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Revista da associação comeRcial e industRial de apaRecida de Goiânia nº 9 - maio/2011 - www.aciaggo.com.br Alexandre Baldy Secretário da Indústria e Comércio ENTREVISTA “Goiás planeja conquistar R$ 10 bilhões em investi- mentos nesse ano.” AciAg Conquista ações coletivas para seus associados Buriti Shopping 15 anos de sucesso horA de mudAnçA Coleta seletiva, uma alternativa viável e legal 89 Aparecida de Goiânia chega aos seus 89 anos com uma cara nova, carregando consigo a ex- periência dos anos adquiridos, mas também a jovialidade de seu povo, que a cada dia conquista novos espaços. APARECIDA DE GOIÂNIA EM FESTA! anos

REVISTA ACIAG - MAIO 2011

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Page 1: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

Revista da associação comeRcial e industRial de apaRecida de Goiânia

nº 9 - maio/2011 - www.aciaggo.com.br

Alexandre BaldySecretário da Indústria e Comércio

ENTREVISTA

“Goiás planeja conquistar R$ 10 bilhões em investi-mentos nesse ano.”

AciAg Conquista ações coletivas para seus associados

Buriti Shopping15 anos de sucesso

horA de mudAnçAColeta seletiva, uma alternativa viável e legal

89 Aparecida de Goiânia chega aos seus 89 anos com uma cara nova, carregando consigo a ex-periência dos anos adquiridos, mas também a jovialidade de seu povo, que a cada dia conquista novos espaços.

APARECIDA DE GOIÂNIA EM FESTA!

anos

Page 2: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

A FGR Urbanismo S.A. escolheu

Aparecida de Goiânia para viver.

O nosso primeiro Condomínio Horizontal Jardins

foi lançado aqui em Aparecida, em 1994

e daqui partimos para levar nosso conceito

de qualidade de vida para todo o Brasil.

Hoje, são 16 Condomínios Jardins em

Aparecidade Goiânia, Goiânia, Uberlândia, Fortaleza

e Belém do Pará, além do Cidade Empresarial,

condomínio de empresas que a FGR lançou

em 1997 e que conta com mais de 300 empresas

instaladas. E adivinha onde nossa sede

nacional está? Em Aparecida de Goiânia,

exatamente no Cidade Empresarial.

Nossa trajetória se confunde com a história

de crescimento e desenvolvimento de Aparecida.

Parabéns ao povo da nossa querida cidade.Parabéns, Aparecida de Goiânia.

Aparecida de Goiânia e FGR:uma história de grandes

comemorações.

www.fgr.com.br

ANIVERSARIO APARECIDA DE GOIANIA 5/2/11 3:22 PM Page 1

Page 3: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

A FGR Urbanismo S.A. escolheu

Aparecida de Goiânia para viver.

O nosso primeiro Condomínio Horizontal Jardins

foi lançado aqui em Aparecida, em 1994

e daqui partimos para levar nosso conceito

de qualidade de vida para todo o Brasil.

Hoje, são 16 Condomínios Jardins em

Aparecidade Goiânia, Goiânia, Uberlândia, Fortaleza

e Belém do Pará, além do Cidade Empresarial,

condomínio de empresas que a FGR lançou

em 1997 e que conta com mais de 300 empresas

instaladas. E adivinha onde nossa sede

nacional está? Em Aparecida de Goiânia,

exatamente no Cidade Empresarial.

Nossa trajetória se confunde com a história

de crescimento e desenvolvimento de Aparecida.

Parabéns ao povo da nossa querida cidade.Parabéns, Aparecida de Goiânia.

Aparecida de Goiânia e FGR:uma história de grandes

comemorações.

www.fgr.com.br

ANIVERSARIO APARECIDA DE GOIANIA 5/2/11 3:22 PM Page 1

Page 4: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ExpedienteJornalista Responsável

Thiago Fernando Vaz (GO 01873JP)E-mail - [email protected]

Administração de ProjetosRegis Campos - Gerência Executiva

(62) 9603.5267 / 8207.0880Projeto Gráfico e Diagramação

ARTBRASIL Propaganda Ltda(62) 3097.3637

FotosSesi Senai / Secom / Museu Tanner de Melo

ImpressãoGráfica Formato

Tiragem desta edição3.000 exemplares

Não nos responsabilizamos por matérias e artigos assinados pois não refletem necessariamente a opinião da revista. A Revista ACIAG Empresarial tem circulação

para a região Centro-Oeste, além de mailing para as principais entidades e associações

representativas da classe empresarial.

ACIAG - Associação Com. e Ind. de Aparecida de GoiâniaAv. das Nações, área 2-A, B. Vera Cruz (Centro)

Aparecida de Goiânia (GO) - Fone: (62) 3283.1331www.aciaggo.com.br - [email protected]

Com muito vigor e dinamismo, Aparecida de Goiânia se apresenta como uma cidade interiorana com traços de metrópole

ENTREVISTAAlexandre Baldy

Economia do Estado e os projetos da Secretaria de

Indústria e Comércio de Goiás

VITORIAS JUDICIAIS

Aciag conquista açõescoletivas para seus associados

MEIO AMBIENTEColeta Seletiva

Desenvolva projetos de reciclagem em sua empresa, incentivando a prática nas casas dos funcionários.

CAPABuriti Shopping

completa 15 anos

“Nossa fantástica posição no mercado é, sem dúvida, resultado do pioneirismo e da visão em-

preendedora do Grupo Terral”, pontua a superin-tendente do Buriti Shopping, Rejane Matos. Com foco nos púbicos B e C, o shopping é referência

em toda a região metropolitana de Goiânia.

Artigos Agradecimentos

89 anos Aparecida de Goiânia

35

10

15

2406

Sumário

09 - Dr. José Simão Neto 19 - Dra. Juliana de Paula20 - Sec. Marcos Bernardo22 - Prof. Frederico Lucas23 - Eng. Henrique Rassi27 - Mariana Rezende34 - Dr. Eduardo Rios

Nossos sinceros agradecimentos ao Museu Tanner de Melo pela generosa colaboração do conteúdo apresentado em comemoração aos 89 anos de Apa-recida de Goiânia.

Page 5: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

Ao completar 89 anos o município de Aparecida de Goiânia pode ser observado por algumas de suas particularidades. Destaque na região metropolitana, com suas imponentes indústrias, algumas desenvolvendo produtos com a mais alta tecnologia mundial, ainda podemos encontrar nessa cidade o homem do campo e sua humilda-de. Observamos a correria dos principais centros comerciais e milhares de veículos circulando, também podemos apreciar uma boa conversa de vizinhos sentados na porta de casa. Tudo isso reflete um choque de identidade de nosso muni-cípio, onde a história caminha lado a lado com a modernidade. Aliás, mais do que isso, vislumbramos as características de seu povo, aco-lhedor e trabalhador. Pessoas que transformam diariamente o suor em riquezas, e que faz de Aparecida de Goiânia o 3° município mais dinâmico do Brasil. Nossa proximidade com a capital nos traz benefícios, no-vas oportunidades e perspectivas. Entretanto nos deparamos com as dificuldades de uma metrópole, principalmente no que diz respeito ao crescimento populacional desordenado. Vale lembrar, que mesmo vivenciando a rotina de Goiânia, por questões limítrofes, nossas arrecadações são interioranas, sendo um obstáculo a mais para nos-so desenvolvimento. Apesar disso, com uma classe empreendedora arrojada es-tamos construindo uma nova Aparecida, capaz de contemplar seu passado, sem abrir mão de um futuro melhor. Por isso, o nosso dina-mismo é exemplo para o país e tem atraído cada vez mais adeptos por nosso estilo desenvolvimentista. Assim, apesar do quase centenária, Aparecida de Goiânia é uma jovem na flor da idade, capaz de construir novos sonhos. Parabéns Aparecida de Goiânia, cidade de gente forte e tra-balhadora, a qual escolhi para viver e trabalhar.

Presidente

Vice-Presidente

Diretor Financeiro

Diretor Secretário

Diretor de Comércio

Diretor de Indústria

Diretor de Serviço

Diretor de Eventos e Promoções

Diretor de Desenvolvimentoe Treinamento

Diretor de Comunicação

Conselho Fiscal

Conselho Consultivo

Membro Honorário

Membro Benemérito

Diretores Aciag-Jovem

Gerência Executiva

Marcos Alberto Luiz de Campos

Heribaldo Egídio da SilvaLeopoldo Moreira NetoJaime Canêdo

Mauro Antônio de MeloRicardo Cunha Zuppani

Silvinha de Sousa Silva LemosMarcos da Silva Andreoli

Leonardo Brito FerreiraAntônio de Lacerda SoutoEfraim Antônio AlvesErasmo Pereira da Silva

José Alberto Moreira MilhomemEudantes Ferreira XavierAndré Luiz da SilvaMarco Antônio Raimundo

Osvaldo Antônio Pagnussat ZilliMelchiades da Cunha NetoJosé Divino ArrudaCesar Valmor Mortare

João Francisco MendesRegina Celi Carvalho ZuppaniMarcelo de Oliveira SantosYures Barros dos Santos

Marcos A. Bernardo CamposAntonio Cassiano da CunhaFlávio Guimarães RochaNilson Ferreira

Elias José da SilvaAlcides Mário BrombattiAgripino Gomes de Sousa JúniorRenato Francisco Battisti

Luiz Antônio Faustino MaroneziJoão Manuel Marques CristovãoDaniel da Rocha Couta

Marcos Alberto Luiz de CamposAdemir de Oliveira MenezesSandro Mabel ScodroLuiz Antônio Faustino MaroneziRicardo Cunha ZuppaniJosé Luiz Celestino de OliveiraHelio Naves JúniorJosé Célio Vieira de AredesAntônio Padua MartinsRonaldo AspesiMateus Pedro StefanelloNaldo MundimLélio Vieira CarneiroRicardo Cesar do Espírito SantoMário Bernardino de SouzaJosé Alvarenga dos Santos

Zeurith de Paula Ferreira

Hélio Naves

Henrique Rassi MelloKarina Regis dos SantosAnna de Castro e DantasAdriana Maria Ferreira dos SantosJúlio Célio de Almeida Aredes

Régis Ricardo de Campos

DIRETORIA História e Modernidade

Editorial

Marcos Alberto Luiz de CamposPresidente ACIAG

Page 6: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

Maio 2011

O jovem advogado Alexandre Baldy Sant’anna Bra-ga começou a carreira aos 18 anos como estagiário em escri-tório de advocacia. Teve sua primeira empresa, um escritório de representações, aos 19 anos. Aos 24 anos empreendeu sua primeira indústria gráfica e, dois anos depois, a segunda. Hoje, aos 30, ele é secretário de Indústria e Comércio do Estado de Goiás. Atuante em entidades empresariais clas-sistas como participante de movimentos jovens, a exemplo de: Novos Líderes, AJE, Acieg Jovem e Lide, Alexandre tem pela frente seu primeiro desafio na esfera pública. Confira em entrevista exclusiva as diretrizes do secretário para o desen-volvimento da economia goiana.

AE-O Senhor é um jovem empresário, podemos acentuar de sucesso, entretanto é uma novidade na esfera política. Como se deu seu ingresso na Secretaria de Indústria e Comércio?

AB- Realmente este é meu primeiro trabalho na esfera polí-tica. Um desafio que me coloquei à disposição para enfren-tar. Acredito que o Governador Marconi Perillo me direcionou nessa pasta por conhecer minha atuação na iniciativa privada e principalmente por saber do relacionamento que tenho no ambiente empresarial nacional, onde ajudei a captar empre-sas para Goiás.

AE- Como está sendo a transição do perfil empresarial priva-do, para o político público?

AB- De muito aprendizado, pois o que difere são os trâmites, mais burocráticos. Mas é muito enriquecedor. Acredito que devemos transpor um pouco essas barreiras e incrementar o setor público com o dinamismo da classe empresarial. Deve-mos realizar uma gestão mais objetiva, nos moldes do setor privado, fato que permitirá um desenvolvimento maior.

AE-Quais são suas principais metas para a Secretaria de In-dústria e Comércio?

AB- A nossa principal meta é atrair R$ 10 bilhões de investi-mentos para Goiás em 2011. Mas estamos trabalhando para fornecer infraestrutura e competitividade às nossas empre-sas. Somente assim, conseguiremos atrair novos investidores e consequentemente expandir nosso mercado. Temos um grande potencial e contamos com o auxilio do governo para cumprir essa missão. Por isso, a Secretaria de Indústria e Co-mércio será uma aliada do setor produtivo goiano, permitindo seu crescimento.

AE- Como fortalecer a economia goiana?

AB- Somos um Estado em franca expansão, que a cada dia supera médias nacionais. Porém, ainda temos muito espaço para crescer e essa será uma das diretrizes de nossa pas-ta. Acredito que atraindo novas indústrias, consolidando o agronegócio e o comércio estaremos dando um grande passo para alcançarmos nossos objetivos.

AE- Qual é a estratégia do Governo: potencializar nossa agroindústria ou incentivar novas tendências?

AB- Goiás ainda é dependente do agronegócio, mas já pos-suímos um considerável parque industrial. Nossa economia é fruto desse setor, que a cada dia se torna mais fundamental no mercado competitivo. Entretanto, temos que aperfeiçoar nossos negócios atraindo empresas para manufaturar e ge-rar valor agregado ao setor do agronegócio. Assim, seremos cada vez mais competitivos. Vale ressaltar, que o próprio agronegócio permite novas tendências, energéticas ou tec-nológicas.Nosso parque industrial também se prepara com eficiência para atender a outros mercados que não sejam exclusiva-mente do agronegócio, por exemplo, estamos nos tornando referência no setor automobilístico, com empresas como Mit-subishi, Hyundai, John Deere e a chegada da Suzuki.

AE- Já está comprovado que, através de incentivos fiscais, o Estado atrai novas empresas, consequentemente gera mais renda, emprego e qualidade de vida. Nesse sentido qual será a participação do estado, no que diz respeito a incentivos fiscais? Já existem projetos a caminho?

AB- Vale lembrar que em seu primeiro governo, Marconi Pe-rillo, foi um grande parceiro dos empresários goianos, atra-vés do Produzir. O Produzir é um programa de sucesso e pilar de incentivos fiscais do nosso governador. Nosso intuito é expandir esse projeto, gerando maiores possibilidades aos nossos empresários, o que os tornarão mais competitivos. Na Assembleia Legislativa já foram aprovados diversos projetos de isenção aos produtores e nossa meta será sempre procu-rar novas alternativas que favoreçam a expansão de nossa economia. Entretanto, ainda estamos no início do governo e muitas coisas ainda serão feitas em prol do setor produtivo goiano.

AE- Sabemos que alguns dos principais entraves dos empre-

Secretário da Indústria e Coméricio do Estado de Goiásfala sobre os novos desafios de sua gestão

Alexandre Baldy

Entrevista

infraestrutura & competitividade

Page 7: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

sários são as questões de ausência de mão de obra qualifica-da e infraestrutura. Como superar essas adversidades?

AB- Realmente, percebemos que a ausência de mão de obra qualificada é um dos percalços de nossa economia. Para nos tornarmos competitivos necessitamos de investir pesado na educação, seja ela em qualquer nível. Mas em curto prazo, devemos focar no ensino técnico e superior. Além disso, buscaremos unir forças com a classe empresarial, Secretaria de Indústria e Comércio, Secretaria de Educação e SECTEC, para capacitar e qualificar melhor nossa mão de obra.Já no que diz respeito a infraestrutura percebemos uma gran-de intenção do governador em preparar Goiás para ser exem-plo nacional. Além do enfoque nos distritos industriais, Mar-coni Perillo irá reformar toda malha viária goiana. Para tanto, está preparando um Fundo para o Transporte, que tem por objetivo tornar nossas estradas as melhores do Brasil. Dessa forma, teremos mais condições de transportar nossas rique-zas, gerando receitas e novos empregos para o Goiás.

AE- O combate à informalidade é uma forte tendência. Como a SIC se prepara para operacionalizar essa situação?

AB- Muito mais do que o combate a informalidade, nosso in-tuito é trazer esses micro empreendedores para a legalidade, oferecendo oportunidades. Para tanto, contamos com o Ban-co do Povo, um excelente instrumento de incentivo para que os informais encontrem crédito e saiam da informalidade. As-sim, além de ganharmos com a formalidade, permitiremos a geração de empregos.

AE- Nós sabemos que a burocracia é um entrave para o setor econômico. Para diminuir essa dificuldade foi criado o Vapt-Vupt Empresarial. Como será a atuação desse órgão? AB- O Vapt-Vupt Empresarial está sendo implementado na JUCEG para facilitar e desburocratizar a vida do empresário. Este órgão, assim como o Vapt Vupt em geral, reduzirá em muito o tempo gasto para criar uma empresa, bem como agilizará qualquer processo necessário para o andamento das empresas goianas. AE- Recentemente o presidente da Aciag, Marcos Alberto Luiz de Campos, o visitou juntamente com o deputado estadual Ademir Menezes. A pauta do encontro foi a aquisição de áre-as para a expansão do parque industrial aparecidense. Exis-

te, por parte do governo, a intenção de aumentar as áreas industriais de Aparecida de Goiânia? AB- Sim, tivemos uma reunião com o prefeito Maguito Vi-lela, presidente da Aciag, Marcos Alberto Luiz de Campos, e o deputado Ademir Menezes, para seguirmos com nossos projetos do Distrito Industrial de Aparecida de Goiânia, atra-vés deste Governo. Nós conhecemos as potencialidades de Aparecida de Goiânia, e sabemos que diariamente novas em-presas procuram áreas para se instalarem nesse município. Por isso, não mediremos esforços para expandir os distritos industriais de Aparecida, gerando empregos e movimentando essa pujante economia. Nossa intenção é destinar 128 alqueires para a ampliação dos polos industriais do município. Garanto meu total empenho na transferência de 89 alqueires do antigo Cepaigo para a Goiásindustrial e agilidade no processo de desapropriação de outros 39 alqueires iniciado pelo governo anterior, que pos-sibilitará a ampliação do Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag) e do Parque Industrial. AE- Aparecida de Goiânia é um polo econômico em franco desenvolvimento, seja no aspecto comercial ou industrial. Dessa forma, qual é a política da Secretaria frente à nossa cidade? AB- Colaborar com o nosso projeto maior, atrair novos in-vestimentos. Todavia, o Estado não intervirá para direcionar indústrias para determinados municípios. A nossa política é atrair as empresas para Goiás. Cabe aos municípios conquis-tá-las. O município que não definir a sua vocação, dificilmen-te dará conta de concorrer com aquele que já tem o seu perfil econômico definido. Acredito que Aparecida de Goiânia já está muito a frente das demais cidades, pois já possui um vigoroso parque industrial, além de um respeitado setor comercial e de serviços. Assim, as possibilidades só tendem a crescer e a Secretaria estará de portas abertas para o desen-volvimento da economia aparecidense.

AE- Para o senhor qual é a importância de uma entidade clas-sista, como a Aciag, para o desenvolvimento da economia?

AB- Fundamental, pois consegue ser a voz do empresário junto ao governo, ouvindo e lutando por suas demandas. Venho de uma carreira empresarial e percebo as necessi-dades existentes desse lado. Contudo, um único empresário terá muita dificuldade de conseguir seus objetivos. Através de uma entidade de classe, como a Aciag, que há 25 anos desenvolve um belíssimo trabalho em prol da economia apa-recidense, a batalha empresarial tem muito mais chance de ser vencida. Um exemplo disso é o empenho na expansão do parque industrial aparecidense. AE- Qual é a mensagem que o senhor deixa para os empre-sários aparecidenses? AB- Minha mensagem final é que este é o momento para se investir em Goiás. O Estado irá crescer, desenvolver, atrair novos investimentos, indústrias e quem estiver melhor preparado, aproveitará melhor a oportunidade do salto no desenvolvimento econômico que daremos neste governo

A Secretaria de Indústria e Comércio será uma aliada do setor produtivo goiano, permitindo seu crescimento.

Entrevista

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ACIAG Empresarial

O Fundo Constitucional de Financiamento do Cen-tro-Oeste FCO é uma linha de financiamento muito atrativa com juros de 6,75% a 10 % a.a para todos os empreendedo-res desde a Micro-Empresa até a Grande empresa. Sabe-se que as empresas nos dias atuais estão procurando sempre alternativas de recursos atrativos para financiar os investi-mentos internos e de aumento da capacidade de produção. O FCO sempre foi a alternativa mais atrativa em nosso Estado, mas com a crescente demanda por recursos, o montante reservado para o Estado de Goiás sempre se esgota antes do final do ano. Este fato se deve pela pujança de nosso Estado que possui também em seu escopo o programa de incentivo do PRODUZIR, o qual teve como antecessor o Programa FO-MENTAR. Tudo em prol do desenvolvimento do Estado que sempre contou com Líderes Governamentais comprometidos com o desenvolvimento. Ressalto a importância desses programas, pelo fato de que uma empresa é um organismo complexo e depende de vários fatores que podem levar ao sucesso como o não sucesso. Por várias vezes percebemos empresas ávidas por financiamento para crescer e aumentar sua capacidade ins-talada, mas dependente de informações para serem agracia-das com o pleito do FCO. Tais razões nos levam a trazer um norte para as empresas que ainda não tiveram a oportunidade de prepara-rem suas atividades para pleitearem o recurso mais atrativo que é o FCO. Portanto, notadamente o empreendedor vai tocan-do o seu sonho na realidade empresarial, qual seja sua ativi-dade, de forma a responder aos entraves que lhe aparecem, sem ao menos vislumbrar uma futura situação para sua ação do presente. Sabendo de quão rápida as respostas tem que ser, não podemos fazer uma administração de “toque de cai-xa” ou administração “supresa”. Ressalto que a figura do empreendedor que se qualifica e busca compartilhar a sua empresa com idéias de

mercado, consultando vários profissionais, sabe aonde quer chegar. E é nesse sentido que indagamos, sua empresa está preparada para pleitear um recurso financeiro no Siste-ma Brasileiro de Crédito. São vários os entraves que fazem com que o em-preendedor não tem sucesso com o FCO que na maioria das vezes depende da própria empresa. Inicialmente temos que conhecer de onde vem os recursos do FCO. Suas principais fontes correspondem aos repasses do Tesouro Nacional, provenientes da arrecadação do IR e do IPI, dos retornos e resultados das suas aplicações e da remuneração dos recursos momentaneamente não apli-cados. Para a execução orçamentária do exercício de 2011 está previsto o montante de R$ 4,63 bilhões, sendo previsto para o Estado de Goiás, o montante de R$ 1,34 bilhões (29% do recurso total). A maior preocupação é com o projeto, quando exi-gido, deve abranger aspectos técnicos, econômicos, finan-ceiros, organizacionais, administrativos, de capacidade ge-rencial, de mercado e de comercialização, além dos relativos ao cumprimento de exigências legais, especialmente aquelas de controle e preservação do meio ambiente e equilíbrio eco-lógico, bem como as documentais. Mas a preocupação não se prevalece somente se há ou não o projeto, a empresa deve manter toda sua documentação em ordem. Isto porque quando a empresa estiver com o fi-nanciamento em curso, o empreendimento deve contar com assistência técnica – gerencial, tecnológica, contábil, de pla-nejamento ou de qualquer outra natureza, para atender a qualquer momento uma auditoria da Instituição financeira.

F.C.O. uMA FONTE DE RECuRSO FINANCEIRO à CuSTO bEM ATRATIvO

JOSE SIMÃO NETO, Economista, sócio e proprietário da

JS Consultoria e Projetos, com co-autoria de Marcelo Simão de Mesquita.

www.jsconsultoria.com.br

O empresariado está preparado ?

Linhas de crédito

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Page 10: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

Vitórias Judiciais

Page 11: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

Sendo assim, foram interpostas duas AÇÕES JUDICIAIS

COLETIVAS para redução de tributos em favor das empresas asso-

ciadas à ACIAG, para resguardar dos seguintes direitos: não mais

serem obrigadas a recolher a Contribuição Previdenciária - INSS /

20% - incidente sobre auxílios doença e acidente, férias, adicional

de 1/3 de férias, salário-maternidade, aviso prévio indenizado e

13º salário proporcional ao aviso prévio indenizado.

Como esperado, advieram decisões judiciais declarando

o direito da Associação e de seus associados de suspenderem o

recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre

o pagamento efetuado nos primeiros quinze dias de afastamento

dos empregados por motivo de doença ou acidente incapacitan-

tes para o exercício da atividade laborativa habitual, bem como

sobre o terço constitucional de férias, sendo que, aguarda-se a

prolação de sentença. Em uma segunda demanda judicial foi pro-

ferida sentença onde a ACIAG e seus Associados tiveram declara-

dos seus direitos de não mais serem compelidas ao pagamento da

Contribuição Previdenciária incidente sobre os valores recolhidos

a título de Aviso Previo Indenizado e de efetivar a compensação

das parcelas recolhidas indevidamente nos últimos 10 (dez) anos

anteriores a propositura da ação.

A legislação determina que se recolha 20% da parte pa-

tronal ao INSS sobre remunerações pagas por qualquer serviço

efetivamente, ou potencialmente prestados ao empregador. Nas

situações colocadas não ocorrem essa condição, as mesmas têm

caráter indenizatório, portanto, não ocorre o fato gerador do tri-

buto e, conseqüentemente não devem incidir tais contribuições,

ao contrário do que é exigido pela Receita Federal, porém, confir-

mado pela decisão judicial conquistada em favor da Associação e

seus Associados.

Estima-se que os valores veiculados nessas demandas

judiciais propostas pela ACIAG e patrocinadas pela Nelson Wilians

& Advogados Associados com base na folha de pagamento serão

equivalentes aos, de 4 a 6 vezes, o valor mensal da folha, se a as-

sociada manteve a média linear de pagamentos nos últimos anos.

Os auditores contábeis do escritório NWADV apurarão

o valor real, sem qualquer custo adicional para a empresa, sem a

retirada de nenhum documento, ou por meio do envio dos mes-

mos ao escritório ou ainda se preferirem, mediante um termo de

confidencialidade das informações prestadas. Possuem uma infra-

estrutura que está presente em 33 cidades do Brasil, dentre to-

das capitais de Estado brasileiras, com escritórios próprios — não

terceirizados nem representados por correspondentes regionais.

Esta característica possibilita a excelência de um atendimento

ágil, moderno e eficaz nos âmbitos tributários (federal, estadual e

municipal); expertise nas áreas cível, trabalhista, societária, legis-

lativa e criminal e focados na otimização de custos operacionais,

uma vez que dispensa o deslocamento de seus profissionais entre

cidades.

AciAg conquiStA AçõEScolEtivAS pArA SEuS

ASSociAdoS

Nelson Wilians & Advogados Associados Empresa de Assessoria e Prestação de Serviços Jurídicos Empresariais é parceira da ACIAG

em defesa dos interesses fiscais e tributários dos seus associados.

11

Jurídico

Page 12: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIDENTES,POR QuE ACONTECEM?

Multlabor Consultoria e Medicina do Trabalho

Page 13: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

EvITAR É PRECISO A Lei n.º 8.213/9, que instituiu o Plano de Benefícios da Previdência Social em seu artigo 19 traz a definição legal relativa a acidente. “Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do traba-lho a serviço da empresa ou pelo exercício do tra-balho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou pertur-bação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.” Nesta mesma norma estão enu-meradas taxativamente as contingências acidentá-rias: auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente e pensão por morte. A legislação civil pátria estabelece o direito à busca de uma inde-nização por ocorrência de um dano causado à saú-de e à integridade física do trabalhador, desde que isso decorra de uma ação ou omissão por parte do empregador. Tal indenização constitui pesado ônus, em razão do grande número de acidentes do traba-lho que têm ocorrido em nosso país. Os principais fatores que causam acidentes de trabalho são: falta de conscientização dos em-pregadores que têm por obrigação educar e orientar seus colaboradores quanto a importância da segu-rança e saúde no trabalho. Outro fator agravante é o baixo investimento em proteção coletiva devido o alto custo, a maioria das empresas preferem investir apenas na proteção individual. Preocupar-se com a qualidade dos EPI’s muitas vezes passa-se desper-cebido, fazendo valer apenas o menor preço cota-do. A qualidade dos equipamentos influencia dire-tamente na sua eficácia de proteção quando ocorre algum tipo de acidente no trabalho, ou seja, baixa qualidade é igual a nenhuma proteção. É importan-

te lembrar também da necessidade de manter as máquinas devidamente adequadas para o uso se-guro e sempre oferecer treinamentos de reciclagem aos operadores para que fiquem sempre atentos quanto aos cuidados no manuseio das ferramentas de trabalho. Através da conscientização, treinamentos periódicos e a participação dos empresários é pos-sível reduzir os números de acidentes que ocorrem nas empresas. Um colaborador consciente sabe de todas as suas obrigações para garantir a integridade de sua saúde, com isso opera equipamentos com responsabilidade, destreza e segurança. Empresas podem aumentar suas produtividades realizando investimentos na segurança e na qualidade de tra-balho dos seus colaboradores, com isso o retorno financeiro será uma conseqüência natural e muito mais saudável. A Multlabor Consultoria e Medicina do Tra-balho desenvolve há sete anos atividades na cidade de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Centro-Oeste. Preocupados com o bem estar de sua empresa e de seus funcionários, atendemos de forma multidis-ciplinar vários serviços da área, executando todas as obrigações legais. Os serviços que se referem a acompanhamento médico em saúde ocupacional, proteção a saúde, orientação e segurança no tra-balho, são cuidadosamente organizados dentro das normas regulamentadora, além disso, comercializa diversos tipos de equipamentos de proteção como capacetes, botinas, máscaras, luvas, toucas, abafa-dores etc. Conheça a nova sede da Av. Rio Verde em Aparecida de Goiânia. www.multlaboreng.com.br . (62) 3548.2927

Segurança do trabalho

Trabalhadores sem uso adequado de EPI’s

Imag

ens

ilust

rativ

as. I

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net

13

BRASIL TEM 410 MIL ACIDENTES DE TRABALhO POR ANO, qUE MATAM 3 MIL BRASILEIROS E CUSTAM R$ 32 BILhõES AO PAíS

Page 14: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

O Governo Federal visa estabelecer um novo quadro para a reciclagem, tanto que sancionou em 2010 uma Lei, que tramitou no Congresso Nacional por 21

anos. Trata-se da Lei 12.305, que legisla sobre a Política Na-cional de Resíduos Sólidos. A nova lei responsabiliza as em-presas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo. O intuito é gerar um padrão de consumo diminuin-do a produção de resíduos, e o correto manejo de produtos usados com alto potencial de contaminação e formalizando o trabalho dos catadores, até então voluntário. Entre as novidades na nova lei está a criação da “logística reversa”, que obriga os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lu-brificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos. A legislação também determina que as pessoas façam a separação doméstica nas cidades onde há coleta seletiva. Catadores e a indústria de reciclagem receberão in-centivos da União. Além disso, os municípios só receberão recursos do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos depois de aprovarem planos de ges-tão. O objetivo das novas regras é estabelecer a res-ponsabilidade compartilhada entre a sociedade, empresas, governos estaduais, a união e prefeituras no manejo correto do lixo. “A adoção de uma lei nacional para disciplinar o ma-nejo de resíduos é uma revolução em termos ambientais. O maior mérito, contudo, é a inclusão social de trabalhadores que durante anos foram esquecidos e maltratados pelo po-der público”, disse o ex-presidente, Luis Inácio Lula da Silva, ao sancionar a mesma. A lei proíbe ainda a criação de lixões onde os resídu-

os são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras terão que construir aterros sanitários ambientalmente sustentáveis, onde só poderão ser depositados resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento. Será vetado também ca-tar lixo, morar ou criar animais nesses aterros. A legislação proíbe ainda a importação de qualquer tipo de lixo. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção diária de lixo nas cidades brasileiras chega a 150 mil toneladas. Deste total, 59% vão para lixões e apenas 13% são reaproveitados. O ministério informou ainda que o Orçamento de 2011 prevê R$ 1 bilhão para financiamentos e incentivos do governo a reciclagem. Além disso, a Caixa Econômica Federal terá R$ 500 milhões disponíveis em cré-dito para cooperativas de catadores e projetos que tratam de manejo de resíduos. Nos próximos meses, o Comitê Orientador da Lo-gística Reversa, do Ministério do Meio Ambiente, vai definir os critérios de aprovação para os estudos de viabilidade téc-nica e econômica da logística reversa. Vai também deliberar sobre a forma de realização de consulta pública relativa à proposta de implementação desses sistemas. A presidente do Comitê, ministra Izabella Teixeira, afirmou que a solução para a questão dos resíduos sólidos não depende só do setor produtivo, mas envolve o Governo e a sociedade e pressupõe mudança de comportamento. Se-gundo ela, a lei determina que as empresas são responsáveis pelos resíduos que gera. “Temos de investigar quais são os requisitos para que isso seja de fato operacional. Já temos, por exemplo, empresas recolhendo voluntariamente o lixo eletroeletrônico, mas isso ainda não acontece em todo País. Estamos começando a resolver o maior problema ambiental do País que é o lixo”, disse.

LEI vISA AMPLIAR SISTEMA bRASILEIRO DE RECICLAGEM

LOGÍSTICA REvERSA

Meio ambiente

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ACIAG Empresarial

Vamos acabar com nosso planeta! Essas profecias

eram feitas por hippies e alternativos dos anos 60 e 70, aler-

tando o mundo sobre o consumo exagerado e as possibilida-

des de se esgotarem os recursos naturais. Os anos se passa-

ram, a população mundial dobrou e da mesma forma o lixo

produzido por ela.

O interessante é que infelizmente observamos pou-

cos institutos públicos se empenharem na causa, restando

para a sociedade em geral se mobilizar sobre o fato. Para se

ter uma idéia, cada ser humano produz aproximadamente 5

quilos de lixo por semana.Então vamos as contas! Com cerca

de 6,6 bilhões de habitantes no mundo todo, podemos

multiplicar por cinco e observaremos 33 bilhões de quilos de

lixo por semana ou cerca de 4,7 bilhões de quilos por dia! É

muita coisa, e o pior: Esse lixo não tem como apenas desapa-

recer. Demoram anos para se desintegrarem (acompanhe no

quadro).

Entretanto, podemos optar por uma alternativa.

Além de reduzir nosso consumo, podemos participar de co-

letas seletivas. Veja com é fácil participar. Você coloca todos

os materiais recicláveis em um saco ou caixa, separando o

lixo orgânico e rejeitos. A Cooperativa ou a Prefeitura coleta

os recicláveis e envia para o Centro de triagem, onde serão

separados e vendidos para as indústrias recicladoras.

Para a coleta comum devem seguir os resíduos

orgânicos como sobras de alimentos, cascas de fruta, verdura,

folhas e também os rejeitos como pó de varrição, lenços e fral-

das descartáveis, absorventes, fotografias, louças, porcelanas e

papéis engordurados.

Com essa atitude economizamos mais recursos,

aumentamos a vida útil dos aterros sanitários e geramos em-

prego e renda para os participantes das Cooperativas e das

indústrias recicladoras.

Desenvolva projetos de reciclagem em sua empresa,

incentivando a prática nas casas dos funcionários. Essa medida

será de extrema importância para construirmos um futuro me-

lhor e mais saudável.

Cada um fazendo a sua parte, todos ganham, inclusive

o Meio Ambiente! A Aciag aprova essa idéia.

horA de mudAnçAcoletA SeletivA

umA AlternAtivA viável e legAl

Desenvolva projetos de reciclagem em sua empresa, incentivando a prática nas casas dos funcionários.

TEMPO MéDIO DE DECOMPOSIçÃO DO LIxO

Lata de alumínio 200 a 500 anos

Plástico 450 anos

Latas de conserva 100 anos

Madeira pintada 13 anos

Chicletes 5 anos

Cigarro 1 a 2 anos

Tecido de algodão 1 a 5 meses

Meias de lã 1 ano

Garrafa de vidro indeterminado

Caixas de papel 3 anos

Corda 3 a 4 anos

Pneus indeterminado

Nylon 650 anos

Meio ambiente

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Maio 2011

ministra goiana em Aparecida A nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Alves Mi-randa Arantes visitou Aparecida de Goiânia. A reunião foi agenda pela pró-pria ministra para agradecer o apoio que recebeu de lideranças políticas, empresariais e sindicais do município para que fosse indicada ao cargo pelo ex-presidente Lula em 2010.

Garantida no Goianão 2012, a Apareci-dense realizou uma campanha regular nesta temporada, chegando na sexta colocação e conseguindo grandes feitos. O problema, entretanto, foi o início ruim, quando não conseguiu se impor frente aos adversários. Contando com a base do vice-campeão de 2010, Santa Helena, mesclada por jogadores conhecidos da torcida, como o meia Fabinho, a Apare-cidense venceu três semifinalistas a Ana-polina, Vila Nova e Atlético, sendo que o último por 3x1 em pleno Serra Dourada. O Camaleão, como é conhecida a equipe, em momento algum passou o sufoco do rebaixamento, sendo motivo de orgulho de nossa cidade. Vale lembrar, que essa importante campanha só foi possível graças ao apoio incondicional da classe empresarial aparecidense, inclusive da

Aciag, que teve sua logomarca estampa-da no uniforme azul e branco. Para o pre-sidente da Aciag, Marcos Alberto Luiz de Campos, a participação de empresários locais no esporte é de extrema impor-tância para o desenvolvimento social de nossa cidade. “Através da Aparecidense podemos oferecer o lazer de grandes espetáculos, além disso, levamos nossa cidade à todo o Brasil, através das trans-missões esportivas”, destaca o presiden-te, que almeja para 2012 um campeonato melhor ainda, com o time de Aparecida de Goiânia figurando entre os melhores do Estado. O Camaleão ainda aguarda uma manifestação da Federação Goiana de Futebol para que possa participar do Campeonato Brasileiro da Série D ainda nesse ano.

1ª ccA Aparecida de goiâniaA primeira Corte de Conciliação e Ar-bitragem de Aparecida de Goiânia é a melhor opção para quem quer ter acesso à uma justiça rápida, eficiente e de baixo custo. Para eleger este Fo-rum, basta insirir a cláusula com pro-missória em seus contratos.

inovaçãoUma empresa aparecidense participa do desenvolvimento de um compo-nente que possibilitará a cobertura, de forma automatizada, de cargas de caminhões. Trata-se da Rio Pre-to, propriedade do ex-presidente da Aciag, José Roberto. Este é o pri-meiro projeto com aporte financeiro por meio do Edital de Projetos para Inovações Empresariais Coletivas, no âmbito do convênio BID/CNI/FIEG para desenvolvimento territorial, cujo foco, em Goiás, é voltado para a ca-deia automotiva.

premiação niSA Com surpreendente crescimento, a NISA HYUNDAI, concessionária de Aparecida de Goiânia, comemorou o seu 2º aniversário e festeja a boa colo-cação em Market Share no Brasil.Ela ficou em 2º lugar no acumulado nacional de 2010, com 5,95%, entre mais de 170 concessionárias existentes no País. Resultado alcançado através do número de vendas de veículos em Aparecida de Goiânia. A NISA já am-pliou o seu espaço físico dobrando sua área de 1.700 para 3.400 metros, o que possibilitou sua expansão para comer-cializar veículos seminovos e propor-cionar maior operacionalidade na área técnica, buscando assim excelência em produtos e serviços.

Notícias

Aparecidense

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maratona pela vidaFoi um grande sucesso a Maratona Aparecida pela Vida contra o Crack. O evento que reuniu milhares de par-ticipantes, contou com a presença de personalidades, entre eles, o ex-jo-gador Washington, conhecido como Coração Valente, que prestigiou o evento aparecidense. A ocasião ser-viu de alerta para a sociedade, lem-brando que uma das principais armas de combate às drogas é o esporte.

registro de marcasA Aciag e a Vilage Marcas e Patentes realizaram a Sema-na do Registro de Marcas. Na ocasião diversas empresas parceiras aderiram ao projeto que teve o intuito de levar aos associados informações necessárias para que estejam protegidos contra a cópia e o plágio. A iniciativa foi um sucesso.

ciclo de palestrasA Aciag promoveu um evento com o membro da Fundação Dom Cabral, Tarcísio Mendes Jr, que abordou te-mas como Cenários, Tendências e Estratégias. Segundo ele, os merca-dos globais, assim como o merca-do nacional, são influenciados pela movimentação comportamental das pessoas, entendendo pessoas como consumidores ou recurso. Ao acom-panhar tais tendências de mercado, nos é permitido desenhar cenários e contextualizar o ambiente onde as empresas estão inseridas, desven-dando oportunidades e ameaças. Isto posto, o estabelecimento de estraté-gias passa a ser fundamental para que estas empresas estejam preparadas para “surfar” a onda do crescimento nacional e global, destaca Mendes Jr.

Um jovem empresário goiano ficará responsável pelas ações da Confede-ração Nacional de Jovens Empresá-rios. O empreendedor Marduk Du-arte assumiu a presidência do órgão graças ao seu brilhante trabalho rea-lizado em Goiás, o que o credencia a desenvolver um excelente trabalho à frente da instituição nacional.

FlexibaseA Flexibase realizou o lançamento in-terno da nova comunicação visual de seus produtos. Um projeto inovador, que acompanha as principais tendên-cias do ramo. Um produto diferente, que visa difundir por todo o Brasil as qualidades dos produtos Flexibase.

dia do trabalhadorTodos os anos uma parceria de suces-so é realizada em Aparecida de Goi-ânia em homenagem ao Dia Mundial do Trabalhador. Em 2011, o dia pri-meiro de maio foi celebrado no Cen-tro Cultural José Barroso, que rece-beu cerca de 10 mil pessoas, que além de participarem de dezenas de sor-teios, entre eles um carro KM, acom-panharam diversos shows, como o de Cristiano e Capela. O evento foi promovido pela TV Serra Dourada, em parceria com a prefeitura, e pela Associação Comercial Industrial de Aparecida de Goiânia.

reuniões itinerantesVisando se aproximar cada vez mais de seus associados, a Aciag tem realizado desde o início do ano reuniões itineran-tes, oportunidade em que a diretoria pode conhecer in loco os anseios dos empreendedores aparecidenses.

Notícias

conaje

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Untitled-1 1 3/5/11 11:00 AM

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ACIAG Empresarial

Os objetivos organizacionais podem ser atingidos somente com, e através, de pessoas, por isso a importância do cuidado com a condução do processo de recrutamento e seleção. O grande desafio atual é a condução desse processo que, na maioria das vezes, é muito falho. A falta de critérios, qualificação do profissional de RH e instrumentos adequados é um dos principais motivos deste fracasso. Cientes disso é necessário desenvolver um traba-lho, sempre enfatizando a necessidade de realizar um pro-cesso de seleção diferenciado e personalizado para cada em-presa e cargo. Assim, busca-se erradicar uma série de falhas que possam comprometer o processo da contratação como também detectar os valores do profissional que poderão num futuro próximo, ser transformados em competências essen-ciais para a empresa. O interesse do candidato pela aquisição de conhe-cimento, seu acesso a treinamentos, o desenvolvimento de habilidades técnicas, comportamentais ou atitudes não po-dem ser observados simplesmente nas linhas de um currícu-lo, durante o recrutamento. É necessário prever as entreli-nhas deste currículo, detectar quais são as características e a postura deste candidato no seu dia-a-dia.

No decorrer da seleção, torna-se imprescindível que tanto a organização quanto o profissional que conduz o pro-cesso, tenham ciência de que determinados procedimentos podem culminar em processos jurídicos. Isso se torna ex-plicito em casos que tramitam nos Tribunais Regionais do Trabalho e que dão ganho de causa aos profissionais partici-pantes de processos seletivos que tenham sido lesados por atos ilícitos. Mais do que nunca, contratar e reter talentos é, hoje, um processo que exige muito profissionalismo, uso de uma gama de recursos, técnicas e instrumentos. Além do conhecimento da cultura, objetivos, metas e necessidades da empresa. Um processo seletivo bem conduzido gera compro-metimento, motivação, diminuição de custos e pode tornar a empresa ainda mais competitiva e lucrativa.

Juliana de Paula CunhaPsicóloga.

Consultora de RH.Transformarh Recursos Humanos(62) 3094-4030 / (62) 8415-3478

Recursos humanos

SELEÇÃO DE PESSOASEXCELENTE INvESTIMENTO PARA AS ORGANIZAÇÕES

“Mais do que nunca, contratar e reter talentos é, hoje, um processo que exige muito profissionalismo,

uso de uma gama de recursos, técnicas e instrumentos “

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Maio 2011

O foco na Inovação ganha força no Governo Federal e foi destaque da segunda versão da Política de Desenvolvi-mento Produtivo (PDP). Mirando a competitividade, a chama-da PDP2 terá como uma das principais metas a elevação do gasto privado anual em pesquisa e desenvolvimento girando entre 0,9% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, algo em torno de 37 bilhões de reais por ano. Hoje o porcen-tual é de apenas 0,5%. A formulação da PDP2 está sendo fortemente influenciada pela visão de que é preciso inovar em toda a base industrial para enfrentar a concorrência dos ou-tros países nos mercados interno e externo. A primeira PDP, de 2008, mesmo incluindo incentivos à inovação, acabou vol-tada aos segmentos mais competitivos da indústria, em boa parte setores tradicionais ligados a recursos naturais. “Não é todo investimento que gera inovação, mas, para aumentar a taxa de investimentos em geral, tem de inovar”, define o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix. Ele integra um time ligado aos ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), que ganhou força neste início do go-verno Dilma e está dividindo a definição da estratégia indus-trial do país com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES), Luciano Coutinho. A presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Maria Zaíra, informou que o edital do Programa de Subvenção à Pesquisa em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pappe Integração) será lança-do. O anúncio foi feito em reunião do órgão com o Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Fieg (CDTI), quando se discutiu a abertura de outros editais. O Programa baseia-se em convênios de cooperação, a serem firmados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), li-gada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, com fundações de amparo à pesquisa, secretarias de estado responsáveis pela função ciência e tecnologia ou entidades sem fins lucrativos por elas indicadas formalmente. Segundo Melchíades Cunha, presidente do CDTI, “Nosso interesse é que o edital seja lançado o mais rápido

possível, pois o prejuízo para as empresas poderá ser de R$ 11 milhões em financiamentos, só por parte da Finep”, alertou o presidente do Conselho. “Esse encontro foi extre-mamente importante para nós”, afirmou a presidente Maria Zaíra, que elogiou a atuação do CDTI. Ela enfatizou que a Fapeg, no momento, tem como prioridade os assuntos re-lacionados ao edital Pappe Integração e que sempre haverá diálogo com o setor empresarial e demais parceiros. Outra ação importante vem sendo executada pela SECTEC através do secretário Mauro Faiad que é a implantação do SIBRATEC em Goiás, que proporcionará maior aproximação entre o se-tor empresarial e as universidades gerando um ambiente de inovação no estado. Além do governo, houve avanços também em entidades empresariais, como o edital do SESI SENAI de Inovação para as indústrias, o edital do SEBRAE para Incubadoras e o projeto ALI (Agentes Locais de Inovação). Os sistemas de financiamento à pesquisa, marco regulatório e programas do Ministério de C&T e entidades empresariais devem ser assuntos abordados pelas prefeitu-ras, estado, academia e empresas, em busca de sintonia para aumentar os investimentos em inovação no Brasil e principal-mente em Goiás onde a cultura de inovação ainda é pouco di-fundida. A expectativa da Prefeitura de Aparecida de Goiânia é estar sendo a articuladora destes projetos inovadores junto aos empresários localizados nos distritos industriais e regiões com grande adensamento comerciais fortalecendo as cadeias produtivas do município e agregando valor aos produtos e serviços.

A Inovação no brasil

e em Goiás por Marcos Bernardo Campos

Secretário de Indústria, Comércio, Tra-balho, Tecnologia e Turismo de

Aparecida de Goiânia.

Artigo

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ACIAG Empresarial

2011NO bRASIL, GOIáS E APARECIDA DE GOIÂNIA

por Marcos Bernardo Campos Secretário de Indústria, Comércio,

Trabalho, Tecnologia e Turismo de Apa-recida de Goiânia.

Economia

a estimativa da SIC TTT é igualar o crescimento de 2010 em 2011, chegando o PIB do município a aproximadamente R$ 7,5 bilhões de reais no final do ano. A expectativa é que mais de 80 empresas possam consolidar seus investimentos neste ano, entre elas a empresa farmacêutica Merck Sharp que pretende alocar mais de R$ 800 milhões em transações comerciais para o município aparecidense. Além de mais 120.000m2 de asfalto serão construídos em 4 distritos in-dustriais em Aparecida para 2011, no Pólo Goiás, DIMAG, Parque Industrial e Pólo de Reciclagem. Para coroar o bom momento que vive Aparecida de Goiânia no setor industrial, estamos finalizando uma parceria administrativa entre o Prefeito Maguito Vilela e o Governador do Estado Marconi Perillo para incorporar mais 99 alquei-res de áreas industriais para destinar a atração de novos investimentos para o Estado de Goiás. Numa parceria inédita entre a Secretária de Indústria e Comércio do Estado, lide-rada pelo competente empresário Alexandre Baldy, e a SIC TTT de Aparecida, visando transformar Goiás num importan-te pólo farmacêutico, automobilístico, aeronáutico, logístico, alimentício, têxtil e agrícola do país. Transformando Goiás nos próximos anos na 5ª Economia do Brasil, e Aparecida de Goiânia podendo dar sua contribuição na geração de empre-gos e renda para crescimento social da população de região metropolitana de Goiânia.

o Brasil terminou o ano de 2010 com uma expressiva taxa de crescimento de 7,5% e uma inflação de 5,5%. A taxa de juros começou 2011 com um aumento de

1,25% a.a da selic, saindo de 10,75% em 2010 para 12% no começo do segundo trimestre de 2011. Isso representa um aumento considerável na taxa de juros para o empresariado. Por isso o governo está projetando uma queda de crescimen-to entre 3% e 4% em 2011 e uma inflação alcançando 7% a 8%, bem acima da meta do BC de 4,5% ao ano. Gerando uma queda na expectativa dos in-vestidores estrangeiros que viam o país com maior dinamis-mo até o “choque de realidade” implantado pela presidenta Dilma Rousseff. O que é bastante positivo para a economia no médio e longo prazo demonstrando um compromisso do governo com a austeridade fiscal e o equilíbrio das contas. Assim permitindo ao país um reequilíbrio financeiro, para em seguida apresentar o Plano de Investimentos 2011-2014 que serão enormes, sendo o PAC2 da Copa de R$ 33 bilhões de investimentos em infra-estrutura um dos maiores do gover-no, além dos marcos regulatórios para a aviação e portos fundamentais para a logística do país e o Pré Sal estratégico para os interesses petrolíferos do país. Em Aparecida de Goiânia tivemos um ano espetacu-lar em 2010, com avanço de 30% de crescimento estimado pela SIC-TTT (Secretária de Indústria, Comércio, Trabalho, Tecnologia e Turismo). Saímos de um PIB em 2009 de apro-ximadamente R$ 4,5 bilhões para R$ 6 bilhões no final de 2010. Gerando aproximadamente 15.000 empregos no últi-mo ano. Os investimentos nos distritos industriais somaram mais de 120 empresas, além de 100.000 m2 de asfalto. Para 2011, as expectativas são mais conservadoras. Contrariando o cenário nacional, o crescimento neste ano de 2011 deve ficar em torno de 20% a 30%, mantendo-se a expectativa de investimentos. Isso representa mais R$ 1,2 bilhões a R$ 1,8 bilhões de investimentos em Aparecida de Goiânia. Portanto

“Contrariando o cenário nacional, o crescimento neste ano de 2011 deve ficar em torno de 20% a 30%, man-tendo-se a expectativa de investimentos. Isso representa mais R$ 1,2 bilhões a R$ 1,8 bilhões de investimentos em Aparecida de Goiânia.”

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Maio 2011

Há doze anos atuando na formação superior de pro-fissionais no município de Aparecida de Goiânia, a Faculdade Nossa Senhora Aparecida – FANAP, tem em vista o ofereci-mento à sociedade e ao mercado de trabalho de mão de obra qualificada, capaz de dar as respostas almejadas para este início de século e de milênio. O município de Aparecida de Goiânia na condição de polo industrial, conta com a crescente instalação de em-presas, acarretando uma demanda significativa por qualifica-ção de pessoal de nível superior. Nessa perspectiva, a FANAP reconhece o seu papel na educação superior, reafirmando a sua missão: “Desenvolver a educação superior com qualidade, formando profissionais criativos, críticos, reflexivos e aptos à inserção no mercado de trabalho e à partici-pação no processo de crescimento e desenvolvimento socialmente sustentável do Estado de Goiás, de seus municípios e do país, tendo em vista a construção da plena cidadania.” Nessa jornada de mais de uma década, a FANAP busca cotidianamente traduzir os anseios da Sociedade Apa-recidense no sentido da oferta de cursos diversificados, com o intuito de contribuir diretamente com a sociedade apare-cidence formando pessoal para um mercado em franca ex-pansão e para quem necessita de qualidade nas ações de-senvolvidas pelas instituições como um todo, em especial por aquelas que se caracterizam como “Equipamentos Sociais”. Assim, oferecemos dois bacharelados com quatro anos de duração em Administração e Ciências Contábeis. Licenciatura com quatro anos de duração em Pedagogia e quatro cursos tecnológicos com dois anos de duração em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Logística, Marketing e Secretariado. Atendendo a demanda local estamos traba-lhando para abrir novos cursos. Considerando a sua inserção no município de Apa-recida de Goiânia com mais de 500 mil habitantes, a Fanap qualifica profissionais em cursos de graduação, especializa-ção e de extensão, técnica e socialmente competentes, na perspectiva de atendimento às expectativas do mundo do trabalho e da sociedade contemporânea.

A Instituição atenta às políticas educacionais imple-mentadas no país, especialmente no que concerne à educa-ção superior, para isso propõe-se a caminhar na direção de se constituir como referência nesse nível de ensino na região e no Estado de Goiás. Sempre considerando o cenário con-temporâneo e suas implicações sociopolíticas. Na sua trajetória, a FANAP alcançou um grau de maturidade que a leva a considerar que não é mais possível pensar no crescimento e no desenvolvimento da Instituição, de forma dissociada do crescimento e do desenvolvimento deste município que se destaca pela celeridade e qualidade do seu perfil socioeconômico e cultural.

Prof. Frederico LucasDiretor Geral

EDuCAÇÃO SuPERIOR EDESENvOLvIMENTO

O papel da FANAP

‘‘ buscamos cotidianamente, traduzir os anseios da Sociedade Aparecidense no sentido da oferta de cursos diver-sificados, com o intuito de contribuir diretamente com o município e com a região do seu entorno ‘‘

Educação

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ACIAG Empresarial

O Estado de Goiás está sendo procurado por inúme-ras empresas nacionais e estrangeiras, tanto por competên-cia dos entes públicos quanto pela localização e vantagens fiscais. Este movimento de industrialização é de suma impor-tância para o futuro de nosso Estado. Nos últimos dias, tivemos a grata surpresa do anún-cio dos investimentos bilionários da Mitsubishi e Suzuki, da expansão da fabrica da Hering e inúmeros outros investi-mentos privados. Isso mostra que o empresariado está apos-tando em uma expansão do consumo e crescimento do PIB em nosso Estado. Porém, o fator que pode jogar “um balde de água fria” na expectativa empresarial é o que os econo-mistas chamam de Custo Brasil, este, definido pelo conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, diminuindo a competi-tividade da indústria nacional perante o mundo globalizado dos dias de hoje. É de conhecimento geral que o governador Marconi Perillo assumiu o Estado com contas atrasadas e sem caixa para a realização de investimentos. Acredito que o governa-dor, sabendo do momento econômico propício para receber investimentos privados, está realizando ações para combater efusivamente o Custo Brasil, através da implantação da meri-tocracia na administração pública, enxugamento da máquina do Estado, avaliação de PPP’s e busca de funding para au-mentar a capacidade de investimento do Estado e de suas empresas. No último Café de Negócios promovido pela AJE-GO, presidida com competência por meu amigo Rafael Lou-sa, constatei que o governador Marconi tomou uma sabia de-cisão ao convidar o vice-governador Jose Eliton Junior para o comando da CELG, pois este se demonstrou um competente executivo e preparado tecnicamente para “desatar” a mais problemática empresa pública estadual. Quero desejar grande sucesso para meus amigos e empresários Thomaz Pina e Cauê Campos, que assumiram

o comando da Amcham, bem como cumprimentar o com-panheiro de movimento empresarial jovem Marduk Duarte, que assumiu dia 3 de Maio a presidência da CONAJE, maior e mais importante entidade de jovens empresários do Brasil.

Opinião

INvESTIMENTOS PRIvADOSIMPORTANTE ALIADO NO DESENvOLvIMENTO DE GOIáS

“Acredito que o governador, sabendo do momento econômico propício para receber investimentos priva-dos, está realizando ações para combater efusivamente o Custo Brasil, através da implantação da merito-cracia na administração pública, enxugamento da máquina do Estado, avaliação de PPP’s e busca de funding para aumentar a capacidade de investimento do Estado e de suas empresas. “

henrique RassiPresidente ACIAG Jovem

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Maio 2011

buRITI ShOPPING COMEMORA 15 ANOS.uM DOS MAIORES ShOPPINGS DO CENTRO-OESTE, O buRITI ShOPPING É hOjE uM DOS MAIS IMPORTANTES CENTRO DE COMPRAS DA REGIÃO.

Em regiões promissoras, projetos arrojados e

desafiadores são capazes de mudar a realidade econômica e

desenvolver o potencial numa velocidade surpreendente. Em

15 anos, a paisagem dos arredores da Avenida Rio Verde, por

exemplo, assumiu contornos marcantes de desenvolvimento.

Tudo isso graças à implantação de um projeto que é hoje

o segundo maior shopping de Goiás. Inaugurado em 1996,

o Buriti Shopping se tornou referência na oferta de varejo,

lazer e serviços para os moradores da região, trazendo

consigo progresso em efeito cascata.

Localizado no principal ponto de convergência

comercial da região sul da Capital com Aparecida de Goiânia,

o empreendimento está circundado pelas principais avenidas,

cujo fluxo médio diário ultrapassa 50 mil veículos. Vizinho do

Terminal Cruzeiro, por onde passam mais de 70 mil pessoas

por dia.

“Nossa fantástica posição no mercado é, sem dúvida,

resultado do pioneirismo e da visão empreendedora do Grupo

Terral”, pontua a superintendente do Buriti Shopping, Rejane

Matos. Com foco nos púbicos B e C, o shopping é referência

em toda a região metropolitana de Goiânia. Estão

englobados 20 municípios, que abrigam 40% da

população goiana. O fluxo médio mensal chega a

1,2 milhão de pessoas.

Com uma estrutura ampla e diferenciada, o

Buriti Shopping tornou-se um shopping completo.

Capa

Page 25: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

No total, são 40 mil metros quadrados de ABL (Área Bruta

Locável), 75 mil metros quadrados de área construída e 9

mil empregos gerados direta e indiretamente. Atualmente, o

Buriti Shopping possui mais de 300 lojas e é o único shopping

de Goiás com todas as âncoras de moda nacionais, principais

redes de eletro e calçados, completa Praça de Alimentação e

6 salas de cinema, sendo uma delas 3D. O invejável mix inclui

ainda agências bancárias, financeiras, caixas eletrônicos e

uma unidade Vapt Vupt, que concentra 16 órgãos públicos.

Enfim, os 15 anos dessa bem sucedida trajetória,

não poderiam passar em branco e o Buriti Shopping acaba

de lançar uma grande campanha comemorativa intitulada

“Buriti Shopping 15 anos. Você se encontra aqui”, referindo-

se ao fato de que ao longo desses 15 anos o shopping

promoveu muitos encontros, afinal, o Buriti Shopping tornou-

se referência para as famílias da região metropolitana se

encontrarem para passearem, divertirem-se e comprarem.

Essa campanha também conta com uma mecânica

promocional inédita na história do Buriti Shopping e bastante

agressiva. O shopping irá premiar seus clientes com 15

veículos 0km ao longo de 2011. Uma verdadeira festa de 15

anos.

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Capa

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Page 27: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

ACIAG Empresarial

Durante a reunião do Conselho Nacional de Política

Fazendária (CONFAZ), ocorrida na cidade do Rio de Janeiro,

no dia 1º de abril de 2011, dezoito unidades federadas, den-

tre elas, o Estado de Goiás firmaram o Protocolo ICMS 21,

que estabelece disciplina relacionada à exigência do ICMS

nas operações interestaduais que destinem mercadoria ou

bem ao consumidor final, cuja aquisição ocorrer de forma

não presencial no estabelecimento remetente. Sendo que

este protocolo entrará em vigor no dia 1º de maio deste ano,

nos termos da cláusula sétima.

Antes do protocolo firmado, a cobrança de ICMS

que incidia nas operações de comércio eletrônico, era total-

mente recolhida para o estado de origem. Assim, quando um

consumidor de Goiás comprava um bem em alguma empresa

“pontocom” que armazenava seus produtos em São Paulo, a

transação era considerada como venda direta ao consumidor

e todo o ICMS ficava para o estado de São Paulo, que tem

alíquota em geral de 18%. Nada do ICMS era repartido com

o estado de Goiás, onde está o consumidor final. Já numa

compra convencional, São Paulo ficaria com o imposto de

7% calculado sobre a mercadoria e Goiás com o restante.

Estima-se que esta modalidade de comércio eletrô-

nico no ano de 2010, gerou R$ 14,3 bilhões em faturamen-

to, representando crescimento nominal de 35% em relação

ao ano de 2009, sendo quase todo concentrado no Sul e

Sudeste. Segundo Edmilson dos Santos, secretário de Fa-

zenda do Mato Grosso, somente em 2010, o estado do Mato

Grosso deixou de arrecadar aproximadamente R$ 100 mi-

lhões.

Agora pelo protocolo firmado, as unidades federa-

das, em sua maioria das regiões Norte, Nordeste e Centro-

Oeste com exceção do Espírito Santo que é da região Sudeste,

estabeleceram um sistema de tributação para o comércio vir-

tual semelhante ao que vigora para o comércio físico interes-

tadual, ou seja, estabeleceu-se a divisão do ICMS para com-

pras feitas pela internet entre Estado de origem e o destino

da mercadoria. Pelo protocolo firmado, a parcela do imposto

devido ao estado de origem será equiva-lente a 7% (para as mercadorias ou bens oriundos das regiões Sul e Sudeste, exceto do Espírito Santo) ou a 12% (para as mercadorias ou bens procedentes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Espírito Santo). Já a parcela devida ao estado de destino será equivalente à diferença entre a alíquota interna (7% ou 12%) e a interestadual, que normalmente é de 17%. Por fim, merece destacar que a resistência de algu-mas unidades federadas, especialmente das grandes respon-sáveis pelo comércio eletrônico no Brasil (SP e RJ), em aderir ao Protocolo configura um sério problema inclusive, de injus-tiça fiscal, que acaba enfraquecendo o CONFAZ. Sendo que tal resistência inclusive pode acentuar a “guerra fiscal”, pois as unidades federadas signatárias alegam que com a expan-são mundial das compras de forma não presencial, tornou-se necessária a revisão do regime de tributação dessas opera-ções, a fim de fortalecer o comércio local, gerar emprego e renda, além de diminuir o prejuízo na arrecadação.

Mariana Rezende Maranhão da Costa é internacionalista e advogada do Escritório Marques Siqueira

Advogados Associados S.S., pós-graduada em Direito Constitu-cional pela Universidade de Salamanca/Espanha; pós-graduada

em Direito Tributário pela Universidade Cândido Mendes/RJe mestranda em Direito pela PUC/GO.

Professora da PUC Goiás e Faculdade Evangélica

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Protocolo de ICMS

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BR 153 MOCINHA ou VILã?

o cAoS pASSA por Aqui

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ACIAG Empresarial

A rodovia que transporta as riquezas é a mesma que nos leva a vida! Infelizmente essa frase tem sido retratada literalmente na rodovia BR 153, umas das principais do Brasil, que o corta do norte a sul. Fonte de grande riqueza, por aqui passam diarimente milhares de veículos de todos os cantos desse país continental. São turistas, passageiros, caminho-neiros, trabalhadores, pedestres, ou seja, uma via bastante eclética, que tem a obrigação de atender com qualidade e segurança todos os seus freqüentadores. No meio dessa rodovia, encontra-se o município de Aparecida de Goiânia, a segunda maior cidade de Goiás e a terceira economia do Estado. Uma cidade em mutação, que a cada dia cresce qualitativamente, recebendo novas industrias, se transformando em um oásis da economia do Centro-Oeste. Tudo isso, sem fazer referência as suas poten-cialidades comerciais e de serviços, que atrai cada vez mais investidores, trabalhadores e consumidores.

Por estar intrinsecamente ligada a BR 153, Apareci-da de Goiânia conta com seus benefícios, como a facilidade de escoamento para um público superior a 20 milhões de pessoas, seja para o sul ou norte. Por isso, nosso parque industrial é cada vez mais atrativo, pois estamos no centro do país, com grandes possibilidades de deslocamento. Entretanto, apesar das melhorias adquiridas pela BR 153, contamos também com as dificuldades impostas por esta gigante asfáltica. Em diversos pontos dos aproximada-mente 11 quilômetros que cortam a cidade, percebemos uma Aparecida divida, mas que precisa se integrar para gerenciar suas atividades. São bairros que se interligam pela rodovia, gerando grandes dificuldades para os moradores e trabalha-dores da região. Todavia, os problemas não param por aí. Percebemos que por ser um perímetro urbano, a BR 153 em Goiânia e Aparecida se torna uma avenida, com as mesmas dificuldades dos grandes centros, mas com o agravante dos veículos de passeio, através de seus turistas e também os veículos de cargas. Fato que torna a rodovia intransitável du-rante o período do rush. Não podemos deixar de enaltecer a ausência de

infra-estrutura no local. São trechos escuros, com quebra-molas, retornos inapropriados, e pouca acessibilidade aos pe-destres, pelo número reduzido de passarelas. Vale ressaltar, que este é um dos principais fatores de acidentes na região, pois muitos se arriscam numa travessia incerta. Cansada desses problemas, a Aciag vem novamente reivindicar ações dos governos federal, estadual e municipal, no sentido em que algo deve ser feito para solucionar essas dificuldades. Nossas principais indústrias e comércio necessi-tam da BR 153. Nela contamos com o maior setor moteleiro do Brasil, além de nossos principais centros de lazer como a casa de shows Atlanta e os Clubes da OAB e Country. É, sem sombra de dúvida, uma região que atende a todo o estado de Goiás, e que por isso necessita de uma melhor atenção.Percebemos a boa intenção do DNIT, Polícia Rodoviária Fede-ral, Prefeitura Municipal, entretanto, precisamos de medidas

160 mil internAçõeS hoSpitAlAreS de FeridoS em AcidenteS por Ano

sérias e eficientes, que tragam alento àqueles que precisam circular diariamente por essa rodovia, que muito além de transportar as riquezas do país, faz parte da rotina de nosso município. Somos cientes também da imprudência, mas atra-vés de ações públicas traremos a consciência e construiremos um trânsito melhor, capaz de atender as nossas demandas, fortalecendo cada vez mais nossa economia. Para se ter uma idéia, o estudo mais completo sobre os acidentes no Brasil mostra que a conta dessa violência, paga por todos nós brasileiros, é de R$ 22 bilhões por ano. O cálculo, do governo federal, é de 2006. De lá para cá, a frota de automóveis aumentou 43%. Os números de acidentes e mortes não param de crescer. As internações hospitalares de feridos em acidentes são 160 mil por ano, só nos hospitais no SUS. Infelizmente, Aparecida de Goiânia tem contribuído muito para esses números.

Transporte

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Maio 2011

Todos os dias ao ler o noticiário nos deparamos com manchetes de fusão empresarial com valores astronô-micos. Algo que parece estar fora de nossa realidade. En-tretanto, percebemos que essa prática está mais presente do que parece. O ritmo de fusões e aquisições de empresas no Brasil, através dos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência, voltou a acelerar, assumindo uma proporção inédita no país e evidenciando os bons ventos da economia. Se estabelecer frente ao mercado econômico e principalmente sobre concorrentes, que em muitos casos são de esfera mundial, é uma das principais preocupações das empresas. Para conseguir superar esse desafio novos para-digmas são necessários visando a qualificação, capacitação, fidelização e, consequentemente, bons negócios. O que percebemos nessa situação é que sozinha uma empresa encontrará muitos obstáculos, sejam prove-nientes de questões financeiras, sejam por conhecimentos técnicos e estratégicos. Para sobrepor essa situação o que percebemos a cada dia é a disposição dos empresários em dividir para multiplicar. Ou seja, a criação de parcerias que inicialmente parecem uma redução de autonomia, mas que na verdade são acúmulos de forças objetivando o desenvol-vimento de seus negócios. Como o termo indica, concen-tração é um fortalecimento econômico nas mãos de dois ou mais agentes que atuam no mesmo mercado, decorrente de uma operação ou acordo firmado. Ela é a soma de poder resultante de um ato jurídico de integração. Ressalte-se que o processo de concentração, em regra, é uma legítima expressão dos princípios da livre ini-ciativa e da liberdade de contratação. Ocorre que os atos de concentração têm, potencialmente, efeitos negativos (exer-cício de controle do mercado pela empresa concentrada, prá-tica de preços abusivos dentre outros) e positivos (economia de escala, redução de custos de transação etc), e, portanto, tal ato poderá ou não ser considerado de efeitos danosos à concorrência. Do ponto de vista econômico, tem-se que concen-trações empresariais possibilitam maior investimento tecno-lógico e maior publicidade, gerando reflexos sociais, demo-gráficos e técnicos, além de gerar eficiência, uma vez que a economia de escala leva à padronização dos produtos e à

produção a menor custo unitário. A despeito dos acordos entre agentes econômicos serem potencialmente determinantes de maior poder econô-mico aos integrantes, tem-se que, para fins de Direito Anti-truste, o termo concentração advém de situações em que haja perda da autonomia dos agentes, constituição de nova sociedade, aquisição, por parte de um agente, de ativos ou parcela do patrimônio de outro agente, ou ainda, alienação do poder de controle do agente econômico. Tem-se que a concentração de capitais em um ou alguns agentes econômicos pode provocar um avanço tec-nológico do país, redução de custos e incremento da produ-tividade, fortalecimento do mercado de capitais, redução de preços de venda no mercado interno, fortalecendo a econo-mia, especialmente no que concerne à concorrência interna-cional, com a conquista e ampliação de mercados externos. As formas mais usuais de concentração utilizadas são, dentre outras, os consórcios, grupos, companhias coli-gadas, holdings etc. Porém, são as espécies concentracionis-tas de fusão, incorporação, cisão e a joint venture as mais utilizadas, em face de suas características de constituição e exteriorização no mercado. Conhecer as diversas formas de parcerias e sociedades permite que possamos vislumbrar no-vas oportunidades, que podem ser geradas através do negó-

uNIR PARA CRESCERConcentração empresarial tem despertado cada vez mais interesse das empresas

Investimentos

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ACIAG Empresarial

cio certo. Para tanto, vamos conhecer um pouco mais sobre cada modalidade de concentração empresarial:holding: Uma sociedade gestora de participações sociais(conhecida em inglês por holding) é uma forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas (conglomerado). Na holding, essa empresa criada para administrar possui a maioria das ações ou quotas das empre-sas componentes de determinado grupo de empresas. Essa forma de sociedade é muito utilizada por médias e grandes corporações e normalmente visa melhorar a estrutura de ca-pital da empresa ou como parte de alguma parceria com outras empresas.Joint Venture : Joint venture ou empreendimento conjun-to é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não,com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade comercial porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automatica-mente após o seu término.Grupo: Um grupo de empresas é um conjunto de matriz

e filial empresas que funcionam como uma única entidade

econômica através de uma fonte comum de controle.

Incorporadora: Incorporação é a operação societária por

meio da qual uma ou mais sociedades comerciais têm seus

patrimônios absorvidos por uma outra sociedade comercial.

Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir,

mas a empresa incorporadora continuará com a sua perso-

nalidade jurídica.

Cisão: A cisão é a operação pela qual a companhia transfere

parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,

constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a

companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimô-

nio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão.

Fusão: A fusão é a operação pela qual se unem duas ou

mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes suce-

derá em todos os direitos e obrigações. Nota-se que, na fu-

são, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar

lugar a formação de uma nova sociedade com personalidade

jurídica distinta daquelas.

Investimentos

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Maio 2011

APROVADOSno 1º emprego

“EssE é o mEu primEiro EmprEgo,

quE só foi possívEl porquE fiz o curso no sEnai’’

Andelaide Lima. Assessora de Imprensa do Senai Goiás

Porta de acesso ao mer-cado de trabalho para centenas de jovens que buscam o primei-ro emprego, a aprendizagem industrial desenvolvida pelo Se-nai Goiás foi bem avaliada entre empresas atendidas pela Unidade Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia. Sete entre dez indústrias ouvidas em pesquisa de acompa-nhamento da prática profissional de 36 aprendizes consideraram

os alunos da unidade excelente aquisição para a empresa. Os itens pesquisados foram adaptação ao trabalho, conhecimento técnico, relacionamento no trabalho, método, interesse, quantidade e qualidade do trabalho. Ainda segundo o estudo, 22 dos 36 jovens avaliados têm bom potencial de crescimento nas indústrias. Coordenadora pedagógica da Unidade Integrada Sesi Senai Aparecida de Goiânia, Aliana Calaça explica que a pes-quisa visa avaliar o desempenho dos aprendizes nas empre-sas. “O objetivo é a melhoria contínua de nossas ações de formação profissional.”

Edson Luiz. Operador

Proprietária da Pão Maná, Angélica Borges mantém três aprendizes em sua indústria de pães, bolos e biscoitos embalados. Ela conta que o trabalho realizado pelos jovens tem superado suas expectativas. “Eles têm postura no serviço e, isso, faz toda a diferença.” Aluno do curso de operador em processo na indústria de alimentos, Edson Luiz Neto, de 16 anos, está há quatro meses na empresa e diz estar feliz com o primeiro emprego. “O melhor do curso é que temos oportunidade de colocar em prática o que aprendemos em sala de aula.” Para Renata Falco, diretora de Recursos Humanos da

Lina Da Paz. Assistente Administrativo

Engenheira civil da R Diniz Construções, uma das dez empresas pesquisadas, Adriana Curado reforça a avaliação po-sitiva. Para ela, a contratação de aprendizes tem sido “ótima experiência” para a construtora. “Eles são bem preparados para o mercado, dão conta do recado e são comprometidos. Tenho sugerido a várias indústrias a adesão ao projeto Menor Aprendiz por conhecer e confiar no trabalho desenvolvido pelo Senai”, destaca. Há um ano e meio na R Diniz, a aprendiz Lina Da Paz e Silva, de 17 anos, se encaixa no perfil descrito por Adriana. De acordo com a engenheira, a jovem tem iniciativa e interesse em aprender sempre mais. “Ela tem nos ajudado muito com o serviço de escritório, é competente, além de se relacionar bem com toda a equipe”, elogia. Concluinte do curso de assistente administrativo, Lina diz que a aprendizagem lhe deu oportunidade para conhecer o mercado de trabalho. “Esse é o meu primeiro emprego, que só foi possível porque fiz o curso no Senai. Gostei tanto da experi-ência na construtora que pretendo fazer vestibular para enge-nharia civil”, conta.

7 entre dez indústrias ouvidas em pesquisa de acompanhamento da prática profissional de 36 aprendizes consideraram os alunos da unidade excelente aquisição para a empresa.

Nutriex – indústria de importação e exportação de produtos nutricionais e farmoquímicos –, o que mais tem chamado sua atenção entre os cinco aprendizes contratados pela empresa é o nível de conhecimento que possuem. “Eles chegam ao mer-cado de trabalho bem preparados pelo Senai, sabem de suas atribuições e são responsáveis.”

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ACIAG Empresarial

Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País e respondem por 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil. Lá estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consultor econômico ou o dono da pousada. Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medi-das, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEs morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 perma-neceram no mercado, segundo pesquisa do Sebrae- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da infor-malidade no Brasil. Quem são as micro e pequenas empresas? A defini-ção, mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para serem enquadradas. Outra definição vem do Sebrae. A entidade limita as micro-empresas às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores indus-trial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção. Já órgãos federais como Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâme-

tro para a definição das mesmas e para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões. No Brasil, surgem cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria é de micro e pequenas empresas. As áreas de serviços e comércio apresentam maior concentra-ção deste tipo de empresa. Cerca de 80% das MPEs trabalham nesses setores. Essa profusão de empresas se deve a vários fatores, segundo o Sebrae. Desde os anos 90, grandes empresas instaladas no Brasil, acompanhando uma tendência mundial, incentivaram o processo de terceirização de áreas que não são conside-radas essenciais para o seu negócio. Assim, começaram a surgir empresas de segurança patrimonial, de limpeza geral. Surgiram também, outras empresas menores, tentando fugir dos encargos trabalhistas altíssimos do País (um funcionário chega a custar 120% a mais que seu salário mensal), optaram por dispensar seus funcionários e contratar micro e pequenas empresas. O Estatuto da Micro e Pequena do Brasil, de 1998, já começou a facilitar essa política empresarial. Além disso, o desemprego brasileiro, que historica-mente gira em torno de 6,5% por conta do crescimento da economia – segundo a metodologia do IBGE (Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística), contribuiu para que surgis-sem mais MPEs. Apesar do sonho do seu próprio negócio ser um dos discursos mais comuns entre assalariados brasileiros, se tornar um empreendedor (seja micro ou pequeno) é uma

BASe dA economiA nAcionAlmicros e pequenas empresas movimentam a economia brasileira

Leopoldo Moreira Neto Empresário ( Gráfica Formato) Adm. de Empresas,

MBA - Marketing, Vice-Presidente da ACIAG, Vice-Presidente do SIGEGO,

Diretor da FIEG, Presidente do COMPEM - Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa.

Desenvolvimento

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Maio 2011

“Programas de computador usados para dar lances automá-ticos em pregões públicos eletrônicos, realizados na internet, estão causando problemas para empresários em compras governamentais. Enquanto uma pessoa demora no mínimo seis segundos para dar um lance, os robôs dão lances mais baixos em menos de um segundo”. ( Folha de São Paulo” de 20/03/2011, pág. F1) Os robôs estão causando um grande impacto no mercado, pois estão desclassificando muitas empresas que, mesmo tendo preços competitivos, nunca conseguem vencer o pregão, ou, quando vencem são obrigadas a reduzir a mar-gem de lucro a patamares arriscados. O governo diz estar trabalhando constantemente no sentido de impedir a utilização dos robôs, entretanto, considera legal o uso, apesar de reconhecer que os progra-mas diminuem a “isonomia” entre participantes. Isto porque o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que a regra do Comprasnet (site de pregões do governo federal) não é suficiente para impedir a vantagem competitiva por meio do uso dos robôs. Alguns especialistas entendem que a prática não vai contra a legislação, isto porque a legislação não prevê a proibição dos robôs. Tal entendimento se escora no princí-pio da legalidade consubstanciado no Art. 5º, II da C.F. que reza que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Daí que outros espe-cialistas entendem que a proibição do uso dos robôs deveria estar prevista nos editais, e que isso bastaria para resolver o problema. Por outro lado, se é inquestionável que a prática vai contra o princípio da isonomia, esta deve ser considerada ile-gal, muito embora inexista lei específica para tanto. O nosso ordenamento jurídico é composto de princípios constitucio-nais que possuem eficácia imediata e, portanto, tem força normativa, mormente quando interpretado em conjunto com outros princípios. O Art. 170, IV da CF elege como um dos

princípios gerais da ordem econômica a livre concorrência. Por sua vez, o Art. 173 § 4º diz que a lei deverá reprimir a eliminação da concorrência. Interpretando os dois artigos, entende-se que embora a concorrência seja livre esta tem limite, e esse limite se dá, obviamente, quando a própria é eliminada. Ademais, a lei de licitações (L.8666/93) em seu Art. 3º diz que “a licitação destina-se a garantir a observân-cia do princípio constitucional da isonomia”. Assim, fica claro que, o uso dos robôs é ilegal, uma vez que fere o caráter competitivo do certame. Com o surgimento de novas tecnologias o direito sempre será testado, e, evidentemente nunca teremos leis para coibir as ilegalidades que surgirem, uma vez que a ve-locidade da tecnologia é mais rápida do que a do direito. Mas as coisas são de se espantar. Veja que aceitar o uso dos robôs passivamente é o mesmo que aceitar como nor-mal o doping, ou pior, aceitar que candidatos, possam fazer prova de concurso com chip neural implantado no cérebro. O princípio é o mesmo, a competição tem que ser preservada. Assim, nesses casos sempre o Estado deve intervir, pois o seu papel fundamental é preservar a ética na competição.

ASpectoS polÊmicoS do uSo de roBÔS em licitAçõeS

Carlos Eduardo M. Rios

Carlos Eduardo M. Rios é advogado. OAB/GO: 11.645. Especialista pela UFG e FAAP/SP. Ex-juiz do Tribunal de Ética da OAB/GO. Ex-professor de Ética Profissional e Direito Empresarial das Facul-dades Alfa. Consultor de empresas. Assessor jurídico da ACIAG (As-sociação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia). Sócio do Escritório Eduardo Rios Advogados S/S OAB/GO n. 1.073 [email protected] / www.eduardorios.com.br

“ACEITAR O USO DOS ROBôS PASSIVAMENTE é O MESMO qUE ACEITAR COMO NORMAL O DOPING”

“ALGUNS ESPECIALISTAS ENTENDEM qUE A PRáTICA NãO VAI CONTRA A LEGISLAÇãO, ISTO PORqUE A LEGISLAÇãO NãO PREVê A PROIBIÇãO DOS ROBôS.”

Licitações

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Sentimentos especiais unem todos os que optam por Aparecida de Goiânia. Trata-se da fé e do amor pela cida-de. Um município que no dia 11 de maio completa 89 anos e que já passou por vários percalços e hoje é considerado um oásis da economia do Centro-Oeste brasileiro. Sua história começa com uma doação de terras feita por um grupo de fazendeiros da região à Igreja Católica. Para formação do patrimônio da igreja, José Cândido de queirós e sua mulher Maria Elias de Jesus, fizeram doação de dois al-queires de terras a Mitra Arquidiocesana de Goiás. Conforme Escritura Pública de doação lavrada em 18 de março de 1922. Abrão Lourenço de Carvalho e sua mulher Amônia Maria de Jesus, Antônio Barbosa Sandoval e sua mulher Bárbara Tho-másia de Jesus doaram em conjunto mais dois alqueires de terras com partes iguais de um alqueire cada uma. No dia 3 de maio de 1922 foi levantada uma cruz de aroeira construída e oferecida por Aristídes Frutuoso, cele-brando-se neste mesmo dia, a primeira missa campal rezada por sacerdote vindo da cidade de Goyaz, Francisco Wand. Provisoriamente serviu de capela um rancho de fo-lhas de bacuri, sendo a primeira festa realizada no dia 11 de maio de 1922 e, no mesmo ano foi iniciada a construção da igreja definitiva como auxílio do povo. Tanto a cruz como a igreja edificada ainda permanecem no mesmo local como testemu¬nhas históricas do nascimento do povoado. O Município de Aparecida de Goiânia se chamou, ainda como povoado, Aparecida, nome derivado da padro-eira do lugar, Nossa Senhora Aparecida. Em 1958, a Lei Mu-nicipal n. 1295 alterou-lhe o nome para Vila Aparecida de Goiás, e restaurou a condição de Distrito, sendo a derivação implícita. Ainda em 1958, a Lei Municipal n. 1.406, de 26 de dezembro, fixou-lhe o nome de Goialândia, formado de Goia de Goiânia e Lândia de Hidrolândia, o que indica Vila situ-ada entre os municípios de Goiânia e Hidrolândia. O nome “Goialândia” porém não foi aceito por parte dos seus mora-dores, permanecendo o anterior. A Lei Estadual n. 4.927, de 14 de novembro de 1963 eleva à categoria de Município o Distrito, modificando-lhe o nome para Aparecida de Goiânia. Os primórdios da evolução social do pequenino po-voado repousam na capelinha Nossa Senhora Aparecida. Lo-cal onde os moradores de então praticavam o culto religioso àquela que seria mais tarde consagrada a padroeira do lugar. Economia - O município teve seu “boom” com a expansão da região metropilitana, oportunidade em que a

capital se uniu à Aparecida de Goiânia formando uma região com aproximadamente dois milhões de pessoas. Entretanto, a presença da capital não trouxe apenas aspectos positivos. Pelo contrário, no início, a cidade era considerada apenas dormitório, sendo marginalizada, e ofuscada pelas oportu-nidades de Goiânia. Enquanto isso, era caracterizada como a vizinha feia da capital. Todavia, os anos se passaram e em meados dos anos 80, mais precisamente em 02 de outubro de 1985, a pobre cidade via crescer uma entidade de jovens empreen-dedores, que almejavam mudar definitivamente a história do município. Nascia então a Aciag, Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia. Assim, com a força da classe empresarial, o dinamis-mo de seus governantes e a vontade de seu povo, o municí-pio começou a traçar novas metas, superando adversidades e se consagrando como uma referência econômica de Goiás. Atualmente, com uma população superior a 455 mil habitantes, contando com uma área de 288,465 km², Apare-cida se destaca por sua pujança industrial e comercial. Trata-se da segunda maior cidade do estado e a terceira maior for-ça econômica com PIB superando os seis bilhões. A cidade conta com milhares de comércios, cinco polos industriais, cidade empresarial, o segundo maior shop-ping de Goiás, além de dezenas de vigorosos centros comer-ciais, que ofertam mais de 100 mil empregos formais. Por tudo isso, Aparecida de Goiânia chega aos seus 89 anos com uma cara nova, carregando consigo a experiên-cia dos anos adquiridos, mas também a jovialidade de seu povo, que a cada dia conquista novos espaços, transforman-do essa cidade em uma das principais potencias brasileiras, tanto que é considerada a 3° mais dinâmica do país. Para o presidente da Aciag, Marcos Alberto Luiz de Campos, é uma honra fazer parte desse município. “Decidi vir para Aparecida por causa de minha empresa. Hoje moro aqui e tenho o maior orgulho de fazer parte dessa comunidade, que é composta por pessoas trabalhadoras e determinadas. Sinto o prazer de observar a cultura aparecidense alcançar seus moradores, que a cada dia se tornam mais bairristas e lutam por uma Aparecida de Goiânia melhor”, enfatiza o pre-sidente, que em nome da Aciag parabeniza à todos os apa-recidenses por mais um ano de sucesso de cidade. Parabéns Aparecida de Goiânia por seus 89 anos.

Uma história de féAparecida de Goiânia completa 89 anos

Page 36: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

Maio 2011

Distribuição de carne aos penitentesfeita por José Candido Filho

(Festa da Padroeira)Clube dos Cartolas e Pernetas de

Aparecida - Fundado em 14-9-1949Nenê Inácio - 1º Empreendedor de Aparecida Fabricava fumo de corda

com a família

Fundador Benedito Batista de Toledo e Tertuliana Alves

Fundador João Batista de Toledo e Maria Luiza de Jesus. Seus netos

Anibal Batista e Luzia Maria de Jesus

Matriz na década de 70

Foto tirada no aniversário de Aparecida

Década de 50

1º Comércio de AparecidaIdos de 32 funcionou aqui a 1ª venda

pertencente a Aarão Augusto

Largo da Matriz, esquina da rua Abrão Lourenço de Carvalho com rua Jose Candido de queiroz - Pça. da Igreja

Primeiros foliões de Aparecida

Abrão LourençoFundadorJosé Candido queiroz

Fundador

1ª Nota Fiscalde Aparecida

1ª Missa campal celebrada pelo vigário Francisco Wand.

Erguida um cruzeiro de aroeira, que se encontra

até hoje no local.

2° missa campal, onde foi construída a capela da padroeira do arraial,

mais tarde se tornou Igreja de Nsa. Srª Aparecida.

1º Comércio Casa Mi-neira de propriedade do

Sr. Aarão Augusto de Souza

Decretado a criação do Distrito

de Goialândia

A Assembléia Legislati-va sanciona a Lei 4.927 criando o município de Aparecida de Goiânia

3/5/1922 11/5/1922 1932 26/12/1958 14/11/1963

Galeria de fotos

Page 37: REVISTA ACIAG - MAIO 2011

José Fabiano Pereira6º Prefeito (era vice) assumiu

o cargo com mandato de 25.11.1981 à 31.1.1983

Sebastião Lemes Viana8º Prefeito

1.1.1989 à 31.12.1992

Freud de Melo5º Prefeito Eleito

31.1.78 à 31.1.82, prorrogado para 31.1.83, afastado em 25.11.81

Norberto José Teixeira7º Prefeito

01.02.1983 à 31.12.881993 - 1996

Licídio de Oliveira1º Prefeito nomeado em 3.2.64

2º Prefeito Eleito31/1/1970 à 31/1/1974

Elmar Arantes Cabral4º Prefeito (candidato único)

31.1.74 à 31.1.78

José Bonifácio da Silva2º Sub-Prefeito

Golpe Militar de 1964

Tanner de Melo1º Prefeito Eleito

31.1.66 à 31.1.1970

Maguito Vilela11º Prefeito Eleito

2010

Ademir Menezes9º Prefeito Eleito

1997-2000 e 2001-2004

José Macedo10º Prefeito Eleito

2005-2009

Prefeitos de Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiâniase torna o 3° município mais

dinâmico do Brasil, sendo uma das principais potências do

Centro-Oeste brasileiro.

O governador de Goiás, Mauro Borges, nomeia

o primeiro prefeito aparecidense:

Sr. Licídio de Oliveira

Um grupo de empresários arrojados criou a Associa-ção Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia

ACIAG

Criação de Distritos Industriais,

Polos Empresariais e Cidade Empresarial

3/2/1964 2/10/85 Anos 90 Século XXI

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Maio 2011

Coluna social

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