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Revista da Associação Paulista de Medicina Regional SJCampos os caminhos da saúde N 0 05 - Outubro/2009 os caminhos da saúde os caminhos da saúde os caminhos da saúde os caminhos da saúde Dublê de chef CONHEçA OS SEGREDOS DA GASTRONOMIA E SURPREENDA! CONHEçA OS SEGREDOS DA GASTRONOMIA E SURPREENDA! CONHEçA OS SEGREDOS DA GASTRONOMIA E SURPREENDA!

Revista Arteria #05

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Revista da Associação Paulista de Medicina Regional SJCampos - Edição de Outubro de 2009

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Revista da Associação Paulista de Medicina

Regional SJCampos

o s c a m i n h o s d a s a ú d e

N0 05 - Outubro/2009

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Dublê de chef

Conheça os segredos da

gastronomia e surpreenda!

Conheça os segredos da

gastronomia e surpreenda!

Conheça os segredos da

gastronomia e surpreenda!

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Palavra do Presidente

Pequenos prazeres

Alguém já disse que a felicidade nada mais é do que um conjunto de momentos felizes, de pequenos prazeres do dia-a-dia. Cabe a nós

buscarmos e encontrarmos esses momentos e sabermos aproveitá-los e valorizá-los.Esta edição da revista Artéria nos traz alguns pequenos deleites, como a simpáti-

ca Penedo, no Rio de Janeiro, que pode ser visitada em um fim-de-semana. Ou dicas de chefs renomados, para exibirmos aos amigos em um jantar regado a bom vinho. Na entrevista do secretário de Saúde, Jorge Zarur Junior, temos o prazer de conhecer melhor o lado administrador desse colega cardiologista.

Mas temos também um grande, enorme prazer nesta edição da Artéria. O prazer de divulgar o fantástico projeto Arte & Vida, iniciativa dos médicos Carlos Frederico Pinto, Henrique Zanoni Fernandes e Carlos Flávio Turci, do IOV – Instituto de Oncologia do Vale do Paraíba. Com uma bela visão da importância da qualidade de vida para os pacientes com câncer, eles transformaram a clínica em uma verdadeira galeria de arte, com exposições periódicas de artistas dos mais renomados. Vale a pena conferir, na revista e in loco!

Boa leitura!Lauro Mascarenhas Pinto

Presidente - APM Regional São José dos Campos

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12•13

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Dez segredos dos chefs

O poder das cores

O GACC vai à escola

Um pedacinho da Finlândia no Brasil

Conheça o projeto Arte & Vida

Entrevista – Jorge Zarur Junior

Revista da Associação Paulista de Medicina Regional São José dos Campos

www.apmsjc.com.br

• Presidente: Dr. Lauro Mascarenhas Pinto • Vice-presidente: Dr. Sérgio dos Passos Ramos • 10 Tesoureiro: Dr. Gilberto Benevides • 20 Tesoureiro: Dr. Marco Antonio Fioravante • 10 Secretário: Dr. Fernando Martins Soares • 20 Secretário: Dr. Vitor Mercadante Pariz • Diretoria Defesa Profissional: Dr. Alexandre de Souza Muassab • Diretoria Científica: Dr. Gustavo Meneguelli Vieira • Diretoria de Comunicações: Dr. Julio César Teixeira Amado • Diretoria Social: Dra. Juana Montecinos Maciel, Dr. Carlos Alberto de Queiroz Carvalho, Aniete Carolina Camargo R. Castro • Diretoria Cultural: Dr. Hélio Alves de Souza Lima • Diretoria de Esportes: Dr. Álvaro Vieira de Almeida Junior • Conselho Fiscal: Dr. Pedro Roberto Alves Ribeiro, Dr. Luiz Alberto Siqueira Vantine, Dra. Maria Margarida Fernandes Alves Isaac • Suplentes Conselho Fiscal: Dra. Carmem Thereza Pricoli Quaglia, Dra. Nereusa Martins Barros Moreira Lemos • Delegados: Dr. Francir Veneziani Silva, Dra. Therezinha Veneziani Silva • Diretora da 3a Distrital: Dra. Silvana Morandini • Textos: PontoDoc• Projeto Gráfico/editoração: Blessed •Impressão: Resolução Gráfica Toda matéria assinada é de responsabilidade do autor

o s c a m i n h o s d a s a ú d e

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informe publicitário

É sabido que o homem é bem mais re-sistente que a mulher quando o assunto é saúde.

De modo geral, essa resistência se deve a preconceitos relacionados à própria mas-culinidade e também pela dificuldade da população masculina admitir, perante a so-ciedade, suas fragilidades.

Recomenda-se para tanto que os homens aprendam a valorizar sua própria saúde.

Essa preocupação deve começar o quan-to antes, mas existem faixas etárias onde há uma forte recomendação para maior atenção.

Como exemplo, podemos citar o rastre-amento para o câncer de próstata, que deve ser feito anualmente através da realização do exame PSA em conjunto com o toque re-tal, em homens com idade igual ou superior a 50 anos ou a partir dos 40 anos em homens pertencentes a grupos de risco.

O Laboratório de Análises Clínicas pode

A importância dos exames clínicos laboratoriais na saúde do homem

contribuir bastante com o diagnóstico médico através de diversos exames em todas as etapas da evolução de uma doença, desde a prevenção como é o caso do colesterol para as doenças do aparelho circulatório, ou mesmo um simples exame de sangue oculto nas fezes levantando a suspeita de câncer de cólon, passando pela fase de diagnóstico como no caso da glicemia de jejum para diabetes e PSA para o câncer de próstata, até o prognóstico e acompanhamento de demais patologias.

É importante ressaltar que o papel do labo-ratório é complementar ao do clínico, no sentido de proporcionar ao médico dados que possam conduzi-lo em sua hipótese diagnóstica confir-mando-a ou não.

Nesse sentido, o QUAGLIA Laboratório vem evoluindo muito, já que dispõe de tecnolo-gia de ponta para realização de ampla gama de exames, aumentando a qualidade e confiabilida-de no auxílio diagnóstico.

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gastronomia

As melhores técni-cas dos mestres da gastronomia atual são relatadas no li-vro “Segredos de Chefs”, de Fran-cine Maroukian. Mais de 80 reno-mados mestres da gastronomia mundial revelam dicas e preciosas

técnicas, explicadas passo a passo, fundamentais para quem quer, mais do que cozinhar bem, impressionar e surpreender.

Confira abaixo dez segredos:1) Coloque vinagre comum ou de maçã

em um tubo com spray e use para vaporizar as carnes, na churrasqueira.

2) O caldo de feijão ganha um sabor espe-cial com um toque de cachaça: coloque 1 co-lher (sopa) de cachaça para cada copo de caldo.

3) Para enfarinhar sem sujeira, forre um prato com papel manteiga e espalhe a farinha

Dez segredos dos chefsde trigo. Disponha o alimento que você dese-ja enfarinhar no centro. Segure o papel pelas pontas e sacuda delicadamente.

4) Ao escolher a carne, prefira uma peça “marmorizada” (com faixas de gordura). A car-ne magra pode parecer mais apetitosa e é me-lhor para manter a forma, mas o bife ficará duro.

5) Para manter as folhas crocantes, en-cha uma bacia com água morna (entre 41ºC e 43ºC). Mergulhe as folhas e deixe de mo-lho por 5 a 10 minutos. Seque as folhas com cuidado, de preferência com uma centrífuga. Cubra com um pano úmido e leve à geladeira por 30 minutos.

6) Para amadurecer frutas rapidamente, coloque-as em um saco de papel com uma ou duas maçãs. Algumas frutas liberam gás eti-leno enquanto amadurecem, e a exposição a esse gás acelera o amadurecimento das outras frutas, que chega a ser duas vezes mais rápido.

7) Para preparar um bom molho: quando terminar de assar ou grelhar, retire a carne, o frango ou o peixe da assadeira; raspe o exces-so de gordura da assadeira e leve ao fogo bai-xo; acrescente cebola e/ou alho picado e mis-

ture cerca de 1 a 2 minutos com uma colher de pau, até que estejam macios e levemente dourados; adicione um líquido ácido (vinagre, vinho ou suco de frutas) e deixe ferver até ad-quirir consistência de xarope; termine com um pouco de azeite, incorporado no molho.

8) Para adicionar sabor de camarão aos pratos: bata camarão seco no processador usando o botão “pulsar”; moa em um moedor de carne; conserve em potes; use em risotos, caldos e massas.

9) Para retirar a pele do filé de salmão, aqueça muito bem azeite em uma frigideira; coloque o peixe com a pele para baixo e dei-xe por 1 minuto; retire a pele com uma pinça de cozinha.

10) Para incrementar o sabor da carne, acrescente um pouco de manteiga, que ama-cia e acentua o seu sabor natural.

Segredos de Chefs• Autor: Francine Maroukian• Editora: Publifolha • Páginas: 224• Preço: R$ 39 na Livraria Cultura (Internet)

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Amarelo: É a cor do estímulo e da cria-tividade. Indicada para ambientes como es-critórios e cantos de estudo. Para negócios como bares e restaurantes também é ótimo pois desperta o apetite.

Azul: Assim como o violeta, o azul tem um efeito calmante e é essencialmente tran-quilizante. Como o verde, o azul em alguns casos restaura o equilíbrio emocional ao criar um ambiente mais aconchegante. Cuidado com o excesso, pois pode provocar sono.

Branco: Ajuda na decoração de ambien-tes pequenos. Passa-nos também uma sensa-ção de limpeza – até exagerada. Locais com a cor branca trazem uma sensação de mais claridade. Podemos quebrar o excesso de branco de um ambiente com a disposição de

bem estar

móveis com tecidos coloridos, quadros ou outros objetos de decoração.

Laranja: No uso moderado, estimula os sentidos da criatividade e da comunicação. Muito usado em negócios voltados para área de alimentação. Em casa, ambientes como sala de visitas, de jantar e cozinha são as pre-feridas.

Marfim: É um tom considerado neutro e pode ser utilizado em qualquer ambiente, po-rém não possui muita vida. Quanto mais sua-ve, mais fácil de combinar com outras cores.

Marrom: Transmite a idéia de terra. Lembra lembra madeira e nos leva para um lado mais rústico da decoração. É considera-da uma cor sólida e calorosa, que dá sensação de envolvimento.

Preto: Simboliza sobriedade e drama, assim como sofisticação e glamour. Muito usado na decoração quando em contraste com o branco. Em geral, é usado em peque-nos detalhes na casa.

Rosa: Acalma e representa perfeitamente o lado feminino do ser humano. No entanto, a utilização do rosa em excesso é desgastan-te, podendo transmitir fraqueza emocional.

Verde: Proporciona descanso e tranqui-lidade, traz mais alegria e vida, ajudando a combater o stress. Para casas onde existem problemas de saúde, o verde é uma ótima idéia. Em locais abertos, complementa ma-deira e jardins.

Vermelho: Capta e chama nossa atenção evocando energia e sensualidade. No quarto de casal, ativa a sexualidade, enquanto na sala ou cozinha estimula o apetite e a fala. Um móvel ou uma única parede já é suficien-te. Cuidado com o excesso!

Violeta: Traz tranquilidade, sossego e calma ao ambiente. Em casa, os melhores ambientes são os quartos de bebê e locais de descanso.

O poder das coresas Cores têm papel fundamental no estímulo às nossas sensações e emoções. por isso, antes de redeCorar ou de mudar a pintura de seu Consultório ou ClíniCa, estude Com Carinho a melhor Cor para Cada ambiente, pensando no bem estar dos paCientes e funCionários. aí vão algumas diCas.

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responsabilidade social

O GACC – Grupo de Assistência à Criança com Câncer – acaba de lançar um novo livro do Projeto GACC vai à Escola, patrocinado pela EDP Bandeiran-te: “E agora?”.

O livro faz parte do material educativo do Projeto GACC vai à Escola, que já conta com outros três títu-

los: “A Lelê tem medo do quê?”, “Um desafio para o Curumim” e “O dia em que o tênis do Duda sentiu raiva”, e um caderno escolar com encarte da “História do Neco”, que tem como tema o câncer infanto-juvenil. Os livros foram escritos pela psicóloga, Bianca Molica Ganuza, e abordam temas como: bullying, medo, raiva e resiliência.

Além do livro, também foram lançados 15 títulos de folders de orientação sobre o câncer, entre eles: Câncer na Infância, Febre no Paciente Oncológico, Suporte Nutricional, Tumores do Sistema Nervoso Central, entre tantos outros que ajudarão as famílias e a população em geral na compreensão do câncer.

Os materiais do Projeto podem ser adquiridos pela co-munidade no Store GACC Bazar (R. Brigadeiro Osvaldo Nascimento Leal, 322 - Vl. Rubi - SJCampos), sendo cada livro R$19,90 e o caderno R$13,20.

Projeto GACC Vai à Escola objetiva garantir o direito à educação durante o período de afastamento escolar, devido ao tratamento oncológico, e também a reinserção no am-biente escolar sem defasagem de aprendizado, com suporte psicoemocional, após alta médica. Este projeto melhorou os índices de evasão escolar das crianças e adolescentes com

GACC vai à escola

câncer, que antes eram bastante elevados e agora são praticamente nulos. Os os pacien-tes GACC recebem aulas de reforço escolar no próprio CTFM – Centro de Tratamento Infanto-Junvenil “Fabiana Macedo de Mo-rais”.

O projeto conta também com o acompa-nhamento e visitas às escolas de pacientes, realizadas pela psicóloga e pela psicopedago-ga, que conscientizam os professores, colegas e funcionários sobre o bom acolhimento do paciente com câncer, e ainda desenvolvem palestras de diagnóstico precoce para o câncer infanto-juvenil e prevenção do câncer adulto.

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A duas horas de São José dos Campos, encravado na Serra da Mantiqueira, existe um peda-cinho da Finlândia esperando por você. Penedo, distrito do município de Itatiaia, no Rio de Janeiro, foi colonizado por imigrantes finlandeses no início do século e hoje tem como principal atividade econômica o turismo.

O friozinho europeu, ótimos hotéis, lindas paisagens, lareiras, vinhos, fondues e agitos noturnos fazem da cidade, que recebe mais de 100 mil turistas todos os anos, um dos destinos preferidos dos cariocas, para curtir um astral de inverno. Privilégio que a região do Vale do Paraíba também pode ter, pela proximidade física desse pequeno pedaço de paraíso.

Com pouco mais de 5 mil habitantes, Penedo fica a meio caminho entre duas metrópoles - a 270 quilômetros de São Paulo e 170 do Rio. A calma triunfa entre a vista das montanhas; ao fundo, o som da água de cachoeiras batendo nas pedras. A temperatura amena de Penedo também ajuda a garantir um aspecto mais europeu, providenciando muitos graus a menos no termômetro. É a única colônia finlandesa no Brasil.

A cidade faz questão de manter a arquitetura e as tradições culturais e históricas. A gran-de diversidade gastronômica, aliada aos atrativos naturais, conquistam cada vez mais visi-tantes em busca de paz e tranquilidade.

Para quem gosta de natureza, as cachoeiras são uma ótima opção para os dias ensolarados. Vale a pena conhecer as Três Cachoeiras, as Cachoeiras de Deus e Três Bacias/Poço das Es-meraldas. Os amantes de uma boa caminhada também vão curtir a trilha do Pico do Penedinho (aproximadamente 20 minutos em aclive), de onde sem tem uma vista panorâmica de Penedo, Itatiaia, a Serra do Mar e parte de Resende. Reserve um dia para visitar o Parque Nacional do Itatiaia e outro para a Serrinha do Alambari e suas belíssimas cachoeiras e piscinas naturais.

Passeios a cavalo nos haras existentes, e a pesca da truta nos pesqueiros locais também são boas pedidas. O Museu Finlandês da D. Eva conta a história da fundação e colonização do distrito. No Clube Finlandês acontece, todo sábado à noite, o tradicional baile, onde o grupo de dança Penedon Pahaat exibe coreografias da época da imigração. Lá é o lugar certo para ver os finlandeses da colônia de Penedo!

Penedo também abriga a “residência de verão” do Papai Noel. A Pequena Finlândia, onde mora o bom velhinho, conta com diversas lojas e restaurantes inspirados na cultura finlandesa.

Gastronomia e artesanatoPenedo é um dos maiores parques gastronômicos entre Rio de Janeiro e São Paulo, com

grande variedade de opções e restaurantes. Ao longo da rua principal e suas pequenas transversais é possível encontrar desde a comida a peso até alta cozinha, passando por churrascarias, restaurantes especializados em trutas, comida alemã, escandinava, culinária contemporânea, algumas opções de comida japonesa, massas e tantos outros.

Grande parte do comércio de Penedo é formada de lojas de artesanato de várias origens. En-contram-se objetos de origem finlandesa, sueca, brasileira; velas, camisetas, objetos para a deco-ração da casa etc.

Um pouco de históriaUm grupo de cem imigrantes chegou à região em 1929, liderados por Toivo Uuskallio. De-

pois de se instalar na Fazenda Penedo, criaram um projeto comunitário, de retirar o sustento do grupo da propriedade rural. Criaram, assim, uma sociedade diferenciada, estranha para os padrões

locais. Tinham princípios pacifistas, naturalistas, alimentação vegetariana. Prezavam a ecologia e o ambientalismo.De todos os hábitos, o que causava maior estranheza aos moradores das redondezas era um ritual praticado no inver-

no em pequenas casas de madeira, sem janelas, aquecidas por um fogareiro de pedra no qual eram queimadas madeiras e ervas. Depois de suar muito, eles mergulhavam diretamente nas águas geladas de um rio. Sem saber, os imigrantes finlandeses estavam introduzindo a sauna no Brasil. Hoje, ter uma sauna virou obrigação de todos os hotéis de Penedo.

turismo

1: Vista do Parque Nacional do Itatiaia

2: A Casa do Papai Noel

3: Vista da Pequena Finlândia, centro de compras de Penedo

4: As Prateleiras, no Parque do Itatiaia

Penedo: a Finlândia pertinho de você

Mais informações acesse:• www.penedo.com • www.penedo.org

• www.visitepenedo.com

Como chegar:O acesso a Penedo é feito pela Rodovia Presidente

Dutra. Pegar a saída do km 311 (no estado do RJ), que dá acesso à Rodovia Dr. Rubens Tramujas Mader (RJ-163).

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associativismo

Na rota do futuro

“Há poucos anos atrás fomos questiona-dos pelo então presidente da Associação Pau-lista de Medicina, Dr. José Luiz Gomes do Amaral, sobre o baixo nível de interesse dos médicos residentes com relação ao associati-vismo. Questionava-nos, por exemplo, sobre a baixa freqüência destes no Clube de Campo da APM. Respondemos que o médico jovem trabalha muito, ganha pouco, e aproveita os poucos momentos de folga para descansar – geralmente em casa, recuperando as horas de sono perdidas.

Em 2007 o Cremesp divulgou uma pes-quisa demonstrando que mais da metade desta população tem carga horária semanal que ex-cede 60 horas. O ganho mensal de 33% dos médicos mais jovens encontra-se na menor

Como forma de incentivar os acadêmicos e os médicos residentes a participarem mais efetivamente do associativismo, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina criaram o Projeto Médico Jovem, em 2006. No ano de 2008, a APM abraçou a causa, com a proposta de que a camada mais jovem da profissão participe das ações que determinam o futuro da medicina. Promover programas científicos de Educação Médica Continuada, além de criar ações que vão ao encontro das necessidades desse público são alguns dos objetivos do Comitê do Médico Jovem, na APM. Conheça melhor essa proposta e consulte a agenda de eventos científicos promovidos pelo Comitê no site www.apm.org.br/medicojovem. Leia abaixo depoimento do presidente do Comitê do Médico Jovem, José Bonamigo:

faixa de rendimentos estudada, em contraste com 8% da população médica com maior tem-po no mercado. Este fenômeno se deve, pelo menos em parte, ao treinamento que absorve o médico nessa fase da carreira. A bolsa de estu-dos da Residência Médica hoje tem valor bru-to de R$ 1.916, caindo para cerca de R$ 1.500 após desconto de INSS e Imposto de Renda. A carga horária estabelecida em lei para progra-mas de Residência é de 60 horas e, em muitos serviços, este limite é ultrapassado.

Ainda assim, existem parcelas menos fa-vorecidas da juventude médica. A expansão de cursos de Medicina eleva ano a ano o nú-mero de médicos que se submetem a cursos de especialização - sem regulamentação, nem bolsa de estudos - ou que simplesmente são

inseridos no mercado de trabalho sem treina-mento adicional. A precariedade de vínculos nessa fase desmobiliza o jovem, afastando-o de suas entidades representativas.

Estas preocupações nos levaram a elabo-rar um projeto que ampliasse o relacionamen-to entre as entidades médicas, os acadêmicos de medicina e os médicos com até 10 anos de formado. A Comissão de Integração do Médi-co Jovem foi criada na AMB em 2006 e, em seguida, ampliou sua atuação com a participa-ção do Conselho Federal de Medicina.

Desde então a comissão tem apoiado ações de âmbito nacional no intuito de me-lhorar condições de ensino e de trabalho. Em 2008, iniciamos as atividades do Comitê do Médico Jovem na APM.”

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informe publicitário

Cumprir com seriedade o compromisso com o bem estar dos pacientes e manter uma parceria sólida com a comuni-dade médica são os dois maiores desafios da UNEP Imagens Diagnósticas. Corpo clínico, equipe de enfermagem e cola-boradores trabalham continuamente para oferecer aos clien-tes um atendimento e um serviço de qualidade.

A UNEP Imagens Diagnósticas atende a todos os convê-nios, ao SUS, bem como àqueles que não possuem plano de saúde, em caráter eletivo ou emergencial. Aos pacientes de emergências, a clínica dedica total atenção e cuidado, em fun-

ção de seu estado de maior fragilidade física e emocional.

Ao chegarem para a realização de exa-mes ou outro procedimento, os pacientes internados são recebidos por uma entrada ex-clusiva, permanecendo em ambiente restrito, isolado dos demais clientes em espera, con-tando com equipe de enfermagem especial-mente treinada, e com um espaço dedicado aos familiares e acompanhantes.

A ala especial para pacientes internados é mais um diferencial da UNEP Imagens Diag-nósticas, que também oferece o pré-agenda-mento via Internet, atendimento noturno (até as 22h) e aos sábados (até as 18h) e Plantão 24 horas.

Em breve, você irá conhecer a nova uni-dade de Jacareí. Aguarde!

Todo conforto para os internados

UNEP Imagens DiagnósticasCompromisso com o seu bem estar

www.grupounep.com.br

Recepção principal da UNEP Imagens Diagnósticas, no centro de São José dos Campos

Posto de enfermagem

Sala de Tomografia Multislice

Sala de espera

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especial

A ambientação de um espaço artístico per-meando o espaço terapêutico criou uma nova oportunidade de relacionamento

do Instituto de Oncologia do Vale (IOV) com a comunidade e com seus clientes e pacientes. A clínica tem tradição de apoiar iniciativas culturais da região, e por isso a ideia de trazer a arte para o dia-a-dia do local surgiu como uma evolução natural dessa vocação.

Arte dignifica a vida no IOV

Em setembro de 2008, em comemoração ao 130 aniversário do IOV, nascia o projeto Arte & Vida, pioneiro no Vale do Paraíba. Para abrir a programação foi realizada uma mostra coletiva dos sete artistas que, poste-riormente, apresentariam seus trabalhos em mostras individuais no final de 2008 e ao longo de 2009: Rubens Matuck, Antonio Ca-relli, Sandra Mendes, Mário Lúcio Sapucahy, Paulo Sayeg, Régis Machado e George Gu-tlich, responsável pela curadoria.

“Esse projeto é muito importante para nós mas também para todos os que sentem falta de mais espaços artísticos em nossa ci-dade”, afirma o Dr. Carlos Frederico Pinto, diretor executivo do IOV e mentor da inicia-tiva. “O convívio com a arte dentro da nossa rotina torna mais criativo e vibrante o nosso dia. Às vezes paramos por alguns segundos apenas para contemplar um quadro e seguir no trabalho... Esse contato desperta em nós emoções e sentimentos que não são expres-sados em palavras ou de qualquer outra for-ma”. O IOV tem como diretor clínico o Dr. Henrique Zanoni Fernandes e como diretor técnico o Dr. Carlos Flávio Turci.

A exposição de obras de arte em um espaço tão peculiar exige de George Gutli-ch um critério diferenciado no momento de convidar os artistas. “Eu preciso escolher, entre nomes de primeira linha – todos os con-

Acima, fotografia de Mário Lúcio Sapucahy. Abaixo, à esquerda, reproduçãode trabalho de Régis Machado e à direita, reprodução de tela de Sandra Mendes.

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Qualidade de vidaO IOV mantém um programa multidisciplinar de qualidade de vida, dirigido aos pacientes em tratamento. A iniciativa, coordenada pela oncologista Dra. Cristiane Dias Bittencourt, compreende a realização de encontros periódicos, abordando temas como Nutrição, Atividade Física, Aromaterapia, Direitos do Paciente Oncológico e Arte, entre outros. “Procuramos ir além do processo terapêutico, oferecendo atividades que ajudem o paciente a enxergar a doença com uma postura positiva, e a lidar e tolerar melhor o tratamento”, afirma a médica. “Outro benefício desses encontros é que os participantes acabam criando um vínculo, não só entre eles, mas conosco também, e isso torna a nossa convivência bastante gratificante”.

“O encontro com a arte é um desafio ao nosso modo de viver: afinal o que é viver com arte?”

Dr. Carlos Frederico Pinto, diretor executivo do IOV

vidados têm reconhecimento internacional –, aqueles que têm trabalhos específicos para esse ambiente. Há grandes artistas, com obras de qualidade indiscutível, que porém não são adequadas, seja pelas cores, seja pela temática”, explica.

Ao selecionar as obras, Gutlich se preocupa ain-da com os lugares onde serão colocadas dentro da clínica. Isso porque o ambiente em uma sala de qui-mioterapia, por exemplo, é diferente de uma sala de consulta, ou de um saguão de espera, em se tratando de um Instituto de Oncologia. “Fomos aprendendo com a sucessão de exposições, ouvindo as opiniões e impressões de médicos e pacientes”.

A cada dois meses, uma nova exposição é inau-gurada, sempre aos sábados, com um café da manhã aberto à comunidade e uma palestra do artista expo-sitor. É um momento único para visitar toda a mos-tra, já que durante a semana algumas salas ficam restritas aos pacientes e ao público interno. A pro-gramação para 2010 já está fechada, e a duração das exposições deve ser estendida para três meses. As mostras de São José dos Campos serão reali-zadas em seguida na unidade do IOV em Taubaté.

“Arte e viver, viver e criar, criar obras tão lindas como essas.”

Depoimento de paciente, escrito no livro de registro das

exposições

“A arte nos completa.”Idem

“Sem dúvida, a exposição mais bonita que teve no IOV. Esse fotógrafo enxerga com os olhos de Deus.”

Idem, sobre a exposição de Mário Lúcio Sapucahy

Colaboradores do IOV também expuseram seus trabalhos

artistas por um diaA realização de uma oficina de percepção, trabalhando os cinco sentidos huma-

nos, foi a forma encontrada por Cláudia Gutlich, coordenadora do Arte & Vida, e Rosângela Micoli, psicóloga e consultora comportamental do IOV, para envolver os colaboradores no projeto. “Queríamos que eles se integrassem e se sentissem parte desse processo de criação de um novo espaço dentro da clínica”, explica Rosângela.

Todos os colaboradores participaram da experiência, que incluiu a produção de trabalhos em aquarela. “A maioria deles não pegava em um pincel desde os tempos de infância”, conta Cláudia. “Conseguimos mostrar a importância dessa união de arte e saúde e como cada um de nós pode colaborar em prol da vida”.As aquarelas foram expostas na abertura da exposição de George Gutlich, no espaço da Biblioteca do IOV.

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entrevista

Um gesto de gratidão

Por que você decidiu encarar o desafio de assumir a Secretaria de Saúde?

Sempre gostei de desafios, porém este teve uma motivação especial, que é trabalhar pela população da cidade onde nasci, numa área onde nunca atuei. São José me deu muito mais do que poderia esperar e estou tentando retribuir um pouco do muito que ganhei. Este ganho não é só material, mas profissional, familiar, artístico, e um grande número de verdadeiros amigos.

Que balanço você faz desse período de

administração?Nesses sete meses estamos conseguin-

do bons resultados em relação às cirurgias de alta complexidade e na rede básica uma grande melhora de desempenho por conta do novo processo de agendamento. Já acrescen-tamos cerca de 30 mil consultas a mais nos últimos quatro meses só com este procedi-mento.

Como você avalia as ações desenvolvi-

das pelo Brasil e, particularmente, por São José dos Campos, para enfrentar e contro-lar a Gripe A?

O Brasil sempre andou junto com os demais países em relação à pandemia. Não ficamos em débito. No município prestamos atendimento adequado e chegamos inclusive a ter atendimento separado para os casos de

gripe, como foi o caso do Hospital de Clíni-cas Sul e Hospital Municipal.

Antes de assumir a Secretaria de Saú-

de, você participava de algumas ativida-des da Associação Paulista de Medicina. Ainda sobra tempo para esse contato com a classe médica, fora da secretaria? Tem tido tempo para cantar?

Na verdade, tinha pouco tempo disponí-vel para estas atividades. Sempre trabalhei muito e nas folgas me dedicava a estudar canto lírico. Infelizmente, disponho agora de pouco tempo para minhas apresentações, mas tenho procurado assumir alguns com-promissos para manter a condição vocal.

Pretende seguir a carreira política?

Em caso afirmativo, conciliaria com a ati-vidade médica como cardiologista?

Ainda não decidi. É preciso avaliar com muito cuidado. Não se pode decidir apenas com base na emoção. Carreira política requer muita experiência e maturidade.

raio XNome completo: Jorge Zarur JúniorFormação: médico cardiologista formado pela Universidade de TaubatéHobby: canto líricoFilosofia de vida: Sempre preguei que a humildade é o melhor caminho para se entender a vida. O arrogante e o narcisista entendem só uma parte.

em reCente evento Cultural em JaCareí, o

seCretário de saúde de são José dos Campos,

Jorge Zarur Júnior, enCantou os presentes

Com o Canto líriCo. esse é o hobby preferido

do médiCo Cardiologista Que, desde o iníCio de

2009, Comanda a saúde públiCa muniCipal. apesar

da agenda apertada, ele sempre Consegue um tempinho para pratiCar

esse dom artístiCo. Confira a seguir a

entrevista ConCedida à revista artéria, em Que afirma Que o desafio de

ConduZir os destinos da saúde públiCa Joseense é uma forma de retribuir

tudo de bom Que a Cidade lhe deu.

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Serviços oferecidos• Assessoria Jurídica• Videoteca Científica• Fotocópias e Fax• Internet• Auditório• Estacionamento• Interação com a comunidade• Jornal do Médico

A Casa do Médico

Av. São José, 1.187 – Centro

Tel. (12) [email protected]

Participe das atividades da

Associação Paulista de Medicina

Regional São José dos Campos

é a sua casa!