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Maio/2016 . Nº 24 Leia também: Nossos Participantes: Páginas 6 a 13 Sustentabilidade: Página 26 Finanças: Página 30 José Benjamin assume a Presidência da Previnorte Conselheiros também tomam posse Página 16 Revista

Revista 01 2016 - previnorte.com.br · deduzidas da base de cálculo do IRPF e, também, na Declaração de Ajuste Anual, podem ser deduzidos até 12% do total dos rendimentos tributáveis,

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Maio/2016 . Nº 24

Leia também:

Nossos Participantes:Páginas 6 a 13

Sustentabilidade:Página 26

Finanças:Página 30

José Benjamin assume a Presidência da PrevinorteConselheiros também tomam posse Página 16

Revista

Previnorte – Fundação de Previdência ComplementarSCN Quadra 01, Bl. “C” Ed. Brasília Trade Center – Salas 801/814– CEP: 70711-902 – Brasília-DF. Tel.: (61) 2105-0300 Fax: (61) 2105-0301 e-mail: [email protected] Executiva: Presidente: José Benjamin Morais de Souza Carmo. Diretor Financeiro: Fábio Resende da Silva. Diretora de Benefícios: Maria das Graças Tolosa de Souza dos Santos. Conselho Deliberativo: Efetivos: José Ricardo Pinheiro de Abreu, João Paulo dos Reis, Ricardo Pereira da Silva, Marcos Antonio Torres de Albuquerque, Valdemir Andrade de Albuquerque e Massashi Tegoshi. Suplentes: Tenysson de Matos Andrade, Eurípdes Santos de Souza, Sérgio Macedo de Abreu e Luís Cláudio Araújo de Almeida. Conselho Fiscal: Efetivos: Leonardo Andrade Simon, José Francisco de Abreu, Suely Martins da Silva e Jorge Butruce. Suplentes: Viviane Brandão de Souza, Lauro Paulino de Souza, Fabrício Lima Batista e Kiyoshi Nakamai. Patrocinadores: Eletrobras Eletronorte – Eletrobras Amazonas Energia – Eletrobras Distribuição Roraima – Eletrobras Distribuição AcreJornalista Responsável: Alexandre Accioly (Mtb 1.342/DF) Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Opium Marketing. Tiragem: 7.200 exemplaresE

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MISSÃO

VISÃO

«Assegurar serviços deprevidência complementarcom excelência esustentabilidade, contribuindopara a qualidade de vida dosseus participantes e assistidos».

VALORES

«Comprometimentoe transparência;responsabilidade social;valorização das pessoas».

«Ser referência no segmentode previdência complementarfechada, pela segurança erentabilidade dos seus planosde benefícios e comoorganização comprometidacom a excelência».

No passado, navegantes ti nham as estrelas como referencial. A própria história se

constrói por marcos referenciais. A história da Previnorte está sendo construída para

que a Fundação se torne um referencial no negócio de previdência complementar e

este marco da nossa gestão já está se concreti zando.

O crescimento do patrimônio líquido da Previnorte ao longo dos anos – hoje está

em R$ 3 bilhões, assim como a nossa escalada no ranking da Abrapp, demonstra que

estamos seguindo as estrelas que efeti vamente nos levam a um rumo certo e reto.

É o porto seguro da excelência da gestão, baseada nos conceitos da qualidade. É

neste momento que nos tornamos referência para o setor e começamos a expandir

para além das nossas fronteiras o nosso conhecimento e experti se.

O futuro é o nosso norte e a competência técnica do nosso produto, do nosso

pessoal, da nossa ati vidade fi m, é o que garante a nossa missão previdenciária.

Somos uma família, uma grande família que pensa junto, que trabalha unida, que

permite valores intangíveis como a amizade, a cidadania, a formação da consciência

cívica, mas também fi nanceira dos nossos fi lhos.

Este editorial foi escrito a parti r de palavras que compõem os textos desta

edição da Revista Previnorte. Nas linhas e entrelinhas podemos reconhecer a

nossa história, mas também a história de vida dos parti cipantes, a dedicação dos

nossos empregados e dirigentes, os dados econômico-fi nanceiros, a estrutura

organizacional, nossas ati tudes sustentáveis.

Rentabilidade, educação fi nanceira, sustentabilidade, uma nova gestão. São

tantos assuntos, tantos temas para debater, esclarecer e tocar o barco em frente

que basta ler o que aqui está impresso, para entrar na história. Ou melhor, para

fazer a história. Nós todos, gestores, empregados e parti cipantes é que somos a

própria história da Previnorte.

Então, caro leitor, embarque na leitura, comparti lhe esse momento com seus

familiares e divida as informações com nossos colegas. Vamos construir mais um

marco histórico juntos. Afi nal, como diz o nosso novo Presidente, a transparência

começa pela parti cipação de todos.

A Diretoria

Edito

rial

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Os parti cipantes ati vos e autopatrocinados podem, anualmente, rever o valor da sua contribuição na Previnorte e alterar os percentuais de contribuição. O período para alteração, defi nido no regulamen-to complementar dos planos de benefí cios 01-B, 02-B, 03-B e 04-B, é de 1º de maio até 31 de julho de cada ano.

No site da Previnorte, no espaço Exclusivo para Parti cipantes, é possível realizar várias simulações de valores, inclusive avaliando o impacto no cálculo da contribuição do patrocinador. Os regulamentos com-

Também anualmente, a Previnorte contrata empresa de auditoria indepen-dente para a validação dos processos de benefí cios concedidos no ano, além da manutenção da folha de pagamento de benefí cios e pagamentos de resgates de contribuições.

Em setembro de 2015, a Previnorte contratou a empresa Atuas – Atuários Associados Ltda. para realizar auditoria nos processos e folha de pagamento de benefí cios do ano de 2015. O escopo da auditoria foi a verifi cação do cumpri-mento dos regulamentos dos planos, aplicação das premissas técnicas atuariais, documentação perti nente, conferência dos dados da concessão do benefí cio, conferência do saldo de contas, além da conferência dos valores das comple-mentações pagas no período de janeiro a dezembro daquele ano.

plementares dos planos B defi nem limites para o cálculo da contribuição do patrocinador, conforme o grupo em que o parti cipante está inscrito.

Apesar desse limitador, sempre é vantajoso para o parti cipante aumentar os percentuais de contribui-ção, uma vez que o valor do custeio administrati vo uti liza como base de cálculo a contribuição do patro-cinador. Então, caso o parti cipante decida aumentar sua contribuição, deve saber que o custeio adminis-trati vo não uti liza essa contribuição como base de cálculo, mas a do patrocinador.

Veja alguns fatores a serem considerados para a alteração dos percentuais:

Impacto no valor do benefí cio de aposentadoria. Quanto maior as contribui-ções, maior o saldo de contas (reserva de poupança), o que impacta direta-mente no valor da renda de aposentadoria futura.

As contribuições previdenciárias mensais, realizadas pelo parti cipante, são deduzidas da base de cálculo do IRPF e, também, na Declaração de Ajuste Anual, podem ser deduzidos até 12% do total dos rendimentos tributáveis, para os que optam pelo modelo completo da declaração.

Auditoria externa de benefícios

Alteração de percentuais de

contribuição

“Decidi ser parti cipante da Previnorte, principalmente porque o cenário políti co que vivenciamos em nosso País tem seguido uma tendência de difi cultar a aposentadoria, seja limitando o teto a receber, seja aumentando o tempo de contribuição. Hoje, o nosso sistema previdenciário já não garante mais uma velhice com a segurança e o conforto que um cidadão que passou metade da sua vida trabalhando merece e isso tende a piorar com o passar dos anos. Pensar em uma previdência complementar pra compor essa renda é pensar numa velhice com o mínimo de dignidade”.

“Para mim, a importância da previdência complemen-tar é permiti r aos que usufruem desse benefí cio a tranquilidade de contribuir com um percentual que cada um escolhe de acordo com sua renda e garanti r o complemento necessário a uma aposentadoria futura. Daí digo àqueles colegas que ainda não se decidiram pela Previnorte, que não percam tempo, pois esse, sem dúvida, é um dos melhores investi mentos a longo

prazo que podemos fazer com a certeza que só temos a ganhar”.

“Minha mensagem é: pense na qualidade de vida que você tem hoje, as coisas que com muito esforço foram conquistadas e as que você ainda deseja conquistar. Com certeza, para a maioria dos brasileiros, essas conquistas não são fáceis. Se hoje, trabalhando, ainda encontramos difi culdades na realização da maioria desses sonhos, imagine como será quando chegar a hora de parar. Por isso, não perca tempo e venha fazer parte da família Previnorte, contribuindo hoje, para o seu amanhã ser melhor”.

Anie AlmeidaParti cipante ati va da Eletrobras Amazonas Energia

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No período de Dezembro de 2015 a abril 2016, ingressaram na Previnorte os seguintes parti cipantes, a quem desejamos boas vindas:

Eletrobras Amazonas EnergiaAna Thereza Ramos de Medeiros Raposo, Andréia Dourado Silva, Anie Karen dos Santos Almeida, Cristi ane dos Santos Pereira, Gabriel dos Santos Menezes, Leonardo José Lucena da Cunha, Orange Luíz Aquino de Carvalho, Paulo Vítor Rocha Sá Carneiro e Simone Henrique da Silva

PrevinorteJosé Benjamin Morais de Souza Carmo

Eletrobras Distribuição RoraimaAline Carla Silva Feio

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“Trabalho na Eletronorte desde o dia quatro de novembro de 1985. Entrei como engenheiro bolsista, em um programa que a empresa bus-cava, nas universidades e nas escolas técnicas, técnicos recém-forma-dos, que pudessem treinar e se moldar de acordo com a fi losofi a que ela estava implantando. Entrei junto com muitos outros técnicos de nível médio e superior, e, no mês seguinte, para a minha surpresa, - pois eu não conhecia como funcionava ainda a empresa -; já estava em uma es-cala de recesso de fi m de ano. Eu folgaria no período do Natal e voltaria para trabalhar no período do Ano Novo. Como sempre fazia, viajei para o interior do Estado do Maranhão, para a cidade de Bequimão - uma ‘me-trópole’ de 20 mil habitantes, na baixada ocidental maranhense, onde nasci e até hoje vive grande parte da minha família. No dia 23 de dezem-bro, chega na minha casa, em São Luis, um telegrama, solicitando que eu comparecesse no dia 26 de dezembro na Eletronorte, com todos os meus documentos, que eu seria contratado pela empresa”.

“Naquela época não havia celular. Se escrevia uma carta e a deixava em um barco nas mãos de um portador que conhecia a nossa família, para levar de São Luis para Bequimão. A carta chegou às vésperas do Natal. Quando eu abri, quase caio, era só felicidade; era o meu presente de Papai Noel que ti nha chegado. Mandei comprar foguete, buscar uma parelha de tambor de criôla na casa do Galinha Roxa, e a festa começou. Só parou quase na manhã de Natal. O meu primeiro salário de bolsista foi quase todo só essa noite. Eu estava feliz, minhas preces foram aten-didas, ti nha a certeza da benção grandiosa que ti nha recebido. No dia 26/12/1985 eu assinei o meu contrato de trabalho”.

“Completei 30 anos de empresa em dezembro passado. Comecei em São Luis e a minha área era a de linhas de transmissão. A minha primeira atribuição foi parti cipar do comissionamento da linha em 500 kV, en-tre Presidente Dutra e São Luis 2 – Circuito 2. Inverno pesado, faixa de servidão de difí cil acesso, o carro atolava três vezes antes de chegar ao ponto de trabalho, e outras três para sair. Coisa de doido, andando a pé e a lama dando no meio da canela. Eu pensava: não me disseram isso na faculdade; mas para quem viveu o que eu vivi para poder estudar, aquilo era café pequeno. Concluímos a obra e eu me apaixonei pela linha de frente da empresa. Pedi transferência para Presidente Dutra em 27 de setembro de 1987 e cheguei na cidade para ser o gerente do setor de linhas de transmissão da Subestação Presidente Dutra”.

“Passei 18 anos lá, onde ainda fui gerente dos setores de manuten-ção eletromecânica e de operação e, posteriormente, gerente da Divisão de Transmissão de Presidente Dutra. Nesse período, construímos uma equipe consolidada, não só de bons profi ssionais, mas de grandes ami-gos. Morávamos em uma vila e convivíamos prati camente juntos. Como grande parte dos empregados da Eletronorte vinha de outras cidades, nossa família passou a ser os colegas de trabalho e suas famílias. Longe de tudo, chegamos a adaptar uma Kombi que transportava os operado-res nas trocas de turno, em uma ambulância, com sirene e tudo. A única maternidade fi cava a mais de 140 km, em outro município, que chama Pedreiras. Um fi m de semana eu estava de sobreaviso e a esposa de um colega nosso senti u as dores do parto, e bateram em minha casa. Nesse dia era a minha vez, peguei a comadre e saí na estrada chutado. Quando eu vi a cidade e olhava para a comadre, ela suava mais que mangueira de alambique. Mas chegamos em tempo e, hoje, o bebê deve ter os seus 25 anos de idade. Um sobreaviso naquela época não era só do sistema elétrico, era de tudo”.

“Em Presidente Dutra, como cidadão, ajudei a fundar uma escola e até hoje contribuo, quando posso, em projetos sociais. O últi mo é uma casa de apoio aos acompanhantes de pessoas enfermas do Hospital So-corrão. Uma casa onde se pode tomar um banho, descansar um pouco, comer uma sopa. Nada demais, só um gesto fraterno. Eu gosto de ver a transformação, de chegar em um local onde não tem nada, e com o tra-balho do dia a dia, começar a ver o surgimento de grandes empreendi-mentos, que perdurarão por anos e anos. Saber que eu fi z parte de tudo aquilo me enche de orgulho. Gosto de me senti r como se fosse da tropa de choque da empresa, de chegar e ajudar a resolver, de ter a confi ança dos meus pares e dos meus gerentes, de ver o respeito que as pessoas tem por mim, do peão ao comandante da obra”.

“Nossa família passou a ser os

colegas de trabalho e suas famílias”.

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“Gosto do que faço, e por isso faço com prazer. O grito da turma toda (foto acima), quando o disjuntor bate, e o empreendimento que fi ze-mos entra no sistema sem uma sinalização de anormalidade da primeira vez, é muito bom, parece coisa de maluco, é um gol de placa, é você perceber que tudo deu certo, e que a soma do trabalho de todos fun-cionou. Naquele momento você foi coroado, ti rou um peso monstruoso das costas, que passou para o peito agora cheio de orgulho. Colegas eu tenho muitos, sou um brincalhão nato, tenho como fi losofi a de vida vir ao mundo para fazer amigos, então quem vem ao Maranhão para traba-lhar comigo, tem sempre um tratamento diferenciado”.

“Em 2016, voltei para São Luis, agora com esposa e três fi lhos. Saí da Diretoria de Operação e fui para a Diretoria de Engenharia, onde per-maneço até hoje. Sou engenheiro de projeto e responsável pela fi sca-lização de ampliação ou construção dos novos empreendimentos nos estados do Maranhão e Tocanti ns. Entrei na Previnorte em abril de 1994. Eu procuro ver no mercado como se comportaram as outras fundações de previdências privadas. Não deixei de fi car preocupado quando saíram aquelas informações sobre as aplicações que estavam fazendo com o dinheiro da Previnorte, mas achei que a videoconferência de esclareci-mento foi uma excelente ideia, nada melhor do que falar direto com os parti cipantes”.

“Se eu me aposentasse hoje, a minha principal fonte de renda seria a Previnorte, não ti raria um centavo para nada, a não ser o que fosse rece-ber mensalmente. Daí dá para perceber a responsabilidade da Fundação

para comigo e minha família. Não sou um homem de grandes vaidades, mas quero manter o mesmo padrão de vida que tenho hoje, enquanto estou na ati va. Uma vida digna pra quem já está com 30 anos de tra-balho. Aos colegas que ainda não se decidiram em ser parti cipantes da Previnorte eu diria que estão perdendo tempo, até porque não perde nada. Se você coloca um real, a empresa põe outro para você. O certo é começar o quanto antes a contribuição. Se lá na frente alguém ainda ti -ver o espírito de empreendedor e resolver sair da empresa, não esqueça que o dinheiro ainda é seu”.

“Eu acho que a busca do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ ou de qualquer prêmio que avalie a qualidade dos processos da Previnorte, sempre é válido, mesmo que o prêmio às vezes não venha, mas nos força a procurar um norte e melhorar a cada dia. E, se for o PNQ, estaremos nos medindo em nível nacional, e com os grandes, o que é muito bom. Mas acho que a meta principal deve ser sempre fazer com que o nosso dinheiro renda mais, dentro da legalidade e sem muitos riscos. Fiquei muito feliz em ser convidado para falar um pouco de mim nesta revis-ta. No começo, imaginei o que eu poderia colocar aqui, e que pudesse agregar. Li algumas reportagens anteriores para me balizar. Mas, no fi nal, procurei ser eu mesmo, o mais natural possível, o Valdenorzão que todos conhecem por aqui”.

Valdenor Costa AlmeidaParti cipante ati vo da Superintendência Regional

de Engenharia do Maranhão e Tocanti ns da Eletrobras Eletronorte

Valdenor e família.

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“Trabalhei 39 anos na Eletronorte. Tudo começou em sete de novembro de 1974, quando comecei como auxiliar de engenharia na Usina Térmica Ta-panã, na época pertencente à Celpa, e que foi encampada pela Eletronorte no ano de 1980. Tempos difí ceis, pois tí nhamos que trabalhar durante o dia e estudar no período noturno o curso de engenharia mecânica na Faculdade Federal do Pará. Naquele tempo passei pelo setor de manutenção mecâni-ca, onde realizávamos o serviço de manutenção em caldeiras e turbinas a vapor e equipamentos auxiliares; e também em turbinas a gás”.

“Em 1982, já como engenheiro de manutenção mecânica, comecei a tra-balhar na Usina Térmica Miramar, no setor de manutenção mecânica em Belém do Pará. Os serviços eram muito parecidos com os desenvolvidos em Tapanã, porém aumentou a responsabilidade. Com o decreto do governo federal transferindo a responsabilidade de gerência do setor elétrico do Es-tado do Maranhão, da Chesf para a Eletronorte, em 1983 fui transferido para a Regional de Transmissão do Maranhão, para trabalhar no setor de manutenção mecânica da Usina Térmica São Luis e da Subestação de São Luis II, onde funcionavam duas turbinas a gás com potência de 60 MW cada uma, que eram responsáveis pela complementação de energia elétrica para a cidade de São Luis. Nesse período, até minha aposentadoria, passei por alguns cargos como gerente de setor e de divisão, oportunidades que me acrescentaram amadurecimento na área de gestão de negócios e enrique-ceram meu currículo e meu círculo de amizades”.

“Posso dizer que ganhei um presente de Deus, pois meu projeto de vida era me aposentar aos 60 anos e exatamente no ano em que completei a idade a Eletronorte lançou um plano de desligamento voluntário que veio ao encontro dos meus interesses. Sempre comentava com amigos que gos-taria de estar livre após os 60 anos, para curti r a vida com saúde e disposi-ção após 39 anos de labuta. Não pretendo ter mais trabalho formal de jeito nenhum, mas se aparecer alguns projetos de pequeno porte na área de mecânica ainda toco o barco. Estou dedicando meu tempo livre para maior convívio com a família, minha esposa Marlúcia, meu fi lho Omar e meu que-rido neti nho Onaldo Neto (foto acima), que vez por outra estou dando assis-tência nos exercícios de matemáti ca e inglês. Também gosto de tocar violão, cantar, ler bons livros e viajar com a família”.

“Sou sócio fundador da Previnorte, acompanho o balanço anual e con-sidero que a Fundação tem feito um trabalho sério e apresentado bons resultados. Na situação atual em que se encontra a previdência ofi cial, com tendência constante de queda dos rendimentos de seus benefi ci-ários, a previdência complementar é de fundamental importância para a

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complementação da renda de todos os aposentados, a fi m de tentar manter, senão igual, pelo menos próximo do padrão de vida que ti vemos na ati va. A previdência privada é uma aplicação no mercado fi nanceiro em longo prazo e tem a vantagem do parti cipante colaborar mensalmente com um valor e a empresa patrocinadora parti cipa com valor igual ou próxi-mo ao que você depositou na sua conta. Não existe nenhuma aplicação melhor do que essa no mercado e, portanto, não tem o que pensar em parti cipar da Previnorte, porque o tempo não para e nós estamos protegendo o nosso futuro e da família”.

“A busca do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ é uma oportunidade para a Fundação reavaliar a sua roti na e implementar melhorias, uti lizando as ferramentas que o PNQ dispõe. Fiquei muito contente de ser convida-do para parti cipar desta edição da Revista Previnorte e agradeço primeiro a Deus, por ter me colocado numa empresa do porte da Eletronorte, e tam-bém à minha esposa e a meu fi lho e meu neto, pelo apoio nas horas difí ceis quando precisamos da palavra amiga, daquele apoio espiritual. E desejo a todos os colegas e amigos que conti nuam na ati va, que Deus vos ilumine para que vocês mantenham a Eletronorte e a Previnorte como empresas de referência no setor elétrico”.

Onaldo Pereira Bati staParti cipante assisti do da Eletrobras Eletronorte

Em viagem com a família.

Onaldo e a esposa.

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Os aposentados e pensionistas de todos os planos de benefí cios oferecidos pela Pre-vinorte terão seus benefí cios de aposentadoria recalculados no mês de maio de 2016, conforme determina o regulamento complementar de cada plano.

Para os planos A, na modalidade de benefí cio defi nido, as complementações de apo-sentadoria e pensão por morte serão reajustadas pela variação do INPC do Insti tuto Bra-sileiro de Geografi a e Estatí sti ca – IBGE, do período de maio de 2015 a abril de 2016, ou observando a proporcionalidade do índice, conforme a data de início do benefí cio nesse período.

Para os planos B, na modalidade de contribuição defi nida, os parti cipantes que opta-ram pela renda por prazo determinado ou prazo indeterminado também notarão alte-ração no valor da renda, que é calculada considerando o saldo de conta aplicável rema-nescente; e o prazo restante para o recebimento do benefí cio, para o caso da renda por prazo determinado. Para os optantes pelo prazo indeterminado, além de considerar o saldo de conta aplicável remanescente, observa-se também a nova expectati va de vida dos envolvidos. Ressalte-se, entretanto, que neste ano não houve alteração da tábua de mortalidade.

Tanto para o prazo determinado, quanto indeterminado, também é uti lizada a taxa de juros, que seria uma antecipação da próxima variação acumulada da cota, uma vez que o benefí cio será pago por 12 meses, sem alteração no valor. Conforme defi nido atuarial-mente, a taxa de juros a ser uti lizada em maio de 2016 será de 5,65%. Ela deve ser vista como uma antecipação do que se deseja obter de valorização para o próximo ciclo.

Existem também alguns poucos parti cipantes que recebem benefí cio na modalidade de renda certa mensal, conforme previa o regulamento anterior do plano de benefí cios B e, para esses, o recálculo do benefí cio ocorre mensalmente, de acordo com a variação da cota de benefí cios do plano.

Aposentados e pensionistasde todos os planos terão seus benefícios

de aposentadoria recalculados

Nota: Os números uti lizados nos exemplos são hipotéti cos.

Exemplo 1 – Benefí cio Defi nido

Para os parti cipantes do plano A, o recálculo tem como base o valor da últi ma com-plementação de aposentadoria ou pensão por morte, onde se aplica o percentual de reajuste. Assim, para um valor da complementação de aposentadoria de R$ 3.690,05, com o índice de reajuste de 9,1323%, o valor do benefí cio reajustado será de R$ 4.027,04 (R$ 3.690,05 x 9,1323%).

Exemplo 2 – Contribuição Defi nida

Para os parti cipantes do plano B, o recálculo uti liza vários parâmetros e, para tanto, observe os seguintes casos:

Prazo determinado sem abono anual (12 meses):Saldo remanescente em 04/2016: 209.310,370499 cotasPrazo restante para recebimento: 267 meses Coefi ciente: 153,70929 (conforme defi nido em tabela para os 267 meses)Cálculo da renda: saldo remanescente em cotas / coefi cienteNova renda em cotas: 1.361,728832 (209.310,370499 / 153,70929)Cota mês 05/2016: 9,856862386Renda mensal em reais: R$ 13.422,37 (1.361,728832 x 9,856862386)

Prazo Indeterminado sem abono anual e sem reversão em pensão por morte:Saldo remanescente em 04/2016: 80.740,070682 cotasIdade do parti cipante no mês do recálculo: 58 anosQuanti dade de pagamentos: 12 mesesCoefi ciente: 12,523676 Cálculo da renda: [saldo de contas remanescente / (coefi ciente x números de benefí cios que serão pagos)] Nova renda em cotas: 537,249544 [80.740,070682 / (12,523676 x 12)]Cota mês 05/2016: 9,856862386Renda mensal em reais: R$ 5.295,59 (537,249544 x 9,856862386)

Cálculo – Confi ra alguns exemplos de cálculos dos planos A e B, lembrando que o coefi ciente uti lizado no Plano B é determinado pelo número de meses faltantes para receber o benefí cio e na taxa de juros defi nida em nota técnica atuarial. Para o cálculo da primeira renda é uti lizado, na metodologia, o saldo de conta aplicável. Para o recál-culo é uti lizado o saldo de contas, deduzidas as parcelas de benefí cio pagas, ou o saldo remanescente.

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Previnorte temnovo PresidenteTambém foram empossados

novos conselheirosTomou posse no últi mo dia 4 de abril, em Bra-

sília, o novo presidente da Previnorte, José Ben-jamin Morais de Souza Carmo. Também foram empossados os membros dos conselhos Deli-berati vo e Fiscal. Os novos integrantes foram designados pelos patrocinadores Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Amazonas Energia, Ele-trobras Distribuição Roraima e Eletrobras Dis-tribuição Acre. No Conselho Deliberati vo foram empossados João Paulo dos Reis (efeti vo), José Ricardo Pinheiro de Abreu (efeti vo), Ricardo Pe-reira da Silva (efeti vo), Tenysson de Matos An-drade (1º suplente) e Eurípdes Santos de Souza (2º suplente). E no Conselho Fiscal, Leonar-do Andrade Simon (efeti vo), José Francisco de Abreu (efeti vo), Viviane Brandão de Souza (1º suplente) e Lauro Paulino de Souza (2º suplente).

O presidente que deixou o cargo, Aderilton Paulo de Souza Rodrigues, prestou contas da evolução da Previnorte durante o período em que esteve à frente da Fundação, ressaltando os pontos positi vos alcança-dos no período de gestão entre 2012 e 2016, como o crescimento do patrimônio da Fundação, que ati ngiu R$ 3 bilhões, o maior crescimento entre as fundações de previdência complementar do setor elétrico no pe-ríodo. Aderilton também relembrou a parti cipação da Previnorte na Diretoria Integrada da Abrapp; a revisão da arquitetura dos processos e do organograma da Fundação, o encerramento de pendência judicial com aposentados via Aposen e a contí nua aderência ao Modelo de Excelência da Gestão – MEG da Fundação Nacional da Qualidade.

José Benjamin disse “estar ciente das responsabili-dades e exigências do cargo e que é chegada a hora do trabalho. Meu compromisso é trabalhar muito e buscar sempre o melhor para a Previnorte e para to-dos nós que fazemos parte dos planos de benefí cios. Quanto melhor nossos resultados, melhor será a vida de cada um de nós no futuro e esse é o meu compro-misso”. (Confi ra entrevista nas páginas 20 a 25).

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Presente ao evento, o diretor de Regulação da Ele-trobras, Josias Matos de Araujo, ex-presidente da Ele-tronorte, afi rmou “que é muito importante ver que a insti tuição está crescendo, dobrando o patrimônio em pouco tempo, demonstrando que é uma Fundação pujante, bem estruturada e organizada, que sabe con-duzir com sabedoria e competência os desafi os que, vencidos, a mantém fi rme e forte”.

O diretor-presidente da Eletronorte, Tito Cardoso foi taxati vo: “uma constante na Previnorte é que todos aqueles dirigentes que saem deixam uma marca de competência e, fundamentalmente, de de-dicação. A Previnorte lida com algo que é complicado e difí cil, que é atender aos parti cipantes numa hora em que eles também têm difi culdades, a hora da aposentadoria”.

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Posso dizer que o nosso plano é um plano perene, porque o nosso objeti vo principal sempre será a melhoria da produti vidade de forma a obter o maior retorno para os parti cipantes. Ao ser desdobrado, esse plano maior vai gerando planos pontuais alinhados à sustentabilidade da Fundação no longo prazo, porque daqui a 50 anos nós ainda vamos pagar benefí cios e precisamos assegurar essa meta também perene. A forma de fazer isso é aumentar a produti vidade e reduzir custos. Não a qualquer custo, mas sempre buscando manter a cota do parti cipante cada vez maior. E nesse plano ainda temos a busca da excelência, com a obtenção do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, não com o objeti vo fi nal de ganhar o prêmio, mas de obter a excelência empresarial.

Sim, os conceitos estão internalizados na equipe da melhor forma possível e já denotam uma mudança de cabeça, de cultura. Todas as pessoas já passaram por treinamentos da Fundação Nacional da Quali-dade – FNQ e já temos empregados que são avaliadores do PNQ. Então, eu diria que a internalização da cultura da excelência é uma realidade na Previnorte. Óbvio que a própria busca da melhoria é estar sempre melhorando, quer dizer, a excelência, de fato, não será nunca alcança-da, porque uma melhoria traz a necessidade de novas melhorias e as-sim por diante. Mas vejo, desde já, que em nosso setor de previdência complementar nós já somos referências. Quando pessoas de fora vêm buscar informações aqui, isso já denota que estamos num patamar mais elevado.

Quais são os planos para a sua gestão na Presidência da

Previnorte?

Essa busca pela excelência, que passa pelo alcance do PNQ,

já provocou mudanças na cultura da Fundação?

Entre

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José Benjamin Morais de Souza Carmo, mineiro de Belo Horizonte, assumiu o cargo de presidente da Previ-norte para o período de gestão de 4 de abril de 2016 a 3 de abril de 2020. Graduado em engenharia elétrica pela UnB e com mestrado em engenharia de produção, área de concentração de gestão de negócios e disser-tação em planejamento estratégico, Benjamin, como é conhecido pelos colegas do setor elétrico, é também examinador sênior do PNQ e exerceu várias funções de gerência e assessoria na Eletronorte. Nesta entrevista, Benjamin fala dos seus planos para a Fundação. Confi ra:

“Meu objetivo é dar seguimentoao trabalho que vem sendo

feito na Previnorte”

“Meu objetivo é dar seguimentoao trabalho que vem sendo

feito na Previnorte”

Sim. Primeiro é preciso dizer que toda transparência começa pela parti cipação de todos. Se alguém questi ona algo, isso é moti vo de sati s-fação nossa em poder esclarecer. O parti cipante tem que ter voz presen-te e questi onar mesmo, porque se não questi onar podem até ocorrer mesmo irregularidades. É responsabilidade do parti cipante questi onar a gestão da Fundação, até porque aqui a gestão é dividida, metade indi-cada pelos patrocinadores e metade eleita pelos próprios parti cipantes.

A situação dos emprésti mos é preocupante mesmo, mas devemos ressaltar que de mais de 600 pedidos de emprésti mos feitos sob a nova regulação, apenas 18 não foram atendidos plenamente. A não conces-são, portanto, não é regra, mas a exceção da exceção. Anteriormente prati cávamos o chamado princípio QQM, quando, para cada emprésti -mo concedido, uma parte era direcionada para uma espécie de seguro, que cobria eventualidades de não pagamento, no caso de morte do par-ti cipante que solicitou o emprésti mo.

O que houve é que para os planos mais anti gos, o QQM terminou. A tendência é que a expectati va de vida aumente a cada ano, mas não podemos emprestar para parti cipantes mais novos e excluir os mais ve-lhos, temos que ter igualdade e o benefí cio tem que ser para todos, sem discriminação. A solução que encontramos foi conti nuar reservando di-nheiro para os emprésti mos, mas em vez de securiti zar a transação por meio do QQM, contratar uma seguradora para ressarcir as eventualida-des. Como regra de mercado, seguradoras têm suas exigências, e uma delas se chama declaração de saúde, porque existe o direito de se negar emprésti mos a quem tem a saúde debilitada ou àqueles que têm maior probabilidade de vir a falecer durante a vigência do emprésti mo.

É bom lembrar que o dinheiro depositado pelo parti cipante na Fun-dação é para ser reparti do em forma de benefí cio previdenciário futuro e não há como poupar dívidas de emprésti mos. Não estamos empres-tando dinheiro da Previnorte, mas o dinheiro dos demais parti cipantes. Temos que ter a certeza de que os demais não sofrerão na sua cota uma perda por alguém não ter pagado o emprésti mo, essa é a nossa preocu-pação. O que estamos vendo é se existe uma possibilidade de aquelas pessoas que não conseguiram, que são 18 em 600, fazer o emprésti mo em outras condições, legais e bem consti tuídas. Estamos buscando sa-ídas, o Conselho Deliberati vo está trabalhando nisso e esperamos ter uma solução até o fi nal do ano.  

Sobre isso posso afi rmar que para todos os nossos sete planos, temos situação boa. E desses sete planos, quatro são de contribuição defi nida, enquanto os problemas verifi cados em outras fundações dizem respeito a planos de benefí cio defi nido. Nossos três planos de benefí cio defi nido, na Eletronorte, na Amazonas Energia e na Boa Vista Energia, estão todos fechados. Basicamente só têm fundadores neles. Ao contrário da con-tribuição defi nida, onde cada um tem a sua cota e uma conta só dele, no benefí cio defi nido a conta é coleti va, do grupo.

Excelência pressupõe transparência da gestão. Neste

aspecto, os parti cipantes da Previnorte têm apresentado

dúvidas em relação à conjuntura políti ca e econômica atual,

como os prejuízos de outras grandes fundações ligadas

a empresas estatais, e, mais parti cularmente, as novas

condições para emprésti mos. O senhor pode falar sobre esses

assuntos?

E qual foi a solução?

E com relação ao noti ciário sobre rombos fi nanceiros

em outras fundações ligadas a empresas estatais?

22 23

“Se alguém questi ona algo, isso é moti vo de sati sfação nossa em poder esclarecer. O parti cipante tem que ter voz presente

e questi onar mesmo, porque se não questi onar podem até ocorrer mesmo

irregularidades”.

24 25

É bom dizer também que uma de nossas preocupações é fazer ajustes nesses planos mais anti gos de benefí cio defi nido frente ao aumento da expectati va de vida, e que o plano daEletronorte é superavitário. Inclusive devolvemos uma parte do dinheiro que rendeu mais aos parti cipantes e patrocinadores. Já nos planos da Amazonas e Boa Vista o número de parti cipantes é muito pequeno, mas todos têm rendido acima da infl ação ao longo dos anos, às vezes bem acima da infl ação. Ora, nosso pa-trimônio líquido que alcançou R$ 3,0 bilhões neste mês de março de 2016, é sufi ciente para fazer frente aos nos-sos compromissos. São investi mentos muito bem feitos e todos dentro das regras da Previc, Câmara de Valores Mobiliários – CVM e Conselho Monetário Nacional – CMN. Nin-guém quer ter prejuízo e sobre qualquer má gestão identi fi ca-da, quem responderá somos nós, dirigentes.

Temos que entender sustentabilidade de maneira mais abrangente. A Previnorte vem aplicando esses conceitos há tem-pos, primeiro em relação ao nosso negócio, mantendo a nossa sustentabilidade fi nanceira. A sustentabilidade da gestão é vista sob três prismas: econômico, social e ambiental. O prisma eco-nômico é o que mencionei, para assegurar que o nosso negócio permaneça ati vo ao longo do tempo. Já o prisma ambiental tem uma visão mais abrangente, porque se nós conti nuarmos exaurindo o planeta da forma como vimos fazendo nos últi mos 200 anos, não adianta ter um negócio sustentável se o mundo também não o for. Por isso temos que pensar caminhos alterna-ti vos e inovadores como na coleta seleti va de lixo, na economia de energia, de papel etc. Na Previnorte isso se dá de uma forma relati vamente pequena, mas vale muito pelo processo de edu-cação ambiental junto aos nossos empregados, parti cipantes e pessoal que orbita a Fundação.

Já o prisma social, até pelo momento políti co que estamos vivendo, se socialmente o País não fi car sustentável a Previnor-te também não fi cará, pois fazemos parte da sociedade. Nossa ação prende-se muito mais em auxiliar a sociedade em melhorar a vida das pessoas, sejam empregados, parti cipantes, visitantes, pessoas que vivem e trabalham ao redor. Para isso estamos tor-nando a Previnorte numa enti dade referencial no setor de pre-vidência complementar, transferindo valores à sociedade pelo trabalho que realizamos. O PNQ é uma dessas referências que acreditamos promover com outras fundações, que poderão vir aqui conhecer nossos processos e replicá-los em seu ambien-te. De certa maneira, estaremos contribuindo para a sociedade, já que a nossa meta é atuar no setor tornando-nos uma referência social para que outras organizações busquem o mesmo resultado.

Minha mensagem está alinhada com o questi onamento das pessoas, ou seja, o meu objeti vo é dar seguimento ao trabalho que vem sendo feito na Previnorte ao longo dos anos. A Funda-ção busca a excelência para melhorar ainda mais essa prestação de serviços. Vamos ter difi culdades, mas o tempo tem demons-trado que estamos no caminho certo, nossos planos rendendo sempre acima da infl ação, seja qual for a taxa de juros, nosso patrimônio aumentando a cada dia. Por isso, tenham a certeza de que meu trabalho aqui vai ser conti nuar fazendo com que nosso patrimônio renda o máximo que puder render, e com a segurança necessária às boas aplicações que fazemos. Afi nal, para que seja boa tem que ser segura.

A Previnorte tem desenvolvido várias

ações de sustentabilidade empresarial. O senhor

pretende fortalecê-las na sua gestão?

Qual seria a sua mensagem aos parti cipantes e

empregados?

“Estamos tornando a Previnorte numa enti dade referencial

no setor de previdência complementar, transferindo valores à sociedade pelo

trabalho que realizamos”.

Da pessoa mais rica à mais humilde, da mais elevada e importante auto-ridade ao cidadão mais simples. Se existe uma coisa que todo mundo sabe é que a maioria dos recursos naturais não renováveis está se esgotando e que isso é muito prejudicial não só ao meio ambiente, mas também à quali-dade de vida no planeta. Do mesmo modo, todo mundo sabe que amenizar essa situação só é possível mudando a forma de extrair, produzir, uti lizar e consumir, o que sem dúvida - entre outras coisas - signifi ca mudar os hábi-tos coti dianos. Entretanto, construir hábitos saudáveis é mais fácil, rápido e efi caz do que deixar para trás comportamentos arraigados, que já fazem parte de nossa roti na.

Por isto, educar as crianças desde cedo a ver o plane-ta como algo que aos poucos se esgota e que, portanto, precisa ser cuidado e “economizado”, é fundamental para a sustentabilidade do presente e do futuro. Essa práti ca deve começar em casa, desde as menores até às mais importantes decisões, não só transmiti ndo informações e conhecimentos, mas também apresentando exemplos práti cos de ati tudes sustentáveis e cidadãs.

Incenti var as crianças a prati carem ações simples, como separar o lixo, dar desti no adequado a resíduos sólidos e poluentes, economizar água e energia, ser colaborati va,

solidária e responsável no uso dos bens naturais, evitar supér-fl uos e embalagens desnecessárias são formas muito efi cazes de ensiná-las a preservar o meio ambiente e a agir de modo sustentável, inclusive fi nanceiramente. Nem sempre nos lem-bramos, mas é certo que a economia ambiental, de alguns mo-dos, signifi ca também economia fi nanceira.

Reciclagem - Um conceito importante a ser transmiti do para as crianças é o de reciclagem, ou seja, reaproveitar algo que seria descartado, transformando e dando nova função. É uma ati tude que faz bem ao planeta, pois evita a extração de matéria-prima, o consumo de água e energia usadas na pro-dução, gastos com combustí veis no transporte e a poluição ambiental decorrente de várias dessas etapas. E é muito bom também para o orçamento, pois evita uma despesa que seria feita com a compra de um novo produto.

A reciclagem não é apenas um pro-cesso industrial, pois ela se dá no rea-proveitamento domésti co de materiais e objetos, que é outra forma de ajudar o bolso e o planeta. Uma boa forma de ensinar reciclagem às crianças é uti lizar embalagens diversas para a criação de vasos, brinquedos e outros objetos de uso diário, lembrando que essa ati vida-de pode ser uma forma agradável e en-riquecedora de interação entre as crian-ças e os mais vividos.

Recicle

Reciclagem:brincando também se aprende

Sust

enta

bilid

ade

26 27

Brincando com asacolinha de caixa de leite

Confi ra na práti ca algumas dicas de confecção de brinquedos educati vos a parti r da reciclagem:

• Papel• Fiti lho, barbante, linha, fi tas ou lã• Papéis coloridos• Desenhos e outros enfeites

Materiais:

Como fazer?1. Lave bem a caixa de leite vazia e seque;

2. Corte a parte superior;

3. Por fora, encape a caixa com papel colorido já desenha-do ou enfeitado;

4. Faça dois furos de cada lado da caixinha e amarre neles lã, barbante, linha, fi tas ou fi ti lho para fazer a alça da sacolinha;

5. Deixe secar e pode usar sua sacola.

Brincando com oalfabeto sustentável

• Garrafa PET• Tampinhas de garrafa PET, de leite, de água mineral, etc.• Papéis / Jornal / Revista• Cola• Tesoura

Materiais:

Como fazer?

1. Recorte círculos do tamanho das tampinhas e na quanti dade das letras do alfabeto (26), ou mais, para o caso de querer escrever palavras maiores;

2. Escreva dentro de cada círculo uma letra do alfabeto ou recorte letras de jornais e revistas;

3. Cole as letras por cima das tampinhas;

4. Corte a garrafa PET ao meio e decore-a como desejar. Brinque com o seu alfabeto.

28 29

Fina

nças

30 31

Os resultados consistentes que a Previnorte vem apresentando ao longo dos anos falam por si, pois a Fundação tem se destacado no segmento de pre-vidência complementar pelos resultados positi vos alcançados, apesar do noti -ciário negati vo quanto aos fundos de pensão.

É ainda mais grati fi cante notar que, mesmo diante de cenários econômicos

pouco favoráveis, a Fundação consegue crescer em patrimônio e garanti r a saúde fi nanceira dos planos de benefí cios. Acompanhe nos gráfi cos o cresci-mento patrimonial da Fundação nos últi mos cinco anos.

Alcançados emmarço de 2016

2011 2012 2013 2014 2015 1º Tri/2016

1,7952,240

2,307

2,559

2,914

3,034

A rentabilidade para o segmento de previdência complementar é um tema ao mesmo tempo complexo e delicado, e é necessário ter consciência constan-te de que a melhor alternati va nem sempre será a que rende mais. Geralmen-te, a alternati va que rende mais é a mesma que se expõe mais ao risco. Nas palavras do diretor Financeiro, Fábio Resende da Silva, “a melhor alternati va de investi mentos deve contemplar a preservação de patrimônio com baixa exposi-ção à riscos, dependendo do objeti vo a que o investi mento se desti na”.

Resultados dos investimentos dão segurança aos

planos de benefícios

Resultados dos investimentos dão segurança aos

planos de benefícios

O Diretor afi rma ainda que “os investi mentos devem estar alinhados à segurança, con-siderando que a Fundação administra recursos de terceiros. E, sendo assim, os planeja-mentos para garanti r o retorno dos investi mentos dos fundos de pensão são estruturados para pagar benefí cios aos parti cipantes à época da aposentadoria, ou seja, o planejamen-to deve ser de longo prazo, prevendo mais ou menos trinta anos à frente”.

Foi com base nos estudos atuariais, nos estudos de Asset Liability Management – ALM (casamento de ati vos com passivos), e nas políti cas de investi mentos, que os resultados da Previnorte conseguiram superar a mediana do mercado para as duas modalidades de planos de benefí cios, ou seja, Planos A (benefí cio defi nido) e Planos B (contribuição defi nida).

Resultados positi vos – Como se pode observar, os planos B, com boa rentabilidade, superaram a mediana do segmento em quase 20%. Os planos A também ti veram resul-tados positi vos no ano e, apesar de não terem alcançado a meta atuarial, em função da alta infl ação de 2015, os resultados alcançados pela Previnorte também se destacaram no segmento. Confi ra os resultados de todos os planos nos gráfi cos a seguir:

Desempenho Consolidado dos Planos BContribuição Defi nida – 2015

Esses resultados representam o compromisso da Previnorte na administração dos recursos dos patrocinadores e parti cipantes visando a honrar, com responsabilidade, a confi ança deles, que depositam, mensalmente, suas contribuições na Fundação, com a expectati va de ter uma aposen-tadoria segura no futuro.

Cumprir com os compromissos dos planos de benefí cios é o foco das estratégias de investi men-tos defi nidas pela Fundação, pois a fi losofi a adotada pela Previnorte é pautada pela missão de “as-segurar serviços de previdência complementar com excelência e sustentabilidade, contribuindo para a qualidade de vida dos seus parti cipantes e assisti dos”.

Perspecti vas – Para 2016, é esperada alguma recuperação da economia global, considerando a retomada lenta, porém sustentável, da economia americana; a expectati va de crescimento da economia chinesa e a pacifi cação do cenário políti co na zona do euro. Assim, as perspecti vas para a economia mundial é de melhoria, principalmente quando comparada a 2015.

Para o cenário nacional, enquanto o cenário políti co não se estabilizar, a expectati va é de muita volati lidade (instabilidade) nos ati vos brasileiros, o que requer maior prudência no período. Vale ressaltar que o Comitê de Investi mentos e os conselhos Deliberati vo e Fiscal reúnem-se mensal-mente e tomam conhecimento dos resultados da Fundação, podendo modifi car as estratégias defi nidas, caso se faça necessário.

As políti cas de Investi mentos dos planos de benefí cios foram cuidadosamente avaliadas pelo Comitê de Investi mentos, aprovadas pelo Conselho Deliberati vo e são devidamente acompanha-das pelo Conselho Fiscal. O processo de controle interno dos investi mentos também é essencial para o sucesso das ati vidades, considerando o objeti vo de controlar e monitorar os riscos ine-rentes, tais como de crédito, de mercado, de liquidez, operacional e legal, que podem afetar os planos de benefí cios, bem como disponibilizar informações aos órgãos estatutários, áreas internas e órgão regulador.

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Plano 01-B Plano 02-B Plano 03-B Plano 04-B Meta Anual (IPCA +5,00% a.a.)

12,69%

18,00%

14,00%

16,00%

12,00%

10,00%

8,00%

6,00%

4,00%

2,00%

0,00%

12,48%11,71% 11,93%

16,21%

10,66%Mediana Planos B

Contribuição Definida

Plano 01-A Meta Atuarial Plano 01-A(INPC + 5,00% a.a.)

Plano 02-A Plano 03-A Meta Atuarial Plano 02-Ae Plano 03-A (INPC +

5,50% a.a.)

18,00%

17,00%

16,00%

15,00%

14,00%

13,00%

12,00%

11,00%

10,00%

16,46%16,84%

15,45%15,86%

17,40%

13,53%Mediana Planos ABenefício Definido

Desempenho Consolidado dos Planos ABenefí cio Defi nido – 2015

Amostra RiskOffi ce

Amostra RiskOffi ce

Os fundos de pensão são insti tuições bas-tante complexas, tanto pela competência que é exigida de sua administração, quanto pela responsabilidade de sua missão. Fazen-do um contraponto, no senti do de tornar a visão mais simples, sua função é administrar o patrimônio formado pelas contribuições dos parti cipantes e dos patrocinadores e garanti r aos parti cipantes um futuro mais seguro na aposentadoria. Assim, ao mesmo tempo em que são insti tuições previdenci-árias, os fundos de pensão desempenham também funções semelhantes àquelas que são desempenhadas por insti tuições fi nan-ceiras, na gestão econômico-fi nanceira dos recursos que lhes são confi ados.

Por isto, os fundos de pensão são regu-lamentados e fi scalizados por importantes órgãos governamentais – entre eles o Minis-tério do Trabalho e Previdência Social, por meio da Superintendência Nacional de Pre-vidência Complementar – Previc e do Conse-lho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

Conheça os órgãosestatutários da Previnorte

e suas funções

Na Previnorte e demais fundações, a composição, as obrigações e as responsabilidades dos órgãos estatutários e dos seus membros estão previstas no estatuto da Fundação. O estatuto e os regulamentos dos planos de benefí cios são os documentos “magnos” dessas insti tuições. Para conhecer o estatuto e os regulamentos da Previnorte, acesse o site www.previnorte.com.br

Organograma de Gestão da Previnorte

Comitê deInvestimentos

ConselhoDeliberativo

ConselhoFiscal

visão mais simples, sua função é administrar o patrimônio formado pelas contribuições dos parti cipantes e dos patrocinadores e garanti r aos parti cipantes um futuro mais seguro na aposentadoria. Assim, ao mesmo tempo em que são insti tuições previdenci-árias, os fundos de pensão desempenham também funções semelhantes àquelas que são desempenhadas por insti tuições fi nan-ceiras, na gestão econômico-fi nanceira dos

Por isto, os fundos de pensão são regu-lamentados e fi scalizados por importantes órgãos governamentais – entre eles o Minis-tério do Trabalho e Previdência Social, por meio da Superintendência Nacional de Pre-vidência Complementar – Previc e do Conse-lho Nacional de Previdência Complementar

Órgãos Estatutários da Previnorte

ConselhoDeliberativo Conselho

Fiscal

DiretoriaExecutiva

Prev

idên

cia:

con

vém

sab

er

34 35

Conselho Deliberativo

Como o próprio nome diz, o Conselho Deliberati vo é o órgão estatutário mais elevado da Previ-norte, pois entre suas funções está a defi nição de políti cas, diretrizes e estratégias da Fundação; a apreciação, análise e aprovação dos atos de gestão da Diretoria Executi va, e opinar decisivamente sobre assuntos de relevância, como alterações estatutárias ou dos regulamentos dos planos de benefí cios; planos de custeio, políti cas de investi mento, programações orçamentárias, balanços e balancetes, demonstrações contábeis, políti ca de pessoal, regulamento eleitoral e nomeação dos membros da Diretoria Executi va.

O Conselho Deliberati vo da Previnorte é composto por seis membros efeti vos e cinco membros suplentes, totalizando onze membros, todos com mandato de quatro anos, sendo que cinco são indicados pelas empresas patrocinadoras, quatro são eleitos pelos parti cipantes ati vos e dois são eleitos pelos parti cipantes assisti dos. Os membros indicados têm mandatos com períodos não coin-cidentes com os membros eleitos, com o objeti vo de garanti r a conti nuidade dos atos de gestão.

João Paulo dos Reis Efeti vo José Ricardo Pinheiro de Abreu Efeti vo Ricardo Pereira da Silva Efeti vo 04/04/2016 a Tenysson de Matos Andrade 1º Suplente 03/04/2020 Eurípdes Santos de Souza 2º Suplente Marcos Antonio Torres de Albuquerque Efeti vo Valdemir Andrade de Albuquerque Efeti vo Sérgio Macedo de Abreu 1º Suplente 03/04/2014 a Luis Cláudio Araújo de Almeida 2º Suplente 03/04/2018 Massashi Tegoshi Efeti vo *Membro eleito que solicitou Suplente desligamento por moti vos pessoais

Cons

elhe

iro

Man

dato

DiretoriaExecutiva

Cons

elhe

iro

Man

dato

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal também diz, em seu próprio nome, o que é sua função: fi scalizar a gestão econômico-fi nanceira e o controle interno da Previnorte, o que inclui aprovar os balancetes men-sais e as demonstrações contábeis anuais, além de acompanhar a execução orçamentária.

Cumprindo o que estabelece a legislação e prevê o estatuto da Previnorte, o Conselho Fiscal monitora a gestão dos ati vos da Fundação, avaliando se as aplicações fi nanceiras estão compatí veis e em conformidade com as políti cas de investi mentos aprovadas pelo Conselho Deliberati vo. Além disso, o Conselho Fiscal também se manifesta sobre a gestão do passivo, conferindo se as bases, referências e hipóteses atuariais uti lizadas como parâmetros para os planos de benefí cios estão compatí veis com a realidade.

O Conselho Fiscal da Previnorte é composto por oito conselheiros, com mandato de quatro anos, sendo que quatro são indicados pelas empresas patrocinadoras – dois ti tulares e dois su-plentes; dois eleitos pelos parti cipantes ati vos – um ti tular e seu suplente; e dois eleitos pelos par-ti cipantes assisti dos. Da mesma forma que no Conselho Deliberati vo, os membros indicados têm mandatos com períodos não coincidentes com os membros eleitos, com o objeti vo de garanti r a conti nuidade dos atos de gestão.

Leonardo Andrade Simon Efeti vo José Francisco de Abreu Efeti vo Viviane Brandão de Souza 1º Suplente

04/04/2016 a

Lauro Paulino de Souza 2º Suplente 03/04/2020

Suely Marti ns da Silva Efeti vo Fabrício Lima Bati sta 1º Suplente 03/04/2014 a Jorge Butruce Efeti vo 03/04/2018 Kiyoshi Nakamai 1º Suplente

Diretoria Executiva

À Diretoria Executi va, instruída pelas diretrizes, orientações e recomendações do Conselho De-liberati vo, cabe a administração geral e coti diana da Previnorte, o que, entre outras coisas, signifi ca aprovar e assinar convênios e contratos, zelar pela correta e melhor aplicação dos recursos no mercado fi nanceiro, fazer a gestão orçamentária, orientar e acompanhar a execução das ati vidades técnicas e administrati vas da Previnorte.

Além disto, também são atribuições e responsabilidades da Diretoria Executi va propor e instruir tecnicamente todos os assuntos que são submeti dos ao Conselho Deliberati vo, para conhecimen-to, avaliação e deliberação.

A Diretoria Executi va da Previnorte é composta por três membros: Presidente, Diretor Financei-ro e Diretor de Benefí cios.

O Presidente e o Diretor Financeiro são indicados pelos patrocinadores e nomeados pelo Conse-lho Deliberati vo; e o Diretor de Benefí cios é eleito pelos parti cipantes ati vos e assisti dos, por meio de voto direto.

Cada membro da Diretoria Executi va da Previnorte possui funções, atribuições e responsabi-lidades muito próprias e específi cas, considerando o organograma da Fundação. Também com o objeti vo de garanti r a conti nuidade dos atos de gestão, os membros da Diretoria Executi va têm mandatos com períodos não coincidentes.

DIRETORIA EXECUTIVA CARGO/ORIGEM MANDATO

José Benjamin Morais de Souza Carmo Presidente Indicado pelos patrocinadores

04/04/2016 a 03/04/2020

Fábio Resende da Silva Diretor Financeiro Indicado pelos patrocinadores

03/04/2013 a 03/04/2017

Maria das Graças Tolosa de Sousa Diretora de Benefí ciosdos Santos Eleita pelos parti cipantes

03/04/2014 a 03/04/2018

Comitê de Investimentos

Este colegiado de assessoramento ao Conselho Deliberati vo tem por função propor e acompa-nhar os investi mentos, observando os aspectos defi nidos nas políti cas de investi mentos dos planos de benefí cios e as diretrizes gerais de investi mentos das enti dades fechadas de previdência com-plementar, previstas na legislação em vigor.

36 37

Parti cipantes – Aos parti cipantes, cabe o acompanhamento contí nuo das informações e publica-ções da Previnorte, sendo que o exercício de direito mais importante é a parti cipação nas eleições da Fundação, com o exercício do direito de voto.

Toda essa estrutura insti tucional de governança e gestão da Previnorte tem por objeti vo conduzir a Fundação ao aperfeiçoamento contí nuo e a um desenvolvimento muito próspero e sustentável, com o pleno cumprimento de sua missão previdenciária. Os parti cipantes podem contribuir para isto, tan-to acompanhando conti nuamente as realizações e projetos, divulgados nas publicações, no site e em outros meios de comunicação, quanto parti cipando das campanhas e iniciati vas direcionadas a eles e, também, exercendo o direito de vigilância sobre os atos prati cados pelos órgãos estatutários.

Confira o resumodos nossos informativos

A Receita Federal do Brasil publicou, em 20 de janeiro de 2016, a Instrução Normati va nº 1609, que traz mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. A alteração reduz a tri-butação aplicável às reformas de emprésti mos. Até então, o valor total do segundo contrato era tributado integralmente. Com a nova medida, apenas a diferença entre o valor do novo contrato e o saldo devedor do emprésti mo reformado passa a ser tributada.

Isso representa uma conquista e o reconhecimento do que todos nós sempre julgamos ser o mais justo: pagar IOF somente sobre o capital novo pois, afi nal, o contrato anti go já cobrou a parcela devida do referido imposto.

A Previnorte, visando a aumentar a transparência e a compre-ensão dos resultados dos investi mentos dos planos de benefí cios e outras informações relevantes, lança um novo formato para a visu-alização do desempenho dos planos. O objeti vo é dar conhecimen-to aos parti cipantes sobre informações atualizadas e específi cas de cada plano, tais como o patrimônio dos planos, a rentabilidade do ano e a acumulada em cinco anos, bem como a composição dos investi mentos.

A página contendo essas informações será atualizada mensal-mente, para acompanhamento pelos parti cipantes, inclusive dando conhecimento sobre o compromisso e a transparência da gestão no site da Fundação. O acompanhamento dos planos de benefí cios pe-los parti cipantes, além de uma boa práti ca, é um exercício de direito.

A infância é a idade certa para se dar exemplos e transmiti r infor-mações importantes às crianças, para que desde cedo elas come-cem a formação humana e a conscienti zação cidadã que mais tarde farão delas adultos responsáveis e prósperos. Em 2016 a Previnorte dedicará atenção ao tema, incluindo principalmente a educação fi -nanceira infanti l na sua comunicação com os parti cipantes.

Com didáti ca bem simples é possível ensinar às crianças o con-ceito de valor, ou seja, ensiná-las que tudo custa alguma quanti a, que foi obti da com muitas horas ou anos de trabalho. E que por este moti vo todo mundo deve ter certeza do que deseja comprar, da uti -lidade e da necessidade daquilo que se está comprando, pois, na verdade, está trocando as horas trabalhadas por aquele objeto do desejo ou por aquele passeio tão sonhado.

Também é importante ensinar a elas que toda compra é uma escolha, ou seja, com apenas uma nota de R$ 5,00, por exemplo, a pessoa terá que decidir entre comprar um picolé ou um saco de pipoca, se cada um deles custar R$ 5,00. Daí a importância de fazer sempre a melhor escolha, inclusive também levando em conta o preço, a qualidade, o prazo de validade, o zelo, a conser-vação e outros aspectos.

Quando ouvimos a palavra fi nanças, a primeira ideia que nos vem à cabeça é que se trata de uma coisa complicada, que envolve muito dinheiro e, por isso, só faz parte da vida de pessoas ricas e importan-tes. Mas isto não é verdade. Finanças nada mais é do que a relação que existe entre o que se ganha e o que se gasta, entre o que se tem e o que se deve. Assim, fi nanças é algo que faz parte da vida de todas as pessoas. Inclusive das crianças, pois tudo o que elas recebem – dos brinquedos às roupas e alimentação, da escola ao cuidado mé-dico – depende da situação fi nanceira da família.

A melhor época para se aprender sobre fi nanças é exatamente na infância, pois muitos dos conhecimentos que recebemos quando estamos nessa idade são o que nos orienta quando nos tornamos adultos. Por isto, é sobre educação fi nanceira infanti l que vamos transmiti r orientações e dicas.

Prev

resu

mo

Isenção de IOFpara emprésti mos

Divulgar resultados

é garanti r a transparência da

gestão

Educação fi nanceira na

infância: brincando

também se aprende

Finanças também é coisa de criança

38 39

Quanto mais cedo se aprende, melhor se prati ca - Al-guns especialistas afi rmam que, a parti r dos quatro ou cinco anos, as crianças já conseguem aprender conceitos de valor, compra, ven-da, troca, gasto, poupança e outros, desde que sejam ensinados por meio de joguinhos e brincadeiras adequadas à faixa etária.

O assunto deve estar no dia a dia da família – Sem dú-vida, o dinheiro deve ser tema das conversas da família: no plane-jamento das compras do supermercado, dos gastos com diversão, do pagamento das despesas, custo das férias, reformas, móveis e eletrodomésti cos etc. As crianças devem parti cipar desses assuntos, para compreenderem como se planeja as fi nanças e o que se deve fazer para manter o orçamento sempre equilibrado.

Mesada é uma boa alternati va – A mesada é um recurso que pode ser muito úti l para ensinar fi nanças às crianças, pois pro-porciona a oportunidade de, na práti ca, administrar o dinheiro que recebe, para adquirir o que deseja. A semanada também é uma boa alternati va, pois signifi ca que o recebimento do dinheiro será mais frequente, assim como sua administração em um prazo mais curto.

Poupança – É importante ensinar às crianças como economizar e fazer poupança, para comprar algo de maior valor. Isto é mais fá-cil quando a criança ganha um cofrinho para guardar a parcela que ti rou de sua mesada e não será usada por algum tempo. Contudo, é importante defi nir um prazo para que o dinheiro do cofre seja colo-cado em circulação, depositando as economias em uma caderneta de poupança e apresentando os rendimentos.

Internet – Dependendo da idade da criança, a internet pode ser uma boa ajuda para ensinar fi nanças às crianças. Existem muitos sites especializados sobre o assunto, com joguinhos, animações e fi lmes pedagógicos apropriados ao público infanti l, que são muito atraentes para os pequenos.

O grande sonho de quem tem fi lhos é dar a eles, no presente e no futuro, um mundo de segurança e tranquilidade. Mas como essa realidade tão sonhada não se constrói apenas com dinheiro e outros bens materiais, existem duas coisas importantí ssimas que os pais devem proporcionar aos fi lhos: sabedoria e conhecimento. São valores essenciais para se chegar à sati sfação pessoal, inclusive para conquistar a prosperidade e o bem-estar fi nanceiro.

São os pais os maiores responsáveis pela construção da personali-dade e formação dos fi lhos. Pedagogos especializados em educação fi nanceira infanti l recomendam que, sempre que houver oportuni-dades, os adultos ensinem às crianças algumas ati tudes, visões e comportamentos simples, porém de grande signifi cado humano e social.

A primeira delas é a grati dão, como uma visão positi va e grata do que já se recebeu ou conquistou e até das oportunidades que ain-da estão por vir. Ao agradecer, a pessoa se apropria do que possui, reconhece seus méritos, qualidades e capacidades e saúda a gene-rosidade de tudo e de todos que contribuíram ou possibilitaram sua realização.

Também é importante ensinar às crianças o respeito, a amizade, o cuidado e o zelo para com tudo: pessoas, meio ambiente, animais, objetos pessoais, espaços públicos e equipamentos de uso coleti vo. Desse modo elas se sentem parte de um todo e aprendem a valorizar o que é comunitário, a desenvolver a solidariedade, a generosidade, a honesti dade, a éti ca e o comportamento sustentável, inclusive em relação ao consumo consciente e ao próprio ‘bolso’.

A íntegra de todos os informati vos da Previnorte está disponível no site da Fundação: www.previnorte.com.br

Educação fi nanceira é

importante para a vida inteira

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Quantas mensagens e boas notícias não chegam aodestinatário porque ele não atualizou o endereço

Novidades, cumprimentos, informes, abraços...

No caso dos aposentados e pensionistas, o recadastramento anual é uma das condi-ções essenciais para a conti nuidade do recebimento dos benefí cios de complementação de aposentadoria, conforme dispõe o regulamento básico. A campanha de 2016 é realiza-da no período de 1º de abril até o dia 30 de junho.

Os aposentados e pensionistas devem imprimir, preencher, assinar e encaminhar à Previnorte o formulário disponível no site www.previnorte.com.br, juntamente com uma cópia do extrato de benefí cios do INSS.

Formulários e cópias de documentos devem ser encaminhados para o seguinte endereço:

Previnorte Fundação de Previdência ComplementarSCN – Quadra 01 – Bloco “C” – 8º andar – Edifí cio Brasília Trade CenterCEP: 70711-902 - Brasília – DF.

Mas isto não precisa acontecer com você. Informe à Previnorte sempre que houver qualquer alteração em seus dados cadastrais: mudança de endere-ço, de número telefônico, e-mail, de dependentes ou de tempo de serviço. Assim você estará em dia com a Fundação e permanentemente informado so-bre a Previnorte, que é sua parceira na construção de um futuro tranquilo e seguro.

Estar com os dados cadastrais sempre atualizados é uma ati -tude bastante simples, mas muito mais importante do que você

imagina. Além de manter um canal de comunicação aberto com a Fundação, para receber correspondências e até eventuais ligações te-

lefônicas, você estará contribuindo também para a exati dão dos cálculos atuariais do seu benefí cio previdenciário.

A atualização cadastral é uma boa oportunidade para informar sobre os dependentes (idade, sexo e casos de invalidez), tanto para fi ns previdenciários,

quanto para abati mento no imposto de renda. Atualização também atende a uma exigência legal da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc,

o órgão do Governo Federal que fi scaliza as fundações de previdência complementar, como é o caso da Previnorte.

Ati vos – Os parti cipantes ati vos podem fazer sua atualização a qualquer tempo, de pre-

ferência imediatamente após a ocorrência de alguma alteração em seus dados cadastrais. É só acessar o site www.previnorte.com.br e confi rmar ou atualizar os dados cadastrais.

No caso da inclusão de novos dependentes é necessário preencher o formulário próprio e encaminhar à Previnorte, juntamente com a cópia de documento que comprove a condição de dependência.

Assistidos

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Reca

dast

ram

ento

A Previnorte é parceira dos participantes na cons-trução de um futuro tranquilo, e essa missão é muito complexa e de grande responsabilidade. Para alcançar este objetivo, conforme determina o Ministério da Previdência, a Fundação é adminis-trada pelo Conselho Deliberativo, Conselho Fis-cal e pela Diretoria Executiva, assessorados pelo Comitê de Investimentos.

Os participantes podem ficar por dentro das ações, realizações e do resultado dos trabalhos desses órgãos na Revista, no site, nas mensagens, nos informativos impressos e eletrônicos e em outros meios de comunicação da Previnorte.

Y F P U Z C E I O Y D I F H N C I W Y M T M Y H E Y C D E LU U L F X R P A R C E I R A V L B M E M Q V J M O S O P X QM T O M S F P Q X Y S K K I E S S Z P D L D K L A V N I Z HS U Q K G W M A R E S P O N S A B I L I D A D E K Z S K X EG R O L F P V E S D R R G N R Z U U G U X Z O M A U E H E SJ O G I I Y X C X L Q C I X E H F H R D N Z H Z J T L U I VL T E K S A R O V I P Z C J V Z B V V Q W J I R U H H O N RP R Q D C X V M C F D K U F I C A R P O R D E N T R O N V YC A R C A H Q I L C E E B L S M A Y N B A G D Y O H D L E QU N L H L Z J T G M J P D W T B W O Q R X I Z R Q Z E H S CB Q N D D H J E S R F T C T A X S X I F V T K M S F L G T RP U W O Z J T W P K H E V H G Z T W O X P N F Q U D I S I WD I R E T O R I A E X E C U T I V A Z M V Y B S G S B X M CI L N C U M R V E T T I E I L E V X E W I O X X W O E N E MH O U M Z U Q S J L G F B G R U A L E L Y F D S T L R O N JO K F Y R E S U L T A D O R Z K L Q S I T E L U N J A Y T WB G T E S T B G A P H I T V Q S M Z F X N P S Q Z J T O O SB A X Z T X S G V C A Z E C O M U N I C A Ç Ã O F I I S S IJ A W M Z H D O E T X H F A C Q T G O Z P E S W E C V Z P SR R E I N F O R M A T I V O S F W G A A K U E S I G O O Q F

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