberes biolgicos em

partir deles, focalizaremos

com outros saberes e eixos sociais.

J

Botnica8001ESPCIES ORNITOCOPRFILAS E ORNITOCOPRFOBAS DA MICOTA LlQUENIZADA OCORRENTE NA ILHA DECEPTION, SHETLAND DO SUL, ANTRTICA. Josu Michels (1), Wiliam Grohe Schnke (1), Antnio Batista Pereira (1), Jair Putzke (2), Adriano Afonso Spielman (3) e Milton Flix Martins (1).

80IMPLANTAO DO CULTIVO DE COGUMELOS COMESTIv:: DA ESPCIE Agaricus bisporus NO VALE DO RIO PARDO. Lisandra Wietzke Beckenkamp (1) Juliane Thiel (2) O presente trabalho teve como objetivo a implantao do cultivo 'cogumelos da espcie Agaricus bisporus adaptando-se uma es de fumo de 29 m2 da Empresa INTAB - Indstria de Tabacos' Agropecuria LIda. Foram selecionados os materiais e as refor necessrias para o cultivo de cogumelos. Anlises macroscpic microscpicas do composto, terra de cobertura e dos cogum foram feitas para o controle de contaminantes como fung bactrias, caros e insetos. Com o controle das condi ambientais obteve-se como resultados, a produo de 50 kg cogumelos no perodo de 2 meses. (1) Assessora Tcnica, Plo de Modernizao Tecnolgica, UNI Santa Cruz do Sul- RS (2) Engenheira Agrnoma da INTAB, Vale do Sol- RS

o presente trabalho apresenta os resultados do estudo da interao damicota liquenizada com as colnias de aves da Ilha Deception. A ilha tem 73Km2 e aproximadamente 15Km de dimetro, localizada 620 58' Se 600 39' W, apresenta o formato de ferradura, possuindo duas faces. extema voltada para o mar aberto e outra intema. A coleta do material utilizado para elaborao do presente trabalho e as observaes ecolgicas ocorrentes dos micro-hbitats foram realizadas nos veres austrais de 95/96, 96/97, 97/98 e 98/99, como uma das atividades de campo do Programa Antrtico Brasileiro. Os dados e as amostras foram obtidos em reas de degelo, nos diferentes hbitats. Dentre estes micro-hbitats, existem alguns onde as colnias liqunicas sofrem a influncia de aves, caracterizando as espcies como ornitocoprfilas ou ornitocoprfobas. Locais ornitocoprfilos: entrada da ilha Port Foster onde existe uma pequena pingineira; a partir dai na parte interna da ilha em direo a Baa da Fumarola em locais sotados ocorrem vrios ninhos de Skua macconnicki, Chionis a/ba e Pha/acrocorax atriceps. Na face intema da ilha Deception, as espcies omitocoprfobas so menos frequentes: onde existe uma pequena colnia de Larus dominicanus; nas formaes rochosas de Cathedral Crags; nas crateras Jade, Grater Lake e Irizar; junto aos lagos localizados ao lado da Estao Base Argentina e nas encostas junto a Baa da Fumarola. Na parte externa da ilha, na face voltada para mar aberto, onde predominam as espcies omitocoprfilas pois esto localizadas duas grandes pingineiras, sendo o restante dessa face, (Kendall Terrace) e glaciares, praticamente desprovidos de colnias liqunicas. Das 70 espcies identificadas 53 so ornitocoprfobas e 17 omitocoprfilas. (PROANTARlCIRM/PROBIG-CNPq/ULBRA). (1) ULBRA - Pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil Campus Cachoeira do Sul (2) UFRGS - Pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (3) UNISC - Pesquisador das Universidades Integradas de Santa Cruz do Sul

,

8003NOTA PRELIMINAR BRASIL. DA FAMILlA ENTOLOMATACEAE NO

80DISTRIBUiO ANUAL DA VEGETAO HERBCEA REAS ALAGVEIS NA ESTAO ECOLGICA DO T (ESEC- TAIM), RIO GRANDE - RS Marcio Freire, Luclia Borges, Lus Fernando Neves, M Perazzolo & loni Colares. Fundao Universidade Federal do Rio Grande - Departamento Cincias Morfo-Biolgicas ([email protected]) A ESEC-Taim situa-se numa estreita faixa de terra entre o Ocear Atlntico e a Lagoa Mirim, ao sul do Rio Grande do Sul, numa rea 33.935 hectares, compreendendo diversos ecossistemas co praias ocenicas, dunas, campos, lagoas e banhados. Os banha e lagoas so a principal caracterstica da regio e ocupam 60% rea da Estao. O objetivo do estudo foi o levantamento mensal espcies presentes no banhado e reas adjacentes com influn de alagamento. Foram realizadas sadas de campo, percorrendo-i, a p as reas, para coleta de amostras da vegetao em florao. material coletado foi identificado utilizando-se chaves analti exsicatado e depositado no Herbrio da Universidade do Rio Gra (HURG). De acordo com as caractersticas hidrolgicas locais, plantas foram separadas em dois periodos: de seca e de alagado perodo de seca, compreendido entre outubro e maro, apresen nveis de coluna d'gua entre O e 10 cm, enquanto que no perodo alagado, de abril a setembro, os nveis de coluna d'gua oscila entre 10 e 87 cm. No perodo de seca foram coletadas 57 espcies plantas pertencentes a 24 famlias, enquanto que no perodo alagado foram coletadas 43 espcies pertencentes a 12 famli Somente sete espcies identificadas so comuns aos dois perod Durante o perodo de seca, houve um predomnio da fa Compositae, sendo dominantes as espcies Enhydra enee Gardner e Bidens /aevis (L.) B.S.P. Houve o predomnio da farr. Gramineae, com as espcies Panicum e/ephantipes Nees Sorghastrum sp. Nash., no perodo de alagado. Com a ocorrnci2 alagamento, indivduos da famlia Cyperaceae comea apresentar maior incidncia, principalmente as espcies Cyper. /uzulae (L.) Relz e Gyperus po/ystachyos Rottb. Podemos obsen um revezamento da vegetao herbcea presente na ESEC- T. em resposta as variaes nas caractersticas hidrolgicasda regi:: Financiamento: FAPERGS.

Marisa Terezinha Lopes Putzke & Jair Putzke [email protected]), Universidade de Santa Cruz do Sul. O presente trabalho foi desenvolvido a partir de reviso de espcimes depositados nos herbrios: Instituto Anchietano de Pesquisas de So Leopoldo (PAGA), Herbrio da Universidade de Santa Cruz do Sul (HCBU) Maria Eneida P. Kauffmann Fidalgo do Instituto de Botnica de So Paulo (SP) e da Universidade Federal de Pernambuco (URM), coletas realizadas pelos autores, especialmente no Rio Grande do Sul e levantamento das espcies listadas para a rea. Para a identificao e reviso das colees seguiu-se a metodologia usual no estudo dos Agarica/es. A famlia Enioometeceee pertence a ordem Agaricales da diviso Basidiomycota e caracteriza-se, principalmente, pela esporada rosada e pela ornamentao caracterstica dos esporos, que associada a trama regular da lamela diferencia claramente a familia das demais da ordem. No Brasil, a famlia est representada, at o presente momento por 53 espcies, distribudas nos gneros Entotome, Rhodocybe e Clitopilus. O gnero Rhodocybe, caracteriza-se por apresentar esporos nodulos-rugosos e est representado por 3 espcies, a saber: R. cnica, R. crepidotides e R. rickii; Clitopilus caracteriza-se por apresentar esporos estriados em vista frontal e conta com 4 espcies, C. scyphoides varo submicropus, C. hobsonii, C. rhodotrama, G. incrustatus e Entolorne que caracteriza-se por apresentar esporos angulosos, podendo ser iso ou heterodiamtricos e para o qual existe a citao de 46 espcies. Para todas as espcies confirmadas foram elaboradas ilustraes, descries e chaves dicotmicas.

Botnica8005CULTIVO ASSIMBITICO DE TRS ESPCIES DE ORquDEAS NATIVAS DO BRASIL, INFLUNCIA DA COMPOSiO DO MEIO DE CULTURA. Maria Auxiliadora Milaneze, Juliana Pacheco Rodrigues e Gelcilene Cecilia Rubin. (Dept. de Biologia, Universidade Estadual de Maring). [email protected]. O cultivo assimbitico de orqudeas desenvolveu-se a partir dos estudos de Knudson, nas dcadas de quarenta e cinquenta, ao descobrir a formulao "C" apropriada para a germinao das sementes e o desenvolvimento das plntulas in vitro sem a presena do fungo simbionte. A esta formulao bsica podem ser adicionadas diversas substncias, orgnicas ou inorgnicas, na tentativa de proporcionar as melhores condies de cultivo para as espcies de orqudeas. Visando a obteno de mudas de orqudeas para utilizao em futuros projetos de recuperao de reas degradadas, reconstituindo assim, parte do componente epiftico, este estudo teve como objetivo avaliar a influncia de vitaminas e micronutrientes sobre a germinao das sementes e o desenvolvimento inicial de Cattleya amethystoglossa Linden & Rchib. f., Oncidium concolor Hook. e Sophronitfis cernua Lindl.. Foram realizadas semeaduras assimbiticas sobre o meio bsico "C" de Knudson, incrementado com vitaminas, micronutrientes ou ambos. As culturas foram iniciadas com pH entre 4,6 (meio bsico) e 5,0 (meio com vitaminas) e mantidas sob iluminao fluorescente contnua na temperatura de 25C, por 30 dias. Os resultados das anlises estatsticas, relativas germinao das sementes, no demonstram variaes entre os tratamentos aplicados s culturas de C. amefhystoglossa e O. conco/or, enquanto que o meio de cultura contendo ambos suplementos foi o mais adequado germinao de S. cernua. Para as trs espcies as mais baixas porcentagens de protocormos mortos foram observadas sobre o meio bsico. A primeira gema caulinar apenas foi observada na espcie de Catfleya, embora sem variao estatstica entre os tratamentos. Desta forma, a metodologia acima mostrou-se de fcil aplicao e apropriada para obteno de mudas das trs espcies de orqudeas em questo. ESTUDO DO PROCESSO DE BIOACUMULAO CORANTE POR Cunninghamella bertholleliae

8006DE AZO LEMOS, S.R.CA (1); AMBRSIO, S.T. (2); CAMPOS TAKAKI, G.M. (3) (1) Especialista em Biotecnologia Ambiental: Tratamento de Resduos Ambientais Universidade Catlica de Pemambuco - UNICAP; (2) Doutorado em Cincias Biolgicas - UFPE; (3) Prol" Draa Universidade Catlica de Pemambuco - UNICAP A tintura em tecidos uma arte milenar e a disponibilidade de corantes txteis encontra-se em torno de 2000. Estima-se que cerca de 1,20 ton/dia desses compostos perdida para o ambiente, acarretando, sob o ponto de vista ambiental, numa srie de riscos ao ecossistema. O interesse na poluio potencial por corantes txteis, est relacionada sua toxigenicidade e mutagenicidade Banaf ef aI (1997). Diversos microrganismos tm sido empregados em tcnicas de biorremediao de ambientes poludos por corantes. Entre eles, os Zygomycetes apresentam capacidade de metabolizar compostos aromticos, que compem a estrutura qumica dos corantes. Desta forma, no presente trabalho, a capacidade de remoo, bioacumulao e/ou biodegradao (intracelular e/ou extracelular) do azo corante txtil monoclorotriazina foi investigada pelo fungo zigomiceto Cunninghamel/a ber/hol/efiae, sob agitao de .150rpm, a 40C por 96h. Alquotas foram coletadas a cada 24 horas para determinao do pH, e consumo de glicose e proteinas totais. A massa micelial obtida e o liquido metablico dos diferentes experimentos foram submetidos extrao com acetato de etila, os extratos obtidos separados por cromatografia em camada delgada e revelados atravs dos raios ultravioletas. Os resultados obtidos indicaram que o consumo total de glicose ocorreu aps 72 horas de fermentao, com intensa atividade metablica evidenciada atravs de produo de protenas extracelulares e a alterao do pH de cido para bsico. Observou-se, ainda, a habilidade do fungo C. ber/hol/efiae em bioacumular e biotransformar intracelularmente o corante, isoladamente e presente nos efluentes, favorecendo maior nmero de produtos pelo processo de bioacumulao. Foi demonstrado, tambm, que o corante no um fator de inibio do crescimento de C. ber/hol/efiae. Com os resultados obtidos possvel sugerir que este organismo pode representar um importante papel no metabolismo e inativao de PAHs nos efluentes provenientes da indstria txtil.

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8007ESTUDO