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ÉTICA RESPONSABILIDADE SOCIAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 61ª CONFERÊNCIA DO DISTRITO 1960 25 a 27 de Maio de 2007 ÉVORA Cidade Património Mundial Teatro Garcia de Resende Évorahotel Governador do Distrito Artur Almeida e Silva D1960 PORTUGAL Ano Rotário 2006-07

Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

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A Conferência Distrital é o evento mais importante de cadaano rotário no Distrito. Acima de tudo é o grande encontro decompanheirismo da Família Rotária, onde reforçamos a nossaamizade e fazemos novos amigos. É o lugar de divulgação dasactividades mais relevantes dos clubes e do Distrito e o momentopróprio de tomada de decisões de interesse distrital, para alémdo tratamento do tema definido para a Conferência.

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Page 1: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

ÉTICARESPONSABILIDADE SOCIAL

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

61ª CONFERÊNCIA DO DISTRITO 196025 a 27 de Maio de 2007

ÉVORACidade Património Mundial

Teatro Garcia de Resende • Évorahotel

Governador do Distrito

Artur Almeida e SilvaD1960 PORTUGAL

Ano Rotário 2006-07

Page 2: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

ChAiRmAn

Frederico nascimento [RC Setúbal]

COmiSSÃO ORGAniZADORA

[RC ÉVORA]

Presidente

maria João Rosa Coelho morais da Costa

Vice-Presidente

Fernando Canha da Silva

Vogais

Prazeres Rosa nunes

Joaquim Piteira Alberto

Jorge Fragoso Pires

Luis Oliveira Rodrigues

José Albino Bandeira martins

COLABORAçÃO

manuel Gerardo [RC Algés]

maria de Lurdes Paiva [RC Carnaxide]

O objectivo do Rotary

O objectivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir,

como base de todo empreendimento digno, promovendo

e apoiando:

PRIMEIRO

O desenvolvimento do companheirismo como elemento

capaz de proporcionar oportunidades de servir;

SEGUNDO

O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a

difusão das normas da ética profissional;

TERCEIRO

A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada

um na vida pública e privada;

QUARTO

A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando

a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz

entre as nações.

Câmara Municipal de Évora

Governo Civil de Évora

APOIOS

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�61ª Conferência do Distrito 1960

índiceCurriculum do Representante

do Presidente do R.I. ................................................................. 4

Mensagem do Representante

do Presidente do R.I. ................................................................. 5

FRAnCiSCO CREO

Mensagem do Governador do Distrito 1960 ....................... 6

ARTUR ALmEiDA E SiLVA

Mensagem do Chairman .......................................................... 7

FREDERiCO nASCimEnTO

Mensagem do Presidente

da Câmara Municipal de Évora ............................................... 8

JOSÉ ERnESTO OLiVEiRA

Mensagem da Presidente do RC Évora ................................. 8

mARiA JOÃO ROSA COELhO mORAiS DA COSTA

Programa da 61ª Conferência ................................................. 10

Rotary e a Responsabilidade Social das Organizações ..... 14

Mensagem do Primeiro Ministro............................................ 15

JOSÉ SÓCRATES

Responsabilidade Social das Organizações

e Desenvolvimento Sustentável ............................................ 16

mARCELinO PEnA COSTA

Olhar em frente .......................................................................... 20

LUÍS ROChARTRE ÁLVARES

Ambiente e desenvolvimento sustentável

– o discurso e a prática .............................................................. 21

SUSAnA FOnSECA e ALinE DELGADO

Para uma cultura da responsabilidade................................. 23

mÁRiO PARRA DA SiLVA

Page 4: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

� 61ª Conferência do Distrito 1960

FRANCISCO CREO, Ensenada, Baja California, México

Director de Rotary International, 1996-1998

Assistente do Presidente de RI, 2005-2006

Presidente do Comité da Convenção 2000 (Buenos Aires)

Moderador da Assembleia Internacional, 2002

Presidente do Comité de Finanças de RI, 2004-2006

Presidente do Comité de Extensão a Cuba

Membro do Comité de Legislação e regulamentos de RI

Francisco preside a uma firma imobiliária e de administração

e é sócio de TER Industrial, uma firma no ramo de protecção

ambiental. Foi membro dos Conselhos da Cruz Vermelha, CETYS

Universidade e do Centro de Convenções Riviera Pacifico de

Ensenada. É sócio honorário de Phi Beta Delta Honor Society.

É rotário desde 1970, Past-Presidente do Rotary Club de Ensenada

e na actualidade é sócio do Rotary Club de Ensenada Calafia.

Francisco serviu Rotary International como Governador do Distrito

4100 no ano 1987-1988, Coordenador Regional da Fundação

Rotária, instrutor de Governadores na Assembleia Internacional

e membro e presidente de diversos comités de RI.

Foi Director de Rotary International nos anos 1996 a 1998, e

membro do Comité Executivo do Conselho Director. Representou

Presidentes de RI em Conferências de Distrito na América do

Norte, na América do Sul, nas Caraíbas, Europa e Ásia.

Depois da sua gestão como Director ocupou diversos cargos na

administração de Rotary International. Foi Presidente do Comité

Organizador da Convenção Internacional de RI celebrada em Bue-

nos Aires, Argentina no ano 2000, e coordenador da Assembleia

Internacional de 2002.

Foi membro do Comité de Nomeações para Presidente, membro

do Comité de Assessores do Presidente, representante de RI e da

Fundação Rotária nas jornadas de vacinação na Índia, e durante

dois anos presidente do Comité de Finanças de Rotary Interna-

tional. Foi membro do Comité da Assembleia Internacional de

2005 e 2006, conselheiro do Comité de Distritamento, membro

do comité de rezonificação, conselheiro do Comité Organizador

da Convencão de RI em 2006 e presidente da reunião trienal dos

Editores da Imprensa Mundial de Rotary de 2005 em Copenhague,

Dinamarca. A partir de 1 de Julho próximo será presidente do

Comité de Assuntos Constitucionais de RI e membro do comité

de selecção de bolseiros do programa da Fundação Rotária sobre

estudos de pacificação e resolução de conflitos.

Lupita é rotária desde 1996. Foi Presidente fundadora de seu clube

e é a Governadora Eleita do Distrito 4100 para 2007-2008.

Francisco e Lupita têm dos filhos, Mariel y Francisco, e uma neta,

Mila nascida em Dezembro de 2004.

Representante do Presidente de Rotary International

Curriculum

Page 5: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

�61ª Conferência do Distrito 1960

Abril 2007

A LOS ROTARIOS, SUS CONYUGES Y LA FAMILIA ROTARIA DEL

DISTRITO 1960

Queridos amigos Rotarios y familia Rotaria,

Es un honor para mi esposa Lupita y para mi representar al Presi-

dente de Rotary International William B. Boyd y a su esposa Lorna

en la Conferencia del Distrito 1960 en Evora, Portugal.

La Conferencia de Distrito es una reunión Rotaria muy especial,

el evento culminante del año Rotario. Es una ocasión que nos

permite a todos hacer un resumen de nuestro trabajo Rotario.

Es una reunión de amigos, en donde nos encontramos con

los amigos de siempre y conocemos a nuevos amigos. Es una

oportunidad de adentrarnos más en Rotary, para motivarnos y

aprender más, y escuchar el mensaje de personas experimenta-

das sobre temas centrales. Es una oportunidad para los Rotarios

para hacer conciencia sobre los desafíos del futuro y reafirmar

nuestro compromiso con el ideal del servicio. Y es una excelente

oportunidad para envolver más a los Rotarios jóvenes, a nuestros

Socios en el Servicio, a nuestros jóvenes, y compartir experiencias

con ellos y ellas. Estoy seguro que todos nos beneficiaremos

de un excepcional y motivador programa que nos inspirara a

Señalar el Rumbo.

Tuve el placer de conocer al Gobernador Don Artur Almeida e

Silva y a su distinguida esposa Lili, así como a muchos de uste-

des, extraordinarios Rotarios, en fecha reciente en la que visite

su bellisimo pais, Portugal. En aquella ocasión me hicieron sentir

como en casa, por lo que habre de referirme a la Conferencia de

Distrito como nuestra Conferencia.

Mi esposa Lupita y yo les invitamos, con gran alegría, para que

con todo nuestro entusiasmo acompañemos al Gobernador

Artur y a su esposa Lili en esta celebración del espíritu Rotario

en su Distrito.

Esperamos con anticipación el saludar a toda la familia Rotaria

así como a sus distinguidos dirigentes, pasados, actuales y futu-

ros del Distrito 1960 en Evora. Y les agradecemos, compañeros

Rotarios y la familia de Rotary, por su dedicación a los ideales

de Rotary a lo largo del tiempo, y por lo que continúan haciendo

conforme dedican su tiempo y su corazón para que Mostremos

o Caminho.

Un abrazo,

Francisco y Lupita Creo

Mensagem

Page 6: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

� 61ª Conferência do Distrito 1960

Queridos Amigos e Amigas,

Bem-vindos à 61ª Conferência do Distrito 1960!

Bem-vindos a Évora – Cidade Património Mundial!

A Conferência Distrital é o evento mais importante de cada

ano rotário no Distrito. Acima de tudo é o grande encontro de

companheirismo da Família Rotária, onde reforçamos a nossa

amizade e fazemos novos amigos. É o lugar de divulgação das

actividades mais relevantes dos clubes e do Distrito e o momento

próprio de tomada de decisões de interesse distrital, para além

do tratamento do tema definido para a Conferência.

Com a preciosa colaboração do Chairman, o Past-Governador

Frederico Nascimento, dos membros do Rotary Club de Évora

que integram a Comissão Organizadora e de outros dedicados

companheiros, assim como de entidades locais, trabalhámos para

organizar uma Conferência agradável, digna, equilibrada. Espero e

desejo que a Conferência atinja os seus objectivos, num ambiente

de alegria e de convívio rotário.

Vários factores à partida concorrem para isso.

A cidade que nos acolhe, Évora e o seu património e beleza

singulares, foi escolhida por razões de afectividade pessoal e por

nos proporcionar uma visita sempre desejada.

A presença do casal Francisco (Paco) Creo e Lupita, ilustres

Representantes do Presidente Bill Boyd e de sua esposa Lorna,

é uma mais valia significativa da Conferência pela capacidade e

experiência rotária do nosso Companheiro ex-Director de R.I. e da

nossa Companheira Lupita, Governadora Eleita do seu Distrito.

Como conclusão do principal projecto distrital deste ano rotário,

vamos tratar o tema da Conferência – “Ética, Responsabilidade

Social, Desenvolvimento Sustentável” – com a participação de

qualificados oradores convidados e fazendo a sua ligação a

Rotary, através de grupos de discussão que abordarão as Ênfases

Presidenciais e a Responsabilidade Social.

A apresentação das principais acções dos clubes e outras de âmbito

distrital, mostram o caminho do serviço e do empenhamento

dos rotários do nosso Distrito para um Mundo melhor, imbuídos

do espírito de solidariedade e de responsabilidade social.

Que a nossa Conferência contribua para reforçar este espírito e

que seja um evento de grande fraternidade e companheirismo.

Desta forma damos seguimento ao magnífico e inspirador lema

deste ano rotário: Mostremos o Caminho.

Artur Almeida e Silva

Governador do Distrito 1960

Mensagem do Governador do Distrito 1960

Page 7: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

�61ª Conferência do Distrito 1960

Caros Amigos (as), Companheiros (as).

Sejam Bem Vindos à 61ª Conferência do Distrito Rotário 1960, do

Rotary International e a esta “Mui Nobre Cidade de Évora”.

Cidade histórica e monumental. A Liberalitas Júlia romana de

César Augusto, desde 59 AC, que absorveu a cultura árabe durante

séculos, antes que Geraldo Sem Pavor, em 1165, a entregasse

ao domínio cristão.

Cidade de uma cultura eclética imensa, que soube conviver em

paz com todas elas, numa demonstração de tolerância e sabe-

doria que a fez Património Mundial da Humanidade.

No dizer de Vergilio Ferreira “Évora é uma cidade branca como

uma ermida. Convergem para ela os caminhos da planície como

o resto da esperança dos homens. E como uma ermida, quem a

habita é o silêncio dos séculos do descampado em redor.

Conheço os seus espectros, a vertigem das eras, a noite medieva

ainda nas ruas que se escondem pelos cantos, nas pedras cor

do tempo ouço um atropelo de vozes similares“.

Foi esta Nobre Cidade que foi escolhida para acolher esta nossa

conferência rotária.

Uma conferência de distrito é uma circunstância única em cada

ano rotário. É aquele momento em que o Distrito se encontra

consigo mesmo, para fazer o balanço de mais um ano de acti-

vidade e acção rotária.

Mensagemdo Chairman da 61ª Conferência

Mas é também o tempo propício para que os companheiros e

companheiras, do nosso e de outros distritos, com suas famílias

se reencontrem, proporcionando momentos de lazer e de franco

e alegre convívio.

É o momento em que o Governador e os Presidentes dos Clubes

do seu Distrito, cheios de orgulho e satisfação, divulgam os prin-

cipais projectos desenvolvidos ao longo do ano. Isto é; mostram

a Obra que o Rotary realizou no Distrito 1960.

Queremos que todos aqueles que estão nesta conferência se

sintam bem; consigo e com os outros.

Nós fizemos a nossa parte. Compete agora a cada um de vós

contribuir, para que esta seja uma conferência onde todos nos

sintamos bem e em paz.

Isto é; sejamos positivos. Apreciemos e desfrutemos destes

momentos proporcionados pela conferência, como momentos

de Beleza, de Harmonia, de franco e salutar Companheirismo

e Amizade.

Afinal, se assim não fosse, então o que estaríamos aqui a fazer.

Um abraço Amigo para todos.

Frederico Nascimento

Chairman

Page 8: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

� 61ª Conferência do Distrito 1960

Mensagem do Presidente da Câmara Municipal de Évora

A escolha da cidade de Évora para a realização da 61ª Conferência

Distrital do Rotary é uma honra para nós, eborenses, porque ao

recebermos na nossa urbe milenária gente dedicada à causa

nobre da solidariedade social, ficamos assim mais engrandecidos,

e também, porque o tema em debate nos é caro como objectivo

que perseguimos enquanto autarquia – Ética, Responsabilidade

Social, Desenvolvimento Sustentável.

É, assim, com alegria, que saúdo nas pessoas do Governador

Artur Almeida e Silva, do Governador Assistente Fernando Canha

Como Presidente do Rotary Club de Évora e em nome de todos os

meus companheiros, quero demonstrar a nossa alegria, honra e

satisfação por podermos ter recebido e participado na organização

do maior Evento Rotário: a Conferencia Distrital.

Não posso deixar de congratular o nosso Companheiro Governa-

dor Artur Almeida e Silva pela escolha do tema “Ética, Respon-

sabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável” que permite

divulgar à comunidade os ideais capazes de alterar o Mundo. E

com este pequeno gesto podemos “Mostrar o Caminho” que

contribua para a melhoria de vida dos que mais necessitam e

permita um mundo futuro mais transparente e um melhor legado

aos nossos descendentes.

e Silva e da Sra. Presidente do Rotary Clube de Évora, Maria João

R.C. Morais da Costa, todos os rotários que durante dois dias vão

permanecer entre nós, desejando-lhes uma óptima estada e um

profícuo trabalho em prol das intenções e actividades beneméritas

que são apanágio e pergaminho da organização.

O Presidente da Câmara Municipal de Évora

José Ernesto Oliveira

Mensagem da Presidentedo Rotary Club de Évora

À Família Rotária compete em persistente trabalho de equipa

contribuir para a divulgação dos valores éticos, da valorização do

companheirismo e amizade, devendo ser um guia de orientação,

motivando toda a comunidade para a responsabilidade social.

Termino, desejando que todos os presentes passem uns dias

agradáveis, fazendo votos de bom trabalho, e que sejam ines-

queciveis os momentos de companheirismo vividos.

Maria João Rosa Coelho Morais da Costa

Presidente do Rotary Club de Évora

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Page 10: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

10 61ª Conferência do Distrito 196010 61ª Conferência do D1960

Dia 25 Maio 6ª feira

11h00

Reunião do Conselho de Governadores do D1960,

com a presença do Representante do Presidente

de R.I., Director 96-98 Francisco Creo

Messe de Oficiais – Convento da Graça

13h00

Almoço dos Governadores dos D1960 e D1970

com o Representante do Presidente de R.I. e cônjuges

Messe de Oficiais do Exército – Convento da Graça

14h00/17h30

Inscrições e Tesouraria – Hall principal do ÉvoraHotel

17h00

Início de saída em autocarro ou viatura própria

para o Teatro Garcia de Resende

18h00

Sessão Solene de Abertura – Teatro Garcia de Resende

• Cerimónia protocolar – Desfile das bandeiras e execução

dos hinos

• Intervenção do Chairman da Conferência, Gov. 200�-0�

Frederico Nascimento

• Saudação da Presidente do Rotary Club de Évora, Maria

João Costa

• Intervenções de entidades locais

• Intervenção do Governador do Distrito 19�0, Álvaro

Gomes

• Intervenção do Governador do Distrito 19�0, Artur

Almeida e Silva

• Alocução do Convidado de Honra, o Senhor Ministro

do Trabalho e da Solidariedade Social

• Intervenção do Representante do Presidente de R.I.,

Director 199�-9� Francisco Creo

• Momento cultural

21h00

Jantar “Paul Harris” – Jardim do Paço (junto ao Templo de Diana)

(para todos os rotários, acompanhantes e convidados)

Entrega de insígnias e reconhecimentos “Paul Harris”

23h30

Regresso ao hotel em autocarro ou viatura própria

Dia 26 Maio Sábado

08h00/14h00

Inscrições e Tesouraria – Hall principal do ÉvoraHotel

09h00

Primeira sessão de trabalhos – Évorahotel

• Actividades dos clubes do Distrito em 200�-0�

– Governador Artur Almeida e Silva

• Rotaract e Interact – Representantes Mara Duarte

e Vasco Galhofo

• A Rotary Foundation e o Distrito 19�0 – Governador Artur

Almeida e Silva

• Convenção Internacional de Salt Lake City

• Instituto Rotário Lisboa 200� – Gov. 19��-�� Manuel

Cardona, Chairman

• Fundação Rotária Portuguesa – Gov. 200�-0� Frederico

Nascimento, Vice-Presidente

• Apresentação da Conferência Distrital de 200�-0�, GE

Eduardo Caetano de Sousa

11h00

Intervalo – Café

PROGRAMA

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1161ª Conferência do Distrito 1960 1161ª Conferência do D1960

11h30

Segunda Sessão de Trabalhos

• Leitura das principais preocupações saídas do Ciclo

de Fora sobre Desenvolvimento Sustentável

• Palestras sobre o tema da Conferência

– Sra. Dra. Helena Gonçalves, Assistente

convidada – FEG da UCP – CRP

– Sra. Dra. Manuela Ferreira Leite

• Intervenção do Representante do Presidente de R.I.,

Director 199�-9� Francisco Creo

13h30

Almoço – Évorahotel

15h00/20h00

Inscrições e Tesouraria – Hall principal do ÉvoraHotel

15h30/18h00

Grupos de Discussão – As Ênfases Presidenciais

e a Responsabilidade Social

Grupo 1 – Alfabetização e Saúde e Nutrição

Moderador – GI 200�-09 Teresa Mayer

Alfabetização – António Mendes

Saúde e Nutrição – Gov. 200�-0� Diamantino Gomes

Responsabilidade Social – Drª Helena Gonçalves

Grupo 2 – Recursos Hídricos e Família Rotária

Moderador – Marcelino Pena Costa

Recursos Hídricos – José Rodrigues

Família Rotária – Gov. 2002-0� Henrique Pinto,

Coordenador Zona 10

Responsabilidade Social – Drª Arminda Neves,

Universidade de Évora

Programas para Cônjuges e outros acompanhantes

Programa 1

– Visita guiada ao centro histórico de Évora

Programa 2

– Visita à Fundação Eugénio de Almeida

19h30

Cocktail – Grupo musical

20h30

Jantar de Gala da Conferência – Évorahotel

(Smoking ou fato escuro)

Música para dançar

Dia 27 Maio Domingo

09h30/11h30

Inscrições e Tesouraria – Hall principal do ÉvoraHotel

10h30

Terceira Sessão de Trabalhos – Évorahotel

• Convenção Internacional Lisboa 201� – Informações

– Luís Miguel Duarte

• IGE – Apresentação Grupo Distrito ���0 (Brasil) – Gov.

199�-9� J. M. Gonçalves Pereira

• Apresentação e votação das contas de 200�-0�, Gov.

200�-0� José Manuel Pereira

• Apresentação do GI 2009-10 Felizardo Cota

• Associação “Governadoria Clubes Rotários Distrito 19�0”

• Apreciação e deliberação de Resoluções

• Intervenção do Representante do Presidente de R.I.,

Director 199�-9� Francisco Creo

• Intervenção do Governador Artur Almeida e Silva

13h00

Plantação da árvore da Amizade

– Jardins do Évorahotel

13h30

Almoço de Encerramento da Conferência

– Monte da Graciete (Estrada de Lisboa)

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1� 61ª Conferência do Distrito 1960

Rotarye a Responsabilidade Social das OrganizaçõesA Declaração do Milénio, adoptada em 2000, por todos os 189 Estados

Membros da Assembleia Geral das Nações Unidas, veio lançar um processo

decisivo da cooperação global no século XXI. Nela foi dado um enorme

impulso às questões do Desenvolvimento, com a identificação dos desafios

centrais enfrentados pela Humanidade no limiar do novo milénio, e com a

aprovação dos denominados Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

(MDGs) pela comunidade internacional, a serem atingidos num prazo de 25

anos, nomeadamente:

1. Erradicar a pobreza extrema e a fome

2. Alcançar a educação primária universal

3. Promover a igualdade do género e capacitar as mulheres

4. Reduzir a mortalidade infantil

5. Melhorar a saúde materna

6. Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças

7. Assegurar a sustentabilidade ambiental

8. Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento

Foram ainda aí estabelecidas metas quantitativas para a maioria dos

objectivos, com vista a possibilitar a medição e acompanhamento dos

progressos efectuados na sua concretização, ao nível global e nacional.

É na linha deste desafio que o Presidente de Rotary International, William

Boyd, escolheu como ênfases para 2006-07, a Alfabetização, a Gestão dos

Recursos Hídricos, Saúde e Nutrição (Combate à fome) e Família Rotária.

Pede-nos que “MOSTREMOS O CAMINHO”. Ênfases e lema que vieram

reforçar o principal projecto deste ano rotário no nosso Distrito – “Rotary e

a Responsabilidade Social das Organizações” – que se insere num dos

4 eixos do nosso Programa de Acção, ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

O facto de o Rotary ser um movimento de homens e mulheres profissionais,

líderes exercendo a sua actividade nas mais diversas áreas da Sociedade, com

especial relevo no meio das empresas e de outras organizações, permite e

exige-nos uma responsabilidade acrescida no exercício da cidadania.

Em termos práticos, este projecto arrancou no mês de Setembro, com reuniões

dedicadas à Responsabilidade Social, suscitando a sensibilização e a

discussão sobre o tema.

Por outro lado, a Comissão Distrital organizou nos meses de Janeiro, Fevereiro

e Março 2007, três FORA, cada um deles dedicado a um dos pilares do

Desenvolvimento Sustentável.

Pensemos no que se pode fazer individualmente para MOSTRAR O CAMINHO

da Ética, da Responsabilidade Social e do Desenvolvimento Sustentável,

contribuindo para um Mundo melhor para todos nós e para as gerações

vindouras.

Page 15: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

1�61ª Conferência do Distrito 1960

Exmº Senhor Presidente

Incumbe-me o Senhor Primeiro Ministro de enviar a mensagem solicitada e de

dar conta do interesse e oportunidade que reconhece à iniciativa da responsa-

bilidade social e o Desenvolvimento sustentável, desejando, assim, que tenha

o merecido destaque e sucesso.

Com os melhores cumprimentos.

O Chefe de Gabinete,

Pedro Lourtie

Ofício do Gabinete do Primeiro Ministro

O Primeiro Ministro

Promove o Rotary, durante o ano de 2007, um programa de conferências em

torno dos temas da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável,

centrando o debate nas questões fundamentais da cidadania, da integração

social, da comunidade, do desenvolvimento e do ambiente.

Trata-se de questões que determinam as grandes opções das sociedades

democráticas modernas, condicionando decisivamente a agenda política. Da

consciência que delas tivermos depende a nossa própria visão da sociedade

em que vivemos e em que activamente participamos.

Por isso, vejo com muito interesse esta iniciativa, visto que ela poderá contribuir

para que cidadãos, organizações e instituições possam aprofundar a consciência

e o empenho sociais, reforçando o seu sentido de responsabilidade e de partilha

no esforço de construção de uma sociedade melhor, mais solidária, socialmente

mais robusta e coesa.

A todos os participantes e, em particular, ao Rotary, o meu sincero desejo de

que esta iniciativa tenha o merecido sucesso.

Vosso,

José Sócrates

Mensagem do Primeiro Ministro

Page 16: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

1� 61ª Conferência do Distrito 1960

Introdução

Numa manhã do século XXI, acordámos com um “bater novo e

desafiante” às nossas portas. Era a Globalização. Feita de mundo

quase sem fronteiras, uma espécie da aldeia global com que

alguns de nós sonhávamos, a sociedade Informática a dar largos

e destemidos passos para a da Informação e do Conhecimento,

uma sociedade que já não prescinde da inteligência artificial,

um mundo à beira do “choque de civilizações (?)”. Metáforas do

novo? Com o andar dos meses, vimos as organizações mundiais,

que deviam ter acções reguladoras, a não funcionarem assim, as

Pessoas passarem para segundo plano, as assimetrias a crescerem

em vez de se reduzirem. Um número crescente de cidadãos

começam a questionar se era esta a globalização que queriam

e, se nestes moldes serve ou não os interesses da Humanidade,

do meio ambiente e do planeta terra.

As empresas pelo seu lado, passaram a viver um quotidiano hiper

competitivo e volátil e a enfrentar a competição internacional

em larga escala. Ocorrem movimentos constantes de fusões e

aquisições de âmbito mundial ocasionando grande concentração

de empresas transnacionais. As rápidas, frequentes e ininterruptas

mudanças e avanços tecnológicos, obrigam as empresas e os

trabalhadores a uma mudança e adaptação constante. A desre-

gulação dos mercados, “o vale tudo” nas relações comerciais e,

a criação de um fosso cada vez maior entre ricos e pobres, foi

uma das consequências deste modelo globalizante mas ausente

de valores, de ética e de respeito pelo indivíduo.

Ás empresas apresenta-se o desafio para estarem aptas a acom-

panhar (e até a anteciparem-se) ás exigências e tendências dos

mercados, produzindo algo diferente que garanta vantagem

competitiva e sustentável no longo prazo (possível?). As em-

O papel dos Rotários neste início de século

Marcelino Pena CostaPresidente da Comissão Distrital de Responsabilidade Social

Distrito 1960, 2006-07

Responsabilidade Social das Organizações e Desenvolvimento Sustentável

(Notas dispersas sobre os Fora Rotários)

Page 17: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

1�61ª Conferência do Distrito 1960

presas são desafiadas a inovar e a criar produtos competitivos,

interessantes para os consumidores e pelo menos, amigos do

ambiente. As empresas deixaram de estar “sós”, passaram a ser

alvo das “partes interessadas” e dos seus accionistas. Todos lhe

exigem transparência e responsabilidade social.

E, nós Rotários, qual é o nosso “papel” no meio de tudo

isto???

Podemos e devemos ser uma “força” de persuasão e saber, volta-

da para “dar de si”, e servir de pólo de encontros e de resultados e

de charneira entre os projectos de RS que as empresas desenham

e as comunidades, que tão bem conhecemos, necessitam.

Podemos e devemos melhorar a nossa prestação dialogando e

abrindo parcerias com as entidades locais: oficiais, IPSS e ONGs,

as diversas comunidades e as Empresas “residentes“ na área de

actuação de cada clube.

Foi esta uma das maiores lições que pudemos tirar dos FORA que

a Comissão Distrital de RSO realizou, assim como das reuniões

com as comunidades locais, que a maioria dos Clubes levou a

boa prática.

O desafio do Milénio envolve cada um de nós a nível pessoal

e Rotário.

Torres Novas,

Uma Ode à Cidadania!

Foi uma jornada inesquecível para aqueles privilegiados que

acorreram à sede do NERSANT e tiveram a felicidade de participar

no primeiro dos 3 FORA, dedicado tema: “CIDADANIA, ÉTICA E

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SUSTENTÁVEL”.

Um número de importante de cidadãs e cidadãos vieram partilhar

connosco seus saberes, as suas interrogações, as suas inquieta-

ções, o ser, o estar, o fazer.

A Cidadania, o primeiro passo para sermos, e a Ética, sempre

e em todas as circunstâncias da vida pessoal, profissional e

relacional foram “escalpelizados” pelos palestrantes “em lições

magistrais” e simples como simples é ser-se cidadão e ter um

comportamento ético na vida.

O senhor presidente da Nersant apontou algumas questões

pertinentes, como sempre adiadas pelo poder, na área laboral,

fiscal e de direito, que se põem às empresas e aos empreen-

dedores, dificultando-lhes o dia a dia e serem competitivos e

inovadores como grande numero de empresas desejava. O

senhor presidente de CCDRLTVT, dissertou sobre a problemática

do poder local, numa perspectiva ética e de desenvolvimento

sustentável, dando especial relevo ao trabalho que as autar-

quias devem começar desde já a fazer para que a resposta aos

desafios do milénio sejam cumpridos, nos seus objectivos que

se resumem aqui:

Erradicar a pobreza extrema e a fome

Atingir o ensino primário universal

Promover a igualdade de género e a capacitação

das mulheres

Reduzir a mortalidade infantil

Melhorar a saúde materna

Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças

Garantir a sustentabilidade ambiental

A ética e a cidadania, a educação e desenvolvimento de compe-

tências, a inovação para a sustentabilidade, a gestão participativa

e transparência foram temas abordados por especialistas que

de uma maneira didáctica, controversa aqui e ali, nos deixaram

nota do que era, é e será preciso fazer ontem, hoje e no futuro

se queremos poder usufruir deste planeta azul mas deixar aos

nossos filhos e netos a possibilidade de também o poderem viver

sem terem de usar máscaras, abrigos em vez de casas, o caos

em vez de um ambiente, bom e saudável.

Tivemos o cuidado de convidar empresas para demonstrarem

como se passa das palavras aos actos, seja qual for a sua dimen-

são. Pudemos ver que as empresas responsáveis, que assentam

em valores e procedimentos éticos a sua acção no mercado,

podem sem grandes custos económicos e com muitos benefícios

sociais, contribuírem para o desenvolvimento sustentável.

Page 18: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

1� 61ª Conferência do Distrito 1960

Como alguém escreveu: não se esqueça que das partes interes-

sadas, duas, tanto a natureza como as gerações vindouras, não

podem fazer ouvir a sua voz!

15 de Fevereiro 2007

Lisboa

Às 10h00 desse dia, o Padre Milícias na qualidade de convidado

especial do segundo Fórum Rotário, dedicado ao segundo pilar

da Responsabilidade Social, com o seu tom alegre, optimista e

agudo, abriu a sessão apontando a problemática da pobreza, da

exclusão social mas dando pistas concretas para a inclusão ao

destacar o valor da diversidade e da multiculturalidade para o

desenvolvimento social, e para o fortalecimento das empresas.

Lembrou o crescimento do sector social da economia e do seu

interesse económico e social. Concluiu, como sempre optimista

e com um sorriso nos lábios, mostrando o seu emblema Rotário

que com orgulho ostentava na lapela: Temos muito que fazer,

vamos lá à acção se fazem favor.

O fórum abordou as diversas vertentes sociais com especial

incidência na INTEGRAÇÃO, e no papel que as ORGANIZAÇÕES e as

COMUNIDADES podem e devem assumir para o desenvolvimento

sustentável. A abordagem da pobreza e da exclusão social deu-

-nos pistas para compreendermos a sua enorme presença, e o

trabalho que várias ONGs levam a cabo, dia a dia, no silencio da

noite para compreender, aliviar a dor e, sobretudo preparar os

sem abrigo, jovens e idosos, para a integração, para a inclusão

social, para o retorno á vida com dignidade.

AR - ÁGUA - ENERGIA - VIDA

Sesimbra, 21 de Março

A “Consciência Ambiental e a Eco-eficiência”. Não é fácil,

para um leigo, ver claro no emaranhado de informação e desin-

formação que reina nestas matérias.

A VIDA, a qualidade de vida, da nossa, dos nossos filhos, das

gerações vindouras, foi o tema central de todas as interven-

ções.

Ficámos a saber que as energias alternativas também criavam

problemas ambientais e de saúde, que as energias fosseis são

efectivamente um problema, e que as alterações climatéricas

que se anunciam são cada vez mais atípicas e constantes na sua

aparição onde não eram usuais.

Que mundo estamos a construir?

Este “mundo” de assimetria cresce sob os nossos pés, com o

nosso consentimento, em progressão geométrica, ao mesmo

tempo que a Terra, o Ar, o Mar, e os Rios, sofrem danos. Alguns

já irreversíveis, quem duvida? A nossa pegada ecológica não

deixa de crescer, já “marcámos 2 mundos”, quando temos só

um onde viver.(*)

É surpreendente sabermos tão pouco sobre todos os aspectos

do ambiente, da sua história do estado presente, e como o

conservar e proteger.

Ficou um alerta ao ‘entusiasmo’ com os bio-combustíveis. Não

se duvida das suas vantagens específicas, mas haverá que aten-

der que o impulso dado à produção agrícola intensiva das suas

‘matérias-primas’ implica já hoje uma crescente e preocupante

desflorestação. O exemplo referido das (ex)florestas virgens do

Bornéu. “Haverá que gerir a floresta com a sociedade e não para

a sociedade”.

Alguns dos oradores referiram a fraca tendência dos portugue-

ses para se ‘envolverem’... Com esta e outras iniciativas Rotary

pretende contribuir para essa ‘mobilização’.

Foi evidenciado como corolário deste Fórum que as preocupações

éticas e ambientais das empresas, da assunção da sua própria

quota parte da Responsabilidade Social, só é realizável na justa

medida em que essas suas acções também contribuam positi-

vamente para os seus resultados.

As empresas têm que ser rentáveis, remunerar os seus inves-

tidores, garantir a estabilidade e qualidade dos seus postos de

trabalho, pelo que a sua acção de RSO tem que contribuir para

os seus resultados.

Page 19: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

1961ª Conferência do Distrito 1960

A história das crenças humanas é uma saga que exige cuidados.

Nós os Rotários temos que participar com a nossa quota parte

para vivermos ainda num mundo melhor, e deixar aos vindouros

uma terra habitável, com ar respirável e água para beber!

Ou apostamos todos num futuro próximo cheio de mutan-

tes????

Conclusões/Ensinamentos

Sustentámos a nossa intervenção junto dos companheiros e das

populações que nos acompanharam nos FORA com oradores

sabedores das matérias que abordaram, interventivos e polémicos

onde deveriam ser. Nenhum dos oradores nos “veio presentear

com uma oração académica”, antes teve a capacidade de nos

por a pensar e de nos abrir caminhos para os desafios que nos

rodeiam. Discutimos sem tabus nem preconceitos, temas can-

dentes do nosso quotidiano e não só. As Pessoas, a Economia, as

questões sociais, a educação, a doença, a exclusão, a diversidade,

a Terra foram os principais protagonistas das sessões.

O que aconteceu nestes três FORA?

1. Pudemos verificar que a teoria nesta matéria se traduz, no

terreno e na prática em acções concretas desenvolvidas por

(*) Pegada ecológica: A pegada ecológica avalia o impacto ambiental de um indivíduo, instituição ou mesmo país, calculando a área de terreno

produtivo que seria necessária para sustentar toda a sua actividade (desde a alimentação até à produção de resíduos).

empresas de grande, pequena e média dimensão. A RSO já

deixou de ser uma questão de moda, ou académica, e passou a

envolver-nos a todos.

2. As comunicações tiveram um impacto especial na Família

Rotária pois, muitas delas se baseavam na Ética, na Cidadania,

na Intervenção Pessoal e Profissional, enfim, no nosso “SER”

Rotário (dar de si antes de pensar em si: cidadania, ética e

companheirismo).

3. Inquietaram-nos! Desafiaram-nos a abrir novas auto-estradas

do pensamento e a vogarmos livremente na nossa imaginação

e determinação, para que encontrarmos respostas para um novo

modo de viver, de estar, de dignidade humana, de não abusar

do planeta azul em que vivemos,de não o poluirmos, de ques-

tionarmos o nosso desperdício, o lixo...

4. Ficou claro para todos, que os Clubes podem ter uma inter-

venção criativa e eficaz, se os companheiros responsáveis pelos

serviços profissionais, ás comunidades e à juventude, em trabalho

conjunto, conceberem parcerias envolvendo as comunidades e

as empresas locais.

5. Todos nós nos sentimos mais responsáveis, mais solidários,

mais “humanos” e mais capazes de olharmos para os que passam

a nosso lado com o espírito voltado para a compreensão, para

o respeito pela diversidade e, um grande amor à PAZ. O Rotário

do século XXI, abraça as utopias, os sonhos da humanidade para

criar um mundo na senda dos desafios do Milénio.

Page 20: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

20 61ª Conferência do Distrito 1960

práticas sustentáveis, disponibilizando ferramentas para uma

mais fácil abordagem.

Pensamos que para lá das respostas atrás expostas, há um longo

caminho a trilhar. Este caminho diz respeito à extensão destas

preocupações à vivência de toda a sociedade, tendo por objectivo

alcançar o compromisso da sociedade em geral em relação a

este caminho.

Neste rumo enquadra-se a feliz iniciativa do Rotary que consubs-

tancia de uma forma veemente a sua missão, procurando estar

na primeira linha dos que activamente defendem a visão de um

futuro sustentável.

Pensamos que o caminho a seguir implica nomeadamente o

comprometimento da sociedade em questões como a transpa-

rência e a prestação de contas, a equidade regional, a resolução

do problema da economia paralela e outras informalidades na

economia, uma forte consciência pública dos desafios que nos

estão colocados e o desenvolvimento de uma cultura de cida-

dania mais forte.

Mais especificamente para as empresas, as acções deverão con-

centrar-se na evolução da perspectiva ambiental para a perspecti-

va social e de Desenvolvimento Sustentável, no desenvolvimento

de competências, na correcta percepção dos riscos pela não

inversão do caminho do business as usual, na implementação dos

príncipios e práticas do Desenvolvimento Sustentável, na edição

de relatórios de sustentabilidade, no estabelecimento de diálogos

com os stakeholders, no desenvolvimento de uma sensibilidade

a estas questões por parte dos analistas financeiros nacionais e no

alargamento às PME, pela acção directa das grandes empresas,

através das suas cadeias de abastecimento.

Advogamos que a estratégia de “ir fazendo enquanto se discu-

te”, vá sendo concretizada em mais exemplos de aplicação dos

conceitos e práticas do desenvolvimento sustentável, de uma

forma pragmática pelas empresas.

E como o Rotary está a fazer, envolver cada mais pessoas

e organizações para que as nossas escolhas pessoais e em

sociedade, correspondam a um caminho mais consciente e mais

sustentável.

Muito se tem vindo a falar sobre o Desenvolvimento Susten-

tável, na verdade o tema está cada vez mais a entrar no dia a

dia, nomeadamente nos media, no discurso dos políticos e na

comunicação das empresas. Cada vez mais a sustentabilidade, a

responsabilidade social das empresas, a eco-eficiência e tantos

outros temas relacionados, são objecto da atenção de mais pes-

soas e organizações. O Governo tem multiplicado os exercícios de

elaboração de estratégias nacionais e planos de implementação,

procurando também alinhar o discurso com a prática.

Todos estes esforços vão aumentando a percepção geral a esta

temática, mas a multiplicação de abordagens e de diferentes

visões não torna a tarefa fácil aos recém chegados a estes

temas. O carácter de novidade, faz com que também se assis-

tam a manifestações de comportamentos de moda, havendo

ainda quem encare estes assuntos com a ligeireza de mais uma

“tendência da estação”, correndo a adoptar a particularidade que

mais lhe agrade, e que melhor fique na fotografia.

Sem dúvida alguma, nesta área a liderança é assegurada pelas

empresas, que habituadas a terem que se adaptar à dinâmica

dos mercados, estão a conseguir também, responder mais rápida

e eficientemente a estes novos desafios.

O balanço possível é francamente positivo, pois a questão de

alteração de paradigma de desenvolvimento começa a ser uma

realidade para quem tem que pensar o futuro. Assim, o carácter

vincado de opção de longo prazo das opções de evolução rumo

ao Desenvolvimento Sustentável, começam a ser correctamente

percepcionadas e praticadas.

Por outro lado, os exemplos de guias práticos de implementação

vão dando a conhecer estratégias de acção e possíveis caminhos

a trilhar, dando um passo em frente na via da concretização de

Luís Rochartre ÁlvaresBCSD PortugalConselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável

Olhar em frente

Page 21: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

2161ª Conferência do Distrito 1960

O conceito de desenvolvimento sustentável é hoje comum em

qualquer discurso político ou empresarial, trazendo consigo anos

de cimeiras, encontros, debates, publicações e até certificações,

que permitem tornar mensurável o grau de sustentabilidade de

uma organização.

Não obstante ser presença constante no debate público, uma

análise criteriosa do dia a dia de algumas organizações leva-nos

facilmente a concluir que, em muitos casos, não passa disso. Em

suma, o discurso está assumido, mas a prática não o segue, pelo

menos não com a veemência que as palavras deixam antever.

A recentemente aprovada Estratégia Nacional de Desenvolvimen-

to Sustentável (ENDS) e o seu respectivo Plano de Implementação

(PIENDS) – www.desenvolvimentosustentavel.pt – provou, duran-

te o processo de discussão pública, o quanto os nossos decisores

políticos possuem uma visão retorcida do conceito.

O processo de preparação, debate e aprovação da Estratégia

Nacional de Desenvolvimento Sustentável portuguesa foi longo

(teve início em 2002, tendo existido várias versões). Mas um

processo tão longo deveria ter-nos permitido compreender

que quando se fala de desenvolvimento sustentável se fala do

equilíbrio entre três pilares e que, por mais que não se queira

aceitar, há um que muito embora possa não ser abordado como

Susana FonsecaVice-presidente da Quercus - ANCN

Aline DelgadoCoordenadora do Grupo de Trabalho sobre Construção Sustentável

da Quercus - ANCN

Ambiente e desenvolvimento sustentável – o discurso e a prática

dominante, foi dos principais motores do próprio conceito – o

pilar ambiental.

No contexto actual poucos se atreveriam a afirmar que o ambien-

te deve ser dominante, mesmo numa estratégia de desenvolvi-

mento sustentável e alguns (para não dizer muitos) sentir-se-iam

tentados a dizer que em Portugal até temos ambiente a mais, e

que há que desregular. Contudo, não deixa de ser curioso que a

Comissão Europeia produza uma revisão da Estratégia Europeia

para o Desenvolvimento Sustentável onde o ambiente é apresen-

tado enquanto pilar decisivo, na medida em que é visto enquanto

factor que pode condicionar o equilíbrio dos pilares económico e

social. É fácil compreender esta argumentação; aliás, os cenários

actualmente em debate relativos às consequências de problemas

globais como as alterações climáticas demonstram à exaustão

a forma como o desrespeito pelo equilíbrio ambiental e pela

capacidade de carga do planeta podem resultar em perturbações

graves a nível económico e social.

Contudo, em Portugal, um país que tem demonstrado uma enor-

me dificuldade em cumprir os seus compromissos internacionais

no âmbito do combate partilhado às alterações climáticas, parece

ainda ser dominante a ideia que o fundamental é apostar no pilar

económico e que tudo o resto virá por acréscimo, como se de algo

Page 22: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

22 61ª Conferência do Distrito 1960

natural se tratasse. Muito embora o bem estar económico e social

seja precursor de comportamentos e valores de maior respeito

pelo ambiente, é inquestionável que as práticas associadas a estes

contextos colocam uma carga desmesurada sobre o Planeta, que

só não tem consequências mais graves por estar ainda associada

a uma minoria da população mundial. Considerar o desafio do

desenvolvimento sustentável em termos da solidariedade com

as gerações futuras, sem deixar de parte a necessária equidade

no presente, é uma obrigação que decorre do conceito, dos

mais básicos princípios éticos e do mais comum bom senso. As

alterações climáticas são, a este título, o exemplo perfeito da im-

peratividade da acção por parte daqueles que mais contribuíram

para o problema no sentido de se evitarem as consequências mais

graves que terão reflexos mais significativos nas gerações futuras

e nas populações já mais fragilizadas actualmente.

Mas para este combate já existem algumas armas ao nosso

dispor. É desde logo fundamental uma alteração geral dos nossos

comportamentos no sentido de refrear alguns impulsos produ-

tivistas e consumistas que esbanjam recursos naturais que são

escassos. A título de exemplo podemos falar das possibilidades

de alterar as nossas formas de fazer e usar determinados bens,

como por exemplo os nossos edifícios.

O ano de 2007 poderá ser um marco para o País no que diz

respeito à adopção de práticas mais sustentáveis para o sector

da construção. Com a entrada em vigor da nova Regulamentação

sobre Eficiência Energética em Edifícios e a craição do Sistema de

Certificação Energética e da Qualidade do Ar dos Edifícios – o SCE,

todos os edifícios passarão obrigatoriamente a ter um Certificado

Energético, baseado na revisão de dois Regulamentos já exis-

tentes. O RSECE e o RCCTE. O primeiro destina-se a assegurar as

condições de higiene e conforto dos edifícios, nomeadamente a

qualidade do ar interior bem como garantir a qualidade dos equi-

pamentos instalados, limitando ao mesmo tempo os consumos

de energia. O segundo, impõe requisitos mínimos às necessidades

de energia no que respeita à construção do edifício.

O SCE contribuirá para uma mudança de mentalidades do lado da

procura, uma vez que passa a haver informação sobre o consumo

energético do edifício. A implementação do Sistema iniciar-se-á

em Julho de 2007, para novos edifícios. Em Janeiro de 2008 para

novos edifícios de serviços e até 2009, pensa-se que o sistema

estará em pleno funcionamento, tanto para os novos edifícios,

como para os edifícios existentes.

Este Sistema reforça a necessidade de projectarmos os nossos

edifícios considerando a problemática ambiental a montante,

de modo a obteremos edifícios mais eficientes na sua fase de

operação (fase de utilização). Contemplar no desenho soluções

passivas de captação de energia, tirando partido da orientação

solar, prever áreas adequadas de envidraçados, colocar sombrea-

mento para evitar ganhos térmicos desnecessários e uma correcta

aplicação do isolamento nas paredes exteriores (envolvente)

dos edifícios, são alguns dos exemplos que poderão reduzir o

consumo de energia a jusante. No que respeita aos materiais

de construção, a utilização de materiais mais sustentáveis, de

origem natural e local, com baixo valor de energia incorporada

(energia dispendida desde a extracção da matéria-prima até à

forma final do material apto a ser utilizado), reutilizáveis e/ou

recicláveis é também uma necessidade. Por último, contemplar

planos adequados de gestão ambiental durante a execução da

obra de forma a minimizar desperdícios e consumos energéticos

desnecessários é outra medida.

Um novo rumo para o desenvolvimento em Portugal é urgente,

pela necessidade que se impõe de um uso mais eficiente de

energia e consumo de recursos naturais, indo ao encontro dos

compromissos assumidos por Portugal e pela União Europeia

no âmbito do Protocolo de Quioto e do desenvolvimento sus-

tentável.

Page 23: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

2�61ª Conferência do Distrito 1960

A construção das sociedades democráticas fez-se com ênfase nos

direitos. Os direitos resultam das relações entre Seres Humanos.

Liberdades económicas, civis, sociais garantem a reivindicação e

concretização prática dos direitos.

Mas em relação à Natureza quais são os nossos direitos? E que

liberdades os concretizam? Não haverá responsabilidades? Na

relação com a Natureza a ênfase estará nos direitos? Ou nas res-

ponsabilidades? Ou nos limites aos direitos? O desenvolvimento

sustentável obriga a repensar as responsabilidades? Ou podemos

continuar a basear-nos em direitos? Sobre o que vamos legar às

gerações futuras teremos direitos, responsabilidades ou ambos?

Em que medida? Preferirão as pessoas o prazer imediato a alguma

abdicação a favor do futuro?

Precisamos de uma ética da responsabilidade? Que atitudes e

comportamentos poderá implicar? Como manter os direitos?

As Organizações (Empresariais e outras), os Estados, as Pessoas,

terão de assumir responsabilidades, económicas, sociais, ambien-

tais? Ou a pressão da sobrevivência económica secundarizará os

outros aspectos?

Estas questões e muitas outras emergem dos desafios que o nosso

tempo tem de enfrentar em virtude do progresso tecnológico que

gerou as condições para a globalização à escala planetária.

De facto outras globalizações ocorreram no passado mas à

escala de um continente ou de uma área geográfica restrita. Em

geral foram provocadas por forças militares ou por unificação

imperial.

Mário Parra da SilvaPresidente da APEE – Associação

Portuguesa de Ética Empresarial

Para uma cultura da responsabilidade

A globalização planetária que vivemos decorre no contexto da

liberalização de mercados e de fronteiras e barreiras alfandegárias.

Cerca de 2 mil milhões de pessoas estão a chegar ao mercado

de produção industrial e de consumo, numa fase do desenvolvi-

mento em que a pressão sobre os equilíbrios naturais é enorme.

Como poderão aceitar que o seu crescimento seja moderado por

factores ambientais que a Europa e os EUA ignoraram quando

passaram a mesma fase? E que autoridade tem para os persuadir

esse “primeiro mundo” que continua a não conseguir limitar os

seus próprios impactes negativos?

Depois de dois séculos de discurso sobre os direitos quem vai

agora exigir à China e à Índia que assumam responsabilidades?

O mais certo é que a resposta seja “também temos direito ao

desenvolvimento, sustentado ou não”. De facto a prioridade

nesses países, compreensivelmente, é a criação de riqueza e de

empregos. O resto, tal como sucedeu no Ocidente, virá depois,

quando a riqueza for suficiente para esses “luxos” ecológicos.

Infelizmente as consequências serão globais e portanto iremos

pagar a factura das alterações climáticas, tal como os países

em desenvolvimento pagaram durante décadas a transacção

sempre deficitária de produtos manufacturados caros em troca

de matérias primas baratas.

A solução está na passagem a uma cultura que valorize as respon-

sabilidades tanto quanto os direitos. Este novo quadro cultural terá

de começar por constituir uma prática empresarial e institucional

mas só será consolidado se passar a ser uma forma de pensa-

mento ao nível do cidadão enquanto tal, enquanto consumidor,

enquanto parte de uma família, enquanto habitante da Terra.

Não será fácil porque os direitos são muito atractivos para qual-

quer um. As responsabilidades implicam abdicação e considera-

ção pelo outro, ou seja um estado de consciência mais elevado e

altruísta. Quando a própria educação deixou de incluir quaisquer

valores para se centrar exclusivamente em questões técnicas,

que sensibilidade terão as pessoas para as virtudes?

Ou seja, como diz o Professor José Manuel Moreira, como passar

do ciclo vicioso para o ciclo virtuoso?

Só tenho uma certeza: há mais perguntas que respostas.

Page 24: Revista - 61ª Conferencia Distrito 1960 de R.I

Faça a diferença na vida de uma criançaFundo Anual para Programas da Rotary Foundation

Faça a sua Doação HOJEwww.rotary.org

Todos os Rotários, Todos os AnosEsclarecimentos? e-mail [email protected]

Convenção Internacional de RI de 2007

A 98ª Convenção de Rotary International irá ter por palco a cidade de Salt Lake City, localizada no estado de Utah, nos EUA e realizar-se-à de 17 a 20 de Junho de 2007.A Convenção que tem por finalidade principal informar, inspirar, moti-var e incentivar os rotários para os trabalhos e projectos que os clubes desenvolvem, representa igualmente uma oportunidade de encontro das Famílias Rotárias e propicia também o estabelecimento de laços de amizade e companheirismo com rotários de outros clubes ou distritos.Um fascinante programa está já consolidado, podendo o mesmo ser consultado em http//www.rotary/events/index.htmlEste ano a novidade é o Simpósio sobre a Paz Mundial.Nem palavras nem imagens podem descrever a satisfação de participar de uma Convenção do RI. É preciso senti-la na própria pele.Vá e desfrute entre companheiros do mundo inteiro o maior encontro anual do Rotary.

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Faça a diferença na vida de uma criançaFundo Anual para Programas da Rotary Foundation

Faça a sua Doação HOJEwww.rotary.org

Todos os Rotários, Todos os AnosEsclarecimentos? e-mail [email protected]

Convenção Internacional de RI de 2007

A 98ª Convenção de Rotary International irá ter por palco a cidade de Salt Lake City, localizada no estado de Utah, nos EUA e realizar-se-à de 17 a 20 de Junho de 2007.A Convenção que tem por finalidade principal informar, inspirar, moti-var e incentivar os rotários para os trabalhos e projectos que os clubes desenvolvem, representa igualmente uma oportunidade de encontro das Famílias Rotárias e propicia também o estabelecimento de laços de amizade e companheirismo com rotários de outros clubes ou distritos.Um fascinante programa está já consolidado, podendo o mesmo ser consultado em http//www.rotary/events/index.htmlEste ano a novidade é o Simpósio sobre a Paz Mundial.Nem palavras nem imagens podem descrever a satisfação de participar de uma Convenção do RI. É preciso senti-la na própria pele.Vá e desfrute entre companheiros do mundo inteiro o maior encontro anual do Rotary.

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