24
Nº 35 | MAR/ABR/MAI 20 ANO 9 Cigarrinha acende alerta de produtores no Paraná O que esperar de 2020 no cenário comercial? 04 Em Dezembro de 2020 a I.RIEDI comemora 65 anos, e para celebrar, a Revista Agrocultura trará um pouco da história da empresa 06 Vigorosa: Sementes Mais de 40 anos de história REVISTA

Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

35 |

maR

/abR

/maI

20

an

o 9

cigarrinha acende alerta de produtores no Paraná

o que esperar de 2020 no cenário comercial?

04

em dezembro de 2020 a I.RIedI comemora 65 anos, e para celebrar, a Revista agrocultura trará um pouco da história da empresa

06

Vigorosa:sementes mais de 40 anos de história

REVISTA

Page 2: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais
Page 3: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

Diretora PresiDente Da i.rieDi: Wanda Inês RIedIeDiÇÃo e JornaLista resPonsÁVeL: déboRa Helena GaRbIn (RT 010007/PR)reVisÃo: andRessa FeRReIRa ProJeto GrÁfico/DiaGramaÇÃo: FReeameRIca imPressÃo: GRáFIca TuIcIaltiraGem: 2.600 exemPlaRescircuLaÇÃo DirecionaDa: clIenTes, FoRnecedoRes e colaboRadoRes da I.RIedI

INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]: (45) 3322-9400

REVISTA ANO 9

os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

eXPeDiente:

4 tÉcnica aGrÍcoLamilho: cigarrinha acende alerta de produtores no Paraná

6 mercaDo aGrÍcoLa o que esperar de 2020 no cenário comercial?

8 esPeciaLsementes Vigorosa

11 Dica no camPoVantagens do trigo

12 acontece i.rieDimais de 2 mil produtores participam de dia do campo da I.RIedI

14 saÚDedoenças da voz

16 eVentos reaLiZaDos

17 informatiVo ciPaEspaço confinado: O que é e quais cuidados ao entrar em um 18 nÚmeros Do camPocaderno de Resultados

20 refLita/aGenDaO que é ter sucesso?

22 Gastronomia Gastronomia italiana

sumÁrio eDitoriaL

atenDimento ao Leitor:

Transformação e inovação

Uma semente até se transformar em plan-

ta sofre diversas transformações. a I.RIedI,

para acompanhar as exigências do mercado,

desde sua fundação, em 1955, também pas-

sou por transformações. no dia 29 de dezem-

bro comemoramos 65 anos de fundação. e

para iniciar as comemorações vamos contar a

cada edição da Revista um pouco da história

da empresa, seus parceiros e clientes. na primeira edição do ano, trouxemos

a história da sementes Vigorosa.

Desde a década de 1970 nós produzimos e comercializamos sementes. Desde

então, muitas coisas mudaram, mas nossa prioridade sempre foi levar ao pro-

dutor rural a melhor opção disponível de tecnologia do mercado. e as nossas

“Sementes Vigorosa” afirmo com orgulho que são de excelente qualidade.

Desde a colheita nos campos de semente, até a entrega da saca na casa do

produtor, em todos os processos são feitos testes de alto padrão de qualidade

para garantir que a semente tenha germinação e vigor.

O nosso Complexo Industrial de Sementes é referência quando o assunto é

beneficiamento e tratamento industrial das sementes de soja e de trigo, uma

das maiores e mais modernas estruturas da região. um dos principais fatores

que o produtor rural leva em conta na hora de escolher o que irá plantar é a

qualidade da semente.

O planejamento para a construção do CIS iniciou em 2012 e foram alguns

anos estudando a melhor maneira de entregar um produto de alta qualidade.

em 2015 recebemos a primeira carga e de lá para cá nossos processos foram

sendo otimizados, e é uma alegria imensurável ver os resultados da nossa

Vigorosa no campo.

boa leitura!

Wanda inês riedi

Presidente

Page 4: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

4 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

tÉcnica aGrÍcoLa

albulus maidis é o nome científico dado para a cigarrinha do milho, o inseto vetor da doença chamada “enfezamento”. mais comum em regiões quentes do país, como o centro-oeste, norte e

nordeste, desde a safra de milho, verão 2018/19, a praga acendeu o alerta nos produtores brasileiros.

de acordo com o pesquisador espe-cialista em Melhoramento Genético do milho da embrapa, Walter F. meirelles, a cigarrinha que está contaminada com o “molicutes” pode causar os enfezamen-tos. “O “molicutes” é uma espécie de mi-crorganismo que lembra um pouco uma bactéria, mas não é bactéria, e teve sua ocorrência mais acentuada e expressiva no Paraná na Safrinha de 2019. Porém, essa doença já existe nas regiões produ-toras de milho no país há muito tempo, e está se alastrando em razão de alguns

fatores”, explicou. alimentando-se da seiva de uma plan-

ta de milho doente, a cigarrinha adquire os molicutes, que então se multiplicam nos seus tecidos, infectando as glându-las salivares durante um período de 3 a 4 semanas, podendo esse tempo, deno-minado período latente, ser reduzido em condições de temperaturas elevadas. es-sas cigarrinhas portadoras de molicutes tornam-se então infectantes e, quando se alimentam de plântulas de milho sa-dias, transmitem esses patógenos para o floema dessas plantas.

Incidência

medidas para escapar ou ao menos minimizar sua incidência necessitam ser simultaneamente adotadas por todos os produtores de milho, quando, ocorrendo em alta incidência, estejam causando prejuízos expressivos em determinada região. Fatores que aumentam a incidên-

dcia, essencialmente

• Plantio de híbridos suscetíveis;• Ocorrência de plantas tigueras ou

plantas guaxo de milho, que são hospe-deiras de insetos na entressafra, como percevejos e também da cigarrinha dal-bulus maidis;

• Ocorrência de “ponte verde”, que é a passagem ou migração de cigarrinhas de lavouras mais velhas para lavouras mais novas de milho;

• Muitos plantios de milho ao longo do tempo, ou seja, muitas datas diferen-tes de plantio, seja dentro da mesma propriedade ou entre vizinhos;

• Grande mobilidade da cigarrinha dentro da mesma área de milho e entre áreas vizinhas;

• Altas temperaturas na época de plantio de milho safrinha, inclusive no oeste do Paraná, que ocasiona aumento da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos.

Velha conhecida nas regiões mais quentes do brasil, como centro-oeste, norte e Nordeste, praga também preocupa na região

milho: cigarrinha acende alerta de produtores no Paraná

Page 5: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

5I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

controle

• Há diferença genética ou variabilidade entre híbridos. As-sim, o produtor deve evitar o plantio de híbridos mais susce-tíveis;

• Eliminar completamente as plantas tigueras de milho (plantas guaxo) das áreas de plantio, seja dentro da soja ou dentro do próprio milho;

• A idade da lavoura também tem importância: quanto mais jovem a planta for atacada pela cigarrinha doente maior chance de ocorrer prejuízos à planta do milho;

• O tratamento de sementes com inseticidas recomenda-dos e na dose correta ajuda no controle da cigarrinha dalbulus maidis, embora isoladamente esta única medida não resolva a situação. o prazo de ação dos produtos após a germinação também é curto.

o agricultor Vilson Jair Kunz, da comunidade são

miguel, em toledo teve problemas com a cigarrinha

pela primeira vez na safra de inverno desse ano. “al-

guns vizinhos tiveram a lavoura prejudicada com a

praga na safra verão. Para realizar o controle, além

do acompanhamento do técnico foram realizadas

aplicações de inseticidas. elas atingiram o milho no

estágio V1, vamos continuar acompanhando e fa-

zendo as medidas recomendadas pelo técnico”, afi r-

mou o produtor.

De acordo com o consultor técnico ricardo topper

não há uma medida altamente efetiva capaz de, iso-

ladamente, controlar os enfezamentos. “É impor-

tante enfatizar que saber identifi car essas pragas é

condição essencial para se adotar medidas para es-

capar da sua ocorrência e evitar reduções em produ-

tividade, ou grandes perdas. como sua reinfestação

é rápida, o ideal é controlar em curtos prazos”

depoimento Produtor

© FoTo: GusTaVo masTRIa © FoTo: elIZabeTH de olIVeIRa sabaTo

A cigarrinha doente é aquela que carrega o microrganismo “molicutes” em sua saliva

sintoma típico de planta com enfezamento

A cigarrinha doente é aquela que carrega o microrganismo “molicutes” em sua saliva. “Quando a planta é picada pela ci-garrinha doente, ela geralmente fi ca com intermédios curtos, folhas amarelecidas e/ou arroxeadas, com proliferação de es-pigas ou multiespigamento e a produção da espiga é muito prejudicada, geralmente, não há produção de nenhum grão na espiga”, explica Wagner.

os enfezamentos pálido e vermelho podem ocorrer sepa-radamente ou também podem ocorrer simultaneamente na mesma planta, o que agrava o prejuízo à planta do milho. As toxinas injetadas pela cigarrinha doente causam os efeitos ma-léfi cos do chamado “enfezamento”. “A planta doente com enfe-zamento fi ca debilitada, sofre distúrbios de toda ordem na sua fi siologia, e seu comportamento fi ca completamente alterado, o que leva à ausência de grãos na espiga”, complementa.

Outras gramíneas além do milho podem hospedar o inseto

vetor, a cigarrinha dalbulus maidis, mas a transmissão da do-ença se dá apenas de planta doente para planta sadia de milho, ou seja, de milho para milho.

a planta de milho com enfezamento forma menos raízes que a planta sadia, apresenta internódios mais curtos, pode tornar--se pequena e improdutiva, ou apresentar altura quase normal, espigas pequenas, falhas na granação, e apresenta sempre sin-tomas foliares característicos. essa planta seca precocemente.

os sintomas foliares dos enfezamentos são descoloração nas margens e na parte apical das folhas e, em seguida, se-camento ou avermelhamento, especialmente nas folhas supe-riores da planta, sendo essa coloração variável para diferentes cultivares de milho.

O dano por enfezamentos, em uma lavoura de milho, é di-retamente proporcional à quantidade de plantas doentes, po-dendo ser severo.

PReJuÍZos

© F

oTo

: d

ébo

Ra G

aRbI

n

Page 6: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

6 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

mercaDo aGrÍcoLa

Por Paulo eduardo bonetti – ed&F man

primeiro ano da década de 2020 iniciou com grandes movimentações e tensões no cenário político e comercial ao redor do globo. Ainda em janeiro, o ataque de um míssel norte-americano ao Irã e a consequente morte de Qasem soleima-ni (comandante da Força Quds e grande figura política no país) fez com o mer-cado assumisse uma posição ainda mais avessa ao risco, induzindo, mais uma vez, movimento de fuga do mercado de commodities (tido como um mercado de risco) – vale destacar o petróleo, cujos preços acumularam queda superior a 22% apenas em janeiro.

mais uma vez, como não poderia dei-xar de ser, as moedas dos países emergentes sofreram frente ao dólar, o real entre elas. no brasil, após uma re-tração bastante expressiva do dólar nos últimos dias de 2019, o ano de 2020 iniciou-se com uma valorização da moeda americana frente ao real: novamente, as cotações (que não muito antes flertavam com o nível de 4,00 BRL/usd) viram o risco de uma “guerra” trazer relação para cerca de 7% acima do início do mês. entretanto, o mês de fevereiro ainda não havia iniciado e uma nova preocupação já assolava o mundo: mais uma vez, uma epidemia na Chi-na e a drástica redução na capacidade de consumo do país oriental fizeram com que o mercado fugisse dos ativos de risco e buscasse opções de menor risco. sob este cenário, o enredo se repete: dólar ganha força frente ao real, e commodities perdem força e o apetite dos compradores.

com o mercado assumindo este desenho, temos alguns pontos para focar quando avaliamos a situação das princi-pais variáveis que compõem os preços da soja e do milho:

• Dólar – a moeda norte-americana não tem grandes motivos para perder força frente ao real. no mercado in-terno, ainda há muita incerteza quanto ao andamento das reformas que irão acontecer no decorrer do ano, enquanto indicadores econômicos relevantes (sobretudo indústria, comércio, emprego e crédito) estão demorando a respon-der às mudanças de política monetária. A taxa básica de

juros (SELIC) segue nas mínimas históricas, o que não in-centiva o capital especulador a captar recursos no exterior e aplicar (coletar o diferencial entre as taxas – spread) em títulos brasileiros, algo que daria suporte ao real contra o dólar. evidentemente, com as dúvidas que ainda pairam quanto à definição/finalização dos atritos comerciais entre eua e china, os ativos de baixo risco continuam sendo uma opção de compra. na última divulgação do boletim Focus (dia 17 de fevereiro), o mercado segue com uma expectati-va de dólar na casa de bRl 4,10/usd para o ano de 2020.

• Soja Chicago – o último movimento de alta das co-tações da oleaginosa vieram com a expectativa de uma “trégua” real na Trade War entre EUA e China, que deveria ter acontecido no final do ano passado. Porém, o que o mercado viu com a assinatura da primeira fase do acordo foi uma dúvida muito grande com relação a possível capa-cidade de seu cumprimento, dado que, com a assinatura, a china se comprometeria a adquirir mais de 33 bilhões de dólares em mercadorias americanas já em 2020, número este muito acima dos montantes já negociados entre am-bas as nações (vide Figura 1). esta incerteza fez com que as cotações sofressem baixas significativas. No quesito fun-damento, a oferta de soja na América do Sul deve ser muito grande com brasil produzindo ao redor de 125 milhões de toneladas, argentina 53 milhões e Paraguai 10 milhões de toneladas, o que não deveria induzir prêmios de exportação a repetirem o movimento de alta que vimos no ano de 2018 (de forma mais expressiva) e 2019. o que deve ser obser-vado é que se a desvalorização do real continuar ocorren-do, podemos ter os prêmios ganhando força mais uma vez. O que falta para este cenário se concretizar (preços firmes e possivelmente mais altos para o produtor brasileiro) é um incremento ainda maior nas importações chinesas. neste sentido, os analistas do usda (departamento de agricultu-ra dos estados unidos) aumentaram a previsão o apetite de compra chinês em seu último relatório, retratada pela ex-pectativa de importações em 2020, que passou de 85 para 88 milhões de toneladas de soja. Contudo, esse aumento não é acompanhado de crescimento no uso doméstico no país, levando a crer que novas compras seriam apenas para (tentar) cumprir o acordo e não por real necessidade.

o

o que esperar de 2020 no cenário comercial?

Page 7: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

7I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

Figura 1 – Fonte ed&F man research

Figura 2 – Fonte ed&F man research & cboT

• milho chicago – o que continua em pauta, com maior ênfase, é a condição do mercado interno passar abastecido ou não o primeiro semestre do ano de 2020. o ano de 2020 inicia-se (dados da conab) com um estoque de aproximadamente 11,5 milhões de toneladas do cereal e uma produção de safra de verão de aproximadamente 26 milhões de toneladas. o consumo de milho no primei-ro semestre deve ser próximo a 27 milhões de toneladas (40% do total estimado para o ano, que é de 68 milhões de toneladas), e a exportação deveria performar mais de 10 milhões de toneladas para que de fato tivéssemos uma janela de desabastecimento de milho. Ainda é cedo para afirmarmos isso, uma vez que, por mais que as condições de plantio na safra de verão passada não tenham sido as ideais, a perda da janela de plantio do milho de inverno está ficando cada vez menos real, com o plantio ocorrendo bem nas principais áreas produtoras. Importante ressaltar que a tecnologia (sementes de alta e média-alta tecnolo-gia) são as cultivares mais reservadas em todas as regiões que devem plantar o milho de segunda safra. o recado que fica com este movimento é que, apesar de não termos a janela ideal de plantio, os preços do milho para a segunda safra (a semana do dia 17 de fevereiro iniciou com as co-

tações na b3 – bm&F – acima de R$ 42,00/sc) continuam trazendo o produtor à assumir um investimento para uma produção cheia.

sempre devemos aprender com a história (Figura 2). no plantio da safra americana do ano passado, o risco de chuvas fez com que o mercado imaginasse que não ha-veria produtores dispostos a plantar milho fora da janela ideal e, desta forma, arriscar perder o seguro agrícola. com este risco de diminuição de área e consequente redução de oferta de milho, o mercado saiu de usd 3,60/bu e atingiu em duas semanas usd 4,60/bu. estes patamares “conven-ceram” os produtores a semear o cereal, o que amenizou o risco potencial da enorme quebra de safra (a perda chegou a ser estimada em mais de 20% e encerrou o ciclo com uma redução de aproximadamente 8%). seguindo este ra-cional, podemos ter sim uma safra de inverno no brasil com produções acima de 80 milhões de toneladas. se as expor-tações não forem tão agressivas como no ciclo passado (e os primeiros meses do ano já mostram um volume de ex-portação bem mais modesto que o ciclo 18/19), podemos ter uma recomposição nos estoques de milho e o prêmio de interior enfraquecer de maneira expressiva.

Page 8: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

8 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

esPeciaL

em 2020, a i.rieDi Grãos e insumos comemora 65 anos de fundação. nessas seis décadas

e meia de história foi possível acompanhar toda a evolução da agricultura na região, e ver

o Paraná se tornar uma referência do setor. entre os produtos e serviços oferecidos pela

empresa está a produção, certifi cação, tratamento industrial, e comércio de sementes.

De acordo com o engenheiro agrônomo e responsável técnico pela produção de semen-

tes da empresa, Tarcísio A. Hendges, desde a década de 1970, a I.RIEDI multiplica se-

mente de diferentes cultivares de soja e trigo. “A Unidade de Benefi ciamento de Sementes

(uBs) na época era em Palotina, porém o mercado tinha outra exigência na ocasião, de lá para cá muita

coisa mudou na empresa, e fomos nos adaptando para poder acompanhar as exigências do mercado e

melhor atender ao produtor rural”, afi rma.

mais de 40 anos multiplicando sementes, a I.RIedI Grãos e Insumos evoluiu no setor e hoje é referência

sementes Vigorosa

Page 9: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

9I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

HistóriaQuando a empresa começou a multiplicar as sementes de

soja, as exigências do mercado na década de 1970 eram bem diferentes de agora. “a semente produzida em maior volume na época era trigo, seguido pela cultura da soja que predo-minava cultivares de ciclo médio a longo. Iniciava-se o plantio em novembro e a colheita ocorria em março e abril. no mês de abril, o clima é mais ameno, então era possível produzir uma semente de boa qualidade para as condições da época”, explica o engenheiro agrônomo.

o hábito de plantar milho na safra de inverno começou a se popularizar na região no início da década de 1990, e para Tarcí-sio isso foi um divisor de águas, pois alterou também a data de plantio da soja. “Começou-se a plantar soja cada vez mais cedo e com um ciclo mais curto. a colheita começou a ser realizada em janeiro/fevereiro. Com o clima mais quente nessa época, a cultura atinge o ponto de maturação em um período ainda quente, o que não é o ideal, pois acarretará em uma redução do vigor da semente”, ilustra.

Devido a essas mudanças na agricultura, no fi nal do ano de 1999, a empresa mudou os campos para multiplicação de sementes de soja para regiões mais altas, primeiramente em Guaraniaçu e região.

com a entrada dos transgênicos, a empresa percebeu que para continuar a produção de sementes precisaria investir neste setor. “Foi quando no fi nal de 2012 começamos o projeto de construção do cIs – complexo Industrial de sementes. Visita-mos diversas ubs, tanto brasileiras quanto fora do brasil para chegarmos na planta que temos agora”.

O CIS fi ca em Toledo e é referência em benefi ciamento e tratamento industrial de sementes. “alunos de agronomia vêm ter aulas aqui, e estamos de portas abertas para os nossos clientes que ainda não conhecem o local”, complementa o en-genheiro. “Paralelo a isso, mudamos novamente nossa região

de multiplicação de sementes de soja para outras regiões ainda mais favoráveis, com campos próximos a Guarapuava – PR, campos novos – sc e no Rio Grande do sul”, complementa o engenheiro.

Referente às culturas de inverno, podemos dizer que, com o passar do tempo, foram lançados no mercado novos híbridos de milho mais adaptados à safra de inverno, com isso a cultura do trigo perdeu uma parte do seu espaço. “a área de milho que era cultivada no verão migrou para o inverno, disponibilizando mais áreas para a cultura da soja no verão.

uBs com estrutura de indústria Quem visita fi ca impressionado com toda a estrutura de

produção. Não é apenas uma Unidade de Benefi ciamento de sementes, mas sim um espaço com estrutura moderna de ca-racterísticas industriais.

Em janeiro de 2015, o espaço recebeu a primeira carga de soja para testar o funcionamento e regulagem dos novos equi-pamentos, para estar tudo na mais perfeita condição para a colheita dos campos de semente que se iniciaria nos meses se-guintes. Assim que a matéria-prima chega ao Complexo Indus-trial de sementes (cIs), a semente passa por diversas etapas, como pesagem, classifi cação, análises, pré-limpeza, secagem, armazenamento prévio, benefi ciamento fi nal, resfriamento e, por último, após os lotes serem aprovados, é realizado o tra-tamento industrial, armazenamento e expedição. “em todas as etapas são feitas análises de controle de qualidade. os lotes que não tiverem vigor e, consequentemente, estiverem fora do nosso rigoroso padrão de qualidade serão destinados como grão comercial”, explicou Tarcísio.

Em todas as etapas de benefi ciamento são tomadas medi-das para que a semente não perca o vigor de quando sai do campo.

o complexo Industrial de sementes (c.I.s.) situado em Toledo-PR

Semente de soja em teste tetrazólio

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

Page 10: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

10 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

controle de Qualidade

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

em 2019 a I.RIedI Grãos e Insumos lançou a nova logo da sementes Vigo-rosa. em suas cores ela homenageia o grão de soja e também o produtor brasileiro.

O controle de qualidade além de ser uma exigência legal, se torna cada vez mais necessário em função da exigência do mercado por produtos de alta qualidade. antes mesmo da se-mente ser colhida, já são coletadas amostras de campo para que sejam feitas análises para verificar a sua qualidade, análi-ses que se repetem após cada etapa do processo do beneficia-mento no cIs, para assegurar ao cliente a certeza de que ele estará adquirindo um insumo de alta qualidade.

“A semente é essencial para garantir um bom desempenho da lavoura. Fazemos testes de germinação e também do vigor da semente”, informa o engenheiro agrônomo.

a bióloga responsável pelos testes nas sementes no labora-tório da I.RIedI, adrieli morgan, explica que testes laboratoriais são importantes porque servem para avaliar a qualidade da semente em todas as fases: na pré-colheita, pós-colheita, e em todos os processos de beneficiamento, tanto depois de ensa-cadas como depois de tratadas. “com todos esses resultados em mãos, podemos garantir ao produtor que a semente que ele está adquirindo é de alta qualidade”, afirmou. De acordo com a bióloga, são realizados quatro testes, um deles é o de tetrazólio , que avalia o potencial de germinação e vigor de um lote de semente, categoriza as sementes em diferentes classes de viabilidade e diagnostica as possíveis causas que resultam na perda de viabilidade das sementes (dano mecânico, dano por umidade e dano por percevejo).

Outro teste realizado é o de germinação. Adrieli explica que

o objetivo é determinar o potencial máximo de germinação de um lote de sementes, comparar a qualidade de diferentes lotes e também estimar o volume de sementes a germinar em cam-po. neste teste de laboratório, a porcentagem de germinação de sementes corresponde à proporção do número de semen-tes que produziu plântulas classificadas como normais, fortes, anormais e sementes mortas.

Também é feito o Teste de Envelhecimento Acelerado - que se baseia em avaliar a resposta das sementes, por meio do teste de germinação, após terem sido expostas à condições de estresse: com níveis muito adversos de temperatura e umi-dade relativa, por um determinado tempo”. as sementes mais vigorosas geralmente são menos afetadas e apresentam ger-minação mais elevada, depois de serem submetidas ao enve-lhecimento”, explica a bióloga.

os outros testes realizados pela bióloga são: peso de mil sementes (Pms) e hipoclorito de sódio. “calcular o peso de mil sementes de soja serve para orientar a equipe de cam-po quanto à densidade de semeadura. É uma informação que apresenta ideia do tamanho das sementes, assim como de seu estado de maturidade e de sanidade. Já o hipoclorito de sódio determina rapidamente o percentual de dano mecânico (rup-tura do tegumento) em sementes de soja ocasionado durante a operação da colheita. Além desses testes, também são reali-zados, em todas as cargas, os testes de umidade, impureza e aproveitamento, finalizou.”

complexo Industrial de sementes

esPeciaL

Page 11: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

11I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

trigo é a base para fazer pães, massas, bolos, cervejas, dentre diversos outros produtos que estão presentes diariamente na mesa da população há milênios, sendo um dos primeiros grãos a serem cultivados pela humanidade.

as vantanges de plantar trigo são:• Boa cobertura de solo pela distribuição uniforme da palhada

na superfície e da parte radicular, permitindo uma semeadura da soja facilitada;

• Os maiores controles de ervas daninhas de difícil erradicação, incluindo a buva, o capim margoso e outras.

• Redução da incidência de nematoides.• Além da redução de enfermidades no milho, isto é, do aumento da sanidade

deste na rotação de culturas.

o produtor rural de Roncador, Iná-cio Zaú todo o ano planta trigo. “Plan-to pois percebo que o solo fi ca melhor preparado para a soja. Alguns produ-tores fi cam receosos de investir na cultura, porém percebo que o solo fi ca melhor preparado para a soja e como todo ano faço seguro agrícola, faço os investimentos tranquilo. Para este ano vou plantar trigo em 600 alqueires”.

Osvaldo Assis dos Santos, produtor rural de Pitanga, é cliente da I.RIedI desde que a empresa iniciou os trabalhos no município, em 2016. Ele estava há alguns anos sem plantar trigo, porém ano passado investiu na cultura e esse ano irá plantar de novo. “decidi plantar trigo este ano de novo pois gostei dos resultados, realmente prepara bem o solo para a soja, faz rotação de cultura além do controle das pragas”.

o

Dica no camPo

Vantagens do trigo

depoimento:

depoimento:

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

Page 12: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

12 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

Realizado em 07/01

Realizado em 09/01o dia de campo de são Pedro do Iguaçu reuniu agricultores,

além da cidada anfi triã, também de Toledo, São Luiz do Oeste, Sede Alvorada e Pérola Independente

O Dia de Campo de Corbélia reuniu produtores de Corbélia, Cascavel, Ibema, Braganey, Espigão Azul e Céu Azul

ais de 2 mil produtores compareceram ao dia de campo de Verão da I.RIedI Grãos e Insumos. o evento aconteceu nos meses de janeiro e fevereiro, nas cidades de Corbélia, são Pedro do Iguaçu, Terra Roxa – na comu-nidade santa Rita do oeste, boa esperança e Roncador. “a agricultura, assim como os outros setores, está cada vez mais profi ssio-nalizada e tecnológica, se não nos atualizar-

mos acabamos fi cando por fora das novidades do mercado. E o Dia de Campo da I.RIEDI é a oportunidade perfeita para a atu-

alização de informações, pois a empresa sempre busca nesses eventos mostrar ao cliente o que há de mais novo no mercado”, afi rma o coordenador de tecnologia da I.RIEDI, Telmo Arruda. a diretora presidente da empresa, Wanda Inês Riedi, lembra que as primeiras edições do evento aconteceram em Palotina, porém a empresa foi crescendo e o evento precisou ser rein-ventado, para melhor atender ao cliente da I.RIedI. “agora, a área de atuação da empresa cresceu e abrange áreas com altitudes diferentes, solos diferentes, climas diferentes, então precisamos regionalizar o evento para levar a informação mais precisa para o agricultor”.

acontece i.rieDi

m

mais de 2 mil produtores participam de dia do campo da I.RIedIevento aconteceu em 5 etapas e reuniu produtores rurais em busca de novas tecnologias

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

Corbélia

são Pedro

Page 13: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

13I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

Realizado em 14/01

Realizado em 11/02

Realizado em 21/01

Já o dia de campo de santa Rita reuniu produtores rurais de Terra Roxa, Guaíra, Palotina, maripá, assis chateaubriand, Irace-ma do oeste, nova santa Rosa, bragantina e encantado

no dia de campo de boa esperança foram produtores rurais também de Mamborê, Campo Mourão, Engenheiro Beltrão e Fênix

encerrando a temporada, no evento de Roncador, comparece-ram também produtores de Ivaiporã e Pitanga

estiveram presentes mais de 20 fornecedores que levaram no-vidades em sementes de soja e milho, defensivos agrícolas, fertilizantes dentre outros. “Queremos com o evento que o nos-so cliente escolha a variedade mais indicada para a região em que planta, os melhores tratamentos oferecidos pelo mercado, além de proporcionar um intercâmbio de informações entre os fornecedores e demais produtores rurais da região”, completa a diretora presidente.O diferencial do evento promovido pela I.RIEDI é a condução do campo ordenada por grupos. “Nosso evento é estritamente técnico, o produtor passa por todas as estações, obtendo co-nhecimento de variedades de semente, defensivos agrícolas, fertilizantes, condicionadores de solo, dentre diversos outros”, complementa.o produtor rural claudio Telmar Hiert, de são Pedro do Iguaçu

afi rma que o evento surpreendeu pela organização. “A I.RIEDI está de parabéns, pela qualidade do evento e das empresas que estavam expondo. o formato do evento de passarmos pe-los estandes é muito bom, o dia passou que a gente nem viu, adquiri muito conhecimento, interagi com outros produtores e profi ssionais que passaram novas tecnologias”.O produtor Osmar Batista de Moraes, de Boa Esperança, já confi rmou presença no Dia de Campo I.RIEDI 2021. “Gostei bastante de participar, com certeza saímos muito mais informa-dos com as novidades do setor”. Já para o produtor rural de santa Rita, João Paulinho Hafe-mann, afi rma que o evento foi muito proveitoso. “A estrutura é fantástica, organização impecável e os fornecedores nos passa-ram excelentes informações”.

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

santa Rita

Roncador

boa esperança

Page 14: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

saÚDe

FQuais as principais doenças que atingem a voz, seus sintomas e prevenção

icar atento às mudanças da voz, dores de gar-ganta é essencial para manter uma boa saúde. nesta edição, entrevistamos a Fonoaudióloga de cascavel, maria Izabel bazani cruz, especialista em motricidade orofacial e mestre em distúrbios da comunicação que sanou as principais dúvidas a respeito do assunto.

Principais doenças da voz:

laringitesAs laringites são infl amações da laringe que podem ocasio-

nar mudanças na voz, tais como: rouquidão, aspereza vocal e até mesmo a perda total da voz (afonia). As laringites podem ser agudas ou crônicas e em ambos os casos podem ser ad-vindas de vários fatores, sendo o abuso vocal o mais comum deles. outros fatores podem contribuir para a ocorrência de laringites tais como: o excesso de bebidas alcoólicas, o uso de tabaco, sinusite, refl uxo gastroesofágico, agentes alérgenos, e outros agravos.

os principais sintomas da laringite são: rouquidão, voz fa-lha, perda da voz, febre, tosse, coceira na região da garganta,

mal-estar corporal, dor para engolir e para falar, entre outros.

nódulo de Pregas Vocaisos nódulos de Pregas Vocais são lesões benignas que aco-

metem a laringe. Geralmente são ocasionados por irritações locais frequentes químicas ou físicas ou pelo uso abusivo da voz. durante muitos anos estes nódulos eram denominados de “calos de cordas vocais”.

os principais sintomas de nódulo de Pregas Vocais e de disfonia são: rouquidão, esforço vocal, difi culdades para can-tar, difi culdade para respirar enquanto faz uso da voz, pigarros constantes e alterações no timbre vocal.

Algumas pessoas também sentem dor na região da laringe e do pescoço, sensação de ardência na região da garganta e cansaço vocal.

disfoniaA disfonia é uma alteração onde a voz se apresenta “rouca”

ou “baixa” não se projetando naturalmente. A disfonia pode ser ocasionada pelo uso abusivo da voz ou pela incidência de outras patologias como os pólipos, tumores, edema de Reinke, dentre outros.

doenças da voz

Page 15: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

15I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

Reabilitação Vocal as terapias Fonoaudiológicas Vocais são realizadas por meio de exercícios musculares individualizados, os quais são exercícios particularizados para atender especifi camen-te a cada caso. antes de se iniciar o tratamento Fonoaudio-lógico o paciente deverá obrigatoriamente ser submetido a uma consulta prévia com um Otorrinolaringologista para um conveniente diagnóstico de sua patologia. a reabilita-ção vocal ocorrerá em consonância com o laudo emitido pelo médico Otorrinolaringologista, e os exercícios perti-nentes ao caso serão realizados no âmbito da clínica de fonoaudiologia e complementados diariamente na residên-cia do paciente, por iniciativa do mesmo ou com auxílio de familiares. Todo e qualquer exercício prescrito ao paciente deverá ser sempre supervisionado pelo profi ssional Fono-audiólogo, o qual orientará o paciente ou seus familiares para a execução no âmbito domiciliar.

Temperaturas x Choque térmicoa temperatura corporal dos seres humanos varia entre

36° e 37° graus centígrados. a ingestão de alimentos com temperaturas muito diferentes da temperatura corporal normal, sejam gelados ou quentes, poderá provocar um

“choque térmico” no organismo e este então tenderá a pro-mover danos à saúde vocal.

na clínica Fonoaudiológica, orientamos aos pacientes que quando fi zerem a ingesta de líquidos ou quaisquer ou-tros alimentos gelados ou quentes, tomarem o cuidado de mantê-los na boca durante alguns segundos. Isto vai pro-vocar uma “quebra” da sua temperatura, deixando-os mais próximos da temperatura corporal normal, e na sequência então degluti-los.

• ingerir água sempre que estiver fazendo uso continuado da voz;• evitar ambientes de pouca umidade relativa do ar;• evitar exposição a ambientes muito ruidosos, empoeirados, enfumaçados ou sob a presen-ça de odores muito intensos;• evitar pigarros ou gritos desnecessários;• evitar o uso demasiado da voz quando sob estados gripais ou durante crises alérgicas;• evitar fazer uso demasiado da voz durante a prática de exercícios físicos;• evitar o “canto” sem um conveniente preparo vocal prévio (aquecimento);• evitar o “choque térmico” em seu organismo (temperaturas muito geladas ou muito quen-tes); • evitar o uso de tabaco; • evitar o uso excessivo de álcool. O álcool irrita as pregas vocais, porém apresenta um efeito anestésico sobre as mesmas, o que vai mascarar possíveis dores e/ou danos na região da garganta. A incidência de dor de garganta em profi ssionais da voz ou em indivíduos muito falantes é um sinal de alerta, apontando para um possível abuso vocal;• evitar o uso de sprays e pastilhas dessensibilizantes quando estiver tendo algum problema vocal ou dor de garganta, visto que ambos apenas apresentam efeito anestésico semelhante ao do álcool, dissimulando a dor e mascarando o problema.

Para evitar ou minimizar os sintomas das doenças vocais podemos nos valer de alguns cuidados conhecidos como profi laxias da voz ou higiene vocal. O mais comum dos cuidados que devemos ter para manter saudável o nosso aparelho fonador é não cometermos o abuso vocal. Outras medidas são importantes na prevenção das doenças vocais, como:

“é importante que todas as pessoas, independen-temente de serem ou não profi ssionais da voz este-jam sempre alertas a qualquer mudança ou alteração vocal. em caso de ocorrência deve-se procurar uma consulta com um médico Otorrinolaringologista ou com um Fonoaudiólogo, os quais são os profi ssionais habilitados para a realização de uma conveniente avaliação clínica, diagnóstico do problema e conse-qüentemente a indicação do melhor tratamento, caso seja necessário”.

Prevenção:

Page 16: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

16 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

a equipe de consultores da I.RIedI participou, em janeiro, de um treinamen-to promovido pela empresa, em parceria com as empresas agrichem, KWs e uPl. O objetivo foi buscar conhecimento para melhor atender ao produtor rural. “sempre ao lado do produtor rural, acompanhando todas as etapas da lavoura, desde o pré--plantio até a pós-colheita, está o técnico. Então, ficar atento às novidades do mer-cado, às novas tecnologias e também às novas técnicas é essencial para que nossa equipe consiga fazer um trabalho diferen-ciado”, afirma a presidente da empresa, Wanda Inês Riedi.

O evento aconteceu em janeiro, na Es-tação Tecnológica da empresa, em Toledo, ao lado do complexo Industrial de semen-tes (cIs).

Durante o mês de janeiro, filiais da I.RIedI organizaram Tours em lavou-ras comerciais para divulgar o portfólio da empresa. “são montadas parcelas comparativas com diferentes materiais para mostrar ao produtor e ele avaliar o que será melhor investir em sua la-voura”, explica o coordenador de difu-são de tecnologia da I.RIedI, Telmo arruda.

Os eventos já são tradicionais da empresa e, de acordo com o coor-denador, além do intercâmbio de co-nhecimento proposto pelos técnicos da empresa, fornecedores parceiros e clientes, é também uma oportunidade de integrar-se, conhecer outras reali-dades e técnicas utilizadas por outros produtores. “são muitas as opções disponíveis no mercado, e a cada ano são lançadas novas técnicas e tecno-logias, o que torna complicado saber no que realmente vale a pena investir. Com esses eventos queremos ajudar o produtor a fazer as melhores escolhas para a próxima safra”, conclui.

eVentos reaLiZaDos

Tours pelas filiais

© F

oTo

s: a

RQu

IVo

Pes

soal

Treinamento Equipe técnica

© F

oTo

s: a

RQu

IVo

Pes

soal

Page 17: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

17I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

spaços confi nados são ambientes muito comuns dentro da área industrial e, por conta de característi-cas específi cas, requerem bastante cuidado por par-te de todos os trabalhadores que interagem direta ou indiretamente com esses locais, a fi m de prevenir acidentes.

Espaços confi nados são áreas que não foram pro-jetadas para a ocupação humana contínua. Afi nal, apresentam condições limitadas de acesso e saída, cuja ventilação é ruim ou até inexistente. Nesses lo-cais, talvez haja falta ou excesso de oxigênio.

Até mesmo um equipamento pode se tornar um espaço confi nado durante uma manutenção. Pense,

por exemplo, em um tanque que está sempre cheio durante a ope-ração normal de uma fábrica. Quando é feita a parada da planta para uma manutenção, ele se torna um espaço confi nado a partir do momento em que é esvaziado para uma equipe trabalhar em seu interior.

mesmo que um local fechado não apresente uma atmosfera perigosa no momento, existe o potencial de que ele seja invadido por poeiras ou gases nocivos, o que torna essencial tomar diversos cuidados para a realização das atividades naquela área.

Quais são alguns exemplos de espaços confi nados?Uma das difi culdades de empresas e trabalhadores é justamen-

te defi nir o que é espaço confi nado. Por isso, para você entender melhor, veja alguns exemplos:

Tanques, silos, vasos de pressão, colunas, casas de bombas, fornos, asas de avião, dutos de ventilação, trincheiras, reatores, diques, contêineres, vagões, valas e porões.

Quais os cuidados temos que ter ao entrar em um es-paço confi nado?

medidas de proteçãoAlém do uso dos Equipamentos adequados, existem diversas

medidas de proteção que devem ser adotadas para evitar aciden-tes em Espaços Confi nados. Essas medidas podem ser classifi ca-das como Técnicas, Administrativas e Pessoais.

medidas técnicas:• evitar a entrada de pessoas não autorizadas nos Espaços

Confi nados;• antecipar, conhecer, avaliar e controlar os riscos nos Espaços

Confi nados;• monitorar a atmosfera nos Espaços Confi nados antes e du-

rante os trabalhos;• utilizar equipamentos de medida direta, testados, com alar-

mes e protegidos contra interferências.

medidas administrativas:• manter cadastro atualizado dos Espaços Confi nados e seus

riscos;• defi nir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar ris-

cos;• implementar procedimento de trabalhos em Espaços confi -

nados;

• adaptar modelo de Permissão de Entrada e Trabalho (PET);• designar os trabalhadores que integrarão as equipes de ope-

rações em Espaços Confi nados e capacitá-los;• implementar o Programa de Proteção Respiratória.

medidas Pessoais:• exames médicos específi cos, com emissão do ASO;• capacitação de todos os envolvidos nos trabalhos (inclusive

indiretamente);• proibir trabalhos realizados individualmente ou isoladamente;• fornecer todos os equipamentos e instrumentos de proteção

previstos na PeT.

Pet- Permissão de entrada e trabalhoA PET é um documento escrito, contendo o conjunto de medi-

das de controle, com vistas à entrada e realização do trabalho, de forma segura em Espaços Confi nados. Também contém as medi-das de emergência e de salvamento nesses ambientes. nenhum trabalho pode ser iniciado sem a PeT, que possui data de início e término dos trabalhos. Para cada nova entrada no Espaço Confi -nado, é necessária uma nova PET, ainda que o prazo da anterior não tenha vencido.

Integram a equipe de trabalho em Espaços Confi nados:• Responsável Técnico;• Supervisor de Entrada;• Vigia;• Trabalhadores Autorizados;• Equipe de Resgate.

capacitaçãode acordo com a nR-33, a capacitação deve ser anual e deve

ser ministrada por instrutores com profi ciência comprovada no as-sunto. a carga horária varia de acordo com o tipo de atuação do trabalhador:

• Trabalhadores Autorizados e Vigias – mínimo 16h;• Supervisores de Entrada – mínimo 40h.

emergência e salvamentode acordo com a nR-33, o empregador deve elaborar e imple-

mentar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confi nados, incluindo, no mínimo:

• capacitação de equipe de salvamento;• descrição de possíveis acidentes;• descrição de medidas de salvamento e primeiros socorros;• correta utilização de equipamentos de emergência, resgate,

primeiros socorros e transporte;• acionamento de socorro especializado;• simulações anuais de salvamento.A NR-33, quando seguida e respeitada, pode signifi car a dife-

rença entre a vida e a morte de trabalhadores, além de resguardar o empregador de possíveis danos materiais e prejuízos fi nanceiros.

é preciso que todas as partes interessadas tenham a consci-ência de que a segurança e saúde no Trabalho está diretamente ligada à qualidade de vida no trabalho. Como diz a máxima “antes

de se preocupar em produzir, é preciso cuidar de quem produz”.

Espaço confi nado: O que é e quais cuidados ao entrar em um

informatiVo ciPa

e

Page 18: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

18 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

resuLtaDos caderno de

Produtor: Família FurlanetoTécnico I.RIEDI: alan Junior staudt cassolFilial: são Pedro do iguaçu área Plantada: 16 alqárea de difusão de tecnologia: 3 alq Produto de difusão: Ferticel 07.10.10

Produtor: Leandro Pereira silvaTécnico I.RIEDI: Josimar fernandes BorgesFilial: são Pedro do iguaçuárea Plantada: 3 alqárea de difusão de tecnologia: 0,20 alq Produto de difusão: awaken - fortgreen

Depoimento:

“Tivemos uma grande perda causada pelo vento, e ainda assim foi possível ver que na área em que foi aplicado Ferticel teve maior produtividade”

Depoimento:

“Tivemos fortes ventos na fase final do campo, e tombou boa parte. mas onde estava tratado com awakem percebemos que o tombamento foi bem menor. Isto ocorreu devido à melhor qualidade de colmo que a cultura teve desde o inicio”

+8

+13

166 scs/alq

240 scs/alq

174 scs/alq

253 scs/alq

scs/alq

scs/alq

diferença:

diferença:

Padrão Produtor:

PadrãoProdutor:

tecnologia i.rieDi:

tecnologia i.rieDi:

Produtividade

Produtividade

nÚmeros Do camPo

esde sua fundação, em 1955, quando a empresa era um secos e molhados que atendia os pioneiros vindos para Palotina desenvolver a região, a I.RIedI Grãos e Insumos sempre se preocupou em melhor atender o produtor rural. “Estamos sempre buscando novidades e verificando se o nosso portfólio realmente oferece soluções ao nosso cliente. E para comprovar essa eficiência, realizamos anualmente trabalhos lado a lado para verificar junto ao produtor a qualidade e rentabilidade, tanto dos insumos quanto de nossa assistência técnica”, explica o coordenador de difusão de tecnologia da I.RIedI, Telmo arruda. seguem alguns trabalhos conduzidos na safra 2018/19.

dmilho

Page 19: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

19I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

Produtor: familia michelonTécnico I.RIEDI: rodrigo cecluskiFilial: Pérola independente área Plantada: 75 Alqárea de difusão de tecnologia: 5 alqProduto de difusão: mosaic - microessentials 12-17-11

Produtor: José arlindo sauerFilial: mamborêárea Plantada: 25 alqárea de difusão de tecnologia:3,5 alqProduto de difusão: FERTICEL 7-10-10

Produtor: claudino antonio muraro Técnico I.RIEDI: marlon rodrigo DupontFilial: toledo área Plantada: 25 alqárea de difusão de tecnologia: 20 alqProduto de difusão: Linha simbiose - stimucontrol TS + Inoc. Simbiose Maíz

Depoimento:

- Melhor arranque inicial das plantas;- Plantas verdes por mais tempo;- diferença visível a olho nu.

Depoimento:

“na emergência notamos grande diferença, as raízes estavam bem maiores e as plantas mais verdes onde havia a aplicação do produto – e o milho aguentou bem mais o vento”

Depoimento:

“Produto apresentou excelente resultado, muito rentável”.

+23

+12

+22

213 scs/alq

236 scs/alq

scs/alq

scs/alq

scs/alq

diferença:

diferença:

diferença:

Padrão Produtor:

tecnologia i.rieDi:

Produtividade

Produtividade

Produtividade

248 scs/alq

72 scs/alq

270scs/alq

84scs/alq

Padrão Produtor:

Padrão Produtor:

tecnologia i.rieDi:

tecnologia i.rieDi:

trigo

Page 20: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

20 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

refLita

oa psicóloga daniela Fiorese explica a diferença entre ser uma pessoa de sucesso e ser bem-sucedida, e explica que a definição de sucesso é particular

Fizemos a pergunta para funcionários da I.RIEDI, confira algumas respostas:

daniela Fiorese, psicóloga

sentido literal da palavra sucesso é “consequên-cia exitosa, positiva: carreira de sucesso”, ou en-tão “algo ou alguém que obteve êxito; que possui excesso de popularidade”. Porém, ser uma pessoa de sucesso vai além de ser uma pessoa bem-su-cedida. Para explicar a diferença, segue entrevista com a psicóloga do Instituto ananda de cascavel, daniela Fiorese.

reVista: Qual a diferença de sucesso e bem-sucedido?

DanieLa: Há uma distância entre ser bem-sucedido e ser uma pessoa de sucesso. Ter sucesso é mais ligado ao estado de ser, ser bem-sucedido é apenas uma parte de sentir-se uma pessoa de sucesso.

Percebo que de um modo geral, na maioria das vezes, as pessoas não se sentem uma pessoa de sucesso, pois elas se-guem padrões da sociedade, por exemplo, como se fosse regra que todos devem seguir a uma ordem: estudar, se formar, ca-sar, ter filhos, conquistas materiais – mas as pessoas se perdem no meio disso, e se perdem das próprias vocações para seguir

esses protocolos sociais. Quando falamos de sucesso, de ter sucesso na vida, esta-

mos falando de sentimento, de estado de ser, por exemplo, muitas pessoas são consideradas bem-sucedidas porque pos-suem um bom emprego, casa própria, família, mas será que ela se sente feliz? será que se sente realizada?

reVista: como nos sentimos uma pessoa de suces-so?

DanieLa: é necessário fazer um exercício de interioriza-ção, se autoconhecer, para assim descobrir o que é que o faz sentir-se realizado e feliz. Sucesso é um sentimento, e quando estamos nos sentindo felizes e realizados nos sentimos pessoas de sucesso.

Às vezes ouvimos tanto a opinião de outras pessoas, e nos comparamos tanto (principalmente agora com as redes sociais) que nos esquecemos que cada indivíduo possui um tempo di-ferente, e que cada pessoa tem uma vocação diferente. Por exemplo, se ainda não é casada e todas as amigas da mesma idade já estão a pessoa se frustra, mas é preciso lembrar que tudo tem seu tempo.

O que é ter sucesso?

- “sucesso pra mim tem a ver com tempo, liberdade e quem eu sou na vida, sendo livre para fazer minhas es-colhas, tendo tempo para apreciá-las e, fazendo da vida aquilo que acredito, sou uma pessoa de sucesso!” Diéssica braz.

- “Pessoas bem-sucedidas estão sempre procurando oportunidades para ajudar os outros. Pessoas sem sucesso estão sempre perguntando: “o que eu ganho com isso?” frase de brina Tracy, que foi escolhida por leandro cente-

naro para definir o que é sucesso.

- “Para alcançar realmente o sucesso penso que preci-samos planejar o que queremos, tendo um bom planeja-mento alcançamos o sucesso que nos levará a felicidade de conquistar algo importante para a nossa vida. sucesso é fazer na vida o que gosta e ter amor pelas pessoas que trabalham contigo, de modo a não diferenciar trabalho de prazer”, cristiano dziboia sampaio.

O que é ter sucesso para você?

Page 21: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

21I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

- “Para mim ter sucesso é ter paixão pelo que faz, o trabalho fi ca muito mais prazeroso quando se faz o que gosta, amar o trabalho dar a vida por ele, gastar as energias para ser bem sucedido. é poder escolher por livre e espontânea vontade o que você quer fazer na vida; é saber usar o tempo livre com sabedoria para aproveitar os pequenos e maravilho-sos momentos que a vida nos propor-ciona; ter em mente que o dinheiro é importante, mas que você só é feliz quando o dinheiro deixa de ser impor-tante; deitar a cabeça no travesseiro e acordar livremente no dia seguinte com vontade de seguir a diante”. Je-olmir salomao.

- “Sucesso é o trabalho, insistên-cia, persistência, é tomar decisões e acreditar, apesar das consequências, é levantar quantas vezes forem os tombos, é se superar, sucesso é a re-alização dos objetivos, e a busca de outros, é uma constante na vida onde os que não buscam estão fadados ao comodismo e ao fracasso”. aldenir al-ves dos santos.

- “Sucesso é chegar ao topo e ver que seu esforço valeu a pena. Inde-pendentemente de seu cargo ou salá-rio, o sucesso pode ser algo simples, como por exemplo, correr, andar de bicicleta, caminhada, um curso fi nali-zado, ter lido um livro, pois o sucesso que construímos é aquele que nos faz nos sentirmos vitoriosos e não o que os outros veem em você”. adriano Fontana.

- “Para ter sucesso precisamos nos esforçar. enfrentar adversidades, fa-zer escolhas, abrir mão de algumas coisas, e encontrar motivação dentro de nós para conseguir chegar ao topo e ver que tudo valeu a pena. Que cada movimento de motivação de-senvolvido te deixa ainda mais forte, por isso, dê o seu máximo!” Isabella bazoti da Rocha.

- “Sucesso é sentir-se feliz ao re-alizar suas tarefas”. Jackeline c. Ku-tiensky de Vargas.

feriaDos e Datas comemoratiVas08/03 – dia Internacional da mulher10/04 – sexta-feira santa12/04 – Páscoa 21/04 – Tiradentes 01/05 – dia do Trabalho10/05 – dia das mães

mariPÁ17/04 – aniversário do mu-nicípio, com diversas atra-ções, não divulgadas ainda (do dia 17 a 21/04)18 e 19/04 – arrancadão de tratores, Feira de fl ores, Jantar e almoço a base de Peixe - local: amarelão

PÉroLa inDePenDente 26/04 – almoço Festivo - comunidade católica do distrito 28/05 – culto da semana de oração pela unidade dos Cristão, 19h30 na Igreja luterana

GuaÍra30/04 – Festa das nações31/05 – Festa de nossa senhora das Graças na co-munidade de Maracaju dos Gaúchos

toLeDo29/03 – 60° Festa luterana de novo sobradinho19/04 – 20ª bruder Fest na comunidade dois Irmãos17/05 – 27° Ipiranga Fest na comunidade Vila Ipiranga31/05 – 20ª Festa do Porco Recheado e assado ao For-no na linha são Paulo

cascaVeL03/04 – Rotary Fest Flores, no antigo Terminal oeste

agenda

siga-nosna internet e nas redessociais:

instagram

facebook

internetwww.iriedi.com.br

@iriedigraoseinsumos

/iriedigraoseinsumos

@

© F

oTo

: d

ébo

Ra G

aRbI

n

Page 22: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

22 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

partir dessa edição, a Revista agrocultura irá trazer um pouco da culinária de diversos países, assim é pos-sível conhecer a cultura de diversos povos. Para essa edição, o país escolhido foi a Itália, pois na região de atuação da I.RIedI Grãos e Insumos há colonização de descendentes italianos. e dentre alguns costumes oriundos do país europeu, os descentes trouxeram com

eles a gastronomia deliciosa. Famosos pelas excelentes massas, mesmo o macarrão sendo oriundo da china, com certeza quando se fala no prato o primeiro país que vem à mente é a Itália. Confira algumas receitas de molhos para temperar o macarrão, perfeitas para reunir toda a família.

a

Gastronomia

Gastronomia italiana

ingredientes - molho pesto- 1/4 de xícara de folhas de man-jericão;-2 colheres (sopa) de nozes pica-das;- 1 pitada de sal grosso;- 2 dentes de alho;- 1 colher (sopa) de queijo parme-são ralado;- 1 colher (sopa) de queijo (indi-cado parmesão, mas pode ser um queijo colonial mais curado) rala-do;- 1/2 xícara de azeite.

modo de Preparo:- em um pilão amasse bem as fo-lhas de manjericão com as nozes, alho, e o sal grosso. Vá amassan-do e acrescentando aos poucos os dois tipos de queijo; - Passe para uma vasilha. acres-cente aos poucos o óleo misturan-do com uma colher de pau. Por fim, deve-se obter um creme de cor verde bem viva. é ótimo para servir com macarrão. obs.: na falta de um pilão, bata todos os ingredientes no liquidifi-cador, exceto o óleo, o qual deve ser acrescentado por último e aos poucos.

Mangiare che ti fa bene! A culinária italiana é muito di-fundida pelo mundo, poucos resistem aos sabores e op-ções típicos da Itália. Confira alguns dos pratos típicos.

o molho pesto tem ori-gem na cidade de Gênova, na Itália. devido ao clima favorável, a região possui uma incrível variedade de ervas e outros alimentos.

macarrÃo ao Pesto

receita

especial “Volta ao mundo – conhecendo países por meio da gastronomia!”

Page 23: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais

23I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 20

© F

oTo

s: d

ébo

Ra G

aRbI

n

ingredientes- 500 g de macarrão de sua pre-ferência;- 250 g de bacon;- 1 caixa creme de leite;- 50 g de queijo ralado;- 2 ovos;- sal a gosto.

modo de Preparo:- corte os bacons em cubos pe-quenos e frite-os, após fritos, adi-cione o creme de leite e reserve.coloque o macarrão para cozinhar e, quando estiver quase pronto, bata os ovos juntos com o sal e o queijo ralado com um garfo e reserve;- Escorra o macarrão e não jogue água fria, adicione os ovos ao macarrão, misture bem e depois adicione o creme de leite com o bacon.

ingredientes- 1 kg de chocolate meio amargo;- 1 kg de amendoim torrado.

modo de Preparo:- cortar o chocolate e derreter em banho maria. depois de derretido, misturar com o amendoim e colocar em uma forma (caso queira, já deixar separado em quadrados). deixar no congelador para endurecer.

ingredientes - espaguete- 3 litros de água;- 1 colher (sopa) de sal;- 500g de espaguete;

modo de Preparo:- em uma panela ou caldeirão, ferva a água com o sal. Junte o macarrão e cozinhe por dez minu-tos ou até fi car ao dente. Escorra, volte à panela e adicione o mo-lho pesto. Misture bem e transfi ra para um prato;- essa receita, que mistura sabo-res fortes, vai bem com uma taça de vinho branco leve.

Pedimos desculpas à cliente Hirma Grecco Rosset, por termos errado o nome no en-carte de receitas da edição de dezembro da revista. segue novamente a receita!

Hirma Grecco Rosset

errata:

DOCE DE CHOCOLATE com amenDoimmacarrÃo À

carBonara

receita

Page 24: Revista Agrocultura Ed 35 · da população de inseto vetor, a cigarri-nha, e consequentemente pode propi-ciar maior ocorrência de enfezamentos. Velha conhecida nas regiões mais