Revista Abendi 61 Baixa

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    ISSN: 1980-1599

    Conselho Editorial

    Wagner Romano GE EnergyRenato Nogueira de Paula UsiminasOswaldo Rossi Jnior Inter-metroCarlos Madureira BBL Bureau BrasileiroJos Santaella R. Jr. Santec SoldasRaimar Schmidt RAIMECK

    Comit Cienco

    Prof. Amrico Sco UFU

    Profa. Raquel Gonalves UnicampProf. Maas R. Vio UFSC

    Prof. Armando Shinohara UFPE

    Prof. Francisco Ilo UPE

    Prof. Roberto Sacramento UFBA

    Equipe

    Jornalistas: Alexandra Alves (MTB 26.660)Edu Oliveira (MTB 47.933)Comercial: Carlos Eduardo Villar

    Web Designers: Henrique Leal e Wellington RodriguesRevisor: Paulo RanieriProjeto Grco | Diagramao: Giovana Garofalo

    Capa | foto: Shuerstock | Edio grca: Equipe Abendi

    Grca: Duo Graf

    Tiragem

    7.700 exemplares

    Pblico leitor:

    Prossionais especializados (engenheiros, gerentes, administrado-res) de empresas de END e Inspeo, usurios dessa tecnologia, tc-nicos (supervisores, inspetores e operadores) que esto diretamen-te envolvidos com o tema e Instuies de Ensino.

    A Abendi no se responsabiliza por ideias e conceitos emidos em

    argos ou matrias assinadas, que expressam apenas o pensamen-to dos autores, no representando necessariamente a opinio da

    revista. A publicao reserva-se ao direito de, por movo de espao

    e clareza, resumir cartas e argos.

    expediente

    | Sede Abendi

    Av. Onze de Junho, 1317 Vila Clemenno

    CEP: 04041-054. So Paulo (SP)Tel. (011) 5586-3199 Fax (011) 3302-5850

    Site: www.abendi.org.br

    | Biblioteca

    Lanamentos de livros, aposlas, anais e produtos [email protected](11) 5586-3196

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    Bureau de Cercao Abendi

    (11) 5586-3181

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    Feiras, eventos, simpsios e encontros do setor

    [email protected](11) 5586-3197

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    rea tcnica da [email protected]

    (11) 5586-3195

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    Seja um scio ou scio patrocinador da Abendi

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    Treinamentos e Ensino a Distncia (EAD)

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    | Para anunciar na revista e nos veculos da Abendi

    [email protected](11) 5586-3171

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    Scios recebem gratuitamente a revista.

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    fale com a Abendi

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    32 CAPANOVAS TECNOLOGIAS

    Maior preciso e confabilidade nos resultados:

    esse o caminho para a evoluo dos ENDs

    16

    institucionalENDs nas grades de cursos acadmicos.

    artigo especialVoc um profissional que faz a diferena na sua

    empresa?

    10

    14

    notcias Unicao dos exames de Ultrassom.

    Cdigo da Asme incorpora partes da ISO 9712.

    06

    concursos culturais

    Selfiese frases dos seis ganhadores dos doisconcursos do Dia do Profissional de END.

    08

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    editorial

    | Se voc tiver ideias, sugestes ou crticas a fazer, envie para: [email protected]

    Luiz Fernando Corra Ferreira

    Presidente da Abendi

    A grande novidade desta edio o lanamento do Aspirante On-line. Essa a nova categoria de sciospara que jovens de at 22 anos participem das atividades, desfrutem dos principais benefcios oferecidospela Abendi e contribuam com a renovao e com a evoluo do mercado de Ensaios No Destrutivos eInspees.

    A matria de capa explora exatamente esse lado evolutivo que existe em novas tcnicas e tecnologias.

    Outra notcia importante que a Petrobras transformou a acreditao do Inmetro em uma exignciacontratual para as empresas e para os Organismos de Inspeo de END que prestam servios de Ultras-som e de Radiograa Industrial.

    A NA-001 recebeu alguns leves ajustes para se adequar melhor reviso da ABNT NBR NM ISO 9712:2014.Vale a pena conferir o que mudou com relao escolaridade, renovao e recerticao prossional.

    A seo de normalizao destaca duas importantes reunies internacionais que ocorrero neste ano:a ISO TC-135 e o 6 Encontro Mercosul de Normalizao. A participao dos brasileiros nesses encontros fundamental para a atualizao das empresas nacionais.

    Por m, a Abendi cou muito satisfeita com a participao e com o envolvimento de prossionais detodo o pas nos dois concursos culturais que comemoraram o Dia do Prossional de END (27 de maro).Recebemos muitas fotos e frases, veja quem foram os ganhadores.

    Boa leitura!

    60

    calendrio

    Cursos para os meses de maio e junho de 2014.

    sciosAspirante On-line: a nova categoria de scios.

    scios patrocinadores Areva cresce no mercado brasileiro.

    A histria da Arctest nos ENDs.

    Inspetec, a nova scia patrocinadora.

    26 28 30

    eventosAbendi cria evento para premiar inspetores.

    treinamentos A praticidade dos treinamentos on-lineda Abendi.

    Treinamentos reconhecidos pelo RAC.

    certif icaoReviso recente da ISO 9712 promove

    atualizaes na NA-001.

    31 39

    normalizaoISO TC-135 e Encontro Mercosul de Normalizao,

    duas importantes reunies internacionais de

    normalizao ocorrero este ano.

    caderno especial da copaArenas Beira-Rio e Amaznia.

    artigo tcnicoModelao e aplicao dos ensaios por

    Ultrassom com acoplamento pelo ar e por

    Tomograa Computadorizada por Radiao

    para a deteco de colagem defeituosa

    em tbuas empilhadas.

    artigo tcnico

    O END de materiais compostos pela tcnica Terahertz em comparao comos mtodos de END convencionais.

    56

    mercado de endPetrobras estipula exigncia contratual e

    aumenta a importncia da acreditao do

    Inmetro para empresas de END e Inspeo.

    16 22 24

    50

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    notcias

    UNIFICAO DOS EXAMES DE ULTRASSOM

    Os exames tericos espec-cos para Ultrassom em Solda

    N2 foram unicados para todos ossubnveis (S1, S2, S2.1, S3, S4 eAE1) no ltimo dia 06 de maro.

    A unicao aconteceu somen-te para o exame terico espec-co, pois o exame prtico continuasendo dividido por subnveis. A

    grande vantagem desta unica-o que, uma vez aprovado ecerticado em um subnvel de Ul-trassom, para mudar de subnvel,o prossional solicitar somente oexame prtico. Isso agiliza o pro-cesso e diminui o custo.

    A mudana mais signicativa serefere s questes de estudo decaso, nas quais o candidato devedemonstrar habilidade para inter-

    pretar o procedimento em todas asconguraes de juntas soldadas.Antes da mudana, as questeseram respondidas somente para osubnvel em que o candidato esta-va solicitando a qualicao. Coma mudana, as questes de estudode caso so sorteadas dentro dequalquer subnvel. Lembrando queso cinco em um total de 20 ques-tes da prova. As demais questesda prova j estavam unicadas pa-ra todos os subnveis.

    O conhecimento sobre a inter-pretao do procedimento para to-das as conguraes de juntas egeometrias j faz parte do escopode treinamento do curso de Ultras-som N2, que ministrado pelosOrganismos de Treinamentos. a

    MARCELOV

    IGNERON

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    ASME INCORPORA A

    SISTEMTICA DA ISO 9712

    Aedio 2013 do cdigo do ASME (American Society of Mechanical En-ginner) incorporou a sistemtica de certicao da ISO 9712.

    Com a mudana, o SNQC (Sistema Nacional de Qualicao e Certica-o de Pessoas) passa a atender tambm s exigncias da sesso de nme-ro cinco do cdigo da Sociedade Americana de Engenheiros Mecnicos,ampliando internacionalmente o campo de atuao dos prossionais cer -ticados pela Abendi para todos os pases que adotam o referido cdigo.

    Alm da referncia ISO 9712 na ASME 2013, passa a ser necessria tam-

    bm a especicao da prtica escrita do empregador para que o procedi-mento seja adotado na qualicao e certicao dos prossionais.

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    CONHEA QUEM FORAM OS SEIS GANHADORES

    DOS CONCURSOS CULTURAIS DA ABENDI

    E m maro, a Abendi organizou dois concursos culturais de melhor frase e melhorselfieque inflamaramas pginas das redes sociais da instituio.O concurso de frases encerrou a campanha Isso ser no destrutivo que, semanalmente, desde janeiro,

    divulgava os Ensaios No Destrutivos com analogias a atividades e momentos agradveis do cotidiano.A Abendi agradece muito a todos que participaram, criaram suas frases e registraram uma pequena par te

    do seu trabalho em fotos muito divertidas.Seis profissionais foram premiados, trs em cada concurso, e levaram inscries em eventos, livros, mo-

    chilas, agendas, baleiros, porta-cartes, garrafas de usque e kitscaipirinha.Confira os nomes, as frases e fotos dos vencedores.

    CONCURSO DE SELFIES:

    1 colocado: Daniel Gonzaga.

    2 colocado: Marco Brito.

    3 colocado: Nilvio Bairros Fernandes.

    FRASES CAMPES

    Ser no destrutivo criar, inovar e evoluir sem precisar destruir, Tiago Oliveira (1 colocado).

    Ser no destrutivo utilizar o melhor do conhecimento humano. Trabalhando, inovando e preservando a vida

    e o meio ambiente para construir uma sociedade mais justa em um futuro melhor,Mrcio Torii (2 colocado).Ser no destrutivo preocupar-se com o bem comum, zelando e preservando o que nos rodeia, no s em umajunta ou equipamento, mas sim, no seu dia a dia,Renato Bulhes (3 colocado).

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    artigoespecial

    Isa Magalhes

    N

    o artigo anterior falamossobre a importncia de o

    prossional ser, alm debem educado, formado e quali-cado para fazer a diferena, de tera vontade, a atitude e o comporta-mento de investir continuadamentena busca por mais informao e atu-alizao de conhecimento.

    Neste artigo, o assunto ser os ta-lentos prossionais alinhados s es-tratgias da empresa, aos ndices deprodutividade a serem alcanados,

    s melhorias que a organizao temcomo metas de gesto de pessoas,negcios e satisfao de clientes.

    Atualmente, as organizaes de-vem ter uma viso bem apurada dosparadigmas econmicos denidospela velocidade, inovao, busca daqualidade e satisfao dos clientesinternos e externos. Essa viso de-ne o capital humano como ativoimportante da organizao, pois com as pessoas que ela executar asaes para alcanar as metas deni-das em sua estratgia.

    Assim, cabe perguntar: voc sabeo que a organizao espera de voc?Quais resultados voc deve atingirpara o negcio e para os clientes?Como a organizao gerencia e ava-lia o seu desempenho, seus resul-tados, habilidades, conhecimentose suas atitudes? Ela tem um planode desenvolvimento para voc? a

    partir dessas informaes que voc

    pode (e deve) disponibilizar, com e-cincia e eccia, suas competncias

    e seus talentos para a organizao.Em resumo: O crescimento de um

    possibilita e estimula o crescimento do

    outro. Este o principal objetivo dagesto por competncias.

    possvel perceber a importnciadessa forma de gesto como um m-todo estratgico de gerenciamento depessoas e da organizao,por conside-rar as habilidades, atitudes e o conhe-

    cimento de um profissional no desen-

    volvimento de seu trabalho. Tambm possvel perceber que ser uma orga-nizao competitiva signica aplicarum modelo de gesto de pessoas deforma estratgica, no qual a avalia-o e o desenvolvimento de compe-tncias sejam a base para a capacita-o, orientao e reteno de seusprofissionais.

    Dito assim, parece ser fcil resolverproblema de gesto de pessoas, poisbastaria fazer um bom diagnsticona organizao, a partir dos resulta-dos, escolher o melhor mtodo, pre-parar as pessoas e aplic-lo. Mas, no! Precisamos, antes de mais nada,denir o que entendemos comocompetncia e avaliao.

    Muitas so as denies de com-petncia para vrios contextos, porexemplo:

    American Compensation Asso-

    ciation: Comportamentos individu-

    ais observveis, mensurveis e crticos

    para o sucesso individual ou desem-penho da organizao.

    Antunes (2001, p.17): Competente aquele que pondera, aprecia, avalia,

    julga e, depois de examinar uma situa-o ou um problema por ngulos dife-rentes, encontra a soluo ou decide.

    Secretan (1989,p.71): A compe-tncia alcanada atravs do orgulhoda mente aberta, do autodesenvol-vimento, do trabalho em equipe, dapesquisa e da boa vontade em admi-tir a prpria ignorncia.

    Brando e Guimares (2004, p.14):Competncia o conjunto dos co-nhecimentos, habilidades e experi-ncias que credenciam um profissio-

    nal a exercer determinadas funes.

    VOC UM PROFISSIONALQUE FAZ A DIFERENA NASUA EMPRESA?

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    Rabaglio (2001): O perl de com-petncias o diferencial competitivode cada pessoa e dene competn-cia como um conjunto de conhe-cimentos, habilidades, atitudes ecomportamentos que permitam ao

    indivduo desempenhar com ec-cia determinadas tarefas, em qual-quer situao.

    Levy Leboyer: Repertrios decomportamentos e capacitaesque algumas pessoas ou organiza-

    es dominam melhor que outras,tornando-as ecazes em determi-nada situao.

    Vou car com os dois ltimos au-tores:

    O texto de Rabaglio dene as com-

    petncias individuais, o CHA Co-nhecimento, Habilidades e Atitudes,apresentados na gura da rvore.

    Mas, o prossional s ter uma

    competncia reconhecida quando

    for capaz de demonstr-la. (Gramig-na, 2009).J Levy inclui o repertrio que as

    organizaes dominam melhor queoutras em relao a comportamen-tos e capacitaes. Assim, as compe-tncias organizacionais so denidaspor meio de indicadores, por exem-plo: O negcio (Gramigna, 2009 - Oespao que a organizao pretendeocupar em funo das demandasde mercado); e Misso (qual o ne-

    gcio, quem o cliente, sua base,segmentao, prioridade, desaos,diferencial e grupos de interesses).Para esse autor Uma misso coeren-te um instrumento poderoso, quepode ajudar os responsveis pelasdecises a encontrar o caminho emmeio confuso e complexidade.A viso de futuro como os em-presrios querem ser vistos daqui aalgum tempo; ela norteia as aes

    da empresa. J os valores so as nor-mas, princpios e padres adotadospela organizao.

    A entra a avaliao por competn-cias como uma ferramenta de men-surao dos resultados alcanados edos comportamentos demons tradospelos colaboradores, bem como seupotencial para novas posies.

    J avaliar por competncias,

    Habilidades: Agir com talento, capacidade e tcnica,

    obtendo resultados positivos.

    Conhecimentos: Conjunto de informaes que a pessoa.

    Atitudes: Determinadas pelo conjunto de valores, crenas

    e princpios formados ao longo da vida.(aqui eu somo a

    natureza do perfil pessoal).

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    artigoespecial

    segundo Marise Nogueira Ramos, um processo pelo qual se com-

    pilam evidncias de desempenhoe conhecimentos de um indivduoem relao s competncias pro-ssionais requeridas. Os resultadosindividuais devem ser comparveissomente com os critrios de desem-penho e no com os outros avalia-dos. Marise tambm arma que aavaliao por competncias ori-entada por um conjunto de normasdenido em diferentes ambientes

    produtivos, fornecendo parmetrosde referncia e comparao paraavaliar o que o funcionrio ou de-ve vir a ser capaz de fazer.

    A partir dessas denies, pode-mos pensar que quem realiza a ges-

    to de pessoas e as avaliaes porcompetncias, atravs de normas eprocessos, so os prossionais comsuas competncias individuais co-loridas por sua personalidade, per-l e maturidade prossional, assimcomo aqueles que recebem as ava-liaes. Ser que eles esto prepa-rados para dar e receber avaliaes?Ser que dar e receber feedbackspositivos e de melhorias a seremrealizadas so atitudes aceitas semquestionamentos? Ser que os jul-gamentos objetivos e factuais nosero ouvidos ou percebidos co-mo ataques pessoais? Ser que asinformaes, processos e normas

    so claros para a prpria organiza-o? So compartilhados e assimi-lados por todos?.....

    Mesmo que bem preparados, es-sas questes so de difcil manejo egerenciamento por parte dos pro-ssionais, por envolver a individua-lidade e a maturidade de cada perlque compe o capital humano deuma organizao.

    Quando h essa percepo e cons-

    cincia das diculdades, possvel

    Isa Magalhes psicloga, psicanalista e pedagoga com 30 anos de experincia prossional clnica,acadmica e organizacional. consultora organizacional especialista em gerar e implementar soluespara o desenvolvimento da maturidade prossional em gestores, lderes, grupos, equipes e pessoasenvolvidas na busca contnua de resultados com qualidade e alta performance. scia-diretora da

    DEVELOP I.M. Crescimento Prossional: www.maturidadeprossional.com.br

    gerenci-las com mais ecincia e,como resultado, podemos listar al-

    guns benefcios que a gesto porcompetncias pode alcanar: Melhora o desempenho dos cola-boradores; Identica os talentos e as necessi-dades de treinamentos; Alinha os objetivos e as metas daorganizao e da equipe; Reduz a subjetividade na Seleo eAvaliao de pessoas; Analisa o desenvolvimento dos co-

    laboradores; Enriquece o perl dos colaborado-res, potencializando seus resultados; Melhora o relacionamento entregestores e liderados; Mantm a motivao e o compro-misso;

    Extrai o mximo de produtividadede cada colaborador.

    Finalizando, quando h conscin-cia sobre a importncia da gestopor competncias e a seriedade deutiliz-la com responsabilidade e con-sistncia em seu manejo e adminis-trao, ento, h as constantes e con-tinuadas melhorias pessoais e pros-sionais dos times e da organizao.Gerar resultados de curto, mdio elongo prazo para os profissionais e

    para a organizao colheita obriga-

    tria depois de cultivar a boa terracom sementes selecionadas. Lem-brando que cultivar se refere a todosos cuidados e controles durante todoo processo, ou seja, pessoas certas, noslugares certos, nas organizaes quesabem onde e como querem chegar.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das

    organizaes.9 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2009.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de pessoas: e o novo papel dos recursos

    humanos nas organizaes.5 ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2004.

    GRAMIGNA, M.R.,Modelo de Competncias e Gesto de Talentos, 2 Ed,

    So Paulo: Editora PRENTICE HALL (PEARSON), 2009.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de, Planejamento Estratgico: Con-

    ceitos, metodologia e prticas.21 ed. So Paulo: Atlas, 2004.ROBBINS, S.P.

    Comportamento Organizacional. 11 ed. So Paulo: Editora Pearson, 2006

    FILHO, Simes BA 2012 Case Gesto de Pessoas e Avaliao por Com-

    petncias.

    a

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    mercadode END

    Cresce a acreditao do Inmetro para empresas e

    organismos de inspeo em END

    A EVOLUO DO MERCADO

    A

    Petrobras conrmou que vaiexigir a Acreditao do Inme-tro (Instituto Nacional de Me-

    trologia, Qualidade e Tecnologia) paraOrganismos de Inspeo em EnsaiosNo Destrutivos nos contratos assina-dos a partir de janeiro de 2015.

    O requisito aparecer nos anexosda Qualidade e destina-se, a princpio,apenas aos mtodos de Ultrassom (US)e Radiograa Industrial (RI).

    A acreditao tem a norma ISO 17020como base e representa um grandeavano na qualidade dos servios pres-

    tados na rea dos Ensaios No Destru-tivos e Inspees.

    O QUE A ACREDITAO?A acreditao uma

    garantia de escala interna-

    cional que atesta a quali-

    dade e a confiabilidade da atuao de

    empresas e organismos de inspeo.

    Ela simboliza um reconhecimento for-mal por um organismo de acreditao

    e por um OAC (Organismo de Avalia-

    o da Conformidade) de que certa

    empresa atende a todos os requisitos

    previamente definidos e demonstra

    ser competente para realizar suas ati-

    vidades com confiana.

    A avaliao da conformidade, se-

    gundo a ISO 17000:2005, a demons-

    trao de que os requisitos especificados

    relativos a um produto, processo, siste-

    ma, pessoa ou organismo so atendidos.

    Clovis Leito, gestor de Acreditao

    do Inmetro, ressalta que o instituto

    o organismo de acreditao nacionalque possui status de signatrio nos

    acordos internacionais de acreditao

    da International Laboratory Accredi-

    tation Cooperation (ILAC) e da Inte-

    ramerican Accreditation Cooperation

    (IAAC). Caracterstica que garante a

    equivalncia tcnica entre os acredi-

    tados brasileiros com os organismos

    acreditados em outros pases, possi-

    bilitando uma aceitao mtua das

    inspees.

    No Brasil, a CGRE (Coordenao

    de Acreditao do Inmetro) atesta a

    competncia e o Organismo de Ava-

    liao da Conformidade realiza a ava-liao da conformidade.

    A acreditao determina a com-

    petncia de organismos, seja no seg-

    mento da inspeo, da certificao ou

    dos laboratrios, de forma a criar uma

    confiana dos agentes na infraestrutu-

    ra da qualidade. Clovis continua:

    medida que a credibilidade dos servi-

    os aumenta, evitamos a duplicidade

    Edu Oliveira

    cesso, mas a previso que o inte-resse do mercado aumente e outrosOrganismos de Inspeo entrem com

    a solicitao at junho para comear2015 com a certicao.

    Para comentar o assunto, conver-samos com cinco integrantes do Co-mit de Assessoramento em END doInmetro: Carlos Madureira, da BBL Bu-reau Brasileiro; Clovis da Silva Leito,da CGRE/Inmetro; Joo Runo, daAbendi; Jos Lus Vergueiro, da Brasi-test; e Silvio Juer da Petrobras (Sequi).

    Saiba mais sobre a importncia da

    acreditao de Organismos de Inspe-o em END.

    O movimento pela acreditao deempresas nasceu em meados de 1990,com a implantao dos sistemas de

    gesto de qualidade (ISO 9000) e al-canou a rea dos Ensaios No Des-trutivos pela primeira vez em 2008.

    Em 2013, um convnio entre a Pe-trobras e a Abendi passou a vericarsistematicamente o desempenho dosinspetores certicados que atuam nosempreendimentos, e apareceram gran-des no conformidades que certa-mente seriam evitadas se houvesse asuperviso de um prossional N3.

    At o momento, existem oito em-presas acreditadas e cinco em pro-

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    de auditorias, ensaios e inspees. A

    consequncia direta disso que os

    produtores colhem mais facilmente os

    benefcios das suas inovaes, crian-

    do incentivos para o investimento em

    pesquisa e desenvolvimento.Silvio Juer, coordenador da Petro-

    bras (Sequi), ressalta que a ideia no

    montar um cadastro de empresas.

    O objetivo final da Petrobras es-

    tabelecer um controle de que os or-

    ganismos de inspeo apresentem

    estrutura e organizao suficientes

    para garantir a conformidade da sua

    prestao de servio.

    A CGCRE (Coordenao de Acreditao do Inmetro) a unidade organiza-

    cional de acreditao nacional que reconhece os Organismos de Avalia-

    o da Conformidade.

    Ela trabalha para prover maior conana aos produtos e servios dis-

    ponibilizados sociedade e para contribuir com a competitividade da

    indstria nacional em consonncia com as prticas internacionais.A CGCRE tem responsabilidade e autoridade sobre todos os aspectos re-

    ferentes acreditao, incluindo suas devidas decises.

    O QUE A CGCRE?

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    mercadode END

    Ana Paula Marcondes Giolo (Abendi), Jos Lus Vergueiro (Brasitest), Raphael Semaan (Abendi) e Carlos Ma-

    dureira (BBL Bureau Brasileiro) participam de uma reunio do Comit de Assessoramento em END do Inmetro.

    Benefcios Diretos

    A acreditao traz diversas vanta-gens s empresas e aos OIs (Organis-mos de Inspeo). Ela diminui o riscode avaliaes incorretas e garante aaceitao internacional dos produtossem a necessidade de repeties dasavaliaes realizadas.

    Segundo Joo Runo, consultor deCerticaes da Abendi, este o fu-turo. Quanto mais empresas acredita-das, maior a qualidade e a garantia

    de conabilidade nos resultados ge-rados pelos OIs.O processo de acreditao colabo-

    ra tambm com a diminuio das ava-liaes e dos ensaios em duplicidadeatravs do reconhecimento formalda competncia dos Organismos deAvaliao da Conformidade.

    Jos Lus Pinto Vergueiro, gerenteda Brasitest, entende que um dosprincipais retornos que a acreditaoconfere aos proprietrios das empre-

    sas a tranquilidade para trabalhar,sabendo que seu negcio e seus pro-ssionais esto seguros e protegidos.

    Para Carlos Madureira, diretor da BBLBureau Brasileiro e ex-presidente daAbendi, os benefcios da acreditao

    favorecem todas as empresas que uti-lizam servios de inspeo. Quandose compara uma empresa que possui a

    certicao do Inmetro com outra queno possui, evidente qual delas ga-rantia de bons resultados, relata.

    Acreditao nos Organismos deInspeo

    A sistemtica de acreditao de OIsobedece aos requisitos presentes nanorma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.

    Ela concedida para uma ativida-de, um escopo denido com base notipo de inspeo, nos critrios deaprovao e no tipo de produto ins-pecionado.

    A motivao pela acreditao sempre do mercado. Em outras re-as, a motivao legal, por ser umaquesto compulsria. No caso es-pecco de END, ela voluntria, fazparte da evoluo natural do merca-do, declara Clovis.

    Para regular internamente, o Inme-tro desenvolveu a NIT-DIOIS-019 queagrega todas as normas especcas

    Mtodo de Ultrassom

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    19/6819tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

    nova reviso da ISO 17020 e estabele-ce os critrios comuns e os exclusivosque precisam ser atendidos pelos or-ganismos de inspeo interessados.

    Segundo Clovis, torna-se mais fcilde assimilar os requisitos da norma17020 para as empresas de EnsaiosNo Destrutivos que j possuem umsistema de qualidade como o ISO

    9000 implantado.A acreditao para OIs de Ensaios

    No Destrutivos (OIA-END) trabalhacom a avaliao da homogeneidadee integridade estrutural de materiaise equipamentos por meio de inspe-es que no comprometam sua uti-lizao posterior como nos mtodosde Ensaios Radiogrcos, PartculasMagnticas, Ultrassom, entre outros.

    Alm da rea de END, a CGCRE

    acredita organismos que realizaminspees nas reas de Segurana Vei-cular, Equipamentos Rodovirios e

    Veculos Rodovirios para Transportede Produtos Perigosos, Instalaes El-tricas, Pr-Embarque, Ecincia Ener-gtica de Edifcios, Redes de Distribui-o Interna de Gases Combustveis eInstalao de Aparelhos a Gs paraUso Residencial.

    A Abendi faz parte da comisso doInmetro que discute o assunto atra-

    vs da presena de Joo Runo, seuconsultor de Certicaes.

    Runo acredita que, alm da Pe-trobras, outras grandes indutoras ecompradoras iro se beneciar comesse importante passo da indstrianacional.

    Processo de Acreditao Inmetro

    Segundo Clovis, a CGCRE trabalha

    com novos processos de avaliao ecom a manuteno das acreditaes

    j existentes.

    FORMAO DE NOVOS N3Carlos Madureira acredita que uma das grandes dificuldades da acreditao do Inmetro encontrar profissionais

    qualificados para o trabalho. Existem poucos N3 no mercado e eles so muito requisitados, atuam para vrias em-

    presas, expe.

    Vrias aes esto sendo tomadas para colocar mais profissionais N3 no mercado e incentivar os que j esto no merca-

    do a realizarem essas auditorias.H um ano, por exemplo, a Abendi e a Abemi (Associao Brasileira de Engenharia Industrial) firmaram uma parceria

    para estimular a formao e a certificao de profissionais N3. O programa prope ministrar cursos de Ultrassom e Ra-

    diografia Industrial em cidades como Porto Alegre (RS), So Paulo (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

    Outro estmulo ocorreu por meio do convnio entre a Abendi e a Abore (Associao Brasileira de Oficiais da Reserva). O

    projeto trouxe jovens talentosos das Foras Armadas para cursos e treinamentos em reas estratgicas do mercado. Na

    ltima tera-feira de abril, 13 profissionais concluram os mdulos de Ultrassom e Lquido Penetrante.

    Silvio Juer destaca a diminuio no tempo de experincia para um N2 entrar com pedido para se tornar um N3. O tempo,

    que era de 10 anos, foi ajustado para 18 meses, que o tempo exigido pela ISO 9712 em outros pases. Fizemos isso

    porque identificamos que esses profissionais so a base para formar os N3 que precisaremos, j que muito caro formar

    um N3 a partir de uma escola ou de um profissional recm-formado, declara.

    Diferenciais OIA-END

    Independncia e autonomia na realizao das

    inspees;

    Sistema de gesto focado no controle do processo;

    Pessoal qualicado, certicado e experiente; Superviso tcnica, realizada por prossionais

    experientes e por Nveis 3;

    Procedimentos qualicados;

    Equipamentos calibrados em organismos

    acreditados pela RBC (Rede Brasileira de Calibrao);

    Pessoal registrado em regime CLT (Consolidao das

    Leis do Trabalho);

    Completo atendimento aos requisitos de sade,

    meio ambiente e segurana.

    A acreditao uma garantia, de escala internacional, que atesta a qualidade

    e a confabilidade da atuao de empresas e organismos de inspeo.

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    20/6820 revista abendi no61

    abril de 2014

    mercadode END

    tico pelas empresas que cam prxi-mas bacia de Campos, no norte doRio de Janeiro.

    Banco de questes

    A Petrobras e a Abendi comearama reavaliar tambm a diculdade dealgumas questes do banco para a

    certicao N3.Segundo Juer, alguns prossionais

    brasileiros vo para outros pases eenfrentam procedimentos em inglspara solicitar a certicao em insti-tutos que tambm trabalham basea-dos na ISO 9712.

    Nossos anexos contratuais cobramque a certicao seja nacional, masa Abendi j est trabalhando com umexame simplicado para reconhecer

    os N3 certicados no exterior pelosistema SNQC. Silvio prossegue: Es-tamos trabalhando tambm no senti-do de tornar o exame mais realstico,com relao atividade prossional.

    Incentivo recertificaoprofissional

    Um grande incentivo ao Nvel 3 o sistema de pontos do DC-007 quefavorece o prossional no momentoda recerticao.

    Depois de certicado como N3, oprossional tem um perodo de va-lidade de cinco anos para a primeira

    manuteno e mais cinco anos pararealizar a recerticao.

    Nesses 10 anos, necessrio enviar,para a Abendi, algumas comprova-es de continuidade e desempenhosatisfatrio na rea.

    A pontuao baseada no que eleapresenta para a instituio, que podeser treinamentos ministrados, procedi-mentos, participao em eventos, etc.

    A realizao de auditorias conta umponto por dia de trabalho realizado.Se o prossional um auditor espe-cialista do Inmetro, ele pode conse-guir at 30 pontos de um total de 70que so exigidos em cinco anos.

    Madureira acredita na fora das em-

    presas para impulsionar a acreditaodos Organismos de Inspeo de END.Minha sugesto que as empresascedam seus prossionais N3 para re-alizar as auditorias do Inmetro algunsdias por ms. Se isso acontecesse,as certicaes seriam mais rpidas,atenderiam s necessidades dos inte-ressados e as empresas que disponibi-lizassem os especialistas contribuiriampara melhorar um servio que ela pr-pria utiliza, ou que pretende utilizar nofuturo, conclui.

    EVENTOS DE DIVULGAOA Abemi (Associao Brasileira de Engenharia Industrial) reuniu, em maro,

    representantes de todo o mercado em um evento de divulgao dos requisi-

    tos de acreditao Inmetro para empresas e organismos de inspeo de END.

    Um seminrio semelhante foi apresentado na Abimaq, no dia 6 de maio, com

    a participao de Joo Runo, da Abendi; Guilherme Andrade C. Pedrosa, do

    Inmetro; e Silvio Juer e Jos Carlos Lobato da Cunha da Petrobras.

    Outro evento com a mesma nalidade est marcado para agosto, em So

    Paulo. O 6 Enoac (Encontro Nacional de Organismos de Avaliao da Con-

    formidade), organizado pela Coordenao Geral de Acreditao do Inmetro,

    ocorrer nos dias 12 e 13 de agosto. Para mais informaes, entre em contato

    com a Ana Beatriz, do Inmetro ([email protected]).

    No primeiro caso, a acreditao ini-cial e extenso de escopo passam pe-

    las etapas da solicitao, anlise da do-cumentao, avaliao, implementa-o de aes corretivas e da deciso.J a manuteno pode ser de dois ti-pos: superviso ou reacreditao e se-gue as etapas de avaliao, implemen-tao de aes corretivas e de deciso.

    Os processos de avaliao descritosso acompanhados e monitoradosem um sistema BPM (Business Pro-cess Management) apelidado de Or-

    questra que possibilita um acompa-nhamento on-linedo processo pelaCGCRE, pela equipe avaliadora e pe-lo Organismo de Inspeo.

    At o momento, h cinco solicita-es de certicao em anlise dedocumentao legal no Inmetro eoito empresas j acreditadas. ParaClovis, o processo todo de acredita-o no leva mais de seis meses, ouseja, as empresas que entrarem como processo formal at o dia 30 de

    junho podero comear 2015 com acerticao, caso no ocorra algumano conformidade.

    Clovis considera esse nmero ain-da muito pequeno. Todavia, foramquatro acreditaes durante todo oano de 2013 e cinco apenas no pri-meiro trimestre de 2014. Estamosfocados em uma parcela menor do

    segmento de petrleo (explorao) enada foi considerado at o momento

    com relao s renarias, s ferrovias,ao setor eltrico e mecnica pe-sada. Clovis prossegue: Podemosconstatar um enorme espao para aevoluo e para a insero de Orga-nismos de Inspeo Acreditados.

    A relao de escopos na rea deEND trabalha com quatro famlias. Se-gundo o especialista, as acreditaesmais solicitadas so para os mtodosmais comuns: Ultrassom (US), Partcu-las Magnticas (PM) e uma participa-o crescente no segmento subaqu- a

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    21/68

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    22/6822 revista abendi no61

    abril de 2014

    scios

    EMPRESAS SCIAS DA ABENDI

    ACINOR Inspees e Servios Tcnicos LtdaASNDT-Tech - Avaliao de Integridade deEquipamentos Ltda.AT Soluo Inteligente de Inspeo LtdaATEND - Servios e Manuteno Ltda EPPAbsolute Examinaes No Destrutivas LtdaAdvanced OEM SolutionsAhak Brasil Servios Industriais LtdaAltiseg Equipamentos de Segurana deTrabalho LtdaArctest Servios Tec. Insp. e Manut. Indl. LtdaArmenio End. Inspeo de Soldas Ltda.

    Arotec S/A Indstria e ComrcioAsema Seg. do Trabalho, Manut. e AlpinismoInd. LtdaAsociacin de Inv. Met. Del Noroeste - AIMENAuxilio - Assessoria e Servios Tcnicos Ltdatomo Radiop. e Segurana Nuclear S/C LtdaAxess do BrasilAos F. Sacchelli LtdaBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadora eExportadora LtdaBRTV Avaliaes da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Brasil Inspeo de Equipamentos Industriais

    Ltda - EPPBrasitest LtdaBraskem S/A - UNIB 1 BABruke S/ABureau Veritas do Brasil Soc. Classicadorae Certif.LtdaBureau de Avali. da Conf.Quali. deSistem. Ltda.C.I.C Certicao em EquipamentosIndustriais e Cabos LtdaCBC Indstrias Pesadas S/ACCI - Centro Controle e Inspeo LtdaCEETEPS - Faculdade de Tecn. dePindamonhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mo de Obra

    Qualif.CETI Treinamentos e Servios EmpresariaisLtda MECIA - Centro Nacional de Tecnologia e Com.LtdaCONSINSP - Insp. Equips. e Manut. Indl. LtdaCOTEND Controles Tcnicos e END eMontagem LtdaCapaz Inspees LtdaCarestream do Brasil Com. e Serv. de Prod.Med. LtdaCarlos Alberto Arruda Salles Marques & Cia LtdaCentro de Pesquisa de Energia Eltrica -CEPELCentro de Treinamento de Rio das Ostras eInspeo Ltda

    Centro de Treinamento em END - CETREND/MGCesar & Fritsch Offshore Servios deManuteno LtdaCia de Saneamento Bsico do Est. So Paulo--SABESPCivil Master Projetos e Construes LtdaCludia Vital M.E - Vital End Equip. eAcessrios para ENDColdclima Comercio e Instalao de Maquinase Equip. LtdaCompergy Qualidade Ltda

    Concremat - Engenharia e Tecnologia S/AConfab Industrial S/AConnect. Serv. CS Servios de Mecnica Met.e Man em Altura LtdaControl Service - Prest. Serv. de Insp. eRepres. ComercialCooperativa Central de Prod. e Ind. de Trab.em Metalurgia - UNIFORJACooperativa dos Insp. Equip. Autnomos doEstado Bahia LtdaCooperativa dos Insp. de END Estado BA -COOENDDMCJ Inspees LtdaDerrick do Brasil Servios LtdaDetection Technology Inc

    Deten Qumica S/ADiagnostic Imagind Automao LtdaDivers University Esporte Aqutico LtdaEMC Engenharia Ltda.END Arajo Eletrnica IndustrialEND OliveiraEND TreinamenUSEND-Check Consult. e Serv. Espec.de Pease Equip. LtdaENDI - Ensaios No Destrutivos, Inspeo eSoldagem LtdaEPM Eng de Inspeo, Planejamento eManuteno LtdaEclipse Scientic South America LTDA.Elfe leo e Gs Operao e Manuteno S/A

    Endtecne Importao e Comrcio de END LtdaEngisa Insp. e Pesquisa Aplicada IndstriaLtdaEscola de Eng Eletromecnica da Bahia-EEEMBAEstaleiro Brasa LtdaEvidncia Qualidade Montagem e ManutenoIndustrial S/SExtendeFocus Consultoria e Representao LtdaFugro Brasil Servios Submarinos eLevantamentos LtdaFurnas Centrais Eltricas S/AGamatron Radiograa Industrial LtdaGerman Engenharia e Servios deManuteno Ltda

    Global End - Inspees e Consultoria LtdaHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHINSPEEND Ltda MEINTER-METRO Servios Especiais LtdaIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadura eQualidade LtdaITW Fluids Brasil Ltda.Inecon Inspees LtdaInoservice Servios de Inspeo LtdaInspeccin y Diagnstico Tcnico ISOTEC Ltda

    Inspecon - Inspeo e Ensaios noDestrutivos - EIRELIInspetec Inspees Tcnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medio LtdaIntegra - Coop. Prof. Eng IntegridadeEquip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIrmos Passara S/AJBS Inspeo e Ensaios LtdaJMF Ferreira Man. Indl. e Alp. Industrial Ltda.JN Inspeo Ensaio No Destrutivos emEquip. Ind. LtdaK2 do Brasil Servios LtdaKoend Tecnologia em InspeesIndustriais Ltda

    Kroma Produtos Fotogrcos eRepresentao LtdaKubika Comercial LtdaLWF Treinamento e Consultoria em Eng LtdaLambda Inspees Treinamentos e ServiosLtda. MELatin Consult Engenharia S/S LtdaLenco - Centro de Controle Tecnolgico LtdaLloyds Register do Brasil LtdaLot Engenharia e Consultoria Limitada M.ELottici Acesso por Corda Ltda - MELuthom Engenharia LtdaM2M do Brasil Serv. de Anl. Tec. emEND LtdaMKS Servios Especiais de Engenharia Ltda

    Marcelo de Carvalho Salomo EPPMaxim Comrcio e Consultoria Industrial LtdaMegasteam Instrumentao & Mecnica LtdaMetal-Chek do Brasil Indstria eComrcio LtdaMetalqumica Tecnologia e ServiosLtda EPPMetaltec No Destrutivos LtdaMoody Internacional Brasil Ltda.Multiux Mquinas Especiais Ind. e Com. LtdaNDB Vision LtdaNDT do BrasilNews Inspees LtdaNr Treinamentos LtdaNuclebrs Equipamentos Pesados S/A -NUCLEP

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    23/68

    Ncleo Servios de Inspeo deEquipamentos LtdaOcenica Engenharia e Consultoria LtdaOstra Service e Inspees e Reparo emEquipamentos Ind. Ltda - EPPPaneng Engenharia e Consultoria LtdaPetrobras Transportes S/A - TRANSPETROPetrustest Consultoria em Controle daQualidade LtdaPetrleo Brasileiro S/A - PETROBRASPhysical Acoustics South America Ltda -PASA

    Planet Servios LtdaPolimeter Comrcio e Representaes LtdaPolotest Consultoria, Controle de Qualidade eServios LtdaPolyteste InspeesPowertemp Tecnologia Industrial LtdaProaqt Empreedimentos TecnolgicosProceq SAO Equipamentos de Medio LtdaQualitate Inspees e END LtdaQualitec Engenharia da Qualidade LtdaQualitech Inspeo, Reparo e Manuteno LtdaQualy End Inspees LtdaR.R.V.M. Comrcio e Assessoria Tcnica LtdaRaimeck Comrcio Importao eExportao Ltda

    Runo Teles EngenhariaSANTEC - Tecnologia de SoldagemSENAT Group do Brasil - Servios Martimose Terrestres Ltda.SEND Control INnspees Industriais LtdaSGS do Brasil LtdaSINCQ - Servios Industriais e Controle deQualidade LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeo e Consultoria LtdaSagatech Inspees de Equipamentos LtdaSaipem do Brasil Servios de Petrleo.Sanesi Engenharia e Saneamento LtdaSansuy S/A Indstria de PlsticosSantos & Fagundes Assessoria em Resgate

    LtdaSatec Controle de Qual. EquipamentosPetroquimicos Ltda

    Serv-End Indstria e Comrcio LtdaServio Nacional de Aprendizagem Industrial- SENAIServios Martimos Continental S/ASiemens LtdaSociedade de Ensino Iguau S/C LtdaSoldas Especiais ArmnioSolutec Brasil Servios Tcnicos emMontagem e Manuteno LTDASystem Asses., Insp. e Controle da QualidadeLtdaTGM - Turbinas Indstria e Comrcio Ltda

    TQI Treinamento, Qualicao e InspeoIndustrial LtdaTSA Tubos Soldados AtlnticoTSI Tecnologia Servios e Inspeo LtdaTec Sub Tecnologia Subaqutica LtdaTech-End Ensaios No DestrutivosTechnical Books Livraria LtdaTechnotest Servios de InspeesTcnicas LtdaTecnomedio Sistemas de Medio LtdaTecnopetro Inpeo e Consultoria LtdaTerminal Qumico de Aratu S/A - TEQUIMARTop Team Brasil LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.

    Tracerco do Brasil Diagnsticos de ProcessosIndustriais LtdaTuper Tubos S/AUNIFORUsinas Siderrgicas de Minas Gerais S/A -USIMINASValbrasil Comrcio e Indstria LtdaVallourec & Sumitomo Tubos do Brasil LtdaVallourec Tubos do Brasil S.A.Varco International do Brasil Equipamentos eServios LtdaVictria Qualidade Industrial LtdaVillar Manuteno de Mquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro Ltda

    Welding Science-Medar Com. Serv. Ltda.EPPWelding Soldagem e Inspees Ltda

    ASPIRANTE ON-LINE:

    A NOVA CATEGORIA DE SCIOSA Abendi criou recentemente uma nova categoria de s-

    cios para que jovens estudantes de at 22 anos participemdas atividades da Instituio e aproveitem uma srie de be-nefcios oferecidos.

    O Aspirante On-linetem acesso a uma rea restrita do siteque mostra consultas tcnicas, banco de currculos e vagas,biblioteca tcnica e rea de download, revista on-linee news,convnios, bolsas em treinamentos e eventos da Associao,clube Abendi, acesso aos simulados e exerccios, sala de aten-dimento exclusivo nos eventos.

    Acompanhe abaixo as diferenas entre o scio Aspirante eo novo scio Aspirante On-line.

    BENEFCIOS ASPIRANTE ASPIRANTEON LINE

    Acesso restrito rea de scios Acesso restrito rea de scios

    Convnios Convnios

    Biblioteca Tcnica Biblioteca Tcnica

    Clube Abendi Clube Abendi

    Consultas Tcnicas Consultas Tcnicas

    Banco de Currculos Banco de Currculos

    Banco de Vagas Banco de Vagas

    Parcelamento no exame prtico Parcelamento no exame prtico

    Revista Abendi (on-line) Revista Abendi (on-line) News News

    Desconto em exames, cursos Desconto em cursos,

    e eventos. biblioteca e eventos.

    Bolsa em Treinamentos Abendi, Bolsa em Treinamentos

    Eventos, OTRs e Certifcao. Abendi e Eventos.

    Revista Abendi (Impressa)

    Carteirinha de Scio

    Curso Bsico de END (on-line)

    VALOR DA FILIAO: R$ 87,00

    VALOR DA ANUIDADE: R$ 87,00

    VALOR DA FILIAO: R$ 35,00

    VALOR DA ANUIDADE: R$ 35,00

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    24/6824 revista abendi no61

    abril de 2014

    AREVA SE ASSOCIA ABENDI PARA CRESCER NO BRASIL

    COM SEGURANA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

    AAreva oferece um portflio desolues para responder ne-cessidade de diversicao energti-ca e aos programas de reduo deemisses de gases do efeito estufa.Essas solues se baseiam em pro-dutos de alta tecnologia concebi-dos para alcanar os requisitos maisaltos de conabilidade e ecincia.

    No setor nuclear, a oferta engloba aconcepo e a construo de centraisnucleares, os servios associados e to-das as etapas do ciclo combustvel.

    A Areva intervm hoje em cercade 350 reatores em funcionamentono mundo todo e, nos prximos 10anos, mais de 150 tero seus tem-pos de vida prolongados, observan-do a segurana das instalaes.

    No setor de energias renovveis,o grupo oferece tambm soluesde energia elica, energia biomassa,energia solar e clulas de combust-vel que compreendem a concepo,fabricao, construo, comissiona-mento e acompanhamento na ela-borao de projetos.

    Para otimizar suas operaes, a

    Areva desenvolveu uma srie de so-lues de Ensaios No Destrutivos,buscando minimizar o tempo deinspeo e manter os requisitos dequalidade.

    A Areva NDE-Solutions uma or-ganizao global apta a efetuar to-dos os tipos de ensaios e inspees,sejam eles automatizados, operadosa distncia ou manualmente.

    Para dispor dos equipamentos demelhor performance, a Areva concebee desenvolve suas prprias ferramen-tas, desde os transdutores at os siste-mas completos.

    Ela representada pela Arctest emtoda a Amrica do Sul para oferecertodo o suporte local necessrio, bemcomo para desenvolver solues cus-

    tomizadas junto aos clientes.O grupo deseja capitalizar suas expe-

    rincias e competncias para garantirum desenvolvimento de suas atividades,respeitando as condies mais restritasde segurana e preveno de riscos.

    Por isso se associou Abendi paracompartilhar sua experincia com ou-tras empresas e instituies que ado-tam os mesmos valores. a

    sciosatrocinadores

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    25/6825tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

    A Inspetec uma empresa brasileira que investe emtecnologia e segurana para colocar uma equipe deprossionais capacitados a servio de seus clientes.

    A mais nova scia patrocinadora da Abendi foi fun-dada em 2009 e, desde ento, vem crescendo nasreas de Inspeo, Locao, Ensaios No Destrutivos,Venda e Consultoria.

    Trabalhando sempre com qualidade pela qualidade,a empresa aposta na parceria estabelecida com clien -tes e fornecedores para se destacar no mercado.

    INSPETEC

    A Arctest uma empresa prestadorade servios construda a partir de sonhos,com muita vontade de crescer, expandir,inovar, abrir caminhos e perseverar paraque os sonhos cada vez mais se concreti-zem. Sempre com muita paixo, foi edi-

    cado um patrimnio que indestrutvel:o capital humano. Sim, a Arctest desen-volvida por pessoas que fazem seu melhorpara atender aos clientes com qualidade esegurana. Esse foi um dos fatores essen-

    ARCTEST PASSADO UTPICO, PRESENTEDESAFIADOR E FUTURO GLORIOSO

    ciais para que a Arctest se tornasse amaior empresa de ensaios radiogr-cos industriais da Amrica do Sul.

    A conabilidade de seus trabalhoshoje aplicada em pases como Uru-guai, Bolvia, Peru, Argentina e Chile

    de forma direta e indireta (atravs deparcerias), atuando em diversos seg-mentos com ensaios no destrutivos,como ensaios radiogrcos, ultras-som manual e automatizado, termo-graa, videoendoscopia, NR13, lqui-do penetrante, partcula magntica,medio de espessura, tomograa deconcreto armado e reectometria depulso acstico, entre outros ensaios.

    Alm da busca constante por no-

    vas tecnologias, treinamento e aperfei-oamento de seus colaboradores e pelaexpanso de mercado, a Arctest procu-ra diversicar sua linha de negcios, re-presentando empresas de engenhariacomo construtoras, fbricas e outras,

    focando na sua capacidade de penetra-o e consolidao da Amrica Latinanos mercados em que atuam.

    A demanda de trabalhos em toda aAmrica Latina vem crescendo cadavez mais, e a meta desbravar outroscontinentes nos prximos anos. O m-rito de todo esse sucesso se deve aosnossos prossionais, que nos acompa-nham nessa jornada e mantm a nossamquina girando.

  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    26/6826 revista abendi no61

    abril de 2014

    eventos

    Numa iniciativa indita na Associao, a 1 Olimpada Abendi de Inspeo

    ser realizada em agosto e espera reunir cerca de 600 pessoas

    ABENDI CRIA EVENTO PARA PREMIAR INSPETORES

    poderamos perder essa chance deaproveitar a realizao do ConaEnd,um evento j tradicional aqui naAbendi, para promover uma com-petio que destacar as melhoresperformances dos nossos inspetores,

    completa a gerente.A 1 Olimpada Abendi de Inspeoocupar um espao dentro da Expo-End (Exposio Tcnica de Equipa-mentos, Produtos e Servios de ENDe Inspeo), no Centro de Exposies

    Frei Caneca. Aps umatriagem dos prossionaisinscritos, seis nalistas en-frentaro o circuito com-posto por trs provas pr-ticas. Apenas os trs me-

    lhores colocados seropremiados. As inscries

    caro abertas at dia 20de maio e devem ser feitas

    pelo site da Abendi.

    petio, ela prev trs nveis de premia-o que envolve, alm de uma quantiaem dinheiro, a entrega de equipamen-tos, iseno de taxas de Certicao eScios, medalhas e tablet.

    Irani ainda declara tratar-se de uma

    iniciativa ousada para a Instituio.Ficamos to animados com a opor-tunidade desta realizao, que o gru-po organizador no est medindoesforos pra se reunir e buscar aesque movimentem a Olimpada. No

    Este ano, o ConaEnd& IEV, queacontecer entre os dias 18 e

    21 de agosto em So Paulo, capital,trar uma novidade: a 1 Olmpiadade Inspeo. Esta a 32 edio doCongresso e estava mais do que na

    hora de criarmos algo novo, e que,certamente, enriquecesse o evento,comenta Irani de Oliveira, gerente--executiva da Associao.

    Criada por uma equipe multidisci-plinar, que reuniu as reas tcnicas,de eventos, de comunicao,planejamento e institucional,a Olimpada tem o intuito depromover uma competioprtica de conhecimento, vi-sando destacar o inspetor

    mais completo. A participaonesta primeira edio abertaaos prossionais certicadospelo SNQC/END N2, no mto-do de ultrassom. Como toda com- a

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  • 7/24/2019 Revista Abendi 61 Baixa

    28/6828 revista abendi no61

    abril de 2014

    einamentos

    TREINAMENTOS RECONHECIDOS PELO RAC

    Entre em contato conosco e saibacomo alcanar o reconhecimentodos cursos ministrados pela sua or-ganizao.

    Abaixo, a relao dos cursos reco-nhecidos pelo RAC (Registro de Au-ditores Certicados) na rea da qua-

    lidade, meio ambiente, seguranae sade ocupacional, segurana dainformao, entre outros: Formao Auditor Lder e InternoGesto da Qualidade NBR ISO: 9001; Formao Auditor Lder e InternoGesto Ambiental NBR ISO: 14001; Formao Auditor Lder e InternoGesto de Segurana e Sade Ocu-pacional OHSAS 18001; Formao de Auditor Lder e Inter-

    no de Sistema de Gesto de RiscosABNT NBR ISO 31000; Formao de Auditor Lder e Inter-no de Sistema de Gesto da Conti-nuidade dos Negcios ISSO 22301; Formao de Auditor Lder em CO-NAMA 306;

    Formao Auditor Lder em Gestode Segurana da Informao ABNT/

    NBR ISSO IEC 27001; Formao Auditor Lder e Internoem Gerenciamento de Servios emTI ABNT/NBR ISSO IEC 20000-1; Formao Auditor Lder e InternoGesto da Qualidade Norma ABNTISO/TS 16949.

    Consulte-nos atravs do e-mail:[email protected]

    A PRATICIDADE DOS

    TREINAMENTOS ON-LINE DA ABENDI

    O Ensino a Distncia (EAD) estcrescendo cada vez mais entre ha-bitantes de grandes metrpoles bra-sileiras. Estudar on-line, s vezes, anica sada para quem quer se qua-licar prossionalmente, mas nodispe de tempo suciente para sematricular em um curso presencial.

    Atualmente, a Abendi oferece trei-namentos on-linepara Lquido Pene-trante N3, Partculas Magnticas N3,Ultrassom N3, Ensaio visual N3 e Ni-velamento N1 e N2 (iniciantes).

    A metodologia dos cursos a dis-tncia garante exibilidade total aos

    alunos que podem escolher tam-bm onde e como estudar, tornan-do-se responsveis pelo seu apro-veitamento e evoluindo dentro doseu prprio ritmo.

    O sistema simples: basta fazer ainscrio pelo site que o material di-dtico enviado para a residncia do

    estudante.Para mais informaes sobre ostreinamentos on-linee sobre a meto-dologia de ensino a distncia, liguepara (11) 5586-3141, envie um e-mailpara [email protected] ou aces-se o site www.abendi.org.br. a

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    certificao

    REVISO RECENTE DA ISO 9712PROMOVE ATUALIZAES NA NA-001

    Areviso da ABNT NBR NM ISO9712:2014, publicada em 19de fevereiro, inspirou algumas atua-lizaes importantes na NA-001 emquestes como escolaridade, proce-dimento para apresentao de do-cumentos, renovao e recerticaoprofissional.

    Com relao escolaridade, a cer-ticao Nvel 1 exige Ensino Mdiocompleto. Aps ser certicado, o pro-ssional pode pleitear a certicaodo prximo nvel ao cumprir o tempode experincia exigido na norma e aoconcluir treinamento reconhecido nomtodo pretendido.

    Os prossionais N2 que possurema experincia adequada ao nvel e fo-

    rem aprovados em treinamento po-dem solicitar a certicao de nvel3 sem precisar do diploma de cursosuperior em Cincias Exatas.

    Para o acesso direto aos nveis 2 e 3,os aspirantes certicao precisamcomprovar escolaridades exigidas naNA-001. Os requisitos para alcanar acerticao so, respectivamente, oEnsino Tcnico de Nvel Mdio paraN2 e o curso de Ensino Superior em

    Cincias Exatas para N3.Outro requisito obrigatrio paraa certicao pela NA-001 a expe-rincia prossional, exigida sempreem funo do mtodo pretendido.O aspirante a N1 deve comprovar deum a trs meses de experincia, oscandidatos a N2 precisam de quatroa 12 meses como N1 e os candidatosa N3 de 16 a 30 meses como N2, de-pendendo da especialidade preten-

    dida. Os prossionais que buscarem acerticao atravs do acesso diretoprecisaro do tempo de experinciacompleto.

    As atualizaes referentes ao pro-cedimento ressaltam que agora no mais necessrio apresentar a do-cumentao comprobatria para serhabilitado realizao dos exames dequalicao. As exigncias sero solici-tadas e apresentadas aps os exames.

    Sobre a renovao e a recerti-cao, dois novos pargrafos foramincludos na norma Abendi paraadequar o contedo com a prticaque j vinha sendo realizada. Tanto arenovao como a recerticao soiniciativas do prossional. Ele deve

    apresentar as evidncias nos seis me-ses anteriores data de vencimento,no caso da renovao, e at doze me-

    ses aps expirar o prazo para solicitara recerticao.

    Se o candidato no realizar o pedi-do de recerticao dentro do prazomximo, ele precisar ser aprovadonovamente no exame completo (N1e N2) ou no exame de mtodo prin-cipal (N3).

    Alm disso, a atualizao da NA-001inclui tambm uma tabela com ostermos abreviados para cada mto-do de END. As abreviaes so bemconhecidas no mercado, mas foramincludas para facilitar a compreen-so geral e evitar possveis dvidas.

    A norma Abendi est disponvelpara downloadem PDF no site da Ins-tituio. Para ler o arquivo na ntegra,

    acesse www.abendi.org.br e depoisclique em Certicao e Documen-tos para download. a

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    31/6831tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

    ormalizao

    REUNIES INTERNACIONAIS DE NORMALIZAO

    Neste ano, duas importantesreunies internacionais denormalizao esto marca-

    das: a ISO TC-135 (Comit Tcnico 135da Organizao Internacional de Nor-malizao), que ocorrer em Praga(Repblica Tcheca); e o 6 EncontroMercosul de Normalizao, denidopara So Paulo (SP).

    O Organismo de NormalizaoSetorial de Ensaios No Destrutivos(ABNT/ONS-58) quem representao Brasil no ISO/TC-135 e no CSM-24(Comit Setorial Mercosul), ambosdestinados ao desenvolvimento denormas para Ensaios No Destrutivos.

    A participao do pas nesses en-contros fundamental, pois estabe-lece uma sintonia entre o que estsendo discutido no mundo e o queocorre no cenrio nacional. O objetivo sempre interferir nas votaes co-

    locadas em pauta e assim trazer boascontribuies economia nacional.

    Os prossionais brasileiros queacompanham os trabalhos do ABNT/ONS-58 tm muito a somar. Eles tro-cam experincias, colhem subsdiosessenciais para a atualizao das or-ganizaes brasileiras e tm a opor-

    tunidade de garantir a aprovao deNormas ISO com especicaes favo-rveis a seus interesses econmicos etecnolgicos.

    Conhea mais sobre as duas reuni-es e contribua com discusses de in-teresse nacional:

    ISO/TC 135

    Um nmero signicativo de pro-ssionais brasileiros comparecer sreunies plenrias do ISO/TC-135 e decada um de seus comits para reforaras opinies e os interesses nacionais.

    Os encontros ocorrero em Praga(Repblica Tcheca), entre os dias 5 a 11de outubro.

    Mercosul

    Outra boa oportunidade paraparticipar o 16 Encontro Merco-sul de Normalizao em END queocorrer em So Paulo (SP), nosdias 18 e 19 de agosto.

    O evento promove a troca de ex-perincia entre os participantes e es-timula debates sobre temas relacio-nados aos mtodos de Ultrassom,Radiograa e Mtodos Superciais.

    Para mais informaes sobre osassuntos a serem discutidos, entreem contato com o setor de Nor-malizao pelo nmero (11) 5586-3145 ou pelo e-mail:[email protected].

    ISO TC-135 (foto da esquerda) e o ltimo Encontro Mercosul de Normalizao (foto da direita)ocorrido no Bra-

    sil. Os eventos ocorreram em 2013, em Porto de Galinhas (PE).

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    Alexandra Alves

    MAIOR PRECISOE CONFIABILIDADENOS RESULTADOS:

    ESSE O CAMINHO PARA AEVOLUO DOS ENDS

    Quando o assunto Novas Tecnologias de END, preciso, primeiramente,identicar quais so as reais necessidades da empresa em termos de inspe -o, antes de partir em busca de equipamentos modernos, a m de evitar im-

    pactos negativos como mquinas ou dispositivos que no se enquadram no processoprodutivo e, consequentemente, representam desperdcio de tempo e dinheiro. Umatarefa simples. Basta envolver toda a equipe de prossionais num planejamento estra-tgico que avalie quais os tipos de mquinas ou tcnicas de trabalho vo, realmente,agregar valor ao processo em geral.

    O diretor de Engenharia da Petrobras, Jos Antnio de Figueiredo, acredita que asferramentas de inspeo existentes ainda so limitadas para avaliar os novos equipa -mentos usados, por exemplo, na explorao do pr-sal. Esse um grande desao.Necessitamos de tcnicas que proporcionem maior conabilidade aos resultados. Aparceria entre universidades e entidades tecnolgicas uma forma ecaz de buscaressas respostas, destaca.

    Segundo o executivo, a acreditao de organismos de inspeo , tambm, formade aprimoramento e deve ser colocada como meta para as empresas desse setor. Aimplementao de controle de qualidade por meio de inspetores certicados por um

    Sistema Acreditado, e por empresas acreditadas conforme os requisitos da norma

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    33/6833tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

    Prossionais capazes de operar ferramentas

    modernas uma das necessidades do setor

    NBR ISO IEC 17020, faz-se necessrianesse cenrio de grandes investi-mentos. Outro ponto importante a vigilncia das atividades dos inspe-tores certicados, um procedimentoprevisto na ISO IEC 17024, conhecidotambm como Vericao de De-sempenho (VD) e de responsabilida-

    de dos Organismos de Certicaode Pessoas. Entendo que a intensi-cao do processo fundamentalpara vericar a atividade continuadados prossionais e retroalimentar osistema SNQC-END, averiguando seo prossional certicado est atuan-do conforme preconizam as regras

    do SNQC-END, bem como constatarse o sistema necessita de aperfeioa-mentos, destaca Jos Antonio.

    Considerado um dos mais impor-tantes complexos de estudos do

    mundo, o Centro de Pesquisas e De-senvolvimento Leopoldo AmricoMiguez de Mello (Cenpes) centralizaas atividades de P&D da Petrobras,ocupando uma rea de 300 mil me -tros quadrados, e conta com labo-ratrios avanados e salas de simu-laes e imerso em processos da

    indstria de energia.O gerente executivo do Cenpes,

    Marcos Isaac Assayag, arma que,atualmente, existem 49 projetos emdesenvolvimento pela Petrobras como apoio de universidades e institutosde pesquisas. O modelo pelo quala Petrobras se relaciona com essasinstituies batizado de redes te-mticas. As 49 redes discutem temasestratgicos para a indstria do pe-

    trleo. Em seu planejamento tecno-lgico, a Petrobras, alm de contar

    com carteiras de projetos dePesquisa & Desenvolvimen-to voltadas para as metas es-tabelecidas em seu Plano deNegcios, investe em projetosde alto risco e alta recompensa,planejados e dimensionados a

    partir da viso de futuro da com-

    panhia, ressalta.Ainda segundo Assayag, a es-

    tratgia tecnolgica da Petrobrasatende a todas as reas de traba-lho da estatal. Para a Explorao eProduo de Petrleo e Gs, o foco desenvolver ferramentas que ex-plorem novas fronteiras, tornandomais eciente a produo do pr eps-sal, com a criao de sis-temas submarinos e volta-

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    capa

    dos compreenso de reservatriosno convencionais. A logstica dasoperaes tambm est entre umadas principais linhas de pesquisa do

    Cenpes. J na rea de reno, as equi-pes de pesquisa trabalham em proje-tos que contribuiro para adaptar asrenarias ao leo do pr-sal, exibili-zando a produo de forma a atenderas demandas do mercado, como no-vas frmulas de combustveis, lubri-cantes e petroqumicos.

    Outra frente de pesquisa do Cenpesdestina-se criao de biocombust-

    veis, bioprodutos e demais fontes deenergias alternativas. Alm disso, hprojetos na rea ambiental envolven-do o reuso de gua e euentes, con-trole de CO

    2, e a ecincia energtica

    em todas as operaes da empresa.Uma parcela signicativa desses pro-gramas desenvolvida com a parti-cipao de instituies acadmicas,acrescenta.

    J o representante do Setor de Tec-nologia de Materiais, Equipamentos eCorroso do Centro de Pesquisas da

    Petrobras (Cenpes), Sergio Damas-ceno Soares, arma que existemtcnicas, dispositivos e princpios

    fsicos disponveis no mercado, queno so usados no Brasil por faltade empresas que empreguem essas

    tecnologias. Reconheo que, sema devida demanda, ca muito dif-cil estabelecer uma base slida deprestao de servios. Hoje, deve-mos buscar disponibilidade de equi-pamentos 24 horas por dia, durantetoda a semana. Para isso devemosconstruir, montar e instalar no me-

    nor tempo possvel, mantendo osrequisitos de qualidade, e monitorarno tempo correto. Qualquer tecno-logia que atue nessas dimenses,eu consideraria moderna. Podem ser

    as tradicionais ou as mais recentes,arma Sergio.

    Ele acrescenta, ainda, que o Frumde Novas Tecnologias da Abendi uma boa oportunidade de debater oassunto. Precisamos de mais pros-sionais envolvidos nesse evento, e noapenas os do SNQC-END, pois esse

    Prossional executando a tcnica Acoustic Pulse Re-

    ectometry (APR)

    um trabalho integrado de todas asdisciplinas que compem a rea deIntegridade Estrutural, ressalta.

    O consultor e engenheiro de equi-pamentos, que trabalha h 27 anosna rea de Inspeo e Integridadeda Petrobras, Marcus Vinicius MacielMartins, entende como novas tecno-logias de END toda tcnica ou meto-dologia de ensaio para as quais ain-

    da no se tenha conhecimento dassuas potencialidades ou limitaes.Na busca pelo aprimoramento deprocessos nas refinarias espalhadas

    pelo Brasil, a Petrobras, acrescentaMartins, anseia por tcnicas de ENDno intrusivas, capazes de detectar,delinear e antever as necessidadesde manuteno com mais preciso,aumentando a produtividade e refor-ando a segurana operacional.

    Podemos considerar as tcnicasde Ultrassom com Ondas Guiadas(Guided Wave), Micro-ondas (Micro-wave), Phased Array para Ultrassome Eddy Current, Ultrassom EMAT(Eletromagnetic Acoustic Transducer),

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    Cresce o nmero de pesquisas sobre a aplicao de

    ENDs na Construo Civil.

    Tomograa, Eddy Current Pulsadae Acoustic Pulse Reflectometry (APR)

    como tcnicas ainda no exploradasem suas totalidades, faltando denirsuas fronteiras. Existe, tambm, apossiblidade de explorar a combi-nao de vrias tcnicas de END demodo a potencializar as caracters-ticas e garantir mais sensibilidade econabilidade ao processo de inspe-o, sugere Marcus Vincius.

    O consultor e engenheiro acres-centa, ainda, que existe uma gran-

    de carncia no Brasil de empresase centros de pesquisa que atuemnessa rea de modo a promover odesenvolvimento tecnolgico dosENDs, uma das principais ferramen-tas para a garantia da integridadeestrutural de equipamentos e ins-talaes. Precisamos desenvolver eimplantar novas tcnicas, ferramen-tas e metodologias nessa rea, sejapela vericao das necessidadesdo mercado pelos consumidores e

    prestadores de servios, e da capa-cidade de criao de projetos pelasuniversidades e instituies de pes-

    quisa, com a unio dessas s institui-es de fomento ao desenvolvimen-to tecnolgico.

    A arquiteta e pesquisadora Adria-na de Arajo, do Laboratrio deCorroso e Proteo do Instituto dePesquisas Tecnolgicas (IPT), umaespecialista em novas tecnologiasda Construo Civil. Em 2012, ela par-

    ticipou do Programa de Desenvol-vimento e Capacitao no Exterior(PDCE) do Instituto IPT, com o obje-tivo de ampliar seus conhecimentostericos e prticos na investigao eno monitoramento da corroso deestruturas de concreto. O estgiofoi realizado nas divises Corrosona Engenharia Civil e Mtodos deMedio No Destrutivos para Ava-liao de Danos do BAM (InstitutoFederal de Pesquisas em Materiaise Ensaios), em Berlim, na Alemanha.

    Em relao aos Ensaios No Des-trutivos, ela acredita que o termo

    novas tecnologias aplica-se aosavanos/aprimoramentos das atuaistcnicas j aplicadas para a obten-o de resultados mais conveis.Isso est relacionado ampliaodo campo de aplicao de END nainvestigao da qualidade de mate-riais e revestimentos recm-executa-dos e na manuteno da integridade

    desses em uso, salienta Adriana.Ao longo dos anos, acrescenta a

    pesquisadora, a preciso vem au-mentando, com mais clareza na apre-sentao dos resultados no momen-to da medio (exemplo: simultne-as telas scanners visualizao daespessura e da rea ao mesmo tem-po). H, tambm, mais capacidadede armazenamento. Atualmente, al-guns equipamentos podem ser per-manentemente xos, tendo transmis-so remota dos resultados. Nessecaso, podem ser tambm denomina-dos sensores de monitoramento. Pa-rece que, em algumas situaes, aomesmo tempo em que os equipa-mentos so mais versteis e simplesde operao, diminuindo a subjetivi-dade na interpretao dos resultados,h a necessidade/recomendao dede que o seu uso seja feito por mode obra especializada. Isso pode ser

    explicado pela nem sempre fciltarefa de interpretar os resultadosqualitativos da aplicao de algumastcnicas e, na necessidade de suacorreo, com outros ensaios quedeterminem, diretamente, a proprie-dade do material, explica Adrianade Arajo.

    De forma geral, a pesquisadoraarma que vem crescendo o nme-ro de pesquisas sobre aplicao deENDs na Construo Civil, sobretudopara avaliao de estruturas de con-Sistema robotizado de medio de umidade e potencial de corroso

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    capa

    creto. So crescentes os estudospara avaliar a corroso da armadura

    com o uso do equipamento impact--echoe radar. Tais ensaios podem serassociados ao Ensaio No Destrutivode medio da umidade (superciale de profundidade) e de potencialde corroso. Esses dois ltimos po-dem ser, inclusive, realizados em sis-tema de medio robotizada, assimcomo a caracterizao do concretocom aplicao da tcnica de Ultras-som. Isso feito pelo instituto BAM,

    com uso de sistemas desenvolvidospelos seus pesquisadores.Entretanto, Adriana arma que o

    radar o exemplo que mais ilustrao uso de END em estruturas de con-creto. Quando o radar deslocadopela superfcie do elemento em con-creto armado em anlise, a reexodas ondas permite a determinaoda espessura de uma ou mais ca-

    madas de concreto e a localizaode elementos embutidos, como a

    armadura e os dutos de protenso.O radar deslocado sobre uma folha

    guia padronizada (com linhas hori-zontais e verticais, formando gradescom idntica dimenso) que estabe-lece a rea do pavimento a ser anali-sada, sendo que esse equipamento deslocado sobre as linhas horizon-tais e, depois, as linhas verticais. Umaimagem do arranjo da armadura

    gerada com a identicao precisada profundidade de diferentes ca-madas de seu embutimento e uma

    vista da rea analisada, detalha.Atualmente, pesquisas apontamque o radar tambm pode ser usa-do para detectar a corroso da ar-madura, pela localizao de regiesde concreto delaminado e ssuradodevido tenso resultante do ac-mulo de produtos de corroso. Isso possvel, pois as fraturas internas,que caracterizam a delaminao,aumentam a condutividade eltricado concreto que, por sua vez, afeta

    diretamente a amplitude das ondaseletromagnticas. No entanto, estu-

    diosos acreditam que o ideal seriaa deteco, pelo equipamento, doestgio inicial da corroso da arma-dura, o que traria muitos benefciospara a manuteno da integridadedas estruturas.

    O radar ainda vem sendo empre-gado na determinao da espessurado concreto de pavimentos, sendo,nesse caso, necessrio calibrar pre-viamente o equipamento procedi-

    mento fundamental para mediesem trecho de concreto (ntegro),apontando a velocidade de pro-pagao da onda no concreto emestudo. Alm disso, preciso fazerum furo no pavimento para medir,manualmente, a espessura da cama-da de concreto. Parece que tantoa determinao da velocidade depropagao como a calibrao doradar no so uma tarefa fcil, umavez que ambos os processos tm

    A pesquisadora Adriana de Arajo arma que o radar o exemplo que mais ilustra o uso de END emestruturas de concreto.

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    37/6837tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

    sido muito discutidos na literatura,complementa Adriana.

    Ao nalizar, a pesquisadora ar-ma que o setor da Construo Civil,ainda demanda pessoal qualificado

    no uso dos atuais equipamentos deEND. Ela tambm acrescenta que hdificuldade na compra dessas ferra-

    mentas, devido ao alto custo. Almdisto, o assunto muito pouco dis-cutido na literatura, o que conse-quncia da restrio de pesquisasnacionais, avalia.

    A professora titular da Universida-de Estadual de Campinas (Unicamp),coordenadora do Laboratrio deEnsaios No Destrutivos (LabEND)e do Grupo de Pesquisa em EnsaiosNo Destrutivos da universidade,Raquel Feagri, arma que, na Cons-truo Civil, o principal desao estna classicao de materiais, ou seja,no conhecimento das propriedadesdo que se est adquirindo e utili-zando em uma obra e na inspeo

    de estruturas, realizando acompa-nhamentos que possibilitem aesde manuteno. Mas creio que oproblema no Brasil mais fundo doque a falta de tcnicas, a falta deviso desse mercado quanto s suasnecessidades. Se o mercado no en-xerga a necessidade, as tcnicas noavanam, simplesmente porque noh mercado para elas. Ento, paramim, uma das maiores necessidades

    abrir o mercado para os ENDs. Hlugar para todos os tipos de tcni-cas das mais sosticadas s maissimples mas parece-me que cadaempresa ca querendo vender a suacomo a soluo de todos os proble -mas e o uso mais generalizado noavana. Outro problema grave treinamento. Acho que nesse setor(construo civil) as pessoas pensamque basta comprar um equipamen-to e sair medindo, mas as mediesso feitas de forma errada, porque

    no sabem a teoria que suporta atcnica e no h conhecimento paraa interpretao dos resultados. Issopode fazer com que o pouco que

    h de aplicao da tcnica no setorque desacreditado, caso os resulta-dos no sejam adequados, salientaa professora.

    No setor especco de madei-

    ra e rvores, acrescenta Raquel, astcnicas de propagao de ondas(Ultrassom, ondas de tenso e vibra-o) ainda so as mais simples e decusto/benefcio mais adequados. Jas tcnicas que associam imagem propagao de ondas, como To-mograa Ultrassnica, segundo ela,so as mais modernas, entretanto,o uso da imagem nem sempre ne-

    cessrio, dependendo do objetivo.

    Ainda investimos pouco em desen-volvimento, preferindo importar oque j h de pronto em outras partesdo mundo. Mas nesta rea o desen-volvimento fundamental, j queequipamentos calibrados para as es-pcies orestais de um local podemno se adequar a outro, fazendocom que o resultado no seja bom.

    Quanto qualicao prossional,a pesquisadora destaca que o mer-cado est carente de pessoal capaci-tado para interpretar resultados.

    urgente qualicar trabalhadores. preciso achar um caminho para que

    os nichos de qualicao das uni-versidades encontrem eco na qua-licao prossional exigida pelomercado e pelas empresas, mas noconsigo visualizar qual seria o cami-nho, naliza.

    O professor titular do Departa-

    mento de Engenharia Metalrgicae de Materiais da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro (UFRJ), JooMarcos Alcoforado Rebello, classi-ca a ferramenta de simulao com-putacional como a mais modernado segmento. No Brasil, ela j vemsendo implementada com certa ti-midez, eu diria. Entretanto, nos pa-ses desenvolvidos, ela rotineira eimprescindvel, e j aplicada h anos.

    A simulao computacional permite,atravs de softwares, que a maioriados ENDs seja replicada, reduzindoo tempo gasto na etapa de experi-mentao que precede o desenvol-vimento de novos procedimentosde inspeo, ou at mesmo supri-mindo a etapa.

    Segundo ele, o desenvolvimentode novas tecnologias envolve estu-dos coordenados por pessoal de altaqualicao disponvel nas Universi-dades e em Centros de Pesquisas. O

    Ultrassom em rvores da Floresta Amaznica, no Par.

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    capa

    desenvolvimento inicial alto, masos ganhos futuros so compensado-

    res. Isso a histria que nos ensina,pois assistimos ao lanamento deferramentas modernas com surpre-endente frequncia, o que impres-cindvel ao desenvolvimento tecno-lgico de qualquer pas. O Brasil nopode car sem o desenvolvimentodessas tecnologias de END, sob penade car na esteira de outros pases eassistirmos perda de competitivi-dade de nossas empresas, alerta.

    O diretor executivo do Centro daAvaliaes No Destrutivas (Cand) egerente da rea de inspees da Ele-tronuclear, Joo Gabriel Hargreaves,arma que as ferramentas mais mo-dernas de END so as que utilizam,ao mximo, os recursos da inform-tica, processando uma grande quan-

    tidade de dados. Na rea nuclear,acrescenta ele, so cada vez mais ne-

    cessrias ferramentas capazes de au-mentar a vida til dos equipamentose a segurana e conabilidade dasinstalaes industriais. A viso defuturo est intimamente relaciona-da obteno de resultados em 3D,que facilitam o dimensionamentopreciso das indicaes e, portanto,oferecem melhor anlise dos equi-pamentos.

    Atualmente, segundo ele, o

    Cand est frente de projetos nossegmentos de inspeo remota etermograa ativa. Estamos desen-volvendo equipamentos robs, porencomenda da Eletronuclear, parainspecionar visualmente reas insa-lubres. Alm de transmitir imagensde alta resoluo, tais equipamen-

    Como ser uma empresa parceira do CenpesA identificao de objetivos comuns o primeiro passo para a formao de uma parceria entre a Petrobras, as em-

    presas em geral e instituies acadmicas. Um dos caminhos, nesse sentido, ficar atento aos editais de fomento

    inovao, envolvendo os setores de petrleo, gs e energia. Outro, a participao em workshops e reunies tcnicas

    entre profissionais de ambas as partes. Hoje, por exemplo, temos o Inova Petro, que uma parceria entre Petrobras,

    Finep e BNDES, em que h o apoio de tcnicos do Cenpes para o desenvolvimento de novas tecnologias. As parcerias,

    em geral, so protegidas por instrumentos contratuais, como memorandos de entendimento ou acordos de sigilo,

    cooperao tcnica ou para teste e avaliao, diz o gerente executivo do Cenpes, Marcos Isaac Assayag.

    Segundo ele, vrias ferramentas modernas de inspeo utilizadas na Petrobras so desenvolvidas em parceria com

    empresas de novas tecnologias. A Petrobras conta com uma Estratgia Tecnolgica, que um desdobramento desua Estratgia Corporativa, e direciona as carteiras de P&D de forma que seus projetos contribuam para o cumpri-

    mento das metas do Plano de Negcios e Gesto da empresa. Vrios desses projetos podem ser feitos em parceria,

    seja com instituies acadmicas ou com fornecedores de tecnologia. O objetivo principal disponibilizar tecnologias

    dentro dos prazos requeridos pela rea de negcios para uso efetivo nas atividades da companhia, detalha Assayag.

    No caso da Abendi, acrescenta, a colaborao pode se refletir na criao de modernas tcnicas de inspeo no

    destrutivas, com divulgao, criao de empresas ou fruns de aplicao, bem como na formao de pessoal. Acre-

    ditamos que a Abendi um polo agregador da indstria na rea de Ensaios No Destrutivos e Inspeo, tanto para

    os profissionais quanto para as empresas. Uma instituio como a Abendi pode contribuir, por exemplo, para a

    consolidao de um grande projeto nacional para desenvolver a indstria de produtos e bens na rea de ENDs, com

    foco em Contedo Local.

    tos devem ser resistentes radiao.J a termograa ativa foi elaborada

    pelo Cand para inspecionar chapasde 2,5mm, que so utilizadas naconfeco de tambores de rejeitospara as unidades de Angra. O gran-de desao do centro foi desenvolver

    junto ao Instituto Fraunhofer, na Ale-manha, parceiro internacional, umprograma para estudos dos dadoscoletados por uma cmera termo-grca, explica Joo Gabriel.

    Embora as novas tecnologias j

    faam parte do setor de engenhariadas empresas, falta mo de obra ca-paz de operar esses equipamentos.O conhecimento necessrio ope-rao, bem como a interpretao dosresultados, sero um desao e umamudana do perfil dos profissionais

    de END, alerta Hargreaves. a

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    Caderno Especial

    Ensaios No Destrutivos na Copa do Mundo 2014

    Arena Beira-Rio

    Arena da Amazonia^

    FOTO:DIVULGAOI

    NTER

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    abril de 2014

    O NOVO BEIRA-RIO: UM GIGANTE QUE ENCANTA

    Palco de grandes disputas dofutebol brasileiro, o EstdioBeira-Rio, inaugurado em

    1969 para ser a casa do Sport ClubInternacional, em Porto Alegre, motivo de muitas histrias para con-tar. Para os colorados, como sochamados os torcedores do Inter,trata-se de um palco sagrado, e ta-manha paixo da torcida contribuiu

    para erguer o estdio. Na poca fo-ram feitas campanhas de incentivo,e muitos torcedores traziam materialde construo para ajudar o clube.Dizem at que o ex-jogador Falco,que mais tarde se tornaria dolo dotime, chegou a levar tijolos para asobras. E quando cou pronto, a inau-gurao foi em grande estilo, numamistoso contra o clube portugus

    Benca, de Lisboa, que trouxe umdos maiores dolos do futebol mun-dial na poca, o jogador Eusbio. uma torcida acostumada a lotar asarquibancadas para assistir a gran-des partidas, principalmente contrao seu maior rival, o Grmio. Mas oBeira-Rio tambm j recebeu todosos principais times do pas e sediouvrios jogos da seleo brasileira e

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    Arena Beira-Rio

    JOOL

    INCK

    equipes da Amrica do Sul. Alm

    disso, o estdio, h muito tempo, palco de grandes turns musicais,nacionais e internacionais. J seapresentaram l, por exemplo, oscantores Roberto Carlos, LucianoPavarotti, Paul McCartney, RogerWaters e Justin Bieber. O complexo

    j era uma arena multiuso, com oginsio Gigantinho e um parque smargens do Guaba, um manancialque, ocialmente, lago, mas, paraalguns, rio, um smbolo da bela ca-

    pital do Rio Grande do Sul. Contudo,mesmo com a sua beleza e seguran-a, o Beira-Rio precisou passar porreformas em suas estruturas paraatender s exigncias internacionais

    e receber alguns jogos da Copa do

    Mundo Fifa 2014.E assim foi feito. O projeto Gigantepara Sempre, que durou cerca de doisanos para ser concludo, cou a cargodo escritrio Hype Studio Arquitetura.Uma das principais mudanas foi nasarquibancadas, que ganharam umanel de circulao e caram mais es-paosas, alm de mais perto do gra-mado. Todos os assentos so cober-tos por uma estrutura metlica quesustenta uma membrana translci-

    da, permitindo uma boa iluminaonatural no estdio. A segurana e oconforto para o pblico esto garan-tidos e as torcidas podem vibrar vontade. Foram instalados mdulos

    metlicos conectados estrutura ci-

    vil atravs de um elemento de ligaoelstico, desenvolvido pela VibtechIndustrial Ltda. Ao todo foram colo-cados 130 amortecedores nas arqui-bancadas do Beira-Rio. O engenheiroBernard Baudouin, diretor tcnico daempresa, explica o trabalho: O proje-to de instalao da cobertura previauma ligao elstica entre a novacobertura e a estrutura de concretoinicial, a m de limitar a transmissodos esforos gerados pelo vento

    estrutura antiga, que, em caso extre-mo de vento, poderia no suportaresses esforos. O projeto inicial dasligaes previa instalar dispositivosa base de molas de ao e amorteci-

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    abril de 2014

    mento viscoso. A Vibtech, mesmo dispondodessa tecnologia, sugeriu utilizar elementosde elastmero, permitindo, assim, reduzir emmais de 60% o peso prprio desses disposi-tivos, garantindo o mesmo desempenho.Segundo o engenheiro, essa tecnologia tam-bm foi submetida a ensaios no destrutivos

    para garantir a qualidade e segurana doprojeto. O elemento elstico de cada liga-o composto de oito molas de borrachaque trabalham em cisalhamento. Foi realiza-do um teste de carga do conjunto completopara homologar a soluo, e durante a pro-duo foram ensaiados os elementos elsti-cos, conforme um plano estatstico acordadocom o cliente. Alm desses ensaios de carga,foram realizados os de curvas reomtricasdos compostos antes da vulcanizao, expli-ca. Ele acrescenta ainda que mais ensaios fo-

    ram feitos depois da estrutura pronta: cadaelemento elstico regulado na obra, apsinstalao de toda a cobertura, de maneiraa equalizar as cargas. Isso se faz atravs docontrole da deformao do aparelho comparafusos de regulagem``, conclui. Depoisda reforma, a capacidade do Gigante pas-sou para 50 mil pessoas. Agora, o pblicoconta com mais facilidades e servios emtodos os setores, fato que torna o BeiraRioum espao completo no s para a Copa do

    Mundo Fifa 2014 e outros campeonatos defutebol, mas tambm para realizar todo tipo

    de evento. So 130 catracas, 19 elevadores,rea vip, 125 camarotes, 81 banheiros, 22 ba-res e lanchonetes, 44 lojas e 5000 vagas deestacionamento.

    Com um estdio desse porte e as belezasdo Rio Grande Sul, os gachos prometemuma recepo em grande estilo aos turistas

    que chegaro cidade para o mundial. PortoAlegre receber cinco partidas da Copa doMundo. Na primeira fase, jogam no Beira--Rio Frana x Honduras, no dia 15 de junho,Austrlia x Holanda, no dia 18, Coreia do Sulx Arglia se enfrentam no dia 22 de junho e avizinha Argentina fecha a primeira fase contraa Nigria, no dia 25. J pelas oitavas-de-nal,a expectativa de um bom confronto no dia30, quando jogam o primeiro colocado dogrupo G, composto pelas selees da Alema-nha, Portugal, Gana e Estados Unidos, e o se -

    gundo colocado do grupo H, que conta comBlgica, Arglia, Rssia e Coreia do Sul. E asemoes no param por a. Quem for a PortoAlegre assistir ao mundial conhecer uma ci-dade moderna, mas que guarda muito de suahistria e cultura. Fundada por casais aoria-nos, mais tarde recebeu imigrantes italianos,alemes, espanhois, poloneses, africanos,libaneses e judeus. Essa mistura fez da capi-tal uma cidade cosmopolita e multicultural,com uma vida noturna intensa e boas opes

    de bares e eventos. So muitos os pontostursticos, entre eles a Usina do Gasmetro,

    onde hoje funcionam galerias de arte, cine-ma, alm de projetos de teatro e dana, e umdos melhores pontos para assistir ao pr-do--sol s margens do Guaba. Tambm so im-perdveis o Parque da Redeno e a Praa daMatriz. Mas, alm disso, Porto Alegre possuiuma grande rea rural, e oferece um turismo

    muito especial a poucos minutos do centrourbano. So os chamados Caminhos Rurais

    ALEXANDRELOPS

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    anos. A regio de clima frio, com fortssima in-uncia da imigrao alem e italiana, abrigavrias cidades como Gramado, Bento Gonal-ves e Farroupilha, que alm das belezas natu-rais, oferecem cultura e gastronomia capazesde nos fazer pensar que estamos num peda-cinho da Europa. Essa ser uma oportunidade

    para o visitante, principalmente estrangeiro,conhecer um Brasil diferente!

    de Porto Alegre, uma regio com estnciasdo sculo XIX, hoje ocupadas por pequenaspropriedades de agricultura familiar, que pre-servam a cultura rural gacha e esto abertaspara receber turistas, que podem aproveitardesde o ecoturismo, em uma regio com tri-lhas, atividades de aventura e observao de

    fauna e ora, passando pelo enoturismo empropriedades de produo de vinhos, at o

    turismo religioso, de estudos, e, claro, o turis-mo gastronmico, com restaurantes que ser-vem iguarias da culinria gacha, como o car-reteiro, a galinhada e o churrasco. Quem tiverum pouco mais de tempo deve aproveitar econhecer a famosa regio da Serra Gacha,que ca a pouco mais de cem quilmetros da

    capital, e um dos maiores polos tursticos dopas, atraindo milhares de pessoas todos os

    DIVULGAOI

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    a

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    Arena da Amazonia^

    O FUTEBOL NO CORAO DE MANAUS

    Construir um estdio no norte do pas, emplena Amaznia, gerou muita polmica.Mas o fato que a nova arena apenas

    substituiu o antigo estdio Vivaldo Lima, o Vival-do, construdo na dcada de 60 e palco, at 2010,da disputa dos campeonatos regionais de timescomo Rio Negro, Nacional, So Raimundo, FastClube e Sul Amrica. Ali tambm jogaram as maisimportantes equipes do futebol do pas e, por vriasvezes, a prpria seleo brasileira que, em 2003,chegou a disputar uma partida contra o Equadorpelas eliminatrias para a Copa do Mundo. O maiorpblico registrado no antigo estdio foi em 1980,quando 56.950 pessoas compareceram para assistira um amistoso internacional entre a equipe local doFast e o Cosmos, dos Estados Unidos. A localizao privilegiada no setor esportivo da capital amazo-nense, que conta tambm com uma moderna Vila

    Olmpica, Arena Poliesportiva e o Sambdromo,tudo isso prximo a shoppings centers, bancos,hoteis, supermercados, restaurantes e hospitais.Mas quando a cidade foi escolhida para sediar

    jogos da Copa do Mundo Fifa 2014, o velhoestdio precisou ser demolido para, no mesmolugar, surgir uma arena mais moderna, de padrointernacional. O projeto de autoria do escritrioalemo GMP, inspirado na rica cultura locale na oresta amaznica que cerca a cidade deManaus. A Arena da Amaznia uma construo

    verde, ecologicamente sustentvel, com sistemade aproveitamento de gua de chuva, estao detratamento de esgoto e ventilao natural parareduo do consumo de energia. O novo estdiotem capacidade para receber 44,5 mil torcedores,que tero disposio camarotes, elevadores, esta-cionamento subterrneo e restaurantes. Formandoum desenho que remete a um cesto de palha,conhecido artesanato indgena local, fachada ecobertura so o ponto alto do projeto, compostaspor uma nica estrutura metlica revestida pormembrana translcida, que garante boa reduo

    de temperatura interna.

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    abril de 2014

    Essa estrutura metlica di