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Revista Brasileira de Geociências 16(3): 320-324, setembro de 1986 RESUMOS DE TESES Teses e dissertações, salvo raras exceçôes (v.g. lNPE), são considerados documentos inéditos, de "edição do autor". Em vista disto, os interessados em obter cópias devem solicitá-las no endereço assinalado em cada resumo ou obter autorização expressa do autor para fornecime nto por meio do SECOB - Serviço de Comunicação Bibliográfica da SBG. S ULFATOS SECUNDÁRIO S: RELAÇÃO COM ROCHAS PREEXI STENTESES íNTE SE * DANIEL ATENC10 Departam ento de Mineralogia e Petro logia, Instituto de Geocíê nc ias, USP - Caixa PostaI 20899, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil Este trabalho compree nde o estudo de sulfatos secundáros, tipos litológicos associados e soluções intempéricas da Formação Itaqua- quecet uba (Bacia de São Paulo), além de exper iências de intemperis- mo simulado e síntese de minerais do grupo da copiapita. Em rochas da Formação Itaquequecetu ba, ocorrem como cimento os sulfetos de ferro: pirita e marcassita. A exposição desses minerais a ambiente oxidante acarreta a formação de soluções ácidas que instabilizam feldspatos, micas e out ros materiais associado s. A partir das solu- ções, precipitam sulfatos de ferro, alumínio, cálcio, magnésio, potássio e sódio. A paragênese de alteração é semelhante à verificada em font es termais (alteração argilosa avançada). Estudos mineralógi- cos e químicos permitiram identificar os sulfatos melanterita, reze- nita, coquimbita, metavoltina, alunogênio, epsomita e gípsita, além de minerais dos grupos da halotriquita, da copiapita e da alunita. Várias transformações mineralógicas ocorreram após coleta, forman- do-se, até, materiais não registrados nos afloramentos de Itaqueque- cetuba, como roemerita, paracoqu imbita e um sulfato amorfo de ferro. Sulfatos de origem singenét ica ou diagn ética, como barita e gipsita, também foram registrados. A coloração dos sulfatos inclui tonalidades de verde, amarelo, branco, laranja, rosa e castanho, que mudam de intensidade devido, principalmente, a variações nos teores de água estr utural ou de umidade e a associação com fases amorfas. O hábito dos minerais e agregados reflete cristalização rápida e são observados crostas, agregados sacaróides ou fibro sos e estaIactites. A seqüência de formação aproximada para os sulfatos de Itaq uaquecetuba obedece à seguinte ordem: sulfatos "normais" hidratados de ferro (II); sulfatos "normais" e hidrôxi-sulfato s de ferro (II), ferro (III) e outros cátions; hidr óxí-sul fat os hid rat ado s de ferro (III) e outros cátions. Após esta etapa, duas linhagens divergentes foram verificadas: uma delas com a formação de sulfatos "normais" hidratados de ferro (II}), e outra com a origem de hid r óxi-sulfatos de ferro (III), eventualmente com outros cátíons. A etapa final de alteração gera goethita. Vários tipos de águas natu- rais foram identificados nos portos de areia de ltaquaquecetuba. As amostras estudadas, com valores de pH entre 2,30 e 2,90, repre- sentam ape nas os estágios finais do processo de alteração. Experiên- cias de intemperismo simulado em amostras de concreção de sulfeto em arenito revelaram a existência de soluções com valores de pH de 0,40. Estas ex periências permitiram, também, o cálculo dos valores de mobilidade relativa dos elementos, os quais refletiram, de maneira aproximada, a ordem de decomposição dos minerais da rocha. Sob as condições dos experimentos, similares às verifica- das em lt aquaqu ecetub a, os sulfetos são menos alteráveis que os plagioclásios e mais instáveis em relação ao microclínio. Experiên- cias de síntese em temperat ura e pressão ambientais resultaram na obtenção, pela primeira vez, de vários compostos análogos a mine- rais do grupo da copiapita, incluindo-se aluminocopiapita, magnesío- copiapita, zincoco piapita, fern copiapita, "niquelcopiapita", "man- ganoco piapita" e "cobaltocopiapita", estes três últimos não conhe- cidos em ocorrência natural. No caso de tentativa de síntese de copiapita, ca1ciocopiapita e cuprccopiapíta, cristalizaram-se mistur as de minerais do grupo da copiapita com composição química próxi- ma à esperada e outras espécies. * Dissertação de Mestrado - Julho de 1986 - Inst ituto de Geociências, USP GÉOLOG IE DU BAS SIN DE RES END E ET CONTR IBUTION À L'EVOLUTION DU SYSTEME DE RIFT DU SE DU BRÉSIL* MÁRIO SllRGIO DE MELO Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) - Caixa Postal 7141, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil O sistema de tift do sudeste do Brasil é constit do de quatro bacias principais (São Paulo, Taubat é, Resende e Volta Redond a), dispostas sobre eixo de .orientaç ão E-NE, paralelo à atual linha da costa. Os estudos realizados no presente trabalh o foram : a) sínte- se de dados referentes ao sistema de rtft do sudeste do Brasil; b) síntese de dados sobre meca nismos gerais de evolução de rífts ; c) estratigrafia e estruturas na área da Bacia de Resende (RJ); e d) estudos sobre cronologia da Formação Itaquaquecetuba da Bacia de São Paulo (palinologia e paleomagnetismo). O estudo de estrutu- ras em diversas escalas permitiu estabelecer um modelo de evolução inédito para a Bacia de Resen te. Estr ut uras E -NE longitudinais e estruturas N-NE oblíquas ao rift tiveram um papel igualmente importante, mas em períodos diferentes da evolução tectônica. As estr ut uras E-NE são mais antigas que as N-NE. Essas dire- çôes estruturais são ligadas a esforços dístensívos dur ant e a rup tu ra continental e a cisalhamentos posteriores associados ao desenvolvi- mento de estr ut uras tra nsversais ao eixo do sistema de rift. De acordo com os resultados de estudos palinológicos e paleomagn éti- cos, a Formação Itaquaquecetuba da Bacia de São Paulo, previamen- te considerada pleistocênica, seria mais provavelmente eoc ênica. Esta idade é a mesma que vem sendo apontada para as formações terciárias das demais bacias do sistema de rift. Os estudos realizados permitiram concluir que as quatr o bacias tiveram uma evolução homóloga ao menos durante uma parte de sua história, sendo par- cialmente sincrô nicas. * Rapport de Diplôme d' Études Approfondies (DEA) - 1985 - Université d' Aix-Marseille, France - Entidade patrocinadora: CNPq

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Revista Brasileira de Geociências 16(3): 320-324, setembro de 1986

RESUMOS DE TESESTeses e disser tações, salvo raras exceçôes (v.g. lNPE), são considerados documentos inéditos, de "edição do autor". Em vista disto ,os int eressados em obter cópias devem solicitá-las no endereço assinalado em cada resumo ou obter aut orização expressa do autor

para fornecime nto por meio do SECOB - Serviço de Comunicação Bibliográfica da SBG.

SULFATOS SECUNDÁRIOS:RELAÇÃO COM ROCHAS PREEXISTENTES E SíNTESE*

DANIEL ATENC10Departam ento de Mineralogia e Petro logia, Instituto de Geocíê ncias, USP - Caixa PostaI 20899, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil

Este tra balho compree nde o estudo de sulfatos secundáros, t iposlitológicos associados e soluções intempé ricas da Fo rmação Itaqua­quecet uba (Bacia de São Paulo), além de exper iências de int emperis­mo simulado e síntese de minerais do grupo da copiapita. Em rochasda Formação Itaquequecetu ba, ocorrem como cimen to os sulfetosde ferro : pirit a e marcassita. A exposição desses minerais a ambienteoxidante acarreta a form ação de soluções ácidas que instabilizamfeldspatos, micas e out ros materiais associado s. A part ir das solu­ções, precipitam sulfatos de ferro, alumínio , cálcio, magnésio,potássio e sódio. A paragênese de alteração é semelhante à verificadaem font es termais (alteração argilosa avançada). Estudos mineralógi­cos e químicos perm itiram identificar os sulfatos melan terita, re ze­nita, coquimbita, metav oltina, alunogê nio , epsomita e gípsita, alémde minerais dos grupos da halotriquita, da copiapita e da aluni ta.Várias t ransformações mineralógicas ocorreram após coleta, fo rman­do-se, até, materiais não registrados nos afloramentos de Itaqu eque­cetuba, como roemerita , paracoqu imbita e um sulfato amorfo deferro. Sulfatos de origem singenét ica ou diagn ética, como barita egipsita , também foram registrados. A color ação dos sulfatos incluitonalidades de verde, amarelo, branco, laranja , rosa e castanho,que mud am de int ensidade devido, prin cipalmente, a variações nosteores de água estr utural ou de umidade e a associação com fasesamorfas. O hábito dos minerais e agregados reflete cristalizaçãorápida e são observados crostas, agregados sacaró ides ou fibrosose estaIactites. A seqü ência de formação aproximada para os sulfatosde Itaq uaqu ecetuba obedece à seguin te ordem: sulfatos " normais"hidratad os de ferro (II); sulfatos "normais" e hid rôxi-sulfato s de

ferro (II), ferro (III) e outros cát ions; hidr óxí-sulfat os hid rat ado sde ferro (III) e outros cátions. Apó s esta etapa, duas linhagensdivergentes foram verificadas: uma delas com a formação de sulfatos" normais" hidratados de ferro (II}), e outra com a or igem dehid r óxi-sulfatos de ferro (II I), eventualmente com outros cátíons.A etapa final de alteração gera goet hita. Vários tipo s de águas natu­rais foram identificados nos portos de areia de lt aquaquecetuba.As amostras estudadas, com valores de pH ent re 2,30 e 2,90 , repre­sentam ape nas os estágios finais do processo de alteração. Exp eriên­cias de intemperismo simulado em amos tras de concreção de sulfetoem arenito revelaram a existência de soluções com valores de pHde 0,40. Estas experiências permitiram, também, o cálculo do svalores de mobilidade relativa dos elementos, os quais reflet iram,de maneira apro ximada, a ordem de decompo sição dos mineraisda rocha. Sob as condições dos experimentos, similares às verifica­das em lt aquaqu ecetuba, os sulfetos são meno s alteráveis que osplagioclásios e mais instáveis em relação ao microclínio. Experiên­cias de síntese em temperat ura e pressão ambientais resultaram naobte nção , pela primeira vez, de vários compostos análogos a mine­rais do grupo da copiapit a, incluindo-se aluminocopiapita, magnesío­copiapita, zincoco piapita, ferncopiapita, " niquelcopiapita" , " man­ganoco piapita" e "cobaltocopiapita ", estes três últimos não conhe­cidos em ocorrência natural. No caso de tentativa de sínt ese decopiapita, ca1cioco piapita e cuprccopiapíta, cristalizaram-se mistur asde minerais do grupo da copiapi ta com composição química próxi­ma à esperada e outras espécies.

* Dissertação de Mestrado - Julho de 1986 - Instituto de Geociências, USP

GÉOLOGIE DU BASSIN DE RESENDEET CONTRIBUTION À L'EVOLUTION DU SYSTEME DE RIFT DU SE DU BRÉSIL*

MÁRIO SllRGIO DE MELOInst itu to de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) - Caixa Postal 714 1, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil

O sistema de tift do sudeste do Brasil é const ituído de qu at robacias principais (São Paulo, Taub at é, Resende e Volta Redond a),dispostas sobre eixo de .orientaç ão E-NE, paralelo à atual linhada costa . Os estudos realizados no presente trabalh o foram : a) sínte ­se de dados refe rentes ao sistema de rtft do sudeste do Brasil; b)síntese de dados sobre meca nismos gerais de evolução de rífts ;c) estratigrafia e estrut uras na área da Bacia de Resende (RJ); ed) estudos sobre cro nologia da Formação Itaquaqu ecetuba da Baciade São Paulo (palinologia e paleom agnetismo). O estudo de estrut u­ras em diversas escalas permit iu esta belecer um modelo de evoluçãoinédito para a Bacia de Resen te. Estr ut uras E-NE longitudinaise estr uturas N-NE oblíquas ao rif t tiveram um papel igualmen teimportante, mas em períodos diferentes da evolução tectônica. As

estr uturas E-NE são mais antigas que as N-NE. Essas dire­çôes estru tura is são ligadas a esforços dísten sívos dur ant e a rup turacontinental e a cisalhamentos posteriores associados ao desenvolvi­mento de estr ut uras tra nsversais ao eixo do sistema de rift. Deacordo com os resulta dos de estudos palinológicos e paleomagn ét i­cos, a Formação Itaquaqu ecetuba da Bacia de São Paulo, previamen­te considerada pleistocênica, seria mais provavelmen te eoc ênica.Esta idade é a mesma qu e vem sendo apontada para as formaçõeste rciárias das demais bacias do sistema de rift. Os est udos realizadospermitiram concluir que as quatr o bacias t iveram uma evoluçãohomóloga ao menos dura nte uma part e de sua história, sendo par­cialmente sincrô nicas.

* Rapport de Diplôme d' Ét udes Approfo ndies (DEA) - 1985 - Université d' Aix-Marseille, France - En tidade patrocinadora : CNPq

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R evista Brasileira de Geociéncías, Volume 16, 1986

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTOGEOLÓGICO-ESTRUTURAL NA REGIÃO DA REPRESA DE FURNAS (MG)

COM DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO*

JUIlRCIO TAVARES DE MATIOSInstit uto de Geociências, USP - Caixa Postal 2089 9, CEP 0 1000 , São Paulo, SP, Brasil

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A presente pesquisa constitui uma con trib uição para o conheci­mento das características geológicas e estruturais de uma regiãotectonicamente complexa e estruturalmente desconhecida emgrande parte . Os estudos realizados objet ivaram fundamentalmenteestabe lecer as principais fases deformacionais ocorridas na regiãoda represa de Fuma s (MG), u tilizando imagens fotográficas do sis­tema LANDSAT e fotografias aéreas pancromáticas . A abordagemmetodológica está voltada para a exploração dos atributos espacia isdas imagens por uma adequação de critérios fo tointerpretativos quepermit isse, de uma maneira sistemát ica e cod ificada, analisar osprincipa is elementos morfoestruturais (de relevo e drenagem), inter­pretar o significado estrut ural desses elementos e estabe lecer rela­ções geomé tricas entre as estruturas geológicas e as fases defo rma­cionais. Por inter médio dos est ilos deformacio nais, da magnitudedas est rut uras diagnósticas e dos elementos estr uturais (fo liaçõese lineações), puderam-se reconhecer na área qua tro importante sfases deformacio nais. A primeira fase (restrita às roc has da UnidadeAraxá) é caracterizada por uma intensa foliação de tra nsposição ,com dob ras sem vergência definida e traços ax iais próximos a EW.A segunda fase, a mais expressiva, exibe grandes dobra mentosrecumbentes vergentes para leste, com xistosidade de Fluxo bemproeminen te. A geometria das dobras menores desta segunda faseé bem variável, o mesmo acontecendo com seus t raços ax iais e eixosque variam entre NS e WNW devido aos efeitos provoca dos pelosfalhamentos da fase seguint e. A terceira fase deform acional corres­ponde a um episódio de grandes ruptu ras com a formação de zonasde cisalhamento de direção NW, const ituídas por um conjunto desistemas de falhas transcorrente s, inversas e/o u de emp urrão e com­plexas (transcorrências associadas com empurrões). A quarta fasedeformacio nal representa uma mudança completa de estilo e dálugar a dobrament os Ilexurais amplos com dimensões quilométricas,

os qua is são responsávei s pelas principais estr uturas sinfo rmes eantiformes encontradas na área, com direção N60o-70oW. Outrasestrut uras menos marcantes foram mapeadas. princ ipalmente nasporções leste da área . Constituem-se de jun tas, falhas e amplasflexuras NS que podem perte ncer a uma outra fase defo rmacio nalou represe ntar estruturas resultantes dos efeitos dos falhame ntosda terceira fase deformacionai. A superposição dessas fases defor­macionais deu origem a estruturas superimpostas com figuras deinterferências complexas. Essas figuras são verdadeiros diagnósticosda geometria e do posicionament o das estru turas form adas na se­gunda e na quarta fases deformacionaís. Finalmente, os est ilosdeform acionais da região da rep resa de Fur nas permitem concluirque a estru turação da região foi marcada, em tempos pré-brasilianos,por uma tectônica "epidérmica" do tipo de escoame nto (que deuorigem às estr ut uras do tipo nappe de charrtage). Esta tectônica ébem caracterizada pelas unidades Araxá e Canastra, as qua is const i­tuem unidades alócto nes transpor tadas de oest e para leste. Já emtempos brasilianos, sob o mesmo regime de esfo rços, a tectô nica foiinicialmente rígida (dúct il-rúpt il) e deu origem às zonas de cisalha­men to, as quais fragmentaram o embasamento, e este, por sua vez,deslocou as coberturas metassedimentares (Araxá, Canastra eBambuf) de uma forma escalonada de NW para SE, o que ocasionou" amarrotamentos" nestas coberturas com intensidades variáveis.Uma mudança no regime de esforços fez surgir as grandes t1exurasNW seguidas das NS, qu e são atualmente responsáveis pelos grandessinformes e antiformes encontrados na área. Os produtos de sensória­men to remoto, principalmente as imagens TM (Thematic Mapper) doLANDSAT. aliadas às fotografias aérea s pancromáticas mostraram -sede grande valia na deím ição do arcabouço estrutural regional e forne ­ceram informações essenciais para a com preensão das principaisestruturas menores, originadas nas diversas fases deformacionais.

• Tese de Dou torament o - Junho de 1986 -- Instituto de Geociências, USP

GEOLOGIA E PETROLOGIA DO DISTRITO ALCALINO DE LAGES (SC)*

LUIZ FERNAN DO SCHEIBEInstituto de Geociências, USP - Caixa Postal 20899, CEP 01000. São Paulo. SP, Brasil

Em mapa geológico na escala de 1:100.000 estão repre sentadasas principais áreas dos 50 km2 de afloramentos das roch as alcalinasleucocráti cas, rochas ultrab ésícas alcalinas, carbonat itos e brechasvulcânicas intrusivos nas camadas sedimentares gondwânicas e comidades restritas a um pequeno int ervalo que caracterizam o DistritoAlcalino de Lages. As roc has alcalinas leucocráticas constit uem oscorpos maiores e compreende m analcita traquitos, fonólitos (agpaf­ticos) e nefelina sienito s porfir fticos (miasquíticos), na porçãosudeste. e fonó litos porflrf ticos, mais a noroeste do distrito. Asrochas ultrabásicas alcalinas são o llvina melilit ito s e olivina nefel ini­tos, geralmente rico s em Ilogopita, que ocorrem como diques ouformando a matri z de brech as vulcânicas. Estas estão distribuídaspor todo o distri to e pelo menos qua tro apresentam mineral ogiaindicativa de caráter kimherlítico. Os carbo natitos da FazendaVarela têm composição ankerfti ca, com muit a barita c synchisita, esão intru sivos em brechas feldspáticas resulta ntes da fenitizaçãode rochas sedimentares. Na microssonda eletrônica foram analisados

feldspatos, nefe linas de alta e baixa temperat uras, clinopiroxênioscom fort e zonação devida à variação nos teo res de diopsídio ehedem bergita, egtrina-augítas e mangano-pectolitas de cristalizaçãotardi a nos fonólitos , olivinas magnesianas, e melilitas magmáticasnas rochas ultrab ásicas alcalinas. Um estud o mais abrangente dasflogopit as mostrou que as dos olivina melilitit os e olivina nefelinit ossão, respect ivament e, semelhantes às micas dos kímberlitos e doslampro ítos; as dos nefe lina sienitos porflrf ticos às dos lampr ófíroscálcio-alcalinos e que oco rrem alto s teo res de BaO e Ti02, corres­po ndendo a um enriquecimento extremo desses element os nas solu­ções finais de cristalização da rocha. As granadas, ilmenitas e clíno­piroxênios de alguma s brechas de chaminé apre sentam carac terísti­cas compatíveis com uma origem kimberlítica. As análises químicasde 33 amos tras de rocha total confirmam a definição dos tipo spetrográficos, mas os índ ices agpaít icos, quase sempre inferioresà un idade, não refle tem adequadamente as variações mineralógicasentre as variedades alcalinas leucocráticas. Ent re estas , os fo nólitos

• Tese de Doutoramento - Agosto de 1986 - Instituto de Geociê ncias, USP

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porflrfticos têm comp or tament o químico anômal o e sugerem con­dições diversas de cristalização. Tan to os fonólitos porfu ít icos comoos ron ôütos. por outro lado, mostram acentuada dicot omia quantoaos teor es de Na20. Análises apenas parciais indi cam tendência dosteores de terras-raras leves e pesadas de declinar dos tennos básicospara os mais evoluí dos, mantendo-se aprox imada mente constantea relação La/Y. exceto para poucas amo stras dos fon ólitos, analcitatraqui to e um fonólito por flrfti co. Teores elevados de terras-rarasleves nas rochas ultrab ásicas alcalinas são interpretados como indi­cadores de difere nciação . Onze novas idades KjAr de amostras denefelina sienitos pcrflrfticos, fonólitos porfir íti cos, fon ólitos, rochasult rabásicas alcalinas e de brechas de chaminé, somadas às seisanter iormente conhecidas , apontam para uma concent ração entre65 e 75 Ma, com a moda em to rno dos 70 Ma. Uma isócrona dereferência Rb/Sr fornece no entanto uma idade de 82±6 Mapara os fo nólitos da Chapada , cujo car áter agpaít ico sugere for ­mação posterior à dos nefelina sienitos porfiríticos. Razões iniciaisSr8 7/5r 86 entre 0,705 e 0,706 são consideradas compa t íveis com

Revista Brasileira de Geociências, Volume 16, 1986

uma origem mant élica subco nt inental, sem evidên cia de co ntamine­ç âc crustal. A localização do Distrito Alcalino de Lages está gover­nada pelo levantamento de um grande blo co crustallimitado a nortepelo alinhamento de Corupá e a sul pelo do Rio Engano; no interiordesse bloco . a maior ia dos afloramentos se concentra segundo umafaixa de direção N60oE. Um modelo petrogen ético desenvolvidocom base em diagramas de subtração e levand o em conta as carac­terísticas geológicas, petrográficas, mineralógicas e petroquímicasdas rochas alcalina s de Lages compreende fusão parcia l limitada,com contribuição de C02' do manto superior previamente metas­somat izado, numa região submetida a descompressão. Da crista­lização Iracionada do s líquidos parentais nefeliníticos resulta­riam as rochas ultrabásicas alcalinas; frações carbo nata das imiscíveisdariam origem aos carbonatitos; e os líqu idos resid ua is evoluir iampor cristalização fracionada formando as rochas alcalinas leuco­cr átlcas miasquíticas e as agpaíticas. Os kimberlitos e dema is brec hasde chaminé resultariam de ativid ade vulcânica final, com alta pro­porção de voláteis.

GEOLQGIA E PETROLQGIA DO MACiÇOMONZODIORITICO-MONZONITICO DE PIRACAIA (SP)*

VALD ECIR DE ASSIS JANASIInstituto de Geoclê nc ias, U5P - Caixa Postal 20899, CEP 01000 , São Paulo. SP, Brasil

o Maciço de Piracaia aflora na parte nort e do Estado de SãoPaulo e oc upa área de 32 krnê, Ê composto por um a su íte de rochasem boa parte gnaissificadas e metamorfisadas, dom inada por mon­zorioritos e monzonitos, mas com variações de dioritos a álcali­-quartzo sienitos e álcali granitos. A tendência composicional assimdefi nida é semelhante à da série gran itóide alcalina (Lameyre &Bowden, 1982). As roch as do maciço invadem a região de ca ntataentre ortognaisses do Complexo Socorro e rochas supracrustaismigmatizada s do Complexo Metamórfi co Piracaia. São invadidasrestritamente por veios granitó ides; as relações de ca ntata comcorpos maiores de grani tóides anatéticos vizinhos não são claras.A geração da foliação present e nas rochas do maciço é at ribuídaà fase de deformação Fn+2; dobra s mega e mesoscópicas da faseFn+3 afetam essa foliação . Rochas monzodioríticas formam a partecentral do maciço e são invadidas, nas bord as, pelos te rmos maisdiferenciados, num a seq üência geral de colocação máfico-félsico .A colocação dos fácies tardios se processa sob um regime de esfor­ços. As rochas ígneas preservadas no maciço têm como mineraisprincipais plagioclásio, Feldspato alcalino. biotita e augira. Fe-hlpers­tênio só aparece em alguns monzonitos e quart zo , nas roc has maisdiferenciadas. Como acessór ios mais comuns, enco ntram -se apatlta,magneti ta e ilmeníta. A cristalização dos feldspatos geralmente seinicia com o plagíoclásio, mesmo em termos mais diferenciados,onde ele é mais sódico. Nas rochas monzod ioríticas-mon zoníticas,após a cc-precipitação de ambos os feldspatos, pode ser atingidoum estágio de reabsorção do plagioclásio. Os máficos principais esua seqü ência de cristalização (biotita antes de augita, em especialnos monzodioritos) refletem a composição das rochas (prin cipal­mente. a riqu eza em pot ássio) e o car áter pou co hidratado dosistema . A tendê ncia, com a diferenciação, é de um aument o darazão Fej(Fe + Mg) em ambos os minerais. con siderad a compatíve lcom a progressiva diminuição de /(H20) e /(02) no sistema. Emrochas monzodioríticas e monzoníticas, são comuns estruturas desegregação , como oce los sieníticos e vênu las estictolíticas, empart e com migração posterior ao desenvolvimento de uma foliação.Os litotip os dos fácies claros tardios do maciço são petrograflca men­te semelhant es às vên ulas maiores e se colocam, ao menos em parte ,após o início dos processos de segregação . A geração inicial dos

fácies diorítico s a monzonít icos ant igos parece devida à crista liza­ção fraclo nada , possivelmente governada pela extraçâo de cr istaisem meio líq uido . A gênese das estrut uras posteriores de segregação(e dos fácies tardios) é admitida como resultado de processos deextração de líq uidos residuais, ao que parece favorecidos peladeformação. A hip ótese de que as segregações sejam reflexo deprocessos anat éticos pode justifi car a dist ribuição dos elementos­-traços, e não pode ser descartada , mas parece men os viável, dadaa similaridade da composição dos minerais aí presentes com a dosque cristalizaram nas rochas ígneas primárias do maciço e as tem­peraturas relativamente elevadas requeridas para a fusão de pro tó­litos de composição in term ediária. As hipót eses genéticas foramtestadas, de um modo semiquantíta tívo, por mod elagens geoquí­micas. A extraçâo de fases de cristaliza ção precoce (plagioclásio,biot ita e augita) respond e de modo satisfató rio pelas tendênciasq uímicas principais do maciço. Nos modelos de crista lização fracio­nada, o plagioclásio responde por mais de 50% da fase sólida ex­traída e tem sua parti cipação aumenta da nos estág ios tardios dediferenciação. nos quais o clinopirox ênío é fracionado em pro ­porção menor; a bioti ta é geralmente o mineral máfico mais impor­tante no fracionamento . O metamorfismo inicial do maciço é co n­siderado sin-plutônico e co ntemporâneo à geração de segregações.Provoca reequilíbrios quím icos. como adaptação a tempe raturasmenores (porém ainda elevadas) e fugacidades de H20 maiores.A contínua diminuição de T e o aperte de mais água provoca umasucessão de paragêneses de grau metamórfi co mais baixo nas rochasdo maciço, com a instabilização dos pirox ênios e geração de hom­blendas, que posteriormente dão lugar ii' paragêneses com biotitaesverdeada e epid ot o. O metamorfismo de grau mais baixo afeta asrochas de 75% do maciço, que para lelamente são as que têm aspectognâissico mais marcante. A distribuição espacial das rochas afetadaspelo metamorfismo indica que o aparte de fluidos foi facilitado nazona de borda do maciço , em especial a leste . Uma isócr ona Rb-Srem rocha total de 582±13 Ma foi obtida em rochas metamor­fisadas dos fácies tard ios do maciço e é interpretada como aidade de re-ho mogeneizaçâc isot ópica do siste ma q ue acompanhaa . recristalização das rochas, contemporânea à fase de deforma­ção Fn+2 .

• Dissertação de Mestrado - Agosto de 1986 - Insti tut o de Geociêncías, USP

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R evista Brasileira de Geociências , Volume 16, 1986

EVOLUÇÃO TECTONO-TERMAL DA REGIÃONORDESTE DE MINAS GERAIS E SUL DA BAHIA*

NEWTON LITWINSKIRua IIdeu GramisceUi, 51, Bonfim, CEP 30000, Belo Horizonte, MG, Brasil

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A evolução tectono-termal da região nordeste de Minas Gerais esul da Bahia (E do meridiano 42°00 'WGr entre os paralelos 15°00'e 18°00') é interpretada à luz de estudos estratigráficos-litológicos,estruturais, petrográficos, petroqu ímicos, de metamorfismo regio­nal-retrome tamorfismo e radiocro nológicos. Ê assinalada uma evolu­ção em regime de cinturão móvel que se inicia no ProterozóicoInferior ou no final do Arqueano . O nordeste da região at inge esta­bilidade crustal entre 1.700 Ma e 1.800 Ma (Cráton do São Fran­cisco) enquanto o restante da área permanece com mobilidade crus­tal até o final do Protero zóico Superior. As paragêneses mineraisrevelam um metamorfismo (ocorrido há cerca de 650 Ma) de graumédio a forte (porção oeste da região) e grau fort e (parte centra lda região), sob condições de PlhO = Pt e temperatura elevada,excluída a área do Cráton do São Francisco no sul da Bahia. Osestudos radiocronológicos sugerem idades brasilianas para rochas

graníticas p ôs-tectô nícas assim como para as preexistentes quesofreram rejuvenescimento isotópico e metamorfismo nesse ciclo(com exceção no extremo nordest e da região, onde mostram idadesarqueanas e proterozóicas inferior). Os dado s petroquímicos indi·cam uma origem paraderivada para a grande maioria dos metam or­fitos da região. A associação desses dado s com os estudos petroló­gicos sugerem um metassomatismo K e ou Na durante o CicloBrasiliano. A evolução tectono-termal da região no Ciclo Brasilianoprocessou-se em três regimes distintos. Em condições plataformais(Cráton do São Francisco no nordeste da região), com magmat ismofissural, reativações de falhas e deposição sedimentar em baciatrafogênica (Grupo Rio Pardo) . Outro de cisalhamento dútil segun­do uma faixa margeando o Cráto n do São Francisco no sul da Bahia(NE da região). E um terceiro regime de dobramentos e falhamen toscom polaridade para o cráton a oeste .

• Tese de Doutoramento - Agosto de 1986 - Institu to de Geociências, USP

UM FORMALISMO PARA A MODELAGEM E A INVERSÃODE ANOMALIAS CRUSTAIS EM MAGNETOMETRIA POR SATÉLlTE*

WLADIMI R SHUKO WSKYInsti tuto Astronómico e Geofísico, USP - Av. Miguel Stefano, 4200 , Caixa Posta130627, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil

o trabalho apresenta um formalismo completo para a modela­gem e a inversão de anomalias magnéticas crustais identifi cadas nosdados colhidos por satélites artifi ciais, baseado inteiramente narepresentação hann ónica esférica das grandezas envolvidas. A crostamagnetizada , por ser fina quando comparada à altitude típica dossatélites magnetométricos, é representada por uma distribu içãoesférica superficial de magneti zação. No estudo do prob lema diretoé determinada uma expressão explícita para o pote ncial magnéticoexterno a uma superfície esférica magnetizada arbitrariament e.Também é estudado, em tod a a sua generalidade, o proble ma dadeterminação do potencial externo a uma superfície esférica magne­tizada por indução. No estudo do problema inverso mostra -se a exis­tência de uma classe de superfície s esféricas com magnetização nãonula e cujo potencial magnético externo é nulo. Apresenta-se ainda a

• Tese de Doutorame nto - Agosto de 1986 - Universidade de São Paulo

solução gera) para o problema inverso, bem como um algoritmoiterativo para a inversão do potencial externo a uma superf ícieesférica em termos de uma distribuição de magnetização induzidasobre a mesma. Mostra-se ainda que a direção da magnetização éindeterminada, o que impossibilita discriminar a magnetização re­manescente daquela induzida. O formalismo desenvolvido, que émuito eficiente e preciso, é aplicado a seguir à modelagem deanomalias magnéticas prod uzidas por estruturas crustais exte nsas,onde se estuda o efeito de truncamento causado pela remoçãodo campo de referência. Faz-se também uma aplicação ao estudoda correla ção do campo geomagnético com outra s grandeza s geo­fí sicas, bem como à inversão de um modelo do potencial magnéticoderivado dos dados do Magsat.

REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS ESPACIAIS EM GEOLOGIA - APLICAÇÕESNO COMPLEXO ALCALINO DE ANITÁPOLlS*

IORGE KAZUO YAMAMOTOInstitu to de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (lPT) - Caixa Postal 7141, CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil

Esta dissertação apresenta os resultados de uma pesquisa realiza­da para se definir uma metodologia básica na obte nção auto máticade representações gráficas espaciais em Geologia. Nela, as principai stécnicas e conceitos matemáticos de computação gráfica, quaissejam : interpolação, defin ição da área de inter esse, determinaçãoda posição de um ponto em relação à área de interesse, conto rnoautomático, projeção em perspectiva e eliminação de linhas ocultas

são descritos e discutidos. Ê proposto o uso de equações multiquá­dricas como método local para interpolação de dados dispersostanto em duas como em três variáveis independent es. As aplicaçõesda metodologia apre sentada foram feitas com os dados de topografiae dados de análises químicas da região do Complexo Alcalino deAnitápolis (SC).

• Dissertação de Mestrado - Junho de 1986 - Inst ituto de Geo cí ências, USP

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INTEMPERISMO DAS ROCHAS MINERALIZADAS EM COBRE DO SALOBO 3a.SERRA DOS CARAJÁS. MECANISMOS DE ALTERAÇÃO DOS MINERAIS

PRIMÁRIOS E LOCALIZAÇÃO DO COBRE NOS PRODUTOS SECUNDÁRIOS*

MARIA CRISTINA TOLEDO-GROKEInstituto de Geociências, USP - Caixa Postal 20899. CEP 01000, São Paulo, SP, Brasil

o depósi to de cobre do Salobo 30, Serra dos Carajás, é consti­tuído por uma seqüê ncia de rochas metassedimentares (SeqüênciaSalobo) mineralizadas por sulfetos de cobre que ocorrem dissemin a­dos ou em níveis milim étri cos a centimétricos, concordantes com asestruturas das rochas. Este depósito é recoberto por um mant o dealteração de espessura média de cerca de 60 m, produto do íntempe­rismo sob condições climáticas equatoriais, que conserva aprox íma­damente os teores médios do minério primário 0 ,05% CuO para ominério sulfetado e 0,96% CuO para o minério alterado, segundodados da Docegeo. Farias & Saueressig 1982). O cobre contido noperfil de alteração não é devido a minerais de cobre originadosno decorrer do intemperismo, como sulfatos, silicatos e óxidos,que são inexistent es. Por outro lado, os carbo nos de cobre (mala­qu ita) ocorre m apenas localmente, em qu anti dades reduz idas, prin­cipalmente próximo à base do perfil, isto é, no can tata entre rochasã e zona alterada. Sua ocor rência não justifica os teores de cobreencontrados no mat erial alter ado . Esta pesquisa permitiu concluir

que o cobre, a partir de sua liberação dos sulfetos pnman os, éfixado em diversas fases secundárias. Estas fases são form ada s porneoformação ou por transformação, e estão diret amente ligadasà alteração dos minerais primários (form ação de pseudomorfo ses)ou indiretamente (remob ilização dos produtos dissolvidos). Assim,o cobre é fixado, além da malaquita, em: a) fases silicáticas: produ­tos de transformação das biotitas, sobre tudo minerais tip o vermicu­lita e interestratüicados B-V, com até 18% CuO, e esmectí tas verdest ipo nontronita do sistema fissural, com at é 5% CuO; b) fases ferru­ginosas: oxihidróxidos de ferro de várias localizações: pseudomorfc­ses de granada e anfibó lios, sistema fissural e plasma secundárioargila-ferruginosos, com até 6% CuO; e c) fase manganesffera : crip­to melana do sistema fissural, com até 25% CuO. Embora os teoresmais altos em cobre sejam encontrados nos silicatos e minerais dernangan ês, os oxihidr óxido s de ferro represent am a fase cuprfferamais importan te por sua maior abundância em term os globais nomanto de alteração.

* Tese de Doutoramento - Setembro de 1986 - Instituto de Geociências, USP

... " A espinha dorsal da Geologia é a história e a const itu ição da terra cada uma ent endid a no seu senso mais amplo . Atravessando de umextremo a outro essa espinha há linha do tempo> uma linha que liga todos os eventos terrestre s. A sucessão e a interrelação entre esseseventos, em conjunto com os processos dinâmicos qu e neles operaram, constituema ciência da geologia" ...

Bradley , H. W. 1963. ln : Fabric of Geology , pg. 12-23 (Albritton Jr., ed .)