60
Chirlei A Ferreira Esqueci minha sen ha XXXII Congresso Mineiro de Ginecologia e ObstetríciaDe 16 a 19 de maio de 2007 no Expominas. Clique abaixo para fazer a sua inscrição e saber mais sobre o evento. Saiba mais O V Congresso de Imaginologia da Mulher Sogimig / SRMG acontece no período dos dias 28 a 30 de junho, no Saiba mais Veja as aulas para o curso preparatório 2006

Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Avaliação das mudanças ocorridas na artéria oftálmica durante o processo da intolerância a glicose em gestantes.

Citation preview

Page 1: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

                      

E-mail:

Senha:

Esqueci minha senha

               

XXXII Congresso Mineiro de Ginecologia e ObstetríciaDe 16 a 19 de maio de 2007 no Expominas. Clique abaixo para fazer a sua inscrição e saber mais sobre o evento.Saiba mais

               

CIM 07O V Congresso de Imaginologia da Mulher Sogimig / SRMG acontece no período dos dias 28 a 30 de junho, no Expominas.Saiba mais

TegoVeja as aulas para o curso preparatório 2006Saiba mais

                  

   

   

   

                                                 

                                                                                  

                                     

   

                                                                                                                                                                                                    

                                                                           

<?=?>

Page 2: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

Chirlei Aparecida FerreiraChirlei Aparecida Ferreira

ORIENTADOR: Prof. Dr. Antonio Carlos Vieira CabralORIENTADOR: Prof. Dr. Antonio Carlos Vieira Cabral

Faculdade de Medicina – UFMGFaculdade de Medicina – UFMG

20042004

Page 3: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de em Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial a obtençao do título de como requisito parcial a obtençao do título de Doutor.Doutor.AREA DE CONCENTRACAO: PERINATOLOGIAAREA DE CONCENTRACAO: PERINATOLOGIA

ORIENTADOR: Prof. Dr. Antônio Carlos Vieira CabralORIENTADOR: Prof. Dr. Antônio Carlos Vieira Cabral

Belo HorizonteBelo HorizonteMinas Gerais-BrasilMinas Gerais-Brasil

20042004

Page 4: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 5: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

Page 6: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

Page 7: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

LITERATURALITERATURA

Page 8: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURALITERATURA

Diversas doenças se associam a alterações visuais: doença hipertensiva em suas diversas formas, diabetes, etc.

Erickson e colaboradores em 1989 e Lieb em 1991; descreveram a técnica para o estudo dopplerfluxométrico das artérias e veias oftálmicas, central da retina e ciliares

Page 9: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURALITERATURA

Artéria Oftálmica– Pico sistólico máximo detectado: 20 cm/s a 60 cm/s, com

média de 30 cm/s– Incisura dicrótica na fase de desaceleração

Artéria Central da Retina– Pico sistólico máximo detectado: 4 cm/s a 18 cm/s, com

média de 9 cm/s.

Page 10: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURALITERATURA

1992 (Hata et al)– Primeiros trabalhos associando alterações patológicas da

doença hipertensiva da gravidez com alterações dopplerfluxométricas,

– Observação de três grupos; não gestantes, gestantes normotensas e gestantes hipertensas,

– Iniciaram-se os estudos envolvendo a técnica e associando-a às diversas doenças.

Page 11: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURALITERATURA

ARTÉRIAS ORBITAIS:– Sofrem influências das condições metabólicas;– Há interações entre os níveis hormonais, principalmente em

relação ao estrogênio (Belfort & Saade, 1995)– Durante a gestação sofrem diminuição dos níveis de resistência

progressivamente com o evoluir da gestação (Mackenzie et al, 1995);

– Refletem o perfil hemodinâmico da vasculatura intracraniana (Ayaz et al 2003)

Page 12: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA (Hata et al, 1995)LITERATURA (Hata et al, 1995)

OBSERVAÇÕES ENCONTRADAS NOS VASOS OCULARES:

DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA VASCULAR DA ARTÉRIA OFTALMICA

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

AGRAVAMENTO DA DOENÇA HIPERTENSIVA

AUMENTO DA RESISTÊNCIA DA ARTÉRIA OFTÁLMICA

Page 13: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA(Hata et al 1997; Barbosa, 2004)LITERATURA(Hata et al 1997; Barbosa, 2004)

ÍNDICE DE PULSATILIDADE

NÃO GESTANTES GESTANTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

MÉDIA DA PRESSÃO ARTERIAL

VASODILATAÇÃO VASCULAR

HIPERPERFUSÃO?HIPEREMIA?RETINIANA

Page 14: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA(Ohno et al, 1999)LITERATURA(Ohno et al, 1999)

DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ

FOTOFOBIA

BAIXO ÍNDICE DE PULSATILIDADE

VASODILATAÇÃO OU HIPERPERFUSÃO RETINIANA

Page 15: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA(Ayaz et al, 2003)LITERATURA(Ayaz et al, 2003)

ARTÉRIAS OFTÁLMICAS• Indice de Pulsatilidade• Índice de Resistência

VASCULATURA INTRACRANIANA

Page 16: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA (Hata et al, 2000; Schocket & Grunwald, 1999)LITERATURA (Hata et al, 2000; Schocket & Grunwald, 1999)

DIABETES MELLITUS

NORMOTENSAS NÃO DIABÉTICAS

NORMOTENSASDIABÉTICAS TIPO I

DIMINUIÇÃO DO ÍNDICE DE PULSATILIDADE

VASODILATAÇÃO

HIPERPERFUSÃO OUHIPERVASCULARIZAÇÃO

Page 17: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA (Hata et al, 1998)LITERATURA (Hata et al, 1998)

GESTANTES NORMOTENSAS COMFETOS PEQUENOS PARAA IDADE GESTACIONAL

RESISTÊNCIA AUMENTADANA CIRCULAÇÃO ORBITAL

Page 18: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA – DIABETES GESTACIONALLITERATURA – DIABETES GESTACIONAL

CONCEITO:– Definido como qualquer grau de intolerância à glicose, com início ou

primeiro reconhecimento durante a gestação, tendo esse conceito independência ao uso de insulina no tratamento e ou da persistência do quadro metabólico após o parto.

PREVALÊNCIA– Varia entre 1% e 14% das gestações dependendo da população estudada.– Brasil, Pernambuco, prevalência foi de 5% (Katz et al, 2002)

DIAGNÓSTICO:– Não há consenso para critérios diagnósticos do diabetes gestacional, – O critério mais comumente adotado é o realizado pela Associação

Americana de Diabetes em 2001.

Page 19: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA – PESO FETAL AO ULTRA-SOMLITERATURA – PESO FETAL AO ULTRA-SOM

A estimativa precisa do peso fetal excessivo não é conseguida, embora diversas tentativas tenham sido realizadas para aumentar sua precisão através do uso de várias medidas ultra-sonográficas, obtendo-se para feto grandes fidedignidade de 50% (Cunningham et al 2000);

A frequência de fetos grandes em filhos de mãe diabética tem variado entre 25% e 42% e é amplamente aceito que o aumento dos níveis de glicose e outros substratos resultam em hiperinsulinemia fetal, o qual promove aceleração do crescimento somático.

Hipóteses a partir de observação de alterações de picos glicêmicos e aumento do peso fetal tentam explicar a presença de fetos grandes em pacientes diabéticas com bom controle glicêmico (Fraser, 2002).

Page 20: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIALITERATURA – PESO FETAL AO ULTRA-SOMLITERATURA – PESO FETAL AO ULTRA-SOM

A dopplerfluxometria tem sido estudada em pacientes com intolerância a glicose com o objetivo de avaliar o bem estar fetal. Alguns autores têm encontrado anormalidades nos índices de Doppler associado ao crescimento restrito de fetos e reduzido desenvolvimento placentário.

Diabetes Gestacional se associa com fetos e placentas grandes. Entretanto, alterações patológicas são frequentemente encontradas em pacientes diabéticas. A patogênese dessas anormalidades não estão esclarecidas, porque não se acredita que o aumento da resistência vascular placentária esteja relacionado a fatores estruturais, como aqueles que ocorrem na sua insuficiência. Alterações metabólicas poderiam ser um dos fatores importantes para o aumento da resistência vascular encontradas nas trocas entre os fatores vasoconstrictores e vasodilatadores.

Fadda em 2001 encontrou em pacientes diabéticas não hipertensas, 34% de aumento da resistência vascular, tendo complicações maiores do aquelas que não apresentaram esse aumento de resistência.

Page 21: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

OBJETIVOS

Page 22: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E

PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAOBJETIVOSOBJETIVOS

Verificar se há alterações detectáveis pela dopplerfluxometria na vasculatura orbital em pacientes gestantes com intolerância a glicose;

Correlacionar os índices de resistência e pulsatilidade da artéria oftálmica e central da retina na avaliação dopplerfluxométrica com a intolerância a glicose em pacientes gestantes;

Correlacionar os índices de resistência e pulsatilidade da artéria oftálmica e central da retina com o peso fetal em pacientes com intolerância a glicose.

Page 23: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

PACIENTES E

MÉTODOS

Page 24: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPACIENTESPACIENTES

Estudo transversal, realizado no período de agosto de 2003 à novembro de 2003, dentro da população de gestantes de Caratinga.

Caratinga é um município situado no leste de Minas Gerais, na região da mata- Vale do Rio Doce, com área territorial de 1251 Km² e distando 330 quilomêtros de Belo Horizonte. Sua população compõe-se de 77789 pessoas residentes, sendo 39450 mulheres (IBGE, 2000).

O número de nascidos vivos registrados no ano de 2000 foi de 1474, sendo 1108 em hospitais. O número de óbitos fetais, nesse período foi de 42 casos e a taxa de mortalidade infantil de 2,95%(IBGE, 2000)

Page 25: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPACIENTESPACIENTES

Considerando a área de estudo e o nível de população atendida, em sua maioria do meio rural, com pouca disponibilidade de participar da pesquisa, fizemos um rastreamento com divulgação pela mídia onde não havia exclusão de pacientes.

Page 26: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPACIENTESPACIENTES

Page 27: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E

PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPACIENTES- PRIMEIRO PASSOPACIENTES- PRIMEIRO PASSO

Em todo o processo foram dosado glicose capilar em 104 pacientes,

Faixa etária de 25,20 (+/-5,12) anos, Idade Gestacional de 25,54 (+/-13,85) semanas, Eram submetidas ao peso corporal, estatura e aferição de

pressão arterial além de perguntas direcionadas ao quadro obstétrico atual e passado

Page 28: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAPACIENTES – SEGUNDO PASSOPACIENTES – SEGUNDO PASSO

Eram informadas sobre nossa atividade e após consentimento solicitavámos que ingerisse 50 (cinquenta) gramas de glicose pura (Glutol®) em 200 mililitros de água, no período máximo de cinco minutos e aguardassem sessenta minutos para a realização da coleta de sangue capilar e leitura com glicosímetro da Roche® - Accu-chek II Advantage.

Obtendo valor acima de 140 mg/ml eram solicitadas a realizar a curva de tolerância a glicose com 100 gramas de glicose pura em nível laboratorial. Das 104 gestantes que fizeram a dosagem capilar 28 pacientes submeteram a curva de tolerância.

Das 28 pacientes que apresentaram alteração da glicose capilar foram excluídas da análise caso apresentassem os seguintes itens:

Page 29: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAPACIENTES – TERCEIRO PASSO – CRITÉRIOS DE EXCLUSÃOPACIENTES – TERCEIRO PASSO – CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:– Gestação inferior a 28 semanas, idade gestacional considerada pela

informação da data da última menstruação e pelo exame ultra-ultra-sonográfico realizado;

– Gestação múltipla;– Gestação com intercorrências clínicas no momento da realização da

ultra-sonografia, incluindo alterações dos níveis tensionais;– Presença de malformações fetais identificadas a ultra-sonografia.

Page 30: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA A GLICOSEMÉTODO – DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA A GLICOSE

DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA A GLICOSE– Determinação da Glicose para rastreamento

Ingestão de 50 gramas de glicose pura em 200 mililitros de água, em um tempo de sessenta minutos,

Após esse período puncionava-se o segundo dedo de uma das mãos e posteriormente colocava-se em fita adequada ao sistema Accu—chek II Advantage – utiliza o princípio químico baseado na glicose desidrogenase, (corante de glicose oxido-redutase) que efetua a redução do hexacianoferrato III para Hexacianoferrato II, esse é re-oxidado por um dos eletrodos contendo paládio e o fluxo de elétrons liberado é proporcional à concentração de glicose na amostra

– Determinação da Glicose para curva de tolerância Obedecendo aos critérios do Grupo de Dados Nacional de Diabetes(1979) e da Organização

Mundial de Saúde. Ingestão de 100 gramas de glicose e dosagem plasmática em jejum, uma, duas e três horas após a ingestão.

Os valores considerados para a normalidade foram: jejum: 105 mg/dl; uma hora: 195 mg/dl; duas horas: 165 mg/dl; três horas: 145 mg/dl.

Diagnóstico de diabetes gestacional dois valores acima dos expostos e intolerantes aquelas com curva glicêmica dentro dos valores da normalidade ou com um valor alterado.

Page 31: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA A GLICOSEMÉTODO – DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA A GLICOSE

Com o diagnóstico da curva glicêmica sem alteração e com rastreamento positivo ou apresentando uma alteração dos valores da curva glicêmica com rastreamento positivo eram convidadas a realizar exame ultra-sonográfico onde além da biometria, enfatizávamos a circunferência abdominal e realizávamos o estudo Doppler das artérias umbilicais, cerebrais, oftálmica e central da retina.

Page 32: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DOPLLERFLUXOMETRIA DOS VASOS OCULARESMÉTODO – DOPLLERFLUXOMETRIA DOS VASOS OCULARES

Utilizado ultra-som SONOACE 9900 (Medison) com recurso tridimensional, com Doppler pulsátil e colorido, sonda setorial para exame obstétrico de 3,5-5,0 MHZ e sonda linear de 7-12 MHz , com filtro de 50 Hz para artéria oftálmica.

O paciente em decúbito dorsal, com pálpebras fechadas, era aplicada pequena quantidade de gel abaixo de suas sombrancelhas,

Orientando a sonda linear verticalmente identifica-se a artéria oftálmica nasalmente ao nervo óptico, seleciona um segmento homogêneo, com ângulo de 18-21° conforme técnica á descrita

A artéria central da retina orienta-se a sonda verticalmente, identifica a artéria oftálmica e a encontra no cone orbitário a dez milímetros do disco óptico.

Page 33: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DOPPLER DOS VASOS OCULARESMÉTODO – DOPPLER DOS VASOS OCULARES

Representação esquemática de fluxo fisiológico anterógrado na artéria temporal superficial, artéria oftálmica

OFTALMICA

TEMPORAL SUPERFICIAL

Cerri, et al. 1996)

Page 34: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARESMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARES

Representação esquemática de fluxo fisiológico anterógrado (cor vermelha) nas artérias oftálmica e central da retina.

Cerri, et al. 1996)

Page 35: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARESMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARES

Page 36: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARESMÉTODO – DOPPLER DAS ARTÉRIAS OCULARES

ARTÉRIA CENTRAL DA RETINA ARTÉRIA OFTÁLMICA

Page 37: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAMÉTODO – DETERMINAÇÃO DO PESO FETAL MÉTODO – DETERMINAÇÃO DO PESO FETAL

Determinado a partir da biometria fetal, no mesmo exame da realização do estudo dopplerfluxométrico.

Utilizando como parâmetro a circunferência cefálica, fêmur, circunferência abdominal e tendo como referência a proposta de HADLOCK (1984) presente no sistema do equipamento ultra-sonográfico.

A circunferência abdominal foi enfatizada a partir do estudo de Landon et al, 1989 e Parreti et al, 2001 que faz forte correlação a esse dado aos fetos grandes para a idade gestacional.

Page 38: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIA MÉTODO ESTATÍSTICO MÉTODO ESTATÍSTICO

Análise realizado pelo software MINITAB – versão 11, S-Plus,

Utilizado modelo de regresão linear para correlacionar o resultado do peso fetal com os achados dopplerfluxométricos e posteriormente com os níveis glicêmicos;

Os dados com significância estatística, ou seja, associados foram analisados pela correlação de Pearson,

Considerou-se o nível de significância estatística de 0.05.

Page 39: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

RESULTADOS:

Page 40: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAGRUPO DE ESTUDOGRUPO DE ESTUDO

Das 28 pacientes encaminhadas para a curva de tolerância a glicose somente 24 participaram do estudo, devido aos critérios de exclusão:

– 3 casos (2,88%) foram consideradas portadoras de diabetes gestacional;

– 1 caso foi identificado anomalia fetal durante o exame ultra-sonográfico.

Page 41: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAGRUPO DE ESTUDO - CARACTERÍSTICASGRUPO DE ESTUDO - CARACTERÍSTICAS

Média de idade do grupo: 26,42 (+/- 5,63) Média de índice massa corporal: 27,15 (+/- 3,44) História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau: 15

(62,5%) Primigestas: 12 (50,0%) Não houve diferença estatística entre a idade gestacional

calculada pela data da última menstruação e a identificada pela ultrassonografia (p=1.00),

Média do valor da glicose capilar após estímulo de sobrecarga: 173 (+/-32) mg/dl,

Page 42: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIAGRUPO DE ESTUDOS CARACTERÍSTICAGRUPO DE ESTUDOS CARACTERÍSTICA

Em relação aos resultados dopplerfluxométricos da artéria oftálmica a média dos valores encontrados foram:

– Velocidade de pico sistólico: 32,76 (+/-8,90) cm/s– Velocidade final da diastóle: 10,62 (+/- 4,31) cm/s– Índice de Resistência: 0,68 (+/- 0,06)– Índice de Pulsatilidade: 1,45 (+/- 0,60)

Em relação aos resultados dopplerfluxométricos da artéria central da retina a média dos valores encontrados foram:

– Velocidade de pico sistólico: 15,42 (+/-2,87) cm/s– Velocidade final da diastóle: 7,33 (+/- 1,98) cm/s– Ìndice de Resistência: 0,53 (+/- 0,09)– Índice de Pulsatilidade: 0,84 (+/- 0,19)

Page 43: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIA

CORRELAÇÃO DO PESO FETAL AO ULTRA-SOM COM OS ACHADOS DOPPLERFLUXOMÉTRICOS – ANÁLISE DE SIGNIFICÂNCIA

– TABELA 01 Correlação entre peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerfluxométricos dos vasos

retinianos: artéria oftálmica e artéria central da retina– TABELA 02

Correlação entre o peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerfluxométricos da artéria oftálmica

– TABELA 03 Correlação entre o peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerflu´xométricos da artéria central da retina

– TABELA 04 Correlação entre a velocidade do pico sistólico da artéria oftálmica e a glicose capilar

– TABELA 05 Correlação entre a velocidade da diastóle final da artéria oftálmica e a glicose capilar

– TABELA 06 Correlação entre o índice de resistência da artéria oftálmica e a glicose capilar

– TABELA 07 Correlação entre o índice de pulsatilidade da artéria oftálmica e a glicose capilar

Page 44: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 1Correlação entre o peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerfluxométricos

dos vasos retinianos: artéria oftálmica e artéria central da retina

VARIÁVEL COEFICIENTEDESVIO-PADRÃO

T P

CONSTANTE -4057.1 435.6 -9.31 0.000

Glicose Capilar -1.4695 0.9298 -1.58 0.142

ICM Materno -8.213 9.660 -0.85 0.413

IGC 22.25 16.10 1.38 0.194

PSV Oftálmica -16.656 5.357 -3.11 0.010

EDV Oftálmica 28.97 11.09 2.61 0.024

IR Oftálmica 1288.4 563.0 2.29 0.043

IP Oftálmica 6.39 77.72 0.08 0.936

PSV ACR 9.57 18.55 0.52 0.616

EDV ACR -3.22 34.64 -0.09 0.928

IR ACR -311.9 444.4 -0.70 0.497

IP ACR 367.2 319.2 1.15 0.274

CA Fetal (cm) 177.77 13.39 13.28 0.000

S=96.37 R-Sq = 99.2% R-Sq (adj) = 98.3%

Page 45: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 2Correlação entre o peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerfluxométricos

da artéria oftálmica

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO

T P

CONSTANTE -3265.3 336.2 -9.71 0.000

Glicose Capilar -1.929 1.460 -1.32 0.208

CTOG 1 hora -1.0313 0.6895 -1.50 0.157

PSV Oftálmica -12.532 4.178 -3.00 0.010

EDV Oftálmica 21.16 10.50 2.01 0.064

IR Oftálmica 846.9 477.4 1.77 0.098

IP Oftálmica 40.87 46.57 0.88 0.395

CA Fetal (cm) 191.900 6.515 29.45 0.000

S = 93.58 R-Sq = 98.9% R-Sq(adj) = 98.3%

Page 46: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 3Correlação entre o peso fetal ao ultra-som e os índices dopplerfluxométricos

da artéria central da retina

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO T P

CONSTANTE -3272.1 444.0 -7.37 0.000

Glicose Capilar -0.190 1.474 -013 0.899

CTOG 1 hora -1.3119 0.7876 -1.67 0.118

PSV ACR -1.81 18.91 -0.10 0.925

EDV ACR 10.86 28.82 0.38 0.712

IR ACR 69.0 483.2 0.14 0.889

IP ACR 79.1 290.7 0.27 0.789

CA Fetal (cm) 193.743 7.941 24.40 0.000

S = 121.2 R-Sq = 98.1% R-Sq(adj) = 97.2%

Page 47: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 4Correlação entre a velocidade do pico sistólico da artéria oftálmica e a glicose

capilar

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO

T P

CONSTANTE 56.53 37.57 1.50 0.150

Idade Materna 0.0637 0.3655 0.17 0.864

ICM Materna -1.1621 0.7144 -1.63 0.121

Glicose Capilar 0.07577 0.07077 1.07 0.298

IGC -0.203 1.249 -0.16 0.873

Peso Fetal ao ultra-som

-0.000187 0.005793 -0.03 0.975

S = 9.038 R-Sq = 19.3% R-Sq(adj) = 0.0%

Page 48: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 5Correlação entre a velocidade da diastóle final da artéria oftálmica e a glicose

capilar

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO

T P

CONSTANTE 34.41 17.85 1.93 0.070

Idade Materna -0.0605 0.1736 -0.35 0.732

ICM Materna -0.2375 0.3394 -0.70 0.493

Glicose Capilar 0.03160 0.03362 0.94 0.36

IGC -0.6899 0.5934 -1.16 0.260

Peso fetal ao ultra-som

0.000665 0.002752 0.24 0.812

S = 4.294 R-Sq = 22.5% R-Sq (adj) = 1.0%

Page 49: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 6Correlação entre o índice de resistência da artéria oftálmica e a glicose capilar

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO

T P

CONSTANTE 0.6004 0.2376 2.53 0.021

Idade Materna -0.004328 0.002311 -1.87 0.077

ICM Materna -0.003652 0.004518 -0.81 0.429

Glicose Capilar 0.0010127 0.0004475 2.26 0.036

IGC 0.002598 0.007899 0.33 0.746

Peso fetal ao ultra-som

0.00001524 0.00003663 0.42 0.682

S = 0.05715 R-Sq = 3805% R-Sq(adj) = 21.4%

Page 50: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

TABELA 7Correlação entre o índice de pulsatilidade da artéria oftálmica e a glicose

capilar

VARIÁVEL COEFICIENTE DESVIO-PADRÃO T P

CONSTANTE 0.118 2.509 0.05 0.963

Idade Materna -0.03685 0.02441 -1.51 0.148

ICM Materna -0.00549 0.04772 -0.12 0.910

Glicose Capilar 0.004341 0.004727 0.92 0.37

IGC 0.07083 0.08343 0.85 0.407

Peso fetal ao ultra-som

-0.0002895 0.0003869 -0.75 0.464

S = 0.6037 R-Sq = 22.9% R-Sq(adj) = 1.5%

Page 51: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELAÇÃO DO PESO FETAL AO ULTRA-SOM COM OS ACHADOS DOPPLERFLUXOMÉTRICOS E A GLICOSE CAPILAR

CORRELAÇÃO DE PEARSON

ASSOCIAÇÃO CORRELAÇÃO DE PEARSON P

Pico Sistólico da art.oftálmica e peso fetal ao ultra-som

-0.244 0.013

Velocidade Diastólica Final e Peso Fetal ao ultra-som

-0.392 0.036

Índice de Resistência da art.oftálmica e peso fetal ao ultra-som

0.220 0.043

Glicose capilar e índice de resistência da art. Oftálmica

0.362 0.036

Glicose Capilar e Circunferência abdominal fetal ao ultra-som

0.065 NS

Glicose Capilar e Peso Fetal ao ultra-som 0.047 NS

Glicose plasmática uma hora após a ingestão de 100 gramas de glicose e circunferência abdominal fetal ao ultra-som

0.279 NS

Idade Gestacional Calculada pela DUM e Índice de Resistência da art.oftálmica

-0.350 NS

Peso Fetal ao ultra-som e circunferência abdominal fetal

0.988 0.0051

Page 52: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

GRÁFICO 1Correlação entre glicose capilar e índice de resistência da Artéria

Oftálmica no grupo estudado

0.750.650.55

290

240

190

140

Índice de Resistência Artéria Oftálmica

Glic

ose

ca

pila

r

R-Sq = 0.131Y = 49.2052 + 182.746X

P = 0.036

Page 53: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

GRÁFICO 2Correlação entre Índice de Resistência da Artéria Oftálmica e Peso Fetal ao

Ultra-som no grupo estudado

0.750.650.55

3500

3000

2500

2000

1500

1000

Indice de Resistência Aréria Oftálmica

Peso Fetal US

R-Sq = 0.048Y = 449.330 + 2498.47X

P = 0.043

Page 54: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A

GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAGLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

COMENTÁRIOSCOMENTÁRIOS

Page 55: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIA

A utilização da dosagem da glicose pelo método capilar nos proporcionou o exame imediato das pacientes. Não é um método novo, é empregado na Alemanha e em Israel onde temos trabalhos mostrando sua alta concordância com os métodos tradicionais.

Trabalhos anteriores, como por exemplo de Sacks et al, 2003 nos mostra que a glicemia de jejum não é um método para o diagnóstico de diabetes gestacional, porisso, foi por nós não realizado e passamos a avaliar o rastreamento com a sobrecarga de glicose.

Nossa incidência de rastreamento positivo foi alta – 25,96% - acima do esperado pela literatura, mas ao analisarmos o diagnóstico de pacientes com diabetes gestacional temos os mesmos valores encontrados pelos outros autores – 2,88%.

Nosso objetivo era quantificar uma alteração hemodinâmica que explicasse o aumento do peso fetal a partir de uma alteração metabólica.

A forte associação das alterações de fundo de olho poderia levar a uma interpretação errônea de nosso estudo, diante disso, tivemos o cuidado de trabalharmos com pacientes que não apresentavam história prévia de diabetes e sem o diagnóstico atual, assim acreditamos que esse viés não se encontra em nosso trabalho.

Page 56: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIA

Considerando a evolução dos índices de resistência das artérias oftálmicas, identificados por Mackenzie et al, em 1995, observamos correlação negativa ao analisarmos os picos sistólicos e diastólicos na população estudada, como proposto por esses autores, mas não em relação ao índice de resistência que apresenta uma correlação positiva de 0.35, o que nos mostra um achado contrário a evolução esperada para as gestações dentro do da normalidade.

O aumento do índice de resistência nesse grupo estudado apresenta significância estatística entre o peso fetal e uma correlação de 0.22 (fraca), observamos uma associação entre fatores do aumento da resistência e o peso fetal ao ultra-som.

Dentro do mais significante estatisticamente, observamos uma associação positiva entre os valores da glicose capilar e o índice de resistência da artéria oftálmica, com p=0.036 e uma correlação de Pearson de 0.362 nos mostrando aumento dos níveis de glicose capilar com aumento dos índices de resistência da artéria oftálmica.

Não encontramos associação vista por Parretti et al, e acreditamos que seja pelo fato de não termos repetido o exame nas mesmas condições do autor.

Não há significância estatística em relação a arteria central da retina.

Page 57: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E PESO FETAL A ULTRA-

SONOGRAFIASONOGRAFIA

Por não termos trabalhos similares na literatura com a associação da artéria oftálmica e os níveis glicêmicos encontramos concordância com estudos realizados associando a doença hipertensiva específica da gravidez e os vasos retinianos.

Estudos em relação a doença hipertensiva mostra diminuição do índice de resistência da artéria oftálmica e que com o agravamento da doença há um aumento progressivo dessa resistência (Hata et al, 1995; Ohno et al, 1999; Ayaz et al, 2003)

Em nosso estudo encontramos que embora a correlação seja fraca há aumento da resistência da artéria oftálmica com o aumento do peso fetal.

Há um aumento significativo do aumento do índice de resistência da artéria oftálmica ao analisarmos os níveis glicêmicos (0.362), nos mostrando um dado inverso ao encontrado por Mackenzie et al em 1995 onde foi observado diminuição dos índices de resistência a medida em que há o progredir de uma gestação normal.

Justificaria a associação comum da intolerância a carboidratos e a doença hipertensiva específica da gravidez considerando sua interação fisiopatológica semelhante aos casos de hipertensão, podendo, inclusive acelerá-la, na medida em que se observa uma hipoperfusão não ocorrendo a hiperperfusão primária da doença hipertensiva.

Page 58: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E

PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Page 59: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E

PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

Há uma correlação positiva significativa entre o índice de resistência da artéria oftálmica e os níveis glicêmicos, a medida em que há aumento dos níveis glicêmicos observamos um aumento do índice de resistência da artéria oftálmica.

Existe alterações detectáveis pela dopplerfluxometria na vasculatura orbital, especialmente na artéria oftálmica, em pacientes gestantes com intolerância a glicose,

Existe correlação positiva significativa fraca entre o índice de resistência da artéria oftálmica e o peso fetal em pacientes com intolerância a carboidratos;

Há correlação entre os níveis glicêmicos, peso fetal e artéria oftálmica.

Page 60: Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica

Chirlei A Ferreira

CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA CORRELACAO ENTRE ACHADOS DO DOPPLER DA ARTÉRIA OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E OFTÁLMICA DE GESTANTES COM INTOLERÂNCIA A GLICOSE E

PESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIAPESO FETAL A ULTRA-SONOGRAFIA

OBRIGADA!!