Indíce Introdução 2

Problemas de Infraestrutura 3

Vestibulando x Estress 5

Simulação organica 7

Musculação

Compra e Manipulação de Jogos

Antidoping

Vício de uma Nova Geração 6

Interview 4

Mitos e Verdades

Problemas de infraestrutura

Com as olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro investirá

maciçamente em infraestrutura para os eventos esportivos e segurança. O orçamento planejado pela organização das olimpíadas do Rio 2016 para os transportes foi de aproximadamente 2,6 bilhões de dólares. Este dinheiro será gasto na expansão do metrô, reforma de avenidas e construção de corredores rápidos de ônibus pela cidade. Estas novas pistas de ônibus exclusivas irão interligar as regiões de hotéis com as instalações esportivas, ligando também a nova vila olímpica a estes prédios. A organização do Rio 2016 também pretende construir uma nova ligação rápida entre os aeroportos e o centro da cidade. Além disso, grande parte dos esportes olímpicos disputados no Rio 2016 será disputado na água. Para atingir os parâmetros mínimos de qualidade exigidos pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) será feito um grande e acelerado investimento em despoluição das lagoas do Rio e da Baía de Guanabara. Haverá investimentos também em saneamento básico e melhorias dos sistemas de esgoto. Já em relação ao setor hoteleiro, o Rio vai muito bem, mas ainda faltaram investimentos. Os projetos hoteleiros de novos prédios que estavam no papel, ou que estavam parados por

falta de estímulo, agora podem ser retomados por causa das olimpíadas. O COI exige que uma cidade tenha pelo menos 40.000 quartos de hotel para poder sediar uma olimpíada. Com a valorização do setor hoteleiro, que deve crescer entre 15 e 20% a organização dos jogos olímpicos estima que até o ano de 2015 a cidade tenha mais de 50.000 quartos de hotel. No quesito segurança, o governo terá de fazer grandes investimentos já que o Rio é também conhecido pela violência que ocorre, principalmente, nos morros. O governo poderá recorrer a duas soluções: Criar acordos com os traficantes ou a intensificação e criação de mais UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Talvez a melhor opção seja as UPPs, uma vez que instaladas, a violência e a criminalidade são amenizadas. De todos os quesitos (transporte, hospedagem, alimentação, segurança, etc), a segurança será a última ser concluída e ainda de

forma atrasada, porque para ser implantada serão tomadas atitudes que originarão confrontos com os traficantes. Os estrangeiros (que serão os maiores “consumidores” das olimpíadas) não podem saber disso, pois se não, não virão. Se as ações forem perto das olimpíadas, eles irão vir de qualquer forma, pois já compraram suas passagens. Enfim, esses investimentos serão, sem dúvidas, muito bons pra cidade do Rio e também para o Brasil, mas é claro que não dá pra mudar a situação de uma cidade da noite para o dia. A população tem que ficar muito atenta já que esse evento é uma grande oportunidade para os políticos desviarem verbas. Outra questão é: Será que a pobreza e a violência serão amenizadas de fato ou só serão escondidas para que os estrangeiros não percebam? Vamos torcer para que essas questões sejam solucionadas de forma que a população seja beneficiada.

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Introdução

Durante um dos momentos pedagógicos da Escola Takashi Morita, um desafio foi proposto

aos alunos dos terceiros anos: desenvolver uma revista que mostrasse a todos a importância do bem-estar pessoal. Uma atividade onde todos pudessem participar e interagir diretamente entre si e com o público em geral. Reunidos, um rumo foi traçado. Por este caminho enfrentamos dificuldades como em qualquer outro trabalho. O processo de criação durou alguns meses e os artigos foram selecionados de um grande número de temas. Depois de muitos esforços e batalhas contra o tempo, nasceu a Keep Calm and Live. Esta, que veio com a intenção de abordar assuntos relacionados à educação física, plantou mais que simples artigos, mas sim o desenvolvimento intelectual de todos os participantes ativos, que parte dos produtores aos leitores. E foi com imensa satisfação que esta revista foi publicada, com o propósito de fornecer conhecimentos e alertar os problemas muitas vezes são esquecidos por conta correria do dia-a-dia.

Revista KCL

Interview

Revista KCL Vitor Neto

Com Luiz Kuwana

Para uma visão mais ampla a respeito da saúde, resolvemos entrevistar um dos alunos de

nossa escola. Aluno do 2º ano, Luis Kuwana Stockhausenn, mais conhecido como “Panco”, pratica algumas atividades físicas como musculação e futebol e nos contou um pouco a respeito de sua rotina esportiva e os hábitos envolvidos em suas atividades físicas.

Ficha:Nome: Luis Kuwana StockhausennData de Nascimento: 28/09/1995

Profissão: EstudanteInteresses: Mulheres, rock, reggae, atividades físicas, estudos, videogame e diversas outras coisas.

1)Que tipo de atividade física você pratica?- Eu pratico diversas atividades físicas, mas a que eu faço com mais frequência é treinar musculação e aeróbica.

2)Com qual frequência você se exercita?- Geralmente, malho quatro vezes por semana, costumo correr e praticar esportes, como o futebol e vôlei, duas ou três vezes por semana.

3)O que você pretende alcançar com essas atividades?- Pretendo alcançar uma vida e um corpo

saudável.

4)Você se exercita por beleza ou saúde?- Não vou ser “ranzinza”, pratico pelos dois motivos, mas sempre visando à saúde, pois não adianta ter um corpo bonito estando sem saúde.

5)Você usa ou já usou anabolizante?- Nunca!!! Nunca pensei em usar, mas penso usar suplementos.

6)Você teve que alterar a sua alimentação para se encaixar nesses parâmetros?- Sim, tive que alterar. Eu comecei a tirar certos alimentos de meu cardápio, como o refrigerante, fastfoods, carne vermelha, doces, ou seja, gordura e glicose, e comecei comer mais carne branca, frutas, legumes e verduras, pois para entrar em uma vida saudável não é preciso apenas praticar exercícios físicos.

7)Você bebe, fuma ou consome produtos ilícitos?- Eu não fumo nem consumo drogas, mas costumo beber socialmente.

• Ter uma boa alimentação;

• Diminuir a ingestão de cafeína, chocolate e guaraná, pois podem aumentar a ansiedade;

• Hidratação é fundamental, segundo a nutricionista Fernanda Psciolaro, “Deve-se ingerir aproximadamente 1 copo de água por hora, durante o período dos estudos”;

• Uma boa noite de sono;

• Disciplina nos estudos podem evitar ansiedades e noites sem dormir perto das provas;

• É importante não abandonar as atividades físicas porque os resultados dessas atividades são substancias que causam bem estar e conforto, além de combater a depressão e a ansiedade;

• Técnicas de relaxamento também é uma forma de aliviar as preocupações, como relaxamento muscular progressivo, yoga, pilates e meditação.

A adolescência é uma das fases - talvez a mais - conturbada na vida de qualquer pessoa. É onde

ocorrem muitas mudanças, tanto fisicamente quando psicologicamente falando, e uma das decisões mais difíceis a serem tomadas também acontece nesse período: a escolha da carreira. É um pensamento comum achar que os jovens (justamente por serem jovens) não possuem muitas preocupações. Mas os jovens atuais tendem a se preocupar - casa vez mais - com seu futuro, sendo assim, criam a necessidade de manter o jogo de cintura para lidar com a escola, família, trabalho e com todas as informações que se alteram constantemente devido a globalização. Dentro dessa realidade, decidir o curso e a faculdade, mediante a um futuro incerto é um momento estressante para qualquer um, podendo assim atrapalhar o rendimento no vestibular. Pela intensidade do ritmo de estudo, é comum vermos vestibulandos com problemas como falta de concentração, sono, ansiedade, entre outros. Por isso é importante alguns cuidados, a fim de que esse momento de preparação não atrapalhe a saúde:

Vestibulando X Estresse

Revista KCL Gabriela Klein

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VÍCIOS DE UMANOVA GERAÇÃOAlgo notável nos tempos

atuais é a evolução tecnológica e a agregação

dos adolescentes nesse meio. Eles se envolvem tanto quanto as crianças do século passado se envolviam com brincadeiras ao ar livre. A questão é que esse amontoado de informações que são recebidas pelo mesmo o faz pecar em outras áreas e esse constante envolvimento muitas vezes prejudica seu rendimento na escola. A fascinação e a necessidade de estar se entretendo sobressai diante das tarefas de casa e

estudos. Redes sociais, chats e games exercem um poder muito grande quase que incontrolável sobre o adolescente, fazendo-o abandonar suas obrigações ou deixando-as para serem realizadas em um último momento sem nenhum capricho. Dentro dos bate-papos outro ponto deve ser avaliado: a conduta da escrita. A linguagem é a propriedade primária do homem, que caracteriza a identidade humana, e essa linguagem, dentro do meio virtual, adaptado ao grupo específico, toma rumos muitas vezes prejudiciais ao aluno.

O constante uso errôneo da palavra acaba se fixando no subconsciente e no momento de escrevê-la corretamente, sem o conhecimento, pode comprometer seu desempenho. Em todo o caso existe o lado positivo e o lado negativo. Sabe-se que qualquer coisa em excesso poderá trazer problemas, porém a cada dia novas pesquisas são feitas com o intuito de favorecer e facilitar a vida do homem e se diante disso vem o mau uso, cabe a ele mesmo se policiar e não deixar ser pego pela indústria que o distrai.

Karoline Cezario

Simulação Orgânica

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Você já pensou em poder simular os efeitos de uma doença e tentar curá-la sem ao menos haver

algum tipo de experiência com uma cobaia viva? Seria arriscado? Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram um chip que simula o de-senvolvimento de órgãos humanos para fins medicinais e benéficos. Esses “órgãos falsos” são feitos de um polímero resistente e flexível de tamanho semelhante ao de um cartão de memória de computador, com minúsculos canais revesti-dos de células humanas. Sendo assim, cien-tistas conseguiriam observar em tempo real e com maior exatidão o que ocorre com o corpo humano. Eles chamam esse instrumento automatizado de “human-on-a-chip” (homem-em-um-chip). O mecanismo seria uma forma de substituir os testes feitos com animais, onde, na maioria dos casos, não se tem ex-atidão quanto à reação no corpo humano. O Instituto Wyss da Universidade de Har-vard, nos Estados Unidos, fechou uma parceria com a Agência de Projetos de Pesquisa de Defesa Avançada (DARPA, na sigla em inglês) de até US$ 37 milhões, e com essa verba os pesquisadores pretendem produzir 10 “órgãos falsos”. O projeto dos chips tem previsão para ser efetivado em até cinco anos. Esse é um pequeno passo para um fu-turo não muito distante onde não será mais necessário o uso de nenhuma cobaia viva para observar e até mesmo encontrar a cura de doenças até hoje incuráveis.

Fonte: University of Harvard

Revista KCL Yuri Ribeiro & Marlon Gomes

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Oito atletas do badminton foram desclassificadas

este ano nos Jogos Olímpicos de Londres. Foram quatro duplas: uma da China, outra da Indonésia e duas da Coreia do Sul. Elas foram acusadas de perder uma partida para facilitar seu caminho no torneio, pensando em um cruzamento mais fácil nas quartas de final.

A Federação Internacional de Badminton acusou as oito jogadoras de “não fazer todo o esforço que podiam para ganhar”. Dentre as desclassificadas estão as chinesas Yu Yang e Wang Xiaoli, campeãs do mundo em 2011 e líderes do ranking mundial, que perderam de surpresa, por 2 sets a 0, para as sul-coreanas Jung Ky-ung y Kim Ha-na.

Esse acontecimento não foi exclusividade das olimpíadas de 2012.

Outro escândalo, dessa vez

envolvendo a arbitragem da patinação artística, foi nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002. Na competição de duplas da patinação artística, os representantes da Rússia e do Canadá eram considerados os favoritos à conquista do ouro. Especialistas apontaram a performance russa mais difícil, porém contendo mais erros (incluindo um grave no último passo), e a vitória canadense era tomada como certa. Com o anúncio das notas, a vitória ficou com a dupla russa. Comentaristas imediatamente contestaram a decisão. Os árbitros da Rússia, da Polônia, da China, da Ucrânia e da França haviam dado notas melhores para os russos. Os árbitros dos Estados Unidos, do Canadá, da Alemanha e do Japão haviam escolhido

os canadenses. Quase que imediatamente, suspeitas de manipulação recaíram sobre a árbitra francesa. Posteriormente, Le Gougne revelou que foi pressionada pelo chefe da federação francesa, Didier Gailhaguet, a colocar a dupla russa em primeiro lugar. Esse ato faria parte de um esquema para beneficiar a dupla francesa na competição de dança no gelo, que seria realizada em alguns dias. A Federação Internacional de Esqui e o Comitê Olímpico Internacional decidiram, então, afastar Marie-Reine Le Gougne das competições, elevar a dupla canadense ao primeiro lugar e manter a dupla russa com a medalha de ouro, já que não foi provada a participação deles no caso.

Karoline e Henrique

COMPRA E MANIPULAÇÃO DE JOGOS

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Musculação

A musculação é uma atividade de exercício resistido, muitas vezes

motivada por redução de peso ou ganho de massa muscular, essa atividade, por meio da força da gravidade, opõe força gerada pelo músculo por meio da contração concêntrica ou excêntrica. Na musculação usa-se uma variedade de equi-pamentos especializados para grupos musculares específicos e tipos de movimento. Devido a isso, muitas pessoas apresen-tam dificuldades para a obten-ção de um treino diário em casa, entretanto é totalmente possível treinar em casa e não é necessário muito espaço. Com um pouco de criati-vidade e alguns acessórios simples você poderá trabalhar

todo seu corpo em pouco tempo de treino. Nesse trei-no criativo não é necessária a utilização de instrumentos muitos complexos, em base pode-se utilizar a poli barra, que é uma barra rosqueável ideal para colocar na porta do quarto ou outro cômodo da casa, um elástico de resistên-cia, que é um elástico super--resistente que pode ser usado em diversos tipos de exercí-cios e um colchonete para gi-nástica, que é um colchonete simples usado em exercícios com bastante contato com o solo. Com esses acessórios en-contrados em qualquer loja de materiais esportivos pode-se realizar exercícios localizados para bíceps, peito e abdômen , como rosca direta e supino

utilizando a barra e séries de abdominais de diversos tipos sobre o colchonete. Portanto o fato de não poder frequentar a academia, por questões de falta de tem-po, dinheiro ou convivência, de forma alguma é desculpa para não cuidar da sua forma física, sendo que uma série de exercícios bem executados diariamente, independente da carga horária aplicada é bené-fica ao ser humano e espanta o sedentarismo, que é um fantasma do século 21.

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AntidopingO desejo de levar uma

medalha, quebrar um recorde mundial e ter reconhecimento internacional faz com que muitos atletas esqueçam as regras desportivas e conceitos morais que envolvem as com-petições e partam para a busca de meios de burlar os limites do corpo, o doping. Até mes-mo atletas de final de semana ou de academias acabam us-ando aditivos para seus treinos sem saber as consequências e riscos aos quais estão expos-tos. O doping aumenta a capacidade física, seja cardior-respiratória ou muscular, con-centração e a precisão de um gesto esportivo. “Desde 2004 a Agência Mundial Antidoping o caracteriza pela presença de

três quesitos: a possibilidade de fazer mal à saúde do atleta, ser contrário aos valores do esporte e trazer aumento arti-ficial da performance. Drogas sociais, como o THC, não aumentam a performance, mas cumprem os dois requisitos anteriores e são considerados positivos, por exemplo”, diz o médico oficial de controle de doping do COB, Comitê Olímpico Brasileiro, Rafael Trindade.Em épocas de Jogos Olímpi-cos, o doping ganha destaque e preocupa especialistas porque estimula esportistas anônimos a arriscar a saúde em busca de melhor forma física e desem-penho. “Os praticantes de ativ-idades físicas podem se iden-tificar com atletas que fazem

uso de doping e tê-los como modelo. O risco é ainda maior por ser um problema relacio-nado à estética, prometendo melhor silhueta, aliás, este é o maior apelo para quem não compete”, diz o coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemaf) da Unifesp, Turíbio Leite Neto. O uso de substâncias proibidas é prejudicial não apenas para a saúde de cada atleta. A simples possibilidade de dopagem põe em risco a credibilidade do atleta e até de seus colegas de equipe e da competição, alterando resulta-dos e punindo quem for pego nos exames.

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melhos e outros que eliminam a água para a perda de peso e que são extremamente consu-midas. O uso desses aditivos aumenta a pressão e a frequência cardíaca, o que pode trazer problemas vasculares e causar a morte de atle-tas. Em alguns casos, causam câncer, degener-ação do fígado, impotência e distúrbios graves de personalidade e comportamento.

Conheça as substâncias mais usadas no doping

Estimulantes: anfetaminas que aumen-tam o nível de atividade do sistema nervoso central, gerando estímulos, diminuindo a dor e aumentando a resistência. Esteroides anabólicos: alguns são de-rivados da testosterona (hormônio masculino) e aumentam a massa muscular. O hormônio do crescimento (HGH) também é muito procura-do. Diuréticos: diluem a urina e diminuem o peso do atleta. São proibidos porque podem alterar a categoria de competidores.

Tecnologia de Ponta

A tecnologia evolui a passos largos no aprimoramento e na detecção do dop-ing. Prova disso é um equipamento usado em Atenas que tem capacidade para realizar 250 exames por dia. O brinquedinho chega a custar US$ 60 mil e fareja substâncias proibidas pelo WADA,World Anti-Doping Agency, utilizadas com até dez meses de antecedência. As tecnologias de testes usadas hoje nos Centros de Controle de Doping tornam prat-icamente impossível que qualquer medalhista ou recordista não seja pego por ter utilizado drogas. Os centros de controle de doping uti-lizam procedimentos restritos no processa-mento das amostras, conhecidos como “cadeia de custódia”, que eliminam a possibilidade de resultado falso e chegam a ser mais criteriosas do que investigações criminais.

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Como funciona?

O processo começa imediatamente após um even-to competitivo. Represent-antes do comitê organizador do evento notificam os atletas escolhidos aleatoriamente e vencedores de medalhas ou recordistas para serem sub-metidos aos testes. Os representantes do evento acompanham cada atleta ao centro de controle de doping e o deixam sob vig-ilância até o final do processo de coleta. O rigor é tanto que todo material utilizado é lacrado e o exame feito sob

observação de um oficial do mesmo sexo, que verifica se o pH e o peso específico da amostra estão dentro dos lim-ites laboratoriais. O material coletado passa por reações químicas e calibração do hardware e do software necessários para análise. Se o resultado inicial for positivo, o laboratório faz outro tipo de teste e só com uma segunda afirmação o problema é comunicado às agências de controle, que so-licita novo exame. Em casos confirmados

há uma audiência para de-terminar se alguma regra foi violada, como também para determinar quais serão as san-ções impostas ao atleta ou sua delegação.

Principais Substâncias Utilizadas

A moda entre os atletas é re-correr aos esteroides anabóli-cos, hormônios que aumentam a massa muscular e potenciali-zam o desempenho. Há drogas que aumentam a resistência, a quantidade de glóbulos ver-

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Hugo Marino e Pedro Dezotti

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