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A Revista Aciag Empresarial é direcionada às grandes industrias de Goiânia e Aparecida de Goiânia, assim como as principais empresas de diversos segmentos que fortalecem o comércio destas regiões. Com temas relacionados a economia, política, desenvolvimento, tecnologia, empreendedorismo e muitos outros, a revista conquista novos leitores a cada edição e se sobre sai como principal veículo de informação e negócios de Aparecida de Goiânia.
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Venha fazer parte de todo esse desenvolvimento. Traga sua empresa pra cá.
www.fgr.com.br
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.
A FGR desenvolveu o Cidade Empresarial.O Cidade Empresarial ajudou a desenvolver Aparecida de Goiânia.Você ainda tem dúvida sobre o lugar certo para desenvolver sua empresa?
Para mais informações ligue: (62) 3282.8855
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ANUNCIO ACIAG 410x275_ACIAG 410x275 17/05/13 09:16 Page 1
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Venha fazer parte de todo esse desenvolvimento. Traga sua empresa pra cá.
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A FGR desenvolveu o Cidade Empresarial.O Cidade Empresarial ajudou a desenvolver Aparecida de Goiânia.Você ainda tem dúvida sobre o lugar certo para desenvolver sua empresa?
Para mais informações ligue: (62) 3282.8855
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ANUNCIO ACIAG 410x275_ACIAG 410x275 17/05/13 09:16 Page 1
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PresidenteHeribaldo Egidio da Silva
Vice-Presidente Leopoldo Moreira Neto
Osvaldo Antônio Pagnussat Zilli
João Francisco Mendes
Diretor Financeiro Mauro Antônio de Melo
Ricardo Cunha Zuppani
Diretor Secretário Alcides Mário Brombatti
Erasmo Pereira da Silva
Diretor de Comércio Leonardo Brito Ferreira
Shirley Luiza Oliveira Leal
Efraim Antônio Alves
Diretor de Indústria Ivanil Pereira de Paula
Cezar Valmor Mortari
Fabio Rassi
Diretor de Serviço Antonio Cassiano da Cunha
Ricardo Augusto Rocha Pinto
José Alberto Moreira Milhomem
Flavio Guimaraes Rocha
Diretor de Eventos e PromoçõesEudantes Ferreira Xavier
Leondino Pinto de Almeida
Diretor de DesenvolvimentoTecnologia e Inovação
Melchiades da Cunha Neto
Marcos A. Bernardo Campos
Diretor de Treinamento e Gestão de Pessoas Elias José da Silva
Diretoria de Segurança Pública Jaildo Dutra de Aguiar
Diretoria do Meio Ambiente Marcia Maria de Deus Bertoldo
Diretoria do Micro Empreendedor Individual Juarez Francisco Benevides
Diretoria dos Supermercaditas
Gilberto Gomes dos Santos
Diretoria JurídicaCarlos Eduardo Mansur Rios
Diretoria do Setor de Cofecções José Divino Arruda
Diretoria do Setor Químico Jaime Canêdo
Diretoria de Assuntos EconômicosWanderlei Fernandes Souza
Conselho Fiscal
Luiz Antônio Faustino Maronezi
Daniel da Rocha Couto
João Manuel Marques Cristovão
Conselho Consultivo
Heribaldo Egidio da Silva
Marcos Alberto Luiz de Campos
José Roberto Pereira da Silva
Ricardo Cunha Zuppani
José Luiz Celestino de Oliveira
Hélio Naves Júnior Sagel
Sandro Mabel Antonio Scodro
Ademir de Oliveira Menezes
Ricardo Roberto Teixeira
Agripino Gomes de Sousa
Iures Barros dos Santos
Antônio Padua Martins
Antônio de Lacerda Souto
André Luiz da Silva Ludiani
Renato Francisco Battisti
Mateus Pedro Stefanello
Membro Honorário Zeurith de Paula Ferreira
Membro Conselheiro Honorifico Sandro Mabel Antonio Scodro
Membro Benemérito Hélio Naves
Diretores Aciag Jovem Henrique Rassi Mello
Agripino Gomes de Sousa Junior
Thomaz Pompeo de Pina
Patrick da Silva Pires
Luis Gustavo Brum Cruz
Diretoria Aciag Mulher Nadia Christine Gomides Ferreira
Valeria Eunice Mori Machado
Adriana Maria Ferreira dos Santos
Regina Celi Carvalho Zuppani
Cornelia Sirio Simon Egidio
Lusia Tomaza Bernardo de Campos
Suzane Simon de Oliveira
Lorena Camargo Carneiro
Diretoria Regional do Garavelo
Jairo de Souza
Diretoria Regional do Santa Luzia
Maiony Oliveira Sousa
Diretoria Regional
do Polo Empresarial Goiás
Alexandre Lemos Barros
Gilberto Sebba
Diretoria Regional
Parque Industrial Aparecida
Mario Cesar de Paiva
Diretoria Regional
da Cidade Empresarial
Cláudio Evaristo dos Santos
Diretoria Regional do Dimag
Wander Saraiva de Carvalho
Diretoria Regional do Daiag
Edmilson Flavio Mariotto
Gerencia Executiva
Regis Ricardo de Campos
Assessor da Presidência
Emílio Borges
Diretoria
5
A Associação Comercial e Industrial de Aparecida
de Goiânia é a entidade que verdadeiramente representa
os empresários aparecidenses. Suas iniciativas e
ações visam permitir o desenvolvimento qualitativo e
quantitativo de nossos empreendimentos. Somos, sem
sombra de dúvida, um catalisador de oportunidades, as
quais podem ser usufruídas por nossos associados.
Contudo, podemos fazer muito mais. Nosso
potencial é o reflexo da força de nossas empresas e por
isso, conclamamos a adesão de todos os empresários
para um projeto amplo, no qual faremos a diferença em
prol de Aparecida de Goiânia e nossa economia. Temos
a oportunidade de grandes conquistas, mas para isso, é
necessária uma maior união. É preciso que nossa classe
também abrace essa causa e venha para a ACIAG.
Nossa associação é extremamente aberta para
novas ideias e quer ouvir as opiniões dos empresários,
principalmente, porque estamos tomando decisões
relevantes para o futuro de nossa cidade. Com a criação do
Conselho de Inteligência estamos fomentando o futuro de
Aparecida, pensando nosso município para os próximos 20
anos. Nesse fórum teremos voz ativa, representando os
empresários, oportunidade em que poderemos desenhar
o desenvolvimento de nossa economia, através de metas
ousadas e grandes empreendimentos.
Chegou a vez do empresário fazer a diferença .
Venha para a ACIAG, convide seus amigos empresários,
desfrute de nossos benefícios e nos ajude a construir uma
economia forte e sustentável, sempre com a possibilidade
de bons negócios. Aqui é a Casa do Empresário
Aparecidense.
Fomentando oportunidades
Editorial
Heribaldo EgídioPresidente
6
EditorialJornalista Responsável - Thiago Fernando Vaz (GO 01873JP) e Rafael Xavier (GO 2185JP) - Gerente Executivo - Regis Ricardo Campos (62) 8552.4868 / 8207.0880 - Projeto Gráfico e Diagramação - ARTBRASIL Propaganda Ltda - (62) 3097.3637 - Fotos - Waldir Bernardes / Artbrasil Propaganda / Silvio Simões - Impressão - Gráfica Formato - Tiragem desta edição - 3.000 exemplares. Não nos responsabilizamos por matérias e artigos assinados pois não refletem necessariamente a opinião da revista. A Revista ACIAG Empresarial tem circulação para a região Centro-Oeste, além de mailing para as principais entidades e associações representativas da classe empresarial. ACIAG - Associação Com. Ind. de Aparecidade Goiânia - Av. das Nações, área 2-A, B. Vera Cruz ( Centro ) Aparecida de Goiânia - GO Fone (62) 3283.1331 www.aciaggo.com.br - [email protected]
Sumário
A força aparecidenseTradição e Inovação
Metas ousadas
Desafios do novo mundo Na mira dos asiaticos
Cidade empresarialSegurança online
Economia nacionalPioneirismo em franca ascensão
Empreendimentos serão acima de R$ 1 bilhão nos
próximos três anos
Divino de Souza fala sobre mudanças e
oportunidades do mercado de entretenimento
Entidades se reúnem para traçar os próximos 20 anos de Aparecida de Goiânia.
Luciano Lacerda destaca o panorama atual do mercado de TIC.
Aparecida de Goiânia se torna alvo de
investidores do extremo oriente
Um marco na história de Aparecida de Goiânia
Aciag lança Certificado Digital com beneficios aos empresários
Ações estratégicas em favor do desenvolvimento industrial
Primeiro polo empresarial de Aparecida de Goiânia, Dimag se beneficia da união dos em-
presários
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O controle de acesso por meio de uma simples senha não é mais adequado,
devido ao avanço dos hackers. Controlar o acesso por meio de algo que você conhece,
a senha, e de algo que você possui, o certificado digital, é muito mais seguro. Por isso,
as companhias que fazem negócios na internet estão acordando para esta realidade e
requerendo o uso de certificados digitais para seus clientes.
Todavia, não são apenas os clientes virtuais que irão precisar de certificados
digitais. Ser vidores que operam comércio eletrônico na internet irão precisar de
certificados digitais também. Aqui, por causa da verificação da identidade pela CA
antes de sua emissão, a presença de um certificado digital atestará a integridade do
negócio, fornecendo aos consumidores virtuais a garantia que estão tratando com um
negócio legítimo. Além disso, o contato das empresas com o governo já necessita dessa
ferramenta, a qual, invariavelmente, será obrigatória às empresas.
O certificado digital é um documento eletrônico que possibilita com provar a
identidade de uma pessoa, uma empresa ou um site, para assegurar as transações online
e a troca eletrônica de documentos, mensagens e dados. Essa tecnologia permite assinar,
digitalmente, qualquer tipo de documento, conferindo-lhe a mesma validade jurídi ca dos
equivalentes em papel assinados de próprio punho.
Por tudo isso, já está em pleno vigor o atendimento do ACIAG Certificado Digital.
E o melhor, com benefícios e oportunidades exclusivas aos associados. Nosso serviço é
em parceria com a SOLUTI, uma empresa gabaritada, reconhecida nacionalmente pela
excelência do serviço.
Entre os pontos positivos deste novo produto está a logística, valores
diferenciados, atendimento nas empresas, ou seja, tudo para facilitar a vida do empresário
aparecidense.
Segurança onlineACIAG lança Certificado Digital com benefícios aos empresários
O potencial das oportunidades de negócios e serviços oferecidos pela
internet é fenomenal e imensurável. Entretanto, de operações bancárias até
compras via internet e informações de serviços virtuais (online), a segurança
continua sendo a maior preocupação.
Associados
Uma parceria de Sucesso!
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Entrevista
O senhor já está há algum tempo no ramo do
entretenimento. Como foi sua trajetória?
Divino Sousa: Na verdade meu ingresso no
mundo do entretenimento aconteceu de maneira
inusitada. Sou natural de Anápolis e aos 15 anos vim para
Goiânia com intuito de aprender um oficio e desde então
Tradição e Inovação
Logo após a inauguração do Espaço Goiás
com o sucesso do evento “Goiás é Show” – festival que
reuniu mais de 25 mil pessoas em 15 horas de shows
com 8 atrações da musica sertaneja - Divino de Souza, o
idealizador do evento, abre as portas para falar sobre este
e outros empreendimentos do ramo de entretenimento
que muito vem crescendo no país.
Locado em Aparecida desde 2007, o empresário,
natural de Anápolis, fala sobre os pontos que o fez decidir
por nossa cidade e a importância deste mercado para o
município.
Em entrevista exclusiva, Divino de Souza, diretor e fundador do Atlanta Music
Hall, fala sobre mudanças no mercado de entretenimento e as novas oportunidades
deste ramo para Aparecida de Goiânia.
sempre trabalhei no ramo de transporte. Acontece que
eu, todavia, apreciei a vida noturna, gostava muito de
frequentar bailes e danceterias, um dia no ano de 1999
acompanhado de minha irmã, Helena Maria, fui a um
show em uma casa noturna de Goiânia muito conhecida
da época. Lá enquanto o evento acontecia fomos mal
atendidos, faltavam garçons, tínhamos dificuldade de
comprar bebidas, ou seja, o atendimento realmente era
precário. Então, brincando, propus a minha irmã que
montássemos uma danceteria para nós, um lugar onde
as pessoas não passassem por tantos infortúnios como
naquele dia.
A brincadeira acabou e fui embora para a casa,
mas aquele pensamento não saiu da minha cabeça, sabia
que o ramo era realmente muito promissor e que eu
tinha capacidade de administrar esse negócio de maneira
eficiente. Para minha surpresa minha irmã também ficou
pensativa sobre a proposta foi quando, resolvemos
Divino de Souza, Diretor e fundador do Atlanta Music Hall.
9
Quando optou por Aparecida, o município era
carente de atrações. Qual foi a importância da
chegada da Casa de Shows Atlanta?
DS: Aparecida é o segundo município mais
populoso do Estado perdendo apenas para nossa capital,
é uma cidade com grande importância industrial e
econômica para Goiás. Além de, a cada ano, apresentar
índice de crescimento em prestação de serviço. Creio
que o Atlanta tem contribuído para esse desenvolvimento
além de levar um novo conceito de eventos.
O Estado de Goiás tem se tornado uma referência
nacional, com grandes atrações artísticas, como
o show do Paul McCartn ey, e os festivais como
Goiás É Show e Caldas Country. Quais são os
benefícios para a economia goiana?
DS: Sem dúvida eventos desse porte possuem
o poder tanto de gerar novas fontes de riqueza, quanto
de incrementar as já existentes, ou seja, fomenta os
segmentos de bens, turismo e serviços do estado. Gera
empregos tanto diretos, como indiretos, movimenta a
cidade, hotéis, restaurantes, serviço de transporte entre
outros.
montar minha primeira casa de shows. Foi realmente um
ato de coragem, pois vendi tudo que possuía na época para
entrar nesse investimento, sem nenhum conhecimento na
área apenas com a vontade de fazer a diferença.
A Eclipse foi realmente um grande sucesso,
tivemos a oportunidade de trazer para Goiânia shows em
um formato que a cidade ainda não conhecia, além dos
bailes semanais que produzíamos.
Com o passar do tempo fui percebendo que ainda
tinha muito espaço para crescer, nosso estado ainda era
carente no ramo do entretenimento, foi quando nasceu o
projeto da minha segunda casa de shows o Atlanta Music
Hall. Desta vez minha intenção era clara, colocar Goiás
no circuito das melhores casas de eventos do Brasil, para
tanto, viajei todo o País para entender como as casas de
shows funcionavam, minha preocupação era projetar um
lugar onde as pessoas encontrariam conforto, segurança,
requinte e sofisticação.
Com muito trabalho creio que consegui alcançar
esses objetivos e agora um novo horizonte está surgindo
para nós. Temos o desafio de colocar Goiás no circuito dos
grandes eventos do país. Como o primeiro, inaugurando
o novo empreendimento Espaço Goiás, nasceu o “Goiás
é Show” festival de musica sertaneja com 15 horas de
duração que realizamos no dia 20 de abril reunindo os
melhores artistas do segmento. Tenho grandes projetos
para esse novo formato, creio que grandes desafios estão
por vir também, mas com seriedade e dedicação sei que
vamos romper todas as barreiras.
10
O senhor acredita que Aparecida conta com
infraestrutura necessária para receber eventos de
grande porte? Como por exemplo, rede hoteleira,
restaurantes e segurança?
DS: Como disse, Aparecida realmente é uma
cidade em ascensão, possui localização estratégica na
região metropolitana de Goiânia. A cidade tem passado
por uma reforma estrutural o que tem viabilizado o acesso
ao transporte. A segurança tem sido bem projetada, para
se ter ideia, o índice de ocorrência de infortúnios durante
realização de eventos em Aparecida é praticamente
zero. Temos visto a prefeitura investindo muito em
infraestrutura o que já tem viabilizado a construção de
hotéis, restaurantes e etc.
O turismo é a bola da vez no Brasil devido às
realizações de grandes eventos como Copa do
Mundo e Olimpíadas. Goiás não contará com
jogos, mas tem como tirar algum proveito desses
eventos?
DS: Esse momento é muito importante para
o Brasil, eventos como esses têm a capacidade de nos
colocar nos holofotes do mundo, isso significa crescimento
no turismo, geração de empregos, investimento em
transporte, entre muitos outros benefícios que alcançam
o país como um todo e mesmo após a realização desses
eventos ainda desfrutaremos desse ganho. Goiás está
no centro do país localização estratégica que muito
contribuirá para também colher os frutos dessa colheita.
Recentemente foi inaugurado, com grande
sucesso, o Espaço Goiás, que contou com a
realização do Goiás É Show, um evento com os
maiores artistas do país. Quais são as dimensões
dessa área? Qual é a capacidade de público?
Quais serão os próximos eventos?
DS: Realmente a inauguração do Espaço Goiás
foi um grande sucesso, trata-se do maior espaço para
eventos do Centro Oeste, não apenas shows, mas eventos
de toda natureza como instalação de parques, feirões,
eventos agropecuários entre outros, estamos falando de
uma área de 480 mil m² com capacidade superior a 100
mil pessoas e espaço para 18 mil veículos, contando ainda
com fácil acesso entre as rodovias BR-153 e BR-060.
Existem vários projetos de eventos a serem realizados no
local. Além do “Goiás é Show” que será um festival anual, o
que já posso adiantar para vocês é que teremos um evento
nos mesmos moldes para o mês de outubro.
Por estar em um espaço estratégico, rodeado de
polos industriais e sendo Aparecida uma potência
nessa área. O Espaço Goiás seria ideal para uma
mega feira de negócios, que apresentaria as
potencialidades das indústrias goianas? Algo aos
moldes do Tecnoshow em Rio Verde?
DS: Sem sombra de dúvida, o espaço comportaria
um evento desta magnitude, seria um grande projeto que
traria grandes benefícios para o município e todo o estado.
DS: Com certeza. O mercado de entretenimento
tem crescido não só em nosso estado mas em todo país, a
média nacional está em torno de 20% ao ano. Aparecida
não fica fora desta estatística e tem muitos pontos
positivos que ajudam nesse crescimento como a excelente
localização, incentivos culturais da parte do governo
estadual e municipal, apoio das associações como é o caso
da ACIAG.
Os investimentos em entretenimento ainda são
tímidos em nossa cidade. Há espaço, público e
oportunidades para esse setor?
11
Economia
12
A industrialização paulista, por exemplo, se deu
através dos fazendeiros, que controlavam a máquina do
governo e usavam-na constante e eficazmente em favor
de seus interesses. São Paulo detinha todos os elementos
essenciais da soberania com pouquíssimos ônus: o
controle das terras, o direito de tributar a exportação e
de agenciar empréstimos no exterior. Assim, o mercado
paulista nunca foi esfera de influência particular de um só
país ou de um só truste financeiro, o que desencorajou os
investimentos externos. Os principais determinantes para
este fato foram as vantagens de êxitos anteriores, como o
acumulo de capital e a posse do poder político; os estímulos
econômicos objetivos, que incluem lucros potencialmente
elevados e os fatores que desanimaram a competição de
outros grupos, tudo através de incentivos do governo,
que foram preponderantes para o desenvolvimento do
Sul e Sudeste brasileiro. Devemos criticar essa situação
e lamentar o investimento tardio no restante do país? A
resposta é não. Temos que absorver a história e escrever
novas linhas. Goiás perdeu décadas de investimentos
e por isso deve correr atrás de suas oportunidades e de
novas chances.
Uma das alternativas das regiões Centro-Oeste,
Norte e Nordeste foi o incremento de incentivos por parte
de seus governantes. Ocasião em que possibilitaram a
chegada de investimentos, que antes eram destinados aos
principais polos econômicos do Brasil. Todavia, um país
com dimensões continentais necessitava expandir seu
potencial e encontrou nessas localidades a oportunidade
para o crescimento de nossa economia.
Somente após a construção de Brasília, nos
anos 60, começamos a ser vistos no cenário nacional,
timidamente é claro, entretanto, com o passar dos anos,
optamos por mudarmos nossa trajetória, nos inserindo
definitivamente na economia brasileira. Inicialmente,
aos poucos, modernizando nossa agropecuária
e posteriormente gerando oportunidades para a
instalação de um pujante parque industrial, que hoje
se destaca nacionalmente com seu polo farmacêutico,
automobilístico, alimentício e bebidas.
Contudo, a atração do capital do setor produtivo
não se deu pelas belezas naturais de nosso Estado,
muito menos pela oferta de nossa mão de obra, a qual
era pouco qualificada. Precisávamos de algo a mais,
criar uma situação que favorecesse as empresas se
instalarem por aqui. A medida eficaz foi o incentivo
fiscal e oferta de áreas, benefícios esses que permitiriam
investimentos, pois tornaria nosso produto compatível
economicamente e competitivo com os produzidos em
regiões industrializadas.
Uma luta de todos os goianos
A industrialização e expansão econômica brasileira sempre foram marcadas por incentivos.
Nossa história remonta os privilégios da política café com leite e os benefícios gerados pelos
governantes do sudeste, os quais tornaram a região a mais importante do país.
por Heribaldo Egídio, presidente da Aciag.
13 13
Goiás nesse contexto iniciou sua busca pelo
desenvolvimento no governo de Leonino Caiado, que
implementou a Lei 7700, que deu origem a concessão de
incentivos fiscais para projetos industriais se estabelecerem
no Estado. Em seguida percebemos o programa Fomentar,
do governo Iris Rezende e Produzir, de Marconi Perillo, que
modernizaram e turbinaram nossa economia.
A fórmula mágica, que foi aprimorada das
realizadas no Sul e Sudeste, surtiu efeito e percebemos a
expansão de distritos industriais por todo o Estado, gerando
emprego, fomentando nossa economia e aumentando
a renda das famílias goianas. Assim, o desenho de nossa
industrialização se tornou factível e já começa a incomodar
os principais centros econômicos, os quais lutam pela
redução dos incentivos fiscais e a alíquota do ICMS.
A ACIAG - Associação Comercial e Industrial de
Aparecida de Goiânia considera justa e nobre a defesa do
governador do Estado de Goiás em apoiar a manutenção
dos programas de incentivos fiscais. Isso prova que o
governo goiano está atento as reivindicações da classe
empresarial.
Todos sabem que esta manobra visa, única e
exclusivamente, atender o pleito de estados do Sudeste e
Sul do país, regiões ricas, que durante séculos gozaram do
apoio e respaldo do Governo Federal. Somente a partir de
meados da década de 60, observaram a necessidade de
permitir o desenvolvimento dos outros estados.
Querem uma disputa igualitária por desiguais. Isso
não condiz com a ética e os preceitos de oportunidades,
que muitos querem pregar. Muito pelo contrário. Aliás, é
fácil exemplificar essa situação. Por exemplo, o boxe é um
esporte dividido em categorias. Imagina um atleta peso-
mosca de 49 kg, enfrentar um peso pesado com o dobro de
seu peso? O esporte praticado é o mesmo, são atletas, mas
existe igualdade nesta disputa? Obviamente que não.
Hoje é fácil questionarem os incentivos fiscais do
Centro-Oeste, Norte e Nordeste, mas vindo de estados
que já usufruíram de diversos subterfúgios para o seu
desenvolvimento, inclusive, em diversos casos, à custa
do suor dos trabalhadores e cidadãos dessas regiões.
Digo mais, à custa da ausência de investimentos nessas
localidades, pois a prioridade sempre foi o apoio a região
industrializada.
Dessa forma, nada mais salutar, que em um país de
desiguais sejam praticadas políticas econômicas diferentes.
Infelizmente Goiás não conta com o PIB paulista, que em
2008 já superava os patamares dos trilhões de reais, com
uma participação na produção total de bens e serviços
do país acima de 33%. É justo compararmos o sistema de
logística, prestação de serviços e as ofertas de mão de obra
qualificada?
Por isso, para que nossos produtos continuem com
condições de competir com o mercado interno e externo,
devemos lutar com unhas e dentes para a manutenção
dos incentivos fiscais. Sem eles os danos são incalculáveis
e superarão o advento de novos empreendimentos. Goiás
e outros estados serão afetados profundamente com
reflexos em suas economias, nas gerações de empregos e
nas rendas das famílias goianas.
É fato, que nosso crescimento acima da média
nacional já incomoda, principalmente, pela força de vontade e
comprometimento de nossos empresários e trabalhadores.
Todavia, não justifica ceifarem nosso desenvolvimento,
fomentado por muita luta e determinação.
Capa
Como uma economia cada dia mais emergente,
contando com grandes e audaciosos projetos, o município
se prepara para investimentos acima de R$ 1 bilhão nos
próximos três anos, recursos estes que virão da iniciativa
pública e privada.
Percebendo nosso franco crescimento,
que já conta com uma estrutura consolidada, um
público consumidor forte e uma mão de obra cada
vez mais qualificada, empresas optam por trazer seus
empreendimentos para Aparecida. E não se trata apenas
de investimentos regionalizados, muito pelo contrário, a
demanda faz com que as ações sejam para atender à todo
o estado de Goiás.
Entre os grandes projetos podemos citar os
megas empreendimentos da Avenida Rio Verde, que
contarão com grandes lançamentos corporativos. Um
deles é o Buriti Business, que terá 261 salas distribuídas
em duas torres de 22 andares, visando atender a demanda
por serviços, como médicos, dentistas, advogados e
profissionais liberais. Outro empreendimento corporativo
será construído em frente ao Buriti Shopping: o E-Business,
num investimento de R$ 55 milhões. O prédio terá 28
pavimentos e abrigará 231 espaços para salas comerciais
e até um business center com salas de reunião e auditório.
Além disto, essa região será agraciada com um bairro
vertical planejado, a exemplo do Bairro Eldorado. O futuro
Parque América terá 3,5 mil unidades habitacionais,
distribuídas em 17 áreas com 30 mil metros quadrados
cada, com um parque público e um mall de serviços. Os
investimentos chegam a R$ 70 milhões.
Não podemos esquecer de citar a maior área de
eventos do Centro-Oeste. Trata-se do Espaço Goiás, que
comportará mais de 50 mil espectadores e está situado
em frente ao Polo Goiás. Um shopping também será
construído na região central do município. Tudo isso para
colaborar com nosso potencial, que já conta com o Buriti
Shopping, Condomínios Jardins, Cidade Empresarial, Polo
Goiás, DIMAG, DAIAG, Parque Industrial, além da pujança
em regiões como o Garavelo e Vila Brasília.
A força aparecidenseEmpreendimentos serão acima de R$ 1 bilhão nos próximos três anos
Novos empreendimentos, essa tem sido a rotina de Aparecida de Goiânia, uma
cidade que se movimenta por meio de sua força econômica, a qual tem atraído muitos
investidores, por perceber em nossa cidade, um oásis para bons negócios.
14
15
Um Polo Tecnológico com 220 mil metros
quadrados, já está projetado e abrigará mais de
cem empresas de média e avançada tecnologia, nas
proximidades do campus do Instituto Federal de Goiás
(IFG) e Hospital de Urgências de Aparecida.
Já a Universidade Federal de Goiás (UFG),
que será construída em uma área de 500 mil metros
quadrados, terá suas obras iniciadas no segundo
semestre, com previsão de receber os primeiros alunos
em 2015. Segundo o reitor da UFG, Edward Madureira,
o investimento inicial já previsto pelo Ministério da
Educação (MEC) é de R$ 40 milhões, mas pode ser
ampliado. A intenção é que a instituição seja voltada para
atender a demanda na área de tecnologia, com cursos
como Engenharia de Produção, Engenharia Química, de
Materiais e de Transportes e Geologia.
Inicialmente o município contará com a
construção de três im portantes eixos estruturantes,
cujo objetivo é melhorar o fluxo de veí culos e o acesso
aos principais centros urbanos comerciais e industriais.
Chamados de eixos Norte-Sul, as grandes vias devem
agilizar o trans porte de massa e otimizar a mobilidade
entre Goiânia e Aparecida. Ao longo deles, estão previstos
diversos investimentos, entre novos empreendimentos
comerciais, shoppings, um bairro planejado, novos polos
empresariais e tecnológicos, um centro de eventos e um
novo campus da UFG. “Estamos no caminho certo, mas
ainda há muito que fazer. Acredito que em breve seremos
a 2ª eco nomia de Goiás, ficando atrás apenas da capital.
Anápolis está ficando engessada, não tem mais áreas
para crescer, e Apa recida está se expandindo”, res salta
o presidente da ACIAG, Heribaldo Egídio, ao lembrar
da expansão do DAIAG, a concre tização do Aeroporto
Executivo e a possibilidade da vinda de uma montadora
de veículos.
Infraestrutura
Novidades
15
16
Futuro
Isso fica evidente nas transformações diárias e
no potencial econômico que transformou nossa cidade.
Hoje somos a segunda maior do Estado, com mais de
500 mil habitantes, possuímos o terceiro maior PIB de
Goiás, somos agraciados com prêmios que destacam o
empreendedorismo e dinamicidade de nossa economia,
fatos relevantes, que fizeram a diferença para chegarmos
até aqui. Mas será esse nosso limite? A resposta
invariavelmente é não.
Aparecida de Goiânia vivencia seu momento
auge, com um crescimento acima das médias nacionais
e mundiais, porém, sua classe empresarial deseja mais
e irá lutar por isso. Viemos de um cenário marcado pelo
desenvolvimento desorganizado, visado apenas para
suprir as necessidades da capital, detalhe que dificultou o
início de nosso crescimento. Contudo, a força de vontade,
determinação e ousadia venceram as barreiras e nos
colocaram definitivamente em um patamar de sucesso.
Assim, com uma base consolidada, o próximo passo é
pensar no futuro, traçar metas e executá-las conforme o
planejado.
Vislumbrar um destino promissor, esse é o
pensamento das pes soas que estão à frente do seu tempo.
Com o objetivo de fomentar o futuro de Aparecida de
Goiânia para os próxi mos 20 anos, será criado um conselho
de Inteligência, capaz de promover ações proativas à favor
do município e sua população.
O primeiro passo para essa idéia foi um encontro
realizado com entidades de peso como a Prefeitura,
universidades e a ACIAG, representada por seu presidente,
Heribaldo Egídio. Na ocasião foi apresentado um
planejamento estratégico, que deverá ser um marco para
Aparecida, uma vez que proporcionará um cresci mento
Metas ousadasEntidades se reúnem para traçar os próximos 20 anos de Aparecida de Goiânia.
O município de Aparecida de Goiânia chega
aos seus 91 anos, uma data importante, que reflete
o desprendimento de sua gente trabalhadora e
capaz.
17
qualitativo.
“A ideia inicial é conversar com pensadores, acadê-
micos e empresários que possam ajudar a preparar Apare-
cida para os próximos anos. Pensar uma cidade do futuro,
com desenvolvimento de qualidade. Criar um grupo capaz
de planejar o crescimento da cidade para que daqui a 20
ou 30 anos tenhamos uma cidade melhor de se viver”,
enfatizou o prefeito Maguito Vilela.
Definido preliminarmente como Conselho de
Inteligência, o grupo que projetará o futuro de Aparecida
terá objetivo de buscar soluções inteligentes, sustentáveis
e harmônicas para os problemas atuais da cidade. O reitor
da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira, que
também participou da reunião, disse que a Universidade
está pronta para ajudar nesse pro cesso de evolução de
Aparecida. “Anteriormente éramos nós que procurávamos
os gestores públicos para fazer uma parceria. O fato do
gestor (toda a administração de Aparecida) nos procurar é
bastante positivo e produtivo. Será um desafio estimulante
pensar em uma Aparecida para o futuro, e a UFG entrará
de cabeça neste projeto. Temos especialistas nas áreas
de urbanismo e arquitetura, dentre outras, que poderão
ajudar muito”, informou o reitor da UFG. Assim como a
UFG, a PUC e o IFG também aceitaram a parceria com a
prefeitura no projeto inovador.
Estiveram presentes na reunião o vice-prefeito
Ozair José; o consultor da empresa Mackena Consultoria e
Participa ções, Thomas Kim; os reitores Edward Madureira
(UFG), Paulo César Pereira (IFG) e Wolmir Amado (PUC-
GO); o deputado Estadual Daniel Vilela; o presidente da
Câmara de Vereadores, Gustavo Mendanha; os secretários
Carlos Eduardo de Paula Rodrigues (Fazenda), Ozéias
Laurentino Júnior (Comunicação), Euler de Morais
(Governo), Domingos Pereira (Educação), Marcos Alberto
Campos(Indústria e Comércio), Afonso Boaventura
(Planejamento); e os empresários Marcos Bernardo
Campos, Ricardo Zupani, José Luis Celestino, José Costa,
Mário César de Paiva e Oswaldo Zilli
“Esta é uma ação visionária e é de grande importância discutir o futuro da cidade, e planejar seu crescimento, antecipando soluções aos seus
problemas”, Paulo César Pereira- Reitor IFG.
“Faremos um grande desenho da cidade, observando o que o município é hoje e qual o seu potencial para daqui há 10, 20 anos. Com este desenho observaremos a áreas que mais precisam de
investimento e as formas mais eficazes de promover o desenvolvimento do município”,
Thomas Kim - consultor da Mackena Consultoria e Participações.
“Se pensarmos esse crescimento com planejamento, poderemos ter uma cidade mais produtiva e evoluída.
Aparecida tem potencial para crescer. É preciso entender, no entanto, que não é mais possível improvisar. Precisamos pensar em uma cidade
melhor, moderna, mas sensível às necessidades de sua população, à sua mobilidade e acessibilidade e ao
desenvolvimento sustentável também”, Euler Morais – Secretário de Governo.
“A PUC está à disposição do município para dialogar sobre projetos que atendam às expectativas de uma
cidade no futuro”, Wolmir Amado- Reitor PUC.
“Será um desafio estimulante pensar em uma Aparecida para o futuro, e a UFG entrará de cabeça
neste projeto. Temos especialistas nas áreas de urbanismo e arquitetura, dentre outras, que poderão
ajudar muito”, Edward Madureira – Reitor UFG
“A ideia inicial é conversar com pensadores, acadêmicos e empresários que possam ajudar a
preparar Aparecida para os próximos anos. Pensar uma cidade do futuro, com desenvolvimento de qualidade. Criar um grupo capaz de planejar o
crescimento da cidade para que daqui a 20 ou 30 anos tenhamos uma cidade melhor de se viver”,
Maguito Vilela – Prefeito
“A união será fundamental para traçarmos metas ousadas e, consequentemente, concretizá-las.
Tenho a convicção que toda a classe empresarial aparecidense respaldará este projeto macro, cujos
benefícios serão imensuráveis”, Heribaldo Egídio- Presidente ACIAG.
18
A razão do “pibinho”
Artigo
Se fosse, o “pibinho” não seria uma exclusividade
brasileira, mas compartilhado com vários outros países, em
particular os mais parecidos conosco, seja geograficamente,
seja pela composição das exportações (a predominância de
commodities) ou ainda pela renda per capita.
Sob qualquer perspectiva, porém, o Brasil se
destacou negativamente em termos de crescimento no
ano passado, indicando que, ao contrário da alegação do
ministro da Fazenda, nosso desempenho ruim tem origens
domésticas. Na verdade, a crise externa, mais que uma
desculpa, foi também um diagnóstico. As medidas de política
econômica adotadas desde meados de 2011 seguiram um
desenho semelhante àquelas utilizadas no período que se
seguiu à grande crise financeira de 2008-2009.
Para quem não se lembra, o BC iniciou seu ciclo de
afrouxamento monetário argumentando que a crise teria
um impacto equivalente a um quarto do observado em 2009,
o que faria a inflação convergir à meta no ano passado, um
equívoco exposto por uma taxa inflacionária que teima em
se desviar dela. Da mesma forma, o Ministério da Fazenda
retomou as medidas de desoneração tributária e colocou
os bancos públicos na linha de frente de financiamento ao
consumo.
Crescemos nos últimos anos com base na expansão
Esgotamento de um modelo.
A desaceleração do PIB no Brasil não é um fenômeno cíclico, mas
o sintoma do esgotamento de um modelo, e não é a crise internacional o
motivo de queda econômica nacional.
do consumo e na ocupação da mão de obra desempregada,
com pouca ênfase no investimento e na expansão da
produtividade. Funcionou a contento enquanto havia
mão de obra disponível, mas isso acabou à medida que a
economia se aproximou do pleno emprego. A desaceleração
do crescimento não é, portanto, um fenômeno cíclico, mas
o sintoma de esgotamento de um modelo que, a bem da
verdade, não poderia ser sustentado indefinidamente,
mas foi tratado como se pudesse. Baseado nessa crença,
o país não se preparou para o que viria depois do binômio
“consumo e emprego”. Em particular, o abandono das
reformas, assim como a relutância em transferir ao setor
privado responsabilidades pela infraestrutura, está por
trás tanto do fraco investimento quanto do crescimento
medíocre da produtividade. Assim, para o crescimento
continuar ao ritmo observado entre 2004 e 2010, será
necessário mudar os incentivos do consumo para o
investimento.
Isso, porém, fere interesses já enraizados no
país, assim como o padrão de política econômica que se
cristalizou no período, sublinhando as dificuldades para
operar a mudança. Cresceremos em 2013 mais do que no
ano passado, próximo de 3%, mas nem perto daquilo que
foi um dia o objetivo do governo.
Por Marcos Bernardo Campos – Administrador de Empresas , Contador e Controller
Diretor de Ciência e Tecnologia da ACIAG e Diretor Executivo da CMC Industrial e Energia.
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20
Indústria
Economia nacionalAções estratégicas em favor do desenvolvimento industrial
A secretária de Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Heloisa Menezes, e o presidente da Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos, um documento com mais de
200 ações estratégicas em favor do desenvolvimento industrial do país.
O conjunto de medidas foi entregue no dia 10 de
maio, ao Conselho Nacional do Desenvolvimento da Indústria
(CNDI), em reunião no MDIC, em Brasília. “Tínhamos as
diretrizes do plano, mas hoje apresentamos um plano de ação.
Significa que nós temos um conjunto de medidas viáveis a
serem implementadas, com responsáveis legais e com prazos
previstos para sua execução”, disse Heloisa Menezes durante
encontro com jornalistas no MDIC.
Intitulado de Agendas Estratégicas Setoriais (AES),
o documento é resultado do trabalho de 19 Conselhos de
Competitividade Setorial, compostos por integrantes do
governo, dos empresários e dos trabalhadores. “São 600
pessoas envolvidas nesse processo”, detalhou o presidente da
ABDI. Desde abril de 2012, foram 140 encontros para que os
distintos setores pudessem expor soluções para os gargalos
da indústria brasileira. “Essas reivindicações favorecem a
competitividade desses segmentos.
Estamos construindo um pacto entre o governo e
o setor privado para formar medidas que sejam relevantes”,
completou. Uma das novidades é a proposta de criação
do Regime Especial de Estímulos para as Atividades de
Exploração, Avaliação, Desenvolvimento e Produção de
Petróleo e Gás Natural (REPEG), que prevê benefícios, como
desonerações fiscais, para os fornecedores da cadeia.
No setor de energias renováveis, estão previstas
duas medidas com o objetivo de ampliar a participação da
indústria nacional entre os fornecedores de componentes
e equipamentos de geração elétrica. O MDIC será
responsável por criar um mecanismo de certificação de
conteúdo nacional e ajudar a definir critérios a serem
adotados para leilões de compra e venda de energia
elétrica.
No segmento automotivo pode-se destacar a
elaboração de metas compulsórias de eficiência energética
a serem cumpri-das por veículos pesados e leves
comercializados no Brasil a partir de 2017, a implantação
de sistema de aferição do conteúdo nacional de peças nos
produtos do segmento e a criação de uma política para
aumentar a agregação de valor na produção de autopeças,
motopeças e peças para máquinas agrícolas e rodoviárias.
As agendas estratégicas destacam as demandas
prioritárias da indústria e, em sua maioria, as medidas
apresentadas contemplam os setores intensivos em
conhecimento e escala, como Petróleo, Gás e Naval,
Complexo da Saúde, Automotivo, Indústria Aeronáutica e
Espacial, Bens de Capital, Complexo Industrial da Defesa,
Tecnologias da Informação e Comunicação, Energias
Renováveis, entre outros.
O fortalecimento das cadeias produtivas e as
novas competências tecnológicas e de negócios, que
fazem parte da estrutura da política industrial do governo,
são pontos predominantes nas agendas.
Estamos construindo um pacto entre o governo e o setor privado para formar medidas que sejam relevantes.
“”
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22
Expansão
A Coreia do Sul passa por um período de
instabilidade política, com as últimas ameaças do seu
vizinho do Norte. Já Cingapura vivência um momento
diferenciado, com a taxa de PIB crescendo na faixa dos
14% ao ano.
Não, nossa revista não está fazendo propaganda
dos países que formam os Tigres Asiaticos, pelo contrário,
queremos conhecer um pouco melhor a origem de
grandes investimentos, que aportarão em Aparecida de
Goiânia.
Com um desenvolvimento latente e expressivo,
o município atrai empreendedores de todo o país e está
abrindo suas portas para o mundo. Prova disso, são as
visitas das comitivas de empresários oriundas de toda a
parte do mundo.
Recentemente, estiveram em nossa cidade
empresários chineses, sul coreanos e cingapurianos, todos
visando instalar indústrias e realizar grandes negócios em
nosso município.
O presidente da ACIAG, Heribaldo Egídio,
ressalta o dinamismo de nossa economia e a consolidação
de nosso parque industrial como os principais atrativos
para empreendimentos destes portes. “A potencialidade
e a diversidade de nossas empresas, bem como nossa
logística privilegiada são fatores determinantes para que
possamos atrair investimentos diferenciados, os quais
darão suporte para crescermos ainda mais”, ressalta o
presidente.
Segundo o secretário de Indústria, Comércio,
Ciência e Tecnologia de Aparecida de Goiânia, Marcos
Alberto Luiz de Campos, os investimentos ultrapassam
as centenas de milhões de reais. “Nada disso ocorre por
acaso, mas sim pela determinação de fazer e demonstrar
credibilidade e confiança a estes investidores. A atração
de investimentos, geração de empregos e renda faz parte
do nosso projeto, hoje com um ingrediente ainda maior
que e a agregação de tecnologias mais avançadas”, destaca
o secretário.
Na mira dos asiáticos
Aparecida de Gôiania se torna alvo de investidores do extremo oriente
A economia chinesa cresceu 7,7% durante
o primeiro trimestre do ano. O volume total do
Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 11,98 trilhões
de iuanes (US$ 1,93 trilhão), em um período em que
o crescimento foi estável e constante.
23 23
A comitiva de empresários chineses, que esteve
em Aparecida foi composta por representantes do grupo
Grand Will, que atua na área de construção civil com
uso de materiais biossustentáveis e linhas de geração e
distribuição de energia. Durante o encontro, o presidente
da Grand Will, Richard Lu, contou que a pretensão do
grupo é investir cerca de R$ 300 milhões na construção
de um complexo industrial e uma geradora de energia
solar no município. Ainda segundo os empresários, o
investimento vai gerar cerca de 2,5 mil empregos diretos
e precisará de uma área total de 150 hectares, contando
com escola, hospital e um complexo habitacional para os
trabalhadores.
Já os sul coreanos apresentaram um projeto para
implantação de uma indústria de tratores e implementos
agrícolas com tecnologia de ponta em Aparecida. A área
destinada à empresa Brako é de 20 mil m² no Distrito
Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (DAIAG). O
investimento inicial dos empresários é de cerca de U$ 20
milhões. A indústria produzirá tratores com alta tecnologia,
porém oferecerá preços mais em conta.
A empresa Jurong Internacional, de Cingapura,
que atua em 147 cidades de 42 países também esteve
em Aparecida de Goiânia. A holding é especializada em
planejamento e gestão de projetos de infraestrutura e
pretende atuar na cidade.
O grupo já concluiu cerca mais de 1,5 mil projetos
de várias naturezas, como terminais de armazenagem de
granéis, líquidos, logística para indústria química, parques
industriais, tanques de armazenamento e até de construção
e infraestrutura naval, todos de grande porte. Em sua nova
frente de expansão no país, o grupo empreendedor de
Cingapura, quer implementar um plano máster regional, que
será concretizado em 13 municípios brasileiros. É digno de
nota, que a Jurong é responsável pelo plano de ocupação da
área de influência aos arredores do aeroporto de Confins,
em Belo Horizonte. Um espaço de 240 mil hectares, que
contará com ferrovia, indústrias, infraestrutura e projeto
habitacional.
A potencialidade e a diversidade de nossas empresas, bem como nossa logística privilegiada são fatores determinantes para que possamos atrair investimentos diferenciados.
“
”
Investimentos
24
Rápidas
O Campus Aparecida de Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) é uma das mais novas entre as dez unidades do IFG no estado e completou no final de abril um ano. O IFG é uma instituição pública e gratuita, equiparada às universidades federais. O município de Aparecida de Goiânia foi um dos contemplados por ser o segundo maior do estado em número de habitantes. A unidade de Aparecida, projetada para atender inicialmente a 1,5 mil alunos, começou a funcionar em abril de 2012, sendo que em 2013 já atende a cerca de 900 alunos, entre cursos regulares, programas federais, Educação a Distância (EaD) e projetos de extensão. Entre os cursos regulares o campus oferece bacharelado em Engenharia Civil, no período noturno, e os técnicos integrados ao ensino médio nas áreas de agroindústria, edificações e química, em período integral, e está instalado em um terreno de quase 100 mil m², no Parque Itatiaia.
O governador Marconi Perillo comandou o protesto contra a reforma do ICMS, no dia 15 de maio, em Brasília, em frente ao Congresso Nacional. Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas participaram da marcha contra a unificação do ICMS, entre prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, líderes sindicais, empresários e trabalhadores. A ACIAG esteve presente defendendo os interesses dos empresários goianos.
Mais uma vez o cidadão aparecidense foi coroado com a maior festa agropecuária de Goiás. Um evento, que contou com a participação dos principais artistas nacionais. Centenas de milhares de pessoas curtiram o sertanejo universitário, o arrocha e o gospel. Além disso, assistiram o maior rodeio do Centro-Oeste.
A ACIAG realiza semanalmente reuniões ordinárias, com o objetivo de debater assuntos estratégicos para nossa economia, bem como, apresentar seus benefícios e oportunidades. Por se tratar de uma reunião qualificada, se faz necessária a participação dos nossos empresários, os quais enriquecem nosso debate com ideias, sugestões e cases de sucesso. Para continuar esse trabalho estamos alterando as datas de nossos encontros, os quais eram realizados nas terças-feiras e agora será às quartas-feiras, sempre às 18:30 horas. Nosso intuito é atender as solicitações de muitos empresários, que fazem parte de outras entidades e dessa forma, não poderiam colaborar conosco devido o choque de horários.
Novas datas
IFG
Aparecida É Show
Reforma do ICMS
25
O presidente de ACIAG, Heribaldo Egídio, juntamente com empresários e representantes da OAB municipal realizou uma visita de cortesia ao novo comandante da Polícia Militar do Estado de Goiás, Coronel Silvio Benedito, que durante muito tempo esteve à frente das ações da PM em Aparecida, realizando um belíssimo trabalho e reduzindo os índices de criminalidade no município. No dia 19 de junho, a ACIAG realizará uma homenagem ao comandante.
A diretoria da ACIAG prestigiou o primeiro Goiás É Show, um evento diferenciado, que contou com oito atrações nacionais, cuja presença de público foi superior a 25 mil espectadores. Durante as 15 horas de shows percebemos muita animação e gente bonita. “Eventos como esse comprovam a força de Aparecida, oportunidade, em que demonstramos nossa hospitalidade e competência. Parabéns ao amigo Divino, que vislumbrou este grande projeto. Aguardamos novidades”, ressalta o presidente Heribaldo Egídio.
Uma empresa de sucesso. Assim podemos resumir a trajetória da NISA Hyundai. Um empreendimento, que há quatro anos optou por Aparecida de Goiânia e vem se destacando como a maior concessionária da marca em Goiás. Para continuar sendo líder do mercado, a Nisa apresentou o mais novo lançamento da Hyundai Motor Brasil. Trata-se do HB20S, que conta com todos os atrativos dos veículos luxuosos, mas com um preço justo.
Aparecida contará com um Instituto avançado em oncologia. Um projeto visionário, que contará com a parceria de capital norte americano, bem como ações do governo estadual e municipal. O hospital contará com unidades de internação, centro de diagnostico, tratamentos gerais e oncológicos, cirurgias, radioterapia, leitos de UTI e pronto – atendimento. Além disso, atuará também em pesquisa, tornando Aparecida de Goiânia referência no tratamento do câncer.
Pela primeira vez, a Aparecidense figurou entre os semifinalistas do campeonato goiano. O camaleão fez bonito e esteve na faixa de classificação desde o início do campeonato, demonstrando a competência da diretoria e o comprometimento dos atletas. Com uma equipe mesclada por jogadores veteranos e novatos, a Aparecidense orgulhou nossa cidade, bem como, fez com que os nossos cidadãos tivessem orgulho de nosso time e o apoiasse. Esse ano, com a quarta colocação, adquirimos o direito de disputara série D do Brasileirão. Estamos no grupo 5, junto com Goianésia, Águia Negra, Mixto e Brasília
Goiás É Show
Novo Comandante
Lançamento Fez História
Referência Internacional
Na época, o poder municipal concedeu vários
incentivos fiscais como forma de atrair empresas para o
município. A estratégia deu certo.
Ao longo dos anos, Aparecida de Goiânia vem
se consolidando como um dos polos industriais mais
dinâmicos do Estado. O município possui hoje cinco
distritos industriais, três pertencentes ao município
- Dimag, Polo Empresarial Goiás e Polo Empresarial
Aparecida; o Daiag, que é administrado pelo Estado; e um
polo privado, o Condomínio Cidade Empresarial, gerido
pela FGR Urbanismo.
Ao visualizar a competitividade e o grande
potencial de crescimento de Aparecida de Goiânia, a
FGR Urbanismo decidiu instalar na região, em 1997, o
Cidade Empresarial, um condomínio horizontal destinado
a empresas - projeto pioneiro que a incorporadora
trouxe para o Brasil. Essa decisão colaborou com o
reordenamento urbano e o desenvolvimento equilibrado
do município.
O Cidade Empresarial, que tem área total
de 108.485,29 m2, foi projetado com sistemas de
abastecimento de água, águas pluviais, esgoto e
distribuição de energia elétrica, pavimentação asfáltica,
urbanização, construção predial e paisagismo. É o
Um marco na história de Aparecida de Goiânia
Localizada na região metropolitana da capital, Aparecida de Goiânia iniciou, na década de
90, um programa de industrialização para conquistar seu desenvolvimento econômico.
Cidade Empresarial
Desenvolvimento
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27 27
O Manhattan Center foi o primeiro centro
comercial a ser instalado no Cidade Empresarial. Dispõe
de 36 salas e 36 lojas, ocupando uma área de 3.406,13m2.
Já o Atlanta Business possui 6 mil m2 de área construída
e 110 salas que variam de 22m2 a 44m2, distribuídas
em cinco andares. O prédio oferece ainda duas salas
comerciais no térreo e 95 vagas de estacionamento.
primeiro condomínio comercial do Brasil preocupado
em proporcionar condições ideais para que profissionais
liberais trabalhem com qualidade e para que empresas
tenham segurança.
O empreendimento conta com 101 lotes, três
edifícios comerciais construídos pela FGR - o Manhattan
Center, o Atlanta Business e o Montreal Office - além de
ter, hoje 325 empresas instaladas, entre elas a sede da FGR
Urbanismo. O Cidade Empresarial recebe uma visitação
diária de 8 mil pessoas (2,7 mil colaboradores diretos - os
O Montreal Office avançou no conceito de salas
para conjuntos comerciais ao permitir a flexibilização do
layout para otimizar espaços. Com área total de 12.067
m2, o centro comercial possui 10 andares e 200 conjuntos
de 20m2 e 24m2, além de quatro lojas no pavimento
térreo. 210 vagas de estacionamento estão distribuídas
em dois subsolos. O heliponto é o diferencial do edifício,
facilitando o transporte para empresários e visitantes.
Edifícios comerciais
demais são prestadores de serviços e visitantes). Dentro
do condomínio circulam 3,6 mil veículos por dia.
O mix de apoio do Cidade Empresarial foi
planejado para abrigar restaurantes, bancos, papelarias,
lavajato etc. O condomínio possui aparato de vigilância
24 horas para garantir o máximo de segurança para
as empresas, funcionários e visitantes. Além de toda
infraestrutura disponibilizada, as empresas que se
instalam no condomínio contam com isenção total do
ISSQN até 2024.
Polo Empresarial Goiás reúne marcas de renome e acumula números superlativos para a economia aparecidense
Gigantes unidos
A estrutura atende 170 empresas, que juntas
têm um faturamento anual estimado em R$ 6 bilhões,
gerando cerca de 22 mil empregos diretos.
Estão no local empresas das mais diversas
áreas. Empresas têxteis, transportadoras, químicas,
farmacêuticas, alimentícias, de tecnologia da informação,
da construção civil, automotivas, de implementos
agrícolas, entre outras.
Estes são apenas alguns exemplos dos ramos que
se instalaram no polo, que, segundo dados do Programa
Fomentar, do governo estadual, é o terceiro que mais
arrecada no estado, atrás do Distrito Agroindustrial de
Anápolis, e de Catalão.
Jovem, porém consolidado. O desafio do local
passou a ser de se organizar para se fortalecer ainda
mais. Em 2009, as empresas criaram a Associação
das Empresas Sediadas no Polo Empresarial Goiás. A
estrutura, presidida pelo empresário Gilberto Antônio
Sebba, elencou suas prioridades.
As demandas são diversas, e vão desde as mais
complexas, até os serviços rotineiros para garantir
o bom funcionamento das empresas implantadas no
Com pouco mais de 15 anos, o Polo Empresarial Goiás localizado na região
norte de Aparecida de Goiânia, tem papel fundamental no impulso que a economia
da cidade protagonizou nos últimos anos.
Desenvolvimento
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29 29
local. “Associação foi criada para resolver os problemas
internos do polo”, resumiu o gerente executivo da
entidade, Alif Iamin.
O principal desafio da associação está na
regularização dos títulos de propriedade do local. O
problema se arrasta desde a criação do polo e está
próximo de uma resolução – as empresas instaladas na
área estão garantidas por uma autorização especial da
prefeitura de Aparecida de Goiânia.
A expectativa é de que nos próximos meses boas
novidades devem ser oficializadas, com os primeiros 30
títulos de propriedade do Polo Empresarial de Goiás
sendo finalmente regularizados.
Além da parte burocrática, a associação das
empresas do polo cuida de outras prioridades, como
a pavimentação das ruas do local – cerca de 90% das
vias já estão asfaltadas -, ligação entre o polo e a Vila
Brasília, ampliação da frequência e do trajeto das linhas
do transporte coletivo, segurança e limpeza.
A instituição da Associação das Empresas
Sediadas no Polo Empresarial Goiás deve ganhar
uma sede, em breve. A entidade sobrevive graças às
mensalidades cobradas dos associados. Há um fundo
para a construção de um local específico para atender os
sócios.
Outras demandas mais urgentes como a
sinalização das vias, com a indicação da localização das
empresas, estão em fase final de planejamento e devem
ser implantadas nos próximos meses.
Futuro
A expectativa é de que nos próximos meses boas novidades devem ser oficializadas...
“”
Foto: Waldir Bernardes
Serviço
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31
Prestação de serviço aquecea economia.Setor é responsável por mais 40 % do PIB aparecidense.
Aliás, contamos em versos e prosas nosso
parque industrial, composto por vários polos e que atrai
diariamente novos empreendimentos.
Temos também um comércio pujante, com vários
centros comerciais, shopping e grandes marcas. Entretanto,
o que ainda é pouco divulgado é o vigor da prestação de
serviços aparecidenses, que é responsável por mais de 40%
do Produto Interno Bruto (PIB) de nossa cidade.
A prestação de serviços é um setor que tem
ganhado importância na economia do Brasil. Além de
responder por parte cada vez mais importante do PIB
nacional, garante acesso a empregos e disponibiliza cada
vez mais facilidades à população em geral. Por isso, os
incentivos públicos e os investimentos privados para
empreendimentos de serviços aumentaram, tornando-se
cada vez mais relevantes. Em Aparecida, esse cenário não
é diferente, pelo contrário, percebemos a expansão deste
segmento.
A economia de Aparecida de Goiânia tem se destacado pela força
de sua economia, a qual tem registrado índices surpreendentes, reforçando
o potencial de sua classe empresarial.
O setor de serviços é bastante heterogêneo e
agrega empresas e profissionais liberais. São advogados,
engenheiros, jornalistas, médicos, taxistas, alfaiates,
artistas, dentistas, contadores, ou seja, uma gama de
profissionais que atuam em prol de oferecer serviços.
Entre as empresas, destacamos as de segurança privada,
tecnologia da informação e consultoria. Além disso,
podemos citar o serviço público, como uma área deste
setor.
Em linhas gerais, o terciário brasileiro é dominado
por pequenas empresas (96,6%), ou seja, aquelas com até
dezenove pessoas ocupadas que dividem o maior volume
de geração de emprego com as grandes (cem ou mais
pessoas ocupadas). As últimas são responsáveis por 63,8%
da receita do setor.
Com esses dados, nada mais justo do que creditar
a força da prestação de serviço, um setor que se destaca
pela variedade e inserção em nossa economia, fortalecendo
nosso PIB, gerando empregos e oportunidades.
32
Antes caracterizada como cidade-dormitório,
hoje se consolida como um dos principais polos industriais
do Estado, após a implementação de políticas públicas
que favoreceram a instalação de grandes empresas e
melhoraram sua infraestrutura urbana. A atração de novos
investimentos refletiu no aumento de seu Produto Interno
Bruto (PIB), que saltou de R$ 3,7 bilhões em 2008 para R$
7,5 bilhões em 2012.
Com quase meio milhão de habitantes, Aparecida
também se destaca como segunda cidade mais populosa do
Estado, atrás somente da capital.
Há seis décadas atuando em prol da consolidação
do parque industrial goiano, o Sistema Federação das
Sesi e Senai fazem a diferença em Aparecida de Goiânia
Terceiro município mais competitivo de
Goiás, de acordo com dados da Secretaria de
Gestão do Estado (Segplan), Aparecida de Goiânia,
na Região Metropolitana, comemora 91 anos de
fundação e ostenta a marca de um dos que mais
cresceram na última década.
Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) tem participação
direta no desenvolvimento socioeconômico de Aparecida
de Goiânia, com oferta cada vez maior no município
de ações de educação profissional, saúde, lazer e
de responsabilidade social, realizadas pela Unidade
Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia e pela Escola
Senai Dr. Celso Charuri, a mais recente implantada na
cidade (veja correlata).
Qualificação
Fotos: Caroline Lacerda
33
Cursos Desde 1994, Aparecida conta com
os serviços do Sesi e, em 2006, o Sistema Fieg
expandiu sua atuação por meio da educação
profissional oferecida pelo Senai, com mais de
20 cursos nas áreas de automação industrial,
eletroeletrônica, gestão, informática, vestuário,
alimentos, química, logística, edificações, saúde
e segurança do trabalho. As atividades são
desenvolvidas nas modalidades de qualificação,
aperfeiçoamento profissional, aprendizagem
industrial, habilitação técnica e educação a distância.
No ano passado, a Unidade Integrada Sesi Senai Aparecida
de Goiânia registrou 7,5 mil matrículas. A meta para esse
ano é quase dobrar a produção, com a oferta de 13 mil
vagas, principalmente em cursos desenvolvidos por meio
do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec), do Governo Federal.
A unidade prevê atender ainda 1,2 mil alunos
no programa Sesi Atleta do Futuro e 1,5 mil pessoas na
Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, cerca de 5
mil trabalhadores de 29 indústrias participam do programa
Sesi Ginástica na Empresa e 380 alunos estão matriculados
nos cursos ministrados na modalidade de ensino básico e
educação profissional (Ebep).
Em investimento de mais de R$ 4 milhões, a
Unidade Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia se
prepara ainda para ampliar sua atuação na área de saúde
e segurança com a construção de um prédio onde serão
oferecidos à comunidade e às indústrias locais serviços
de odontologia, exames ocupacionais e complementares,
além da elaboração de Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), Programa de Prevenção
dos Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Civil (PCMAT).
Mais serviços
Inaugurada em 2011, a Escola Senai Dr. Celso
Charuri, em Aparecida de Goiânia, foi construída e
equipada pela instituição beneficente Central Geral do
Dízimo (PRÓ-VIDA). A parceria incluiu ainda a prefeitura,
que doou terreno de 13,7 mil m², no Bairro Oliveira. O
nome da unidade homenageia o fundador da Central
Geral do Dízimo, médico, cientista e filósofo Celso Charuri
(1940-1981).
Para o prefeito de Aparecida de Goiânia,
Maguito Vilela, a unidade tem sido fundamental para o
desenvolvimento socioeconômico do município. “A cidade
Nova unidade potencializa ações de formação profissional
Alunos da Unidade Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia durante atividade prática
Instrutor orienta alunos da Escola Senai Dr. Celso Charuri
34
Indústria do segmento de higiene e limpeza,
a Zuppani, em Aparecida de Goiânia, mantém parceria
com a Escola Senai Celso Charuri para qualificação de 40
operadores de máquinas. A programação foi montada
para atender às necessidades específicas da empresa.
Coordenadora de Recursos Humanos da Zuppani, Cláudia
Dantas conta que a atividade tem dado bons resultados.
“Houve principalmente uma mudança de comportamento
dos operadores, que se sentem mais motivados em saber
que a empresa investe na qualificação deles. Além disso,
agora os próprios operadores regulam as máquinas”,
explica. Cláudia diz que a indústria tem interesse em dar
continuidade à parceria, ampliando as ações para outras
áreas.
Analista de Recursos Humanos do Grupo GSA,
indústria de alimentos em Aparecida de Goiânia, Karolina
Ribeiro diz que a empresa mantém parceria com a Unidade
Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia em diversas
atividades. “Temos o programa Ginástica na Empresa, o
cultura nas indústrias, com apresentações de peças teatrais,
trazemos regularmente para a empresa o Espaço Zen,
onde os funcionários podem relaxar durante sessões de
massagens, campanhas de vacinação, palestras, serviços de
odontologia, além da realização de cursos e consultorias.”
tem vocação para industrialização, mas precisa de mão de
obra qualificada para dar sustentação a esse crescimento.
Com a implantação da escola, a população passou a ter
maiores oportunidades de trabalho.”
A escola ministra cursos nas áreas de mecânica de
manutenção industrial, eletroeletrônica/metalmecânica,
informática e vestuário, nas modalidades de aprendizagem
industrial, qualificação profissional, habilitação
técnica, ensino básico e educação profissional (Ebep) e
aperfeiçoamento.
Com mais de 1,6 mil matrículas realizadas no ano
passado, a metade em cursos gratuitos desenvolvidos por
meio do Pronatec, a unidade também vai ampliar a oferta
de vagas com a construção de um galpão para realização
de atividades na área de construção civil, setor com grande
demanda por mão de obra qualificada.
Outra novidade será uma oficina de solda com 16
postos de trabalho. “Os investimentos visam dinamizar e
potencializar as ações desenvolvidas por Sesi e Senai no
município, oferecendo novos produtos e serviços para a
comunidade e o segmento industrial”, diz o diretor regional
do Senai e superintendente do Sesi, Paulo Vargas. Entre
as empresas atendidas pela unidade estão Hypermarcas
(Cosmed), Gerdau, Pepsico, Aço Nobre, Mold Estruturas e
Zuppani Industrial.
Ampliação
Empresas destacam atuação
Coordenadora de Recursos Humanos
da Zuppani, Cláudia Dantas:
programação específica
desenvolvida para atender a indústria
Karolina Ribeiro, analista de Recursos Humanos do Grupo GSA: indústria investe em qualificação e qualidade de vida do trabalhador
Um sonho se concretizandoAeroporto Executivo está se tornando uma realidade.
Um ponto fundamental para essa estratégia é a
construção do Aeroporto Executivo, uma obra importante,
que trará benefícios e oportunidades para todo o Estado
de Goiás. Este projeto, que se iniciou dentro da ACIAG,
por meio dos anseios de empresários visionários, que
perceberam a necessidade de uma alternativa para
o caos aéreo vivido em nosso estado, uma vez que
somos atendidos exclusivamente pelo Aeroporto Santa
Genoveva de Goiânia, que é voltado para vôos comerciais,
executivos e de carga.
Assim, seguindo uma tendência das grandes
metrópoles mundiais, um grupo de empresários
procurou a Prefeitura de Aparecida, que de antemão já
se demonstrou favorável ao projeto, e começou a correr
atrás de viabilização deste grande empreendimento.
Com um investimento estimado em R$ 30
milhões em um sítio portuário de 150 hectares, o
Aeroporto de Aparecida atenderá empresas de táxi
aéreo e voos particulares, que se destinarem à região
metropolitana de Goiânia, desafogando o tráfego do
aeroporto da capital, que ficará restrito a voos comerciais.
Além disso, outro ponto importante a ser destacado são
os empreendimentos que virão juntos com esse projeto.
Empresas de suporte técnico trarão tecnologia e todo seu
aparato para nossa cidade, visando atender as centenas
de aeronaves goianas, que atualmente compõem a quarta
maior frota brasileira. Dessa forma, haverá oferta de
empregos, renda e negócios para atender este novo setor.
Para a concretização deste projeto, uma
comitiva aparecidense composta pela ACIAG, prefeitura,
secretarias, deputados, vereadores e empresários
visitaram o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt
Oliveira, o qual se mostrou bastante entusiasmado com
esta iniciativa. Prova disso, foi a aprovação da Agencia
Nacional de Aviação Civil (ANAC), que regulamenta
as questões aéreas do país, o primeiro passo para que
documentações sejam providenciadas e o sonho deste
empreendimento seja realizado.
Se inserir definitivamente entre as principais cidades brasileiras, esse é o
objetivo de Aparecida de Goiânia, que a cada dia alça voos maiores, visando superar
barreiras e apresentar soluções para o desenvolvimento de nossa região.
Infraestrutura
36
37
Muito já foi feito e o Governo de Goiástrabalha pra fazer muito mais.
COM UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
GOIÁS É UM DOS ESTADOSQUE MAIS CRESCE NO BRASIL.
Fazendo o melhor pra você.
EM 2012 GOIÁS FOI O ESTADO QUE TEVE O MAIOR CRESCIMENTO DOPIB NO BRASIL. E O SEGUNDO MAIOR CRESCIMENTO INDUSTRIAL.
ISSO SÓ ACONTECE PORQUE O GOVERNO DE GOIÁS DEIXA OESTADO CADA VEZ MAIS ATRAENTE PARA AS EMPRESAS INVESTIREMAQUI E PORQUE O GOIANO É UM POVO QUE TRABALHA.
COM A VINDA DAS GRANDES INDÚSTRIAS NACIONAIS EINTERNACIONAIS, COM O INCENTIVO À CRIAÇÃO E EXPANSÃO DEPEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, COM O MAIOR CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA, GOIÁS TEM DO QUE SEORGULHAR EM TERMOS DE DESENVOLVIMENTO.ISSO NÃO É POUCO. É MUITO SE A GENTE PENSAR QUE TODO ESSEESFORÇO ESTÁ GERANDO MAIS EMPREGOS, MAIS RENDA. EUMA VIDA MELHOR SE FAZ ASSIM.
PIB CrescimentoIndustrial
38
39
Inovação
Algo salutar e importante para um determinado
espaço de tempo. Todavia, já superamos esse patamar a
atingimos um nível, em que nós, podemos indicar os
caminhos a serem seguidos.
Dessa forma, com muito idealismo, Aparecida opta
pela a inovação e empreendedorismo, por isso, está em fase
de implementação de seu Polo Tecnológico. Um ambiente
propício para a inovação e que terá todos os requisitos do
sucesso.
Espelhado em modelos internacionais, esta
área aparecidense terá diretrizes voltadas para o
desenvolvimento de ações que promovam o crescimento
econômico, social e ambiental sustentáveis, bem como, visa
ser o agente promotor de integração e desenvolvimento
social por meio da sinergia de esforços entre os poderes
públicos, a iniciativa privada, as universidade e institutos
de pesquisa e os clientes/ consumidores. Prova disso é o
apoio de importantes instituições à esse projeto.
Para a concretização deste empreedimento, a
Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia de
Aparecida de Goiânia tem desempenhado um excelente
trabalho, na busca de parceiros, que possam auxiliar
na construção do polo, seja através de investimentos,
seja com ideias, as quais serão importantíssimas. Já se
Polo tecnológicoUm reflexo do pensamento empresarial aparecidense
Teve um tempo, que a economia aparecidense acompanhava as tendências da
capital, a qual expandia seus comércios e serviços, pois já havia limitações em suas áreas.
manifestou favorável ao projeto a Secretaria de Ciência
e Tecnologia do Estado de Goiás- SECTEC e também a
Comunidade Tecnológica de Goiás – COMTEC. Ambas
as instituições perceberam o dinamismo do pensamento
aparecidense e desejam ser parceiras desse audacioso
projeto.
A previsão é de que as obras da sede do pWolo
tenham início ainda em 2013 e sejam concluídas em
2015. Os investimentos superarão os R$ 500 milhões,
com a geração de mais de 10 mil empregos diretos e
indiretos. Tudo em uma área de 220 mil m², que foi
estrategicamente organizada em espaços para a criação
de empresas inovadoras e elaboração de atividades de
pesquisa e desenvolvimento.
O presidente da ACIAG, Heribaldo Egídio,
acredita que a implemantação deste projeto será um
divisor de águas para nossa economia. “A cada dia
iremos atrair empresas voltadas para área de tecnologia,
permitindo um up grade de nossas gestões, as quais
terão acesso a uma gama de oportunidades. Além disso,
estaremos formando profissionais qualificados, que nos
auxiliarão no desenvolvimento de nossa cidade”, destaca
o presidente.
40
Desafios do novo mundo Apoiada no conceito do associativismo, a Comunidade Tecnológica de Goiás (Comtec) busca
impulsionar o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no estado.
Qual é análise que podemos fazer da participação das empresas de TIC no cenário econômico brasileiro?
O desafio passa pela superação de barreiras
históricas, como a atualização da legislação trabalhista,
qualificação da mão-de-obra e a falta de uma infraestrutura
que favoreça o crescimento das empresas. “É uma indústria
não poluente, que tem alto valor agregado de salários.
Além disso, não há necessidade de grandes espaços para
se construir uma empresa de TIC, ou seja, é uma indústria
verde”, pontua o presidente da Comtec, Luciano Lacerda.
Em entrevista concedida para a Revista ACIAG
Empresarial, Luciano Lacerda, que é diretor da Totvs
Goiás, e que foi eleito em janeiro para presidir a Comtec,
destaca o panorama atual do mercado de TIC e quais
são os atalhos para que as empresas goianas possam se
fortalecer em um mercado que tem um potencial amplo
para desenvolvimento.
Luciano Lacerda - Segundo uma pesquisa realizada
pelo Observatório Softex, existem hoje cerca de 73 mil
empresas na área de TIC. Porém, temos de ter cuidado com
este número, pois boa parte, cerca de 95%, são de empresas
pequenas com dois a quatro funcionários. A previsão para
2013 é de que o setor fature R$ 77 bilhões, o que equivale
a 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). É pouco para um
setor que tem muito a agregar, é estratégico e vive um
processo de crescimento.
Qual seria o grande passo para tentar impulsionar as empresas nacionais desta área?
LL - Hoje o grande esforço do Governo Federal
é de que as empresas brasileiras tenham potencial de
exportação. O grau de venda para o exterior de serviços de
tecnologia de informação é muito pequeno. A desoneração
da folha que foi feita pela governo federal (de pagamento
de pessoal) é um passo importante. Além disso, a legislação
trabalhista vigente é muito antiga e não se adequa mais ao
nosso modelo de mercado de trabalho, principalmente para
área de TI. Na área tributária, temos de lutar para que não
se aumente a carga. Tentar diminuir a carga tributária é um
trabalho árduo demais.
Qual é o principal gargalo da área de tecnologia no país?
LL – O principal gargalo é termos mão de obra
capacitada e suficiente para atender as demandas do
mercado. A capacitação não está só em tecnologia, mas em
Tecnologia
Luciano Lacerda diretor da Totvs Goiás
41
LL - Em 2013, várias ações estão sendo executadas
para a capacitação e desenvolvimento de novos mercados,
orientações sobre processos de inovação e projetos para
capacitação de profissionais para o mercado. Por isso,
convidamos o empresariado para participar da Comtec e,
juntos, desenvolvermos o mercado e o seu negócio.
As empresas de TIC brasileiras estão do mesmo nível do mercado internacional?
LL – Sim. Em alguns setores somos bem
competitivos (soluções bancárias, soluções para o governo,
soluções de ERP, soluções para a área de saúde e outros).
Estamos trabalhando para aumentar, ainda mais, essa
competitividade, incentivando a cultura de inovação
em nossas empresas e o movimento de Startups. É
importante a participação do governo federal e estadual
com investimentos em inovação por meio de editais de
subvenção e financiamentos. Já o setor privado pode
colaborar por meio de ações Venture Capital. Nesse
aspecto, o mercado internacional está ä nossa frente.
Como as empresas goianas da área de TIC estão posicionadas no mercado nacional. Há espaço para crescermos ainda mais? Qual será o caminho?
LL – Em Goiás já temos empresas que são líderes
em alguns segmentos – Recursos Humanos, agronegócio,
governo, atacado distribuidor, construção civil e saúde.
Há bastante espaço para crescermos com soluções
segmentadas baseadas em mobilidade e web social. O
caminho é atuar em outros mercados em nível nacional e
internacional. Um exemplo é a oportunidade de atender o
setor público, principalmente o governo federal, devido à
proximidade com Brasília.
Nós sabemos que o associativismo é uma ferramenta de grande auxilio para os empresários. A Comtec é uma associação que atua determinantemente em prol do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação. Quais são os desafios da entidade?
LL - O desafio da Comtec é desenvolver o setor
de T.I, localmente. Fazemos ações conjuntas para o
desenvolvimento dos empreendedores, dos profissionais
que atuam no mercado, com geração de demanda
para a venda de nossas soluções por meio de eventos,
palestras, workshops, cursos de formação e congressos.
Como acompanhar a velocidade de transformação que o mercado de tecnologia impõe ao empresariado?
LL – Antes, a evolução tecnológica se baseava,
basicamente, em aumentar o poder de processamento,
capacidade de armazenamento e número de
funcionalidades dos produtos. Hoje, a nossa transformação
não é baseada nesses fatores e sim, em como usamos a
tecnologia. Podemos usá-la no celular, na TV, no vídeo game,
na nuvem, no carro. E com um ingrediente a mais: tudo está
compartilhado e podemos acessar de qualquer lugar. Está
cada vez mais difícil diferenciar o ambiente corporativo e
pessoal.
Em Aparecida de Goiânia está sendo implementado um Polo Tecnológico. Qual é a importância deste empreendimento para os empresários goianos?
LL - É fundamental a criação de um local próprio e
um ambiente favorável à pesquisa e inovação, para que se
possa compartilhar recursos, sobretudo para as empresas
iniciantes. O polo deve ter empresas âncoras que vão trazer
grande parte dos investimentos, e como consequência
há a instalação de empresas de menor porte, pois elas se
aproveitam de um custo mais baixo de infraestrutura.
Qual é a mensagem que você deixa para os empresários aparecidenses do setor de TIC?
Atuamos ainda na sensibilização do setor público quanto
a importância desse segmento para a economia regional,
criando um ambiente ideal para as empresas locais
desenvolverem seus negócios e atrair novas empresas para
o Estado. Além disso, buscamos parceria com entidades
de ensino para fomentar, ainda mais, a interação entre
empresas e universidades.
profissionais bilíngues e capacitados em planejamento e
gestão de projetos.
42
As 30 toneladas produzidas por mês inicialmente,
com dificuldades, foram elevadas a mais de dez vezes,
graças à preocupação com a excelência na produção,
qualificação dos profissionais e investimentos sucessivos,
que colocam a Aluminium em posição de destaque no
mercado.
A empresa, instalada no Distrito Industrial de
Aparecida de Goiânia (Dimag), não pretende parar sua
expansão por aí. Os diferenciais passam por investimentos,
que vão continuar nos próximos meses. Aquisição de
maquinários irá permitir a ampliação de processos
produtivos oferecidos, e o salto na produção.
A ascensão e a visão de empreendedorismo
levaram a empresa a montar uma estrutura que a coloca
entre as grandes empresas do país. O crescimento,
no entanto, não comprometeu a qualidade dos
Com apenas seis anos de atuação no mercado, a Aluminium – Alumínios Goiás
teve uma rápida ascensão e hoje ocupa lugar de destaque no cenário nacional.
Extrusão, anodização e pintura. Os processos que
a Aluminium oferece em sua linha de produção a colocam
como uma das principais indústrias do setor no Brasil. Com
a implantação do setor de anodização, no ano passado,
o processo de produção foi otimizado e a qualidade dos
produtos podem ser monitoradas de perto, uma vez que não
há a necessidade de envio do alumínio extrudado para outros
estados – a Aluminium é a única extrusora no Centro-Oeste
com capacidade para realizar anodização.
Qualidade
produtos oferecidos, tão pouco a preocupação com
a responsabilidade socioambiental. “A Aluminium é
uma empresa nova, mas consolidada”, atesta o gerente
comercial, Ivaldo Guerra.
Ascensão, visão e empreendedorismo
Empresas
Toda a matéria prima utilizada pela
Aluminium é certificada para as mais diferentes
ligas usadas na Construção Civil, Indústrias,
Transporte e Moveleiro.
Os processos de extrusão e acabamento
superficial, são controlados em cada etapa
com a realização de ensaios para verificação da
obediência das normas técnicas da ABNT.
“Nosso diferencial é que entregamos o produto
pronto, acabado.” garante Ivaldo Guerra.
Hoje, a Aluminium atua com prensas importadas,
que permite a produção mensal superior a 300 toneladas.
Até o ano que vem, no entanto, uma nova prensa entrará em
operação e a produção passará para mais de 750 toneladas de
alumínio extrudado, por mês.
O gerente comercial atesta a capacidade da empresa
em expandir sua capacidade e que a demanda gerada pelo
mercado permite um crescimento sustentável. “ A qualidade
dos perfis fornecidos pela Aluminium e a proximidade da fábrica,
tem proporcionado grandes parcerias com construtoras locais
e também nacionais”
Diferenciais
Investimentos
“Nós entregamos o produto em um prazo
mais curto. Isto se dá por termos aqui o processo
completo de extrusão, anodização e pintura
eletrostática. Ganhamos um bom tempo e no Brasil
dá para contar nos dedos da mão, quem tem esta
estrutura toda”, diz o diretor Edmilson Mariotto.
Há dois anos a empresa ajuda a financiar a formação
técnica e superior para seus colaboradores, acreditando
verdadeiramente que esta formação trará resultados
importantes na consolidação da empresa como uma das
melhores empresas do país.
“Atualmente boa parte do seu quadro possui curso
técnico ou superior” garante o diretor Edmilson Mariotto.
A indústria conta ainda com uma estação interna de tratamento
de efluentes, com capacidade para tratar dez mil litros por hora.
Assim, todo o resíduo que é descartado, após os processos
produtivos, são devidamente neutralizados. “Temos muita
preocupação com o meio-ambiente”, finaliza Ivaldo Guerra.
Responsabilidade socioambiental
43
Edmilson Mariotto - diretor presidente
Ivaldo Guerra diretor comercial
Inaugurado há cerca de 25 anos. O polo, localizado na região leste do
município, às margens da BR-153, que reúne cerca de 90 empresas, é o pulmão do
desenvolvimento aparecidense.
“Os primeiros empresários que acreditaram no projeto deram um tiro
certeiro”, avalia o vice-presidente da Associação Pró-Dimag, Marcos Barros.
“Sabíamos que iria dar certo. O empreendedorismo requer coragem”, completa
Marcos, que também admite que a falta de estrutura foi um dos principais desafios
de quem se instalou no Dimag nestes 25anos de existência.
Com as soluções em ritmo abaixo do esperado, a solução empregada pelo
empresariado foi a de se unir. Em março do ano passado eles criaram a Associação
Pró-Dimag para defender os interesses e catalisar o desenvolvimento do polo.
As conquistas já são comemoradas. A pavimentação das ruas do Dimag foi
concluída em dezembro do ano passado, graças à intervenção da Pró-Dimag junto
à Prefeitura de Aparecida de Goiânia. “Para se ter uma ideia, a implantação do
asfalto no Dimag resgatou a autoestima dos empresários que ali estão instalados”,
revela o vice-presidente da associação.
Desenvolvimento
Polo Empresarial DIMAGPrimeiro polo empresarial de Aparecida de Goiânia, Dimag se beneficia da união dos empresários para conseguir conquistas históricas.
Foto: Waldir Bernardes
O pioneirismo custou caro ao Distrito Industrial Municipal de Aparecida de Goiânia (Dimag).
Hoje, a cidade está repleta de centros empresariais, mas quem abriu caminho para o
desenvolvimento dos coirmãos foi justamente o Dimag.
44
45
“Acreditar no município e trabalhar com foco no crescimento sustentável é
papel da indústria. Ganhar credibilidade desempenhando ações objetivas
é papel do governo. Desenvolver um trabalho com resultados tão bons só
poderia ser fruto do conjunto trabalho e credibilidade.”
ANDRÉ RICARDO, empresário e diretor social da Associação Pró-Dimag.
A ação da Pró-Dimag, no entanto, não ficará resumida a esta primeira
conquista. Outras prioridades já foram elencadas pelo grupo que vem agindo em
várias frentes. Os planos contemplam desde o bem-estar dos funcionários, com a
pretensão da construção de uma creche para os filhos dos empregados, além da
instalação de uma brigada do Corpo de Bombeiros para atender toda a região.
Outra forte bandeira é a da regularização das áreas, a Secretaria de Indústria
e Comércio do município em conjunto com a associação dos empresários,
Prefeitura, SEPLAN e Procuradoria do município, estão empenhados nessa
regularização, trabalhando forte para que esta seja a mais nova conquista do
grupo de empresariado que tanto contribui para o desenvolvimento do município.
Parcerias com a Polícia Militar, para incremento do policiamento no local,
e ações para tentar evitar a especulação imobiliária no Dimag e preencher os
terrenos ainda não ocupados também estão na pauta da associação. “Ainda há
áreas vagas e existem negociações em andamento para que outros empresários
possam se instalar no Dimag. O poder público está se movendo.”
“O município está crescendo muito em seu parque industrial,
por isso é preciso estabelecer parcerias para desafogar o
poder público”.
MARCOS BARROS, empresário e vice-presidente da
Associação Pró-Dimag.
45
46
NR-35 Trabalho em altura.
Os riscos de queda em altura existem em vários
ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas,
citamos alguns, indústria da construção civil, mineração,
indústria naval, ferrovia, aviação, indústria, comércio,
manutenção de rede elétrica, telefônica, saneamento,
escavações, atividades em alto mar e em tantas outras.
A NR-35 (Norma Regulamentadora) veio
para “parametrizar” e “normatizar” procedimentos de
trabalho em altura, a norma contém; Objetivos, campos
de aplicação, responsabilidades do empregador e
empregado, capacitação e treinamento, planejamento,
organização e execução, tipos adequados de
equipamentos de proteção Individual e coletivo,
acessórios, sistemas de ancoragem, emergência, resgate
e salvamento. A NR-35 está em vigor desde 27/03/2013
– sendo publicada no D.O.U. - Diário Oficial da União -
portaria SIT n.º 313.
A norma considera trabalho em altura,
trabalhadores expostos à queda acima de 2,00 metros de
altura (positivo ou negativo), ou seja, (positivo) quando há
trabalhos acima do nível, trabalho em andaimes, prédios
, etc e trabalho em altura tipo (negativo) abaixo do nível
do solo, tais como serviços de escavação, manual ou
mecânica. Torna ainda obrigatório o curso de capacitação
e treinamento dos trabalhadores com duração mínima
de 08 horas, deve ser ministrados por especialistas e
supervisores e dispor de aulas teóricas e práticas.
Além do curso é obrigatória a elaboração
da Análise de Risco – A.R., documento elaborado e
emitido por engenheiros de segurança e supervisores
especializados de trabalho em altura, o objetivo é abordar
de forma ampla a execução dos serviços, suas etapas
atuais e futuras, meios de prevenção e proteção.
É necessária a realização de Atestado de Saúde
Ocupacional e exames complementares específicos
para trabalhadores que exercerá suas atividades em
altura, conforme NR-07 – PCMSO, o intuído é identifica
possíveis distúrbios, ou sintomas que possam interferir
no equilíbrio e estabilidade postural. Constar no ASO a
informação; APTO para trabalho em altura.
É necessário o planejamento diário envolvendo
gestores, técnicos em segurança do trabalho e
trabalhadores. A obrigatoriedade das normas se estende
ainda às empresas terceirizadas.
Pensando em oferecer comodidade e segurança,
desenvolvemos em nossa ampla sede o primeiro centro
de treinamento de trabalho em altura do centro-oeste,
ambiente climatizado, seguro, com andaimes tubulares
com rodas, fachadeiros, balancins, simulando o trabalho
e resgate em altura, além de avançadas técnicas com
supervisão de especialistas em trabalho e resgate em
altura para o correto aprendizado.
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas
de trabalhadores de diferentes níveis em diversas situações.
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48
Visando colaborar com as Políticas Públicas a
Associação conseguiu aprovar, em votação unânime e
referendar em plenário, proposta de parceira entre o
Município de Aparecida e a 1ª Corte de Conciliação e
Arbitragem de Aparecida de Goiânia, para resolver os
problemas fundiários privados, visando fazer cumprir
os procedimentos previstos na Lei 11.977/2009. Tal
proposta foi bem recebida pelo Secretário Municipal de
Habitação e Regularização Fundiária de Aparecida de
Goiânia, Ronnie Barbosa Vieira, e contou com a adesão
de todos os membros presentes: as demais secretarias
do município, movimentos populares, ONG´s, vereadores,
sindicatos, e associações.
A parceria tem sua justificativa no art. 48,
inciso IV, da Lei 11.977/2009, o estímulo à resolução
extrajudicial de conflitos e dever do poder público adotar
medidas para afastar a oposição do proprietário ou dos
confrontantes à regularização da área ocupada, conforme
art. 57, parágrafo 7o.
Assim, surge como uma ótima solução para
compor ou dirimir os litígios referentes ao tema, com base
na Lei 9.307/96.
O STF sustenta a legalidade do juízo arbitral em sede
do Poder Público, consoante precedente daquela corte acerca
do tema...
Não só o uso da arbitragem não é defeso aos agentes
da administração, como antes é recomendável, posto que
privilegia o interesse público... ( SCAVONE JÚNIOR, Luiz
Antônio. Manual de arbitragem – 4ª ed. rev. e atual. e
ampl.- São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2010.
Págs. 46/47)
Abre-se o leque para a resolução de diversos
problemas fundiários, principalmente aqueles
decorrentes de desapropriação, tanto para as empresas
instaladas como também para os proprietários que não
receberam a indenização. Inclusive, se já litigantes podem
pedir, em comum acordo, a suspensão do processo.
Assim, todos que tiverem interesse em
regularizar seus imóveis em Aparecida devem procurar a
ACIAG para maiores informações.
A participação ativa e dinâmica da ACIAG na regularização dos polos industriais e demais áreas de Aparecida de Goiânia
A ACIAG teve participação ativa e dinâmica na 5ª Conferência Municipal das
Cidades, com a presença de seu diretor jurídico Dr. Carlos Eduardo Rios.
Jurídico
Dr. Carlos Eduardo Rios – Diretor jurídico da ACIAG. Advogado
especialista em Direito Imobiliário
49
Os números de Aparecida não param de crescer, assim como a qualidade de vidados nossos cidadãos. A prefeitura vai continuar trabalhando para melhorar sua vidae transformar nossa cidade em uma das melhores para se viver no interior do país.
DUAS GRANDES NOTÍCIAS PARA APARECIDA:
O CRESCIMENTO DE APARECIDA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS:
37%Emprego
de aumento nas admissões
130%ICMS
de crescimento na arrecadaçãoglobal do imposto no município
209%Indústria
de crescimento no númerode indústrias
113%Banco
de ampliação no númerode agências bancárias
86%Receita
de crescimento da receitaper capita do aparecidense
141%Empresa
de aumento no númerode empresas ativas
EM 4 ANOS, DOBRAMOS A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.E AGORA, SOMOS A 4ª CIDADE BRASILEIRA EM PODER DE CONSUMO.
w w w . a p a r e c i d a . g o . g o v . b r
Quais são os pontos positivos de fazer a triagem de resíduos?
- Não requer alteração do sistema convencional de coleta,
apenas a mudança no destino do caminhão que passa a parar
em uma usina de triagem, ao invés de seguir direto para o lixão
ou aterro;
- Possibilita o aproveitamento da fração orgânica do lixo, pela
sua composição;
- Redução dos resíduos que seriam destinados aos aterros;
- Conta com uma equipe de técnicos treinados que coordenam e
fiscalizam o processo, qualificando o resultado do investimento;
- Fomenta o desenvolvimento socioeconômico em famílias de
baixa renda
Meio Ambiente
Com esse pensamento a Prefeitura se empenhou
para a construção do primeiro do Galpão de Triagem de
Resíduos Sólidos de Aparecida de Goiânia. O mesmo já está
pronto e em breve será inaugurado.
A construção deste espaço de reciclagem só foi
possível graças a verba oriunda do PAC – Programa de
Aceleração do Crescimento do Governo Federal, oriundo
do Ministério das Cidades, o qual repassou para a Secretaria
Estadual das Cidades. A realização deste projeto contou com
o apoio e determinação da equipe da Secretaria de Indústria,
Comércio, Ciência e Tecnologia de Aparecida de Goiânia,
a qual ficou responsável pela elaboração do convênio e o
projeto técnico social. Além disso, vale ressaltar
que outras secretarias municipais participaram deste
processo e continuarão dando sua parcela de contribuição
para a plena execução do Galpão.
Entretanto, muito além das questões ambientais, é
digno de nota o trabalho social que será realizado. Visando
oferecer integração social, dignidade e condições de vida
Reciclar e prevenirMeio Ambiente ganha um aliado com o galpão de triagem de resíduos sólidos.
Aparecida de Goiânia dá um grande passo em prol do meio ambiente.
Vislumbrando uma cidade sustentável, capaz de reciclar o lixo produzido no
município e ao mesmo tempo gerar emprego e renda.
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aos trabalhadores do segmento, está sendo desenvolvido
uma incubadora social, cujo objetivo é qualificar e ensinar
os cooperados a administrar o Galpão, gerando renda e
oportunidades de desenvolvimento, proporcionando-lhes
auto-estima e cidadania.
Como funciona- A triagem de resíduos sólidos é
um dos primeiros passos para a minimização dos estragos
ambientais provocados pelo depósito de resíduos em lixões.
Neste processo, antes de serem depositados nos aterros,
os resíduos coletados pelo sistema usual de coleta urbana
domiciliar são transportados até uma usina de triagem,
onde os materiais recicláveis são segregados para serem
reciclados.
Os resíduos orgânicos e contaminados são enviados
para aterros onde passam pelo processo de compostagem e
aterramento. Com o uso de uma Usina de Triagem é possível
reduzir a quantidade de resíduos que chegam aos aterros. Se
bem administradas, as Usinas de Triagem conseguem taxas
de até 50% na segregação de resíduos.
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Versátil, inovadore de uma nova geração.Qualquer semelhança com nossas soluçõesnão é mera coincidência.
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