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Rev. Daniel A. Silva · Rev. Daniel A. Silva Secretário da SEREP ... A doutrina do arrebatamento pré- ... portanto, o pecado em vosso corpo mortal,

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SuperintendenteRev. Daniel A. Silva

Secretário da SEREPPr. Davi Miguel dos Santos

Subsecretário da SEREPPb. Wilson Matias

Editor AssistentePb Wilson Matias

EscritorIndicado na própria lição

Equipe RevisoraJuany Campos (Gramatical)Conselho de Doutrina (Teológico)

Diagrama / DesignMarcelo Henrique Pinto

ImpressãoLogus Gráfica

É proibido a cópia deste semautorização da SEREP

TEMOR E REVERÊNCIA

................................................

da Salvação......................

da Promessa..........................

Vossa Congregação................

Amor Esfriar.........................

Espírito Santo.....................

..................................................

do Anticristo.........................

de Cristo..............................

Salvação.....................................

........................................................

................................................

A SEGUNDA VINDA

SANTIFICAÇÃO

VIGILÂNCIA

PERSEVERANÇA

PAZ COM TODOS

COMUNHÃO COM O

A CERTEZA DA

OBRAS COMO FRUTO

CARACTERÍSTICAS

NÃO DEIXANDO O

O CUMPRIMENTO

NÃO DEIXANDO A

.......................................

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mados estudantes da EBD, neste Atrimestre vamos falar de um tema que aos poucos vem perdendo ênfase no

meio evangélico, “a volta de Cristo”, se você conversar com um crente mais experimentado no tempo de fé verá que este sempre foi um tema em evidência na vida e coração da igreja. Os pregadores, principalmente os pentecostais, tinham uma pergunta retórica sempre presente em suas mensagens; “você está preparado para se encontrar com Cristo?” . Estar preparado era e continua sendo um desafio da vida cristã, precisamos renovar em nossas mentes e corações os ensinos e caminhos deixados pelo Espírito Santo, para sermos encontrados aptos a subir com nosso Senhor nos ares quando sua bendita promessa se cumprir entre nós. “...Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir”. (At 1.11)

Bom e abençoado estudo!

Com Carinho Equipe SEREP

A SEGUNDA VINDADE CRISTO

Texto Básico: Marcos 13.2-6

Texto Áureo:

Lição

Segunda

Domingo

Mt 24.27

Terça

1Ts 5.2

Quarta

Lc 12.37

Quinta

Jo 14.3

Sexta

1Jo 2.28

Sábado

2Pe 3.10

Hb 10.37

“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá,até os mesmos que o traspassaram; e todas astribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim.

Amém” (Ap 1.7)

Os termos gregos utilizados para falar sobre a vinda de Jesus são: a)“Epifania”, (aparição) - 1 Timóteo 6.14; 2 Timóteo 4.8 b) “Apocalipse” (revelação) - 1Co 1.7; 2Ts 1.6,7 c) “Parousia” (chegada) - 1Ts 3.13. Esse termo era utilizado para falar sobre a vinda de um rei ou de uma grande autoridade.

No Antigo Testamento não aparece arrebatamento porque faz parte da história da Igreja após a revelação de Cristo como Filho de Deus, o que temos é somente figuras como Elias e Enoque. A menção de Daniel 7.13,14 utilizada por alguns para justificar o arrebatamento no A.T. não está claramente relacionada ao arrebatamento. E a de Isaías 26.19-22, se refere a um período após o arreba-tamento da Igreja. Os versículos 17,18, falam de dores de parto como uma grávida, que Israel sofrerá na tribulação por não ter reconhecido antes o Senhor Jesus como Messias.

A visão tradicional e pentecostal afirma que a vinda de Cristo se dará em duas etapas. a) Invisível: É a primeira fase da segunda vinda de Cristo (Fp 3.21). Inesperado, e tão rápido, “num momento”, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. Os

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mortos salvos em Cristo ressus-citarão primeiro; em seguida, os crentes em Jesus que estiverem vivos serão arrebatados da terra para o encontro com o Senhor Jesus nas nuvens (1Ts 4.16,17).

b) Visível: Nesse retorno de Jesus à terra (Mt 24.30,31; Lc 21.25-28), Ele virá acompanhado dos santos (1Ts 3.13; Jd 14); para julgar as nações (Jl 3.12-14; Mt 25.31,32); restaurar o trono de Davi (Zc 12.8-14); destruir a besta e o falso profeta (2Ts 2.8; Ap 19.19,20) e estabelecer o seu reino de justiça e paz na terra, o reino de Deus de mil anos (Is 2.4; Ap 20.2,3).

Introdução

A volta de Cristo é umaDoutrina Bíblica

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

A igreja primitiva, influenciada pelos apóstolos, aguardava a volta de Cristo na época deles. Logo após Cristo ser assunto ao

Subsídio (I)

céu, os apóstolos e os cristãos que tinham visto Jesus ressuscitado, no fervor das perseguições propagaram que Jesus já voltaria naquela época. Paulo disse: "Nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem" (1Ts 4.15). Pedro afirmou: "Ora, o fim de todas as coisas está próximo" (1Pe 4.7). Entendo que n ã o s e t r a t a d e u m a fa l s a linguagem de profecia na Bíblia, mas somente de um sentimento descrito de fé e esperança de quem tinha sido escolhido e ouvido do próprio Senhor, a promessa de sua volta. Então, em renúncia de vida, estava vivendo o primeiro amor cumprindo a vontade de Jesus pregando que Ele era o Messias, a expiação dos pecados, ressurreto dentre os mortos, e que voltaria para buscar todos que o aceitassem como Salvador.

A volta de Cristoe o mundo

Conteúdo aluno

02

A Volta de Cristo e a

Igreja Contemporânea

Conteúdo aluno

e os eventos futurosA Volta de Cristo

Conteúdo aluno

Teorias sugerem que o arreba-tamento vai acontecer:

Antes da Grande Tribulação – Os salvos não irão passar pela tribulação, mas quem ficar ainda terá oportunidade para se arre-pender.

Durante a Grande Tribulação – A Igreja só irá passar por uma parte d a t r i b u l a ç ã o , m a s v a i s e r arrebatada antes dos piores acon-tecimentos.

Depois da Grande Tribulação – A Igreja só vai ser levada no fim da tribulação, quando Jesus voltar e o mundo acabar.

Subsídio (II)

A doutrina do arrebatamento pré-tribulacional trata-se de um ensinamento bíblico importante não só porque dá percepção quanto ao futuro, mas porque dá aos crentes uma motivação i m p o r t a n t e p a r a u m a v i d a contemporânea piedosa. O pré-tribulacionismo ensina que antes da tribulação, todos os membros do corpo de Cristo (vivos e mortos) serão levados nos ares para encontrar a Cristo e depois subirem ao céu.

A palavra “arrebatados” traduz o v e r b o g r e g o h a r p á z o , q u e significa “tirar com força” ou “arrancar.” As traduções em latim do Novo Testamento usavam a palavra raptare, que significa “arrebatar”, “arrastar”, e é a origem da palavra portuguesa “raptar”.

Na visão pré-milenista os santos de Apocalipse 13.7, são os que não foram arrebatados na vinda invisível de Cristo e que podem ser salvos. A Igreja desfruta na ocasião as bodas do Cordeiro.

03

A volta de Cristo não deve ser encarada como algo prejudicial. A opinião de Deus é que ela representa o capítulo final de um plano maravilhoso, que visa glorificar seu Filho e imortalizar a igreja pela qual Ele deu sua vida. É uma oportunidade de mudar comportamentos e ideias, rea-prender a servir, considerar nossa condição diante de Deus e, se for necessário, lembrar de onde caímos, arrepender-se e praticar as primeiras obras.

Autor: Pr Davi Miguel dos Santos

Bíblia Vida Nova

Teologia Cristã em Quadros, H. Wayne House, Ed. Vida.

http://assembleia.org.br/o-que-a - b i b l i a - e n s i n a - q u e - v a i -acontecer-no-futuro/

Bibliografia

04

SANTIFICAÇÃO

Introdução

Texto Básico: Romanos 6.1-14

Texto Áureo:

Lição

Segunda

Domingo

Lv 11.44

Terça

Sl 119.1-3

Quarta

Rm 6.12-14

Quinta

2Pe 1.5-8

Sexta

2Tm 2.19-22

Sábado

1Co 3.16-17

Hb 12.14

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal,de maneira que obedeçais às suas paixões” (Rm 6.12)

O propósito principal desta lição é levar cada aluno a refletir sobre a necessidade de viver uma vida santa até o dia da volta do Senhor, para isto, ele deve compreender alguns aspectos da santificação que são colocados nesta lição. Cada um dos itens relacionados deve ser abordado pelos professores acompanhados da exortação a uma prática diária da santificação.

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

A palavra santificação pode ser conceituada de duas formas, cada uma de acordo com um sentido, nestes dois primeiros tópicos são abordados estes sentidos. O primeiro tópico trata do sentido em que o indivíduo se encontra, ou seja, ele foi separado por Deus para um fim, ele deve ficar longe de coisas que o impendem de cumprir este propósito. Ele está separado.

Propósito da lição

Subsídio (I)

Sentido Formal da Santificação

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da SantificaçãoSentido Moral

Subsídio (II)

Subsídio (IV)

Subsídio (III)

Neste segundo tópico, a santi-ficação é conceituada de acordo com a maneira como o homem deve viver já que ele foi separado, ou seja, deve viver de forma diferente do mundo que o cerca.

Neste tópico o professor deve deixar bem claro que a santifi-cação do homem é algo que se inicia com a vontade de Deus, é Deus quem determina e produz a santificação no homem e jamais a iniciativa pode partir do homem.

Neste segundo tópico, a santi-ficação é conceituada de acordo com a maneira como o homem deve viver já que ele foi separado, ou seja, deve viver de forma diferente do mundo que o cerca.

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

cooperam naSantificação

Deus e o Homem

Conteúdo aluno

na SantificaçãoParticipação Divina

na SantificaçãoParticipação humana

Subsídio (V)Agora o professor deve enfatizar que apesar de a santificação partir de Deus, ele decidiu por sua bondade nos deixar participar deste processo, isto deixa o homem com responsabilidades em relação à sua santificação.

Conteúdo aluno

Santificação é o ato de tornar-se cada vez mais parecido com Cristo, e isto é prazeroso de uma

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forma que ninguém consegue explicar, não dá para descrever tal coisa. O que para o mundo é escravidão para nós é liberdade, o que para o mundo é sacrifício para nós é prazer. Que Deus nos ajude sempre a levar uma vida de santidade até o dia de sua volta.

DC. Severino dos Ramos ICPI – João Pessoa

A santificação nos afeta como um todo:

O processo de santificação no ser humano o afeta de um modo geral, todas as áreas de sua vida sofrem transformações, e isto é claramente abordado na Bíblia, vemos diversos textos que deixam isto muito claro. Vejamos mais detalhadamente:

Intelecto: O apóstolo Paulo ora para que os filipenses possam cada vez mais ver seu amor aumentado à medida que conhecem mais a Deus, ele diz: “Mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção” (Fp 1.9). Também o

Adendo Bibliográfico

vemos rogando que os romanos s e j a m t r a n s f o r m a d o s p e l a renovação de suas mentes (Rm 12.2). A santificação de nosso intelecto envolverá crescimento em sabedoria e conhecimento à medida que “levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.5), constatando assim que nossos pensamentos são cada vez mais os pensamentos que o próprio Deus nos concede pela sua Palavra.

Emocional: A santificação afeta também nossas emoções. Percebemos gradualmente em nossas vidas emoções como amor, alegria, paz e tudo que é fruto do Espírito Santo. Quando o Espírito passa a habitar no crente, estas emoções passam a ser sentidas e presen-ciadas. Nós passamos a ser cada vez mais capazes de obedecer à ordem de Pedro de nos abstermos das paixões carnais (1Pe 2.11), percebemos também que não estamos amando o mundo nem as coisas que nele há (1Jo 2.15).

Físico: Finalmente, a santificação nos afeta no corpo físico. O apóstolo

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Paulo nos fala da integridade que nosso corpo deve ter no momento da vinda do Senhor (1Ts 5.23), além disso ele incentiva os coríntios a purificarem-se por completo (2Co 7.1; 1Co 7.34). À medida que nos santificamos, o nosso corpo se torna cada vez mais um servo útil nas mãos do Senhor, cada vez mais suscetível à vontade e aos desejos do Espírito Santo. Outros textos também falam de levar uma vida santa com nosso corpo (1Co 6.19,20; 1Co 6.13; Rm 6.4).

A beleza e a alegria da santi-ficação: É impossível não observarmos a beleza da santificação e não nos alegrarmos com isto. Quanto mais crescemos na semelhança de Jesus Cristo, mais e mais sentimos a paz e a alegria vindas do Espírito Santo e tanto mais nos aproxi-mamos do tipo de vida que teremos no céu. Começamos a experimentar o gozo celestial mesmo vivendo aqui na terra. À m e d i d a q u e c r e s c e m o s e m s a n t i d a d e , c r e s c e m o s e m conformidade à imagem de Cristo, e cada vez mais a beleza de seu caráter é vista em nossas vidas.

E s t a é a m e t a d a p e r f e i t a santificação que esperamos e almejamos e que será nossa quando Cristo retornar. “E a si mesmo purifica-se todo o que nele tem esperança, assim como ele é puro” (1Jo 3.3).

Erickson, Millard J. Intodução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. 540p.

Grudem, Waine A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. 1046 p.

Bibliografia

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Introdução

a. Decifrando

Texto Básico: Romanos 13.7

Texto Áureo:

Lição

Segunda

Domingo

Sl 33.8

Terça

Fp 2.12

Quarta

1 Pe 1.17

Quinta

Ap 14.7

Sexta

1 Pe 3.2

Sábado

Pv 9.10

Hb 12.28

“Mas para vós, os que temeis o meu nome nasceráo sol da justiça, e salvação trará debaixo de suas asas;e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro”

(Ml 4.2)

TEMOR E REVERÊNCIA

Temor

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender que ter temor, não é ter medo, Deus não espera que sintamos medo dEle. Temor é prestar submissão diante da presença, santidade e grandeza de Deus. Reconhecer a soberania de Deus, amando-o através de nosso comportamento, pois o temor e a reverência são demonstrados através de vida de testemunho.Relacionar-se com Deus não pelo medo, mas pelo amor.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Temor, reverência, benefícios destes preceitos aos homens.

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

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Subsídio (I)Não existe demonstração de temor a Deus sem que nos relacio-n e m o s c o m E l e a t r a v é s d a obediência e fidelidade a seus desígnios. Temor difere de medo, pavor ou qualquer outra atitude que não seja prestar reverência.

traz-nos benefíciosb. Temer a Deus

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Temor a Deus está totalmente relacionado a termos princípios de alegria, satisfação e regozijo. Além de nos proporcionar vida secular saudável, nos assegura o direito aos céus.

Temer a Deus traz-nosorientação e direção

Conteúdo aluno

Subsídio (III)O antídoto para nossas frustra-

ções e tomadas de decisões errôneas, parte do princípio de nos submetermos ao temor a Deus e nos sujeitarmos à sua vontade.

A adoção da atitude de temor e reverência ao Senhor em nossa caminhada cristã, resultará em felicidade em nossa jornada terrena e nos fará vitoriosos em toda nossa maneira de viver. O princípio de termos nossas obras e ações aprovadas por Deus está contido no temor, sem ele (o temor), tudo o que realizarmos será apenas enfado para a alma e não produzirá bom fruto, e para estes a Palavra nos indica que o machado já está colocado à raiz (Mt 3.10) Atentemos e observemos para qualquer conduta, prática ou doutrina que tire nossos olhos da vontade de Deus, pois isto poderá aniquilar a reverência e temor do Senhor.

Pb. Marcos Pinheiro - Campo Jd do Estádio – SP)

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Adendo Bibliográfico lo� por tudo que Ele é, por tudo que Ele representa e faz. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16).

Na chamada de Deus a Moisés: “E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3 .5 ,6) . Deus requer um c o m p o r t a m e n t o c o r r e t o e respeitoso perante Ele, diante de quem Ele é, e Moisés compreende isto.

Com grande pesar e tristeza observamos que, hoje em dia, as pessoas têm perdido a oportu-nidade de se apresentarem a Deus de forma reverente. Parafra-seando Lucas 6.45: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da

Caro professor, inicie sua aula perguntando aos alunos quais os conceitos que eles têm sobre temor e reverência. Se possível, crie dois grupos e permita que discutam durante poucos minutos e depois discorra sobre o tema.

Reverência está inteiramente ligada a ter respeito por alguém ou por alguma coisa, a ter estima e reconhecimento.

Em Lamentações 5.12 Jeremias descreve a irreverência dos exércitos inimigos quando da destruição de seu povo. “Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles, as faces dos velhos não foram reverenciadas”. Nos tempos bíblicos a irreverência era vista como uma atitude grave de falta de respeito, desamor, falta de reconhecimento a coisas ou pessoas importantes e não somente má educação, como muitos veem em nossos dias.

Quando mencionamos reverência a Deus, precisamos deixar claro que é reconhecê-lo como Senhor e Criador de tudo quando existe e subexiste, é respeitá-lo e temê-

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abundância do seu coração fala a boca”. Entendemos que não podemos dar daquilo que não temos. Muitos por não terem mais temor a Deus em seus corações a c a b a m e x t e r n a n d o e s t a s atitudes em suas condutas.

Não nos enganemos como alguns que imaginam ser reverentes apenas quando se apresentam nos cultos com comportamento calmo, orando, vestindo-se de roupas adequadas e moderadas, apresentando a quem os observa atitudes que levam as pessoas à paz e tranquilidade. A reverência a Deus exige comportamento maior que este. Ser reverente não é fingir que é comportado nos rituais da igreja ou com pessoas. “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16.7).

A obediência à sua Palavra, a fidelidade ao trabalho na obra, o trato ao próximo de acordo com o

estabelecido, a prioridade na b u s c a d o R e i n o é q u e n o s caracteriza como reverentes ou n ã o . O s c o m p o r t a m e n t o s externos são de grande valia, mas ainda a santificação do espírito é que nos conduz a Deus. “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 20.7).

Não nos deixemos enganar e sermos levados pela “onda” dos últimos tempos, onde surgiriam inimigos de Deus conforme Paulo instrui a Timóteo: “Pois os homens serão egoístas, ava-rentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes...” (2Tm 3.2 - Versão Almeida Revista e Atualizada). Esta conduta traria ruína no relacionamento com Deus e rejeição aos homens por parte do próprio Deus.

Assim como Deus é infinito, a sua bondade e misericórdia também são. Por meio destes seus atri-butos (bondade e misericórdia), é que proporcionalmente, enco-ntramos poucos casos de juízos extremos (Ananias e Safira), para advertir a igreja atual que a vida

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relacionada ao pecado nos priva de experimentar as suas melhores e maiores bênçãos, e no caso de falta de cobertura do sacrifício de Jesus, o pecado produz a pior de todas as mortes, que é a morte espiritual, e que por fim virá a ser morte eterna.

Sobre O Temor ao Deus – Paul Washer

https://www.youtube.com/watch?v=kNCCMgNL2Yc

Bíblia de Estudo Pentecostal Almeida Revista e Corrigida Dicionário Michaelis On Line F. B. Meyer - Comentário Bíblico Devocional Silas Malafaia - Temor a Deus: A base de uma vida vitoriosa

Bibliografia

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VIGILÂNCIA

Introdução

Texto Básico: Mateus 25.1-13

Texto Áureo:

Lição

Segunda

Domingo

Mt 24.42-44

Terça

Mc 13.33-37

Quarta

Lc 21.36

Quinta

At 20.31,32

Sexta

1Co 16.13,14

Sábado

1Ts 5.6-8

Ap 16.15

“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”(Mt 25.13)

MEIA-NOITE – AFINAL, Por que esta hora causa tanto temor?

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Mostrar por que, para muitos, o termo meia-noite causa tanto temor. Mostrar a importância da prestação de contas que cada um de nós dará a Deus e não do próximo (Rm 14.12). Mostrar que a vigilância é o ponto nevrálgico desta lição.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Meia-noite. Temor. Azeite. Vigilância.

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Meia-noite, a hora da crise mundial

Sinopse (I)

14

deixe faltarAzeite - Jamais

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Destacar a diferença ética entre as virgens néscias e as prudentes.

Vigilância – A Iminênciada volta de Cristo

Conteúdo aluno

Subsídio (III)

Interatividade

Destacar o valor da iminência da volta de cristo.

Fazer com que os alunos expres-sem seu ponto de vista desta parábola, no amplo contexto dos ensinamentos de Jesus sobre a vigilância.

De acordo com 2 Pedro 3.8-13, a segunda volta de Cristo é um fato incontestável. Embora para muitos ela esteja demorando e já não mais acreditam que Ele v o l t a r á , c o n t u d o , e l a i r á acontecer, queiramos ou não, estejamos preparados ou não. A segunda vinda de Cristo cada vez mais está próxima. As Escrituras Sagradas insistem que estejamos vigilantes, esperando pronta-mente o retorno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quer Ele retome na próxima semana, quer depois de mil anos, devemos viver como se Ele fosse voltar hoje.

Pr. Isaac Pinto. ICPI Andradas - MG

Adendo Bibliográfico Pais da igreja Os Pais da igreja viam muitas alegorias nessa parábola. ‘‘Tomás de Aquino’’ alista algumas inter-pretações alegóricas na Catena aurea:

V irgens: Jerónimo releva a virgindade, que pode ser também uma pureza espiritual. Hilário de

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Poitiers interpreta as lâmpadas como a luz das almas iluminadas pelo sacramento do batismo. Agostinho de Hipona associa as virgens aos cinco sentidos, que p o d e m s e r u s a d o s o u c o m sabedoria ou com imprudência.

Óleo: O óleo é para Hilário de Poitiers as boas obras; para São João Crisóstomo o amor ao próximo, esmolas e ajuda aos pobres e necessitados; e para Orígenes, a Palavra e o ensina-mento de Deus, com os quais a alma é enchida como um vaso.

Nas artes

Em igrejas antigas há muitos afrescos, em especial no norte da Europa. Na Escandinávia se acham também muitas pinturas a óleo, p o r e x e m p l o , n a s i g r e j a s medievais de Gotland Gothem e Stenkyrka. Dentro da igreja se e n c o n t r a m s ó a s v i r g e n s prudentes, porque as néscias ficam fora da igreja. (Recomenda-se ao professor selecionar fotos na internet de alguns destes afrescos citados, e reproduzir em data show ou impresso para conheci-mento dos alunos).

0bs: Adendo elaborado pela equipe SEREP (fonte utilizada:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_das_Dez_Virgens)

A BÍBLIA DE ESTUDO DAS PRO-FECIAS. 2ª Edição Revista e Atualizada: Belo Horizonte e Barueri: Editores Atos & Sociedade Bíblica do Brasil, 2001 A BÍBLIA SAGRADA. Versão Almeida Revisada. Imprensa Bíblica Brasileira – Rio de Janeiro - 2ª Impressão – 1988 A BÍBLIA SAGRADA. Com as Referências e Anotações de Dr. C. I. Scofield – 4ª edição, 1993. São Paulo - Sociedade Bíblica do Brasil iLúmina Gold, A Bíblia do Século XXI. São Paulo e Orlando, FL. (USA). Sociedade B í b l i c a d o B r a s i l & V i s u a l B o o k Productions C O N C O R D Â N C I A F I E L D O N O V O TESTAMENTO. 1ª Edição, Volumes 1 e 2 – Grego-Português, Português e Grego. São José dos Campos - Editora Fiel - 1994 D I C I O N Á R I O I N T E R N A C I O N A L D E TEOLOGIA DO NOVO TESTA-MENTO. 1ª Edição. São Paulo - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - 1981 LÉXICO DO NOVO TESTAMENTO: GREGO, PORTUGUÊS / F. Wilbur Gingrich; Revisão Frederick W. Danker; Tradução Júlio P. T. Zabatiero – São Paulo - Vida Nova - 2007 (NCLNTG) NOVA CHAVE LINGUÍS-TICA DO NOVO TESTAMENTO GREGO: Mateus – Apocalipse / Wilfrid Haubeck, Heinrich v o n S i e b e n t h a l ; Tr a d u ç ã o : N é l i o Schneider; Revisão de Tradução:

Bibliografia

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Reginaldo Gomes de Araújo – São Paulo - Targuimim: Hagnos - 2009 CAMARGO, Sátilas do Amaral. Ensinos de Jesus Através de Suas Parábolas. 2ª e d i ç ã o – S ã o P a u l o - I m p r e n s a Metodista, 1970 COHEN, Armando Chaves. Estudo Sobre o Apocalipse, Rio de Janeiro - CPAD –1968 GILBERTO, Antônio. Daniel e Apocalipse – O Panorama do Futuro, 2ª Edição – Campinas – EETAD - 1991 KISTEMAKER, Simon J. As Parábolas de Jesus. Tradução Eunice Pereira de Souza, 1ª Edição - São Paulo - Casa Editora Presbiteriana - 1992 PENTECOST, J. Dwight. TLD. Manual de Escatologia Uma Análise Detalhada dos Eventos Futuros, São Paulo - Editora Vida - © 1998 por Editora Vida SHEDD, Russell Philip. Ph. D. Escatologia do Novo Testamento, 2ª Edição - São Paulo - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - 1985 SNODGRASS, Klyne. Compreendendo Todas as Parábolas de Jesus. Traduzido por Marcelo S. Gonçalves. 1ª Edição - Rio de Janeiro – CPAD - 2010 TASKER, R. V. G. M.A., D.D. O Evangelho S e g u n d o M a t e u s I n t r o d u ç ã o e Comentário - Tradução Odayr Olivetti. 1ª Edição - São Paulo - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - 1980 WOOD, Leon J. A Bíblia e os Eventos Futuros, São Paulo - Associação Religiosa Editora e Distribuidora Candeia - 1993

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PERSEVERANÇA

Introdução

Texto Básico: Atos 1.8

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

Ap 22.17

Terça

Gn 1

Quarta

Ez 37.1

Quinta

Jl 2.28-32

Sexta

Mt 4.1-11

Sábado

At 2.1-13

At 10

“Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavamreunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e,

anunciavam corajosamente a palavra de Deus”. (At 4.31)

Conhecendo as reaisMotivações para perseverar

Objetivos da lição

Perseverança, atitude de um verdadeiro cristão.

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Reconhecer que a perseverança é necessária em diversas áreas de sua vida como cristão. Demonstrar no seu viver diário atitudes de perse-verança para atingir metas de crescimento pessoal como servo de Deus. Lembrar que a verdadeira perseverança se adquire na dependência do Espírito Santo, vencendo as provas que a vida oferece.

Conteúdo aluno

18

Subsídio (I)Baseado em como a Bíblia nos posiciona como salvos no Senhor, filhos e, consequentemente, co-herdeiros com Cristo Jesus.

a chave para o êxitoA Perseverança é

Conteúdo aluno

Subsídio (II)

Subsídio (III)

Três fatores importantes a ser vencidos: vencer o que a mídia dita para a sociedade, nossa base de fé é a Palavra, vencer o instan-tâneo; esta geração compra quase tudo pronto, mas a vida com Deus é construída diariamente. Vença as frustrações. Em uma sociedade em que tudo leva à depressão, temos em Cristo força e ânimo para vencer qualquer fracasso.

Estabeleça objetivos compen-sadores e alcançáveis, aprenda com os erros, seja constante em todas as suas metas e relaciona-mentos, principalmente no que se refere a Deus.

ajudar a perseverar?O que pode nos

Conteúdo aluno

Graças a Deus que o seu Santo Espírito nos ajuda a perseverar. Sabemos que muitas são as dificuldades no percurso, preci-samos estar firmes na fé que alimenta nossa perseverança, e lembrar-nos que os santos do passado já venceram batalhas semelhantes, os santos do presente em muitos lugares do mundo também estão vencendo através da graciosa perseverança de vida na presença de Deus.

Miss. Eudelúcia Bueno - ICPI Peru.

Adendo Bibliográfico Vejamos alguns exemplos de perseverança à luz da Bíblia:

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Abraão. Ele passou um longo período de tempo aguardando o cumprimento das promessas do Senhor (Gn 12.2 e 13.16).

Outro grande exemplo bíblico de perseverança é José, que após ter revelações em sonhos (Gn 37.5-9), passou por situações adversas, sendo inclusive jogado em uma cova por seus próprios irmãos (Gn 37.24).

A igreja primitiva (At 2.40-42). "E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-s e q u a s e t r ê s m i l a l m a s ; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações." Vemos então que perseverar é permanecer em Cristo e isto é uma l i g a ç ã o f u n d a m e n t a l p a r a exper imentarmos Jesus em nossas vidas.

E l i s e u - P e r s e v e r a n ç a e m caminhar com Elias. Eliseu estava sendo tratado no seu caráter, a área da disposição e determi-

nação de fazer a vontade do Senhor: “Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó. Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos” (2Rs 2.2,4,6). Eliseu estava sendo tratado em seu caráter na área de obediência e fidelidade em seguir ao Senhor.

Calebe. “Da idade de quarenta anos era eu...” (Js 14.07). Palavras de um homem de perseverança. Calebe foi enviado a espiar a terra quando tinha 40 anos, não era mais uma criança, mas sim um HOMEM cheio da presença de Deus, pois só sendo cheio da presença de Deus podemos vencer e perseverar contra toda a adversidade e calúnias que

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sofremos.

Moisés. O que dizer das orações desse gigante da intercessão que foi Moisés, permanecendo sobre seu rosto, diante de Deus, por quarenta dias e quarenta noites, s e m c o m e r , s e m b e b e r , intercedendo pela nação, até que o cetro de Deus se levantasse e o povo fosse poupado (Dt 9.18-20)? Isso é que é perseverança!

Noé. Quando Noé começou a construir a Arca, tenho certeza que várias pessoas o criticaram ou tentaram desanimá-lo. Porém, quem está disposto a cumprir o chamado e a ordem de Deus para sua vida, não tem seus ouvidos a b e r t o s p a r a a s p a l a v r a s contrárias à promessa. Noé tam-bém estava sujeito às tentações da época, a sociedade também tentava exercer influência sobre e l e , p o r é m N o é n ã o s e desestabilizou. Não deixou ser levado por nenhuma delas. Não se desviou do propósito (Gn 6).

Jó. Prefiro olhar para Jó como sendo um homem perseverante e n ã o a p e n a s p a c i e n t e . O patrimônio que seu exemplo

deixa para nós é valioso e deve ser repetido. Que sejamos sempre perseverantes e que a disciplina da espera gere em nós não a tristeza ou o cansaço, mas sim o ânimo de quem confia no Senhor e sabe que ao final de tudo estará mais forte do que no início (Jó 42).

Rute. “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu vás irei eu, e onde quer que pouses, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, e o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16). Elimeleque foi para a terra de Moabe fugindo de uma fome que assolava Israel. Morreu, e sua mulher, Noemi, tomou mulheres para seus filhos. Os filhos de Noemi morreram também ficando ela só com suas noras. A reação natural foi de retornar para sua terra. Ela despede suas noras para que voltem ao seu povo, mas Rute não aceita a separação. A decisão de Rute, de aceitar o Deus de Israel c o m o s e u D e u s , fe z t o d a a diferença em sua vida. Daí em diante ela começou a ser honrada por buscar ao Senhor. Por sua fé e p e r s e v e r a n ç a , n ã o s ó f o i abençoada, como também entrou

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p a r a u m a l i s t a s e l e t a : a genealogia de Jesus Cristo! Porque ela acreditou. Porque ela buscou ao Senhor. Porque ela não desistiu, mas perseverou, o Senhor a honrou.

Paulo. A "perseverança" é, pois, fruto do evangelho na vida do apóstolo, como de qualquer ministro da Palavra e de todo filho de Deus. Esta expressão inicial, " n a m u i t a p e r s e v e r a n ç a (paciência)". Paulo mesmo coloca a sua perseverança como exemplo para o pastor Timóteo (2Tm 3.10; cf. 1Tm 6.11).

InteratividadeVídeo perseverança – melhor motivação 2017

https://www.youtube.com/youtu.be/yOvgXJvlFU0

Bibliografia adicional para o professor

Spurgeon, Charles H. A Perse-v e r a n ç a F i n a l d o s S a n t o s . Projeto Spurgeon

Bibliografia

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PAZ COM TODOS

Introdução

Texto Básico: Hebreus 12.14

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

2Tm 2.20-26

Terça

1Cr 12.17

Quarta

Sl 34.1-14

Quinta

2Co 13.11-13

Sexta

Mt 5.43-48

Sábado

Jo 14.25-27

Gl 5.22-25

“Bem aventurados os pacificadores, pois serãochamados filhos de Deus” (Mt 5.9)

necessita de esforçoPaz com todos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Entender que a paz com todos necessita de esforço, vontade e dedicação. Saber da necessidade de ser cheio do Espírito Santo, o agente da paz interior. Se posicionar como promotor da paz. Influindo com seu comportamento para melhorar a sociedade.

Esforço, vida transbordante, identidade.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Demonstrar a importância do esforço, atitude para que a paz com todos exista. Não precisamos esperar os outros,

Palavras Chaves:

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mas nós devemos ter atitude de paz para com todos.

ter para darPaz com todos,

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Mostrar a importância de ser cheio de Deus. Um cristão vazio do Espírito Santo jamais conseguirá ter paz com outros. A paz é obra do Espírito Santo em nós.

identificação comCristo

Paz com todos,

Conteúdo aluno

Subsídio (III)O discípulo faz o que seu mestre manda. Jesus teve paz com todos, ele é nosso exemplo. Ao fazer o que ele fez, nos identificamos com ele.

Viver em paz com todos não é algo fácil. Podemos considerar como um grande desafio. Mas que parte da vida cristã não é um desafio? Que parte da vida cristã não exige de nós renúncia e negação das nossas vontades? Somos confrontados todos os dias pelo sistema, que tenta nos levar a praticar o que todo mundo faz. Porém, nossa missão é ser diferente e fazer a diferença. Às vezes pagamos um preço por viver dessa forma, mas isso só nos credencia ainda mais como filhos de Deus e cidadãos do Reino. Vivamos uma vida cristã trasbordante, cheios da paz de Deus, isso com certeza transfor-mará tudo que estiver ao nosso redor. Todos perceberão e serão contagiados por essa obra do Espírito Santo em nós. Não desanimemos, breve o nosso Rei voltará e com ele, grande galar-dão para dar todos os seus promotores da sua gloriosa paz.

Pr. Ademar Oliveira - 1ª ICPI Espírito Santo do Pinhal - SP

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Adendo Bibliográfico esperança para o nosso tempo (1Co 9.16). Paz com todos – Lei da semeadura

e colheita.

A lei da semeadura e colheita (Gl 6.7) pode ser aplicada em tudo, inclusive neste tema. Quem deseja paz com todos precisa semear paz. Porém, lembro que nossa semeadura independe da res-posta humana. No reino espiritual nosso foco será sempre na resposta de Deus. Se semearmos paz, e os homens não retribuírem à altura, Deus responderá.

Paz com todos – Obra do Espírito Santo.

Quanto mais dependentes do Espírito Santo, menos dificul-dades teremos para viver os princípios da Palavra de Deus (Gl 5.22).

Paz com todos – Nossa missão.

Precisamos entender que ao promover a paz, estamos anunci-ando a existência e vida do Reino da Paz. Boas novas de um lugar completamente diferente deste mundo, onde a paz verdadeira r e i n a . U m a m e n s a g e m d e

InteratividadeVídeo - Segui a paz com todos.

Programa Palavras de Vida.

Bíblia King James Atualizada Bíblia de estudo Macarthur Bíblia de estudo Shedd http://bibliaportugues.com/hebrew Cristianismo puro e simples – C.S.Lewis A mensagem do sermão do monte – John Stott Novo comentário bíblico – Robert H. Mounce

Bibliografia

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COMUNHÃO COM O

Introdução

ESPÍRITO SANTOTexto Básico:João 14.15-26

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

At 19.2-6

Terça

Ez 36.27

Quarta

Jl 2.28,29

Quinta

Jo 16.7,8

Sexta

Jo 7. 38,39

Sábado

At 1.8

Lc 4.1

“Não me lances fora da tua presença,e não retires de mim o teu Espírito Santo” (Sl 51.11)

A Atuação do Espírito Santo

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Expressar a importância da comunhão com o Espírito Santo. Detectar em sua vida, através de um autoexame, como está sua comunhão com o Espírito Santo. Entender quão privilegiado é por receber o Espírito Santo para habitar em sua vida.

Espírito Santo, comunhão.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Demonstrar que o Espírito Santo sempre existiu e atuou desde a criação até hoje, e continuará seu ministério no

Subsídio (I)

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milênio.

de CristoTestemunhas

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Subsídio (II)

Subsídio (IV)

Demonstrar que o Espírito Santo nos foi dado para continuação da obra de Cristo, estabelecendo o Reino de Deus na terra. Para servir sempre foram escolhidos homens cheios do Espírito Santo (At 6.3,5).

Um dos títulos do Espírito Santo é Espírito de oração. Ele ajuda nas nossas fraquezas porque nem sempre temos palavras sufici-entes para expressar o que real-mente sentimos ou necessitamos.

ConsoladorNosso

Conteúdo aluno

Subsídio (III)Por que o Espír i to Santo é chamado de Consolador? Os s o f r i m e n t o s n o m u n d o s ã o grandes e por vezes tudo o que podemos fazer é recorrer ao Espírito Santo. Ele está sempre presente para nos ajudar.

Intercessor

O Selo

Conteúdo aluno

Subsídio (V)Demonstrar que fomos selados com o Espírito Santo da promessa, é uma garantia da nossa herança (Gl 3.29). Nem todo salvo é batizado; porém, todo salvo tem o selo do Espírito.

SantificaçãoPurificação &

Conteúdo aluno

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Subsídio (VI)Como seu próprio nome diz, o Espírito é santo. Ele é encarregado de nos conduzir à santidade, nos auxiliando na separação de toda impureza.

NoivaPreparando a

Conteúdo aluno

Subsídio (VII)Traçar um paralelo entre o casa-mento nos tempos bíblicos e a união do Noivo (Cristo) e a noiva (a Igreja), enfatizando o papel do Espírito Santo.

Devido ao espaço, há ainda muitos outros atributos do Espírito Santo que não aborda-mos aqui, que nos levam à decisão de não abrir mão de uma comunhão plena com Ele. Ele gera a vida de Cristo em nós, nos concede poder, fornece evidên-cias da presença de Deus, dando-

lhe glória. Ele guia e dirige o povo de Deus, dá orientações e unifica. Paulo abençoa a igreja de Corinto b u s c a n d o a c o m u n h ã o unificadora do Espírito Santo para todos dizendo: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2Co 13.13).

Pr. Junior Serapião, formado em Administração, Bacharel em Teologia pela Cesumar, pastor titular da ICPI Mogi das Cruzes, Presidente do Conselho de Ética e Disciplina.

Adendo Bibliográfico A – O ESPÍRITO SANTO DÁ PODER

1 – Ele dá vida.

É papel do Espírito Santo dar vida a todas as alimárias da terra, no céu ou no mar (S l 104.30) . Também é papel do Espírito Santo dar-nos vida nova na regeneração (Jo 3.6,7; cf. vs. 5,8; 6.63; 2Co 3.6). Fo i o E s p í r i t o S a n t o q u e m concebeu Jesus no ventre de sua mãe, Maria (Mt 1.18,20; Lc 1.35). F o i o m e s m o E s p í r i t o q u e

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ressuscitou Cristo dos mortos e também nos ressuscitará (Rm 8.11).

2 – Ele capacita para o serviço.

No A.T. o Espírito Santo capacitou a muitos para serviços especiais. Exemplos: Josué foi capacitado com habilidade de liderança e sabedoria (Nm 27.18; Dt 34.9), os juízes foram capacitados para libertar Israel de seus opressores (Jz 3.10; 6.34; 11.29; 13.25). Tanto S a u l c o m o D a v i f o r a m capacitados para desempenhar seus serviços diante do povo de Deus (1Sm 11.6; 16.13). Também nas páginas do A.T. podemos encontrar a profecia de que o Espírito ungiria o Messias com grande poder (Is 11.2,3).

No N.T. a obra do Espírito é vista em primeira instância na unção de Jesus como o Messias (Mt 3.16; Jo 1.32). Jesus foi para a tentação no deserto cheio do Espírito (Lc 4.1), regressando para a Galileia no poder do Espírito (Lc 4.14), declarando que a profecia de Isaías cumpria-se nEle (Lc 4.18,19). O poder do Espírito Santo era evidente na vida de Jesus por

intermédio dos milagres e curas que efetuava e a autoridade sobre os espíritos imundos. Também no N.T. encontramos a afirmativa de que os discípulos receberam do mesmo Espírito para efetuarem a obra de Deus com ousadia e intrepidez (At 1.8).

B. O ESPÍRITO SANTO PURIFICA

O Espírito Santo também nos purifica do pecado, tornando-nos mais santos na conduta cristã (1Co 6.11; Tt 3.5). Esse processo nos conduz a receber os frutos do Espírito (Gl 5.22,23), que são qualidades que refletem o caráter de Deus. É pelo Espírito então que somos capacitados a fazer morrer a “carne” (vontade humana), e crescer em santidade de vida.

C. O ESPÍRITO SANTO REVELA

1 - Revelação aos profetas e apóstolos

A totalidade das Escrituras do A.T. veio a lume porque “homens fa l a r a m d a p a r t e d e D e u s , impelidos pelo Espírito Santo” (1Pe 1.21). Várias passagens mencionam essa obra do Espírito

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Santo nos profetas do A.T. (Mt 22.43; At 1.16; 4.25; 28.25). Os apóstolos e outros que escre-veram as palavras da Escritura no N.T. foram igualmente guiados “a toda a verdade” pelo Espírito Santo (Jo 16.13), que também falou aos apóstolos o que tinha ouvido do Pai e do F i lho e declarou-lhes “as coisas que hão de vir” (Ef 3.5). Outros que foram cheios do Espírito Santo também falaram ou cantaram palavras que se tornaram parte das Escrituras, tais como Isabel (Lc 1.41), Zacarias (Lc 1.67) e Simeão (Lc 2.25). (Grudem, Wayne. Teologia Sistemática, pág. 535).

2 - Ele guia e dirige o povo de Deus

A Bíblia está repleta de exemplos de direção direta do Espírito Santo na vida de muitas pessoas: Guiou Jesus ao deserto para um período de tentação (Mt 4.1); ordenou a Filipe que se aproxi-masse do carro do oficial etíope (At 8.29); afirmou a Pedro que ele deveria acompanhar os servos do centurião Cornélio (At 10.19,20); afirmou à igreja de Antioquia o chamado de Barnabé e Paulo para a obra missionária (At 13.2).

3 - Ele nos dá segurança

O Espírito Santo “testifica com o nosso Espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16), e fornece evidências da obra de Deus em nós: “E nisto conhecemos que Ele permanece em nós, pelo Espírito que ele nos deu” (1Jo 3.24; 4.13). O Espírito Santo não só testemunha a nós que somos filhos de Deus, mas também testifica que Deus permanece em nós e que estamos permanecendo nEle. (Grudem, Wayne. Teologia Sistemática, pág. 539, trecho adaptado).

D – OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

Os dons também contribuem para a comunhão e unidade da Igreja. E les são nove e podem ser divididos, para melhor compre-ensão, em três ordens: dons de revelação, dons de poder e dons de locução.

1 - Dons de revelação

Discernimento de espír itos, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento.

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2 - Dons de locução

Profecia, Interpretação de línguas e variedade de línguas.

3 – Dons de poder

Operação de milagres, dons de curar e fé.

Obs: O adendo foi adaptado da revista comemorativa 80 anos da ICPB, Lição 10, professor.

InteratividadeIlustração sobre ser cheio do Espírito Santo: http://www.sitedopastor.com.br/enchei-vos-do-espirito/

Bíblia de estudo Scofield.

PEARLMAN, Myer. CONHECENDO AS DOUTRINAS DA BÍBLIA. São Paulo: Ed. Vida, 1970.

BRUNELLI, Walter. TEOLOGIA PA R A P E N T E C O S TA I S . U m a teologia sistemática expandida. Vol 2. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. Central Gospel, 2016.

Bibliografia

D O U G L A S , J . D . O N O V O DICIONÁRIO DA BÍBLIA. 3ª Edição. São Paulo: Ed. Vida Nova, 2006.

GRUDEM, Wayne. TEOLOGIA SISTEMÁTICA. 1ª Edição. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1999.

G O W E R , R a l p h . U S O S E C O S T U M E S D O S T E M P O S BÍBLICOS. Trad. Neyd Siqueira. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. CPAD, 2002.

RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Waine. O NOVO COMENTÁRIO BÍBLICO. Novo Testamento. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ed. Central Gospel, 2010.

www.bibliaonline.com.br

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A CERTEZA DA SALVAÇÃO

Texto Básico: Romanos 3.21- 31

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

Rm 8.31,39

Terça

Rm 1.16,17

Quarta

Tt 2.11

Quinta

Rm 8.15,16

Sexta

Mt 24.1-14

Sábado

Cl 1.21-23

1Co 10.12

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz comDeus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1)

por CristoSalvos somente

Introdução

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Entender que a salvação é uma obra unicamente de Cristo alcançada por meio da fé. Enfatizar a possibilidade e capacidade de perder a salvação caso venhamos a deixar a fé. Uma vez em Cristo, o Espírito Santo testifica em nós que somos filhos de Deus.

Salvação, Cristo, graça, perseverança.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Palavras Chaves:

Reafirmar que só Cristo salva. Ele é suficiente e seu sacrifício suficientemente pode nos purificar.

Subsídio (I)

Conteúdo aluno

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do CrenteA Perserverança

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Demonstrar que após a salvação precisamos estar firmes em Cristo vivendo em comunhão, pois uma vida distante da fé, pode nos fazer perder a salvação.

o pecadoCuidado com

Conteúdo aluno

Subsídio (III)Expor que o pecado que tão de perto nos rodeia pode minar nossa vida espiritual.

Nas obras de Armínio podemos encontrar a seguinte afirmação: "No início da fé em Cristo e da conversão a Deus, o fiel se torna

um membro vivo de Cristo, Se ele perseverar na fé de Cristo, e mantiver uma boa consciência, permanecerá como um membro vivo. Mas se ele se tornar indolente, se não tiver cuidado consigo mesmo, se der lugar ao pecado, ele se torna passo a passo, meio morto. E, prosse-guindo desta maneira, por fim, ele morre inteiramente e deixa de ser um membro de Cristo." (ARMÍNIO, vol. 3. p. 472 -473). Diante de tudo que foi apre-sentado concluímos, portanto, que do início ao fim a salvação é pela fé em Cristo. De sorte que precisamos da fé para crer, para continuar crendo e permane-cermos salvos. Sabendo que, se estamos em Cristo e o Espírito habita em nós, Ele testifica para o nosso espírito a certeza da Salvação. Que Deus te abençoe.

Pr. Joalison Silvestre - ICPI São Caetano - PE

Adendo Bibliográfico 1 - A SALVAÇÃO EM CRISTO É ILIMITADA

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A obra da salvação feita por Jesus Cristo é “ilimitada” ou “uni-versal”, assim sendo, é válida para toda a humanidade e não apenas para alguns indivíduos. Jesus Cristo, através da Sua morte expiatória, anulou plenamente a culpa do pecado tendo como base a Sua justiça, oferecendo ao p e c a d o r a r r e p e n d i d o a restauração da sua comunhão com Deus. Este segmento tem dois aspectos: (1) O divino - Esta é a obra que Deus fez por nós (graça, benefício) através de Jesus Cristo; e (2) O humano - Este se refere à responsabilidade humana na qual o s i n d i v í d u o s s e t o r n a m receptores que devem crer em Jesus Cristo para obter a salvação.

(Is 53.6; 1Tm 2.6; Hb 2.9; 1Jo 2.2; 1Jo 1.7; Rm 3.23-25; 5.15; Ef 1.6,7; 2.5; 1Tm 1.14; 2 Tm 1.9; Tt 2.11; Mc 16.16; Lc 6.47-49; Jo 1.12; 3.15,16,18,19,36; 5.24; 6.40,47; 7.37,38; 11.25,26; 20.29; At 7.51; 8.37; 16.29-31; Rm 3.21; 10.9,10; 1Jo 3.23a; 5.10-13).

2 - O SALVADOR SUFICIENTE

Jesus Cristo é o Salvador sufici-ente de toda a humanidade. A extensão da Sua morte expiatória

é suficiente ou ilimitada para todos os homens. Jesus Cristo tem poder para ser o Salvador de todos os homens. A extensão da Sua morte expiatória o faz Salvador real ou verdadeiro de todos os que creem nEle. A extensão da Sua morte expiatória não perde seu poder pelo fato de alguns indivíduos rejeitarem a salvação. Portanto, a extensão da morte expiatória de Jesus Cristo é suficiente ou ilimitada para todos o s h o m e n s , a s s i m s e n d o , potencialmente Jesus Cristo é o Salvador de todos os homens, mas, Ele só se torna o salvador real ou verdadeiro de todos os que creem nEle. A disponibilidade da salvação em Jesus Cr isto é universal, oferecida pela graça de Deus a toda a humanidade; a única coisa que o pecador tem a fazer é crer e arrepender-se.

(Mt 1.21; 9.13; 21.31,32; Mc 1.15; Lc 14.16-24; 24.47; Jo 1.12; 3.16,18,36; 3.36a; 5.24; 6.40,47; 7.37; 11.25,26; 20.31; At 2.20,21; 36-38; 4.12; 1Co 3.11; 1Tm 2.3,4,6; 2.5,6; 4.10; 2Tm 2.25,26; 1Jo 5.11,12; Ap 7.9,10;).

3 – O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO NA SALVAÇÃO

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O Espírito Santo opera uma grande transformação em todos os que finalmente são salvos, pela qual se tornam inclinados à santidade. Em nosso estado n a t u r a l , s o m o s t o t a l m e n t e depravados, mas os regenerados têm uma mudança produzida no coração, por isso os salvos são chamados de nova criatura. Um novo homem é implantado no coração, e a imagem de Deus é restaurada. Os que experimentam essa transformação são nascidos de novo. O Espírito Santo troca o coração de pedra por um coração de carne; a criação de um novo coração imprime as leis de Deus na mente e no coração; trazendo vivificação. A regeneração é a obra sobrenatural e instantânea de Deus que concede nova vida ao pecador que aceita a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Através deste milagre, o pecador é r e s s u s c i t a d o d a m o r t e ( d o pecado) para a vida (na justiça de Jesus Cristo). É o aspecto bíblico da salvação que destaca o novo nascimento ou a nova criação do ser humano caído por meio da habitação do Espírito Santo. Não s e t r a t a d e u m a m u d a n ç a EVOLUCIONÁRIA e sim REVOLU-

CIONÁRIA. Regeneração é o aspecto singular (único) da religião do Novo Testamento. Nas religiões pagãs, reconhece-se universalmente a permanência do caráter. Embora essas religiões recomendem penitências e ritos pelos quais a pessoa espera expiar os seus pecados, não há promessa de vida e de graça para trans-formar a sua natureza. A religião de Jesus Cristo é a única religião no mundo que declara tomar a natureza decaída do homem e regenerá-la, colocando-a em contato com a vida de Deus.

O Espírito Santo é quem introduz ou insere no corpo de Cristo, que é a igreja, o novo convertido, que p a s s a a s e r s e l a d o , d a n d o segurança de filiação. O Espírito Santo é o agente necessário na santificação, e Jesus Cristo é a adequada provisão. Não há santificação no sentido bíblico sem o contato e a união com Jesus Cristo. O Espírito Santo é o indispensável instrumento na santificação do crente, três palavras bíblicas são usadas como ligação com essa obra. Receber – Receber o Espírito Santo. Batismo – Batismo pelo Espírito Santo, e,

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Encher – Com o Espírito Santo com evidências de línguas.

(2Co 5.17; Gl 6.15; Cl 3.10; Rm 12.2; Tt 3.5; Jo 3.3,7; 1Pe 1.23; Ez 36.26; 18.31; Hb 8.10; Jo 6.63; Ef 2.1; Rm 6.11,13; Jo 3.1-8; 5.24; 1Co 12.12,13; Mc 1.8; Jo 1.33; 3.3-6; 1 Co 6.15-19; Jo 14.17; Rm 8.9,11; Ef 1.13,14; 4.30; 2Co 1.22; Rm 8.14,16; 1Co 1.30; Jo 7.39; 20.22; At 2.38; 8.17; 19.6; Gl 3.2,27; Rm 6.3; At 1.4,5,8; 2.4; 10.44-46; 11.16; 19.2-6).

(Manual de Doutrina – SOTERIO-LOGIA)

3 - O ESPÍRITO SANTO NO NOVO N A S C I M E N T O E N A S A N T I -FICAÇÃO

“O Espírito Santo é quem con-vence o ser humano de seus pecados e, por sua graça e poder, opera a regeneração ou o novo nascimento, que dá condições ao homem e à mulher para receber a vida eterna. É Ele quem purifica e restaura no indivíduo decaído a imagem de Deus e o torna apto a ser imitador de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e a fazer parte de Seu corpo, isto é, da comunidade dos santos, a Igreja do Senhor na

Terra. De semelhante modo, conduz a pessoa a assumir a justiça divina, em forma de boas obras, sobre si e a aguardar alegremente o juízo de Deus sobre toda a humanidade. Na conver-são, o indivíduo passa a ser habitação do Consolador, isto é, cheio do Espírito Santo. O novo nascimento é fruto da graça de Deus operada no homem pelo Espírito Santo, a partir da morte de Jesus Cristo pelos pecados da humanidade.

O mesmo Espírito é quem provoca na pessoa gerada de novo a experiência instantânea da santi-ficação (santificação posicional), ou seja, a segunda e definitiva obra da graça no ser humano. Santificar-se quer dizer separar-se dos rudimentos do mundo e dedicar-se à vontade de Deus revelada em Seu Filho; abandonar o pecado e submeter-se às ordens do Espírito do Senhor. Apesar de instantânea (posic ional) , a sant i ficação est abelece u m processo contínuo e gradual (pro-gressivo) de aperfeiçoamento, de conformação à imagem de Jesus, até que aconteça a volta de Jesus C r i s t o e a r e s s u r r e i ç ã o e

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g l o r i fi c a ç ã o ( s a n t i fi c a ç ã o definitiva).

(Êx 31.13; Mc 1.15; Jo 3.5,6; 16.7-11; 17.17; Rm 8.16; 12.1,13; 1Co 3.16; 2 Co 5.17; 7.9; Ef 1.4; 3.16; 4.24; Fp 3.12,14; 1 Ts 5.23; 1Pe 1.16).”

(Manual de Doutrina da ICPB, Capítulo: Pneumatologia )

ERICKSON, J. Millard. Teologia Sistemática. Tradução: Robinson Malkomes, Valdemar Kroker, Tiago Neto – São Paulo: Editora Vida Nova, 2015.

LOPES, Dias Hernandes. Gálatas: A carta da l iberdade. Editora Hagnos, 2011.

Manual de Doutrina da ICPB, SEREP, 2017.

O L S O N , R . R o g e r. Te o l o g i a Arminiana: Mitos e Realidades. Tradução: Wellington Mariano - São Paulo: Editora Reflexão, 2013.

WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Tradução por Sueli

Bibliografia

Saraiva e Lucy Hiromi Kono Yamakami – São Paulo: Editora Vida, 2011.

DAY, Jackson Herbert. Doutrinas Utilizando Narrativas Bíblicas, Copyright © 2002 por SOCEP – Santa Bárbara d’Oeste – 1ª Edição: maio/2002.

LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. Tradução: Degmar Ribas Junior, Edição revisada. São Paulo: Hagnos, 2003.

PEARLMAN, Myer, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, São Paulo – Editora Vida – 15ª Edição, janeiro de 1990.

37

OBRAS COMO FRUTO

Introdução

DA SALVAÇÃOTexto Básico: Tiago 2.14-26

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

1Jo 3.16-18

Dt 6

Terça

Quarta

Is 1.1-17

Quinta

Is 29.13-16

Sexta

Mt 15.17-23

Sábado

Mt 23.1-3

Jo 15

“Porque, assim como o corpo sem espírito é morto,assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26)

O Conflito HistóricoFÉ x OBRAS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Harmonizar os ensinos de Paulo e Tiago sobre a relação entre fé e obras; Compreender as diferenças entre uma fé confessional e uma fé operante; Discernir o papel das obras na dinâmica da salvação; Compreender quais são as obras que Deus espera do cristão.

Fé, obras, obediência, prática cristã.

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Demonstrar como os ensinos de Paulo e Tiago são

Sinopse (I)

38

perfeitamente complementares e não contraditórios, ressaltando a importância de interpretarmos os textos bíblicos à luz do seu contexto, conforme a intenção original do autor bíblico.

operanteTiago e a fé

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Expor o texto de Tiago de forma a evidenciar a estrutura de argu-mentação que ele utiliza para sustentar sua crítica ao tipo de fé meramente confessional, a qual não é evidenciada pelas obras.

são essas?Que obras

Conteúdo aluno

Subsídio (III)Demonstrar a abrangência que o termo “obras” tem para Tiago,

tendo em vista os exemplos que ele usou e como ao longo de sua carta ele tem em mente orientar os cristãos sobre a necessidade de um testemunho prático.

À luz deste ensino de Tiago concluímos que, se a fé confes-sional não resulta em amor ao próximo e nem em amor a Deus, não pode mesmo ser verdadeira. Jesus classificou esses dois mandamentos como sendo os mais importantes e dos quais dependem toda a Lei e os Profetas (Mt 22.34-40). Se a fé que alguém diz ter não converge em obediência à Palavra, não pode ser considerada verdadeira. No último verso sobre esse tema (v. 26), pela segunda vez Tiago afirma que a fé sem obras é morta. Essa afirmação incisiva n ã o d e i x a e s p a ç o p a r a a s conversões superficiais que são frutos de pregações superficiais do evangelho de Cristo. Nós que procuramos observar a sã dou-trina, devemos encorajar-nos uns aos outros de modo que vivamos

39

de modo digno da vocação à qual fomos chamados (Ef 4.1). Não s e j a m o s n ó s o s q u e t ê m rebaixado o título de “cristão”, pelo contrário, que sejamos “ornamento de sua doutrina” (Tt 2.10) para a glória de Deus!

Pb. Eliézer Rocha - ICPI Santo André - SP

TEMA GERAL DA CARTA

T i a g o , c o m s u a d e v o ç ã o e afirmações diretas e pungentes sobre o modo de viver sábio, faz-n o s l e m b r a r d o l i v r o d e Provérbios. Tem uma ênfase prát ica, que destaca não o conhecimento teórico, mas a conduta piedosa. Tiago escreveu com um desejo ardente de que seus leitores fossem firmemente obedientes à Palavra de Deus. Ele complementa a ênfase de Paulo na justificação pela fé com sua p r ó p r i a ê n fa s e n o s f r u t o s espirituais que demonstram a verdadeira fé.

Adendo Bibliográfico

(Adaptado da Introdução da Epístola de Tiago – Bíblia de Estudo MacArthur, Sociedade Bíblica do Brasil)

CHAVE HERMENÊUTICA

O versículo 18 é uma chave para compreendermos a crítica de T i a g o à f é m e r a m e n t e confessional. Para ele a fé deve ser provada pelas obras; então a fé, propriamente, justifica e salva, e as obras provam sua genuinidade. Quando ele diz que o homem é justificado por meio de obras, o s i g n i fi c a d o , s e g u n d o e s t e versículo, é que uma pessoa é provada pelas obras, para que s e j a j u s t i fi c a d a , s u a f é é demonstrada por esse meio ser v i v a , e n ã o u m a fé m o r t a . Assumindo este ponto de vista não iremos encontrar qualquer contradição com o ensino de Paulo. A doutrina de Paulo de que o homem é justificado por meio da fé e não de obras, isto é, por meio de uma fé viva, que opera por meio do amor, é perfeitamente consistente com o que Tiago diz, a saber, que uma pessoa não é justificada por uma fé morta, e sim por aquela fé que prova seu poder

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vivo produzindo boas obras, ou rendendo obediência a Deus. A suma do que Tiago afirma é que uma fé morta não pode salvar, e sim uma fé viva, e que a fé viva é operosa – doutrina ensinada por Paulo, tanto quanto por Tiago.

(Adaptado do Comentário de João Calvino das Epistolas Gerais, Série Comentários Bíblicos, Fiel)

A DETERIORAÇÃO DO PADRÃO CRISTÃO

Antigamente o senso comum entre os não crentes era de alta estima para aqueles que se diziam cristãos. É claro que sempre existiu quem nos hostilizasse, mas de modo geral os crentes eram considerados pessoas de elevado padrão moral e conduta irrepre-ensível. Porém, infelizmente em nossos dias, o termo evangélico está tremendamente banalizado. Temos vários exemplos de artistas declarando-se evangélicos cuja vida imoral tem envergonhado o nome de Cristo. E ainda temos a imagem negativa que as “igrejas” da mídia têm gerado em relação aos evangélicos com a ênfase na pregação da prosperidade e a

criação de “penduricalhos da fé” como: toalhas ungidas, vassouras para expulsar demônios, água da cura do Rio Jordão, e tantas outras aberrações.

Mesmo nas igrejas sérias como a nossa, temos nos intimidado em questionar as conversões super-ficiais que por vezes ocorrem quando as pessoas vêm a Cristo por qualquer razão que não seja um profundo arrependimento, consciência do pecado e reconhe-cimento de Jesus como o Salvador enviado por Deus. Talvez influen-ciados pela má compreensão do que Jesus quis dizer com a ordem “não julguem” temos deixado para a consciência de cada um o modo como a vida cristã deve ser vivida. Consideramos uma pessoa c r i s t ã s i m p l e s m e n t e p e l a confissão verbal que ela faz em r e s p o s t a a o a p e l a , s e m s e importar com a forma como ela vive a partir daí. O resultado disso é uma deterioração do padrão que Cristo estabeleceu.

Esse texto de Tiago, bem como outras porções da Bíblia (em especial a 1ª Carta de João), ensinam-nos como uma vida

41

transformada pelo Espírito Santo deve, necessariamente, apre-sentar mudança de conduta. Obviamente o cristão não é infalível. Sabemos que ainda estamos sujeitos a pecar, mas não p o d e m o s d i m i n u i r a o b r a regeneradora do Espírito a apenas uma declaração de fé. Devemos “nos encorajar mutuamente ao amor e às boas obras [...] e façamos admoestações tanto mais quanto vemos que o Dia se aproxima” (Hb 10.24-25).

CITAÇÕES COMPLEMENTARES

“Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pes-soais e sociais. A fé sem obras é morta.”

(Item 5 do Pacto de Lausanne).

“A vida de Cristo que está no convertido terá que manifestar-se em obras, não para viver, mas

porque está vivo, não para se salvar, mas porque está salvo. Paulo nunca combateu obras para o salvo, pelo contrário, estimulou-as repetidamente. Paulo con-denou, e isso sim, obras como meio de salvação”

(O Cristão e as Obras, de Enéas Tognini, pág. 55).

InteratividadeSugira aos seus alunos o seguinte exercício:

- Em uma folha em branco rela-cione quais obras que evidenciam sua salvação você praticou na última semana embasando cada uma delas com textos bíblicos correspondentes.

- Em seguida, peça para alguém avaliar sua lista e pergunte a ele se concorda com sua listagem e aprova o seu testemunho de fé.

(Se tivermos dispostos a fazer um exercício assim, já há um grande indício de que nossa fé é de fato operante).

42

(1) extraído do site https://noti cias.gospelmais.com.br/numero-evangel icos-brasi l -nao-para-crescer-datafolha-87608.html, pesquisado em 16/out/2017

(2) Calvino ROCHA, “Respon-sabilidade Social da Igreja”, p. 8,9.

(3) Agostinho, Reply to Faustus the Manichaean 11.5, em Philip Schaff, A Select Library of the Nicene and Ante-Nicene Fathers of the Christian Church, Grand Rapids: Eerdmans, 1956, vol. 4.

(4) Craig GROESCHEL, “O cristão ateu - Crendo em Deus, mas vivendo como se ele não exis-tisse”, Vida.

Notas

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada

Douglas J. MOO, Tiago – Intro-dução e Comentário, Série Cultura Bíblica, Vida Nova

William BARCLAY, Comentário do

Bibliografia

Novo Testamento, Tiago, tra-dução Carlos Biagini

João CALVINO, Comentário das Epístolas Gerais, Série Comen-tários Bíblicos, Fiel

Calvino ROCHA, Responsabilidade Social da Igreja, Descoberta Editora

43

NÃO DEIXANDO A

Introdução

VOSSA CONGREGAÇÃO Texto Básico:Atos 2. 41-47

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

Mt 18.20

Sl 133

Terça

Quarta

Ec 4.12

Quinta

Sl 122.1

Sexta

Sl 84.10

Sábado

Ef 4.3

At 5.42

“Não deixando a nossa congregação, como é costumede alguns, antes, admoestando-nos uns aos outros; e

tanto mais, quando vedes que vai se aproximandoaquele dia” (Hb 10.25)

com propósitosUm Local

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Entender os benefícios de se viver em comunidade. Reconhecer e superar sinais de desgaste. Defender a importância de uma igreja local.

Comunhão, testemunho, persistência

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Palavras Chaves:

Neste ponto, o professor deve abordar os serviços prestados pela congregação local e seu benefício a quem ingressa nela

Subsídio (I)

44

Conteúdo aluno

Subsídio (II)O foco é mostrar que congregar envolve permanecer no local, na fé e defesa dos valores, visão e costumes locais.

Um exemplo histórico foi a segre-gação nas igrejas ameri-canas pós-guerra civil.

do que estar juntoMuito mais

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Subsídio (III)

Subsídio (V)

Mostrar que as dificuldades reais da convivência e motivos para ser tentado a afastar-se, são também um teste para o exercício do perdão e da convivência.

Neste ponto é possível enfatizar a importância do conselho pastoral quando alguém for acometido por dúvidas.

ConvivênciaO Desafio da

Conteúdo aluno

Subsídio (IV)Neste ponto é possível mostrar como a intolerância é prejudicial.

NavioAbandonar o

e EspíritoCorpo, Alma

Conteúdo aluno

Subsídio (VI)Aqui o professor pode abordar sobre a diferença entre a reunião tradicional e as de mídia moderna. Ex: A família na era da internet.

a volta de CristoA Igreja local e

45

Em seu sermão profético, o Senhor Jesus afirmou que um dos sinais de sua volta seria um aumento crescente da maldade e o esfriamento do amor. Porém Ele nunca disse que essa reali-dade precisa fazer parte de nossas vidas. Neste tempo de desafios é preciso sondar o coração e se percebermos um esfriamento do amor, só existe um caminho a seguir: lembrar onde caímos, arrepender-se e praticar as primeiras obras.

Pb. Mateus M. de Oliveira - ICPI Jd. do Estádio - SP

Conteúdo aluno

A palavra congregar, de onde deriva congregação, é oriunda da junção de duas palavras latinas. “Con”, que tem o sentido de “juntar” + “Grex”, que significa rebanho, manada, bando de aves ou reunião. (Origem das Palavras – Site de Etimologia).

Adendo Bibliográfico

“Desigrejados” é um termo moderno para definir as pessoas que afirmam ser evangélicas, mas n ã o p o s s u e m v í n c u l o c o m qualquer denominação. Seu número exato não é conhecido pela dificuldade de se estabelecer um critério de seleção. Entre-tanto, acredita-se que seja algo em torno de nove milhões de indivíduos ou quase 21% da população evangélica brasileira. Seus motivos de desligamento são controversos. Representam hoje u m d o s m a i o r e s d e s a fi o s evangelísticos da igreja pela resistência e o quase completo a b a n d o n o d a f é p e l o l i v r e pensamento e o humanismo liberal.

A partir do final do terceiro século da era cristã, um fenômeno conhecido como cenobismo ou anacoretismo começou a surgir. Quando a igreja foi reconhecida pelo Imperador Constantino ela c o m e ç o u u m p r o c e s s o d e degradação moral e espiritual. Muitos cristãos abandonaram a igreja e passaram a viver como eremitas, principalmente no Egito, onde passaram a ser conhecidos como “santos dos

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pilares” por causa de seu estilo peculiar de vida, morando no topo de colunas com até 18 metros de altura. Foram os precursores das ordens monásticas e conventos. Ainda que trouxessem algum benefício, como a compilação e preservação de textos valiosos, seu isolamento prejudicou a igreja tão necessitada de sua influência piedosa. Alguns historiadores acreditam que se estes grupos permanecessem em suas congre-gações, a igreja da Idade Média seria mais humanizada e a Europa poderia resistir facilmente à islamização de seu território, caso os monges não tivessem sido tão passivos. O abandono da congre-gação não ajuda a comunidade, que perde a influência benéfica em seu meio e prejudica o indiví-duo que, saindo da comunhão, vive um isolamento perigoso e sem propósito.

ORIGEM DAS PALAVRAS- SITE DE ETIMOLOGIA Censo 2000 - População evangé-lica no Brasil História da Igreja Cristã, Jesse Lyman Hurlbut, Ed. Vida

Bibliografia

47

CARACTERÍSTICAS

Introdução

A Missão do

DO ANTICRISTOTexto Básico: 2 Tessalonicenses 2.3,4

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Ap 13.8a

Terça

Quarta

Ts 2.1-12

Quinta

1Ts 5.2-9

Sexta

Mt 23.25-28

Sábado

Domingo

2Tm 3.1-5

2Pe 3.10-13

1Jo 4.3

"E todo o espírito que não confessa que JESUS CRISTOveio em carne não é de DEUS; mas este é o espírito

do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir,e eis que já está no mundo" (1 Jo 4.3)

Anticristo

detém Aquele que o

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Identificar que o espírito do anticristo já opera no mundo. Compreender que a manifestação pública do anticristo só ocorrerá após JESUS retirar seu povo da Terra. Entender que apesar dos seus feitos e poder, o anticristo já possui um fim pré-determinado na Bíblia.

Explicar a principal missão do anticristo, suas tarefas e área de atuação

Conteúdo aluno

Objetivos da lição

Subsídio (I)

Conteúdo aluno

48

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Mostrar que a única pessoa que detém, por enquanto, a atuação e manifestação do anticristo é o Espírito Santo

Quando o anticristo já tiver a l c a n ç a d o t o d o s o s s e u s objetivos, o Dia do Senhor virá e ele sofrerá destruição (1Ts 5.3). Isso acontecerá após o seu quadragésimo segundo mês de governo (Ap 13.5). O que a Bíblia chama de grande tribulação abater-se-á sobre o reinado do anticristo, levando-o à completa destruição. É a ira do Cordeiro sobre o mal (Ap 6.16). JESUS CRISTO contra o império do anticristo, para implantar o Reino de DEUS em sua plenitude: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu CRISTO, e ele reinará para todo o sempre" (Ap 11.15).

Pr. Evair Oliveira – ICPI Divisó-polis - MG

Em Apocalipse 13, a Palavra de Deus apresenta-nos uma tríade do mal: O Dragão (o Diabo), a Besta que emerge do mar (o anticristo) e a que emerge da terra (o falso profeta). O Apocalipse nos mostra que o anticristo e o falso profeta são agentes utilizados pelo Diabo p a r a e s t a b e l e c e r u m fa l s o governo de paz e, desde o início da era mundial, executar seu plano para destruir a humanidade. As Escrituras descrevem algumas características singulares para a realidade desse tempo, os últimos dias: Apostasia (2Ts 2.3,7); Grande Tribulação (Mt 24.29,30); e Revelação do Homem do Pecado (Dn 7.24,25; 2Ts 2.3,8,9). Prezado professor, use o esquema abaixo para explicar o terceiro tópico da presente lição. Mostre aos alunos que o governo do anticristo se dará através de uma tríade apresentada no capítulo treze do livro de Apocalipse. Diga-lhes que tal período (a grande tribulação) será o mais assom-broso da história humana. Apesar de a grande tribulação iniciar uma pretensa paz, iminentemente a humanidade será levada por uma repentina destruição (1Ts 5.3).

Adendo Bibliográfico

49

http://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-apocalipse-escatologia/o-mundo-se-prepara-para-receber-o-anticristo.html

http://www.apazdosenhor.org.br/ p r o � e n r i q u e / l i c a o 7 - 1 c j -achegadadoanticristo.htm

http://escatologiaestudos.blogspot.com.br/2013/02/v-behavio rurldefaultvmlo.html

http://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-apocalipse-escatologia/o-mundo-se-prepara-para-receber-o-anticristo.html

http://www.apazdosenhor.org.br/ p r o � e n r i q u e / l i c a o 7 - 1 c j -achegadadoanticristo.htm

http://mauricioberwaldoficial.blogspot.com.br/2016/02/subsidio-c p a d - o - g o v e r n o - d o - a n t i c r i s to.html

http://escatologiaestudos.blogspot.com.br/2013/02/v-behaviorur ldefaultvmlo.html

Bibliografia

50

NÃO DEIXANDO O

Introdução

AMOR ESFRIARTexto Básico:Mateus 24.3-13

Texto Áureo:

LiçãoSegunda

Domingo

1Pe 4.8

Mt 24.3-13

Terça

Quarta

1Co 13.1-13

Quinta

Mt 22.39,40

Sexta

Ef 4.2,3

Sábado

1Jo 4.20

Ct 8.7

“E, por se multiplicar a iniquidade, oamor de muitos esfriará” (Mt 24.12)

Objetivos da lição

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Refazer uma nova leitura sobre os conflitos sociais, interna e externamente ao ambiente da igreja, que contribuem para o esfriamento do amor. Refletir em que medida o aumento da iniquidade tem afetado seu próprio comportamento em relação ao amor. Manter o amor aquecido como evidência do seu relacionamento com Deus, perseverando na fé.

Amor, Iniquidade, perseverança.

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

pode esfriar?Qual é o amor que

Conteúdo aluno

51

Subsídio (I)Define o significado das três expressões do grego traduzidas para o português com a única expressão: “Amor.”

marca de nossotempo

Multiplicação daIniquidade: Uma

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Aponta para o descontrole da iniquidade de forma nunca vista antes na história da humanidade.

Multiplicação da Iniquidade

Amor frio: Resultado da

Conteúdo aluno

Subsídio (III)Reflete sobre o dom supremo do amor, algo que não pode estar ausente no coração do homem

que tem uma aliança com Deus, e como mantê-lo aquecido no coração.

sempre aquecidoPerseverança: Amor

Conteúdo aluno

Subsídio (IV)Lembra que perseverar fará toda a diferença. Manter-se firme será a marca dos que esperam por Jesus.

O tema desta lição foi utilizado p a r a r e fl e t i r m o s d e f o r m a abrangente sobre o esfriamento do amor. Mas, fica bastante claro no texto que serviu de base para este estudo, que Jesus direciona suas palavras aos seus discípulos. Não se pode esfriar o que não está aquecido. Por tanto, são os crentes o objeto desta decla-ração. A seriedade deste proble-ma é tratada por Jesus em Mateus 24.22 - “Não tivessem

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aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados”. Diante de tudo o que foi abordado nesta lição, conclui-se que cada crente em Jesus deve ter cuidado consigo mesmo e a responsa-bi l idade de manter o amor aquecido.

Pb. Eliézer Gomes. ICPI Alagoi-nhas - BA

Adendo Bibliográfico

de um discípulo

Pedro e os discípulos tiveram seu amor esfriado por terem se esquecido da responsabilidade que tinham como discípulos de Jesus. Era necessário propagar a mensagem do evangelho, dedicar s u a v i d a à o b r a e e l e s s e e s q u e c e r a m d i s s o p o r u m momento.

3º) Não pegar nada

Assim como os discípulos foram para o mar e não pegaram nenhum peixe, assim também nós se nos distanciarmos do Senhor, não vamos pegar nada. Ou seja, em nada seremos abençoados se não estivermos com Deus. O amor frio é inimigo do cristão. Quando tentamos fazer algo sem a ajuda de Deus, somos frustrados pelo fracasso.

4º) Não reconhecemos mais a Jesus

Quando o Senhor chegou à praia, os discípulos não reconheceram o Senhor. Isso aconteceu com os discípulos e pode ocorrer conosco. Se houver escuridão (pecado,

Sete sinais que podem nos ajudar a identificar se estamos tendo nosso amor esfriado (Jo 21.1-14):

1º) Voltar às práticas antigas – “Vou pescar”

O primeiro sinal de que alguém está tendo seu amor esfriado se apresentou na vida de Pedro quando ele disse: “Vou pescar”. Pedro, antes de conhecer Jesus, era profissional da pesca e vivia dessa atividade. Quando o Senhor o chamou, ele deixou a pesca para seguir Jesus.

2º) Esquecer da responsabilidade

53

mentira) em nossas vidas, não reconheceremos a voz do Senhor. Precisamos tirar todas as trevas d o n o s s o c a m i n h o p a r a reconhecer a Cristo. Ouviremos a voz do Senhor quando estivermos às c laras, l ivres das trevas espirituais.

5º) Ficamos sem alimento

Os discípulos não tinham alimento q u a n d o J e s u s c h e g o u . N ó s também se esfriarmos nosso amor por Cristo, ficamos sem o alimento, sem a provisão de Deus em nossas vidas. Um sinal de que já estamos sem alimento, pode ser quando a Palavra nunca se aplica p a r a n o s s a s v i d a s . S e m p r e achamos que deve servir para nossos irmãos, cônjuges, filhos, amigos. Nessa prática deixamos de nos alimentar, ficamos como crentes desnutridos, pois nunca tomamos posse da Palavra que pode transformar nossas vidas.

6º) Ficamos despidos

Quando nosso amor se esfria, ficamos despidos das vestes de santidade. Perdemos o temor a Deus e passamos a dar mau

testemunho perante o mundo.

7º) Falamos que amamos a Deus, mas não demonstramos esse amor

Quando estamos com o amor frio, não conseguimos expressar em atitudes o amor pelo Senhor. Deixamos nos envolver pelas palavras de desânimo e derrota que o diabo lança sobre nossas vidas e não agimos.

Obs: Este adendo foi adaptado de: https://comunidadepovolivre.wordpress.com/2013/09/10/7-sinais-que-um-cristao-esta-esfriando-o-seu-amor/

Bíblia:

S i t e : h t t p : / / o r i g e m d a palavra.com.br – Consultório Etimológico

E-Book: ALVES, Silvio Dutra: A multiplicação da iniquidade –– Rio de Janeiro. 2016

Bibliografia

54

Lição

O CUMPRIMENTO

Introdução

O Ensino do

DA PROMESSATexto Básico:1 Tessalonicenses 4.15-17

Texto Áureo:

Segunda

Domingo

Jo 17.24

Jo 14.3

Terça

Quarta

1Ts 4.15

Quinta

1Tm 6.14

Sexta

Jo 12.26

Sábado

At 3.21

1Ts 3.13

"Naquela noite, duas pessoas estarão dormindo namesma cama; uma será levada, e a outra, deixada.

Duas mulheres estarão moendo cereal no moinho; umaserá levada, e a outra, deixada. Dois homens estarão

trabalhando juntos num campo; um será levado,e o outro, deixado" Lucas 17.34-36 - NVT

Arrebatamento

Objetivos da lição

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: O iminente arrebatamento da Igreja é algo real; Diversos textos bíblicos relatam o arrebatamento como fato vindouro; Devemos estar preparados para este grande dia.

Arrebatamento, iminência, pré-tribulacionismo.

Palavras Chaves:

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

55

do ArrebatamentoPropósito e Consequência

Conteúdo aluno

Subsídio (I)O propósito do arrebatamento é que a igreja, a noiva de Cristo, se reúna a seu noivo, e estejam em plena e jubilosa união. Como consequência imediata do arreba-tamento, o mundo passará a experimentar um estado de acelerada deterioração espiritual e moral, o que será necessário para a manifestação do anticristo.

IminênciaA Doutrina da

Conteúdo aluno

Subsídio (II)Ensino neotestamentário de que Cristo pode voltar a qualquer momento e arrebatar a Sua Igreja sem s inais ou advertências prévios.

A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1Coríntios 16.22: a palavra “Maranata!” Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar (“Senhor”), ana (“nosso” ) , e tha (“vem” ) , significando, assim, “Vem, nosso Senhor!” Como outras passagens do Novo Testamento, “Mara-nata” só faz sentido se uma vinda iminente, ou seja, a qualquer momento, for pressuposta. Isso também serve de apoio à posição pré-tribulacionista. Não foi à toa que os antigos cristãos cunharam essa saudação peculiar que reflete ansiosa expectativa pelo cumprimento dessa bendita esperança como presença real em suas vidas cotidianas. A vida da Igreja em nossos dias só teria melhora se “Maranata” voltasse a ser uma saudação sincera nos lábios de crentes que vivem com esta expectativa. Maranata!

Herbert A Pereira - Igreja Batista JD Sta Terezinha – SP (Professor do SETEPEB POLO ABC)

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Adendo Bibliográfico relacionados à tribulação (i.e., o anticristo, as duas testemunhas etc.) em vez de esperar o próprio Cristo.

A – I M P L I C A Ç Õ E S D O ARREBATAMENTO

P r o p ó s i t o . O p r o p ó s i t o d o arrebatamento é que a igreja, a noiva de Cristo, se reúna a seu noivo, e estejam em plena e jubilosa união (cf. Ef 5.25-27; Ap 19.6-8).

C o n s e q u ê n c i a . C o m o consequência imediata do arreba-tamento, o mundo passará a experimentar um estado de acelerada deterioração espiritual e moral, o que será necessário para a manifestação do anticristo (cf. 2Ts 2.6-8).

B – I M I N Ê N C I A D O ARREBATAMENTO

Cristo pode voltar a qualquer momento e arrebatar a Sua Igreja sem s inais ou advertências p r é v i o s . S o m e n t e o p r é -tribulacionismo pode dar um sentido pleno, l iteral, a tal acontecimento iminente. Se a posição pré-tribulacionista sobre a iminência for rejeitada, então haverá sentido em procurar i d e n t i fi c a r o s e v e n t o s

DEMY, Timothy; ICE, Tomas. A verdade sobre o arrebatamento. Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 2001. (Série a verdade sobre)

COENEN, Lothar & BROWN, Colin. Dic ionário Internacional de Teologia do Novo Testamento – Volume II (N-Z). 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2000. 239-243 p.

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