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Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013 1

Revista André Maria

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Abril de 2013

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MAIS...

Identidade jovem Uma vida especial parapessoas especiais

Odonto em focoOrtodontia verdades e mitos

Cozinha inteligente Alimentos e a hipertensão arterial

Gramática em açãoEstrangeirismos e empréstimos linguísticos

Curiosidades da culináriaO insubstituível encanto do chocolate

Distribuição disfarçada de lucros

Saúde em boas mãos Dúvidas frequentes sobre planos de saúde

Ciência a Serviço da Estratégia de Gestão

Artistas que marcaram épocaO introspectivo e sensívelQuintana

Miss Jaboticabal 2013

Profissão de FéOs tesouros escondidos

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ATLAS

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QuAndo ALguéM dISSer: não há eMprego...“pode TrucAr, SeM cArTA nA MAngA”.

André MariaJornalista - MTB 6180/[email protected]

Palavra do editor

Foi a época em que a piedade tomava conta do meu coração, ao presenciar as pessoas reclamando falta de oportunidade de trabalho.Categoricamente, afirmo que falta de vagas e oportunidades de tra-balho é uma inverdade.Pelo contrário!!!Muitas empresas estão optando por não contratar, por remanejar, por pagar horas extras, por não aumentar seu negócio, por falta de mão de obra.E quando falamos em falta de mão de obra, muito se ouve dizer que falta mão de obra qualificada.E daí...Vem a hipocrisia de alguns profis-sionais, em dizer que não é possí-vel ter qualificação se ninguém dá oportunidade!O fato é que as empresas têm dis-ponibilidade para ensinar, capa-citar e treinar seus novos profis-sionais para o exercício de suas funções... Mas não há disponibi-lidade para treinar competências e habilidades que dependem da formação moral e intelectual de cada um:. Indisponibilidade para trabalhar aos sábados, domingos, feriados e horas além do expediente. Muitas vezes, até falam e colocam essa disponibilidade, mas a prática se comporta de maneira diferente;. Inflexibilidade para novos desa-fios e oportunidades;. Foco em salários e rendimentos, sem dar o tempo necessário para crescimento. São os famosos pro-fissionais que estão pensando em salários e não no futuro;. Desequilíbrio emocional ao se relacionar com colegas, superio-res, clientes e outros;. Problemas primários e clássicos na oralidade, na comunicação;. Oscilação de humor: um dia sor-

risos, outro mau humor;. Indisciplina no cumprimento dos horários de trabalho, das metas estabelecidas e das expectativas que se espera desses profissionais.Enfim...Não faltam oportunidades de tra-balho, mas faltam profissionais que queiram trabalhar, sem apre-sentar tantas limitações, regras, condições.E o pior de tudo, é que as pessoas que mais estão exigindo, são as que menos reúnem essas compe-tências e habilidades. E daí, pas-samos a assistir a uma legião de pessoas frustradas...De um lado, profissionais não assi-milados pelo mercado, não con-tratados, em virtude das inúmeras deficiências e limitações.E na outra ponta, a frustração dos empresários e empregadores que buscam, diuturnamente, profissio-nais com o mínimo do mínimo de competências e habilidades... E nada de encontrar.Vagas e oportunidades têm em número gigantesco, mas falta quem se dispõe a começar a tra-balhar sem impor tantas condi-ções.Ficamos em nossa empresa de recrutamento dois meses buscan-do preencher duas vagas de fren-tista de posto de gasolina, mas não preenchidas, pois tinha de trabalhar nos finais de semana. Ficamos um mês para preencher uma vaga de recepcionista, pois a vaga demandava trabalhar aos sábados de manhã e necessitava ir ao encontro do cliente para recebê-lo. Detalhe: R$ 1.200,00 de salário, fora os benefícios.Esse é o retrato de um mercado de trabalho em desequilíbrio.

Revista ANDREMARIA é uma publicação mensal, dirigida a toda a sociedade de Jaboticabal e Região. Fone: (16) 3203-5000 - Rua Mário de Campos, 530 - Nova Jaboticabal

Site: www.revistaandremaria.com.brEquipe Responsável:Direção geral: André de Souza Maria – MTB 61.680/SPDireção de operações: Francielli Borges de AssisDireção artística: Josy Anne Morais Milena Del VechioRepórter: Fábio Sampaio – MTB 48.177/SPRevisão de Texto: Vitório Barato NetoMarketing e Diagramação: Intervalo BrasilFotografia: Renê Color

Colaboradores: Alissa G. Mesquita Bellingieri, Ana Mattos, André Felipe Maria, André de Souza Maria, Aparecido Macri, Antonio Vicente Golfeto , Beth Vianna, Carla Scaduto, Carla Fuzatto, Elaine T. Sacco Khouri, Fabiana Cristina Cremonez, Fábio Barato, Gianfrancesco Rocha Bariani, José Luis Bariani, Julio Bellingieri, Marcela Sampaio, Maria Capatto, Rachel Salvatori, Ricardo Meni, Ricardo Arrobas Martins, Rafael Ijanc, Renan Candeloro, Roberta Carregari, Rodrigo Manolo, Ruchele Coan, Sâmia Samara, Suely Zeoula, Tais Colletes Borba, Vitório Barato Neto.

Distribuição: Barrinha, Guariba, Jaboticabal e Monte Alto.

Você, caro leitor, poderá encontrar a revis-ta Andremaria nos seguintes locais: Auto Posto Barbieri, Auto Posto do Fu, Auto Posto Modelo, Banca Patota, Charme e Elegância Premium, Coxinha Dona Nita (Bueno de Andrade) ,Desejo e Sabor, Fabiana Sanchez, Hospital São Marcos, Livraria Lápis de ouro, Magno Hair, Nutrivida, Restaurante Tudo em Família, Restaurante Ponteio, Unimed Jaboticabal.

A Revista André Maria não se responsabiliza pelo conteúdo das matérias assinadas pelos colunistas, pois as mesmas não refletem, necessariamente, a opinião da redação. Os anúncios e informes publicitários são espa-ços adquiridos pelos anunciantes, e seu con-teúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista André Maria apenas reproduzi-los nos espaços comer-cializados..

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Vicente GolfetoProfessor universitário, palestrante e especialista em [email protected]

Economia, Administração e Política

MúSIcA o SoM do TeMpoEstava ouvindo o disco de Elizeth Cardoso, inesquecível! Dependendo do momento, a música supera a capacidade que temos de absorver beleza. É uma coleção da pesada. Começa com No rancho fundo, de Ary Barroso e Lamartine Babo. A seguir, Chove lá fora, de Tito Madi. E por aí vai, passando por Canção do amor demais, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e A flor e o espinho, de Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito.Este disco – como alguns poucos – anota, em cada uma das faixas, o ano em que Elizeth gravou as músicas. Muito importante porque, no meu entendimento, música é

o som do tempo. Música, líder e justiça são irmãos por parte de pai, porque os três são filhos do tempo, de Cronos. Deste ângulo, podemos – com a data – ter um auxílio na recomposição do tempo passado. É por isto que há estudos relacio-nando música – uma arte matemá-tica – com a ciência do passado, a ciência da experiência, a história.Mesmo com esta seleção – acom-panhada de importante livreto onde, além dos compositores e do ano da gravação, pode-se ler a letra completa da música –, quei-ramos ou não, falta um dado fun-damental, que todo disco que se preze deveria ter. Estamos falando

do ano em que a música e a letra – toda obra – foram compostas. Aí temos a possibilidade de somar um auxiliar decisivo na reconstituição do tempo. Marcel Proust diz que “a melhor viagem que se faz é na memória”. Mas ele incluiu a música como trilha sonora do tempo em que foi composta, tanto em termos de letra quanto em termos de partitura. O encontro do som com a letra – da música com a poesia – forma o ângulo de onde podemos ver, mais claramente, como foi o tempo passado. E focado.

deSVeLAndo SenTIMenToS e penSAMenToS

Um sonho a ser alcançado: Ver minha filha na faculdade.Deus: Razão pela qual estamos aqui, tudo em nossa Vida.Família: Alicerce para tudo. Amo minha família.Amigos: Aqueles que estão por perto no momento em que mais precisamos.Um líder: Jesus.Política: Bom quando feita por pessoas honestas.

Internet e redes sociais: Uma boa forma de fazer Amizades e parcei-ros mesmo estando longe.Lazer: Passeio com minha filha e Esposa.Música: Preciso de um Milagre(Aline Barros ).Um lugar: Minha casa.Desafio na educação dos jovens: Fazer com que eles gostem de estudar e trabalhar, e assim pos-sam vencer na vida.Falta no ser humano: Ter paciên-cia para esperar, ser sábio quando a oportunidade chegar.Ter ou ser? Explique:  Ser, pois é para sempre. Livro ou escritor: Bíblia.Sentimento construtivo: Fazer sempre o Bem.Sentimento destrutivo: Egoísmo

Álcool, cigarro e drogas: O mal que assola a humanidadeMomento marcante: Nascimento da minha filha Hellem.Momento para esquecer: Os meses que antecederam o nasci-mento da minha filha.Um pedido a Deus: Abençoe todas as  famílias  e dê mais Amor às pessoas, para que possamos viver em plena harmonia.Um pedido aos homens: Amém, a Jesus.Frase ou reflexão: Não tenho tudo que quero, mas Amo tudo que tenho.Uma certeza na vida: Vida eterna nos Céus.Do que você nunca abriria mão?  De Amar a Deus e toda minha família.

Tiago Rigotti GomesNatural de: JaboticabalEstado civil: casadoProfissão: empresário

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Vitório Barato NetoProfessor e Revisor da Revista AndremariaPara esclarecer dúvidas ou enviar sugestões: [email protected]

Gramática em ação

eSTrAngeIrISMoS e eMpréSTIMoS LInguíSTIcoSLendo a Revista Língua-Ano 8-n. 88-2013, achei muito interessante o artigo de José Augusto Carvalho, entitulado A montanha-russa dos idiomas, por isso resolvi falar um pouco aos nossos leitores a res-peito do título que escolhi para abordar o assunto.Primeiramente, é necessário que fique clara a diferença entre estrangeirismos e empréstimos linguísticos.1. Estrangeirismo é uma palavra ou expressão estrangeira usada num texto, mas não incorporada ainda (talvez nunca) ao léxico da língua receptora, isto é, a palavra não consta no dicionário de forma aportuguesa-da. Um exemplo clássico, que todos usam e sabem o significado é a palavra latina habitat, que singnifica o conjunto de circunstâncias físicas e geográficas que oferece condi-ções favoráveis à vida e ao desen-volvimento de determinada espécie animal ou vegetal. A palavra latina habitat já significa lugar natural ou propício;portanto, não se deve escre-ver o habitat natural, mas apenas o habitat, sob pena de estar incorrendo em pleonasmo, isto é, uma repeti-ção desnecessária. Seria como se a pessoa dissesse: “entre para dentro”! Basta dizer: “entre”, não é mesmo? Então, todos devemos dizer e/ou escrever, por exemplo: O pantanal é o habitat do jacaré.A palavra alemã blitz significa relâm-

pago, mas para nós é usada no senti-do de batida policial.A palavra francesa menu ainda con-serva sua grafia original, mas é pro-nunciada como se fosse portuguesa, sem acento no u final, cujo signifi-cado é lista sobre a qual o cardápio está escrito. Para nós, significa cardá-pio, lista, rol.A palavra inglesa flash-back sig-nifica para nós o ato de trazer à memória pensamento, imagem, sensação do passado; lembrança, recordação. (flash = clarão breve+ back= costas, fundo).Já outdoor, para nós, significa o qua-dro em que se fazem anúncios diver-sos em via pública. Em inglês sig-nifica ao ar livre. O que chamamos de outdoor, em inglês eles chamam billboard (bill=cartaz+board=quadro de afixar notícias).A expressão latina persona non grata todos conhecem o significado (pes-soa não grata, não agradável, não desejada, cujo convívio não aceita-mos). Ela é mais usada nos meios de comunicação que a própria expres-são portuguesa.A palavra media (pron-mídia) em inglês, vem do latim media (plu-ral neutro de médium, que signi-fica meio) – Daí vem o português médium no espiritismo, que é aque-le que serve de meio de comuni-cação entre um encarnado e um desencarnado.A palavra mídia em português veio

através da pronúncia inglesa mídia, da palavra media, que são os meios de comunicação: televisão, rádio, jor-nal, revista, etc.Então, o caro leitor percebe que a palavra latina médium foi importada pelo português, formando o substan-tivo médium.Já o plural latino media foi impor-tada pelo inglês media. Por sua vez, a pronúncia de media em inglês= mídia formou a palavra portuguesa mídia=meios de comunicação.2. Empréstimos linguísticos são pala-vras ou expressões de outras línguas, incorporadas ao nosso dicionário, mantendo a pronúncia da língua que as emprestou, ou até a escrita, mas fazendo as adaptações fonológicas e/ou gráficas.Aí está a diferença: nos estrangei-rismos, a grafia estrangeira não sofre alteração. Assim: outdoor continua (ainda) escrita como no inglês, língua de origem.Vamos citar alguns exemplos de empréstimos:A palavra balé, em português, veio do francês ballet, cuja pronúncia é balé/balê, então é um empréstimo, porque foi escrita em português de acordo com a pronúncia francesa.O mesmo aconteceu com futebol, que veio da pronúncia inglesa das palavras foot-ball.Do francês chauffeur (pron.chofer), temos a palavra chofer.A palavra maestro é um empréstimo do italiano maestro.A palavra piquenique veio do inglês pic-nic. Existe uma palavra portu-guesa própria da língua para pique-nique, que é convescote, mas tornou--se um arcaísmo, isto é, por não ser usada, foi abandonada, apesar de constar no dicionário.Você quer fazer um convescote comigo?!Olha o respeito, professor!Por hoje é só. Até a próxima.

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Suely Zeola MirandaProfessora, Mestre em Estudos Literários, Especialista em gramática, inter-pretação e produção de [email protected]

Literatura ao pé da letra

MAr porTuguêS, de FernAndo peSSoA: uMA reLeITurAÓ mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães cho-raram,Quantos filhos em vão rezaram, quan-tas noivas ficaram por casar,Pra que fosses nosso, ó mar!Valeu a pena?Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.Quem quer passar do Bojador, Tem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu.(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 1985)

Esse inspirado poema de Pessoa – tendo como mote as grandes navegações – apresenta clara-

mente duas vozes: a do navegador, na primeira estrofe; a do homem contemporâneo, na segunda. São, portanto, duas situações que se interligam, completando-se.Toda a dor, toda a angústia gera-das pela ausência e pelas evi-dentes perdas expõem-se como uma ferida aberta, dolorosamente regada pelo mar, salgado e avolu-mado pelas lágrimas portuguesas. Em outro poema famoso, Pessoa também o cita amorosamente: “[...] o mar sem fim será grego ou troiano; o mar sem fim é por-tuguês”.E foi esse amor, ao mar e à pátria, que incitou o navegador a desbra-var o oceano misterioso e inson-dável. E fascinante, porque desco-nhecido. Cruzá-lo foi um exercício

de coragem e determinação.“Valeu a pena?” – pergunta-se o eu lírico. E a resposta é o verso tão ou mais famoso que o poema inteiro: “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.No próximo número, continuare-mos nossa reflexão acerca desse mar maravilhosamente portu-guês...

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Gianfrancesco Rocha BarianiEstudante de jornalismo, 21 anos e apaixonado por esportes [email protected]

Bate-bola

QuAnTo VALe uMA VIdA?

Após a tragédia ocorrida em Oruru, na Bolívia, que resultou na morte do boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, e na detenção de doze torcedores corintianos presos na Bolívia, a atitude que se esperava da entidade máxima responsável pelo futebol na América Latina, a Conmebol, não aconteceu.A princípio, a punição da Conmebol em descartar a torcida nos jogos do Corinthians durante 60 dias foi relativamente muito “dura” para a diretoria corintiana. Após o recurso apresentado pelo Corinthians, a Conmebol anunciou que os torcedores do Corinthians só estão proibidos de frequen-tar os estádios em jogos fora do Brasil, por 18 meses, válido somente em campeonatos inter-nacionais. O clube teve de pagar ainda multa de US$ 200 mil (cerca de R$ 400 mil).Ou seja, caros leitores, para a entidade máxima do futebol sul--americano uma vida vale apenas US$ 200 mil. Ficou barato para o

Corinthians. Antes de algum corintiano me criticar, a Conmebol deveria apli-car uma pena mais dura, não somente à instituição Sport Club Corinthians Paulista, mas sim a todos os clubes brasileiros. Até porque, poucas semanas depois, a torcida do Palmeiras destruiu e agrediu seus jogadores em pleno aeroporto na Argentina, após uma derrota na mesma competição.A crítica fica aqui às torcidas orga-nizadas, de qualquer clube que seja, e a Conmebol, por querer “fazer média” com as equipes e emissoras de TV responsáveis pelas transmissões dos jogos da competição.A entidade responsável pelo fute-bol sul-americano deixa a dese-jar no quesito punição. Em uma situação parecida a UEFA, enti-dade responsável pelo futebol na Europa, puniu as equipes inglesas na tragédia que ficou conheci-da como tragédia do Estádio do Heysel, na  Bélgica, ocorrido no

dia  29 de maio  de  1985, quando estava para ser disputada a final da  Champions League, que opu-nha o Liverpool, da Inglaterra, e a Juventus, da Itália. O balanço final da tragédia apon-tou 38 mortos e um número inde-terminado de feridos. A polícia não efetuou nenhuma detenção. Os hooligans ingleses foram res-ponsabilizados pelo incidente. Na oportunidade, a UEFA proibiu as equipes britânicas de participa-rem em competições europeias por um período de cinco anos.A mesma atitude tomada para com o Corinthians no jogo contra o Millionários, da Colômbia, devi-do à morte do garoto, foi utilizada no jogo Peñarol e Vélez Sarsfield, onde o jogo aconteceu com os portões fechados a fim de evitar brigas entre as torcidas. Ou seja, briga e morte tem pesos iguais na hora da punição junto aos clubes.No fim das contas, a Conmebol embolsou os US$ 200 mil do Corinthians, os times continuam disputando a competição, a tor-cida volta a ficar feliz por estar nas arquibancadas e a família do jovem boliviano sofre até hoje com a perda de um ente querido. Só para constar, o time deve ser punido sim, pois quem repassa os ingressos às organizadas assis-tirem a jogos fora de casa é a própria diretoria do clube.

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Ricardo Petrarolha Arrobas MartinsEngenheiro de Segurança do [email protected]

Segurança no trabalho

eScorregÕeS e TropeÇÕeSInfelizmente, escorregões, tro-peções e quedas são as causas principais de ferimentos no tra-balho. Tanto escorregões quanto tropeções advêm de um tipo de mudança não intencional ou ines-perada no contato entre o pé e o assoalho ou piso. Isto mostra que a boa manutenção e a organização, a qualidade dos pisos, a escolha de calçados adequados e o ritmo ade-quado no andar são fatores críticos para evitar acidentes por queda. Manter a limpeza e a organização é a primeira e mais importante ati-tude para evitar quedas por escor-regões e tropeções. Inclusive lim-par todas as poças imediatamente, demarcar poças e áreas molhadas, passar o rodo e varrer sujeiras do chão, remover obstáculos de cal-çadas e sempre mantê-las organi-zadas, prender (com pregos, tachas,

etc.) carpetes, tapetes que não fiquem retos, sempre fechar gave-tas de armários e gabinetes, cobrir cabos que atravessam calçadas e corredores, manter áreas de traba-lho e corredores bem iluminados, substituir lâmpadas queimadas e interruptores quebrados. A troca ou mudança de superfí-cies é o próximo passo para evitar escorregões e tropeções. Recobrir ou substituir pisos, instalar car-petes, faixas abrasivas sensíveis à pressão ou faixas com material abrasivo aplicado e revestimen-to sintético ou metálico também podem melhorar a segurança e reduzir o risco de quedas. Em áreas de trabalho em que o piso fique sempre oleoso ou molhado, a prevenção das quedas fica na escolha do melhor calçado. É importante lembrar que a segu-

rança é responsabilidade de todos. No entanto, é da responsabilida-de do empregador fornecer um ambiente de trabalho seguro para todos os empregados. É possível reduzir o risco de escor-regar em pisos molhados, basta ir devagar e prestar atenção para onde vai, ajustar o ritmo para a superfície sobre a qual se anda e para as tarefas desempenhadas, andar com os pés virados leve-mente para fora e fazer curvas amplas em esquinas. Para reduzir o risco de tropeçar, basta instalar iluminação suficiente para as tare-fas desempenhadas, usar lanterna, se entrar em sala escura e onde não haja luz, e certificar-se de que as coisas que se carregam ou empurram não obstruem a visão de derramamentos.

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MoMenToS IneSQuecíVeISno eSpAÇo André MArIA

Completa infraestrutura para você e seus convidados, cozinha equipada, amplo salão com espelhos, ambiente climatizado, toale-te para deficientes, área externa com jardim, monitores treinados realizando brincadeiras. Temos cardápios diferenciados, variados brinquedos e diversão para todas as idades.

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Otávio - 2 Anos Maria Clara - 3 Anos

João Pedro - 3 Anos Ana Lídia - 5 Anos

Maria Eduarda - 8 Anos Thiago - 11 Anos

Anna Alice - 8 Anos Palestra André Maria

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Roberta Carregari RaimundoFisioterapeuta- CREFITO 3/90723-F. E especialista em dermato funcional e [email protected]

Mais beleza, saúde e bem estar

VAMoS enTender uM pouco MAIS Sobre A ceLuLITe

É um problema estético que inco-moda a maioria das mulheres. A celulite também pode ser consi-derada um problema de saúde. Ela surge por conta de nódulos de gordura que se formam na região subcutânea e que impe-dem a oxigenação e a nutrição celular, causando o aspecto de casca de laranja,prejudicando as circulações sanguínea e linfática. Não importa o tipo físico da mulher, o fato é que temos muito mais ten-dência a formar os famosos “furi-nhos”, porque temos naturalmente mais gordura corporal e influência das alterações hormonais. A celu-lite não deve ser ignorada, pois sua evolução pode trazer dor e

desconforto, inchaços nas pernas e problemas de ordem psicológica. A evolução da indústria da esté-tica e saúde tem trazido muitas novidades e tratamentos que ajudam a amenizar o problema, quando combinadas com uma boa alimentação, não tabagismo e prática regular de exercícios físi-cos, as técnicas anticelulite fun-cionam e podem reduzir a um nível imperceptível(Dependendo do grau).O desenvolvimento da celulite ocorre durante períodos de mudan-ças hormonais, como puberdade, menopausa, síndrome pré-mens-trual, gravidez, e durante o início da pílula a tendência é aumen-

tar conforme hábitos alimentares e sedentarismo. A idade também provoca a perda de consistência e tonalidade do tecido conjuntivo, tornando a celulite mais visível . Além dos fatores já citados, outros também podem levar ao apareci-mento da celulite, como o estresse, o abuso de bebidas alcoólicas e o uso de roupas muito apertadas, são alguns deles.Conheça os graus de celulite. São classificados em quatro tipos:

GRAU 1: quando não há alterações visíveis na pele,apenas quando há contração.GRAU 2:quando os “furinhos”são perceptíveis, sem contração da pele.GRAU 3: provoca o famoso efei-to casca de laranja,e começa a sensação de peso nos membros inferiores;GRAU 4:provoca deformidade no contorno do corpo(o tratamento melhora a circulação local e ali-via dor,mas não regride o grau de celulite).O tratamento vai variar de paciente para paciente, dependendo do grau de celulite em que se encontra e os tipos de hábitos. Os mais indicados é a drenagem linfática, sempre acompanhada de ultrassom, ender-mologia e vários outros recursos estéticos. Procure sempre um profissional qualificado para que possa avaliar e indicar o melhor tratamento.

A Drenagem Linfática pós-operatório é uma massagem específica

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André Felipe MariaEstudante, 16 anos, extrovertido, sonha em ser publicitá[email protected]

Identidade jovem

uMA VIdA eSpecIAL pArA peSSoAS eSpecIAIS

‘‘O incentivo parte da família e, principalmente, dos pais.

Durante o ano passado, um dos principais assuntos discutidos entre os jovens e os adultos era referente às cotas nas universidades, gerando uma polêmica discussão, sendo isso tema de diversos debates. O ponto onde quero chegar é algo seme-lhante ao sistema de cotas, e tão importante quanto. A deficiência é algo que tem sido pouco debatido dentro das salas de aula e no meio acadêmico. Este assunto é importante porque deve-mos fazer com que o deficiente se sinta importante e capacitado a realizar trabalho ou qualquer outra atividade, seja ela esportiva, artís-tica, seja intelectual. O incentivo

parte da própria família, ao motivar aquele indivíduo a lutar contra suas próprias limitações. É necessária, também, a inclusão destas pessoas dentro das empresas, é claro, respei-tando suas limitações. O trabalho irá deixá-las empolgadas, podendo crer que são capazes, e, com isso, evoluírem física e mentalmente. Senti-me motivado a escrever sobre este tópico após uma eventual visi-ta ao Senac. Observei um grupo de pessoas sendo atendido por uma das auxiliares. Com agilidade, ela o instruía e prestava-lhe todas as formas de auxílio. Confesso que demorei certo tempo até notar que aquela auxiliar possuía deficiência visual, e fiquei maravilhado ao ver aquela cena. Logo pude perceber que não existem fronteiras para os que desejam ser independentes. O ponto mais crítico é a situação das pessoas que possuem deficiên-cia intelectual, tornando seu campo de aprendizado e sua capacidade mais restritos, mas como as inserir? Simples, pessoas com este tipo de deficiência possuem certa dificul-dade ao realizar atividades escola-res ou algo que exija maior racio-cínio, mas podemos incentivá-las a

participar de atividades esportivas, com destaque às realizadas dentro da água, estimulando sua coordena-ção motora e, de certa forma, “obri-gando-as” a raciocinar. Esse assunto é um tanto semelhante às cotas, pois se trata de inclusão social em ambas as partes. Para falar a verdade, a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência tem sido algo muito complicado. Complicado por que elas são inúteis? Absolutamente, não! O incentivo parte da família e, principalmen-te, dos pais. Acredite nelas, faça-as terem certeza de que são capazes! Não as trate como coitadas, deixe--as se autodesafiarem. Com isso, poderão descobrir seus talentos e quebrar suas barreiras físicas ou mentais.

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Maria CapattoDiretora Women’s Club de [email protected]

Mulher com M maiúsculo

A SíndroMe de ALIenAÇão pArenTAL.exeMpLo MoSTrAdo ATuALMenTe nA noVeLA SALVe Jorge.

Todo processo de separação conjugal é doloroso. A situação fica pior ainda quando o pai ou a mãe põe os filhos contra o outro a ponto de nutrir ódio por ele. Isso é chamado pelos psicólogos de síndrome de alienação parental. Em geral, é praticada por quem tem a guarda do filho. Seja o Pai ou a Mãe, lança mão de artifícios baixos, como dificultar o contato da criança com (a) ou(o) ex- parceiro(a), falar mal e contar mentiras, com o objetivo de romper os laços afetivos com os mesmos, e até com os parentes do outro, causando com isso crises de angústia, ansiedade e depressão. Motivada por raiva e sentimento de vingança em relação ao antigo parceiro, o manipulador usa os filhos como arma. Além de interferir nas visitas, faz tudo para excluir o outro da vida da criança e ainda se coloca como vítima do(a) ex, explorando com riqueza de detalhes

seus sentimentos negativos e as más experiências vividas pelo casal.Todo indivíduo que tenta dividir uma família tem dificuldades para reconhecer que os filhos devem ser respeitados como pessoas e têm o direito de Amar e serem ama-dos, tanto pelo Pai como pela Mãe, independentemente da separação. Muitos procuram ajuda psicológica, em busca de meios para reverter a situação. Felizmente, agora há mais uma forma de evitar essa prática criminosa que revisa a guarda do pai ou da mãe que comete esse abuso PSICOLÓGICO contra o filho.De fato, as consequências psicoló-gicas na criança ou no adolescente são devastadoras. Eles agem com sentimento constante de raiva e ódio contra o genitor, recusando--se a dar-lhe atenção, visitá-lo ou comunicar-se com ele. Os filhos são obrigados a pensar do mesmo modo

do manipulador, do contrário correm o risco de ser punidos, até com ame-aças de abandono.Como são dependentes emocio-nalmente daquele que os controla, retraem-se e demonstram Medo de desagradar ou de se opor a quem devem obediência e, assim, o pro-blema se mantém.Como se vê, existem ex-parceiros que não têm maturidade para separar uma “briga de casal” de uma “briga familiar”. É preciso acompanhamento urgente para superar o problema. Pois, além da tendência a serem ima-turos na área afetiva, poderão ainda ter problemas com Drogas, desen-volver o transtorno de ansiedade e pânico e até a cometer suicídio. E também tendem a repetir, no futuro, o que aprenderam com esses pais disfuncionais. Aqueles pais que pro-vocam tal situação devem lembrar--se de que é imoral acabar com a imagem do ex-parceiro. Afinal, tudo nesta Vida é passageiro. Se hoje o filho ou os filhos estão a seu favor, não significa que continuarão no futuro. Em uma separação, os parcei-ros devem ter atitudes Nobres para diminuir a Dor Mútua. Só é capaz de ter uma conduta digna quem tem a Mente Lúcida e Amadurecida. Pois, como diz Heródoto: “A força não tem lugar onde se precisa de Talentos.”

20 • Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013

Carla Cristina ScadutoNutricionista CRN [email protected]

Cozinha inteligente

ALIMenToS e A hIperTenSão ArTerIALUm dos principais fatores ambien-tais modificáveis para o controle e a prevenção da hipertensão arterial é a alimentação. O consumo exces-sivo de sal e o baixo consumo de vegetais, associados ao sedentarismo, obesidade e consumo exagerado de álcool, são os principais responsáveis pela doença. A dieta moderada mos-tra benefícios significativos para o controle da pressão arterial, inclusive em pacientes fazendo uso de medica-mentos anti-hipertensivos. Quando pensamos em hipertensão arterial, não podemos esquecer sua relação com o excesso de sal. Muitas vezes, quando o médico aconselha tirar o sal da comida, pensamos ape-nas no sal da preparação dos alimen-tos. Mas será que é somente aí que encontramos o sódio? Não podemos esquecer que a substância do sal, o

sódio, nem sempre tem o gosto sal-gado. É só pensarmos no catchup, na mostarda e no refrigerante.Quando vamos ao supermercado, estamos rodeados de produtos riquís-simos em sódio. O tempero pronto industrializado, que dá aquele sabor diferenciado ao alimento, é um ótimo exemplo disso. Além de conter muito sódio, é riquíssimo em gorduras ruins que são prejudiciais ao coração. Os produtos congelados, que são tão prá-ticos e encaixam-se perfeitamente à nossa rotina do dia a dia, como a lasa-nha, a pizza, entre outros, possuem uma quantidade excessiva de sódio.Mortadella, presunto, peito de peru, muçarela, queijo prato, apresuntado, salame, rosbife, todos são ricos em sódio. A salsicha, linguiça, nuggets, peixes empanados, hambúrguer, almôndega, conservas, molhos pron-

tos, carne seca, bacalhau não podiam ser diferentes, ou seja, todos são ricos em sódio.Para auxiliar na substituição de mui-tos temperos, podemos utilizar alho, cebola, gengibre, salsa, alecrim, horte-lã, tomilho, orégano e manjericão. Em relação aos frios, é melhor evi-tar. O hambúrguer e a almôndega, podemos confeccionar em casa, assim ficam mais saudáveis, em relação à salsicha e à linguiça, fica mais compli-cado dar um jeitinho de fazer em casa. Portanto, esses produtos devem ser consumidos esporadicamente quando a pressão arterial estiver controlada e você não esteja nervoso no dia.Uma dica superimportante é retirar o saleiro da mesa. Esse sal de adição prejudica muito o hipertenso. Nem mesmo na salada, devemos adicioná--lo. Quem costuma utilizar adoçan-tes deve ficar atento à substância do adoçante que está consumindo. É necessário evitar sacarina sódica e o ciclamato de sódio.Você não pode esquecer-se de ter uma alimentação saudável. Comer de 3 a 5 porções de frutas por dia, vege-tais crus e cozidos no almoço e jantar, preferir alimentos integrais e evitar frituras e excesso de óleo nas prepa-rações dos alimentos.

Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013 • 21

Ruchele CoanEngenheira Agronômica, e doutora em [email protected]

Coluna Eco-Lógica

VIVer beM . . .O que é viver bem? Viver bem é.. . Poder pagar suas contas; comer o que se tem vontade; tomar banho quentinho no frio; dormir com o ar-condicionado ligado no calor; passear de carro; viajar para o exterior; comprar o que quiser; não ter dores; poder pagar um plano de saúde; ter amigos vips; churrasquear na piscina aos finais de semana; deitar na rede na casa de campo; contar coisas boas da vida.E para você, qual o significado de qualidade de vida?Tomar cinco copos de água por dia e pouco café; ter atividade física dia sim e dia não; ter cui-dado ao tomar sol usando blo-queador solar; dormir oito horas de sono diariamente; ter amigos; alimentar-se de frutas e verduras orgânicas; festejar a vida, e rea-lizar seus desejos, inclusive os sexuais.

Viver bem é saber viver com qualidade na vida! Ter atitudes e ações sustentáveis em nosso dia a dia, sendo no trabalho, nos relacionamentos inter e intrapes-soais, nos pessoais e familiares. É viver com fé e esperança que o amanhã vai ser diferente e para melhor.“Lyndon Johnson, Presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a empregar a expressão qualidade de vida, ao declarar, em 1964, que:” os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medi-dos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas. ”O interesse em conceitos como “padrão de vida” e “qualidade de vida” foi inicialmente de interesse de cientistas sociais, filósofos e políticos, pois estava muito liga-do à diminuição da mortalidade ou ao aumento da expectativa

de vida. Posteriormente, foram-se acrescentando outros parâmetros. O Grupo de Qualidade de Vida da Divisão de Saúde Mental, da Organização Mundial da Saúde, por exemplo, definiu qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura, e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocu-pações”, afirma Mauri Heerdt.Muitas vezes, “qualidade de vida” é confundida com “felicidade”. Os conceitos estão relacionados ao prazer, realizações, saúde e bem viver.E concordando com a autora acima: “Pela profundidade das respostas, certamente encontra-remos pessoas mais livres, mais equilibradas e felizes. A amabi-lidade e a atenção, o cuidado e a cooperação, o entusiasmo e o senso de humor, a paixão e a leal-dade, a humildade e a vergonha, a serenidade e a determinação, a ética, a justiça e muitas outras virtudes precisam estar presentes na vida do dia a dia.” Isto, sim, é qualidade de vida!Flores em nossos caminhos e até a próxima...

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Beth ViannaProfessora [email protected]

Curiosidades da culinária

o InSubSTITuíVeL encAnTo do chocoLATe.

Tema central de diversas versões cinematográficas, o chocolate tem sido apresentado como enor-me fonte de prazer e bem-estar. Exemplos como “A Fantástica Fábrica de Chocolate”; Chocolat, Sangue e Chocolate, Merci pour le Chocolat, A Selva Nua , Morango com Cholate. Há um grande núme-ro de livros e até telenovelas, como a brasileira Chocolate com Pimenta, em que o chocolate permeia páginas e cenas, emol-durando paixões e desejos. O chocolate é feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau, e sua origem remonta às civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. Contudo, em função das necessidades climáticas para o cultivo do cacau, não foi possível seu plantio na Europa e, por isso, as colônias americanas de clima tropical úmido continuaram a for-

necer a matéria-prima. O cacauei-ro, de nome científico Theobroma cacao, é uma planta nativa de uma região que vai do México, pas-sando pela América Central, até à região tropical da América do Sul, que vem sendo cultivada desde há, pelo menos, três mil anos. A palavra chocolate provém do espanhol chocolate, que, por sua vez, foi originado a partir das línguas dos maias e aste-cas. Segundo consta, os espanhóis construíram a palavra usando o termo Maia “chocol” juntado com o termo asteca atl , que signi-ficariam chocol (quente) com o atl (água). Durante a civilização Maia, a partir de suas sementes, era feita uma bebida amarga cha-mada “xocoatl”,geralmente tem-perada com baunilha e pimen-ta. Acreditava-se que o xocoatl combatia o cansaço, além de ser considerado afrodisíaco, o que até hoje não foi ainda comprovado. Na era pré-colombiana, os Maias usavam os grãos como moeda,

sendo que dez favas valiam um coelho e por 100 favas adquiria--se um escravo. Durante o Império Asteca , sementes de cacau eram uma forma importante de divisas e meio de pagamento de tribu-tos. Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem à América (1502), abordou algumas grandes canoas maias carregadas de mercadorias consideradas valiosas, dentre as quais as amêndoas de cacau. Mas foi somente com a conquista do Império Asteca(1519) que os espa-nhóis descobriram sua utilização. O chocolate, geralmente consu-mido por causar sensação agradá-vel, tem uma simbologia especial, sinalizando romantismo e natural apelo, não só à degustação, mas, de maneira particular, ao paladar emocional. Muitas pessoas o con-somem em demasia, particular-mente quando estão deprimidas, devido à sensação de prazer que ele provoca. O que acontece, na realidade, é que o chocolate libera substâncias que aumentam a pro-dução dos hormônios endorfina e serotonina, que provocam essa sensação de bem-estar e ligeira euforia. Seu consumo moderado pode trazer alguns efeitos posi-tivos para a saúde, sendo alguns tipos (cacau em pó e meio amar-go) considerados benéficos para o sistema circulatório, estimulantes cerebrais e antioxidantes, embora seu alto valor calórico aumente o risco de obesidade para os que o consomem de maneira excessiva. Use o chocolate para presentear as pessoas a quem ama, sejam eles o grande amor ou as diletas amizades... Na Páscoa e em dias comemorativos e ocasiões espe-ciais, não há como declinar da sensação de abrir um presente e ver revelado em seu interior o chocolate, em todas as suas infi-nitas expressões e insuperáveis sabores.

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Quando se precisa de um trata-mento ortodôntico, é comum que as pessoas fiquem confusas sobre em quem confiar sua saúde ou a de seus filhos. Aqui estão algumas dicas sobre verdades e mitos fre-quentemente abordados na escolha do tratamento que mais se adapta às necessidades das pessoas.O aparelho ortodôntico não estraga os dentes. MITO.É verdade que todo tratamento, de certa forma, causa algum dano aos dentes e às estruturas adjacentes. Então, é muito importante que o benefício proporcionado pelo tra-tamento seja maior que o prejuízo causado. A colaboração do paciente, aliada ao cuidado dispensado pelo

profissional podem reduzir esses prejuízos a níveis considerados des-prezíveis.O resultado do tratamento depende do profissional. VERDADE.Obviamente que um bom profissio-nal escolherá os melhores mate-riais, métodos e estratégias que se alinham com o caso e o problema do paciente, podendo ter melho-res resultados e de maneira mais rápida. Depende também da cola-boração do paciente, atendendo às orientações do ortodontista e tam-bém da resposta do organismo ao tratamento.O meu (minha) filho (a) ainda tem dentes de leite, portanto tenho que esperar para corrigi-los quando

orTodonTIAVerdAdeS e MIToS

Odonto em foco

Aparecido MacriProf. de Clínica Ortodôntica do curso de Especialização em Ortodontia Ortopós - Catanduva

houver a troca pelos permanentes. MITO.Mesmo que a criança não tenha os dentes permanentes, pode ser necessária correção dos desvios do crescimento ósseo. O tratamento precoce (antes da dentição perma-nente completa) pode prevenir, em alguns casos, deformidades faciais.Existem tratamentos ortodônticos desenvolvidos por profissionais e empresas de áreas que não são da saúde. MITO.Qualquer tratamento na área da saúde deverá ser desenvolvido através de pesquisas científicas e aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Profissionais e corporações de outras áreas, como economistas, agências aeroespaciais e fórmula 1, nunca determinarão métodos de tratamento ortodôntico. Poderão apenas colaborar com o desenvol-vimento de matéria-prima. O tratamento mal conduzido pode trazer danos aos dentes. VERDADE.Você deve confiar sua saúde, somente, a profissionais com boa formação acadêmica e experiência clínica. Caso contrário, certamente haverá risco de problemas para os dentes, suas raízes e gengivas.

Carla FuzattoEstudante de Pedagogia, 19 anos e adora crianç[email protected]

Para grandes e pequenos

AuTISMo uM Mundo MágIcoNo dia 02 de abril, comemora--se mundialmente o dia de Conscientização do Autismo. Em 2008, a Organização das Nações Unidas decretou o dia mundial do autismo, trazendo consigo um apelo e um alerta para a socieda-de. O autismo não é uma doença, e sim um conjunto de sintomas que caracteriza um distúrbio. Até hoje, não há uma causa conhecida. No entanto, pesquisas recentes sugerem que sejam resultados de um distúrbio do sistema nervoso central e problemas emocionais como se pensava anteriormen-te. Acredita-se que pode ter uma genética, embora ainda não com-provada. A pessoa autista deve ser

bem tratada, orientada e acompa-nhada, e enquanto criança ela se desenvolve com mais facilidade na criatividade e na aprendiza-gem. Só para deixar bem claro, o autista é sensível e é dotado de capacidades invejáveis. Essas pessoas tão especiais são seres humanos gerados pela benção de Deus que, infelizmente, muitas vezes são rejeitados e maltrata-dos por alguns, podendo dificultar seu processo de aprendizagem, regredindo. Quanto ao Governo, é necessário fluir a presença dos corajosos e desbravadores gover-nantes, fazendo cada um a sua parte, até porque ainda estamos longe quando se trata de preen-

cher requisitos básicos para aten-der a todas as pessoas especiais. Existem atividades que podem ajudar no desenvolvimento cogni-tivo quando criança, como: cantar junto com eles, pois a música tem um poder importante na sociali-zação, e elas aprenderão também novas palavras. Jogos ajudam na interação social e também pro-porcionam momentos mais con-fortáveis, o quebra-cabeça é uma maneira divertida de trabalharem com as mãos e desenvolverem seu pensamento. Vá ao parque, lá eles irão melhorar em suas habilidades. Livro é algo muito importante, pois além de ajudar na interação, também faz com que a criança aprenda novas palavras. Há vários tipos de autismo, e eles precisam ser estudados para ver qual a melhor forma de ajudar a pessoa a desenvolver-se com mais facilidade; portanto, procure aten-dimento especializado enquanto criança.“Posso admitir que o deficiente seja vítima do destino! Porém não posso admitir que seja vítima da indiferença!” (John Kennedy)

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Idiomas, intercâmbios e viagens

InTercâMbIo, uMA reALIdAde neceSSárIA!Caros leitores, saudades! Fiquei longe de vocês um mês, mas já estou de volta. Refletimos juntos sobre o estudar e o ensinar, agora vamos pensar um pouco sobre INTERCÂMBIOS. Hoje o intercâmbio faz parte de uma quase que necessidade curricular. Fazer a diferença já está ficando difí-cil neste nosso mundo globalizado. Inglês, francês, espanhol, conheci-mentos em informática, já são requi-sitos básicos em um currículo. Por isso a busca cada vez maior de inter-câmbios para que constem não só como conhecimento de uma língua estrangeira, mas também como uma experiência em outro país. Adquirir cultura, experiência, vivência e supe-

ração de adversidades são pontos que se sobressaem hoje em dia em sua experiência curricular. Os adolescentes fazem intercâmbio durante o 2º ANO ou 3º ANO do Ensino Médio, mas há também a opção tanto de adolescente como de qualquer pessoa adulta de fazê-lo por um curto período de tempo, em qualquer época do ano. Você pode dedicar-se a este mundo de cultura e conhecimento por 15 dias ou até 3 meses.Pensem no valor do intercâmbio em seu currículo, pois vale a pena o investimento. Você pode planejá-lo com bastante antecedência, come-çar e terminar de pagá-lo antes do embarque. Pesquise o local, a língua

que lhe trará mais benefícios ao ser aprimorado, o valor que isso tudo se somará a sua carreira. Invistam! Aventurem-se! Vamos estudar Inglês em Malta! Peguem uma carona comigo no pró-ximo ano! Julho de 2014 que nos aguarde!

Curiosidade:No dia 17 de março, comemoramos o dia de “St Patrick”! Você sabe quem foi ele?Ele foi um bispo, padroeiro da Irlanda. Diz a lenda que foi ele quem baniu todas as cobras do país. Muitos acreditam que as cobras representa-vam todas as crenças pagãs daquele povo. Os símbolos desta comemora-ção são: O trevo, que representa a Trindade; os leprechauns que repre-sentam o pequeno povo irlandês, e a cor verde, que é a cor símbolo da Irlanda!

Alessandra Aleixo de SouzaEnglish Teacher - PUC, CampinasEnglish as a Second Language Proficiency – Sta Barbara, California High Advanced Level English Certificate – Vancouver, Canada [email protected]

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Fabiana Cristina CremonezFisioterapeuta - CREFITO [email protected]

Mais beleza, saúde e bem-estar

rAdIoFreQuêncIA: reSuLTAdoS SeM cIrurgIA.

O tratamento de radiofrequência é baseado num equipamento criado nos EUA e vem sendo considerado um grande avanço na estética por tratar a  flacidez de pele e a redução de medidas. O New Shape, especialmente, contém três cabeçotes: facial (indicado para redução de marcas de expressão), corporal (indicado para redução de medidas, celulite e flacidez de pele) e um outro específico para tratamento de rugas.

Como funciona? É uma técnica não invasiva, que permite remodelar o tecido e melhorar a textura da pele para um aspecto liso e tonificado. A Radiofrequência atua aquecendo os tecidos subcutâneos de sus-tentação da pele, uma ação que permite não só promover a síntese do colágeno, mas a criação de um novo colágeno. Além disso, modi-fica as células de gordura, con-traindo-as e modelando o corpo. O aquecimento é realizado através de um aplicador, com movimentos oscilatórios, elevando a tempera-tura da epiderme a 40°.

Existem efeitos colaterais?O método não oferece riscos nem efeitos colaterais.

A aplicação dói? É indolor, não causa nenhum dano para a epiderme e não interfere em sua rotina normal.

Quantas sessões são necessárias?Para se obter um efeito duradouro, são necessárias 4 sessões com intervalos de 2 a 3 semanas, para o corpo. Para o rosto, são necessá-rias 3 a 6 sessões com intervalos de 3 a 4 semanas.

Quais são as vantagens?O tratamento é indolor, rápido, e não necessita de uso de anesté-sicos, pode ser feito em qualquer época do ano, não impedindo a exposição ao sol nem antes, e nem depois do tratamento, e não deixa sinais na pele. Normalmente, a pele fica quente e avermelhada pelo calor, por cerca de 15 a 20 minutos, desaparecendo em seguida.

Quais são as indicações?- Flacidez de pele corporal;- Rejuvenescimento;- Redução de celulite flácida, e- Redução de gordura.

Que tipos de pele podem ser tra-tados?Todos os tipos de pele.

Quando aparecem os resultados?Os resultados aparecem gradu-almente, de 2-6 meses, embora alguns pacientes obtenham uma resposta mais cedo. O resultado esperado é uma pele mais firme, que vai surgindo de dentro para fora. Quatro meses depois que o tra-tamento com radiofrequência foi realizado, há a depoisção de um novo colágeno, mais denso, e um aumento apreciável na espessura da epiderme. Ou seja, o resultado do tratamento não é imediato, havendo um período de tempo de meses para que se torne aparente, que é o período necessário para que se forme o colágeno.

Quanto tempo duram os resulta-dos do tratamento?Como todos os tratamentos de envelhecimento, o resultado tam-bém sofrerá, a ação do tempo e novas aplicações podem ser feitas, se necessárias, e de acordo com a avaliação.Não perca tempo e venha conhe-cer! Agende sua avaliação gratui-tamente! Estamos te esperando!

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Alissa G. Mesquita BellingieriNutricionista CRN3 - [email protected]

Você é o que você come.

A páScoA e o chocoLATeSe você pensa que comprar um ovo de chocolate light ou diet é a solução para evitar quilos a mais na Páscoa, está enganado. Nem sempre retirar um ingrediente da receita, que é o caso desses pro-dutos, é o suficiente para que ele fique menos calórico.Como o chocolate ao leite por si só já é um alimento com calorias elevadas pela quantidade de açú-car e gorduras em sua composição, o ideal é não adicionar outros ingredientes extras. Ovos rechea-dos com trufas, castanhas, avelãs, amendoim, entre outros elemen-tos, só somam mais calorias ao ovo de Páscoa.

Do ponto de vista nutricional, o chocolate pode ser considerado nutritivo desde que consumido com moderação. É fonte de proteínas, carboidratos, gorduras, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B. O problema está na grande quan-tidade de calorias derivadas da gordura e de açúcar.Muitos estudos têm demonstrado que o chocolate amargo possui alto teor de flavonoides, antio-xidantes que podem auxiliar na redução dos riscos de doenças cardiovasculares.Sendo assim, o chocolate amargo

é a melhor opção dentre os mui-tos oferecidos no mercado.Este tipo de chocolate possui ainda alta concentração de cate-quinas encontradas no cacau, que agem nas artérias, promovendo, entre outros benefícios, o contro-le da pressão arterial.A Páscoa é um período em que normalmente há muitos exces-sos alimentares, e que acabam prolongando-se por um tempo, até que os ovos acabem.Deve haver cuidado para que um hábito que é peculiar à Páscoa não se estenda por muito tempo após este período.Uma boa dica é não comprar ovos enormes, o que pode prolongar a “temporada de Páscoa”.Ainda, ao invés de comer gran-des quantidades de uma só vez, é muito melhor que pequenas quantidades sejam ingeridas por dia.A ingestão de 30 gramas de cho-colate diária não é considerada exagerada, desde que inserida em uma dieta saudável e prática regular de atividade física.Faça como o coelho na Páscoa, prefira a cenoura!! Feliz Páscoa!

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Renan Ceribelli CandeloroJornalista e Empresário de Moda, antenado com tendê[email protected]

Fashion hits

Tá nA Mão.Nos últimos anos, profissionais da moda e muitos fashionistas têm explorado cada vez mais o uso de acessórios na hora de compor os mais diversos tipos de looks. Tivemos a febre dos maxicolares e anéis, o pulseirismo, os earcuffs (maxibrincos), os minianéis usados na falange e para quem acha que, quando se trata de tendências, não há mais o que inventar, surge mais uma aposta que promete conquis-tar os aficionados por novidades fashion: as hand palm bracelets, ou pulseiras de mão.O acessório, usado estrategicamen-te na palma, é criação das irmãs rus-sas Katia e Sônia, designers e pro-prietárias da joalheria Gaydamak, conhecida internacionalmente por suas peças descoladas (e cheias de diamantes!). Por aqui, designers de peso, como Guerreiro, Ana Khouri, Ucha Valverde e a dupla Sandra Aron Souss e Taísa Hirsch já canta-ram a bola e saíram na frente com a novidade.Reza a lenda que as hand bracele-tes foram inspiradas nas famosas luvas do kaiser da moda e estilista da Maison Chanel: Karl Lagerfeld, pioneiro quando o assunto é lançar tendências. Fato é que o acessório já aparece nas mãos de celebri-dades como Katy Perry, Madonna, Carine Roitfeld e Donata Meirelles. Extremamente ousadas e cheias de atitude, prometem encher os olhos (e as mãos!) de quem anda lado a lado com o estilo.Um beijo e um abraço,

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Tais Colletes BorbaArquiteta e [email protected]

Decoração, estilo e tecnologia

reVeSTIMenTo: ArTe ou decorAÇão?Realizada mês passado em São Paulo, no Transamérica Expo Center, o maior evento de soluções em revestimentos da América Latina, A Expo Revestir 2013 superou todas as expectativas do público. Contando com mais de 240 expositores e chamada cari-nhosamente de, a Fashion Week da Arquitetura e Construção,o evento é responsável por lançar no mercado novas tendências e referências. Entre inúmeros produtos, podemos destacar os revestimentos, como o Porcelanato.Com a nova tecnologia HD (High Definition) de impressão, imita com perfeição pedras e madeiras, podendo ser utilizado tanto na área interna como na externa de residências e escritórios. Produzidos agora, tam-bém em tamanhos grandes, com até

1.50mx1.50m para pisos e paredes. Nas paredes, além dos mesmos aca-bamentos, o revestimento porcelânico ganha cristais, volumes ou decora-ções metalizadas em ouro. A cerâmi-ca ganha cores modernas, alto-relevo, formatos inusitados e tridimensiona-lidade, com tendências geométricas, dando movimento às paredes e aos painéis. As tradicionais pastilhas de vidro, ainda utilizadas em grande escala, agora são produzidas também mixando o aço inox, a pedra e o vidro, com novas formas irregulares e tama-nhos variados. Com novas tecnologias, louças e metais também se destacam cada vez mais, apresentando soluções ecologicamente corretas, como a redu-ção de consumo de água e energia, sem alterar a qualidade já conhecida.

Bacias suspensas, sem parafusos aparentes, com assentos aquecidos. Chuveiros e duchas, com a nova tec-nologia de misturar ar à água, mono-comandos acionados através de um único toque. Torneiras para a área gourmet, com design modificado, para facilitar seu manuseio, são alguns dos destaques do evento.As tradicionais banheiras deixam o canto do banheiro e ganham desta-que, como as velhas banheiras da casa da vovó, em louça... Agora chamadas de “banheiras freestanding” (soltas da parede), com design arredondado, moldado ao corpo.As coifas, normalmente instaladas na parede ou no centro da cozinha acima da bancada, na posição horizontal, aparecem em nova versão vertical, repaginada... Em vidro e metal, m a i s modernas, podem ser embutidas na bancada ou em um armário suspenso. Para a área da piscina, podemos des-tacar o piso cimentício atérmico e drenaste, que possui vários acabamen-tos e tamanhos. Outro destaque foi o lançamento dos vidros para vedação, com proteção solar, para residências com aspecto mais espelhado, trazendo maior privacidade aos moradores.Cabe a cada profissional da área saber ponderar, mesclar e equilibrar toda essa tecnologia com a necessidade de seus clientes.

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crIoLIpÓLISe: A LIpo SeM corTeSNos dias de hoje, uma das reclama-ções mais frequentes de homens e mulheres é a “gordurinha” locali-zada. E para eliminá-las, as pesso-as recorrem a vários métodos de tratamento que nem sempre tra-zem o resultado esperado. Por isso, pesquisadores da Universidade de Harvard, após observarem que surgiam “covinhas” na face de crianças que tomavam muito sor-vete, desenvolveram a inovadora técnica da criolipólise.A criolipólise consiste no resfria-mento progressivo da pele, cau-sando a cristalização da molécula de gordura e sua desagregação celular. Ou seja, células gorduro-sas (adipócitos) submetidas por tempo prolongado a baixas tem-

peraturas (que podem chegar até a -5oC) têm sua membrana rom-pida, o que ocasiona sua morte, e, consequentemente, essas células mortas serão eliminadas gradati-vamente pelo próprio organismo.Trata-se, portanto, de um método que não é invasivo, ou seja, não há necessidade de anestesias ou cortes na pele, possibilitando o retorno imediato às atividades cotidianas após a criolipólise.O dispositivo do aparelho de últi-ma geração é aplicado na área a ser tratada, que estará recober-ta por uma membrana embebida em uma substância lubrificante. A sensação é de um leve puxão e resfriamento na pele. Após uma hora de aplicação, nota-se uma

vermelhidão que poderá perma-necer por algumas horas. A dimi-nuição da gordura local chega a 25%, e os resultados podem ser notados após 3 semanas, só que o mecanismo de eliminação conti-nua e pode durar até 60 dias.O método é indicado para pessoas que não estejam acima do peso, não sendo, portanto, indicado para tratamento de obesidade. Por não ser invasivo, não há necessida-de de cuidados especiais após o procedimento, apenas uma boa alimentação e prática regular de atividade física poderão manter os resultados. Outro método é a lipocavitação que, resumidamen-te, “liquefaz” a gordura por meio de calor. A associação com esta técnica potencializa ainda mais a redução da gordura no local a ser tratado. Mas, para isso, é necessá-ria uma avaliação minuciosa feita por um profissional qualificado na área de dermatofuncional.

Sâmia Samara MalagoFisioterapeuta - CREFITO - 3/[email protected]

Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013 • 37

dISTrIbuIÇão dISFArÇAdA

de LucroS - ddL

É garantida por lei,aos sócios, a distribuição isenta de tributação, dos lucros obtidos pela pessoa jurídica. Dessa forma, a quantia destinada aos figurantes no qua-dro societário fica livre da inci-dência de imposto sobre a renda, pelo fato de o lucro já ter sido tri-butado dentro da pessoa jurídica. Vezes, a Receita Federal, por meio de regular fiscalização, entende que essas distribuições dos lucros ocorrem à margem da legislação tributária, fruto da sonegação fis-cal, tendo como consequência a autuação dos sócios e a inscrição do débito em dívida ativa. A legislação do imposto sobre a renda prevê que a distribuição disfarçada de lucros ocorre quan-do negócios realizados com pes-soas ligadas são frutos de situa-ções fictícias que, de uma maneira ou de outra, iludem o Fisco, fugin-do da regular tributação. Podemos citar como exemplo a compra de um imóvel pela pessoa jurídica pertencente a uma pessoa ligada por valor inferior ao de merca-do; ou até mesmo empréstimos

a sócios ou pessoas ligadas em condições prejudiciais à empresa, ou com vantagens não pratica-das normalmente pelo mercado. A previsão legal tem como foco a realização de negócios em con-dições de favorecimento, assim entendidas como condições mais vantajosas para a pessoa ligada do que as efetivamente praticadas no mercado. A fiscalização não se restringe apenas aos sócios, mas coloca na mesma situação pessoas ligadas, alargando, portanto, a possibilida-de para o procedimento de fisca-lização a demais pessoas que não pertençam ao quadro societário. Nos termos da legislação vigen-te, é considerada pessoa ligada à empresa o sócio ou acionista desta, mesmo quando em outra empresa, o administrador ou o titular da pessoa jurídica; o côn-juge e os parentes até o terceiro grau, inclusive os afins, do sócio da pessoa física, bem como do administrador ou do titular.Por vezes, os empresários, sem a devida orientação, usufruem da

distribuição do lucro ou realizam atos negociais entre as pessoas ligadas e a sociedade empresarial que, mesmo em acordo com as determinações legais, abrem pre-cedentes, entendendo a Receita Federal como artimanhas para iludir a tributação do imposto sobre a renda, cabendo aos con-tribuintes comprovarem que não houve nenhum tipo de simulação negocial.Assim, orientamos para que os contribuintes procurem sempre um advogado de sua confiança para a devida orientação sobre a distribuição dos lucros, evitando, assim, autuações fiscais, as quais originam inscrições em dívida ativa, multas pesadas e demais encargos.

Rafael da Silva Ijanc’Advogado

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Beth ViannaProfessora [email protected]

O nosso dia a dia

expreSSÕeS curIoSAS

Com o rabo entre as pernas

Expressão popular que signifi-ca: sair humilhado, acovardado, apavorado; sair envergonhado. Ter uma atitude de inferioridade, como calar-se, fugir, desculpar--se com medo das consequências. Os animais, quando estão com medo de alguma coisa, fugitivos ou amedrontados, fogem com a cauda abaixada, entre as pernas; daí o fato de a expressão ser aplicada aos seres humanos. De origem portu-guesa, era utilizada desde o início do século XVII e permanece até hoje no linguajar popular. Brincar de Gato e Rato

Expressão usada para designar uma disputa velada entre “ fortes e fra-cos”, teve origem na Inglaterra , no início do século XX, época em que as mulheres começaram a luta pelo direito ao voto, numa sociedade que tinha a vida política reservada aos homens. Durante os protestos femininos, muitas foram presas por perturbação da paz e, nas cadeias, faziam greve de fome, ameaçando a

própria saúde e gerando constran-gimento ao governo inglês. Para evitar que as ativistas morressem e se tornassem mártires do movimen-to, o Parlamento instituiu o “Ato de Soltura Temporária de Prisioneiros Doentes”, que ficou conhecido como o “Ato do Gato e Rato”. Essa expres-são foi usada pela semelhança  ao jeito de os felinos caçarem os ratos, ou seja, a perseguição do mais forte, caçando a presa mais fraca. De acordo com esse Ato, as prisio-neiras doentes ou enfraquecidas seriam libertadas e, assim que se recuperassem, voltariam para atrás das grades.  Caça às Bruxas

Tem como significado sair à pro-cura de culpados, mesmo que não haja nenhum. O aparecimento da expressão remonta à Idade Média , período em que a Igreja perseguia a todos que colocassem em discus-são seus dogmas. Essas pessoas, principalmente as mulheres, eram acusadas de bruxaria, feitiçaria e magia . Foram então instaurados os “Tribunais da Inquisição”, efeti-

vando-se assim a “caça às bruxas“, que durou mais de quatro séculos e ocorreu, principalmente, na Europa, iniciando-se em 1450 e tendo seu fim somente por volta de 1750, com a ascensão do Iluminismo. A “caça às bruxas” adquiriu diferentes for-mas, dependendo das regiões em que ocorreu, preservando, porém, sua essência: a massiva campanha judicial realizada pela Igreja e pela classe dominante contra as mulhe-res, particularmente as da popu-lação rural.   Estima-se que aproxi-madamente 9 milhões de pessoas inocentes foram perseguidas , acu-sadas, torturadas , julgadas e mortas neste período, onde mais de 80% eram mulheres, de todas as idades.

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Dr. Fábio André BaratoGinecologista e ObstetraEnvie suas dúvidas para: [email protected]

Perguntas e Respostas

Sexo, SAúde e JuVenTude1 - É POSSíVEL PROLONGAR O PERíODO DE VIDA FÉRTIL DA MULhER?

As mulheres, diferentemente dos homens, que produzem constante-mente espermatozoides ao longo da vida, nascem com um número fixo de óvulos que também pos-suem um tempo predeterminado de vida, como se fosse um “prazo de Validade”, sendo que, passado este prazo, eles começam a se degenerar, aumentando as chan-ces de abortos e também malfor-mações. O período considerado ideal e de baixo risco gestacional é até os 35 anos. A partir daí, a fertilidade feminina começa pro-gressivamente a cair, e os riscos também aumentam, mas vale lem-brar que hábitos saudáveis de vida ajudam a manter e a melhorar a fertilidade, ao passo que o taba-gismo, o álcool e a obesidade, por exemplo, tendem a encurtar ainda mais o tempo de vida fértil das mulheres.

2 - TENhO 3 CESARIANAS ANTE-RIORES, E POR ISSO MEU MÉDI-CO DISSE NãO SER POSSíVEL UM PARTO NORMAL. NESTE CASO, COM qUANTAS SEMANAS DEVE SER INTERROMPIDA A GESTAçãO?

A partir de duas cesarianas ante-riores, existe o risco de ruptura do útero durante o trabalho de parto, não estando indicado, nes-tas circunstâncias, o parto normal. Nestes casos, o período recomen-dado para se interromper a gesta-ção em situações normais é entre 39 e 40 semanas ou esperar o início das primeiras contrações, até no máximo 41 semanas. Vale lembrar porém, que seu médi-co pré-natalista é a pessoa mais indicada para orientar o período mais adequado para a interrupção da gestação, pois situações como hipertensão na gestação (pré--eclâmpsia), hidronefrose mater-na, entre outras situações, podem acarretar mudanças nestas datas, por isso cada caso deve ser ava-liado individualmente.

3 - qUAIS AS VANTAGENS DO PARTO NORMAL PARA A MãE E O BEBê?

Desde que não haja contraindica-ções para o parto normal (quan-do o bebê está sentado, mulhe-res com mais de duas cesarianas anteriores, etc.), o parto normal deve sempre ser a primeira opção para a gestante, pois além de uma recuperação mais rápida para a mãe, o trabalho de parto facilita a descida do leite materno, auxi-lia na expulsão dos líquidos do pulmão do feto durante a passa-gem pelo canal do parto e dimi-nui também o risco de infecções maternas.

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Rachel SalvatoriEspecialista em Regulamentação de Saúde [email protected]

Saúde em boas mãos

dúVIdAS FreQuenTeS Sobre pLAnoS de SAúde1Posso começar a usar o plano

de saúde no mesmo dia após a contratação?

Não. Os planos de saúde podem exigir o cumprimento do período de carência que, de acordo com a Lei 9.656/98, é de até 24 horas para urgência e emergência, de até 300 dias para partos a termo e de até 180 dias para os demais procedimentos. Isso significa que o beneficiário só poderá utilizar o plano no dia seguinte à con-tratação de plano de saúde e, mesmo assim, em caso de uma das situações definidas pelo arti-go 35-C da Lei 9.656/98 como de urgência ou emergência (lesões resultantes de acidentes de tra-

balho, complicações do processo gestacional, risco imediato de vida ou lesões irreparáveis).

2Tenho um plano da segmenta-ção ambulatorial e hospitalar

com obstetrícia. Meu plano é obri-gado a cobrir todos os atendimen-tos de que eu precisar?

Não. O plano de saúde, se firmado após a Lei n.9.656/98, é obrigado a cobrir todos os procedimentos listados no Rol de Procedimentos, listagem de procedimentos de diagnóstico e terapia elaborada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, que pode ser aces-sado através do sítio eletrônico www.ans.gov.br. Entretanto, se no

seu contrato de plano de saúde houver cláusula que amplie a cobertura, oferecendo, por exem-plo, serviço de homecare (cui-dados domiciliares), o plano de saúde é obrigado a cumprir a referida cláusula e, portanto, a dar cobertura para o procedimento mencionado. Se o plano de saúde foi firmado antes da Lei 9.656/98 e não foi a ela adaptado, o Rol de Procedimentos não é aplicado, devendo ser garantida a cobertura assistencial estabelecida nas cláu-sulas contratuais.

3Existe limite para internações hospitalares ou em UTI?

Se o plano foi firmado após a Lei 9.656, a operadora não pode estabelecer limites. A indicação da internação, bem como o período de sua duração, é critério que cabe ao médico assistente do paciente. Entretanto, se o contrato for ante-rior à Lei n.9.656/98 e não for a ela adaptado, na existência de cláusula limitativa, esta será a lei entre as partes.

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Elaine Therezinha Sacco KhouriFarmacêutica CRF 13249, e proprietária da Farmácia Sal da [email protected]

Saúde bem manipulada - Perguntas e Respostas

QuAL A dIFerenÇA enTreSéruM e creMe?

Os séruns e os cremes são essen-ciais para deixar o rosto mais bonito, só que de forma e ação bem diferenciadas. O sérum é um fluido de textura leve, não gor-duroso e de alta concentração de princípios ativos antiaging, vita-minas, antioxidantes, firmadores, entre outros. Pode ser usado em qualquer tipo de pele. Sua fun-ção é potencializar e acelerar os resultados dos cremes hidratantes e nutritivos. Isto tudo graças à sua formulação e consistência, o que determina uma penetração mais rápida, com resultados mais satisfatórios. Convém reforçar que o sérum não substitui o hidratante e deve ser aplicado antes dele e depois de a pele estar bem limpa, duas vezes ao dia, pela manhã e à noite. Só assim o produto conse-gue penetrar eficazmente. Já os cremes têm textura mais “densa” e rica, com dupla ação: há ativos que penetram para agir no interior da pele e outros que se mantêm na superfície para prote-ger (é o caso dos filtros solares), hidratar e prevenir a desidratação da pele. qual o uso correto dos cremes diurnos e noturnos?Ao longo do dia, o organismo perde líquidos, e a pele sofre com as agressões externas, como sol e poluição, que colaboram com o envelhecimento precoce. Os cre-

mes diurnos suprem esta neces-sidade, estimulando a restauração celular, hidratando profundamente e oferecendo proteção contra os efeitos nocivos do sol. Geralmente, esses cremes contêm ativos que protegem o DNA celular e previ-nem o fotoenvelhecimento.À noite, livre das agressões exter-nas, a pele torna-se mais recep-tiva à absorção dos ingredien-tes ativos dos cremes noturnos, que hidratam e reduzem linhas e rugas, além de recuperar a elasti-cidade, firmeza e definição natural dos contornos faciais. Tudo isto enquanto você dorme! Além disso, o produto permanece em contato com a pele por muito mais tempo e não sofre as interferências dos raios solares da poluição nem da luz artificial.

Qual a mudança que  ocorre em nossa pele em clima seco?Nossa pele, em clima fresco e seco, perde parte da lubrificação natural e pode chegar a descamar levemente, ficando com aspecto áspero e ressecado. Em alguns casos, aparecem irritações e cocei-ras pelo fato de a pele estar desidratada. O ato de coçar agrava ainda mais a agressão sofrida pela pele, muitas vezes confundindo o quadro com alergias a alimentos, medicamentos e roupas. A pele torna-se áspera, seca, grossa e descamativa.

 qual o melhor tratamento para a pele neste período?Para atravessar essa época tão seca, procure usar sabonetes sua-ves e com poder humectante. Use uma boa loção corporal à base de ureia, d-pantenol e outros ati-vos hidratantes. No rosto, após a limpeza, utilize creme  tanto pela manhã como à noite, dando preferência aos que contêm subs-tâncias altamente hidratantes e nutritivas, como caviar, trealose e ativos antioxidantes. Para os pés e demais regiões ressecadas do corpo, utilizar um creme à base de ureia, alantoína e silicone. Nas mãos, usar creme à base de ureia, alantoína, vitamina E, caviar e fil-tro solar.Para as unhas, o ideal é usar um bom creme lubrificante. Aplicar diariamente um creme hidratan-te à base de ureia, óleo de giras-sol, manteiga de karitê, d-pantenol e silicone,  ou pelo menos uma vez por semana, deixando-as sem esmalte por, pelo menos, uma noite. O que é parabeno e por que tantos rótulos têm o aviso que não con-tém parabeno?Parabeno é um conservante muito utilizado em produtos cosméticos. Eles são encontrados no rótulo como propilparabeno ou metil-parabeno. Mas, como a alergia ao produto é comum, as indústrias estão substituindo o parabeno por conservantes mais modernos e colocando a informação de que seus produtos são “Parabeno free” , ou seja, “livres de parabenos”.

No inverno, quais cosméticos você considera indispensáveis?Em primeiro lugar, filtro solar para proteger a pele dos raios UVA que envelhecem a pele - e que também são emitidos no inver-no ou mesmo em dias de chuva. Em segundo lugar, a hidratação é muito importante, usar hidratante em todo o corpo, face, mãos, pés, área dos olhos e lábios. Aconselho utilizar principalmente após o banho, porque neste momento é retirada a hidratação natural da pele.

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Beth ViannaProfessora [email protected]

Artistas que marcaram época

o InTroSpecTIVo e SenSíVeL QuInTAnANasceu prematuramente e no rigor do inverno, em Alegrete, em 30 de julho de 1906, o escri-tor e poeta Mario Quintana. Não se casou nem teve filhos. Como a vaguear em si mesmo , viveu nos intramuros da solidão. Morou em hotéis expectando por suas janelas a vida que corria afora, como a espreitar os movimentos de outros Quintanas. Residiu por anos no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando , por pro-blemas financeiros e sem salário, deixou de pagar o aluguel do

quarto.Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. Embora fosse um quarto pequeno, Quintana dizia: “Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos luga-res para perder as minhas coisas”. Conseguiu depois, com uma amiga, um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart--hotel no centro da cidade, onde o poeta viveu até sua morte. Com sua simplicidade encanta-

dora, ao conhecer o espaço, ele se encantou: “Tem até cozinha!.” Em 1982, o prédio do Hotel Majestic foi tombado e, em 1983, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e trans-formou-o em centro cultural, bati-zado como Casa de Cultura Mario Quintana e onde o quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana. Seus escritos e poemas têm os singulares traços da insatisfação e da busca pela síntese , a dose certa das palavras, as vírgulas que tanto falam, as expressivas reticências do cotidiano. Deixou grandiosa obra em poesias, literatura infantil e antologias. Podemos citar A Rua dos Cataventos, Sapato Florido, Esconderijos do Tempo, Baú de Espantos, Espelho Mágico, Pé de Pilão , Lili inventa o Mundo, Nariz de Vidro , entre muitos. Faleceu em 1994, em Porto Alegre, dei-xando a vida retratada em seus poemas, que traduzem suas lutas íntimas de maneira desnuda e revelada.

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Marcela SampaioBacharel em moda, e proprietária da boutique [email protected]

S.O.S. Fashion

A eSTAÇão dA eLegâncIA!Oi meninas, se o outono nos traz uma leve brisa, a moda trouxe um venda-val de tendências lindas que fica difícil querer ou ressaltar só uma! Sem dúvida, essa temporada será de mulheres elegantes. Não só pelos casacos, lenços e botas, como de costume, mas, sim, por tudo que está sendo proposto. Começo pela chiquérrima combina-ção do preto e branco, o P&B, que aparece nas peças hit da estação que são: calça sequinha e listrada na vertical (que alonga as pernas), camisa listrada também na verti-cal (que também alonga o corpo). Experimente usar o look inteiro P&B ou dê um glamour ainda maior,

colocando o azul Klein, laranja ou amarelo em alguma peça ou aces-sório. O estilo esportivo, com cara de roupa de academia, ficou ótimo dentro dessa combinação, e o que se vê muito por aí são calças de várias modelagens, pretas com a listra branca na lateral (adorooo)! E não para por aí, também temos essa pegada esportiva nos vesti-dos tubos e nas saias lápis. Quer mais uma vantagem para essas peças?! Visualmente a emagrecem! Os materiais também colaboram para a elegância da temporada. O couro (ecológico, por favor) inva-diu o guarda-roupa e aparece em qualquer peça e cor, combinado

com camisa jeans (que volta com tudo), transparências, rendas. Tem aparecido até mesmo em vestidos de festa! Basta escolher a peça e a combinação certa para cada evento. Sem contar que inspira poder, feti-che e, claro, sensualidade!As transparências estão aí para não nos deixar perder a femini-lidade nem mesmo nas tempe-raturas baixas. Rendas e telas,em peças inteiras ou detalhes, com certeza estarão em seu armário. Estampas barrocas tomam lugar das de lenço. A diferença? Muito mais arabescos, dourados e cores pesa-das. Muitas rebordadas por cima da estampa, em pedras, pérolas ou linha! Sem dúvida, “a cara da riqueza”! Junto de qualquer estilo, inclua a queridinha da vez: a t-shirt! Aquelas que chegaram de mansinho em umas coleções, e se tornaram a peça “eu quero!”, “eu tenho!”. Com desenhos e escritos expressivos, elas realmente vão deixá-la por dentro da moda! Temos ainda o estilo militar, as tachas que dão uma pegada meio rock, os looks monocromáticos. Mas meu espaço está acabando e mês que vem nos falamos mais, afinal a estação de verdade está começan-do! Até lá!

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PAULO hENRIqUE PUPIM Agente de Modelos

Na noite do dia 16, às 21 horas, foi realizado no cine Theatro Municipal o concurso que elegeu os mais belos representantes da beleza jaboticabalense!Um evento que contou com uma pitada de charme e um exagero em glamour, onde todos os pre-sentes se deslumbraram com um belo  espetáculo  preparado pela Agência de Modelos Paulo Pupin.E os grandes vencedores foram:

3° Minimiss Jaboticabal Victoria Marini

2° Minimiss JaboticabalThiffany Alves

Minimiss Jaboticabal 2013Nicole Branco

MISS JAboTIcAbAL 20133 ª Miss Jaboticabal JuvenilIsabela Alana

2 ª Miss Jaboticabal JuvenilMichele Botta

Miss Jaboticabal Juvenil 2013 Natália branco

3° Mister Jaboticabal V.R. 2013 Tiago Cerqueira

2° Mister Jaboticabal V.R. 2013 Rodrigo Souto

Mister Jaboticabal V. R. 2013 Luiz Guilherme Campopiano

3 ª Miss Jaboticabal 2013Julia Almeida

2 ª Miss Jaboticabal 2013Bruna Schinaider

E a mais bela da noite:Natália Correa - Miss Jaboticabal

A PHP Models Agradece imensamen-te a todos os seus apoiadores:Jairo Som e Iluminação;Side Wind, Paulo Pianta, Estefan Hani, Anatômica, Jabuticaba, Ferrari Centro Automotivo, Multi Shop Celulares, Academia Cardiofisico, FAC de Ribeirão Preto,Lika Bijuterias, Quality Turismo, Odontocenter, Gráfica Atual, Pequeno Traje, Sandra Bedore, Certeza Baby, Coc Deodoro de Monte Alto, Mônica Reino e Stick Eventos.

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FrISSonFrISSon no dIA InTernAcIonAL dAS MuLhereS

Por Ana Mattosfrissonporanamattos.blogspot.com

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pALeSTrA coM André MArIA

339° eScoTeIroS de JAboTIcAbAL

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reLAxA!é horA de deSconTrAIr

SESSÃO CINEMA

Pi Patel (Suraj Sharma) é filho do dono de um zoológico localiza-do em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a famí-lia decide vender o empreendi-mento devido à retirada do incen-tivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobrevi-ver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço dis-ponível com uma zebra, um oran-gotango, uma hiena e um tigre-de -bengala chamado Richard Parker.

Duração: 2h 7minGênero: Aventura / DramaDiretor: Ang Lee

AS AVenTurAS de pI

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cIêncIA A SerVIÇo dA eSTrATégIA de geSTão

O Piso Salarial Regional é voltado aos trabalhadores da iniciativa privada que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. OBS: Empregada doméstica enquadra-se na 1ª faixa..

Artigo e Indicadores fornecidos pelo Sr. André Luís Vieira da Costa Sócio-diretor da empresa BERALDO & ASSOCIADOS CONTABILIDADE EMPRESARIAL SS LTDA.

INDICADORES ECONÔMICOS

Apesar das barreiras culturais, os empresários estão compreendendo melhor a importância das empre-sas de contabilidade para o bom desempenho de seus negócios. No entanto, é ultrapassada a visão do contabilista como aquele que emite boletos para pagamento de tribu-tos ou que é acionado apenas nos momentos de fiscalização à porta. Portanto, está próximo o dia em que as empresas darão o passo definitivo para incorporar a ciência da contabi-lidade como indissociável à gestão moderna e ao planejamento, visando à expansão sustentável dos negócios, dentro de uma linguagem universal No plano legal, esse passo já foi dado, basta agora um trabalho de disseminação da filosofia e de muita cobrança por parte do governo, das entidades de classe, academia e das próprias empresas de contabilidade. Com o novo Código Civil, em que o empresário aparece como corres-ponsável pelo balanço da empresa, fica descartada a tese recorrente de colocar a culpa sempre no contador, como se ele fosse o ponto de fuga natural nos casos em que as contas não fecham para os auditores fiscais. As novas tecnologias e o aprimo-ramento da rede de controle do desempenho financeiro das empre-sas pelos órgãos oficiais têm exigido um diálogo mais aberto e melhor elaborado entre o contador e a empresa para a qual presta seus ser-viços, que superam de longe a visão arcaica da contabilidade.A universalização da linguagem contábil, para facilitar a leitura do desempenho das empresas, reduzin-do os riscos de manipulação dos números por conveniência e dando mais segurança aos investidores, tem também evidenciado que o balan-

ço contábil representa a realidade da empresa e, como tal, precisa ser zelado em sua integridade, para que as decisões de investimentos e de valorização de uma marca possam acontecer sem interferências avessas ao mercado e aos instrumentos téc-nicos precisos de medir desempenho.Sendo a contabilidade uma ciên-cia que trabalha com informações, o contador tem integrado cada dia mais o corpo gerencial e estratégi-co das empresas, tornando-se uma fonte primorosa de dados e de capa-cidade analítica que precisa estar na linha de frente para colaborar nas tomadas de decisões. Esta é uma tendência natural das organizações com visão de futuro. O trabalho intenso das entidades de classe para acompanhar as mudan-ças do setor contábil, no que diz respeito à legislação e aos avanços tecnológicos, tem levado o contabi-lista a um estágio de união nunca visto antes. Fortalecido, o contador sabe também de sua responsabilida-

de com a educação permanente.Para responder a essa demanda, por qualidade e desempenho, a formação de grupos de estudos tornou-se um recurso louvável, que tem ampliado a disseminação de conhecimento junto à categoria. A melhora da autoestima, aliada à compreensão de sua importância na concepção das empresas, tem provo-cado também um choque de reali-dade e uma movimentação natural de reposicionamento no mercado, com aquisições e incorporações para fortalecer os ativos das empresas de contabilidade.Com ânimo e determinação, o conta-dor sabe que não pode perder mais tempo, nem dinheiro. Uma de suas frentes de luta, junto às entidades representativas, é não abrir brecha para abusos em relação aos seus honorários e valorizar sua capaci-dade de dar conta das demandas naturais referentes à gestão de tribu-to e também expandir sua atuação como consultor para o pensamen-to estratégico das empresas. Fonte: site-www.beraldoassociados.com.br – link – informações Online - gestão contábil.

R$ 755,00 R$ 765,00R$ 775,00 R$ 678,00

6,27% em 1/4/136,80%6,31%8,29%6,77%8,24%6,87%

R$ 19,37

Março/13Março/13 Março/13Março/13

AnualAnualAnualAnualAnualAnualAnual

ANO 2013

Piso Salarial Regional-SP 1ª Faixa Piso Salarial Regional-SP 2ª Faixa Piso Salarial Regional-SP 3ª Faixa Salário Mínimo Federal Rendimento da PoupançaCUB SINDUSCON-SPIPCA (IBGE)IGP-M (FGV)INPC (IBGE)IGP-DI (FGV)ICV (DIEESE)1 UFESP

EVENTO REFERêNCIA VALOR / INDíCE

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Roberta Fonseca CandeloroPsicó[email protected]

Psicologia, a ciência do comportamento

ALIenAÇão pArenTALQuando, por algum motivo, ocorre a separação de um casal, os filhos muitas vezes “pagam” um preço muito alto frente a esse novo contexto fami-liar. O que ocorre, muitas vezes, é que, pelo fato de o casal não ter feito o luto da separação, ressentimentos pessoais, eles usam os filhos com a intenção de atingirem um ao outro, mas o que ocorre na verdade é que o alvo acaba sendo os próprios filhos, ou seja, o genitor presente (pai ou mãe) tece vários comentários, críticas, desqualifica o genitor alienado, com objetivo de transformar a consciência dos filhos, destruindo a confiança, criando obstáculos, ou o extremo dessa relação, que seria a destrui-ção do vínculo com o outro genitor. Essa conduta por parte dos genito-res é classificada como Síndrome de Alienação parental- SAP. Sua função básica é destruir a confiança da crian-ça ou adolescente do genitor que

não está mais presente, levando os filhos a se afastarem deste, através de atitudes de raiva ou medo. Essa ati-tude causa prazer ao alienador, pois destrói aos olhos dos filhos o antigo parceiro e atual inimigo, uma espécie de vingança. O chamando de geni-tor alienante é aquele que promove a campanha negativa da figura do outro, e o genitor alienado é aquele que se vê vitimado por essa campa-nha. Em outras palavras, a alienação parental é o controle desproporcional e extravagante que o genitor que detém a guarda, manifesta sobre os filhos, causando geralmente o afasta-mento da criança do genitor alienado.Essa síndrome foi descrita em 1985, nos estudos do psicanalista Richard Alan Gardner, e ele a descreve em três estágios:Estágio leve - quando nas visitas há dificuldades no momento da troca dos genitores.

Estágio moderado - quando o genitor alienante utiliza uma grande varieda-de de artifícios para excluir o outro;Estágio agudo - quando os filhos já se encontram de tal forma mani-pulados que a visita do genitor alie-nado pode causar pânico ou mesmo desespero. Todas essas condutas de alienação causam nas crianças e adolescentes grandes prejuízos emocionais, pois estes se tornam um alvo claro para a destruição do objeto de ódio do geni-tor alienante, frustrado pela perda sofrida, o que dificulta enxergar o sofrimento que está causando aos filhos. Dessa forma, os filhos não podem estruturar-se enquanto sujei-tos, uma vez que não conseguem desejar além do desejo do alienador. E de forma inconsciente, o alienador acredita que está formando com o filho a díade perfeita. Sendo assim, a criança não se indi-vidualiza, não alcança o espaço do seu desejo, pois vivencia apenas o controle e as imposições do alienador, o que lhe causa profundo sofrimento e desamparo. Não sendo reconhecida como sujeito, a criança ou adolescen-te acaba por transformar em sintoma o seu silêncio, que poderá ser expres-so tanto no corpo, por um processo de somatização, quanto por um compor-tamento antissocial.

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José Luiz M. BarianiQuímico. Coordenador do Programa da qualidade- Unidade de Grão da Coplana. Palmeirense, marido feliz, pai de dois garotos maravilhosos. Adora ler e ouvir mú[email protected]

A moral da estória

VALorIze o Que Você FAz

Sei que, às vezes, nos sentimos meio perdidos profissionalmente.Não sabemos se estamos na pro-fissão ou empresa certa. Temos medo de mudar, afinal, mudanças nos deixam meio sem rumo.É como uma mudança de casa. No começo, tudo fica fora de lugar e nem conseguimos achar aquela roupa de que tanto gostamos.Mas é normal sentir-se assim.Geralmente, as mudanças são eta-pas pelas quais passamos para podermos crescer, melhorar, evo-luir.Se você tem um grande potencial, mas, no início, não consegue mos-trar todo ele no lugar em que está agora, não sofra!Isso é normal, afinal; todos preci-sam conhecê-lo e ver o valor que você tem como profissional.E isso só depende de você, prin-cipalmente se deixar claro que

é capaz de fazer mais do que foi contratado para fazer.Procure fazer seu trabalho sempre o mais rápido possível, mantendo a qualidade e, se possível, pro-curando melhorar, não gastando tempo com coisas desnecessárias.O consultor Peter Drucker sempre dizia:  “não há nada pior do que fazer alguma coisa benfeita que não precisa ser feita”.Mesmo que você se sinta meio sem rumo, fique tranquilo, as coisas sempre vão encaixando--se para quem tem competência, motivação e paciência.Mas não confunda paciência com a bobagem de ficar numa empresa que há cinco anos não melhora sua renda.Sempre passo uma mensagem nas palestras e treinamentos que faço: “Dê valor às coisas pequenas. Nunca as menospreze”.

Quando eu era office boy, todos os outros “boys”iam para o cine-ma quando acabavam o trabalho mais cedo. Eu não!Eu voltava para o escritório para ver se tinha mais alguma coisa para fazer e assim aprender uma nova atividade.Fiquei nessa função apenas dez meses...Valorize o que você faz e todos verão grandeza em você!O mundo precisa desse trabalho, e se é você o responsável por fazê--lo, faça com maestria, para que todos vejam sua marca nele. Faça-o tão bem-feito que quando sair desse lugar para um melhor, todos ficarão felizes com sua subi-da!

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64 • Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013

no Brasil não existe, impossível existir, pode haver professores que gostam, pessoas que amam, mas no Brasil só existe um duro capi-talismo, só isso.

ANDRÉ FELIPE: Por que assuntos como política e história são repu-diados pela maioria dos jovens?

LAMBÃO CORE: Eu vejo desta forma: cada jovem tem seu mundo pequeno, onde tem celular, amigos e Internet. Para eles, este círcu-lo está perfeito, alguns podem interessar-se em ocasiões futuras devido ao amadurecimento, mas a maioria encontra-se presa a esse círculo.

ANDRÉ FELIPE: O que representa a arte para você?

LAMBÃO CORE: É um meio com que posso expressar-me, o que estou pensando, o que ando ouvindo, permitindo-me mostrar tudo que sinto.

ANDRÉ FELIPE: Quais são os benefícios que o teatro e as artes lhe trouxeram?

no cAMpo dAS IdeIAS, coM LAMbão core

André Felipe MariaEstudante, 16 anos, extrovertido, sonha em ser publicitá[email protected]

ANDRÉ FELIPE: Qual o principal motivo da falta de personalidade nos adolescentes?

LAMBÃO CORE: Excesso de infor-mação e a modernidade. Hoje é raro ver as crianças brincando na rua, jogando bola, devido à existência da Internet, jogos ele-trônicos afastando-os dos livros, fazendo-os pensar: “para que livro, sendo que tenho a Internet?”. Isso acaba deixando os jovens sem personalidade, seguindo a mesma tendência que todos seguem.

ANDRÉ FELIPE: Qual seria a melhor forma de incentivar a população a se dedicar à cultura?

LAMBÃO CORE: Com a cultura pop, passeatas zumbi, eventos de anime fest, a experiência de se pintar e de se fantasiar é uma forma divertida de abrir o hori-zonte dos jovens e voltá-los para a cultura.

ANDRÉ FELIPE: O que dizer sobre o falso moralismo na questão dos jovens, apresentando um bom comportamento nas redes sociais, mas na prática não fazem o mesmo?

LAMBÃO CORE: Para chamar a atenção, mostrar ser o bom rapaz, para brincar de pseudointelectual, usa do falso moralismo simples-mente para parecer o que não é.

ANDRÉ FELIPE: A política no Brasil tem solução?

LAMBÃO CORE: Até tem, se tiver como base a educação, a cultura e o esporte. Eu acredito que sim, e desta forma podemos criar pesso-as com caráter, que não coloquem um picareta no poder.

ANDRÉ FELIPE: Comunismo e capitalismo existem na prática?

LAMBÃO CORE: Na minha opinião,

LAMBÃO CORE: Abriram meu hori-zonte, dispertaram-me a vontade de ler, de conhecer as coisas, de ir atrás de determinados assuntos, e parece que meu mundo vai fican-do cada vez maior.

ANDRÉ FELIPE: O que um cidadão pode fazer para ajudar sua nação?

LAMBÃO CORE: Correr um pouco atrás da política, não deixar “ao deus-dará”, cobrar o que tem de ser cobrado, como educação, esporte, cultura e saúde. Você pode tam-bém ajudar alguém, ensinar coisas novas para uma pessoa, algo que você saiba, pois isso é sempre bom para a população.

‘‘Arte é um meiocom que posso expressar-me...

Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013 • 65

Ricardo MeniPastor, e presidente do conselho de pastores de [email protected]

Princípio de fé

oS TeSouroS eScondIdoSTodos nós fomos dotados de mui-tas qualidades. Cada ser humano é um universo à parte e complexo, com capacidade de ser maravilho-so, doce e surpreendentemente incrível. No entanto, este mesmo ser pode declinar, tornando-se um condutor da própria infelicidade, escrevendo uma história mancha-da por escolhas infelizes e acin-zentada.Carregamos dentro de nossos corações tesouros incalculáveis. Somos capazes de ter esperan-ça quando esta parece ser algo impossível, como um sonho que acena timidamente a longa dis-tância. Reunimos dentro de nós as condi-ções para amar e perdoar, mesmo quando os cursos naturais dos acontecimentos nos incentivam a fazer o contrário. Podemos, ainda, estabelecer a paz com pessoas quando a guerra nos convida para uma batalha sangrenta, na expec-tativa de prevalecermos diante de conflitos pessoais com determina-das pessoas.Carregamos dentro de nossos corações sentimentos que enobre-cem o ser. Eis alguns deles: amor, gratidão, alegria, satisfação, paz, carinho, saudade, admiração, etc.Embora possamos transportar todos esses sentimentos mara-vilhosos como que em vasos de barro, muitas vezes eles se

mantêm escondidos e inoperan-tes. Nesses momentos, a grande maioria das pessoas luta com a dificuldade de tornar visível e real o que se sente de verdade. É uma espécie de rigidez para dobrar-se diante de aquilo ser o natural.Quantos filhos esperam receber um simples abraço de seus pais... Filhos que necessitam ouvir o quanto são preciosos e importan-tes... O pai ou a mãe que espera ouvir um “eu te amo” de seus filhos... O funcionário que espera por um reconhecimento do chefe... O amigo que deseja ser compre-endido na hora da dor... O cônjuge que aguarda o perdão capaz de curar a ferida interior... Enfim, são muitas as situações que podem atravessar nossas histórias e que nos deixam na sala de espera dos relacionamentos, aguardando por uma sinalização positiva daqueles de quem esperamos por mais uma oportunidade de mudança.A Bíblia nos apresenta um epi-sódio da vida, que fala sobre a memória de gratidão. Lucas 17:12- 17 “E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encon-tro dez homens leprosos, os quais pararam de longe;13 - E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.14 - E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E

aconteceu que, indo, eles ficaram limpos.15 - E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz;16 - E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano.17 - E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?”Perceba que, dos dez leprosos que foram curados, apenas um ativou sua memória de gratidão. Ele foi o único que voltou para agradecer Jesus pela dádiva imerecida. Mas... E os nove leprosos que não vol-taram? Por que essa dificuldade de expressar a óbvia e devida gratidão?Penso que, se o vaso não for que-brado, os tesouros não brilharão.Busquemos com diligência expressar nossos melhores sen-timentos na vida daqueles que estão próximos. Não negue o cari-nho, a atenção e o amor.Pode até não parecer, mas você pode libertar alguém com essa simples atitude.

Filhos que necessitam ouvir o quanto são pre-ciosos e importantes... O pai ou a mãe que espera ouvir um “eu te amo” de seus filhos... ‘‘

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Rodrigo ManoloAdvogado, e presidente do PROCON de [email protected]

Comprando direito

pLAnoS de SAúdeFoi publicada quarta-feira, 06 de março, no Diário Oficial da União, a Resolução Normativa 319 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que obrigará as operadoras de planos de saúde a justificarem por escrito as nega-tivas de cobertura. A norma entra-rá em vigor no dia 07 de maio. De acordo com as novas regras, a informação da negativa deverá ter linguagem clara, indicando a cláu-sula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. A cobertura não poderá ser negada em casos de urgência e emergência. A resposta por escrito poderá ser dada por correspondência ou por meio eletrônico, conforme escolha do consumidor, no prazo máximo de 48 horas a partir do pedido. É importante observar que, para

obter a negativa por escrito, o con-sumidor deverá fazer a solicitação.Em caso de descumprimento das novas regras, a operadora esta-rá sujeita a pagar multa de R$ 30 mil; a multa por negativa de cobertura indevida em casos de urgência e emergência será de R$ 100 mil. As penalidades serão aplicadas pela ANS. A Fundação Procon-SP, órgão vin-culado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, que parti-cipou da Consulta Pública que resultou na Resolução 319, con-sidera que não basta informar a respeito da negativa, mas que também é importante que no documento o consumidor seja informado sobre onde consultar o rol de procedimentos e eventos em saúde, bem como a possibili-

dade de recorrer à ANS e demais órgãos da Administração Pública e do Judiciário para contestar a recusa. Tal mecanismo possibilita a busca de formas adequadas de avaliação da negativa, para que a mera recu-sa não faça o consumidor desistir do atendimento. Ou seja, o fato de a operadora recusar o procedi-mento não significa que o consu-midor não tenha o direito de ser atendido.  Outro ponto questionável é o envio de documento escrito mediante solicitação do consu-midor. O PROCON-SP entende que tal informação deve ser obriga-toriamente prestada por escrito, independentemente da solicita-ção do consumidor.

Revista ANDREMARIA, Edição 47, Abril 2013 • 67

André MariaEconomista, contabilista, corretor, e Jornalista MTB 6180/SP [email protected]

Vicente GolfetoProfessor universitário, palestran-te e especialista em [email protected]

Perguntas e respostas

o MeSTre e o dIScípuLoSegundo estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional), em 2012, os Estados Unidos cresceram 2,2%, e o Japão, 2%. A Alemanha, maior economia da zona do euro, teve o mesmo resultado que o Brasil (0,9%). Já Grã-Bretanha (-0,2%), França (0,2%), Itália (-2,1%) e Espanha (-1,4%), entre outras nações europeias, tiveram resul-tados ainda piores que o brasilei-ro, segundo o FMI. Além de ficar atrás do crescimento médio das 35 economias que o FMI considera avançadas, de 1,3%, a expansão da economia brasileira -- que havia sido de 2,7% em 2011 – foi, em 2012, inferior à média das econo-mias emergentes (5,1%) e à média mundial (3,2%). Ficou, ainda, abaixo do resultado de todos os outros países do Brics – Rússia (3,6%), China (7,8%), Índia (4,5%) e África do Sul (4,5%). (BBC BRASIL, 1º. DE MARÇO DE 2013)Diante dessas perspectivas, per-guntamos:

ANDRÉ MARIA: As medidas de estí-mulo à economia brasileira e de incentivos fiscais, adotadas pela Presidenta Dilma, não foram sufi-cientes para acelerar a economia?

GOLFETO: Não. O maior problema da economia brasileira – na atua-lidade – não se encontra do lado da demanda, como se pensou. Está do lado da oferta. Que foi suprida – em parte – com produtos impor-tados, acarretando problemas no balanço de pagamentos a partir da

balança comercial. Estimulou-se o consumo quando o problema esta-va localizado na insuficiência do investimento. E este ocorre quan-do o empresário acredita – tem confiança – no futuro. Quando ele confia, ele aposta seus recursos financeiros.

ANDRÉ MARIA: A famosa “maroli-nha” que afirma o então Presidente Lula em 2009, ao dizer que o Brasil não seria afetado pela crise mun-dial, enfim se materializou em 2012?

GOLFETO: Na época, sim. Houve uma “marolinha”. Na atualida-de, entretanto, não. O problema é outro. A equipe econômica do presidente Lula foi a sequência da equipe econômica anterior, do presidente Fernando Henrique Cardoso. A equipe atual – Mantega e Tombini – é de oposição ao que pensava a equipe anterior. Sempre é bom lembrar que “política é a arte de usar a palavra para escon-der o pensamento”.

ANDRÉ MARIA: Qual o impacto desse pífio crescimento apresenta-do pelo Brasil em 2012 (0,9%) para nossas vidas?

GOLFETO: O pior possível. O que acontece com uma família que gasta mais do que ganha? Ou – em outras palavras – que consome mais do que produz? Endivida-se, não é mesmo? É o que está acontecendo. As atuais gerações

comprometem as futuras, inclusive os componentes das gerações que ainda não nasceram.

ANDRÉ MARIA: Esse modesto cres-cimento pode ser explicado pelo sucateamento do parque industrial brasileiro, carga tributária, den-tre outros motivos...uma vez que outras economias tiveram melho-res índices de crescimento?

GOLFETO: A indústria brasileira não está ganhando pontos nos níveis de produtividade. Por isso, num merca-do interno e num mercado externo muito competitivos, ficar onde está é a certeza de ser atropelado. O processo de desindustrialização do Brasil ocorre a partir do Estado de São Paulo, que é o mais industria-lizado. Mas acontece sob os olhares distraídos de suas lideranças, tanto empresariais quanto políticas.

ANDRÉ MARIA: E o que podemos esperar da economia brasileira em 2013?

GOLFETO: Pouca coisa. Se come-çar a haver investimento em infra-estrutura econômica; se houver investimento em boa quantidade na infraestrutura social – escola atualizada em relação ao que exige o mercado –, podemos lançar as bases para um bom 2014. Já 2013 pode representar algo bom se for comparado com o que ocorreu em 2012. O avanço do PIB neste 2013 poderá ser qualquer coisa como 3%. Pouco menos ou pouco mais.

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Alexandre Eduardo de Melo, con-sultor contábil e tributarista, é sócio de MJC Consultores, é formado em contabilidade pela Universidade de São Paulo – USP. Tem experiência como auditor e consultor no ramo de Auditoria.Graduado em contabilidade, atua há 10 anos como Consultor Contábil e Tributário, com forte especialização em Agronegócios. Iniciou sua carreira como Auditor. Em 2004, ingressou como Gerente Tributário no Grupo Marfrig, tor-nando-se, posteriormente, Diretor de Controladoria. Participou de toda a trajetória de aquisições de grandes corporações, como a Seara Alimentos, pelo Grupo Marfrig, inclusive no exterior, onde se tornou especialista neste tipo de negócio. Foi um dos responsá-veis pelo processo de abertura de capital do Grupo Marfrig. É espe-cialista na preparação de empre-sas para fins de Bond, emissão de Debêntures e na realização de Follow on. Participou ativamente, no exterior, de vários trabalhos

pela Marfrig, a fim de preparar as empresas do grupo na consolidação das Demonstrações Financeiras. É Sócio da MJC Consultoria, espe-cializada nas áreas Contábil, Tributária, Societária, Trabalhista e Previdenciária, para empresas de diversas atividades.

José Osvaldo Bozzo, consultor tribu-tarista e sócio da MJC Consultores, é formado em Direito. Foi também sócio da BDO e da KPMG e profes-sor de planejamento tributário na USP-MBA de Ribeirão Preto.Graduado em Direito pela Universidade de Ribeirão preto, atua há quase 25 anos como Consultor Tributarista, com forte especializa-ção em Agronegócios. Iniciou sua carreira em Recursos Humanos, no setor de alimentos. Foi profes-sor de Planejamento Tributário na USP-MBA, no câmpus de Ribeirão Preto. Em 1989, iniciou a carreira de Consultor de Tributos na Price Water house Coopers. Em 1998, ingressou como gerente na Trevisan Auditores, passando pela BDO, tor-

nando-se Diretor e, posteriormen-te, Sócio na KPMG. Participou, em Portugal, de trabalhos relaciona-dos à Revisão de Asseguração de Qualidade de Serviços Tributários. No Chile, participou da XIV Reunião Anual de sócios da BDO nos paí-ses da America Latina. Possui diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites, abordan-do questões tributárias e jurídi-cas de interesse de agronegócio. Escreve assuntos relacionados à motivação comportamental profis-sional, aplicada a conhecimentos técnicos vivenciados no ramo de Consultoria e Auditoria. É Sócio da MJC Consultores de Ribeirão Preto (mjcconsultores.com.br), prestando Consultoria especializada nas áreas Contábil, Tributária, Societária, Trabalhista e Previdenciária para empresas de diversas atividades.

Email:

[email protected]@mjcconsultores.com.br

MeLhor deIxAr coM QueM enTende!

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Júlio Cesar BellingieriEconomista e Professor da Faculdade São Luiz de [email protected]

Fazendo as contas

noVoS IndIcAdoreS do deSenVoLVIMenTo brASILeIro

André MariaEconomista, contabilista, corretor, e Jornalista MTB 6180/SP [email protected]

Prosas, contos e mitos da minha terra

uMA cALÇA JeAnS Que QuASe proVocou uM InFArTo!

Neste mês, ainda continuarei a falar de desenvolvimento. Desta vez, saindo do desenvolvimento de cidades e tratando de países.Dia 14 de março último, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, divulgou o novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para o ano de 2012. Desde 1990, ele é o indicador mais usado para se medir a qualidade de vida no mundo.O Índice agrega, num único número, três dimensões do desenvolvimen-to humano: Riqueza, medida pela renda nacional bruta per capita,

Saúde, medida pela expectativa de vida ao nascer, e Educação, medida pela média de anos de escolarida-de de maiores de 25 anos e pelos anos esperados de estudo.Selecionei alguns países na tabela abaixo. O IDH varia de 0 a 1; quan-to mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento humano. A lista dos 187 países avaliados em 2012 é dividida em quatro partes. Os 25% com maior IDH são os de desenvolvimento humano muito alto, os 25% seguintes represen-tam os de alto desenvolvimento, o terceiro quartil são os países de médio desenvolvimento; e os 25%

piores são os de baixo desenvol-vimento humano. O Brasil está na segunda categoria, de alto desen-volvimento.Nosso IDH está baseado nos seguintes dados: esperança de vida de 73,8 anos, 7,2 anos médios de escolaridade, 14,2 anos esperados de escolaridade e renda per capita de US$ 10.152.O campeão do IDH em 2012 é a Noruega. O Chile é o país sul-americano mais bem colocado, seguido pela Argentina. O Brasil está na 85ª posição, com índice similar ao de Omã, Jamaica e Armênia.O IDH, como qualquer índice, é um número, calculado por critérios objetivos, que tenta representar uma realidade. Mas, qualidade de vida e bem-estar estão relaciona-dos também a fatores políticos, sociais e culturais; e isso é difícil de ser medido. Claro que essa limi-tação não invalida a importância do IDH: apesar de imperfeito, é a melhor referência que temos. E ele mostra claramente nossa vergonha nacional: somos a 7ª economia mais importante do mundo e ape-nas a 85º em desenvolvimento.

Vejam o poder do psicológico em nossas vidas.Nossa mente pode ser nossa amiga ou nossa inimiga. É uma questão de escolha.Era um final de tarde de quarta--feira, onde participávamos de uma reunião, quando sou surpre-endido por um colega de pauta, perplexo com a cor das minhas mãos, que apresentavam uma cor azul, distribuída nas mãos como um todo.Imaginando estar diante de um potencial cardíaco, ele mais que depressa comenta com meu irmão, que estava entrando na sala para

participar da reunião.Mais que depressa meu irmão sugeriu parar a reunião e, preocu-pado, pediu para eu ir ao Hospital, para ser avaliado.Eis que eu olho para as mãos e, preocupado diante da observação de todos, acabo fechando meu computador. E imediatamente saí em direção ao Hospital São Marcos.Antes, porém, passei no Espaço André Maria para deixar meu notebook, antes de me dirigir ao Hospital São Marcos. Surpresa com o fato relatado, minha equi-pe aproximou-se para ver minhas

mãos e duas colaboradoras suge-riram que antes de ir ao hospital, que eu lavasse minhas mãos, pois algo estava estranho naquela cor.Dirigindo-me à pia do escritório, com a presença delas, eis que um caldo azul começa a cair na pia. E a cor volta ao normal, imediata-mente após enxugá-las!Todos caem num profundo sorri-so, ao descobrir que, naquele dia, estava usando uma calça jeans pela primeira vez. E como tenho o hábito de colocar as mãos no bolso, eis aí a razão da cor!E olha que a calça era de boa marca! (rsrs)Mas o pior não foi isso. O pior é que quando cheguei ao Espaço André Maria, eu estava com pal-pitação e, segundo meus próprios relatos, eu não estava bem.Daí o fundamento daquilo que sempre digo em minhas palestras: “NOSSA MENTE É NOSSO MAIOR OU PIOR INIMIGO. DEPENDENDO DE NOSSAS ESCOLHAS!.

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