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Educaçªo Ambiental CONSELHO DE EDUCA˙ˆO TOMA POSSE - P`G.15 ENSINO TÉCNICO É AMPLIADO EM MOGI - P`G. 18 Revista bimestral Junho de 2002/ Julho de 2002 Ano I N” 4 pÆg. 17 pÆg. 3 Educaçªo Ambiental Jardim 9 de Julho ganha a primeira Escola Municipal Jardim 9 de Julho ganha a primeira Escola Municipal Professores e alunos comemoram Semana do Meio Ambiente Professores e alunos comemoram Semana do Meio Ambiente

Revista bimestral Ł Junho de 2002/ Julho de 2002 Ł Ano I Ł ... · O passeio, assim como a Exposição dos trabalhos realizados na escola e a passeata pelas ruas do Bairro, reforçaram

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Educação Ambiental

CONSELHO DE EDUCAÇÃO TOMA POSSE - PÁG.15 ENSINO TÉCNICO É AMPLIADO EM MOGI - PÁG. 18

Revista bimestral � Junho de 2002/ Julho de 2002 � Ano I � Nº 4

pág. 17pág. 3

Educação Ambiental

Jardim 9 de Julhoganha a primeiraEscola Municipal

Jardim 9 de Julhoganha a primeiraEscola Municipal

Professores e alunoscomemoram Semanado Meio Ambiente

Professores e alunoscomemoram Semanado Meio Ambiente

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NOSSA MENSAGEM

E o Meio Ambiente ?Como Andam Nossas Ações ?

Meio Ambiente. O quefaço de certo ou de errado porele? Cuido do que está aomeu redor?

Estas são questõesque você pode responder bus-cando rever em suas açõespara com o mundo, os seuscuidados com o espaço emque vivemos.

Na Prefeitura Municipalde Mogi das Cruzes, a Se-cretaria Municipal de Educa-

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZESSecretaria de Educação / Secretaria de Comunicação SocialAv. Vereador Narciso Yague Guimarães, 277 - Centro CívicoCEP 08780-900 - Mogi das Cruzes-SPPABX: (11) - 4798-5000 FAX: (11)- 4799-3067Site: www.mogidascruzes.sp.gov.br

Para colaborações, sugestões e outras participações,entre em contato:

• Equipe do Cemforpe - Centro Municipal de Formação Pedagógica: Sede da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes - 3º andar Telefone: 4798-5145 E-mail: [email protected]; ou• Secretaria Municipal de Comunicação Social Fones: 4798-5155/5156 E-mail:[email protected]

ção e o Departamento Muni-cipal do Meio Ambiente, uni-ram forças e num trabalho con-junto estão desenvolvendo pro-jetos enfocando a necessida-de de atentarmos para a re-levância do assunto.

Em junho, as EscolasMunicipais promoveram pales-tras, exposições de trabalhosdos alunos, caminhadas pelobairro e outros eventos alusi-vos à preservação do meio du-

rante a Semana do Meio Am-biente, além de outras ativida-des que percorrem o ano letivointeiro, pois acreditamos quepreparando e conscientizandoas crianças, obteremos resul-tados na melhoria das açõesde hoje e conseqüentementeno amanhã.

Este novo número daEducando em Mogi tratacom prioridade da questãoambiental. Diferentes educa-

dores falam sobre a questãoambiental e sobre como elapode ser tratada na escola.Esperamos, assim, contri-buir para “o processo deconscientização da comuni-dade acerca de seu papel namelhoria da qualidade devida e da estrutura da socie-dade, integrando o homema seu meio”.

E você? Está fazendosua parte?

Ensino e Consciência EcológicaEducaçãoAmbiental:

um processocontínuo de

aprendizagem,de filosofia de

trabalhoparticipativo

O sistema escolar éum dos canais privilegiadospara a difusão e a prática daEducação Ambiental.

A escola não é a úni-ca responsável pela formação

da consciência ecológica epela prática duradoura de há-bitos ambientalmente saudá-veis; isto cabe à sociedade,mas é uma etapa necessáriana vida dos cidadãos.

Através de métodos erecursos pedagógicos, princi-palmente através do currículoe da abordagem de temasambientais a partir das ocor-rências locais até os fenôme-nos globais, a escola podecontribuir de forma objetiva einalienável para o desenvolvi-mento da cidadania, o cuida-do e o gerenciamento do meioambiente.Uma vez que a

questão ambiental envolve di-ferentes aspectos, a organiza-ção curricular e as práticas es-colares deverão, necessaria-mente, ser interdisciplinares.

Da mesma formacomo as práticas e a gestãoambiental se desenvolvemem diversos níveis, com ob-jetivos e graus de complexi-dade variados, todo o siste-ma escolar deve adaptar-seaos objetivos de conservaçãoe de gerenciamento da ter-ra, desde a pré-escola até asmais elevadas especializa-ções universitárias.

Esta conjuntura deve

�Leitura e escrita para além da escola�:Este título identifica o artigo publicado na página 11 da edição anterior (Nº 3 - Abril/Maio de 2002) da revista

“Educando em Mogi”, que foi escrito pela professora Lucimara Ferreli de Campos Bueno Ferraz.A autora leciona em duas Escolas Municipais de Mogi das Cruzes: a EM “Prefeito Maurílio de Souza Leite Filho”, localizadano Jardim São Pedro, e também na EM “Professora Matilde Pires de Campos Nascimento”, que fica no Bairro do São João.

ser assumida, apesar de todalimitação, seja de recursos fí-sicos, financeiros, tecnoló-gicos ou humanos. O proces-so participativo poderá suprir ca-rências e potenciar os recursosexistentes, e fazer do sistemaescolar uma força propulsora eeficaz no gerenciamento comu-nitário do meio ambiente.

A Educação Ambientalconsiste em um processocontínuo de aprendizagem, defilosofia de trabalho par-ticipativo, implicando portan-to o envolvimento do sistemade ensino e das instituiçõesde pesquisa.

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PRESERVAÇÃO

Semana do Meio AmbienteAs escolas de Educa-

ção Infantil da Rede Munici-pal participaram da exposi-ção “De Olho no Futuro”. Oevento foi promovido pela Se-cretaria Municipal de Educa-ção, no período de 3 a 7 dejunho último, objetivandomostrar a visão das criançasem relação ao passado, pre-sente e futuro do PlanetaTerra e do Meio Ambiente.

A apresentação docoral da Escola MunicipalLurdes Maria Prado Aguiar,com temas ambientais, foidecisiva para sensibilizar opúblico que prestigiou a mos-tra realizada no saguão daPrefeitura Municipal de Mogi.

Para tratar das ques-tões ambientais, as escolasda Rede Municipal elabora-ram uma série de atividadesalusivas ao tema e, aprovei-tando o Dia da Família na

Saguão da Prefeitura: exposição de trabalhos de alunos da Rede Municipal de Ensino

RECADO DO ALUNO

Escola (4 de junho), envolve-ram toda a comunidade.

Cartazes, esculturascom sucatas, faixas, peçasde teatro, música, jogral,

coral, palestras, wokshops eoutras estratégias fizeramparte das ações desenvolvi-das para, entre tantos obje-tivos, difundir conhecimen-

tos sobre recursos naturais eos meios de preservação parasensibilizar e conscientizarsobre a importância de pro-teger o meio ambiente.

Aluno da E.M. “Fujitaro Nagao” (EJA)

A Ordem dos Advogados do Brasil, 17º Subsecção – Mogi das Cruzes,promoveu a Semana do Meio Ambiente com o concurso “Crie e Recrie II”, nasmodalidades: Cartaz, Redação e Escultura. Participaram alunos da Educação

Fundamental de escolas das Redes Municipal, Estadual e Particular.Veja os resultados:

“Crie e Recrie II”

REDAÇÃO:

1º Lugar: Aluna: Ellen MignomiInstituto Dona Placidina - Centro

2º Lugar: Aluna: Poliana Braz da CruzE.M. Antonio Pedro Ribeiro - Estrada Municipal Itapeti-Lambari

3º Lugar: Aluno: Willis dos Santos GenásioE.M.(R) do Bairro Rio Abaixo - Estrada da Volta Fria

CARTAZ:

1º Lugar: Aluno: Fernando Antônio de Souza JuniorE.E. Coronel Almeida - Centro

2º Lugar: Aluna: Taylane Castro dos SantosE.M. do Jardim Piatã I - Jardim Piatã I

3º Lugar: Aluno: Diego Adriano M. BatissacoE.M. Prof. Dr. Jair Rocha Batalha - Braz Cubas

ESCULTURA:

Vencedora: Aluna: Raiana Matias da SilvaE.M.(R) Profª. Maria Luiza Fernandes - Bairro Aroeiras

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PASSEIO

Alunos visitam Nascente do Tietê

Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, os alunos da EM “Pref. Maurílio de Souza Leite Filho”, localizada noJardim São Pedro, visitaram a Nascente do Rio Tietê, em Salesópolis, no dia 12 de junho último. O passeio, assim como aExposição dos trabalhos realizados na escola e a passeata pelas ruas do Bairro, reforçaram nos alunos a conscientização

sobre a importância da preservação da natureza.

Núcleo AmbientalNo último dia 2 de ju-

lho, foi inaugurado o NúcleoRegional de EducaçãoAmbiental das Nascentesdo Rio Tietê .

O evento aconteceu naEscola Estadual Olga ChacurFarah, em Salesópolis.

Além de Salesópolis,o Núcleo abrange os muni-cípios de Mogi das Cruzes

O que é Ecologia?Como se trabalha na esco-la? Como desenvolver nosalunos o respeito pela vida,pelo meio ambiente? Sãoquestões que sempre abor-damos. As atividades maisvariadas são desenvolvidas,produzimos cartazes,slogans, estudos no meio,até mesmo um sarau cujotema das apresentações ver-sou sobre meio ambiente.

Mas qual o impactodesse trabalho dentro daescola e da sociedade? Se ve-rificarmos, ainda é pequeno,pois o simples fato de jogarpapéis de bala no chão aindaé um problema para a escolae para toda a comunidade.

Se conseguirmosdespertar no jovem o cuida-do com a escola, com o

bairro, com a cidade, já te-remos cumprido nossa mis-são. Preservar o meio ambi-ente, também é preservar opatrimônio público.

Os alunos do 3º anodo Ensino Médio de nossaUnidade Escolar fizeram umavisita ao Aterro Sanitário denossa cidade, observaram oseu funcionamento, os ani-mais habituais desses locais,mas o que percebi na análisedos relatórios foi a relevânciadada aos catadores de papel,a preocupação por que eramna maioria velhos doentes, ouhomens entre 27 e 50 anos,maltratados pelo tempo epela vida...

A questão ambientalé muito maior do que pen-samos, pois como vamosvalorizar, cuidar do meio am-

*Professora da EE “ProfªEnedina Gomes de Freitas”

biente, se nossa populaçãoé mal cuidada. Suscitar nojovem a preocupação com avida e o meio ambiente édever da escola e direto detodo cidadão.

Daí, a proposta de nos-sa Escola em trabalhar com

A Escola Ecológica

e Biritiba Mirim.Tem comoobjetivo integrar e articularações por parte dos órgãospúblicos federais, estaduaise municipais, bem como dasociedade civil, entidadesambientais, universidades ecomunidade em geral, parao desenvolvimento de proje-tos de Educação Ambiental,em âmbito regional.

o Protagonismo Juvenil, ondeo jovem possa desenvolversua anatomia, sua solidarie-dade e principalmente cons-truir sua cidadania.

Profª Leila Aparecida daSilva Sanches*

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HARMONIA

Preservar o meio am-biente é garantir a sobrevi-vência da espécie e do nos-so Planeta.

O homem com todasua sabedoria e inteligência,não está sabendo conservar epreservar o meio social, já quepicha muros, depreda telefo-nes públicos, destroe praçase jardins, suja ruas e avenidas.

O seu descaso com omeio natural também temsido evidente: polui rios, mataanimais indiscriminadamen-te, derruba matas clandesti-namente, abusa do uso daágua potável para ações des-necessárias.

O Futuro do Meio AmbienteRosana Miranda,

Rosangela Moreira,Valdirene Bittencourt e

Vanessa Gerlinger *

tos, engloba ações diversascomo:• Apresentação de Vídeos:Água, Planeta Terra, MataAtlântica, Lixo – comoreciclar, nossos animais, nos-sa sobrevivência;• Histórias com gravuras so-bre o tema e apresentaçãoteatral com a participaçãode alunos e funcionáriospara os pais;• Confecção de cartazes;•Textos construídos pelascrianças;• Trabalhos com sucata emateriais recicláveis;• Brincadeiras temáticas;• Palestras de empresários;• Divulgação dos trabalhos.

Com o envolvimentodas Empresas do Bairroonde a escola está inserida,como parceiros neste traba-lho, conseguimos no dia doMeio Ambiente, trazer aospais e comunidade:• Palestra “Atuação Respon-sável”, realizada pelo Sr.Fernando Canadas Filho eGerson Amador –Supervisores do Meio Ambi-ente – Brasil Composites – daEmpresa Reichhold do Brasil.• Revista Sesinho – 200exemplares sobre Meio Am-biente, doadas pelo SESI deJacareí.• Revista sobre Meio Ambien-te – Valtra do Brasil.• Mutirão de Limpeza – par-ceria com os pais e Adminis-tração Regional de B. Cubas.

A unidade se preocu-pa em preservar o meio local,desenvolvendo junto com acomunidade o mutirão de lim-peza duas vezes por ano. Temum trabalho de 2 anos comos grupos de grafiteiros, pro-porcionando aos sábados um

curso para crianças de 7 a 17anos, conscientizando-ossobre o ato negativo da picha-ção e a responsabilidade degrafitar, levando a arte ao al-cance de todos, com respon-sabilidade, num trabalho como histórico do grafite, suasvertentes e como ele pode serútil na atualidade.

Organiza atividadescom os pais de preservaçãodo prédio escolar, plantio deárvores, distribuição de mu-das, entre outros.

As crianças estão emconstante Educação Ambien-tal, aprendendo e colocandoem prática ações como: lugarde lixo é no lixo, utilizar corre-tamente os materiais escola-

res, usar racionalmente á água,preservar o parque da escola,cuidar das árvores e grama,admirar pássaros e animais,cultivar o amor pela Natureza.

Acreditamos que comessa iniciativa, os peque-ninos de hoje poderão tornar-se os cidadãos do amanhã,conscientes de que deve-mos exercer a plena cidada-nia, construindo um Univer-so de pessoas sensíveis efelizes, de rios com vida, derespeito à natureza da qualfazemos parte e alcançandoo sonho do Homem em har-monia com o Meio.

VALE SABER

* Professoras doCCII “Profª. Ignêz Pettená”

“Acreditamos queos pequeninos

de hoje poderãotornar-se os

cidadãos do amanhã,conscientes de quedevemos exercer a

plena cidadania”

Nós, profissionais daárea de Educação, temos odever de lutar pela cons-cientização do ser humanopara que esta situação sereverta num futuro próximo,através do nosso trabalho, jáque a educação é o princi-pal meio que possibilita for-mar o cidadão consciente eresponsável.

Para tanto foi desenvol-vido no CCII Profª. IgnêzPettená um Projeto sobre“meio ambiente”.

Este Projeto que tema participação de alunos, pro-fessores, pais, comunidade,empresas e outros segmen-

Política Nacional do Meio Ambiente

Lei 6.938, de 17/01/1981

É a mais importante lei ambiental. Define que opoluidor é obrigado a indenizar danos ambientais quecausar, independentemente de culpa. O Ministério Pú-blico (Promotor de Justiça ou Procurador da República)pode propor ações de responsabilidade civil por danosao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação derecuperar e/ou indenizar prejuízos causados. Tambémesta lei criou os Estudos e respectivos Relatórios deImpacto Ambiental (EIA/RIMA), regulamentados em1986 pela Resolução 001/86 do CONAMA. O EIA/RIMAdeve ser feito antes da implantação de atividade econô-mica, que afete significativamente o meio ambiente,como estrada, indústria ou aterros sanitários, devendodetalhar os impactos positivos e negativos que possamocorrer devido às obras ou após a instalação do empre-endimento, mostrando como evitar os impactos negati-vos. Se não for aprovado, o empreendimento não podeser implantado. A lei dispõe ainda sobre o direito à in-formação ambiental.

Colaboração das professoras do CCII “Profª Ignêz Pettená”

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Projeto Meio AmbienteEMOÇÃO

A Escola MunicipalProfessora Ana LúciaFerreira de Souza, localiza-da no Bairro Vila Rachel,visando promover a Educa-ção Ambiental, desenvolveuo Projeto Meio Ambiente,na semana de 3 a 7 de ju-nho, com o objetivo de en-volver a escola e a comuni-dade na busca da preser-vação do meio ambiente.

*Supervisora de Ensino

De acordo com osParâmetros Curriculares Na-cionais, o Projeto foi elabo-rado pelas professoras quese dividiram em temas a se-rem pesquisados para elabo-ração de planos de ensino.Os temas foram: Solo, Água,Ar, Lixo e sua reciclagem (se-paração dos metais, vidros,plásticos e papéis), Poluiçãovisual e sonora e Animais emextinção. Foram realizadasas seguintes ações: exposi-ção de pesquisas elaboradaspor alunos do Ensino Funda-mental e Educação de Jo-vens e Adultos, exposiçãode trabalhos com sucataselaborados pelos pais e alu-nos, caminhada pela Preser-vação do Meio Ambiente,vídeo e palestra.

Finalizando a semana, recebemos a visita do bió-logo Ricardo Arouca Junior,que ministrou uma palestrasobre:- A importância doMeio Ambiente e os efeitosnegativos que a poluiçãoexerce sobre as pessoas,onde os alunos tiveram aoportunidade de refletir sobresua postura em relação aomeio em que vivem.

O projeto, idealizadopela Direção e professores,envolveu todos os participan-tes da comunidade escolare foi coroado de pleno êxito.

Por meio de açõescomo essa, visamos aintegração escola e comuni-dade para construir uma es-cola melhor e uma socieda-de mais consciente.

“ Visamos aintegração coma comunidade

para construir umaescola melhor e uma

sociedade maisconsciente. ”

A semana iniciou comvídeo “ Meio Ambiente – Lixoé Luxo”, da TV ESCOLA,apresentado aos pais e alu-nos para uma reflexão sobreo problema do destino dolixo e o Meio Ambiente. NoDia Nacional da Família naEscola, pais e filhos, comorientação das professoras,participaram de oficinas comsucata. No Dia do Meio Am-biente - 5 de junho, os alu-nos, professores e pais saí-ram em caminhada pelo bair-ro com faixas, cartazes eadereços alusivos à preser-vação do meio ambiente, paraconscientização da popula-ção. Após a caminhada, aescola abriu a exposição“Meio Ambiente”, para avisitação da comunidade.

Em 2001, a Escola Municipal Prof. AdolfoMartini implantou um projeto sobre meio ambien-te, visando desenvolver consciência ambiental econseqüentemente a melhoria da qualidade de vidade toda a comunidade.

Por meio da assessora técnica pedagógi-ca, Maria Angela Fernandes Miranda Andreucci,conhecemos o trabalho de Educação Ambientalque o Grupo Votorantim Celulose e Papel S.A.desenvolve. Entramos em contato com a empre-sa e agendamos um passeio ecológico em umade suas fazendas, localizada no município deSanta Branca.

Em novembro de 2001, Professores, Alunosde 3ªs e 4ªs séries e a diretora, tiveram o privilégiode serem recebidos pelos biólogos, que gentilmen-te proporcionaram momentos riquíssimos quanto aconservação do meio ambiente.

Foram momentos diferentes como: pales-tra sobre o plantio do eucalipto, salas ambientescom animais empalhados e uma maravilhosa tri-lha ecológica. Os alunos voltaram fascinados coma experiência.

Passeio EcológicoRosemeire Tonete de Carvalho*

*Diretora da Escola Municipal“Prof. Adolfo Martini”

Passeio ecológico dos alunos da E.M. “Prof. Adolfo Martini”

Professores da E.M.“Profª Ana Lúcia Ferreira de Souza”

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NOVAS INFORMAÇÕES

Professores participam de curso de atualização no Parque Municipal da Serra do Itapety

Educação Ambiental na Escola Pública

Um dos grandes desa-fios da atualidade no cotidia-no escolar é o desenvolvimen-to de projetos e atividades re-lacionados à questãoambiental. A temáticaambiental é bastante comple-xa, envolvendo diversas áre-as do conhecimento, e nemsempre os professores sen-tem-se capacitados ou desa-fiados para atuar nesta área.

Entretanto, a inclusãoda Educação Ambiental nocurrículo das séries iniciaisde forma transversal, assimcomo indicada nosParâmetros Curriculares Na-cionais (PCNs) do Ministé-rio da Educação, implica emum novo processo educativono qual os professores tor-nam-se elementos-chavepara sua realização.

não, trabalhem a educaçãoambiental de maneira infor-mal em programas que geral-mente incluem interpretaçãode áreas naturais e campa-nhas conservacionistas, osobjetivos da educaçãoambiental só poderão ser al-cançados com o comprome-timento dos educadores naformação cotidiana de novasatitudes e valores do aluno.

O desenvolvimento deatividades e projetos de edu-cação ambiental na escolaprovoca talvez vários pontosque, por vezes, incomodamo professor. É preciso inicial-mente buscar conhecimentosobre as partes e o funciona-mento dos sistemas ecológi-cos. Esta tarefa pode ser fa-cilitada amplamente com orespaldo que o município pos-sui de suas universidades.Porém, com base neste co-nhecimento surge a necessi-dade de reavaliarmos nossospróprios valores e atitudesambientais. Do valor maisbásico, ou seja, o homemnão é o centro da natureza,mas sim, um dos milhares deelementos que a compõem,

posicionamento prático.Trabalhar com profes-

sores de diferentes forma-ções é um dos principais pon-tos para que os projetos e ati-vidades alcancem seus ob-jetivos. Nem sempre é fácil,porém, as responsabilidadesse dividem e, com certeza,novos métodos de ensino-aprendizagem mais criativose concretos, que envolvamobservação e experimenta-ção, serão desenvolvidos.

A educação ambientaldeve ser vista como um ins-trumento essencial na forma-ção de cidadãos mais res-ponsáveis com aquilo que ga-rante a sua sobrevivência ea de todas as outras espéci-es, a natureza.

A temáticaambiental é

bastantecomplexa,

envolvendodiversasáreas do

conhecimento

ao nosso comportamento di-ário diante das diferentes op-ções que podemos escolherno sentido de diminuir o im-pacto que causamos sobre osrecursos naturais.

Lucila Manzatti *

* Ecóloga, Mestreem Ciências Florestais

pela Escola Superior deAgricultura “Luiz de

Queiroz”, da USP;professora do Curso deCiências Biológicas da

UBC; e integrante da equi-pe técnica do Centro de

Monitoramento Ambientalda Serra do Itapety –

Cemasi (UBC-UMC)

“A educaçãoambiental tem sidodefinida de muitas

formas, porém, todosos autores reforçam

seu aspecto deprocesso contínuo de

aprendizagem”

A educação ambientaltem sido definida de muitasformas, porém, todos os au-tores reforçam o seu aspectode “processo contínuo deaprendizagem”. Por mais queórgãos, governamentais ou

“Trabalhar comprofessores de

diferentes formaçõesé um dos principaispontos para que os

projetos e atividadesalcancem seus

objetivos.”

Um outro ponto é iden-tificar no ambiente escolar eseu entorno os aspectos quepodem ser utilizados para pro-piciar aos alunos a aquisiçãode novos conceitos e o de-senvolvimento de habilidades.Neste momento, um grandeleque se abre: pode ser o lixo,a pichação de muros, um riolimpo que passa ao lado, umesgoto ao céu aberto, ocupa-ções desordenadas, uma hor-ta comunitária, ou qualqueroutra oportunidade que con-duza a reflexão e ao

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PROJETO LIXÃO

Aprendizagem em campo

Alunos da E.M. (R) do Bairro Rio Abaixo em trabalho de campo

Entrevistas comcatadores, tabulação

de dados eanálise das

informações:muito aprendizado e

lições de vida

Profª Isaura de Siqueira *

Os alunos de 1ª a 4ªséries da E.M. (R) do Bairro RioAbaixo, um total de quarenta eseis crianças, estudam a,aproximadamente, uns duzen-tos metros do LIXÃO da VoltaFria. Muitos deles residem pró-ximo a esse local e/ou convi-vem com catadores dali. Emmeados de abril, por conta deum concurso sobre meio am-biente, empreendido pelaOAB, a escola se envolveu noProjeto Lixão, que trouxe nãoapenas a conquista de um hon-roso terceiro lugar ao alunoWillis Genásio, da 4ª série,mas também muito aprendiza-do e lições de vida aos profes-sores e alunos do Rio Abaixo.

O trabalho de pesquisacompreendeu entrevistas comcatadores, tabulação de dadose gráficos comparativos e aná-lise e estudo das informaçõesobtidas. Nos foi possível traba-lhar com a interdis-ciplinaridade,enfocando Matemática, Histó-ria e Geografia (a naturalidadedas pessoas entrevistadas e alocalização desses estados nomapa, inclusive da região, ge-rando aí outro gráfico), Ciênci-as e Meio Ambiente, LínguaPortuguesa e Cidadania. Nes-sa fase, pressupõe-se, que osalunos desenvolveram a habili-dade de se colocarem comoentrevistado-res, com um olhar“técnico” para algo que lhes eratão familiar no cotidiano.

Comprovamos que a fai-xa etária dos catadores está emtorno dos quarenta anos, gente

simples, honesta e corajosa,que encara aquele trabalho combom ou mau tempo e, para fazê-lo, apresentou até atestado deantecedentes criminais. A mai-oria faz uma retirada mensal deR$ 200,00 (em média), entre-tanto, temos o registro de umque declarou R$ 400,00 e deoutro, R$ 600,00 (este se esta-beleceu há nove anos nesteramo). Muitos sonham em vol-tar um dia às suas antigas pro-fissões, mas há os que já assi-milaram esse tipo de trabalho eafirmaram que “não se vêem fa-zendo outra coisa”.

Segundo Rosângela,uma catadora com formaçãode segundo ano do ensino mé-dio, o prefeito Junji Abe teriadito algum dia que gostaria quea Coleta de Lixo Seletiva che-gasse a um esquema de fun-cionamento ideal, de modo aque os catadores se expuses-sem a apenas produtos espe-cíficos e não a essa mistura(que ainda ocorre), onde o lixoorgânico também acaba estan-do presente. A nós, da E.M.do Rio Abaixo, parece que aAdministração Municipal estátomando atitudes que cami-nham para a realização desseesquema, pois a largada paraa Coleta Seletiva já foi iniciada.

Detectamos durante oprocesso, que, lamentavel-

mente os catadores não usammáscaras protetoras, pois deacordo com o que já lhes foiinformado, o gás metano exa-lado no Lixão provoca altocomprometimento das viasaéreas. Alguns se protegemcom luvas e botas de plásti-co, mas há os que dispensamqualquer proteção. Não gos-tamos de detectar isto e aúnica reação que pudemos terfoi, alertar os alunos (com aesperança que eles veiculemessa informação) dos grandesriscos do trabalho no “garim-po”, sem a devida proteção.

Aprendemos que, em-bora não seja explicitamenteconfesso, muitos catadorespegam alimentos vencidos (oLixão já possui um sistema denão absorver este tipo de lixo,entretanto, alguns deles, mes-clados aos comuns àquelelocal, acabam ali adentrando)e os levam para consumo emseus lares. Esta constataçãonos levou a, mais uma vez,pensar nos alunos comopropagadores de informações.Trabalhamos, então, com va-lidade dos produtos e as pos-síveis implicações da desobe-diência aos prazos de venci-mento. Destacamos, aí, os ali-mentos que necessitam dasbaixas temperaturas para quea validade não seja compro-

metida. Esse trabalho foi de-senvolvido antes da nossa vi-sita, daí o efeito “tabela”.

Entre os materiais “ga-rimpados” em Mogi, a prefe-rência é pelas latinhas (oscompradores vão “in loco” ne-gociar, onde já é abastecidode balanças de pesagem), se-guida pelas garrafas plásticasde refrigerante (Pets). Desco-brimos que o quilo da Pet saipor R$ 0,18. Obtivemos essasinformações na visita autoriza-da ao Lixão, ciceroneada peloSr. Joselito, chefe daquele lo-cal. Ele nos atendeu commuito carinho e, não só nosprestou todas as informaçõessolicitadas, como nos escla-receu aspectos que desconhe-cíamos do processamento dolixo. Complementando a suaatenção, Sr. Joselito nos em-prestou um disquete com in-formações detalhadas, daCETESB, sobre o tratamentodo Lixo. gravado, por iniciativadele, da Internet. O Sr. Joselitomostrou a todos da escola quedelicadeza, profissionalismo,vontade de crescer e desem-penhar bem suas funções ca-bem muito bem a qualquerpessoa, independentementedo local em que trabalhe.

Quero aqui também re-gistrar meus agradecimentosà diretora Rosana Petterson,da E.M. Mário Portes, na épo-ca a responsável pela RioAbaixo, que nos deu totalapoio e cobertura. Sem isso,o trabalho teria muito poucaschances de acontecer.

Finalizando, trabalharcom o Projeto Lixão (que aindanão se encerrou, já que há mui-to a explorá-lo), transformou-seem algo prazeroso e rico, que,pelos menos para mim, tãocedo não será esquecido.

* Professora da E.M. (R) doBairro Rio Abaixo

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� A Qualidade de vida está nas coisasmais simples e básicas da vida�

EQUILÍBRIO

Quando nos alimenta-mos de frutas, legumes, cere-ais, verduras ou carnes, ovose derivados de leite, seja qualfor a combinação dos alimen-tos, neste gesto simples docotidiano, podemos estar noscontaminando com microor-ganismos extremamente pe-rigosos, ou ainda por produtosquímicos utilizados no comba-te à pragas e doenças. Estes,diminuem a produção e os efei-tos dos hormônios utilizadospara aumento da produção deleite e crescimento dos ani-mais. Também têm ação nosantibióticos ministrados paraprevenir doenças, deixandocada vez mais resistentes osmicroorganismos e os homenscada vez mais vulneráveis.

Tomar um copo d’água.Pode haver algo mais simplesdo que este gesto? Indepen-dentemente de classe social,raça ou credo, todos nós be-bemos água. A água é um lí-

Nadja Soares de Moraes *

quido indispensável à vida detodos os seres vivos. Maseste bem tão precioso podecontaminar-se por ação de di-versos poluentes tóxicoscomo: fenol, nitrato, cád-mio,chumbo, mercúrio entreoutros resíduos industriaisnocivos ao homem. Existeum número imenso de doen-ças veiculadas pela água. Adiarréia é uma das mais co-nhecidas e freqüentes delas,matando, sozinha, mais de milcrianças por hora no mundo.

Isto, sem contar comum outro grave problemaque faz tantas vítimas oumais que a diarréia: a faltada água. Este é um proble-ma bem conhecido em mui-tos países, incluindo o nos-so. Pode então acontecerque da próxima vez quevocê decida beber água,ela não esteja mais dispo-nível para você.

Mais simples e básico

Historicamente a escola é o espaço indicado paraa discussão e o aprendizado de temas urgentes e de atu-alidade, como resultado de sua importância na formaçãodos cidadãos. A Educação Ambiental é o processo deconscientização da comunidade acerca de seu papel namelhoria da qualidade de vida e da estrutura da socieda-de. Busca a integração do homem com o meio, devendoser apropriada à cultura, à história e aos sistemas sociaisdo local onde ocorre, proporcionando uma ampliação dosrecursos didáticos, trabalhando multidisciplinarmente, con-tribuindo para um processo essencial na formação da cri-ança e adolescente, inserindo mecanismos de participa-ção, e finalmente promovendo a sociabilidade, a consci-ência crítica, a iniciativa para resoluções de problemas, acriatividade e a ampliação do universo cultural e ambiental.

A Organização Bio-Bras vem desenvolvendo váriastécnicas de ação utilizando o espaço escolar para traba-lhar a educação ambiental como instrumento de transfor-mação.

do que comer ou beber, é oato de respirar, a que todo servivo deste planeta está con-dicionado. Poderá haver algomais insignificante do que ins-pirar e expirar? Fazemos istomais de 900 vezes por hora,durante toda nossa vida, semquase perceber. Mas a atmos-fera está sendo continuamen-te bombardeada por substân-cias altamente tóxicas comoos óxidos sulfúricos, óxidosnitrogenados, monóxidos decarbono, hidrocarbonetos,chumbo e muitos outros ga-ses tóxicos que estão sendolançados no ar das nossascidades todos os dias, afetan-do o sistema cardiovascular,as vias respiratórias, o siste-ma nervoso, causando muta-ções gênicas, debilitando nos-sa saúde devido a uma sériede doenças provenientes des-tas substâncias soltas no ar.Além de desequilibrar, é cla-ro, toda a fauna e flora.

Portanto, quando falode qualidade de vida, nãomais me refiro àquele carrodo ano na garagem, nem aosonho da casa própria. Estoume referindo ao essencialpara a simples manutençãoda vida. Não estou dizendo,com isso, que a qualidade devida não contemple tambéma tranqüilidade da estabilida-de financeira e social. Mas seestamos comprometendo aMatéria Prima da vida, o quedizer da manutenção dela?

Todos temos o deverde manter o meio ambienteecologicamente equilibradose quisermos ter o direito àsadia qualidade de vida, oumesmo, se quisermos, sim-plesmente, continuar vivendo.

*Bióloga, presidente daOrganização Bio-Bras

(instituição de pesquisa,educação e proteção

do meio ambiente)

Exposição “Semana do Meio Ambiente” na E.M.“Afonso Caporalli”, no Conjunto Residencial Cocuera

Educação Ambiental em Ação

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Meio Ambiente, Cidadani

Passeata pelo Dia Mundial do Meio Am

PROJETOS EDUCACIONAIS

A Educação Ambientalvem surgindo de uma novapercepção de mundo, umamaneira integral de analisar arealidade e de atuar sobre ela.

A proposta educativaque a Secretaria Municipal deEducação vem elaborando,visa colaborar para que osprojetos educacionais dasescolas da rede municipal,em seus programas anuais,

se tornem mais atraentes nãose prendendo somente na ins-tituição, disciplina ou progra-ma específico. Ao contrário,devem estar ligados a açõesmulti e interdisciplinares e in-seridos na vida cotidiana detodos os indivíduos.

A Educação Ambientalé, na sua essência, uma pro-posta que incorpora valoreséticos, democráticos ehumanistas. É uma educaçãoholística que propõe a buscade novos valores e práticasbaseados em uma posturaética, ao mesmo tempo emque é uma educação demo-crática, propiciadora de opor-tunidades para que as pes-soas e os grupos desenvol-vam sua criatividade,reaprendendo o mundo semestabelecer separações arti-

* Graduado em Biologia,especialista em Gestão Ambiental– FSP/USP; técnico da Secretariade Educação e do Departamento

de Meio Ambiente daPrefeitura Municipal.

Projetos de Educação Ambiental em desenvOs trabalhos enfocam questões gerais referentes a preservação, conservação e recuperação d o

14 escolas abordam a Serra do Itapeti e questões gerais sobre o Meio Ambiente

EM “Afonso Caporali Filho” Projeto Meio AmbienteEM “Dr. Sérgio Benedito Fernandes de Almeida” EcologiaEM “Dr. Waldir Paiva de Oliveira Freitas” Cidadania e Meio AmbienteEM “Prof. Benedito Estelita de Mello” Projeto Meio AmbienteEM “Prof. Mario Portes” Meio AmbienteEM “Profª Ana Lúcia Ferreira de Souza” Projeto Meio Ambiente - EcologiaËM “Profª Maria José Tenório de Aquino Projeto Preservando o Meio AmbienteEM “Profª Vanda Costantino da Costa” Cidadania e Meio AmbienteEM (R) “Sebastiana de Carvalho” Meio AmbienteEM “Profª Cenira Araújo Pereira” Qualidade de vida - Meio AmbienteEM “Profª Teresa Martins Pinhal” Meio AmbienteEM “Benedito Ferreira Lopes”( CAIC) Preservando e Cuidando do Nosso AmbienteEM (R) Bairro do Rio Abaixo Um meio ambiente saudávelEM “Prof. Adolfo Martini” Meio Ambiente (Parceria Votorantin)

ficiais entre mestres e apren-dizes, entre idades e nementre saberes.

Neste contexto, torna-se necessário pesquisar, de-finir e produzir material infor-mativo sobre meio ambientepara ser divulgado pelos mei-os de comunicação de mas-sa. Com isso é possível sen-sibilizar e conscientizar a so-ciedade para participar emcampanhas que trabalhem anoção do que é coletivo; aresponsabilidade de todospela utilização correta dosrecursos naturais e a conse-qüente melhoria contínua daqualidade de vida.

A EducaçãoAmbiental é,

na sua essência,uma propostaque incorporavalores éticos,democráticos e

humanistas

Projeto Rio Tietê - Mata Ciliar ganha enfoque em duas unidades escolares

EM “Profº Maurilio de Souza Leite” Projeto Rio TietêEM “Profª Ivete Chuery V.T. Vicco” Meio Ambiente

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Com o intuito de estarmais presente na vida doseducandos, os projetos de Edu-cação Ambiental visam a perma-nente ação de preservação e co-nhecimento do meio ambiente,seja na escola ou fora dela.

A permanente presençade uma rica flora em nosso muni-cípio, nos faz atentarmos para aelevada biodiversidade ao alcan-ce de nosso conhecimento, des-ta forma nos preocupamos coma multiplicação de consciência epreservação com os Projetos:Serra do Itapety – Mata Atlânticae Rio Tietê – Mata Ciliar.

O Projeto Cinturão Verde– Horta na Escola, tem o objetivode estimular, através do trabalhoem conjunto, a importância de cui-darmos da terra e com responsa-

As propostas da SecretariaMunicipal de Educação

Seis escolas elegem o Cinturão Verde - Horta na Escola como tema central

EM (R) Beija Flor EcohortaEM (R) Benedito Pereira de Paula EcohortaEM (R) ”Profª Margareth Unger Lames Rosa” Projeto Jardinagem - Projeto HortaEM “Profª Jovita Franco Arouche”(EMESP) Projeto HortaEM Dom Paulo Rolim Loureiro Horta na EscolaEM “Lourenço Della Nina Projeto Horta

Redescobrindo o lixo - matéria-prima ou destruição inspira projetos em oito escolas

CCII “Srª Thereza Geraldi de Almeida” Transformando Nova Jundiapeba através da Educação AmbientalCCII”Profª Haydeé Brasil de Carvalho” Reciclagem (Projeto Latinha)EM “Primo Villar” Reciclagem de lixo - EcologiaEM “José Alves dos Santos” Projeto Ecologia: Os Heróis da Natureza, em Defesa da TerraEM “Prof. Antonio Paschoal Gomes de Oliveira” Reciclagem de Latas de AlumínioEM “Profª Ilda Pereira Pena Alvarez Preservação do Meio AmbienteEM “Profª Marlene Muniz Schimidt” Reciclagem (Parceria Petron)EM “Prof. Adolfo Martini” Redescobrindo o Lixo

bilidade usufruirmos, para a coleti-vidade, o produto final de nossosesforços.

A quantidade excessivade resíduos sólidos presente nonosso dia a dia, permitiu a elabo-ração do Projeto Redescobrindoo Lixo – Matéria Prima ou Destrui-ção, visando contribuir para umamelhoria na formação de opiniõessobre o “descarte” correto do lixo,bem como a conscientização econhecimento, na prática, dos 4“ERRES” – REDUZIR – RECICLAR– REUTILIZAR – REPENSAR.

Todas as ações são de-senvolvidas em etapas, no senti-do de acompanhar o conhecimen-to dos alunos e colaborar com osprojetos pedagógicos das esco-las, que poderão escolher dequais participarão.

ia e Participação Popular

Ambiente: alunos da E.M. “Profª Emilie Nehme Affonso”, na Vila Paulicéia

Ricardo Augusto A. Arouca Junior *

volvimento nas Escolas Municipais em 2002o meio ambiente, além de trabalhar com projetos específicos, como Serra do Itapeti - Mata Atlântica.

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VOCÊ SABIA?

Hábitos de consumo eprodução

Você sabia que cadapessoa produz em média de0.80 gramas a 1 kg de lixopor dia? Isto significa que noMunicípio de Mogi das Cru-zes, com cerca de 330 mil ha-bitantes, são geradas aproxi-madamente 320 toneladas delixo por dia!

Na Região Metropolita-na de São Paulo, com 16 mi-lhões de habitantes, são ge-rados aproximadamente 15mil toneladas por dia!

Há cerca de 40 anos,a quantidade de resíduos oulixo era bem menor que a pro-duzida atualmente. Ainda nãotinham sido inventadas asembalagens plásticas, por-tanto, não havia uma quanti-dade excessiva de“consumismo”, sendo assim,as pessoas só utilizavam-sedo estritamente necessário,produzindo pouco lixo.

Esse fenômenosocioeconômico surgiu apósa explosão da Revolução In-dustrial, onde a matéria plás-tica foi descoberta e onde opoder de compra tomou for-mas assustadoras, trazendocomo conseqüência a produ-ção descontrolada de materi-ais de que era preciso desfa-zer-se ou jogá-los fora, umavez que não faz parte integran-te do produto ou tem vida útilcurta. A “expressão”descartável passou a ser em-pregada para exprimir essefato e seu uso foi logo incor-porado aos hábitosconsumistas das populações.

O que é Lixo?É um conjunto de materiais de tipos diferentes provenientes das atividades humanas.

O lixo só se torna LIXO, quando descartado e abandonado em lugares inadequados sem tratamento específico.Em nossas casas, o lixo geralmente é constituído de restos de alimentos, papéis, plásticos, metais, vidros, madeiras,

varredura de casa, papel higiênico, etc.

A cada dia que passa,o volume de lixo deixado peloshomens aumenta assustado-ramente. É um problema, pois,enquanto o volume de lixo cres-ce em proporções geométri-cas, as propostas de soluçõesem escala aritmética.

Lixo e saúde

Do ponto de vista sani-tário, o lixo é o grande respon-sável pela transmissão de vári-as doenças: a febre tifóide,salmoneloses e disenteriasque são transmitidas pela mos-ca; a malária e a febre amarelatransmitidas pelo mosquito; afebre tifóide, cólera, giardíasetem como transmissor a bara-

ta; o tifo-murino,leptospirose, di-a r r é i a s ,transmit i-dos pelosroedores.

Por essarazão ol ixo deveser bemacondicionadoe receber trata-mento adequado;ficando exposto,os vetores nelese prol i feram,espalhando osriscos de con-t a m i n a ç ã o .(R.A.A.A. J)

Tipos e classificação do lixo

Cada lixo é um lixo:

1) Domiciliar : resultados das atividades das pessoas de dentro de casa. Restos de comi-da, sacos plásticos, podas de jardim, plásticos, metais, papéis etc.

2) Comercial : Resíduos de estabelecimentos comerciais: bares, lojas, supermercados etc.

3) Público : Originários de limpeza pública urbana. Varrição, feiras livres etc.

4) Serviços de Saúde e Hospitalar : Hospitais, ambulatórios, laboratórios de análisesclínicas, clínicas dentárias, veterinárias e farmácias. Todos os resíduos gerados devem serdispostos adequadamente e terem o mesmo destino;

5) Industrial : Provenientes de indústrias e fábricas. São classificados como: comuns, perigo-sos e de alta periculosidade. Devem ser corretamente acondicionados.

6) Entulho : sobras de construção civil, movimentação de terra.

Classificação varia de acordo com a periculosidade:• Classe I – Perigoso (lixo industrial e hospitalar)• Classe II – Não Inerte (lixo domiciliar)• Classe III – Inerte (entulho)

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Para onde vai o que se joga foraSão três os destinos do

lixo no Brasil e no Mundo• Lixões: muito utilizados porpequenas e médias cidades,ocasionando sérios proble-mas sociais, ambientais esanitários. Os resíduos sãodispostos a céu aberto pro-vocando mau cheiro devido àdecomposição dos materiaisorgânicos, contaminação dolençol freático, pelo chorume(líquido preto), proliferação devetores patogênicos, ratos,vermes, outros, poluição doar pela produção do gásmetano, etc. Pior contribui-ção: acesso fácil a catadores.

• Aterro Controlado: Açõesmitigadoras do impactoambiental de um lixão. Açõescomo: cercamento da área,guarita para controle de cami-nhões, tratamento dochorume, queimadores de gás,compactação do lixo atravésde camadas diárias com ter-ra, etc. Pior contribuição: per-manência de catadores e nãoimpermeabilização do solo.• Aterro Sanitário: maneira eco-logicamente correta de dispo-sição de resíduos domiciliares.Impermeabilização do solo,instalação de PAD (polímerode alta densidade), tratamen-

to do chorume, queimadoresde gás, cobertura diária comterra, sistema de triagem demateriais recicláveis, não hácatadores entre outros.• Usinas de Compostagem eTriagem: Empreendimentosindustriais que trabalhamcom grandes quantidades delixo residencial. Principal ati-vidade: separação de materi-ais recicláveis e produção deadubo orgânico.• Incineradores: Local des-tinado a queima total dolixo, indicada para resídu-os industriais e hospitalar.Pior contribuição: alta por-

centagem de poluição do arse mal operado.

Reciclar e preservarNum processo simi-

lar ao da natureza (ondetudo é aproveitado), o “des-cartado” transforma-se emenergia. (vida natural deuma árvore) Neste sentidoreciclar é processar mate-riais usados para a fabrica-ção de novos bens de con-sumo, sendo importantesob os aspectos ambiental,social, sanitário, econômi-co, pedagógico e político.

Desde o início da im-plantação da Coleta Seletivade Lixo, em outubro do anopassado, 50 bairros de Mogidas Cruzes já receberam oprograma. A aceitação da po-pulação atinge uma média de42,2%, tendo picos de até85% e 95% em bairros comoa Estância dos Reis e VilaOliveira, respectivamente.Em locais como o ConjuntoSão Sebastião, São João eVila Nova Aparecida, a ade-são chega a 45%.

Paralelo ao recolhi-mento em separado do lixoseco do úmido, a PrefeituraMunicipal tomou uma sériede ações, como a operação“Cata Tranqueira” para reco-lher objetos em desuso pelapopulação, visando tambémcombater as enchentes.

Para orientar a popu-lação atendida na primeirafase da Coleta Seletiva, hou-ve a participação direta dasescolas, além da divulgaçãoglobal e setorizada do pro-

grama, o que incluiu afixaçãode cartazes, entrega de folhe-tos em domicílio e a colabo-ração da Imprensa na difusãode informações, entre outrosrecursos de comunicação.

“Isso é necessário paraconscientizar as pessoas sobrea importância da coleta seleti-va tanto para preservar o meioambiente quanto para gerarrenda às famílias carentes”, ob-serva o diretor do Demapo,André Moreira França.

A Coleta Seletiva atin-girá também outros bairros,neste segundo semestre.“Nosso maior trabalho não écoletar o lixo em separado edar um destino correto a ele;e, sim, envolver a comunida-de que tem de mudar hábi-tos domésticos antigos”, ava-lia o diretor.

Recolhimento - Todo omaterial recolhido separada-mente é enviado para o AterroSanitário da Volta Fria, no Dis-trito de Jundiapeba. O úmido,composto por restos de comi-

da, cascas de frutas, talos devegetais, pontas de cigarro, fe-zes de animais, algodão,cotonetes e outros produtosutilizados na higiene pessoal,são enterrados imediatamen-te pelos funcionários munici-pais, como determina o TAC– Termo de Ajuste de Condu-ta, firmado na AdministraçãoMunicipal passada com o Mi-nistério Público.Já o lixo seco,que inclui garrafas, latas, plás-tico, vidro, metal, isopor, pa-pel, papelão e outros materi-ais que podem ser reciclados,são levados a outro ponto pré-

determinado para que oscatadores cadastrados fa-çam a retirada e possamvendê-los. Atuam na área101 pessoas, devidamentecadastradas pelo Demapo.

Como fazer –O mo-rador deve reservar duas li-xeiras (sacos plásticos ououtro recipiente): uma parajogar o lixo úmido e outrapara o lixo seco. Nos bairrosonde a coleta é feita às ter-ças, quintas e sábados, olixo úmido é recolhido àsterças e sábados e o lixoseco, às quintas-feiras.

Coleta Seletiva abrange 50 bairrosPROGRAMA

VOCÊ SABIA?

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ALERTA

Todos os dias o profes-sor cumpre uma série de ati-vidades na sala de aula,objetivando favorecer o pro-cesso de aprendizagem deseus alunos. Para tanto,esse profissional busca nasua formação e, especial-mente, no seu aprimoramen-to constante, os recursos re-ferentes ao conhecimento es-pecífico e às estratégias di-dáticas. No entanto, por mai-or que seja a dedicação doprofessor, seu desempenhoprofissional pode ser afetadopor ocorrências de naturezanão pedagógica como, porexemplo, pela sua condiçãovocal. Em outras palavras, umproblema de voz persistentepodem prejudicar a qualidade

Professor: um profissional da vozAlma Célia Pereira, Maria de

Fátima Marques Sobral,Maria Lúcia Vaz Masson*

de suas aulas ou, em casosmais sérios, afastá-lo deseu trabalho.

Para todos nós, pro-fessores ou não, “a voz é umadas extensões mais fortes denossa personalidade, nossosentido de inter-relação, decomunicação interpessoal,enfim, um meio essencial deatingir o outro” (BEHLAU &PONTES, 1988). Porém, parao grupo formado pelos pro-fissionais da voz – professo-res, cantores, atores, opera-dores de telemarketing, radi-alistas, fonoaudiólogos entreoutros - a voz assume tam-bém papel de um instrumen-to fundamental de trabalho.

Infelizmente, os profes-sores não recebem informa-

ções necessárias sobre o usomais eficiente da voz e sobreas medidas de proteção vo-cal antes de viverem a expe-riência de um distúrbio vocal.Nesse sentido, osfonoaudiólogos procuram ori-entar os professores, desdeo período de sua formaçãoprofissional, para evitar hábi-tos como fumar, gritar ou sus-surrar, falar em excesso, pi-garrear, pois, eles podem pre-judicar a saúde vocal.

Além disso, os profes-sores devem observar semprea qualidade da sua voz e, nocaso de alterações como rou-quidão, soprosidade, cansa-ço ao falar, que perdurem pormais de 15 dias, devem pro-curar um médico ou um

fonoaudiólogo.Mas nenhum professor

deve deixar para cuidar dasua voz apenas depois quetiver um problema. Em vezdisso, todos devem procurarconhecer e adotar as atitu-des que favorecem a produ-ção de uma voz adequada eevitar os hábitos que podemprejudicar a saúde vocal.Desde já, sua voz e seusalunos agradecem.Bibliografia BEHLAU, Mara & PONTES,Paulo. Temas sobre Voz. Prin-cípios de Reabillitação Vo-cal nas Disfonias. São Pau-lo: Instituto da Laringe, 1988

*Professoras do Curso deFonoaudiologia da Universi-

dade de Mogi das Cruzes

O Prêmio Qualidade na Educação Infantiltem por finalidade valorizar projetos desenvol-vidos com crianças de zero a seis anos de idadeem instituições públicas de caráter educativodas redes de ensino estaduais, municipais e doDistrito Federal, de maneira a:• valorizar o professor como principal agente

no processo de melhoria da qualidadeda educação infantil;

• identificar práticas exitosas e de qualidadedesenvolvidas em instituições de educaçãoinfantil (creches e pré-escolas) que possamservir de referência a outros profissionais;

• difundir experiências pedagógicas relevantespraticadas por professores individualmente ouem equipe que visem à ampliação do universo

cultural infantil, assim como asocialização da criança.

É com muita satisfação que a SecretariaMunicipal de Educação de Mogi das Cruzes dei-xa aqui registrada a participação de nossos pro-fissionais neste concurso.

Prêmio Qualidade na Educação Infantil � 2002

Professores da Rede Municipalparticipam do concurso

EM “Profª Maria Colomba Collela Rodrigues”

• Profª Ana Clara de Almeida BerrenceTema - “Contos de Fadas”

• Profª Maria Ângela Aparecida Pires de LimaTema - “Programa de Educação para o Trânsito”

CCII “Profª Ignez M. M. Pettená”

• Profª Rosana Aparecida Martins de MirandaTema - “O Bairro da minha Escola”

EM “Profª Auta Cardoso de Mello”

• Profª Sandra Helena dos SantosTema - “Era uma vez”

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Atualmente, mui-tos pais, para compensarsuas ausências, satisfa-zem aos caprichos dosfilhos, não tendo autori-dade para exigir e cobrarquanto às responsabilida-des, deixando-os faze-rem o que querem,superprotegendo e nãopreparando-os para en-frentar os problemas dodia-a-dia.

Desde cedo, as cri-anças estão impondo suasvontades e não aceitam sercontrariadas. Desta forma,se os pais não estabelece-rem os parâmetros de com-portamento, se não foremfirmes em suas atitudes,elas tendem a crescereminseguras para enfrentar si-tuações embaraçosas.

Faz-se necessárioque haja um desafioeducativo em parceria coma escola e a família paraque se construa valoresmorais, resgatando o res-peito para com os pais, pro-fessores e a sociedade.

A educação no lar éa base da felicidade de nos-sos filhos, portanto, educar,hoje, não consiste em im-por ou ditar as regras e simem orientar e participar jun-to com eles.

Dê atenção para aformação de seus filhosatravés dos exemplos pró-prios.

Lembre-se: seu filhoé o futuro da humanidade

ORIENTAÇÃO

‘ Os membros do Con-selho Municipal de Educaçãotomaram posse em junho úl-timo. Os 34 representantes(17 titulares e 17 suplentes)foram escolhidos em maiodeste ano. Maria AparecidaCerva Vidal foi escolhidacomo presidente, durante aprimeira reunião do Conselho,no dia 2 de julho. A vice-pre-sidente é Elisabete MartinsSanches. Os secretários tam-bém foram definidos. O man-dato é de dois anos.

Entre as atribuições doórgão estão a colaboraçãocom o Poder Público na for-mulação da política de ensi-no, zelar pelo cumprimentodas disposições constitucio-nais, opinar na celebração deconvênios, propor normaspara a aplicação de recursos

Conselho de Educação toma posseObjetivo do

órgão éparticipar das

políticaspúblicas na

área daEducação

públicos em educação e fixardiretrizes para o SistemaMunicipal de Ensino.

Para a secretária mu-nicipal de Educação, MariaGeny Borges Ávila Horle, omaior objetivo é descobrir asnecessidades do setor.“Como o Conselho é formadopor representantes de váriossegmentos, nós teremosuma maior facilidade em atin-gir o objetivo da Administra-ção Municipal, que é o desolucionar os problemas na

área da educação”, explica.Além de representan-

tes das Secretarias Munici-pais de Educação e de As-suntos Jurídicos, o órgão pos-sui membros de outros seg-mentos como escolas muni-cipais e particulares, Direto-ria de Ensino, Associação dePais e Mestres, Associaçõesde Amigos de Bairro, entida-des filantrópicas, Polícias Ci-vil e Militar e Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criançae do Adolescente.

Posse do Conselho de Educação no Teatro Municipal

MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RESPONSABILIDADENA EDUCAÇÃODOS FILHOS

Maria Angela Pires de Lima*

Professora da E.M.“Profª Maria Colomba

Colella Rodrigues”

Titulares Suplentes

Maria Aparecida Cervan Vidal - presidente Vânia Coelho Barbier

Elisabete Martins Sanches - vice-presidente Leone Araújo VieiraAnne Ivanovici - secretária Eulália Anjos SiqueiraLeni Gomes Magi Norma MartinsCiomara Rodrigues Prado Miranda Jose Ricardo GonçalvesSandra Regina Cipullo Issa Alexandre José RodiniRodolfo Horle Ivan Muniz de MeloHildete Gonçalves Costa Nancy Salete Inocêncio AlbrechtLilian Gonçalves Leonice Rosa Besane de SouzaSilvio Aparecido Marques Rosângela Fátima C. O. CostaAuclésio Ranieri Filippo SantoliaJuliane Osvaldo Vidal Eojas José Audeci de Arruda LinsIchiro Ota Áurea Aparecida Franco da SilvaAlice Rude Horle Martins Rubens GuilhematArlete Fernandes de Abreu Ieda Teresa BoucaultFrancisco Carlos Aguiar Del Ponte Renato de Almeida BarrosMaria Aparecida Chaves de Paula Marco Antônio de Souza

Maria Angela Pires de Lima*

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A reunião ordinária doFórum Regional de Educa-ção Infantil, foi realizada nomunicípio de Salesópolis,em 19 de junho último. Alémda exposição do tema “Es-paço Educativo para a Edu-cação Infantil”, feita pela pro-fessora Andrea Carvalho, osparticipantes assistiram a umvídeo sobre espaço educativona educação infantil, a partirde trabalho realizado na Uni-versidade Federal de Viçosa.

O secretário munici-pal de Educação de

ENCONTRO

Fórum Regional discute EspaçoEducativo para a Educação Infantil

Salesópolis, Prof. CésarBilitardo, que abriu o evento,sugeriu três temas para asreuniões seguintes: análisedas exigências burocráticas elegais em cada município parainstalação e funcionamento deunidades de educação infan-til; o estudo para unificaçãodas exigências burocráticas elegais no Alto Tietê; e o estu-do de custo por criança visan-do a luta unificada da Regiãopela capacitação de recursos.As propostas foram acolhidas.

Principais pontos

Ao estudar recente-mente em projeto de pesqui-sa as ações da televisão e damídia no desenvolvimento dacriança e do adolescente naformação de sua personalida-de, pude observar alguns fa-tores que levaram-me a es-crever este artigo. Os elemen-tos desta pesquisa levaram-me ainda a refletir sobre ossujeitos da educação escolar:alunos e professores, sobrea integração da escola coma nossa rotina de vida atra-vés dos aspectos culturais e,tecnológicos que provémdeste poderoso meio de co-municação, que é a televisãoem nossos lares agindo naformação de nossos alunos.Utilizando-me das palavras deTânia Porto no livro “Televisão:Que pedagogia é esta?”

“A escola continua com

Televisão na Escola de Hoje

as linguagens falada e escri-ta, sem considerar as diferen-tes linguagens culturais pre-sentes em seu interior..”

Aventuro-me desta afir-mativa a pensar : Se a esco-la está distante dos desejosdos seus alunos, então amídia deveria ser utilizadacomo recurso, suporte decompreensão do mundo quea cerca, da sua realidade ecomo conteúdo, na presençacativante da televisão. Atravésda cultura inicial trazida pe-los alunos, inserindo a cultu-ra proporcionada pela televi-são no contexto escolar, che-garíamos a uma cultura maiselaborada, ou seja, a culturaformal esperada pela ação daescola sobre os indivíduos,porém de forma mais branda,interativa, na forma de traba-lhos educativos, de pesqui-

sas, de diálogos e discus-sões que somente a progra-mação ampla em interessesque este meio de comunica-ção pode proporcionar. O as-pecto da velocidade de ima-gens na televisão tambémdesenvolve ativamente a me-mória e percepção da crian-ça interferindo positivamenteno seu andamento intelectu-al e no desempenho escolar.Neste sentido posso dizer quea televisão seria utilizadacomo uma forte aliada do pro-fessor se utilizada para a re-flexão crítica relacionada aocotidiano dos alunos, visan-do também a transformaçãosocial. Segundo a afirmaçãoda diretora de televisão e ra-dialista Maisa Zakzuk, da Te-levisão Estatal TV Cultura,em ntrevista, afirma:

“Educar é reformar o

mundo e isso é possívelpela TV”. Se podemos disporem nossas escolas de meiotão poderoso de transforma-ção, por que então vê-lo so-mente com olhos pecamino-sos, de influência negativapara nossas crianças. Pre-cisamos vê-la com novosolhos, para que possamosenxergar na televisão um ins-trumento pedagógico, queestá em nossas mãos diaria-mente. Trabalhando com asparcerias na área de educa-ção podemos encontrar natelevisão um importante estí-mulo para nossos alunos,para a nossa escola, que atu-almente vem lutando para al-cançar seu principal objetivo,que é o de formar cidadãosconscientes.

1. O tema discutido emcada reunião dará origema um relatório do grupo, ase r encaminhado aoFórum Paulista2. União dos municípios emtorno da idéia de que a Edu-cação Infantil não pode sofrerimpacto negativo da qualida-de após a quantidade3. Envolvimento dos profissi-onais da Educação Infantilcom os da área municipal deplanejamento e projetos paraque as futuras construçõesatendam às necessidades de

educação com qualidade.4. Regras semelhantes emtodos os municípios comrelação às exigênciaspara instalação e funciona-mento de escolas de Edu-cação Infantil.5. Combate à “clandestini-dade” quanto ao funciona-mento de escolas de Edu-cação Infantil.6. Unanimidade quanto a pu-blicação das reuniões doFórum nos diversos meiosde comunicação de cadamunicípio.

Profª Ana Clara de Almeida Barrence*

* Professora da EM “Profª.Maria Colomba Colella”

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INVESTIMENTO

Cerca de 520 crian-ças serão beneficiadas coma implantação da EscolaMunicipal Professor SérgioHugo Pinheiro, inauguradaem junho último, no Jardim9 de Julho. É a primeira es-cola municipal do Bairro, es-colhido a partir do CensoEscolar realizado ano pas-sado. “Com o censo nósconseguimos identificar operfil real da demanda paraa construção de escolas,priorizando as áreas maisnecessitadas”, explica a se-cretária municipal de Educa-ção, Maria Geny BorgesÁvila Horle.

A unidade, que pos-sui cinco salas de aula,depósito, dois banheiroscom acesso aos deficientes,pátio coberto, biblioteca,almoxarifado, salas para di-retoria e de professores combanheiro, cozinha e despen-sa numa área útil de 1.004m2, foi construída com re-cursos municipais. “Esta

Jardim 9 de Julho ganha Escola Municipalnova escola vai atender crian-ças de cinco a seis anos parao Jardim II e Prontidão e tam-bém estudantes do EnsinoFundamental, de 1ª a 4ª séri-es”, explica a secretária.

Até então, as criançaseram obrigadas a estudar naEscola Estadual Desem-bargador Heráclides Batalhade Camargo, nas Varinhas,ou na Escola Municipal DomPaulo Rolim Loureiro, emPindorama. “Os pais estãopodendo optar entre manteras crianças nos locais ondeelas já estão estudando outransferi-las para o prédionovo. Também estamos rece-bendo matrículas de novosalunos”, informa.

O projeto ainda prevêuma ampliação, para o futu-ro. “É possível fazer mais umasala de aula ou deinformática, dependendo danecessidade”, destaca.

A nova escola faz par-te de um pacote de 17 cons-truções, nove ampliações e

reforma de todas as unidadeseducacionais do município,tanto na área urbana como nazona rural.

Aprovação - A comu-nidade do Jardim 9 de Julhoaprovou a nova unidade es-colar. De acordo com o apo-sentado, Osvaldo Pereira, osalunos terão mais tempo edisposição para estudar efazer os deveres de casa.“Quando eles tinham queandar muito para ir até à es-cola, as crianças ficavam

Primeira unidade municipal no Bairro: cerca de 520 alunos

Proerd forma 1,7 mil em MogiCerca de 1,7 mil estu-

dantes mogianos, dentre elesalunos de escolas munici-pais, estaduais e particulares,se formaram, em 23 de junhoúltimo, no Proerd – ProgramaEducacional de Resistênciaàs Drogas e à Violência, rea-lizado pela Polícia Militar.

Criado nos EstadosUnidos, o Proerd é desenvol-vido em todo o mundo. Deacordo com o chefe da seçãode Relações Públicas do 17ºBatalhão de Polícia Militar deMogi das Cruzes, Ary KunihiroKamiyama, os estudantes re-ceberam aulas semanais, du-rante quatro meses.

Foram oferecidas ori-entações sobre cidadania,meios de se evitar a violên-cia, educação moral e cívica

e informações sobre as con-seqüências do consumo dedrogas. “Nós sabemos, atra-vés de estudos, que as crian-

ças com idade entre 10 e 11anos, são as ideais para re-ceber estas informações”,destaca Kamiyama.

Dentre as escolas en-volvidas no Proerd, neste ano,estão as escolas municipaisGuiomar Pinheiro Franco, Pri-mo Villar, Etelvina CáfaroSalustiano, Mário Portes, IveteChuery Vicco, Professor JoãoCardoso de Siqueira e SandraRegina Freitas Cardoso; as ins-tituições Lar Batista, o Sesi, aApae – Associação de Pais eAmigos dos Excepcionais e asescolas estaduais Galdino Pi-nheiro Franco, Josephina NajarHernandez e Tadao Sakai.

Formatura: programa envolve alunos de escolas da Cidade

cansadas e não prestavamatenção nas aulas. Agora,com a escola, elas terãocomo se aplicar mais”, afir-ma Pereira.

Já Maria Aparecida deOliveira, que mora no Jardim9 de Julho e tem três filhosem idade escolar, conta quehá muitos anos espera pelanova escola. “Vou ficar maistranqüila, sabendo que as mi-nhas crianças estarão estu-dando perto de mim”, diz adona de casa.

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Ensino Técnico é ampliado em MogiCURSOS PROFISSIONALIZANTES

A Vila Natal ganhou,em 28 de junho último, a Es-cola Municipal ProfessorCarlos Polimeno, localizadana Rua dos Vicentinos, 1216.A cerimônia de inauguraçãocontou com a presença de au-toridades, parentes do patronoe comunidade. A unidade foiconcretizada através de umaparceria entre a Prefeitura Mu-nicipal de Mogi das Cruzes,por meio da Secretaria Muni-cipal de Educação, e oCeeteps – Centro Estadual deEducação Tecnológica PaulaSouza.

A nova escola irá man-ter classes descentralizadasda ETE - Escola Técnica Es-tadual Presidente Vargas e vaioferecer cursos de Administra-ção, Vendas, Turismo e Se-cretariado. Inicialmente, serãomantidas seis classes,totalizando 240 vagas. A ex-pectativa é a de chegar a aten-der 720 alunos, ao longo detrês semestres, preenchendoa capacidade total da escola.

“Nosso objetivo é pro-mover a expansão do ensinotécnico profissionalizante nacidade, visando a inclusão so-cial. Com os cursos, os alu-nos têm mais chances de con-seguir um emprego e disputaro mercado de trabalho. Prin-cipalmente, aqueles que nãotêm condições financeiras paracursar uma universidade”, afir-ma a secretária municipal deEducação, Maria GenyBorges Ávila Horle.

Outros programas eações desenvolvidos pela Ad-ministração Municipal tam-bém visam formação,capacitação e aperfeiçoamen-to profissional, aliadas àrecolocação no mercado detrabalho. Dentre eles, desta-cam-se o CIP – Centro de Ini-ciação Profissional, o PEQ –

Posto de Emprego e Qualifi-cação Profissional, Frentes deTrabalho e o PAT – Posto deAtendimento ao Trabalhador.

Convênio – A Prefei-tura disponibilizou o prédiopara abrigar a nova unidadeescolar, através de um convê-nio de cooperação técnico-educacional. “Esta escola co-meçou a ser construída nagestão passada. Porém, oCenso Escolar, realizado em2001, apontou que toda a de-manda do Bairro para o Ensi-no Fundamental já é atendi-da. Por isso, resolvemos fa-zer esta parceria com a ETE”,afirma Maria Geny, informan-do que o acordo começou aser alinhavado pelo prefeito noano passado.

Segundo o convênio, aPrefeitura se responsabilizapela instalação de linha tele-fônica, serviços de manuten-ção, limpeza e vigilância daescola.

Já o Ceeteps respondepor materiais permanentes,

equipamentos, utensílios,material didático, acervo bibli-ográfico e contratação dosprofessores.

Segundo o diretor daETE Presidente Vargas,Djalma Luiz da Silva, a es-cola atenderá alunos que fi-zeram o tradicional“vestibulinho” da ETE. As au-las devem começar no próxi-mo dia 29 de julho.

E.M. “Prof. Carlos Polimeno”, na Vila Natal: 240 novas vagas no Ensino Técnico

• É responsável pela maior parte do Ensino Técnico eTecnológico gratuito do Estado de São Paulo,correspondendo a 42,75% do atendimento, de acordocom dados de 1995/96.

• Oferece, atualmente, cursos de EducaçãoTecnológica em 15 áreas, 54 habilitações profissionaise 105 qualificações.

• Tem um raio de abrangência que estende-se por 82municípios.

SOBRE O CEETEPS:

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CIP � Além do Projeto EducacionalO CIP (Centro de Ini-

ciação Profissional) da Se-cretaria Municipal de Educa-ção – Departamento de Edu-cação Não Formal possuiatualmente 16 tipos de cur-sos gratuitos, com duraçãode três meses, destinadosa adolescentes e adultosajudando-os na suarequalificação profissional.

Queremos aqui ressal-tar os benefícios do CIP alémdo objetivo pedagógico.

Para os adolescen-tes, além de melhor qualifi-ca-los para o mercado detrabalho, ajudamos na suaauto- estima e conseqüen-temente permanecem me-nos tempo ociosos ou na ruacom suas conseqüênciasnada educativas.

Para os adultos de-sempregados ou querendomelhorar suas qualificaçõesprofissionais, oferecemoscursos de línguas ( inglês eespanhol ) fundamentais emalgumas profissões, silk-screen, cabeleireiro (atual-mente também sendo de in-teresse masculino), mani-cure, corte e costura, esté-tica, panificação, culinária,mecanografia, desenho ar-tístico, colaborando na suamelhor qualificação e con-seqüentemente participarãono mercado de trabalho tãocompetitivo.

Temos ainda cursos

de dança e violão beneficiandoo lado artístico.

Agora queremos res-saltar os benefícios sociaispara os alunos adultos doscursos de artesanato I (tran-çado de fita) e artesanato II(pintura em tecido), em suamaioria futuros autônomos nomercado de trabalho. Temoshomens em nossa turma tran-çando fita em toalhas, inicial-mente tão desajeitados e atu-almente tão satisfeitos como resultado obtido – anterior-mente executado só por mu-lheres. Hoje possuem enco-mendas de toalhas colabo-rando com a renda familiar.

Também no artesana-to atendemos jovens que nãose encontram no competitivomercado de trabalho, mulhe-res do lar que também pos-suem rendimento com ostrançados de fita e ficam feli-zes com o progresso, com oresultado final do trabalho.

Agora, o que particu-larmente me emociona é“olhar” com o coração o ob-jetivo afetivo do artesanatonas senhoras. Senhoras es-tas, que não podem mais com-petir no mercado de trabalhopela idade cronológica e algu-mas que procuram atividadepara não ficarem esperando a

vida passar sem ocupação.Nestas senhoras, a emoçãodo resultado final desse traba-lho é mais forte. Agora elaspossuem uma ocupação, ocu-pação gratificante pelo conse-guir, pelo “eu sou capaz”, es-tou viva, consegui !

Hoje temos uma ado-lescente na turma de pintu-ra, chega feliz em sua cadei-ra de rodas e quando pergun-to: Está gostando? Tenhocom um enorme sorriso e di-ficuldade de verbalização suaresposta: ADORANDO!

CURSOS PROFISSIONALIZANTES

*Responsável pelaCoordenação do CIP

Liamara Meloni Mathias*

Curso de Mecanografia, realizado no CIP - Centro de Iniciação Profissional

O CIP – Centro de Inici-ação Profissional promove nomês de agosto, novas inscri-ções para os cursos de qualifi-cação, gratuitos.

As oficinas são volta-das para jovens e adultos evisam a inclusão profissional.Entre os cursos estão arte-

sanato, cabeleireiro, culiná-ria, inglês, panificação, espa-nhol, além de desenho, ma-nicure e silk-screen.

De acordo com a se-cretária municipal de Educa-ção, Maria Geny BorgesÁvila Horle, há uma lista deespera que deve ser atendi-

da com prioridade. “Vamosestar atendendo as pesso-as da lista de espera, quenão conseguiram ser bene-ficiadas nos meses anterio-res e abrindo as vagas paranovos interessados”, afirmaa secretária.

Atualmente, o CIP fun-

ciona em dois horários – ma-nhã e tarde. Os estudantesaprendem em três meses adesenvolver as habilidadesnecessárias para cada cur-so profissionalizante. O CIPfica na Avenida PrefeitoCarlos Ferreira Lopes, 560,no Mogilar.

Em agosto, novas vagas para cursos de iniciação profissional

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O CEMFORPE – Cen-tro Municipal de FormaçãoPedagógica – tem como pri-oridade oferecer FormaçãoContinuada aos profissionaisda Secretaria Municipal deEducação, com o objetivo deum embasamento teórico ede práticas pedagógicas a se-rem aplicadas com os alunose também os alertando paraa importância da continuida-de de seus estudos, suaspesquisas, como elementoessencial para a realizaçãode um trabalho educacionalrenovador, consciente, pauta-do no respeito àspotencialidades de cada cri-ança, não se esquecendode observar a diversidade.

A rede municipal deensino recebeu com entusias-mo a oportunidade de aprimo-ramento profissional e temparticipado ativamente em to-dos os cursos, que são ofere-cidos em horários e períodosdiversos, procurando atender

Cemforpe Ação - Reflexão - Ação

PLANO DE TRABALHO

a todas as necessidades.A participação de dire-

toras e professores confirmaque todos estão cientes daresponsabilidade que têm

Curso: “Alfabetização e Letramento – uma nova visão” – T1 11 a 17/07 - 03 a 31/08

Curso: “Alfabetização e Letramento – uma nova visão” – T2 09/09 a 09/12

Curso: “A importância do movimento para a criança” - T1 06 – 13 – 20/08

Curso: “A importância do movimento para a criança” - T2 10 – 17 – 24/08

Curso Seqüencial: “Gestão Escolar” – UBC 06/08 a 17/12

Curso: “Educação Ambiental“ 07/08 a 25/09

Curso: “Tocando, cantando... fazendo música com crianças” – Módulo II 09/08 a 04/10

Oficina de Voz – T11, T12, T13. 10/08 e 17/08

Curso de atualização de Babás 17/08 e 24/08

Curso a distância: UBC Módulo I – Planejamento Institucional 09/09 a 21/09

Módulo II – Gestão de processos 23/09 a 05/10

Módulo III – Fundamentos do Ensino de Ciências 07/10 a 19/10

Módulo IV – Fundamentos de Alfabetização 21/10 a 09/11

Curso: “Artes Visuais” Módulo III 14/09 a 19/10

Curso: “Geometria” – T1 17/09 a 29/10

Palestra: “Inclusão Social – Responsabilidade de todos nós” - Rogério Amato 20/09

Programação para Agosto/Setembro

Diretoras da Redes Municipal participam de Curso Seqüencial:parte do Programa de Educação Continuada

com a comunidade com quetrabalham e que a escoladeve acompanhar e evoluçãodo mundo. Sempre.

O compromisso é o de

um empenho cada vez maiorno sentido de oferecer sub-sídios para a melhoria daqualidade de ensino em nos-so Município.