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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 São Lourenço, Quinta-feira,08 de Fevereiro de 2018 ANO XXIV - Nº 1093 - R$ 2,00 Reunião pública sobre Estação de Tratamento de Esgoto, ETE Chamadas Novos membros das comissões da Câmara Municipal ___ página 2 Coluna de Teresinha Vilella _____________ página 3_____________ Concurso para público pata Polícia Civil _____________ página 3_____________ Collor confirma candidatura a Presidência da República ____________página 4______________ Evento aconteceu na Câmara Municipal de São Lourenço e reuniu certa de 150 pessoas FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Divulgadas novas datas dos cursos gratuitos do Hospital São Lourenço Curso de Cuidadores, Lesões de Pele e APH já têm data marcada para começar Oferecidos pelo Hos- pital São Lourenço à comunidade local, de forma gratuita, os cursos de Cuidadores, Trata- mento de Lesões de Pele e Atendimento Pré- Hospitalar (APH) já têm suas próximas datas definidas: dias 21/02 (Lesões/Pele), 22/02 (Cuidadores) e 23/02 (APH), todos das 8h às 12h, no Centro de Estu- dos da instituição. Ministrados periodi- camente pela enfermeira Fátima Framil (Serviço de Atenção Domiciliar/ SAD do Hospital), os cursos têm inscrições com valor simbólico de 2kg de alimento não- perecível (cada). Para se inscrever, basta ir à Recepção do Hospital ou ligar para 3339-2060 - e, nos dias dos cursos, levar os alimentos. As vagas são limitadas. O curso de Cuida- dores orienta pessoas (com formação técnica ou não) que desejam trabalhar (ou já traba- lham) na atenção à saúde de pacientes de qualquer idade, acama- dos ou com limitações físicas - e que, assim, necessitam de cuidados especiais. Já o de APH aborda a prestação de primeiros socorros antes de encaminhar a vítima para um hospital - bus- cando minimizar danos que possam acarretar o agravamento ou, até mesmo, a morte de uma pessoa. Por sua vez, o curso de Lesões de Pele aborda os cuidados mais atuais e recomendados para tratamento de feri- das, queimaduras, feri- das cirúrgicas, úlceras de decúbito (pessoas acamadas), úlceras ve- nosas ou arteriais, pé diabético etc. A realização das ca- pacitações integra a missão do Hospital São Lourenço: promoção de saúde e qualidade de vida, que se dá atra- vés dos atendimentos realizados diariamente (internações e urgência/ A Câmara Munici- pal de São Lourenço recebeu na noite de quinta-feira, 01, em uma reunião pública sobre a situação das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que se encon- tram paralisadas. O encontro, sediado pela Casa Legislativa, foi promovido pela Pre- feitura. Na reunião, os en- genheiros Frederico Ferreira de Vasconce- los, do Serviço Autô- nomo de Água e Es- goto (SAAE), e Jairo Batista, da empresa JVA, a qual executa o projeto de licitação para a continuidade das obras, explicaram o porquê do atraso. Segundo eles, houve problemas técnicos anteriores, o que com- prometeu a estrutura das fundações, sendo necessário refazer al- guns pontos. De acordo com a ad- vogada geral do muni- cípio, Amanda Mattos, que também se pro- nunciou na reunião, a Prefeitura irá elaborar um edital para a licita- ção da continuidade da obra. O prazo para que a empresa vencedora finalize a ETE é de um ano e meio, tempo que será contado a partir da emissão da ordem de serviço. Ainda participaram da reunião o vice-prefeito Leonardo Sanches e a prefeita Célia Ca- valcanti. “Nós fizemos essa palestra para es- clarecer a população sobre o que aconte- ceu. É um projeto que todos nós estamos aguardando”, afirmou a chefe do Executivo. O presidente da Câmara Municipal, Ricardo de Mattos, reiterou: “É uma obra muito importante para a cidade. Então cumpriremos o nos- so papel de fiscalizar e acompanharemos tudo de perto, prezan- do sempre pelo bem estar dos moradores de São Lourenço”. Foto: Divulgação Hospital Turma do curso de Cuidador de Idosos,ministrado pelo Hospital Cerca de 150 pessoas compareceram a reunião sobre as obras da ETE, na Câmara Municipal Foto: Divulgação / Prefeitura Municipal Oportunidade para São Lourenço

Reunião pública sobre Estação de Tratamento · Civil ... R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000 Diretor-Presidente Márcio Muniz Fernandes Jornalista ... adotar

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008São Lourenço, Quinta-feira,08 de Fevereiro de 2018ANO XXIV - Nº 1093 - R$ 2,00

ChamadasReunião pública sobre Estação de Tratamento de Esgoto, ETE

ChamadasNovos membros das comissões da Câmara Municipal ___página 2

Coluna de Teresinha Vilella _____________ página 3_____________ Concurso para público pata Polícia Civil _____________ página 3_____________

Collor confirma candidatura a Presidência da República____________página 4______________

Evento aconteceu na Câmara Municipal de São Lourenço e reuniu certa de 150 pessoas

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Divulgadas novas datas dos cursos gratuitos do Hospital São Lourenço

Curso de Cuidadores, Lesões de Pele e APH já têm data marcada para começar

Oferecidos pelo Hos-pital São Lourenço à comunidade local, de forma gratuita, os cursos de Cuidadores, Trata-mento de Lesões de Pele e Atendimento Pré-Hospitalar (APH) já têm suas próximas datas definidas: dias 21/02 (Lesões/Pele), 22/02 (Cuidadores) e 23/02 (APH), todos das 8h às 12h, no Centro de Estu-dos da instituição.

Ministrados periodi-camente pela enfermeira Fátima Framil (Serviço de Atenção Domiciliar/SAD do Hospital), os cursos têm inscrições com valor simbólico de 2kg de alimento não-perecível (cada). Para se inscrever, basta ir à Recepção do Hospital

ou ligar para 3339-2060 - e, nos dias dos cursos, levar os alimentos. As vagas são limitadas.

O curso de Cuida-dores orienta pessoas (com formação técnica ou não) que desejam trabalhar (ou já traba-lham) na atenção à saúde de pacientes de qualquer idade, acama-dos ou com limitações físicas - e que, assim, necessitam de cuidados especiais. Já o de APH aborda a prestação de primeiros socorros antes de encaminhar a vítima para um hospital - bus-cando minimizar danos que possam acarretar o agravamento ou, até mesmo, a morte de uma pessoa. Por sua vez, o curso de Lesões de Pele

aborda os cuidados mais atuais e recomendados para tratamento de feri-das, queimaduras, feri-das cirúrgicas, úlceras de decúbito (pessoas

acamadas), úlceras ve-nosas ou arteriais, pé diabético etc.

A realização das ca-pacitações integra a missão do Hospital São

Lourenço: promoção de saúde e qualidade de vida, que se dá atra-vés dos atendimentos realizados diariamente (internações e urgência/

A Câmara Munici-pal de São Lourenço recebeu na noite de quinta-feira, 01, em uma reunião pública sobre a situação das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que se encon-tram paralisadas. O encontro, sediado pela Casa Legislativa, foi promovido pela Pre-feitura. Na reunião, os en-genheiros Frederico Ferreira de Vasconce-los, do Serviço Autô-nomo de Água e Es-goto (SAAE), e Jairo Batista, da empresa JVA, a qual executa o projeto de licitação para a continuidade das obras, explicaram o porquê do atraso. Segundo eles, houve problemas técnicos anteriores, o que com-prometeu a estrutura das fundações, sendo necessário refazer al-guns pontos.

De acordo com a ad-vogada geral do muni-cípio, Amanda Mattos, que também se pro-nunciou na reunião, a Prefeitura irá elaborar um edital para a licita-ção da continuidade da obra. O prazo para que a empresa vencedora

finalize a ETE é de um ano e meio, tempo que será contado a partir da emissão da ordem de serviço. Ainda participaram da reunião o vice-prefeito Leonardo Sanches e a prefeita Célia Ca-valcanti. “Nós fizemos

essa palestra para es-clarecer a população sobre o que aconte-ceu. É um projeto que todos nós estamos aguardando”, afirmou a chefe do Executivo. O presidente da Câmara Municipal, Ricardo de Mattos,

reiterou: “É uma obra m u i t o i m p o r t a n t e para a cidade. Então cumpriremos o nos-so papel de fiscalizar e acompanharemos tudo de perto, prezan-do sempre pelo bem estar dos moradores de São Lourenço”.

Foto: Divulgação Hospital

Turma do curso de Cuidador de Idosos,ministrado pelo Hospital

Cerca de 150 pessoas compareceram a reunião sobre as obras da ETE, na Câmara Municipal

Foto: Divulgação / Prefeitura Municipal

Oportunidade para São Lourenço

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Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

Opinião

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e pela coerência das matérias assinadas, que ficam então sob inteira responsabilidade de seus autores. ........................................................

Circulação em 33 cidades do Sul de MinasAiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jar-dim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liber-dade, Lambari, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69

R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000Diretor-Presidente

Márcio Muniz FernandesJornalista

Márcio Muniz FernadesMTb 0020750/MG0

RedaçãoMayara Soares

Claudiane LandimDiagramação

Mayara Soares Zeferino

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Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 02/2018 – PREGÃO

PRESENCIAL N° 02/2018. Con-tratada: JOSE NUNES DA SILVA 58463798691. Objeto: Registro de preços, pelo prazo de 12 (doze) meses, para o serviço de borracharia, para

os veículos e máquinas da frota da Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas. Valor Total: R$ 23.100,00. Vigência: 12(doze) meses após data da assinatura da Ata de Registro de Preços. Bom Jardim de Minas. 02 de fevereiro de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal

*Luiz Carlos Borges da Silveira

O Brasil passa por perí-

odo de mudanças tendentes a modernizar e dinamizar a vida política e administrativa no âmbito do governo, por isso acredito ser oportuno repensar e discutir a estabi-lidade funcional no serviço público. Esse instituto vem do tempo em que a carreira apresentava poucos atrati-vos em comparação com a iniciativa privada e por isto buscou-se proporcionar alguma garantia ante as incertezas do mercado de trabalho no setor particular. Hoje, a estabilidade tem ge-rado vícios que visivelmente comprometem a prestação do serviço, daí a neces-sidade de reconsiderá-la, debatendo a viabilidade de sua extinção ou aplicação de novo ordenamento nas relações de trabalho na área oficial.

É sabido que, com pou-cas ressalvas, a prestação do serviço público à popu-lação é deficiente, morosa e extremamente burocrática com decisões centralizadas sujeitas a uma legislação extensa e complicadora e algumas normas ultrapas-sadas. A vitalícia garan-tia do emprego favorece a falta de empenho e a acomodação, produzindo falsa necessidade de mais funcionários para execução das mesmas tarefas. Daí, mais concursos, mais gente contratada que logo estará igualmente desmotivada e acomodada.

Portanto, seria conve-niente a adoção de nor-mas que contribuam para motivação funcional e con-sequente dinamização da atividade sem sistemáticas admissões que incham a máquina e aumentam despesas sem observância do critério custo/benefício. Uma das alternativas pode ser o ganho por produtivi-dade. A iniciativa privada utiliza esse sistema com proveito em termos de au-mento da produtividade e da qualidade, com em-pregados em constantes treinamentos, reciclagem e avaliação séria que re-

sultam em vantagens sa-lariais. No âmbito público, em diversas carreiras isso é possível, como no ensino, no atendimento de saúde. Haveria com certeza maior motivação, mais empenho e participação com ganho para ambas as partes. A ascensão deve ter por base o mérito, a dedicação e a produtividade. É verdade que a administração federal aplica processo de avalia-ção, porém mais vale para o currículo funcional contando pontos para eventual pro-cesso de promoção. Além do mais, não utiliza critérios que assegurem imparcialidade. É a chamada Avaliação 360 Graus, onde, curiosamente, o funcionário participa e avalia a si próprio.

No fundo, tal avaliação não tem nada a ver com ganho por produtividade, um mecanismo tão impor-tante que até os clubes de futebol de ponta, obrigados a altas contratações de pro-fissionais caros passaram a adotar uma tabela especial vinculando o salário do atleta a conquistas do clube que revertam em mais renda, inclusive contratos publicitá-rios e de merchandising.

Um dos problemas do princípio da estabilidade é sua banalização e exten-são a categorias que se acham fora do benefício. Hoje, o custo da máquina pública com funcionários que exercem atividade-meio ultrapassa o limite da Lei de Responsabilidade Fis-cal criando dificuldades e impossibilitando o governo de melhorar o nível salarial, oferecer gratificações, treina-mento e reciclagem àqueles que exercem atividade-fim, ou seja, que tratam direta-mente com a população, que atendem às pessoas, pois são esses que efetivamente cumprem o papel do Estado. Os outros burocratizam o serviço e entravam o aten-dimento público. Deve-se ter em conta que governo existe para atender ao povo.

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, mé-dico e professor. Foi Minis-tro da Saúde e Deputado Federal.

O fim da estabilidade no serviço público

Operação Canaã desmonta sonho da “terra prometida” por seita

para trabalhadores

Trabalhadores em condição análoga à de escravo foram resga-tados nesta terça-feira (6) em 15 municípios de Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Em uma avaliação preliminar da Polícia Federal, haveria cerca de 900 pessoas trabalhando de forma irregular. Como a ação ainda está em anda-mento, o número deve sofrer alteração. Foi uma das maiores ope-rações de resgate já realizadas no país nos últimos anos. Pelo me-nos 22 pessoas foram presas.

Batizada de Opera-ção Canaã – A Colheita Final, a ação envolveu 58 auditores-fiscais do Ministério do Trabalho integrantes do Grupo Especial de Fiscaliza-ção Móvel e das supe-rintendências dos três estados, mais 220 po-liciais federais. O grupo cumpriu 22 mandados de prisão preventiva, 17 de interdição de esta-belecimento comercial e 42 de busca e apre-ensão.

O nome da Opera-ção é uma referência bíblica à terra prome-tida, já que os traba-lhadores teriam sido aliciados por dirigentes de uma seita religiosa conhecida como Co-munidade Evangélica Jesus, a verdade que marca. Eles teriam sido abordados na sede da igreja na capital paulis-tana, onde teriam sido convencidos a doar os bens para as associa-ções controladas pela organização e conven-cidos a mudar-se para uma comunidade, onde todos os bens móveis e imóveis seriam compar-tilhados.

Após serem indu-zidos, os fiéis doutrina-dos foram levados para

zonas rurais e urba-nas em Minas Gerais (Contagem, Caxam-bu, Betim, Andrelân-dia, Minduri, Madre de Deus, São Vicente de Minas, Pouso Alegre e Poços de Caldas), na Bahia (Ibotirama, Luiz Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra) e em São Paulo (capital). Eles trabalhavam em lavouras e em estabe-lecimentos comerciais como oficinas mecâni-cas, postos de gasolina, pastelarias, confecções e restaurantes, todos comandados pelos lí-deres da seita.

InvestigaçãoO chefe do Grupo

Especial de Fiscaliza-ção Móvel do Ministério do Trabalho, Maurício Krepsky Fagundes, ex-plica que a operação desta terça foi resultado de uma investigação conduzida pela Polícia Federal. Um dos itens que mais chamou à atenção dos policiais foi o crescimento do patrimônio pessoal dos líderes da seita e o au-mento dos fiéis agrega-dos nos últimos cinco anos.

“Desde 2013, tem sido feito um trabalho de inteligência para achar os locais onde os ali-ciados trabalhavam, as fraudes praticadas pela organização criminosa e, principalmente, a ca-racterização do crime de tráfico de pessoas”, destaca Maurício.

O chefe da equi-pe de fiscalização do Ministério espera que a operação contribua para o fim das ope-rações da seita. As atividades comerciais de estabelecimentos pertencentes ao grupo já foram encerradas. E os auditores-fiscais do MTb seguem ouvindo todos os trabalhadores

encontrados durante a operação para saber detalhes do que ocor-ria com cada um deles nas áreas onde foram encontradas as irregu-laridades.

Nos casos onde for confirmado o trabalho escravo, serão feitos os cálculos dos direitos tra-balhistas, que deverão ser pagos pelas empre-sas criadas pela seita retroativamente desde a data em que os traba-lhadores começaram a prestar os serviços. Os trabalhadores também serão encaminhados ao Programa de Seguro-Desemprego para Res-gatados.

Histórico A Operação Canaã

teve origem em 2013, quando ocorreu o resga-te de 348 trabalhadores na União Agropecuária Novo Horizonte S.A. e em empresas urbanas. O relatório dessa ação fiscal gerou uma ação penal do Ministério Pú-blico Federal (MPF), que determinou o retor-no dos auditores-fiscais e dos agentes da PF aos locais investigados para averiguar a situa-ção atual.

Na Polícia Federal, a investigação teve início quando a seita estava migrando de São Paulo para Minas Gerais. Em 2015, foi desencadea-da sua segunda fase: “De volta para Canaã”, quando foram presos temporariamente cinco dos líderes da seita.

A deflagração desta terça-feira representa a terceira fase da ope-ração, com a prisão preventiva de 22 líderes da seita que, segundo a Polícia Federal, pode-rão cumprir até 42 anos de prisão, se condena-dos. O líder da seita, conhecido como Pastor Cícero, está foragido.

Documentário sobre a artista mineira Maria Helena Andrés ganha

lançamento no Cine Belas Artes

Realizado pelo Instituto Maria Helena Andrés e o Laboratório Innovatio da EBA - UFMG, o docu-mentário “Maria Helena Andrés – Arte e Transcen-dência”, que conta com recursos do Fundo Esta-dual de Cultura, apresenta as múltiplas facetas da artista, como os trabalhos voltados para a escrita, e os desenvolvidos como educadora e blogueira.

Durante a carrei ra, Maria Helena tem expe-rimentado várias lingua-gens (pintura, desenho, gravura, colagem, escul-tura e fotografia) e rece-bido inúmeros prêmios e homenagens, entre elas a concedida pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) por sua trajetória artísti-ca. O filme estreia no dia 17 de fevereiro, às 11h, no Cine Belas Artes, em Belo Horizonte.

Dirigido pelo professor Evandro Lemos da Cunha e com co-direção de Dani-lo Vilaça, o documentário contou com a participação de vários colaboradores, constituindo uma constru-ção de múltiplos olhares. Para Marília Andrés Ribei-ro, presidente do Instituto

Maria Helena Andrés e filha da artista, o filme é uma importante home-nagem a uma das mais significativas figuras do meio artístico do país.

“O documentário é uma justa celebração e ganha ainda mais força por ela estar presente e poder vivenciar a importância e o impacto de seu traba-lho. Estou muito feliz por podermos registrar esta trajetória artística que dura cerca de 70 anos e que foi fundamental para o estabelecimento de certos movimentos no Brasil, como o movimento construtivo nos anos 50”, diz Marília.

A artista também se de-dicou à educação artística e publicou vários livros de reflexão sobre arte, edu-cação, filosofia oriental e intercâmbios culturais entre o Brasil e a Índia. Atualmente, Maria Helena Andrés escreve semanal-mente dois blogs sobre arte, artistas, patrimônio cultural, ecologia, ioga e a vida em família (“Minha Vida de Artista” e “Me-mórias e Viagens”), que podem ser acessados no site: mariahelenaandres.blogspot.com.br

Número de resgatados pode chegar a 900 de acordo com estimativa da Polícia Federal

Câmara Mun ic ipa l d e S ã o L o u r e n ç o elege membros de

comissõesNa primeira sessão

ordinár ia do ano, os vereadores da Câma-ra Munic ipa l de São Lourenço votaram nos membros de duas im-portantes comissões: A de Legislação, Justiça e Redação Final, que deve emitir pareceres sobre todos os projetos que tramitam na Casa, e a de Finanças e Or-çamento, que analisa os textos relacionados aos gastos públicos.

A part ir de hoje, a Comissão de Leg is -lação, Just iça e Re-dação final será pre-s id ida pelo vereador Agilsander Rodrigues da Silva. Também fo-ram eleitos membros Waldinei Alves Ferrei-ra e Natanael Paulino de Oliveira.

Já Helson de Jesus Salgado venceu a elei-ção para presidente da Comissão de Finanças

e Orçamento. E le a conduzi rá junto aos vereadores Or lando da Silva Gomes e Wal-dinei Alves Ferreira.

Também houve elei-ção para a Escola do Legislativo, que pro-duz e divulga conhe-c imen tos l i gados à política com o obje-t ivo de incent ivar a part ic ipação popular cidadã. A instituição, inaugurada no dia 10 de junho de 2015, terá o vereador Agilsander Rodrigues como presi-dente. Renato Mota de Carvalho será o vice.

Atualmente, a Es-cola desenvolve dois projetos: o Parlamen-to Jovem, que trabalha com estudantes regu-larmente matriculados no Ens ino Médio, e a Gincana do Saber, cujo foco são alunos do 6º ao 9º ano do En-sino Fundamental.

Filme, que conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura, celebra vida e obra da mineira de 95 anos que começou sua trajetória artística nos anos 40, na

Escola Guignard

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Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2018São Lourenço e Geral

José Testi FilhoJosé Testi e Orminda

de Souza Testi eram fa-zendeiros em Serrania, suas terras, eram bem cuidadas, mesclando pecuária e hortigranjei-ros. O casal teve quatro filhos: José, Maria Hele-na, Zelinda e Otilina.

Orminda cuidava dos filhos, da casa e costurava com desvelo as roupinha das suas crianças e das crianças da família.

José, o mais velho, nasceu em Serrania, a quatro de outubro de 1942, herdou o nome do pai e passou a assinar José Testi Filho. Sua in-fância não diferiu muito da infância dos meninos criados no campo. Era cercado de carinho, en-quanto, com as irmãs aprendia os preceitos re-ligiosos, a amar a Deus e ter em Nossa Senhora Aparecida o farol de sua vida.

Aos oito anos, acor-dava muito cedo, pois às cinco horas ia buscar as vacas no pasto para a ordenha do dia, tratava das galinhas e dos por-cos, molhava as plantas da horta e então fazia os deveres e se preparava para ir à escola.

Era uma escola rural, funcionava em uma casa de seu tio José Barbosa, onde eram professoras Maria e Celina, suas primas. Maria foi sua mestra.

Os três pr imeiros anos caminhava por 8km para ir e vir à es-cola. Passando para o quarto ano transferiu-se para Serrania.

Naquela cidade, hos-pedou-se na casa de seu tio Joaquim e tia Hirtes, ele irmão de sua mãe, e proprietário de um ho-tel. Aprendeu todos os serviços de um hotel como limpeza, arrumar quartos, fazer as camas, preparar o café da ma-nhã e servir as refeições, e até ir a à cozinha onde subia num banquinho para ajudar a fazer as refeições do dia.

Mudança radical em sua nova vida!

Aprendizado reco-nhecido pelos tios, con-fiança em entregar-lhe a “gerência” do hotel quando precisavam au-sentarem-se por uns dias descansando na fazenda.

O hotel recebia sob contrato professores, médicos ,e eletricistas da antiga Companhia Sul Mineira de Eletrici-dade, Francisco Cân-dido Luz casado com Maria do Rosário, foi um dos hospedes do hotel. Contando vinte hóspe-des, média diária.

Um verto dia o hotel foi vendido e José Testi foi cuidar da fazenda da prima Maria e de seu marido Gaspar, quando esta ausentou-se para tratamento médico em Alfenas. Apresentou-se para o serviço militar, porém por ser filho úni-co e residente em zona rural foi dispensado.

Seu principal objetivo ao sair da fazenda era

vir para São Lourenço estudar e conseguir um emprego. Veio então para São Lourenço, o trem que saia de Ser-rania fazer paradas e baldeações até chegar em São Lourenço, era um dia de viagem.

Assim que chegou em São Lourenço, co-meça então uma nova fase em sua vida ao conseguir emprego na Farmácia Confiança, do Farmacêutico Benjamim Libânio em. Rapidamen-te aprendeu o serviço.

Quando era possível, ia passar o fim de sema-na em Serrania.

Seu principal objeti-vo, entretanto, era es-tudar. Tinha um sonho: trabalhar, formar-se e dar uma casa à seus pais.

Em 1962 matriculou-se na Escola de Comér-cio de São Lourenço, no Bairro da Estação. Formou-se em 1966. Nesta época José Testi já era uma pessoa popu-lar. Seus conhecimentos no ramo farmacêutico fora o motivo que o fez comprar uma farmácia financiada a “ Farmácia Santa Mônica” , à Rua Wenceslau Brás. Tra-balhava dia e noite e o sucesso veio breve.

Em 1965 Dona Or-minda adoeceu grave-mente. Um erro no tra-tamento ainda agravou mais o seu estado.

Foi então que José Testi, para realizar a vontade da mãe que já vivia há dois anos de hospital em hospital, alugou uma casa na Vila Nilzaeni, que depois de mobiliada em 1967, Dona Orminda, Zelinda e Otilina transferiram-se para São Lourenço.

José, seu pai ficou em Serrania com Maria Helena.

A 5 de agosto de 1968 Dona Orminda faleceu.

Em 1970 José Testi e Ângela Maria Ribeiro Jardim, que já eram noi-vos, casaram-se a 26 de dezembro em Aparecida do Norte.

E, quando tudo ia muito bem, o proprietário da loja onde funcionava a farmácia subiu o alu-guel em mais de 300%.Sem condições para arcar com um preço tão elevado a única solução foi vender a farmácia;

Sem dinheiro, recém casado, José Testi não se acomodou: procurou e conseguiu emprego como vendedor das fir-mas Piraquê, Recauchu-brás, Moinho Bebel, Ay-moré e Café Bom Dia.

Registrou também uma firma de represen-tações.

Zelinda e Otilina mu-daram-se para Poços de Caldas.

Em 1974, José Testi comprou um taxi para trabalhar nos fins de semana e até quinta-feira prestava serviços a Fábrica de biscoitos Piraquê.

A 10 de novembro de 1980 José e Ângela receberam com alegria a tão esperada filha do

casal: Nathália, que foi batizada em Aparecida do Norte.

Em 1985 abriu uma Fábrica de balas e bis-coitos. Vendia com facili-dade toda a produção.

Em 1998 , por exi-gência do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), houve paralisação da firma para realização de obras compatíveis com as exigências da Secretaria de Saúde. A situação piorou quando foi observado que os gastos com a reforma seriam muito altos e que os documentos da Pre-feitura Municipal de São Lourenço não davam nenhuma garantia para a realização das obras.

E, como em todos os problemas que José Testi encontrou na vida, nenhum o deixou aco-modado, este não foi diferente.

Procurou novo meio de viver; infelizmente não deu certo. Fez so-ciedade de prestação de serviços com ferragens. Assinou uma duplicata que não conseguiram saldar em data hábil. O caso foi parar na Justiça, o que gerou falência, mesmo tendo sido depo-sitado em juízo valor que ultrapassasse em muito o saldo devedor.

Na gestão 1988 a 1993, elegeu-se Vice-Prefeito na chapa Hel-mar Junqueira Vilela. De acordo com o cargo que ocupou, deixou marcas de operosidade e com-promisso com a cidade. Todos os dias às 6 horas da manhã chegava até a garagem ver a chegada dos empregados ou per-corria ruas anotando os problemas prioritários. À tarde, na Prefeitura dis-ponibilizava seu tempo para ouvir funcionários e contribuintes à fim de so-lucionar seus problemas.

Jamais se tornou vai-doso ao receber um elo-gio. José Testi é assim! Na área social encontrou a maneira ideal de co-locar em prática seus valores cristãos. Foi Pre-sidente por quatro man-datos da Creche Maria Goreth; no Conselho da Criança e do Adoles-cente atuou por 16 anos com firmeza, porém com caridade, todos como voluntários. Foi solidá-rio com os funcionários dos trabalhos gerais da Prefeitura servindo uma sopa todas as manhãs antes de iniciados os serviços do dia, e com eles fazia essa refeição também por saber se a mesma estava bem feita e agradando os traba-lhadores. Ao terminar o seu mandato recebeu com muita alegria uma placa, que guarda com muito carinho nestes termos:

“José Testi O seu dinamismo

alargou nossos hori-zontes; a sua vonta-de deu-nos alento; sua amizade fez-nos com-panheiros em busca de nossa meta.

Funcionários da Pre-feitura.”

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Governo divulga edital de concurso público da Polícia Civil com 76 vagas para delegados

O Governo de Minas Gerais acaba de publicar o edital do concurso público de provas e títulos da Po-lícia Civil de Minas Gerais (PCMG), para o cargo de Delegado de Polícia substituto (nível inicial da carreira). O edital nº 01/18 foi publicado no Diário Oficial Minas Gerais.

O concurso visa ao preenchimento de 76 vagas para o cargo, com o objetivo de di-recionamento para o trabalho nas unidades policiais das Delega-cias Regionais de Po-lícia Civil do interior do estado. As inscrições estarão abertas, neste ano, a partir das 9h do dia 16 de abril e seguem até às 23h do dia 15 de maio, con-forme as disposições do edital.

O chefe da Polícia Ci-vil, delegado-geral João Octacílio Silva Neto, des-taca a importância do concurso. “Pedimos ao governador e ele nos aten-deu com mais esse pleito. Autorizou a realização do concurso para delega-do, o que representa um grande ganho para nossa instituição e também para a sociedade”, afirma.

A jornada de traba-lho é de 40 horas sema-nais, com regime esta-tutário. O salário inicial para o cargo é de R$ 11.475,57. Conforme o edital, ficam reservadas oito vagas a pessoas com deficiência, o equi-valente ao percentual de 10% do total de va-gas oferecidas. Ainda segundo o documento, se não houver candi-datos com deficiência aprovados ou se o nú-mero de pessoas com deficiência habilitadas for inferior ao número de vagas reservadas, essas poderão ser pre-enchidas por candida-tos sem deficiência, seguindo-se a ordem de classificação.

Além, da aprovação no certame, são requisitos para ingressar no cargo o título de bacharel em Direito, a idade mínima

de 18 anos (completados até a data da posse), ser brasileiro nato ou natura-lizado, estar em dia com as obrigações eleitorais (em caso de candidato do sexo masculino, também com as militares) e estar em pleno exercício dos direitos civis e políticos.

As bancas examina-doras serão a Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e a Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol).

ProcessoAs inscrições deve-

rão ser realizadas exclu-sivamente por meio da internet nos endereços eletrônicos acadepol.poli-ciacivil.mg.gov.br e www.fumarc.com.br. O valor de inscrição no concurso é de R$ 212, recolhido por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE).

O Cartão Definitivo de Informação (CDI) não será enviado pelos correios. O documento estará dispo-nível ao candidato, para impressão, nos mesmos endereços eletrônicos uti-lizados para as inscrições em até cinco dias úteis antes da data provável de aplicação da prova obje-tiva, que corresponde à primeira etapa dos testes.

A prova objetiva terá caráter eliminatório e classificatório, com data provável de realização no dia 17 de junho de 2018. O teste será reali-zado em Belo Horizonte, com duração máxima de 4h30min. Serão 70 ques-tões de múltipla-escolha, sendo: 10 questões de Direito Administrativo; 10 questões de Direito Civil; 10 questões de Direito Constitucional; 10 ques-tões de Direito Penal; 10 questões de Direito Processual Penal; cin-co questões de Direitos Humanos; 10 questões de Medicina Legal; cinco questões de Noções de Criminologia.

A relação provisória dos candidatos aprovados na prova objetiva tem pre-visão de divulgação em 3 de julho de 2018 nos en-dereços eletrônicos aca-

depol.policiacivil.mg.gov.br e www.fumarc.com.br, e também no quadro de avisos no hall principal da sede da Acadepol.

O concurso público prevê, na sequência dos testes de conhecimento, uma prova dissertativa (eli-minatória e classificatória), prova oral (eliminatória e classificatória), avaliação psicológica (eliminatória), exames biomédicos e bio-físicos (etapa eliminatória), além de prova de títulos (classificatória) e investiga-ção social (eliminatória).

Para a prova disser-tativa, serão convocados apenas os 760 candida-tos de melhor pontuação, já considerados, se hou-ver, os 76 candidatos com deficiência. A prova será realizada na capital, com duração máxima de 4h, na provável data de 12 de agosto deste ano. Neste teste, estarão contempla-das questões dissertativas sobre as disciplinas de Direito Administrativo, Di-reito Constitucional, Direito Penal e Direito Processual Penal.

Na terceira fase - prova oral -, serão convocados os 228 candidatos de melhor pontuação, somando-se os resultados das provas objetiva e dissertativa, já inclúidos também 23 can-didatos a deficiência. O teste está previsto para o dia 2 de outubro de 2018 e contemplará questões de Direito Administrativo, Di-reito Constitucional, Direito Penal e Direito Processual Penal.

O detalhamento das demais etapas, critérios e referências estão disponí-veis, na íntegra, no edital nº 01/18.

A funçãoUma vez aprovado,

nomeado e empossado, o candidato será imedia-tamente matriculado no Curso de Formação Técni-co-Profissional promovido pela Acadepol.

Neste período, vale res-saltar, o servidor terá direi-to somente à remuneração correspondente ao primei-ro grau do nível inicial da carreira de Delegado de Polícia Substituto. Após

o curso, então, o servi-dor será designado para atuação nas unidades policiais das delegacias regionais de Polícia Civil do interior do estado.

São funções que com-petem ao Delegado de Polícia Civil, conforme o edital:

- presidir a investiga-ção criminal de acordo com seu livre convenci-mento técnico-jurídico, com isenção e imparcia-lidade;

- decidir sobre o indi-ciamento, desde que seja realizado por ato funda-mentado, mediante aná-lise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias;

- requisitar a reali-zação de exames pe-r ic ia is, informações, cadastros, documentos e dados, bem como co-lher provas e praticar os demais atos

necessários à ade-quada apuração de in-fração penal e do ato infracional, observados os limites legais;

- decidir sobre a lavra-tura do auto de prisão em flagrante;

- representar à auto-ridade judiciária para a decretação de medidas cautelares reais e pes-soais;

- presidir inquéritos policiais, a lavratura de autos de prisão em fla-grante delito, de termos circunstanciados de ocor-rência, de interrogatórios, de oitivas e demais atos e procedimentos de nature-za investigativa, penal ou administrativa;

- formalizar o ato de indiciamento, fundamen-tando a partir dos ele-mentos de fato e de direi-to existentes nos autos;

- promover o bem-estar geral, a garantia das liberdades públicas, o aprimoramento dos métodos e procedimen-tos policiais, a polícia comunitária e a mediação de conflitos;

- dirigir os serviços de trânsito e a identificação civil e criminal no âmbito do Estado.

Salário inicial para o cargo de Delegado de Polícia substituto é de R$ 11.475,57. Ob-jetivo do certame é o direcionamento de profissionais para o trabalho nas delegacias

regionais do interior do estado

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Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioGerais

* Pequena Miss Sunshine*

O primeiro longa-metragem de Jonathan Dayton e Valerie Faris, começa com a palestra de Richard Hoover (Greg Kinnear) sobre seu livro de autoajuda introdutório aos nove passos necessários para se ser um vitorioso.

Na trama, contudo, o peso familiar é carregado sobre os ombros de Sheryl (Toni Col-lete), esposa, mãe e principal provedora da casa. Já Richard, embora utilize-o em sua própria vida cotidiana e aplique suas ideias na criação de seus filhos, está frustrado por não conseguir vender seu livro para nenhuma editora. Na figura do irmão de Sheryl, Frank (Steve Carell), especialista no escritor Proust, após falhar em uma tentativa de suicídio, tendo que ficar com a sua família, Frank é reapresenta-do ao seu sobrinho Dwayne (Paul Dano), que, movido pelo desejo de tornar-se um piloto de teste,

optou por fazer um voto de si-lêncio (também em decorrência de seu interesse pela literatura de Friedrich Nietzsche).

Além destes citados, a família ainda conta com Edwin Hoover (Alan Arkin), pai de Richard. Ex-pulso de um asilo devido a pro-blemas com heroína, o senhor acaba desenvolvendo seu lado mais humano na relação com a neta Olive (Abigail Breslin), a qual enxerga no avô o treinador responsável por manter seus aspirantes desejos de ser a Pe-quena Miss Sunshine. Quando a família descobre que Olive foi inesperadamente classificada para disputar o prêmio, todos embarcam em uma viagem rumo a Redondo Beach, dentro de uma simpática – e enferrujada – Kombi amarela.

Em um misto de comédia e drama , o filme se desenrola em meio aos dramas e conflitos familiares, e termina em surpre-endente situação que dissipa as tensões da viagem.

categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.

O álbum também foi elogiado pelo jornal britâ-nico The Guardian, que deu cinco estrelas ao projeto e afirmou que era o “álbum brasileiro do ano”. A publi-cação concluiu comentan-do que “com mais de 70 anos, Elza Soares, a rainha brasileira do samba, ainda domina”.

O The New York Times elegeu o álbum como um dos dez melhores do ano, numa lista que inclui no-mes como Beyoncé e David Bowie. A revista indepen-dente espanhola, “Mondo-sonoro”, também elegeu o álbum como um dos melho-res do ano, afirmando que “em seus oitenta anos, Elza já viveu uma vida que pode-ria ser tema de vários do-cumentários, e nesse novo projeto ela embarca em um surpreendente álbum de samba experimental”.

A Mulher do Fim do Mundo

É o 34.º álbum de estúdio da cantora brasileira Elza Soares, lançado em 3 de outubro de 2015, pelo selo Circus. Este é o primeiro álbum de músicas inéditas da carreira de Soares. As onze canções do projeto, viabilizado com recursos financeiros do Natura Musi-cal, sob a produção de Gui-lherme Kastrup, misturam gêneros musicais como o samba, rock, rap e ele-trônica, e temáticas atuais como violência doméstica, sofrimento urbano, transe-xualidade, negritude, entre outros.

As gravações do álbum ocorreram entre abril e maio de 2015, na cidade de São Paulo. O primeiro single do álbum é “Maria da Vila Matilde”, e foi lançado em agosto de 2015.

O á lbum ganhou o Grammy Latino 2016 na

RECEITA

Chegou um metido a valentão em uma cida-de do interior de Minas. Assim que chegou, foi para o bar e, entrando, foi dizendo a todos: - AQUI DENTRO NAO TEM MACHO! - Esperou uma resposta e, com mais ênfase ainda, com-pletou: - EU DISSE QUE AQUI DENTRO NAO TEM MACHO! - Todos

continuaram em silencio. Não satisfeito, pegou um caipira no balcão e disse: - VOCE NAO ME OUVIU? EU ACABEI DE DIZER QUE AQUI DENTRO NAO TEM MA-CHO... - O caipira, tran-qüilo, respondeu calma-mente: - REALMENTE NAO TEM MESMO, OS QUE APARECEM NOS MATA TUDO...

PIADA

CRUZADAS

suco de limão• 5 tomares cereja

Modo de preparo:

Essa receita é rápida e extremamente sa-borosa. Cozinhe o ovo numa panela pequena durante 10 minutos. Lave bem as folhas para começar a montar sua salada em cama-das, começando com a rúcula e finalizando com as tiras de pimen-tão e as amêndoas. Misture o frango com os tomates cereja, o li-mão e o azeite coloque sobre a salada.

Salada Primavera

Rende : 02 porções

Ingredientes

• ½ maço de rúcula• 1 xícara de agrião• 3 colheres de sopa de frango desfiado• 1 ovo• ½ cenoura ralada• 2 folhas de alface ame-ricana ou couve• 2 tiras de pimentão amarelo• ½ punhado amêndo-as• 1 colher de sopa de azeite de oliva• 1 colher de sopa de

Collor confirma pré-candidatura à Presidência da República

O ex-presidente citou o que considerou um “portfólio” de realizações “incontestáveis” e defendeu que o país precisa

de estabilidade institucionalPor Maria Carolina Marcello,

da ReutersBrasília – Um dos primeiros

a discursar no retorno dos tra-balhos no Congresso, o sena-dor Fernando Collor (PTC-AL) confirmou nesta terça-feira sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em pronunciamento na tribuna do Senado.

O ex-presidente da Repú-blica – Collor governou o país entre 1990 e 1992 – citou o que considerou um “portfólio” de realizações “incontestáveis” e defendeu que o país precisa de estabilidade institucional, de previsibilidade na economia e de segurança jurídica.

“O que importa agora é olhar adiante… passadas quase três décadas daquela eleição de 1989, o Brasil continua sendo

uma obra gigantesca, uma obra que pede tempo de maturação social, clama por estabilidade institucional e que suplica por determinação política”, disse o senador, da tribuna.

“Requer ainda, no plano econômico, mais credibilidade, mais previsibilidade, e mais segurança jurídica. Por tudo isso, submeto ao julgamento isento, maduro e democrático da população brasileira minha pré-candidatura à Presidência da República.”

Collor afirmou ainda que tem a convicção de qual é o melhor rumo para o país, que segundo ele, passa por um ambiente de “extremismos”, “bravatas” e “ra-dicalismos”.

O ex-presidente já havia falado da sua pré-candidatura no fim de janeiro, em entrevista

à rádio 96 FM, de Arapiraca, no interior de Alagoas. Na ocasião, o senador afirmou que se colo-caria como pré-candidato para preencher um “vazio” no centro do espectro político do país, mas que a candidatura é uma possibi-lidade que precisará ser ou não confirmada no futuro.

Collor foi eleito presidente em 1989, na primeira eleição presidencial direta desde 1960, mas sofreu um processo de im-peachment em 1992 que o tirou do cargo em meio a um escân-dalo de corrupção envolvendo o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, morto anos depois.

Posteriormente, Collor foi absolvido em processos no Su-premo Tribunal Federal (STF). Ele afirma ter sido injustiçado no processo de impeachment.

O senador, que também já foi governador de Alagoas, é réu no STF em uma ação penal ligada à operação Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção passi-va, lavagem de dinheiro e orga-nização criminosa. Collor afirmou que, como ocorreu no passado, terá a oportunidade de provar sua inocência.

Fernando Collor, pré candidato

Foto:Marcelo Camargo / Agência Brasil